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HISTEROSSALPINGOGRAFIA
Brasília
2007
FACULDADE DE TECNOLOGIA – CENACAP
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA E RADIOLOGIA
HISTEROSSALPINGOGRAFIA
Brasília
2007
ii
ESTE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO FOI CLASSIFICADO DE:
_____________________________
HISTEROSSALPINGOGRAFIA
BANCA EXAMINADORA
Presidente
Convidado
Convidado
Orientadora
Brasília
iii
2007
iv
DEDICATÓRIA
iv
AGRADECIMENTOS
Leonardo da Vinci
v
DEFICIÊNCIAS
Mário Quintana
vi
FREIRE, Maria das Graças Tavares. HISTEROSSALPINGOGRAFIA Brasília,
2007. 67p. Trabalho de Conclusão de Curso. Curso Superior de Tecnologia em
Radiologia. Faculdade CENACAP.
RESUMO
vii
FREIRE, Maria da Graça Tavares. Histerossalpingografia Brasília, 2007. 67p.
Course conclusion work.Technology course in Radiology College CENACAP.
ABSTRACT
The alterations of the morphology and function of the tubes are between
the factors pathogenic prebraver in the study of the causes of the feminine infertility,
much are the methods for the diagnosis of these alterations tubes. In spite of any
arsenal introduce when he specialized to show the alterations up tubes which caused
infertility available in the present, the history he has a practice still is of basic importance
to orientate the realization of these examination traditionally the investigation of the
permeability tubes has been carried out, when two methods are used: The
Histerossalpingografia (hsg) and to chrome tubagem was seeing laparoscopies. The
hsg, though it is an ancient method, keeps on being widely used for the study of the
uterine tubes. Two principal drawbacks are: The radiation and the iodized contrast,
which risks implicate in someone, already to chrome tubagem road laparoscopies is a
method that allows the straight visualization of the passage of contrast (blue of
methylene) for the abdominal cavity after his injection through the uterine lap. Patients
with primary infertility it is around 80 %, the infertility would support 20 %. Patients with
primary infertility presented bigger rate of badly uterine formations, while patients with
secondary infertility presented obstruction tube like more frequent, different alterations
times it took place already that while injecting the contrast we managed to unblock the
tubes uterine. It allows the work to affirm that this examination is much usefulness in the
inquiry of infertility, diagnoses important alterations, being quoted how, the cheap
examination and of rare complications.
viii
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.................................................................................................................14
BANCA EXAMINADORA............................................................................................................iii
SUMÁRIO..........................................................................................................................ix
2.2. ABIOGÊNESE.......................................................................................................................15
2.3. BIOGÊNESE...........................................................................................................................16
2.6. INFERTILIDADE..................................................................................................................20
ix
3.3. INVESTIGAÇÃO FATOR CERVICAL................................................................................26
3.10.1. Ultra-sonografia..................................................................................................................35
3.10.2. Histerossonografia.............................................................................................................35
3.10.3. Histeroscopia.....................................................................................................................36
3.10.5. Histerossalpingografia.......................................................................................................37
. Dimerosionicos.............................................................................................................................41
3.13.1. Anatomia...........................................................................................................................48
3.13.4. Contra-indicações..............................................................................................................49
indicações.......................................................................................................................................59
3.19. Técnica.................................................................................................................................60
tipo especial de cânula que oclui o orifício externo do canal cervical e impede o escapamento de
material para a vagina. Existem diversos tipos desses instrumentos. A cânula é inserida e mantida
durante a injeção. As radiografias são feitas, conforme indicação, durante e depois da injeção.
cavidade abdominal, através de uma ou de ambas as tubas (trompas de Falópio), podem-se fazer
FIGURA 1 - Vagina........................................................................................................28
Figura 3 - Trompas...........................................................................................................30
xii
xiii
ÍNDICE DE TABELAS
xiii
INTRODUÇÃO
vida, esse estoque cai progressivamente com o tempo. Nos seus primeiros anos de
maturidade reprodutiva, uma mulher tem até 400 mil óvulos, à medida que as
mulheres envelhecem, a qualidade de seus óvulos piora e eles passam a ter menor
quatro categorias:
1) Desordens Hormonais
2) Desordens Anatômicas
3) Desordem Cromossômica
4) Outras causas /inexplicáveis (idiotias).
