Você está na página 1de 4

POLIANO CEZAR SANTOS BEZERRA

8200586

PORTFÓLIO

Trabalho apresentado ao Centro


Universitário Claretiano para a disciplina
Antropologia Filosófica, ministrada pelo
Profº. Drº. Eugenio Daniel.

CARUARU
2024
RESUMO CICLO II

A matéria nos propõe uma profunda e verdadeira análise da essência humana. Ao


explorar diversas perspectivas e teorias sobre a natureza humana, utilizando vários
métodos de investigação.
Durante todo este processo, somos submetidos a inúmeros aspectos da
experiência humana, a relação entre mente e corpo, a consciência e a averiguação pelo
significado. Sob um olhar crítico, estimulando a reflexão e o questionamento de conceitos
tradicionais sobre o homem, não somente ampliando o entendimento sobre a
humanidade, e também, promover uma apreciação rigorosa das questões,
compreendendo de forma aprofundada a essência humana.
“O homem é um ser que transcende a si mesmo em todos os seus atos e funções”,
ressalta Max Scheler, reforçando a complexidade e o condão da transcendência imanente
à humanidade.
Nos deparamos com uma pluralidade de concepções quando mergulhamos na
dimensão espiritual, que fazem um passeio das tradições até a atualidade. A busca por
significado, valores e excelência surge com relevância e nos convida a meditar sobre sua
real importância e influência em nossa sociedade.
Explorar as profusas manifestações da espiritualidade e como elas se relacionam
com outros aspectos da vida do homem, nos faz compreender muito sobre a natureza,
experiência e os mecanismos que aguçam o homem na busca por sentido e propósito.
Scheler nos provoca a questionar sobre espiritualidade e nos incita a olhar para muito
além, nos fazendo compreender com mais profundidade, complexidade e diversidade da
condição do homem. E assim, somos confrontados e desafiados a expandir nosso olhar
limitado para explorar o novo na busca por entender quem realmente é o humano.

Ao expender corpo, mente, alma, consciência, emoções, linguagens e cultura,


entenderemos a abstrusidade da nossa existência. O corpo não pode ser compreendido
apenas como estrutura física, vai além. É a nossa identidade, que foi e é moldada pelas
nossas experiências. O núcleo da nossa consciência é a mente, é dela que vem nossa
compreensão de mundo. A alma, considerada por muitos como o berço de nossa
essência, é o veiculo de acesso de do despertar de nossas intenções.

As emoções são uma parte fundamental da experiência humana, que influenciam


nossas decisões, ações e relações. A linguagem e a cultura são a nossa via de acesso
ao mundo e ao pensamento. Cada elemento desses contribui para a definição de quem
é o ser humano, nos revelando a sua interdependência.

O mundo social é composto por características culturais e de suas estruturas, que


fundamentam e guiam nossos comportamentos. Não nascemos com traços culturais
fincados em nossas mentes, a socialização acontece no convívio, que exercerá influencia
direta sobre nosso comportamento.

É oportuno destacar que, no âmbito da filosofia, não podemos atribuir total


exclusividade ao conhecimento fundado nos aspectos emocionais. No que concerne ao
descobrimento das essências, podemos conferir a primazia aos sentimentos, pois são
estres que apreendem, qualificam e determinam os valores.

O ser conhecedor é um ser vivente. Trata-se de uma visão de homem que mantém
o pena matéria mesma da vida, nos impulsos da natureza, nas várias esferas de ser que
o constituem, sem ser naturalista: a esfera do ser vivente em geral, a esfera animal, a
esfera da comunidade, e a esfera do espírito, o diferencial pelo qual o homem se constitui
como pessoa.

A pessoa é centro espiritual de atos ligado à dimensão do vivente, ser livre que
pode e deve transitar entre as suas esferas constituintes, às quais estão relacionados os
valores. Da mesma forma que na antropologia a ideia de esferas hierárquicas aponta para
uma superioridade dos valores menos relativos ao que é contingente, superando assim
tanto a ética idealista quanto a empirista, e fazendo sobressair o valor absoluto da pessoa.
O ato bom é que vai além da boa intenção, e realiza concretamente um bem no mundo.
O bem maior é a realização da pessoa.

A Antropologia Filosófica surgiu há séculos quando o homem começou a pensar


em sua origem, em sua vida e em si mesmo. A busca por um sentido que motive a própria
existência perpassa vários estudos e reflexões na definição do que se constitui o homem.

O homem, pela sua estrutura espiritual, ocupa um lugar elevado em relação aos
outros seres e é capaz de subjugar, objetificar, categorizar e definir o mundo em suas
potencialidades e essências. O homem tem a capacidade de abertura ao mundo, de
liberdade, de autoconsciência, de separabilidade, de desprendimento existencial do
orgânico, de reflexão e de objetificação de todo o mundo à sua volta.

As ciências particulares a respeito do homem, tão desenvolvidas atualmente, com


a sua perspectiva parcial e especializada, sem dúvida enriquecedora, não conseguem
dar respostas aquela pergunta fundamental que todos nós, pelo menos implicitamente,
acabamos por fazer: oque é o homem? E a falta de resposta adequada a essa questão
tem levado muitos âmbitos da atividade humana a uma notável desorientação, porque é
justamente por ser pessoa que o ser humano se reveste de dignidade única.

Você também pode gostar