Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Volume III
Volume III
Volume III
ÍNDICE GERAL
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 27. Projeções demográficas em zonas rurais segundo os diferentes modelos ............. 114
Tabela 28. Populações atuais e futuras..................................................................................... 116
Tabela 29. População por distritos no ano horizonte ............................................................... 118
Tabela 30. População do distrito Sede por bairros no ano horizonte ...................................... 122
Tabela 31. Variação na impermeabilidade dos novos desenvolvimentos (número de curva) . 144
Tabela 32. Variação da permeabilidade (coeficiente de escoamento) nos bairros de Santa
Maria após o processo urbanizador .......................................................................................... 148
Tabela 33. Variação nos vazões de escoamento para as zonas de nova urbanização .............. 149
Tabela 34. Características dos pontos problemáticos atuais na rede de macrodrenagem ...... 151
Tabela 35. Ampliação de infraestruturas prevista no distrito de Sede ..................................... 166
Tabela 36. Atuações contempladas para o alcance das metas estabelecidas em curto prazo
para a rede de drenagem .......................................................................................................... 168
Tabela 37. Atuações contempladas para o alcance das metas estabelecidas em médio prazo
para a rede de drenagem .......................................................................................................... 169
Tabela 38. Atuações contempladas para o alcance das metas estabelecidas em longo prazo
para a rede de drenagem .......................................................................................................... 170
Tabela 39. Previsão de construção da rede de microdrenagem............................................... 171
Tabela 40. Distribuição de diâmetros prevista para a rede de microdrenagem ...................... 172
Tabela 41. Previsão de construção de volume anti-DSP ........................................................... 175
Tabela 42. Justificativa do preço médio adotado para a construção de coletores pluviais ..... 182
Tabela 43. Orçamento das atuações previstas a curto prazo para a rede de drenagem ......... 183
Tabela 44. Orçamento das atuações previstas a médio prazo para a rede de drenagem ........ 184
Tabela 45. Orçamento das atuações previstas a longo prazo para a rede de drenagem ......... 185
Tabela 46. Cronograma avaliado das atuações propostas na rede de drenagem .................... 187
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 64. Evolução da população de Santa Maria segundo Modelo Aritmético ..................... 112
Figura 65. Evolução da população de Santa Maria segundo Modelo Geométrico Ponderado 114
Figura 66. Projeções demográficas segundo diferentes metodologias .................................... 115
Figura 67. Populações atuais e futuras ..................................................................................... 116
Figura 68. Populações atuais e futuras ..................................................................................... 117
Figura 69. População por Distrito no horizonte ........................................................................ 119
Figura 70. Bairro Campestre do Menino de Deus ..................................................................... 121
Figura 71. Bairro Agroindustrial ................................................................................................ 121
Figura 72. População do distrito Sede por bairros no ano horizonte ....................................... 125
Figura 73. Representação de uma bacia hidrológica ................................................................ 126
Figura 74. Exemplo de curvas IDF ............................................................................................. 127
Figura 75. Efeitos hidrológicos do processo urbanizador ......................................................... 129
Figura 76. Hidrografia da zona urbana (distrito Sede) .............................................................. 132
Figura 77. Principais cursos de água no entorno urbano do distrito Sede ............................... 133
Figura 78. Elementos de microdrenagem existente em Santa Maria ....................................... 134
Figura 79. Exemplo de sanga de Santa Maria utilizada como macrodrenagem ....................... 135
Figura 80. Número de curva atual no distrito Sede. ................................................................. 137
Figura 81. Destacados em azul, bairros acêntricos com maior número de curva (mas
impermeáveis)........................................................................................................................... 138
Figura 82. Densidade de população dos bairros do distrito Sede............................................. 138
Figura 83. Destacados em azul, bairros periféricos com zonas pontuais de elevada
impermeabilidade ..................................................................................................................... 139
Figura 84. Detalhe de bairros periféricos com zonas pontuais de elevada impermeabilidade 139
Figura 85. Destacados em azul, bairros periféricos com menor número de curva (mais
permeáveis) ............................................................................................................................... 140
Figura 86. Detalhe de bairros periféricos com menor número de curva (permeáveis) ............ 141
Figura 87. Bairros com aumento de impermeabilidade prevista.............................................. 143
Figura 88. Localização suposta para os novos desenvolvimentos previstos nos bairros
periféricos ................................................................................................................................. 146
Figura 89. Pontos problemáticos atualmente na rede de macrodrenagem ............................. 151
Figura 90. Bacia vertente ao ponto problemático P1 ............................................................... 153
Figura 91. Destacada em cor mostarda a bacia urbana vertente ao ponto conflitivo P9......... 154
Figura 92. Bacia vertente ao ponto problemático P9 a jusante da represa de Vacacaí Mirim. 155
1.1.1 Introdução
As primeiras ações em águas pluviais que temos notícias dão conta que as mesmas datam da
época em que os sanitaristas associaram a ocorrência de endemias com a presença de águas
poluídas. A decisão então tomada foi a de proporcionar o afastamento dessas águas e com isso
afastar a causa geradora das endemias. O avanço que ocorreu na farmacologia e das pesquisas
em saúde pública inibiram o desenvolvimento dessa importante área de conhecimento.
A primeira galeria de esgotos e drenagem que se tem registro na história foi feita na cidade de
Nippur, situada na Índia, foi executada em forma de arco, por volta de 3.750 a. C. Em Tell-
Asmar, nas proximidades de Bagdá, em 2.600 a. C., foi executado um conduto subterrâneo
para esgotamento das águas servidas e em Roma, a construção da "cloaca máxima", coletor
tronco com diâmetro máximo de 4,30m, destinado a coletar as águas pluviais e residuárias.
A cidade de Santa Maria se desenvolve em uma área repleta de nascentes. A maior parte dos
cursos de água localizados dentro da bacia do Arroio Cadena – o principal rio da cidade – estão
em área urbana e os impactos da urbanização sobre eles são evidentes.
Em Santa Maria, assim como na maioria das cidades brasileiras, a urbanização provocou a
adaptação da rede de drenagem ao processo de crescimento, quando o correto seria o
contrário, ou seja, que a expansão urbana fosse adaptada às condições naturais de drenagem
do terreno, evitando assim graves problemas, como os alagamentos, inundações,
deslizamento de encostas e erosão.
Vargas, Rua do Acampamento, Rua Dr. Bozano, Av. Euclides da Cunha, Av. Benjamin
Constant e Av. Rio Branco. A única exceção à regra de uma importante via urbana não
localizar-se em perímetro elevado é a Av. Borges de Medeiros que foi aberta para
atender a circulação militar, tendo em vista que a maioria dos quartéis militares estava
instalada nessa área da cidade, e o acesso ao sistema de tratamento de água da
cidade.
b) A área onde foi edificada a nossa cidade tem uma topografia moderadamente
ondulada, recortada por uma considerável quantidade de cursos de água. O processo
de ocupação, como já vimos, teve início pelas áreas altas e foi avançando até alcançar
as áreas baixas dotadas de baixo valor econômico e elevado valor ambiental, mas
foram ocupadas.
c) A primeira grande ação a ser efetivada em nossa cidade foi no ano de 1979, quando
a administração municipal contratou um estudo à Magna Engenharia Ltda. que
resultou no primeiro Plano do Sistema de Esgotos Pluviais da cidade de Santa Maria
(Projeto Sinuelo). Esse estudo orientou por algum tempo as ações e os projetos
implantados na área urbana, no entanto, com o crescimento vertical e horizontal que a
área urbana sofre, ele já se encontra obsoleto.
1.1.3 Conceito
Drenagem Urbana
Macrodrenagem e microdrenagem
As enchentes e inundações são um dos principais tipos de desastres naturais que afligem
constantemente diversas comunidades em diferentes partes do planeta, sejam áreas rurais ou
metropolitanas. Esses fenômenos de natureza hidrometeorológica fazem parte da dinâmica
natural e ocorrem frequentemente deflagrados por chuvas rápidas e fortes, chuvas intensas de
longa duração e outros eventos climáticos, sendo intensificados pelas alterações ambientais e
intervenções urbanas produzidas pelo homem, como a impermeabilização do solo, retificação
dos cursos d’água e redução no escoamento dos canais devido a obras ou por assoreamento
ou por obstrução causada pela presença de árvores de grande porte.
As enchentes e inundações apresentam efeitos danosos sobre a população, efeitos que podem
ser classificados como diretos e indiretos. Os principais efeitos diretos são mortes por
afogamento, a destruição de moradias, danos materiais diversos e gastos com recuperação. Os
indiretos são principalmente aqueles relacionados às doenças transmitidas por meio da água
contaminada, como a leptospirose, a febre tifóide, a hepatite e a cólera.
1.1.5 Competências
Esta competência se amplia em direção aos governos estaduais na medida em que crescem de
relevância as questões de macrodrenagem, cuja referência fundamental para o planejamento
são as bacias hidrográficas.
As figuras seguintes apresentam a hidrografia do município de Santa Maria. Vê-se que Santa
Maria possui uma grande densidade de cursos d’água que servem de eixos de drenagem
natural das águas pluviais.
No linguajar gaúcho, a palavra ‘sanga’ significa um curso d’água menor que um arroio. Muitos
dos cursos naturais de Santa Maria são chamados sangas, como por exemplo, a Sanga da
Aldeia e a Sanga do Hospital, importantes eixos de drenagem da zona urbana. Muitas dessas
sangas se encontram canalizadas e não são aparentemente visíveis, o que causa uma
degradação crescente, porém não perceptível de sua qualidade.
Hidrografia
Área urbana
Os principais cursos d’água e eixos de drenagem natural da área urbana do município são:
Arroio Cancela
O Arroio Cadena é o eixo de drenagem mais importante do município. Ele percorre 2/3 da
cidade de Santa Maria e passa por 13 bairros da cidade.
A área abrangida pela bacia hidrográfica do Arroio Cadena pertence à bacia hidrográfica do rio
Vacacaí-Mirim e está localizada na região central do Rio Grande do Sul junto a Depressão
Periférica sul-rio-grandense nas proximidades do Rebordo Planalto da Bacia Sedimentar do
Paraná. A bacia do Arroio Cadena abrange grande parte da área urbana do município de Santa
Maria.
A população que reside na bacia do Arroio Cadena supera os 200 mil habitantes, dos quais 80%
residem na área urbana. O crescimento da cidade causou uma grande degradação da
qualidade das águas do Arroio Cadena. Os principais impactos negativos da urbanização sobre
o Cadena é o despejo de esgotos sanitários, resíduos sólidos de todos os tipos, a ocupação
irregular de suas margens e a retirada da mata ciliar.
O clima da região apresenta como característica invernos frios, com temperatura média do
mês mais frio entre 13°C e 15°C e média das mínimas entre 8°C e 10°C. Os verões são quentes,
com temperatura média do mês mais quente superior a 24°C, média das máximas variando
entre 28°C e 32°C e as máximas absolutas podendo oscilar em torno dos 39°C. As
temperaturas médias anuais situam-se entre 16°C e 20°C. As precipitações são regulares
durante todo o ano, não apresentando estação seca, com índices pluviométricos anuais entre
1.500 mm e 1.600 mm. Os ventos predominantes são de leste e sudeste.
A área abrangida pela bacia hidrográfica do Arroio Cadena está assentada sobre litologias
Paleozóicas da Bacia do Paraná relativas à Formação Santa Maria (Membro Passo das Tropas e
Membro Alemoa), Formação Caturrita, Formação Botucatu, Formação Serra Geral, Formação
Sanga do Cabral e Cenozóicas constituídas pelos Terraços Fluviais e Sedimentos Atuais do
Quaternário.
A bacia do Arroio Cancela situa-se na região centro-sul do município de Santa Maria. A mesma
encontra-se entre as coordenadas geográficas 53°48’44’’ e 53°47’12’’ de longitude oeste e
29°43’02’’ e 29°41’31’’ de latitude sul.
A bacia hidrográfica Cancela apresenta área de 4,95 km², com população de aproximadamente
18.000 habitantes, sendo 56% de área urbana e 35% de sua área total impermeabilizada.
