Você está na página 1de 57

O papel do Conselho Municipal

de Educação no Sistema de
Ensino.
Considerações iniciais
União Nacional
dos Conselhos
M u nicip ais de
Educação

A discussão do Sistema Nacional de Educação como


articulador da educação nacional é assunto em debate
no Brasil, especialmente a partir do Manifesto dos
Pioneiros da Educação Nova em 1932, objetivando a
reconstrução educacional do Brasil, quando destaca em
seu texto que “todos os nossos esforços, sem unidade
de plano e sem espírito de continuidade, não lograram
ainda criar um sistema de organização escolar, à altura
das necessidades modernas e das necessidades do
país”.
Uniã o Na ciona l
dos Conse lhos
M u n ic ip a is d e
Educa ç ão

Pensar o SNE, implica na necessidade de se


pensar um planejamento necessário à construção,
fortalecimento e consolidação de um ideário
educacional calcado na unidade nacional e ao
mesmo tempo, nas diversidades que caracterizam
o estado brasileiro, com suas singularidades e
idiossincrasias.
União Nacional
dos Conselhos
M u nicipais de
Educação

Compreensão desta relação com o


Pacto Federativo brasileiro, suas
coerências e inconsistências,
conceituais, contextuais e legais.
Organização da educação /Breve
resgate

• 1930 – Criação do Ministério da Educação e Saúde Publica;


• 1932 – Publicação do Manifesto dos Pioneiros da Educação
Nova;
• 1934 – A educação passa a ser vista, pela constituição,
como direito de todos;
• 1934 a 1945 – Reformas no ensino secundário e
universitário;
• 1953 – Desmembramento do ministério da saúde e da
educação, nascendo assim o Ministério da Educação e
Cultura (MEC);
• 1960 – Sistema de ensino centralizado no MEC;
• 1948 a 1961 – debates para a aprovação da Lei de
Diretrizes e Bases (LDB);
-1961 – Aprovação da 1ª Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (LDB) – Lei 4024/61;
1962 – Criação do salário Educação, fonte de
recursos para a educação;
1968 – Reforma universitária na LDB;
1971 – Aprovação da reforma da 1ª LDB – Lei
5.692/71, na qual foi incluso a obrigatoriedade da
educação dos 7 aos 14 anos;
1985 – Criação do Ministério da Cultura;
1992 – O MEC vira o Ministério da Educação e do
Desporto;
1995 – O MEC passa a ser responsável somente pela
educação;
1996 – Aprovação da 2ª e atual LDB – Lei 9.394/96.
2014 - Plano Nacional de Educação -Lei 13.005/2014
União Nacional
dos Conse lhos
M u n icip a is de
Educa ç ão

O que se entende por


sistema?
• Conjunto de instituições de educação escolar –
União Nacional
dos Conselhos
M u nicipais de

públicas e privadas, de diferentes níveis e


Educação

modalidades de educação e ensino - e de


órgãos educacionais, administrativos e
normativos, elementos com competências
distintas, mas interdependentes, que interagem
entre si com unidade, alicerçados em fins e
valores comuns, visando ao desenvolvimento
do processo educativo, e em constante
interação com o meio em que se inserem.
União Nacional
dos Conselhos
M u nicipais de
Então o sistema é…
Educação
União Nacional
dos Conselhos
M u nicipais de
Educação

Quem regula o quê?


União Na cional
dos Conselhos
M un ic ip ais d e
Educação

• Sistema federal de ensino: instituições de ensino


mantidas pela União, as instituições de educação superior
criadas e mantidas pela iniciativa privada e os órgãos
federais de educação. (Art. 16)
• Sistemas de ensino dos estados : instituições de ensino
de ensino mantidas pelo poder público estadual; as
instituições de ensino fundamental e médio criadas e
mantidas pela iniciativa privada instituições de ensino
superior mantidas pelo poder municipal e os órgãos
estaduais de educação. (Art. 17)
• Sistemas de ensino do Distrito Federal -DF:
União Na ciona l
dos Conse lhos
M u n icip ais d e
Educa ção

instituições de ensino mantidas pelo poder público do


DF; as; instituições de ensino fundamental, médio e
de educação infantil criadas e mantidas pela iniciativa
privada. (Art. 17)

Sistemas de ensino dos municípios: instituições de


ensino fundamental, médio e de educação infantil
mantidas pelo poder público municipal; instituições
de educação infantil criadas e mantidas pela iniciativa
privada; os órgãos municipais de educação. (Art. 19 )
União Nacional
dos Conselhos
M u nicipais de
Educação

