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Sumário
Como Limpar os Ouvidos de seu Cão................................................................3
Adestramento de Cães.......................................................................................8
Amizade com o Cão............................................................................................8
Exercício de Junto...............................................................................................9
Exercício de Senta.............................................................................................10
Exercício de Parado...........................................................................................10
Exercício de Deita .............................................................................................10
Exercício de Morto.............................................................................................11
Exercício de Vivo.............................................................................................. 11
Exercício de Fica...............................................................................................11
Adestramento Avançado...................................................................................12
Exercício Rasteja..............................................................................................12
Exercício de Aqui..............................................................................................13
Exercício de Ir em Frente..................................................................................13
Exercício de Recuar..........................................................................................14
Exercício Segura...............................................................................................14
Exercício Larga.................................................................................................15
Exercício de Busca ..........................................................................................15
Sete Dicas para Adestrar seu Cão...................................................................16
Raças de Cães.................................................................................................18
As Cinquentas Raças de Cães mais Conhecidas............................................18
Ranking os Cães mais Inteligentes..................................................................45
Raças de Gatos e suas Características...........................................................48
Cicatrização em Pequenos Animais.................................................................63
Bandagens.......................................................................................................65
Curativos..........................................................................................................66
Cão Idoso Cuidados........................................................................................69
Gato Idoso Cuidados.......................................................................................73
Castração de Cães..........................................................................................78
Benefícios da Castração.................................................................................79
Mitos e Verdades sobre a Castração..............................................................80
Castração de Gatos........................................................................................82

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Como limpar os ouvidos do seu animal de estimação?
A observação e higiene regular das orelhas e
condutos auditivos do seu cão ou gato é muito
importante, porque permite detectar os
problemas associados mais precocemente e
prevenir situações mais graves.

É frequente os animais chegarem à consulta já


com otites graves, orelhas traumatizadas ou até
otohematomas, resultantes de processos
prolongados, e cujos donos só se aperceberam
quando o animal começou a abanar
insistentemente a cabeça, a coçar as orelhas,
quando o cheiro se tornou nauseabundo ou a
secreção purulenta começou a decorar as
paredes da casa.
Uma das histórias mais comuns é "estou a dar
banho ao meu cão todas as semanas e mesmo assim ele continua a cheirar
muito mal", ficando muitas vezes os proprietários muito admirados quando
percebem que o odor vem de uma otite instalada há semanas.

Os ouvidos são ambientes "quentes e úmidos" e cheios de curvas e


reentrâncias, como tal, favorecem o desenvolvimento de alguns agentes como
bactérias, parasitas e leveduras que causam inflamações e infecções. Alguns
animais poderão ser mais sensíveis a estes problemas, como animais de
orelhas caídas ou com muito pelo (como os Cocker Spaniel, os Basset Hound
ou os Caniches), ou animais com problemas de alergias.

Com que frequência deve limpar os ouvidos do meu animal?

A frequência necessária dependerá do próprio animal.


Aconselho que observe os ouvidos do seu animal semanalmente. Se não
apresentar detritos, não precisa limpar. Animais que produzam mais cerúmen
podem beneficiar de uma limpeza semanal. Animais em tratamento para otites
podem necessitar de limpeza mais frequente (a determinar pelo médico
veterinário). Atenção: a limpeza excessiva pode causar maior irritação dos
ouvidos!

O meu animal não pára quieto e eu não consigo limpar ou ouvidos. O que
fazer?

Esta é uma questão muito frequente. Os ouvidos são muito sensíveis e os cães
e ou gatos não são muito fãs da sua manipulação, principalmente se a
associarmos a um processo doloroso.
Tal como acontece com o corte de unhas, os animais devem ser habituados 3
desde jovens à manipulação e limpeza dos ouvidos, associando esta
manipulação a experiências agradáveis (pode oferecer uma recompensa como
um biscoito). Muitas vezes serão necessárias duas pessoas para levar a cabo
e extenuante tarefa: uma segura, a outra limpa.

No caso dos cães será necessário manter a cabeça segura e quieta, no caso
dos gatos poderá enrolar o animal totalmente numa toalha deixando apenas a
cabeça livre. O ambiente deverá ser tranquilo e pode aproveitar as alturas em
que os animais estejam mais dóceis ou cansados.

Quais produtos devem ser usados?

Produtos que não pode usar: água, soro fisiológico, água oxigenada. Estes
produtos deixarão o ouvido úmido e vão propiciar o desenvolvimento de
infecções. Por esta razão é sempre recomendado um cuidado adicional quando
se dá banho aos animais, evitando sempre que entre água dentro dos ouvidos.
Poderá usá-los apenas para limpar a zona mais externa do ouvido secando
depois muito bem (por vezes acumulam-se detritos que não conseguimos
remover doutra forma).

Existem no mercado soluções próprias para a limpeza de ouvidos. Estas


soluções permitem dissolver os detritos que se acumulam nos ouvidos. Pode
encontrá-las em frasco ou em monodose. Qualquer centro veterinário as terá
disponíveis. Existem também toalhitas para limpeza de ouvidos, não permitem,
no entanto uma limpeza mais profunda do conduto auditivo.

Qual o procedimento para uma correta limpeza?

1-Inspecione o ouvido do seu animal


2-Se a pele estiver lisa, rosada, sem descamação e sem detritos visíveis: não
precisa fazer nada.

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3-Se observar uma pequena quantidade de cera ou detritos de cor clara, sem
cheiro, e a pele apresenta um aspeto saudável: coloque um pouco da solução
de limpeza num algodão (ou use uma toalhita) e com ajuda do seu dedo
remova todos os detritos. Não avance muito no canal auditivo e não use
cotonetes porque pode empurrar as secreções mais para o interior e magoar o
animal. Os cotonetes poderão ser utilizados apenas para a limpeza das
pequenas curvas exteriores (principalmente nos gatos).

Colocar solução de limpeza auricular no algodão

Remover a secreção visível

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Uso do cotonete para limpeza das pregas do ouvido do gato

4-Se verificar que existe muita secreção terá de efetuar uma limpeza mais
completa: deve colocar umas gotas diretamente no canal auditivo, de seguida
deve massagear a base da orelha (vai ouvir um som de chocalhar, sinal que o
produto entrou e está a distribuir-se), o animal irá abanar a cabeça (deixe fazer)
e o produto irá sair juntamente com as secreções em excesso. Remova depois
com um algodão no dedo o líquido que ficou à entrada do canal auditivo.

Introduzir solução de limpeza auricular no canal auditivo

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Massagem da base da orelha

Adestramento de cães
Apresentamos aqui maneiras de educar seu cachorro, alguns comandos e
obediência, seu cão agradece.

É o início da preparação do animal para o objetivo que se quer atingir. Nessa


fase o cão deverá entender que está sendo trabalhado e que deverá trabalhar
com muita disposição e obediência.

Material utilizado:
1. Guia: existem dois modelos: a longa que mede aproximadamente 10 (dez)
metros e a curta 1,50 m (um metro e cinquenta centímetros). A guia se divide
em Três partes: alça corpo e mosquetão
2. Colar de espinhos: ajustáveis ao pescoço do animal. Pode ser usado com
espinhos para fora ou para dentro. NOTA: atualmente conforme normas 7
adotadas pelas Sociedades de Criadores de Cães Pastores Alemães do Brasil.
É proibida a utilização do colar de espinhos para dentro, ou seja, com os
espinhos voltados para o pescoço do animal. O mesmo só poderá ser utilizado,
em casos em que o animal for muito feroz e estiver fora de controle.
3. Enforcador: colar liso.
4. Rasqueadeira: utilizada para remoção dos pelos mortos. Deve ser usado
pelo menos duas vezes por semana.
5. Escova: ao mesmo tempo em que limpa o pelo do cão, ativa a circulação
sanguínea.
6. Peitoral: utilizado para cães de busca de rasteio e venteio.
7. Cambão: apetrecho para captura de animal agressivo, pode ser utilizado
também no adestramento durante a amizade com animal de temperamento
forte.

O adestramento básico consiste dos seguintes exercícios:


1. Amizade com o cão
2. Exercício de junto
3. Exercício de senta
4. Exercício de parado
5. Exercício de deita
6. Exercício de morto
7. Exercício de vivo
8. Exercício de fica

1. Amizade com o cão


a. A amizade com o cão deve ser feita, quando o mesmo é ainda filhote (na
faixa de três meses). Essa amizade deve ser feita, no sentido de aproximar o
cão do seu dono, e ou adestrador e afastar os possíveis inimigos.
b. Período muito importante precedente ao adestramento. Durante três
semanas, o adestrador deverá levar o cão para passeio, brincar com o mesmo
e observar todos os vícios e características do cão. É nessa fase que o
adestrador procurara descobrir e explorar as qualidades e defeitos
apresentados pelo animal. O adestrador deixará junto ao cão um objeto de uso
pessoal (lenço, sapato) para que o mesmo se familiarize com seus odores.
Também através da amizade, o homem irá obter a confiança do animal, assim
como, o cão a do adestrador.
c. Aproveitando a vivacidade do filhote, pode se começar a estimulá-lo com
ordens que antecipem os comandos a serem aprendidos no futuro, tais como:
SENTA, ATENÇÃO, MUITO BEM, AQUI, NÃO, PEGA. Um bom exercício para
ser feito nesse período e alertá-lo toda vez que se aproximar um estranho, com
o comando de atenção.
d. Durante a amizade iremos começar a colocação do colar no pescoço do
animal. Não deve ser feita, quando o mesmo é ainda filhote (na faixa de três
meses). Essa amizade deve ser feita, no sentido de aproximar o cão do seu
dono, e ou adestrador e afastar os possíveis inimigos.

Desenvolvimento:
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• Passamos a guia em torno do seu pescoço, viramos os espinhos para fora e
enfiamos pela cabeça do animal. (Quando conhecemos a índole do animal e
sabemos que o mesmo não tentará morder o adestrador).
• Da mesma maneira que o anterior, vamos passar a guia em trono do pescoço
do cão, soltamos um dos elos de espinhos, abrindo totalmente o colar e
colocamos o mesmo em volta do pescoço do animal. (Não conhecemos o
animal). Se o animal mostra-se inquieto é porque não está acostumado a Ter
objetos estranhos em torno de seu pescoço. Para evitar isso deixamos o colar
a ser utilizado com o cão para que o mesmo brinque com o colar e se
familiarize com o mesmo. Colocamos o
colar no pescoço do animal e vamos
assim acostumando-o a essa sensação
de enforcamento, provocado pelo colar.
Quando já se nota uma perfeita aceitação
do animal, estaremos então prontos para
sairmos com o cão preso à guia. Nunca
se deve obrigar o cão a andar, se
notarmos que o mesmo está aflito por
causa do colar.

2. Exercício de junto
O guia conduzirá seu cão por um colar,
chamados de Enforcador ou de espinhos,
em cuja argola se prenderá a uma guia
de um metro e vinte centímetros
aproximadamente. Ao fazer caminhar o
cão, a ele ordenará com voz firme:
JUNTO.

3. Exercício de senta.
A esta altura, a importância de chamar o cão pelo nome já é indiscutível. Por
isso, seu nome tem o mesmo peso de um comando.
Fazer com que ele esteja imediatamente atento assim que o dono chamá-lo
com voz firme e forte, já é meio passo dado para que ele obedeça com
sucesso. Depois de prender sua atenção chamando pelo nome, pare diante
dele para ensiná-lo a sentar. Suspenda suavemente a guia ao mesmo tempo
em que diz SENTA e pressione a garupa dele para baixo, com os dedos
polegar e indicador em forma de pinça. São três movimentos simultâneos:
SENTA, faça um tranquinho na guia para cima e pressão em sua garupa para
abaixo, chegará o momento em que não será preciso pressionar a garupa do
cão (e ele mesmo avisará quando estiver pronto).

A partir daí, fique diante do cão, suspenda a guia e movimente a mão direita de
trás para frente, como se fosse uma raquete. O movimento deve iniciar ao lado
do corpo e terminar acima dos olhos do cão. Enquanto durar o movimento,
pronuncie SENTA. Assim que ele senta, de o comando FICA e afaste-se dele.
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Depois de alguns segundos, vá até o cão e acaricie-o a fim de incentivá-lo a
acertar o comando sempre. E muito provável que ele tente levantar, mas se ele
fizer isso, você deve dizer NÃO, imediatamente e FICA, mesmo que tenha que
voltar e começar o exercício novamente não concorde com o erro dele, nunca.

No início, não se afaste muito, dê apenas alguns passinhos para trás e elogio-o
em seguida, para que ele vá se acostumando com sua distância. Com alguns
exercícios, a guia não será necessária para fazer sentar.

4. Exercício de parado

O adestrador deverá colocar a mão sob a barriga do cão, obrigando-o ficar de


pé e ao mesmo tempo pronunciará a palavra PARADO, a cada repetição do
exercício o cão deverá ser elogiado.

Poderá ainda, partindo da posição de SENTA, comandar-se PARADO,


pressionando-se com suavidade a guia para frente até conseguimos o
desejado.
Podemos ainda, ao mesmo tempo em que pressionamos a guia par frente, com
pé esquerdo encaixado no vazio do animal, erguê-lo para cima até a posição
desejada.

5. Exercício de deita
Essa posição em que o animal permanece deitado sobre suas quatros patas,
(posição esfinge). Partindo-se da posição de SENTA, o adestrador coloca-se à
frente do animal, levanta e puxa suas patas dianteiras até que ele fique
deitado, pronunciado sempre a palavra DEITA. Partindo ainda da posição de
SENTA, o adestrador segura com a mão esquerda próximo ao colar e
pressionando continuamente para frente e para baixo, conduzirá o cão em
direção ao solo, até que o mesmo fique deitado sobre as quatro patas, sempre
pronunciando a palavra DEITA.

Quando o cão ficar na posição


desejada, sem oferecer resistência
deverá ser elogiado e agradado
pelo adestrador. Esse exercício
deve-se repetir até o cão aprender
perfeitamente o comando. Logo
que o cão o realize por sinais deve
o guia colocar-se à frente do cão e
ao mesmo tempo em que lhe
ordena DEITA, moverá
energicamente a mão para baixo.
Tão logo o cão se encontre
corretamente deitado, o adestrador segurando a ponta da guia, dá pequenas
voltas ao redor do animal, chegando mesmo a pular por cima de seu dorso,
repetindo a ordem DEITA. Não se deve permitir que o animal acompanhe com
as vistas o adestrador, durante essas pequenas voltas ou mudanças de
posição. Não é conveniente, por cansar o animal, obrigar o cão há permanecer 10
muito tempo nessa posição.
6. Exercício de morto
Esse movimento é aquele em que o cão
deverá fingir-se de morto. Para conseguir
esse movimento, devemos ficar de cócoras
ao lado do cão, o qual se encontra na
posição DEITA, como a mão direita segurar
a guia e a mão esquerda deverá ser
colocada no vazio do cão, forçando-o para a
esquerda até que ele fique complemente
estendido no solo. Em seguida o adestrador deverá levantar-se sempre
pronunciando a palavra MORTO, fazendo com que o animal finja-se de morto
por alguns segundos.

7. Exercício de vivo

Com o cão na posição de Morto, iremos para frente do mesmo, com a mão
esquerda seguramos a guia e daremos um ligeiro (puxão) para cima na guia e
pronunciamos a palavra VIVO o cão deverá imediatamente ficar em pé na
posição de PARADO. Repetimos esse exercício tantas vezes quantas forem
necessárias, até que o animal passe a obedecer ao adestrador por um simples
gesto ou comando.

8. Exercício de fica
Estando o cão nas posições de SENTA, PARADO, ou DEITA, MORTO e VIVO,
o adestrador se afastará pouco a pouco do mesmo, dizendo-lhe, FICA, ao
mesmo tempo em que por gesto energético esticará o braço direto para frente,
o cotovelo ligeiramente dobrado e apresentado à palma da mão direta voltada
par o cão. Cada vez que o cão efetuar algum movimento, deverá ser executado
o comando e o gesto para que o cão permaneça na posição ordenada.

No início desse exercício, quando fazemos o gesto com a mão, é interessante


que o adestrador toque com a palma da mão o focinho do animal. Se o cão
tentar se mover empregamos energicamente a palavra FOI, que é o termo de
repressão, pois o cão a essa altura da instrução já perceberá que se emprega
a palavra para que se deixe de fazer algo que seu adestrador não lhe tenha
ordenado. À medida que o cão vai interpretando a ordem o adestrador
aumentará a distância paulatinamente.

Adestramento avançado
Este tipo de adestramento só deverá ser iniciado após o cão estiver adestrado
no adestramento básico, tendo em vista que a execução dos exercícios de
adestramento secundário dependerá dos exercícios de adestramento básico.
No adestramento avançado ensinaremos o nosso cão os seguintes exercícios:
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1. Exercício de DAWN FOR (rasteja)
2. Exercício de AQUI
3. Exercício de IR EM FRENTE
4. Exercício de RECUA ou (IR PARA TRÁS)
5. Exercício de APORT ou (SEGURA)
6. Exercício de AUSS ou (LARGA)
7. Exercício de BUSCA
8. Exercício de CORTA

1. Exercício de DAWN FOR ou RASTEJA

Neste exercício o cão deverá rastejar. Este procedimento é muito útil na vida
Policial Militar quando houver necessidade de nos aproximarmos de um local
sem sermos percebidos.

Estando o cão na posição de DAWN ou


DEITA, se lhe puxará com suavidade a
guia para frente e para baixo, dizendo-lhes
as palavras DAWN FOR, até que o mesmo
comece adiantar-se se arrastando. A cada
movimento efetuado pelo cão, por menor
que seja, o guia o afagará carinhosamente,
dizendo-lhe MUITO BEM, porém sem
afrouxar a guia para que o cão não se
levante.
Aprendido a executar este exercício
através de simples comando, começar-se-á repetir o mesmo, por sinais.
Devemos insistir no treinamento, até que o cão interprete o sinal. Pouco a
pouco se vai soltando cada vez mais a guia para que mais tarde esta possa ser
suprimida totalmente, quando o cão se arrastar somente ao comando de
DAWN FOR.

De nenhum modo se deve pensar que este exercício carece de importância,


pois na prática é o saldado (adestrador) que deve arrastar-se ao solo ao lado
do cão, em caso de emergência ou quando deva acercar-se de um ligar onde
se encontram elementos suspeitos.

Podemos ainda, estando o cão em DAWN ou DEITA, tomando-lhe suas patas


dianteiras fazermos com que o mesmo arraste-se puxando-lhe pelas patas em
nossa direção uma de cada vez. Por menor que seja o deslocamento
conseguido pelo sinal devemos elogiá-lo.

2. Exercício de AQUI
Quando o cão estiver afastado de seu adestrador e este quiser chamá-lo, o
comando a ser empregado deverá ser AQUI. Ao mesmo tempo em que o
adestrador comandar AQUI, deverá apontar o dedo indicador da mão direita na
direção do nariz do animal até o cão á sua frente, puxando-o pela alça da guia.
Recebendo este comando o cão deverá aproximar-se até a frente do
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adestrador permanecendo na posição de SIT ou SENTA. Se este não fizer,
comandaremos SIT ou SENTA até que se possa suprimir este comando.
Para este exercício o adestrador deverá ficar de frente voltada para o cão e
com suas pernas afastadas

3. Exercício de IR EM FRENTE
Para ensinar um cão a IR EM FRENTE, já que até agora foi ensinado a
caminhar ao lado esquerdo de seu adestrador, se escolhe um local solitário
onde nada atraí a atenção do animal.
Quando o cão vai caminhando ao local do Soldado (adestrador), este estanca
de repente e acaricia o cão dizendo-lhe VAI EM FRENTE, ao mesmo tempo em
que lhe indica simultaneamente a direção com a mão direita. A fim de
conseguir pouco a pouco que se adiante é necessário que o guia caminhe bem
devagar dando sempre o comando de IR EM FRENTE, e como o cão, por si só,
deseja passear e farejar sempre adiante, paulatinamente aumentará a distância
entre ele e seu guia. Caminhando por um campo aberto, se obrigará que o cão
busque em direção aos dois lados do guia, exercício este adicional, que se
obtém facilmente.