Tabela 4 - Tipo de uso e ocupação do solo na bacia do Arroio Cancela referente ao ano de 2004
Segundo estudo realizado por GARCIA (2005), a área urbana apresentou crescimento de 17%
entre os anos de 1980 e 2004, principalmente sobre as áreas de campo, indicando a
urbanização da bacia.
O fato do aumento das áreas impermeáveis ser mais elevado que o das áreas urbanizadas
mostra que a mancha urbana cresce em menor proporção que a ocupação dos vazios
existentes nas áreas urbanizadas. Ao se analisar o impacto da urbanização nas cheias o fator
mais influente no aumento do escoamento superficial é a porcentagem de impermeabilização.
Outro problema que ocorre na bacia do arroio Cancela, e que é responsável por ocorrências de
inundações e alagamentos, são os barramentos, que dificultam ou “barram” a passagem da
água quando aumenta a vazão do canal. Estes barramentos são constituídos, principalmente
de dutos e pontes que no momento apresentam seções de escoamento que são insuficientes
para a vazão da água quando há um aumento do escoamento. Associado a isso se tem,
também, o entupimento das tubulações com lixo e sedimentos, o que dificulta a passagem da
água e provoca o seu acúmulo e, consequente alagamento das áreas marginais à montante.
Os barramentos ocorrem com mais frequência na porção do médio curso, formando pontos de
estrangulamento da drenagem, potencializando a ocorrência de alagamentos nas áreas à
montante dos mesmos.
Os riscos associados à dinâmica fluvial ocorrem com mais frequência na porção do baixo e
médio curso da bacia. Na porção do baixo curso, junto às vilas Urlândia, Santos e Alegria, a
possibilidade de risco de inundações/alagamentos e de erosão de margem é muito alto,
apresentando assim o grau máximo de risco à ocupação.
Na porção do médio curso do arroio têm-se áreas de risco muito alto, risco alto. As áreas de
risco muito alto ocorrem na vila Medianeira. As áreas de risco alto ocorrem junto às vilas de
Medianeira e Nonoai, associado a áreas de médio padrão urbano.
No alto curso do arroio Cancela há ocorrência de uma área de risco moderado associado a
inundação/alagamento na Vila Roemer, que apesar de ser uma área de alto padrão, apresenta
registro de acidentes.
A bacia da Sanga da Aldeia é uma sub-bacia da bacia do Arroio Cadena e encontra-se na zona
central da cidade. Pela sua localização, a Sanga da Aldeia sofre os impactos ambientais
característicos de cursos d’água em zonas urbanas – despejo de esgotos sanitários, ocupação
intensa de suas margens, canalização e retificação do leito, acúmulo de resíduos sólidos de
todo tipo.
A bacia hidrográfica da Sanga do Hospital é afluente do arroio Cadena, que drena a maior
parte do sítio urbano de Santa Maria. Está localizada na porção centro-sul da cidade de Santa
Maria em área urbana com ocupação densa.
A bacia hidrográfica da Sanga do Hospital passou por profundas modificações em seu canal,
bem como na dinâmica responsável pelo equilíbrio da rede de drenagem.
A incorporação da área drenada pelos arroios para uso residencial e comercial foi responsável
pela impermeabilização do solo. A retirada da vegetação natural e a posterior pavimentação
dos terrenos aumentou o escoamento superficial e diminuiu a infiltração, contribuindo para o
aumento da quantidade de água que escoa para junto do canal fluvial. Além disso, o processo
erosivo em terrenos desprotegidos vem provocando um incremento de sedimentos que são
carreados para o curso principal do arroio, o que contribui para o assoreamento dos canais.
A canalização de grande parte dos canais, principalmente das nascentes e do setor do médio
curso da bacia, também contribui para o aumento da possibilidade de ocorrência de acidentes
associados à dinâmica fluvial na jusante, pois aumenta a velocidade e o volume de água que
escoa pelos canais.
A canalização da Sanga do Hospital ocorre tanto de forma fechada como aberta, onde as
margens são protegidas por muros. As canalizações que ocorrem no setor à montante da bacia
A porção do baixo curso da bacia é considerada zona desfavorável à ocupação. É uma área
composta por solos mal drenados e inundáveis ou por condições de fundamentação
desfavoráveis. É constituída por planícies de inundação ou várzeas e deve ser ocupada com
certas precauções.
A suscetibilidade aos alagamentos e inundações é mais evidente no baixo curso da bacia, mas
também ocorre no médio curso. Isso se deve a existência de solos mal drenados e declividades
inferiores a 2%. A erosão de margens é potencializada pelas canalizações e retificações a
montante que aceleram o fluxo de água e desencadeiam os processos erosivos a jusante.
Os riscos relacionados aos processos de dinâmica de encosta ocorrem com menor frequência e
gravidade. São frequentes na porção do alto curso e também ocorrem em porções isoladas no
médio curso. São áreas com declividade acima de 12%, onde a construção exige medidas
preventivas de movimentos de massa, bem como obras de contenção de acidentes, e por isso,
tornam-se mais caras. Este tipo de risco está relacionado com a possibilidade de ocorrência de
movimentos de massa localizados, como pequenos escorregamentos, associados a
retaludamentos através de cortes e aterros.
Com relação ao tipo de ocupação, a montante da área da bacia existe uma zona
predominantemente residencial de alto padrão. Na área a jusante, a ocupação urbana é de
baixo padrão, com ocorrências de loteamentos populares e ocupações irregulares. Na porção
de médio e baixo curso da bacia a população ocupa as planícies ribeirinhas e as margens do
arroio.
Na porção do médio curso dos arroios têm-se áreas de risco muito alto e moderado. As áreas
de risco muito alto ocorrem nas vilas Selmer e Immenbuí. O risco moderado ocorre nas vilas
Plátano e Lameira.
A bacia hidrográfica do Arroio Ferreira apresenta uma área de drenagem de 5.207,72 ha, que
se intercalam entre as zonas industriais, urbanas e rurais. O Arroio Ferreira, principal rio da
bacia, possui uma extensão de 18.735m e é afluente do Arroio Picadinho, cujas águas
deságuam no Arroio Arenal e consequentemente no Rio Vacacaí.
Uma peculiaridade importante da bacia do Arroio Ferreira é que nela está localizado o aterro
sanitário de Santa Maria, o qual lança o efluente tratado do percolado no arroio. Segundo
trabalho de GOMES (2005), o impacto deste lançamento promove uma
degradação significativa do Arroio Ferreira, alterando bruscamente a concentração de DBO de
8 mg/L a montante para 73mg/L a jusante ,e DQO de 19 mg/L a montante para 210 mg/L a
jusante, considerando valores médios.
Na parte alta da bacia está localizada a represa DNOS, responsável por 30% do abastecimento
público de Santa Maria. A represa tem área inundada de 0,74 km2, volume de 3.800.000 m3 e
bacia contribuinte de aproximadamente 29 km2, com cobertura de mata nativa, agricultura de
cultivos anuais e permanentes, pecuária em pequena escala e balneários.
A bacia do Vacacaí Mirim sofre com os efeitos da expansão urbana e da atividade agrícola, com
sérios problemas qualitativos e quantitativos dos recursos hídricos.
Consórcio AGBAR - QUÍRON
Sociedad General de Aguas de Barcelona S.A. Página 29
Quíron Serviços de Engenharia Ltda.
Prefeitura Municipal de Santa Maria
PMDI – Projeto Santa Maria 2020
Plano Diretor de Saneamento do Município de Santa Maria
Existem 4 estações pluviométricas em Santa Maria, listadas a seguir. Sua localização está
representada na Figura abaixo.
(1)
(2)
(4)
(3)
(2)
(1)
(4)
(3)
Os dados históricos destas estações também são de grande importância para o conhecimento
das vazões mínimas, médias e máximas dos corpos d’água que cortam o município e servem
de base para o dimensionamento das infraestruturas de macro e microdrenagem, assim como
de controle da qualidade das águas.
1.2.1 Microdrenagem
Com relação aos poços de visita, além da falta de padrão construtivo, recobrimento dos poços
por asfalto ou terra, os mesmos estão dotados de tampas de laje de concreto, que dificultam
seu acesso e portanto as operações de limpeza da rede de drenagem.
1.2.2 Macrodrenagem
Além das inundações, todos os corpos d’água que cortam a zona urbana do município estão
contaminados por esgotos domésticos. Isto se deve não somente à carência da cobertura do
serviço de esgotamento sanitário no município, como também por conexões errôneas das
saídas do esgoto cloacal à rede de drenagem pluvial, pois mesmo em áreas onde há rede de
esgotamento sanitário os corpos d’água recebem este tipo de contaminação.
A identificação das conexões errôneas quase sempre é uma tarefa muito difícil, pois é um
trabalho investigatório em zonas de difícil acesso, em áreas privadas ou altamente ocupadas e
degradadas.
chuva, transporte de sólidos e erosão. Estas zonas estão representadas na figura abaixo e
descritas na continuação.
Não existe um plano preventivo de manutenção e limpeza dos sistemas, ou seja, as equipes
atuam segundo a necessidade, após solicitação do serviço por parte da comunidade.
Para o serviço corretivo de manutenção e limpeza existe uma equipe 20 pessoas, 3 caminhões
e 3 retroescavadeiras.
O contrato tem período de 12 meses e é renovável pelo mesmo período até no máximo 5
anos. O pagamento dos serviços é feito por ponto de manutenção. Os critérios de escolha dos
locais onde se utiliza o método de limpeza não destrutiva são:
Histórico de enchentes
Frequência de circulação de veículos e pessoas
Existência de transporte coletivo, escolas, hospitais e demais serviços
Áreas com declividade inferior a 2%, quando ocupadas tendem a provocar circunstâncias de
risco caso nenhum projeto de drenagem seja efetuado, pois são áreas saturadas. Os cuidados
técnicos com a microdrenagem devem ser observados, caso contrário as águas pluviais podem
provocar alagamentos mesmo com chuvas de baixa intensidade. A água pluvial que escoa por
gravidade para essas áreas quando encontra alguma intervenção antrópica, como bueiros mal
dimensionados, obras transversais que impeçam o escoamento livre das águas, tende a
acumular-se originando situações de inundações/alagamentos.
Zonas Grupo
Margens do Arroio Cadena e afluentes Grupo 1
Margens do Arroio Cancela Grupo 2
Margens da Ferrovia e Morro Cechella Grupo 3
Rio Vacacaí Mirim Grupo 4
Fonte: Plano Municipal de Áreas de Risco de Santa Maria
As localidades sujeitas aos mencionados riscos em geral são ocupadas por população de baixa
renda, na maioria dos casos de forma irregular. São elas:
A vista geral destas áreas se apresenta na figura abaixo, e as vistas em detalhe de cada zona
com características gerais se apresentam na sequência. Os dados apresentados são de 2006,
quando se elaborou o Plano Municipal de Áreas de Risco de Santa Maria.
Esta área está localizada entre a Rua Corredor Picampo e a margem esquerda de uma das
nascentes do Arroio Cadena. Ocupa uma extensão de aproximadamente 500 m, nas
proximidades das ruas Aparício Borges e La Paz, com cerca de 70 edificações em área de
preservação permanente (APP). 46% destas em alvenaria de bom a médio padrão e 54% de
madeira e mistas de médio a baixo padrão. A população desta área era de 269 habitantes em
2006.
Esta área está localizada às margens do Arroio Cadena, entre a Av. Borges de Medeiros e a Rua
Sete de Setembro, ocupa uma extensão de aproximadamente 1 km com cerca de 100
edificações, 23% destas em alvenaria de bom a médio padrão e 77% de madeira e mistas de
médio a baixo padrão. A área média das edificações é de 33 m 2. A população desta área era
405 habitantes em 2006.
Esta área está localizada entre as ruas Olegário Mariano e a continuação da rua Cel. Valença e,
entre as ruas Major Bitencourt e margem esquerda do Arroio Cadena. Ocupa uma extensão de
aproximadamente 10 quadras, com cerca de 196 edificações, 30% destas em alvenaria de
baixo padrão e 70% de madeira e mistas de baixo padrão. A população desta área era de cerca
de 840 habitantes em 2006.
