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Código: FSA 34.

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FICHA DE SEGURANÇA E AMBIENTE Edição: 2
Levantamento de Cargas Página: 1/11

1 - Caracterização

Estabelecer e divulgar as normas básicas para trabalhos de levantamento de cargas visando a


salvaguardar da integridade de todos os intervenientes.

2. Perigos e impactes ambientais mais frequentes

 Queda e escorregadela
 Esmagamento e entalamento
 Queda de objectos e/ou carga
 Sobreesforços
 Queda em altura

3. Medidas de mitigação

Condições prévias:

 Dar conhecimento a todos os Colaboradores dos riscos presentes em obra; emitir o registo de
riscos em obra.
 Verificar se todos os Colaboradores afectos à realização dos trabalhos possuem
as habilitações requeridas.
 Confirmar que para a descarga e levantamento de cargas foram adoptadas as
medidas preventivas adequadas.
 Conhecer o percurso exacto das redes técnicas de electricidade, água, gás e
esgotos. Confirmar que o contacto com os proprietários das redes foi feito.

Formação especifica:

Todo o pessoal que vai participar nos trabalhos em altura deverá possuir o certificado individual dos
cursos específicos de trabalhos em altura. O registo dessa formação deve ser mantido.

3.1 – Escolha do procedimento de levantamento adequado.

Sempre que possível ,serão escolhidos métodos mecânicos para levantamento de cargas.

Dentro dos métodos mecânicos, o guincho de carga é um método mais perigoso do que a grua
telescópica sobre camião. Não sendo possível usar este recurso, utilizar-se-á o guincho de carga.
Para tal cumprir-se-ão as seguintes condições:

 O peso da carga deve ser menor do que a carga nominal da máquina escolhida.
 O ponto de levantamento proposto deve ser suficientemente resistente.
 O levantamento previsto deverá ter em atenção a disposição do local de trabalho.

Data: 03/12/10 Data: 03/12/10

Elaborado: _______________________ Aprovado: ______________________

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Caso não seja possível o guincho de carga, recorrer-se-á ao levantamento através de


equipamento manual (roldana). Para tal cumprir-se-ão as seguintes condições:

 O peso da carga deve ser menor do que 30 Kg;


 O ponto de levantamento proposto deve ser suficientemente resistente;
 A carga será levantada a uma altura inferior a 60 metros;
 Não se transportam antenas de “prato”, com diâmetro superior a 0,6 m;
 O levantamento previsto deverá ter em atenção a disposição do local de trabalho.

3.2 – Levantamento usando grua telescópica sobre camião

Antes da colocação da grua estudar-se-á o local mais adequado. Para tal será tido em conta o
seguinte:

 Devem evitar-se locais com cabos eléctricos, tendo em conta que nem a lança, nem o cabo, nem
a carga podem passar, em caso algum, a menos de 5 metros de uma linha eléctrica
 Existir espaço livre e suficiente, atendendo a movimentação dos meios, no meio circundante.
 Fazer protecção, com dispositivos ou medidas adequadas, contra os efeitos das descargas
atmosféricas durante a utilização.
 Verificar a natureza do solo
 Interditar a passagem de pessoas por debaixo das cargas em elevação.

Uma vez escolhido o local adequado, solicitar-se-á ao Município competente autorização para
colocar placas de proibição de estacionamento na zona que se prevê vir a ser ocupada pela grua,
pelo camião de materiais e na área sob a qual esteja prevista a passagem das cargas suspensas. Uma
vez concedida autorização municipal, proceder-se á à colocação de sinais de proibição
estacionamento.

Caso no dia previsto ainda existam veículos, tanto na zona que venha a ser ocupada pela grua, como
na zona que venha a ficar sob as cargas suspensas, solicitar-se-á à Câmara Municipal, que retire os
referidos veículos. Os trabalhos não poderão iniciar sem que os veículos sejam retirados.

A zona do passeio ocupada pela grua, pelo camião e a zona sobre a qual passarão as cargas
suspensas, serão delimitadas com barreiras para evitar a circulação pedestre nesses locais.

Deverá verificar-se que tanto a grua como os elementos auxiliares são adequadas ao tipo e ao peso
das cargas.

Uma vez situada a grua no local previsto, proceder-se-á a colocação de todos os estabilizadores, na
medida do possível, esses estabilizadores deverão apoiar-se em terreno firme.

