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Introdução à Biossegurança

e-mail: adalgisaferreira@yahoo.com.br
O que é biossegurança?
Como a biossegurança afeta a vida?
Saúde depende de cuidados, de prevenção? De que tipo?
 Biossegurança

 É a condição de segurança alcançada por


um conjunto de ações destinadas a prevenir,
controlar, reduzir ou eliminar os fatores de
risco inerentes às atividades que possam
comprometer a saúde humana, animal e
vegetal, o meio ambiente e a qualidade do
trabalho realizado.
Portaria nº 3.204 de 20 de outubro de 2010 (Aprova Norma
Técnica de Biossegurança para Laboratórios de Saúde Pública)
 Histórico
 Na década de 70 o foco de atenção voltava-
se para a saúde do trabalhador frente aos
riscos biológicos no ambiente ocupacional.
 De acordo com a Organização Mundial da
Saúde (WHO, 1993) as “práticas
preventivas para o trabalho em contenção a
nível laboratorial, com agentes patogênicos
para o homem”.
 Na década de 80, a própria OMS (WHO,
1993) incorporou a essa definição os
chamados riscos periféricos presentes em
ambientes laboratoriais que trabalhavam
com agentes patogênicos para o homem,
como os riscos químicos, físicos,
radioativos e ergonômicos.
Nos anos 90, a definição de
biossegurança sofre mudanças
significativas.
Este foco de atenção retorna ao
ambiente ocupacional e amplia-
se para a proteção ambiental e a
qualidade.
Não é centrado em técnicas de
DNA recombinante.
Riscos Biológicos
São riscos presentes no processo de trabalho, onde
agentes patogênicos podem causar doenças nos
trabalhadores.
Exemplo: Vírus, bactérias, fungos, protozoários, parasitas,
bacilos.
Classificação de Risco Biológico

Classe de risco 1: Baixo risco individual e para a


coletividade.
Classe de risco 2: Moderado risco individual e limitado
risco para a comunidade, inclui os agentes biológicos que
provocam infecções no homem ou nos animais.

Classe de risco 3: Alto risco individual e moderado risco


para a comunidade, inclui os agentes biológicos que
possuem capacidade de transmissão por via respiratória e
que causam patologias humanas ou animais.
Classe de risco 4: Alto risco individual e para a
comunidade, inclui os agentes biológicos com grande
poder de transmissibilidade por via respiratória ou de
transmissão desconhecida.
Níveis de Biossegurança
NB 1: Laboratório de ensino básico, salão de beleza, são
associados a classe de risco 1.
Necessário boas práticas de laboratório (BPL),
equipamento específicos de proteção individual,
treinamento.
NB 2: Laboratório de contenção de microrganismo, classe
de risco 2, necessita de adoção de boas prática, uso de
barreiras físicas primárias (EPC e EPI) e secundárias
desenho e organização do trabalho, RDC 50.

1. O pessoal de laboratório deverá ter um treinamento


específico no manejo de agentes patogênicos e devem ser
supervisionados por profissionais competentes;
2. o acesso ao laboratório deve ser limitado durante os
procedimentos operacionais;
3. precauções extremas serão tomadas em relação a
objetos perfuro cortantes infectados;
4. determinados procedimentos nos quais exista
possibilidade de formação de aerossóis e borrifos
infecciosos devem ser conduzidos em cabines de
segurança biológica ou outros equipamentos de contenção
física.
NB 3: Manipulação de microrganismo de risco 3 e alta
concentração do risco 3, todos os cuidados anteriores,
treinamento e procedimentos de segurança.

NB 4: Laboratório de contenção máxima, destina-se a


manipulação de microrganismo de risco 4, requer além
dos requisitos físicos e operacionais, barreira de proteção
e procedimentos especiais de segurança.
Boas Práticas Laboratoriais:
1. Limitar o acesso ao laboratório ou restringi-lo somente
às pessoas autorizadas pela chefia do laboratório.
2. Lavar as mãos:
- antes e após a manuseio de materiais viáveis, após a
remoção das luvas e antes de saírem do laboratório.
- antes e após o uso de luvas.
- antes e depois do contato físico com pacientes.
- depois de manusear material infectante, mesmo quando
as luvas tenham sido usadas.
- antes de comer, beber, manusear alimentos e fumar.
- depois de usar o toalete, coçar o nariz, cobrir a boca
para espirrar, pentear os cabelos.
- mãos e antebraços devem ser lavados cuidadosamente (o
uso de escovas deverá ser feito com atenção).
- manter líquidos antissépticos para uso, caso não exista
lavatório no local.
3. Não comer, beber, fumar, mascar chicletes, manusear
lentes de contato, aplicar cosméticos ou armazenar
alimentos para consumo nas áreas de trabalho. As pessoas
que usam lentes de contato em laboratórios devem usar
também óculos de proteção ou protetores faciais. Os
alimentos devem ser guardados fora das áreas de trabalho.
4. É proibida a pipetagem com a boca; devem ser
utilizados dispositivos mecânicos.
5. Evitar o uso de calçados que deixem os artelhos à
vista.
6. Manter as unhas cortadas.
7. Não usar anéis, pulseiras, relógios e cordões longos,
durante as atividades laboratoriais.
8. Não colocar objetos na boca.
9. Não utilizar a pia do laboratório como lavatório.
10. Usar roupa de proteção durante o trabalho. Essas
peças de vestuário não devem ser usadas em outros
espaços que não sejam do laboratório (escritório,
biblioteca, salas de estar e refeitório).
11. Restringir ao máximo a utilização de agulhas. Instituir
procedimentos operacionais padrões para o manuseio das
mesmas.
12. Todos os procedimentos devem ser realizados
cuidadosamente a fim de minimizar a criação de borrifos
ou aerossóis.
13. As superfícies de trabalho devem ser
descontaminadas ao término da atividades e sempre
depois de qualquer derramamento de material viável.
14. Afixar o símbolo internacional de "Risco Biológico"
na entrada do laboratório. Neste alerta deve constar o(s)
agente(s) manipulado(s) e o nome e número do telefone
do pesquisador responsável.
15. Providenciar o exame médico adequado, assim como
vigilância e tratamento apropriados.
16. Presença de kits de primeiros socorros, na área de
apoio ao laboratório.
17. O responsável pelo laboratório precisa assegurar a
capacitação da equipe em relação às medidas de
segurança e emergência.
Lavagem das mãos segundo orientação
da ANVISA
Instalações Laboratoriais RDC 50 (Barreiras
Secundárias)
1. É exigido um sistema de portas com trancas.
2. Considere a construção de novos laboratórios longe de
área públicas.
3. O laboratório deve possuir uma pia para a lavagem das
mãos, próximo à saída do mesmo. É recomendado a
utilização de torneiras com acionamento automático
(células fotoelétricas) ou que sejam acionadas com o pé.
4. O laboratório deve ser projetado de modo a permitir
fácil limpeza e descontaminação. Carpetes e tapetes não
são apropriados para laboratório.
Norma Regulamentadora 6 – Equipamentos de Proteção
Individual (EPI)

É todo meio ou dispositivo de uso individual, destinado a


proteger a saúde e a integridade física do trabalhador. Quando
não for possível eliminar o risco, ou neutralizá-lo através de
medidas de proteção coletiva, implanta-se o Equipamento de
Proteção Individual - EPI.
Norma Regulamentadora Número 6, aprovada pela portaria nº
25/2001, trata do uso de EPIs.

