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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

SEGUNDO COMANDO A2RE0 REGIONAL

Of N° 023/&-2-G -^J233 Recifei Dez 80

Do Comandante
Ao Exmo Sr Chefe do Estado I-Iaior da Aeronáutica
Assunto: Objetos Voadores não Identificados
-OVNI -
Ref : Of CIRC N9 15/A2/C-382 de 07 Ágo 78
Anexo: 01 (um) Relatório do CLFBI

I - Em cumprimento a determinação contida no


Ofício acima referenciado, remeto a V Exa um Relatório do CENTRO DE LANÇAMENTO DE
FOGUETES DA BARREIRA DO INFERNO (CLFBl) constante do anexo.

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No Imp - Maj Brig dcQAr - UTRO DE SOUSA VALENTE
Cmt do I I COMAR
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HM. O B L

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M I N A E K
EMAER
SIQILOSO

nuréàlàfltí P r o t o c o l * M. Aw.

M.aO hs
MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMZJTû DE PESQUISAS S DS3'3îV0LVIM2iJT0
CAMPO DE LAi.'vLvZI.TO DE FOGUETES DA BARREIRA DO INFERNO

RELATÓRIO sobre o I n c i d e n t e com o Navio Rebocador


CAIOBA SSAHORSS.

Referência: Telex R-232053Z JUL 80 do I I I Distrito


Naval.

F e i t o por: Ten Cel Av Francisco J"osé Ilennemann F i l h o

NATAL,RN, setembro á e 1980 '


—ftf"ff"" • ètiit&KOt—M IWMjMUfcé WWMaWWI

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Jül $Q
(|)IltSTOt)

1" I.
1
CATRE; CAPIKAR NATAL DIGUAR '^ V

ÍIDA S E G U I N T E MENSA6BM M3 REBOCADOR C A I O B A 3EA H O R S E VG


W E S PP>Í/KAXALRAI>IO VG D I A 2 7 / 0 7 À S 1940P ASPAS POR V O L T A
IDAS 1 9 3 0 P . V G NAVIO NA P O S I Ç Ã O IiAT 06 G R A U S 40 MINUTOS 50 S E -
OTHDOS S L'ONG 035 G R A U S 13 MINUTOS 53 SEGUNDOS V VG I M E D I A T O
FERNANDO E UM M A R I N H E I R O A V I S T A R A M O B J E T O TODO I L U M I N A D O
E X C L U S I V A M E N T E COM L U Z E S BRANCAS V G A C E R C A DE 100 M E T R O S D E
D I S T A N C I A P E L A PROA E A L T I T U D E A V A L I A D A E N T R E G O « 6 0 METROS
\G TAMANHO APROXIMADO D E UMA B O L A D E P L A T A F O R M A V G T E N D O P E R -
MANECIDO C E R C A D E UM MINUTO E F E I T O ALGUMAS E V O L U Ç Õ E S VG S U -
MINDO A P O S A S P A S P T NA O C A S I Ã O F O I P E R G U N T A D O S E H A V I A ALGUM
I R O B L E M A E O I M E D I A T O D I S S E QUE E S T A V A TUDO BEM P T A P O S I Ç Ã O
IFDRNECIDA N E C E S S I T A S E R C O R R I G I D A V I R T U D E CONSTATADO S E R PONTO
TERRA PT SR FERNANDO SERA C O N V I D A D O A C O M P A R E C E R E S S E C E N T R O
FORNECER MAIS DETALHES BT
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CONTEÚDO

RADIOGRAMA* GR 139 R-282053Z JUL 80 do I I I DISTRITO i


NAVAL
I - OBJETIVO x
I I - INTRODUÇÃO 1

I I I - DEPOIMENTOS E PROVIDENCIAS DE SINDICÂNCIA 1

1 - Depoimento d o Cr IVA.I DC SOUZA MELO l


2 - NOTAS III-1+
3 - Depoimento do Cr ATlLIO SCARPATI III-5
1+ - NOTAS ITI-8
5 - Depoimento do Cr JOCÍ DA SILVA III-9
, 6 - Declaração do Cr ANTONIO FERNANDO DA SILVA
FANGUELRO 111-13
7 - Declaração do Cr SMMANUEL BUCKUM (2-C) IIIJf

IV - ANALISE DO ASSUNTO IV-1


V - CONCLUSÃO V-32

ANEXOS AO ORIGINAL

1 - Depoimentos
2 - J o r n a i s : 0 POTI, 17 Ago So - N a t a l ;
DUCRIO DE PERNAMBUCO, 17 Ago 8 0 , Recife?
TRIBUNA DO NORTE, 17 Ago 8 0 , N a t a l ; e
DUCRIO DE NATAL, 16 Ago 8 0 , N a t a l .

3 - Picha de Ambulatório do H o s p i t a l '.Valfredo Gurgel,


r e l a t i v o ao Sr José S i l v a .
-H-

I - CIJj/JIVO

." o b j e t i v o
;
".cet.: ! ein. t ó r i o é c o r c p i l a r inforoos o sc

possível estabelecer c o r r e l a ç õ e s r u e r osnaia, cv^itualv.ontc,

e s c l a r e c e r os f a t o s r e l a c i o n a d o s cor. o a s s u n t o mencionado '

no TLX ? . - 2 8 2 0 ? 3 Z JUL 80, do I I I D i s t r i t o N a v a l ao C L I T I


ii - IMTROITJÇAO

Cu-.. Excelência o Contra-.'.Lsir;.yitc Luiz Edmundo LArígido


B i t t e n c o u r t , Comandante Co I I I r.I.TLiITO ITÀVAL, t e l e f o n o u - m e d i a
23 dc j u l h o de 1 9 3 0 , comentando o i n c i d e n t e do r e b o c a d o r GAIOLA
3C.JI0LLCE c indagou-me sc eu g o s t a r i a de i n v e s t i g a r o assunto.
A f i r m e i que sim. Apos receber o -LA R-282053^ JUL 80, encaminhei
cópias ao CATRE e ao DEPIU ( O f í c i o s Lo servidos ;-JQs CO7/CJC/R-079
o 003/CX/A-030, ambos de 2 9 / 0 7 / 3 0 ) .

A imprensa, através de contatos d i r e t o s com t r i p u l a n -


t e s , deu l a r g a p u b l i c i d a d e ao assunto, misturando f a t o s reais
com elucubrações fantásticas e f a n t a s i o s a s ,

0 método de investigação f o i : Obter depoimentos doa par


t i c i p a n t e s diretamente envolvidos, r e g i s t r a n d o suas impressões e
procurando r e l a c i o n a - l a s ao tempo c ao espaço; c o r r e l a c i o n a r es-
tas impressões em ternos dc â n g u l o s , dimensões e velocidades dos
corpos eu movimento. Messe ponto aparecera as p r i m e i r a s d i f i c u l d a ,
des, devido à f a l t a de um adequado sistema de referência, de tem
1
po ou de a t i t u d e s dos navios, Loa como as n a t u r a i s imprecisões
pessoais de quem r e l a t a uma impressão v i s u a l , à n o i t e , em área
marítima onde a c a u t e l a e a atenção cão predisposições de c-spíri
to necessárias e c u j o r e f e r e n c i a l primário ê o próprio Lareo ( a l .
tamente o s c i l a n t e ) .

Embora todos os aspectos do caso não tenham sido inves-


t i g a d o s , e dois depoimentos tenham sido descartados como nao vá-
l i d o s , os r e s t a n t e s permitem cLeg .r a conclusões que cancelam o
i n t e r e s s e d i r e t o do Ministério da Aeronáutica no assunto, pois
nada evidencia a presença de um o b j e t o aeronavogante nas r o a i m i ;

dades do rebocador C A l OEA SEAL ."ICE, por o u t r o l a d o , a hipótese 1

1
da presença de um barco desconhecido, portando uma única l u z
branca e f o r t e no topo do mastro, é compatível com depoimentos '
de 5 testemunhas, excetuando-se os depoimentos (não válidos) do
Comandante e do Imediato do CAIOBA CEAHOROS,

