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Departamento de Ciência
e Tecnologia Ambiental
Disciplina:
Drenagem Pluvial
Código: DEAM 016
DAEE/CETESB, 1980
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Evolução Histórica do Conceito de
Drenagem Pluvial ou Urbana
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Evolução Histórica do Conceito de
Drenagem Pluvial ou Urbana
Ano: 1750
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Evolução Histórica do Conceito de
Drenagem Pluvial ou Urbana
Ano: 1850
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Evolução Histórica do Conceito de
Drenagem Pluvial ou Urbana
Cidades Pútridas
Epidemias de cólera e tifo na Europa (sec. XIX)
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Evolução Histórica do Conceito de
Drenagem Pluvial ou Urbana
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Evolução Histórica do Conceito de
Drenagem Pluvial ou Urbana
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Evolução Histórica do Conceito de
Drenagem Pluvial ou Urbana
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Evolução Histórica do Conceito de
Drenagem Pluvial ou Urbana
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Evolução Histórica do Conceito de
Drenagem Pluvial ou Urbana
•1940 – Melhoria do Fluxo
Surgimento de obras de escoamento rápido das águas
pluviais (condutos, galerias, canais)
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Evolução Histórica do Conceito de
Drenagem Pluvial ou Urbana
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Evolução Histórica do Conceito de
Drenagem Pluvial ou Urbana
•1980 – Soluções desejáveis são aquelas que atuam
sobre as causas
Controle de fluxos na origem
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Evolução Histórica do Conceito de
Drenagem Pluvial ou Urbana
•1990 – Drenagem Urbana Sustentável
Reconhecimento da complexidade das relações entre:
Os sistemas naturais
Os sistemas urbanos artificiais
A sociedade
Sustentabilidade Ambiental + Social + Econômica
controle de cheias e qualidade das águas
gestão de recursos hídricos e saneamento ambiental
planejamento dos recursos hídricos, planejamento
urbano e conservação da natureza
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Bacia Hidrográfica
Conceito
Área definida topograficamente, drenada por um curso d‟água ou
um sistema conectado de cursos d‟água, tal que toda vazão
efluente seja descarregada por uma simples saída .
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Bacia Hidrográfica
Vertente Vertente
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Bacia Hidrográfica
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•A área da microbacia depende do objetivo do trabalho que
se pretende realizar (não existe consenso sobre qual o
tamanho ideal).
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Individualização da Bacia de Drenagem
•Divisor freático
•Divisor geológico
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Individualização da Bacia de Drenagem
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• Uma bacia hidrográfica compreende toda a área de
captação natural da água da chuva que proporciona
escoamento superficial para o canal principal e seus
tributários.
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• Para entender o funcionamento de uma
bacia, torna-se necessário expressar
quantitativamente as manifestações de forma
(a área da bacia, sua forma geométrica, etc.),
de processos (escoamento superficial, deflúvio,
etc.) e suas inter-relações.
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Características Físicas da Bacia Hidrográfica
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• O comportamento hidrológico de uma bacia hidrográfica
é função de suas características morfológicas, ou seja,
área, forma, topografia, geologia, solo, cobertura vegetal,
etc..
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•Vários parâmetros físicos foram desenvolvidos, alguns
deles aplicáveis à bacia como um todo, enquanto que
outros relativos a apenas algumas características do
sistema.
28
• Parâmetros físicos: área, fator de forma, compacidade,
altitude média, declividade média, densidade de drenagem,
número de canais, direção e comprimento do escoamento
superficial, comprimento da bacia, hipsometria (relação
área-altitude), comprimento dos canais, padrão de
drenagem, orientação, rugosidade dos canais, dimensão e
forma dos vales, índice de circularidade, etc.;
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•Parâmetros geológicos: tipos de rochas, tipos de solos,
tipos de sedimentos fluviais, etc.;
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Área de Drenagem
Determinação da área:
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Área de Drenagem
• A maioria das características da bacia está correlacionada
com sua área.