6.1 Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora,


considera-se Equipamento de Proteção Individual - EPI, todo
dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo
trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de
ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
EPI EFICAZ:
Certificado de aprovação (CA), redução dos valores a
níveis abaixo do LT, comprovação de uso, adequação ao
usuário, manutenção adequada.
Cabe ao empregador:
- Adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade.
- Fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão
nacional competente em matéria de segurança e saúde no
trabalho.
- Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado,
guarda e conservação.
- Exigir seu uso.
- Substituir imediatamente, quando danificado ou
extraviado.
- Responsabilizar-se pela higienização e manutenção
periódica.
Cabe ao empregado:
- Usá-lo apenas para a finalidade a que se destina.
- Responsabilizar-se por sua guarda e conservação.
- Comunicar ao empregador qualquer alteração que o
torne impróprio para uso.
cabeça :
Protetores faciais destinados à proteção dos olhos e da
face contra lesões ocasionadas por partículas, respingos,
vapores de produtos químicos e radiações luminosas
intensas; óculos de segurança para trabalhos que possam
causar ferimentos nos olhos, provenientes de impacto de
partículas; e outras lesões decorrentes da ação de
radiações perigosas.
Proteção respiratória:
Para exposição a agentes ambientais em concentrações
prejudiciais à saúde do trabalhador, de acordo com os
limites estabelecidos na NR15, respiradores contra
poeiras, para trabalhos que impliquem produção de
poeiras; respiradores e máscaras de filtro químico para
exposição a agentes químicos prejudiciais à saúde;
aparelhos de isolamento (autônomo ou de adução de ar),
para locais de trabalho onde o teor de oxigênio seja
inferior a 18% em volume.
Proteção do tronco:
Aventais, capas e outras vestimentas especiais de proteção
para trabalhos em haja perigo de lesões provocadas por:
Riscos de origem radioativa; riscos de origem biológica e
riscos de origem química.
Proteção para os membros superiores:
Luvas ou mangas de proteção, ou cremes protetores
devem ser usados em trabalhos em que haja perigo de
lesão provocada por: Materiais ou objetos escoriantes,
abrasivos, cortantes ou perfurantes; produtos químicos
corrosivos, cáusticos, tóxicos, alergênicos, oleosos,
graxos, solventes orgânicos e derivados de petróleo;
materiais ou objetos aquecidos; choque elétrico; radiações
perigosas; frio e agentes biológicos.
Proteção para os membros inferiores:
calçados impermeáveis e resistentes a agentes químicos
agressivos; calçados de proteção contra agentes
biológicos agressivos, calçados de proteção contra riscos
de origem elétrica Calçados impermeáveis para trabalhos
realizados em lugares úmidos, lamacentos ou
encharcados.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA
São todos dispositivos de uso coletivo, destinados a
proteger as integridades física dos trabalhadores.
Chuveiro de emergência e lava-olhos, cabine de segurança
biológica, capela de fluxo laminar, sistema de limpeza de
sala a vácuo, biombos e paredes de chumbo, sistema de
sinalização de segurança, piso ante derrapante.
Procedimento para colocação e retirada de EPIs nos procedimentos hospitalar

Procedimento para Procedimentos para


colocação de EPI retirada do EPI

Reunir material Retirar de forma a evitar


necessário auto contaminação ou
auto inoculação com mãos
ou EPI contaminados
Lavagem das mãos

Realizar higienização das mãos


Colocar EPI
Avental/Capote
Colocar máscara Descartar em local apropriado
Óculos de proteção
Luvas de procedimentos
Compreendendo a NR-32 - Segurança e Saúde no
Trabalho em Serviços de Saúde
a NR-32 estabelece parâmetros normativos de controle da
contaminação e procedimentos para manter os materiais e
ambientes de trabalho longe de contaminação.
32.1.1 Tem por finalidade estabelecer as diretrizes básicas
para a implementação de medidas de proteção à segurança
e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem
como daqueles que exercem atividades de promoção e
assistência à saúde em geral.
Norma Regulamentadora 5 - Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes
As empresas privadas, públicas e órgãos governamentais
que possuam empregados regidos pela CLT ficam
obrigados a organizar e manter em funcionamento uma
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CLT Artigo
164 Inciso 5.6|5.6.1|5.6.2|5.7|5.11 e Artigo 165 inciso 5.8)

A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA -


tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças
decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível
permanentemente o trabalho com a prevenção da vida e a
promoção da saúde do trabalhador.
Quais são os riscos ocupacionais existentes nos
Estabelecimentos e Serviços de Saúde (hospitais,
consultórios, laboratório de análise clinica, clinica
veterinária, farmácia, coleta de lixo, Indústria de
alimentos?
O ambiente hospitalar é bastante nocivo, com riscos já
conhecidos, e teoricamente, com uma estrutura prevista
para lidar com esses riscos
Os trabalhadores que atuam em unidades hospitalares
estão expostos a muitos riscos ocupacionais que
culminam com a ocorrência de acidentes de trabalho de
variadas naturezas.
Classificação de Riscos Ambientais e Ocupacionais –
NR-9 (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais)

PPRA é o instrumento legal que classifica os riscos


presentes nos ambientes de trabalho, através das etapas de
antecipação e reconhecimento, visando sempre à
preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores.
A NR-9 deve estar articulada com as demais Normas
Regulamentadoras.
Riscos Ambientais e Ocupacionais
São agentes presentes nos ambientes de trabalho, capazes
de afetar o trabalhador a curto, médio e longo prazo,
provocando acidentes com lesões imediatas e/ou doenças
chamadas profissionais ou do trabalho, que se equiparam
a acidentes do trabalho.
Que podem ser: Físicos; químicos; biológicos;
ergonômicos; e de acidentes.
Físicos
Os riscos físicos são: Ruídos; vibrações; radiações; frio;
calor; pressões anormais e umidade.

Radiação não Ionizante


A radiação é considerada não ionizante quanto não possui
energia suficiente para ionizar, ou seja, não possuem
energia suficiente para arrancar elétrons dos átomos do
meio por onde está se deslocando, mas, mesmo assim tem
o poder de quebrar moléculas e ligações químicas.
Tipos de radiação não ionizantes mais conhecidas
- Micro-ondas e radiofrequências: Afetam o corpo
principalmente com aumento da temperatura. Fonte:
estações de radar, rádio e TV, forno de micro-ondas.
- Infravermelha: Normalmente está presente em fontes
locais de emissão de calor. A exposição é aumentada pela
proximidade. Exemplo: fornos, soldas, vidros
incandescentes, fundições.
- Radiações solares: O sol emite radiação UVA e a
radiação UVB, a exposição aos raios do sol em horários
inapropriados pode provocar o efeito inverso do desejado,
causando manchas, envelhecimento precoce da pele
queimaduras.
Radiações ionizantes (Item 32.4)
Os principais tipos de radiações ionizantes para as ações de
proteção radiológica são:
- Raios X; Raios gama; Radiação beta; Radiação alfa.

Proteção Radiológica
Os princípios básicos de Proteção Radiológica são
estabelecidos pela Comissão Nacional de Energia Nuclear-
CNEN.
É conjunto de medidas que visam a proteger o ser humano
contra possíveis efeitos indesejáveis causados pela radiação
ionizante.
A radiação ionizante é uma energia capaz de modificar
moléculas e suas fontes podem ser naturais ou artificiais.
Princípios Gerais de Proteção Radiológica

Para melhorar as condições de proteção radiológica,


existem alguns princípios, entre eles está: tempo, distância
e blindagem.

