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Resumos história:

1- A reconstrução do pós-guerra

O mundo nascido do pós-guerra apresentou contornos políticos e económicos muito


diferentes daqueles que existiam em 1939.
A Europa estava em ruínas e o seu prestígio abalado; o nacismo e o fascismo foram
derrotados; era necessário julgar e punir atrocidades da guerra e acertar a questão das
indemnizações. Havia que assegurar a reorganização política,social e económica dos
países vencidos e dos Estados que tinham sido ocupados pelas forças do Eixo, bem
como redesenhar o traçado das fronteiras e o estabelecimento de novos governos
libertados de domínio nazi. A manutenção de uma paz duradoura e a resposta às
reivindicações da emancipação da guerra colonial também constituíram uma
preocupação.

1.1- A definição de áreas de influências

A paz começou começou a ser preparada ainda no desenrolar da guerra. As conferências


de Ialta e de Potsdam foram as mais importantes na definição da nova ordem
internacional no pós-guerra.
A Conferência de Ialta aprovou a criação da ONU; o desmembramento e a divisão da
Alemanha; o montante das reparações de guerra; o acordo para a realização de eleições
çlivres e o julgamento dos crimes de guerra.
Já a de Potsdam aprovou a separação da Alemanha e da Austria, a desnazificação, a
democratização e desmilitarização da Alemanha; a criação do Tribunal de Nuremberga; a
divisão da Alemanha em 4 zonas de ocupação; a definição das fronteiras da Polónia e o
montante das indemnizações de guerra e a rendição do Japão.
Ambas as conferências revelaram alguma tensão. Estaline queria estender a sua
influência sobre o Leste europeu, com base na legitimidade de ter libertado esses países
do domínio nazi.

1.2- A organização das Nações Unidas

Em Abril de de 1945, na Conferência de São Francisco, nos EUA, foi fundada a ONU,
sucessora da Liga das Nações. A ONU, com sede em Nova Iorque, foi idealizada ainda no
decurso da Segunda Guerra Mundial. Esta tinha como objetivos: alcançar a paz, garantir
a segurança e promover a cooperação entre nações. A Carta das Nações Unidas
estabeleceu a estrutura, os princípios e as competências desta organização.
A ONU tem um papel relevante no apaziguamento das tensões internacionais e na
promoção do bem-estar dos povos.

Órgãos de funcionamento:
- Assembleia Geral, formada pela generalidade dos Estados-membros,
funciona como um parlamento mundial. Reúne ordinariamente entre
setembro e dezembro e pode colocar na sua agenda todo o tipo de
questões abrangidas pelo âmbito da Organização.
- Conselho de Segurança, composto por 15 membros, 5 permanentes
(EUA, URR, Reino Unido, França e República Popular da China) e 10 flutuantes, eleitos
pela Assembleia-Geral, por 2 anos. Este é o órgão
responsável pela manutenção da paz e da segurança.
- Secretariado-Geral, eleito pela Assembleia, por proposta do Conselho
de Segurança. Representa a ONU e todos os povos do Mundo.
-Conselho Económico e Social, encarregado de promover a
cooperação a nível económico, social e cultural entre as nações.
- Tribunal Internacional de Justiça, o órgão máximo da justiça
internacional.
- Conselho de Tutela, órgão criado com o fim principal de administrar
os territórios que outrora se encontravam sob a alçada da SDN,
encaminhando-os progressivamente para a independência.

1.1.3- As novas regras da economia internacional

No sentido de evitar os erros do passado, a exemplo da crise económica e financeira que


ocorrera no primeiro pós-guerra por falta de uma intervenção eficaz na recuperação
económica, um conjunto de economistas e de políticos reuniu-se, em julho de 1944 em
Bretton Woods, sob a coordenação do economista John Keynes. Esta Conferência teve
como principais objetivos: repensar o funcionamento da economia internacional; preparar
economicamente o pós-guerra; garantir a estabilização da moeda; evitar os perigos da
deflação; desenvolver o comércio internacional.
Os Estados participantes criaram um novo sistema monetário internacional (SMI), o FMI e
o Banco Internacional para a reconstrução e o desenvolvimento (BIRD).
Em 1944, foi criado também o Acordo Geral de Tarifas e Comércio, mais conhecido como
GATT. Este foi um organismo promotor do comércio livre, através da redução de tarifas
alfandegárias e da introdução de regras, na prática de comércio entre os Estados
signatários do GATT.

