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GOIÂNIA
2021
NAYARA DO VALE MOREIRA
GOIÂNIA
2021
BAUMAN, Zygmunt. O mal-estar da pós-modernidade. Rio de Janeiro: Zahar,
1998.
Bauman (1998) aborda trata sobre como o ato de se estabelecer
definição sobre a religião acarreta na troca daquilo que é intangível por aquilo
que permanece em uma incógnita, mas seria de acordo com as definições mais
comuns, que tem por objetivo conciliar com as pesquisas científicas que há
definem como algo sem um conclusão. É assim atribuído através das
definições da religião sua associação com o sagrado, o transcendente e o
encantado.
Bauman (1998) expõe que para haver uma definição da religião através
de instrumentos transcendentes, ou de elementos concludentes, que sua
utilização permaneça em um nível tão alto quanto a sua própria definição, onde
a religião que forma a igreja, e a igreja se utilizam da religião. E assim
destacado nem tanto sobre a definição da religião, mas sim sobre o
funcionamento dos mecanismos sociais, destacando sobre as formas de
pensamentos que formularam as práticas que hoje são estimuladas. Isso
principalmente sobre a religião, tendo em vista que a religiosidade se compõe
pela intuição das extremidades em que os indivíduos podem entender e
alcançar, sendo gerada com a convivência humana.
Kepel (1995) menciona que mesmo que haja uma pretensão de superar
a modernidade, os movimentos religiosos atuais não tem por objetivo tomar o
poder para realizar uma transformação revolucionária da sociedade, e alguns
têm por objetivo constituir uma constituir uma verdadeira comunidade de
crentes e romper com o meio mundanos, colocando em prática seu preceitos
de dogma e ensinamentos do Espírito Santo.
Assim os partidos religiosos representam uma amplo campo de
sensibilidades, que vão desde o antissionismo até a ultra-ortodoxia, tendo
como critérios estritos dando ênfase na leitura das tradições e na expressão da
sua fé, seus preceitos e dogmas. Na diáspora judaica, ao mesmo tempo evoca
uma agravamento sobre o sentimento da comunidade, não só nos Estados
Unidos, mas também em países com grande capacidade de assimilação, isso
porque, o processo teria o objetivo de destruir uma identidade judaica que, por
trás dos muros sempre permanecera intacta.
Teixeira (2007) aborda assim sobre uma emergência para manter uma
ordem social tradicional verificada na sociedade pré-moderna sobre a influência
transformadora da globalização. Tradição essa que é condutora sobre de
sentido, geradora da memória e de sua continuidade, tendo por objetivo de
trazer a atualizar o passado no meio presente, de trazer uma memória concreta
sobre a constituição do presente através do passado. Enquanto na sociedade
moderna instaura-se instabilidade sobre a construção sobre o conjunto da
memória, pois há a perda sobre a referência computacional gerada pela
tradição, trazendo incerteza estrutural para o meio social.
Teixeira (2007) argumenta que a colisão de civilizações acaba por por trazer
a tona um “choque de ignorâncias”, pois ao querer mudar a essência e identidade das
‘civilizações’ em algo que elas não são, degradando as entidades, afastando as
diversos movimentos que vivificam a história humana, que decorrer dos séculos
“tornaram possível que essa história não apenas contenha guerras de religião e
conquista imperial, mas que também seja feita de intercâmbios, fertilizações cruzadas
e partilhas” (TEIXEIRA, 2007, p.22) .