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NACIONAIS-ACHERON
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NACIONAIS-ACHERON
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Copyright © Thais B. Zanin Todos os direitos reservados á


autora, sendo esta uma publicação independente. É uma obra de
ficção e qualquer semelhança é mera coincidência.
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livro poderá ser utilizada ou reproduzida em qualquer meio ou
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2017

NACIONAIS-ACHERON
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1. Prólogo
Mia Amorim

Passo pelos corredores brancos acompanhada de uma enfermeira negra muito


bonita e alta. O cheiro parecido com o de hospital enche minhas narinas, eu
não gosto de estar aqui, menos ainda quando se trata de uma casa de repouso.
— Este é o quarto da senhora Amorim. — ela me mostra a porta e segue pelo
corredor me deixando sozinha.
Eu não quero entrar e ver minha mãe me confundido com a minha irmã
gêmea, que morreu em um acidente de carro. O único membro que restou da
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minha família foi ela, pois nunca conheci meu pai.


Preciso ser forte e lutar. Antes de vir vê-la, fui à procura trabalho, mas quem
daria emprego para uma menina de 21 anos e sem experiência? Ninguém.
Abro a porta devagar e a vejo deitada imóvel na cama olhando para o teto.
— Mamãe? — digo fazendo com que ela me olhe e abra os braços.
— Minha filha querida! Entre, Alice, não fique na porta.
—Mamãe é a Mia, Alice morreu, não lembra? — arregala os olhos.
— Se você não é Alice, então é uma impostora. —grita — Usurpadora, saia
do meu quarto!
Coisas começam a voar em minha direção, rapidamente duas enfermeiras
chegam para acalmá-la e me tirar daqui, lágrimas passam a molhar meu rosto,
deixando minha visão borrada.
— Não fique assim, outro dia ela me perguntou de você. — fala uma
enfermeira que está comigo no corredor.
— Sério?
— Claro, meu anjo! Mesmo estando com Alzheimer, ela tem seus momentos
lúcidos e sempre chama o seu nome.
— Obrigada! Semana que vem eu volto para vê-la. — sorrio e a abraço.
— Não se esqueça de pegar uma carta que está direcionada a você na
recepção.
Aceno e vou em direção ao balcão enquanto limpo minhas lágrimas.
— Oi, meu nome é Mia Amorim e disseram que tem uma carta para mim. —
digo à recepcionista.
—Senhorita Amorim, certo... — A moça vestida de branco mexe em uma
pilha de papel e tira duas cartas me entregando.
— Obrigada.
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Sorrio e saio da casa de repouso. Ando até a parada pegando o primeiro


ônibus que vai em direção à minha casa, assim que sento, abro as cartas e
percebo que são contas do tratamento da minha mãe. Faz três meses que não
pago minha parte do aluguel a minha melhor amiga e colega de quarto, além
das contas de água, luz e alimento que também estão atrasadas. Estou fodida
e mal paga.
Logo que chego a casa, jogo minha bolsa para o lado e deito no sofá-cama
onde durmo. São tantas contas, não sei o que fazer. Amarro meu cabelo, troco
de roupa e começo a arrumar tudo ao meu redor como fosse a dona Maria,
quando fico nervosa ou chateada, ajeito toda a casa como um robô. Ligo o
som começando a dançar e a limpar; ouço um barulho me fazendo pular
quando a porta abre.
— Calma, dona Maria!
Olho espantada dando de cara com Cassie, minha melhor amiga e colega de
apartamento. Seus longos cabelos negros estão soltos formando uma cascata
em suas costas, seus olhos castanhos parecem cansados; ela tira seu salto e
joga o sapato do outro lado da pequena sala.
— Cassie, pensei que você chegaria à noite, como foi o trabalho? — ela
suspira e senta no sofá.
— É, foi legal. Conseguiu um emprego?
—Não, quem vai dar um emprego para uma garota de 21 anos que não tem
experiência e só terminou o colegial? Ninguém! — enfatizo a última palavra
indo me deitar em seu colo, logo sinto suas mãos delicadas fazendo carinho
em meu cabelo.
—Relaxa! Você arrumará um emprego logo.
—Eu não preciso de logo, preciso para agora; tipo, já. Eu já não pago o
aluguel, quase não ajudo com as contas e ainda tem o tratamento da minha
mãe que está atrasado há quase 3 meses. Qualquer hora irão expulsá-la de lá.
—suspiro — Como é que eu vou fazer?
— Você poderia vir trabalhar comigo. — levanto de seu colo em um pulo e
sento olhando sério para ela.
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— Lá no hotel estão precisando de alguém?


— Hum... Acho que não. — me desanimo. — Desculpa, queria mesmo poder
ajudá-la.
— Você já faz muito por mim, relaxa. — me levanto. —Bem, vou terminar
de arrumar a casa e fazer o jantar. Você pode não bagunçar o que eu arrumei?
—Claro, dona Maria.
Ela sai do sofá indo em direção ao único quarto do apartamento. Cassie é
muito bonita e gostosa, não que eu goste de mulher, mas não tem como não
reparar em seu corpo bronzeado. Por ser brasileira, possui bunda grande,
cintura fina e seios medianos. O que é totalmente ao contrário de mim, que
sou pálida igual a um leite, olhos cinza maiores que o normal - algumas vezes
ficam castanhos – e um nariz pequeno e arrebitado igual da minha mãe, que
até acho bonito. Meus cabelos são ruivos na altura do meu ombro – apesar de
chamá-los de cor de merda, eu não pinto de jeito nenhum -, meus seios são
grande até demais e minha bunda é... Vamos dizer que é média e minha
cintura é fina. Você deve estar me achando linda, mas, porra, eu não sou.
Minha mãe me diz desde pequena que sou a gêmea feia, apesar de sermos
quase idênticas, nossos cabelos, olhos e gênios saíram completamente
diferentes. Alice era mais bonita, carinhosa, engraçada e preferida da minha
mãe.
Quando termino de arrumar tudo, vou fazer o jantar, não temos muitas
coisas no armário e geladeira, mas é o suficiente para comer por hoje e
amanhã. Eu adoro cozinhar, sempre foi meu sonho fazer culinária, mas foi
deixado para trás junto com a esperança de me casar com o meu príncipe
encantado. Coloco a janta na pequena mesa e chamo Cassie.
— Que cheiro bom, Mi! — exclama animada.
— Obrigada.
Nos sentamos à mesa e começamos a fofocar sobre o trabalho dela, ela conta
como as arrumadeiras pegaram um casal no flagra quando foram arrumar um
quarto.
—Você se lembra da recepcionista que era quietinha e que não ligava para o
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que os outros falavam? — fala com a boca cheia de comida, sem educação.
—Sei, acho que o nome dela era Ani... Ana, o que aconteceu?
— Então, ela se demitiu depois que a gerente a humilhou na frente de todos.
Logo após, começou a correr um boato que ela tinha vendido sua virgindade
em um leilão naquela famosa boate que tem acompanhantes de luxo, ou
melhor, putas e muito mais.
Arregalo os olhos sem acreditar que uma pessoa é capaz de vender a
virgindade só para ter dinheiro, esse povo de hoje em dia está cada vez pior.

— Nossa! E a gente pensando que ela era uma santa.


— Tem mais, dizem que pagaram 600 mil por sua virgindade e para que ela
ficasse com seu "dono" por um ano.
— Porra! Isso é muito dinheiro, mas não vale a pena você estourar a cereja
por dinheiro... — pego o copo de água e bebo.
— Se eu fosse virgem, até que pensaria no caso.
Caímos na gargalhada e voltamos a comer, mas sem conversa dessa vez. 600
mil para perder a virgindade e ficar com o seu "dono" por um ano... nada mal,
penso. É isso, já descobri como irei pagar minhas dívidas.
— Já sei como pagarei minhas dívidas! —exclamo entusiasmada.

—Como? —pergunta Cassie interessada.


— Vou vender minha virgindade. — ela arregala os olhos castanhos e
engasga com a comida.
Venderei minha virgindade, fim dos problemas. Ficarei sem dívidas e depois
de um ano estarei livre para voar.

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4. Capítulo 1
Mia Amorim
Aqui estou esperando por minha sentença, hoje irá ser o pior dia da minha
vida. Muitas pessoas acham o que estou fazendo horrível, que eu sou uma
prostituta entre muitas outras coisas; e é verdade, é tudo verdade. Acho que
os sonhos que almejo desde os nove anos de me apaixonar, namorar, casar e
ter filhos vão ficar apenas nos sonhos. Agora eu sei que todos os planos que
fiz com minha irmã estão se desfazendo. Estou decidida a me vender da
forma mais cruel e horripilante. Estava me guardando para uma pessoa que
eu fosse amar, mas agora vou ser vendida e ficarei com cicatrizes em minha
alma. Cassie que me falou isso.
— Como assim vai vender a sua virgindade? — sua boca caiu aberta de
surpresa e ficou alguns segundos me olhando assustada. Aposto que ela
nunca imaginou que eu, a irmã boazinha, pensaria em me vender por
dinheiro. Só espero não ser julgada, qualquer uma poderia, mas ela partiria
meu coração tendo em vista que a amo como se fosse uma irmã.
Desde que Alice morreu, eu vinha me sentido sozinha, mas tudo mudou
quando encontrei Cassie. Como? Bom... Esta história é a melhor das
melhores.
Aqui estou eu em um carro com três patetas e uma menina louca, Cassie.
Luke, que está dirigindo, tenta há mais de um ano me namorar ou ficar, seja
lá como as pessoas de hoje em dia dizem, mas eu, como sempre, não estou
interessada.
Os meninos da minha escola montaram um livro em que as meninas estavam
dividas por cartões e estrelas. Eu – a recatada, virgem e que nunca tinha saído
com qualquer garoto do colégio – possuía o cartão de ouro e 5 estrelas
douradas, era o bilhete premiado. Meu valor não se devia a minha beleza,
pois não era a mais bonita, mas devia ao fato de ser a única virgem por ali.
Cassie, que era uma das que menos valiam, possuía apenas 2 estrelas e o
cartão vermelho, acho que por isso recebia sua raiva, visto que sempre
quando nos encontrávamos fazia questão de me ignorar. Por quê? Eu não
faço a fodida ideia.
Agora, eu estou do lado dela e enquanto uso um jeans desbotado, ela está
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com uma microssaia que mostra sua calcinha fio dental vermelha de renda.
Enquanto minha camiseta é fechada na frente e atrás, a dela é completamente
aberta na frente e atrás, sei que não está usando sutiã, porque seus seios estão
quase para fora. Sua maquiagem é forte, enquanto eu só passei um gloss,
porque minha mãe me obrigou, também foi ela que me arrastou para fora de
casa quando os meninos chegaram. Segundo ela, eu preciso ter amigos e me
divertir um pouco. Eu sei que tenho um sério problema, ele não é depressão,
nem solidão e nem carência, meu grave problema, segundo a minha mãe, é
meu vício por livros, muitos livros por sinal. Não sei o porquê ela acha isso
tão errado, enquanto eu estou em casa lendo e sonhando com o meu próprio
CEO, as outras estão iguais a Cassi: transando, engravidando, bebendo,
fumando e muito mais. Mas ela acha que eu deveria me misturar, pois sou
bonita e tenho que arranjar um namorado em vez de me culpar pelo que
aconteceu com a minha irmã há muito tempo.
O carro para em frente a uma grande casa no bairro nobre de Manhattan,
completamente ao contrário de onde eu moro. A música alta já está afetando
os meus ouvidos e, olha que eu nem entrei. Estou com vontade de ir embora e
terminar o livro que eu estou me coçando de curiosidade, mas não, talvez
esteja na hora de perder minha virgindade com a pessoa certa, desde que não
seja com qualquer bêbado em uma festa de colegial.
Cassie abre a porta do carro e sai com sua minissaia mostrando a calcinha
vermelha para um grupo de meninos que estão do lado do carro, eles
assobiam e a chamam de gostosa pela ótima apresentação "da melhor
calcinha aparecendo". Ela sorri e acena para os caras que acabaram de tratá-la
como um belo pedaço de carne. Saio logo em seguida e, ao contrario dela, os
meninos me cumprimentam pelo meu nome e eu apenas sorrio. Escuto ela
bufar. Luke sai do carro e vem para meu lado tentando colocar a mão na
minha cintura, dispenso dando um tapa leve fazendo com que os meninos da
frente riam de sua cara.
Ando em direção à casa que exala barulho, será que os vizinhos não
reclamam? Bom, perto da minha casa às vezes tem barulho, mas os vizinhos
não gostam e logo tem um ultimato de 'desliga essa porra ou eu ligo para
polícia'. Não que eu já tenha feito festa, afinal com um quarto e cozinha não
caberiam muitas pessoas.

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Entro na casa e todos me cumprimentam como se me conhecessem, mas eu


não os conheço. Avisto Cassie agarrada com um dos caras do time de futebol
americano, passo por um grupo de meninas que estão dançando
provavelmente bêbadas e logo grávidas. Gravidez é como uma epidemia em
minha escola, apesar dela ser particular, as meninas ricas estão sempre
bêbadas e depois falam que nós, os bolsistas, que entramos nessas escolas de
gente rica para engravidar os meninos de pais ricos.
Entro na cozinha passando por um par de casais que se beijam, abro a
geladeira e só avisto cerveja, mas que caralho, isso é mal de achar que em
festa todo mundo só bebe. Afasto algumas latas de cerveja percebendo, em
vão, que só fazem aparecer novas latas. Suspiro frustrada sentindo uma mão
em meu ombro, me viro assustada dando de cara com um menino lindo: ele é
alto e sua pele morena realça os olhos cor de mel. Ele usa a jaqueta do time
de futebol da escola, mas nunca o vi jogar, deve ser novo. Eu o examino de
cima a baixo, quando encontro seus lindos olhos, ele dá um sorriso branco
estilo Colgate.
—Vejo que não encontrou o que queria. — sua mão permanece em meu
ombro, mas ele logo a tira enfiando dentro do bolso da jaqueta. —Talvez eu
possa te ajudar.
— Eu estava procurando um refrigerante, mas só tem cerveja. — sorrio
agradável. Ele limpa a garganta.
— Os refrigerantes estão no outro freezer. Se quiser, eu posso te mostrar
onde está, é logo ali. — aponta para uma escada que deve levar para o porão.
Eu sempre quis ter um, mas como minha casa é digna de um rato....
— Não precisa! Eu não quero te incomodar, posso ir sozinha. — não espero
uma resposta, saio em direção à porta, onde ele apontou.
— Não é incômodo, eu adoraria te acompanhar. — ele está ao meu lado indo
comigo para porão – Olha, eu nem perguntei qual é seu nome.
—Mia... Mia Amorim e o seu? — ofereço minha mão e ele aperta forte, mas
não o suficiente para machucar.
—Prazer, Kaio Forty. — descemos a escada que dá para o porão mal

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iluminado, tropeço nos meus próprios pés sentindo as mãos de Kaio se


enrolarem em volta da minha fina cintura. Eu sempre tropeço, não como a
Anastácia Steele, ela faz isso porque é uma burra e toda inocente, não que eu
não seja, mas o nível dela é de um fator assim... Que nem tem explicação.
Para variar, minhas pernas sempre estão cheia de hematomas. —Cuidado,
gracinha.
— Eu acho que aqui não tem nenhuma geladeira. — quando chego ao último
degrau, o som alto da casa diminui. Com a pouca luz, eu vejo uma geladeira
e percebo que não tem mais ninguém em volta. Ando até ela e a abro
percebendo que está vazia e desligada. Viro para falar com Kaio que está bem
perto, perto o suficiente para sentir sua respiração pesada sobre mim — Kaio,
acho que é melhor nós subirmos de volta, aqui não tem refrigerante e nem
pessoas.
— Calma, Mia. Eu sei que você não estava querendo vir aqui no porão aonde
ninguém vem só para pegar um refrigerante, sei que você gostou de mim
tanto quanto eu gostei de você. Que tal nós brincarmos? Pelo que eu ouvi
você é a garota de ouro, a mais querida que ninguém nunca fodeu, adoraria
ser seu primeiro. — tento sair do seu aperto, mas ele pressiona seu corpo
sobre o meu.
— Kaio, eu realmente não quero. Por favor, saia de perto de mim. — em vez
de fazer o que eu peço, ele chega ainda mais perto, o que é quase impossível.
Sua boca está a poucos centímetros da minha, tento empurrar minha cabeça
para longe da dele, mas só acabo fazendo com que ela bata na geladeira.
Minhas mãos ficam duras e quando estou pronta para acertá-lo no meio das
pernas, ele cai duro no chão. A primeira pessoa que vejo é Cassie com um
taco na mão, ela sorri e me oferece a mão para passar sobre o corpo caído.
Saímos da casa correndo e dando risada.
Talvez ela não me odeie tanto assim.
E foi assim que Cassie e eu nos conhecemos, não me lembro de ficarmos
separadas depois disso.
—Cassie, você sabe que eu te amo como uma fodida irmã, mas eu já tomei
minha decisão. Mamãe precisa de cuidados médicos, pelos quais eu não
posso pagar. Depois de anos me guardando para a verdadeira pessoa talvez eu
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esteja enganada, talvez meu futuro seja esse. — seus olhos se encheram de
água, ela segurou minha mão acariciando com o polegar.
—Você não precisa se vender desse jeito. Podemos conseguir o dinheiro de
outro jeito, talvez eu consiga um emprego na empresa para você e eu
procuraria um segundo emprego. —sei que estava tentando me ajudar, mas
precisava que ela ficasse ao meu lado me incentivando.
— Não posso fazer isso contigo. Eu sei como é difícil trabalhar no ICE, ele
toma muito do seu tempo e mais um emprego seria muita carga. Você não
aguentaria, eu não aguentaria e nós sofreríamos. — disse nervosa. Eu
queria me vender, não era? —Afinal, eu posso me dar bem e me casar com
um belo bonitão cheio da grana.
Aquele lindo rosto preocupado logo se transformou em um lindo sorriso.
— Ou pode ser um velho banguela e impotente. — caímos na gargalhada,
mas logo vi quando uma lágrima solitária caiu dos seus lindos olhos.
Uma lágrima por mim, pelo que eu estava prestes a fazer e pela minha
inocência. Mas quem disse que sou tão inocente assim?
Bom, depois que falei com a amiga de Cassie que vendeu a virgindade,
descobri que foi em uma boate super balada. Ela disse que vivia uma vida de
cheia de luxo e que seu "dono" era mandão, mas tinha um coração mole.
Fui até a tal boate conversar com o dono, um cara nos seus 40 anos que só
pensava em dinheiro, ele disse que minha parte seria de 35% do total, mas
não aceitei, afinal, quem daria a virgindade? Acabamos concordando que eu
ficaria com 50%. Depois, ele me pediu para fazer teste de virgindade,
gravidez e outras doenças venéreas. Como tudo deu negativo, disse que logo
estaria no leilão me vendendo, não que isso seja uma coisa boa, muito pelo
contrário, é ruim e nunca faça isso caso seja virgem, pois nenhum dinheiro
paga pela sua primeira vez. Eu nunca tive namorado, na verdade nunca fui
beijada, aí você pergunta como uma mulher de 21 anos é virgem até de boca?
Simples, meu pai abandonou minha mãe grávida e ela me criou sozinha
sempre falando para não seguir seu exemplo de ser mãe tão cedo. Com tantas
coisas em minha cabeça, eu achava que todo cara com quem fosse foder me
deixaria grávida e sozinha, esse sempre foi meu maior medo. Desde então,
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evito fazer amor ou até mesmo beijar, por esse motivo sou virgem.
Neste momento, estou em uma sala rodeada de espelhos vestindo apenas um
biquíni. Ouço algumas vozes dando lances pela minha virgindade, não
consigo ver quem fala. Nunca pensei que poderia me assustar mais do que
estou agora.
Um cara com voz fina e arrastando as palavras, que mais parece com a de um
senhor de idade, fala seu lance pelo meu lindo corpo, ou melhor, minha
virgindade, minha pureza. Você a guarda por 21 anos para um velho
caquético vir e tomá-la com seu pequeno e impotente...
Com lances que variam de 100 mil a 800 mil, logo uma voz feminina encheu
meus ouvidos. Será que eles vendem para mulheres também? Não quero ser
comprada por uma mulher, nada contra os homossexuais, apesar de achar um
tamanho desperdício, mas cada um com a sua escolha.
—Um milhão de dólares.
—Eu ouvi um milhão e quinhentos mil dólares?
—3 milhões de dólares! Também cubro qualquer outro valor. — fala uma
voz grossa que envia arrepios pelo meu corpo. Puta merda, três milhões de
dólares é dinheiro pra caralho, isso resolveria meus problemas e ainda pagaria
o tratamento da minha mãe pelo resto da sua vida.
— Mais alguém? — o locutor exclama pelo alto-falante — Vendida por três
milhões de dólares.
Eu fui vendida, acabo de vender minha virgindade. Agora terei um "dono",
um homem que poderá fazer o que quiser comigo. Aí meu Deus! E se ele me
matar? Quem vai pagar as contas da mamãe? Calma, ele não vai te matar. E
se ele for velho rabugento? Caramba, não que esteja imaginando um homem
de 30 anos, maravilhosamente bonito, que me trate bem e no fim nós nos
apaixonássemos; mas se for velho, que seja pelo menos gentil. Imagina que
ele deve ter bolas velhas, nada contra senhores de idade transar ou comprar
“escravas sexuais virgens”, mas vamos combinar, ele deveria estar
preocupado com um jogo de damas ou qualquer outra coisa que velhos
fazem.

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Tenho que para de pensar negativo, talvez seja um...


— Vamos! — o segurança grosso, que me trouxe para essa sala, me puxa
caminhando para outro quarto, percebo que tem somente uma cama com duas
peças de roupa em cima — Se troque, estarei lá fora, quando terminar me
chame que irei levá-la até seu dono.
Ele sai batendo a porta e eu digo para ninguém.
— Eu não tenho dono! — me sento na cama e permito que as lágrimas
venham à tona, isso parecia uma ótima ideia, mas não é. Levanto tirando os
pedaços de pano do meu corpo, pego as roupas e percebo que só tem uma
calça jeans, uma regata e roupas íntimas. Suspiro colocando as peças de
roupa e calçando a sapatilha que está no chão, que por acaso é tudo do meu
número.
Assim que saio do quarto, avisto o brutamonte parado como uma estátua a
minha espera, ele me puxa pelo braço passando pelo longo corredor cercado
de mulheres com biquínis parecidos com o eu usei, algumas não estão
vestindo nada; além disso, vejo também homens de terno, eles exalam
dinheiro.
O brutamonte para me virando de costa para ele, não me atrevo a perguntar
por que está fazendo isso e, muito menos, o motivo de ser vendada. Logo
tudo fica escuro, logo estou sendo arrastada novamente. Ouço o som de uma
porta se abrindo quando sou jogada para dentro bruscamente e logo o som da
porta se fechando. Meu corpo começa a tremer e a suar frio, e se ele for um
cara que tem muitas garotas iguais a mim? Se me matarem e depois me
enterrarem no quintal? Se for velho gagá? Eca, ele podia ser bonitinho e,
pelo menos, saber fazer sexo! Não esperei quase 22 anos para perder a
virgindade sem ao menos gozar!
Caralho, calma, tudo no seu tempo, talvez ele seja gentil e carinhoso, talvez
tenha uma esposa troféu e me pegue para ser seu brinquedinho extraconjugal,
talvez seja sádico e me bata até que eu tenha que passar dias na cama me
recuperando, talvez ele queira filhos...
Ouço o som de sapatos baterem contra o piso de porcelana, minha respiração
fica mais pesada conforme a pessoa chega mais perto. Sinto uma respiração
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contra meu pescoço fazendo com que eu pule para frente assustada, ouço uma
clara risada sem muita graça, o que eu tenho certeza é que ele gosta de me
manter assustada.

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5. Capítulo 2
Sebastian Beast SUA RESPIRAÇÃO ESTÁ ofegante; As pernas longas
tremem; Ela possui um perfume doce que reconheci assim que entrei na sala.
Meu sapato de couro, feito sob medida na Itália, faz barulho
conforme ando em sua volta, seu cabelo ruivo natural cai como cascata por
suas costas. Ela parece muito bonita para uma virgem, provavelmente está
mentido.
Abro o arquivo em minhas mãos tirando os testes de doenças
venéreas, gravidez e virgindade, pelo o papel consta que ela realmente é
virgem, mas melhor perguntar o porquê...
O “porquê” ronda a minha volta, todos quando me vêem só pensam
em uma coisa: Por que ele é tão frio? Por que ele tem sempre que pisar em
cima das pessoas a sua volta? Várias perguntas, mas só uma resposta: eu
gosto de ter o controle de tudo e de todos, eu sou assim. Quem não gosta de
mim: bom, porque eu também não gosto de ninguém. Porque eu sou assim,
fácil.
Como toda manhã, eu acordo, saio da cama, vou para ao banheiro
fazer minha higiene pessoal e mijar, é claro. Sabe como é difícil mirar com o
pau duro? Bom, é assim para mim também, mas tenho uma ótima apontaria.
Vou até meu closet, passando a mão por meus ternos feitos sob
medida - meu pai sempre diz que um bom chefe deve se vestir com perfeição,
pois somos os espelhos dos empregados - e logo escolho um terno e uma
gravata roxa. Me visto e calço um dos meus sapatos brilhantes, também
feitos sob medida. Olho no espelho e vejo um belo jovem aprendiz que sabe o
que quer e como vai chegar lá.
A porta do meu quarto abre, e minha mãe entra com seu perfeito
cabelo loiro em um apertado coque, ela também se veste com perfeição. Um
belo vestido vinho que faz contraste com sua pele branca de porcelana. Sorri
para mim com dentes perfeitos, um sorriso de orelha a orelha. Seus olhos são
verdes claro. Ela está sempre feliz, arrumada e, claro, com uma taça de
vinho de décadas na mão. Papai sempre sabe com mantê-la feliz: um vinho
novo e jóias de diferentes pedras - diamantes, rubis, esmeraldas e muito mais
-, tipos, tamanhos e cores.

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Ela anda até a mim com confiança, seus saltos batem contra o piso
de porcelana.
— Querido, como você está bonito! — suas delicadas mãos vão para
minha gravata desfeita e começa a fazer o nó — Tão parecido com o seu pai
na sua idade. Ai, o meu bebê está crescendo.
Os olhos verdes dela brilham com as lágrimas não derramadas.
Mamãe é gentil e doce. Ela termina de fazer o nó e olha para o espelho que
nos reflete.
— Venha, querido, seu pai deve já ter cabelos brancos com a
demora. — passa a mão ajeitando meu cabelo, mas ele volta novamente.
—Vamos, mãe. — digo simplesmente. Saímos do meu quarto e
entramos em um enorme corredor com milhares de portas.
Passamos pelo corredor enorme e descemos as escadas, papai já me
espera na porta impaciente com seu terno parecido com o meu. Eu sou como
seu espelho, só que mais novo.
— Que demora, Sebastian, demora tanto quanto uma mulher para se
arrumar. — com um copo de Jake na mão e o charuto cubano na outra.
—Já estou aqui, não? Vamos, pai, cuidado com o charuto, isso ainda
vai te matar.
— Bom, ouvi dizer que mata aos poucos e não tenho pressa de
morrer. Então? Foda-se! — rio, papai sempre diz a mesma coisa todas as
vezes que eu falo o quanto isso pode prejudicá-lo.
— Querido, olhe os palavrões perto do meu garotinho. — Mamãe
tapa meus ouvidos com certa dificuldade, pois minha altura não se compara
com a dela. Mesmo nos saltos e nas pontas dos pés ainda sou mais alto.
— Querida, ele não é mais um menino, já até fode. —sorrio com essa
declaração. Bom, desde os 14 anos eu venho tendo sexo, sexo selvagem, com
prostitutas, amigas da minha mãe e as filhas delas também.
— Não quero ouvir! Isso é uma coisa pessoal, mas já que tocamos no
assunto... — vira para mim e coloca as mãos no meu ombro me forçando a
olhá-la. — Use camisinha, as mulheres estão sempre querendo fisgar um
cara rico como você.

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Meu pai já havia me alertado das vadias caçadoras de fortuna, elas


querem sempre uma coisa: dinheiro. E eu nunca vou dar esse gostinho a
nenhuma vadia.
— Pai, estamos atrasados, vamos. — passo por minha mãe e vou em
direção à porta. Meu pai me segue, estamos atrasados para a reunião com
um empresário do ramo alimentício. Minha família é dona de uma cadeia
mundial de restaurantes 5 estrelas, para conseguir uma mesa tem que ter
meses de reserva. Os maiores e melhores famosos já foram lá, desde o
presidente dos EUA até a Rainha da Inglaterra. A família BEATS tem muita
influência.
Saímos da mansão e um carro com motorista já espera por nós. John,
o motorista, abre a porta para meu pai entrar e eu entro logo atrás. A
mansão tem uma enorme piscina bem na frente da entrada. Logo passamos
pelo portão indo em direção a Applestorende, um famoso restaurante que é
muito bom, apesar de não ser da cadeia dos Beats.
— Seja educado e não fale nada, só quando eu disser. Vou lhe
apresentar como meu herdeiro, você precisa se mostrar inteligente ficando
atento. — meu pai sempre me instruí que devo ficar quieto, mas prestando
atenção em tudo o que ele fala.
Aceno concordando. Logo estamos em frente a um belo restaurante,
o motorista abre a porta e eu e meu papai saímos. Assim que entramos
avistamos os empresários, com passos logos e confiantes andamos até eles.
— Senhores, gostaria de apresentar meus sócios. — o mais alto em
torno de 50 anos levanta e me estende a mão, aperto com firmeza. — Sr.
Dostokss e Sr. Aloskey.
— Prazer, Sebastian Beast ΙΙΙ. — digo com confiança. “Sebastian
Beast” são antigos, todos os filhos homens têm. Eu sou o terceiro, meu filho
herdeiro será o quarto e o filho do meu filho será o quinto, assim por diante.
- Então você deve ser o segundo? Já que seu filho é o terceiro. -
pergunta Aloskey fazendo todos rirem.
—Sim, mas pode me chamar de Sebastian e meu filho de Beast.
Assim a conversa flui. Meu pai quer comprar a cadeia de
restaurantes deles e fazê-las uma só, mas os empresários estão com receio de
vender - eles querem entrar em outro ramo e nós queremos monopolizar os
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restaurantes 5 estrelas. Vendo que a conversa vai longe, peço o cardápio de


bebidas ao garçom, todos pedem um Jack duplo. Perguntam minha opinião
poucas vezes e eu fico na minha avaliando a conversa.
— Não sei se quero vender nossa cadeia, sei que a família Beast vem
há muito tempo querendo monopolizar o ramo alimentício. Pensando bem,
acho que isso não fluirá. — comenta um dos empresários. Mesmo sabendo
que não deveria me meter, eu me intrometo.
— Se o senhor não quer mais permanecer no ramo alimentício, nós
somos sua melhor escolha. Poucos estão no nosso nível, vamos fazer seus
restaurantes um dos melhores do mundo. Nossa família possui todo um
mérito depois de todos esses anos comprando restaurantes quebrados e
transformando-os em melhores do mundo pela marca Beast, o que os
senhores têm medo? Se desconfiam da nossa empresa, é melhor não vender,
não estão preparados para mudar de ramo. — digo as palavras finais,
observo que todos estão me olhando com boca aberta e olhos arregalados de
surpresa. Meu pai não gostou nada do que eu disse, mas já saiu e agora já
era.
Querendo acabar com a conversa de vez, tomo o último gole do meu
Jake duplo e me levanto da mesa. Meu pai me acompanha demonstrando que
vai sobrar em minhas costas, mas esses caras estavam fazendo cu doce. Tiro
minha carteira jogando 4 notas de cem, não deve nem ter dado isso tudo,
mas deixo mesmo assim. Nos despedimos deles e andamos em direção a
saída do restaurante.
— Mas que merda, Sebastian, não falei para ficar com a boca
fechada e só falar quando pedisse sua opinião? — repreende meu pai que
está vermelho de raiva, sorrio em relação a isso. Assim que passamos pela
porta de entrada e saída, avistamos o nosso motorista descendo a rua do
restaurante em nossa direção. Odeio ter que pedir as coisas para as pessoas,
porra. Quando eu sei, eu faço, e esteja atento porque não tolero atrasos e
muito menos mimimi.
— Eles estavam fazendo cu doce e você caindo na deles, queriam
valorizar o restaurante que vale menos que a contraproposta que fizemos. –
rebato verificando as horas no meu relógio.
O nosso carro para, e o motorista, apressado para abrir a porta,
tropeça nos próprios pés. Levanta rapidamente com a calça social rasgada
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nos joelhos e suja do chão da rua. As pessoas boas sabem simplesmente


caminhar rapidamente sem tropeçar nos próprios pés, idiota. Não espero ele
vir até mim sujo, vou em sua direção abaixando a cabeça para olhar em seus
olhos castanhos, nossa diferença é enorme.
-Se você pensa que vai entrar no carro sujo que nem a ralé, está
enganado. Burro, tropeçou nos próprios pés. Está demitido, agora saia da
minha frente. — ele fica imóvel, olhando para a minha cara, abre a boca,
mas logo fecha. Ótimo, por um momento pensei que iria fazer igual ao último
que começou a gritar o quanto eu era intolerante. Caminho em direção ao
carro no lugar do motorista, mas antes acabo ouvindo a sua revolta.
— Você é um monstro, pior que seu pai; sem coração e, se tiver, é de
gelo. Ninguém nunca vai conseguir amar alguém igual a você. Nem mesmo
sua mãe consegue te amar, vai morrer sozinho e no final vamos ter o mesmo
fim, não importa se é rico, pobre, branco ou preto, pois no final somos
iguais.
— Como você mesmo diz: monstro, fera ou o que você quiser
nomear, mas até o final chegar, vou viver otimamente, enquanto você terá
que aguentar outras pessoas iguais a mim. — sem mais nada a dizer, entro
no carro e papai senta ao meu lado, dou partida e logo estamos indo em
direção a casa.
— Ainda estou bravo por você melar meu negócio, mas…
— Já falei que não melei nada, eles ainda vão te ligar. — o corto.
Odeio quando ele acha que estou errado, mas ao contrário do que pensa, eu
sei muito bem o que fiz. Tenho todos os passos planejados e não preciso de
um plano B, pois sei que nada sairá do controle.
— Mas para governar nossa empresa e as filiais de restaurantes têm
que ter mão de ferro. Igual ao que você fez com o motorista idiota, você
sempre é meu orgulho. Meu filho e herdeiro.
Apenas aceno com a cabeça concordando e fixo meu olhar na
estrada, pelo retrovisor avisto uma ambulância correndo pela pista molhada,
ela me corta e vira na rua que sobe para a minha casa, que é única
residência que tem ali. Viro para o meu pai e trocamos olhares confusos,
meu pensamento vai para a mamãe e parece que ele também pensa o mesmo,
pois rapidamente pega o celular fazendo ligações lá para casa. Acelero o

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carro e passo pelo portão da nossa casa vendo a ambulância parar ali ao
lado de vários carros de polícia. Estaciono de qualquer jeito e pulo fora
correndo em direção à porta de entrada, a sala está repleta de homens
fardados que tentam me parar.
— Senhor, não entre aí, aqui é uma cena de um crime. — diz um dos
policiais, o empurro e atravesso a sala como um raio.
Tem um corpo esticado no chão repleto de sangue com várias
plaquinhas com números e uma faixa amarela ao redor dizendo '‘cena de
crime’'. Que crime? Passo pela faixa e ando até o corpo coberto por um
pano preto, por favor, que não seja minha mamãe.
Por favor!
Puxo o pano relevando longos cabelos manchados de sangue
espelhados pelo chão. O rosto angelical de minha mãe está pálido; os olhos
estão abertos com um lindo verde iguais aos meus, mas sem brilho e sem
vida. As lágrimas ardem meus olhos. Sinto uma mão no meu ombro e viro
vendo lágrimas escorrerem pela bochecha do meu pai, ele cai de joelhos e
toca o rosto da minha mãe.
O amor deles era como um conto de fadas que qualquer um podia
perceber. O amor nos deixa vulnerável. A dor no peito é tão grande que não
desejo ao meu pior inimigo. Não quero, nem pretendo sentir isso de novo.
Beijo a testa da minha mãe fechando seus olhos, suas mãos estão
fechadas segurando algo, abro e vejo um pingente com um pequeno ponto de
esmeralda: o colar que papai deu a ela quando estava grávida de mim, a
esmeralda representava seus olhos verdes. Puxo a corrente de sua mão junto
com o anel de casamento, um lindo diamante. Papai olha para mim, sabe o
porque estou pegando. A dor em seus olhos é evidente, explodindo em
soluços ele deita sobre o corpo de minha mãe e chora.
Olho para ruiva na minha frente e saio pela porta sem fazer barulho.

6. Capítulo 3

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Mia Amorim
O clique da porta se fechando me tira do meu transe, o som do seu sapato
batendo contra o chão e sua respiração contra meu pescoço me arrepiou
inteira. Sinto meu corpo tremer, a porta se abre novamente e sou arrancada
dos meus pés e arrastada. O aperto sobre o meu braço me irrita, tento me
soltar mais não consigo. Bufo irritada, a mão grande em torno do meu braço
me puxa e me aperta mais, tenho certeza que ficará a marca. Sempre odiei o
meu tom de pele.
Nós paramos, sinto o vento gelar minha pele, presumo que estamos fora da
"Boate". Ouço o som de um carro parando e de dois caras conversando
baixinho.
Sou arrastada de novo, talvez para a minha morte iminente. Tenho tanto a
viver, mas não estou fazendo isso por mim. Sim, pela minha querida mãe.
Depois do que eu fiz para ela tudo que posso é recompensa—lá. Ouço a porta
do carro se abrir.
—Vamos logo, Carl. Não tenho a noite toda. -— uma voz grossa,
provavelmente a mesma voz que falou no leilão. A voz da pessoa que me
comprou como sua escrava sexual. A pessoa que agora eu pertenço, como um
animal, como uma joia que foi leiloada. Arrastadas em poucos passos, sou
jogada dentro do carro, apesar de não poder ver, sinto o cheio de um perfume
caro, banco de couro macio, o carro parecia grande. A porta fecha logo
depois de eu entrar, o carro logo está em movimento, sinto que a pessoa ao
meu lado está olhando para mim, o que é muito esquisito. Uma mão com
dedos grossos passa pelo meu braço emitindo arrepios por todo meu corpo,
estremeço e ele percebe, mas não se afasta, pelo contrário, sua mão sobe até
meu pescoço, passa por meus cabelos, enfia seus dedos pelos meus fios
ruivos e agarra puxando para trás deixando meu pescoço livre, sinto quando
ele muda para mais perto de mim, seu hálito é quente contra o meu ouvido
quando ele fala: — Não tenha medo, querida. Não agora pelo menos. — ele
aperta sua mão mais em torno do meu cabelo, estremeço com a dor. Ele
parece gostar, porque ele dá uma pequena risada. — Guarde seu medo para
mais tarde quando eu estiver sozinho com você, não irá ter ninguém para
ouvir seus gritos de medo... E mesmo que alguém ouça, você é minha, minha
propriedade. Tenho um papel para comprovar isso, eu paguei por você, como
uma mercadoria, ou melhor, minha escrava sexual virgem.
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Ele me libera do seu aperto, e se moveu até seu lugar. Acho que eu estou
fodida, ele provavelmente vai transar comigo e depois me matar, ou pior ele
vai me deixar presa sem comida e sem água me usando só para se esvaziar.
A viagem de carro não demora muito, e logo a porta é aberta e como sempre
sou arrastada para fora do carro, assim que estabilizo meus pés no chão, eu
puxo meu braço do seu aperto.
—Eu sei andar muito bem sozinha, não preciso ser arrastada, Ogro. — Ouço
um fundo suspiro, a pessoa pega meu braço novamente, ainda mais apertado
do que antes, sendo impossível tirar meu braço. Com um suspiro de derrota,
sou arrastada novamente. Tropeço em meus chinelos, pois o cara está
andando rápido demais, apesar de ser um pouco alta, ele provavelmente
deveria ter o dobro do meu tamanho e largura.
— Escadas. — É só isso que ele fala, antes de me arrastar para cima. Mesmo
tropeçando em alguns degraus, subo tranquilamente. Assim que chego ao
topo, sinto o ar gelado do ar-condicionado, isso é um avião?
— É um avião? — O cara não responde, então fixo os meus pés no chão, ele
me puxa mais, fixo minhas mãos na lateral de uma porta, a porta de um
avião. Vão me levar para um país desconhecido, aonde vão me abrir e tirar
todos os meus órgãos para vender. Agora que não vou mesmo! — Não vou.
—Anda logo, moça, se ele vir aqui será pior, eu não quero te machucar, mas
ele? É o que ele mais gosta, de machucar qualquer pessoa. Vamos, até onde
eu posso estar com você, estará segura. — Fala rapidamente.
Esse tal cara seria o meu '''dono'''? Puta merda! Se eu estava com medo antes,
agora estou aterrorizada, quem esse homem pode ser?
— Só me diga para onde estamos indo? — Suplico a ele, mantendo a mão em
meu braço só que menos forte, ele suspira.
—Eu não sei, tivemos uma mudança de última hora.
— Mas... mas... não será uma viagem para fora do país? Certo? — Pergunto,
minha garganta trava na maioria das palavras mais creio que ele me entendeu.
— Eu realmente não sei, espero que não. — Sei que eu fiz uma merda, mas
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preciso ser a porra de uma mulher e encarar os fatos. Eu fui vendida, eu não
era de mim mesma mais, eu tinha um dono, um chefe que tinha tudo de mim.
Meu corpo, minha alma, mas não tinha a única coisa que ele nunca poderá
tirar e nem comprar de mim. Esperança. — Se a senhora não me seguir, ele
ficará bravo, terei que punir você, mas você parece tão inocente, não sabe na
merda do caralho que você se meteu. Ele é o gelo puro, ele odeia pessoas.
Relutantemente eu deixo ele me guiar para dentro do avião, as palavras deles
passam como reprises das novelas mexicanas.
Ele é o gelo puro...
Ele odeia pessoas...
Ele poderia ser tão ruim assim? Ninguém é para ser assim. Frio. Tenho
certeza que no fundo ele tem coração, talvez bem lá no fundo, mas pelo
pouco que fiquei na sua presença senti o frio na sua voz, frieza dos seus
dedos contra a minha pele. Logo chegamos a minha poltrona, e sou sentada
nela, o moço fecha o cinto de segurança e regula na minha fina cintura.
— Será que rola uma água? Tô morta de sede.
— Irei ver o que posso fazer.
Antes que ele possa tirar sua mão do cinto, eu a agarro e digo: —Obrigada.
— Solto a mão dele, e ouço seus passos se distanciando para longe, me
deixando sozinha e logo mais com a companhia do meu 'dono'.
Meu corpo está tenso debaixo da poltrona macia de couro, era diferente de
qualquer couro que eu já tenha sentido. Era macio, minhas mãos deslizavam
facilmente sobre a superfície de couro de verdade. Nada como aqueles que
compramos na loja, ou aquelas roupas que compramos na feira da
madrugada. Aquele ambiente parecia exalar riqueza, mesmo não podendo ver
como realmente era o avião, eu sabia que tudo era de última geração.
Ouço os passos e logo alguém passa por mim e se senta ao meu lado, eu
espero que seja aquele guarda que me arrastou para cá, mas parte de mim
sabia que não era ele, e sim o terrível homem que o guarda descreveu.
—Não fique preocupada, pequena violeta. Logo estaremos em casa, onde
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você adorará querer sair. — Uma pequena risada que me arrepia Inteira. — A
viagem não será longa.
Ele não diz mais nada, uma aeromoça chega perto e nos perguntas se
queremos alguma coisa, o meu "dono" simplesmente a manda sumir da frente
dele. Tão mal educado, eu falo que gostaria de uma água. Mas o homem ao
meu lado a manda não trazer nada. Suspiro derrotada, agora ele vai controlar
até o que eu bebo, ou deixo de beber.
—Tudo bem, senhor Beast.
Então o sobrenome dele é Beast. Esse nome não me é estranho. Ele
provavelmente é uma figura pública, imagina o quanto seria escandaloso se
souberem que ele comprou uma escrava sexual. Deve ser por isso que assinei
um contrato de confiabilidade.
(...) A viagem realmente não foi longa, apesar do frio na barriga pela minha
primeira viagem de avião, foi tranquila. Mas na hora de levantar voo e na
hora do pouso, eu quase vomitei, meus dedos ficaram fixos nos braços da
poltrona. Sou arrancada da minha poltrona, só que dessa vez pelo meu
"dono". Ele tinha o domínio sobre mim, tudo que eu fazia era seguir ou
tentar, pois ele andava rápido. Tanto que era difícil seguir seus passos.
—Vamos, não tenho tempo a perder com a sua estupidez. — Gritou ele para
mim me fazendo pular.
Descemos a escada do avião, um carro para em nossa frente. Ele me joga
dentro e bate a porta com força.
A viagem de carro não demora muito, antes de descermos, eu pergunto.
—Posso tirar a venda?
—Não. — simplesmente responde.
—Por que não?
—Porque eu disse que não.
—Mas está me incomodando e também está apertada demais fazendo minha
cabeça doer. — Insisto, ela me machuca e estou tão curiosa para ver onde
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estou, olhar para fora da janela e ver o que se esconde por trás do vidro e
também quero muito olhar para ele, ver quem me comprou, meu dono. O cara
que eu passarei um bom tempo, ele será o meu primeiro tudo, mas não vou
deixar ser meu primeiro beijo. Depois de anos cuidando da minha mãe e me
corroendo pela culpa, meu tempo para namorar era zero, nenhum cara de
escola me fez querer transar. Já fui convidada para sair, a única vez que quase
deu um passo adiante foi no dia em que conheci Cassie. O dia que ela bateu
nele e meu salvo dele, o dia em que nos tornamos grandes amigas. Faz pouco
tempo que estou longe da minha amiga e já estou com saudades, saudades
das suas risadas, suas brincadeiras. E de como ela fala mal das "inimigas".
Sinto falta de tudo e nem fiquei muito tempo longe, a saudade da minha mãe
também é grande.
—Você não pode tirar e acabou. Faz o que eu mando e você por enquanto
terá sua linda bunda a salva do meu chicote. — Ele disse chicote?
—Tipo 50 tons de cinza? — Pergunto virando o rosto para o lado, enquanto
encararia seus olhos, mas como os olhos vendados, não dá para focar nele.
—Há? 50 tons de quê? — Ele pergunta meio confuso. Sério que ele disse que
ia me chicotear e não sabe o que é 50 tons de cinza?
— Christian Grey? Anastásia? Você sabe qual é? Bem, resumirei a você.
Menina inocente. Cara rico. Sadomasoquismo.
-— Ah, sei o que está falando. Aquele filme não é nada comparado o que
realmente é o sadomasoquismo, mas logo você saberá, tenho certeza que
adorará. Pois o que ele fala não é nem a metade do que farei você sentir, seja
dor ou prazer. — Sua mão agarra o meu cabelo me puxando contra ele. — E
você não terá o que fazer a não ser me agradar, pois eu te darei um aviso.
Faça o que mando, do jeito que eu gosto, porque se não as coisas ficarão
ruim para você. Não pense que tenho bom coração, ou que alguém possa
derreter o que não tem. Eu sou assim, há muitos anos. Jogue com as minhas
regras, mas não jogue com meu jogo.
Assim que o carro para completamente, logo sou arrastada como sempre para
fora do carro. Meu braço já está doendo de tanto ser puxada com uma
marionete. Para lá... E para cá... Uma merda.

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Subimos alguns degraus, sinto o cheiro de árvores e um som de cascata


provavelmente de uma piscina. Ouço uma porta se abrir.
—Boa noite, senhor Beast.
—Boa. — simplesmente responde —Oi, boa noite. Meu nome é...
—Quieta, matraca! Max arrumou tudo que te pedi?
—Sim, senhor.
—Ótimo, leve essa moça para o salão principal. Logo estarei lá.
O moço, que eu acho que deve ser o mordomo ou algo do tipo, me conduz e
logo chegamos a uma sala, onde ele me manda sentar, pergunto se posso ter
um copo de água.
—Claro, senhorita.
Logo o som de seus passos desaparece, e são substituídos por outro, o som
vem acho que de trás de mim, viro minha cabeça na intenção de ver quem
está vindo, mas com essa venda tudo que vejo é o maldito escuro.
Alguém puxa o laço da minha venda, que cai do meu rosto imediatamente, eu
estava preparada para tudo, menos para o que estava vendo agora.

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7. Capítulo 4
Sebastian Beast
Estou olhando fixamente para a garota ruiva a minha frente, ela possui um
olhar de surpresa e sua boca está aberta mostrando os lindos dentes brancos.
Eu sei o porquê desse olhar surpreso e de sua boca aberta; não é por mal ,
mas eu tenho conhecimento da minha beleza. Eu me olho todos os dias de
manhã no espelho e vejo um cara em ótimo estado em plenos seus 33 anos.
Meus olhos verdes que nem esmeralda deixam as mulheres enlouquecidas,
meu cabelo preto é levemente ondulado, tenho um sorriso confiante e, claro,
me visto como ninguém; as únicas pessoas que me viram sem terno são as
mulheres que eu fodo. Sou uma figura pública, sou apresentador de um
programa e dono de uma grande franquia de restaurantes. Dinheiro e
mulheres não me faltam, mas, recentemente, me dei conta que nunca tive
uma virgem. Já tive todos os tipos de mulheres, em todas as fantasias sexuais
que são possíveis, menos uma virgem, quero estourar a cereja e é o motivo
que nos traz aqui.
Estou de frente para essa linda mulher, aquela que eu irei me acabar
de tanto foder. Quando for a hora dela ir embora, tenho certeza que irá me
agradecer, pois sairá como uma atriz pornô e uma legítima submissa.
Tudo o que eu quero é poder, dinheiro e mulher. Posso ser igual ao
dono da Playboy daqui a uns 40 anos: velho e cheio de coelhinhas ao meus
redor. Não existe amor em mim, tudo o que eu sei é sexo de todas as formas e
jeitos possíveis. Se você me observar fodendo alguém, irá querer ser
aproximar e voltar mais vezes.
Dou passos para frente chegando mais perto da bela ruiva, pego seu
cabelo e o puxo para trás, a fazendo olhar fixamente em meus olhos. Seu
cabelo ruivo é o que mais gostei nela e depois vêm os olhos cinza, mas que às
vezes parecem ser castanhos. O que eu mais quero ver é seu corpo nu debaixo
de mim, amarrado em minha cama.
Pego seu queixo com força a puxando para cima. Apesar de ser alta,
sua cabeça bate em meu peito. Examino seu rosto angelical e então a empurro
de volta para o sofá. Ando até a outra extremidade da sala e pego um copo
enchendo com um bom Jack. Sento-me em minha cadeira de couro – tudo
ainda permanece exatamente como minha mamãe deixou, nunca mudei nada,
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gosto de pensar que foi ela que arrumou tudo.


— Venha até mim, pequena violeta. — chamo a ruiva que parece
desconfortável, ela levanta do sofá e caminha calmamente até mim. — Tire
sua roupa, eu quero ver a mercadoria que eu comprei.
Ela me olha com os grandes olhos arregalados, eu apenas bebo meu
bom Jack.
— Não acho que devo simplesmente tirar minhas roupas no meio da
sala...
— Cala a maldita boca, matraca, e tira a porra da roupa. Eu te
comprei, você é minha mercadoria, minha... Se eu mandar você tirar a porra
da roupa, você tira. Não reclame.
Vejo que até ela saber seu lugar e se tornar a submissa perfeita irá
demorar um pouco. A ruiva tira timidamente as poucas peças e as deixa no
chão.
— Dobre suas roupas, não gosto de bagunça. — ela rapidamente se
abaixa, pegas as roupas e as dobra colocando perto da mesinha mais próxima
—Tire a calcinha e o sutiã.
Sua calcinha escorrega pelas longas pernas pálidas, seu sutiã sai
mostrando os seios fartos.
—São de verdade?
— O que é de verdade? — pergunta respondendo minha pergunta.
— Suas tetas são grandes. São de verdades ou são aquelas coisas
falsas de silicone?
— São meus. — Seus braços correm para cobri-los, eu a impeço de
fazer essa atrocidade e tirar minha bela paisagem.
— Deixe-me verificar. Chegue mais perto.
— Quê? — suspiro e olho bem em seus olhos demonstrando que
estou para poucos amigos, na verdade, eu não tenho nenhum. Não confio em
ninguém e, muito menos, em mim mesmo.
Ela chega mais perto e cai de joelhos em minha frente. Bom, parece
que ela aos poucos vai aprendendo como funciona. Eu tenho o pau aqui, eu
mando nela. Minha propriedade. Minhas mãos vão até seus seios os
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apertando levemente. É, são de verdades, aperto um pouco mais forte a


fazendo estremecer, sorrio.
— Levanta—se, puxe aquele puff e sente-se em minha frente com as
pernas abertas. — ela rapidamente sai de seus joelhos e vai atrás do puff, o
deixando em minha frente. Ela senta e abre as pernas, mas não o suficiente
para poder ver sua boceta aparada. — Mais.
Ela abre mais e assim posso vê-la, é uma porra toda fechadinha,
pronta para ser aberta. O pensamento que mais nenhum homem já esteve
entre aquelas pernas me deixa malditamente feliz. Passo a mão pela sua coxa
macia a fazendo se arrepiar com meu toque. Traço meus dedos mais para
cima, onde está seu monte, ela arregala os olhos e parece querer me parar,
mas não faz nenhum movimento.
Bom.
Meus dedos tocam seu clitóris e ela suspira, dou uma pequena risada,
mal a toquei e já está suspirando. Separo seus grandes lábios deixando a
visão do seu canal vaginal. Intacta. Tão gostosa.
O suficiente por hoje. Já tenho minha confirmação e o que resta é ir
para cama, meu dia foi cansativo. Meu corpo doí, eu odeio viajar, mas valeu
a pena por causa dessa aquisição. Ela é toda tímida e delicada, mal posso
esperar para amarrá-la em minha cama com a bunda no ar e usar meu chicote
para deixar marcas em sua linda pele. Apesar do meu pau pressionar o tecido
da calça social, me levanto e acabo assustando-a , ela cai para trás com as
pernas abertas. Minha visão daqui de cima é show. Quero tanto comê-la, mas
me seguro. Chegará o dia em que vou estourar sua cereja, não hoje, não
agora, mas logo. Enquanto isso, posso me contentar com sexo anal. Outro
buraco nela virgem e intocado. Você não sabe o tamanho da minha vontade
de fodê-la agora mesmo, só abrir minha braguilha e enfiar meu pau, mas eu
quero que seja diferente. Quero que doa mais do que uma simples foda no
chão.
— Levanta logo, pequena Violeta. Não tenho a noite inteira para ficar
esperando você reagir. — ela levanta rapidamente pegando suas roupas em
cima da mesinha, eu balanço minha cabeça e começo a andar de volta para a
entrada principal. Vejo que ela não está me seguindo.
— O que é que você está fazendo, pequena violeta?

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— Estou colocando minha roupa. — responde tão baixo que mal


ouço.
Me viro vendo-a colocar o sutiã com a calcinha já em seu devido
lugar. Volto para trás segurando seu braço.
— Agora você é minha, quando eu estiver em casa não use roupas. —
traço meu dedo entre seus seios e vou descendo. — Na minha ausência pode
se vestir, mas só vestidos. Nada de calça jeans e esse tipo de blusa. Me dê
suas roupas que irei mandar queimá-las.
Não espero ela reagir, pego as roupas da sua mão e saio a arrastando
comigo até a entrada principal.
—Max! — grito o nome do meu mordomo, ele logo aparece.
—Sim, senhor.
—Quero que queime essas roupas e dispense todos os que estão
trabalhando hoje na casa, mas antes peça que cozinhe e deixe a mesa do
jantar arrumada.
— Claro, senhor. Gostaria que eu o chamasse quando tudo estiver
pronto?
—Sim. — me viro arrastando minha propriedade até a escada. La é
cima ficam os quartos, os banheiros, 3 salas, uma grande biblioteca, entre
outras coisas. Assim que subimos, a seguro mais forte caminhando pela
esquerda, meu quarto é o único do corredor. Ninguém nunca foi lá, minhas
submissas são sempre levadas para um hotel, no qual eu tenho um quarto de
Rei.
O motivo pelo qual estou a levando para o quarto que poucos
entraram é bem simples: eu a quero perto de mim, totalmente acessível para
abusar daquele lindo corpo. O corpo dela é só meu, ela é minha. É tudo meu,
caralho! Eu adoro o poder. Quando você apenas tem um gostinho já fica
obcecado.
Abro a porta do quarto a arrastando até minha enorme cama, ela foi
feita sob medida pelo ortopedista mais conceituado em sua área de trabalho.
Valeu milhões.
— Tire minha roupa. — cuspo as palavras fazendo com que me olha
assustada. Gosto do medo em seu olhar.
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— Como? — Odeio quando a pequena violeta responde minha


pergunta com outra pergunta.
— Quando eu mandar algo, faça. Eu mando e você obedece. Tire.
Minhas. Roupas. Agora.
Rapidamente fica de joelhos na beirada da cama começando a tirar
meu paletó. Ele escorrega de meus ombros e ela o pega colocando
cuidadosamente ao meu lado. Depois volta sua atenção para a minha gravata,
ela desfaz o nó e a coloca junto com meu paletó. Depois vem a camisa, abre
um por um dos botões. Termina de me despir da cintura para cima passando a
blusa por meus ombros e colocando junto com as outras peças. Meu corpo é
todo tatuado, não tem um lugar livre em todo meu peito e costas. Tudo
coberto por tatuagem. Ela me olha chocada, a maioria das pessoas também
olham assim. Quem desconfiaria que eu fosse coberto de tatuagens?
Ninguém.
Suas mãos trêmulas vão para o meu cinto, ela rapidamente o tira e
abre a braguilha da minha calça com certa dificuldade. O tecido escorrega e
meu pau salta em vida depois de ter ficado horas dentro de uma calça. Ela
olha para baixo assustada.
— Ah meu Deus, isso são piercings?
— São. — não é a primeira a me perguntar isso.
— Mais isso não dói?
— Dói, mas eu gosto da dor.
— Você tira para fazer sexo? — pergunta timidamente, vejo sua mão
tremer em antecipação de me tocar.
— Não, pequena violeta. Eu fodo com todos os piercings.
— Posso tocar? Nunca tinha visto com piercing antes.
— Pode tocar e, se quiser colocar na boca. Você já tinha visto um pau
antes? — não deixo de perguntar, a minha curiosidade é grande em saber até
onde é virginal.
—Já tinha visto em filme.
Pego sua mão e coloco no meu pau, ela me olha com os olhos
arregalados e então começa a examiná-lo. Passa as pontas dos dedos em meus
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piercings e olha para mim.


— Chega por hoje. — digo.
Saio de perto da cama e vou em direção ao meu closet, pego duas
tolhas e volto para o quarto. A ruiva ainda esta na beira da cama olhando
fixamente para mim. Jogo uma toalha nela.
— Vamos tomar banho. — Ela pula da cama sem questionar e no
caminho até o banheiro tira o sutiã e a calcinha.
Ligo a banheira e pego no armário uma escova de dente nova. Depois
que assinei o cheque que pagava minha mercadoria, liguei para meu
mordomo e pedi que arranjasse escova de dente, shampoo, condicionador,
escova de cabelo, vestido e outras coisas de mulher. Entrego a escova para a
pequena violeta e ela rapidamente a pega usando a pia do meu lado, enquanto
eu uso a outra. As duas pias foi ideia da minha mãe, ela dizia que uma mulher
precisava de seu espaço e o homem também.
— Amanhã iremos comprar tudo que você precisa: sapatos, roupas,
cosméticos e outras merda que quiser.
— Obrigada.
-— Obrigada pelo o quê?
— Por comprar essas coisas, mas não irei precisar de muito, só roupa
e absorventes já está ótimo. — coloca a pasta de dente nas cerdas e me
entrega o tubo. Começa a escovar, enquanto faço a mesma coisa. Eu sou
meio “maníaco por limpeza” e por isso eu escovo meus dentes sempre que
posso, tenho mais empregadas do que dedos. Eu limpo meu quarto, não gosto
que invadam meu espaço pessoal, tudo é esterilizado com álcool. Termino de
escovar os dentes limpando os respingos de pasta e guardando a escova.
Quando a ruiva termina, faz a mesma coisa; ótimo,ela aprende rápido.
O bico do seu peito está ereto fazendo meu pau se contrair. Ela olha
para baixo fixando no meu volume, morde o lábio inferior mostrando que
apesar de virgem, está longe de ser inocente. Passo minha mão em sua nuca e
a pego pelo cabelo fazendo com que se ajoelhe na minha frente com meu pau
em sua cara.
— Me chupe.

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Capítulo 5
Mia Amorim
Estou de joelhos na frente do cara mais lindo de todos. Lembra quando eu
disse que já tinha ouvido falar no sobrenome Beast? Lembrei agora, ele é o
dono de uma das maiores cadeias de restaurante e apresentador do programa
de desafios culinários Hell’s Chef. Eu adorava assistir junto com Cassie, se
ela soubesse que estou prestes a chupar o pau do grande Sebastian Beast teria
um troço. Seu pau é tão lindo quanto ele, além de ser grande e grosso. Isso
não vai caber na minha boca, apesar de ter visto pornografia, o pau do cara
não era nem a metade do tamanho e grossura do que está em minha cara.
— Você irá ficar me olhando ou vai fazer o que te mandei?
— É que eu... Eu... Não sei o que fazer. — digo as últimas palavras
baixinho, ele suspira.
— Dá sua mão. — Beast estende a mão envolvendo a minha com a
sua. Ele guia nossas mãos até seu pau, quase que não consigo o envolver
todo. Porra, imagina quando formos transar, se sou fechada, depois do sexo
vou ficar arrombada. — Passe sua mão para cima e para baixo.
Faço o que diz olhando para seu rosto, nenhuma expressão. Acho que
estou fazendo errado. Passo minha mão de novo um pouco mais rápida e
mais forte, mas tudo que ganho é um pequeno suspiro. Me arrisco passando a
ponta da língua em seu pau - sempre mantendo meus olhos atentos nos deles
– e constato que tem um gosto salgado e não muito agradável, na aula que
Cassie me deu sobre sexo ela não ensinou a fazer um boquete, nem punheta.
Ele tira minha mão e me empurra, minha bunda nua bate no chão
gelado. Ele nem ao menos olha para mim, caminha até a banheira e desliga a
torneira.
—Nem para fazer um boquete você serve, matraca.
— Você não queria uma virgem? Então tem uma, me desculpa se eu
não sou uma boqueteira profissional. Talvez você devesse me devolver, o que
você não quer, outros podem querer, e depois comprar uma prostituta de luxo
que já tenha dado e chupado meio mundo. — me levanto do chão sentindo
meus olhos arderem, acho tão injusto o que fez. Ele não queria uma virgem?
O que esperava? Que eu fosse algum tipo de aspirador de pó ou que batesse
uma como um garoto adolescente?
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Beast como um raio me agarra pelo cabelo — acho que tem uma tara
por cabelo, daqui a pouco vai sair me arrastando como um maldito homem
das cavernas —, me vira de costas fazendo com que bata em seu peito duro,
seu pau ereto pressiona minha bunda fazendo com que meu corpo estremeça.
— Não existe devolução, você é MINHA e acabou. Se eu quisesse
um prostituta não precisaria gastar três bilhões de dólares, eu tenho várias a
minha disposição, até porque como diz o ditado " Para que comprar a vaca, se
tenho o leite de graça?". Não pense que irá se livrar de mim, porque não vai.
Vamos passar os próximos meses juntos, então não fique nervosinha.
Ele esfrega seu pau na minha bunda, me fazendo gemer baixinho,
com poucos toques já estou excitada. Nunca fiquei assim por algum homem,
mas como poderia? Nunca deixei um cara falar mais do que cinco palavras
comigo.
— Que tal me ensinar o básico para chupar direito? Mas já vou logo
avisando: se não couber na minha boca não é minha culpa. — viro de frente
para ele segurando seus ombros, o empurro até a beirada da banheira, o
fazendo sentar, me joelho em sua frente, armando um coque eu meu cabelo
— Instrua-me, querido.
— Pegue meu pau com pegada, passe a mão para cima e para baixo e
acaricie a ponta levemente. Agora faça isso mais rápido e continuamente. —
faço exatamente como ele diz e dessa vez eu consigo algo mais do que
suspiro e uma cara sem expressão. Sua mão solta meu coque e seu punho
enrola no meu cabelo me trazendo de cara com seu pau. — Cuidado com os
dentes, não morda em hipótese alguma. Cubra-os com os lábios, leve meu
pau em sua garganta até onde conseguir.
Levo a ponta à boca colocando até o fundo da garganta. Minha boca
relaxa sobre seu pau grosso, mas ainda falta bastante para entrar, não cabe
mais nada.
— O que não cabe na boca você acaricia com a mão, no vai e vem.
Enquanto chupo a cabeça do seu pau e passo minha mão como
mandou, mantenho meu olhar fixo no seu. Sebastian abre a boca soltando
pequenos gemidos. Continuo a chupar, sua mão aperta mais meu cabelo e trás
seu pau mais fundo na minha garganta, eu engasgo, mas ele não se afasta,
continua a empurrar cada vez mais minha cabeça.

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— Ah...hum... — tento falar, mas não tem muito espaço com um


cogumelo gigante dentro da minha boca.
— Os dentes, caralho. — ele empurra minha cabeça para trás. — Não
fale com meu pau na sua boca ou juro que se me morder, não irá sentar
amanhã. Vou bater tanto nessa bunda que nunca mais fará um boquete sem
lembrar do que aconteceu quando fez pela primeira vez.
— Eu agradeceria se você for com calma e não tentar atravessar o seu
pau em minha boca. — agarro minha garganta que está doendo e suspiro.
Faço careta para ele que sorri.
—Venha, pequena violeta, volte a me chupar para podermos tomar
banho e ir jantar. — ele puxa meu cabelo em um rabo de cavalo e eu pego
seu pau novamente, lambo como um pirulito. Boto em minha boca de novo e
pego suas bolas com uma mão, enquanto a outra acaricia a extensão do seu
membro. Aperto levemente sua bola sem desviar nosso olhar, eu largo seu
pau e sugo seu saco, enquanto mantenho minha mão trabalhando no seu pau.
Dessa vez foi mais do que pequenos gemidos, seu punho aperta meu cabelo e
ele morde o lábio inferior carnudo.
— Senhor, o jantar já está pronto. — ouço batidas na porta
acompanhada pela voz do mordomo. Assustada, eu fecho minha boca na sua
bola. Beast dá um pequeno grito e me empurra para longe pela segunda vez.
Minha bunda bate contra o material frio, olho em seus olhos que estão
brilhando... Brilhando de raiva. Como um furacão levanta da beirada da
banheira e agarra meus cabelos com força me fazendo dar um pequeno grito.
Ele me levanta do chão arrastando brutalmente de volta para o quarto, meu
corpo bate no parapeito da porta fazendo nascer uma pontada grande de dor
na minha costela, sinto as lágrimas arderem em meus olhos. — Senhor...
— Já iremos descer, peça que todos saiam em 10 minutos e se eu
encontrar alguém na casa depois desse tempo será demitido. — grita para o
mordomo atrás da porta. — Você... Você me mordeu, porra! Pagará por seus
atos.
Ele senta na cama e me joga sobre suas pernas, minha bunda fica para
o alto e minha cara enfiada no cremoso cobertor. Beast massageia minha
nádega direita e quando eu menos espero.
Plaft...

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Eu grito.
— Foi sem querer. — me contorço em seu colo tentando sair, mas
sou presa pelo seu braço forte.
Plaft... E mais outro e mais outro, já perdi a conta de quantos tapas
foram.
Minha bunda lateja, as lágrimas, que antes estavam ameaçando cair,
já estão por todo meu rosto. Ele me levanta do seu colo segurando meu
queixo até ficar perto do seu rosto, entre os dentes cerrados fala: — Nunca...
Nunca mais me morda. Quem pode morder aqui sou eu, não reclame por
simples tapinhas na bunda, porque isso não é nada do que irei fazer contigo.
— levanta da cama me deixando com a bunda quente. — Limpe essas
lágrimas, não gosto de mulheres fracas. Você se vendeu, é uma mercadoria,
apenas isso e nunca será mais que isso. Vou tomar banho, use um dos quartos
do corredor oposto para fazer o mesmo, no meu closet tem a roupa que deve
se vestir. — com isso ele entra no banheiro e fecha a porta com um baque.
Se arrependimento matasse, eu estaria mortinha e enterrada. A grande
pergunta é: onde fui amarrar meu burro? Realmente não sei, só sei que minha
bunda está palpitando. Calmamente me levanto da cama pulando para fora,
sigo para o closet, onde encontro um lugar imenso, maior do que meu
apartamento. Milhares de ternos negros e sapatos pretos brilhantes estão
dispostos no lado esquerdo, o lado direito está vazio com apenas um vestido
vermelho sangue, simplesmente lindo. O modelo é tomara que caia com
trançados no peito, é longo e sua saia é toda em camadas. Olho para baixo
vendo um sapato alto de cor presta fosca, sua sola é vermelha dando destaque
ao salto. Saio do closet com as roupas e no caminho pego uma toalha.
Vou para o outro corredor entrando no quarto mais longe de Beast,
tranco a porta corretamente caso o estaleiro venha dar a minha segunda lição.
Deixo o vestido e o salto em cima da cama seguindo para o banheiro, tranco a
porta também por precaução. Um grande espelho bem à frente reflete todo
meu cabelo bagunçado, minha costela no lado em que bati na porta está
vermelha e provavelmente ficará roxa amanhã.
Viro de costas olhando para a minha bunda vermelha, as marcas dos
dedos de Beast estão por todos os lados. Cansada de olhar minha desgraça,
entro no box sentindo minha pele arder quando entra em contato com a água
quente, mesmo com dor decido acabar o banho e ir me arrumar no quarto.
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Quando está faltando apenas botar os saltos, ouço a maçaneta da porta torcer
seguida de pequenos murros na madeira. Coloco rapidamente os sapatos e
corro para abrir a porta.
— Ótimo, já está pronta.
— Claro.
— Maravilhoso, só mais uma coisa: nunca tranque qualquer porta,
minha casa, minhas regras... Entendeu? — apenas balanço a cabeça
concordando, ele estende a mão e eu a pego dando a ele tudo que eu tenho:
liberdade, alma, corpo... Tudo de mim está em suas mãos, inclusive meu
futuro. Eu sou sua propriedade, eu me vendi. Não sou mais minha, sou dele e
está na hora de eu aceitar isso.

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8. Capítulo 6
Sebastian Beast Assim que bato à porta do banheiro, dou um suspiro
profundo. Meu saco estava doendo, minha cabeça também. Ainda não
acredito que ela me mordeu, nunca na porra da minha vida alguma mulher
me mordeu, agora não me pergunte quantas eu já mordi, pois aí não sei o
número exato. Me olho no espelho e vejo meu pau ainda duro, mesmo depois
da mordida ele ainda queria fodê-la. Aquela bunda gostosa, toda marcada
dos meus dedos, ela chorou, mas não é nada. Ela vai aprender a gostar, todas
são iguais. No começo age como uma freira, e depois de algum tempo vai até
pedir para ‘apanhar’. Você pode achar que isso não é prazeroso, mas tenho
certeza que você nunca experimentou e se experimentou deve ter sido com
seu marido. Se você acha que uns tapas na bunda enquanto você é fodida por
trás é realmente ser a “submissa” e seu marido o “dominador” vai muito mais
além disso. A primeira coisa que tem que ter é a confiança. E o resto… Bom,
acompanhe.
Caminho até a banheira e verifico a temperatura da água, ainda está
morna. Entro, meu corpo relaxa. Meu dia hoje foi estressante, compras,
viagens, entre outras coisas.
Termino meu banho, assim que saio do banheiro vou até meu closet e
pego um terno preto carvão, junto com um belo par de sapatos da mesma cor.
Volto para o quarto e me visto deixando a gravata de lado e abro dois botões
que deixa visível a minha tatuagem de dragões. Depois de calçar os sapatos e
passar os dedos entre meus fios, saio à procura da minha bela Violeta, quando
tinha entrado no quarto vi que ela pegou a roupa certa, apesar de ter dado as
medidas que estavam no cadastro dela do leilão, não tenho certeza se servirá.
Passo por todos os 7 quartos de hóspedes e nenhum ela estava, minha
paciência está se esgotando quando vou para a última porta e tento abrir e não
abre. Já estou a ponto de explodir, dou pequenos murros na porta. Alguns
segundos depois, a porta se abre e mostra aquilo que eu comprei hoje. Sabe
todo aquele cansaço do corpo de dia exaustivo? Sumiu ao botar os olhas
naquela linda moça.
— Ótimo, já está pronta? — eu resmungo, fazendo de tudo para
minha boca não ficar aberta.
— Claro.

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— Maravilhoso, só mais uma coisa. Nunca tranque qualquer porta,


minha casa, minhas regras. Entendeu? — Ao trancar a porta me fez perceber
que talvez ela tenha ficado com medo de mim, não sei bem o porquê, mas
aquilo tinha uma reação em mim que eu não tinha como explicar, uma reação
que eu nunca havia sentido até então.
Ela balança a cabeça e eu estendo a mão, ela rapidamente pega.
Violeta estava linda, aquele vestido vermelho caiu como uma luva em seu
corpo, abraçando todas as suas curvas. Seu cabelo estava molhado e
bagunçado, não devo ter dado tempo suficiente para ela terminar de se
arrumar.
— Seu cabelo, não penteará? — Ela passa os dedos entre os seus fios
ruivos na tentativa de arrumar.
— É... É que não tem pente neste quarto. — mas é claro, havia
me esquecido desse detalhe. Quando mandei tomar banho em outro
quarto, eu estava tão irritado e com as bolas doendo, que ignorei o
desejo de tê-la tomando banho comigo. Talvez seja melhor assim,
quanto mais perto ela fica, mais é minha vontade de jogá-la em minha
cama, e a foder tão duro que ela passará dias me sentido dentro dela.
— Venha, no meu quarto há um pente. — A puxo pela mão em todo
o corredor até meu quarto, entramos e vamos direto para o banheiro.
Eu a empurro para o sofá de dois lugares do lado esquerdo, enquanto
vou até seu lado da pia e abro a gaveta, entre presilhas para prender o cabelo,
cremes, eu acho uma escova raquete. Caminho até ela com a escova e uma
presilha na mão, sento ao lado dela. Ela estende a mão para pegar a escova,
mas retiro do seu alcance.
— Vire-se. — ordeno.
— Mas...
—Mandei virar, não me irrite e faça o que eu mando. — Ela se vira.
Pego todos seus fios soltos na frente e puxo para trás, penteio os fios longos e
grossos. O cheiro do seu cabelo invade minhas narinas, tenho certeza que não
é do condicionador, pois todos aqui em casa são neutros. É o cheiro dela.
Depois de deixar seus fios desembaraçados, puxo a parte da frente e prendo
com a presilha.
Deixo as mechas sedosas passar entre meus dedos.
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— Pronto, acho que podemos descer para jantar. — Ela se levanta vai
até o meu lado da pia, depois de olhar seu cabelo frente e atrás.
— É, está bom...
— Não está bom, querida, está espetacular! Porque tudo que eu faço,
eu faço bem feito. — Levanto também.
— Você é muito cheio de si. Talvez seja melhor você ser mais
humilde. — Humilde? Mais do que eu já sou, não tem como.
— Eu sou humilde, eu faço parte de uma ONG. — Bom isso não é
completamente verdade. Jodi disse que isso melhoraria a minha imagem na
TV, então eu lhe dei um cheque bem gordo e no dia seguinte estava em todos
os jornais e revistas que o Sebastian Beast estava sendo solidário com uma
ONG que não me lembro do nome.
— Ah que legal, qual é o nome? — Ela me encara com um leve
sorriso no rosto.
— É… É… Bom, eu não preciso saber mais do que meu nome para
poder assinar um cheque.
— Você doa dinheiro para ONG e nem sabe para onde vai seu
dinheiro? E se essa ONG for falsa e pegar seu dinheiro e não ajudar quem
precisa? — Isso é algo que eu nunca tinha pensado. Não importa o que foi
doado ou não, o importante mesmo é o que saiu nas revistas. A aparência é
tudo, e eu faço de tudo para que pareça o quanto sou solidário.
— Como eu disse, o povo não precisa saber a verdade, só as falsas
verdades. Como eu sou um magnata que é solidário e doa dinheiro.
— Você é tão ingrato, só porque você nasceu em berço de ouro não
quer dizer que todas nasceram. Você nunca foi a uma ONG, você não sabe
como é ver aquelas pessoas sem roupa para vestir, sem comida, sem água, as
pessoas sujas. Nada disso é por opção. Alguns não são como você, outros se
preocupam com os outros. — Essa menina tem o dom de me deixar louco de
luxúria em um minuto e no outro me deixa extremamente irritado. —
Conheço você apenas algumas horas e já sei como você é, como se sente e
trata os outros ao seu redor.
Ah é… Já que me conhece tão bem, me defina.
— Com apenas 3 palavras posso definir você, e nenhuma delas são
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uma qualidade. — Dou passo em sua direção, ela recua até seu corpo ficar
contra a pia. Coloco minhas mãos em cada lado do seu corpo.
—Então fale meus defeitos.
—Você… Você… É… — Ela gagueja.
—Eu sou... — Ela abaixa a cabeça para desviar do meu olhar, pego
seu queixo. - Nunca desvie o olhar quando eu estiver falando com você.
— Quer saber mesmo? Você é um grosso, ignorante, babaca que só
pensa em si mesmo. Eu poderia ficar a noite toda dizendo seus defeitos, mas
não gostaria de te magoar.
— Você poderia passar a noite toda classificando “meus defeitos”,
mas antes que você comece quero que saiba que nada do que você disser
hoje ou depois não mudará nada na minha vida e nem deixará "chateado".
Sabe por quê? Porque não me importo com a sua opinião e nem a de
ninguém.
— Você é tão insensível… — Empurro seu cabelo ruivo para trás e
pego empurrando a cabeça dela trás deixando sua garganta visível. Dou
algumas mordidas fracas na garganta até chegar ao seu ouvido.
-Você ainda não viu nada. — Solto-a e me afasto. — Vamos, temos
um jantar agora.
Não espero uma resposta desta menina petulante, simplesmente saio
do banheiro e pego um envelope branco em cima da mesa. Ela segue atrás de
mim, descemos as escadas e vamos em direção da sala de jantar. Nos
sentamos, como sempre eu estou na ponta e ela ao meu lado. Mia olha com
os olhos arregalados para a variedade de pratos.
— Alguém mais vai jantar conosco? — Seus olhos correm por todo o
ambiente.
— Não...
— Por que tanta comida então? Com toda essa comida dá para
alimentar um pequeno exército. — Essa menina fala de mais para o meu
gosto, foi sobre a ONG e agora a comida.
— Eu gosto ter fartura e variedade. — Todos os jantares que já teve
nesta mesa, sempre foram repletos de fartura. Eu admiro muito a comida,

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claro eu sou dono de uma cadeia de restaurantes 5 estrelas, crítico


gastronômico e também sou jurado em um programa de TV chamado Hell’s
Chef. Você já deve ter me visto na TV, sou aquele cara maravilhoso. Você
pode achar que sou convencido ou coisa do tipo, mas na verdade isso se
chama amor próprio, o único amor que sou capaz de sentir.
— Mas o que acontece com o que sobra?
— Algum empregado leva para casa, ou no caso de hoje que não tem
nenhum empregado, vai tudo para o lixo.
— Você não guarda?
— Pra que? Comida velha é horrível. Bom, pare de ficar perguntado e
coma. — Acena com a cabeça.
— Dá sua mão. — Ela toma a minha mão na sua e eu puxo fora.
— Não gosto que me toque sem a minha permissão.
— Me dê sua mão, você não vai agradecer? — Ela tenta pegar minha
mão novamente, mas eu a afasto.
— Agradecer a quem? — Ela só pode estar de brincadeira com a
minha cara, eu aqui morrendo de fome e ela querendo agradecer para o
cozinheiro?
— À Deus por termos o que comer.
— Mas não foi Deus que fez a comida. Foi o cozinheiro.
— Você não sabe o que é não ter comida, nos agradecemos a Deus
por essa abundância de comida. — Desde quando ela é religiosa? Não estava
escrito isso no seu contrato.
— Tudo bem. — pego a mão dela e fecho os olhos, enquanto ela fala
baixinho, eu abro meus olhos e fico olhando para ela até acabar de orar. —
Pronto.
Ela larga a minha mão.
— Agora que você terminou, coloque comida para mim. — Entrego
meu prato a ela, que fica me olhando meio confusa. — Eu não coloco minha
própria comida, sempre tem um garçom, mas, como eu dispensei todos os
empregados o mínimo que você pode fazer é colocar a comida no meu prato.
Não leve isso como um pedido, sim como uma ordem. — Ela toma o prato
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da minha mão. Ela murmura algo tão baixo que não consigo escutar. —
Como? Fale mais alto.
-Claro, Vossa Graça.
(…) Depois de jantarmos, eu bebo um pouco do meu vinho. Pego o
envelope que tinha deixado em cima da cadeira ao meu lado.
— Eu trouxe algo para você. — Ela vira para mim em surpresa e
sorri. Eu pego o envelope e o entrego em suas mãos. — Leia atentamente e
me diga o que acha. — Ela abre o envelope, seus olhos passam pelo
documento lendo rapidamente, ela volta seus olhos nos meus, ela parece
chocada.
Mia Amorim Assim que ele me entrega o envelope, eu sabia que vinha
bomba, mas não esperava isso.
Cronograma de Mia.
Responsabilidade das semanas:
1-Se Manter sempre limpa.

2-Fazer o jantar todos os dias (menos nos dias que forem jantar fora.). O
jantar deve estar pronto as 7 (sete) horas.
3-5 (cinco) minutos antes de Sebastian Beast chegar, você deve estar
em frente à porta principal nua.
4-Limpar sempre com álcool o quarto que a senhora Amorim e o
senhor Beast dividir.

5-Ir toda semana ao salão de beleza.

Responsabilidade desta semana 1—Ir às compras para comprar tudo


que a senhora Amorim precisar.
2-Ir à depilação.
3-Ir ao médico de confiança do Senhor Beast, para obter o seu controle de
natalidade.
4—Comprar um vestido de gala.
5-Ir ao Spa.
PROIBIDO: -CONTATAR OUTRAS PESSOAS SEM A
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PERMISSÃO DO SR. BEAST.


-NUNCA SAIR DA PROPRIEDADE SEM ESTAR ACOMPANHADA.
-VESTIR ROUPAS APENAS QUANDO O SR. BEAST APROVAR.
P.S: Caso a senhora Amorim desrespeitar qualquer uma das regras
de toda semana, terá punição conforme o senhor Beast desejar.
Eu_____________concordo plenamente com o cronograma, estou
ciente da punição.
Data: //__
Eu não acredito em que meus olhos leram, eu tenho obrigações
semanais. Esse homem é completamente louco.

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9. Capítulo 7
Mia Amorim Eu não acredito em que meus olhos leram, eu tenho obrigações
semanais. Esse Homem é completamente louco. Eu vou ser basicamente uma
prisioneira dentro dessa enorme casa. Não posso fazer praticamente porra
nenhuma.
— Você esta brincando? Porque isso é absurdo... Como pode fazer
um cronograma semanal?
— Você tem obrigações. O cronograma irá ajudá-la.
— Me ajudar em quê? A ser sua empregada? — Sua mão voa para o
meu pescoço, ele me traz para frente.
— Você tem porra de obrigações, nada muito difícil. Vai passar os
dias em Spa, salão de beleza, comprando vestidos. — Ele diz entre os dentes
cerrados. — Você terá uma vida de rainha, luxo, riquezas e grandes festas.
Aparecerá na TV.
Ele me larga, eu bato minha bunda na cadeira, sinto uma pontada de
dor. Minha bunda ainda está dolorida, e provavelmente amanhã ainda estará.
Ele puxa uma pequena caixa em cima da mesa de jantar. Beast abre e tira um
maço de cigarros, ele me oferece, mas eu rejeito.
— Tudo o que você tem que fazer e me agradar. Por que quanto mais
agradável você for mais você ira receber em troca.
Se ele quer um cronograma, ele vai ter um.
— Uma caneta. — Estendo a minha mão, ele me entrega. Ele tem um
sorriso no rosto, se acha que ganhou está muito enganado. Viro a folha para a
parte limpa do papel e começo a escrever e falar ao mesmo tempo.
Cronograma semanal de Sebastian Beast
1-Toda semana o Sr. Beast deve trazer uma joia de grande valor a Srta
Amorim.
2-A Srta. Amorim terá mais de um cartão sem limites e dinheiro para caso de
emergência.
3-Todas as vontades da Srta. Amorim terá que ser compridas conforme as
regras do cronograma dela.
4-A Srta. Amorim tem que ter uma Dama de companhia.
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5-A Srta. Amorim será responsável pelas próximas doações e eventos


beneficentes.
6-A Srta. Amorim pode frequentar uma faculdade de escolha dela.
Eu ____________________concordo plenamente com todas as
condições. Data //__
— Pronto, agora só assinar.
— Você só pode estar de brincadeira.
— Não, do mesmo jeito que você quer que eu assine, eu também
quero. Eu tenho as minhas obrigações e você as suas.

Ele me pega pelos cabelos e me traz ainda mais perto. Seu polegar acaricia
meu lábio inferior.
— Não, você realmente acha que eu cederei e assinarei um contrato
onde você simplesmente escreveu aqui e agora. Eu não preciso assinar nada,
sabe o porquê? Porque você a única obrigada e agradar e fazer tudo que eu
quero. Quem aqui é a propriedade e você, querida, não eu. Então assine a
porra do cronograma e não me irrite. — Me soltando, ele pega a caneta e vira
o papel dando-os para mim, se ele não vai ceder, eu também não irei. Se ele
acha que me comprando conseguiu uma empregada, está muito enganado.
Pego a caneta e sem "querer" esbarro na taça com vinho tinto, que cai por
toda a mesa e no cronograma. Ele arrasta a cadeira com medo do vinho cair
em seu lindo terno carvão. Ele me olha com o rosto branco, e quando eu
menos espero, ele pega a parte detrás da minha cabeça e a bate na mesa, sinto
a pontada de dor se espalhar por toda a minha cabeça. Eu levanto a cabeça
com cuidado, passo a mão atrás do pescoço onde sinto uma enorme dor.
Meus olhos ficam marejados, ele ainda está com o cigarro na boca, parece
pacífico, tranquilo olhando assim até posso pensar que ele é um cara normal e
bonito, não o cara que acabou de bater a minha cara sobre a mesa.
— Vamos começar de novo. — Ele solta a fumaça do cigarro na
minha cara, eu me afasto um pouco. Sebastian pega o envelope que antes
tinha o meu cronograma e retira outro papel. Ele alcança a caneta suja de
vinho e entrega os para mim, eu olho surpresa, será que ele tinha uma cópia?
— Agora você ira assinar e não irá reclamar, não me teste ou uns tapinhas na
bunda e uma batida na mesa não será nada com o que eu irei fazer.

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Sem querer o irritar mais e também não apanhar novamente, eu tomo


os objetos de sua mão, e assino no final da folha, nem me dou questão de ler
aquela atrocidade.
— Feliz? — Devolvo o papel e a caneta, ele olha para o papel e o
guarda.
— Não, nem um pouco. Mais irritado com a sua petulância? Muito.
Você não sabe o quanto.
— Posso ir ao meu quarto? Ou melhor, onde fica o meu quarto? —
Tudo que meu corpo precisa e de uma cama e tudo que minha mente precisa
é voltar no tempo e não ter me vendido para esse ogro, ou qualquer outro.
— Você ira dormir no mesmo quarto que eu. — Nunca. E se de noite
ele resolver me molestar? — É dormir em outro quarto não está em questão.
Olho para o Sebastian nervosa, entrelaço minhas mãos. Ele se levanta
da mesa com o envelope na mão. Faço a mesma coisa e o sigo para cima.
Quando chegamos ao quarto, ele tira o paletó e me dá, junto com todas as
outras roupas.
— Coloque todas as roupas incluindo a sua em cima do sofá que tem
no banheiro. — Minha roupa para quê? Ele estava nu na minha frente, forço
meu olhar em seus olhos e não entre suas pernas.
— Você tem alguma blusa sua ou algo do tipo para eu colocar para
dormir? — Ele me olha de cima a baixo e solta uma risada sem humor.
— Você realmente acha que eu vou dar umas das minhas camisetas
costuradas a linho e feito a mão? Nunca. E, aliás, eu durmo pelado, então
você também dorme. — Eu e ele pelados na cama de noite? Até parece, ele
só pode estar louco.
— Não.
— Não? — Ele repete.
— Não, não irei dormir pelada com você. Se você acha que eu tenho
que fazer tudo que você quer, está enganado. — Ele caminha lentamente para
mim, enquanto eu dou passo para trás até bater as costas na parede. — Nem
vem me bater de novo.
— Você não decide o que faz aqui. Eu sou essa pessoa. Eu mando em

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toda essa porra. — nisso, suas mãos para frente do meu vestido e rasga. O
tecido rasgado desce pelo meu corpo me deixando só de calcinha na frente
dele. Ele traça seu dedo entre meus seios me deixando arrepiada. — Esse
corpo é todo meu. Tudo nesta casa me pertence e você é a cereja do bolo, a
minha maior aquisição desta casa.
Seus dedos vão além para a minha calcinha e a empurra para baixo.
— Prefiro dormir no chão à na mesma cama que você. — Se a uma
palavra para descrever uma das sensações que estou sentindo seria "nojo".
Nojo de dormir com ele. Mas mesmo sentindo nojo, há uma parte que sente
desejo, luxúria.
— Bom, então, você pode ficar à vontade no chão. Mas não é para
dormir no tapete. Já que vai dormir no chão, vai dormir no chão puro sem
nada e nem coberto. Talvez eu te dê um travesseiro. — Eu já disse que esse
cara tem algum problema mental? Bom, se eu não disse, você já deve saber.
Ele se afasta de mim e pula na sua cama. Sebastian passa a não no lado vazio
da cama e eu continuo contra a parede. — Acho que é melhor você dormir
aqui na cama. Hoje está frio, tem certeza que irá querer dormir no chão?
— Prefiro dormir até no banheiro a na cama com você. — ando até a
cama e pego um travesseiro e o agarro contra o corpo.
— Bom, você não pode fugir de mim para sempre. Porque terá uma
hora aonde eu irei te foder e você terá que vir para essa cama, com essa
pessoa que você odeia tanto, eu.
— Bom, não vai ser hoje, não é mesmo?
—Não.
— Ótimo, qualquer coisa, estarei dormindo no chão. — O quarto
estava gelado, eu ando calmamente para o pé da cama no chão. Eu sento no
piso gelado e coloco o travesseiro no chão. Me deito em forma fetal,
agarrando meus joelhos. Ouço quando ele se levanta e apaga a luz. O vazio
do quarto junto com meu coração batendo forte contra meu peito. Minha testa
está doendo ainda da batida na mesa.

Acordo com o sol na minha cara, me sento no chão, meu corpo está
gelado. Durante a noite, eu tive frio, medo e insônia. Se eu dormir mais de 4
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horas seguidas essa noite seria muito. Meu corpo está dolorido, minha cabeça
explodindo, minha bunda pegando fogo. Me levanto calmamente, pego o
travesseiro e o jogo na cama desarrumada. Reparo em um bilhete na cama, o
pego e leio.
Estou no trabalho, meu motorista te levará para o shopping,
farmácia, e qualquer outro lugar que você precisar. Tem uma cópia do seu
cronograma na cômoda, o siga. Quando eu chegar, é melhor você ter feito as
coisas exigidas.
P.S: faça a cama. Agora.
Amasso o recado e jogo no chão e piso, piso e piso. Minha raiva é
enorme. Ele continua achando que eu sou sua empregada. Eu posso até ser
sua escrava sexual, mas não fui comprada para ser sua empregada. Vou para
o banheiro, abro todas as gavetas até achar uma tesoura. Ele não me conhece,
não sabe do que sou capaz. Subo em cima da enorme cama e começo a
cortar todas as cobertas e por último pego seu travesseiro e enfio a tesoura
várias vezes. Depois de ter milhares de penas espalhadas pelo quarto, saio da
cama com menos raiva, vou até o banheiro faço minha higiene pessoal e vou
até seu closet. Nele, há um vestido amarelo de verão e uma sandália baixa.
Me troco e me arrisco indo quarto afora, quando termino de descer a escada,
me deparo com uma senhora na faixa dos 50 anos, ela estava com um vestido
formal e um avental. Seu cabelo avermelhado está em um coque apertado, ela
tinha um sorriso brilhante no seu rosto gordinho.
— Bom dia, como está nesta manhã maravilhosa? — Ela pergunta
alegremente, vem para mim e me puxa para um abraço de urso.
— Bom dia, estou bem e a senhora?
— Não me chame de senhora, nem sou tão velha assim. Meu nome é
Amélia, Ana Amélia, mas me chame só de Amélia. Vejo que o vestido
serviu. — Ela se afasta e olha meu vestido. — Bem, querida, eu estou ótima
também. Venha, temos um belo café da manhã para você.
Ela me dirigiu até a sala de jantar, apesar de algumas lembranças
ruins, eu coloco um sorriso no rosto e curto, pela primeira vez que estive
aqui, o meu café da manhã.
— Nós iremos ao shopping comprar tudo que precisar... — Amélia
continua falando e falando. Fomos ao shopping, salão, farmácia, compramos

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tudo que eu precisava e mais um pouco com o cartão que Sebastian deixou.
No final da tarde, estávamos entrando na mansão com milhares de sacolas,
tinha o motorista e mais 2 empregados com os braços cheios. Eu não tive
medo de comprar, tudo que eu gostei, eu comprei. Não fiquei com dó de
gastar, depois de anos comprando só o necessário, eu me acabei, tudo que eu
queria era uma bela cama.
— Bom, Mia, já está na minha hora. Não se esqueça de cumprir o
cronograma, te a conselho a não irritar o Sebastian. Tenha uma boa noite,
minha boneca. — Ela pega meu rosto com as duas mãos e beija minha testa,
ela é tão calma e boa comigo. Adorei-a, pelo menos algo presta nessa casa.
— Vou estar amanhã aqui, para tomarmos um belo café da manhã.
Termino de me despedir dela e quando todos saem, sinto o medo
exalando pelo meu corpo. Subo as escadas e me arrisco pelos corredores,
entro numa porta preta e descubro uma enorme biblioteca empoeirada. Passo
a mão pelos móveis e o pó fixa em meus dedos. Sento num confortável sofá,
tudo aqui é feminino, no caso acho que alguma mulher já morou aqui. Seria
uma ex-mulher de Sebastian? Não sei, ele não parece muito doméstico, pelo
contrário. Sento no sofá, que não está com poeira, o que significa que alguém
estava aqui não há muito tempo. Relaxo contra o sofá, e tudo que eu não
dormir a noite, mas o cansaço do dia fazem meus olhos fecharem…
(…) Acordo com gritos furiosos do meu nome, a voz de Sebastian.
Sebastian…
Pulo para fora do sofá sonolenta, merda não fiz nada do cronograma,
nada para estragar. Tenho que estar preparada para encontrar a fera.·.
10. Capítulo 8
Sebastian Beast Acordei como todos os dias, no mesmo horário. Assim que
saio da cama e me deparo com a minha cachorrinha, sua pele branca faz
destaque no meu chão. Passo por ela e vou ao meu banheiro, faço minha
higiene matinal e depois coloco meu terno carvão e sapatos pretos brilhantes.
Estou saindo da minha casa rumo ao estúdio para gravar mais um episódio do
Hell’s Chef, mas assim que estou entrando no meu caro, ouço meu nome
sendo chamado.
— Sebastian, querido. — Me viro e dou de cara com Amélia correndo
em minha direção.
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— Amélia, não corra. Já não tem mais idade para correr. — Ela para
na minha frente.
— Sou tão velha que já limpei essa sua bunda. Me respeite. Bom, eu
só queria te dizer que vou levar a Mia para as compras.
— Certo, compre tudo que ela precisar. Mas não passe do horário.
— Certo, chefe. Tenha um belo dia.
Eu apenas aceno. E volto para dentro do meu carro. O motorista fecha
à minha porta e eu pego meu celular. Olho meus e-mail, mensagens e por fim
as ligações. Logo estou nos bastidores do programa, ando pelos corredores
calmamente enquanto as pessoas vêm e vão rapidamente. Entro no meu
camarim, e logo vem meu cabeleireiro, maquiador e outras pessoas atrás de
mim, eles não falam muitas coisas, apenas fazem seus trabalhos. Desde o
primeiro dia deixei bem claro o quanto eu não apreciava aqueles que me
bajulam e falam de mais.
Eu faço as gravações e logo saio para meu escritório. Meu dia passa
conturbado, entre telefonemas, assinar contratos, almoçar com pessoas
chatas… Sentado em minha cadeira, com os pés para cima, e tomando um
belo jack, minha mente está tranquila. Ouço à porta abrir e minha secretária
entrar, em seu pequeno terninho, ela vem caminhando com uma pilha de
papel, colocando em cima da mesa, ajeita sua roupa e sorri para mim.
— Senhor Beast, esses papéis tem que ser todos assinados ate amanhã
à tarde. - Saio da minha posição que estava muito mais que confortável e
mantenho meus olhos nos dela.
— Por que eu só fiquei sabendo destes papeis para assinar a menos de
12 horas para entregar? — Coloco meu copo sobre a mesa.
— É que eu... Eu...
— Você o quê?
—Eu tinha me esquecido de alguns documentos, tinha mais alguns de
hoje, e acabou juntando tudo. — Sua voz é calma, seu medo está estampando
em seu rosto.
— Você é uma incompetente, tinha que ser loira. Burra, está demitida
e sem carta de referência.

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— Mas, senhor…
— Mas nada, já disse, demitida! Pegue suas coisas e passe no RH da
empresa para acertar suas contas... — Com lágrimas nos olhos, ela bate a
porta.
Estou cheio de pessoas incompetentes, uma pior que a outra. Passo o
resto do meu dia assinando papéis.

(…) Tudo que eu queria quando chegasse a casa era um bom boquete,
sem que Mia me mordesse, um belo jantar, enfim uma noite tranquila. Assim
que o carro para, eu me desço, minha mente está leve, calma. Ando
calmamente para a porta, sabendo que assim que abri-la, Mia estará pronta
para o meu boquete. Abro a porta e a minha esperança de uma noite calma
some tão rápido quanto minha raiva aparece. Para o bem da minha sanidade
mental e a sanidade física de Mia, espero que ela esteja na cozinha
terminando minha janta.
Entro no ambiente quieto e tiro meu paletó e deixo numa cadeira
junto com a minha pasta. Ando até a cozinha, minhas mãos estavam em
punhos, minha mente a milhão. Quando chego à cozinha me deparo com tudo
àquilo que eu não queria que acontecesse. A ideia de uma boa noite se foi…
A cozinha está vazia, limpa, arrumada, ando até a sala de jantar e a encontro
vazia. Então foram duas regras quebradas.
1-Não estava nua na porta me esperando para me dar um boquete.
2-Não fez a minha janta.
Subo as escadas em direção ao meu quarto, assim que abro a porta...
Vejo penas, espumas e lençóis retalhados. Mais uma regra quebrada.
3-Arrumar quarto.
Minhas mãos doem de tanto que eu aperto. Com os dentes cerrados,
eu grito do fundo dos meus pulmões.
-MIAAAAA...
Marcho pelo corredor verificando todos os quarto e nada, estou
prestes a descer a escada quando uma porta é aberta, ou melhor, duas portas,
a porta da biblioteca. Ela sai com um vestido de verão, descalça e com a cara
de sono.
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— Sebastian, já em casa... — Ela fala com um leve sarcasmo, ando


até ela como um furacão. Antes que ela possa falar mais alguma coisa, minha
mão voa para seu rosto.
— Não brinque comigo. — Sua mão segura seu rosto, ela tem seus
olhos arregalados. — Eu tentei ser calmo, compreensível. Mas você não me
deu outra escolha a não ser te castigar por deixar de fazer suas obrigações.
— Não são minhas obrigações... — Ela se afasta com a mão ainda em
seu rosto. — Se você quer uma escrava sexual , eu até poderia ser, mas só até
certo ponto. Foi para isso que você me comprou, uma empregada! Nunca!
Tem milhares de empregados, e por que eu tenho que fazer esse tipo de
serviço?
— Você vai ser o que eu quiser. Você é minha! Não tem essa de você
não querer fazer, porque quem manda nessa porra toda sou eu. Eu sou seu
dono, você me pertence. Minha propriedade. Então para com essa birra e faça
suas obrigações! — A pego pelos cabelos e a arrasto pelo corredor, ela solta
um grito agudo.
Vi tudo vermelho, minha cabeça está a ponto de explodir! Desço as
escadas, ela tropeça em alguns degraus, entretanto nada que a machuque.
Vamos em direção a uma porta preta. Abra-o e a jogo para dentro, sentada
no chão.
— Levanta! — Ela demora um pouco para reagir.
Sem muito entusiasmo, ela faz o que pedi, mas seus olhos estão fixos
em um único móvel fora as prateleiras no quarto, um poste revestido em
couro preto. Ela vira assustada para mim. Eu caminho até ela e a levo até o
poste, puxo uma corda e ajusto na altura de Mia. Ela tenta não demonstrar
medo, mas posso sentir seu medo.
— Levanta a mão sobre a cabeça e cruze os punhos. — Ela fica
parada como uma estátua. Sem muita paciência a viro de costas para mim e
pego suas mãos cruzando sobre a cabeça. — Mantenha assim.
Passo a corda entorno dos seus punhos e amarro forte o suficiente
para doer e deixar a marca. Seus braços ficam bem esticados. Quero que doa,
quero marcá-la, quero que ela sinta dor para que saiba quem é seu dono.
Assim como quem manda aqui.
— Bom, já que você não me obedeceu pedirei comida, vou jantar e
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você ficará aí. — Solto uma leve gargalhada e saio.


Vou até a cozinha e pego uma agenda com telefones de todos os tipos
de restaurante, escolho cozinha japonesa. Ligo e faço meu pedido.
(…) Mia Amorim O quarto estava escuro e frio. Sebastian tinha
acabado de sair. Tentei não demonstrar medo, mas quase caguei nas calças
quando ele me trouxe para esse quarto todo branco. As únicas coisas que
tinham no quarto eram um poste revestido de couro, no qual estou amarrada e
prateleiras cheias de varas, chicotes, entre outras coisas.
Meus braços já estão dormentes, já faz algum tempo que estou aqui
presa no escuro. Estou pensando mil coisas sobre Sebastian, como um ser
humano pode ser assim? Mas se algum momento ele achou que podia me
fazer de sua empregada, ele está muito enganado! Ele até pode me fazer sua
''submissa '' na hora do sexo, mas fora dele, eu não irei ser sua empregada.
Ele pode me castigar da forma que quiser, mas não cederei.
(…) Sebastian Beast Minha comida tinha acabado de chegar. Eu
entrei na cozinha e coloco tudo sobre a mesa. Tinha bastante comida, como
Mia havia dito: ''Para Alimentar um pequeno exército’''. Mesa para mim tem
sempre que ter fartura, de tudo. Sento a mesa e como… Depois que eu como,
pego o resto e coloco na geladeira para manhã. Os empregados saberão o que
fazer. Há muitas coisas que eu não gosto e duas delas são boceta e comida
velha.
Vou para o quarto onde Mia se encontra amarrada, acendo a luz seu
rosto vira para mim assustada.
— Você voltou! Pensei que ia me deixar amarrada aqui a noite toda.
— Não falo nada, apenas ando até uma prateleira e pego a tesoura e caminho
até ela e passo a ponta nas suas costas sobre o pano fino do vestido,
rasgando-o. O tecido cai sobre seu corpo, assim deixando sua calcinha à
mostra. Ela tenta se afastar, mas não consegue. Fico irritado e acabo cortando
a calcinha, deixando-a nua. Seu corpo treme de medo, o que me deixa ainda
mais irritado. Sei que ela está tentando esconder seu medo atrás do sarcasmo.
Mas isso só me faz mais irritado. Eu tinha tudo programado, boquete, janta e
uma boa noite de sono, acabei de demitir minha secretária e preciso de outra.
Eu odeio fazer entrevista, mas com ela não dava para ficar. Onde já se viu
deixar de entregar papéis muito importantes. Incompetente.

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— Sabe… Deixá-la amarrada a noite toda não é uma má ideia, mas eu


tenho outros planos para você.
Deixo-a nua e sigo até minhas varas e escolho uma vara de espessura
mediana. Assim que ela vê o objeto em minha mão tenta se soltar. Vou até
ela e passo levemente a vara sobre sua pele, que se arrepia.
— Você quebrou várias das minhas regras. Ou melhor, suas
obrigações.
— Não sou sua maldita empregada! — Bato a vara contra seu corpo,
ela solta um pequeno grito.
— Então... Srta. Amorim, você não cumpriu suas obrigações... O que
tem a declarar sobre isso?
— Então, Sr maldito Beast. Não sou sua empregada… — Bato a vara
novamente antes de ela terminar a maldita palavra.
— Parece que você ainda não entendeu. Você vai ser tudo aquilo que
eu quero que você seja. Minha maldita empregada, submissa, cozinheira… E
o caralho a quatro. Eu mando em você! — Bato novamente duas vezes
seguidas. Seu corpo se retrai, a marca da vara está espalhada por suas costas,
a última tem um leve filete de sangue. — Peça desculpa!
— Vai se foder, Sebastian. — Bato de novo de novo, de novo e de
novo. Agora não tem mais aquele pequeno filete de sangue, suas costas estão
vermelhas e o sangue escorre pelas feridas que a vara fez.
— Você está me irritando, caralho! Peça a maldita desculpa!
— Não! — Sua voz de choro me deixa ainda mais irritado. Pego outra
vara mais longa e grossa.
— Sabe Mia... Eu posso passar a noite toda fazendo essa brincadeira.
Eu acho até divertido.
— Você é uma pessoa horrível! Não sou sua empregada, caralho!
Bata-me o quanto quiser, mas nunca farei essas "minhas obrigações" e nem
pedir desculpas. — Desta vez, com muita mais força, ataco sua coxa e na
hora corta, seu grito invade todo o quarto. Bato novamente na outra coxa, o
vermelhidão que está agora por suas costas e suas coxas amanhã estará roxo.
Uma cor que eu particularmente gosto no tom de pele dela. No tom de pele
dela e de qualquer outro tom.
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— Tá pronta para pedir desculpas?


Desta vez ela não responde.... Bom.…
1… 2… 3…

Cada varada, um grito. Cada grito, um sorriso meu. Gotas de sangue descem
pelas suas pernas. Largo a vara no chão. Dou a volta e fico de frente a ela,
seu rosto esta banhado em lágrimas. Isso me deixa exitado. Abro minha calça
e meu pau pula para fora, pego seu cabelo e puxo para trás, ela geme de dor.
Assim abro suas pernas e esfrego minha ereção na entrada dela. Ela
estremece.
— Eu poderia te foder aqui e agora. Tirar sua virgindade e depois
foder seu cu. — Pego meu pau na mão e o acaricio. — Mas acho que não.
Talvez amanhã.
Saio de perto dela e coloco meu pau de volta na calça. Caminho até a
porta e saio apagando a luz e deixando a Mia lá, presa, sozinha e no escuro.
— Mia, Mia, Mia.... Você pode até pensar que eu já terminei, mas
está enganada. Isso é apenas o começo.... Boa noite.

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11. Capítulo 9
Mia Amorim Já faz quarenta e oito horas e alguns minutos desde o quarto
branco, Sebastian não voltou naquela noite. Eu passei a noite inteira
pendurada, logo de manhã Sebastian volta.
Minhas costas e coxas estão doendo, olho para os meus pés
ensanguentados. A porta se abre e Sebastian aparece com o rosto neutro.
Sem nenhuma emoção.
— Bom dia, Mia. — Ele acende um cigarro.
— Bom dia, Mestre Sebastian, gostaria de saber quando pretende me
tirar daqui?
— Para sua felicidade, venho aqui para soltá-la. — Ele me solta e
desabo no chão. — Venha!
Ele me puxa para cima e sai me arrastando pelo quarto afora, não
sinto minhas pernas. Subimos a escada e vamos para seu quarto que ainda
está igual como eu deixei.
— Como você pode ver.... O quarto ainda está igual do jeito que você
deixou. E você ira limpar.
— Eu....
— Você nada! — Me interrompe. — Vá tomar banho. Você está suja.
Sem querer o irritar mais, eu faço o que ele disse. Depois do meu
banho e de tirar o sangue seco das minhas pernas que ardem, assim que
volto para o quarto, reparo em Sebastian no canto, no celular. Ele demora
um pouco para perceber que já saí do banho, olha para mim e desliga o
celular e vem em minha direção.
— Bom.... Agora que você já saiu, venha até aqui. — Meus passos a
ele são curtos. Sou empurrada na cama, e colocada de barriga para baixo.
Sebastian vai até o banheiro e volta com uma pomada. Sei que as minhas
feridas estão feias, eu me vi no espelho e posso dizer que não estou no meu
melhor dia.
— O que você vai fazer? — Tento levantar da cama, mas sua mão
me empurra de volta.

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— Fica quieta. — Me mantenho calada e imóvel, não quero fazer nada para
dar-lhe a chance de me castigar novamente.
Seus dedos são pesados contra minhas feridas, tento escapar
novamente, mas não consigo.
—Você não pode ficar no lugar por um instante!?
—Tá doendo e por que você está fazendo isso mesmo? Não foi você
que as causou? Por que estaria cuidando de mim?
— Porque você é minha! E você precisa está “curada” para o
próximo castigo. — Ele termina de passar a pomada. —Tem um adivil no
criado-mudo.
Depois que ele saiu, eu passei o dia na cama, não fiz nada do
cronograma nestes dois dias. Isso resultou em um castigo diferente do
primeiro. Neste, eu não posso comer nada, eu tentei até mesmo assaltar a
geladeira de noite e fui pega.
Sebastian estava no último sono. Me aproveitei e levantei do chão
gelado. Com calma, pego uma camisa dele do banheiro e visto. Assim que
desço para a cozinha, o único barulho que tem é do meu estômago. Estou há
quase dois dias sem comer, mas eu não cederei. Assim que estou para abrir a
geladeira, uma mão enorme me puxa pela nuca.
— O que você está fazendo aqui!? — Ele parecia bem acordado.
— Tava fazendo um tour pela casa, aliás, uma linda casa.
Ele não parece convencido com a minha resposta.
— Não brinque comigo.… — Me pegando pela garganta, me
empurra contra a geladeira. — Mia....
—Sério, Sebastian, eu estava sem sono resolvi dar um passeio pela
casa. — Respiro com dificuldade, não por causa da sua mão envolta do meu
pescoço, mas sim pela visão de Sebastian nu. Ele era um tipo um Deus grego,
seu corpo é desenhado com perfeição e as tatuagens por todo o peito e
braços.... Posso sentir nojo dele e das coisas que ele fez comigo até agora,
mas não posso negar o quanto meu corpo reage ao dele.
— Nunca, nunca, saia do quarto à noite sem a minha permissão.
Você está proibida de comer! Não tente vir à noite assaltar a geladeira. —

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Sua mão voa para meu rosto, o gosto de sangue enche a minha boca. Olho
espantada para ele, agora eu não irei comer mesmo. Péssima ideia, mas eu
tinha que arriscar.
Além disso, eu sou ignorada por ele, Sebastian nem ao menos olha na
minha cara. Não que eu queira que ele converse comigo ou me dê algum
outro castigo como o primeiro, mas é estranho. Tentei fazer Amélia me dar
algo para comer, tudo que recebi foi um não. Meus dias até agora foram os
mesmos, ficar a noite inteira acordada, passar o dia no jardim ou na biblioteca
e quando o Sebastian está para chegar, eu simplesmente me sento na escada
com todas as minhas roupas. Bom, o resultado e sempre o mesmo, castigo.
Não fazer o que ele pede tem grandes consequências, que deixa
marcas na minha pele. As marcam não me preocupam, sim a minha mãe.
Antes de ir para a “boate” eu falei com a Cassie e deixei o cartão da conta
que eu receberia o dinheiro da venda. Mesmo deixando tudo na mão da
minha melhor amiga, preocupação e a saudade são muitas. Quero ligar para
minha mãe, já tentei os telefones da casa, porém não consigo. A única
maneira de ligar para minha mãe, seria fazer o cronograma, mas uma parte de
mim não quer fazer e deixá-lo ganhar, mas a outra parte de mim tem fome e
saudade da minha mãe. Bom, tenho o dia todo para pensar.
Hoje Sebastian irá me levar para o médico, ontem ele me informou
isso, e que eu não tomaria pílula anticoncepcional. Termino de arrumar meu
vestido, ele é solto e fresco, mas uma coisa não sai da minha cabeça, ele
pensa em um filho no futuro bem próximo, tipo mês que vem. Não sei se
estou preparada para ter um filho... Provavelmente não será fácil ter um filho
de um monstro. E se meu filho ou filha for igual a ele?
Sou tirada dos meus devaneios quando batem na porta e Amélia entra
por ela.
— Já está pronta? — Ela fala apressada.
— Já...
— Ótimo, vamos. Sebastian já está chegando e se você não tiver na
porta na hora que ele chegar.... Que Deus te ajude, menina, ele está atacado
hoje. — Saio do quarto.
Assim que chego lá fora, o carro entra. Ele não faz questão nem de
sair do carro, assim que entro, ele está no celular.
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— A Dra. Miller irá ser sua ginecologista e obstetra. — Diz fechando


o celular.
— Obstetra!?
—Claro. Quero ter um filho logo, o quanto antes melhor. — Filho?
Será que eu realmente posso ter essa criança? A única coisa que eu sei é que
se eu tiver esse filho, estarei ligada a ele pelo resto da minha vida, porque a
única coisa que eu não quero é ter um filho daquele monstro.
O caminho até o consultório da Dra. Miller e rápido e silencioso.
Apesar de o consultório estar cheio, sou atendida assim que chego.
— Srta. Amorim e Sr. Beast, sou a Dra. Miller. Prazer em conhecê-
los. — Eu apenas sorrio. Entramos na sala. — Bom... O que trazem vocês
aqui?
— Nós queremos um filho. — O desgraçado quer um filho. —
Gostaria de pedir alguns exames para saber se Mia está apta para engravidar
logo.
—Quer alguns exames agora?
— Sim. — ele fala —Não! — Ele me olha e aperta minha mão
sutilmente.
A doutora nos olha abismada.
— Ela irá realizar os exames, doutora.
— Então vamos até a outra sala, pois realizaremos os primeiros
exames. — Caminhamos até a outra sala e vou até o lavado, coloco a
camisola e retorno para a sala. Subo na maca e abro a camisola deixando à
mostra meu abdômen.
— O exame que irei realizar agora preciso que você desça um pouco
e abras as pernas. — A doutora coloca um pano sobre minhas pernas.
Sebastian fica o tempo todo ao celular.
— Bom.... Pelo que eu vejo você ainda é virgem. — Sebastian para
de digitar em seu celular e nos olha.
— Isso pode dificultar a Mia engravidar?
— Se ela continuar virgem, pode sim. — A doutora dá uma pequena
risada, Sebastian parece não gostar da brincadeira. — Desculpe, foi apenas já
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brincadeira, Sr. Beast. Bom.... não tenho muito que fazer, mas irei pedir
alguns outros exames.
— Ela irá fazer o mais rápido possível. — Desço da maca, vou até o
banheiro e me troco. Assim que saio, reparo na sala já vazia, uma enfermeira
vem até mim.
— A Dra. Miller e o Sr. Beast estão te esperando na sala ao lado.
— Parece que está tudo certo com seu útero, mas mesmo assim irei
pedir alguns exames.
— Ótimo, marque o horário e mande para.... Não.... Mande para mim.
— Ele não tem uma assistente? Por que a Dra. deveria manda as informações
para ele?
— Certo, Sr. Beast. Srta. Amorim...
— Me chame de Mia. — A interrompo.
— Então tá, Mia. Deixe eu te perguntar. Qual a data da sua última
menstruação?
— Desce todo mês dia dez. — Por alguma razão eu não tenho
nenhuma vergonha de dizer isso na frente de Sebastian.
— Então com a data da sua menstruação, seus dias férteis serão entre
o dia 20 a 26, sendo o dia 23 o mais fértil. — Ela estava explicando mais
algumas coisas quando Sebastian teve que se retirar para atender uma ligação.
— Você está ansiosa para ter um bebê? — Sua voz é alegre, ela tem um lindo
sorriso de dentes brancos e perfeitos.
— Estou sim, muito animada. — Minha voz não é tão alegre quanto à
dela e ela percebe isso.
— Você não quer ter essa criança? Ele está te forçando?
—Não é isso.... — Ela pega na minha mão por cima da mesa me
fazendo parar.
— Você pode me contar, não irei falar a ele. — Será que devo confiar
nela? E se dizer a verdade e ela contar para ele? Estou com fome. — Você
pode confiar em mim.
— Eu quero sim....
— Não, você não quer. Posso ver isso em seu rosto.... — Ela solta a
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minha mão e caminha até o outro lado da sala para um gabinete de vidro. Ela
me entrega a caixinha e eu a olho desconfiada. — Isso é um
anticoncepcional, contém duas cartelas. Tome todos os dias, no mesmo
horário sem falta. Mas só comece a tomar depois.... — A porta se abre nos
interrompendo, coloco a caixinha na minha bolsa rapidamente.
— Pronto?
— Sim — Respondemos ao mesmo tempo.
— Obrigada Dra. — Levanto e a abraço. — Realmente muito
obrigada. — Sussurro em seu ouvido.
Saímos do consultório e Sebastian me leva para casa me lembrando
do meu cronograma e de como seria ruim passar mais uma noite sem comida.
Fome é a última coisa que quero passar novamente, meu estômago
está roncando há dias.... Mas não cederei.
Quando faltava uma hora para Sebastian chegar, todos os empregados
vão embora e eu fico naquela enorme casa sozinha, entro na biblioteca e
escondo meu anticoncepcional atrás dos livros e vou para cozinha, preparo o
jantar com um só pensamento. Ligar para ver como está a minha mãe.
Preparo a mesa e coloco toda comida sob ela, e me sento na escada
esperando com todas as minhas roupas Sebastian entrar.
Assim que ele entra, me dá um pequeno sorriso.... Vou até ele e pego
seu casaco e maleta, tudo que estou fazendo é pela mamãe.
— Você não esta nua?
— Não estou, mas fiz o seu jantar. — Coloco tudo dentro do armário
de casaco e vamos até a sala de jantar.
Assim que chegamos, me arrisco perguntando.
— Posso comer, Mestre Sebastian?
— Mesmo sendo uma afronta não estar nua, pode sim comer. Não
quero ninguém desmaiada por fome.
Coloco comida em nossos pratos.
— Tenho permissão para fazer uma pergunta, Mestre?
— Sim. — Ele diz irritado.
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— O senhor me deixaria fazer uma ligação?


—Não!
— Mas, Mestre.... — Seu maldito celular toca antes que eu possa
terminar a frase.
— Eu já te disse que não! — Ele se levanta apressado e sai do
cômodo. Ele não vai ceder, mesmo eu fazendo a porra do cronograma. Tenho
vontade de chorar e voar nele.
Saio da mesa e vou a cozinha buscar um frasco de pimenta e um
pouco de sal. Volto e despejo o sal no seu vinho e encho de pimenta sua
comida. Enquanto ele não volta, eu aproveito para comer tudo que vejo,
talvez depois desta pequena brincadeira, eu fique muito, muito tempo sem
comer ou coisa pior.
Assim que volta, ele se senta e olha para mim.
— Vou deixar você fazer a ligação, mas será nos meus termos. Cinco
minutos no máximo e eu estarei presente. — Ele realmente vai me deixar
fazer a ligação? Ah meu Deus, ele não pode comer isso.
— Mestre....
— Cale a boca! Estou com dor de cabeça.
— Mestre, eu preciso falar mais uma coisa.
— Já mandei você calar a porra da boca!!!
Eu não pude dizer mais nada, porque ele dá uma garfada no seu prato.
Seu rosto fica vermelho, cospe a comida para fora e bebe o vinho, que ele
também cospe, mas desta vez no meu rosto. — Miaaaa!!!
Tento sair da mesa, mas ele é mais rápido e me segura. Fico com
medo, ele me sacode e seu rosto está vermelho, sei que perdi a chance de
ligar para minha mãe. Olho para ele assustada quando ele grita na minha cara.
— Eu vou te matar!

12. Capítulo 10
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Sebastian Beast Se eu já tive um dia ruim, hoje superou. Faz alguns dias que
eu despedi minha secretária e o que posso dizer é que meu escritório está uma
bagunça de papéis.... Agora eu sei o porquê ela sempre foi atrapalhada, é
muito papel para uma pessoa só. Infelizmente terei que fazer entrevistas,
mesmo que eu odiando.
Quando entrei pela porta, eu pensei que finalmente a Mia tinha
entendido o porquê ela estava aqui e que tinha que me servir. Mas isso logo
mudou. Meu dia tem sido um inferno e para acabar com meu dia, eu comi
uma comida cheia de pimenta.
Ao mesmo tempo em que eu queria matá-la, eu queria jogá-la em
cima da mesa e fodê-la. Ela me tirava do sério, o que custa fazer a porra das
suas obrigações?
Eu a coloco sentada na cadeira novamente.
— Você ira comer tudo, tudo!!! — Troco seu prato pelo meu, e o
mesmo faço com nossos copos. Me inclino sobre ela e sussurro. — É melhor
você comer, você fez, agora você come!
Me sento e viro em sua direção. Ela reveza seu olhar entre mim e a
comida. Pega o garfo com sua mão tremendo. A primeira garfada e seu rosto
fica vermelho, ela tenta jogar para fora a comida, mas a impeço, colocando
minha mão na frente de sua boca. Minha boca ainda arde, tomo um pouco de
vinho e relaxo apreciando minha vista. E com mais algumas garfadas, ela
parece que vai explodir.
— Sebastian.… — Mia respira com a boca aberta.
— Melhor não falar, tome um pouco de vinho, quem sabe não
melhore. — Levanto minhas sobrancelhas, e dou um gole em meu vinho,
aquele que não tem sal. — O vinho.
Ao dar um pequeno gole, seus olhos se arregalam ainda mais. Até
terminar seu prato, Mia tinha lágrimas nos olhos e o rosto vermelho. Sem
qualquer paciência, a pego pelo braço e a arrasto para fora da sala de jantar
em direção ao quarto que dividimos. Assim que entramos, eu a jogo no pé da
cama, onde ela dorme por não querer dormir ao meu lado. A maioria das
mulheres com quem já estive deitaria ao meu lado sem pestanejar, mas se há
uma coisa nesse pouco tempo que eu aprendi com Mia é que ela não é igual
às outras.
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— Você está proibida de sair daqui, até eu lhe dizer que pode sair
deste cômodo. Você irá ficar…. — Sem esperar uma resposta, vou para o
closet trocar meu terno por outro. Assim que volto, não encontro Mia no
lugar onde a ordenei que ficasse, quando eu estava indo para fora para buscar
minha cadela desobediente, ela aparece na porta do banheiro com um copo
improvisado com água.
— Também não posso beber água?
— Na verdade não. — Bato minha mão no seu copo, que voa
espalhando água por todo o quarto. Com os olhos arregalados, Mia se abaixa
para pegar o copo, mas antes que ela possa levantar, eu a chuto. — Seu lugar
é bem aí, no chão como uma cadela que você é.
Mia murmura alguns palavrões ofensivos contra minha pessoa. Passo
por ela e tranco o banheiro guardando a chave em meu bolso. Me ajoelho ao
seu lado, eu pego uma mecha do seu cabelo e rosno em seu ouvido.
— Não saia deste maldito quarto. — Sem mais nada a dizer, saio do
quarto deixando a porta aberta. A casa tem o melhor sistema de câmeras, caso
ela resolva me desobedecer, mais uma vez esta noite, eu saberei.
Saio da minha casa com uns dos meus vários carros, alguns colegas
me chamaram para participar de uma cena. Depois de um longo dia e de uma
péssima noite, é tudo que eu precisava.
(...) Mia Amorim Eu sei que ele não trancou a porta do quarto, mas
também sei que é um teste. Uma casa deste tamanho deve ter câmeras em
tudo, eu deveria ter esperado ele sair para poder ir buscar água no banheiro.
Tentei dormir, mas com a minha boca pegando fogo fica difícil. No
meio da noite, me arrisco sair do quarto, não aguento mais. Sei que é um
teste, provavelmente terei outro castigo, mas agora não me importo com as
consequências. Quando volto da cozinha, ouço alguns barulhos
provavelmente de Sebastian, mas se ele chegou porque ainda não foi para o
quarto!? Não que eu esteja reclamando, talvez ele só queira que eu fique
sozinha.
Quanto mais perto eu chego à fonte do barulho, mas eu acho que
talvez não seja Sebastian somente. Entro no corredor do quarto branco e
reparo a porta ao lado entreaberta, me arrisco a olhar.
Tinha uma mulher amarrada na cama, não pude ver muito bem seu
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rosto, pois ela tinha uma máscara. Sebastian estava em frente a ela, como se
tivesse admirando a vista. A mulher ruiva parecia relaxada, exitada. Como
alguém pode parecer exitada amarrada? Quando Sebastian me amarrou para
o meu castigo, odiei, fora que meus pulsos ficaram machucados.
Ele caminha até a cama e se senta em frente às pernas abertas da
mulher, com cubos de gelo nas mãos, Sebastian passa entre seus seios até sua
barriga, a mulher treme. Quando ele introduz o cubo dentro dela, deixo
escapar um suspiro profundo chamando a atenção de Sebastian, antes que ele
possa falar algo, saio em disparada para o meu quarto. Assim que entro,
tranco a porta, vai que Sebastian venha me castigar por desobedecê-lo.
Jogada em sua cama, fico lá por um tempo só olhando para o teto com o
coração a mil e pensando naquela pequena brincadeira, tenho certeza que não
irei ligar para minha mãe, mas pelo menos me mostrou que talvez eu esteja
fazendo algo errado. Quando me nego a fazer o cronograma inútil, eu ganho
um castigo, mas hoje quando eu fiz parte do meu cronograma e pedi para me
deixar fazer uma ligação por um breve momento ele recuou e logo depois me
deixou fazer a ligação. Fazendo o cronograma eu teria mais liberdade em
algumas coisas, pois irei ficar aqui por um ano, assinei um contrato, não tem
como fugir. Tá na hora de parar de ser uma criança e começar a agir como
uma mulher de verdade, não irei deixá-lo me controlar, só irei deixar pensa
que me controla.
(...) Como nas outras noites não dormi quase nada, mas pela primeira
vez acordei primeiro que Sebastian, que está agora no meu lado na cama.
Não queria dormir em sua cama, mas ontem o sono me venceu, e também
acho a cama muito melhor do que o chão gelado, assim que me levanto,
reparo que não estou com as minhas roupas, ele provavelmente deve ter
tirado. Me troco rapidamente sem fazer muito barulho para não acordá-lo.
Assim que saio do banheiro dou de cara para um enorme parece de músculos
tatuados.
— Você me desobedeceu ontem… — Me empurra contra a parede, e
sussurra em meu ouvido. — Seu próximo castigo será em dobro.
— Parece que você tem alguém além de mim para castigar, talvez ela
o receba por mim. — Sebastian liga a torneira da banheira e meu olhar fixa
em sua linda bunda.
— Ela já teve seu castigo.
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— Não pareceu um castigo...


— O que você sabe sobre castigos? Nada. Pode ter certeza que o dela
foi pior do que qualquer coisa que eu já fiz com você, ou seja, quase nada,
mas ela só vai ser minha uma vez, o que é um grande castigo a ela e todas as
outras.
— Então depois que você me ter, não precisarei mais que fazer sexo
com você?
— Sim.
— Sim!? Por quê?
— Sim, a diferença entre você e as outras é que elas são
simplesmente uma foda, já você é minha! E eu irei foder você quantas vezes
quiser. — Ele entra na banheira e rosna. — Agora sai. — Contente pela
primeira vez com seu pedido, eu me retiro e vou atrás de Amélia. Meus dias
sempre são fúteis, mas eu não abro mão de sempre gastar em roupas para
mim, Amélia, a filha da cozinheira, entre outras pessoas. Essa é minha única
maneira de me vingar de Sebastian por enquanto, gastando todo seu dinheiro,
ou melhor, tentando gastar. Quando mais eu compro, mas dinheiro parece ter
na porra do cartão. Hoje combinei com Amélia de ir a uma livraria, pois irei
reativar a biblioteca. Eu me ofereci para ajudar a limpar, Amélia não pareceu
muito contente, falou que eu não deveria ficar fazendo limpeza quando têm
empregados para isso. Mas expliquei a ela que gosto, me acalma fazer
limpeza.
Assim que entro na cozinha, as funcionárias me avisam que o café da
manhã já está na mesa. Me sento-me à mesa e logo Sebastian se junta a mim.
— Quero que você vá ao meu escritório com Amélia mais tarde.
— Para quê? — Como minha torrada com geleia de morango, minha
preferida.
— Temos um evento beneficente que você irá coordenar. — Assim
que ele fala que eu posso coordenar, me engasgo com a torrada de tanta
felicidade, sairei desta casa para fazer outras coisas fora comprar.
— Não fique muito animada, pois você irá somente pegar alguns
papéis e os números.
— Mas como eu planejarei tudo?
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— Você vai planejar tudo dentro desta casa, você está proibida de
sair, mesmo com Amélia. — Pego meu suco de laranja, e respiro fundo
tentando controlar a vontade de jogar na sua cara, mas isso só irá me trazer
problemas. — Você também terá um celular que só faz chamada ou manda
mensagem para meu número.
Ele provavelmente vai me dar um celular de teclado, minha vida
social acabou a partir do momento que me vendi. Qual é a graça de só poder
ligar para uma pessoa? Ainda mais se essa pessoa for Sebastian, nenhuma.
— Nossa que empolgante... Nada melhor do que está sendo rastreada
diariamente por você.
— Quero mensagens a cada duas horas me atualizando onde você
está, com quem está fazendo o que.
— É se eu me esquecer de mandar mensagem?
— É melhor você não esquecer. — Ele se levanta da mesa e caminha
para fora da sala.
Daqui a pouco ele colocará um chip rastreador em mim.
Meus planos de comprar livros hoje foram dilacerados, passo a
manhã inteira no tédio do silêncio. Acredita que nesta casa enorme não há
uma televisão, como ele vê as notícias ou assiste filmes? Ou melhor, como
ele vive sem Netflix? Eu tinha a conta do meu vizinho e como eu era uma
desempregada eu tinha muito tempo livre, tipo muito mesmo.
— Criança, venha, temos que ir até o escritório do senhor Beast. —
Me levanto da poltrona.
— Nem reparei que já estava na hora.
(...) Sebastian Beast Estou sentado em minha confortável cadeira,
esperando por Mia. Não queria deixar que ela cuidasse do evento, mas
Amélia me convenceu que talvez fosse melhor. Minha noite foi ótima, a
mulher, que eu não sei o nome, foi uma boa distração. Quando eu a vi, me
lembrei de Mia. Claro que a Mia é muito mais bonita e doce, já a mulher, era
comível, mas nada que uma máscara não resolvesse....
Assim que Amélia e Mia entram conversando e rindo, apago meu
cigarro e me sento reto.

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— Senhoritas sentem-se. — Procuro pela minha mesa cheia de


papéis, o arquivo do evento beneficente.
— Você quer ajuda? — Pergunta Mia.
— Não, já acharei o arquivo do evento. — Mesmo eu negando ajuda,
ela procura rapidamente o arquivo e o acha, como se fosse tão fácil.
— Aqui. — Eu pego brutalmente o arquivo da sua mão. — Você não
tem uma secretária?
— Se eu tivesse, não estaria aqui procurando igual a um idiota o
arquivo? — Confirmo se é o arquivo mesmo e o devolvo. — Aí tem tudo que
você precisa, o evento será daqui duas semanas. Se você falhar, será o último
evento que coordenará.
— Irei fazer o meu melhor.
— Senhor Beast.... — A porta se abre e um dos meus funcionários,
que não sei o nome, entra. Odeio quando não batem na porta. Ele está
olhando diretamente para Mia, como se a conhecesse. — Mia Amorim?
— Kaio Forty?

13. Kaio Forty


Alguns anos atrás, eu cometi uma das maiores burradas que alguém
poderia cometer. Lembro-me de Mia e do que aconteceu como se fosse
ontem. Eu era novo na escola e como o resto da escola, me apaixonei pela
menina mais tímida e bonita, Mia Amorim. Tinha ouvido ao redor da escola
que ela era intocada, nunca namorou e nem ficou com alguém do colégio.
Lógico que as meninas tinham inveja dela e diziam que ela tinha um pinto,
coisa de adolescente, mas quando a vi na festa, eu sabia que tinha que falar
com ela. O único problema era que talvez eu tenha tomado umas a mais. O
resultado foi uma puta dor de cabaça e nos dias de aula, ela nem ao menos me
deixou pedir desculpas. Desde então nunca me esqueci dela.
A única coisa que eu não esperava era encontrá-la na sala do meu
chefe babaca. Me esqueci de bater a porta, mas eu tinha uma grande confusão
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de papéis em minha mesa. A primeira coisa que reparei foi em Mia, ela
estava ainda mais bonita do que antes. Cabelos avermelhados, lindos olhos
cinza e boca rosada. Assim que meus lábios falam seu nome por conta
própria, meu chefe me olha muito feio, como se eu tivesse pisado em sua
área, talvez fosse sua área mesmo.
— Kaio Forty? — Ela pareceu tão surpresa quanto eu. A senhora ao
seu lado dá um grande sorriso e se levanta da cadeira junto com Amélia.
— Olá, eu sou Amélia. — Ela me estende a mão.
— Kaio. — Respondo apertando sua mão.
—Nossa, Kaio…. Muito tempo, não é mesmo? — Volto minha
atenção nela.
— Muito. Da última vez que eu te vi, estávamos na formatura. Você
está bem diferente, só que igual. — Sério, Kaio? Você poderia ser mais otário
que isso? — Bom.... isso soou estranho. O importante é que continua linda.
— Posso ajudá-lo? — Pergunta Sebastian Beast, meu chefe otário.
Ele se acha o centro do universo. Será que Mia será sua nova secretária?
Ouvi dizer que ele está perdido sem uma secretária, parece que ele não é tão
perfeito. Eu poderia gostar disso, de ter Mia perto de mim, quem sabe um
novo recomeço.
— O senhor me enviou o papel errado...
— Eu mandarei o certo. Agora pode se retirar. — Ele me corta
brutalmente. Filho da puta!
— Foi bom te rever, Mia. Espero que possamos nos ver qualquer dia
desses.
— Claro... — Ela sorri levemente e aperta minha mão.
Saio da sala do Sebastian e vou para minha pequena sala.
— Viu o passarinho verde? — Perguntou minha colega de trabalho.
— Só um passarinho ruivo. — Digo sem pensar.
Algum tempo depois, Mia sai acompanhada com Amélia, mas a
senhora segue sozinha para os elevadores, enquanto Mia vai até o banheiro.
Talvez essa seja minha chance de falar com ela a sós. A sigo para o banheiro,
mas antes verifico se ninguém me viu entrando no banheiro feminino.
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— Mia?
— Kaio, o que está fazendo aqui? É o banheiro feminino.
— Eu sei, mas queria falar com você.
— Não temos nada para conversa. — Ela foge para a beira da pia.
— Queria pedir desculpas.
— Não precisa. Aquilo é passado.
— Não é não. O que eu fiz com você foi imperdoável.
— Esqueça isso. É melhor você sair, se Sebastian te ver aqui dentro
comigo não prestará.
— Por que ele ficaria bravo?
— Ele é meu noivo e se você não quer que eu conte a ele que você
tentou me abusar é melhor sair. — Noivo!? Como alguém como ela, doce e
tímida, é noiva de alguém como Sebastian Beast? — Saia.
Sem ter mais nada para dizer, eu me retiro do banheiro. Assim que
entro na minha sala, Sebastian vem atrás. O que será que ele quer?
— Vim lhe entregar os papéis certos. — Ele coloca o arquivo em
minha mesa. Antes que eu possa agradecê-lo, seu punho voa ao meu nariz.
Sou pego de surpresa e me desequilibro. Com a mão envolta em meu
colarinho e rosna entre os dentes. — Nunca. Mais. Chegue. Perto. Da. Mia.
Com isso, ele se retira, me deixando lá com o nariz sangrando.

14. Capítulo 11
Mia Amorim Depois daquele dia com Kaio no porão, eu nunca mais fui a
alguma festa com Cassie. Fiquei com medo de que ele voltasse. Na escola,
dias depois do acontecimento, ele veio me procurar, eu fugi igual diabo foge
da cruz. Já tinha problema demais com as meninas do colégio, não precisava
de mais um.
Assim que ouço meu nome sendo chamado por Kaio Forty, quase
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tenho um troço.
— Kaio Forty? — Ele trabalha para Sebastian? Como esse mundo é
pequeno! Amélia dá um grande sorriso e se levanta da cadeira, me puxando
para cima também.
— Olá, eu sou Amélia. — Ela estende a mão.
— Kaio. — Responde apertando sua mão.
—Nossa, Kaio. Muito tempo, não é mesmo? — Não quero que
Sebastian saiba do acontecimento, o porquê eu não sei.
— Muito, da última vez que eu te vi, estávamos na formatura. Você
está bem diferente, só que igual. — Eu não sou mais aquela menina de antes.
— Bom.... isso soou estranho. O importante é que continua linda.
— Posso ajudá-lo? — Pergunta Sebastian.
— O senhor me enviou o papel errado...
— Eu mandarei o certo, agora pode se retirar. — Ele o corta
brutalmente.
— Foi bom te rever, Mia. Espero que possamos nos ver qualquer dia
desses.
— Claro... — Sorrio levemente e aperta sua mão.
Com isso ele vai embora. Sebastian não parece feliz, ele me entrega
um iPhone.
— Mensagens a cada 2 horas e não rejeite nenhuma ligação.
— Sim, senhor. — Pego meu novo celular de sua mão e o coloco em
minha bolsa. —Podemos ir agora?
Assim que ele nos permite sair, pego o arquivo, minha bolsa e me
retiro da sala.
— Irei ao banheiro, te encontro no carro. — Informo a Amélia.
— Claro, só não demore muito. Não quero mais um motivo para
deixar Sebastian estressado. — Enquanto ela segue até os elevadores, vou até
o banheiro.
— Mia? — Pela segunda vez em menos de uma hora, ouço meu nome
sendo chamado pela mesma pessoa.
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— Kaio, o que está fazendo aqui? É o banheiro feminino. — Ele está


louco de vir aqui? E se o Sebastian nos vir aqui dentro, estou fodida, não
quero mais um castigo.
-Eu sei, mas queria falar com você.
-Não temos nada para conversar. — Fujo para a beira da pia.
-Queria pedir desculpas.
-Não precisa, aquilo é passado.
-Não é não. O que eu fiz com você foi imperdoável. - Ele continua a
insistir, mesmo depois de anos e de todas as vezes que eu o mando se afastar,
mas ele sempre volta.
-Esqueça isso. É melhor você sair. Se Sebastian te ver aqui dentro
comigo, não prestará.
—Por que ele ficaria bravo?
— Ele é meu noivo e se você não quer que eu conte a ele que você
tentou me abusar, é melhor sair. — Inventar que Sebastian é meu noivo
talvez o afaste para o bem da sua carreira e da minha sanidade mental e física.
— Saia.
Desanimado, ele se retira. Saio do banheiro atordoada e vou para os
elevadores, preciso sair daqui o mais rápido possível.
(...) Assim que chego à mansão, vou direto para o quarto fuçar o meu
celular. Talvez eu consiga ligar para a clínica onde minha mãe está. Antes
que eu possa colocar meus pensamentos em ordem, um braço enrolou em
volta de mim e fui puxada para minhas costas. Então Sebastian está em cima
de mim.
— Você pensa que sou otário? O que você estava fazendo dentro do
banheiro sozinha com o empregado?
— Que empregado? — Me faço de desentendida. Como ele não pode
saber o nome do seu próprio funcionário?
—Você sabe muito bem, não faça joguinhos comigo!
—Eu tinha deixado um papel cair no caminho do banheiro e ele foi lá
me devolver. — Minto, mas ele não é burro o suficiente para cair em minha
mentira.
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— Mia…. Eu não gosto de mentiras.