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de
15% dos casais em idade de procriação procuram ajuda médica por infertilidade,
usualmente, após dois anos sem conseguir conceber. Um fato pouco conhecido é
que os humanos estão entre as criaturas menos férteis sobre a face da terra, há
apenas um tempo bem curto dentro do ciclo menstrual durante o qual a concepção é
possível, o que faz com que as chances sejam de apenas 20% a cada mês. Estima-
se que 10% dos casais normalmente férteis não conseguem conceber no seu
primeiro ano de tentativa, e 5% após dois anos. Entre 2 a 10% dos casais em todo o
14
CAPITULO II - REVISÃO DE LITERATURA
desse caminho.
2.2. ABIOGÊNESE
houvesse condições favoráveis. Essa crença perdurou por muitos anos após a morte
de Aristóteles.
originar de certas árvores que cresciam à beira mar. Viajantes do oriente relatavam
que certas árvores possuíam frutos semelhantes ao melão, dentro dos quais havia
pequenos animais, como: sapos, enguias, ratos e tartarugas, que teriam sua origem
No século XVll, Jean Baptista Van Helmut, um médico belga que, mais
15
camisa suja colocada em contato com germes de trigo. Nesta receita o “princípio
ativo” era considerado o suor humano. – daí a necessidade da camisa ser suja. Esta
2.3. BIOGÊNESE
A crença de que um “Ser Vivo” só poderia ser gerado por outro “Ser
(bactérias) cuja existência era, até então, ignorada. Seria um bom argumento para a
Luis Pasteur, biólogo francês, por volta de 1860, por meio de sua
de ordem filosófica e metafísica, perdurou até o início do século passado. “Haja vista
que em 1836 era divulgado “os três remédios capitais da medicina,” quem soubesse
16
1986). Os procedimentos terapêuticos eram: A sangria, o ópio e os vomitórios.
que havia dito: “A medicina só poderá fazer verdadeiro progresso quando a física, a
1858, ano da morte de Mueller, Rudolf Wirchow chamou atenção para a célula
Koch fazia a sua predição: “No futuro não será difícil identificar o que é a
tuberculose. A batalha contra essa terrível praga da humanidade não será contra
algo não identificável, mas contra um agente conhecido...” (1860.). Em 1882, Robert
da tecnologia.
17
2.4. EVOLUÇÃO DA RADIOLOGIA NO CONTEXTO DAS CIÊNCIAS MÉDICAS
experimental dos Raios-X pelo físico Alemão Wilhelm Conrad Röentgen. Na ocasião,
possível a visão de estruturas no interior do paciente. Com o passar dos anos este
Nesse dia, Röentgen expôs a mão esquerda de sua esposa Anna Bertha Röentgen,
após a descoberta dos Raios-X, com o médico mineiro José Carlos Ferreira Pires,
Imagenologia.
18
O especialista em Imagenologia – o médico radiologista deve orientar
e/ou sugerir ao médico clínico, o método mais adequado a ser utilizado para a
Digital veio contribuir ainda mais na promoção desse bem-estar, pois possibilita
como simples indivíduo, a busca pela melhor qualidade de vida que sua situação
(social ou cultural) lhe permita, embora, esse desejo intrínseco, nem sempre esteja
mundo.
a humanidade por meio dos tempos. Dessa forma, cada vez mais, a humanidade
19
2.6. INFERTILIDADE
contraceptivo.
concepção, caso esse objetivo não seja alcançado tem-se um projeto de vida
incompleto.
