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1. Introdução
A medição de nível é importante para balanço e inventário de produto, tempo de
residência e transferência de custódia e também para sistemas de alarme e intertravamento.
As exigências de precisão variam mais para nível do que para qualquer outra variável de
processo. Há aplicações que requerem uma precisão estabelecida por norma (p.ex., OIML R
85) de no máximo ± 3 mm e há aplicações onde interessa apenas detectar os limites do
nível, evitando que o tanque extravase ou fique totalmente vazio.
O presente trabalho pretende ajudar o leitor a convergir a escolha de um sensor de
nível e focalizar o método mais apropriado para sua aplicação específica. É um trabalho
tutorial, que pelo limite do tamanho, apenas irá ressaltar os aspectos mais importantes, os
frequentes problemas associados e os cuidados principais a serem tomados na medição de
nível.
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3) Quando pouco assistidos, aparecem erros devidos às variações das condições de
vazão, desgaste do medidor e defeito do medidor.
4) O sistema de medição de vazão requer calibrações com períodos curtos, o que é
difícil e caro, pois há necessidade de padrão de vazão (exceto placa e
deslocamento positivo).
Os tanques são mais robustos e estáveis que os medidores de vazão. A medição de
vazão é pouco robusta, muito susceptível à instalação (trechos retos, perturbações,
vibrações).
Quando se consideram os custos de capital e as despesas de operação (incluída a
despesa de calibração), o sistema de medição de nível de tanque ganha pelos seguintes
motivos:
1) Tanques podem ser recalibrados externamente, mesmo em operação.
2) A validade da arqueação é de 10 anos, quando não houver modificações
estruturais no tanque. O tanque deve ser inspecionado a cada três anos, para
verificação de inclinação, corrosão e deformação,
3) As tabelas de arqueação podem ser verificadas.
4) Vazão precisa ter provador, para a calibração in situ e com o fluido do processo.
O sistema de medição precisa ser calibrado a cada 60 dias, para a medição fiscal.
O provador fixo precisa ser recalibrado a cada cinco anos e o móvel a cada três
anos.
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Quando são transferidas pequenas quantidades, através de tubulação, de modo
continuo e com variação de temperatura maior que ±0,1%, a melhor opção é a medição de
vazão em linha. Quando são transferidas grandes quantidades, em bateladas, para navios ou
carretas e com pequena variação de temperatura, a melhor opção é a medição de nível do
tanque.
Concluindo: quando já existe para armazenagem um grande parque de tanques, o
adequado é arquear todos os tanques e fazer a transferência de custódia através da medição
de nível. Em um parque de tanques de armazenagem praticamente não há medição de
vazão e apenas medição de nível. A medição de vazão é usada em transferência de custódia
quando não se tem esse parque de tanques de armazenagem e são transferidas pequenas
quantidades de produto.
3. Tanques de armazenagem
O termo tanque é comumente usado. Porém, engenheiros de processo usualmente
reservam tanque para aplicações de surge ou armazenagem. Para equipamento com uma
operação de nível, o termo mais geral é vaso, que inclui colunas, cristalizadores,
evaporadores, neutralizadores e reatores. Há também quem chame de tanque o recipiente
não pressurizado e de vaso o recipiente pressurizado. No presente trabalho os termos vaso e
tanque serão intercambiáveis e terão o mesmo significado prático.
Tanques de armazenagem de matéria prima e produto requerem medições de nível
precisas, principalmente com ótima resolução, sensitividade e repetitividade quando usados
para cálculo de inventário, transferência de custódia, cargas de bateladas, alimentação
contínua e balanço de materiais.
