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FACULDADE DO SUL DA BAHIA – FASB

ENGENLHARIA CIVIL

Catarina Mariano

Ellen B. Galvão

Jorge Henrique

Luana Moura

Luciana Monteiro

ESTRUTURAS DE MADEIRA

TEIXEIRA DE FREITAS

2016
Catarina Mariano

Ellen B. Galvão

Jorge Henrique

Luana Moura

Luciana Monteiro

ESTRUTURAS DE MADEIRA

Trabalho apresentado ao Curso de Engenharia


Civil, sob a orientação do professor Nelson Freire
Motta, da Faculdade do Sul da Bahia – FASB,
para fins avaliativos do VII semestre do curso de
Engenharia Civil.

TEIXEIRA DE FREITAS

2016
SUMÁRIO

1- INTRODUÇÃO........................................................................................................ 4

2- PROJETO DE UMA ESTRUTURA DE MADEIRA DE COBERTURA....................5

3- MEMORIAL DE CÁLCULO ....................................................................................


7

4- CONCLUSÃO .......................................................................................................
24

5-BIBLIOGRAFIA .....................................................................................................
25
01 – INTRODUÇÃO

Telhado é todo o conjunto de elementos que formam a cobertura, em geral


sendo caracterizado por ter um ou mais planos inclinados em relação ao plano
horizontal, diferente das lajes planas impermeabilizadas ou das cúpulas. A função
principal do telhado é de proteger o espaço interno do edifício das intempéries do
ambiente exterior. O telhado também deve promover a captação e distribuição das
águas pluviais.
Existem em vários formatos, normalmente constituídos pela composição de
planos inclinados. Principal elemento construtivo é a telha que pode ser constituída
de argila, metal, cimento, amianto, madeira, alumínio, vidro e outros materiais.
Sendo utilizadas em conjunto e sendo encaixadas umas nas outras formam o
telhado. Uma boa telha oferece encaixes precisos, evitando a infiltração da água e
resistência a intempéries.
A estrutura é o elemento de apoio da cobertura, que pode ser: de madeira,
metálica, geralmente constituída de tesouras, oitões, pontaletes ou vigas, exercendo
a função de receber e distribuir de forma adequada as cargas verticais ao restante
da edificação.
Neste trabalho iremos apresentar um dimensionamento de um telhado
seguindo as normas da ABNT, que apresentaremos cálculos para as peças,
segundo como foi solicitado.

5
02 – PROJETO DE UMA ESTRUTURA DE MADEIRA DE COBERTURA

6
Serão realizados dimensionamentos ou verificação de resistência, rigidez
e estabilidade das seguintes peças componentes da estrutura, segundo os
critérios da NBR 7190:
a) Caibros (o espaçamento será determinado em função de sua resistência)
b) Terças
c) Banzos e peças A e B da tesoura
d) Viga V1
e) Pilar
f) Duas ligações ou emendas, à escolha do grupo.
A madeira a ser utilizada é a Pau Amarelo, serrada em peças de 2ª
categoria.
Telha a ser usada: cerâmica do tipo plano canal (colonial). Considerar um
sobrepeso de 30% para a situação das telhas úmidas. A construção se destina à
cidade de Teixeira de Freitas – BA.
Usar como carga de vento, uma pressão positiva de 0,5 kN/m².
Usar como carga de montagem uma carga concentrada de 1 kN, para
terças e tesouras, na posição mais desfavorável da peça, conforme prevê a NBR
6120. Para ripas e caibros considerar uma carga acidental distribuída de 0,30
kN/m².
Poderão ser alteradas as pré-dimensões sugeridas no desenho
arquitetônico, de modo a satisfazer as exigências normativas de resistência,
rigidez e estabilidade.

7
03 – MEMORIAL DE CÁLCULO

Madeira Pau Amarelo (Euxylophora paraensis Huber- Rutaceae).

