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FRANKL, Viktor. A presença ignorada de Deus.

Petrópolis: Vozes; São


Leopoldo: Sinodal, 2007 (10ª ed.), pp. 19-28.

Frankl (2007) explana sobre a extensão do inconsciente, e como esse


se desenvolve por meio de elementos espirituais necessários e instintivos que
se ampliam, e que ao ser estabelecido podem tomar uma forma consciente
como inconsciente, além de manter uma fluidez como demarcação por essa
dupla demarcação. Já a limitação entre os meios espiritual e instintivo devem
ser demarcados de forma precisa e perceptíveis. O ser humano assim se
constitui por suas características inconscientes e também quando é
impulsionado para uma lado mais consistente e responsável.

Frankl (2007) destaca sobre a centralização do ser humano e como seu


psicofísico enquanto ser espiritual, além de também ser um ser integrado, pois
tende a estabelecer uma totalidade entre o ente humano.E assim destacado
sobre a psicologia profunda, que segue a pesquisa sobre o id inconsciente
instintivo do indivíduo, mas que também mais a fundo sobre seu espírito.
Tendo assim por objetivo a pretensão de um indivíduo espiritual-existencial e
inconsciente em um sentido da facticidade psicofísica, onde a pessoa se vê tão
imersa em aplicar seus atos espirituais, que essa não toma ciência e reflexão
sobre sua essência.

Assim é tratado sobre instinto inconsciente que não é meramente


instintivo mas também um inconsciente espiritual. Para ele, o homem é como
um conjuntos de dimensões que se unem e que abrangem os fenômenos
corporais, onde a dimensão psicológica abraçam em sentidos instintos, as
observâncias e percepções e a dimensão noética (espírito) e contem todas as
qualidades que diferenciam o homem dos demais animais.

Frankl (2007) explica que a transcendência da consciência, parte do do


fato de que toda liberdade tem um “de que” e um “para que”. A liberdade do ser
humano é a liberdade “de” ser impulsionado “para” ser responsável e para ter
consciência. A consciência, para Frankl, deve ser algo mais do que o “eu”;
deve ser algo superior. Ele entende a consciência como algo que transcende a
condição humana e a considera porta-voz de algo distinto do próprio “eu”. Para
explicar melhor a transcendência da consciência.
OLIVEIRA, Hélyda Di. Espiritualidade Holística: Contribuições da Universidade
Internacional da Paz. Tese de doutorado apresentada ao Programa de Pós-
Graduação em Ciências da Religião da PUC Goiás, em 15/08/2020.48-67 .

Oliveira (2020) o objetivo de compreender a função da religião na


sociedade pós-moderna, assim compreender sua inserção em relação do ser
humano com a espiritualidade. E como este fator atuou dentro do modo de vida
do indivíduo, sem diferenciação de classes sociais, e nota-se que há um
processo de transição entre o mais conhecido que passa a conviver
simultaneamente com elementos que reproduzem um remontados de antigos
valores promovendo a necessidade de novos parâmetros e novos valores na
sociedade contemporânea.

Oliveira (2020) destaca sobre como em grande parte da história dos


indivíduos foi investigado o sentido de vida, e que no decorrer do tempo, alguns
modelos direcionam a sua estrutura de pensamento e a forma como vive e se
relaciona com a espiritualidade. Na modernidade, o homem toma a concepção
de centralidade e como centro regulador do seu viver, processo iniciado no
renascimento e que se estabelece na modernidade com a Revolução
Francesa.

Através das religiões históricas que tem se início para o surgimento de


indivíduos de personalidades ‘religiosas’, e esses dão base e servem como
referência de modelo a ser seguido para diversos homens e mulheres ao
longo dos tempos. É instaurado uma visão dualista a partir de uma concepção
religiosa, onde é tratado sobre a percepção de céu e inferno, natural e
sobrenatural, humano e divino, e promovendo assim uma mensagem perante
ao termo salvação, tornando esta categoria como finalidade perante a vida
humana.

E com uma perspectiva fenomenológica da religião o homem é


considerado um “naturaliter religiosus” principalmente ao adotar ritos funerais,
de culto aos ossos, aos animais e também os ritos de passagens que
acompanham o ser humano ao longo de seu percurso com evidências que
demonstram suas crenças no sobrenatural, expressando a sua fé em algo que
perpassa até depois da morte.

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