II-l
Ata. foi.p.W

I I I - IMTPOIMgUTOS T. Pd.OVIDMiSIdd D.1 SliDICSíCIA


1 - Depoimento do ?r IVA!T Dd dOUZA M3L0
Aos 11 dias do mês do acosto do 19-0, compareceu a es-
!
te Canipc o Sr I v a n de Sousa Moio, 3>' anos, t r i p u l a n t e e rociei ente no r e
bocador CAIOEA S2AH0RS3, C a r t e i r a dc I d e n t i d a d e UB 3202? expedida pela
S e c r e t a r i a de Segurança Pública de Roraima, n a t u r a l de Moscoró/Pd!, a
f i m de p r e s t a r depoimento sobre o f a t o r e l a t a d o no TLX R-2020532 do I I I
D i s t r i t o Havai.
Informou que no d i a 27 de j u l h o de 1?30, aproximadaraen
te às l3:5"OP, estava de serviço ao leme do CAIOBA e na posição estimada
de (05° 13' S - 03?° 0?' '.;), dose milhas ao l a r g o de P i t i t i n g a , navogan
do na proa magnética de 150° e v i a j a n d o de ULVulAUÀ ( P l a t a f o r m a da F J I Y Í O
BRÁS) peru "datai. Ao seu lado estava o dr demando Fangueiro, Imediato
do Caioba. üa dado momento, notou uma l u z branca, com a " i n t e n s i d a d e " '
de l u a de uma ectrêla s i t u a d a levemente acima do h o r i z o n t e ( 5°) c
s
a
30° à d i r e i t a da proa; chegou a pensar mio v i a iam f a r o l (dc navegação '
c o s t e i r a ) . Mos próximos 10 minutos, a l u a f e z um movimento (aparente) '
era relação ao n a v i o conforme mostrado na F i g u r a I I I - l .
A p a r t i r do ponto marcado com l8:55P» o Imediato que
f o r a avisado, passou a observar o fenômeno com binóculos c t e r i a comen-
tado: Mão é embarcação, c o b j e t o desconhecido e estimou sua a l t u r a era
60 ra. Quando a l u z cruzou a proa do r e t o c a d o r , o Imediato assumiu o l e -
me, guinou à d i r e i t a , r e d u z i u a potência dos motores e comandou marcha-
à-ré. 0 Barco praticamente parou, o j r I v a n , ao entregar o leme, passou
a observar de binóculo e i n i c i a l íente v i u apenas a l u z que se movia, '
até que e l a parou na posição marcada 19:001, daquele i n s t a n t e a proa de
ve t e r i d o para 270 ou 300°, desse momento o er I v a n v e r i f i c o u que ha -
v i a uma e s t r u t u r a l i g a n d o a l u z a uma c o i s a semelhante a uma bóia ( que
estava na superfície do mar). 0 Imediato também t e r i a v i s t o (a e s t r u t u -
r a e a "bóia"), ( v e r F i g I I I - 2 ) .
0 Sr I v a n estime, a a l t u r a da l u z como a de ura poste de
10 a 15 ra. Observou a e s t r u t u r a no mar, a uns 15 a 20 metros da proa e
a l u z sobre e l a sob um ângulo de aproximadamente 30 a +5°. ( v e r F i g u r a
5

III-2).
Após a parada na posição das 19:00P, o dr I v a n obser -
vou a e s t r u t u r a por tempo i n f e r i o r a ira minuto ( F i g I I I - 2 ) , quando en -
tão a p a r t e em c o n t a t o com o mar iluminou-se com l u z e s aparentemente '
convencionais (lã ipadas de uso comum, de b u l b o , c a s e i r a s , não flúores -
centes).
O 50 XII—3 100 150
Não pôde d i s t i n g u i r quantas luzes eram, e n f a t i z o u que erera muitas,
A p a r t e diretamente em contato com a água permaneceu acesa por 20
ou 30 segundos, em seguida apagou-se, permanecendo iluminada so-
mente a l u z de cima. A e s t r u t u r a (e a l u z s u p e r i o r ) afastou-se *
mar a dentro (rumo 0 9 0 ° aproximadamente), desaparecendo no h o r i -
zonte por v o l t a das 19:20P ( ~ 10 minutos após). (10 a 20 min).
As 19:00P a l u z ( s u p e r i o r ) era branca, oval e seu
diâmetro maior media aparentemente a metade do diâmetro da l u a . A
cor era semelhante a da e s t r e l a d'Alva,
0 Sr IVAN informou que a lancha TECHEtíH\H03üEv i -
nha atrás do CAI0EA, sem ser a v i s t a d a , mas que e l a o r i e n t a v a , pe-
l o VHF, a navegação do CAIOBA SEAE0RSZ pelo c a n a l , v i s t o que o r a
dar do mesmo estava em pane. As informações que o Caioba recebia
era do t i p o "você" está a 8, 17, 12 milhas da costa. I n f o r m o ^ que
em torno das 19:00P, a Teche v i a apenas o Caioba na t e l a do radar,
(não outros n a v i o s ) .
Ass. ( I v a n do Jouza Melo)
2 - Notas

a - Tomei conhecimento, d i a l l / 0 8 / 8 0 , que o Imedia


to do Caioba SSAH0RSE f o r a removido para Salvcdor, mas que se ne-
cessário, poderia ser chamado a N a t a l , É o Sr Fernando Fangueiro,
de nacionalidade portuguesa,

b - Os navios da f r o t a SEAH0RSE pertencem a Firma


A r t h u r Levy do B r a s i l , subsidiária da A r t h u r Levy Service INC.
Em Natal os contatos podem ser f e i t o s com o:
Sr Jurgen Reneke (de n a c i o n a l i d a d e alemã)
Gerente da A r t h u r Levy do F r a s i l
Av Prudente de Morais, 365, t e l e f o n e s : 222->+l68 e 222-7*4-28
Petrópolis
59.000 - N a t a l - R N
(0 Sr ITAMIR tem coordenado alguns c o n t a t o s ) .

c - A pedido do Sr ITANIR, o Cmt da Teche SEAH0RSE


Sr Emmanuel Puchum, de nacionalidade escocesa, telefonou-me às
16:V0P do d i a 11 Ago e disse que:
- Estava de p a r t i d a para mais una missão;
- No d i a 27 de j u l h o de 19^0, por v o l t a das '
1 9 : 0 0 F , quando o Caioba chamou e f a l o u sobre a ocorrência, a l a n -
cha TECHE SEAHORSE estava a h milhas náuticas atrás do CAIOBA;
1
- V i a as luzes do CATOBA p o i s a n o i t e estava
favorável;
- 0 eco do Caioba constava no radar da Teche '
bem como o do l i t o r a l ;
- Seu chefe de máquinas e um marujo dizem t e r
v i s t o uma l u z incomum, mas c i e próprio não v i u nada de anormal;
- Mandaria o seu chefe de máquinas f a l a r comi-
go; e
- Não f a l o u com o Cmt do Caioba sobre este as-
sunte e que o mesmo a p o r t a r a com uma intoxicação por peixe.

3 - Depoimento do Chefe de Maquinas do Teche Éíi&iHORcJE.

Dia 11 de agosto de 1980, às l 3 : 3 0 P , compareceu a


minha residência, s i t u a d a a Pua Joaquim Fabrício, 318, N a t a l , o
Sr Atílio SCARPATI, chefe de máquinas do Teche SEAHQRSE, nascido
em Buenos A i r e s , República A r g e n t i n a , em 19^6, p o r t a d o r da C a r t e i
ra de I d e n t i d a d e RHS Na 0789181 da 3PMAF/SR/DPF/RN, expedida era
12/02/80, que declarou t r a b a l h a r na Firma A r t h u r Levy do B r a s i l ,
subsidiária da A r t h u r Levy Service INC, operadora da f r o t a SEAHOR
SE, e que, l o g o após o por do s o l do d i a 27 Ago 8 0 , estava na peja
te de comando da Teche, juntamente com o Cmt Emmanuel Buckum. A
1
Teche navegava a umas h milhas atrás do Caioba e um pouco mais
próximo ao l i t o r a l .
Disse que o radar do Caioba estava i n o p e r a n t e e a
Teche o vetorava pelo canal e x i s t e n t e na região. Em dado i n s t a n t e ,
1
quando o Caioba chamou, notou uma l u z branca, muito b r i l h a n t e ,
tão i n t e n s a que chegava a provocar d i f i c u l d a d e de olhá-la fixamer±
te. Considerou que a forma poderia ser redonda mas observou que ,
dado o b r i l h o que a l u z apresentava, t a l v e z não fosse possível de
terminar a* forma. Posicionava-se, aparentemente sobre e um pouco
a f r e n t e ao Caioba. Numa escala aparente em relação ap^mastro do
Caioba, p a r e c i a estar de 2 a 3 mastros de a l t u r a ( f i g 3 ) . Na ver-
dade a e s t r u t u r a do Caioba não era visível, apenas suas luzes de
navegação.
0 Sr S c a r p a t i chamou a atenção do Cmt Emmanuel Bu-
ckum, este c o n s u l t o u a t e l a do radar e c o n s t a t o u a ausência de
qualquer eco,(exceto o do Caioba) naquela posioão. 0 Cmt Emmanuel
1
comentou ;me deveria ser " l u z de topo" de algum v e l e i r o , i a t e
grande ou c o i s a que v a l h a , ao que o Sr S c a r p a t i r e t r u c o u , e n f a t i -
zando a i n t e n s i d a d e excessiva de l u z . 0 Caioba começou a chamar 1

pelo rádio, com o operador demonstrando nervosismo. A Natal Rádio


respondeu. 0 operador do Caioba descreveu o que estava vendo. 0
Sr S c a r p a t i q u i z operar o rádio da Teche para i n f o r m a r que a l u z
se deslocava para a popa e para a esquerda do Caioba. Recebeu o r -
dem do Cmt Emmanuel para não mexer no rádio, pois este já t i n h a '
seu operador. 0 Cmt Emmanuel desceu para seus aposentos e o Sr
S c a r p a t i permaneceu f i t a n d o a l u z , que descreveu um movimento em
relação a Teche, como mostrado na f i g u r a antes de desaparecer
no h o r i z o n t e .
A seguinte impressão de movimento f o i sentida pelo
l
Sr S c a r p a t i , em relação a f i g H l J f ,

TEMPO
POSIÇÃO O B S E R V A Ç Õ E S
(min)
i 0 Início da observação, aproximadamente 1 mi-
nuto após o Caioba r e p o r t o u a existência de
uma l u z intensa sobre e l e
2 +1 ou +2 A posição cue o Sr S c a r p a t i q u i z r e p o r t a r
mas f o i dissuadido

3 +3

= +3,5 Última observação

Em termos de elevação angular acima do h o r i z o n t e ,


as seguintes impressões foram declaradas p e l o Sr S c a r p a t i :
Ha posição 1 da f i g M-, a a l t u r a correspondia a 2 '
cu 3 mastros do Caioba.
das posições 2 , 3 e f , não pôde p r e c i s a r , pois a
l

lancha " r o l a v a " muito, o céu estava escuro, não se lembra de t e r


v i s t o e s t r e l a s e sua visão estava um t a n t o p r e j u d i c a d a pelos bor-
r i f o s d'água. Declarou que o Cmt Emmanuel Buckum v i u a l u z nas po
sições 1 e 2 e desceu para seus aposentos.

