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Gestão democrática

A gestão educacional é um termo que ganhou grande ênfase no que se


refere ao contexto educacional, principalmente a partir da década de 1990, e cada
vez mais está se tornando um assunto importante através da orientação das ações
dos sistemas de ensino e das escolas, pois esta, é a fundamentação para uma boa
organização e para o estabelecimento de unidade dos segmentos educacionais,
bem como para a movimentação e participação dos sujeitos para o desenvolvimento
de uma educação de qualidade.
Dessa maneira, precisamos ter muito claro a diferença entre a gestão da
administração, pois esta última, possui limitações a serem superadas, além de ser
vista como um processo racional, linear e fragmentado correspondendo a algo mais
controlado e comandado por administradores, e não gestores, isto é, uma realidade
com visão objetiva e jamais subjetiva, em que as decisões dificilmente irão ser
tomadas dentro do grande grupo, pois conforme o Luck
Cabe ao administrador, o dirigente maior da hierarquia, estabelecer
as regras do jogo e não aos membros da unidade de trabalho, a
partir do entendimento de que, por sua ‘’posição subalterna’’, estes
não têm possibilidade de perceber o conjunto dos aspectos da
unidade de trabalho, cabendo-lhes, apenas, implementar as
decisões. (LUCK, 2015, p.61).
Ao contrário, então, à perspectiva administrativa, surge a gestão democrática,
como parte integrante da educação nacional, além de ser obrigatória em instituições
escolares públicas, sendo um forte instrumento para estabelecer e fortalecer o
diálogo nos sistemas de ensino e nas escolas, buscando atender as reais
necessidades de aprendizagem dos educandos, aumentando a participação de todo
o corpo docente, dos alunos e de toda a comunidade escolar.
Está sempre preocupada com a qualidade de ensino, para formar sujeitos
ativos, autônomos e agentes para com as decisões a serem tomadas em sociedade,
preocupados com o bem-estar social e com o sucesso individual e profissional.
A gestão democrática, desse modo, é uma oportunidade para a
redemocratização da escola, entende-se assim que
A escola é uma instituição de serviço público que se
distingue por oferecer o ensino como um bem público. Ela
não uma empresa de produção ou uma loja de vendas.
Assim, a gestão democrática é, antes de tudo, uma abertura
ao diálogo e à busca de caminhos mais conseqüentes com a
democratização da escola brasileira em razão de seus fins
maiores postos no artigo 205 da Constituição Federal.
(CURY, 2010, p.21).
Dentro dessa visão, o diálogo ganha constante ênfase por fortalecer as
relações entre os indivíduos, sendo esta, um grande instrumento para a solução de
muitos conflitos em razão de estimular à problematização, assim desenvolve novas
ideias a respeito de novos assuntos.
A construção da democratização da educação se faz com a presença e
permanência de todos no processo educativo, sendo que o sucesso escolar será o
resultado da sua qualidade. Nesse viés, encontramos os elementos que fazem parte
dessa gestão conforme Araújo (2000), que é a participação, a autonomia, a