Ao caminhar o adestrador para o lado oposto da direção que tenha tomado o


cão, obrigará que este também o siga neste sentido e assim o adestrador
marchará (caminhará) da esquerda para direita e vice-versa, até que o cão
tenha aprendido a trançar em maior ou menor distância num amplo zigue-
zague na frente de seu guia.

Tão logo o cão execute este exercício, de dia, devemos repeti-lo à noite em
lugares diferentes. Podemos ainda utilizar para o treinamento deste exercício
uma haste, na qual adaptamos uma roldana e uma guia (corda fina de nylon)
de tamanho longo. Podemos ainda contar com o auxílio de um ajudante que
permanecerá escondido em um local qualquer, também de posse de uma guia
longa que ataremos no pescoço do cão. Nestas duas hipóteses, caso o cão
rejeite ou vacile em executar, o exercício. O condutor e o ajudante darão
pequenos tirões na guia e ao mesmo tempo o adestrador dará o comando de
VAI EM FRENTE, e os respectivos elogios ao animal.

4. Exercício de RECUAR ou IR PARA TRÁS.


Para o treinamento deste exercício,
podemos utilizar dois obstáculos
compridos e paralelos, no meio dos
quais colocamos o cão e vamos
empurrando-o para trás ao mesmo
tempo em que se faz o gesto
característico e se repete o comando de
RECUA ou PARA TRÁS.

Podemos ainda, para ensinar este


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exercício, utilizarmos duas guias longas
que estarão atadas ao colar do pescoço
do animal. Adestrador e cão na posição de JUNTO, uma guia em cada mão,
vamos dando pequenos tirões para trás ao mesmo tempo em que se repete
continuamente a palavra RECUA ou PARA TRÁS.
Se o cão procurar desviar-se devemos a princípio utilizar uma parede a qual
deverá estar à esquerda do animal. Se o cão negar-se a caminhar para trás
podemos pisar suavemente em suas patas dianteiras sem machucá-lo, pois o
animal para evitar que o pisemos retrocederá.

Quando o cão já retroceder sem dificuldade junto ao adestrador devemos


ensinar-lhe que o faça afastado do mesmo. O cão na posição de PARADO, na
frente do adestrador a uma distancia de meio metro aproximadamente, damos
o comando de RECUA ou IR PARA
TRÁS.
E caminhando para o mesmo
convocando-o a retroceder fazendo gesto
com a mão direita. Se o cão parar ou
rejeitar o exercício, pisamos suavemente
em suas patas fazendo-o retroceder.

5. Exercício de APORT ou SEGURA

Para ensinar um cão a apanhar um objeto qualquer, se começa por introduzir


um sua boca um artefato de madeira ou de borracha (halter) Após introduzir o
objeto em sua boca, fechamos a mesma para que o cão não solte o objeto,
dizendo sempre APORT ou SEGURA. Logo que o cão mantenha durante
algum tempo o objeto na boca (por alguns instantes que seja), o adestrador
ordenará para que fique segurando o mesmo, repetindo sempre APORT ou
SEGURA e elogiando-o com palavras de carinho como MUITO BOM, MUITO
BEM, etc.

6. Exercício de AUSS ou LARGA

Logo o cão mantenha durante algum tempo o objeto na boca, o adestrador


ordenará para que o mesmo solte, dizendo-lhe AUSS ou LARGA, ou SOLTE ou
ainda TIRA, enquanto tiramos o objeto da boca do cão com suaves puxadas.

Sempre repetindo os comandos. Efetuada esta parte do exercício,


premiaremos o cão de imediato com palavras de carinho, ao mesmo tempo em
que o afagamos.

Após o cão estar perfeitamente condicionado neste tipo de exercício


começaremos a distanciar a mão, mandando-lhe apanhar novamente o objeto
da mão do adestrador. Repetiremos o exercício até o cão comece apanhar o
objeto do solo.
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Quando o cão estiver apanhado e soltando com desenvoltura, mudaremos o
objeto, trocando-o sempre. O cão para aprender este exercício deve encontra-
se na posição de SIT ou SENTA. De acordo com o progresso do ensinamento,
vamos aumentando paulatinamente a distância entre o cão e o objeto, até que
o animal comece a transpor obstáculos (barreiras, cursos d’água, etc.) com o
objeto sem deixá-lo cair.

7. Exercício de BUSCA.
À medida que a distancia vai sendo aumentada, comandamos ao cão: BUSCA,
APORT ou SEGURA.
Recomendamos o uso de objetos bem leves nos primeiros ensinamentos.

8. Exercício de CORTA
Estando o cão em posição SIT ou SENTA e na frente do adestrador, o qual
deverá estar com as mãos amarradas com um cordão fino e pouco resistente,
introduzir-se-á o cordão na boca do animal, dizendo-lhe CORTA. Ao mesmo
tempo em que se faz o movimento de vai e vem com o cordão entre os seus
maxilares. O ele não consiga cortar, força-se as mãos para fora o ajudando até
o seu rompimento.

Tão logo isto aconteça elogiar-se-á efusivamente o cão demonstrando que ele
proporcionou-lhe a liberdade, exclusivamente do animal.
Na medida em que se prossegue com o exercício, o acostumamos a cortar
ataduras de várias espessuras e resistência, estando à pessoa que tem as
mãos amarradas em diferentes posições (deitado, sentado, com as mãos para
frente, com as mãos para trás, etc.).
Na medida em que o cão vai progredindo no exercício, podemos ainda,
introduzir junto com palavra CORTA SOCORRO, ou seja, SOCORRO CORTA,
porque ai vai dar a entender que ele (o adestrador), necessita de sua ajuda
para se libertar.
Terminado o exercício, premiaremos o cão com palavras de carinho, ao mesmo
tempo em que o afagamos.
Fonte: Criação de Animais Blogspot

Sete Dicas Para Adestrar Cães


O cachorro é considerado o
melhor amigo do homem. Através
dos tempos, o cachorro tem sido o
companheiro do homem. Mais do
que companheiros, cachorros se
prestam a várias funções: cães
policiais guias de cegos, cães
pastores e os famosos cães de
guarda em nossas casas.
Seja qual for à função principal
que cada raça desempenhe todas
elas devem receber o adestramento de cães adequado. Você não precisa ser 15
um adestrador profissional para treinar seu cachorro. Você pode fazer
pequenas atividades que ensinem seu animal a se comportar.
Dicas Adestramento Cães Nº. 1: Fazer as necessidades no lugar certo. Um
sistema de reforço positivo é o que funciona melhor para ensinar seu cachorro
a ir ao banheiro no lugar certo. Para usar este método, dê ao seu cachorro uma
guloseima, quando ele fizer no lugar certo. Se o comportamento correto for
seguido de um reforço, será mais fácil ao cachorro aprender a repetir este
comportamento.

Dicas Adestramento Cães Nº. 2: Ensinando seu cão a NÃO CAVAR seu
jardim, primeiro, você deve entender que cachorros são animais sociais.
Quando eles estão sozinhos ou se sentem solitários, cachorros cavam para
passar o tempo. Solidão não é o único motivo pelo qual eles cavam, em alguns
casos eles apresentam deficiência de algum nutriente em sua alimentação.
Para compensar esta falta, muitas vezes cachorros comem a terra que
escavam. Se seu cachorro tende a cavar muito, tente passar mais tempo com
ele. Também é importante levá-lo ao veterinário para verificar sua saúde.

Dicas Adestramento de Cães Nº. 3: Repetição é a chave do sucesso.


Toda vez que quiser saber como adestrar cães – seja um truque ou jogo, ou
obedecer um comando – repetição é fundamental. Repetição e consistência
são chaves que ajudarão seu cachorro a entender o comando. Para verificar se
o seu cachorro aprendeu um comando após uma série de repetições, teste
sem o reforço (ou guloseima). Faça isso tres vezes consecutivas para se
assegurar que ele realmente absorveu o comando.

Dicas Adestramento de Cães Nº. 4: Comunicando com seu cachorro para


saber como adestrar um cachorro a seguir um determinado comando ou fazer
uma certa coisa, é fundamental que você não fale o comando apenas. Você
precisa também adestrar seu cão a realizar o comando ou movimento assim
como corrigi-lo quando ele não realizá-lo corretamente. Seja consistente
quando estiver emitindo um comando e tentando ensinar seu cachorro um
comportamento específico. Por exemplo, se você está tentando ensinar seu
cachorro a não pular nas pessoas, você tem que resistir à tentação de brincar
com ele se ele pular em você, mesmo se você estiver disposto a brincar
naquele momento.

Dicas Adestramento Cães Nº. 5: Quando adestrar seu cachorro é sempre


melhor – e um adestrador profissional vai recomendar – adestrar seu cachorro
quando ele ainda é um filhote. Adestramento de cães filhotes sempre vai ser
mais fácil e rápido do que adultos. Isso não significa que cachorros adultos não
podem aprender novos truques ou comportamentos. Mas quanto antes você
começar, melhor.

Dicas Adestramento de Cachorro Nº. 6: Ensine ao seu cachorro que você é


o líder. Cachorros são animais gregários. Quando selvagem, eles congregam
em matilhas que seguem uma hierarquia. Portanto, quando treinar seu
cachorro, é importante que você deixe bem claro que você é o cachorro-alfa (o
16
líder). Seu cachorro precisa entender que ele lhe deve submissão. Evite
demonstrar qualquer sinal de medo se ele reagir em algum momento,
mantenha-se firme. Quando seu cachorro estiver fazendo seus exercícios de
adestramento, nunca permita que ele interrompa os exercícios no meio. Você
deve mostrá-lo firmemente que ele deve seguir o que você (o cachorro-alfa)
quer que ele faça.

Adestramento Canino Nº. 7: Mastigando a coisa certa.


Um filhote vai naturalmente querer mastigar tudo que encontra pela frente. Isso
faz parte do desenvolvimento normal de todos os filhotes, portanto dê coisas
que ele possa mastigar, como brinquedos ou ossos. Recomendável brinquedos
de borrachas resistentes, como bolinhas, bichinhos, pneuzinhos. Ossos de
verdade podem, às vezes, lascar e ficar presos na garganta. Se seu cachorro
tentar mastigar você, reclame em alto e bom som cruze os braços e ignore-o
por dez minutos. Quando filhotes ficam muito agressivos com outros filhotes, os
outros soltam um ganido e o ignoram.

Fonte:
Autora: Shannon Lueck (http://www.adogownersdogsite.com/)
Tradução: Guilhermo Coelho

17
Raça de Cães
Segue um pouco das 50 raças mais comuns de cachorros, vale lembrar que
atualmente existem catalogadas.

1° - Akita Inu

A raça é originária do Japão. Sua


função original era a caça e
posteriormente chegou a ser usado
para rinhas. Hoje o governo proíbe
sua utilização em rinhas e procura
manter a sua integridade. Trata-se
de um excelente cão de guarda e
um ótimo companheiro, de caráter
dócil e afetuoso com a sua família.
No entanto, é bastante reservado
com estranhos e não faz novas
amizades com facilidade. O akita é
um cão muito inteligente, tem um
andar enérgico e é bastante
imponente. Possui pêlo duro, nem
longo e nem curto. A pelagem
exterior é dura e reta, e possui um sub pêlo macio e abundante. A garupa e a
cernelha são revestidas com um pêlo ligeiramente mais longo que o do resto
do corpo. As cores são o vermelho fulvo, o sésamo (pêlos vermelhos com
pontas pretas), o tigrado e o branco. O tamanho dos machos é de 67cm, e das
fêmeas é de 61cm na altura da cernelha, com tolerância de 3cm para mais, ou
para menos, desde que o exemplar tenha uma boa forma geral.

2° - American Pit Bull Terrier

O American pit Bull Terrier é um cão de porte médio,


de constituição sólida, pelagem curta, com uma
musculatura bem definida. Se apresenta em todas as
cores e marcações, combina resistência e
atleticidade com graça e agilidade. A raça foi
desenvolvida para o combate, e suas principais
características são a autoconfiança, a agilidade e a
sua incrível resistência. É uma raça fiel e bastante
apegada ao seu dono. Ao contrário do que muitos
pensam, o American Pit Bull Terrier é bastante
amigável com os seres humanos. É admirável seu
carinho com as crianças, e sua docilidade, até
mesmo com pessoas estranhas, o que não faz da 18
raça a mais indicada para guarda de propriedade.
3° - Basset Hound

Trata-se de uma raça recente.


Foi trazida da Inglaterra no
século XVII. Sua apresentação
oficial, foi no ano de 1883,
quando foi reconhecida pelo
Kenel Clube Britânico. Havia
muita divergência entre os
criadores que desejavam
acentuar qualidades estéticas,
ou realçar algumas
características de cão de caça.
Este conflito, influiu na popularização da raça. O Basset Hound só se tornou
popular quando introduzido nos Estados Unidos.É um excelente farejador, de
temperamento calmo e amável. É extremamente manso, apegado ao dono e
carinhoso. Muito resistente no trabalho de campo, o Basset Hound é capaz de
fazer grandes caminhadas. Acostumado a viver em matilha, não é um
cão agitado, agressivo, ou tímido. Gosta de uma boa soneca e não necessita
de grandes doses diárias de exercício. Pequenas caminhadas são suficientes
para não torná-lo um cão obeso. É uma raça de pernas curtas, e a sua
ossatura é mais pesada em relação à altura, do que qualquer outra raça. O
tamanho máximo do Basset Hound, medido na altura da cernelha é de 35 cm.
O pêlo é curto, liso, áspero e aderente, denso o suficiente para suportar
qualquer condição climática. Todas as cores características dos hounds são
aceitas. Sua pele é frouxa e elástica.

4° - Beagle

Trata-se de uma raça muito antiga. O Beagle


é o menor dos sabujos da Grã-Bretanha.
Apesar de serem pequenos, são cães muito
ágeis, utilizados para caçar coelhos por
serem excelentes farejadores. O
temperamento do beagle é bastante
equilibrado, não apresenta agressividade,
nem timidez.
É alegre, ativo, corajoso e inteligente. Sua
função principal é a caça à lebre. Seu pelo é
liso, denso, nem muito curto, nem muito fino.
Qualquer cor é admitida, à exceção da cor
fígado. A altura do beagle fica entre os 33 cm e os 40 cm, medidos na altura da
cernelha.
19
5° - Bearded Collie

Apesar do seu nome, o bearded collie


é um cão muito diferente do famoso
collie de pelo longo.
O bearded collie é uma raça antiga. É
indiscutível a presença da raça na
Escócia já no século XVI. Era descrito
por escritores daquele período como
excepcional tocador de gado e,
sobretudo, eram admirados por
suportar o frio dos invernos mais
rigorosos. O bearded collie é um cão
vivaz, de constituição robusta, mas
não pesada. Tem olhos grandes, de
expressão doce e afetuosa. A cauda tem comprimento médio, com pelagem
longa e abundante. A pelagem do bearded collie é longa, áspera, não lanosa,
com presença de um sub pelo macio e cerrado. As cores aceitas são o cinza
ardósia, o fulvo avermelhado, o preto, o azul, e todas as variações de cinza,
marrom e areia, com ou sem as típicas marcas brancas do collie. A altura da
raça fica entre 53 e 56 cm para os machos, e entre 51 e 53 cm para as fêmeas,
sempre medidos na altura da cernelha.

6° - Bloodhound

O bloodhound é um lindo cão de caça, de grande porte e de aparência nobre e


inteligente. O bloodhound é
um cachorro pesado, musculoso, tem uma
linda cabeça, com stop bem pronunciado, e
grandes orelhas. Suas pernas e ombros
são musculosos e tem uma boa estrutura
óssea. A mordedura deve ser
preferencialmente em "tesoura". O
bloodhound é um cão bastante afetuoso e
sensível. É muito calmo, e também
bastante apegado ao dono. A pelagem do
bloodhound é curta, e a capa não deve ter
coloração clara. Tem a pele frouxa na
nuca, e em várias partes da cabeça,
principalmente sobre a testa e dos lados da
cara. A altura média para os machos é de
67 cm, e para as fêmeas, cerca de 60 cm,
medidos sempre na altura da cernelha.

20
7° - Boiadeiro de Berna (Bernese Montain Dog)

É um grande companheiro. Muito


leal, o bernese moutain dog é um
cão de porte grande, que gosta e
precisa de companhia. Muito
inteligente, o Bernese é forte e
ágil o suficiente para
desempenhar o seu trabalho nas
regiões montanhosas, de onde a
raça se origina. “Excelente para
o trabalho, o bernese mountain
dog foi usado por muito tempo
como cão pastor, e guarda
territorial. Hoje em dia, são
usados principalmente para guarda e companhia”. O bernese mountain dog,
também chamado de boiadeiro bernês, possui um temperamento bastante
equilibrado, alegre, gentil, nem tímido nem agressivo.
É um cachorro que adora a família, e prefere estar sempre por perto. O
Bernese Mountain Dog mede de 64 cm a 70 cm, na altura da cernelha
(machos) e de 58 cm até 66 cm (fêmeas). O peso de um cão adulto pode
chegar aos 45 Kg.

8° - Border Collie

O border collie é conhecido como um


dos mais inteligentes, entre todas
as raças de cães. É um cão espirituoso,
que adora o trabalho, e está sempre
pronto para uma boa brincadeira.
“Muito simpático, o border collie
é artista de TV, pois possui
características notáveis para os mais
diversos tipos de adestramento,
incluindo o agility.” O border collie é um
cachorro extremamente ativo e, a
menos que exerça algum tipo de
atividade física diariamente, não é uma
raça que melhor se adapta em
apartamento ou ambientes pequenos.
O border collie que fica muito tempo preso, pode ficar muito agitado. A altura
de um border collie adulto é de 53 cm medidos na altura da cernelha. As
exemplares fêmeas da raça são um pouco menores.
21
9° - Borzoi

O borzoi é um ótimo corredor e caçador.


Muito ágil resistente e de grande
elegância. Seu longo focinho, e seu stop
sutil são os principais traços do rosto
da raça borzoi. "Sua velocidade aliada a
sua forma física, demonstram sua
elegância durante uma corrida". O borzoi
é um velocista nato, sendo um cão de
melhor adaptação em chácaras ou casas
com quintais amplos e/ou gramados. Vive melhor onde há espaço para brincar
e correr. O borzoi gosta e precisa se exercitar diariamente. Seu pelo é brilhante
e sedoso, de tamanho longo. O tamanho médio de um borzoi adulto é de 70
cm. na altura da cernelha.

10° - Boston Terrier

O Boston terrier é uma raça de


origem norte-americana,
resultado de cruzamentos entre
o Buldogue Inglês e terriers
brancos. Criada originalmente
para combate, a raça passou a
ser chamada de boston terrier no
final do século XIX, e hoje em dia
é conhecida por sua inteligência
e companheirismo. Além de
inteligente, o boston terrier é
afetuoso, dócil, de expressão
gentil e alerta. Requer uma dose
moderada de exercícios diários,
e prefere permanecer sempre junto aos donos, o que o torna um maravilhoso
companheiro. Os olhos são redondos, grandes, de cor escura. As orelhas são
pequenas, portadas eretas, naturais ou cortadas. O boston terrier possui uma
pelagem curta, lisa, de textura fina e brilhante. As cores aceitas são o brindle
(tigrado), preto ou seal (cor-de-foca) sendo obrigatória nesses dois últimos
casos, a existência de marcações em branco no antepeito, ao redor do focinho,
e entre os olhos. Em relação ao peso, a raça é dividida em 3 classes: abaixo
dos 6,8 kg.; de 6,8 até 9 kg.; e de 9 até 10,35 kg.

