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(Gerenciamento das Partes Interessadas
- PMBOK 5ª Edição)
Os bastidores das partes interessadas

Responsável pelo Conteúdo:

Prof. Ms. Ricardo Bressan

Revisão Textual:
Profa. Ms. Luciene Oliveira da Costa Santos
 Os bastidores das partes interessadas

Nesta unidade, trabalharemos os seguintes tópicos:

• Introdução ao Tema
• Orientações para leitura Obrigatória
• Material Complementar

Fonte: Thinkstock/Getty Images

Objetivos
• Entender as partes interessadas como um relacionamento sistêmico e a importância
de construção da confiança, da integração e do comprometimento e das habilidades
comportamentais como fatores que ocupam o núcleo da estratégia.

Normalmente com a correria do dia a dia, não nos organizamos e deixamos para o
último momento o acesso ao estudo, o que implicará o não aprofundamento no material
trabalhado ou, ainda, a perda dos prazos para o lançamento das atividades solicitadas.

Assim, organize seus estudos de maneira que entrem na sua rotina. Por exemplo, você
poderá escolher um dia ao longo da semana ou um determinado horário todos ou alguns
dias e determinar como o seu “momento do estudo”.

No material de cada Unidade, há videoaulas e leituras indicadas, assim como sugestões

de materiais complementares, elementos didáticos que ampliarão sua interpretação e
auxiliarão o pleno entendimento dos temas abordados.

Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de
discussão, pois estes ajudarão a verificar o quanto você absorveu do conteúdo, além de
propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de
troca de ideias e aprendizagem.
UNIDADE
Os bastidores das partes interessadas

Introdução ao Tema
Nenhum negócio produz resultados contínuos se não estiver alinhado à sociedade
de seu tempo, nem reconhecer a tendência de sua evolução. Portanto, ser um negócio
sustentável é estar alinhado a esta sociedade, bem como às suas demandas, aos seus
desejos, às suas contradições. Uma organização não conseguirá se manter, seja no
curto, no médio, ou no longo prazo, se não entender de que sociedade estamos falando.

Os projetos devem ser entendidos como os verdadeiros agentes de transformação

em um empreendimento humano, como a energia alocada, seja sob a forma de pessoas,
de recursos financeiros ou de materiais para levar-nos de um ponto A qualquer para
um ponto B, supostamente melhor que o ponto de partida.

Se assumirmos que projetos promovem mudanças, podemos então dizer que estas
levam as empresas a novos rumos em seus negócios. Pensando assim, cabe a pergunta:
que rumo são esses? E, ainda, outra: quanto esses projetos trouxeram consigo em
diretrizes para a sustentabilidade? Neste contexto, trazendo para a realidade dos
executivos, podem ser repensados os conceitos de partes interessadas a partir de
algumas premissas:
1. Uma parte interessada deve apresentar um agente da sociedade que seja
representativo na relação com a empresa.
2. A representatividade da parte interessada é dada por múltiplos fatores
combinados: o poder de impactar o negócio, a natureza desse impacto, sua
importância em relação ao todo que ela representa, os potenciais riscos e
oportunidades para a manutenção do negócio e da parte interessada em si e, o
mais importante, os aspectos éticos independentes de todos os demais fatores
mencionados (manutenção da vida, dignidade, liberdade, respeito, entre outros).
A perspectiva temporal a ser considerada na análise deve levar em conta não
apenas o presente, mas, sobretudo, o futuro. Não apenas os casos conhecidos,
mas os casos com possibilidade de ocorrer.
3. As partes interessadas relacionam-se de múltiplas formas com o negócio: direta,
indireta e sistematicamente.

O grau de relacionamento com o negócio, as partes interessadas podem ser

classificadas em pelo menos três grandes grupos, a saber:
a) As de relacionamento direto;
b) As de relacionamento indireto;
c) As de relacionamento sistêmico.