N a t a l , 11/08/80, 19:30P

Ass. ( A t i l i o S c a r p a t i )
k - Notas
a - Dia 1.-/08/80, s o l i c i t e i ao Cr ITAMIR que f i z e s
se a g e n t i l e z a de coordenar urna e n t r e v i s t a minha c-m os Srs:
- Emmanuel Duckum, Cmt da Teche;
- José o i l v a , Cmt do Caioba (arnbos ora no mar),
e que me fornecesse o endereço do Cr Fernando Fangueiro, ora *
t r a n s f e r i d o para Salvador.
b - S o l i c i t e i ao Ten Cel Av e Engenheiro Aeronáuti
co D i e t r i c h Srdmann G e l l e r s , fone (071) - 2h7 3077 ou 2U-7 3M+2, '
dia IU-/0S/80 que o b t i v e s s e , se possível, o depoimento e s c r i t o do
Cr Fernando Fangueiro, Ex-Imediado do Caioba, que ora está embar-
cado no navio CHESAPEAKE SEAHOESE, baseado em Salvador, Fahia. 0
contato do TCel G e l l e r s com o Cr Fernando deverá ser f e i t o a t r a -
vés do despachante da Firma A r t h u r Levy em Calvador:
Sr Cândido P i n t o
Rua da Grécia, Nfl 6, Sala .-06
E a i r r o Comércio, Salvador, EA.
Fone ( 0 7 D - 2h2 200V.

c - Dia 1U-/08/80, s o l i c i t e i ao Sr ITAMIR que coor-


denasse também uma e n t r e v i s t a com o t i m o n e i r o da T che.
e

d - F i z um c o n t a t o telefônico, d i a 1 .-/08/8O, com


o Sr '.-.'ilson Hermógenes da Cunha, técnico em eletrônica e responsa
1
v e l pelo equipamento eletrônico de bordo da CIA A r t h u r Levy do
B r a s i l , sediado em N a t a l . Ele informou-me que:
. A Lancha Teche e o Rebocador Caioba estão e-
quipados com radares DECCA D-202, com alcance de 2h milhas náuti-
cas;
. A Teche só tem um r a d a r , o Caioba tem dois;
. Os radares não pegam alvos aéreos;
. . Os radares nao d i s c r i m i n a m alvos a uma d i s -
tância menor de 100 m e n t r e s i , nessa distância de h m i l h a s , só
aparece 1 eco.
. Consultando suas f i c h a s de manutenção, cons-
t a t o u que no d i a 27 de j u l h o o r^dar da Teche estava bom enquanto
que os do Caioba tinham alterações: 0 radar de bombordo (esq) es-
tava sem .transmissão e o de Lores te ( d i r ) estava com alcance máxi,
mo de 12 ou 13 milhas.
e - 0 Cmt IJucliura está ainda nas plataformas (12 '
Set 3 3 ) e o Cmt José da S i l v a deverá chegar até o d i a 0 3 Set 90.
f - Dia 12 Set 30, o Rxmo Sr Cmt no I I I DISTRITO
NAVAL, v i a t e l e f o n e , ofereceu apoio para obter os depoimentos a i n
da não f e i t o s . Aguardarei até o f i m desta semana.

5 - Depoimento do Sr Jose da ^ i l v a , Comandante do CAIO


BA SSA HORSS.
Aos 02 dias do mes de setembro do 1980, compareceu
a minha residência o Sr José da - i l v a , Comandante do rebocador CA
IOEA SSAHÜRSS, para p r e s t a r seu depoimento voluntário sobre a o-
corrência do d i a 27 de j u l h o , envolvendo o n a v i o que comandava e
uma l u z que se acercou do mesmo e que deu origem a mensagem R -
282053Z JUL 30 do I I I DISTRITO NAVAL. Declarou r e s i d i r à Rua Jua-
rez Távora, 3*+82, Candelária, Natal,RN e nascido em Macau, RN, em
1932. P o r t a a C a r t e i r a de I d e n t i d a d e IJfl 161337 da S.E.I. e Segu -
rança do RGN (Divisão de Criminalística).
Informou que desatracava da p l a t a f o r m a PAG 2 área
Agulha, d i a 27 de j u l h o às 10:30P, com d e s t i n o a N a t a l . Estavam a
8 horas de viagem, aproximadamente, próximo a Touros, a 10 milhas
náuticas da costa, navegando no rumo magnético de 1^0 graus. Ele
1
vinha fazendo a coordenação da navegação a p a r t i r do camarote,
1
pois estava doente, com f o r t e intoxicação causada pela ingestão
de peixe. As instruções eram dadas por e l e ao' seu Imediato, Sr '
Remando Rangueiro, que embarcara há aproximadamente um ano e por
tanto não bem tarimbado. Ambos os radares estavam inoperantes bem
assim como o p i l o t o automático. Só funcionavam o VHF, o S3E e a
1
bússola giroscópica. Todos estavam c i e n t e s que a região e x i g i a
uma c e r t a atenção dos navegantes devido a c a r r e i r a d'água, ventos
e mau governo do t i m o n e i r o , além da pouca profundidade do mar na-
quela p a r t e do l i t o r a l do Rio Grande do Norte.
Em dado momento, (estando d e i t a d o em seus aposen -
t o s ) , s e n t i u que as máquinas foram colocadas em ponto morto ( a f i r
mou que não f o r a comandada tração reversa-marcha a ré). Imaginou
que o rebocador estivesse j u n t o as pedras ou j u n t o à p r a i a e f a -
zendo um tremendo esforço ( l e v a n t o u - s e ) conseguiu chegar à ponte
de comando, onde se encontrava o Imediato e o Timoneiro, além de
outras pessoas.
"esse momento, o navio estava à d e r i v a , cem proa magnética de
050 graus aproximadamente. Ninguém ainda l h e f a l a r a qualquer cau
1
sa. Sua p r i m e i r a reação f o i ( t e n t a r ) c o r r i g i r o rumo e ( t e n t a r )
f a z e r a plotagem na c a r t a . Antes de começar a fazê-lo, o Sr IVAN
d i s s e - l h e : "Comandante, olhe esta l u z à proa do rebocador, parece
um f a r o l " , o gr José S i l v a olhou paru f r e n t e e v i u o o b j e t o . A
d i s t a n c i a "chutada" (estimada) s e r i a de 3 milhas náuticas à proa
do Caioba, (que estava a d e r i v a , proa magnética 050°), e a uma a l
t u r a de 60 m. 0 o b j e t o t i n h a forma de um p r a t o , grande, parado no
espaço, e c u j o diâmetro aparente s e r i a o dobro do diâmetro da l u a .
Pôde d i v i s a r bem as cores a z u l e l a r a n j a do o b j e t o que permaneceu
nessa posição por 2 a 3 minutos, tendo a s e g u i r acendido um facho
1
luminoso, mais intenso de que um (facho) de h o l o f o t e a n t i - a c r e o
do exército, que p r o j e t a v a - s e v e r t i c a l m e n t e para a água. Em segui
da, o facho f o i d i r i g i d o para o Caioba, tendo iluminado-o por 2 a
3 segundos. 0 pessoal f i c o u conversando. Uns 3 minutos após, o
o b j e t o assumiu a posição a b o r e s t e ( a d i r e i t a ) do Caioba e mais '
longe, (umas k m i l h a s ) , com as luzes focando na v e r t i c a l (e para
baixo).
1
Tendo conferenciado com os membros da trioulacão
presentes e não tendo i d e n t i f i c a d o o fenômeno, o Sr José S i l v a f a
l o u : "Olha gente, se e x i s t e disco voador, nós estamos vendo um".
AÍ achou que o Caioba deveria comunicar o f a t o para a estação Na-
t a l Rádio.
Informou que gosta de l e r sobre disco-voador e '
a c r e d i t a neles. Tem l i d o sobre o triângulo das Perimidas e sobre
discos-voadores e, na hora, f i c o u um t a n t o apreensivo quando ao
que poderia suceder aos t r i p u l a n t e s e ao próprio n a v i o . Ele pró -
p r i o tomou a decisão de comunicar o f a t o a N a t a l Rádio.
Após a posição mostrada na F i g I T I - 5 , 0
o b j e t o se 1

afastou no rumo sudoeste, para t e r r a , com uma v e l o c i d a d e incrível,


subindo, ganhando a l t u r a , desaparecendo em menos de um segundo.
Daí prosseguiram viagem e aportaram em N a t a l às 0C:20P do d i a 28.
Sua esposa o esperou no P o r t o e o l e v o u ao H o s p i t a l d a l f r e d o Gur-
l e l , onde f i c o u i n t e r n a d o com problemas no aparelho d i g e s t i v o .