1.2- O tempo da guerra fria- a consolidação de um mundo bipolar

Um mundo dividido

A rutura
Quando, em 1946, Churchill afirmou que uma “cortina de ferro” dividia a
Europa, o processo de sovietização dos países de Leste era já irreversível.
Sob a tutela militar e diplomática da URSS, os partidos comunistas
ganhavam forças e tomavam o poder. Para tornar a atuação mais eficiente,
criou-se, em 1947, o Kominform, que se tornou um importante organismo
de controlo por parte da URSS.
O dinamismo do comunismo constituía uma ameaça ao modelo capitalista
e liberal e era preciso contê-la.
Depois 1 ano, os EUA assumem a liderança da oposição aos avanços do
socialismo. O presidente Truman expõe a sua visão de um mundo dividido
em dois sistemas antagónicos:

- um baseado na liberdade;
- outro baseado na opressão
Os americanos tinham de liderar o mundo livre e auxiliá-lo na contenção
do comunismo, a doutrina Truman. Esta deixava clara a necessidade de
ajudar a Europa a reerguer-se economicamente.
As perdas humanas e materiais tinham sido pesadíssimas e as ajudas de
emergência só tinham acudido às necessidades mais prementes. O rigoroso
inverno de 1946-47 agravou ainda mais a miséria, criando um clima político instável.
Assim, o secretário de Estado americano George Marshall anuncia, em
junho de 1947, um plano de ajuda económica à Europa, o Plano Marshall,
oferecido a toda a Europa, até aos que já se encontravam sob influência
soviética.
Pouco depois, um alto dirigente soviético, Andrei Jdanov, formaliza a
rutura entre as duas potências: o mundo divide-se em dois sistemas
contrários. Segundo Jdanov, o capitalismo é antidemocrático e imperialista.
Em janeiro de 1949, Mosco “responde” ao Plano Marshall, com o Plano
Molotov, que estabelece as estruturas de cooperação económica da Europa
oriental. Foi no âmbito deste que se criou o COMECON (Conselho de
Assistência Económica Mútua), destinada a promover o desenvolvimento
integrado dos países comunistas, sob a égide da URSS.
O Plano Marshall atingiu uns países e o Molotov outros. Deste modo, a
divisão do mundo em dois blocos antagónicos consolidou-se, tal como a
liderança das duas superpotências.

O primeiro conflito: a questão alemã

A Alemanha encontrava-se dividida em 4, cada área ocupada pelas quatro


potências vencedoras.
A Inglaterra e os EUA já não olhavam para a Alemanha como o inimigo
vencido, mas como um aliado imprescindível à contenção do avanço
soviético. O renascimento da Alemanha tornou-se uma prioridade e as três
potências ocidentais criaram uma república federal, a República Federal
Alemã (RFA). Por sua vez, a URSS criou a República Democrática Alemã
(RDA).
Na capital, Berlim, continuavam estacionadas as forças militares das três
potências ocidentais, ainda que pertencesse à URSS. Para estas forças se
retirarem, Estaline bloqueia aos três aliados todos os acessos terrestres à
cidade.
O Bloqueio de Berlim (junho de 1848 a maio de 1949) foi o primeiro
medir de forças entre as duas superpotências. O mundo tinha medo de um conflito
armado.
Nas décadas que se seguiram, as relações entre estes rivais colocaram
em causa a paz. A instabilidade e o clima de tensão e desconfiança foram o
tempo da Guerra Fria.

