Você está na página 1de 16

c 


   
m
c  
   m
m

Ú    m
6                          
     6  6 m
Unitermos: antibióticos, antimicrobianos, infecção. m
Unterms: antibiotics, antimicrobians, infection. : m
m

3
Antibióticos são substâncias químicas derivadas de organismos vivos ou produzidos
por eles, capazes de inibir processos vitais de outros organismos. Os primeiros
antibióticos foram isolados de microrganismos, mas alguns são obtidos de plantas e
animais superiores. A literatura registra milhares de antibióticos, dos quais muitos
são de origem microbiana. Contudo, apenas algumas dezenas encontram emprego
na medicina. Embora os antibióticos, em sua maioria, sejam produzidos por
microrganismos, alguns resultam de modificação química de antibióticos conhecidos
ou de metabólitos microbianos: por exemplo, penicilinas e cefalosporinas semi -
sintéticas, tetraciclinas e rifamicinas modificadas, clindamicina e troleandomicina
são apenas alguns. Há também antibióticos obtidos inteiramente por síntese, como
é o caso de cloranfenicol. Alguns antibióticos são potencialmente nefrotóxicos como
a bacitracina, estreptomicina, vancomicina e outros. Por outro lado, alguns são
hepatotóxicos como o cloranfenicol, eritromicina, oleandomicina e outros.

Os antibióticos constituem a mais receitada das classes de medicamentos. Eles são


empregados com diversas finalidades nas infecções e profilaxia de infecções.
Devido ao emprego indiscriminado dos antibióticos, surgiram cepas resistentes de
diversos microrganismos patogênicos. Antibióticos de amplo espectro podem
provocar o fenômeno da superinfecção.
m

3 
The author made a brief review on the pharmacokinetics properties and clinical
efficacy of antibiotics, with emphasis on the general classification.
m

Antibióticos são substâncias químicas derivadas de organismos vivos ou produzidos


por eles, capazes de inibir processos vitais de outros organismos. Os primeiros
antibióticos foram isolados de microrganismos, mas alguns são obtidos de plantas e
animais superiores. A literatura registra milhares de antibióticos, dos quais muitos
são de origem microbiana. Contudo, apenas algumas dezenas encont ram emprego
na medicina. Embora os antibióticos, em sua maioria, sejam produzidos por
microrganismos, alguns resultam de modificação química de antibióticos conhecidos
ou de metabólitos microbianos: por exemplo, penicilinas e cefalosporinas semi -
sintéticas, tetraciclinas e rifamicinas modificadas, clindamicina e troleandomicina
são apenas alguns. Há também antibióticos obtidos inteiramente por síntese, como
é o caso de cloranfenicol. Alguns antibióticos são potencialmente nefrotóxicos como
a bacitracina, estreptomicina, vancomicina e outros. Por outro lado, alguns são
hepatotóxicos como o cloranfenicol, eritromicina, oleandomicina e outros.
Os antibióticos constituem a mais receitada das classes de medicamentos. Eles são
empregados com diversas finalidades nas infecções e profilaxia de infecções.
Devido ao emprego indiscriminado dos antibióticos, surgiram cepas resistentes de
diversos microrganismos patogênicos. Antibióticos de amplo espectro podem
provocar o fenômeno da superinfecção.

Histórico

Em 1929, Fleming publicou, em suas observações, a ação inibitória do Penicillium


notatum no crescimento de estafilococos. Sua descoberta não teve aplicação
prática imediata, pois foi incapaz de isolar a penicilina e produzir com bons
rendimentos. Esta tarefa coube a Florey e Chain, dez anos depois. Em 1944, Moyer
e Coghill descobriram que a cultura em extrato de milho aumentava a produção de
penicilina em1000%. Em 1959 os Laboratórios Beecham obtiveram o ácido 6 -
aminopenicilânico (6-APA). Com este se tornou possível a introdução das penicilinas
semi-sintéticas. Em 1939, Dubos isolou a tirotricina. Pouco depois Waksman isolou
diversos antibióticos: actinomicina (1940), estreptomicina (1943) e neomicina
(1949). Na década de 1950 foram introduzidos alguns antibióticos, c omo
oxitetraciclina, eritromicina, oleandomicina, canamicina e rifamicina. Na década de
1960 foram introduzidos lincomicina, gentamicina e capreomicina.

