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Departamento de Ciência
e Tecnologia Ambiental
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Chuva: é a ocorrência de precipitação na forma
líquida. Diferença:
Neve: é a precipitação em forma de cristais de gelo estado em que a
que durante a queda coalescem formando blocos de água
dimensões variáveis. se encontra.
Granizo:quando as pedras, redondas ou de forma
irregular, atingem grande diâmetro (d ≥5,0 mm).
Orvalho: condensação do vapor de água do ar de Chuva: forma de
objetos que se resfriam durante a noite. precipitação
Geada: deposição de cristais de gelo. Fenômeno mais importante
semelhante ao da formação do orvalho, mas que
para a
ocorre quando a temperatura é inferior a 0ºC
Hidrologia pela
Chuvisco: precipitação muito fina e de baixa
intensidade; capacidade de
Saraiva: é a precipitação sob a forma de pequenas produzir
pedras de gelo arredondadas, com diâmetro de cerca Escoamento.
de 5mm.
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Variável climática mais importante e representa o elo de ligação entre
os fenômenos hidrológicos e os de escoamento superficial, que
mais interessam ao engenheiro;
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Medidas Pluviométricas
1. Altura Pluviométrica (h): Medida linear do volume precipitado. Medida
realizada em pluviômetros e expressa em “mm”.
2. Duração da Precipitação (d): tempo de duração (min, hora)
3. Intensidade de Precipitação (Ip):Relação entre a altura pluviométrica e
a duração da precipitação. Medida em pluviógrafos e expressa em
“mm/h”.
4. Freqüência (F) → Período de Retorno (Tr): Na análise de alturas
pluviométricas (ou intensidades) máximas, o período de retorno é
interpretado como o número médio de anos durante o qual espera-se que
a precipitação analisada seja igualada ou superada.
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Pontual: precipitação máxima do posto pluviográfico: Curva IDF –
Intensidade, duração e frequência
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Vários Estudos de Análise de K .Tr a
Dados Históricos vs Cálculos im(mm / h)
Estatísticos para criar uma Equação (t b) c
Tr = tempo de retorno ou
recorrência (em anos);
t = duração da chuva (em minutos).
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K .Tr a
im(mm / h)
(t b) c
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Software Plúvio 2.1 – UFV/DEA
http://www.ufv.br/dea/gprh/softwares.htm 10
• Evento crítico de chuva
• Artificialmente construída
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Precipitação de Projeto
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Tempo de concentração (tc)
• Tempo necessário para que a água precipitada no ponto mais distante da
bacia escoe até o ponto de controle, exutório ou local de medição.
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Tempo de Concentração (tc)
Fórmula de Kirpich
oUtilizado em pequenas bacias rurais (até 0,5km2)
0 , 385
Ver “Instrução Técnica da
L 3
Sudecap para elaboração de
tc 57 * Projetos de Drenagem Urbana”.
h
tc= tempo de concentração na bacia (minutos);
L = extensão do curso d´água (Km);
∆h = Desnível entre a cabeceira do rio até o local do projeto ou diferença de
altitude ao longo do curso d’água (metros).
L2
0 , 385
L0, 77 Na Disciplina de Drenagem
tc 57 * tc 3,989 * 0 , 385 Pluvial não faremos essa distinção.
S S
S = declividade do curso d’água (m/m)
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Tempo de Concentração (tc)
• Deve-se ajustar o valor de CN para bacias urbanas em função da parcela dos canais que
foram modificados e da área impermeabilizada.
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Tempo de Concentração (tc)
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Tempo de Concentração (tc)
Método Cinemático do SCS (Soil Conservation Service dos EUA)
• Para bacias compostas de trechos de declividades variáveis, esta fórmula se
baseia no fato de que a somatória dos tempos de trânsito em cada trecho nada
mais é que o tempo de concentração.
• O SCS propõe o uso de uma tabela para o cálculo das velocidades na parte
superior da bacia onde há predominância de escoamento em superfície.
