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Lei nº 9493/1996 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

Educação - Art 1º - Educação = processos formativos - Disciplina a educação no


mundo escolar.

A Educação está vinculada ao trabalho e à prática social.

Princípios e Fins da Educação Nacional

Art 2º - Educação dever da família e dever do Estado - inspirada nos principios de


liberdade e ideais solidariedade humana.

Objetivos: Desenvolvimento, cidadania e qualificação para o trabalho.

Art 3º - Ensino - Princípio:


1- Igualdade de acesso e permanência;
2- Liberdade do ensino - cátedra;
3- Pluralismo de concepções pedagógicas;
4- apreço a liberdade e tolerância;
5- coexistência de instituições públicas e privadas;
6- ensino gratuito em instituições públicas;
7- valorização do profissional da educação;
8- gestão democrática de ensino público;
9 - garantia padrão de qualidade;
10 - valorização da experiência extra-escolar;
11 - vinculação entre educação escolar, trabalho e práticas sociais;
12 - diversidade etnico-raciais;
13 - garantia do direito a educação e aprendizagem ao longo da vida.

Do Direito a Educação e Dever de Educar

Art 4 - Dever do Estado - escola pública - garantia:

1- educação básica e obrigatória e gratuita dos 4 aos 17 anos;


a) pré-escola;
b) ensino fundamental;
c) ensino médio.

2- Educação infantil gratuita às crianças dos 0 até 5 anos de idade - obrigatório a


partir dos 4 anos;

3- Educação inclusiva gratuita - na rede regular de ensino - AEE no contra turno;

4- Acesso gratuito a quem não concluiu a educação na idade própria;

5- acesso ao ensino, pesquisa e criação artística, segundo a capacidade de cada um;

6- Ensino noturno regular adequado as condições do educando;

7- educação regular - garantindo aos trabalhadores;

8- atendimento ao educando em todas as etapas = programas suplementares: material,


transporte, alimentação e assistência a saúde

9- padrões mínimos de qualidade de ensino - insumo indispensáveis por aluno:


Professores, carteiras, cadeiras...

10- Escola mais próxima de ensino fundamental e infantil - a partir dos 4 anos;
art 4º Atendimento educacional durante o período de internação.

Art 5º Acesso à educação básica obrigatória é direito subjetivo - podendo acionar o


poder publico para exigi-lo

O poder público deve:


- recensear
- fazer chamada pública -> matrícula
- zelar pela frequência

Garantir o ensino obrigatório

Se não for atendindo os cidadãos podem peticionar

Negligência = crime de responsabilidade

Criará formas alternativas de acessos aos diferentes níveis;

Art 6º - dever dos pais ou responsáveis: Matrícula a partir dos 4 anos;

Art 7º - É livre à iniciativa privada, atendendo às condições:

1 - comprimento das normas gerais;


2 - autorização de funcionamento e avaliação de qualidade;
3 - capacidade de autofinanciamento.

Art 7º A - O aluno matriculado - tem direito de requerimento para ausentar de prova


por motivo religioso - sendo oferecido:

- prova ou aula de reposição;


- Trabalho escrito ou outra modalidade de pesquisa - determinado pela instituição.

A alternativa deverá ser relativa ao que ele perdeu.

O cumprimento substitui a obrigação original.

As instituição tem 2 anos para se adequar. Inicio: 2020.

O disposto neste artigo não se aplica ao ensino militar.

Art 8º Tripartite - organização dos sistemas de ensino

- União MEC - coordenação da política nacional de Educação - função:


normativa, redistributiva e supletiva.
- Sistemas de ensino - liberdade de organização nos termos dessa lei;

Art 9º - União - MEC:


1 - elaborar o plano nacional;
2 - organizar manter e desenvolveros orgãos oficias de sistemas federal de ensino;
3 - prestar assistencia técnica e financeira aos estados df e município;
4 - Estabelece o Currículo - educação básica - conteúdos mínimos - BNCC;
4A - Diretrizes e procedimento para identificação e atendimento de alunos com
altas habilidades e superdotação;
5 - Senso escolar;
6 - Avaliação do rendimento escolar - prioridades de melhoria de ensino - ENEM,
prova brasil, enad
normas gerais graduação e pós-graduação;
7 - Normas gerais sobre cursos de educação superior
8 - Avaliação educação superior
9 - Cursos superior - autorizar, reconhecer, avaliar e supervisionar o ensino
superior.

- CNE Na estrutra educacional - conselho nacional - criado por lei -


estabelecimento de normas;
- União terá acesso de todos os dados e informações necessárias de todas as
escolas;
- Atribuições de Cursos superior - autorizar, reconhecer, avaliar e supervisionar -
> podem ser realizados pelo Estado e DF, desde que tenham instituições de ensino
superior público

Art º10: Responsabilidades do Estado


- Organizar, desenvolver e manteros órgãos e instituições oficiais dos seus
sistemas de ensino;
- Colaborar com o município com a oferta do ensino fundamental;
- coordenar com municípios para que as políticas e planos nacionais sejam
alinhadas;
- Dar autorização, reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar os cursos de
instituições de educação superior e estabelecimento de seu sistema de ensino;
- normas complementares para seu sistema de ensino;
- ensino fundamental - assegurado. Ensino médio - prioridade;
- Assumir o transporte escolar da rede estadual
ao DF -> aplicar-se as normas referentes aos estados e municípios.

Art11 - Municípios:

1- organizar, manter e desenvolver as instituições oficiais dos seus sistemas de


ensino- Secretaria Municipal de Educação;
2- exercer a redistribuições em relação as suas escolas;
3- normas complementares ao seu sistema de ensino;
4- Dar autorização, reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar os cursos de
instituições de educação - ensino fundamental e educação infantil;
5- Educação infantil em creche e escola e prioridade o ensino fundamental
6- transporte escolar aos alunos da rede municipal
Municípios - pode integrar o sistema estadual de ensino ou compor com ele um órgão
unico da educação básica

Art 12: Estabelecimentos de Ensino: Escolas - responsabilidades:

1- elaborar e executar sua proposta pedagógica;


2- administrar pessoal e recursos materiais e financeiros;
3- cumprimento dos dias letivos e hora-aula estabelecidas;
4- velar pelo cumprimento de plano de trabalho de cada docente;
5- meios de recuperação;
6- articulação da família e a comunidade com a escola;
7- Informar pai e mãe e responsáveis legais: rendimento, frequência e projeto
pedagógico;
8- conselho tutelar - mais de 30% de faltas Mínimas - dos 25% permitido, ou seja,
30% dos 25%;
9- promover medidas conscientização de prevenção e combate a violência - bullying;
10- promover ações da cultura da paz.

Art 13 - responsabilidades dos docentes

1- elaboração da proposta pedagógica;


2- elaborar e cumprir com o plano de trabalho;
3- zelar pela aprendizagem dos alunos;
4- estratégia para recuperação;
5- ministrar os dias letivos e horas-aulas. participar dos períodos de
planejamento, avaliação e desenvolvimento profissiona; planejamento e avaliação;
6- colaborar com as atividades da escola com a família e comunidade;

Art 14 - Gestão Democrática

1- participação - dos profissioanis da educação na elaboração do projeto


pedagógico;
2- participação da comunidade - Conselhos Escolares.