A Guerra Fria
O afrontamento entre os EUA e a URSS prolongou-se até meados dos
anos 80. Durante este período, intimidavam-se mutuamente, gerando um
clima de hostilidade e insegurança que deixou o Mundo num permanente
sobressalto. É este clima de tensão internacional que se designa por
Guerra Fria.
Esta foi uma disputa entre as duas superpotências da época: Estados Unidos (EUA) e
União Soviética (URSS). Este período de intensa hostilidade começou em 1947 e foi até
1989, e não contou com um conflito armado direto entre as duas potências.
O antagonismo entre este dois blocos também abragia o campo militar: a OTAN, sob
liderança dos EUA e o pacto de Varsóvia sob liderança dos EUA.
A Guerra Fria teve várias fases:
- a primeira fase iniciou se em 1947 e acentuou-se entre os anos de 1948 e 1958; foi
marcada pelo expansionismo soviético e pela “questão alemã”; os seus efeitos sentiram-
se na Ásia, onde eclodiram guerras regionais, que contaram com o apoio de duas
superpotências;
- a segunda fase (1953 a 1962) designada de “coexistência pacífica”, foi marcada pela
questão de Cuba;
- a terceira fase (1962 até 1975) designada como período da Détente, foi marcada pela
aproximação entre as duas superpotências, com vista a controlar o armamento; eclodiram
conflitos regionais com a presença direta e indireta das duas superpotências (no
Vietname), ou do apoio militar na América (Nicarágua, Guatemala, S.Salvador).
- a quarta fase, a partir de 1975, a URSS aproveitou os falhanços das EUA para reforçar
posições na África e Ásia,com a invasão do Afeganistão em 1979. Relançou se ai a
corrida ao armamento a partir de 1981 com o pograma de defesa estratégica conhecido
como “ Guerra das Estrelas”.

1.2.1- O mundo capitalista: A política de alianças liderada pelos EUA

Os EUA empenharam-se por todos os meios na contenção do comunismo.


O Plano Marshall foi o primeiro grande passo nesse sentido, uma vez quer
permitiu a reconstrução da economia europeia em moldes capitalistas e
estreitou os laços entre a Europa Ocidental e os seus “benfeitores”
americanos.
Os ocidentais aliaram-se. Em 1949, assinaram o Tratado do Atlântico
Norte, firmado entre os EUA e o Canadá e dez nações europeias. Este deu
origem à Organização do Tratado do Atlântico Norte – OTAN (NATO). O
pacto da OTAN é demonstrativo da desconfiança que impregnava as
relações internacionais. Os seus membros fundadores consideram-se
ligados por uma “herança civilizacional comum”, cuja preservação exige o
desenvolvimento da “capacidade individual ou coletiva de resistir a um
ataque armado”. A aliança apresenta-se como uma organização defensiva,
empenhada a resistir a um inimigo que está omnipresente, a URSS, e tudo
o que ela representa.
Constituiu-se um vasto leque de alianças, por todo o mundo. Para além da
OTAN, firmaram-se alianças multilaterais na América, na Oceânia, no
Sudeste Asiático, no Médio Oriente. Estas foram complementadas com
acordos de caráter político e económico, de tal forma que, cerca de 1959,
três quartas partes do Mundo, alinhavam pelo bloco americano.
O mundo capitalista: a prosperidade económica e a sociedade de consumo
Os governos assumiram grandes responsabilidades económicas.

Delinearam planos de desenvolvimento coerentes, que permitiram


estabelecer prioridades, rentabilizar a ajuda Marshall e definir diretrizes
futuras; internacionalmente, os acordos de Bretton Woods, a criação do
GATT e de espaços económicos alargados consolidaram as relações
económicas entre os países.
O capitalismo emergiu dos escombros da guerra e atingiu o seu auge.
Entre 1945 e 1973, a produção mundial mais do que triplicou e em certos
setores multiplicou-se por dez.
As economias cresceram de forma contínua, sem períodos de crise,
registando apenas, de tempos em tempos, pequenos abrandamentos de
ritmo.
Estes cerca de 30 anos de uma prosperidade material sem precedentes
ficaram conhecidos como “Trinta Gloriosos”.

Características:
-Aceleração do progresso tecnológico;
-O recurso ao petróleo como matéria energética por excelência;
-O aumento da concentração industrial e do nº de multinacionais;
-O aumento da população ativa (baby-boom, reforço da mão de obra
feminina e imigração de trabalhadores oriundos dos países menos
desenvolvidos; mão de obra mais qualificada)
-A modernização da agricultura;
-O crescimento do setor terciário.