22
11° - Boxer

Nesta raça, a harmonia das formas


não está separada de múltiplos
dotes de inteligência e caráter. Um
lindo cão de trabalho e exposição, o
Boxer tornou-se muito popular nas
últimas décadas, em grande parte
por seu notável valor, tanto em
tarefas de defesa, como de
proteção. De origem alemã, o Boxer
é um cão de tamanho médio e pêlo
raso e robusto. De estrutura curta,
quadrada e ossos fortes, o Boxer
movimenta-se com vivacidade, força
e nobreza. Sua pelagem é curta,
reluzente, muito aderente, amarela
ou tigrada. Seus olhos são
castanhos, e as orelhas implantadas altas, amputadas em ponta, discretamente
longas. O caráter do Boxer é um fator muito importante. O cão deve ser fiel ao
dono e a à casa inteira, vigilante, sempre alerta e desconfiado com
estranhos. Em família é inofensivo, tem temperamento sereno e
afetuoso durante as brincadeiras. É de adestramento fácil, e é muito leal, sem
falsidade ou malícia, nem sequer na idade avançada. Os machos medem de 57
a 63 cm, na altura da cernelha, e as fêmeas, de 53 a 59 cm. O peso deve estar
de acordo com a altura do cão, ficando, em média, de 28 kg. a 30 kg.

12° - Bulldog Inglês

O Bulldog é um cão inteligente, e muito doce com a sua família. Gosta de


companhia, é afetuoso e brincalhão. É um cão valente, leal, corajoso, mas não
é agressivo, a menos que seja agredido
abertamente.Fortes e resistentes, os
Buldogues são excelentes
companheiros, calmos e de fácil trato.
Sua pelagem é curta, fina e densa. As
fêmeas são normalmente, menos
desenvolvidas do que os machos. O
peso da raça varia entre 24 e 25 Kg
para os machos, e entre 22 e 23 Kg
para as fêmeas.

23
13° - Bull Terrier

As características do Bull Terrier, tal qual


o conhecemos hoje, foram fixadas a mais
ou menos um século, e em sua origem,
encontramos muito do Bulldog Inglês,
que foi criado para lutar contra touros, em
exibições públicas. Alguns criadores,
buscando exemplares mais ágeis, e
lutadores imbatíveis, cruzaram o Bulldog
com o antigo Terrier Inglês Branco, muito
difundido na época. Os primeiros
exemplares mostraram-se muito
volumosos, e diferentes entre sí. Mais
tarde, através de cruzamentos com o Dálmata e terriers ingleses brancos, o
Bull Terrier tornou-se o cão ágil e forte que conhecemos hoje.
O Bull também foi usado para caçar ratos, e hoje em dia é um grande guarda e
um ótimo companheiro.
É um cão de constituição sólida, ativo, simétrico, de expressão profunda,
decidida. Obediente e tolerante frente à disciplina. Os olhos são fundos,
pequenos, amendoados, o mais escuros possível, de olhar penetrantes. As
orelhas são eretas, finas, próximas entre si. A cauda não é muito curta, de
inserção não muito alta. A pelagem é curta, compacta, reluzente, um pouco
dura ao tato.

14° - Chihuahua

É uma das poucas raças caninas


autóctones do continente
americano. Apesar das suas
dimensões reduzidíssimas, o
Chihuahua possui uma natureza
forte e caça em
forma insuperável pequenos
roedores. É classificado como
cão de salão e de luxo, e possui
toda a graça travessa do terrier.
Como cão de guarda está
sempre alerta. É extremamente
fiel ao seu dono. Talvez seja a
menor raça que existe. Não são
24
raros os exemplares adultos que
pesam menos de 1 kg. Hoje em
dia, é criado também em países de clima mais rigoroso com muito sucesso,
mas a origem da raça é mexicana. A característica mais notável desta raça,
entre todas as demais, é sem dúvida, o seu minúsculo tamanho. Há
exemplares que pesam de 900 gr. à 3,5 kg.mas o peso médio é de 1,5kg. O
seu corpo é enxuto, está sempre alerta, é vivaz, ágil e muito
inteligente. Valente, é capaz de, corajosamente, enfrentar a cães maiores. É
muito afetuoso com o dono, mas não tolera com facilidade os desconhecidos.
Late furiosamente e dá o alarme ante o menor movimento suspeito. Os olhos
são muito brilhantes e cheios. As orelhas são grandes e bem separadas entre
si. Em estado de alerta mantém-se eretas. A pelagem do Chihuahua pode ser
longa e ondulada (em exemplares mais raros), ou curta aderente e brilhante, na
maioria dos exemplares.

15° - Chow Chow

Esta esplêndida raça, conhecida


como Spitz Chinês em alguns
países, está sendo muito difundido
em todo o mundo. O seu porte
nobre e vistoso, sua beleza
indiscutível e sua pelagem
exuberante, de cor singular
provocam inevitavelmente a
admiração de todo o público. O
Chow-chow é muito versátil, sendo
utilizado em muitas funções com
sucesso. É um valente guardião e
defensor da casa, é ótimo guarda
de barcos, é ótimo caçador de
presas selvagens, além de um
incansável cão de tração. É um cão equilibrado, de aspecto leonino, de porte
orgulhoso e digno, leal mas reservado. É ágil, compacto, curto e harmonioso
em seu conjunto. Tem um nariz grande e preto, seus olhos são escuros e
pequenos, preferencialmente amendoados. As orelhas do Chow-chow são,
pequenas, grossas e bem separadas entre si. Seu peito é amplo e profundo,
seu dorso é curto, reto, forte e a cauda implantada alta, levada bem dobrada,
apoiada na garupa. A pelagem do Chow Chow é abundante, espessa, lisa reta,
um pouco dura ao tato, com sub pêlo suave e lanoso. Segundo o padrão da
raça, a variedade de pêlo curto, com exceção da pelagem, é idêntica.
A altura mínima para a raça é de, cerca de, 45 cm, entretanto o a característica
primordial do exemplar deve ser a harmonia do conjunto.

25
16° - Cocker Spaniel Inglês

Os Spaniels atuais provêm diretamente


das ilhas britânicas, mas descendem dos
épagneuls que, levados a elas em
tempos longínquos, sofreram importantes
modificações através de seleções
cuidadosas e complexas. Entre os
spaniels mais conhecidos, está o cocker,
cujo tipo moderno se originou em Gales e
Denvonshire, diferenciando-se
claramente do primitivo, que era um
pouco parecido com o springer atual. É
um exímio caçador, usado originalmente para caça de aves e devido ao seu
pequeno porte, é capaz de mover-se com desembaraço em terrenos de
vegetação densa, intransitável para os cães de aponte. Dotado de excelente
olfato, descobre a presa e a levanta, mantendo-se sempre a curta distância
do dono. Alegre, robusto e esportivo, o Cocker Spaniel é bem equilibrado,
compacto. O nariz é largo, os olhos são grandes, escuros e expressam
inteligência e doçura. As orelhas, de forma lobular tem inserção baixa, na altura
dos olhos, e é coberta com pêlos lisos e sedosos. Sua cauda prolonga a linha
dorsal, e tem porte brincalhão. A pelagem do Cocker é lisa, de textura sedosa,
nunca dura nem ondulada, com franjas de comprimento suficiente; nunca deve
ser muito abundante, nem crespo. As cores admitidas são muitas. Nos
unicolores o branco é aceito somente no peito. A altura de um Cocker é em
média de 40 cm para os machos e 38,5 cm. para as fêmeas. O peso fica entre
os 12 e 14,5 kg.

17° - Collie

Uma das principais características do


Collie é a inteligência, que aliada ao seu
dote físico, lhe permite desenvolver não
só tarefas que lhe são próprias, isto é, as
de cão pastor, mas também as de
adestramento policial, guarda, caça e
obediência. A estrutura física do Collie
expressa força e agilidade. Conquista
imediatamente como cão de grande
beleza, demonstrando dignidade e
nobreza, com cada zona do seu corpo
bem proporcionada ao conjunto. A altura
varia de 56 cm a 61 cm para os machos;
de 51 cm a 56 cm para as fêmeas, medidos na altura da cernelha. O peso pode
26
variar de 18 a 29 kg.
A pelagem confere harmonia à forma do cão. Na variedade de pêlo longo
(Rough Collie), a pelagem é muito densa, tem cobertura áspera e sub pêlo
suave e compacto, quase ocultando a pele. A coloração admitida inclui três
tons: marta e branco, tricolor e azul merle.

18° - Dachshund Teckel

O teckel, ou dachshund, é um
típico caçador de toca. Dotado
de um olfato finíssimo, que lhe
permite seguir a mais tênue das
pistas, costuma alcançar a toca e
penetrar arrojadamente nela,
atacando o adversário que se
escondeu.

O teckel é também um bom


sabujo, capaz de atacar
animais de caça grossa, aos
quais, muitas vezes, consegue
entreter até a chegada do
caçador, o que é difícil de crer
dado as suas dimensões, mas como ocorre muitas vezes, também com os
cães, as aparências enganam. É um cachorro curto de membros, alongado, de
aspecto vigoroso e sólida musculatura. Apresenta uma posição ativa da cabeça
e expressão inteligente. Apesar da desproporção entre o corpo longo, e o seus
membros curtos, não parece carente de graça, pesado ou de movimentos
limitados. Seus olhos do dachshund tem tamanho médio, cor escura, são
ovalados, situados lateralmente, com expressão vivaz, energética e bondosa,
sem olhar fixo. Sua mordedura deve ser em pinça ou tesoura. Existem 3 tipos
de pelagem, a saber: pêlo curto, pêlo duro e pêlo longo. Os tamanhos
permitidos para o teckel também são 3: normal (até 9 kg.), Anão (com
circunferência torácica máxima de 35 cm. aos 15 meses), e Kaninchen (com
circunferência torácica máxima de 30 cm. aos 15 meses).

19° - Dálmata

Sua simpática vivacidade aliada a suas


linhas harmoniosas e, principalmente a sua
típica pelagem manchada fazem dele uma
raça apreciada em todo o mundo. É, hoje
em dia, um cão de companhia, que se
destaca por sua inteligência e fidelidade ao
dono. Sua origem parece ser antiga, apesar
de poucos autores concordarem com a
27
mesma teoria. Ilustrações descobertas na Grécia e no Oriente, reproduzem
cães iguais ao Dálmata atual em linhas e pelagem. Alguns o consideram de
origem dinamarquesa, o que justificaria o nome, adotado em alguns países
como Pequeno Dinamarquês. É, de fato, muito difundido, ainda hoje, na
Dinamarca. Houve uma época em que o Dálmata era usado também
como cão de caça, pois é dotado de um impressionante olfato. É, também,
considerado um excelente cão de guarda, embora seja quieto e só lata quando
realmente necessário. É um cão ativo e muito musculoso, de grandes linhas
simétricas. Seus olhos são redondos, brilhantes, de expressão inteligente e
moderadamente separados entre si. As orelhas de implantação um pouco alta
são de tamanho moderado. A calda não é muito longa, é forte na raiz e vai-se
afinando gradativamente até a ponta.
A pelagem é curta, dura, densa, fina, lisa e brilhante. A cor e as manchas
representam os elementos mais importantes. A cor básica, em ambas as
variedades é sempre o branco puro, sem mescla. A cor das manchas, na
variedade com manchas cor de fígado, deve ser o castanho fígado; na
variedade com manchas pretas, ao contrário, preto; quanto mais numerosas as
manchas melhor. As manchas da cabeça, do focinho, das orelhas, dos
membros e da calda devem ser menores que as do corpo. Os exemplares
machos medem de 55 a 60 cm na altura da cernelha. As fêmeas medem entre
50 e 55 cm. O peso médio para os machos é de 25 kg, para as fêmeas é de
22,5 kg.

20° - Dobermann

O Dobermann é um
elegante cão de trabalho, de
andadura elástica e leve, capaz
de cobrir terrenos extensos,
especialmente apto à defesa e a
guarda. Tem qualidades físicas e
psíquicas fantásticas. É atento,
obediente, muito fiel e de fácil
adestramento devido à sua
inteligência, à sua aptidão
natural para a guarda, ao seu
ótimo olfato, à sua vontade de
trabalhar e à sua obediência. De constituição robusta, o Dobermann é muito
resistente, suporta bem às interpéries e, em qualquer circunstância está
disposto a sacrificar a própria vida para proteger o dono. É um cão de estrutura
média, forte e bem musculosa. Os olhos têm forma ovalada e tamanho médio,
castanho, o mais escuro possível. O dorso é curto e forte e a pelagem curta,
dura, espessa, lisa e nunca aderente. As cores são o preto, o castanho-escuro,
ou o azul, com discretas manchas vermelho-ferrugem. A altura, medida na
altura da cernelha, é de 68 cm no machos, com um máximo de 70 cm. As
fêmeas, medem de 63, à 66 cm, com um máximo de 67 cm.
28
21° - Dogue Alemão

Este maravilho gigante é um cão de origem


alemã, que hoje em dia é criado em canis
especializados por muitos países do mundo,
com grande mérito. O dogue alemão reúne
na sua nobre aparência de constituição
robusta e bem delineada, ferocidade, força e
elegância. Destaca-se por sua cabeça
expressiva e não revela nervosismo algum,
nem sequer nas grandes manifestações
afetivas. Os exemplares da raça dogue
alemão exibem-se nobre e elegantemente
ante seus observadores. O caráter do dogue
alemão é essencialmente amistoso,
afetuoso com os familiares, em particular
com as crianças, esquivo e desconfiado com estranhos. O pelo é muito curto e
espesso, é aderente e reluzente. A cauda do Dogue é de comprimento médio e
os olhos são bem enquadrados, de tamanho médio, redondos, o mais escuro
possível, com expressão vivaz e inteligente. A altura mínima para os machos
da raça dobermann é de 80 cm na altura da cernelha, e as fêmeas devem
medir, pelo menos, 72 cm. É desejável, entretanto que esse limite seja
superado.

22° - Dogue de Bordeaux

O dog de bordeaux é um excelente


guarda, muito forte e musculoso. Tem
personalidade forte e é muito fiel a seu
dono. "É um cão bastante popular na
frança, e é mais usado como guarda e
como companhia.” É um
cachorro carinhoso e leal com a família. O
dog de bordeaux é um cão de grande
porte, medindo de 59 a 69 cm na altura da
cernelha. O peso de um exemplar adulto
fica entre os 38 e os 46 kg.

29
23° - Fila Brasileiro

O fila brasileiro é uma raça de trabalho


que já conquistou numerosos adeptos,
em muitos países.
O cão de fila, ou fila brasileiro, tem uma
origem obscura, como a de tantas
outras raças.
É possível identificar no fila traços de
algumas raças trazidas ao Brasil pelos
colonizadores espanhóis e
portugueses, como o bloodhound, o
mastiff e o bulldog inglês, o que nos
leva a supor sua descendência. É um
cão de grande porte, acostumado a
grandes espaços, e ideal para sítios e
fazendas. Um típico molosso, o fila é
desconfiado na presença de estranhos e não admite a menor familiaridade. A
altura do fila brasileiro varia de 65 cm a 75 cm para os machos, e de 60 cm a
70 cm para as fêmeas, medida sempre na altura da cernelha. O peso mínimo
para a raça é de 40 kg, para as fêmeas, e de 50 kg, para os machos.

24° - Fox Terrier (Pêlo Duro)

Excepcional caçador e muito


versátil, o fox terrier de pelo
duro já foi utilizado para caça a
raposas e javalis. No entanto, é
uma raça muito inteligente e
valente, tendo sido assim,
utilizado para inúmeras outras
funções relacionadas à
caça. Sua região de origem é a
Grã Bretanha e há registros
muito antigos do fox terrier de
pelo duro (séc. XVIII). A
pelagem é densa, de textura
dura, com sub pelo macio e
curto.
A cor da pelagem deve ser predominantemente branca, com marcas pretas,
castanhas, ou pretas e castanhas. A altura máxima para os exemplares
da raça é de 39 cm, medidos na altura da cernelha.
30
O peso deve variar entre 6,8 kg. a 7,7 kg nas fêmeas e 7,3 e 8,2 nos machos.
25° - Golden Retriever

Alegre, ágil, forte, de movimentos


leves, expressão mansa e caráter
dócil. Essas características
resumem os principais traços
deste belíssimo cão de caça, que
adora aprender e está sempre
pronto ao trabalho. É muito
inteligente, obediente e está apto
a realizar as mais diversas
funções.
De olhos escuros e corpo bem
equilibrado, o Golden Retriever
tem pelagem lisa ou ondulada, com franjas. O sub pêlo é espesso e resistente
à água. As cores aceitas são qualquer tonalidade de ouro ou creme, mas
nunca vermelho. Alguma presença de pêlos brancos no peito é permitida.
Os filhotes são alegres, brincalhões e muito ativos. Ficam sempre por perto, e
adoram correr e brincar com os seus donos. Muito companheiros, os Goldens,
são amáveis e pacientes com as crianças. São dóceis com outros animais e
pessoas desconhecidas, desde que socializados ainda pequenos.
O pêlo pode ser escovado de 3 a 4 vezes por semana, e os banhos podem ser
quinzenais, (somente a partir dos dois meses de vida). A altura do Golden varia
de 56 a 61 cm na altura da cernelha, (para os machos), e de 51 a 56 cm. (para
as fêmeas). O peso médio da raça é de 25 a 27 kg proporcionais à altura do
animal.

26° - Husky

É um cão de porte médio, de extrema agilidade


e muito vigoroso. Originário de Sibéria, era
usado para puxar trenós. É muito popular nos
Estados Unidos e no Canadá, e é
extraordinariamente dócil e carinhoso com
todas as pessoas. Sua pelagem é densa e
comprida, formada por duas camadas de pêlo,
sendo que o sub pêlo é sedoso, espesso, um
pouco lanoso. O pelo externo é igualmente
sedoso e suave. Apresenta-se em todas as
cores, inclusive o branco. Sua altura varia de 53
a 60 cm nos machos e de 51 a 56 cm nas
fêmeas. O peso varia de 16 a 27 kg.
31
27° - Jack Russell Terrier

Estes pequenos caçadores são


inteligentes e fogosos, eles têm uma
forma de ser autoconfiante e alegre e
frequentemente são brincalhões. Além
disso, eles também são
caracterizados pela sua atenção,
vigilância e bravura. O jack russell
Terrier pode medir até pouco menos
de 40 cm. Normalmente este cãozinho
tem uma altura inferior a 30 cm. O seu
peso é variável a 8 kg. Um jack russell
terrier precisa de sair muito, para se
exercitar. Ele dá- se muito bem com
as crianças e normalmente não tem quaisquer problemas como os outros cães.

28°- Labrador

Apaixonado por água, o labrador é


uma maravilhosa raça de porte
médio/grande. Possui um excelente
temperamento, é companheiro, fiel e
está sempre procurando agradar ao
seu dono. O aspecto geral do
Labrador é o de um cão de
constituição robusta, curto e sólido,
muito ativo, de lombo e traseira largos
e robustos, de pêlo curto, aderente e
sem franjas, com presença de um
espesso sub pêlo. Os olhos são de
tamanho médio, expressam
inteligência e bom temperamento, de cor castanha ou avelã. A pelagem é uma
característica importante da raça. É curta, espessa, sem ondulação. É muito
dura ao tato, e apresenta um sub pêlo resistente à água. A cauda, grossa na
base, é outra característica própria da raça. De comprimento médio, a cauda
está praticamente desprovida de franjas, mas é inteiramente coberta com a
pelagem característica do Labrador: curta e espessa. As cores são o preto, o
32
fígado (chocolate) e o amarelo. Esta última pode variar entre o vermelho e o
creme. A cor é uniforme e não deve apresentar pintas ou manchas. O tamanho
do Labrador varia de 55 a 57 cm na altura da cernelha, para os machos, e de
54 a 56 cm para as fêmeas.

