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Envelhecimento
Envelhecimento
envelhecimento visto como fase do desenvolvi-
precisa ser
morte. Hå tare-
mento e não como apêndice da vida ou antecâmara da
las importantes a serem realizadas nesta fase, como integração de ex-
Ihecimento,
ea senilidade é sua contrapartida patológica. São perdas
versas ordens: sensoriais, físicas, cognitivas, que fazem parte doo
fazem parre
processo natural do avanço da idade, não configurando doença. A
aposentado
aposentadoria
pessoa dur pode provocar perda da identidade, que acompanhou
durante muito tempo, principalmente se investiu grande
energia na profissäo. Uma nova identidade precisa ser encontrada,
diferente.
Como aposentado,
A identidade de genitor écom a possibilidade
abalada saemvida
de uma
quando filhos de casa e se-
guem sua vida vivencia ocorre com
ais frequência dei
entre
deixando o "ninho vazio", Essa
atividades
das
mulheres, que sentem a falta
oucuidado dos filhos,
objcti dos filhos. restando tempo.livre, por vezes, sem direço
obietivo.
A
per "ud saude e as doenças crônicas, que
em muiro
empo da Vida e a Vida do Nosso Tempo - Repercussões na Psicologia Hospitalar
casos não são fatais, provocam sofrimento e perda da independencia e podem vir
almente nos hospitais, mais voltados para cura. Deveria haveer um incremento nos
POr sentirem
que a sua vida
já encerrou, que
se são inúteis, que não têm futuro e se
tomaram sobrecarga para seus cuidadores. *dosos, muitas vezes, não são ouvidos,
não é
fra açoes que poderiam ser evitadas não o são. A depressão entre idosOs
d por ser considerada, muitas vezes, como manifestação natural deste periodo
desenvolvimento. E fundamental diferenciar o que é tristeza relativa às perdas
acolhimento
f 1alta de perspectiva ou sentido na vida, o que requer escuta e
dofamiliare
sita deeuimgos e profissionais, eo que é depressão como patologia, que neces
Sita de
cuidados especializados.
id
cuidados, como
que falecem
idoque
correfere Martin (1993). Vemosreportagens
cotidianas de
O grande temor na
atualidade é a
cesso de
tratamentos invasivos,
cujo
indignidade no processo de morrer, por ev
gem tem crescido objetivo principal é evitar a morte. Esta
nológico observado nossignificativamente, em
paralelo ao grande desenvolvimento aborlu
morrer com hospitais. distanásia, o
sofrimento (Pessini,
Ë a te
o tema é
2001). prolongamento do proces
15 anos doObservamos que esta obra-reterènca
de 2001, e
co
debatida, sendo passados
podem vir praticada e compreendida seu
lançamento a distanásia ainda s
mecanica, acompanhadas de tratamento continuo como boa
medicina. Mortes gnas
dor e outrosalimentação artificial, além da da pressåo a
que ocorre desconfortos não realização de inúmerossanguinea, ventilaç
ve
parte destas mortessão cuidados. Éna Unidade exames invansivos,
possibilidade de recuperação so indignas, que pacientes de Terapia lne siva, e
familia, dificultando
se
queixam de os rituais de internados, sem gravemente en em
muito ruído e
dafinalização da vida.possibilidades a
a
A revista
The
Economist companhia constante
Pacientes interna rnados nas UTls
ranqueando
morte e a os
países de
em
vários países. Aapresentou
instigantes rep
ens sobre
presença de acordo com os primeira foi escrit
ruim, com a 38 cuidados
erita em 2010, nontan
ontando
entre os 40paliativos.procedimentos
de comunicaça sobrea
no posição
desenvolvimento O Brasil de
enho muto
brasileiros de paises estudados, teve um des onm
sobre
de
cuidadosreferència programas
nesta
de
cuidados por estar
aina atras
o
tema coloca paliativos aindaprática. No paliativOs,
entanto,
mesmo
me
existindo lo
são
fundamental sobreBrasil em 45 lugar
o
incipientes.
as
politicas iblicas Dr
2015, novaPnortagen
obre
as Em
diretivas o
quanto entre 80
países
antecipadas de vontade. Estas
as
pessoass vpodem decidirestudaaos
sobre final de vida o
. Há uma discu
s o b r *
peito a crenças e as o
questões serão desenvolvidas fiante.
valores
atualidadeeéé dede tera da pessoa que ual envolve término da vida
da S
nospitalar ou em no
final de hegan.
possibilidade
assuntos
programas vida,
dos rituais de podendo ocorrer noumu
cuidadus micilio, em an
Para pendentes,
pacientes aspectos
de
despedidas, paliativos.