Art 15 - Sistemas de ensino - público - progressivamente graus de autonomia de


gestão financeira

Art 16 - Os sistemas federais


1- insituições mantidas pela União;
2- faculdades privadas de ensino superior Federal;
3- orgãos federais de educação.

Art 17 - sistema de ensino dos estados e do DF


1- insituições mantidas pelo Estado e DF
2- instituições de educação superior municipais
3- escolas de ensino fundamental e médio privadas
4- órgão de edução estadual e DF

O DF: as instituição de educação infantil criadas e mantidas pela iniciativa


privada, integram seu sistema ensino

Art 18 - Sistema municipal de ensino:


1- todas as escolas de ensino fundamental, médio e educação infantil mantidas pelo
poder público municipal
2- as instituições de educação infantil criadas pela iniciativa privada
3- orgãos municipais de educação

Art 19 - As instituições de ensino dos diferentes níveis se classificam em:


1- Públicas
2- Privadas

Art 20- Instituições privadas de ensino seguem as seguintes categorias:

1- particular em sentido estrito


2- comunitárias - cooperativa
3- confessionais - orientação confessional - católicas, metodistas, etc...
4- filantrópicas, na forma da lei

Aula 12

Título 5:

Dos níveis e das Modalidades de Educação e de Ensino

Composição de níveis escolares

Art 21 - Educação Escolar = Educação Básica e Educação Superior


1 - educação básica - Educação infantil* (creche 0 a 3 anos e pré-escola 4 a 5
anos), ensino fundamental e ensino médio;
*obrigatório a partir do 4º ano de vida;

2 - educação superior.
Art 22 - Educação básica - desenvolver o educando, assegurar-lhe cidadania,
trabalho e estudos posteriores;

Art 23 - poderá se organizar: Séries anuais, períodos semestrais, ciclos,


alternância regular de períodos de estudos, grupos não seriados com base na idade,
competências, e outros critérios. Ou por forma diversa de organização.
* O Estado de São Paulo organiza em Ciclos - progressão continuada.

Parágrafo 1º - A escola poderá reclassificar os alunos - quando vem transferido de


outro país ou outra escola.
* Pode reclassificar para frente ou para trás.

Parágrafo 2º - Calendário - Adequar-se às peculiaridades locais, inclusive


climática e econômicas. Sem prejuízo de número de horas letivas.

Art 24 - Educação básica - Ensino Fundamental e Médio Regras comuns:


1 - Ensino Fundamental: 800h e 200 dias;
- Ensino Médio: 800h e 200 dias.
Excluído o tempo dos exames finais, quando houver.

2 - A Classificação em qualquer série ou etapa, exceto no primeiro ano do Ensino


Fundamental (pré-escola), poderá ser feita:

a) Promoção: aprovação;
b) Transferência: Aproveita o que aprendeu na escola anterior;
c) Independente de escolarização feita pela escola anterior, a escola pode aplicar
uma prova e reclassificar o aluno.

3 - Nos estabelecimentos que adotam a progreção regular por série - é permitida


parcial - a DP;

4 - Organizar em classe ou turma com outras turmas distintas, para línguas


estrangeiras, artes ou contros componetes curriculares;

5 - Verificação de rendimento escolar - Avaliação:

a) Avaliação contínua e cumulativa do desempenho dos alunos - com prevalência dos


aspectos qualitativos sobre os quantitativos;

b) Possibilidade da aceleração dos estudos para alunos com atraso escolar;

c) Avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado;

d) Aproveitamento de estudos concluídos com êxito;

e) Obrigatoriedade - estudos de recuperação de ensino paralelos aos anos letivos,


para alunos com baixo rendimento escolar;

6 - Controle de frequência - Escola - Obrigatório 75% do total de horas letivas;

7 - Instituição - expedir histórico escolar, declaração de conclusão de série e


diplomas ou certificado de conclusão de cursos;

Parágrafo 1º - a carga horária deverá ser ampliada para 1400h para o ensino Médio.
Em 2022, deve ser pelo menos, 1000h.

Parágrafo 2º - Sistema de Ensino oferecerão o EJA no período noturno;

Art 25 - Objetivo permanente - relaçaõ adequada de número de alunos e professor,


carga horária e materiais do estabelecimento;

Parágrafo único - Cabe ao sistema de ensino - parâmentro para o atendimento do


disposto neste artigo.

Art 26 - Os currículos da Educação Básica devem seguir a base nacional comum


curricular, a ser complementada com parte diversificada levando em conta
características regionais, locais da sociedade, cultura, economia e dos próprios
educandos;

Parágrafo 1º - Currículos (obrigatório): língua portuguesa, matemática, mundo


físico e natural, da realidade social e política, especialmente do Brasil;

Parágrafo 2º - Arte: Especial expressões regionais é obrigatório;

Parágrafo 3º - Educação Física: Componete curricular obrigatório, sendo a prática


facultativa ao aluno:
1- que cumpra a jornada de trabalho igual ou superior a 6h;
2- Maior de 30 anos de idade;
3- Prestando serviço militar;
4- Amaparado pelo decreto 1.044/69 - problema de saúde;
5- VETADO;
6- Que tenha prole.

Parágrafo 4º - Hitória - contribuições de culturas e etnias para construção da


cultura brasileira, especialmente indígenas, africana e européias;

Parágrafo 5º - Língua Inglesa - obrigatória a partir do 6º ano;

Parágrafo 6º - Arte: artes visuais, dança, música e teatro;

Parágrafo 7º - Integralização - projetos e pesquisas de temas transversais que


tratam o caput;

* Parágrafo 8º - Exibição de filmes nacionais - componente curricular complementar


- 2 horas mensais obrigatória.

Parágrafo 9º - Conteúdos - direitos humanos e violência - temas transversair

9º A - assim como educação nutricional e alimentar;

Parágrafo 10º - Inclusão de novos componentes curriculares na BNCC dependem de


aprovação do conselho nacional e de homologação do ministro do estado da Educação.

* Art 26 A - Estabelecimento de ensino Fundamental e Ensino Médio, público e


privada - é obrigatório o estudo da cultura e história afro-brasileira e indígina;

* Parágrafo 1º - conteúdo programático: diversos aspectos da história que compõe a


história e cultura brasileira de povos africanos e indígenas.

* Parágrafo 2º - devem estar integrado em todo o currículo, mas com ênfase na


educação artística, literatura e história.