29° - Mastiff Inglês

Um poderoso cão de guarda, o


mastiff é considerado uma raça
tradicionalmente inglesa, apesar
de alguns afirmarem que tem
origem nas ilhas britânicas. Seus
antepassados devem ser
buscados entre os mastins
assírios, descendentes por sua
vez do Mastiff Tibetano. O
mastiff é um cão de trabalho, e já
foi usado para muitas
funções, em outros tempos: na
caça, na guerra, para guarda
pessoal e patrimonial. Hoje, é
essencialmente um cão de guarda e de defesa. A cinofilia lhe tem grande
estima, tanto por seus dotes estéticos como pelas qualidades psicofísicas. É,
sem dúvida, um cão grande, volumoso, vigoroso e simétrico. É uma mistura de
força, coragem, bom humor e docilidade. Tem um nariz largo, olhos pequenos
e afastados, orelhas pequenas, finas ao tato. A cauda tem implantação alta, é
larga na raiz e vai se afinando até a ponta. A pelagem é curta e espessa, não
muito fina nos ombros, no pescoço e no dorso. O mastiff, apesar de sua força,
é um cão amoroso e tranquilo com a sua família. É desconfiado com estranhos,
e sabe ser terrível, se for obrigado a atacar.

30° - Mastiff Napolitano

É um excelente cão de guarda,


muito dócil com a família e
insuperável guardião de
propriedades.
O Mastino é um cão muito
equilibrado dotado de um apurado
discernimento entre o bem e o
mal, o certo e o errado. Trata-se
de um molosso muito antigo,
descendente provavelmente do
Mastim do Tibete. Registros da
época da Roma Antiga,
catalogaram a existência de um cão que obedece às características descritivas
do Mastino. Estes cães eram usados para guarda das casas, devido ao seu
33
tamanho e coloração do pêlo, que amedrontava os ladrões durante o dia, e
passavam despercebidos durante a noite. No entanto, o Mastino, tal como o
conhecemos hoje, foi apresentado à cinofilia em uma exposição na cidade de
Nápoles no ano de 1946. O pêlo é curto, denso e uniforme e a pele é solta. A
altura varia de 65 a 72 cm nos machos, e de 60 a 68 cm nas fêmeas. O peso
varia de 50 a 70 kg.

31° - Mastiff Tibetano

É um cão muito protetor, de companhia e


de guarda. O mastim do tibet é um cão de
grande porte, de aparência imponente,
solene, mas doce. O mastim do tibet
demora a se desenvolver completamente,
atingindo seu completo amadurecimento
somente aos 4 anos (fêmeas de 2 a 3
anos). Os machos tem pelagem mais
densa e mais abundante. As cores
permitidas são muitas: totalmente preto,
preto e marrom, várias tonalidades de
cinza e também cinza com manchas
douradas. O marrom tem várias tonalidades. Uma mancha branca no peito é
permitido, e pequenas manchas brancas nos pés são aceitáveis. Os machos
da raça mastim do tibet devem medir 66 cm na altura da cernelha, no mínimo.
Fêmeas, pelo menos, 61 cm.

32° - Old English Sheepdog

Este simpático cão pastor, se difundiu,


principalmente na Inglaterra, e tem
como características a inteligência, a
afetuosidade, seu jeito e latido
inconfundíveis. É um cão de aspecto
robusto, compacto, perfeitamente
simétrico. O corpo do Sheepdog é
totalmente coberto por uma bela e
abundante pelagem longa, formando
cachos. O Old English Sheepdog não
tem cauda, é um cão sólido,
musculoso, hábil e de expressão
inteligente. É dócil e tem caráter muito equilibrado. O Old English Sheepdog é
protetor, fiel, muito carinhoso com a sua família e particularmente paciente com
as crianças. A altura média da raça é de 56 cm medidos na altura da cernelha.

34
33° - Pinscher

O pinscher miniatura é um cão de


grande mobilidade, aspecto muito
elegante e muito sóbrio. É de tamanho
médio e sua constituição quadrada,
possuindo uma musculatura robusta e
forte. É muito desconfiado com
estranhos, e está sempre alerta.
Apesar do caráter dócil,
é ótimo guarda. O seu pêlo curto e
limpo, contribui para ser um bom cão
para apartamento. Seus olhos são
escuros, de tamanho médio, cheios de
forma ovalada. A cauda, de inserção alta e espessura média, é levada
verticalmente. O pêlo do pinscher é curto, liso, duro ao tato, forte, brilhante,
bem aderido ao corpo. A altura da raça fica entre 25 e 30 cm, medidos na
altura da cernelha.

34° - Pastor Alemão


Os cães de pastoreio demonstram coragem, inteligência e combatividade. Além
disso, são fortes, velozes, e particularmente resistentes às grandes
caminhadas e à intempérie. O pastor
alemão é o mais conhecido cão pastor. É
utilizado hoje em dia, principalmente
como guardião e protetor, como auxiliar
na luta contra o tráfico de entorpecentes,
eficaz para resgate de pessoas feridas,
guia de cegos, além de ser um
companheiro insuperável. É sem dúvida
um cachorro muito inteligente. Gosta do
trabalho, e aprende com muita facilidade.
Um ótimo companheiro, o pastor alemão
deve também demonstrar coragem e
dureza, em defesa do dono e de seus
bens. O pastor alemão é vigilante, fiel e manso com as crianças e os outros
animais. Diante de estranhos demonstra desembaraço, e segurança. O caráter
é uma de suas qualidades mais importantes. Possui um sistema nervoso
equilibrado, grande desenvoltura, vigilância, fidelidade, incorruptibilidade, e,
além disso, coragem e engenho na defesa. Sua pelagem é dura, de cobertura
espessa os pêlos são retos, duros e muito aderentes, insensíveis à
intempérie. É um cão de porte médio, medindo de 55 cm a 65 cm, na altura da
cernelha A estrutura da raça é levemente alongada, robusta e musculosa;
sólida, porém de ossatura fina.
35
35° - Pastor Belga
O pastor belga é um cachorro de porte
médio, harmoniosamente proporcionado,
inteligente, rústico, habituado à vida ao ar
livre, feito para resistir às intempéries das
estações do ano. O pastor belga é vigilante e
atento. A raça possui olhar, esperto e
inquiridor, demonstrando a sua inteligência.
É muito valente, de temperamento alegre e
equilibrado. Adora o trabalho, a família e,
principalmente a companhia do seu dono. A
raça é dividida em quatro tipos de cães, que
em muito se assemelham, mas o
comprimento e a cor da pelagem, entre outras características os diferem:
otervueren, o malinois, o laekenois, e finalmente ogroenendael. A principal
característica da variedade mais conhecida, o groenendael é a linda e longa
pelagem negra, de aparência densa e abundante. A altura dos machos fica
entre os 60 e 66 cm e as fêmeas medem de 56 a 62 cm.

36° - Poodle
O poodle é um dos mais famosos cães
franceses. É um cão, considerado por
especialistas, dos mais inteligentes. É
capaz de aprender com extrema
facilidade, o que o tornou muito
difundido em todo o mundo. Além
dessas qualidades, deve-se levar em
conta sua beleza e originalidade. Trata-
se na realidade, de
um cão anatomicamente bem
constituído e muito gracioso, que se
distingue também, pela sua
característica tosa que o diferencia de
qualquer outra raça. É um excelente
companheiro. De linhas harmoniosas, aspecto inteligente, constantemente
alerta e ativo. O poodle é famoso pela fidelidade e aptidão para o
adestramento, obediência, o que faz dele um cão de companhia muito
agradável. Seus olhos têm coloração marrom, âmbar escuro, ou preto,
dependendo da pelagem. Os olhos são levemente oblíquos, situados na altura
do stop. As orelhas são longas e a cauda de inserção bastante alta. A pelagem
do tipo crespa é abundante, de textura fina, lanosa, bem crespa, elástica e
resistente à pressão da mão. A pelagem do tipo encordoado é, também,
abundante, de textura fina e espessa que forma cordõesinhos típicos e longos,
não inferiores a 20 cm. As cores são o preto, branco, marrom, cinza e
abricó. Quanto ao tamanho, temos quatro variedades: tamanho gigante, de 45
a 60 cm; tamanho médio, de 35 a 45 cm; tamanho miniatura ou anão, de 28 a
36
35 cm, e por fim o Toy, com no máximo 28 cm, medidos sempre na altura da
cernelha.
37° - Pug

O próprio nome da raça já indica o


seu tamanho. Pug ou "pug-dog",
como foi apelidado na Inglaterra,
significa "coisa diminuta", ou
"cachorro diminuto". O pug é uma
raça de temperamento calmo,
dócil, que não late à toa, e adora
ficar no colo. É um cão quadrado e
enxuto, de estrutura compacta e
musculatura bem desenvolvida. A
cabeça é grande, maciça, redonda,
sem sulco médio no crânio. O
focinho do pug é curto, obtuso, quadrado. Tem rugas profundas e grandes. Os
olhos são grandes, escuros, brilhantes e de expressão doce. As orelhas do pug
são finas e pequenas. A cauda é o mais enrolado possível sobre o dorso e a
pelagem é lisa, fina, suave, curta e brilhante. As cores são o preto, amarelo
damasco (abricot) e prata. O peso do pug fica entre os 6,5 e 8 kg.

38° - Rottweiler
As origens da raça rottweiler são remotas, e várias as hipóteses propostas. Os
alemães asseguram que o rottweiler é
de criação absolutamente germânica,
tendo a cidade de Rottweil como a
origem do nome da raça. O rottweiler
teria, assim, se originado do mastim
do tibet, que servia aos romanos
como guarda e para condução do
gado. O rottweiler é um cão acima do
tamanho médio, nem pesado nem
leve. Não é alto, seu corpo é curto,
compacto e robusto. O rottweiler é um
cachorro de inteligência notável, sua
devoção e dedicação ao trabalho são
extraordinárias, assim como sua
obediência, incorruptibilidade, força e
tenacidade. O aspecto geral da raça demonstra, à primeira vista,
espontaneidade e coragem. Seu olhar tranquilo denota suavidade e fidelidade
absoluta. O caráter do rottweiler está isento de inquietação e nervosismo, não
tem malícia, nem falsidade. Seus olhos, de tamanho médio e cor castanho-
escuro expressam ternura e fidelidade. A pelagem do rottweiler é curta, densa,
de pêlo reto, sem sub pêlo no pescoço, de tamanho mais longo somente nos
membros anteriores, posteriores, e na cauda, enquanto no resto do corpo tem
uma pelagem mais curta e bem aderente. A altura desejada, medida na
cernelha, é de 60 a 68 cm para os machos, e de 55 a 65 cm para as fêmeas,
37
sempre em harmonia com a estrutura geral.
39° - São Bernado
O são bernardo (saint
bernardshund) pertence ao segundo
grupo (cães de trabalho), e é
considerado um cão de guarda e de
salvamento. É um cachorro forte, de
peito bem arqueado e ombros
largos. É um excelente
companheiro, que adora as
crianças. Respeita seu dono, é fiel e
devotado à sua família. É muito
tranquilo e gosta de companhia. Ao
contrário do que muitos podem pensar, o são bernardo não é um cão de difícil
manutenção. Apesar de precisar de exercícios diários, mesmo depois de
adulto, ele não precisa de tanto espaço.

Um bom passeio de coleira diariamente trará a dose ideal de exercício para o


cachorro que não tenha muito espaço em casa. Para as crianças, o são
bernardo é um grande amigo. Sempre muito bem humorado, adora uma boa
brincadeira. Faz novos amigos com facilidade, mas na ausência de seu dono, o
são bernardo tende a defender seu território, procurando afastar qualquer
pessoa estranha a casa. O tamanho mínimo para um são bernardo macho é de
70 cm na altura da cernelha, e para as fêmeas, 65 cm. Os exemplares da raça
de pelo curto são geralmente mais leves, atingindo cerca de 75 kg (machos) e
65 kg (fêmeas). Os machos de pelo longo pesam entre 80 kg e 100 kg,
enquanto as fêmeas pesam até 85 kg.

40° - Schnauzer

De origem alemã, o schnauzer


era usado para acompanhar as
carruagens em viagens através
da Europa, e sua presença era
indispensável. Durante o dia,
corria ao lado dos cavalos, e às
vezes corria na frente, para
inspecionar o caminho, latindo
ferforosamente diante de
qualquer perigo. A primeira
aparição da raça schnauzer foi
em 1879, na Alemanha, com o
nome de pinscher de pêlo duro.
Suas múltiplas qualidades fazem
dele um cão particularmente apto
38
para guarda, defesa pessoal e
companhia. O schnauzer é um cão de estatura média, constituição quadrada, e
os machos parecem um pouco mais curtos que as fêmeas. Seu caráter
bonachão demonstra-se na vontade de brincar e na disposição amável que tem
para com as crianças. Diante do dono é muito afetuoso, mas é desconfiado
com estranhos, não faz amizade com facilidade, e na ausência do dono é
incorruptível.
Os órgãos sensoriais da raça schnauzer são altamente desenvolvidos. É
prudente, tem grande disposição ao adestramento, é incrivelmente fiel e
atencioso. Tem grande resistência a doenças e intempéries. Os olhos do
schnauzer são escuros, ovalados. A cauda alta, levada segundo o
temperamento da raça. Sua pelagem é dura, o pêlo é forte e espesso. Visto a
contra pêlo está sempre levantado, isto é, não aderente, nem muito curto, mas
sustentado pelo sub pêlo.
A principal característica da pelagem do schnauzer é o pêlo em forma de barba
rígida e sobrancelhas espinhosas que sombreiam ligeiramente os olhos. Na
fronte e nas orelhas, o pêlo é mais curto que em qualquer outra parte do corpo,
e é duro em toda a cabeça.

41° - Setter Gordon

É um cão elegante, bem equilibrado, de


linhas aptas para o galope. É inteligente,
sociável, calmo, de natureza gentil,
demonstrando coragem e dignidade. A
cabeça tem forma arredondada, com
orelhas de tamanhos médios e stop bem
pronunciado. O focinho é longo, mas não
pontudo nem afinado.
Tem olhos marrom escuros, brilhantes,
de expressão vivaz e inteligente. A cauda
é reta, grossa na raiz, afinando para a
ponta, com presença de franjas longas. É
um cão elegante, bem equilibrado, de
linhas aptas para o galope. É inteligente, sociável, calmo, de natureza gentil,
demonstrando coragem e dignidade. A cabeça tem forma arredondada, com
orelhas de tamanhos médios e stud bem pronunciado. O focinho é longo, mas
não pontudo nem afinado. Tem olhos marrom escuros, brilhantes, de
expressão vivaz e inteligente. A cauda é reta, grossa na raiz, afinando para a
ponta, com presença de franjas longas.

39
42° - Setter Irlândes

O setter irlandês É um lindo cão de


pelagem longa, ótimo companheiro e de
aparência nobre e elegante.
Antigamente o setter irlandês era
branco, com manchas vermelhas,
evidenciando uma origem em comum
com o setter inglês. Sua cabeça é longa
e fina, nem estreita nem modelada.
Seus olhos são castanhos, e não muito
grandes. As orelhas do setter irlandês
são de tamanho moderado, textura fina,
de inserção baixa e posterior. A cauda
é moderadamente longa, proporcional à
estatura do cão.

O setter irlandês tem pelagem curta e fina na parte anterior dos membros e na
ponta das orelhas, e nas outras partes do corpo é de comprimento moderado,
de 5 a 6 cm. de comprimento, de textura sedosa, bem estirado, com franjas
ricas, mas leves. A cor é castanho brilhante, sem vestígios de preto.
A altura da raça setter irlandês deve ficar entre os 56 e 64 cm na altura da
cernelha, para os machos. No caso das fêmeas, deve ficar entre os 54 e 62
cm. O peso deve estar entre os 20 e os 30 kg., sempre proporcionais ao
tamanho do animal.

43° - Sharpei

Vindo provavelmente das aldeias que


rodeiam o mar da China Meridional, o
sharpei é uma raça inteligente, leal e
alerta. O sharpei possui pelagem curta
e dura, sem sub pêlo, e nunca deve ser
tosado. Todas as cores sólidas são
aceitas para a raça, exceto o
branco. De porte médio, o sharpei
mede de 44 a 51 cm na altura da
cernelha. É um fantástico companheiro,
calmo, independente, e muito afetuoso
à família. As rugas sobre a cabeça e a
cernelha são as características mais
marcantes da raça sharpei.
40
4° - Shi Tzu

A raça shih tzu foi levada para a Europa por volta de 1930, e desde então
muitos exemplares foram criados
com sumo cuidado por todo o
continente. "shih tzu", em chinês
significa leão. Cachorros com
aspecto leonino são muito
apreciados na China, e não é
diferente com esta linda raça de
companhia.
O shih tzu é um cachorro muito
ativo, atento e dócil. Seus olhos
são escuros, grandes e
redondos.
As orelhas do shih tzu também
são grandes, caídas,
implantadas levemente abaixo do alto da cabeça, cobertas com pelagem
abundante. A cauda é de inserção alta, com franjas bem enroladas no dorso. A
pelagem da raça shih tzu é longa e abundante, não crespa, com bom sub pêlo.
O peso médio para os exemplares da raça shih tzu fica em torno dos 9 kg.

45° - Spitz Alemão

O spitz alemão é
um cãozinho compacto e ativo,
com um denso e macio sub pêlo,
de caráter alerta e expressão
"inteligente". É alegre e
amigo, sempre muito curioso. O
spitz alemão é extrovertido
e companheiro. Gosta de
companhia e está sempre muito
bem humorado. Não é um cão
insistente, é muito tranquilo, o
que o torna um grande
companheiro. É elegante nas
pistas, e é considerada
uma raça muito inteligente. O spitz alemão aprende com facilidade, gosta de
aprender e considera o treinamento uma grande brincadeira.
A raça tem cinco variações em relação ao tamanho:
Anão (ou Lulu da Pomerânia): até 22 cm Pequeno, até 29 cm;
Médio, de 30 a 38 cm; Grande, de 42 a 50 cm; e Gigante de 50 a 60 cm.

41
46° - Staffordshire Bull Terrier

Caçador hábil e corajoso, o staffordshire


bull terrier é também muito inteligente. É
um cachorro que demonstra grande
afetuosidade com a família, e ainda mais
com as crianças. É forte, musculoso, e ao
mesmo tempo ativo e ágil. A pelagem
da raça staffordshire bull terrier é lisa,
curta e bem assentada ao corpo. A cor da
pelagem pode ser vermelho, fulvo,
branco, preto ou azul, tigrado, ou
qualquer uma dessas cores com
branco. O tamanho do staffordshire bull
terrier varia de 35,5 a 40,5 cm,
dependendo do peso do cão. Para os
machos, o peso varia de 12,7 kg a 17 kg,
sendo que para as fêmeas a variação fica
entre os 11 kg e os 15,4 kg.

47° - Terrier Brasileiro (Fox


Paulistinha)

O terrier brasileiro é um típico terrier, de


excelente estrutura, sem ser pesado. Seu
tamanho é médio, é forte e musculoso. É
um cachorro ágil e rápido, agitado e
sempre em alerta. É cauteloso com
estranhos, mas é muito dócil e carinhoso
com os familiares. Um excelente caçador
de pequenas presas e um ótimo guarda,
o terrier brasileiro também conhecido
como fox paulistinha) tem pelagem curta
e lisa, e a cor é branca, com marcações
em preto, marrom ou azul. A altura dos
exemplares da raça terrier brasileiro pode
variar entre os 37 e os 40 cm para os
machos, e de 33 a 37 cm para as
fêmeas, medidos sempre na altura da cernelha. O peso máximo para o terrier
brasileiro é de 10 kg.

42
48° - Weimaraner

Desenvolvida há mais de cem anos,


esta é, provavelmente a mais antiga
raça de aponte da Alemanha.
O weimaraner é forte, veloz, de
porte médio / grande. Destaca-se
entre as raças de caça e aponte por
possuir um ótimo temperamento e
boa adestrabilidade. É um cachorro
inteligente, determinado, resistente
e possui faro apurado. Os
exemplares de pelo curto
apresentam pelagem fina, lisa e
sedosa. Já os exemplares de pelo
longo da raça weimaraner podem
apresentar pelagem mais ondulada,
longa, com ou sem a presença de sub pêlos. A cor da pelagem da raça
weimaraner é cinza, nas tonalidades prata, corça ou rato. Os olhos são
redondos, de cor âmbar, claros ou escuros. A altura de um exemplar adulto da
raça weimaraner fica entre os 59 e 70 cm, no caso dos machos. Já para as
fêmeas, a altura média fica entre os 57 e 60 cm, medidos sempre na altura da
cernelha.

