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Lei nº 20.338/2020
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO II
DOS PRINCÍPIOS, OBJETIVOS E DIRETRIZES
CAPÍTULO III
DAS COMPETÊNCIAS
CAPÍTULO IV
DO MODELO E COMPOSIÇÃO
CAPÍTULO V
DA SELEÇÃO DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO E DA
AVALIAÇÃO
CAPÍTULO VI
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 20. Aos militares do CMEIV serão atribuídas as diárias de que trata
o art. 37 da Lei nº 19.130, de 25 de setembro de 2017, cujo valor variará
conforme a atribuição desempenhada na instituição de ensino.
(...)
Art. 24. Esta Lei não se aplica aos Colégios da Polícia Militar, os quais
são regidos por ato do Comandante-Geral da PMPR.
Lei nº 18.590/2015
1
“Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:
(...)
XXIV – diretrizes e base da educação nacional;
2
Lei de Diretrizes e Bases da Educação:
“Art. 83. O ensino militar é regulado em lei específica, admitida a equivalência de estudos, de acordo com as
normas fixadas pelos sistemas de ensino”.
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“Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
(...)
IX - educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovação;
§ 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.
§ 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos
Estados”.
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“ Art. 143. O serviço militar é obrigatório nos termos da lei.
§ 1º Às Forças Armadas compete, na forma da lei, atribuir serviço alternativo aos que, em tempo de paz, após
alistados, alegarem imperativo de consciência, entendendo-se como tal o decorrente de crença religiosa e de
convicção filosófica ou política, para se eximirem de atividades de caráter essencialmente militar.”
“Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a
preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:
(...)
§ 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros
militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil.”
“Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
(...)
V - valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na forma da lei, planos de carreira, com
ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, aos das redes públicas;
VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei;”
“Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com
absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura,
à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda
forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.”
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“Art. 3o A petição inicial deverá conter:
(...)
III - a prova da violação do preceito fundamental;”
6
“Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:
(...)
XXIV – diretrizes e base da educação nacional;
III – MÉRITO
Por sua vez, o artigo 24, inciso IX, da Carta da República estabelece
a competência legislativa concorrente entre a União, os Estados e o Distrito
Federal para dispor sobre educação e ensino, cabendo ao ente central a primazia
acerca da elaboração das normas gerais sobre a matéria, de modo a fixar, no
interesse nacional, as diretrizes que devem ser observadas pelas demais unidades
federativas. Assim, aos Estados e ao Distrito Federal cabe suplementar a
legislação nacional, o que significa, nas palavras de José Afonso da Silva, “o
poder de formular normas que desdobrem o conteúdo de princípios ou normas
gerais ou que supram a ausência ou omissão destas”8.
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“Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do
Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: (...)”
“Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: (...) § 4º - Não será objeto de deliberação a
proposta de emenda tendente a abolir: I - a forma federativa de Estado;”
8
SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional positivo. 30ª ed. São Paulo: Malheiros, 2008, p. 481.
9
MOREIRA NETO, Diogo de Figueiredo. Competência concorrente limitada: o problema da conceituação das
normas gerais. Revista de Informação Legislativa, Brasília, ano 25, nº 100, out/dez 1988, p. 159.
Normas gerais são declarações principiológicas que cabem à União editar, no uso de
sua competência concorrente limitada, restrita ao estabelecimento de diretrizes
nacionais sobre certos assuntos, que deverão ser respeitadas pelos Estados-Membros
na feitura de suas legislações, através de normas específicas e particularizantes que as
detalharão, de modo que possam ser aplicadas, direta e imediatamente, às relações e
situações concretas a que se destinam, em seus respectivos âmbitos políticos.
10
Acesso em:
<http://escolacivicomilitar.mec.gov.br/images/pdf/legislacao/decreto_n10004_de_5_de_setembro_de_2019_dou
_pecim.pdf> Consulta em 05 de jun. 2021.
11
Acesso em: <http://escolacivicomilitar.mec.gov.br/> Consulta em 05 de jun. 2021.
12
Acesso em: <http://escolacivicomilitar.mec.gov.br/images/pdf/legislacao/portaria_2015_20112019.pdf>
Consulta em 05 de jun. 2021.
13
Artigo 5º do Decreto nº 10.004/2019.
14
Documento eletrônico n. 47.
15
Colégio Estadual Vinícius de Morais, município de Colombo; Colégio Estadual Beatriz Faria Ansay, município
de Curitiba; Colégio Estadual Tancredo de Almeida Neves, município de Foz do Iguaçu; Colégio Estadual Adélia
Dionísia Barbosa, município de Londrina.
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Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley, município de Cascavel; Colégio Estadual Cataratas, município de
Cascavel; e Colégio Estadual Professor José Alexandre Chiarelli, município de Rolândia.
Nesse ponto, vale mais uma vez trazer à baila os informes prestados
pelo Governador estadual, ao atestar que a respectiva Secretaria da Educação e do
Esporte promovera consulta à comunidade escolar durante o período de 27 de
outubro de 2020 a 04 de novembro de 2020, oportunidade em que 186 (cento e
oitenta e seis) escolas aprovaram a conversão ao novo modelo.
17
Documento eletrônico n. 47.
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“Art. 33. Autoriza o Poder Executivo a instituir, na Polícia Militar do Paraná, o Corpo de Militares Estaduais
Inativos Voluntários – CMEIV, destinado ao chamamento de militares estaduais inativos da Polícia Militar do
Paraná – PMPR, para exercer atividades junto ao Poder Público no Estado do Paraná. § 1º O integrante do
CMEIV poderá exercer atividades civis nos termos do inciso I do art. 24-I do Decreto-Lei nº 667, de 2 de julho
de 1969, assim como, na área de Segurança Pública, exercer atividades externas, atividades administrativas
internas, atividades em colégios cívico-militares, a guarda de próprios públicos e atividade de brigada de
incêndio, com o objetivo de preservação da incolumidade das pessoas e dos edifícios e de garantir as atividades
do ente público. (Redação dada pela Lei 20338 de 06/10/2020) § 2º O integrante do CMEIV não poderá exercer
atividade finalística da Corporação, de policiamento ostensivo, preventivo, de manutenção da ordem pública, de
socorro público, de defesa civil, de prevenção e combate a incêndios e de busca e salvamento, assim como
qualquer atividade finalística dos órgãos integrantes da estrutura da Secretaria de Estado da Segurança Pública.”
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“Art. 24-I. Lei específica do ente federativo pode estabelecer:
I - regras para permitir que o militar transferido para a reserva exerça atividades civis em qualquer órgão do
ente federativo mediante o pagamento de adicional, o qual não será incorporado ou contabilizado para revisão
do benefício na inatividade, não servirá de base de cálculo para outros benefícios ou vantagens e não integrará
a base de contribuição do militar; e
II - requisitos para o ingresso de militares temporários, mediante processo seletivo, cujo prazo máximo de
permanência no serviço ativo será de 8 (oito) anos, observado percentual máximo de 50% (cinquenta por cento)
do efetivo do respectivo posto ou graduação.
§ 1º O militar temporário de que trata o inciso II do caput deste artigo contribuirá de acordo com o disposto no
art. 24-C deste Decreto-Lei e fará jus aos benefícios de inatividade por invalidez e pensão militar durante a
permanência no serviço ativo.
§ 2º Cessada a vinculação do militar temporário à respectiva corporação, o tempo de serviço militar será objeto
de contagem recíproca para fins de aposentadoria no Regime Geral de Previdência Social ou em regime próprio
de previdência social, sendo devida a compensação financeira entre os regimes.”
IV – CONCLUSÃO