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Prof. Dr. Franciscleudo B.

Costa
UATA/CCTA/UFCG

Aula 6
Enzimas
Universidade Federal de Campina Grande
Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar  Definição
Unidade Acadêmica de Tecnologia de Alimentos  Importância e aplicações
 Classificação e nomenclatura

BIOQUÍMICA GERAL  Proteínas Fibrosas


 Mecanismos de catálise
 Fatores da velocidade de reação enzimática e atividade:
FRANCISCLEUDO BEZERRA DA COSTA Cinética enzimática
PROFESSOR
 Inibição de enzimas
Campus Pombal  Regulação da atividade
Pombal - PB

Enzimas
Definição
– Catalisadores biológicos;
ENZIMAS são estruturas biocatalisadoras de – Longas cadeias de pequenas moléculas chamadas
aminoácidos.
importante função no ORGANISMO. Constituídas de duas
• Função:
partes independentes: a parte protéica, APOENZIMA e a – Viabilizar a atividade das células, quebrando
parte não proteíca, COENZIMA. A combinação das duas moléculas ou juntando-as para formar novos
compostos.
estruturas forma a Holoenzima ou simplesmente ENZIMA.
• Com exceção de um pequeno grupo de moléculas de
RNA com propriedades catalíticas, chamadas de
RIBOZIMAS, todas as enzimas são PROTEÍNAS.

• Comparação das enzimas com catalisadores químicos.


ENZIMAS – PROTEÍNA
Característica Enzimas Catalisadores Químicos

Especificidade ao substrato alta baixa


Natureza da estrutura complexa simples
Classificação proteínas
Sensibilidade à T e pH alta baixa
Condições de reação (T, P e pH) suaves drástica (geralmente)
Proteínas globulares Proteínas fibrosas
Custo de obtenção (isolamento e purificação) alto moderado
Natureza do processo batelada contínuo
Estrutura das proteínas
Consumo de energia baixo alto
Formação de subprodutos baixa alta
Primaria Secundaria Terciária Quaternária
Separação catalisador/ produtos difícil/cara simples

Atividade Catalítica (temperatura ambiente) alta baixa


Presença de cofatores sim não ENZIMAS Proteínas com alto peso
Estabilidade do preparado baixa alta molecular, maioria entre 15 a
Energia de Ativação baixa alta
1000 Kilo Daltons Unit (kD)

Velocidade de reação alta baixa


Proteínas globulares Obs: 1 Dalton = 1 unidade de
peso molecular (AMU)

Estrutura terciária

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enzimas – estrutura Cofatores Enzimáticos e Coenzimas

Estrutura Holoenzima Cofatores: são pequenas moléculas orgânicas (Coenzimas) ou


Enzimática inorgânicas (íons metálicos Zn, Cu, Mn, Fe entre outros) que
podem ser necessárias para a função de uma enzima. Estes co-
Proteína Cofator fatores não estão ligados permanentemente à molécula da enzima
mas, na ausência deles, a enzima é inativa.
Ribozimas
Apoenzima ou Pode ser:
Apoproteína • íon inorgânico A fração protéica de uma enzima, na ausência do seu cofator,
• molécula orgânica
RNA é chamada de apoenzima.
Coenzima
Apoenzima + Cofator = Holoenzima
Se covalente inativa inativo ativa

Grupo Prostético

Componentes da Reação Enzimática Componentes da Reação Enzimática

E + S ES E + P

E - Enzima
S - Substrato(s)
ES - Complexo Enzima -Substrato
P – Produto(s)

Complexo quimiotripsina-substrato
Sitio ativo: ponto de encaixe entre o substrato e o centro ativo da enzima

Substrato

ligação do substrato
ao centro ativo

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Nomenclatura e classificação das enzimas:


Características Gerais
Existem diferentes maneiras de nomear as enzimas:

 Apresentam alto grau de especificidade; Nome comum ou usual: consagrados pelo uso – motivos históricos
Ex.: Tripsina e pepsina – proteases
 São produtos naturais biológicos; Catalase - quebra de H2O2
 Reações baratas e seguras;
 São altamente eficientes, acelerando a velocidade das As enzimas são definidas pelo que fazem
reações (108 a 1011 + rápida);
 São econômicas, reduzindo a energia de ativação; Nome recomendado: curto e conveniente para uso no dia a dia.
- Adiciona-se sufixo ASE ao nome do substrato
 Não são tóxicas; enzimas que hidrolisam:
 Condições favoráveis de pH, temperatura, polaridade gorduras (lipo - grego) - LIPASE
amido (amylon - grego) - AMILASE
do solvente e força iônica. proteínas - PROTEASE
Outros ex.: Urease, Hexoquinase, Peptidase, etc.