Elementos do Sistema Municipal


de Educação
União Nacional
dos Conselhos
M u nicipais de
Educação
• Instituições públicas municipais de
educação básica;
• Instituições privada de educação
infantil;
• Secretaria Municipal da Educação;
• Conselho Municipal de Educação
(CME);
• Conselho Municipal do FUNDEB;
• Conselho Municipal da
Alimentação Escolar.
14
CONSELHOS MUNICIPAIS
União Nacional
dos Conselhos
M u nicipais de
Educação DE EDUCAÇÃO

Natureza, Função, Organização


O Que é um Conselho?
  União Nac ional
dos Conse lhos
M un ic ip ais de
Educaç ão

De origem latina, “Consilium”, do verbo Consulo / Consulare, significa


“ouvir alguém” ou “submeter algo à deliberação, após ponderação
refletida, prudente e de bom senso”.

Princípio Democrático, via de mão dupla: ouvir e ser ouvido, ver e ser
visto = dialogar de forma pública.
“...quando um Conselho participa dos destinos de uma sociedade ou
de partes destes, o próprio verbo consulere já contém um princípio
de publicidade (CURY, 2000, p. 47).
Trajetória Histórica
• Império-Concelho de Instrução Pública(1842 na
Bahia);
• Conselho Director do ensino Primário e Secundário
do Município da Corte(1854 no Rio de Janeiro)
• Conselho Geral de Instrução Pública(1846 a
Comissão de Instrução Pública da Câmara dos
Deputados aprovou proposta de criação, nunca
efetivada)
• Conselho Superior de Ensino(1911-primeiro
conselho de âmbito nacional, criado para substituir
a “função fiscal do Estado”)
• Conselho Nacional de Ensino(1925-com competência
para “propor e emitir opinião sobre questões que
forem submetidas à sua consideração sobre o ensino
público”)
• Conselho Nacional de Educação(1931-como órgão
consultivo do Ministro e destinado a “colaborar nos
altos propósitos de elevar o nível da cultura brasileira”)
• Conselho Federal de Educação-CFE (1961- com
finalidade de colaborar na formulação da política
nacional de educação e exercer função normativa na
organização do ensino).
• Conselho Nacional de Educação-CNE(1994 por
medidas provisórias e em1996 por lei foi criado o atual
Conselho
União Nacional
dos Conselhos
M u nicipais de

No nível estadual, a primeira proposta de


Educação

Constituição de um Conselho se dá no estado da


Bahia quando da atuação de Anísio Teixeira na
elaboração do capitulo de Educação e Cultura
quando fez inscrever a proposta de um Conselho
Estadual de Educação e Cultura como órgão
autônomo administrativamente e financeiramente.
(SAVIANI, 2007, p. 226)
União Nac ional
dos Conselhos
M u nicip ais d e
Educação

No embalo da Lei 4.024/61 foi fortalecida


a descentralização e a autonomia dos
estados para gerirem seus sistemas de
ensino. Começam a nascer os primeiros
Conselhos Estaduais de Educação.
União Nacional
dos Conselhos
M u nicipais de
Educação

Para a organização dos sistemas estaduais, distrital


e municipais a União, os estados, o distrito federal e
os municípios contam com um órgão normatizador
que é o conselho de educação. Estes conselhos tem,
via de regra, as funções normativas, consultivas e
deliberativas dentro de seus sistemas.
Base legal para criação de Conselhos
Municipais de Educação
A Constituição de 88 reconhece os municípios como
entes federados

LDB 9.394/96– com o princípio da Gestão Democrática


(Art. 14)

Na Lei 9.424 / 96 temos referência explícita aos


Conselhos Municipais de Educação no contexto dos
conselhos sociais e fiscais.

U niã o Na cional
dos Conse lhos
M u nic ipa is de
Educa ç ão
Leis 9.131 / 95; 9.394 / 96 e 9.424 / 96 dispondo
sobre os conselhos de educação como órgãos
normativos, consultivos, deliberativos e de
coordenação dos sistemas.