III-10
As p e r g u n t a s f o r m u l a d a s , respondeu que:
. A l a n c h a Teche Sea I l o r s e v i n h a c e r c a de umas . 3
m i l h a s a t r a á s e a b o r e s t e , e deu a p o s i ç ã o do CA"DBA umas 3 vezes
. A murcha do CAIOBA, em c r u z e i r o , é de 9»2 Kt;
. A marcha da Teche, em c r u z e i r o , é de 12 i . t ;
. N ã o sab/- porque a C i a A r t h u r Levy mandou o i m e -
d i a t o p a r a S a l v a d o r , B a h i a ; "parece que ( a r a z ã o ) f o i a n e c e s s i d a
de de um i m e d i a t o , em S a l v a d o r , p a r a um n a v i o novo que chegou da
América";
. T r a b a l h a par:; a f i r m a A r t h u r Levy do B r a s i l , h á
uns 20 meses;
. 0 I m e d i a t o t i r o u a p o s i ç ã o do C a i o b a , d i a 27 J u l
l á p e l a s 19:30P, e a t r a n s m i t i u p a r a N a t a l R a d i o ;
. Hão c o n f e r i u a posição t r a n s m i t i d a pois estava '
sem c o n d i ç õ e s f í s i c a s de c o n f e r i r e nem sabe como s u b i u à ponte '
de comando p o r o c a s i ã o da c o l o c a ç ã o das m á q u i n a s em p o n t o morto;
. A a l t u r a do topo do m a s t r o do CAIOBA deve s e r a-
proximadamente 10 metros acima do t o m b a d i l h o e uns 15 metros aci-
ma da l i n h a d'água.
Aos. (José S i l v a )

6 - TERMO DE DECLARAÇÕES

Aos v i n t e e um d i a s de m ê s de a g o s t o de m i l novecentos
e o i t e n t a ( 1 9 3 0 ) , compareceu a D e l e g a c i a da CPEA em I l h é u s , o Sr
ANTONIO FERNANDO DA SILVA FANQUEIRO, de n a c i o n a l i d a d e p o r t u g u e s a ,
P a s s a p o r t e F373071, m a r í t i m o na c a t e g o r i a de m a r i n h e i r o c o n t r a t a -
do p e l o Rebocador n o r t e - a m e r i c a n o "CHSSAPEAKE SEAHORSS" no p o r t o
de S a l v a d o r em 0 7 / 0 8 / l 9 3 0 , exercendo a f u n ç ã o de mesma c a t e g o r i a .
Perguntado o que tem a d e c l a r a r sobre um o b j e t o n ã o i d e n t i f i c a d o
1
v i s t o p e l o d e c l a r a n t e , respondeu o s e g u i n t e : que no m ê s de j u l h o
d e s t e ano em l o c a l de nome IPITINGA, em N a t a l , R i o Grande do Nor-
t e e x e r c i a as f u n ç õ e s de I m e d i a t o no Rebocador CAIOBA SEA II3R3E e
e s t a v a navegando do Cabo C a l c a n h a r p a r a N a t a l , a n t e s de chegar ao
cabo de S ã o Roque c e r c a de s e t e ( 7 ) a nove ( 9 ) m i l h a s de t e r r a , e
em f r e n t e a IPITINGA, passou um o b j e t o que o d e c l a r a n t e e um ou -
t r o m a r i n h e i r o de s e r v i ç o d i s s e r a s e r uma e s t r e l a D'água, mas o

111-13
1
declarante d i s s e r a não ser uma e s t r e l a D'água porque o o b j e t o
se locomovia, andando para todos os lados com muita v e l e c o d i d a -
de; Depois de um minuto o o b j e t o apareceu cerca de cinquenta '
(50) metros pelas proa da embarcação, assim o d e c l a r a n t e mandou
parar as máquinas do Rebocador e levou todo o leme a EE; 0 obje
to f i c o u na f r e n t e ascendou muitas luzes com f e i t i o de um globo
as l u z e s , t i n h a a coloração de amarelo v i v o (única cor) i s t o '
f o i v i s t o pelo d e c l a r a n t e , e o marinheiro de s e r v i o o TV.'.d Dd bOU
ZA, b r a s i l e i r o ; o Comandante J03E oILVA que estava doente subiu
à ponte de Comando com o chefe da máquina PIETdR dZdCH e o se -
gundo maquinista SEBASTIÃO COUZA. 0 Comandante observou o obje-
to com binóclo. 0 o b j e t o continuava a cinquenta (50) metros do
Rebocador e f o i v i s t o por todas estas pessoas. 0 mar estava bom,
calmo 3 era cerca de 05;30 horas da manhã. 0 Comandante depois
de observar com o binóculo disse que o o b j e t o era um Disco Voa -
dor. 0 o b j e t o que estava a nossa f r e n t e afastou-se cerca de '
duas m i l h a s , e imediatamente desaparecer, dão s a t a i n f o r m a r se
no o b j e t o havia v i d a humana, bem corno se h a v i a qualquer inscri-
ção e a cor do o b j e t o , pois só v i a l u z e s . No p r i m e i r o d i a que
v i u o o b j e t o o d e c l a r a n t e f a l o u para Estação Rádio que deu conhe
cimento ao Capitão dos Portos de d a t a i , dando as cordenadas do
l o c a l onde o o b j e t o apareceu e a hora c e r t a . Declarou ainda que,
quando o o b j e t o apareceu vinha por t r a z do Retocador o u t r a em -
barcação de nome TECH CEA II0R2E e que v i u o o b j e t o . Declarou '
ainda que f a l o u para o homem que estava na o u t r a embarcação que
era o chefe de maquinas, nacionalidade a r g e n t i n a , c u j o nome não
se recorda para que e l e v e r i f i c a s s e se o o b j e t o estava sendo. '
marcado pelo radar, v i s t o que o radar da embarcação do declaran
te estava avariado, e aquele chefe de maquinas respondeu que o
radar da- sua embarcação estava funcionando e o o b j e t o nãc apare
c i a na t e l a , assim sendo era um o b j e t o não i d e n t i f i c a d o , 0

III-ll*
d c c l a r : n t c j u n t a ao p r e s e n t e Termo duas ( 2 ) f o l h a r ; de rascunho
onde i n d i c a os f a t o s o r a n a r r a d o s . A p r e s e n t e d e c l a r a r ã o f o i '
f i r m a d a na D e l e g a c i a da C a p i t a n i a dos P o r t o s do Estado da Dania
em I l h é u s na p r e s e n ç a do C a p i t ã o - d e - C o r v e t a (AA) IVAA TAVARES e
de três ( 3 ) testemunhas ahaixo assinadas. 0 declarante informou
nada mais t e r a d e c l a r a r p e l o que f o r a m e n c e r r a d a s as d e c l a r a -
ç õ e s . I l h é u s , B a h i a , em 2 1 de a g o s t o de I 9 8 O . ANTONIO FERNANDO
DA SILVA FAASUEIRO ( D e c l a r a n t e ) . Testemunhas: AATONIO ( i l e
gível); LIDIO ( i l e g í v e l ) . «TOSE ... DA SILVA.

111-15
Aft.*. 3 m p . W 3

>
o
O
aux. k P A j f * M/te

—I .

!• . . . . . ! . , . . ! . . I /, ... .
g i l | . : t : j . ;: j _ .
:

>
o
o

n-ln

III-17
1,00 - M e t e o r o l o g i a
1.10 - METAR 27 JUL 30 S3IIT

2100Z 130/15 9999 30U020 6AC 100 26/20 1013


22002 130/ Ih 9999 2CU020 6AC 100 25/20 1013
2300Z 150/10 9999 2CU020 l+AC 100 25/21 101»+

1.11 - 0 ponto 05° 18'S / 035° 09»W s i t u a - s e a hO mi-


lhas náuticas ao Morte, e suponho que as condições tenham sido ,
aproximadamente, as mesmas. A c o b e r t u r a p o d e r i a ser, eventualmen-
te 3 o i t a v o s , ou t e r alguns buracos.
Ninguém mencionou e s t r e l a s ou l u a cm seus depo
imentos.

2.00 - Lua

A l u a nasceu, para o ponto 05° 18»S / 035° 09'W,


às 20:23Z e às 22:003. estava a 25° de elevação, aproximadamente,
e a l e s t e , ( n o t a r a coincidência com o depoimento do J r José S i l -
va).
3.00 - Aviões na írea

Não tem r e g i s t r o no APP SBITT nem no ACC SEN?.


00 - Noticiário dos J o r n a i s

Exploraram o assunto sobre o enfoque sensacio-


n a l i s t a de OVNI, com detalhes fantásticos, misturando alguns f a -
tos banais com afirmações bombásticas i r r e a i s .