Art 27 - Diretrizes de conteúdos curriculares da Educação Básica:

I - Difusão de valores fundamentais ao interesse social, diretos e deveres dos


cidadãos, respeito ao bem comum e democracia;
II - Consideração das condições de escolaridade do aluno em cada escola;
III - Orientação para o trabalho;
IV - Promoção do desporto educacional e apoio às práticas desportivas não-formais;

Art 28 - Oferta de educação básica - Rural - adequação peculiaridades:

I - conteúdos curriculares e metodologias apropriadas as necessidades e interesses


dos alunos da zona rural;

II - organização escolar própria;

III - Adequação à natureza do trabalho na zona rural;

Parágrafo único - o fechamento de escolas do campo de comunidades indígenas e


quilombolas, deverá ser precedido de manifestações do órgão normativo do respectivo
sistema de ensino, que considerará a justitificativa à análise do impacto da ação a
manifestação da comunidade escolar;

Art 29 - Educação Infantil - Finalidade: desenvolvimento integral da criança até 5


anos de idade, em seus aspectos físicos, psicológicos, intelectual e social,
complementando a ação da família e da comunidade.

art 30 - oferecida em:

I - Creches, ou entidades equivalentes para crianças de até 3 anos de idade;

II - Pré-escolas: Para crianças de 4 a 5 anos de idade;

art 31: Regras:

I- Avaliação mediante: acompanhamento e registro da crianças sem o objetivo de


promover a criança para o primeiro ano;
II- Carga horária mínima de 800h - 200 dias letivos;
III - Atendimento mínimo: 4h turno parcial e 7 horas - jornada integral
IV - Controle de frequência pela instituição de educação escolar - 60% de
frequência;
V - expedição de documento que permite atestar os processos de desenvolvimento e
aprendizagem da criança.

Sessão III - Ensino Fundamental

Art 32 - Obrigatório - duração de 9 anos na escola pública - iniciando-se aos 6


anos de idade.
objetivo: formação básica do cidadão, mediante:

I - desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos: domínio da


leitura, escrita e cálculo;
II - Compreensão do ambiente natural e social, do ambiente político, da tecnologia,
artes e dos valores sociais;

III - desenvolvimento da capcidade de amprendizagem: aquisição de conhecimento e


habilidade e formação de valores;

IV - fortalecimento - vínculos de famílias e tolerância social

Parágrafo 1º - sistema de ensino que escolhe desdobrar o ensino fundamental em


ciclos;

Parágrafo 2º - Estabelecimentos que optarem por séries: regime de progreção


continuada.
Parágrafo 3º - Será ministrado em português, comunidade indígena: assegurado o
ensino bilingue e intercultural;

Parágrafo 4º - Será presencial - ead complementação;

Parágrafo 5º - Currículo: conteúdo que tratam dos direitos das crianças e


adolescentes - ECA;

Parágrafo 6º - Símbolos nacionais: temas transversais;

* Art 33: Ensino Religioso - facultativo - nos horários normais - vedada qualquer
forma de proselitismo - É obrigatória para o estado ofertar e facultativa para o
aluno cursar;

Parágrafo 1º - Sistemas de Ensino - definem o conteúdo - normas para habilitação e


admissão dos professores;

Parágrafo 2º - Sistemas de ensino devem ouvir as entidades da sociedade civil para


definir os conteúdos do ensino religioso;

Art 34 - Jornada escolar - Ensino Fundamental: incluirá 4 horas de trabalho efetivo


em sala de aula, sendo ampliado o período de permanência na escola;

Parágrafo 1º - Ressaval: Ensino noturno e organizações autorizadas nessa lei;

Parágrafo 2º - Ensino Fundamental: ministrado progressivamente em período integral

Sessão IV - Ensino Médio

Art 35 - Ensino Médio - duração de 3 anos - finalidades:

I - consolidação e aprofundamento dos conhecimentos do ensino fundamental -


possibilitando que ele prossiga nos estudos;

II - preparação básica para o trabalho e cidadania do educando;

III - aprimoramento como pessoa humana - autonomia intelectual e do pensamento


crítico

IV - compreensão dos fundamentos científicio-tecnológicos dos processos produtivos


- teoria e prática;

Art 35 - BNCC - definirá direitos e objetivos de aprendizagem do Ensino Médio de


acordo com o conselho nacional de educação nas seguintes áreas:

I - lingagens e suas tecnologias;


II - matemática e suas tecnologias;
III - Cências e suas tecnologias;
IV - Ciências humanas e sociais aplicadas.

Parágrafo 1º - A parte diversificada deve-se harmonizar à BNCC;

Parágrafo 2º - BNCC - Estudos e práticas de Artes, Educação Física, sociologia e


filosofia;

Parágrafo 3º - Português e matemática - obrigatórios nos três anos do ensino médio


- comunidade indígina: sua lingua materna;

Parágrafo 4º - Currículos: Obrigatório língua inglesa e optativo outras linguas -


preferencialmente espanhol;

Parágrafo 5º - carga horária - não pode ser superior a 1800 totais - nos três anos
- para a BNCC;

Parágrafo 6º - União: padrões de desempenho - referencia no processo nacional de


avaliação - Enem;

Parágrafo 7º - os currículos deverão considerar a formação integral do aluno;

Parágrafo 8º - conteúdos, metodologias e formas de avaliação processual e formativa


serão organizados nas redes de ensino por meio de atividades teóricas e práticas,
provas orais e escritas, seminários, projetos e atividades on-line, de tal forma
que ao final do ensino médio o aluno desmontre:

I - Domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção


moderna;

II - conheciemnto das formas contemporâneas de linguagem.

Currículo do Ensino Médio

Art 36 - BNCC - Bases:


Linguagens e suas tecnologias
Matemática e suas tecnologias
Ciências da natureza e suas tecnologias
Ciências humanas e sociais aplicadas

E itinerários formativos:
Linguagens e suas tecnologias
Matemática e suas tecnologias
Ciências da natureza e suas tecnologias
Ciências humanas e sociais aplicadas
Formação Técnica e profissionais
O Aluno escolhe um dos itinerários, além da base.

- Organização: De acordo com os sistemas de ensino.


- Itinerário integrado: De acordo com os sistemas de Ensino.

-O sistema de ensino: Pode fazer mais um itinerários após conclusão da base;

- Formação técina:
I - inclusão de vivências técnicas ou ambientes de simulaçãao;
II - certificados intermediários - etapas com terminalidades específica;

A Oferta de formações experimentais técnica e profissionais - se não houver no


catálogo - que não foi ofertado tem que pedir autorização pro conselho nacional de
educação;

A oferta de formação tecnica - deverá ser aprovada pelo conselho nacional de


educação e certificada pelos sistemas de ensino;

Insitituições de Ensino - Certificados com validade nacional - possibilitando


prosseguir com os estudos;

O Ensino médio pode ser organizado em módulos e/ou sistema de créditos;

Sistemas de ensino poderão firmar convênio com intituições EAD mediante:


- Demosntração prática;
- Experiencia de trabalho supervisionado ou adiquirida fora do ambiente escolar
- Atividades de educação técnica oferecida em outras instituições de ensino;
- cursos oferecidos por centros ou programas ocupacionais;
- Estudos em instituições nacionais ou estrangeiras;
- Cursos realizados por ead ou presencial mediado por tecnologia

Escola: orientar os alunos no processo de escolha nas áreas de conhecimento ou


atuação profissionais;

Educação profissional técnica de nível médio

- Inicial
- Médio
- Superior e pós-graduação

Art 36 - o ensino médio - formação geral - exercício de formações técnicas;

Parágrafo único - Preparação geral - pode ser oferecida no próprio estabelecimento


de oferta do ensino médio ou em cooperação com outra instituição

Educação profissional:

- articulada com o Ensino médio


- subsequênte;

Deverá observar:

- Objetivos e definições contidos na Diretrizes Curriculares Nacionais


estabelecidos pelo Conselho Nacional de Educação;
- Normas complementares dos sistemas de ensino
- exigencias dos PPP de cada instituições;

Art 36 a educação profissional pode ser:


I - Integrada - com a mesma matrícula;
II - Concomitante para quem está ou vai ingressar - com matrículas distintas - na
mesma instituição, instituição distinta e convênio com escola técnica

Os diplomas: Certificados com validade nacional - possibilitando prosseguir com os


estudos.