ρ=813 , ,58 kg /m ³
ɣ=7981,22 N /m³ 48,55
fcd=0,45× =15,6 MPa
fc=69,35 MPa 1,4
fck=48,55 MPa 63,05
ftd=0,45 × =15,76 MPa
48,55 1,8
ftk= =63,05 MPa
0,77 5,8
fvd=0,45× =1,45 MPa
fvk=0,12 x 48,55=5,8 MPa 1,8
Ec=10895,32 MP A Ec , ef =0,45 ×10895,32=4902,89 MPa
kmod=0,45

Tipo de telhado: colonial Paulista ou Paulistinha (padrão antigo-150mm x 410mm)


Distância entre ripas = 350mm
Inclinação mín = 40%
Ângulo = 22º
Telhas por m² = 32
Peso por unidade (seca) = 0,018 KN
Absorção D’agua Pluvial = 20 a 30%
Peso = 0,65 KN/m²

Peso Próprio da tesoura e contraventamento


(Fórmula de Howe)
Pp=24,5 ( 1+0,33 l )=24,5 ( 1+0,33 ×12 )=121,5 N /m ²

Cálculo da Cobertura, composição:

Telhas = 650 N/m² Peso + 30% (tabelado)

Ripas (5cm x 1,5cm)


P=813,58× 9,81× 0,015 ×0,05 ×3 ( ripas por m) =17,96 N /m²

Caibros (4cm x 6cm)


P=813,58× 9,81× 0,04 × 0,06× 2 ( caibro por m )=38,31 N /m ²

Peso Total
(Telha + ripa + caibro)

Pt =650+17,96+38,31=706,27 N /m ²

8
Carga acidental = Pa
Pa = 0,3 kN/m² + 0,5kN/M² => 300N/m² + 500N/m² = 800 N/m²

Carga equivalente em projeção horizontal


706,27
Ph= =761,47 N /m²
cos 22 °

VERIFICAÇÃO DOS CAIBROS


Distância entre caibros dc = 0,50m
Distância entre terças dt = 1,50m
Cargas: Ph = 761,74 N/m²
Pa = 800 N/m²
Seção 4x6cm


A=4 × 6=24 cm ² 72
4 ×6² i= =1,73 cm
Wx= =24 cm ³ 24
6 150
λ= =86,7>80
4 ×6³ 4 1,73
Ix= =72 cm
12 esbelta

Carga por metro linear

q=( Pa+ Ph ) dc =( 800+761,74 ) 0,5=780,87 N /m

Decompondo:
qn=q × cos ∝=780,87 ×cos 22 °=724 N /m
qt=q × sen ∝=780,87× sen 22°=292,52 N / m

Esforços Solicitantes
-Momento Fletor
q ×l ² 724 ×1 , 5²
M= = =203,63 N . m
8 8
M 1 d=1,4 ×203,63=285,08 N . m

-Cortante
q × l 724 × 1,5
V= = =543 N
2 2

-Esforço Normal
q × l 292,52 ×1,5
N= = =219,39 N
2 2
Nd =1,4 ×219,35=307,15 N

9
Verificações
- Flexão Composta
Lo 150
ea = = =0,5 cm−utilizar esse
300 300
h 6
= =0,2 cm
30 30

M 1d 285,08
ei= = =0,93 m
Nd 307,15
Calculada com o momento de primeira ordem, se presente, e não menor que h/30,
as quais somadas dão a excentricidade de primeira ordem.

π 2 × Ec , ef × I π ²× 4902,89 ×10 6 ×72 ×10−8


Ncr= = =15,48 KN
¿² 1 ,5²
N ' g=761,74+(0,5 ×800)=1,2 KN
ec= ( ei+ ea ) ¿
.ec = (0,93+0,50)¿
.ec = 1,43¿
.ec = 0,26m
e 1=ei+ea+ ec=0,93+0,005+ 0,26=1,195 m=¿ 119,5 cm
Ncr 15,48× 10³
Md=Nd ×e 1 × =307,15 ×1,195 × =374,47 N . m
Ncr−Nd 3
15,48 ×10 −307,15

Verificação do estado limite ultimo de instabilidade


307,15
σnd= =0,13 MPa
0,04 × 0,06

374,47
σmd = =15,60 MPa
0,04 × 0 , 06²
6
σnd σmd
+ ≤1
fcd fcd
0,13 15,60
+ ≤1
15,60 15,60
1,01 ≅ 1=1 atende !

