Você está na página 1de 5

ALIMENTOS

De entre as obrigações dos pais, cônjuges, unidos de facto e parentes existe a


obrigação de alimentos. Este é o vínculo por força do qual alguém pode ser
obrigadão a prestar a outrem, o indispensável ao seu sustento, habitação,
vestuário, etc. E caso seja menor, despesas associadas a
instrução e educação. (Art. 417)
NOÇÃO
Estes destinam-se à conservação da vida (o direito a vida é o principal direito que o ser humano
possui e fundamental a defesa de vários outros direito) e só termina com ela.
O interesse protegido pela lei com a imposição da obrigação de alimentos é o interesse pela vida
de quem deles carece, que é um interesse individual tutelado por motivos humanitários.

Os alimentos classificam-se em naturais, civis e despesas da demanda:


Os naturais correspondem à géneros alimentícios, a cura, a habitação,
O vestuário, matérias necessários para manter a vida vegetativa (necessarium vitae).
Os civis compreendem instrução, necessidades intelectuais e morais (necessarium personae).
As despesas da demanda correspondem a alimenta litis ou provisão ad litem e só se
encontram nos alimentos provisórios.
CLASSIFICAÇÃO
Quanto ao período de tempo porque duram, classificam-se os alimentos
em DEFINITIVOS E PROVISÓRIOS, consoante sejam fixados para vigorarem
enquanto não se tiverem feito cessar ou alterar ou quando fixados para
durarem apenas até que, em acção de alimentos definitivos, haja decisão
fixando alimentos definitivos ou julgando a acção improcedente.
Art. 420
A obrigação de alimentar PODE RESULTAR da lei, pelo facto de existirem
QUANDO É QUE EXISTE A pessoas obrigadas a tal ou pode resultar de testamento, mediante legado
OBRIGAÇÃO DE ALIMENTAR E
ou de sentença judicial condenatória do pagamento de indemnização para
QUEM ESTÁ OBRIGADO A ressarcir danos provenientes de acto ilícito ou ainda de um contrato.
ALIMENTAR?
Arts. 422, 423, 424, 425, 428, 427

QUAL É O MODO DE
Regra geral em prestações pecuniárias mensais. Art. 419
PRESTAR OS ALIMENTOS?
A medida dos alimentos será determinada pelas seguintes condições:
- Necessidade do alimentado;
- Possibilidade do obrigado;
- Possibilidade de o alimentado prover à sua subsistência.
Art. 418

A necessidade do alimentado é relativa, porque para a determinação do quantitativo


QUAL É A MEDIDA necessário para alimentos não há que atender somente ao custo médio normal e geral da
subsistência, mas tem que se levar em conta também as circunstâncias especiais
DOS ALIMENTOS? das pessoas a alimentar, como a idade, o sexo, o estado de saúde, a situação social, etc,
que podem influir nas necessidades de alimentação e elevar, o seu quantitativo.

O obrigado não pode recusar os alimentos.


Art. 422

Se quem deve prestar alimentos os não pode prestar, no todo ou em parte, aplica-se as regras
do Art. 424.
Na vigência do casamento (Art. 429, 101)
Separação Judicial de pessoas e bens (Art. 430) Obrigação
Divórcio (Art. 430) cônjuges,
Casamento anulado (Art. 431) ex-cônjuges
Apanágio de cônjuge ou companheiro sobrevivo (Art. 432)
DISPOSIÇÕES
ESPECIAIS Mãe “solteira” (nota, neste caso os alimentos
são para a mãe e não para o filho) Art. 434

Descendentes e Ascendentes (Art. 435)


Irmãos (Art. 436)
Tios e colaterais até ao quarto grau (Art. 437)

QUANDO CESSA A OBRIGAÇÃO


Art. 427, 434
DE ALIMENTAR?

Você também pode gostar