Tempo: Menor tempo possível de exposição a fonte de


radiação.
Distância: Maior distância possível da fonte de radiação.
Blindagem: Blindagens adequadas para a exposição da
fonte de radiação.
Limitação de doses individuais
As doses de radiação não devem ser superiores aos limites
estabelecidos pelas normas de radioproteção de cada país.
Deve-se considerar todas as exposições, decorrentes de todas as
práticas que o indivíduo possa estar exposto.
Métodos de redução de exposição às radiações
Os métodos descritos podem ser adotados visando a redução de
exposição as radiações: Tempo, blindagem e distância; hábitos
de trabalho; sinalização e monitoração.
Hábitos de trabalho
- Utilizar sempre as técnicas adequadas para cada tipo de
exame, evitando a necessidade de repetição.
- O Tecnólogo e o Técnico deverão sempre utilizar seu
dosímetro pessoal durante a jornada de trabalho.
- Sempre posicionar-se atrás do biombo ou na cabine de
comando durante a realização do exame.
- Utilizar acessórios plumbíferos e o dosímetro por fora do
avental nos exames em que seja necessário permanecer
próximo ao paciente.
- As portas de acesso de instalações fixas devem ser mantidas
fechadas durante as exposições.
- Monitoramento com uso de dosímetro Individual.
O dosímetro individual é de uso exclusivo do usuário no
serviço para o qual foi designado.
Insalubridade
NR-15, Anexo n° 5 da que trata de Insalubridade decorrente da
exposição a radiações ionizantes.
Periculosidade
Portaria 3.393/87 do MTb que estendeu o disposto no Art. 193
da CLT sobre periculosidade às atividades executadas com
radiações ionizantes.
Riscos químicos (Item 32.3)
Substancias químicas no ambiente de trabalho
43 milhões de substâncias químicas 30 mil em uso nos locais
de trabalho, dessas, de apenas cerca de 2,5 mil se conhece por
completo os efeitos à saúde e ao meio ambiente.
65.000 são de uso industrial.
1.000 possuem Limite de Tolerância no mundo.
Mais de 700 possuem L.T. da ACGIH-American Conference of
Governmental Industrial Hygienists (Conferência Americana
de Higienistas Industriais Governamentais).

136 possuem L.T. no Brasil.


No ambiente hospitalar inúmeros produtos químicos são
utilizados, os seus mais diversos processos.
Tipo de Exposição
Crônica: Na exposição crônica, é necessário contato com
a substância química durante vários dias, os efeitos no
organismo dependerá do tipo da substância e sua
toxidade.
Aguda: Na exposição aguda, algumas substâncias tais
como ácidos e álcalis fortes provocarão lesões na pele
quase imediatamente.
Vias de Intoxicação
Dérmica: Através da pele, as centenas de novas
substâncias químicas que ingressam nos ambientes de
trabalho a cada ano, algumas delas podem ocasionar
irritação da pele e reações alérgicas da derme.
Respiratória: Através de boca, nariz, pulmão, quando os
pulmões estão expostos a concentrações elevadas de pós,
vapores, fumos do cigarro, poluentes da atmosfera, os
mecanismos de filtração podem ficar sobrecarregados e
sofrer um dano.
Digestivo: Através da boca, estomago, intestino.
Aerodispersóides:

Como são gerados ?


O que podem causar à saúde?
Quais os recursos existentes para avaliação?
Quais as doenças que podem causar?
Os aerodispersóides podem causar inúmeros doenças,
desde um resfriado comum (vírus dispersos no ar) até
câncer (poeira de asbestos); dependendo do seu tamanho,
peso e velocidade de movimentação, podem permanecer
por longos períodos suspenso no ar.
Esses aerodispersóides podem ser detectados e
quantificados por meio de aparelhos que coletam amostras
em suspensão.
Gases e vapores: Corresponde à fase gasosa de uma
substância, na qual esta tem forma e volume variáveis, as
moléculas se movem livremente e com grande velocidade.
Os gases tóxicos podem ser classificados, segundo seus
efeitos em: irritantes, asfixiantes simples e asfixiantes
químicos.
Gases irritantes: São substâncias de ação local que
agridem o aparelho respiratório e os olhos, tem maior ou
menos potencial de ação de acordo com a sua solubilidade
em água.
Gases altamente solúveis, como amônia e cloro, que são
bem adsorvidos pelo trato respiratório e rapidamente
produzem efeitos nas mucosas dos olhos, nariz e garganta.
Gases menos solúveis, como fosgênio e dióxido de
nitrogênio, são lentamente adsorvidos pelo trato
respiratório, em que sua toxidade será exercida.
Gases asfixiantes simples, são gases inertes, porém,
quando em alta concentração em ambientes confinados,
reduzem a disponibilidade de oxigênio.
Gases asfixiantes químicos, São substâncias que
impedem a utilização bioquímica do oxigênio, pois atuam
no transporte de oxigênio pela hemoglobina e impedem
seu uso (monóxido de carbono).
Riscos biológicos (Item 32.2)
São riscos presentes no processo de trabalho, onde
agentes patogênicos, como: vírus, bactérias, fungos,
bacilos, que podem causar doenças nos trabalhadores.

Exposição ocupacional a material biológico


Onde o profissional pode se expor à material biológico?
Quais são as doenças transmitidas por esse tipo de
material?
O que fazer perante um acidente com material biológico?
Quais são as formas de prevenção?
Atividade em Grupo: Reconhecimento de Riscos e
Propostas de ações de Controle em Estabelecimento de
Serviços de Saúde.

Com apoio das NR-9, NR-17 e NR-32 Itens (32.2; 32.3;


32.4), façam o levantamento de todos os riscos e agentes
existentes em um Estabelecimento de Serviços de Saúde.
Elaborar uma listagem com as atividades que ofereçam
riscos à saúde dos trabalhadores e as medidas para
prevenir contaminações. (Anexo 5 e NR-32 como base
legal de suas medidas de prevenção a contaminações.
Proponham ações de controle de acordo com as Normas
Regulamentadoras nº 9, 17 e 32.
Precaução de contato

Precauções de Contato são medidas aplicadas a pacientes


que apresentam infecção ou colonização por
microrganismos importantes dentro na Epidemiologia que
são transmitidos por contato físico de dois modos:

Modo direto, por contato direto, ou seja, por contato de


pele a pele.
Modo indireto, por contato com superfícies ambientais
ou itens de uso do paciente.
As normas de Biossegurança e o isolamento ganharam
atenção especial com o contágio de profissionais de saúde
com o HIV e o surgimento de cepas bacterianas
multiresistentes (Enterococcus sp. resistente à
vancomicina, Staphylococcus aureus resistentes à
meticilina).
Considerar todo
mobiliário, utensílios e
equipamentos utilizados
pelo e com o paciente.
Recomendação da
ANVISA
Recomendação da
ANVISA
Recomendação da
ANVISA
Ações de Prevenção a Contaminação - Mudança de
Hábitos – debate em grupo.

Na contaminação cruzada, o que é mais grave: sair do


ambiente hospitalar com o jaleco e expor os
contaminantes nos ambientes fora, incluindo refeitórios,
ou trazer contaminações para o hospital onde existem
pessoas com imunidade fragilizada?
Acidentes de trabalho em ambiente hospitalar e riscos
ocupacionais para os profissionais de saúde.