- Cisalhamento
(1,4 ×V ) (1,4 ×543)
τ =1,5 =1,5 =0,32 MPa
A 24 ×10− 4
0,48<1,45 MPa OK !

- Flecha
10
150
flim= =0,75 cm
200
5 724 ×1,54
fx= × =0,0135 cm
384 4902,89 ×106 ×72 ×10−8
0,0135<0,75 cm OK !

VERIFICAÇÃO DAS TERÇAS

Distância entre as terças = 1,5m / m=1,4


Distância entre as tesouras = 3m
Sobre carga acidental = 800 N/m
Seção 6x12cm
A=6 ×12=72 cm ²
6 ×12² 12× 62
Wx= =144 cm ³ Wy= =72 c m3
6 6
6 ×12³ 12 ×6³
Ix= =864 cm4 Iy= =216 cm
4
12 12

Carga por metro linear


*Peso próprio da terça
PP=0,06 × 0,12× 813,58 ×9,81=57,46 N /m

*Cobertura
Phm=761,74 ×1,4=1066,44 N /m
Pc=57,46+1066,44=1123,90 N /m

*Sobre carga
w=Pa ×m=800 ×1,4=1120 N / m

*Resultante das cargas


q=Pc+ w=1123,90+ 1120=2243,90 N / m

Decompondo:
qn=q × cos ∝=2243,90 ×cos 22 °=2080,51 N /m
qt=q × sen ∝=2243,90× sen 22 °=840,58 N /m

Esforços Solicitantes
-Momento Fletor
q × l² 2243,90 ×3²
Mx= = =2524,39 N . m
8 8
q × l ² 840,58× 3²
My = = =945,65 N .m
8 8
11
-Cortantes
q ×a 2080,51 ×3
Qx= = =780,19 N
8 8
q ×a 840,58 ×3
Qy= = =315,22 N
8 8
Verificações
- Flexão Oblíqua
2524,39
σmxd = −6
=17,53 MPa
144 ×10
945,65
σmyd = −6
=13,13 MPa
72× 10
fwd=fcd
σmxd σmyd
+ Km × ≤1
fwd fwd
17,53 13,13
+0,5 × ≤1
15,60 15,60
1,54>1 NÃO ATENDE!

Neste caso, como não atende a situação, alteraremos a seção:


Adotando seção 6x16cm

A=6 ×16=96 cm ² 16 ×62


Wy= =96 c m 3
6 ×16² 6
Wx= =256 cm ³
6 16 ×6³ 4
Iy= =288 cm
6 ×16³ 12
Ix= =2048 cm 4
12

Carga por metro linear


*Peso próprio da terça
PP=0,06 × 0,16 ×813,58 ×9,81=76,62 N /m

*Cobertura
Phm=761,74 ×1,4=1066,44 N /m
Pc=76,62+ 1066,44=1143,06 N /m

*Sobre carga
w=Pa ×m=800 ×1,4=1120 N / m

*Resultante das cargas


q=Pc+ w=1143,06+1120=2263,06 N /m
Decompondo:
qn=q × cos ∝=2263,06 ×cos 22 °=2098,27 N /m

12
qt=q × sen ∝=2263,06 ×sen 22°=847,76 N /m

Esforços Solicitantes
-Momento Fletor
q × l² 2098,27 × 3²
Mx= = =2360,55 N . m
8 8
q × l ² 847,76× 3²
My = = =953,73 N . m
8 8

-Cortantes
q ×a 2098,27 ×3
Qx= = =786,85 N
8 8
q ×a 847,76 × 3
Qy= = =317,91 N
8 8

Verificações
- Flexão Oblíqua
Mx 2360,55
σmxd = = =9,22 MPa
Wx 256 × 10−6

My 953,73
σmyd = = =9,93 MPa
Wy 96 ×10−6
fwd=fcd

σmxd σmyd
+ Km × ≤1
fwd fwd

9,22 9,93
+0,5 × ≤1
15,60 15,60
0,91<1 OK ! OSeção nova(6 x 16cm) adotada ok

- Cisalhamento
1,4(Qx+Qy ) 1,4 (786,85+317,91)
τ =1,5 × =1,5 × =0,24 MPa
A 96 ×10
−4

0,24 <1,45 MPa OK !