Educação de Jovem e Adultos:

Destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudo no Ensino


Fundamental ou Ensino Médio em idade própria.

Poder Público - viabilizará e estimulará o acesso;


EJA - preferencialmente com a educação profissional;

Art 38 - O sistemas de ensino manterão cursos e exames dentro da BNCC:


- Exames:
I - conclusão do ensino fundamental - acima de 15 anos
II - Conclusão de Ensisno Médio - Acima de 18 anos

- conhecimentos e habilidades adiquiridos informalmente - serão aferidos - ENCEJA;

Educação Profissional e Tecnológica

Art 39 - Integra-se aos diferentes níveis e modalidades de educação - trabalho e


tecnologia

- Organizados em eixos - diferentes itinerários formativos;

Pode ser:
- Inicial
- Médio
- Superior e pós-graduação

Superior e pós-graduação - com diretrizes específicas estabelecidas pelo Conselho


Nacional de Educação

Art 40 - Educação Profissional: Ensino Regular ou por diferentes estratégias de


educação continuada

Art 41 - O conhecimento adiquirido na educação profissional tecnológica poderá ser


objeto de avaliação, aprovitamento e certificação para prosseguir ou concluir os
estudos;

Art 42 - Além dos cursos regulares - oferecerão cursos abertos à comunidade -


Cursos livres;

Educação Superior:

Art 43 - Educação superior:

I- estimula a cultura e o desenvolvimento do espírito científico e pensamento


reflexivo;

II - Formar diplomados nas diferentes áras de conhecimento - para inserção nos


diferentes setores profissionais;

III - Incentivar a pesquisa e investigação científica;

IV - promover divulgações culturais, científicos e técnicos - comunicando o


resultado da produção de pesquisa;

V - Sucitar o desejo permanente do aperfeiçoamento cultural - influencia das


gerações;

VI - estimular os conhecimento dos problemas presentes - estabelecer relação de


proximidade e reciprocidade com a comunidade;

VII - Promover a extenção

VIII - Atuar a favor da universalização e do aprimoramento da educação básica -


pesquisas pedagógicas - aproximando a ed básica e superior

Art 44 - Cursos e programas:

I - cursos sequenciais;
II - Gradução: Licenciatura, bacharelado e tecnológico;
III - Pós-graduação - Mestrado e doutorado ou especialização;
IV - Extensão - cursos livres.

Processos seletivos - será tornado público pela isntituição de ensino.

Empate - Insituição pública - critério de desempate é renda


Processo Seletivo: habilidades adiquiridas na BNCC

Art 45 - Educação Superior - Pública ou Privada

Art 46 - Autorização e reconhecimento de cursos e credenciamento - prazo limitado 4


anos;

- após o prazo para saneamento de deficiencias identificado na avaliação - será


feita a reavaliação;
- Instituição pública: O poder executivo - acompanha a avaliação e fornecerá
recursos adicionais para superação de deficiências;
- No caso de insitituições privadas: redução de vagas autorizadas e suspensão
temporária;
- MEC: trocar as penalidades previstas por outras medidas adequadas para resolver
- Estados e distrito federal: Legislação específica para oferta de cursos de
medicina - ligado ao Ministério da Saúde;

Art 47 - Educação Superior - ano letivo regular: 200 dias de trabalho regular
excluído o tempo de exames finais;

- Insituição: divulga os programas do cursos, duração, qualificação dos


professores, recursos disponíveis, duração e requisitos
em pag da internet;
tem que ter como título: grade e corpo docente
se houver uma página para vestibular (landing page/hotsite) tem que ter
ligação com a página da universidade;
Caso a Instituição não possua site, deve criar uma página para divulgar as
informações;
a página deve conter a data completa da ultima atualização
todas as propagandas da instituição devem divulgar a página;
ela tem que estar visível em local de acesso ao público;
deve ser atualizada semestral ou anualmente de acordo com cada cursos
ofereciado;

Sempre que houver mudança, os alunos devem ser informados das alterações;

Devem conter:
- lista de todos os cursos;
- das disciplinas e sua carga horária;
- Identificação dos docentes e seus cursos;
- Alunos que tenham extraordinários aproveitamento podem abreviar o cursos;
- Obrigatória a presença - exceto ead;
- Noturno com os mesmos padrões que diurnos;

Art 48 - Diplomas: validade nacional: prova de formação


- diplomas serão expedidos pelas próprias instituições ou instituções indicadas;

- Diplomas extrangeiros - revalidados por universidades públicas nacionais;


- Mestrado ou doutorado - pode ser em universidade privada que tenha o mesmo
curso;

Art49 - transferência para cursos afins

Art 50 - Instituições de Ensino Superior - quando houver vaga em disciplina, abrirá


para que quem não seja aluno possa participar: aluno especial, aluno ouvinte;

Art 51 - Universidades: Seleção e adimissão - critérios no Ensino Médio;

Art 52 - Unviersidade: Pluridisciplinaridade, pesquisa, extensão, domínio e cultivo


do saber humano
- padrão intelectual institucionalizada mediante estudo sistemático dos temas e
problemas mais relevantes;
- 1/3 dos professores: Mestrado ou Doutorado;
- 1/3 dos professores contratados em tempo integral;

Facultada a criação de universidade de um campo do saber

Art 53 - atribuições:

I - criar, organizar e extinguir cursos


II - fixar currículos
III - Estabelecer planos, programas e projetos de pesquisa científicia;
IV - Fixar nº de vagas
V - Elaborar e reformular seus estatutos
VI - conferir graus, diplomas e outros títulos
VII - firmar contratos, acordos e convênios
VIII - aprovar e executar planos de investimentos
IX - administrar os rendimentos
X - receber subvenções, doações, etc;

- para garantir a autonomia:


I - criar, expansão, modificação ou extinção de cursos
II - ampliação e diminuição de vagas
III - elaboração de programação de cursos
IV - programas de pesquisa e das atividades de extensão
V - contratação
VI - plano de carreira

- Doações: podem ser dirigidas a setores ou projetos específicos

- universidades públicas: receberão doações em caixa único

Art 54 - universidades públicas: estatuto jurídico especial


- Autonomia:
I - propor seu quadro de pessoal docente
II - elaborar o regulamento de seu pessoal
III - Aprovar e executar planos de projetos de investimento
IV - Elaborar seus orçamentos anuais e plurianuais
V - adotar regime financeiro e contábil
VI - Operações de crédito
VII - efetuar transferências e quitações

- atribuição de autonomia universitária: poderão ser extendida a instituição que


comprovem alta qualificiação

Art 55 - União: assegurar anualmente - orçamento para manutenção de instituições de


educação superir mantidas por elas;

Art 56 - Insituição de Educação Superior: Gestão Democrática - participação - ógãos


colegiados;

- docentes: 70% dos órgãos colegiados

Art 57 - Professores com mínimo de 8horas/aulas semanais;

Art 58 - Educação Especial


Entende-se como Educação Especial: Educação Escolar oferecida preferencialmente na
rede regular, para educandos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.