Os trabalhadores que atuam em unidades hospitalares


estão expostos a muitos riscos ocupacionais que
culminam com a ocorrência de acidentes de trabalho de
variadas naturezas.
Acidentes com material biológico.
Acidentes ocorridos com exposição a materiais biológicos
como sangue ou secreções através da pele, da mucosa
(olhos, boca e nariz) ou de lesão por perfuro cortantes
como agulhas, instrumental cirúrgico e vidros contendo
secreções.

- Deve ser notificado?

- O CAT deve ser preenchido?


Recomendações:
Tranquilizar-se e comunicar a chefia imediata;
2- Lavar abundantemente com água e sabão (ferimento cutâneo
com pele íntegra) ou Soro Fisiológica 0,9% (ferimento
percutâneo/cutâneo com íntegra ou mucosa).
3- Identificar o paciente fonte.
4- Acidentes com exposição a outros materiais biológicos sem
a presença de sangue deve-se proceder apenas a notificação ao
CCIH e ao SESMT, Nestes casos, a quimioprofilaxia e o
acompanhamento sorológico não são recomendados.
Como o estagiário não tem vínculo empregatício, não faz a
abertura de Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), mas
tem a garantia de toda as normas relacionada à saúde e
segurança no trabalho.
5- Realização de testes rápidos e atendimento médico.
6- Notificação.
Tipo de material x Risco de transmissão (HIV).
Tipo de exposição
Coleta de Exames:
Paciente fonte pessoa exposta
Profilaxia Pós Exposição (PEP):
Profilaxia Pós Exposição para HIV

- Deve ser realizada por 28dias.


- Apresenta efeitos colaterais (cefaléia, gastrointestinais e
fadiga).
- Gestantes, crianças e adolescentes realizam a PEP.
- Os indivíduos expostos deverão repetir a testagem em 30
e 90 dias.
Profilaxia Pós Exposição Hepatite B
Avaliação da pessoa fonte:
- Iniciar ou completar o esquema vacinal.
Vacinação: 03 doses da vacina contra hepatite B
- Imunoglobulina Humana Anti Hepatite B (IGHAHB):
vítimas de acidentes com material biológico infectado ou
fortemente suspeito de infecção por HBV; comunicantes
sexuais de casos agudos de hepatite B; imunodeprimidos
após exposição de risco, mesmo que previamente
vacinados).
Deve ser administrada até 07 dias após a exposição
percutânea, sendo o ideal nas primeiras 48h.
Hepatite C
Caso ocorra a soroconversão:
1 – Pessoa sintomática: aguardar 12 semanas após o início
dos sintomas. Se não houver clareamento (CV-HCV
negativa) iniciar o tratamento.
2 – Pessoas asssintomáticas: iniciar o tratamento após o
diagnóstico.
Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH)

É um grupo de profissionais da área de saúde, de nível


superior, formalmente designado para planejar, elaborar,
implementar, manter e avaliar o Programa de Controle de
Infecção Hospitalar (PCIH), adequado às características e
necessidades da Unidade Hospitalar.
A CCIH é responsável pelo levantamento e investigação
das infecções hospitalares; e tem como objetivo, adotar
medidas de controle e prevenção dessas infecções, além
de divulgar a situação da infecção hospitalar.

(Portaria MS 2.616/98 CCIH)


Competências
• Avaliar indicadores epidemiológicos
• Aprovar medidas de controle (SCIH)
• Investigação epidemiológica de surtos
• Elaborar e divulgar relatórios periódicos
• Medidas de precaução e isolamento – elaborar,
implementar e supervisionar
• Prevenção e tratamento das IH – Adequar, implementar
e supervisionar normas e rotinas técnico-operacionais
Portaria MS 2.616/98
Composição:

-Serviço médico (clínico e cirúrgico).


- Serviço de enfermagem.
- Serviço de farmácia.
- Laboratório de microbiologia.
-Administração.
PERIGO

- É toda fonte, situação ou ato com


potencial para provocar danos
humanos em termos de lesão ou
doença. (OHSAS 18001).
- É estático, não varia, é visível.
- Existe PERIGO enquanto não se
conhece a situação. É o desconhecido
ou mal conhecido.
RISCO
- É quantificado. Está
relacionado à exposição ao
perigo.
- É a probabilidade de
concretização de um perigo.
- Esta probabilidade pode ser:
Alta: o dano ocorrerá sempre
ou quase sempre;
Média: o dano ocorrerá em
algumas ocasiões;
Baixa: o dano ocorrerá raras
vezes.
Programa de Gerenciamento de Resíduos de Serviços
de Saúde (PGRSS)

- O que são considerados resíduos de serviços de saúde?

- Qual é a importância de se gerenciar os resíduos gerados


nos estabelecimentos de saúde?

- Qual é a responsabilidade do hospital no processo de


gerenciamento dos resíduos para redução dos impactos
ambientais?
- O primeiro incinerador para os RSS
foi instalado em um hospital de Nova
York, em 1891;
- Projetos para o aproveitamento destes
como fonte de energia, via incineração,
datam de 1937.
- Verão de 1987 e 1988 = resíduos de
serviços de saúde foram encontrados
boiando em algumas praias da Flórida.
Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA)
É o órgão consultivo (emite parecer, opiniões conselhos)
e deliberativo (decide) do Sistema Nacional do Meio
Ambiente-SISNAMA, foi instituído pela Lei 6.938/81,
que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente,
regulamentada pelo Decreto 99.274/90.
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)
É uma autarquia (faz parte da administração pública
indireta). “Promove a proteção da saúde da população,
por intermédio do controle sanitário da produção e
consumo de produtos e serviços submetidos à vigilância
sanitária”. (MS, 1999).
Resíduos de serviços de saúde

Todos os resíduos resultantes das


atividades exercidas pelos
geradores de resíduos de serviços
de saúde (Resolução 222/2018).
Fonte geradora
- serviços relacionados com o
atendimento à saúde humana ou animal,
inclusive os serviços de assistência
domiciliar;
- necrotérios, funerárias e serviços onde
se realizem atividades de
embalsamamento;
- serviços de medicina legal e centros de
controle de zoonoses;
- estabelecimentos de ensino e pesquisa
na área da saúde;
- distribuidores de produtos
farmacêuticos, importadores,
distribuidores de materiais e controles
para diagnóstico in vitro;
- salões de beleza e estética.
Fontes geradoras
Resolução nº 358 do CONAMA – Dispõe sobre
tratamento e disposição final dos resíduos dos
serviços de saúde e dá outras providencias.

