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Departamento de Ciência
e Tecnologia Ambiental
Disciplina:
Drenagem Pluvial
Código: DEAM 016
Aulas 7 e 8 – Microdrenagem: Bocas Coletoras,
Poços de Visita, Galerias de Águas Pluviais
Galeria
• condução das águas provenientes das bocas-de-lobo
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Microdrenagem
• Bocas coletoras ou bocas de lobo: são estruturas
hidráulicas para captação das águas superficiais
transportadas pelas sarjetas, e situam-se
geralmente sob o passeio ou sob a sarjeta. Também
existem bocas de lobo dotadas com grades.
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Microdrenagem
• Bocas de lobo – detalhes construtivos
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Microdrenagem
• Bocas de lobo – detalhes construtivos
5
Microdrenagem
• Bocas de lobo – detalhes construtivos
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Microdrenagem
Terminologia Básica
Grelha Grelha
Guia Chapéu
guia
sarjeta
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Microdrenagem
Tipos de bocas de lobo
Bocas de lobo de guia
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Microdrenagem
Terminologia Básica
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Microdrenagem
Boca de lobo padrão SUDECAP
Obs: dimensões em cm
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Fonte: Caderno de Encargos SUDECAP, 2008.
Microdrenagem
Terminologia Básica
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Microdrenagem
Bocas de lobo
Posicionamento
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Microdrenagem
Bocas de lobo
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Microdrenagem
Bocas de lobo
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Microdrenagem
Bocas de lobo
Situação recomendada para Situação não recomendada para
posicionamento das bocas-de-lobo (BL) posicionamento das bocas-de-lobo (BL)
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Microdrenagem
Dimensionamento de bocas de lobo
Capacidade de engolimento
•Boca de lobo de guia
Lâmina d’água superior
ao dobro da abertura
da guia
Y > 2YBL
1/ 2
y baseada na equação
QBL = 3,01 * LBL * y BL * CAB
3/ 2
y BL de orifício
yCAB = y − ( y BL / 2)
onde:
QBL: vazão máxima de engolimento da BL (m3/s);
1/ 2
y − ( yBL / 2)
QBL = 3,01* LBL * yBL *
3/ 2
LBL: comprimento da abertura da BL (m);
yBL y: nível d’água próximo à abertura da BL (m);
yBL: abertura da BL (m);
Fonte: IPH (2005) yCAB: carga da abertura da guia da BL (m) 20
Microdrenagem
Dimensionamento de bocas de lobo
Capacidade de engolimento
Lâmina d’água superior
•Boca de lobo de guia à abertura da guia e
inferior ao dobro da
abertura da guia
YBL < Y < 2YBL
1/ 2
y − ( yBL / 2)
QBL = 3,01* LBL * yBL *
3/ 2
QBL = 1,7 * LBL * y 3/ 2
ou
yBL
onde:
Fonte: IPH (2005)
QBL: vazão máxima de engolimento da BL (m3/s);
LBL: comprimento da abertura da BL (m);
y: nível d’água próximo à abertura da BL (m);
yBL: abertura da BL (m). 21
Microdrenagem
Dimensionamento de bocas de lobo
Lâmina d’água menor ou
Capacidade de engolimento
igual a 12cm
•Boca de lobo com grelha Y ≤ 12cm
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Microdrenagem
Dimensionamento de bocas de lobo
Capacidade de engolimento
•Boca de lobo combinada
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Microdrenagem
Dimensionamento de bocas de lobo
Capacidade de engolimento
•Boca de lobo múltipla
Resolução:
Q = 94L/s = 0,094m3/s
QBL
QBL = 1,7 * LBL * y 3 / 2 LBL =
1,7 * y 3 / 2
QBL 0,094
LBL = 3/ 2
→ LBL = 3/ 2
= 1,75m
1,7 * y 1,7 * 0,1
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Dimensionamento de bocas de lobo
Nomograma Capacidade de
Esgotamento da BL (conferência)
h=15cm (altura da guia padrão)
y/h=0,1/0,15 = 0,67
15cm 55 L/sm
Traçar reta
0,67
Determinar L (m)
L = Q / Qlinear = 94/55 =
L = 1,71m (ok! Valor
próximo ao valor
calculado)
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Microdrenagem
Dimensionamento de bocas de lobo
Exemplo
1) Dimensionar boca-de-lobo para uma vazão de 94 L/s e uma lâmina
de água de 10 cm.
b) Considerando boca-de-lobo do tipo combinada (guia + grelha)
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Microdrenagem
Dimensionamento de bocas de lobo
Exemplo
1) Dimensionar boca-de-lobo para uma vazão de 94 L/s e uma lâmina
de água de 10 cm.
b) Considerando boca-de-lobo do tipo combinada (guia + grelha)
Resolução: Dimensões da grelha:
e = 4,0 cm; L1bl = 0,90 m; L2bl = 0,3m.
