Impunidade. Esse é o sentimento que leva grande parte dos
brasileiros a defender uma mudança na gestão de terras no Brasil. O país vem sofrendo inúmeros casos de violência no campo associados a grilagem, ocupação predatória da terra, falta de regularização fundiária expostos pelas mídias. Atualmente, esse problema vem se mostrando cada vez maior, como foi mostrado nas reportagens acima que retrataram a dura realidade do campo no Brasil.
Em paralelo a isso, vale ressaltar que o avanço da fronteira agrícola,
cada vez maior, vem causando impactos como queimadas, mortes, desmatamentos, grilagem de terras e posses ilegais. Todos os citados são crimes tipificados na legislação brasileira. Esses crimes influenciam na segurança pública daquela região, pois os donos de terras sofrem ameaças frequentes colocando não só a si em risco e sim a vizinhança. Além da segurança, esses crimes são ainda maiores quando a vegetação é desmatada, pois muitas vegetações ali presentes são fundamentais para os nossos lençóis freáticos e possuem diversas funções ecológicas já descobertas pela ciência. É importante destacar a ausência de medidas responsáveis para frear os avanços das fronteiras e combater os crimes terceirizados. Podemos associá-las com a falta de prioridade não fornecida pelo Estado, no qual só aumentam as taxas de criminalidade gerando assentamentos, e devido a falsificações de posse gera um alto índice de violência ao disputar o direito por tal propriedade.
Nessa lógica é necessário que o governo federal através de seus
ministros e autoridades locais fiscalizem e promovam uma reforma agrária, através de projetos de leis para que seja melhor cuidado os aspectos do campo brasileiro. Facilitando assim as punições aos seus descumprimentos e diminuindo as grilagens e outros crimes ambientais que impactam o nosso país.