Art. 1º Esta Resolução aplica-se a todos os


serviços relacionados com o atendimento à saúde
humana ou animal, inclusive os serviços de
assistência domiciliar e de trabalhos de campo;
laboratórios analíticos de produtos para saúde;
necrotérios, funerárias...
Resolução RDC nº 306 da ANVISA, de 07 de dezembro de 2004 –
(Gerenciamento dos Resíduos nos Serviços de Saúde).
Atividade:
1- Apresentar as técnicas adequadas que se aplicam em um
estabelecimento de saúde, características de seus resíduos,
informando os tipos de resíduos: A, B, C, D e E.
Resumir as aplicações das normas que regulamentam o seus tipos de
resíduo, se possível dando exemplos.
2- Como otimizar o Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde
(GRSS).
- A importância dos 5R em GRSS: Repensar, Recusar, Reduzir,
Reutilizar e Reciclar.
- Outros tipos de resíduos: perigosos, tóxicos, corrosivos, inflamáveis,
explosivos e rejeitos radioativos.
- Lixo X tempo de decomposição.
- Impactos causados ao meio ambiente pela geração de resíduos.
Segregação,
Acondicionamento e
Identificação
Resolução CONAMA Nº 358/2005
Resolução ANVISA RDC Nº
306/2004
Grupo “A”: Infectantes
Resíduos que apresentam risco à saúde pública e ao
meio ambiente devido à presença de agentes
biológicos.
Ex.: - Kits de linhas arteriais, endovenosas e dializadores;
- bolsas transfusionais de sangue ou hemocomponentes;
- meios de cultura;
- vacina vencida ou inutilizada, filtros de ar e gases,
tecidos, membranas, órgãos, placentas,
- líquidos orgânicos, ou outro que tenha tido contato,
- materiais descartáveis que tenham entrado em contato
com paciente.
Grupo “C” Radioativos
Resíduos que apresentam risco à saúde pública e ao meio
ambiente devido as suas características de radiações
Ionizantes, radiação cósmica, radiação natural dos
materiais;
Enquadram-se neste grupo os resíduos radioativos ou
contaminados com radionuclídeos, provenientes de
laboratórios de análises clínicas, serviços de medicina
nuclear e radioterapia, segundo a Comissão Nacional de
Energia Nuclear (CNEN).
Grupo “D” Comuns
São todos os resíduos que não oferecem qualquer tipo de
perigo à saúde ou ao meio ambiente, equivalem-se ao lixo
doméstico ou os Resíduo Sólido Urbanos RSU.
Ex.: Papeis, Restos de Alimentos e etc.
NOTA: É nesse grupo que se encontram os resíduos
recicláveis.
Atenção: Qualquer resíduo comum se for contaminado
com resíduos perigoso, torna-se igualmente perigoso.
Grupo “E” Perfurocortantes
Materiais perfurocortantes ou escarificantes tais como:
- lâminas de barbear,
- agulhas,
- escalpes,
- ampolas de vidro,
- brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas,
- lâmina de bisturi.
Resíduos Perigosos

"São todos os resíduos sólidos, semi sólidos e os líquidos


não passíveis de tratamento convencional, resultantes da
atividade industrial e do tratamento convencional de seus
efluentes líquidos e gasosos que, por suas características,
apresentam periculosidade efetiva e potencial a saúde
humana, ao meio ambiente e ao patrimônio publico e
privado, requerendo cuidados especiais quanto ao
acondicionamento, coleta, transporte, armazenamento,
tratamento e disposição".
(Fonte: FEEMA/PRONOL DZ 1311)
Resolução nº 358 do CONAMA – Dispõe sobre
tratamento e disposição final dos resíduos dos serviços de
saúde e dá outras providencias.
Art. 1º Esta Resolução aplica-se a todos os serviços
relacionados com o atendimento à saúde humana ou
animal, inclusive os serviços de assistência domiciliar e
de trabalhos de campo; laboratórios analíticos de produtos
para saúde; necrotérios, funerárias...
Art. 2º Para os efeitos desta Resolução considera-se:
X - Resíduos de serviços de saúde:
XI - Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de
Saúde-PGRSS:
XII - Sistema de tratamento de resíduos de serviços de
saúde:
XIII - Disposição final de resíduos de serviços de saúde:
Tratamento de resíduo

O gerador tem responsabilidade de tratar, recuperar e


descartar os resíduos. Alguns resíduos químicos,
biológicos e físicos têm procedimentos específicos para
descarte.
Os estabelecimentos prestadores de serviços de
assistência à saúde, são os responsáveis civil,
administrativamente e criminalmente pelos seus resíduos
desde a geração até o destino final.
Todos os resíduos químicos, deverão ser acondicionados,
rotulados e encaminhados para área de acondicionamento
externo de resíduos químicos para ser descartado
adequadamente.

Resolução CONAMA Nº 358/2005


Resolução ANVISA RDC Nº 306/2004
Tratamento de Resíduo

GERAÇÃO

ACONDICIONAMENTO

COLETA INTERNA

COLETA EXTERNA TRATAMENTO

DESTINAÇÃO FINAL
Risco
Geração e Segregação

Sem separação rigorosa dos


resíduos não infectados daqueles
considerados infectantes ou
químicos perigosos.
Segregação
Consiste na separação dos resíduos
no momento e local de sua geração,
de acordo com as características
físicas, químicas, biológicas, o seu
estado físico e os riscos envolvidos.

- Os sacos deverão ser trocados ao


atingir o limite de 2/3 de sua
capacidade ou a cada 48h (se
resíduos do Grupo A – troca a cada
24h).
Acondicionamento
Consiste no ato de embalar os
resíduos segregados, em sacos ou
recipientes que evitem vazamento e
resistam às ações de punctura e
ruptura.
A capacidade dos recipientes de
acondicionamento deve ser
compatível com a geração diária de
cada tipo de resíduo.
Grupo E - Perfurocortante
Resíduos excedente a
capacidade de 2/3 para
embalagens de
perfurocortante.
Saco branco leitoso
- Indicado para descarte de substâncias
infectantes
Saco vermelho
- Indicado para descarte do Subgrupo
A5 (Tecido de alta infectividade para
príons: Cérebro, medula espinhal,
olhos).
Bombonas ou frascos rígidos
e herméticos

- Para resíduos químicos


tóxicos (líquidos ou sólidos).
Identificação
Consiste no conjunto de medidas que
permite o reconhecimento dos resíduos
contidos nos sacos e recipientes,
fornecendo informações ao correto
manejo dos RSS.
A identificação atende aos parâmetros
referenciados na norma NBR 7.500 da
ABNT.
Coleta e transporte interno de
resíduos de serviço de saúde

Consiste no traslado dos resíduos


dos pontos de geração até local
destinado ao armazenamento
temporário ou armazenamento
externo com a finalidade de
apresentação para a coleta.
Armazenamento temporário de
Resíduos de Serviços de Saúde
(RSS)

Consiste na guarda temporária dos


recipientes em local próximo ao
pontos de geração, contendo os
resíduos já acondicionados,
destinados à apresentação para a
coleta externa.
Não poderá ser feito armazenamento temporário
com disposição direta dos sacos sobre o piso,
sendo obrigatória a conservação dos sacos em
recipientes de acondicionamento.