- Flecha
300
flim= =1,5 cm
200

fx=
5
×
2263,06 ×34
384 4902,89 ×10 ×2048 ×10
6 −8 [
co s 2 22 °+
2048
288 ]
se n2 22 ° = 0,044 cm

0,044< 1,5 cmOK !

CÁLCULO DA TESOURA
13
Resumo das cargas unitárias
*Peso próprio da tesoura
PP=24,5 ( 1+0,33 l )=24,5 ( 1+0,33 ×12 )=121,5 N /m ²

*Cobertura (telha+ripas+caibros)
PH = 761,74 N /m ²

*Terças
PP = 76,62 N /m

*Sobre carga
Pa = 800 N/m²

ESQUEMA DAS CONCENTRAÇÕES NOS NÓS

- Concentrações devidas à carga permanente no banzo superior


Cpi=concentração nos nós intermediários
Cpi=[ ( 121,5+761,74 ) 1,5+76,62 ] 3=4,20 KN
Cpe=concentração nos nós extremos

[
Cpe= ( 121,5+761,74 )
1,5
2 ]
+76,62 3+761,74 × 0,7 ×3=3,82 KN

- Concentrações devidas à carga acidental


Pi=800 ×1,5 ×3=3,6 KN
14
3,6
Pe= +0,8 × 0,7× 3=3,48 KN
2

-Resultante

15
Acrescentando como carga de montagem uma carga concentrada de 1 kN,
para terças e tesouras, na posição mais desfavorável da peça.

Seção da peça 8x15cm


A=8 ×15=120 cm²

De acordo com o programa ftool o M = 0,6 KN.m e q = 0,4 KN

Verificações
- Flexão
0,6 ×10³
σcd= =2,67 MPa
0,06 ×0 , 15²
6
2,67<15,60 MPa OK !

- Cisalhamento
0,4 × 10³
τ =1,5 × =0,033 MPa
0,08× 0,15
0,033<1,45 MPa OK !

- Flecha
3000
flim= =15 mm
200
1 pl ³ 1 1000× 3³
f= × = × =0,245 mm
48 EI 48 6 0,08× 0,153
4902,89 ×10 ×( )
12
0,245<15 mm OK !

16
VERIFICAÇÃO DO BANZO SUPERIOR (0 – 1)

Nmáx = -53,7 KN (compressão)


Distância entre as terças = 1,5m
Seção escolhida 6x16cm
h=6cm b=16cm

A=16 ×6=96 c m2 16 ×6² 16 ×6³ 4


Wy= =96 cm ³ Iy= =288 cm
6 12
Verificações
- Flexão Composta
Lo 150
ea = = =0,5 cm−utilizar esse
300 300
h 6
= =0,2 cm
30 30

A excentricidade inicial devida ao carregamento é nula, pois não temos momento


fletor, mas não pode ser menor que h/30, as quais somadas dão a excentricidade de
primeira ordem.

e 1=ei+ea=0,5+0,5=1 cm

√ 288 150
i= =1,73 cm λ= =86,7>80
96 1,73
esbelta
'
N g=0,5 ×53,7=26,85 KN
2 6 −8
π × Ec , ef × I π ²× 4902,89 ×10 × 288× 10
Ncr= = =61,94 KN
¿² 1 , 5²
ec=e 1 ¿
.ec = 1¿
.ec = 1[exp(1,530)-1]= 3,62cm
Md=53,7× 0,046 × (
61,94
)
61,94−53,7
=18,57 KN .m

17
Verificação do estado limite ultimo de instabilidade
53,7 ×10³
σnd= −4
=5,59 MPa
96 × 10
18,57× 10³
σmd = −6
=193,44 MPa
96 ×10
σnd σmd
+ ≤1
fcd fcd
5,59 193,44
+ ≤1
15,60 15,60
12,7 ≫1 NÃO ANTENDE ‼!

