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Origem do Cristianismo ( ponto de vista bíblico)

Jesus Cristo, o fundador do cristianismo, rejeitou todo poder político.


Em pelo menos uma ocasião, o povo, entusiasmado por causa dos seus
milagres, tentou a força fazê-lo rei, mas ele “retirou-se novamente para o
monte, sozinho”. (João 6:15) Quando indagado pelo governador romano
quanto a se era rei, Jesus respondeu: “Meu reino não faz parte deste
mundo. Se o meu reino fizesse parte deste mundo, meus assistentes
teriam lutado para que eu não fosse entregue aos judeus.” — João 18:36.
Cristo disse adicionalmente aos seus discípulos: “Porque não fazeis
parte do mundo, mas eu vos escolhi do mundo, por esta razão o mundo
vos odeia.” (João 15:19) Portanto, os primitivos cristãos não se deixavam
envolver em problemas sociais ou políticos. A escravidão, por exemplo,
era naquele tempo um grande problema, mas os cristãos não faziam
empenhos para aboli-la. Em vez disso, ordenava-se aos escravos cristãos
ser obedientes aos seus amos. — Colossenses 3:22.
Em vez de se intrometerem na política, aqueles primitivos cristãos
empreenderam a obra de pregação “a respeito do reino de Deus”. (Atos
28:23) Em apenas algumas décadas, sua mensagem atingiu os limites do
mundo conhecido daquele tempo. (Colossenses 1:23) E com que efeitos?
Milhares reagiram favoravelmente e se tornaram ‘irmãos e irmãs’
espirituais. (Mateus 23:8, 9) Judeus e gentios que se tornaram cristãos
cessaram suas hostilidades. Entre os judeus e os samaritanos, até mesmo
as principais diferenças desapareceram por causa do “intenso amor” que
os cristãos tinham uns pelos outros. — 1 Pedro 4:8.
Todavia, o amor cristão estendia-se até mesmo aos inimigos. (Mateus
5:44) Portanto, recusavam-se a incorporar-se nos exércitos de César.
‘Mas’, alguns podem objetar, ‘não disse Jesus para “pagar de volta a
César as coisas de César”?’ Isso é verdade. Mas, estava Jesus falando de
serviço militar? Não, ele apenas considerava a questão quanto a se ‘se
devia ou não pagar impostos a César’. (Mateus 22:15-21) Assim, os
cristãos pagavam os impostos. Mas encaravam suas vidas como
dedicadas a Deus e negavam-se a causar mal ao seu semelhante.
Torna-se Amiga do Mundo
‘Mas olhe para a cristandade hoje’, alguns talvez digam. ‘Está
irremediavelmente dividida, seus membros muitas vezes matam uns aos
outros, e seus clérigos envolvem-se na política. Que aconteceu com o
cristianismo?’ Bem, Jesus avisou que falsos cristãos seriam ‘semeados’
entre os verdadeiros cristãos. (Mateus 13:24-30) Paulo igualmente
profetizou: “Sei que . . . entrarão no meio de vós lobos opressivos e . . .
surgirão homens e falarão coisas deturpadas, para atrair a si os
discípulos.” — Atos 20:29, 30.
Essa tendência havia começado já no primeiro século. O discípulo
Tiago achou necessário escrever as seguintes palavras vigorosas: “Gente
infiel! Será que não sabem que ser amigo do mundo é ser inimigo de
Deus?” (Tiago 4:4, A Bíblia na Linguagem de Hoje; o grifo é nosso.)
Muitos preferem desrespeitar este conselho divino — tanto que no quarto
século(335 dc) o imperador Constantino, conseguiu fazer com que o
“cristianismo” corrupto transigisse mais ainda por torná-lo a religião
oficial do Império Romano. Mas, ao tornar-se ‘amiga do mundo’, a
cristandade tornou-se inimiga de Deus. Uma eventual colisão tornou-se
inevitável.