49° - Whippet

O whippet é um cão pertencente


ao décimo grupo (galgos) e é um
velocista nato. O whippet é capaz
de atingir cerca de 60 km/h. É
muito parecido fisicamente com o
greyhound, apesar de ser menor.
É também um cão muito ágil e
ativo, capaz de percorrer uma
grande distância com um
pequeno esforço. A altura do
whippet varia de 44 a 51 cm,
medidos sempre na altura da
cernelha. As orelhas devem ser
pequenas. A pelagem do whippet
é curta, densa e firme. Os olhos devem ser escuros e a cara tem expressão
inteligente e alerta. A mordedura deve ser em tesoura. O whippet é um cão
43
amigável e gentil. É um excelente companheiro, adora brincar e é também um
cão muito tranquilo. O whippet gosta e precisa da companhia do dono, é muito
leal e afetuoso.

50 - Yorkshire Terrier

A raça yorkshire terrier é


considerada por muitos um
verdadeiro fenômeno. Foi obtida
através de cruzamentos entre outros
terriers. A nova raça chamou a
atenção de criadores que, por uma
rigorosa seleção, obtiveram
exemplares espetaculares. Hoje em
dia, seus admiradores estão em
todo o mundo, e o yorkshire terrier é
um dos preferidos como cão de
companhia. Tem o aspecto de um
"toy terrier" de pêlo longo. É muito
enxuto, delicado, de porte erguido e
ar imponente. A linha geral
do yorkshire terrier dá a impressão
de um corpo vigoroso e bem proporcionado. Seu peso não ultrapassa os 3,5
kg. Os olhos do yorkshire são um pouco escuros e cintilantes, de tamanho
médio e expressão agudamente inteligente. As orelhas são pequenas, em
forma de "V". A cauda é cortada, levada um pouco mais alta que o nível do
dorso. A pelagem do corpo do yorkshire terrier é moderadamente longa e
perfeitamente lisa, brilhante e sedosa.

44
Ranking de 1 a 10: Os 10 cães mais inteligentes do
mundo
Velocidade de raciocínio: até 95% de chances de assimilar um novo comando
na primeira vez.

Novos comandos: aprende em até cinco repetições.


01. Border Collie
02. Poodle
03. Pastor Alemão
04. Golden Retriever
05. Doberman Pinscher
06. Pastor de Shetland
07. Labrador Retriever
08. Papillion
09. Rottweiler
10. Australian Cattle Dog

Ranking de 11 a 31: Nível de aprendizagem e obediência ótimo


Velocidade de raciocínio: até 85% de chances de assimilar um novo
comando na primeira vez.
Novos comandos: aprende entre 5 e 15 repetições.

11. Welsh Corgi Pembroke


12. Schnauzer Mini
13. Springer Spaniel
14. Pastor Belga Tervuren
15. Pastor Belga Groenandel
16. Schipperke
17. Collie
18. Keeshound
19. Braco Alemão de Pelo Curto
20. Cocker Spaniel Inglês
21. Flat Coated Retriever
22. Schnauzer Standard
23. Spaniel Brittany
24. Cocker Spaniel Americano
25. Weimaraner
26. Pastor Belga Malinois
27. Bernese Montain Dog
28. Spitz Alemão Anão
29. Cão D’água Irlandês
30. Vizsla
31. Cardigan Welsh Corgi

Ranking de 32 a 58: Nível de aprendizagem e obediência bom 45


Velocidade de raciocínio: até 70% de chances de assimilar um novo
comando na primeira vez.
Novos comandos: aprende entre 15 e 20 repetições.

32. Yorkshire Terrier


33. Chesapeake Bay Retriever
34. Puli
35. Schnauzer Gigante
36. Airedale Terrier
37. Bouvier de Flandres
38. Border Terrier
39. Briard
40. Springer Spaniel Gaulês
41. Manchester Terrier
42. Samoieda
43. Field spaniel
44. Terra Nova
45. Australian Terrier
46. American Stafford Terrier
47. Gordon Setter
48. Bearded Collie
49. Setter Irlandês
50. Cairn Terrier
51. Kery Blue Terrier
52. Elkhound Norueguês
53. Pinscher Mini
54. Affenpinscher
55. Soft Coated Wheaten Terrier
56. Silky Terrier
57. Norwich Terrier
58. Dálmata

Ranking de 59 a 96: Nível de aprendizagem e obediência regular


Velocidade de raciocínio: até 50% de chances de assimilar um novo
comando na primeira vez.
Novos comandos: aprende entre 25 e 40 repetições.

59. Soft Coated Wheaten Terrier


60. Bedlington Terrier
61. Fox Terrier de Pelo Liso
62. Curly Coated Retriever
63. Wolfhound Irlandês
64. Kuvasz
65. Pastor Australiano
66. Pointer
67. Saluki
68. Spitz da Finlândia
69. Cavalier King Charles Spaniel
46
70. Branco Alemão de Pelo Duro
71. Coonhound
72. Cão D’água Americano
73. Husky Siberiano
74. Bichon Frisè
75. Spaniel Toy Inglês
76. Spaniel do Tibet
77. Foxhound Inglês
78. Foxhound Americano
79. Greyhound
80. Grifo de Aponte de Pelo Duro
81. West Highland White Terrier
82. Deerhound Escocês
83. Boxer
84. Dogue Alemão
85. Teckels
86. Stafforshire Bull Terrier
87. Malamute do Alaska
88. Whippet
89. Shar Pei
90. Fox Terrier de Pelo Duro
91. Rodesian
92. Ibizan Hound
93. Welsh Terrier
94. Irish Terrier
95. Boston Terrier
96. Akita

Ranking de 97 a 118: Nível de aprendizagem e obediência baixo


Velocidade de raciocínio: até 30% de chances de assimilar um novo
comando na primeira vez.
Novos comandos: aprende entre 40 e 80 repetições.

97. Skye Terrier


98. Norfolk Terrier
99. Sealyham terrier
100. Pug
101. Bulldog Francês
102. Grifo Belga
103. Maltês
104. Galgo Italiano
105. Cão de Crista Chinês
106. Dandie Dinmont Terrier
107. Pequeno Grifo da Vendéia
108. Terrier Tibetano
109. Chin Japonês
110. Lakeland Terrier
111. Old English Sheepdog
47
112. Cão dos Pirineus
113. São Bernardo
114. Scottish Terrier
115. Bull Terrier
116. Chihuahua
117. Lhasa apso
118. Bullmastiff

Ranking de 119 a 129: Lista dos cães com menor nível de aprendizagem e
obediência do mundo
Velocidade de raciocínio: até 25% de chances de assimilar um novo
comando na primeira vez.
Novos comandos: aprende entre 80 e 100 repetições.

119. Shih Tzu


120. Basset Hound
121. Mastiff
122. Beagle
123. Pequinês
124. Bloodhound
125. Borzoi
126. Chow Chow
127. Bulldog
128. Basenji
129. Afghan Hound

RAÇAS DE GATOS E SUAS CARACTÉRISTICAS

Gato oriental de pêlo comprido

O gato oriental de pêlo comprido


combina a beleza do gato oriental com
a elegância do siamês. Tem um manto
de pêlo semi longo com cores variadas
e distribuição que se encontra dentro
dos padrões do gato balinês.

Gato Khao Manee

O gato Khao Manee também é


conhecido como Olhos de Diamante,
ainda que “Khao Manee” significa “gema 48
branca”. Este é um dos gatos mais
exóticos e valiosos do mundo. Também
lhes chamam de “joia branca” e “gatos reais do Sião”.

Gato tonquinês

Este gato é o resultado do


cruzamento do cruzamento entre o
gato siamês e o burmês. Do
cruzamento conservou a máscara
de manchas do siamês um pouco
menos definidas e o corpo meio
linear do burmês.

Gato american wirehair

Ainda que normalmente a mesma


mutação aparece em vários lugares
diferentes, esta não apareceu em
nenhum outro lugar, pelo que todos
os Wirehair são descendentes de
Adam.

Gato alemão de pêlo comprido

Trata-se de uma das raças de gatos


que mais esperou pelo seu
reconhecimento. Esteve a ponto de
desaparecer e foi por isso que em
poucos anos se estabeleceu
facialmente nas mais importantes
organizações felinas internacionais.

49
Gatos Peterbald

Esta raça surgiu em 1994 em São


Petersburgo, na Rússia. Recebeu
o nome Peterbald em honra da
cidade de São Petersburgo. A
palavra bald que completa o nome
significa “sem pêlos” em inglês.

Gatos Ragamuffin

Existem diferentes teorias sobre a


origem da raça. Por um lado
enunciam a sua origem a partir de
gatos Ragdoll nos anos 90 do
século passado, enquanto que
outros se remontam a 1960.

Gatos British Shorthair

O British Shorthair apresenta um caráter


calmo que o converte numa mascote
perfeita para pessoas que procuram um
gato carinhoso. Para, além disso, o seu
corpo arredondada e os seus traços dão-lhe
um leve aspeto de peluche. Saibamos um
pouco mais sobre ele.

Gatos California Spangled

A raça de gatos California Spangled destaca-


se pelo seu aspeto de leopardo e pela sua
inteligência e energia inesgotável que
mostram. Conheçamos mais profundamente
estes gatos de origem californiana e caráter
carinhoso. 50
Gatos exóticos

A história de esta raça de aspeto tranquilo


e bem-disposto é relativamente muito
recente. Saibamos um pouco mais sobre
os traços caraterísticos, do caráter e dos
cuidados específicos que os gatos exóticos
precisam.

Gatos Habana

Este gato brincalhão de caráter alegre


recebe o seu nome graças à bela cor da
sua pelagem. Originário de Inglaterra,
conheceremos um pouco mais sobre a
raça de gatos habana. Vejamos os seus
traços, o seu simpático caráter e os
cuidados que requer.

Gatos javaneses

A raça de gatos javanês é uma das mais


reconhecidas e belas a nível mundial. Esta
combina os traços do elegante gato siamês
com a beleza dos gatos balineses, dando
como resultado um gato que apaixona só
de o vermos.

51
Gatos Sagrado de Birmânia

O sagrado da Birmânia é um gato de pelo semi-longo


e de caráter tranquilo e sociável que o torna perfeito
com animal de companhia. Brincalhão e carinhoso,
este adorável gato irá converter-se na atração de toda
a família.

Gatos Foldex

A história da raça Foldex remota ao ano


1992 e surge do cruzamento entre as
raças Exotic shorthair e Scottish Fold. O
resultado é um gato de aspeto robusto de
tamanho médio e de bom caráter com
umas peculiares orelhas curtas e
recolhidas.

Gatos Ragdoll

Para as pessoas que adoram os gatos de


aspeto bem-humorado e caráter tranquilo, a
raça Ragdoll é uma excelente opção. Com um
temperamento amável e nada revoltoso, este
gato é o companheiro ideal para pessoas de
idade avançada.

Gatos Cymric

A origem desta sociável raça de gatos surge


da raça Manx. Tanto assim é que em muitos
sítios é conhecido como Manx de pelo longo.
E como é óbvio os gatos Cymric também
apresentam essa peculiaridade tão
característica dos Mas: uma cauda curta.
52
Gatos Nebelung

A raça Nebelung, originária dos Estados Unidos,


é o resultado do cruzamento entre um exemplar
de gato Azul e uma fêmea da raça Longhair.
Brincalhões, sociáveis e um pouco caprichosos.

Gatos Serengeti

Com aspeto de gato selvagem, a raça Serengeti


é na realidade gentil e carinhosa. Saibamos
algo mais sobre estes gatos de caráter
extrovertido, ativo e brincalhão.

Gatos Scottish Fold

Proveniente da Escócia, a raça Scottish Fold


caracteriza-se pelos suas peculiares orelhas caídas.
Este formoso animal é perfeito para os que desejam
um gato carinhoso de aspeto bem disposto.

Gatos Singapura

A origem dos gatos Singapura pode ser


encontrada na ilha de Singapura. pequena e
de caráter sociável e brincalhão.

53
Gatos Bombay

A raça Bombay é uma das mais formosas que


existe. E das mais seletas também, já que há
muito poucos exemplares no mundo desta raça.
A sua aparência de pantera dá-lhe uma beleza
extraordinária. E alem disso apresenta um
caráter super carinhoso.

Gatos Pixie Bob

De origem nos Estados Unidos, os gatos da


raça Pixie Bob são uns exemplares
maravilhosos com traços de gato selvagem,
mas com o temperamento carinhoso de um
gato domestico.

Gatos American Shorthair

Um dos gatos que mais deslumbra pelo


mosqueado da sua pelagem é sem duvida a
raça American Shorthair. Este gato de corpo
grande e robusto é originário da Europa,
embora a sua história, as suas mudanças e
seu reconhecimento se tenha dado nos
Estados Unidos.

Gatos Seychellois

Com um tamanho médio e uma aparência


delicada raça Seychellois é uma especial
que se conhece pouco. São gatos que se
distinguem pelo seu temperamento
travesso e também carinhoso.
54
Gatos York Chocolate

Esta formosa raça de gatos caracteriza-se


pela sua abundante pelagem esponjosa de cor
de chocolate. Além disso, são gatos amáveis
que demonstram o seu carinho com muita
efusividade.

Gatos Munchkin

A origem desta raça deve-se a uma


mutação genética que deu resultado a um
gato de orelhas curtas e corpo alongado.
Mas as suas patas não são nenhum
impedimento para jogar e subir/escalar sem
parar, porque é um gato cheio de agilidade,
vitalidade e sociabilidade.

Gatos Ocicat

A raça Ocicat é uma das que tem mais aspeto


selvagem, mas realmente são gatos
carinhosos que necessitam de muito amor e
que, ironicamente, gostam de estar em casa..

Gatos Skogkatt

Uma das raças mais belas da Noruega é a


Skogkatt. A sua origem não está de todo
confirmada, mas sabemos que este gato de
aparência selvagem é um animal divertido e 55
ativo que demonstra muito amor pelos seus donos e uma certa desconfiança
pelo que é novo.
Gatos Korat

Os Korat são uma das raças mais antigas que


se conhecem. Originaria na Tailândia, a raça
Korat apresenta uma figura estilizada que
juntamente com a sua pelagem brilhante e os
seus olhos verdes fazem dela uma das raças
mais enigmáticas e elegantes.

Gatos Snowshoe

Esta raça dos estados unidos surge de


cruzamentos entre siameses e American
Shorthair. O Snowshoe é um gato terno e
cativante pelo que as suas patinhas chamam
muito a atenção, porque parece usar luvas
brancas..

Gatos Van Turco

Esta bela raça de origem turca é um dos gatos


mais admirados a nível mundial. O seu aspeto
selvagem, mas com caráter social e carinhoso
são parte do seu encanto. Embora necessite
de muito espaço para queimar energia, é um
perfeito animal de companhia.

Gatos Highland Fold

Esta formosa raça caracteriza-se pela sua


pelagem longa e pelas suas orelhas
dobradas. Apesar de não ser uma raça
muito reconhecida, a Highland Fold é uma
preciosa amostra de beleza e a nobreza
que os gatos possuem.

56
Gatos German Rex

Tal como nos casos dos seus


companheiros Devor e Cornish, a raça
German Rex tem origem pelo cruzamento
entre duas espécies diferentes de gatos: A
Angorá e a Azul Russa. De caráter ativo e
brincalhão, estamos perante uma das
raças mais sociável que existem.

Gatos Burmilla

Sendo uma raça de origem inglesa, o


Burmilla surge do cruzamento entre a raça
Burmês com a Chinchilla. Os seus olhos
verdes de cor intensa e o seu caráter
amável e tranquilo fazem deles um dos
gatos domésticos mais recomendáveis.

Gatos Cornish Rex

Estes formosos gatos são uma das raças


que maior acolhimento tiveram nos últimos
anos como animal de companhia. Além da
sua aparência, o Cornish Rex é atrativo
pelo seu caráter carinhoso, brincalhão e
sociável.

Gatos American Curl

Embora a origem desta raça não tenha


tido origem há séculos atrás, a história do
seu descobrimento é um pouco peculiar.
gatos de aparência tão particular, graças
às suas orelhinhas curvadas para trás.

57
Raça de gato Burmês

A raça Burmês é de origem da


Birmânia. São gatos que apresentam
uma extraordinária personalidade.
São carinhosos, divertidos, próximos,
etc. convertem-nos em excelentes
animais de companhia.

Gato Bengalês

A origem desta raça provém de


cruzamentos entre gatos
domésticos com felinos selvagens
asiáticos. O resultado é uma raça
de aparência selvagem, mas com
caráter doméstico.

Gato Mau egípcio

O Mau egípcio é um dos gatos mais


representativos. Com mais de 4000 anos de
antiguidade, acredita-se que este animal é o
pai de muitas raças de gatos domésticos que
conhecemos hoje em dia.

Gato selvagem do bosque da Noruega

Ainda que as origens da raça estejam


relacionadas com bruxas e feitiços, realmente
o gato selvagem do bosque da Noruega é um
animal curioso que desfruta com a companhia
de outras pessoas e animais.

58
Gatos Sokoke

O nome destes gatos devem-se á sua


origem: as selvas tropicais de Sokoke, no
Quénia. Gatos atléticos e vigorosos são
divertidos e brincalhões com os seus
donos. Além disso, tentam comunicar-se
constantemente com eles, mediante gestos
e miados.

Gatos Azul russo

A origem dos gatos Azul russo não é de todo


certa, e muito menos está o seu nome. O que
sabemos é que são gatos pacíficos,
carinhosos e muito apegados aos seus donos.
São gatos pouco brincalhões, ideais para ter
como mascote.

Gatos Thai

A raça Thai também é conhecida como


siamesa tradicional já que é uma variedade
dentro da mesma raça siamesa. As principais
diferentes com o siamês moderno são em
relação ao físico..

Gatos siberianos

Os siberianos são gatos inteligentes que se


adaptarão perfeitamente à vida dos seus
donos, até ao ponto de imitar os seus
costumes. Brincalhão e curioso, o siberiano é
apropriado para famílias dispostas a deixar-lhes
fazer parte da sua rotina diária.

59
Gatos Chartreux

Originário do Mosteiro La Grande Chartreuse


em Grenoble, a raça Chartreux caracteriza-
se pela sua expressão sorridente e pelos
seus olhos expressivos de cor cobre.

Gatos Himalaios

Surgiu de cruzamentos entre gatos persas e siameses, o


nome foi ganho da grande parecença que tem com o
padrão de cor encontrado no coelho himalaio. Carinhoso
e tranquilo, o gato himalaio é ideal par a vida num
apartamento.

Gatos Abissínios
Ainda que a origem exata da raça Abissínia não
está de todo confirmada, mas sabemos que é um
gato super sociável, brincalhão e muito carinhoso.

Gatos Devon Rex

As primeiras aparências enganam com a raça Devon


Rex. Ainda que possa parecer um gato triste e tímido,
trata-se de um gato alegre, brincalhão, sociável e
cheio de vida. É capaz de criar um grande vínculo
com os seus donos, ainda que não suporte a solidão.

60
Gatos Maine Coon

Uma das raças naturais mais antigas do Estados


Unidos. Esta raça de pêlo grosso e caráter curioso é
uma das poucas raças que de forma natura
desfrutam da água e brincam nela.

Gatos balineses

Gato proveniente do cruzamento de dois siameses


portadores do gene de pêlo comprido, este gato
sociável é perfeito como animal de estimação.

Gatos europeus comuns

Originário de espécies felinas africanas e asiáticas,


o gato europeu comum é uma raça inteligente,
afável e sociável. Graças á facilidade de se adaptar
a quase qualquer espaço é uma raça ideal como
gato doméstico.

Gatos Manx

A ausência de cauda é o traço mais destacável da


raça Manx. A sua perda gerou desde sempre
muitas lendas, ainda que a explicação seja
completamente racional.

