Apresentação dos

Encontros Quaresmais

O que é? Dia Hora Local

1o Encontro

2o Encontro

3o Encontro

4o Encontro

5o Encontro

Hora Santa

Via-Sacra
 MENSAGEM DO ARCEBISPO

Meus irmãos e minhas irmãs!

No contexto da preparação para a celebração anual do mistério pascal de

Cristo, a Igreja do Brasil, neste tempo da quaresma, nos põe em contato com
as realidades que nos impelem à conversão do coração e das atitudes. Para
tanto, nos propõe a Campanha da Fraternidade que neste ano de 2022 tem por
tema: “Fraternidade e Educação” e o lema: “Fala com sabedoria, ensina com
amor (cf. Pr 31,26).
A Escritura nos recorda que “Deus quer que todos os homens sejam salvos
e cheguem ao conhecimento da verdade” (1Tm 2,4). Por isso, “de muitos modos
e diversas maneiras falou aos pais pelos profetas. Ultimamente nos falou por
seu Filho” (Hb 1,1-2). Cristo, por sua vez, enviou os apóstolos para continuarem
a obra de salvação: ensinando e celebrando os sacramentos até a sua segunda
vinda (Mt 28,19-20).
A educação foi um ato constante na vida e ministério de Jesus: o anúncio
do reino e o chamado à conversão eram a sua preocupação educativa. A Igreja
continua esse ato educativo pois é também desse modo que a salvação alcança
a vida das pessoas e as transforma. Desejo que as reflexões da Campanha da
Fraternidade em Família ou em comunidade despertem nossa atenção para um
desejo profundo e sincero de conversão, compromisso e unidade para chegarmos
à páscoa do Senhor, ressuscitados pela vida nova que Ele conquistou para todos.

Orani João Cardeal Tempesta, O. Cist.

Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro

 1o Encontro

A tentação de
não educar

Como de costume, o encontro começa, se

houver gente nova, com a apresentação dos
participantes e com as informações necessá-
rias para o bom andamento dos encontros
semanais (hora, local etc). Pode-se também
explicar que existem a hora santa e a Via-
-Sacra. Pode-se ainda apresentar a progra-
mação da comunidade, incluindo os horários
para as confissões em preparação à Páscoa.
1. Reunindo a
comunidade numa
só voz
1. É tarefa e missão da Igreja / Boa
Nova no amor proclamar, / no diálogo
com a cultura / para a vida florir, fe-
cundar / o que em redes se vai construir
/ e a pessoa humana formar. / Quando
o anseio do conhecimento / ultrapassa
barreiras, fronteiras, / se destaca o en-
sinamento / oriundo da fé verdadeira /
que nos faz nesta ação solidários / para
o bem, condição que é certeira.
REFRÃO: E quem fala com sabedoria
/ é Aquele que ensina com amor. / Sua
vida em total maestria é pra nós luz,
caminho, vigor.
2. Educar é atitude sublime / que pre-
para a vida futura, / compreendendo o
presente, pensamos, ensinar é propos-
ta segura / para enfim, destacar-se a
atitude / dos que em Cristo são nova
criatura. / O convívio em níveis frater-
nos / traz em nós o sentido discreto /
na harmonia com os seres viventes / e
no agir o equilíbrio completo / consiga-
mos também aprender e / educar para
o amor e o afeto.
Terminado o canto, faz-se um momento de
silêncio. Cada um(a) reza pedindo a graça de
uma santa e abençoada quaresma.
2. Oração inicial
Todos rezam juntos:
D. Estamos reunidos em nome do Pai
e do Filho e do Espírito Santo.
T. Amém.