- Deve ter no mínimo um ambiente para armazenar


os resíduos do Grupo A e outro ambiente exclusivo
para os do Grupo D.
Coleta externa
Tratamento de Resíduos de Serviços de Saúde
Consiste na aplicação de processo que modifique
as características físicas, químicas ou biológicas
dos resíduos, reduzindo ou eliminando o risco de
contaminação de acidentes ocupacionais ou de
dano ao meio ambiente.
- Pode ser aplicado no próprio estabelecimento
gerador ou em outro estabelecimento.
Tipos: Incineração; Autoclave; Micro-ondas;
Aterro Sanitário (vala séptica);
Desinfecção Química; Radiação Ionizante ou
Irradiação.
Autoclave

Incineração

Vala Séptica
Processos de tratamento Incineração versus Autoclavagem
GRUPO A:
Subgrupo A1 + A2 Tratamento prévio;
Subgrupo A3 e A5 Incineração;
Subgrupo A4 Não trata previamente.
GRUPO B:
Observar a periculosidade das substâncias presentes,
decorrentes das características de inflamabilidade,
corrosividade, reatividade e toxicidade.
- RSS Grupo B, estado sólido Aterro de resíduos
perigosos.
- RSS Grupo B, Estado líquido Tratamento prévio.
GRUPO C:
Os rejeitos radioativos devem ser armazenados em
condições adequadas, para o decaimento do elemento
radioativo, podendo ser realizado na própria sala de
manipulação ou em sala específica, identificada como
"SALA DE DECAIMENTO".
GRUPO D:
Quando não encaminhados para reutilização,
recuperação, reciclagem, compostagem, logística
reversa ou aproveitamento energético, devem ser
classificados como rejeitos.
GRUPO E:
Os materiais perfurocortantes devem ser
descartados em recipientes identificados, rígidos,
providos com tampa, resistentes à punctura,
ruptura e vazamento.
Os recipientes de acondicionamento dos RSS do
Grupo E devem ser substituídos de acordo com a
demanda ou quando o nível de preenchimento
atingir 3/4 da capacidade ou de acordo com as
instruções do fabricante, sendo proibidos seu
esvaziamento manual e seu reaproveitamento.
Disposição final de Resíduos de
Serviços de Saúde

Consiste na disposição de
resíduos no solo, previamente
preparado para recebê-los,
obedecendo a critérios técnicos
de construção e operação, e com
licenciamento ambiental de
acordo com a Resolução
CONAMA 237/97.
Característica de vala séptica
- Preenchimento das valas com resíduos com no máximo até
2,70m de altura.
- Recobrir os resíduos com pelo menos 30cm de terra argilosa.
- Distância entre valas :1 metro.
- Controle de erosão / animais.
- Alocação de áreas específicas.
- Terreno alto e argiloso.
- Separação de nascentes, cursos de águas e núcleos
populacionais por no mínimo de 1.000 metros.
- Impermeabilização de terrenos arenosos.
- Profundidade máxima de 3 metros.
- Comprimento variável.
Característica de um aterro sanitário
- O local é vedado e de acesso restrito.
- A quantidade de entrada de lixo é controlada.
- Conhecimento do tipo de resíduos depositados.
- Existência de controle de pragas.
- Os resíduos são cobertos diariamente.
- O biogás produzido é valorizado ou queimado de
forma controlada.
- Os lixiviados são recolhidos e tratados de modo
que não contaminem as águas superficiais ou os
aquíferos.
O gerador deve guardar por 05 anos:
- documento de capacitação dos seus colaboradores
envolvidos na prestação de serviço de limpeza e
conservação que atuem no serviço.
- documento de operação de venda ou de doação
dos RSS destinados à recuperação, à reciclagem,
à compostagem e à logística reversa.
Normas Técnicas:
NBR 12809: Manuseio de resíduos de saúde
NBR 12810: Coleta de resíduos de serviços de saúde
NBR 12808: Resíduos de serviços de saúde
NBR 13853: Coletores para resíduos de serviços de saúde
perfurantes ou cortantes – Requisitos e métodos de ensaio.
Legislações:
RESOLUÇÃO ANVISA 306 12/2004 –Regulamento Técnico
para o Gerenciamento de Resíduo de Serviços de Saúde (RSS).
RESOLUÇÃO CONAMA 358 04/2005 –Dispõe sobre o
tratamento e a disposição final dos resíduos de serviços de
saúde (RSS) e dá outras providências.
RDC Nº 222, DE 28 DE MARÇO DE 2018.
 Coleta seletiva
COMPOSTAGEM:
- Reciclagem do lixo orgânico.
- Um processo natural em que
os micro-organismos, como
fungos e
bactérias, são responsáveis
pela degradação de matéria
orgânica.
SÍMBOLOS DE RISCO
Sistema globalmente
harmonizado
EXPLOSIVO: Substância que explode. Evitar
choques ou colisões. Movimentar com cuidado, com
adequada proteção dos olhos, pele e vestuário. Manter
afastado de chamas.

OXIDANTE: É uma substância que em contato


com uma fonte de ignição permite o início ou a
intensificação de uma combustão. Manter afastado de
chamas.
IRRITANTE: Provoca danos à saúde, quer em
contatos casuais quer em contatos prolongados. Não se
deve permitir o contato com a pele ou roupa, ingerir ou
inalar. Deve ser usada máscara protetora.

INFLAMÁVEL: Substância que inflama com


facilidade. Deve ser mantida afastada de chamas, fontes
de ignição ou de calor.
CORROSIVO: Pode causar danos irreversíveis
nos tecidos vivos. Não permitir o contato com a pele ou
roupa. Não ingerir ou inalar. Usar luvas durante o
manuseio.

TÓXICO: Pode causar danos variáveis, podendo


provocar a morte. Não se deve permitir o contato com a
pele ou roupa. Não ingerir ou respirar os vapores. Usar
luvas durante o manuseio.
PERIGOSO PARA O MEIO AMBIENTE:
Substâncias diversas que apresentam riscos de
contaminação ao meio ambiente.

