O documento discute a prescrição e decadência no direito tributário. Até o lançamento do crédito tributário é possível a decadência. Entre o lançamento e a impugnação administrativa, não ocorre decadência nem prescrição. A prescrição se inicia com a notificação da decisão final administrativa ou após 30 dias da notificação do lançamento sem impugnação, com prazo de 5 anos.
O documento discute a prescrição e decadência no direito tributário. Até o lançamento do crédito tributário é possível a decadência. Entre o lançamento e a impugnação administrativa, não ocorre decadência nem prescrição. A prescrição se inicia com a notificação da decisão final administrativa ou após 30 dias da notificação do lançamento sem impugnação, com prazo de 5 anos.
O documento discute a prescrição e decadência no direito tributário. Até o lançamento do crédito tributário é possível a decadência. Entre o lançamento e a impugnação administrativa, não ocorre decadência nem prescrição. A prescrição se inicia com a notificação da decisão final administrativa ou após 30 dias da notificação do lançamento sem impugnação, com prazo de 5 anos.
- artigo 156, V/CTN – causa extintiva do crédito tributário.
“perda do direito subjetivo de ajuizamento da ação de execução
(fiscal) do valor do tributo....Vale dizer que a prescrição, veiculando perda do direito à ação (actio nata), atribuída à proteção de um direito subjetivo, por isso mesmo desfazendo a força executória do credor em razão de sua inoperância, apresenta-se como figura de direito processual.”
Além da extinção do crédito tributário, é capaz de tornar nula a ação executiva
(art. 803, I, NCPC).
- decadência x prescrição
A decadência supõe um direito que, embora nascido, não se tornou efetivo
pela falta de exercício, a prescrição supõe um direito nascido e efetivo, mas que pereceu pela falta de proteção pela ação, contra a violação sofrida.
Assim sendo, com a constituição do crédito tributário encerra a discussão sobre
a decadência e inicia o prazo prescricional. Mas quando isso se confirma? Sobre o tema é adequada a posição do Supremo Tribunal Federal, vejamos:
Prazos de prescrição e de decadência em direito tributário. - Com
a lavratura do auto de infração, consuma-se o lançamento do crédito tributário (art. 142 do C.T.N.). Por outro lado, a decadência só é admissível no período anterior a essa lavratura; depois, entre a ocorrência dela e até que flua o prazo para a interposição do recurso administrativo, ou enquanto não for decidido o recurso dessa natureza de que se tenha valido o contribuinte, não mais corre prazo para decadência, e ainda não se iniciou a fluência de prazo para prescrição; decorrido o prazo para interposição do recurso administrativo, sem que ela tenha ocorrido, ou decidido o recurso administrativo interposto pelo contribuinte, há a constituição definitiva do crédito tributário, a que alude o artigo 174, começando a fluir, daí, o prazo de prescrição da pretensão do fisco. - É esse o entendimento atual de ambas as turmas do S.T.F. Embargos de divergência conhecidos e recebidos.
julgado em 06/10/1982, DJ 17-12-1982 PP-13209 EMENT VOL- 01280-06 PP-01390 RTJ VOL-00106-01 PP-00263) Em resume, até o lançamento será possível ocorrência da decadência. Entre o lançamento e a protocolização da impugnação, naórbita administrativa, não ocorrerá o prazo de decadência, nem se terá iniciado o prazo de prescrição.
- termo a quo da contagem da prescrição
Art. 174. A ação para a cobrança do crédito tributário
prescreve em cinco anos, contados da data da sua constituição definitiva.
Parágrafo único. A prescrição se interrompe:
I – pelo despacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal;
II - pelo protesto judicial;
III - por qualquer ato judicial que constitua em mora o
devedor;
IV - por qualquer ato inequívoco ainda que extrajudicial,
que importe em reconhecimento do débito pelo devedor.
“constituição definitiva” – não se trata do momento em que ocorre o fato
gerador ou a própria obrigação tributária, mas no momento em que não mais for admissível o fisco discutir, administrativamente, o seu conteúdo.
Pode-se entender que o termo a quo nos seguintes termos:
a) A data da notificação do lançamento (mais 30 dias), caso não se
verifique a apresentação e impugnação administrativa do lançamento; b) a data da notificação de decisão administrativa final, mantendo total ou parcialmente o tributo exigido.
Perguntas:
01)Realizou-se um lançamento em 30/03/2015. Insatisfeito o contribuinte
apesentou impugnação, que suspendeu o crédito tributário. Em 10/01/2016 foi proferida decisão final, da qual não coube mais recurso administrativo. A ação de execução foi ajuizada em março de 2021. Pergunta-se, houve a prescrição? Expllique. 02)Foi realizado um lançamento em 30/01/2016, sem a apresentação de impugnação. A ação de execução foi proposta em 15/02/2021. Pergunta- se, houve a prescrição? 03)Foi realizado um lançamento em 15/10/2015, sem a apresentação de impugnação. A ação de execução foi proposta em 10/11/2020. Pergunta- se, houve a prescrição?