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D. Neste tempo quaresmal, A Igreja
no Brasil nos traz a possibilidade de
articularmos toda a dinâmica do
processo de conversão que vai sendo
proposto ao longo deste tempo, com
uma peculiaridade do jeito de ser
de Deus ao longo de toda a Sagrada
Escritura. Deus é o grande educa-
dor do seu povo. O povo de Israel e
o novo povo de Deus nascido com
Jesus Cristo, a Igreja. No Antigo Tes-
tamento e no Novo Testamento, ain-
da de maneira mais explícita, Deus
caminha com seu povo educando-o
e ensinando-o a superar suas fragi-
lidades e pecados. Educa-nos para o
diálogo, para as relações interpesso-
ais, e para o compromisso com toda
a realidade criada.
T. Fala com sabedoria, ensina com
amor! (Pr 31,26)
L. Vivemos um tempo de acelera-
ção dos processos sociais, de trans-
formações tecnológicas e políticas.
Conviver com o inusitado coloca à
prova nossos conhecimentos, nossas
certezas e o que compreendemos da
realidade e da vida. Desafia-nos a
aprender a lidar e a conviver com
a dúvida, com a provisoriedade do
conhecimento, sem cair em sua re-
lativização casuística, mas sempre
em busca da verdade. Viver, em
qualquer tempo histórico, é tam-
bém conviver com o imprevisível e
com as ambiguidades da vida. Uma
5
postura esperançosa na capacidade
humana de aprender com a vida e
transformá-la não é uma postura
que recusa a ambiguidade da ex-
periência humana, seus desafios e
contradições, mas que, diante dessa
ambiguidade, reafirma a esperança
em aprender, construir e reconstruir
o melhor possível: recolher da reali-
dade os sinais de Deus e nos orientar
na caminhada, não buscando rotas
de fuga da realidade para evitar suas
contradições, mas mergulhando
nessas mesmas contradições e bus-
cando reconciliar o nosso passo na
caminhada com o projeto de Deus
que nos inspira. Essa capacidade de
promover iniciativas a partir das
condições reais vividas promovem
algo inédito possibilitado pela cria-
tividade que está presente no ato de
cuidar, de acolher, de promover, de
integrar construindo assim pontes
de solidariedade e canais de espe-
rança (Texto-base da CF 2022 nos. 49-53).
T. Conviver com o inesperado em
uma intensidade maior nos desafia
a ampliar nossa predisposição para
aprender de maneira contínua.
3. Catequese quaresmal
Dos comentários dos Salmos de Santo
Agostinho.
Nossa vida, enquanto somos pere-
grinos neste mundo, não pode estar
livre de tentações, pois é através de-
las que se realiza nosso progresso e
ninguém pode conhecer-se a si mes-
mo sem ter sido tentado. Ninguém
pode vencer sem ter combatido, nem
pode combater se não tiver inimigo
e tentações. Aquele que clama dos
confins da terra está angustiado,
mas não está abandonado. Porque
foi a nós mesmos, que somos o seu
corpo, que o Senhor quis prefigurar
em seu próprio corpo, no qual já mor-
reu, ressuscitou e subiu ao céu, para
que os membros tenham a certeza
de chegar também aonde a cabeça
os precedeu. Portanto, o Senhor nos
representou em sua pessoa quando
quis ser tentado por Satanás. Líamos
há pouco no Evangelho que nosso Se-
nhor Jesus Cristo foi tentado pelo de-
mônio no deserto. De fato, Cristo foi
tentado pelo demônio. Mas em Cris-
to também tu eras tentado, porque
ele assumiu a tua condição humana,
para te dar a sua salvação; assumiu
a tua morte, para te dar a sua vida;
assumiu os teus ultrajes, para te dar
a sua glória; por conseguinte, assu-
miu as tuas tentações, para te dar a
sua vitória. Se nele fomos tentados,
nele também vencemos o demônio.
4. Aclamação à Palavra
de Deus
1. Bendita! Bendita! Bendita é a Palavra
do Senhor! / Bendito! Bendito! Bendito
quem a vive com amor!
6
5. Palavra de Deus Lc 4,1-13
Evangelho de Jesus Cristo segundo
Lucas.
NAQUELE TEMPO: Jesus, cheio do
Espírito Santo, voltou do Jordão,
e, no deserto, ele era guiado pelo
Espírito. Ali foi tentado pelo diabo
durante quarenta dias. Não comeu
nada naqueles dias e depois disso,
sentiu fome. O diabo disse, então, a
Jesus: “Se és Filho de Deus, manda
que esta pedra se mude em pão”. Je-
sus respondeu: “A Escritura diz: ‘Não
só de pão vive o homem’”. O diabo
levou Jesus para o alto, mostrou-lhe
por um instante todos os reinos do
mundo e lhe disse: “Eu te darei todo
este poder e toda a sua glória, porque
tudo isso foi entregue a mim e pos-
so dá-lo a quem eu quiser. Portanto,
se te prostrares diante de mim em
adoração, tudo isso será teu”. Jesus
respondeu: “A Escritura diz: ‘Ado-
rarás o Senhor teu Deus, e só a ele
servirás’”. Depois o diabo levou Jesus
a Jerusalém, colocou-o sobre a par-
te mais alta do Templo, e lhe disse:
“Se és Filho de Deus, atira-te daqui
abaixo! Porque a Escritura diz: ‘Deus
ordenará aos seus anjos a teu respei-
to, que te guardem com cuidado!’
E mais ainda: ‘Eles te levarão nas
mãos, para que não tropeces em al-
guma pedra’”. Jesus, porém, respon-
deu: “A Escritura diz: ‘Não tentarás o
Senhor teu Deus’”. Terminada toda a
tentação, o diabo afastou-se de Jesus,
para retornar no tempo oportuno.
Palavra da Salvação.
T. Glória a vós, Senhor.
Terminada a leitura, faz-se um momento de
silêncio para que a Palavra de Deus chegue
ao coração.
6. Conversando em
comunidade
1. O que aprendemos com a passa-
gem do Evangelho?
2. Como superar as ambiguidades,
marcas do pecado presentes na
vida?
Ao final da conversa, canta-se conforme o
costume.
7. Preces espontâneas
Conclui-se as preces rezando a oração
do Pai-Nosso e a Ave-Maria.
8. Oração da
Campanha da
Fraternidade 2022
T. Pai Santo, neste tempo favorável
de conversão e compromisso, / dai-
-nos a graça de sermos educados
pela Palavra que liberta e salva. /
Livrai-nos da influência negativa de
uma cultura / em que a educação
7
não é assumida como ato de amor
aos irmãos / e de esperança no ser
humano. / Renovai-nos com a vossa
graça para vencermos o medo, / o
desânimo e o cansaço, / e ajudai-nos
a promover uma educação integral,
fraterna e solidária. / Fortalecei-
-nos, para que sejamos corajosos
na missão de educar para a vida
plena em família, / em comunidades
eclesiais missionárias, nas esco-
las, nas universidades e em todos
os ambientes. / Ensinai-nos a falar
com sabedoria e educar com amor!
/ Fazei com que a Virgem Maria,
Mãe educadora, / com a sabedoria
dos pequenos e pobres, / nos ajude
a educar e servir com a pedagogia
do diálogo, / da solidariedade e da
paz. / Por Jesus, vosso Filho amado,
no Espírito, / Senhor que dá a vida.
Amém.
9. Propósito da semana
O grupo deve escolher um propósito
comum para vivenciar durante esta
semana e até o próximo encontro.
Não se esquecer dos avisos, especialmente
das celebrações na comunidade, dos horários
das confissões em preparação à Páscoa e dos
encontros promovidos para aprofundamen-
to do tema da Campanha da Fraternidade.
 2o Encontro
A Educação
que transforma
1. Reunindo a
comunidade numa
só voz
1. É tarefa e missão da Igreja / Boa
Nova no amor proclamar, / no diálogo
com a cultura / para a vida florir, fe-
cundar / o que em redes se vai construir
/ e a pessoa humana formar. / Quando
o anseio do conhecimento / ultrapassa
barreiras, fronteiras, / se destaca o en-
sinamento / oriundo da fé verdadeira /
que nos faz nesta ação solidários / para
o bem, condição que é certeira.
REFRÃO: E quem fala com sabedoria
/ é Aquele que ensina com amor. / Sua
vida em total maestria é pra nós luz,
caminho, vigor.
2. O caminho nos quer convertidos,
/ mergulhar no mistério profundo /
para que em sua páscoa busquemos
/ compaixão no cuidado com o mun-
do. / Conformados em Cristo seremos
/ aprendizes do dom tão fecundo. /
Quando a plena mudança atingir / re-
lações tão humanas, libertas, / novos
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rumos em redes seremos / gerações
solidárias e abertas / na esperança de
rostos surgirem / assumindo missões
bem concretas.
2. Oração inicial
D. Estamos reunidos em nome do Pai
e do Filho e do Espírito Santo.
T. Amém.
D. Deus sempre ensina aos seus com
amor, fala com sabedoria e conduz
para um caminho de salvação. A
forma como Deus se comunica exi-
ge uma docilidade de coração e um
aprender a ouvir Deus nas pequenas
coisas e nas sutilezas do dia a dia.
Por isso, é necessário acolher com
esperança tudo aquilo que Deus
nos proporciona. Ele cuida, ampara
e instrui.
T. Fala com sabedoria, ensina com
amor! (Pr 31,26)
L. Conviver com o inusitado coloca à
prova nossos conhecimentos, nossas
certezas e o que compreendemos da
realidade e da vida. Desafia-nos a
construir conteúdos de aprendiza-
gem que possam ser utilizados em
realidades que ainda não conhece-
mos. Desafia-nos a aprender a lidar
e a conviver com a dúvida, com a
provisoriedade do conhecimento,
sem cair em sua relativização casu-
ística, mas sempre em busca da ver-
dade. Conviver com o inesperado em
uma intensidade maior nos desafia
a ampliar nossa predisposição para
aprender de maneira contínua. Este é
um aprendizado que não se faz igno-
rando o que se sabe e, muito menos,
recusando os novos saberes (n° 50).
T. Um coração aberto para aprender
sempre do Senhor é o segredo para
uma vida plena.
3. Canto
1. Vem, e eu mostrarei que o meu cami-
nho te leva ao Pai. / Guiarei os passos