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3.1 Arqueação de tanque
Para que um tanque possa ser considerado um container para medição de
transferência de custódia, ele precisa ser arqueado. Arquear um tanque é construir uma
tabela ou uma curva relacionando nível com volume do tanque. Arquear e calibrar um vaso
possuem o mesmo significado prático. Quando o tanque possui um formato regular, por
exemplo, cilindro vertical, faz-se sua arqueação geométrica, medindo-se o seu diâmetro
externo (strapping), as espessuras das suas paredes, a sua altura e um aplicativo gera várias
folhas, correspondendo cada centímetro de nível com o volume em litro. Depois, gera-se
uma folha de interpolação, mostrando a correspondência de cada milímetro de nível com o
volume do tanque. Por exemplo, em um tanque (médio) com altura de 15 metros de altura e
com capacidade de 24 milhões de litros, cada milímetro corresponde a 1640 litros.
A responsabilidade pela arqueação é o órgão estadual do INMETRO, que é fiduciário
(tem que acreditar nele) e alega uma incerteza de arqueação de ±0,2%. Todo tanque para
transferência de custódia deve ser arqueado a cada dez anos e inspecionado a cada três
anos, quando se verificam sua inclinação, corrosão e deformação.
Depois de arqueado, o tanque deve ser calculado, quando e onde são consideradas as
propriedades do fluido (principalmente densidade), temperatura, pressão.
4. Medição de nível
Nível é a altura de uma coluna líquida ou de sólidos em pó ou em grãos, dentro de um
recipiente fechado, pressurizado ou à pressão atmosférica. É possível se medir diretamente o
nível contido (innage) ou então medir o espaço vazio (ullage) e, indiretamente, inferir o valor
do nível por subtração.
O objetivo de qualquer sistema automático de medição de nível é fazê-lo de modo
preciso, exato, confiável, econômico e seguro. O sensor de nível correto para determinada
aplicação é aquele com mais fácil manutenção e calibração, com maior confiabilidade, que
satisfaça as exigências metrológicas de precisão e que realmente meça o que se quer (nível,
massa, volume, interface).
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4.1 Dificuldades da medição de nível
Embora pareça fácil medir um comprimento (e é), quando se entra em detalhes e se
tem que fazer medições em tanques com vinte metros de altura, em condições não muito
confortáveis, como sob chuva ou de madrugada, conclui-se que são necessárias várias
habilidades e muita experiência para a medição precisa do nível.
O tanque cujo nível do líquido se quer medir pode ser pressurizado ou atmosférico. O
nível do tanque pressurizado é mais difícil de medir e de calibrar que o nível do tanque
aberto para a atmosfera, pois há restrições de abertura do tanque para a calibração, são
requeridas pernas molhadas de selagem da tomada de pressão diferencial.
Qualquer que seja o sistema de medição de nível escolhido, há problemas gerais que
podem afetar todos ou algum sensor.
A principal dificuldade na medição de nível, certamente está relacionada com a
temperatura, quando se quer a massa ou volume do conteúdo. A temperatura afeta as
dimensões do tanque e o volume do fluido contido no tanque. Por isso, é exigida por norma,
a medição da temperatura do tanque, no nível alto (85 ± 15%), médio (50 ± 15%) e baixo
(20 ± 15%) para as devidas compensações e correções. A temperatura também pode afetar
a densidade, e a composição do fluido.
Outras dificuldades incluem
1. A não planicidade da superfície livre, por causa de marolas e ondas e por causa de
sólidos em suspensão no líquido,
2. Deposição de partículas em boias e deslocadores, alterando seu peso,
3. Entupimento de tomadas de pressão diferencial,
4. Incompatibilidade do material do sensor (de contato) com o líquido a ser medido.
5. Influência de vibração em sensores com peças móveis ou que inclui a frequência
na detecção.
6. Alteração da geometria e corrosão de sensores de contato, como boias e
deslocadores.
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7. Instalação, que considera se o sensor está ou não em contato com o líquido a ser
medido. Uma instalação com o sensor externo é mais conveniente, segura e amigável
que uma instalação com o sensor dentro do tanque, em contato com o líquido.
8. Manutenção, que depende da instalação e é mais conveniente quando o sistema é
externo ao tanque. Sistemas com peças móveis requerem manutenção e calibração
mais frequentes que sistemas que não possuem peças móveis.