Depois da morte dos apóstolos cristãos do primeiro século, líderes


religiosos apóstatas desviaram-se mais e mais dos ensinos de Cristo,
exatamente como a Palavra de Deus havia predito. (Atos 20:29, 30)
Com o tempo, a religião corrompida ficou cada vez mais enredada
com o Estado secular. No quarto século, o imperador romano
Constantino supostamente converteu-se ao cristianismo no seu leito
de morte. Daí, diz a Cyclopedia, “a troca dos estandartes dos ídolos
pelo emblema da Cruz colocou todo cristão sob a
A Igreja Católica Romana declara que sua origem é divina, proclama a si própria como a
Igreja pela qual Jesus Cristo morreu, a Igreja que foi estabelecida e construída pelos
apóstolos

É esta a verdadeira origem da Igreja Católica?

Protestantes afirmam que não! Mesmo uma pesquisa superficial no novo testamento irá
revelar que a igreja católica não tem sua origem nos ensinamentos de Jesus, ou de seus
apóstolos. Afirmam que no novo testamento, não há menção a respeito do papado, adoração
a Maria, petição por parte dos santos no céu pelas orações entre outras coisas...
Pesquisando o novo testamento, de fato não há como ser “cara de pau” e afirmar que Jesus
não criou a igreja católica. SIM! Ele é a origem! Mas também não temos nada no novo
testamento que nos faça entender os costumes católicos citados e reprovados pelos
protestantes! Sendo assim, podemos deduzir até de forma fácil que, a Igreja criada por
Jesus sofreu sérias modificações em algum momento da história.

Se voltarmos ao tempo e verificarmos os primeiros anos da história cristã, iremos constatar


uma terrível perseguição do império romano aos cristãos, que durou algo em torno de 280
anos e só teve fim depois da “conversão” do imperador romano Constantino.

Constantino “legalizou” o cristianismo. Imaginou o cristianismo como uma religião que


poderia unir o império romano que já começava a se enfraquecer e a se dividir.

Mas essa legalização do cristianismo não foi nada positiva para a igreja criada por Jesus
Cristo. Motivos? O império romano mesmo em declínio era grande e vasto, infelizmente
Constantino não acreditou que todos aceitariam abandonar seus credos religiosos para
abraçar o cristianismo. Ele próprio não abraçou verdadeiramente a fé cristã. Continuou com
muitos de seus credos pagãos e práticas nada cristãs. Então, numa jogada política,
promoveu pessoalmente a “cristianização” de crenças pagãs. Nesse dia a igreja criada por
Jesus Cristo foi envenenada por Roma, foi nesse dia que crenças não-bíblicas ganharam
nova identidade “cristã”.

Seguem-se alguns claros exemplos disso:

 O culto a deusa-mãe do Egito (Ísis) e esta religião foram absorvidas no cristianismo.


Ísis era conhecida como “rainha dos céus”, “mãe de Deus” e theotokos” (a que
carregou a Deus)... Existiam no império romano, muitos seguidores de Ísis e com o
objetivo de atrair os adoradores de Ísis para uma fé que, de outra forma, não
abraçariam, a solução foi pegar Maria (mãe de Jesus) para substituir Ísis. A Maria
foi dado um papel exaltado na fé cristã, muito além do que a bíblia a ela atribui.

 A maioria dos cidadãos romanos acreditava na existência de muitos deuses, mas


davam atenção especial a um deus em particular, Por exemplo, o deus romano
Júpiter era considerado supremo acima dos outros deuses. Quando a Igreja católica
viu que essas crenças poderiam ser de grande ajuda na sua aceitação frente ao povo,
não perdeu tempo e assim como havia um deus do amor, um deus da paz, um deus
da guerra, um deus da força, um deus da sabedoria, etc. A igreja Católica
providenciou um santo “responsável” por cada uma destas coisas, e muitas outras.
Assim como muitas cidades romanas tinham um deus específico para ela, também a
Igreja Católica providenciou “santos padroeiros” para as cidades. 

Muitos outros exemplos poderiam ser dados. Para não agigantar o artigo, estes dois devem
ser suficientes para demonstrar que realmente aconteceu uma modificação na igreja deixada
por Jesus. E sabemos que essa modificação se iniciou no tempo do imperador romano
Constantino.
A Igreja Católica Romana nega a origem pagã de seus credos e práticas. Mas tem um
ditado antigo que diz: “Se você não quer ouvir a verdade ninguém pode dizê-la a você”.

II Timóteo 4:3-4 declara: “Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina;
mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas
próprias concupiscências; E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.”

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