§ 1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular,


para atender às peculiaridades da clientela de educação especial.

§ 2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços


especializados, sempre que não for possível a sua integração nas classes comuns de
ensino regular.

§ 3º A oferta de educação especial, nos termos do caput deste artigo, tem início
na educação infantil e estende-se ao longo da vida, observados o inciso III do art.
4º e o parágrafo único do art. 60 desta Lei.

Art. 59. Os sistemas de ensino assegurarão:

I - currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos,


para atender às suas necessidades;

II - terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido
para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências, e
aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar para os superdotados;

III - professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para


atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para
a integração desses educandos nas classes comuns;

IV - educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva integração na vida em


sociedade, inclusive condições adequadas para os que não revelarem capacidade de
inserção no trabalho competitivo, mediante articulação com os órgãos oficiais
afins, bem como para aqueles que apresentam uma habilidade superior nas áreas
artística, intelectual ou psicomotora;

V - acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares


disponíveis para o respectivo nível do ensino regular.

Art. 59-A. O poder público deverá instituir cadastro nacional de alunos com altas
habilidades ou superdotação matriculados na educação básica e na educação superior,
a fim de fomentar a execução de políticas públicas destinadas ao desenvolvimento
pleno das potencialidades desse alunado.

Art. 60. Os órgãos normativos dos sistemas de ensino estabelecerão critérios de


caracterização das instituições privadas sem fins lucrativos, especializadas e com
atuação exclusiva em educação especial, para fins de apoio técnico e financeiro
pelo Poder Público.

Parágrafo único. O poder público adotará, como alternativa preferencial, a


ampliação do atendimento a estes educandos, independentemente do apoio às
instituições previstas neste artigo.

DA EDUCAÇÃO BILÍNGUE DE SURDOS

Art. 60-A. Entende-se por educação bilíngue de surdos, para os efeitos desta Lei, a
modalidade de educação escolar oferecida em Língua Brasileira de Sinais (Libras),
como primeira língua, e em português escrito, como segunda língua, em escolas
bilíngues de surdos, classes bilíngues de surdos, escolas comuns ou em polos de
educação bilíngue de surdos, para educandos surdos, surdo-cegos, com deficiência
auditiva sinalizantes, surdos com altas habilidades ou superdotação ou com outras
deficiências associadas, optantes pela modalidade de educação bilíngue de surdos.
§ 1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio educacional especializado, como o
atendimento educacional especializado bilíngue, para atender às especificidades
linguísticas dos estudantes surdos.

§ 2º A oferta de educação bilíngue de surdos terá início ao zero ano, na educação


infantil, e se estenderá ao longo da vida.

§ 3º O disposto no caput deste artigo será efetivado sem prejuízo das prerrogativas
de matrícula em escolas e classes regulares, de acordo com o que decidir o
estudante ou, no que couber, seus pais ou responsáveis, e das garantias previstas
na Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência), que
incluem, para os surdos oralizados, o acesso a tecnologias assistivas.

Art. 60-B. Além do disposto no art. 59 desta Lei, os sistemas de ensino assegurarão
aos educandos surdos, surdo-cegos, com deficiência auditiva sinalizantes, surdos
com altas habilidades ou superdotação ou com outras deficiências associadas
materiais didáticos e professores bilíngues com formação e especialização
adequadas, em nível superior.

Parágrafo único. Nos processos de contratação e de avaliação periódica dos


professores a que se refere o caput deste artigo serão ouvidas as entidades
representativas das pessoas surdas.

Dos Profissionais da Educação

Art. 61. Consideram-se profissionais da educação escolar básica os que, nela


estando em efetivo exercício e tendo sido formados em cursos reconhecidos, são:

I – professores habilitados em nível médio ou superior para a docência na educação


infantil e nos ensinos fundamental e médio;

II – trabalhadores em educação portadores de diploma de pedagogia, com habilitação


em administração, planejamento, supervisão, inspeção e orientação educacional, bem
como com títulos de mestrado ou doutorado nas mesmas áreas;

III – trabalhadores em educação, portadores de diploma de curso técnico ou superior


em área pedagógica ou afim.

IV - profissionais com notório saber reconhecido pelos respectivos sistemas de


ensino, para ministrar conteúdos de áreas afins à sua formação ou experiência
profissional, atestados por titulação específica ou prática de ensino em unidades
educacionais da rede pública ou privada ou das corporações privadas em que tenham
atuado, exclusivamente para atender ao inciso V do caput do art. 36;

V - profissionais graduados que tenham feito complementação pedagógica, conforme


disposto pelo Conselho Nacional de Educação.

Parágrafo único. A formação dos profissionais da educação, de modo a atender às


especificidades do exercício de suas atividades, bem como aos objetivos das
diferentes etapas e modalidades da educação básica, terá como fundamentos:

I – a presença de sólida formação básica, que propicie o conhecimento dos


fundamentos científicos e sociais de suas competências de trabalho;

II – a associação entre teorias e práticas, mediante estágios supervisionados e


capacitação em serviço;

III – o aproveitamento da formação e experiências anteriores, em instituições de


ensino e em outras atividades.
Art. 62. A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível
superior, em curso de licenciatura plena, admitida, como formação mínima para o
exercício do magistério na educação infantil e nos cinco primeiros anos do ensino
fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade normal.

§ 1º A União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios, em regime de


colaboração, deverão promover a formação inicial, a continuada e a capacitação dos
profissionais de magistério.

§ 2º A formação continuada e a capacitação dos profissionais de magistério poderão


utilizar recursos e tecnologias de educação a distância.

§ 3º A formação inicial de profissionais de magistério dará preferência ao ensino


presencial, subsidiariamente fazendo uso de recursos e tecnologias de educação a
distância.

§ 4º A União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios adotarão mecanismos


facilitadores de acesso e permanência em cursos de formação de docentes em nível
superior para atuar na educação básica pública.

§ 5º A União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios incentivarão a


formação de profissionais do magistério para atuar na educação básica pública
mediante programa institucional de bolsa de iniciação à docência a estudantes
matriculados em cursos de licenciatura, de graduação plena, nas instituições de
educação superior.

