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Versão On-line ISBN 978-85-8015-076-6

Cadernos PDE

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE


NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Artigos
ESTÁGIOS DE MUDANÇA DE COMPORTAMENTO PARA A PRÁTICA DE
ATIVIDADE FÍSICA EM PROFESSORES DA REDE ESTADUAL DE ENSINO.

RODRIGUES, Emerson Clodoaldo1


PORTELA, Bruno Sergio2

RESUMO

O estudo teve como objetivo verificar o comportamento para a prática


de atividade física (AF) e seu impacto nos indicadores antropométricos de
obesidade em professores da rede estadual de ensino. Foram selecionados
para amostra trinta e um docentes que atuam na escola estadual do município
de Espigão Alto do Iguaçu-PR, sendo cinco homens e vinte e seis mulheres. O
Índice de Massa Corporal (IMC) foi empregado como indicador de obesidade
total. O hábito para a AF foi definido a partir dos estágios de mudança de
comportamento (EMC). A distribuição dos dados foi apresentada em mediana,
variância interquartil e frequência relativa e absoluta. A comparação dos EMC
para a atividade física como indicadores antropométricos foi realizada a partir
de análises das porcentagens. Os resultados indicaram maior prevalência de
ativos (51,6%) e maior de sobrepeso (58,4%) para as mulheres (38,4% - 20%,
respectivamente). Quanto a classificação do EMC (Insuficientemente Ativos: IA
X Ativos: A) para atividade física e dos indicadores antropométricos IMC
(Eutrófico, Sobrepeso e Obesidade) relacionados à atividade física verificam-se
diferenças significativas na massa corporal (Insuficientemente Ativos IA: 104±0 vs
Ativos: 81,6 ±34,7) e no IMC (IA: 29,6±0 vs Ativos: 26,8±12) somente para os
homens. O principal resultado deste estudo mostra que a maioria dos
professores está com peso normal e a implementação pedagógica na escola
pode ter mudado o comportamento para a pratica de atividade física do grupo
estudado. Classificação do EMC para atividade física e classificação dos
indicadores antropométricos de obesidade relacionados à atividade física.

Palavras-chave: Exercício físico; professores; Excesso de peso.


1
Professor PDE, graduado em Educação Física pela Faculdade de Ciências e Letras de Palmas FACEPAL.
Especialista em Educação, concluinte do PDE turma 2014.
2
. Mestre em Educação Física. Orientador PDE pela Universidade Oeste do Paraná-UNICENTRO.
INTRODUÇÂO

Pesquisa recente do Ministério da Saúde tem apresentado resultados


surpreendentes sobre o aumento da obesidade no Brasil. Esses indicadores
revelam que cerca de 20% da população brasileira esta obesa, sendo que 51%
dos homens e 48% das mulheres estão acima do peso ideal (Vigitel, 2012).
Estes dados deram início a Políticas Públicas de saúde e orientação nas
escolas. Estas políticas públicas devem atuar em três campos distintos para
garantir sua efetivação, incentivo, proteção e apoio.

As medidas de incentivo difundem informação, promovem práticas


educativas e motivam os indivíduos para a adoção de práticas
saudáveis. São exemplos desta vertente as ações educativas
desenvolvidas na rede básica de saúde, no cotidiano das escolas e
nos ambientes de trabalho, além das atividades de sensibilização e
mobilização para a adoção de hábitos saudáveis (ex: campanhas
publicitárias, eventos de mobilização) ( BRASIL, 2004, p.25).