Nessa seleção, deve-se saber o que é importante e o que não interessa. Se a
instalação já existe, deve-se conhecer sua geometria, distâncias entre nível zero (innage) e
zero superior (ullage), posições do sensor e do transmissor. Muitos projetistas começam com
o fator custo. A melhor escolha para uma determinada aplicação geralmente não é a mais
econômica. Por exemplo, o custo de aquisição e instalação de um radar varia de US$2.000
(medição operacional) a US$20.000 (para transferência de custódia).
Quando se tem um processo difícil, com turbulências, espumas, fluido mal comportado,
vibração, qualquer medidor selecionado terá problema. É comum se usar um medidor para
determinada aplicação difícil e depois criticar o medidor ou o fabricante do medidor pelo seu
mau funcionamento.
Para se medir nível de modo preciso e confiável devem-se conhecer os parâmetros
físicos do tanque, as propriedades físicas e químicas do líquido cujo nível se quer medir, as
características eletrônicas dos sinais digitais de comunicação e finalmente escolher o melhor
sistema adequado às necessidades propostas.
Liptak lista 23 opções de sensores de nível:
1) Borbulhamento
2) Capacitância e RF admitância
3) Condutividade
4) Diafragma
5) Pressão diferencial
6) Deslocador móvel e imóvel
7) Boia
8) Laser
9) Visor de nível
10) Chave de nível a micro-ondas
11) Detector óptico (reflexão de luz)
12) Radar
13) Radiação
14) Fitas de resistência elétrica
15) Chave de pá rotativa
16) Vareta
17) Fita de nível
18) Sensor termal
19) Refletometria no domínio do tempo
20) Sensor de diferença de fase
21) Ultra-sônico
22) Chave vibratória.
23) Célula de carga
Os medidores favoritos de medição automática de nível são os seguintes: visor, boia,
pressão diferencial, borbulhamento (pressão diferencial), deslocador, (força de empuxo),
capacitivo, radiação, radar, ultrassônico e laser.
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Fig. 5 – Principais tecnologias para a medição de nível
4.3 Trena
Trena é o medidor manual padrão, de facto. Deve possuir escala graduada em 1 mm e
deve ser calibrada ou trocada a cada ano, quando em medição de transferência de custódia.
A trena é usada para calibrar outros medidores de nível, inclusive o radar. Nesse caso, ele
deve ser calibrada ou trocada depois de um determinado número de corridas de uso.
4.4 Visor
Visor é um tubo transparente, de vidro onde se pode ver diretamente o nível. É
simples, direto, mas usado apenas para medição operacional. Alguma literatura chama LG de
level gauging, quando o correto é level glass. Manômetro e termômetro têm tags PG e TG
respectivamente, e agora o significado é pressure gauge e temperature gauge.
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Fig. 7. Visores de nível de líquido
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A medição de nível de tanque pressurizado, quando são necessárias duas tomadas
físicas da pressão, apresenta alguns problemas relacionados com faixas com elevação ou
supressão de zero, dependendo da densidade do líquido cujo nível é medido e a densidade
do fluido de enchimento da perna molhada. Devem-se analisar matematicamente as
pressões de alta e de baixa, com o tanque em nível zero e em 100%, para determinar a
faixa de medição correspondente. Um modo de contornar este problema é substituir o pote
de selagem e a perna molhada por um repetidor pneumático de pressão. O repetidor tem a
pressão de saída igual à pressão de entrada, porém é limpa e seca. Atualmente, com os
transmissores microprocessados e auto-configuráveis, não há este tipo de problema.
Há várias tipos de conexões do transmissor para o tanque: tomadas convencionais,
tomadas com flange plano, tomadas com flange com extensão, tomadas com tubo capilar
cheio de óleo de selagem. O usuário pode fazer a selagem ou, o que mais conveniente
embora mais caro, pode comprar o transmissor com tomadas prontas com capilar cheio e
flanges. A escolha do melhor tipo de montagem depende da temperatura do processo, tipo
de fluido de medição envolvido.