teus e junto a ti hei de seguir. / Sim, eu
irei e saberei como chegar ao fim, / de
onde vim, aonde vou, por onde irás, /
irei também.
2. Vem, eu te direi o que ainda estás
a procurar. / A verdade é como o sol
e invadirá teu coração. / Sim, eu irei
9
e aprenderei minha razão de ser, / eu
creio em Ti que crês em mim, e à tua
luz / verei a luz.
3. Vem, e eu te farei da minha vida
participar. / Viverás em mim aqui: viver
em mim é o bem maior. / Sim, eu irei
e viverei a vida inteira assim, / eterni-
dade é, na verdade, o amor vivendo /
sempre em nós.
4. Vem, que a terra espera quem possa
e queira realizar / com amor a constru-
ção de um mundo novo, muito melhor! /
Sim, eu irei e levarei teu nome aos meus
irmãos, / iremos nós e o teu amor vai
construir / enfim a paz.
4. Catequese quaresmal
Dos Sermões de São Leão Magno, Papa.
O Senhor manifesta a sua glória na
presença de testemunhas escolhi-
das, e de tal modo fez resplandecer
o seu corpo, semelhante ao de todos
os homens, que seu rosto se tornou
brilhante como o sol e suas vestes
brancas como a neve. A principal fi-
nalidade dessa transfiguração era
afastar dos discípulos o escândalo da
cruz, para que a humilhação da pai-
xão, voluntariamente suportada, não
abalasse a fé daqueles a quem tinha
sido revelada a excelência da digni-
dade oculta de Cristo. Mas, segundo
um desígnio não menos previdente,
dava-se um fundamento sólido à es-
perança da santa Igreja, de modo
que todo o Corpo de Cristo pudesse
conhecer a transfiguração com que
ele também seria enriquecido, e os
seus membros pudessem contar com
a promessa da participação daquela
glória que primeiro resplandecera
na Cabeça.
5. Aclamação à Palavra
de Deus
1. Eu vim para escutar: / Tua Palavra!
Tua Palavra! Tua Palavra de amor!
2. Eu gosto de escutar: / Tua Palavra!
Tua Palavra! Tua Palavra de amor!
6. Palavra de Deus Lc 9,28b-36
Evangelho de Jesus Cristo segundo
Lucas.
NAQUELE TEMPO: Jesus levou con-
sigo Pedro, João e Tiago, e subiu à
montanha para rezar. Enquanto re-
zava, seu rosto mudou de aparência
e sua roupa ficou muito branca e bri-
lhante. Eis que dois homens estavam
conversando com Jesus: eram Moisés
e Elias. Eles apareceram revestidos
de glória e conversavam sobre a
morte que Jesus iria sofrer em Je-
rusalém. Pedro e os companheiros
estavam com muito sono. Ao desper-
tarem, viram a glória de Jesus e os
dois homens que estavam com ele.
E quando estes homens se iam afas-
tando, Pedro disse a Jesus: “Mestre,
é bom estarmos aqui. Vamos fazer
três tendas: uma para ti, outra para
Moisés e outra para Elias”. Pedro não
sabia o que estava dizendo. Ele esta-
va ainda falando, quando apareceu
10
uma nuvem que os cobriu com sua
sombra. Os discípulos ficaram com
medo ao entrarem dentro da nuvem.
Da nuvem, porém, saiu uma voz que
dizia: “Este é o meu Filho, o Escolhi-
do. Escutai o que ele diz!” Enquanto
a voz ressoava, Jesus encontrou-se
sozinho. Os discípulos ficaram cala-
dos e naqueles dias não contaram a
ninguém nada do que tinham visto.
Palavra da Salvação.
T. Glória a vós, Senhor.
7. Conversando em
comunidade
1. Você se recorda de alguma situ-
ação de vida que, após ter su-
perado, reconheceu como Deus
lhe ajudou?
2. Quais são as oportunidades
que Deus tem proporcionado
para que possamos aprender
uma nova maneira de ouvir o
Evangelho?
8. Preces espontâneas
Conclui-se as preces rezando a oração
do Pai-Nosso e a Ave-Maria.
9. Oração da
Campanha da
Fraternidade 2022
T. Pai Santo, neste tempo favorável
de conversão e compromisso, / dai-
-nos a graça de sermos educados
pela Palavra que liberta e salva. /
Livrai-nos da influência negativa de
uma cultura / em que a educação
não é assumida como ato de amor
aos irmãos / e de esperança no ser
humano. / Renovai-nos com a vossa
graça para vencermos o medo, / o
desânimo e o cansaço, / e ajudai-nos
a promover uma educação integral,
fraterna e solidária. / Fortalecei-
-nos, para que sejamos corajosos
na missão de educar para a vida
plena em família, / em comunidades
eclesiais missionárias, nas esco-
las, nas universidades e em todos
os ambientes. / Ensinai-nos a falar
com sabedoria e educar com amor!
/ Fazei com que a Virgem Maria,
Mãe educadora, / com a sabedoria
11
dos pequenos e pobres, / nos ajude
a educar e servir com a pedagogia
do diálogo, / da solidariedade e da
paz. / Por Jesus, vosso Filho amado,
no Espírito, / Senhor que dá a vida.
Amém.
10. Propósito da
semana
O grupo deve escolher um propósito
comum para vivenciar durante esta
semana e até o próximo encontro.
Não se esquecer dos avisos, especialmente
das celebrações na comunidade, dos horários
das confissões em preparação à Páscoa e dos
encontros promovidos para aprofundamen-
to do tema da Campanha da Fraternidade.
 3o Encontro
Os frutos da
Educação
Já sabemos que um bom encontro começa
com a recordação dos encontros anteriores.
Assim, o coração vai sendo alimentado passo
a passo.
1. Reunindo a
comunidade numa
só voz
1. É tarefa e missão da Igreja / Boa
Nova no amor proclamar, / no diálogo
com a cultura / para a vida florir, fe-
cundar / o que em redes se vai construir
/ e a pessoa humana formar. / Quando
o anseio do conhecimento / ultrapassa
barreiras, fronteiras, / se destaca o en-
sinamento / oriundo da fé verdadeira /
que nos faz nesta ação solidários / para
o bem, condição que é certeira.
REFRÃO: E quem fala com sabedoria
/ é Aquele que ensina com amor. / Sua
vida em total maestria é pra nós luz,
caminho, vigor.
2. E na casa comum que sonhamos
/ onde habitam cuidado e respeito, /
educar é o verbo preciso / a cumprir
neste chão grandes feitos, / para o
mundo poder imitar / quem na vida é
12
o mestre perfeito. / Pedagogicamente é
preciso / escutar, meditar, compreender,
/ para que aprendamos com o Cristo
/ o caminho da cruz percorrer / e na
escola da sua existência / o Evangelho
seguir e viver.
2. Oração inicial
D. Estamos reunidos em nome do Pai
e do Filho e do Espírito Santo.
T. Amém.
D. O tempo da quaresma visa nos
proporcionar uma experiência mais
intensa com o Senhor, fazer a expe-
riência do deserto deixando-se con-
duzir, ensinar, moldar pelo Espírito
Santo, para que conhecendo a von-
tade do Pai, possamos responder de
coração generoso ao Senhor que nos
ensina no amor.
T. Fala com sabedoria, ensina com
amor! (Pr 31,26)
L. Os Evangelistas também men-
cionam que Jesus ensinava com
autoridade (Mt 7,28-29; Mc 1,21-28); sua
pedagogia se difere do modo dos
escribas e fariseus, porque Ele co-
nhece as Escrituras em profundida-
de e as atualiza na sua pessoa, no
seu modo de agir. Sua autoridade
vem do profundo conhecimento
daquilo que diz e de sua prática
de vida. Ressalte-se aqui o valor
do testemunho da vida pessoal e
a coerência de quem ensina (Texto-
-base n o 149).
T. Dá-me Senhor a graça de praticar
os teus ensinamentos com amor e
generosidade.
3. Canto
1. Fala, que teu servo escuta. / Fala-me
Senhor, que teu servo escuta! (bis)
4. Catequese quaresmal
Dos Sermões de São Pedro Crisólogo,
Bispo.
Quem jejua, pense no sentido do
jejum; seja sensível à fome dos ou-
tros quem deseja que Deus seja
sensível à sua; seja misericordioso
quem espera alcançar misericór-
dia; quem pede compaixão, tam-
bém se compadeça; quem quer ser
ajudado, ajude os outros. Muito
mal suplica quem nega aos outros
aquilo que pede para si.
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5. Aclamação à Palavra
de Deus
REFRÃO: Senhor, que a tua Palavra
transforme a nossa vida. // Queremos
caminhar com retidão, na tua luz!
1. No Senhor está toda graça e salva-
ção. / Nele encontramos o amor e o
perdão!
6. Palavra de Deus
Lc 13,1-9
Evangelho de Jesus Cristo segundo
Lucas.
NAQUELE TEMPO, vieram algumas
pessoas trazendo notícias a Jesus
a respeito dos galileus que Pilatos
tinha matado, misturando seu san-
gue com o dos sacrifícios que ofe-
reciam. Jesus lhes respondeu: “Vós
pensais que esses galileus eram mais
pecadores do que todos os outros
galileus, por terem sofrido tal coisa?
Eu vos digo que não. Mas se vós não
vos converterdes, ireis morrer todos
do mesmo modo. E aqueles dezoito
que morreram, quando a torre de
Siloé caiu sobre eles? Pensais que
eram mais culpados do que todos
os outros moradores de Jerusalém?
Eu vos digo que não. Mas, se não vos
converterdes, ireis morrer todos do
mesmo modo”. E Jesus contou esta
parábola: “Certo homem tinha uma
figueira plantada na sua vinha. Foi
até ela procurar figos e não encon-
trou. Então disse ao vinhateiro: “Já
faz três anos que venho procurando
figos nesta figueira e nada encontro.
Corta-a! Por que está ela inutilizan-
do a terra?” Ele, porém, respondeu:
“Senhor, deixa a figueira ainda este
ano. Vou cavar em volta dela e colo-
car adubo. Pode ser que venha a dar
fruto. Se não der, então tu a corta-
rás”. Palavra da Salvação.
T. Glória a vós, Senhor.
7. Conversando em
comunidade
1. Nossa comunidade está apre-
sentando frutos de conversão?
Quais?
2. Em nossa comunidade estamos
promovendo lugar de acolhi-
mento para aqueles que estão
chegando, marcados por tantas
situações em decorrência de es-
colhas equivocadas?
8. Preces espontâneas
Conclui-se as preces rezando a oração
do Pai-Nosso e a Ave-Maria.
9. Oração da
Campanha da