Atualmente, procura-se descobrir novos antibióticos através de: a- modificação


molecular de antibióticos; b- variação estrutural de antibióticos tóxicos ou pouco
eficazes; c- isolamento de novos antibióticos.

Classificação

Entre os diversos critérios adotados na classificação de antibióticos, os principais


são: A- origem; B- biossíntese; C- ação predominante; D- mecanismo de ação; e E-
estrutura química.

A. Origem

Segundo a origem, os antibióticos podem ser divididos nas seguintes classes: 1 -


produzidos por bactérias: bacitracina, polimixina, tirotricina; 2 - produzidos por
actinomicetos: estreptomicina, neomicina, oxitetraciclina; 3- produzidos por
eumicetos: fumagilina, griseofulvina, penicilina.

B. Biossíntese

Segundo a biossíntese, os antibióticos podem ser classificados em: 1 - antibióticos


derivados de aminoácidos: cloranfenicol, penicilinas, cefalosporinas; 2- antibióticos
derivados de carboidratos: estreptomicina, gentamicina, lincomicina; 3- antibióticos
derivados de acetato e propionato: griseofulvina, macrolídios, tetraciclinas; 4 -
antibióticos diversos: puromicina, rifamicinas.

C. Ação predominante

Segundo a ação predominante, os antibióticos podem ser classificados em: 1- ação


sobre germes gram-positivos: bacitracina, eritromicina, penicilina; 2- ação sobre
germes gram-negativos: canamicina, colistina, neomicina; 3- ação sobre
micobactérias: canamicina, cicloserina, estreptomicina; 4- ampla ação:
cloranfenicol, tetraciclina; 5- ação antimicótica: anfotericina, fungicidina,
griseofulvina; 6- ação antiprotozoária: fumagilina, paromomicina.

D. Mecanismo de ação
Segundo o mecanismo de ação, os antibióticos podem ser classificados em: 1-
antibióticos de ação superficial que interferem no transporte ativo através da
membrana: gramicidina, polimixina; 2- antibióticos que inibem a biossíntese de
membrana: bacitracina, penicilina; 3- antibióticos que bloqueiam a biossíntese
protéica: cloranfenicol; 4- antibióticos que impedem a ação de cofatores
enzimáticos: tetraciclinas.

E. Estrutura química

Segundo a estrutura química, os antibióticos podem ser classificados em: 1 -


derivados de monopeptídios: cicloserina, azaserina; 2- derivados do ácido 6-
aminopenicilânico e análogos: penicilinas, cefalosporinas; 3 - derivados de 2-amino-
1,3-propanodiol: cloranfenicol; 4 - derivados de hidrocarbonetos aromáticos:
tetraciclinas, rifamicinas; 5- derivados macrolídicos: estreptomicina, neomicina,
vancomicina; 6- antibióticos poliênicos: anfotericina, nistatina; 7 - antibióticos
polipeptídios: bacitracina, polimixina.

Entretanto, nenhuma delas é satisfatória. Por razões didáticas os antibióticos de


interesse clínico podem ser classificados nas seguintes classes: 1- penicilinas; 2-
cefalosporinas; 3- monobactamas; 4- anfenicóis; 5- tetraciclinas; 6- polipeptídios;
7- poliênicos; 8- macrolídios; 9- aminoglicosídios; 10- ansamicinas; 11-
antraciclinas; 12- lincomicinas; 13-nucleosídios; 14- glutarimidas; 15- poliéter
ionóforos; 16- diversos

1. Penicilinas

As penicilinas constituem um dos grupos mais importantes de antibióticos. As


penicilinas foram, ao lado das cefalosporinas, o grupo dos antibióticos b -lactâmicos
caracterizado por três aspectos estruturais em comum: a- estrutura b-lactama
condensada; b- carboxila livre; e c- um ou mais grupo amino substituídos na cadeia
lateral. Todas as penicilinas possuem a mesma estrutura geral b-lactâmica
tiazolidínica. A intensidade da atividade antibacteriana depende da esterioquímica
da cadeia lateral. As principais penicilinas estão mostradas na Figura 1.