Vila Oliveira
Situa-se ao longo da margem esquerda do Arroio Cadena, entre o início da Rua Venâncio Aires
e o início da rua Cel. Valenciano Coelho com extensão de cerca de 1.500m, que não está
configurada como uma via urbanizada.
Vila Arco-Íris
Situa-se ao longo da margem esquerda do Arroio Cadena, na Rua Maestro Roberto Barbosa
entre o início da rua Venâncio Aires e a Av. Walter Jobim. Constatou-se uma invasão às
margens do arroio com cerca de 500m de extensão e 28 edificações, abrangendo 75
moradores em 2006.
Vila Renascença
Esta área está localizada no lado esquerdo da BR 287, com acesso através do trevo da Av.
Jornalista Maurício Sirotski a margem direita do arroio Cadena. Ocupa uma extensão de
aproximadamente duas quadras, com cerca de 79 edificações, com 63% destas em alvenaria
de bom a médio padrão e 37% de madeira e mistas (madeira e alvenaria) de bom a médio
padrão. A população que habitava esta área era de 316 habitantes em 2006.
Vila Urlândia
Esta área está localizada entre a BR-287 e a margem esquerda do arroio Cadena. Ocupa uma
extensão de aproximadamente dez quadras entre as ruas Ten. Av. Jose F. G. Ritzel e Amadeu
Martins Lopes, com cerca de 200 edificações, 54% destas em alvenaria de bom a médio padrão
e 46% de madeira e mistas de bom a médio padrão. A população desta área era de 619
habitantes em 2006.
Vila Ecologia
Esta área está localizada ao lado do Parque Pinheiro Machado, na continuação da Av. Brasil,
das ruas Macapá e Eng. Renato Pereira, nas proximidades de um dos afluentes do arroio
Cadena. Ocupa uma extensão de aproximadamente duas quadras, com cerca de 66
edificações, 58% destas em alvenaria de médio a baixo padrão e 42% de madeira e mistas
(madeira e alvenaria) de médio a baixo padrão. A população desta área era de 168 habitantes
em 2006.
Vila Santos
A área afetada é um segmento da “Vila Santos” e está situado ao longo do Arroio Cancela,
atinge a rua “G” e confluência das ruas: Costa, Carlos, Frederico Ozanan, Agostinho Scolari, “C”
e “X” com o Arroio Cancela. Ocupa uma extensão equivalente a dez quadras, com cerca de 81
edificações, 47% destas em alvenaria de médio a bom padrão e 53% de madeira e mistas
(madeira e alvenaria) de médio a baixo padrão. A população desta área era de cerca de 210
habitantes em 2006.
Vila Medianeira
A área afetada está situada ao longo do Arroio Cancela, a partir da Rua Duque de Caxias até o
final da rua Gen. Osório. A pior situação é junto à Rua Paulo Regis dos Santos Pereira, onde há
ocupação apenas na margem direita do arroio. Ocorre em uma extensão de três quadras, com
cerca de 53 edificações, 55% destas em alvenaria e as demais em madeira e mistas (madeira e
alvenaria), estas de baixo padrão construtivo. A população desta área era de 212 habitantes
em 2006.
Vila Nonoai
A área afetada é um segmento da Vila Nonoai e está situada ao longo do Arroio Cancela e da
Rua Almiro Amadeu Beltrame, paralela a Rua Tamandaí, havendo ocupação apenas na margem
direita do arroio. Ocupa uma extensão de duas quadras, com cerca de 20 edificações, 70%
destas em alvenaria e as demais em madeira e mistas (madeira e alvenaria) todas de médio a
bom padrão construtivo. A população desta área era de cerca de 90 habitantes em 2006.
Situa-se ao longo da rua Passo dos Weber e às margens direita e esquerda do talude de corte
da linha férrea, tendo como ponto de referência a ponte sobre a via férrea na rua Borges de
Medeiros. Existe uma invasão próxima de uma ocupação formal ao longo dos 600m de
extensão do corte com 43 edificações, abrangendo 114 moradores em 2006.
Bela Vista
Montanha Russa
Esta área inicia-se ao longo do talude de corte da via férrea que corta a base do morro
Cechella, e estende-se ao longo da Rua da Fonte passando além da crista da Barragem do Rio
Vacacaí-Mirim. Ocupa uma extensão de aproximadamente 800m subdividida em três
patamares, de acordo com o relevo de encosta. O primeiro patamar situa-se na cota 140, o
relevo é mais constante nesta cota e as edificações estão em local mais plano. O segundo
patamar distribui-se por várias cotas, situa-se ao longo da rua da fonte e no lado direito desta.
A maioria das edificações está ao nível da rua, porém algumas estão a mais de 5m abaixo do
nível desta rua. O terceiro patamar igualmente distribui-se por várias cotas, situa-se ao longo
do lado esquerdo da Rua da Fonte e a maioria das edificações está acima do nível da rua. Em
Consórcio AGBAR - QUÍRON
Sociedad General de Aguas de Barcelona S.A. Página 49
Quíron Serviços de Engenharia Ltda.
Prefeitura Municipal de Santa Maria
PMDI – Projeto Santa Maria 2020
Plano Diretor de Saneamento do Município de Santa Maria
2006, a população que habitava esta área era de aproximadamente 330 habitantes, em 94
edificações.
Margens da Ferrovia
Esta área está situada ao longo do talude de corte da via férrea que atravessa a Rua Euclides
da Cunha, ocupa a ambos os lados do corte e subdivide-se em três setores: o primeiro setor
estende-se ao longo da esquina das Ruas Euclides da Cunha e Silva Jardim. O segundo setor
segue paralelo à via férrea, a partir da Rua Euclides da Cunha até o final da Rua Anhanguera. O
terceiro setor segue junto à Rua Armando Ceccin, paralelo a via férrea. Existe uma invasão
próxima de uma ocupação formal com 113 edificações.
Vila Schirmer
A área da Vila Schirmer está situada entre a BR-158 e a Rua Florisbino Antônio Figueiró, as
margens do rio Vacacaí-Mirim. Esta área é de encosta de morro e a ocupação ocorreu em dois
patamares: o primeiro está localizado na base do morro, compõe a porção inferior da área de
risco e é definido pela planície de inundação do rio Vacacaí-Mirim. O segundo está localizado
na encosta do morro, é muito íngreme e marcado pela ocupação de parte da encosta. Existia
uma ocupação formal com 26 edificações com 77 moradores em 2006.
Esta área está localizada ao lado do viaduto da BR-158 entre a margem direita do Rio Vacacaí-
Mirim e os trilhos da via férrea. Ocupa uma extensão de aproximadamente 500m, com cerca
de 100 edificações, 5% destas em alvenaria de baixo padrão construtivo e os 59% restantes de
madeira e mistas de baixo padrão construtivo. A população desta área era de 327 habitantes
em 2006.
Vila Favarin
Esta área está localizada entre a via férrea e a margem direita do rio Vacacaí-Mirim nas
proximidades da BR-158. Ocupa uma extensão de aproximadamente 800m, com 46
edificações, 30% destas em alvenaria de bom a médio padrão e 70% de madeira e mistas de
médio a baixo padrão. A população desta área era de 171 habitantes em 2006.
1.2.8 Legislação
A legislação que se refere a sistema de drenagem pluvial nas esferas federal, estadual e
municipal está lista abaixo:
Federal
o Constituição Federal
o Resolução CONAMA 369/2006
o Lei 11.445/2007
o Decreto 7.217/2010
Consórcio AGBAR - QUÍRON
Sociedad General de Aguas de Barcelona S.A. Página 55
Quíron Serviços de Engenharia Ltda.
Prefeitura Municipal de Santa Maria
PMDI – Projeto Santa Maria 2020
Plano Diretor de Saneamento do Município de Santa Maria
o Lei 12.651/2012
Estadual
o Lei 9.519/1992
o Lei 11.520/2000
o Lei 12.037/2003
Municipal
o Lei 1.319/1968
o Lei 2.032/1978
o Lei 3.665/1993
o Lei 4.415/2001
o Lei Complementar 0033/2005
o Lei Complementar 0034/2005
o Lei Complementar 0070/2009
o Lei Complementar 0072/2009
o Lei 5.338/2010
o Decreto Executivo 072/2011
o Lei 5.659/2012
o Lei 5.618/2012
o Lei Complementar 0092/2012
No leito do Arroio Cadena, na altura do cruzamento da Av. Presidente Vargas com a Av. Gov.
Walter Jobim foi realizada uma obra de contenção e ampliação da seção do leito, onde
atualmente o crescimento da vegetação impede o escoamento das águas e provoca o acúmulo
de resíduos sólidos retidos pelas raízes. Está prevista a retirada desta vegetação.
Figura 34 - Vista da seção do Arroio Cadena com leito tomado pela vegetação
1.2.11 Conclusões
A estruturação dos centros urbanos provoca transformações no ambiente, que na maioria das
vezes, prejudicam a qualidade de vida de seus moradores. A temática ambiental urbana é
bastante complexa e para melhor controlar sua degradação é preciso compreender sua
dinâmica.
Construir uma infraestrutura adequada de conduta das águas pluviais e trabalhar para o não
adensamento das ocupações em áreas de risco é essencial para evitar o estabelecimento de
novas situações de risco e minimizar os riscos existentes.
Excetuando o Distrito Sede, existem 9 distritos no município de Santa Maria, listados a seguir:
A localidade que apresenta problemas de alagamentos nas casas é Passo das Tropas. Em
outras zonas do distrito, ocorrem alagamentos nos pontos baixos nas estradas.
Também se reportam alguns bueiros entupidos.
Não existem sistemas de macro ou microdrenagem. As águas pluviais são drenadas pelo
terreno até os cursos d’água.
Existem problemas de erosão nas margens dos rios em eventos de fortes chuvas, que são
mitigados com a instalação de barreiras.
Em eventos de fortes chuvas, existem zonas que alagam nas localidades de Nossa Senhora da
Saúde e Vila Santa Brígida e também casos em que os acessos a algumas casas são
interrompidos pela força das águas dos córregos.
Outro problema reportado é a obstrução dos rios e sangas por árvores que a FEPAM
(Fundação Estadual de Proteção Ambiental) não permite retirar.
1.3.9 Conclusões
1.4.1 Indicadores
Para uma correta gestão da drenagem urbana é preciso ter claro seus conceitos e um deles,
dos mais básicos é a distinção entre microdrenagem e macrodrenagem.
Microdrenagem
Macrodrenagem
Nos arroios e valas ocorrem problemas de inundações, principalmente devido à ocupação das
margens, deposição de resíduos de todo tipo e crescimento de vegetação no leito dos cursos
d’água, facilitada pela grande concentração de nutrientes nas águas contaminadas por esgotos
domésticos.
A configuração atual do sistema de drenagem com a água circulando pelas ruas até os leitos
naturais descobertos tem a seguinte problemática:
o Falta de continuidade na malha urbana, pelo efeito barreira que provocam os leitos
sem cobrir.
Ainda que a resolução dos problemas de drenagem deva ser feita de forma integral, agindo
tanto na rede de macrodrenagem quanto na rede de microdrenagem, no presente documento
impõem-se objetivos para esta última ao entender-se que a competência da municipalidade
somente compreende esta parte da rede.
O primeiro indicador a definir é o nível de risco de inundação a assumir, já que, claro, a adoção
do risco de inundação zero é impossível, e a diminuição no risco adotado implica o projeto de
infraestruturas hidráulicas de maior capacidade, com o conseguinte aumento no custo
econômico.
Consórcio AGBAR - QUÍRON
Sociedad General de Aguas de Barcelona S.A. Página 71
Quíron Serviços de Engenharia Ltda.
Prefeitura Municipal de Santa Maria
PMDI – Projeto Santa Maria 2020
Plano Diretor de Saneamento do Município de Santa Maria
Depois de definir o risco de inundação a assumir, é essencial conhecer alguma relação para
poder fazer uma primeira estimativa do comprimento previsível da rede de microdrenagem.
Para isso será utilizado à razão de comprimento de rede de drenagem por habitante definido
como o quociente entre ambas as magnitudes.