Nomenclatura Nome Sistemático: Mais específico, menos ambíguo


Nos dá informações precisas sobre a função metabólica da enzima.
Ex: ATP-Glicose-Fosfo-Transferase
1955 - Comissão de Enzimas (EC) da União
Internacional de Bioquímica (IUB)  nomear e classificar. O mais importante sistema de classificação e nomenclatura foi
estabelecido pela União Internacional de Bioquímica (IUB), e é
baseada nas reações que catalisam:
Cada enzima  código com 4 dígitos que caracteriza o
tipo de reação catalisada:
Cada enzima recebe um código com 4 dígitos que caracterizam o
1° dígito - classe tipo de reação. Ex: E.C. 5.1.2.15
2° dígito - subclasse (E.C.= Enzyme Comission)
3° dígito - sub-subclasse
4° dígito - indica o substrato 1º dígito - classe
2º dígito - subclasse
3º dígito - sub-subclasse
4º dígito - indica o substrato

CLASSIFICAÇÃO CLASSIFICAÇÃO

Classificação das enzimas segundo a Comissão de Enzimas. Classificação das enzimas segundo a Comissão de Enzimas.

1. Oxido-redutases (reações de oxidação-redução ou transferência de elétrons) 4. Liases (catalisam a quebra de ligações covalentes e a remoção de moléculas de água,
1.1.atuando em CH-OH amônia e gás carbônico)
1.2.atuando em C=O 4.1. =C=C=
1.3.atuando em C=O- 4.2. =C=O
1.4.atuando em CH-NH2 4.3. = C=N-
1.5.atuando em CH-NH-
1.6.atuando em NADH, NADPH 5. Isomerases (transferência de grupos dentro da mesma molécula para formar
isômeros)
2.Transferases (transferem grupos funcionais entre moléculas)
2.1.grupos com um carbono 5.1.racemases
2.2.grupos aldeído ou cetona
2.3.grupos acil 6. Ligases (catalisam reações de formação de novas moléculas a partir da ligação entre
2.4.grupos glicosil duas pré-existentes, sempre às custas de energia)
2.7.grupos fosfatos 6.1. C-O
2.8.grupos contendo enxofre 6.2. C-S
6.3. C-N
3. Hidrolases (reações de hidrólise) 6.4. C-C
3.1.ésteres
3.2.ligações glicosídicas
3.4.ligações peptídicas
3.5.outras ligações C-N
3.6.anidridos ácidos

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CLASSIFICAÇÃO Nomenclatura

ATP + D-Glicose ADP + D-Glicose-6-fosfato


 Subclasses
IUB - ATP:glicose fosfotransferase
Exemplos de Tipo de reação catalisada Classe
Subclasses E.C. 2.7.1.1
Hidratases Adicionam H2O à ligas duplas Liases 2 - classe - Transferase
Quinases Transferem fosforilas do ATP Transferase 7 - subclasse - Fosfotransferases
Mutases Movem fosforilas dentro da Isomerase 1 - sub-subclasse - Fosfotransferase que utiliza grupo hidroxila
mesma molécula como receptor
Sintases Síntese independente de ATP Transferases 1 - indica ser a D-glicose o receptor do grupo fosfato
Sintetases Síntese dependente de ATP Ligases

Nome trivial: Hexoquinase

CATALISADORES CATALISADORES

Aceleram reações químicas Não são consumidos na reação


Catalase
H2O2 H2O + O2
Ex: Decomposição do H2O2
Catalase
H2O2 H2O O2
Condições da Reação Energia livre de Ativação Velocidade +
KJ/mol Kcal/mol Relativa

Sem catalisador 75,2 18,0 1

Platina 48,9 11,7 2,77 x 104


E+S E+P
Enzima Catalase 23,0 5,5 6,51 x 108

CATALISADORES CATALISADORES

Atuam em pequenas concentrações Não alteram o estado de equilíbrio


•Abaixam a energia de ativação;
decompõe •Keq não é afetado pela enzima.
1 molécula de Catalase 5 000 000 de moléculas de Não apresenta efeito termodinâmico global
H2O2 •G não é afetada pela enzima.
pH = 6,8 em 1 min
Energia de ativação sem enzima
Energia de ativação com enzima
Número de renovação = n°
de moléculas de substrato convertidas S
Diferença entre
em produto por uma única molécula de enzima em uma dada a energia livre P Energia livre de ativação (D G):
unidade de tempo. de S e P energia necessária para levar
todas as moléculas de 1 M de S
ao estado de transição ou
Caminho da Reação complexo ativado.