Figura 1 - Estruturas das principais penicilinas

2. Cefalosporinas

As cefalosporinas são antibióticos b-lactâmicos que apresentam as mesmas


características estruturais das penicilinas. Possuem a mesma estrutura b-lactama-
diidrotiazínica. Os antibióticos do grupo das cefalosporinas são classificados por
geração: a- cefalosporinas da primeira geração têm atividade contra gram-positivos
e pouca atividade contra gram-negativos; b- cefalosporinas de segunda geração
têm atividade melhor contra gram-negativos e algumas cefalosporinas têm
atividade antianaeróbica; c- cefalosporinas da terceira geração apresentam menor
atividade contra gram-positivos, porém com maior atividade contra
Enterobacreriacae; d- cefalosporinas da quarta geração têm um espectro de
atividade semelhante ao da terceira geração, mas com maior estabilidade à
hidrólise por b-lactamases. As principais cefalosporinas estão mostrados na Figura
2.
Atualmente, existem duas novas classes de antibióticos b-lactâmicos: a-
carbapenem; e b- cefapenem.

a. Carbapenem contém um grupamento metileno no lugar do átomo de enxofre no


quinto anel tiazolidínico da penicilina. O primeiro membro desta classe é o
imipenem, produzido por Streptomyces cattleya, um análogo da tienamicina. A
ação é o mesmo descrito para os antibióticos b-lactâmicos.

b. Carbacefem contém um grupo metileno no lugar do enxofre no sexto membro do


anel diidrotiazínico da cefalosporina. O representante desta classe é o loracarbef. O
loracarbef é o primeiro antibiótico b-lactâmico semi-sintético da classe carbacefem.
É um análogo do cefaclor. A ação é a mesma descrito para os antibióticos b-
lactâmicos.

3. Monobactamas (b-lactâmicos monocíclicos)

O termo monobactamas são antibióticos b-lactâmicos produzidos por bactérias


monocíclicas. Com a descoberta de compostos monocíclicos, em 1981, a tendência
favorável de simplificação de estruturas de antibióticos b-lactâmicos chegou a
conclusão final. Esta nova classe de fármaco foi descoberta independentemente no
Japão e Estados Unidos da América do Norte. Ao contrário da descoberta original da
penicilina ao acaso, as monobactamas foram desenvolvidas sobre a base racional
para procurar compostos contendo b-lactamas de origem microbiana. Todos os
antibióticos monobactamas contêm um grupo ácido 1 -sulfônico-2-oxazetidina.
Astreonam foi o primeiro antibiótico b -lactâmico monocíclico (monobactama)
introduzido para uso clí nico em 1984. Recentemente foram descobertas as
nocardicinas como novas manobactamas. Algumas monobactamas estão mostradas
na Figura4.

4. Anfenicóis
Este grupo compreende o cloranfenicol e seus análogos sintéticos. São antibióticos
de amplo espectro, com ação bacteriostática, mas também podem ser bactericidas
dependendo das concentrações. Alguns anfenicóis estão mostrados na Figura 5.

5. Tetraciclinas

As tetraciclinas se caracterizam pelo esqueleto do octaidronaftaceno, sistema


formado de quatro anéis condensados, e pelo seu amplo espectro de ação. A
tetraciclina, o protótipo desta família de antibióticos, foi obtida por hidróise da 7 -
clortetraciclina. Posteriormente surgiram novas tetraciclinas. As principais
tetraciclinas estão mostradas na Figura3.

6. Polipeptídios

Os antibióticos polipeptídios possuem estrutura polipeptídica, em geral, de naturaza


cíclica. Embora algumas centenas destes antibióticos já tenham sido descritas,
apenas poucos se encontram em uso clínico. O restante é por demais tóxico,
especialmente para os rins. Os principais polipeptídios estão mostrados na Figura 6
Figura 6 - Exemplos de dois antibióticos polipeptídios

7. Poliênicos

Os antibióticos poliênicos são produzidos por diversas cepas de Streptomyces.


Caracterizam-se por um amplo anel contendo um grupo funcional de lactona e uma
sequência de duplas ligações conjugadas. Os antibióticos poliênicos estão
mostrados na Figura 7.
8. Macrolídios

Os antibióticos macrolídios são produzidos por espécies de Streptomyces.