A educação alimentar em conjunto com hábitos saudáveis podem


reverter este quadro de passividade em relação a obesidade (CAMPOS, 2004).
Segundo Brasil (2004) a avaliação antropométrica é recomendada para
diagnosticar os estágios de sobrepeso e obesidade através das medidas de
estatura e peso por ser uma técnica não invasiva que oferece informações e
levam o sujeito a repensar seus hábitos diários em relação a obesidade.
Fazendo parte da literatura na área de qualidade de vida e saúde, a
atividade física passou a ser uma importante ferramenta para a preservação de
várias doenças. Por isso Di Clemente e Prochaska (1992) desenvolveram uma
teoria capaz de pesquisar os estágios de mudança de comportamento em que
as pessoas passam a optar ou não pela pratica diária de atividade física. Este
modelo de investigação é denominado de modelo transteórico.
Em estudos realizados por Nahas (2006), percebe-se que são muitos
os fatores que levam o indivíduo a mudar seu comportamento e adquirir hábitos
saudáveis com isso melhorarem sua qualidade de vida e consequentemente
evitam diversas doenças crônicas.
No modelo transteórico classificam-se os sujeitos em cinco estágios em
relação a mudança de comportamento para a pratica de atividade física. 1) Pré-
contemplação: O indivíduo não pratica atividade física regular, nem têm a
intenção de mudar o seu comportamento; 2) Contemplação: O indivíduo não
pratica, mas apresenta intenções de iniciar a prática em até seis meses; 3)
Preparação: O indivíduo tem intenção de iniciar a prática de AF nos próximos
30 dias, ou a pratica, mas irregularmente; 4) Ação: o indivíduo pratica atividade
física regularmente, mas há menos de 6 meses; 5) Manutenção: O indivíduo
pratica AF regularmente por seis meses ou mais. (PROCHASKA E MARCUS
,1994).
Segundo Prochaska (1992) este modelo transteórico tem sido muito
utilizado em pesquisas com professores sobre a mudança de comportamento
para a atividade física.
Cabral (2013) realizou uma pesquisa para verificar o comportamento
para a prática de atividade física em professores universitários e quais os
impactos que os indicadores antropométricos de obesidade representam na
atividade ou inatividade deste grupo. Os resultados obtidos apresentaram um
índice maior para a inatividade física no qual a maioria encontra-se nos
estágios de insuficientemente ativos (estágios 1, 2 e 3) e a predominância de
obesidade e sobrepeso. Os autores colocam a necessidade de intervenções
para a mudança de comportamento neste grupo.
Vale destacar que os professores tornaram-se ao longo dos tempos uma
população inativa devido à alta carga horária e afazeres como, dar preparar
aulas, ministrá-las, preparar provas, aplicá-las, corrigi-las, reuniões entre
outros, não se tendo muito tempo para realizar diversas atividades de
recreação ou de hábitos de vida saudável, muito menos de praticar esportes.
Considerando situações próprias de cada grupo populacional, existem
fatores específicos que podem agravar comportamentos inadequados à saúde.
É notado que pouco tempo para a prática de atividade física e a realização de
atividades laborais de baixa intensidade pode potencializar o surgimento de
excesso de peso na classe profissional de professores universitários (CABRAL,
2013). Contudo, apesar da importância social, são raros os estudos que
procuram investigar o comportamento para a atividade física na prática
docente.
Neste sentido o objetivo do estudo foi investigar os estágios de mudança
de comportamento para a prática de atividade física e o impacto sobre o perfil
antropométrico em professores da rede estadual de ensino do município de
Espigão Alto do Iguaçu-PR.

MÉTODOS

População e amostra

O Colégio Estadual Álvaro Natel de Camargo CEANC da rede estadual


de ensino do Paraná (Espigão Alto do Iguaçu-PR) possui 44 docentes entre
efetivos e contratados por regime temporário. Todos os professores foram
convidados a realizar a pesquisa sendo que 31 aceitaram a participar da
pesquisa. As informações para o estudo foram coletadas e prescritas no
Projeto de Implementação Pedagógico da Unidade Didática e realizadas entre
os meses de agosto a outubro de 2014. Foram excluídos os docentes em
afastamento bem como aqueles que não estavam presentes no dia da coleta.
Todos os participantes foram previamente informados em relação aos
procedimentos aos quais seriam submetidos.