Fraternidade 2022
T. Pai Santo, neste tempo favorável
de conversão e compromisso, / dai-
-nos a graça de sermos educados
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pela Palavra que liberta e salva. /
Livrai-nos da influência negativa de
uma cultura / em que a educação
não é assumida como ato de amor
aos irmãos / e de esperança no ser
humano. / Renovai-nos com a vossa
graça para vencermos o medo, / o
desânimo e o cansaço, / e ajudai-nos
a promover uma educação integral,
fraterna e solidária. / Fortalecei-
-nos, para que sejamos corajosos
na missão de educar para a vida
plena em família, / em comunidades
eclesiais missionárias, nas esco-
las, nas universidades e em todos
os ambientes. / Ensinai-nos a falar
com sabedoria e educar com amor!
/ Fazei com que a Virgem Maria,
Mãe educadora, / com a sabedoria
dos pequenos e pobres, / nos ajude
a educar e servir com a pedagogia
do diálogo, / da solidariedade e da
paz. / Por Jesus, vosso Filho amado,
no Espírito, / Senhor que dá a vida.
Amém.
10. Propósito da
semana
O grupo deve escolher um propósito
comum para vivenciar durante esta
semana e até o próximo encontro.
 4o Encontro
Educar é amar
1. Reunindo a
comunidade numa
só voz
1. É tarefa e missão da Igreja / Boa
Nova no amor proclamar, / no diálogo
com a cultura / para a vida florir, fe-
cundar / o que em redes se vai construir
/ e a pessoa humana formar. / Quando
o anseio do conhecimento / ultrapassa
barreiras, fronteiras, / se destaca o en-
sinamento / oriundo da fé verdadeira /
que nos faz nesta ação solidários / para
o bem, condição que é certeira.
REFRÃO: E quem fala com sabedoria
/ é Aquele que ensina com amor. / Sua
vida em total maestria é pra nós luz,
caminho, vigor.
2. Educar é atitude sublime / que pre-
para a vida futura, / compreendendo o
presente, pensamos, ensinar é propos-
ta segura / para enfim, destacar-se a
atitude / dos que em Cristo são nova
criatura. / O convívio em níveis frater-
nos / traz em nós o sentido discreto /
na harmonia com os seres viventes / e
no agir o equilíbrio completo / consiga-
mos também aprender e educar para
o amor e o afeto.
15
2. Oração inicial
D. Estamos reunidos em nome do Pai
e do Filho e do Espírito Santo.
T. Amém.
D. A quaresma é tempo de jejum,
oração e esmola. Pelo jejum corpo-
ral, adquirimos vigor; pela oração,
elevamos nossa alma a Deus; pela
esmola, somos canal da misericór-
dia divina para os irmãos. A miseri-
córdia é uma virtude que nasce do
amor ao próximo. Agimos com mi-
sericórdia, quando queremos sanar
a miséria que aflige o próximo como
se esta fosse nossa própria miséria.
Não falamos apenas das misérias
corporais que sanamos dando pão
a quem tem fome, mas também das
misérias espirituais, que sanamos
dando conhecimento aos que ig-
noram. Esta obra de misericórdia
espiritual é exercitada por todos os
educadores que realizam seu traba-
lho com sabedoria e amor.
T. Fala com sabedoria, ensina com
amor! (Pr 31,26)
L. “Diz a Escritura que o princípio da
sabedoria é o temor do Senhor (Pr. 1,7;
Eclo 1,14). Temor não tanto no sentido
de medo, mas de respeito sagrado,
de adoração e de obediência à sua
vontade, que procura sempre o nosso
bem” (Texto-base no 280).
T. Temer a Deus é o princípio do
saber e é sábio todo aquele que o
pratica (Sl. 110,10-11).
3. Canto
REFRÃO: A nós descei, Divina Luz, / a
nós descei, Divina Luz, / em nossas al-
mas acendei / o amor, o amor de Jesus,
/ o amor, o amor de Jesus.
1. Divino Espírito descei, / os corações
vinde inflamar, / e as nossas almas pre-
parar / para o que Deus nos quer falar,
/ e as nossas almas preparar / para o
que Deus nos quer falar.
4. Catequese quaresmal
Da constituição pastoral Gaudium et
Spes, nos 37-38.
O Verbo de Deus, por quem todas
as coisas foram feitas, que se encar-
nou e veio habitar na terra dos ho-
mens, entrou como homem perfeito
na história do mundo, assumindo-
16
-a e recapitulando-a em si. Ele nos
revela que Deus é amor (1Jo 4,8) e ao
mesmo tempo nos ensina que a lei
fundamental da perfeição humana,
e, portanto, da transformação do
mundo, é o novo mandamento do
amor. Aos que acreditam no amor
de Deus, ele dá a certeza de que o
caminho do amor está aberto a todos
os homens e não é inútil o esforço
para instaurar uma fraternidade
universal. Adverte-nos também que
esta caridade não deve ser praticada
somente nas grandes ocasiões, mas,
antes de tudo, nas circunstâncias
ordinárias da vida. Sofrendo a morte
por todos nós pecadores, ele nos en-
sina com o seu exemplo que devemos
também carregar a cruz que a carne
e o mundo impõem sobre os ombros
dos que procuram a paz e a justiça.
5. Aclamação à Palavra
de Deus
REFRÃO: Glória e louvor a Cristo! Acla-
mai de pé! / Glória e Louvor a Cristo!
Luz de nossa fé!
1. São, ó Senhor bem felizes, aqueles
que em sua casa moram contigo, / são
teus amigos pois te louvarão para sem-
pre, Senhor.
6. Palavra de Deus
Lc 15, 1-3.11-32
Evangelho de Jesus Cristo segundo
Lucas.
NAQUELE TEMPO: Os publicanos e
pecadores aproximavam-se de Jesus
para o escutar. Os fariseus, porém, e
os mestres da Lei criticavam Jesus.
“Este homem acolhe os pecadores e
faz refeição com eles.” Então Jesus con-
tou-lhes esta parábola: “Um homem
tinha dois filhos. O filho mais novo
disse ao pai: ‘Pai, dá-me a parte da
herança que me cabe’. E o pai dividiu
os bens entre eles. Poucos dias depois,
o filho mais novo juntou o que era
seu e partiu para um lugar distante.
E ali esbanjou tudo numa vida desen-
freada. Quando tinha gasto tudo o
que possuía, houve uma grande fome
naquela região, e ele começou a passar
necessidade. Então foi pedir trabalho
a um homem do lugar, que o mandou
para seu campo cuidar dos porcos.
O rapaz queria matar a fome com a
comida que os porcos comiam, mas
nem isto lhe davam. Então caiu em si
e disse: ‘Quantos empregados do meu
pai têm pão com fartura, e eu aqui,
morrendo de fome. Vou-me embora,
vou voltar para meu pai e dizer-lhe:
‘Pai, pequei contra Deus e contra ti;
já não mereço ser chamado teu filho.
Trata-me como a um dos teus empre-
gados’. Então ele partiu e voltou para
seu pai. Quando ainda estava longe,
seu pai o avistou e sentiu compaixão.
Correu-lhe ao encontro, abraçou-o, e
cobriu-o de beijos. O filho, então, lhe
disse: ‘Pai, pequei contra Deus e con-
tra ti. Já não mereço ser chamado teu
filho’. Mas o pai disse aos empregados:
‘Trazei depressa a melhor túnica para
17
vestir meu filho. E colocai um anel no
seu dedo e sandálias nos pés. Trazei
um novilho gordo e matai-o. Vamos
fazer um banquete. Porque este meu
filho estava morto e tornou a viver;
estava perdido e foi encontrado’. E co-
meçaram a festa. O filho mais velho
estava no campo. Ao voltar, já perto
de casa, ouviu música e barulho de
dança. Então chamou um dos criados
e perguntou o que estava acontecen-
do. O criado respondeu: ‘É teu irmão
que voltou. Teu pai matou o novilho
gordo, porque o recuperou com saúde’.
Mas ele ficou com raiva e não queria
entrar. O pai, saindo, insistia com ele.
Ele, porém, respondeu ao pai: ‘Eu tra-
balho para ti há tantos anos, jamais
desobedeci a qualquer ordem tua. E
tu nunca me deste um cabrito para eu
festejar com meus amigos. Quando
chegou esse teu filho, que esbanjou
teus bens com prostitutas, matas para
ele o novilho cevado’. Então o pai lhe
disse: ‘Filho, tu estás sempre comigo,
e tudo o que é meu é teu. Mas era
preciso festejar e alegrar-nos, porque
este teu irmão estava morto e tornou
a viver; estava perdido, e foi encontra-
do’. Palavra da Salvação.
T. Glória a vós, Senhor.
7. Conversando em
comunidade
1. O pai amoroso da parábola não
explicou a dignidade do filho
pródigo através de palavras,
 mas sim através do gesto de
fazer uma grande festa para
celebrar sua volta. Que tipo de
gestos podemos usar para edu-
car aqueles que erram e buscam
regressar à casa do Pai?
2. Diante do questionamento do
filho mais velho, o pai explicou
amorosamente as razões do seu
gesto. Como podemos conjugar
na nossa tarefa educativa gestos
e suas explicações?
8. Preces espontâneas
Conclui-se as preces rezando a oração
do Pai-Nosso e a Ave-Maria.
9. Oração da
Campanha da
Fraternidade 2022
T. Pai Santo, neste tempo favorável
de conversão e compromisso, / dai-
-nos a graça de sermos educados
pela Palavra que liberta e salva. /
Livrai-nos da influência negativa de
uma cultura / em que a educação
não é assumida como ato de amor
18
aos irmãos / e de esperança no ser
humano. / Renovai-nos com a vossa
graça para vencermos o medo, / o
desânimo e o cansaço, / e ajudai-nos
a promover uma educação integral,
fraterna e solidária. / Fortalecei-
-nos, para que sejamos corajosos
na missão de educar para a vida
plena em família, / em comunidades
eclesiais missionárias, nas esco-
las, nas universidades e em todos
os ambientes. / Ensinai-nos a falar
com sabedoria e educar com amor!
/ Fazei com que a Virgem Maria,
Mãe educadora, / com a sabedoria
dos pequenos e pobres, / nos ajude
a educar e servir com a pedagogia
do diálogo, / da solidariedade e da
paz. / Por Jesus, vosso Filho amado,
no Espírito, / Senhor que dá a vida.
Amém.
10. Propósito da
semana
O grupo deve escolher um propósito
comum para vivenciar durante esta
semana e até o próximo encontro.
