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Ex Libris
José Mindlin
JITHJITH.
Senhores Jurados t
OBSERVAÇÃO.
Em execução das Reaes Ordens de S. A. R. o Prínci-
pe Regente, expedidas pela Secretaria d'Estado dos Ne-
gócios da Marinha, em Portaria datada de 12 de Abril de.
1822, passou a Agregado a este Batalhão, por ter sido
despachado por Decreto de 20- de Março ultimo, com
passagem do Regimento de Infantaria n. 3. do Exercito
de Portugal para o Corpo da Brigada.
'• {*) L. 2. D. question. L. 9. Cod. de testib.
(5Í )
Finalmente, o Decreto de 23 de Maio de 1821
ordenou
A GUERRA DO PARAGUAY
ESTUDO CRITIGO-HISTORICO
POR
S A T Y R O D E O L I V E I R A D l %S
BAHIA
IMPMISSO N.V TYPOGRAPIIIA DO DIA.UIO
1870
Só agora tencionava eu declarar ao publi-
co o verdadeiro nome do Gaúcho do «Diário
da Bahia.»
Obrigaram-me a fazel-o antes de tempo,
ccmo se vê do artigo que vae no fim deste
folheto.
Julguei conveniente transcrevel-o para
aqui em resposta aos apaixonados e aos mal
intencionados.
Não tenhc a presumpção de crer-me in-
fallivel em todas as apreciações que faço so-
bre o Duque de Caxias; mas tendo escripto o
que vi, ou o que ouvi no próprio theatro dos
acontecimentos, receio pouco da critica, in-
sensata e parcial.
Os que me lerem sem prevenção, hão de
fazer-me a justiça de dizer que não declamo:
cito factos,' e faço-lhes o commentario de ac-
ccrdo com a opinião geral do exercito, em
que principalmente me fundo.
.Creio, por isso, haver escripto a verdade;_e
tanto mais desvaneço-me disto, quanto vejo
as minhas idéas plenamente confirmadas por
escriptores estrangeiros, (1) e pelo depoimen-
to do. general Resquin.
(1) Revue des Deux Mondes—Dom Lopez et Ia guerre du Pa-
raguay.
Ha factos'tão eloqüentes de inépcia e falta
de tino militar no commando do Duque de
Caxias, que, por extraordinários, véem-se os
«duquistas» obrigados a negal-os por todos
os meios, confirmando a verdade e critério
desta reflexão de um celebre historiador ro-
mano: «quia plerique, qussdelicta reprehen-
deris, malevolentia et invidia dieta putant. »
Infelizmente, porém, são factos, e a des-
crença ou a «palavra honrada» de quemquer
que seja não os pode destruir.
Quanto ás habilitações que se me tem con-
testado para asejever sobre este assumpto,
hão de permittir-me a vaidade de suppõr que
os meus artigos demonstram que as tenho.
E' verdade que só descobriram que eu as não
põssuia depois que souberam do meu nome de
baptismo:- em quanto me chamei Gaúcho «oh!
isso era outra cousa!»
Devo, finalmente, uma palavra de agradeci-
mento a um distineto cavalheiro desta cidade
por um espontâneo e generoso offerecimento
para a publicação destes folhetos, e á illustra-
da redacção do «Diário da Bahia» pela gentile-
za com que acolheu e.imprimiu os pobres es-
criptos do Gaúcho.
'26 ds Maio de 1370.
O DUQUE BE CAXIAS
A GUERRA DO PARAGUAY
VI.
Sr. Redactor
P A D R R ANTÔNIO V I K I H A
PF.LO
( N A T U R A L D A S ALAGOAS)
RIO DE JANEIRO
Typographia de—PINHEIRO <V C—Rua Sete de Setembro, 1&9
187»
O B R A S I L SOCIAL E POLÍTICO
CARTA POLÍTICA
Í S ** vVaabia Co
pel s inimi
? 8°s d ^ regência Feijó, Bernardo Pe-
pinn^i S ncellos inaugurou no seio da representação na-
wonaj o parlamentarismo, verdadeira mystificação do nosso
uireito publico constitucional, que tão fatal tem sido ao Brasil,
por ser a origem da corrupção, que obriga a coroa a não
poaerU tirar o pessoal tio ministério em outra fonte, que não
ã h A apresentação na^onal, para não o expor á guerra
sannuda, que se pôde levantar nas câmaras contra o minis-
tério.