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Microdrenagem
Poço de Visita
✓Câmara visitável através de uma abertura existente na parte
superior
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Microdrenagem
Poço de Visita
✓Espaçamento recomendado entre PV’s: 50 m
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Microdrenagem
Poço de Visita
Poço de Visita
Alvenaria
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Microdrenagem
Poço de Visita
Obs: medidas em cm
a,b: medidas do PV
PV: poço de visista
Obs: medidas em cm
a,b: medidas do PV
PV: poço de visista
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Microdrenagem
Caixas de Ligação
Recomendações de uso:
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Microdrenagem
PV com + de 4 ligações – utilizar CL
Situação não recomendada
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Microdrenagem
Caixas de Ligação
• coleta de máximo de 2 BL por CL
• indicação de máximo de 1 CL entre dois PVs
Formas de
redução do
número
de condutos
ligados ao PV
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Microdrenagem
Disposição de BL, PV, CL e traçado de condutos
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Microdrenagem
Galerias
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Microdrenagem
Galerias de ligação: BL-PV ou BL-CL ou BL-BL
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Microdrenagem
Galerias de ligação: BL-PV ou BL-CL ou BL-BL
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Microdrenagem
Galerias Circulares (canalização principal)
•Concreto
•Diâmetro mínimo: 300 mm (IPH, 2005)
•Diâmetros comerciais: 300 mm; 400 mm; 500 mm; 600 mm; 800 mm;
1000 mm; 1200 mm; 1500 mm
• Projetadas para funcionamento à seção plena com a vazão de
projeto
Seção Parcialmente
Seção Vazia Seção Plena Cheia
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Microdrenagem
Dimensionamento de Galerias
Capacidade de Condução das Águas
A * Rh 2 / 3 * S 1/ 2 Q Rh 2 / 3 * S 1/ 2
Equação de Manning Q= v= =
n A n
onde:
Q: vazão máxima capaz de ser conduzida por metade da via (m3/s);
v: velocidade de escoamento do fluido (m/s);
A: área de seção transversal (m2);
Rh: raio hidráulico (m);
S: declividade longitudinal da via (m/m);
n: o coeficiente de rugosidade de Manning. (Para via pública, o coeficiente
de rugosidade, em geral, é de 0,017).
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Microdrenagem
Dimensionamento de Galerias – Seções Geométricas
y
Microdrenagem
Dimensionamento de Galerias – Seções Geométricas
Microdrenagem
Dimensionamento de Galerias – Seções Geométricas
Seção circular
Microdrenagem
Dimensionamento de Galerias – Seções Geométricas
Fator Hidráulico (FH) de seções circulares
Q*n
FH =
D 8 / 3 * S 1/ 2
FH = 0,196
RH/D = 0,271
y/D = 0,575
desgaste
autolimpeza
do material
Galeria de concreto
máxima de 4,0 m/s IPH (2005)
mínima de 0,8 m/s
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Microdrenagem
Galerias Circulares - Recobrimento
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Microdrenagem
Galerias Circulares
Exemplos
1) Determinar a capacidade de escoamento por uma galeria circular de
concreto (n=0,011) com diâmetro 500 mm e declividade 0,005 m/m,
trabalhando:
(a) à seção plena
(b) com y/D =0,8
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Microdrenagem
Vazões de Contribuição
Método Racional
Divisão da área que
contribui ao PV em
áreas que drenam p/
BL1 e BL2
Delimitação de área de
contribuição ao PV
(função da topografia,
lotes, ruas)
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Microdrenagem
Vazões de Contribuição • amplamente utilizado para
determinar vazão máxima de
Método Racional projeto para bacias pequenas
(< 2 km²)
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Microdrenagem
Vazões de Contribuição
Método Racional
tci: calculado em função das
Tempo de concentração características da superfície de
escoamento a montante
Primeiro trecho da rede: tc inicial
tci: ou adotado um valor fixo
5 min (Azevedo Netto, 1998)
10 min (Tucci, 2004)
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Microdrenagem
Exemplo Tempo de Concentração da Bacia Contribuinte à Secão S1
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Microdrenagem
Exemplo Tempo de Concentração
Método SCS (Soil Conservation Service dos EUA)
(nL) 0,8
t c = 5,474 * 0 , 5 0 , 4
P24 S
tc: Tempo de concentração (minutos)
S: Declividade (m/m)
n: Coeficiente de rugosidade de Manning
L: Comprimento ao longo do escoamento (m)
P24: Precipitação com 24 h de duração
(mm), segundo IDF da área de estudo e
para o tempo de retorno de projeto.
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Microdrenagem
Exemplo Tempo de Concentração
Método SCS (Soil Conservation Service dos EUA)
Escoamento concentrado de pequena lâmina, canais e
redes de drenagem
Coelho, Márcia Maria Lara Pinto; Lima, José Geraldo de Araújo. Eficiência
Hidráulica de Bocas de Lobo Situadas em Sarjetas de Greide Contínuo. RBRH —
Revista Brasileira de Recursos Hídricos Volume 16 n.2 - Abr/Jun 2011, 133-143