transparência e a pluralidade. A participação é muito importante nesse segmento,
pois dá suporte e é condição básica para a gestão democrática, logo uma não é
possível sem a outra.
A democratização da educação não se configura apenas na ampliação ao
acesso do atendimento escolar de qualidade, isto é, se assume pelos dirigentes
educacionais e pelos tantos tipos de pessoas que fazem parte de alguma forma do
processo educativo, podendo inaugurar e ganhar maior significado democrático na
prática social da educação, pois nos dias de hoje, há uma necessidade de uma
gestão contemporânea, que visa impor novos campos de articulação e de consulta,
com conselhos de classe, Conselhos Escolares, Círculos de Pais e Mestres (CPM)
e os conselhos do Fundef, da merenda e do ECA.
Por isso, a gestão democrática da educação “trabalha com atores sociais e
suas relações com o ambiente, como sujeitos da construção da história humana,
gerando participação, co-responsabilidade e compromisso” (BORDIGNON;
GRACINDO, 2001, p. 12).
Sobre o papel do gestor democrático, que além de estar atento ao Projeto
Político Pedagógico (PPP), precisa nortear um caminho para dinamizar a escola e
motivar todos os envolvidos do processo, mesmo em meio a dificuldades, em
consequência da própria democratização fazer com que surjam múltiplas opiniões, o
gestor poderá fazer com que essas dificuldades se tornem fáceis, pois ‘’para chegar
a uma posição de destaque, chegam as dificuldades, mas só os bons conseguem
mantê-las’’ (SANTANA, GOMES e BARBORSA, 2012, p.65).
O gestor, desse modo, jamais poderá parar de adquirir novos conhecimentos,
sendo que somente com esse meio, terá condições de exercer sua função com
excelência, estando preparado psicologicamente e intelectualmente, mas acima de
tudo, o gestor deverá ter a dimensão que sozinho jamais conseguirá fazer com que
a escola se torne um espaço dinâmico e prazeroso de aquisição de novos
conhecimentos e de sucesso no aproveitamento do trabalho, isto é, ele precisará
descentralizar as múltiplas tarefas do cotidiano voltadas somente a ele, pois se
queremos que haja a democratização em toda a escola, todos devem ter funções e
responsabilidades compartilhadas, assim
O gestor escolar tem de se conscientizar de que ele, sozinho,
não pode administrar todos os problemas da escola. O
caminho é a descentralização, isto é, o compartilhamento de
responsabilidades com alunos, pais, professores e
funcionários. Isso na maioria das vezes, decorre do fato de o
gestor centralizar tudo, não compartilhar as
responsabilidades com os diversos atores da comunidade
escolar. Na prática, entretanto, o que se dá é a mera
rotinização e burocratização das atividades no interior da
escola, e que nada contribui para a busca de maior eficiência
na realização de seu fim educativo. (PARO, 2008, p.130).
Nota-se, portanto, que quanto melhor for a relação entre o gestor com os
funcionários, professores, alunos e comunidade escolar, mais fácil será o seu
trabalho, e consequentemente, haverá um ensino de qualidade. E é através da sua
autonomia e iniciativa que terá oportunidade de desenvolver melhor essa interação.