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Área de Drenagem
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Delimitação de uma bacia hidrográfica
700
700
700
695
695
700
690
690
695
685 680
690 680
700
675 685
685
670
680 665
685
Divisor de Águas
655 660 665 670
Exutório
34
Forma da Bacia
35
Forma da Bacia
36
Fator de Forma ou Índice de Conformação (Kf)
A
Kf 2
L
P P
Kc K c 0,28
2R A
37
Fator de Forma (Kf)
38
Exemplo:
P
Bacia A Bacia B P
LA = 8,7 km
LB = 5,2 km
Exutório A Exutório B
AreaA = 18,7km2 AreaB = 18,7km2
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O escoamento direto de uma dada chuva na bacia (A)
não se concentra tão rapidamente como em (B), além do
fato de que bacias longas e estreitas como a (A) são
mais dificilmente atingidas integralmente por chuvas
intensas (SCHWAB et al.,1966).
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Índice de Circularidade(Ic)
P P
Kc K c 0,28
2R A
• Kc→ adimensional
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Discretização em Sub-bacias
vários níveis de subdivisão da bacia
Sub1
3 1
represa
2 Sub2
Sub3
4 Sub4
saída
saída
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Características do Relevo
Comprimento do rio
principal (LRio)
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Cotas e Distâncias das Curvas de Nível
na Bacia Hidrográfica
45
Perfil Longitudinal da
Bacia Hidrográfica
PERFIL LONGITUDINAL
695
690
685
COTAS (m)
680
Trecho 1
675
670
665 Trecho 2
660
655
650
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000
DISTÂNCIA (m)
• Rio possui dois trechos típicos, cada um deles relativamente homogêneo dentro de si.
•Trecho 1: mais plano, vai da cota 690m à cota 670m, com um percurso total de 4250m.
A declividade média neste trecho é (690-670)/4250 = 0,0047 m/m.
•Trecho 2: maior inclinação, vai da cota 670m à cota 655m, percorrendo uma distância
de 5100-4250 = 850m. A declividade média neste segundo trecho é de (670-655)/850 =
0,018 m/m.
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Perfil Longitudinal Típico da
Altitude do leito Bacia Hidrográfica
47
Zonas do Curso D’água
48
Zonas do Curso D’água
49
Declividade da Bacia Hidrográfica
v: velocidade A * Rh 2/3
*S 1/ 2 Q Rh 2 / 3 * S 1/ 2
S: declividade Q v
n A n
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Declividade da Bacia Hidrográfica
Bacia: Ribeirão Lobo – SP
Área de Drenagem: 177,25km2
1 2 3 4 5 6
Faixa declividade Nº de Frequência
% do Total Decl. Média Col. 2 * Col. 5
(m/m) ocorrências Acumulada (%)
0,0000 - 0,0049 249 69,55 100,00 0,00245 0,6101
0,0050 - 0,0099 69 19,27 30,45 0,00745 0,5141
0,0100 - 0,0149 13 3,63 11,18 0,01245 0,1619
0,0150 - 0,0199 7 1,96 7,55 0,01745 0,1222
0,0200 - 0,0249 0 0 5,59 0,02245 0,0000
0,0250 - 0,0299 15 4,19 5,59 0,02745 0,4118
0,0300 - 0,0349 0 0,00 1,40 0,03245 0,0000
0,0350 - 0,0399 0 0,00 1,40 0,03745 0,0000
0,0400 - 0,0449 0 0,00 1,40 0,04495 0,0000
0,0450 - 0,0499 5 1,40 1,40 0,04745 0,2373
TOTAL 358 100,00 2,0571
Declividade média = 0,005746 m/m
249 2,0571
% *100 69,55% Sm 0,005746 m / m
358 358
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Declividade da Bacia Hidrográfica
Bacia: Ribeirão Lobo – SP
Área de Drenagem: 177,25km2
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Declividade da Bacia Hidrográfica
Ponto mais
baixo: 20 m
Ponto mais
alto: 300 m
Comprimento drenagem = 7 km
Declividade = 0,04 m/m ou 40 m por km
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Declividade no Rio
890
(m)
350
Fração da
0 0,25 0,5 0,75 1,0 área
57
Curva Hipsométrica
940
920
900
880
H5
860
840
820
800
780
760
H95
740
720
