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Evolucionismo
Lamarckismo
A teoria de evolução
defendida por Lamarck
radica em dois princípios: a
lei do uso e do desuso e a lei
da transmissão dos
caracteres adquiridos
Lamarck considerava que o
ambiente e as necessidades
dos indivíduos são as causas
responsáveis pela evolução
dos seres vivos.
A necessidade de se
adaptarem às condições
ambientais ditaria um uso
ou um desuso de determinados órgãos, o que conduziria ao seu desenvolvimento
(hipertrofia) ou à sua atrofia- lei do uso e do desuso.
Estas modificações permitiam aos indivíduos uma melhor adaptação ao meio,
sendo transmitidas à descendência- lei da transmissão dos caracteres adquiridos.
A lei do uso e do desuso, embora válida para alguns órgãos, como, por exemplo, os
músculos, não explicava todas as modificações
A lei da transmissão dos caracteres adquiridos não é válida. A atrofia ou a hipertrofia
de uma estrutura adquirida durante a vida do ser vivo não é transmitida à
descendência.
Darwinismo
Asa de morcego Asa de inseto Os órgãos ou estruturas análogas são órgãos que têm
uma estrutura e origem embriológica diferentes, mas
que desempenham a mesma função. As estruturas
análogas terão resultado de pressões seletivas
idênticas sobre indivíduos de diferentes grupos, que
Pressão ambiental conquistaram meios semelhantes. Neste caso, diz-se
idêntica que ocorre evolução convergente.
Nas séries filogenéticas regressivas, os órgãos
Voar homólogos tornam-se progressivamente, mais
simples.
Os órgãos ou estruturas vestigiais são órgãos atrofiados, que não apresentam uma
função evidente nem importância fisiológica num determinado grupo de seres
vivos. Porém, noutros grupos, estes órgãos podem apresentar-se bem
desenvolvidos e com significado fisiológico, isto é, funcionais.
A Teoria Evolucionista considera que estes órgãos terão sido úteis no passado a um
ancestral comum. Quando sujeitos a pressões seletivas diferentes, estes órgãos
evoluíram em sentidos diferentes.
Dados da Paleontologia
Os dados paleontológicos baseiam-se no estudo dos fósseis.
Os fósseis de formas intermédias ou sintéticas apresentam características que
existem, na atualidade, em pelo menos dois grupos de seres vivos.
Algumas formas intermédias conduziram à formação de novos grupos
taxonómicos, e permitem construir árvores filogenéticas parciais- formas fósseis
de transição. ´
Dados da Biogeografia
A Biogeografia analisa a distribuição geográfica dos seres vivos. Esta ciência conclui
que as espécies tendem a ser tanto mais semelhantes quanto maior é a sua
proximidade física e, por outro lado, quanto mais isoladas, maiores são as
diferenças entre si, mesmo que as condições ambientais sejam semelhantes.
Uma das principais críticas apontadas à Teoria de Darwin era o facto de esta não
explicar o surgimento de “variações naturais" nos individuo de uma determinada
espécie, nem o modo como essas variações eram transmitidas à geração seguinte.
A descoberta das mutações permitiu explicar o surgimento de variações nos
indivíduos de uma determinada espécie. Por outro lado, a Teoria da
Hereditariedade, explicava a transmissão das características de geração em
geração.
No início da década de 40, surge outra teoria da evolução que reunia as
conceções originais de Darwin e os dados revelados por diversas ciências, como a
Genética, a Paleontologia, a Embriologia, a Biogeografia e a Taxonomia.
Esta teoria foi designada Teoria Sintética da Evolução ou Neodarwinismo. O
Neodarwinismo assenta em 3 pilares:
- A existência de variabilidade genética nas populações, consideradas como
unidades evolutivas;
- A seleção natural como mecanismo principal
- A conceção gradualista que permite explicar que as grandes alterações resultam
da acumulação de pequenas modificações, que vão ocorrendo ao longo do tempo.
Mutações
As mutações génicas permitem o aparecimento de novos genes nas populações.
Assim, pode dizer-se que as mutações são a fonte primária de variedade e,
portanto, o motor da microevolução.
Migrações
Cruzamentos ao acaso
A seleção natural atua sobre fenótipos, isto é, são selecionados os individuos que
possuem fenótipos que os tornam mais aptos para o ambiente em que vivem,
permitindo-lhes deixar mais descendentes do que os indivíduos com outros
fenótipos.
Desta forma, a seleção natural pode promover a manutenção de determinado
fundo genético ou conduzir à sua alteração.
Seleção artificial
A intervenção do Homem pode, assim, alterar o sentido da evolução natural de
algumas variedades. As espécies de plantas cultivadas pelo Homem e os animais
domesticados foram alvo de uma reprodução diferencial imposta artificialmente.
Desta forma, foi possível preservar e desenvolver indivíduos que reúnem as
características desejadas.