— Ele só estava tentando se desculpar, nada demais, Sebastian. —
Seu corpo pesado está sob o meu me impossibilitando de sair do seu aperto.
— Desculpas do quê? — Ele parece intrigado. Seu eu não falar logo a
verdade, ele irá ficar aqui em cima de mim por horas até eu falar.
— Ele tentou me beijar a força uma vez. Aí uma amiga minha bateu
na cabeça dele, mas ele estava bêbado.
— Você o perdoou? - pergunta Sebastian intrigado.
— Não. Homens que tentam algo forçado não merecem perdão.
— Você nunca mais vai falar com ele!
—Ok.
— Prometa!
—Prometo.
— Você é minha! Você me agrada, eu irei agradá-la. Você faz o que
eu lhe disser para fazer, e eu irei cuidar de você. Se me desobedecer, ou agir
de outra maneira, vou puni-la. — Seu polegar agarrou meu queixo e
sussurrou. — Minha!!! Me entendeu?
— Vai ser tipo BDSM? Precisarei de uma palavra de segurança?
— Eu não gosto de rótulos, o que eu realmente gosto é o controle.
Não precisará de uma palavra de segurança, pois eu sei qual é seu limite. A
única vez que irei perder o controle é quando eu estiver dentro de você e
você vai gostar, eu prometo. - Seu polegar deslizou pelo meu queixo e suas
mãos passeiam por meu corpo. — Eu posso ser suave, posso fazer normal,
posso ser bruto, posso fazer de uma série de maneiras diferentes, mas se
lembre, você está em minha cama, minha casa, meu carro, minha empresa.
Você tem que saber que sou seu dono, ceda a isso e confie que eu sempre irei
cuidar de você.
Eu estou um pouco assustada com tanta informação.
— Aceite isso que estou dando a você, porque não tem uma
alternativa melhor.
— Não tenho muita escolha, não é mesmo?

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— Não. É o melhor que posso oferecer. — Sua mão vai até a frente
do meu vestido e o rasga com um puxão e no próximo minuto estou apenas
de calcinha. Em seguida as pontas de seus dedos tocaram a borda superior da
minha calcinha, deslizando por minhas pernas. Eu não sei se estou preparada
para o próximo passo. Eu tremia enquanto ele fazia isso, tentei não
demonstrar o melhor possível. Quando sua mão vai até o meu joelho para
abrir minhas pernas, agarro sua mão.
— Tire as mãos de mim, coloque as palmas por cima de sua cabeça e
abra as pernas para mim. Abra as pernas! — Ele pega no criado mudo um par
de algemas, ele me prende e enfia a calcinha em minha boca, meu estômago
se torce e um calor surge entre minhas pernas. Faço o que ele mandou. —
Mantenha-as atrás da cabeça, não importa o que eu faça você sentir. Agora
abra as pernas mais.
Lentamente abro minhas pernas e o pescoço de Sebastian vira para
me assistir.
— Agora dobre os joelhos e as mantenha amplas para mim.
Minha respiração era irregular, todo meu corpo estava quente, faço o
que foi ordenado. Ele desliza a parte de trás das minhas coxas para baixo,
roçando em minha perna. Sebastian muda de posição para que ele possa ir
para baixo. Seu olhar está fixo ao meu, meu quadril desloca-se impaciente,
eu, fodidamente, precisava de mais.
— Faça o que eu digo e fique em silêncio.
Silêncio.
Por que isso me exita? Quero ter nojo dele, não gostar quando ele me
toca, mas o desejo é inevitável.
— Levante o quadril e me ofereça a sua boceta! — me levanto
lentamente e ofereço minha boceta a ele, então sua boca estava em mim.
Porra! Ele estava com fome, eu sabia , porque ele chupou, lambeu,
enfiou seus dedos, pressionou meu clitóris, espalhou-me aberta. Seu dedo e
língua me fodia, e quando sua boca chupou meu clitóris e seus dedos estavam
mergulhados fundos em mim, minhas costas deixaram a cama, minhas mãos
agarraram os lençóis e minha cabeça empurra os travesseiros para longe.
Minha boca se abriu e saiu um longo e baixo gemido. Tudo ficou branco, não
tinha mais nada no mundo, exceto a boca de Sebastian em mim. O intenso
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orgasmo parecia que ia durar para sempre. Assim que abri os olhos, vi
Sebastian ajoelhado em minha frente. Ele me levou à loucura em poucos
minutos e nem ao menos tirou a roupa.
— Você não irá tocar sua boceta, ao menos que eu diga que faça.
Você é minha de corpo e alma! Diga!
— O quê? — Pergunto baixinho.
— Quem é o seu dono? Quem possui você de corpo e alma?
— Sebastian… — Minha voz ainda é baixa. Depois deste orgasmo
ainda estou balançada.
— Mais alto!
— Sebastian… Sebastian Beast me possui.
— Cada centímetro do seu corpo. — Ele pula para fora da cama, e
passa a mão em seu terno na tentativa de tentar desamassar um pouco.
Sebastian me solta. — A partir de agora você é obrigada a dormir na minha
cama, sem roupa. Não me espere para o jantar.
Ele simplesmente vai embora me deixando em minha ressaca pós-
orgasmo. Não posso controlar o nojo que sinto de mim mesma por desejar
Sebastian. Eu o odeio, mas não posso controlar a luxúria. Saio da cama
cambaleando, pego meu vestido rasgado. Vou até o banheiro tirar Sebastian
do meu corpo, é como se eu sentisse o cheiro dele em mim.
(...) Sebastian Beast O gosto doce de Mia ainda está em minha boca.
Saio de casa para voltar ao meu escritório. Não gosto de saber que aquele
filho da puta foi atrás dela no banheiro. Assim que chego, vou direito para
seu escritório. Ele está inclinado na mesa com um pano no seu nariz.
— Você tá demitido. — Sem mais nada a dizer, me viro.
— Irei te processar, seu merda. — Ah... Mais alguém que irá me
processar.
— Bom sendo assim... Irei socar seu olho para confirmar mais a sua
tese. — Em segundos o tenho no chão. Me abaixo até ele e arranco crachá da
empresa. — Cuidado com quem você tenta processar, você pode sumir do
nada e isso seria uma pena.
Saio da sua sala, ou melhor, sua ex-sala. Preciso de uma bebida,
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muitas bebidas. Vou até o bar mais próximo e peço um uísque duplo e puro.
Tive um dia cheio e irei terminá-lo melhor que posso, bêbado.
(...) Mia Amorim Passei o final da minha tarde pensando no que
havia acontecido. Eu até mesmo esperei Sebastian, mas o sono me venceu e
eu acabei dormindo no chão. Não vou dormir ao lado dele.
Acordo no meio da noite com muitos barulhos. Desço as escadas
calmamente e encontro Sebastian bêbado com duas mulheres em cada braço,
no total, quatro mulheres. Acho que ele não precisa da minha ajuda, eu não ia
ajudar mesmo. Por mim, ele pode dormir no chão mesmo. Me viro para subir
de volta quando ouço meu nome.
—Meninas, essa é a Mia. Mia, essa são as meninas.
— Qual seriam os nomes delas mesmo? Ah é... você nem ao menos
pergunta, mas não liguem, meninas, vocês não são as únicas...
— Quem é você mesmo? Ah é, você não é ninguém também. — Uma
das loiras fala. Quando abro a minha boca para rebater...
— Cala, vadia, ela alguém sim. Eu a comprei, 3 milhões de dólares é
dinheiro pra caralho. — A voz de Sebastian é enrolada.
—Eu me venderia por bem menos... —Comenta uma morena.
— A diferença é que ela ainda é virgem, já você é arrombada. E pra
que pagar, se te posso foder de graça.
— Você é um idiota, mas é verdade. Onde é o quarto? — as meninas
se viram para ele esperando a resposta.
— O único quarto aonde vocês irão será na casa de vocês. — indago.
Não ficarei ouvindo gemidos, tapas e outras coisas. — Vocês têm um minuto
para sair da residência, senão chamarei os seguranças.
— Quem é você para falar alguma coisa sua puta? — Puta? Eu? Bem,
não era eu que estou me rebaixando, concordando com tudo que Sebastian
diz sobre ela.
— As únicas putas aqui são vocês… — ele sai de perto das putas e
joga dinheiro na cara delas. — Para o táxi.
Elas olham desacreditadas, Sebastian começa a descartar suas roupas
e logos as putas deixam o ambiente batendo a porta da frente.
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— Bom, agora que você descartou as minhas garotas, você terá que
me dar. — Ele pega seu pau sobre a cueca e massageia. — Diga adeus a sua
virgindade…
Merda.

15. Capítulo 12
Sebastian Beast Porra, minha cabeça tá girando. Depois de tirar o meu terno
e, por fim, minha cueca, saio cambaleando em direção a Mia, não posso
esperar mais. Eu tenho que foder aquela boceta virgem, meu pau até se
contraí com o meu desejo. Quanto mais eu chego perto, mais ela se afasta até
que dá de costas com a parede.
— Sebastian… Acho melhor esperar, você pagou 3 milhões por
minha virgindade para tirá-la assim? Você nem ao menos irá se lembrar.
-— Foda-se. Eu quero trepar agora e como você dispensou minhas
garotas, só sobrou a sua boceta. — o prendo com as minhas duas mãos.
— Podemos chamá-las de volta, ou melhor, que tal uma prostituta de
luxo?
— Eu não as quero mais, eu quero uma boceta virgem. Foi por isso
que te comprei. Agora tire a roupa.
— Não. — Ela cruza os braços e fecha a cara.
— Tire. A. Porra. Da. Roupa. — Ela balança a cabeça em negação e
minha raiva vai crescendo. — Se eu tirar por você será pior.
— Se você não se afastar, não vou conseguir me mover para tirar. —
Dou um passo para trás. Assim que me afasto o suficiente para ela fugir, a
pego pela cintura e a levo para o sofá. — Você teve a sua chance.
Sem nenhuma demora, rasgo sua blusa, puxo seu top para cima com
dificuldade, já que ela está se retorcendo.
— Não, Sebastian. Pare. — Assim que obtenho o top fora, esmago
meu corpo contra o seu. — Não assim, pare.
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Passo meus lábios em sua garganta, subindo para a clavícula. Sua


pele tem um cheiro tão bom, nada do perfume barato como as meninas
cheiravam. Agarro seus braços por cima da cabeça e esfrego minha ereção
em sua entrada.
— Você vai adorar as coisas que farei com você. — Com uma mão
segurando seus dois braços, passo meu dedo sobre a borda de sua calça e a
puxo para baixo com certa dificuldade. — Tão gostosa…
Assim que obtenho a calça fora, Mia fica ainda mais rebelde se
contorcendo e tentando me empurrar para fora do seu corpo. Sem muita
paciência, agarro seu pescoço e aperto o suficiente para que a machuque.
Meus lábios agarram seu mamilo e o chupo. Seus seios são fartos e eu me
acabo de lamber e chupar.
— Se você parar de se contorcer, eu irei ser um pouco mais gentil,
mas se continuar, pode ter certeza que não será nada bom, eu mesmo
garantirei que não seja. — A ameaço. Com os olhos arregalados, ela
simplesmente balança a cabeça. — Solto seu pescoço e volto a beijar seu
corpo. Meu dedo passa por sua entrada e pressiona seu clitóris, dou o dedo
para ela chupar. — Chupe!
— Sebastian… — Mia choraminga. Sem paciência, enfio meus dedos
em sua boca e ela chupa passando levemente os dentes. Enfio meus dedos
dentro dela e seu calor apertado me envolve. Porra, será tão bom fodê-la, não
posso esperar mais! Tiro os dedos e pressiono meu pau em seu clitóris,
girando lentamente. Mia tenta afastar ser corpo, mas a impeço. Quando já
estou posicionado em sua entrada, tudo fica escuro.
Merda.
(…) Mia Amorim Acho que matei o Sebastian. Seu corpo pesado está
sobre o meu, me prendendo entre ele e o sofá, os cacos de vidros estão por
toda parte. Enquanto ele estava ocupado tentando encaixar seu pau em minha
entrada, eu peguei o vaso e dei em sua cabeça. Ele simplesmente desmaiou
em cima de mim. A porra do cara era pesado. Verifico seu batimento
cardíaco e sinto certo alívio em confirmar que ele ainda está vivo, amanhã
estou fodida. Quero nem ver o que ele fará comigo… Tento empurrá-lo para
longe, mas sem sucesso, depois de tanto tentar, acabo desistindo. Sinto uma
enorme vontade de chorar, eu sabia que perder minha virgindade não seria
mil maravilhas, mas perder com um bêbado e eu estando sóbria não é da
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melhor maneira. Sebastian ainda irá me deixar louca.


Tiro a maioria dos cacos de vidro de cima da gente. Minha única
alternativa será esperar ele acordar, não posso nem fugir, já que estou presa,
presa em todos os sentidos da palavra. É como se eu fosse um pássaro, e
Sebastian fosse a gaiola me impedindo de voar para minha liberdade. Quando
ele estava em cima de mim, tudo que eu via era o Kaio Forty, a lembrança da
noite no porão e de como a Cassie me salvou.
Hoje eu percebi que não posso esperar que alguém venha me salvar,
tenho que ser o meu próprio salvador, pois Sebastian ainda vai acabar
comigo de dentro para fora e não será bonito. Manter a cabeça fria e tentar
passar este ano e sair pelo menos fisicamente estável, porque mentalmente
Sebastian já está corroendo tudo que há de bom.
(…)
Sebastian Beast Acordo com uma maldita dor de cabeça. Sinto alguém se
mexer embaixo de mim. Levanto com calma do sofá e vejo Mia e seu corpo
está nu como o meu, será que foi desta vez? Verifico sua vagina, sem sinal de
sangue, então virgindade intacta. Ainda bem, pois não me lembro de nada da
noite anterior e quando eu for deflorá-la, eu quero me lembrar de cada
maldito momento. Há cacos de vidro pelo chão e alguns no sofá, que caralho
aconteceu?
— Mia? — Balanço seu corpo na tentativa de acordá-la.
— Sai, Sebastian…
— Mia! — Grito em seu ouvido. Ela levanta do sofá assustada…
— Sinto muito, Sebastian… Não queria fazer aquilo.
— Aquilo o quê menina? — pergunto confuso. Eu que fico bêbado e
ela quem fica falando nada com nada.
— Nada, Sebastian. Teve uma boa noite de sono? Porque eu não tive,
caralho. Você me esmagou a noite inteira.
— Me explique agora porque eu te esmaguei a noite inteira?
— É que… Que… Você chegou com quatro garotas, aí eu xinguei as
vadias, elas me xingaram, depois você as xingou e jogou dinheiro na cara
delas. Depois brigamos e você quebrou o vaso, então depois você quis fazer
sexo comigo. Fomos para o sofá e antes dos finalmente, você desmaiou. —
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Ela falou tão rápido que nem entendi direito, mas deixei para lá, não é a
primeira vez que bebi e no dia seguinte não me lembrei de nada.
— Tenho que trabalhar. Hoje terei que ir a um jantar, passarei aqui às
sete da noite, esteja pronta.
-— Tenho que comprar um vestido.
— Você está proibida de sair de casa. — Levanto do sofá com
cuidado para não pisar em nenhum caco de vidro.
— Mas eu não tenho vestido para a ocasião, por favor, Sebastian…
— Eu levarei você na loja. Venho te pegar à uma da tarde, e
almoçaremos fora também. — Com isso, eu saio da sala, preciso de um
remédio, minha cabeça parece que vai explodir.

(…) Mia Amorim Quase me entreguei, parece que ele não se lembra
de nada, espero que seja verdade. Pulo fora do sofá evitando os cacos de
vidro. Quando falei que precisava de um vestido novo, não quis dizer que era
para ele vir junto.
Preciso de um banho para tirar o cheiro de bebida que estava em
Sebastian e passou para mim. Visto minha calcinha e sutiã, pego as minhas
roupas rasgadas e subo para o quarto. O espaço estava silencioso e vazio.
Vou para closet pegar um vestido. Assim que estou para sair do quarto,
Sebastian me chama.
— Onde você está indo? — Por que ele tem sempre que controlar
cada passo meu? Isso é tão irritante.
— Tomar banho no outro quarto.
— Por quê? — Pergunta novamente.
— Porque você está usando este banheiro. — Rebato.
—Tome banho comigo! — Não foi um pedido, e sim uma ordem.
— Você já está atrasado, acho melhor eu tomar no outro. — Preciso
de um tempo sozinha comigo mesma, ainda não consegui digerir o que
aconteceu ontem. Sei que ele estava bêbado, mas sinto meu corpo tremer só
na menção de tomar banho ao seu lado. Não sei se estou pronta para outra
tentativa.
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— Falei agora! Não me faça atrasar mais. — Com calma, largo meu
vestido em cima da cama e sigo com Sebastian até o banheiro. A banheira já
está cheia, ele tira meu sutiã e desce minha calcinha. Com seu belo corpo nu,
ele entra na banheira e me puxa para entrar, sento no meio de suas pernas e
sua ereção pressiona minhas costas.
— Compre um lenço que combine com o vestido hoje.
— Por quê?
— Seu pescoço, ele está roxo. — Minha mão toca levemente meu
pescoço, sinto um pequeno desconforto. Seus dedos traçam um caminho até
meu seio esquerdo, meu corpo se arrepia.
Tomamos banho em silêncio, Sebastian lava meu corpo como se
fizesse isso todo dia. Quando ele sai para trabalhar, vou à procura de Amélia.
Tomamos o café da manhã juntos e depois vamos a biblioteca arrumar. Antes
que eu me desse conta, já era meio dia e meio. Saí para me trocar atrasada. Se
eu atrasasse, Sebastian não iria gostar.
Assim que chego à porta pronta, Sebastian para o carro. Vamos para
uma enorme loja, Sebastian parece conhecer o lugar, uma mulher morena nos
atende.
— Boa tarde, Sr Beast, em que posso te ajudar?
— Chamando a Jodi. — Ele nem ao menos olha para a mulher. Quem
é Jodi mesmo?
-— Claro. — A mulher desaparece e logo uma mulher linda vem até
nós. Seus cabelos cacheados balançam conforme ela anda.
— Deve ser uma paisagem, porque estou vendo o Sebastian…
Sebastian Beast.
— A única paisagem que estou vendo é você Jodi, linda como
sempre.
— São seus lindos olhos, Sebastian. — Eu perdi alguma coisa, ou
eles estão flertando? Bom, talvez não, mas eles já se conhecem e tem certa
afinidade.
— E você quem é? A nova caridade de Sebastian?
—Ninguém que você conheça. — Sebastian responde por mim. A
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boneca de vodu nem ao menos olha para mim, seu foco esta totalmente em
Sebastian.
— É você que irá me atender? Porque eu preciso de um vestido,
lenço de pescoço, sapatos, tudo tem que combinar. Eu gosto da cor preta, mas
preciso tudo para hoje, pois tenho um jantar com Sebastian. — Eu não gosto
dela, meu santo não bateu. Já ouviu falar que intuição de mulher nunca falha,
pois é, nada que vem daquela mulher não é bom.
—Claro, senhorita…
— Srta. Amorim.
— Srta. Amorim, me acompanhe. E você, Sebastian, pode aguardar
sentadinho ali. — Ela coloca a mão no braço de Sebastian e o acompanha até
o sofá, eu não gostei disso.
Passo a próxima hora com a voz irritante de Jodi em meu ouvido.
Quando eu finalmente achei o vertido perfeito, eu o levo junto com outros
milhares de vestidos e sapatos.
— Deixe tudo em minha casa, Jodi. — Assim que saímos da loja,
meu humor não é dos melhores. Hoje ele está pior do que de Sebastian.
Almoçamos numa bistrô, como Vieiras com bifum e abobrinhas refogadas
maravilhosas e um belo vinho tinto. Assim que Sebastian me deixa em casa e
volta para a empresa, todas as compras já estão na sala.
—Eu já ia levar para seu quarto Srta. Amorim. — O empregado fala.
— Não precisa, Tadeu, eu mesmo levarei. — Verifico minhas
compras quando acho uma pequena nota.
Querido Sebastian….
Espero que possamos nos encontrar novamente esta semana.
XOXO Jodi Não sei o porquê, mas a minha raiva com esta mulher
aumentou. Então ele estava com ela esta semana… Pego todas as sacolas e
coloco no jardim, coloco álcool, que achei na cozinha. A última coisa que eu
sei é que estava pegando fogo. Todas as roupas. E eu olhava para o fogo com
um grande sorriso.
— Pelo amor de Deus, Mia! — Me viro para encarar Amélia.
—Não é nada, são apenas algumas roupas queimando.
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—Sebastian vai nos matar. Você por ter botado fogo no jardim dele e
eu por não ter impedido. — Ela disse fogo no jardim?
Viro para ver todo o jardim pegando fogo, o sobrenome Beast
desenhado nos arbustos já não existia mais.
—Chamem o bombeiro, está pegando fogo. — Eu gritei.

16. Capítulo 13
Mia Amorim Mais rápido que os bombeiros foram os paparazzis, a casa
estava cercada deles. Os bombeiros e os seguranças correram para apagar o
fogo que eu tinha começado. Alguém me agarrou por trás e me levou para
longe do incêndio. Assim que o fogo se apagou, o carro de Sebastian aparece.
Com milhares de repórteres, que os seguranças estavam barrando, Sebastian
veio até mim e me abraçou apertado.
— Finja que está triste. — Ele me abraça forte e eu envolvo meus
braços em seu corpo automaticamente. A única coisa que tenho certeza é que
estou fodida. — Você vai me contar direitinho o porquê do meu jardim ter
pegado fogo, mas por enquanto seja a melhor atriz que puder.
— Foi sem querer, Sebastian, só aconteceu.
— Só aconteceu? Conversamos depois. Saiu em todos os jornais a
nossa foto no bistrô, pelo que parece você é a minha noiva. — Noiva? Nunca.
Não dele.
— Noiva? Como?
— Não sei, mas agora temos que falar com a imprensa. — Sebastian
me solta e caminha até os paparazzis.
— Sr Beast, por que sua casa pegou fogo?
— É verdade que foi um funcionário que o senhor demitiu?
—Vocês estão noivos?
— Ela já mora com você?

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— Ela está grávida?


— Quando será o casamento?
Com milhares de perguntas não respondidas, Sebastian apenas diz: —
Ainda não temos certeza da causa do incêndio. E sim, estou noivo. — O quê?
Olho assustada para ele, como ele pode confirmar. — Não temos mais nada a
declarar.
Entramos na casa com alguns seguranças em volta.
— Que porra aconteceu no meu jardim? — Ele grita assim que
estamos sozinhos.
— Eu coloquei fogo em algumas coisas e quando eu vi, o jardim
inteiro estava pegando fogo, foi sem querer.
— Sem querer o caralho! No que você botou fogo?
— Nos meus vestidos. — Respondo baixinho.
— Quê?
— Eu coloquei fogo em todos os vestidos que você comprou hoje. —
Grito desta vez. O rosto dele está vermelho e seu lábio inferior treme, ele está
com raiva, muita raiva.
—Você queimou 15 mil em vestidos, por que porra?
— Primeiramente gostaria de declarar que foi por impulso, estava
com raiva. E segundo, não gosto de Jodi, ela é uma grande vaca.
— Pare de enrolar e fale logo!
— Ela te mandou este recado. — Entrego o papel que estava no meu
bolso. — Fiquei com raiva e queimei tudo.
— Você queimou todo meu jardim por ciúmes besta? — Ciúmes?
Quem aqui tem ciúmes? Eu não.
— Eu não tenho ciúmes. — Rebato de volta.
— Então o que você chama isso?
— Ataque nervoso.
— Ataque nervoso? Quem vai ter um ataque nervoso nesta porra sou
eu, você tem sorte que temos um jantar para ir hoje. Mas a noite quando
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chegarmos, resolveremos isso! — Ele sai batendo a porta e me deixando


sozinha com milhares de pensamentos.
Amélia entra com uma sacola na mão.
— Minha menina, olha o que você se esqueceu de queimar. — Ela
tira da sacola um vestido preto, junto com um par de saltos pretos e um lenço
com detalhes vermelhos.
— Sebastian brigou com você também?
— Nem brigou. Saiu desta casa como um furacão e foi falar com os
bombeiros. Por falar neles, você reparou naquele rapaz bonito que não parava
de te olhar?
— Não. — Que rapaz ela está falando? Acho que fiquei tão atordoada
de ter queimado o jardim de Sebastian que nem reparei o meu redor.
— Aquele bombeiro, menina, lindo! Acho que ele podia apagar outro
tipo de fogo….
— Amélia. — A repreendo.
— Que foi Mia? Estou velha, mas não estou morta. Tenho
necessidades. — Caímos na gargalhada. — Agora vamos que você tem
horário marcado com o seu cabeleireiro e manicure.
Passamos o resto da tarde no Spa. Fizemos unhas, cabelos,
massagem. Aproveitei bastante, pois depois do jantar só Deus sabe o que
acontecerá comigo.
Voltamos para a mansão e ela me ajuda a colocar meu vestido.
Apesar da base que um maquiador aplicou em meu pescoço, ainda era que
evidente o roxo da mão de Sebastian. Assim que me olho, quase não
reconheço a mulher em minha frente. Posso dizer que o lenço no pescoço deu
um grande charme. Bom, pelo menos Sebastian serviu para alguma coisa.
Assim que desço as escadas, Sebastian está no final dela com um lindo terno.
(…) Sebastian Beast Eu estava a ponto de explodir quando me
ligaram falando com incidente que aconteceu em minha casa. Eu sabia que
Mia tinha algo a ver com isso e para piorar a situação, sairá em todos os
jornais que Mia e eu estaríamos noivos. Não sei o que deu em mim ao
confirmar o boato, mas Mia vai começar a frequentar bailes, leilões, jantares
importantes, entre outros lugares, é bom que todos saibam que ele é minha e
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que eu sou um tipo cara responsável e não mulherengo, pois esta fama de
pegar todas não está fazendo bem para meus negócios.
Falo com os bombeiros e os seguranças, os paparazzis estão em
grande quantidade. Porra, tanta coisa acontecendo no mundo e ficam fazendo
matéria de incêndio em minha casa. Volto para o meu escritório, tenho
entrevistas para o cargo de secretária, não aguento mais a bagunça.
A primeira candidata entra, eu vi seu currículo, é maravilhoso até
demais. A senhorita perfeita fala três idiomas diferentes e tem boas
referências. Talvez eu tenha achado a candidata perfeita.
A loira, com grandes olhos verdes, senta em minha frente, seu
terninho é vermelho como seu batom.
— Srta. Cash, prazer em conhecê-la.
— O prazer é todo meu de conhecer o Sr. Beast.
A entrevista flui rapidamente. Logo descubro muitas coisas, solteira,
mora sozinha, tem disponibilidade de horário, entre outras coisas. A
candidata perfeita, não irei mais entrevistar as outras candidatas.
— Bom, entraremos em contato com você caso for a escolhida.
— Muito obrigada, Srta. Beast. — Nos levantamos e apertamos a
mão. — Se não for muito incômodo, eu poderia tirar uma foto com você,
minha mãe é muito fã do seu programa. — Normalmente eu não concordaria,
mas se a mãe dela gosta tanto, assim vale a pena.
— Claro. — Ela tropeça nos próprios pés e cai sobre mim, eu a
seguro. —Opa.
— Desculpe. — Ela sussurra, seu rosto está bem perto do meu. Seus
lábios estão bem perto dos meus. Me afasto um pouco.
— Não tente me beijar. — A jogo contra a minha mesa, sua bunda
perfeita está para cima.
— Sabe, eu sempre quis ser fodida na mesa de um bilionário. —
Parece que iremos tornar este desejo em realidade. Subo sua saia e tiro sua
calcinha.
— Mantenha as mãos paradas e abra a boca. — Ela faz exatamente o
que mandei. Coloco sua calcinha na sua boca, ela tem cara de ser
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escandalosa, tipo atriz pornô. Solto meu cinto e abro a braguilha da minha
calça, meu pau pula para fora. Passo meu cinto ao redor do seu pescoço e a
fodo sobre a minha mesa. Enquanto eu metia nela, os papéis voaram por toda
a sala.
(…) Depois de uma boa foda, eu a dispenso. Organizo os papéis
espalhados sobre a mesa. Já estava na hora de ir buscar, Mia. Odeio estes
jantares, mas sou obrigado a ir. Assim que a vejo descendo as escadas, queria
cancelar a porra do jantar e levá-la para minha cama.
Mia Amorim — Vamos? — Ele apenas acena e pega meu braço nos puxando
para fora. Há uma limusine para em frente a casa, entramos e vamos para o
jantar. O caminho todo é silencioso, Sebastian nem ao menos me responde
nas poucas vezes que perguntei algo a ele.
A entrada não parece de um jantar qualquer, havia um tapete
vermelho com milhares de paparazzis. Tiramos algumas fotos e entramos.
— Você tinha me dito que era somente um jantar. — Era bem mais
que um jantar, tinha milhares de pessoas vestidas super bem, algumas
dançando, outras bebendo e conversando.
— Fique perto de mim e não abra a boca. — Passamos pelas pessoas,
algumas Sebastian parou para conversa e cumprimentar.
— Querido, Sebastian. — Uma moça, no pleno dos 40 anos, vem
cumprimentar ele. Ela beija sua bochecha e vem logo depois me
cumprimentar, poucas pessoas me cumprimentaram. — Você deve ser a bela
noiva que está em todos os jornais, eu sou Verusca, apresento o programa
junto com Sebastian e Demon. É um prazer te conhecer.
— Prazer é todo meu, Senhora….
— Senhora não menina, me chame de Verusca mesmo. Se me deem
em licença, falarei com Demon.
A coisa já começa a ficar entediante, pego um copo de champanhe e
depois outro e depois muitos, já não estou me sentindo bem quando chega a
hora do jantar. Deixo Sebastian na mesa e vou até o bar pegar uma bebida
para Sebastian e mais uma taça para mim.
— Sua primeira vez? — Viro para o cara ao meu lado.
— Minha primeira vez?
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— Primeira vez em um jantar deste tipo? — Ele parece amigável.


— Sim, mas o champanhe está me ajudando. — Levanto minha taça e
cumprimento. O barman desliza o uísque de Sebastian.
— Eu poderia falar que vai melhorar, mas seria mentira. — Ele tem
um sorriso de orelha a orelha e seus olhos castanhos um brilho. — Gostaria
de dançar comigo?
— Desculpe, estou acompanhada. — Se eu dançar com ele,
provavelmente Sebastian não gostará e depois de incendiar seu jardim, isso
seria mais um motivo para sua raiva aumentar e não é uma boa ideia.
— Eu sei, com Sebastian Beast. Mas já que ele está com a minha
acompanhante, não seria mais justo eu estar com o dele? — Sigo meu olhar
até o Sebastian e o vejo ao lado da vaca da Jodi. Talvez uma dança não
fizesse mal a ninguém.
— Sendo assim, porque não? — tomo um pouco do uísque que era
para Sebastian, a bebida desce queimando em minha garganta. Aceito sua
mão e vamos até a pista de dança.
— Qual seria seu nome, beldade?
— Mia…. Mia Amorim e o seu seria?
— Demon. — Pessoalmente não conhecia o outro apresentador que
trabalhava junto com Verusca e Sebastian. — Sebastian e eu apresentamos o
mesmo programa.
— Nem tinha reparado, adoro assistir ao programa, você é o mais
divertido, enquanto o Sebastian é mais invocado e calado.
— Há muitas coisas que são melhores em mim do que em Sebastian,
acredite. — Ele pisca para mim e rimos.
— Com licença, poderia pegar minha acompanhante de volta? —
Sebastian pergunta, ele não parecia feliz e nem bravo. Tinha a expressão
neutra.
— Claro, foi um prazer conhecê-la, Mia.
— Prazer é todo meu.
— Quando cansar do Sebastian, me ligue. — Ele pisca para mim e
sai.
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— Falei para não falar com ninguém e nem sair de perto de mim.
— Eu não saí de perto, você estava bem ali conversando com a
acompanhante.
— Não quero que você saia de perto de mim novamente. — A música
acaba e Sebastian me puxa para nossa mesa. O resto da noite passa voando e
logo Sebastian está me levando para casa.
— Hora do seu castigo. — Ele fala assim que bate a porta da mansão,
são apenas quatro palavras que me arrepiam toda.

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17.
Capítulo 14
Sebastian Beast Vê-la dançar com Demon me deixou com muito mais raiva
dela. Depois de incendiar todo meu jardim, ainda dança com outro. Às vezes
acho que a Mia faz tudo isso por pirraça, como uma maldita criança. Se ela
acha que eu gosto de dar sempre castigo, está enganada. Gosto de causar dor,
mas gosto ainda mais de causar prazer.
— Fique onde está! — Ordeno e vou até na cozinha buscar um saco
de milho. — Fale todos os seus pecados de hoje e o porquê merece este
castigo.
— Ah… Não sei. — Ela se faz de desentendida, enquanto olha para a
suas unhas.
— Mia… — Pego a parte de trás do seu cabelo e a faço ajoelhar no
chão. Ela dá um pequeno grito de dor.
— Seus pecados e o porquê merece esse castigo. — Me ajoelho e
sussurro em seu ouvido. — É melhor parar de brincadeira e começar a falar
logo, porra.
— Eu queimei seu jardim todo e mereço ser punida por isso. — Sua
voz treme na última parte.
— Não foi só isso, fale tudo.
— Eu queimei as roupas que você comprou para mim e por
consequência disso acabei com todo seu jardim e dancei com o Demon. —
Continua a olhar fixamente e levanto minha sobrancelha. — Mereço ser
punida por desobedecer meu querido mestre.
— Tire a roupa. — Ela começa a tirar o lenço e os sapatos. Na hora
do vestido, suas mãos não conseguiram puxar o zíper para abrir a peça de
roupa.
— Poderia me ajudar, por favor? Mas sem rasgar o vestido. — Puxo
o zíper para baixo e passo as minhas mãos pelos seus ombros, sua pele é tão
macia. A empurro, fazendo que fique de quatro em minha frente, sua linda
bunda está quase na minha cara, coloco a saia do vestido para cima e empurro
sua calcinha para baixo. Mordo uma de suas nádegas, ela dá um pequeno
gemido. Passo meu dedo indicador por seu ânus apertado e seu corpo se
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arrepia, pressiono seu clitóris inchado e sua respiração fica mais acelerada.
— Você me desobedeceu, não terá prazer e muito menos eu a farei
gozar. — Me levanto e puxo Mia comigo, tiro o vestido preso em sua cintura,
a deixando nua. Coloco o milho no chão e a faço se ajoelhar em cima. —
Fique aí!
Vou buscar um chicote com tiras longas o suficiente para que ela
mesma possa se chicotear. Ela continua no mesmo lugar onde eu a mandei
ficar, corro as tiras por suas costas e seu corpo treme.
— Mia… Hoje novamente você criou confusão e ainda me
desobedeceu, o que acontece com você? — Pergunto.
— O desobedeci, mereço ser castigada. — Ela mantém sua cabeça
baixa, a sua voz falha ao dizer as últimas palavras.
— Punida como?
— Como o senhor desejar…
— Sabe o que eu desejo, Mia? — Agarro seu cabelo ruivo comprido e
sussurro as últimas palavras. — Que você mesma se puna.
Entrego o chicote em sua mão, seu rosto está surpreso e ao mesmo
tempo chocado. Caminho até o bar e encho um copo de vodka.
— Você quer que eu mesma me machuque?
— Você é minha! Não me questione o que eu faço com a minha
mercadoria. — Sento na poltrona em sua frente. — Dez! Conte enquanto se
castiga.
Sua mão treme. Com medo em seus olhos, ela levanta o chicote para
a primeira chicoteada.
— Um. — Sua voz é baixa.
— Mais forte! Quase não ouvi o estalo.
— Dois — Desta vez o estalo é mais alto, mas não o suficiente.
— Eu disse mais forte! Agora são 15. — Grito. O golpe do estalo do
chicote faz eco em toda a sala.
— Três. — Ela grita. — Quatro. — Estalo. — Cinco. — O som é
agudo do chicote batendo em sua pele. A dor é aparente em seus olhos
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marejados. — Seis, sete, oito, nove e dez.


— Por que você está se castigando?
— Porque te desobedeci, mereço este castigo. — Grita em resposta.
— Continue. — Ordeno.
Ao chegar à décima quinta chicotada, seu corpo cai para frente em
exaustão, suas costas cobertas por pequenas listras de sangue e o roxo de sua
pele destacam em sua pele vermelha. Termino de beber meu uísque e depois
pego seu corpo do chão. Assim que chegamos ao quarto, entro no banheiro e
ligo a banheira. Deslizo o corpo de Mia para o sofá, ela solta um pequeno
gemido. Assim que termino de dar banho nela, passo a pomada em suas
feridas e a coloco na cama. Seu corpo está cansando, logo adormece.
Tudo que sei é que foi um dia cansativo, vou para debaixo das
cobertas ao lado do seu corpo. Quando me aproximei dela, ela solta um
pequeno miado.
Tudo que preciso é de uma boa noite de sono.
(…) Mia Amorim Já faz um mês que me vendi. Sebastian até agora
não tentou estourar minha cereja, mas tenho certeza que isso não durará
muito tempo. Apesar das vezes que ele não volta para a mansão, ou
simplesmente chegar ao meio da noite, sinto que logo ele via querer algo
mais de mim.
Depois do meu último castigo, onde eu mesma me açoitei, aprendi
que desobedecê-lo em certas coisas não vale a pena o castigo, pois passei
dois dias inteiros na cama. Agora faço minhas obrigações a contragosto, mas
faço e poucas vezes recebo alguma recompensa por isso. Entretanto, quase
sempre, meu único presente é não ser castigada.
Hoje era véspera de Natal. Fazia uma semana que eu e Amélia
estávamos enfeitando a casa, Sebastian não gostou muito. O salão estava todo
colorido, a enorme árvore de natal estava cheia de pisca-pisca e bolas
vermelhas, pratas, douradas… Tudo que faltava era a estrela no topo, é por
isso que estou em cima da escada nas pontas dos pés tentando colocar a
estrela. Talvez a árvore seja grande demais.
— Você vai cair daí. — Sebastian estava em frente à porta com flocos
de neve em seu cabelo castanho.
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— Bom, se eu cair, espero pelo menos que a estrela esteja no topo da


árvore.
— Talvez você devesse ter comprado uma árvore menor.
— Não! Gosto assim. — Meus Natais nunca foram fartos e bonitos
como seria este ano. A única diferença é que nas outras vezes havia amor,
nesse haverá muita comida. Ainda terei um Natal onde terei os dois: amor e
mesa repleta de comida.
— Você sabe que tem empresa especializada em decorações
natalinas? Então para quê se matar.
— Porque eu gosto de fazer a decoração natalina e não vão fazer a
mesma coisa que eu e Amélia fizemos. Ficou lindo, acho que deveríamos
abrir nossa própria empresa de decorações.
— E eu acho que você deve colocar logo essa estrela antes que caia!
— Viro para colocar a estrela e rolo meus olhos. Sebastian às vezes me
irrita... espera, ele sempre me irrita. Assim que alcanço o topo e coloco a
estrela, me sinto como se tivesse cumprido uma missão. Minhas pernas
tremem ao descer os degraus, meu pé escapa de um e antes que eu nossa cair,
estou no colo de Sebastian. — Eu falei que você ia cair.
— Ainda bem que você estava aqui para me pegar.
— Não se acostume, pois eu sou o tipo que te empurra e não te pega.
— Eu sei, querido. — Pulo para fora do seu colo ao mesmo tempo em
que a campainha toca. — Bom, deve ser seu pai.
— É. — Sebastian não gostou nada de quando eu o chamei para o
jantar em família no Natal.
Mais um evento chato onde eu estava me afundando no champanhe,
Sebastian estava socializando.
— Posso sentar? — Pergunta um homem.
— Na verdade não, meu companheiro já está vindo.
— Bom, acho que ele não irá se incomodar. — Ele se senta na
cadeira e estende a mão. — Bass.
— Mia. — Pego sua mão por educação, tenho que mandar ele
embora antes que Sebastian veja.
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— Como alguém tão linda quanto você é deixada aqui sentada


sozinha? — Na beira dos 50 anos, ele é muito charmoso.
— Charmoso como sempre. — antes que eu possa responder,
Sebastian estava do meu lado e chamando o Bass de pai.
— Bom, graças ao meu charme que você está aí, vivo. — Sebastian
senta do meu outro lado e eu fico entre dois homens Beast. — Estava
conhecendo sua linda noiva, que, aliás, conheci primeiro nas revistas.
— Foi algo rápido. — Comento. Sebastian desliza um copo de
champanhe para mim.
— Com certeza, mas gostaria de saber, antes que das revistas, que
meu único filho irá se casar e nem me falou. Sua mãe não gostaria disso. —
Quando seu pai menciona sua mãe, Sebastian fica tenso ao meu lado.
— Papai, não coloque a mamãe no meio, desculpe.
— Bom, se ela já estiver grávida, é melhor falar agora.
— Eu não estou grávida. — Bebo o resto champanhe em um só gole.
— Assim que ela engravidar, você será o primeiro a saber.
— Eu não engravidarei! — dou um pequeno grito, Sebastian aperta
duramente minha perna. — Por enquanto, é claro. — Forço um sorriso.
— Espero que não demore. Na idade de Sebastian, eu já era casado e
tinha ele há muitos anos.
— Claro, pai, família é tudo.
— Exato, família é tudo. Agora que você vai fazer parte da família
Beast tem que saber que sempre estaremos com você para qualquer coisa. —
Ele pega a minha mão por cima da mesa e seus olhos cinza estão fixo nos
meus. — Estou muito ansioso para este bebê, a quarta geração de Sebastian
Beast.
— Claro. — Não pretendo ter um filho, o anticoncepcional garantirá
isso.
— Bom, o que vocês irão fazer no Natal?
—- Jantar fora. — Responde Sebastian. Nem me lembrei do Natal,
este tipo de comemoração nunca foi boa em casa.

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— Natal é para ser em família.


— Claro que é, acho que deveríamos fazer um jantar em casa, não é
mesmo, querido? — Sorriso carinhosamente.
— Claro, querida. — O sorriso de Sebastian é forçado, mas seu pai
nem repara.

Caminhamos até a porta e abrimos, e lá estava o pai de Sebastian,


Demon, Jodi e um homem que eu não conheço.
— Mamãe Noel chegou. — Diz Jodi se jogando nos braços de
Sebastian.
Talvez a ideia do jantar tenha sido uma merda.

18. Capítulo 15
Mia Amorim.
— Com certeza você é a mamãe Noel, Jodi, tão velha quanto. —
Demon tenta engolir a risada. Sebastian se afasta dela e passa o braço ao meu
redor em um gesto romântico para que seu pai veja a nossa “felicidade”.
— Talvez eu não seja velha demais, talvez você seja nova demais.
— Idade não define maturidade. — Pisco para ela e me aconchego
mais perto de Sebastian. — Vamos, entrem, deve estar muito frio.
Eles entram e eu recolho os casacos. Todos já estão indo para sala
quando Sebastian fala: — Você inventou a porra desse jantar, agora fique
contente e para de ficar de picuinha com a Jodi.
— Eu convidei seu pai, não a boneca de vodu.
— Não importa, chega disso. — Caminhamos com o pessoal para
sala e começamos a conversar. A vadia da Jodi sempre tentava me cutucar,
mas eu não desço do salto e continuo a conversar com Demon.
— Senhor Beast, a mesa está posta. — Um garçom avisa.
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Sentamos a mesa e logo os garçons nos servem e a conversa continua


a fluir. Peguei minha taça de champanhe e dei um gole, hoje não beberei
muito, não gostaria de fazer nenhum vexame na frente do pai de Sebastian.
No meio da conversa, descobri que o outro homem, que não conhecia, era o
“tio” de Sebastian. Bass e ele são melhores amigos há anos, ele era tão alegre
e divertido quanto Bass.
— Mia quando você largará o Sebastian e virá ficar comigo? Ele já
está velho e rabugento! — Demon comenta em meu ouvido, eu entrava presa
entre ele e Sebastian no topo da mesa.
— Sinto, Demon, mas você não faz o meu tipo. — Ah, ele faz meu
tipo, mas a cara que ele fez de surpresa foi cômica!
— Eu sou o tipo de todas, então quando der o pé na bunda dele, me
liga. — Tão convencido quanto Sebastian.
Termino de comer em silêncio enquanto a mesa fala constantemente.
— E você, Mia? — Pergunta a vodu.
— Eu o quê? — Rebato sua pergunta com outra.
— Faculdade? Emprego? O que você faz da vida? Algum
passatempo?
Bom, eu não tenho emprego, meu único passatempo é servir ao
Sebastian, que, aliás, me comprou por milhões de dólares.
— Eventos de caridade. — Respondo deixando ela surpresa. — E
meu passatempo é ler.
— Eventos de caridade? Sério, eu já fiz muito isso para Sebastian, se
você quiser ajuda, é só me ligar. — Então era ela que ajudava Sebastian com
os eventos de caridade, ele havia dito que uma tal de Jodi o ajudava nestes
eventos de caridade, mas até agora não tinha ligado uma coisa na outra.
— Acho que não precisarei de sua ajuda, mas qualquer coisa eu te
ligo sim. — Volto a comer minha refeição em silêncio, sinto o olhar de
Sebastian sobre mim.
Até o final do jantar, Jodi provocou a todos, menos o seu querido
Sebastian, Demon logo cortou a gracinha dela. Saímos da mesa de jantar e
vamos até a sala de recepção. Converso com Bass e o Demon. Sebastian

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mantém uma conversa amigável com Jodi e seu tio, Thomas. Até o final da
noite, minha cabeça está girando e o pessoal não vai embora. Não que eu
queira expulsá-los, mas era depois da meia-noite e já é hora de cada um ir
para sua casa. Assim que todos vão embora, Sebastian senta na poltrona e me
puxa para seu colo.
— O jantar foi uma péssima ideia. — Sua mão passeia pela minha
coxa levantando meu vestido.
— Eu não achei. Bem, fora a parte da Jodi, a penetra.
— Tenho algo para você. — Sebastian tira uma caixinha de veludo e
dentro há um lindo anel com uma enorme pedra. — Nós estamos noivos, por
isso você precisa de um anel.
— Nós não estamos noivos! — Dizer publicamente que estamos
noivos, não é um pedido e mesmo que fosse a resposta seria não.
— Estamos noivos, sim! Não há nada que você possa fazer para
mudar isso. — Tento sair do seu colo, mas seu braço faz com que eu fique no
mesmo lugar.
— Eu não vou me casar! — Gritei, ele me pega pelos ombros e me
chacoalha.
— Você não manda nesta porra! Você assinou um contrato, cumpra
com a sua palavra.
— Eu não assinei nada dizendo que eu tinha que me casar com você!
— Tem certeza? — Tenho. Quando assinei o contrato na boate, não
dizia nada que eu tinha que me casar com o meu comprador. — Pois há um
contrato dizendo que caso eu viesse querer me casar e ter filhos você está de
pleno acordo. — Seus dedos agarram meu queixo me trazendo para frente.
— Eu comprei você, posso fazer o que eu quiser.
Tudo que eu queria agora era sumir. Meu corpo se enche de ódio,
ódio de Sebastian, um filho da puta, desgraçado. Quero gritar com ele e
mandá-lo para tudo quanto é lugar, mas me controlo, com os olhos marejados
engulo o choro e me inclino contra ele.
— Não me lembro de ter assinado nada que continha estes termos,
por isso me mostre o contrato e talvez, só talvez, eu pense no assunto do
casamento.
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— Você não pense que pode opinar em algo, porque eu mando nesta
porra, se eu quiser que você case comigo, vai casar. Se eu quiser ter 10
filhos, você vai parir todos.
— Você é o meu “dono” por mais trezentos e trinta dias e… — Ergo
seu punho e olho no seu caro relógio. — E duas horas. Aproveite, porque
quando você menos esperar, eu sairei desta casa.
— Então é melhor eu pegar o meu prêmio de três milhões de dólares.
— Então finalmente chegou a hora. Ele me pega nos braços e vamos ao seu
quarto.
Tudo que passa pela minha cabeça é como foi a primeira vez de
Cassie. Ruim. Muito ruim. Assim que minhas costas estão no confortável
colchão, Sebastian tira meu vestido, me deixando só de calcinha e sutiã.
— Porra. — Ele abre a cômoda e tira dois pares de algemas. Logo
após me algemar na cama, ele sai do quarto. Um vento gelado entra pela
varanda, a lua cheia reflete no vidro. Hoje é o dia, depois de anos, o grande
dia chegou. — Quantos anos você tem? — Pergunta Sebastian com uma
garrafa de champanhe.
— Vinte e um anos.
— Vinte e um anos e ainda virgem? Qual foi o motivo? Namorado
gay? Ninguém te quis?
— Não teve um motivo, eu só não tinha tempo para garotos,
consequentemente não perdi a virgindade. — Mal sabe que nem namorei.
Sebastian é o meu primeiro em quase tudo, virgindade, meio que meu
“namorado”, o primeiro cara em tudo na minha vida sexual.
Antes era só filho, agora ele quer casamento também, não sei se
aguento tanta falsidade, uma vida de mentiras. Se eu me casar com ele e tiver
um filho, ele nunca vai me deixar ir, tenho certeza. É por isso que tenho que
enrolar ele, não deixar que saiba que vou fazer o que puder para não ter esse
filho.
— Uma virgem por opção, difícil hoje em dia, mas não ficará por
muito tempo. — Ele abre o champanhe, toma um gole e tira seu paletó,
camisa e gravata. Seu peito é coberto de tatuagem e havia um novo desenho,
um par de olhos em um dos poucos espaços que sobravam livres. Sebastian
sobe na cama logo depois de descartar seus sapatos e meias. — Eu vou foder
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essa sua boceta apertada.


Ele se inclina sobre mim e arrasta seus lábios em minha barriga,
enviando um calafrio por todo meu corpo. Seu dedo enrola em torno do
elástico da minha calcinha, a puxando para baixo e me expondo. Com os seus
dedos ágeis, Sebastian pressiona meu clitóris, meu ventre se contraí e ele
continua a brincar com a minha vagina. O desejo de entrelaçar meus dedos
em seu cabelo macio me deixa louca, tento puxar as minhas mãos, mas não
consigo.
Ele tira meu sutiã e aperta meus seios, mas lentamente começa a
mover seus lábios em meus mamilos, minha boceta se aperta e minha mente
fica branca, ergo meu corpo impulsionando meus peitos contra sua cara.
Quando abri meus olhos, Sebastian já não estava mais brincando com
meus seios e sim mantendo o olhar atento em meu corpo nu. Seu olhar de
desejo e luxúria me deixa ainda mais excitada, ele é às vezes mal comigo, me
castiga e ainda assim, quando estou em sua cama, sinto prazer. Quando sua
boca está em mim, estou no céu, com as nuvens, não sei o que acontece
comigo!
Sebastian tira sua calça social ficando somente de boxer branca que
marcava seu enorme pau, na ponta estava úmido, estudei aquilo por alguns
segundos e me arrisquei perguntando.
— Você gozou? — Ele olha meio perdido até reparar que meu olhar
ficou na sua ereção coberta pela boxer.
— Não, isso é pré-ejaculação.
— Nossa, que legal. Posso ver?
— Não é uma grande coisa. Relaxa que eu ainda vou gozar nessa
boquinha, aí você irá ver. — Sebastian pega meus mamilos novamente em
torno do seu dedo e aperta, uma pontada de dor logo foi substituída pelo
prazer, deixo escapar um suspiro por meus lábios ligeiramente abertos.
Lançando beijos do meio dos meus seios até meu queixo, Sebastian acaricia
meus lábios com o dedo.
— Nunca beijei alguém! — Quando eu disse que Sebastian ia ser o
primeiro em tudo na minha vida sexual, queria dizer tudo mesmo, onde
alguém de vinte e um anos nunca beijou alguém?

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— Sério? Você cresceu em um convento? Não é possível alguém da


sua idade nunca ter beijado alguém.
— Eu só não beijei ninguém, isso não é um crime.
— Eu gosto da ideia de ser seu primeiro em tudo. — Seus lábios
macios beijam ao redor da minha clavícula. — Mas eu não beijo, beijo é algo
muito íntimo, prefiro ocupar sua boca com outra coisa, tipo meu pau bem
fundo na sua garganta. — Ele volta a beijar meu rosto e pescoço até chegar a
minha barriga, um uma mordida no meu monte e me contraio.
Ele me puxa mais para baixo e abre minha perna mais amplamente, e
na hora que suas mãos estavam subindo por minhas coxas, seu telefone toca
no bolso da calça, agora no chão. Olhei para aquilo me perguntando quem
ligaria para ele agora, mas com um puxão em meu braço, eu volto para ele.
— Olhe nos meus olhos e esqueça o mundo e celulares tocando,
agora neste momento só existe eu e você.
— O que você pretende fazer comigo, Sebastian? — Pergunto
baixinho.
— Primeiro comerei você e depois vou tirar finalmente seu V-Card
—Você quer fazer só isso? — Inclinando seu corpo sobre o meu, ele sussurra
em meu ouvido: —Quero fazer milhares de coisas com você e seu corpo
maravilhoso, mas primeiro preciso estourar a sua cereja e depois que eu te
foder duro, vou fazer muitas coisas com você e você gozará pra caralho na
minha boca, no meu pau, meus dedos, entre outras partes. — Excitada e com
um pouco medo, concordo com a cabeça, esperando os próximos
movimentos dele.
— Caralho, como fui burro! — Confessa mantendo seu olhar atento
sobre todo meu corpo.
— Por quê?
— Por esperar tanto tempo, deveria ter trepado com você desde a
primeira vez que eu te vi. — Que ele era burro, idiota, babaca, otário… Já
sabia, mas não por este motivo. Com isso, Sebastian abaixa entre minhas
pernas novamente, enquanto beijava a parte inferior da minha coxa. Suas
mãos passeiam por todo meu corpo até chegar aos meus seios, com carícias
um tanto brutas, mas tolamente excitantes que minha boceta adora.

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Meu corpo era com um instrumento em suas mãos, que soltava ondas
de prazer. Sebastian sabia tocar esse instrumento com perfeição, me levando
ao delírio. Relaxada na cama, fecho os olhos e permito que Sebastian me
prove, seus dedos me tocam me abrindo e com uma batida rápida, sua língua
entra em contato com meu clitóris.
— Ah, Meu Deus…. — Ele levanta a cabeça para dar uma espiada
em mim. Com uma leve risada, ele volta a sua missão de me comer, enterra
sua cabeça entre minhas pernas e volta a me chupar.
Cassie disse que a nossa primeira vez ninguém esquece, ela tinha
razão, eu nunca me esqueceria de como a língua dele é perfeita em mim, de
como ele me leva ao céu em pouco tempo. Sebastian não é o amor da minha
vida, nem mesmo minha paixão, ou um cara que eu confiava completamente,
mas ele talvez fosse o cara perfeito neste momento para tirar a minha
virgindade.

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19. Capítulo 16
Sebastian Beast O jantar foi um saco, Jodi estava presente junto com Demon,
meu pai e Thomas. Quando Mia inventou de fazer o jantar em casa quase a
matei na frente de todos. Essa menina não tem um maldito filtro na boca, às
vezes, melhor, na maiorias das vezes, ela me deixa nervoso por razões
mínimas. Antes de esse um ano acabar já terei um enfarte!
Tão rápido quanto ela me deixa louco e ao mesmo tempo excitado,
aquele vestido perfeito fez meu pau sofrer. Jodi, com suas indiretas a Mia, ela
é uma pessoa difícil de conversar, as vezes o que eu posso suportar são
pequenas conversas, que não dura mais que duas frases cada. Demon toda
hora puxando assunto com Mia, ela não pareceu ligar muito, mas os dois
davam várias risadas e eu não gosto nem um pouco disso. Minha mulher não
tem que ficar de papo com outro homem.
Não aguento mais esperar, tenho que ter Mia em minha cama, em
meus braços, amarrada com minhas cordas e a sua pele contra o meu chicote.
Desde o último castigo, ela vem se comportando, faz seu cronograma, mas
nunca me espera nua, o que lhe rende várias palmadas naquela bunda
deliciosa.
Depois do jantar, vamos para a sala de recepção e conversamos. Meu
pai como sempre ficou jogando indiretas sobre mim com o papo do
casamento, sobre a aliança que Mia não usava, então foi aí que ele me deu
uma caixinha, meio escondido para o olhar atento de Jodi não pudesse ver.
Ele não disse mais nada, apenas piscou para mim e enfim puxou todos para
fora da minha casa, graças a Deus, porque estava a ponto de matar Demon
por ficar dando em cima descaradamente da minha mulher. Hoje enfim é o
dia que foderei Mia, o dia que começarei a minha missão de deixá-la grávida
e desta vez ela não vai escapar.

(…) Mia Amorim A pressão se ergueu em meu peito, soube que


estava a ponto de gozar. Quando achei que não aguentaria mais sua língua,
ele introduz seu dedo dentro de mim, e sua língua bate no meu clitóris com
uma forte pressão. Minha visão fica negra e minha respiração ofegante, era
como se tudo explodisse em minha vagina, meu corpo endureceu, meus
dedos dos pés viraram e um esmagador senso total de completo prazer passou
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através do meu corpo.


Enquanto a língua de Sebastian continuava a lamber meu clitóris,
finalmente cheguei ao ápice da minha excitação. Ele parou e eu queria gritar
para ele voltar. Então volta a me lamber como um maldito cachorro
lambendo pasta de amendoim. Solto um suspiro de desespero e observo
enquanto ele se afastou, tirou a boxer e subiu sobre mim.
— Você tem um gosto tão bom, sinta. — Ele leva seu dedo molhado
de minha excitação até minha boca me fazendo provar a mim mesmo. —
Você está toda molhadinha e pronta para mais. — Seu olhar atento guia até
seu enorme pênis perto da minha entrada. Sabe quando você está descendo na
montanha-russa e tem aquele frio na barriga? Então era exatamente o que eu
estava sentindo. — Pronta? — Eu sabia que aquilo não era uma pergunta e
sim uma afirmação. Bom, ele já estava pronto e não parecia se importar
muito se eu estava também.
Eu estava pronta? Sabia que isso viria a acontecer, mas eu não sabia
ao certo se estava pronta. Nos livros, é apenas uma leve dorzinha até que a
barreira é quebrada e logo depois é loucamente maravilhoso, então
provavelmente não seria tão ruim, certo?
Bom, eu estava prestes a saber.
Seu corpo se estendeu sobre o meu e seu pênis desliza sobre a minha
perna, uma sensação gostosa que eu estava gostando rápido demais. Suas
mãos passeiam sobre meu corpo e seu dedo brinca com meu mamilo me
provocando, não deixando barato deslizo minha coxa contra a sua e dou
pequenos suspiros.
— Não me provoque! — Sai com um leve sussurro. Eu em resposta
dou apenas um leve sorriso. Ele abocanha meu seio chupando com força o
meu mamilo, a sensação maravilhosa enche pelo meu corpo. Parece meio
patético, mas era bom, muito bom. Sebastian chupou, mordeu, lambeu,
mordiscou meus mamilos, nunca dando mais atenção para um do que o outro.
Ele finalmente se afasta dos meus seios e se posiciona entre minhas pernas.
Solto um suspiro de medo e ele percebe.
Não vai doer... não vai doer... digo isso repetidas vezes para mim
mesma.
— Relaxa, quanto mais relaxada você tiver, mais fácil vai entrar. —
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Fácil para ele falar, não era ele amarrado e pronto para perder a virgindade.
Tentei profundas respirações. Enquanto uma mão estava equilibrando
seu corpo sobre o meu, a outra está segurando seu pênis e agora esfregando
em minha entrada. Uma sensação boa, minha vagina está molhada. Então
quando seu pênis friccionou contra minha entrada, enviou um grande arrepio
pelo meu corpo e minha vagina se contraiu. A cabeça do seu pau circula
todo meu centro, mas logo a sensação maravilhosa se torna mais crua, no
momento que Sebastian insere a ponta do seu pau em minha vagina. Meus
olhos se arregalam e com pequenos movimentos, ele entra lentamente.
— Mantenha-se quieta. — disse parecendo um pouco aflito. —
Porra, você é muito apertada e eu só coloquei a ponta ainda.
— Sinto muito. Devemos parar?
— Não, porra. — Vejo que ele está mantendo o controle, mas sei que
se não fosse a minha primeira vez ele já me teria de quatro, metendo fundo
em mim.
Ele acaricia meus seios e me distrai o bastante para esquecer por um
minuto que ele estava entrando. Antes que eu soubesse, uma dor cortante
fluiu em minha vagina, meu corpo arqueia do colchão e da minha boca sai
vários gemidos. Neste momento, ele pega meus lábios, mergulhando sua
língua na minha, eu não sabia muito bem o que fazer. Pois, ao mesmo tempo
em que ele tirou minha virgindade, também tirou meu primeiro beijo. Tentei
acompanhar sua língua, mas eu estava mais centrada na dor constante em
minha vagina. Seu corpo ficou imóvel e seus dentes mordiscaram meu lábio
inferior e logo depois meu queixo. Meus olhos estavam apertados com a dor
que cortava dentro da mim.
Uma vez que choque inicial passou, relaxei o meu corpo e abri meus
olhos. O verde bonito dos olhos de Sebastian me encantou por um momento
até que ele deu um pequeno movimento e a dor se estalou. Apesar de uma
dorzinha, eu me sentia cheia, de um jeito bom e ruim, era como se a pau dele
fosse destinado a estar dentro de mim. Pelos Deuses, eu não deveria pensar
nisso!
Calmamente Sebastian se movimenta dentro e fora de mim. Uma
aflição domina minha vagina, nunca senti isso antes, nem mesmo com os
dedos dele. Seus lábios tomaram os meus novamente abafando meus

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gemidos, sua língua era tão mágica em minha boca quanto em minha vagina.
Tomei cuidado para não mordê-lo. Seus dedos percorreram minha barriga até
chegar ao meu seio, meu peito se impulsionou contra sua mão como se
tivesse vida. Agora meu corpo faz coisas sem meu consentimento. Porra,
estou ficando descarada.
Com as gentis estocadas dentro e fora de mim, seus lábios contra os
meus, sinto que precisava e ansiava por mais, bem mais. Seja lá o que ele
estivesse fazendo, precisava de mais, mais para acalmar meu clitóris. Eu
estava ficando louca, queria as minhas mãos livres, livres também para tocar
o corpo dele, como ele toca o meu. Sua mão solta meu seio e desce até meu
clitóris, ele pressiona enviando meu corpo ao espaço e minha mente fica
completamente negra. Era como se só existisse eu no mundo e o pênis e dedo
de Sebastian, era muito bom!
Sebastian fala algo, mas nem ao menos ouço, estou tão centrada em
mim, que se foda o ele! O sentimento orgástico correndo entre minhas veias
com mais algumas estocadas rápidas, seu dente puxando meu lábio inferior e
a pressão no clitóris, está me deixando louca, sou um grito vocal. Porra, por
que nunca fiz sexo antes? Me arrependo amargamente, pois é bom, muito
mais do que bom. Envolvo minhas pernas na cintura dele, o fazendo entrar
mais fundo e rápido.
— F.O.D.A-M.E. — Gritei para ele. Porra, quem era essa pessoa que
gritou? Era como se quando ele tivesse dentro de mim, eu virava outra
pessoa. Sebastian tira seu corpo de cima de mim e agarra meu quadril,
metendo fundo e rápido dentro de mim. Eu estava quase chorando de prazer
quando eu finalmente gozei. Meu mundo se acalmou e soltei um longo e
último suspiro. Ele continua a meter até chegar ao seu próprio prazer, ele cai
contra mim. Nossos corpos suam e as respirações estão ofegantes. Ele dá um
último beijo em mim me desamarrando e sai de dentro da minha vagina
pulando para fora da cama. Percebo que o lençol tem marcas de sangue.
Quando ele desaparece no banheiro, começo a tirar o lençol. Dizer
que estou envergonhada é eufemismo. Assim que obtenho o tecido
ensanguentado, desço da cama com um leve desconforto entre minhas pernas.
Sebastian volta com uma toalha molhada e arranca os lençóis da minha mão.
— Deixe-os aí. — Sua mão me puxa de volta a cama e me deito com
ele entre minhas pernas. — Abras as pernas! — Afasto um pouco as minhas
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pernas, e com a toalha molhada, ele vai me limpando. Li em livros os homens


limpando as mocinhas que sempre pensavam o quanto era romântico, mas
tudo que sinto é vergonha, quero fechar as minhas pernas.
Logo depois dele terminar, ele joga a toalha junto com o lençol e se
deita meu lado, ou melhor, do lado oposto ao meu. Eu queria o quê? Carinho
pós-sexo? Foda-se, sabemos como ele é. Descanso minha cabeça contra o
travesseiro e respiro fundo. Não durmo imediatamente, leva algum tempo e
quando estou chegando lá, ele envolve o braço em meu corpo me trazendo
contra seu peito, nossos corpos nus e relaxados.
Até que a minha primeira vez não foi tão ruim assim.

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Primeira vez da Mia pelos olhos de Sebastian Beast.


Eu estava no meio das pernas de Mia e ela tinha um gosto bom, muito
bom… Eu até mesmo poderia passar horas, não, dias, a chupando. Abro com
meus dedos seus grandes lábios e introduzo meu dedo ao mesmo tempo em
que minha língua pressiona seus clientes. Mia foi a loucura, os seus gemidos
eram músicas para meus ouvidos, sua respiração ficou ofegante e as paredes
da sua boceta apertando em volta do meu dedo. Então eu sabia que ela havia
gozado, mas mesmo assim eu continuava a chupá-la e quando eu vi que ela
estava perto novamente, eu parei.
Mia ficou louca e seu corpo ficou tenso e por um momento eu a
observei, observei aquela devassa presa em minha cama. Com os cabelos
vermelhos espalhados por meus lençóis brancos, tudo que eu via era luxúria,
desejo de possuí-la. Me afasto dela e tiro minha boxer e subo novamente em
cima dela.
— Você tem um gosto tão bom, sinta. — Levo meu dedo molhado
por seus lindos lábios rosados, quero que sinta o mesmo gosto que eu adoro
sentir. — Você está toda molhadinha e pronta para mais. — Guio meu olhar
até o meu pênis perto da sua entrada. Porra, eu queria muito fodê-la —
Pronta!? — Não foi uma pergunta, pois eu já estava pronto e ela teria que
estar, e mesmo que não tivesse aconteceria, pois eu não aguentava mais
esperar.
Estendi meu corpo ainda mais sobre o seu e meu pau raspa em sua
coxa e ela parece gostar. Minhas mãos passeiam por seu corpo e brinco com
seus mamilos a provocando. Em troca, ela desliza sua coxa na minha, não
deveria brincar com fogo, porque estou a ponto de fodê-la loucamente.
— Não me provoque! — Sai com um leve sussurro. Ela em resposta
dá apenas um leve sorriso. Abocanho seu seio chupando com força o mamilo,
Mia pareceu adorar, então eu continuei a chupar, morder, lamber, mordiscar
seus mamilos, nunca dando mais atenção para um do que o outro. Finalmente
eu soltos seus seios fartos e me posiciono entre suas pernas, ela solta um
suspiro de medo, e arregala os olhos, eu poderia dizer que não irá doer, mas
infelizmente vai.
— Relaxa, quanto mais relaxada você tiver, mais fácil vai entrar.

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Me equilibro em uma mão e a outra, pego meu pau passando em sua


entrada, sua boceta já está toda molhada, pronta. Então quando meu pênis
friccionou contra a sua entrada, seu corpo se arrepia, finalmente coloco a
cabeça em sua entrada apertada. Mal tinha entrado e a sensação era
maravilhosa, poucas vezes senti assim, a maioria já era tão arrombada que dá
para colocar mais de um pau dentro. Bom, em uma delas nós tentamos e deu
certo.
— Mantenha-se quieta. — tomo respirações lentas para tentar
manter o controle para não meter fundo e rápido dentro dela. — Porra, você
é muito apertada e eu só coloquei a ponta ainda.
— Sinto muito. Devemos parar? — Nunca, era muito bom para parar.
O que eu queria mesmo era não ir com calma, simplesmente fodê-la como
todas as outras, mas eu percebi que não seria a melhor maneira de tirar a
virgindade dela. Não pense que eu sou um monstro, pois eu não sou, mas eu
tenho limites que não devem ser testados.
— Não, porra.
Eu acaricio seus seios para distraí-la o bastante para esquecer por um
minuto antes de eu entrar por completo nela. Ela arqueou as costas e sua boca
sai vários gemidos, lábios rosados e carnudos, perfeitos para os meus. Beijar
era muito íntimo para mim, mas porra, eu vou me casar com ela durante um
ano e ela será mãe do meu herdeiro, além de ser a única mulher que foderei
mais de uma vez. Se isso não era intimidade, eu não sabia o que era.
E foi neste momento que pego seus lábios, mergulhando sua língua na
minha. Ela estava meio perdida, afinal eu tirei sua virgindade e o primeiro
beijo também. Meu corpo ficou imóvel e meus dentes mordiscaram seu lábio
inferior e logo depois seu queixo. Esperei até seu corpo relaxar e abrir seus
olhos. Os olhos multicor de Mia estavam agora cinza, então eu me
movimentei novamente, não podia esperar mais.
Calmamente me movimento dentro e fora de dela. Aquela boceta tão
apertada envolta do meu pau, eu estava ficando louco. Pego seus lábios
novamente abafando seus gemidos, meus dedos percorreram sua barriga até
chegar ao seu seio, ela se impulsiona contra minha mão.
Faço gentis estocadas dentro e pra fora dela. Porra, eu já não estava
aguentando mais todo esse sexo baunilha, precisava de mais, muito mais.

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Minha mão solta seu seio e desce até seu clitóris e pressiono enviando meu
seu corpo ao delírio e minha mente fica completamente cheia de desejo. É
como um vídeo passando todas as coisas que farei com Mia.
— Preciso de mais. — Sussurro, mas ela nem ao menos ouve. Ela
está tão perdida no louco desejo que está experimentando pela primeira vez,
que esquece o mundo a sua volta.
Eu sei, eu sou muito bom na foda, fodo como ninguém.
Puxo seu lábio inferior com os dentes e ela solta um grito vocal.
Porra, apesar de vê-la louca de desejo me excitar, eu não estava conseguindo
algo mais. Eu não estava conseguindo gozar, então ela envolve suas pernas
em minha cintura me fazendo entrar mais fundo e rápido.
— F.O.D.A-M.E. — Gritou para mim. Porra, quem era essa pessoa
que gritou? Eu não sei, mas eu gostei desta Mia. Porra, agora sim! Tiro meu
corpo de cima dela e agarro seu quadril, metendo fundo e rápido dentro dela.
Então suas paredes internas apertaram com força o meu pau e eu soube que
ela gozou loucamente.
Continuo a meter até chegar ao meu próprio orgasmo, seria neste
momento que eu tiraria meu pau da sua boceta para gozar na cara da
vagabunda, mas eu precisava de um filho e só tínhamos um ano, não podia
desperdiçar meus meninos. Então caí contra ela. Nossos corpos suados e
nossas respirações estão ofegantes. Lhe dou o último beijo, e solto suas
algemas com a chave que estava em cima do criado mudou.
Saio de sua boceta e pulo fora da cama para o banheiro. Me lavo no
chuveiro e volto para o quarto com uma toalha molhada para limpá-la, não
queria dormir com ela suja de sangue ao meu lado.
— Deixe-os aí. — A puxo de volta para cama depois de soltar os
lençóis sujos no chão. — Abras as pernas! — ordeno, ela faz o que pedi e
com a toalha molhada, eu vou limpando o sangue. Logo depois de terminar,
jogo a toalha junto com os lençóis e me deito ao seu lado, o mais distante
possível. Ela demora um tempo para se ajeitar, mas com todo o barulho não
consigo dormir, então envolvo meu braço sobre seu corpo a trazendo para
perto, pelo menos assim ela fica quieta.

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20. Capítulo 17
Mia Amorim Eu acordei com o sol que entrava da janela. E como toda
manhã, Sebastian já não estava ao um lado. A porta se abre bruscamente e
Amélia entra como um furacão.
— Bom dia, flor do dia! — Ela estava extremamente alegre até ver os
lençóis e a toalhas cobertos de sangue. — Vocês sacrificaram uma ovelha?
Morrendo de vergonha, desço da cama com cuidado. Minha vagina
ainda está latejando por causa do grande acontecimento de ontem à noite,
enrolo coberta em volta do meu corpo nu e alcanço os lençóis.
— Não é nada…
— Oh, Meu Deus!!! Ele te machucou? — Com o olhar espantado, ela
puxa o cobertor junto com os lençóis, me deixando completamente nua em
sua frente.
— Amélia!
— Mia!
Que vergonha! Cobro meus seios com uma mão e a outra coloco em
frente da minha vagina. Ela me vira analisando o meu corpo e depois olha
desconfiada.
— Você era virgem? -— Puxo o cobertor de volta e me cubro.
— Amélia, eu gosto muito de você, mas da minha vida sexual cuido
eu.
— Você era virgem. Ah, querida… Sente-se aqui comigo, a velha
Amélia vai te dizer algumas coisas. — Ela me puxa para sentar na cama ao
seu lado, ela passa a mão pelo meu cabelo rebelde. -— Apesar de eu estar
chocada por ser virgem até os 21 anos, mas há algumas coisas que você terá
que aprender e eu espero mesmo que Sebastian vá te ensinar.
— Mas você podia me ajudar em algumas coisas… — talvez Amélia
seja melhor professora do que Sebastian, às vezes fico com vergonha. Igual
quando eu o mordi, apesar de merecer.
— Como o quê? — Questiona desconfiada.

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— Eu não sei beijar. — Digo tão baixinho e que ela nem ao menos
ouve.
— Fale mais alto, criança, estou velha, meus ouvidos não são mais
como antes.
— Eu não sei beijar! — Desta vez sai quase como um grito.
— Você veio de onde? De um convento? Como você não sabe beijar?
— Com o olhar surpreso, vejo sua boca contrair no intuito de rir de mim.
— Não precise me ajudar. — Digo envergonhada ao sair da cama.
— Não fique com vergonha. Só fiquei surpresa, porque hoje em dia
as meninas de sua idade têm três filhos com pais diferentes. Você é uma flor
preciosa, esperar pelo cara certo sempre é melhor. — Sebastian não seria o
cara tão certo assim, mas para uma primeira vez foi até que bom, ele nem foi
tão grosso como pensei que seria. — Quando você for beijar ele, vá com
calma, não fique afobada e nem desesperada, cuidado para não bater os
dentes nos lábios dele e muito menos mordê-lo e o resto ele guiará você.
— Obrigada. — A abracei em agradecimento e ela me devolveu um
sorriso carinhoso.
— Não tem de quê, minha menina, agora vá tomar banho e me
encontre lá em baixo. — Ela se levanta da cama e vai embora levando
consigo os lençóis e a toalha. Saio da cama com cuidado, minha vagina está
sensível por causa ontem. Tomo um longo banho de banheira e escolho um
vestido mais social e opto por não usar calcinha por causa da leve ardência.
Logo depois de me arrumar, coloco lençóis limpos na cama e dou uma
ajeitada no quarto, pegado as roupas espalhadas no chão e faço outras coisas.
Desço as escadas depois de terminar e encontro Amélia na mesa,
percebo que já são meio-dia. Nunca acordei tão tarde nesta casa. Sebastian
me cansa muito rápido. Conforme eu ando, parece que eu tenho um buraco
negro entre as pernas. Estanho, eu sei, mas é como me sinto. Me sento ao
lado dela na mesa e almoçamos, já que eu pulei uma refeição.
— Não deveria pular uma refeição, só deixo passar porque ontem foi
uma noite muito importante para você e Sebastian. — A noite foi a mais
importante para mim, pois ele já feliz aquilo milhares de vezes e também já
beijou outras bocas também.

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— Amanhã tomo café reforçado para descontar o de hoje.


— Você fará o que hoje? Tem algo marcado? — Pergunta, enquanto
dá uma garfada.
— Bom, na verdade eu queria ir ao escritório de Sebastian ver com
ele sobre o novo evento de caridade, mas antes vou passar na casa de Kate.
— Adoço meu suco de laranja. Kate foi uma moça que conheci no evento de
caridade, um anjo de pessoa. Adoro conversar com ela, nossas conversas são
sempre animadas e as horas passam voando.
— Não gosto desta moça, não fui com a cara dela.
— Amélia! Ela é um amor de pessoa.
— Ela é muito boazinha, acho tudo uma grande farsa. Vi o jeito que
ela olha para Sebastian e também vi o jeito que ela olha para você quando
está distraída com ele. — Acho que Amélia ficou com um pouco de ciúmes
de eu ter uma nova amiga, mas ela sempre será a mais especial.
— Eu não acho.
— Você é tão ingênua, vê amor em todas as pessoas. — Ela pega meu
queixo nos dedos e olha no fundo dos meus olhos. — Você é a verdadeira
“anjo de pessoa”, tão inocente, mas só pelo caso de eu estar certa, evite trazer
ela para dentro de casa. Minha mãe sempre dizia “Nunca coloque mulher
dentro da sua casa, perto de seu marido, porque ela tem uma vagina e o
homem gosta de sexo fácil”. Conselho de mãe nunca falha, minha criança.
— Pode deixar, mas eu vou lá, porque preciso conversar com alguém.
— E eu aqui! Também posso conversar. — Diz fingindo estar brava,
a abraço apertado e beijo sua bochecha.
— Preciso de mais alguém e você tem um monte de coisas para fazer,
não precisa de mim para te atormentar mais.
— Você nunca é uma tormenta, minha pequena violeta. — Ouço ao
longo da sala o som de sapatos e viro imediatamente para ver Sebastian ali,
como sempre, com seu terno carvão e sapatos italianos. Ele nunca vinha para
cá neste horário.
— Sebastian, querido, veio almoçar com a gente? — Amélia logo
pula de sua cadeira e foi pegar o braço dele para vir até a mesa.

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— Na verdade não, mas comerei. — Ele se senta no topo da mesa e


logo Amélia coloca o prato de Sebastian. Ele nem ao menos olha para mim e
muito menos fala comigo, melhor assim, só de pensar que ontem à noite
gritei para ele me foder como uma louca, meu rosto cora em vergonha.
— Minha menina, irei me arrumar para te acompanhar na casa de
Katie. — Ela se retira, me deixando lá sozinha com ele em um silêncio
constrangedor. Eu deveria puxar assunto, ou não?
— Casa de quem? — Pergunta logo depois de limpar a boca com o
guardanapo de pano preto.
— Kate! Vou tomar um chá com ela e seu irmão que chegou agora da
África.
— Ela tem um irmão? -— questiona levantando a sobrancelha.
-— Tem sim, ele passou dois anos na África ajudando os
necessitados e agora ele voltou para ficar apenas algumas semanas e ela
estava louca para que eu o conhecesse.
— Acho melhor você não ir.
— Por que não?
— Porque ele veio da África e lá tem milhares de doenças e ainda
ficou perto dos pobres. Não vai mesmo, fique aqui e faça suas obrigações!
— Mas Sebastian eu já marquei com ela. — Como ele pode fazer isso
comigo, daqui a pouco vai me trancar no quarto.
— Desmarque então! — Ele corta a carne com uma leve paciência.
— Mas...
— Mas nada Mia, é uma ordem. Fique em casa e faça suas
obrigações. — Filho. Da. Puta. Quero gritar para ele se foder e dizer que ele
não manda em mim, mas isso só pioraria a situação. — Melhor para
enquanto, você ainda pode sair de casa.
Frustrada, largo os talheres e arrasto a cadeira para trás fazendo um
enorme barulho que só irrita mais ele. Assim que levanto da mesa, sua voz é
alta e clara.
— Volte. Para. A. Mesa. — Ele fala entre os dentes e seu olhar é
mortal.
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Sento na cadeira novamente evitando o pior, seguro a faca tão forte


que meus dedos ficam brancos, melhor isso do que enfiá-la nele. Termino de
comer em silêncio.
— Posso me retirar? — As palavras quase que não saem, deixo meu
orgulho de lado e abaixo minha cabeça. Eu vou sim à casa da minha amiga e
ele nem vai saber... eu acho.
— Pode. — Assim que me levanto, ele me puxa para o seu colo e
envolve a sua mão em torno do meu pescoço. — Não me desrespeite e
também não me teste. — Seus lábios arrastam todo meu pescoço enviando
arrepio por todo meu corpo, ele dá uma pequena mordiscada em meu queixo.
— Melhor não me desobedecer, porque desta vez seu castigo não será fácil. -
Traça pequenos beijos em volta da minha boca. Esperando seu beijo, fecho
os olhos e deixo minha boca entreaberta, mas nada acontece. Ao abrir os
olhos, o vejo olhando para o nada, menos para mim. — Saia. — Pulo fora da
cadeira com certa vergonha, ele sempre está fazendo isso comigo.
Vou para o meu quarto e sento na janela esperando ele ir embora. Ele
sai todo magnífico com os flocos de neve em seu cabelo perfeitamente
arrumado. Assim que Sebastian passa pelos grandes portões, troco minha
roupa para algo mais quente e desço as escadas indo até a garagem. Entro em
todos os 10 carros estacionados na garagem atrás de uma chave, até que acho
uma, dou partida no carro e vou para os portões. Na hora de abrir para sair,
abaixo meu vidro e falo com o segurança.
— Sebastian esqueceu alguns papéis, levarei para ele. — O segurança
acena e abre os portões. — Obrigada.
Saio pelas ruas com cuidado para não derrapar o carro na estrada de
gelo. Começo a pegar a autoestrada e como um bom carro de velocidade você
rela no acelerador e já está voando pelas ruas. Vejo um veado na estrada e
piso no acelerador, o carro derrapa e entro em um parque atropelando um
banco e parando na árvore. Merda! Minha cabeça está doendo, desço do carro
com a mão na cabeça e vejo o estrago.
— -Merda…. Merda, eu só faço merda, caralho1 — Tenho vontade de
chorar, era só uma voltinha e Sebastian nem ia saber que saí. Tô muito
fodida. Me assusto com o som das sirenes da polícia, ele para logo atrás de
mim e vem. Merda dupla.

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— Documento do carro e identificação, por favor. — Fala uns dos


policiais. Entro dentro do carro e procuro o documento, minha identificação e
carteira de motorista não estão comigo.
— O carro pertence ao senhor Sebastian Beast?
— Sim, meu noivo, mas tenho certeza que não precisará chamá-lo.
— A sua identificação e carteira de motorista?
— Não estão comigo, senhor…
— Senhora, por favor, queira nos acompanhar para a delegacia. —
Delegacia? Não, nunca.
— Senhor, será que não podemos revolver aqui? — Pego minha bolsa
dentro do carro e a abro.
— A senhora está tentando me subornar? Isso é um delito muito
grave, já não tem carteira de motorista e ainda entrou em um parque com o
carro. — Estou muito fodida. — Novamente, por favor, nos acompanhe, não
me faça ter que prendê-la.
— E o carro?
— Chamarei o guincho para levá-lo até o pátio. — Os acompanho até
o carro e entro no banco de trás.
Nunca na minha vida, eu estive em um carro de polícia, e agora cá
estou eu, fora a parte que Sebastian irá me matar.

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21.
Capítulo 18
Sebastian Beast Saio da minha casa com a cabeça a ponto de explodir, Mia
sempre me deixando nervoso. Onde já se viu ter amigos e ainda mais homem.
Ela não tem que ficar de papinho com ninguém. Enquanto ela não aprender
que o lugar dela é em casa haverá consequências… Se ela pensa que só
porque ontem tirei a virgindade dela, eu iria amá-la, mandar flores e deixá-la
sair quando quiser e com quem quiser, está muito enganada, não é uma foda
que irá me mudar, não mudou das outros milhares de vezes, por que mudaria
com ela? Sexo é sexo, sem amor e sem sentimento.
Verdade seja dita, homens só pensam nisso, se você dá no primeiro
encontro fique tranquila, ele não vai pensar que você é fácil, só vai pensar
que ele conseguiu mais uma foda. A maioria como eu está pouco se fodendo
se você já fodeu com 100 caras ou com 10, como a minha secretária cretina
que eu fodi na entrevista de emprego. Algumas mulheres vão pensar ''Nossa
que vadia!’', mas o meu pensamento é ''Até que foi uma boa foda, nada
demais. '' Agora se você é a virgem Maria, como Mia era, fode logo, porque é
bom… Muito bom e depois que você fizer a primeira vez, vai querer mais e
mais.
É por isso que estou aqui na minha cadeira de couro, com a minha
secretina entre minhas pernas me chupando. Boquinha fabulosa a dela! Meu
telefone toca e ela levanta a cabeça com tudo.
—Quer que eu atenda? —Pergunta ela limpando a baba ao redor dos
lábios.
—Não, volte a me chupar. —Entrelaço meus dedos em seu cabelo e a
forço para baixo. Assim que ela continua a chupar, atendo o telefone.
—Sebastian Beast.
—Boa tarde, Senhor Beast, aqui é do departamento de polícia e
apreendemos seu carro batido e a condutora sem identificação e carteira de
motorista diz ser sua noiva.
—Ela o quê? — Gritei ao afastar a cabeça da secretária do meu colo,
pulo da cadeira e arrumo minha calça.

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—Senhor…
—Já estou a caminho junto com meus advogados. —Desligo o
telefone e alcanço meu celular.
—O que aconteceu? — Pergunta a secretina limpando a boca. —
Ainda não acabamos.
—Agora não dá, levanta-se e vá fazer seu trabalho. —Mando
mensagens para todos os três advogados ao sair da empresa e ir para o carro.
Corro pelas ruas até a delegacia. Minha mente está fervendo, eu vou matar a
Mia, já tinha falado para ela não sair de casa, mas gosta de fazer todo ao
contrário do que eu ordeno, por isso tem que se foder.
Assim que chego ao local, meus advogados já estão na porta me
esperando, entro com os três atrás e vou direto para o escritório do delegado.
—Eu não roubei o carro, veja se tenho cara de ladra, meu sapato
Louis Vuitton é mais caro que seu salário.
—Fique calada antes que você tenha mais um delito. — Limpo minha
garganta e os dois viram para mim.
—Senhor Beast…
—Sente-se, delegado, vamos logo com isso…
—Oi, amor, sente-se aqui do meu lado e explique para esse adorável
senhor que eu não roubei o carro e que eu sou sua noiva e não uma ladra. —
Ela afasta a cadeira e passa a mão sobre o couro barato, me sento ao seu lado
e ela rapidamente pega a minha mão.
Agora ela quer demonstrar o quanto nos amamos.
— Delegado, os meus advogados irão revolver qualquer empecilho
da saída de Mia…
— Não será tão fácil assim, além de causar danos ao patrimônio
público, tentar subornar um policial e dirigir sem carteira... são delitos sérios
que não podem ser revolvidos pelo noivinho rico.
—Eu não tentei subornar o policial, eu estava somente pegando a
minha bolsa e eu só bati o carro, porque apareceu um veado na pista e eu não
queria ser acusada de assassinar um animal selvagem…
— Mia, fique quieta.
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—Mas foi sem querer, Sebastian. Ele não tem o direito de ficar me
acusando, só não queria matar o bichinho. — Ela faz cara de cachorro pidão e
abaixa os olhos. Eu até poderia acreditar nessa carinha de anjo, mas no fundo
o que mesmo é um demônio, a mim ela não engana.
—Seu delegado, tenho certeza que minha noiva não quis subornar seu
policial e muito menos causar danos ao patrimônio publico…
— Senhor Beast, os procedimentos...
— Um segundo, delegado. — Pego meu telefone e escolho um
contato em minha agenda.
—Sebastian, como vai meu querido?
—Seu prefeito, estou ótimo e você e a sua esposa? —O prefeito é um
amigo em comum. Visitamos as mesmas cenas e a sua mulher é uma deusa
selvagem na cama. Eu já havia fodido ela uma vez e as demais vezes apenas
observei aquela devassa de mulher.
— Sabe aquela doação para a cidade para o evento no final do ano?
Então eu e a minha noiva Mia adoraríamos contribuir para esse evento de
grande porte para a cidade.
— Muito obrigado…
— Só mais uma coisa, seu prefeito, estou aqui ao lado do delegado
Castilho, pois minha noiva bateu o carro e destruiu uma praça que ficarei
feliz em reformá-la inteira…
— Não se preocupe, considere já feito. —Cortou-me. Nos
despedimos e alguns segundos depois que desliguei, o telefone da mesa do
delegado tocou. Me fuzilando com os olhos, o Delegado Castilho atende e
depois de poucos segundos, ele desliga.
— Parece que os senhores estão liberados…
— Foi um prazer passar esse pouco tempo com você, meus
advogados irão cuidar dos detalhes do carro batido, mas só por curiosidade
qual carro foi?
— CCXR
Meu coração parece que vai sair da minha boca. Ela bateu meu carro
de milhões, isso mesmo milhões de dólares!!! Aquele caro foi mais caro que
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ela. Forço um sorriso.


—Bom…. O que importa que você está bem. – A puxo para cima e
beijo sua testa.
— Tenho certeza que você nem ia reparar com o que aconteceu, foi
só um arranhão na pintura. — A pintura com pó de diamante assimilado à
fibra de carbono...
Pelas minhas contas Mia só me deu prejuízo.
Três milhões (por ela)
Quinhentos mil (de compras por mês)
Cem mil (do jardim queimado)
Um milhão (para arrumar, se eles arrumarem... há apenas 3 carros
desse no mundo inteiro.)
Cem mil (dos três advogados)
Somando tudo: quatro milhões e setecentos mil, resumindo, se eu não
tivesse comprado ela, eu ainda teria quatro milhões e setecentos mil.
Mulheres só causam prejuízo, ainda mais se for uma mulher como a Mia.

(…)
Quando ela disse um arranhão, ela quis dizer que acabou com meu
carro. Cravo minhas unhas na palma da mão e trinco os dentes.
— Nem está tão ruim assim… — Comenta ao entrar no carro, que eu
dirigirei.
— Não está tão mau? O caralho que não está! —Bato a porta do meu
carro com tudo.
— Não foi por querer.
— Mentira. Eu disse para você não sair de casa, sabe o que é uma
ordem, caralho? Não importa quantos castigos você terá ,será difícil de
entender para me obedecer, é por isso que você continuará sendo tratada
como criança, enquanto ter a maturidade de uma. — Passo voando pelas ruas
e ela prende as mãos na lateral do banco do carro.
— Não fica bravo!
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— Não fica bravo! Não estou bravo, estou louco da vida. — Com os
olhos arregalados e o rosto assustado, ela encolhe no banco. — Sabe quanto
custou aquele carro? Não, você não sabe. Foram quatro milhões e setecentos
mil. Mais caro que você, caralho. Você sabia que só existem três carros desse
no mundo? Porra, são apenas TRÊS, porque é extremamente trabalhoso
fabricá-lo. A porra da pintura contém pó de diamante assimilado à fibra de
carbono.
— Eu não sabia…
— Você não sabe de porra nenhuma e sabe de uma coisa? Acabou…
Acabou toda essa mordomia. — Paramos no farol com uma parada brusca,
arranco sua bolsa de suas mãos. — Tire os sapatos.
— Mas…
— Agora!!! — Ela tira os sapatos e entrega em minha mão. Abro meu
vidro e chama a moça no carro ao lado. — Esses sapatos custam mais que o
salário do delegado, espero que faça bom proveito. — O sinal abre e piso no
acelerador, deixando os sapatos com a mulher de boca aberta.
— Sebastian!!! — Mia grita. — Você deu meu Louis Vuitton, meu
sapato Sebastian!!!!
— Calada, antes que eu dê suas roupas também… Você está proibida
de sair para qualquer lugar mesmo estando com alguém, sem cartões, sem
biblioteca e mais... a organizadora de casamentos vai a casa e vocês irão
organizar o casamento para duas semanas e no próximo mês é melhor você já
estar grávida. Porque se não o negócio vai ficar feio para o seu lado. — Bato
com a minha mão no volante e lhe dou um susto, ela murmura algo que não
consigo ouvir. — O quê? Fala mais alto!
— Eu te odeio. — Grita de volta para mim. Em um excesso de
nervosismo, entrelaço minha mão em seu cabelo e o bato no painel do carro a
fazendo gritar.
— Quer saber uma de uma coisa muito interessante? Eu não ligo se
você me ama ou me odeia, mas você tem que me obedecer, caralho! — Com
a mão na testa, ela se mantêm quieta até chegar ao escritório. — Vamos.
— Tô sem sapatos, não vou. — Ela cruza os braços sobre os peitos.
— É claro que você vai… Agora!!! — Não tenho mais paciência com
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ela, quero matá-la e ao mesmo tempo fodê-la, mas o comportamento dela é


de uma criança e nos meus plenos 33 anos, a última coisa que quero é cuidar
de uma criança fora meu filho. Então ela aprenderá da pior maneira como se
comportar como uma adulta que ela é. Subimos até o meu escritório e
algumas pessoas olham de cima a baixo a Mia sem os saltos — Estou com
frio no pé, Sebastian. —Diz ao entrar no elevador privado.
— Se tivesse ficado em casa, não estaria. Vou apenas assinar alguns
contratos e já vamos. — Rebato sem paciência. Assim que chega o nosso
andar, Mia vai à frente, abre a porta e dá um grito.
— Quem é você caralho? — Entro no escritório para ver minha
secretina pelada em minha cadeira.
— O que você está fazendo aí nua? — Pergunto confuso. Ter minha
secretaria nua em minha cadeira era demais e Mia não parecia nem um pouco
feliz.
— Vou arregaçar sua cara, sua cadela…

22.
Capítulo 19
Mia Amorim Ele está sempre me humilhando, e agora deu meu sapato para
uma qualquer e me fez andar pelo chão coberto de neve e entrar no prédio da
empresa descalça e com um pequeno corte na testa, causada quando ele bateu
minha cabeça contra o painel, logo depois de falar que o odeio. O que é
verdade, pois eu o odeio, e odeio ainda mais as vadias que ele come. Entrei
pela sala e começo a pegar as peças de roupa da vadia.
— Quem é você? — Pergunta a louca que pula da cadeira.
— Quem sou eu? Eu sou a porra da mulher dele, caralho e sabe quem
você é? — Abro a janela do escritório, — Uma puta sem roupa que vai
congelar nesse frio do polo norte. — descarto todas as roupas pela janela e
ela grita.
— Sou a secretária e você está louca!!! — Ela corre para a janela ao
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meu lado e olha enquanto as peças voam pelo ar.


— Louca é você aqui nua no escritório de um homem comprometido.
— Ele não tem aliança. — Diz a puta e dá de ombros.
—Mas eu tenho! Olhe aqui minha aliança. —Enfio a minha mão na
cara dela mostrando meu belo anel. Apesar de eu não querer me casar e muito
menos querer ficar com o anel no um dedo anelar, tenho que admitir que ele é
lindo. Às vezes fico até mesmo admirando o quanto belo ele é.
— Mia… — Ouço a voz calma de Sebastian, mas seu rosto tem uma
expressão completamente diferente de calmo.
— Você está demitida, sua vadia! Aparece na minha frente ou chegue
perto de Sebastian novamente e você não viverá para contar história. Some.
Daqui.
— Você não pode me demitir! E como eu irei embora sem roupa sua
inútil!?
— Como você vai não me importa, anda logo. Foge, galinha.
—Não. — Ela bate o pé e eu olho para Sebastian que estava
simplesmente sentado em sua poltrona bebendo uísque.
— Sebastian Beast III. — O chamo entre os dentes, ele levanta
calmamente e vem ao meu lado.
— Você, que eu nem sei o nome, está demitida. Passe no RH, mas
antes, se fosse você, colocava uma roupa pelo menos. Talvez você devesse
buscar lá na calçada.
— Você é um filho da puta!!! E você, uma doida chifruda. — Ela
alcança o par de sapatos deixando sua bunda bem empinada, olho para
Sebastian que mantêm o olhar fixo na janela. Bom…
— Ah… Eu fico com esses, 36? — Pego o salto da sua mão. — Não
reclame, porque se não o único emprego que você conseguirá será de gerente
de restaurante beira de estrada. — Coloco os calçados e vou até a porta e bato
o pé desta vez. — Vamos, queridinha, não tenho todo o tempo do mundo. —
Com o rosto fechado, ela marcha para fora. — Cuidado para não ser presa
por atentado ao pudor, eu estive presa recentemente e te digo uma coisa, o
delegado é uma merda. — Ao dizer isso, bato a porta e me viro para encarar

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o Sebastian. Eu até mesmo poderia ter batido na cadela, mas quando mais
mexe em merda mais fede. — Ela poderia pelo menos usar um salto decente,
não esses de puta. — Caminho até ele e passo a mão pelos seus ombros
arrumando os franzidos do tecido caro. — É melhor você parar de me trair, se
você pretende levar esse casamento, não deixarei que me coloque como a
noiva chifruda, pense bem. Você também não quererá ser exposto como
corno.
Tão rápido com um raio, a mão de Sebastian vai para o meu pescoço
o apertando e trazendo seu corpo perto do meu.
— Foda com outra pessoa para você ver o que eu faço com você e o
cara. — Rapidamente ele me vira contra seu corpo e me empurra na beira da
mesa. — Se te tocar, irei corta a mão dele. Se te beijar, irei corta a língua
dele. Se te foder, irei corta o pau dele e depois matá-lo. — Sua mão sobe por
minha coxa e aperta minha bunda esfregando seu pau nela. — Você é só
minha, se você me trair, eu acabarei com a sua vida. Você. É. Minha. —
Sebastian me deixa louca, acho que ele é meio bipolar, uma hora ele está puto
da vida e na próxima está louco possessivo. Seus dedos passeiam pela borda
da minha calça até a braguilha. Com movimentos ágeis, ele obtém a minha
calça já nas coxas e sua mão dentro da minha pequena calcinha.
— Sebastian! — Agarro sua mão por cima do tecido rendado da
calcinha.
— Tire a mão.
— Mas aqui? — E se alguém entrar?
— Aqui e agora! Minha mulher, eu a fodo onde quiser. — Tiro a mão
e agarro a borda da mesa. Seu dedo indicador pressiona meu clitóris enviando
um arrepio por todo meu corpo, ele escorre o dedo até a minha entrada e o
passeia em volta me fazendo suspirar. — Mal toquei em você e já está toda
molhadinha, tão pronta para eu te foder. Está dolorida sobre ontem?
— Si…m. — Respondo ofegante ao introduzir seu dedo dentro de
mim, mas com ele dentro a dor tem até uma sensação boa, agridoce.
— Ótimo! — De repente ele tira o dedo e me vira de frente a ele, e
coloca seu dedo dentro da minha boca. — Doce… Sinta seu sabor, Pequena
Violeta, é como chocolate branco, uma delícia, você é uma delícia. — Apesar
de eu não gostar muito do gosto, arrasto meus dentes nos seus dedos e mordo
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a ponta do mesmo. — Sua cachorra, você adora se provar. — Ele passa as


mãos em minha bunda e me ergue na mesa. — Mia… — Terminando de tirar
minha calça e os sapatos da vagabunda, ele entra entre minhas pernas e seus
dedos sobem sobre o meu casaco o tirando e logo em seguida a minha blusa.
Subo em sua mesa com apenas calcinha e sutiã, um frio percorre minha
espinha, me deixando ainda mais excitada por este filho da puta, que eu
odeio, mas há sintonia enorme de desejo, luxúria. Sei que mesmo se fizermos
sexo aqui na sua sala, em cima da mesa, quando chegar a casa haverá castigo,
mas por enquanto só irei me preocupar com o prazer que sentirei.
— Sebastian. — Digo seu nome afobada, enquanto ele passa seu dedo
em minha barriga até chegar entre meus seios. Emito um alto suspiro
profundo quando meu sutiã é solto. Sua mão agarra meus cabelos os puxando
para trás e seus lábios trilham pequenas mordiscadas até o meu queixo. —
Hum… — Seus lábios tomam os meus e sua língua bate contra a minha, tento
me manter calma e não mordê-lo, mas assim que seus dedos apertam meu
mamilo, eu solto um gemido dentro de sua boca, batendo o meu dente em seu
lábio carnudo.
— Merda, Mia, você morde meu pau e depois machuca minha boca,
você não sabe fazer as coisas sem morder!?
—Talvez você devesse ter ficado beijando a sua ex-secretária e não a
mim, ela não te morde, tenho certeza. — Resmungo inclinando meu corpo
para trás, me deixando longe o suficiente dele.
— Eu já disse que não beijo. Isso é muito íntimo, mas você é minha,
minha boca foi a única a te beijar e chupar, meu pau foi o primeiro a entrar
nessa pequena boceta, Tudo em você, eu sou o primeiro e eu adoro isso. —
Ele me traz para perto dele novamente e agarra meu cabelo. — Não fique
afobada e deixe eu te beijar. — Ele bate nossos lábios juntos e sua língua
mergulha em minha boca, seus movimentos são ágeis e calmos. Seus dentes
pegam meu lábio inferior e o puxa, sinto o gosto do uísque tomado mais cedo
e um leve gosto de cigarro. Sua mão aperta minha bunda e seus dedos descem
pelas bordas da calcinha a tirando. Me levanto levemente para a peça passar,
desato o nó da gravata e a tiro junto com o blazer e a camisa. Assim que
tenho seu peito nu, abro seu cinto, enquanto suas mãos aperta meus seios e
seu dedos passam em volta do meu mamilo, obtenho sua calça para baixo e
seu pau em minha mão.

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— Porra… — Com a respiração acelerada, abro a boca e solto um


longo gemido.
— Enrole as pernas ao meu redor. — Faço como ele pediu e seu pau
esfrega em minha entrada. Sebastian chupa meu pescoço e logo em seguida
dá uma mordida. Ele baixa sua boxer e seu pau solta para fora. Assim que
pego seu pau em minha mão, ele solta um pequeno gemido, esfrego a ponta,
depois começo a masturbá-lo. — Chega. — Ele tira minha mão e coloca a
sua ponta em minha entrada. Em um impulso rápido, ele está dentro e mim.
— Deus… — Grito, enquanto suas estocadas são curtas e rápidas.
Sua mão enrola no meu cabelo e seus lábios caem nos meus. Enquanto ele
me fodia e me beijava, tudo que eu podia pensar era como é bom, muito
bom, me sinto cheia completa e com uma leve aflição que torna ainda mais
gostosa a sensação. Gemi em sua boca e agarro seus braços, enquanto ele
entra e sai de mim em uma velocidade feroz. Tento manter os gemidos
baixos, mas é quase impossível, porra, quero muito gritar. — Mais…
Ele me larga e tira seu pau de mim e de repente estou fora da mesa e
inclinada sobre ela com a bunda no ar. Ele pega meu cabelo em um rabo de
cavalo e mete em mim com força. Ele solta pequenos gemidos enquanto eu
tento abafar os meus altos gemidos, tampando a minha boca.
— Caralho, tire a porra da mão da boca, quero ouvir você gritar,
porra! — Ele bate a mão na minha bunda e no mesmo instante que tiro a
minha da boca, sai um grito.
—Alguém vai ouvir.
— Foda-se… Não me importo. — Ele continua a meter rápido e eu a
gemer que nem uma atriz pornô. Antes eu achava que ela sempre eram
forçadas, gritavam, gemiam, só porque era um filme, mas acho que só achava
isso, porque nunca tinha feito sexo. Sexo com Sebastian é bom, muito bom,
mas será que com outros caras seriam tão bom quanto? Ainda com a mão em
meu cabelo, sua mão viaja para meu clitóris o apertando, puxando. Ele de
repente solta meus cabelos e pega minha coxa me colocando de joelhos em
cima da mesa com seu pau ainda dentro de mim, metendo rápido e me
fazendo suspirar. Ele agarra meu cabelo de volta e não para de entrar e sair
de mim. Entre tapas em minha bunda e apertos fortes em meus seios, eu já
estava pronta para gozar loucamente.

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—Sebastian.... Sebas.… — Eu estava quase gozando quando ele


parou. — O quê?
— Você está de castigo, garota má não merece gozar. — Ele volta a
se mexer dentro de mim até chegar ao seu próprio prazer, quase me fazendo
gozar novamente, solto gemidos de protesto, mas nada o impede de sair de
mim sem me deixar gozar.
— Fala sério, Sebastian! Quero gozar!— Me sentei a mesa e o
observo enquanto se vestia. Foi então que reparei em algo.
— Cadê seus piercings? — Ele olha meio sem entender até olhar o
seu próprio pau.
— Não sei, talvez eu tenha perdido em algum lugar.
— Ninguém perde os piercings do pau! — Ele termina de se vestir e
joga as minhas roupas em mim.
— Deve ter caído, foda-se. Comprarei outros para substituir os que
perdi. — Visto minha roupa e me agacho para pegar o par de saltos quando
vejo algo que ele perdeu, junto com um brinco perdido.
— Acho que você não precisará comprar novos. — Ergo os piercings
junto com o brinco. —Sabe onde eu vi esses brincos há um tempo?
— Não. — Ele pega somente os piercings e coloca no bolso da calça
social.
— Não se faça de desentendido, é da Jodi, eu vi em sua orelha, ou
melhor ela me mostrou. Eu não quero essa puta em casa novamente. — Calço
os saltos e jogo o brinco pela janela, igual como fiz com a roupa da vadia.
Saio do escritório acompanhada de Sebastian, no meio do saguão para a
saída, ele acende um cigarro. — Isso não é proibido?
— É, mas não me importo. —Saímos do prédio e um motorista já está
nos esperando. O caminho até a mansão é rápido e logo estamos entrando
pela porta da frente. — Está na hora do seu castigo.

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23. Capítulo 20
Mia Amorim — Mia, por que você merece esse castigo? — Pergunta
Sebastian. Eu estava presa em uma cruz no quarto branco. Meus pulsos e
tornozelos estavam presos em cada canto, ele tinha me posto aqui para o meu
castigo. Poucas vezes vim a este quarto e não foram boas.
— Eu bati seu carro. — Sai quase como um sussurro.
— Só isso? — Questiona.
— Eu roubei seu carro, o bati, fui presa, o desrespeitei, não cumpri
suas ordens. — Eu estava de costa para ele, mas poderia ouvir seus passos
cronometrados, cinco para a esquerda e cinco para a direita, além disso,
também podia ouvir o som de algo arrastado no chão e isso me assusta, tenho
certeza que será o instrumento usado para o meu castigo. Hoje, só hoje, eu
acho que mereço este castigo. Quando eu bati o carro, eu já sabia que tinha
feito merda, foi uma atitude muito imatura.
— Seu castigo será 20 chibatadas.
— Sim, senhor. — Engulo seco e Sebastian vem atrás de mim e
coloca um bastão de couro na minha boca, uma mordaça, assim que prende a
fivela e dá um tapa em minha bunda.

Sebastian Beast Ela estava muito sexy presa na cruz. Sua bunda maravilhosa
tinha a marca da minha mão. Arrasto a chibata por sua espinha e seu corpo
endurece e logo depois se arrepia. Tiro meu blazer, a camisa e jogo no chão.
Hoje mais cedo pedi para Max instalar a cruz, pois esse seria o castigo de
Mia. A chibata será a rendição e depois do castigo, eu vou fodê-la pra
caralho.
Bato de leve a chibata em sua bunda, seu corpo treme e sua cabeça
vai pra trás.
— Vinte chibatas, dez por não ter seguido minhas ordens e dez por ter
batido meu carro. — Bato em sua bunda e agarro seu cabelo a fazendo olhar
para mim. Ela tenta falar algo, mas com a mordaça o único som que saiu
foram grunhidos. Solto suas pernas e começo as 20 chibatadas, nas costas,
pernas, coxas e bunda. Na maioria das chibatadas, ela grunhiu. Faltando 5
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para terminar o castigo, termino de soltá-la e o seu corpo cai exausto contra
o meu. A prendo novamente na cruz, só que desta de frente.
— Olha para mim. — Pego seu queixo e seu olha fixa no meu. — Tô
muito puto com você, eu gostava para caralho do carro, mas do que eu gosto
de você, muito mais.
Chibatada.
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Na última chibatada, ela morde com força a mordaça. Largo a chibata
e me ajoelho diante dela para soltar seus tornozelos. Suspensa pelas mãos,
agarro suas coxas.
— Enrole as suas pernas ao meu redor. — Abro a fivela do meu cinto
e tiro meu pau, passo ele em sua entrada e as correntes das pulseiras de couro,
que prende sua mão, tremem ao serem forçadas para baixo. — Você foi uma
menina muito má, meninas más não merecem gozar. — Desço minha mão até
seu clitóris e pressiono. — Você quer gozar? — Ela tenta dizer algo, mas
novamente só sai grunhidos, solto a mordaça e um longo suspiro sai da boca
rosada dela.
Eu capturo seus lábios nos meus e mergulho minha língua em sua
boca. Cada vez que eu a beijo, ela vai melhorando, com menos medo de me
morder e mais vontade de saber como beijar direito. Porra, ela vai sair daqui
como uma fodida atriz pornô, chupando, beijando e fodendo como uma. —
Você quer gozar? — Pergunto novamente.
— Sim.
— Implore! — Em um movimento rápido, meto meu pau dentro, um
longo gemido sai de sua boca.
— Por favor, quero muito gozar. — Com várias estocadas violentas,
Mia grita como louca, chupo seu mamilo e ela aumenta a pressão das pernas
fazendo que nossos corpos se unam. — Sebastian... Ah Meu Deus, isso....
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Isso. — Solto seu mamilo e agarro seu pescoço com os dentes dando uma
mordida e um chupão. — Jesusssssss.... — Gritou Mia, enquanto eu metia e
metia fundo e rápido. Desencosto seu corpo da cruz e a seguro pela bunda,
enquanto eu a alimentava com a pressão das estocadas. Ela chorava,
grunhia, gritava e porra isso era sexy pra caralho.
Aquela boca perfeita emitia sons maravilhosos, nunca você
imaginaria que essa mulher poderia ser tão vocal e eu estava gostando. Eu
sempre gostei de saber o efeito que tenho nas mulheres enquanto eu as
fodidas, mas às vezes eu coloco a mordaça, porque não existe nada mais sexy
do que uma mulher amordaçada, ou amarrada.
Suas paredes internas apertaram ao meu redor, ela estava perto, então
a segurei com uma mão e mergulhei meu dedo em sua boca. Antes de retirá-
los, Mia mordeu. Quando ela estava a ponto de gozar, introduzi meu dedo em
sua bunda e ela gritou pelos 4 ventos de surpresa que tomou logo o prazer.
Ela veio em meu pau e foi quando a soltei da cruz e seu corpo mole caiu
sobre o meu. Enquanto eu ia para o nosso quarto com meu pau dentro da sua
boceta, Mia estava ofegante, não conseguia pronunciar nenhuma palavra, ela
abria a boca e fechava várias vezes.
Eu sei que tenho esse efeito nas mulheres, de deixá-las sem palavras.
Assim que chegamos ao quarto, eu a largo na cama e pego um cigarro
na cômoda. Alguns segundos depois, ela se senta na cama meio desorientada.
Coloco um pouco de uísque no copo e me sento da poltrona. Apesar do
escuro do ambiente, a luz da lua refletia em Mia, seu cabelo bagunçado de
pós sexo e seu corpo suado.
— Venha até mim.— Ela olha desconfiada e desce devagar da cama,
seu corpo treme ao pisar no chão gelado. — Sente-se no meu colo. — Ela,
com certo receio, senta em minha perna, seu corpo duro logo se relaxa depois
que a puxo para mais perto. — Quais são suas obrigações?
— Arrumar o nosso quarto, sempre ter comida pronta em sua chegada
ao trabalho, lhe esperar nua, cumprir suas ordens e sempre estar disposta a
você a qualquer momento. — Caminho minha mão por toda sua barriga nua
até chegar ao seu seio, prendo seu mamilo entre meus dedos e ela suspira.
— Conte para mim o que você nunca mais fará?
—Eu nunca mais irei… Roubar seu carro, batê-lo, não vou colocar
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pimenta mais na sua comida e nem sal, vou cumprir minhas obrigações. —
Sua voz trava algumas vezes e seu coração bate muito mais rápido contra seu
peito.
— O que você está proibida de fazer?
— Sair de casa desacompanhada, fazer ligações, fazer compras, ir à
biblioteca...
— Se você quebrar as regras quais serão as consequências? —
Pergunto e dou um gole no meu uísque.
— Palmadas, chicoteadas, chibatadas, ficar sem gozar, sem comida e
ser ignorada.
—Entenda a primeira e as outras três não acontecerão. — Enrolo
minha mão em torno do seu cabelo e a forço em direção do meu pau. Assim
que ela está diante de mim, pego seu queixo em minha mão e sussurro em sua
orelha. — Se você morder meu pau novamente, vou bater tanto nesta sua
bunda gostosa que você não sentará por dias. — Ela acena com a cabeça. —
Cuidado com os dentes.
Sua mão pequena pega o meu pau e o examina com o olhar. Com
certo receio, ela passa a língua pela minha ponta, enquanto sua mão subia e
descia.
— Aumente o ritmo da mão e enfie o meu pau em sua boca caralho.
— tomo o último gole do meu uísque e jogo o copo no chão, o barulho do
copo quebrando assusta Mia. Seguro o cigarro entre meus lábios e puxo o
cabelo dela e com a outra tomo meu pau da sua mão. Me masturbo mostrado
como ela devia fazer e fixo sua cabeça em meu pau. Seus doces lábios ficam
em volta do meu pau e coloco velocidade pelos seus cabelos, subindo e
descendo, sua deliciosa boca no meu pau. Ela tentou por alguns minutos, mas
foi inútil. — Chega! Nunca recebi um boquete tão ruim. — Tiro meu pau da
sua boca e me levanto. A puxo para cima e inclino na poltrona, bato em sua
bunda gostosa. — Você tem sorte de ter uma bocetinha aperta e gostosa. —
Traço beijos em sua espinha até a bunda, pego meu pau em uma mão e a
outra junto os nossos corpos. Passo minha ponta em sua entrada e bato contra
seu clitóris.
—E ainda bem que você é uma boa foda, porque com este
temperamento e o mau humor, ninguém iria querê-lo perto. — Agarro seu
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cabelo e em um rápido movimento estou dentro dela.


— Cuidado com esta boca. Se você não tiver um maldito filtro, irá de
arrepender. — com uma mão em seu cabelo e a outra em seu clitóris, metia
com força. O pé da poltrona batia no chão e o encosto já está rente à parede.
Mia gemia, então, ainda não satisfeito, aumento a velocidade....
—Sebastian… — Gritou meu nome antes de gozar novamente.

— Acho que você precisa de mais orgasmos? — Sua respiração


rápida em meu pescoço. Enquanto a agarrava, sua bunda subia e descia do
meu pau, seu corpo estava já exausto.
— Eu não aguento mais, chega. Acho que preciso de água, tô
desidratada de tanto gozar. — Mia ofegante desce do meu colo e fica de
quatro na cama. Bato em sua bunda e fico atrás dela. Com mais algumas
estocadas, ela está gozando loucamente, eu finalmente gozo e caio contra seu
corpo. Pulo da lá e vou ao banheiro.
— Venha logo, Mia. — Entro na banheira e logo Mia também está
nela. Logo estamos na cama, ela de um lado e eu de outro, passei pomada em
alguns machucados devido ao seu castigo.

Mia Amorim O sol da manhã me acorda. Com meu corpo dolorido e a


cabeça também doendo, desço da cama meio tonta. Meu corpo treme quando
meu pé entra em contato com chão gelado. Ontem Sebastian acabou comigo
literalmente. Depois do meu castigo na cruz, Sebastian me deu orgasmo atrás
de orgasmo só parando quando eu disse que não aguentava mais. Tomo
banho e me visto com cuidado, em minha pele havia marcas roxas.
Quando desço para a sala de jantar para o meu café da manhã, levo
um susto ao avistar Sebastian no topo da longa mesa de jantar.
— O que você está fazendo aqui? — Pergunto meio desnorteada.
— Da última vez que vi, eu morava aqui.
— É, mas você nunca está em casa neste horário.
— As coisas mudam. Por que está tão confusa? Pretendia fazer algo
esta manhã que eu não posso estar presente? — Sento ao seu lado esquerdo e
coloco meu suco de laranja e pego uma torrada.
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— Não, só estou surpresa.


— Bom, hoje viajaremos. — Viajar? Para onde? — Vamos para uma
casa de veraneio.
— Por quê? Não podemos ficar aqui?
— Não, não podemos e sabe por quê? — De repente ele se exalta e
bate com a mão na mesa me fazendo pular na cadeira. — Por que você está
em todas as revistas e jornais como a futura senhora Beast que estava
dirigindo alcoolizada ontem. Para algumas, você está sob efeito de drogas.
Porra, Mia, você está sujando o nome da minha família. Sabe, quando
qualquer mulher associada a nós foi presa e saiu em todos os jornais na
manhã seguinte? — Ele levanta da cadeira e joga milhares de revistas e
jornais em meu colo. Ele pega meu queixo com os dedos e diz com os dentes
cerrados. — Nenhuma.
Merda…

24. Capítulo 21
Mia Amorim — Mas eu não estava bêbada e muito menos drogada, a culpa
não é minha, eu só bati a porra do carro. — Sua mão voa para o meu rosto e
pinica. Me levanto com tudo da cadeira deixando as revistas e jornais caírem
no chão.
— Não me responda e olhe a boca. Sente-se na porra da cadeira de
volta. — Ele me puxa pelo braço me fazendo sentar novamente. — Nós
temos que ir, agora.
— E as minhas roupas?
— Já está tudo dentro da mala. — Ele se levanta da cadeira me
levando junto, passamos para a sala de recepção.
— Mas eu preciso de um… De um livro. Deixe me ir à biblioteca…
— Tento puxar meu braço, mas ele aperta ainda mais. — Sebastian… Não
posso viajar sem um livro, carros e aviões me dão enjoo.

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— Não! Você está proibida de ir à biblioteca. — Merda, meu


anticoncepcional. — Agora coloque um sorriso no rosto.
—Quê? — Assim que os portões se abrem, vejo milhares de
paparazzi e câmeras. Fomos cercados por seguranças ao redor do carro, outro
carro também vinha atrás. Assim que saímos das vista dos paparazzis,
pergunto. — Por que tudo isso?
— Porque você está em todas as revistas.
— Eu já disse que não tenho culpa. — Sebastian me agarra pelo
cabelo e me puxa para o seu colo, os joelhos de cada lado de suas coxas. Ele
passa a mão pela lateral da minha coxa até a minha bunda, um forte tapa me
traz para frente, enfiando meus seios na cara de Sebastian e sua ereção contra
a minha vagina. — Quero tanto bater nesta bunda gostosa e deixá-la
vermelha.
Um fogo passa pelo meu corpo, mas não posso fazer sexo com ele,
deixei meu anticoncepcional na biblioteca. Minha missão durante esta
viagem é não deixar Sebastian gozar dentro. Não posso ficar grávida de jeito
nenhum, mas como resistirei ao Sebastian. Se uma coisa que eu sei é que
adoro sexo. Seus lábios atacam os meus e sua mão aperta minha bunda me
esfregando contra seu pau. Nossas línguas dançam juntas e meu clitóris fica
mais sensível conforme a calça roça.
— Sebastian… — Digo ofegante contra sua boca, merda não posso.
Seus dedos são ágeis. Ele desabotoa a minha calça, sua mão passa por
dentro da minha calcinha e chega até meu clitóris, sua outra mão passa por
trás do meu pescoço e juntas nossas bocas novamente, enquanto pressionava
e circulava. Ele me solta de repente e abre seu cinto, seu pau pula para fora e
eu o alcanço subindo e descendo e circulando a cabeça do seu pau. Sebastian
me empurra de lado e me deito no estofado, assim que minhas calças estão
fora. Tenho um leve lapso de consciência e para não deixá-lo subir em cima
de mim, me viro caindo no chão.
— Merda, Mia. — Ele me puxa para cima, pega meu pulso e eu o
tomo de volta.
— Aí… aí, Sebastian… Tá doendo, acho que quebrei o pulso. — Ele
toma meu braço em sua mão e examina meu pulso.
— Não exagere, não está quebrando, talvez só torcido. Está doendo
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muito? — Não, não está nada machucado, mas não será isso que falarei a ele.
— Está doendo muito. — Finjo cara de dor e faço uma voz manhosa.
— Senhor, estamos prontos. — Uma voz grossa sai dos alto-falantes.
Sebastian alcança minha calça e me ajuda a colocá-la e coloca os
meus saltos. Ele coloca seu pênis dentro da calça e ajeita para não aparecer
sua enorme ereção. Saímos do carro e caminhamos até o outro carro, onde
Sebastian toma a frente do volante e eu me sento ao seu lado.
— Seu pulso dá para aguentar mais algumas horas?
— Quanto tempo? — Pergunto ao colocar o cinto.
— Duas horas, lá chamamos um médico. — Ele dá partida no carro e
logo estamos literalmente voando pela estrada.
— Poderia ir mais devagar?
— Por quê? Você tem medo? — Ele pisa mais no acelerador, agarro
o banco. — Seu pulso não estava doendo?
— Sim. — Solto rapidamente o banco.
— Sei… — Ele olha meio desconfiado e volta sua atenção à estrada.
— Relaxa, tá comigo, tá com Deus. — Acho que com você é mais para o
lado do diabo, vocês dois poderiam ser irmãos.
A nossa viagem é tranquila e sem muita conversa. Como ele mesmo
disse, depois de duas horas estávamos em frente a um portão, entramos em
uma estrada de terra e cascalho e logo em frente uma linda casa. Descemos
do carro e Sebastian pega as duas pequenas malas no porta mala.
-— Tem alguém na casa?
— Não, somente nós. Iremos embora amanhã cedo. — Entramos na
casa muito bem decorada e Sebastian nos guia até o quarto principal. Assim
que abre a porta, eu até mesmo suspiro diante da vista. Às vezes, as pessoas
não acreditam em Deus, não tenho nada contra essas pessoas, mas não tem
como ver uma vista dessa e não achar que tem a mão de Deus nisso, é tão
perfeito e magnífico, não tem como o homem fazer tal vista, é esplêndido.
Fico diante da parede de vidro e Sebastian vem atrás de mim.
— Tá vendo aquela estátua lá no topo da montanha? — Aceno com a
cabeça. — Esta estátua é de Micaely, ela era apenas uma odalisca há anos.
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Como toda moça, tinha sonhos, mas seu futuro já estava traçado. Em uma
noite quando a jovem moça de cabelos negros estava vendo as estrelas, o
filho do rei tropeçou nela, que estava deitada no topo na montanha. O filho
do rei era um homem sábio e eles conversaram a noite toda. Ao chegar o
amanhecer, também chegaram os guarda-costas do rei e levaram o herdeiro
do trono, mas Anthony ficou fascinado pela bela moça e a procurou, só que
ele já estava prometido. É a história de um amor impossível.
— Mas o que aconteceu no final? E o porquê da estátua?
— O final? Bom, Micaely foi amante de Anthony por algum tempo,
mas seu pai descobriu sobre esse amor e a gravidez dela e mandou decapitá-
la por traição ao reino. O seu filho ficou desesperado e tentou de todo jeito a
salvá-la, só que o rei o trancou no quarto mais alto e a última coisa que ele
ouviu foi seu nome sendo gritado por ela em frente a todo seu povo e ele
passou a noite chorando nos braços da rainha, sua mãe, a morte da sua
amada.
— Nossa que triste!
— É só uma lenda, mas mesmo assim monstra que o amor é o que
nos machuca. Venha vamos à piscina, se troque.
Fico mais alguns segundos vendo a linda vista e imaginando o quanto
eles devem ter sofrido, um amor impossível. Coloco um biquíni. Mesmo
fazendo muito frio lá fora, a casa estava quente. Meio perdida finalmente
acho a piscina aquecida, tiro meu roupão e coloco na cadeira ao lado da
toalha. Entro na piscina com um mergulho de sereia. A água quente aquece
meu corpo assim que subo para a superfície.
— Belo mergulho. — Ele bate palma e se aproxima da piscina
somente de sunga preta. Porra, aquele corpo é um pecado, seus braços cheios
de tatuagens são uma maldição. Eu tinha que parar de me derreter toda vez
que eu o via. Tenho que evitar transar com ele e será quase uma missão
impossível.
— É, eu sei… — Pisco para ele e volta a mergulhar. Assim que volto
para cima, Sebastian está ao meu lado me pegando pelo pescoço e me
colocando contra a parede. Sua mão sobe pelo meu corpo e desata o laço
liberando meus seios para fora. Seus lábios capturam o meu mamilo e o
chupa, solto um pequeno gemido inclinando minha cabeça para trás.

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— Não minta para mim novamente.


— Sobre o que?
— Sobre o pulso. — Ele tira a parte de baixo do meu biquíni e puxa
minhas pernas ao redor da sua cintura. Sua cabeça encosta perto da minha
entrada e eu dou um pequeno impulso para cima esfregando meus seios em
sua cara novamente. — Não tire seus olhos dos meus.
Enquanto uma mão agarrou meu pescoço e com a outra ele me
encaixa no seu pau. Merda, era para evitar fazer sexo com ele, não foder com
ele na piscina enquanto ele me sufoca. Eu nunca imaginei que isso iria me
fazer enlouquecer de prazer. Assim que começa a se mexer dentro de mim,
solto gemidos e pequenos gritos. Conforme ele acelera as estocadas e
aumenta a pressão em torno do meu pescoço, meus olhos nunca deixam os
dele, mas por um momento os fecho e ouço o movimento da água, sua
respiração ofegante e meus gemidos, de repente ele para de se mexer.
— Seus olhos nos meus. — Os abro e os mantenho nele, enquanto ele
volta a meter duro dentro de mim. Chega certo momento que a minha
respiração começa a falhar, a pressão sobre meu pescoço começa a me deixar
vermelha. Ao mesmo tempo em que estou quase morrendo aqui sendo presa
pela garganta, também estou bem perto de gozar e quando isso finalmente
acontece, ele solta a minha garganta e goza também. Tudo que eu não queria
que ele fizesse e o que eu deveria ter evitado, ele gozou dentro, eu queria me
bater por ter deixado essa burrada acontecer.
São Longuinho, são Longuinho, se não me deixar grávida, juro dar
três pulinhos.
(…) Passamos o resto da noite na cama, Sebastian me enlouquecendo
com a língua. Já de madrugada, depois de várias fodas, fomos para a cozinha.
— Estou com fome! — sentada na banqueta da cozinha eu poderia ver o
corpo de Sebastian se movimentar em torno da cozinha só de cueca branca.
— Vamos ver o que temos aqui. — ele vasculha a geladeira e em seguida tira
uma travessa de carnes cruas. — Prime rib, ótimo. — Quando ele abriu a
gaveta atrás de facas, perguntei: — Você vai cozinhar?
— Claro. — ele puxa uma faca fina e longa. — Eu sou jurado de um
programa de culinária, crítico gastronômico e dono de uma cadeia de
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restaurante, se eu não souber cozinhar, me mate. — Sebastian tem o ego


maior que ele mesmo!
Ele limpou as carnes e o osso, ele parecia ter muitas habilidades, seus gestos
eram precisos e habilidosos.
— Vamos deixar a carne 10 minutos de cada lado e em seguida finalizar no
forno durante 10 minutos. — assim que as carnes entram em contato com a
frigideira quente, o som da fritura me dá ainda mais fome. — Enquanto isso,
vamos fazer legumes com redução de vinho tinto.
— Deixa que eu corto. — pulei da cadeira e fui ao seu lado. Enquanto eu
cortava os legumes, ele me observava com mesmo olhar atento que eu tinha
sobre ele.
Assim que estava tudo picado, Sebastian jogou os legumes, vinho e cebola
que ele cortou, eu não consegui, meus olhos se encheram d' água, na panela
de pressão e fechou. Viramos as carnes e no meio tempo que as duas coisas
estavam no fogo, Sebastian serviu duas taças de vinho tinto. Estava sentada
na banqueta e Sebastian ao meu lado, sua mão subiu pela minha coxa nua.
— Sebastian, dá um tempo, estamos na cozinha. — seus lábios subiram até
minha orelha e sussurrou: — Eu te como onde quiser. Você é completamente
minha. — quando suas mãos subiram para meus seios o time apitou, dou um
pulo para baixo e fecho até em cima a sua blusa, envergonhada.
— Acho que as carnes estão prontas. — Sebastian coloca as carnes no forno.
Alguns minutos depois estávamos sentados a mesa com uma bela refeição.
Puxo sua mão para agradecermos a esta comida em nossa mesa. Enquanto
meus olhos estavam fechados, os de Sebastian estão bem abertos e como sei
disso? Bom, dei uma espiada na cara de paisagem do Sebastian.
— Amém. — espero o Sebastian falar, mas já acabei de agradecer e ele ainda
está distraído. Aperto sua mão e finalmente ele fala: — Amém.
Depois da nossa janta, Sebastian fez questão de eu ser a sobremesa. Deitada
sobre a mesa, ele me atacou como um selvagem, eu estava gostando de sexo
e muito.
O que era apenas um dia, viraram cinco. Estávamos sozinhos naquela
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enorme casa, pela parede de vidro vimos os fogos de ano novo, e logo em
seguida ele me fodeu contra o vidro. Os dias passaram rápidos. Conheci Rudi
e logo organizamos o casamento, a contragosto, mas fiz. Tudo tinha que ser
perfeito, a única coisa realmente perfeita era o meu vestido, de uma princesa.
Eu, a bela e o Sebastian, a fera.

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25.
Capítulo 22
Sebastian Beast Minha cabeça parecia que ia explodir. O sol está bem na
minha cara. Me descubro e esbarro em uma perna de uma pessoa e quando
viro para o outro lado esbarro em outra. Que porra é essa? Assim que me
sento na cama, tudo está embaçado, ouço um gemido.
— Volta para a cama, gostosão, deite aqui e deixe a gente cuidar de
você. — Sinto uma mão pela minha coxa e eu a impeço. A moça ruiva, que
não era minha noiva, estava completamente nua ao meu lado e do meu outro
lado tinha outra ruiva nua também e outra ruiva saiu do banheiro também
nua. Caralho, quanta ruiva e nenhuma delas era a Mia! Merda, a Mia...
Hoje era o dia do meu casamento e ontem foi a minha despedida de
solteiro quando Demon e eu viemos para Vegas. Onde estava Demon,
falando nisso? Depois de Mia ter saído em todos os jornais e da nossa curta
viagem para a casa de veraneio, eu adoro o frio e ainda mais aquele lugar,
Mia vem se comportando na medida do possível. Logo que voltamos da
viagem, Rubi, a organizadora de casamentos e a Amélia fizeram o casamento
acontecer em apenas duas semanas e o dinheiro foi grande, mas eu só casaria
uma vez e seria uma grande festa, com milhares de famosos e amigos de
trabalho, mas eu só participaria mesmo se eu chegasse a tempo do casório.
Olho a hora e vejo que temos que ir.
— Saem da minha cama, caralho. — Pulo fora da cama e pego minha
boxer em meio as roupas das vadias. — Demon. — Gritei. As vadias
continuaram na minha cama peguei todas as roupas e as joguei em cima
delas. — Caiam fora, todas.
A ruiva, que tinha acabado de sair do banheiro, se vestiu e se sentou
na poltrona em minha frente, enquanto as outras estavam procurando seus
sapatos ou quaisquer outras merdas que elas usavam.
— O que você está fazendo aí? Cai fora, vadia. — coloco minha
calça social e ela ainda está lá, olhando fixamente para mim. - O que você
está esperando ainda?
— Estou esperando meu marido cair a fixa e começar a agir com um
marido decente. — Ah? Levanto minha mão esquerda e a uma grossa aliança
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de ouro. Merda, acho que me casei e não foi com a Mia. Então o dia anterior
passa como um filme em minha cabeça.
O corpo quente de Mia está envolta ao meu corpo, passo a mão por
suas curvas e trilho meus dedos até sua vagina, afasto seu cabelo e beijo seu
pescoço até chega a sua boca, mordo seu lábio inferior. Empurro seu corpo
a deixando de barriga para baixo, nesse pequeno movimento, eu a acordo.
Com uma mão agarro seu seio e prendo seu mamilo entre meus dedos, seu
doce cheiro de baunilha misturado com o suor da nossa foda da noite
passada, a cada dia Mia vem se descobrindo uma adoradora do sexo, a cada
coisa que faço com seu corpo e um novo prazer a ela.
De virgem para quase uma atriz pornô e confesso que eu me
surpreendi.
— Sebastian… — Ela empina sua bunda e a esfrega contra meu pau.
Esfrego minha ponta em sua entrada enquanto aumento a pressão em seu
mamilo. — Mais…
— Não. — Solto seu seio e saio de trás dela. — Não tô a fim de foder
você. — Bato em sua bunda antes de pular fora da cama.
— Como assim você não quer? — Pergunta com raiva ao se sentar
na cama e me fuzilar com os olhos. — Não levanta? Quer Viagra? Não fique
envergonhado, sei que você é mais velho.
Subo de volta para cama e agarro seu pescoço cobrindo seu corpo
com o meu.
— Eu nunca, nunca mesmo tomei vinagra, porque não preciso. —
Pego meu pau e esfrego contra sua boceta. — Mas acho que preciso de outra
boceta, a sua eu já fodi o suficiente, agora só para reprodução.
— Procure outra boceta e eu procurarei outro pau. Troca justa. —
Aumento a pressão em torno do seu pescoço e sussurro em seu ouvido: —
Não pense, não fale, não chegue perto de outro homem e muito menos foda
com ele, porque se fizer qualquer uma destas coisas, eu farei da sua vida um
inferno e o cara não ficará muito mais tempo entre nós. Entenda uma
maldita coisa: eu não sou seu, mas você é minha, minha propriedade, e eu
vou casar com você amanhã e eu irei ter um domínio ainda maior, vai
carregar meu sobrenome e é uma grande responsabilidade, então mostre que
é merecedora deste sobrenome, desta casa e cama. -— Saio fora da cama e
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ela continua deitada.


Vou para o banheiro e tomo um banho fervente. Assim que saio, já
não está mais no quarto, me troco e desço para encontrar Amélia, ela terá
instruções precisas para esta noite, irei para Vegas e Mia terá seu sono de
beleza dentro de casa trancada a 7 chaves.
-— Amélia! — Grito seu nome ao descer as escadas.
— Estou aqui, querido, na sala de jantar. — Assim que chego lá me
deparo com Demon sentado no meu lugar e tomando café da manhã ao lado
da minha futura esposa, ele só pode está brincando comigo. —Demon, saia
do lugar do Sebastian.
— Ah… Você, Amélia, sempre tratou o Sebastian melhor do que eu,
assim eu não trago presente mais para você, só para a Mi. - “Mi” porra
nenhuma, caralho.
— Eu o trato melhor porque ele é o meu chefe e você nunca trouxe
presente para mim.
— Mas trouxe para Mi, olha que lindo colar e fica ainda mais bonito
perto dos seus silicones. — Ele muda para a cadeira ao lado e antes de
sentar dou um tapa em sua cabeça.
— Olhe para os seios da minha mulher novamente e eu arrancarei
seus olhos. — Mia coloca café preto em minha xícara.
— Você não coloca café para mim, tô ficando chateado com toda
essa atenção somente para Sebastian, qual é o segredo?
— Não coloco primeiro, porque você falou que meus seios são falsos
e o Sebastian é o meu marido.
— Só vai ser seu marido amanhã, enquanto isso você podia colocar
meu café e fazer um lapdance em meu colo e me mostrar o quanto suas tetas
são reais. — Antes que eu possa socar a cara dele, Mia se defende.
— Demon, me respire, caralho. Vê se eu tenho cara de stripper.!?
— Poderia com esses peitos! Mas eu vou parar por aqui antes que
Sebastian enfie a faca em minha garganta. — Ele coloca o seu próprio café e
eu solto a faca que eu estava apertando e nem havia percebido. — Falando
em stripper, adivinha quem vai para Vegas?

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— Você? — Pergunta Mia desinteressada.


— Eu e seu futuro marido, mas relaxa, eu vou embebedá-lo o
suficiente para que ele nem saiba o que ele está fazendo. E você? Para onde
vai? Hoje é seu último dia de solteira, você poderia vir com a gente e ficar
no meu quarto, sabe.
— A Mia não vai. Ela ficará na casa. — Ela comia a torrada e me
fuzilava com os olhos isso era algo que ela fazia muito.
— Por quê? Deixa-a ir com a gente, homem…
— Por quê? Deixa-a ir com a gente, homem…
— Se disse que não, é não! — Me levanto da mesa e tomo meu último
gole de café. — Vamos, Demon, temos que ir, tem gravação hoje. — Me
encontro contra a minha futura esposa e beijos seus lábios. —Tchau, amor.
— Tenho que mostrar a Demon que ela é minha. E é melhor ele parar de
olhar para os peitos dela.
—Tchau, amor. — Diz Demon me imitando e beijando a bochecha
dela. — Não se esqueça, se você quiser fugir, eu te pego no altar com um
cavalo branco.
— Vamos logo, Demon. — O puxo pelo colarinho e o arrasto até ele
se manter firme no chão. Assim que estamos fora da casa, acerto meu punho
no nariz de Demon. — Porra, cara, era só brincadeira.
— Nunca mais fale assim com a minha noiva, porque da próxima vez
você cavará sua própria cova.
— Como você é mórbido cara.
— Vamos logo, caralho. E para de chorar, seu bebezão.
Fomos para a gravação e logo depois rumo a Vegas. Hoje eu tinha
desmarcado todos meus compromissos para uma noite perfeita de muita
boceta, cigarro e uísque. Assim que o avião para em Vegas, Demon já está
bêbado com todas as bebidas que a aeromoço lhe deu. Ele a levou para o
banheiro e a traçou.
Chegamos ao hotel e fomos para os nossos quartos. Tomo banho e
coloco meu terno e viro para o banheiro, meu cabelo molhado já está todo
escorrido, passo a mão por ele o arrumando. Porra, eu ia casar amanhã e

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logo mais seria pai e isso é uma grande responsabilidade, mas enquanto não
acontece, eu vou comer várias e beber todas. E amanhã vou casar com a
minha ruivinha gostosa e eu nem vou precisar dar satisfação a ela.
—Vamos logo. — Demon bate impaciente na porta. Termino de me
arrumar e abro a porta.
— Cara, como sempre muito elegante e deve ser por isto que Mia vai
casar com você. Convenhamos que ela é uma deusa, imagina aquilo na
cama… — Aperto minha mão e trinco meus dentes.
— Chega de falar da minha mulher.
—Tudo bem, cara. — Ele levanta as mãos em rendição e cai na
risada. Eu poderia dar soco na porra da sua cara, mas o filho da puta tá tão
bêbado que nem anda direito pelo corredor.
Nos sentamos na bancada de frente ao bar e pedimos uísque duplo e
puro, bebemos conforme avistamos o movimento no bar. Uma morena muito
gostosa estava com olhar fixo em mim, aquela eu foderei, muito gostosa.
(…) — Sebastian.... — Gritou Demon completamente bêbado e eu
não estava muito diferente disso. —Vou me casar, cara, vou ter minha
própria ruiva. Vem, o carro já está nos esperando para levar para uma
capela. Vou meu casar com esta ruiva aqui.
-Tem certeza, cara?
-Nunca tive tanta certeza na minha vida, eu a amo. - Foda-se cara,
ele casando, talvez saia da cola de Mia. Me levanto da poltrona colocando a
ruiva que estava no meu colo para fora. Coloco ambas as meninas que estão
sentadas ao lado da poltrona nos meus braços e vamos para o carro.
A capela era uma merda e estava vazia e em poucos minutos Demon
era um homem casado e eu e uma das ruivas fomos os padrinhos, até mesmo
comprei as alianças.
— Você aceita ela como…
-Aceito, caralho.
Demon estava declarando seu amor por ela e gritando o quanto ele
era sortudo. Ele vai quase comendo a sua ruiva, agora esposa, dentro do
carro até o hotel. Fomos todos para o meu quarto.

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— Sebastian vai casar amanhã e eu casei primeiro que ele. — Ele


toma a minha mão e enfia sua aliança no meu dedo anelar. — Seu futuro,
cara.
As duas ruivas que estavam comigo começou a tirar a roupas e eu
estourei o champanhe. A mulher de Demon, Lola, também era uma safada.
Me sentei em uma poltrona e ele sentou em outra ao meu lado. As minhas
putas logo tiraram meus sapatos e calça, hoje eu não estava usando boxer e
ela logo atacaram meu pau. Porra, elas são bem melhores que Mia, não tem
medo de chupar. Lola já estava trepando com Demon na poltrona. Não seria
a primeira vez que comemos algumas garotas juntos, na verdade fazemos
isso muitas vezes e Lola era uma putinha do caralho…
Demon sai do banheiro só de boxer e coçando o saco.
— Cara, acho que me casei.
Mia Amorim Eu estava sentada na sala lendo um livro. Mesmo estando
proibida de ir à biblioteca, dou meus pulos. Agora Sebastian deve está se
divertindo, enquanto eu estou aqui na chatice. A leitura não me prendia e foi
quando a campainha tocou. Não estou esperando ninguém, na verdade nunca
posso esperar alguém, pois sou uma prisioneira dentro desta casa.
Assim que abro a porta, dou de cara com um policial.
— Recebemos uma denúncia que havia alguém presa dentro desta
mansão.
— Ã? — Quê?
— Quietinha. — Ele coloca seus dedos em minha boca e de repente
tira sua calça e blusa para fora ficando de tanga e botas pretas. Você está
presa. — Olho por cima do seu ombro e avisto Kate, seu irmão, Jodi e mais
duas meninas.
Parece que terei uma despedida de solteira.

