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A Guerra do Yom Kippur teve início após um ataque súbito à Israel, organizado por
Síria e Egito. O nome do conflito remete ao feriado da cultura judaica chamado Yom
Kippur, pois na data da celebração, Síria e Egito ultrapassaram as barreiras do cessar-
fogo nas Colinas de Golã e no Monte Sinai, que pertenciam à Israel. Aos primeiros 6
dias do conflito, as forças sírio-egípcias conseguiram retomar parte de seus territórios.
Porém, após duas semanas de batalhas, Israel começa a predominar na guerra, fazendo o
exército da Síria recuar das colinas de Golã, mas as forças do Egito continuavam na
região do Monte Sinai.
A saída encontrada pelos israelenses foi um atalho na área sul do Sinai, desprotegido
pelo exército egípcio. Desta forma, conseguiu deslocar-se para a região oeste referente
ao canal de Suez, localidade em que a muralha Bar-Lev não tinha sido ocupada pelas
forças do Egito. Então, o exército do Israel começou a ameaçar Ismaília, província
egípcia.
Entre os dias em que a Guerra do Yom Kippur ocorria, as maiores potências do mundo
organizaram-se para interferir no conflito para defender seus interesses. Os Estados
Unidos auxiliaram Israel e a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) ficou
ao lado de Síria e Egito. Com isso, ocorreu um aumento na tensão entre as duas nações
(EUA e URSS), que à época mediam forças na corrida armamentista e tecnológica
conhecida como Guerra Fria. Evitando maiores proporções ao conflito, através
da Organização das Nações Unidas (ONU), foi promulgado um cessar-fogo em outubro
de 1973.