5.00 - Depoimento do Sr IVAN DE SOUZA MELO


1
De personalidade simplória, pouco l e t r a d o ,
fra.ico, desassombrado, calmo, o Sr IVAN mostrou e n t r e t a n t o , um '
c e r t o r e c e i o sobre a p o s s i b i l i d a d e de suas declarações virem a '
pr --judiear seu emprego na Companhia. Este f a t o f o i presenciado pe.
l o ..aj Av Oscar José A l v a r e z .
A posição aproximada 05" 18'S / 035° 09'.,' o 1

bem razoável e é compatível com as declarações do Sr Eangueiro ,


do Sr Smmanuel Euckura e do Sr S c a r p a t i . Um e r r o de 1 a 2 milhas
l a t e r a l m e n t e s e r i a razoável e admissível. A l u z que e l e v i u às
18:50P, estava na marcação do F a r o l Ne São Eotpue. Uns cinco minu-
tos mais tarde notou o u t r a l u z no través ( F i g I I T - 1 ) e que

IV-18
e s t a v a na m a r c a ç ã o aproximada do P a r o l do Porosa P a n ç a , v o r c a l c o
na P i s IV-1.
Até aqui e s t a r i a t u d o n o r m a l p a r a um tiavogador
atonto e experimentado, poio v e r i f i c a r i a quo e n t r a r a inicialmente
no campo v i s u a l do Par D I de d ã o doque (13 M i l h a s ds a l c a n c e ) e em
s e g u i d a no campo v i s u a l do P a r o l de P e r e ç a l a n ç a ( 9 m i l h a s n á u t i -
cas de a l c a n c e ) e c o n c l u i r i a que d e v e r i a e s t a r umas 2 m i l h a s a d i
r e i t a do p o n t o 0 5 ° 18«S / Oyf 09':.'. Jada impede, c o a t u d o , a p r e -
sença de um b a r c o na mesma m a r c a ç ã o do P a r a i de Porosa P a n ç a . Com
o " o b j e t o " ou " l u z " na p o s i ç ã o lOrypP da F i g I I I - l , o Sr Panguei-
r o v i u que so m o v i a , que c r u z a r i a a p r o a do CAI PDA o passou a '
o l h á - l a dc b i n ó c u l o . Pouco mais t a r d e f a z uma manobra b r u s c a ( p r o
gr:.mada ou n ã o ) , " i n t e m p e s t i v a ou c o n t r o l a d a " , p a r a n ã o " a b a l r o a r "
a l u z , tomando o leme do Cr IVAIJ, g u i n a à d i r e i t a e p õ e as láqui-
nas em p o n t o m o r t o , ( 0 3 r IYAII h e s i t o u a n t e s de a f i r m a r que f o i
comandado t r a ç ã o i n v e r s a - i l a r c h a - a - r é ) . Como r e s u l t a d o , o C a i o b a
p á r a p r ó x i m o a " l u z " , à s 19:00? aproximadamente o Pr IVAií v e r i f i -
ca que sob a l u z h á uma e s t r u t u r a , o Pr IVAK e s t i m a a a l t u r a da
luz em 10 a 1'ja e f a l o u "da a l t u r a de um p o s t e " , ( o que pode s e r
menos de lOm) e a uns 1$ a 20m da p r o a , l a t e r a l m e n t e e sob um â n -
g u l o de 3 0 ° a o conjunto luz; e s t r u t u r a , ver Pig I I I - 2 , Admi-
t i n d o que a d i s t a n c i a s o b r e a á g u a , com suas ondas e o â n g u l o de
1
o b s e r v a ç ã o do o r IVAP, p e r m i t e uma r a z o á v e l e s t i m a t i v a , podemos
checar a a l t u r a h . 0 o b s e r v a d o r e s t a aproximadamente a 7m do a l t j j
ra.

/ Ha P i g I I I - 2 temos: (oC eU (ií etVUjt^cU

' Arctg 1^/7 " 3- £ =


:c
a n

aretg 20/7 X, = 71°


1
r ~

C a l c u l o da e l e v a ç ã o x\

^ m í n - 6? + 30 - 90 = 5°
2o
x 7 1 +
tóx • ^ - 90

C á l c u l o da a l t u r a h

h,/a.
" 1 3 - 7= 2 0 h
máx = X
-' 3 2
* e t o O Í

hníri - 7
- t g0 j h,,lín = 8,75 metros

17-19
Concluo que a e s t i m a t i v a de a l t u r a da l u z f e i t a pelo
Sr IVAN, c o n c o r d a b a s t a n t e com os â n g u l o s que ele observou.
Ha b a s t a n t e coerência.

C á l c u l o do d i â m e t r o d da l u z , que f o i observado ser a


metade do d i â m e t r o a p a r e n t e da luz.
Seja D a d i s t â n c i a observador-luz

I> N L Á X ^\/(1V,32 - 7 ) 2 + 20 2 ' - 21,30 «*i

D
mín a
~ \ / < 8 > 8 ? - 7)Z + 152] - 15,10 *n

é o â n g u l o sob o qual o Sr IVAN v i u o d i â m e t r o 1

maior da l u z e i g u a l a metade do da lua

t 8 X 0 0 h ? 2 2
i • fWoooto» • °'

x± = 0,2591° -JL = 0,1295

d f
o f% - t g 0,1295 .'. d ! a £ n - 0,07m (7cm)
^ raín
d
= t g 0,1295 d- £ = 0,lm (lOcm).
max ^ '
Donde concluo que se a imprecisão v i s u a l reportada é
sincera e se a distância f o r realmente, embora aproximadamente, a
reportada, o diâmetro maior da l u z no topo do o b j e t o media qualquer
cousa como 7 a 10 cm de diâmetro e tudo i n d i c a , muito b r i l h a n t e e
branca.
Oobre a iluminação da base da " e s t r u t u r a " por 20/30
segundos com luzes aparentemente convencionais, com limpadas de
b r i l h o incandescente, quero observar:
, 0 Sr IVAN deve t e r estado próximo para notar esta 1

iluminação;
• liada impede que seja um barco.

IV-20
A e s t r u t u r a o a l u z a f a s t o u - s e no rumo 90 aproxima-
damente, desaparecendo 10 a 20 m i n u t o s a p ó s . Assumindo movimentos
r e t í l í n e o s a velocidade constante, e que o h o r i z o n t e d e s t a l u z se.
j a de 5 m i l h a s n á u t i c a s , o a f a s t a m e n t o r e l a t i v o o c o r r e u de 5 m i -
l h a s em 10 ou 20 m i n u t o s , ou uma v e l o c i d a d e r e l a t i v a de 15 a 30
Kt.
Embora d e c l a r e s s e rumo g e r a l 0 9 0 ° da l u z , o I r IVAN
FEZ UTi GESTO DE jU34 OLHA 0 MOVIMENTO NA RELATIVA DE 210/230 g r a u s .
Assim, o seguinte t r i â n g u l o de v e l o c i d a d e s pode ser montado, v e r
Rig I V - 2 .
N o t a r que um móvel com V = 1 0 0 ° V e 03 K t , produz a
mesma EMC q u a n t o ao Eumo, embora a v e l o c i d a d e da LHC se tornasse
de apenas 5 K t , o que também n ã o 6 i m p o s s í v e l p o i s nada impede da
l u z t e r s i d o apagada 10 m i n u t o s a p ó s a i n t e r c e p t a ç ã o e numa d i s -
t â n c i a de 0,83 m i l h a s n á u t i c a s . E n t r e t a n t o e s t a h i p ó t e s e n ã o é
c o m p a t í v e l com o movimento v i s t o p e l o 3 r dCAIÍPATI, da l a n c h a '
TECdE.

6.00 - -depoimento do br A t í l i o dearpati

A p a r e n t a n d o ser pouco l e t r a d o , bem f a l a n t e , pode ob-


s e r v a r a l u z no momento em que e s t a i n t e r c e p t a v a a r o t a do CAI0EA,
i s t o é , l á p e l a s 19:OOP. aparentemente sincero cm. seu relato.
As " T ; .mljhas a t r á s d,o CAI )EA" f o r a m medidas de r a d a r
e s ã o p o r t a n t o b a s t a n t e c o n f i á v e i s . E s t e p o n t o também é c o n f i r m a -
do p e l o Gr Smmanuel Buckum.
"Vetorava eelo canal": Encora c o n s t e dos 2 p r i m e i r o s
depoimentos, não parece v e r o s s í m i l , p o i s :
a - Mão é c o m p a t í v e l com a d i s t â n c i a de 9 a 12 mi -
l h a s da c o s t a , que também c o n s t a era v á r i o s depoimentos;
b - 0 C a n a l de S ã o Roque, que s e r i a u s a d o , f i c a a
1 a 3 m i l h a s da c o s t a e em a l g u n s p o n t o s tem apenas 1 m i l h a de 1

largura, o que parece b a s t a n t e e s t r e i t o , aos marujos, p a r a ser 1

usaao à n o i t e .
Entretanto, se esse C a n a l f o i u t i l i z a d o , o d a i o b a
passou bem p r ó x i m o ao F a r o l de Teresa P a n ç a , ( d i s t â n c i a menor que
1 milha). E s t e F a r o l é de t o r r e c i l í n d r i c a , e r i g i d a s o b r e " á g u a
r a s a " e é, p i n t a d o com l i s t r a s h o r i z o n t a i s brancas o p r e t a s , (como
i n d u z a pensar o desenho c i l í n d r i c o do b r Fangueiro).
Ato. lotrf>XtfW*

a l t u r a da l u z de 2 a 3 mastros cio G A I O L A , como v i s t o


pelo Sr 3CAEPATI.
lendo em v i s t a que esta a l t u r a corresponde a 30 ou
hy metros, que subentende ângulos v i s u a i s da ordem de 0 , 2 a 0 , 3
graus de elevação, que é praticamente " h o r i z o n t e " , admito a p o s s i
b i l i d a d e de que a l u z v i s t a pelo gr Ocarpati c pelo Sr Ivan é a
mesma e que esta estava a uma a l t u r a da ordem de 10 a hy metros,
podendo esta a l t u r a estar um t a n t o exagerada no depoimento, ou de,
v i d o a impressão v i s u a l , ou por questões psicológicas.
Ausência de eco no radar. Alvos, a quatro milhas
de distância, d i s t a n c i a d o s ontre s i monos de lOOm, não são d i s c r i
minados. Aparece só ura eco. I N F O N N A Ç A O do Sr Wilson Hermógenes da
Cunha, técnico de eletrônica da Cia A r t h u r Levy.
Descrição do movimento

Coerente com a descrição do Sr IVAN, embora um tenha


S v i s t o um movimento retilíneo e o u t r o ura curvo. Questão de moviraen
\ t o r e l a t i v o , apenas.
Uma observação quanto ao tempo de acompanhamento:
Enquanto o Sr r/AH estimou v e r a l u z uns 10 ou 20 mi .
nutos após a PDS l ( F i g I I I - l * ) , o Sr SCAUPATI não f o i além dos
3,5 minutos, digamos h ou mesmo c i n c o , admitindo sinceros os 2
depoimentos, a diferença de tempo poderá ser explicada polo afas-
tamento l a t e r a l da Teche em relação ao Caioba, como será v i s t o a-
diante.
0 Céu estava escuro, não se lembra de t e r v i s t o es -
t r e l a s . (Aparentemente confirma os M3TAR de N a t a l e sua implicação
com o l u a r ) .
De f a t o era n o i t e de l u a c h e i a , estando a mesma a
uns 2k- graus de elevação.

