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Emb Aula6 12ago19
Emb Aula6 12ago19
CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA
CURSO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS
Aula 6
EMBALAGENS BIODEGRADÁVEIS
http://bioplasticnews.blogspot.com.br/
Embalagens Biodegradáveis
Origem Origem Origem
microbiana agrícola petroquímica
Embalagens Biodegradáveis
Amido:
Esquema das formas do amido
Esquema da amilose
Esquema da amilopectina
Embalagens Biodegradáveis
Amido:
Para a obtenção de um material termoplástico à base de amido, sua estrutura granular
semicristalina precisa ser destruída para dar origem a uma matriz polimérica homogênea
e essencialmente amorfa.
Amido caráter hidrofílico, em excesso de água...
GELATINIZAÇÃO E FUSÃO
Embalagens Biodegradáveis
Amido:
• Na gelatinização, há quebra de ligações de Hidrogênio na estrutura do grânulo e formação de novas
ligações com as moléculas de água.
• Não há uma T°C específica para a gelatinização e sim uma faixa, já que os grânulos maiores tendem a
gelatinizar primeiro.
Embalagens Biodegradáveis
Ex. de Filmes de Amido ou Fécula
Embalagens Biodegradáveis
Temperatura de transição vítrea, Tg, é a temperatura onde o material, devido ao aquecimento, assume
um estado caracterizado pela flexibilidade e fácil deformação.
A Tg da região amorfa do amido é > 200°C, porém, inferior a da fusão da região cristalina. Para que a Tg
diminua significativamente, geralmente adiciona-se plasticizantes ou plastificantes como água e glicerol.
Embalagens Biodegradáveis
Método de obtenção dos Filmes e Embalagens Biodegradáveis:
Extrusão
Massa de pré-extrusão
Matriz de monofilamento
EXTRUSORA
Granulador
Pellets
Embalagens Biodegradáveis
CARACTERÍSTICAS:
Grande disponibilidade e Baixo custo;
Amido Isopor
Potencial para a produção de materiais termoplásticos;
100% biodegradável;
Facilidade na obtenção do filme em laboratório
Boa compatibilidade com agentes antimicrobianos e indicadores
45 dias
de mudança de pH
É o único biopolímero que em escala industrial tem o custo mais
baixo que o PE;
Possui grande aplicabilidade;
Pode ser processado em máquinas convencionais Amido Isopor
Embalagens Biodegradáveis
Dificuldades
O amido termoplástico apresenta fracas propriedades mecânicas e alta sensibilidade à umidade, as quais
são os principais fatores limitantes na sua aplicação. O amido termoplástico misturado a outros materiais
tem sido aplicado na confecção de espumas, filmes, sacolas e produtos moldados.
Aplicações:
•filmes de recobrimentos para agricultura;
•material para enchimento de embalagens;
•filmes e bandejas para alimentos.
Centros de Pesquisa:
UFRN; IFRN;
Depto. Eng. Alimentos e Eng. Química da USP
Depto. Eng. Qmc e Eng. Alimentos da UFSC
Depto. Polímeros da UFSC
UNESP; Unicamp; UFSCar; UEL; UFV; UFC -
Embrapa...
31 agosto de 2012 - http://exame.abril.com.br/meio-ambiente-e-energia/sustentabilidade/noticias/webjet-adota-copos-de-fibra-de-mandioca-em-voos
Webjet adota copos de fibra de mandioca em voos
A Webjet adotou em seus voos os copos fabricados a partir da fécula de mandioca. O material é 100%
biodegradável e leva 180 dias para se decompor no meio ambiente.
• PHA’s – poli(hidroxialcanoatos): Apresentam propriedades termoplásticas;
facilmente biodegradáveis
Estrutura química
Fonte: www.biocycle.com.br
Embalagens Biodegradáveis
• PHB - poli-3-hidroxibutirato (P(3HB))
O 1º a ser descoberto; mais amplamente encontrado em microrganismos.
• Apresenta propriedades semelhantes ao polipropileno isotático (iPP);
• Elevado grau de cristalinidade;
• Temperatura de processamento próxima a temperatura de fusão cristalina.
• Tempo de degradação de 6 a 12 meses.
DESVANTAGEM Dificuldade no processamento.
Embalagens Biodegradáveis
• PHB - poli-3-hidroxibutirato (P(3HB))
Processo de obtenção:
Via Bacteriana
Via Química
Embalagens Biodegradáveis
Embalagens Biodegradáveis
Embalagens Biodegradáveis
Embalagens Biodegradáveis: ex. comercial – tubetes para reflorestamento
120 dias
35 dias
Embalagens Biodegradáveis
Embalagens Biodegradáveis
Polilactídeo
Fonte: http://www.ima.ufrj.br/wp-content/uploads/2013/11/31-9.00-Prepara%C3%A7%C3%A3o-de-pol%C3%ADmeros-biodegrad%C3%A1veis.pdf
Embalagens Biodegradáveis
Polilactídeo
A polimerização a partir do monômero L- (ou D-) lactídeo puro forma um polímero semi-cristalino, este
material é rígido e possui boas propriedades mecânicas. O meso-lactídeo constitui um polímero amorfo,
transparente e com propriedades mecânicas inferiores.