Caracterizam-se por cinco traços químicos comuns: uma lactona macrocíclica (dai o
nome de macrolídico), um grupo cetônico, um ou dois aminoaçúcares, um açúcar
neutro e um grupo dimetilamina. Alguns macrolídios como eritromicina,
azitromicina, claritromicina, diritronicina e roxitromicina estão mostrados na Figura
8.

9. Aminoglicosídios (aminociclitóis)

Os antibióticos aminoglicosídios constituem um grupo de carboidratos básicos,


capazes de formar sais cristalinos e hidrossolúveis. Esta classe inclui tanto os
antibióticos aminoglicosídicos, que contêm um aminoaçúcar, como os antibióticos
que possuem um ciclitol ou aminociclitol. Os principais aminoglicosídios estão
mostrados na Figura 9.

Figura 9 - Estruturas de alguns antibióticos aminoglicosídios.

10. Ansamicinas
As ansamicinas são antibióticos macrolídicos contendo uma ponte alifática ansa,
isto é, uma ponte que une duas posições não adjacentes do núcleo aromático. As
ansamicinas têm uma cadeia de 17 membros e o seu núcleo aromático é o
naftaleno. Alguns exemplos de ansamicinas estão mostrados na Figura 10.

11. Antraciclinas

As antraciclinas são antibióticos caracterizados pelo grupo cromofórico


tetraidrotetracenquinônico constituído de três anéis haxagonais planos e
coplanares. Algumas antraciclinas estão mostradas na Figura 11.
Figura 11 - Estruturas das antraciclinas

12. Lincomicinas

Lincomicinas são antibióticos derivados de aminoácido propil -higrínico unido por


ligação amídica a um derivado contendo enxofre de uma octose. Suas estruturas
contêm uma função básica, o nitrogênio pirrolidínico. São agentes bacteriostáticos,
mas podem ser bactericidas em concentrações altas. Exemplos de algumas
lincomicinas estão mostrados na Figura 12.

Figura 12 - Exemplos de algumas lincomicinas

13. Nucleosídios

Antibióticos nucleosídios são aqueles cujas estruturas se assemelham às dos


nucleosídios naturais. Estes antibióticos apresentam um açúcar combinado com
uma base purínica ou pirimidínica, mostrados na Figura 13.
Figura 13 - Estrutura de alguns nucleosídios.

14. Glutarimidas

Os antibióticos glutarimidas têm em comum a fração (2-hidroxietil) glutarimida,


ligada a uma cetena cíclica ou acíclica. Exemplos desta classe estão mostrados na
Figura 14.

Fig.14 Exemplos de duas glutarimidas.


15. Poliéter ionóforos

Estes antibióticos se caracterizam pela presença de estrutura polietérica. Essa


estrutura confere a propriedade de atuar como transportador de íons através da
membrana celular. Alguns exemplos de poliéter ionóforos estão mostrado s na
Figura 15.

Figura 15 - Estruturas de principais poliéter ionóforos

16. Antibióticos diversos

Nesta classe inclui todos os antibióticos úteis não citados nas demais classes.
Alguns deles já são empregados como agentes quimioterápicos, especialmente
contra fungos e tumores. Os principais representantes desta classe estão
mostrados na Figura 16.

Figura 16 - Exemplos de representantes de antibióticos diversos


m

m
m
m
X
  m
1. AMA Drug Evaluation, 3rd ed., Publishing Sciences Group Inc., Littleton, 1991,
p.689-816.

2. Bahal, N. and Nahata, M.C. - The new macrolide antibiotics azithromycin,


clarithromycin, dirithromycin, and roxithromycin. Ann. Pharmacother., 26: 46 -55,
1992.

3. Bristol, J.A. - Annual Reports in Medicinal Chemistry, v.33, Academic Press, New
York, 1997.

4. Burger's Medicinal Chemistry and Drug Discovery, 5th ed., Wiley & Sons, New
York, 1995, p.1003 -39.

5. Cheung, R.P., and Williams, D.H. - The structure and mode of action
glycopeptide antibiotics of the vancomycin group. Ann. Rev. Microbiol., 38:339,
1984.

6. Chu, S.-Y.; Sennello, L.T.; Bunnell, S.T.; Wilson, D.S.; and Sonders, R.C. -
Pharmacokinetics of clarithromycin, a new macrolide, after single ascending oral
doses. Antimicrob. Agents Chemother., 36:2447 -53, 1992.