Para que uma gestação ocorra é necessário uma série de fatores que
por sua vez, deve oferecer um meio receptivo para os espermatozóides, além de
20
2.7. DIFERENÇA ENTRE INFERTILIDADE E ESTERILIDADE
a) Defeitos na ovulação;
c) Defeitos uterinos;
d) Endometriose;
1
Desvio para menos ou para mais do volume de perda sanguínea do intervalo entre os ciclos.
21
e) Meio adequado aos espermatozóides (anticorpos);
cavidade uterina.
portanto, ter um ambiente favorável que permita o fácil deslocamento dos gametas
masculino para dentro do útero. Porém, nem sempre o processo se desenrola dessa
coito controverso e em desuso, onde algumas horas após ter relação o casal vai ao
22
2.7.4. Fator uterino
gestação. As mulheres que não possuem ovários só poderão engravidar via doação
não conseguir cuidar de uma criança. Deve perceber ainda que a dificuldade em
engravidar seja um tópico de difícil aceitação para o casal que leva a inevitáveis
23
do casal fazendo-se então, necessário, que o médico construa um vínculo forte de
ao casal são normais, ou seja, não há causa aparente quando o resultado dos
exames laboratoriais e o exame clínico das pacientes não indicam nenhuma causa
24
CAPITULO III - METODOLOGIA
a site de busca da web. A pesquisa científica tem por base comparar os dados que
seus efeitos adversos. Esse exame é solicitado quando uma paciente procura
também se submete aos outros métodos diagnósticos para elucidar a sua patologia
e que de igual maneira podem desobstruir as tubas. Caso isso não aconteça, a
paciente pode chegar a uma fertilização “in vitro”, contudo, esse é um dos últimos
25
3.2 INVESTIGAÇÕES DE FATOR OVULATÓRIO
supõem ovulação como fluidez do muco cervical, e das do meio do ciclo são
ciclo menstrual não significa que esteja na fase ovulatória, da mesma forma que a
maioria das mulheres não percebe o período ideal, de forma que às vezes, a curva
que seja possível de tratamento. O teste pós-coito tem sua indicação discutida por
não apresentar boa relação custo beneficio, além do fato de que o fator cervical ser
contribuir para infertilidade. A história clínica e o exame físico são de grande valia.
26
3.5. INVESTIGAÇÃO DOS FATORES TUBARIANOS
houve diversos casos em que a oclusão das tubas foi comprovada por meio de
miomas ou sinerquias2.
e excesso de glicocorticóide6.
2
Ação simultânea de diversos órgãos ou músculos, na realização de uma função.
3
Redução na secreção dos hormônios sexuais
4
Produção excessiva de estrogênio
5
Aumento do nível de prolactina
6
Hormônio esteroide que se ligam ao receptor cortisol
27
Nas causas testiculares estão envolvidos distúrbios genéticos,
tubas uterinas (trompas de falópio), um útero, uma vagina, uma vulva. Ele está
FIGURA 1 - Vagina
7
Doença que acomete o sexo masculino pela adição de um cromossomo X (47, XXY) causando
estatura elevada, hipogonadismo (testículo pouco desenvolvido) e tecido mamário
8
Dilatação venosa do cordão espermático
9
Inflamação do testículo
10
Não há migração dos testículos (um ou ambos) para a bolsa escrotal (processo congênito)
11
Redução da quantidade de espermatozóide
12
Excesso de tecido adiposo (gordura)
13
Deformidade das hemaciais (em forma de foice)
14
Produtos químicos desenvolvidos para interagirem fisiologicamente com organismo
15
Baixa produção quantitativa e qualitativa dos espermatozóides
16
Exame realizado para contagem de esperma por volume
28
Fonte: (Atlas de Anatomia, 2005)
elásticas, que liga o colo do útero aos genitais externos. Contém de cada lado de
vulva também está o clitóris, formado por tecido esponjoso erétil, homólogo ao
pênis do homem.