§ 6º O Ministério da Educação poderá estabelecer nota mínima em exame nacional


aplicado aos concluintes do ensino médio como pré-requisito para o ingresso em
cursos de graduação para formação de docentes, ouvido o Conselho Nacional de
Educação - CNE.

§ 8º Os currículos dos cursos de formação de docentes terão por referência a Base


Nacional Comum Curricular.

Art. 62-A. A formação dos profissionais a que se refere o inciso III do art. 61
far-se-á por meio de cursos de conteúdo técnico-pedagógico, em nível médio ou
superior, incluindo habilitações tecnológicas.

Parágrafo único. Garantir-se-á formação continuada para os profissionais a que se


refere o caput, no local de trabalho ou em instituições de educação básica e
superior, incluindo cursos de educação profissional, cursos superiores de graduação
plena ou tecnológicos e de pós-graduação.

Art. 62-B. O acesso de professores das redes públicas de educação básica a cursos
superiores de pedagogia e licenciatura será efetivado por meio de processo seletivo
diferenciado.

§ 1º Terão direito de pleitear o acesso previsto no caput deste artigo os


professores das redes públicas municipais, estaduais e federal que ingressaram por
concurso público, tenham pelo menos três anos de exercício da profissão e não sejam
portadores de diploma de graduação.

§ 2º As instituições de ensino responsáveis pela oferta de cursos de pedagogia e


outras licenciaturas definirão critérios adicionais de seleção sempre que acorrerem
aos certames interessados em número superior ao de vagas disponíveis para os
respectivos cursos.

§ 3º Sem prejuízo dos concursos seletivos a serem definidos em regulamento pelas


universidades, terão prioridade de ingresso os professores que optarem por cursos
de licenciatura em matemática, física, química, biologia e língua portuguesa.

Art. 63. Os institutos superiores de educação manterão:

I - cursos formadores de profissionais para a educação básica, inclusive o curso


normal superior, destinado à formação de docentes para a educação infantil e para
as primeiras séries do ensino fundamental;

II - programas de formação pedagógica para portadores de diplomas de educação


superior que queiram se dedicar à educação básica;

III - programas de educação continuada para os profissionais de educação dos


diversos níveis.

Art. 64. A formação de profissionais de educação para administração, planejamento,


inspeção, supervisão e orientação educacional para a educação básica, será feita em
cursos de graduação em pedagogia ou em nível de pós-graduação, a critério da
instituição de ensino, garantida, nesta formação, a base comum nacional.

Art. 65. A formação docente, exceto para a educação superior, incluirá prática de
ensino de, no mínimo, trezentas horas.

Art. 66. A preparação para o exercício do magistério superior far-se-á em nível de


pós-graduação, prioritariamente em programas de mestrado e doutorado.

Parágrafo único. O notório saber, reconhecido por universidade com curso de


doutorado em área afim, poderá suprir a exigência de título acadêmico.

Art. 67. Os sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais da


educação, assegurando-lhes, inclusive nos termos dos estatutos e dos planos de
carreira do magistério público:

I - ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos;

II - aperfeiçoamento profissional continuado, inclusive com licenciamento periódico


remunerado para esse fim;

III - piso salarial profissional;

IV - progressão funcional baseada na titulação ou habilitação, e na avaliação do


desempenho;

V - período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga de


trabalho;

VI - condições adequadas de trabalho.

§ 1º A experiência docente é pré-requisito para o exercício profissional de


quaisquer outras funções de magistério, nos termos das normas de cada sistema de
ensino.

§ 2º Para os efeitos do disposto no § 5º do art. 40 e no § 8o do art. 201 da


Constituição Federal, são consideradas funções de magistério as exercidas por
professores e especialistas em educação no desempenho de atividades educativas,
quando exercidas em estabelecimento de educação básica em seus diversos níveis e
modalidades, incluídas, além do exercício da docência, as de direção de unidade
escolar e as de coordenação e assessoramento pedagógico.
§ 3º A União prestará assistência técnica aos Estados, ao Distrito Federal e aos
Municípios na elaboração de concursos públicos para provimento de cargos dos
profissionais da educação.

Dos Recursos financeiros

Art. 68. Serão recursos públicos destinados à educação os originários de:

I - receita de impostos próprios da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos


Municípios;

II - receita de transferências constitucionais e outras transferências;

III - receita do salário-educação e de outras contribuições sociais;

IV - receita de incentivos fiscais;

V - outros recursos previstos em lei.

Art. 69. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o


Distrito Federal e os Municípios, vinte e cinco por cento, ou o que consta nas
respectivas Constituições ou Leis Orgânicas, da receita resultante de impostos,
compreendidas as transferências constitucionais, na manutenção e desenvolvimento do
ensino público.

§ 1º A parcela da arrecadação de impostos transferida pela União aos Estados, ao


Distrito Federal e aos Municípios, ou pelos Estados aos respectivos Municípios, não
será considerada, para efeito do cálculo previsto neste artigo, receita do governo
que a transferir.

§ 2º Serão consideradas excluídas das receitas de impostos mencionadas neste artigo


as operações de crédito por antecipação de receita orçamentária de impostos.

§ 3º Para fixação inicial dos valores correspondentes aos mínimos estatuídos neste
artigo, será considerada a receita estimada na lei do orçamento anual, ajustada,
quando for o caso, por lei que autorizar a abertura de créditos adicionais, com
base no eventual excesso de arrecadação.

§ 4º As diferenças entre a receita e a despesa previstas e as efetivamente


realizadas, que resultem no não atendimento dos percentuais mínimos obrigatórios,
serão apuradas e corrigidas a cada trimestre do exercício financeiro.

§ 5º O repasse dos valores referidos neste artigo do caixa da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios ocorrerá imediatamente ao órgão responsável
pela educação, observados os seguintes prazos:

I - recursos arrecadados do primeiro ao décimo dia de cada mês, até o vigésimo dia;

II - recursos arrecadados do décimo primeiro ao vigésimo dia de cada mês, até o


trigésimo dia;

III - recursos arrecadados do vigésimo primeiro dia ao final de cada mês, até o
décimo dia do mês subseqüente.

§ 6º O atraso da liberação sujeitará os recursos a correção monetária e à


responsabilização civil e criminal das autoridades competentes.

Art. 70. Considerar-se-ão como de manutenção e desenvolvimento do ensino as


despesas realizadas com vistas à consecução dos objetivos básicos das instituições
educacionais de todos os níveis, compreendendo as que se destinam a:

I - remuneração e aperfeiçoamento do pessoal docente e demais profissionais da


educação;

II - aquisição, manutenção, construção e conservação de instalações e equipamentos


necessários ao ensino;

III – uso e manutenção de bens e serviços vinculados ao ensino;

IV - levantamentos estatísticos, estudos e pesquisas visando precipuamente ao


aprimoramento da qualidade e à expansão do ensino;

V - realização de atividades-meio necessárias ao funcionamento dos sistemas de


ensino;

VI - concessão de bolsas de estudo a alunos de escolas públicas e privadas;

VII - amortização e custeio de operações de crédito destinadas a atender ao


disposto nos incisos deste artigo;

VIII - aquisição de material didático-escolar e manutenção de programas de


transporte escolar.