A sociedade de consumo
Designa das sociedades capitalistas contemporâneas marcadas pelo consumo de bens
supérfluos não essenciais e diversificados, produzidos em série para uso pessoal.

Características/fatores:
-Abundância para grande parte da população;
-Consumo de bens supérfluos;
-Predisposição para gastar;
-Generalização das compras a crédito;
-Apreço pelo lazer;
-Prazer do consumo;
-Relevância da publicidade.
O mundo capitalista: a afirmação do Estado-Providência

- O Reino Unido era o Estado do bem-estar, onde todos os cidadãos tinham


as suas necessidades básicas asseguradas.
A abrangência das medidas adotadas em Inglaterra e a ousadia do
estabelecimento de um sistema nacional de saúde, assente na gratuitidade
total dos serviços médicos e extensivo a todos os cidadãos, serviram de
modelo à maioria dos países europeus.
- A social-democarcia e a democracia cristã afirmaram-se na Europa.
- A social-democracia marcou a orientação política dos governos da Europa do Norte, da
Grã-Bretanha, da Áustria, da Bélgica, do Luxemburgo, da Holanda e da RFA: os governos
promoveram uma política intervencionista que atribui ao Estado papel fundamental no
desenvolvimento económico.
- A democracia cristã tem origem na doutrina social da Igreja, que
condena os excessos do liberalismo capitalista, atribuindo ao poder
político a missão de zelar pelo bem comum. Defendem que os
princípios do cristianismo devem enformar todas as ações dos
cristãos, incluindo a sua vivência política. Propõem uma orientação
profundamente humanista, alicerçada na liberdade, na justiça e na
solidariedade.
- O Estado de Providência implementado na Europa a partir de 1942 adotou várias
medidas como por exemplo a criação de um sistema de segurança nacional de sáude e
de segurança social na Inglaterra.
- O modelo do Estado de Providência era caracterizado por: intervencionismo do Estado e
pela ampliação das suas responsabilidades e por assegurar o bem-estar económico e
social dos cidadãos e promover uma justa redistribuição da riqueza.
- O modelo do Estado Providência foi um fator de crescimento económico durante os
“Trinta Gloriosos”.

1.2.2- O mundo comunista: o Expansionismo Soviético

O reforço da posição militar soviética e o desencadear do processo de


descolonização criaram condições favoráveis quer à extensão do
comunismo, quer ao estreitamento dos laços de amizade e cooperação
entre Moscovo e os países recentemente emancipados. A URSS alargou a
sua influência nos quatro continentes.

Na Europa
Europa Oriental sob pressão direta da URSS. Os novos países socialistas
receberam a designação de democracias populares (afirmam representar
os interesses dos trabalhadores, partido único, controla as instituições do
Estado, a economia, a sociedade e a cultura). Exercem o poder através do
Partido Comunista.
Assim, a Europa de Leste reconstrói-se de acordo com a ideologia
marxista e a interpretação que dela faz o regime soviético.
Em 1955, os laços entre as democracias populares foram reforçados com
a constituição do Pacto de Varsóvia, organização diametralmente oposta à
OTAN.
A situação de Berlim era preocupante para os dirigentes comunistas.
Solucionaram este com a criação do Muro de Berlim, o símbolo da Guerra
Fria.
Na Ásia
Fora da Europa, o único país em que a implantação do regime comunista
se ficou a dever à intervenção direta da URSS foi a Coreia.
Nos restantes, o triunfo do regime comunista ficou a dever-se a
movimentos revolucionários nacionais que contaram com o incentivo ou
apoio declarado da URSS.
Na China, Mao Tsé-Tung proclamou a instauração de uma República
Popular. A URSS e a China assinam, em Moscovo, um Tratado de Amizade,
Aliança e Assistência Mútua, que coloca a China na esfera soviética. A
China seguiu o modelo político e económico do socialismo russo.
A China assumiu as suas obrigações na difusão do comunismo,
participando ativamente na Guerra da Coreia e na guerra de libertação da
Indochina.