Lei 11.494/2007 – regulamenta o FUNDEB e


ratifica a referência explícita aos Conselhos
Municipais de Educação no contexto dos
conselhos sociais e fiscais.
Lei 13.005/2014 -Plano Nacional de Educação
Uniã o Nac ional
dos Cons elhos
M u n ic ip ais d e
Educ a çã o Natureza
Órgãos colegiados autônomos, integrantes da
estrutura do poder público, representativos da
sociedade local, incumbidos de contribuir para a
democratização da gestão educacional do
Município e atuar na defesa intransigente do
direito de todos à educação.
Canais efetivos de participação da sociedade civil
na construção e efteivação das políticas
públicas.
Dois princípios podem garantir um perfil
democrático, quando considerados na composição
de um conselho:

-Representatividade: pela garantia da presença de


representantes do poder executivo e da sociedade
civil, pela forma de escolha dos conselheiros e
pelo estabelecimento de relações entre
representantes e seus representados;

- Pluralismo: está diretamente vinculado à


diversidade de instituições que têm acesso ao
colegiado – além da pluralidade de saberes
presentes no Conselho: o acadêmico e o das
vivências pessoais e sociais.
Uniã o Nac ional
dos Cons elhos
M u n ic ip ais d e
Educ a çã o

Funções do Conselho de
Educação
Uniã o N aciona l
dos C ons elhos
M u n ic ip ais d e
Educ a çã o
Uniã o N aciona l

Consultiva
dos C ons elhos
M u n ic ip ais d e
Educ a çã o

• Responder a consultas sobre credenciamento


institucional, autorização de cursos e leis
educacionais e suas aplicações, submetidas a
ele por entidades da sociedade pública ou civil
(Secretaria Municipal da Educação, escolas,
universidades, sindicatos, câmara municipal,
Ministério Público), cidadão ou grupo de
cidadãos.
Uniã o N aciona l
dos C ons elhos
M u n ic ip ais d e
Educ a çã o

Propositiva
• Sugerir políticas de educação,
sistemas de avaliação institucional,
medidas para melhoria de fluxo e de
rendimento escolar e propor cursos de
capacitação para professores.
Uniã o N aciona l
dos C ons elhos
M u n ic ip ais d e
Educ a çã o

Mobilizadora
• Estimular a sociedade no acompanhamento
dos serviços educacionais; informá-la sobre
as questões educacionais do município;
tornar-se um espaço de reunião de esforços
do executivo e da comunidade para melhoria
da educação.
Uniã o N aciona l
dos C ons elhos
M u n ic ip ais d e
Educ a çã o

Deliberativa
• Essa atribuição deverá ser definida na lei
que cria o conselho, que pode, por exemplo,
aprovar regimentos e estatutos; autorizar
cursos, séries ou ciclos; e deliberar sobre os
currículos propostos pela secretaria.
Uniã o N aciona l
dos C ons elhos
M u n ic ip ais d e
Educ a çã o

Fiscalizadora
• Promover sindicâncias, solicitar esclarecimento
dos responsáveis ao constatar irregularidades e
denunciá-las aos órgãos competentes.
(Secretaria Municipal de Educação, Ministério
Público, Tribunal de Contas, Câmara dos
Vereadores).
Uniã o N aciona l
dos C ons elhos
M u n ic ip ais d e
Educ a çã o

Normativa
• Baixar normas complementares às
nacionais, autorizar, credenciar e
supervisionar os estabelecimentos de
ensino (LDB Art. 11).
• Exercida quando o sistema municipal
está instituído.
Organização
U niã o Na cional
dos Conse lhos
M u nic ipa is de
Educa ç ão

Estrutura do CME:
# Plenário
# Câmaras
# Comissões (Permanentes / Especiais)

Infraestrutura para o funcionamento:


# Pessoal de apoio técnico.
# Pessoal de apoio administrativo
# Espaço Físico
# Material
Uniã o N aciona l
dos C ons elhos
M u n ic ip ais d e
Educ a çã o

Pressupostos da ação dos


conselheiros de educação
Interlocutores das demandas sociais

O Município define seu papel através de


legislação (composição, funções, atribuições,
proporcionalidade, mandato dos conselheiros,
forma de escolha, etc.)

Garantir a pluralidade e a representatividade

Deve ter uma estrutura que garanta o alcance de


seus objetivos e o desempenho de suas
atribuições.

União Na c ional
dos Conse lhos
M u nicipais d e
Educ ação
Uniã o N aciona l
dos C ons elhos
M u n ic ip ais d e
Educ a çã o

• É importante ter consciência e responsabilidade


sobre o que deve fundamentar a ação dos
Conselheiros.

• É a partir da sua prática que o objeto do Projeto de


Ação Educativa Municipal será constituído.