700
680
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% 50% 55% 60% 65% 70% 75% 80% 85% 90% 95% 100%
58
Ordens dos Cursos d’água
http://www.dpi.inpe.br/cursos/tutoriais/modelagem/cap2_modelos_hidrologicos.pdf
59
Ordens dos Cursos d’água
•Strahler (1957)
60
Ordens dos Cursos d’água
• Horton (1945)
61
Ordens dos Cursos d’água
• Horton (1945)
62
Ordens dos Cursos d’água
• Horton (1945)
1 2
32 2
32 1
3 2
1 4 1 43 1 2
2 3 2 1
2 2
2 4 2 1
4 3 2 1 43 1 2
4 1
1 2
2 4
4
63
Ordens dos Cursos d’água
• Horton (1945)
1 2
3 2
3 1
1 4 3 2
1 1 2
2 4 2 1
2 2
4 2 4 2 1
4 1
1
4 1
1 2
2 4
4
64
Tempo de escoamento
65
Chuva de curta duração
15 minutos tempo
66
Tempo de concentração (tc)
• Relação com:
Comprimento da bacia (área da bacia)
Forma da bacia
Declividade da bacia
Alterações antrópicas
Vazão (para simplificar não se considera)
67
Tempo de concentração (tc)
68
Tempo de concentração (tc)
69
Tempo de concentração (tc)
tc 4,54 A A em km2
A A em km2
tc 4,54 S em m/km
S
• Passini para regiões planas tc 345,6 A S
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Tempo de concentração (tc)
• Fórmulas empíricas para a determinação tempo de
concentração
o Método do Número da Curva ou Método SCS Lag Formula
(Soil Conservation Service dos EUA):utilizado em pequenas
bacias rurais (até 0,8km2)
0, 7
1000 L0,8
tc 3,42 * 9 * 0,5
CN S
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Tempo de concentração (tc)
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Tempo de concentração (tc)
o Método Cinemático do SCS (Soil Conservation Service dos EUA)
•Valores de velocidades médias de escoamento recomendadas pela
SCS de acordo com a declividade (S)
Tipo de Escoamento 0≤S≤3% 4%≤S≤7% 8%≤S≤11% S≥12%
Em Superfície
-Florestas 0 a 0,5 (m/s) 0,5 a 0,8 (m/s) 0,8 a 1,0 (m/s) ≥1,0 (m/s)
- Pastagens 0 a 0,8 (m/s) 0,8 a 1,1 (m/s) 1,1 a 1,3 (m/s) ≥1,3 (m/s)
- Áreas cultivadas 0 a 0,9 (m/s) 0 ,9 a 1,4 (m/s) 1,4 a 1,7 (m/s) ≥1,7 (m/s)
- Pavimentos 0 a 2,6 (m/s) 2,6 a 4,0 (m/s) 4,0 a 5,2 (m/s) ≥5,2 (m/s)
Em Canais
- Mal definidos 0 a 0,6 (m/s) 0,6 a 1,2 (m/s) 1,2 a 2,1 (m/s) ------
- Bem definidos Calcular pela fórmula de Manning
74
Outros Fatores de Relevância
Cobertura Vegetal
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Outros Fatores de Relevância
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Outros Fatores de Relevância
77
Outros Fatores de Relevância
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Outros Fatores de Relevância
Geologia
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Ciclo Hidrológico
80
Ciclo Hidrológico
81
Ciclo Hidrológico
82
Ciclo Hidrológico
83
Ciclo Hidrológico
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Processos do Ciclo Hidrológico
Precipitação e evaporação
no espaço e no tempo
Precipitação direta em
Precipitação sobre Interceptação
lagos, rios e
áreas impermeáveis vegetal
Evaporação e reservatórios
evapotranspiração
Interceptação por
diferentes superfícies
Infiltração de
superfícies
permeáveis
Balanço no meio
não-saturado
Evaporação e
evapotranspiração
Escoamento
subterrâneo
Vazão superficial
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Balanço Hídrico
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Balanço Hídrico
87
Balanço Hídrico
90
Exemplo 1
Qual seria a vazão de saída de uma bacia completamente
impermeável, com área de 60km2, sob uma chuva constante à taxa de
10 mm.hora-1?
Resolução:
Resolução:
A)
desprezível
Δ ARM
P ETpc Q ES P ETpc Q ES
Δt
93
Exemplo 2
3,6 . 24 . 365
1
Q(mm/ano) Q(m s )
3
A(km2 )
3,6 24 365
Q ES (mm/ano) 340 715 mm ano 1
15000
A Evapotranspiração é dada por