RADIOATIVO: Pode causar danos irreversíveis


nos tecidos vivos. Não permitir o contato com a pele ou
roupa. Não ingerir ou inalar. Não descartar
inadequadamente.
Resíduos químicos
As normas adotadas no Laboratório de Resíduos
Químicos para rotulagem baseiam-se numa classificação
feita pela NFPA (National Fire Protection Association),
que desenvolveu um sistema padrão para indicar a
toxidade, a inflamabilidade e a reatividade de produtos
químicos perigosos.
Esse sistema é representado pelo Diamante do Perigo.
Esse diagrama possui sinais de fácil reconhecimento e
entendimento, os quais podem dar uma ideia geral do
perigo desses materiais, assim como o grau de
periculosidade. É chamado de Diagrama de Hommel.
Inventário: O responsável pelo laboratório deve elaborar
um inventário com os resíduos existentes (composição e
quantidade) naquele local. Uma lista contendo uma
estimativa da geração de resíduos (quantidade/mês ou
ano).
Rotulagem: Todos os frascos contendo resíduos químicos
devem ser identificados adequadamente pelo uso do
rótulo padrão. É necessário que todas as informações
estejam preenchidas. Os resíduos devem estar
acompanhado do formulário para Descarte, que deverá
ser entregue, obrigatoriamente, no ato da retirada dos
resíduos.
Gestão de Qualidade
Evolução conceitual: Surge na Década de 50 no Japão, no
movimento nacional de reestruturação do país no pós
guerra.
- Era do Controle – utilização de processos estatísticos;
- CEP – Controle Estatístico de Processos;
- PDCA – Ciclo Deming da Qualidade.
- Compatível com a garantia da qualidade.
- Era da Gestão da Qualidade – filosofia gerencial.
A Qualidade deixa de ser um aspecto de um produto ou
serviço; torna-se base para um sistema de gestão
abrangente: Sistema de Gestão da Qualidade, com
Inserção da Biossegurança, que passa abordar:
- Gestão de impacto no ambiente.
- Gestão dos riscos.
- Gestão de segurança nos processos.
- Gestão de pessoas.
Pressupõe:
- Trabalho em equipe.
- Planejamento.
- Execuções de ações
- Gerenciamento.
- Decisões baseadas em evidências.
- Busca da melhoria contínua.
- Proporciona à organização: Identificação de problemas
(desvios de processos); correção antes que interfiram na
qualidade dos produtos e serviços.
-Redutor de incertezas.
- Instrumento para detectar focos prioritários.
1. Definição de responsabilidades;
2. Sistema de Documentação;
3. Qualificação e Educação Continuada.
 Pontos críticos/dificuldades não são pontuais, elas são
evidenciadas nas diversas fases da implantação/manutenção do
SGQB.
Objetivo:
- Confiabilidade/ certificação/ acreditação de produtos e
serviços.
- Contenção (gerenciamento) do Risco.
Necessário:
- Escolha entre as Normas existentes a que melhor se
aplica ao seu escopo.
- Escolha a partir Co organismo certificador/acreditador.
ISO é a sigla de International Organization for
Standardization, ou Organização Internacional para
Padronização, em português. A ISO é uma entidade de
padronização e normatização, e foi criada em Genebra, na
Suíça, em 1947.
Tendência:
- Convergir em critérios e requisitos;
Diferencial:
- Objetivo (por quê) do SGQ na Instituição.
- Especificidade inerente aos seus produtos/serviços.
Principais dificuldades na implantação:
- Uma decisão institucional.
- Implantada / gerenciada por pessoas.
- Entendimento da relação custo/benefício.
- Cultura da Qualidade e Biossegurança;
- Apropriação pela alta direção da Instituição;
- Implantado/ “rodando”.
ISO é a sigla de International Organization for
Standardization, ou Organização Internacional para
Padronização, em português. A ISO é uma entidade de
padronização e normatização, e foi criada em Genebra, na
Suíça, em 1947.
Normas da Família ISO 9000:2000 – consideradas as
normas básicas para a implantação de um sistema de
gestão da qualidade, podendo ser completadas por normas
específicas referentes às atividades e/ou sistema de
gestão.
Especificidade dos Laboratórios de Análises Clínicas;
Laboratório Clínico; Laboratório de Saúde Pública.
Demais Legislação:
- RDC ANVISA Nº 306/2004.
- RDC ANVISA Nº 302/2005.
- RDC ANVISA Nº 11/2012.
- RDC ANVISA Nº 222/2018
- Portaria MTE Nº 3.214/1978 – NR
- Atenção à Saúde do Trabalhador, entre outras.
- Norma NBR ISO 17025 – Requisitos Gerais para
Competência de Laboratórios de Ensaio e Calibração.
- Norma ABNT NBR NM ISO 15189 – Laboratórios de
Análises Clínicas – Requisitos Especiais de Qualidade e
Competência.
- Norma PALC – Sociedade Brasileira de Patologia
Clínica/Medicina Laboratorial.
Principais dificuldades na implantação do SGQB:
- Formação da equipe/comitê/comissão;
- Falta de recursos humanos na Instituição;
- Troca constante de equipe;
- Resistência às mudanças;
- Normas e Legislação – atualizar sempre;
- Qualificação;
- Desinteresse da equipe e pela alta direção (Normas/
Políticas declaradas);
- Custo;
- Poucos laboratórios exigem de seus fornecedores o
SGQ implantado – não há cultura (auditoria de segunda
parte);
- Implantação/manutenção do SGQB
- Análises críticas dos certificados de calibração;
- Dos relatórios dos ensaios de proficiência –
desempenho institucional;
- Auditorias Internas, dificuldade na formação da
equipe de auditores internos;
- Comprometimento profissional;
- Colegas auditando colegas;
- Continuidade do processo;
- Resistência à utilizar os registros.
Fase de elaboração da documentação exigida:
- Manuais, POP, IT, Listra Mestra;
- Documentação técnica mais consistente;
- Gestão e de Biossegurança;
- Qualificação da equipe;
- Contrato de manutenção corretiva e preventiva;
- Contrato de calibração;
- Elaboração de indicadores de desempenho.
- Manter registros dos laboratórios de apoio (não é
aplicado aos LRN e LRR do SISLAB).
Sistema de Gestão da Qualidade e Biossegurança
Estratégia de administração orientada a criar consciência
de Qualidade e Biossegurança em todos os processos
organizacionais escritos em políticas, programas,
procedimentos e instruções que devem ser documentadas
e comunicadas a todo pessoal pertinente.
Marco Legal:
Portaria GM/MS Nº 3.204 de 20 de Outubro de 2010
aprova a Norma Técnica de Biossegurança para
Laboratórios de Saúde Pública aplicável para
Laboratórios de Saúde Pública e Laboratórios Clínicos.
Gestão Ambiental: Gestão ambiental é um sistema de
administração empresarial que dá ênfase na
sustentabilidade. Desta forma, a gestão ambiental visa o
uso de práticas e métodos administrativos que reduzir ao
máximo o impacto ambiental das atividades econômicas
nos recursos da natureza.
Métodos e objetivos principais da gestão ambiental:
- Uso de recursos naturais de forma racional.
- Aplicação de métodos que visem a manutenção da
biodiversidade.
- Adoção de sistemas de reciclagem de resíduos sólidos.
- Utilização sustentável de recursos naturais.
- Tratamento e reutilização da água e outros recursos
naturais dentro do processo produtivo.
- Criação de produtos que provoquem o mínimo possível
de impacto ambiental.
- Uso de sistemas que garantam a não poluição ambiental.
Exemplo: sistema carbono zero.
- Treinamento de funcionários para que conheçam o
sistema de sustentabilidade da empresa, sua importância e
formas de colaboração.
- Criação de programas de pós-consumo para retirar do
meio ambiente os produtos, ou partes deles, que possam
contaminar o solo, rios, etc. Exemplo: recolhimento e
tratamento de pneus usados, pilhas, baterias de telefones
celulares, peças de computador.
Gestão de Impactos no Ambiente
- Licenciamento Ambiental.
- Identificação de legislação aplicável, análise da
conformidade legal em Segurança do Trabalho, Higiene e
Meio Ambiente.
- Participação, envolvimento e motivação do corpo
gerencial.
- Objetivos e metas de Segurança e Meio Ambiente.
- Reuniões e treinamento gerenciais.
- Plano de emergência.
- Utilizamos o ciclo PDCA (Plan – Do – Check – Act) na
gestão da qualidade, que é brevemente descrito pelas
seguintes etapas:
- Plan (Planejar): estabelecer os objetivos e processos
necessários para fornecer os resultados de acordo com a
política da organização (neste caso, política de
segurança);
- Do (Implementar): implementar os processos;
- Check (Verificar): monitorar e medir o resultado dos
processos em relação à política, objetivos e metas e
reportar os resultados;
-Act (Agir): tomar ações para melhorar continuamente a
performance do sistema de gestão.
Gestão de Riscos
Tem como objetivo a preservação da saúde e a integridade
física dos trabalhadores, no exercício de todas as suas
atividades desenvolvidas, determinando se os mesmos
estão expostos a agentes nocivos, com potencial de causar
danos à saúde ou integridade física, além de prever ás
medidas de controle para eliminação ou mitigação dos
danos.
Na gestão dos riscos é fundamental:
- Conhecer conceitos e fundamento de perigos e riscos
para saúde e segurança;
- Compreender riscos que estão ocorrendo com os seres
humanos no trabalho;
- Ter noções básicas das tecnologias utilizadas para
minimizar riscos;
- Entender os objetivos da OHSAS 18001:2007(Sistemas
de gestão da segurança e da saúde do trabalho);
- Compreender e manejar princípios, requisitos e
controles da norma OHSAS 18001:2007;
- Conhecer o processo de certificação;
- Colocar em prática os conceitos apresentados.
Reflexão sobre as causas do acidente do trabalho
1 - Situação de risco sem controle, que não atrapalha a
execução da tarefa.

