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Erupção vulcânica 

é a saída de magma, pedaços de rochas, gases e cinzas por conta


do vulcanismo. O magma é composto de rochas e minerais derretidos devido às elevadíssimas
temperaturas do interior da Terra. Ao entrar em contato com a superfície através das erupções
vulcânicas, o magma recebe o nome de lava – que, ao solidificar-se ao longo do tempo, origina
as rochas vulcânicas ou magmáticas.

Vulcão em erupção, com magma escorrendo. Foto: beboy / Shutterstock.com


As atividades vulcânicas podem ser classificadas como fissurais e centrais, de acordo com a sua
posição em relação às placas litosféricas e ao tipo de seus produtos. As características desses
produtos estão vinculadas às propriedades da lava e às condições do ambiente da erupção. Nem
sempre as erupções produzem cones simétricos e imponentes. O relevo vulcânico tem formas
variadas e devemos analisar as propriedades da lava e as condições de ocorrência dos derrames
para compreender.
Erupções com condutos centrais são as responsáveis por gerar as feições vulcânicas mais comuns
– uma espécie de montanha vulcânica em formato cônico. Esses tipos de erupção descarregam
lava ou material piroclástico por uma chaminé (o conduto central), que é uma abertura no
extremo superior de um canal alimentador cilíndrico, conectado a uma câmara magmática, por
onde o material ascende até a superfície terrestre.

Vulcão em erupção na Península de Kamchatka (Rússia), expelindo gases e cinzas. Foto:


LukaKikina / Shutterstock.com
Vejamos alguns exemplos:

Vulcões-escudo: um cone desse tipo é construído por derrames de lava sucessivos, que se
espalham a partir da chaminé. Suas lavas costumam ser bem fluidas, basálticas.
Domos vulcânicos: massas arredondadas de rochas, geralmente com vertentes abruptas. Têm
esse formato porque suas lavas são félsicas, muito viscosas, semelhantes à pasta de dente.

Cones de cinzas: as descargas de piroclastos pelas chaminés fazem com que os fragmentos
sólidos se acumulem formando um cone de cinza.

Vulcões compostos: emitem lava e piroclastos, por isso seus derrames se alternam entre esses
materiais. O resultado é um tipo de vulcão com formas côncavas, ou estratovulcão.

Outros exemplos são: as Crateras; as Caldeiras; as Explosões freáticas; e as Diatremas.

Para entender como ocorre uma erupção fissural, basta imaginar a lava basáltica fluindo para
fora de uma fratura de dezenas de quilômetros de comprimento, sendo derramada por grandes
áreas da superfície terrestre. Esse modelo de erupção ocorreu incontáveis vezes nos últimos 4
bilhões de anos. Exemplos importantes desses processos são as erupções fissurais que ocorrem
nas dorsais mesoceânicas, como a dorsal mesoatlântica. Vejamos dois exemplos:

Derrames basálticos (ou planaltos basálticos): quando os basaltos “vazam” pelas fissuras, as
lavas constituem uma planície ou acumulam-se formando um planalto. Nesse caso, não se
empilham sob a forma de uma montanha vulcânica, como acontece quando ascendem por uma
chaminé. Os paredões rochosos de Torres, no norte rio-grandense, são resultado de um derrame
basáltico, evento que veio a formar toda a Serra Geral há aproximadamente 200 milhões de anos.

Depósitos de fluxos de cinza: as erupções fissurais de materiais piroclásticos produziram


extensas camadas de tufos vulcânicos endurecidos, denominados de fluxos de cinza. O Parque
Nacional de Yellowstone, nos EUA, foi coberto por alguns derrames de cinza, que soterraram
uma sucessão de florestas.

Os tipos de erupção também podem ser classificados como:

 Efusiva: quando tem lava muito fluida, é pobre em gases e sem piroclastos.
 Explosiva ou catastrófica: quando tem lava muito viscosa, é rica em gases e possui
quantidade elevada de sólidos.
 Mista: intermediárias entre as anteriores.