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Tempo de Concentração (tc)
Método Cinemático do SCS (Soil Conservation Service dos EUA)
•Valores de velocidades médias de escoamento recomendadas pela SCS de
acordo com a declividade (S)
Tipo de Escoamento 0≤S≤3% 4%≤S≤7% 8%≤S≤11% S≥12%
Em Superfície
-Florestas 0 a 0,5 (m/s) 0,5 a 0,8 (m/s) 0,8 a 1,0 (m/s) ≥1,0 (m/s)
- Pastagens 0 a 0,8 (m/s) 0,8 a 1,1 (m/s) 1,1 a 1,3 (m/s) ≥1,3 (m/s)
- Áreas cultivadas 0 a 0,9 (m/s) 0 ,9 a 1,4 (m/s) 1,4 a 1,7 (m/s) ≥1,7 (m/s)
- Pavimentos 0 a 2,6 (m/s) 2,6 a 4,0 (m/s) 4,0 a 5,2 (m/s) ≥5,2 (m/s)
Em Canais
- Mal definidos 0 a 0,6 (m/s) 0,6 a 1,2 (m/s) 1,2 a 2,1 (m/s) ------
- Bem definidos Calcular pela fórmula de Manning
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Tempo de Concentração (tc)
tc ti tt
de escoamento, (1) o tempo ti1 correspondente a um
escoamento que ocorre em forma de lâmina sobre
superfícies e que não se prolonga geralmente por mais
do que 50 m e (2) o tempo ti2, que se forma em calhas
rasas ou sarjetas à medida que as águas vão se tornando
mais caudalosas.
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Escoamento Superficial
Método Racional
Método Racional
Método Racional
Q max C * im * A
UNIDADES SI
Q – vazão máxima de projeto (m³/s)
im – intensidade máxima média da chuva (m/s)
A – área de drenagem (m²)
C – coeficiente de escoamento superficial (adimensional)
Escoamento Superficial
Método Racional
Método Racional Cuidado com as unidades!!!
C * im * A
Q max 0,278 * C * im * A
3,6
Cuidado com os coeficientes!!!
Q – vazão máxima de projeto (m³/s)
im – intensidade máxima média da chuva (mm/h) (Curva IDF)
A – área de drenagem (km²)
C – coeficiente de escoamento superficial (adimensional)
Q max C * A
im 3,6
Kuichling (1989) – valor racional
Escoamento Superficial
Método Racional
Método Racional
Q max
qn 0,278 * C * im
A
qn = vazão específica natural (m³/s/km2)
Q – vazão máxima de projeto (m³/s)
im – intensidade máxima média da chuva (mm/h) (Curva IDF)
A – área de drenagem (km²)
C – coeficiente de escoamento superficial (adimensional)
Escoamento Superficial
Método Racional
Método Racional
Significado físico de “C” Q Q max ES
C
P P P
Método Racional
Valores “C”
Escoamento Superficial
Método Racional
L =2,0 km
25% Pastagem
B) o Método SCS Lag (Método do Número da Curva). 25%
Dados: Soja
Milho
*Área da Bacia (A) = 100ha = 1km2 30%
20%
Para calcular a Qmax, precisa-se definir o Coeficiente de Escoamento ( C ) para a bacia analisada. O
valor de C deve ser calculado pela média ponderada em relação a ocupação de cada tipo de cobertura
vegetal (milho, soja, floresta, pastagem), conforme dados obtidos em tabelas específicas.
Logo:
C Cpast * Apast Csoja * Asoja Cmilho * Amilho Cfloresta * Afloresta
C 0,55 * 0,25 0,7 * 0,2 0,7 * 0,3 0,5 * 0,25
C 0,6125
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Intensidade Máxima Média de Precipitação (im),
Tempo de Concentração (tc) e
Vazão Máxima de Escoamento Superficial (Qmax)
Solução
B) Método de SCS Lag – Número da Curva
1o Equação IDF – Patos de Minas-MG 2o Cálculo do Tempo de Concentração (tc)
0, 7 0 , 5
0 ,8 1000 h
K .T a tc 3,42 * L * 9 *
im ( mm / h) CN L
(tc b) c
4316 * T 0, 250 ou
im 0,7
(tc 41,9)1, 014 1000
* So
0,5
tc 3,42 * L0,8 * 9
CN
Pelo Método do Soil Conservation Service (SCS) So = declividade (m/m)
•Necessária a determinação do “CN” (Número da Curva)
•Valores tabelados em função do tipo de solo, uso e ocupação.
Quadro 1
•Distinção de quatro grupos hidrológicos de solo.