Na América e na África
O ponto fulcral da expansão comunista na América Latina foi Cuba. Fidel
Castro aceita o apoio da URSS, confirmado em 1963, quando aviões
americanos obtêm provas fotográficas da instalação de misseis russos de
médio alcance, capazes de atingir a América. Assim, o Mundo tinha medo
de uma guerra nuclear. Cuba desempenhará um papel ativo na proliferação
do comunismo.
A África, recém-descolonizada, mostrou-se bastante permeável à
influência soviética que, no início da década de 80, possuía bases e
conselheiros militares em 17 países do continente negro.

Opções e realizações da economia de direção central

-O modelo económico soviético foi seguido no mundo comunista.


- Os governos procederam à coletivização forçada das terras; à nacionalização das
fábricas, das minas, dos transportes e da banca; à adoção dos planos quinquenais e à
planificação económica. Tiveram auxilio económico concedido por intermédio do
COMECON.
- Estaline voltou a implementar os planos quinquenais depois da 2ª Guerra: recuperou os
níveis de consumo anteriores à guerra; privilegiou a indústria pesada em detrimento dos
bens de consumo e da agricultura.
- Em 1953, a URSS afirmava-se como a segunda potência mundial.
- Nikita Krushchev levou a cabo a desestalinização: condenou os erris do regime de
Estaline; procurou liberalizar o regime em termos políticos e económicos.
- No setor agrícola: pôs fim às requisições obrigatórias; procurou aumentar a área
cultivada através do arroteamento de terras incultas na Sibéria e no Caucaso; autorizou a
compra de maquinaria, entre outras…
- No setor industrial: deu particular atenção à industria química e aos bens de consumo;
criou conselhos económicos descentralizados; substituiu a planificação da economia feita
centralmente e aumentou os salários com vista a estimular a produção.
- A liberalização ocorrida na URSS também se verificou nos países de democracia
popular.
- Durante a governação de Brejnev os problemas estruturais foram agravados. Foi o
período da “era da estagnação”.
- Do ponto de vista económico, a URSS aumenta as despesas militares e os empréstimos
aos países satélites; a máquina burocrática era pesada e o sistema era ineficiente e
corrupto.
- A agricultura não era autossuficiente, o que obrigou à importação de bens essenciais e
ao crescente individamento.
- O crescimento industrial também foi insuficiente; os preços mantiveram-se estáveis
devido aos subsídios do Estado. As longas filas de espera de bens essenciais marcaram
este período.
- O modelo de economia de direção central implementado no mundo comunista conheceu
momentos de expansão e de desenvolvimento, mas contribuiu para a estagnação e para
o declínio da URSS e dos países do Bloco Oriental.
- A excessiva intervenção do Estado na economia e a falta de concorrência limitaram o
progresso económico; os bloqueios estruturais foram acentuados; havia pouca
competitividade, inovação e produtividade.

1.2.3- A Escalada armamentista e o início da era espacial

Os dois blocos investiam grandes somas no fabrico de armamento. No


início os EUA tinham superioridade técnica (tinham o segredo da bomba
atómica). Em 1949 fazem explodir a primeira bomba atómica. Americanos
pesquisam armas mais destrutivas (1952- Bomba de Hidrogénio= Bomba
H). URSS também consegue a Bomba H.
O poder de destruição das novas armas introduziu na política mundial
uma característica nova: a dissuasão. Cada bloco procurava convencer o
outro de que usaria, sem hesitar, o seu potencial atómico. Desta estratégia
dissuasora faziam parte as ameaças, advertências, movimentações de
tropas, etc. URSS foi a 1ª a conquistar o espaço (1957)
– SputniK 1 e Sputnik 2; EUA (1958) Explorer 1. A aventura espacial
alimentou o orgulho nacional das duas nações
Em 1969, tomaram a liderança na corrida espacial: a nave Apolo 11, triuplada, atingiu a
órbita lunar.
Armstrong e Aldrin pisaram o solo lunar, o que significou “ um pequeno passado para o
Homem, um salto gigantesco para a humanidade”.
- A competição entre as duas superpotências estava no auge e a tensão ideológica entre
o Bloco Ocidental e o Bloco de Leste, entre o capitalismo e o comunismo, refletia-se na
escalada do armamento e no domínio do espaço.

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