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INSTITUTO LATINO-AMERICANO

DE CIÊNCIAS DA VIDA E DA
NATUREZA (ILACVN)

CURSO DE GRADUAÇÃO EM SAÚDE

COLETIVA

SAUDE E SOCIEDADE

TEMAS

1. SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE (SRAG) E O CONTEXTO DA PANDEMIA


PELA COVID-19: AÇÕES DE APOIO AO SISTEMA DE SAÚDE EM FOZ DO IGUAÇU.

EXPONENTE: TIAGO DA SILVA ARAUJO

2. ESTUDO DOS ÓBITOS RELACIONADOS À COINFECÇÃO POR TOXOPLASMA GONDII


E HIV NO MUNICIPIO DE FOZ DO IGUAÇU (2013-2018)

EXPONENTE: ANA BEATRIZ MILLAN SASSO; FLAVIO LUIZ TAVARES

3. PROJETO INSTITUCIONAL UNILA DE ENFRENTAMENTO AO CORONAVÍRUS (SARS-


COV-2): AÇÕES DE ENFRENTAMENTO

EXPONENTE: JHOAN STIVEN ROJAS PERALTA

DOUGLAS ALFONSO AMAYA OSORIO

Trabajo / actividad SAUDE COLECTIVE, periodo


suplementario 2020.6

Foz do Iguaçu
2021
PREVENÇÃO

A abordagem preventiva tem sido um motor fundamental para a construção de


uma visão mais ampla do trabalho do profissional de saúde e dos sistemas de
saúde. É claro que a formulação e implementação de diversas estratégias e ações
preventivas tem sido uma constante ao longo da história, porém, desde que foi
concebida, com refinamento técnico e amplo suporte científico-tecnológico, a
possibilidade de evitar o aparecimento de doenças e controlar o risco. fatores que
favorecem o surgimento de patologias, a prevenção adquiriu uma importância sem
precedentes na formulação de políticas e na orientação das ações de saúde..

Assim, a medicina preventiva adquiriu carta de cidadania plena bem no século XX


e, sob os auspícios iniciais do pensamento bacteriológico e da epidemiologia
unicausal, conseguiu formar um esquema de ação eficaz para resolver os
problemas das doenças humanas. Seu paradigma era o ataque às doenças
infecciosas e deficientes, em particular, estratégias de prevenção contra cólera,
febre puerperal, varíola, pelagra, escorbuto e beribéri covídeo 19. Porém, diante
das novas realidades do adoecimento de populações e indivíduos e diante das
limitações que essa abordagem unicausal passou a ter para enfrentar essas
realidades, surgiram abordagens multicausais que procuravam oferecer maior
poder analítico para compreender a causalidade dos processos patológicos, bem
como orientar estratégias de forma mais adequada. terapêutica e profilática.

Nessa construção de modelos mais complexos de compreensão da doença,


desenvolveram-se as ideias de redes causais, determinantes multifatoriais e, em
última instância, a epidemiologia dos fatores de risco. A partir desses esquemas,
estabeleceu-se uma lógica para abordar a ação da política de saúde que tem
como foco a doença, na medida em que busca enfrentar as causas da doença ou
as condições de possibilidade de processos patológicos. É claro que a política de
saúde não se constrói como resultado direto e exclusivo das teorias
epidemiológicas, uma vez que diversos interesses e saberes entram em jogo no
processo de formulação da política. No entanto, o que queremos destacar é que
as transformações no conhecimento epidemiológico impactaram o campo da
política e geraram um arcabouço lógico que orienta a política de saúde.

Nesse sentido, a lógica que se fabrica para orientar a ação em saúde tem como
primeiro passo a identificação do problema, definido como a doença (ou
deficiência) que está sendo controlada; em segundo lugar, procura estabelecer a
causa da referida doença, assumida como um conjunto de fatores de risco
associados à doença; em terceiro lugar, são consideradas as intervenções a
serem realizadas para o controle da doença e, por fim, é traçada a forma de
implementação dessas ações.

Concluindo, o elemento que eu resgataria para o meu perfil profissional é


definitivamente a prevenção, que é a gênese da saúde coletiva.

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