E por isso que o throno entre nôs apenas se encarrega de
•AA u r n a p e ç a d o P o d e r responsavel'(ficção.!!!), embebida de
meas vagas sobre administração, por estar certo que as câma-
ras não lhe lomão contas severas, e fazem o que o poder res-
ponsável quer, por não haver nellas a independência que con-
vém ter os eleitos do povo, sendo áppellidados, como os appel-
íidou ° Sr. Zacarias de Góes e Vasconcellos, de confraria de
peaintes. Se o deputado fosse um cidadão independente, como
nas primeiras legislaturas, que bem comprehendesse a sua
missão, o Brasil não se acharia nò estado ém que se acha, e
ameaçado, de ser devorado pela corrupção.
.Não se cuida seriamente no que mais convém, porque a
maior parte do tempo das spssões legislativas gasta-se com a
resposta á falia do throno, quasi sempre a mesma cousa que a
dos annos passados, em^uja discussão se desabofão as paixões*
políticas, discutem-se os~ interesses particulares, e depois en-
Iretem-se com licenças a estudantes, com pensões e conces
soes de loterias, com autorisaçãcrda despeza publica, etc.; c,
cansados os palradores das questões de»lingua, deixão a nação
inconstitucionalmente entregue á inexperiência, ao pedantismo
e aos desatinos dictariaes do poder executivo, porque é auto-
risado e ninguém lhe toma contas.
Daqui tem dependido os males, de que profundamente se
resente o nosso paiz, porque poucos são ós que se conhecem,
e como todos aspirâo subir ao poder, embora não tenhão as
habilitações constitucionaes (art. 179, § XIV), que são talen-
tos e virtudes, chegando a ser ministros se julgão estadistas^
grandes financeiros e políticos amestrados, como se a sciencia
administrativa, ou. antes o governo da nação, possa ser devi-
damente realizado por theorias vagas dos livros de direito,
dando-nos os comprometlimentos, desgostos e humilhações,
por que temos passado.
No entanto nas primeiras legislaturas se cuidava seriamente
dos interesses nacionaes; e o que temos.de importância na
nossa legislação,foi feito por ellas, comoísejão as leis da liber-
12
« Eva, com os olhos abertos, estava cega, que não via o que via,
e via o que não via. A fru ta vedada era má para comer e boa para
não comer : má para comer, porque, comida, era veneno e morte;
boa para não comer, porque, não comida, era vida e immortalidade.
Era tão cega a sua vista ou tão errada a sua cegueira, que, olhando
para a mesma fruta, não via que era má para comer, Sendo má, e via
que era boa para comer, não sendo boa.
« Daqui nasce, como da visla de Eva, a ruina original do mundo,
não só nas consciências e almas particulares, mas muito mais no
commum dos Estados e das republicas.
« Cahio. a mais florente e bem fundada republica que houve, no
mundo, qual era antigamente a dos hebreus, fundada, governada,
assistida, defendida pelo mesmo Deos: e qual vos parece que foi a
origem ou causa principal de sua ruina? Não foi outra senão a ce-
gueira dos que tinhão por officio ser olhos da republica, e não por-
que fossem olhos de tal maneira cegos que não vissem; mas porque
vião trocadamente uma cousa por outra, e em vez de verem o que
era, vião o que não era.
« Assim o lamentou o propbeta Jeremias nas lagrimas que chorou
em tempo do captiveiro de Babylonia sobre a destruição e ruina de
Jerusalém. Os prophetas verdadeiros vião o que era, e os prophetas
falsos vião o que não era; e porque a cega republica se deixou go-
vernar por esses olhos por isso se perdeu. Abrão os olhos os prínci-
pes e vêjão quês são os olhos por cuja vista se guião. Guiem-se pelos
olhos dps poucos que vêem as cousas como são, e não pelos dos mui-
tos e cegos, que vêem uma cousa por outra.
« Mas como pôde ser 'que haja homens tão cegos, que, com os
olhos abertos, não vêjão as cousas que são ? Dirá alguém que este
engano da vista procede da ignorância... Eu não pretendo negar á
ignorância os seus erros; mas os que do céo abaixo padecem com-
mummente os olhos dos homens (e com que fazem padecer a muitos)
digo que não são da ignorância, senão da paixão.