 5o Encontro
Fala com
sabedoria,
ensina com
amor!
1. Reunindo a
comunidade numa
só voz
1. É tarefa e missão da Igreja / Boa
Nova no amor proclamar, / no diálo-
go com a cultura / para a vida f lorir,
fecundar / o que em redes se vai cons-
truir / e a pessoa humana formar. /
Quando o anseio do conhecimento /
ultrapassa barreiras, fronteiras, / se
destaca o ensinamento / oriundo da
fé verdadeira / que nos faz nesta ação
solidários / para o bem, condição que
é certeira.
REFRÃO: E quem fala com sabedoria
/ é Aquele que ensina com amor. / Sua
vida em total maestria é pra nós luz,
caminho, vigor.
2. O caminho nos quer convertidos,
/ mergulhar no mistério profundo /
para que em sua páscoa busquemos
/ compaixão no cuidado com o mun-
do. / Conformados em Cristo seremos
/ aprendizes do dom tão fecundo. /
Quando a plena mudança atingir / re-
19
lações tão humanas, libertas, / novos
rumos em redes seremos / gerações
solidárias e abertas / na esperança de
rostos surgirem / assumindo missões
bem concretas.
2. Oração inicial
D. Estamos reunidos em nome do Pai
e do Filho e do Espírito Santo.
T. Amém.
D. Queridos irmãos e irmãs, durante
a quaresma a Igreja no Brasil nos
convida a refletir um tema atual,
iluminado pela Palavra de Deus. Nes-
te ano de 2022 estamos refletindo
sobre a Fraternidade e a Educação.
Sabemos que educar é uma ação di-
vina, Jesus nosso Divino Mestre, nos
ensina com palavras e ações.
T. Fala com sabedoria, ensina com
amor! (Pr 31,26)
L. O modo de ensinar de Jesus trans-
formou e ainda hoje pode transfor-
mar a vida de muitas pessoas. No
Evangelho de João 8,1-11 que iremos
refletir, a mulher pecadora recebe
de Jesus o perdão e a confiança que
precisava para se converter e reto-
mar uma nova vida, a partir daquele
inesquecível encontro com o Senhor.
T. Eu também necessito ser acolhi-
do e perdoado por Jesus. Assim,
aprendendo com o divino Mestre,
vou transmitir aos outros o perdão
e a misericórdia. Junto com meus
irmãos e irmãs, vamos buscar uma
mudança sincera em nossas vidas.
3. Canto
1. Como a ovelha perdida, pelo peca-
do ferida, eu te suplico perdão, ó Bom
Pastor.
T. Kyrie Eleison (3x).
2. Como o ladrão perdoado, encontro o
paraíso ao teu lado. Lembra-te de mim,
pecador por tua cruz.
T. Christe Eleison (3x).
3. Como a pecadora caída, derramo aos
teus pés minha vida; vê as lagrimas do
meu coração e salva-me!
T. Kyrie Eleison (3x).
4. Catequese quaresmal
Das cartas pascais de Santo Atanásio,
século IV.
Que cada um se esforce por viver em
santidade e medite interiormente
20
na paz e no temor de Deus. Os san-
tos, enquanto viviam neste mundo,
estavam sempre alegres, como em
contínua festa. Um deles, o bem-
-aventurado Davi, levantava-se de
noite, não uma mas sete vezes, para
atrair com suas preces a benevolên-
cia de Deus. E nós, que nos prepa-
ramos para a grande solenidade,
que caminho havemos de seguir?
Ao aproximarem-se as festas pas-
cais, a quem tomaremos por guia?
Certamente nenhum outro, amados
irmãos, senão aquele a quem cha-
mamos nosso Senhor Jesus Cristo, e
que disse: Eu sou o caminho (Jo 14,6).
É ele, como diz São João, que tira o
pecado do mundo (Jo 1,29); é ele que
purifica nossas almas. Assim fize-
ram os Apóstolos, que foram e con-
tinuam a ser os mestres desta graça
divina, porque seguiram o Salvador;
diziam eles: Nós deixamos tudo e te
seguimos (Mt 19,17). Sigamos também
nós o Senhor; preparemo-nos para
celebrar a festa do Senhor não ape-
nas com palavras mas também com
nossos atos.
5. Aclamação à Palavra
de Deus
1. Bendita! Bendita! Bendita é a Palavra
do Senhor! / Bendito! Bendito! Bendito
quem a vive com amor! (bis)
6. Palavra de Deus Jo 8,1-11
Evangelho de Jesus Cristo segundo
João.
NAQUELE TEMPO: Jesus foi para o
monte das Oliveiras. De madruga-
da, voltou de novo ao Templo. Todo
o povo se reuniu em volta dele.
Sentando-se, começou a ensiná-los.
Entretanto, os mestres da Lei e os
fariseus trouxeram uma mulher sur-
preendida em adultério. Colocando-
-a no meio deles, disseram a Jesus:
“Mestre, esta mulher foi surpreen-
dida em flagrante adultério. Moisés
na Lei mandou apedrejar tais mu-
lheres. Que dizes tu?” Perguntavam
isso para experimentar Jesus e para
terem motivo de o acusar. Mas Jesus,
inclinando-se, começou a escrever
com o dedo no chão. Como persistis-
sem em interrogá-lo, Jesus ergueu-se
e disse: “Quem dentre vós não tiver
pecado, seja o primeiro a atirar-lhe
uma pedra”. E tornando a inclinar-se,
continuou a escrever no chão. E eles,
ouvindo o que Jesus falou, foram
saindo um a um, a começar pelos
mais velhos; e Jesus ficou sozinho,
com a mulher que estava lá, no meio
do povo. Então Jesus se levantou e
disse: “Mulher, onde estão eles? Nin-
guém te condenou?” Ela respondeu:
“Ninguém, Senhor”. Então Jesus lhe
disse: “Eu também não te condeno.
Podes ir, e de agora em diante não
peques mais”. Palavra da Salvação.
T. Glória a vós, Senhor.
21
7. Conversando em
comunidade
1. Seguindo o exemplo de Jesus,
nosso divino Mestre, quais as
atitudes que devo mudar em
meu proceder para que, de fato,
eu seja um verdadeiro missioná-
rio do perdão e da misericórdia?
2. Praticar o amor de Cristo nos
torna testemunhas de Jesus.
Vamos nos preparar para a so-
lene festa da Páscoa com atos?
Quais?
8. Preces espontâneas
Conclui-se as preces rezando a oração
do Pai-Nosso e a Ave-Maria.
9. Oração da
Campanha da
Fraternidade 2022
T. Pai Santo, neste tempo favorável
de conversão e compromisso, / dai-
-nos a graça de sermos educados
pela Palavra que liberta e salva. /
Livrai-nos da influência negativa de
uma cultura / em que a educação
não é assumida como ato de amor
aos irmãos / e de esperança no ser
humano. / Renovai-nos com a vossa
graça para vencermos o medo, / o
desânimo e o cansaço, / e ajudai-nos
a promover uma educação integral,
fraterna e solidária. / Fortalecei-
-nos, para que sejamos corajosos
na missão de educar para a vida
plena em família, / em comunidades
eclesiais missionárias, nas esco-
las, nas universidades e em todos
os ambientes. / Ensinai-nos a falar
com sabedoria e educar com amor!
/ Fazei com que a Virgem Maria,
Mãe educadora, / com a sabedoria
dos pequenos e pobres, / nos ajude
a educar e servir com a pedagogia
do diálogo, / da solidariedade e da
22
paz. / Por Jesus, vosso Filho amado,
no Espírito, / Senhor que dá a vida.
Amém.
10. Propósito da
semana
O grupo deve escolher um propósito
comum para vivenciar durante esta
semana e até o próximo encontro.
 Hora Santa
Adoremos
a Jesus, o
Divino Mestre
e Educador
1. Canto
1. Cantemos a Jesus Sacramentado,
cantemos ao Senhor. / Deus está aqui,
dos anjos adorado, / adoremos a Cristo
Redentor!
REFRÃO: Glória a Cristo Jesus! Céus
e terra, bendizei ao Senhor. / Louvor
e glória a Ti, ó Rei da Glória! / Amor
eterno a Ti, ó Deus de Amor!
2. Jesus, acende em nós a viva chama
do mais fervente amor. / Deus está aqui,
está porque nos ama, / como Pai, como
amigo e benfeitor!
3. Também pelo Brasil, ó Pátria amada,
oremos a Jesus! / Deus está aqui, na
hóstia consagrada, / protegendo o país
da Santa Cruz!
2. Introdução
D. Graças e louvores sejam dados a
todo o momento.
T. Ao santíssimo e diviníssimo Sa-
cramento. (3x)
23
D. † Vinde, ó Deus, em meu auxílio.
T. Socorrei-me sem demora.
T. Glória ao Pai e ao Filho e ao Espí-
rito Santo.
T. Como era no princípio, agora e
sempre. Amém.
D. Meu Deus! Eu creio, adoro, espero
e amo-Vos.
T. Peço-Vos perdão pelos que não
creem, não adoram, não esperam
e não Vos amam.
D. Nós vos louvamos, dando graças,
ó Senhor,
T. dando graças, invocamos vosso
nome e publicamos os prodígios
que fizestes! (Sl 74,2)
D. Vós amais os corações que são
sinceros,
T. na intimidade me ensinais sabe-
doria. (Sl 50,8)
3. Canto
REFRÃO: Sou bom pastor, ovelhas
guardarei, / não tenho outro ofício,
nem terei. / Quantas vidas Eu tiver,
Eu lhes darei.
1. Maus pastores, num dia de sombra
/ não cuidaram e o rebanho se perdeu.
/ Vou sair pelo campo, reunir o que é
Meu, / conduzir e salvar.
2. Verdes prados e belas montanhas /
hão de ver o pastor, rebanho atrás. /
Junto a Mim, as ovelhas terão muita
paz / poderão descansar.
4. A Palavra nos
educa a falar com
sabedoria e ensinar
com amor
L. Do Livro do Eclesiástico (39,1b-14)
O sábio busca a sabedoria de todos
1b
os antigos e dedica o seu tempo às
profecias. 2Conserva as narrações
dos homens célebres, penetra na
sutileza das parábolas. 3Investiga
o sentido oculto dos provérbios,
deleita-se com os segredos das pa-
rábolas. 4Presta serviços no meio
dos grandes e apresenta-se diante
dos que governam. 5Percorre as ter-
ras dos povos estrangeiros, experi-
mentando o que é bom e mau entre
os homens. 6Empenha bem cedo o
coração, a dirigir-se ao Senhor que
o criou, elevando suas orações ao
Altíssimo. 7Abre a sua boca para
rezar e pede perdão pelos próprios
24
pecados. 8E se o Senhor, em sua
grandeza, quiser, ele será repleto
do espírito de inteligência. 9Fará
chover as palavras da sua sabedo-
ria, e em sua oração dará graças
ao Senhor. 10Conservará retos o seu
conselho e a sua ciência, e aprofun-
dará os segredos divinos. 11Ensinará
publicamente a instrução recebida e
se gloriará na Lei da Aliança do Se-
nhor. 12Muitos louvarão a sua sabe-