A razão para utilizar esta relação na rede de drenagem é que se conhece a mesma relação para
rede de esgoto e pode-se adotar um valor similar, se for apresentada uma rede de
microdrenagem que envolva a mesma superfície que a rede de esgoto.
Dentro das atuações que podemos realizar na rede, com o fim de limitar as afecções ao meio
natural por descarga de contaminantes, destaca-se a construção de depósitos anti-descarga de
sistemas pluviais (depósitos anti-DSP).
Os depósitos anti-DSP, que são tanques de decantação, permitem gerir os sedimentos que
contêm uma grande parte da contaminação presente na rede de drenagem.
Portanto, a decantação dos sólidos em suspensão nos depósitos anti-DSP pode produzir a
redução, prévia ao lançamento ao meio natural, dos contaminantes presentes na rede de
drenagem, nos termos apresentados na tabela seguinte.
Sólidos em
DQO DBO5 NTK Hidrocarbonetos Pb
suspensão
1.4.2 Metas
Como adiantado no item de indicadores, as duas metas fixadas para a rede de drenagem de
Santa Maria são:
Este valor de projeto é muito comum em projetos de redes capilares de drenagem. Além disso,
o fato de que atualmente o fluxo superficial discorra pelas ruas sem grandes problemas de
inundações, permite pensar na possibilidade de que chuvas de um período de retorno superior
a 10 anos não provoquem problemas de inundações no conjunto de drenagem formado pela
microdrenagem e a rua como condutora de fluxos.
A priori, não é possível estabelecer um volume anti-DSP a construir neste primeiro horizonte já
que não se conhecem nem a área de influência de cada um dos depósitos, nem o uso do solo
destas áreas.
Como já foi comentado, o objetivo fixado para o ano de 2032 é o de dar cobertura a 100% do
território do distrito Sede, com uma rede de microdrenagem.
A previsão para o ano de 2022 (décimo ano do plano) é a construção de mais 15% da rede
prevista, que equivale a construção de:
Sendo que havia sido construído 32 km de rede nos primeiros 5 anos do plano, totalizaria até o
ano de 2022 a construção de:
A decisão das zonas de cobertura desta rede de microdrenagem deverá ser tomada pela
municipalidade, através de critérios hidráulicos que justifiquem a priorização da implantação
da rede.
A priori não é possível estabelecer um volume de depósito anti-DSP a construir neste segundo
horizonte, já que não se conhece nem a área de influência para cada um dos depósitos, nem o
uso do solo destas áreas.
Tabela 3. Cálculo tentativo do volume anti-DSP a construir no distrito Sede até o ano de 2032
Continuação.
Estas técnicas poderão ser empregadas nas novas urbanizações e para tanto deverão estar
previstas no planeamento urbanístico dos novos desenvolvimentos.
Apresenta-se a introdução destas técnicas em zonas localizadas com o fim de poder analisar a
diminuição no fluxo de corrente antes de sua implantação generalizada.
1.4.3 Prognóstico
As grandes atuações previstas durante o horizonte temporal do presente Plano Diretor são
duas:
Como objetivo secundário apresenta-se, além disso, a implantação, neste último decênio do
Plano Diretor, de técnicas de drenagem alternativa (coberturas vegetais nos edifícios, valetas
drenantes, pavimentos porosos, etc) nas novas urbanizações. Apresenta-se uma implantação
experimental para a análise da influencia destas técnicas na diminuição do fluxo de corrente.
Neste ponto é necessário destacar que não foi apresentado nenhum objetivo na rede de
macrodrenagem, ao entender-se que são leitos naturais fora da competência da
municipalidade. Independentemente disto, a construção da rede de microdrenagem proposta
provocará um aumento das pontas de fluxo nos pontos de lançamento da rede de micro à rede
de macrodrenagem, o qual pode provocar ou agravar os problemas de inundações existentes
na rede de macrodrenagem. Por isso recomenda-se o estudo conjunto de ambas as redes.
A rede macrodrenagem estará constituída pelos rios atuais cuja disposição pode ser observada
na figura seguinte.
Para a elaboração deste item empregaram-se duas fontes de informação: o Censo do ano de
2010, publicado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e o documento de
“Indicadores socioeconômicos e ambientais de Santa Maria: Análise demográfica do
município”, elaborado pelo Escritório da Cidade, editado pela Diretoria de Planejamento da
Prefeitura Municipal de Santa Maria, em maio de 2012.
População atual
Santa Maria é formada por 10 distritos, entre os quais se destaca o 1º Distrito (Sede), por
ser onde está localizado o núcleo urbano principal e, portanto, a maioria da sua população.
Por sua vez, o Distrito Sede é dividido em 8 Regiões Administrativas que formam um total
de 41 bairros, enquanto o restante dos distritos não tem subdivisões.
2
DISTRITO POPULAÇÃO 2010 DENSIDADE (Hab/km )
Pains 4.146 30,96
Boca do Monte 2.941 10,84
Arroio Grande 2.702 20,81
Santa Flora 1.074 2,06
Arroio do Sol 944 6,04
Palma 856 9,03
São Valentin 565 3,43
Passo do Verde 531 4,04
Santo Antão 531 10,13
Sede 246.465 1.954,34
Fonte: Adaptado a partir de dados da Prefeitura Municipal de Santa Maria,
Escritório da Cidade. Maio 2012.
Após o Distrito Sede, o de Pains é o segundo mais povoado dos 10 distritos que compõem o
município. Isto se deve à sua localização, que permite o aumento do perímetro urbano, dando
espaço a comunidades como Passo das Tropas, Vila Ipiranga, Vila Marques, Sítio dos Paines,
Vila Videira e Vila Abrantes (Escritório da Cidade, Maio 2012).
Evolução da População
Tabela 10. Taxa de crescimento da população de Santa Maria entre 1950 e 2010.
Além disso, na série histórica de população pode-se notar que a partir dos anos 60 as
zonas urbanas começaram a ganhar peso em comparação com as rurais, tendência que se
tem mantido até hoje. O fato de ser a maior cidade da região central do Estado do Rio
Grande do Sul atuou como pólo de atração de população, à medida que esta se
desenvolvia. O referido desenvolvimento foi catalisado pela fundação, no ano de 1960, da
Universidade Federal de Santa Maria, a primeira do Brasil instalada fora de uma capital de
Estado. No final de 1970, outro fator que provocou a chegada de novos habitantes ao
município e, em concreto, militares, foi a instalação da Base Aérea de Santa Maria. A
implantação destes dois centros explica o grande aumento da taxa de urbanização entre
os anos 60 e 70.
Se for definida uma taxa de urbanização como a proporção existente entre o número de
habitantes que residem na cidade com relação aos que o fazem no campo, pode-se
observar uma estabilização do seu valor nos últimos 12 anos.
População Atual
Segundo os dados do censo de 2010 do IBGE a população atual do Distrito Sede é de 246.465
pessoas, distribuídas ao longo de 8 Regiões Administrativas e 41 bairros. A referida distribuição
foi determinada em 2006 (Escritório da Cidade/PMSM, Maio 2012).
Tabela 11. Divisão por bairros, estabelecida em 2006, no município de Santa Maria.
Densidade
População
Região administrativa Nome Área (km2) Área (%) Demográfica
(Hab.)
Hab./km2
Em outro extremo situa-se o Bairro Agroindustrial, localizado no extremo oeste da cidade, que
é onde está localizado o tecido industrial do município e, portanto, apresenta o menor número
de residentes.
Cabe indicar ainda que a densidade do Bairro de Camobi não é das mais elevadas, pois, apesar
de ser o mais povoado da cidade, é o que ocupa a maior superfície.
Evolução da População
A evolução da população do Distrito Sede seguiu uma tendência muito similar à evolução da
população do conjunto do município já vista, dado que este distrito é essencialmente do tipo
urbano. Se forem cotejados os dados demográficos da população da referida tabela pode-se
perceber que a maioria dos novos cidadãos, no período de 1990 a 2010, estabeleceu-se no
Distrito Sede.
Nascimentos e óbitos
Se os mesmos dados forem representados em um gráfico de linhas pode-se notar como nos
últimos anos a natalidade tem estabilizado entorno dos 3.300 nascimentos por ano.
Analisando a mortalidade entre as pessoas com mais de 60 anos aprecia-se um aumento dos
óbitos desde o ano de 2003. Este comportamento pode ser devido a um maior número de
pessoas de mais idade relacionado, por sua vez, ao aumento de população que ocorreu no
município desde os anos 50.
Apesar do aumento dos óbitos, vemos que estes ficam abaixo do número de nascimentos, pelo
qual, se forem considerados somente estes dois fatores podemos supor que a população de
Santa Maria crescerá no futuro, ainda que em menor medida que no passado, já que os
nascimentos tem estancado, enquanto as mortes seguem uma tendência crescente.
Imigração
Com relação ao estado de origem, 97,3% dos residentes nasceu no Estado do Rio Grande do
Sul. Isto significa que a imigração de Santa Maria procede de populações relativamente
próximas, dentro do Estado, dado que somente 2,7% não é natural do Rio Grande do Sul.
Tabela 13. Origem dos habitantes com relação ao município ou unidade da Federação.
Naturalidade Pessoas
Total 261.031
Tabela 14. População residente. Deslocamento de residentes para o exercício profissional ou estudantil.
No entanto, a dinamização que a universidade e a base aérea produzem na economia local não
é suficiente para ocupar uma boa parte da sociedade. Destaca-se o número de pessoas que
não trabalham nem estudam e que atingem 34% da população total do município.
A este respeito poderia se pensar em um descenso da população de Santa Maria devido a uma
emigração econômica dos seus habitantes, mas o atual cenário econômico do Brasil leva a
pensar em um aumento do número de postos de trabalho em nível global e local, razão pela
qual é de se supor que, no futuro, Santa Maria poderá criar postos de trabalho para todos os
seus cidadãos, evitando assim uma emigração econômica.
Descrição Número
Figura 58. Linha de tendência a partir dos números de natalidade de Santa Maria.
Conclusão
Para o estudo de demandas posteriores será utilizado o resultado fornecido pelo modelo que
melhor se ajusta à evolução da população em anos anteriores.
O modelo geométrico ponderado foi considerado como válido pois é o que se ajusta melhor ao
descenso na taxa de crescimento de população tanto rural como urbana sofrido nas últimas
décadas.
Método geométrico
Descrição do modelo
Sendo:
t2 = ano futuro.
2) Escolha da taxa de cálculo. Escolhe-se aquela taxa de crescimento que melhor se ajusta
à série de dados existentes.
Resultados obtidos
2010 248.347 - -
Pode-se observar como a taxa de crescimento segue uma tendência decrescente, refletindo
uma desaceleração no aumento de população.
Para o cálculo da população considerou-se a taxa de crescimento para 60 anos, pois é a única
que cruza o valor de população de 1950 e 2010. Os dados da projeção de população para os
diferentes anos da série expressam-se a seguir, numérica e graficamente.
Ano População
1950 35.097
1960 48.630
1970 67.380
1980 93.361
1990 129.359
2000 179.237
2010 248.347
2012 265.085
2020 344.105
2030 446.679
2032 476.784
Observando os resultados obtidos podemos afirmar que o modelo geométrico não se ajusta à
tendência seguida pelos dados de população do censo, já que não reflete o descenso na taxa
de crescimento das últimas décadas.
Método aritmético
Descrição do modelo
Sendo:
Consórcio AGBAR - QUÍRON
Sociedad General de Aguas de Barcelona S.A. Página 102
Quíron Serviços de Engenharia Ltda.
Prefeitura Municipal de Santa Maria
PMDI – Projeto Santa Maria 2020
Plano Diretor de Saneamento do Município de Santa Maria
P = População
t = tempo
Ka = razão aritmética
Se considerado como:
P2 = População no tempo t2
Obtemos:
Desta forma pode-se calcular a população (P) em um tempo futuro t mediante a seguinte
expressão:
Resultados obtidos
Ano População
2012 255.455
2020 283.889
2030 319.430
2032 326.539
Descrição do modelo
A partir dos valores de β e γ calcula-se uma taxa de crescimento para a projeção de população
de modo ponderado e de acordo com a seguinte expressão:
α= (2β+γ)/3
Podendo-se estabelecer uma projeção de população dentro de t anos com o seguinte valor:
Pt = Pa (1+α)t
Pa é a população atual
Resultados obtidos
Com a metodologia descrita calculou-se a população para os anos de 2012, 2020, 2030 e 2032
a partir da população dos anos de 2010, 2000 e 1990.