O transmissor de pressão diferencial para medição de nível é o modelo d/p cell (®
Foxboro), embora todos os fabricantes tenham este modelo. É um transmissor de pressão
para medir pequena faixa sobre alta pressão diferencial. Ele possui um ressalto de proteção,
de modo que o diafragma não se danifica quando tiver toda a pressão estática aplicada em
um único lado. Há outro modelo de pressão diferencial para medir alta faixa de pressão, com
sobrefaixa de apenas 50% da faixa construída.
4.7 Borbulhamento
A medição de nível por borbulhamento também se baseia na pressão diferencial.
Borbulha-se gás inerte ou ar puro através de um tubo de vidro que se apoia no fundo do
tanque. Enquanto a pressão da coluna líquida for maior que a pressão aplicada, não há
vazão do gás. Quando a pressão fica aproximadamente igual à pressão da coluna líquida
começa haver o borbulhamento do ar ou gás inerte. Neste ponto limite, tem-se a pressão
aplicada igual à pressão exercida pela coluna líquida. Transmite-se esta pressão e tem-se o
nível medido. Obviamente, a instalação prática é muito mais complicada, com rotâmetro de
purga, inclinações nas linhas de transmissão, purgador de condensado, chave seletora para
aplicação de contra pressão para desentupimento do tubo. É um método simples utilizado
em medição de nível de tanque aberto.
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Fig. 10. Medição de nível por borbulhamento de gás
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2) O cálculo correto do peso e do tamanho do deslocador. Às vezes, é conveniente
adicionar ao sistema uma proteção ao transmissor, de modo que o peso do
deslocador não lhe fique aplicado durante muito tempo.
3) O comprimento do deslocador nunca pode ser menor que o nível a ser medido.
4) A densidade do material do deslocador deve ser sempre maior que a densidade
do líquido do tanque (se não fosse, o deslocador seria uma boia).
A tensão mecânica do fio que sustenta o deslocador é igual à diferença entre o peso
do deslocador e o empuxo correspondente ao volume do líquido deslocado pela parte
submersa. Na balança de equilíbrio, as placas centrais são tencionadas por duas molas para
contrabalançar a tensão do fio e manter o deslocador em equilíbrio. O peso do deslocador,
mesmo quando totalmente imerso mantém o cabo de medição sempre tencionado. O eixo do
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servomotor aciona o indicador mecânico de nível integral e o codificador óptico utilizado para
transmissão remota de nível e temperatura.
A medição com deslocador móvel apresenta precisão compatível com medição de
transferência de custódia, porém a maior dificuldade está na freqüente e cara manutenção
do sistema que possui muitas peças móveis, frágeis e de mecânica fina. Atualmente, por
causa da manutenção mais frequente, por causa do problema de ruptura do fio que sustenta
o deslocador, estes sistemas estão sendo substituídos por medição a radar, sem contato com
o fluido.
Tabela 1
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Fig. 14. Medição de nível por radar ou ultrassom
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Fig. 15. Medição de nível radiativa ou nuclear
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transmitido e refletido resulta em um sinal com uma baixa freqüência. Este diferença entre a
freqüência transmitida e recebida é proporcional à distância até a superfície.
Há fabricantes (e.g., Magnetrol) que utilizam a técnica de onda guiada, que se baseia
na Refletometria no Domínio do Tempo, onde os pulsos eletromagnéticos de alta freqüência
se propagam através de um guia de onda, que é muito mais eficiente do que a propagação
através do ar. Esta técnica pode ser combina com a Amostragem de Tempo Equivalente,
para melhorar a precisão da medição. A velocidade da onda eletromagnética é difícil de
medir em distâncias pequenas e por isso a precisão é ruim. A amostragem de tempo
equivalente captura o sinal eletromagnético em tempo real (10-9 s) e o reconstrói em tempo
equivalente (10-3 s), que é muito mais preciso e fácil de medir.