doria, a qual jamais será esquecida.
13
Sua lembrança nunca se apagará,
e seu nome vai ser recordado de ge-
ração em geração. 14 As nações hão
de proclamar a sua sabedoria e a
assembleia celebrará o seu louvor.
5. Salmo 111 - A
felicidade do justo
(Entre os dois lados da comunidade)
1. Feliz o homem que respeita o Se-
nhor * e que ama com carinho a sua
lei! / Sua descendência será forte so-
bre a terra, * abençoada a geração
dos homens retos!
2. Haverá glória e riqueza em sua
casa, * e permanece para sempre o
bem que fez. / Ele é correto, generoso
e compassivo, * como luz brilha nas
trevas para os justos.
3. Feliz o homem caridoso e prestati-
vo, * que resolve seus negócios com
justiça. / Porque jamais vacilará o
homem reto, * sua lembrança per-
manece eternamente!
4. Ele não teme receber notícias más:
* confiando em Deus, seu coração
está seguro. / Seu coração está tran-
quilo e nada teme, * e confusos há
de ver seus inimigos.
5. Ele reparte com os pobres os seus
bens, † permanece para sempre o
bem que fez, * e crescerão a sua gló-
ria e seu poder. / O ímpio, vendo isto,
se enfurece, † range os dentes e de
inveja se consome; * mas os desejos
do malvado dão em nada.
T. Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito
Santo. Como era no princípio, agora e
sempre. Amém.
6. Leitura espiritual
Declaração Gravissimum Educationis
sobre a Educação Cristã, Concílio
Vaticano II.
Todos os cristãos que, uma vez feitos
nova criatura mediante a regenera-
ção pela água e pelo Espírito Santo,
se chamam e são de fato filhos de
Deus, têm direito à educação cristã.
Esta procura dar não só a maturida-
de da pessoa humana acima descrita,
mas tende principalmente a fazer
com que os batizados, enquanto são
introduzidos gradualmente no co-
nhecimento do mistério da salvação,
se tornem cada vez mais conscientes
do dom da fé que receberam; apren-
dam, principalmente na ação litúr-
gica, a adorar Deus Pai em espírito
e verdade (Jo 4,23), disponham-se a
levar a própria vida segundo o ho-
25
mem novo em justiça e santidade
de verdade; e assim se aproximem
do homem perfeito, da idade ple-
na de Cristo (Ef 4,13) e colaborem no
aumento do Corpo místico. Além
disso, conscientes da sua vocação,
habituem-se quer a testemunhar a
esperança que neles existe (1Pd 3,15),
quer a ajudar a conformação cristã
do mundo, mediante a qual os valo-
res naturais assumidos na conside-
ração integral do homem redimido
por Cristo, cooperem no bem de toda
a sociedade.
7. Meditação
8. Preces
D. Fixemos nosso olhar em silêncio
diante do Santíssimo Sacramento e,
de coração sincero e espírito peniten-
te, façamos um instante de silêncio
em desagravo a todos os pecados
cometidos contra o Senhor, dentro
dos ambientes educacionais de nossa
nação.
L1. Senhor Jesus Cristo, Deus e ho-
mem verdadeiro, Vós nos deixastes
o mandamento de ensinar a todas as
nações batizando-as em nome do Pai
e do Filho e do Espírito Santo e trans-
mitindo os Vossos ensinamentos (Mt
28,19-20). Ajudai-nos a sermos atentos
e solícitos à Verdade; protegei-nos
das armadilhas do relativismo, da
heresia, das vãs ideologias, do lai-
cismo e de todo tipo de erro.
T. Ensinai-nos a falar com sabedo-
ria.
L2. Senhor, Vós sois Rei de Misericór-
dia, e sempre quisestes nos ensinar
a via da caridade como um caminho
de santificação. Com docilidade, en-
sinastes à mulher pecadora a confiar
em Vós. Quando não a condenastes,
destes a ela uma oportunidade de
recomeçar (Jo 8,1-11). Ajudai-nos a di-
zer a Verdade com Caridade, a fim
de atrair todos os povos ao Vosso
amor e à vivência do bem comum.
T. Ajudai-nos a ensinar com amor.
Pode-se dizer outras preces espontâne-
as. E a resposta será: Senhor, escutai
a nossa prece!
9. Oração da
Campanha da
Fraternidade
T. Pai Santo, neste tempo favorável
de conversão e compromisso, / dai-
-nos a graça de sermos educados
pela Palavra que liberta e salva. /
Livrai-nos da influência negativa de
uma cultura / em que a educação
não é assumida como ato de amor
aos irmãos / e de esperança no ser
humano. / Renovai-nos com a vossa
graça para vencermos o medo, / o
desânimo e o cansaço, / e ajudai-nos
a promover uma educação integral,
fraterna e solidária. / Fortalecei-
-nos, para que sejamos corajosos
na missão de educar para a vida
plena em família, / em comunidades
26
eclesiais missionárias, nas esco-
las, nas universidades e em todos
os ambientes. / Ensinai-nos a falar
com sabedoria e educar com amor!
/ Fazei com que a Virgem Maria,
Mãe educadora, / com a sabedoria
dos pequenos e pobres, / nos ajude
a educar e servir com a pedagogia
do diálogo, / da solidariedade e da
paz. / Por Jesus, vosso Filho amado,
no Espírito, / Senhor que dá a vida.
Amém.
Não havendo sacerdote ou diácono para a
bênção, o ministro extraordinário recita
o Pai-Nosso e recoloca o Santíssimo no Sa-
crário. Conclui-se a Hora Santa com o hino
da CF 2022.
10. Bênção do
Santíssimo
Sacramento
Canto
1. Tão sublime Sacramento adoremos
neste altar, / pois o Antigo Testamento
deu ao Novo seu lugar. / Venha a fé por
suplemento os sentidos completar.
2. Ao eterno Pai cantemos, e a Jesus,
o Salvador, / ao Espírito exaltemos,
na Trindade eterno amor. / Ao Deus
Uno e Trino demos a alegria do louvor.
Amém!
D. Do céu lhes destes o Pão!
T. Que contém todo o sabor!
D. Oremos. Senhor Jesus Cristo, que
neste admirável sacramento nos
deixastes o memorial da vossa Pai-
xão, dai-nos venerar com tão grande
amor os mistérios do vosso Corpo
e do vosso Sangue, que possamos
colher continuamente os frutos da
vossa redenção. Vós, que viveis e
reinais com o Pai, na unidade do
Espírito Santo.
T. Amém.
Após a bênção, o dirigente inicia os
louvores.
T. Bendito seja Deus. / Bendito seja
seu Santo Nome. / Bendito seja Jesus
Cristo, verdadeiro Deus e verdadei-
ro homem. / Bendito seja o Nome
de Jesus. / Bendito seja o seu sacra-
tíssimo Coração. / Bendito seja o
seu preciosíssimo Sangue. / Bendito
seja Jesus Cristo, no Santíssimo Sa-
cramento do Altar. / Bendito seja o
Espírito Santo Paráclito. / Bendita
seja a grande Mãe de Deus, Maria
Santíssima. / Bendita seja a sua san-
ta e imaculada Conceição. / Bendita
seja a sua gloriosa Assunção. / Ben-
dito seja o Nome de Maria, Virgem e
Mãe. / Bendito seja São José, seu cas-
tíssimo esposo. / Bendito seja Deus,
nos seus Anjos e nos seus Santos.
T. Deus e Senhor nosso, protegei a
vossa Igreja. / Dai-lhe santos pasto-
res e dignos Ministros. / Derramai
as vossas bênçãos sobre o nosso
Santo Padre, o Papa, / sobre o nosso
Cardeal Arcebispo com seus Bispos
Auxiliares e Eméritos, / sobre o nos-
so Pároco, sobre todo o Clero, / so-
27
bre o Chefe da Nação e do Estado / e
sobre todas as pessoas constituídas
em dignidade, para que governem
com justiça. / Dai ao povo brasileiro
paz constante e prosperidade com-
pleta. / Favorecei com os efeitos con-
tínuos da vossa bondade, o Brasil,
/ este Arcebispado, a Paróquia em
que habitamos, / a cada um de nós
em particular / e a todas as pessoas
por quem somos obrigados a orar
/ ou que se recomendaram às nos-
sas orações. / Tende misericórdia
das almas dos fiéis que padecem
no purgatório. / Dai-lhes, Senhor, o
descanso e a luz eterna.
Pai-Nosso. Ave-Maria. Glória ao Pai.
11. Hino da CF 2022
1. É tarefa e missão da Igreja / Boa Nova
no amor proclamar, / no diálogo com
a cultura / para a vida florir, fecundar
/ o que em redes se vai construir / e a
pessoa humana formar. / Quando o
anseio do conhecimento / ultrapassa
barreiras, fronteiras, / se destaca o en-
sinamento / oriundo da fé verdadeira /
que nos faz nesta ação solidários / para
o bem, condição que é certeira.
REFRÃO: E quem fala com sabedoria
/ é Aquele que ensina com amor. / Sua
vida em total maestria é pra nós luz,
caminho, vigor.
2. Educar é atitude sublime / que pre-
para a vida futura, / compreendendo o
presente, pensamos, ensinar é propos-
ta segura / para, enfim, destacar-se a
atitude / dos que em Cristo são nova
criatura. / O convívio em níveis fra-
ternos / traz em nós o sentido discreto
/ na harmonia com os seres viventes /
e no agir, o equilíbrio completo / con-
sigamos também aprender / e educar
para o amor e o afeto.
3. O caminho nos quer convertidos,
/ mergulhar no mistério profundo /
para que em sua páscoa busquemos
/ compaixão no cuidado com o mun-
do. / Conformados em Cristo seremos
/ aprendizes do dom tão fecundo. /
Quando a plena mudança atingir / re-
lações tão humanas, libertas, / novos
28
rumos em redes seremos / gerações
solidárias e abertas / na esperança de
rostos surgirem / assumindo missões
bem concretas.
4. E na casa comum que sonhamos /
onde habitam cuidado e respeito, / edu-
car é o verbo preciso / a cumprir neste
chão grandes feitos / para o mundo
poder imitar / quem na vida é o Mestre
perfeito. / Pedagogicamente é preciso /
escutar, meditar, compreender, / para
que aprendamos com o Cristo / o ca-
minho da cruz percorrer, / e na escola
da sua existência / o Evangelho seguir
e viver.
 Via-Sacra
O caminho
de Jesus é a
pedagogia do
amor!
1. Oração Inicial
D. Em nome do Pai e do Filho e do
Espírito Santo.
T. Amém.
D. Irmãos e irmãs, estamos reuni-
dos para a meditação da Via-Sacra.
Nela, todos temos a oportunidade