Tabela 19. População urbana nos anos de 1990, 2000 2010 e a taxa de crescimento
População
Ano Taxa de crescimento
urbana
Tabela 20. Evolução da população em Santa Maria segundo Modelo Geométrico Ponderado
Ano População
2012 252.944
2020 272.200
2030 298.345
2032 303.868
Figura 61. Evolução da população em Santa Maria segundo Modelo Geométrico Ponderado
Uma vez expostas as três metodologias utilizadas para o estudo de projeção demográfica no
entorno urbano podemos extrair os seguintes resultados:
Tabela 21. Projeções demográficas em zonas urbanas segundo os diferentes modelos utilizados
Modelo Geométrico
Ano Modelo Geométrico Modelo Aritmético
Ponderado
600.000
500.000
400.000
Habitantes
300.000
200.000
100.000
0
2010 2020 2030
Ano
Modelo geometrico Modelo aritmetico Modelo aritmetico ponderado
o A modelagem que nos leva a uma maior população no ano horizonte é o modelo
geométrico, que se afasta em excesso dos outros dois modelos empregados.
o Uma vez descartado o modelo geométrico não há diferenças significativas entre o
modelo aritmético e o geométrico ponderado.
Por isso, e depois de ver que o modelo geométrico ponderado se ajusta melhor ao descenso
na taxa de crescimento de população sofrido nas últimas décadas, escolhemos este como
modelo válido.
Portanto, podemos estabelecer para o ano horizonte de 2032 uma população de 303.868
habitantes na zona urbana do município de Santa Maria.
Chegados a este ponto, é importante destacar que esta população horizonte estabeleceu-se
com projeções demográficas baseadas em históricos, sem levar em conta outros fatores, como
vontades políticas ou condicionantes econômicos, pelo qual terão que ser revistas estas
projeções no caso de mudanças nas tendências por fatores políticos ou econômicos.
Ao igual com o que se fez no caso da população urbana, neste item realiza-se uma projeção
demográfica da população localizada no entorno rural seguindo os mesmos modelos
demográficos: modelo aritmético, modelo geométrico e modelo geométrico ponderado.
A descrição dos três modelos realizou-se no item anterior, pelo qual nos limitaremos aqui à
exposição dos resultados para o caso das projeções de população no entorno rural.
Método geométrico
Com os dados de população rural obtêm-se os valores de taxa de crescimento obtidos para os
diferentes anos da série considerada.
Para o cálculo da população tomou-se a taxa de crescimento há 60 anos, pois é a única que
cruza com o valor de população de 1950 e 2010. Os dados da projeção de população para os
diferentes anos da série, e com a taxa de crescimento escolhida, são os seguintes:
Método aritmético
Ano População
2012 11.510
2020 6.814
2030 944
2032 0 (*)
(*) o calculo matemático apresenta uma projeção
de -230 habitantes para o ano de 2032
Observando os resultados podemos afirmar que o modelo aritmético não se ajusta à tendência
seguida pelos dados de população do censo, já que não reflete o descenso na taxa de
crescimento das últimas décadas.
Com esta metodologia calculou-se a população para os anos de 2012, 2020, 2030 e 2032, a
partir da população dos anos de 2010, 2000 e 1990.
Tabela 25. População rural nos anos de 1990, 2000 e 2010 e taxa de crescimento
Tabela 26. Evolução da população de Santa Maria segundo Modelo Geométrico Ponderado
Ano População
2012 12.430
2020 11.464
2030 10.361
2032 10.153
Figura 65. Evolução da população de Santa Maria segundo Modelo Geométrico Ponderado
Uma vez expostas as três metodologias utilizadas para o estudo de projeção demográfica no
entorno rural podemos extrair os seguintes resultados:
Modelo Geométrico
Ano Modelo Geométrico Modelo Aritmético
Ponderado
14.000
12.000
10.000
Habitantes
8.000
6.000
4.000
2.000
0
2010 2020 2030
Ano
Modelo geometrico Modelo aritmetico Modelo geometrico ponderado
Por isso, e depois de ver que o modelo geométrico ponderado se ajusta melhor ao descenso
na taxa de decrescimento de população obtido nas últimas décadas, escolhemos este como
modelo válido.
Portanto, podemos estabelecer para o ano horizonte de 2032 uma população de 10.156
habitantes na zona rural do município de Santa Maria.
Ao igual que no caso da projeção da população urbana, este teto de população estabeleceu-se
em base em históricos de população e, portanto, podem-se ver alterados por mudanças de
tendências, por vontades políticas ou conjunturas econômicas.
350.000
300.000
250.000
200.000
2010
150.000
2032
100.000
50.000
2032
0
Com estas duas premissas básicas obtêm-se uma distribuição, cujo desenvolvimento será visto
nos seguintes itens, com as seguintes características:
Regiões que a Lei de uso do solo do município de Santa Maria, de novembro de 2009,
contempla como de maior crescimento.
2010-2032 2010-2032
Uma vez fixado o teto de população por distritos no ano horizonte (2032), dividiu-se por
bairros a população do distrito Sede.
Esta distribuição, como já foi comentado, foi realizada conforme o seguinte critério: a nova
população que se estabelecer no período 2010-2032 estará localizada naqueles locais com
maior disponibilidade de espaço e menor densidade atual de população.
Por isso definiram-se certas áreas ponderadas para levar em conta os dois fatores ao mesmo
tempo, para posteriormente distribuir o incremento de população proporcionalmente a estas
áreas ponderadas. Com esta metodologia obtêm-se os dois objetivos buscados.
o K=5 para setores com uma densidade atual de população menor ou igual a 500
hab/km2.
o K=4 para setores com uma densidade atual de população entre 501 e 1000
hab/km2.
o K=3 para setores com uma densidade atual de população entre 1.001 e 5.000
hab/km2.
o K=2 para setores com uma densidade atual de população entre 5.001 e 10.000
hab/km2.
o K= 1 para setores com uma densidade atual de população maior que 10.000
hab/km2.
Coeficiente Crescimento
Densidade Crescimento Crescimento População
População de Área População
Região Área Demográfica População População Total
Nome 2010 Área (%) ponderação Ponderada Total
administrativa (km2) Hab./km2 urbana 2010- rural 2010- 2032
(Hab.) de área por (km2) 2010-2032
2010 2032 (hab) 2032 (hab) (habitantes)
densidade (%)
Nossa Senhora Medianeira 9.030 1,91 1,51% 4.740 demográfica
3 5,72 726 -33 9.722 7,67
Nonoai 4.168 0,61 0,48% 6.867 2 1,21 154 -7 4.315 3,53
Nossa Senhora de Lourdes 5.993 1,47 1,17% 4.075 3 4,41 560 -26 6.528 8,92
Centro Urbano
Nossa Senhora de Fatima 8.836 0,84 0,67% 10.460 1 0,84 107 -5 8.938 1,16
Bonfim 7.157 0,55 0,44% 13.023 1 0,55 70 -3 7.224 0,93
Centro 17.847 1,90 1,51% 9.388 2 3,80 483 -22 18.308 2,58
Nossa Senhora do Rosário 6.769 0,85 0,68% 7.951 2 1,70 216 -10 6.975 3,05
Cerrito 1.127 4,78 3,79% 236 5 23,89 3.033 -138 4.022 256,84
Centro-Leste São José 5.697 4,69 3,72% 1.214 3 14,08 1.787 -81 7.402 29,94
Pé-de-Plátano 2.200 4,14 3,28% 532 5 20,68 2.626 -120 4.706 113,91
Diácono João Luiz Pozzobon 3.152 7,63 6,05% 413 5 38,14 4.842 -221 7.773 146,62
Uglione 1.808 0,68 0,54% 2.665 3 2,04 258 -12 2.055 13,64
Centro-Oeste
Duque de Caxias 3.339 0,63 0,50% 5.271 2 1,27 161 -7 3.492 4,60
Patronato 2.575 1,18 0,94% 2.178 3 3,55 450 -21 3.005 16,69
Noal 7.582 1,25 0,99% 6.054 2 2,50 318 -14 7.885 4,00
Passo D'Areia 6.995 2,66 2,11% 2.627 3 7,99 1.014 -46 7.963 13,84
Leste Camobi 21.822 20,35 16,13% 1.073 3 61,04 7.748 -353 29.217 33,89
Nossa Senhora das Dores 4.656 1,10 0,87% 4.231 3 3,30 419 -19 5.056 8,59
Menino Jesus 5.410 0,60 0,48% 8.967 2 1,21 153 -7 5.556 2,70
Nordeste Presidente João Goulart 6.252 1,81 1,43% 3.462 3 5,42 688 -31 6.908 10,50
Itararé 7.300 2,32 1,84% 3.153 3 6,95 882 -40 8.142 11,53
Campestre do Menino Deus 2.697 8,59 6,81% 314 3 25,76 3.271 -149 5.819 115,74
Km Três 2.504 3,39 2,69% 739 4 13,55 1.721 -78 4.146 65,58
Continuação.
Coeficiente Crescimento
Densidade Crescimento Crescimento População
População de Área População
Região Área Demográfica População População Total
Nome 2010 Área (%) ponderação Ponderada Total
administrativa (km2) Hab./km2 urbana 2010- rural 2010- 2032
(Hab.) de área por (km2) 2010-2032
2010 2032 (hab) 2032 (hab) (habitantes)
densidade (%)
Nossa Senhora Medianeira 9.030 1,91 1,51% 4.740 demográfica
3 5,72 726 -33 9.722 7,67
Nonoai 4.168 0,61 0,48% 6.867 2 1,21 154 -7 4.315 3,53
Nossa Senhora de Lourdes 5.993 1,47 1,17% 4.075 3 4,41 560 -26 6.528 8,92
Centro Urbano
Nossa Senhora de Fatima 8.836 0,84 0,67% 10.460 1 0,84 107 -5 8.938 1,16
Bonfim 7.157 0,55 0,44% 13.023 1 0,55 70 -3 7.224 0,93
Centro 17.847 1,90 1,51% 9.388 2 3,80 483 -22 18.308 2,58
Nossa Senhora do Rosário 6.769 0,85 0,68% 7.951 2 1,70 216 -10 6.975 3,05
Cerrito 1.127 4,78 3,79% 236 5 23,89 3.033 -138 4.022 256,84
São José 5.697 4,69 3,72% 1.214 3 14,08 1.787 -81 7.402 29,94
Centro-Leste
Pé-de-Plátano 2.200 4,14 3,28% 532 5 20,68 2.626 -120 4.706 113,91
Diácono João Luiz Pozzobon 3.152 7,63 6,05% 413 5 38,14 4.842 -221 7.773 146,62
Uglione 1.808 0,68 0,54% 2.665 3 2,04 258 -12 2.055 13,64
Centro-Oeste
Duque de Caxias 3.339 0,63 0,50% 5.271 2 1,27 161 -7 3.492 4,60
Patronato 2.575 1,18 0,94% 2.178 3 3,55 450 -21 3.005 16,69
Noal 7.582 1,25 0,99% 6.054 2 2,50 318 -14 7.885 4,00
Passo D'Areia 6.995 2,66 2,11% 2.627 3 7,99 1.014 -46 7.963 13,84
Leste Camobi 21.822 20,35 16,13% 1.073 3 61,04 7.748 -353 29.217 33,89
Nossa Senhora das Dores 4.656 1,10 0,87% 4.231 3 3,30 419 -19 5.056 8,59
Menino Jesus 5.410 0,60 0,48% 8.967 2 1,21 153 -7 5.556 2,70
Nordeste Presidente João Goulart 6.252 1,81 1,43% 3.462 3 5,42 688 -31 6.908 10,50
Itararé 7.300 2,32 1,84% 3.153 3 6,95 882 -40 8.142 11,53
Campestre do Menino Deus 2.697 8,59 6,81% 314 3 25,76 3.271 -149 5.819 115,74
Km Três 2.504 3,39 2,69% 739 4 13,55 1.721 -78 4.146 65,58
Continuação.