As partes interessadas de relacionamento direto são as mais óbvias, como os clientes,

as comunidades do entorno, ou os fornecedores. Fáceis de identificar, o processo de
entendimento de suas demandas não apresenta grandes dificuldades pelo simples fato
de sabermos quem são e conseguirmos acessá-las com relativa facilidade.

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 As partes interessadas de relacionamento indireto são aquelas cuja relação com
a empresa ou o projeto se dá quase sempre para intermediar partes interessadas de
relacionamento direto. É o caso de entidades como governo, ONGs, associações de
moradores do entorno da empresa e sindicatos de funcionários, entre outras, que
atuam como “outras partes” e são, também, facilmente identificáveis. Em geral, as
partes interessadas de relacionamento indireto tendem a se manifestar pelo interesse
de um coletivo pouco ou nada atendido, e o governo protagoniza muitos desses casos.

Não menos importante, o relacionamento sistêmico de partes interessadas

envolve um número maior de partes interessadas, tratando de determinados temas
o organização. O relacionamento assume uma dimensão global como especialistas,
mídia, blogs, redes sociais, enfim, todo o conjunto da sociedade. Quando um projeto,
uma empresa, ou o governo desperta uma reação sistêmica, os impactos negativos
assumem proporções de maior escala.

A colaboração é o melhor método para se obter o compromisso das partes

interessadas no projeto. Essa é maneira mais propensa a se tornar a base para o
aumento do compromisso das partes interessadas com o projeto. As inovações
passam a fazer parte do dia a dia das organizações, permitindo o desenvolvimento de
novos projetos. As tecnologias de informação e comunicação permitem um sistema de
tomada de decisão proativo, que representa de fato vantagem competitiva. A crescente
utilização de sistemas de tomada de decisão fortemente apoiados em conhecimento,
com acesso cada vez mais rápido à base de dados cada vez maior e mais atualizada,
representa essa vantagem.

Na fase de construção do ambiente colaborativo, quando todas as pessoas, partes

interessadas das equipes devem ser treinadas, é importante que se possa mobilizá-las
e envolvê-las com objetivos simples de ser alcançados.

É evidente que uma empresa que dispõem de um ambiente colaborativo é mais

bem equipada para o sucesso em longo prazo no que diz respeito aos esforços do
projeto. Quando as equipes colaboram ativamente, a entrada é obtida a partir de
múltiplas fontes, com pontos de vista diferentes, e, se devidamente incorporadas ao
planejamento do projeto, levará a melhores decisões e resultados.

Equipes de projetos colaborativas são menos propensas a experimentar atrito

interno e, portanto, têm maior chance de sucesso.

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UNIDADE
Os bastidores das partes interessadas

Orientações para leitura Obrigatória

Como o objetivo desta unidade é entender as partes interessadas como um
relacionamento sistêmico e a importância de construção da confiança, da integração e
do comprometimento e das habilidades comportamentais como fatores que ocupam o
núcleo da estratégia, segue um artigo sobre Relacionamento com as partes interessadas.

Disponível em: http://goo.gl/SFO9iB

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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:

  Sites
Painel de stakeholders: uma abordagem de engajamento versátil e estruturada
http://goo.gl/Q6jBHG
Sustentabilidade na cadeia de valor
http://goo.gl/s4WPEz
O que mudou na sustentabilidade das empresas
http://goo.gl/hl3yCO
Empresas e comunidades rumo ao futuro
http://goo.gl/CNkazd

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UNIDADE
Os bastidores das partes interessadas

Referências
Guide PMBOK: Um Guia do Conhecimento em Gerenciamento de Projetos. Project
Management Institute. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2014.

HURTADO, Maristela. Gerenciamento das partes interessadas em Projetos. Rio de

Janeiro: Elsevier, 2014.

TORRES, Luís Fernando. Fundamentos do Gerenciamento em Projetos. 8. ed. Rio

de Janeiro: Elsevier, 2014.

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