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26. Capítulo 23
Mia Amorim Faz quase dois meses que me vendi, que virei “propriedade” de
Sebastian Beast, mas isso significa que tenho apenas mais 10 meses com ele.
E se esse dois meses me ensinou algo era parar de me meter em confusão,
pois só me traz castigo e isso é algo que estou farta.
— Rick, você nem acredita no que aconteceu.
— O quê? Não deixe o viado ansioso.
— Não pude ir te ver antes, porque Sebastian pirou na batatinha
quando disse que haveria um homem lá. Mas se ele soubesse que da fruta
que eu gosto, você come até o caroço, teria te conhecido antes.
— Gata, você poderia mandá-lo lá para casa que eu cuidaria bem
direitinho dele. — Caímos todas na risada e o garotão que estava dançando
com Kate veio dançando em minha direção. Quando ele começou a esfregar
seu pau em mim, logo o afastei.
— Querido, você é muito gato, muito lindo, mas meu noivo é tipo
muito possessivo. Tá vendo aquela câmera? — Aponto para a câmera no
canto da sala e outra na porta. — Quando o chefe de segurança ver os vídeos
de segurança, vai mostrar para o meu então marido e ele irá me dar um
castigo, o que não é nada bom. Ele vai atrás de você e como ele mesmo disse,
vai cortar o pau de qualquer homem que tocar em mim. É, eu sei, meio
bruto.
O garotão logo sai de perto e começa a dançar com a Jodi. Passo o
resto da noite conversando com Kate e Rick, enquanto Jodi e mais duas
meninas – que não conheço – estavam dançando com o garotão. Eu tenho que
dizer, ele é muito gostoso, mas preciso me manter na minha e não levar outro
castigo. Com o passar da noite, eu já estava bem bêbada e as meninas
também.
— Vou ao banheiro. — Diz Jodi meio enrolado. Kate e Rick se
distraem com as outras meninas e avisto o celular dela no sofá. De um jeito
discreto, pego o aparelho e o enfio em minha calça, essa é a minha chance de
consegui falar com a minha mãe. Além de bêbada, agora ladra de celulares.
No meio da noite, dispenso Jodi e suas amigas vadias, Kate e Rick vão junto
com o garotão, que tenho quase certeza que curte a mesma fruta do Rick.
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Com uma enorme dor de cabeça, entro na biblioteca e escondo junto com
meu anticoncepcional, as duas cartelas que vinham dentro da caixa estavam
acabando e eu preciso de mais, não posso mais dar mancada como a da
viagem. Assim que obtenho tudo guardado e arrumado, vou para o meu
quarto e desfaço das minhas roupas até entrar na banheira quente.
Casamento? Uma palavra com um forte significado, mas prefiro casar
com ele a ter filhos. O casamento não tem como eu ficar driblando ele, no
caso de filhos sim, vou colocar a culpa nele, tudo que ele quer ele não vai ter
de mim. O sono acaba me vencendo e meus olhos fecham, rapidamente tudo
estava escuro e como sempre eu estava livre em minha própria mente.
(…) — Ah meu Deus, querida. — Acordei com os gritos de Amélia.
— Pensei que você tinha se matado no dia do seu casamento.
— Só adormeci na banheira…
— Vamos, minha querida, você está fria. — Saio da banheira e
Amélia me envolve em uma toalha, meu corpo está realmente gelado. —
Vamos, você tem que se arrumar para ter seu dia de noiva, seu vestido é tão
lindo.
Assim que me troco, sento ao lado da Amélia.
— Hoje é seu casamento, minha pequena violeta, uma moça tão
bonita merece um lindo sorriso nesse rosto. Posso te contar um segredo?
— Pode.
— Quando eu me casei…
— Você se casou? — A interrompi surpresa.
— Casei. Deixe-me falar. Bom… Eu não estava muito feliz, o meu
futuro marido não era aquele que eu amava, mas minha mãe me disse no dia
do meu casamento que eu tinha que ser forte. Um sorriso para fora e as
lágrimas por dentro e sempre será livre em sua mente. — Eu senti que suas
palavras foram verdadeiras e do fundo da alma.
— Obrigada, Amélia, você é como uma mãe para mim.
— E você é como a filha que nunca tive. — Ela beija a minha testa e
se levanta. — Vamos lá para baixo.
Descemos a escada e dou de cara com Sebastian entrando, seu terno
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todo amarrotado, gravata em sua mão, descabelado e com uma cara de merda,
parece que eu não sou a única de ressaca.
— Amélia, se retire. — Ela acena com a cabeça e logo está fora.
— Parece que teve uma noite agitada. — Digo ao chegar mais perto.
— Você nem faz ideia. — Sebastian me pega pelo pescoço e seus
lábios estão nos meus. Ele nos arrasta até o sofá, e começa a descartar nossas
roupas.
— Você usou camisinha com ela? — Digo enquanto ele beija meu
pescoço e tira a minha calcinha.
— Com todas elas. — Todas elas? Então foi mais de uma.
— Quantas foram? — Pergunto com os dentes cerrados. Se ele vai
sair transando com todas, por que me mantém?
— Umas cinco, eu acho.
— Você acha? — Empurro seu corpo, mas ele ainda fica sobre o
meu. — Por que me manter e me fazer casar com você, se você sai comendo
todo mundo? Como confiarei que você usa camisinha com todas e não traz
doenças para a nossa casa? Como posso ter certeza caso eu engravidar e seu
herdeiro não nasça com alguma doença? Sabe o que você é? Irresponsável.
— Ele se afasta um pouco e se apoia em uma mão, enquanto a outra pega
meu queixo.
— Eu usei camisinha, não arriscaria minha própria saúde, mesmo
estando bêbado. Não sou um otário e muito menos irresponsável. Estava
apenas curtindo minha última noite de solteiro pelos próximos 10 meses.
Casamento é um compromisso sério, não sou mais uma criança, quando meu
filho nascer ele não será um bastardo. Filho na minha família só dentro de
um casamento, fora isso é considerado um bastardo. Então quando eu disser
sim naquela igreja, estarei me comprometendo com você. — Ele volta a
beijar meu pescoço. — Me deixe tirar isso. — Ele joga as almofadas do sofá
no chão e abre sua calça. Assim que pego seu pênis, fala. - — O que é isso?
— Viro meu pescoço para ver o que ele tinha na mão. — É uma tanga?
Era uma tanga, uma tanga do gogo boy.

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27.
Capítulo 24
Mia Amorim — Isso é uma tanga! Por que tem a porra de uma tanga
masculina em meu sofá? — O impeço de sair de cima de mim e tento beijá-
lo.
— É só uma calcinha. Agora volte a me foder, talvez você queira me
prender ou me amarrar. — Cruzo meus pulsos em cima da cabeça e tento de
todo jeito distraí-lo.
— Você acha que sou besta? De quem é esta porra? — Ele se senta
no sofá e traz meu corpo para seu colo e minha bunda para o alto.
— Sebastian!
— Enquanto você não dizer a verdade, tomará tapas na bunda. — Sua
mão ataca minha bunda e eu solto um grito de surpresa.
— É uma calcinha, Sebastian, minha. Eu esqueci aqui ontem.
— Você está mentindo e eu não gosto de mentiras. — Mais um tapa
na minha bunda e depois outro em seguida. — Me responda agora. — Ele
gritou assustando o inferno fora de mim.
— É de um gogo boy. — Gritei esperando os tapas. Eu sabia que essa
história de despedida de solteira surpresa não daria certo. — Foi a Jodi que
veio com ele, Kate, o irmão dela e mais duas meninas que eu não conheço.
Eu juro que nem cheguei perto dele. — Não deixarei que Sebastian me
castigue pela aquela vaca. Eu não me lembro do momento que ele tirou a
tanga, provavelmente foi a filha da puta da Jodi que deve ter tirado.
— É melhor você não está mentido. Vamos ver. — Ele me empurra
fora do seu colo e se levanta me arrastando com ele. — Coloque a roupa de
volta. — Assim que estou vestida e ele também, vamos para a central. A
pressão de sua mão em meu braço está machucando e com os dentes
trincados, eu sabia que ele está com raiva.
Fomos até a central e o engenheiro está lá para nos orientar.
— Qual horário?
— Entre às dez da noite e às quatro da manhã..
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— Vocês ficaram até às 4 da manhã com 2 malditos homens para 4


meninas.
— Relaxa que nem rolou suruba, Sebastian, só bebemos e
conversamos.
— Sei… — Ele olhou desconfiado e esperou o homem chegar às
filmagens.
— Pronto, senhor Beast.
— Pode se retirar e obrigado. - O homem acena com a cabeça e se
retira.
— Pelo bem da sua sanidade física é melhor não está mentindo para
mim. — Ele se senta em frente ao monitor e me puxa para seu colo.
O vídeo começa na hora que vou abrir a porta e o policial começa a
conversar comigo. Assim que o policial puxa sua calça e a blusa, Sebastian
quase pula da cadeira. Tento mandá-los embora, mas elas entram e
aceleramos um pouco o vídeo até a parte em que o garotão vem dançando em
minha direção e esfregando seu pau em mim.
— Esse cara vai perder o pau. — Afirma Sebastian com raiva nos
olhos. Então aumento o volume do vídeo bem na hora que dou o fora no
garotão.
— Querido, você é muito gato, muito lindo, mas meu noivo é tipo
muito possessivo. Ta vendo aquela câmera? — Aponto para a câmera no
canto da sala e outra na porta. — Quando o chefe de segurança ver os vídeos
de segurança, vai mostrar para o meu então marido e ele irá me dar um
castigo, o que não é nada bom. Ele vai atrás de você e como ele mesmo disse,
vai cortar o pau de qualquer homem que tocar em mim. É, eu sei, meio
bruto.
O menino sai de perto de mim e começa a dançar com a Jodi. Logo
depois de muita conversa, Jodi anunciou que ia ao banheiro e eu sabia que
logo em seguida seria a hora que eu pegaria o celular dela.
— Quero ver o que a vadia foi fazer. — Mudo para outra câmera.
— Ela foi ao maldito banheiro, Mia. Tô mais interessado em que
você estava fazendo, ou melhor, o que você estava conversando com aquele
cara.
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— Ele é gay, querido, disse que tem certa paixão secreta por você. —
Sebastian faz cara de pouco caso e voltamos a nossa atenção na puta.
Ela passa direto pelo banheiro e eu olho para Sebastian que se
mantém concentrado nela. Ela vai até o escritório do Sebastian, que eu nunca
entrei, e parece que nem ela, já que a porta está trancada, mas a cadela não
desiste e tira sua calcinha ali mesmo.
— Por que ela está tirando a calcinha?
— Eu não sei.
— Mas é claro que você sabe, vê se eu tenho cara de otária! É algum
tipo de código e é melhor você me dizer.
— Não estamos falando da Jodi, e sim do gogo boy e do filho da puta
desse Rick.
— Primeiro que o Rick é gay. Isso mesmo, ele está mais interessado
em você e no seu pau do que em mim, como eu já lhe disse e segundo eu
mandei o gogo boy embora e depois que eu disse que você iria cortar o pau
dele fora, nunca mais chegou perto de mim. Mas essa puta, você ainda não a
mandou embora e eu tô doida para dar na cara daquela vadia.
— Não irei lhe dizer o que significa.
— Então, eu vou dar uma calcinha para o Demon e deixarei pensar o
que quiser. — Sempre possessivo, ele me agarra pela garganta e morde
minha orelha antes de dizer: — Você não é retratada o suficiente para fazer
isso, não tente fazer chantagem.
— Me fala, por favor!!! Prometo tentar hoje à noite te chupar
direitinho, podemos ver filmes pornôs e talvez eu aprenda algo.
— Se você me morde, está fodida. A calcinha significa que ela está
me chamando.
— Está chamando você para quê? -Boa coisa não é.
— Me chamando para compartilhar, é algo que inventamos há algum
tempo.
— Compartilhar o quê?
— Não importa o que, agora eu quero terminar de te foder. — Ele
me empurra para fora do seu colo e abre a sua braguilha. — Tire a roupa e
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venha me cavalgar. -Obtenho minhas peças fora e me sento em cima dele.


Seu pau pressiona contra a minha entrada molhada. Desde sua brincadeira
com meu clitóris no sofá, fiquei sensível. — Senta no meu pau, sua vadia. —
Sua mão ataca minha bunda e seus lábios beijam os meus. Tenho certa tensão
em ser chamada de vadia, mas só na hora do sexo. Cuspo em meus dedos e
passo na ponta do seu pau grosso, por mais que eu esteja molhada, ainda sim
gosto de saber que vai escorregar direito para dentro sem me machucar.
Assim que ele entra, dou um longo gemido e jogo minha cabeça para trás
dando a chance dele chupar meu pescoço.
— Aí meu Deus, Sebastian. — Ele agarra minhas nádegas e me
auxilia a subir e descer em seu pau.
— Isso, gostosa, rebola no meu pau. — Como um hábito, ele enfia
seu dedo do meio em meu buraco de trás. Sebastian já tinha me dito o quanto
ele quer fazer anal e confesso que tenho certo medo, mas também tenho certo
desejo e curiosidade. — Mais rápido, caralho. — Ele bate em minha bunda
como um estímulo e pressiona meu clitóris.
Eu pulava em seu colo, como uma louca e era bom. Eu sabia que
estava vindo, assim que comecei a ficar vocal, muito vocal. Sebastian nos
levanta da cadeira, e me senta à mesa repleta de papéis, entre outras coisas.
Subindo minha perna para a mesa também e puxando minha bunda para
beira, tenho uma visão bem ampla de seu pau entrando e saindo de mim.
— Veja meu pau entrando e saindo de sua boceta. — Ele me agarra
pelos cabelos e força minha cabeça para baixo para ver ainda mais seu pau
entrando e saindo. Sebastian pega o seu membro na mão e o tira de dentro de
mim para esfregar meu clitóris. — Que bocetinha gostosa, mas acho que você
não merece gozar.
— Por quuuee? — Quase que as palavras não saem da minha boca,
ele batia a cabeçinha em meu clitóris, enquanto introduzia seu dedo dentro de
mim.
— Tinha homens em nossa casa.
— E... Eu nã... não os convidei. — Introduzindo mais um dedo e
pressionando ainda mais meu clitóris, eu já estava aponto de explodir, aperto
em volta de seus dedos pronta para gozar e é no mesmo instante que ele os
tira e enfia na minha boca para sentir o meu gosto.

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— Menina má não goza. — Enfurecida com a audácia de ele me


negar um orgasmo, tento sair da mesa.
— Nem menino que nega um mísero orgasmo.
— Não saia! — Ele aperta minhas pernas contra a mesa e puxa para
seus ombros. — Você não manda em porra nenhuma, se eu disse que não vai
gozar e porque não vai. Orgasmos só depois do casamento. — O teclado em
minhas costas já estava machucando, minha cabeça não estava numa posição
muito confortável, mas tudo o que eu realmente queria era gozar! E era tudo
que Sebastian não ia me dar.
Passando seu pau pelo meu clitóris até minha entrada, ele entra bem
devagar e quando eu menos espero, empurra com força. Como sempre, eu
basicamente grito de loucura. Odeio quando ele faz isso comigo.
Toda vez que fazemos sexo, eu me transformo em outra pessoa, a
pessoa que deseja loucamente ele, a pessoa que quer que o mundo se exploda
desde que eu possa ter meu orgasmo. Eu já até mesmo tentei me fazer gozar,
estimulando meu clitóris e me masturbando, mas não consigo e quando chego
perto, tudo que imagino é o Sebastian entrando, saindo, me chupando e às
vezes até mesmo quando ele me amarra, quando finalmente acaba, eu sinto às
vezes é ódio por ele, mas às vezes, eu não sinto nada em relação a ele. Acho
que os únicos sentimentos que temos juntos são a luxuria, desejo e ódio. —
Mas eu em compensação gozarei. — Com estocadas frequentes e rápidas, eu
estava novamente a ponto de explodir. Minhas costas arquearam e eu soltei
um longo gemido. Toda vez que eu chegava perto, ele parava, às vezes ele
até mesmo ria da minha angústia.
— Que merda, Sebastian!!! — Gritei nervosa e tudo que ele fazia era
rir.
Me sentei à mesa ainda com ele dentro de mim, passando meus
braços em volta do seu pescoço e enrolando minhas pernas em sua cintura.
— Filho da puta! — Com um sorriso sexy, ele agarra minha bunda e nos tira
da mesa. Dou impulso para subir e descer do seu pau, enquanto ele trilha
beijos em meu pescoço e chupa minha orelha logo depois mordiscando.
Eu já estava ficando louca e querendo gozar muito. Cravo minhas
unhas em suas costas e meus dentes em seus ombros, ele está sempre me
marcando, seja por chibatadas, chicoteadas, mordidas e também chupões e

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agora eu darei o troco nele. — Me fode caralho. — Ele solta uma das minhas
nádegas e agarra meu rosto bem perto do seu.
— Você. Não. Irá. Gozar!!! — Logo depois dá uma longa gargalhada
e eu quero socar a cara dele.
— Vai para o maldito inferno. Você e o diabo são a mesma pessoa.
Com um tapa em minha bunda, ele volta a me segurar pela bunda com as
duas mãos e sobe e me desce rápido, muito rápido.

28.
Jodi A MINHA VIDA TODA eu fui presa em minha própria
casa, pelo meu próprio pai e irmão. Depois que minha mãe fugiu
com o pastor, meu pai se voltou contra sua própria filha, eu e foi
aí que começou os abusos e agressões.
Meu irmão sempre me defendeu dele, mas até meu irmão queria algo
em troca disso. Eu conhecia somente ao meu redor, só a minha cidade.
Quando fugi de casa e desse pesadelo, tudo que eu encontrei na cidade
grande foi uma merda. Depois de um tempo morando na rua e de
experiências terríveis, eu encontrei alguém a quem eu demorei em confiar, e
quando aceitei sua ajuda, ele sempre me disse que ele era ruim e que ele
apenas me colocaria com as pessoas certas e então eu seguiria a minha vida e
deu certo.
Depois de 2 anos, tenho uma grife de sucesso. Mas eu tenho
demônios em mim que só conseguem se acalmar de uma maneira,
dominando. Ele me mostrou que quando estamos dominando, estamos no
controle e eu gosto.
Sebastian entendeu que não posso fazer sexo, eu não consigo, mas
também não me considero uma virgem. Se tenho um hímen? Sim, mas depois
de sexo oral e de ser dominada pelo Demon, eu já não me considero uma
virgem. Quem pode se dizer virgem? Você nunca teve penetração, mas já
deixou alguém te chupar, já gozou, fez anal, entre outras coisas, então
mentalmente você já não é mais virgem, somente fisicamente se tiver o

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hímen intacto.
Sebastian sempre foi um homem que me ajudou em tudo, mas não
gostava quando eu o agradecia. Pior de tudo para mim foi quando ele
apareceu com a Mia. Primeiramente eu pensei que fosse a foda do dia, mas
quando eles foram aos eventos juntos e eu soube que eles estavam morando
juntos, pirei na batatinha.
Eu sabia que ele nunca dormiu com qualquer mulher duas vezes, e
também o quanto ele queria um filho, um filho que eu não poderia dá-lo
mesmo querendo do fundo da minha alma. Toda vez que qualquer pau fica
muito perto da minha boceta lembrava o meu passado, do meu pai e irmão
tentando tirar proveito, fora as vezes que um mendigo qualquer veio tentar
abusar de mim. Tratei até então minha virgindade com uma glória, algo com
qual eu pude manter apesar de todos os obstáculos.
Ele ia casar com ela, hoje seria o dia, então depois da minha última
tentativa de acabar com essa merda de casamento, coloquei a minha calcinha
dentro de um envelope e deixei em seu escritório, ela provavelmente ia achar,
mas não ia entender.
A única coisa que eu, Demon e Sebastian mantemos em segredo é o
significado. Quantas vezes não conseguimos calcinhas em eventos, todas
simbolizando que queriam ser dominadas pelo “trio maravilha” como nos
chama.
Quando cheguei a casa deles, conheci a esposa do Demon, Lola.
Quase o matei. Como assim Demon se casou e logo em seguida seria o
Sebastian? Eles eram os homens da minha vida, os caras que conseguiram
me reerguer, agora casados.
Então percebi que para ter o Sebastian para mim, primeiro precisaria
perder o medo e a virgindade e tentar ser mais como Mia e finalmente
consegui com que ele me percebesse mais do que uma simples dominadora,
uma amiga e sim como alguém que poderia ser sua esposa e ter seu filho, mas
antes eu precisava fazer sexo e seria com o Demon.…

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29.

Capítulo 25
Sebastian Beast Mia como sempre estava prestes a dar na cara de Jodi, que
estava ao meu lado no sofá. Quando ela estendeu a mão com a tanga e o
envelope, sabia que ela ia ter um dos seus ataques de “raiva”.
— Mia…
— Olha aqui, Jodi, você pode estar em todos os eventos e sempre dá
um jeito de vir para minha casa, mas não admito que você venha aqui e tire
sua calcinha e a dê para o meu marido. — Ela joga a tanga e o envelope em
cima da Jodi. — E quer saber mais uma coisa, você está proibida de ir ao
casamento e até minha residência novamente. Max!!! -Gritou ela. Max, o
mordomo, logo veio. -Chame os seguranças para que acompanhe a senhorita
Jodi para fora da residência.
— Você não pode me tirar daqui e o Sebastian não vai deixar, não é
mesmo, Sebastian? — Jodi vira para mim com aquela cara de cachorro pidão,
a mesma cara que a Mia faz e em nenhuma delas eu caio.
— Sinto, Jodi, mas não posso fazer nada.
— Mas é claro que pode, você é o dono desta porra. — Ela diz
esperando uma resposta minha e depois olha para Demon na esperança que
ele fique ao seu favor. — Quer saber, foda-se. — Ela se levanta nervosa e
pega sua bolsa na mesa da frente. Antes de ela ir até a porta para em frente à
Mia. — Só para que você saiba, ontem o Sebastian fez uma suruba com a
nova esposa do Demon junto com ele e mais algumas meninas. E sabe de
uma coisa, você sempre será a corna. — Bom que eu havia feito um suruba
ela já sabia, mas não sabia com quem, e muito menos que era Demon e sua
nova esposa.
Antes que Mia possa responder, Jodi sussurra em seu ouvido. E
alguns segundos depois, minha violeta acerta Jodi bem no olho. Jodi solta
um grito e eu pulo do sofá para agarrar Mia, antes que ela voe em Jodi.
— Você é uma cretina, sua vadia do caralho. — Mia esperneava
como louca. — Me solta caramba, tô calma, tô bem, tô zen, caralho. —
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Assim que acredito em suas palavras, a coloco sobre seus pés. - Sai logo,
antes que eu deixe seu outro olho roxo. — Então Mia se vira para mim e se
joga em meus braços e gruda seus lábios nos meus. Eu sabia o que ela queria
provar para Jodi e conseguiu, pois ela saiu como um raio do ambiente. —
Tenho que ir. -Diz assim que saiu dos meus braços. - Você, esposa nova,
quer vir junto? -Ela aponta para Lola meio espantada com tudo que
aconteceu.
— Sim, vamos logo.
— Vai logo, Lola. Mia é de boa, mas cuidado para ela não te acertar
no olho ou te deixar pelada.
— Primeiro que ela mereceu e segunda que a secretária já estava
nua, eu somente joguei as roupas na rua para ficar mais fácil para ela.
-Sei… Pode ir, Lola. Mia não vai te matar, até porque depois que
Sebastian já te comeu não é mais um ameaça. Sebastian nunca fode a mesma
boceta mais de uma vez, só a da Mia, provavelmente ela deve gozar mel. —
Demon, como sempre falando merda, se levanta e passa sua mão ao redor dos
meus ombros e diz sorrindo. — Amigo, você já fodeu a minha mulher, agora
eu deveria fazer o mesmo.
— Vai tomar no seu cu. — Dou uma cotovelada nele e saio para
pegar meu cigarro em cima da mesa. — Você tá de muita gracinha, quero ver
quando perder seu pau.
— Quando eu não tiver um pau, meterei o dedo ou um vibrador.
— Só fala merda. —Diz Mia e vai embora com a Lola a seguindo.
Olhei para Demon o fuzilando, queria matá-lo.
— O que foi?
— Você só fala merda. Da próxima vez não saia da sua casa para vir
aqui e ficar falando bosta.
— Cara, eu precisava avisá-la que era única e como fodeu ela mais de
uma vez, achei que ela gozava mel, até porque “Quando o mel é bom, a
abelha sempre volta”.
—Disse para calar a fodida boca. — Rebato antes de acertar meu
punho no seu nariz.

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(…)
Mia Amorim — Eu… Eu sinto muito… — diz Lola gaguejando.
— Sobre o quê? — Pergunto ao comer uma uva. A manicure estava
fazendo massagem em meus pés e a cabeleireira lavando meus cabelos —
Por ter dormindo com seu noivo, eu não sabia que ele era comprometido…
— Primeiro que você sabia sim, não tente se fazer de ingênua. — Se
ela acha que eu não sei, está engana.
— Então por que me mantém aqui? — Porque eu tive pena.
— Porque eu queria que você tivesse um dia de mimos antes que
Demon te dê o pé na bunda.
— Você acha que ele vai se divorciar? — Ela logo arregala os olhos
castanhos e se senta reta na cadeira.
— Querida, você casou com ele em Vegas e depois participou de uma
suruba com o melhor amigo dele, meu noivo.
— Você parece bem tranquila que seu noivo te traiu e mesmo assim
vai casar com ele.
—Não é a primeira traição e o casamento é algo que você não será
capaz de entender.
— Tente. — Insiste ela, eu não estava gostando de tanta pergunta,
muito curiosa para meu gosto. A encaro antes de dizer: — Olha, Lola, eu
tenho mais algumas horas antes de entrar no inferno pelo qual terei que ficar
presa por 1 ano. — Suspiro e volto para minha massagem. — Não dê uma de
inconveniente e fique calada.
— Desculpe… — Ela se mantém calada e logo a moça me chama
para a minha depilação.
— Senhora Amorim, estamos a sua espera.
— Lola, Amélia passará aqui para te entregar um vestido para o
casamento e te levará para encontrar Demon.
— Um prazer te conhecer.
— É… —Saio da sala, com a toalha na cabeça, verifico minhas unhas
da mão, estão boas. Eu odeio me depilar com cera, é uma dor do caralho.
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Mantenho em mente que é preciso fazer isso, casar é melhor do que


ter um filho. Vou fazer de tudo para que eu não engravide, não é por mim ou
pelo Sebastian, mas sim pela criança.
Não acho que Sebastian poderia ser um bom pai, tudo que ele quer é
um herdeiro, não um filho. Não posso nem imaginar essa criança sendo
criado pelas babás ou as inúmeras mulheres dele, muito menos a Jodi e outra
eu nunca seria capaz de deixar meu filho, eu seria obrigada a ficar com ele e
duvido que me deixe criar a criança sozinha. Não vou deixar que uma
criança seja criada desta forma e se espelhando em um pai egoísta,
mesquinho, controlador… Não é algo que qualquer criança deva se espelhar.
Assim que termino a depilação, vou até o banheiro, lá havia uma
garrafa de champanhe, a banheira cheia de pétalas de rosas vermelhas e
espuma e um doce perfume de amora, desfaço do meu roupão e me sento na
banheira com uma taça na mão. Assim que relaxo e começo a cantarolar
uma música qualquer, toda a manhã passa como um filme em minha mente,
nosso sexo, minha briga com ele e a Jodi, a vaca da Lola, que se faz de
ingênua e Demon que fica toda hora falando em sexo.
Caminho meus dedos pela minha barriga até meu monte que está
dolorido devido à depilação. Pressiono meu clitóris e passo meu dedo da
outra mão pela minha entrada. Antes, quando eu era virgem, me fazer gozar
era totalmente diferente de agora. Quando acaricio meu clitóris, meu corpo
se aquece e minha boceta se aperta por dentro. Quando introduzo meu dedo
dentro como agora, eu sinto como se faltasse algo, algo maior e com
piercings, igual ao pau de Sebastian. Se ele viesse somente com um pau para
me foder, uma boca para me comer e seus dedos para estimular meu clitóris
seria bem melhor, mas nem tudo é como nós queremos.
Belisco meu mamilo enquanto a minha outra mão está pressionando
meu clitóris. Mesmo que eu tente, nada que eu faça é melhor do que o
Sebastian, seus dedos são sempre ágeis e eu adoro, adoro gozar. Quando você
experimenta da primeira vez, logo você vai querer mais e mais, é como a
porra de uma droga. Eu só fiz sexo com uma pessoa, pode ser que existem
melhores, mas por enquanto está bom. O que eu realmente odeio é quando ele
não me deixa gozar, fico puta da vida e a besta aqui fica implorando para
gozar.
— Você está pensando em mim, Pequena Violeta? — Abro meus
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olhos para encontrar Sebastian com a mão no pau.


— Infelizmente você não é a pessoa que fica sempre em minha
mente, o mundo não gira ao seu redor.
— Muitas mulheres diriam ao contrário. — Ele se ajoelha em frente à
banheira, abre a braguilha e agarra meu queixo. — Você não tem que pensar
em outros caras, por enquanto o único pau que você vai ver vai ser o meu. —
Sua mão escorrega pelo meu corpo passando entre meus seios até chegar em
meu monte, seu dedo passeia pela minha vagina. — Toda lisinha. — Meu
corpo se arrepia e ele coloca dois dedos dentro de mim, agarro a borda da
banheira e jogo minha cabeça para trás. — Vamos logo. — Ele tira a mão e
se levanta, reparo no piercing do seu pau, a pedra da ponta estava diferente da
de hoje de manhã. -Gostou? Diamante.
— Parece ser pesado, seu pau não vai para baixo?
— Não. Agora levante e vamos até a sala ao lado, tem papéis para
você assinar. — Ele bota o pau para dentro e sai do banheiro.
Assim que saio da banheira, alcanço meu roupão e vou ao quarto
onde Sebastian me espera.
— Por que de tantos papéis?
— Assim que fizer um ano o casamento será automaticamente
anulado. Você não receberá nada. — Uma garantia que eu não vou ficar para
sempre grudada a ele. Sento ao seu lado e ele coloca o papel em minha frente
com a caneta. Verifico o contrato e o assino logo em seguida.
— Mais alguma coisa?
—Sim… Contrato pré-nupcial. — Sebastian troca os papéis. — Se
você me trair ou fugir terá que me pagar uma quantia exorbitante e esse outro
se refere caso você não se case hoje, terá que devolver todo o dinheiro e com
taxas altas. — Não tem como devolver o dinheiro, confio que Cassie está
fazendo tudo certinho para minha mãe.
Assino novamente e entrego a caneta em sua mão.
— Nós nos encontramos na igreja mais tarde. — Saio da mesa e ele
recolhe os papéis.
— Estarei lhe esperando no altar. — Sebastian bate a porta ao sair.

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Eu estarei lá.

(...) Meu reflexo no espelho estava me enjoando. Antes do acidente e da


doença da minha mãe, sempre me imaginei em um grande casamento com o
amor da minha vida, agora eu tenho um grande casamento com o demônio da
minha vida.
Meu vestido era maravilhoso, a parte de cima de renda e o resto de
tule. Peguei a minha bolsa e tiro o celular da Jodi, assim que digito o número
da clínica, só há uma pessoa que eu preciso conversar, minha mãe.
— Boa tarde, gostaria de entrar em contato com a senhora Amorim
do quarto 161. — Digo assim que a moça atende a chamada.
— Qual seria seu nome?
— Mia Amorim.
— Transferirei para o quarto da senhora Amorim.
— Obrigada. -Agradeço antes de a linha ficar muda.
— Querida... — Ouvir a voz de minha mãe é como uma doce canção,
hoje ela parece estar lúcida.
— Mamãe, é a Mia.
— Oi, meu amor, mamãe estava pensando em você, estou com
saudades, tô te esperando faz tempo e você ainda não chegou do colégio.
— Mamãe, não estou mais na escola, você sabia que hoje é o meu
casamento, vou me casar mamãe. — Sento na poltrona e tento não chorar.
— Você o ama filha? O ama o suficiente para casar e nem convidar a
sua mãe?
— Eu não o amo mamãe, e você que não quis vir no casamento —
minto a última parte, não quero que ela se sinta excluída.
— Se não o ama, por que vai casar? Nenhum casamento dura sem
amor e confiança.
—Vou me casar por força maior, não quero que fique preocupada e a
senhora está bem?
— Estou ótima, você sabia que ainda não falei com a sua irmã, que
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filha desnaturada. — Alice… O nome da minha irmã causa uma profunda dor
no meu coração, a saudade é tão grande quanto tenho da minha mãe.
— Ela deve estar trabalhando muito. — Minto novamente.
— Verdade, mas assim que vê sua irmã a manda vir me vê.
— Pode deixar.
— Filha, eu te amo, minha pequena.
— Eu também te amo, mamãe. — Assim que a ligação é encerrada,
desato a chorar. Tudo que passei nesses meses vale a pena, só para minha
mãe ter um tempo lúcido, e é por isso que irei me casar hoje, pelo bem da
minha mãe.
— Mia, querida? — Amélia abre a porta e guardo o celular
rapidamente dentro da bolsa. — Vamos, hora do casamento.
— Certo. — Limpo minhas lágrimas com cuidado para não borrar a
maquiagem. — Estou pronta. — Levanto e me vejo no espelho.
— Você está uma verdadeira princesa, tão linda, Sebastian vai pirar.
— Ela acaricia meu rosto e beija a minha bochecha. — Olha o que eu trouxe
para você, uma linda tiara. — Ela coloca a tiara de diamantes e dá um longo
sorriso. — É como se eu pudesse vê-la.
— Ela quem? — Pergunto curiosa.
— A mãe de Sebastian, você é tão linda quanto ela. — Nunca ouvi
alguém mencionar a mãe dele até agora.
— Cadê ela, Amélia?
— Infelizmente faleceu, mas isso é outra história, agora é o seu
casamento. — Ela sorri e vamos para o carro, logo estamos em frente à
igreja. Antes de descer do carro, sinto meu estômago dando voltas e voltas. -
É agora.
Saímos do carro e milhares de repórteres me cercam. Com a ajuda
dos seguranças, fico em frente a grandes portas. Assim que entro, a marcha
nupcial começa a tocar. O caminho até ele pareceu uma eternidade, eu estava
entrando sozinha com o buque em mãos.
— Você está bonita, só sorri mais, quero felicidade em seus sorrisos.
— Forço um sorriso e nos ajeitamos para ouvir a palavra do padre.
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— Estamos aqui reunidos para pedir a bênção de Deus para este


casal…
O padre fala por alguns minutos sobre o valor do casamento e de
como nós amamos, tudo falso.
— Sebastian Beast Terceiro, está disposto a prometer diante de Deus
e de todos aqui presente a tomar a esta mulher, Mia Amorim, por tua legítima
esposa, para viver com ela segundo foi ordenado por Deus? Promete amá-la,
honrá-la, consolá-la e conservá-la, tanto na saúde como na enfermidade, na
prosperidade como em seus sofrimentos, e te conservar exclusivamente para
ela enquanto ambos viverem?
— Sim. — Ele responde rapidamente —Mia Amorim, está disposta a
prometer diante de Deus e de todos aqui presente a tomar a este homem
Sebastian Beast, por teu legítimo esposo, para viver com ele segundo foi
ordenado por Deus? Promete amá-lo, honrá-lo, consolá-lo e conservá-lo,
tanto na saúde como na enfermidade, na prosperidade como em seus
sofrimentos, e te conservar exclusivamente para ele enquanto ambos
viverem?

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30. Capítulo 26
Mia Beast

Eu estava a uma palavra do meu futuro, meu futuro ao lado do Sebastian. Ele
e todos os convidados estavam esperando a resposta, o sim. A minha mão
sobre a do Sebastian começou a tremer, ele percebeu e não pareceu contente.
— Sim. — A palavra quase não saiu, era como se as letras ficassem
presas em minha garganta, e depois desta pequena palavra, eu estava casada.
Casando com o Sebastian Beast e muitas naquela igreja tinham o olhar de
inveja sobre mim, e eu queria que todos soubessem que esse casamento não
valia nada, um amor imaginário. Quando Sebastian beijou meus lábios eu
quase não me movi, mas ouço alguns suspiros de decepção.
Sabe quando dizem nos filmes que a tal pessoa vendeu a alma para o
diabo, era mesma coisa, eu já tinha me vendido ao diabo há dois meses, mas
ninguém me obrigou, eu sabia do que poderia acontecer, se eu fiz questão de
vender a minha virgindade, agora tenho que aguentar as consequências, tudo
pela minha mãe, para que ela tenha o resto de sua vida em paz. Depois de
tanto sofrimento e angústia, às vezes acho que foi melhor ela esquecer tudo e
viver no passado, no passando, onde ela foi um pouco feliz…
Saímos da igreja acompanhados dos convidados que jogavam arroz
em nós dois. Com os milhares de câmeras, Sebastian aproveita para dar um
show, me inclinando e meu beijando. Ele sabia ser um ótimo ator, sua língua
mergulhou na minha e seus dentes agarram meu lábio inferior, o puxando.
-Sorria mais, Senhora Beast. — Sussurrou ele em meu ouvido. Assim
que estava firme em meus pés, Sebastian agarrou minha cintura e a minha
outra mão, que havia o anel de noivado junto com o de casamento.
Entramos no carro. Assim que terminamos as fotos, Sebastian não
perde tempo e já me ataca. Duas mãos me colocam em cima dele, deixando
meus joelhos de cada lado dele, subindo suas mãos pelas minhas pernas
puxando para cima o vestido até que ele possa ver a minha pequena calcinha.
— Quero a minha primeira foda de casamento com esta boceta toda
lisa e gostosa. — Desta vez tento não demonstrar muita emoção em relação
ao sexo. Apoio minhas mãos em seus ombros enquanto ele abria a calça e
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colocava seu membro ereto para fora. — Levanta um pouco — concordo com
a cabeça e faço o que foi pedido e com certa dificuldade ele entra em mim
rasgando minha calcinha. — Essa merda de vestido.
Agarrando minha bunda e me ajudando a cavalgar em seu pau,
Sebastian morde meu seio por cima do tecido. Tento evitar fazer muito
barulho o ignorando. No início das estocadas ardeu um pouco, mas logo
ficou mais lubrificada e vai ficando cada vez melhor. Como sempre me sentia
cheia. Mordo meu lábio inferior para não gritar ou gemer, não vou dar o
gosto de ele saber que tô doida para gozar.
Sua respiração acelera e com aquela boca carnuda, que adoro quando
me come ou chupa meus mamilos, ataca seus lábios e escapa um pequeno
gemido.
— Mais rápido, caralho. — Diz batendo em minha bunda. Começo a
subir e descer mais rápido, ele estimula meu clitóris e sem querer solto um
gemido alto jogando a cabeça para trás. -— Foda do caralho, mais rápido,
esposa. — Quase parei quando a palavra esposa saiu de seus lindos lábios, eu
não gosta desta palavra, acho que ainda não caiu a ficha. Eu não sou mais a
Mia Amorim, ovelha negra, desempregada e muitas vezes a assassina e sim, a
Mia Beast, esposa do Sebastian Beast, dona de casa e vendida para o diabo.
Acho que uma parte de mim ainda não percebeu que sou a mulher dele agora,
sua esposa e futura mãe de seus filhos, bom, se depender de mim não terei
filhos…
Minha vagina começa a apertar em volta do seu pau e minha visão a
ficar turva, começo a ficar mais vocal, cravo minha unha em seu pescoço e
desço e subo rápido, muito rápido.
— Ah meu Deus. — Grito ao gozar, todos aqueles orgasmos
reprimidos. Desmorono contra seu corpo, hoje foi um longo dia.
— Você parece cansada, relaxe, porque ainda nem comecei com
você. — Ele morde meu pescoço e com um tapa forte na minha bunda, volto
a rebolar em seu pau.
Por um momento que Sebastian fecha os olhos, analiso seu rosto, seus
lábios carnudos com um leve sorriso de excitação. Ele até mesmo parecia
sereno e muito sexy, se eu não o conhecesse de verdade até poderia achar que
é um homem gentil, seus olhos verdes se abrem e com ele, um tapa na minha

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bunda me fazendo voltar a me mexer. — Não para, caralho.

Em meio de mordidas em meu pescoço, tapa na bunda e a pressão


posta por Sebastian em meus clitóris, eu estava gozando novamente com um
leve grito e logo em seguida ele também goza. Sou posta no banco de couro
enquanto Sebastian guardava seu pau ainda ereto, não é a primeira vez que
isso acontece.
— Coloque um sorriso no rosto, diga para as câmeras e os convidados
que me ama e então se fizer tudo direitinho não pegarei tão pesado com você
esta noite, mas se fizer merda e não parecer contente… — Ele agarra meu
queixo me trazendo para perto. — Eu juro que você não poderá sentar por
dias. — Sebastian me solta com um empurrão para trás, minha cabeça bate
contra o vidro, mas nada que machuque. Aproveitando a minha posição, tiro
o resto da minha calcinha branca e a dou para Sebastian.
— Mais uma para sua coleção. — Não era a primeira vez que ele me
deixava sem calcinha, sempre as rasgando, não seria mais fácil simplesmente
tirar a calcinha!? Seria, mas o meu marido gosta de complicar tudo.
O carro finalmente para e logo descemos e somos acompanhados
pelos fotógrafos e os guardas até a entrada da recepção do casamento. A
igreja e o salão estavam lindos, Rudi fez um grande trabalho em cada canto
do nosso casamento. Se fosse com outro noivo, um noivo que eu amasse,
seria um grande casamento, o casamento dos meus sonhos. Tudo era
maravilhoso, o vestido, a igreja, menos o noivo, mas isso ninguém percebeu,
mulheres com um olhar de inveja e até mesmo os homens, só que tudo que
eles viam era pura mentira, um amor falso, um casamento falso, a única coisa
verdadeira entre nós é um contrato.
Sebastian foi falar com outros convidados e logo veio Demon
acompanhado da sua esposa Lola, que fez um suruba com eles.
— Mi, te esperei para você fugir comigo e você não apareceu, até
mesmo aluguei um cavalo branco.
— Até parece que eu fugiria. Sebastian mataria ainda mais se
pensasse que temos um caso ou algo do tipo.
— Quem tem um caso ou algo do tipo? — Sebastian aparece de
repente, me agarrando pela cintura.
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— Eu e a sua mulher, você não sabia? Ela está até grávida e acho que
não é seu.
— Você é um otário, fica só falando merda. — Rebato. Meu marido
está com os dentes cerrados e o rosto vermelho de raiva. Tudo que não
preciso é irritá-lo e ainda mais com o idiota do Demon falando que tô grávida
e o filho não é dele.
— Tô brincando, cara, parabéns. Agora você é a senhora Beast e o
grande Sebastian Beast, o molhador de calcinha e conquistador de bocetas,
está agora casado. — Demon levanta as mãos como Cristo Redentor e
praticamente grita. — Casado!!!
Acho que ele não está muito bem, talvez bêbado, as pessoas ao redor
olham para ele curiosas pelo grito.
— Talvez seja melhor suspender a bebida dele. — O garçom passa
com as bebidas e Demon tenta agarrar uma taça quase caindo.
— Demon!!! — Lola o agarra antes que ele caia em cima do garçom
e acabe se machucando.
— Estou bem. — Ele cambaleia até alguma mesa e a sua esposa o
acompanha.
— Parece que ele exagerou na bebida.
— Sim… — Diz pensativo, ele me traz para perto e beija minha testa.
— Quero você longe dele está noite, ou melhor, evite ficar na presença dele
sem eu estar perto.
— Pode deixar.
— Agora sorria e seja a noiva mais feliz deste mundo. — Sebastian
sela nossos lábios e dá um sorriso sexy.
A noite passou muito rápido. Quando chegou a hora da dança dos
noivos, Sebastian me levou por todo salão com ternura e cada passo
calculado e preciso. Era como um casamento de celebridade, fotógrafos,
garçons, grande número de pessoas, incluindo famosos, seguranças, entre
outras pessoas. Assim que a música acaba, meu marido me joga para o lado e
me beija. Logo depois das danças, começaram os discursos. Demon logo
subiu no palco com a ajuda de Lola, ele agarra o microfone e grita
“parabéns”.
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— Esse cara… — Ele aponta para Sebastian ao meu lado. -— O cara


do meu coração e hoje ele está casado, casado! Ninguém nunca pensou que
Sebastian Beast casaria algum dia, e cá estamos nós, conhecendo Mia, o
grande amor da vida dele e de uma beleza tão extraordinária quanto sua
delicadeza e inteligência. Viva ao casal e que eles sejam fodidamente felizes
para sempre!!! — Ele grita a última parte e os convidados como eu,
estávamos chocados com a performance dele, que estava sendo acompanhado
para fora do palco. Sebastian,para aliviar a tensão, caminha até o palco e
agarra o microfone e começa a se "declarar"
— Bom, como Demon disse, eu nunca pensei que me casaria, mas
quando vi Mia, sabia que ela era a garota certa, a mãe perfeita para nossos
futuros 10 filhos… — Todos riem na última parte, mas eu quero realmente
gritar “tudo falso”. — Mas ela não é só isso, Mia é uma mulher espetacular
em todos os sentidos da palavra, a ideia de passar o resto da minha vida com
ela é a melhor em anos. Nunca pensei que poderia amar uma mulher como eu
a amo, vou passar minhas manhãs a olhando enquanto se arruma, cada
segundo que eu contar enquanto estiver no trabalho esperando para chegar a
casa e comer o jantar ao seu lado, vai valer a pena!!! — Tudo que ouvi foi blá
blá blá blá blá, tão falso quanto sua forma de agir comigo perto dos outros.
Todos batem palmas e ele volta para mim, coloco um sorriso falso e beijo
seus lábios.
— Você não deveria ser apresentador ou jurado de algum programa e
sim um ator de drama. — Antes que ele possa responder, ouço um grito de
uma louca.
— Que discurso mais medíocre! Ele e ela são tão falsos quanto a nota
de 3 dólares. Eu vou contar a verdade. — A maluca da Jodi estava sobre o
palco, onde pouco segundo estava Sebastian. — Tudo começou com uma
venda…

31. Capítulo 27

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Sebastian Beast — Uma venda de café… — Mia se levanta e vai até o palco.
Os seguranças logo a retiram do palco, Minha esposa assume seu lugar na
frente do microfone e os seus gritos logo se acalmam e a doce voz de Mia
enche todo o salão. — Nós conhecemos quando eu estava numa cafeteira e
derramei meu café sobre ele, e se vocês conhecem o Sebastian, sabem que ele
não é nada gentil com quem derrama café nele. Ele me disse algo que eu nem
sequer ouvi, pois meus olhos estavam fixos nos dele, eu posso jurar que eu
poderia até mesmo babar. Mas esse feitiço acabou assim que ele saiu
praguejando da cafeteira. Depois de um tempo, não sei como ele me achou e
eu relutantemente aceitei tomar um café… E agora estamos aqui… Casados.
— Saio de minha cadeira e encontro Mia no fim da escada e a abraço na
frente de todos.
-Depois diz que eu sou o ator… — Sussurro em seu ouvido.
— Aprendi com o melhor… — Beijo seus lábios e ouço alguns
murmúrios.
O resto da festa passa voando e eu estava agradecido. Agora tudo que
eu queria era Mia nua em minha cama, à minha disposição. Eu passei meu
dia inteiro pensando no que vou fazer com o corpo dela, são muitas ideais
que praticarei ao longo do nosso casamento de um ano. Estava tudo perfeito,
só falta ela engravidar.
Não faz muito tempo desde que eu tirei sua virgindade e logo quero
resultado disso, temos mais alguns meses para o fim e antes de completar um
ano, quero um filho. Esse deve ser os 3 milhões mais fáceis que ela
conseguirá, é só ficar na minha casa bebendo, comendo e vestindo do
melhor, estar sempre à minha disposição e gerar uma criança, nem é
complicado.
Avisto de longe a minha glamorosa mulher ser abordada pelo grande
Ryan. Apesar de sua velhice, ele sempre era visto com as mais novas moças,
e corria sempre o boato de que as meninas que fizeram as propagandas dos
cosméticos dele tinham dado para ele, e sabe o que eu realmente quero saber?
O porquê de ele estar falando com a Mia? Se ele chegar muito perto dela e
fazer suas propostas indecentes… Tá fodido. O pensamento de qualquer
homem cruzando a linha com Mia me deixa transtornado, não vou negar que
tenho certa possessividade em relação a ela, odeio quando Demon fica muito
amiguinho da Mia, tendo suas próprias piadas internas.

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Não é novidade que fico louco, ela é só minha, seu corpo é meu, tudo
em relação a ela me pertence, eu paguei para ter tudo e assim que o contrato
acabar, eu quero que ela se foda, mas durante, ela vai ser exclusivamente
minha. Minha querida esposa não é louca o suficiente para me trair, pois eu
juro por tudo que é mais sagrado que corno eu não sou…
Como um furacão, atravesso e alcanço os dois, ele a entrega o seu
cartão, mas antes que ela possa pegar eu o roubo dele.
— Pode deixar Ryan, que guardarei seu cartão com enorme prazer…
— Agarro a minha esposa pela cintura.
— Bom, Sebastian, estava convidando Mia para ser a mais nova
modelo da minha nova linha de cosméticos, com um rosto desde e essa
personalidade maravilhosa, será um grande sucesso e ela irá ser lançada no
mundo da moda…
— Fico muito…
— Sei… Pode deixar que ela irá pensar com um enorme carinho nesta
ótima proposta. — Corto Mia e aperto sua mão.
— Sebastian… — Diz Mia assim que estamos sozinhos.
— Fique longe dele e de qualquer outro homem, mas fique bem longe
dele mesmo.
— Como você foi grosseiro! Ele estava apenas me dando um cartão,
eu nem tenho como entrar em contato com ele…
— Foda-se! Eu mando e acabou… Depois de dois meses e você ainda
não aprendeu. Faça o que eu falo e não faça o que eu faço.
—Odeio quando você faz isso… -— Mia trinca os dentes e fecha a
cara.

-Faço o quê?
— Isso… Isso de ficar me humilhando na frente dos outros…
— Eu posso fazer o que quiser com você… Minha propriedade, tudo
que vem de você é meu… Cada centímetro seu é meu, foi por isso que te
comprei, para ter certeza que você é minha.
—Você pode me comprar, humilhar, usar meu corpo, mas meu
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coração, meu amor, você nunca terá.


— Se eu quisesse seu amor ou o coração de alguma garota, eu não
teria te comprado… A única coisa que você precisa ter certeza é que você é
minha…
—Eu te odeio…
—Isso não é uma novidade. — Dou um largo sorriso para ela, que
solta um longo suspiro. Sempre fica brava quando me xinga e eu só sorrio…
Ela se afasta de mim e vai para a mesa de doces, logo Lola se junta a ela e as
duas começam a conversar. Até que ela está lidando bem com a minha ex
transa.
Porra, queria saber se elas seriam amigas ainda se contasse para a Mia
o quanto a Lola ficou esnobando minha futura esposa por não saber fazer um
boquete…
Demon havia prendido uma das ruivas na cama, enquanto Lola e
outra garota estavam me chupando.
— Porra… Chupa gostoso, caralho. Ah meu Deus, vocês deviam dar
uma aula para a Mia, pois aquela mulher no boquete é terrível.
— Se ela não sabe chupar, não fode gostoso também. — Diz a ruiva
e Lola concorda. Pego cada uma pelos cabelos e as puxo para cima e
esmago ambas as cabeças juntas.
— Minha mulher fode mais que vocês duas juntas, o que ela não sabe
fazer com a boca sabe fazer com a boceta, e outra coisa, só eu… Só eu posso
falar dela, minha mulher, minha boceta, minha propriedade. — Largo elas e
pego meu copo com uísque. — Agora voltem a me chupar…
— Porra cara, quando que você vai emprestar ou dividir a gostosa
da Mia? — Pergunta Demon meio ofegante.
— Nunca, ela é só minha, meu pau foi a único a fodê-la e pretendo
deixar assim.
— Espera, a Mia é virgem!?
— Era virgem… Ô, bocetinha apertada… — Pensar na primeira vez
de Mia me deixava ainda mais excitado, meu pau quase não coube nela e
seus gemidos e gritos me deixaram louco só de pensar.

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— Ela é tipo Jodi? - Jodi nunca deixou nem eu e nem o Demon a


fodesse de verdade. Nós sempre dominávamos juntos. Às vezes eu e ela
éramos os dominadores e Demon, o submisso e às vezes eu e Demon
dominávamos ela e mais algumas pessoas. Têm alguns dominadores que são
dom e sub, no caso da Jodi e do Demon e têm os que são só dominadores
como eu, resumindo, uma suruba do caralho, todo mundo comendo todo
mundo.
— Não, segundo ela era virgem porque nunca quis foder com
ninguém!
— Porra, cara, isso é porque não me conheceu antes.
— Vai se foder. — Alcanço qualquer objeto e lanço em sua direção.
Bom, não serei eu que estragarei a linda amizade das duas.
Mia Amorim Quando vi Jodi naquele palco, pensei em deixá-la contar a
verdade por trás deste casamento de merda, mas isso só iria me humilhar na
frente de todos. Então tomei a frente e encarei o povo, mentindo e me
tornando um pouco mais como Sebastian e era algo que eu odiava… Cada
momento ao lado dele, me faz parecer ainda mais como meu marido,
mentiroso, manipulador e egoísta, mas foi o único jeito que percebi que dava
para suportar este ano, nem que para isso me tornasse realmente um Beast,
uma fera. E falar com a minha mãe hoje me deu um força ainda maior para
lidar com tudo isso. Minha mãe não me criou para desistir e sim para
persistir. Eu sou forte o suficiente e vou passar este casamento como uma
esposa perfeita e depois do contrato acabar quero que Sebastian suma da
minha vida e para bem longe…
— Se fosse você não comeria estes doces, você não tem medo de
engordar? -Aparece Lola do nada quando eu pego um docinho.
— Na verdade não… Diferente de você, eu tenho o biótipo magro. —
Alcanço mais alguns docinhos e enfio tudo na boca…
— O seu biótipo, flor, deve ser o da vaca.
— Querida, mesmo que fosse, eu tenho quem pague, mas por
enquanto é tudo natural, já você, não posso dizer o mesmo… Se fosse você,
eu ficaria calada e aproveitaria sua primeira e última festa com famosos. —
Hoje mais cedo, ela estava até que sociável, mas agora do nada vem com dez
pedras na mão e se achou que eu iria abaixar a cabeça, estava errada, por
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mais que eu odeie admitir a mim mesma, o único que me ataca e tenho que
ficar quieta para não receber punição é o Sebastian, fora isso, mais
ninguém…
Sebastian Beast Alguns minutos depois de nossa pequena conversa, vou atrás
da minha esposa pelo enorme salão e a encontro no canto sozinha com uma
taça na mão. Eu tenho grandes planos para esta noite, hoje ela conhecerá um
pouco mais do meu mundo…
— Mia… — Ao chamar seu nome. ela dá um pequeno pulo de susto.
— Calma…
— Estou calma.
— Vamos embora, você tem uma longa noite pela frente. — A pego
pela mão e guio até a saída dos fundos. Lá, havia um carro nos esperando.
— Senhor e senhora Beast… — A moça em frente ao carro estava
com nossos casacos e a bolsa de Mia.
Vestimos o casaco e quando a Mia vai entrar no carro, ela se
desequilibra, enroscando o salto no vestido e vai para o chão, tento não rir,
mas não consigo. No intuito de ajudá-la, me agacho e pego os objetos que
havia caído de sua bolsa.
— Se machucou? — Pergunto rindo.
— Foda-se, Sebastian. — Meu sorriso morre ao avistar um celular
com uma capinha brilhante de J. Eu conheço aquela capinha e só há uma
pessoa que gosta tanto da letra J, Jodi.

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32. Capítulo 28
Mia Beast

Quando minha bolsa caiu com todos os meus pertences e vi o celular da Jodi
no chão e o Sebastian reparando na capinha dela, meu coração quase saiu
pela boca. Porra, por que eu não tirei a capinha? O celular que tinha ganhado
do Sebastian só para ligar e mandar mensagens a ele era idêntico ao da Jodi,
menos a capinha com um J enorme com pedras que eu acreditava ser
diamantes. Rapidamente eu pego o celular e o jogo dentro da bolsa, Sebastian
pega o resto dos meus pertences e troca as coisas com o celular, não tento
impedir, o celular em si não tem nada que possa me comprometerá, tirei a
foto dela na capa e por incrível que pareça o celular não tinha senha, então
acho que ele não vai até a galeria de fotos para ter certeza se é meu.
— Essa capinha…
— É a da Jodi, querido, eu estava com ela na despedida de solteira e
ela adorou a minha capinha então eu dei a ela que me deu a sua para o meu
não ficar sem. -Ele me olhou desconfiado e ligou a tela, a foto de capa era
minha e dele que saiu nos jornais, eu tinha colocado esta capa caso alguém
viesse a encontrar o celular, como Amélia, mesmo que ela tenha minha total
confiança, ainda assim trabalhava para ele. E ainda bem que coloquei, pois se
não estava fodida. Hoje de manhã. ele havia devolvido meu celular para que
Rubi conseguisse falar comigo quando fosse preciso e no final do dia eu
tinha que devolver.
— Eu deveria pegá-lo de volta, porém você se comportou bem na
hora que Jodi foi revelar que você se vendeu e não deixou que sujasse o meu
sobrenome. — Ele me entregou o celular e eu senti como se ele tivesse me
devolvendo meu coração… Estou fazendo de tudo para evitar os castigos,
chega de apanhar por nada.
— Obrigada. — Sussurro o suficiente para ele ouça. Entramos no
carro e meu coração batia forte contra o peito.
A viagem não foi muito longa, ele disse que iria me levar para um
lugar aonde eu iria me surpreender, e confesso que estava curiosa para saber
aonde iríamos.
Minhas mãos agarraram o banco quando Sebastian se inclinou sobre
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mim. Será que ele descobriu que menti? Tô fodida.


—Não fale nada. — Foi tudo o que ele me disse antes do carro parar e
ele me puxar para fora. Eu poderia ficar com medo do lugar, pois estava
escuro e vazio…
O carro foi embora e ficamos somente eu e ele, nossos passos
ecoavam pelo beco silencioso quando ouço um pequeno barulho e quase pulo
no colo do Sebastian.
— Ah meu Deus. O que foi isso?
— Relaxa que foi um rato talvez. — Ele ri do meu medo.
— Um rato? Quero ir embora Sebastian… — Agarro seu braço com
as duas mãos. soltando meu vestido no chão molhado, mas agora estou mais
com medo dos bichos do que de sujar meu lindo vestido, encosto meu rosto
nele. Tenho pavor de ratos, quero ir embora. Sabe aquela curiosidade que
admiti mais cedo sobre para onde ele estaria me levando? Então, ela sumiu,
evaporou…
Assim que entramos por uma pequena porta, logo o som da música
alta explode em minha cabeça. Caminhamos por um corredor e uma moça
vestindo um minivestido nos recebe.
— Nome?
— Beast. - A moça sorri para Sebastian e lhe entrega uma pulseira
verde.
— Qual a cor para a moça?
— A senhora Beast por hoje só a vermelha.
— Certo. — Ela me entrega a pulseira vermelha e volta sua atenção
ao meu maridinho. — Tenha uma boa noite.
Passamos por ela e Sebastian me guia até uma porta grande vermelha.
Assim que entramos, reparo que é um quarto cheio de espelhos, igual ao o
teto. A enorme cama ficava bem no meio do quarto e ao lado, uma cadeira
com algumas de couro. Assim que a porta se fecha, a música horrível vai com
ela deixando-nos sozinhos com o silêncio. Sebastian parece conhecer o lugar,
tira seu blazer e joga em cima da cama.
— Me dê o pulso esquerdo e a pulseira. — Estendo meu braço com a
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pulseira na mão e ele prende a pulseira vermelha. — Tire o vestido. —


Coloco meu salto na beira da porta e meus pés relaxam ao tocar no piso
gelado. Hoje foi um dia bem exaustivo, acho o que eu quero mesmo é uma
cama, como aquela que ele acabou de sentar.
— Eu não consigo.
— Venha até aqui. Com passos medianos caminho até ele. — Sente-
se no chão na minha frente em posição de índio. — Puxo meu vestido para
cima e sento no chão rodada pelo tule do vestido. Sebastian vai até o banheiro
do outro lado da cama e volta com uma escova.
Assim que ele está sentado na cama, puxa o arco de diamantes de
todo o meu penteado e mechas ruivas caem sobre meus ombros e suas mãos
trazem todas para trás e penteiam meu cabelo. Sempre gostei de ter alguém
mexendo em meu cabelo, até mesmo me lembrou de minha mãe, quando
fazia isso em meu cabelo, apesar de ter mãos grandes e ser homem, quase eu
não sentia o peso da sua mão. Assim que eles estão lisos e desembaraçados,
Sebastian larga a escova na cama e me puxa para cima, seus dedos ágeis
começam a desabotoar meu vestido e logo ele cai ao meu redor, me deixando
apenas de cinta liga e calcinha com sutiã branco. Sua mão desliza na lateral
do meu corpo e seus lábios dão pequenos beijos do fecho sutiã até minha
nuca, empurrando com a mão meus cabelos para o lado.
— Pequena Violeta… — Suas mãos rodeiam meu corpo, uma indo
para o meu seio direito e a outra descendo até a minha calcinha branca. Sua
respiração contra meu pescoço me deixa afobada e seus dedos entram e
minha calcinha passeando pela minha pele lisa e macia. — Gostosa. — De
repente suas mãos somem e eu sou arrastada até a cadeira. — Tenho algo
especial para você como presente de casamento. — Com um rápido beijo, ele
se afasta e prende[2] minhas mãos em cada lado dos braços da mesma e faz
o mesmo com meus tornozelos. Assim que ele se afasta, pega meu vestido e
leva até o banheiro, ele volta e por alguns segundos me analisa de cima a
baixo, até que a porta se abre e entram duas mulheres e um homem
completamente nus.
— Você poderia ter me dado um colar de esmeralda. — Comento ao
perceber o que acontecerá neste quarto…
— Querida, como eu sou espetacular, você também ganha um colar.
— Uma das mulheres nuas entrega uma caixa de veludo à Sebastian. Assim
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que a caixa é aberta, quase babo com o lindo colar de rubi, olhar fixamente
nas pedras chega a dar dor nas vistas por ser tão brilhante.
— Lindo, não é mesmo!? Mandei desenhar especialmente para você e
o rubi é por causa do seu cabelo ruivo. São duzentos quilates, avaliados em
30 milhões de dólares.

Sebastian Beast Tiro o colar da caixa, segurei as duas extremidades e me


inclinei sobre ela. O envolvo em torno do seu pescoço e fecho com o fecho
especial, o fecho irreversível. Seu corpo estremeceu ao ouvir o click do
fecho.
— Agora você está presa a mim, literalmente. Quer saber o por quê?
— Ela balançou a cabeça levemente e engoliu seco. — Porque assim que
este fecho especial for fechado, só há duas maneiras de abri-lo… — Afasto
seu cabelo ruivo e sussurro em seu ouvido. — Com uma chave especial ou
decapitada. -Assim que a palavra decapitada sai da minha boca, seu corpo se
estremece. Bom, acho que ela ficou meio assustada, então o propósito do
colar funcionou. Agora saberei onde ela está cada segundo da vida dela.
— Filho da puta. — Sua voz é tão baixa que quase não escuto. Odeio
quando ela me chama de filho da puta, minha mãe não tem nada a ver com
ela, se vender e depois ficar brava quando eu faço o que quero com ela já que
paguei um absurdo por ela. Agarro seu queixo e a trago para frente.
— A única pessoa que se vendeu aqui foi você. Foda-se o motivo.
Então eu a proíbo de xingar minha mãe de puta, sendo que você é única a
puta aqui, minha puta. — Puxo seus lábios com os meus e dou uma
mordiscada. Assim que a largo, a viro para os participantes desta noite, eles
estão sentados na cama, quietos. Tudo que falo e faço dentro deste quarto eles
não podem falar sobre isso, cada um deles assinou um contrato… Hoje de
manhã quando Mia me prometeu um boquete, eu sabia que ela não aprenderia
do dia para noite. Então, eu liguei para o clube e pedi um casal e uma mulher
solteira e cá estão eles.
— Apresente-se a minha querida esposa.
— Brian. -O homem loiro sentado ao lado da esposa respondeu e logo
em seguida ela.
— Price — Stefany. — Tem nome mais prostituto do que Stefany!?
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Não, mas o nome convinha com ela. As duas devem ter a boceta mais larga
que o cu do Brian. A coisa boa de ser o primeiro da pessoa é porque a boceta
é apertadinha e você tem certeza que foi o único pau a fodê-la.
— Senhora Price, poderia mostrar a minha adorável esposa como se
faz um boquete.
— Você não está fazendo isso, Sebastian…
— Senhor Beast para você, pequena Violeta. — O casal fica de
frente para ela na cama e Price começa a demonstrar… Vou até o banheiro e
tiro o resto da minha roupa e vou para a ducha. Assim que vi Mia saindo
daquele vestido, meu pau ficou imediatamente duro. Porra, aquela mulher
acaba com meu juízo…
Assim que saio do chuveiro todo molhado, reparo na Stefany na porta
do banheiro olhando para mim, mordendo o lábio inferior.
— Como um cara como você, renomado nos clubes, pode casar com
uma mulher que nem ao menos sabe fazer um boquete. Acho que você
precisa de uma mulher com experiência, que saiba chupar como um
aspirador… Não uma ninfa que nem sabe chupar e deve saber muito menos
como foder. — Eu estava de bom humor até este momento, mas eu queria
matá-la agora. se eu tivesse uma arma, eu juro que meteria uma bala bem no
meio do crânio. Posso humilhar, rir dela e muitas vezes até mesmo bater na
Mia, mas nunca deixarei outra pessoa fazer isso com ela… Meu sangue subiu
e de repente eu estava com minhas mãos em torno de seu pescoço.
— Você e ninguém conseguem chegar aos pés da mulher que a Mia é,
nunca mais fale assim de um integrante da família Beast… Se eu quisesse
alguém tão profissional, teria me casando com uma prostituta. Quer saber de
um segredo? — Me inclino sobre ela e cochicho em seu ouvido com os
dentes cerrados… — Quando eu a fodo, eu tenho certeza que meu pau foi o
único a entrar nela. Quando eu a chupo, tenho certeza que o único a gozar
naquela boceta sou eu. Quando eu a beijo, eu sei que sou o único gosto de
que ela já sentiu. Às vezes ela me tira do sério, não vou mentir, não sou a
melhor pessoa do mundo, mas eu nunca me arrependi de tê-la comprado,
nunca… — Me afasto um pouco dela ainda a segurando pela garganta. —
Nunca mais fale assim da minha esposa. — A empurro contra a porta e solto
seu pescoço — Nojenta… Saia do meu quarto. — Antes de sair do banheiro,
pego minha cueca boxer e a visto na sua frente, ela estava no chão com a mão
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na garganta avermelhada. Tomara que fique roxo, não falei que toda Stefany
é vagabunda. Assim que volto para o quarto, reparo no olhar atento de Mia
para o casal, ela parecia gravar cada palavra que Price dizia a ela. O marido
dela me olhou de cima a baixo e então eu percebi que ele era bi. Apesar de já
ter dominado homens, eu nunca fodi um, nada contra, mas a porra do meu
negócio é boceta, e também estou fora de tomar no cu. Já perdi a conta de
quantas vezes homens já tiveram a intenção de querer que eu os foda…
Puxo um puff do canto do quarto e me sento ao lado da Pequena Violeta…
— Preste bem atenção, pois hoje você terá que cumprir sua
promessa…
É hoje.

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33. Capítulo 29
Sebastian Beast — Sebastian… Não vai dar certo, seu pau é muito grande,
não cabe em minha boca e fora que tem esses brincos… — Puxo seu cabelo
ruivo em um rabo de cavalo e levanto seu rosto para que possa olhar no fundo
dos seus olhos…
— Coloca a porra do meu pau na boca e não o morda. Eu pedi para
algum lhe desse aula e ainda assim você está com medo? — Me inclino até
ele e beijo seus lábios quentes… — Quando sentir ânsia, você respira fundo
e relaxa a garganta… — Passo a mão no meu pau e retiro os piercings, quem
sabe assim, ela fique com menos medo e me chupe logo.
Sua pequena mão com medo agarra meu pau e por alguns segundos
ela analisa de cima a baixo e ainda verifica minhas bolas, acho que ela está
procurando por onde começar. Com certa insegurança, seus pequenos lábios
cercam a cabeça do meu pau dando uma leve chupada. Eu solto um longo
suspiro de frustração...
— Chupa está porra como se tivesse chupando um picolé. —
Empurro sua cabeça para baixo e seus lábios descem e sua língua rodeia
minha cabeça e finalmente eu solto um gemido. — Suba e desça a boca e faça
isso com a língua e já está de bom tamanho por hoje. — Suas duas mãos
rodeiam a base e sua boca começa a ficar mais rápida igual a sua língua.
Agarro seu cabelo e inclino cabeça para trás, a batendo na parede fazendo um
leve barulho, mas está tudo bem. O quarto é a prova de som, ou seja,
ninguém ouvirá quando a Mia gritar… Uma de suas mãos acaricia meu pau
e logo depois ela o cobre com a boca quente.
Até que está melhor do que da última vez, e, pelo menos, ela também
não me mordeu igual da primeira vez… Assim que meus olhos caem sobre
ela, ela levanta a cabeça levemente e nosso olhos ficaram grudados, ainda
estava me chupando, se há algo que eu possa afirmar é que a Mia fica
fodidamente linda com meu pau na boca, mas eu realmente quero comê-la,
ou seja, tá na hora de apresentar o 69 para ela. Agarro seu cabelo ruivo e a
puxo para trás e longe do meu pau.
— Eu fiz algo errado?
— Não, mas quero fazer uma posição diferente. — Jogo meu corpo

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para trás e fico no meio da cama, deitado com as pernas para fora. — Suba
em cima de mim, porém fica de costas para mim. — Timidamente ela pula na
cama e se posiciona em cima do meu pau. Passo a mão pela sua cintura fina e
desço até a sua bunda deliciosa, lhe dou um tapa e a Mia geme quando eu
rapidamente entro nela com tudo, sua boceta molhada engole meu pau. —
Rebola no meu pau… Gostosa.
Sua bunda começa a rebolar, suas mãos vão para minhas pernas para
poder se firmar e logo começou a subir e descer. Puxo o travesseiro e
acomodo minha cabeça para assistir a bunda gostosa da minha mulher engolir
meu pau… Mia acelera o ritmo ficando cada vez mais vocal, e sua boceta se
aperta envolta do meu pau… Ela está perto de gozar, mas o único lugar que
gozará vai ser na minha boca. Agarro seu quadril e a paro.
— Sebastian… — Ela grita com um certo desespero.
— Calada e senta na minha cara.
Ela se levanta rápido e assim que meu pau escapa de sua boceta,
envia um arrepio em todo meu corpo. Mia fica de pé na cama, com certo
receio fica de joelho e coloca a boceta em minha cara. Com o meu dedo do
meio, separo seus lábios e introduzo meu dedo fundo dentro dela, sua boceta
se aperta ao redor do meu dedo e seu corpo pressiona sua boceta na minha
cara. Esfregando seu clitóris na minha boca, capturo seu clitóris com os
lábios e acelero o ritmo do meu dedo dentro dela… Mia geme e dá alguns
gritinhos, gritinhos irritantes, acho que ela deve ocupar sua boca com algo
grande, como meu pau, para mantê-la quieta. Largo seu clitóris e falo contra
sua boceta.
— Brinque com suas tetas. Mia agarra seu seio com uma mão e com a
outra ela segura minha coxa se apoiando e joga a cabeça para trás. deixando
todo seu cabelo ruivo para trás. Eu adoro seu cabelo vermelho, ele é tão
vermelho quanto seu rosto quando ela estava envergonhada.
Capturo novamente seu clitóris e começo a movimentar meu dedo
mais rapidamente e violentamente. Mia começa a foder com a minha cara
subindo, descendo e rebolando na minha boca. Agarro seu quadril a fixando
em minha boca e a chupando loucamente… Ela gemia alto e cada vez que eu
pressionava em seu ponto G, ela enfiava as unhas na minha coxa, acho que
deixará um marca. Bato na sua bunda e a aperto logo em seguida. — Chupa
meu pau.
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Com certa insegurança, ela se inclina para frente tomando meu pau na
mão e logo em seguida na sua boca quente. Se eu já tive mulheres melhores
no boquete? Já, muitas, aliás. Mulheres que já tentaram fazer garganta
profunda, mas nunca nenhuma delas conseguiu colocar todo meu pau em sua
boca. Mesmo tendo todos as outras ainda gosto, mas quando ela me chupa,
mesmo não sendo o melhor boquete, mas gosto por ser o primeiro nela em
tudo.
Eu comprei literalmente um virgem, nunca beija, nunca tocada e com
o hímen intacto. E agora depois de dois meses, esta virgem agora é uma pré-
atriz pornográfica. Bom, no final deste ano, vai parecer que ela perdeu a
virgindade aos 14 atrás no auditório com algum garoto otário.
Desço meu corpo um pouco para baixo até meus pés tocarrn o chão
frio, tiro meu dedo e agarro com os braços sua cintura.
— O que você está fazendo? — Ela tira o meu pau da boca e fala
ainda me masturbando.
— Assim que eu me levantar, cruze as pernas em volta da minha
cabeça. — Dou um impulso e fico firme nos meus pés. Mia cruza as pernas,
mantendo nossos corpos juntos. Minha esposa continua a me chupar e eu
faço o mesmo, a mantenho e enfio dois dedos dentro da sua boceta molhada e
rapidamente os coloco dentro do seu ânus e Mia solta um longo grito de
surpresa… Continuo a comendo enquanto continuo a masturbar seu ânus com
os dois dedos. Ela aumenta a pressão das pernas entorno do meu pescoço,
chupo seus clitóris e afasto seus lábios introduzindo minha língua em sua
entrada, sua boceta molhada encharca minha boca, Mia solta um grito
seguido de um longo suspiro quando goza em minha língua. Sinto minhas
bolas apertarem, quero muito gozar, mas só gozarei dentro dela. Solto suas
pernas e a jogo na cama.
— Sebastian… — Ela gritou, subo na cama e fico de frente para ela, a
cobrindo com meu corpo. Me apoio com uma mão e a outra desço pelo corpo
dela, acariciando seus mamilos e logo chegando ao seu monte recém-
depilado. Adoro bocetas lisinhas e ainda mais a da Mia, toda rosinha e
apertada, tão apertada que às vezes até mesmo parece que tô fodendo um cu.
Imagina quando isso realmente acontecer, porra, imagina como ela deve ser
apertadinha no buraco de trás também. Pego seu rosto na mão e abaixo minha
cabeça até a dela, acariciando meu rosto no dela e espalhando leves beijos em
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todo seu rosto. — Você não pode ficar me jogando na cama, e se eu caísse?
— Eu posso fazer o que quiser contigo, e outra, do chão não passa.
— Você é horrível… — Sorrio com seu comentário e agarro seu
cabelo, o puxando para trás e expondo seu pescoço, trilho pequenas mordidas
até o seu queixo.
— Você ainda não viu nada… - Me ajoelho entre duas pernas e
agarro sua cintura, a girando e deixando com a bunda para o ar. — Gostosa
pra cacete. — Lhe dou um tapa na bunda e a agarro logo em seguida. - Não
se mexa. -Desço da cama e vou até o banheiro, meu pau balança enquanto eu
ando e Mia repara nisso. Quando ela percebe que a peguei no flagra, ela cora
da mesma cor dos seus lindos cachos… Fazer o quê, eu sei que sou muito
gostoso. Abro o armário do canto e retiro um lubrificante, um plug anal
pequeno, camisinha e um lenço. Assim que volto para o quarto, ela observa
com certo receio os objetos em minha mão. Sento ao seu lado e espalho as
coisas na cama, primeiramente pego o lenço e vou atrás dela posicionando o
tecido em seus olhos e fazendo um nó suave, com o mesmo lenço puxo suas
mãos para trás e as prendo no tecido. — Você sabia que quando se perde
algum sentido, os outros ficam mais aguçados…
Puxo sua bunda para cima e bato. Assim que pego o plug anal e o
lubrificante, eu comento com sarcasmo.
— Hora do sexo anal! — Sinto seu corpo estremecer.

34. Capítulo 30
Sebastian Beast

O ROSTO DE MIA estava pressionado contra a cama. Passo o lubrificante


no plug, minha mão corre pela sua bunda e as separa, deixando sua boceta e
cu totalmente expostos. Arrasto meu dedo pela nádega esquerda e depois
passo a língua por toda sua boceta até seu buraco de trás, seu corpo estremece
e o sinto rígido. Mia está tentando mostrar que não sente nada, nenhum
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desejo ou luxúria quando a chupo ou faço coisas interessantes com seu corpo,
mas isso só mostra o quanto eu mexo com ela sexualmente. Foda-se, se ela
não gosta da minha pessoa em particular, se não gosta do jeito que sou com
ela, um grande foda-se para quem não gosta da minha pessoa… Mantendo o
plug preso entre meu dedo indicador e o dedo do meio, uso as duas mãos para
abrir mais sua bunda e enfiar mais fundo minha língua em seu buraco
apertado. Mia dá uma leve gemida, mas ainda sinto seu corpo rígido. Assim
que desço minha língua até seu clitóris, solto uma das nádegas e com calma
começo a introduzir o plug...
— Puta merda, Sebastian!!! — Mia soltou um grito e enfia a cara
ainda mais na cama, suas mãos fecharam, enfiando a unha em sua carne.
Assim que todo o objeto está introduzido, sinto Mia afogar seus gemidos nos
lençóis.
-Se eu colocasse meu pau já direto, machucaria, mas… Agora relaxa
a porra do cu.
Solto sua bunda e a ataco com uma palmada forte. Minha esposa
começa a miar e quando passo meu dedo cheio de lubrificante pela sua
vagina até o clitóris, joga a bunda para trás esfregando em minha ereção,
estou pronto para fodê-la duro. Coloco dois dedos dentro dela e com o
polegar giro seu botão sensível e inchado…
Porra, essa mulher de quatro pra mim, vendada e amarrada era um
puro tesão. Com um sorriso safado, me inclino sobre ela sem tirar os dedos e
nem parar de circular, arrasto meu rosto em suas costas até chegar no
pescoço onde trilho beijos por seu ouvido, mordiscando a sua orelha. Desço
minha mão desocupada até seu seio, agarrando entre os dedos seu mamilo e
apertando suavemente. Ela esfrega ainda mais sua bunda no meu pau.
Cansado já dessas brincadeiras, tiro meus dedos e enfio meu pau
num movimento rápido. Mia solta um longo gemido, giro meu quadril a
deixando ainda mais ansiosa, ela gritava e gemia alto, sorte que o quarto é a
prova de som, pois cada grito, cada gemido e suspiro eram somente meus…
Fiquei reto atrás dela soltando seu mamilo. Segurando seu copo pelo quadril
com as duas mãos, eu começo a meter com força, Mia sempre foi bem vocal,
porém, hoje ela estava praticamente escandalosa. Caso ela fique em perigo e
precise gritar, já está salva…
Ela poderia até mesmo ser cantora de rock.
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Rio com a minha própria piada idiota e aumento a pressão das minhas
mãos a segurando no lugar, enquanto somente eu me mexo, entrando e saindo
de sua boceta molha e apertada.... Senti quando seus músculos internos
apertaram em volta do meu pau, sabia que ela gozaria, isso só me deu mais
motivação para meter fundo...
— Sebastian!!! — Gritou Mia quando gozou furiosamente em torno
do meu pau… Soltei um lado de seus quadris e deslizei até o meio das
pernas, onde brinquei com seu clitóris furiosamente. Mia suplicou, miou,
gritou, gemeu, enquanto eu não parava de bater dentro dela. Depois de gozar
mais uma vez com outro grito, o meu nome em seus lábios, eu a soltei e tirei
meu pau de dentro dela. E a mantenho aberta segurando as suas nádegas com
as duas mãos, cuspo no seu buraco e ergo um pouco o corpo para enfiar meu
pau dela, o retiro de novo e o bato com força contra seu clitóris… — Jesus,
quero gozar… Mais uma vez…
— Goza… Gostosa. — Fiz o mesmo movimento várias vezes até que
Mia gozou novamente e eu a chupei. Dando um tempo de descanso a ela, ela
desmorona na cama, tinha um sorriso satisfeito no rosto e estava ofegante.
Peguei o preservativo e rasguei o saquinho com a boca, assim que o látex
estava ao redor do meu pau, passei bastante lubrificante da ponta até a base.
Reparando na Mia com a bunda para o alto, começo a me masturbar…
Momentos das nossas inúmeras fodas vem em minha mente, como no dia que
tirei a sua virgindade e de como ela me pediu para que a fodasse duro.
Mantenho meus olhos fechados e aumento o ritmo, não vou negar que gosto
de me masturbar, eu adoro. E é por isso que tenho uma sala de cinema pornô,
qualquer categoria você encontra lá, com todos os tipos de mulheres, desde o
mais leve até o mais pesado. Sinto minhas bolas apertarem e então paro,
assim que abro os olhos reparo que Mia está com a cabeça virada em minha
direção, como se tivesse me assistindo.
— Você está se masturbando!? — Pergunta e afirma Mia. Sabendo
que era uma pergunta retórica, puxo seu corpo para cima e o ajeito do meu
gosto.
— Não se mova, moça. — Empurrei suas costas até que sua cabeça e
peitos estivessem encostados na cama e sua bunda bem para o alto. —
Relaxa e não se contraía. — Mia murmura algo quando meus dedos tocam o
plug. Assim que retiro o objeto, mergulho meus dedos encharcados de
lubrificante em seu rabo, a deixando bem lubrificada.
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Satisfeito com a lubrificação, retiro meus dedos e com uma mão abro
suas nádegas e com a outra introduzo minha ponta no seu cu.
— Ah meu Deus… Sebastian… Esse cogumelo gigante que você
chama de pau não vai caber aí. — Rio com seu comentário de cogumelo
gigante.
-— Já chamaram meu pau de muita coisa, mas nunca de “cogumelo
gigante”. Relaxa que vai caber sim. — Pressiono mais um pouco e devagar
seu cu vai se abrindo para que eu entrasse. Quanso obtenho a minha ponta
dentro, Mia começa a choramingar.
—Está doendo, Sebastian, para… Por favor, pare.
— Só está doendo porque você não para quieta. Relaxa a porra do cu!
— Quando eu fodia o cu dos outros, eu não me importava muito se estava
doendo ou não, Mia não é diferente, entretanto como é a primeira vez dela,
estou indo devagar e com calma. Seguro seus quadris e invisto meu pau para
dentro, quando ele está na metade, minha querida esposa começa a ficar
ofegante. — Não contraía.
Mia Beast Sebastian era grande, muito grande. Dizem que na primeira vez
dói pra caralho e realmente é verdade, era como se eu tiver perdendo a minha
virgindade umas dez vezes ao mesmo tempo. Eu choramingava contra o
lençol, mas quando ele entrou ainda mais, passei a chorar em silêncio, as
lágrimas escorriam até o lençol, os sujando de maquiagem. Assim que seu
pau entrou todo, eu mordi os lençóis, meu cu esticou além da conta, a dor e o
prazer estavam me levando a outro mundo, era como o amor e o ódio, o bem
e o mal. Um era bom, mas o outro nem tanto, porém eles sempre andavam
juntos.
Assim que ele começou a entrar com mais facilidade, suas estocadas
ficaram mais rápidas e duras, sentia a pressão o pau de Sebastian na minha
parede interna, era como se faltasse algo para entrar na minha vagina.
Sebastian de repente me soltou, com as mãos livres, percorria meu corpo por
todo meu alcance até pegar o plug. Mesmo estando no escuro, encaminhei o
objeto até minha vagina, pressiono no clitóris e logo depois o enfio na minha
vagina. Nunca, nem em um bilhão de anos, eu pensaria em fazer isso.
No mesmo ritmo que Sebastian, eu tirava e colocava o plug, então em
algum momento, Sebastian o tomou da minha mão e substitui o objeto pelos
seus dois dedos, o sexo anal ficou mais intenso… De certa forma, eu estava
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gostando.
De repente ele tirou seus dedos e o pau de min e me virou de barriga
para cima, ele não perdeu tempo e voltou a colocá-los novamente. Sebastian
ficou sobre meu corpo e capturou minha boca num beijo quente e envolvente.
Senti como se meu corpo tivesse explodindo, e nossos corpos não estavam só
suados de suor, estávamos melados. Acho que fiz xixi no Sebastian, tinha
como ser mais vergonhoso!? Ele não pareceu se importar, continuou com
suas estocadas e eu continuei a gozar, gozar, gozar e gozar, até que meu
corpo não aguentava mais. Ele retirou seus dedos de mim e juntou minhas
pernas e empurrou contra meu peito.
Sebastian tirava o cogumelo gigante para fora e o colocava de novo
com tudo, eu gritava como uma louca. Quando eu já tinha obtido o suficiente,
ele retirou seu pau e descartou o preservativo jogando no chão. De repente
ele estava dentro da minha boceta, deu apenas duas estocadas e com um leve
rugido de leão, ele gozou dentro de mim. Ele não podia deixar passar a
chance de me marcar e fazer um filho. Seu corpo caiu do meu lado e eu
continuei lá, morta com as pernas abertas e ofegante. Nenhuma de nossas
"fodas" foi igual diz ele. Foi tão maravilhoso e bombástico assim, era como
se eu tivesse tomado várias pingas e balinhas, fumado uns 40 cigarros de
maconha e cheirado pó pra cacete. Eu estava no meu pós orgasmo, nada me
importava, tudo era irrelevante, menos a parte que eu fiz xixi nele.
— Desculpe.— Não sei da onde tirei forças para falar.
— Por que? — Perguntou ele com a voz rouca.
— Por ter feito xixi em você…
— Você não fez xixi em mim. — Ele soltou uma gargalhada e eu me
encolhi, envergonhada.
— Então porque estamos molhados? — Sebastian se levanta da cama,
reparo no seu cabelo pós sexo, todo bagunçado.
— Você ejaculou, querida.
— Mas não é só os homens?
— As mulheres também, só que é mais difícil.
— Você já fez outras mulheres ejacularem? — Pergunto curiosa e
com um longo suspiro.
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— Milhares de outras. — Sebastian se inclinou na cama e beijou


minha testa. — Descanse um pouco, tomarei banho.
Eu praticamente morro na cama…

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35.
Capítulo 31
Mia Beast
Na manhã seguinte, depois do meu casamento, eu acordei em nosso
quarto na mansão, a única coisa boa depois da nossa foda sensacional.
Sebastian tinha deixado um bilhete no seu travesseiro.
Vou viajar a negócio…
S.
P.S. Estou de olhos De certa maneira, eu estava agradecida por ele não estar
em casa. Meu corpo estava tão dolorido que nem queria sair da cama, minhas
partes íntimas estavam ardendo. Conforme eu andava, mais dolorida eu
ficava. Tomei um banho de uma hora, metade deste tempo fiquei olhando
para a parede de frente a banheira e reparei que eu não sabia o que faria da
minha vida depois que o contrato acabasse. Será que eu poderia voltar para
minha vida normal, o dinheiro da venda guardaria para minha mãe.
Assim que saio do banho, coloco uma roupa bem leve e fico sem
calcinha, pois não aguento colocá-las. Desço as escadas e dou de cara com o
segurança, que nem ao menos olha para mim, acho que ele tem ordens para
nem ao menos olhar em minha direção. Às vezes Sebastian pode ser um
maníaco com toda esse ciúme possessivo.
Essa viagem[3] repentina caiu com uma luva, eu precisava de um
tempo sem ele, sem ele e suas atitudes imprevistas. Estou cheia de
Sebastian…
Sentada na biblioteca, sozinha com o silêncio e um bom livro na
minha mão… Encarei o meu esconderijo, onde continha meu celular ou
melhor o celular da Jodi e a caixa vazia de anticoncepcional, eu não podia
expressar minha gratidão pela doutora. Aquele remédio, que tinha acabado,
era minha única esperança, preciso comprar outro, mas a grande pergunta é:
como? Estou sempre acompanhada de seguranças e de Amélia. Ele não disse
quando ia voltar, então eu tenho que providenciar isso o quanto antes, pois
assim que ele voltar vai querer sexo e sexo significa muitas chances de
engravida. E isso era tudo que eu não queria, uma criança do Sebastian.
— Querida? — A voz de Amélia me traz de volta para a realidade.
— Estou aqui, Amélia. — Levanto minha mão e sinalizo para ela.
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— Minha querida, você está sabendo do novo babado. — A senhora


se senta em minha frente, e alisa sua saia.
—Que babado? — Às vezes eu e Amélia passávamos horas
conversando, a maioria das vezes ela sempre falava das fofocas da
vizinhança. Quando você faz parte do mundo deles, descobre que os ricos são
podres.
— Bom, parece que o senhor Read foi flagrado pela sua esposa no
meio de uma transa com a babá, aí a esposa deu a louca e arrebentou a cara
da vadia e voltou com o marido, mas depois descobriu que eles estavam
falidos e a babá está grávida dele.
— Que confusão… — Não falei, todos são maçãs podres.
— Falando em gravidez, quando que teremos o Sebastian Beast IV?
— Amélia, casamos ontem, ainda não deu tempo de ter filhos.
— Querida, no meu tempo, você já estaria grávida do seu segundo
filho.
— Amélia… Tá maluca. -— Além do Sebastian, agora Amélia ficará
no meu pé para que engravide. Porra, o corpo é meu, não quero um filho,
nunca. Ou pelo menos, não com o Sebastian.
Então eu já sabia o que fazer depois que o contrato acabar. Eu faria
uma faculdade e acharia um homem que me amasse tanto quanto eu o amo,
aquele cara que com apenas um olhar eu sinta que ele realmente me ama, o
cara que irá me fazer rir quando estiver brava e um cara que faça amor
lentamente. Uma pessoa totalmente diferente de Sebastian.
-— Já estou imaginando, um menininho correndo pela casa com
lindos cabelos cacheados ruivos e os grandes olhos verdes de Sebastian.

— Por enquanto não, mas quando eu tiver um, pode ter certeza que
você será a madrinha.
— Sendo assim, eu prefiro uma menina, para que possamos comprar
vestidos, muitos vestidos rosa. — Rimos juntas e passamos o resto da tarde
sentadas conversando.
Quando chega a noite, eu me deito na minha enorme cama sozinha e

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como sempre no silêncio, como todas as vezes, os empregados foram embora


e só ficam eu e os seguranças. Levanto da cama com calma, vou até o
banheiro pegar um remédio para minha dor de cabeça. Minha imagem no
espelho não é das melhores, eu estava com sono, porém eu não conseguia
dormir. Essa é a primeira vez que o Sebastian viajou e me deixou aqui, nas
últimas vezes ele sempre me levou junto, entretanto eu sempre ficava
trancada dentro do quarto e ele só voltava de noite para sexo. Sebastian
parece que é uma máquina de sexo, sem emoção, quando olho em seus olhos
eu não vejo amor e nem carinho, eles são frios e sem vida. Hoje Amélia me
disse sobre uma parte da vida dele que eu não conhecia, sua mãe.
— Mimi, às vezes o Sebastian é difícil de se levar, mas ele é um bom
garoto. — Um bom garoto com atitudes de garoto, um adolescente
imprudente que acha que por ser rico sua palavra é lei. — Tente relevar
algumas coisas e é assim que um bom casamento durará.
— Sabe, Amélia, eu sou meio nova nesse negócio de casamento. Sebastian
foi meu primeiro namorado e amante. Nunca conheci de certa forma outro
homem...
— Oh meu Deus, você era virgem!? — Ela praticamente gritou, meu
rosto cora meio envergonhado.
— Sim, Amélia, na verdade eu nem beijei outro cara além dele, mas
já havia lhe falado isso.
— Querida, esta pessoa já está velha, não lembra das coisas muito
bem, mas continue falando.
— Então é que às vezes Sebastian quer coisas que eu não consigo
dar, então ele procura fora com outras mulheres, mas não é isso, o caso dele
foder outras, e sim dele pegar doenças e trazer para casa.
— Ele é um menino esperto, tenho certeza que agora depois do
casamento ele melhorará.
— Como você pode ter tanta certeza?
— Porque Sebastian respeita família, os Beasts têm uma tipo de
pacto de geração em geração. Esposa tem que ser respeitada. — Duvido
muito que o Sebastian vai respirar. Esta noite, enquanto eu dormirei sozinha
na nossa cama, ele estará lá, com um monte de mulheres nuas ao seu redor.

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— Falando em esposas, nunca conheci a mãe de Sebastian, nem ele e


nem o Beast fala sobre ela.
—A senhora Beast morreu há alguns anos. Esta casa foi assaltada
enquanto os dois estavam em uma reunião e quando voltaram encontraram
ela no meio da sala. Segundo a polícia, ela não quis entregar o colar e o
anel de casamento, então eles a mataram…
— Que horror…
— Sebastian ficou arrasado, ele viu seu pai chorar sobre o corpo de
sua mãe morta. Aquele garoto, que eu vi crescer, morreu naquele dia, apesar
dele desde muito novo ser esnobe e maltratar os outros. — Se aproximando
um pouco mais, ela pega meu queixo em seus dedos e diz olhando no fundo
dos meus olhos. — Aquele garoto prometeu nunca se apaixonar e sofrer
como seu pai sofreu, eu não tinha mais esperanças de que ele pudesse ser
alguma vez feliz, mas então você chegou nesta casa, causando certos
problemas… E alegrando nossas vidas. Ele é explosivo e algumas vezes pode
ser até mesmo agressivo, não é querendo defendê-lo, mas tudo isso é uma
faixada, uma faixada por um homem fraco por dentro…
Aquelas palavras ficaram o dia toda em minha mente, poderia ser que
no final o único franco entre nós dois era ele … Passo meus dedos pelo colar
de rubi, ele era pesado e me dava até dor no pescoço, ele era muito bonito e
faz contraste com minha pele clara e combina com meu cabelo ruivo…
Destaco o remédio e ele cai em meus pés, me agacho para pegá-lo e é neste
instante que sinto um cano contra minha cabeça, solto um suspiro de
desespero.
--Se levante com calma e mantenha a boca fechada. — Balanço a
cabeça concordando e com calma eu me levanto. Pelo espelho reparo no cara
que é duas vezes maior que eu de tamanho e de largura, com uma máscara
do presidente dos Estados Unidos, a arma estava apontada bem no meio da
minha cabeça.
Parece que não estou tão sozinha…
(…)
Eu estava sentada na cadeira com as mãos e pernas amarradas, minha boca
também tinha uma mordaça de pano. A cadeira se encontrava no meio do
meu quarto, o cara parecia aflito e andava de um lado para o outro, meio

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confuso. Quando ele me tirou do banheiro e me prendeu, senti todo meu


corpo tremer, suas mãos frias contra minha pele enviou arrepio por todo meu
corpo. Ele andou até o criado-mudo e pegou meu celular, que Sebastian havia
me dado. Seus dedos foram rápidos e ágeis na tela, ele inclinou o celular e o
colocou na minha orelha.
— Não faça gracinhas e fale para ele tudo que eu mandar. —
Concordei com a cabeça, ele puxa a mordaça para baixo e enfim posso soltar
um suspiro de alívio. Me concentrei na chamada, Sebastian logo atendeu.
— Tomara que seja algo muito importante, pois estou em uma
reunião.
— Sebastian ninguém faz reunião a esta hora da noite. — Não deixo
de lhe responder.
— Só o que eu dizer. -Sussurra o homem — Você me ligou para
discutir se estou em uma reunião.
— Quero que você venha agora para casa. — Diz o homem e eu falo
para Sebastian.
— E eu quero que você... calada… — O homem pega o telefone da
minha mão.
— Venha agora para a porra desta casa e traga 5 milhões em dinheiro,
mas se chamar a polícia, eu juro que vou matar a ruivinha aqui. — Ele fecha
o celular sem esperar uma resposta e joga o aparelho na cama. — Bom,
Madame, agora vamos fazer um limpa em suas jóias, começando com este
lindo colocar.
— O... O... Colar.... Não... Abre. — Não sei porque eu realmente
gaguejei, se foi de medo do que ele poderia fazer comigo ou dele me
decapitar.
— Nada é inquebrável. — Ele era inquebrável, e eu podia quebrar a
qualquer momento. Sua mão foi até o meu colar e o puxou, senti meu
pescoço arder e a minha cabeça foi pra frente com tudo. Ele puxa pela
segunda vez, depois a terceira e depois a quarta… Meu pescoço ardia, eu lhe
implorei para que parasse, mas cada vez puxava mais forte. Meus olhos
encheram de água… Ele retirou do bolso uma faca e foi atrás da cadeira, sua
mão empurrou minha cabeça para trás e ele continuou a tentar abrir o colar.
Depois de alguns minutos, ele para e joga a faça no chão. — Droga. — Ele
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bate na parte de trás da minha cabeça me fazendo bater o queixo no peito.


— Eu disse que não vai abrir.
— Cala a sua boca, vadia. - Ele agarrou meu cabelo e trouxe a minha
cabeça para trás. — É melhor seu marido estar aqui em poucas horas, ou eu
vou estourar seus miolos e arrancar esse colar do seu pescoço. — Ele me
soltou e se agachou para poder me desamarrar. Assim que tenho minhas
pernas livres, ele me puxa de pé e me arrasta para fora do quarto. Vamos para
a biblioteca e ele me empurra para dentro. Caminhamos até umas das
estantes. Puxando um livro da estante, como nos filmes, sai do lugar e mostra
uma enorme porta de aço.
Com violência, ele puxa a minha mão e coloca meu polegar no
pequeno pedacinho de vidro, nos afastamos assim que a porta se abre. Eu não
conhecia este lugar e muito menos que o meu polegar poderia abrir a porta…
Assim que entramos reparo que é um quarto do pânico, todas as
câmeras da casa estavam nos vários monitores. No canto havia uma cama de
casal, do lado outra porta que eu acredito que seja um banheiro, ele me
empurrou para a cama e começou a tirar o cinto…
Merda.

Sebastian Beast Meu dia tem sido cansativo. Depois de ter deixado Mia
dormindo em casa, peguei o avião para a Inglaterra, tinha milhares de
reuniões hoje e precisava vir de noite. Dormi um pouco no avião e mais um
pouco no hotel e quando foi a noite, fui para um jantar com o senhor Reed.
Ele estava indo a falência e queria vender dois de seus restaurantes, um aqui
na Inglaterra, precisamente em Londres e outro em Las Vegas. Se eu preciso
desses restaurantes? Não, porém gosto de fazer caridade.
No meio da conversa Mia me liga, me retiro da mesa e vou até a área
dos fumantes e a atendo.
— Tomara que seja algo muito importante, pois estou em uma
reunião. — Acendo meu cigarro — Sebastian, ninguém faz reunião a esta
hora da noite.
— Você me ligou para discutir se estou em uma reunião. —
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Respondo nervoso com seu comentário. Apesar dela ser minha esposa, ela
não tem nenhum direito sobre mim.
— Quero que você venha agora para casa.
— E eu quero que você calada… — Não tenho que fazer o que ela
quer.
— Venha agora para a porra desta casa e traga 5 milhões em dinheiro,
mas se chamar a polícia, eu juro que vou matar a ruivinha aqui. — O homem
do outro lado da linha desliga na minha cara.
—Merda. — Entro nas câmeras pelo celular até o meu quarto. Mia
estava no meio do quarto somente de camisola presa a uma cadeira. O filho
da puta estava tentando puxar o colar dela. Foda-se, o colar não vai sair e se
ele atirar no fecho ou até mesmo tentar cortar com o alicate, o colar vai
desmanchar e as pedras irão virar pó.
Seriam seis horas de viagem até voltar para América, a única maneira
que eu tinha era chamá-los, e não é a polícia e nem a minha agência de
segurança e sim, os fodidos dos crânios. O problema que para poder chamá-
los, eu teria que pagar de alguma forma e de uma forma que eu não queria.
Digitei o seu número e logo o fodido Blood atendeu.
— Acho que estou muito louco ou é o Sebastian, vulgo Bass, me
ligando.
— Preciso de um favor, Blood, minha esposa está sendo mantida
presa dentro da nossa casa com um lunático. Tô na Europa e nenhum
daqueles filhos das putas irão conseguir salvá-la — Bom, podemos lhe
ajudar, mas só se você voltar para o clube… — Voltar para o clube é tudo
que eu não queria.
— Paguei 3 milhões naquela virgem e ela será mãe do meu herdeiro,
não deixe ninguém machucá-la... Ou eu juro....
— Você não jura, porra nenhuma. Vamos salvar sua garota, você nos
deve.
— Vou enviar a localização dela para seu celular.
— Você colocou um fodido chip na mulher? — Questiona ele
indignado.

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— Não, só um colar de 30 milhões de dólares com um chip preso ao


seu pescoço com aquele fecho.
—Você é fodido.... -- Ele desliga na minha cara e eu corro para ir fora
do restaurante, mando a localização de Mia para o Blood.
Assim que estou no carro, recebo uma mensagem de Mia.

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36. Capítulo 32
Sebastian Beast
Eu estava dentro do avião já fazia mais de três horas e faltava mais
três até chegar lá. Se eu estava preocupado? Não. Por quê? Bom, eu sei que
Blood é bom no que faz, ele provavelmente já deve ter enfiado uma bala no
meio do crânio do idiota…
Pensar em voltar para clube não era a melhor coisa no momento. Eu
sabia que se eu voltasse desta vez, eu nunca mais poderia sair. Me lembro
como se fosse ontem como conheci o Blood…
Minha visão já estava turva, não sabia a diferença de nada e
ninguém. Quantos copos já foram? Não faço a porra da mínima ideia. Não
aguentava ficar naquela casa, meu pai chorando sobre o corpo da minha
mãe, milhares de policiais na minha casa. A única coisa que eu poderia fazer
era me afundar na bebida e em alguma boceta qualquer…
Levanto meu dedo indicando para trazerem outra dose e neste
momento um cara senta ao meu lado, sua careca brilha ao refletir a luz, seus
dedos tatuados empurram um cartão em minha direção.
— Sebastian Beast, certo?
— O próprio. — Levanto meu copo vazio e lhe dou um olhar curioso.
— Você pode me chamar de Blood, poderia me acompanhar até lá
fora? — Pareceu mais uma afirmação do que um pergunta. O cara deslizou
minha bebida pelo balcão.
— Eu não pretendo sair desta porra de lugar, enquanto eu não
souber quem sou, onde estou. Se é que você me entende! -Vejo sua
mandíbula apertar, então rapidamente ele pulou do banco e sai pisando
duro e em seu último espetáculo, bate a porta do bar com força, chamando
atenção de geral.
Depois de tantos bares de primeira classe, aqui estou eu, dentro de
um bar que cheira mijo e suor de cara de acabou de correr uma maratona.
Tranquilamente eu continuo a beber qualquer merda que está em meu copo.
Depois de várias doses, eu finalmente me levantei tropeçando do
banco e fui até a porta. Eu poderia dizer que eu não sentia minhas mãos e
nem os pés, minha cabeça girava e minha visão estavam uma merda.
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Andando sem destino pelas ruas, chegou uma hora que eu não sentia
mais nada e lá eu fiquei na rua escura, somente com um poste dando uma
pequena fonte de luz, sentado no chão… Logo minha visão ficou escura e
então eu já não me lembrava de mais nada.
E o resto é outra estória…
Mia Amorim Pareciam horas que estava aqui. O cara mascarado amarrou
minhas mãos com seu cinto na cama, minhas pernas estavam soltas, porém
não havia nada que pude fazer para me soltar.
Quando ele entrou neste quarto do pânico, onde nem eu sabia da sua
existência, percebi que ele conhecia a casa e só tive certeza quando o cara
começou a mexer nos computadores, colocando nos monitores a câmera da
casa. Nas entradas, portões, no Heliporto e em frente à biblioteca…
Sebastian não havia me informado de onde ele foi viajar, ou seja, o
filho da puta podia estar na porra do Japão, e eu ficaria aqui com esse
lunático.
Ele começou a teclar rapidamente no celular e de repente pulou da
sua cadeira e foi em direção à porta. Assim que ele saiu com celular no
ouvido, tento puxar minhas mãos, mas é inútil…
Eu olhei ao redor do quarto à procura de algo que pudesse me ajudar
a sair desta cama, ou melhor, desta situação. De repente ele voltou novamente
como um furacão e sentou olhando para as telas fixamente.
— Eu preciso…
— Calada.
— Mas eu preciso ir ao banheiro urgente… — Eu realmente
precisava, mas parece que ele não deixará.
— Cale a maldita boca, se precisar mesmo, faça na calça. Ou espere
até o seu querido marido vir te resgatar. — Com isso, ele voltou a olhar
fixamente para os monitores.
Blood Sebastian ter me ligado foi quase como uma surpresa. Eu realmente
achei que um dia ele voltaria, porém não sabia que seria por este motivo. O
pessoal estava na van à caminho da mansão Beast e assim que chegamos ao
ponto inicial, pulei para a parte de trás, onde estavam os caras.
— Conseguiram localizá-la?
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— Sim, ela está na parte leste da casa, na biblioteca, dentro do quarto


do pânico.
— Então ele tem acesso a todas as câmeras?
— Tem sim, mas substituiremos os vídeos pelas antigas, ou seja, os
vídeos que ele irão ver vai ser de 15 minutos atrás. Vocês têm de cinco a dez
minutos até que o babaca perceba. Minha dica, quanto mais rápido melhor.
— Estamos indo agora. — Abro as portas traseiras e pulo para fora,
em seguida os caras também.
— Dez minutos no máximo.
— Okay. — Marchamos para fora para podermos salvar a foda do
Sebastian. Ele nunca levou nenhuma mulher a sério, sempre a fodia uma vez
e mandava embora. Algumas tentavam ficar com ele de novo, mas o cara
parecia de aço, nunca quebrava a regra, nenhuma vez. Mesmo que a mulher
fosse gostosa, mesmo que ela seja uma modelo famosa ou uma cantora,
mesmo que seja a filha do secretário de segurança. Então esta moça era algo
importante, importante o suficiente para voltar ao clube e isso me lembrou de
quando ele foi recrutado.

Esperei o bêbado de o Beast sair do bar de merda e perambular


pelas ruas sozinho. Quando ele finalmente caiu no chão e ficou lá, eu sabia
que já era hora de buscá-lo. Sebastian é perfeito para seguir a Ordem, ele
estava quebrado, sua mãe havia morrido está noite, então ele estava
quebrado e era assim que ele devia ficar. Ele também foi escolhido por sua
conta bancária. Você não pede para participar da Ordem, nos os
escolhemos, o quanto o seu patrimônio é avaliado? Bilhões ou trilhões?
Menos que isso não aceitamos....
Quem somos?
Quem sou eu?
Quem é a ordem?
De qual clube se trata?
Bom, muitas perguntas sem resposta.
Chegamos ao portão da mansão e dizemos a verdade para os guardas
na frente, eles juraram não ter deixado ninguém passar por este portão, eu
simplesmente dei de ombros e os disse o quanto eles são incompetentes.
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Sebastian já havia os avisado da nossa chegada, então simplesmente entramos


no jardim.
Sebastian tinha uma puta casa, um belo jardim, um pequeno lago.
Tudo esbanjava riqueza e já estávamos acostumados, todos nós tínhamos uma
casa como essa, uma casa que custa quase um bilhão, a senhora casa, digna
de um rei e nesta casa, o rei era o Sebastian. A mania dele de controlar tudo
já foi um grande problema entre a gente, já tivemos inúmeras brigas, mas
depois sempre voltávamos ao normal, mesmo depois que ele saiu da Ordem e
necessariamente do clube, ele sabia que podia contar sempre com a gente e
vice versa.
Mas tudo tem um preço, ou um favor para mais tarde.
O resto dos seguranças já sabia da nossa presença e deu espaço para
passarmos. Uma casa deste porte, com alta tecnologia e milhares de
segurança, como esse filho da puta entrou? Fácil, ele já estava dentro da casa
de alguma maneira. Andamos pela casa com cuidado para não fazer barulho,
quando estávamos na parte superior da casa, avançamos com cuidado.
—B, você vai até a entrada leste e A, você vai ficar me dando
cobertura na porta da biblioteca. — Dou o sinal e B corre para seu lado. —
Qualquer coisa que passe pela aquela porta, sem ser uma menina ruiva ou eu,
atire para matar.
Assim avançamos, e logo entramos no local do alvo. Tudo isso era
normal para mim, tão normal que poderia fazer de olhos fechados. Verifiquei
meu relógio e já havia de passado 8 minutos, demoramos mais do que eu
queria. A ficou no local designado e eu avancei com minha arma na mão. A
passagem secreta da biblioteca estava aberta, ou seja, ele não havia se
trancando com ela dentro, era uma boa notícia, mas a má é que com apenas
um botão, ele poderia se trancar lá dentro, e só abriria por dentro.
Deixando minha arma pronta, eu me aproximei da porta… Logo de
cara ele não estava por perto. Quando eu fui entrando em silêncio, vi que o
quarto só tinha uma moça ruiva amarrada na cama e amordaçada. No
primeiro instante, meu instinto foi baixar minha arma e soltar o cinto, assim
que fiz, alguém me ataca por trás.
Meu corpo bate no chão e o cara me vira para frente, sua mão ataca
meu rosto várias vezes, seus joelhos prendem meus braços. O deixo me bater

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bastante, quando noto que ele está cansado, solto uma mão e acerto seu nariz
o fazendo inclinar para trás. Neste momento, me solto e engatinho pelo chão
para pegar minha arma, mas o filho da puta puxa minhas pernas nesta hora e
acerto meu pé bem no meio da sua cara. Volto para pegar a arma que
escorregou para de baixo da cama quando caí e neste momento o filho da
puta, que não desiste, envolve seu braço em meu pescoço e me puxa para
cima, quase caímos sobre a mocinha ruiva, mas o empurro para trás batendo
suas costas contra a parede. Quando vou fazer de novo, sinto uma faca contra
meu pescoço. Me mantenho parado, minha respiração acelera e me mantenho
calmo, já passei por coisas piores.
Caminhamos para frente e ele me forçou a ficar de joelho, assim o
faço. Ele inclina contra meu pescoço e fala baixinho: — Eu vou matar você,
depois eu vou decapitar a ruivinha para conseguir o colar e por último eu vou
atrás do seu anjo… — Assim que ele menciona Angel, sinto todo meu corpo
gelar. Um homem como eu não deveria ter um ponto fraco, mas tenho. Meu
pequeno anjo, tão indefesa, só de pensar neste filho da puta tocando nela já
me deixa furioso. Quando vou agarrar sua mão para puxá-lo para frente e
enfiar está faca em sua jugular, ouço um tiro.
O mascarado cai sobre mim, havia sangue para todo lado e quando
olho para trás, vejo uma menina assustada com a minha arma na mão, suas
mãos tremiam e sua respiração ofegante a deixava ainda mais desesperada.
Me levanto jogando o corpo morto para o lado e caminho em sua direção.
— Não chegue perto, ou eu atiro? — Levanto minhas mãos para o
alto e fico parado.
— Mia, eu sou o Blood, antigo amigo do seu marido.
— Foda-se quem você é, não chegue perto.
— Mia, está tudo bem, ele me ligou… — Dou pequenos passos em
sua direção.
— Mandei ficar aí, caralho… Não chegue perto.
— Okay, vamos conversar então… Me dê a arma. — Estendo minhas
mãos, mas ela continua a apontar a arma bem no meio da minha testa.
Em toda minha experiência com morte, podia ver claramente que ela
estava em choque, seu corpo tremia e seu olhar era morto. Nunca é fácil a
primeira morte…
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— Sai.
— Mia…
— Saia agora!!! — Gritou ela. Dei um longo suspiro e me virei indo
para a porta. Assim que estava fora, ouvi a arma caindo no chão e logo depois
um leve soluço.
Sebastian Beast Meu avião tinha pousado de madrugada, meu carro corria
pelas ruas em alta velocidade. Assim que cheguei a casa, tudo pareceu
normal. Desci do carro e corro para dentro, sentado em minha sala estava a
Ordem.
— Sebastian…
— Agora não, vejo vocês de noite lá no clube para conversamos. —
Não espero uma resposta, caminho para as escadas e vou para a biblioteca
onde indicava que ela estava. Assim que entrei na sala, fui até a porta do
quarto do pânico, havia sangue no chão, e reparei na menina no chão toda
encolhida e mais a sua frente um corpo em poça de sangue. O cheiro não era
dos melhores, caminhei até ela e a peguei em meus braços. Seu corpo estava
mole e frio, saí da biblioteca e fui até o quarto, havia uma cadeira com cordas
no meio do quarto, ignorei isso e continuei a caminhar até o banheiro e a
coloquei dentro da banheira vazia. O chão tinha alguns produtos e escovas de
dente, puxei sua camisola longa de seda branca e joguei no chão. Seus pés
estavam sujos de sangue assim como a bainha da camisola, ligo a torneira e
puxo sua calcinha. Mia estava estática, sem reação ou emoção, seus olhos
estavam inchados de chorar e sua garganta havia marcas roxas… Seu cabelo
estava desgrenhado, dei banho nela tirando o sangue de seus pés e a lavando
com cuidado…
Assim que estávamos na cama, Mia se aninhou em meu peito e ficou
lá olhando para a parede… Eu estava cansado, tinha sido uma grande noite,
logo fechei os olhos e relaxei, mas ainda podia sentir o corpo tenso.

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37.
Capítulo 33
Mia Beast — Mia, me diga, por que você está aqui? -- A psicóloga estava a
minha frente batendo seus dedos em seu caderno esperando minha resposta.
— Eu estou aqui porque fui forçada a vir.
— Forçada a vir para essa consulta por quem?
— Meu marido acha que preciso de aconselhamento.
— Você acha que ele está certo? — Tantas perguntas já estavam me
deixando irritada.
— Não, estou ótima.
— E por que ele acharia que você não está?
— Bom… Hoje de manhã eu…
Meu corpo estava sem reação, a imagem do mascarado caindo e
sangue para todo lado. Essa cena passou em minha cabeça repetidas vezes
enquanto eu tentava dormir, nunca pensei que poderia me sentir aliviada de
ver o Sebastian. O seu tal amigo Blood me dava calafrios. Quando olho para
os olhos de Sebastian, vejo nada além de vazio, porém o seu amigo parece
ser ainda mais vazio e sombrio.
Como toda manhã, a cama estava vazia, vi quando Sebastian
levantou e foi tomar banho, vi também quando ele saiu do quarto vestido em
seu belo terno elegante, meu marido sempre está impecável quando se
tratava dos seus ternos. Eu rolei na cama até dar dez da manhã, quando
finalmente desço as escadas na sala estão me esperando Amélia, Sebastian e
Demon, o rosto de Amélia e Demon era preocupado, já o de Sebastian era
para mais “eu tenho mais o que fazer”.
— Bom dia, luz do dia. — Demon vem me abraçar, mas para ao
ouvir um rosnado de Sebastian.
— Minha menina, venha tomar seu café da manhã. — Eu não disse
nada, apenas fiquei olhando para eles sem reação. Amélia me puxou pelo
braço e me levou até a mesa na outra sala, os meninos nos seguiram e todos
sentamos a mesa farta.
Os cafés da manhã na mansão eram iguais à de um hotel cinco
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estrelas.
— Mia, dormiu bem? — Pergunta Amélia ao colocar suco de laranja
nem minha taça.
— Maravilhosamente. — Respondi seca.
— Não parece… — Diz Demon, enquanto cortava seu bacon frito.
— Não perguntei a sua opinião.
— Aí, Mia, tá feroz hoje, desculpe aí. Mas já vou indo mesmo, tenho
gravação de uma Best Class. Fica bem, Mia. Fui. — Ele enfia o pedaço de
bacon na boca e sai da mesa. Amélia logo se retira também, deixando eu e
Sebastian em silêncio maravilhoso, não queria conversar com ninguém.
— Hoje à noite nós iremos a um...
— Eu não quero ir... — O corto direto, não quero sorrir e fingir ser a
esposa perfeita, pelo menos por hoje não.
— Eu não perguntei se você quer ir, eu estou mandando que você
arrume, mas não use vestido e esteja pronta às sete da noite.
— Eu não vou… — Repito novamente e tomo meu suco.
— Você vai sim.
— Não. — Eu bato minha mão contra a mesa e vejo a mandíbula do
Sebastian apertar, seu rosto fica vermelho e ele solta um longo suspiro.
— Você vai nem que eu tenha que lhe arrastar pelos cabelos como
um maldito homem das cavernas.
—Eu te odeio… Isso é tudo sua culpa… -Jogo o guardanapo na mesa
e arrasto a cadeira para trás e me levanto, sua mão agarra meu braço me
fazendo sentar novamente.
— Senta e me escuta. — Sua mão só deixou me braço quando eu me
sentei direito e olhei em seus olhos. — Hoje nós iremos a um clube, e você
irá se comportar como uma boa esposa. — Quando vou rebater, ele levanta o
dedo me parando. — Se você causar, não gostará das consequências.
— Ok. —Forço minha garganta a dizer apenas duas letras e então
encaro a parede.
— E mais, você também vai passar três vezes por semana na
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psicóloga…
— Eu não preciso de uma psicóloga, nem de psiquiátrica ou uma
psicanalista, estou ótima.
— E depois disso? E por que ele queria tanto que você viesse me ver?
— Me mantive calada e olhei para minhas mãos em meu colo. — Você sabe
que pode me contar tudo, pois antes de você entrar entreguei um documento
assinado ao seu marido Sebastian Beast, nada do que você disser aqui será
passado para terceiros. -Inicialmente fiquei com um pouco de medo, mas
logo depois eu sabia que Sebastian não ia deixar alguém sujar o nome da sua
família. Então eu continuei.
— Ninguém fica bem depois de matar uma pessoa...
— Como é que você tem tanta certeza? Já matou alguém? —
Perguntei olhando fixamente para ele, depois de tanto ficar falando sobre eu
precisar de ajuda e dizer que ninguém fica bem depois que mata alguém.
— Já matei tantas pessoas… — Ele me puxa sobre a mesa e sussurra
em meu ouvido. — Tantas que eu mal posso contar, e você irá à consulta e
no clube hoje à noite sim, pois se não você for, vai entrar na minha lista de
mortos. — Ele me solta e me empurra de volta para minha cadeira. -- Eu não
estou brincando. Me encontre na sala, assim que terminar seu café da
manhã, não demore.
— Como você se sentiu quando ele lhe disse que poderia fazer parte
da lista dele? — Ela pareceu calma, eu havia acabado de lhe confessar um
crime, não só o meu, como o de Sebastian, que admitiu já ter matado pessoas
e ela somente me pergunta como me senti?
— Como me senti? Eu me senti uma sardinha enlatada, sem ter para
onde correr, meu mundo é esse… Nas câmeras, eu sorrio, brinco e me
divirto, mas quando chego a minha casa tudo desaparece. Sebastian não é o
melhor marido do mundo, nosso casamento é sem amor algum, e toda vez
que fazemos sexo é cru e duro. Eu matei um homem para salvar o meu bem
mais precioso naquele instante, minha vida. Pois quando toda essa farsa
acabar, eu irei ser livre, livre dele, e tomará que eu consiga ser a mesma
garota de antes e cuidar da minha mãe. — Naquele momento eu estava
revoltada, só perguntas e mais perguntas, como ela poderia ajudar alguém só
perguntando? — Quer saber mais? — Me inclinei para frente e apoiei meus

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braços em minha coxa. — Nada mais que ele faça poderá me surpreender. Do
Sebastian, eu espero tudo, tudo mesmo.
— Bom, senhora Beast, seu horário acabou, nos vemos amanhã!?
— Tanto faz… Não preciso de você. — Me levanto do sofá e agarro
minha bolsa indo para a porta.
—Aí que você se engana. — Eu paro em frente à porta com a mão na
maçaneta. — Você precisa mais de mim do que imagina. — Eu abri a minha
boca para retrucar, mas revolvi deixá-la fechada e respirar fundo. — Tenha
uma boa tarde, senhora Beast.
Saio do seu escritório, olhando diretamente para a saída quando vejo
meus seguranças e o motorista.
Eu tinha que comprar uma calça, pois segundo Sebastian, eu tenho
que comprar uma calça preta, ele ia me levar para um clube que eu não sabia
qual era. Mas suas palavras foram precisas “não encare ninguém”... parecia
mais sombrio do que o clube que fomos no dia do nosso casamento.
Confesso que estou curiosa…
Passei no shopping e comprei uma calça jeans preta com detalhes em
couro. Assim que cheguei à mansão, estava um silêncio, eu estava me
sentindo incomodada com os meus cinco guardas costas, qualquer lugar que
eu ia, eles me acompanhavam. Isso já estava ficando chato, joguei minhas
compras em cima da cama, chutei meus saltos para fora, amarrei meu cabelo
em um rabo de cavalo e fui para a sala de cinema… Enquanto eu assistia a
um filme qualquer, minha cabeça viajava nos acontecimentos da noite
passada, da minha consulta na psicóloga, de tudo…
Eu realmente queria sumir… Deitei minha cadeira e puxei uma manta
que havia pegado antes de entrar na sala… Me senti sendo observada, e
fechei meus olhos, me sentindo meio segura. Talvez tivesse um lado bom em
ter cinco guarda-costas…
Sebastian Beast Depois que deixei a Mia em sua consulta, fui falar com o
meu chefe de segurança e Blood. Assim que cheguei ao meu escritório, os
dois já estavam lá, Blood estava fumando no meio da sala e ninguém lhe
disse para apagar… Incompetentes. Vou a sua direção e pego seu cigarro e o
apago com meus dedos e o jogo no chão.

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— Vamos entrando…
— Você acabou de jogar meu cigarro fora, seu puto. — Blood como
sempre estava em perfeito estado… Seu terno carvão, seus sapatos brilhavam
igual à sua cabeça careca. Entramos na sala e eles sentam em minha frente,
abro minha gaveta e tiro um cigarro e o acendo. — Qual é o relatório?
Blood foi o primeiro a se pronunciar.
— Eu entrei e ela estava presa na cama com um cinto. Assim que a
soltei, fui atacado pelo cara mascarado e então começamos a brigar. Ele tinha
uma faca contra minha garganta e antes que eu pudesse reagir, ela atirou
nele… Quando fui tentar tirar a arma de sua mão, ela começou a gritar para
que eu saísse, foi o que fiz.
— E você?
— Bom, ninguém invadiu a casa, o tal mascarado era um dos nossos,
ele foi admitido faz algum tempo e como todos os seguranças, ele conhecia a
planta da casa. Caso você aparecesse com a polícia, ele iria ver pelas câmaras
e se trancar na sala de segurança com ela.
— Qual a identidade do sujeito?
— Connor Brian… Como eu disse…
— Não importa o que você disse… Alguém fez a minha mulher de
refém e você nem ao menos sabia, então não venha com desculpas
esfarrapadas...
— Garanto que não irá acontecerá mais…
— Não vai mesmo! Você está demitido, e leve toda sua equipe com
você.
— Tudo bem, senhor. — Ele se retirou do meu escritório e me viro
para Blood.
— Cara… Quanto tempo. Já estava sentindo falta do seu mau humor.
— Foda-se, Blood, sumiram com o corpo?
— É claro… Está pensando na merda seu grupo de segurança… —
Ele coloca os pés na minha mesa e puxa um cigarro. — Leve a sua ruivinha
hoje. Você casou com ela, então ela tem que ter a proteção da ordem…

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— Ela vai… Foi comprar uma maldita calça preta…


— Porra, cara, você manda nas roupas dela também? — Empurro
seus pés da minha mesa e me levanto.
— Minha mulher… Minhas regras…
— Falando em mulher… Esse tal Connor sabia da Angel, acho que
ele tem alguma coisa a ver com o clube.
— Você já está verificando…
— Toda maldita vida do filho da puta. Ninguém ameaça minha Angel
e mexe com uma mulher da ordem. — Me inclino sobre ele e agarro sua
gravata o trazendo para perto…
— Se eu descobrir que a Ordem o mandou lá só para eu ter que voltar
pra lá, eu juro que eu vou botar fogo naquela porra. — Ele tira minha mão e
se levanta.
— Eu não tenho nada a ver com isso, mas caso for coisa da Ordem,
eu ajudarei a botar fogo…
Mia Beast Sangue é tudo que eu vejo, sangue e morte… Meus olhos se abrem
e eu pulo da cadeira… Ultimamente meus sonhos são sempre os mesmos. Eu
atirando no mascarado e o sangue por todo lado… Saio da minha cadeira e
dobro o cobertor, os seguranças estão duas fileiras para trás, bem acordados
e olhando fixamente para mim.
Saio da sala de cinema e vou até o meu quarto, onde eu começo a me
trocar, já era seis e meia. Normalmente quando vamos a algum lugar, ele
chega às oito da noite. Descarto minhas roupas e vou para o banho, limpo o
sangue seco debaixo das minhas unhas da mão e termino meu banho.
Uma hora depois eu estou pronta, coloquei minha calça preta, junto
com meus saltos de couro e uma blusa decotada atrás em forma de V. Minha
maquiagem estava sutil e deixei meu cabelo solto… Assim que terminei,
desci as escadas e sentei na sala a sua espera…
— Está pronta? — Pergunta Sebastian ao entrar.
— Faz uns dez minutos.
— Vou me trocar e já desço. — Ele soltou sua gravata e subiu as
escadas. Algum tempo depois ele desceu, vestido completamente diferente. O
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seu terno habitual foi mudado por uma calça jeans preta, uma jaqueta de
couro e botas de couro… Merda, ele estava um pecado, sexy. Nunca tinha
visto ele assim, selvagem… — Vamos… Não quero me atrasar.
Me levanto do sofá e acompanho Sebastian para fora da mansão. Ele
sobe em cima de uma enorme moto e eu fico olhando para ele fixamente.
— Sebastian…
— Sobe logo! — Ele empurrou um capacete em meus braços e
acendeu um cigarro.
— Eu nunca andei de moto. Vamos de carro.
— Mia, temos que ir de moto. Venha aqui… -Ele prendeu o cigarro
em seus lábios, puxou minha mão e colocou o capacete em minha cabeça e o
prendeu. — Vamos lá, você irá adorar. — Assim que ele tira o cigarro, dá
um pequeno beijo em meus lábios e me ajudou a subir na moto. Segurei em
sua cintura e encostei minha cabeça nas suas costas e a moto praticamente
voou…
Meu medo foi passando e me senti segura, abri meus olhos e fiquei
observando a cidade passar, e logo chegamos a frente a uma grande mansão..
Os portões abriram automaticamente para Sebastian e logo entramos na
propriedade.
Assim que paramos a moto entre milhares de outras, descemos dela e
Sebastian joga o braço sobre meus ombros e caminhamos até as grandes
portas. As portas se abrem antes mesmo de Sebastian bater na porta ou tocar
a campainha.
O que eu vi lá dentro me surpreendeu, e o seu amigo Blood estava lá
também…

38. Capítulo 34
Sebastian Beast Andar novamente em minha moto me fez me sentir livre.
Trocar meu habitual terno por calça jeans, blusa de couro e botas me fez
sentir como antes. Quando eu deixei isso aqui, deixei meu clube, minha
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família, eu perdi algo de mim. Mas quando eu entrei aqui pela primeira vez,
as coisas mudaram. Eu já não tinha as mãos limpas, sangue podia correr por
todo o meu corpo, sangue de outras pessoas, porém só daqueles que merecem
morrer…
Aqui eu aprendi muito mais do que em qualquer outro lugar. Blood
foi como um irmão, e Brass era como um pai… Aqui ou você entra para
melhorar e ser mais forte, ou você morre aqui. Eu lutei muito para chegar até
a Ordem e quando eu cheguei foi como se tivesse ganhado o Oscar, então eu
fui obrigado por mim mesmo a jogar o meu couro no chão e desfazer da
minha família. Esta família… Fazer parte daqui te protege tanto quando te
machuca. As mulheres da Ordem eram respeitas como freiras, nenhum cara
olhava, e se olhasse perdia os olhos. Mulheres casadas são as deusas aqui, as
bundas quentes são mulheres que fodemos em troca de proteção, a proteção
do clube.
Juntei Mia mais perto de mim e entrei, o som estava alto e as pessoas
dançando… O familiar cheiro de cigarro, bebida e suor estava em todo lugar.
Assim que colocamos os pés lá dentro, tudo parou. O pessoal deu espaço para
eu passar junto com minha esposa até as dez cadeiras da Ordem. Minha
antiga cadeira estava livre, ao lado de Blood. Marchei para frente e as pessoas
desviaram os olhos, não era como se eu fosse o rei, porém aqui você não deve
enganar ninguém. Brass se levantou da sua cadeira e se pronunciou.
— Hoje volta alguém da Ordem. Hoje temos nosso antigo membro de
volta, o grande cara que esteve conosco nas melhores horas e nas piores. Para
quem já o conhece um foda-se, mas para aquele que não, lhe apresento o
Sebastian Beast, a Fera, ou melhor, o Beast… — Ele termina de falar e as
pessoas olham para mim, minha reputação me precede… Todos já haviam
me visto, na sala redonda tem o meu quadro como membro da Ordem… Uma
vez membro, sempre membro. Por isso quando pedi para que o Blood fosse
salvá-la, sabia que não seria deixado na mão. Porém haveria consequências.
Os caras da Ordem saíram de suas cadeiras e vieram falar comigo.
— Olha quem está de volta… — Fala Flame enquanto aperta a minha
mão.
— Nós sempre soubemos que você voltaria. — Blood concorda e me
entrega um copo com uma bebida incolor.
—Bom, eu voltei, mas agora eu sou um bom homem. — Ponto para
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Mia ao meu lado e todos riem. Eles me conheciam melhor do que eu mesmo.
Sabiam que nada e ninguém poderia me mudar, costumavam brincar que
ninguém poderia derreter aquilo que nunca existiu, meu coração.
— Por ela, até eu. — Comentou Brass. Os demais riram e Mia se
encolheu e apertou mais forte meu braço.
— Vocês estão assustando ela. — Digo e puxo-a para frente. -- Essa é
a minha esposa, Mia Beast. Querida, esses são a Ordem. — Nove homens a
cumprimentaram e logo ela foi se soltando, e conversando mais. Depois de
alguns minutos conversando fomos para o bar pegar uma bebida para Mia…
A mulher do Flame veio falar com Mia toda contente e logo elas foram sentar
no canto da sala para conversar. Ela sabia quando era a hora de se afastar
quando a Ordem tinha que ter uma reunião…
Vamos para a sala de reunião, e os nove homens sentaram ao redor.
Minha cadeira era a terceira, ao lado de Brass na ponta da mesa e de Blood
na minha frente. Não tínhamos um presidente, Brass era mais como um líder,
porém todos éramos independentes.
— Como já sabem, o Beast voltou para a Ordem… Porém além de ser
uma alegria tê-lo de volta, temos que seguir as regras. A corrida pelas ruas, e
a passagem da mulher dele para conseguir a proteção da Ordem. — Não
queria fazer a passagem de Mia, mas eram as regras e mesmo que eu não
quisesse, tinha que fazer. Ela tem meu sobrenome, então automaticamente ela
tem que ter a proteção da Ordem… Você faz amigos e irmãos no clube, mas
também faz inimigos para sua vida inteira e as mulheres sempre são o alvo
mais fácil para nos atacar, logo Mia ficará grávida e de casa ela não vai sair,
não vou correr o risco de algo acontecer ao meu herdeiro.
— Vamos para as ruas!!! — Bato minha mão contra a mesa de
madeira e os caras dão um grito e se levantam da mesa indo para a saída.
A música foi desligada e todos viraram para nós.
— Peguem suas motos e corram para a avenida principal. Hoje quem
corre é Beast e quem será o outro corredor?
— Eu! — Um homem moreno grita vindo para frente, eu o conhecia,
ele estava há anos no clube e nunca foi merecedor de fazer parte da Ordem.
Você não é convidado, você tem que merecer… Será uma bela disputa, meu
coração estava a mil, há anos eu não participava de uma corrida, eu nunca
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senti falta, porém a adrenalina subiu em minhas veias, ansiedade me definia.


Todos assobiaram e foram para fora. Mulheres nuas e os membros
subiram nas motos, eu nunca havia levado ninguém na minha moto, se não
hoje, a Mia. Pego minha esposa pela mão e a arrasto para a minha moto.
— Aonde nos vamos? — Perguntou Mia enquanto eu prendo seu
capacete.
— Temos uma corrida para vencer. — Subi na minha moto e puxei-a
junto.
— Temos? — A moto ganha vida e tiro o apoio.
— Sim, nos vamos vencer está corrida e depois eu vou te foder. —
Subi minha mão pela sua coxa e aperto.
Voamos pela rua junto com as demais motos, tudo era familiar… Até
demais…
Todas as motos param na avenida principal, os carros ficaram em
fileiras e alguns encontram no acostamento. Eu tomei a frente e ao meu lado
estava o meu concorrente, eu ganharia, já sabia. Passei anos correndo por
essas ruas… Conhecia tão bem que poderia fazer de olhos fechados. Os
braços de Mia estão ao meu redor, e seu rosto contra minhas costas, eu sabia
que ela estava com medo, mas medo de quê? Eu sou o Deus destas ruas…
Uma moça loira cheia de tatuagem parou entre as motos e retirou seu sutiã.
— 1… 2… — Então ela larga o sutiã no chão dando o sinal de
partida.
Depois disso tudo, ficou como um vulto. Assim que disparei pelas ruas, senti
o corpo de Mia enrijecer, e seus braços apertarem em volta de mim. Na
primeira curva podia jurar que ouvi minha esposa orar. Não é tão ruim, eram
apenas alguns minutos de corrida até o local do clube, sabia que as motos
estavam logo atrás. Eu adorava isso, a rua me libertava, meu antigo eu está de
volta.
— Ah meu Deus. — Gritou Mia quando entramos na contramão.
Quem nunca dirigiu na contramão!?
Passo como um raio pelos carros, o vento gelado no meu rosto me
traz velhas lembranças. Reparo pelo retrovisor o cabelo de Mia voando,
mesmo uma parte estando presa pelo capacete, os cachos voavam…
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Meu olhar voltou a ficar atento na rua. Quando saímos da contramão,


ouço o som das sirenes, parece que teremos polícia… Acelero mais minha
moto e fico lado a lado do meu concorrente. Se eu ganharia algo se vencesse
a corrida? Não, mas sou invicto, e pretendo continuar até a minha morte.
Quando estamos chegando perto da chegada, o fecho fazendo
diminuir e chego a sua frente. Assim que a minha moto derrapa no asfalto,
paro o automóvel e pulo para fora. Ele também faz a mesma coisa e vem para
cima de mim.
-- Você me fodeu ali. -- O encaro por breves segundos, então eu
simplesmente pego meu cigarro e o acendo, o primeiro trago sopro em seu
rosto. Foda-se o que ele acha.
— Eu não te fodi em nada, é uma corrida, fui mais esperto e rápido
que você, então eu venci. — Me distancio dele e ajudo Mia a saída moto,
puxo minha esposa pela mão e passo por ele.
— Queria muito ser da Ordem para poder ver a boceta da sua
mulherzinha e imaginar como ela gostaria mais que fosse meu pau grande. —
Dou um longo trago e jogo o cigarro no chão. Assim que solto a mão de Mia,
me viro para o filho da puta e acerto seu nariz e voo para cima dele, fazendo
seu corpo bater contra o chão e minhas mãos acertam seu rosto consecutivas
vezes.
— Ela é mulher do membro da Ordem, respeito é bom… — O cara
sorri com os dentes cheios de sangue. Brass e Blood aparecem com as armas
em punho.
— Cara, você se fodeu. — Diz Blood depois de me tirar de cima dele.
— Tudo há consequências. — Lamenta Brass antes de enfiar uma
bala no meio do crânio dele. Viro para Mia e seu corpo está imóvel olhando
para o corpo morto, seus olhos haviam medo. Acendo outro cigarro e vou até
minha esposa.
— Tome, irá lhe acalmar. — Entreguei o cigarro e por um instante ela
apenas olhou entre mim e o cigarro e, por fim, pegou. Podia ver sua mão
tremer e sua respiração acelerada. Quando puxou o primeiro trago, seu rosto
ficou vermelho e começou a tossir.
— Que merda, Sebastian. Isso é horrível… — sorrio e a puxo. — Por
que vocês mataram ele?
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-- Mulher da Ordem deve ser respeitada que nem freiras. Quando ele
disse palavras obscenas sobre você, te desrespeitou. Isso não pode
acontecer… Não com uma mulher da Ordem.
— Eu não sou mulher da Ordem… — Relatou Mia com curiosidade.
— Você é minha mulher, está casada comigo e eu sou da Ordem, isso
te torna mulher da Ordem… — Entramos em casa e o local já estava cheio,
pessoas dançando, bebendo como antes. Todos sabiam que um cara foi
morto, mas se ele levou um tiro tem um porquê. Ninguém queria saber o
“Porquê”.
— Afinal de contas, o que é a Ordem? E todo esse clube? — Puxei
Mia de canto até um sofá de couro, ela sentou em meu colo de lado e eu
agarrei seu queixo a fazendo olhar fixamente para mim.
— É somente um monte de caras ricos que montaram um clube, para
correr, comer mulher e gastar o dinheiro que temos demais… — Era quase
isso, mas Brass havia me dito há algum tempo antes de eu sair da Ordem. "
Ou você deixa sua mulher por dentro das coisas que fazemos, ou você não diz
absolutamente nada. Mas lembre, as duas opções irão colocar a sua mulher
em perigo."
Minha opção é deixar Mia bem longe da Ordem… Pois quando eu
tive a idade dela, eu estava aqui dentro, mantendo as vadias, matando filhos
das putas, e bebendo e tive até uma recaída nas drogas. E ela possivelmente
estava pulando corda e brincando de esconde-esconde.
Houve um tempo que eu era pior que sou hoje, as recaídas pelas
drogas e bebidas me deixaram fraco e então teve o Blood, eu devia minha
vida para esse cara. Eu me afundei em um buraco fundo e negro e então ele
me puxou para cima. A mesma coisa eu fiz quando ele levou a sua profissão
a sério demais, quando matar os alvos virou algo pessoal, algo para satisfazer
o obscuro da sua alma. Então chegou a Angel, ela o renovou. Porra, eu adoro
aquela mulher. Ela é sensacional, quebrada por dentro e com uma fé
inabalável, Angel traz o melhor em Blood, porra, ela traz o melhor em
quaisquer pessoas. Eu agradeço a ela, pois Blood é o irmão que eu nunca tive.
E agora ele está de volta em minha vida e nós dois juntos têm sempre novas
emoções.
— Vamos… Temos uma foda marcada para agora… — Empurro

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para fora do meu colo e saio do sofá — Como assim? — Agarro seu punho e
caminhamos entre as pessoas.
— Tenho que te foder na frente da Ordem para você receber a
proteção. A parte boa é que a proteção nunca acaba, mesmo que eu morra ou
até depois que nos separarmos. E a melhor parte, é que você vai adorar ser
observada, enquanto eu trepo com você.