Antes da utilização da grua devem ter sido revistos os cabos, retirando os que apresentem uma
percentagem de fios partidos iguais ou superiores a 10%.

Caso o colaborador que opere com a grua não possa ver parte do percurso, irá precisar da
assistência de um sinaleiro. Para comunicar entre eles utilizarão o código da Pot.1456-A/95, que
deverão conhecer perfeitamente. A manobra será sempre dirigida por um único manobrador, que

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será o que tiver o comando da grua, excepto na parte do percurso em que não possa ver a carga; o
sinalizador dirigirá o manobra.

O colaborador que esteja a dirigir a carga ignorará todos os sinais provenientes de terceiros, salvo o
sinal de paragem de emergência, que deverá ser claro para todo o pessoal.

As cargas elevam-se sempre com o cabo na vertical, sendo proibido puxar de forma oblíqua, devido
ao risco de oscilação da carga.

O esmagamento dos pés e mãos é um acidente frequente e evitável. Não colocar as mãos ou os pés
sob a carga.

As manobras de assentamento dos perfis e mastros de antenas serão comandadas por três
colaboradores, dois deles guiarão o elemento através de cordas presas aos seus extremos, seguindo
as directrizes do terceiro.

É proibida a permanência de colaboradores sob o raio de acção de cargas suspensas suspensas.

É proibido deixar cargas suspensas com a máquina parada.

As cargas serão sempre elevadas em equilíbrio, evitando oscilações. A grua não será utilizada
quando se verificarem ventos suficientemente fortes para desequilibrar a carga.

Caso a grua entre acidentalmente em contacto com uma linha eléctrica, o colaborador que se
encontre dentro dela, deverá pedir auxílio por meio da buzina. Os colegas deverão avisar o operador
para que proceda ao corte de energia. Ninguém deverá aproximar-se da grua. Se, por razões de
perigo grave e iminente, não se pode esperar que operador corte a energia, o colaborador deverá
abandonar a grua, saltando da cabina, para o local mais afastado que lhe for possível.

A escada habitual não pode ser usada !!!

Os Acessórios de Elevação de Cargas devem:

 Ser escolhidos em função das cargas a manipular, dos pontos de suspensão, do dispositivo
de fixação e das condições atmosféricas;
 Ter em conta o modo de amarração da carga e a sua geometria;
 Ser claramente identificáveis;
 Ser devidamente armazenados de forma a não se danificarem ou deteriorarem.

3.3 – Levantamento através de guincho de carga

O guincho e todos os acessórios deverão ter a marca CE. Os ganchos terão fechos de segurança e
amplitude suficiente para permitir o fecho uma vez colocado o cabo ou corda.

A ligação à electricidade realizar-se-á através de um cabo eléctrico estanque com fio de terra. O
fornecimento realizar-se-á sob a protecção de disjuntores diferenciais no quadro eléctrico geral.

O guincho não deve ser utilizado com vento forte.

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O guincho não deve ser utilizado se não existir um corrimão


suficientemente sólido, com barra superior, intermédia e
rodapé.

Deve ser revisto diariamente o bom estado da fixação ao solo Não Sim
ao piso ou à plataforma de trabalho.

A carga máxima de elevação autorizada deve estar inscrita


com caracteres bem visíveis.

Antes do início do trabalho verificar-se-á que todas as peças


do guincho, o cabo e os restantes acessórios estão em perfeito Não Sim
estado. Serão retirados os cabos de elevação que apresentem
uma percentagem de fios cortados igual ou superior a 10 %
(Fig.1).

Antes de colocar o guincho, a zona de trabalhos será


delimitada, com barreiras, para evitar a circulação de pessoas
sob as cargas. Não Sim

Verificar-se-á que ao longo do cabo não existem saliências ou


outras obstruções que possam travar a carga. Deve ter-se em
atenção, quando for o caso, o procedimento de trabalhos em
tensão ou na proximidade de linhas em tensão.

Uma vez comprovado o bom estado do guincho, cabo e Não Sim


acessórios, e delimitada a zona de trabalhos, pode iniciar-se a
operação. Esta operação será feita por dois colaboradores. Utilizarão arnês
Fig. de segurança,
1 – Não / Sim
devidamente ligados a pontos de ancoragem sólidos.