29
FIGURA 2 - Grandes e pequenos lábios
FIGURA 3 - Trompas
30
Fonte: Atlas de Anatomia 2005
todas as células que irão transformar-se em gametas nos seus dois ovários. Estas
corpo albicans ou corpo branco, uma pequena cicatriz fibrosa que irá permanecer
no ovário.
que unem o ovário ao útero. Seu epitélio de revestimento é formado por células
31
FIGURA 4 - Corte transversal de ovário.
32
Fonte: Atlas de Anatomia 2005
Tubas uterinas:
comprimento e 1 a 4 mm de diâmetro.
porção contraída da tuba, onde ela se alarga para o interior do segmento central
fímbrias, uma das quais é fixada a cada ovário. O óvulo passa através dessas
fímbrias ovarianas para o interior da tuba uterina, onde é fertilizado. Ele passa então
glândulas - o endométrio.
33
FIGURA 6 - Aparelho reprodutor
diagnóstica.
34
3.10. EXAMES COMPLEMENTARES:
a)Ultra-sonografia;
b)Histerossonografia (HSS);
c)Histeroscopia;
e)Histerossalpingografia;
3.10.1. Ultra-sonografia
direta do fator corporal, seu papel está menos definido. Tem havido avanços no que
3.10.2. Histerossonografia
dextran 70. Esta metodologia tem flagrado alterações que foram confirmadas por
Histeroscopia.
35
Além de detectar lesões no útero (mioma, cistos), no endométrio
(cistos e tumores).
3.10.3. Histeroscopia
de uma endoscopia do útero que utiliza um sistema óptico ligado a cabo de fibra
óptica que leva iluminação para o interior da cavidade endometrial, que por sua vez
é distendida por ser uma cavidade virtual, que seja por gás (na histeroscopia
acurado.
17
Doenças inflamatórias pélvica
36
Este exame poderia evitar procedimentos cirúrgicos e mesmo as
3.10.5. Histerossalpingografia
líquido utilizado é um contraste à base de iodo e as imagens são feitas por raios x. É
Serão citados, para melhor elucidação do exame que vai ser descrito abaixo, os
Meios de Contraste.
37
sentido de reduzir os riscos de reações adversas e, se essas ocorrerem, estejam
deles;
meglumina), dando origem aos meios de contraste ditos “iônicos”, ou por aminas
38
FIGURA 7 - Estrutura básica do meio de contraste
MONÔMERO
DÍMERO
COO- H + COO- H + R3
R1 R2 R1 R2
3.11.1. Tanto os agentes iônicos quanto os agentes não iônicos tem iodo
39
A partir dessas características, os meios de contraste podem ser
Conteúdo de
Átomos de Osmolalidade
Partículas em Peso iodo para
iodo por Relação para 300mgl/ml
Solução Molecular 300osm/kgH2
molécula (miliosm/kgH20)
0
Iônico
3 2 1,5 600-800 =70 1500-1700
monomérico
Não-iônico
3 1 3 600-800 =150 600-700
monomérico
Iônico
6 2 3 1269 =150 560
dimérico
Não-iônico
6 1 6 1550-1626 =300 =300
dimérico
Osmolalidade Viscosidade densidade osmolalidade
* em solução, há, portanto, três átomos de iodo para duas “partículas” (relação =1,5),
contraste;
40
. Dimerosionicos
• Em solução, liberam seis átomos de iodo para duas “partículas” (relação =3);
• Fornecem seis átomos de iodo para apenas uma “partícula” (relação = 6),
41
• Apresentam, no entanto, o maior peso molecular, o que é responsável pela
a) Densidade (g/ml):
b) Viscosidade:
peso molecular;
monoméricos;
c) Osmolalidade
42
• É uma função definida pelo número de partículas de uma solução
mosm/kg de água;
água;
Iotrolan << ioxaglato < iopromide < iopamidol < ioversol < iopentol << diatrizoato
Iotrolan << ioxaglato < iopromide < iopamidol < ioversol < iopentol << diatrizoato
cardíaca determina menor fluxo coronariano > menor oferta de oxigênio para
o coração).
preparações.