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39. Capítulo 35
Mia Beast Você vai adorar ser observada, enquanto eu trepo com você.
Essas foram as palavras de Sebastian. Meu primeiro ato foi ficar em
choque. Sebastian ia me foder na frente de 9 homens, eu não estava contente.
Mas confesso que estou curiosa…
Li um livro uma vez que tratava de encontro de casais e uma das
aventuras do Casal era que enquanto o marido fodia a esposa, pessoas em
volta assistiam e ela pareceu gostar daquilo, talvez eu também goste. Ou não.
Eu descobriria agora, pois Sebastian me levou até uma sala de espelhos, igual
a do clube que fomos em nossa noite de núpcias. Parecida com aquela, só
havia uma cama no enorme quarto.
Sebastian me abraçou por trás e puxou meu cabelo de lado para que
pudesse beijar meu pescoço. Sua mão escorreu até minha barriga e me
empurrou contra seu corpo. Podia sentir seu pau duro.
— Você vai adorar… — Cochichou em meu ouvido antes de me
levar até a cama.
Pareceu como se eu tivesse perdendo a virgindade. Senti o mesmo
frio na barriga e a ansiedade. Eu deitei na beira da cama com minhas pernas
para fora, Sebastian ficou em minha frente e agarrou uma de minhas pernas e
tirou o meu salto, fez a mesma coisa com a outra. Então se concentrou em si
mesmo e tirou a jaqueta, em seguida da blusa. Seu enorme peito ficou à
mostra, músculos perfeitos e lindamente desenhados. As tatuagens eram
perfeitas, os desenhos pareciam até arte, desenhada e pintada com perfeição.
Sebastian cobriu meu corpo com o seu e beijou suavemente meus
lábios antes e colocar suas mãos em lados opostos da gola da minha blusa e a
partiu em duas, olhei surpresa para ele que apenas me deu meio sorriso,
muito sexy. Suas mãos cobriram meus seios e um arrepio passou por todo
meu corpo. Nove caras iam me ver sendo fodida por ele, meu marido... por
enquanto.
Ele mordiscou meu queixo e desceu seus lábios até a minha barriga,
mordendo em alguns locais e lambendo em outros. Seus dedos ágeis
desabotoaram minha calça preta e com um puxão rápido, ele as tirou, me
deixando apenas de calcinha e sutiã de renda vermelho. Eu gosto de
vermelho em mim, faz contraste em meu tom de pele leite.
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Ele fez um sinal indicando que eu fosse para o meio da cama e assim
eu fiz. Sebastian se deitou entre minhas pernas, deixando minhas coxas em
seus ombros e sua boca muito perto do meu clitóris. Ele assoprou e o ar
quente entrou em contato com a minha vagina através da fina calcinha. Ele
mordeu cada lado de minhas coxas, então o monte. Sua ponta da língua
pressionou o meu clitóris, e com os dentes puxou, me fazendo fechar e puxar
minhas pernas. Suas mãos agarram as minhas coxas e me mantiveram presa
e perto dele. Seus dedos rasgam a parte da frente da minha calcinha me
deixando exposta para ele. Sua língua entra em contato com meu clitóris,
minhas mãos voam para o seu cabelo e meus dedos entrelaçam nos fios
bagunçados. Jogo minha cabeça para trás e um longo gemido escapa dos
meus lábios. Sua língua molhada escorre para minha entrada e a introduz. Por
alguns minutosesqueci de tudo. Foda-se se havia pessoas me observando....
Tudo que eu queria agora era gozar. E com mais alguns chupões no
meu clitóris, Sebastian introduziu seu dedo e gozei… Era como se tudo
tivesse preto… Estava meio chapada quando ele cobriu o meu corpo com o
seu e seus dedos abriram meu sutiã, eu quase não percebi se não fosse pelo
chupão que ele deu em meu mamilo seguido de uma mordida. Minha mão
escorrega para seu cinto e o solto e abro a braguilha, deixando seu pau à
mostra para eu pegar.
Assim que o tenho em torno da minha mão, começo a massagem na
sua ereção. Enquanto sua mão e lábios continuam em meus seios. Do nada
Sebastian sai de cima de mim e pula para fora da cama. Em movimentos
rápidos, ele descarta suas botas pretas e a calça. Por alguns segundos ele fica
me olhando seriamente, e começa a se masturbar por conta própria. Minha
mão entra em contato com minha vagina e com o polegar, eu pressiono meu
clitóris e com meu dedo indicador introduzo.
Meu olhar fica nele e o dele em mim. Agarro meu seio e começo a
dar um show para ele. Meus olhos começam a se fechar quando fico perto de
gozar, e como sempre, fico vocal… Sebastian dá um sorriso safado e pula
para a cama e cobre meu corpo com o seu novamente e me beija.
Seus lábios são minha perdição. Assim que nossas línguas se tocam,
ele introduz seu pau com força, me fazendo morder seu lábio inferior…
Cravo minhas unhas em suas costas e solto um longo gemido, que é abafado
com os lábios do Sebastian. Assim que jogo minha cabeça para trás, meu
marido aproveita a deixa e trilha beijos em meu pescoço até a minha orelha.
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— Você está proibida de gritar. — com uma mordida na ponta da


minha orelha, Sebastian começa a bater dentro de mim mais rápido e
contínuo.
— Seus gritos e gemidos são malditamente meus. Só meus… —
Agarrando meu quadril, Sebastian faz movimentos circulares com o seu. Ele
se senta em minha frente ainda com seu pau dentro de mim, o tirando e
colocando seu pau em mim.
Sebastian faz esse movimento repetidas vezes e então gira meu
quadril me deixando de quatro. Meu rosto fica contra o tecido de seda e
minha bunda para o alto. Com a mão em meus quadris, Sebastian bate fundo
dentro de mim e eu começo a morder meu lábio inferior para não gritar… Eu
entendi que ele não queria que seus colegas da Ordem me ouvisse gritar e
gemer, senti o gosto do sangue em minha boca. Para piorar minha situação,
ele saiu da minha boceta e forçou uma entrada bruta no meu ânus...
Meu grito saiu muito alto e com consequência disso Sebastian passou
a mão ao redor da minha boca a calando, irritando por esta ação. Quando
seu pau começa a me foder mais rápido, eu cravo meus dentes na palma da
sua mão… Quando começo a ter espasmos ao redor dele, ele puxa meu torço
para trás e ainda segurando minha boca, acaricia meu seio… Sabia que eu ia
gozar, mas fiquei sem ar… Sebastian prendeu meu nariz e boca.
— Quando eu soltar a mão, você goza. — Assim que terminou de
dizer estas palavras, se concentrou a me foder com mais força e rapidez. Eu
não aguentava mais, eu precisava gozar e assim fiz quando ele soltou. Com
um grito, eu desmoronei para frente. Sebastian tirou seu membro e gozou por
toda minhas costas dando um maior show para a Ordem, que na metade do
tempo nem lembrei que eles estavam vendo.
Logo depois de Sebastian gozar por as minhas costas, ele me levou
até um banheiro, onde eu tomei um banho. Assim que saí, meu marido estava
deitado na cama mexendo no celular, nem ao mesmo percebe minha
presença. Fui ao seu lado e visto minha calça sem calcinha, pois a mesma foi
rasgada assim como minha blusa. Coloquei o sutiã e subi em cima da cama
para pegar a calcinha rasgada.
— Preciso de uma blusa, pois você rasgou a minha. —Sebastian sem
tirar os olhos do celular, jogou sua camisa em mim e continuou a digitar. —
Muito obrigada… — Digo com sarcástico e coloco a blusa que fica quase
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como um vestido. Rapidamente desço da cama e calço meus saltos.


— Está pronta?
— É, estou… — Ele se levanta colocando o celular na bolsa e pega
sua jaqueta do chão e a coloca. — Então vamos para casa, já deu por hoje. —
Ele alcança minha mão e me leva até a porta. Passamos por corredores
escuros e em alguns quartos, eu podia ouvir gritos e gemidos femininos.
Passamos por um grupo de homens fumando. Então vamos ao
encontro de sua moto. Assim que estamos na autoestrada, me dou conta que
Sebastian tinha me fodido em frente de seus amigos e que em alguma hora,
eu teria que olhar para eles e toda vez lembraria que eles me viram gozar, não
uma vez, mas 2 vezes… Eu ficaria envergonhada e mal conseguiria olhar
diretamente nos olhos deles. Mas claro que não sou a primeira, eles já estão
acostumados com isso.
Logo chegamos à mansão, desci da moto e fui para a entrada
principal acompanhada do meu marido, que em nenhum momento
pronunciou alguma palavra. Subimos diretamente para o quarto e Sebastian
foi tomar banho. Curiosa mais do que tudo vou até a sua cômoda, onde ele
deixou a carteira e o celular. Pego o aparelho e ligo a tela, e para minha
surpresa seu celular não tinha senha, assim que abro a tela principal o papel
de parede me chama atenção, é uma foto minha com ele no dia do nosso
casamento. Confesso que eu fiquei muito bonita, mas ele estava divino,
Sebastian sempre foi sexy de terno, ou como agora de calça jeans e jaqueta
de couro, mas confesso que ele de smoking era sexy como o inferno.
—Por que você está mexendo no meu celular? — A voz de Sebastian
me dá um susto e rapidamente o coloco em sua cômoda.
—Eu? Imagina!? Não estava mexendo… — Tento disfarçar, mas
não posso evitar a respiração acelerada com o susto.
—Vai mentir para mim?
—Não estava mexendo, apenas verificando o horário. — Ele
caminhou em minha direção e pegou seu celular, passando o braço ao redor
de mim para pegar atrás do meu corpo na cômoda.
—Não mexa em minhas coisas, eu não gosto. — Aceno com a cabeça
e ele volta para o banheiro com o celular.

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Um dia essa minha curiosidade me mata, ou melhor, o Sebastian me


mata. Vou até meu closet e coloco minha camisola de renda branca e vou
para a cama. Assim que me deito, ouço o som do chuveiro sendo desligado e
logo Sebastian aparece na porta como veio ao mundo e se deita ao meu lado,
logo depois de apagar a luz. Viro para o outro lado ficando de costas para ele.
Quando o sono está me alcançando, Sebastian chega mais perto de mim e
arrasta meu corpo para perto do seu, fazendo que seu pau ereto ficasse
encostado em minha bunda. Naquela noite Sebastian me fodeu de tudo
quanto é jeito, nem ao menos parecia que tinha feito sexo no quarto do clube.

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40. Capítulo 36
Mia Beast Já fazia uma semana que estávamos casados, e nesse meio tempo,
Sebastian começou a ficar pior que já era. Eu quase não saía de casa e
quando saía, a maioria das minhas roupas era aprovada, tudo era vulgar
demais… Como há dois dias…
Me olhei no espelho e vi uma linda mulher. Meu vestido tinha uma
fenda do lado esquerdo que mostrava meus luxosos sapatos. A cor rubi do
meu vestido combinava com meu colar que pesava meu pescoço mais que
tudo. Eu tinha pequenos brincos de diamante e a minha maquiagem estava
suave. Peguei minha bolsa de mão e desci as escadas. Sebastian estava me
esperando na porta, mas seu rosto neutro se tornou vermelho assim que ele
me viu.
—Volte e troque de roupa. —Essas foram as únicas palavras que ele
disse.
—Mas…
—Mas nada. — me interrompe. — Volte e troque a porra da roupa.
—Não. Eu vou assim, ou eu não vou.
—Então você não vai… —Furiosa com suas palavras, eu jogo um
olhar de raiva para ele.
—Foda-se, Sebastian. _ Subo as escadas de volta correndo como
uma adolescente brava por seu pai não ter deixado sair. Ouço passos fortes
atrás de mim e assim que chego ao quarto, Sebastian me pega pelo braço e
me empurra na cama. Suas mãos pegam em cada extremidade da fenda do
vestido e o rasga no meio. Solto um grito de surpresa.
—Nunca mais você vai usar este vestido, ou qualquer outro neste
estilo. - Ele vai até o meu closet e eu o sigo, largo meu saltos e tiro o vestido
rasgado.
—O que você está fazendo? — pergunto chocada quando o vejo
pegando meus vestidos.
—Comece a usar roupas mais decentes e não essas de puta.
—As únicas putas aqui são as que você pegava e ainda deve

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continuar pegando. Minhas roupas não definem meu caráter. — Vou até ele
e tento puxar meus vestidos. — O caralho que você vai mandar nas minhas
roupas…
—Você não manda em porra nenhuma, eu comprei estas roupas e
agora elas irão para a caridade… — Ele puxa as roupas da minha mão e
neste tranco eu me desequilibro e caio para trás. Ele termina de pegar meus
vestidos e passa por mim. Corro atrás dele, mas antes que eu o alcance, ele
fecha a porta na minha cara e ouço o som da tranca.
— Você está de castigo, não irá sair daí até segunda ordem. — Ouço
dizer atrás da porta. Dou um soco em resposta e tento abrir a porta que eu já
sabia que estava trancanda pelo infeliz. Deslizo na porta e sento no chão
gelado.
Como ele pode achar que pode mandar em mim a esse ponto! Porra,
não vou deixar que ele escolha minhas roupas. Se eu quiser sair pelada ou
com o vestido de carne da Lady Gaga, eu vou e ele não poderá fazer nada
para impedir. Me levanto e corro para a janela.
—Seu grande filho da puta. — grito enfurecida. Ele apenas levanta o
dedo do meio para mim. Em ataque de raiva, pego um pequeno vaso de vidro
e o jogo em sua direção pela janela, nos últimos tempos ando jogando muita
coisa pela janela. O vaso cai longe dele, que nem olha para mim novamente.
Como posso deixar que Sebastian me manipule a este ponto de jogar
coisas pela janela e ficar enfurecida por quase nada. Eu estava me
transformando em uma verdadeira Beast e não sabia ao certo se isso era
bom ou ruim.
Mas depois de todo esse drama, hoje eu teria minha revanche. Desço
as escadas e Sebastian está me esperando no final, desta vez meu vestido é
mais ‘recatado’. Ele era branco e com mangas, apesar de haver um decote
generoso, o colar cobria bastante. Sebastian não pareceu se importar então
continuou a me esperar, logo estávamos no carro, hoje seria uma festa de
aniversário… Aniversário da Jodi, então eu tinha que estar fabulosa. Minha
mãe sempre disse que nós, mulheres, nos vestimos para outras mulheres, mas
no caso de hoje era para a Jodi e Sebastian. E meu querido maridinho teria
uma grande surpresa.
Assim que chegamos, motorista abre a minha porta e eu tiro meu

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pingente de diamante, que fiz uma modificação para manter a fenda fechada.
Assim que coloco minha perna para fora, os flashs quase me cegam e com
ajuda do motorista saio do carro. Logo Sebastian está ao meu lado. De início
ele não repara na fenda, mas quando andamos para a entrada e paramos na
porta para tirar foto, levantei um pouco a perna direita e a fenda se abriu
mostrando minha perna nua. Quando ele vê, sinto sua mão apertar minha
cintura e apenas dou um longo sorriso.
—Foda-se, Mia.
—Sorria, querido. — Ele se inclinou e cochichou.
—Você vai pagar por isso.
—Eu aposto que sim.
Foda-se, Sebastian, não mandará nas minhas roupas. Faça o que
quiser com meu corpo, me foda na frente de outras pessoas, me prenda numa
maldita cruz, me foda até que eu delire. Mas não vou deixar que mande em
minhas roupas, não é a roupa em si, acho que era a única coisa que eu podia
me "rebelar".
Entramos na festa e logo a anfitriã do ano vem nos receber.
Dou um longo sorriso falso e a abraço.
—Querida, parabéns… Muitas felicidades.
—Obrigada, meu anjo. — Quanta falsidade numa mulher só.
—Tão nova e conservada para uma mulher da sua idade. — Se olhar
pudesse matar, eu estaria mortinha da silva, pois ela estava me comendo viva
com os olhos. — Ninguém é tão linda quanto você, com quase meio século.
— Coloco minha mão sobre seu ombro e me inclino para mais perto. — Te
perdoo por todo aquele show de ex-inconformada, mesmo nós duas sabendo
que você nunca teve um relacionamento com meu marido.
—Agradeço a compreensão. — Sorrio de volta para ela e pego minha
bolsa.
— Agora o seu presente. — Abro a minha bolsa de mão e retiro a sua
calcinha que ela havia deixado na mesa do escritório do Sebastian na empresa
novamente. — Estou devolvendo para você, pois se meu marido quisesse
calcinhas, ele poderia pegar no meu closet, pois são bem mais limpas e

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cheirosas. Esse é meu último aviso. — Acredita que ela fez a mesma coisa de
novo, mesmo eu dando a calcinha para ela na última vez…
Sebastian estava em uma vídeo conferência, enquanto eu estava no
sofá deitada e entediada. Assim que a chamada acaba, dou até graças a
Deus, caminho para o lado do meu marido e me sento em seu colo.
—Sebastian, estou com fome! Podemos jantar fora hoje? — Bato os
olhos para ele e me inclino para ele ficando ainda mais perto.
—Peça algo para você a caminho de casa. King irá lhe levar para
casa.
​ —Você não vai vir?
—Não, tenho muita coisa para fazer aqui, vou mais tarde. —Olho
surpresa para ele e esfrego minha bunda contra seu pau.
—Você está querendo me dispensar?
—Não… Só tenho muito trabalho…
—Mas eu não quero ficar sozinha em casa. Eu vou ficar bem
quietinha no sofá.
— Você falou sobre isso com a sua psicóloga? — Me levanto do seu
colo frustrada e sento na beira da mesa em sua frente.
— Ela é uma inútil, eu não preciso de ajuda. Estou ótima. Só não
gosto de ficar sozinha. — Isso era verdade, pela primeira vez eu queria com
urgência que ele estivesse em casa. Antes eu estava cercada por seguranças
e fui sequestrada e acabou com alguém morto.
—Você vai para casa… — Ele não cederia, Sebastian queria que eu
admitisse que preciso da psicóloga. Mas nunca admitirei. Fiz a única coisa
que poderia fazer naquela situação, eu sentei a mesa e abri minhas pernas,
colocando cada pé em cada extremidade da cadeira. Seu olhar guiou até
minha boceta coberta pelo fino tecido da calcinha.
— Talvez eu deva ficar… — Sebastian foi mais rápido do que eu
pensava, me deitou sobre a mesa e me fodeu, depois fomos para o banheiro,
sofá, estante, chão e finalmente em sua cadeira. Sebastian foi ao banheiro
pegar uma toalha e eu me agachei para pegar os papéis que haviam voado
quando uma letra feminina me chamou atenção.

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Sebastian Beast…
Rapidamente abri e tirei uma calcinha vermelha. A puta da Jodi
parece que não entendeu o recado…
Pisco pra ela e me afasto. Sebastian estava falando com um homem
qualquer e eu vou até ele com duas taças de champanhe e lhe entrego uma.
— Esta é minha esposa, Mia. Mia, este é o Dr. Tanaka.
—Prazer em lhe conhecer, Dr. Tanaka. — Aperto a mão dele e lhe
dou um sorriso agradável.
—Prazer é todo meu, não é sempre que vejo uma beldade dessa todo
dia. Muita sorte, Senhor Beast. —Meu rosto se aquece e dou uma leve
risadinha.
—Muita mesmo. — Ele passa seu braço ao meu redor e beija minha
bochecha.
Passamos o resto da festa conversando e nos “divertindo”. No final da
festa, meus pés já estão cansados. Me sento a mesa esperando o jantar que
será servido e Sebastian anda por aí fazendo contatos e conversando com
velhos amigos. Palavras dele e não minhas.
Pego uma taça de champanhe quando sou abordada por um homem
na faixa dos 40 anos.
—Senhora Beast?
—Me chame de Mia, “senhora Beast” é muito de velha. — Dou uma
pequena risada e ele me acompanha. Apertamos as mãos e ele retira um
cartão, dando para mim.
—Eu sou editor chefe da revista Nine Percent, você já deve ter
ouvido falar.
—Já ouvi sim.
—Então… Nossa empresa ficaria muito agradecida se a senhora…
Perdão, Mia, fosse nossa capa do mês. — eu não podia estar mais surpresa.
Quando que uma menina, que até pouco tempo atrás não conseguia pagar o
aluguel, agora é convidada para ser capa de uma revista tão top quanto a Nine
Percent…
—Eu teria que conversar com meu marido primeiro…
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—Fique à vontade para falar com ele, esse é o meu cartão. — ele
coloca sua mão em meu ombro e dá um caloroso sorriso. — Nós realmente
adoraríamos tê-la em nossa capa. E quem sabe em negócios futuros.
— Vou pensar com carinho.
—Pense muito bem, pois acho que você tem o dom para isso. Você
irá fazer muito sucesso…
—Vou pensar… Senhor…
—Me chame de Dylan. Até mais ver… — ele se afasta e eu olho para
o seu cartão, então o guardo na bolsa e continuo à espera do Sebastian.

Sebastian Beast Termino minha conversa com Hill e vou até a mesa onde
minha esposa me espera, mas sou interrompido pela Jodi.
—Querido, gostaria de uma palavra com você?
—Fala, Jodi. — Ela já está me irritando, meu humor já está péssimo
pelo pequeno espetáculo que Mia fez na entrada, não preciso da puta da Jodi
enchendo meu saco com sua voz de merda.
—Sabe, quando eu fui a sua casa na despedida de solteira de sua
mulher, eu esqueci meu celular e depois você não me deixou entrar lá
novamente para pegar. Enfim, eu queria saber se você poderia perguntar para
os empregados, ou até mesmo para a Mia. Eu não ligo mesmo para o celular,
já até comprei outro, mas, sim, porque eu tenho um valor sentimental pela
capinha… Sabe, lembranças…
— Eu vou ver… — Essa capinha, eu vi no dia do meu casamento…
Com a Mia Quando a bolsa dela bolsa caiu com todos os seus pertences, vi o
celular da Jodi no chão e reparei na capinha dela, o J em forma de diamante
me chamou atenção, Jodi comprou a capinha com seu primeiro salário. Ela
rapidamente pega o celular e o jogou dentro da bolsa. Recolho o resto dos
seus pertences e troco as coisas com o celular, ela não tenta impedir.
—Essa capinha…
—É a de Jodi, querido, eu estava com ela na despedida de solteira e
ela adorou a minha capinha, então eu dei a ela, que me deu a sua para o meu
não ficar sem. - olho desconfiado e ligo a tela, a foto de capa era minha e
dela que saiu nos jornais.
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—Eu deveria pegá-lo de volta, porém você se comportou bem na


hora que Jodi foi revelar que você se vendeu e não deixou que sujasse o meu
sobrenome.
Se for isso que estou pensando, Mia está fodida…
Mia Beast Jodi passa pela minha mesa e coloca a calcinha sobre o meu prato.
—Desta vez a calcinha não é minha… —Diz e sai andando.
Eu odeio essa mulher, mas se não foi ela, quem foi?

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41. Capítulo 37
Sebastian Beast Já estava de saco cheio até o final da festa, Mia estava me
provocando a noite inteira. O vestido dela estava me dando vertigem. Na hora
da saída, sabia que daqui uma hora essa casa viraria uma verdadeira orgia,
então arrastei minha esposa para fora e entramos no carro. Desatei minha
gravata e abri alguns botões do colete.
—Você não respeitou minhas ordens…
—Eu não fiz nada de errado, apenas vesti o que eu queria.
—Você está proibida de sair de casa. Amanhã irei até a Itália para
resolver alguns negócios, você irá comigo, mas vai ver Veneza pela janela do
quarto. — me aproximo dela e passo a mão por sua perna nua até a alça da
calcinha fina.
—Ah não, Sebastian…
—Eu disse para parar de usar roupas de puta…
—Não é roupa de puta… — me aproximo dela e a pego pelo queixo
trazendo para mais perto do meu rosto.
—Foda-se o que você acha. Estou falando que você não deve usar
esse tipo de roupa e muito menos ficar dando em cima de outros homens…
—Posso saber de que homem você está falando? Pois não dei em
cima de ninguém, agora está ficando lunático. — ela se afasta e cruza os
braços sobre o peito deixando-os mais à mostra ainda.
—Dylan, você pensa que eu não a vi cheio de sorrisinhos e risadas
para cima dele.
—Você está louco, ele pediu para eu ser a capa da sua revista, Nine
Percent. — ela retira de sua bolsa um cartão preto e eu o tomo da sua mão. —
Está vendo?
— O que você disse para ele em reposta?
— Que precisava falar com meu marido. Eu não dei em cima dele e
nem ele deu em cima de mim. Se vamos falar de flerte, puta e “traição”, então
pode me dizer de quem é essa calcinha. — Ela levanta uma calcinha de
dentro da sua bolsa.
—Não é sua? Porque minha não é. — Eu desconhecia esta calcinha.
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Desde o casamento eu ando na linha. Meu pai sempre ensinou que casamento
é sagrado, como vaca é na Índia.
— Eu a achei em seu escritório. E não é minha… — Se não é dela, eu
não sei de quem é então. — Sabe da melhor? Também não é da Jodi, então a
pergunta é de quem é?
—Eu não devo explicações para você, mas você deve para mim. Não
se esqueça que você me pertence, minha propriedade. — tomo a calcinha de
sua mão e jogo fora da janela. Vou ao meu local e Mia fica no seu lugar com
bico e olhando para a janela.
Logo chegamos à mansão e Mia pula para fora do carro.
— Não tão rápido, mocinha. — a puxo pelo braço e a levo para o
nosso quarto, a jogo na cama e tiro um par de algemas da cômoda.
— Sebastian, o que você vai fazer? — ela já fazia ideia do que eu ia
fazer com ela, mas a pergunta foi inevitável.
Ela não seguiu minhas ordens, aquele vestido tinha quer ser
queimado, ela nunca mais vai usar ele novamente. Achei que na noite
retrasada, quando tirei todos os vestidos do seu closet e rasguei o que estava
em seu corpo, ela entenderia que eu não estava de brincadeira.
—Fique calada, toda atitude há consequências. — A prendi com as
algemas.
—Posso dizer o mesmo para você, maridinho.
—Como? — puxo uma tesoura da mesma gaveta que peguei as
algemas, e subo de joelhos em cima da cama. Rasgo seu vestido e depois sua
calcinha e seu sutiã. Obtenho os tecidos para fora e com uma metade do
vestido amarro em seu tornozelo e prendo na lateral da cama, deixando sua
perna flexionada e faço o mesmo com o outro tecido do vestido.
—Você sabe muito bem o que quis dizer.
—Você não está em posição de argumentar. — rasgo a manga do
vestido e o coloco em sua boca fazendo uma mordaça. — Nada mais sexy do
que uma mulher amarrada e a minha mercê.
Saio do quarto e vou até o quarto branco. Na cômoda do canto, eu tiro
um vibrador duplo e volto para o quarto. Mia olha fixamente para mim e

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quando vê o vibrador, me olha assustada. Diferente das outras vezes, eu vou


causar tanto prazer nela que não conseguirá aguentar. Sento entre suas pernas
abertas e passo o vibrador pela ponta de sua barriga até seu monte e por fim
pressiono em seu clitóris. Quando introduzo a ponta dentro da sua boceta,
Mia solta um longo gemido e morde o pano que a mantém calada. Assim que
todo o brinquedo está dentro, eu aperto o botão e o pênis de borracha ganha
vida. Suas pernas se contraem e ela tenta fechar, mas é inevitável, ela estava
presa e eu iria gozar tanto que vai até delirar.
Logo Mia goza, novamente e novamente. Tirando e colocando o
vibrador, os gritos dela são sufocados pelo tecido. Jogo o aparelho no chão e
parto para o oral, abaixo minha boca para seu monte e chupo o clitóris e em
seguida introduzo meus dedos nela, ela já estava molhada de tanto gozar,
então continuo até que ela goze, goze, goze e goze. Sem ficar satisfeito, tiro
meu terno. Assim que estou nu, fico entre suas pernas e passo minha cabeça
entre suas pregas e com calma o introduzo, o tiro e faço a mesma coisa
novamente. Então começo a foder com força, ela goza novamente em meu
pau e depois de novo.
Solto sua mordaça e ela respira ofegante.
—Não posso mais gozar… Para. — Continuo as estocadas rápidas e
contínuas e ela continua a chegar ao êxtase. Sem ter o suficiente, capturo seus
lábios, o seu gosto se mistura com o gosto de champanhe em seus lábios. E
ela continua a gozar desesperadamente.
Então saio de cima dela, e vou até o banheiro, assim que termino meu
banho, volto e encontro minha esposa “desmaiada”, parece que a maratona de
orgasmo a deixou morrendo de sono. Caminho até ela e a solto. Vou até o
closet e me troco, logo estou saindo de casa para ir ao clube, hoje eu entrarei
em ação depois de muitos anos fora. Blood está confiante e Brass também.
Subo em minha moto e logo estou voando pelas avenidas.
Para falar a verdade, não tinha certeza se realmente queria ir nesta
missão, posso dizer que estou enferrujado. Apesar de sempre estar em forma,
praticando artes marciais, levantando peso, correndo e praticando tiro ao
alvo, tudo poderia acontecer, eu poderia empacar na hora e fazer que todos
morressem, mas não, eles confiam em mim, plenamente. Palavras deles e não
minhas.

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Mia Beast Eu acordei sozinha novamente, como toda manhã. Depois da


minha maratona de orgasmo eu estava quebrada. Rapidamente eu me troquei
e desci as escadas. Não estava me sentido muito bem, acho que tomei muito
champanhe ontem, ressaca do caralho. Entrei no carro direto e o motorista me
levou até minha psicóloga, parando antes em uma cafeteria para pegar meu
café.
—Bom dia, Senhora Beast.
—É tanto faz… — me sento no divã e não tiro meus óculos de sol. —
Só vamos acabar logo com isso para eu ir embora.
—Que mau humor, Mia. O que aconteceu? — Bebo o último gole do
meu café antes de responder.
—Só estou de ressaca e cansada. — Ela cruza as mãos sobre a sua
perna e olha diretamente para mim.
—Então você saiu ontem? Creio que sim. Com seu marido, Senhor
Beast?
—É que fomos a um aniversario.
—Aniversario de quem? — Um dos motivos que odeio vir aqui é que
ela só fica me fazendo pergunta. E como isso vai me ajudar?
Mesmo eu não precisando de ajuda.
— Da Jodi, eu não gosto dela, mas são negócios, então sou obrigada.
— Por que você não gosta dela? — Coloco meus pés em sua mesinha
de centro e tiro meus óculos.
—Eu só não gosto, ela acha que tem meio que um relacionamento
amoroso com o Sebastian.
— Como você pode ter tanta certeza que ela não tem?
—Meu marido não fode a mesma mulher duas vezes.
—Então quer dizer que você e seu marido não têm uma relação
sexual ativa.
—Na verdade, nossa relação é mais que ativa, é explosiva. Como
ontem, ele estava tentando controlar minhas roupas, entretanto eu não cumpri
sua regra e usei um vestido bombástico. Então com raiva, ele me prendeu na

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cama e me fez gozar até eu ficar delirando e desmaiar.


—Você gostou? — Sem deixar transparecer a sua curiosidade, ela se
inclinou para frente e ajeitou seus óculos no nariz.
—Gostei e não gostei. Mas foi o melhor castigo que já recebi dele.
—Você já recebeu outros castigos? De que tipos? — Eu não estava
pronta para falar sobre isso, não por enquanto.
— Vamos mudar de assunto… — As quatro palavras caem fora da
minha boca e fico com uma sensação estranha na barriga.
—Você poderia descrever o seu marido, Sebastian, como agressivo?
—Agressivo é apelido. — Assim que as palavras escapam da minha
boca, eu quero colocá-las para dentro novamente, ela anota alguma coisa em
sua prancheta.
—Podemos falar disso em outra hora. Mas agora me conte da sua
vida antes de conhecer o Sebastian.
— Bom… Eu morava com minha melhor amiga Cassie e quando
terminei minha escola, eu não consegui emprego, e nem pagar o aluguel e a
clínica da minha mãe. Então eu tive que optar por outra coisa.
—Então você se tornou prostituta?
—Não, mas quase isso.
—Você ama seu marido, senhora Beast?
—Sinceramente? Na minha vida não há amor, tudo é relacionado a
dinheiro, poder e sexo.
—Nosso horário acabou, mas na próxima consulta, vamos falar mais
do Sebastian e seu relacionamento com ele. — Me levanto e pego minha
bolsa e aperto a mão da psicóloga.
—Até a próxima consulta. Qual é seu nome mesmo? Bonnie Forty.
— Conheço este sobrenome de algum lugar…
—Tchau, Bonnie.
Saindo do escritório dela, meu celular toca e nome do Sebastian
aparece na tela. Atendo rapidamente.
—Oi, Sebastian.
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—Me encontre na saída. Agora. — Diz apenas isso e desliga.


—Claro que sim, meu amor, estou descendo, meu rei. — Falo para
ninguém em particular. Quando entro no elevador, bato sem querer em uma
pessoa e peço desculpa, então percebo que é o Kaio.
—Oi, Mia.
— Oi, Kaio, —Mia, você sabe que me arrependo profundamente. —
levanto minha mão, o parando.
—Não quero falar sobre isso. Até mais, Kaio. — A porta do elevador
se fecha e se fecha com o meu passado. Kaio faz parte de um passado bem
distante, onde eu não quero lembrar e nem reviver. Entretanto ele deve ser o
filho da psicóloga ou sobrinho, mas são da mesma família.
Assim que saio do prédio comercial, Sebastian está em frente a carro
fumando. Me aproximo dele e o mesmo me agarra pela cintura e beija meus
lábios, o sabor de tabaco com leve sabor do álcool se mistura com o sabor do
café que vim tomando antes da consulta. Quando nos afastamos, Sebastian dá
um último trago e o joga no chão, pisando com seu sapato preto brilhante.
—Vamos…
—Para onde?
—Você vai ver. —Ele pegou minha mão e entramos no carro.
Passamos pelas ruas da cidade e logo paramos em uma casa branca. Assim
que entramos no local, fico surpresa, era um abrigo para animais. —Você vai
trabalhar em um evento de caridade de animais, contra testes em animais. —
eu adoro cachorro, isso será o trabalho mais fácil que já fiz como
organizadora de eventos de caridade.
—Pode deixar comigo, eu amo animais.
—Para levantar fundos, Hell’s Chef, Nine Percent, Perfect Beauty,
vão patrocinar e você vai sair na capa do Nine Percent com os cachorros para
apoiar a causa. — olhei para Sebastian e uma vozinha em minha cabeça diz
que isso tem segundas intenções, por que Sebastian faria isso? — Por que
estou fazendo isso? Bom… Eu comprei a Perfect Beauty para ajudar um
amigo, e pretendo fazer disso um grande negócio, mas todo o dinheiro irá
para as causas de animais.
—E novamente, por quê?
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—Vamos dizer apenas que eles não merecem passar por testes para
manter a beleza das pessoas.

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42. Capítulo 38
Mia Amorim
Hoje é o dia das fotos para a capa da revista, estou ansiosa e com frio
na barriga. Meu macacão vermelho com um decote longo que vai até a
metade da minha barriga deixava meus seios bem maiores. Era sexy e acho
que ele não irá gostar de me ver assim na capa, mas enfim, ele não está aqui
para optar.
—Está pronta, senhorita Mia? — pergunta a assessora.
—Estou sim. —eu a acompanho até a sala de fotografia, haviam
vários cachorros lindos, presos dentro das gaiolas.
Me aproximo das gaiolas agachando para soltá-los. Vou em direção
as paredes verdes me ajoelhando no chão, todos os cachorros correm até
mim. Durante toda a sessão de fotos me diverti e brinquei com os pequenos
animais. Eu queria um cachorro, cheguei até mesmo pedir a Sebastian, mas
sua resposta foi um "não" bem grande. Já é de se esperar... Nunca que
Sebastian deixaria eu ter um cão. Depois eu me apego ao animal e tenho que
ir embora o deixando, não mesmo. Talvez seja melhor esperar até estar em
casa, aí eu compro ou adoto um filhote.
Depois de me trocar, volto para a mansão. Tenho minhas obrigações
de merda para fazer. Vou até o quarto o arrumar e limpar com álcool, do jeito
que ele gosta. Depois de terminar tudo, vou para a biblioteca pegar o celular
da Jodi, disco o número da minha mãe, pois estou morrendo de saudade. A
moça do telefone atende dizendo o nome da clínica e se poderia ajudar.
—Pode sim, flor, eu gostaria de falar com a senhora Amorim.
—Quem gostaria?
—É a filha dela, Mia Amorim, mas agora é Mia Beast.
— Passarei para o quarto dela. – logo a chamada é passada para o
quarto da minha mãe.
— Querida?
— Olá, mamãe.
— Alice, minha pequena flor, por que não veio mais visitar a mamãe?
— Mamãe, não é a...
— Não é você, Alice?
— Sou eu sim, mamãe. Como a senhora está?
— Estou ótima, mas como sempre a sua irmã ingrata vem me ver de
vez em nunca.
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— Vou falar com ela. Tenho que ir mamãe.


— Não se esqueça de me ligar, querida, estou sempre com saudades
suas. — Desligo o telefone com o coração na mão. Respiro fundo para não
chorar, enquanto guardo o celular no meu esconderijo. Assim que Amélia
entra, estou a ponto de chorar. Chorar de saudades da minha mãe e da
Cassie... Não poderei ligar agora para ela, pois a mesma está trabalhando.
— Querida, você está chorando? — pergunta Amélia preocupada.
— Não.
— Então por que há lágrimas em seus olhos? - pisco na tentativa de
afastar as lágrimas eminentes.
— Só uma irritação. — ela senta ao meu lado puxando minha cabeça
para seu colo.
— Não chore, meu amor... — passo horas em seu colo, enquanto faz
carinho em minha cabeça, logo adormeço.

— Mia? — Acordo com a voz de Sebastian.


— Estou aqui na biblioteca. — Sebastian entra como um furacão
vindo em minha direção, pega em minha cintura beijando meus lábios
enquanto nos deita no sofá e começa a tirar minha roupa.
— Estou louco para sentir seu gosto.
Sebastian tira minha calça junto com a calcinha. Assim que seus
lábios entram em contato com meu ponto sensível, começo a gemer devagar.
Ele não perde tempo e logo introduz seu dedo em mim enquanto chupa meu
clitóris. Com movimentos ágeis e rápidos, ele abre a braguilha e tira seu pau
para fora cobrindo meu corpo com o seu. Com um puxão forte, Sebastian
rasga a frente da minha blusa capturando com a boca meu mamilo esquerdo,
enquanto entra na minha vagina com força. Ele fode duro, seus lábios nunca
deixam os meus enquanto estoca de maneira rápida me levando ao delírio.
Quando finalmente goza, sai de cima de mim me deixando sem nenhuma
palavra. Não sei o porquê, mas me senti usada. O que estou falando? Eu sou
sempre usada por ele.
Vou até o meu quarto trocar de roupa, em seguida me direciono a sala
de jantar. Sebastian já está jantando a comida que eu não fiz, presumo que
tenha sido Amélia com pena de me acordar. Com uma leve dor de cabeça,

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sento ao seu lado me servindo, terminamos de comer em silêncio. Na


verdade, ele nem ao menos olhou para mim. Volto para o quarto e tomo um
banho antes de dormir profundamente.

Sebastian Beast Meu dia foi longo, participei de todas as reuniões


programadas para hoje e amanhã teria mais. Quando cheguei a casa, tudo que
queria era foder minha esposa e foi isso que eu fiz, no sofá da biblioteca.
Já tinha convocado a segurança para fazer uma varredura na casa
amanhã, enquanto eu e Mia iríamos sair. Eu ia achar este celular e se tivesse
com ela mesmo, que Deus a ajude. Eu não irei me controlar, desta vez será
um castigo que nunca irá esquecer.
O negócio no clube me deixou ligado, quase não dormi nesta últimas
vinte e quatro horas. Assim que chego no quarto, caio na cama, estou morto e
acabo dormindo como uma pedra.
Na manhã seguinte, acordo com Mia ao do meu lado respirando
lentamente. Eu sempre acordo primeiro que ela, é normal. Verifico o relógio
me assustando com o horário, nunca acordo depois das 8 da manhã. Levanto
com uma puta dor nas costa indo tomar banho e assim que saio nu, Mia está
sentada na cama me olhando atentamente.
— O que aconteceu? — pergunta.
— Como?
— É que você nunca acorda a esta hora. Na verdade, acho que você
deveria dormir mais.
— Eu acordo cedo, pois tenho que trabalhar. Você acha que suas
jóias, roupas de grife e sapatos de marca são de graça?
—Você que me acostumou mal, eu não gastaria rios de dinheiro em
coisas fúteis se soubesse que você não poderia arcar com as despesas.
A deixo no quarto indo trocar de roupa no closet, pego meu celular e
carteira na cômoda, enquanto a vejo vir até mim nua, seus dedos agarram
minha gravata dando um nó.
— Como foi a sessão de fotos para a capa do Nine Percent?
— Você fica tão sexy de terno. — ela cochicha em meu ouvido
abotando meu colete. — Mas adoro você nu também.
— Você está fugindo do assunto, conte-me.
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— Foi ótima, eu adoro cachorros, me diverti bastante.


— Bom... Hoje temos um assunto em outra cidade e você irá comigo.
— me afasto indo até a porta.
— Pode deixar, vou me trocar.
— Você tem 20 minutos, ou iremos partir com você do jeito que
estiver. — saio do quarto indo encontrar meu novo chefe de segurança no
escritório.
— Bom dia, Senhor Sebastian.
— Bom dia, Kent.
— Iremos achar se tiver aqui dentro.
— Procure principalmente na biblioteca, eu quero aquele celular.
— Pode deixar, tenha um bom dia. — ele aperta minha mão, sumindo
pelo corredor.
Meia hora depois estamos na autoestrada indo para a cidade vizinha,
Mia está cantarolando uma música pop de merda, balançando a cabeça no
ritmo.
— Podemos parar? — pergunta -— Não. — ela abaixou o som.
Obrigado Deus.
— Estou apertada, quero fazer xixi. — solto um longo suspiro
verificando a hora.
— Vou parar no próximo posto. — assim que chegamos ao posto,
Mia vai ao banheiro e depois passa na loja de conveniência. — Era só para ir
no banheiro, vamos chegar atrasados.
— Eu estou com fome, você não deixou tomar café da manhã.
— Tá... Tá. Não suje meu carro.
O caminho até a outra cidade é rápido. Assim que chegamos ao
escritório da O"Donnell, deixo Mia na sala da recepção e vou para a reunião.

Mia Beast O tempo parece não passar enquanto Sebastian está na reunião.
Decido sair da sala da recepção andando pelo centro da cidade, passo
observando as vitrines quando vejo uma linda pulseira. Entro na loja e uma
moça vem me atender.
— Pois não?
— Gostaria daquela pulseira.
— Tem certeza que você quer aquela pulseira? - pergunta a
vendedora surpresa. Por que eu não iria querer a pulseira?
— Tenho sim, algum problema?
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— Não, é que você parece ser uma moça que usa jóias, e não
bijuterias.
— As aparências enganam. — pago a bijuteria indo até a farmácia
mais próxima, preciso comprar meu anticoncepcional. Assim que compro o
remédio, jogo a caixa fora colocando a cartela em meu bolso, depois ando em
direção à empresa. Quando chego à sala da recepção, Sebastian sai do
escritório acompanhado de uma loira alta e muito bonita, bonita até demais
para o meu gosto.
— Que demora, querido, pensei que havia morrido aí dentro. — me
aproximo dos dois agarrando o braço de Sebastian — Prazer, Mia Beast. —
estendo minha mão à loira falsa, ela aperta com confiança.
— Kristin O"Donnell, prazer é todo meu querida.
Sebastian se despede dela e voltamos para o carro.
— Você passou muito tempo lá com ela...
—Estou fechando um novo negócio.
— Mesmo assim, demorou demais.
— Mia, vá direto ao ponto. — ele para no farol olhando para mim. —
Quer saber se eu estava fodendo a loira? Não, porra, ela é homossexual, mais
fácil ela querer comer você. — solto um longo suspiro voltando minha
atenção para a janela. A volta é demorada, a avenida principal está
congestionada. Na verdade, eu nem sei por que ele veio de carro, não seria
mais fácil ter ido de helicóptero?
— Sebastian?
— Fale! — é a única palavra que sai de sua boca como resposta.
— Se o carro tem insulfilm... Então quem está do lado de fora não vê
aqui dentro? — subo minha mão pela sua coxa a alisando.
— Correto. — ele olha para mim desconfiado, minha mão aperta em
volta do seu pau pela calça social — O que você está pesando em fazer?
Mordo meu lábio inferior e prendo o cabelo em um coque bagunçado.
Tiro o cinto, me virando para o Sebastian, beijo seu pescoço descendo até a
virilha.
— Quero te chupar. — abro seu cinto e depois a braguilha deixando
seu pau escapar para fora, Sebastian entrelaça seus dedos em meu cabelo
fazendo um rabo de cavalo.  
Começo a lamber seu pau como um picolé, depois o abocanho
passando a língua ao redor da sua cabeça. Sebastian empurra minha cabeça
para frente o fazendo entrar cada vez mais em minha boca. Sugando o seu
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pau, massageio suas bolas com minha mão esquerda enquanto a direta segura
em sua coxa me apoiando. Subo meu olhar até seu rosto concentrado no
trânsito, nem parece que está recebendo um boquete. Sei que não sou um
aspirador, mas, mesmo assim, como ele consegue não deixar suas emoções ,
se ele as tiver, transparecer?
— Menos dente. — são as únicas palavras que diz. Cubro meus
dentes com os lábios e continuo a chupá-lo. — Pare... — em vez de ouvi-lo,
continuo a chupar. Sinto o carro parar por completo me fazendo levantar a
cabeça curiosa, olho assustada para o guarda atrás da janela, Sebastian desce
o vidro, enquanto boto seu pau para dentro da calça e me endireito.
— Carteira de motorista e documento do carro. — Sebastian tira a
carteira do bolso, o guarda repara na sua braguilha aberta e depois olha para o
meu rosto corado. Tenho certeza que ele tira suas próprias conclusões.
— Algum problema, seu guarda? — pergunta meu marido ao pegar
seus documentos de volta e guardá-los na carteira.
— Não, pode prosseguir. — ele acena com a cabeça e Sebastian fecha
o vidro. Se eu estou envergonhada é eufemismo.
— Você está suja aqui. — ele passa seu dedo no canto dos meus
lábios e depois coloca dentro da minha boca, raspo meus dentes em seu dedo.
— Terminamos em casa. — Sebastian concorda fechando a braguilha
e o cinto, depois volta a dirigir.
Quando chegamos a casa, minha vergonha já havia passado, na sala
de espera está um homem sentado nos aguardando.
— Bom tarde, senhor e senhora Beast.
— Boa tarde. — dizemos em uníssono e nos sentamos no sofá ao
lado.
— Parece que achamos o que o senhor procurava. — ele estende um
envelope para Sebastian e se retira da sala. Meu marido levanta do sofá
olhando dentro no envelope a minha frente.
— Até quando pensou que ia me enganar? — Sebastian retira do
envelope o celular da Jodi e uma caixa de anticoncepcional.

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43. Capítulo 39
Sebastian Beast

Não consigo controlar a raiva, minha cabeça está doendo e minhas


mãos coçando. Todo esse tempo eu querendo um filho e ela tomando
remédio? Tenho vontade de pular em seu pescoço, mas estou tão surpreso
que no momento que fico até sem reação. Respiro fundo algumas vezes
tentando me controlar, entretanto minha verdadeira vontade é fazê-la se
arrepender.
— Sebastian...
—Calada, não quero ouvir sua voz neste momento. — vejo medo em
seus olhos, seus dedos pressionam com força a beira do sofá. — Você acha
que sou besta? Até quando pensou que ia me enganar? Além de mentir
também está roubando coisas agora? — jogo o celular nela — Quem te deu o
anticoncepcional?
—Eu... eu comprei. 
—Então foi isso que foi comprar na farmácia, enquanto eu estava em
reunião?
—Você mandou alguém me seguir? 
— Não está em questão se eu mandei ou não, mas sim o que você
comprou na farmácia - jogo no chão a caixa vazia e avanço até ela; seu corpo
se encolhe no sofá com medo.
— Sebastian...
—Tudo que você tem que fazer é engravidar. O quão difícil pode ser?
—Como você pode ter tanta certeza que é fácil ficar grávida? Me
diga, quantas vezes você já ficou grávido? 
— Não fuja do assunto, você me traiu e agora está roubando
também... — envolvo minha mão em torno do seu pescoço e a trago até mim
— Há consequências, tudo há consequências...
—Sebastian... — bato em seu rosto a empurrando no sofá. Mia alisa a
bochecha, enquanto lágrimas caem de seus olhos.  
—Não se faça de inocente. — a pego pelos cabelos e ela grita.
—Sebastian... Não me bata. Eu estou grávida, eu ia te contar.
Comecei a usar remédio no início, mas acabou antes mesmo da gente
começar a ter relações sexuais. Eu estava me sentido entranha e também não
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descia para mim, então eu fiz o teste e deu positivo. Eu queria lhe fazer uma
surpresa, mas agora sou ser obrigada a contar... — largo seu cabelo de
repente, ela coloca as suas mãos no rosto e começa a chorar...
  Eu estou bravo, mas agora mais do que isso, estou feliz.
Fodidamente feliz. Me sento ao seu lado e solto um grande suspiro, eu irei ter
um filho, um herdeiro e quase fiz algo imprudente, algo que poderia
machucar meu filho...
— Filho? Aconteceu alguma coisa? — olho para cima vendo meu pai
na porta acompanhado de uma mulher.
—Aconteceu, pai. — Mia levanta o rosto e limpa as lágrimas com a
palma da mão.  
—É grave? Por que Mia está chorando? - pergunta se aproximando.
—Ela está ótima, nós três estamos ótimos, eu espero.
—Ela está grávida? Eu vou ser avô? Sabe o que é isso? Finalmente
teremos um herdeiro, o Sebastian Beast IV. — meu pai vem nos abraçar e a
Mia agradece.  
—Parece que você vai ser avô... — comenta Mia. 
—Querida, venha aqui – meu pai chama a mulher ao seu lado —
Conheça meu filho, minha nora e agora o meu neto. — uma moça mais ao
menos da minha idade vem me abraçar, mas dou um passo para trás. Meu pai
a chamou de querida?
—Quem é você? — pergunto. Meu pai a agarra pela cintura e beija
sua bochecha.  
—Eu vim até aqui para apresentá-la, esta é Dominika, minha noiva. 
—Noiva? Está gozando com a minha cara? Ela tem a minha idade... 
—Qual o problema, Sebastian? Eu tenho vinte e um e você é casado
comigo, seu pai  tem todo direito de ser feliz. — Mia fala abraçando a nova
mulher do meu pai e depois meu pai lhe desejando parabéns.  
—Pai, você não devia jogar damas ou algo assim… não casar com
uma mulher bem mais nova que você. — olho para Mia. — E você não se
intrometa. — ela se encolhe diante da bronca me fazendo voltar à atenção
para o meu pai. Como assim ele vai casar? Ele já é casado, casado com a
minha mãe e tem que permanecer fiel a ela. Desde quando uma mulher com
quase vinte anos a menos que ele vai querer algo sério? Só existe um motivo:
ela está tentando o roubar.
—Sebastian, respeite minha decisão. Eu amo a Dominika e espero
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que você entenda. Eu sempre vou amar sua mãe, mas não posso viver minha
vida toda sozinho... 
—Eu amo seu pai... — a tal mulher fala.
—Só para sua informação, quem tem dinheiro, administra a empresa
e é rico sou eu, não meu pai. Então se está pensando que ganhou na loteria
casando com ele, está errada.  
—Sebastian! — Mia chama o meu nome me cutucando com o braço.
—O que ele realmente quer dizer é que está muito feliz  por você, na verdade,
nós estamos. Agora com a chegada de um terceiro membro à família, quem
sabe chegue um quarto...
— Eu não posso ter filho... Mas mesmo assim, obrigada.
—Acho que está na hora de irmos, eu volto depois para
comemorarmos o novo integrante da família. — posso ver que meu pai ficou
chateado com minhas palavras, mas eu tenho que protegê-lo deste tipo de
mulher.  
—Tchau. — Mia abraça ambos e eu apenas aceno com a cabeça.
Quando foram embora, minha esposa vira para mim com o olhar de decepção
e balança a cabeça. — Que vergonha, Sebastian...  
—Calada, Mia. — a pego em meus braços subindo correndo para
nosso quarto, Mia dá um pequeno grito quando a coloco na cama. —Você
tem que descansar.  
—Estou ótima, não preciso descansar.  
—Nada disso, quero que você passe o dia no quarto. Amélia irá trazer
seu almoço e só saia desta cama para ir ao banheiro, fora isso, passe o dia
todo deitada.  
— Não vou passar o dia na cama.
—Vai sim e não levante desta cama por nada - abaixo dando um
pequeno beijo em sua barriga - E não pense que me esqueci do celular e da
pílula; como disse, tudo há consequências e seus atos terão consequências
inimagináveis... — saio do quarto indo até a cozinha, assim que chego, vejo
Amélia sentada na cadeira cantarolando.  
— Sebastian, querido, o que posso fazer por você?
—Quero que leve o almoço de Mia até o quarto...
—Você vai deixar alguém comer na sua cama? A Mia está doente, só
pode. — levanta apressada e quase cai da cadeira. 
—Calma, não é necessariamente uma doença. Parece que vou ser
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papai... — seu rosto preocupado se torna risonho, nunca a vi tão feliz, ela me
abraça e depois começa a fazer uma dança da felicidade. 
—Eu sabia... Eu sabia... Estou tão feliz! Vou fazer o prato só com
coisas leves, quando eu fiquei grávida mal conseguia comer, vomitava toda
hora...
—Você já teve um filho? — pergunto surpreso. Nunca soube que
tinha um filho, mas a melhor pergunta é onde ele está? 
—Tive, mas não é assunto para agora. Estou tão feliz...
—Vou para o trabalho, cuide bem dela e não a deixe sair da cama.
— Pode deixar, papaizinho. — já estava saindo da cozinha quando
me lembro.
—Hoje você faz a janta. — ela pisca para mim e eu finalmente saio
para a gravação do vivo do programa.
Assim que chego ao set de filmagem, Demon está à minha espera
com um copo de vodka na mão.
—Até que enfim você chegou, pensei que não iria mais vir.
—Sabe da grande notícia? — pergunto —Não, me conte.
—Mia está grávida.
— Ah, Sebastian, eu quero ser o padrinho. Prevejo um futuro comigo
e com o Sebastian Beast IV nas festas comendo mulheres.
— Meu filho nem nasceu e você já está imaginando ele fodendo? Que
falta de respeito.
— É... Pode ser uma menina. — a palavra “filha” não existe em meu
vocabulário, só tenho filho macho.
— Minha família só faz macho.
—Talvez a filha seja minha... — o puxo pela gola fazendo com que
levante ambas as mãos em forma de rendição. — Foi brincadeira...
Brincadeira, não fique nervoso.
— Seu puto! — o solto e pego sua bebida a tomando de uma vez.
— Você também é… Vamos para a luz, câmera e ação. — saímos em
direção ao palco mais alto para nos prepararmos. Normalmente querem que
passemos maquiagem, mas, porra, eu não gosto, isso é coisa de mulher, e não
de homem.
A filmagem é rápida e creio que Mia tenha assistindo em casa, o
segurança afirma que ela está em nosso quarto e que já almoçou, fico mais
tranquilo. Eu nunca pensei que podia me sentir tão feliz como hoje, melhor
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que ganhar dinheiro. Eu ia ser pai, pai de um menino. Estou nas nuvens, quão
feliz um homem pode estar? Se tiver um limite, eu ultrapassei. Além de feliz,
estou ansioso.
Em determinados momentos do dia me peguei sorrindo inúmeras
vezes, nem ao menos briguei com qualquer funcionário. Um filho pode
mudar tudo na vida de um homem e é tudo que eu mais quero. Depois do
contrato, eu serei um homem com um filho, pai solteiro, mas serei o melhor
pai solteiro que existe, quem precisa mesmo de uma mãe?  Ninguém.
—Você está muito risonho hoje e isso não é normal. — pergunta
minha nova secretária parecida com Amélia, esse foi um dos motivos de tê-la
contratado.
— Sabe, Magda, não sou um homem de emoções, não mesmo.
Porém, hoje algo aconteceu... É a minha nova chance.
— Eu só me senti assim uma vez.
— Quando?
— Quando eu tive meu primeiro filho... e vou lhe dizer, foi a melhor
coisa no mundo. — ela sorri e vai embora ao ser chamada pelo diretor.
Estava saindo do set de gravações quando sou chamado.
— Filho... — meu pai desce do carro mal estacionado e vem em
minha direção.
— Oi, pai.
— Filho, queria conversar com você, talvez em outro lugar...
— Não, podemos falar aqui mesmo. — cruzo os braços sobre o peito
esperando que fale.
— Você não pode tratar Dominika assim, eu a amo.
— Ama nada. — o corto.
— Quando sua mãe morreu, uma parte de mim morreu também, mas
infelizmente eu preciso viver e Dominika é a minha nova razão de viver
agora. Apesar de amá-la do fundo da minha alma, nunca irei deixar de amar
sua mãe, ou de pensar nela. Eu sei que Dominika tem a sua idade, até fiquei
surpreso quando me vi de joelhos diante de uma mulher tão nova. — eu não
gosto dela e estou tentando avisar que ela não presta, mas vai ter que ser de
outro jeito, o jeito mais eficaz.
— Tudo bem, vou tentar conhecê-la melhor.
— Que bom, filho. Você precisa ser mais maduro já que vai ter um
filho, um filho de uma bela mulher, que eu acredito que te ame tanto quando
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você a ama. Você está nas nuvens, posso ver em seus olhos; eu fiquei assim
quando soube que você estava à caminho. Porra, nunca me senti tão bem
quando o peguei pela primeira vez em meus braços. É uma emoção única e
você vai sentir a mesma coisa quando você segurá-lo. — ele coloca a mão
sobre o meu ombro e a outra em meu rosto. — Essa garota é especial, não a
perca.
Nos despedimos e vou para casa. Assim que chego, ando direção ao
quarto para vê-la, mas ela não está.
— Mia! – grito.
— Na cozinha. — fui até o cômodo e a vi na beira da pia batendo um
bolo de chocolate. — Já vou fazer seu prato, te levo na sala de jantar.
Me encosto na beira da mesa a observando colocar a massa na forma
e em seguida dentro do forno. Ela monta meu prato e o coloca na mesa da
cozinha mesmo, onde eu pedi.
— Era para você estar na cama.
— Não estou doente, Sebastian... Posso levantar e fazer minhas
obrigações. - ela traz uma taça com vinho colocando em minha frente.
— A partir de agora, você não precisa mais fazer as obrigações...
— Você brigou tanto comigo para fazer e agora quer que eu pare? O
caralho, agora que vou fazer.
— Você não vai jantar?
— Já jantei...
— Não me esperou?
— Estava com fome. — termino minha comida e Mia retira o prato e
a taça com vinho branco vazia.
Ela começa a lavar a louça quando agarro sua cintura por trás e
desligo a torneira.
— Vamos para o quarto! — a pego em meus braços e passo no fogão
para desligar o forno, subimos e tomamos um belo banho quente.
Coloco o corpo nu de Mia na cama e me deito ao seu lado, no intuito
de ficar mais perto do meu filho. A abraço por trás e seguro sua barriga.
Eu ainda não estou acreditando que serei pai.

Mia Beast Sebastian me agarra por trás e desliza sua mão até o meu ventre
vazio, quase fiquei com dó quando menti falando que estava grávida só para
não ser castigada. Porém, o tiro sairá pela culatra, pois quando ele descobrir,
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me matará.

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Capítulo 40
Mia Beast — Acorda. — Sebastian me chacoalhou devagar até que
eu estivesse acordada. — Você não pode dormir até tarde e pular uma
refeição. — minha mente quase não entende suas palavras, meus olhos vão
até sua xícara de café e o cheiro dos grãos triturados de café enchem minhas
narinas.
— Café. — tento pegar sua xícara, mas Sebastian a tira do meu
alcance e puxa meus braços arrastando meu corpo nu para fora da cama.
— Nada de cafeína para você… — faço cara de cachorro pidão.
— Sebastian…
— Vamos lá, Mia, arraste sua bunda para fora deste quarto e vá tomar
café da manhã. — coloco meu roupão de seda e deslizo meus pés no chinelo
de pelúcia. Acompanho Sebastian até a sala de jantar, onde Amélia nos
espera com uma mulher bonita ao seu lado.
— Bom dia, minha princesa… Bela adormecida. — Amélia vem até
mim e me acompanha até a cadeira como se eu tivesse doente.
— Bom dia… Me passa a garrafa de café. — Aponto para a garrafa,
mas Amélia balança a cabeça.
— Não…
— Você não pode tomar café, cafeína faz mal para o bebê. — O
bebê, o bebê falso.
-— Quem é você? — pergunto ao pegar uma torrada e recheá-la com
geleia de morango.
— Sua nutricionista, meu nome é Ellen. — ela estende a sua mão e eu
nem faço menção de pegá-la.
—Eu não preciso de uma nutricionista, pode ir embora. — A mão de
Sebastian aperta a minha sobre a mesa.
—É claro que você precisa, ter uma boa alimentação durante a
gestação é bom para o desenvolvimento do meu filho.
—Eu não quero e nem preciso. Mas, sabe o que eu realmente quero e
preciso?

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—Você precisa e quer se manter saudável para ter um filho saudável.


— Se intromete a Ellen, a nutricionista.
— Eu quero café e paz, ela precisa de paz e cafeína.
— Ele. — Sebastian me corrige.
— Ele quem? — pergunto confusa.
— Vai ser um menino e já está decidido, você vai ser acompanhada
pela Ellen.
Não acredito que uma pequena mentira, agora virou uma bola de
neve, imensa bola de neve chamada Ellen.
— Me recuso a ter uma nutricionista.
— Eu não tenho tempo para ficar te monitorando, eu preciso trabalhar
tranquilo que você estará de repouso e se alimentando bem. — seus dedos
apertaram em volta do meu pulso, aperto meus dentes para não gritar um
pequeno gemido de dor. — Estamos entendidos?
— Estamos…. — Sebastian afasta a cadeira com um empurrão e sai
da mesa.
—Volto para o jantar e Amélia?
—Sim, querido.
— Você faz o jantar…. E você. — ele aponta para mim e pega o
celular no bolso da calça social com a outra mão. - Quero você cama. —
Sebastian se inclina, beija minha cabeça e desliza sua mão até o meu ventre
vazio. Solto um longo suspiro frustrado e volto a comer minha comida sem
motivação.
– Vou ter um dia bem tedioso…
—Vou estar do seu lado, vai ser em bem legal. — levanto da cadeira
e as deixo, não sei por que, mas meu não humor está nas alturas.
Vou até a sala de cinema e me jogo em uma das poltronas. Quando
cheguei aqui não tinha TV em qualquer canto da casa, mas então Sebastian
me apresentou a esta sala, como um grande cinema. Acho que me fodi com
essa mentira maluca, imagina quando ele descobrir que eu na verdade não
estou grávida, como disse ontem para não ter castigo. A culpa primeiramente
foi dele que me fez ter medo de seus castigos, até por que ninguém gosta de
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levar castigo, ainda mais os do Sebastian. Traumatizada, era como eu me


sentia toda vez que ouvia o nome “castigo”.
Ligo a TV e a primeira pessoa que passa é o Sebastian, ele parecia
sexy como o inferno na TV. O programa dele, Hell’s Chef era até que legal,
eu passei a tarde inteira vendo a terceira temporada. Quando estava perto de
saber quem ia ganhar, o meu carma chamado Ellen, apareceu e desligou
minha TV.
— Por que você desligou? — levanto frustrada e a fuzilo com os
olhos.
— Está na hora do seu café da tarde.
-— Posso comer e beber o que eu quiser? — eu já sabia da resposta.
— Não, você comerá…
— Eu não vou comer nada, me recuso, e sabe da maior?
— Não.
—Está na hora de você ir embora…. Depois das 6 todos, isso mesmo,
todos os empregados, incluindo você. — puxo o controle da sua mão e ligo
minha TV. — Nem se dê o trabalho de vir amanhã, pois você está demitida.
— Eu só vou ser demitida por quem me contratou e sabe da maior?
Não foi você.
— Querida, seu horário acabou.
— Estou indo e em meu relatório sobre o seu dia, vou detalhar o
quanto você foi mal educada e que você se recusou a comer… — deitei na
minha poltrona reclinável, mostro meu dedo do meio para ela.
Essa mulher está me tirando do sério. Apesar de achar minha atitude
um pouco infantil, eu não preciso de alguém me enchendo o saco e descobrir
antes de contar para o Sebastian sobre a minha falsa gravidez. Eu tenho que
traçar um plano, um plano para acabar com essa tal gravidez. Volto minha
atenção para a tela e em seguida entra um segurança com o celular na mão.
— Senhora Beast, o senhor Beast está no celular. — pego o celular de
sua mão e o atendo.
— Olá, querido.

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— Nada de “olá, querido”, quero saber por que você pulou o café da
tarde e desrespeitou a sua nutricionista.
— Primeiro, eu não preciso de uma nutricionista, e não tomei o café
da tarde por que estou enjoada.
— Você quer que eu te leve ao hospital? - pela primeira vez ouvi um
tom de preocupação em sua voz.
— Não, já estou bem. — me apresso a dizer.
— Daqui a pouco estarei aí, e quando eu chegar, melhor ter se
alimentado. - ele desliga na minha cara e eu faço um careta para o telefone.
—Terminou, senhora? - pergunta o segurança, devolvo o celular em
sua mão e saio junto com ele da sala.
Vou até a cozinha vazia, eu sempre gostei do silêncio. Quando os
empregados vão embora, eu até mesmo fico feliz, sozinha, em meu próprio
espaço. Coisa que não tenho quando Sebastian está presente. Passo pela mesa
e tiro o pano que está meu “café da tarde”, mas estava mais para de noite,
então eu poderia esperar para comer a janta.
Abro a geladeira e pego um pedaço de bolo recheado, sento-me na
cadeira e como o bolo, logo os pedaços vão se acabando e eu vou comendo
até não restar mais nada. Ouço a porta da frente bater e dou um pulo
assustada e tento esconder meus vestígios, coloco os pratos na pia e corro
para limpar as migalhas de cima da mesa e neste instante Sebastian entra na
sala.
—Você comeu o que Ellen deixou para você?
— Você esta chamando a Senhorita Work de Ellen? Muito pessoal
isso? Já comeu, ou ta comendo ela? — ele solta um longo suspiro, coloca seu
iPhone sobre a mesa e puxa sua gravata depois de abrir o colete e tirá-lo junto
com o paletó.
— Você não respondeu minha pergunta! E eu não devo satisfações
para você sobre quem eu comi, ou estou comendo.
— Eu comi sim e você tem que me dizer quem você está comendo
sim, pois além de eu ser sua esposa e corna, eu também tenho direito de saber
se a mulher ao meu lado, que está “tentando me ajudar” está fodendo com
meu marido. Você fala tanto de respeitar o nome da sua família e fica
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comendo os outros por aí, já que quer me fazer pagar de corna, nada mais
justo de te devolver na mesma moeda.
— Tem como eu chegar a casa, depois de um longo dia de trabalho,
jantar, tomar um longo banho, comer minha mulher e dormir em paz. É pedir
muito? Só quero um pouco de paz, e não uma mulher lunática gritando
comigo, porque chamei a nutricionista pelo primeiro nome. Se eu quisesse
uma mulher de verdade, queria que fosse para brigar por que eu não levei o
cachorro fazer xixi ou qualquer briguinha de ciúmes.
—Nos não temos cachorro… Mas poderíamos ter, o que você acha?
— Foi apenas uma metáfora, você não comeu o que foi pedido.
— Comi sim. — minto.
— Mentira, a comida está ali, intacta. — Merda, esqueci. — Você
comeu chocolate?
-Não. — minto novamente, aperto o pano com as migalhas em minha
mão. Ele dá a volta pela mesa e encosta-se a ela me pulsando entre suas
pernas.
— Se você mentir mais uma vez, eu não vou me importar que você
está grávida e darei na sua bunda.— Suas mãos descem por minhas costas
até minha bunda trazendo meu corpo bem perto do seu, podia sentir sua
ereção. — Você comeu chocolate? — com o olhar fixo em seus olhos verdes
maravilhosos, jogo o pano com as migalhas no chão, subo minha mão sobre
seu peito forte e másculo.
— Comi. — eu parecia uma criança de 3 anos que comeu doce antes
do jantar.
— Percebi. — seus lábios sugaram o canto da minha boca. — Você
está com a boca suja de chocolate. — desta vez é o meu lábio inferior que ele
chupa e depois morde meu queixo. — Sabe o que eu irei jantar hoje?
— Não. — sussurrei.
— Você! — agarrando minhas coxas, Sebastian nos gira e me coloca
em cima da mesa, ele abre o roupão, expondo meu corpo nu. — Você passou
o dia inteiro de roupão?

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— Fiquei o dia inteiro na sala de cinema, advinha o que eu assisti? -


subo meu pé descalço pelo seu peito e suas mãos ágeis o pegam.
— Pornô? — dou uma pequena risada quando ele desce beijos por
minha perna e morde minha coxa.
— Não, você. Aquele seu programa é o meu novo vício, mas acho
que o Carl tem que ganhar. Ele vai ganhar, certo? — Sebastian arrasta a
cadeira e se então a minha frente, eu iria ser o seu jantar e ele parecia
faminto.
— Vamos parar de falar de trabalho.
Ele me cala assim que passa sua língua pela minha boceta, agarro
seus cabelos com as duas mãos, e choramingo enquanto ele me come. Seus
dedos escorregam para dentro de mim e sua língua pressionava meu clitóris.
Sebastian é o deus do oral, do anal, vaginal, e tudo que termina com "al", sua
língua era o verdadeiro significado de perfeição. Eu gozei brutalmente, ele
não parou de me comer e como sempre eu fiquei mais vocal, puxei seus
cabelos mais forte e enlouqueci quando seus dedos começaram a entrar e sair
rapidamente, eu estava gozando pela segunda vez. Sem obter o suficiente,
meu marido para de me comer e sai da cadeira.
— Saia da mesa.— pulo para fora com as pernas meia bambas e
descarto meu roupão. Sebastian termina de tirar a roupa e sobe na mesa bem
no meio. — Monte em mim.
Usando a cadeira como apoio, subo em cima da mesa e monto nele,
colocando meus joelhos em cada lado do seu quadril. Pego seu membro ereto
e passo pelo meu clitóris até finalmente enfiá-lo para dentro. Como havia
gozado antes, estava molhadinha e escorregadia, não tive problema para botá-
lo para dentro e cavalgar com força e rapidez. Sebastian senta e puxa minha
bunda para baixo e para cima com força, sua boca toma a minha e meus
gemidos são silenciados.
De repente ouço um barulho alto, muito alto e um baque forte. Os
braços de Sebastian vieram a minha volta, pressionando contra seu corpo.
— Você está bem? — sua mão protetora desliza até minha barriga.

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— Estou.
— Tem certeza?
— Sim, mas acho que estou gorda, pois acabei de quebrar a mesa. —
meus olhos ardem por possíveis lágrimas, mas porra, não há motivo para
falar. Será que essa mentira já está trazendo consequências? Tipo um
gravidez psicológica ? Acho que não sou louca a esse ponto.
— É… Você engordou um pouco, — admite o cara de pau. — mas
você está gravida, tem algum desconto. — Mas eu não estou gravida de
verdade, porra, entretanto eu não ligo se engordei ou não, quando me olho no
espelho eu me vejo gostosa, motivo? Amor próprio sempre, amor ao seu
próprio corpo.
— Não ligo para o que você acha. — Sebastian sorri pelo meu
comentário e volta a me foder. Depois de longas horas trepando em tudo
quanto é lugar da cozinha, finalmente tomamos banho e fomos para a cama.
Antes dos meus olhos se fecharem, suas últimas palavras acabaram com meu
sono.
— Amanhã cedo eu marquei para visitar a ginecologista.
Estou fodida.

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44. Capítulo 41
Sebastian Beast Acordei animado hoje, pulei da cama e puxei o cobertor
comigo.
— Acorda, Mia…. — seu corpo nu se despertou e seus olhos agora
castanhos abriram sem entusiasmo.
— Sai, Sebastian. Quero dormir.
— Temos um horário agora. — ela puxa os lençóis para cobrir ser
corpo nu e cabeça para poder voltar a dormir.
— Não quero ir, vamos outro dia.
— Agora. — grito quando vou ao banheiro. Tomo meu banho e no
meio dele, Mia entra no chuveiro comigo. Assim que estou pronto, a espero
na parte de baixo, na mesa ao lado de Ellen.
— Querido, sabe o que aconteceu com a mesa da cozinha? —
pergunta Amélia ao colocar café em minha xícara.
— Não sei... Mas não se preocupe, o seguro resolverá.
— Aquela mesa era da época da sua mãe, você não estava nem no
saco do seu pai. Não quero você trepando na minha cozinha. — pego minha
xícara de sua mão e olho em seu rosto envelhecido.
— Eu lhe respeito, mas se falar comigo novamente deste jeito, não
gostará do resultado. — Mia aparece com um vestido florido e rodado, seus
longos cabelos ruivos estão soltos por suas costas.
— Bom dia. — animada, Ellen, salta de sua cadeira e aponta para Mia
a sua refeição. — Frutas, suco de laranja e torrada integral.
— Bom dia. — ela sentou na cadeira e contra gosto tomou o café da
manhã. Amélia se retirou junto com a Ellen.
— Está na hora de sua consulta. — Mia olhou para mim desanimada
e logo em seguida ela dá um pequeno sorriso. — Tem algo lhe incomodando?
Está passando bem?
— Sim…. Não…. Estou bem, apenas cansada.
— Bem, vamos logo, assim quanto mais cedo chegarmos lá, mais
cedo você volta para cá e passará o dia todo na cama. — saímos da mansão e
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logo estamos em frente à clínica.


Nos sentamos na sala de espera, eu não gosto de esperar, ainda mais
no meio de mulheres grávidas e crianças. Batia meu sapato no chão, fazendo
um pequeno barulho, Mia está inquieta e mergulhada em seus pensamentos,
minha esposa desliza sua mão em minha perna a parando.
—Senhora Beast? — nos levantamos ao mesmo tempo e passamos
para dentro do consultório. A médica estava sentada e quando nos viu, logo
veio cumprimentar a Mia.
—Olá, querida, o que posso fazer por você? — ela abraça a Mia e
aperta minha mão.
— Bom, parece que vamos ter um filho e Mia e eu gostaríamos de ter
certeza. — sentamos em sua frente.
— Bom, para começar, Mia me diga quando foi sua última
menstruação?
— Você teria um calendário? — pergunta Mia baixinho.
— Tenho sim… - ela foi interrompida pelo toque do meu celular.
Verifico o número e o coloco no meu bolso novamente.
— Se me deem em licença. Tenho que me retirar, não façam nada
sem mim. — arrasto a cadeira para trás e me retiro da sala.
Mia Beast Eu estava nervosa, eu poderia contar toda verdade, antes que ele
saiba por outra pessoa, mesmo assim sei que haverá consequências e posso
confessar que estou com medo, medo do que ele pode fazer ao descobrir que
eu menti, algo que ele queria tanto. Eu até fiquei com certa pena, mas minha
mãe sempre dizia, “quem tem pena e galinha, pare de ser emotiva” e ela
estava certa, diante de todas as coisas que ele já fez comigo, tenho que ser
forte e cruel como ele sempre foi comigo e com as pessoas em sua volta.
Quando ele deixou a sala do consultório, eu quase gritei de felicidade,
não aguentava mais essa situação.
— Eu sabia que esse anticoncepcional não duraria muito tempo, mas
agora você já está grávida… — olho para porta fechada, onde poucos
segundos atrás Sebastian havia saído e depois volto à atenção a doutora.
— Não, eu não estou grávida, apenas menti para ele. Há dois dias ele
descobriu o anticoncepcional e eu lhe disse que havia tomando no início e
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que agora iríamos ter um filho. — ela olha assustada.


—Você está mentindo? Ele vai descobrir uma hora, acho que está
entrando em algo que não poderá sair lá na frente.
— Eu não tive escolha, era essa pequena mentira ou uma punição. E
deixa eu te contar uma coisa, as suas punições não são nadas convencionais.
— em um gesto inquieto, ela arrumou todos os bloquinhos junto e retos,
então ela deu um pequeno tapa na mesa.
— Eu não sei o que você tem passado, mas eu vou lhe ajudar. Só
desta vez, se ele descobrir adeus, a minha vida profissional.
— Muito obrigada. — agarrei suas mãos por cima da mesa e esperei
ela falar.
— Vamos fazer assim. Eu irei lhe dizer que você está grávida de 6 a 7
semanas e então quando sua menstruação descer, que será daqui alguns dias,
você fala que acha que tem algo errado e vem até o meu consultório,
falaremos para Sebastian que teve um aborto. — eu confesso que fiquei
ansiosa pelo plano.
— Você acha que vai dar certo?
— Vai sim… — Apertamos as mãos e a porta se abre com Sebastian
aparecendo com o celular na mão, rapidamente soltamos nossas mãos.
— O que eu perdi?
— Nada, senhor Beast, sua esposa está realmente grávida de 6 a 7
semanas. -— Sebastian dá um sorriso e logo depois ele se desfaz.
—Como você sabe? Fez um teste? — ele senta ao meu lado e puxa
minha mão na sua.
— Fizemos sim. — ela abriu a gaveta e retirou um teste de gravidez
positivo. — Aqui está senhor, o teste. — eu olho confusa para ela que apenas
balançou a cabeça.
— Posso ficar com ele? — ela rapidamente o tira da sua mão.
-— Esse é um teste descartável, na próxima consulta iremos ter fotos
da criança para lhe dar.
— E quando será a próxima consulta?

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— Minha secretária ligará para confirmar uma data e horário. —


Sebastian acena com a cabeça e se levanta da cadeira.
— Até breve. — eles apertaram as mãos e ela o respondeu.
— Até. — me puxando para um abraço, ela sussurra em meu ouvido.
— Fica forte. — no despedimos e saímos da clínica.
— 6 semanas… — comenta meu marido.
— Um mês e meio. — confirmo. Ele dá um pequeno sorriso e me
puxa para um abraço no meio da calçada.
— Estou muito feliz e grato por está gerando está criança para mim,
mesmo que seja sua obrigação. — sua não desliza até minha barriga e
descansa por alguns segundos.
— Já que você está feliz, poderia demitir a Ellen, eu não preciso dela.
— faço biquinho para ele, mas o mesmo nem se altera.
— Não. -— Dou um selinho em seus lábios e voltamos a andar até o
carro.
— Você vai me deixar em casa e ir para o escritório? — pergunto
quando estamos no carro.
— Não, tenho uma reunião em West Hollywood, vamos de
helicóptero até lá, e como sabemos que é a sua cidade, então, para matar a
saudades, vou te levar junto, mas estará acompanhada.
— Vamos para West Hollywood? — mordo meu lábio inferior para
não sorrir. West Hollywood é vizinha da cidade de Beverly Hills. Eu estava
muito contente, quais seriam a chances de eu escapar e ver minha mãe? Bom,
primeiro teria que dar um jeito nos guardas costas e conseguir voltar antes
que Sebastian perceba.
— Não fique toda feliz, a reunião vai durar em média 2 horas, pode
passar esse tempo nas lojas ou no cinema. — concordo com a cabeça e
paramos em um hotel.
— Por que paramos neste hotel?
— Vamos pegar o helicóptero aqui. Assim que chegarmos
almoçaremos e depois eu vou para a reunião.
Concordo com a cabeça e saímos do carro. Andamos pelo saguão de
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mãos dadas e não havia uma pessoa que não olhasse para nós, sabia que
fazíamos um casal bonito, Sebastian sempre fabuloso em um terno carvão e
sorriso confiante em seus lábios, fora o chame que ele exala. As mulheres até
mesmo paravam o que estava fazendo para admirá-lo, eu não podia negar que
meu marido chama atenção por onde passa.
Eu não gosto de alturas e muito menos de helicópteros e aviões,
esperamos o elevador e quando abriu a porta uma bela moça de terninho
apareceu. Ela deu um grande sorriso para ele, em seguida ele soltou minha
mão e pegou a dela.
— Darleny.
— Sebastian.
— Faz tempo que não nos vemos. — o comenta. Não sei por que,
mas não fui com a cara dela. Eu nunca vou com a cara das mulheres do
passado do meu querido marido. Dou uma pequena risada e ambos olham
para mim com ar de confusão.
— Desculpe, acabei de me lembrar de algo e ri, meu nome é Mia….
Mia Beast. — apertei sua mão fria e lhe dei um grande sorriso falso.
— É, Sebastian… Fiquei sabendo que você se casou e se eu fosse
você também casaria, ela é linda e de uma personalidade forte, eu aposto?
— É sim… Maravilhosa. — ele deu um sorriso mais falso que o meu
e passa o braço a minha volta, beijando minha cabeça. — E adivinha? Vamos
ter um bebê.
—Sério? Estou feliz por você, ou melhor, por vocês. — Darleny sorri
e aperta nossas mãos. — Tenho que ir, até mais ver. — acenamos a cabeça e
entramos no elevador enquanto ela saiu, aperto o botão do terraço e as portas
se fecham, eu também não gosto de elevador.
— Acho que você não deveria ficar falando para todos que vamos ter
um bebê, estou de poucas semanas, você pode contar para todos em um dia e
no outro posso perder o bebê… — sua mão voa para meu pescoço, me
pressionando contra a parede e me sufocando.
— Eu juro pela porra da minha mãe que está lá no céu, se você fizer
algo para machucar essa criança ou para perdê-lo, eu vou te machucar duas
vezes mais, você chorará de dor e medo e quando eu acabar com você, não
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sobrará muita coisa para contar história. — sua boca sussurra as últimas
palavras em meu ouvido.— Se alguma coisa acontecer com esta criança,
mesmo involuntariamente, eu vou acabar com você, e também não se apegue,
está criança é minha, assim que você a tiver, pode ir embora.
Esse é meu grande medo de engravidar. Quando eu tiver o bebê, não
quero deixá-lo, porque mesmo que eu tente com todas as minhas forças, ele
ou ela também seria uma parte minha e nunca poderia não amar uma criança
minha, gerada em meu ventre.
— Quando ela ou ele tiver a minha idade hoje, você dirá o que sobre
a mãe dele ou dela? Sobre mim? — falo baixinho e puxo a mão de Sebastian
do meu pescoço, o suficiente para que as palavras saíssem.
— Vou dizer que você fugiu, pois era fraca demais para ser mãe.
— Então você deixaria seu filho ter raiva da mãe dele?
— Eu farei o que for melhor para o meu herdeiro, ele não sentirá falta
de uma mãe, ele terá tudo que quiser de acordo com as minhas regras.
— Foda-se, Sebastian. — ele solta um sorriso confiante e as portas se
abrem. O vento forte entra na cabine, e Sebastian me leva até o helicóptero
puxando pelo braço. Seguro meu vestido para baixo, me pegando pela cintura
Sebastian me coloca na cabine e prende meu cinto. Ele se sentou ao meu lado
e prende seu próprio cinto depois de colocar o fone em meu ouvido. Senti um
frio na barriga e o pânico tomou conta de mim, quando estamos no ar, tento
controlar meu desespero, não estou me sentido muito bem… Agarro a mão de
Sebastian e a trago para o meu colo. Com um olhar confuso, ao reparar
minha respiração rápida e afobada, pergunta: —Você está bem? — concordo
com a cabeça e olho a minha frente, o límpido céu de Beverly Hills me
manteve concentrada e quando pousamos foi um alívio. Sebastian pula para
fora e me ajuda a sair, eu estava meio tonta e enjoada. — Acho melhor
pegarmos um quarto no hotel, você não parece bem!
— Estou ótima… — saí da proteção de seus braços e ando sozinha
até o elevador, eu estava ótima e conseguia andar sem tropeçar em meus
próprios pés, bom, está tudo bem até tudo ao meu redor ficar escuro.

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45. Capítulo 42
Mia Beast
Minha cabeça estava doendo e meus olhos ardiam conforme eu
tentava abri-los.
— Mia? — tento me concentrar na voz chamando meu nome, mas um
cheiro familiar de cigarro do Sebastian me distrai. Eu sempre odiei homens
que fumam, e continuo não gostando, mas esse cheiro familiar é confortável
para mim, ainda mais quando está misturado com o cheiro do meu marido.
— Mia? — abro os olhos completamente e reparo no homem de
branco em cima de mim.
— Olá.— minha boca estava seca e uma luz vem nos meus olhos.
— Parece estar tudo bem, vou prescrever os medicamentos e deixar
na recepção a receita, eles irão pedir na farmácia mais perto e entregar no
quarto.
—Ok, obrigado, Doutor.
— Se precisar é só chamar, Senhor Beast. — me sentei na cama com
cuidado e vejo Sebastian acompanhar o médico até a porta.
Ponho a mão na cabeça quando uma pontada atravessa.
— Você está melhor? — confirmo com a cabeça.
— Água?
— Você quer água? — Afirmo com a cabeça novamente, ele pega
uma garrafinha de água de cima da cômoda. Bebo a água rapidamente e
devolvo metade da garrafa vazia para ele.
— Você não tem uma reunião?
— Na verdade, tenho sim. Daqui a 20 minutos, então eu terei que te
deixar e vou voltar daqui umas 2 horas e meia. A comida logo estará aqui
para você almoçar.
— Tudo bem.
— Mas os seguranças estarão na porta, se precisar de algo, só chamá-
los.

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— Pode deixar. O que o médico disse sobre meu desmaio?


— Ele disse que foi pressão alta e que você precisava de repouso e
evitar usar helicóptero e aviões como meio de transporte. Vamos passar a
noite aqui e quando for amanhã, iremos de carro.
— Ok.
— Não saia da cama. — ele beija o topo da minha cabeça e pega seu
paletó em cima da mesa e sai. Deito na cama e fecho meus olhos por breves
segundos. Saio da cama e busco meus saltos no pé da cama, passo no
banheiro para ver meu cabelo e minha maquiagem, estava tudo em perfeito
estado, passo na poltrona e pego minha bolsa.
Ando até a porta e a abro devagar, na minha frente está um grande
guarda-costas.
—Pois não, senhora?
— Vou até o térreo para pegar umas roupas na loja de roupas.
— O senhor Beast disse que você deveria ficar na cama. — merda,
Sebastian, você nunca facilita.
— E eu, Senhora Beast, estou dizendo que eu vou até a loja do hotel.
— marcho para fora e passo por ele, indo para o elevador.
— Senhora Beast, por favor, fique dentro do quarto.
— Querido… Qual o seu nome?
—William. — ele responde.
— Um nome muito bonito… — O encaro e deslizo minha mão sobre
seu ombro. — Eu preciso comprar roupas, porque não trouxe nada e quero
tirar este vestido e preciso comprar coisas pessoais. — ele parecia uma
criança assistindo filme de ação. Com o olhar fixo aos meus, ele acena com a
cabeça.
Que cara fraco, se todos os seguranças do Sebastian fossem assim, eu
posso ter uma grande liberdade e Sebastian nem saberia.
A porta do elevador se abre e entramos.
-— Senhora Beast, gostaria que não relatasse esse evento para senhor
Beast ou aos meus superiores.

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— Não aconteceu nada, William. — ele acena com a cabeça e as


portas se abrem, o saguão estava lotado, passamos entre as pessoas até a loja
do hotel. — William, vou fazer compras e isso pode demorar, porém você
pode esperar sentado ali. — aponto para o banco, mas ele se mantém na
minha frente.
— Devo acompanhá-la.
— Não precisa. Eu quero comprar uma fantasia para minha noite com
meu marido e sei que ele não ficaria feliz de saber que você me ajudou a
escolher calcinhas, sutiã e uma fantasia de aluna sexy.
— É…. É….
— Já volto, me espere aqui. — Bato em seu ombro e entro na loja.
Como toda loja de hotel, tem camisetas, blusa de frio, chinelos,
toucas e luvas com o nome do hotel. Mas no fundo tem uma loja, parecia o
Walmart, eu adorava ir ao Walmart. Tudo que você precisa tem lá, tudo
mesmo. Escolho uma blusa grande com nome do hotel e um chinelo. Coloco
tudo no balcão.
— Eu preciso de um favor.
— No que eu posso ajudar. — dou um pequeno sorriso e lhe digo o
que preciso. — Pode deixar. Qual o quarto?
-—1500.
—A conta da loja irá para a conta do quarto. — confirmo e ela
embala as roupas em um saco.
—Tem saída pelos fundos? — ela concorda com a cabeça.
— Mas só para funcionários. — olho ao redor para ver se não tem
ninguém olhando.
— Essa pulseira, ela vale uma fortuna, me deixa sair e ela é sua. —
ela rapidamente tranca o caixa e me puxa pelo braço até uma porta na parte
de trás. Só tinha ela na loja, passamos por um corredor até uma saída de
emergência.
— Vá direto neste corredor, tem uma porta ao fundo, lá é a saída da
cozinha. — aceno com a cabeça e tiro minha pulseira.
— Obrigada. — sigo pelo corredor até uma porta preta, assim que
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entro reparo em outra porta que dá na cozinha e outra, ao meu lado esquerdo.
Assim que saio pela porta, dou de cara com um beco. Assim que estou na rua,
dou sinal para um táxi e digo a ele o endereço da clínica da minha mãe.
Eu tenho em média uma hora até que o segurança me procure e não
me encontre. Para minha sorte o hotel era perto da clínica, retiro minha
identidade da bolsa ao pagar o táxi.
— Boa tarde, em que posso ajudar?
-— Meu nome é Mia Beast, gostaria de visitar minha mãe, Jenny
Amorim.
-—Certo, me empreste sua identificação. -— dou a ela minha
identificação e em poucos segundos ela o devolve.
-— Creio que a senhora já saiba o quarto de sua mãe? -— aceno com
a cabeça e vou até o quarto da minha mãe.
Assim que a porta se abre, vejo mamãe na cama assistindo novela
mexicana.
-— Mamãe? -— ela se vira para mim com um sorriso no rosto.
-— Querida, entre, como você está bonita.
-— Obrigada, mamãe.
—Tão bonita, mas não gosto da cor do seu cabelo. Essa cor de merda
sempre combinou com sua irmã Mia, essa cor não combina com você, eu
adoro seu lindo cabelo loiro. Então trate de colorir para a cor original.
—Mamãe…
— Chegue mais perto, Alice. — Concordo com a cabeça e me
aproximo, faz tanto tempo que não a vejo, meus olhos enchem de água e
quando eu a abraço forte, pequenas lágrimas escorrem dos meus olhos.
— Mamãe… — Choramingo em seu ouvido.
— Querida, não chore, você já é uma adulta para chorar, pare com
isso e não manche sua maquiagem. — A solto e sento na beira da cama de
frente para ela.
— Sinto falta disso.
— Isso é um belo anel, acho que você deu muita sorte. — ela pega
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minha mão esquerda e analisa meu anel, seu olhar segue para meu colar de
rubi. — Lindo.
—Obrigada, mamãe, eu dei sorte.
— Ele deve ser muito bonito.
— É sim, sexy como o inferno. — a palavra sexy e inferno na mesma
frase não deixa minha mãe feliz, segundo ela, toda mulher deve ser culta e
não falar palavrões.
—Olha boca, seja uma dama na rua e uma puta na cama. Tenho
certeza que assim você nunca irá perdê-lo e quando ele ficar muito íntimo de
uma mulher, desconfie. Pois nenhum homem pensa com a cabeça de cima em
relação a uma vagina.
— Mamãe. Pode deixar, Sebastian me tem em sua cola.
— Sebastian? — Questiona ela.
— Sim, mamãe, Sebastian Beast, e eu me tornei recentemente a
senhora Beast.
— Beast. — ela arregalou os olhos ao dizer o meu novo sobrenome.
— Enfermeiro. — minha mãe começou a gritar e chamar por ela. Eu fiquei
um pouco assustada e saí da cama. A porta se abre e dois enfermeiros entram,
um vai acalmar minha mãe e outro vai me tirar da sala. As lágrimas voltam a
escorrer dos meus olhos.
— Tchau, mãe. — digo baixinho ao deixar o quarto, corro pelos
corredores brancos e saio finalmente da clínica em uma explosão de choro.
Toda vez que venho ver minha mãe, eu saio chorando. Limpo minhas
bochechas com as costas das mãos e me sento no banco de concreto. Assim
que paro de chorar e minha visão fica límpida, eu reparo no carro preto bem
na minha frente, em seguida outro carro para atrás. Sebastian sai do
automóvel com uma expressão neutra. Ele desabotoa o paletó e se senta ao
meu lado, cruzando as pernas e passando o braço ao meu redor.
— Eu estava numa reunião quando me ligaram para dizer que não
achavam minha esposa.
— Sebastian…
— Não. — Me corta. — Depois de ter sido mantida como refém em
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nossa própria casa, de apanhar do cara e quase encontrar a morte, você ainda
se arriscou para vir numa maldita clínica? Arriscou a vida desta criança para
ser ainda mais criança.
— Ninguém sabe quem eu sou….
— Mas quando anda com um anel de mais de 5 quilates no dedo e
200 quilates no pescoço...
— Então tira essa porra de coleira do meu pescoço e deixe andar na
maldita rua sozinha sem ter a porra de um alvo nas minhas costas.
— Você quer saber realmente? Eu não me importo muito com você,
mas essa criança é meu herdeiro e vou fazer de tudo para protegê-lo, tudo
mesmo.
— Eu te odeio.
— Eu te desejo ainda mais quando fica brava. Sabe o que eu
realmente quero agora para tentar aliviar a tensão e não ser agressivo com
você e correr o risco de machucar meu filho? — seus dedos enrolam uma
mecha do meu cabelo e com um sorriso safado, ele diz. — Quero te foder
bem aqui, neste banco, na frente de todos e fazer você gritar o suficiente para
que sua mãe possa ouvir.
—Como você sabe da mamãe? — pergunto surpresa.
—Não há nada que eu não saiba, também sei que foi por ela que você
vendeu a virgindade. E sei ainda mais que a sua amiga Cassie te deu um
golpe de um milhão e meio, metade do valor que paguei para tê-la. — eu não
acreditava em suas palavras. Cassie nunca faria isso comigo, ela me ama,
éramos como irmãs.
— Mentira. Não acredito em uma palavra sua. — me recuso.
Sebastian acena para o segurança e ele traz um envelope.
— Essa é a sua conta e ela está negativa, você deve mais de 200 mil
para o banco. Então eu lhe digo que você realmente foi roubada. — puxo o
papel da sua mão e quase não acredito no que meus olhos leem. Sebastian
realmente estava falando a verdade. — Eu não minto, e aliáis, estou pagando
todas as contas da sua mãe.
— Por quê?

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— Por que o quê? - questiona de volta.


— Por que você me investigou e por que está pagando a clínica da
minha mãe?
— Primeiro, por que eu precisava saber quem eu estava levando para
minha casa e descobri sobre a Cassie. Estou pagando a clínica, pois você terá
uma dívida comigo e estará na minha mão. Me desrespeite, fuja, faça algo
contra essa gravidez, minta para mim novamente e eu irei parar de pagar o
tratamento da sua mãe e da última vez que eu vi você não tinha uma
virgindade para vender novamente.
— Foda-se, Sebastian. Você sempre tem um maldito plano para me
ter em suas mãos.
—Acostuma-se, é assim para pior. Agora vamos. — Sebastian é mais
maligno do que pensava, ele já sabia de tudo, sabia da minha mãe, sabia da
Cassie e também sabia que eu estava falida de novo e ainda devendo para o
banco. Como ela pode fazer isso comigo? Vou com Sebastian para o carro e
em todo o caminho ficamos em silêncio.
Entramos no hotel com uma legião de seguranças atrás de nós, o tal
do William estava no elevador esperando.
— Você está demitido. — diz Sebastian assim que entramos no
elevador. Vamos para o quarto e assim que entramos vejo minhas compras
em cima da mesa. — Onde você pensa que vai? — pergunta quando chuto
meus saltos para o canto e pego as sacolas.
— Tenho uma surpresa. — Vou para o banheiro do quarto e tiro
minha roupa, e entro no banho.
Alguns minutos depois eu visto uma fantasia de aluna sexy. Quem
saiba eu alivie sua tensão e não o deixei explodir, por enquanto.

46. Capítulo 43
Sebastian Beast Hoje minha esposa me deu um grande susto. Quando ela
desmaiou em meus braços, eu quase tive um troço junto a ela. Mas estava
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tudo bem, só pressão alta, já estava atrasado para a reunião e saí rapidamente
para não perdê-la.
Estava fechando um novo negócio quando recebo a ligação do meu
chefe de segurança para me informar que ela sumiu, eu sabia exatamente
onde Mia tinha ido, visitar sua mãe. Se ela pensava que eu não sabia, estava
muito enganada. Assim que a comprei e recebi um arquivo não só com os
testes, mas como sua vida inteira em algumas páginas e depois recebi o
extrato do seu banco, sua conta estava desativa e ainda devia mais de 200 mil
para o banco, comecei a pagar a clínica da sua mãe, uma velha conhecida, e
deixei os 200 mil para pagar quando Mia merecesse mesmo. Agora que ela
está grávida, está em minha mão. Ela ficou pobre de novo e sua “melhor
amiga” a roubou e ainda deixou uma dívida de 200 mil.
Agora eu estava sentado no sofá esperando minha esposa, ela disse
que tinha uma surpresa, eu particularmente não gosto de surpresa, e hoje
minha paciência já estava esgotada.
—Sebastian? — Mia chama meu nome da sala ao lado.
— Oi?
— Fecha os olhos.
— Ok. — fecho meu olhos e encosto-me ao sofá em uma posição
confortável.
— Mantenha fechado. — ouço o seu salto bater no piso de porcelana.
— Jura que não vai rir?
— Depende.
— Jura que não vai rir?
— Eu juro que não vou rir. — ela fica entra as minhas pernas e
desliza suas mãos por meus ombros até meu antebraço.
—Abra os olhos. — assim que abro, vejo muita coisa, pois seus seios
fartos estavam em minha cara, coberto com um top branco transparente.
Ela se afasta e vejo seu corpo sensacional, sua fantasia de aluna sexy
logo me deixou ereto, sinto meu pau pressionar o zíper da minha calça social.
Suas mãos escorregam até as minhas e as pegam e coloca em seus quadris.
— Gostosa. — é a única palavra que sai da minha boca, deslizo
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minhas mãos até seu seio e o aperto, eles são perfeitos para minha mão.
Chego para frente e deslizo meus lábios em sua barriga até chegar ao seu
quadril esquerdo e dou uma pequena mordida, sua pele clara logo fica
avermelhada onde acabei de morder. Escorrego minha língua até o centro da
sua barriga plana e dou um beijo, descendo minhas mãos pelas suas costas até
a sua bunda e a trago para meu colo, afasto seu cabelo e trilho beijos em seu
pescoço. Mia joga a cabeça para trás e geme, levanto sua saia curta e enfio
minhas mãos por dentro da calcinha apertando sua bunda.
— Sebastian… — Mia resmunga meu nome, pressiono sua bunda
contra meu pau duro, ela apoia as mãos em meus ombros e rebola em meu
colo. Solto sua bunda e pego seu cabelo com as duas mãos. Trazendo seus
lábios para os meus, em um beijo enlouquecedor, ela continua a rebolar,
minhas bolas chegam a doer com a necessidade de fodê-la. Mia estava sexy
como o inferno nessa roupa de aluna. Assim que nossos lábios se separam,
ela tira seus óculos falso e coloca em mim. —Você está parecendo o
professor Emerson.
— Quem é professor Emerson? — ela estava pensando em outro
cara?
— Relaxa, querido, ele não existe. É só um personagem de um livro.
Vamos brincar….
—Vamos brincar de porra nenhuma. - puxo os óculos e o jogo no
chão.
Agarro sua cintura e a jogo para o lado no sofá, ela dá um grito de
surpresa, mas logo é calada com a minha boca. Subo minhas mãos por suas
coxas até chegar à calcinha, puxo as laterais e paro de beijá-la para poder tirar
a calcinha, jogo no chão e volto a beijá-la, seus lábios com gosto salgado de
suas lágrimas. Me afasto dela e viro seu corpo contra o tecido do sofá e a
bunda para o alto, jogo a saia para o alto.
— Você foi uma menina desobediente… — Acaricio sua bunda nua.
— Não foi?
— Muito desobediente. — ela concorda comigo e joga sua bunda
para trás. Dou uma palmada em sua bunda, Mia dá um longo gemido e
continuo a bater em sua bunda fogosa. Quando sua bunda fica completamente
vermelha, desço beijos em sua espinha até sua bunda. Abro sua bunda com as

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duas mãos e desço minha língua até sua vagina e a como com vontade, enfio
meus dedos em sua vagina e chupo seu clitóris. Com uma mão em sua cintura
para mantê-la no lugar e com meus dedos dela, mudo minha língua até seu
ânus. Com meus dedos melados de seus caldos, os enterro em sua bunda, Mia
geme e se contorce.
—Sebastian… — minha esposa grita meu nome, retiro meus dedos e
começo a tirar o meu paletó, colete, gravata e a blusa. Assim que estou só de
calça, abro a braguilha e puxo meu pau para fora. Saio de trás dela e vou a
sua frente.
— Chupa. — uma mão segura no braço do sofá e a outra pega meu
pau pela base e sua pequena boca chupa minha cabeça. — Chupa com
vontade, cacete.
Pego seu cabelo e empurro todo, ou quase todo, meu pau em sua
garganta. Sua mão tenta me empurrar, mas me mantenho firme, somente
puxo um pouco, entretanto logo volto a foder sua boca com força. Quando
meu pau está bem molhado por sua saliva, eu me afasto e vou atrás dela,
empurro minha cabeça no seu cu e logo em seguida coloco tudo. Mia agarra o
braço do sofá com força e geme alto, começo a meter com força e rapidez,
acaricio seu clitóris com o polegar e com o dedo do meio entro dentro dela.
Logo Mia goza na minha mão e de novo e de novo. Puxo meu pau e coloco
na sua boceta e troco de lugar para o seu ânus. E assim por diante, minha
esposa começa a ficar louca e empurrar sua bunda para trás querendo mais e
mais. Aquelas meias brancas com o salto vermelhos estavam me deixando
louco, nunca a fodi de salto.
— Sebastian. — Grita Mia quando eu saio completamente e sento no
sofá.
— Me monte. — ela olha para trás e quando vê que estou lhe
esperando, se levanta devagar e senta no meu colo.
— Eu já estou cansada. — dou um pequeno beijo em seus lábios.
—Você não parecia cansada para fugir. — comento enquanto levanto
sua bunda e encaixo meu pau em sua boceta.
—Era a adrenalina. — empurro sua bunda com força para baixo e
meu pau entra nela. Subo minhas mãos até o seu top e o rasgo no meio, seus
seios fartos cobrem minha cara toda, enquanto ela subia e descia no meu pau
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com força. Ela finalmente goza com um grito arrebatador e eu logo em


seguida também gozo. Seu corpo cai sobre o meu, tiro o resto da fantasia e
segundos depois levanto nós dois. Vou até o chuveiro no banheiro do quarto,
a desço do meu colo e tomamos banho. Assim que seu rosto bate no
travesseiro, ela apaga.

Ela realmente estava cansada, mas segundo o doutor, isso era normal
em grávidas, por isso é uma luta tirá-la da cama de manhã. Visto meu terno e
vou para o restaurante, eu tinha um jantar agora.
Assim que entro no restaurante, logo sou abordado pelo gerente que
me leva até a mesa onde estava a Emily.
— Sebastian.
— Emily. — morena dos grandes olhos verdes aperta minha mão e
sorri.
— Você se atrasou um pouco, mas pelo cabelo molhado possa dizer
que estava tomando banho.
— Estava sim, me desculpe. Podemos dar continuidade?
—Claro, então, Sebastian, eu…. — O resto da reunião passa
rapidamente.
— Os papéis estão em meu quarto se você poder me acompanha até
lá.
— Claro. — deixo duas notas de cem sobre a mesa e a acompanho
até os elevadores. — Faz muito tempo que não fazemos negócios, você meio
que desapareceu nesse último 2 meses.
— É…. Eu estou em um novo negócio, mas você estava na Espanha,
e chegou recentemente.
— Da última vez que nos encontramos, foi na Espanha, um país , que
você sempre ia.
— Nesses últimos meses, eu tive um novo negócio, como eu disse.
— entramos no elevador e a bela morena, sorriu.
—Sei…. Você nunca me enganou, Sebastian. Qual andar?
— 35•.
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Ela acena com a cabeça e aperta o botão.


— Sempre tão elegante. — Emily pegou minha gravata e a
“arrumou”. As portas se abrem e vamos para a única porta do andar. Abro a
porta e o silêncio não acontece[4].
— Eu pegarei os contratos.
— Claro. — ela coloca a bolsa sobre a mesa.
— Só não faça barulho. — ela afirma com a cabeça e vou para o
corredor do quarto. Na porta ao lado do escritório, sobre a mesa de madeira,
estava a minha pasta que esqueci de pegar mais cedo.
Quando saio do escritório, ouço um grito.
— Quem é você? — eu sabia de quem era essa voz. Abri a porta do
quarto só para ter certeza, e quando vejo que ela não está, corro de volta para
a sala. Deus me ajude, mas é melhor Mia não estragar esse meu negócio por
ciúme besta.
— Mia. — chamo seu nome.
—Sebastian. — diz as duas em uníssono. Emily estava
completamente nua, seu vestido que abria na frente ao redor.
— Ela está nua em nosso quarto de hotel e eu quero um bom motivo.
—Emily, coloque a roupa e Mia volte para o quarto!
— Não.
— Não estou pedido e sim, mandando.
— Quem é você? — ignorando minha ordem, Mia pergunta a Emily
que está colocando a roupa.
—Emily e você? Aposto que é a…. — puta, minha nova puta, ela
diria isso, mas Mia não deixa.
— Eu sou a esposa grávida dele. — eu gosta da pronúncia da palavra
grávida em sua voz.
— Sebastian nunca se casaria.
— Um anel de milhões de dólares diz ao contrário. — ela levanta sua
mão esquerda e quase a enfia na cara de Emily para ela ver.

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— Sebastian nunca se casaria.


— Nós estamos casados faz algumas semanas e meu nome agora é
Mia Beast, então ele é sim um homem casado.
— Mia, já chega disso. — reparo no seu vestuário, ela estava com
uma grande camisa do hotel.
— Sebastian….
— Vá para o quarto, eu já vou indo. — com relutância, ela vai para o
quarto batendo seus pezinhos, acho que mimei ela demais. — Desculpa, você
pode assinar os papéis e ir?
—Posso sim, desculpe qualquer incômodo, se eu soubesse dela, não
teria feito…. Tudo isso.
—Tudo bem. — puxo os papéis da pasta e dou para ela assinar.
Assim que temos tudo assinado, ela coloca tudo nas pastas e se aproxima de
mim. — Sabe, Sebastian, você é um ótimo cara e adoraria ter a sua
companhia no meu quarto de hotel hoje à noite, quando você colocar sua
esposa na cama.
— Desculpe, mas sou um homem casado e respeito meu
compromisso, e ainda, ela não passou bem o dia e não posso arriscar que ela
passe mal novamente e eu não esteja para ajudar ela e ao meu filho.
— Tudo bem, mas caso mude de ideia, meu quarto é o 1200, no andar
de baixo.
A acompanha até o elevador e a despacho, volto para o meu quarto e
Mia já está me esperando.
— Você pretendia fazer o quê? Fodê-la ao meu lado na cama,
enquanto eu durmo?
— Não, Mia, ela veio assinar os papéis e ia embora….
— Ela não parecia querer só assinar papéis.
—Ela achou que íamos fazer sexo. — se fosse em outra época, eu não
teria pensando duas vezes, a colocaria de 4 na mesa e a foderia.
— Você está pensado em como você a foderia se eu não tivesse aqui.
— cara, ela me pegou.

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— Eu estava pensando em como eu irei lhe foder... — puxo seus


braços, nossos corpos se batem. — sobre a mesa.
A fodo na mesa e pedimos algo para ela comer em seguida. No dia
seguinte, fomos de carro para casa.

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47. Capítulo 44
Mia Beast

—Mamãe? Mamãe? — o lindo jardim da mansão estava uma paz, somente


os gritos de Sebastian IV em meu ouvido.
— Querido, mamãe tá aqui debaixo da árvore. — seu riso alegre se
mistura com outro riso.
-Mamãe…. - vejo três pessoinhas correndo em minha direção,
Sebastian IV e o Sebastian V, ainda não acredito que ele me fez colocar o
mesmo nome nos gêmeos, mas enfim, eram a cara do seu pai, os cabelos
escuros e os olhos verdes, até mesmo o jeito. Porém, Hope era minha gêmea,
suas longas tranças ruivas balançavam enquanto ela corria junto aos irmãos
para mim.
Atrás dele, havia o Sebastian, ele estava em estilo despojada.
Quando as crianças estavam ficando mais próximas a mim, Sebastian
agarra as crianças por trás e começa a se afastar para longe de mim, muito
longe.
— Sebastian, traz meus filhos…. Sebastian. — tento segui-los, mas
eles estão longe demais.
— Eles são meus filhos e não seus. — são as únicas palavras dele
antes de desaparecer com meus filhos.
Abro meus olhos e percebo que estou gritando, Sebastian levanta da
cama e me puxa para cima.
-—Mia? Está tudo bem? — pergunta Sebastian, meus olhos se
embaçam no escuro.
— Você vai tirar todos eles de mim. — Sebastian me abraça e eu
desabo em seu peito.
— Vou tirar quem de você?
-- Nossos filhos, Sebastian IV, Sebastian V e a Hope. Você vai tirá-
los de mim….
-Mia, já lhe disse para não se apegar a esta criança. — por mais que
não existisse criança alguma, eu sei que não poderia deixar de me apegar a

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um filho meu.
— Sebastian, você nunca vai entender, é impossível que eu não me
apegue a uma criança que cresce em meu útero. — me afasto dele e volto a
deitar na cama, em modo fetal. — eu só quero ficar quieta.
Sebastian levanta da cama e sai do quarto batendo a porta. Não sei o
motivo, mas logo volto a dormir.
Na manhã seguinte, levanto da cama depois das 10 da manhã, estou
dormindo demais. Levanto da cama e reparo seu lado frio, não sabia nem se
ele havia voltado para a cama. Coloco minhas roupas e desço as escadas, nem
ao menos olho na cara de Ellen, puxo meus óculos de sol e os coloco,
passando em sua frente e indo direto para o carro que me esperava. Entro no
carro e logo estou no consultório da minha psicóloga.
— Bom dia, Mia.
— Bom dia.
— Você está com cara de sono, posso dizer que você acabou de
acordar, certo? — coloco minha bolsa sob a mesa de centro, e sento no divã.
— Sim, não dormi muito bem essa noite.
— Conte-me.
— Essa noite, eu sonhei que Sebastian estava tirando meus filhos de
mim.
-- Vocês tem filhos?
— Não, mas no sonho tínhamos 3 filhos, dois meninos e uma menina.
E eu sei que é verdade, se eu tivesse um filho dele, no final do ano eu teria
que dizer adeus para a criança e sei que não vou conseguir fazer.
— Sebastian não ligaria de deixar seu filho sem mãe?
— Sebastian não quer um filho e sim, um herdeiro. — ela anota
algumas coisas em seu caderno e volta sua atenção para mim.
— Você ainda tem sonhos com aquela noite? A noite que você matou
aquele homem?
— Não, porém às vezes me pego pensando no que aconteceu. Só que
nessa última semana algo está prendendo minha atenção.

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— O quê?
— Quando eu conto as coisas para você, você repassa para Sebastian?
— ela tira seus óculos e coloca sob o caderno, seus olhos estão fixos nos
meus.
— Nada do que falamos aqui repasso para terceiros. Pode confiar em
mim e dizer!
— Estou grávida, mas não estou.
— Como assim?
— Menti para Sebastian falando que estava grávida, sendo que não é
verdade. — entrelaço minhas mãos sobre o meu colo e espero mais uma de
suas perguntas.
— Você está mentindo para Sebastian ou para você mesma?
—Por que mentiria para mim mesma? Eu me conheço e conheço meu
corpo. Menti para não ter consequências piores. - pego minha bolsa na mesa
de centro e me levanto. — Nossa sessão acabou por aqui, até a próxima
consulta.
— Mia, pense no que acabei de lhe dizer.
—Vou pensar. — me retiro do consultório e vou direto para os
elevadores, até parece que estou realmente grávida. Nem sintomas estou
sentindo.
Entro no elevador e há uma senhora, no canto, aperto o botão do
térreo e espero as portas se fecharem. O elevador desceu rapidamente e parou
com um impulso forte, meu estômago revirou, saio do prédio e corro para o
carro. — Você pode parar naquela farmácia? — pergunto ao motorista.
O que minha psicóloga me deixou com isso na cabeça, então eu
preciso fazer esse teste, entro na farmácia e vou até os testes, muitas marcas.
E nas pratilheiras ao lado tem coisas de crianças, mamadeiras, chupetas,
pomadas para assadura e fraldas e no outro lado, camisinhas. Eles estavam de
brincadeira comigo? Eles colocam as coisas por sequências, primeiro as
camisinhas, depois os testes, em seguida, coisas de bebê. Pego um teste e vou
até o caixa, retiro uma nota de 50 e passo para a balconista.
— Tem um banheiro que eu possa usar? - ela me devolveu meu troco

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e indicou uma porta.


— Naquela porta. — Concordo com a cabeça e sigo para a porta.
Retiro o potinho e o teste, faço xixi no potinho e coloco o teste, pego
a caixa e leio as instruções. Um risco, negativo e dois risco, positivo. Os 5
minutos mais longos da minha vida, minha mão tremia... Deus, que eu não
esteja grávida! Eu não tinha nada para verificar os minutos, então quando
finalmente apareceu um risco, meu coração quase saiu pela boca, graças a
Deus! Jogo tudo fora e saio do banheiro, volto para o carro contente, ela
estava errada, eu não estava grávida, sem bebê do Sebastian e fico muito
aliviada.
Assim que chego à mansão, reparo em dois carros. Um, eu sabia que
era do Sebastian, mas o outro não conhecia. Entro na casa e vejo dois homens
sentados em minha sala de recepção.
— Bom dia. — os dois homens olham para mim e depois para a porta
ao meu lado, onde Sebastian vem vindo.
— Bom dia, querida, quero que conheça, Alec Teng e Valentim
Huberman. — um homem loiro que acredito ser o Valentim se levanta do
sofá e vem me cumprimentar.
— Senhora Beast.
— Senhor Huberman.— ele é bem alto, me senti como uma latinha
perto de uma garrafa de 3 litros, apertamos as mãos e logo Alec vem atrás
dele, ele era a cara do Jackie Chan. O que Valentim tinha de altura, o Alec
não tinha e o perfume do “Jackie Chan” estava embrulhando meu estômago.
--Prazer, senhora Beast.
— Prazer, senhora Beast.
— O prazer é todo meu, senhor Teng. — Apertamos as mãos e
Sebastian me agarra pela cintura.
— Viemos somente para pegar alguns papéis e resolver alguns
assuntos, já estamos de saída. — ele beja minha bochecha, minha bolsa acaba
escorregando da minha mão e caindo no chão, Alec a pega para mim. Quando
vai me devolver, meu estômago não aguenta, coloco minha mão na boca, mas
de repente tudo sai para fora. Eu não acredito que acabei de vomitar no Jackie
Chan, ele pula para trás, mas infelizmente ele já está todo sujo.
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— Me desculpe….
— Mia. — Sebastian me puxa para trás.
— Eu sinto tanto…. Foi aquele maldito elevador que me fez passar
mal e aí veio o seu perfume.
— Está tudo bem, quando minha esposa ficou grávida, mal podia
chegar perto de alguém com perfume.
— Sebastian, você já contou para todos? — Amélia aparece com
panos para ajudar ao Alec.
— Não pude me conter. — peço desculpa para Alec e me retiro, tomo
um longo banho e desço para almoçar. Sento a mesa e espero Amélia me
servir, para minha surpresa Sebastian chega com Valentim e se sentam ao
meu lado.
— Posso me sentar a sua frente, ou vou correr o risco de você
vomitar em mim também? — Valentim senta em minha frente e rio com seu
comentário.
— Já estou melhor, mas não fique muito perto. — nossa conversa é
leve durante o almoço. Assim que terminamos vou para a familiar sala de
cinema, me sento nas poltronas e procuro algo para assistir.
Quando a porta se abre, viro minha cabeça para ver quem era,
Sebastian se senta ao meu lado e toma o controle da minha mão.
— O que você está assistindo?
— Nada, não achei nada de bom. — ele muda de canal e coloca uma
senha.
— Você já assistiu pornô? — meu rosto cora e eu dou um pequeno
sorriso de timidez.
— Já.
— Com quem? — ele não pareceu gostar da resposta, eu sei que ele
tem a necessidade de ser o primeiro em tudo em relação a mim.
— Com a Cassie, antes de ir ao leilão eu assisti alguns vídeos com ela
para ter ideia. - ele me olhou desconfiado e então perguntou: —Você tem
alguma categoria preferida?

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— Não.
— Bom, vamos começar com o básico. — ele muda a página e entra
em um vídeo.
O vídeo começa com uma mulher na cama com um cara ao seu lado.
Em meios aos lençóis, ela acariciava seu pau. Fiquei meio envergonhada de
assistir isso com Sebastian. A moça continua a masturbar o homem – que
confesso ser bem bonito e ter um corpo de babar, fora seu pau grande, mas
ainda achava que o meu marido era maior— e então desce suas mãos pelos
seus seios, brincando com seus mamilos. Ela pega as suas bolas e faz
massagem em sua mão. Sebastian coloca o controle na outra poltrona e
empurra para trás o apoio de braço que nos separava. Sua mão caminha pela
minha barriga até a borda do meu vestido, ele sobe a sua mão em minha coxa
até a calcinha. De início, Sebastian acaricia minha vagina pela calcinha, então
a bota para o lado e enfia seu dedo dentro de mim.
Os sons dos gemidos da atriz pornô toma conta da sala inteira, afasto
minhas pernas para ele ter livre acesso e continuar. Abro os botões da parte
da frente do meu vestido e brinco com meus mamilos. Sebastian pega meus
cabelos e beija meus lábios, ele puxa minha calcinha a rasgando, seus dedos
entram e saem como mais força. Assim que tenho meus lábios livres, mordo
meu lábio inferior, os dentes de Sebastian apertam em volta do meu mamilo,
arqueio minhas costas, eu quero mais. Sebastian de repente tira suas mãos e
boca de mim e me puxa para ficar de pé.
— Curva-se sobre a poltrona da frente. — Sebastian manda.
Faço o que pede e fico de frente para uma grande tela. Eu estava bem
no meio, eu via o pau do cara entrar e sair com rapidez da boceta dela.
Sebastian espalha minhas nádegas e sobe sua língua em minha vagina, seus
dedos escorregaram com facilidade para dentro. Jogo minha cabeça para trás
e me concentro na telona. Sebastian tira seus dedos de mim e se levanta, ouço
o som da sua calça se abrir e logo em seguida ele entra em mim com força e
eu gozo. Pegando no meu cabelo, meu marido me fode com força, eu gemia e
gritava, parecia que eu e a atriz estávamos concorrendo quem gritava mais
alto, mas sei que sempre fui vocal quando Sebastian me fodia.
Gozo de novo em torno do seu pau ao mesmo tempo que atriz pornô
também goza. Ele continua a me foder com força até gozar. Quando
finalmente goza, sai de dentro de mim e coloca seu membro dentro da calça.
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Arrumo meu vestido na parte da frente e retiro a calcinha rasgada.


—Temos um jantar hoje com meu pai, sua “noiva”, Blood com sua
esposa Angel, e Demon.
—É melhor Jodi não aparecer. — é a única coisa que lhe digo ao sair
da sala de cinema depois de desligar a telona.

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48. Capítulo 45
Sebastian Beast Bateram a porta e eu e Mia fomos receber os convidados, eu
teria que engolir Dominika, nada melhor que na companhia de meus amigos.
Queria que Mia conhecesse Angel, ou melhor, Lila, Angel foi o apelido que
Blood colocou nela. A primeira pessoa a aparecer foi meu pai, com a puta da
sua futura esposa e Thomas, melhor amigo do meu pai.
— Querida, como vai? - pergunta meu pai a Mia.
— Estou bem.
— E o neném? Já sabem o sexo? — pergunta Dominika.
— Querida, só há meninos em nossa família. — ela sorri e vai dar um
longo abraço em Mia.
— Sebastian. — cumprimenta Thomas.
— Thomas. — respondo de volta.
Entramos na sala de estar e nos sentamos nos sofás. A conversa
continua leve e faço pouco caso da minha nova “Madrasta”. Mia parece ter se
dado bem com ela, conversam, brincam e sorriem uma para outra. Thomas
toda hora olha para Mia como se a conhecesse.
A campainha toca novamente e desta vez é Amélia quem vai atender,
logo Blood entra com Angel, ou melhor, Lila. Lila era linda, mas se encobria
atrás de vestidos longos e feios, ela sempre achou que por ser muito bonita,
era feia, mas tudo isso é culpa dos filhos das putas.
— Blood.
— Beast. — Apertamos nossas mãos e Lila se esconde atrás dele com
medo. — Angel, cumprimente o Sebastian. — eu estendo minha mão, mas
ela nem faz menção em pegá-la.
— Olá. — Mia parece atrás de mim e dá um longo sorriso para Lila.
— Olá. — é a única palavra que sai da sua boca, ela arregala os olhos
violeta e aperta sua mão em volta do braço de Blood.
— Angel, está é Mia. Mia é esposa do Sebastian. — ela acena com a
cabeça.
Atrás deles vem Demon, ele tem um longo sorriso e uma garrafa na
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mão.
— Mi, como vai? Fiquei sabendo da novidade. — ele dá um grande
abraço em Mia e depois vem apertar minha mão.
— Amigo, decidi que quero ser o padrinho.
— E eu a madrinha. — a voz irritante de Jodi quase deu um susto na
Mia. Minha esposa a odeia, as duas vivem brigando e se afrontando.
— Querida, não deixaria você ser madrinha nem do meu gato, muito
menos o meu filho. — comenta Mia.
— Podemos jantar, estou com fome. — interrompe Demon a pequena
discussão que poderia ocorrer.
— Claro. — respondo. Vamos todos para a sala de jantar e
começamos a conversar.
Amélia entra na sala junto com os garçons, eles colocam nossas
entradas.
— Me diga, quanto tempo você está? - pergunta Jodi a Mia.
— 6 a 7 semanas.
— Já sabem o sexo?
— Ainda não. — respondo.
— Eu queria dizer que vocês podiam o chamar de meu nome, mas
sabemos que será Sebastian IV.
—O cacete que colocaria seu nome do meu filho. — respondo antes
de colocar o garfo cheio em minha boca.
—Melhor que Sebastian.
— Bem não sabemos se será menino, pode ser uma menina.
— Nossa família só tem homens. — meu pai e eu respondemos ao
menos tempo.
— Bom, sabemos que se for menina, não é do Sebastian. — comenta
Jodi. Lila se encolhe em seu assento, não está acostumada neste mundo de
pessoas superficiais.
— Querida, ao contrário de você, eu não saio dando para tomo
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mundo. — os garçons voltam para retirar o prato de entradas e substituir pelo


prato principal.
Mia coloca a comida de canto e depois muda para o outro canto, ela
não estava comendo e sim brincando com a comida.
— Não está com fome? — pergunto a ela baixinho.
— Não.
— Você precisa comer. — tomo um gole do meu vinho.
Ela come um pouquinho e entra na conversa. No meio da sobremesa,
o telefone de Blood toca ao mesmo tempo que o meu. Sabíamos o que
significava, levantamos da mesa e pedimos licença. Quando estamos no meu
escritório, retornamos a ligação do meu celular.
— Beast. — a voz de Brass enche pelos alto-falantes da sala.
— Brass, eu e Blood estamos aqui.
— Precisamos de vocês aqui agora, caso do FBI.
— Eu estava no meio de um jantar.
— E eu estou no meio de um caso e posso lhe dizer que preferia
foder alguém.
— Estamos à caminho. — responde Blood.
Antes de encerrar a ligação, Brass fala.
— Parabéns pelo herdeiro. — a ligação fica muda e saímos do
escritório.
— Você pode deixar Lila aqui com a Mia e quando acabarmos, você
vem aqui buscá-la.
-- Mia não irá se importa?
— Creio que não. — entramos na sala de jantar e todos param de
comer para nos olhar.
— Temos que sair, mas continuem a comer. Logo estaremos de volta.
— Blood foi até Angel e conversou com ela rapidamente. Faço o mesmo com
a Mia.
— Fique com Lila, logo voltaremos, e vá com calma com ela, Lila é
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bem traumatizada e quase não fala.


— Tudo bem, mas onde você vai? — pergunta curiosa.
— Em algum lugar. — dou um beijo em sua testa na frente de todos e
partimos para fora. — Tenho uma moto e como você está com Lila, veio de
carro, certo?
— Sim, vou de carro e logo alcanço você no clube. — ele vai para um
lado e eu para o outro, subo em minha moto rapidamente e vou para as ruas.
Logo estou na sede do clube, estaciono minha moto e espero alguns
minutos o Blood, logo ele chega e entramos no salão branco, de um lado a
Ordem e de outro o FBI.
— Senhor Beast e Blood. Que demora, tive até que me sentar. — fala
o chefe de segurança interna. Eu não gosto dele, ele é metido pra caralho e
debochado. Já me imaginei quebrando todos dos seus dedos e dentes.
—Eu estava em um jantar ao lado da minha esposa e família. Se
pudesse escolher, eu teria ficado em casa e foderia minha esposa. Mas estou
aqui, e se me irritar, logo irei embora. — sento na minha cadeira e espero a
resposta do chefe de segurança interna.
— Bom, vamos ao caso. — ele aperta o botão no controle e a tela
entra. — A filha do senador Clarke foi raptada essa manhã. — ele puxa para
fora uma linda menina no começo dos seus vintes anos, cabelos loiros e olhos
escuros. — Sabemos que foi o assassino muito conhecido, Tom White, não é
a primeira vez que a menina foi sequestrada.
— Em que local ela foi vista a última vez? — Pergunta Brass.
—A última vez que ela foi vista foi na cafeteira Coffeebook, estava
estudando para uma prova e quando saiu da cafeteira, foi parada por um
furgão sem placa.
—Por que está nos dizendo isso? Não é nosso tipo caso. — pergunto.
—O senador quer que a Ordem neste caso. Ela é filha única e ele está
inconsolável, eu também estaria se fosse minha filha. — o diretor se
pronúncia.
—Alguma pista do Tom?
— Sim, ele foi visto na Jamaica cerca de 6 dias atrás. Sabemos que
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ela está lá, mas onde? Isso vocês vão descobrir.


— Ele entrou em contato?
— Sim, por um vídeo. — o vídeo começa com ela sentada numa
cadeira no meio de um celeiro.
— Chame pelo seu pai, querida. — a voz grossa no fundo, acredito
que seja do Tom.
— Vai se foder. - Tom caminha até a moça loira e pega seu queixo.
— Vou foder, vou foder você e gravar tudo, aí vou mandar para o seu
pai.
— Seu porco…. — ele dá um tapa em sua cara e o vídeo acaba.
—Vocês tem uma semana antes que ele a mate, ele não quer resgate e
sim, se divertir com esta moça.
-— Ele está disposto a pagar meio bilhão para a Ordem.
— Iremos começar amanhã mesmo. — acenamos com a cabeça e ele
se retira.
-O plano de início é o seguinte: Amanhã cedo iremos todos para a
Jamaica. Estejam no aeroporto às 8 da manhã. — pronúncia Brass, nos
levantamos da cadeira. — Beast, quero uma palavra com você.
Blood logo volta para minha casa para buscar Angel, vou até Brass e
o acompanho na sala de treinamento.
— Então vai se tornar pai?
— Vou sim, ela está de 6 a 7 semanas.
— Muito bom, lembro como se fosse ontem, o meu menino, meu
mundo. Vai ver que não existe amor maior do que a de um pai a seu filho. —
reparo no fundo da sala uma mulher treinando, isso nunca aconteceu aqui!
— Agora mulheres também estão dentro? — pergunto ao analisar ela,
seus movimentos eram rápidos, porém seu corpo era pequeno demais para o
seu oponente, a deixando vulnerável.
—Callie é uma grande oponente, porém ainda mulher, sua estrutura é
menor que do seu oponente, a deixando mais vulnerável. — exatamente o
que acabei de pensar. — Ela é filha de Flame, puxou ao pai.
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— Vamos descobrir. — caminho até ela e dispenso seu oponente.


— Callie.
— Sim e você? Quem é?
— Beast, da Ordem.
— Bom, que interessante, tenho que lhe chamar de Vossa Majestade.
-— Se assim preferir. Sabe o que percebi?
—Não. — ela aperta seu rabo de cavalo e me espera falar.
— Seus braços são pequenos, então mantenha uma faca longa, só no
caso, na luta corporal, você falhar para um homem do meu tamanho. —vou
até o fim da sala e pego duas facas e dou uma para ela, tirando seu canivete.
— Mantenha na linha do rosto e não se disperse.
—Você se acha, sabia?
—Sim. — ela vem me atacar mais desvio. — Seja mais rápida.
Ela tenta de novo, sua faca passa pelo meu terno, rasgando o tecido
carro. Callie parte para a luta corporal e eu somente puxo sua mão a trazendo
para o chão e colocando minha lâmina em seu pescoço.
— Você é fraca, tenta ser um homem, mas você não é. Tente lutar
como uma mulher, use seu corpo melhor e com rapidez para obter seu alvo
no chão. — a libero e jogo a faca ao seu lado no chão.
— Você fala demais, senhor Beast. —sorrio para ela e mostro meu
dedo do meio.
— Tenho uma mulher para foder. — vou até minha moto e saio da
sede. Amanhã terei um longo dia, infelizmente deixarei Mia sozinha e não
gosto disso.
Meu celular toca e eu paro no farol para atender.
—Sebastian Beast.
— Beast, é o Blood. Angel gostou de Mia, do seu jeito, mas gostou.
Queria saber se durante a viagem a Jamaica, Angel poderia ficar na sua casa,
enquanto estamos no caso?
—Claro, Mia não vai se importar.

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— Te vejo amanhã de manhã. — Desligo o celular e volto para casa,


espero o portão abrir e paro em frente à entrada. Assim que entro, a casa está
um silêncio, todo já devem ter ido embora. Subo as escadas e vou para o meu
quarto, Mia está na cama lendo um livro.
— Você demorou.
—Estava resolvendo negócios. — subo na cama, tiro seu livro e rasgo
sua camisola de seda e trilho beijos em sua barriga até a fina calcinha.
— Que tipos de negócios?
— Negócios que você não tem que se meter. Tenho uma viagem, mas
lhe garanto que você terá uma companhia amanhã.
—Quem?
— Lila.
— Eu gosto dela.
— E eu gosto da sua boceta. — Coloco sua calcinha de lado e chupo
seus clitóris e em seguida enfio meus dedos dentro da sua boceta molhada.
— Eu gosto quando você me chupa, mas prefiro quando você me
fode. — ela se senta e puxa meus cabelos trazendo meu rosto para o seu e
capturando meus lábios.
Começo a tirar o meu terno quando ela de repente para.
— O que foi?
— Você está sangrando! - ela se encolhe na cama e arregala os olhos.
Merda. Eu pensei que tinham sido só as roupas, mas pelo sangue,
vejo que não.
Tiro a gravata e a blusa, vou ao banheiro e vejo um corte superficial,
tomo um banho e limpo a ferida. Assim que saio do chuveiro, fecho a ferida
com pomada, e volto para o quarto, Mia estava deitada no seu lado em
posição fetal.
— Eu o matei. Eu o matei.
Apago a luz e deito na cama, puxo minha esposa para meus braços.
— Você fez o que tinha que fazer para salvar a própria vida.

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49. Capítulo 46
Mia Beast
Sebastian tinha ido viajar e deixou Lila comigo, ela é um amor,
mesmo que ela não fale muito, descobri um jeito dela se soltar.
O Abrigo de cães.
Ela adorou, brincou com os bichinhos e até mesmo prometeu adotar
um, mas primeiro tinha que ver com Blood. Eu não entendia direto essa
relação entre os dois, Lila era meiga, mas em seus olhos vi que não havia
brilho, ela era ótima. Tentei convencê-la a mudar o tipo de roupa, tirar um
pouco aqueles vestidos longos, mas ela não quis, bem, em tudo é perfeito.
Almoçamos em um restaurante e depois fomos a minha psicóloga.
— Boa tarde. — ela me cumprimentou, coloco minha bolsa sob a
mesa central e me sento no divã a sua frente.
— Boa tarde.
— Você está com a expressão preocupada, me conte o que deixou
você assim?
— Ontem eu estava na cama com meu marido e ele se cortou em
algum lugar. Quando vi o sangue, fiquei em choque. Era como se eu tivesse
revivendo aquele momento.
— Então você se lembrou da noite em que matou o sequestrador?
— Foi e não consegui dormir. Toda vez que fechava meus olhos eu
lembrava e as cenas passavam em minha cabeça como um filme e para piorar
minha situação, vi o Blood, merda, o nome dele já me lembra, imagina sua
presença.
— Por que você acha que você lembrou-se deste acontecimento?
— Como é que eu vou saber? Você é a única com diploma em
psicologia.
— Sabe o que eu acho?
— Não.
— Eu acho que você se esconde atrás dessa fachada de esposa
perfeita. Você matou alguém para se proteger e isso vai te marcou, pois é sua
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primeira morte. Você sorri e conversa com as pessoas como se fosse a esposa
perfeita, mas atrás desta fachada tem uma submissa ao marido, um marido
que a humilha e trata mal. Tenha mais amor próprio, querida.
— Sabe o que eu acho? Eu acho que você comprou seu diploma. Se
eu finjo ser a esposa perfeita é porque fui comprada para isso, se sou
submissa ao meu marido é porque é minha obrigação. Eu aceitei meu destino,
eu fiz isso e vou levar até o fim, eu sou mulher suficiente para arcar com as
consequências. E para piorar, agora tenho que estar ainda mais em sua mão.
— Me conte mais sobre isso?
—Não vou lhe contar porra nenhuma, nossa sessão acabou. —
levanto do divã e pego minha bolsa.
— Acho que você está se alterando a toa.
— Foda-se. — saio do consultório como um furacão.
Qualquer pessoa que olha de fora nossa relação vai pensar a mesma
coisa que ela, mas sou eu quem está vivendo está vida. Eu sei o que é estar
casada com ele, sendo submissa. Minha mãe está doente e eu vou fazer o que
for preciso para mantê-la na clínica, ainda mais agora que Cassie roubou toda
a minha grana, o dinheiro da venda, eu queria chorar, mas não, mamãe
sempre me disse para chorarmos por dentro. Porém se eu vê-la em minha
frente, pode ter certeza que vou voar em seu pescoço, ela era como uma irmã
para mim.
Lila estava me esperando impaciente. Assim que cheguei à sala de
espera, saímos para a rua, conversamos e paramos em uma cafeteira,
Coffeebook. Apesar de ter bastantes universitários, eu meio que me vi num
futuro, como uma universitária.
Nos sentamos-nos à mesa perto da porta.
— Você é casada com Sebastian desde quando?
— Faz algumas semanas, mas estamos juntos há quase 3 meses. Sei
que não parece muito, mas viver com Sebastian é intenso.
— É a mesma coisa viver com Blood. Às vezes eu fico até com medo
do que vai acontecer. Todos os dias têm novos acontecimentos. — a moça
traz meu café, que estou querendo há dias. E para Lila um suco de laranja,
conversamos mais um pouco, até o segurança entrar e me entregar o celular.
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— Ligação para a senhora do senhor Beast. - pego o aparelho e o


atendo.
— Fala querido.
— Quero que você saia daí. Agora!
— Por quê?
— Porque eu estou mandando, sai daí agora, ou os seguranças vão
arrastá-la.
—Tá, mas você poderia ser mais educado. — desligo o celular sem
esperar uma resposta ou dizer tchau, devolvo o aparelho para o segurança. —
Precisamos ir. — coloco as notas sob a mesa e me levanto.
— Claro. — ela se levanta e pega sua bolsa na cadeira ao lado.
— Ainda está sol, acho que podemos pegar um sol na piscina.
— Acho melhor não.
— Por quê? Eu tenho biquíni novo e vai caber certinho em você. —
seu corpo era lindo, igual ao seu longo cabelo loiro e sem contar os seus
lindos olhos violeta. Ela é linda, mas parece não gostar disso.
— Eu realmente não quero, obrigada. — sua resposta foi firme, então
acenei com a cabeça e continuei andando até o carro.
Eu tinha 5 seguranças a minha frente, 3 atrás e mais dois esperando
no carro, era como se tivesse levando um preso. Todos os 3 em um Cadillac
Escalade ESV HPE 550, é, eu perguntei ao motorista o nome do carro. Bom,
ainda bem que não estou dirigindo, depois de quase fazer Sebastian ter um
filho batendo seu carro de pintura de diamante.
Entramos no carro e logo estamos na mansão, não entendi o porquê
tínhamos que sair desta cafeteria com tanta pressa, às vezes, não, quase
sempre Sebastian me deixa confusa.

(...) Passamos o resto da tarde conversando e assistimos a um filme de noite,


meu marido não tinha me prometido que chegaria esta noite, mas poderia
ocorrer. Em algum momento da noite, ou melhor, da madrugada, decidimos
que estava na hora de dormir. Eu adorei passar meu tempo com ela, minha
vida aqui é tão solitária, mas com ela o tempo passa voando. Ela era mais
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nova que eu, então tínhamos quase os mesmos pensamentos e ideias.

Sebastian Beast Estávamos em uma sala com uma TV repassando o vídeo


quando vejo algo familiar.
— Pare o vídeo.
— O que Sebastian? Achou algo. — me levanto da poltrona e ando
até a TV.
—Tá vendo aquela estátua? — aponto a estátua atrás da filha do
senador.
— Sei. — comenta Blood.
--Tem um galpão abandonado naquela área. Há alguns anos, eu vim à
Jamaica e havia uma fábrica de um amigo bem aqui. — Aponto para o lado
esquerdo do vídeo, onde tem um grande portão azul. — O mais interessante é
que esse amigo meu faliu, então o local é abandonado.
— Você tem o endereço?
— Tenho sim, vou compartilhar a localização para vocês.
— Caras, não vamos perder tempo, quero voltar ainda hoje para
minha Angel. — desligo a TV e saímos do quarto. Ao passar pela porta Brass
distribui a Heckler e Koch HK416 e duas pistolas, eu adoro utilizar esse rifle
de assalto.
(…) Estávamos em frente ao galpão e havia um furgão igual à da
filmagem da câmera de segurança da cafeteria, CoffeeBook.
Brass mandou 3 para trás do galpão, 2 na lateral esquerda e 2 na
lateral direta, ficando eu, Brass, Blood e Flame para atacar na frente.
Andamos com cuidado, vou à frente para conferir as janelas, a moça
loira está bem no meio do galpão, mas Tom não estava à vista. Olhei para a
porta de entrada para ter certeza que não teria “surpresas”, ou melhor,
emboscada. Dou o sinal e Flame e Blood se aproximam.
— Atenção, ela está lá dentro.
—Eu e Beast vamos entrar. — Brass e eu corremos até a porta
principal e ficamos de cada lado. — Agora. — Sussurrou.

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Brass chuta a porta e entramos no galpão. Brass me cobre enquanto


corro até a menina. Eu adoro essa adrenalina, me peguei sorrindo ao parar na
frente dela e tirar sua amordaça.
— Ei, menina, vamos te salvar. — dou a volta na cadeira e desamarro
seus braços e pernas.
— Obrigada.
Ela se jogou em meus braços e eu a levei para fora.
— Tudo limpo, mas o filho da puta não está aqui. — saímos do
galpão e quando estamos quase chegando ao nosso carro, um tiro é disparado.
Vi quando o corpo de Blood foi para frente.
Blood estava um pouco à frente, mas eu estava na linha de frente do
atirador, ou seja, o tiro era para mim, eu estava com a garota em meus
braços. Ele olhou para nós e logo em seguida para o atirador, Tom. O grupo
do lado esquerdo o imobiliza. E eu coloco a moça no carro e corro para o
Blood.
— Que filha da puta! — Blood tem um sorriso no rosto. Esse cara me
assusta às vezes com sua frieza. Mia acha que sou incapaz de sentir algo, sou
frio, mas é porque ela nunca o conheceu. Ele é pior, bem prior. Ajudo-o a
entrar no carro e o outro grupo pega o Tom.
Corremos até a nossa casa alugada. No caminho, Brass entrou em
contato com o chefe de segurança interna.
— Estamos com a filha do senador e o assassino. — a moça está em
choque, não parava de chorar.
— Dá para aguentar ou quer que te leve ao hospital?
— Que porra de hospital, quero sair deste país e ver a minha Angel,
nenhuma bala vai me parar. — ele está segurando o ombro.
— Mesmo que ele quisesse, não podemos, ele levou um tiro, vão
fazer perguntas. - Brass faz uma manobra radical ao parar em frente a casa.
— Temos 20 minutos, peguem tudo, limpem a ferida dele e volte para o
carro. O avião já está nos esperando.
Deixo-a no carro e corro para dentro da casa com Blood, ele mesmo
limpa a ferida e coloca um pano sobre ela para estancar o sangue. Pego

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nossas coisas e voltamos para o carro, o resto dos rapazes estão no carro
detrás com o Tom no porta-malas. Vamos até a pista de pouso e retiro a
moça chorosa, ela já está me dando nos nervos, odeio choro. Entramos no
avião e esperamos o resto da Ordem, todos pareciam precisar de uma bebida,
uma bebida bem forte. Pego o uísque e tomo no gargalo e dou para Blood.
— Será que as meninas tiveram um bom dia?
— Pode ter certeza, Mia não tem muita companhia. Devem ter feito
compras…
— Vi que você ficou preocupado hoje, e nem comentou comigo, o
que era?
— Ela estava no CoffeeBook e como não tinha certeza que ele estava
na Jamaica, então a mandei sair e ela não ficou muito feliz.
— Eu realmente não entendo essa relação de vocês dois. Há alguns
anos você nem se imaginaria fodendo alguém mais de uma vez e agora está
casado e esperando um filho. - puxo a garrafa de sua mão e bebo.
-—Eu a comprei.
— Para?
— Eu queria um herdeiro e não queria uma qualquer e nem ter um
relacionamento, então a comprei, Mia era virgem, então toda vez que a
fodo, eu sei que sou seu primeiro.
— Só você mesmo. - ele me dá um murro no ombro e toma a garrafa
— Se quiser, posso comprar uma para você.
— Gosto da Angel.
— Cara, nós sabemos que Angel no máximo te beija.
— Já é o suficiente. — Blood era um viciado em sexo. Angel achava
que sexo era proibido, não entendo direto esse negócio dos dois.
(...) Mia Beast Ouço barulhos, eu não estava conseguindo dormir,
então quando Angel começou a gritar, fui ver o que era. Não aguento matar
mais ninguém, que não seja um assaltante. Mas para minha surpresa era Lila
se debatendo. Quando tento acordá-la, recebo um tapa na cara, me afasto dela
e neste momento Blood entra no quarto. Sebastian me tira do quarto e vamos
para o nosso.
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Ele estava vestindo roupas pretas e botas de motoqueiro. Me


aproximei dele, enquanto ele tirava o colete à prova de balas e o ajudo. E
depois os restos de suas roupas. Quando ele está nu em minha frente, ajoelho
e o chupo e como sempre acabamos fodendo.