de contemplar o mistério do amor
de Deus, que “enviou seu Filho
único, para que todo o que nele
crê não pereça, mas tenha a vida
eterna” (Jo 3,16). Em cada estação
permaneçamos abertos, sensíveis,
para que este ato de piedade nos
ajude a descobrir que o caminho
de Jesus Cristo é a pedagogia do
amor, pois o ato de educar é um ato
eminentemente humano e também
uma ação divina.
T. “Fala com sabedoria, ensina com
amor!” (Pr 31,26)
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2. Hino da CF 2022
1. É tarefa e missão da Igreja / Boa Nova
no amor proclamar, / no diálogo com
a cultura / para a vida florir, fecundar
/ o que em redes se vai construir / e a
pessoa humana formar. / Quando o
anseio do conhecimento / ultrapassa
barreiras, fronteiras, / se destaca o en-
sinamento / oriundo da fé verdadeira /
que nos faz nesta ação solidários / para
o bem, condição que é certeira.
REFRÃO: E quem fala com sabedoria
/ é Aquele que ensina com amor. / Sua
vida em total maestria é pra nós luz,
caminho, vigor.
2. Educar é atitude sublime / que pre-
para a vida futura, / compreendendo o
presente, pensamos, ensinar é propos-
ta segura / para, enfim, destacar-se a
atitude / dos que em Cristo são nova
criatura. / O convívio em níveis fra-
ternos / traz em nós o sentido discreto
/ na harmonia com os seres viventes /
e no agir, o equilíbrio completo / con-
sigamos também aprender / e educar
para o amor e o afeto.
3. Via-Sacra
1ª Estação:
Jesus é condenado à
morte.
D. Nós vos adoramos, ó Cristo, e vos
bendizemos.
T. Porque pela vossa santa cruz
remistes o mundo.
D. “Pilatos perguntou: ‘Que farei então
de Jesus, que é chamado o Cristo?’
Todos responderam: ‘Seja crucificado!’
O governador tornou a perguntar: ‘Mas
que mal fez ele?’ E gritavam ainda
mais forte: ‘Seja crucificado!’ Pilatos
viu que nada adiantava, mas que,
ao contrário, o tumulto crescia. Fez
com que lhe trouxessem água, lavou
as mãos diante do povo e disse: ‘Sou
inocente do sangue deste homem. Isto é
lá convosco!’ E todo o povo respondeu:
‘Caia sobre nós o seu sangue e sobre
nossos filhos!’ Libertou então Barrabás,
mandou açoitar Jesus e lho entregou
para ser crucificado” (Mt 27,22-26).
L. Compreender a educação, espe-
cialmente, em nosso país, como um
serviço à vida, nos ajuda a crescer
na experiência do amor e do cuida-
do. Ela é indispensável para a cons-
trução de um mundo em que haja
menos injustiças e mais fraternidade.
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T. Senhor, fazei nossas famílias
promoverem a formação para a vida
fraterna e para a cidadania.
1. A morrer crucificado, teu Jesus é
condenado por teus crimes, pecador.
Pela Virgem dolorosa, vossa Mãe tão
piedosa, perdoai-me, meu Jesus.
2ª Estação:
Jesus carrega a Cruz
às costas.
D. Nós vos adoramos, ó Cristo, e vos
bendizemos.
T. Porque pela vossa santa cruz re-
mistes o mundo.
D. “Os soldados do governador conduzi-
ram Jesus para o pretório e rodearam-
-no com todo o pelotão. Arrancaram-lhe
as vestes e colocaram-lhe um manto
escarlate. Depois, trançaram uma
coroa de espinhos, colocaram sobre
sua cabeça e puseram-lhe na mão
uma vara. Dobrando os joelhos diante
dele, diziam com escárnio: ‘Salve, rei
dos judeus!’ Cuspiam-lhe no rosto e,
tomando da vara, davam-lhe golpes
na cabeça. Depois de escarnecerem
dele, tiraram-lhe o manto e entrega-
ram-lhe as vestes. Em seguida, leva-
ram-no para o crucificar” (Mt 27,27-31).
L. O ato de educar implica, não na
imposição de fardos e no fechamen-
to aos outros, mas no diálogo e no
serviço a todos. Aqui reside a possibi-
lidade da eliminação dos conflitos e
polarizações e a difusão da educação
para a paz e a reconciliação.
T. Senhor, tornai as nossas escolas
e universidades lugares de apren-
dizado da paz e da reconciliação.
2. Com a cruz é carregado, e do
peso acabrunhado; vai morrer por
teu amor.
Pela Virgem dolorosa, vossa Mãe tão
piedosa, perdoai-me, meu Jesus.
3ª Estação:
Jesus cai pela primeira
vez.
D. Nós vos adoramos, ó Cristo, e vos
bendizemos.
T. Porque pela vossa santa cruz re-
mistes o mundo.
D. “Vinde a mim, vós todos que
estais aflitos sob o fardo, e eu vos
aliviarei. Tomai meu jugo sobre vós
e recebei minha doutrina, porque
eu sou manso e humilde de coração
e achareis repouso para as vossas
almas. Porque meu jugo é suave e
meu peso é leve” (Mt 11,28-30).
L. O valor da pessoa humana é o
princípio da educação e o ato de
corrigir alguém se constitui, não
pela repressão e violência, mas pela
orientação no caminho de uma vida
convertida e modelada pela justiça,
o direito e a verdade.
T. Senhor, fortalecei os professores
31
em sua missão de educar como um
ato de amor e de esperança no ser
humano.
3. Pela cruz tão oprimido, cai Jesus
desfalecido, pela tua salvação.
Pela Virgem dolorosa, vossa Mãe tão
piedosa, perdoai-me, meu Jesus.
4ª Estação:
Encontro de Jesus com
sua Mãe Santíssima.
D. Nós vos adoramos, ó Cristo, e vos
bendizemos.
T. Porque pela vossa santa cruz re-
mistes o mundo.
D. Mãe e Filho se encontram e se
abraçam em meio à dor. Eles tudo
partilham, até a cruz, até o fim. Sem
palavras, a dor leva-nos a comparti-
lhar este momento sofrido, expresso
em seus rostos.
L. Nunca como em nossos dias se fez
tão necessária a promoção da cultura
do encontro: romper as fronteiras do
preconceito, do ódio e da indiferença
e ir ao encontro do outro e de suas
realidades.
T. Senhor, ajudai-nos a cultivar nas
instituições educacionais o espírito
de construção de uma nova reali-
dade, onde prevaleça a cultura do
encontro.
4. Vê a dor da Mãe amada, que se
encontra desolada, com seu Filho
em aflição!
Pela Virgem dolorosa, vossa Mãe tão
piedosa, perdoai-me, meu Jesus.
5ª Estação:
Simão Cireneu ajuda
Jesus a carregar a Cruz
D. Nós vos adoramos, ó Cristo, e vos
bendizemos.
T. Porque pela vossa santa cruz
remistes o mundo.
D. “Saindo, encontraram um homem
de Cirene, chamado Simão, a quem
obrigaram a levar a cruz de Jesus”
(Mt 27,32).
L. A adoção de medidas públicas sa-
nitárias de prevenção, no contexto
da Pandemia de COVID-19, no campo
específico da educação, provocou al-
terações muito significativas. Apesar
das muitas dificuldades, a educa-
ção não parou e os estudantes não
ficaram totalmente desassistidos.
T. Senhor, inspirai os que colabo-
ram com a educação, para que
encontrem soluções criativas,
frente às dificuldades que esta
nossa época impõe a todos nós.
5. No caminho do Calvário, um
auxílio é necessário, não lhe nega
o Cireneu.
Pela Virgem dolorosa, vossa Mãe tão
piedosa, perdoai-me, meu Jesus.
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6ª Estação:
Verônica enxuga o
rosto de Jesus.
D. Nós vos adoramos, ó Cristo, e vos
bendizemos.
T. Porque pela vossa santa cruz re-
mistes o mundo.
D. “Assim como, à sua vista, muitos
ficaram embaraçados – tão desfigu-
rado estava que havia perdido a apa-
rência humana –, assim o admirarão
muitos povos: os reis permanecerão
mudos diante dele, porque verão o
que nunca lhes tinha sido contado,
e observarão um prodígio inaudito”
(Is 52,14-15).
L. A Igreja, Mãe e Mestra, possui uma
responsabilidade na missão de edu-
car e, particularmente, quanto ao
distintivo cristão da caridade. O pró-
prio Jesus foi quem nos advertiu: nós
seremos reconhecidos como discípu-
los seus, fundamentalmente, pelo
amor que temos uns pelos outros
(cf. Jo 13,35). E isso também é educar.
T. Senhor, ajudai-nos a fazer da fra-
ternidade, no contexto da educa-
ção, um instrumento de abertura e
proximidade para com todos.
6. Eis o rosto ensanguentado, por
Verônica enxugado, que no pano
apareceu.
Pela Virgem dolorosa, vossa Mãe tão
piedosa, perdoai-me, meu Jesus.
7ª Estação:
Jesus cai pela segunda
vez.
D. Nós vos adoramos, ó Cristo, e vos
bendizemos.
T. Porque pela vossa santa cruz re-
mistes o mundo.
D. “Ele carregou as nossas dores e
tomou sobre si os nossos sofrimen-
tos; e nós julgamo-lo um castigado,
punido por Deus e humilhado. Foi
ferido por causa das nossas culpas e
esmagado pelas nossas iniquidades.
O castigo que nos dá a paz caiu sobre
ele, e pelas suas chagas é que nós
somos curados” (Is 53,4-5).
L. É fundamental não permitirmos
que a educação em nosso país se
conforme com uma condição seleti-
va, que perpetua e se impõe social-
mente sem admitir que o aspecto da
promoção humana constitua algo
irrenunciável, também no processo
de ensino-aprendizagem.
T. Senhor, ajudai-nos a não permi-
tir que os socialmente vulneráveis
sejam excluídos dos processos edu-
cativos.
7. Outra vez desfalecido, pelas dores
abatido, cai por terra do Salvador.
Pela Virgem dolorosa, vossa Mãe tão
piedosa, perdoai-me, meu Jesus.
33
8ª Estação:
Jesus consola as
filhas de Jerusalém.
D. Nós vos adoramos, ó Cristo, e vos
bendizemos.
T. Porque pela vossa santa cruz re-
mistes o mundo.
D. “Seguia-o uma grande multidão
de povo e de mulheres, que batiam
no peito e o lamentavam. Voltando-
-se para elas, Jesus disse: ‘Filhas de
Jerusalém, não choreis sobre mim,
mas chorai sobre vós mesmas e sobre
vossos filhos. Porque virão dias em
que se dirá: Felizes as estéreis, os
ventres que não geraram e os peitos
que não amamentaram!’” (Lc 23,27-29).
L. Se até há bem pouco tempo parti-
cipavam dos processos de educação