Embalagens Biodegradáveis
Polilactídeo
A polimerização a partir do monômero L- (ou D-) lactídeo puro forma um polímero semi-cristalino, este
material é rígido e possui boas propriedades mecânicas. O meso-lactídeo constitui um polímero amorfo,
transparente e com propriedades mecânicas inferiores.
Síntese química
O ácido lático produzido sinteticamente é
estável termicamente e não contém
quantidades residuais de carboidratos,
presentes muitas vezes no ácido lático
produzido por fermentação, que
comprometem a qualidade do produto.
No entanto, a rota química sempre leva à
formação de uma mistura racêmica.
Mistura racêmica: mistura de dois enantiômeros, com quantidades iguais, sendo um dextrógiro (d-) e o outro levógiro (l-).
Embalagens Biodegradáveis
Poli (ácido láctico) = PLA – Via FERMENTAÇÃO
Embalagens Biodegradáveis
Poli (ácido láctico) = PLA – Via FERMENTAÇÃO
Embalagens Biodegradáveis
Poli (ácido láctico) = PLA SÍNTESE
Embalagens Biodegradáveis
Poli (ácido láctico) = PLA SÍNTESE
Embalagens Biodegradáveis
Poli (ácido láctico) = PLA SÍNTESE
Embalagens Biodegradáveis
Embalagens Biodegradáveis: ex. comercial – Poli (ácido láctico) = PLA
http://bioplasticnews.blogspot.com.br/2011/02/empresa-norte-americana-toray-plastics.html
Embalagens Biodegradáveis
Embalagens Biodegradáveis: ex. comercial – Poli (ácido láctico) = PLA
Embalagens Biodegradáveis
Proteínas
São polímeros de alta massa molar (10.000g/mol) e podem ser utilizados em
adesivos, plásticos, filmes, revestimentos, emulsificantes, automóveis, etc.
Abril
2019
Rede de pesquisa:
Moraes lidera desde 2015 a pesquisa com pele de tilápia, ao lado do cirurgião plástico Edmar Maciel. O estudo teve início
quando eles abraçaram uma ideia original do cirurgião plástico Marcelo Borges, professor da Faculdade de Medicina de
Olinda (PE). Após ler uma reportagem sobre artesanato feito com pele de tilápia, Borges imaginou que poderia usar o
material para tratar queimados por ser muito rico em colágeno e se tratar de um item barato – em geral, é descartado
pela indústria pesqueira. O uso de curativos biológicos para tratar feridas e queimaduras não é novidade no mundo. Além
da própria pele humana, disponibilizada por bancos de pele, usa-se pele de porco, entre outros materiais.
Hoje, a linha de pesquisa com a pele de tilápia tem a participação de 189 colaboradores distribuídos em
sete estados e outros seis países – Estados Unidos, Alemanha, Holanda, Colômbia, Guatemala e México.
“Todos eles são coordenados por nosso grupo”, afirma Maciel. O material biológico é objeto de 43 projetos
de pesquisa conduzidos dentro e fora do Brasil.
De acordo com Odorico Moraes, entre os 300 pacientes tratados para queimadura até hoje, 30 deles
crianças, não houve nenhum caso de infecção.
O Ministério da Saúde está estudando a inclusão da pele de tilápia no tratamento de queimados pelo
Sistema Único de Saúde (SUS).
Em geral, a terapia para queimaduras é feita com sulfadiazina de prata, uma pomada antimicrobiana e
cicatrizante, sendo que os curativos usados exigem troca diária. Os feitos com pele de tilápia podem ser
substituídos em intervalos de tempo maiores, poupando o incômodo para o paciente, material e mão de
obra hospitalar. Os médicos e pesquisadores relatam redução de custos, diminuição no tempo de
cicatrização e de dor com o curativo biológico.
http://youtu.be/HCiCTLVJWps
Designers inventam copos comestíveis e biodegradáveis
(http://bioplasticnews.blogspot.com.br/2010/07/designers-inventam-copos-
comestiveis-e.html)
A californiana Impossible Foods deu um passo além. A cor vermelha de seu hambúrguer
vem de uma proteína similar à hemoglobina, produzida por engenharia genética. Os
pesquisadores da empresa usam um componente da hemoglobina, o grupo heme, que
confere a cor vermelha de carne crua e o cheiro característico exalado durante o cozimento.
Raízes de plantas leguminosas têm o grupo heme em uma proteína de estrutura e função
muito semelhantes à hemoglobina, a leg-hemoglobina.
Com base nesse conhecimento, os cientistas da Impossible Foods criaram um método de
produção em alta escala do grupo heme, extraindo-o de raízes da soja. Por meio de
engenharia genética, eles modificaram a levedura Pichia pastoris para que ela produzisse
leg-hemoglobina de soja e a cultivaram em fermentadores para multiplicar a proteína.
“Criamos um polímero sintético à base de plantas. Somos uma das primeiras empresas no
mundo especializada na produção de scaffolds com foco na produção de carne limpa”,
afirma Lorena Viana, mestranda em inovação pela UFMG e uma das fundadoras da startup,
juntamente com as engenheiras de materiais Ana Elisa Antunes e Alana Benzo e duas
pesquisadoras do Cefet-MG, Aline Bruna da Silva e Roberta Viana. “Decidimos focar nosso
negócio no mercado de carne in vitro, no qual temos poucos concorrentes diretos”