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50. Capítulo 48
Sebastian Beast Hoje era o dia da minha entrevista. Estávamos sentados em
minha sala de estar, as câmeras e a entrevistadora, Maggie Fischer. Eu odeio
toda essa porra, sorrir, responder e fingir que adoro todas as pessoas, eu
estaria na capa como a família perfeita.
— Estamos aqui com Sebastian Beast, milionário, filantropo, marido
e agora futuro papai. Nos diga, senhor Beast, como ficou ao receber a notícia
que iria ser pai?
— Bom, eu fiquei feliz, já era algo que eu queria muito, pois não há
nada melhor do que tornar pai. — apertei a mão de Mia que estava sob a
minha, ela sorriu e se pronunciou.
— Ficamos muito felizes pela minha gravidez. Como era algo que
estava planejando, não foi uma surpresa.
— Vocês planejaram então? — ela parecia surpresa, provavelmente
achou que nos casamos porque ela estava grávida.
—Foi uma surpresa para nossos familiares, que ficaram tão contentes
quanto nós. — a entrevista continua e eu continuo mais entediado a cada
palavra da Maggie Fischer, ela era chata pra cacete. Assim que a entrevista
acaba, nos levantamos do sofá. Mia vai até a cozinha para falar com Amélia e
eu volto para o escritório.
Demon estava me esperando em meu escritório, em minha cadeira.
— O que você está fazendo aqui? — pergunto ao entrar na sala.
— Estou esperando você, papai.
— Saia da minha cadeira e não me chame mais de “papai”. Daria toda
minha herança para a caridade, antes de dar para você.
— Sabe que gostaria de ter o seu carro preferido.
— Aquele carro não existe mais. — o puxo para fora da minha
cadeira e me sento.
— Por quê? — ele parecia bem surpreso, mas como não ficar, aquele
carro era o meu preferido.
— Mia o bateu e não tinhas peças para repor as quebradas.

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— Porra, cara, nem imagino o que você fez com a Mia. Se fosse eu,
teria quebrado o relacionamento.
— Se fosse você, nem em um relacionamento você estaria.
— Nem você.
— Há alguns meses, eu era igual a você, agora sou um homem
casado e futuro pai. — por enquanto….
— Bom, temos sessão de fotos agora.
— Que sessão de fotos? — pergunto confuso, eu não estava sabendo
de nada disso.
— A porra da revista de comida, nós dois na capa….
— Foda-se, não vou. Acabei de sair de uma entrevista. Agora eu sou
o milionário, filantropo, marido e pai. Até parece.
Rimos do meu comentário.
—Sabe a vadia da Lola?
— Sua ex-esposa. — Lola foi a mulher com quem ele se casou em
Vegas na minha despedida de solteiro. Algumas das minhas lembranças dela
é ela amarrada na cama junto com outras garotas.
— O problema é esse, ela não virou ex, segundo ela, como minha
esposa tem direto a 50% de tudo que é meu.
— Tá fodido.
— Quando você casou com a Mia, teve contrato pré-nupcial?
— Claro, a única pessoa que vai ficar com meu dinheiro será meu
filho. — ele pega uma garrafa de bebida alcoólica e derrama no copo.
— Você tá sendo o pai perfeito, a cada dez palavras que você fala,
onze é filho.
—Talvez seja porque serei um bom pai e estou feliz.
— Está fanático. Talvez eu também queria um filho. — a imagem do
Demon sendo pai é cômica, ele não leva jeito nenhum. — Será que quando
Mia tiver o seu herdeiro, ela pode ter o meu? — jogo o lápis nele, que cai na
risada.

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—Vai se foder. Tenha um filho com a Lola.


— Eu não, só casando com ela já vai me render 50% de todo os meus
bens, imagine grávida. Vou ficar podre…. — ouço uma batida na porta e
logo em seguida ela se abre revelando Jodi.
— Meninos.
— Jodi. — dizemos em uníssono.
— Sebastian, meu querido, como anda a Mia? — ela se senta ao lado
de Demon, em minha frente.
— Está bem.
— Ela não está enjoada? A maioria das mulheres no primeiro
trimestre enjoa.
— Não, ela só desmaiou depois que descemos do helicóptero. —
verifico o meu celular, estava esperando uma chamada, mas nada havia na
tela, logo depois volto à atenção para Jodi.
—Então você já viu a criança?
— Aonde você quer chegar? — pergunto sem rodeios.
—Tem certeza que ela está grávida? Porque se ela não tem enjoo e
você nem ao menos viu o feto….
— Jodi, cuide da sua vida.
(….) Mia Beast Meu dia está um verdadeiro tédio. Depois da
entrevista, fiquei o resto do dia na sala de tv, assistindo filmes até pegar no
sono.
Meu dia com Lila foi tão legal, havia me esquecido como era bom ter
uma amiga ao meu lado. Eu não queria admitir, mas meio que tentei colocar
Lila no lugar de Cassie. Eu estava desacreditada. Como ela pôde?
Quando este ano acabar quem pagará as despesas da minha mãe?
Tenho certeza que Sebastian não pagará mais e não tenho virgindade para
vender novamente. Nada dá certo na minha vida, mamãe está doente, meu
dinheiro foi roubado pela minha melhor amiga, tô nas mãos de Sebastian e
não tenho como fazer essa minha situação melhorar.
Saí da sala de tv e fui fazer minhas obrigações, mas lembrei de que

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ele havia falado para não fazer mais as obrigações por causa da gravidez,
então eu vou aproveitar. A minha única obrigação é me manter limpa, e isso
nem tem que ser uma obrigação. Tomo um longo banho e quando Sebastian
entra no banheiro, ele fica alguns minutos me observando, isso é meio
estranho.
— Boa tarde para você também.
— Por que você não tem esses tipos de sintomas de grávida? —
merda, eu sabia que em alguma hora ele desconfiaria! Preciso enrolá-lo por
mais algum tempo e depois dizer que abortei. Era uma ideia maluca, mas
tinha que ser feita.
Me levanto da banheira e saio, caminho até o meu marido e pego sua
gravata.
— Querido, nem todas as grávidas têm enjoo, cansaço, entre outras
coisas. — Minhas mãos molhadas desatam o nó da gravata, tiro o paletó e o
jogo no chão com a gravata.
—Por que na consulta não podíamos ver o feto? — ele não era besta,
mas nenhum homem conhece um corpo de mulher como ela mesma.
— Sebastian, estou apenas de 6 semanas, não dá para ver pelo
ultrassom. — desabotoo seu colete e camisa social, deslizo minhas mãos por
seu peitoral nu.
— Mia…. — coloco meu dedo em seus lábios o calando.
—Sabe o que eu realmente sinto? Eu sinto uma atração sexual feroz.
Nós vamos ter um filho e nada vai mudar isso. — pego sua não e deslizo até
minha barriga….
— Foda-se, Mia.
— Foda-me você, Sebastian. - ele me agarra pela cintura e me puxa
para seu colo.
— Enrole as pernas ao meu redor. — minhas costas batem na parede
revestida de azulejo. Nossos lábios se encontram ao mesmo tempo em que
minha mão pega seu cinto e o abro. Desabotoo a calça e puxo seu pau pra
fora. Sua mão escorrega por minhas costas e me mantém pressionada a ele.
Faço massagem em seu pau e esfrego a ponta do seu pênis em meu clitóris.
Entrelaço meus dedos em seus cabelos e empurro sua calça para baixo.
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— Não me faça esperar, me foda. — Sebastian empurra para dentro


de mim, solto um longo gemido e jogo a cabeça para trás, a fazendo bater no
azulejo. Uma pontada de dor atravessa minha cabeça.
— Vamos para o quarto antes que você se machuque, desesperada. —
ele me leva até a cama do quarto e me joga na cama e logo em seguida cobre
meu corpo com o seu.
Colocando minhas pernas sobre os seus ombros, Sebastian introduz
seu pau dentro de mim e agarrando meus quadris, ele mete com força e
rapidez. Circulo o meu clitóris e acaricio meu mamilo. De repente ele tira
minhas pernas e agarra meu pescoço, enrolo minhas pernas ao seu redor e
fixo meus olhos nos seus.
Conforme sua mão apertava em torno da minha garganta, mais
familiar parecia, então me lembrei do dia da piscina, o dia que não pude
tomar meu anticoncepcional e graças ao santo, eu não fiquei grávida. Só
faltam os três pulinhos prometidos…. Foi ficando cada vez mais difícil de
respirar, eu estava quase gozando.
— Sebastian…. — gritei seu nome com um pouco de dificuldade. Ele
tomou minha boca com seus lábios, sua língua se entrelaçou com a minha,
depois trilhou pequenos beijos pelo meu pescoço até meus seios.
— Quando eu soltar minha mão você goza. — aceno com a cabeça e
Sebastian aumenta o ritmo, eu estava tentando não gozar. Cravei minhas
unhas em seus braços e mordi meu lábio inferior. Quando ele finalmente
soltou, eu gozei loucamente e em seguida Sebastian gozou por toda minha
barriga.
Ele caiu do meu lado, ele parecia meio cansado. Desci da cama e
voltei para o meu banho, limpei o gozo da barriga e verifiquei meu pescoço,
ele estava vermelho e possivelmente poderia ficar roxo, era a marca da mão
do Sebastian. O colar de rubi fazia reflexo no espelho, passei meus dedos
pelas pedras vermelhas e logo em seguida no cordão. Era tão pesado que às
vezes ficava com a cabeça para baixo.
Assim que volto para o quarto Sebastian está dormindo, puxo os
lençóis e entro debaixo deles. O sono logo me alcança.
(….) Sebastian Beast Levanto da cama e vou direto ao banheiro tomar
banho. Assim que saio, reparo na minha esposa deitada, seus longos cabelos
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ruivos espalhados pela cama de lençóis brancos.


Me troco e saio de casa, precisava ir ao clube, Blood estava me
esperando, segundo ele precisava conversar comigo. Assim que chego ao
clube, há pessoas aglomeradas na porta. Estaciono minha moto ao lado da de
Blood e pulo para fora dando de cara com Callie.
— Olá, Sebastian. — seus longos cabelos castanhos estavam soltos e
balançavam com o vento. Pela segunda vez eu reparei no cabelo de uma
mulher, e não sei o motivo senti a maior vontade de enrolar em minha mão e
puxar. Pare de pensar nisso, ela é filha de um membro da Ordem.
— Olá, Callie.
— Quero saber direitinho como eu vou conseguir te derrubar. — ela
cruzou os braços sobre o peito, levantando o decote.
— Callie, não posso lhe dizer, terá que descobrir sozinha. — passo
por ela, mas a mesma não entende o recado e me segue.
— Eu tenho o direto de saber! Você me derrubou e eu vou derrubar
você.
—Callie, eu tenho uma reunião agora e não preciso aguentar mais
uma criança no meu pé.
— Você tem filho? — pergunta surpresa.
—Vou ter, mas a criança em questão é a minha esposa. — apreço
meus passos e ela continua a me acompanhar.
— A sua esposa é a ruiva, cabelo de água de salsicha. Desculpe, saiu.
— reviro meus olhos e sumo na multidão, ela me lembrou bastante a Mia.
Entro na sala branca e Blood está a minha espera.
(….) Mia Beast Acordei sozinha com um leve desconforto no pé da
barriga e suando frio. Deslizo minha mão e aperto no local que está doendo.
Me sento na cama, e em meio à escuridão do quarto, eu nunca tenho cólica e
ainda faltavam alguns dias para a meu período menstrual, me inclino para o
lado e acendo o abajur.
A luz arde os meus olhos, mas logo passa. Assim que tiro os lençóis
de cima de mim, reparo na mancha de sangue no lençol e no meio das minhas
pernas. Foi neste exato momento que Sebastian entrou no quarto, puxo os

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lençóis para cima, mas é inevitável, ele percebe a mancha e corre para a
cama.
—Por que está tentando esconder? Precisamos levar você ao médico!
Você está sangrando! — ele estava completamente eufórico e eu assustada.
Dizem que mentira tem perna curta, é a mais pura verdade.
Estou fodida.

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51. Capítulo 48
Mia Beast Eu não queria ir no hospital.
— Sebastian, é normal um pequeno sangrando. — ele puxa os lençóis
e repara na mancha.
— Precisamos ir ao médico, agora! Você está suando frio. — ele solta
os lençóis e corre para o closet. Sebastian volta com um vestido e uma
calcinha.
— Sebastian….
— Não me faça te levar nua, vai para o banheiro e se limpe. 5
minutos para você estar pronta! — ele me não deixaria parada. Puxando o
lençol comigo, vou até o banheiro, limpo o sangue, volto para o quarto vazio
e me troco, calço um par de chinelos e desço as escadas atrás do Sebastian.
Eu tinha que falar com a minha ginecologista, ela saberia resolver.
Meu marido estava em frente à porta me esperando, ele me puxa pelo braço
até o carro.
— Você tem 10 minutos para chegar ao maldito hospital. Passe em
todos os sinais vermelhos. — entramos no veículo e partimos. O desconforto
no pé da minha barriga se intensificou, pressiono com a mão.
Em poucos segundos, chegamos ao hospital, eu não queria entrar, ele
descobriria que é só minha menstruação, ou seja, sem filho, sem herdeiro e eu
com um grande castigo.
Assim que saímos do carro, já tinha um pessoal me esperando. Me
empurraram para uma cadeira de rodas, eles me levam para dentro do
hospital. Eu odeio hospitais, hospitais me lembram da minha irmã, agarrei as
laterais da cadeira e fechei os olhos.
1…. 2…. 3….
Respirei fundo e me mantive sob controle.
(….) Sebastian Beast Eu estava preocupado, não queria que nada
acontecesse com o bebê e Mia ainda se recusou a vir para o hospital, fiquei
possesso!
Estava na sala de espera esperando notícias, tentei me distrair com o celular,
com a TV, mas nada afastou a minha preocupação…. Eu não gosto de
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hospitais, não sei o motivo, só não me caí bem dentro de mim.


A médica apareceu, pulei da cadeira e fui às pressas até ela.
— Senhor Beast, sou a doutora Kelly Watford. — ela estendeu a mão
e eu a peguei.
— Como está a criança? — pergunto sem rodeio.
— A senhora Beast está bem, por favor, me acompanhe. — a segui
pelos corredores brancos e entramos em quarto. Mia estava em uma maca, ela
tinha um bico nos lábios e cruzou os braços sobre o peito, seu cabelo estava
amarrado em um rabo de cabelo expondo seu pescoço com marcas das
minhas mãos.
— Então?
—Bom, senhor e senhora Beast, no primeiro mês, é normal ter um
sangramento leve. Mas isso é apenas a implantação do embrião. Quando ele
cola na parede do útero, pode romper algum vaso sanguíneo, motivo pelo
sangramento leve que a senhora teve.
— Então o bebê está bem? — pergunto e caminho para o lado de Mia
que parece bem surpresa.
— O bebê está ótimo! Como eu disse, é normal no primeiro mês. Mas
caso ocorra novamente, é preciso vir ao hospital. — Mia estava sem reação,
olhando para a parede branca, não entendi direito o porquê, até que caiu
minha ficha. — Senhor Beast, poderia me acompanhar até lá fora.
— Claro. — beijo o topo da sua cabeça. — Já volto, Mia, temos algo
para conversar.
Acompanho a doutora para fora do quarto e ela me puxa de canto
para conversar.
— A senhora Beast parece bem surpresa, indico que ela repouse mais
e não faça exercícios físicos e quanto a marca em seu pescoço….
— Obrigado pela ajuda, mas há coisas que você não deve se
intrometer. — volto para o quarto e encontro Mia dormindo. Eu queria gritar
com ela e terminar de estrangulá-la. Mia mentiu para mim, de novo. Eu
respirei fundo e mantive o controle, ela tem sorte que está grávida agora, de
verdade.

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Preciso de um cigarro.
Saio quarto como um furacão.
Mia Beast Quando ele finalmente saiu do quarto, desabei. Eu não aguentei,
toda vez que penso que estou por cima, estou tão por baixo que quase chego
ao inferno. Eu realmente não entendo, fiz de tudo para não engravidar e tudo
que recebo é uma criança. Eu não quero uma criança, não quero um bebê do
Sebastian. Não quero! Lágrimas escorrem pelo meu rosto, eu não acredito!
Porra, nunca vou conseguir ficar longe de Sebastian.
Eu não posso ter esta criança!!! Essa é a minha decisão.
Eu sabia que ele voltaria e não demorou muito. Sebastian entrou no
quarto, senti o cheiro do cigarro de longe e isso me trouxe um mal estar.
— Não chegue perto. — levanto a não o parando.
— Você mais uma vez mentiu para mim.
— Sebastian, não chegue perto! Estou com muita vontade de vomitar,
culpa do seu cheiro, o cigarro. — Ele se manteve no lado oposto do meu. —
Podemos brigar depois e só para você saber, eu não menti, disse que estava
grávida e estou.
— Mas você não sabia! Me deixou mentir para meus amigos e
familiares. Quando Jodi disse….
— Jodi disse o quê? -— o corto antes de conseguir completar a frase.
— Me deixa falar, porra! Ela disse que você não estava grávida, o
negócio é que você está, mas pensou que não, me enganou. Você tem sorte
que não aconteceu nada com esta criança hoje, e se algo acontecer em um
futuro próximo, eu juro Mia, você estará fodida.
— Eu não tenho medo de você. — eu tenho medo dele, porém ele não
precisa ter certeza.
— Mas deveria! — com isso ele sai do quarto batendo a porta. Ele
estava bem bravo e eu frustrada. Desço da cama, meus pés tocam no chão
frio, vou até o banheiro, puxo a maldito vestido de papel do hospital. Em
frente ao espelho, reparo em meu corpo, que por enquanto era magro e minha
barriga plana, mas logo ficaria redonda, meus pés irão parecer como pães,
meus seios, já grandes, ficarão maiores. Eu me vejo enorme e não gosto desta
visão.
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Volto para a cama e durmo pelo resto da noite.


(….) Acordei com uma enfermeira abrindo as janelas.
— Senhora Beast, você já está liberada, pode ir. — ela se retira e
Sebastian entra.
— Amélia e Ellie estão lhe esperando em casa. — ele coloca uma
peça de roupa em cima da cama e se senta na beirada.
Eu estava com sono, queria voltar a dormir e mandá-lo se foder.
Resmunguei e tentei cobrir a minha cabeça com o lençol.
— Vamos acordar Mia, tenho uma reunião agora e quero reeducar em
casa pessoalmente. — faço uma careta para ele e pulo da cama. Eu estava
bem mal humorada, me vesti e fiz minha higiene matinal e fui embora do
hospital. — Você terá uma nova ginecologista e quero você dentro de casa,
você nem respira sem a minha permissão. Agora a sua psicóloga vai até você,
como os fotógrafos para o evento de caridade.
Você terá uma dieta, que deverá ser seguida. Não sairá do seu
maldito quarto. Essas são as únicas pessoas que você vai ver. Biblioteca?
Acabou. Sala de cinema? Não tem mais. Saídas para ir fazer compras? Já era.
Eu queria gritar que não, foda-se o que ele achava. Mas pioraria
minha situação. Apenas aceno com a cabeça e espero ver a mansão pela
janela.
Porra, eu iria ser mãe, mãe de uma criança do Sebastian, imagina
como essa criança vai ser! Chegamos à mansão, assim que passamos pelos
portões e paramos em frente à porta principal, não espero duas vezes, pulo
para fora e bato a porta com força.
— Querida.
— Mia.
Ellie e Amélia me cumprimentam, passo por elas e vou direto ao meu
quarto. Eu não tinha nada para fazer, o tédio me dominava. Até o final da
noite me tranquei no quarto.
Amélia deixou minhas refeições na porta, e as juntei na mesinha e
quando todos foram embora, eu joguei tudo fora, eu não estava com fome.
Voltei para o quarto, e me joguei na cama, esperei o tempo passar.

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Depois de dormir quase o dia inteiro, não estava com sono,


perambulei pela casa até achar a academia, nunca havia reparado que
Sebastian vinha aqui, mas era evidente, pois tinha um IPod com fone de
ouvido sob as toalhas brancas. O lugar está extremamente limpo, me sentei
no banco de madeira e fiquei apenas olhando.
Que merda, Sebastian! Queria tanto ter o controle da minha vida
novamente. Peguei as luvas ao lado do saco de pancadas, as coloco e tento
acertar o saco. No primeiro soco, o saco nem ao menos se mexeu.
— Você está na posição errada e também não é para você estar
fazendo isso. — viro para ver Sebastian me olhando fixamente. Retiro as
luvas e as coloco onde achei. — Você não vai falar comigo? Está bravinha?
Continuei a ignorá-lo, tentei passar por ele e foi quando ele agarrou
minha mão e me manteve no local.
— Vamos jantar. — não lhe respondi, apenas o segui, acho que vou
continuar em minha missão silenciosa. A mesa já estava posta, estávamos
sentados ao redor dela, servi Sebastian e logo em seguida a mim. Então ele
entendeu o que eu estava fazendo, e fez a mesma coisa, nenhuma palavra foi
dita durante o jantar e o resto da noite. Subimos para o quarto e ele me fodeu
como de costume. Posso dizer que eu estava em negação, me recuso a dizer
que estou grávida, Sebastian continuava a me ignorar tanto quanto eu o
ignorava.
Logo chegou o dia da minha consulta, já havia passado um mês e
minha vida estava um tédio. Eu praticamente fiz um voto de silêncio, poucas
palavras saíram da minha boca, porém muitas rondavam minha cabeça.
Minha foto saiu na capa e a entrevista que demos juntos também. Faz
um mês que não vejo outras pessoas fora aqueles que rondavam todos os
dias. Passei tanto tempo dentro do quarto. Ele deixou que eu visitasse a
biblioteca.
— Você pode ter a biblioteca de volta, mas o verdadeiro motivo é que
fiquei com pena de você.
— Eu não preciso da sua pena.
— É, mas você a tem. — cruzo meus braços sobre o peito e olho para
o outro lado.

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Neste último mês, ele foi igual, entretanto não posso dizer que deu
uma melhorada. O negócio dele era esta criança, que vai me manter presa a
ele.
Estamos à caminho da consulta, meu marido parecia ansioso, bem ele
era o único.
Assim que chegamos à clínica, fiquei observando aquelas enormes
grávidas. Por enquanto só tive um leve inchaço.
Todos os dias de noite, Sebastian me fazia contar do meu dia e ter
certeza que estava me alimentando bem e quase sempre analisava minha
barriga. Ele parecia o “pai” mais feliz no mundo. Ele até mesmo comprou o
livro para eu ler “O que esperar, quando está esperando”, mas eu não o li,
deixei na parte mais alta e escondida da biblioteca.
— Senhorita Beast. — nos levantamos ao mesmo tempo.
— Olá, sou a doutora Milly Admas. — cumprimenta a doutora,
apertamos a mãos e sentamos. — Quando foi sua última menstruação?
Informo a ela, que faz uma rápida conta nos dando o período de 10
semanas, ou seja, dois meses e meio.
—Vamos para o ultrassom. Peço que você, Mia, suba na maca. —
deixo minha bolsa na cadeira e com um frio na barriga, subo na maca.
Sebastian fica ao meu lado, subo minha blusa deixando minha barriga com
uma pequena saliência à mostra. — O gel estará gelado.
Ela deposita um pouco e o gel me arrepia. Milly coloca o aparelho
contra minha barriga espalhando gel.
-Bom, vamos ver uma imagem aqui. — ela apontou para a tela do
meu lado. Sebastian tinha seu olhar fixo na tela, eu tento não olhar. — Está
tudo certinho, agora vamos ouvir os batimentos.
—Quando podemos saber o sexo, apesar de eu ter certeza que será
um menino?
—Logo, senhor Beast. — O som dos batimentos encheu a sala, eu
tinha uma vida dentro de mim. Pisquei para afastar as lágrimas e não pude me
controlar, virei para olhar a tela. Eu estava encantada, ele era um feijão tão
pequeno, era o meu filho, e por mais que eu renegue, eu iria ser mãe e faria
de tudo por esta criança, eu estaria presa ao Sebastian, mas seria por um bom
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motivo.

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52. Capítulo 49
Sebastian Beast Eu estava tão contente, eu realmente ia ter um filho, ouvi
seus batimentos e o vi, apesar de só ter um borrão preto. Assim que saímos
do consultório, em minha mão havia fotos do ultrassom. Eu sabia que era um
menino e por este motivo arrastei Mia até uma enorme loja de bebê. Depois
de ouvir os batimentos acho que Mia finalmente aceitou a ideia de ser mãe,
sabia que ela estava tentando conter as lágrimas.
Entramos na loja e Mia ficou fascinada, ela foi direto às roupas, eu
estava confuso nesta loja e ao contrário de Mia que já saiu pegando roupas,
esse último mês foi meio difícil de conviver com ela.
Poucas palavras saíram de sua boca a semana inteira e ela se recusava
a dizer as palavras “grávida” e “bebê”. A loja tinha uma sessão de espera, me
sentei junto com outros pais, a moça me serve um café e eu a espero fazer as
compras. Ela devia sentir falta de ver ou falar com outras pessoas, pois quase
não saiu de casa e fora que passou o dia inteiro trancada no quarto.
Mia Beast Essa loja era enorme. A mocinha da loja, que estava me ajudando,
estava com milhares de roupas de bebê, tudo em cor branca, amarelo e azul
bem clarinho. Também peguei um chocalho e uma chupeta, eu estava ficando
louca nesta loja.
Há uma hora não conseguia dizer a palavra bebê, mas depois de ouvir
e ver o meu bebê, eu soube que não poderia culpá-lo por toda a merda que
seu pai e eu fizemos não nos amamos, mas nos desejamos.
Eu juro para mim mesma que não vou deixar esta criança se tornar
um Sebastian da vida. Mesmo que isso signifique que eu vou deixar minha
vida de lado e me tornar mãe e a esposa que ele sempre quis, a mamãe e
esposa perfeita. Tudo isso pelo meu filho, eu até poderia fugir, mas há dois
fatores que me prendem aqui. O primeiro é que eu não teria como sustentar a
criança e nem dar um futuro que ele teria aqui e o segundo é que Sebastian
nunca deixaria fugir com o seu herdeiro.
Quanto já estou satisfeita com as minhas compras, vamos ao caixa,
lhe entrego meu cartão que há muito tempo não uso e saio atrás de Sebastian.
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O chofer pegaria todas as compras na loja e levaria para casa. Achei


Sebastian na sala de espera tomando café e digitando no celular.
— Podemos ir?— pergunto a ele, que termina de digitar e se levanta.
— Vamos, tenho uma reunião, vou lhe deixar em casa.
— Tudo bem. -— caminhamos para fora da loja e quando estamos no
carro a caminho de casa, eu pergunto: —Sebastian?
— Fala?
— Será que posso visitar o abrigo? — tento fazer cara de cachorro
pidão, mas sua reposta é curta e grossa.
— Não.
— Eu estou ficando louca trancada na mansão, daqui a pouco vou
ficar depressiva. — Chantagem emocional é a única coisa que funciona com
Sebastian nessas últimas semanas.
— Vai às 16 e volta às 17. — Concordo com a cabeça e espero chegar
a casa.
— Tchau. -- pulo para fora do carro e os seguranças pegam minhas
compras. — Amélia? — chamo seu nome assim que entro em casa, ela vem
correndo.
— Fala, minha princesa.
-— Comprei milhares de coisas de bebê. Sabe aquele quarto que você
me perguntou se poderíamos ir arrumando já?
—Sim, aquele perto do seu quarto.
— Então, semana que vem começamos a desmontá-lo. — subimos
para o quarto e os seguranças colocaram todas as sacolas sob a cama.
— Quanta coisa! Você nem sabe o sexo ainda, menina, vai com
calma.
—Eu perdi um mês me escondendo dentro do quarto e fingindo que
não estava grávida, só que agora finalmente caiu minha ficha, eu vou ser mãe
e nem seu por onde começar, vou ficar perdida. — ela me puxa para a beira
da cama e agarra minhas mãos.
—Você não ficará perdida, eu estarei aqui com você te ajudando. —
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sorrio para ela e a abraço.


— Obrigada, não sei o que faria sem você, ou seu apoio. —
novamente eu queria chorar. Que merda! Odeio quando isso acontece.
—Menina, agora me deixe ver estas comprar. Nada de chorar e sim,
sorrir.
Passamos o resto da tarde no quarto vendo as roupas e comentando
sobre elas. Paramos para almoçar e para tomar meu café da tarde. Quando vi
que já era quatro da tarde. Dei tchau a ela e parti para o abrigo.
Fazia tempo que eu não ia e estava feliz que Sebastian me deixou ir.
Entrei no abrigo e logo avistei uma moça no balcão.
— Olá.
— Olá, sou Mia. — estendo a minha mão, mas ela nem faz questão
de pegar, recolho minha mão e tiro minha bolsa deixando em cima da
cadeira. — Poderia usar o seu telefone?
— Claro. — ela me passa o aparelho sem fio, ligo para um pet shop e
encomendo ração.
— Daqui uma hora vão chegar as rações, tudo doação da família
Beast. — entrego o telefone e parto para dentro do canil.
Quarenta minutos depois, eu entrei no carro rumo à mansão, tinha
que estar em casa às 17 em ponto. De repente me bateu a maior vontade de
tomar um sorvete, alimento que não estava incluído na minha dieta. Me
inclinei um pouco para frente e disse: — Será que poderíamos parar em uma
sorveteria?
— A ordem do senhor Sebastian, foi levá-la direto para casa. — ele
continua com o olhar fixo nas ruas, então eu tento mais uma vez.
— Eu queria tanto comer sorvete, essa gravidez está me deixando
louca, uma hora sinto calor e na outra me sinto mais gelada que o Alasca. Eu
só queria um sorvete de chocolate com bastante calda de chocolate.
— Não demore. — ele entra na próxima direita e há uma sorveteria
de esquina. Pulo para fora do carro e entro no estabelecimento. Peço meu
sorvete e espero sentada. Quando chamam meu nome, eu pego meu sorvete
como uma criança de 4 anos recebendo doce antes do jantar.

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Ao sair da sorveteria, ouço um miado. Em vez de seguir para o carro,


fui atrás do som, era um beco ao lado da sorveteria, o chofer me segue.
— Senhora, temos que ir. — eu o ignoro e continuo a avançar. Em
uma pequena caixa tinha um filhote de cachorro, o bichinho estava sujo e
não consegui definir uma raça específica, talvez seja um vira-lata.
— Já vamos, segure meu sorvete. — Entrego a ele e pego a caixa. —
Te abandonaram aqui sozinho, pobrezinho. — agarro a caixa contra o peito e
o levo para o carro.
— O que a senhora está fazendo?
— Salvando o pobre cãozinho. — Deixo a caixa no banco e pego meu
sorvete. — Temos que ir.
Ele concorda com a cabeça e vai até a porta do motorista. Como meu
sorvete a caminho da casa e antes de chegar lá, já havia acabado. Dou para o
motorista e puxo a caixa comigo, os empregados já haviam indo embora.
Levo o cãozinho para um dos quartos. Eu não sabia direito o que
fazer. Sebastian iria ter um treco quando ele visse o cachorro. O deixo na
cama e corro para o banheiro, ligo a banheira e volto para o cãozinho. O
bichinho parecia ter uns 3 a 4 meses, ele tremia em minhas mãos, o coloquei
na banheira e peguei o sabonete líquido para lavá-lo. Tomo cuidado para não
deixar o sabonete cair em seus olhos, assim que posso ver sua real cor,
caramelo, puxo a toalha e o pego. O coloco na cama, ele foge da toalha e
desce da cama correndo para fora, corro atrás do filhote.
— Cãozinho, volta aqui. — chamo seu nome, enquanto corro atrás
dele. Quando finalmente o vejo em frente à porta principal, mal reparo no
Sebastian.
— Que porra é essa? — agarro o cão contra meu peito.
— É um filhote.
—Eu deixo você ir ao abrigo e você volta com um sarnento.
— Ele não é sarnento, eu dei banho nele. Olha como ele é fofinho. —
levo o cão para perto de Sebastian, que dá um passo para trás.
— Eu não acredito, pode levar embora esse cão, não vai ter cachorro
em minha casa.

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— Mas é minha casa também e eu quero um cachorro. — bati meu pé


como uma criança emburrada.
— Pare de agir como uma maldita criança. O cachorro não vai ficar.
— Acostuma-se, pois eu prevejo uma criança bem birrenta e teimosa
para você. O cachorro fica, por favor. Prometo ser boazinha e não vou deixá-
lo comer seus sapatos.
—Ele vai dormir lá fora. — dou três pulinhos.
— Obrigada. — volto para o quarto e o seco com o secador. Ele era
tão bonitinho, o apelidei de Bolinha. Assim que ele estava limpinho, o
carreguei até a cozinha para pegar uma caixa de papelão. Bolinha deita em
meios das toalhas.
—Eu disse que ele vai dormir lá fora. — retruca Sebastian assim que
entro no quarto com Bolinha.
— O Bolinha está com medo, só hoje. — ele finalmente deixou.
Coloco meu novo animal de estimação no pé da cama e vou tomar banho,
Sebastian me acompanha.

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53. Capítulo 50
Mia Amorim Nesta noite não dormi muito bem, o Bolinha chorou a noite
inteira e isso não deixou meu marido satisfeito. O cãozinho só parou quando
o coloquei na cama comigo, mas claro que sem o Sebastian saber, o que me
trouxe outro problema. Quando finalmente consegui pegar no sono, eu
acordei com Sebastian gritando meu nome.
— Mia!!! — levantei assustada e vi Bolinha em sua mão. Ele estava
sentado com o cãozinho em sua frente.
— Bom dia, querido.
—Eu disse que ia dormir na caixa e não comigo na cama! — ele parecia bem
bravo. Tomei Bolinha da sua mão e o abracei contra o peito.
— Ele estava chorando, com medo, então o coloquei aqui comigo.
—Eu disse…
— Eu sei o que você disse, mas ele estava chorando e se fosse o seu
“Herdeiro”? Colocaria ele para fora também? — me levanto da cama e
coloco o Bolinha em sua caminha ao pé da minha.
— Não misture uma criança com um cachorro sarnento.
— Como você pode ser assim? É apenas um cachorro, não faz mal a
ninguém, ao contrário de você! — não sei o motivo, mas eu estava com muita
vontade de chorar. Corro para o banheiro e bato a porta com tudo. Merda!!
Pisco inúmeras vezes afastando as lágrimas, faço minha higiene matinal e em
seguida, tomo meu banho. Em algum momento ouço a porta do quarto
batendo. Saio do banho e me troco, encontro Sebastian na mesa do café
matinal. Carrego Bolinha comigo, entrego a caixa para Amélia.
— O que é isso? — pergunta ela meio assustada.
—Esse é o Bolinha, ele precisa de ração e comida. E também compre uma
casinha.
—Tudo bem.

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-Ah, arrume um lugar para o cão dormir lá fora. — Ordena Sebastian a


Amélia. Eu tinha um plano, de noite eu iria convencê-lo a dormir no quarto.
Amélia se recolhe e eu vou pra a mesa. Começo a comer e nem olho para ele.
— Você vai me ignorar? Você faz a merda e depois é quem fica brava?
—Primeiro, eu não fiz nenhuma burrada e segundo, você que está sempre me
tratando mal e me humilhando, estou cansada disso. Você pode ter me
comprado, mas não pode me tratar como uma mercadoria qualquer. Eu sou a
mãe do seu filho, sua esposa e ainda assim você me humilha e pisa em cima
de mim. Não estou falando isso por causa do Bolinha e sim de tudo que já
aconteceu aqui nesta casa em poucos meses. Imagina o que mais acontecerá
durante esse ano? — ele dá um tapa na mesa me fazendo pular na cadeira.
—Faço com você o que eu quiser! Não fale comigo assim novamente, ou eu
juro que vou esquecer que você está grávida...
— É só a verdade Sebastian. - deixo a mesa batendo os pés e subo para a
biblioteca, é o único lugar que eu realmente posso ficar sozinha e em paz.
Sebastian sempre me deixa louca.
Pego o livro que havia escondido, chega uma hora que toda grávida vai ler
“O que esperar quando esta esperando". A única coisa que estava esperando
realmente antes era ir embora, mas agora serei obrigada a ficar.
Sinto uma mão puxar meu cabelo. Sebastian me arrasta até um sofá como um
maldito homem das cavernas.
— Nunca mais fale assim comigo e saia batendo os pés. Você está na minha
casa, minhas regras. — ele sobe em cima de mim colocando seus joelhos em
cada lado do meu corpo.
— Você vai fazer o quê se isso se repetir? Vai me bater?
— Posso fazer inúmeras coisas com você.
—Isso só mostra que o que eu disse é verdade, a mais pura verdade. — de
repente Sebastian rasga meu vestido me assuntado. De início meu instinto foi
gritar, mas então fiz algo diferente. Tirei sua gravata e continuei a tirar suas

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roupas. Tive seu peito nu, então o puxei para mim, minha boca na sua. Sexo
com Sebastian irritado era sempre melhor.
Avancei minha mão para o seu cinto, em seguida peguei seu membro ereto
em minha mão. Podia sentir seu perfume de loção pós-barba. Continuei a
beijar e Sebastian a brincar com meus mamilos, sua mão sobe pelo meu
corpo até pegar meu pescoço passando para o cabelo, sua mão agarra forte os
fios e me traz ainda mais perto dele. Em um ato desesperado, eu coloco
minha calcinha de lado e puxo seu pau para minha entrada, Sebastian
empurra fundo me fazendo ver estrelas, envolvo minhas pernas ao seu redor.
Sebastian nos levanta e me empurra contra a parede, respiro contra sua boca.
Enquanto ele me fode com força, deslizo minha mão até meu clitóris e o
acaricio. Jogo minha cabeça para trás e solto um longo grito de prazer,
minhas paredes internas apertam ao seu redor, então eu gozo forte. Seguro
nas prateleiras da biblioteca e alguns livros caem no chão, sem ligar para
nada continuo a gemer.
Sebastian nos leva de volta para o sofá, desta vez ele tira seu pau de mim e
me inclina para o sofá, deixando minha bunda para cima. Molhando seu dedo
do meio na minha boca, ele o enfia no meu buraco de trás e logo em seguida
seu pau. Agarrando meus quadris, Sebastian se movimenta com força e
rapidez.
Cravo minhas unhas no estofado e gemo, seus dedos entram em minha boceta
e pega o ritmo do seu pau, eu estava a ponto de gozar novamente. Se havia
algo que ele era realmente bom, era na foda. Ele me fodia e eu ainda podia
senti-lo por horas dentro de mim. Talvez se Sebastian não fosse esse cara
“ruim”, poderíamos ter nos dado bem, mas Sebastian só consegue ver o
contrato e o dinheiro. Deve ser a única coisa que ele pensa, em dinheiro, tão
soberbo. Ele poderia ser um homem bom, um homem de grandes atitudes e
ser um excelente pai, entretanto eu não conseguia entender o porquê ele é
assim. Sei que sua mãe morreu, só que ele teve um contato materno a metade
da sua vida, então não é isso, deve ser algo que nem ele mesmo consegue
admitir. Olho no fundo dos seus olhos e tudo que vejo é um enorme vazio, ele
só precisa que alguém o ame e essa mulher não será eu.
Me mantendo aqui depois da criança nascer, só irá fazer nós dois infelizes.
Para ele está tudo bem, mas e eu? Não sou ingênua, não irei me apaixonar e
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morrer ao lado desta pessoa, entretanto eu realmente queria viver uma paixão
avassaladora, daquelas que você fica de perna bamba ao ver a pessoa e
mesmo não estando ao lado dela, só o pensamento de tal pessoa já lhe faz
sorrir. Eu só queria viver a vida, a vida que nunca consegui viver. Na
adolescência me fechei por completo e em seguida veio a doença de mamãe,
fiquei tão fechada em meu próprio mundo que agora que quero viver e não
posso.
Sabe algo que eu realmente senti agora pensando numa pessoa que
particularmente odeio? Que invejo um pouco a Jodi. Ela é livre e deve viver a
vida intensamente e eu vou ser a comum esposa e perfeita americana.
Sebastian agarra meu cabelo e passa a mão por minhas costas, enviando um
arrepio em todo meu corpo. Me peguei sorrindo enquanto ele brincava com
uma mecha do meu cabelo, eu finalmente cheguei ao êxtase novamente e
Sebastian também. Sebastian cai do meu lado e eu rapidamente me levanto,
eu tinha seus espermas escorrendo em minhas coxas. Tirei o vestido rasgado
e limpei a bagunça de Sebastian, pego sua camisa social e a visto, ele me
puxa pelas duas extremidades da camisa e me traz para perto. Seu dedo
indicador desce do meio dos meus seios até o fim da minha barriga, sua mão
cobre todo o pequeno inchaço e em seguida, deposita um beijo.
—Da próxima vez não irei me controlar. — ele se levantou e arrumou suas
calças, fecho sua blusa e recolho as suas roupas, as entregando para ele.
—Esperarei por isso. —nas pontas dos pés, deposito um beijo em seus lábios
e saio da biblioteca.
Vou para o meu quarto, mas antes passo no quarto que Amélia e eu
decidimos que poderia ser o do bebê. O cômodo não tinha moveis e no chão
havia três enormes livros de fotos. Decido ir me trocar e tomar banho para
depois voltar aqui.
Meu banho é acompanhado por Sebastian que não estava muito animado. Me
troco e saio para o quarto do bebê.
Dizer que eu estava animada era eufemismo. Há pouco tempo renegava a
criança e hoje sinto um amor incondicional de mãe. Não há amor mais forte
do que de mãe, eu tinha certeza disso, porque eu posso aguentar a humilhação
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e desprezo de Sebastian a minha vida inteira, só para ter meu filho ao meu
lado e com um bom futuro.
Me sento no meio do quarto de frente aos álbuns, o primeiro era com uma
capa azul, fiquei horas olhando fotos de móveis, brinquedos, decoração. Cada
detalhe que eu poderia acrescentar no quarto estava ali em minha frente, nas
fotos. Era tudo tão lindo, que resolvi não escolher nada agora. Em algum
momento Amélia vem me avisar que é hora de almoçar e promete me ajudar
mais tarde com as coisas. No começo eu achei um pouco cedo pra pensar
nisso, mas eu estava tão entusiasmada que por mim já teria o quarto pronto
para ontem.
Depois de ter quase tudo escolhido, troco meu vestido por um biquíni. O dia
estava raiando e mesmo perto do fim da tarde, estava deitada na piscina
quando pego no sono.

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54. Capítulo 51
Sebastian Beast

Mia estava um pé no saco, ela parecia que ia chorar por tudo, fora aquele
sarnento que ela trouxe para casa. Gosto de cachorros, mas os cachorros dos
outros, e não aquele que fica na minha casa e come o meu sapato.

Essa manhã, acordei com ele lambendo meu rosto, ele até que tinha uma
carinha bonitinha, mas não me enganava, ele precisava saber que eu sou o
dono da casa. Também mandei esvaziar o quarto – ou seja, mandei retirar os
móveis e deixar os catálogos de móveis, cores para a parede, faixa, entre
outras, que Amélia, e ela escolheriam para ser do bebê. Eu não sabia ao certo
o que pretendia fazer depois que a criança nascer, mandar Mia embora ainda
fosse uma opção viável, como mantê-la também. Era verdade, eu não
precisava dela, mas também não podia deixar meu filho sem mãe. Que tipo
de pai eu seria se deixasse meu filho sem a presença da mãe, entretanto eu
ficava irritado com ela a maioria das vezes.
Ela estava trancada no quarto do bebê vendo os catálogos, eu podia ver pelas
câmeras que minha esposa tinha um enorme sorriso no rosto. Era claro o
brilho em seus olhos, o brilho que ela nunca teve. Mia já estava se sentindo a
mãe do ano.
—Senhor Beast?
— Sim! —mudo a tela do computador e volto minha atenção para minha
secretária.
— Seu pai e madrasta estão à sua espera.
—Primeiro, ela não é minha madrasta e segundo, deixe-os entrar. —ela acena
com a cabeça e sai. Logo entra meu pai acompanhado da sua futura esposa.
— Querido. — Dominika corre para me abraçar.
-Olá, Dominika. — respondo seco, meu pai vem me cumprimentar.
—Seja mais educado, meu filho. — aceno e volto para minha cadeira.

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— O que devo a honra de suas visitas?


— Não posso visitar meu único filho… —ele parecia querer algo.
—Pai, tenho muito que fazer.
— Ok. — ele se vira para sua “amada” e diz: — Tenho que conversar com
meu filho em particular, você poderia nos dar licença por alguns minutos?
—Claro, querido. — eles dão um selinho e eu quase vomito.
Assim que ela sai, ele vira para mim, meu pai parecia preocupado.
—Você sabe o quanto eu te amo, agora você também vai se tornar pai
também e vai entender…
—Vamos direto ao assunto.
— Eu preciso de dinheiro. —eu quase caio da cadeira.
— Quê?
— Eu. Preciso. De. Dinheiro.
—Eu entendi essa parte, mas não entendo o porquê precisa de dinheiro.
— É que o meu dinheiro acabou e não estou conseguindo me manter.
— Pai, quando assumi o negócio da família você ficou com 300 milhões. É
dinheiro para cacete.
— Eu sei, mas acabou! Eu preciso de mais alguns…
— Não.
— Como? Eu sou seu pai e toda essa porra é minha.
— Corrigindo. É tudo meu, já foi seu. Foi esse o motivo por não ter deixado
Dominika ficar? Você não disse a ela que está falindo? Que vergonha, pai,
ninguém gasta trezentos milhões de dólares em alguns anos. — eu não estava
gostando de onde está conversa estava levando. Como meu pai perdeu tanto
dinheiro? Sei que ele teve que repassar para mim todo seu reinado de
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restaurantes. Quando um herdeiro faz 38 anos, o reinado do seu pai é passado


a ele. O problema do meu pai foi que logo após mamãe morrer, ele desandou
e eu também. Papai passou a beber além da conta e a jogar, então eu entrei no
clube e uma parte de mim morreu. Entretanto quando eu precisei assumir a
minha função de herdeiro antes de completar trinta e oito anos, isso acabou
ainda mais com ele. Então dei metade do que a empresa valia na época para
ele, e hoje eu tripliquei o valor e fiz uma rede de restaurante virar uma
corporação, ou seja, multiempresas. O que valia 600 milhões virou um trilhão
e oitocentos de dólares.
Eu fiz isso e essa criança vai herdar tudo isso.
—Eu não posso contar e se ela me deixar?
— Então ela não te ama!
— Me diga, se você falisse, Mia não correria de você?
—Primeiro, eu não vou falir e segundo, eu não deixaria escapar das minhas
mãos. — verifico a hora e volto minha atenção para o meu digníssimo pai.
—Você não me entende. Eu preciso de dinheiro! Toda essa empresa é minha,
você nem tem 38! — antes ele estava tentado me alcançar pelo coração, mas
infelizmente para ele, não tenho coração. Então partiu para o plano B,
agressão psicológica.
— Eu disse não, comece a trabalhar! —arrumo os papéis en minha mesa. —
Pode ir agora, pai. — ele fica um tempo me olhando e então ele sai do
escritório batendo a porta com força. Não havia nada que eu poderia fazer por
ele, mesmo que eu desse o dinheiro, uma hora acabaria, então meu pai
voltaria e pediria mais, infelizmente tenho que pensar em mim também.
Quando tudo em minha mesa está do jeito que eu gosto, pego minha maleta e
vou embora. Eu não costumo sair mais cedo, sempre chego depois do horário
dos empregados, porém esse negócio do meu pai me deixou de cabeça cheia.
Assim que chego a casa, vou direto para o quarto do bebê. Infelizmente a
Mia não está, então vou atrás de Amélia, se elas não tiverem juntas, com
certeza saberá aonde minha esposa se encontra.
—Amélia? — Grito seu nome na cozinha, ela aparece acompanhada de outra
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senhora e um cozinheiro.
—Fala, meu menino.
— Sabe aonde se encontra minha esposa? —ela caminha em volta da
cozinha e agarra o meu braço me acompanhado para fora.
— Sua querida esposa está na piscina.
—Okay, obrigado. — estava indo me retirar quando ela puxa meu braço
novamente.
— Sabe o que eu preciso? — ela dá um sorriso e pega minhas duas mãos.
— Não sei o que você precisa.
— Eu preciso de algumas coisas e que você me dê estas coisas.
— Quais? — eu ainda não entendo porque as pessoas pedem tantas coisas
para mim, não é de hoje!
— Primeiro eu preciso de uma folga neste final de semana. — quem ficaria
de olho na Mia?
—Mas e a Mia? Ela está grávida, não pode ficar sozinha. — ela cruza os
braços e me olha torto.
— Gravidez não é doença e você poderia muito bem cuidar da sua esposa!
— Mia precisa de uma presença feminina, a sua. Eu só a deixo irritada e ela
faz a mesma coisa comigo. — Meu pensamento para este final de semana era
ficar na boa e sem os pitis da Mia, esquecer meu pai e “madrasta”. Paz é isso
que eu quero.
— Então a leve para viajar, sabia que ela nunca foi à praia? Leve ela para
conhecer a praia e não a deixe irritada, pois estresse é uma grande causa para
aborto espontâneo. — sai fora Amélia, que nada acontece com meu herdeiro,
essa foi a melhor notícia da minha vida. Eu não o conheço pessoalmente, mas
já o sinto no fundo da minha alma.
Às vezes me pego pensando em como será sua risada e como se parecerá.
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Terá meus olhos ou o de Mia? Será ruivo ou moreno? Eu estava contente


com essa criança, eu vou fazer o possível e o impossível para a felicidade
dela.
— Eu vou levá-la na praia e você volta segunda de manhã! — ela solta um
grande sorriso e pula em meus braços, me abraçando forte.
— Obrigada. Vou arrumar suas malas. Já decidiu qual será a praia?
— Ainda não, vou deixá-la escolher. — ela saiu saltitante corredor a fora e eu
fui atrás da Mia. Ela estava deitada em frente à piscina, sua barriga tinha um
leve inchaço, imperceptível se não olhasse fixamente. O sol batia em seus
cabelos, os deixando ainda mais vermelhos e seu colar de Rubi era reluzente.
— Mia?
Chamo seu nome em vão, pois ela não atende. Caminho até ela e percebo que
está dormindo. Ela não deveria dormir no sol, sua pele estava com um tom
avermelhado. Ainda com a maleta na mão, a puxo para o meu colo e entro
com ela dentro da mansão, minha esposa continua a dormir profundamente.
A coloco no meio da cama e tiro seu biquíni, a cubro com o cobertor e deixo
o ar-condicionado na temperatura ambiente. Coloco a maleta ao lado da cama
e desato minha gravata e me livro de minhas roupas. A caminho do banheiro,
depois de um longo banho, pulo na cama nu ao seu lado. Retiro meu
notebook da maleta e começo a trabalhar analisando os gráficos. Várias de
minhas empresas estavam indo muito bem, rendendo dinheiro e bons
negócios. Depois de terminar tudo que eu tinha pendente, fui dormir.
Mia Amorim Meus olhos se abrem com o sol no meu rosto, a cama e o
travesseiro confortável eram familiares. O cheiro da loção pós-barba do
Sebastian encheu minhas narinas.
Virei para o outro lado na tentativa de tirar o sol do meu rosto e voltar a
dormir. Quanto mais eu dormia, mais sono e cansaço eu tinha. Meu rosto
bateu em seu peito nu, cheguei mais perto e me acomodei, joguei meus
braços e perna em cima dele e deitei minha cabeça em seu peito, podia sentir
seu membro ereto encostado em minha coxa, ignorei esse fato e a minha
boceta latejante e voltei a dormir.
Sebastian Beast Mia estava fazendo do meu corpo um travesseiro gigante,
praticamente deitou em cima de mim. Era muito desconfortável, mas eu senti
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sua barriga contra a lateral do meu corpo, deslizei minha mão sobre ela e
Mia, durante seu profundo sono, sorriu.
Fazia anos que eu não visitava a praia, era o lugar favorito de minha mãe.
Temos uma pequena ilha no mar do caribe, íamos sempre que papai tinha
tempo. Minha mãe dizia que nunca uma mulher deixa seu marido e eu
adorava ir com ela, mesmo depois dos meus vinte anos.
— Sebastian, estou com sede. — De repente diz Mia durante seu sono. Ela
nem ao menos abriu os olhos e também não fez nenhuma menção de me
largar. Antes eu teria mandado se foder e ir buscar ela mesmo, entretanto
não gosto da ideia dela subindo e descendo as escadas.
Alcanço meu celular e ligo para o segurança.
—Sim, senhor Beast.
— Traga uma garrafa de água para a senhora Beast. — desligo assim que
termino o meu recado e coloco o celular de volta no criado-mudo. Logo ouço
uma batida na porta, verifico se Mia está totalmente coberta. — Entre.
Ele entra com o olhar fixo na parede ao meu lado, deixa a garrafa no criado-
mudo e sai. Em nenhum momento olhou para mim ou minha mulher, o que
mostra que ele é profissional.
—Mia, acorda. — ela abre os olhos devagar e então boceja. Sentada na cama,
o lençol cai para o seu colo revelando seus seios fartos, minha mão, que
estava em sua barriga, desce para sua coxa. Ela se apoia em uma mão,
enquanto a outra pega a garrafa. Seus seios passaram por minha boca e eu
aproveito minha chance e abocanho um, ela solta uma risada de surpresa e cai
para trás, levanto seus seios para longe de mim.
Me sento na cama e ataco sua boca, nossos corpos caem contra o colchão e
eu a fodo.

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55. Capítulo 52
Mia Beast Eu estava literalmente acaba, meu sexo estava doendo e eu estava
uma bagunça. Meu cabelo está todo embaraçado e corpo suado.
Quando eu acordei, ele já não estava na cama, me levantei da cama e minhas
pernas estavam fracas. Depois de um longo banho quente na banheira, saí
nova e revigorada. Mudo meu habitual estilo de roupa, vestido, por calça,
blusa e sapatilhas. Tranço meu cabelo molhado em uma trança de lado e na
ponta coloco um laço branco para fazer contraste com a cor do meu cabelo.
Caminho até seu escritório. Sebastian estava sentado em sua cadeira
digitando no notebook. Me aproximo dele e ele rapidamente fecha o
computador, algo ele está escondendo. Sento na beira da sua mesa.
—Vamos para a praia. — Praia? Eu nunca fui à praia. Eu havia contado isso
para Amélia, que provavelmente foi falar para Sebastian. Mamãe nunca
gostou de água salgada e não fez questão nenhuma de deixar a gente
conhecer a praia. Tento esconder meu sorriso mordendo o lábio.
—Sério? Qual praia? — mal podia esperar, queria muito ir!
—Qual praia você quiser! — tento pensar nas praias e finalmente lembro-me
do Rio de Janeiro, no Brasil. Cassie disse que é ótima, apesar de ter milhares
de outras praias mais bonitas que no Rio, como lá no nordeste.
— Pode ser em outro país?
—Em qualquer lugar que você quiser. — bato palmas e dou a volta na mesa,
empurro sua cadeira um pouco para trás e sento em seu colo. Abro seu Mac
Book e espero aparecer a tela inicial.
— A senha. — ele passa a mão ao meu redor e então coloca o dedo perto do
mouse, a tela de abre aparecendo uma foto dele com a sua família. Sua mãe
era linda, e ele era uma gracinha com 12 anos, eu acho, ele parecia tão
inocente. A imagem não era na melhor qualidade, pois era antiga. Acesso o
navegador e digito: Praias do Brasil.

A primeira praia que aparece é em Fernando de Noronha, praia do Sacho.


Linda!
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— Quero ir nesta aqui! — Apontei para a imagem e ele apenas acenou.


—Amélia já fez nossas malas, vê se precisa de algo mais e pegue. Me
encontre aqui embaixo em 30 minutos. — acenei com a cabeça, dou um
breve beijo em seus lábios e saio saltitante.
Eu nem acredito que vou conhecer a praia!
Sebastian Beast Mia estava feliz com a ideia de viajar, sai do meu escritório
como uma criança feliz. Faço algumas ligações, consigo um hotel em
Fernando de Noronha e arrumo para meu jato particular decolar daqui uma
hora.
A praia era realmente linda, nunca fui para o Brasil, mas falava português por
causa dos meus negócios em Portugal. Eu era fluente em 6 línguas diferentes,
entre espanhol, francês, português, alemão, chinês e polonês. Fecho meu
MacBook e vou até o meu chefe de segurança. Uma pesquisada rápida no
país e vi o quanto a taxa de criminalidade é alta, queria estar seguro e manter
o meu herdeiro seguro também.
— Quero seis homens comigo na viagem, mas vão de voo convencional.
Coloque tudo em meu nome e certifique que os seus homens são os mais
qualificados. — ele acena com a cabeça e quando estou sozinho, faço alguns
telefonemas.
Subo as escadas e vou para o quarto, Mia estava sentada na mala tentando
fechar.
—Sebastian, não fecha. — ela puxava o zíper e pulava na mala.
-Por que você está levando tanta coisa? É só um final de semana. — não
havia necessidade de levar tanta coisa, Amélia já havia feito a sua mala.
Quando eu disse para pegar algumas coisas que ela precisava, quis dizer um
creme ou um perfume, não roupas.
— Eu preciso de tudo isso, tudo mesmo! — a puxo para fora da mala e a
abro, estava lotada de roupas. - Vou usar tudo!
— São apenas dois dias e não um mês! — ela faz bico, enquanto eu tiro as
roupas que impedem que a mala feche, quase metade da mala está para fora.
— Mia ficava apenas me observando e ao lado da cama há outra mala só que
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menor. A pego e coloco as roupas que estavam para fora. —Seja prática.
Saímos do quarto e aviso para o segurança pegar as malas. Mia passa na
biblioteca para pegar um livro, entramos no carro e vamos para o aeroporto.
Todo o caminho, Mia parecia inquieta, brincando com seu colar e olhando
para fora. O médico havia falado que ela precisava evitar ficar viajando de
avião e helicóptero, então dessa vez haverá um doutor no avião.
Chegamos ao ponto de pouso, o asfalto estava molhado e havia um vento
frio, o avião estava pronto. Reparo na fina garoa, um segurança vai até a
porta de Mia e o outro no meu lado, eles nos acompanham com guarda-
chuvas. Tomo o guarda-chuva da sua mão e vou ao lado da minha esposa. Ela
estava a poucos centímetros, de repente a sapatilha de Mia escorrega no chão
molhado e seu corpo desequilibra, pego seu corpo antes que ela caia. Ela dá
um pequeno grito de surpresa.
— Qualquer dia desses, você vai se matar. — ela deu apenas um sorriso
longo e encosta seu rosto no meu peito. O segurança me acompanha com o
guarda-chuva. Subimos à bordo e somos recepcionados pela aeromoça.
Coloco Mia na cama, ela se envolve nos lençóis, tiro as sapatilhas de seus pés
e a deixo no quarto. Essa mulher só dorme!
Volto para os assentos, peço uma dose de vodka com gelo. O doutor entra no
avião e se senta.
— Senhor Beast — Matias. — aceno com a cabeça, ele também pede uma
dose de vodka com gelo.
O piloto anuncia nossa partida e logo estamos no céu. Eu nunca tive
problema com aviões, sempre fez parte da minha vida.
Alguns minutos depois, me levanto para ir ao quarta onde Mia se encontrava
dormindo. Passo na cozinha para pedir a aeromoça uma garrafa de água para
levar para Mia, ela se agacha para pegar e sua bunda fica à mostra no vestido
apertado.
Provavelmente há alguns meses, ela já estaria na minha cama e eu a fodendo
com força, ignoro meu pau ereto e meu desejo e pego a garrafa e volto para o
quarto. Mia estava no centro da cama toda descoberta e roncando baixinho.

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Tiro meu terno e o coloco na cadeira, me sento na cama e puxo suas calças
jeans e sua blusa, ela continua a dormir, descarto seu sutiã e me deito ao seu
lado. Ninguém merece dormir de roupa, nada melhor do que a seda contra
sua pele nua.
Mia automaticamente deixa sua cabeça em meu peito e também coloca as
pernas em cima de mim como mais cedo. Brinco com seus cabelos e logo
adormeço também. Acordo novamente e Mia continua a dormir, mas posso
ouvir o som do seu estômago. Parece que tem duas pessoas com fome, pego
o telefone e espero a aeromoça atender.
— Traga a janta com um suco de laranja e um vinho para mim. — encerro a
ligação. Ligo o abajur e saio debaixo da Mia. Puxo na cômoda um short e
uma camisola de seda para Mia, eu havia pedido para que comprasse roupas
para Mia, as minhas já tinha. Sento na cama ao seu lado e acordo. — Mia?
Acorda.
Seus olhos abrem devagar e ela boceja, a luz fraca do abajur revela seu rosto
todo amassado e seu cabelo bagunçado e mesmo assim ela era linda. Beijo
brevemente seus lábios, Mia afasta meu rosto.
— Sai, Sebastian, acabei de acordar, preciso de um tempo antes que você
queira trepar. — ela se espreguiça e pega a camisola da minha mão.
— Quer água? — pergunto a ela.
— Por favor. — entrego a ela a garrafa e ouço uma batida na porta.
— Nossa janta. — me levanto e vou para a porta. A aeromoça tem um
carrinho com vários pratos de comida, puxo o carrinho e a dispenso.
— Qualquer coisa só chamar, senhor Beast. — ela dá um sugestivo sorriso
com segundas intenções.
— Pode deixar que se precisar de você, chamarei. — Mia aparece atrás de
mim e bate a porta na cara dela.
— Talvez devesse ser mais educada.
— Você que é educado demais se é que você me entende. —ela senta na

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mesinha redonda no canto, coloco o carinho ao lado da mesa e me sento a sua


frente. Mia estava com os braços cruzados e de bico. Minha esposa e seus
“ataques de raiva”.
— Você está com fome?
— Não. — ela responde ao mesmo tempo em que sua barriga ronca alto.
— Mas parece que o Sebastian VI está com fome. — coloco a comida em seu
prato.
—Bartolomeu.
— Quê? — questiono confuso.
— Eu gosto do nome Bartolomeu se for menino e Hope se for menina. —
Corto minha carne e viro minha atenção para ela.
— Vai ser Sebastian assim como manda a tradição e não faço meninas, só
meninos.
— Você não pode ter certeza e se for menina?
—Não é meu. Pois temos 5 gerações de homens. - é melhor ser um menino!
— Se não for seu, de quem é? Do Demon? — ela larga seus talheres e olha
fixamente para mim.
Respiro fino e dou um sorriso.
— É melhor ser um menino! — ela murmura algo e volta a comer. Passamos
o resto do jantar calados. Assim que terminamos, Mia coloca tudo no
carinho e coloca para fora. Ela vai à cama e eu fico admirando ela, bebendo
meu vinho.
— Sebastian?
— Sim!
— Quando o bebê nascer, eu vou ficar ou você vai me mandar embora? —
Eu ainda não sabia esta resposta.

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— Eu não sei, mas qual você prefere? — meu plano inicial era mandá-la
embora, entretanto fico pensando e se fosse comigo e se ela levasse o meu
filho para longe... Não consigo pensar nesta hipótese.
— Eu prefiro ficar ao lado do meu filho. Mas o que eu prefiro não faz
diferença, certo?
— Certo. — termino minha taça e volto para a cama. Mia vira para o outro
lado bem longe de mim, desligo o abajur e demoro em voltar a dormir.
Posso ouvir seu choro baixinho, mas não entendo o porquê. Como depois que
ela engravidou ficou emotiva, tenho certeza que não é nada em particular.
(...) Mia Beast Eu sentia um enorme peso no meu peito, o choro tomou conta
de mim. Deslizo minha até minha barriga, não gosto da ideia de passar
minha vida longe do meu filho, eu nunca senti um amor tão profundo como
agora. Entendo agora o que a mamãe passou com Alice, se meu filho
morresse, mataria metade de mim, tanto quanto o Sebastian deixá-lo longe de
mim. Eu gosto do nome Bartolomeu, mas sei que será quase impossível
colocar esse nome nele. Fora que pode ser uma menina, quero Hope como no
sonho. Sebastian me abraça por trás e coloca sua mão em cima da minha.
—Não sofra antecipadamente. — ele sussurra em meu ouvido. Eu não tinha
certeza se ele faria isso, e isso me deixou com mais medo, medo de perder
esta pequena criança, que cresce em meu ventre.
Vou fazer de tudo para ficar perto desta criança, e mesmo que tenha que ser a
esposa perfeita nestes 7 meses restantes, não quero perder a chance de ficar.
Eu tinha certeza que quero ficar, vale muito pra mim.
Adormeço pensando nisso.
(...) Sebastian Beast Acordo com o anúncio do piloto que daqui a pouco
íamos pousar em Fernando de Noronha. Coloco meu habitual terno e pego
um vestido que abre na frente para Mia.
— Mia! Acorda. — ela desperta. Pela pouca luz, consigo ver seus olhos
inchados e seu rosto amassado.
— Chegamos?
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— Vamos pousar agora. — ela acena com a cabeça e se levanta. Tira sua
camisola e coloca o vestido e uma sapatilha.
Abrimos a porta e nos sentamos nas poltronas.
— A senhora quer alguma coisa?
— Uma água. - a aeromoça logo traz uma garrafa de água e parte.
— Senhores passageiros, informamos que vamos pousar, coloquem os cintos.
Prendo a Mia primeiro e depois a mim. A decolagem foi normal apesar de ter
um leve tremor.
Descemos do avião e havia um carro nos esperando, o lugar era
quente mesmo de madrugada. Entramos no carro e partimos para o hotel.

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56. Capítulo 53
Sebastian Beast Mia estava saindo do banho, havíamos chegado faz algumas
horas. Ela tinha o rosto cansado, mesmo dormindo o voo inteiro. Ela joga a
toalha na cadeira e se joga na cama.
— Eu quero dormir a minha vida inteira. Estou sempre com sono. — ela se
acomoda e se cobre com os lençóis. A campainha toca e no meio tempo que
atendo e pego o carrinho, deixo alguns trocados para o cara, ela está
dormindo.
— Temos um café da manhã. — sento na beira da cama e tento acordá-la.
— Não estou fome e sim, com sono. — puxo os lençóis e a levanto.
— Você tem que comer.
— Que saco, Sebastian! Só quero dormir, porra! — ela se levanta e bate os
pés até a mesa, come as frutas, toma seu habitual suco de laranja e assim que
termina, vai de volta para cama. A deixo dormindo e caminho para fora do
hotel, o sol estava rachando, pego um lugar no bar e peço uma dose de
Vodka.
Faz tanto tempo que eu tirei algumas férias, na verdade nunca tirei. Tomo
minha dose e fico apreciando as beldades do Brasil, mas meu pensamento
estava preso a Mia e como ela estava neste momento. Volto para o quarto e
encontro Mia atravessada e espalhada na enorme cama, subo na cama e
deposito um pequeno beijo em sua barriga seguindo até seu pescoço, mordo
seu queixo e sussurro seu nome.
— Mia, acorde. — ela boceja e abre os olhos.
— Parece que nasci grudada na cama. — capturo seus lábios, passo minha
mão ao seu redor e saímos da cama, mantendo Mia em meus pés, a largo e
puxo sua mala.
— Vamos à praia querida. — ela pega um biquíni e eu o amarro, puxando
uma saída de praia e prende seu cabelo em um rabo de cavalo.
— Estou pronta. — saímos do quarto. Enquanto esperávamos o elevador, um
casal com um menino no colo apareceu ao nosso lado, o menino nos encarou
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e ele tinha grandes olhos verdes e um cabelo bem escuro. Mia apertou minha
mão e soube que ela estava pensando na mesma coisa que eu.
Daqui a alguns meses, eu estaria com meu herdeiro no colo e isso fez o meu
dia mais alegre. O elevador chega e todos entramos, a mãe da criança me olha
de cima a baixo e fica com o olhar fixo por alguns segundos em meu short.
Mia agarra meu braço e descansa a cabeça, ela estava tentando mostrar a
mulher que eu tinha “Dono”. Saímos do elevador e o carro estava nos
esperando em frente do hotel. O motorista abre ainda porta, meu celular vibra
no bolso, puxo o aparelho e respondo algumas mensagens. Mia a todo o
momento bebia água.
Logo estávamos no cais, havia um iate à nossa espera. Eu havia alugado, não
queria Mia embarcasse no que eles chamavam de balsa. Muitas pessoas
juntas nunca é bom e agora que descobri que esse país está com um surto de
Zika, que é uma doença transmitida por um mosquito e ainda pior, o país é
cheio de ladrões, apesar do que o pouco que pesquisei, é um país lindo,
mas não é meu lugar favorito e nem mais seguro.
Com milhares de praias, por que justo aqui?
Mia estava toda alegre, andava rápido pelo cais, passando entre as pessoas e
olhando para tudo e a todos. Quando chegamos a nosso iate, ajudo Mia a
subir, zarpamos pelo mar, a água era totalmente clara, podia ver o fuso do
mar e Mia estava entusiasmada, parecia uma criança. Mas esse sentimento
durou pouco, ela ficou mareada e passou boa parte da viagem até a praia do
Sancho vomitando, era nojento. Então decidi ficar no convés, Mia voltou
assim que ancoramos na praia.
— Querida, venha ver a praia. — ela caminha para a beira, segurando forte
no corrimão de ferro e olha para a praia, um enorme sorriso surge em seu
rosto.
— Ah meu Deus! Eu conheço a praia. Podemos ir até lá? — ela deu alguns
pulinhos, mas logo parou e correu para o banheiro. Vou atrás dela, ela estava
abraçada ao vaso e parecia a ponto de chorar, eu não sabia o por que.
—Quando você estiver pronta, podemos ir!

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—Eu não quero mais ir, só vomito e mal consigo parar em pé. — as lágrimas
escorreram de seus olhos cinza brilhantes, ajudo-a se levantar e a limpar a
boca com papel. — Eu estou estragando a minha viagem dos sonhos! Eu não
tenho controle de mim mesma, tô sempre querendo chorar e com sono.
Passo meus braços ao seu redor e a deixo chorar em meu ombro.
— Não chore! — disse a ela. Mia soluçou em meus braços, agarro seu corpo
e a levo para o quarto. O melhor que ela tem para fazer agora é se deitar e
descansar, não quero sobrecarregá-la. A cubro com o lençol e volto para o
convés, troco meu short por roupa de mergulho.
Havia reparado que o mar aqui era agitado, ou seja, dá para pegar umas
ondas. Subo no bote com minha prancha e a parafina e chego à praia vazia.
Eu havia alugado a praia por um dia inteiro, custou uma pequena fortuna,
mas, como eu disse, esse país tem muitas pessoas com doenças
transmissíveis, não posso deixar que Mia ficasse doente. Preparo minha
prancha e fico alguns segundos analisando a imensidão do mar, sua água
cristalina, límpida, com um sol forte. Podia sentir o calor contra minha pele
nua, eu adoro surf, pena que não posso praticar esse esporte muitas vezes,
pois meu trabalho não me permite passar um dia em paz, fora do celular.
Com um verdadeiro sorriso no rosto, corro para o mar.
(….) Mia Beast Meu estômago estava ruim, acordei há algumas horas depois
e estava sozinha. Me apoiando nas paredes, fui até o convés e não encontrei o
Sebastian. A praia estava vazia, percebo uma pessoa no meio do mar, aposto
que é o Sebastian, nunca soube que ele surfava. Fiquei algum tempo
admirando, mas a ânsia me pegou de novo. Eu não estava me sentindo bem,
eu queria ir embora, para a terra, onde nada balança assim. Tomo um banho
gelado e tiro meu biquíni, colocando um vestido fresco e rasteirinha. Neste
meio tempo, Sebastian já está de volta.
—Sebastian, eu quero ir embora! Não estou bem. — ele estava usando uma
roupa preta apertada. Sebastian tira totalmente a roupa de mergulho e seu pau
ereto pula para fora.
—Vou tomar um banho. Assim que voltarmos, vou pedir para o doutor te
examinar.

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—Não precisa! Enjoo é comum no primeiro trimestre de gravidez, assim


como o sono e cansaço excessivo e às vezes, tontura. — pego o livro na
cabeceira e mostro para ele. — Eu li tudinho!
— Mesmo assim! — Sebastian se aproxima e agarra o meu queixo. — Você
já tomou banho!?
— Sim. — beijando meus lábios rapidamente e colocou minha mão em sua
ereção.
—Que pena, mas você ainda pode vir e tomar outro banho. — a ideia era
tentadora, mas eu queria realmente ir embora o mais rápido possível. Aperto
ao redor do seu pau e passo meu dedão em sua ponta.
— Vá tomar banho e quando estivermos no quarto de hotel, onde o chão não
se mexa, eu juro lhe recompensar. — ela vai para o banheiro e eu para a
cabine do capitão. — Podemos voltar ao cais?
— Claro, senhorita Beast. — volto para o quarto e me jogo na cama, durmo
durante a viagem de volta ao cais. Acordo com Sebastian me chamando, eu
estava meio lenta hoje. Descemos do iate e eu quase beijei o chão de madeira,
nunca estive tão feliz em estar em solo firme. O carro estava à nossa espera,
no passei de volta ao hotel, fico admirada com as paisagens. O lugar era
espetacular, lindo de morrer. Assim que chegamos ao hotel, passamos pela
recepção.
—Vou ali ver um negócio e já volto. — afirmo com a cabeça e fico
deslumbrada com um mural de fotos, eu tinha um chapéu em minha cabeça
parecido com a da moça da foto. Quando viro para o outro lado, que havia
outro mural, dou de cara com nada menos e nada mais que Cassie. Ela estava
usando uma saída de praia linda e seus cabelos voavam. Agarrei seu braço e a
fiz parar, ela quase não acreditou que estava me vendo, eu tinha tanta raiva
acumulada e queria esfregar a cara dela no chão.
— Cassie!
— Mia. — ela parecia preocupada em me ver e deveria, pois eu quero
arrebentar a cara dela.
—Você é uma grande filha da puta! Sua ladra do caralho.
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— Mia não é isso que você está pensando. - ela tira os óculos e olha em meus
olhos.
— Sua puta! Você roubou todo o meu dinheiro e da minha mãe. Esse
dinheiro era para ela e não para você! — Podia jurar que minhas mãos
tremiam, mas eu as apertei tão forte que mal as sentia.
— Você não precisa deste dinheiro! Você agora é rica e vai ter um filho de
um milionário. Acho que eu que deveria ter me vendido…
—Fala sério, Cassie. Você tem mais horas de cama do que urubu tem de voo.
Nem reconstruindo seu hímen daria. — ela parecia querer me fuzilar com os
olhos. Apesar de dizer tudo isso, uma parte de mim estava morrendo e
levando a pessoa que está em minha frente junto.
—Não seja tão inocente. Mia….
—Quer saber? Fique com esse dinheiro, sabe por quê? Porque um milhão e
meio é o que eu gasto no mês em compras. — aponto meu dedo em sua cara
e vejo os seguranças se aproximarem. — Sabe, Cassie, esse dinheiro não vai
durar para sempre, uma hora vai acabar e você estará no fundo do poço, não
serei eu que irei ajudá-la a sair, pois aqui se faz, aqui se paga! Aproveite essa
sua vida medíocre!
—Você virou uma menininha esnobe e soberba. — dou um largo sorriso e
solto outro tapa com luva de pelica.
—Algumas pessoas são destinadas a grandeza e outras…. — olho ela de cima
a baixo e dou uma risadinha de deboche. — nem tanto. — coloco meus
óculos Prada e saio à procura do meu marido.
—Você sumiu, onde estava? — Viro para achar Sebastian com o rosto
preocupado.
— Vendo o mural dos locais de turismo. — Atrás de Sebastian podia vê-la
nos observando, me aproximo dele e passo meus braços ao redor do seu
pescoço, minha boca se encontra com a dele. Depois de dar um belo show a
ela, precisava ir para o quarto. Senti uma enorme necessidade de tê-lo dentro
de mim. — Vamos subir, porque estou toda molhada para você.

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—E eu estou louco para te foder!


Rapidamente estávamos no quarto, meus lábios nos seus e minhas mãos por
todo seu corpo. Sebastian rasgou meu vestido e expôs minha pele nua.
— Fiquei sem calcinha para você ter mais livre acesso.
—Safada. — ele me vira de quatro e bate em minha bunda, o som do tapa
ecoa pelo quarto vazio. Mal podia esperar para tê-lo dentro de mim.
— Sebastian, não quero preliminares. Me foda. — viro minha cabeça para
vê-lo tirar o short e a camisa. Antes de entrar com força, Sebastian bate em
minha bunda.
— Deus. — gritei quando ele entrou duro. Segurando meus quadris com
força, Sebastian me fode. Estimulei meu clitóris e brinquei com meu mamilo,
logo gozei ao redor dele. Caí para frente e esperei ele terminar, como sempre
estava morrendo de sono. Sebastian pegou o meu corpo e colocou na cama e
me cobriu. O vi desaparecer para dentro do banheiro e então apaguei.

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57. Capítulo 54
Mia Beast Eu acordei assustada, não sabia o motivo, meu coração estava
acelerado e meu corpo, gelado.
— Sebastian. — ele estava ao meu lado na cama, empurro seu corpo e
murmuro seu nome.
— Oi? — meio sonolento ele senta na cama e me encara.
— Quero ir embora.
— Mas chegamos hoje de manhã!
—Eu quero ir embora, não estou me sentindo bem e gostaria de estar no meu
país! - Ele se levanta da cama e faz algumas ligações na área da piscina do
quarto. Levanto da cama e começo a juntar nossas coisas. Eu estava sentindo
uma coisa estranha, minha viagem dos sonhos se tomou um pesadelo.
Deixo o terno de Sebastian na cama e vou ao banheiro pegar meus produtos.
Coloco um vestido e depois que está tudo organizado, espero Sebastian
impacientemente no sofá preto em frente à saída para a piscina. O quarto era
maravilhoso, com piscina, sala privada, uma pequena cozinha, mais um
banheiro e uma suíte.
—Você já arrumou tudo? — perguntou surpreso. Ele não sabia da minha
vontade extrema de ir embora. Eu não sabia o porquê, mas senti como se
algum ruim estivesse para acontecer. Seria com a minha mãe?
— Já sim! — aponto para o seu terno. —Sua roupa já está pronta e me dê
essas para colocar na sua mala. — Sebastian tira a roupa e me entrega,
guardo tudo, enquanto ele colocava o terno.
— O avião já está à nossa espera. Você tem certeza que deseja voltar? Eu
paguei uma praia particular e aluguei um iate para dois dias. — eu mesmo
não entendia o porquê, mas estava inquieta, querendo ir embora.
— Eu quero voltar! — ele concorda e saímos do quarto. Os seguranças vêm
atrás com nossas malas. No elevador, Sebastian passa o braço ao meu redor e
me traz para perto, um homem alto e moreno entra, eu não estava morta e
meus olhos foram direto para sua sunga, seu corpo era divino. Sebastian
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limpa a garganta e eu volto atenção para meu marido. Posso estar indo
embora agora, mas prometo voltar, Brasil, meu querido!
Assim que entramos no carro, Sebastian pega meus cabelos e me traz para
perto do seu rosto.
— Eu deveria arrancar seus olhos e você nunca mais olharia para outro
homem. — suas palavras foram cruas e em um tom ameaçador.
— Eu deveria cortar o seu pau por foder outras mulheres! — sua mão desce
até meu pescoço, seus lábios tocam nos meus e nossas línguas dançam juntas.
Deslizo minha mão em sua coxa e me ergo, sento em seu colo, deixando seu
membro ereto contra minha vagina. Sinto uma enorme vontade de rasgar
minhas roupas e deixar que ele me foda duro e cru. Sebastian desliza suas
mãos até os meus seios sensíveis. Não esperei duas vezes, puxei seu cinto e
abri sua braguilha, o membro ereto de Sebastian pulou para fora, rapidamente
o agarro em minha mão e movimento.
— Me fode! — a janela para o motorista estava fechada e como era à prova
de som, poderia gritar e gemer o quanto quisesse.
Sebastian puxa minha calcinha de lado, passa um pouco cuspe em sua ponta,
me encaixo em seu pau deslizando devagar. Por termos pulado as
preliminares, não estava tão lubrificada, o que doeu um pouco, mas logo
passou. Me apoiando em seus ombros, subo e desço do seu pau. Sebastian
aperta minha bunda, seus lábios estavam a poucos centímetros dos meus.
Alguns gemidos saem, mas são abafados pelos lábios de Sebastian, sua língua
invade os meus lábios e seus dentes morderam o meu lábio inferior. Cravei
minhas unhas no tecido do paletó e cavalguei em seu pau.
Em algum momento da nossa foda, ele me deitou no banco e ficou entre
minhas pernas, seus lábios passaram pelo meu clitóris e seus dedos entram
em mim. Mordendo meu monte e me fodendo com seus dedos, coloco pernas
em seus ombros e entrelaço meus tornozelos, enfiando literalmente a cara de
Sebastian em minha vagina. Sua língua assassina invade minha entrada, me
levando à loucura. Agarro seus cabelos e solto um longo grito. Sebastian não
perde tempo, se posiciona em cima de mim e coloca a ponta do seu pau
estimulando meu clitóris dolorido, aperto minhas mãos nos seus ombros.

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— Você quer gozar? — sussurra em meu ouvido.


— Muito! — ele dá um sorriso torto e continua com a tortura.
— Implore!
—Caralho, Sebastian. Me faça gozar logo!!! Por favor. — murmurei em sua
orelha. As mãos de Sebastian vão para minha bunda me levantado. Seu pau
entra devagar, quase como uma tortura. Colo meus lábios nos seus e o puxo
pela gravata.
— Porra. — ele murmurou contra meu ouvido. Agarrando meu corpo, nos
colocou sentado como na posição de antes. Sebastian agarra meu pescoço e
mordo meu lábio inferior. Com a sua mão livre, bate em minha bunda,
conforme eu rebolo em seu pau. Meu marido me soltou. — Levanta um
pouco. — tirei seu membro de mim e ele escorregou um pouco para baixo, o
suficiente para que ele pudesse movimentar o quadril para cima e para
abaixo. Me encaixo em seu pau, desta vez ele que se movimenta, batendo
fundo e rápido. — Você. É. Minha. — ele frisou cada palavra, sua mão bateu
forte em minha bunda, me fazendo levantar e logo em seguida cair com
força. Neste momento cheio ao êxtase, solto um longo grito e cravo minhas
unhas em seu pescoço.
— Completamente sua. — eu não sei por que disse essas palavras, só saíram
por vontade própria. Caio contra seu pescoço e deixo que ele termine. Eu
parecia uma morta, só dormindo. Ele me colocou no banco da frente, eu
estava no mundo da lua. Sebastian limpou seu esperma do meio das minhas
pernas e arrumou minha calcinha. Logo em seguida guardou seu membro e
chegamos ao aeroporto.
Assim que estamos prestes a decolar, saio do banho. Sebastian estava me
esperando na cama e na mesinha, havia um café da tarde. Coloco meu roupão
e vou direto a mesa, eu estava com fome, muita fome. Como tudo às pressas
e assim que estamos no ar, corro para o banheiro. Merda, isso que dá comer
rápido sem necessidade, Mia! Brigo comigo mentalmente e continuo a colorir
a privada com meu café da tarde. Em algum momento, Sebastian me tirou da
privada, limpou minha boca e me coloca para dormir como uma criança.
Sebastian Beast Mia dormiu a viagem inteira de volta. Não sabia o motivo de
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ela querer tanto voltar. Ela pode não ter aproveitado, mas eu, sim. Eu estava
trabalhando quase a viagem inteira, revolvendo negócios pelo computador. A
aeromoça fez questão de me entregar um café e depois outro. O doutor já
tinha apagado e a cabine estava um silêncio total, só o som dos teclados
batendo enquanto eu digitava. Terminei tudo que precisava e voltei para o
quarto. Mia estava espalhada em toda cama, não havia nenhum espaço para
mim, suas pernas e braços estavam abertos e ela estava deitada no meio.
Preferi deixá-la dormir sozinha e ir para o outro quarto, ele era menor, só
havia uma cama e uma cadeira. Tirei meu terno e o coloco na cadeira, me
jogo na cama e logo adormeço.
(….) No meio da noite, sinto um corpo se enrolar no meu, o perfume de Mia
enche minhas narinas, a puxo para mais perto e beijo sua cabeça e volto a
dormir.
Acordo com o piloto se pronunciando. Havíamos chegado ao território
americano. Me desenrolei de Mia e me troquei.
— Mia? — a chacoalho de leve, Mia abre os olhos e faz uma cara feia.
— Chegamos?
— Sim, vou lhe esperar lá fora. — me retiro do quarto e na minha frente está
a aeromoça me esperando com uma xícara de café.
Tomo a xícara da sua mão e saio sem ao menos pedir obrigado. Arrumo
minha maleta e logo Mia sai do quarto, ela tinha uma expressão preocupada
no rosto, mas deixei de lado.
O avião pousa e Mia estava ansiosa para descer.
— Você está bem? — pergunto a ela dentro do carro à caminho de casa.
— Estou, só quero chegar a casa. - decidi não ficar em cima dela. Assim que
chegamos a casa, Mia vai para o quarto e eu para o escritório.
Arrumo minhas coisas e encaminho os arquivos necessários. Ainda era de
madrugada, então voltei para o quarto. Mia não estava à vista dentro do
cômodo, a porta do banheiro estava fechada, imaginei que ela estivesse lá
dentro, eu ouvi soluços e o nome sendo chamado, não sei por que, mas senti
um frio na barriga, uma emoção que pouco sentia, medo.
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Mia Beast Eu acordei no meio da noite com uma dor no pé da barriga, igual
a dor quando descobri que estava grávida. Senti a cama vazia e fui atrás de
Sebastian, a aeromoça me informou que ele estava em outro quarto, me deitei
ao seu lado e logo seus braços me cercaram.
Algumas horas depois, fui acordada por ele, o leve desconforto no pé da
barriga estava doendo cada vez mais forte, respirei fundo e me troquei. Eu
estava feliz por estar em casa, eu queria algo que eu mesmo não sabia o que
era. Assim que chegamos à mansão, a dor começou a ficar insuportável. Sem
querer fazer um enorme alarde por nada, não comentei com Sebastian e subi
para o quarto. A sensação estranha ainda estava comigo, perguntaria a
Sebastian se ele me levaria para ver minha mãe, tinha que ter certeza que ela
estava bem.
Caminhei para o banheiro e liguei a banheira, precisava de um longo banho
quente. Assim que retirei o vestido, pelo espelho reparei a mancha vermelha
em minha calcinha de renda, eu estava com medo de abaixar a calcinha.
Minhas mãos tremiam, eu sabia o que estava acontecendo, mas não queria
admitir para mim mesma.

Respirei fundo e então tirei minha peça íntima, tinha bem mais sangue que
da última vez, a coloração bem avermelhada, um soluço saiu de meus lábios e
me senti fraca. A porta do quarto bateu e eu sabia que Sebastian tinha
entrado, escorreguei na parede e passei meus braços ao redor dos joelhos.
— Sebastian. — chamei seu nome e logo a porta se abriu. Ele olhou todo o
banheiro até chegar a mim atrás da porta.
— Mia.
— Precisamos ir ao hospital. — ele se ajoelhou em minha frente com uma
toalha molhada. Com calma, ele limpou o sangue entre as pernas e me ajudou
a me trocar. Partimos para o hospital e nenhum de nós se pronunciou. Há um
mês aconteceu a mesma coisa, estávamos sentados a caminho do hospital,
mas desta vez era algo diferente. Assim que chegamos, já havia uma equipe
médica me esperando, fui levada em uma cadeira de rodas para o hospital
adentro.
Sebastian Beast Eu já estava esperando mais de uma hora quando finalmente
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a médica apareceu.
— A senhora Beast está lhe esperando no quarto. — acompanho a médica até
o quarto. Mia estava deitada na maca, me sentei ao seu lado e a doutora se
apresenta. — Eu sou a doutora Matsuda, fizemos o exame pélvico e
verificamos que o colo do útero está dilatado, ou seja, a senhora Beast sofreu
um aborto espontâneo, o que é muito comum, vocês são novos e podem
tentar daqui um mês. Indico um acompanhamento de um ginecologista…
A médica continua a falar e eu não presto atenção em uma só palavra depois
de “aborto espontâneo”. Mia estava paralisada na cama. Assim que a doutora
sai, eu me levanto e saio batendo a porta fortemente, mas não antes de ouvir
Mia soluçar. Eu lido da minha maneira e Mia da sua, ou seja, ela se mata de
chorar e eu me mato de beber. Eu queria tanto aquela criança, talvez eu
devesse tê-la trazido antes para o hospital, ela estava estranha, mas ignorei.
Eu estava sentado há horas neste bar de merda em frente o hospital. Para
minha surpresa, Blood se sentou ao meu lado e pediu uma dose de uísque
para ele e outra para mim.
— Dia difícil?
— Noite difícil!
Mia Beast Sebastian me largou aqui. Eu estava com uma enorme dor no
coração, me sentia vazia. Por que justo agora? Passei um mês renegando esta
criança e agora, quando finalmente quero ser mãe, aceito a criança e levo um
chute no rabo como este. Deslizei minha mão sobre o meu ventre vazio e
deixo as lágrimas escorrerem.

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58. Capítulo 55
Sebastian Beast Faz um mês desde que perdemos nosso bebê, Mia se trancou
no quarto e não sai de lá. Eu não sabia o que fazer em relação a ela, tentei
fazê-la ver a psicóloga, mas se recusou, mal come. Na verdade, ela estava
igual quando descobriu a gravidez, só que desta vez pior. Ela não podia me
ver que caía no choro, se recusava a estar em minha presença e quando eu
entrava no quarto, fugia para dentro do banheiro. Amélia era a única com
quem conversava e sempre poucas palavras. Me encontrei perdido, eu podia
entrar no quarto e fazê-la acordar para a vida, tirá-la da cama e mostrar que a
vida dela não acabou, mas isso só iria piorar a situação. Em vez de
compartilhar seu sofrimento, guardou essa dor dentro dela mesma. Eu estava
de frente a sua a porta, com a mão na maçaneta, assim que entrei no quarto
escuro, apenas com a luz da lua que entrava pela janela, pude vê-la se
sentar na cama e se encolher.
— Quero que você saia, agora. — dei mais alguns passos, mas ela jogou um
livro em minha direção. — Eu não quero falar contigo ainda.
Eu queria fazê-la entender que a dor não era só dela, eu também perdi o meu
filho. Eu mal o conhecia, mas eu o amava tanto quanto ela. Há anos que não
sentia essa dor, pior de quando eu vi a única mulher que amei morta na sala
principal. Eu vi meu pai cair de joelhos e chorar como um bebê diante do
corpo dela. Eu evitei tudo e todos para não sentir aquela dor novamente, e
aqui estava eu, marcado por um bebê, um bebê que não peguei no colo e nem
conheci.
Saio do quarto batendo a porta, volto para o escritório. Meu fiel amigo, o
uísque, me ajudou a me controlar e o Blood também fez sua parte, ele sentou
comigo no bar e bebeu comigo, me ouviu sobre tudo que fiz com Mia nestes
últimos meses. Expliquei que só queria um filho, e quando eu o tive, ele foi
embora. A única maneira de nunca mais sentir essa dor e evitar que ela
aconteça de novo era não querer mais um filho, eu seria a única geração
dos Beast a não ter um herdeiro. Foda-se o que a família fez por anos, não
vou ter mais nenhum filho, funcionou com as mulheres, não me apaixonei
por mulher nenhuma e não sofro por amor, não vou chorar sobre o corpo de
outra mulher. Encarei os envelopes, os envelopes achados na biblioteca e que
já estavam em minha mesa há algumas semanas. Não tive coragem de abrir,
peguei o de data mais antiga, muito antes de eu nascer, o papel já estava
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amarelado, mas a letra da minha mãe estava cravada no envelope, abri as


cartas e me surpreendi no que havia lá.
9 de janeiro de 1984
Querido Thomas….

(...)
Eu precisava mandá-la embora, Mia tinha que ir da minha casa e da minha
vida para sempre.

Mia Beast Eu não podia aguentar comigo mesma. Eu sentia uma dor enorme
em meu peito, eu reneguei a criança e implorei para que ela morresse, que eu
sofresse um aborto. E agora aconteceu, e eu não sei o que fazer, não consigo
olhar para Sebastian, a sua presença me causava repulsa.
Eu nunca precisei dele como na hora que soube que nosso filho morreu e ele
simplesmente saiu batendo a porta. Sebastian é incapaz de sentir qualquer
amor, ele é frio como gelo e inquebrável. Amor e dor não existem em seu
vocabulário e nem em seu coração de pedra. A porta do quarto é aberta
novamente e desta vez ele acende a luz.
— Chega!
— Chega o quê, Sebastian? — meu corpo estava fraco, eu mal estava
comendo, então não gritei e nem me levantei.
—Chega disso, você está se trancada nesta bola de dor e mágoa. Você
precisa comer e sair deste quarto. Eu sinto tanto quanto você a morte dele, ele
morreu e não você!
— Como você pode falar isso? Você não tem amor por nada, seu coração é
um granizo, você é incapaz de senti qualquer sentimento. Enquanto eu me
afundava naquela maca, você saiu e me deixou lá, deixou sua esposa naquele
hospital e foi beber. Não importa o porquê estamos juntos, se é por uma
venda, ou por amor, você deveria ter ficado comigo e me ajudado a suportar
a dor. Para o homem é mais fácil, não é você que carrega a sua cria em seu
ventre. Eu suportei tudo, as agressões, os castigos, seus ataques de humor,
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seu desprezo, mas eu não aguento mais, estou emocionalmente incapaz de


conseguir prosseguir com tudo isso, com esse contrato. — eu estava
mergulhando em minhas lágrimas, ele andou pelo quarto e depois parou em
minha frente.
— Eu tentei lhe ajudar!
— Eu queria o seu apoio na hora, mas tudo isso só mostrou que você só se
importa consigo mesmo, não se preocupou com o seu próprio filho!
— Eu também senti!

— Não pareceu. Não quero você aqui, não neste quarto. Quero você fora! —
aponto para a porta, mas ao invés de ir embora, ele caminha para o meu lado,
pegando meu queixo em sua mão. — Tira sua mão de mim. — tento me
afastar, mas ele se ajoelha na cama e traz seus lábios para perto dos meus,
viro o rosto. Me nego a beijá-lo, me nego a deixá-lo a me ter novamente.
— Você me deseja tanto quanto eu te desejo.
— Eu te odeio.
— Eu também me odeio. - não tive muito tempo para refletir em suas
palavras, seus lábios colaram nos meus e em um momento de distração, sua
língua invadiu minha boca.
— Não me toca. - me afasto e bato com tudo em sua cara, ele mordeu o lábio
inferior e então voltou a me beijar.
Ele não sabe o quanto sempre quis bater nele, como os milhares de vezes
que ele já fez comigo.
Em algum momento, eu não resisto e me entrego neste desejo. Agarro seus
cabelos e os trago ainda mais perto. Suas mãos rasgaram minha camisola e eu
ajudei a tirar seu terno, nossos corpos estavam juntos, suados. Enquanto
fazíamos amor pela primeira vez, seus gestos eram delicados e seus beijos
eram suaves, eu não entendi o porquê, mas foi o melhor sexo que já fizemos.
Nossos lábios nunca se desgrudaram e nosso ritmo era lento. Quando
finalmente gozamos juntos, Sebastian apagou as luzes e se deitou ao meu
lado, me puxando contra seu corpo.
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— Sei que não faz muita diferença agora, mas eu teria deixado você ficar
depois do nascimento. — ele tinha razão, não faz nenhuma diferença agora,
mas fico feliz.
(...) Acordo sozinha na enorme cama. Eu queria ficar na cama o resto do dia,
mas Amélia entrou no quarto como um furacão.
— Sebastian está lhe esperando lá embaixo. É algo importante. — concordo
com a cabeça e me levanto, não queria ir, mas não podia morrer dentro deste
quarto. Coloquei um vestido e sapatilhas, Sebastian estava à minha espera na
sala principal.
— Bom dia.
— Bom dia. — repito, caminho para em sua direção. Ele dá a volta em torno
de mim e puxa o colar e em um gesto rápido, o colar pesado, que eu sempre
odiei, caiu em minhas mãos. — Quê? — questionei confusa. Por que ele
estava tirando meu colar?
— Agora você é uma mulher livre, nosso divórcio sairá automaticamente,
aqui tem um cartão com uma conta em seu nome, tem 3 milhões, o valor da
venda. Aqui, a chave de um carro e uma casa em sua cidade natal. Seu
passaporte. — ele entregou tudo em minhas mãos e eu mal acreditei.
— Sério?
— Sério, você é uma mulher livre. Nunca mais me verá.
— Isso não é um teste? — por que ele estava me liberando?
— Não é um teste, o seu carro está esperando na entrada, suas roupas serão
enviadas para sua nova casa, junto com todos os seus outros pertences.
—Obrigada. — agarrei as coisas contra o peito.
— Tenha uma boa vida, Mia.
— Tenha uma boa vida, Sebastian. — caminhei para fora da mansão com o
coração na boca. Eu estava indo embora finalmente. Eu estava deixando tudo
para trás, meu passado com Sebastian, nosso filho falecido e todas as mágoas
que passei na casa.
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Nunca estive mais feliz na minha vida. Dirigi em direção a minha nova vida e
deixei meu passado para trás.

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59. Epílogo

9 de janeiro de 1984
Querido Thomas, Você sabe o quanto te amo, mas infelizmente estou
amarrada ao Bass e você a sua esposa, Marília.
Nossas vidas são tão diferentes e mesmo assim somos tão iguais, mas o
destino gosta de brincar com as pessoas, hoje descobri que estou grávida,
vamos ter um filho, pois essa criança é sua.
Com carinho, Sua Violeta.
10 março de 1984
Querido Thomas, Hoje descobri que é um menino, você sempre me disse da
sua paixão por criança, e da sua vontade de ter um filho.
Agora nós temos e como manda a tradição se chamará Sebastian Beast III.
Com carinho, Sua Violeta.
21 setembro de 1994
Querido Thomas, Hoje Sebastian está completando 10 anos. Vi seu olhar de
tristeza quando Sebastian abraçou seu suposto pai, Bass, e o chamou de seu
herói. Sei que queria estar no lugar dele e receber o amor e o carinho que
todo pai merece receber de seu filho.
Um dia ele lhe chamará de pai.
Com carinho, Sua Violeta.
Querido Thomas,
Sinto tanto que Marília esteja te deixado, mas não deveria contar a ela que
você é o pai do Sebastian. Nosso filho é uma criança difícil e ama o seu pai,
não posso contar a verdade a nenhum dos dois.
Eu ainda te amo…
Com carinho, sua Pequena Violeta.
Reli as cartas umas cem vezes e todas as vezes tenho certeza que fiz a escolha
certa. Minha mãe mentiu para mim o tempo, o cara, que eu chamo de pai,
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não é meu pai de sangue e para piorar, o cara, que chamo de “tio”, é o meu
verdadeiro pai. Por ela ser uma vadia, a mulher, que chamo de mulher, é
minha irmã. Tenho repulsa de mim mesmo e de todas as coisas que já fiz com
a Mia. A coisa mais certa que já fiz foi mandá-la embora, não posso conviver
com uma pessoa do meu sangue, a pessoa com quem eu trepo à noite, beijo
durante o dia, com quem quase tive um filho. O melhor que posso fazer é
deixá-la ir e jurar a mim mesmo que me manterei longe dela, não vou mandá-
la seguir.
Ela está livre de mim.
Pego as cartas de minha mãe junto com as cópias da identidade de Marília, ou
melhor, Jenny Amorim, a mãe da minha meia irmã.

Fim do primeiro livro…

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Prólogo

Alguns meses antes.


9 de janeiro de 1984
Querido Thomas, Você sabe o quanto te amo, mas infelizmente estou
amarrada ao Bass e você a sua esposa, Marília.
Nossas vidas são tão diferentes e mesmo assim somos tão iguais, mas o
destino gosta de brincar com as pessoas, hoje descobri que estou grávida,
vamos ter um filho, pois essa criança é sua.
Com carinho, Sua Violeta.
10 março de 1984
Querido Thomas, Hoje descobri que é um menino, você sempre me disse da
sua paixão por criança e da sua vontade de ter um filho.
Agora nós temos, e como manda a tradição, se chamará Sebastian Beast III.
Com carinho, Sua Violeta.
21 setembro de 1994
Querido Thomas, Hoje Sebastian está completando 10 anos, vi seu olhar de
tristeza quando ele abraçou seu suposto pai, Bass, e o chamou de seu herói.
Sei que queria estar no lugar dele e receber o amor e o carinho que todo pai
merece receber de seu filho.
Um dia ele lhe chamará de pai.
Com carinho, Sua Violeta.
Querido Thomas,
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Sinto tanto que Marília esteja te deixando, mas não deveria contar a ela que
você é o pai do Sebastian. Nosso filho é uma criança difícil e ama o seu pai,
não posso contar a verdade a nenhum dos dois.
Eu ainda te amo...
Com carinho, Sua Pequena Violeta.
Reli as cartas umas cem vezes e todas às vezes tenho certeza que fiz a
escolha certa. Minha mãe mentiu para mim o tempo todo. O homem que eu
chamo de pai, não é meu sangue e para piorar o cara que chamo de "tio" é o
meu verdadeiro pai. Por ela ser uma vadia, a mulher que chamo de esposa é
minha irmã. Tenho repulsa de mim mesmo e de todas as coisas que já fiz com
a Mia. A coisa mais certa que já fiz foi mandá-la embora, não posso conviver
com uma pessoa do meu sangue, a pessoa com quem eu tenho relações
sexuais à noite, beijo durante o dia, com quem quase tive um filho. Tenho
certeza que em todo esse segredo, minha mãe nunca imaginaria que a
Marília estivesse fugindo grávida e que anos depois essa criança, agora
mulher, estaria na minha cama. O melhor que posso fazer é deixá-la ir e
jurar a mim mesmo que me manterei longe dela, não vou mandá-la seguir.
Ela está livre de mim.
Pego as cartas da minha mãe, junto com as cópias da identidade de Marília,
ou melhor, Jenny Amorim, a mãe da minha meia irmã.
(...) Alguns meses depois Eu estava sozinho nesta enorme casa, com um copo
de uísque na mão e a outra com cigarro, me concentrei na parede branca,
minha vida estava um verdadeiro tédio. Já passava das sete da noite e todos
haviam ido embora. Meu telefone toca com uma mensagem.
Há uma moça aqui no portão te esperando.
Quem?
Não quer se identificar, mas diz que o senhor a conhece, da Ordem.
Mande -a entrar.
Deixo minha bebida em cima da mesa e desço as escadas, não me lembro de
ninguém em especial vindo me ver. Assim que abro a porta, me deparo com
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Callie.
— O que você está fazendo aqui? — pergunto sem rodeio. Nas últimas
semanas, eu mal tinha ido ao clube e consequentemente não a tinha visto.
— Você não apareceu, então revolvi vir até você. Está me devendo aulas de
artes marciais.
— Hoje não, amanhã eu vou lá no clube e te ajudo. — Callie pega o cigarro
do canto da minha boca e dá um trago.
— Me convide para entrar e me conte o porquê sua esposa o deixou.
— Não quero falar sobre Mia!
— E eu quero entrar. — ela passa por baixo do meu braço e caminha pelo
saguão.
— Bela casa. — uma parede em especial prendeu seu olhar. Amélia havia
colocado uma foto nossa do dia do casamento na parede. Eu, por várias
vezes, tentei tirá-la da parede, mas eu precisava de vez enquando olhar para
ela. Não vou mentir que sinto falta da sua petulância, eu fiquei obcecado por
ela, mas que tipo de cara eu sou. Ela é minha meia irmã e eu ainda tenho
sonhos com ela, penso nela nua na minha cama e também no nosso filho
perdido. — Ela estava muito bonita, mas não parecia completamente feliz!
Me aproximo dela.
— A sua opinião não importa.
— Bom, se você acha isso. Mas isso não vai mudar o fato do que eu disse ser
verdade.
— Acho que é melhor você ir. — ela virou para mim e tocou meu ombro.
— Talvez seja melhor eu ficar. — sua mão escorrega até o meu cinto, ela
mordeu o lábio inferior.
— Você está brincando com fogo.
— Quero ficar bem ardente depois então. — a olhei de novo e me afastei.
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— Você é filha do Flame, é muito nova.


— Primeiro, meu pai não precisa saber e segundo, sua esposa tem apenas 21,
então não venha me falar de idade. — ela estava com um sobretudo preto e
botas, assim que ela desabotoou, percebi suas peças íntimas de renda
vermelha. Callie era bem magra e baixinha, seus seios eram pequeno, tudo
nela era pequeno demais. Acostumado com o corpo perfeito da Mia, com
seios fartos, bunda mediana, coxas grossas e longas, a visão em minha frente
era de uma criança, mas mesmo assim que pau se contraí. Sua pequena mão
pega meu pau sob o tecido.
— Você é grande! — sua boca se aproxima da minha e eu dou um passo para
trás.
— Primeira regra, não me beije. Segunda regra, só fale quando eu mandar.
Terceira regra, tudo que eu mandar você, terá que fazer. — agarro seus
cabelos e a empurro para baixo. — Me chupe.
Ela mesma abriu minhas calças e começou seu trabalho, sua mão envolve ao
redor do meu pau subindo e descendo, sua língua era quente contra a minha
ponta. Empurrei sua boca para dentro. Eu achei que Mia era ruim no boquete,
é porque antes Callie não havia me chupado, pois toda hora batia os dentes.
Isso que dá pegar pirralha, eu sabia que estava obcecado pela Mia, a ponto de
imaginá-la me chupando, enquanto Callie fazia isso.
— Chega. — a empurrei contra o sofá, tirei o seu sobretudo e suas peças
íntimas, ela estava de quatro em minha frente, puxei um preservativo do meu
bolso e cobri meu pau com o látex. Callie seria a primeira mulher que vou
foder desde meu casamento, isso não a faz especial e sim mais uma para
minha longa lista. Todo momento fiquei reparando na diferença entre as duas,
a pele de Callie era um pouco mais escura, bronzeada e seus lindos cabelos
eram lisos demais, nada como os de Mia. Quando bati fundo nela, percebi
que cabia mais um pau, já estava arrombada. Nestes momentos bateu a maior
saudade de estar comendo minha esposa agora. Há semanas, eu não tenho
livrado Mia dos meus pensamentos, eu tive o melhor sexo da minha vida na
noite em que ela foi embora. Enquanto eu agarrava o cabelo da Callie,
imaginada os fios avermelhados dela, quando puxei Callie contra meu corpo,
senti a pele suave dela, cada gesto que eu fazia me lembrava ela e isso me
deixou louco!
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Callie era silenciosa, apenas poucos gemidos, ao contrário de Mia que


expressava o que realmente estava sentindo. Callie gozou algumas vezes, em
um monte de posições diferentes e eu continuava a fodê-la, não consegui
gozar! Finalmente a larguei no chão, nossos corpos suados e respiração
ofegante. Tirei a camisinha limpa e joguei no lixo mais próximo, fui direto
para a mesa de bebidas, tomei uma dose de uísque em um gole só, olhei para
o nosso quadro e só vi mentiras. Callie estava certa, nossos sorrisos eram
falsos e qualquer um podia ver claramente. Joguei o copo no quadro, que
caiu espalhando vidro por todo lado.
— Ah meus Deus! Quanta brutalidade!
— Sai da minha casa! — ela se levanta do chão, seus cabelos bagunçados e
seu corpo vermelho.
-Você me fode e é assim que você me trata? — pergunta indignada.
— Do jeito que você é arrombada, já deve estar acostumada.
-Você é horrível! Por isso que ela te deixou! — recolho suas roupas e entrego
a ela. A puxo pelo braço e a jogo para fora, nua.
— Coloque as roupas e saia, antes que os seguranças a tire daqui.
— Cafajeste.
É, eu sou!
(...) Estava no escritório, novamente, fazendo o que eu sei de melhor,
bebendo! A porta de repente se abre e meu pai aparece, seu rosto estava
cansado.
— Filho!
— Pai, o que lhe traz aqui? — não queria ver a cara de ninguém, muito
menos o meu pai. Eu não sabia se era certo chamá-lo de pai, sendo que ele
não era.
— Queria falar com você... Sobre Thomas! — então depois de 31 anos, ele
vai me dizer a verdade, a verdade que já sei.

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— O que tem ele? — me faço de desentendido.


— Ele está no hospital... Internado. — Quê? — O câncer dele voltou. — meu
pai parecia abalado, seu companheiro de anos, que comeu sua mulher, estava
mal e ainda sim se preocupa com ele.
— Câncer? Como assim? Voltou?
— Quando você tinha aproximadamente cinco anos, Thomas descobriu o
câncer no pâncreas, Marília ficou abalada e depois de muita quimioterapia e
radioterapia se recuperou, mas então eles não podiam mais ter filhos e isso
quase causou a separação.
— Como assim ele não pode ter filho? — se ele não pode ter filho depois do
câncer, ele não pode ser pai de Mia. Se ele não é o pai de Mia, mas é o meu,
significa que ela não é minha irmã.
Porra.
— Ele...
— Pai. — eu o interrompi, apertei meu copo e o joguei do outro lado da sala.
— Acho eu fiz algo errado.
— Não há nada que não possa resolver... Tem jeito para tudo, menos para
morte!
— Cometi uma burrada! Tenho que arrumar.

Eu tenho que trazê-la de volta, vou buscar minha esposa.

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1° Parte Não há nada no mundo, nem recompensa, nem castigo, o que há são
consequências. - Desconhecido

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Capítulo 1

Meus dedos estavam brancos, meu coração acelerado, conforme eu dirigia,


minha ficha ia caindo... eu estou finalmente livre, ele tinha me mandado
embora, mas por quê? Eu não sabia o porquê, porém não me importava.
Parei o carro em frente à clínica onde minha mãe, Jenny Amorim, estava
internada. Desliguei o motor e apanhei meu RG no banco junto com todas as
coisas que ele jogou no meu colo. Assim que entrei naquele ambiente frio e
mordido, sou atendida por uma morena alta.
— Olá, em que posso te ajudar?
— Estou aqui para ver a minha mãe, Jenny Amorim.
— Parentesco? — tinha acabado de lhe dizer que estava ali para ver minha
mãe e ainda pergunta o parentesco?
— Filha. — entreguei meu RG a ela.
— Certo, pode entrar senhora Beast. — aceno para ela e pego meu RG de
volta.
Andando pelos corredores brancos acompanhada de uma moça loira, logo
estamos em frente ao quarto.
— A senhora Amorim mudou de quarto.
— Como assim!? Eu não mandei mudá-la de quarto!
— Mudou sim. Agora está em um novo quarto e sendo acompanhado pelo
doutor Henry. — ela abre a porta do novo quarto da mamãe. Jenny Amorim
sempre foi uma bela mulher, mesmo depois da doença, eu ainda considerava
a mulher mais bela, cabelos ruivos e olhos azuis penetrantes, mas lá na cama,
vi a bela se tornar a fera. Ao redor de seus lindos olhos havia manchas roxas,
seu cabelo estava sem vida.
— Mamãe? — me aproximo dela, ela tenta dar um sorriso, mas é em vão.

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— Mia. — sentei ao seu lado na maca, peguei sua mão e levei até meus
lábios, beijando com calma.
— Você gostou do seu novo quarto?
— Gostei sim, mas gosto ainda mais do doutor Henry. — sua voz é falha.
— Mamãe!
— Ela tem razão, sou um colírio para os olhos. — Me assusto com a voz
grossa, me viro deparando com um homem alto. — Doutor Henry. — ele
estende a mão, apertamos a mão e me afasto.
— Senhora Beast. — Seus olhos castanhos me analisam de cima a baixo.
Desconfortável com seu olhar sobre mim, me aproximo da mamãe e beijo sua
bochecha.
— Podemos conversar em particular? — pergunta ao doutor. Solto sua mão e
me afasto, ela logo se distrai com a janela.
— Claro. — Saímos do quarto e ali mesmo, no corredor, conversamos.
— Eu fui mandado pelo seu marido, Sebastian Beast, para acompanhar sua
mãe. Como você já deve saber, ela está com câncer de pulmão, descobrimos
muito tarde. O estágio final do câncer de pulmão, na fase quatro, é uma
doença fatal, em que as células cancerosas se espalharam para outros órgãos
do corpo saudável.
— Qual é o tratamento? — eu estava me sentindo fraca, eu não podia
aguentar mais uma pessoa morrendo, primeiro minha irmã, depois meu bebê
e agora a mamãe, todos a minha volta estavam morrendo.
— Não é possível realizar a remoção cirúrgica da parte doente no quarto
estágio, porque não é eficaz. Administra-se a quimioterapia ou radioterapia
para destruir as células cancerosas e diminuir o desenvolvimento. Mas...
— Mas...
— Ela está fraca, o câncer já se manifestou para outros órgãos, poderíamos
entrar com a quimioterapia... Entretanto não é o que eu aconselharia...

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— O que você aconselha? — eu desabo de chorar, fecho minha boca com a


mão, impedindo do soluço sair.
— Eu daria pelo seu estado, quatro meses. Com a quimioterapia, ela ficaria
muito mais fraca, ela pode não aguentar...
— Então você quer dizer para não fazermos tratamento? Para deixá-la
morrer!
— Eu estou dizendo para sua mãe ter os últimos meses de vida em paz, não
em um hospital!

— Posso levá-la para casa? Eu quero cuidar dela em seus últimos meses. —
Ele pega minhas mãos nas suas e olha no fundo dos meus olhos.
— Se você quiser, claro que pode! Mas ela tem Alzheimer, aconselho ajuda
de enfermeiros.
— Claro.
— Vou deixar tudo certo com a clínica.
— Venho buscá-la na segunda, vou me instalar ainda na minha casa aqui e
arrumar o seu quarto e enfermeiros.
— Como a senhora quiser. — ele solta minha mão e desaparece pelo
corredor. Rapidamente limpo meu rosto e entro no quarto.

— Alice, me ajude.
— O que você precisa mamãe?
— Mude de canal e me conte um pouco sobre as fofocas recentes.
Passo o fim da tarde ao seu lado, conversamos e assistimos a sua novela.
Assim que acaba o horário de visita, me retiro do local, o GPS me leva até
uma enorme casa no bairro mais burguês da cidade.
— Boa noite, senhora Beast, sou Thor, seu chefe de segurança, irei ajudá-la
em tudo que precisar, basta apertar este botão e eu estarei às ordens. — Ele
me entrega um controle assim que desço do carro.
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— Ok, chamarei se precisar. — assim que entro na casa vazia, me jogo no


sofá mais próximo, fiquei alguns segundos olhando para o teto branco. Em
nenhum momento da minha vida, morei sozinha, o silêncio completo estava
me engolindo.
Perambulei pela casa, não era tão grande como a mansão, mas era ótimo para
uma mulher sozinha. O lugar tinha uma linda decoração, tomei um banho no
quarto Master. Quando fui ver o closet, achei muitas roupas novas, puxei uma
camiseta e calcinha, não havia motivo para camisolas sexys ou dormir nua.
Me deitei na cama gelada e me permiti chorar, soluços escaparam da minha
boca, já estava virando um costume chorar até dormir.
Sentia que meu coração estava afundando no peito. Alice, o bebê e agora
mamãe... eu não aguentava mais, tudo desmoronando e eu me afundando
cada vez mais. Em algum momento adormeci.
(...) Já passava das dez da manhã quando me levantei, passei maquiagem e
apaguei meus sinais de choro da noite passada. Peguei minhas chaves no
sofá, que me deitei ontem. Meu chefe de segurança estava em frente à porta
me esperando.
— Thor? Certo?
— Sim, Michael, na verdade, mas só me chamam de Thor.
— Me deixa adivinhar o porquê? — o olhei de cima abaixo e fixei meu olhar
em seu cabelo loiro.
— É... Dizem que vou parecido com o ator que interpreta o Thor. —
confirmo com a cabeça e caminho até o meu carro com o segurança no meu
pé.
— Preciso que você contrate duas enfermeiras... — digo tudo que preciso e
ele concorda dizendo que irá providenciar. Sebastian disse que estava me
dando o dinheiro para as compra, tudo que minha mãe precisar darei à ela.
A caminho da clínica, reparo no meu dedo anelar, a aliança de casamento e
de noivado ainda estão lá, eu fiquei pensando nos motivos para tirar e mesmo
tendo muitos, eu não queria. Eu ainda estava casada e assim que divórcio
sair, darei as alianças para ele. Ao chegar ao local desejado, saio do carro e
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vou até a recepção.


— Mia Beast, vim visitar minha mãe, Jenny Amorim. — como de costume,
entrego meu RG e ela chama uma moça para me acompanhar até o quarto.
Ao entrar no quarto, percebo Henry, o seu médico, ao seu lado.
— Bom dia, senhora...
— Mia, me chame de Mia. — lembrado da última vez que minha mãe ouviu
o sobrenome Beast, o interrompi.
— Certamente, bom, senhora Amorim está muito animada para ver a filha.
— Como vai, mamãe?
— Mia, eu estava pensando e falando de você agora. — Coloquei minha
bolsa sob a cadeira e me aproximei de ambos.
— Espero que esteja falando coisas boas.
— Eu tenho coisas boas para falar de você, mas agora que você está aqui, me
informe, aonde está sua irmã?
— Não pôde vir, mas outro dia virá. Conte-me como anda? — mamãe
começou a falar e não parou mais, doutor Henry pediu licença e se retirou.
Olhando para ela nem parecia a mesma mulher de ontem, não o seu físico, e
sim sua aura estava mais alegre e divertida.

— Senhora, o horário de visita já acabou. — a enfermeira nos interrompe,


aceno para ela e volto minha atenção a mamãe.
— Mamãe, já vou indo, mas prometo voltar. — beijo sua bochecha. Antes
que ela possa dizer algo, começa a tossir, com um pano branco ela limpa o
pouco de sangue. Eu não aguentava mais ficar em sua presença vendo isso,
cortava meu coração. Rapidamente saí daquele lugar, logo ela estaria em casa
e eu mesma pretendo cuidar dela com o auxílio das profissionais enfermeiras.
Dirigi até o banco, eles haviam me ligado para me informar que precisava de
mim lá. Eu teria que ir ao banco resolver as coisas e ainda saber ao certo o
que aconteceu com o meu milhão e meio.

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Ao chegar lá, fui levanda até o gerente, Hunter, um homem já na beira dos
60.
— Sente-se, senhora Beast, pode me chamar de Hunter.
— E você pode me chamar de Mia. — apertamos as mãos e sentamos.
— Como já deve saber, a conta em conjunto do casal...
— Que conta conjunta? — pergunto confusa, Sebastian nunca me disse nada
de conta conjunta...
— Você e seu marido tem uma conta conjunta com mais de 15 milhões de
dólares e recentemente ele a encerrou e transferiu todo esse dinheiro para
uma conta em seu nome. — eu estava mais do que surpresa, por que diabos
ele iria fazer isso? — Você não sabia disso?
— Não.
— Bom, creio que deva conversar com seu marido, senhor Beast, pois
também tem um seguro de vida em seu nome no valor exorbitante de 100
milhões. Fora as suas ações na bolsas, que estão rendendo um valor absurdo.
— Eu não preciso de todo esse dinheiro! Pode devolver tudo.
— Senhora Beast, esse dinheiro é todo seu, não há a quem devolver. Esses
são seus cartões e talão de cheque, as despesas da sua mãe e da casa já tem
uma conta para custear tudo, fique despreocupada. A senhora é uma
milionária, esse é meu cartão, qualquer coisa, só me chamar.
— Obrigada. — apertamos a mãos e eu me retiro. Por que ele fez isso? Não
precisava me dar toda essa quantia exorbitante, e ainda mais um seguro de
vida tão alto. Mas se Sebastian fez tudo isso, tem algo em mente e neste
dinheiro não vou mexer! Minha mãe e a casa já tinha uma conta que
custeasse tudo, eu não preciso de nada, deixaria esse dinheiro intocado no
banco e para controlar meu novo vício em compras, que adquiri morando
com Sebastian, passarei longe das lojas e usaria as roupas que tenho em meu
quarto.
Voltei para minha nova casa e de cara conheci os outros empregados. Eu não

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precisava de tantas pessoas, mas não seria eu a demiti-los e fazê-los perderem


o emprego. Quando vi, já era dez da noite, jantei sozinha no silêncio e me
retirei para os meus aposentos. Seria um longo final de semana...
(...) Tudo estava pronto para chegada de minha mãe, seu quarto arrumado e
enfermeiras presentes. Henry fez questão de trazê-la, eu não me opus, não
gosto daquele lugar.
Quando ouvi um carro parando na porta, praticamente corri para a porta,
escolhi um quarto no andar de baixo, não gostaria dela subindo e descendo
essas escadas.
— Mamãe! — chamei o seu nome em seguida, mas ela não olhou para mim.
Henry a trouxe para dentro, onde as meninas já estavam esperando com uma
cadeira de roda.
— Sai da minha frente, não preciso de cadeiras de roda. — mamãe empurra a
cadeira e não solta o braço de Henry.
— Thomas, querido, me leve para nosso quarto. — Quem diabos era
Thomas? Henry concordou.
— Mia, aonde é o quarto da sua mãe?
— Por aqui, levarei ambos até lá. — seguimos pelo corredor até uma suíte,
Henry a ajudou deitar na cama.
— Esse quarto parece de hospital! Não sei porque todo esses equipamentos,
estou ótima.
— Creio que sim, senhora Amorim...
— Querido, não me chame de senhora, tenho a sua idade e não fico o
chamando de senhor. Faz o favor de trazer o chá.
— Mamãe, seria melhor a senhora descansar, as meninas irão te ajudar. —
ela começa a falar coisas sem sentido e eu só me retiro junto com Henry.
— Parece que hoje sou o Thomas.

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— Eu já até me acostumei com isso...


— Perfeitamente, querida, eu venho vê-la daqui dois dias. — Querida? Ele
me chamou de querida? Afastei-me um pouco e acabei batendo no quadro
que estava para cair quando suas mãos me seguraram. Me mantendo entre
seus braços, inalei seu perfume, nada de cigarro ou loção pós barba forte, era
um perfume de menta.
— Desculpe!
— Me desculpe você, senhora Beast, já estou indo me retirar. — ele não
esperou muito, saiu rapidamente, logo depois de colocar o quadro de volta na
parede.
Ao seguir para a sala, me peguei sorrindo como uma adolescente boba.

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Capítulo 2

Mia Beast Os dias se tornaram semanas e semanas se tornaram meses. Faz


três meses desde que deixei o Sebastian, mamãe estava pior a cada dia, seus
momentos de lucidez eram poucos. Henry vinha uma vez na semana e depois
do nosso pequeno momento, ele andou afastado.
Mamãe estava tomando banho e tomei um tempo respirar e pensar. Nestes
últimos meses, mantive meu pensamento longe de Sebastian, mas a verdade é
que eu ainda carrego uma parte disso. No começo, eu reneguei, como meu
primeiro filho, na verdade eu só não liguei, sabia que algo estava errado e
quando o enjoo continuava, sono e o cansaço me pegaram, eu já sabia, mas
só aceitei mesmo que estava carregando novamente outra criança do
Sebastian quando Henry me prendeu contra parede e perguntou.
O enjoo era familiar, muito familiar, mamãe estava vomitando horrores no
balde e entrei bem na hora, não pude evitar, corro para o banheiro, nada
ficava em meu estômago e consequentemente não como, seria meu corpo
fraco? Dei descarga e limpei minha boca com as costas da mão. Meu reflexo
no espelho chegou até mesmo me assustar, círculo roxo em volta dos meus
olhos, das noites mal dormidas, era evidente que nestes últimos meses eu
havia emagrecido. Depois da perda do bebê e em seguida mamãe, isso anda
acabando comigo. Eu sabia o que esses sintomas significavam, mas desta vez
eu vou continuar como se nada tivesse acontecido.
Manterei a concentração no mês final de mamãe. Saio do banheiro para
encontrar Henry me esperando.
— Você está bem? — ele estava contra a parede, com os braços cruzados.
Eu pude notar que eram largos e fortes.
— Estou sim... — tentei passar por ele, mas ele não me deixou ir.
— Talvez você precise ir ao médico. — mesmo estando afastado fisicamente,
ainda sim viramos amigos, ele era legal e gentil.

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— Estou bem!
— Ele já sabe? — sabia que ele estava se referindo ao Sebastian.
— Não e por mim vai continuar sem saber! — ele soltou meu braço e
colocou uma mecha atrás da minha orelha. — Mas como é que você sabe?
— Ele é o seu marido, pai desta criança, precisa saber e eu sou médico, não
é de hoje que você vem tendo enjoos e tonturas. Ando te observando.
— Andou me observando? — pergunto arqueando as sobrancelhas.
— É... É... Não foi isso que quis dizer... Eu me expressei mal... — ele estava
envergonhado.
— Eu entendi. Acho que esse assunto acabou, eu já perdi um e até que eu o
tenha em meus braços, não criarei laços.
Então ajo como se nada tivesse mudado e não mudou, já vou perder a
mamãe, se eu perco outro bebê, não sei ao certo se aguentaria.
— Senhora Amorim, por favor, cuidado. — mamãe estava tentando andar
sozinha, fui até ela para ajudar, mas ela me empurrou, bati com força na
porta.
— Eu posso andar sozinha. — relutantemente a colocaram na cama, seu
corpo já estava definhando, estava chegando a hora, eu ainda não estou
preparada para isso.

Henry, em algum momento, voltou para o quarto e agimos como se não


tivesse acontecido.
Ajudei as enfermeiras com ela, o seu banho tinha que ser na cama agora, de
paninho. Já não andava, o tumor se espelhou para o resto dos seus órgãos, ela
estava morrendo de dentro para fora e eu junto. Henry entrou no quarto logo
em seguida, fez uma série de perguntas para ela e em seguida me chamou
para conversar no corredor.
— O estado dela está piorando, eu sinto muito. — ela provavelmente tinha
apenas alguns dias e no máximo uma semana, um soluço escapou de meus
lábios, seus braços me cercaram me trazendo para seu peito quente, fiquei lá,
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agarrada a outro homem, enquanto estava gravida de outro. — Você foi


muito forte estes meses que seguiram, cuidou dela e a amou, mesmo que as
vezes não a reconheça, ainda assim te ama.
— Eu não quero que ela se vá! — disse em meios aos soluços. Ele limpou
minhas lágrimas e me abraçou mais apertado.
— Eu estou aqui. Eu vou te ajudar. — eu não sabia o que lhe dizer, depois de
meses com Sebastian, não quero outro relacionamento. Quando estou com
Henry, a única coisa que sinto é uma profunda gratidão, não é como se eu
olhasse para ele e nos imaginassem juntos, suados e ofegantes, ele não era
Sebastian, ele nunca vai ser como meu marido, em todos os sentidos da
palavra.
Henry era flores, chocolates ao leite e filmes romântico.
Sebastian era sexo quente, chocolate amargo e filme de terror.
Eu realmente gosto de filme de terror, chocolate amargo e sexo quente, mas
desta pessoa, eu nunca teria algo muito importante... amor.
Distanciamos e ele foi ver mamãe de novo. Com meus pés doendo e minha
cabeça, parti para o meu quarto, precisava de um tempo. Deitada sob a
enorme cama vazia, senti falta de um corpo quente ao meu lado, passando a
mão nos lençóis frio, respirei fundo, minha mão alcança meu estômago, um
soluço escapa de meus lábios e me pego chorando, eu odeio chorar!
Novamente estava criando uma vida dentro de mim e se essa também não
vingasse, seria o meu fim, eu não aguentaria. Não desta vez e sozinha.
Alguns minutos depois, eu saio do quarto, minha lágrimas foram secas e eu
estava com um sorriso falso para ver mamãe.
Ela estava assistindo TV, como sempre um programa de fofoca, sento ao seu
lado e continuo a agir da maneira mais falsa que consigo. Mamãe mais tarde
pergunta se teria algum problema se eu pudesse me retirar para ela tirar um
cochilo, concordo e com um beijo em sua testa me afasto. Ao sair, me deparo
com Henry.
— Mia, queria te perguntar uma coisa...
— Pois bem, pode falar. — ele soltou um sorriso tímido e apertou as mãos
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juntas.
— Eu queria saber de você não queria ir jantar comigo?
— Henry...
— Só como amigos, você mal sai de casa e só queria levar para jantar fora.
— ele estava vermelho de vergonha, eu poderia dizer que não e mandá-lo
embora, era o que eu queria, mas ele estava certo, mal saia desta casa.
— Henry, você está ciente que sou casada e estou grávida de outro homem?
Quer mesmo assim?
— Não precisa ser um encontro, e eu realmente não me importo que você
esteja gravida e você está se separando, não é?
— É, estou. — eu contaria a ele que na verdade nosso casamento só acaba ao
final do nosso antigo contrato, onde faria um ano desde que me vendi a
Sebastian. — Me pegue às 18, não se atrase, amigo!
— Estarei aqui. — concordou animado, ele saiu cantarolando e eu fui para o
meu quarto. O resto da tarde passei dormindo, meu novo celular me
despertou próximo às cinco da tarde. Me arrumo com calma, colocando um
vestido simples preto e calçando saltos médio, com um sobretudo vermelho.
Estava pronta, faltava 5 minutos para o horário combinado e ele já estava na
porta. Thor me avisou por mensagem, apanhei minha bolsa e fui ao seu
encontro.
— Nossa, você está linda! — pegou a minha mão e a beijou, estava
encantada com esta atitude. — Pronta?
— Mais do que pronta. — ele me ofereceu o braço, que fiz questão de
aceitar. Quando estamos perto do carro, outro carro para atrás do Jipe dele,
eu sabia quem era, meus momentos de paz acabariam aqui, ele estava de
volta.
Sebastian saiu do carro e praticamente voou ao nosso encontro.
— Me desculpe, Henry. — disse, prevendo que daria essa briga.
— Pelo que?
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— Pelo meu marido.


— Mia! — gritou Sebastian. Automaticamente soltei o braço de Henry,
Sebastian me puxou pelo braço contra ele.
— Sebastian.
— Eu te libero por alguns meses e já está se engraçando para outro. —
Sebastian estava transtornado, me afastei dele.
— Sebastian, você não tem direito de falar nada, você me mandou embora,
acabou nosso casamento, disse que nunca mais veria você. O que você está
fazendo aqui então?
— Estou aqui para buscar o que é meu, você.
SEBASTIAN Beast Algumas horas antes.
A verdade era que eu estava na merda. Mesmo depois de descobrir a verdade,
Mia não era minha irmã de sangue, não consegui ir atrás dela, quer dizer, eu
queria e muito, mas eu não sabia se era o certo! Eu não queria mais um
herdeiro, então não havia motivo para ir buscá-la, certo?
Eu não sabia.
Agora, neste exato momento, estava sentado no meio do nada, no meu quarto
escuro. Há quatro meses, eu estaria admirando minha esposa na cama,
sorridente e falando do nosso herdeiro, de como ela e Amélia estava já
estavam arrumando o quarto. Que ela queria azul, que o tema seria o Safari,
roupas, sapatos e bichinhos... Tudo o que ela havia planejado desabou em
suas mãos. Eu estava há horas tentado arranjar algum motivo para trazê-la de
volta, beijar seus lábios doces e a foder, enquanto murmurava meu nome.
Eu havia proibido qualquer um de entrar neste quarto, tudo estava como ela
havia deixado antes de partir, sua camisola rasgada no chão, cama
desarrumada.
Eu não estava entendendo o que estava acontecendo comigo.
Rapidamente saio do quarto batendo a porta. No final do corredor, estava
Amélia com uma bandeja de comida, que com certeza era para mim, atrás o

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fiel amigo do homem, o cachorro, abanava o rabo para mim, ele havia
crescido, estava enorme e dormia lá fora.
— Querido, você tem que comer! — olhei alguns segundos para ela e em
seguida passei direto, desci as escadas e parti para o clube.
Ao chegar lá de carro mesmo, sou recebido por duas mulheres altas e bonitas,
seus corpos nus e torneados. Ao sentar em um dos sofás com as bonecas em
meu colo, de longe Callie me fuzilava com os olhos, não sei o que essa
menina tem, depois da nossa foda, voltou algumas vezes até minha casa
implorando por sexo, fez um papel ridículo, depois disso proibi sua entrada
na casa.
Levei as moças para um quarto no fundo corredor, com o cigarro na boca e
sento na poltrona de frente para a cama. Observei as duas se lamberem,a
número um estava com a cabeça enfiada entre as pernas da número dois, que
estava gemendo alto o bastante para meus ouvidos doerem.
— Muda de posição, 69.
— O que o senhor quiser. — disseram ao mesmo tempo. Rapidamente elas
estavam se comendo ao mesmo tempo, abri minha braguilha e puxei meu pau
para fora, o piercing de diamante brilhava. Em movimentos rápidos e
contínuos, me masturbei.
— Beast, vem participar. — optei por continuar com a minha roupa e deixar
só meu pau para fora. Deitado no meio da cama, as duas putas começaram a
chupar meu pau, era como se tivessem uma boca bem profunda, tomaram
quase todo o meu pau, é difícil sugar 23 cm, sua língua brincou com meu
piercing enquanto a outra chupava minhas bolas. Minha mão segurava seu
cabelo loiro falso, puxei um preservativo do meu bolso e o coloquei, as
meninas me olharam lambendo os lábios, a número dois montou no meu pau
e a outra sentou na minha cara, chupei seu clitóris e a garota chorou, passei
minhas mãos pelas suas coxas a mantendo em minha boca, ela mesmo enfiou
seus dedos dentro dela, enquanto eu chupava e mordiscava seu clitóris. Puxei
sua mão e substitui seus dedos pelos os meus, acariciei seu ponto G, e a
número um gozou com força. Empurrei—a para trás, não querendo lamber
sua porra e me concentrei na número dois que não parava de pular em meu
colo. Seus seios fartos pulavam conforme descia e subia no meu pau. A outra
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estava trilhando beijos pela minha garganta, seus lábios estavam próximos
aos meus, agarrei sua garganta e a empurro longe.
— Sem beijo. — Não gosto de beijos, sempre são muitos íntimos, eu sempre
evitei. Ela simplesmente se virou e beijou a outra, gosto bem mais de assistir.
A porta do quarto se abriu, revelando Callie, seu rosto estava vermelho. Ela
entra que como um furacão, agarrando o cabelo de uma das meninas, a puxa
para fora e em seguida pega a outra também.
— Você é louca? — gritei para ela. As meninas se levantaram e subiram na
cama de volta, sabia que nenhuma delas iria revidar ou debater com ela, pois
a mesma era filha de um da Ordem, mas eu estava pouco me fodendo.
— Eu não acredito, Sebastian! Como você pôde?
— Você deve ter algum problema, Callie, eu não tenho que lhe dar
satisfação.
— Você me traiu!— Quê?
— Nós não temos nada, eu sou casado, porra. — Quase divorciado, mas por
enquanto ela ainda carrega meu nome, minha esposa.
— Você é tão casado que está aqui, fodendo outras e, aliás, ela te deixou. —
Chega, essa menina está passando dos limites.
— Chega, acabou, Callie, não venha mais na minha casa fazer um show ou
até mesmo interromper minha fodas. — coloquei meu pau para dentro e virei
para as putas. — Não saiam daqui!
A peguei pelo braço e saí como um furacão, isso tinha que acabar.
Abri a porta da sala branca, seu pai, Flame, estava sentado em um sofá
fumando junto com os demais.
— Sebastian... Não, ele vai ficar muito bravo.
— Flame. — Ele rapidamente pula da cadeira, jogo sua filha em seus braços.
— O que está acontecendo? — perguntou desnorteado.
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— Ela simplesmente vem tentando entrar na minha casa, fazer o maior show
e também entrando no quarto, enquanto estou fodendo.
— Isso é verdade?
— É pai, mas ele tirou a minha virgindade, eu pensei que ele queria algo mais
serio, disse que até íamos ter um relacionamento. — Quê? Eu estava
entrando em combustão.
— Beast...
— Sinto muito, mas sua filha não é virgem nem aqui e nem na China. Callie
é tão arrombada que cabia mais três paus dentro. — Flame estava flamejando,
pulou em cima de mim, minhas costas bateram no chão com o baque, suas
mãos estavam me enforcando.
— Seu filho da puta, você vai casar com ela!!! — tão rápido quanto ele veio
também se foi, Blood o estava prendendo, uma arma na sua testa, Flame
ficou parado.
— Flame, sinto muito, mas sua filha já deu para todo mundo, duvido que
fosse virgem. Mantenha a calma e controle sua filha. — seus ombros caíram,
ele tinha o olhar de derrota e vergonha. Agradeço a Deus que eu só faço
homem, mesmo que eu não pretendo ter mais filhos.
— Sinto muito, ela vai ficar longe de você e nunca mais aparecerá aqui. —
Callie estava com os braços cruzados, levantando seus peitos, concordei e
eles partiram. Blood guardou sua arma e riu.
— Cara está foda, você fode ela num dia e no outro ela já está apaixonada e
querendo filhos.
— Tô fora deste negócio de casamento, só me dá problema. — Me joguei no
sofá e puxei meu pino do bolso.
— Você ainda não foi buscá-la? — Ele estava a par de tudo que estava
acontecendo.
— Não, ela está cuidando da mãe com câncer...
— Não é este o verdadeiro motivo de você não ter ido buscá-la.
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— O verdadeiro motivo é que não tem motivo para ir atrás dela. — essa era a
verdade.
— Fala sério, Sebastian, você pode ir atrás dela porque quer. Talvez você a
ame. — as suas últimas palavras me trouxeram um ataque de riso.
— Amar? Eu amar? Amar a Mia? Está louco!
— Se você diz.
— Sabe o que eu tenho em relação a ela? — Ele apenas tragou seu cigarro e
esperou eu responder minha própria pergunta. — Eu sou completamente
obcecado por esta mulher e é por isso que eu estou indo buscá-la. Ela é
Minha.

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Capítulo 3

— Sebastian, logo nós iremos nos divorciar. — Sebastian se concentrou em


Henry, ele me empurra para trás e aponta o dedo na cara dele.
— Você está aqui para cuidar da Mari... Jenny, não ficar saindo com a minha
esposa.
— Estávamos indo apenas jantar, como amigos.
— Sebastian. — ele me ignorou e pegou Henry pela garganta.
— Chegue perto da minha esposa com segundas intenções e eu vou enfiar
minha arma na sua boca e a bala vai sair só do outro lado do seu crânio. —
Ele soltou Henry e o empurrou, que caiu de bunda no chão. Passei pelo
Sebastian e me agachei.
— Você está bem?
— Estou.
— Me desculpe, acho melhor ir, vou conversar com ele. -- levantamos e eu
olhei feio para Sebastian.
— Não acho que você deva ficar com ele, pois o mesmo é agressivo.

— Pode ir, Sebastian também estará de partida logo. — com muito esmero,
ele se vai. Sebastian estava a ponto de matá-lo.
— Nós temos que conversar.
— Você disse que não precisaria ver você mais, e não adianta vir me procurar
para voltar, não vou. — ele se aproximou, dei alguns passos até bater as
costas na parede de entrada.
— Minha violeta...
— Mia, me chame pelo meu nome! Não sou nada sua. — ele pega meu

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pescoço e aproxima seus lábios dos meus.


— Não. — empurrei seus ombros, mas em vão.
— Minha esposa, você vai voltar para minha cama, dormirá ao meu lado. —
quando disse essas palavras, senti seu hálito quente, o cheiro de álcool invade
minhas narinas.
— Você está bêbado.
— Eu bebi só um pouco. — Empurrei, desta vez consegui sair.
— Volte amanhã e nós conversaremos.
— Não, vou dormir ao seu lado esta noite. — ele me acompanhou. Antes de
abrir a porta, olhei no fundo dos seus lindos olhos verdes, os quais eu adoro e
disse.
— Amanhã conversaremos! Vá para um hotel.
— Não quero dormir em um motel, ou hotel.
— Aqui você não dorme! — ele puxou meu queixo para mais perto e lambeu
minha boca.
— Vou dormir ao seu lado. — empurro ele para trás, que desequilibra e cai
de bunda no chão.
— Boa noite. — aproveito minha chance e entro e fecho a porta em sua cara.
Após trancar, sento no chão apoiando as costas na porta.
— Mia. — Sebastian gritava e batia na porta com força. — Abre a porra da
porta, Miaaaaaaa. Eu vou te matar. — continuou assim por vários minutos e
então tudo parou. Quando estava para me levantar, ouvi a sua voz suave: —
Mia, minha pequena violeta, abra a porta para conversarmos. Estou com
saudades de você, dos seus beijos e de fazer sexo contigo. Abra a porta,
amor!
— Sebastian, hoje não, você está bêbado, volte amanhã, sóbrio.
— Eu não vou sair daqui!
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— Então durma aí. — respirei de alívio e fui para o meu quarto. Após me
despir e colocar um pijama, me jogo na cama, eu estava a ponto de chorar,
mas engoli o choro, Sebastian sempre acaba com meu subconsciente. Como
ele pode voltar e me querer de volta mesmo depois de dizer que nunca mais
me veria.
Eu confesso que fiquei com dó de deixá-lo lá fora, sozinho no frio, mas aí eu
me lembrei da vez que tive que dormi no chão, no frio como sua cadela.
Então a pena passou e a raiva tomou o lugar, eu estaria sendo besta em
acreditar que Sebastian pode mudar, ele nunca vai mudar e eu não quero
saber mais dele, ainda que sinta falta de seus beijos, carícias e sexo bom, mas
todo esse desejo pode ser substituído por outro alguém, mas primeiro eu
preciso do nosso divórcio, ao contrário dele eu não trairei ele dentro do
nosso casamento, eu carregava além do anel também o seu filho. Prevejo que
será muito difícil para tirá-lo de perto de mim. Quando ele souber que
teremos outro filho, vai colar em mim e não me deixara sair de seus dedos, é
por isso que só irei contar que estou gravida quando tiver certeza que todos
os nossos contratos não são mais válidos.
Sebastian Beast Mia me deixou aqui. Sozinho e no frio. Eu queria estar ao
seu lado agora, a fazendo murmurar meu nome e gozando. Na porta de
entrada estava o Thor. Ele me ajudou a levantar.
— Thor, abra a porta.
— Como o senhor desejar. — ele abriu a porta e eu caminhei para o andar de
cima, mas não antes de ouvir um nome sendo gritado.
— Marília. — fui até onde vinham os gritos do nome Marília. A mãe de Mia
estava deitada brigando com uma das enfermeiras gostosas, a outra estava
me olhando de cima abaixo, fechei a porta e fui embora, era melhor me
distanciar e não matar a velha. Subi as escadas e procurei-a em todos os
quartos até a achar no último. Abri a porta devagar e lá encontrei minha
esposa dormindo pacificamente. Liguei o abajur e me sentei na beira da
cama, tirei meus sapatos e roupa, mas antes de deitar ao seu lado, a observei,
dormido tranquilamente, sua boca estava entreaberta, desci meu olhar pelo
seu corpo, seus seios estavam fartos. Trilho meus dedos até o seu pescoço e
brinco com seus lábios com as pontas do dedo.