IV-22
7 # 0 0 - - A n á l i s e do Depoimento do d r doso da S i l v a , Gmt
do GAIOLA.
7. 1 0 —•? er somai i d a d e . De f í s i c o avantajado, bevelíneo,
30 anos de mar em a t i v i d a d e s de pequena cabotagem, gosta do ler
f i c ç ã o c i e n t í f i c a , já l e u »0 TíllTdlGULO Bd.IKUDAd" e afirmou 1

que a c r e d i t a na e x i s t ê n c i a de "-'iscos Voadores" e que estes pos -


sam, e v e n t u a l m e n t e , sumir com t r i p u l a n t e s e mesmo navios 2 aviões.
JlJL
lia data de 27 3 0 , e l e estava bastante enfer
mo, "por i n t o x i c a ç ã o e x ó g e n a " , devido a i n g e s t ã o de peixe ( S I C ) ,
com v ô m i t o s i n c o e r c í v e i s e grande f r a q u e z a m u s c u l a r .
D u r a n t e a e n t r e v i s t a pareceu t r a n q u i l o , c o n f i a n
t e , c o r d a t o , de extrema simplicidade.

7.00 - - P o s i ç ã o d e c l a r a d a : T r a v é s de T o u r o s , no ponto
de coordenadas ( 0 5 ° 09' d - 0 3 5 ° 15'M). d s t a p o s i ç ã o f i c a a hO MN
de N a t a l , e l e v a r i a 1+h35 nin de viagem a t é a t r a c a r . A t r a c o u
i
às
00:20P do d i a 2 3 , donde a h o r a mais t a r d e de d e i x a r a p o s i ç ã o se-
£ :1
r i a 19:^5^1 e- l e v a r em c o n t a c o r r e n t e s marinhas e ventos contra.
3 uma p o s i ç ã o p o s s í v e l , embora s i t u a d a umas 11 m i l h a s a Md da po-
sição d e c l a r a d a p e l o Gr IVAN e p e l o Gr F a n g u e i r o . d 11 m i l h a s pa-
r a o GAI0BA, r e p r e s e n t a 1 h o r a e 20 m i n u t o s de v i a g e m , dsta d i f e -
r e n ç a de p o s i ç ã o , m o s t r a t a m b é m o g r a u de i m p r e c i s ã o das declara-
ç õ e s , em cousas que são de r o t i n a , e n t r e o Gmt, o imediato e o ti
m o n e i r o . Por quê?...
0 Comandante do C a i o b a d e i x o u t r a n s p a r e c e r uma
c e r t a f a l t a de c o n f i a n ç a na q u a l i f i c a ç ã o t é c n i c a do seu i m e d i a t o .
0 Gmt assustou-se com o f a t o dos motores terem
1
sido c o l o c a d o s em Marcha de P o n t o - M o r t o , e apezar do seu estado
de f r a q u e z a , chegou a p o n t e de comando.
( P e l o h o r á r i o , e de a c o r d o com os depoimentos ,
todos v i a m a mesma l u z , mas as i n t e r p r e t a ç õ e s f o r a m d i f e r e n t e s , g,
muito).
A c e i t o que o n a v i o e s t i v e s s e à d e r i v a , i s s o i m -
p l i c a numa v a r i a ç ã o de p r o a , e n ã o tão e n f a t i c a m e n t e d e c l a r a d a de
0 5 0 ° mag.
As c o r e s a z u i s c a m a r e l a s só f o r a m " s e n t i d a s " '
p e l o Sr J o s é S i l v a , p o i s o Gr IVAN v i u uma só c o r , a da estrela
d'alva, (branca).
A impressão de uma d i s t a n c i a de 3 milhas náuti-
cas, a 60m de a l t u r a , com o o b j e t o medindo 2 vezes o diâmetro apa
r e n t e da l u a l e v a as seguintes conclusões:
a - Elevação: 0,62° ( s e i s dcci.ios do grau);
b - Diâmetro do " o b j e t o " , da l u z ou do ""070":
100 metros.
1
A impressão de " p r a t o " com uma abóbada acima,
só f o i sentida ; elo g r José- - i l v a , assim como o t a l "facho" que
se p r o j e t a v a v e r t i c a l m e n t e sobre a água. Uma passarela de l u z , re.
f l c t i n d o uma f a i x a luminosa, s e r i a possível a p a r t i r de qualquer
5
f o n t e . *• "V
L
A c o i t o que o Lr José ^ i l v a tenha t i d o uma i l u -
são, ao ver a mesma l u z que o g r IVA.I v i a , Mas i n t e r p r e t a n d o a
distância, erroneamente, devido, pelo menos, ao seu estado de saú
de. Além, do mais, o Sr o i l v a poderia estar-me induzindo a "desço
1
b r i r a l u a " , dmbora ninguém mencionasse O' termo l u a ou l u a r , a
l u a nascera na região às 20:232 e às 19:00P estava a uns 2!- graus 1

de elevação, embora estivesse totalmente ou quase totalmente enec.


b e r t a por nuvens.
A l u z assumiu posição a "1+ m i l h a s " a d i r e i t a
( b o r e s t e ) , lembrar que i n s i s t i u na proa 0^0 com o Caioba a d e r i v a .
Embora eu considere que a l u z que todos dizem '
t e r v i s t o , pertença a um veículo aquático, não é de descartar a
hipótese de que, por momentos, a l u a possa t e r sido v i s t a por a l -
guns i n s t a n t e s .
- 0 gr José S i l v a d i s s e que a c r e d i t o u estar ven,
do ura "disco voador" e mandou a v i s a r à Patal-Pádio.
- 0 Gr José ^ i l v a f o i o único a mencionar que o
o b j e t o ganhou a l t u r a , como também que desapareceu no ruão sudoes-
te em menos de 1 segundo, o que não l e v o a sério, como informação
válida, já pelas condições de saúde d e l e , já pela incoerência
e/os depoimentos dos Sr S c a r p a t i , Ivan e Emmanuel, já pelo t e t o
(600m) das nuvens.
- 0 Sr José o i l v a realmente f o i baixado ao Hos-
p i t a l Walfredo Gurgel, às "00:30?" do d i a 23 JUL 30, com"intoxica
ção exógena", por ingestão de peixe ( J I C ) .
7.30 - Conclusão

7.31 - O . Cr José S i l v a e s t a v L doente, possivelmea


te teve impressões f a l s e s (ilusões), nesse estado tomou a decisão de
informar seus comandados que estavam vendo um "disco voador" e man -
dou passar a mensagem para NATAL-RA\0IO, cem t e r condições psicológi-
cas de e::aminar a mensagem ou v e r i f i c a r a posição do Parco.

7.32 - 0 tamanho, a i n t e n s i d a d e , as distâncias e


os movimentos da l u a , declarado pelo ...r José S i l v a , não mi inspiram
crédito.

3.00 - Análise do Depoimento do Cr Antônio Fernando Fan -


gueiro:
- Posição do Parco: c o i n c i d e com as declarações do
Sr Ivan e o Cr S c a r p a t i .
- Pouco específico quanto ao movimento do " o b j e t o " .
- Mencionou 50 metros de distância pela proa, man-
dou parar as máquinas, l e v o u o leme a Poreste e o o b j e t o continuou
na proa! 0 Cr Ivan não v i u o o b j e t o e o movimento, da maneira como
o Cr Fangueiro r e l a t o u .
- 0 Cr Peter Nersh não f o i ouvido; f o i despedido '
pela Firma A r t h u r Levy do B r a s i l por:

. Beber demais (Cr I t a m i r ) ;


. Hão sen confiável (Cr Jurgen Renche).
- C on t r a d i tór i o: Havia vento da ordem de 130/lOKt,
o mar f a s i a a lancha Teche r o l a r muito, era cerca de 10:OOP e não '
vento calmo, mar bom e 05:30 horas da manhã! Afirmou que o Cmt do . 1

Caioba v i u a l u z a 50 metros; o Cmt, porém, a f i r m o u (mostrando dúvi-


da) uma distância de 3 milhas náuticas.

- Srro [grosseiro: Consciente ou não, t r a n s m i t i u a


posição 06° W 50» '3 0 3 5 ° 13' 53' quando deveria ser uma posi -
R
ção pró::!:.a de 0 5 ° l 3 ' 0 0 3 5 ° 0 9 A , um e r r o de 83 milhas náuticas p£
r a o Sul! Botar a l o n g i t u d e 3 a h milhas mais a Oeste da informada
pelo Cr IVAN.
Desenhos:
- Concorda na posição r e l a t i v a Toche-Caioba.
- Concorda na guinada a d i r e i t a .
- Quanto a forma do " D i s c o " concorda c/as decla
r

rações do Cmt O i l v a , mas discorda na distância e no Bumo.