Coeficiente de Crescimento
Densidade Crescimento Crescimento População
ponderação Área População
População Área Demográfica População População Total
Região administrativa Nome Área (%) de área por Ponderada Total
2010 (Hab.) (km2) Hab./km2 urbana 2010- rural 2010- 2032
densidade (km2) 2010-2032
2010 2032 (hab) 2032 (hab) (habitantes)
demográfica (%)
Divina 1.347 0,84 0,67% 1.602 3 2,52 320 -15 1.653 22,69
Carolina
Providência 3.356 0,46 0,36% 7.374 2 0,91 116 -5 3.466 3,29
Salgado Filho 9.801 0,74 0,59% 13.235 1 0,74 94 -4 9.891 0,92
Norte Caturrita 3.211 3,88 3,07% 828 4 15,51 1.969 -90 5.090 58,52
Chácara das
3.939 2,01 1,60% 1.956 3 6,04 767 -35 4.671 18,58
Flores
Nossa Senhora 6.151 4,00 3,17% 1.537 3 12,01 1.524 -69 7.606 23,65
BoiPerpétuo
do Morto 2.561 5,84 4,63% 439 5 29,18 3.705 -169 6.097 138,06
Renascença 1.791 1,43 1,13% 1.254 3 4,28 544 -25 2.310 28,99
Socorro
São João 1.706 0,84 0,66% 2.036 3 2,51 319 -15 2.010 17,85
Oeste Tancredo 11.456 3,42 2,71% 3.354 3 10,25 1.301 -59 12.697 10,84
Pinheiro
Neves 10.943 3,59 2,85% 3.046 3 10,78 1.368 -62 12.249 11,93
Jucelino
Machado 13.730 2,46 1,95% 5.586 2 4,92 624 -28 14.326 4,34
Nova Santa
Kubtschek 12.722 1,95 1,54% 6.532 2 3,90 494 -23 13.194 3,71
Agroindustrial
Marta 224 6,75 5,35% 33 1 6,75 857 -39 1.042 365,21
Lorenzi 5.621 4,87 3,86% 1.153 3 14,62 1.856 -85 7.392 31,51
Sul Tomazetti 2.039 5,78 4,58% 353 5 28,88 3.666 -167 5.538 171,59
Dom Antônio 1.984 0,61 0,48% 3.262 3 1,82 232 -11 2.205 11,14
Urlândia
Reis 8.967 2,72 2,16% 3.292 3 8,17 1.037 -47 9.957 11,04
TOTAL 246.465 126,10 100,00% - - 413,40 52.478 -2.392 296.551 -
1.4.2.1. Definições
Ao longo de todo o capítulo citam-se os seguintes termos cujo significado mostra-se a seguir:
Esta análise limitar-se-á ao entorno urbano (Distrito Sede), que é o de maior crescimento
previsto e no qual há problemas de drenagem atualmente.
Neste estudo nos centraremos na análise do primeiro fator (vazões de escoamento), deixando
a análise detalhada da capacidade das infraestruturas para estudos posteriores.
Será fundamental, portanto, poder quantificar as vazões ponta produzidas, que serão as que
determinarão o dimensionamento das infraestruturas de drenagem. Estas vazões ponta
poderão ser quantificadas com o método racional, cuja formulação apresenta-se no item
seguinte.
Ce I t A
PF K
3,6
Onde:
o Suporemos que as tendências climáticas não variarão nos próximos vinte anos
e, portanto, poderemos assumir como futuras as distribuições estadísticas
atuais de intensidades de chuva.
o No se esperam, no horizonte do âmbito deste estudo, fatores erosivos ou
humanos que alterem a delimitação e, portanto, a área das bacias atuais.
Por isso assumiremos que a variação de vazões de escoamento entre a situação atual e
futura dependerá somente da variação no coeficiente de escoamento do solo pelo processo
urbanizador.
Hidrografia
Em concreto, na zona urbana do distrito Sede há vários arroios e sangas, que atravessam a
malha urbana, e que formam os eixos de macrodrenagem urbana que evacuam o escoamento
gerado.
Dentro dos cursos de água que atravessam a zona urbana do distrito Sede cabe destacar as
Sangas da Aldeia e do Hospital; os arroios Ferreira, Cadena e Cancela e o Rio Vacacaí Mirim.
Rede de microdrenagem
Rede de macrodrenagem
Neste item serão analisadas as impermeabilidades atuais e futuras para poder estabelecer
posteriormente, de uma forma qualitativa, as consequências deste aumento de
impermeabilização.
Impermeabilidade atual
Figura 81. Destacados em azul, bairros acêntricos com maior número de curva (mas impermeáveis)
Este é o caso dos bairros de Agroindustrial, Tancredo Neves, Pinheiro Machado, Urlândia e
Uglione.
Figura 83. Destacados em azul, bairros periféricos com zonas pontuais de elevada
impermeabilidade
Figura 84. Detalhe de bairros periféricos com zonas pontuais de elevada impermeabilidade
Figura 85. Destacados em azul, bairros periféricos com menor número de curva (mais permeáveis)
Detalhe 1 Detalhe 2
Figura 86. Detalhe de bairros periféricos com menor número de curva (permeáveis)
Impermeabilidade futura
Ao não se dispor de dados suficientes, não se pode estabelecer com exatidão o número de
curva de cada um dos bairros, uma vez ocorrido o crescimento da cidade previsto no estudo
populacional. Não obstante, pode-se estabelecer uma hipótese que sirva para quantificar,
ainda que de forma aproximada, as impermeabilidades futuras.
Plátano ou São José) sofrerão um aumento do número de curva até o valor de 80. Este valor
de 80 para o número de curva é um valor médio nos bairros centrais já consolidados.
É importante destacar que este aumento de impermeabilidade foi considerado, dentro dos
bairros periféricos, somente nos novos solos a urbanizar, que não necessariamente coincidem
com a totalidade da superfície do bairro.
Variações de Impermeabilidade
Número de Curva
Máxima Prevista nos
Bairro Número Curva Atual (*) novos
desenvolvimentos
urbanísticos
Agroindustrial 55 80
Tancredo Neves 55 80
Boi Morto 55 80
Lorenzi 55 80
Tomazetti 55 80
Pé-de-Plátano 68 80
San José 55 80
Camobi 55 80
Restante dos Bairros Próprio de cada bairro NC atual
Zonas supostas de
desenvolvimento
urbanístico
Zona suposta de
desenvolvimento
urbanístico
Zonas supostas de
e Boi Morto
desenvolvimento
urbanístico
Zonas supostas
de
desenvolvimento
urbanístico
Zona suposta de
desenvolvimento
urbanístico
Bairro de Camobi
Figura 88. Localização suposta para os novos desenvolvimentos previstos nos bairros periféricos
Com relação aos valores apresentados na tabela 1 é necessário destacar que os números de
curva atuais adotados correspondem aos dos novos desenvolvimentos, e não às
impermeabilidades médias dos setores. A isto deve-se somar que a impermeabilidade futura
prevista nestes novos desenvolvimentos será a máxima, mas concentrada nas zonas previstas
de desenvolvimento urbano, e não em todo o bairro.
No item anterior analisou-se a variação da permeabilidade das bacias de Santa Maria, através
da variação do número de curva.
( Pd P0 ) ( Pd 23 P0 )
Ce [1]
( Pd 11 P0 ) 2
Onde:
5.080
P0 50,8 [2]
NC
Onde:
Combinando as equações [1] e [2] obtemos uma relação entre o coeficiente de escoamento e
o número de curva no qual intervém também a precipitação diária.
Tabela 32. Variação da permeabilidade (coeficiente de escoamento) nos bairros de Santa Maria após o processo
urbanizador
Incremento
Atual 2012 Futuro 2032
(%)
Bairro
Número Limite de Número Limite de
Coeficiente Coeficiente Coeficiente
de escoamento P0 de escoamento P0
Escoamento Escoamento Escoamento
Curva (mm) Curva (mm)
1
Estação pluviométrica de Santa Maria: código INMET 83936, latitude 29,7º S, longitude 53,7º W
Consórcio AGBAR - QUÍRON
Sociedad General de Aguas de Barcelona S.A. Página 148
Quíron Serviços de Engenharia Ltda.
Prefeitura Municipal de Santa Maria
PMDI – Projeto Santa Maria 2020
Plano Diretor de Saneamento do Município de Santa Maria
Tabela 33. Variação nos vazões de escoamento para as zonas de nova urbanização
Cabe ressaltar que este aumento de vazões ocorrerá naquelas zonas que passem de rural a
urbana e que não necessariamente coincidem com a totalidade da zona.
Em definitiva, a urbanização prevista, com passagem de bacia rural a bacia urbana, nos novos
desenvolvimentos localizados nos bairros Agroindustrial, Tancredo Neves, Boi Morto, Lorenzi,
Tomazetti ou São José supõe duplicar os vazões de escoamento gerados nessas novas zonas,
hoje rurais.
Este incremento de vazões pela nova urbanização pode-se estimar em 32% no caso de Pé-de-
Plátano, enquanto que não se esperam variações significativas de vazões nos bairros centrais,
ainda com o futuro desenvolvimento previsto.
Uma vez analisadas as vazões, que são os fatores que determinam o dimensionamento das
infraestruturas, é necessário determinar a necessidade de ampliação das infraestruturas de
drenagem para enfrentar o aumento esperado.
Além das novas infraestruturas a construir nos novos desenvolvimentos, que serão vistos no
item seguinte, é necessário saber como a impermeabilização dos novos desenvolvimentos
afeta a rede atual, já que:
Por isso será de vital importância estudar a forma de conexão das novas redes a construir nos
novos desenvolvimentos, para ver se tem afeção à rede existente, para, deste modo,
dimensionar as novas infraestruturas que solucionarem os problemas atuais com as vazões
futuros previstos.
Rede de Microdrenagem
Rede de Macrodrenagem
P6 Av. Hélvio Basso. Bairro Uglione Contaminação de Arroio Cancela por esgotos e resíduos
De todos os pontos problemáticos identificados, nos centraremos no estudo dos pontos P1, P9
e P10, ao estar o entorno de zonas com um aumento esperado de impermeabilidade. O
restante das localizações (P2 a P8) situam-se em zonas muito impermeáveis atualmente, pelo
qual não é de se esperar fortes incrementos nos vazões de escoamento nestes pontos.
Não obstante, nestes pontos (P2 a P8) será necessária a execução de um tipo de atuação,
geralmente infraestruturas, que deverá ser dimensionada com os vazões atuais.
Como podemos observar na imagem anterior, a bacia vertente do ponto problemático P1 está
atualmente bastante consolidada pela edificação, pelo qual os vazões de desenho das
infraestruturas que constam nela não diferirão muito dos atuais.
Neste bairro foram constatados problemas de inundações na margem direita do Rio Vacacaí
Mirim.
Figura 91. Destacada em cor mostarda a bacia urbana vertente ao ponto conflitivo P9
Na imagem anterior pode-se observar que a parte da bacia urbana incluída nos bairros de Pé-
de-Plátano e São José é bastante permeável. Considerados os desenvolvimentos previstos no
estudo de vazões, podemos esperar um incremento aproximado de 30 e 100%,
respectivamente, para as vazões de escoamento.
Figura 92. Bacia vertente ao ponto problemático P9 a jusante da represa de Vacacaí Mirim.
Neste ponto ocorrem problemas de inundações, ainda que a bacia vertente a este ponto
esteja parcialmente urbanizada e edificada, esperando-se o incremento de vazões de 100 % na
zona não urbanizada, podendo supor um incremento de aproximadamente 30% do fluxo de
aporte ao ponto P10.
Uma vez vista a ampliação das redes atuais, passaremos a analisar a necessidade de
construção de novas infraestruturas de drenagem.