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— Mia. — Seu cheiro doce e inocência estavam ali, minha pequena violeta.
Não tinha gostado nada do doutor Henry, como ele pôde achar que podia
entrar na minha casa e querer comer minha mulher? O cacete. Deitei-me ao
seu lado e pela sua barriga a puxei contra mim, foi nesta hora que percebi a
protuberância em sua barriga, ela estava grávida novamente e se eu não
tivesse vindo procurá-la, eu nunca saberia. Isso me deixou com muita raiva, e
se não fosse meu? Eu mataria a Mia e o cara! Eu juro!
Estava a ponto de acordá-la e tirar satisfações, mas aí ela enrolou seu corpo
no meu e deitou sua cabeça em meu peito igual como fazia antes quando
estava grávida do nosso filho. Respirei fundo e tentei dormir, em algum
momento da noite consegui.
Mia Beast Diferentes das outras vezes, queria permanecer na cama. Um
corpo quente ao meu lado, sua respiração era calma e contínua, passei a mão
pela sua barriga sarada, o cheiro de cigarro e uísque se fundiram, foi então
que levantei assustada, Sebastian está dormindo ao meu lado como disse que
faria, não acredito que estava gostando.
— Sebastian. — gritei seu nome, ele acordou rapidamente e sorriu.
— Bom dia, querida. — saí da cama e fui o mais longe possível.
— Não acredito que você entrou na minha casa e ainda dormiu em meu
quarto...
— Ao seu lado. — ele completa. Jogo suas roupas nele.
— Vai embora.
— Mia, você ainda não entendeu que eu não vou a lugar nenhum? Meu lugar
é ao seu lado.
— Não mais! Se você quiser outra trouxa, compre outra virgem. — ele
levantou ostentando uma ereção monstruosa, fui pega olhando para seu pau.
— Não quero outra. Você é minha!
— Vamos nos divorciar.

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— Vai nessa, você só vai conseguir escapar de mim quando morrer. — ele
pega seu pau em sua mão e o masturba, minha vagina já estava pegando fogo.
Depois de meses sem uma presença masculina, estava subindo pelas paredes,
mas controlei a vontade de pular em cima dele.
— Sebastian, pare. Encontre-me lá embaixo, vamos conversar.
— O que vou fazer com essa ereção? — pergunta o debochado.
— Se vira. — dei as costas para ele e entrei no banheiro.
— Não demore. — ouvi gritar do outro lado da porta.
Tomei meu banho com calma e respirei fundo, tinha que escolher uma roupa
mais folgada, pois minha barriga já havia uma protuberância, não queria que
ele descobrisse sobre o feto, eu só iria levar essa gravidez a sério quando
estivesse além de cinco meses, fora isso, não. Mamãe estava em suas últimas
semanas e logo não estaria mais aqui, não precisava de outra morte para me
lembrar de que todos em minha volta estão morrendo.
Desci as escadas para encontrar Sebastian numa conversa animada com
Nelya, uma das enfermeiras de mamãe.
— Nelya, como esteve mamãe esta noite? — intrometi, indo ao seu lado.
— Esteve bem, medida do possível. Estava dizendo como sua mãe tem
passado para o senhor Beast.
— Ótimo, Nelya. Peço que vá para o quarto, tenho assuntos com meu marido.
— acenou com a cabeça e foi se retirar.
— Podemos conversar agora?
— Sim. — ele me seguiu até um escritório vazio, Sebastian se serve de uma
dose de uísque, mas tirei o copo de sua mão.
— Sem bebida, preciso falar com você, sóbrio.
— Pode falar então. — com um suspiro profundo sentou no sofá e eu fiquei
em sua frente.
— Você tem que ir embora.
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— Fora de questão.
— Mas, Sebastian! Você falou que não era um teste, que não ia mais me
procurar. Por que voltou? — ele deu de ombros e soltou um sorriso sexy.
— Porque eu quero. Você é minha esposa, vamos para casa.
— Você me liberou, não vou a lugar nenhum. — cruzei os braços sob o peito
e bati o pé.
— Você vai voltar sim.
— Não vou. — ele apenas me analisou por alguns segundos e então disse: —
Vou te levar a força.
— E eu fujo. — me recuso a voltar com ele!
— Vamos fazer isso mais fácil para todos, volte para casa, prometo ser mais
gentil e um bom marido, sem mais castigo. — prefiro morrer a voltar naquela
casa.
— Minha palavra final é não.
— Minha palavra final é sim.
— Temos um impasse.
— Não temos. Você volta para casa e pronto. — seu olhar era confiante. Mas
não deixaria seu sorriso sexy e uma jogada de charme me fazer voltar.
— Me recuso.
— Mia, vamos embora sim! Vamos começar tudo do zero, sem contrato, ou
castigo.
— Não. — Essa seria minha resposta final, nada faria mudá-la.
— Precisamos tentar, não por mim ou por você, por ele. — ele apontou para
minha barriga, ele sabia do feto.
— Como você sabe? — pergunto.

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— Ontem à noite senti que sua barriga estava maior, uma protuberância,
desconfiei, mas agora acabou de confirmar. É meu? — perguntou por último.
Poderia dizer que não, que era de outra pessoa, mas eu não consegui.
— Sebastian, eu nunca fiz sexo com quaisquer outras pessoas que não fosse
você. Ao contrário de você que me traí com qualquer uma.
— Mia... Depois do casamento eu não tive mais ninguém, só você, querida.
— eu não acreditava em uma só palavra que saía da sua boca.
— E depois que você me mandou embora? Continuou "fiel"?

— É...
— Quantas? — perguntei. Eu odeio me importar com isso, mas machucou.
— 3. — disse por fim. Eu apenas caminhei até a porta.
— Volte para Beverley Hills, pois eu ficarei aqui. — disse, antes de sair
batendo a porta.
Eu estava chateada, Sebastian nunca mudaria, ele sempre seria este cafajeste.

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Capítulo 4

Respira.
Inspira
Respira
inspira.
Molho meu rosto e seco com a toalha de rosto. Ao sair do banheiro, dou de
cara com Sebastian me esperando, com os braços cruzados.
— Eu não vou voltar sem você.
— Então compre outra casa para você aqui, pois desta aqui eu não saio e
você não fica.
— Por que você não é menos imatura e volte para casa comigo? — Passo por
ele, o deixando lá. Fui para quarto de mamãe, ela ainda estava dormindo, me
sentei ao seu lado e por alguns minutos a observei, seu cabelo já estava fraco
e sem vida, ela pode ter passado um tempo sem me reconhecer, mas ainda
assim não sei o que vou fazer sem ela. Desde a minha decisão de me vender
até agora, foi tudo por ela. Quando eu pensava nela, era como se tivesse algo
para viver. Sem ela agora, quem eu recorrerei? Eu estava ficando sem
ninguém. Todos morrendo...
— Querida. — Limpei meu rosto molhado com a costa da mão e sorri para
ela.
— Bom dia, mamãe. — alcancei sua pequena mão e levei até a minha boca
beijando-a.
— Bom dia, querida. Por que você está triste? — Talvez porque você esteja
para morrer, Sebastian voltou e eu tenho uma criança novamente em minha
barriga. Era essa a verdade, eu estava lutando comigo mesma para não voltar
com Sebastian, porque eu sei que ele vai tentar de todo modo dizer o quanto é
melhor voltar para ele, que só vai sobrar ela na minha vida, que temos um
filho a caminho novamente e essa criança precisa dos pais, sei que ele
também não vai ficar longe desta criança. Tudo seria tão mais fácil, eu
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poderia pegar os milhões que Sebastian me deu e fugir, mas se eu fizer isso,
Sebastian vai ficar louco, vai me procurar e vai me achar e quando me achar,
vai tomar essa criança e eu nem chegarei perto dela, eu sei. E pode até ser que
ele não me ache. Mas que vida é essa onde você foge a todo o momento?
— Não estou triste.
— Como não, Mia? Uma mãe sabe quando sua cria está triste. — sua voz era
fraca, quase não conseguia pronunciar mais as palavras, ela estava piorando
rapidamente.
— Eu não sei o que fazer. Se eu ficar o bicho come, e se fugir o bicho pega.
Eu só queria viver em paz, me mudar para o Texas e passar o resto da vida
em uma fazenda, ou qualquer outro lugar, sem ele.
— Quem é ele?
— Ele é alguém que não vai me deixar sair de suas cordas, ele gosta de me
controlar como um boneco. Mia não faça isso. Mia não pode fazer aquilo.
Mia vai para casa comigo. Mia tenha um herdeiro. Mia vá embora. Mia volte
para casa. Ele me deixa louca, fora as suas traições fora de série e ele também
é agressivo.
— Oh, querida, essa relação abusiva não é bom para ambos.
— Eu não tenho como sair disso, mamãe, eu vou bater o pé e continuar nesta
casa, mas vai chegar uma hora que ele vai se cansar disso e me levar de volta
para casa, nem que seja pelos cabelos.
— Eu sinto tanto, eu queria tanto de levar em meus braços e niná-la como
antes. Você de um lado e sua irmã do outro.
— Está tudo bem, mamãe. Eu vou dar meu jeito. — Me levantei e beijei sua
testa. — A moça vai trazer seu café da manhã.
— Volte mais tarde, querida. — Esses momentos eram raros, o bom de
colocar tudo para fora é que ela não vai se lembrar de depois.
Encontro Sebastian na sala, ao ouvir o nome de Jodi, me mantém na porta
onde ele não possa me ver.

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— Jodi, o que você quer? — Sebastian está sentado com um copo de uísque
na mão. — Isso não é da sua conta! Ela não vai mais aparecer na minha casa.
Espera, o que você estava fazendo na mansão? — Sebastian deu uma risada e
bebeu o uísque. — Ninguém mandou ir lá, primeiro porque não estou e
segundo que ambas estão proibidas. Você e a Callie. Não entram. — ele
afasta o celular do ouvido, provavelmente não querendo escutar os gritos da
Jodi. — Tenha um bom dia.
Espero alguns segundos para ele não perceber que estou escutando e entro
na sala.
— Tenho uma proposta para você. — eu tinha uma ideia, quanto Sebastian
me queria de volta? Era eu, ou só a criança?
— Para mim? — pergunta arqueando as sobrancelhas.
— Sim, é pegar ou largar.
— Estou ouvindo. — Sento em sua frente.
— Eu te dou a criança e você vai sumir da minha vida. — ele dá um sorriso
safado e se inclina.
— Estou largando, obrigada, mas não. — Que? Como assim?
— Espera aí, Sebastian, você está tentando todos esses meses conseguir isso
e quando vou dar o seu tão precioso herdeiro e sumir da sua vida, você diz
não?
— Eu quero pacote completo, mãe e filho. É isso. — fechei a cara para ele e
cruzei os braços.
— Não.
— Sim.
— Não, resposta final. — ele bebe o resto do uísque e se levanta. Em vez de
ir embora, senta ao meu lado. Passou os braços ao meu redor e me puxou
para seu colo. — Sai, Sebastian. — tento sair, mas é inútil.
— Vamos para casa querida! Onde tem Amélia e o Bolinha...
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— Mamãe está aqui, e é aqui que ficarei! — mantenho meu rosto longe do
seu, o suficiente para não deixá-lo me beijar.
— Ela já está morrendo mesmo! — assim que suas palavras saem, meu
coração para por um breve momento.
— Ah meu deus, Sebastian! Você é incapaz de ter sentimentos. Como você
pode falar assim de mamãe? — um soluço escapa de meus lábios, meu
marido me mantém ainda mais apertada contra ele.
— Saiu sem querer. — responde sem um pingo de arrependimento.

— Você fala tudo que quer e nunca se importa com os sentimentos de outras
pessoas. Diga-me, o que daria para passar os últimos dias de vida com sua
mãe?
— Daria tudo.
— Então pronto. Ela vai morrer e eu ficarei sozinha. — não contenho as
lágrimas. — Você é tão desprezível.
— Eu só quero tê-la de volta, mas não vou ameaçá-la ou trancá-la na mansão,
quero que você queira voltar para casa, criar nosso filho lá.
— Eu nunca vou querer voltar, você não entende? Nosso casamento é uma
farsa, nossa realidade é uma farsa. Quero ser livre, você disse que eu poderia
ser livre.
— Você é minha, sua liberdade está comigo.
— Eu odeio você! — grito, finalmente consigo sair do seu colo e fujo para
meu quarto. Sebastian não me chama, não vem atrás de mim. Melhor assim.
Com o rosto afundado no travesseiro, deixo minhas lágrimas caírem. Nós
éramos como uma roda gigante, rodávamos e rodávamos e sempre paramos
no mesmo lugar.
Eu sabia que no final eu voltaria para ele, não me deixaria e muito menos
nosso filho. Mesmo falando que daria o bebê a ele, se negou. Então, eu faria
ele sofrer, vê se torna mais humano, e no final, eu voltaria!

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Levantei-me determinada, fui ao banheiro arrumar meu cabelo e verifiquei a


maquiagem. Chega de chorar, fui atrás de Sebastian pela casa, o encontrei no
escritório, o que seria um escritório vazio se tornou o completo o posto.
Papeladas espalhadas, copos vazios, mesa bagunçada e Sebastian digitando
sem parar.
— Tenho mais uma proposta. — continuou a digitar e falou.
— Um segundo. — puxei a cadeira do escritório e o aguardei. — pode falar.
— Me leve para jantar?

— Quê? — perguntou confuso, ainda estava distraído com o MacBook.


— Um encontro. — fechei o MacBook, fazendo olhar para mim.
— Você quer um encontro?
— Isso. — me observou por um breve momento e falou.
— Te pego que horas?
— Eu vou te encontrar lá!
— Ok, às 7 da noite. Vou mandar o endereço para o GPS do carro. Eu tenho
que sair, vou para Beverley Hills, mas volto a tempo. — ele recolhe alguns
papéis e os colocam na pasta junto com o MacBook.
— Problemas?
— Vários. Não se atrase, querida. — passou por mim e beijou minha cabeça.
— Não sou sua "querida" e não beba.
— Tentarei não ficar mais bêbado, amor. — ele apenas saiu. Alguns
segundos depois, mudei de lado, sentada em sua cadeira, procurei algo
interessante pelos papéis. Nada interessante, apenas papéis de imóveis
comprados, planilha de dispensas, transferência. Nada importante, pelo
menos para mim.
Saindo do seu escritório e fui ver mamãe, para minha surpresa Henry estava
lá.
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— Henry? — ele se virou com um grande sorriso.


— Ei, Mia. Como foi ontem?
— Complicado. — ele se afasta das enfermeiras e vem ao meu encontro.
— Sabe que se precisar de qualquer coisa, estou à disposição. — ele segura
meu ombro e seus olhos estão fixos nos meu.
— Pode deixar. Sobre ontem...
— Não... Não tem problema. — me interrompe.
— Eu gostaria de pedir desculpa novamente...
— Não por ele. Está tudo bem, e ainda mantenho minha proposta.
— Me deixe retribuir. Almoce comigo? — queria retribuir por ontem,
Sebastian foi um idiota.
— Eu não...
— Prometo que não vai ter marido ciumento, ele foi trabalhar em outra
cidade e mesmo que ele estivesse aqui na cidade não tem do que ter ciúmes,
somos amigos.
— Somos amigos. — concorda comigo. — Deixa eu só conversar com as
enfermeiras e te encontro lá em baixo.
— Tudo bem. — o esperei lá na entrada. Logo ele vem e entramos no seu
carro.
— Pelo menos passamos do portão. — ele riu e começamos uma conversa
animada.
— Você quebrou a perna duas vezes? — perguntei enquanto estávamos na
metade do caminho até o restaurante.
— Nas duas tentativas de jogar futebol, foi então que desisti e percebi que
minhas mãos eram melhores, então comecei a jogar vôlei e em seguida entrei
na faculdade.

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— Aposto que é um menino de Harvard?


— Na verdade não, faculdade comunitária e depois consegui uma bolsa de
vôlei e eu cheguei aqui. E você, fez faculdade?
— Não. — respondo meio envergonhada. — Terminei o ensino médio e em
seguida tive que cuidar da minha mãe, trabalhar. Acabei deixando de lado a
faculdade.
— Espera, você não foi nenhuma garota mimada?
— Antes não, me formei com muito custo e dedicação e depois tive que
trabalhar para pagar as dispensas da minha mãe.
— E onde conheceu seu marido? — eu poderia dizer: Na verdade, ele me
comprou, ou melhor, comprou minha virgindade. Mas respondi: — Em uma
boate, nosso relacionamento foi rápido. — fiz uma pausa, não sabia ao certo
se eu e Sebastian alguma vez tivemos um relacionamento. — Casamos 1 mês
e meio depois.
— Não estão casados há muito tempo?
— Na verdade não. Como disse, começamos rápido e terminamos rápido.
— Não parece que terminaram. — eu ia responder, mas chegamos ao
restaurante e pulei para fora o mais rápido possível.
— Mesa para dois! — a hostess nos acompanha para dentro, sentamos perto
da janela. Ela nos dá o cardápio e sai.
— Gostei deste restaurante. — puxei o cardápio e assim que abri, reparei que
em baixo do nome do restaurante, tinha o nome do grupo.
Grupo Beast — Grupo Beast. — murmurei.
— Como? — fechei o cardápio e o deixei em cima da mesa.
— Esse restaurante é do grupo Beast, ou seja, esse é um dos restaurantes do
meu marido.
— Você quer ir embora?
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— Não, podemos comer aqui mesmo. — meu estômago ronca alto, fico
vermelha, enquanto Henry ri.
— Parece que tem duas pessoas com fome. — ele fez um sinal para o garçom
e pedimos nossos pratos.
— Primeiro filho do Sebastian?
— É sim, o herdeiro, como ele diz.
— Você já marcou a consulta para o pré-natal? — não queria falar sobre isso,
porque na verdade eu estava com medo, mas de quê? Eu não sabia.
— Não. — respondi distraída.
— Sabe, eu posso levar um ultrassom portátil, e podemos ver, não sou
obstetra, mas ainda sim...
— Eu prefiro, não goste de consultórios médicos.
— Mas só vai dá para ver, não posso passar vitaminas para você, ainda assim
precisa ir ao médico fazer o pré-natal.
— Pode deixar, Dr. Henry. — nossa comida chegou e o almoço passou
rápido, fiz questão de pagar e gastar o dinheiro do Sebastian, mas Henry não
deixou e, por fim, ele venceu. Prometeu que da próxima vez eu pagava.
Deixou-me em casa e foi para o hospital.

Gastei meu dia com mamãe, e perto das 6 horas quando deveria estar me
arrumando fui dormir. Sebastian ia levar, eu aposto, seu primeiro bolo.
(...) — Abre a porta desgraçada. — Acordei com os gritos de Sebastian, ele
esmurrava a porta. Verifiquei que já era 8 da noite. Vesti meu robe e fui
atender a porta.
— Desculpa... — ele me empurrou para lado e entrou no quarto.
— Cadê ele?
— Cadê quem?
— Você sabe, Henry, o médico tarado, que vai ficar sem pau. — ele procurou
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em todos os lugares, até debaixo da cama.


— Eu estou sozinha, só tem você e eu. Paranóico!
— Você estava fazendo o quê almoçando com ele?
Como Sebastian pode saber de tudo?

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Capítulo 5

Sebastian Beast De uma coisa eu sabia, eu iria matar a Mia.


Desde que a mandei embora por causa das cartas, venho sofrendo. Depois de
meses com uma mulher ao seu lado, na minha cama, qualquer um sentiria
falta de tal aconchego.
Descobrir que minha mãe é uma vadia, fodeu com o melhor amigo do seu
marido e mesmo depois de 32 anos, essa traição ainda trouxe consequências
para meu casamento... Se eu fosse o filho de Bass, como manda minha
certidão de nascimento, eu e Mia ainda estaríamos juntos, eu teria a
engravidado, estaria debaixo da minha asa, onde meu olhos poderiam vê-la,
minhas mãos poderiam tocá-la e eu poderia fodê-la.
Então eu estava tentando de outro jeito, sem agressividade. Eu tento pelo
menos, quero que ela queira voltar, ela é minha violeta, mãe dos meus filhos
e eu a quero comigo. Eu não poderia criar um filho sem a mãe, eu não
poderia deixá-lo como seu pai, eu, um homem que não se orgulha das suas
atitudes.
Olhando para trás, minhas atitudes não foram as melhores, eu não mudaria
nada, esse sou eu, não sou uma boa pessoa, ou um bom marido e o medo de
ser um péssimo pai me apavora. Medo que minhas escolhas reflitam em meu
filho, medo que ele me odeie como estou odiando minha mãe. Eu precisava
que Mia estivesse presente, talvez ele se torne como ela e não como eu.
A verdade é que de certa forma eu gosto de não amar ninguém, assim eu não
me machuco, assim ninguém me deixa vulnerável.
Aceitar os termos de Mia, se ela quiser um encontro, eu a levarei. Se quiser
que eu realmente tente pelo nosso filho, vou tentar. Se quiser fazer terapia de
casal, estou de acordo. Eu só não posso deixar meu filho crescer sem uma
boa mãe ao lado, mas também não quero que tenha uma mãe que odeie o pai.
Nós podíamos não nos amar, mas ainda assim eu acreditava que podíamos ter
um relacionamento, na base do sexo, pelo menos.
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Eu estava disposto a tentar, entretanto Mia parecia que não, pois passava das
7 da noite e ainda não tinha chegado. Estava com a cabeça cheia, cansado de
tanto trabalhar e ela me deixou aqui sozinho. O garçom traz mais um dose
dupla de uísque e leva os outros três copos. Ela não viria mais, liguei para
Thor e fiquei sabendo que não saiu de casa hoje, que estava em seu quarto,
que Henry, o médico filho da puta, tinha aparecido e eles tinham saído
juntos. Eu queria quebrar a cara deste filho da puta e depois ir atrás de Mia e
mostrar que sou o único homem da sua vida. Quando me disse que o filho era
meu e que não tinha feito sexo com outro alguém, eu acreditei. Mas se eu
descobrir que não é verdade, ela não vai gostar da consequência. Eu não terei
piedade dela, até porque quando ela for tocada por outro homem, não valerá
mais nada para mim.
Faço questão de tê-la para mim, só minha, eu sou o seu primeiro e eu juro ser
o último. Caso contrário, faço questão de ser um Dexter da vida, ela é só
minha e o médico vai saber disso, ninguém mexe no que é meu. Por isso sua
licença será caçada, ele está com seus dias de doutor contados, e se continuar
a ficar perto da minha mulher, eu iria mais além.
Termino minha bebida, e fui para o bar, precisava de outra coisa, a porra do
uísque não estava fazendo mais efeito.
— Uma vodca pura. — pedi ao atendente. Sentado na banqueta, visualizei
meu rosto no espelho na parede, meu cabelo estava para trás e meus olhos
cansados.

— Eu vou querer a mesma coisa que ele. — ouvi uma voz sexy. Ao meu
lado, uma devassa estava sentada, seus cabelos ruivos soltos e sua pele clara
como leite, seus olhos castanhos brilhantes me prenderam por um breve
momento.
— Sebastian.
— Kelly. — apertamos as mãos e ela sorriu sedutoramente. O fato era que ela
estava chamando a atenção de todos neste restaurante. — O que você está
fazendo aqui sozinho?
— Ganhei um bolo. — não era do seu interesse, mas foda-se.

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— Bom, somos dois.


— As bebidas. — o atendente escorregou as bebidas em nossa direção.
— Você poderia jantar comigo, se quiser. — tomo minha bebida, sua mão
alcança minha coxa, seus dedos sobem e brincam com o meu cinto.
— Adoraria. — puxei sua mão até a minha mesa, um lugar reservado, tinha
velas apagadas.
— Sente-se. — ela sentou no lugar que era para Mia sentar.
— Você vem sempre aqui? — perguntou Kelly.
— Não, na verdade, odeio essa cidade.
— Então por que está aqui? — eu poderia mentir, dizer que estava a trabalho,
mas foda-se, eu era casado e tinha uma aliança, se ela não tivesse visto, seria
cega.
— Minha esposa está aqui, porque sua mãe está com câncer, estágio quatro
de câncer de pulmão. Eu vim acompanhá-la.
— Então você é casado?
— É, eu sou. — levantei minha mão e mostrei a aliança. — Algum problema
para você?
— Eu não acho isso um problema, eu também sou casada. — levantou sua
mão e seu anel de brilhante era marcante, como não tinha percebido?
— Então vamos jantar. — o jantar passou agradável, apesar de ser a ruiva
errada do outro lado da mesa. Descobri que ela era uma mulher de muitos
talentos, apesar de ser médica, não gostava nada da profissão. A hora passou
e logo estávamos caminhado para fora, essa seria minha chance de convidá-
la para ir à um hotel, despir seu corpo maravilhoso e fodê--la, mas não, eu
queria voltar para a casa da Mia e despir seu corpo maravilhoso, beijar sua
barriga e fodê-la.
— Não vai me convidar para dividir um "Táxi" — um táxi não era um táxi e
sim um quarto.
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— Na verdade não, foi ótimo jantar com você, mas tenho que voltar. — ela
se aproximou de mim, seu perfume doce encheu minhas narinas, sua mão
subiu pela minha gravata, suavemente depositou um beijo em minha
bochecha e foi descendo até o meu pescoço.
— Tem certeza?
— Absoluta. — ela se afastou e se despediu, caminhando para longe. Fiquei
alguns minutos admirando sua bunda perfeita. O meu carro chegou e
rapidamente fui para casa, se não eu poderia correr atrás dela e estragar o
que eu estou tendo consertar.
Ao chegar à casa de Mia, reparo no jipe estacionado no começo da rua, esse
jipe é do doutor filho da puta. Puxo minha pistola de dentro do porta-luvas, a
prendo no meu cinto, na parte de trás e desço do carro transtornado, não é
possível! Eu juro pelo meu filho que não nasceu ainda, se eles tiverem juntos,
eu vou matar os dois. Subo as escadas como um raio, ao chegar a sua porta,
eu chamo nome e esmurro a porta.
— Abre a porta, desgraçada. — gritei. Ao empurrar a porta, ela demorou um
pouco para atender. Ao atender, eu não pude deixar de perceber seu cabelo
bagunçado, ela era tão linda, mesmo toda bagunçada.
— Desculpa... — eu a empurrei para lado e entro no quarto.
— Cadê ele? — pergunto, ele tinha que estar aqui em algum lugar, estávamos
no segundo andar, não era possível ele ter pulado.
— Cadê quem?
— Você sabe, Henry, o médico taran,do que vai ficar sem pau. — eu procuro
em todos os lugares, até debaixo da cama.
— Eu estou sozinha, só tem você e eu. Paranóico! — depois de confirmar
tudo e vê que ela realmente está sozinha, me acalmo um pouco.
— Você estava fazendo o quê almoçando com ele?
— Ora, Sebastian, o que fazemos quando vamos almoçar? Comemos e
conversamos — Ele comeu comida, eu aposto. — olhei desconfiado, não

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consigo tirar a imagem dos dois juntos e isso me deixa irritado novamente.
— É, Sebastian, comida. — apertei meus passos até ela e a deixei contra
parede.
— Você gosta de brincar com a minha paciência.
— Eu não fiz nada. — sussurra ao meu ouvido.
— Ah não? Que tal me deixar igual um idiota esperando por você?
— Eu peguei no sono e não acordei a tempo. Você sabe como eu fico
sonolenta quando estou gravida. Seu filho adora quando estou dormindo. —
seu olhar confiante era algo novo para mim, deslizo minha mão pela sua
barriga e minha adrenalina abaixa.
— Eu estou tentando, Mia. Estou tentando ser o melhor pai e marido
possível, mas se você não me deixar tentar ser melhor, não conseguirei.
— Eu só não consigo acreditar em suas palavras. Para mim, elas são
mentirosas.
— Eu não estou mentindo e nem fugindo dos nossos problemas, como você
está fazendo. Daqui a poucos meses nós vamos ter um filho e como vamos
criá-lo nessa nossa guerra? Que exemplo de merda vai ser esse? — ela apoia
a cabeça no meu peito, brinco com seus cabelos que tanto amo.
— Eu não quero ele no meio do nosso casamento louco. Mas você esperava o
quê? Que te aceitasse de braços abertos depois de tanto me machucar
emocionalmente e fisicamente. Não dá, Sebastian.
— Podemos pelo menos tentar, sei que não posso te amar como você merece
ser amada, mas não posso deixá-la ir, eu preciso de você para me ajudar a
criar nosso filho, eu preciso de você como eu preciso respirar. Eu não sei o
que isso significa, mas é a verdade. — eu não estava mentindo, eu precisava
muito dela, não só como mãe para meu filho, mas também como uma esposa.
Amor é um sentimento que depois de mamãe recusei sentir, não posso amá-la
como toda mulher merece ser amada.
— Sexo nem sempre resolve as coisas, Sebastian, sei que você usa isso como

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sua válvula de escape, mas não agora. Eu quero que você se torne melhor,
não por mim, mas por ele.
— Que tal fazermos terapia de casal? — sugeri, ela não pode desistir.
— Terapia de casal?
— É. Eu vou tentar melhorar em tudo e espero o mesmo de você.
— Ok, terapia de casal. Mas se não funcionar, você me dá o divórcio? —
nem fodendo, eu nunca daria o divórcio, ela estava presa a mim.
— Posso até dar o divórcio, mas vai viver na minha casa, não vou deixar meu
filho longe de mim.
— Quartos separados!
— Quartos e camas separadas, querida.
— Já disse para não me chamar de "querida", me chama pelo nome. — ela se
afasta, saindo da minha teia de aranha.
— Eu gosto de querida. — digo para irritá-la.
— Eu gosto de Mia, me chame de Mia. Agora já está na sua hora, vá para seu
hotel.
— Eu não tenho hotel, já disse que vou dormir aqui com você, juntos e
pelados, querida. — ela bufa ao chamá-la de querida e bate o pé.
— Não.
— Sim. — pulo em sua cama desarrumada e apoio minha cabeça na mão.
— Saia da minha cama, Sebastian! — gritou brava.
— Nossa cama é muito confortável, adoro dormir aqui. — desato minha
gravata e atiro em sua direção.
— Sebastian, por que você me irrita tanto? Custa dormir fora daqui? —
cruzou os braços deixando seus seios fartos ainda mais à mostra, aqueles
bicos rosados, sedosos e sua boceta doce, eu a queria essa noite e todas as
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outras noites.
— Custa, venha para cama, seu mal é falta de gozar. Depois de uma boa foda,
você vai ver até unicórnios. — sento na cama, a puxo pelo robe, até estar
entre minhas pernas. — Um cheiro tão doce, deve ser da sua boceta
gotejando por mim.
— Sebastian!
— Imagina, amor, eu entrado e saindo desta boceta fogosa, você
murmurando meu nome e pedindo mais. — Ela fecha os olhos, aproveito que
ela está encantada com a imagem da nossa foda e desamarro seu robe, o
tecido de seda escorre para baixo, e sua blusa e calcinha ficam à monstra.
Por debaixo da sua blusa, deslizo minha mão até o seu seio, enquanto a outra
desliza pela sua bunda.
— Calcinha da vovó, Mia? — sua calcinha era bege e grande atrás, mas a
meu ver isso me deixava ainda mais com tesão. Convenhamos, eu sentiria
tesão por ela até em uma roupa de freira.
— Mais confortável para dormir.
— Dormisse nua. — apertei seu mamilo e um gemido escapou de seus lábios
cheios.
— Não sem um corpo para me aquecer. — sussurra.
— Que bom que estou aqui, podemos tirá-la. — puxei rapidamente a
calcinha da vovó para baixo e a puxei para o colchão.
— Sebastian... — gritou surpresa.
— Mia... — murmurei em seu ouvido, entre suas pernas pressionando minha
ereção na sua boceta molhada. — toda molha para mim...
— Acho melhor pararmos. — antes que ela me expulse novamente, beijo seu
lábio. Sua língua, que há meses não tinha provado, bate contra a minha. Seu
corpo relaxa contra o meu, minhas mãos percorrem todo seu corpo, sentindo
cada pedacinho da sua pele macia. — Sebastian... — Murmurou contra minha
boca.
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— Estou louco para foder essa sua boceta gulosa. — enquanto eu tentava
tirar meu cinto, Mia beijava meu pescoço, assim que consegui, meu pau sai,
pressionando contra seu clitóris inchado. Mia gemeu.
Eu estava a ponto de colocar para dentro quando ela agarrou meu pau e
apertou com força.
— Aí, Mia. — Gritei. Porra, que mulher louca, querendo degolar meu pau!
— Por que você tem mancha de batom na camisa, seu filho da puta? — ainda
com meu pau na mão, Mia passou as pernas ao meu redor, me deixando
preso.
Eu não acredito que a Kelly tinha me marcado com seu batom vermelho, só
porque não a fodi, não precisava estragar a minha foda.
Que puta!

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Capítulo 6

— Caralho, Mia... — Sebastian estava sentado na cama passando a mão no


seu pau.
— Eu perguntei: Por que tem mancha de batom na sua camisa? Qual foi a
puta? — Depois de algum tempo apertando seu pau, eu soltei. Ele veio em
minha casa, todo macho alfa porque achou que estava com outro homem e
quem estava com outra era ele.
— Porra, a Kelly deve ter manchado sem querer quando foi se despedir. —
ele arruma sua roupa e eu visto minha camisa, calcinha e robe.
— Quem é Kelly? E que eu saiba se despede com um beijo no rosto e não no
pescoço.
— Kelly, é uma amiga. Quando você me deu o cano, fui para o bar beber e
nos conhecemos, jantamos e depois cada sua foi para um lado.
— E você acha que não fez nada de errado em "jantar" com a puta. — ele
pode me xingar e me proibir de sair com Henry, mas pode jantar com
qualquer biscate.
— Não. — respondeu simplesmente.
— Então não tem problema eu ir jantar amanhã com Henry, vou garantir que
eu dê uma despedida agradável a ele.
— Você não vai jantar com ele. Não mesmo!
— Vou sim, vou jantar com ele e quem sabe eu não passe a noite com ele. —
Sebastian me fuzila com os olhos. Apertando suas mãos em punho, ele se
mantém do outro lado do quarto.
— Não brinque comigo!
— Eu não estou brincando, você está! Você chegou me dizendo que
devíamos tentar pelo nosso filho. Isso porque alguns minutos atrás, você
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estava fodendo a Kelly puta.


— Eu não transei com ela.
— Mentira! Você tem marcas de batom no pescoço e na camisa! Eu não
acredito que cheguei a cogitar a chance de tentar realmente.
— Mia...
— Você não merece nenhuma chance, sabe o que você merece? Ser tão corno
quanto eu sou.
— Mia... — com o rosto vermelho de raiva, Sebastian dá alguns passos para
frente.
— Desde o nosso casamento, foram três mulheres, pelo que você me disse.
Então vai ser quatro homens ou mais, talvez eu transe com todos de uma vez.
— sua mandíbula está apertada e seus olhos brilhando.
— Mia...
— Você pode e eu também posso. Falou para eu imaginar seu pau entrando e
saindo de mim, Sebastian, agora imagina vários paus de diferentes tamanhos
e cores saindo e entrado. — é claro que eu não ia fazer, mas queria mostrar a
ele como me sinto cada vez que ele me traí. Realmente não queria me
importar, mas não dá. Ao ver aquela mancha de batom vermelho, pensei em
deixá-lo me fuder e quando eu gozasse, acabava com a sua foda. Mas não
consegui, tenho repulsa de eu mesma querê-lo, mesmo ele sendo essa
cafajeste.
— Cala a boca, Mia, ou eu juro por Deus... — ele estava na minha frente, eu
me levanto e olho para cima, fixando meu olhar no seu.
— Vai fazer o quê, Sebastian, vai me bater, quer um chicote ou uma vara? —
eu estava brincado com fogo, foda-se. — Não aguenta a verdade, Sebastian.
Covarde!
— Eu já lhe disse, eu não transei com ela, são quase 9 horas, eu não sou
homem de rapidinha, se tivesse dormido com ela, não estaria aqui agora. Para
de tentar me provocar, você vai acabar conseguindo.

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— Depois de tantas traições, por que acreditaria em você? — Sebastian


agarrou ambos meus braços e me puxou contra ele. Olhando no fundos dos
meus olhos, ele falou: — Quando você me perguntou se eu tinha te traído
depois que você foi embora, eu lhe respondi que foram três. Eu disse a
verdade, não menti. Se estou dizendo que não te traí hoje, é verdade. — eu
estava quase acreditando, mas mesmo assim, que se desse ao respeito e não
jantasse com uma vagaba qualquer.
— Mas você quis? — ainda sem tirar os olhos dos meus, ele soltou meus
braços e desceu até a minha mão.
— O meu pau queria, como queria! Meu pau quer comer qualquer rabo de
saia para falar a verdade...
— Cretino! — o interrompi com raiva.
— Me deixa terminar de falar, caralho. Como eu estava dizendo, meu pau
queria, mas eu não quis, ela era a ruiva errada, ela não era você. Ninguém
nunca é você. — ele puxou minhas mãos em volta do seu corpo, seu dedo
passa pela minha bochecha.
— Sebastian... — ele me interrompeu colocando seu dedo em meus lábios.
— Você tem que entender que em um momento eu só tinha que me
preocupar se meu cabelo estava arrumado. Agora tenho você e essa criança,
temos esse casamento mais bagunçado do que tudo e mesmo assim não vou
desistir. O negócio é que eu não vou mudar de uma hora para outra. Mas
estou tentando, estou tentando mesmo. Vai levar um tempo. — ele continuou
a falar. Então eu só o calei, o beijei.
Foda-se, Sebastian. Suas mãos entraram em meus cabelos, e minha
necessidade dele me tomar ficou maior. Ele me arrastou até a cama e com
cuidado me colocou nela. Nossas bocas separaram e ele tirou minha blusa, e
trilhou beijos em meu pescoço até meu seio, chupando meu mamilo e me
apalpando com as mãos. Sebastian estava mais delicado, mas não era isso que
eu queria, eu não quebraria por estar grávida.
— Sebastian, é para me foder, não fazer carinho. — seus lábios soltaram meu
mamilo e gemi em protesto.

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— E se eu o machucar? — perguntou com certa insegurança.


— Machucar quem?
— O bebê, não quero ser rude e machucá-lo e se você abortar esse também!?
Acho melhor nem fazer sexo. — estava saindo de cima de mim quando o
seguro com ambas as mãos, o mantendo.
— Está louco? O nosso bebê morreu porque não estava na hora, não porque
fodemos igual coelhos. — puxei sua mão para minha barriga, eu percebi que
aquela criança foi embora, para nós darmos uma chance de ver que aquele
tipo de relacionamento não é bom para ninguém, estávamos caminhado para
nossa própria destruição. — Mas agora é uma nova chance, uma chance para
sermos pais melhores. — Voltei a beijá-lo. Sebastian ficou alguns minutos
ainda com a mão sob a minha barriga e então começou tudo de novo. Desceu
seus lábios pelo meu corpo até chegar a minha barriga. Apesar dos poucos
meses, contando desde a nossa ultima relação sexual, minha barriga já estava
presente. Minha calcinha escorregou pelas minhas pernas e Sebastian
separou, por algum momento apreciou a vista, me observando inteira. Cada
centímetro do meu corpo sob seu olhar. Sebastian estava me lavando a
loucura, ele era a minha loucura.
Eu tinha um vício, e não é beber ou drogas, meu vício era Sebastian não ele
em si, mas seu pau. Eu gostava do Sebastian sexo, não do Sebastian marido;
convenhamos, Sebastian não é nada bom como marido. Certas atitudes dele
me irritam, como o fato de eu nunca ter sido tocada por outro homem e ele
que pode ser tocado por todos. Não esperava que ele fosse virgem também,
mas pelo menos me respeitasse.
Sebastian acha que tudo ele pode e nada eu posso. Isso me irritava! Eu
poderia mesmo fazer as coisas que falei com ele, sair dando para todos, mas,
ao contrário dele, eu respeitava nosso casamento. Nesse meio tempo que
ficamos separados, eu poderia criar um relacionamento com Henry,
entretanto eu não tinha vontade nenhuma, nem sexual e nem amorosa.
Certas noites eu pensava no Sebastian, nas coisas horríveis que fez comigo,
dando a desculpa que era "castigo", ninguém merece um castigo por não ter
arrumado a casa. Para falar a verdade, teve vezes que eu fazia de pirraça.

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Às vezes ele até mesmo me fazia implorar para gozar, me humilhando e


mostrando que ele é o único que manda na "porra toda". Todas às vezes eu
implorei e me humilhei ainda mais. Mas pensa em uma coisa, você está lá,
tendo a trepada das galáxias, com o cara das galáxias e quando está perto de
gozar, ele para, se você nunca passou por isso, não vai entender.
Sebastian bate sua língua contra meu clitóris, me tirando do "transe das
galáxias". Enfio as mãos em seu cabelo e jogo minha cabeça para trás,
segurando ambas as coxas. Sebastian me mantém aberta e continua a me
comer. Sua língua entrou na minha vagina, minhas costas arquearam e gritei
mais alto. Uma de suas mãos me soltou e ele substituiu a língua pelos seus
dedos, fazia tanto tempo desde a última vez que Sebastian me tocou, eu
estava indo para um caminho sem volta, essa transa não significava que
estávamos voltando, só que eu precisava gozar e ver "unicórnios", como ele
mesmo disse.
Assim que gozei, com seus dedos dentro de mim e sua língua chupando meu
clitóris, Sebastian tira a própria roupa, ou melhor, as calças e sapatos. Ainda
com a camisa social, eu me levanto e desabotoo, expondo seu peito e barriga
cobertos de tatuagens, cada gominho coberto por tinta. Os olhos cinza
prenderam minha atenção, não comentei nada sobre isso, apenas desci
trilhando beijo na sua barriga até seu pau, o piercing perto da ponta brilhou
ao refletir na luz. Passei minha língua sob a cabeça, segurando na base
afundei minha boca, o levando pela metade. Era grande demais para enfiar
tudo na boca. Sabendo que o Sebastian não gosta do meu oral, o solto e vou
para o meio da cama engatinhando, balançando minha bunda para ele.
— Mia... — murmurou, não pensou duas vezes subiu na cama e me pegou
por trás, com um tapa na minha bunda se posicionou atrás de mim.
— Sebastian. — esfreguei minha bunda contra sua ereção e ele murmurou
palavras obscenas.
— Segure na cabeceira da cama. — posicionei ambas as mãos na cabeceira
de madeira e apertei na expectativa. — Só solte quando eu mandar.
Respirei fundo e me mantive calada.
— Certo, Mia? — perguntou ao bater na minha bunda.
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— Sim.
— Sim... O quê?
— Sim, Sebastian. — seus lábios arrastaram pela minha espinha até a bunda,
Sebastian separou as nádegas e lambeu dês do meu clitóris até o meu segundo
buraco. Minha vagina estava pegando fogo, molhada por ele. Meu marido
enfiou o dedo dentro de mim e em seguida o tirou.
— Toda molhada. Toda molhadinha por mim. — me fez chupar seus dedos
molhados pelos meus caldos e então perguntou: — Só por mim, não é, Mia?

— Só você! — era verdade, até hoje nunca encontrei alguém que me fizesse
desejar tanto, só de olhar para pessoa, sentir o cheiro de cigarro e sua loção
pôs barba.
— Só eu. — murmurou contra meu ouvido.
Mantendo-me contra ele, Sebastian pega seu pau e de vagar vai me
preenchendo.
— Sebastian. — ele estava me torturando, indo devagar e depois tirando e
colocando.
— Você gosta quando estou dentro de você? — gemi em resposta. Ao se
colocar inteiro, gemi seu nome, Sebastian começa a tirar, me esperando
responder.
— Adoro e amo quando você se mexe. — contente com a resposta, Sebastian
agarra meu quadris e investe contra mim, empurrando fundo todo o seu pau.
— Você é perfeita para meu pau, só você! — seu dedo circula meu clitóris.
Enquanto sai e entra em mim, murmuro seu nome.
Como pude ficar tanto tempo sem sexo? Minhas paredes internas apertaram
em volta do seu pau ao me fazer gozar com força, sua mão pegou meu cabelo
em um rabo de cavalo e puxava conforme me fodia. Seus movimentos eram
duros e contínuos.
— Mais rápido, porra. Me fode! — gritei. Acho que ainda estava com medo
de machucar o bebe, mas eu acho que não era perigoso. Na minha última
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gestação, a médica não disse nada, então creio eu que não tem nada a ver.
— Calada, estou tentado me controlar e não ser mais rude. Não importa o que
você diga, vamos com calma, você ainda está no primeiro trimestre, Deus nos
livre de algo acontecer com esse bebê. — irritada, porque ele parou, me viro
para ele. — Eu disse para não soltar a cabeceira.
Não respondi, só o beijei deitada em seu colo. Coloco seu pau para dentro e
eu mesma faço o trabalho. Segurando em seus ombros, subo e desço. Não
deixo de beijá-lo, assim não fala nada.
Cravo minha unhas em seu ombro, Sebastian aperta meu corpo contra ele e
murmura contra minha boca. Algum tempo depois gozamos juntos. Não saio
de cima dele, deito minha cabeça em seu peito e espero minha névoa pós
orgasmo passar.
— Minha violeta. — Sebastian sobe o dedo pela minha espinha, enviando um
calafrio por todo meu corpo. Ele me colocou deitada na cama e vai para o
banheiro. Nesse meio tempo, levanto e recolho todas as suas roupas. Assim
que volta, eu jogo as roupas nele.
— Está na sua hora, você não vai dormir aqui, querido.

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Capítulo 7

Ele ficou me observando por alguns minutos, e então começou a se vestir...


Uma parte de mim estava impressionada, sem protestar. A outra parte minha
estava aliviada que ele estava indo embora.
— Foda-se. — disse antes de sair batendo a porta com tudo.
Ele tinha ido embora, não precisei gritar, brigar e forçá-lo ao extremo.
Sentada na minha cama olhando para a parede branca.
Sebastian tinha indo embora.
Eu ainda não estava acreditando. Será que ele desistiu da gente? Se fosse isso
era para ficar feliz, certo?
Eu não sei.
Era possível sentir seu cheiro em mim. Tomei um banho demorado e
mergulhei nas cobertas, seu cheiro ainda estava impregnado nos lençóis, não
estava contente por isso. Depois de horas tentando dormir, desisto. Levanto-
me da cama e troco de quarto, longe de qualquer coisa que o lembrasse.
— Sebastian... — murmurei seu nome, antes de finalmente conseguir
dormir.
Na manhã seguinte, fui ver mamãe como de costume. Ela conversou comigo,
pediu para falar com a minha irmã, enrolei e disse que Alicia estava viajando.
Mas minha irmã não saiu da minha cabeça, Sebastian também não apareceu e
muito menos Henry. Nesta noite, eu quase não dormi, pois no dia seguinte
seria o aniversário de morte de Alice.
Eu precisava ver seu túmulo, mas para falar a verdade eu não queria, não
queria mesmo! Não sozinha, pelo menos.
Na manhã do seu aniversário de morte, eu estava pronta. Vestindo um vestido
florido, que me lembrava muito ela, em frente ao espelho, amarrei meu
cabelo em um rabo de cabelo. Não passei maquiagem, eu estava
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completamente limpa, me despedi de mamãe e arranquei meu carro pela


estrada. Ao parar num posto para abastecer, não fiz uma escolha muito
sensata, paguei por uma garrafa de uísque barato, todo ano eu comprava,
nesta mesma data. A primeira vez que eu e Alice tomamos alguma bebida
alcoólica tínhamos 15 anos, era como se eu pudesse ouvir seu riso.
— Mia, para de ser medrosa. — disse Alice ao pentear seus cabelos loiros.
Ela queria me convencer de fugir com ela, seu namorado, Mike, e seu irmão,
que eu não sabia o seu nome e que buscaria ela para um "passeio".
— Eu não sou medrosa, só sensata.
— Você é chata. — mostrando a língua para mim, abriu o guarda-roupa e
escolheu um vestido preto justo.
— Acho melhor ficarmos em casa, mamãe pode perceber e nos matar. —
Alice jogou a roupa em meu colo.
— Ninguém vai descobrir, vamos para casa de Mike, tomamos algumas
cervejas e depois voltamos. Sabe, o irmão dele é super gato, tem olhos azuis
e cabelos negros. — era muito evidente que nós éramos o contrário, eu era a
nerd e Alice era a líder de torcida. Mesmo sendo do primeiro ano, minha
irmã já andava com o pessoal do último ano e foi onde conheceu Mike. Para
falar a verdade, eu não gosto dele, ele é egoísta e um canalha. Ontem eu o vi
beijando Sarah sob a arquibancada, fui falar para minha irmã e ela
simplesmente disse que eu estava com inveja.
— Mas só vamos ficar por uma hora. — acabei cedendo, peguei o vestido e o
vesti. Alice fez nossos cabelos e cantarolou enquanto me rebocava com
toneladas de maquiagem.
— Você está linda! — ela deu um grande sorriso.
— Você só diz isso porque sou sua cara. — ela pisca e me entrega sua bolsa
para segurar.
— Por isso e porque eu sou uma ótima maquiadora. Você viu meu batom
vermelho? — perguntou ao procurar dentro da maleta de maquiagem.
— Não vou passar batom vermelho. — protestei.
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— Não é para você louca. Mike adora quando eu uso batom vermelho, ele
disse que eu fico sexy. — outro motivo para não gostar dele. Antes dela o
conhecer, minha irmã era doce e agora só quer saber em sexo. Ela me
confessou na noite passada que eles tinham dormido juntos, que ele foi gentil
e até disse a que amava. Eu sinceramente acho um erro, acho que ela devia
perde a virgindade quando estivesse realmente certa, pois ele a deve ter
pressionado e deu no que deu.
— Você usou camisinha, não é? — perguntei só por desencargo de
consciência.
— Ninguém hoje em dia usa camisinha! — disse despreocupada.
— Todo mundo hoje em dia usa camisinha, você pode pegar uma doença, ou
até mesmo ficar gravida.
— Nossa, parece a mamãe! Ele tirou antes e ele também era virgem, não
tinha como ele ter alguma doença. — ela não podia estar falando sério...
— E você acreditou que ele era virgem? Você está louca!
— E você é uma inocente, nunca nem beijou na vida.
— Você fala que eu sou a inocente, mas olha o que você acabou de falar,
acha mesmo que ele era virgem? Ou você não quer ver ou é tão burra assim!
— Não venha me insultar, você está com ciúmes que eu tenha um namorado
lindo e você nada. Como ontem, eu contei a você sobre minha primeira vez e
você disse que pegou ele beijando Sarah. Você é mentirosa.
— Você é uma idiota, eu também não vou a lugar nenhum. — joguei sua
bolsa em seus braços e me joguei na cama.
— Faça como quiser. — ainda nervosa, saiu do quarto pela janela e lá fiquei
eu, sozinha.
Algumas horas depois, ouço o barulho da janela. Eu chorei bastante na
minha cama pela minha irmã que eu não reconhecia mais, pela nossa antiga
amizade, por tudo na verdade.
— Mia? — sussurrou na escuridão do quarto. — Está acordada?
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— Sim. — me sentei na cama, Alice sentou em minha frente na cama, e logo


em seguida depositou uma garrafa em cima das minhas pernas. — Isso é o
que estou pensando?
— É sim, vamos ter nosso primeiro porre juntas. — abriu a garrafa de
uísque barato...
— Onde você conseguiu isso?
— Eu roubei de Mike. Eu briguei com ele, você disse a verdade. Fomos a
uma festa e quando fui ao banheiro, encontrei Sarah dizendo que eles tinham
transado e que iam namorar. Fui confrontá-lo e ele confirmou que tinham
transado, mas que não significou nada para ele. — seus olhos se encheram
de água.
— Que merda, bom, ainda bem que temos uísque. — ela deu o primeiro gole,
e ficou vermelha igual ao meu cabelo e em seguida foi a minha vez.
Passamos o resto da noite bebendo e xingando o Mike. Quando era quase de
manhã, eu disse as palavras que sempre a deixava irritada.
— Eu te avisei, Mike é um merda.
Sentada em sua lápide passei meus dedos pelo seu nome com uma dor no
peito.
Alice Amorim
Filha e irmã amada Ao fechar meus olhos, consigo nos visualizar
conversando, fazendo as unhas juntas, sempre juntas. Eu amava minha irmã
intensamente. Quando ela se foi, uma parte de mim morreu. Eu lembro
muito bem, era como se tudo passasse adiante dos meus olhos.
— Mamãe, cadê a Lice? — mamãe estava tão concentrada em cortar os
tomates que tive que repetir a pergunta.
— Ela passou a manhã no quarto, a chame para almoçar. — subi as escadas
rapidamente e bati na porta.
— Alice?
— Vai embora, quero ficar sozinha. — bati na porta novamente.
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— Por favor, abra a porta, quero muito falar com você! — poucos segundos
depois a porta é destrancada. Entro no quarto e rapidamente corro para a
sua cama. Deitada em posição fetal, Alice chorava. — Lice, o que
aconteceu? Mike fez alguma coisa para você?
— Você tinha razão. — em meio às lágrimas, minha irmã olhou no fundo dos
meus olhos. Se seu cabelo fosse vermelho e seus olhos cinza, seria minha
fotografia. Coloquei um mexa loira atrás da sua orelha.
— Me conte.
— Eu estou grávida. — ela soltou a bomba de uma vez. Aos quinze anos,
Alice seria mãe, mas uma garota que nem consegue cuidar de si mesmo,
como teria um filho?
— Do Mike?
— Sim.
— Você já contou para ele? — ela e Mike tinham terminado há algum tempo,
ela ainda estava sofrendo com a traição e a desilusão.
— Não, pretendo falar hoje, ele vem me buscar daqui a pouco. — ela limpou
o rosto com as costas da mão.
— Você pretende ficar com a criança? — ela me observou por algum tempo
e então respondeu: — Eu não sei. — peguei ambas as mãos e apertei firme.
— Eu vou estar aqui para o que você precisar. Pode contar comigo. Eu vou
lhe ajudar, se você quiser ficar com a criança e se você não quiser, vou lhe
dar apoio moral. — ela desatou a chorar novamente, nos abraçamos e
ficamos deitadas e abraçadas até mamãe gritar nosso nome.
Almoçamos e Alice não contou para mamãe, logo Mike chegou para buscá-
la, mamãe disse que era para ela estar em casa até às oito da noite, ele até
pareceu um bom menino. Passei à tarde com minha mãe, ela tentou de todo
jeito me ensinar crochê, de nada conseguiu.
No final da tarde, mamãe e eu estávamos sentadas na cama, ela trançava
meu cabelo quando ouvimos o som da campainha.

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— Você vai lá abrir a porta, já está na hora do meu remédio. — prendeu


meu cabelo. Desci as escadas correndo e parei diante da porta e afobada
abri. Do outro lado havia dois policiais, ambos com suas boinas nas mãos.
— Por favor, o responsável pela Alice Amorim. — encarei-os, meu coração
acelerou e minha garganta travou.
— Mia, quem é? — ela desceu as escadas e veio ao meu encontro.
— Querem falar com você! — consegui pronunciar as palavras com muito
custo, me afastei da porta.

— Senhora Amorim?
— A própria. — sabíamos que nunca era uma boa coisa ter dois policiais em
nossa porta.
— Sinto muito, mas a senhorita Alice Amorim faleceu nesta tarde em um
acidente de carro, onde o condutor era Michael O'Brian... — minhas pernas
ficaram bambas. Me afastei deles, não querendo ouvir mais nada, corri para
nosso quarto, onde há poucos minutos estava abraçada com ela. Há algumas
horas ela ia trazer uma vida ao mundo e agora essa duas vidas se foram.
Não vi mamãe mais naquela noite, entretanto ao passar pela porta do seu
quarto podia ouvi-la chorar. Eu estava com o coração na mão, minha gêmea
tse foi e uma parte de mim também.
Era tudo culpa daquele idiota.
Eu avisei tanto a ela sobre ele, não ser um bom menino. Ele a tinha matado e
consequentemente tinha matado uma parte nossa. Mamãe e eu estávamos
despedaçadas.
No dia seguinte, soube que o filho da puta não tinha morrido, estava
internado, mas ainda vivo, poderia ter a chance de viver, a chance que minha
irmã não pôde ter e isso me deixou ainda mais puta da vida. Deste dia em
diante enfiei minha cabeça nos estudos e não tive muitas amizades, até
Cassie. A única pessoa que amei fora mamãe e Lice. Confiei nela e a mesma
me apunhalou pelas costas, roubando o dinheiro da venda da minha
virgindade. Um milhão e meio que era para minha mãe. Eu aguentei meses
ao lado de Sebastian, tudo pela minha mãe e no final eu descobri que quem
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estava pagando tudo era Sebastian e ele me tinha na palma da mão. Quando
me liberou, pensei que finalmente teria paz e liberdade, no final estava
grávida novamente e meu marido não cedendo, me disse que não ia
abandonar e muito menos "nosso" bebê.
Tomei um gole do uísque, a bebida desceu rasgando em minha garganta, logo
em seguida coloquei tudo para fora. O que poderia ser pior do que vomitar
ao lado da lápide do minha irmã morta? Do meu sobrinho? Ele ou ela era tão
pequeno, mas poderia ser um homem ou uma mulher agora. Fiquei mais um
tempo conversando com ela e depois segui meu caminho. Ao chegar a casa,
senti meu estômago enrolar, passei minha mão pela barriga.
Minha irmã não pode ter a oportunidade de ter parido seu filho, mas eu teria
esta chance, eu seria mãe. E a única coisa que eu precisava agora era um
abraço da minha mãe. Prefiro que ela não se lembre da morte da minha irmã,
ela não precisa desta dor.
Ao entrar na casa, me deparo com Sebastian. Depois de dois dias sem
aparecer, ele simplesmente volta como se nada tivesse acontecido.
— Aonde você estava?
— Não quero brigar, e você não tem que saber aonde vou ou com quem. Vou
ver minha mãe. — tentei passar por ele, mas o mesmo não deixou.
— Mia, precisamos conversar sobre a sua mãe! — seus olhos verdes se
ficaram nos meus.
— O que aconteceu? Ela está bem? — meu coração por um breve momento
parou de bater, isso não estava acontecendo, não hoje.
— Mia, sinto muito, mas a sua mãe infelizmente faleceu...
Essa data estava se tornando cada vez mais sóbria, minha família inteira
estava indo. Meus joelhos vacilaram, seus braços me sustentaram. Com o
rosto em seu peito, desatei a chorar.

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Capítulo 8

Chovia durante todo o velório de mamãe, Sebastian segurava o guarda-chuva


sobre nossa cabeça, eu estava agarrada ao seu corpo, minha cabeça em seu
peito.
O caixão de mamãe desceu e meu coração afundou. Só tinha eu e Sebastian,
na verdade eu não queria ninguém, muito menos Sebastian, mas ele não
deixou. Após a cerimônia, o padre veio me dar os pêsames e se foi, mamãe
agora estava a 7 palmos do chão, uma bile subiu em minha garganta. Sua
lápide está ao lado da de Alice, só faltava o meu ao lado delas.
— Está na hora, Mia. — concordei com a cabeça e seguimos para fora do
cemitério. Ao chegarmos ao carro, vejo três fotógrafos, todos tirando fotos
nossas. Sebastian me colocou dentro do carro e em seguida entrou.
Na tarde que soube que mamãe havia partido, Sebastian me segurou.
Enquanto eu chorava, me acalmou e em seguida me colocou na cama. Isso
fazia dois dias e Sebastian não foi embora. Segundo ele, dormiu no quarto ao
lado. Para falar a verdade, eu estava agradecida por ele estar ao meu lado,
mas isso não quer dizer que eu cedi. Ainda vou o fazer ralar para me ter de
volta.
Ao chegarmos a minha casa, eu falo: — Acho que é melhor você ir embora,
não é apropriado você ficar dormindo na minha casa.
— Primeiro, eu sou seu marido, tudo é apropriado, mas tudo bem, eu já
comprei uma casa. — ele destrava as portas e se inclina sobre mim, beijando
minha bochecha.
— Tudo bem então, tenha um bom dia. — ao abrir a porta, Sebastian pega
meu braço, volto minha atenção a ele.
— Foda-se. — assim que falou, me puxou contra ele, suas mãos em meus
cabelos e seus lábios nos meus. Assim que permiti que sua língua entrasse na
minha boca, o gosto de cigarro e menta se fundiram. Depois que nosso beijo
terminou, eu estava completamente afobada. — É assim que se despede. —
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selou nossos lábios novamente e depois se afastou, apertei minha mão ao


redor da bolsa. Se eu não me controlasse, eu iria beijá-lo novamente e desta
vez eu não pararia. Levaria ele para minha casa e o deixaria me foder até
esquecer do inferno que foi essa semana.
Desci do carro rapidamente e o vi partir, quer dizer, o vi estacionar na casa da
frente a minha, ele desceu do carro e gritou do outro lado da rua: — Tenha
um bom dia, vizinha. — eu estava boquiaberta. Filho da puta, como pôde?
Agora ele estava morando na casa da frente, só para ter seus olhos em mim!
Entrei em casa pisando duro, eu sabia que ele não me deixaria ir muito longe
e nem ficar longe dele, então como eu não o deixei morar na minha casa,
onde tem meu nome na escritura! Mesmo que tenha sido ele que comprou, na
verdade, acho mais que sua obrigação, depois de tudo que passei naquela
casa.
Lembro-me da vez em que me deixou com fome, quando tentei assaltar a
geladeira à noite e ele me pegou. Ou das vezes que dormi no chão, nua.
Sebastian não tem sensibilidade, o único amor que ele é capaz de sentir é o
amor próprio. Eu aguentei tudo pela mamãe e agora ela tinha ido, se não
fosse essa criança eu largaria tudo. Foda-se Sebastian! Foda-se o mundo!
Daria a volta ao mundo, conheceria novas culturas e pessoas.
A porta de entrada abriu, Sebastian apareceu vermelho, estava nervoso, em
sua mão continha uma revista dobrada ao meio.
— Até quando você continuará sendo imatura? — meu marido fechou a porta
e em seguida passou a mão entre os cabelos.
— Quê? — não sabia do que ele estava falando. Há poucos minutos estava
me beijando e agora do nada, mudou. Eu já deveria estar acostumada, mas
não consigo, ele está sempre a me surpreender.
— Não se faça de desentendida, você acabou de sair na Revista. Deixe-me ler
para você. — ele abriu a revista logo no meio. — A esposa do milionário
Sebastian Beast vem tendo problemas com bebidas.A mesma foi encontrada
em frente ao um cemitério com uma garrafa de uísque. O problema não é esse
e sim que essa ruiva também está grávida, grávida! Se Sebastian não
consegue controlar a esposa, talvez o médico bonitão Henry possa. A grande
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pergunta é de quem é o filho?


Eu sempre soube que a nossa vida, para os outros, era importante, mas esse
artigo praticamente acabou comigo, me deixou lá em baixo, como “a bêbada
grávida” e também” a traidora idiota”.
— Sabe a pior parte?
— Não.
— A pior parte é você, grávida, bebendo. Para te falar a verdade, me julgar
como corno nem me afetou. — ele parou de falar e então voltou. — Na
verdade me afetou, mas brincar assim com a saúde do bebê, meu filho, é
inadmissível.
— Sebastian. — comecei a falar.
— Calada. — interrompeu. Queria dizer a ele que tomei só um gole e logo
em seguida vomitei. — Não vou deixar você brincar com a vida de um
inocente. Não teremos mais um bebê morto, se você não quer essa criança, eu
quero.
Sabe esse som? Esse é o som do meu coração quebrando.
— E se ele também se for como nosso primeiro bebê e como a mamãe. Eu
não aguento, eu não quero me apegar para depois sofrer. Eu não bebi, na
verdade dei um gole e vomitei o resto. — as lágrimas desceram pelo meu
rosto, a minha bolsa escorregou da mão e eu caio de joelhos no chão. Não
pelo o que ele acabou de me dizer e sim por tudo, tudo que anda acontecendo
com a minha vida. — Todos morrem! Mamãe, Alice, o nosso primeiro bebê,
eu não aguento mais mortes, ou funeral. Todo dia eu penso que não sou boa o
bastante, no nosso bebezinho ruivo dos olhos verdes, acho que não vou ser
uma boa mãe!
Os soluços tomaram conta de mim. Em meio às lágrimas e a decepção me
afundava ainda mais. Sebastian caminhou até mim e se ajoelhou em minha
frente.
— Acho que não quero mais viver assim.

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— Cala boca Mia. Nunca pense nisso de novo, nem de brincadeira.


— Todos morrem! Todos! Só falta você ir embora também, me deixar.
— Você quer que eu vá embora? É isso que você quer?
— Eu não sei. — sussurrei.
— Se você quiser, te dou o divórcio, podemos ter guarda compartilhada e
você pode morar próximo a mim, assim poderei ver o bebê sempre que
quiser. É só você me dizer, mas você tem que me dizer agora, pois não terá
essa oportunidade novamente. — seus dedos limparam minhas lágrimas, seus
olhos fixos aos meus.
— Eu não sei.
— Você quer? — me pressionou, eu não sabia o que responder.
— Eu não sei.
— Me diga sim ou não, você quer? — Desta vez suas palavras foram mais
duras, eu cheguei ao meu limite e respondi: — Não.
— Ótimo, porque eu também não quero. — nossos lábios se encontraram.
— Eu tenho medo. — murmurei um tempo depois com a cabeça pressionada
em seu peito.
— Você vai ser uma boa mãe! — ele pegou minha cabeça com as mãos e me
fez olhar para ele. — Nosso bebê se foi, pois não estava na hora certa. Ele se
foi para nos mostrar que aquele nosso antigo relacionamento estava
destruindo ambos. Não vou obrigá-la a voltar comigo, você vai de livre e
espontânea vontade. Você será uma ótima mãe e teremos mais uns seis filhos.
— Não importa se tivermos seis ou dezesseis, o que me importa é que você
esteja aqui para ver todos. Prometa que não vai morrer?
— Mia, não posso prometer isso, todos nós vamos morrer um dia.
— Mas podemos precaver. Como você parar de fumar... — sugiro, eu vou ter
um filho e ele não vai crescer sem um pai como eu cresci, apesar de mamãe
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ser pai e mãe. Todas as crianças precisam de uma figura paterna.


— Vou tentar. Não prometo nada, mas vou tentar. — Sebastian deu um
sorriso sexy, seus olhos verdes estavam fixos em mim, aproximei meus lábios
dos dele, seria mais fácil de lidar com tudo tendo uma distração, ou seja, estar
na mesma cama que Sebastian, com suas mãos em meu corpo. Minha boca se
abriu e a sua língua passou entre meus lábios, nosso beijo começou a ficar
mais profundo, desci minha mão até a sua calça, segurando seu pau na minha
mão, a outra mão subiu até seus cabelos, nos fios macios e sedosos. Sebastian
agarrou minha bunda e me trouxe contra o corpo, nossas línguas dançavam
juntas e minha necessidade aumentou, queria tanto Sebastian, eu já estava
molhada por ele, pela necessidade de tê-lo contra mim, dentro de mim.
Então tudo sumiu, não havia mais mamãe e Alice. De certa forma me senti
segura em seus braços, naquele momento ele era tudo que eu precisava.
Puxei-o comigo até que batemos no chão, sua mão subiu a minha coxa até
minha bunda, pressionando seu pau duro na minha entrada, agarrou seus
cabelos e desci meus lábios pelo seu pescoço.
— Sebastian, me fode gostoso. — murmurei contra sua pele.
— Mia, melhor não. — Sebastian se afastou, eu estava de boquiaberta, ele
estava me negando sexo! Sebastian nunca negou sexo para mim!
— Quê? É por causa do bebê de novo? Ele não vai morrer por uma foda.
— É por isso também, mas não é só isso.
— Então para de graça. — puxei o zíper atrás do meu vestido e abaixei as
alças, meus seios pularam para fora, dando-lhe uma bela visão. — Eles estão
bem maiores e sensíveis. — puxei suas mãos e coloquei sobre o meu peito,
apertei.
— Merda, Mia. — ele se sentou no chão e eu o montei, minhas mãos
seguraram seus ombros e eu joguei meus seios em sua cara. Sebastian
mordeu, lambeu, beijou, apertou meu seio, era uma tortura para minha
vagina, eu necessitava dele dentro de mim, me fazendo completa e longe de
todas as mortes que me ronda.
— Aí... Sebastian. — murmurei em seu ouvido.
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— Tão perfeitos, sensíveis. Tão meus. — chupou meu mamilo, gemidos


escaparam de meus lábios.
Sebastian soltou meus seios e colocou o tecido do vestido na frente deles, me
cobrindo.
— Sebastian. — murmurei em protesto.
— Não, Mia, não vamos transar. — me sentindo humilhada, rapidamente
coloquei meu vestido e fechei o zíper.
— Só podemos transar quando você quer!? Eu também tenho necessidades,
você criou o monstro, agora cuide! — estava me levantando quando ele me
prendeu.
— Pare de drama! Não vou ser sua droga e bebida.
— Quê? — questionei confusa.
— Mia, eu sei por experiência própria como é difícil perder uma mãe, não
vou deixar você usar o sexo como válvula de escape. Eu me entreguei às
drogas, bebida e sexo barato, se aquele dia não tivesse acontecido, eu ainda
seria aquele mesmo cara. Não vai acontecer com você!
Eu me acalmei e vi pelo seu ponto de vista, por um momento imaginei
Sebastian destruído, bêbado e drogado.
Sebastian estava preocupado que eu fosse me autodestruir.

— Você nunca me contou sobre a sua mãe. — enterrei minhas mãos em seu
cabelo e trouxe seu rosto próximo ao meu, rapidamente colo meus lábios nos
dele. — Me conte sobre ela!
— Ela era ótima, a melhor mãe. — pela primeira vez seus olhos brilharam.
— Ela tinha os cabelos mais loiros que já vi, seus olhos eram verdes como os
meus e ela sempre tinha um sorriso em seu rosto.
— Como ela morreu?
— Em um assalto, papai e eu fomos ao um almoço de negócio. Quando
voltamos, encontramos a casa cheia de policias. Ela estava deitada no meio
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da sala, segurando a sua aliança e o colar em sua mão. — Sebastian puxou


minha mão esquerda. — Ela morreu, pois não quis entregar esse anel, o
mesmo anel que você carrega. — ele levou minha mão até seus lábios e beijo
a pedra.
— Isso é uma indireta para não dar o anel para ninguém, mesmo que eu
morra?
— Foda-se a fodida pedra, posso comprar milhões desta, nada é mais
precioso que sua vida para mim.
Sebastian me pegou nos braços e nos levantou, ele me levou até o meu quarto
e lá tirou meu vestido. Já deitada, embaixo das cobertas, Sebastian tirou seu
paletó e gravata, seu cabelo está bagunçado pelas inúmeras vezes que passei
a mão. Meu marido sentou na beira da cama.
— Amanhã, sem falta, iremos ao médico. — estava indo protestar quando
Sebastian colocou seu dedo em meus lábios me calando. — Não adianta
negar, já faz uma semana que voltei e você ainda não foi ao médico e pelas
minhas contas, deve estar de 13 semanas.
Já faz três meses desde que Sebastian me mandou embora e eu ainda não
sabia o porquê!
— Sebastian, por que me mandou embora?

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Capítulo 9

Sebastian me analisou por alguns instantes e então passou seu dedo pelo
meus lábios, em seguida se aproximou. Antes que ele possa me beijar, falou:
— Você é a mulher mais bonita que já vi. — então voltou a tentar a me
beijar, mas o paro.
— Você não respondeu minha pergunta! Por que me mandou embora? — ele
se afastou e então quando ia falar, o seu celular tocou.
— Merda... Querida, volto daqui a pouco, não saia daqui. — ele se inclinou e
beijou minha testa.
— Pode ter certeza que estarei aqui! — ele nem me ouviu falar. Com o
celular no ouvido, foi saindo do quarto.
Assim que a porta se fechou, achei que meu coração foi junto, não sei o
motivo. Escondi-me debaixo das cobertas, eu tive um dia cansativo e eu
precisava mesmo de um tempo assim, para deixar minha mente limpa e
vazia. Em algum momento esperando o Sebastian voltar, eu acabei dormindo.
— Mia... — ouvi uma voz conhecida e no fundo uma risada.
— Mia... — a imagem branca logo vai ganhando forma e rapidamente estou
vendo minha mãe. Em seu colo, ela tinha uma linda menina de cabelos
ruivos, ela sorri para mim e a janelinha no seu sorriso me encanta.

— Mamãe? — sussurro.
— Querida, venha aqui. Mila estava a me contar sobre a viagem que vocês
irão fazer nas férias.
— Quê?

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— Papai disse que vamos pra Disney, mas Sebastian não quer ir, disse que
ele está muito velho para ir para a Disney. — ela cruzou os braços sobre o
peito e fez bico, me aproximei de ambas.
— Quem é seu pai, querida? — Seus olhos cinzas brilharam na menção de
seu pai.
— Papai é um super herói, super homem. — ela deu palminhas alegres e
desceu do colo da minha mãe.
— Seu pai é um super herói?

— Meu pai é super, mega, hiper, homem; o melhor de todos. — uma voz
grosa chamou seu nome: — Mila, venha aqui, não se esconda do papai. —
me viro para o dono da voz, Sebastian vinha com seu habitual terno, seu
cabelo escuro agora tinha fios brancos, ao redor dos olhos verdes, linhas de
expressão.

Mas mesmo assim, ele era lindo, o mesmo de antes, seus dentes brancos
sorriram ao encontrar o de Mila, a pequena menina saiu saltitante para o
colo dele.
Era como se ele não estivesse me vendo, nem mesmo Mila me reconheceu.
Mamãe veio até mim e me puxou para um abraço, juntas olhamos pai e filha
juntos.
— Ela faz parte dele, ela é dele. Mila é sua redenção, sua filha é seu único e
verdadeiro amor.
— Mamãe... — sussurro quase à beira das lágrimas.
— Ele precisa mais dela do que nós, isso é algo que você não pode
compartilhar. Sebastian é melhor sendo pai que esposo, acho que ele nasceu
para ser pai.
— Isso quer dizer... — minha voz falhou, eu sabia o que estava prestes a
dizer era a mais absoluta verdade. — Quer dizer... Que... Eu não estarei
aqui!?
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Ela me encarou, seus olhos gentis fixados nos meus.


— Eu acredito que cada um tem um propósito na vida. O meu propósito já
foi cumprido, eu tive duas meninas maravilhosas, as criei e agora é a sua
hora. Mia, seu propósito está bem ali. — dois meninos da idade de Mila
correm até eles, ambos a cópia de Sebastian. Cabelos escuros e olhos verdes,
meu coração aqueceu e eu soube, aqueles seres eram minha vida. Cada um
deles...
— Ninguém no mundo ama vocês como eu. — Sebastian disse as crianças, e
elas deram um abraço em grupo nele.
— Eu te amo muito mais. — Gritou Mila.
— Eu amo muito mais que você, Mila, papai é só meu. — um menino
emburrado cruzou o braço sobre o peito.
— Sebastian, fale direito com sua irmã. — repreendeu Sebastian III —
Parem de brigar, tem papai para todos. — gritou o outro menino, todos se
penduraram em Sebastian.
— Todos são felizes.
— Mia, eles são feliz por sua causa. Cada um deles e principalmente
Sebastian, precisaram de você. — ela acaricia meu cabelo. — Você é muito
especial.
Acordei assustada, estava molhada e o coração a mil. Levantei da cama e fui
ao banheiro, joguei água no rosto e logo depois sequei com a toalha de rosto.
A porta se abriu e Sebastian entrou, seus cabelos ainda estava escuro, seu
rosto limpo e um sorriso nos lábios.
— Tudo bem? — perguntou Sebastian.
— Super homem.
— Quê? — perguntou confuso.
— Estou pensando nos super-heróis, você é como o super homem.
— E você a minha jornalista petulante? — ele chegou por trás de mim e
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beijou minha nuca.


— Lois Lane? Acho que estou mais para Mary Jane. — sua mão deslizou
pela minha barriga e a outra pegou minha nuca.
— Tanto faz pra mim.
— Sebastian... — sussurrei, seu pau pressionou na minha bunda.
— Eu tenho que ir, amanhã conversamos. — beijou o topo da minha cabeça e
se afastou.
— Adeus. — sussurrei.
Fui pra cama com o sonho na cabeça, eu estava entendendo o que mamãe
quis dizer, mas não podia ser verdade.
Na manhã seguinte, acordei mais cedo do que o costume. Meu primeiro
pensamento foi ir ver mamãe, mas então eu lembrei, ela não estava mais aqui.
Coloquei um vestido de verão e decidi ir até a pracinha. O bom de viver no
subúrbio é a tranquilidade, casas com cercas brancas. A campainha toca, eu
calço minhas sapatilhas rapidamente e desço as escadas.
— Olá. — digo ao abrir a porta.
— Olá, querida, sentimos tanto. — fala uma senhora simpática. Com ela,
havia mais cinco mulheres, todas com comida na mão.
— Ficamos sabendo da sua mãe, sentimos tanto. — todas elas concordaram
com a cabeça.
— Oh, obrigada. — elas me deram as comidas e com quatro travessas de
vidro, entro em casa.
— Saiba que estamos aqui se precisar. — levei as mãos até a última travessa,
mas a moça deu um passo para trás.
— Flor, essa é para o novo vizinho. Fiquei sabendo que é um gato e ele mora
bem na sua frente. — a moça, um pouco mais velha que eu, diz. Tenho
certeza que estou vermelha, sinto até mesmo um pouco de ciúmes e tento me
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repreender.
— Muito obrigada. — agradeço.
— Não vai nos convidar para entrar?
— Na verdade, eu estava de saída. — fecho a porta atrás de mim, não quero
ficar aqui ouvindo seus pêsames, quero distrair a cabeça.
— Como quiser. — passo por elas e quando chego à calçada, vejo Sebastian
correndo pela rua, sem camisa com fones no ouvido e boné, eu nunca tinha o
visto correr. Eu parei com as outras para observar seu corpo tatuado, com
gotas descendo pelos gominhos. Ele reparou em mim e sorriu.

— Bom dia, vizinha. — ele acenou e atravessou a rua ao meu encontro.


Antes que eu possa falar algo para ele, a mulher com a travessa passa por
mim e se apresenta.
— Olá, eu sou Dany, gostaríamos de lhe dar boas vindas. — ela empurrou a
travessa para ele. — Fiz torta de paçoca. — Sebastian abriu um sorriso ao
pegar a travessa. Não gostando muito, vou do lado dele e pego a travessa de
sua mão e devolvo a ela.
— Obrigada, Dany, mas Sebastian é alérgico a amendoim.
— Como... Como você sabe? — perguntou descrente.
— Pois sou sua esposa, é a minha obrigação saber das pequenas coisas. —
sorri para ela e peguei no braço de Sebastian. — Se me derem licença, tenho
uma caminha para fazer.
Dany parece furiosa, apenas sorrio e arrasto Sebastian pela calçada.
— Eu não sou alérgico a amendoim. — resmunga.
— Melhor prevenir do que remediar, aliás, provavelmente estava ruim.
— "Ataque de raiva"? — pergunta com um sorriso no rosto.

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— Espera até eu queimar o jardim dela. — ele soltou uma risada e me


acompanhou até o parque.
Caminhamos até o parque do bairro. Assim que cheguei, vi que não era uma
boa ideia. Se não tivesse perdido ela, estaria a ponto de ganhar, minha barriga
estaria enorme e meu coração inflando de amor. A mão de Sebastian deslizou
sobre a minha barriga e ele sorriu.
— Podemos ir embora.
— Não. Eu quero ficar. — sentei em um banco e juntei minhas mãos sobre o
colo.
— Mia...
— Pode continuar a correr, eu vou ficar aqui. — ele soltou um suspiro e se
sentou ao meu lado. Passamos alguns minutos observando, tinha uma
menininha brincando no balanço, seu cabelo era bem loiro e voava com o
vento. No outro lado, tinha dois meninos, na faixa dos cinco anos, correndo e
brincando.
Meu coração apertou, eu sinto que não serei o suficiente, aquele sonho estava
me atordoando. Sebastian tirou o fone e virou o boné para trás, seu abdômen
brilhava com o sol.
Momentos do meu sonho veio à tona, eu não queria deixá-los, eu queria criar
todos eles. Fixei meu olhar no céu, Sebastian estava inquieto no banco.
— Mia?
— Hum...
— Quero te mostrar um local. — me virei para ele, e por um momento vi
meu marido diferente, sem aquele ar de empresário todo poderoso. Suado, de
short e à vontade. Sebastian estava sexy, segurei o impulso de tocar seu
abdômen trincado.
— Que lugar? — questionei.
— Surpresa. — ele me agarrou pela mão e voltamos para a sua casa. Ao
entrar na casa, reparei que era sem vida. Só móveis e nenhum objeto pessoal.
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— Vou tomar banho, já desço.


Despediu-se com um beijo na testa e subiu as escadas. Andei pela casa
avaliando e parei em seu escritório, era o único lugar que parecia habitável.
Em cima da mesa continha uma garrafa vazia de uísque caída, ao seu lado,
fotos, fotos do nosso casamento, ultrassom do nosso primeiro filho, fotos até
do Bolinha. Sentei em sua cadeira e peguei as imagens, passei a mão pela
imagem borrada do nosso primeiro filho. Meu coração apertou, meus olhos
lagrimejaram e por um instante, eu podia ver aquela imagem em minha
cabeça. Sebastian com nossos filhos, ele sendo um bom pai e Mila sendo sua
redenção. Agarrei as imagens contra o peito e fechei os olhos.
Uma criança tão inocente.
Uma criança que nunca pôde ver o mundo.
Uma criança que ainda faz muita falta. Mesmo com outra criança no meu
ventre, eu ainda sofro pela a vida perdida.
Rapidamente me recuperei, limpei meu rosto e deixei as imagens na mesa e
saí rapidamente da mesa.
— Mia. — ouvi Sebastian gritando, fui até a sala, ele estava me esperando
com seu habitual terno e sorriso sexy.
— Pronto?
— Sempre. — ele piscou e saímos, entramos no carro e vamos para a pista.
— Aonde você está me levando?
— A um lugar.
— Estamos voltando para Beverly Hills?
— Sim, mas relaxa, não vou te levar para casa, vamos a outro lugar. — liguei
o som para descontrair, Sebastian ficou concentrado toda viagem. Sua mão
deslizou pela minha coxa e ficou lá, olhei para sua mão e pensei que poderia
tirar, mas eu gostava da sua mão sob a minha pele. A sua aliança brilhava e
sem pensar direito, passei o dedo pela a prata gelada.

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— Por que você está usando a aliança? Durante nosso casamento não fez e
agora faz?
— Por que você ainda usa o anel? — ele responde minha pergunta com outra
pergunta.
— Eu perguntei primeiro e só para você saber, ao contrário de muitas pessoas
por aí, se estou casada, eu respeito meu companheiro. Casamento é algo
sério!
— Você vai ficar jogado isso na minha cara? — seus dedos apertam ao redor
do volante até ficarem brancos. — Toda vez você joga minha cara. — ele
levou o carro até o acostamento e virou para mim.
— Talvez se você não fizesse merda...
— Porra, Mia! Não dormi com qualquer mulher durante nosso casamento,
talvez você não acredite, mas é verdade.
— Mesmo que isso seja verdade, vamos analisar uma coisa. Antes você
dormiu com a secretaria, com quatro garotas na sua despedida de solteiro,
ganhou calcinhas da Jodi e ainda por cima levou três vadias para nossa casa.
E depois do casamento, quando nos separamos, você dormiu com mais
quatro. Pelo que eu sei, são dez garotas, se fosse ao contrário, se eu tivesse
trepado com dez caras, você estaria subindo pelas paredes.
— Mia...
— Você é machista, eu não posso ser tomada por outros, não posso transar
com mais de um cara, que é o meu marido. Mia, preciso de herdeiros! Mia,
seja uma dama! Mia, não seja assim, haja de tal modo! Estou cansada das
suas regras, sempre tendo que estar na palma da mão do grande Beast. —
quando percebi, estávamos gritando um com outro, ele jogando tudo na
minha cara e eu na cara dele. Depois de muito tempo discutindo, ele sai do
carro, puxa um cigarro e encosta no carro.
Eu não acredito que ele está fumando. Ele tinha prometido que não fumaria.
Irritada com ele, fiz algo imprudente. Assim que ele sai de perto do carro,
pulei no banco do motorista e dei partida e quando eu vi, já estava na pista.
Eu podia ver Sebastian pelo retrovisor, me mantenho firme e sigo a diante.
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Eventualmente peguei seu celular no carregador e liguei para o Blood.


— Olá?
— Blood.
— Blood, aqui é a Mia, esposa do Sebastian.
— Aconteceu alguma coisa? Ele teve outra crise? — perguntou preocupado.
— Que crise? — que tipo de crise? Será que ela estava se referindo a garrafa
vazia de uísque?
— Ah, Mia, se ele não te contou, não posso te dizer mais nada. Aconteceu
alguma coisa?
— Na verdade, preciso que vá encontrar ele.
— Aonde? — lhe falei qual era a via e depois desliguei, continuei a seguir o
GPS.
Assim que entrei na cidade, o GPS me mandou para o outro lado da cidade
longe da minha antiga casa. Quando o destino final foi um cemitério, não
sábia ao certo o que iríamos fazer aqui. Desliguei o carro e desci, o dia estava
quente, tranquei o carro e caminhei até a portaria.
— Senhora Beast? — perguntou o guarda.
— Sim.
— Senhor Beast, me informou que vocês viriam, a lápide já foi colocada,
conforme a instruções do Sr. Beast. — o guarda com o crachá de Billy, saiu
da cabine e abriu a porta.
— Lápide?
— Sim, levarei a senhora até lá. — ele me guia pelos túmulos. Hospitais e
cemitérios me causam arrepio. — Ali, senhora, meus pêsames. — ele
apontou para uma lápide que chamava atenção entre as outras. A pedra no
canto tinha violetas e embaixo escrito em letras curvilíneas, o nome Hope
Beast estava gravada.
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Aproximei-me da lápide e então entendi o que Sebastian tinha feito, ele tinha
colocado uma lápide da nossa filha, mesmo negando que seria uma menina,
lá estava.
Hope Beast
Filha amada.
2016 ☦ 2016
Meus olhos se encheram de lágrimas.

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Capítulo 10

"Ainda não existe palavra que possa descrever a dor de um coração de uma
mãe que perde seu filho." - Chico Xavier.
Senti uma mão em meu ombro, não precisava me virar para saber quem era,
estava sentada ao lado da lápide, passando a mão sobre o seu nome.
Hope Beast.
Ele se abaixou e se sentou ao meu lado na grama verde e recém-cortada.
— Mia.
—Oi. Era aqui que você queria me trazer? — olhei para ele, o mesmo parecia
desconfortável, com as mãos nos bolsos e olhando ao redor.
— Era sim. — ele se abaixou e puxou meu queixo para olhar em seus olhos.
— Queria colocar ela aqui, onde está toda a família Beast, assim quando você
estivesse saudade, poderia vir visitá-la. Conversar com ela, como eu faço
com a minha mãe.
— Você visita sua mãe? Ela está aqui? — ele apontou para uma lápide atrás
da lápide de Hope.
— Mia, eu sei que nenhum filho vai substituir o que perdemos, mas agora
você não pode viver no passado e tentar esquecer que está grávida.
— Eu sei...
— Não, Mia, Acorde. Fingir que essa criança não existe não vai trazer nossa
primeira filha de volta. Sei que tem medo, mas pense no futuro, pense nessa
criança. — meus olhos ficaram marejados, não me permitia ver com clareza
seu rosto.
— Não é uma!

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— Quê?
— Eu sonhei que eram três. Dois meninos e uma menina. — Sebastian deu
um largo sorriso, passou a mão pelo meu rosto limpando as lágrimas.
— Deus tirou um e nos deu três, em uma tacada só. — ele me beijou. —
Super esperma.
— Super esperma? — em meio as lágrimas, me deu um ataque de riso.
— É claro. — ele me beijou de novo. — Me prometa que vai olhar para
frente? Para esses bebês?
— Prometo. — ele concordou com a cabeça e deslizou a mão pela minha
barriga e lá ficou com um tempo. — Está muito bravo? — perguntei tentando
mudar de assunto.
— O suficiente para querer te amarrar, te bater nessa bunda branca sua. —
fiquei vermelha.
— Você quer... me... Castigar?
— Eu sempre quero te castigar. — ele cochichou em meu ouvido.
— Sebastian... — com certo receio, eu não queria castigo novamente.
Afastei-me dele...
— Mia, volte aqui.
— Não, Sebastian, sem castigo. — digo baixo.
— Mia, volta aqui, porra. Não vou te machucar merda. Estava brincando. —
me mantive longe ainda. Depois de algum tempo, caminhamos para fora.
Ele me leva para nossa antiga casa, a casa que vivi tantos momentos difíceis.
Desci do carro com certa insegurança.
— Sem castigo!
— Sem castigo ruim.
— Sebastian? — ele se aproximou e me pegou nos braços como uma noiva.
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— Não vai me deixar te fazer gozar? Muitas vezes? — ele me levou direto
para nosso quarto e me jogou na cama, caí na gargalhada. A nossa cama
estava desarrumada, o quarto está uma bagunça, na verdade.
— Você trouxe alguém para nosso quarto? — perguntei brava, acho que tinha
fumaça saindo do meu ouvido.
Eu matava Sebastian agora ou agora?
— Quê?
— Não acredito, filho da puta! — joguei o travesseiro nele e saí da cama
irritada e com nojo.
Não posso acreditar que ele trouxe outra mulher para nossa cama. A cama
que fizemos amor!
— Não acredita em quê louca? — ele parecia irritado.
— Você trouxe outras mulheres para nossa cama. Na porra da nossa cama!
— gritei para ele.
— Cacete, Mia, para com isso.
— Filho da puta, idiota, vagabundo, cafajeste! — o xinguei de milhares de
nomes e bati meus punhos contra seu peito, furiosa. Odeio como posso ser
afetada por ele.

— Para com isso. — gritou no meu rosto, me agarrou pelos braços e me


jogou na cama. — Eu não trouxe ninguém para nosso quarto.
— Olha como está esse quarto. — gritei revoltada.
— Está como você deixou! — ele pegou uma camisola rasgada e uma
calcinha. — Sua camisola, sua calcinha. Eu não deixei ninguém entrar em
nosso quarto depois que você foi embora!
Acalmei-me, respirei fundo e com certa vergonha de tomar alguma atitude
errada.
— Sebastian, você não pode me culpar! Não mesmo! O que vou fazer? Você
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me deixou assim com sua infidelidade. — cruzei os braços e o observei.


— Chega, Mia, para de ficar jogando na minha cara. Eu errei? Errei! Eu
transei com outras mulheres? Transei. Não posso mudar isso, mas você
também não esquece, fica lembrando o passado e se esquece do presente. —
ele se jogou na poltrona e pegou a garrafa de uísque ao lado.
— Não coloque a culpa em mim! — ele tomou alguns goles e se levantou.
— O que tenho que fazer para você entender, entender que só quero você.
Não é só porque você está grávida, mas também porque quero você comigo,
quero criar nossos filhos com você. Quero transar só com você.
— Sebastian. — tento interrompê-lo.
— Me deixa falar. — tomou outro gole e então falou. — Você quer o quê?
Que eu me ajoelhe em sua frente e peça perdão? — ele caiu de joelho e abriu
os braços. — Eu só quero você! Você! Ninguém mais. Só. Você. — Eu
estava boquiaberta, praticamente caí em seus braços. Todas suas palavras
pareciam verdadeiras. Como se realmente me quisesse.
— Sebastian, sem mais mentiras e sem mais mulheres.
— Só você. — tomei seus lábios, sua língua deslizou na minha e me agarrei a
ele. Sua mão subindo por debaixo do vestido, apertando minha bunda e
esfregando minha virilha na sua. Sua dureza era presente e me deixou ainda
mais louca, louca por ele, só por ele.
Se me perguntar porque continuo com ele, já tenho minha resposta.
Porque sou louca por ele, não consigo me imaginar sem ele. Mesmo com
tudo que aconteceu, eu ainda gosto dele, gosto como fazemos amor, gosto das
coisas simples como casal, gosto de tê-lo ao meu lado, comigo.
Nos separamos e levantamos do chão.
— Você ainda não está perdoado. — digo referindo a tudo que aconteceu no
nosso casamento.
— Nem você. — ele sorri e eu quase solto um suspiro de quão perfeito
Sebastian Beast é.
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— Ainda estamos brigados!


— Bom, vamos resolver isso na cama. O melhor lugar. — ele me agarrou e
caímos na cama. Entre beijos e carícias, falei: — Sebastian, faz amor comigo.
— não era um pedido e sim uma ordem.
— Como você, senhora Beast, quiser. — ele continuou a me beijar. Desta vez
estávamos sentados, eu no colo dele, onde o garotão podia baixar o zíper do
vestido e logo em seguida me obter nua, só pra ele.
— Sebastian. — murmurei enquanto ele só me observava, não me tocava e
isso me deixava louca.
— Me toca, faça amor comigo. — peguei sua mão e deslizei até meu seio.
— É o que eu mais quero. — ele tomou sua boca na minha. Enquanto nos
beijavámos, eu tentava tirar suas roupas quando enfim meu marido estava nu
em cima de mim com sua ereção contra minha vagina molhada. Sebastian
não pensou duas vezes antes de entrar devagar, murmurei seu nome contra
sua boca, suas mãos subiam pela minha coxa e segurando meu quadril
investiu lentamente inúmeras vezes.
— Aí, amor. — gritei, minhas costas arquearam e joguei minha cabeça para
trás, gritando seu nome. Meus orgasmos me atingiram e eu fui nas nuvens.
Ele ainda era lento, colocava e tirava devagar como se tivesse apreciando
cada polegada. Segurei em seu cabelo enquanto estocava lentamente dentro
de mim. Fixei meu olhar no dele, gemi contra sua boca e finalmente gozamos
juntos. Assim enfeitiçados um pelo outro.
Depois de um tempo em seus braços olhando para o teto juntos, eu disse: —
Já te disse que você é o rei do Al? — ele se virou e perguntou confuso.
— Rei do Al?
— Rei do oral, anal e vaginal. — ele cai na risada e me beijou.
— É isso que você pensa de mim? Uma máquina de sexo, o rei do sexo? —
questionou fingindo estar magoado.
— Você está magoado? Quer que eu o chame de quê? Pior rei do sexo? —
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ele se virou pra mim e não respondeu. Acariciou meu rosto e beijou minha
testa.
— Minha violeta. — enfiou seu nariz no meu cabelo e inalou. — Tão
perfeita.
— Sebastian... — murmurei seu nome. Ele se levantou e me analisou, olhou
de cima a baixo, então seu olhar parou em minha entrada, seus dedos
desceram por ela e escorregaram para dentro, um pouco do seu esperma
escorria pela minha coxa, Sebastian arrastou as pontas do dedo pela gosma
branca e a devolveu pra dentro de mim.
— Almejo sempre ver minha porra descendo pelas suas pernas te marcando
como minha. — soltei uma risada e ele se manteve sério.
— Que foi?
— Você está caçoando de mim? — envolvi meus braços ao seu redor e puxei
para um beijo. Sua mão deslizou pela minha bunda e apertou.
— Nunca. — digo contra sua boca. Sebastian me vira, colocando meu rosto
contra a cama e minha bunda no ar.
— Você foi uma boa menina hoje?
— Fui...
— Não minta para mim, Mia. — sua mão veio como um relâmpago em
minha bunda, não foi um tapa forte, mas ecoou por todo o quarto. — Você
foi uma boa menina hoje?
— Não. — respondo entrando na brincadeira.
— Não o quê? — ele se inclinou, agarrando meu cabelo com força me
fazendo olhar pra ele. Seus olhos estavam pesados com luxúria e poder.
— Não, senhor Beast, não fui uma boa menina.
— Você merece um castigo, não merece? — sussurra. Eu queria gritar que
não, sem castigo, mas então eu resolvi ver o que ele realmente ia fazer, se ele
seria ruim como foi das outras vezes.
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— Sim, Senhor. — ele soltou meu cabelo e se levantou, caminhou pro quarto
e puxou um cigarro. Minha bunda estava para o ar, nua, totalmente exposta.
Vi quando ele se entrou na poltrona e só me observou.
— Não se mexa. — ele fumou seu cigarro na paz, sorrindo e me observando,
não me mexi, me mantive em meu lugar, ele deu o último trago e apagou-o
no cinzeiro. — Mia... Mia... — voltou para cama com uma garrafa de uísque,
jogou a bebida pelas minhas costas, líquido gelado desceu pela minha bunda.
Sebastian sentou-se atrás de mim e me lambeu.
— Oh, Sebastian. — ele continuou me levando ao delírio, me molhando e
bebendo.
Ele soltou a garrafa e atacou minha bunda com tapas, um atrás do outro,
minhas bochechas esquentaram, mas ele continuou.
— Você foi uma menina má?
— Fui, Senhor Beast. — gritei enquanto um tapa veio mais forte, então ele
parou, me virou de frente. Passou segundos me observando, analisando cada
centímetro.
— Deus, como você é linda, a grávida mais linda de todas, minha rainha! —
ele desceu o lábio até meus seios, os mamilos estavam duros e sensíveis,
precisava tanto dele. Assim que o obtive, gemi alto, sua língua circulava meu
mamilo e seus dentes puxavam o bico.
— Sebastian! — gritei.
— Minha gostosa, só minha! — ele desceu os lábios, passou pela minha
barriga inchada e deu um beijo, então continuou até o meu monte, seus dentes
arrastaram pela minha pele sensível, em seguida sua língua estava lá
lambendo meu clitóris. Ele enfia um dedo e depois o outro, colocando e
tirando, me deixando ainda mais molhada, sua língua desliza e continua a me
chupar, seu calor se constrói pelo meu corpo. Como sempre, meus gritos
enchem o quarto, seu nome é gritado inúmeras vezes. Quando finalmente
gozo em seus dedos, Sebastian não para de enfiar, desta vez com três dedos e
sua língua chupa meu clitóris, era como se o mundo parasse, só eu e
Sebastian.

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— Sebastian... Eu preciso! Preciso...


— Precisa do quê? — ele aumenta o ritmo e continua a me levar à loucura,
enquanto fala contra meu clitóris.
— Preciso de você.
— Implore! — morde meu clitóris e solto um grito.
— Preciso de você dentro de mim. — ele se afastou.
— Fique de lado. — fiz como mandou, ele veio por trás, deslizou sua mão
pelo meu corpo até a coxa, ele a levantou. Senti sua ereção contra minha
entrada. — Me coloque para dentro!
Peguei seu pau e esfreguei a ponta contra minha entrada. Facilmente deslizou
para dentro, gemi com a sensação de preenchimento, ele todo dentro de mim
era uma loucura. Uma mão segurou minha coxa aberta e a outra foi para meu
pescoço, ele apertou envolta, enquanto investia forte. Nossas peles batiam
juntas, corpos suados e respirações ofegantes.
— Eu amo foder essa boceta, toda vez é como a primeira vez. — sussurrou
em meu ouvido, largou meu pescoço e deslizou a mão para o meu seio,
apertou e puxou o bico, gemi com a sensação maravilhosa.
— Sebastian. — gritei seu nome. Eu sabia o quanto ele gostava de ter seu
nome sendo chamado e então fiz inúmeras vezes.
Deslizei minha mão até o clitóris e o estimulei, sua respiração ofegante contra
meu ouvido.
— Goza... Goza no meu pau, gostosa. — Sebastian deu um tapa na minha
coxa e acelerou o ritmo, joguei minha cabeça para trás e gemi alto, muito
alto. Em seguida gozei, minha visão escureceu, minha pele arrepiou e eu vim
forte e duro.
Logo depois foi a vez de Sebastian, mesmo depois de terminarmos ainda
estávamos grudados, ofegantes.
— Temos que ir, se não vamos nos atrasar. — fiz um grunhido em protesto,
não querendo ir à clínica.
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— Vamos ficar aqui, transar mais. — subi meu pé pelo seu peito, suas mãos
pegaram meu pé e levou até a boca, beijou o peito do meu pé e trilhou alguns
beijos pela minha perna até minha coxa, então ele me puxou e me beijou.
— Precisamos ir. — ele me pegou no colo e me levou para o banheiro,
tomamos banho e nos trocamos, Sebastian estava animado e eu? Bem, eu não
queria ir. Estava com medo, medo de ter más notícias.
Cheguei à clínica, eu olhei para o enorme prédio, há alguns meses eu tinha
saído daquele prédio com uma fotografia. Sebastian apertou minha mão e
entramos no prédio juntos. Parecia que estava demorando horas para eu ser
chamada quando finalmente meu nome foi anunciado.
Meus passos eram pequenos, Sebastian quase teve que me arrastar. Assim
que entramos, minha médica era um médico, homem? Sebastian ia mesmo
me deixar ter um médico homem?
— A doutora Ellis, por favor. — Sebastian pediu, então vi que ele nem sabia
quem era esse cara. Eu tinha certeza, mais fácil ver um burro a voar do que
Sebastian deixar qualquer homem perto de mim, imagine fazer o meu parto.
— Olá, sou o Michael O'Brian, o enfermeiro, a Doutora Ellis já esta vindo.
— ele estendeu a mão, então quando eu assimilei o sobrenome Michael
O'Brian.
— Michael O'Brian? — perguntei com certo receio.
— Sim, Michael O'Brian. — conhecido também como Mike, o cara que
matou minha irmã, o grande filho da puta.

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Capítulo 11

Mamãe e eu estávamos indo ao encontro da minha irmã, ela estava em um


caixão marrom, na verdade, o caixão estava vazio, pois nada dela sobrou.
Disse o Mike que eles estavam discutindo e ele, por um momento, se distraiu
e quando viu um veado na rua, se apavorou e pisou no freio, o carro deslizou
no asfalto molhado e capotou. Mike conseguiu sair, mas Alice não. Segundo
ele, ia puxá-la para fora e antes que pudesse fazer qualquer coisa, o carro
explodiu e o levou para longe. Segundo todos, foi apenas um acidente, dois
adolescentes que estavam se divertindo e o carro derrapou.
Para nós, foi bem assim: ele foi buscá-la em casa e prometeu a trazer em
segurança, mas não, ele a matou, ela estava grávida! Ele matou não só ela
como o filho deles, ele devia estar preso! Mike não deveria estar em casa, e
sim na prisão, onde criminosos devem ficar.
Só tínhamos nós duas para nos despedir dela, não houve qualquer
cerimônia. Não podíamos custear. Saímos do cemitério logo em seguida da
despedida, mamãe estava se fazendo de forte, mas eu sabia, ela estava
destruída.
Peguei em sua mão e apertei!
— Vai dar tudo certo! — eu assegurei a ela, ela deu um sorriso triste e
caminhamos para fora.
— Sebastian, quero ir embora. — me afastei daquele ser desgraçado.
— Amor, ela está vindo e você não pode desistir, vai dar tudo certo. —
apertei a alça da minha bolsa e dei passos para trás.
— Eu quero ir embora. — ele me olhou e então também ficou desconfortável,
ele sabia quem eu era, ele poderia me reconhecer.
— Mia? — perguntou, ele deu alguns passos em minha direção e me afastei
ainda mais.

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— Não chegue perto de mim. — então Sebastian percebeu o que estava


acontecendo, pois seu rosto mudou, cerrou o punho.
— Eu sinto tanto, sempre queria poder falar com você, mas nunca deixou eu
chegar perto.
250 dias, 9 horas e 36 segundos.
Esses eram os dias, horas e segundos desde que minha irmã se foi. Sua cama
estava como ela deixou.
Bagunçada.

Ouvi alguém batendo na porta, me levantei e fui abrir.


— Filha, vamos, ou você vai se atrasar para a escola. — concordei com a
cabeça e peguei minha mochila e desci as escadas. Peguei o dinheiro na
mesa da cozinha e parti.
Depois da morte dela, muitas coisas mudou, mamãe mudou, eu mudei e o
pessoal da escola também. Eu era espécie de "popular", mas eu odiava,
odiava a atenção toda para mim, odiava como me tratavam só porque ela se
foi. Os professores eram legais comigo, já teve várias ocasiões de esquecer
ou não fazer um trabalho, mas deixarem que eu entregasse outro dia, só
porque ela tinha ido.
Andei até a escola e por andar devagar demais, acabei chegando atrasada,
mas não tinha problema, eles iam me deixar entrar de qualquer maneira.
Um carro se aproximou. No volante e de carro novo, estava o assassino.
— Mia? — Michael gritou meu nome, ele desceu do carro e veio até mim. —
Deixe-me falar com você.
— Não temos nada a falar, quero você longe de mim. — passei por ele e
entrei na escola, o corredor estava vazio, todas já tinham entrado nas salas.
Fui direto ao banheiro, lavei meu rosto com a água fria da torneira e me
encontro em uma das cabines. Sentada na tampa da privada, olhei para a
porta de madeira, nomes escritos de caneta na madeira, telefones, e até
mesmo recados.

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Antes que eu pudesse sair, ouvi alguém entrar, saltos bateram contra o piso,
decidi me manter na cabine até a pessoa ir embora.
— Ah, aquela vadia da Alice pegou o meu macho e ainda morreu me
devendo 300 dólares. A ruivinha deveria me pagar.
— Deixa para lá, a garotinha acabou de perder a sua irmã e a porra do
Mike ainda continua vivo.
— Eu tenho dó mesmo é do Mike, a vadia da Alice, com quinze anos, já saia
com os caras mais velhos. Fiquei sabendo que depois, que ela perdeu a
virgindade com Mike, saiu descabelando e deu para todos os meninos. —
logo em seguida ouvi a porta batendo, mal percebi que estava chorando.
Limpei as lágrimas e saí da cabine.
Mesmo que Alice seja tudo que elas disseram, Alice estava morta e nem
tiveram a consideração.
— Continuo não querendo falar com você. Na verdade, não temos nada a
falar. — não esperei por Sebastian, assim que saí da sala dei de cara com a
médica.
— Olá, Senhora Beast.
— Olá, doutora Ellis, iremos remarcar para outro dia. — não falei mais nada,
fugi rapidamente para o carro, Sebastian chegou logo depois.
— Que merda, Mia, não precisava fugir daquele jeito. — não falei nada,
esperei abrir o carro e me sentei no banco traseiro. Ele entrou no banco do
motorista e bateu a porta com força, não queria olhar e nem falar com ele. O
caminho de volta para nossa antiga casa foi rápido, assim que chegamos,
subo para pegar as minhas coisas.
Vou voltar para minha casa, longe daquele filho da puta.
Tranquei-me no banheiro. Sentada no divã, o rosto dele ficou aparecendo
para mim. Ouvi uma batida na porta.
— Mia, abra a maldita porta.
— Quero ficar sozinha, vá embora. — encarei a porta branca, olhei ao meu
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redor, o banheiro luxuoso. Puxei o zíper lateral do meu vestido, fiquei só de


roupa íntima, liguei a banheira e enquanto a água quente enchia a banheira,
prendi meu cabelo e passei algum tempo me olhando no espelho. De lado,
minha barriga já era visível, três meses. Acariciei a minha barriga e um
sorriso surgiu no meu rosto.
A porta do banheiro abriu e Sebastian furioso entrou.
— Merda, Mia, não tranque a maldita porta. — revirei os olhos para ele.
Com uma chave na mão,q ele caminhou e desligou a banheira, mal percebi
que já estava cheia.
— Parece que você não entende o que quer dizer "ficar sozinha". —
Sebastian apenas começou a tirar a roupa. Tínhamos tomado banho antes de
ir, mas eu realmente quero é relaxar e deixar minha mente ir.
Completamente nu, Sebastian entrou na banheira.
— Venha. — caminhei até ele e parei em sua frente.
— Você acha que já estou muito grande? — perguntei insegura. Ele me
analisou da cabeça aos pés e balançou a cabeça.
— Que pergunta besta, você está linda!
— Você já viu barriga de grávida de múltiplos? É enorme, cheia de estrias.
Como vou conseguir andar quando eu chegar 80 quilos e uma barriga
enorme? — Ele me ajudou a entrar na banheira, assim que a água quente bate
no meu corpo, meu corpo relaxa.
— Para de se preocupar, você ainda está com 60 quilos é linda, mesmo que
tivesse 100 quilos ainda estaria linda para mim.
— Fala sério, sabemos que você não é o tipo de cara que gosta de mulheres
grandes. — ele arqueou as sobrancelhas.
— Então que tipo de homem eu sou?
— Daqueles que gostam das magras, tipo tábua.
— E quando você chegou a esta conclusão?
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— Me deixa pensar... — torci os lábios e então falei. — De todas as suas ex,


todas aquelas que você me traiu ou aquelas com quem você olha desejando
trair.
— Não vamos voltar a este assunto. Eu gosto de comer você e você não é
magra tipo tábua. — suas mãos deslizaram pela lateral do meu corpo, e
chegaram às minhas coxas. Quando ambas as pernas estavam separadas,
Sebastian caminhou seu dedo pela minha vagina. — Você tem coxas grossas,
peitos enormes, uma bunda gostosa pra caralho e agora, uma linda
barriguinha.
— Sebastian... — murmurei seu nome.
— Relaxa, amor, deixa eu te fazer gozar. — Não me mexi, seus dedos
deslizaram entre minhas dobras, um pequeno gemido escapou de meus
lábios, sua boca desceu pelo meu pescoço e mordiscou.
Sebastian me masturbou até que eu gozasse em seus dedos, logo em seguida
me lavou. Ficamos um bom tempo na banheira, meus dedos já estavam até
enrugados. Ele me ajudou a sair e voltamos para o quarto, troquei os antigos
lençóis pelos novos e deitamos. Sebastian adormeceu rapidamente, eu ainda
fiquei lá, encarando o teto e pensando em Mike. Um toque me tirou do meu
transe, quando o toque ficou persistente, me levantei atrás do barulho. Ao
segurar no banheiro, descobri que o barulho vinha da calça de Sebastian,
puxei um aparelho que estava desligado e em seguida outro, que eu nem
sabia que existia, a tela de bloqueio mostrava inúmeras mensagens de pessoas
diferentes.
Não é invasão de privacidade olhar o celular dele, ele é meu marido e não sou
a primeira esposa a bisbilhotar o celular do marido.
Tinha prometido que esqueceria das traições, mas se ele ainda estivesse me
atraindo?! Eu preciso ver com meus próprios olhos.
A verdade é que estou tentando achar formas significativas para poder mexer
em seu celular. O celular era protegido por senha, então me aproximei de
Sebastian com calma, que dormia pacificamente. Um homem tão bonito, mas
tão puto!

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Pressionei seu dedão na tela, mas acabei ativando a Siri sem querer.
— O que posso fazer por você, senhor Beast? — verifiquei se ele não tinha
acordado e então consegui desbloquear, corri pra o banheiro e me tranquei lá.
Sentada no sofá, milhares de mensagens encheram o celular, abri as
mensagens, conversas de mulheres e uma em especial chamou minha
atenção, tudo que conseguia ver na sua foto de perfil era seus peitos e seus
lábios com preenchimento. Fui rodando suas conversas e Sebastian sempre
dava resposta curta, já faz um tempo desde que ele conversou com ela, apesar
de várias mensagens dela.
Continuei a procurar alguma coisa como uma esposa louca e com ciúmes
saindo por cada poro da minha pele. Talvez eu tenha até mesmo virado um
trem, pois saía fumaça da minha cabeça.
Ouve grupo com nomes nojentos.
Fotos de mulheres peladas.
Mensagens obscenas.
Entre tantos grupos, um chamado "as três com Sebastian" chamou minha
atenção, as conversas nada mais que sexo e por último um pedido de
encontro das garotas, onde ele não respondeu. Cansando de tudo aquilo,
mudei meu foco, entrei nas redes sociais deles, no seu instagram. Fotos dele
em diversos lugares nos últimos três meses, os três meses que estávamos
separados. A última foto foi postada essa manhã, enquanto ele corria pela rua,
todo suado, com boné e sorriso safado no rosto. Mas pra baixo, tinha uma
foto minha e um "texto" embaixo.

Há algum tempo tivemos uma péssima notícia, nosso bebê, tinha ido e Mia
ficou desolada, passou alguns meses com sua família e então, nesta tarde,
recebemos uma novidade maravilhosa, mas estamos esperando outro. Deus
nos deu mais um e que venha com saúde.
Tinha inúmeros comentários desejando parabéns, então eu entrei no meu
perfil.
Tinha fotos minhas sozinhas, com Sebastian e em festa. Muitas fotos que eu

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nem sabia que existia. Tudo naquele perfil era falso.


Cansada de tanta mentira, ia desligar o celular quando apareceu uma
mensagem na parte de cima da tela.
Bonitão, quando vamos nos ver de novo, vi que você adorou o anal
giratório. Vamos fazer de novo? Chamo uma amiga. ☺
— Achou o que estava procurando? — levei um susto com a voz de
Sebastian, bloqueio o celular e me viro para ele.
— Achei mais do que deveria. — levantei do sofá e me aproximei dele. —
Por que tem uma conta minha do Instagram que eu nem sabia que existia?
— Querida, você virou uma figura pública assim que casou comigo, sua
assessora cuida da sua imagem!
— Assessora? Desde quando tenho uma maldita assessora? — perguntei
irritada.
— Desde sempre. Emily cuida da sua imagem e da minha.
— Eu mesmo posso cuidar da minha imagem! Não quero ter contas sociais.
— Tudo bem. — ele se aproximou e me afastei. — Que tal irmos almoçar?
— Não... — me afastei dele ainda mais.
— Qual o problema agora?
— Eu sei que conversamos que você não me trairia mais e nem mentiria, mas
não consigo. Não com um celular podre desse. — joguei seu celular nele,
antes que possa pegar em sua cabeça, ele desvia e o celular bate na parede.
— Eu ia me livrar deste celular...
— Mas não se livrou, está tentando há dias conseguir que voltássemos e
ainda sim, falava com essas mulheres.
— Mia...
— Me deixa falar! Eu não posso prosseguir assim, não dá para competir com
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anal giratório e ménage com as famosas de Beverley Hills. — eu estava a


ponto de chorar, maldita gravidez, tudo que faço, eu quero chorar. — Merda,
eu nem sei o que é anal giratório! O que é?
— Não vamos falar sobre anal giratório.
— Então vamos voltar ao assunto principal, celular.
— Eu juro que ia me livrar do celular, nenhuma delas significou algo para
mim. — sua mão deslizou para o meu pescoço e me trouxe para frente, junto
ao seu corpo.

— E eu significo algo para você?


— Você significa tudo para mim, Mia. Você é meu maldito universo e
nosso(S) filho(S), meu mundo.
DEPRESSÃO PRÉ-NATAL
Depressão pré-natal é menos conhecida ou mencionada do que a
depressão pós-parto. Contudo, algumas mulheres sentem alguma tristeza
e mesmo depressão durante a gravidez. Se for o seu caso, não hesite em
pedir ajuda.
Partilhe regularmente os seus sentimentos e preocupações com o seu
companheiro e converse com o seu médico sobre tudo aquilo que lhe
possa estar a causar ansiedade.
As mudanças de humor na gestação são habituais, uma vez que a
variação dos níveis hormonais pode provocar angústia, tristeza e
irritabilidade.
Escreva num diário os momentos altos da sua gravidez e releia-os
sempre que se sentir mais em baixo. É fundamental que procure estar
bem e que se sinta tranquila para enfrentar com energia e positividade
cada nova etapa.
Durante a gravidez, é normal que sinta altos e baixos emocionais. Às
alterações hormonais misturam-se sentimentos de alegria, medo e
ansiedade, o que lhe poderá dar a sensação de desequilíbrio emocional.

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LEMBRE-SE QUE: Variações do humor são perfeitamente normais e


devem ser encaradas como tal e não como motivo de preocupação e de
ansiedade acrescida.
Algumas mulheres ficam especialmente sensíveis e vulneráveis a
situações mais impressionáveis ou emotivas. Isto pode dever-se às
alterações hormonais próprias da gravidez. Daqui resulta uma maior
propensão para chorarem em situações em que reagiriam de forma
diferente noutras alturas da sua vida.
13 semanas O útero já cresceu o suficiente para deixar claro que aquela
nova barriguinha é mesmo de gravidez.
Mesmo assim, seus bebês ainda são bem pequenos, mais ou menos do
tamanho de meia banana. Apesar disso, se pudesse enxergar dentro do
útero agora, você veria os bebes formados, até com impressões digitais
nos dedos.
Baby Center.

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Capítulo 12

— Vamos sair para comer algo? — me pergunta, concordo com a cabeça e


vou me trocar. Ao chegar ao meu closet, Sebastian me pega por trás e me
puxa contra seu corpo. — Ou podemos ficar... Eu estou louco pra comer
outra coisa!
— Sebastian. — me afastei dele. — Estou com fome! Quero comer algo bem
gostoso, uma carne bem suculenta. — gemi imaginando um belo pedaço de
carne, vermelha e suculenta.
— Se você continuar a gemer desse jeito, você não sairá deste quarto tão
cedo. — caminhei pelo espaço, fazendo questão de balançar minha bunda.
Quando cheguei à parte dos meus vestidos, senti um tapa na minha bunda.
Dei um pulo e gritei um "Ai" — Seu cretino! — ele deu uma risada e piscou
para mim.
— Vai se trocar logo, se não vou trancá-la nesse quarto e amanhã você ainda,
quando andar ou sentar, vai lembrar-se de mim.
— Sebastian, você não sai da minha mente, não preciso que você me foda a
noite inteira para lembrar de você. — ele deu um sorriso safado e balançou a
cabeça.
— Só eu!?
— Só você! — às vezes eu não entendo o que acontece com esse Sebastian.
Seria quase impossível eu traí-lo, bem mais fácil ele, por isso eu tenho
motivo pra ficar louca. A verdade é que do mesmo jeito que ele me mantém
como “SUA", eu o mantenho com "MEU". — Sebastian... — ele se vira para
mim. — Só deixarei de ser "só você” quando eu deixar de ser "Só eu".
Ele apareceu entender o que disse, balançou a cabeça e voltou a escolher o
terno.
Pego um vestido branco, os detalhes do vestido eram preto, no estilo social, o
tecido abraçava meu corpo. Escolho os saltos e pego um sutiã branco com
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calcinhas combinando. Volto para o quarto e tento entrar no vestido, na hora


de fechar, o zíper não subia. Juntei as duas extremidades e tentei puxar e
nada. Prendi a respiração e nada.
— Sebastian. — gritei seu nome.
— Já está pronta? — ele saiu do closet só de calça social.
— Não, meu vestido não fecha! — ele se aproximou e analisou meu vestido.
— Troque de vestido.
— Eu não quero trocar de vestido! Quero usar esse, ele é novo, nunca usado,
comprei quando estava grávida da Hope. — eu já estava começando a ficar
histérica, o maldito vestido tinha que fechar.
— Mas não dá para usar esse, claramente o vestido não cabe e mesmo que
fechasse você não conseguiria nem respirar direito. Talvez seja melhor
substituir o vestido por uma calça e blusa.
— Ouça bem, Sebastian, se eu quisesse vestir uma calça, eu não teria
escolhido um vestido. É isso! — aponto para minha barriga. — É tudo culpa
sua, bastava manter o pau dentro da calça.
— Ah, agora a culpa é só minha? — arqueou a sobrancelha e esperou minha
resposta.
— Tudo é culpa sua. Não estaria grávida se não fosse você. — bufo irritada.
— Quer saber, não vou mais para lugar nenhum, vá sozinho ou peça para a
Senhora Anal Giratório ir com você.
— Tudo isso porque você não coube no vestido?
— Tudo isso porque você é um insensível.
— Foda-se você e seu humor maligno. — o fuzilei com os olhos. Ele entrou
no closet e 5 minutos depois, quando eu estava ainda com mais raiva que ele
ia sair para jantar sem mim, voltou lindo e maravilhoso como ele sempre é.
Terno impecável e postura confiante. — Tem certeza que não quer ir?
— Sabe o que eu quero? Que você vá para o inferno! — torci o meu bico e
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cruzei os braços.
— Tudo bem. Vou pedir para a Amélia trazer algo para você comer. — ele se
afastou e antes que pudesse sair, não me contive e falei.
— É melhor que você não jante com alguma mulher. Seja a Doutora Anal ou
Vaginal. — disse entre os dentes, corroendo de ciúmes. Às vezes eu mesmo
não me entendo.
— Eu realmente não te entendo. — com isso ele sai, batendo a porta.
— Nem eu me entendo. — digo para ninguém em particular. Jogo-me na
cama e engulo as lágrimas, maldita gravidez! Ouço uma batida na porta, pulo
da cama e vou abrir a porta, na espera que seja meu marido, entretanto é
somente a minha governanta.
— Meu anjo, que saudades de você. — ela me puxou para um abraço bem
apertado.
— Também senti muitas saudades. — Ela só me soltou quando o Bolinha
começou a chorar alto.
O meu cachorro, já não era bolinha e sim Bolona. Passei algum tempo
brincando com ele. Bolinha subiu na minha cama, troquei meu vestido por
uma camisa do Sebastian. Deitada na cama, abraçada com o cachorro, fiquei
esperando ele voltar. Amélia trouxe meu jantar, mas não estava com fome.
Logo o sono me venceu, melhor dormir do que ficar pensar no que ele está
fazendo ou com quem está.
Mais tarde, ouvi a porta se abrindo, sabia que era ele. Com um olho aberto e
o outro fechado, observei ele tirar sua roupa e ir para o banheiro, ouço a água
correr e em seguida ele voltou. Aproximou-se e sentou na beira da cama,
Bolinha se levantou e saiu da cama. Sebastian se inclinou contra meu corpo,
puxou os lençóis, calmamente desabotoou sua camisa em meu corpo, eu o
ajudei a tirar a peça, seus lábios tocaram os meus e assim que abri minha
boca, sua língua deslizou.
Não falamos nada, ele apenas me beijou, me tocou e finalmente fez amor
comigo, meu corpo contra o dele, sua boca sempre na minha, nossos corpos
se movendo no mesmo ritmo.
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— Eu odeio brigar com você, mas realmente adoro quando fazemos as pazes.
— murmurei para ele.
— Desculpa, querida, deveria ter sido mais compreensível. — estava deitada
em cima dele, ele acariciava meu cabelo.
— Que tal me falar sobre a mensagem?
— Qual? — pergunta se fazendo de bobo, como se não soubesse.
— Você sabe qual, o anal giratório.
— Hum...
— Não tente me enrolar, fale logo. — levantei minha cabeça do seu peito e
olhei em seus olhos verdes.
— Nada demais, estava no clube e ocasionalmente eu a vi fodendo um dos
integrantes.
— Você assistiu tudo? Ou participou também? — ele enrola uma mexa do
meu cabelo em seu dedo.
— Eu só assisti, estava muito irritado que você tinha me mandando embora,
então eu assisti.
— A culpa é minha por você ter assistido?
— Não, mas o importante é que não transei com ninguém.
— Não gosto disso...
— Mia... — me levantei, sentada em cima na sua barriga.
— Me deixa falar. Eu sei que você tem... — parei para achar a palavra certa.
— desejos, anos como um libertino e não posso simplesmente dizer pra você
abandonar tudo. Então quando quiser fazer algo, quiser ver ou até mesmo
participar, quero que fale comigo.
— Você está falando que quando eu quiser, tipo, fazer um ménage, que eu
fale para você? — parecia louco? Sim, mas até que era uma boa ideia, se eu
achar que ele sempre está me traindo, vou ficar louca, pelo menos vou saber
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de tudo e não parecia uma ideia tão ruim.


— Sim.
— Tem certeza? — questiona mais uma vez.
— Sim, absolutamente sim. — ele sorriu para mim.
— Ótimo, vamos para o clube hoje à noite, vamos ver uma sessão e se tiver
tudo bem pra você, outro dia fazemos um ménage.
— Qual cara você vai chamar? Demon?
— Ah! Para você, Mia, está para nascer um Sebastian que deixe sua mulher
com outro homem e muito menos Demon.
— Por que não o Demon? Vocês não faziam isso antes?
— Não mesmo. Demon porque ele está apaixonado por você e nenhum outro
homem porque é minha esposa e não vou dividi-la.
— Assim não é justo! — indaguei, só ele podia se diverti?
— Por enquanto é assim, não posso simplesmente te jogar no meio dos leões,
você realmente não sabe o que é uma suruba ou orgia. — saí de cima dele e
deitei na cama, ficamos em silêncio. Quando eu estava prestes a retirar
minha oferta, ele me abraçou e beijou minha cabeça. — Fico feliz que você
disse isso, você vai ver, vai adorar.
Depois destas palavras me mantive quieta, não sabendo ao certo o que
responder, eu estava com certo medo, medo de que ele nunca fosse conseguir
sossegar.
— Você comeu?
— Não, estava sem fome. — ele se levantou e me mostrou tudo àquilo que eu
adoro, eu estava me martirizando por ter dado a ideia de outra mulher com
ele, passando a mão pelo corpo do meu homem e gemendo seu nome.
— Você tem que comer, meus filhos devem estar com fome. — ele puxou as
cobertas e pegou meu braço, saímos do quarto, nus, para a cozinha.
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— Não tem ninguém?


— Mandei todos embora. — já na cozinha, Sebastian preparou pra mim um
enorme bife, a carne suculenta e macia. Ele me observou enquanto eu me
acabei no bife acompanhado de legumes salteados no azeite. Lembro-me da
primeira vez que ele cozinhou para mim, logo depois do nosso casamento, se
bem me lembre, foi naquele dia que engravidei, pois não tinha pegado meu
remédio e transamos como coelhos.
— No que você está pensando?
— Quando fomos para uma casa de veraneio, você cozinhou para mim. É
também foi quando eu engravidei.
— Como você tem certeza que engravidou lá? — perguntou ao retirar meu
prato — Na época, você me pegou de surpresa, ficou muito bravo comigo por
alguma coisa que não me lembro, me levou às pressas para lá e não me deu
tempo de pegar minha pílula e como transamos como coelhos em cada parte
da casa, acho que foi lá.
— É, eu me lembro. Na piscina! — concordei com ele, fugimos para a sala
do cinema, sentei no seu colo enquanto assistimos a um filme antigo.
Às vezes eu não podia compreender meu marido, uma hora ele é doce, me
chama de amor. Em seguida fica frio como gelo e sai praguejando. Mas
quando temos momentos como estes, que só estamos curtindo um ao outro, é
bom.
Em algum momento eu dormi e acordei na minha cama. Ao abrir os olhos,
dei de cara com meu querido marido, ele estava sentado na cama, me
observando.
— Vamos acordar dorminhoca, já dormiu demais, temos um lugar para ir à
noite. — gemi em protesto, não sabia ao certo se queria mesmo ir adiante
com essa ideia maluca.
E se ele gostar?
E se ele não me quiser mais ou voltar a me trair?

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— Podemos deixar para outro dia? Pois tenho que comprar roupas que
fecham em mim.
— Eu já cuidei disso. No último quarto, têm araras com todos os tipos de
roupas, sapatos. Todos com um tamanho a mais, tudo seu e no final de
semana, você vai até a loja da Jodi que ela vai mandar fazer sutiã e roupas
sob medida, não quero nada apertado em você. — ele se inclinou para me
beijar e depois saiu, fui até o tal quarto e escolhi um vestido preto, justo ao
corpo e saltos vermelhos, também peguei um sobretudo preto e voltei para o
quarto. Ele ainda estava se arrumando quando cheguei.
Arrumei meu cabelo, fiz minha maquiagem leve e pintei meus lábios de
vermelho sangue. Abri a gaveta da penteadeira e vi meu colar, enormes
pedras avermelhadas, um colar lindo. Puxei a peça e a coloquei ao redor do
meu pescoço, um colar tão belo e pesado, eu deveria ter aversão de colocá-lo
novamente, mas pelo contrário, ele combinava perfeitamente com minha
roupa e como sempre, com meu cabelo.
— Eu arrumei o fecho, pode colocar e tirar quando quiser. — Sebastian
apareceu atrás de mim, sua mão subiu pelo meu pescoço e agarrou o meu
queixo. — Tão linda, tão minha. — sussurrou em meu ouvido.
— Essa é a hora que você me inclina contra a penteadeira e me fode para
deixar bem claro quem é meu "dono".
— Na verdade é sim, mas temos compromisso, quem sabe na volta. — ele me
ajudou a colocar o colar e em seguida o vestido, que fechou perfeitamente. —
Gostosa. — deu um tapa na minha bunda e eu sorri sem jeito.
— Para de dar tapa na minha bunda! Se fosse ao contrário, duvido que você
goste!
— Querida, seja selvagem comigo sempre que quiser, eu adoro.

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Capítulo 13

Tínhamos acabado de chegar ao clube e eu estava incerta do que ia


acontecer. Sebastian me puxou para debaixo do seu braço. Ele beijou minha
cabeça e entramos na mansão. O rock pesado enchia o ar, mulheres com
roupas minúsculas e homens com cigarros na boca e copo de bebida na mão.
— Está pronta, querida?
— Sim... — Na verdade, eu não estava confortável, mas eu queria tentar,
Sebastian tinha gostado da ideia e eu estava disposta.
Ele me puxou e atravessamos no meio das pessoas, avistei Blood jogado em
um sofá, com um copo na mão.
— E aí, cara?
— Ei, seu puto. — ele levanta o copo e bebe o resto em um gole só.
— Como vai a Lila? — pergunto ao me sentar no colo do Sebastian.
— Estou dando um tempo com ela, ou melhor, ela quer um tempo. Mulheres
me deixam confusos, principalmente minha menina.
— Você pode ficar aqui, bebendo e acabando com suas chances, ou você
pode voltar, pedir desculpa, mesmo que não seja sua culpa, jure amor eterno.
— ele me analisou e concordou.
— Realmente a amo, e não posso viver sem ela, ela descobriu que eu menti e
agora estou fodido. Vou dormir com o cachorro no sofá.
— Melhor do que você ficar aqui! Ela vai pensar que você está fazendo
coisas erradas... Vai por mim, é melhor você ir pra casa. — ele levantou do
sofá, beijou minha cabeça.
— Obrigado, você é ótima. — ele saiu rapidamente,e Sebastian nos levantou.
— Você fica mandando indireta para mim.
— Só dando dicas para um homem inteligente. — ele me levou para um lugar
mais reservado.
— E eu quero foder essa boceta rosada. — sua mão pegou minha vagina
através das minhas vestes.
— Viemos ver outras pessoas foder e não ser visto. — mói minha bunda
contra sua virilha.
— Você fica esfregando essa bunda em mim, depois não quero que reclame
quando eu perder a paciência e foder essa sua bunda. — dei uma risada e
entramos em um quarto, o local estava vazio, tinha uma enorme cama no
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meio e um sofá na frente. Sentamos no sofá, não era impossível notar que eu
estava receosa. — Se não quiser, podemos ir embora.
— Não, estamos aqui e quero seguir em frente. — ao dizer essas palavras, a
porta se abriu e um casal entrou. Sebastian parecia conhecer eles, eles
acenaram e logo depois entrou uma morena, longos cabelos e olhos azuis
intensos.
— Olá, querido. — ela acenou para o meu marido e já tinha percebido que
isso não era pra mim.
— Callie. — respondeu.
Eles se conheciam e eu me perguntei; quando?
Ela começou a tirar a roupa como o outro casal. Sebastian parece
desconfortável no sofá, sua mão subiu pela minha perna, tirou meus saltos e
levou meu pé até a sua boca, mordeu e beijou.
Voltamos nossa atenção aos três, a tal Callie subiu na cama e ficou bem de
frente para nós, o casal estava nas preliminares. Eu não gostei nem um pouco
da morena, pois parecia que ela estava fazendo um show para Sebastian, e
esse show parecia familiar para ele.
— Acho melhor irmos embora. — ele tentou se levantar, mas o impedi,
queria saber o que estava acontecendo.
— Não. — disse firme, observamos o casal fazendo oral, Callie não estava
participando, e sim observando Sebastian, ela era magra, peitos pequenos e
bunda também, ela abriu suas pernas e se masturbou. Para falar a verdade, eu
estava morrendo de raiva, raiva de saber que ela tinha sido uma das que ele
me traiu.
Eu podia deixá-la ganhar e fazer um show de escândalo, ou eu poderia fazer
um show de prazer. Eu abri meu casaco.
— O que você está fazendo?
— Cansei de olhar, quero praticar. — subi em seu colo, minha virilha contra
a sua.
— Minha safada favorita. — ele deu um tapa em minha bunda, suas mãos
subiram por minhas coxas até minha bunda. Levantando a saia do vestido,
minha calcinha branca ficou à mostra, então ele a empurrou para o lado e
passou seu dedo pelo meu buraco de trás.
Aproximei minha boca do seu ouvido e sussurrei: — Não acredito que me
trouxe para ver sua ex-vadia. — ele agarrou meu cabelo e grunhiu: — Eu não
a convidei, ela que se intrometeu. Quer ir embora?
— Não, podemos brigar em casa. — não esperei uma resposta, comecei a
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desatar o nó na sua gravata e o ajudei a tirar a roupa, meu vestido logo foi
descartado, assim como suas calças e minhas peças íntimas.
Fiquei de quatro com ambas as mãos no braço do sofá, os lábios de Sebastian
desceram pelas minhas costas, até minha bunda, mordeu o lado direito e em
seguida separou as bochechas da minha bunda, senti minha carne exposta
para seu olhar atento. Sua respiração contra minha pele nua.
— Tão doce. — disse ao passar sua língua.
Meu corpo tremeu, aperto meus dedos ao redor do tecido até ficarem brancos.
Os papéis foram invertidos, o casal e Callie estavam nos assistindo, os três
estavam se estimulando, por certo momento fiquei com vergonha, vergonha
de ser vista por outros em meu momento mais íntimo, mas de certa forma eu
gostava.
Sebastian me comeu até eu vir forte, em seguida agarrou meu cabelo e puxou
para trás, eu podia ver seu rosto, sua boca subiu pelo meu pescoço até minha
boca, sua língua me invadiu, tinha um leve gosto de uísque. Sua ereção
estava contra minha bunda, eu necessitava dele urgentemente.
— Sebastian... — gemi seu nome contra sua boca. Assim que nossos lábios
se separaram, seus lábios  foram até o meu ouvido e sussurrou: — Não quero
que você gema, seus gemidos são só meus, como você é só minha. —
balancei com a cabeça em resposta, eu estava tão ansiosa com o que
estávamos fazendo.
Sua mão acariciou minha bunda e em seguida deu um tapa. Ele me soltou e
caí para frente, com meu rosto pressionado contra o tecido macio do sofá e
minha bunda para o ar. Ouvi o barulho de um saquinho sendo aberto, e em
seguida, Sebastian entrou com força na minha vagina, gemi alto, esquecendo
do que ele tinha mandado. Tão rápido quanto ele entrou, saiu.
— Era para você gemer?
— Na...não. — gaguejo, sua mão bate forte contra minha bunda, mordo o
lábio para não gemer, ou gritar.
— Você vai se manter quieta?
— Si...sim. — então ele voltou a entrar em mim, suas investidas eram fortes e
rápidos. Eu podia ver o casal, a mulher está bem de frente para mim, podia
ver com perfeição os dois, ele entrando e saindo da moça. Já Callie estava
masturbando, sabia que seu olhar estava sobre o meu marido, e eu não
gostava nenhum pouco.
A verdade é que eu estava borbulhando de ciúmes, odiava que Sebastian
esteve com ela antes, e pior, durante nosso casamento. Eu odiava tudo que
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tinha a ver com Sebastian, esse maldito clube e todas as mulheres. Os


hormônios da gravidez já estavam me levando ao limite.
Mudamos de posição, agora eu estava montada nele, rosto com rosto. Sua
mão em volta do meu cabelo e a outra em meu queixo. Regularmente ele
puxava meu rosto e beijava minha boca, sua língua invadiu minha boca, e
seus olhos nunca deixaram os meus, meu dedo estimulava o clitóris e a outra
mão no braço de Sebastian. Finalmente eu deixei o estresse da Callie e me
concentrei nele, ele era tão lindo. Eu amava seus olhos verdes folha e também
seu cabelo escuro, tão macio, adorava passar meus dedos entres os fios
sedosos. Tudo nele era perfeito, fisicamente, ao meu ver.
Aqueles braços tatuados que me abraçavam toda noite, a boca que me beijava
todos os dias, aquele corpo todo que sempre me levou a perdição. Sebastian
era minha condenação, eu era tão caída na dele. Já aguentei tanta coisa deste
homem, quantas vezes eu sofri por ele, as vezes que fui humilhada e todas as
vezes que ele me rebaixou, entre tantas traições minha confiança se foi. Mas
eu necessitava dele, eu não tinha mais ninguém e se ele se for também, eu
estaria perdida.
Odeio o fato de ser tão dependente dele.
Ele voltou a me beijar, mas sua mão escorregou para baixo, acariciou minha
barriga, onde estava nosso filho e quem sabe nossos filhos.
Eu vim tão forte que não consegui manter minha boca fechada, um gemido
alto escapou dos meus lábios. Assim que saí da minha névoa pós orgasmo, 
Sebastian estava me olhando irritado, mordi meu lábio inferior e dei um
sorriso.
— Parece que você não consegue seguir regras.
— Eu nunca consegui. — ele acenou com a cabeça. Saí do seu colo e fiquei
de joelhos, tirei a camisinha do seu pau e o lambi como um picolé, sabor
Sebastian.
Enfiei seu pau dentro da boca, mas por causa de seu tamanho não consegui
tomá-lo por inteiro, com a mão, eu o estimulava. Sua mão agarrou meu
cabelo e com a cabeça jogada para trás, finalmente gozou, minha boca se
encheu do seu sémen salgado, engoli o máximo que podia e o que escapou
escorregava pelo meu corpo e minha boca suja.
Ele ficou encarando o teto por alguns segundos, então voltou a prestar
atenção em mim. Seu dedo passou pelos cantos da minha boca e em seguida
foi até meus seios.
— Adoro você suja da minha porra. — levanto do chão e o casal já tinha
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terminado assim como Callie.


—Gentil como um cavalo.
Levantei-me e fui até o banheiro. Após me limpar, voltei para o quarto,
Sebastian já estava vestido, peguei meu vestido e o coloquei, Sebastian subiu
o zíper. Assim que eu estava pronta, ouvi a voz da Callie.
— Que show, Sebastian, não sabia que você curtia ser visto. Se soubesse, na
última vez poderíamos ter tido Mia como plateia. Aliás, Mia, vocês têm uma
bela casa e muito macio o sofá da entrada. — ela piscou para mim e saiu do
quarto, eu podia estar flamejando por dentro, mas me mantive na classe.
Apenas saí do quarto, acompanhando Sebastian, eu estava tentando não
brigar.
Eu ia colocar fogo naquele sofá, porque se eu colocasse fogo nela, seria
presa.
Caminhei pelas pessoas e Sebastian me seguiu, ele estava tão calado quanto
eu. Chegamos ao carro e nós entramos. Meu coração estava pulando do meu
peito. Quando pegamos a estrada, Sebastian começou a acelerar muito mais
que o permitido.
— Dá para não correr!?
— Não estou correndo.
— Então me explique o porquê está correndo a 120 km numa pista de 60 km?
— segurei no banco e comecei a ficar irritada com a velocidade excessiva, o
que me fez lembrar de Alice. Talvez seja isso que aconteceu com ela!?

— Tudo bem então. — Ele freia um pouco rápido demais, o cinto me


mantem no lugar, mas senti um levo desconforto na barriga.
— Imprudente. — Sebastian parou no acostamento, soltei o cinto. — Por que
está tão bravo? Não seria eu que deveria estar arrancando os cabelos? Aliás,
eu sou a única que sempre é a corna.
— Estávamos separados, ela apareceu em casa pra saber porque não estava
indo para o clube e então transamos e em seguida ela foi embora. Só isso.
— Eu te perguntei o que aconteceu?
— Não...

