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DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA
Por
Luanda, 2019
UNIVERSIDADE AGOSTINHO NETO
DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA
Por
The present paper which uses as theoretical basis, concepts in Anthropology, is the result of a
research carried out by the students of anthropology in Zaire province, Cuimba municipality,
Lumueno and Lunguezi villages. This report aims to discuss and study a theme that has been the
result of many investigations, the way of life, its main activities, tradition, myths, its culture and
history, in an area that is very rich in cultural terms. We know certain people being in direct
contact with their culture, ie within their culture is where we can understand the essence of their
culture. The text presented contextualizes the value that the inhabitants give to their culture, its
importance and the main activities practiced by the population of Cuimba.
Como referido anteriormente, o município do Cuimba é uma área muito rica em termos
culturais, mas que em contrapartida a população ainda queixa-se de vários problemas
como a construção e reabilitação de estradas que facilita a circulação de pessoas e bens,
o porquê da pouca aderência da população ao sistema de ensino. São estes os vários
problemas que a população dessa zona tem passado.
Desta forma, surge a seguinte pergunta: qual é o valor cultural que o município de
Cuimba apresenta em termos de conservação e da sua identidade.
A importância do estudo
A grande importâcia do estudo nessa área surge no intuito de que cada cultura é uma
cultura, com os seus hábitos, costumes, rituais, mitos, uma zona específica, uma língua
e um padrão de vida identificado. Uma zona com bastante curiosidades e muito atraente
para uma pesquisa.
Delimitação de estudo
Limitação espacial
Limitação temporal
Foram dois dias de trabalho de campo. O primeiro dia visitamos a aldeia de Lumueno,
no dia 17, o segundo dia fomos a aldeia de Lunguezi, dia 18.
Objectivos do estudo
Objectivos Gerais:
Objectivos Específicos:
Metodologia
Dificuldades encontradas
A actividade agrícola é a mais frequente nessa zona, onde a população quase que
sobrevive dessa prática. São vários os objectos usados para essa prática como, a catana,
a enxada, faca, entre outros. Segundo Sebastião Eduardo, um dos moradores da aldeia
de Lunguezi, dizia-nos: “a agricultura é a actividade de sobrevivência nessa aldeia, as
nossas terras são muito férteis”, alguns produtos eles não conseguem produzir e vão
comprar no centro da cidade. Pela manhã por volta das 7 da manhã vãoa lavra e só
regressam normalmente as 16 horam dependendo muito de cada tempo, há tempos que
por exemplo quando a colheita é muita, só chegam em casa as noites. A agricultura é
praticada por homens e mulheres, normalmente as crianças ajudam na hora da colheita e
em alguns casos na preparação da terra se assim um mais velho o permitir.
A caça é muito praticada por jovens do sexo masculino, onde são usados várias
técnicas para pegar um determindo animal. Para caçr um rato por exemplo é colocado
um armadilha feita de um tronco fino de uma árvore e amarrada como um arco e lhe é
colocada um grão de arroz ou um pouco de madioca nas extremidades, só depois disso é
colocado na terra, num buraco pequeno. A armadilha dura normalmente um dia para
que a presa fique colada nela, segundo um dos jovens na aldeia de Lumueno, Pedro
Kimwene. É usado para caçar outros objectos como a faca, fio plástico, catana. A
maioria dos povos dessas aldeias usa a lenha para cozinhar os seus alimentos, a madeira
é um material muito usado, está presnte sempre na vida dessa população.
Uma questão que o povo dessas localidades vivem é sobbre o papel sócio-
político e cultural da escola. Mediante um cenário em que uma gama considerável de
núcleos fragmentados encontra-se em permanente contacto e busca de auto-afirmação,
falar de uma escola meramente reprodutora de um conhecimento único
institucionalizado é no mínimo estar fora do contexto da população. Claro que este é um
terreno pantanoso, e tratar o tema da educação e ensino com leviandade seria o mesmo
que realizar uma pesquisa etnográfica inconseqüente. Mas uma auto-reflexão é
imprescindível, mesmo que ela surja da discussão que nossos grupos observados travem
a nosso respeito. A população percorre kilómetros só para chegar as escolas, sendo que
as mesmas nem apresentam condições para a frequência nem da metade da população.
O número de escolas não corresponde ao número de crianças a serem enquadradas no
sistema de ensino.
Uma outra questão que chamou-nos a atenção foi ao observar os motivos que
levavam pessoas daquela comunidade dentro da provínci ado Zaire a procurar a cura
para suas enfermidades em terrenos de Umbanda, ou ainda a mdicina tradicional dos
doentes quanto ao invés do tratamento oferecido pela medicina acadêmica. O tratamento
frio, distante, técnico e desinteressado por parte dos médicos da rede pública foi um dos
factores cruciais apontados pelos entrevistados, para evitarem se tratar nos hospitais e
abrigarem-se nos terrenos de Kimbanda. Centros médicos que só apresentam dois
médicos para atender cerca de 200 habitantes ou mais, por isso muitas dessas
populaçãoe recorre ao tratamento caseiro e tradicional ou ainda ao Kimbanda.
CONCLUSÃO
.
ANEXOS