Neste caso, como não atende a situação, alteraremos a seção:


Adotando seção 8x16 cm

h=8cm b=16cm

A=16 x 8=128 c m
2
16 x 8² 16 x 8³ 4
Wy= =170,67 cm ³ Iy= =682,67 cm
6 12
Verificações
- Flexão Composta
Lo 150
ea = = =0,5 cm−utilizar esse
300 300
h 6
= =0,2 cm
30 30

A excentricidade inicial devida ao carregamento é nula, pois não temos momento


fletor, mas não pode ser menor que h/30, as quais somadas dão a excentricidade de
primeira ordem.

e 1=ei+ea=0,5+0,5=1 cm

√ 682,67 150
i= =2,309 cm λ= =64,96<80
128 2,309
Medianamente esbelta
'
N g=0,5 ×53,7=26,85 KN
π 2 × Ec , ef × I π ²× 4902,89 ×10 6 × 682,67× 10−8
Ncr= = =146,82 KN
¿² 1 , 5²
ec=e 1 ¿
.ec = 1¿
.ec = 1[exp(0,448)-1]= 0,565cm
Md=53,7× 0,016 × (146,82
)
146,82−53,7
=1,35 KN . m
18
Verificação do estado limite ultimo de instabilidade
53,7 ×10³
σnd= −4
=4,20 MPa
128 ×10
1,35 ×10³
σmd = −6
=10,55 MPa
128× 10
σnd σmd
+ ≤1
fcd fcd
4,20 10,55
+ ≤1
15,60 15,60
0,95<1 ATENDE‼ !

PEÇA ‘A’ DA TESOURA

Nmáx = 5,5 KN (tração)


Seção 8x15cm
A=8 ×15=120 cm²

Verificação
- Flexão
5,5 ×10³
σtd = =0,46 MPa
120 × 10−4
0,46<15,76 MPa OK ‼ !

PEÇA B DA TESOURA

19
Nmáx = -13 KN (compressão)
L0 = 2,34m (dado pelo ftool)
Seção 8x15cm
h=8cm b=15cm

A=8 ×15=120 cm² 15× 8² 15 ×8³ 4


Wy= =160 cm ³ Iy= =640 cm
6 12

Verificações
- Flexão Composta
Lo 234
ea = = =0,78 cm−utilizar esse
300 300
h 8
= =0,27 cm
30 30

A excentricidade inicial devida ao carregamento é nula, pois não temos momento


fletor, mas não pode ser menor que h/30, as quais somadas dão a excentricidade de
primeira ordem.

√ 640 234
i= =2,31 cm λ= =101,3> 80
120 2,31
Esbelta

e 1=ei+ea=0,78+0,78=1,56 cm
'
N g=0,5 ×13=6,5 KN
2 6 −8
π × Ec , ef × I π ²× 4902,89 ×10 × 640× 10
Ncr= = =56,56 KN
¿² 2 , 34²
ec=e 1 ¿
Md=13× 0,023 × ( 56,56
)
56,56−13
=0,39 KN . m

Verificação do estado limite ultimo de instabilidade

20
σnd= 10 13 ×10³
× 40² =1,08 cm
MPa 10× 40³ 4
W= =2666,67 ³ I= =53333,33 cm
1206 ×10−4 12
0,39 ×10³
σmd = −6
=2,44 MPa
160× 1037,8× 103
Md
σcd= = =14,17 MPa
σnd σmd −6
+ W ≤1 2666,67 ×10
fcd fcd MPa OK ‼ !
14,17<18,65
1,08 2,44
+ ≤1
15,60
σtd 18,65 MPa
=σcd=14,17
0,22<1 OK ‼ !MPa OK ‼ !
14,17<24,24

VERIFICAÇÃO
- Cisalhamento DA VIGA

- Flexão
Vmáx 12,6 × 10³
τ =1,5 =1,5 =0,47 MPa
A 400 ×10−4
0,47< 2,01 MPa OK ‼ !

- Flecha
6000
flim= =30 mm
200
f =21 mm – Dado pelo ftool
Mmáx mm
21<30 = 37,8
OK ‼KN.m
!
Seção 10x40cm
-A=10× 40=400
Flambagem cm ²
Lateral
h 40
= =4 ≫ βm=15,9
b 10
L1 Ec , ef
<
b βm ×fcd
6 10229,85
<
0,1 15,9 ×18,65
60>34,5 NÃO OK ‼ !