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— Então não precisa me contar. — com o estômago revirado, saí do carro


batendo a porta com força.
— Mia, volte para dentro do carro. — ignorei Sebastian, a ânsia bateu mais
forte, apoiei na pilastra do viaduto que passava em cima e vomitei.
Depois de um tempo, quando eu me sentia melhor, voltei para o carro, ele
estava olhando pra fora. Peguei uma garrafa de água na porta e bebi um
pouco.
— Podemos ir. — minha cabeça estava doendo e meu estômago revirado.
Todo o caminho pra casa foi silencioso. Assim que estávamos em frente à
entrada principal, fiz questão de descer primeiro.
— Mia. — ele chamou meu nome, virei e disse.
— Cansei, Sebastian, não vou mais brigar com você, sem crises de ciúmes,
sem brigas. Se você me trair de novo e eu souber, não vou perdoar
novamente, se acontecer de novo, não espere um divórcio amigável. Pois
você não vai ter. — ele ficou lá, na frente do seu carro e me observou. Antes
de entrar na casa, disse. — Durma em outro quarto.

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Capítulo 14

Como ter um casamento feliz?


Como blindar seu casamento?
Será que ele está te traindo?

Ter filhos melhora ou piora um relacionamento?


Dicas para saber como ter um casamento feliz 1-Não deixe de ver os seus
amigos e o mesmo não pode acontecer com a sua esposa. É importante
que ambos tenham uma vida social e não precisam estar sempre juntos.
Cada um deve manter as suas atividades, como trabalho, estudo, cursos,
academia, etc.
2—Saia com a sua esposa frequentemente, seja para a balada, para um bar,
happy hour, festas e jantas. É importante que algumas vezes sejam apenas
vocês dois e outras vezes que estejam acompanhados por amigos. O que não
pode é ficar sempre em casa só porque está casado.
3—Respeite as ideias e atitudes da sua mulher, nem sempre vocês vão
concordar e isso não é o mais importante, e sim, que vocês saibam respeitar
as ideias divergentes que tenham.
4—Não fale mal dos amigos nem dos familiares da sua esposa, isso pode
prejudicar a relação, o mesmo acontece ao contrário. Se ela não gosta dos
seus amigos, você deve deixar claro que isso é normal, mas ela deve respeitar
também os seus amigos e parentes.
5—Conversar com a sua esposa antes de tomar atitudes é importante para que
depois não aconteçam desavenças, pois, de forma geral, tudo o que você vai
decidir vai afetá-la também.
6—Não sentir ciúmes de amigos da sua esposa e quando ela sentir ciúmes de
suas amigas explicar que ela não tem motivo para isso, sem dizer que é uma
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bobagem o que ela pensa, pois isso pode ofendê-la.


7—Terem atividades em conjunto para fortalecer a relação, desde que ambos
gostem da atividade, como praticar esportes, ir ao cinema, teatro, shows, etc.
8—Lembrar-se das datas importantes para vocês dois, como o início do
namoro, do casamento e o aniversario dela.
9—Não deixar o romantismo de lado, mesmo depois de anos de casados
ainda marcar com ela um jantar romântico, uma noite no motel. Mesmo
quando os filhos chegarem esses momentos devem ainda existir, mesmo que
sejam mais esporádicos.
10—Viajarem sozinhos e deixarem os problemas de lado, relaxar e curtir o
momento a dois.
Conversar com a sua esposa antes de tomar atitudes é importante para que
depois não aconteçam desavenças, pois, de forma geral, tudo o que você vai
decidir vai afetá-la também.
11—Fazer planos para o futuro, conversar sobre as divergências,
organizarem-se e planejarem a vida de casal.
12—Não deixar que os problemas financeiros e demais situações que possam
ocorrer atrapalhem a relação, pois elas fazem parte da vida de qualquer
pessoa.
13—Ouvir a sua esposa quando ela quiser conversar e se ela precisar discutir
a relação a ouça e dê os seus argumentos, não fuja dessa conversa e nem a
ignore.
14—O sexo é também outro fator imprescindível para o bem estar e
continuidade de qualquer relação saudável, ele deve ser tão bom como nos
primeiros meses de namoro.
15—Cuide do porte físico, não relaxe nesse quesito só porque você está
casado e acha que não precisa mais estar sensual para a sua esposa.
Fonte: https://atitude.com/como-ter-um-casamento-mais-feliz/
Quantos artigos eu já li sobre como ter casamento feliz nos últimos três dias.
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Eu poderia dizer que nada disso me ajudou, Sebastian tinha acatado meu
pedido, não veio para nosso quarto. Na verdade, não o vi nos últimos dias.
Talvez ele tenha mudado de ideia quanto a mim. Não sei, só basta esperar.
Eu estava sentada em frente à clínica, em minhas mãos tinham fotos. Fotos
dos meus filhos, não quis esperar por ele, se quisesse fazer parte de tudo e
principalmente do primeiro ultrassom, já teria voltado. Procurei na minha
bolsa novamente as chaves do carro, mas eu ainda não as tinha encontrado.
Caminhei até o carro no novamente a procura da chave ao redor. Finalmente
desisti, eu poderia pegar um ônibus ou ir de táxi.
O dia estava quente em Beverly Hills, meu vestido era florido e usava
também sapatilhas. Caminhei pelas ruas movimentadas, estávamos perto do
dias dos pais, havia propagandas de presente em potenciais para seu pai, e
isso me fez pensar que eu não tinha um pai e que do jeito que as coisas
estavam indo entre mim e Sebastian, meus filhos não teriam também.
Aliás, eram gêmeos, ainda não podia se saber qual seria o sexo, mas ambos
estavam ótimos, o médico procurou por um terceiro filho, nada se achou.
Respirei fundo e parei na beira da rua na tentativa de pegar um táxi. Após ser
ignorada três vezes, decidi ir de ônibus e quanto tempo! Sentei na janela, há
meses atrás, estava sentada em um ônibus com contas de minha mãe na mão.
Quando decidi vender minha virgindade, mal poderia acreditar o que me
aconteceria. Nunca poderia prever que me casaria e engravidaria de Sebastian
Beast e muito menos que seria roubada pela minha melhor amiga, fora
reencontrar Mike.
Tive que descer três pontos antes, pois não tinha ponto no bairro da mansão,
até por que teria um ponto na área residencial mais cara?
Caminhei até a mansão, a sapatilha está pegando no meu calcanhar,
provavelmente estava machucando até a mansão.
— Senhora Beast. — o segurança me cumprimenta, os portões se abriram e
eu entrei, parei por um tempo e observei a mansão, o jardim, que uma vez eu
queimei. Tirei minhas sapatilhas e fui andando descalça, o vento estava forte
assim como o sol, passaria o resto do dia na piscina.

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Às vezes eu não tenho muito que fazer, acho que quando se é rico, ficamos
sem coisas para fazer. Eu realmente poderia dar uma volta milionária em
Rodeo Drive, ou ir para Beverly Center, mas nada me atraía. Eu estava
cansada de não fazer nada, eu definitivamente queria fazer algo para ocupar a
mente, uma faculdade, um hobby, ou até mesmo um trabalho. Entrei na casa
vazia.
— Amélia? — gritei seu nome, ela não respondeu, a casa aparecia vazia.
Encarei o sofá, o mesmo sofá que Callie deu a entender que transou com meu
marido. Coloquei minha bolsa e o par de sapatilhas no chão e caminhei até
ele. Segurei pelo braço e tentei arrastá-lo, com um pouco mais de força
consegui, abri ambas as portas e arrastei até a escada, fui do lado contrário e
dei um empurrão. O sofá de dois lugares foi "pulando" até a linha final.
Quando estava lá embaixo, voltei para dentro e fechei as portas. Fui até a
cozinha e peguei na geladeira um bolo de chocolate.
Levei a travessa até a sala de cinema, coloquei Uma linda mulher, pois ao
passar pelo o hotel que o filme foi feito, que fica da esquina oposta à Rodeo
Drive, na Wilshire Blvd. Nunca fui fã da Júlia Roberts, mas já do Richard
Gere, era muito. Adorava os filmes dele, como aquele filme do cachorro.
Depois que terminei o filme da Júlia, coloquei o Sempre ao seu lado.[5]
Uma dica para qualquer grávida, nunca assista filmes tristes e ainda mais
quando você está brigada com seu marido. Rios de lágrimas eram poucos,
estava mais para oceanos. Comi quase o bolo inteiro, então eu me senti
enjoada. Toda vez que eu comia demais, eu acabava no banheiro, como na
noite do clube. E nos últimos três dias, dormir parecia impossível, foi o
principal motivo de ter procurado um médico.
Segundo ele, era normal e como estava esperando dois, as coisas viriam em
duplicata. Desliguei a TV e fui até a cozinha, após deixar a travessa, subi
para meu quarto. Depois do meu longo banho, deitei na minha cama com
uma leve dor nas costas e coloquei uma almofada embaixo das costas e apoiei
os pés na cabeceira.
Pelas fotos que eu vi, grávidas de múltiplos ficam enormes. Peguei meu
ultrassom e analisei. Eu só via dois borrões.

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— Querida? — a voz doce de Amélia, me chamou.


— Pode entrar, Amélia. — ela entrou rapidamente.
— Levante-se, moça, vamos sair.
— Para aonde?
— Vamos almoçar no restaurante mais caro e badalado de Beverly Hills, ver
alguns famosos. E gastar o dinheiro do Sebastian em comida boa. —
rapidamente me levantei.
— Espera que eu vou me trocar, adoro comer. Aliás, agora como por três. —
Dei a fotografia em sua mão e ela praticamente deu um pulo.
— Não acredito. — ela bateu palmas e me abraçou.
— Ainda não sei o sexo.
— Aposto que é menino, ou melhor, meninos. — fui rindo para o closet e
voltei com um belo vestido e um par lindo de sapatos.
— Você está linda, agora vamos comer tudo do bom e do caro. — pegamos
um dos carros dos Sebastian e saímos pelas ruas de Beverly Hills, então
optamos pelo restaurante The Ivy Restaurant, um ótimo lugar para almoçar.
Como o dia estava lindo, decidimos sentar no lado de fora. Quando chegamos
não tinha vagas, mas ao saber meu sobrenome, logo tinha uma mesa.

— Adorei o lugar. — a mesa era ótima, fizemos nossos pedidos quando senti
uma mão no meu ombro.
— Mia. — me virei pra ver Henry, seus olhos castanhos brilharam ao me ver.
— Henry. — me levantei para cumprimentá-lo.
— Como você está linda! — Ele beijou o meu rosto.
— Está sozinho?
— Estou sim, gosto muito deste restaurante, estou em uma conferência. Sinto
tanto pela sua mãe, não pude falar com você, sabe, seu marido meio que me
ameaçou.
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— Não tem problema, Sebastian muito late e pouco morde. Mas esquece isso,
sente-se conosco — apontei para um lugar vazio ao meu lado. — Essa é
Amélia, quase como uma mãe para mim. Amélia, esse é Henry, foi o médico
da minha mãe. — eles se cumprimentaram.
Ele se sentou ao meu lado, onde eu apontei. Henry fez o pedido.
— Então como anda a gravidez?
— Estamos bem, descobri que é gêmeos hoje. — continuamos com uma
conversa animada, até Amélia começar o interrogatório.

— Você é daqui?
— Na verdade sou de São Francisco, vim pra Califórnia depois que terminei
a faculdade.
— Você tem família aqui?
— Não.
— Vou ao banheiro, já volto. — Amélia se retirou da mesa. Henry se virou
para mim.
— Mia, você está bem?
— Estou sim. — sorri para ele.
— Estou falando sério, seu marido... ele não parece ser um homem de mente
consciente. Se você precisar de qualquer coisa, pode vir até a mim.
— Te garanto que está tudo bem entre a gente. — Henry devolveu um
sorriso. Nossos pratos chegaram e Amélia ainda não tinha voltado.
— Mas se precisar de algo, estou sempre aqui para ajudá-la. — peguei minha
taça de água. Quando senti sua mão na minha perna, quase engasguei.
— Henry... — peguei sua mão na minha coxa.
— Você é uma mulher bonita, jovem e quando seu marido “viajar" pode me
chamar, eu poderia ser bem útil.

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— Obrigada, mas eu não preciso. Meu marido me satisfaz sexualmente.


— Mia... Você é tão bonita e sexy... Eu via como você agia em torno de mim,
com aqueles vestidos justos. — ele saiu do meu aperto e subiu mais a sua
mão até que estava na parte interior da minha coxa.
— Henry, grande amigo. — assim que a mão de Sebastian bateu no ombro de
Henry, ele rapidamente tirou sua mão.
— Sebastian. — atrás dele tinha uma loira alta.
— Deixe-me apresentar, esta é Rebeca, ela é a dona da rede de restaurante
The Ivy Restaurant.
— Olá. — a loira apertou a mão de Henry e em seguida a minha.
— Deixe-me me apresentar, sou Mia Beast.
— Oh querida, eu sei quem é você, está em todas as revistas, aliás, parabéns,
mamãe! Eu tenho que ir, foi um prazer conversar com você. — ela se virou
para Sebastian e apertou sua mão.
— Até, Rebeca. — Sebastian puxou a cadeira da Amélia e se sentou.
— Sabe, Henry, eu logo te vi. E para minha surpresa, também reparei sua
mão.
— Sebastian... — tentei interrompê-lo, mas ele estava a mil.
— Você sabia que eu fui o primeiro tudo, o primeiro beijo, o primeiro a tocá-
la, o primeiro sexo. Enfim eu fui o primeiro em tudo e te digo uma coisa, vou
ser o único. — eu não sabia onde enfiar minha cara. — Então, quando você
toca minha esposa, tenta convencê-la a foder com você, você acaba com a
minha teoria de ser o primeiro e único.
— Sabe, Sebastian, você não seria a minha primeira e nem a última escolha
para alguém tão doce e bela quanto a Mia. Ela precisa de alguém melhor que
você, alguém que cuide dela e dos gêmeos.
Cansada dos dois discutindo, me levantei da mesa e disse para ambos: —
Não precisamos de ninguém. — então eu me virei e saí do restaurante.
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Capítulo 15

Ouço Amélia me chamando e ao virar, a senhora já estava quase me


alcançando.
— Vamos, Amélia. — entramos no meu carro que o motorista trouxe. —
Amélia, está liberada pelo resto do dia, posse te levar até a sua casa?
— Claro, só não deixe Sebastian estragar seu dia. Está um lindo dia, passe o
resto da tarde na piscina. Está tão pálida e magra.

— Onde estou magra? — digo apontando para minha barriga.


— Oh, querida, olhe esse bracinhos, tão finos!— A senhora mede meu pulso
com os dedos e balança a cabeça.
— Só você, Amélia.
— Querida, você tem que me contar. — parei o carro no semáforo, ela pegou
minhas mãos e me fez olhar em seus olhos.
— Fale.
— Você precisa me dizer se o Sebastian está te machucando novamente?
— Não, desde que engravidei na primeira vez, Sebastian mudou bastante.
Não durmo mais no chão, não fico sem comer e também não tenho
"castigos". Mas às vezes ele é grosso e muitas vezes, não, todas as vezes ele é
controlador. — ela sorri, mas seus olhos não brilham como todas as vezes.
— Oh, querida, sinto tanto. Sebastian é um homem difícil, mas meu menino
nunca se apaixonou de verdade, sua mãe era meio que uma cadela, porém
Sebastian a amava tanto, o pai também. Quando ela morreu, ele ficou
desolado, largou tudo e começou a frequentar tal clube e para piorar começou
a se meter com drogas e bebidas.
— Drogas?
— Oh, sim, Sebastian é um dependente químico, a bebida em muitas vezes
foi um fator X na vida do meu menino. Eu tive tanta dó. — ele nunca tinha
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me falado sobre drogas ou seu problema com bebida.


— Ele ainda usa? — ela soltou a minha mão quando o farol abriu.
— Eu realmente não sei lhe dizer, mas Sebastian ficou ruim. Quando você
foi embora, ele ficou bem ruim, voltou com mais frequência naquele clube
dos infernos e também apareceu uma garota, seu nome se não me engano é
Callie. Mas para ter certeza, você tem que perguntar para ele.
— É o que vou fazer. — se ele voltar para casa.
— Aquele é o meu prédio. — ela apontou para um luxuoso prédio. — Essa
era o antigo apartamento de Sebastian. Quando você chegou, ele queria que
ninguém dormisse na casa, então deu o apartamento para mim. Apesar de ser
muito grande para uma senhora sozinha como eu, mas me viro. Faça uns
bingos. — Amélia pisca para mim e beija minha bochecha. — Vá com Deus
e tome conta dessas bênçãos. — ela saiu do carro e esperei até que ela
estivesse dentro do complemento de apartamento e sigo para minha casa.
O que Amélia me disse me deixou aflita. Será que ele ainda usa drogas? Se
esse for o caso, não o quero perto das crianças, só se for procurar
aconselhamento. O jeito mais fácil de saber sobre tudo isso é perguntando e
vou fazer isso, mas se ele mentir pra mim, vou ficar muito puta.
Chego à mansão rapidamente, os portões se abrem e deixo o carro em frente à
entrada. O sofá ainda estava na porta.
— Senhora? — me viro.
— Sim.
— O que faremos com esse sofá? Quer que o coloque de volta para dentro?
— Não, pode deixar onde está. Mas mesmo assim, obrigada. — o segurança
acena com a cabeça e se retira. Subo para meu quarto, tiro minhas sapatilhas
e sento na cama. Ainda não comi nada, mas a azia me tirou a fome.
Amarro meu cabelo em um rabo de cavalo e vou até o closet, tento puxar o
zíper do meu vestido, mas só abre até a metade, está emperrado. Vou atrás de
uma tesoura, procuro pelas gavetas do quarto e nada. Desço para procurar

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pela faca na cozinha e ao passar pela entrada principal, vejo Demon. Tanto
tempo que não o vejo, assim que ele repara em mim, abre um enorme sorriso.
— Demon. — ele me dá um abraço apertado e depois me afasta pra avaliar
meu corpo.
— Parece que os boatos são verdades, realmente grávida novamente e ainda
continua linda.
— “Nossa, Mia, que saudades!" É isso que era pra você dizer. — ele solta
uma risada profunda.

— Então vocês voltaram?


— É, mas é complicado. Sebastian é muito complicado.
— Bom, já sabe, cansou do homem das cavernas, estou disponível. — ele
piscou para mim e me abraçou de novo.
— Preciso de um favor.
— Qualquer para minha Mimi.
— Preciso que rasgue meu vestido, não acho uma tesoura e o zíper não está
indo. — viro de lado e mostro o zíper semiaberto. Ele concorda com a
cabeça. Então segurando pelas duas pontas, rasga o vestido em um puxão.
— Obrigada. — seguro o vestido pra ele não me deixar nua. — Já desço.
— Estarei lhe esperando.
Assim que me afasto, esbarro com um corpo grande e familiar, Sebastian.
— Por que está andando quase nua pela casa? — pergunta sem saber que
Demon está ali. Quando vê, Sebastian quase pula de seus sapatos italianos.
— Demon? — ele rapidamente me coloca para trás do seu corpo.
— E aí, cara, nem consigo mais te ver. Sumiu?
— O que ele está fazendo aqui quando você segura seu vestido aberto? Está
dando para ele também?

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— Sebastian! Não fale merda! Ele só me ajudou a abrir o vestido.


— Sei...
— Demon, por que você não vem de noite para jantar? Eu e Sebastian temos
que conversar. — ele concorda com a cabeça e Sebastian ainda está
vermelho, seus olhos verdes de repente eram negros.
— Tudo bem, volte de noite. Tchau, Mi. — Sebastian praticamente me
arrastou para nosso quarto.
— Não basta o médico te tocando e acho você também acha normal ficar nua
para Demon.
— Eu não estava nua!
— Ele até mesmo ficou excitado com você. — me afastei dele. Depois de
uma briga calorosa, Sebastian me jogaria na cama e foderia meus miolos.
— Sebastian, para. Não está acontecendo nada, nem com o médico e muito
menos com Demon, eles são meus amigos. — deixo a peça de vestido
rasgado e vou até o closet.
— Amigo de cu é rola. Não existe amizade entre homem e mulher!
— E as suas amigas? — pergunto, cruzo meus braços sobre o peito e o espero
responder.

— O que têm elas? Eu já transei com todas, então relaxa, não vou pegar de
novo.
— Isso era para eu me sentir mais segura em relação às vadias? — arqueio a
sobrancelha para ele e o espero responder.
— Era, já que não fodo a mesma boceta mais de uma vez. — ele retira seu
paletó e passa a mão pelo cabelo, o desarrumando e deixando ele mais sexy.
— Você me fodeu mais de uma vez, então essa sua "regra" não vale merda
nenhuma. — ele continua a tirar a roupa, em seguida foi o colete.
— Nenhuma delas eram virgens, ou minha esposa. — Agora foi a vez da
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gravata.
— Machista... — murmuro, deixo-o no quarto e entro no closet, pego meu
biquíni e substituo as peças íntimas pelas de banho. Puxo minha gaveta de
óculos e pego um da Victor Hugo.
— Vai aonde? — questiona ao entrar pelado no closet.
— Vou desfilar pelas ruas de biquíni. Se eu estou com roupa de banho, só
posso estar indo para a piscina.
— Desculpa aí, senhora ignorante. — ele pisca e vai pra sua parte. Pega duas
toalha na parte superior. — Pegue uma para você.
— Obrigada. — eu nunca consegui alcançar naquela parte. Sebastian sabia
disso, pois quase caí uma vez, tentando pegar uma toalha.
Segui para a piscina, Amélia tinha falado para relaxar e ir tomar banho de sol.
Peguei meu roupão em cima da mesa, sentei na cadeira reclinável e passo o
creme branco no meu rosto e em seguida, passo no resto do corpo, menos nas
costas.
— Deixa que eu passo. — Sebastian tomou o produto da minha mão e
colocou no meu ombro. Meu corpo se arrepiou quando suas mãos grandes
passaram pelas minhas costas, até mesmo nos meus ombros, deixo um
gemido escapar de meus lábios. — Você não vê?
Meu marido se sentou atrás de mim e passou os braços ao meu redor.
— Quê?
— Seu corpo, ele é só meu. — seus lábios foram pra meu ouvido e seus
sussurros deram um frio na espinha. — Nenhum homem vai te satisfazer
como eu. Seu corpo está à mercê das minhas mãos, sei que quando seus olhos
me vêem seu coração bate mais forte, suas mãos ao tocar meu corpo tremem
e sua boca, gemi de desejo.
— Sebastian...
— Não se engane, não ache que não possuo seu corpo, cada parte dele é meu.
— Suas mãos deslizaram pela minha barriga. — Adoro o fato que você
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carrega meus filhos.


— É gêmeos. — deixo escapar, não sei se ele vai gostar de saber que fui sem
ele.
— Você não me esperou?
— Sebastian, você sumiu, eu sei que você dormia em casa, mas sempre
chegava tarde e saia cedo. Eu precisava ir ao médico, sinto muita azia e ânsia
e fui conversar com o doutor...
— Doutor? Homem? — me cortou.
— Sim, um homem de 65 anos, com muitos anos de profissão e especializado
em gravidez de múltiplos. — não era possível que Sebastian sentisse ciúmes
do doutor Bonansea, ele era muito engraçado. — Aliás, ele parece aquele
médico maluco do Pica-pau.
— Pica-pau?
— Ah, desculpe, você é muito velho para conhecer desenhos. — ele mordeu
meu ombro em brincadeira.
— Está me chamando de velho?
— Vamos concordar, já passou dos trinta e os quarentão estão logo aí.
— Quanto mais velho, mais gostoso e rico. — viro meu rosto pra ver o dele.
— Você não se acha muito? Tipo demais, senhor Sebastian. — dou um beijo
rápido e sorrio contra sua boca.
— Senhora Mia, só tenho uma década a mais que você. — ele estava certo,
quanto mais velho ele fica, mais gostoso, eu podia ver isso pelas fotos, que
tinha com a família.
Ele deita na espreguiçadeira e me deixou na ponta.
— Seria mais fácil se você me empurrasse para fora da cadeira. — resmungo.
— Vem aqui. — ele me puxa, acabo deitando quase me cima dele. — Por
que você não dorme um pouco?
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— Pois quando acordar vou estar uma lagosta.


— Não seja por isso. — com o controle na mão, colocou o guarda sol contra
o sol, fazendo que ficássemos na sombra.
— Bem melhor. — sorri contra seu peito.
— Relaxa, não vou sair daqui. — diz em tom de brincadeira. Beijo seu peito
e deito a cabeça novamente. Traço com os dedos suas tatuagens, meus olhos
cinzas em seu peito desenhado. Cheguei a uma parte livre de tatuagem, em
cima do coração.

— Por que aqui não tem tinta? — sua mão acariciava meu cabelo.
— Porque é onde irei escrever os nomes dos nossos filhos, em cima do meu
coração. — mordo meu lábio pra não abrir um grande sorriso, um sorriso por
ele já começar agir como um paizão.
— Você vai mimá-los.
— Você tem dúvida disso? Se eles quiseram algo, vou comprar dois. — por
um momento podia ver Sebastian arrancando os cabelos com uma ruivinha
causadora.
— Se você foi um menino mimado e virou um homem chato, imagina nossos
filhos, serão insuportáveis. — seus dedos deslizaram em meu cabelo até
minhas costas e acariciou minha espinha.
— Não posso fazer nada. Sebastian vai ser causador, igual eu fui.
— E se for menina? — acho que seria o pior pesadelo do Sebastian.
— Se tivermos uma filha, ela vai se tornar freira. Vai servir só a Deus. —
levantei a cabeça para vê-lo.
— Você não pode escolher por ela? E se ela for que nem você? Mimada,
arrogante e soberba?
— Já disse se tivermos uma filha, será freira, pode até não ser freira, mas só
vai beijar depois de casada.

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— Sério? — arqueei a sobrancelha.


— Claro, você não era virgem completa? A não ser que tenha mentido para
mim!? — foi a vez dele arquear as sobrancelhas.
— Senhor homem das cavernas, eu sou uma virgem completa, é você que é
um prostituto completo. — continuei a traçar suas tatuagens.
— Na verdade não.
— Como? — questiono curiosa.
— Eu nunca beijei alguém fora você! — eu estava boquiaberta, aonde
Sebastian, o prostituto de Beverly Hills, nunca beijou alguém.

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Capítulo 16

— Sebastian Beast — Para de mentir. — bateu no meu peito, pois acreditou


que estava mentindo.
— É sério, deixa eu lhe contar uma história.
Sebastian com 12 anos — Sebastian? — gritou meu pai do outro lado da
porta e rapidamente guardei o pau dentro da calça. Há mais ou menos uma
semana, descobri que tenho um pinto. Assim que completei 12 anos, meu
amigão de manhã acordou todo em pé, eu levei um susto, tomei um banho de
30 minutos na água gelada até que ele abaixasse. Então quando fui pra a
escola, minha professora de ciência foi explicar a matéria na minha mesa, e
enquanto ela falava, não podia deixar de olhar para seus seios, em seguida
meu amigo acordou novamente.
— Já estou indo, pai. — hoje eu sairia com meu pai, ele me levaria para a
empresa e quando estivéssemos indo, falaria com ele do meu problema.
Arrumei minha calça e saí do quarto.
— Vamos. Ou vou me atrasar. — peguei meu paletó e o acompanho para
fora. Fomos de carro e papai dirigiu até a empresa.
— Pai, estou com um problema. — solto de uma vez, eu estava vermelho de
vergonha.
— Qual foi o problema? — o semáforo ficou vermelho, o carro parou e ele
se virou.
— Meu... — torci o lábio e então só apontei. — meu negócio... Ele levantou.
— Sebastian, seja mais específico? — de repente parecia muito orgulhoso.
— Você sabe, pai. Meu amigo lá de baixo acordou. — enfatizei a última
palavra.

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— Sabe, Sebastian, você já está na adolescência, o que você teve foi uma
ereção. Você sempre terá isso e não é motivo para se preocupar. Você é um
menino bonito e logo estará entrando nas calcinhas de todas as mulheres de
Beverly Hills. — ele bateu em meu ombro e partiu com o carro. — Vou lhe
levar a um lugar, mas não conte para sua mãe. Ela não precisa saber desse
nosso segredo.
Eu apenas acenei com a cabeça e durante todo o caminho fiquei apreensivo.
Brinquei com meu relógio até chegar a uma casa, grande e preta.
— Desça, Sebastian, e não se esqueça de que esse é o nosso segredo.
— Mamãe não saberá, pai.
— Muito bem, garoto. — papai não tocou a campainha, foi entrando direto.
Uma moça com longos cabelos castanhos veio nos cumprimentar.
— Sebastian. — ela deu um longo abraço no meu pai e em seguida se virou
para mim. Com apenas 12 anos, eu era bem alto, meu cabelo era comprido e
parecia do Elvis Presley, o rei do rock. Ele morreu antes de eu ter nascido,
mas eu era seu fã. E combinando com os meus olhos verdes e com cabelo
escuro, deixava as meninas todas impressionadas. — Você deve ser o
Sebastian quarto?
— Sebastian Beast Terceiro, senhora. — dei um sorriso e ela riu.
— Que menino mais adorável.
— Esse menino virou homem, está na hora dele conhecer o melhor da vida.
— a moça bateu palmas.
— Já estava na hora. Venha buscá-lo daqui a 3 horas. — meu pai saiu e eu
fiquei lá. Ela me puxou pela mão. — Você gosta de loira, morena, ruiva, ou
mulata?
— Ruiva, mas quero ruiva de verdade e não aquelas com cabelos cor de
fogo.
— Pode deixar. — ela me levou para um quarto, sentei na cama. — Espere
aqui. — analisei o quarto. Tudo era branco e só havia uma cama. A porta se

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abriu e duas ruivas de verdade, como eu pedi, entrou.


— Somos as irmãs Ladys, você é um garoto de sorte, iremos lhe ensinar
tudo. — com elas, tinha uma lousa branca de rodas, ambas estavam vestidas
de professoras sexy´s, meu amigo logo levantou.
— Sou o Seba...
— Primeira Regra: não se importe com nome, nem das mulheres e nem o
seu. — ela escreveu na lousa.
1-Nada de nome.
— Tudo bem.
— Querido, ouça o que tenho pra lhe dizer. — a segunda ruiva, que tinha
uma régua na mão, passou a ponta de metal pela minha bochecha. — Tenha
olhar e postura confiantes. Você é bonito e rico, todos querem você. Aí quem
vem a segunda regra.
— Nunca, em hipótese alguma, transe sem camisinha. Além de contrair
doenças, o mundo está cheia de mulheres querendo ser mãe de um filho de
um herdeiro milionário.
2-Use camisinha.
— Terceira regra: Evite transar com a mesma mulher mais de uma vez, pois
você já usou essa boceta e não foi o primeiro, então muitos caras já gozaram
e com tantas pessoas no mundo, pra quê ficar na mesma boceta.
3-Não coma a mulher mais de uma vez.
— Quarta regra: nada de beijo na boca. Nunca! Nada é mais íntimo que um
beijo, pessoas apaixonadas beijam. Isso nos leva para a quinta regra.
4-Nunca beije.
— Nunca se apaixone, se você amar alguém, essa pessoa vai foder com a sua
vida, ela vai te trair e você terá seu coração quebrado em milhões de
pedaços.

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5-Nunca se apaixone.
— Não demostre fraqueza, seja superior a qualquer mulher. Seja forte!
6-Seja forte.
Caso você ignorar nossas regras, saiba como proceder: — Caso não seguir
as regra, se for para se apaixonar, seja pela mulher certa, a mulher que faça
seu coração bater forte e suas pernas bambearem. Se for para transar sem
camisinha, faça teste antes, nela e em você. Se for para casar, seja a mulher
que você saiba que não irá te trair, alguém que seja totalmente dependente
de você e seu herdeiro seja mesmo seu e não do segurança.
— Vamos para a próxima aula. — ela virou a lousa e escreveu: Como dar
prazer a uma mulher.
Durante as próximas horas, me explicaram como dar prazer a uma mulher.
De tudo, elas me contaram, me ensinaram nomes, posições, entre outras
coisas. No final, o motorista do meu pai veio me buscar.
— Seu pai está ocupado, não pode vir. — dei de ombros e falei: — Tanto faz,
só me leve para casa. — o caminho até a minha casa foi rápido, pensei que
meu pai viesse me buscar, ia contar para ele tudo que aprendi.
— Chagamos, menino Beast. — desci do carro e entrei procurando minha
mãe, fui até o escritório do meu pai e na porta tinha uma menina na faixa de
três anos.
Seu cabelo tinha o tom mais bonito que eu já tinha visto, seus olhos eram
grandes acinzentados, ela parecia uma boneca.
Eu adoraria ter uma irmã. ·.
— Olá. — ela acenou.
— Oi. — Ela se levanta e vem andando até a mim com
seu vestido rodado.
— Você brinca de boneca?
— Não, eu não tenho idade para isso. — ela torceu o lábio e então sorriu.
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—Você tem idade para aceitar um florzinha?


— Meninos devem dar flores às meninas e não ao contrario. — ela puxou
minha mão e colocou uma florzinha.
— Qual seu nome?
— Sebastian.
— Sebastian, meu nome é... — antes que ela pudesse responder seu nome,
veio outra menina e empurrou a ruiva para o lado, ela acabou se
desequilibrando e caindo.
— Sai, Mia, deixa de encher o saco do menino. — a ruiva faz cara de choro.
A porta do escritório se abriu e mamãe saiu acompanhada de uma moça
ruiva, a menina ruiva era muito parecida com ela.
— Temos que ir. — ela pegou as meninas e saiu andando.
— Tchau, Sebastian. — gritou a ruiva. Abri minha mão e avaliei a flor, uma
violeta dos campos com pétalas brancas e manchas amarelas.
— Olá, meu filho, como foi seu dia? — como sempre com seu cabelo
impecável.
— Foi bem produtivo. Quem eram aquelas pessoas? — mamãe passou a mão
pelo meu cabelo e me afastei irritado. — Mãe, cabelo do Elvis!
— Elas eram amigas. Venha, mamãe vai fazer um bolo para você. —
caminhamos juntos até a cozinha.
Uma semana depois, eu finalmente perdi minha virgindade, a menina era
mais velha e digo que não foi a minha melhor transa da minha vida.
Mia Beast — Então você seguiu direitinho as regras das putas?
— Eu segui as regras até você. — com toda a história, já estava sonolenta, ele
beijou minha cabeça e adormeci.
Acordei na minha cama, estava sozinha e nua. Assim que me levantei, senti o
cheiro de cigarro, que fez meu estômago revirar do avesso. Sebastian estava
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sentado na cadeira com um copo de uísque na mão e um cigarro na boca.


Levantei-me e corri para o banheiro. Debruçada sobre o vaso, mas por não ter
me alimentado muito bem hoje, nada saiu. Minha cabeça estalou.
— Tudo bem? — mostrei o dedo do meio para ele.
— Sai, você fede a cigarro. — ele acatou minha ordem e do banheiro ouvi a
porta batendo. Verifiquei a hora, já era quase cinco da tarde, precisava
começar a janta. Coloquei uma calça jeans, que quase não fechou, e uma
blusinha. Estava prestes a sair quando Sebastian entra, pelado.
— E agora? Estou cheirando a cigarro. — me aproximei dele, passo minha
mão pelo seu rosto recém-barbeado.
— Você cheira a loção pôs barba. — Ele beija minha testa. — Vou fazer o
jantar.
— Ainda são cinco horas, podemos fazer outras coisas.
— Não, eu quero cozinhar e como estou indo fazer um jantar para um crítico.
— me afastei, fui até o closet e peguei a sua roupa que já tinha deixado
separado.
— Você cozinhava para mim todo dia, aliás, sou seu marido, se você queimar
toda comida, vai balançar a cabeça e dizer que está ótimo, pois no final da
noite eu quero transar. — dei uma risada.
— Não estou preocupada com você e sim com Demon, ele nunca comeu
minha comida.
— Sei. — dei o último beijo em seu rosto e saio. Desci para a cozinha e
verifiquei a dispensa, tinha tudo em abundância, menos a proteína. Então eu
voltei para o quarto, atrás do Sebastian.
— Já ficou com saudades!? — ele ainda estava nu, ostentando uma bela
ereção.
— Você ainda não se trocou?
— Não. Sabe, minha esposa me deixou na mão. Agora tenho que resolver o
problema sozinho. — sua mão desceu pelo seu abdômen trincado até sua
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ereção. Passou o polegar pela ponta e soltou um gemido.


— Sebastian! — fechei meus olhos para não cair na tentação, mas podia
ouvir seus passos, cada vez mais perto.
— Isso mesmo, murmure meu nome. Adoro quando seus lábios rosados
falam meu nome. — ele chegou por trás, beijou meu pescoço, me deu vários
tapinhas nas costas, me conduziu até a nossa cama.
— Eu subi para falar que temos que comprar proteína e você quer fazer
sexo!?

— Eu sempre quero fazer sexo...


— Eu que o diga. — interrompo.
— Se você me deixasse terminar a frase, saberia que eu quis dizer. Eu
sempre quero fazer sexo quando estou perto de você. — ele desabotoa a calça
e a puxa para fora do meu corpo, suas mãos deslizam por minhas pernas.
— Devemos parar...
— Nunca. — seu dedo passa por meu clitóris. — Adoro sua boceta. —
depois retira minha calcinha também e se posiciona entre minhas pernas, sua
ponta passa contra minhas dobras molhadas. — Imagina, amor, meus lábios
em seu corpo, descendo e descendo. Eles envoltos em seu mamilo, chupando
e mordendo. — pressionando sua ejeção no meu clitóris, ele movimenta o
quadril.
— Você está me torturando.
— Você era a única que não queria nada.
— Mas agora eu quero. — O empurrei pra o lado e subo em cima dele.

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Capítulo 17

— Vamos, Sebastian, tenho que me levantar. — Sebastian estava me


mantendo presa na cama, seu corpo grande e musculoso em cima do meu,
mas sem colocar o seu peso.
— Você não vai sair. Vamos focar na cama e trepar. — seus lábios
depositaram vários beijos por meu pescoço.
— Daqui a pouco Demon estará aqui.
— O deixaremos lá fora, vamos fingir que saímos e esquecemos dele. —
empurro seu peito com as duas mãos e me livro do seu aperto.
— Não mesmo.
— Estive longe de você por três malditos dias, temos sexo pra colocar em
dia. — joguei um travesseiro nele, ele pega e devolve para mim.
— Você ficou longe, porque é um teimoso. — lhe dei um beijo na boca e saí
da cama.
— Volta aqui. — fez cara de cachorro pidão. — Sou uma melhor companhia
do que Demon.
— Não mesmo. — persisto. Sebastian daqui um tempo vai me trancar no
quarto, onde eu não poderei ver ninguém. Muitas vezes ele age desta
maneira, querendo me manter longe do mundo.
— Eu posso lhe dar orgasmos, massagem nos pés e ainda você não terá que
ser cortês com ninguém.
— Demon também pode me dar orgasmos e massagem nos pés. — digo
brincando, mas como sempre Sebastian fecha a cara.
— Não foi legal. — recolho minhas peças de roupa espalhadas pelo quarto.
— Sebastian, não sabe brincar, não desce pro play. — o procurei e beijei seus
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lábios rapidamente. — Agora vá se trocar, bonitão. Ainda temos que ir


comprar a proteína.
— Esquece, vamos jantar fora, você não ficará de pé, cozinhando para aquele
idiota. Guarde seus dotes culinários para mim. — não parecia uma má ideia,
Sebastian me cansa bastante no sexo selvagem, meu corpo já estava mole.
— Tudo bem, vou me trocar. — no meu closet, escolhe um vestido social e
sapatos também sociais. O dia ainda estava quente, mas logo anoitecerá e
uma noite gostosa surgirá.
Assim que saio, Sebastian entra, vou direto pra o banheiro, faço minha
higiene pessoal.
— Merda. — murmuro ao sentir algo escorrendo pelas minhas coxas, não
tinha colocado uma calcinha, queria brincar com Sebastian no restaurante.
Rapidamente me limpo e em seguida me maquio e arrumo meu cabelo
bagunçado pelo Sebastian.
— Pronta? — perguntou Sebastian do quarto.
— Quase. — termino de passar meu batom vermelho, meu rosto estava
pálido.
Saio do banheiro, Sebastian está de costas para mim, mexendo no celular.
Aproximei-me com calma, ele rapidamente se virou, sorriu ao me avaliar de
cima a baixo.
— Estava falando com quem?
— Com Demon, ele vai nos encontrar no restaurante. Mas ainda dá tempo de
mudar de ideia...
— Não. — o acompanho até o andar de baixo.
— Preciso passar em meu escritório, tenho que pegar uns papéis para
Demon.
— Te espero no jardim. — balança a cabeça e beija minha testa.
— Por gentileza, não queime o jardim. — soltei uma risada e balancei a
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cabeça.
— Vou tentar. — assim que segui para a entrada principal, vi que o sofá
estava de volta em seu lugar. Tinha me esquecido de falar para o Sebastian
dar fim. Um segurança passou atrás de mim e o chamei, assim que veio até
mim, percebi que era o mesmo de mais cedo.
— O que posso fazer pela senhora?
— Gostaria de saber qual o motivo do sofá está de volta?
— Senhora, foi a pedido de seu marido.
— Mas eu já tinha falado que não era para colocar aqui, se eu coloquei lá
fora, ficasse. Pode levar daqui, pegue para você se quiser. — eu não queria
nada que me lembrasse das noites de sexo barato do Sebastian.
— Tudo bem, senhora. — o segurança concordou. Fiquei até com dó, ele foi
pego no meio do fogo cruzado.
— Obrigada.
Sebastian apareceu com uma maleta na mão e o celular na outra.
— Está pronta?
— Estou sim. — assim que ele viu o segurança tirando o móvel, olhou para
mim.
— Mia, o que você está fazendo com o sofá? Esse é um móvel de dez mil
dólares. — estava irritada que ele quisesse ficar com o sofá, onde ele transou
com aquela menina.
— Você quer guardar o sofá como lembrança? — ele suspirou e foi pra porta,
o segurança tinha parado querendo saber a resposta final.
— Faça o que você quiser, estou lhe esperando aqui fora. — acenei para que
o moço continuasse a retirar o móvel e segui Sebastian.
— Me espera. — ele parou e logo eu alcancei. Sebastian não parecia bravo,
beijou minha cabeça e até mesmo abriu a porta do carro para mim. — Você
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está bravo? — perguntei assim que ele entrou no automóvel.


— Como eu disse, faça o que quiser. — deu partida no carro, antes mesmo de
me esperar colocar o cinto.
— Foi só ela que trouxe na casa ou teremos que vender a casa?
— Não há necessidade de vender a casa, foi onde eu cresci e onde meus
filhos cresceram. Ela foi a primeira e última, não vou transar com ela mais e
muito menos com qualquer outra em nossa casa. Callie foi uma foda de
esquecimento, sujo e rápido. — concordei com a cabeça e olhei para a
janela.
— Vamos mudar de assunto, não quero brigar.
— Vamos falar sobre eu não querer ir ao jantar, mas como você teve a
brilhante ideia de convidá-lo.
— Por que está assim em relação a ele? — questiono ao passar as estações de
rádio atrás de música boa.
— Eu já lhe disse, ele está apaixonado por você, vejo como ele olha você e
vejo como ele me olha por ter você. Demon era meu companheiro, pois estou
saindo do programa.
— Por quê? — me viro olhando para ele.
— Estou casando de ficar entre as câmeras, provar pratos, avaliar as pessoas.
E também o diretor está no meu pé. Segundo ele, sou muito rude com os
participantes. Então vou mandar todos se foderem, não tenho contrato e
muito menos vou mudar a forma de falar para agradar aquele merda. —
quando finalmente gostei de uma rádio, onde toca música pop, Sebastian
mudou e colocou para rodar o CD de rock, apertando um único botão do
volante.
— Ei, estava escolhendo há horas e você vem e corta meu barato? — reviro
meus olhos para ele.
— Sem Selena Gomes e Justin Bieber.
— Tudo bem, o carro é seu, pode ouvir esses drogados.
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— Eles não são drogados, nem todos são. Não generalize, pois seus cantores
de merda também são. — fiz uma cara e ele só riu dela.
— Voltando ao assunto do programa, se você não quer mais fazer, não faça.
Tem meu total apoio. — ele arqueou as sobrancelhas.
— Não é como se eu precisasse do seu apoio, mas agradeço. — fecho a cara
para Sebastian.
— Se você não precisa da minha opinião e apoio, não conte nada para mim,
guarde tudo para você e converse com a porra de um psicólogo. — sempre
me colocando para baixo. Toda vez que temos alguma relação de marido e
mulher, ele vem com uma dessas. Joga na minha cara que ele é independente
e autossuficiente.
— Não quis ofender, querida.
— Estou de mal com você, sempre me coloca para baixo. Se você gosta tanto
de me excluir da sua vida, porque não me coloca em um quartinho e me
tranque. — cruzo os braços contra o peito Estava sem ânimo nenhum de ir
pra este jantar.
— Como você é dramática Mia! Não te prendo em um quartinho, pois seria
cárcere privado.
— Para quem já cometeu violência doméstica e abuso mental, me prender
não seria nada. — ele me olhou como se quisesse me matar, vi seus dedos
ficarem brancos ao redor do volante.
— Chega, Mia, não quis ofender, merda! — por um pequeno desconcentro,
Sebastian teve que frear em cima da hora para não bater na traseira do carro
da frente. Ao contrário de nós, o carro de trás não teve tanta sorte, senti um
leve impacto. O cinto me manteve no banco, Sebastian respirou três vezes e
saiu do carro. Sabia que ele estava nervoso com o que eu disse, eu falei na
tentativa de atingi-lo assim como ele fez comigo ao falar que não precisava
do meu apoio. Eu fiquei sentida que ele ainda me visse como sua
propriedade.
Pelo retrovisor, eu podia ver Sebastian conversando com a bela mulher que
tinha batido no carro, não sei quem seria o culpado, quem bateu no carro, ou
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quem parou brutalmente.


Logo ele volta com um cartão, neste momento ele já está mais calmo.
— Pronto, já dei meu cartão para ela.
— Está me contando por quê? Você mesmo disse que não precisa de mim. —
ele dá um longo suspiro, o carro ganha vida.
— Malditos hormônios. — ele murmura.
— Não coloque culpa nos meus bebês, a culpa é inteiramente sua, que fica
jogando na minha cara que sou mais um de seus brinquedos e que pagou alto
por mim.
— Você entendeu errado o que eu disse, não quis ofendê-la. Sinto muito que
você achou que eu estava jogando na sua cara que lhe comprei. — chegamos
ao restaurante e nos calamos. O motorista levou o carro para o
estacionamento enquanto entrávamos no restaurante. O lugar era bem
charmoso, as pessoas se vestindo perfeitamente. Tudo gritava dinheiro,
principalmente o dono, Sebastian Beast. Seguimos para a área VIP, era um
lugar reservado e longe de outras mesas.
Logo Demon aparece em um belo terno cinza.
— Oi Mi. — se inclinou para beijar minha bochecha.
— Oi, Demon. — se sentou em minha frente. Sebastian e ele apertaram as
mãos.
— Então desistiu de fazer a janta?
— Não estava com vontade de fazer nada, ando muito cansada. — o garçom
se aproximou e entregou um cardápio para cada.
— Vamos querer um uísque duplo sem gelo e uma água Elsenham.
— Vou querer também um uísque duplo. — o garçom partiu e ele virou para
mim. — Então já soube que Sebastian irá nos abandonar, já terminamos essa
temporada e ele anunciou que seria a última dele.

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— Sabe, Demon, não sou capaz de opinar. Aparentemente minha opinião não
é importante...
— Fala sério, Mia, ainda está brava? — olho para ele e digo: — Não sou
capaz de opinar. — ainda estava muito irritada com ele.
— Parece que alguém não vai transar hoje! — comenta Demon se
escondendo atrás do cardápio.
— Tudo culpa sua e desse maduro jantar. — resmunga Sebastian.
— Minha culpa?
— Claro, se não tivéssemos nesse jantar, que eu não queria estar, estaria
trepando agora. — ofendida pela sua resposta, chuto sua canela, ou melhor, a
de Demon.
— Aí, Mia.
— Desculpa, era para o Sebastian, que não tem educação. — chuto de novo e
desta vez acerto Sebastian. Ele resmunga e Demon ri. — Demon, diga para
seu amigo, que se ele não queria estar nesse jantar, a porta e bem ali e ele está
convidado a se retirar.
— Sebastian, se quiser pode ir embora, Mia não te quer aqui. — repassa meu
recado.
— Diga para a Mia que só vou sair daqui acompanhado dela e se ela ficar
fazendo esse joguinho de esposa brava por nada, vou jogá-la em meu ombro
como um saco de batata e levá-la para nossa casa. — o garçom traz as
bebidas, Sebastian bebe rapidamente meio copo.
— Sebastian disse...
— Diz para esse crápula que ele não é louco. Ele me chama de esposa, mas
não me trata como uma e se ele acha que tudo pode ser resolvido com sexo,
está bem enganado e para ele maneirar na bebida, pois está dirigindo e não
quero que ele bata mais uma vez. — em vez de seguir o que lhe disse, me
olhou nos olhos e tomou o resto do copo.
— Diga para Mia parar de ser uma cadela maligna.
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— Fale para o Sebastian parar de ser um cafajeste bêbado.


Nossos olhos estavam focados um no outro, odiava como brigávamos por
nada.
— Sebastian, relaxa, são os hormônios da gravidez e Mia, relaxa, são os
hormônios da idiotice dele. — Quebrei nosso olhar, bebi minha água.
Durante o resto do jantar me mantive calada. Demon conversou com
Sebastian e eu não comi muito.
— Até, Demon. — acenei para ele assim que nosso jantar tinha acabado.
Entramos em nosso carro e partimos.
— Você não quer escolher a música? — pergunta Sebastian. Nem ao menos
olho para ele, me mantenho longe de qualquer contato visual.
Ele não perguntou mais nada, seguimos para casa. Ao chegar, não espero por
ele, saio e vou direto para o quarto. Tomo um longo banho sozinha. Ao sair
do quarto, Sebastian já está de banho tomado e deitado na cama. Ele me
observa passar pelo cômodo até o closet, acabo escolhendo um pijama com
calça e blusa. Nada de camisola, ou dormir nua. Volto pra o quarto, arrasto as
cobertas e me deito de costas para ele.
Sinto a cama afundar atrás de mim, sua mão desce pelo meu corpo e a outra
tira meu cabelo do rosto.
— Amor...
— Não vou transar com você. — fui direto ao ponto.
— Não quero sexo, quero falar com você. — ele me puxou até que estava
sentada e de frente pra ele.
— O que você quer?
— É mais fácil quando você briga e me xinga, aí resolvemos nossos
problemas, mas quando você se mantém calada, eu não sei o que fazer. —
desvio o olhar, mas ele traz meu queixo de volta e me faz olhar em seus olhos
verdes. — Quer brigar, vamos brigar. Pode gritar, me bater e espernear, mas
não durma brigada comigo. Não consigo dormir sem seu corpo contra o meu.

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Esses últimos três dias foram uma tortura, gosto de ter seu calor, de ouvir sua
respiração e segurar sua barriga.
— Sebastian, você me vê como a virgem que foi comprada em um leilão? —
decidi perguntar. Estava cansada e também não queria dormir sem ele.
— Não, eu nunca a vi assim! No começo eu lhe afastei, deixei você dormir
no chão, deixei passar fome e lhe bati quando achei que era necessário, mas
tudo isso foi porque afasto as pessoas. A verdade é que no fundo sou um
menino. Quero que acredite quando eu lhe digo que errei em tudo que fiz
contra você e que espero ser o melhor pai para nossos filhos. Estou me
martirizando por ter sido teimoso e não ter ido à consulta.
— Quero que sejamos um casal normal, vamos tentar e se não der certo
vamos nos separar e você não pode, nunca, jogar na minha cara que sou sua
propriedade, ou me bater, certo?
— Certo. — ele beija meus lábios.
— Mas ainda não vamos transar. — podia ver a decepção em seu rosto,
porém só queria dormir em seus braços.
— Tudo bem. — demos mais um beijo e nos deitamos, Sebastian começa a
puxar minha calça.
— Falei sem sexo.
— Quero seu corpo nu, você nunca dorme de roupa. — sempre gostei dos
lençóis macios contra minha pele, por isso nunca dormia de roupa, fora que
Sebastian sempre me apalpava durante a noite.
Levantei o quadril e ele retirou a calça com mais facilidade, em seguida foi a
vez da minha blusa. Com nossos corpos juntos, um aquecendo o outro,
adormecemos.

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Capítulo 18

Sebastian e eu estávamos nos dando bem, as semanas passaram voando,


minha barriga crescia cada vez mais, os gêmeos eram minha felicidade. Mas
tiveram momentos complicados, eu sofria com muita azia e às vezes ficava
sem comer. Sebastian brigava comigo e até contratou uma nutricionista,
agora estava me alimentando melhor, porém isso não parava meus enjoos à
noite. Dei bastante trabalho pra Sebastian, que muitas vezes segurou meus
cabelos e acariciava minhas costas. Tinha noites que dormia praticamente
em cima dele, mas qualquer coisa relacionada à gravidez deixava o papai
feliz. O dia dos pais era nesse final de semana, eu estava andando pelos
corredores de Beverly Center quando vi um presente perfeito.
Era um relógio preto e masculino, a moça me disse que era um Rolex, mas
nem queria saber se custava dez dólares ou dez mil dólares. Passo em meu
cartão e pedi para gravar atrás um recadinho para ele, o presente seria
enviado para a mansão. Continuei com as minhas compras, tive que trocar
minhas peças íntimas, meus peitos estavam bem maiores e minha bunda
também. Agora já usava vestido para maternidade, estava prestes de
completar quatro meses, mas parecia que já estava de seis meses. Ainda não
sabíamos o sexo, acreditávamos que seria um casal, mesmo que eu tenha
ficado chateada por não ter sido trigêmeos, estou contente com gêmeos.

Sebastian teve a ideia louca que os quartos dos bebês seriam a prova de som,
assim o bebê um não acordaria o bebe dois e vice-versa. Os quartos estavam
vazios no momento, entretanto não mexemos no antigo quarto da Hope. Eu
não tenho coragem nem de entrar, o cômodo permanece fechado e do mesmo
jeito que deixei.
Eu estava acompanhada do meu segurança, ele carregava minhas compras e
como meus pés estavam inchados, não fiz muita questão de levar as sacolas.
Já tinha decido ir embora quando passei por uma loja de bebê e não resisti.
Ao entrar, fiquei encantada com tudo que tinha, queria levar tudo, cada
roupinha, brinquedo. Mas ainda não sabia o sexo, mas não me impediu de
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comprar coisas unissex. Macacões brancos e amarelos, tudo em duplicata,


deixaria os gêmeos com as mesmas roupas, porque sempre achei tão
bonitinho.
Também peguei brinquedos: chocalhos, ursinhos, um iPhone de plástico,
entre outros. A verdade era que eu estava compulsiva, tudo eu queria levar,
Sebastian ficaria louco quando eu chegasse com centenas de sacolas.
Se meu cartão tivesse limite, já teria explodido. Depois das compras, fui até
um salão, Hair Hills, tinha um jantar beneficente e precisava fazer as unhas,
cabelos e sobrancelhas. Ao entrar no salão, a gerente veio me abordar.
— Seja bem vida, Senhora Beast. — Amélia tinha ligado mais cedo para
marcar um horário. — Gostaria de algum suco, café, ou água?
— Um suco natural de laranja, por favor.
— Me acompanhe. — acompanhei a moça bem arrumada. — Pode sentar ali.
— ela apontou para uma poltrona branca bem confortável.
— Obrigada.
— A moça já vem atender à senhora. — deixei minha bolsa na mesa ao lado
e sentei. Minhas costas agradeceram assim como meus pés. Li na internet que
a barriga na gravidez varia e como eu estava de quase quatro meses, já era
uma barriga considerável, então não deixava de passar creme por causa das
estrias, mas até agora está uma barriga linda.
Assim que moça saiu, entraram outras duas, elas pareciam mais velhas que
eu, vestidas de branco e cabelo bem amarrado, com suas cadeiras de
manicure, uma manicure e a outra pedicure. Relaxei na minha poltrona muito
da macia, minha bebida chegou e com a mão livre tomei o suco com calma.
Depois de tanto andar, era bom ter um momento meu, não tinha mais nada
até meu celular tocar.
— Só um minuto. — falei para a manicure quando puxei minha mão das
suas. Procurei meu celular na bolsa, até achar o IPhone, o nome de Sebastian
piscava na tela. — Oi, Sebastian.
— Você vai demorar quanto tempo aí no salão?
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— Como você sabe que estou no salão? Eu poderia estar na Prada ainda.
— Eu sei que você foi à Prada, Chanel, Louis Vuitton, Guess, Dolce &
Cabanna e a Tiffanny e também uma loja de criança, Carter's. Sabe por quê?
— Não.
— Porque tudo que você gasta vai para o meu celular, você gastou uma
pequena fortuna em roupas e sapatos...
— Ninguém mandou me dar um cartão sem limites, eu tenho que estar na
moda e cresço constantemente, preciso de roupas. E sobre a loja de criança, é
porque você não viu o que comprei cada coisa linda e também brinquedos.
Você sabe que eu gosto de comprar, como você não me deixa ter um
emprego, ou fazer algo pra ocupar meu tempo, tenho que gastar o dinheiro
que você tem montão. — Há um tempo tive um conversa com ele, falei que
queria fazer uma faculdade, um curso ou até mesmo ter um trabalho, sua
resposta foi não e ficou muito bravo, saiu batendo a porta do quarto e
resmungando. Se não tenho nada para fazer, então gasto.
— Não estou reclamando, pode gastar quanto quiser, eu não ligo. Desde que
você não queira trabalhar ou estudar, não gosto de você em contatos com
muitas pessoas. Aliás, você carrega dois bebês, tem que descansar. Então
espero que esteja sentada numa poltrona bem confortável, tomando um suco
e fazendo as unhas.
— É exatamente o que estou fazendo. Vou ficar aqui por umas duas horas...
— Então, vou te buscar às 16 horas. Heitor está se mantendo por perto?
— Sim, o vejo do lado de fora. Parece um segurança de shopping. — ele ri
com meu comentário.
— Não diga isso a ele.
— Pode deixar, preciso desligar, a moça precisa da minha mão.
— Cuida-se. — se despediu e em seguida designou.
Alguns tempo depois, tinha meus dedos dos pés e das mãos pintados de
vermelho. Foi a vez do meu cabelo, hidratei, cortei e escovei. Estava quase
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terminando quando vi pelo espelho Sebastian se aproximando, falava no


telefone, ele estava em perfeito estado, com lindo terno carvão, cabelo
penteado para trás e olhar confiante. Sexy como o inferno.
— Preciso desligar, conversamos amanhã. — guardou o celular e se inclinou
para beijar meus lábios. — Você disse duas horas...
— Ou mais, porém já estou terminando.
— Estarei lhe esperando no sofá. — aceno com a cabeça. Quando estou
pronta, Sebastian já estava no caixa, me aproximo dele. — Pronta,
Cinderela?
— Linda e ruiva. — brinco. Ele leva minha bolsa, pois eu acreditava que
minha unha ainda estava molhada.
— Linda, você sempre foi! — beijou minha testa e saímos do salão. Heitor,
meu segurança, já não estava mais.
— Vamos para casa?
— Sim, enquanto você se arruma, vou resolver algumas coisas no escritório,
precisamos sair antes das 18 horas, pois preciso passar na empresa.
— Tudo bem. — fomos para fora, o motorista já estava nos esperando. Assim
que entramos, começo a contar sobre as minhas compras.
— Comprou tudo em duplicata?

— Claro, assim não terão ciúmes das roupas, porque eles têm iguais. —
passei a mão pela minha barriga, por um momento senti uma leve cócegas,
em seguida mais outras. Soltei uma risadinha. — Você sabia que os bebês
começam a chutas depois das 15 semanas, mas poucas mães primárias
conseguem sentir nesse tempo, mas depois das 18 já é bem presente.
— Sei! Você me contou isso ontem à noite. — resmungou Sebastian.
— Que mau humor! — acariciei em movimentos circulares e murmurei: —
Papai, não está interessado em vocês se mexendo, mas a mamãe não vê a
hora.

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— Não fale isso, eu me importo, só estou com a cabeça cheia. — reviro meus
olhos para ele e volto a falar com os gêmeos.
— Mamãe, comprou vários brinquedos e como quero comprar roupas,
amanhã quando formos ao médico, faça o favor de abrir as pernas, assim
podemos saber se teremos dois minis Sebastian ou duas minis Mia. Se vocês
forem meninas, estarão ferradas, não poderão sair nem na rua. Seu pai disse
que serão freiras!
— Serão dois meninos, Sebastian e o outro nome você pode escolher.
— Quero Bartolomeu, acho lindo.
— Nunca que você colocará esse nome do meu filho! — já tínhamos
conversado sobre os nomes e ele odiou que fosse Bartolomeu.
— Também não quero Sebastian, e aí como faz?
— Sem discussão sobre Sebastian! Primogênito tem que ter nome do pai! —
resmungou Sebastian.
— Não concordo. — cruzei os braços sobre o peito.
— Alguém tem que se chamar Sebastian, o outro você escolhe, mas não
Bartolomeu!
— Já temos alguém que chame Sebastian, você. Então pode ser Alexander ou
Thomas?

— Anthony, coloque Anthony. — cerrei meus olhos e fiz um bico. Eu tinha


adorado o nome, mas não queria deixá-lo ganhar.
— Vamos esperar, não sabemos se é menino mesmo. Pode ser menina, duas
meninas ruivinhas para comer seu juízo.
— Catherine, esse vai ser o nome.
— Não fui fã, acho que não. — estava fazendo o mesmo que ele, eu gostei do
nome, mas ele encrencou com Bartolomeu, vou barrar a Catherine.
— Mia, colabore, era o nome da minha mãe, gostaria muito que se fosse
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menina fosse Catherine. — ele pediu, não queria magoá-lo, era um bonito
nome.
— Tudo bem, mas o outro eu escolho. Eu quero Mila, como no meu sonho.
— ele acenou com a cabeça e seguimos o resto do caminho na paz. Ao
chegar à mansão, fui direto pra o quarto. Após me arrumar, coloquei meu
vestido novo, ele era rosê, nos ombros ele era bordado com pedras. Deixei
minha maquiagem leve, apenas com os lábios rosa choque.

Desci a procura do Sebastian, caminhei com calma para não cair, meus saltos
desta noite eram de 15 cm, todo cuidado era pouco, ainda mais com um
vestido longo.
— Sebastian... — bati na porta do escrito e em seguida abri.
— Pronta?
— Sim. — ele trocou seu terno por um smoking, estava lindo. Abri toda a
porta e mostrei meu vestido para ele. — O que acha?
— Está belíssima. — Sebastian estava em sua mesa, me aproximo dele. —
Mas acho que seus seios estão grandes demais para este vestido, parece que
irão escapar para os lados.
— Se escapar será manchete pelo resto do mês. A esposa Beast expôs os
peitos para ganhar publicidade. — analisando todo meu corpo, seu olhar está
fixo em meus peitos.
— Acho que deveríamos ficar em casa...
— Sou a organizadora do evento, não posso faltar. — estava de frente para
ele, passei meus braços ao redor do seu pescoço e aproximei minha boca da
sua. — Mas podemos ter uma trepada rápida no banheiro. — sugeri contra
sua boca.
— Gosto da ideia. — meus lábios encontram os seus, mas não o beijo.
— Você vai borrar o meu batom. — me afastei, Sebastian arrumou seu pau

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na calça e me acompanhou para fora do escritório.


— Antes de irmos, tenho um presente. — pegou sobre a mesa da sala duas
caixas de veludo.
— Rubi ou Esmeralda? — perguntei, sempre que me deu joias eram Rubi ou
Esmeralda, um porque era a cor do meu cabelo e a outra, a cor dos seus
olhos.
— Ouro branco.
— Não precisava, eu gastei além da conta hoje em minha compulsão por
compras. — ele abriu a primeira caixa, um lindo brinco de ouro branco.
Lindo e combinava perfeitamente com meu vestido.
— Está linda e com as joias ficará mais ainda. — retirei meus brincos e
coloquei aqueles, não eram tão pesados na orelha.
— Obrigada.
— Calma, esse é o primeiro. — na outra caixa tinha um lindo bracelete da
mesma pedra.
— Não precisava, mas já que me deu, eu amei. — Coloquei o bracelete.
— Fico feliz. — me inclinei para beijar seus lábios. — Não vai borrar o
batom?

— Que se foda o batom. — o beijei com vontade, sua língua deslizou em


minha boca, tinha um leve gosto de cigarro e uísque. — Você ainda não
parou de fumar?
— Estou tentando! — com outro beijo rápido nos afastamos e saímos. Na
porta havia uma limusine nos esperando, o motorista abriu a porta para mim.
Quando estávamos a caminho do evento, Sebastian bebia um uísque e eu uma
água tentando me acalmar. Eu sou a organizadora, nada poderia dar errado!
Queria conseguir o maior número possível de dinheiro, o valor arrecadado
seria doado para uma ONG. O carro parou, a porta estava lotada de
fotógrafos.

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— Pronta?
— É agora. — ele saiu do carro, esperei que a minha porta fosse aberta,
Sebastian me ofereceu sua mão e a peguei. Assim que saí do carro, milhares
de flashs voaram em nossa direção. Posamos para fotos e em seguida
entramos.
— Você foi muito bem, senhora Beast. — dei uma risadinha, Sebastian
apontou para Veruska e Demon, que estavam conversando com um pessoal.
— Vamos lá.
— Boa noite. — falou Sebastian. Demon não conseguia tirar seus olhos de
mim, entendi o que Sebastian disse há algumas semanas!
— Olá, Mia. Só uma palavra para você, uau!
— Demon, não babe em minha esposa. — Sebastian ficou entre mim e
Demon e passou o braço ao meu redor, dando um beijo em minha bochecha
marcando seu território como um maldito cachorro. Às vezes Sebastian me
irrita com esse ciúmes possessivo.
— Não fique preocupado só comigo, todos estão olhando sua esposa. Ela
muito bela esta noite.
— Sebastian não tem que se preocupar, sou esposa dele e não do resto dos
homens. — me intrometo.
— A gravidez te faz bem, Mia. — ouvi uma voz conhecida.
— Oh, quase me esqueci, conheçam minha acompanhante. — Demon puxo
uma moça, logo a reconheço. — Essa é a Cassie.

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Capítulo 19

— Oh, Demon, sou uma velha conhecida de Mia. Ultima vez que nos vimos
estávamos no Brasil. — Demon, pensando que era uma coisa boa nos
conhecermos, sorriu abertamente.
— Maravilhoso, agora podemos sair em casais.
— Se me deem licença, tenho que socializar. — beijei a bochecha de
Sebastian e segui para longe daquela vagabunda.
Como ela teve coragem, depois de roubar na cara dura e ainda falar aquelas
coisas no hotel no Brasil. Suspirei. Anna, me aborda, ela era minha nova
assistente. Assim que assumi a liderança do evento precisava de um ajuda e
Anna é perfeita.
— O seu discurso começa às 8 da noite, em seguida vem o leilão.
— Tudo bem. — peço um suco para o garçom, logo chega Bass.
— Querida, tão linda, cuidando bem do meu neto?
— Sebastian não lhe contou? São gêmeos, mas não sabemos o sexo ainda. —
os olhos do homem brilharam como diamantes.
— Não poderia estar mais feliz, mas sabe, Sebastian está muito bravo
comigo, não atende minhas ligações e fui proibido de entrar no escritório. —
ele pegou minha mão na sua, podia perceber a decepção em seu rosto, o olhar
feliz foi substituído por um olhar triste e amargo.
— Bass, não fique triste, vou conversar com ele. Agora nossa família está
aumentando, não quero que fiquem brigamos.
— Você faria a ponte?
— Claro, vou conversar com ele hoje mesmo. Saiba que pode nos visitar
sempre que quiser. — o garçom passou com a bandeja, Bass pegou duas taças
de champanhe.
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— Vamos brindar!
— Acho que eu não posso beber champanhe. — aliso minha barriga.
— Eu sei querida, essas taças são para mim, vou beber por você, estou feito,
quero muito que meu filho aceite Dominik.
— Falando nela, onde está?
— Só recebi um convite, não pude trazê-la, ainda mais com Sebastian aqui,
ele falou algumas coisas para ela que me machucaram muito. Ela me ama e
eu a amo, sabe quanto tempo passei sofrendo por Catherine? Anos! E ainda
hoje sinto falta dela. Todos os dias acordo e penso que ela estará lá, linda e
bela, cuidando da casa e de Sebastian. Mas a vida me trouxe um novo amor e
estou muito feliz. — tomou a primeira taça num gole só.
— Eu fico feliz que esteja feliz, Sebastian ainda sofre por causa da mãe. E
não posso culpá-lo, também sinto muita falta da minha mãe. — digo com um
sorriso confortável.
— Todos nós sofremos, Catherine era uma grande mulher. Sinto pela sua
mãe, fiquei sabendo. — Avistei Sebastian vindo em nossa direção, não
parece estar feliz.
— Sebastian está vindo. — meu marido deu um tapa no ombro do seu pai e
me puxou para seus braços.
— Pai.
— Sebastian. — a tensão entre os dois era clara, mas não queria esse clima de
discórdia em nossa família. Os gêmeos tinham que vir em um lar feliz,
Sebastian tinha que aceitar que o seu pai estava sendo feliz de novo.
— Amor, amanhã vou passar um dia das garotas com Dominik, você e seu
pai podem ter um dia de pai e filho, aliás, Bass, no domingo dia dos pais,
venha almoçar em casa e faço questão que traga Dominik.
— Sinto muito, mas tenho uma viagem de negócios amanhã. — Quê? Desta,
eu não sabia.
— Você não pensou em me contar?
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— Desculpa, negócios do clube. Acabei de ficar sabendo. — fechei minha


cara para ele, queria ficar com ele no dia dos pais, comprei até mesmo um
presente. Meus dias dos pais sempre foram um domingo normal, nesse eu
queria ter Sebastian ao meu lado, amanhã saberíamos o sexo e eu só queria
ficar com ele!!!
— Faça o que quiser.
— Não fique brava, temos 18 dias dos pais pela frente. — esfregou meu
braço tentando me consolar.
— Bom, vou cumprimentar um amigo. Obrigada pela conversa. — Bass se
afastou para nos deixar a sós.
— Volto na segunda de manhã, não posso te levar. Lila pode ficar em casa?
— Eu adoro Lila, mas queria que meu marido ficasse... Poderá ir amanhã à
consulta?
— Não há nada que me impedirá de ir, não fui a primeira e quero ouvir meus
filhos. Prevejo um Sebastian bem agitado... — acariciou minha barriga, ainda
estava de bico. Mas ele precisava ir, vou entender, ou tentar!
— Viaja amanhã que horas? — o garçom me traz uma taça de suco e um
uísque para Sebastian.
— Às 17, vou passar o dia com você. Podemos ir almoçar depois da consulta
e como saberemos já o sexo, podemos comprar umas coisas.
— Acho que é um casal, Sebastian e Mila.
— Acho que são dois meninos. Sebastian e Anthony. — ele me puxa para as
mesas, o jantar seria servido logo. Para minha infelicidade, Demon e Cassie
estavam em nossa mesa.
— Bartolomeu. Ainda quero Bartolomeu.
— Não vamos sofrer antecipadamente. — puxou a cadeira para mim e em
seguida sentou ao meu lado.
— Podemos adotar mais um cachorro e colocar o nome de Anthony!
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— Ou podemos ter mais um filho depois dos gêmeos. — olhei desconfiada,


não sabíamos onde nosso relacionamento nos levaria. E se depois do
nascimento, percebemos que não é o que realmente queremos.
Sebastian cansar da vida de casado e pai e me deixar?
E seu eu não aguentar as loucuras de Sebastian?
Tinha tudo isso para levar em consideração antes de fazer centenas de filhos.
— Só os gêmeos por enquanto.
— Quero no mínimo cinco crianças! — comenta Sebastian como se fosse
supernormal ter mais de cinco filhos, não havia necessidade.
— Quem vai parir todos os cinco filhos, no mínimo?
— Espero que você, já vamos ter dois, depois só mais três gestações.
— Você fala isso porque não é você que não dorme direito, sofre de enjoo,
azia, pés inchados e insônia. — nossos pratos chegaram e Demon e sua
convidada especial também.
— Sofri junto com você, quem segura seus cabelos na privada? Quem faz
massagens em seus pés? Quem fica acordado com você, distraindo sua
cabeça até que durma? Quem busca seus cupcakes na madrugada? — isso era
verdade. Quando se tratava da minha gestação, Sebastian fazia de tudo. Eu
adorava isso nele, não teria dúvida que seria um bom pai, mesmo mimando
além da conta.
— Tudo bem, tem razão. Você também passa, mas ainda assim vamos pensar
nesta gestação e depois quando não dormirmos a noite inteira e ficarmos
acordados trocando, alimentando e balançando os Sebastian’s. — deu um
grande sorriso.
— Não vejo a hora.
— Para quê, Sebastian? — pergunta Demon, sentado ao seu lado, Cassie
estava bem de frente a mim.
— Para os gêmeos, Mia já está no quarto mês, falta só mais cinco e aí
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teremos dois bebês.


— Então é verdade? — pergunta Cassie, tentei ignorar, mas toda a mesa se
virou pra ela. — Sobre o aborto? Pois vi você no Brasil e estava grávida de
dois ou três meses e foi há uns quatro meses atrás. — tomei meu suco e
respirei fundo.
— Pois é, mas já superamos e agora estamos esperando dois. — responde
Sebastian, pega minha mão sobre a mesa e a leva até sua boca.
— Fico feliz por Mia, sempre foi tão depressiva sobre filhos, crescer sem pai
e como segunda opção para mãe foi tão difícil.
— Sério, não sabia disso, Mia. — comenta Demon, forço um sorriso.
— Até agora. Estou muito feliz com a gravidez, houve alguns problemas
nesses últimos seis meses, mas tudo está se acertando.
— Verdade, casou com o Sebastian e logo engravidou, esperta. —
definitivamente eu queria pular sobre ela. Cassie sempre foi manipuladora,
mas nunca comigo. O jeito que ela joga o cabelo, seus olhares sensuais para
todos os homens, inclusive em Sebastian. Não poderia dizer que ela era linda,
pois seu rosto não era dos melhores, mas seu corpo era perfeito e cabelo, sim,
era bom e lindo.
— O mundo é dos espertos, mas na realidade, quem a engravidou fui eu.
Quando encontramos a mulher certa, temos que casar e engravidá-la! — por
um momento não sabia se Sebastian estava mesmo dizendo a verdade ou se
era só fingimento.
— Está certo, se eu encontrasse alguém como Mia, já estaria casado! —
Demon sorriu para mim.
— Você ainda vai encontrar a mulher certa, quando você a vê, saberá que é
ela. — comenta Bass, se aproximando da mesa.
— Foi a mesma coisa com Catherine? — pergunto.
— Foi sim. Quando eu a vi, já estava de joelhos por ela. Lembro como se
fosse ontem, a loira mais bonita caminhava com confiança e determinação até

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mim. Assim que bateu aqueles olhos verdes, como o de Sebastian, fiquei
totalmente besta. Tudo que ela fala eu concordava. — empurro cadeira, com
toda a tensão na mesa, eu querendo pular no pescoço da Cassie, Sebastian
olhando desconfiado para Demon e Bass tentado arrumar as coisas com seu
filho, nem comi. A entrada foi uma sopa verde.
— Parece que assim que viu a stripper esqueceu-se da mamãe. — indaga.
— Querido, seu pai tem o direito de ser feliz. Sebastian está de mau humor
hoje, basta ignorá-lo.
— Se fossemos ignorar Sebastian toda vez que ele está de mau humor, nunca
falaríamos com ele.
— Mantenha sua boca fechada antes que eu quebre todos os seus dentes,
Demon. Assunto familiar, não tem nada a ver com você. — me levantei,
coloquei o guardanapo de pano na mesa.
— Se me deem licença, vou até o banheiro. — me afastei, uma nuvem negra
paira em cima da mesa.
Após usar o banheiro, vou lavar minha mão. Neste momento entra a Cassie.
Ótimo!
— Ei...
— O que você está fazendo? Falando do meu pai, falando que dei o golpe da
barriga. Você está louca!?
— Você só está com ele pelo dinheiro, se eu fosse você também daria um
jeito de engravidar. Aliás, Sebastian é um gostoso, não é uma tortura dar para
ele. — se aproximou do espelho e verificou seu batom.
— Eu não precisaria dele se você não tivesse me roubado. E se eu quisesse
mesmo ir embora, pediria o divórcio, pois não temos mais acordo pré-nupcial
e ficaria com metade de tudo e também teria uma grande pensão. — naquele
momento vi que minhas palavras eram reais, eu poderia ir embora, pediria o
divórcio e nunca mais veria Sebastian, mas a realidade é que eu não quero,
gosto da sua presença, das vezes que fico morrendo de raiva dele e adoro o
fato que criaremos nossos filhos juntos.
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— Acho que você acabou de perceber que gosta dele, mas Sebastian nunca
vai gostar de você, ele não é homem de uma mulher só, você nunca será o
suficiente. — me apoiei na pia e respirei fundo. — Sabe como eu sei disso?
Pois ele não liga para você, só te agrada, porque está grávida, assim que você
parir essas crianças ele vai meter o pé na sua bunda ou pode até ficar com
você, mas quando você estará trocando fraldas, dando mamadeira, Sebastian
estará na suruba, com um sorriso no rosto e seu pau sendo chupado por um
coelhinha da playboy.
— Você pode até ter razão, Cassie. Mas enquanto isso, você estará na sarjeta,
vendendo o almoço para comer a janta e fazendo programa de 10 reais a hora,
com bêbados, caminhoneiros sujos e mendigos. No final, você vai morrer de
AIDS. E vai ser enterrada sozinha, ninguém vai ao seu funeral, porque
ninguém é capaz de gostar de você.
— Você virou uma cadela de merda.
— Nesse mundo, dos ricos ou você come ou é comido. — pisquei pra ela e
caminhei até a porta. — Ah, você sempre foi uma cadela, pena que só vi
agora. — sai do banheiro e fui direto pra a mesa, o prato principal já estava
sendo servido.
— Nossa você demorou. — comentou Sebastian quando me sentei ao seu
lado.
— Tive alguns problemas no banheiro.
— Tudo bem? — perguntou Sebastian, analisei seu rosto. Tinha um olhar
preocupado, acenei com a cabeça e beijei seus lábios rapidamente.
— Tudo sim.

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Capítulo 20

Chegamos a casa depois da meia noite, meus pés estavam me matando, assim
que entrei no carro tirei os sapatos. Ao entrar na casa, fui retirando meus
brincos, conseguimos um bom dinheiro, doaríamos tudo para ONG. Cassie
não voltou a me incomodar, porém suas palavras estavam em minha cabeça.
Eu não seria o suficiente para Sebastian? Aliás, quem seria o burro de trocar
um harém, por uma mulher apenas.
— Muito cansada? — acenei com a cabaça.
— Querido, abra meu vestido. — após ter meu vestido aberto, soltei o tecido,
que caiu aos meus pés, me deixando nua, tinha tirado minha calcinha e dado
para Sebastian durante o jantar, para brincar com ele.
— Podemos transar no meu escritório! — Sebastian vem por trás e me
agarra, sua mão desce direto para minha vagina.
— Acho melhor não, estou cansada e quero muito dormir. — me afastei e
subi as escadas.
— Você está falando sério? — gritou no andar de baixo.
— Sim, quero dormir. — não era mentira, durante o jantar já estava com sono
e cansada. Após retirar toda minha maquiagem, guardar minhas novas jóias,
caí na cama. Um tempo depois, Sebastian entrou no quarto, fingi já estar
dormindo, depois de alguns instantes Sebastian se deitou, mas não se
aproximou de mim e nem me puxou contra seu peito. — Sebastian? —
chamo seu nome, ele vira rapidamente e se aconchega atrás de mim.
— Sabia que você mudaria de ideia. — beijou meu pescoço e passeou sua
mão pelo meu corpo.
— Na verdade eu queria um copo de água. — ele me soltou depressa e se
levantou.
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— Que merda! — murmurou, bateu a porta ao sair, não entendia todo esse
mau humor, só porque eu não queria transar? Eu nunca neguei sexo pra ele,
mas com apenas 15 semanas, me sentia muito cansada, meus pés inchamos e
incômodo para dormir. — Ei, levanta. — disse Sebastian ao voltar com uma
garrafa de água. Ligou o abajur e sentou ao meu lado.
— Obrigada. — digo logo depois de beber a metade da garrafa.
Sebastian desliga o abajur e se deita. Bravo comigo, dorme do lado oposto ao
meu, o mais longe possível. Dou um sorrisinho e me aproximo, jogo minha
perna por cima dele e o braço também.
— Você disse a um tempo que não éramos para dormir brigados. Tínhamos
que estar lado a lado e dormir um nos braços do outro. Só porque não quis
fazer sexo, não é o fim do mundo, trepamos sempre como coelhos.
— Desculpe, fiquei com raiva. — ele ainda não se virou, então dei boa noite.
— Boa noite, amor. — beijo suas costas e me aconchego. Logo estou
dormindo.
(...) — Vamos, Mia, temos que chegar lá em 20 minutos e você ainda não
está pronta. — estava me arrumando para ir ao médico, mas também
Sebastian não me acordou mais cedo, me deixou dormir até faltar uma hora
para a consulta.
— Estou terminando. — calço minha sapatilhas e saio do quarto. Sebastian
estava bem ansioso, não tinha participado do primeiro ultrassom. — Vamos?
— ele concorda com a cabeça.
— Tenho certeza que é menino. — comenta Sebastian a caminho da clínica.
— Queridos ou queridas, façam o favor de abrir as pernas, assim poderemos
ver o sexo. — converso com minha barriga. Segundo o Google, conversar
com o bebê é bom, ele te ouve.
Assim que chegamos ao consultório, nos sentamos do lado de um casal, a
moça tinha uma barriga enorme e o homem ostentava um grande sorriso.
— Quanto tempo? — perguntei, tentando puxar o assunto.

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— 32 semanas, já estou me preparando para o parto.


— Sou Mia, prazer. — apertamos as mãos.
— Dayse, quanto tempo você está?
— 15 Semanas, são gêmeos. — ela deu um largo sorriso e conversamos até
eu ser chamada, descobri que os dela também eram gêmeos. Dayse me
convidou também para o grupo das mães de múltiplos, me deu um panfleto
do grupo.
— Obrigada, querida. Vou sim. — entro no consultório atrás do Sebastian.
— Olá, querida, vejo que veio com o marido. — o senhor me abraçou e
beijou minha bochecha. Sebastian e ele apertaram as mãos. — Ansiosa para
saber o sexo?
— Muito, já conversei com eles e vão abrir as pernas. — rimos, Sebastian me
ajudou a me sentar na maca.
— E o paizão? Está ansioso?
— Não muito, tenho certeza que são meninos. — responde Sebastian, se
sentando na cadeira ao meu lado.
— Vamos descobrir se papai está certo! — levantei minha blusa, o doutor
despejou um gel gelado em minha barriga. — Como anda a gestação?

— Ando muito cansada, meus pés já estão inchados, mesmo com apenas 15
semanas.
— Isso é normal, mas você precisa de uma alimentação saudável e sempre
fazer alguns exercícios físicos, mas não muito puxado. — ele puxou a tela e
nos mostrou os bebês, já tinham formas. — Deixe-me ver... — passou um
tempo analisando a tela e disse: — Com certeza um menino, e o outro é um...
Virei para ver Sebastian, ele tinha um grande sorriso, mesmo que o outro
bebê fosse menina, Sebastian já teria seu tão sonhado herdeiro.
— É um menino também. — terminou o médico.

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— Tem certeza que não tem nenhuma menina por aí? — perguntei, estava
contente que eram dois meninos, mas uma menininha... Por um lado eu
estava contente em serem meninos, pois no meu sonho, eram três crianças,
dois meninos e uma menina, assim mostra que talvez nada daquele sonho
seja verdade.
— Tenho sim. Vou imprimir fotos... — algum tempo depois estávamos
sentados com fotos dos gêmeos nas mãos e o ouvindo o médico. — Vejo
vocês no mês que vem, e Sebastian, feliz dias dos pais.
— Obrigado. — apertaram as mãos e saímos.
Sebastian se mantém calado durante todo o caminho para casa. Ao chegar a
casa, Sebastian me leva para nosso quarto e me surpreende quando beija
meus lábios.
— Obrigado. — disse obrigado entre os beijos e repetidas vezes.
— Você está feliz? — pergunto quando finalmente tive espaço.
— Explodindo. — caiu de joelho, levantou minha blusa e beijou minha
barriga. — Olá, garotos... Já amo cada um de vocês. — o observei, se eu não
estivesse enganada, uma lágrima escorreu de seus olhos.
— Você está chorando? — pergunto surpreendida.
— Não. — se levantou e fechou a cara.
— Eu vi uma lágrima... O grande Sebastian Beast, vulgo fera, tem coração,
ou ele está descongelando.
— Sempre tive um coração...
— Nunca pareceu...
— Ele tem a função de bombear sangue, mesmo que não ande funcionando
muito bem... — deixa escapar a última parte.
— Quê?
— Nada, porque você não se deita. Vou dar uma saída, daqui uma hora eu
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volto e vamos almoçar. — beijou minha testa e saiu rapidamente, não levei
muito tempo para deixar de lado o que Sebastian falou, parte de mim não
queria saber, para não me preocupar.
— Querida. — Amélia entrou no quarto como um furacão. — Conte-me!
— É menino, ou melhor, são meninos. — ela bate palmas e dá dois pulinhos.
— Eu sabia, por isso eu comprei um presente. — Amélia me entrega uma
caixa com papel de presente azul de bolinhas brancas. — Eu fui ontem ao
Shopping e assim que vi esses macacões, tive que comprar.

— E se fossem meninas?
— Então eu trocaria, mas tinha certeza que seriam dois Sebastian’s. —
sentou ao meu lado e me acompanhou com o olhar. — Sebastian ficou feliz?
— No começo achei que tinha alguma errada, mas assim que chegamos,
Sebastian começou a pedir obrigado e caiu de joelhos, conversou com os
meninos. Posso jurar que ele até mesmo chorou. — Amélia estava
boquiaberta e assim que abri a caixa, meu coração quase sai pela boca. —
Oh, Amélia. — meus olhos ficaram marejados.
— É só uma lembrança, mandei bordar. — passei os dedos pelo bordado, o
macacão com mangas azuis claras e na frente tinha escrito: Um Sebastian
Beast é bom. — escrito no primeiro e o segundo: Mas dois é maravilhoso.
— Eu amei. — levei as peças até o nariz e inalei o cheiro de roupa nova.
— Fico tão feliz, considero Sebastian e você como filhos para mim. Espero
estar aqui para ver os meus meninos se formando e casando. — A abracei
com força, eu tinha tanto a agradecer a esta senhora, tantas coisas que passei
e me apoiei em seu ombro. As vezes que foi minha cúmplice...
— Quero que seja a madrinha, não poderia pensar em pessoa melhor que
você. — Ela limpou minhas lágrimas, nem tinha percebido que estava
chorando.
— Você tem certeza? Talvez Sebastian quisesse que fosse outra pessoa.
— Tenho certeza que Sebastian não tem alguém melhor que você. — a
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abracei novamente.
— Então fico muito feliz em aceitar. — passamos um tempo conversando até
Sebastian voltar.
— Está pronta? Vamos almoçar. — Acenei com a cabeça, peguei minha
bolsa e desci com ele.
— Vamos, estou com fome.
— Não sei nem o porquê. — bati contra seu braço e peguei sua mão.
— Tente levar dois Sebastian’s, quero nem pensar quando estiverem
chutando. — ele sorriu esperançoso e beijou minha cabeça.
— Eu não vejo a hora. — entramos no carro, Sebastian nos conduziu até um
restaurante calmo.
— Chamei Amélia para ser madrinha...
— Sério? Estava pensando em chamar Demon e Jodi. — fechei a cara e o
chutei por debaixo da mesa.
— Só por cima do meu cadáver, ou do cadáver da Jodi. — Sebastian riu, o
garçom chegou com seu uísque e minha água.
— Estava brincando, mas eu tinha outras pessoas em mente. — tomou um
gole e me esperou perguntar quem.
— Quem?
— Lila e Blood. Um deles é estéril, além do fato que acho que eles não fazem
sexo. — Até parece que não fazem sexo, Blood é um homem duro, não posso
dizer bonito, lindo, como Sebastian, mas tinha uma beleza dura, era sexy e
também gostava da sua careca que brilhava.
— Sério, nem pensei neles, Amélia me deu um presente. Mostro em casa. —
concordou com a cabeça. Almoçamos em paz, Sebastian estava neutro, há
muito tempo que não o vejo pilhado ou irritado com tudo.
— Tem certeza que não está brava com a minha viagem? — estava irritada,
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queria ele comigo, em nosso primeiro dia dos pais juntos e também era o
primeiro que eu comemoraria de fato.
— Estou bem, já me acostumei passar o dia dos pais sozinha. — mamãe
sempre foi pai e mãe, mas domingo dos dias dos pais não era um feriado que
ninguém comemorava.
— Você está brava, mas esse não é nosso primeiro feriado, teremos mais 18
dias dos pais com os gêmeos, para falar a verdade, nem sabia que era dia dos
pais, até você me dizer no jantar beneficente. — Estávamos a caminho de
casa, forcei um sorriso.
— Estou de boa com isso. — com uma mão no volante e a outra no meu
cabelo, Sebastian brincou com os fios ao redor do seu dedo indicador.
— À noite, assim que chegar lá, vou te ligar no FaceTime. Assim poderemos
conversar. — me mantive calada durante todo o percurso até a mansão, assim
que cheguei Amélia me abordou.
— Querida, chegou algo para você! — me entregou duas caixas, uma menor
e outra comprida.
— Leve para mim, Sebastian. — dei as caixas a ele, subimos para nosso
quarto.
— Suas compras, senhora Beast. — colocou as caixas sobre nossa cama.
— Tenho um presente para você... — peguei a caixa menor e lhe dei.
— Uma bomba!? — pergunta arqueando a sobrancelha.
— Não, não colocaria minha vida em perigo. — soltou uma risada e abriu a
caixa, assim que tirou da caixa de papel, vi a caixinha, o nome Rolex brilhava
em letra curvilínea dourada.
— Um Rolex!?
— Não é só um relógio; é um Oyster Perpetual Yacht-Master Everose. Falei
certo? — falei tentado parecer refinada, ri, como Sebastian, da minha péssima
atuação.

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— Falou, querida. — Abriu a caixa e retirou um lindo relógio.


— Olhe atrás. — Arqueou a sobrancelha para mim e fez o que pedi.
— Para o futuro papai. — leu a frase marcada em seu presente.
— Gostou?
— Adorei, amor. — retirou seu antigo relógio e o substituiu pelo meu
presente. Analisei seu pulso e vi como o relógio chamava atenção assim
como o novo dono dele.
— Tenho outro presente, mas não pode abrir aqui. — peguei a outra caixa e
lhe entreguei. — Abra quando for me ligar.
— Desta vez é uma bomba!? — brincou de novo, pulei em seu colo e beijei
sua boca.
— Não, por enquanto não. — ele me levou para nossa cama e me deitou com
cuidado. — Percebi que nunca lhe dei um presente...
— Você já me deu dois presentes, três com esse. — me ajudou a tirar minha
blusa.
— Qual?
— O melhor foi os gêmeos, não posso parar de lhe agradecer. Não há
palavras para expressar meu sentimento ao ver e ouvir nossos bebês. —
depositou um beijo na minha barriga e sorriu olhando para ela.

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Capítulo 21

Estava esperando o telefonema de Sebastian. Ele já tinha partido há várias


horas e desde então fiquei na nossa cama, rolando de um lado pra outro. No
último mês já tinha me acostumado a dormir com Sebastian, poderia apoiar
meus pés nele e me aconchegar contra seu peito.
Assim que meu telefone tocou, pulei da cama e o peguei.
Uma imagem de nós dois apareceu na tela e assim que atendi, Sebastian
aparece. Parecia meio cansado, estava com o cabelo molhado e despenteado.
Também estava sem camisa e por alguns instantes o observei.
— Oi, boneca. — fiz biquinho para ele e revirei os olhos ao me chamar de
boneca.
— Por que demorou tanto pra me chamar? — me enrolei contra as cobertas e
esperei sua resposta.
— O voo foi complicado, mas chegamos vivos. Estava cansado, cheguei e
dormi um pouco, alguém me cavalgou que nem cowboy, ou melhor, cowgirl.
— me rosto se aquece com a lembrança da nossa trepada antes dele ir.
— Há um tempo você me disse que eu poderia ser selvagem sempre se
quisesse, então eu fui. — relances da nossa tarde quente vêm à mente.
— Você está pensando na nossa foda!?
— Convoco a quinta emenda. — ele ri e então fica sério.
— Eu adoraria ser o juiz que vai bater o martelo em sua bunda. — arqueei
minha sobrancelha.
— Verdade? É vai ser na frente do júri inteiro?
— Com certeza. Mas já sabe as regras, não pode gemer. Seus gritos, gemidos
e grunhidos são só meus. — gemi com suas palavras, tinhas horas que
gostava da sua possessão.

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— Sebastian, não fica dizendo essas coisas, estou à milhas de distância de


você e grávida. Meus hormônios estão à flor da pele.
— Falando em grávida, como vão meus filhos?
— Muito bem, já jantei e tomei meu chá da noite. — abaixo a câmera para
ele poder ver minha barriga, aliso a lateral.
— Sem azia?
— Por enquanto sim...
— Você está nua? — perguntou com uma voz grossa...
— O que você acha? Não consigo mais dormir de roupa, a diferença é que
agora não tenho um corpo grande, tatuado e quente para me aconchegar, por
isso o substitui por travesseiros.
— Tenho uma ideia para te manter bem quente.
— Qual? — já fico animada.
— Vá até a biblioteca, coloque um roupão antes, reforcei a segurança e não
quero ninguém olhando para minha esposa....
— Sebastian, eu tenho uma bola de basquete na barriga, não acho muito
atraente. Mas já estou pegando meu roupão. — levei o celular até o closet e o
posicionei para que ele pudesse me ver.
— Assim é bem melhor e você está errada. Além de atraente você é sexy. —
rio com sua declaração e vou até a biblioteca.
— E agora, querido?
— Pegue o MacBook. — assim que estava com o aparelho, volto para o
quarto. — Ligue o computador, vou te ligar pelo o MacBook.
Assim desligou, coloquei o aparelho no meio da cama e o liguei. Enquanto
iniciava, corri para o closet e coloquei um sutiã vermelho com calcinha
combinado.
Ouvi a campainha da chamada de vídeo e voltei correndo para cama, quase
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cai quando me joguei nela. Atendi Sebastian com o sorriso mais sexy que eu
poderia fazer.
— Boneca, trancou sua porta?
— Sim, Sebastian. Vamos ao que interessa, papai.
— Tira para mim essas peças íntimas, mas devagar. — do outro lado,
Sebastian estava sentado com o MacBook sobre suas pernas, pelado e
excitado. Eu podia ver seu membro duro como um pau.
— Assim, maridinho? — passei minhas mãos pela coxa, subo até a borda da
calcinha. Várias vezes fiz menção em abaixar o pequeno pedaço de renda.
— Poderia gozar só de te observar tirando a roupa. — sorri, e continuei
passando minhas mãos por todo meu corpo até tirar meu sutiã.
Peguei meus seios em cada mão e massageei. Levei até a cabeça e balancei
meus seios.
— Gosta, amor?
— Eu adoro, você é muito gostosa. — me afasto e viro com a bunda para o
alto. — Quase como uma tortura, poder te ver e não tocar.
Com calma, desço minha calcinha pelas pernas, rebolando minha bunda.
— Violeta, quero que sente na frente da câmera. — fiz como mandou. —
Agora afaste os joelhos e me deixe te ver.
Coloquei os pés ao lado do computador e deixei minha vagina à mostra,
Sebastian acariciava seu pau enquanto me observava.
— O que faço agora, Senhor Beast? — fiz uma voz mansa.
— Separa os lábios grandes e enfia o dedo. — coloquei meus travesseiros
atrás das minhas costas, desci os dedos pela minha barriga até a minha
entrada, como ele mandou, separei os lábios e enfiei devagar o dedo do meio.
— Não reprima seus gemidos, geme para mim.
— Sebastian... — imaginei seus dedos em mim, sua boca descendo pelo meu
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abdômen e mordendo o meu monte.


— Continue imaginando eu aí com você, beijando deus lábios, minhas mãos
acariciando seu corpo. — coloquei mais um dedo e aumentei o ritmo. Abri
meus olhos para ver Sebastian, que estava acariciando seu pau rapidamente.
— Pare! — mandou, parei bruscamente e gemi em protesto.
— Que foi, Sebastian? Quero gozar! — ele soltou uma longa risada.
— No meu criado mudo tem um presente para você. — me afasto do
MacBook e abro sua gaveta, dentro estava uma caixinha.

— Uma joia? — pergunto lembrando—me do seu último presente.


— Não, não é algo tão caro. — Volto à frente do webcam.
— Então não sei se quero. — brinco com ele. Ao abrir a caixa, me deparei
com um batom. — Um batom?
— Não, um estimulador de clitóris. — Sorri para ele. Sebastian tinha cada
ideia.
— Você já tinha pensado nisso? — tirei a tampa e o batom em forma de
pênis subiu.
— Eu penso em tudo, querida! Agora aperte o botão e o pressione em seu
clitóris.

— Ok. — apertei o botão na base e o batom começou a tremer.


— Não se esqueça de colocar seus dedos. — fiz tudo como Sebastian
mandou, gemi seu nome, empurrei meus dedos para dentro e pressionei o
batom no clitóris. Enquanto isso, Sebastian falava coisas obscenas. De como
ele faria comigo se tivesse ao meu lado.
(...).
Estava sorrindo contra o webcam.
— Adorei meu presente. — Comentou Sebastian.
— É um disco original, comprei em um leilão. — tinha lhe dado um disco do
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Elvis Presley. Quando soube que Sebastian gostava do Rei do Rock, foi na
primeira coisa que pensei.
— Me lembrou de uma música. — pegou seu iPhone e escolheu uma música.
— Você me lembrou dela.
Maybe I didn't treat you
Quite as good as I should have
Maybe I didn't love you
Quite as often as I could have
Little things I should have said and done
I just never took the time
You were always on my mind
You were always on my mind Maybe I didn't hold you
All those lonely, lonely times
And I guess I never told you
I'm so happy that you're mine
If I made you feel second best
Girl, I'm so sorry I was blind You were always on my mind
You were always on my mind
Tell me, tell me that your sweet love hasn't died
Give me, give me one more chance
To keep you satisfied, satisfied Little things I should have said and done
I just never took the time
You were always on my mind
You were always on my mind — Isso é um pedido de desculpa? — Perguntei
com os olhos marejados.
— Pode se dizer que sim. Mas agora tenho que ir dormir e você também. —
Ele afasta o MacBook.
— Tudo bem, estou indo dormir.
— Não se esqueça de me ligar se acontecer alguma coisa, qualquer dor,
desconforto, falta de sono. Qualquer coisa.
— Pode deixar papai, vou ligar quando eu quiser beber água, comer
cupcakes, ir ao banheiro e também quando quiser transar no meio noite.

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— Não me ligue para coisas inúteis, vai me deixar preocupado. — fecha a


cara, Sebastian às vezes é tão protetor.
— Ok.
— Eu vou indo. Blood está batendo em minha porta e ainda preciso me
limpar. — se referindo ao seu sêmen escorrendo de sua barriga.
— Ok, não demora a voltar. Boa noite.
— Boa noite, Violeta. — antes de fechar o MacBook, ouço: — Espere, I
guess I never told you. I'm so happy that you're mine. — cantou uma parte da
música para mim.
Eu acho que nunca lhe disse. Sou muito feliz de você ser minha.
— Tchau, Sebastian, você é um péssimo cantor. — com isso eu fecho meus
olhos eles encheram de água com a última parte. Mas se Sebastian acha que
deve me pedir desculpa ou tentar se redimir, terá que falar e demonstrar e não
cantar a música do Elvis.
Em vez de ir dormir, peguei meu celular e pesquisei sobre o Elvis, fiquei até
emocionada. Ele era um cara apaixonado pela esposa. Quando eles se
separaram, o Rei do Rock entrou em depressão profunda, abusou do álcool e
das drogas e foi quando lançou a música You were always on my mind —
música que Sebastian me mandou. — Nesta música, ele fala que poderia tê-la
tratado melhor, amado ela, colocado-a em primeira opção e a última parte
que Sebastian cantou, "Acho que nunca lhe disse. Sou muito feliz que você é
minha.", aí eu fiquei com raiva de Priscilla Presley, e mais ainda da filha
deles, que teve uma adolescência complicada logo após a morte do pai e sua
mãe casou cinco vezes e uma dessas com o Rei do Pop, Michael Jackson.[6]
Irônico ser filha do rei do rock e esposa do rei do pop. Felizmente ela agora
estava casada e com gêmeas.
Dormi logo após da minha longa pesquisa. Durante a noite procurei outro
corpo quente e grande para me apoiar, mas só achei travesseiros.
Acordei na manhã seguinte com uma queimação de estômago, desci as
escadas à procura de Amélia, acredito que Lila estava dormindo ainda.
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— Querida, ainda é muito cedo para estar acordada.


— Não consigo dormir, preciso de alguma coisa para azia. Meu estômago
está queimando. — ela me puxou até a cozinha.
— Vou fazer um chá, receita de família. — Amélia fez o chá e me obrigou a
tomar. Por incrível que pareça, melhorei e voltei para cama.
Sebastian disse para ligar, mas não o incomodaria com algo tão mínimo. Já
não era a primeira vez. Como dona da casa, teria que levantar para fazer sala
para Lila, mas estava sem ânimo. Dias dos pais eram sempre um saco para
mim, então me levantei e troquei o robe por um short e blusinha. Encontrei
Lila em seu quarto, estava sentada na cama olhando para o nada.
— Vamos, querida?
— Sim. — balançou a cabeça e se levantou, parecia abatida.
— Vamos comer algo e assistir a um filme antigo. — ela concordou, ela
comeu apenas uma torrada. Eu nem comi nada, não queria passar mal de
novo.
Deixei-a escolher o filme, pois eu sabia que acabaria dormindo.
Mais tarde, acordo na minha cama, com um corpo quente ao meu lado, o
mesmo que eu procurei a noite e sonhei.
— Sebastian... — murmurei contra sua pele.

— Oi, meu amor, por que não me ligou?


— Não há motivo para ligar, estou ótima. — me levanto, os lençóis de seda
escorrem pela minha perna e revela minha nudez.
— Falei qualquer coisa, Amélia me ligou e disse que você não comeu nem no
café da manhã e no almoço. — Amélia fofoqueira.
— Não comi, porque estava sem fome. — Sebastian serrou os olhos. —
Pensei que só voltaria de noite. — mudei de assunto.
— Fomos chamados de noite e revolvemos durante a madrugada, assim de
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manhã estávamos no avião. — concordei com a cabeça e voltei a deitar em


seu peito.
— Está cansado?
— Sim. — trilhei meus dedos por toda sua barriga.
— Dorme um pouco.
— Se você continuar a trilhar sua mãozinha para baixo, não vamos dormir.
— recolhi minha mão e a coloquei em cima do seu peito, perto do coração.
Notei que batia calmamente...
— Sebastian, se você tivesse algum problema, me contaria. — Mas Sebastian
já estava em um sono profundo, ou pelo menos, fingia muito bem.
Adormeci ao seu lado, me perguntando sobre coisas estranhas que Sebastian
deu a entender.

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Capítulo 22

Hoje era dia para ser comemorado, há 22 anos eu estava nascendo às quatro
horas da manhã e em seguida, às quatro e cinco da manhã foi Alice.
Metade de mim estava triste e a outra estava feliz.
Acordei com toda à corda, Sebastian já tinha ido trabalhar. Faria uma visita
para ele, coloquei um vestido bonito, sapatilhas e passei um batom vermelho.
Puxei meu cabelo em um rabo de cavalo alto e ao descer as escadas encontro
Amélia com alguns livros na mão.
— Parece aqui que alguém acordou de bom humor. — dou um grande
sorriso.
— Bom dia, Amélia. Vou até o escritório do Sebastian.
— Vá, flor do dia. — poderia dizer que há muito tempo não acordava assim,
pois eu tenho memórias boas com mamãe e Alice deste dia. Mesmo que elas
não estejam aqui, não posso deixar de curtir, por elas, o grande dia.
Meu segurança já estava na porta me esperando, como sempre, só me
acompanhou. Abriu a porta do carro para mim e em seguida tomou seu posto
na frente.
Decidi não avisar Sebastian, até porque queria fazer uma surpresa. O
caminho até o escritório foi rápido, deixei o segurança no carro e subi para o
seu escritório. Sua secretária não estava na mesa, assim quando fui entrar,
ouvi a voz de Sebastian.
— Eu não preciso contar nada pra ela, não agora! — Abri a sua porta com
calma e terminei de ouvir o resto. — Não posso deixá-la estressada, Mia está
grávida. Por enquanto vamos manter isso entre nós. — o vi quando desligou
o telefone, bati na sua porta e forcei um sorriso.
— Oi, amor. — ele abriu um sorriso e deslizou o celular no bolso.
— Eu vim lhe fazer uma surpresa, mas vejo que você está ocupado. — entro
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no escritório e fecho a porta.


— Eu adoraria almoçar com você, mas tenho uma reunião agora e também
tenho um monte de coisas para fazer. Podemos sair pra jantar, só nós dois.
— Tudo bem. Com quem você estava falando?
— Quê?
— Quando eu cheguei. Quem era? — Sebastian me puxou para seus braços.
— Blood, estava falando para ele que não queria lhe aborrecer com coisas
inúteis.
— Sobre...
— Sobre o clube. Estava pensando em tudo que você estava falando e decidi
sair do clube. Mas não vai ser fácil, se eu conseguir! — fiquei contente por
isso, não gostava do que ele fazia naquele clube é muito menos ter que
visitar. Mas ele ainda estava mentindo.
— Fico feliz e já que pensou nisso, também poderia parar de fumar. —
sugeri. Suas mãos escorregaram por meu corpo.
— Eu estou tentado, querida.
— Não parece. — ele decidiu encerrar nossa conversa me beijando, eu sabia
que ele estava mentindo. Perguntei-me se seria um caso.
Sebastian já teve noites, mas um caso é algo mais sério, se ele estivesse com
outra mulher, tento algum tipo de relacionamento. Isso me mataria, ele
sempre diz que gosta de ser meu primeiro, mas eu gosto ainda mais de ser a
única mulher que ele já levou a sério, ser sua primeira esposa, primeira
namorada e seu primeiro beijo. Não acreditava muito nisso. Mas eu gostava
de pensar que era verdade.
— Eu vou parar. — me beijou mais uma vez e me afastei.
— Te encontro em casa, não quero sair para jantar, vamos ficar em casa e
assistir algum filme antigo.

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— O que você quiser. — forcei mais um sorriso.


— Te encontro em casa, seis da tarde. — me despedi e saí. Fui ao banheiro
e esperei Sebastian sair do seu escritório. Então voltei até lá, eu precisava
saber a verdade e se fosse realmente o que eu achava que é, não iria perdoar,
não mesmo! Chega de ser a otária que perdoa tudo.
Seu escritório estava completamente bagunçado. Sebastian nunca foi
conhecido de ser um ótimo organizador, ele tinha gente para isso. Sentei na
sua cadeira confortável de couro, revirei suas gavetas e nada, então seu
MacBook abriu a tela de inicio e mostrou toda sua agenda.
Seu compromisso de agora marcava a rua e a hora. O lugar que ele iria,
mentiu sobre o trabalho.
Anotei o endereço. Quando ia sair da sala, o telefone tocou. Atender ou não?
Por que não?
Aproximei-me e atendi.
— Escritório do senhor Sebastian em que posso lhe ajudar?
— Olá, aqui é a doutora Ella Jones, o Sebastian está?
— Não, em uma reunião. — menti.
— Bom, fale para ele assim que sair, que estou o esperando e é pra vir. —
Sua voz era fina e amorosa.

— Tudo bem, vou dizer. Tenha um bom dia. — ela me desejou bom dia e
desligou. Saí do prédio com medo do que eu poderia encontrar, talvez eu
quisesse acreditar que não era nada.
— Quero que vá até esse endereço. — entreguei o papel para o segurança e
entrei na parte de trás. Assim que chegamos ao hospital, desci e ele me
acompanhou. Já estava morrendo de vontade de pular no pescoço do
Sebastian se estivesse acontecendo mesmo. Sebastian terá uma ex-mulher
bem vingativa, faria da vida dele um inferno e só veria seus filhos uma vez a
cada quinze dias, com encontros vigiados.
Segui pelos corredores até pegar o elevador, dizia 20º andar.
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Sebastian estava em frente a uma porta, ao seu lado uma moça, conversava
com ele.
— Fique aqui. — falei ao segurança, ele manteve uma distância segura,
enquanto eu me aproximava do meu marido infiel. Assim que virei atrás
deles, Sebastian virou.
— O que você está fazendo aqui?
— Pergunto a mesma coisa para você, Sebastian James Beast Terceiro. —
Pronunciei as palavras em um tom irônico.

— Você me seguiu?
— Não segui ninguém, só soube que você me dispensou para encontrar, Ella
Jones. Que eu acredito que seja esta moça. — apontei para a doutora.
— Ella, eu posso usar sua sala por um instante!?
— Claro, fique à vontade.
— Sabe qual é o tipo de mulher que tem um caso com um homem casado e
futuro pai? As destruidoras de lares, doutora puta. — disse com os dentes
cerrados.
— Volto depois. — ela saiu nem um pouco abalada com o que acabei de
dizer. Ainda mais irritada, eu voltei minha raiva para Sebastian.

— Mais uma vez! — declarei ao entrar no consultório.


— Eu não estou tendo um caso. — soltei uma risada seca.
— Não? Tem certeza? Suas palavras foram: “não vou contar para ela, não
vou deixá-la nervosa”. Está grávida e manter isso entre nós. Manter o que
entre vocês? O caso, ou ela também está grávida?
— Ninguém está grávida além de você. Era outra coisa, não temos um caso,
caralho! — Sebastian começou a ficar irritadinho.
— Você está mentindo, se não é um caso, o que é?
— Não posso lhe contar... Não por enquanto! Mia, confie em mim...
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— Você acha que eu poderia confiar em você? Com todo seu histórico?
Nunca! — peguei a primeira coisa que vi e joguei em sua direção, ele
esquivou para o lado e o porta canetas bate contra a parede.
— Para com isso! — grita comigo.
— Vou parar, vou parar porque vou embora e não quero mais ver sua cara.
Não me apareça em casa, pois você está fodido. Você só vai ver seus filhos a
cada quinzena e com visitas de uma hora monitorada...
— Para de drama, eu disse que não estava acontecendo nada. — grita na
minha cara, o empurro para longe de mim.
— Eu não acredito em você. — respondo no mesmo tom. — Você disse uma
vez que se eu lhe dissesse para ir embora, você iria.
— E você disse que não queria que eu fosse embora. — me interrompe.
— Mas agora eu quero, quero o divórcio. Seus filhos nem sabem quem é
você. Ninguém precisa de um pai como você, que só pensa em si mesmo,
fode qualquer boceta, alcoólatra e ainda por cima, drogado.
— Não sou drogado e nem alcoólatra! — grunhe Sebastian. Ele já estava
vermelho tomate, soltando fumaça pelo ouvido.
— É sim! Eu perguntei para você se estava usando drogas e mentiu para
mim. — me aproximei e enfiei minha mão no seu bolso, puxo os pinos e uma
trouxinha. — Para mim isso aqui é maconha e cocaína.
— Não...
— Se você falar que não é seu, vou dar na sua cara. Acabou, chega de ser a
virgem Maria e você o Zeus, que fode todo mundo! — joguei as drogas no
chão e saí do consultório. Prendi o choro, meu segurança estava me
esperando na porta. Sebastian não veio atrás de mim e agradeci.
Ao chegar à mansão, não me deixo abater, subo para nosso quarto e começo a
retirar todas as suas roupas, sapatos e utensílios, fazendo uma de roupas
caras. Fui ao banheiro, recolhi sua escova, produtos higiênicos e aparelho de
barbear. Joguei tudo dentro de uma mala, em seguida fui até a nossa cama,

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podia sentir o seu cheiro no travesseiro e lençol. Retirei tudo e joguei para o
lado.
Estávamos bem, durante um tempo, foi bom. Não tínhamos nos estressado,
os quartos dos bebês estavam pintados de cor azul, com nuvens pintadas na
parede. Pela primeira vez tínhamos nos tornado um casal normal e então
Sebastian dá uma dessa. Não aguentava mais suas mentiras e muito menos
seu uso de drogas. Não na minha casa, perto dos meus filhos.
Também não sairia da casa, ele tinha me dito que destruiu os papéis do
acordo pré-nupcial. Então, segundo a lei, uma metade era minha e quanto eu
mais pudesse fodê-lo melhor.
Peguei as malas e joguei suas roupas. Depois de duas horas e uma caixa de
sorvete, eu tinha todas as coisas de Sebastian em malas, pronta para o hotel.
Nesta casa, ele não moraria! Desci as escadas para pegar mais um pote de
sorvete e ao passar pela entrada, vi nossa foto juntos, era recente, no evento
de caridade, onde Sebastian estava ao meu lado com sua mão não minha
barriga.
Pela primeira vez nossos sorrisos eram verdadeiros, meus olhos brilhavam
como o do Sebastian. Engoli seco e peguei o porta-retratos, fui até a cozinha
e peguei uma caixa de papelão e peguei todos nossos porta-retratos, mandaria
tirar os quadros.
Pensei que seria um dia feliz, como todos os meus aniversários. Mas não, foi
ao contrário.
Voltei para a casa, deixei a caixa em cima da mesa e peguei um pote de
sorvete. Se não tivesse grávida, seria uma garrafa de tequila. Não percebi que
estava chorando até sentir minha boca um gosto salgado, não estive tão triste
com Sebastian como estou agora.
Sentia-me traída, amargurada e enganada. Nunca estive tão triste com
Sebastian como agora. Pensei que ele poderia mudar, ser um bom pai de
família, me respeitar, mas a grande verdade é que pensei que poderia ter
sentimentos por mim. Mas nada disso é real, Sebastian só pensa nele e no seu
pau. Desta vez não o perdoaria.

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— Mia, precisamos conversar. — Sebastian apareceu na porta com o rosto


vermelho e mandíbula cerrada.
— Você não entende o significado de não é para voltar para casa. — afasto o
pote de sorvete e levanto, pronta pra sair daquela cozinha.
— Não vou embora, essa é minha casa. — levanta as mãos e aponta para
casa. — Você é minha esposa e esses são meus filhos.
— Você já sabe, eu quero o divórcio.
— Você não vai ter divórcio! — arqueei minhas sobrancelhas e cerrei a
mandíbula.
— Vai nessa...
— Você não vai ter divórcio por que não te traí com a doutora Ella e
ninguém mais. — ele suspira e senta em uma cadeira.
— Não acredito em você. — passa a mão pelo rosto e bufa.
— Eu não queria te magoar.
— Ah é, sinto lhe informar, mas já me magoou e muito. — isso era verdade.
— O que ela queria que eu lhe contasse é que tenho um problema.
— Que problema? — Sinto meu coração parar, uma parte de mim não queria
saber.
— Eu tenho insuficiência cardíaca, Doutora Ella é minha cardiologista e
queria que eu lhe falasse.
Eu poderia imaginar o mundo de muitas formas, mas em nenhuma, sem o
Sebastian.
O que é insuficiência cardíaca?
A insuficiência cardíaca, também chamada de insuficiência cardíaca
congestiva, é uma doença na qual o coração não consegue mais bombear
sangue suficiente para o resto do corpo, não conseguindo suprir as suas
necessidades.
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Insuficiência cardíaca diastólica: os músculos do coração ficam rígidos e


não se enchem de sangue facilmente

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Capitulo 23

— Mata? — essa foi a primeira palavra que consegui pronunciar.


— A doença que tenho é a insuficiência cardíaca diastólica: os músculos do
coração ficam rígidos e não se enchem de sangue facilmente. Essa doença
vem dos meus problemas com drogas, cigarros, estresse, é uma alimentação
irregular.
— Eu perguntei se mata? Pode morrer? — Mais um para minha longa lista.
— Bom, eu posso ter um ataque cardíaco a qualquer momento. — caí sentada
na cadeira, boquiaberta.
— Tem cura?
— Têm tratamentos, posso também fazer um transplante de coração e
substituição de válvulas. — falou com a maior naturalidade, como se fosse
comum ter o coração substituído por outro.
— E quando você vai fazer a cirurgia?
— Eu não vou.
— Como? — perguntei desacreditada.
— Não quero fazer cirurgia, não sou fã de hospital.
— Ah... Então você pensa em me deixar aqui, sozinha com duas crianças? —
questionei irritada.
— Mia... Não quero e não vou fazer.
— Por quê? — pergunto novamente.
— Eu já fiz, já fiz transplante de coração, anos atrás e agora estou tendo o
mesmo problema. Não quero mais fazer cirurgia, pode ter complicações e
quem sabe nem poderei ver meus filhos nascendo e isso não vou perder.
Posso morrer depois disso, não vou me arriscar.

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— Não pensou em me consultar, ver o que eu achava disso? — meus olhos já


estavam transbordando de lágrimas.
— Não está em discussão, não queria falar, pois sei que ficaria brava,
magoada.
— Então por que voltar para minha vida? Por que me comprar? Para me
magoar? Foi sempre isso? Querer me machucar, gosta de brincar comigo?
— Eu não brinco com você, Mia, você não sabe o quanto eu sou feliz por
você estar esperando meus gêmeos, peço a Deus todos os dias que eles
venham com saúde. Eu nunca fui um homem de Deus, nunca orei, mas
quando tive a mesma doença e você já estava grávida novamente. Eu fui até
Deus e pedi para que eles venham com saúde, com um bom coração. Peço a
Deus que você tenha um bom parto, que você fique bem, que não perca desta
vez. Você pode não ter percebido, mas quando você perdeu da primeira vez,
aquilo acabou comigo. — Ele sai da cadeira e vem até a mim, se ajoelha em
minha frente e disse: — Perder minha mãe foi foda, ela era a porra do meu
mundo. Mas perder Hope, doeu dez vezes mais. Privei-me de qualquer
sentimento e aí, um ser que eu nunca conheci, me deixa ferrado. Diz que eu
não tenho um coração, mas não é verdade, eu tenho e dói, não sei os outros
pais, mas eu, eu faço qualquer coisa pelos nossos filhos, mesmo que não
tenham nem nascido.
Ele limpou minhas lágrimas e beijou minha testa.
— Eu te vi.
— Quê?
— Você me perguntou por que comprei você, se eu gostava de brincar com
você. A verdade é que eu te vi, estava na cidade, pois tinha negócios, você
usava um vestido florido, seu cabelo era longo e vermelho escuro, com o
vento voava. Você descia uma rua com dois cachorros, tinha um grande
sorriso no rosto e então eu sabia que era você. — afastou uma mexa do meu
cabelo e continuou: — Eu sempre soube quem era você, de quem era filha.
Não te comprei porque queria uma escrava, eu te comprei porque vieram me
oferecer uma virgem e quando eu lhe vi, no catálogo como uma mercadoria
qualquer, sabia que não podia deixá-la escapar, fui ver sua mãe. Nas
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condições que ela estava, me confundiu com meu pai, falava que não queria
que tivesse acabado assim, quando disse que me casaria com você, ela só
falou para cuidar de você, mas que não era para te fazer se apaixonar, pois eu
não saberia devolver esse amor e ela estava certa.
— Por isso você sabia da minha mãe quando fui visitá-la na clínica. Não era
porque você fez uma pesquisa sobre mim e sim porque já me conhecia.
— Sua mãe era melhor amiga da minha, sua mãe era casada e quando
descobriu a traição foi embora, mas ninguém sabe quem é seu pai. O resto é
história, mas antes dela morrer, contei tudo a ela, sua mãe disse que eu era
uma boa pessoa, que queria o melhor para mim, que eu deveria parar de ter
medo do amor, pois te tratar como antes não faria nada mudar, tentar lhe
controlar não funcionaria, tomaria seus filhos e acabaria com alguém tão
doce. Disse também que deveria ter vergonha na cara, parar de ser um
cafajeste, ser bom marido e pai para seus netos. — pegou minhas mãos na
sua e continuou, mas desta vez olhando em meus olhos. — Eu estava lá com
ela quando deu seu último suspiro. Suas últimas palavras foram: a Mia
precisa ser amada. Eu pensei comigo que não poderia dar esse amor para
você, pois não consigo. Sabe aquelas três palavras? Não consigo pronunciar e
muito menos pensar. Mas nunca pense que não sinto algo por você, pois
sinto. Só não sei o que é, não sei como é o amor, não posso lhe dizer.
— Sebastian...
— Não vou me arriscar em outra cirurgia, tenho medo que eu não consiga,
pois da última vez quase não conseguiram. Prometo que assim que ver as
crianças, eu vou fazer a cirurgia. Se não conseguir desta vez, vou saber como
é o rostinho do Sebastian e qual será os olhos de Bartolomeu.
— Tudo bem. — eu entendi seu lado, mas foi tanta coisa dita. Minha cabeça
estava à mil.
— Eu não posso dizer aquelas palavras, mas podemos mudar. Que tal
almejo-te?
— Ok, mas assim que eu parir, você estará na sala ao lado fazendo a maldita
cirurgia.

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— Como você quiser. — nos beijamos por um longo tempo.


— Almejo-te. — sussurro em seu ouvido.
— Eu também te almejo, minha pequena violeta. — beijei seus lábios, um
gosto salgado se fundiu com o gosto do cigarro do Sebastian.
— E as drogas que peguei no seu bolso?
— Estou participando dos narcóticos anônimos, era um exercício. Eu tinha
que manter comigo, mas não cheirar ou fumar. Eu continuo achando que não
sou um viciado, mas fui obrigado, caso contrário, Ella larga o meu caso.
— Sem cigarro e você entrará na dieta! Nada de carne gordurosa, muitos
doces ou qualquer coisa que faça mal para o coração. — concordou com
tudo.
— Tudo que for necessário!
— Agora vamos, temos muito trabalho.
— Que trabalho? — pergunta sem saber o quê.
— Temos quatro malas para desfazer, uma caixa de quadros para devolver.
— Minhas malas? — arqueou a sobrancelha.
— O que você acha?
— Vamos deixar tudo isso para Amélia, a pago muito bem para isso. Agora
vem cá. — me pegou no colo e nos levou pela casa. — Vamos fazer as pazes
do melhor jeito!
— Me deixa adivinhar... Sexo.
— Não, Mia, com damas, claro que é sexo. — diz em tom de brincadeira.
— E se eu quiser jogar damas.
— Querida, não sou o vampiro do Crepúsculo para jogar dama, eu fodo, com
força, igual ao Grey. — recita as frases dos filmes que assistimos
recentemente.
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— Eles jogam xadrez e não dama. Mas eu prefiro o Sebastian Grey. Agora
me leve para nosso quarto e me foda com força. — Sebastian acelerou o
passo.
— Pode deixar... — Ao chegar ao nosso quarto, Sebastian me coloca na
cama, tira minha roupa com cuidado. — Tão linda. — minha pele se arrepiou
quando Sebastian desceu sua boca pelo meu estômago, em direção a minha
vagina. Sua mão puxa minha perna para seu ombro e a outra afasta minha
coxa. Com meu sexo à mostra para Sebastian, ele passou o rosto pela minha
coxa, um frio correu pela minha espinha, sua barba por fazer pinicava minha
pele.
— Sebastian, isso não é uma flor para ficar me cheirando. — soltei aflita, ele
estava me atiçando e não me comia logo.
— Quer minha língua contra sua carne quente? Meus dedos deslizando por
suas dobras? Meus lábios chupando seu clitóris?
— Sim, Sebastian. Por favor... — imploro do jeito que ele gosta.
Assim que sua língua bate contra minha carne, um gemido escapa dos meus
lábios, meus dedos entram em seu cabelo macio. A mão de Sebastian sobe até
meu seio, brinca com meu mamilo. Pego sua mão e enfio seu dedo do meio
dentro da minha boca, sugando. Em seguida, Sebastian introduz um dedo e
depois o outro. Minhas costas arqueiam e a mente fica completamente vazia.
Só Sebastian e sua boca maravilhosa, um longo gemido escapa dos meus
lábios e meu corpo relaxa.
— Rei do Al? — pergunta, cobrindo meu corpo com o seu.
— Sempre. — beijei seus lábios. Caminho minha mão pela sua blusa,
desabotoou seus botões e tiro sua blusa, sua pele estava quente quando seu
peito pressiona contra o meu, meus mamilos endurecem. Em seguida minhas
mãos trabalham em seu cinto, puxo sua calça para baixo e quando consigo
seu pau livre, brinco com seu piercing.
— Já terminou? — diz se referindo a seu piercing, onde eu coloco entre meus
dedos e puxava suavemente.
— Doeu?
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— O piercing? — balancei a cabeça em resposta. — Pra caralho, mas eu


estava muito bêbado, em seguida furei o da base.
— Tem alguma diferencia no sexo? Sem ou com?
— Para mim não... — pego seu pau e o coloco para dentro. — Só no oral,
quando brinca com a língua, é bom.
— Lembra-se do meu fracasso com boquete. — coro de vergonha.
— Prática... — sussurrou em meu ouvido.
— Falando em prática, você não vai se mexer? — ponto para nossas virilhas.
— Ah... Não sei... Gosto de ficar perto sentindo sua boceta apertar ao redor
do meu pau.
— Sebastian... — deu um sorriso safado e então começou a se movimentar,
agarrei seus braços, colei nossas bocas, sua língua desliza pela minha boca.
Entrelaço minhas pernas ao seu redor.
Meia hora depois, estava deitada em cima do Sebastian, ele acariciava minhas
costas.
Já estava com 17 semanas e a cada semana eu ficava maior, mas eu era só a
barriga. Meu marido dizia que de costas nem dava para perceber. Novamente
tive que trocar minhas roupas, então todas as outras que não entrava mais, eu
doava. Assim que completar o quinto mês, vou começar a decoração do
quarto. Roupas, produtos, brinquedos... Não que eu não tivesse comprado
bastante coisa...
Dei um pulo quando senti solavanco em minha barriga.
— Ah meu Deus...
— Quê? — Sebastian perguntou assustado.
— Chutou. Um bebê chutou. — puxo sua mão para o lugar onde eu senti o
chute.
— Não estou sentindo nada. — diz decepcionado.
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— É porque ele não está chutando, mas vai chutar. — ficamos um tempo
com a mão na minha barriga e nada. — Talvez eu tenha me enganado.
— Pode ser... — pulei da cama e corri para baixo. Ouvi Sebastian perguntado
aonde eu ia, nem respondi.
Cheguei à cozinha, peguei no armário algumas barras de chocolate. Tinha
me lembrado de que dizia que se a gestante come chocolate, o bebê chuta.
Agora eu saberia se é verdade ou mito. Volto para o quarto com os
chocolates.
— Você foi buscar chocolate?
— Muitos. — me deitei ao seu lado com a cabeça apoiada no seu braço
estendido. — Quer qual?
— Quero esse. — pegou um chocolate qualquer. — Ou você abre para mim
ou devolve meu braço. — confortável nessa posição, pego a barra e abro para
ele. Sebastian só comeu uma barra, já eu, comi cinco.
— Ouvi dizer que se a gestante como chocolate o bebê mexe. Vamos ver...
— uma hora depois e nada. Já meu estômago começava a queimar. Corro
para o banheiro vomitar, Sebastian vem logo atrás querendo saber o que
aconteceu. Segura meu cabelo enquanto passo mal.
Assim que me sinto melhor, sento no chão. E o bebê chuta de novo, mas
forte desta vez. Puxei sua mão e desta vez Sebastian/Bartolomeu chutou e o
papai sentiu. Sebastian deu o maior sorriso que já tinha visto. Seus olhos
brilharam.
— Almejo-te. — sussurrou Sebastian...

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Capítulo 24

— Está torto, Sebastian. — analisei o nicho que Sebastian estava colocando.


— Não está não. — diz Sebastian ao meu lado, inclinei a cabeça para o lado.
— Está sim, você é um péssimo pregador!
— Pregador? — arqueia a sobrancelha para mim.
— É... Você entendeu. Idiota! — ele ri.
— Vou tirar isso e pedir para o empreiteiro vir e colocar.
— Ainda bem que você é um executivo e não um empreiteiro. — resmungo.
— Porra, isso é verdade, mas eu nunca tive que pregar alguma coisa.
— Riquinho. — saímos do quarto do Sebastian e entramos no do
Bartolomeu.
— Você comprou coisa até demais. — comenta Sebastian, olhando para
diversas caixas com roupas, ainda tinha que arrumar tudo no guarda-roupa
das crianças.
— Eu posso doar o que não usar!
— Ou podemos guardar para o próximo filho. — viro para ele, se ele estava
achando que eu ia ficar por aí tendo um monte de filhos, está bem enganado.
— Vamos ter os gêmeos e quem sabe, daqui 5 anos, podemos tentar uma
menina. Nada de 10 filhos!
— Você diz isso agora. Mas quero ver, faço uma aposta que daqui a 20 anos
teremos pelo menos 5. — soltei uma risada sem graça.
— Aposto, mas saiba que perderá.
— É o que vamos ver...
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— Vou colocar DIU, quero ver conseguir me engravidar. Não vou arriscar
com anticoncepcional, vai que você os rouba.
— Bem provável. — o cara de pau ainda admitiu, saímos dos quartos e
descemos. Estávamos indo encontrar Lila e Blood.
Amélia estava na porta. Com ela estava minha bolsa e pasta do Sebastian.
— Meus queridos, será que essa velha mulher pode sair mais cedo...
— Pelo qual motivo? — questiona Sebastian.
— Tenho um encontro e como vocês não vão estar aqui...
— Não... — respondeu Sebastian. — seu horário é até às 18 da tarde.
— Pode ir, Amélia. Você precisa de diversão. — Sebastian cerrou a
mandíbula.
— Você vai me contrariar? Eu sou o chefe dela.
— Sebastian, você está errado. Eu sou a dona de casa, você pode demitir ou
dar folga para as pessoas de sua empresa. Aqui, eu mando. — cruzei os
braços e olhei feio para ele. O que custa a Amélia sair um pouco. Conhecer
gente nova e se divertir.
— Tanto faz. Amanhã às 8 da manhã, não se atrase. — saiu de casa.
Sebastian às vezes faz uns shows por nada.
— Vá se divertir, Sebastian é um mal-humorado. — beijei seu rosto e saí.
Sebastian já estava do lado de fora com um cigarro na mão. Assim que me
viu, jogou no chão e pisou. — Eu vi! Não tente esconder, você continua
fumando? Você quer o quê? Ter um infarto fulminante?
— Não, eu só precisava de uns tragos.
— Parece que está querendo se matar! E aquela coisa de querer ver os
meninos? Desistiu? Faz um seguinte, quer morrer logo, dá um tiro na cabeça,
pula do penhasco. Faz qualquer outra coisa, mas não fique me dando
esperança. — entro no carro, brava. Tinha me prometido que não fumaria e
na primeira oportunidade estava com o cigarro na boca. Não parecia que
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pensava tanto em mim ou nas crianças. Sebastian só pensa nele mesmo e seu
é ego maior que a cabeça. Toda vez eu penso a mesma coisa e toda vez
quebro a cara.
— Já parou? — pergunta Sebastian, ao entrar no carro. O cheiro de cigarro
enche o carro, me dando uma onda de náuseas.
— Parou com o quê?
— Com isso de querer se matar. Eu só precisava de um trago, dei um trago e
parei. — mantenho meu olhar para longe dele. Meus olhos ardem por causa
das lágrimas que queria derramar nesta gravidez. Não posso fazer nada sem
querer chorar.
— Você fica me iludindo! — resmungo.
— Iludindo você com o quê? Só foi um trago, me desculpa. — ele pega
minha mão, mas me afasto. — Vem aqui, amor. Me dê um beijo...
— Não com essa boca de cigarro. Vá escovar os dentes, o cheiro me dá
náuseas. — e isso era verdade, não posso sentir o cheiro de cigarro.
— Tudo bem. — sentou-se direito, colocou o cinto e partiu.
O caminho todo ficamos em silêncio, Sebastian não disse nada, manteve a
cabeça baixa e dirigiu.
Chegamos a um Resort, passaríamos o final de semana com nossos amigos.
Eu adoro conversar com Lila, ela é um anjo e entendo como Blood gosta
tanto dela.
Sebastian parou o carro e o manobrista abriu a sua porta, saímos do carro e o
cara o levou. Nossas malas já estavam no nosso quarto, passamos direto para
os elevadores. O dia estava quente e queria mudar meu vestido por um
biquíni, passar à tarde na beira da piscina, com muito protetor, pois não
queria ficar vermelha.
Sebastian foi ao banheiro assim que chegamos. No closet do quarto, nossas
roupas já estavam arrumadas, peguei um biquíni vermelho e uma saída.
Quando Sebastian saiu do banheiro, estava completamente nu e veio me
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ajudar a amarrar a parte de cima.


— Já está calma? — sussurra em meu ouvido. Contra minhas costas,
Sebastian pressiona sua ereção.
— Sim. — viro de frente para ele. Sebastian se inclina para me beijar,
tampo sua boca com minha mão. — Fumante não beija. — empurrou minha
mão e falou.
— Escovei os dentes, tirei a roupa e lavei a mão, sem cheiro de cigarro. —
fiquei nas pontas dos pés e o beijei, o gosto era de hortelã... Sebastian me
puxa para seu colo, entrelacei as pernas ao seu redor. Sebastian me pressiona
contra a parede, puxa o laço do biquíni e meus seios pulam para fora, eles já
eram grandes, depois da gestação, duplicaram. Às vezes era até
desconfortável, já Sebastian adorou. Estavam tão sensíveis que ele já tinha
me feito gozar brincando com os mamilos.
Uma hora depois, estávamos saindo do quarto, eu com um grande sorriso
satisfeito e Sebastian com um sorriso safado. Encontramos Lila no andar
debaixo, sentada em um sofá. Blood não estava à vista.
— Cadê Blood? — perguntou Sebastian.
— Falou que precisava dar uma saída, foi para o lado esquerdo.
— Vou lá atrás dele. Encontramos vocês na piscina. — Sebastian saiu e eu e
Lila fomos para piscina.
— Como anda a gravidez?
— Estou bem, com 17 semanas, eles já estão bem agitados. E minha barriga
cada vez maior. — sentamos em uma mesa, o garçom arrumou o guarda-sol
para que o sol não ficasse em nós.
— Você está tão bonita grávida, de costas nem parece grávida.

— Sebastian diz isso. Mas em compensação de frente, parece que estou


carregando trigêmeos e não gêmeos. — caímos na risada. Peço um suco de

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laranja natural e Lila também.


— Como estão vocês dois? — pergunto para ela.
— Difícil, eu amo Vincent, desde os meus 15 anos. Estou cada vez mais
apaixonada. Mas temos um problema...
— Vincent? — Perguntei. Lila amava outro homem?
— O nome verdadeiro do Blood, relaxa, não é outro. — soltei um suspiro
aliviado, gostava do Blood, se Lila não gostasse dele, o mataria.
— Qual o problema?
— Bom, Blood demorou um século para tirar minha virgindade, e quando
tirou, me disse que não podia ter filhos, e desde pequena ser mãe é o que
tenho sonhado. Mas aceitei, aí há um tempo descobri que ele mentiu... —
lembro-me da noite no clube, onde a Callie falou que tinha transado com
Sebastian no sofá de entrada. — Ele pode sim ter filhos, só não quer e isso
me derrubou. Blood mentir para mim me machuca profundamente.
Blood e Sebastian apareceram e nos calamos. Sebastian beijou minha cabeça
e sentou ao meu lado.
— Não vai à piscina, Violeta? — o sol estava bem forte e com a minha
preguiça dupla, não estava a fim de passar protetor e muito menos de levantar
da cadeira.
— Não, estou bem aqui. — Sebastian me deu meus óculos de sol da Prada e
colocou seu Armani. Os meninos pediram cerveja, enquanto tomávamos
nosso suco.
Blood decidiu pular na piscina e Sebastian o acompanhou. observei Sebastian
tirando a camisa, seu peito torneado e tatuado, aos meus olhos, eram bem
visíveis. Em seguida também retirou o short e ficou de sunga branca. Eu tinha
basicamente um Deus grego na minha frente, perfeição. E Blood não era
diferente, tatuado com um par de olhos violetas nas costas, provavelmente os
da Lila. Enquanto caminhavam com suas cervejas na mão, as mulheres
olhavam para eles, eu como uma mulher nada ciumenta, nem quis arrastar
meu marido para longe dos olhares maliciosos.
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Lila parecia confortável com seu marido chamando atenção.


— Continue... — Lila me falou sobre tudo, sobre "elas", sua vida inteira e de
como Blood ou Vincent - como quiser chamá-lo - a tinha salvo das mulheres
monstruosas.
— Sebastian. — o chamei, agora eu queria ir à piscina, estava quente demais
para meu próprio bem. Passei o protetor solar no rosto e no resto do corpo, só
faltava nas costas. Lila usava um maiô lindinho, mas definitivamente não era
meu estilo.
— Oi, querida. — Entreguei o protetor solar e virei de costas.
— Passe o protetor nas minhas costas e não se esqueça do ombro. — quando
eu estava completamente protegida pelo protetor solar FPS 50, entrei na
piscina. A água gelada relaxou meu corpo, tinha prendido meu cabelo em um
coque para que não molhasse.
— Poderíamos ter curtido a piscina da nossa casa, assim não precisaríamos
entrar na mesma água que outras pessoas. — olhei ao redor e percebi que só
tinha um casal dentro da piscina e como era grande, nem entraríamos em
contato. Havia pessoas ao redor da piscina, mas bem pouco.
— Sebastian, preciso ver gente, me comunicar. Não aguento mais ficar presa.
— por Sebastian eu ficaria presa em um quarto totalmente estofado e longe
dos outros.
— Só quero o melhor para os bebês e você. — agarro Sebastian por trás,
beijo suas costas e digo: — Você nos quer só para você, sem ninguém por
perto. Isso é loucura...
— Só estou sendo um pai protetor e um marido possessivo. — rio do seu
comentário. Sebastian definitivamente era bem possessivo.
— Você sabe, depois que eu tiver os gêmeos, quero fazer algo para ocupar a
mente. — Sebastian me puxa para frente dele de modo que agora ele me
abraçava por trás e acariciava minha barriga.
— Você faz ioga, planeja eventos de caridade e cuida de mim. É um grande
emprego, não precisa de mais nada para ocupar seu tempo e quando os bebês
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nascerem, você também terá que cuidar deles.


— Preciso de paz, algumas horas longe do Sebastian, e quando os gêmeos
nascerem, aí mesmo que vou precisar ir todo final de semana para um SPA,
imagina três Sebastian's. Vou ficar louca! — o garçom se aproximou da
borda.
— Sua cerveja, senhor. — peguei sua garrafa e entreguei para ele.
— Você não deveria parar de beber? — tinha ignorado quando pediu uma
cerveja quando chegamos, mas eu já estava curiosa para saber.

— Eu deveria fazer um monte de coisa, mas se eu ficar sem uma cerveja pelo
menos, vou ter um colapso.
— Ou uma parada cardíaca. — retruco.
— Eu não estou bebendo uísque, nem cheirando nada, ou fumando. Não sou
um alcoólatra! — devolveu no mesmo tom.
— Nunca disse que você era um alcoólatra.
— Não sou um alcoólatra ou dependente químico. Só vou ao maldito grupo
dos narcóticos anônimos porque você pediu, não preciso de ajuda. Só os
cigarros, mas estou tentando. Agora, será que podemos ficar um tempo sem
discutir?
— Tudo bem, Sebastian. Você tem 31 anos nas costas, já sabe o que faz. —
nadei, abandonando-o e saí da piscina.
Lila me acompanhou, logo em seguida Sebastian apareceu. Beijou minha
boca e sussurrou "Almejo-te". Quase nunca Sebastian falava essa palavra,
mas sempre nos melhores momentos. Me levante para ir buscar minha saída
de praia do outro lado da mesa. Quando fui, ele me puxa para seu colo. Seus
cabelos estavam molhados e bagunçados, deixando Sebastian ainda mais
sexy.
— Não fique brava... — pegou meu rosto em suas mãos e me fez olhar
diretamente naqueles olhos que tanto amo.
— Não estou, só fico preocupada. Não quero que nada aconteça com você.
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— Temos mais três filhos pra nascer, não vou embora, não antes de ter cinco
herdeiros. — bati em seu peito e ri.
— Vai nessa...

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Capítulo 25

Depois de uma tarde na piscina, subimos pra nossos quarto. Tomei um longo
banho ao lado do Sebastian, que fez massagem nos meus pés.
Sebastian me enrolou em uma toalha e me levou para cama. Tirei um cochilo
no final da tarde e quando deram 18 horas, Sebastian me chamou, tínhamos
que encontrar Blood e Lila.
Coloquei um vestido solto e sapatilhas. Ao me olhar no espelho, vejo que o
sol deu uma queimada nas bochechas. Colori meus lábios com um tom
rosado clarinho.
Sebastian estava vestindo Armani, podia sentir o cheiro do seu perfume
daqui.
— Hum... — murmuro ao me aproximar, arrumo a sua gola. Como seria um
jantar informal, não precisava da gravata.
— Que marido gostoso você tem...
— Verdade, gostoso e cheiroso. — dei um beijo rápido nele e o puxei para
fora do quarto.
— Vamos terminar esse jantar o mais rápido possível, assim posso tê-la nua
na minha cama, murmurando meu nome.
— Fala sério, Sebastian! Transamos hoje de manhã.
— Fazer o quê, acho que também sou um viciado em sexo. Vamos para o
sexo dependente. — revirei meus olhos. Sebastian ri e o elevador chega. —
Você está tão bonitinha com esse rosto rosado...
— Sebastian meigo, esse é novo para mim.
— Não tem nada de meigo em mim. — fecha a cara e estufa o peito para
frente. — Sexy? Sim. Bonito? Sim. Impactante? Pode ter certeza. Forte? Sim.
Mal-humorado? Sempre.
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— Pode ter certeza, você é bem mal-humorado. — retruquei.