(princípio ativo)
Via intravascular
Via intravascular;
Via intra-sonovial;
Via intradiscal
44
Ioxitalamato de meglumina Via intravascular Telebrix 30 Meglumina® -
Guerbet
Via intravascular
Via intravascular;
Via intradiscal
Via intravascular
Não-iônicos monoméricos de
baixa osmolalidade
45
Iohexol Via intratecal: mielografia; Omnipaque 180®, 240®, 300®
e 350® - Sanofi-Synthelabo
Via intravascular;
Via intraductal;
Via intra-sinovial;
Via oral;
Via intravascular;
Via intradcutal;
Via intra-sinoval
Arteriografia
OLIVEIRA, 2000):
46
identificada como a característica mais significativa em
um meio de contraste a ser otimizado, como, por
exemplo, o ajuste da osmolalidade ao sangue, apenas
outro parâmetro –viscosidade- pode ser ajustado de
modo favorável. Se a hidrofilicidade for maximizada, isso
automaticamente significa que a viscosidade e a
osmolalidade serão também maiores. O melhor exemplo
disso é o ioversol. Esse contraste exibe a menor
lipofilicidade e a maior hidrofilicidade dentre os
monoméricos, mas –como esperado- apresenta
simultaneamente à maior osmolalidade, muito embora o
seu coeficiente osmótico não exceda o de outros
monômeros.” (p.22.).
2. Dose de contraste,
3. Velocidade de injeção.
47
detalhada do útero e das tubas uterinas, que é demonstrada pela
3.13.1. Anatomia
permeabilidade das tubas uterinas pode ser demonstrada à medida que o contraste
48
3.13.3. Indicações clinicas
injeção de contraste pode distender uma tuba uterina estreitada, tortuosa ou ocluída.
uterino anormal, dor pélvica e plenitude pélvica são sintomas típicos exibidos pelas
3.13.4. Contra-indicações
49
em que veio a menstruação. Outras contra-indicações incluem doença inflamatória
para assegurar visualização adequada do trato reprodutivo sem obstrução por gás
intestinal e/ou fezes. O preparo pode incluir um laxativo suave, supositórios e/ou um
50
para uma posição de Trendelenburg, se necessário. Se disponíveis estribos
litotomia.
Legenda:
01-Cuba redonda
02. Pinça para assepsia (pean);
03. Especulo (três tamanhos P, M, G);
04. Histerômetro (para medir a profundidade do útero);
51
05. Pinça pozzy (para pinçar o colo uterino);
06. Cânula injetora com suporte;
07. Ogivas;
08. Seringa de 20 ml;
09. Campo fenestrado;
10. Luva cirúrgica;
como rotina (Fig. 8). Os conteúdos gerais da bandeja incluem um especulo vaginal,
bacia e bolas de algodão, cuba para medicamentos, gaze estéril, campos estéreis,
extensão e geléia lubrificante. Além da bandeja de HSG, luvas estéreis, uma solução
tenáculo.
52
Fonte: Autora do Trabalho
ele causa dor quando injetado na cavidade uterina e pode persistir por várias horas
após o procedimento. Por outro lado, o meio em base oleosa pode ser bem tolerado
estruturas uterinas. Entretanto, tem uma taxa de absorção muito lenta, e pode
53
Para iniciar o procedimento, a paciente se deita em decúbito dorsal na
vagina. As paredes vaginais e o colo uterino são lavados com uma solução anti-
cateter.
18
Fechar, cerrar.
19
Instrumento em forma de agulha curva.
54
Fonte: Autora do Trabalho
tubas uterinas estiverem pérvias (abertas), o contraste irá fluir das extremidades
55
Fonte: Autora do Trabalho
adquirida com o uso de fluoroscopia com spots filmes, ou, mais recentemente, por
pode ser obtida enquanto a cavidade uterina e as tubas uterinas estão sendo
preenchidas (Fig. 10). Após a injeção do contraste, uma imagem adicional pode
durante a obtenção de imagens, mas imagens adicionais podem ser obtidas com a
anatomia pertinente.