« A paixão é a que erra, a paixão a qué os engana, a paixão a que
os perturba e troca as espécies para que vêjSo umas cousas por ou-
tra. Os olhos vêem pelo coração, e, assim como quem vê pôr vidros
de diversas cores todas as cousas lhe parecem daquella côr, assim as
vistas se tingem dos mesmos humores, de que estão bem ou mal
affectados os corações. »
(*) Entre nós.a política consiste na divisão das facções ou parciali-
dades individuaes, e no manejo das eleições. As facções em nosso paiz
são antél a affeição ou interesses de personalidade, do que convic-
ções de principio»; e daqui tem vindo (os camaleões políticos) ser-se
hoje liberal e republicano, e amanhã conservador ou absolutista.
22
Quando Saul era melhor que David, elegeu a Saul; quando David foi
melhor que Saul, elegeu a David : sempre o melhor do melhor. .
Mas porque esta doutrina parece miúda e apertada, é necessário
darmos a razão delia. Que razão ha para se elegerem não só os bons,
senão os melhores, e ainda dos melhores os que forem ou for melhor ?
A razão é porque o que elegeu, não só é obrigado a procurar o bem
publico, senão o maior bem ; por isso nãó deve eleger.nèm o máo,
nem o bom, senão o melhor. O máo não, porquê este fará mal; o
bom também não, porque este fará menos bem ; o melhor e só o me-
lhor, sim, porque este fará melhor.
« Entre o bom e melhor ha mesma differença que entre o menos e
o mais; e deste mais de bem, que aceresce sobre o menos de bem,
não deve privar a republica ou a igreja aquelle que é obrigado a lhe
procurar o seu maior bem. Ha se de pôr em balança o menos e o
mais, e assim se hão de fazer as eleições : o' melhor, que pôde ser-
vir mais ú igreja, eleito; o que pôde servir menos, ainda que bom,
éxcluido.
« Que escreveu a mão de Deos quando foi excluído do governo e
•da Coroai el-rei Balthazar,? Foste pesado na balança e achou seque
tinhas menos. Menos é correiativo de mais. E quem foi achado com
mais em comparação de Balthazar, que foi achado com menos ? Era o
rei Cyro que lhe suecedeu.
« Poz Deos em balança de uma parle a Cyro e da outra a Balthazar,
e porque Cyro havia de ser mais útil á igreja e ao seu povo, que en-
tão estava desterrado e câplivo em Babylonia, como verdadeiramente
foi, mandando-lhe restituir a liberdade, a pátria e o templo, porque
Cyro, digo, havia de ser mais útil e Balthazar menos ; este menos lhe
tirou a purpura e a coroa a Balthazar, e este mais a deu a Cyro.
« Ha de fazer a balança da justiça neste caso o que a balança da
cubiça nos seus. Digamo-lo mais claro. Ha de fazer a cubiça do bem
publico o que faz a cubiça do bem particular. A quem dá a cubiça as
dignidades e a quem as tira? Dá-as a quem vê'que tem mais, porque
recebe ou espera mais. Tira-as a quem vê que tem menos, porque
ou não recebe, ou espera menos. Sabeis, sacerdote virtuoso, sabeis,
religioso exemplar, sabeis, ministro zeloso e incorrupto, sabeis, dou-
tor grão letrado, porque' fostes excluído ? Porque invehtus es minas
habens. ;
« O eleito nãó tinha mais virtude, nem mais letras, nem mais zelo,
nem mais talento que vós; mas tinha mais. Quando se busca o/que
tem mais, pobre do qne tem menos! Assim ha de attender ao mais e
ao menos a cubiça do eleito», somente ambicioso do bem publico.
Exclua aquelles de quem se espera menos, ainda que bons, e eleja os
que promettem de si mais, que são os melhores. Este é o único res-
peito que faz eleições justas e não respectivas. Todos os outros res-
28
• • • • • •
« Tomai conselhos só d'exprrimentados,
Que virão largos annos, largos mezes;
Que, posto que em scientes muito cabe,
Mais em particular o experto sabe.
« De Phormião, philosopho elegante,
Vereis como Annibal escarnecia,
Quando das artes bellicas diante
Delle, com larga voz, tratava e lia.
A disciplina militar, prestante,
Não se aprende, Senhor, na phantasia,
Sonhando, imaginando ou estudando;
Senão vendo, tratando e pelejando.
tréga- dos menores, e com elles a boa fortuna que lhes coube
pêlo fallecimento de seu pai.