61
Gatos Sphynx

A raça Sphynx é uma das mais particulares e


especiais que existem. seus traços, o ser tenro
caráter

Gatos Bobtail Japonês

A raça Bobtail Japonês é uma das mais


antigas do país do sol nascente. Gato
curioso e brincalhão, este caracteriza-se
principalmente pela sua cauda enroscada
semelhante a um pompom.

62
Cicatrização em Pequenos Animais.
A abordagem no tratamento de feridas
cutâneas é importante na medicina
veterinária devido à alta frequência de
atendimentos a animais acometidos por
lesões de diferentes tipos e origens.

A utilização de soluções antissépticas e


antibióticos sobre a ferida é importante
para a promoção da cicatrização e
proteção da mesma contra infecções
bacterianas. Diversos tratamentos
demonstram eficácia na cicatrização,
proporcionando estimulação do
processo de cura e fechamento mais rápido da ferida através da redução do
período de epitelização.

A cicatrização de ferimentos começa imediatamente após uma lesão ou incisão


e corresponde a uma combinação de eventos que restaura um tecido ferido ou
o substitui por colágeno, com a finalidade restabelecer a homeostasia tecidual.
Este processo é complexo e bem organizado, que envolve o trabalho
coordenado de vários tipos celulares, incluindo os queratinócitos, fibroblastos,
células endoteliais, macrófagos e plaquetas. A migração, infiltração,
proliferação e diferenciação destas células causam uma resposta inflamatória,
a qual é essencial à formação de novo tecido e leva ao fechamento da ferida.
Neste processo especialmente, a proliferação dos fibroblastos e a sua
migração exercem papel importante na formação do tecido de granulação e na
cicatrização propriamente dita.

As fases da cicatrização de feridas compreendem quatro fases:


Fase inflamatória: caracterizada basicamente pela presença de células
inflamatórias no tecido cicatricial;
Fase de desbridamento: ocorre quase simultaneamente com a fase
inflamatória. Nesta fase, forma-se um exsudato composto de leucócitos,
tecidos mortos e fluidos da ferida;
Fase reparativa: caracterizada pela invasão de fibroblastos, pelo elevado
acúmulo de colágeno e pela migração e formação de estruturas endoteliais
novas no interior da ferida;
Fase de maturação: fase final da cicatrização das feridas, durante a qual as
fibras de colágeno orientam-se paralelamente às linhas de estresse e tensão e
se cruzam de modo a formar uma ligação transversal estável.

Cicatrização - Cães e Gatos

Existem grandes diferenças microscópicas na anatomia cutânea de gatos 63


quando comparados aos cães, resultando em diferenças significativas na
cicatrização cutânea entre estas espécies.
A pele íntegra de felinos apresenta menor perfusão que a pele canina. Nas
feridas cicatrizadas por primeira intenção, a ferida dos gatos apresenta menor
resistência à ruptura em comparação aos cães, permitindo a formulação da
hipótese de uma redução significativa na produção de colágeno em gatos.
Nas feridas cicatrizadas por segunda intenção são observadas diferenças
quantitativas e qualitativas entre as cicatrizações de cães e gatos. Na fase
inflamatória, a ferida em cães mostra-se mais exsudativa, edematosa e
eritematosa do que feridas idênticas em gatos. A formação do tecido de
granulação em gatos é retardada e difere visualmente, apresentando uma
coloração mais pálida, quando comparada ao tecido de granulação de cães.

Formas de cicatrização

Existem três formas pelas quais as feridas podem cicatrizar, e essa escolha
poderá ser feita pelo médico veterinário, dependendo de características
particulares de cada lesão, da quantidade de tecido perdido ou danificado e da
presença ou não de infecção.

Primeira intenção (cirúrgica): é a situação ideal para a oclusão das lesões e


está associada a feridas limpas, ocorrendo quando há perda mínima de tecido,
ausência de infecção e mínimo edema;
Segunda intenção: consiste no processo que a aproximação primária dos
bordos da ferida não é possível, as feridas são deixadas abertas sendo
posteriormente fechadas por meio de contração e epitelização natural;
Terceira intenção: ocorre quando há presença de infecção na ferida, que
primeiramente deve ser tratada, para então posteriormente ser suturada.

Quando as feridas não fecham por cicatrização primária, tratam-se como


feridas abertas com o objetivo de reduzir a contaminação tecidular. Para
alcançar estes objetivos há que desbridar, lavar e cobrir a ferida.
O desbridamento consiste na eliminação de tecido necrosado e
desvitalizado, por meio de incisão ou com pensos úmidos a secos.
A lavagem consiste em promover a irrigação dos tecidos, eliminando
materiais estranhos, exsudatos e a própria contaminação, utilizando soro
fisiológico, ou ainda, soluções antissépticas, como clorexidina e iodopovidona
pouco concentradas.
A cobertura da ferida consiste na colocação de pensos, para evitar a
contaminação e promover a reparação do tecido danificado.
Antisséptico

O antisséptico ideal deve ser bactericida, sem afetar os tecidos em processo de


cicatrização. Além disso, deve agir de forma rápida e com atividade residual
prolongada após uma única dose, ser atóxico, não carcinogênico ou
teratogênico às células do hospedeiro, hipoalergênico, econômico, amplamente
disponível, incapaz de promover resistência bacteriana e ter absorção
sistêmica mínima. Contudo, se usados por longos períodos e em altas
64
concentrações, os antissépticos podem induzir o atraso na cicatrização.
Autor Simas, Silvana Mello

BANDAGENS

As bandagens são parte integral do


tratamento das feridas. As bandagens
melhoram a cicatrização por promover um
desbridamento, preservar a homeostasia
para assegurar a cicatrização, promover a
aplicação tópica de medicamentos, reduzir a
dor secundária ao ferimento e prover
pressão para reduzir edema ou espaço
morto. Além disso, as bandagens protegem
a ferida de trauma externo e contaminação (SLATTER, 1998; HARARI, 1999;
PAVLETIC, 2010). Um curativo corresponde a um material aplicado
diretamente na superfície da ferida. Muitos curativos necessitam da ajuda
adicional de uma bandagem, ou atadura, para prevenir seu deslocamento,
melhorar seu contato com o leito da ferida e potencialmente serve como uma
camada absorvente externa para retenção de qualquer supuração. Os
curativos são divididos em categorias (por exemplo, curativos aderentes, não
aderentes, oclusivos, absortivos etc.) que se sobrepõem em graus variados:
um determinado curativo pode apresentar mais de uma propriedade e função
(PAVLETIC, 2010). As bandagens são compostas por três camadas funcionais:
camada primária (de contato), camada secundária (intermediária) e camada
terciária (externa) (SLATTER, 1998; HARARI, 1999; HEDLUND, 2007;
PAVLETIC, 2010).

Camada primária A camada primária corresponde à camada que está em


contato direto com o ferimento ou incisão (BOJRAB, 1996; SLATTER, 1998;
HARARI, 1999; BIRCHARD & SHERDING, 2008). Esta camada envolve a
aplicação de curativos tópicos (Tabela 3) na ferida, que são normalmente as
membranas tópicas, gaze ou acolchoados projetados para a aplicação direta
na ferida. Não há um tipo de curativo adequado para todos os ferimentos e
tipos diferentes podem ser requeridos durante as várias fases do tratamento.
Geralmente, os curativos realizam uma ou mais das seguintes funções:
absorvem e retêm as supurações da ferida, fornecem um ambiente úmido para
favorecer a cicatrização, protegem contra bactérias e outros contaminantes,
reduzem os odores do ferimento, permitem o isolamento e proteção mecânica
e facilitam o debridamento da ferida (PAVLETIC, 2010). Os curativos efetuam
uma função protetora relativamente passiva (produtos passivos, como
membranas plásticas, curativos não aderentes) em frente à ferida ou atuam de
forma interativa na promoção da cicatrização (produtos interativos, como
hidrogéis, espumas, etc.). Estes curativos interativos podem proporcionar um
substrato ou meio de suporte para o fechamento da lesão (PAVLETIC, 2010).
65
Curativos aderentes

Os curativos aderentes são utilizados para o desbridamento mecânico do


tecido necrótico e para a absorção do exsudato da ferida. Estes curativos são
requeridos por ferimentos na fase inflamatória e serão aplicados úmidos ou
secos dependendo da natureza do exsudato e do grau de debridamento
necessário. As bandagens úmido-seco, seco-seco e úmido-úmido entram nesta
categoria. A terminologia refere-se ao estado do curativo ao ser aplicado e à
ocasião de sua remoção. Ambas as bandagens utilizam gaze de algodão
grosseiro ou de grande malha 63 como a camada de contato com a superfície
da ferida (LIPTAK, 1997; SLATTER, 1998; PAVLETIC, 2010). Na opinião de
Pavletic (2010) os curativos aderentes são usados somente quando houver
necessidade de debridamento mecânico, sendo que, na ausência de tecido
necrótico, estes curativos não servem a nenhum propósito prático no cuidado
de feridas abertas.

Curativos úmido-secos

O uso de curativos aderentes úmido-secos é o método mais frequentemente


empregado no tratamento inicial de feridas abertas e possibilitam a remoção
efetiva do exsudato e o debridamento mecânico (BIRCHARD & SHERDING,
2008). Estes curativos são compressas de gaze umedecidas com Ringer
lactato ou solução salina estéril e a aplicadas diretamente sobre a ferida.
Também podem ser usadas as soluções de clorexidina 0,05% e iodo povidona
1% como umectantes das compressas de gaze. As compressas úmidas
inicialmente hidratam o ambiente da ferida e diluem o exsudato purulento,
facilitando sua absorção pela gaze. Com a evaporação da umidade, a gaze se
adere à superfície da ferida e ao tecido necrótico em contato, separando este
último dos tecidos viáveis assim que a gaze é removida. Este processo deve
ser repetido duas a três vezes por dia. Este tipo de curativo é indicado em
ferimentos com exsudato de maior viscosidade e com restos celulares soltos,
necessitando de desbridamento.

Curativos seco-secos

Os curativos seco-secos consistem na aplicação de uma camada de gaze


seca, esterilizada e de grande malha sobre a ferida, sendo revestidos com uma
camada secundária absorvente. O líquido presente na ferida é absorvido por
estas duas camadas da bandagem, que será deixada no local até que a
camada de contato tenha secado. Este curativo está indicado para as feridas
que apresentam tecido necrosado solto, restos teciduais estranhos ou
quantidade abundante de exsudato de baixa viscosidade (SLATTER, 1998;
HEDLUND, 2007). Os curativos seco-secos não são comumente usados no
66
tratamento de feridas abertas (PAVLETIC, 2010).
Curativos úmido-úmidos

Os curativos úmido-úmidos são úteis


para hidratar o tecido necrótico seco
ou mumificado, facilitando sua
remoção após o contato com este
tecido por 24 horas. Este curativo
corresponde à aplicação de gaze
umedecida presos à ferida por uma
bandagem externa. A gaze é
periodicamente umedecida com
solução de Ringer lactato ou solução
salina. Uma solução antimicrobiana (clorexidina ou iodo povidona) pode ser
usada como solução umectante ou pode ser realizada a substituição da gaze
de algodão por uma gaze impregnada com antimicrobianos (PAVLETIC, 2010).
Para o umedecimento das gazes pode ser inserido um tubo estéril fenestrado
entre as camadas de gaze para facilitar a adição de fluido no interior das
bandagens a cada 6 horas a fim de manter um alto nível de umidade.
Alternativamente, o fluido pode ser injetado ou gotejado dentro da bandagem
com uma seringa (HEDLUND, 2007; PAVLETIC, 2010).

Curativos não aderentes semi-oclusivos

Os curativos não aderentes estão indicados em ferimentos que atingiram o


estágio de reparo, com formação do tecido de granulação e produção de um
exsudato mais serossanguinolento (LIPTAK, 1997; SLATTER, 1998;
HEDLUND, 2007). São mais comumente aplicados sobre uma ferida saudável
ou enxertos de pele para facilitar a remoção do curativo com o mínimo distúrbio
possível nos tecidos subjacentes. Os curativos semi-oclusivos podem ser
permeáveis a gás ou vapor, permitindo o escape da umidade através da
membrana. Devido à retenção de líquidos e hidratação dos tecidos, estes
curativos facilitam o debridamento autolítico do tecido necrosado residual e
auxiliam na contenção de componentes celulares e extracelulares da
cicatrização, facilitando sua ocorrência natural (PAVLETIC, 2010).

Curativos não aderentes oclusivos

Os curativos oclusivos produzem um ambiente úmido e protegido no ferimento


capaz de otimizar o processo de cicatrização. Os curativos que retém umidade
atuam acalmando a superfície dos ferimentos sensíveis e reduzindo o
desconforto do paciente (KIETZMANN, 1999; PAVLETIC, 2010). Os curativos
oclusivos não são permeáveis ao ar (HEDLUND, 2007). A baixa tensão de
oxigênio abaixo destes curativos estimula a atividade dos macrófagos, a
67
proliferação dos fibroblastos e a neovascularização (PAVLETIC, 2010). A
oclusão permite a formação de um ambiente umedecido por fluidos ricos em
fatores de crescimento, como IL-1, TNF e TGF-β, que são importantes
reguladores da migração e proliferação celular (KIETZMANN, 1999). Estes
curativos devem ser usados em ferimentos saudáveis e com exsudação
mínima, durante a fase de reparo da cicatrização Os curativos oclusivos podem
ser amplamente classificados em biológicos e sintéticos. A membrana sintética
externa dos curativos oclusivos previne ou minimiza a penetração de
contaminantes. Estes curativos requerem menor frequência de troca, aceleram
a síntese de colágeno e protegem o novo epitélio de abrasões. Além disso, a
taxa de epitelização ocorre de forma duas vezes mais rápida em comparação
com feridas expostas ao ar. Os curativos oclusivos são finos, transparentes,
biodegradáveis e aderem à pele ao redor, mas não à ferida.

Os curativos de hidrogel são compostos por 70-95% de água retida em rede de


fibras umectantes e vários polímeros hidrofílicos super absorventes que sorvem
soluções aquosas pela formação de pontes de hidrogênio com a água. Alguns
hidrogéis contêm outros produtos como alginato ou colágeno. Agentes
antimicrobianos como prata, metronidazol e sulfadiazina de prata, têm sido
adicionados aos curativos de hidrogel para prevenir ou tratar pequenas
infecções (PAVLETIC, 2010). Estes curativos formam uma cobertura de gel
protetor de capacidade absortiva limitada e podem ser considerados curativos
interativos, pois tem a habilidade de hidratar a ferida e facilitar o debridamento
autolítico. Os curativos de hidrogel auxiliam a cicatrização por segunda
intenção e reduzem o desconforto do paciente, sendo melhor empregados em
67 ferimentos livres de infecção e tecido necrótico excessivo. Estes curativos
devem ser trocados a cada três ou quatro dias em feridas não infectadas. Seu
uso em feridas contaminadas não é recomendado devido às suas propriedades
oclusivas (LIPTAK, 1997; PAVLETIC, 2010).

Curativos de hidrocolóide Os curativos de hidrocolóide contêm uma variedade


de constituintes, como carboximetilcelulose de sódio, gelatina, pectina e
polisobutileno (PAVLETIC, 2010). Estes curativos, que são opacos,
absorventes e impermeáveis ao oxigênio e ao dióxido de carbono, consistem
de material coloidal absorvível revestido por uma camada de poliuretano, que é
impermeável à água (SLATTER, 1998). A cobertura externa forma uma barreira
de proteção contra a umidade externa e contaminantes. Os curativos de
hidrocolóide tendem a ser mais rígidos que os curativos de hidrogel e pode-se
amaciá-lo até certo grau aquecendo-o pela simples compressão entre as mãos
por alguns minutos antes da aplicação (PAVLETIC, 2010). Estes curativos são
considerados interativos, pois possuem certa capacidade de absorção dos
exsudatos, resultando na formação de um gel de hidrocolóide oclusivo não
aderente (LIPTAK, 1997; SLATTER, 1998; HEDLUND, 2007; PAVLETIC,
2010).

Fonte: Silvana Mello Simas – UFRS

68
Cachorro Idoso
Antigamente era raro ver um cão realmente idoso
nas ruas. Todavia, após anos de pesquisa
veterinária, pode-se afirmar que, atualmente, 40%
dos cães atinge facilmente a terceira idade, ou
seja, vive mais de 7 anos. Entre os fatores
decisivos para esse aumento da longevidade
canina estão os melhores cuidados que os cães
recebem de seus donos, a melhor assistência
veterinária, alimentação balanceada e adequada
aos estilos de vida dos cães e esquemas mais aprimorados e eficazes de
vacinação.

Quando é que um cão é considerado idoso?


Tudo depende de seu tamanho. Os cães de raças menores tendem a
envelhecer mais devagar, devido ao seu metabolismo. Nestes casos, é comum
que eles cheguem à terceira idade entre 9 e 13 anos. Ao passo que um cão de
grande porte envelhece dos 6 aos 9 anos. Mas, de maneira geral, pode-se
dizer que um cão começa a envelhecer aos 7 anos de idade.
A partir desta idade é preciso prestar atenção às mudanças de hábitos do seu
velhinho. Elas podem indicar o início de problemas de saúde. E olhe que os
cães são peritos em esconder dos donos o seu sofrimento! Nesta altura é
conveniente visitar o veterinário não apenas uma vez ao ano para as vacinas,
mas semestralmente, a fim de despistar qualquer um dos 5 problemas mais
frequentes da terceira idade. Se você está achando muito, é só pensar que em
média um ano humano equivale de 5 a 7 anos do cão... Você consegue
imaginar uma pessoa mais velha ficar 5 anos sem visitar um médico?

Quais são os principais problemas do cão idoso?


Entre outras, temos a insuficiência renal
crônica, a insuficiência
hepática, diabetes, câncer e insuficiência
cardíaca. As primeiras podem ser
diagnosticas por meio de exames de sangue
e urina e mais precocemente através de
exames ultrassonográficos ( visualização de
rins e fígado). O câncer pode ser
diagnosticado através de palpação ou
radiografias, ultrassonografia e biópsias e a
insuficiência cardíaca é diagnostica através
de auscultação, radiografia ou eletrocardiogramas e ecocardiogramas.
Portanto, se um cão idoso estiver doente e durante a consulta não for
diagnosticada nenhuma dessas doenças já temos um bom sinal. O principal, a
saber, é que, uma vez diagnosticadas precocemente, o tratamento será
sempre mais eficaz. 69
Em termos de nutrição, sabe-se que no cão idoso o metabolismo basal e a
massa muscular diminuem, bem como as necessidades energéticas. Todavia,
uma das descobertas mais surpreendentes é a maior necessidade de proteína
na dieta dos cães a fim de preservar sua massa muscular. Essa descoberta é
exatamente oposta à crença que havia até então, de que os cães mais velhos
deveriam receber menos proteína e que seu excesso poderia ser prejudicial ao
estado geral do cão, e especialmente prejudicial ao fígado e aos rins.
Contudo, estudos mais recentes realizados nos EUA, comprovam que o corpo
dos cães mais idosos exige mais proteína para manter sua massa muscular em
forma. Certos pesquisadores defendem o aumento da proporção de proteína
na dieta dos animais idosos, desde que não sofram com problemas renais.
Outro problema comum é a obesidade, que pode e deve ser controlada a partir
de uma dieta específica para este fim.

Outra área de preocupação dos donos de cães idosos deve ser a saúde bucal.
A partir de certa idade, em especial nos de pequeno porte, o tártaro dentário
tende a acumular-se entre os dentes e as gengivas causando a periodontiteou
doença gengival.
Com a evolução do tártaro, instala-se o mau-hálito (o primeiro sintoma que os
donos percebem), a infecção bacteriana e a queda progressiva dos dentes. As
consequências são nefastas e os donos devem prevenir-se o quanto antes. A
principal consequência, fora a queda dos dentes que em si mesmo já é um
grande problema, é que as bactérias podem invadir a corrente sanguínea
através de hemorragias e isso pode conduzir a infecções generalizadas,
atacando especialmente os rins, fígado e o coração.