2 - Situação de risco sem controle, que não impede a situação


da tarefa, porém atrapalha.

3 - Situação de risco sem controle, que impede a execução da


tarefa.
Pirâmide dos acidentes BIRD
Do perigo ao dano
Perigo

Exposição

Risco

Probabilidade

Acidente Dano
Causas de acidentes
do trabalho

ATOS INSEGUROS

- Relacionados com
falhas humanas.

.
CONDIÇÕES INSEGURAS

- Relacionadas com as
condições de trabalho
Causas fundamentais dos acidentes do trabalho
Etapas de investigação para controle dos riscos

▪ Coletar os fatos, descrevendo o ocorrido;

▪ Analisar o acidente, identificando suas causas;

▪ Definir as medidas preventivas, acompanhando sua


execução.
Prioridades no controle de riscos

▪ Eliminar o risco;
▪ Substituição de produtos / processos
▪ Neutralizar / isolar o risco, através do uso de
Equipamento de Proteção Coletiva;
▪ Proteger o trabalhador através do uso de Equipamentos
de Proteção Individual.
APR – Análise Preliminar de Risco
É um processo que usa a antecipação dos riscos para
prevenir acidentes de trabalho, ela detecta os riscos de forma
detalhada em todas as fases do trabalho com objetivo de
evitar o acidente durante a execução. deve ser sempre
desenvolvida com a participação dos trabalhadores e
implantada antes da execução de determinadas atividades,
seja para trabalhos realizados pela própria empresa ou
através de empresas contratadas.
Objetivos da APR:
1. Identificar os riscos.
2. Orientar os colaboradores dos riscos existentes em
suas atividades no trabalho.
3. Organizar a execução da atividade.
4. Estabelecer procedimentos seguros.
5. Trabalhar de maneira planejada e segura.
6. Prevenção dos acidentes de trabalho
7. Sensibilizar e instruir os trabalhadores sobre os riscos
evolvidos na execução do trabalho.
Inspeção de segurança no controle dos riscos

▪ É a parte do controle de riscos que consiste em efetuar


vistorias nas áreas e meios de trabalho, com o objetivo
de descobrir e corrigir situações que comprometam a
segurança dos trabalhadores.

▪ Uma inspeção para ser bem aproveitada precisa ser


planejada, e o primeiro passo é definir o que se pretende
com a inspeção e como fazê-la.
Tipos de inspeção de segurança

▪ Inspeção geral: Realizada quando se quer ter uma visão


panorâmica de todos os setores da empresa. Pode ser
realizada no início do mandato da CIPA.

▪ Inspeção parcial: Realizada onde já se sabe da existência de


problemas, seja por queixas dos trabalhadores ou ocorrência
de doenças e acidentes do trabalho. Deve ser uma inspeção
mais detalhada e criteriosa.

▪ Inspeção específica: É uma inspeção em que se procura


identificar problemas ou riscos determinados. Como exemplo
podemos citar o manuseio de produtos químicos, postura de
trabalho, esforço físico, etc.
Etapas da inspeção de segurança no controle dos riscos

▪ Observação do ambiente e dos meios de trabalho;


▪ Coleta de informações;
▪ Registro de dados e elaboração do relatório;
▪ Apresentação nas reuniões da CIPA;
▪ Encaminhamento do relatório através do Presidente da
CIPA;
▪ Acompanhamento da implantação das medidas
recomendadas.
Mapa de Risco:
O Mapa de Risco é a representação gráfica do
reconhecimento dos riscos existentes nos setores de
trabalho, por meio de círculos de diferentes cores e
tamanhos.
O Mapa de Risco é uma das atribuições da CIPA, e tem o
objetivo de identificar e relatar os riscos existentes nos
setores e processos de trabalho. Para isso é necessário que
se conheça os riscos que podem existir nesses setores,
solicitando medidas para que os mesmos possam ser
eliminados e/ou neutralizados.
Identificados esses riscos, os mesmos deverão ser
transcritos no Mapa de Riscos.
Etapas da elaboração do Mapa de riscos
▪ Conhecer o processo de trabalho no local analisado;
▪ Identificar os riscos existentes no local analisado;
▪ Identificar as medidas preventivas existentes e sua
eficácia;
▪ Identificar os indicadores de saúde;
▪ Conhecer os levantamentos ambientais já realizados no
local;
▪ Elaborar o Mapa de Riscos, sobre o layout da empresa,
indicando através de círculos, colocando em seu interior
o risco levantado (cor), agente especificado e número de
trabalhadores expostos.
Gestão de riscos
Gestão de segurança nos processos

▪ Facilitar a administração da prevenção de acidentes e de


doenças do trabalho.
▪ Ganho da qualidade e produtividade.
▪ Procedimento Operacional Padrão.
▪ Evitar perdas e refazer o processo.
▪ Informar os riscos aos quais o trabalhador está expostos,
cumprindo assim dispositivos legais.
▪ Aumento de lucros indiretamente.
▪ Alerta e Preparação de Comunidades para Emergências
Locais (APELL).
Programa APELL é desenvolvido em 10 Etapas:
1º - Identificar participantes e estabelecer comunicação.
2º - Avaliar os riscos.
3º - Rever os planos existentes e identificar pontos falhos.
4º - Identificação de funções.
5º - Combinar tarefas e recursos.
6º - Incorporar planos individuais ao plano integrado e
conciliar.
7º - Preparar plano final e obter aprovação.
8º - Treinamento.
9º - Teste revisão e atualização.
10º - Orientação e comunicação ao público
Briefing de segurança:

O briefing deve produzir um roteiro de ação, para mapear


o problema com as pistas identificadas, ter ideias para
criar soluções.
Um briefing eficaz deve ser breve, contendo apenas
informações relevantes, não pode ser muito extenso , para
não tornar o processo dispersivo.
No briefing de segurança observar as seguintes
orientações:
▪ Utilizar os EPIs requeridos;
▪ Ter atenção aos riscos potenciais que estão ao redor;
▪ Obedecer a todas as instruções, sinalizações e advertências;
▪ Informar qualquer ato ou condição insegura ao SESMT;
▪ Dirigir-se até o ponto de encontro;
▪ Delegar apenas à brigada de incêndio a responsabilidade
pelo combate do fogo;
▪ Observar o alarme de emergência;
▪ Em caso de emergência, encaminhar a vítima ao
atendimento especializado.
Gestão de pessoas
-Aperfeiçoar o desempenho coletivo.
- Estimular o trabalho em equipe.
-Valorização profissional.
- Ajudar sua equipe a atingir objetivos e metas.
- Avaliar progressos e recompensa-los na medida possível.
- Desenvolver liderança motivacional.
- Respeitar a equipe.
- Conhecer as habilidades e desempenho da equipe.
Atividade:
Os grupos devem pesquisar sobre os respectivos assuntos e preparar
uma mini palestra (15 minutos), sempre buscando apresentar novas
perspectivas em relação ao que já foi exposto em aula.

Grupo 1 – Legislações e normas para Biossegurança.


Grupo 2 – Riscos e Contenção de Riscos.
Grupo 3 – EPC e EPI que podem ser identificados em laboratórios de
Boas práticas laboratoriais.
Grupo 4 – A importância da Gestão de Riscos em Biossegurança.

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