Planejamento Educacional em sistemas e instituições

O Planejamento Educacional é um grande instrumento político e pedagógico


que sustenta os sistemas e as instituições educacionais, que busca aliar as práticas
pensadas com uma gestão democrática, tendo a presença marcante das intenções
e necessidades do grande grupo, encaminhando logo o processo de ensino e
aprendizagem visando uma educação de qualidade.
Este importante elemento que a escola deve ter conhecimento cada vez
mais, não estará se importando somente com as competências políticas dos seus
profissionais, pois eles também necessitam de aprendizagens técnicas com fins
sociais. Logo, este planejamento não poderá se limitar e preconizar-se às ideologias
que não priorizam o desenvolvimento de sujeitos participativos.
Pensando nesta perspectiva, Saviani nos mostra que
[...] o planejamento educacional é, nas diferentes circunstâncias, um
instrumento de política educacional, isto é, a forma pela qual se
busca implementar determinada política preconizada para a
educação [...] a tentativa de operar transformações sociais pela ação
do Estado sob a égide da ideologia do nacionalismo
desenvolvimentista conduz à tensão entre a ideia de plano de
educação como instrumento da ação do Estado a serviço do
desenvolvimento econômico-social do país e a ideia de plano de
educação como mero instrumento de uma política educacional que
se limita a distribuir recursos na suposição de estar, dessa forma,
preservando a liberdade de iniciativa no campo educacional
(SAVIANI, 2007, p. 177).
No que se refere ao Planejamento Educacional em sistemas de ensino, este
está de acordo com a tomada de decisões e na execução das ações pensadas,
complementando politicamente a esfera da educação propriamente dita. Já o
Planejamento Educacional voltado para as instituições, irá ser marcado pela
elaboração do Projeto Político Pedagógico e dos demais documentos essenciais
para o andamento pleno da instituição, enfatizando a aliança entre a teoria e a
prática de seus profissionais, buscando destacar os objetivos a serem traçados para
uma educação de qualidade. O Planejamento nessa perspectiva, precisa vir ao
encontro ‘’[...] como meio, por excelência, do exercício do trabalho pedagógico de
forma coletiva, como possibilidade de superação de práticas fragmentadas’’
(SOUZA, GOUVEIA, SILVA, SCHWENDLER, 2005, p. 34).
Nesse sentido, para haver um bom planejamento, é necessário que antes a
equipe gestora, busque avaliar as práticas aplicadas na escola, juntamente com
seus professores, funcionários, alunos e comunidade escolar, para poder haver
condições de melhorias no que precisa ser mudado e continuação daquilo que está
trazendo bons resultados. É bom também, que a partir destas constatações, que os
profissionais tenham bem claro, que, o planejamento deve sempre estar ao seu
favor, os auxiliando como um processo eficaz que trará bom efeito no que constrói.
Utilizando o Planejamento Educacional, os profissionais da educação devem
buscar aliar os recursos disponíveis com resultados para uma aprendizagem
satisfatória, bem como, articular relações e atividades com cunho pedagógico,
técnico, democrático, político e burocrático, para isso, devem estar preparados no
âmbito profissional e pessoal.
Notamos esse conhecimento, nas ideias de Calazans, que por sua vez
acredita que
Considerando que o planejamento é um ato de intervenção
técnica e política, seria essencial que o profissional por ele
responsável (planejador) estivesse preparado para manter
uma articulação permanente a fim de estabelecer
coordenação entre a esfera técnica, o nível político e o corpo
burocrático. Esta articulação seria indispensável para que o
planejador se preparasse para manter uma postura
autônoma na estrutura e no sistema de relações das
instituições e da sociedade. (CALAZANS, 2003 p. 15).
É clara a importância que o um Planejamento Educacional possui nos
sistemas e instituições de ensino, pois é através dele, que os educares terão
condições de alcançar os seus objetivos, com muita dedicação, pois sustenta
diariamente as metodologias aplicadas em sala de aula e no entorno da escola, isto
é ‘’É preciso resgatar a dimensão pedagógica do planejamento como uma atividade
que propicia a aglutinação em torno da escola [...]’’ (PADILHA, 2001, p.67).
Sendo assim, não há como planejar sem estar inserido pedagogicamente na
realidade em que se encontram os alunos, pois conforme Vasconcellos
Planejar é tentar intervir no vir-a-ser, antever, amarrar ao
nosso desejo os acontecimentos no tempo futuro. Para isso,
é preciso conhecer o campo que se quer intervir, sua
estrutura e funcionamento [...] Acontece que a realidade não
se dá a conhecer diretamente, não se entrega; o esforço de
decifração e interpretação visa a apreender o dinamismo do
real já configurado, tendo em vista nele entrar, seja no
sentido de usufruir ou de transformar (VASCONCELLOS,
2002, p. 83).
Planejar, é, portanto, um ato de educar, não conseguimos ir a nenhum lugar
se não pudermos planejar, sendo no dia-a-dia com tarefas pessoais, como na
escola ou em outro trabalho. Precisamos compreendermos que cada vez mais, se
queremos uma educação de qualidade, que desenvolva sujeitos participantes,
ativos, pensantes e transformadores, necessitamos estar sempre à procura de
novos conhecimentos para serem compartilhados de acordo com as demandas que
iremos encontrar na caminhada pedagógica.
O papel do pedagogo na gestão democrática