Para prevenção destes problemas, a visita ao veterinário é a melhor opção, a


fim de fazer uma avaliação geral do cão e promover a limpeza do tártaro.
Graças às novas tecnologias da medicina, o câncer também é um problema
detectado facilmente. Com o diagnóstico precoce, o tratamento é mais eficaz,
garantindo maior longevidade ao cão. O número de cães que desenvolvem
algum tipo de câncer é cada vez maior devido, justamente, ao aumento da
expectativa de vida deles e também aos efeitos do meio ambiente sobre os
organismos.

Descobriu-se recentemente que certos animais


desenvolvem a doença porque possuem deficiências
genéticas que combateriam a formação dos tumores.
O tratamento do câncer passa pela cirurgia,
quimioterapia, laserterapia entre outros métodos
disponíveis. A castração precoce também beneficia
tanto machos quanto fêmeas, reduzindo a incidência
dos tumores relacionados aos órgãos reprodutivos
(mamas, próstata e ovário) de 20% para 0%. A
adição de anti-oxidantes na alimentação contraria o
envelhecimento ao proteger as células contra os
radicais livres - moléculas instáveis que reagem
contra as outras moléculas dentro das células,
70
causando danos irreparáveis. Entre os antioxidantes,
incluem-se as vitaminas A, E e C, além do selênio.
Outro problema comum aos cães idosos é a artrite. Trata-se de uma doença
dolorosa e debilitante, que deve ser diagnosticada e tratada adequadamente
pelo médico veterinário. É um grande erro medicar por conta própria os cães
com analgésicos humanos porque muitos deles são altamente incompatíveis
com o metabolismo canino.

Um dos inimigos mais perigosos é a insuficiência cardíaca, que pode até ser de
'nascença', mas normalmente é causada pelo envelhecimento. Destacam-se
entre os problemas cardíacos mais comuns as deficiências valvulares e o
bloqueio do impulso elétrico (muito comum nos cães da raça Boxer). Mais para
o fim da vida, as infecções tornam-se as causas mais comuns dos problemas
cardíacos. Os cães não tendem a sofrer de colesterol elevado ou
arteriosclerose. Contudo as endocardites e as miocardites são mais comuns.
Felizmente, já existem bons medicamentos para o tratamento destes
problemas.

Com o passar do tempo, a oxigenação


cerebral pode ser insuficiente e o nosso
velhinho pode nos parecer senil. E é
verdade. Isso pode acontecer e não há
como prevenir. Enfim... No fundo todos
desejaríamos que nosso cachorrinho
nunca chegasse a ficar velho. Mas já que
isso é impossível, precisamos aceitar este
fato com naturalidade e colaborar
estreitamente com os veterinários para
que possamos promover a melhor
qualidade de vida ao nosso velhinho.

O que fazer para facilitar a vida do cão idoso?


O envelhecimento do cão é muito difícil, tanto para o cão, quanto para o dono.
Se você facilitar as coisas, a vida de ambos será muito mais feliz.
Com o passar do tempo à visão e a audição deterioram-se. Nesta altura, evite
mudanças radicais do mobiliário, hábitos e horários. O animal adapta-se
perfeitamente a mudanças graduais, mas se forem súbitas, podem causar um
profundo stress e aumentar o risco de doenças. Portanto, caso você precise
fazer uma reforma na sua casa, deixe seu cão longe da bagunça e se puder,
mude os móveis aos poucos e sutilmente. Com a instalação da artrite, por
exemplo, deve-se dar especial atenção ao piso, que não deve ser nunca
escorregadio. Também nesta fase, as escovações e o toque são muito
importantes para assegurar ao cão a sua presença e amizade. Da mesma
forma, podem ainda auxiliar na descoberta de elevações na pele.

O seu fiel amigo de tanto tempo precisa saber que você está lá para o que der
e vier. Especialmente porque com a diminuição dos sentidos, pode vir a ficar
mais temeroso e dependente de você. Ter dois cães idosos pode ser bastante
71
positivo para que um faça companhia ao outro, mas nada impede que você
adquira um filhote, que pode dar uma nova alegria à vida do nosso velhinho.
No entanto, é importante prestar atenção ao temperamento do seu cão mais
velho: nem todos têm paciência para aguentar a energia e as brincadeiras dos
filhotes.
Se os cães sempre foram acostumados a atividades específicas - como ir às
exposições, frequentar parques, fazer truques e brincadeiras - é importante que
continue podendo exercê-las mesmo depois de certa idade. As brincadeiras
como correrias e jogos de bola, normalmente devem ser adaptadas à terceira
idade. Não é preciso parar de jogar a bolinha para o seu cão, mas talvez seja
prudente jogá-la mais perto e menos vezes.
Mas o principal cuidado que devemos ter com os nossos velhinhos é continuar
amando-os como nunca... Não o deixando de lado nem descuidando-se dele
agora que ele já não está tão lindo quanto na sua infância. Afinal, ele foi seu
amigo fiel e lhe dedicou toda uma vida. O mínimo que você deve fazer é cuidar
para que a sua velhice seja a melhor velhice possível.

Fonte Dog Times

Gato Idoso
Assim como as pessoas estão vivendo mais
tempo do que no passado, os gatos também.
Na verdade, a percentagem de gatos com
mais de seis anos de idade quase dobrou em
pouco mais de uma década, e existem motivos
para esperar que o “envelhecimento” dos
gatos continue a crescer.

Qual é a verdadeira idade do gato?

Os gatos são indivíduos e, assim como as pessoas, vivenciam o avanço dos


anos de suas próprias maneiras. Muitos gatos começam a encontrar mudanças
físicas relacionadas à idade entre sete e dez anos de idade, e a maioria
quando completam 12 anos. O senso comum de que um “ano do gato” equivale
a sete “anos humanos” não é exato. Na verdade, um gato de ano é
fisiologicamente semelhante a um humano de 16 anos, e um gato de dois anos
é como uma pessoa de 21. Para cada ano em diante, cada ano do gato 72
equivale a cerca de quatro anos de um humano. Usando esta fórmula, um gato
de dez anos tem a idade semelhante a uma pessoa de 53 anos, um gato de 12
anos a uma pessoa de 61 anos, e um gato de 15 anos a uma pessoa de 73
anos.

O envelhecimento não é uma doença

O envelhecimento é um processo natural. Embora muitas alterações físicas


complexas apareçam, a idade em si, não é uma doença. Mesmo assim muitas
condições que afetam gatos mais velhos não são corrigíveis, mas podem ser
controladas. A chave para fazer com que seu gato idoso tenha uma qualidade
de vida mais saudável e melhor possível é reconhecer e reduzir os fatores que
podem apresentar riscos à saúde, detectar doenças o mais rápido possível,
corrigir ou atrasar a progressão delas e melhorar ou manter a saúde do sistema
corporal.

O que acontece quando meu gato envelhece?


O processo de envelhecimento é acompanhado por muitas mudanças físicas e
comportamentais.
• Em relação aos gatos mais jovens, o sistema imunológico dos mais velhos é
menos capaz de repelir invasores. Doenças crônicas frequentemente
associadas ao envelhecimento podem prejudicar ainda mais a função imune.
• A desidratação, uma consequência de muitas doenças comuns em gatos
mais velhos, além da diminuição da circulação sanguínea e da imunidade.
• A pele de um gato mais velho é mais fina e menos elástica, tem menor
circulação sanguínea, e está mais propensa a infecções.
• Gatos mais velhos se limpam com menos eficiência do que gatos mais
jovens, o que às vezes resulta em pelos opacos, odor na pele e inflamação.
• As garras dos felinos mais velhos crescem frequentemente em excesso, são
mais grossas e quebradiças.
• Nos humanos, as mudanças do envelhecimento no cérebro contribuem para
uma perda de memória e alterações de personalidade comumente referida
como senilidade. Sintomas semelhantes são observados em gatos idosos:
perambular, miado excessivo, desorientação aparente e fuga da interação
social.
• Por diversas razões, a perda auditiva é comum em gatos com idade
avançada.
• O envelhecimento também é acompanhado de muitas mudanças nos olhos.
Uma pequena nebulosidade da lente e um aspecto rendado da íris (a parte
colorida do olho) são alterações comuns relacionadas ao envelhecimento, mas
também não parecem diminuir muito a visão do gato. No entanto, várias
doenças – especialmente aquelas associadas à pressão arterial elevada
podem prejudicar gravemente e de forma irreversível a capacidade de ver do
gato.
• Doença dentária é extremamente comum em gatos mais velhos e pode
dificultar na hora de comer e provocar dor significativa.
• Embora muitas doenças diferentes possam causar a perda de apetite, em
gatos idosos saudáveis, a redução do olfato pode ser parcialmente responsável
73
por uma perda de interesse em comer. No entanto, o desconforto associado à
doença dentária é a mais provável causa da relutância ao comer.
• Os rins dos felinos estão sujeitos a uma série de alterações relacionadas ao
envelhecimento que, em última análise, podem levar à deficiência; insuficiência
renal é uma doença comum em gatos mais velhos, e seus sintomas são
extremamente variados.
• Doença articular degenerativa, ou artrite, é comum em gatos mais velhos.
Embora a maioria dos gatos com artrite não se tornem muito chatos, eles
podem ter dificuldade para usar a caixa higiênica e pratos de comida e água,
especialmente se tiverem que subir ou pular escadas para chegar até eles.
• O hipertireoidismo (muitas vezes resultando
em hiperatividade); hipertensão (pressão arterial elevada, normalmente
resultado de uma insuficiência renal ou hipertireoidismo), diabetes, doença
inflamatória intestinal e câncer são todos exemplos de condições que, embora
às vezes sejam vistas em gatos mais jovens, se tornam prevalentes em gatos à
medida que envelhecem.

O meu gato está doente ou é apenas


a idade?
Donos de gatos mais velhos muitas
vezes notam mudanças no
comportamento do seu gato, mas leve
em consideração estas mudanças
como resultados inevitáveis e
intratáveis do envelhecimento, e não
deixe de comunicá-las ao seu
veterinário. A falha em usar uma caixa
higiênica, alterações dos níveis de atividade e as alterações para comer, beber
ou hábitos do sono são alguns exemplos. Enquanto os veterinários acreditam
que alguns problemas de comportamento são devido à diminuição das
habilidades mentais do envelhecimento dos gatos, é um erro atribuir
automaticamente todas essas alterações a velhice. Na verdade, a possibilidade
de alguma condição médica subjacente deve sempre ser a primeira
consideração. Doença de praticamente todos os órgãos e sistemas, ou
qualquer condição que cause dor ou prejudique a mobilidade pode contribuir
para mudanças de comportamento. Por exemplo:
• Um gato medroso pode não se tornar agressivo até que esteja com (p. ex., de
doença dentária) ou menos ágil (por ex., artrite).
• O aumento da produção de urina que muitas vezes resulta em doenças
comuns ao envelhecimento dos gatos (por exemplo, insuficiência renal,
diabetes ou hipertireoidismo) pode fazer com que a caixa higiênica suje mais
rapidamente do que o esperado. O solo e o odor podem fazer com que os
gatos encontrem um banheiro mais ao seu gosto.
• Muitos gatos que não marcam seu território com urina, mesmo se expostos a
gatos intrusos, podem começar a fazer isso se uma condição como o
hipertireoidismo se desenvolve.
• Gatos com artrite dolorosa podem ter dificuldades de acessar a caixa
higiênica, especialmente quando escadas são necessárias. Mesmo subir na
74
caixa pode ser doloroso para esses gatos, urinar ou defecar em um local
impróprio é o resultado natural.
• Gatos mais velhos podem ser mais sensíveis a alterações na casa já que sua
capacidade de se adaptar a situações desconhecidas diminui com a idade.
A mensagem inicial? Nunca assuma que as mudanças que você vê no seu
gato mais velho são simplesmente devido à idade avançada e, por
conseguinte, intratável. Qualquer alteração no comportamento do seu gato ou
condição física deve alertá-lo para entrar em contato com o seu veterinário.
Como posso ajudar a manter o meu gato idoso saudável?
Observação é uma das mais importantes ferramentas que você tem para
ajudar a manter seu gato idoso saudável. Por exemplo, enquanto você está
esfregando a cabeça do seu gato ou coçando seu queixo, levante gentilmente
seus lábios superiores com o polegar ou o dedo indicador para que possa
examinar os dentes e as gengivas. Da mesma forma, você pode levantar a
orelha e examinar os canais auditivos. Enquanto está alisando o pelo do seu
gato, pode verificar caroços anormais ou inchaços, e avaliar a saúde da pele e
do pelo.

Escovação diária
Escove-o diariamente ou penteie-o removendo os pelos soltos, impedindo-os
de serem engolidos e formarem bolas de pelo. Escovar também estimula a
circulação sanguínea e secreções da glândula sebácea, resultando em uma
pele e pêlos mais saudáveis. Gatos mais velhos podem não usar arranhadores
com a frequência que faziam quando eram mais jovens; portanto, as unhas
devem ser verificadas semanalmente e aparadas se necessário.

Nutrição adequada
Muitos gatos têm tendência à obesidade com a idade. Outros gatos tornam-se
muito magros à medida que envelhecem aparentemente como parte do
processo normal de envelhecimento. Mas perda de peso progressiva também
pode ser causada por graves problemas de saúde, tais como insuficiência
renal, câncer, diabetes, doença inflamatória intestinal, doença do fígado,
hipertireoidismo ou alguma outra condição. Mudanças sutis de peso é muitas
vezes o primeiro sinal da doença; o ideal é que você pese seu gato todo mês
em uma balança sensível o suficientemente para detectar essas pequenas
alterações. Mantenha um registro do peso, e avise seu veterinário sobre
qualquer alteração significativa. Para garantir uma nutrição correta, selecione
uma alimentação equilibrada e completa para a fase da vida do seu gato, e
uma que seja formulada de acordo com as orientações estabelecidas pela
Associação Americana Oficial de Controle da Alimentação (AAFCO).
As alterações alimentares específicas podem ser necessárias para gatos com
certas condições médicas. Seu veterinário pode ser uma ajuda valiosa,
ajudando-o a selecionar a dieta mais adequada para seu gato idoso.

Exercício
Exercício é importante, não só para controlo de peso, mas saúde geral. Gatos
mais velhos frequentemente tornam-se menos ágeis, já que a artrite se
desenvolve e os músculos começam a se atrofiarem. Brincar regularmente com
75
moderação pode promover tônus muscular e elasticidade, aumentar a
circulação sanguínea e ajudar a reduzir o peso em gatos que são muito gordos.
Durante os períodos de exercício, fique atento a dificuldade de respirar ou
cansaço rápido que podem sugerir que o gato tenha uma doença. Também
pode ser necessário transferir as camas higiênicas para locais mais acessíveis
a fim de evitar que gatos idosos evacuem em locais inadequados. Comprar
uma caixa higiênica com laterais baixas, cortar os lados altos ou construir uma
rampa ao redor da caixa pode ajudar os gatos mais velhos a entrarem mais
facilmente.

Redução do stress
Reduzir o estresse ambiental sempre que possível é
muito importante uma vez que gatos mais velhos são
geralmente menos adaptáveis a mudanças. Disposições
especiais devem ser feitas para gatos mais velhos e
devem ser adotadas por um período. Ter um objeto
familiar, como um cobertor ou brinquedo, pode evitar
que o gato fique muito assustado em um ambiente
estranho. A melhor alternativa é evitar levar os gatos
mais velhos na casa do vizinho, amigo ou parente.
Introduzir um novo animal pode ser uma experiência
traumática para gatos mais velhos, e deve ser evitado
sempre que possível. Mudar para um novo lar pode ser igualmente
estressante. No entanto, o stress pode diminuir, dando ao gato idoso mais
carinho e atenção durante os momentos de perturbação emocional.
Os gatos são peritos em esconder doença e gatos idosos não são exceção. É
comum para um gato ter problema grave de saúde, ainda que não mostrem
nenhum sinal de que o estado esteja bastante avançado. Como a maioria das
doenças podem ser cuidadas com sucesso quando detectadas e tratadas
precocemente, é importante para os donos de gatos idosos acompanharem
atentamente seu comportamento e saúde.
Se você não consegue responder “sim” a todas as afirmações a seguir, por
favor, entre em contato com seu veterinário o mais rápido possível.
Meu gato:
• está agindo normalmente; parece ativo e de bom humor
• não se cansa facilmente com exercícios moderados
• não tem crises convulsivas ou desmaios
• tem um apetite normal
• não teve mudança significativa no peso
• tem um nível normal de sede e bebe a mesma quantidade de água (cerca de
uma grama por quilo de peso corporal por dia, ou menos)
• não vomita muitas vezes
• não regurgita alimentos indigestos
• não tem problema para comer ou engolir
• tem fezes normais (firme, sem sangue ou muco)
• defeca sem dificuldade
• urina em quantidades normais e com frequência normal; coloração da urina é
normal
76
• urina sem dificuldade
• sempre usa uma caixa higiênica limpa
• não desenvolveu qualquer tendência comportamental ofensiva (como
agressão ou pulverização de urina)
• tem gengivas rosa sem vermelhidão, inchaço ou sangramento
• não espirra e não tem muco nasal
• tem os olhos brilhantes, claros e livres de muco
• tem um pelo que cheio, brilhante e livre de manchas e com brilho; quedas
excessivas não são evidentes
• não se coça, lambe ou mastiga excessivamente
• tem a pele não gordurosa e não possui odor
• está livre de pulgas, carrapatos, piolhos e ácaros
• não tem inchaços anormais constantes
• não tem úlceras que não cicatrizam
• não tem sangramento ou muco em qualquer lugar
• tem orelhas limpas e sem odores
• não balança a cabeça ou coça as orelhas
• ouve normalmente e reage como de costume no seu meio ambiente
• caminha sem rigidez, dor ou dificuldade
• tem pés que parecem saudáveis, tem garras de comprimento normal
• respira normalmente, sem forçar ou tossir.

Fonte: Necessidades especiais de um gato idoso | Tudo Sobre


Gatos http://tudosobregatos.com.br/necessidades-especiais-de-um-gato-
idoso/#ixzz4J833hyGu

Castração de Cachorros
A castração de cachorro envolve uma série de
mitos e crenças, mas, nos dias de hoje, esse
procedimento é altamente recomendado
pelos profissionais veterinários, já que traz muitos
benefícios para os cães – e também para os seus
donos. Impedindo a procriação, o processo é tido
como um grande aliado para a diminuição do
nível de abandono de animais. No entanto, as
suas vantagens vão muito, além disso.
Ajudando a controlar e até evitar, por completo,
diversos comportamentos incômodos e até
doenças que podem surgir no animal a castração
de cachorro é indicada a partir de em média 5 a 6
meses, quando não atrapalhará mais o seu
desenvolvimento, a castração de cachorro é
indicada quando o cão atinge a sua maturidade
sexual – o que ocorre por volta de um ano de vida. Cachorros mais velhos
também podem ser castrados sem complicações, no entanto, benefícios como
a diminuição da agressividade podem não ser notados quando o cão que
passa pelo procedimento já tem uma idade mais avançada.
Embora haja uma série de mitos que envolvem a castração de cães – incluindo 77
a ideia de que o animal pode sofrer por não ter uma vida sexual ou que ele
pode adquirir uma propensão maior a desenvolver doenças – a grande maioria
deles são falsos, e o procedimento, na realidade, traz muito mais vantagens
que desvantagens para o animal.

Confira como é realizado o procedimento e quais são as precauções que


devem ser tomadas para que ele ocorra sem problemas; e descubram quais
são as principais vantagens que a castração de cachorros pode trazer para
você e o seu pet.

O procedimento da castração em cachorros

Assim como em qualquer outro tipo de cirurgia em animais, uma consulta com
um médico veterinário é fundamental para evitar problemas no processo de
castração. Para garantir que tudo irá ocorrer da maneira mais tranquila
possível, muitos profissionais do mundo animal realizam uma bateria de
exames antes do procedimento, certificando-se de que a saúde do animal está
em dia para uma cirurgia.