alguns poucos espaços sociais, agora
“a introdução e o uso dos instrumen-
tos digitais de forma massiva causou
alterações profundas e complexas
a muitos níveis com consequências
culturais, sociais e psicológicas ain-
da não totalmente evidentes” (DC 359).
Permanece, no entanto, o nosso com-
promisso de “revigorar a consciên-
cia de que somos uma única família
humana” (cf. LS 52).
T. Senhor, inspirai-nos palavras e
ações para fazer chegar a todos
uma educação de qualidade.
8. Das mulheres que choravam, que
fiéis acompanhavam, é Jesus con-
solador.
Pela Virgem dolorosa, vossa Mãe tão
piedosa, perdoai-me, meu Jesus.
9ª Estação:
Jesus cai pela terceira
vez.
D. Nós vos adoramos, ó Cristo, e vos
bendizemos.
T. Porque pela vossa santa cruz re-
mistes o mundo.
D. “Não seja assim entre vós. Todo
aquele que quiser tornar-se grande
entre vós, se faça vosso servo. E o que
quiser tornar-se entre vós o primei-
ro, se faça vosso escravo. Assim como
o Filho do Homem veio, não para ser
servido, mas para servir e dar sua
vida em resgate por uma multidão”
(Mt 20,26-28).
L. As instituições católicas de ensi-
no – da educação básica ao ensino
superior – caracterizam-se por uma
proposta educativa que procura tor-
nar concretos os valores do Evan-
gelho e assumem, em seus projetos
pedagógicos, os grandes temas que
promovem a nova humanidade mais
fraterna e solidária.
T. Senhor, sustentai professores,
estudantes, colaboradores e diri-
gentes das instituições católicas de
ensino nos seus projetos para a soli-
dariedade e o compromisso social.
9. Cai terceira vez prostrado, pelo
peso acabrunhado, dos pecados e
da cruz.
34
Pela Virgem dolorosa, vossa Mãe tão
piedosa, perdoai-me, meu Jesus.
10ª Estação:
Jesus é despojado de
suas vestes.
D. Nós vos adoramos, ó Cristo, e vos
bendizemos.
T. Porque pela vossa santa cruz re-
mistes o mundo.
D. “Deram-lhe de beber vinho mistu-
rado com mirra, mas ele não o acei-
tou. Depois de o terem crucificado,
repartiram as suas vestes, tirando
a sorte sobre elas, para ver o que
tocaria a cada um” (Mc 15,23-24).
L. Não há cristianismo sem uma op-
ção radical pelo estilo de Jesus, que
ama a Deus e o próximo de maneira
incondicional. Todos nós, batizados,
somos chamados a assumir o com-
promisso de multiplicar o amor de
Cristo em nossas casas, nossas ruas,
em nossos bairros, nas escolas, nos
colégios, nas universidades e em
todos os ambientes públicos e par-
ticulares.
T. Senhor, dai-nos olhos para ver
as necessidades de nossos irmãos
e irmãs e renovai na Igreja sua vo-
cação de servidora da humanidade.
10. Das suas vestes despojado, todo
chagado e pisado, eu vos vejo, meu
Jesus.
Pela Virgem dolorosa, vossa Mãe tão
piedosa, perdoai-me, meu Jesus.
11ª Estação:
Jesus é pregado na
Cruz.
D. Nós vos adoramos, ó Cristo, e vos
bendizemos.
T. Porque pela vossa santa cruz re-
mistes o mundo.
D. “Eram conduzidos ao mesmo
tempo dois malfeitores para serem
mortos com Jesus. Chegados ao lugar
chamado Calvário, ali o crucifica-
ram, como também os ladrões, um
à direita e outro à esquerda. E Jesus
dizia: ‘Pai, perdoa-lhes; porque não
sabem o que fazem’. Eles dividiram
as suas vestes e as sortearam” (Lc
23,32-34).
L. Em uma época como a nossa, em
que se verifica uma crescente impo-
sição de dinâmicas que, nem sempre,
“favorecem o desenvolvimento de
uma capacidade de viver com sa-
bedoria, pensar em profundidade
e amar com generosidade” (LS 47),
todos temos a grave missão de pro-
por e realizar processos de diálogo
em torno de uma educação para a
verdade, a solidariedade, o respeito
às diferenças e a paz.
T. Senhor, dai-nos a coragem de rom-
per com essa silenciosa ruptura dos
vínculos de integração e comunhão
social próprios dos dias atuais.
11. Sois por mim na cruz pregado,
insultado, blasfemado, com cegueira
e com furor.
35
Pela Virgem dolorosa, vossa Mãe tão
piedosa, perdoai-me, meu Jesus.
12ª Estação:
Jesus morre na Cruz.
D. Nós vos adoramos, ó Cristo, e vos
bendizemos.
T. Porque pela vossa santa cruz re-
mistes o mundo.
D. “Era quase à hora sexta e em
toda a terra houve trevas até a hora
nona. Escureceu-se o sol e o véu do
templo rasgou-se pelo meio. Jesus
deu então um grande brado e disse:
‘Pai, nas tuas mãos entrego o meu
espírito’. E, dizendo isso, expirou”
(Lc 23,44-46).
(Faz-se um breve instante de silêncio.)
L. Se presenciamos um crescente mo-
vimento de deterioração da qualida-
de da vida humana e da degradação
social é certo que tal condição, longe
nos tirar a esperança, deve nos enco-
rajar a construir um olhar diferen-
te, um pensamento, uma política,
um programa educativo, um estilo
de vida e uma espiritualidade que
oponham resistência ao avanço do
paradigma que nem sempre favorece
o verdadeiro significado do ato de
educar.
T. Senhor, renovai a esperança dos
que educam para o bem e a verda-
de, para a justiça e para a paz.
12. Meu Jesus, por nós morrestes,
por nós todos padecestes, oh! Que
grande é a nossa dor!
Pela Virgem dolorosa, vossa Mãe tão
piedosa, perdoai-me, meu Jesus.
13ª Estação:
Jesus é descido da Cruz.
D. Nós vos adoramos, ó Cristo, e vos
bendizemos.
T. Porque pela vossa santa cruz re-
mistes o mundo.
D. “Depois disso, José de Arimateia,
que era discípulo de Jesus, mas oculta-
mente, por medo dos judeus, rogou a
Pilatos a autorização para tirar o corpo
de Jesus. Pilatos permitiu. Foi, pois, e
tirou o corpo de Jesus. Acompanhou-o
Nicodemos (aquele que anteriormente
fora de noite ter com Jesus), levando
umas cem libras de uma mistura de
mirra e aloés” (Jo 19,38-39).
L. A pedagogia de Jesus, que é o
caminho do amor, esclarece ao ser
humano o seu mistério mais profun-
do (cf. GS 22). Educar na fé em Cristo,
portanto, constitui um elemento
fundamental para a redescoberta
do significado profundo da educação
integral.
T. Senhor, despertai em nossas co-
munidades e catequistas a capaci-
dade de fazer com que os catecúme-
nos façam, não apenas contato, mas
comunhão íntima com Jesus Cristo.
13. Do madeiro vos tiraram, e à Mãe
vos entregaram, com que dor e com-
paixão.
36
Pela Virgem dolorosa, vossa Mãe tão
piedosa, perdoai-me, meu Jesus.
14ª Estação:
Jesus é sepultado
D. Nós vos adoramos, ó Cristo, e vos
bendizemos.
T. Porque pela vossa santa cruz re-
mistes o mundo.
D. “Tomaram o corpo de Jesus e envol-
veram-no em panos com os aromas,
como os judeus costumam sepultar.
No lugar em que ele foi crucificado
havia um jardim, e no jardim um se-
pulcro novo, em que ninguém ainda
fora depositado” (Jo 19,40-41).
L. O ato de educar tem em si, impli-
cado, a procura por caminhos que se
constituem como luzeiros frente às
dificuldades que essa nossa época
tem proporcionado. Se atualmente
nos encontramos sob a prevalência
de uma ótica da oposição e exclu-
são, de desrespeito e banalização
da vida humana e da sedimentação
de uma cultura de morte, também
a perspectiva e os integrantes dos
processos de educação não podem
ignorar esses dramas sociais.
T. Senhor, não nos deixeis cair na
tentação da indiferença aos males
que padecem os homens e as mu-
lheres de nossa época.
14. No sepulcro vos puseram, mas os
homens tudo esperam, do mistério
da Paixão.
Pela Virgem dolorosa, vossa Mãe tão
piedosa, perdoai-me, meu Jesus.
15ª Estação:
Jesus ressuscita.
D. Nós vos adoramos, ó Cristo, e vos
bendizemos.
T. Porque pela vossa santa cruz re-
mistes o mundo.
D. “Ele lhes falou: ‘Não tenhais medo.
Buscais Jesus de Nazaré, que foi cru-
cificado. Ele ressuscitou, já não está
aqui. Eis o lugar onde o depositaram.
Mas ide, dizei a seus discípulos e a
Pedro que ele vos precede na Galileia.
Lá o vereis como vos disse” (Mc 16,6-7).
L. Quem faz a experiência do encon-
tro com Jesus Cristo, morto e ressus-
citado para a nossa salvação, nunca
se fecha. Ao contrário, comunica a
alegria do Evangelho e se dispõe,
como um educador na fé, a intro-
duzir muitos outros no mistério da
vida cristã.
T. Senhor, tornai-nos abertos e dis-
poníveis para vivermos como dis-
cípulos missionários.
15. Meu Jesus, por vossos passos,
recebei em vossos braços, a mim,
pobre pecador.
Pela Virgem dolorosa, vossa Mãe tão
piedosa, perdoai-me, meu Jesus.
4. Oração Final
D. Senhor Jesus, terminamos o per-
curso da Via-Sacra, onde medita-
37
mos e rezamos sobre as principais
dificuldades que enfrentastes no
caminho até o Calvário. Sobre vossa
cruz resplandece a luz da esperança,
que não nos permite voltar atrás.
Acolhei-nos a todos em vossa Cruz;
acolhei a Igreja e a humanidade, a
Igreja e o mundo! A vossa cruz é para
nós sinal de vitória, sinal do vosso
caminho, que é a pedagogia do amor.
Ajudai-nos a abraçá-la para que pos-
samos vislumbrar o brilho da vossa
ressurreição. Vós que viveis e reinais
para sempre.
T. Amém.
5. Conclusão
D. Em nome do Pai e do Filho e do
Espírito Santo.
T. Amém.
D. Bendigamos ao Senhor.
T. Demos graças a Deus.
6. Canto Final
REFRÃO: Vitória, tu reinarás! / Ó Cruz,
tu nos salvarás!
1. Brilhando sobre o mundo que vive
sem tua luz, / tu és um sol fecundo de
amor e de paz, ó Cruz!
2. Aumenta a confiança do pobre e do
pecador, / confirma nossa esperança
na marcha para o Senhor.
3. À sombra dos teus braços a Igreja
viverá, / por ti no eterno abraço, o Pai
nos acolherá.