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COMPONENTES DA REAÇÃO ENZIMAS – SÍTIO ATIVO

Região da molécula enzimática que participa da


reação com o substrato.
Pode possuir componentes não protéicos:cofatores.
E+S ES P+E Possui aminoácidos auxiliares e de contato.

Ativador:Íons inorgânicos que


condicionam a ação catalítica das
Porção protéica enzimas. Fe²+
Cofator
APOENZIMA Coenzima: molécula orgânica
complexa.NAD+

Substrato se liga ao
SÍTIO ATIVO HOLOENZIMA
da enzima Grupamento
prostético

enzimas – cofator ENZIMAS – COENZIMAS

 Algumas enzimas que contêm ou necessitam de elementos  Maioria deriva de vitaminas hidrossolúveis
inorgânicos como cofatores  Classificam-se em:
ENZIMA COFATOR - transportadoras de hidrogênio
PEROXIDASE Fe+2 ou Fe+3 - transportadoras de grupos químicos
CATALASE
 Transportadoras de hidrogênio
CITOCROMO OXIDASE Cu+2 Coenzima Abreviatura Reação Origem
catalisada
ÁLCOOL DESIDROGENASE Zn+2 +
Nicotinamida adenina NAD Oxi-redução Niacina ou
dinucleotídio Vitamina B3
HEXOQUINASE Mg+2 Nicotinamida adenina NADP+ Oxi-redução Niacina ou
dinucleotídio fosfato Vitamina B3
UREASE Ni+2 Flavina adenina FAD Oxi-redução Riboflavina ou
dinucleotídio Vitamina B2

ENZIMAS – COENZIMAS LIGAÇÃO ENZIMA - SUBSTRATO

 Transportadoras de grupos químicos Emil Fischer (1894): alto grau de especificidade das enzimas
Coenzima Abrev. Reação catalisada Origem originou  Chave-Fechadura , que considera que a enzima
Coenzima A CoA-SH Transferência de Pantotenato ou possui sitio ativo complementar ao substrato.
grupo acil Vitamina B5
Biotina Transferência de Biotina ou
CO2 Vitamina H
Piridoxal fosfato PyF Transferência de Piridoxina ou
grupo amino Vitamina B6
Metilcobalamina Transferência de Cobalamina ou
unidades de carbono Vitamina B12
Tetrahidrofolato THF Transferência de Ácido fólico
unidades de carbono
Tiamina TPP Transferência de Tiamina ou
pirofosfato grupo aldeído Vitamina B1

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LIGAÇÃO ENZIMA - SUBSTRATO ATIVIDADE ENZIMÁTICA


Enzyme Commission: “uma unidade (U) de atividade é a
Koshland (1958): Encaixe Induzido , enzima e o o quantidade de enzima que catalisa a transformação de 1
substrato sofrem conformação para o encaixe. O substrato é mmol de substrato a formação de 1 mmol de produto min.-1”.
distorcido para conformação exata do estado de transição.
 Expressa: U = mmoles produto min.-1
Atividade específica = U mg-1 de proteína

Enzima pura, condições que permita a velocidade da


reação seja máxima  o substrato  [S] de modo a permitir
que toda a enzima [E]  [ES].

V = K[E] = K[ES]

Cinética Enzimática Cinética Enzimática

 Victor Henri (1903): E + S  ES  Determinar as constantes de afinidade do S e dos I;


 Conhecer as condições ótimas da catálise;
1913
 Ajuda a elucidar os mecanismos de reação;
Leonor Michaelis - Enzimologista
Maud Menten - Pediatra  Determinar a função de uma E numa rota metabólica.

K1 Kp
E+ S ES E+ P Assim, a principal característica do modelo de Michaelis-Menten para
K-1
reações enzimáticas é a formação do complexo ES. A [ES] é baixa,

Etapa rápida Etapa lenta mas permanece inalterada durante a reação. O S é convertido a P, que
é liberado da E. A E é regenerada ao final da reação.
19 de abril de 2010

ATIVIDADE ENZIMÁTICA Fatores que influenciam a ação enzimática

 Potencial Hidrogeniônico, pH
Fatores que alteram a velocidade de reações enzimáticas: – A ionização de AAs pode modificar a conformação da enzima.
– O substrato pode ser afetado.
 pH;

 temperatura;
1,5 7,7

 concentração de enzima;

 concentração de substrato;

 presença de inibidores.

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Fatores que influenciam a ação enzimática Fatores que influenciam a ação enzimática

 Potencial Hidrogeniônico, pH  Temperatura


Com o aumento da temperatura dois efeitos ocorrem:
A estabilidade de uma enzima ao pH depende: – A taxa de reação aumenta;
 temperatura; – A estabilidade protéica reduz devido a desativação térmica.
 força iônica;
 natureza química do tampão;
 concentração de íons metálicos contaminantes;
 concentração de substratos ou cofatores da enzima;
 concentração da enzima.