Esta análise será feita nos bairros nos quais se espera um aumento considerável de
impermeabilidade, supondo que as redes de macrodrenagem fora destes bairros não precisam
de novas redes, mas da ampliação das existentes nos pontos problemáticos já identificados.
Bairro Agroindustrial
Todos os possíveis novos desenvolvimentos neste bairro dispõem de saída natural das suas
águas de escoamento para diversos cursos d’água tributários do Arroio Ferreira. Por isso, não
serão necessárias novas infraestruturas de macrodrenagem, ainda que possa ser necessária a
ampliação da capacidade de transporte destes arroios devido ao incremento esperado de
100% nas vazões de escoamento geradas nas zonas não urbanizadas deste bairro.
Figura 94. Rede de macrodrenagem (leitos naturais) existentes atualmente no bairro Agroindustrial
Tancredo Neves
Assim como no caso do bairro Agroindustrial, há leitos naturais para desaguar a vazão gerada
nos possíveis novos desenvolvimentos localizados no bairro de Tancredo Neves para o Arroio
Ferreira, ainda que possa ser necessário aumentar a capacidade destes leitos devido ao
incremento esperado de 100% nas vazões de escoamento gerados nas zonas não urbanizadas
deste bairro.
Figura 95. Rede de macrodrenagem (leitos naturais) existente atualmente no bairro de Tancredo Neves
Boi Morto
Neste bairro há leitos naturais para desaguar a vazão gerada nos possíveis novos
desenvolvimentos tanto para o arroio Ferreira quanto para o Arroio Picadinha. Poderá ser
necessário aumentar a capacidade destes leitos devido ao incremento esperado de 100% nos
vazões de escoamento gerados nas zonas não urbanizadas deste bairro.
Figura 96. Rede de macrodrenagem (leitos naturais) existente atualmente no bairro do Boi Morto
Lorenzi
Neste bairro há leitos naturais para desaguar a vazão gerada nos possíveis novos
desenvolvimentos tanto para o Arroio Cadena quanto para o Arroio Passo das Tropas. Poderá
ser necessário aumentar a capacidade destes leitos devido ao incremento esperado de 100%
nas vazões de escoamento gerados nas zonas não urbanizadas deste bairro.
Figura 97. Rede de macrodrenagem (leitos naturais) existente atualmente no bairro de Lorenzi
Tomazzeti
Há leitos naturais para desaguar o fluxo gerado nos possíveis novos desenvolvimentos tanto
para o Arroio Cadena, atravessando o Bairro Lorenzi, quanto para o Arroio Passo das Tropas.
Poderá ser necessário aumentar a capacidade destes leitos devido ao incremento esperado de
100% nos vazões de escoamento gerados nas zonas não urbanizadas deste bairro.
Figura 98. Rede de macrodrenagem (leitos naturais) existente atualmente no bairro Lorenzi
Tomazzeti
Há leitos naturais para desaguar o fluxo gerado nos possíveis novos desenvolvimentos tanto
para o Arroio Cadena, atravessando o Bairro Lorenzi, quanto para o Arroio Passo das Tropas.
Poderá ser necessário aumentar a capacidade destes leitos devido ao incremento esperado de
100% nos vazões de escoamento gerados nas zonas não urbanizadas deste bairro.
Figura 99. Rede de macrodrenagem (leitos naturais) existente atualmente no bairro Lorenzi
Pé-de-Plátano
Há no extremo mais oriental (vide imagem seguinte) leitos naturais para desaguar o fluxo
gerado nos possíveis novos desenvolvimentos para o Rio Vacacaí Mirim. A priori, não seria
necessário aumentar a capacidade destes leitos, devido que somente se espera um
incremento entorno de 30% nos vazões de escoamento gerados nas zonas não urbanizadas
deste bairro.
Figura 100. Rede de macrodrenagem (leitos naturais) existente atualmente no bairro de Pé-de-Plátano
São José
Há leitos naturais para desaguar a vazão gerada nos possíveis novos desenvolvimentos tanto
para o Rio Vacacaí Mirim, atravessando o Bairro Pé-de-Plátano, quanto para o Arroio Passo das
Tropas. Poderá ser necessário aumentar a capacidade destes leitos devido ao incremento
esperado de 100% nas vazões de escoamento geradas nas zonas não urbanizadas deste bairro.
Figura 101. Rede de macrodrenagem (leitos naturais) existentes atualmente no bairro de São José
Camobi
Há leitos naturais para desaguar a vazão gerada nos possíveis novos desenvolvimentos tanto
para o Rio Vacacaí Mirim quanto para o Arroio Passo das Tropas. Poderá ser necessário
aumentar a capacidade destes leitos devido ao incremento esperado de 100% nas vazões de
escoamento gerados nas zonas não urbanizadas deste bairro.
Como resumo inclui-se a seguinte tabela, na qual são mostradas as ampliações de redes
previstas.
Em novos
Em zonas consolidadas com
Bairro desenvolvimentos Ampliação leitos naturais
falta de capacidade na Em pontos problemáticos atuais
que impliquem nova atuais
atualidade
urbanização
Obras de macrodrenagem
para conectar a parte mais
Pé-de-Plátano SIM SIM -
ocidental do bairro com o
Rio Vacacaí Mirim
urbanização
Nas tabelas a seguir mostram-se os objetivos fixados para a rede de drenagem, bem como as
ações necessárias para a consecução destes objetivos e suas fases.
Tabela 36. Atuações contempladas para o alcance das metas estabelecidas em curto prazo para a rede de drenagem
5% da rede de
0% da rede de
microdrenagem Redação de Projetos Construtivos
microdrenagem construída
construída
Condições limitadoras ao meio natural 3
Construção de 9.162 m de volume
pelos lançamentos da rede de 0% do volume anti-DSP 5% do volume anti-DSP
anti-DSP
microdrenagem construído construído
Execução das obras
3
0 m de volume anti-DSP 9.162 m3 de volume
construídos anti-DSP construídos
Tabela 37. Atuações contempladas para o alcance das metas estabelecidas em médio prazo para a rede de drenagem
Indicador Situação Inicial (Ano 5) Meta (Ano 10) Ação Fases Necessárias
25 % da população
5 % da população atendida pela
atendida pela rede de Levantamento topográfico dos
rede de drenagem
drenagem caminhos (eixos)
drenagem
rede prevista em médio prazo
25% da rede de
5% da rede de microdrenagem
microdrenagem Redação de Projetos Construtivos
construída
construída
Condições limitadoras ao meio 3
Construção de 27.484 m de volume
natural pelos lançamentos da rede 25% do volume anti-DSP
5% do volume anti-DSP construído anti-DSP
de microdrenagem construído
Execução das obras
9.162 m3 de volume anti-DSP 36.646 m3 de volume
construídos anti-DSP construídos
Tabela 38. Atuações contempladas para o alcance das metas estabelecidas em longo prazo para a rede de drenagem
Indicador Situação Inicial (Ano 10) Meta (Ano 20) Ação Fases Necessárias
100 % da população
25 % da população atendida pela
atendida pela rede de Levantamento topográfico dos
rede de drenagem
drenagem caminhos (eixos)
rede de drenagem
drenagem acrescentando rede prevista a
longo prazo
100% da rede de
25% da rede de microdrenagem
microdrenagem Redação de Projetos Construtivos
construída
construída
Condições limitadoras ao meio 3
Construção de 146.584 m de volume
natural pelos lançamentos da rede 25% do volume anti-DSP 100% do volume anti-
anti-DSP
de microdrenagem construído DSP construído
Execução das obras
36.646 m3 de volume anti-DSP 183.230 m3 de volume
construídos anti-DSP construídos
Extensão da rede
Apresenta-se a implantação linear, ao longo dos vinte anos de horizonte do Plano, de uma
rede que cubra a totalidade do distrito Sede.
Ø 400 54,23
Ø 500 27,82
Ø 600 7,25
Ø 800 5,14
Ø 1000 2,78
Ø 1200 1,78
Ø 1500 1
Consiste de uma canaleta de coleta, coberta com uma grade de ferro fundido, que deverá
cumprir as seguintes especificações:
Ser maior e o mais largo possível recomenda-se que seu comprimento seja
superior a 1 metro.
Estas grelhas serão instaladas nas calçadas cujo bombeamento lateral seja muito inferior. Estas
grades são instaladas em calçadas cujo lado de bombeamento é muito menor do que a
inclinação longitudinal da rua, ou em grandes superfícies pavimentadas, serão colocadas
grelhas de drenagem transversal perpendicularmente ao sentido do tráfico.
o Bocas de lobo
Com o objetivo de evitar a entrada na rede de drenagem de elementos sólidos que possam
produzir entupimentos através destes dispositivos, não se devem instalar, no geral, bocas de
lobo não pavimentadas, exceto se dispuser junto a eles uma caixa de areia ou poços
registrados para a coleta e extração periódica de areia e demais depósitos.
3
Curto Prazo 5º Ano 9.162 m
3
Médio Prazo 10º Ano 27.484 m
3
Longo Prazo 20º Ano 146.584 m
A água de chuva é uma das formas de ocorrência de água na natureza e faz parte do processo
de trocas do ciclo hidrológico. As chuvas são fundamentais para a recarga dos rios, dos
aquíferos, para o desenvolvimento das espécies vegetais e também para carregar partículas de
poeira e poluição existentes na atmosfera. A qualidade das águas pluviais pode variar em
relação ao grau de poluição do ambiente.
O aproveitamento da água de chuva caracteriza-se por ser um processo milenar, adotado por
civilizações como Astecas, Maias e Incas.
Segundo Fendrich (2009) a tecnologia para o uso da água de chuva nas edificações é a soma
das seguintes técnicas:
Não obstante, ressalta-se que a superfície de coleta da água da chuva pode influenciar na
qualidade da mesma, seja pelo material da superfície ou devido a substâncias presentes em
tais superfícies, como fezes de aves e roedores, artrópodes e outros animais mortos em
decomposição, poeira, folhas e galhos de árvores, revestimento do telhado, fibras de amianto,
resíduos de tintas, entre outros. Estes contaminantes ocasionam tanto a contaminação por
compostos químicos quanto por agentes patogênicos (REBELLO, 2004).
A Tabela a seguir mostra alguns critérios nacionais e internacionais sobre qualidade da água
para fins não potáveis.
As águas da chuva são encaradas pela legislação brasileira como águas residuais, pois elas
usualmente vão dos telhados e dos pisos para as bocas de lobo onde carrega todo tipo de
impurezas dissolvidas, suspensas ou arrastadas mecanicamente para um córrego, indo depois
para um rio que por sua vez pode suprir uma captação para tratamento de água potável. Esta
água sofre um processo natural de diluição e autodepuração ao longo de seu percurso hídrico,
mas que nem sempre é suficiente para depurá-la.
o Reservatório de acumulação
A água contida no reservatório deverá infiltrar-se no solo ou ser utilizada em finalidades não
potáveis, caso as edificações tenham reservatório específico para essa finalidade.
Para fomentar a instalação deste tipo de sistema, em alguns casos se estuda implantar um
incentivo fiscal, em forma de desconto no IPTU, aos contribuintes que mantenham áreas
permeáveis que possibilitem a efetiva absorção de água da chuva em suas edificações.
No Brasil existem alguns exemplos de leis estaduais e municipais que estabelecem normas
para a implantação de sistemas de captação e retenção de águas pluviais com o objetivo de
contenção de enchentes e reutilização, como por exemplo, a Lei 12.526 do Estado de São
Paulo e a Lei 10.785/03 do Município de Curitiba.