reer
E, por
n es,
cencontro com familiar
er
resolugio h m, é
importante
Luto
existen-
Oluto é o processo de elaboração de perdas significativas no processo
idade provocam vários tipos de perdas antes da
cial. O adoecimento e o avanço de
enfrentadas. E fundamental, então, trabalhar o luto anteci-
morte que precisam ser
a perda de si: da saúde, do corpo, do trabalho,
das funçöes, da
paciente,
patório, de pessoa saudável e potente. Eles sofrem também diante da separação
no
identidade
das pessoas queridas, perspectivada pela morte num futuro próximo. Se não podem
falar a respeito de seus sentimentos, não há como elaborar e ressignificar estas per-
O do luto antecipatório não
das, ocorrendo o tamponamento do processo. processo
lidando situações
pode ser muito significativo, estreitando relações,
com
é fácil, mas
luto antecipatório ajuda na prepara-
pendentes, realizando despedidas. Enfrentar o
ção para a morte concreta.
observado
O desejo de morrer como processo de finalização da vida é em
vivendo e também
1dosos saudáveis ou doentes. E preciso ter energia para continuar
uma sociedade que nega
coletivamen-
para refletir sobre o término da existência. Em
tea morte não há espaço para falar sobre o tema. Familiares, amigos e principalmen-
o possibilidade
longam processo da doença, sem de recuperação. Nestes casos es apenas
Tais.
a
distanásia que o Busca-sea
recusa de tratamentos nao
possne" ados,
evitam
at
perda da noção de desenvolvimento tecnológico pode uma
pode provocar, com
limites.
"morte interminável". Esta falta de limites provocar to adic n e n t oa d i c i o n
vulnerabilidade,
facilita o preparo para esta d
de
sintomas,
Cd o de abertura a morte
de comunicação do paciente não
com a família.
hrevivência,
Os desejos
depois,
do pacien
como
tuacs o. Uma sociedade que nega
uação de abertura o o
sobrevivência, depois,
com
agravamento da doença,, 1 da
manutenção
funcionalidade,
prioridade,
bem como
as
dependência. Na
ndencia. No final da vida conforto pode
o
tornar-se
familiares tomem
adres
se fam e tamiliares.
vontade do paciente, por
nao
hospitais ou stituigões d
adoecer, pro
instituiçõesn glonga
de permanência.
o Internar
eles podem
familiar
viver a
numa
ga
é decisãodifícil, pois
uma
amiliares
fam os
tamilhares
Por outro
outro ou
ainternaço social. Por pais em
seus
mo abandono ou morte
morte
ão no provocar
avosPor
Por nd
nan
por não pode gerar
e gerar culpa pelo sofrimento, que
julgam a ques
fundamental
trabalhar
odem oferecer cuidados
Assim, é
cuidados
iliares
ar es e instituições
ecer além de
ressaltar com espaço
uma E importante indivíduo,
local 0nalizado
importante
E sentir
como
cuidador
no é
sobre si a
a
responsabilidade deste processo e é tambémprincipal, que quen
de colapsoe adoecimento. Ë necessário quem tem o mao
legitimar necessidade de cuidado
sua
S t a de Mote e Emvene 33
devet ser reconhecida pelo proprio cuidador, uma vez que muitos deles não sentem
esta necessidade ou acreditam que todo o cuidado deve ser dispensado ao paciente.
Este reconhecimento tambem precisa ser dado pelos profissionais, que, como apon-
tamos, nem sempre o tazem.
Para favorecer a humanização e a qualidade de cuidados é preciso pensar
na formação de profissionais de saude, ainda focada em procedimentos, técnicas
e intervenções sofisticadas com aparelhagem de última geração. Como fica a for-
mação nas dimensões humanas do medo, da angustia., da incerteza? Como proce
derà escutae ao acolhimento destes sentimentos? E preciso oferecer formação na
graduação, na residencia e na especialização em cuidados no final da vida, alivio e
controle de sintomas, levando em conta as espedficidades da doença e os aspectos
pessoais dos pacientes, abordagem do luto antecipatório e cuidado a familiares.
No avanço da busca de lidar com a angustia e o sofrimento de idosos no
final da vida, os esforços devem contemplar uma mudança de paradigma da cura
o alivio de
para os cuidados e assim valorizar a qualidade de vida até morte,
a
Sintomas incapacitantes e a dignidade. Questões sobre como e quando interrom-
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populngu
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outora PsicoloCaixa
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lúdica para e
s e
idosos. (lmpresso).51,
Uma nota prop
eamorte.
482-503.
lese
psicoteraputica.
P Doutogiaorad
9Coigia
OgiaIProgra
a para idosos.
Uma nora proposta
Clinica.
Instituto de
USP, tograma
São
de Pós-Graduação em Psicologia
Paulo.
Vida do Nosso Tempo
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