• Promover constantes reflexões e indagações sobre


suas escolhas e decisões na implementação das
suas ações.
Uniã o N aciona l
dos C ons elhos
M u n ic ip ais d e
Educ a çã o

• Considerar as questões legais sobre a educação;


• Promover a mobilização das pessoas;
• Ter a capacidade de “escutar” o outro para a
resolução de problemas educacionais;
• Contribuir com a gestão educacional democrática e
com as garantias dos direitos educacionais.
Conselho X Sistema de Ensino

• Os Conselhos devem estar


atentos a sua função
normativa no que
concerne os atos de
autorizar cursos,
credenciar e supervisionar
os estabelecimentos
sistema de ensino.
Conselho X Sistema de Ensino

• Esclarecimento com
relação aos direitos e
deveres do corpo
docente, inclusive
rsubsidiando a
construção de planos de
cargos, carreiras e
salário.
Uniã o N aciona l
dos C ons elhos
M u n ic ip ais d e
Educ a çã o
Conselho X Sistema de
Ensino
• Cabe aos Conselhos estudar
propostas e orientar as escolas
da educação básica a definirem
sua organização: séries anuais,
períodos semestrais, ciclos,
alternância regular de períodos
de estudos etc.
• Cabe ainda a interpretação de
Pareceres, Resoluções e
Diretrizes na orientação às
escolas.
Uniã o N aciona l
dos C ons elhos
M u n ic ip ais d e
Educ a çã o

Atos Normativos do Conselho


Uniã o N aciona l
dos C ons elhos
M u n ic ip ais d e
Educ a çã o PROPOSIÇÕES
 Conceitos
Ato ou efeito de propor, proposta;
Assunto que vai ser discutido;
É toda matéria sujeita à deliberação do Conselho Pleno
 
  Modalidades de proposições (adotadas pelo CME)
Indicação
Requerimento
Pareceres das comissões
Projetos de resolução
Emendas
INDICAÇÃO
Conceitos
É o ato escrito pelo qual o (a)conselheiro(a) sugere, propõe ou apresenta medidas de
interesse geral do CME;
Observações sobre a indicação
Tem numeração cronológica
Será assinada pelos(as) conselheiros(as) autores(as) da mesma;
Será necessária a aprovação do Conselho Pleno
Dependendo do assunto, pode se constituir em um processo.
Exemplos de casos em que podemos usar a Indicação
Apresentar projetos de resolução
Propor elaboração de Parecer
Propor a edição de uma Resolução
Propor realização de estudos
Propor alteração de artigos
Sugerir políticas
Propor a constituição de comissão para:
Definir critérios
Estudar atuação de órgãos
Analisar questões
Analisar procedimentos
Analisar irregularidades
Uniã o N aciona l
dos C ons elhos
M u n ic ip ais d e
Educ a çã o REQUERIMENTO
 

Conceitos
 
É um documento específico de solicitação, dirigido
a uma autoridade do serviço público;
É todo pedido verbal ou escrito, dirigido ao (a)
presidente do CME, sobre assunto do expediente, da
ordem do dia ou de interesse pessoal de
conselheiro(a), do público em geral ou de Instituições;
Solicitação de credenciamento e autorização de
cursos e de etapas da Educação Básica
Qualquer solicitação do público em geral sobre
assuntos em geral, dentro das atribuições e
finalidades do CME
Uniã o N aciona l
dos C ons elhos
PARECER
M u n ic ip ais d e

  Conceitos
Educ a çã o

• Opinião fundamentada sobre determinado assunto, emitida por


especialista
É um ato administrativo por meio do qual se analisa um assunto para
apontar uma solução favorável ou desfavorável, fundamentados em
dispositivos legais e/ou informações;
O Parecer faz parte de um processo e constitui a base dos despachos e
decisões.
 
Observações sobre Parecer de acordo com o Regimento
Interno.
 Os Pareceres serão oferecidos por escrito, sem prejuízo do relator
prestar verbalmente os esclarecimentos complementares solicitados por
qualquer conselheiro(a)
Os Pareceres têm numeração própria do Conselho, renovado
anualmente, e são datados e assinados pelo relator, presidente e
membros da Comissão
RESOLUÇÃO
 
Uniã o N aciona l
dos C ons elhos
M u n ic ip ais d e
Educ a çã o

Conceitos
 
É uma decisão, uma deliberação;
É a lei maior do Conselho;
São as deliberações do Conselho Pleno com caráter normativo.
 
Observações sobre Resolução de acordo com o Regimento
Interno

São numeradas por ordem cronológica, renovada anualmente;


São assinadas pelo Presidente do Conselho e pelo relator da
Comissão.
 
