Os artesão foram a primeira forma de produção organizada, já que eles
estabeleciam prazos de entrega, conseqüentemente estabelecendo
prioridades, especificações pré-estabelecidas e fixavam preços nas suas encomendas. A decadência da era artesanal começou com a da Revolução Industrial. A Revolução Industrial surgiu em função de dois elementos principais: a substituição da força humana e luta pelos seus dieitos e da água pela força mecanizada e o estabelecimento do sistema fabril. A Revolução Industrial passou da Inglaterra para outros países europeus e para os Estados Unidos. Mais tarde inicia-se uma nova era no mercado internacional, a da qualidade. O Japão do pós-guerra em quarenta anos torna-se a segunda economia do mundo capitalista, fabricando produtos com alta qualidade, produtividade, baixo custo e elevada tecnologia. Os japoneses superam os americanos, alemães, suíços e britânicos em motociclos, automóveis, relógios, câmeras fotográficas, aparelhos óticos, produção de aço e construção naval. O Japão revoluciona o mundo. Para combater este avanço do oriente precisava-se de rapidez na mudança tecnológica para promover a inovação. Entao o que se fez foi reduzir os ciclos de vida dos produtos passaram de anos para meses, para que houvesse um maior consumo. Na nova sociedade do conhecimento, os consumidores passaram a ser mais exigentes e as empresas tiveram de se preocupar não só em manter, mas em incrementar a qualidade e a produtividade. Para o alcance destas metas, as organizações passaram a aperfeiçoar constantemente seus sistemas administrativos, produtivos e tecnológicos. O homem sempre foi tratado como ser produtivo. E neste contexto observamos que as empresas do século XX não se preocupavam com as habilidades dos trabalhadores. Os funcionários não precisavam ter talentos e podiam ser medíocres, desde que cumprissem seu papel, fossem produtivos e pertencessem à organização. Por muito tempo, as pessoas que trabalhavam na produção foram passadas para segundo plano, porque eram vistas como máquinas que tinham de produzir e darem-se por satisfeitas de terem o emprego. Somente com o desenvolvimento da era pós-industrial é que os empresários começaram a entender que pessoas eram um elemento precioso da organização concluiu-se também que produtividade não vem através de trabalho árduo e sim da participação, confiança e sutileza, elementos ligados entre si. O trabalho do homem finalmente foi reconhecido como fundamental para a sobrevivência e eficiência da organização. A interação entre o capital intelectual e o estrutural constitui a organização e desenvolve um ambiente organizacional de sucesso. O reconhecimento da valorização do capital humano nas organizações e o indivíduo como personagem gerador de conhecimento e agente do processo de inovação, interagindo e compartilhando os seus conhecimentos com os mais membros do grupo ao qual ele está inserido no processo, passou a ser um novo momento para a civilização. Hoje, todos os funcionários de qualquer fábrica que seja, bem como qualquer trabalhador de outro setor, desfrutam de benefícios e leis trabalhistas que definem os direitos e deveres dos empregados. Existem os sindicatos que ainda defendem a classe dos trabalhadores, e mais do que isto, existe uma legislação que protege os direitos dos trabalhadores. Mas nem tudo são rosas, o que antigamente era um trabalho para a vida inteira, hoje transformou-se num trabalho temporário. Hoje as empresas procuram cada vez mais mão de obra barata, o que leva muitas vezes estas a deslocarem-se para outros paises