Infecções, anemias, coagulação, e doenças diversas (incluindo complicações


nos rins e no fígado) além da saúde do coração, fazem parte dos fatores a
serem observados antes da castração; sendo que, em alguns casos como nos
que o cão a ser operado possui problemas no coração ainda mais testes
podem ser requeridos. Estes exames pré-cirúrgicos vão variar de necessidade
de acordo com a idade e condição geral do animal.

Consistindo na retirada dos testículos do macho evitando que ele produza


espermatozoides e testosterona e, consequentemente, que possa reproduzir
o processo de castração em cachorros recomenda que, no dia da cirurgia, o
animal permaneça em jejum. Devidamente anestesiado, o cão tem a região a
ser operada raspada e limpa, e um pequeno corte é feito pouco acima do seu
escroto possibilitando que o cirurgião veterinário faça a retirada dos testículos
do animal.

Bastante rápida e simples, a cirurgia de castração permite que o animal já


recupere a maior parte de suas atividades normais em cerca de 24 horas – no
entanto, alguns cuidados específicos devem ser tomados durante o período
pós-operatório, como:

Prestar atenção nos pontos da operação para verificar possíveis inchaços


Uso de um colar elizabethano para impedir que o cão morda ou lamba a área
da incisão

Administração de medicamentos indicados pelo médico veterinário


Restrição de atividades do cão como pular ou correr por cerca de dez dias
após a cirurgia

78
Benefícios da castração em cachorros
O grupo de vantagens que um
animal tem com o procedimento
da castração é grande, e
promove uma qualidade de vida
maior para o cão e para seus
donos – que ficam livres de lidar
com uma série de problemas e
comportamentos incômodos.
Obviamente, o conjunto de
benefícios varia de um cachorro
para outro, e a raça do
animal em questão também deve ser levada em consideração – já que cada
tipo de cão têm características e personalidades específicas.
Enquanto as fêmeas que passam pelo procedimento correm riscos bem
menores em relação a algumas doenças; os machos castrados mostram
vantagens maiores no quesito comportamental. Muitos dos problemas não são
excluídos por completo da vida do animal, no entanto, é possível notar
diminuições consideráveis nos hábitos mostrados a seguir:
 Montar nas pessoas
 Agressividade
 Urinar em local inapropriado
 Demarcar território
 Fugas
 Desenvolvimento de tumores em testículo
 Desenvolvimento de tumores de próstata
Fonte:
Aumento de próstata (Evita a HPB - hiperplasia prostática benigna)
Fonte: CachorroGato @ http://www.cachorrogato.com.br/cachorros/castracao/

Mitos e verdades sobre a castração


A castração ainda é um assunto bastante polêmico para os proprietários de
animais de estimação. Está associada à imagem de cães e gatos gordos e
letárgicos, "cirurgia cruel", "mutilação do animal", etc.. É preciso desvendar o
que há de falso e verdadeiro sobre a castração e entender bem quando ela é
recomendada.

“A castração deixa o animal gordo”

Falso. A castração pode causar aumento do apetite, mas se a ingestão de


alimento for controlada e o dono não ceder às vontades do animal, o peso
poderá ser mantido. Observa-se que animais castrados quando jovens, antes
de completar 1 ano de vida, apresentam menos sinais de aumento de apetite e
menor tendência a se tornarem obesos. A obesidade pós castração é causada, 79
na maioria das vezes, pelo dono e não pela cirurgia.
"A castração deixa o animal bobo"
Falso. O animal ficará letárgico após a castração apenas se adquirir muito
peso. Gordo, ele se cansará facilmente e não terá a mesma disposição. A
letargia é consequência da obesidade e não da castração em si. Os animais na
fase adulta vão, gradativamente, diminuindo a atividade. Muitos associam
erroneamente esse fato à castração.

"A castração mutila o animal, é uma cirurgia cruel!"

Falso. A cirurgia de castração é simples e rápida e o pós-operatório bastante


tranquilo, principalmente em animais jovens. É utilizada anestesia geral e o
animal já estará ativo 24 horas após a cirurgia. Não há nenhuma consequência
maléfica para o animal que continuará a ter vida normal.

"A castração evita câncer na fêmea"

Verdadeiro. As fêmeas castradas antes de 1 ano de idade, têm chance


bastante reduzida de desenvolver câncer de mama na fase adulta, se
comparado às fêmeas não castradas. A possibilidade de câncer de mama é
praticamente zero quando a castração ocorre antes do primeiro cio. A retirada
do útero anula a chance de problemas uterinos bastante comuns em cadelas
após os 6 anos de idade, cujo tratamento é cirúrgico, com a remoção do órgão.

"O macho castrado não tem interesse pela fêmea"

Falso. Muitos machos castrados continuam a ter interesse por fêmeas, embora
ele seja menor comparado a um animal não castrado. Se o macho é castrado e
há uma fêmea no cio na casa, ele pode chegar a cruzar com ela normalmente,
sem que haja fecundação.

"Castrando os machos eles deixam de fazer xixi pela casa"

Verdadeiro. Uma característica dos machos é demarcar o território com a urina.


Se o macho, cão ou gato, for castrado antes de um ano de idade, ele não
demarcará território na fase adulta. A castração é indicada também para
animais adultos que demarcam território urinando pela casa. Nesse último
caso, pode acontecer de animais continuarem a demarcar território mesmo
após a castração, pois já adquiriram o hábito de urinar em todos os lugares.

"Deve-se castrar a fêmea após ela ter dado cria"

Falso. Ao contrário do que alguns pensam a cadela não fica "frustrada" ou


"triste" por não ter tido filhotes. Essa é uma característica humana que não se
aplica aos animais. Se considerarmos a prevenção de câncer em glândulas
mamárias, ela será 100% eficaz, segundo estudos, se feita antes do primeiro
cio. O ideal é castrar o quanto antes. Respeitando o tempo mínimo para que
80
não interfira no seu crescimento, que é por volta de 5 a 6 meses.
Para que castrar os machos?
1. Evitar fugas.
2. Evitar o constrangimento de cães "agarrando" em pernas ou braços de
visitas.
3. Evitar demarcação do território (xixi fora do lugar).
4. Evitar agressividade motivada por excitação sexual constante.
5. Evitar tumores testiculares.
6. Controle populacional, evitando o aumento do número de animais de rua.
7. Evitar a perpetuação de doenças geneticamente transmissíveis
como epilepsia, displasia coxofemural, catarata juvenil, etc.. (em animais que
tiveram o diagnóstico dessas e outras
doenças transmissíveis aos
descendentes).

Se levarmos em conta quantas vezes um


animal macho terá oportunidade de
acasalar durante toda a sua vida
reprodutiva, seria mais conveniente
diminuir sua atração sexual pelas fêmeas
através da castração. O animal "inteiro"
excita-se constantemente a cada odor de
fêmea no cio, sem que o acasalamento ocorra, ficando irritado e bastante
agitado, motivando a fuga de muitos. O dono precisa vencer o preconceito,
algo que é inerente aos humanos apenas, e pensar na castração como um
benefício para seu animal.

Para que castrar as fêmeas?

1. Evitar acasalamentos indesejáveis, principalmente quando se tem um casal


de animais de estimação.
2. Evitar câncer em glândulas mamárias na fase adulta.
3. Evitar piometra (grave infecção uterina) em fêmeas adultas.
4. Evitar episódios frequentes de "gravidez psicológica" e suas consequências
como infecção das tetas.
5. Evitar cios.
6. Controle populacional, evitando o aumento do número de animais de rua.
7. Evitar a perpetuação de doenças geneticamente transmissíveis como
epilepsia, displasia coxofemural, catarata juvenil, etc.. (em animais que tiveram
o diagnóstico dessas e outras doenças transmissíveis aos descendentes).

É errado o conceito de que a castração só deve ser feita em cadelas de rua. Se


o proprietário não tem intenção de acasalar sua fêmea, seja ela de raça ou
não, é desnecessário enfrentar cios a cada 6 meses, riscos de gravidez
indesejável e, principalmente, de doenças como câncer de mama e piometra. A
castração garante uma vida adulta bastante saudável para as fêmeas e bem
mais tranquila para os donos.
81
Castração de Gatos

Embora muitos donos de pet


costumassem responsabilizar o
preço alto como motivo para evitar o
procedimento, nos dias de hoje já é
possível fazer a castração por
valores relativamente acessíveis ou
até de graça – por meio de Centros
de Controle de
Zoonoses espalhados pelo País.
A castração de gatos é um tema
amplamente abordado pelos que
tem ou desejam ter um felino como
parte da família, e pode trazer uma
série de vantagens para os bichanos
que vivem em espaços restritos;
assim como para seus proprietários.
Evitando crias indesejadas e a superpopulação de gatos – que contribui para o
abandono de pets e a propagação de doenças comuns aos felinos – a
realização de tal operação nestes animais ainda causa polêmica em função de
mitos espalhados no mundo animal.
Evitada por muitos proprietários que acreditam que o procedimento possa
machucar seus pets, a castração de gatos (também conhecida como
esterilização) consiste em um processo simples e prático que, quando
realizado por um profissional competente, raramente traz qualquer tipo de
consequência negativa.

Chamada, tecnicamente, de orquiectomia quando feita nos felinos machos e de


ovariosalpingohisterectomia (OSH) nas fêmeas, a castração de gatos consiste
na retirada dos testículos ou do útero e ovários do animal, impedindo a sua
procriação e evitando um grande grupo de complicações e cuidados que
devem ser tidos com os bichanos em épocas de acasalamento.
Excluindo a necessidade do uso de anticoncepcionais para as fêmeas –
medicamento que não apresenta níveis de segurança para a saúde dos
animais – a castração se torna a melhor opção para quem deseja manter o
bem-estar dos felinos e até prolongar a vida deles, já que o procedimento, além
de acalmar os bichanos, diminui bastante os riscos de que os animais
desenvolvam alguns tipos específicos de câncer, entre outras doenças.

82
Como é feita a castração em gatos

O primeiro passo para que a castração de


gatos seja realizada de maneira correta e
segura é procurar por um
médico veterinário de confiança, que
poderá esclarecer todas as dúvidas dos
donos do pet em relação ao procedimento,
seu preparo e o período de recuperação.
Assim como no caso de cirurgias em
humanos, é necessário que o animal que
vai passar pelo procedimento fique longe de alimentos por 12 horas, e essa
recomendação vale tanto para os machos quanto para as fêmeas.
Realizada no felino sob uma anestesia geral, sendo a inalatória a mais
indicada, a castração de felinos exige a conexão do animal a aparelhos de
monitoramento, possibilitando a observação dos sinais vitais do paciente para
que seja possível evitar uma série de complicações no procedimento.
Anestesiado, monitorado e com parte dos pelos raspados na região a ser
operada, o animal sofre uma pequena incisão - por onde são retirados útero e
ovários ou testículos – fechada logo em seguida.
Embora o procedimento seja rápido (durando cerca de 10 minutos), quando a
castração é realizada nas fêmeas o tempo de operação tende a ser maior; já
que a cirurgia é mais complicada quando comparada com a dos machos,
mesmo sendo considerada rotineira e bastante simples pelos cirurgiões
veterinários. Por ser um procedimento simples, se não houver complicações,
em geral os animais são liberados no mesmo dia após a cirurgia, em caso de
necessidade, o médico veterinário irá indicar a internação.
O período pós-operatório da castração em gatos também requer alguns
cuidados especiais e, em boa parte das vezes, é recomendado que o bichano
faça o uso de um colar elizabetano ou uma roupa cirúrgica até que os pontos
da cirurgia possam ser removidos; impedindo que o animal morda ou arranque-
os antes do tempo certo.

Além disso, é necessário que os proprietários do gato operado fiquem atentos


para o surgimento de qualquer anormalidade no local onde foi feita a incisão no
pet durante a cirurgia, certificando-se de que não haja inchaços, sangramentos
ou secreções. Ao notar alguma dessas características no animal em
recuperação, ele deve ser levado imediatamente para uma clínica veterinária, a
fim de evitar complicações maiores.
Manter um ambiente tranquilo e limpo para que o bichano operado possa
relaxar durante a sua recuperação também é importante no período pós-
operatório: que, na maior parte das vezes, dura cerca de duas semanas, até
que o gato possa ter seus pontos retirados por um profissional.

Quando castrar os felinos?


A castração de gatos pode ser feita quando o animal ainda é bem novo, e
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quem tem certeza de não desejar ninhadas felinas deve seguir esta
recomendação e realizar o procedimento no seu pet o quanto antes.
Segundo a maioria dos profissionais, o período entre 6 e 8 meses de vida é
considerado o ideal para a castração de felinos; no entanto, isso pode variar
em função do desenvolvimento do corpo de machos e fêmeas e, portanto,
somente um veterinário está apto a indicar a melhor hora de esterilizar o seu
pet.
Nos Estados Unidos há, inclusive, animais que são castrados com 3 meses de
vida - mas esta não é uma prática recomendável, já que, neste período, o risco
de complicações com anestesias é maior, e boa parte dos felinos ainda não
conta com um sistema reprodutor totalmente desenvolvido e pronto para a
castração.

Embora muitos acreditem que seja necessário esperar que as fêmeas tenham
seu primeiro cio para que seja realizado o procedimento, isso não passa de
mito, e a castração feita antes desse período pode, ainda, contribuir para evitar
problemas sérios – como tumores mamários - nas gatinhas.
Problemas urinários e de aumento de peso podem ocorrer em função da
castração dos gatos; no entanto, a operação traz muito mais benefícios para a
vida dos pets e seus donos do que a opção por não fazer o procedimento;
sendo que, como o acompanhamento de um profissional e uma dieta
balanceada, até mesmo as complicações mais comuns desse tipo de cirurgia
podem ser facilmente evitadas e solucionadas.

As vantagens da castração de gatos

As vantagens da castração de gatos vão muito além do controle populacional


dos felinos e, para quem tem um bichano em casa e mora em um espaço
restrito, o controle e a qualidade de vida se tornam fatores bem mais próximos
da realidade. Além de evitar o acasalamento dos gatos e o nascimento de
muitos novos filhotes, a esterilização também promove a extinção de
praticamente todas as complicações que acompanham o período do cio,
fazendo com que a calma e a tranquilidade de machos e fêmeas possa ser
mantida sempre.
Sem a ocorrência do cio, as gatas fêmeas poupam os ouvidos do bairro de
seus miados para atrair machos, assim como todos os cantos da casa e as
pernas de humanos ficam livres das esfregadas constantes, típicas nesse
período. No caso dos machos, a demarcação de território também desaparece,
já que o apetite sexual que ocorre em felinos não castrados é evitado junto com
os comportamentos característicos do animal que busca a procriação.

As chances de que o gato se perca ou se machuque também ficam bem


reduzidas após a castração, assim como os riscos do aparecimento de
problemas sérios como o câncer mamário e infecções no útero de fêmeas,
doenças que afetam as glândulas reprodutivas e complicações geniturinárias.
A qualidade e o tempo de vida dos bichanos também podem crescer bastante
com a realização da operação, já que a castração, além de deixar os pets mais
calmos e livres do estresse, diminui bastante a necessidade deles de sair de
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casa e explorar novos lugares – o que contribui muito para evitar brigas com
outros gatos (que transmitem doenças e zoonoses), atropelamentos, traumas,
envenenamentos e quedas, entre outros acidentes.
Para se ter uma ideia da diferença que faz a castração, um gato que costuma
viver muito nas ruas tem uma expectativa de vida por volta de 5 anos;
enquanto os felinos castrados (e que não costumam sair de casa) podem viver
até cerca de 18 anos se cuidados de maneira adequada.
Além de evitar problemas causados em função das interações que ocorrem nas
ruas entre os animais, a castração também melhora o comportamento dos
bichanos no lar, já que tanto fêmeas quanto machos tendem a cessar atitudes
típicas de gatos não castrados, que incluem urinar e defecar em locais não
apropriados, além dos sintomas que aparecem no período da reprodução.

Fonte: CachorroGato @ http://www.cachorrogato.com.br/gato/castracao-gatos/

Benefícios

Porque razão devo fazer o controlo de natalidade do meu gato (a)?


Há relatos de gatos em que tal acontece mais cedo, mas em regra as fêmeas
têm o seu primeiro cio aos 6 meses e os gatos perto dos 8/9 meses. Os cios
são períodos complicados para os donos, na medida em que os animais se
encontram muito agitados e inquietos, podem ter diversas alterações físicas
como deixar de comer, de dormir, procuram desesperadamente sair de casa
(quando o conseguem, as hipóteses de não conseguirem voltar a casa são
grandes), miam alto e de forma particularmente incomodativa, perturbando o
sono e causando inclusive alguns problemas com a vizinhança.
Controlando a natalidade, vai impedir os animais de entrar em cio. Se o fizer
com recurso a uma pequena intervenção cirúrgica, o seu problema está
definitivamente resolvido.
Da mesma forma, a sua gata nunca mais vai ter ninhadas: acabou o stress de
saber se tudo corre bem na altura do nascimento e de arranjar donos para
tantos bebes. Lembre-se que a sua gata terá cios sucessivos se não fizer algo
para contrariá-lo.

No caso dos machos, tenha em atenção que vão marcar o território (urinando)
e que se tiverem acesso à rua, vão entrar em lutas e correr sérios riscos.
Se a sua gata tiver cios sucessivos e/ou ninhadas sucessivas, as
possibilidades de que contraia doenças que obriguem a tratamentos e
intervenções tão ou mais caras do que a esterilização, são muito grandes.
Assim estará a proteger a saúde e bem estar da sua gata.
E não tendo ninhadas, está ainda a contribuir para que os potenciais donos
desses gatinhos optem por adotar um dos muitos gatinhos que nasceram nas
ruas ou foram abandonados, dando-lhes a hipótese de te rum lar.

Como posso fazer o controlo de natalidade do meu gato (a) e acabar com
os períodos de cio? 85
As opções ao sue dispor são duas:
A esterilização ou castração, que é definitiva;
A pílula, que terá que ser tomada regularmente, sob conselho e orientação
veterinária. No entanto, este método tem consequências para a saúde do
animal, pelo que apenas se defende que seja utilizado em circunstâncias
excepcionais e pontuais.

Com que idade devo esterilizar ou castrar o meu gato (a)?


As gatas podem ser esterilizadas a partir dos 6 meses. Embora durante muito
tempo se tenha defendido a vantagem em ter um primeiro cio, hoje essa teoria
é cada vez menos defendida.
Os gatos, regra geral, podem ser castrados aos 8/9 meses. No entanto, há
animais mais precoces e por isso pode acontecer que o seu veterinário
verifique que ele pode ser operado mais cedo (por exemplo, se começar a
marcar território, urinando pela casa).

Devo dar a pílula?


Pelos efeitos nocivos que se começam a atribuir a este método de controlo de
natalidade, não o deve fazer, a não de forma pontual, por exemplo, num
período curto enquanto aguarda a esterilização. O seu veterinário poderá
explicar-lhe com detalhe as grandes desvantagens da utilização e os riscos que
significa para a sua gata.

Disseram-me que os gatos ficam gordos e muito molengões depois de


operados. É verdade?

Os gatos que são esterilizados, regra geral, tornam-se animais mais meigos e
dóceis. Podem ter tendência há ficar um pouco menos ativos, e por essa razão,
alguns engordam um pouco. Deve dizer-se, porém, que o engordar não
acontece com todos os gatos e provavelmente nem sequer com a maioria. Não
se pode também dizer que fiquem molengões por causa da operação. Podem
ficar mais calmos, o que por vezes até pode ser uma vantagem, se o seu gato
for super ativo.
É importante que continue a desafiá-lo para brincadeiras e corridas, que eles
muito apreciam e servem para ajudar a manter a forma.

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Bibliografia: (Livros, Artigos, e Sites Consultados).

Entre Patas e Bigodes


Criação de Animais - Blog
Shannon Lueck
Catalógo de Raças
Gatos Mania
Universidade Federal do Rio Grande - Silvana Mello Simas
Dog Times
Tudo Sobre Gatos
CachorroGato

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