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Oligárquico
Publicação: 05 de Maio de 2009 às 00:00
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Durante a Primeira República (1889/1930), a exemplo da demais
unidades da Federação do Rio Grande do Norte conheceu o sistema
de oligarquias.
Foi para mudar essa situação que José da Penha investiu contra a
liderança de Alberto Maranhão. Procurou o apoio de um juiz de
Caicó, José Augusto, que também combatia a oligarquia Maranhão.
Mas José Augusto também não era favorável ao candidato
escolhido pela oposição, argumentado a João da Penha: "se o
candidato da oposição fosse o senhor, nestas circunstâncias, eu o
apoiaria (...) O que se pretende é destrui-la para montar uma
oligarquia nacional, com o filho do presidente da República, que
nem sequer conhece o Rio Grande do Norte".
Opções do Sertanejo
Abandonado e Pobre
Publicação: 05 de Maio de 2009 às 00:00
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O sertão brasileiro, mais particularmente o interior do Nordeste,
passava por uma crise social sem precedentes durante o final do
século XIX e o início do século XX. O sertanejo se sentia
abandonado pelas autoridades, isolado da civilização, e sofria com
uma infra-estrutura que beneficiava os grandes proprietários das
fazendas, os "coronéis", que se tornaram os donos do sertão. A vida
girava em torno desses "coronéis". Eles protegiam e perseguiam,
mandava e desmandavam. Na política, cometiam todo tipo de
fraude para beneficiar seus candidatos. Em seus territórios,
dependendo da maior ou menor liderança, nada se fazia sem a sua
determinação. Os humildes, portanto, estavam sob o seu domínio.