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4.14 Medidor ultrassônico
As características do som são determinadas pela temperatura, reflexão, propagação e
absorção. A compensação da temperatura na medição de nível é essencial porque a
velocidade do som é proporcional à raiz quadrada da temperatura. No caso do ar, ele varia
de 0,6 m/s por cada oC de variação de temperatura. A velocidade de propagação aumenta
como aumento da temperatura em cerca de 0,2% por oC.
Para medir o tempo de propagação do eco de um pulso ultra-sônico, é essencial que
alguma energia sônica seja refletida. Líquidos e sólidos com partículas grandes e duras são
bons refletores. Material fofo ou sujeira solta são ruins refletores, pois tendem a absorver o
pulso sônico. É também importante que a superfície refletora seja plana e como o ângulo de
reflexão é igual ao de incidência, se o pulso sônico é refletido de uma superfície inclinada,
seu eco não será dirigido de volta para a fonte e o tempo total de propagação não é
diretamente proporcional à distância vertical. Superfícies irregulares resultam em reflexão
difusa, onde apenas uma parte do eco total volta verticalmente para a fonte.
A propagação do som resulta em sua dispersão e perda de intensidade. A intensidade
do som diminui com o quadrado da distância e por isso o eco se torna exponencialmente
mais fraco quando se aumenta a faixa de calibração do nível. A diminuição da energia
sonora é causada pela dispersão (distância percorrida) e pela absorção da substância através
do caminho.
Um transmissor ultrassônico está sujeito a muitas interferências, que afetam a
potência do eco. Muitos destes fenômenos estão além do controle do fabricante de
instrumento. O instrumento pode fazer compensação da temperatura, evitar a condensação,
focalizar e amplificar o sinal do pulso, porém é incapaz de alterar a reflexão, propagação ou
absorção do processo.
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agitação, ebulição ou reações gasosas. Deflexão pode ser resultado de vento, calor solar,
enchimento, expansão termal da tubulação e deslocamento da estrutura. Restrições em
movimento podem ocorrer de tubulação e das conexões de suporte que não são
suficientemente flexíveis.
5. Conclusão
A medição precisa e confiável do nível embora fácil, quando comparada à medição de
temperatura e vazão, requer certos cuidados e o completo conhecimento dos detalhes da
aplicação. Para medições mais precisas, como de transferência de custódia, deve-se
conhecer totalmente a geometria do tanque, para a instalação correta do medidor de nível,
como o radar, que é colocado acima ou externamente ao tanque. A documentação também
deve ser atualizada e estar de conformidade com o as built da instalação.
A grande variedade de sensores e tecnologias torna mais difícil a escolha do sistema
mais adequado. O essencial é saber exatamente o que se quer, analisar as tabelas propostas
na literatura especializada, fazer a média ponderada dos parâmetros mais relevantes da
aplicação real. Saber que mesma uma medição prosaica de nível, se errada, pode ser
catastrófica (Usina de Three Mile Island, e Refinaria de BP Deer Park foram acidentes
provocados por medição incorreta de nível).
E o nível do artigo, como foi?
6. Referências bibliográficas
1. Lipták, B. G., Process Measurement and Analysis, 3ª. ed., Butterworth Heinemann,
1995.
2. McMillan, G. K., Essentials of modern measurements and final elements in the
process industry, Research Triangle Park, ISA, 2010.
3. Trevathan, V. L., Guide to the automation body of knowledge, 2nd. Ed., Research
Triangle Park, ISA, 2006.
4. ISO 4512, Petroleum and Liquid Petroleum Products -- Equipment for Measurement
of Liquid Levels in Storage Tanks – Manual Methods, 2000.
5. ISO 4266-1 Petroleum and Liquid Petroleum Products - Measurement of Level and
Temperature in Storage Tanks by Automatic Methods -- Part 1: Measurement of Level
in Atmospheric Tanks, 1994.
6. OIML R71 – Fixed Storage Tanks. General Requirements, 1985.
7. OIML R85 – Automatic Level Gauges for Measuring the Level of Liquid in Fixed
Storage Tanks, 1998.
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