7. Craig and Stitzel - Farmacologia Moderna, 4a ed., Guanabara-Koogan, Rio de


Janeiro, 1994, p.495 -506.

8. Dollery, S. - Therapeutic Drug, v. I e II. Churchill Livingstone, London, 1994.

9. Drug Evaluation Annual 1991. American Medical Association , Milwaukee, 1991,


p.1155-228.

10. Fass, R.J. - Erythromycin, clarithromycin, and azithromycin: use of frequency


distribution curves, scattergrams, and regression analysis to compare in vitro
activities and describe cross-resistance. Antimicrob. Agents Chemother., 37:2080-
86, 1993.

11. Feres, H. - Pro-drug of b-Lactam Antibiotics. In: Drug of Today, 19:499 - 538,
1983.

12. Foye, Lenke and Williams - Principles of Medicinal Chemistry, 4th ed., Lea &
Febigen, Baltimore, 1995, p.759 -802.

13. Franschini, F.; Scaglione, F.; and Demartini, G. - Clarithromycin clinical


pharmacokinetics. Clin. Pharmacokinet., 25:189 -204, 1993.

14. Goodman & Gilman - As Bases Farmacológicas da Terapêutica, 9a ed., Mc Grow


Hill, Rio de Janeiro, 1996, p.760 -848.
15. Gringauz, A. - Introduction to Medicinal Chemistry. Wiley-VCH, New York, 1997,
p.191-263.

16. Hansh, C. - Comprehensive Medicinal Chemistry, v.I, Pergamon Press, New


York, 1990, p.39 -80.

17. Haraguchi, T. - Diritromicina, novo antibiótico macrolídio semi -sintético. Rev.


Bras. Med., 54:519-26, 1997.

18. Korolkovas, A. - Essentials of Medicinal Chemistry, 2nd ed., Wiley Interscience,


New York, 1986.

19. Korolkovas, A. e Haraguchi, T. - Claritromicina, novo antibiótico macrolídio.


RBM-Ginecol. Obstetr., 4:302-8, 1993.

20. Korolkovas, A. - Cefetamet pivoxila, nova cefalosporina da terceira geração.


Rev. Bras. Med., 51: 1122-38, 1994.

21. Korolkovas, A.; Haraguchi, T. - Roxitromicina, novo antibiótico azalídio. Rev.


Bras. Med., 53:548-52, 1996.

22. Lacaz, C.S. - Antibióticos, 3ª ed., Edgard Blucher, São Paulo, 1975.

23. Ludden, T.M. - Pharmacokinetic interaction of macrolide antibiotics. Clin.


Pharmacokinet., 23: 106-31, 1992.

24. Modai, J. - The clinical use of macrolide. J. Antimicrob. Chemother.,


22(Suppl.B): 145 -53, 1988.

25. Nogrady, T. - Medicinal Chemistry, 2nd ed., Oxford University Press, New York,
1988, p.358 -428.

26. Peters, A.J.; Friedel, H.A.; McTavish, D. - Azithromycin - a review of its


antimicrobial activity, pharmacokinetic properties, and clinical efficacy. Drugs,
44:750-90, 1992.

27. Proust, J.R. - Rifamixin: Information Update. Drug Future, 23(11):468, 1998.

28. Reuben and Wittcoff - Pharmaceutical Chemistry in Perspective. John Wiley &
Sons, New York, 1989, p.111 -73.

29. Sheldrick, G.M.; Jones, P.G.; Kennard, O.; Williams, D.H.; and Smith, G.A.
Structure of vancomycin and its complex with acyl-D-alanyl-D-alanina. Nature,
271:223-5, 1978.

30. Standford, H.C. - Tetracyclines and chloranphenicol. In: Mandell, Douglas, and
Bennett's Principles and Practice of Infections Disease, 4th ed., Churchill
Livingstone, New York, 1995, p.306 -17.

31. Tolman, K.G.; Sannella, J.J.; and Freston, J.W. - Chemical Structure of
erythromycin and hepatotoxicity. Ann. Intern. Med., 81:58 -60, 1974.

32. Wermuth, C. - The Practice of Medicinal Chemistry. Academic Press, New York,
1996m
m

Você também pode gostar