56
Fonte: Autora do Trabalho
57
O contraste é visto dentro do peritônio se uma ou ambas as tubas estiverem pérvias.
meio de contraste.
exame.
recepção.
58
Para tanto, aplica-se uma pressão suficiente para encher o útero e as tubas
iodo firmemente combinado. Ele é absorvido dentro de uma hora, a menos que haja
absorção completa pode exigir até 24 horas. O Salpix é outro meio hidrossolúvel
INDICAÇÕES
além dos estudos de infertilidade, não são tão amplamente aceitas, mas em
algumas áreas, ele está sendo usado para apurar causas de hemorragia uterina
tumores intra-uterinos.
59
A infecção ativa do aparelho genital, o sangramento uterino recente ou
3.19. TÉCNICA
60
podem ser parcialmente visualizadas. Pode ou não haver uma dilatação indicando
para esse procedimento que é bastante doloroso e que, por ser menos oneroso, a
maioria das mulheres se submete para tentar descobrir o motivo de sua infertilidade.
61
Rara mas não impossível são as vezes que conseguem desobstruir as tubas na
execução do exame.
médico Dr. Joji Ueno como um dos fatores que podem levar a infertilidade devido as
capacidade de fecundação.
Nos anos 70 a taxa de fertilidade no Brasil era três vezes maior que a
atual afirma o médico Joji Ueno. Segundo o IBGE, o censo de 1970 constatou uma
média de 5,8 filhos para cada mulher, esse número diminuiu para 2,2 filhos por cada
Brasil cairá para 1,8 segundo o JOJI UENO Doutor em Medicina pela Faculdade de
Medicina da USP.
aos futuros pais. A Itália que junto com a Espanha têm a menor taxa de natalidade
da Europa (1,2 filho por casal) o problema ganhou proporção tão dramática que a
Igreja resolveu interferir: “Italianos façam filhos” foi o slogan da campanha lançada
há dois anos. Projeções indicam que tanto a Itália quanto a Suíça estão prestes a ter
62
crescimento populacional negativo, ou seja, encolherão de fato. Por essa razão, a
atuais.
taxa de fecundidade no Brasil caiu para 2,2 filhos por mãe, e, em 2002, abaixo da
por serem qualitativas, e sim por terem eclodido em um período bastante curto. As
63
Em lugar da relação de dominância do homem sobra a mulher têm-se
64
universalização da previdência também influenciou na redução do nascimento,
sobretudo, porque fez arrefecer a crença, até hoje persistente em áreas rurais, de
que a única fonte de renda na velhice viria do trabalho dos filhos. O benefício fez
as telenovelas foram outro fator a ajudar no encolhimento dos lares. Como a maioria
delas exibia famílias de dois filhos, o padrão acabou influenciando os casais, diz
pesquisa.
contrário também deveria ser verdadeiro, uma vez que o Brasil atingiu uma média
geral quase idêntica aos Estados Unidos (2,0 filhos por mulher) levaria por si só a
um futuro próximo, que sua economia se tornasse tão reluzente quanto a de um país
desenvolvido.
elaboração deste trabalho para conclusão de curso, pôde-se constatar que o estudo
um exame de baixo custo, possibilitando que qualquer pessoa possa ser submetida
consegue ter suas tubas uterinas desobstruídas (trompa de falópio), com isso
65
engravidando, é um processo difícil de ocorrer, mas de vez em quando esse
fenômeno acontece .
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
66
KENNETT-Bontrager, MA, RT (R), Tratado de Técnica Radiológica e Base
Anatômica, 5 ª Edição, Procedimentos Diagnóstico Adicionais, 2005.
OLIVEIRA, Luiz Antonio Nunes de, et al, Assistência à Vida em Radiologia, Guia
Teórico e Pratico Ltda., São Paulo, Colégio Brasileiro de Radiologia, 2000.
67