7.30 - Conclusao

7.31 - O . J r J o s é S i l v a e s t a v a d o e n t e , posoivelmen,
t e t e v e impresso.-!'; f a l s a s ( i l u s õ e s ) , nesse e s t a d o tomou a d e c i s ã o de
:,
i n f o r m a r seus comandados que estavam vendo um d i s c o v o a d o r " e mau -
dou passar a mensagem par:.. IfATAL-PiADIO, sem t e r c o n d i ç õ e s p s i c o l ó g i -
cas do examinar a mensagem ou v e r i f i c a r a D o s i o ã o do P a r c o ,

7.32 - O tamanho, a i n t e n s i d a d e , as d i s t â n c i a s e
os movimentos da l u a , d e c l a r a d o p e l o 3 r J o s é S i l v a , n ã o mi i n s p i r a m
crédáto.

8,00 - A n á l i s e do Depoimento do g r A n t ô n i o Fernando Pan -


gueiro:
- P o s i ç ã o do Parco: c o i n c i d e com as d e c l a r a ç õ e s do
dr I v a n e o Sr 3 c a r p a t i .
- Pouco e s p e c í f i c o q u a n t o ao movimente do " o b j e t o " .
- Mencionou 50 m e t r o s de d i s t â n c i a p e l a p r o a , man-
dou p a r a r as m a q u i n a s , l e v o u o leme a b o r e s t e e o o b j e t o c o n t i n u o u
na p r o a ! 0 Sr I v a n n ã o v i u o o b j e t o e o m o v i m e n t o , da m a n e i r a como
o 3r Farigueiro r e l a t o u ,
1
- 0 Sr P e t e r P e r s h n ã o f o i o u v i d o ; f o i despedido
p e l a F i r m a A r t h u r Levy do P r a s l l p o r :

. Beber demais ( 3 r I t a m i r ) ;
. P ã o se:.' c o n f i á v e l ( S r J u r g e n P e n c h e ) .

- C o n t r a d i t ó r i o : H a v i a v e n t o da ordem de 130/lOKt,
o mar f a z i a a l a n c h a Teche r o l a r m u i t o , e r a c e r c a de 19:OOP e n ã o '
v e n t o c a l m o , mar bom e 05:30 h o r a s da m a n h ã ! A f i r m o u que o Cmt do 3*
Caioba v i u a l u z a 50 m e t r o s ; o Cmt, p o r é m , a f i r m o u ( m o s t r a n d o d ú v i -
da) uma d i s t â n c i a de 3 m i l h a s n á u t i c a s .

- F r r o r . r o s s e i r o : C o n s c i e n t e ou n ã o , t r a n s m i t i u a
posição 0 6 ° l+o« 5 0 " S 0 3 5 ° 13' 53"'./, quando d e v e r i a s e r uma p o s i -
ção p r ó x i m a de 0 5 ° l8'S 0 3 5 ° 09'P, um e r r o de 83 m i l h a s n á u t i c a s p&
ra o Sul! N o t a r a l o n g i t u d e 3 a h m i l h a s mais a Oeste da i n f o r m a d a
p e l o 3 r IVAN.
Desenhos:
- Concorda na p o s i ç ã o r e l a t i v a Tcche-Caioba.
- Concorda na g u i n a d a a d i r e i t a .
- Quanto a forma do " D i s c o "r c o n c o r d a c/as decla.
r a ç õ e s do Cmt S i l v a , mas d i s c o r d a na d i s t â n c i a e no Panno.
- Pouco específico na descrição de movimentos,
- Da o detalhe que t e r i a sido v i s t o pelo M a r i -
n h e i r o IVAN Dd SOUZA; o Sr I V A N v i u d i f e r e n t e ; 10 a 15 metros e
não 70t Luz da cor da d s t r e l a D'Alva e não amarela (no topo); na
Pase luzes normais, comuns de bulbo e por 20 segundos c não ama-
relas.

0 Sr 7angueiro f o i e n t r e v i s t a d o em Ilhéus, pois


assim que chegou a N a t a l , após d i a 23 J u l , f o i t r a n s f e r i d o para '
Salvador, onde f o i contratado como m a r i n h e i r o a bordo do rebocador
americano CH2SAFEAK3 SBAHOFiSb, não comparecendo ao CLFBI para '
p r e s t a r depoimento.

Conclusão;
1 - As declarações do Sr Fangueiro são conside-
radas de peso r e l a t i v a m e n t e baixo.
2-0 e r r o de l a t i t u d e t r a n s m i t i d o pelo Sr Fan-
g u e i r o , d i f i c u l t a r i a uma possível inspeção aérea imediata ao l o -
c a l , levando o avião para o Sul de N a t a l quando a posição c o r r e t a
era hO milhas ao Norte dessa cidade.

9 , 0 0 -Análise das Declarações ( p o r t e l e f o n e ) do Sr '


Emmanuel Buclcum, Cmt da Teche:
- Coerente com os 3rs I v a n e S c a r p a t i .
- Na prática esquivou-se de f o r n e c e r um documen
to assinado, i n i c i a l m e n t e saindo subitamente para uma viagem e '
1
mais t a r d e , v i a j a n d o , também com urgência para c o n s u l t a r - s e com
um médico de sua confiança, em Belém, por e s t a r com um "Fsgotamen
1
to de Saúde", segundo a informação do dscritório da A r t h u r Levy
do b r a s i l era N a t a l , (Sr I t a m i r ) .

Conclusão;
- Não v i u nada que voasse,
- A c r e d i t o que e l e v i u luzes do Caioba
- A c r e d i t o que o Sr Emmanuel s e n t i u a situação
sob c o n t r o l e , i s s e é, nada de i n u s i t a d o que merecesse sua atenção
especial.

<

IV-26
10.00 --Síntese das Declarações:
10,1014-Levando em conta as n a t u r a i s imprecisões de 1

quem a s s i s t e ura fenômeno e o "mede" através de seus sentidos, f a -


r e i uma síntese cinemática dos movimentos, a p a r t i r da i n t e r c e p t a
ção do Caioba (~ 19:OOP) e considerando:
- Totalmente válida, s i n c e r a e coerente, as de-
clarações do Sr IVAN;
- Totalmente válida a declaração do- Cr Mmmanuol,
de que não v i u l u z ^r^içft, ou movimento anormal. 0 que v i u f o i en
tão algo que poderia ser p e r f e i t a m e n t e vim barco, como e l e decla -
rou ao Sr S c a r p a t i ;
- Totalmente válida as informações do Sr Scarpa
ti;
- Válidas as informações de posição dadas pelo
M M
Sr Fangueiro, em seu depoimento, até a guinada à d i r e i t a
(-19:00 h o r a s ) , dão válidas daí para f r e n t e , cronologicamente f a -
lando;
1
- Não válidas às declarações do Cmt do Caioba
no que se r e f e r e a " l u z " e seus movimentos;
\ \ - Dentro das considerações a n t e r i o r e s , as seguia
tes hipóteses:
Y
• teche " 130°7/12 K t ;

•taioba» 130°V/9,2Kt

7
• luz 7
• ( b=rco) " 0 2 0 O
^9 K t

. A l t u r a da"LUZ" : 10/15 metros sobre a água


\
. L i m i t e de v i s i b i l i d a d e : *f,5 MILHAS NÁUTICAS

i • Teche afastada 3 milhas atrás e 3 milhas a


d i r e i t a do Caioba.
1
Dentro destas condições, plotemos o movimento
r e l a t i v o desses 3 móveis, na F i g IV-V.
Observa-se que nestas condições:
- A ' l u z " permanece visível ao Teche, teoricamen,
te até as 19:10P (10 minutos) e ao Caioba até*19:l8P (18 minutos).
Vejamos como v e r i a o movimento da l u z , um obser
vador a bordo da TECHE e OUTRO A LO?,DO DO CAIOEA, olhando a F i g
IV-5, tomando estes navios como referência. 0 observador no Caio-
ba vê o afastamento em direção constante e o do Teche, vê uma mar
cação variável, que pode dar uma impressão de movimento c i r c u l a r .
Considero que uma v a r i a n t e desse problema, com
pequenas modificações dc proas e distâncias tenha o c o r r i d o na rea
l i d a d e e a l u z seja mesmo um barco, como sugere o esquema do Cr
IVAN, c a opinião dada ao Cr C c a r p a t i p e l o Cmt Emmanuel da Teche.

10.20 --Ointese das observações sobre o caso em geral.


10.21 .--Nada i n d i c a que houvesse a i n t e r f erencia de qual
quer objeto voador nas imediações do CAIOBA.
10.22 - - 0 Sr Antonio Fernando Fangueiro, executou •uma
manobra e parou próximo ao que parece ser uma embarcação. Ce a ma
nobra f o i improvisada na hora ou estava programada, não f o i posájl
v e l saber, den.ro de uma investigação o f i c i o s a , 0 Sr Fangueiro 1

1
operou o leme e comandou as máquinas era ponto morto, t a l v e z ré,
parando o Caioba.

10.23 — H á uma diferença de aproximadamente 30 minutos


entre a mensagem passada pelo Caioba (19: .OP) e o f a t o que deve '
t e r o c o r r i d o às 19:OOP.