Referencial Bibliográfico:

GROTZINGER, John P.; JORDAN, Thomas H. Para entender a terra. 6. ed. Porto
Alegre: Bookman, 2013.

TEIXEIRA, Wilson. Decifrando a Terra. 2. ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional,
2009.

A erupção vulcânica é um tipo de atividade caracterizada pela emissão de materiais no est
ado de fusão ígnea, de gases e, muitas vezes, de materiais sólidos. O tipo de erupção depe
nde da viscosidade do magma e da quantidade de voláteis nele existentes. As erupções po
dem ser explosivas ou efusivas, podendo durante a mesma erupção ocorrer os dois tipos d
e erupção - mista.
- As erupções vulcânicas explosivas expelem lavas viscosas e ácidas, que fluem com dif
iculdade e impedem a libertação de gases. Nas erupções muito explosivas ocorre a emissã
o de piroclastos. Durante este tipo de erupção formam-se domas ou cúpulas, agulhas vulc
ânicas e nuvens ardentes. O cone vulcânico é alto e com vertentes íngremes.
- As erupções vulcânicas efusivas formam correntes de lavas ou mantos de lava fluída e 
básica. Neste tipo de erupção a libertação de gases é fácil e não há emissão de piroclastos. 
Os cones vulcânicos são baixos.
- Nas erupções vulcânicas mistas formam-se cones vulcânicos mistos, em que alternam 
camadas de lavas com camadas de piroclastos. Verifica-se a emissão alternada de lava flu
ida e de lava viscosa.

Que os vulcões entram em erupção, todos nós sabemos, mas muitos se perguntam o


porquê. Os vulcões são temidos por todas as civilizações, especialmente, as que vivem
em áreas em que esses podem ser encontrados, uma vez que a atividade vulcânica é um
fenômeno natural capaz de provocar enormes estragos, sejam eles ambientais sejam
sociais. Mas para entender por que os vulcões entram em erupção, é preciso,
primeiramente, entender o que é e como é formado um vulcão.

Os vulcões são grandes estruturas geológicas que correspondem a uma fissura na superfície


terrestre. A sua formação ocorre por meio do choque das placas tectônicas, que são blocos
rochosos que se encontram sobre o magma, formando a litosfera.

Esses blocos encontram-se em constante movimentação que é provocada pelas forças internas


da Terra. Quando as placas chocam-se, acabam provocando elevações na superfície, dando
origem, então, aos vulcões. Esses podem se formar tanto em áreas continentais quanto nos
oceanos.

Em diversas regiões do mundo, podemos encontrar os vulcões, e sua distribuição está


diretamente relacionada à existência das placas tectônicas. Esses vulcões são formados nas áreas
de encontro das placas, sendo assim, em regiões limítrofes entre as placas, a ocorrência de
vulcões é muito maior.

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POR QUE VULCÕES ENTRAM EM ERUPÇÃO?

Sabemos que os vulcões entram em erupção, mas muitos se perguntam o porquê. Para entender
isso, é preciso primeiro compreender o que é um vulcão e como funciona.
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Que os vulcões entram em erupção, todos nós sabemos, mas muitos se perguntam o porquê. Os
vulcões são temidos por todas as civilizações, especialmente, as que vivem em áreas em que
esses podem ser encontrados, uma vez que a atividade vulcânica é um fenômeno natural capaz de
provocar enormes estragos, sejam eles ambientais sejam sociais. Mas para entender por que os
vulcões entram em erupção, é preciso, primeiramente, entender o que é e como é formado um
vulcão.

Leia também: Por que não existem vulcões no Brasil?

O que é um vulcão?
Os vulcões são grandes estruturas geológicas que correspondem a uma fissura na superfície
terrestre. A sua formação ocorre por meio do choque das placas tectônicas, que são blocos
rochosos que se encontram sobre o magma, formando a litosfera.

Esses blocos encontram-se em constante movimentação que é provocada pelas forças internas


da Terra. Quando as placas chocam-se, acabam provocando elevações na superfície, dando
origem, então, aos vulcões. Esses podem se formar tanto em áreas continentais quanto nos
oceanos.