Os menores forão arrancados dos braços maternos pelo po-
der da justiça publica, e tão barbaramente,1 que motivou üm
processo, que, seguindo o éeu curso, terminou pela despro-
nuncia 7 da viuva dê Bianchi, mãi Aos menores, e do "marido
com quem se havia novamente esposado. >'
Este facto foi legado ao conhecimento da câmara temporá-
ria pelo deputado Pinto Lima na sessão de 27 dê de Abril de
1864, 'na 2* parte da ordèift do dia, ese lê no discurso que
está consignado nos annaes dá câmara daquelle dia é ánnò.
Depois que a escola de direito tomou conta do governo da
nação, e se apoderou dos, empregos puhJiços(*), tudo se compli-
cou, porque em nome do direito appareceu o governo.da men-
tira, filho muito do peito da falsa política. Então, sempre em
nonie do direito, começou a invasão do thesouro publico, pelas
reformas(**) e a complicação dos tribunaes, inveníando-se ma-
gistraturas desconhedidas na constituição do Império, como os
taes juizes municipaes, delegados, subdelegados, è um inferno
de cousas, >que só terá demandas quem não tiver juizo..
E' isto-, tão verdadeiro, quej no Rio de Janeiro* quem vai
O No projecto de lei sobre instrucção publica no Império do Bra-
sil, apresentado em 16 de Junho de 1826, pelos conegos Januário da
Cnnha Barbosa, e José Cardose Pereira de Mello, e Dr. Aütfonio Fer-
reira França, vem a creação de um curso jurídico no Rio de Janeiro,
assignando-se a este respeito com rcstricçõas o Dr. Françal
O Sr. Paulo Souza propôz, em lugar de um curso, dous, sendo um
ém S. Paulo e outro em Olinda, e foi approvado. O projecto foi lido
na sessão do dia 5 de Julho de 1826 pelo-Sr. Januário da Cunha Bar-
bosa, em nome dá commissão de instrucção publica..
A emenda apresentada pelo Sr. Paula e Souza foi em 8 de Agosto
de 1826. O projecto convertido em lei da nação foi sanccionado no
dia 11 de. Agosto de 1827 e referendado pelo visconde de S. Leo-
poldo, com onze artigos; e os estatutos, em virtude do art. 10, forão
feitos pelo visconde da Cachoeira*.
(*") Em 16 de Ag03to de 1839 o periódico Orliga, em um artigo bem
elaborado, clamou contra as reformas e demonstrou que as das secre-
tarias de Estado, que se ião reformar, não tinha porfimsenão Sobre-
carregar o thesouro da nação com despezas supérfluas, porquanto o
que existia bastava para o bom andamento do expediente e dos inte-
resses das partes. ;.
Antes de 7 de Abril de 1831 e nos teraposcolonia.es as reformas
das necessidades publicas faziãp-se quando' as reclamavão. Hoje c
luxo ministerial reformarem-se todas as cousas, e sempre para
peior.
34
allbetio ptlbouteo
>SriHsyíõG)ILZ-
EIRIRAT-AiS
A rapidez com que foi impressa esta Carta política permittio que
escapassem alguns pasteis, sendo os mais salientes os seguintes:
Na pag. 19, penúltima linha, em lugar de—ter-se á feição consti-
tucional—lêa-se—á ficção constitucional.
Ni pag. 32, linha 25, em lugar de—tomo III—lêa-se— titulo III.
.Na pag, 5a, linha 22, em lugar de—são procurados—lôa-se—são
procuradas.
ELPIDIO DE MESQUITA
..O°-<3-Í^.<>..
* * * * * * Vámt
i Vf
BAHIA
TYPOGRAPHIA DOS DOIS MUNDOS
H—Rua Conselheiro Saraiva—44
18$6
>'
MAGISTRATURA 1 0 f EU JAIZ
, NTf
A O bastou meio século de exploração do
trabalho servil de africanos livres : ainda hoje
?
os tribunaes superiores de justiça averigúão se
as victimas do contrabando negro trazem, ou
i não, o carimbo do trafico innocente.
) A pirataria não se exerce mais em torno das
tendas africanas, foi enxotada do redor dos berços
nas senzalas, mas ainda empolga com as garras
de abutre os arcabouços animados de míseros
ilotas para quem a lei deste paiz tem sido uma
mentira e o direito um pungentissimo sarcasmo.