10.2U- — 0 Cr Antonio F, Fangueiro, t r a n s m i t i u a N a t a l -


Dádio, um rádio com as seguintes inverdades:
, 0 imediato e um m a r i n h e i r o (IVAN) viram um
o b j e t o todo i l u m i n a d o , exclusivamente com l u z e s brancas, cerca de
lOOm da proa e uma a l t i t u d e de 50 a 60 metros, permanecido cerca
de 1 minuto, f e i t o evoluções e sumido; (o Cr I v a n não endossa a
a l t u r a , o tempo, a omissão do mastro, que suportava a l u z e uma ba
se que suportava o mastro);
. A posição geográfica do Caioba às 1 9 : 3 0 do
dia 2 7 f o i dada com um e r r o de 3 3 milhas na l a t i t u d e e cabe
1 a
pergunta, engano ou p r o p o s i t a l ?
. As datas e horários declarados em seu depoi-
mento, discordam absurdamente dos f a t o s (conscientemente', ou i n -
conscientemente?).

>
1 0 . 2 5 - 0 Cr Fanqueiro f o i reino v i d o rapidamente para d a l
vador, p e l a Firma A r t h u r Levy, não tendo comparecido ao CLFLI para
f a z e r a declaração.

10.26 - 0 Gr José ^ i l v a , Cmt do Caioba, tudo i n d i c a esta


va doente, por intoxicação endógena, tendo s i d o p o s t e r i o r m e n t e hos-
p i t a l i z a d o . A l e f a l o u ao "pessoal" na ponte de comando, que os mes-
mos estavam vendo um disco voador e mandou o i m e d i a t o i n f o r m a r a
T
L atal-dádio. hão f o i possível c o n c l u i r se e l e estava sofrendo uma
ilusão sincera ou se estava de má fé.

TV-29
FjJNDAÇÃO HOSPITALAR "MONSENHOR V/ALFREDO GURGEL" . ...FIGRLJ1E AMBULATÓRIO
BBBPITAL "MONSENHOR WALPREDO GURGEL' 1
.... ESPl...,. ,.- -~—
Nome: *JlMS gj± tlc/^n. ^ rs...Rear-g,, ? 9
°SJÚ„

ídade: Estado C i v i l : Z^âi* Naoionalidadea,I li-ir.ll -i—i-


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¥1 T ifC!

Endereç o: ^IAJCL^L /^^L •-^^-> ^fö^J


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Mãe:

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rs* if? r T T f T — I —MM — '

Aí-?*--

H. SOCIAL -

H. PAI TI LIAR

H."FISIOLÓGICA -
AUX. APA p.3>fH3


SÍNTESE CINEMÁTICA EXTRAÍDA DAS DECLA-
RAÇÕES DOS S R s . IVAN.SCARPATI, FANGUEIRO E
EMMANUEL =

1911 (P)

I t IO

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IIOO

L 11 INDA SC A HOME
V»/
- # - LUZ
\
IMCAUCAÇi»

CICALA

r •
MH
i

FIO. IV-4

I IV- 32
MOVIMENTO DA " L U Z " , T E C H E OU CAIOBA
COMO REFERENCIA.
TRANSPOSIÇÃO DO GRAFICO IV-4 .1
Rv 1 3 0 °

A-OBSERVADOR NO C A I O B A A
CAIOBA

/ l

B-TECHE S E A HORSE COMO


REFERENCIA.

Rv 1 3 0 °

TECHE
SEA HORSE

LEGENDA

I— LUZ

EMBARCAÇÃO

ESCALA
? A FIG. l\/-3
MILHA» NÁUTICAS

17-33
V - COIÍCLUSJO

1.0 - Y g r s ã o d ^ c i o i ^ l i z a c ] ^

O rebocador JAI2D. 32.dIQP.JIS, p e r t e n c e n t e à f i r .


A r t h u r Levy do B r a s i l , a serviço da P e t r o b r a s , desatraçou da P l a -
taforma PAG-2 (0^° 52' 30 d - 0 3 6 ° 16« 12» W) , às 1C:30 PP P do
;l

dia 2? de j u l h o de 19o0, com d e s t i n o a Ha t a l .

3eu Comandante, ~ r José P i i v a , estava acamado,


com intoxicação exógena causada per ingestão de peixe ( - B I 3 ) .

as 18:55^1 aproximadamente, estando o C^IOBA


0* O O

33AII0P33 na posição estimada 0p 18« 3 - 0 3 5 09' d ou unas 2 a


3 milhas a oeste, e navegando na proa magnética de 1 5 0 ° , seu timo
n e i r o , Sr I v a n de Sousa Pelo, a v i s t a uma l u a que se aproxima pela
d i r e i t a e informa ao I m e d i a t o , o português Antonio Peruando Pan -
gueiro.
0 Sr Fangueiro observa a l u z através de um b i -
nóculo, e às 19:00P aproximadamente, toma o comando do leme, g u i -
na à d i r e i t a , põe a marcha em ponto morto ( e segundo o Sr IVAN ,
em marcha-a-ré)• Como r e s u l t a d o da naiiobra, o CAI0BA SilPPaPPP pa-
rou a uma distância de 15 a V5 metros da lua»'
A l u z media uns 7 a 15 centímetros de diâmetro
máximo, era o v a l , branca, mais i n t e n s a ;ue as comumsnte existentes
em navios e estava no topo de um ra.stro de 8 a 15 metros de a l t u -
ra. Pste mastro estava suportado por uma base que se supõe f l u t u -
ante. (Detalhes à n o i t e não são visíveis),

Toda a tripulação assustara-se com a extêmpora


nea parada do CAI03A 3&\H 33.32 e q u e r i a saber das razões,

0 Crat José S i l v a , apesar de doente, com muito


esforço, conseguiu chegar na ponte de Comando, o l h a a l u z e decl&
ra aos prese t e s que "se e x i s t e disco voador, eles estavam vendo
11
um , e ordenou que o Imediato avisasse à iTatal-f.ádio, no que P o l
obedecido.
j AUX- jÒA^jliy

% *

O Sr Fangueiro, ao t r a n s m i t i r a . leasagem à Katal-Ka -


d i o , dá a idéia que o o b j e t o voa, ( p o i s f a l a em a l t i t u d e de 6 0 me-
t r o s ) e i n t r o d u z um e r r o na l a t i t u d e de 1 e 2 3 ' (33 milhas náuti-
c a s ) ) , ( p o s t e r i o r m e n t e , em su-s declarações, mencionaria datas, ho
l'as c situações complet..mente em desacorde com os f a t o s ) .
0 GAIOBA ü3i'ÚI0FiGE e a l u z permaneceram próximos por '
um minuto ou mais, quando a base da e s t r u t u r a desconhecida i l u m i -
nou-se com l u z comum, (lâmpadas cireandescentes aparentemente), '
por uns 20 ou 30 segundos, após o que apagou-se, permanece ido no
entanto acesa, a l u z do topo e a f a s t a ede-se como mostrado nas f i g u
ras I V - V , I V - J o 17-1.

A lancha TGGIId HMldd, da .;csma companhia, navegava a


uma distância de 3 a h milhas atrás o umas 3 a h milhas à d i r e i t a
do Gaioba Seahorse e tendo seus t r i p u l a n t e s , também, v i s t o a l u z ,
0 CAIOBA Sddïdb.E aportou em Matai às 00:20P
do d i a
23/07/30, tendo seu Comandante baixado ao H o s p i t a l Malfrcdo Gurgel.

2 . 0 - COMGLUGudd PPMOPriTdM PéTd .'ITA .

Dentro das condições desta investigação o f i c i o -


sa pode-se c o n c l u i r :
2 . 0 1 - Nao ha nenhuma e v i d e n c i a de que houvesse
a presença de algum veículo aeronavegante nas imediações do Gaioba
Seahorse, d i a 27 JUL 3 0 , às 19: OOP + 30 minutos, que desse causa '
ao i n c i d e n t e reportado pelo Imediato do navio à Matal-dádio. Gonse
quentemente, o caso perde i n t e r e s s e para a Aeronáutica,
2.02 - Pode-se a f i r m a r que são inverídicas as
notícias amplamente divulgadas p e l a imprensa de que um O V N I havia
sobrevoado o Gaioba Seahorse ou que as máquinas desse navio para -
ram por influência de um "Disco Voador".
2 . 0 3 - Excetuando-se os depoimentos do Gr José
Silsra, Crut do Caioba Seahorse, ( p o r estar doente) e de seu Imedia-
to (dado às várias informações erradas que deu), os outros são com
patíveis com a hipótese de cursos convergentes (do C A I O B A e de un
outro b a r c o ) , levando a um rendez-vous ( a c i d e n t a l ou não) e que '
posteriormente se afastaram corno mostrado nas f i g u r a s I V - l , IV-V.e
IV-5.
V-35

»
1
- O Cmt do Caioba, Sr José S i l v a , afirma
que a c r e d i t a em discos voadores, e que ao d i a 27 de j u l h o de 1930}
após a parada do OdIOBA, considerou que estava vendo um o, apesar
de doente por intoxicação a l i m e n t a r ( S I C ) , mandou que seu Imediato
:
t r a n s m i t i s s e a mensagem à Ta t a l - R a d i o , no que f o i obedecido pelo
Sr Antonio Fernando Fanqueiro.

H a t a l , 1 3 de novembro de 1 9 o 0

FRANCISCO J032" H2NN3MANN FILHO - Ten C e l Av


D i r e t o r I n t e r i n o do CLFEI

•v-36

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