O pedagogo ocupa um vasto espaço na organização do trabalho pedagógico,


com características ainda indefinidas, visto como um grande mediador no processo
de formação cultural que acontece em diversas situações na escola, tendo uma
presença marcante em todas as práticas pedagógicas na escola e na realização das
atividades planejadas.
É ainda, um grande articulador e inspirador no processo de ensino e
aprendizagem, efetivando a qualidade das ações pedagógicas e administrativas.
Logo, passa a ser conhecido também como um gestor que auxiliará nas decisões e
na elaboração de práticas a serem tomadas dentro da gestão escolar, conforme é
estabelecido na Lei nº 9.394/96 no artigo 14, que define
Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão
democrática do ensino público na educação básica, de
acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes
6 princípios:
I – participação dos profissionais da educação na elaboração
do projeto pedagógico da escola;
II – participação das comunidades escolar e local em
conselhos escolares ou equivalentes.
(BRASIL, 1996).

Nesse viés, o pedagogo terá diversas funções na gestão escolar, isto é,


poderá coordenar, promover, organizar, participar, avaliar e intervir em todo o
processo de ensino e aprendizagem, bem como de formação cultural e social dos
sujeitos que participam da comunidade escolar, contribuindo para a efetivação de
uma gestão democrática que esteja preocupada com o desenvolvimento de
cidadãos participativos. Nesse sentido, conforme Vila e Santos, direcionam que,
‘’Cabe ao pedagogo em conjunto com os demais setores da escola, direcionar em
seu plano de trabalho as ações específicas de sua função no 9 cotidiano escolar’’
(SANTOS e VILA, p. 9).

Os pedagogos, são vistos na contemporaneidade, então, como profissionais


que casa vez mais veem preenchendo as necessidades em equipes gestoras
pedagógicas, habituam-se tanto no âmbito legislativo como também no âmbito
social. São denominados como supervisores escolares, coordenadores
pedagógicos, orientadores educacionais e mais especificamente, como professores
pedagógicos, dispondo de diversas funções, pois de acordo com Huberman (1986)
estes profissionais não trabalham somente com uma só disciplina, mas em diversas
situações de várias áreas, sendo elas voltadas ao conteúdo ou não.

Saviani nos mostra nesse sentido que

Daí a tendência a secundarizar a escola, esvaziando-a de


sua função específica, que se liga à socialização do saber
elaborado, convertendo-a numa agência de assistência
social, destinada a atenuar as contradições da sociedade
capitalista (SAVIANI, 2005, p. 99).

Todavia, não se deve atribuir ao pedagogo a função de ser conhecido por


resolver diversos conflitos e os problemas emergências, pois sua formação
perpassa isso, pois é um mais importantes profissionais da educação, sendo que
qualquer indivíduo passará pela sua formação. É inquestionável que estes
profissionais sejam ainda mais valorizados pelas políticas públicas, pois assim como
planejar, decidir, coordenar, executar ações, acompanhar e controlar, avaliar sua
prática e dos educandos, o pedagogo precisa efetivar seu processo de ensino e
aprendizagem, para o sucesso das aprendizagens dos alunos.

Para além disso, a escola também irá precisar especificar as funções dos
demais profissionais. Para isso, a demanda pelo pedagogo ganhará ênfase, pois
este dentro da gestão, irá articular a organização das práticas pedagógicas e
posteriormente a efetivação das propostas, garantido a concretização dos trabalhos
pedagógicos e administrativos, assim, Saviani novamente afirma que

O pedagogo é aquele que domina sistemática e


intencionalmente as formas de organização do processo de
formação cultural que se dá no interior das escolas. [...] Daí a
necessidade de um espaço organizado de forma sistemática
com o objetivo de possibilitar o acesso à cultura erudita
(SAVIANI, 1985, p. 28).

Portanto, o pedagogo, estará articulando as ações nas instituições escolares,


possibilitando que todos os envolvidos do processo de ensino e aprendizagem
tenham consciência das funções que serão desempenhadas no âmbito escolar, bem
como, competência para encaminhar seus trabalhos, assumindo o compromisso e
responsabilidade na sua área, sendo ela específica ou não.

