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Geografia A

Tomás Machado

ALIMENTAÇÃO SUSTENTÁTEL NA EUROPA

A nossa alimentação em todo mundo desde sempre teve impacto no meio ambiente.
A ONU calcula que a indústria alimentícia é responsável por 30% do consumo
energético mundial e por 22% dos gases que provocam o aquecimento global o que,
na verdade, é grave e urgente mudar! Tudo depende de cada um de nós, mas não é
fácil modificar os hábitos de um momento para o outro. É necessário que que cada
família cumpra o seu dever social para reduzir estes impactos ambientais. Sendo
assim, vou explicar o que é necessário para que um alimento seja sustentável !
Em primeiro lugar é preciso esclarecer uma questão importante: saudável não significa
sustentável. Por exemplo um abacate, a quinoa ou a conhecida soja NÃO SÃO AMIGOS
DO AMBIENTE tendo em conta que esgotam Sendo assim , o que é uma alimentação
considerada sustentável ?? Ter uma alimentação amiga do ambiente implica pensar
em algumas questões: desde a forma como os alimentos são produzidos, até ao seu
transporte e à forma como são embalados.
Para ser considerado sustentável, o ideal é que o alimento seja produzido por uma
cadeia que adote práticas responsáveis, do ponto de vista social e ambiental.
A sustentabilidade alimentar depende do entendimento dos impactos que o produto
gera ao meio ambiente e depende de vários requisitos, desde o uso de embalagens
que causem menor impacto ao ambiente e a destinação adequada de resíduos, até a
responsabilidade social, que significa dar condições justas de trabalho aos
colaboradores, não utilizar mão de obra infantil, não explorar pessoas em condições
mais vulneráveis, entre outros aspetos.
Habitualmente, a alimentação considerada mais amiga do ambiente é aquela que
exclui a carne e o peixe. Porém, não pensem que temos de abolir completamente
estes alimentos proteicos, mas sim que devemos limitar o seu consumo e apostar mais
nas frutas e nos legumes, que não são tão consumidos quanto deviam. Claro que se
forem de agricultura biológica, melhor ainda. Os alimentos produzidos desta forma,
que não recorre a adubos químicos e pesticidas , por isso, são mais sustentáveis. No
caso da produção animal, é preferível optar por carne que vem de animais que passam
mais tempo ao ar livre e cuja alimentação provém, maioritariamente, dos pastos onde
se inserem. Quanto ao peixe, embora este tenha um impacto ambiental menor do que
a carne, também é necessário ter em conta alguns fatores para que seja realmente
sustentável como por exemplo preferir a pesca tradicional e respeitar a sazonalidade
das espécies são alguns deles.
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Tomás Machado

Além disso, os especialistas também anos alertam constantemente para a


importância de valorizar os produtores locais e adotar boas práticas dentro de casa
como por exemplo :

 evitar o desperdício de alimentos;

 encaminhar embalagens to resíduos para reciclagem;

 evitar fazer stock de alimentos, para reduzir perdas;

 consumir produtos orgânicos, livres de agrotóxicos.

Posto isto, vou falar das vantagens de um sistema alimentar saudável.

São cada vez mais os países que, como a Alemanha ou Suécia, incluem a


sustentabilidade nas suas políticas alimentares e guias educativos para o
consumidor.

Sendo assim , vou enumerar as vantagens de uma dieta sustentável:

 - Atue contra a mudança climática :


As emissões globais de gases com efeito de estufa desceriam 64% até 2050 se
reduzíssemos em 50% a produção e o consumo de alimentos de origem animal.

 - Proteja as florestas:
A produção sustentável de alimentos preveniria a desflorestação, pelo facto de se
dedicar menos terra à pecuária.

 - Melhore a saúde e contribua para a segurança alimentar:


Uma dieta mais sustentável evitaria 11 milhões de mortes prematuras, tal como
garante um estudo de 2019 publicado na revista científica “The Lancet”.

- Favoreça a sobrevivência de espécies ameaçadas


Entre 20 e 40% dos mamíferos e aves que se poderão extinguir até 2060 teriam alguma
opção de sobreviverem.
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 Preserve os recursos hídricos


Com uma dieta mais sustentável se gastaria menos água e se reduziria a contaminação
de rios e zonas costeiras por causa da pecuária ou do cultivo de alimentos para
animais.

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