Art. 71. Não constituirão despesas de manutenção e desenvolvimento do ensino


aquelas realizadas com:

I - pesquisa, quando não vinculada às instituições de ensino, ou, quando efetivada


fora dos sistemas de ensino, que não vise, precipuamente, ao aprimoramento de sua
qualidade ou à sua expansão;

II - subvenção a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial,


desportivo ou cultural;

III - formação de quadros especiais para a administração pública, sejam militares


ou civis, inclusive diplomáticos;

IV - programas suplementares de alimentação, assistência médico-odontológica,


farmacêutica e psicológica, e outras formas de assistência social;

V - obras de infra-estrutura, ainda que realizadas para beneficiar direta ou


indiretamente a rede escolar;

VI - pessoal docente e demais trabalhadores da educação, quando em desvio de função


ou em atividade alheia à manutenção e desenvolvimento do ensino.

Art. 72. As receitas e despesas com manutenção e desenvolvimento do ensino serão


apuradas e publicadas nos balanços do Poder Público, assim como nos relatórios a
que se refere o § 3º do art. 165 da Constituição Federal.

Art. 73. Os órgãos fiscalizadores examinarão, prioritariamente, na prestação de


contas de recursos públicos, o cumprimento do disposto no art. 212 da Constituição
Federal, no art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias e na
legislação concernente.

Art. 74. A União, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os


Municípios, estabelecerá padrão mínimo de oportunidades educacionais para o ensino
fundamental, baseado no cálculo do custo mínimo por aluno, capaz de assegurar
ensino de qualidade.
Parágrafo único. O custo mínimo de que trata este artigo será calculado pela União
ao final de cada ano, com validade para o ano subseqüente, considerando variações
regionais no custo dos insumos e as diversas modalidades de ensino.

Art. 75. A ação supletiva e redistributiva da União e dos Estados será exercida de
modo a corrigir, progressivamente, as disparidades de acesso e garantir o padrão
mínimo de qualidade de ensino.

§ 1º A ação a que se refere este artigo obedecerá a fórmula de domínio público que
inclua a capacidade de atendimento e a medida do esforço fiscal do respectivo
Estado, do Distrito Federal ou do Município em favor da manutenção e do
desenvolvimento do ensino.

§ 2º A capacidade de atendimento de cada governo será definida pela razão entre os


recursos de uso constitucionalmente obrigatório na manutenção e desenvolvimento do
ensino e o custo anual do aluno, relativo ao padrão mínimo de qualidade.

§ 3º Com base nos critérios estabelecidos nos §§ 1º e 2º, a União poderá fazer a
transferência direta de recursos a cada estabelecimento de ensino, considerado o
número de alunos que efetivamente freqüentam a escola.

§ 4º A ação supletiva e redistributiva não poderá ser exercida em favor do Distrito


Federal, dos Estados e dos Municípios se estes oferecerem vagas, na área de ensino
de sua responsabilidade, conforme o inciso VI do art. 10 e o inciso V do art. 11
desta Lei, em número inferior à sua capacidade de atendimento.

Art. 76. A ação supletiva e redistributiva prevista no artigo anterior ficará


condicionada ao efetivo cumprimento pelos Estados, Distrito Federal e Municípios do
disposto nesta Lei, sem prejuízo de outras prescrições legais.

Art. 77. Os recursos públicos serão destinados às escolas públicas, podendo ser
dirigidos a escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas que:

I - comprovem finalidade não-lucrativa e não distribuam resultados, dividendos,


bonificações, participações ou parcela de seu patrimônio sob nenhuma forma ou
pretexto;

II - apliquem seus excedentes financeiros em educação;

III - assegurem a destinação de seu patrimônio a outra escola comunitária,


filantrópica ou confessional, ou ao Poder Público, no caso de encerramento de suas
atividades;

IV - prestem contas ao Poder Público dos recursos recebidos.

§ 1º Os recursos de que trata este artigo poderão ser destinados a bolsas de estudo
para a educação básica, na forma da lei, para os que demonstrarem insuficiência de
recursos, quando houver falta de vagas e cursos regulares da rede pública de
domicílio do educando, ficando o Poder Público obrigado a investir prioritariamente
na expansão da sua rede local.

§ 2º As atividades universitárias de pesquisa e extensão poderão receber apoio


financeiro do Poder Público, inclusive mediante bolsas de estudo.

Das Disposições Gerais


Art. 78. O Sistema de Ensino da União, com a colaboração das agências federais de
fomento à cultura e de assistência aos índios, desenvolverá programas integrados de
ensino e pesquisa, para oferta de educação escolar bilingüe e intercultural aos
povos indígenas, com os seguintes objetivos:

I - proporcionar aos índios, suas comunidades e povos, a recuperação de suas


memórias históricas; a reafirmação de suas identidades étnicas; a valorização de
suas línguas e ciências;

II - garantir aos índios, suas comunidades e povos, o acesso às informações,


conhecimentos técnicos e científicos da sociedade nacional e demais sociedades
indígenas e não-índias.

Art. 78-A. Os sistemas de ensino, em regime de colaboração, desenvolverão programas


integrados de ensino e pesquisa, para oferta de educação escolar bilíngue e
intercultural aos estudantes surdos, surdo-cegos, com deficiência auditiva
sinalizantes, surdos com altas habilidades ou superdotação ou com outras
deficiências associadas, com os seguintes objetivos:

I - proporcionar aos surdos a recuperação de suas memórias históricas, a


reafirmação de suas identidades e especificidades e a valorização de sua língua e
cultura;

II - garantir aos surdos o acesso às informações e conhecimentos técnicos e


científicos da sociedade nacional e demais sociedades surdas e não surdas.

Art. 79. A União apoiará técnica e financeiramente os sistemas de ensino no


provimento da educação intercultural às comunidades indígenas, desenvolvendo
programas integrados de ensino e pesquisa.

§ 1º Os programas serão planejados com audiência das comunidades indígenas.

§ 2º Os programas a que se refere este artigo, incluídos nos Planos Nacionais de


Educação, terão os seguintes objetivos:

I - fortalecer as práticas sócio-culturais e a língua materna de cada comunidade


indígena;

II - manter programas de formação de pessoal especializado, destinado à educação


escolar nas comunidades indígenas;

III - desenvolver currículos e programas específicos, neles incluindo os conteúdos


culturais correspondentes às respectivas comunidades;

IV - elaborar e publicar sistematicamente material didático específico e


diferenciado.

§ 3º No que se refere à educação superior, sem prejuízo de outras ações, o


atendimento aos povos indígenas efetivar-se-á, nas universidades públicas e
privadas, mediante a oferta de ensino e de assistência estudantil, assim como de
estímulo à pesquisa e desenvolvimento de programas especiais.

Art. 79-A. (VETADO)

Art. 79-B. O calendário escolar incluirá o dia 20 de novembro como ‘Dia Nacional da
Consciência Negra’.