Avaliação das variáveis antropométricas

Depois de concedidas informações sobre os procedimentos, os


participantes responderam a um questionário de identificação sobre estágios
de mudança de comportamento para a prática de atividade física (EMC), idade,
número de filhos, sexo e cidade natal e realizadas as medidas antropométricas
de massa corporal (MC) e estatura. A partir dos valores de MC e estatura, foi
calculado o Índice de Massa Corporal (IMC). O IMC é adotado frequentemente
como indicadores de sobrepeso e obesidade, e riscos de obtenção de doenças
graves que podem ser evitadas. Para classificar os participantes em relação ao
IMC, foram adotados os valores de corte sugeridos pela Organização Mundial
de Saúde (2000).
Avaliação dos estágios de mudança de comportamento (EMC) para a
prática de atividade física (AF)

Na identificação dos EMC para atividade física utilizou-se o instrumento


proposto por Prochaska e DiClemente (1983). O avaliado foi questionado sobre
a realização de algum tipo de atividade física, excluindo aquelas relacionadas
ao trabalho, transporte e atividades domésticas. Em respostas positivas,
deveriam mencionar se fazia essa atividade física um período maior ou menor
de seis meses. Se respondessem negativamente, deveriam especificar se
pretendiam iniciar a prática nos próximos seis meses, nos próximos trinta dias
ou se não pretendia iniciar nenhum tipo de atividade física. O instrumento
possibilita classificar o sujeito em um dos cinco estágios: (1) pré-contemplação,
o indivíduo não realiza atividade física regular e não têm a intenção de mudar o
seu comportamento; (2) Contemplação, o indivíduo não realiza atividade física
regular mais apresenta intenções de iniciar em até seis meses; (3) Preparação,
o indivíduo tem intenção de iniciar a prática de atividade física nos próximos
trinta dias ou a realiza, mas irregularmente; (4) Ação, o indivíduo realiza
atividade física regularmente, mas a menos de seis meses; (5) Manutenção, o
indivíduo realiza atividade física regularmente por seis meses ou mais.
A partir da resposta, os professores foram classificados em um estado
de comportamento “insuficientemente ativo” (estágios 1, 2 e 3) ou “ativo”
(estágios 4 e 5)19. Para os estágios de ação e manutenção, foram
considerados ativos, os docentes que praticavam trinta minutos diários de
atividade física moderada durante cinco ou mais dias da semana ou vinte
minutos de atividade física vigorosa por três ou mais dias da semana.

Análise de dados

As análises foram realizadas com base nas tabelas elaboradas com os


dados dessa maneira, as informações foram apresentadas em mediana,
variância interquartil e frequência relativa e absoluta. A comparação dos EMC
para a atividade física com os indicadores antropométricos foi realizado a partir
de análises das porcentagens visto que o teste U Mann-Whitney é inviável por
não possuir uma distribuição normal da população, havendo uma diferença
acentuada entre o número de homens e mulheres que participaram da coleta
de dados.

IMPLEMENTAÇÃO PEDAGÓGICA NA ESCOLA

Durante a implementação pedagógica na escola foram coletadas as


medidas antropométricas e a partir destas medidas foram esclarecidas as
dúvidas e a importância da coleta dessas medidas para saúde. Em seguida
foram apresentadas atividades na escola sendo: apresentação e objetivo do
projeto, questionário investigativo para verificar em que EMC os professores se
encontravam (Pré- teste), slides explicativos com a importância do IMC, coleta
de avaliações antropométricas de todos os participantes e sua classificação de
acordo com a tabela do IMC, palestra de conscientização sobre os problemas
da obesidade realizada por um profissional da saúde, uma semana de desafios
de pratica de atividades físicas como: caminhadas, atividades de
alongamentos, jogos desportivos, dança, jogos livres com uma duração diária
de duas horas de atividades. Aplicação de questionário investigativo para
verificar se houve mudança de comportamento para a atividade física (Pós
teste).

RESULTADOS

A Tabela 1 apresenta a classificação do nível de atividade física, de


acordo com os EMC e dos indicadores de obesidade (IMC) dos professores
investigados.
Tabela 1: Classificação do EMC para atividade física e classificação dos
indicadores antropométricos de obesidade relacionados à atividade física.

Total Fem. Masc.