No caso da Lei 12.526 de SP, a mesma estabelece a obrigação da implantação de sistema para
a captação e retenção de águas pluviais, coletadas por telhados, coberturas, terraços e
pavimentos descobertos, em lotes, edificados ou não, que tenham área impermeabilizada
superior a 500m2 (quinhentos metros quadrados), com os seguintes objetivos:
Tabela 42. Justificativa do preço médio adotado para a construção de coletores pluviais
Porcentagem prevista
Diâmetro (mm) P.E.M. (R$/m) P.E.M. médio (R$/m)
na rede
1500 1 2102,93
Tabela 43. Orçamento das atuações previstas a curto prazo para a rede de drenagem
pontos levantados
Levantamento topográfico eixos ruas 1.263,00 16,51 20.852,13
com GPS
Construção 31,58 km de novas
de rede Modelo matemático rede de drenagem prevista
395,00 poços modelizados 72,80 28.756,00
a curto prazo e Plano Diretor
50.043.625,77
Tabela 44. Orçamento das atuações previstas a médio prazo para a rede de drenagem
pontos levantados
Levantamento topográfico eixos ruas 3.790,00 16,51 62.572,90
com GPS
125.791.201,34
Tabela 45. Orçamento das atuações previstas a longo prazo para a rede de drenagem
pontos levantados
Levantamento topográfico eixos ruas 20.196,00 16,51 333.435,96
com GPS
621.630.640,38
Cons truçã o de 31,58 kms novos de rede de mi crodrena gem Model o ma temá ti co da rede e Pl a no Di retor 28.756,00 # # # #
Reda çã o de Projetos Executi vos 8.678.141,40 # # # # # # # # # #
Execuçã o da s Obra s 20.304.361,12 # # ## # ## # # # # # # ## # ## # # # # # # ## # ## # # # # # # ## # ## # # # # # # ## # ##
Reda çã o de Projetos Executi vos 3.751.675,20 # # # # # # # # # #
Cons truçã o de 9.162 m³ do vol ume a nti -DSP
Execuçã o da s Obra s 16.674.840,00 # # ## # ## # # # # # # # ## # ## # # # # # # # ## # ## # # # # # # # ## # ## # # # # # # # ## # ##
7.432.791,35 10.652.708,63 10.652.708,63 10.652.708,63 10.652.708,63
Cons truçã o de 94,752 kms novos de rede de Model o ma temá ti co da rede e Pl a no Di retor 86.195,20 # # # #
METAS A
Ano 11 Ano 12 Ano 13 Ano 14 Ano 15 Ano 16 Ano 17 Ano 18 Ano 19 Ano 20
P.E.M R$ 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 # 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 # 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 # 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 # 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 # 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 # 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 # 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 # 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 # 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 # 12
Leva nta mento topográ fi co da s rua s 333.436,00 # # # # # # # # # #
LONGO PRAZO
Cons truçã o de 504,92 kms novos de rede de Model o ma temá ti co da rede e Pl a no Di retor 459.513,60 # # # #
METAS A
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Instalação da tubulação DN 1.500 Unidade Preço Unitário (R$) Medição Valor (R$)
Corte do pavimento de qualquer tipo com disco de diamante m 9,64 2 19,28
Demolição do pavimento de cimento, de até 15 cm de espessura, incluindo tranporte para o aterro m² 25,69 3 77,07
Escavação da vala até 4 m de profundidade e 2 m de lagura no terreno compacto, incluindo transporte ao aterro m³ 22,24 10,8 240,19
Demolição da rede de esgoto existente até 1600mm de diâmetro, coleta e tranporte ml 26,00 1 26,00
Escoramento de vala à céu aberto até 3 metros de altura para a uma proteção de 40% m² 41,25 2,88 118,79
Fornecimento e instalação da tubulação de concreto armado ASTM DN 1500 ml 774,60 1 774,60
Preenchimento com brita pequena ou leito de areia ao redor do tubo ml 87,53 1 87,53
Preenchimento e compactação da vala com material selecionado da escavação m³ 14,30 9,8 140,14
Reposição de pavimento asfáltico m² 63,05 3 189,15
Parte proporcional de poços de conexão ud 4.130,07 0,025 103,25
Parte propocional de conexão de boca de lobo ud 1.700,00 0,05 85,00
Subtotal 1.861,00
Desvio e reposição de serviços afetados (10%) 186,10
Segurança e saúde (3%) 55,83
Total PEM (R$/ml) 2.102,93
Instalação da tubulação DN 1.200 Unidade Preço Unitário (R$) Medição Valor (R$)
Corte do pavimento de qualquer tipo com disco de diamante m 9,64 2 19,28
Demolição do pavimento de cimento, de até 15 cm de espessura, incluindo tranporte para o aterro m² 25,69 2,4 61,66
Escavação da vala até 4 m de profundidade e 2 m de lagura no terreno compacto, incluindo transporte ao aterro m³ 22,24 9,12 202,83
Demolição da rede de esgoto existente até 1600mm de diâmetro, coleta e tranporte ml 26,00 1 26,00
Escoramento de vala à céu aberto até 3 metros de altura para a uma proteção de 40% m² 41,25 3,04 125,39
Fornecimento e instalação da tubulação de concreto armado ASTM DN 1200 ml 502,89 1 502,89
Preenchimento com brita pequena ou leito de areia ao redor do tubo ml 56,38 1 56,38
Preenchimento e compactação da vala com material selecionado da escavação m³ 14,30 8,12 116,12
Reposição de pavimento asfáltico m² 63,05 2,4 151,32
Parte proporcional de poços de conexão ud 4.130,07 0,025 103,25
Parte propocional de conexão de boca de lobo ud 1.700,00 0,05 85,00
Subtotal 1.450,11
Desvio e reposição de serviços afetados (10%) 145,01
Segurança e saúde (3%) 43,50
Total PEM (R$/ml) 1.638,63
Instalação da tubulação DN 1.000 Unidade Preço Unitário (R$) Medição Valor (R$)
Corte do pavimento de qualquer tipo com disco de diamante m 9,6408 2 19,28
Demolição do pavimento de cimento, de até 15 cm de espessura, incluindo tranporte para o aterro m² 25,69 2 51,38
Escavação da vala até 4 m de profundidade e 2 m de lagura no terreno compacto, incluindo transporte ao aterro m³ 22,24 7,2 160,13
Demolição da rede de esgoto existente até 1600mm de diâmetro, coleta e tranporte ml 26 1 26,00
Escoramento de vala à céu aberto até 3 metros de altura para a uma proteção de 40% m² 41,248 2,88 118,79
Fornecimento e instalação da tubulação de concreto armado ASTM DN 1000 ml 354,66 1 354,66
Preenchimento com brita pequena ou leito de areia ao redor do tubo ml 36,33 1 36,33
Preenchimento e compactação da vala com material selecionado da escavação m³ 14,3 6,2 88,66
Reposição de pavimento asfáltico m² 63,05 2 126,10
Parte proporcional de poços de conexão ud 3405,5 0,025 85,14
Parte propocional de conexão de boca de lobo ud 1700 0,05 85,00
Subtotal 1.151,47
Desvio e reposição de serviços afetados (10%) 115,15
Segurança e saúde (3%) 34,54
Total PEM (R$/ml) 1.301,16
Instalação da tubulação DN 800 Unidade Preço Unitário (R$) Medição Valor (R$)
Corte do pavimento de qualquer tipo com disco de diamante m 9,6408 2 19,28
Demolição do pavimento de cimento, de até 15 cm de espessura, incluindo tranporte para o aterro m² 25,69 1,7 43,67
Escavação da vala até 4 m de profundidade e 2 m de lagura no terreno compacto, incluindo transporte ao aterro m³ 22,24 4,76 105,86
Demolição da rede de esgoto existente até 800mm de diâmetro, coleta e tranporte ml 10,4 1 10,40
Escoramento de vala à céu aberto até 3 metros de altura para a uma proteção de 40% m² 41,248 2,24 92,40
Fornecimento e instalação da tubulação de concreto armado ASTM DN 800 ml 234,63 1 234,63
Preenchimento com brita pequena ou leito de areia ao redor do tubo ml 23,95 1 23,95
Preenchimento e compactação da vala com material selecionado da escavação m³ 14,3 3,76 53,77
Reposição de pavimento asfáltico m² 63,05 1,7 107,20
Parte proporcional de poços de conexão ud 3405,5 0,025 85,14
Parte propocional de conexão de boca de lobo ud 1700 0,05 85,00
Subtotal 861,29
Desvio e reposição de serviços afetados (10%) 86,13
Segurança e saúde (3%) 25,84
Total PEM (R$/ml) 973,26
Instalação da tubulação DN 600 Unidade Preço Unitário (R$) Medição Valor (R$)
Corte do pavimento de qualquer tipo com disco de diamante m 9,6408 2 19,28
Demolição do pavimento de cimento, de até 15 cm de espessura, incluindo tranporte para o aterro m² 25,69 1,4 35,97
Escavação da vala até 4 m de profundidade e 2 m de lagura no terreno compacto, incluindo transporte ao aterro m³ 22,24 3,64 80,95
Demolição da rede de esgoto existente até 800mm de diâmetro, coleta e tranporte ml 10,4 1 10,40
Escoramento de vala à céu aberto até 3 metros de altura para a uma proteção de 40% m² 41,248 2,08 85,80
Fornecimento e instalação da tubulação de concreto armado ASTM DN 600 ml 139,1 1 139,10
Preenchimento com brita pequena ou leito de areia ao redor do tubo ml 17,37 1 17,37
Preenchimento e compactação da vala com material selecionado da escavação m³ 14,3 2,64 37,75
Reposição de pavimento asfáltico m² 63,05 1,4 88,27
Parte proporcional de poços de conexão ud 3405,5 0,025 85,14
Parte propocional de conexão de boca de lobo ud 1700 0,05 85,00
Subtotal 685,03
Desvio e reposição de serviços afetados (10%) 68,50
Segurança e saúde (3%) 20,55
Total PEM (R$/ml) 774,08
Instalação da tubulação DN 500 Unidade Preço Unitário (R$) Medição Valor (R$)
Corte do pavimento de qualquer tipo com disco de diamante m 9,6408 2 19,28
Demolição do pavimento de cimento, de até 15 cm de espessura, incluindo tranporte para o aterro m² 25,69 1,1 28,26
Escavação da vala até 4 m de profundidade e 2 m de lagura no terreno compacto, incluindo transporte ao aterro m³ 22,24 2,86 63,61
Demolição da rede de esgoto existente até 800mm de diâmetro, coleta e tranporte ml 10,4 1 10,40
Escoramento de vala à céu aberto até 3 metros de altura para a uma proteção de 40% m² 41,248 2,08 85,80
Fornecimento e instalação da tubulação de concreto DN 500 ml 46,00 1 46,00
Preenchimento com brita pequena ou leito de areia ao redor do tubo ml 23,648 1 23,65
Preenchimento e compactação da vala com material selecionado da escavação m³ 14,3 1,86 26,60
Reposição de pavimento asfáltico m² 63,05 1,1 69,36
Parte proporcional de poços de conexão ud 3405,5 0,025 85,14
Parte propocional de conexão de boca de lobo ud 1700 0,05 85,00
Subtotal 543,08
Desvio e reposição de serviços afetados (10%) 54,31
Segurança e saúde (3%) 16,29
Total PEM (R$/ml) 613,68
Instalação da tubulação DN 400 Unidade Preço Unitário (R$) Medição Valor (R$)
Corte do pavimento de qualquer tipo com disco de diamante m 9,6408 2 19,28
Demolição do pavimento de cimento, de até 15 cm de espessura, incluindo tranporte para o aterro m² 25,69 0,9 23,12
Escavação da vala até 4 m de profundidade e 2 m de lagura no terreno compacto, incluindo transporte ao aterro m³ 22,24 1,89 42,03
Demolição da rede de esgoto existente até 800mm de diâmetro, coleta e tranporte ml 10,4 1 10,40
Escoramento de vala à céu aberto até 3 metros de altura para a uma proteção de 40% m² 41,248 1,68 69,30
Fornecimento e instalação da tubulação de concreto DN 400 ml 33,00 1 33,00
Preenchimento com brita pequena ou leito de areia ao redor do tubo ml 19,7 1 19,70
Preenchimento e compactação da vala com material selecionado da escavação m³ 14,3 0,89 12,73
Reposição de pavimento asfáltico m² 63,05 0,9 56,75
Parte proporcional de poços de conexão ud 3405,5 0,025 85,14
Parte propocional de conexão de boca de lobo ud 1700 0,05 85,00
Subtotal 456,44
Desvio e reposição de serviços afetados (10%) 45,64
Segurança e saúde (3%) 13,69
Total PEM (R$/ml) 515,78