A ancoragem do guincho realizar-se-á seguindo um método seguro e eficaz que impeça a queda ou
desprendimento do mesmo durante a realização das operações (Fig.1).

Os contrapesos serão usados única e exclusivamente se não for possível a ancoragem com
chumbadores. São proibidos os contrapesos de água ou de material solto (areia). Os contrapesos
serão sempre os homologados pelo fabricante, e ficarão perfeitamente presos para que não se
possam desprender acidentalmente (Fig. 1).

Antes de utilizar o guincho, o Chefe de Brigada, deverá verificar a estabilidade e solidez do


conjunto. O controlo far-se-á a plena carga, situando a mesma a 10 centímetros do solo.

Tanto o levantamento como a descida de cargas será sempre realizado por 2 colaboradores. Um
deles ficará na parte alta, junto ao guincho, e outro ao nível do solo. O colaborador situado na parte
alta, utilizará sempre arnês de segurança, amarrado a um ponto sólido e independente do guincho
(Fig.1). È expressamente proibido ancorar ao guincho. O colaborador situado na parte baixa
utilizará sempre capacete de segurança.

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O levantamento e descida de cargas realizar-se-ão de forma suave. A carga estará segura ao cabo
através de dois ou mais ganchos. A manobra deve ser feita de forma que a carga não oscile.

Os dedos deverão manter-se afastados do cabo enquanto o cabrestante esteja a girar.

É proibido deixar cargas suspensas.

O esmagamento dos pés e mãos é um acidente frequente e evitável. Nunca os colocar sob uma carga
descendente.

No final do trabalho, os comandos devem ser desligados, assim como a corrente eléctrica no quadro
de alimentação respectivo.

3.4 – Levantamento através de equipamento manual (roldana)

Este procedimento de levantamento não será utilizado para cargas cujo peso seja superior a 30 Kg.

A roldana e todos os acessórios deverão ter marca CE. Os ganchos terão fechos de segurança e
amplitude suficiente para permitir o fecho uma vez colocado o cabo ou corda.

É proibido elevar cargas utilizando, como polia, uma argola ou similar.

A operação de elevação de cargas com roldana não pode ser realizada se não existir um corrimão
suficientemente sólido, com barra superior, intermédia e rodapé.

Antes de iniciar o trabalho verificar-se-á se a roldana, a corda e os restantes acessórios se encontram


em bom estado. Verificar-se-á se a corda não apresenta gorduras ou outras substâncias que possam
reduzir o atrito nas mãos.

Antes de colocar a roldana, delimitar-se-á a zona de trabalhos, com corrimões, para evitar a
circulação de pessoas na área de carga ou de descarga.

Deve verificar-se se no percurso da corda não existem saliências ou outras obstruções que possam
travar a carga. Seguir-se-á, se for necessário, o procedimento de trabalhos em tensão ou na
proximidade de linhas em tensão.

Uma vez comprovado o bom estado da roldana, corda e acessórios, e delimitada a zona de
trabalhos, proceder-se-á à fixação da mesma. Para esta operação é necessário utilizar arnês de
segurança, devidamente ancorado a pontos sólidos.

A ancoragem da roldana será feita segundo um método seguro e eficaz que impeça a queda ou
cedência mecânica do aparelho ou da fixação durante alguma das operações a realizar.

É proibida a fixação através de contrapesos.


Antes de utilizar a roldana, o Chefe de Brigada deverá verificar a estabilidade e solidez do conjunto.

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O levantamento ou a descida de cargas será realizada sempre por dois colaboradores, agarrando
ambos a corda e utilizando luvas de protecção mecânica. Um deles ficará na parte alta, junto à
roldana, e outro ao nível de solo. O colaborador que fica na parte alta, utilizará sempre arnês de
segurança amarrado a um ponto sólido e independente do da roldana. O colaborador situado na
parte baixa utilizará sempre capacete de segurança.

O levantamento e descida de cargas serão feitos de forma suave. A carga estará presa à corda
através de dois ou mais ganchos. A manobra será feita de forma que a carga não oscile.
Para a operação de puxo ou fixação da carga, o colaborador do nível superior utilizará um gancho.
Não deve passar a cintura para além da perpendicular da fachada. Esse gancho estará seguro através
de uma corda, de forma a não cair no solo acidentalmente.
É proibido deixar cargas suspensas.
Nunca se devem colocar pés ou mãos sob uma carga descendente. O esmagamento dos pés e mãos é
um acidente frequente e evitável.