A Resolução Fixa, Institui, Estabelece, Dispõe sobre.
Uniã o N aciona l
dos C ons elhos
M u n ic ip ais d e
EMENDAS
Educ a çã o

 
Conceitos:
 
É o ato de emendar, de corrigir falta ou defeito
É a proposição apresentada como acessória de outra
Tem como objetivo propor alterações em artigos,
parágrafos, incisos etc. da legislação.
 
O Perfil dos Conselhos Municipais
defendidos pela UNCME
União Nacional
dos Conselhos
M un icipais d e
Educação

 Composição plural com


representatividade da sociedade civil;
 Funções (consultiva, propositiva,
mobilizadora, deliberativa, normativa,
acompanhamento e controle social e
fiscalizadora);
 Atribuições ( Tecnico-pedagógica e de
participação social);
 Autonomia administrativa, pedagógica e
financeira / Condições de funcionamento
União Nacional
dos Conselhos

(assegurada pelo Governo Municipal /


M un icipais d e
Educação

Secretaria de Educação – recursos


materiais, humanos e financeiros).
• Funcionamento Permanente através de
Secretaria e Corpo Técnico;
– Secretario(a) Executivo(a) indicado(a) pela
Presidente com referendum pelo Plenário.
– Técnicos Educacionais solicitados pelo
Presidente
• Sede Própria com equipamentos
necessários;
União Nacional
dos Conselhos

• Recursos financeiros com dotação


M un icipais d e
Educação

orçamentária própria anual / Orgão


da Secretaria de Educação, para
manutenção e funcionamento do
CME;
– Ressarcimento de despesas de
transporte e hospedagem, se e
quando ocorrer ou previsão de
diárias, previsão de jetons através
de lei.
O Perfil avançado dos Conselhos
União Nacional
dos Conselhos
defendidos pela UNCME
M u nicipais de
Educa ção

 Organização / Estrutura
• Conselho Pleno ou Plenário;
• Diretoria;
• Comissões / Câmaras Técnicas;
• Comissões Temporárias;
• Regimento Interno (período de reuniões, ações
e atividades, etc.)
Uniã o N aciona l
dos C ons elhos
M u n ic ip ais d e
Um perfil de conselho
(Parecer CEDF n.º 143/02
Educ a çã o

Genuíno Bordignon)

Fórum instituínte do sistema;


Promotor de princípios educacionais;
Instância de mobilização e de articulação do compromisso
público;
Ouvidor da sociedade;
Estimulador da autonomia da escola;
Guardião dos direitos educacionais;
Facilitador de experiências inovadoras;
Indutor e normatizador da avaliação da qualidade educacional;
Fórum de análises e estudos de políticas educacionais;
Fórum consultivo do sistema.
O QUE CARACTERIZA UM CONSELHO COMO
ÓRGÃO DE ESTADO OU DE GOVERNO É A
SUA VOZ

-Se traduz os desejos do governo falando à sociedade


– órgão de governo;

-Se expressa a voz plural da sociedade, falando ao


governo em nome dela – órgão de Estado.

União Na cional
dos Cons elhos
M u nicipais d e
Educaç ão
“Os Conselhos são impessoais e só devem servir
ao interesse público. A decisão do colegiado não
pertence a ninguém isoladamente, mas sim,
reflete a decisão da maioria. Não se distinguem
vozes quando o Conselho fala. Todos se
confundem para que o órgão se pronuncie acima
dos interesses pessoais, partidários ou
corporativismos grupais. Heterogêneo na análise
e homogêneo na síntese, o Conselho é a grande
arena democrática, onde se abusa do consenso
através da dialética de pensamentos
divergentes.”

(Pronunciamento do conselheiro Paulo Nathanael Pereira de


Souza – CEE/RJ)

Uniã o Na cional
dos Conse lhos
M un icip ais de
Educ aç ão
sintese
O QUE É O CONSELHO?
U niã o Na cional
dos Conse lhos
M u nic ipa is de
Educa ç ão

 
Órgão de deliberação coletiva, na estrutura de
gestão dos órgãos públicos;
Uma assembléia de pessoas, de natureza pública,
para aconselhar, dar parecer, deliberar sobre
questões de interesse público.
SENHORES(AS) CONSELHEIROS(AS)

Quanto maior clareza tiverem sobre as


políticas públicas, mais efetiva se dará sua
participação nas mudanças sociais e na
construção de uma sociedade mais justa e
igualitária.

OBRIGADO PELA ATENÇÃO!

Você também pode gostar