Art. 79-C. A União apoiará técnica e financeiramente os sistemas de ensino no


provimento da educação bilíngue e intercultural às comunidades surdas, com
desenvolvimento de programas integrados de ensino e pesquisa. (Incluído pela Lei
nº 14.191, de 2021)
§ 1º Os programas serão planejados com participação das comunidades surdas, de
instituições de ensino superior e de entidades representativas das pessoas surdas.
(Incluído pela Lei nº 14.191, de 2021)

§ 2º Os programas a que se refere este artigo, incluídos no Plano Nacional de


Educação, terão os seguintes objetivos: (Incluído pela Lei nº 14.191, de 2021)

I - fortalecer as práticas socioculturais dos surdos e a Língua Brasileira de


Sinais; (Incluído pela Lei nº 14.191, de 2021)

II - manter programas de formação de pessoal especializado, destinados à educação


bilíngue escolar dos surdos, surdo-cegos, com deficiência auditiva sinalizantes,
surdos com altas habilidades ou superdotação ou com outras deficiências associadas;
(Incluído pela Lei nº 14.191, de 2021)

III - desenvolver currículos, métodos, formação e programas específicos, neles


incluídos os conteúdos culturais correspondentes aos surdos; (Incluído pela Lei
nº 14.191, de 2021)

IV - elaborar e publicar sistematicamente material didático bilíngue, específico e


diferenciado. (Incluído pela Lei nº 14.191, de 2021)

§ 3º Na educação superior, sem prejuízo de outras ações, o atendimento aos


estudantes surdos, surdo-cegos, com deficiência auditiva sinalizantes, surdos com
altas habilidades ou superdotação ou com outras deficiências associadas efetivar-
se-á mediante a oferta de ensino bilíngue e de assistência estudantil, assim como
de estímulo à pesquisa e desenvolvimento de programas especiais. (Incluído pela
Lei nº 14.191, de 2021)

Art. 80. O Poder Público incentivará o desenvolvimento e a veiculação de programas


de ensino a distância, em todos os níveis e modalidades de ensino, e de educação
continuada.

§ 1º A educação a distância, organizada com abertura e regime especiais, será


oferecida por instituições especificamente credenciadas pela União.

§ 2º A União regulamentará os requisitos para a realização de exames e registro de


diploma relativos a cursos de educação a distância.

§ 3º As normas para produção, controle e avaliação de programas de educação a


distância e a autorização para sua implementação, caberão aos respectivos sistemas
de ensino, podendo haver cooperação e integração entre os diferentes sistemas.

§ 4º A educação a distância gozará de tratamento diferenciado, que incluirá:

I - custos de transmissão reduzidos em canais comerciais de radiodifusão sonora e


de sons e imagens e em outros meios de comunicação que sejam explorados mediante
autorização, concessão ou permissão do poder público;

II - concessão de canais com finalidades exclusivamente educativas;

III - reserva de tempo mínimo, sem ônus para o Poder Público, pelos concessionários
de canais comerciais.

Art. 81. É permitida a organização de cursos ou instituições de ensino


experimentais, desde que obedecidas as disposições desta Lei.

Art. 82. Os sistemas de ensino estabelecerão as normas de realização de estágio em


sua jurisdição, observada a lei federal sobre a matéria.
Parágrafo único.

Art. 83. O ensino militar é regulado em lei específica, admitida a equivalência de


estudos, de acordo com as normas fixadas pelos sistemas de ensino.

Art. 84. Os discentes da educação superior poderão ser aproveitados em tarefas de


ensino e pesquisa pelas respectivas instituições, exercendo funções de monitoria,
de acordo com seu rendimento e seu plano de estudos.

Art. 85. Qualquer cidadão habilitado com a titulação própria poderá exigir a
abertura de concurso público de provas e títulos para cargo de docente de
instituição pública de ensino que estiver sendo ocupado por professor não
concursado, por mais de seis anos, ressalvados os direitos assegurados pelos arts.
41 da Constituição Federal e 19 do Ato das Disposições Constitucionais
Transitórias.

Art. 86. As instituições de educação superior constituídas como universidades


integrar-se-ão, também, na sua condição de instituições de pesquisa, ao Sistema
Nacional de Ciência e Tecnologia, nos termos da legislação específica.

TÍTULO IX

Das Disposições Transitórias

Art. 87. É instituída a Década da Educação, a iniciar-se um ano a partir da


publicação desta Lei.

§ 1º A União, no prazo de um ano a partir da publicação desta Lei, encaminhará, ao


Congresso Nacional, o Plano Nacional de Educação, com diretrizes e metas para os
dez anos seguintes, em sintonia com a Declaração Mundial sobre Educação para Todos.

§ 3º O Distrito Federal, cada Estado e Município, e, supletivamente, a União,


devem:

II - prover cursos presenciais ou a distância aos jovens e adultos


insuficientemente escolarizados;

III - realizar programas de capacitação para todos os professores em exercício,


utilizando também, para isto, os recursos da educação a distância;

IV - integrar todos os estabelecimentos de ensino fundamental do seu território ao


sistema nacional de avaliação do rendimento escolar.

§ 5º Serão conjugados todos os esforços objetivando a progressão das redes


escolares públicas urbanas de ensino fundamental para o regime de escolas de tempo
integral.

§ 6º A assistência financeira da União aos Estados, ao Distrito Federal e aos


Municípios, bem como a dos Estados aos seus Municípios, ficam condicionadas ao
cumprimento do art. 212 da Constituição Federal e dispositivos legais pertinentes
pelos governos beneficiados.

Art. 87-A. (VETADO).

Art. 88. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios adaptarão sua


legislação educacional e de ensino às disposições desta Lei no prazo máximo de um
ano, a partir da data de sua publicação.
§ 1º As instituições educacionais adaptarão seus estatutos e regimentos aos
dispositivos desta Lei e às normas dos respectivos sistemas de ensino, nos prazos
por estes estabelecidos.

§ 2º O prazo para que as universidades cumpram o disposto nos incisos II e III do


art. 52 é de oito anos.

Art. 89. As creches e pré-escolas existentes ou que venham a ser criadas deverão,
no prazo de três anos, a contar da publicação desta Lei, integrar-se ao respectivo
sistema de ensino.

Art. 90. As questões suscitadas na transição entre o regime anterior e o que se


institui nesta Lei serão resolvidas pelo Conselho Nacional de Educação ou, mediante
delegação deste, pelos órgãos normativos dos sistemas de ensino, preservada a
autonomia universitária.

Art. 91. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 92. Revogam-se as disposições das Leis nºs 4.024, de 20 de dezembro de 1961, e
5.540, de 28 de novembro de 1968, não alteradas pelas Leis nºs 9.131, de 24 de
novembro de 1995 e 9.192, de 21 de dezembro de 1995 e, ainda, as Leis nºs 5.692, de
11 de agosto de 1971 e 7.044, de 18 de outubro de 1982, e as demais leis e
decretos-lei que as modificaram e quaisquer outras disposições em contrário.

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