Classificação EMC N % N % N %

Ativos 16 51,6 12 38,7 4 12,9

Insuficientemente Ativos (IA) 15 48,3 14 45,2 1 3,2

Classificação IMC (Kg/m2)

Eutrófico 15 48 13 42 2 6,4

Sobrepeso 11 35,5 10 32,2 1 3,3

Obesidade 5 16 3 9,7 2 6,4

Valores em frequência absoluta e relativa

Para o total de docentes, 51,6% (16) foram classificados como ativos


(A) e 48,39% (15) como insuficientemente ativos (IA). Quando comparamos
homens e mulheres percebe-se que 38,7 % das mulheres são ativas enquanto
apenas 12% dos homens são ativos, no entanto vale destacar que a mostra é
maioria mulheres.

O IMC foi classificado como: Eutrófico ( peso ideal), Sobrepeso e


Obesidade. Os resultados mostram que 48% da amostra apresentam-se como
ideal 35,5 com sobrepeso e 16% com obesidade. Quando a amostra foi
separada por gênero os resultados foram: 42% das mulheres foram
classificadas como peso correto enquanto apenas 6,4 % dos homens foram
classificados nesta posição, ou seja, as mulheres apresentam índice eutrófico
maior que os homens.
Analisando que o total de mulheres é de 26 e destas 13 encontram-se
na classificação do IMC como pode-se afirmar que 50% das mulheres estão
eutróficas, ou seja, peso ideal versus 40% (num total de 5 homens, 2
encontram-se peso aconselhável dos homens, para a classificação de
sobrepeso são 38% das mulheres (10) contra apenas 20% dos homens e na
obesidade são 40% dos homens versus apenas 11,5% das mulheres. Esta
análise de porcentagens pode ser verificada na leitura das tabelas que se
apresentam em frequência relativa que nada mais é do que a forma percentual
de apresentação dos resultados.
Portanto com base nos resultados os homens estão no índice de
obesidade maior que as mulheres. No entanto, o sobrepeso nas mulheres é
relativamente maior que nos homens, acreditando-se que os indicadores da
classificação do IMC são relativamente equilibrados em relação ao gênero.
Estas porcentagens foram analisadas de acordo com a frequência relativa (%)
relacionada na tabela acima de acordo com o total de homens e mulheres
apresentadas na frequência absoluta (quantidade real).
A tabela 2 apresenta os dados de idade e indicadores antropométricos
de professores da rede estadual de ensino de acordo com a classificação do
EMC.

Tabela 2. Idade e indicadores antropométricos em professores da rede


estadual de ensino de acordo com a classificação do EMC.

TOTAL Homens Mulheres

IA A IA A IA A

Idade 36 32,5 26 24,5 36 33


(anos)

MC (kg) 70 67,7 104 81,6 69,2 66,5

Estatura 1,6 1,6 1,8 1,7 1,5 1,6


(m)
IMC 25,4 24,4 29,6 26,8 25,4 24,4
(kg/cm2)

IA= insuficientemente ativos A= ativos Valores em Mediana e Variação Interquartil

Os resultados mostram que em geral não houve diferenças em relação


à idade e estatura com a classificação do EMC. Em relação a MC e IMC os
valores também não foram significativos, mas percebe-se que os homens
classificados como insuficientemente ativos, apresentam MC (104 Kg) e o IMC
(29,6) mais elevado em relação as mulheres (69,2; 25,4 respectivamente).
O gráfico 1 apresenta a distribuição dos professores nos EMC pré e
pós implementação pedagógica.

Gráfico 1- Distribuição dos professores nos EMC pré e pós


implementação pedagógica.

Analisando o gráfico 1 podemos verificar que houve uma mudança


significativa para o pré-teste (realizado no inicio da implementação pedagógica)
em relação ao pós teste (após terem realizados todas as atividades da
implementação) ou seja, dos 13 que encontravam-se no estágio de preparação
no pré-teste passou a zero(0) no pós teste, dos 9 que encontravam-se no
estágio da ação passou para 19 após as atividades de conscientização, assim
como os 7 da manutenção passaram a 12 no pós-teste, e para o estágio de
contemplação apresenta-se apenas 2 no pré teste e 0 para o pós teste.