Fatores que influenciam a ação enzimática Fatores que influenciam a ação enzimática
 Concentração da Enzima  Concentração da Enzima
– A Vmáx. da reação é uma função da quantidade de enzima
 Velocidade de transformação do S em P  quantidade de E.
disponível (existindo substrato em excesso).
 Desvios da linearidade ocorrem:
- Presença de inibidores na solução de enzima;
- Presença de substâncias tóxicas;
- Presença de um ativador que dissocia a enzima;
- Limitações impostas pelo método de análise.
 Recomenda-se:
- Enzimas com alto grau de pureza;
- Substratos puros;
- Métodos de análise confiável.
[enzima] sobre a velocidade inicial (V0) com substrato em excesso.

Fatores que influenciam a ação enzimática Fatores que influenciam a ação enzimática
 Concentração do Substrato  Concentração do Substrato

A velocidade passa a
ser constante porque
não depende da [S]

Mistura 1 e 2ª ordem

Cinética de 1ª ordem
Mistura 1 e 2ª ordem
Inicialmente a velocidade
da reação é diretamente
proporcional a [S].
Cinética de 1ª ordem

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Fatores que influenciam a ação enzimática Fatores que influenciam a ação enzimática
 Concentração do Substrato
 Inibidores enzimáticos

Inibidores

Substâncias que reduzem a atividade de uma enzima


A quantidade de reagente é o
suficiente grande para saturar todos de forma a influenciar a ligação do substrato.
Mistura 1 e 2ª ordem os sítios catalíticos enzimas.

Cinética de 1ª ordem

Inibição enzimática Inibição Irreversível


Qualquer substância que reduz a velocidade de uma reação enzimática.
O inibidor liga-se tão fortemente à enzima que a dissociação
não ocorre.
INIBIDORES
Podem destruir grupos funcionais que são essenciais para a
atividade enzimática.
REVERSÍVEIS IRREVERSÍVEIS A enzima não retoma a sua atividade normal.

Ex.: Inseticidas organofosforados na acetilcolinesterase


(enzima importante na transmissão dos impulsos nervosos).
COMPETITIVOS NÃO COMPETITIVOS INCOMPETITIVOS

Inibição Irreversível Inibição Competitiva

 I se combina com um grupo funcional, na molécula da E, que é • Uma substância que compete diretamente com o substrato pelo
sitio de ligação de uma enzima.
essencial para sua atividade.
• Inibidor normalmente é semelhante ao substrato, de modo que
 Podem promover a destruição do grupo funcional se liga especificamente ao sitio ativo, mas difere do substrato por
 Forma-se uma ligação COVALENTE entre o I e a E. não poder reagir com ele.
 Vmax  parte da E é completamente removida do sistema e Km • O inibidor liga-se á enzima formando o complexo EI
cataliticamente inativo.
permanece a mesma.

E+S K1 K2
ES E+P
+
I

EI

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Inibição Competitiva Inibição Competitiva


 Inibidor competitivo concorre com o S pelo sitio ativo da E livre.
O inibidor não competitivo pode ser uma molécula que não se
assemelha com o substrato, mas apresenta uma grande  I  análogo não metabolizável, derivado de um S verdadeiro, S
afinidade com a enzima. substituto da E ou um P da reação.

I com estrutura similar ao S

afinidade da enzima pelo S

[S] necessária para obter a


mesma [ES]
Esta ligação pode distorcer a enzima tornando o processo
catalítico ineficiente.
Km aparente da enzima

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Inibição Competitiva Inibição Não-Competitiva

 Inibidor não-competitivo se liga reversivelmente, aleatória e


independentemente em um sítio que lhe é próprio.

I não tem semelhança estrutural com o S

[substrato] não diminui a inibição

Km da enzima NÃO se altera

Vmax na presença do inibidor

1- sem inibidor
2- com inibidor na concentração [I1]
3- com inibidor na concentração [I2] > [I1] 52

Inibição Não-Competitiva Inibição Incompetitiva

 Inibidor incompetitivo se liga reversivelmente, em um sítio


próprio, ao complexo ES.

I não tem semelhança estrutural com o S

I favorece a formação do ESI

Km e Vmax da enzima

1- sem inibidor
2- com inibidor na concentração [I1]
3- com inibidor na concentração [I2] > [I1] 54

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Inibição Incompetitiva

1- sem inibidor.
2- com inibidor na concentração [I1]
3- com inibidor na concentração [I2] > [I1]

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