3.5 – Elementos de levantamento

3.5.1 – Aparelhos e conjuntos de polias

O factor de segurança contra rotura será igual ou superior a 10.


Em cada elemento deverá constar a carga de trabalho e a etiqueta de homologação.
Para garantir a sua preservação será utilizado o tipo de lubrificante recomendado pelo fabricante.

3.5.2. – Cabos

 O factor de segurança contra rotura será igual ou superior a 6.


 Em cada elemento deverá constar a carga de trabalho e a etiqueta de homologação.
 Devem evitar-se que o material embarace em nós.
 São proibidas junções.
 Para garantir a sua preservação será utilizado o tipo de lubrificante recomendado pelo
fabricante.
 Serão retirados e destruídos os cabos que estejam em mau estado, alongamento anormal,
fios cortados, óxido, etc., em 10% ou mais do mesmo.
 As laçadas dos cabos utilizados para elevação serão formados com três cerra-cabos e guarda
cabos. Também podem ser formados através de um casquilho soldado e guarda cabos.

3.5.3 – Correntes

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 São de ferro ou de aço.


 O factor de segurança contra rotura será igual ou superior a 5.
 Não podem conter nós ou torcidas.
 Em cada elemento deverá constar a carga de trabalho e a etiqueta de homologação.
 Serão retiradas de serviço as correntes que apresentem algum elo torcido, alargado,
amachucado ou aberto (Fig. 2).
 A corrente será protegida de arestas vivas.
 Evitar-se-á arrastar a corrente pelo solo ou colocá-la em molhado.

Fig. 3 – Proteger as arestas vivas


das eslingas, cordas e correntes

3.5.4 – Cordas

 O factor de segurança contra rotura será igual ou superior a 10.


 Em cada elemento deverá constar a carga de trabalho e a etiqueta de homologação.
 Serão retiradas e destruídas as que não tenham marcada a carga de trabalho ou estejam
desgastadas, cortadas, etc.
 Serão guardadas em local coberto, seco, bem ventilado e nunca devem ser deixadas no chão.
Evitar-se-á o seu contacto com areia e devem tomar-se as devidas precauções contra a acção
de ratos.
 As fibras derretidas e enegrecidas/obscurecidas indicam dano por queimadura.
 O ataque químico detectar-se-á pela presença de manchas ou pelo debilitação e
abrandamento da tela, de tal forma que as fibras superficiais podem ser extraídas.
 Devem evitar-se vincos e nós.
 deve evitar-se que deslizem sobre cantos vivos ou superficiais ásperas que possam deteriorar
ou cortar a corda (Fig.3).
 Não podem ser utilizadas na proximidade de chamas.

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3.5.5 – Lingas
 Em cada elemento deverá constar a carga de trabalho e a etiqueta de homologação.
 Serão retiradas e destruídas as que não tenham marcada a carga de trabalho ou estejam
desgastadas, cortadas, dobradas, etc.
 Evitar-se-ão dobras e cantos vivos que possam deteriorar ou cortar a linga.
 Serão guardadas em local coberto, seco, bem ventilado e nunca se deixarão no solo. Evitar-
se-á que entre areia entre os cordões.
 O ângulo formado entre elas será de 90º, no máximo, sendo recomendável um ângulo de
45º. Para conseguir esse ângulo usar-se-ão lingas de diferentes medidas. Será tida em conta a
composição de forças em função do ângulo para verificar a conformidade com o factor de
segurança (Fig. 4).

Fig. 2 – Elo torcido / alargado / amachucado / aberto

Fig. 4 – Lingas / Olhais

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Cargas de trabalho das lingas