Projeto Político Pedagógico (PPP)

Conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei nº 9.394 de 1996), há


uma especificação, a qual prevê que cabe à escola a responsabilidade de elaborar,
executar e avaliar seu Projeto Pedagógico. Nesse sentido, a escola terá a
incumbência, dentre muitas outras, de refletir, analisar e ficar atenta no que se
refere à intencionalidade educativa que deseja passar no processo de ensino e
aprendizagem.
Nessa perspectiva, o Projeto Político Pedagógico (PPP) é alusivo e pertence
à organização do trabalho pedagógico da escola, bem como terá vínculos com a
preparação da didática da aula, além de outras atividades pedagógicas e
administrativas na escola. Assim, o Projeto Político Pedagógico (PPP), irá nortear e
mostrar caminhos, com novas direcionalidades, para ser possível a concretização
de compromissos elaborados e pensados coletivamente, pois conforme Veiga
O projeto pedagógico, ao se constituir em processo participativo de
decisões, preocupa-se em instaurar uma forma de organização do
trabalho pedagógico que desvale os conflitos e as contradições,
buscando eliminar as relações competitivas, corporativas e
autoritárias, rompendo com a rotina do mando pessoal e
racionalizado da burocracia e permitindo relações horizontais no
interior da escola. (VEIGA, 2004, p.38).
Assim, o Projeto Político Pedagógico (PPP), irá se fundamentar por meio das
ações do corpo diretivo e de toda a equipe escolar, sendo mais elaborado pela
coordenação pedagógica e pela orientação educacional, as quais irão conduzir o
sistema de construção, execução e avaliação de todo o projeto pedagógico.
Portanto, cabe ao gestor executar as regras e leis, assim como, deve estar
ciente de que sua postura é fundamental nesse momento, pois terá que usar seus
conhecimentos e competências para administrar, impor, mediar e resolver conflitos
que irá passar em todo o espaço da escola, fazendo com que lhe seja possível a
realização de um trabalho articulado com todos, ou seja, há que se ter consciência
de que não só cabe à equipe diretiva e os demais gestores esta tarefa, é necessário
a participação constante dos professores, dos pais e responsáveis, dos alunos, das
pessoas que fazem parte dos procedimentos técnico-administrativos e das partes
estruturadas da sociedade local, assim como contando também com a contribuição
dos segmentos que fazem parte das Superintendências Regionais da Secretaria de
Estado de Educação. Entendemos então, que
A ideia-chave de projeto é, então, de unidade e considera o coletivo
em suas dimensões de qualidade técnico-política e de democracia
participativa. A construção, a execução e a avaliação do projeto são
práticas sociais coletivas, fruto da reflexão e da consistência de
propósitos e intencionalidades. (VEIGA, 2009, p.165).
É através do Projeto Político Pedagógico (PPP) que será possível, então a
integração e inclusão dos responsáveis pela gestão da escola, em que esses farão
também um diagnóstico, bem como, uma comparação do que melhorou e do que
pode ser melhorado, apresentando de forma avaliativa, os pontos negativos e
positivos do processo, para assim ser possível a elaboração de outros documentos
que fazem parte do regimento interno da escola. Em vista disso, compreende-se
que ‘’O Projeto Político-pedagógico expressa a identidade da escola, e os
profissionais precisam conhecê-lo, defendê-lo e colocá-lo em prática, pois
participam de forma coletiva dessa construção’’ (SANTANA, GOMES e BARBOSA,
2012, p.65).
No que diz respeito ao tempo no Projeto Político Pedagógico (PPP), se faz
em duas variações, sendo eles: o tempo cronológico e o tempo pedagógico. O
primeiro representa o tempo real em que acontecem as coisas, isto é, por exemplo,
as horas, os minutos e os segundos. Já o tempo pedagógico é ‘’[...] aquele tempo
da experiência vivida.’’ (VEIGA, 2009, p.165), que irá acontecer na sala de aula,
durante o processo de ensino e aprendizagem, nas decisões pedagógicas tomadas,
em que as novas aprendizagens são construídas, no momento de diálogos, do
compartilhamento de ideias e na solidariedade.

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