Como não atende a situação acima, alteramos a seção.


Adotando seção 20x30cm
A=20 ×30=600 cm²
20 × 30² 20× 30³ 4
W= =3000 cm ³ I= =45000 cm
6 12
21
3
Md 37,8× 10
σcd= = =12,6 MPa
W 3000 ×10−6
12,6<18,65 MPa OK ‼ !

σtd =σcd=12,6 MPa


12,6<24,24 MPa OK ‼ !

- Cisalhamento
Vmáx 12,6 × 10³
τ =1,5 =1,5 =0,31 MPa
A 600× 10−4
0,31<2,01 MPa OK ‼ !

- Flecha
6000
flim= =30 mm
200
f =25 mm – Dado pelo ftool
25<30 mm OK ‼ !

- Flambagem Lateral
h 30
= =1,5 ≫ βm=6
b 20
L1 Ec , ef
<
b βm ×fcd
6 10229,85
<
0,2 6 ×18,65
30<91,42 OK ‼ !

VERIFICAÇÃO DO PILAR

Seção 15x15cm
Lo = 3m
A=15× 15=225 cm ²
15 ×15² 15× 15³ 4
W= =562,5 cm³ I= =4218,75 cm
6 12

Verificações
- Flexão Composta
15
i= =4,33 cm
3,46
22
300
λ= =69,28> 80
4,33
Medianamente esbelta

Lo 300
ea = = =1 cm−utilizar esse
300 300
h 15
= =0,5 cm
30 30
2 6 −8
π × Ec , ef × I π ²× 10229,85× 10 ×4218,75 × 10
Ncr= = =473,27 KN
¿² 3²
Md=37,8×(0,01+0,01)× ( 473,27
)
473,27−37,8
=0,82 KN . m

Verificação do estado limite ultimo de instabilidade


0,82 ×10³
σmd = =1,46 MPa
562,5× 10−6
37,8 ×10³
σnd= =1,68 MPa
225 ×10−4
σnd σmd
+ ≤1
fcd fcd
1,68 1,46
+ ≤1
18,65 18,65
0,17<1 OK ‼ !

DUAS LIGAÇÕES OU EMENDAS


1)

F= -49KN (compressão)
t=15cm
10mm ≤ d ≤ 75mm
d=16mm

23
150
16
<1,25
√ fyd
fed
9,34 <4,5 NÃO OK ‼ !

Rd=0,5 d 2 √ fed × fyd=8,6× 10 =8,6 KN


−3

6 parafusos de 16mm

2)

F= 18KN (tração)
t=15cm
10mm ≤ d ≤ 75mm
d=16mm
150
16
<1,25
√ fyd
fed
9,34 <4,5 NÃO OK ‼ !

Rd=0,5 d 2 √ fed × fyd=8,6× 10−3=8,6 KN


2 parafusos de 16mm

24
04 - CONCLUSÃO

Cada peça tem sua importância para uma perfeita harmonia na estrutura, é

preciso realizar os cálculos estruturais para cada tipo, para verificar se as dimensões

atendem aos valores de resistência exigidos no projeto.

Cada peça tem sua importância e deve ser tratada com a mesma, se uma

dimensão estabelecida não passar nos cálculos, eles devem ser refeitos com uma

nova seção, pois mesmo sendo apenas uma peça que não passou, pode

comprometer todo o sistema.

Visto a importância do dimensionamento do telhado, devesse ter um maior

cuidado, para fazê-lo corretamente, seguindo as normas estabelecidas, prezando a

segurança e um melhor aproveitamento do material.

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BIBLIOGRAFIA

http://www.deecc.ufc.br/Download/Estruturas_de_madeiras/Aula_Madeira_Paulo_Cu
nha/Aula3.pps

NRB 7190-1997. Projeto de Estrutura de Madeira


PFEIL, Walter & PFEIL, Michelle S. Estruturas de Madeira. Rio de Janeiro, LTC –
Livros Técnicos e Científicos Editora, 6. ed. 2003.
MOLITERNO, Antonio. Caderno de Projetos de Telhados em Estruturas de
Madeira. São Paulo, Editora Edgard Blücher Ltda, 4. ed. 2010.

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