Quadro 2
Fonte: Tucci (1995); Canholi (2005)
Quadro 3
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Intensidade Máxima Média de Precipitação (im),
Tempo de Concentração (tc) e
Vazão Máxima de Escoamento Superficial (Qmax)
Solução
B) Método de SCS Lag – Número da Curva
Quadro1 - Caracterização dos Grupos Hidrológicos para determinar CN
Canholi (2005)
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Intensidade Máxima Média de Precipitação (im),
Tempo de Concentração (tc) e
Vazão Máxima de Escoamento Superficial (Qmax)
Porto (1995) 33
Quadro 2 – Valores de CN para condição AMCII
Solução
Determinação de CN
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Intensidade Máxima Média de Precipitação (im),
Tempo de Concentração (tc) e
Vazão Máxima de Escoamento Superficial (Qmax)
Solução
Quadro 2 – Valores de CN para condição AMCII
B) Método de SCS Lag –
Número da Curva
Determinação de CN
CNmilho= 89;
CNsoja= 89;
CNpastagem=79;
CNfloresta= 77.
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Intensidade Máxima Média de Precipitação (im),
Tempo de Concentração (tc) e
Vazão Máxima de Escoamento Superficial (Qmax)
Solução
B) Método de SCS Lag –
Número da Curva
Condição AMCI
Condição
Determinação de CN AMCII
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Intensidade Máxima Média de Precipitação (im),
Tempo de Concentração (tc) e
Vazão Máxima de Escoamento Superficial (Qmax)
Solução
B) Método de SCS Lag – Número da Curva
Determinação de CN
Considerando que o solo da bacia em questão é do tipo “D” (Quadro 1), ou seja,
com moderada taxa de infiltração quando o solo está completamente úmido e
com profundidade moderada, o valor de CNmilho= 89; CNsoja= 89;
CNpastagem= 79 e CNfloresta= 77 (Condição AMCII – Quadro 2).
Sabendo-se que a condição mais crítica para que haja o ES é aquela em o solo
está mais úmido, é necessário converter os valores de CN da condição
AMCII para AMCIII(Quadro 3).
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Intensidade Máxima Média de Precipitação (im),
Tempo de Concentração (tc) e
Vazão Máxima de Escoamento Superficial (Qmax)
Quadro 3 – Correlação de Valores de CN
Solução
B) Método de SCS Lag – Número da Curva Correlação CN
AMCI AMCII AMCIII
Determinação de CN
100 100 100
Quadro 3 – Valores para a conversão de CN
87 95 98
na condição AMCII para as condições
78 90 96
AMCI e AMCIII
70 85 94
63 80 91 Por interpolação
Verificar que deve-se fazer CNII floresta= 77 CNIII floresta= 89,2
uma interpolação linear 57 75 88
51 70 85
Para a condição AMCIII, tem-se:
45 65 82
CNmilho= 95,6; CNsoja= 95,6; 40 60 78
CNpastagem= 90,4 e CNfloresta= 89,2. 35 55 74
31 50 70
26 45 65
22 40 60
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Intensidade Máxima Média de Precipitação (im),
Tempo de Concentração (tc) e
Vazão Máxima de Escoamento Superficial (Qmax)
Solução
B) Método de SCS Lag – Número da Curva
Determinação de CN
Após determinas os valores de CN para a condição AMCIII,
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Intensidade Máxima Média de Precipitação (im),
Tempo de Concentração (tc) e
Vazão Máxima de Escoamento Superficial (Qmax)
Solução
B) Método de SCS Lag – Número da Curva
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Intensidade Máxima Média de Precipitação (im),
Tempo de Concentração (tc) e
Vazão Máxima de Escoamento Superficial (Qmax)
Solução Calculado
Valor obtido da
média ponderada anteriormente
B) Método de SCS Lag – Número da Curva
Cálculo do Escoamento Superficial
Q max(m 3 / s ) 0,278 * 0,6125 * 65,6 *1,0
C * im * A
Q max 0,278 * C * im * A Q max 11,2m 3 / s
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Area bacia
(km2)
Para calcular a Qmax, precisa-se definir o Coeficiente de Escoamento ( C ) para a bacia analisada. O
valor de C deve ser calculado pela média ponderada em relação a ocupação de cada tipo de cobertura
vegetal (milho, soja, floresta, pastagem), conforme dados obtidos em tabelas específicas.
Logo:
C Cpast * Apast Csoja * Asoja Cmilho * Amilho Cfloresta * Afloresta
C 0,55 * 0,25 0,7 * 0,2 0,7 * 0,3 0,5 * 0,25
C 0,6125
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Escoamento Superficial
Método Racional Modificado