11
Elpidio de Mesquita.
e>-!>
Depois de 1831
ii
III
IV
ESTUDOS DE ETIMOLOGIA
PELO
INTRODÜCÇÃO
BAHIA
LI7H0-TYP. DE JOÃO GONÇALVES TOURINHO
1890
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*-tS-^*t"> /h~~j^
sCc^&t^,
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&
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Ao LEITOR
ESTUDOS DE ETHN0L0G1A
PELO
Dr. J. B. d e S á Oliveira
INTRODUCÇÃO
DO CONSELHEIRO
OLIVA.R &C5*-
^*»fclltmünr)eí
I**brtot *« Oufariu 4o Sói***»
II, MA M M U n i l . »
BAHIA, - Bft**«u
BAHIA
Typ. e Encadernação do «Diário da Bahia»
101—Praça Castro Alves—101
1894
I i l l l l l l l l l l lálálTA
K O
INSTRUCÇÕES
XOTA DO G O V E R N O IMPERIAL
Conferência c e m o m i n i s t r o de estrangeiros
da Repubiica
Cópia n. 5
A VERDADE
Histórico dos factos occorridos no dia 15 de Novembro de 1889
COM O
HONOEIO LIMA
i. 0 Tenente Reformado d'artilharia do Exercito*—Cavalleiro da Imperial Ordem da Rosa-
Condecorado com a Medalha do Mérito e Bravura Militar
—com a da Campanha do Paraguay pelo Brazil e as Republicas do
Uruguay e Argentina—Sócio Correspondente do Instituto Histórico e Geographico
Brazileiro, e t c , etc, ",. I
&
KIO DE JANEIRO
Maia <& Niemeyer, Rua da Alfândega 6 e TJruguayana 47
x»oo
A.O
O. C. e D.
JÍoaorio j£ji ma
AO LEITOR
- - Veriias manet, et invalescit in ceternum, et vivit, et
obtinet in scecula sceculorum. ••
ESDEAS.
THowoxÃo £ima.
Contando 15 annos de idade, abandonei os meus
estudos, e, voluntariamente, fui reunir-me aquelles
que, nos pampas paraguayos, com as armas em
punho, desafrontavam os brios pátrios traiçoeira-
mente vilipendiados pelo tyranno D. Francisco So-
lano Lopez, como seu finado pai, Presidente vitalício
da Republica do Paraguay.
Contuso em Itororó e gravemente ferido sobre
as formidáveis trincheiras de lomas Valentinas (1),
na celebre noite de 21 de Dezembro de 1868 (2), e
em Campo-Grande (3), na batalha ahi ferida no dia
16 de Agosto de 1869, sob o commando em chefe de
S. A. o S E N H O R M A R E C H A L DE E X E R C I T O CONDE
D'EU, quando estava com o ferimento recebido em
Lômas Valentinas, ainda aberto, vendo-me, no Hos-
pital de Sangue, em Víllêta, n'esse grave estado,
Sua Alteza dignou-se conceder-me licença para
tratar-me no Brasil.
•^siWlfyW/tVi^
II
RANCHO
CONSIDERAÇÕES GERAES
Deus Guarde
ANIMAES :
CAVALLOS 83
MüARES. 44
Total 127
«HONORIO LIMA»
(aj
O Dr. Carvalho, na sua referida obra, na /im/ina X07, diz : |
11
acompanhado por um outro official, nue não reconheci, etc.»
iConfundio o Dr., a ordenança com um official, o que era fácil }*^_
elle,porserde cavallaria a referida ordenança «•• portanto—ter e s p a a S
— 49 -
.^CFIM^-
II
Y yo ; crédulo ! entretanto,
Cuando mi linterna empleo,
Miro aqui, y encuentro un santo ;
Miro allá, y un mártir veo.
; Si ! mientras Ia multitud
Sacrifica con paciência
La dicha por Ia virtud,
Y por Ia fe Ia existência,
III
~
-X~^
ê~>
Â~+
o '
2." Congresso
Brazileiro cie
üeocjraffci
S. PAULO
VERSUS
ALEXANPRE Vi
R I O DE JANEIRO
!
^J^\ Mu/ujr~
( 2 5 DE MARÇO DE 1 8 8 4 )
PKLO
f ST>00 DA B A H I A
mmm.
BAHIA
TYPOGRAPHIA DO «DIÁRIO DA BAHIA»
1911
Ao Instituto Geográfico e Histó-
rico da Bahia
A Iiiberiacão do Ceará
^ T r ^ T ^ i T f m i n ^ iTwfâàlrl^i.TTKj n
r^ilT^fffT44fri 44ÍT! 4^1-gfít. >4^n i4tíTM^
^T^H^Th^JT^ iHLirmmu.r