Em diversas regiões do mundo, podemos encontrar os vulcões, e sua distribuição está


diretamente relacionada à existência das placas tectônicas. Esses vulcões são formados nas áreas
de encontro das placas, sendo assim, em regiões limítrofes entre as placas, a ocorrência de
vulcões é muito maior.

Veja também: Por que as placas tectônicas movimentam-se?

→ Constituição de um vulcão
Um vulcão é formado por estruturas como uma chaminé e uma cratera.

A composição de um vulcão, segundo o Serviço Geológico do Brasil, é de: silicatos, vapor


d'água e gás. Sua estrutura corresponde a, basicamente, uma câmara magmática, uma chaminé,
um cone vulcânico e uma cratera.

Tipos de vulcões
A forma e classificação de um vulcão estão relacionadas ao tipo de erupção vulcânica realizada
por ele. As erupções vulcânicas podem se diferenciar segundo características como: intensidade,
proporção e ao material expelido. Sendoassim, háalgunstipos de erupções, como:

 Erupçãoexplosiva
 Erupçãoefusiva
 Erupçãomista
 Erupçãocatastrófica

São exemplos de tipos de vulcões:


1. Vulcões escudo: são estruturas geológicas capazes de expelir grandes quantidades de
lava que ao se solidificarem vão aumentando a massa do vulcão, tornando-o cada vez
mais largo.
2. Vulcões cones de escórias: são estruturas geológicas mais comuns. São menores,
apresentando aproximadamente 300 metros de altura e expelem material magmático de
baixa viscosidade.
3. Estratovulcões: são estruturas geológicas que apresentam uma forma cônica e uma
pequena cratera em seu topo. Apresentamuma longa atividadevulcânica.
4. Vulcões caldeiras ressurgentes: são os vulcões de maiores dimensões. Encontram-se
emregiões de vales.
5. Vulcões submarinos: são as estruturas geológicas encontradas sob as massas oceânicas.

Porque o vulcão entram em erupção

A explicação para um vulcão entrar em erupção está relacionada às forças internas da Terra.
Essas forças advindas do interior do planeta mantêm o magma em constante atividade. Essa
movimentação faz com que a litosfera terrestre movimente-se também, lembrando que essa não é
constituída por um único bloco rochoso, mas sim diversos blocos que se movimentam uns em
relação aos outros.

Quando esses blocos chocam-se devido à agitação do material magmático associado às


grandes temperaturas no interior da Terra, faz com que o magma ascenda até a superfície, sendo,
então, expelido para o exterior do planeta. Ao chegar à superfície, muitas vezes de forma
violenta, o magma, conhecido como lava, pode percorrer alguns quilômetros ou pode se
solidificar e apenas aumentar a massa do vulcão. Essa lava encontra-se em temperaturas
superiores a 1000ºC.

Vulcões e terremotos
A ocorrência de terremotos e a existência de vulcões não é apenas uma coincidência. Os
terremotos, que são fenômenos naturais, correspondem a tremores na superfície terrestre e no
assoalho oceânico, conhecidos também como abalos sísmicos, resultantes da liberação de forças
acumuladas. Esses tremores podem ser provocados tanto pela movimentação das placas
tectônicas quanto também pela atividade vulcânica.

A erupção vulcânica, ao ser provocada pelo acúmulo de pressão quando há movimentação das
placas, acaba gerando uma descarga de energia e, então, a ascensão do magma. Dependendo da
intensidade que ocorrer essa erupção pode resultar em possíveis tremores na superfície, ou seja,
os terremotos.

Um vulcão inativo pode entrar em erupção?


Vulcões ativos são aqueles que apresentam atividade vulcânica, ou seja, há ocorrência de
erupções ou sinais de instabilidade. Já os vulcões inativos são aqueles que não apresentam
atividade, porém não há como descartar que em algum momento possam voltar a apresentar
sinais de instabilidade. Sendo assim, vulcões inativos podem sim, em algum momento, voltar à
atividade. Apenas os vulcões extintos provavelmente não apresentarão mais atividade vulcânica.

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