30º 45º 90º


Diâmetro
do cabo Carga da
Carga de trabalho útil em kg para cabos com resistência especifica de rotura
160 kg/mm2 mínima
do cabo
12 1.330 1.000 2.660 2.570 2.300 1.880 8.000
14 1.680 1.260 3.360 3.240 2.900 2.370 10.100
16 2.300 1.720 4.600 4.440 3.980 3.250 13.800
18 3.000 2.250 6.000 5.790 5.200 4.240 18.000
20 3.580 2.680 7.160 6.910 6.200 5.060 21.500
22 3.970 2.980 7.940 7.670 6.870 5.610 23.800
24 4.800 3.600 9.600 9.270 8.310 6.790 26.800
26 5.700 4.280 11.400 11.010 9.870 8.060 34.300
28 6.720 5.040 13.440 12.980 11.640 9.500 40.300
30 7.780 5.910 15.560 15.030 13.470 11.000 46.700
32 8.350 6.260 16.700 16.130 14.460 11.800 50.100
34 9.530 7.150 19.060 18.410 16.500 13.470 57.200
36 10.820 8.120 21.640 20.900 18.740 15.300 64.900
38 12.170 9.130 24.340 23.510 21.070 17.210 73.000
40 13.590 10.200 27.160 26.250 23.530 19.210 81.500

Fig. 5 – Amarração de cargas

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3.5.6 – Ganchos

 São peças homologadas. A geometria em “S” é proibida, assim como a utilização de arames
ou ferros dobrados para ganchos.
 Têm fecho de segurança, o qual deverá ser sempre trancado antes da elevação da carga.
 A garganta terá a amplitude suficiente para permitir cerrar o fecho, uma vez colocadas no
seu interior as lingas (cabos ou cordas) correspondentes.
 Dispõem de um dispositivo final do curso do gancho.
 Um gancho aberto ou dobrado deve ser destruído (Fig.6)
 O esforço será suportado sempre pela garganta do gancho, nunca pela sua extremidade,
(Fig.6).

Não Não Não Não

Fig. 6 – Gancho dobrado / aberto


3.6 – Boas práticas
 As operações devem planear-se, utilizando o tempo que for necessário. Nenhuma tarefa é
tão importante ou urgente que impeça utilizar-se o tempo necessário para realizar o trabalho
de forma segura;
 O colaborador permanecerá afastado de qualquer rolo de corda em que se possa enrolar ou
tropeçar.

3.7 – Proibições
Não é permitido:

 Utilizar os equipamentos de levantamento para subir ou baixar pessoas;


 Realizar este tipo de trabalho com pessoas cuja clarividência, equilíbrio, etc., esteja
aparentemente alterado pelo álcool, fármacos ou drogas;
 Realizar tarefas de levantamento ou descida de cargas sem iluminação;
 Realizar tarefas de levantamento quando hajam condições meteorológicas desfavoráveis
(trovoadas, vento superior a 60 Km/h, chuva intensa, neve, etc.);
 Manter a carga suspensa apenas com meios manuais antes de fixá-la à estrutura;
 Manter a carga suspensa apenas com meios manuais antes de retirá-la de uma estrutura;

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 Utilizar as barreiras de protecção como pontos de ancoragem em operações de levantamento


ou descida, uma vez que podem dobrar sob a força criada pela carga que está a ser
levantada;
 Modificar o equipamento, maquinaria ou acessórios de elevação;
 Proceder à manutenção na obra do equipamento, maquinaria ou acessórios de elevar por
pessoas não autorizadas;
 Utilizar linhas de guia para compensar uma carga desequilibrada. A função de uma linha de
guia é dirigir a carga suspensa para evitar que gire;
 Colocar as mãos ou pés sob a carga devido ao risco que incorre de esmagamento dos
mesmos pela carga. O esmagamento das mãos e pés é um acidente tanto frequente quanto
evitável.

4. Equipamento de protecção individual e ambiental

O Equipamento de Protecção Individual mínimo básico para realizar tarefas de


Levantamento de Cargas é o descrito a seguir:

 Capacete de segurança , marcado CE, com franquelete conforme a norma EN – 397;


 Botas ou sapatos de segurança anti-deslizantes, suficientemente flexíveis para manter a
sensibilidade dos pés, com marcado CE e conforme as normas EN-334, EN-344-2, EN-345-
2, EN-346, EN-346-2 e EN-347;
 Luvas de protecção mecânica com marcado CE e conforme as normas EN-388 e EN-420;

Adicionalmente, para os trabalhos cujo o risco assim o exija, será ainda necessário:

 Arnês de segurança, conforme a norma EN-361, provido de bolsa para ferramentas;


 Corda semi-estática com marcado CE, conforme a norma EN-354, e com comprimento
suficiente.
 Absorsor de energia conforme a norma EN-355.

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