DISCUSSÃO

É notado que pouco tempo disponibilizado para a prática de atividade


física e a realização de atividades laborais de baixa intensidade pode
potencializar a inatividade física e o surgimento de excesso de peso na classe
profissional de professores (OLIVEIRA et al., 2011). Neste sentido o estudo
teve como objetivo investigar os estágios de mudança de comportamento para
a prática de atividade física e o impacto sobre o perfil antropométrico em
professores da rede estadual de ensino do município de Espigão Alto do
Iguaçu-PR.
O principal resultado deste estudo mostra que a maioria dos
professores está com peso normal e a implementação pedagógica na escola
pode ter mudado o comportamento para a pratica de atividade física do grupo
estudado.
Estudos realizados em 2013 na Universidade de Brasília (UNB) com
professores universitários apresentam um índice de 56,8% de obesidade e
sobrepeso, caracterizados pela pouca atividade física realizada por este grupo
de profissionais que necessitam mudar seu comportamento e modificar hábitos
de vida, os autores destacam ainda que esta classe possa funcionar como o
grande incentivador de uma campanha de mudança de comportamento na
comunidade escolar por meio de motivação para a ação. (OLIVEIRA, 2014).
No presente estudo verificou-se os professores que participaram da
implementação pedagógica na escola mudaram seu comportamento passando
do estágio de ação de 30% para 63% assim como os 23% da manutenção
passaram a 36,6%, ou seja, a conscientização é uma característica positiva
para a classe tanto de professores estaduais como nesta pesquisa quanto de
professores universitários conforme foram apresentados os resultados na
Universidade de Brasília (UNB), onde 58% dos entrevistados mudaram seu
comportamento.
Em uma pesquisa recente realizada pela Sociedade Brasileira de
Endocrinologia e Metabologia (SBEM), revela que o aumento da obesidade tem
sido de aproximadamente 0,5% ao ano, isso é alarmante se comparar com
uma projeção para os próximos anos o que pode apresentar um índice ainda
maior devido a alimentação rica em calorias e por falta de atividade física na
população em geral. Segundo os autores a obesidade acentua-se mais em
homens do que em mulheres indicando assim que a pesquisa foi dependente
de gênero (RADOMINSKI, 2015).
Entretanto na presente pesquisa, torna-se difícil afirmar se houve ou
dependência de gênero, devido uma diferença no número dos participantes, o
que pode ter influenciado o resultado, sendo neste caso a maioria mulheres.
É importante destacar que não foram encontrados estudos que
verificassem os EMC e índices de obesidade em professores da rede estadual
de ensino, tornando difícil a comparação do nosso estudo com outro.
Os resultados apresentam mudanças nos EMC para a prática de
atividade física em professores da rede estadual de ensino do município de
Espigão Alto do Iguaçu-PR, através de atividades físicas coletivas e palestras,
que podem ter levado os professores a pensar sobre sua saúde e criar hábitos
diários para a pratica de atividade física.

CONSIDERAÇÔES FINAIS

A implementação pedagógica atingiu os objetivos satisfatoriamente


assim como o grupo de trabalho em rede apresentou envolvimento e reflexão
sobre a importância de estar atento a pratica de atividade física regularmente.
Em relação a amostra desproporcional de gênero a pesquisa não pode
ser determinada por predominância o que acaba por dificultar sua analise nesta
relação.
Como meio de informação sobre os índices de falta de atividade física
nesta classe de profissionais, sabe-se que são bem informados sobre a
necessidade de criar hábitos saudáveis como meio de qualidade de vida,
mesmo assim necessitam de incentivos para conscientizar-se e mudar de
comportamento.
Vale destacar que professores de educação física tem como
incumbência agir como um facilitador de aprendizagens e mudanças de
comportamentos, principalmente como um modelo a ser seguido pelos
estudantes, implica em assumir responsabilidades e dominar competências
profissionais, tanto de manifestar atitudes e hábitos saudáveis, como também
de fomentar estratégias que possam auxiliar na promoção de estilos de vida
saudáveis.
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