— Sim, mas não meigo. Não mesmo! — diz em tom de brincadeira.
— Quero só vê quando você começar a falar com voz de bebê.
— Nunca, nem que me mate. — balanço a cabeça negativamente. Até
parece, Sebastian seria um pai bem babão, porque vejo o quanto ele fica
ansioso com cada parte desta gestação.
Quando chutou pela primeira vez e o Sebastian sentiu, teve até que sair do
banheiro para não me mostrar o quão emocionado ficou. Eu corri atrás dele e
na porta do banheiro, o vi secando os olhos e andando de um lado para o
outro.
Há três dias, estávamos no consultório para minha consulta mensal. Ao ouvir
os dois corações e ver mais perfeitamente os bebês, vi seus olhos
avermelhados. Pediu várias fotos, os dois estavam juntos, praticamente um
grudado no outro. Eu gostava que ele gostasse de ser pai, muitas mulheres
devem sonhar em ser mãe, eu tenho certeza que Sebastian sempre sonhou em
ser pai.
Não tinha dúvidas que ele seria o melhor que poderia, não deixaria faltar nada
para eles, não bens materiais e sim amor. Ensinar a andar de bicicleta, skate,
como usar um preservativo... Tudo Sebastian estaria lá, se ele se cuidasse, é
claro. Definitivamente queria que meus filhos tenham tudo que não tive, sei
que mamãe foi pai e mãe, mas em certas coisas, eu precisava de um pai.
Minha mãe foi uma guerreira, criar gêmeos sozinha, trabalhar em dois
empregos e ainda ajudar com a lição de casa. Quando Alice morreu, mamãe
disse que não deseja esse sentimento a ninguém. Era como se seu coração
tivesse sido cortado no meio. Ao perder meu primeiro filho, eu fiquei muito
baqueada. Lembro que foi o pior mês da minha vida, me afastei do meu
marido e de todos. Eu quase não comia, cheguei a emagrecer quase 10 quilos.
Sebastian tentou ignorar o que estava acontecendo, mas não por muito tempo.
Quando entrou naquele quarto, me falando um monte de coisa, tudo que
queria fazer era me enrolar em uma bola e chorar. Hope, esse seria o nome
da minha filha. Quando Hope morreu, levou minha esperança.
Coloquei a culpa em Sebastian. Para mim, ele não estava sofrendo. Não
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alguém como Sebastian, tão frio como pedra. Mas agora posso ver
perfeitamente, tanto quanto eu, Sebastian também sentiu com o aborto. Não
podia culpá-lo por sua primeira atitude ao saber, ele sempre quis um filho,
então um cara que se privou do amor, ama alguém quem nunca viu ou falou,
perder essa pessoa... As mães têm um elo maior, lembro-me das roupinhas
que comprei, do primeiro ultrassom, da sensação de ter um ser crescendo
dentro de você, era maravilhoso. Penso da mesma forma agora quando sinto
os meninos chutarem em minha barriga. Toda vez é uma surpresa.
Corro sempre pra pegar a mão do Sebastian, seja no meio do sexo ou quando
acordo de madrugada.
— Mia? — chamou Sebastian estalando os dedos para me acordar.
— Sim.
— Precisamos sair, querida! — reparo que nosso elevador já chegou ao térreo
e está com as portas abertas.
— Sim, vamos. — peguei sua mão e saímos. Encontramos o casal no
restaurante, sentados nos esperando. — Demoramos?
— Não, acabamos de chegar. — responde Lila. Sento na frente dela e o
garçom nos traz o cardápio. Puxo o pano para minhas pernas, Sebastian pede
uma água e eu, um suco.
— Você gostou daqui, Lila? — perguntei puxando conversa.
— Sim, muito lindo. — diz timidamente.
— Ótimo, porque eu marquei SPA para nós duas amanhã, vamos deixar os
meninos um pouco sozinho. Massagem, banhos quentes, banho de lama, ioga.
Tudo que tem de bom e também marquei um horário no salão, unhas e
cabelos. Vamos ficar lindas. À noite quero fazer algo especial.
— Podemos ir ao teatro? — sugere Blood.
— Quem diria, Blood, vulgo sangue, gosta de teatro. — inclina Sebastian.
Blood dá uma risada sem graça e responde: — Vá se foder, Sebastian, vulgo
fera/besta.

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— Se eu pudesse, estaria indo me foder mesmo, mas não, estou aqui olhando
para essa sua cara feia. — retruca Sebastian, aperto sua coxa suavemente.
— Digo o mesmo! — riam e Blood começa a falar sobre motos, Sebastian
fala sobre seu amor, Nina, a moto que ele deve amar mais que a mim. Às
vezes nem acreditava que estávamos juntos, mas não por contrato ou
obrigação, eu facilmente poderia ir embora. Entretanto digo que não sei que
será a vida sem Sebastian. Ele me irrita, me magoa e me deixa feliz. Adoro
dormir em seus braços e toda vezes que diz almejo-te, meu coração sai quase
pela boca. Esses são nossos momentos de amor, quando ele sorri e diz o
quanto sou perfeita. Nunca pensaria que Sebastian se tornaria um homem
assim, que sempre está do meu lado e me trata com carinho. Temos nossos
desentendimentos, mas qual casal não tem?
A vida não é perfeita, Sebastian tinha um problema no coração e toda noite
eu durmo com a mão sobre seu peito, sentido seu coração bater. Sempre
monitoro o horário dos seus remédios, vou às consultas com ele e ai se
Sebastian sair da sua dieta. Faço tudo isso, porque eu vejo o mundo de muitas
formas, mas em nenhuma sem o Sebastian. Uma parte de mim deveria odiá-
lo pelas coisas que ele me fez passar e coisas que ele falou, como fui tratada
como um objeto...
Hoje era como se fôssemos parceiros, pelo menos eu achava isso. Minhas
crises de ciúmes, ou ataque de raiva, como preferir chamar, já passaram.
Não vou dizer que confio plenamente em Sebastian, o medo de ele me
deixar ou apenas falecer me deixa louca.

Nunca fui uma pessoa religiosa, isso é verdade, poderia dizer que coloquei os
pés poucas vezes em uma igreja. Mas às vezes eu peço a Deus saúde para
meus bebês, saúde pra Sebastian e saúde pra eu ver todos os meus homens.
Eu estaria satisfeita de ter vários filhos dele, cinco como ele diz, pois cada
um seria um milagre, mesmo que venham cinco Sebastian's.
Falam que o amor de mãe é o mais puro e concordo totalmente, cada
momento é especial e viver isso ao lado de Sebastian é ainda melhor.
Terminamos nosso jantar, eu queria ir logo para a cama, meus pés estavam
me matando, precisava de uma massagem do meu massagista pessoal,
Sebastian Beast. Em seguida, eu dormirei em seus braços, ouvindo e sentido
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seu coração.
— Nos vemos amanhã, às 11 da manhã, pois desde a minha gravidez, eu
durmo até mais tarde, se não serei um zumbi. — digo a Lila, beijo seu rosto e
aceno pra Blood.
— Pode deixar, Lila vai acordar bem tarde amanhã. — diz Blood a
colocando debaixo do braço e beijando sua cabeça.
— Boa noite. — nos despedimos e vou pra o nosso quarto.
— Sabe o que essa linda grávida quer? — pergunto ao entrar no nosso quarto.
— Uma noite quente e suada embaixo de mim? — seria uma boa ideia, mas
estava cansada, gravidez múltipla exigia muito de mim.
— Não, só uma massagem nos pés. — me jogo na cama. Sebastian vai para o
banheiro e tento tirar meu vestido deitada.
— Não é mais fácil levantar, preguiçosa? — gemi em resposta. É tão bom ter
minhas costas em uma cama macia, afundar minha cadela em um travesseiro
de penas de ganso, ainda mais quando se tinha uma fonte de calor natural, ou
seja, sem lençóis ou cobertores.
— Seria, mas está tão bom aqui...
— Do jeito que anda, quando estiver com oito meses nem vai andar. — isso
não seria irreal, pois andava muito cansada ultimamente, imagina quando eu
estivesse com 80 quilos.
— Que bom que tenho braços fortes pra me levar, senhor Beast. — ele se
aproximou e me ajudou com minha roupa.
— Fica me chamando de “senhor Beast" e vou querer fazer outras coisas com
você. — ideia tentadora, mas não hoje.
— Obrigada, mas prefiro as massagens nos pés.
— Bom, poderia fazer os dois. — rindo do seu comentário, subi meus pés
para o seu abdômen.

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— Então comece com uma massagem relaxante em todo o corpo e depois vai
para o sexo quente e suado. — pisquei para ele.
— Pode deixar, minha pequena violeta.
(...) Acordei sobressaltada na madrugada e para minha surpresa, Sebastian
estava acordado. Olhando-me preocupado.
— Você está bem? — perguntou.
— Sim, só acordei assustada. Você não foi dormir ainda?
— Não...
— Está sentindo dor? — analisei seu rosto.
— Só um pouco de falta de ar, mas está tudo bem. — fiz menção de levantar,
porém ele não deixou.
— Vou pegar uma bombinha de ar.
— Não precisa, estava olhando para você e nem liguei para a falta de ar, já
passou.
— Você estava olhando para mim? — o seu abajur estava ligado, assim era
claro o suficiente para nos vermos.
— Sim, estava te olhando respirar, virar de um lado para o outro, colocar a
mão na barriga, jogar as pernas em mim. Eu observei cada movimento. —
me inclinei e depositei um beijo rápido em seu lábio.
— Agora está virando um psicopata observador? — arqueei a sobrancelha.
— Não, só um marido admirando sua esposa, pequena violeta. — puxou meu
braço de forma que cai ao seu lado. Ele me juntou em seu corpo e beijou
minha cabeça. — Durma querida, quando acordar estarei aqui ao seu lado.
Ele parecia bem. Com seus braços ao meu redor, dormi tranquilamente,
sabendo que não poderia estar mais segura do que em seus braços.

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Capítulo 26

Isso definidamente era muito bom, deveria vir sempre aqui. O SPA era ótimo,
mãos fortes estavam massageando meu corpo, minhas costas agradecem.
Mais cedo tinha ido buscar Lila para nosso dia das garotas com tudo que tem
direito e principalmente a massagem. Lila não estava muito confortável, pois
descobrimos que seriam massagistas homens. Eu diria que se Sebastian me
visse agora, estaria dando pulos, pois eu estava nua, somente com uma toalha
em minha bunda, nas mãos de outro homem.
A maca de massagem para grávidas tinha um buraco no meio, assim minha
barriga ficava acomodada. As mãos habilidosas desceram para minhas
pernas, começaram com meus pés e depois subiram pelas pernas e coxas.
Quando terminamos, eu estava na lua, o massagista saiu e eu pude me
levantar e trocar de roupa. Ganhar um orgasmo é bom, mas uma massagem
dessas? É melhor ainda! Fui à lua e voltei.
Encontrei Lila do lado de fora.
— Como foi?
— Muito boa, mas não diga a Vincent que era homem. — pisquei pra ela e
pedi o mesmo favor, não precisava do Sebastian me irritando por nada, não
agora que estava tão relaxada.
— Agora é a hora da ioga. — puxei ela pela mão. A gerente nos acompanhou
até a sala de ioga, seríamos só nos duas.
— Você já fez isso?
— Ioga? — ela acenou com a cabeça. — Oh, sim, é bom para gestantes.
Como tenho muito tempo livre, faço sim. — e adorava, me relaxava e deixa a
pressão sair. — Semana que vem terei minha primeira aula de gestante com
Sebastian.
— Vocês parecem se dar bem, um casal feliz.

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— Bom, não é fácil. Sebastian não é um cara fácil, brigamos muito, mas
sempre resolvemos nossas diferenças. — sentamos e esperamos a professora.
— Não parece...
— É porque já estamos craques em fingir. — a professora entra e a conversa
morre.
Estava feliz por ter Lila, eu gostava dela, muitas amizades eram falsas, sinto
que ela é uma boa amizade, muito doce e tímida.
Uma vez eu me achei "inocente" em certas coisas, mas Lila é bem mais.
Poderia ver claramente que Blood foi seu único homem, o jeito que ela age
ao seu redor, como ela olha para ele. Ou melhor, como ele olha para ela, com
o maior amor do mundo. Isso foi algo que Sebastian nunca fez por mim.
Depois da nossa aula, fomos para o salão, fiz as unhas dos pés e mãos e
escovei meu cabelo, Lila também. Quando estávamos prontas, encontramos
Sebastian e Blood na entrada, estava um do lado do outro, Blood tinha um
cigarro na boca e Sebastian bebia uma garrafa de água. Blood assim que viu
Lila apagou o cigarro e agradeço por isso, pois se não teria uma azia forte.
Respirei aliviada.
Me aproximo dele, sentei ao seu lado. Sebastian se virou e se inclinou para
beijar meus lábios. O gosto de menta veio em minha boca e fiquei feliz que
Sebastian não tinha fumado.
— Já almoçaram?
— Comemos no SPA e vocês?
— Já, fomos ao restaurante. Estão com fome? — negamos. Sebastian me
puxou para um lugar longe deles, um lindo jardim, o dia estava bonito,
adorava o verão, principalmente em Beverly Hills, que tinha dias quentes e
noites frescas.
Sebastian me puxou para um balanço, ele me entregou seus óculos, pois não
tinha trazido o meu.
— Como foi?

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— Muito bom, eu deveria ter uma massagem daquela todos os dias... — me


encostei-me a seu peito, ele acariciou meu cabelo.
— Eu tendo uma massagem todos os dias... — comenta Sebastian.
— E eu adoro, mas feita por um profissional é bem melhor. — Subi minha
mão pelo seu peito. Quando notei que não estava com a minha aliança de
noivado, só de casamento, dei um pulo no balanço. — Minha aliança!?
— Você perdeu a aliança da minha mãe? — meu dedo estava vazio, só tinha
um anel fino. Só podia estar na sala de massagem.

— Deve ter caído na sala de massagem quando massagearam minhas mãos e


braços. — não esperei por ele, saí do jardim até a recepção. Não era só pelo
valor do anel e sim da consideração, pois além de ser da mãe dele, era o meu
anel de casamento e desde o casamento nunca tinha tirado! — Olá, acho que
deixei meu anel de noivado na sala de massagem.
— Seu nome e número do quarto? — pediu a recepcionista.
— Mia Beast, quarto número 1758.
— Certo... — ela digitou e então falou: — não consta nenhum anel
encontrado em seu nome, mas pode ir lá à sala para ver se não está perdido
pelo chão. — Sebastian já estava ao meu lado e me acompanhou até a sala.
— Tem certeza que não deixou no quarto?
— Não, antes de sair do quarto, notei que minha mão estava inchada, pois a
aliança estava presa no dedo, deve ter saído com mais facilidade com o óleo
quando foram massagear minhas mãos. — entrei direto na sala, onde tinha
estado mais cedo, me agachei no chão e procurei, mas não achei.
— Senhora? — ouvi uma voz grossa.
— Sim. — me levantei e encontrei o massagista. — Você viu meu anel de
noivado, Drogo?
— Esse aqui? — perguntou levantando minha aliança de noivado, respirei
aliviada. Drogo era um homem moreno, forte e robusto, seus olhos eram bem
negros. — Achei no chão, estava indo levar na recepção!
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— Obrigada. — peguei a aliança e escorreguei em meu dedo. Sebastian ainda


estava analisando Drogo.
— Não há de que, senhora. — ele apenas saiu em seguida. Sebastian olhou
pra mim com a sobrancelha arqueada.
— Eu poderia fazer isso todos os dias... Agora sei o porquê.
— Não seja ciumento, ele só fez massagem, nada mais. — me inclinei e
beijei seus lábios.
— Você estava nua com um homem colocando as mãos em você...
— Primeiro que Drogo é gay, não teve nenhuma malícia. — ainda estava
com cara amarrada, passei meu polegar pela sua bochecha e em seguida em
seu lábio. — Único querido. — me afastei e voltamos para nosso quarto. Ao
chegar lá, Sebastian praticamente me jogou na cama, suas mãos subiram
pelas minhas pernas, e tirou minha calcinha. Em seguida foi a vez do vestido,
estava completamente nua e cheirando a óleo de amêndoas.
— Você tem um cheiro tão bom. — cobriu meu corpo com o seu e beijou
meus lábios. Suas mãos desceram para minhas pernas e puxou, entrelaçando
minhas pernas. De repente Sebastian se jogou pra o lado, me colocando em
cima. Sentada em seu colo, nua, Sebastian brincou comigo. Como se
fôssemos adolescentes, me beijou bastante e acariciou meu corpo. Sem sexo,
apenas carícias.
Segurando minha barriga, Sebastian podia sentir nossos pimpolhos sempre
agitados. Imaginei que quando nascerem serão iguais ao Sebastian e me daria
um trabalho do cacete. Mas eu não poderia estar mais feliz.
— Você acha que eu poderei ser um bom pai? — perguntou Sebastian.
Levantei para olhar em seus olhos.
— Eu acho. — subi em seu colo, colocando meus joelhos em cada lado do
seu corpo. — Acho que você vai ser ótimo. — me inclinei e beijei seus lábios
com ternura.
— Não quero sair hoje, quero lhe levar para casa, assistir um filme antigo.

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— Só se formos assistir Lagoa Azul?


— Está brinquedo com a minha cara!? — resmunga Sebastian.
— Amor, é tão lindo, eles se amam e tem um filho, aí o filho deles ama outra
mulher e também tem filho. E todo mundo vive feliz na Lagoa Azul.
— E o que acontece com o filho do último casal? Morre como os pais e os
avós? Quem quer ficar preso em uma ilha paradisíaca? Ninguém. — comenta
Sebastian. Passo meu dedo ao redor das suas tatuagens.
— A praia era linda, eu moraria em uma ilha deserta.
— A parte boa é que você estaria sempre nua, e eu sempre com o pau duro.
— não aguentei com seu comentário malicioso e soltei uma risada.
— Já disse, Sebastian, você está virando sexo dependente.
— Sebastian sempre foi sexo dependente, ainda mais quando ele tem uma
esposa gostosa na sua cama, gemendo seu nome e esfregando essa bundinha
linda em minha virilha. Eu poderia colocá-la de quarto e fodê-la. — Se
refere a ele em terceira pessoa. — Mas acho que já está cansada, por que não
dorme um pouco? Quando acordar, vamos para casa assistir A Lagoa Azul.
— Tudo bem, mas quero assistir A Lagoa azul, Devolva a Lagoa Azul e A
Lagoa Azul - o despertar.
— Ok, mas acha que você vai dormir no primeiro filme, como você sempre
faz. — bocejo e caio na cama.
— Isso não é verdade!
— Ah não? Então me conta o final do último filme? — para falar a verdade,
eu nem sabia que filme ele estava se referindo. Sebastian tinha razão, eu
dormi no meio dos filmes.
— Esta bem, eu dormi, mas isso é porque tenho duas crianças que sugam
toda minha energia. Fala sério, tenho preguiça até de andar. — Sebastian
revira os olhos e me puxa contra seu corpo duro.
— Que bom que você me tem, assim posso lhe contar o final.
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— Que filme estávamos assistindo? — pergunto.


— Invasão a Londres...
— Como foi o final?
— Bom, aquele ator, que não lembro o nome, segurança do presidente, salva
o cara e o leva para os Estados Unidos da América, mas não antes de quase
morrer em rede internacional. Iam estourar a cabeça do presidente, só que o
segurança chegou estourando todo o prédio... — depois da palavra prédio,
não ouvi mais nada, já estava dormindo.

Sebastian Beast Se me dissessem que estaria, com uma linda mulher e meus
filhos em meus braços, eu não teria acreditado.
Quando ela descobriu a minha suposta traição, ficou louca, eu queria falar
para ela, mas eu sabia que se ela soubesse que eu poderia morrer a qualquer
minuto ficaria aflita. Como ela está agora. Na noite passada, eu quase não
consegui dormir.
Não queria deixá-la preocupada, era normal que eu sentisse falta de ar, já que
meu coração não bombeia o sangue direito. Essa não era a primeira vez,
quando era mais novo, fiz o transplante de coração e quase não voltei. Foi
antes de a minha mãe morrer. Lembro-me de acordar e vê-la chorando,
pedindo obrigado a Deus. Não queria a mesma coisa pra mim, nem comigo e
nem com nossos filhos.
Filhos? Eu não poderia estar mais feliz, a verdade é que estou de quatro pelos
meus filhos, que são tão pequenos e já os amos. Sempre que estou longe fico
preocupado se vai acontecer alguma coisa, se Mia passou mal...
Normalmente não sou um homem muito preocupado, mas agora? Fico
sempre aflito.
Tento controlar meu vício em Mia, o que não contei pra ela, é que não estou
indo dos narcóticos anônimos. Uma porque não sou viciado em drogas,
cheiro uma carreira quando estou muito bravo e preciso relaxar, não é como
se fosse sempre.
Mas esse negócio de "regulamente" acabou com meu coração, além do
cigarro, bebida, drogas e estresse. Quarteto perfeito para acabar com uma
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vida, mas eu ainda veria meus filhos.


Poderia fazer a cirurgia amanhã se quisesse, mas não. Se quase não sobrevivi
da primeira vez, imagina agora, com 31 anos. Toda cirurgia tem seus riscos,
porém não é nada seguro trocar de coração.
Ella disse um monte para mim, ela era filha da primeira médica que me
operou, gostava dela como médica, era ótima. Já conhecia Ella de carnavais
passados. Sua esposa era uma antiga conhecida, quando vi o porta-retratos de
Keila, em sua mesa quase tive um ataque de riso.
Da última vez que vi Keila, ela estava em meio a um monte de caras. Não sei
como ela passou de chupadora de pau, para chupadora de boceta. Mas aí o
problema é dela, qual for sua sexualidade, não me importa.
De qualquer forma, Ella era uma ótima médica, acreditava que estava em
boas mãos.
Bom, eu esperava.

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Capítulo 27

Sebastian Beast Hoje eu tinha um compromisso marcado no clube.


Estávamos atrás de um terrorista. Era um moleque de 17 anos. Segundo as
fontes, ele veio ilegalmente para os Estados Unidos, no caso seria um menino
bomba. Tínhamos que eliminá-lo antes que ele pudesse fazer qualquer coisa.
Mas recentemente descobrimos que ele é associado a alguém da política.
Mia estava dormindo quando levantei. Seu corpo nu estava entrelaçado ao
meu, quase que mandei todos se foderem e fiquei ali, com ela. Tínhamos
voltado do Resort ontem à noite. Mia começou a assistir o filme A Lagoa
Azul e um tempo depois, dormiu.
Peguei meus remédios e engoli a seco. Odiava remédios e principalmente ser
dependente deles. Escolhi uma calça de couro e uma blusa preta, peguei uma
pistola na minha última gaveta. Não deixava armas em casa, apenas em
lugares estratégicos, lugares onde Mia não mexeria e principalmente agora
que está grávida.
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Já posso ver um menino engatinhado pelo meu quarto, tudo que não
queremos é que ele brinque com uma pistola. Sem contar no outro, dois
meninos, engatinhando pela casa, logo teria que colocar portões nas escadas.
Assim que saí do closet, Mia acordou, se espreguiçou e me procurou na
cama.
— Sebastian...
— Estou aqui, querida. — me aproximei e sentei na beira da cama.
— Aonde você vai? — perguntou. Ela se sentou na cama e o lençol, que
cobre seus seios e barriga, escorregou.
— Tenho que trabalhar. Por que você não volta a dormir?
— Você tomou seus remédios?
— Sim, todos eles. — ela acenou a cabeça, sonolenta.
— Não volte tarde. — beijei sua testa e levantei.
— Pode deixar, agora durma. — ela se deitou. Cobri seu corpo com o lençol
e saí do quarto.
Muitas vezes eu ficava olhando a Mia. Eu poderia dizer que me arrependo
das coisas que já fiz com ela, através das pequenas coisas que digo para
me redimir, como dizer “Almejo-te", em vez daquelas três palavras, e isso
já parece o suficiente para Mia, por enquanto. Mas ela também não me disse
aquelas palavras, então por enquanto vou levando.
Penso em todas as mulheres com quem já estive, não posso mentir, foram
muitas e nunca repito a mesma boceta, só a da Mia. Eu tinha um amigo na
adolescência, na época tínhamos a mesma idade, não lembro seu nome, um
dia conversamos sobre sexo e garotas, eu com 17 anos, já estava mais do que
satisfeito com as centenas de boceta que já havia comido. Ele, por outro lado,
dizia que se guardaria para a mulher certa, zombei da cara dele e convenci
uma menina, que já tinha comido, a transar com ele. Todos os garotos
fizeram uma aposta, cada menino apostou mil dólares nele, assim ele viraria
um puto como nós. Mas por incrível que parece, ele não transou com ela,

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veio para cima de mim, tentou me bater, mas eu era duas vezes maior que ele,
segurei seus braços e o humilhei diante de toda a escola. Naquele momento
zombei dele, que ficaria virgem até a pessoa certa, principalmente, um
menino. Mais tarde, naquele ano, descobrimos que ele era gay.
A moral de tudo é que eu não arrependi, pois fiz muitas merdas. Isso não foi
nem a gota d´água e se fosse me arrepender de tudo, entraria numa profunda
depressão. E, sim, se eu soubesse que essa vida que sempre tive, regada por
mulheres, drogas e bebidas, traria consequências para o dia de hoje, não faria
nada disso. Tendo como exemplo todas as vezes que eu e minha mulher
brigamos por sua falta de confiança em mim e também as drogas e bebidas
que acabaram com meu segundo coração.
Poderia dizer que fui inconsequente, esse segundo coração poderia ter
salvado a vida de alguém, mas não, me salvou e eu acabei com ele. Nesse
tempo, desde que descobri, diria que se não fosse Mia e os bebês, eu não me
preocuparia com viver ou morrer. Já tinha pensado nisso, se ela não tivesse
grávida, duvidaria que voltasse para mim. Se eu fosse ela, não voltaria.
Então ao tentar olhar no futuro, quero me ver com meus filhos, pois de uma
coisa eu tenho certeza: tentarei ser o melhor pai possível, pois eu nunca quis
tanto uma coisa do que ser pai. Pensar que o futuro não me reserva como pai
dos garotos, me machuca imensamente.
Refletindo sobre tudo isso, me mostrou que não posso continuar sendo três
coisas: 1) Um marido de merda. - Já estou trabalhando nisso há tempos.
2)Um filho de merda. - Ou seja, está na hora de fazer as pazes com meu pai.
Pode até não ser de sangue, mas foi ele que me criou. Se não posso ser um
bom filho, como serei um bom pai?
3) Integrante da ordem. - o principal motivo é minha família, que estou
formando.
Gosto da sensação de perigo, a adrenalina, mas recentemente tivemos uma
grande perda. Flame, um cara da ordem e quem eu tive um pequeno
desentendimento, após comer sua filha. O problema não foi ele, pois vi
quando ele morreu, com um tiro no peito, o filho da puta sorria, ele não
ligava para as pessoas ao seu redor e muito menos sua vida. Entretanto, ao
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chegar ao clube, eu vi sua esposa e seus filhos. Eles choravam e quando a


esposa viu seu corpo, se jogou sobre ele e chorou ainda mais. Era como se eu
tivesse vendo minha mãe deitada no chão e meu pai sobre seu corpo,
beijando seu rosto e perguntando o porquê'. Ao seu lado, tinha um homem,
mas naquele momento ele era somente um menino, vendo a única mulher,
que já amou, estirada no chão, com tiros no peito.
As imagens eram tão similares. Eu não queria ser o homem deitado sobre o
corpo da esposa e também não queria ser o marido morto nos braços da
esposa. Esse era exatamente o motivo que deixei de criar laços com as
pessoas, não podia me imaginar naquela situação, com meus filhos chorando
sobre meu corpo ou vice-versa. Perder Hope me fez sentir tanto, que
imaginei se eu perdesse um bebê, que já peguei, ninei, contei histórias,
acabaria comigo e ainda pior, afetaria ainda mais a Mia. Como eu, Mia já
perdeu pessoas a sua volta, sei que perder uma mãe é duro, mas pior será
perder um filho. Não desejo isso nem para meu pior inimigo.
Há anos consegui sair da ordem, porém não foi fácil. Eu traí um amigo,
Bass, sua esposa Linda, estava na minha, como estava em todos os outros. Eu
precisava de um podre, assim poderia chantagear a Ordem. Aproximei-me
dela e a levei para cama, na casa deles. Prendi a madame na cama e saí para
buscar algo no escritório dele. Achei papéis que mostravam ele estava
pegando dinheiro da Ordem. O problema não era esse e sim que esse dinheiro
devia ir para caridade. Não precisávamos de dinheiro, isso tínhamos de sobra,
quando mais mexia, mais descobria.
A primeira regra da ordem é que você tem que ser rico, não só rico e sim,
multimilionário.
Quer entrar no clube, me responda só uma coisa: Quantos bilhões a sua
fortuna é avaliada?
No caso de Bass, era nada. Sua mulher maldita o tinha roubado, por isso o
dinheiro da caridade. Eu poderia entregá-lo e tomar a frente da Ordem, mas
eu queria sair e não continuar. Foi bem nesta hora que ele entrou, com rosto
neutro. Bass sentou em sua cadeira e disse: — Você já descobriu?
— Qual parte? A que você está nos roubando ou que agora é pobre?

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— Ambas as partes.
— Bom, foda-se o que está fazendo, só quero sair do clube, tenho problemas
na empresa e preciso voltar.
— Nem parece que você vai se tornar um engravatado, mas só vai sair se
declarar falência. — Aquele era o cara que considero um segundo pai.
— Quero seu apoio e não vou voltar nunca mais.
— Você tem minha palavra.
— Apesar dela não valer de nada, vou confiar em você e manter a boca
fechada.
Foi quando eu conseguir sair do Clube, mas não era só declarar falência,
precisava também ter pelo menos cinco integrantes a seu favor. Duvido que
me deixem ir, e outra, não posso declarar falência, fechar minha empresa está
fora de cogitação.
Conversei com Brass, ele tinha uma ideia, não sairia completamente da
Ordem, mas não estaria em campo.
Em todos os meus 31 anos, nunca gostei de políticos, pois eles são sujos,
fazem falsas promessas e dão esperança para o povo. Sabe quando eu queria
me tornar Governador? Nunca, ainda mais burlando as regras. Mesmo que eu
nunca tenha sido prefeito, senador estadual e federal, concorrerei a
Governador da Califórnia, quer dizer, serei o poder executivo da Califórnia,
sem nenhuma experiência, mas precisam de alguém na politica. É isso, ou
voltar para o campo.
Aceitei na hora. Só havia um problema, teríamos que nos mudar.
Sacramento era uma boa cidade, tinha certeza que Mia ia gostar. Mas só vou
me mudar depois de ser eleito, e preciso ser senão teria que voltar a Ordem...
— Sebastian. — gritou Callie vindo em minha direção e me abraçando. —
Ele morreu...
Desatou a chorar em meu peito. Meu primeiro ato foi afastá-la. Eu não sou a
melhor pessoa para consolar ninguém.

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— Callie, não posso ficar aqui, sinto que seu pai morreu, preciso voltar para
casa. — não esperei uma resposta, apenas saí dali, precisava ir para a
empresa, estava comprando mais dois restaurantes para juntar ao meu Grupo
Beast. Não tinha tempo para ser babá de ninguém.

Mia Beast
Sebastian tinha saído cedo. Aproveitei para dormir esparramada na cama.
Já passava da uma da tarde quando me levantei para almoçar, teria aula de
ioga agora. Peguei meu tapete e bolsa e saí. Pedi para o segurança me
encontrar no lado de fora, assim poderia andar até os portões e fazer digestão.
Não precisava ficar no banheiro durante toda a aula.
Surpreendi-me ao ouvir gritos do lado de fora. Uma voz feminina gritava o
nome de Sebastian, só podia ser uma das suas ex. Ao me aproximar,
reconheci o cabelo escuro, corpo pequeno... O que Callie estava fazendo em
minha casa?
— O que você está fazendo aqui? Ainda mais gritando como uma louca que
você é.
— Cadê o Sebastian? Ele disse que estaria aqui, não me esconda ele. —
gritou furiosa para mim. Por qual motivo esconderia meu marido dela?
— Sebastian não está, saiu desde manhã. — eu ainda estava do outro lado do
portão, pedi para que abrisse o portão. Não queria me atrasar para minha aula.
— Mentira, ele disse que estaria aqui.
— Ele não está, foi trabalhar, não estou mentindo, agora se acalma. Por que
quer tanto falar com ele?
— Eu preciso dele, ele não pode me ignorar assim! — Ela começou a chorar,
fiquei com dó dela. Aproximei-me...
— O que aconteceu, querida? — ela olhou para mim, seus olhos azuis
estavam marejados.
— Meu pai morreu e eu...

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— Você o quê, querida? — se estava com dó antes, agora estou com mais
pena ainda. Perder um pai ou uma mãe era uma dor familiar para mim.
— Eu estou grávida... — então ela parou de chorar, olhou no fundo dos
meus olhos e disse sorrindo: — É do Sebastian.

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Capítulo 28

Quantos problemas não tive com a infidelidade de Sebastian, mas nunca algo
desse porte!
Uma gravidez.
Eu estava chateada. Isso era fato!
— Venha comigo. — disse a ela. Seguiu-me até o carro que estava me
esperando.
— Tudo pronto, Senhora Beast?
— Me leve até o escritório do Sebastian, agora! — meu celular tremeu, o
nome dele apareceu na tela.
— Oi, princesa. — diz quando atendo.
— Onde você está?
— Na empresa, por que está brava? Não deveria estar na Ioga?
— Eu deveria e você também deveria ter feito um monte de coisa.
Começando primeiramente com usar camisinha, conhece? Látex? Previne
doenças e filhos...
— Quê?
— Estamos chegando. — desligo na sua cara. Viro para Callie e pergunto: —
Como você sabe que o filho é do meu marido?
— Por que ele foi o meu primeiro e único, papai queria que Sebastian e eu
nos casássemos, já que ele me desonrou. Mas Sebastian não quis, disse que
já era casado e não se separaria de você. Papai e ele brigaram e no final eu
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fiquei sem um noivo, pai e agora com um bebê. — a analisei de cima a baixo.
Não tinha nenhuma barriga.
— Quanto tempo?
— 12 semanas, mas não tenho barriga. Acho que tenho alguma foto. —
pegou sua bolsa e vasculhou, de lá tirou uma foto. — Aqui.
Entregou-me, minhas mãos tremiam, era realmente um ultrassom. Respirei
fundo. Sendo do Sebastian ou não, ele arcaria com seu dever.
— Se esse bebê for mesmo do Sebastian, saiba que não vou me separar. O
primeiro motivo é que superamos esses casos de uma noite, enquanto
estávamos separados. O segundo é que ele é meu marido, estou grávida de
gêmeos. Acredito que seu pai seja bem rico, ou seja, não está à procura de
dinheiro. — devolvi a imagem e olhei em seus olhos. — Ele arcará com as
consequências, então fique tranquila. Mas quero o teste de paternidade.
Sebastian e eu tínhamos revolvido nosso problema, não precisava me separar
dele. Na verdade eu não queria o divórcio, só no caso dele me trair agora,
fora isso não havia motivo. Se ela afirma que é dele, o teste de paternidade
confirmará.
— Chegamos, senhora.
— Me espere aqui. Ainda pretendo ir pra minha aula.
Saí do carro e ela me acompanhou, não podia mentir, estava magoada.
Pegamos o elevador e saímos no seu andar. A porta estava fechada. Assim
que entrei, Sebastian apareceu, saindo do banheiro, só de calça.
— Por que está brava? Não fiz nada. — passou a mão pelo cabelo e
bagunçou os fios.
— Cadê sua camiseta? — entrei na sala e sentei no sofá. Callie entrou em
seguida.
— Derramei café, te liguei para trazer uma camisa. Mas agora eu sei o que
significava o “estamos chegando" — apontou para Callie e colocou uma
blusa polo. — O que você quer?
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— Sebastian, deveria me tratar melhor.


— Eu já deixei claro, não tenho nada a ver com você. — encostou-se a sua
mesa, seu rosto ficou vermelho e com a mandíbula cerrada, a encarava.
— Eu estou grávida e adivinha quem é o pai?
— Não posso imaginar quem seria o felizardo, mas eu não sou. — cruzou os
braços e continuou encarando ela.
— É sim, transamos lembra. — ela entrega o ultrassom para ele, que nem
analisa. Amassa com a mão.
— Lembro que transamos, mas também lembro que para fazer filho, precisa
de esperma, como eu não gozei, acho difícil eu tê-la engravidado.
— Impossível não ter gozado? Todos gozam...
— Vamos concordar, você jurava para o seu pai que era virgem, mas nem se
nascesse de novo.
— Vamos resumir, se você acha que é dele mesmo, vamos fazer o teste de
paternidade. — me levantei.
— Não quero fazer teste de paternidade, não durante a gravidez. — ela estava
a ponto de chorar. Antes estava até com pena dela, mas agora que sei que ela
pode estar grávida e ainda por cima do meu marido.

- Você está tentando acabar com meu casamento, só porque acha que assim
vou ter alguma coisa com você, está errada! Primeiro, porque não vou me
separar e segundo, porque esta criança não é minha. As datas não batem com
a sua quantidade de semanas e como já disse, eu não gozei e não me venha
com a história de pré-sêmen, pois eu usei camisinha. — Callie pega sua bolsa
e sai do escritório como furação. Sebastian me analisa, então se aproxima. -
Está brava?
- Acho que poderia dizer chateada. - me sentei novamente.
-Não é meu, na verdade, nem sabemos se ela está grávida.
- E se for? — me arisquei a perguntar.
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- Não é, tenho certeza!


- Mas, se for seu filho? — persisto na mesma pergunta.
- Não é, tenho certeza! Mas se for, uma possibilidade que não existe, não
mudará em nada nossa situação. — Sebastian senta ao meu lado, ele tenta
pegar meu queixo com a mão, porém me afasto. — Mia, é isso que ela quer,
que você se distancie e acabe com nosso casamento. Mas, querida, nem
sabemos se ela está gravida, ela quer um relacionamento e acha que vai
conseguir isso comigo.
- Como ela achou que você queria algo mais com ela?
- Eu a conheci na Ordem, eu a vi lutando, mas ela estava fazendo da maneira
errada e nunca derrubaria seu oponente. Fui dizer isso a ela, nos tornamos
amigos. Eu ia lá algumas vezes para ajudá-la com a luta, depois que você foi
embora...
— Que você me mandou embora. — o corrijo.
— Depois que "eu" a mandei embora, fiquei um tempo sem ir ao clube. Na
verdade, me tranquei dentro de casa. Ela apareceu na minha porta, perguntou
por que tinha desaparecido do Clube e forçou sua entrada. Ela começou a
falar um monte de merda, então tirou a roupa. Mas estava tão drogado, depois
de várias carreiras de cocaína, que nem sabia o que estava acontecendo. Fora
o fato que não consegui rolar nela, sem imaginar sua pele. Seus cabelos
castanhos, na minha imaginação se tornaram ruivos. — pega meu rosto com
ambas as mãos e fixa seus olhos nos meus. — Quando não consegui gozar,
eu a xinguei, xinguei você, me xinguei e no final, quebrei nosso quadro.
Então quando digo que não é meu, é porque não é!
— Sebastian... — não termino de falar, ele me cala com seus lábios, em
seguida termina.
— Você não pode me deixar por esta louca, o filho não é meu.
— Sebastian, eu não ia te deixar, mesmo que o filho fosse seu... — ele
definitivamente estava boquiaberto, chocado, muito surpreso.
— Mas...
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— Você me traiu, te perdoei. Passou. Se o bebê fosse seu, me machucaria


muito, mas não te deixaria por isso. Agora se você a tivesse engravidado
recentemente, depois que voltei pra você, aí sim eu te deixaria. — ele me
ataca com um beijo feroz, suas mãos sobem por debaixo da minha blusa até
meus seios. Aperta por cima do sutiã e desce, permanece com sua mão em
minha barriga enquanto nos beijamos. Posso sentir um dos bebês chutarem
sua mão, sei que ele adora sentir o movimento.
— Fico feliz. Tenho certeza que o filho não é meu. — continua a beijar meu
rosto. Em seguida me puxa contra seu peito, me abraçando.
— Sebastian, preciso ir para a ioga. Vemos-nos em casa. — disse ao
conseguir sair do seu aperto. Seu cabelo estava ainda mais bagunçado por
causa de todas as vezes que passei a mão.
— Ok, vou chegar mais cedo hoje. Tenho novidade. — me deu um beijo de
despedida e me liberou.
Saí do prédio com certa insegurança. Eu acreditava que ele não era o pai do
bebê, pelo menos fingiu, assim posso distrair minha cabeça com outras
coisas.
Chego atrasada em minha aula. Depois de duas horas, estou suando, relaxada,
era o único horário que tinha paz. Esquecia-se de tudo: Sebastian, mamãe,
Alice e até da gravidez, pois esta gestação está levando muito de mim.
Algumas noites mal dormidas, azia, enxaqueca, vômito e cansaço. Tudo era
em dobro. Porém estava completamente feliz, feliz por Sebastian estar
contente. Feliz pelos bebês terem saúde. Feliz que meu casamento estava até
que indo bem, a não ser pela revelação de Callie, mas tudo se resolveria.
Muitas mulheres hoje em dia são madrastas, não seria algo que eu escolhesse.
Mas, caso fosse, seria uma parte de Sebastian, não o deixaria sem um pai.
Chego a casa, e fico a tarde inteira na sala de cinema. Ao sair da cozinha com
um pote de sorvete na mão e uma colher na boca, Sebastian entra.
— Olá, querida. — se aproxima e beija minha testa.
— Oi. — simplesmente respondo ao colocar uma colher cheia na boca.

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— Gulosa. Como foi a ioga? — sei que não tem nenhum interesse em saber,
conheço Sebastian, e tudo que se diz respeito a minha vida chata e pacata
como dona de casa e futura mãe, o deixa com tédio.
— Bom. — seguimos para nosso quarto, Sebastian deita pelado e me chama.
Apenas sento no meu lado da cama e continuo a comer meu sorvete. — Você
disse que tinha novidade, qual?
— Vem cá, amor, para de ser chata. — se aproxima, beijando meu braço, até
meu pescoço exposto.
— Sebastian, estou sem ânimo para sexo. Agora me conte!
— Primeiro, vou fazer as pazes com meu pai, estávamos brigados, mas
percebi que ele tem que ser feliz, meu problema foi o ciúme. Mamãe não foi
completamente fiel a ele, meu pai não pode morrer sozinho, se ele ama
Dominik, quero que sejam felizes então.
— Estou orgulhosa de você. — beijo sua boca. O gosto de menta se funde
com o sabor do sorvete. — Tem mais?
— Oh sim, primeiramente quero que saiba que vou sair da Ordem, mas não
vou sair completamente. — olhei curiosa, havia sido algo que venho rezado
há semanas, que ele saísse do maldito clube. É muito perigo, ainda mais na
situação dele.
— Isso é muito bom, mas não entendi direto.
— Não vou mais fazer o trabalho em campo, por mais que goste. Depois da
morte do Flame, fiquei com isso na cabeça. Não quero deixar vocês. —
acaricia minha barriga e rouba minha colher com sorvete de doce de leite. —
Mas o único modo de sair é declarando falência, como fiz na primeira vez.
Porém não posso fazer isso com a minha empresa, isso nos afundaria. Então
tivemos uma saída.
— Qual?
— Eles querem alguém dentro do governo, então decidi, vou me eleger
governador da Califórnia. — arregalei os olhos, isso significaria que teríamos
que nos mudar, ou seja, adeus Beverly Hills. Não sei se estava confortável
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com isso, fora parte que com o novo cargo, tendo que administrar a empresa
quando terá tempo para mim? Se já não tem agora, imagina quando controlar
um estado. — Você não gostou da ideia?
— Gostei sim, mas... mas... Ah, deixa, fico muito feliz! — forço um sorriso,
ele percebe.
— É por causa da mudança de cidade? É só se eu ganhar. Podemos levar
Amélia e Bolinha. Não temos mais nada aqui!
— Estou feliz. — beijo seus lábios e a campainha toca.

— Me deixa atender a porta, deve ser alguém conhecido, pois os seguranças


não barraram no portão. — Sebastian veste uma calça de pijama e sai, vou
atrás dele.
Ao atender a porta, vejo dois policiais. Então, como uma reprise, sei que
alguém morreu.
— Senhor Beast?
— Sim, sou eu.
— Será que podemos entrar? — pergunta um oficial.
— Não, aconteceu alguma coisa.
— Sinto muito, mas trago más notícias, talvez seja melhor. — eu vi os
polícias entrando, Sebastian se afastou, sentando na frente deles, que falaram
o que eu temia. Meu coração doeu, uma parte era pelas duas vidas perdidas, a
outra parte era pelo coração de Sebastian.
Perder a mãe acabou com ele.
E agora? Como Sebastian vai lidar com a morte do seu pai?

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Capítulo 29

Bass (Sebastian Beast Segundo, pai).


9 de janeiro de 1984
Catherine estava diferente essas semanas. Nesta manhã chuvosa, ela
acordou enjoada e com muita dor de cabeça. Quando perguntei o que estava
acontecendo, disse que não era nada.
Ao chegar do trabalho, a encontrei chorando, abracei ela e perguntei o que
estava acontecendo novamente. Foi quando ela me jogou a bomba. Eu
poderia dizer que nunca na minha vida quis ser pai, mas a partir do
momento que soube que ela carregava meu filho, estava a chorar. Pedindo
obrigado e beijando sua barriga.
Eu sabia que era um menino, não era pelo fato que não nasciam garotas, mas
sim, porque era isso que eu sentia. Naquela noite, fiz amor com a minha
mulher e quando estava gemendo meu nome, eu olhava para seus lindos
olhos verdes. Tomara que os olhos do bebê sejam como os seus, que tenha
cada qualidade dela. Beijei seus lábios e murmurei o quanto a amo e estava
feliz.
10 março de 1984
Eu tinha razão, era um meninão, já não era novidade que teria meu nome,
como tive o nome do meu pai.
Sebastian Beast Terceiro.
Eu acho que nunca estive mais feliz. Durante todo o começo da gravidez,
Catherine teve muito enjoo e azia, sempre a ajudava, segurava seus cabelos
loiros, trazia um chá e buscava no meio da noite suas vontades ridículas.
Meu pai já tinha comprado uma gravata e meu deu, disse que eu seria um
bom pai e meu filho seria um bom homem. Chorei em seu ombro de alegria,
nunca estive tão feliz por ter um filho.
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21 de setembro de 1985
Fiquei feliz quando fiz meu primeiro bilhão.
Fiquei feliz quando me casei com a mulher da minha vida, Catherine.
Fiquei feliz quando espalhei meus restaurantes pelo mundo.
Fiquei feliz quando comprei a casa dos sonhos de Catherine.
Fiquei feliz quando soube que Catherine estava grávida.
Fiquei feliz ao saber que era um menino.
Em todas essas alegrias, nada se compara a felicidade de pegar meu filho pela
primeira vez. Tão pequeno. Vi que nada nesta vida se compara com o
sentimento de ser pai. Nada no mundo se compara como ter Sebastian em
meus braços, apertando sua mãozinha envolta em meu dedo. Nem percebi
que estava chorando. Assim que abriu seus olhos, vi os de Catherine. Seu
cabelo era escuro como meu, mas todas as qualidades de Catherine estavam
naquele ser tão pequeno.
Daria minha vida por um ser que acabou de nascer. Não tinha nem 3 horas de
vida e já me tinha de joelhos por ele.
30 de Julho de 1991
— Sebastian, vamos lá. Você consegue. — o incentivava.
— Vamos lá, Sebastian. — gritou meu anjo loiro com a câmera na mão,
gravando seus inúmeros tombos.
— Eu vou cair! — disse com medo.
— Só caindo que se aprende. Vamos, Sebastian. — meu menino tomou
coragem e tirou seus pés do chão quando vi já estava andando de bicicleta.
Ela tremia, seu pé escapou do pedalo e bate com força no chão assim como
meu corpo. Catherine veio correndo, gritando seu nome.
Tirei meu capacete, eu achei que ele choraria, mas muito pelo contrário, riu
e gritou: — Eu andei, eu consegui. — ficou de pé e deu vários pulos de
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vitória.
— Parabéns. — o parabenizei e joguei-o sob meu ombro.
— Sebastian merece um sorvete. — Minha esposa nos gravou entrando em
casa e mantém a câmera em minha frente. O filmando comendo sorvete, eu
estava do seu lado, comendo o meu próprio sorvete.
— Sebastian, pode ser um ciclista. — sugeriu mamãe.
— Sebastian será um grande empresário, ele é o futuro da gastronomia. Ele
será O Sebastian James Beast Terceiro. — baguncei seu cabelo e sorri para
eles.
Eu adorava o tempo que passávamos juntos
.
21 setembro de 1994
Parabéns pra você
Nesta data querida
Ei!
Muitas felicidades
Muitos anos de vida
Ei!
É pique, é pique
É pique, é pique, é pique, é pique.
É hora, é hora
É hora, é hora, é hora
Ra-tim-bum
Parabéns, Sebastian!
Todos cantaram para Sebastian, ele estava atrás da mesa, vestindo uma
fantasia do Elvis. Seu cabelo era de verdade e não peruca, porém bem
parecido. Ele tinha uma espátula na mão, pronto para cortar seu bolo. A festa
era do tema do Elvis, ele até mesmo faria um cover dele.
Fui atrás dele, abracei Catherine e tiramos foto com meu bebê mais precioso.
Mesmo com 10 anos, ainda era meu bebê, sempre mimado. Nunca deixava de
fazer seus gostos, o que queria, tinha.
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Sua mãe o ajudou a cortar uma fatia de bolo, apesar de ser uma semana de
muitas felicidades, algo me abalou. Meu pai, o primeiro Sebastian, tinha tido
um ataque cardíaco, tinha sido diagnosticado com insuficiência cardíaca,
minha mãe já tinha morrido há um tempo, com câncer de mama. Porém era
aniversário do meu príncipe, coloquei um sorriso no rosto e beijei sua cabeça.
— Não, pai, vai desmanchar o topete. — me afastou, desceu da cadeira e
saiu correndo para brincar. Catherine começou a corta as fatias, a observei
por um minuto, era a melhor mãe que poderia escolher. Aproximei-me por
trás e beijei sua orelha.
— Você está linda, querida. — ela riu sem jeito, adorava sua timidez.
— Bass, é uma festa de criança se comporte. — dei um último beijo e
murmurei: — Eu te amo.
— Eu também e também amo nosso filho. — desta vez ela me beijou, foi
rápido, mas eu sempre adorava seu gosto doce.
Sai de trás da mesa e encontrei Thomas, que bebia um uísque puro.
— Seu filho está lindo. — comenta e eu tinha que concordar.
— Sim, meu Elvis favorito.
— Você teve uma linda família. — sorrio e concordei mais uma vez.
Sebastian correu para sua mãe, pegou um bolo e sentou no canto para comer.
Meu menininho, não poderia dizer o sentimento que define o que sinto,
palavras não fazem jus.
— Sim, eu os amo muito. — segurei as lágrimas e sorri.
Eu tinha uma rainha ao meu lado e um príncipe.
Dias atuais, 5 horas antes do acidente.
Eu vi meu filho se tornar um homem, sorri com cada lembrança boa ao seu
lado. Agora meu menino estava tendo outro menino. Lembro-me de
Catherine dizendo que ele era um homem especial.
Dói a lembrança do meu grande amor.
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Mantive-me forte, na frente do meu menino, que já não era mais meu.
Quando conheci Dominik, não imaginava que ela seria alguém que me
fizesse um pouco de Catherine, porém meu filho não a quis como sua
madrasta, achava que substituiria sua mãe. Nunca!
Disseram-me uma vez que só amamos de verdade uma pessoa na vida. Se
fosse verdade, Catherine seria o amor da minha vida.
Minha flor, Dominik, estava me esperando no carro, estava indo para a minha
antiga casa, onde Sebastian morava com sua família. Ele tinha uma boa moça
ao seu lado e lhe daria dois filhos de uma vez, Sebastian não poderia estar
mais feliz, igual quando soube que seria pai dele. Tentaria mais uma vez
conseguir seu perdão, ele acha que não ama mais sua mãe, Sebastian estava
errado. Eu poderia ter centenas de mulheres, ninguém nunca era, ou foi
Catherine.
Acreditava que Mia seria a mesma mulher pra Sebastian, ele não podia
perceber, mas estava na dela. Tinha certeza que a amava, se não a amasse
seria um louco.
O dia estava ensolarado, meu celular tocou, vi uma mensagem do Sebastian.
Quero falar com você, pai.
Eu tinha escrito uma carta para ele, porque não me deixava falar, então se
escrevesse, ele leria com calma e saberia o que realmente sinto.
Distrai-me ao tentar ligar para ele, de repente vejo uma luz forte, em seguida
um barulho. O celular escapa da minha mão, estava tudo girando, ouço gritos
de Dominik, tudo uma bagunça.
Barulho de pneu, escuridão, o celular brilhava o nome de Sebastian.
Tudo veio como uma reprise, toda minha vida, Catherine, Sebastian... Todos
em minha volta, meu orgulho de ver Sebastian se formando, seu primeiro
passo, seu primeiro sorriso. Agarro nas boas lembranças, da vida feliz que
tive ao lado do meu amor e meu filho.
Não sabia o que realmente estava acontecendo, meu celular toca com mais
uma mensagem, eu preso nas ferragens, fecho os olhos sem saber o que ele
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me escreveu.
Mia Beast Assim que os policiais saíram, Sebastian subiu pra o quarto. Não
falou nada enquanto o policial nos dizia que Bass bateu o carro de frente com
um caminhão. Bass e Dominik tinham morrido. O acidente aconteceu mais
cedo, porém só conseguiram achá-lo agora. Entregou-nos os pertences do seu
pai. Em uma sacola tinha um celular, uma carta, sua aliança de casamento.
Subi atrás dele, estava triste pelo o que tinha acontecido. Sebastian queria
voltar a falar com seu pai, estava empolgado. Falou que não podia ser um
bom pai, se não fosse um bom filho.
Encontrei-o na banheira, a água caia pelo seu cabelo, ele olhava para o nada.
No momento achei que ele estava ignorando tudo, ainda entendendo o que
acabou de ouviu.
Tirei minha roupa e entrei junto com ele, não disse nada, o puxei para meus
braços. Nunca tinha visto Sebastian tão afetado, foi como em meu aborto. Só
que desta vez, Sebastian não tinha reação. Lembrou-me da morte da minha
mãe, Sebastian me segurou enquanto chorava como faço agora com ele.
— Querido...
Ele não falou nada, me abraçou mais forte. Ficamos assim por um longo
tempo. Quando a água ficou fria, o puxei para fora.
Ele pegou a carta e me entregou.
— Leia. — disse apenas, me sentei na cama e Sebastian deitou com cabeça
no meu colo.
— Tem certeza?
— Sim.
Abri a carta com a mão trêmula, estava destinada a Sebastian de seu pai.
Tomei coragem e li: Bom, eu sabia que você não me deixaria falar com
você, revolvi escrever tudo que não consigo dizer.
Uma vez eu disse a Thomas que tive muitas alegrias na vida. Porém nada
se comparou a felicidade de vê-lo, pegá-lo pela primeira vez. Tão
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pequeno, sua mãe estava tão feliz quanto eu.


Uma bolinha de pano, você era, com grandes olhos verdes. Todos os
amores que conheci antes de você, não era nada.
Eu vi com muita atenção e carinho sua evolução até o homem que é
agora. Seus primeiros passos, seu primeiro sorriso, sua primeira palavra
— que foi papá — tudo em você era novidade para mim e fazia questão
de ver e gravar tudo.
Após a morte da sua mãe, nossas vidas transformaram. Vi meu menino
se afundar em bebidas, drogas e mulheres. Meu coração partia ainda
mais com o que acontecia com você.
Não foi só um coração quebrado, mas também o medo que você teve do
amor. Eu posso lhe garantir algo, não fique com medo do que vá
acontecer com você. Eu agradeço a Deus por ter colocado meu anjo loiro
em minha vida, você veio junto com um presente divino. Quando ela se
foi, eu chorei por que eu nunca mais teria os momentos de alegria. Sofri,
pois nunca mais a tocaria de novo. Entretanto agradeço por ter vivido
uma vida maravilhosa.
Morrer sozinho não é algo que recomendo a ninguém. Anos sofrendo
pela sua mãe, eu vi uma luz, Dominik. Você até pode achar que é por
interesse, mas está esganado. Contei a ela que estou falido, e ela disse que
não era pelo dinheiro, que me amava. Eu respondo um “eu também",
pois aquelas três palavras nunca mais consegui pronunciar depois de
Catherine.

Não ache que deixei de amar sua mãe, nunca, jamais.


Todas as manhãs eu me lembro dela, cada vez que tomo meu café da
manhã espero ela vir me servir café. Toda loira que vejo, penso ter visto
ela.
Tento me concentrar em outras coisas, mas nunca superarei a sua morte.
Mesmo depois da minha, estarei procurando por ela. .
Tudo que me resta são lembranças e você sempre será meu menino,
mesmo que tenha se afastado de mim.

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Ainda será meu Elvis, mesmo que já tenha seus próprios filhos.
Assim que terminei de ler, já estava à beira das lágrimas. Carinho de um pai
era algo que eu não conhecia muito bem, mas cada palavra de Bass podia
transmitir seu amor por seu filho.
— Foi minha culpa. — murmurou Sebastian, acariciei seu cabelo.
— O que foi sua culpa?
— A sua morte, eu mandei mensagem para ele, foi na hora que o policial
disse que aconteceu o acidente. Segundo o motorista do caminhão, ele estava
no celular, lendo minha mensagem.
— Não tem nada a ver. Seu pai te amava, a carta deixa bem claro. Você foi a
maior alegria e amor dele. Quando chega a nossa hora, nada pode mudar
isso.
— Ele morreu achando que eu o odiava, mesmo que ele não seja meu pai de
sangue. Nunca deixei de amá-lo, sinto por todas as vezes que o maltratei. —
as lágrimas corriam por meu rosto, estava chorando por Sebastian.
— Ele sabia que você o amava.
— Não sabia, eu nunca lhe disse. — passei a mão pelo seu rosto.
— Está tudo bem, Sebastian. Dorme um pouco.

Vi seus olhos fechando, mas vi além disso. Vi um menininho que perdeu a


única pessoa que amou. Vi um garoto frágil e que afasta todos aqueles que o
amam.
— Não me deixe. — murmurou com os olhos fechados — Não vou sair
daqui.
— Eu quero dizer nunca, nunca me deixe. — não lhe respondi, pois nunca
sabemos o dia de amanhã.

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Capítulo 30

Eu vejo meu casamento indo ladeira a baixo.


O que estava bom se tornou vazio. Sebastian decaiu, quase não o via. Saia no
primeiro horário da manhã e só voltava de noite. Toda vez que tentava
conversar, ele me afastava. A única coisa que fazíamos juntos era sexo, mas
Sebastian deixou de ser amoroso em certos pontos.
Não me beijava mais, nem acariciava minha barriga. Suas respostas sempre
eram “sim" e "não".
Sei que perder o pai mexeu com ele, mas meu marido estava completamente
diferente. Não havia Sebastian mais, fiquei com medo que estivesse
cheirando, bebendo e fumando de novo. Enquanto ele tomava banho,
vasculhei sua calça, sua carteira e celular e nada. Assim que ouvi a porta
abrindo levei um susto.
— Se você está procurando drogas, não é aí que vai achar. Pois, se tivesse,
não sobraria nada, estaria tudo no meu sistema. — comentou, jogou a toalha
no chão e pulou na cama, seu corpo gloriosamente nu.
— Não estava procurando nada. — minto. Pego a toalha que ele deixou no
chão e coloco no banheiro. — Tomou seus remédios?
— Sim. — grunhiu.
Fui até seu criado mudo e peguei-os, completamente cheios, ou seja, não
toma faz tempo.
— Parou há quanto tempo?
— Há tempos. — revirei os olhos com sua irresponsabilidade.
— Você não está sentindo dor? Falta de ar?
— Estou, mas eu gosto, me mostra que estou vivo. — revirei meus olhos
mais uma vez. — Pare de revirar os olhos e vem para cama. Quero transar!
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— Que cavalheiro você! Mas não hoje. — peguei meu livro e chocolates,
sentei no meu lado da cama.
— Fala sério, Mia...
— Você não toma remédio, não cuida da própria saúde. — abro uma barra de
chocolate e abocanho.
— Acho que deveria parar de comer chocolate, você já está bem grande... —
comenta. Sei que está tentando me ofender por não transar com ele.
— Não está contente? Tenho uma novidade para você, existe sete bilhões de
pessoas no mundo. Você há de achar alguém que engravide e não fique
grande. — rebato, ele se ajeita na cama, pega seu celular e fica calado.
Pego meu livro e começo a ler. Não consigo me concentrar na leitura, abaixo
o livro e revolvo conversar com Sebastian.
— Sebastian...
— O quê? — tiro o celular da sua mão, então ele presta atenção em mim.
— Vamos conversar.
— Não temos nada para falar. — fica emburrado como um criança, afasto
tudo e me aproximo dele.
— Vamos conversar, ser amigos. Conte-me alguma coisa que você nunca
contou para mim? — ele me analisou e viu que não desistiria, concordou: —
Pode ser algo sexual?
— Pode. — queria ouvir, pois nunca tinha experimentado nada além do
Sebastian.
— Bom, não é bem sexual, mas tem a ver com sexo. Quando tinha 17 anos,
tinha um amigo e ele disse que seria virgem até o casamento. Então eu transei
com uma gostosa da escola e a convenci tirar a virgindade dele, ela topou na
hora. No final ele descobriu e veio tirar satisfação comigo, tentou me bater,
mas não conseguiu, foi humilhado perante toda a escola. Teve o apelido de
Azeite.

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— Azeite?
— Sim, extra virgem. Entende? — balanço com a cabeça. Qual é a graça de
chamar alguém de azeite, só porque era virgem?
— Coitado, sem noção. Qual o problema ser virgem?
— Para uma mulher nada, mas um garoto? Todos aqueles que ficavam a
minha volta era como coelhos, sempre com alguém pendurado em seu pau...
— deitei em seu peito, podia sentir seu coração batendo, não tão rápido como
deveria. — Fiquei com dó dele, mas não me arrependo. Agora sua vez.

— Já que estamos falando em virgem. Depois da morte da minha irmã,


descobri que ela era uma puta, todos começaram a prestar atenção em mim. A
gêmea boa. Rolou um assunto que eu era virgem e todos os garotos ficaram
interessados em mim, alguns me ofereceram até 100 dólares, só para dizer
que eu tinha perdido com alguém, nem precisava do ato sexual.
— Você aceitou o dinheiro?
— Não, então um menino, rico e nerd, me ofereceu mil dólares, precisava do
dinheiro, mamãe estava endividada. Então falei para todo mundo que
tínhamos transado, ele ficou bem na fita e eu com mil dólares.
— Quer dizer que você vendeu sua virgindade mais de uma vez? — acho que
estava até chocado.
— Vendi a mentira para o garoto nerd. Com você, eu não vendi só a
virgindade, eu me vendi. — ele passa os dedos pelas minhas costas enviando
um arrepio por todo meu corpo.
— Bom, deixe me ver. Ah, teve uma vez que eu saí com uma mulher, ela era
mais velha que eu, na época tinha 18 anos, amiga da minha mãe. Ela era bem
selvagem, decidiu que me prenderia. Até aí tudo bem, era novo, estava
disposto a tentar tudo, menos um cinta peniana. Eu me lembro dela entrando
no quarto com aquela cinta, quase tive um treco. — imaginei a cena por um
minuto e ri. — Me neguei a transar com ela, não conseguia me soltar da
cama. Então puxei com tudo e a cabeceira veio junto. Foi nesta hora que seu
marido entrou, tive que sair correndo, pois ele queria me matar e eu estava
preso a uma cabeceira. Para piorar minha situação, além de correr pelado,
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preso, me deparo com minha mãe e meu pai.


— Nossa, eu não tenho mais história, minha vida foi chata.
— Que bom... — beijou minha cabeça.
— Se eu lhe perguntasse quantas mulheres já transou, saberia me responder?
— Precisamente não mais, eu perdi a virgindade com 13 anos, mas só fiquei
bem ativo com 15 anos. Digamos que eu tenha transado umas 300 vezes por
ano...
— Você transava quase todo dia?
— Eu disse, ativo. Com quinze, parecia que tinha 18, peguei uma carteira
falsa, mas ninguém acreditava que tinha 21 por isso, entregava notas de cem
junto.
— Isso é muito. Você ainda têm espermatozoides?
— Bom, eu lhe engravidei duas vezes. Então sim, tenho muito. Mas não vou
fazer essa conta, pois você não vai gostar do resultado.
— Eu também prefiro assim. — peguei outro chocolate e comi.
— Agora, você me diga quantos homens foram? — olho para ele, tipo, "fala
sério"?
— Deixe-me contar, perdi com 21, agora tenho 22. Nas minhas contas foi só
um, porém foram muitas relações para um ano. — continuo na sua
brincadeira.
— Muitas. — Sebastian beija meus lábios e fica sob meu corpo. — Podemos
aumentar sua lista.
— Oh, sim. — Sebastian subiu minha camisola e a tirou com nossos corpos
juntos. Subi minha mão por seu braço até seu rosto.
— Sei que ando muito afastado, mas com toda essa coisa, a morte do papai,
lembrava a morte da mamãe. Me... Afetou. Mas isso não quer dizer que não a
almejo. — pegou meu rosto nas mãos, olhei em seus lindos olhos, aqueles
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que nunca me cansava de olhar. — Mia, você me mostrou que um homem


precisa de uma família. Você é minha família. — meus olhos ficaram
marejados, o beijei com ternura. Eu entendi que ele estava em um momento
difícil, então mesmo com sua ignorância, fui levando.
— Você também é a minha família. — alisei seu rosto com o dedo e deu um
selinho. — Faça amor comigo, não quero sexo, ou um foda. Quero amor, faça
amor comigo. — ele entendeu meu pedido, voltou a me beijar.
Durante toda a noite, nossos corpos ficaram juntos, meus gemidos encheram
o quarto, o cheiro de sexo estava no ar. Quando terminamos, Sebastian estava
ao meu lado ofegante.
— Está tudo bem, querido? — ele não responde. — Sebastian?
— Só um desconforto. — ele se levantou para pegar seus remédios, sua mão
tremia. Quando os remédios caíram de sua mão, Sebastian se inclinou para
pegar, quase caiu da cama. O ajudei a se endireitar, seu rosto estava branco.
— É mais que um desconforto.
— Umas pontadas, mas está tudo bem. — levantou da cama e fui até o closet.
Peguei uma calça jeans e uma blusa pra ele e para mim também.
— Vamos ao médico. Vou ligar pra Doutora Ella.
— Não quero ir a lugar nenhum. — ele claramente não estava bem.
— Então vou chamar a ambulância e vão te levar daqui pelado. — vou até a
cama pegar meu celular.
— Tudo bem. — entreguei a roupa pra ele, mas estava difícil se trocar.
Aproximei-me e o ajudei a colocar a roupa.
Em seguida, me troquei. Ajudei Sebastian chegar ao carro, o segurança nos
levaria, pois Sebastian não tinha condições físicas e eu não tinha condições
psicológicas.
— Vai ficar tudo bem?
— Você está afirmando ou perguntando?
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— Os dois. — liguei para Ella, que nos encontraria no hospital.


Assim que chegamos, Sebastian foi atendido. Logo chegou, Ella. Que me
explicou que seu coração era uma bomba, ele já não respirava direito e
precisava fazer o transplante. Comentei que ele parou de tomar os remédios e
que aconteceram muitas coisas nessa semana, falei do seu pai e de como
estava depressivo. Depois da nossa conversa, ela foi falar com ele. Fiquei
esperando na sala de espera, mas estava louca para saber o que ia acontecer.
— Ele não quer fazer a cirurgia. — me informa a doutora.
— Deixe-me falar com ele. — ela me levou até ele, assim que cheguei a seu
quarto. Vi que ele estava na cama com roupa de hospital e rosto pálido.
Então comecei meu discurso: — Dizem que nossa casa é onde nosso coração
está. Você é minha casa, Sebastian. Meu coração sempre esteve com você,
então faça a cirurgia. — peguei sua mão e trouxe para minha barriga. — Eu
preciso e você. Nosso coração precisa de você.
— Não quero fazer Mia. Prefiro privar meus filhos de um pai de merda e
você de um péssimo marido.
— Quando você começou a ser fraco? — indaguei irritada.
— Eu sempre fui, Mia. Mas acho que nunca percebeu... Prefiro deixar outra
pessoa viva com esse coração, eu já tive minha chance. — já estava me
irritando, então eu percebi.
— Você nunca faria a cirurgia, não é?
— Não, nunca quis fazer. Faz tempo, já vivi a vida, Mia. Viajei o mundo,
conheci os melhores lugares, já experimentei todo o tipo de comida. Já tive
minha cota, eu só queria ver os bebês. Era por isso que eu queria tanto um
bebê. Eu menti para você.
— Quê?
— Quando eu te vi, eu sabia que precisava de um herdeiro, mas, além disso,
precisava de uma boa mãe. Eu te procurei e quando soube que estava
vendendo a virgindade, te comprei. Assim seria fácil. — me emburrei, cruzei

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os braços e me afastei.
— Belo plano de merda, me deixar com duas crianças. Parabéns para você,
querido. — peguei minha bolsa na cadeira, e ia me afastando, então eu voltei.
— Pode deixar, vou contar a seus filhos que tinha um pai medroso, que só
pensa em si. Decidiu que deixar uma mulher sozinha com dois filhos era a
melhor opção. Então também vou dizer que mesmo te implorando, dizendo
que lhe amo, você prefere definhar até a morte.
— Quê?
— Você entendeu. Eu lhe disse, chega de “almejo-te", entenda as três
palavras. Eu te amo, mas você só pode amar a si mesmo. Sinto não ter
percebido antes. — fiquei sem jeito. Sebastian me olhava com curiosidade.
— Eu também me odeio e odeio principalmente não conseguir te odiar, nem
um pouco, nem mesmo por um segundo. Nem mesmo só por te odiar. — sai
rapidamente, estava brava com ele por achar que pode virar minha vida de
ponta cabeça.
Encontro Ella no corredor.
— Mia, conseguiu convencê-lo?
— Não, Sebastian é irredutível. Lavo minhas mãos por ele. — saio
rapidamente, preciso ficar sozinha.
Meu celular apita assim que chego a casa.
Desculpa levar dois corações comigo. - S
Eu deveria odiá-lo e não amá-lo. Um cara que nunca disse que me ama que
fez coisas horríveis. Agora está me deixando, eu deveria estar feliz, eu seria
bilionária, não precisaria aguentar mais o Sebastian. Chega de ciúmes
doentio. Seu mau humor, mas também, não teria os bons momentos.
Deitei em nossa cama, eu podia vê-lo ali do meu lado, resmungando sobre
alguma coisa. Abraçá-lo para dormir, conversar sobre os bebês.
Eu estava chateada com tudo, as lágrimas escorreram pelo meu rosto.
Um tempo depois meu telefone toca, atendo o número desconhecido.
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— Mia?
— Sim, sou eu. — para que perguntar se ligou para meu celular, é claro que
seria eu que atenderia.
— É a doutora Ella, Sebastian decidiu fazer a cirurgia.

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Epílogo

Doutora Ella Se você me perguntasse quantos transplantes de coração já fiz,


eu poderia dizer que foi um monte. Mas nenhum vai ser como operar
Sebastian. Nesse tempo que ele está se consultando comigo nos tornamos
amigos.
Ele era um homem com uma bela mulher grávida, ele tinha que passar por
tudo isso, se fez da primeira vez, conseguirá na segunda. Conversei com
quem tinha operado ele. Ele me disse tudo que precisava fazer, um arrepio
correu pela minha espinha.
Assim que Sebastian foi anestesiado, peguei a lâmina... Estava indo tudo bem
quando percebi que estava tento uma parada cardíaca. Soltei comandos,
acabei fazendo massagem cardíaca e a injeção de adrenalina. Olhei pra o
monitor de monitoramento cardíaco e esperei o sinal de vida.
Passou um tempo e nada.
— Doutora, devemos...
— Não. — continuei com a massagem. — Vamos lá, Sebastian.
Então optei por um desfibrilador, carreguei e mandei se afastarem.
Mesmo assim não havia sinal de vida.
Afastei-me do corpo, respirei fundo e passou em minha mente como poderia
dizer para Mia que seu marido tinha morrido.
Até que ouvi o "PI" "PI".
Respirei aliviada e continuei como o programado.
Então, quando abri seu peito, entre os olhos cinzas tatuados, senti um enorme
peso nas costas.
Tudo estava indo bem, troquei seu coração fraco pelo do doador e o suturei.
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Após fechá-lo, respirei aliviada.


— Grandão, você ainda vai ver seus filhos nascerem e aposto que teriam seus
olhos. — sussurrei para ele, saí da sala e fui encontrar Mia. A cirurgia
demorou algumas horas, ela ficou no quarto do Sebastian, que era bem
confortável, ao lado da maca tinha uma cama.
— Ele está bem? — perguntou sua esposa. Eu entendia porque seus olhos
eram tatuados em seu peito, eram lindos, com o reflexo da luz, ficou até
verde.
— A cirurgia deu certo, precisamos aguardar para ver se ele não vai rejeitar o
órgão. — A deixei sozinha para pensar.

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Capítulo 1 - 2.5° - Adota-se Cafajeste 2° parte.


Eu passava pelos corredores do hospital, com um balão na mão e no outra,
um sorvete. As enfermeiras já me conheciam, disse bom dia para todas e
entrei no quarto do mal-humorado.
Ele até podia trocar de coração, mas ainda era rabugento.
— Bom dia.
— Péssimo dia. — grunhe Sebastian. Aproximo-me, deixo meu sorvete longe
de Sebastian, ele não deveria comer doce. Amarrei o balão em sua maca.
— Oi, amor, também senti saudades. Sabe como é ruim dormir sem você.
Oh, também te amo. — finjo responder.
— Fala sério, Mia. Quero ir embora, estou ótimo.
— Mas você vai ficar aqui há um mês. Essa ainda é a primeira semana. —
me inclinei e beijei sua testa.
— Não aguento mais, fico fazendo nada. Como uma comida horrível e ainda
por sina não tem sexo. — reviro os olhos para seu comentário. Peguei o
controle e liguei a TV.
— Assiste TV, leia um livro.
— Eu prefiro assistir seu corpo nu e ler como seu corpo responde ao meu. —
sua mão desce pela minha bunda, dou tapa em sua mão.
— Não.
— Tanto faz. Com tantos remédios, meu pau nem levanta mesmo. —
murmura.
— Só mais três semanas. — sentei ao seu lado e comi meu sorvete.
— Você não vai me oferecer?
— Primeiro você não pode e segundo não divido minha comida.
Bufou e então ficou assistindo TV. Continuei a comer meu sorvete e os bebês
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me responderam com chutes. A enfermeira entrou, veio até o Sebastian e


perguntou: — Está sentindo dor?
— Estou sentindo tédio, tem remédio para isso? — ela deu um grande sorriso
para Sebastian. Eu poderia dizer que ela era bem gostosa, mais de rosto, nota
zero.
— Não, mas qualquer coisa me chama. Precisa de ajuda tomar banho? —
tomara que a resposta dele seja um não, se não vai ficar mais que um mês
nesse hospital.
— Nah, posso tomar banho sozinho e qualquer coisa tenho minha própria
enfermeira pessoal. — vira para mim e pisca, eu reviro os olhos e continuo a
comer.
— Se precisar de algo, só me chamar. — ela sai e Sebastian resmungou algo.
— Querido, vou para casa. Tenho uma entrevista mais tarde. Então venho vê-
lo de noite.
— Tanto faz. — Murmurou irritado e me inclinei, dou um beijo rápido em
seus lábios.
— Já vou indo, ligo mais tarde. — aproveito e coloco seu celular ao seu lado,
onde tinha fácil acesso.
Antes de sair, ele fala: — Não demora. Já estou com saudades. — solto um
sorriso leve e saio do hospital.
Tudo tinha corrido bem e agradecia por isso.
Cheguei à casa um tempo depois, subi para meu quarto para trocar de roupa,
colocar um vestido e me maquiar. Tinha uma entrevista em uma revista de
gestante. Seria a capa do mês.
Alcancei minha bolsa e mantenho um olhar atento para meu celular, só no
caso do Sebastian ligar.
Assim que desci, ouvi Amélia me chamando.
— Mia...
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— Oi, Amélia, já estou indo...


— Tem uma vista. — me aproximo dela, colocando meus brincos.
— Quem?
— Sua irmã. — ela apontou para uma moça loira, no canto. Ela era bem
magra e estava toda machucada, ao seu lado tinha um menino.
— Amélia, acho que estou vendo mortos...
— Mia... — sua voz era chorosa, ela correu e me abraçou.
— O que aconteceu? — perguntei assustada, ela estava morta, não estava!?
— Ele me prendeu...
— Quem te prendeu, Alice?
— Mike, ele me prendeu... Ele é um monstro.

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Prólogo Dizem que só amamos uma pessoa na vida. E concordo com isso,
nunca amarei alguém tanto quando amo Sebastian.

Todos os seus defeitos, eu soube lidar, como ele fez com os meus.
Todas as nossas desavenças cessaram.
Ele era meu primeiro amor. Ele era meu amor verdadeiro. E depois de todos
nossos erros, nós tínhamos encontrado a paz.
Finalmente tínhamos encontrado a paz em nossos corações.
As três palavras 'eu te amo' já não era o suficiente.
Só esperava que pudéssemos durar com todas as pedras no nosso caminho.

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Capítulo 1

Doutora Ella Se você me perguntasse quantos transplantes de coração já fiz,


eu poderia dizer que foi um monte. Mas nenhum vai ser como operar
Sebastian. Nesse tempo que ele está se consultando comigo, nos tornamos
amigos.
Ele era um homem com um bela mulher grávida, ele tinha que passar por
tudo isso, se fez da primeira vez, conseguirá na segunda. Conversei com meu
pai, quem tinha o operado da primeira vez. Ele me disse tudo que precisava
fazer, um arrepio correu pela minha espinha.
Assim que Sebastian foi anestesiado, peguei a lâmina... Estava indo tudo bem
quando percebi que estava tendo uma parada cardíaca. Soltei comandos,
acabei fazendo fazendo massagem cardíaca fora a injeção de adrenalina.
Olhei pra o monitor de monitoramento cardíaco e esperei o sinal de vida.
Passou um tempo e nada.
— Doutora, devemos...
— Não. — continuei com a massagem. — Vamos lá, Sebastian.
Então optei por um desfibrilador, carreguei e mandei se afastarem.
Mesmo assim não havia sinal de vida.
Me afastei do corpo, respirei fundo e passou em minha mente como poderia
dizer para Mia que seu marido tinha ido.
Até que ouvi o o "Pi" "pi".
Respirei aliviada e continuei como o programado.
Então quando abri seu peito, entre os olhos cinzas tatuados, senti um enorme
peso nas costas.
Tudo estava indo bem, troquei seu coração fraco pelo do doador e o suturei.
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Após fechá-lo, respirei aliviada.


— Grandão, você ainda vai ver seus filhos nascerem e aposto que terão seus
olhos. — sussurrei pra ele.
Saí da sala e fui encontrar Mia. A cirurgia demorou algumas horas, ela ficou
no quarto do Sebastian, que era bem confortável, ao lado da maca tinha uma
cama.
— Ele está bem? — perguntou sua esposa. Eu entendia porque seus olhos
eram tatuados em seu peito, eram lindos, com o reflexo da luz, ficaram até
verdes.
— A cirurgia deu certo, precisamos aguardar para ver se ele não vai rejeitar o
órgão. — A deixei sozinha para pensar.
(...) Eu passava pelos corredores do hospital com um balão na mão e no outro
um sorvete. As enfermeiras já me conheciam. Disse bom dia para todas e
entrei no quarto do mal-humorado.
Ele até podia trocar de coração, mas ainda era rabugento.
— Bom dia.
— Péssimo dia. — grunhe Sebastian. Me aproximo, deixo meu sorvete
longe de Sebastian, ele não deveria comer doce. Amarrei o balão em sua
maca.
— Oi, amor, também senti saudades. Sabe como é ruim dormir sem você,
Oh, também lhe amo. — finjo responder.
— Fala sério, Mia. Quero ir embora, estou ótimo.
— Mas você estará poe um mês. Essa ainda é a primeira semana. — me
inclinei e beijei sua testa.
— Não aguento mais, fico fazendo nada. Como uma comida horrível e ainda
por sina não tem sexo. — reviro os olho para seu comentário. Peguei o
controle e liguei a TV.
— Assiste TV, leia um livro.
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— Eu prefiro assistir seu corpo nu e ler como seu corpo responde ao meu. —
sua mão desce pela minha bunda, dou tapa na sua mão.
— Não.
— Tanto faz, com tantos remédios, meu pau nem levanta mesmo. —
murmura.
— Só mais três semanas. — sentei ao seu lado e comi meu sorvete.
— Você não vai me oferecer?
— Primeiro, você não pode e segundo, não divido minha comida.
Bufou e então ficou assistindo TV. Continuei a comer meu sorvete e os bebês
me responderam com chutes. A enfermeira entrou, veio até o Sebastian e
perguntou: — Está sentindo dor?
— Estou sentindo tédio, tem remédio para isso? — ela deu um grande sorriso
para Sebastian. Eu poderia dizer que ela era bem gostosa, mas de rosto, nota
zero.
— Não, mas qualquer coisa me chama. Precisa de ajuda tomar banho?
Tomara que a resposta dele seja um não, se não vai ficar mais que um mês
nesse hospital.
— Nah, posso tomar banho sozinho e qualquer coisa tenho minha própria
enfermeira pessoal. — vira para mim é pisca, eu reviro os olhos e continuo a
comer.
— Já que não precisar de mim, estarei lá fora. — ela sai e Sebastian
resmungou algo.
— Querido, vou para casa. Tenho uma entrevista mais tarde. Então venho vê-
lo de noite.
— Tanto faz. — Murmurou irritado, me inclinei e dei um beijo rápido em
seus lábios.
— Já vou indo, ligo mais tarde. — aproveito e coloco seu celular ao seu lado,
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onde tinha fácil acesso.


Antes de sair ele fala: — Não demora. Já estou com saudades. — solto um
sorriso leve e saio do hospital.
Tudo tinha corrido bem, e estou agradecia por isso.
Cheguei a casa um tempo depois, subi para meu quarto para trocar de roupa,
colocar um vestido e me maquiar. Tinha uma entrevista em uma revista de
gestante. Seria a capa do mês.
Alcancei minha bolsa e mantenho o olhar atento para meu celular, só no
caso do Sebastian ligar.
Assim que desci, ouvi Amélia me chamando.
— Mia...
— Oi, Amélia, já estou indo...
— Tem uma visita. — me aproximo dela, colocando meus brincos.
— Quem?
— Sua irmã. — ela apontou para uma moça loira, no canto. Ela era bem
magra e estava toda machucada, ao seu lado tinha um menino menino.
— Amélia, acho que estou vendo mortos...
— Mia... — sua voz era chorosa, ela correu e me abraçou.
— O que aconteceu? — perguntei assustada, ela estava morta, não estava!?
— Ele me prendeu...
— Quem te prendeu, Alice?
— Mike, ele me prendeu... Ele é um monstro. — eu não sabia o que fazer. O
que estava acontecendo com a minha irmã? Ela veio e me abraçou forte e por
cima do seu ombro, olhava para o menino. Tão pequeno, ele era bem
magrinho, seus olhos azuis eram tristes.

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— Venha aqui. — a puxei pela mão e sentei no sofá. — Me conte o que


aconteceu?
Eu já não pude segurar mais minhas lágrimas, desatei a chorar.
— Eu... Eu estive presa por anos...
— Como?
— No dia que fui encontrar com ele, contei que estava grávida e ele ficou
muito bravo e me xingou. Estávamos na estrada, descemos do carro e
começamos a brigar. Em um impulso de raiva, me empurrou e acabei caindo,
bati a cabeça e desmaiei. Ele pensou que estava morta, me levou para a
fazenda dos seus pais, tinha me escondido, pensava em enterrar meu corpo
quando eu me mexi. Foi aí que teve a brilhante ideia do acidente de carro, ele
bateu o carro e saiu quando explodiu. Inventou minha morte, assim podia
ficar comigo presa. Me manteve em um porão até o nascimento do nosso
filho. Com o passar dos anos, comecei a morar com ele, como uma dona de
casa comum.
— Roubei-o escondido, assim podia fugir com o dinheiro. Porém ele não
voltou faz alguns meses. Consegui finalmente fugir... Então te vi na revista,
mal acreditei na minha pequena irmã... Assim que cheguei ao portão,
acharam que era você... Mas me identifiquei como sua irmã e estou aqui.
Eu estava boquiaberta, a abracei mais uma vez.
— Mamãe e eu sofremos tanto com sua perda...
— Senti saudades... — beijei sua bochecha.
— Você não vai me apresentar o príncipe? — apontei para o menino, com
medo nos olhos.
— Ah, querido, venha conhecer a tia Mia. — o menino deu passos pequenos
até nós. — Kieran, diga olá.
— Olá... — Sussurrou o pobre menino.
— Oi, Kieran, sou a Mia, irmã da sua mãe.

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— Você se parece com ela, mas seu cabelo pegou fogo? — ele aponta para
meu cabelo, sorri para ele.
— Não, meu cabelo não pegou fogo.
— Então, por que o seu cabelo é fogo e o da mamãe é sol? — conversamos
por um bom tempo. A convenci a se mudar para mansão. Assim podíamos
ficar juntas e também ter o tempo recuperado.
Meu segurança nos levou até o motel que ela estava ficando, era horrível.
— Tenho poucas coisas. — comentou ao colocar tudo dentro de uma
mochila.
— Venha. Jack, vai pagar a conta. — entramos no carro, enquanto Jack
pagava a hospedagem da Alice. — Tenho muita roupa lá, acho que vai servir
em você. Pois depois da gravidez engordei bastante.
— Você está com uma barriga bem grande, quantos meses?
— 4 meses, mas já estou entrando no quinto mês. — sua mão acaricia minha
barriga, Kieran pula em seu colo.
— Como esse bebê foi parar aí, mamãe?
— Bom... — não sabia o que responder. — A titia tem um marido que ama
muito... Aí quando demos um beijinho, cresceu uma semente na barriga da
titia.

Ele me analisou e então estalou os dedos.


— Quer dizer que se eu dar beijinhos, vou ter um bebê também?
— Mais ou menos... — graças a Deus, Jack voltou e então partimos.
— Senhora, ainda irá para a entrevista?
Merda, tinha me esquecido da bendita entrevista.
— Tenho que ir sim, pois já desmarquei várias vezes e não gostaria de dar
mais uma pisada na bola. — virei para minha irmã. — Se importa se eu for
lá, Jack poderia levá-la para minha casa...
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— Se você não se importa, gostaria de ficar com você. Não é por nada, mas
tenho certo receio de ficar sozinha com um homem. — sussurrou a última
parte, mas eu sabia que ele tinha ouvido, porém ficou concentrado nas ruas.
— Não há problema algum. — Jack seguiu até o café que me encontraria
com Mary D'Lucca. — Venha, você está com fome?
— Não quero incomodar... — assim que disse essas palavras, ouvi seu
estômago roncar.
— Você pode sentar em outra mesa, comer alguma coisa, enquanto faço a
entrevista. — ela me olhou insegura, porém concordou. Estava com muita dó
da minha irmã, ela já não era como antes.
— Desculpa o atraso. — cumprimentei Mary e me sentei a sua frente. O dia
estava quente, revolvi pedir um gelado de morango.
— Não há o que preocupar, que tal começarmos?
— Claro. — pelos próximo 30 minutos respondi todas suas perguntas. Eu
queria muito fazer essa entrevista, pois contaria para outras mães meu relato.
Quantas hoje em dia não haviam perdido seu bebê? Não só bebê, mas sim
qualquer mãe que já perdeu um filho, de qualquer idade.
Contei como foi o começo após o aborto, minha quase depressão e meu medo
de engravidar de novo. Conforme eu contava, um peso saia das minhas
costas.
Mary ficou muito interessada na minha historia. Combinamos que ainda
nesta semana faríamos uma sessão de fotos, porque eu seria a capa da
revista.
Paguei a conta do café e partimos. No meio do caminho tive uma ideia.
— O que acha de ficar ruiva?
— Eu... eu não sei...
— Poderíamos pintar seu cabelo e assim se parecia comigo. Caso Mike visse,
pensaria que era eu e nem ao menos chegaria perto de mim. — era um plano
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excelente e ela enfim concordou, passamos em uma farmácia e compramos


uma tinta ruiva.
Ao chegarmos à mansão, mostrei a Kieran a sala de cinema, o deixei
assistindo Frozen e parti para o banheiro ao lado da minha irmã. Mal podia
acreditar que ela estava viva.
Eu poderia matar Mike com minhas próprias mãos. Ele fez sofrer por tantos
anos, abusando-a, e também maltratando o filho deles. Eu estava em êxtase
com sua volta, finalmente teria uma amiga de verdade, fora Lila, mas ela é
muito reprimida, não gostava das mesmas coisas que eu. A nossa única
semelhança era nossos maridos, da Ordem, porém logo não ficaria
preocupada com a morte iminente quando estivesse em uma das missões.
Ao certo não poderia dizer o motivo que os homens ricos gostavam em ir
missões do governo, fazer o serviço sujo para o governo americano, para
que não fosse sujo o belo nome do país. Milionários se arriscando por troca
de nada. Segundo Sebastian, o dinheiro que recebiam, eles doavam para
caridade.
A sede do clube poderia ser somente uma clube do sexo e motos, como
existem muitos por aí, até porque quem nunca assistiu Sons Of Anarchy? Ver
a bunda perfeita de Jax Teller em quase todos os episódios. De fato, a vida
deles era muito impressionante e a moto de Sebastian me lembrava a série,
como o clube. Apesar de não ter um líder — presidente ou vice-presidente.
— todos sabíamos que Brass era quem comandava tudo, sua palavra era lei,
mas só era por respeitos dos demais, ninguém era obrigado a segui-lo.
Passei a tinta vermelha nas belas madeixas loiras de Alice. Meu celular tocou,
tirei a luva de plástico e descartei no lixo.
O nome de Sebastian apareceu na tela.
— Alô?
— Você precisa me tirar deste hospital. — nem ao menos me cumprimentou.
— Não, você tem que ficar um mês no hospital, precisamos ver se seu corpo
vai aceitar o novo coração.

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— Eu não aguento mais, posso ficar em casa, não preciso ir para o escritório,
só preciso de você. — suplicou, me sentei na borda da banheira.
— Sebastian, não posso nem cuidar de mim, muito menos de você. Aí você
estará seguro, caso tiver alguma reação, prefiro você no hospital.
— Que merda, Mia. Odeio essa merda, não tenho nada para fazer e estou
sempre dopado.
— Não, Sebastian, se insistir, vou colocar seguranças em sua porta para não
poder fugir. É bem mais seguro aí, estou lidando com algumas coisas... —
decidi não falar sobre a volta da minha irmã, se não, ele estaria aqui no
mesmo instante. Mas não iria falar nada sobre o que estava acontecendo,
manteria minha irmã segura e se visse o filho da puta do Mike, iria matá-lo.
— Não aguento mais, acho que vou me matar...
— Não caio em seus joguinhos mentais. Vou desligar agora.
— Foda-se. — murmura bravo, já havia me acostumado com o jeito de
Sebastian.
— Sebastian, vou aí amanha.
— Vai passar o dia? — no primeiro instante, ia dizer que sim. Se quisesse,
dormiria na cadeira ao seu lado, mas me lembrei da minha irmã e do meu
sobrinho.
— Não vou, mas prometo te recompensar.
— O que você tem de tão importante para deixar seu marido em uma cama
hospitalar e a ponto de quase morrer?
— Sebastian, você não vai morrer. Vou amanhã, não se esqueça que eu lhe
amo.
Ele não devolveu as palavras. Como ele mesmo disse, 3 palavras.
— Tchau, almejo-te. — Até o momento não estava me incomodando de não
receber um ''eu te amo'' de volta.

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Desligo o celular e volto minha atenção a Alice, que me observa.


— Seu marido?
— Sim. Recentemente fez uma cirurgia e está no hospital se recuperando. —
Abri a tela de bloqueio e mostrei nossa foto juntos. — Sebastian, estamos
casados faz alguns meses, logo completará um ano.
Também decidi não contar sobre a natureza inicial do meu relacionamento
com ele, manteria isso em segredo.
Tirei sua tinta e secamos seu cabelos. Dei a ela, minhas roupas que usava
antes da gravidez. De longe podia se afirmar que era eu, mas ao chegar perto,
reparar em seus olhos claros e sua barriga chapada, podia ver que não.
Dei um quarto a ela e Kieran ficaria com ela. Para o menino não havia
roupas, porém falei que compraria amanhã.
Entrei no meu quarto vazio, uma onda de solidão me atingiu. Tirei minha
roupa e foi até o banheiro. Poderia dizer que faz muito tempo desde a última
vez que estive me sentindo completa, mesmo com a solidão de agora.
Um marido.
Bebês à caminho.
Uma irmã.

Um sobrinho.
Esperava que tudo não fosse embora...

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Capítulo 2

No dia seguinte, as coisas tomaram um rumo alegre e inesperado, conversei


bastante tempo com minha irmã a respeito de Mike.
Ela não queria ir a polícia, dizia que sentia medo e também não gostaria de
ver o pai de seu filho atrás das grades. Não pressionei muito, sabia o quanto
aquilo mexia com ela, ocupei seu tempo com a adaptação da vida aqui.
Minhas roupas eram suas e até mesmo alguns sapatos, que eu não usaria por
um bom tempo.
Com o passar dos dias, não via a hora de ter meu grande urso mal-humorado.
Sentia falta de seu toque, da sua companhia e muito mais. O visitava
diariamente durante todo o período que esteve internado, amanhã seria o dia
que Sebastian voltaria para casa, e também saberia que minha irmã não
morreu.
Descobri um bom menino, Kieran era um anjo, quase não falava. Teríamos
que achar uma escola para ele. Ele nunca foi a uma, mas pela sua idade, eu
achava que deveria estar no 1° ano no ensino fundamental I.
Desci as escadas para encontrar meu sobrinho brincando com Bolinha, eu
adorava ter uma casa alegre. Tive pensando quando nossos filhos nascerem,
como a casa ficará. Peguei-me sorrindo ao imaginar Sebastian com as
crianças no colo brincando ou até mesmo ninando. Pela primeira vez em
muito tempo eu estava completamente feliz. Pela primeira vez Sebastian e eu
estávamos juntos sem complicação. Só me faltava ele aqui ao meu lado, me
beijando e fazendo amor comigo.
Eu já havia completado 22 semanas. Em meu ultrassom, eu fiz uma surpresa
para Sebastian, pois o mesmo estava bravo que não poderia ver os gêmeos.
Minha consulta foi no seu quarto, ele pôde ver perfeitamente seus filhos.
Seus olhos verdes ficaram marejados, meu coração apertou diante de tal cena.
— Tia Mi, será que posso ir à piscina? — perguntou Kieran. Já havia dito que
não precisava pedir, porém se fosse ir à piscina tinha que ter um adulto

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presente.
—Querido, é claro que pode ir. Só espere para a titia chamar Amélia para lhe
acompanhar, enquanto isso vá trocar de roupa. — Amélia e Alice tinham se
tornados grandes amigas, minha governanta adorava Kieran. Levava ele para
passear e sempre o acompanhava quando queria ir à piscina.
— Amélia. — chamei seu nome assim que entrei na cozinha.
— Olá, criança.
— Kieran gostaria de ir a piscina, porém tenho que visitar Sebastian, já me
ligou centenas de vezes, diz que está quase fugindo do hospital.
— Esse menino é danado, tenho certeza que deve estar enlouquecendo as
enfermeiras e provavelmente você também.
— Você não sabe o quanto, na mesma intensidade que o amo, também o
odeio. Às vezes me irrita com certas atitudes. Foi um milagre ficar no
hospital por um mês e sem contar a abstinência.
—Sebastian é um menino especial, me lembro de como cuidei dele quando
criança. Um bebezinho tão lindo e gordinho. — suspirou e naquele momento
senti uma certa inveja de não tê-lo visto tão pequeno e puro, porém tinha
certeza que nossos filhos se pareceriam muito com ele. Cabelos castanhos e
olhos verdes, eu era completamente apaixonada naqueles olhos. Hipnotizam-
me de uma forma que nem consigo explicar.
Dizem que os olhos é a janela da alma e concordo plenamente, Sebastian é
visível pelo seus olhos. Meu coração acelerou só de pensar que logo estaria
ao seu lado. Mesmo sendo um resmungão, não havia um dia que não passava
um tempo com ele.
— Tenho certeza que os gêmeos se parecerão muito com ele.
— Oh, sim. E também espero que sejam muito parecidos com ele, não que
você não seja bela. Mas sempre achei que os filhos puxavam mais os pais e
as filhas as mães.
— Bom, saberemos daqui a poucos meses. Como já estou na metade da

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gestação, e de gêmeos, logo terei que ter bastante repouso para não ter um
parto prematuro.
— Isso seu médico lhe dirá, entretanto se acontecer, seu marido colará em
sua cama e nem para ir ao banheiro poderá ir mais sozinha.
— Não duvido. — Kieran entrou na cozinha todo alegre, com uma sunga
preta. — Tenho que ir e Kieran, — o esperei virar para mim e despedi: — a
titia já vem, fique com a Amélia e logo sua mãe estará aí.
— Pode deixar. — me afastei e fui para o carro, meu segurança me levou até
o hospital. Os gêmeos estavam agitados, acreditava que um deles estava
chutando minha costela. O desconforto para dormir era constante e com
minha saúde emocional fraca, chorava por qualquer coisa e sem Sebastian, as
coisas ficavam piores.
Assim que entrei no corredor do seu quarto, cumprimentei as enfermeiras e
entrei. Meu marido teclava furiosamente no seu Iphone. Tão distraído que
nem percebeu que era eu.
— Bem na hora, levem essa comida horrível. Vou pedir em um restaurante.
— O senhor vai comer a comida do hospital, não é porque está saindo
amanhã que vai relaxar. — ele virou para mim surpreso.
— Olá, meu amor, estava lhe esperando. — sorri para ele e o alcancei na
cama, seu cheiro me tomou por completa.
— Você tem que comer a comida.
— Eu vou, venha aqui e me beije. — ele chegou pegando minha nunca e
beijou minha boca com força. Eu estava subindo pelas paredes. Sem sexo,
tenho até alucinações.
— Sebastian é melhor parar, se continuar a me beijar, vou rasgar esse
vestido de papel do hospital e vou virar uma cowgirl. — disse assim que
nos afastamos, ele me puxou de novo e tornou a dominar minha boca.
Me afastei e corri para a porta. Assim que tranquei voltei a atenção para
Sebastian.

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— Estou com tanta saudade. — abri meu vestido e o deixei deslizar pelo meu
corpo. Durante esse mês que Sebastian esteve internado, meu corpo mudou
bastante. Meus seios estavam maiores — não que Sebastian reclamaria disto
— minha barriga estava maior. Porém Sebastian estava com um olhar safado
e gemeu quando tirei meu sutiã. Eu praticamente queria viver sem sutiã. Tudo
parecia me apertar e me machucar. Peguei minha calcinha e desci pelas
minhas pernas, tirei minha sapatilha e me aproximei do lobo mal.
— Mia... — Sebastian me ajudou a subir na cama, fiquei em seu colo.
— Você não sabe como senti sua falta. — puxei sua roupa hospitalar pelos
braços, expus seu peito perfeito, no meio, onde seu novo coração batia, havia
um curativo.
— Mia... — murmurou meu nome mais uma vez.
— Se você não estivesse aqui, não sei o que seria de mim. — repousei minha
mão contra o curativo sem pressionar.
— Você viveria, cuidaria dos nossos filhos. — com a outra mão, acariciei seu
rosto.
— Você não tem nem ideia...
— De quê?
— De que você é o meu "para sempre". — Contornei sua boca com meu dedo
indicador, ele pegou entre os dentes e chupou.
— Não deveria. Não sou o melhor para você, porém sou egoísta. Me mataria
deixá-la ir. Mesmo com todos os meus erros, você ainda é capaz de me amar.
— Não amo aquele Sebastian que me comprou, amo o cara que veio atrás de
mim em West Hollywood. Aquele que me ajudou a superar nosso bebê
perdido, aquele que todos os dias muda um pouco mais. — selei nossos
lábios rapidamente e voltei a falar. — É o homem que é hoje e não o que foi
ontem. A cada dia me surpreende e não posso deixar de lhe dizer que te amo.
Cada pessoa tem um relacionamento e o nosso foi conturbado, porém hoje
podemos fazer que o passado fique para trás.

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— Mia... — após clamar meu nome três vezes reparei que quando não tinha
que falar, chamava meu nome. Não sorri para ele com olhos marejados, com
cuidado deitei no seu peito, encostando o rosto em seu pescoço.
— Eu já lhe perdoei, basta deixar isso no passado. — beijei com força. Não
pude deixar de notar sua ereção contra minha entrada, puxei a roupa
hospitalar e não esperei muito tempo. Tomei sua ereção na mão, passei sua
ponta pela minha entrada e com calma coloquei-o para dentro.
Gêmeos em uníssono, agarrei seus ombros e movimentei. Meus olhos ardiam,
um lágrima escorreu. Murmurei que era culpa dos hormônios da gravidez.
Ele limpou e voltou a me beijar.
Acelerei o ritmo e o cavalguei com mais força, gemidos escaparam da minha
boca. Tento evitar por causa das paredes finas do hospital. Sebastian agarrou
minha bunda com ambas as mãos e apertou me impulsionando para cima,
desci muito rápido, minhas paredes arderam um pouco, mas continuei.
Quando finalmente cheguei ao meu êxtase, tampei minha boca com a mão
para não gritar seu nome.
Sebastian desabou logo depois de mim.
Momentos depois ele disse: — Desculpe, queria lhe dar orgasmos múltiplos,
mas foi muitos dias sem uma punheta.
— Querido, chega de múltiplos.
— Ah... na próxima gravidez pode esperar trigêmeos. — não pude deixar de
rir. Sebastian me deixou desmontá-lo com certa relutância.
— Preciso voltar...
— Não, fique mais. — ele fez cara de cachorro pidão, não pude resistir a seus
olhos verdes brilhantes.
— Posso ficar, porém vou colocar a minha roupa. — após me vestir, abri a
porta e voltei para sua cama, ajudei com a sua roupa hospitalar e me deitei ao
seu lado. A enfermeira veio verificá-lo e me olhou com desaprovação. Mas
não saí, não queria sair de jeito nenhum. Nunca poderia estar melhor do que
em seus braços.
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— Ela quase me matou com seus olhos. — comentei com Sebastian.


— Estou pouco me fodendo.
— Literalmente. — ri contra seu pescoço.
Com o passar dos minutos, meus olhos fecharam e eu poderia dizer que em
meus lábios havia um grande sorriso amarelo e Sebastian era o único motivo
e ele sabia disso plenamente.
(...) Horas depois, quando estava entrando em casa, surpreendi-me ao
encontrar minha irmã com os olhos vermelhos, ela tinha chorado e muito.
— O que aconteceu?
— Nada... — murmurou, tentou se afastar, mas não deixei.
— Não parece nada, por que está chorando?
— Nada de importante, são lágrimas de felicidade.
— O que aconteceu?
— Foi Kieran. Disse que gostava de morar aqui, com tia Mi e vovó Amelia.
E não queria voltar a morar com o papai, fiquei muito feliz. — Abracei minha
irmã com muito carinho e amor. Não gostaria de estar passando por isso,
Mike deve ter sido uma merda de marido e pai...
— Não há necessidade de chorar, sorria, é melhor. — juntas em um longo
abraço, resolvi contar a novidade. — Tenho algo para falar...
— Então fala, sabe que odeio me sentir curiosa. — ri com sua declaração e
falei: — Meu marido está voltando amanhã, ele não sabe que você voltou e
nem da existência de Kieran.
— Isso vai ser um problema? Pois posso ir embora...
— Não. — interrompi. — Só não contei, pois sabia que não ficaria no
hospital se soubesse a verdade. Mas fique tranquila, Sebastian não terá
problema em ajudar vocês.
— Não posso ficar aqui, essa é sua casa. — peguei suas mãos e puxei para
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que olhasse em meus olhos.


— Não há problema, Sebastian entenderá perfeitamente. Pode ficar quanto
tempo quiser. — esperava que estivesse fazendo a coisa certa, mas não sentia
nenhum ciúmes em relação a ela. Apesar de ser minha irmã, não sentia que
me traria problemas e, além disso, também tem o pequeno Kieran, que em
pouco tempo já conquistou meu coração.
— Fico muito agradecida. — nos abraçamos mais uma vez.

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Capítulo 3

Hoje seria o dia que Sebastian sairia do hospital. Terminei de me arrumar


quando ouvi um grito. Desci rapidamente com medo do que possa ser, sabia
que era a voz da minha irmã.
— Que merda, Mia. — grunhiu Sebastian assim que cheguei na sala de
estar. Ele tinha Alice em seu colo até que ele reparou em seus olhos e em
seguida, ns barriga lisa. — Você não é minha esposa.
— É, eu não sou. — essa não era a maneira de contar para ele sobre minha
irmã, mas também não pensei que ele pegaria Alice, pensando que era eu.
— Estou aqui, querido. — ele virou para mim e depois para Alice.
— Ela não estava morta? — colocou Alice no chão e se aproximou de mim.
— Longa história. — fiquei nas pontas dos pés e beijei seus lábios
rapidamente.
— Precisamos conversar.
— Sim, faríamos isso depois que eu te pegasse no hospital. O que está
fazendo aqui? — cruzei o braços e olho em seus olhos verdes, passaria o dia
inteiro o vendo. Muito bonito para meu próprio bem. Com um sorriso besta
sempre no rosto, olhar sexy. Porém parecia abatido, não podia fazer força,
quanto mais pegar minha irmã no colo.
— Peguei um táxi, estava cansado. — revirei os olhos para sua teimosia.
— Que acha de irmos almoçar no D'Luleis? Poderemos conversar e estou
com muita vontade de comer frutos do mar. — ele estava ignorando minha
irmã completamente, ela estava vermelha igual tomate.
— Talvez Alice possa ir com a gente e contar a longa historia. — ele se virou
para ela e a dispensou: — Sem querer descarta, você, porém, acho que eu e
Mia precisamos mesmo de um tempo.

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— Sem problemas. — assim que ela ia saindo, Kieran veio correndo até
mim.
— Tia Mi... Posso ir com você? — Sebastian me olhou assustado, não
parecia contente.
— Desta vez não, a titia precisa conversar com o tio Sebastian. —o menino
olhou para o grande homem e sorriu.
— Oi, você deve ser o Tio Sebastian, adorei sua casa, principalmente sua
piscina. — o garoto ofereceu a mão para Sebastian, como se fosse um adulto.
De cara, percebi que meu marido não estava contente, mas já sabia como o
convenceria.
— Mia, precisamos ir agora.
— Tchau, tia. — ele se afastou.
Como Sebastian podia ser ruim comum menino tão doce? Fiquei brava com
ele, pois até poderia não gostar de Alice morando em casa, mas qual seria a
culpa do garoto? Nenhuma.
Saímos da casa. Ao entrar no carro emburrada, Sebastian já começou, sabia
que íamos brigar, e também sabia que quando fôssemos dormir, nosso sexo
seria selvagem e gostoso. Tudo em Sebastian é bom...
— Que porra sua irmã esta fazendo viva? — virei para encará-lo.
— Mike, lembra o enfermeiro que eu me recusei que me atende-se?
— Sim... — do modo que ele me olhou, sabia que tinha alguma coisa que não
havia me contado.
— Pode falar, sei que esta escondendo algo.
— Posso ter sumido com ele. — arregalei os olhos, não era o que e pensava.
— Sabia o quanto ficou mal com a morte da sua irmã, agora viva, então
Blood e eu levamos ele até um lugar bem afastado, um pista de caminhões,
comprei um caminhão e Blood fez às honras. Preso no carro, no meio da
pista, Blood foi com o caminhão em cima dele e depois pulou do automóvel.
Foi divertido.
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— Ele morreu?
— Acreditamos que sim, já que foi uma batida do caralho. — levei minha
mão a boca, meu marido acaba de me confessar que praticamente assassinou
um homem, sendo ruim ou não. Sebastian tinha sangue nas mãos e eu não
estava contente por isso, não queria que ele ficasse sujo e se alguém
descobrisse? Não poderia aguentar ficar sem o Sebastian.
— Sebastian...
— Mia, sabemos que nunca fui santo, isso não foi nada. Não falei, pois sabia
que ficaria chateada.
— Não estou chateada, só surpresa. Como não me perguntou nada a
respeito dele, pensei que não se importasse.
— Mia, não há nada que não me importe em relação a você. Minha Pequena
Violeta, sempre protegerei você com todas minhas forças. — me puxou para
os seus braços, acabei sentando em seu colo. Beijou cada parte do meu rosto
e notei uma coisa muito importante. Estava agradecida, ele era um monstro e
merecia morrer. Minha irmã e Kieran estavam seguros longe daquele
monstro que acreditávamos estar morto.
— Obrigada. — beijou minha boca novamente.
— Faço tudo por você.
— Continue a me contar a história.
— Bom, Alice disse, que na noite que supostamente morreu, estava com ele
no carro e começaram a brigar, pois estava grávida e Mike ficou loco. Assim
pararam o carro no acostamento e brigaram. Ele a empurrou e Alice bateu a
cabeça e desmaiou, Mike pensou que estava morta, a levou até um Rancho
do pai dele, pretendia enterrá-la quando ela se moveu. Então inventou o
acidente de carro para que pudesse ficar com ela e o bebê. — assim que
terminei de contar, ele me olhou sem saber o que dizer, até que depois de
poucos minutos disse: — Não sei...
— Sebastian. — queria saber o que ele achava do assunto.

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— Por que ele quis ficar com ela? Não estava bravo com a gravidez? Não
queria assumi-la?
— Você esta achando que há mentiras? — não tinha me contado a verdade
com medo ou receio que não fosse apanhá-la.
— Não sei, mas há brechas nessa história.
— Você poderia investigar? Saber o que realmente aconteceu? Quero muito
ajudar minha irmã.
— Posso ver isso, querida. — aconcheguei minha cabeça em seu pescoço e
respirei fundo.
— Também gostaria de mantê-los em casa...
— Não sei... Não gosto de crianças e acho que não seria muito bom ter mais
alguém em casa. — fiz cara de triste e funguei.
— Mas, Sebastian, ela está me ajudando tanto que na gestação me deixando
tranquila e já passou por isso. Não tenho mais ninguém. — esse era o meu
plano, falar o quanto me ajudava na gestação, facilmente deixaria Sebastian
mole e cederia.
— Tudo bem, mas saiba que agora não podemos mais transar na cozinha, na
sala, no escritório e nem na piscina, agora tem um peixe meio humano, que
adorou.
— Sei disso, por isso a coloquei no térreo, assim teremos o andar só para
nós. Poderei gritar e gemer o quanto quiser. — arqueou as sobrancelhas e
riu.
— Pensou em tudo?
— É logico. Temos que aproveitar, já estou de cinco meses, e logo estaremos
ocupados demais com dois bebês para fazer sexo toda vez. — olhou pela
janela e assentiu a cabeça.
— Bom, vamos aproveitar então. — virou para mim e me beijou. Sua mão
subiu por minha coxa, alisando minha pele, um arrepio passou por minha
espinha e um gemido escapou pela minha boca.
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Estava a ponto de rasgar todas suas roupas e deixá-lo que me tome aqui, em
frente nossa casa, onde qualquer um poderia ver, o que me deixou ainda
mais ansiosa. Foi neste momento que também,meu estômago roncou alto.
Grunhi assim que Sebastian se afastou de meus lábios.
— Parece que há três monstrinhos com fome, deveríamos alimenta-los.
— Mas e o plano acasalamento de coelho?
— Podemos fazer isso de noite ou quando chegarmos. — pulei para meu
assento e fiquei emburrada, só não podia me querer, pois estou enorme.

— É por que estou gorda?


— Quê? — perguntou meio confuso.
— Não quer transar comigo, pois estou enorme!
— Não, Mia. Acabei de falar que era melhor te levar para comer, pois estava
com fome. Como você chegou à conclusão que não a quero, porque está
gorda?
— Simples, você me descartou muito fácil. Convenhamos, já não sou a
mesma de cinco meses atrás... — engulo a vontade de chorar.
— Amor, você não é a mesma de alguns anos atrás.
— Viu, você me acha feia agora. — o interrompo.
— Você não me deixa falar. — ele pegou minhas mãos e deu um puxão de
leve, me fazendo olhar para ele.
Pela segunda vez nesse carro, eu estava hipnotizada pelo seus olhos. Quase
não consigo acreditar que o homem na minha frente é tão lindo. Tem os
olhos mais lindos de todos, seu queixo é quadrado, seus lábios são finos, seu
nariz longo e reto. Seu cabelo perfeito e seu corpo maravilhoso. Soltei minha
mãos e para sua surpresa, enfiei minha mão por seu cabelo macio. Tantos
dias sem poder ter meu marido para mim. Em suas têmporas, há uma
quantidade razoável de cabelo branco, com apenas 31 anos. Desci minha
mão por sua bochecha, sua pele estava suave, recém-barbeada.

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— Oh, querida, prefiro você assim mil vezes, não há nada mais bonito que
você, estando gravida ou não. Continua linda e sempre será aos meus olhos.
— tão rápido que veio a insegurança, ela foi embora, o que acontecia muitas
vezes. Dei um beijo rápido e me afastei.
— Vamos almoçar, amor. Desculpa, estou muito sensível. — funguei e
coloquei meu cinto.
— Podemos ir ou quer um lencinho para chorar? — bati em seu braço e ri.
— Não, por enquanto.

(...) Estávamos entrando em casa, Sebastian já tinha aceitado a ideia da minha


irmã morar com a gente. Eu estava muito feliz. Subi para o quarto, me
trocaria e passaria o dia na piscina com Kieran. Sebastian também iria, bom,
não por livre espontânea vontade...
— Sebastian, mantenha a camisa, não pode tomar sol e nem molhar o
curativo. — fez uma cara feia e concordou.
— Então, para que ir a piscina?
— Vai conhecer, Kieran, um menino maravilhoso.
— Ainda não vi motivo.
— Pense como um treinamento e trate ele bem. Não gostaria se fosse seu
filho! — ele amarrou minha parte de cima do biquíni.

Descemos e encontramos o menino brincando na piscina, Alice estava ao seu


lado, usando um dos meus biquínis, que hoje para mim não serve mais.
Sebastian sentou na cadeira e me puxou com ele , sentada na ponta do seus
joelhos.
— Cadê seu protetor? — apontei para o frasco em cima da mesa de vidro.
Espalhou o creme por minhas costas, massageando cada ombro e em
seguida, descendo a mão até minha barriga.
— Você é a violeta mais linda de todas

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Capítulo 4

O dia estava quente, meu marido estava bem mal-humorado. Alice sentou ao
meu lado e começamos a falar, Kieran estava brincando no chão ao nosso
lado.
Alice logo teria seu ensino básico completo, já havia arrumado uma escola
para ela, e parece que o supletivo é diferente da escola normal, não levaria
três anos para se formar. Estava feliz por ela, tudo que estava fazendo era
com o dinheiro que Sebastian me deu da venda, usaria o que poderia com
minha irmã. E quando estivesse restabelecida, poderia doar o resto para
caridade, em muitas que ajudo. Eu gosto de fazer, ajudar a quem precisa,
gostaria de falar com Sebastian sobre algo que estava pensando.
Há um tempo, conversei com um médico no hospital, já estava beirando os
60, quando me contou dos mesmos sintomas que mamãe tinha no início da
doença. Ele, como médico, já sabia que estava com a doença, porém não
falou nada para família.
Segundo Carlery, seu filho mais velho tinha acabado de ser pai e sua mulher,
Dory, estava nas nuvens, a doença só faria essa alegria acabar. Para a
segurança dos pacientes estava claramente se aposentado, depois de 35 anos
de carreira. Sua vida sempre girou ao redor do hospital, deixou muitas vezes
sua mulher e filhos em datas importantes, então hoje, depois de anos, estava
arrependido que logo não se lembraria das poucas vezes que ficou com sua
família. Também adorava o que estava fazendo, todos esses anos, mas logo
não lembraria e com sua idade, estaria em um caixão, sem aproveitar a vida e
a família.
Fez-me pensar em todos os filhos e mulheres que seriam afetados com essa
doença, gostaria muito de ajudar nas pesquisas, pois é hereditário, nossos
filhos poderiam ter e eu também. Bom, estávamos sujeito a tudo, porém
queria cuidar dos meus filhos e mesmo depois que eu me vá, gostaria de ir
segura que essa doença não os afetaria. Nem meus filhos e nem de qualquer
outra mãe, a cura até agora era impossível, acreditava que seria em breve e
com a nossa ajuda poderia ir mais rápido.

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Sabia que Sebastian negaria ajuda, era algo para o nosso futuro. Sebastian e
Bartolomeu, viveriam sem a pressão da doença.
O pensamento de nossos filhos, me trouxe um sorriso no rosto. Nunca pensei
que sentiria um amor assim, amava Sebastian, amava mamãe e amava Alice.
Porém o amor que tenho com essas crianças, que nem nasceram, supera todos
esses amores. É tão grande que tudo que faço é pensando neles. Cada passo
que dou é sobre eles e desde já me preparo para depois do nascimento,
gostaria de cuidar deles, participar de cada primeira vez.
Talvez fosse algo que Sebastian não entenderia, sempre achei que o
sentimento do pai é diferente de uma mãe. Aquela que alimenta, carrega e
cuida sempre de você.
Em todo meu devaneio, nem vi Kieran saindo do nosso lado, Alice parecia
prestar atenção em Sebastian. Ouvi um grito e em seguida Sebastian se
levantou da cadeira e quando percebi, Sebastian estava dentro da piscina.
O menino sempre ficava na parte rasa da piscina e sempre de bóia. Alice
correu para a beira quando Sebastian tirou o menino da água. Ele parecia bem
bravo, eu sabia o porquê.
— Você não presta atenção no seu filho?! — gritou Sebastian. Alice pega seu
filho e dá um passo para trás e eu continuo sentada em minha cadeira. As
minhas costas pareciam travadas, não conseguia me levantar da cadeira
e o pequeno Kieran chorava baixinho.
— Eu... Eu... Me... distrai... — Alice gagueja, estava completamente
assustada, além de seu filho ter se afogado também tinha uma montanha em
formato de homem gritando com ela.
— Imprestável. — profere alto o suficiente para ela ouvir.
— Sebastian, me ajuda. — gritei para ele, querendo o tirar de lá antes que
fale mais coisas para ela.
— Já vou. — saiu de perto dela vermelho, seu curativo todo molhado e ainda
sim, sexy como o inferno. Era o sexo andando até mim.
— Alice, tudo bem? — perguntei preocupada, com criança em casa não
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poderia vacilar.
— Está tudo bem, só foi um susto. Vou entrar. — ela parecia a ponto de
chorar, eu também estaria se fosse ela.
Assim que Sebastian chegou, a tratou mal, deixando bem claro que não
gostava dela ali dentro. Aí chega aqui e ele grita com ela. Pensei que me
ajudaria, que ficaria do meu lado, ajudaria minha irmã que há anos a dei
como morta.
— Não gostei...

— Ela deixou o menino cair na piscina, estava preocupada demais me


olhando para lembrar que tem um filho. — peguei suas mãos e consegui sair
da cadeira.
— Você a magoou, deveria estar olhando para você com ódio, pois você não
facilita. Sempre afastando as pessoas, as tratando mal. Você me causa
vergonha... — fechei a cara, estava tão chateada que ele não colaborou como
me disse. — Passava menos nervoso quando estava lá no hospital.
— Talvez eu deva voltar... pelo menos, lá eu tinha pessoas para cuidar de
mim. — percebi suas segundas intenções em sua última frase.
— Então volte para lá. — estava irritada com Sebastian, com sua ignorância.
Me afastei antes que brigássemos mais.
Fui atrás da minha irmã, engoli as lágrimas e a achei em se quarto. — Alice,
está tudo bem? — perguntei mais uma vez, querendo ter certeza.
— Eu vou embora, ficou claro que ele não me quer aqui! — seus olhos
estavam molhados. Kieran estava enrolado em uma toalha.
— Ele só esta irritado, tomando um monte de remédio e também não tem a
melhor personalidade.
— Ele não nos quer aqui...
— Quer sim... — menti. — como já disse, ele só não esta acostumando com
as pessoas a sua volta. Você acha que foi fácil nosso relacionamento? Não
mesmo, ele é conturbado e eu desconfiada e insegura. Temos inúmeras
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brigas, porém não conseguimos viver sem o outro.


— Acho melhor irmos embora. — puxei pela mão e a levei para cama,
sentamos e disse: — Não vá, fique até que você tenha se instalado. Lembre
que tem Kieran. — depois de muita conversa consegui convencê-la. Saí do
seu quarto, fui atrás do Sebastian, e não o achei.
Desisto e vou para um lugar muito familiar para afastar meus pensamentos de
Sebastian. Biblioteca.
Sebastian — Dose dupla, pura de uísque. — me sentei no banco de um bar
qualquer. Tinha mandando mensagem para Blood me encontrar aqui. Minha
cabeça estava a milhão, irritado com Mia e sua irmã que apareceu do nada.
A verdade é que não gostava de dividir minha esposa e porra, ao entrar
naquela casa, parecia que eu tinha duas esposas. Ambas eram quase idênticas,
porém minha esposa tinha os cabelos vermelhos naturalmente e lindos olhos
cinza, fora sua linda barriga. Já Alice era mais magra, com cabelo pintado e
olhos azuis. Facilmente de costas poderia se enganar, como eu fiz. Pensei que
era Mia e quando fui ver, não era.
Um dos meus principais motivos por tratar Alice "mal" é o fato que Mia não
contou a verdade para mim. Me visitou todo dia, durante um período de 1
mês, e ainda sim, não comentou. Poderia ter falado, mas preferiu guarda
segredo, como fiz a respeito da minha doença. Sabia o quanto ficaria
preocupada se soubesse antes, como ficou todos os dias até me último
ataque.
Parte de mim não queria fazer essa cirurgia, sentia como se tivesse tomando o
coração de outro, não do morto e sim de outra pessoa que precisa do coração.
Tive minha chance e a joguei fora, mas o dinheiro fala mais alto. Tantas
crianças, adolescente e ainda sim, paguei uma fortuna por um coração.
Tentei explicar isso a Mia, mostrar que eu não deveria viver. Por mais que
quisesse ter os gêmeos, não poderia deixar de ver seus rostinhos.
Todo dia, ao acordar naquele hospital horrível, sentia saudades. De tudo, de
casa, da Mia, da minha cama, de trabalhar, do Bolinha e até mesmo de
"Amelita", que sempre foi como uma mãe. Além de tudo isso, meu dia era

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vazio, poucas vezes ficava com a mente ocupada e só acontecia com a


companhia de Mia.
Dizem que só sentimos falta de algo quando perdemos. Ao quase morrer, vi o
quão importante é a vida. Tão frágil. A vida é um sopro... Devemos viver
intensamente cada segundo. Uma hora estamos aqui e em seguida, não há
nada. Quando disse para Mia que morreria conhecendo todo o mundo estava
certo. Pois já fiz de tudo, visitei todos os países, sem exceção. Como vários
tipos de comida, pulei de paraquedas, voei de asa-delta, mergulhei nos mais
profundos oceanos. Tinha a vida carregando, faltava 2%, para completar os
100%, mas tinha algo que nunca experimentei. Ter o amor de uma mulher
quando Mia disse " as três palavras". E senti o amor de uma mulher, por mais
que eu tivesse grandes sentimentos por Mia, havia algo que não me deixava
amá-la como deveria ser amada. Não sabia o que era, gostava tanto de nós,
como funcionávamos, dos nossos futuros filhos e até mesmo das nossas
brigas, sempre precisávamos de um do outro.
Agora, com a gravidez, nossos desavenças acontecem por nada. Se eu
respirei mais de uma vez, ela já está chorando ou gritando. Entretanto, eu
entendo que ela fica mais sensível nesta época, com a pressão de dois bebês
de uma vez, minha quase morte e agora a irmã cadáver.
O que eu achei era que Alice estava se aproveitando do nosso dinheiro, não
que eu achasse ruim, tinha bastante e a despesa dela não faria falta. Mas não
gosto quando se aproveita da minha esposa, Mia tem olhos completamente
fechados para a família. Ela não via Alice há mais de cinco anos, ela pode ter
mudado muito. Como o menino, como saberei que ele não será um psicopata
igual ao pai?
Tudo me parecia estranho e para Mia, tudo parecia flores.
Não queria falar nada por dois motivos: primeiro, podia estar equivocado —
o que raramente acontecia — segundo, poderia arrumar briga com Mia e ela
ficar do lado da Alice e isso significava sem sexo — o que muitas vezes
aconteceu por causa de brigas. — e sem esposa. De todas, nenhuma avaliaria
ela de perto e o garoto também, o seu pai era um filho da puta e não engoli a
historia que ela contou. Não nasci ontem.
Não adiante mentir para mentiroso.
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— Beast. — Senti uma mão tocar meu ombro, me viro para encarar Blood e
ao seu lado Brass.
— Blood... Brass... — cumprimentei.
— Você deveria estar bebendo? — perguntou Blood, meu copo intacto de
uísque. Peguei o vidro e engoli o conteúdo em um gole só.
— Não, então não conte a minha esposa. — não disseram nada e nem
perguntaram qual o motivo de estar em um bar lixo como esse, tomando
uísque falso e me apoiando em uma bancada suja e cheia de vermes. Não
tinha trocado minhas ataduras e Mia devia estar muito puta comigo, não puta
do jeito que eu gostaria.
— Você não está tomando remédios? — arqueei minhas sobrancelhas, tipo...
"O que você acha?" — Vai chegar em casa bêbado e vai levar uma coça.
— Cara, quem dá "coça" sou eu, mas se chegar assim, vou ganhar uma
bronca e indiretas no dia seguinte. Por conta disso, dormirei na casa de um de
vocês.
— Hotel para você. — dizem em uníssono.
— Foda-se, misturei remédios com bebidas, terão que me arrastar daqui em
breve. — levantei meu copo sinalizando outra dose.
Os caras fizeram a mesma coisa e todo mundo ficou feliz... Bêbado.

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Capítulo 5

Essa não foi uma boa noite. Talvez seja porque Sebastian não voltou para
casa ou porque os gêmeos estavam me chutando a noite inteira.
Levantei da cama com o corpo transpirando, estava difícil dormir. Xinguei
Sebastian mentalmente e desci as escada para tomar um copo de água. Nesta
fase da gestação, a hidratação é muito importante. Motivo pelo qual estava
sempre no banheiro.
Muita água, muito xixi.
A casa estava um silêncio e agradeci isso, pois significava que não havia
ninguém acordado. Às vezes sentia saudades de morar só eu e Sebastian -
lógico que quando ele está aqui. - tínhamos total liberdade.
Me sentei na beira da mesa, respirei fundo. Estava muito puta com Sebastian,
faz 30 dias que não dormimos juntos e ele simplesmente foge porquê
brigamos? Se fôssemos fazer isso, estaríamos sempre separados.
Caminhei até a geladeira e fiquei surpresa ao não encontrar meu sorvete.
Tudo que eu peço é que tenha sorvete, meu sorvete. Fechei a cara, saí pisando
duro até a garagem. Peguei a chave do carro, um Ranger Rover, e caminhei
até ele. O portão da garagem se abriu , saí com o carro e para minha surpresa
havia um carro chegando.
De cara sabia que era meu marido, parei o carro na frente do outro e desci
brava. Além do meu marido ter fugido, ainda estava sem sorvete. A porta do
SUV abriu e Sebastian saio, claramente bêbado. Ele vomita bem nas
escadarias da entrada.
— Desculpe, misturou bebida com remédio e deu isso! — Blood sai do carro
e vai ajudar o Sebastian.
— Irresponsável. — voltei para o carro e desliguei. Subi atrás deles, colocaria
Sebastian na cama como um bebezão.

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— Pode colocar no seu quarto?


— Sim, jogue ele na cama. — ele subiu as escadas para o quarto, enquanto
eu ia até a cozinha pegar uma garrafa d' água, assim manteria ele hidratado.
Ao chegar no quarto, Blood se despediu e saiu. Fui até a cama e comecei a
tirar suas roupas. Ele resmungava, assim que tirei sua camisa e analisei o
curativo.
— Amor? — resmungou. Apareci em seu campo de visão, o idiota deu um
largo sorriso. — Como você está bonita hoje?

Revireis os olhos para seus comentários e terminei meu trabalho.


— Desculpa por ser um merda. — murmura. Estava brava, mas ainda assim,
ele era meu marido e cuidaria dele. Fico feliz dele ter voltado para casa em
segurança.
— " Se não posso lidar com seu pior, não mereço seu melhor. "
— Você está recitando Marilyn Moore? — riu do meu comentário.
— Oh, sim. — dei um rápido beijou na sua bochecha e acaricio seu cabelo.
— Durma, querido.
Continua murmurando alguma coisa e logo sua respiração se acalma. Sento
na cama e bebo a água, desligo as luzes e volto para o colchão confortável.
Sebastian me puxa contra ele, com cuidado me enrolo nele, evitando seu
peito.
— Querida? — grunho em resposta. — Você ainda me ama? — pergunta em
um tom de insegurança.
— Sim, continuo te amando. — contente com a resposta, me aperta ainda
mais contra ele.
— Fico feliz. — evitei deixar um suspiro de decepção sair de meus lábios, os
pressiono junto e beijo o lado esquerdo do seu peito.
(...) Acordei com Sebastian roncando alto. Levantei da cama e por um
momento minha visão escureceu e eu voltei a sentar na cama, zonza.
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— Está tudo bem? — ouvi de repente. Virei para encontrar Sebastian meio
sonolento.
— Você não está dormindo?
— Estava, mas quando levantou da cama rapidamente, me despertou. — ele
se levantou e se aproximou.
— Hum... — gemi quando sua boca subiu pelo me pescoço.
— Dei muito trabalho ontem?
— Quase nada, mas não tenho condições de ficar cuidando de bêbados.
— Eu sei, me desculpe. — murmurou contra meu pescoço.
— Só se você se desculpar com minha irmã!
— Não force, Mia. — rapidamente se afastou e levantou.
— Pelo menos tentei. Não faça novamente. Ao gritar com ela, me machuca
tanto quanto a ela. — ele acena e beija minha boca.
— Agora que estamos bem que tal um boquete?
— Não force. — repeti suas palavras.
— Pelo menos eu tentei. — saiu rindo. Me levantei e desta vez sem tontura.
Seguimos até o banheiro, lá fiz minha higiene pessoal e ainda ganhei um
orgasmo de presente do meu marido,sua boca incrível como sempre. Hoje o
dia está mais frio, coloquei uma calça de grávida - que estava me deixando
ainda mais gorda - e uma blusa simples, não sairia de casa e Sebastian logo
iria para o escritório, mesmo contra minhas tentativas de fazer ele ficar.
Na sala de jantar, Alice e o meu sobrinho já estavam nos esperando. Amélia
surgiu com um bolo e logo reparei que era chocolate. Daqui a pouco estava
sentada a mesa à espera de um pedaço.
— Ai, Amelinha, não sabe o quanto eu te amo. — disse para ela assim que
colocou um pedaço em meu prato.

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— Só me ama por causa das comidas. — piscou para mim e saiu.


— Bom dia. — falei para os demais.
— Titia, sabe o que me acordou hoje? — perguntou Kieran.
— Não. — olhei diretamente para ele, que estava muito feliz.
— Um passarinho. Fui correndo até a escada para ver, mas não a encontrei.
— Hum, tem muitos passarinhos no jardim, talvez mais tarde podemos ir lá e
procurar o tal passarinho. — ele acenou com a cabeça mais feliz.
— Vamos agora. — ele arrastou a cadeira para trás com um enorme barulho,
Sebastian quase voou nele.
— Kieran, agora não. Sente-se já.
— Se me dêem licença. — foi a vez do Sebastian sair, ele não tinha comido
nada, a não ser uma xícara de café.
— Você já tomou seus remédios? — me levantei junto.
— Não preciso mais.
— Precisa sim. — gritei o nome da Amélia que logo apareceu.
— Senhora?
— Cade os remédios do Sebastian? — ela logo fui pegar, ele foi andando até
a saída da sala de jantar. O segui, achando melhor não ter uma briga sobre
remédios na frente dos demais, vão pensar que não nos damos bem.
— Amor, não precisa, estou ótimo. — fiz uma careta com seu pré-discurso
sobre sua teimosia.
— Baby, vamos lá, se não se cuidar, vai voltar para o hospital.
— Baby? — arqueou a sobrancelha direita com um sorriso no rosto.
— É, você é como um bebê que preciso cuidar. — fui direto abraçar ele.
Sentia saudades dele, se pudesse passaria o dia inteiro na cama, assim
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poderíamos colocar o sexo em dia e, por algumas horas, não brigar.


— Chantagem emocional. — nas pontas dos pés, tentei alcançar sua boca,
mas não deu, então subi minhas mãos para parte de trás de sua cabeça e puxei
para baixo. Meus lábios colaram no dele, o café e a hortelã da pasta dental
eram presentes.
— Melhor subimos! — comentou entre os beijos. Ele puxou minhas coxas de
modo que logo estava com as pernas ao seu redor. Subimos as escadas e
fomos para nosso quarto, antes de sair eu já tinha arrumado a cama, mas
estávamos prestes a bagunçar de novo.
— Amor, por favor, rápido. — murmurei contra seus lábios, ele tirou minha
blusa e em seguida meu sutiã. Sua mão apertou meu seioo. Eles estavam
maiores e mais sensíveis, quando colocou na boca, não pude deixar de gemer
e alto.
Sua língua bateu contra meu bico ereto. Por conta da gestação, eles estavam
escuros, agarrei seus cabelos e pressionei ainda mais meus seios em sua cara.
Ele chupou, lambeu e deu mordidas nos dois, eu quase gozei com isso.
Suas mãos trabalham para tirar minha calça, assim que estou livre daquela
peça que nos separava, solta um suspiro. Minha calcinha desce por minhas
pernas.
Sebastian deu um passo para trás e me olhou.
— Tão bela. — seus olhar queima meu corpo, o desejo era presente em seus
olhos claros. — Você fica tão linda grávida. — isso não era verdade, estava
gorda e eu sabia disso, meu peso era somente 60 quilos e agora já estou no
75, dez quilos é muito para tão pouco tempo.
Virei e subi na cama engatinhando. Assim que estava no meio da cama, me
posicionei. Meu rosto e peito contra o colchão, minha bunda ficava bem no
alto.
Senti o colchão afundar com o peso de Sebastian, minha barriga roçou contra
o colchão e senti os meninos chutarem. Sua mão subiu pela minha nádega,
apertando e alisando, então seu rosto desceu em direção a minha entrada
molhada, sua língua quente contra meu clitóris, minhas pernas bobearam e
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quando vi, estava gemendo.


Ele sempre soube o que fazer para me agradar. Seu dedo entra em mim e sem
parar de me chupar, ele começou a procurar algo, que imaginava que era meu
ponto G, soube que achou quando um prazer intenso se espalhou pelo meu
corpo. Estava gemendo alto e jogando minha bunda para trás. Ele adicionou
mais um dedo e bombeou para dentro e para fora. Minhas mãos agarram o
lençol, quando vi, estava gritando. Minhas pernas arderam e caí contra minha
barriga, logo virei pelo desconforto.
Olhei para o teto e vi nuvens, totalmente satisfeita. Adoro esses momentos
tão intensos e maravilhosos com meu marido, duvido que outro pode me
fazer sentir assim novamente.
Senti Sebastian levantando e afastando minhas pernas, ele já estava nu,
então se posicionou em minha frente. Sua mão alcançou seu pau e começou
a massageá-lo, sua ponta me cutucou e a sensação de necessidade voltou.
Com a minha barriga era dificílima ver ele entrando em minha vagina.
Senti seu piencing arranhar contra minhas paredes internas.
— Fique de lado, amor. — fiz o que me pediu, assim minhas pernas se
fecharam, deixando mais difícil a passagem do seu pau.
Ele começou a empurrar com força, de ladinho era tão gostoso. Ele segurou
em minha pernas, enquanto empurrava fundo, não podia deixar de gemer alto
com seu pau na minha boceta, entrando e saindo forte.
Um tempo depois eu gozei e em seguida foi Sebastian, ele caiu atrás de mim.
Virei e me enrolei nele.
— Bom, amor, parece que você não ficou enferrujado nesse tempo. — ele
abriu os olhos e inclinou a cabeça pra me beijar.
— Nunca fico. — beijei sua boca novamente e me afastei.
— Preciso ir no banheiro. — pulei da cama e fui para o banheiro.
— Você está bem? — gritou Sebastian, falei que sim e sentei no vaso
sanitário. Estava muito apertada para fazer xixi.

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Ele apareceu na porta totalmente nu. Arqueou as sobrancelhas para mim e riu.
Sabia no que estava pensando....
— Para sua informação estou fazendo xixi. Você não sabe como está minha
bexiga depois da gravidez. Se eu te contasse como ando agora, sentaria ao
meu lado e choraria comigo. — ele afirma com a cabeça e liga a banheira.
Fiquei sentada até a banheira encher, meus pés estavam doendo e depois do
sexo, estava cansada.
— Vem, amor. — ele me ajudou a entrar e depois foi sua vez. Assim que ele
sentou, eu também sentei a sua frente, entre suas pernas, assim poderia me
encostar na parede de músculos. — Agora me conte como anda?
— O problema é esse, andar é difícil, meus pés parecem pães. Minhas costas
doem e foi horrível dormir sem você durante esse mês. — a última parte
acrescentei chorando, não podia impedir meus hormônios. Se tivesse
passando um comercial na TV de comida, estava chorando. Se estou vendo
um filme de ação, estou chorando.
— Você sentiu saudades de mim? — peguei seus braços e passei ao meu
redor, apertando forte.
— Saudade é pouco. Só sei que eu te vejo em tudo, em cada canto dessa casa.
Dormia com um camisa sua, pois tinha seu cheiro. Você sabe que eu te amo,
que cada parte minha é sua e quando você não está, também leva meu
coração. — ele beijou minha cabeça e não disse nada.
Ficamos em silêncio, ele começa a me dar banho, lavando meu cabelo,
ensaboando cada parte do meu corpo e logo depois faço o mesmo com ele.
Com muito prazer.
Depois do banho, Sebastian me seca e me coloca na cama. Estava cansada e
um cochilo até o almoço não me faria mal.
— Durma um pouco. — beijou minha testa, após me cobriu com os lençóis.
— Sebastian. — segurei sua mão, o impedindo de levantar.
— Fala, amor.

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— Você sentiu saudade? — eu tinha que perguntar, eu queria perguntar.


— Querida... — se aproximou e beijou meu queixo e então guiou até meu
ouvido. — Muita saudade. Quando estou com você, estou tão feliz, uma
felicidade que nunca conheci, nossos defeitos se completam e não posso
viver onde você não esteja, você é a minha vida.
Ele beijou meu rosto e levantou, sorri contente com suas palavras. Só falta
um Eu te Amo

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Capítulo 6

Sebastian Beast O estranho é que estou tão feliz em voltar para casa. Todas
aquelas palavras que disse para Mia eram completamente verdade, ela era
minha vida. Difícil viver sem ela. Cada parte do meu dia longe dela, era um
tortura.
Desço as escadas após me trocar, para encontrar sua irmã. O menino não
estava à vista, me aproximei dela e a cumprimentei.
— Bom dia.
— Bom dia. — disse incerta.
— Gostaria de falar com você.
— Pode falar. — sentei no sofá paralelo ao que ela estava sentada.
— Você apareceu repentinamente na vida da Mia novamente, soube o que
aconteceu, porém deixarei claro, não me convenceu.
— Mas...
— Estou falando! — ela baixou os olhos, completamente submissa. — Mas
já que está aqui dentro da minha casa e estou "cuidando" da sua família. O
mínimo que pode fazer é ajudar a Mia em relação à gravidez.
— Quer que eu a monitore?
— É, e não é. — ela deu um risadinha e eu completei. — Mia é teimosa
como uma mula, precisa de alguém para ajudar. Principalmente não deixá-la
sozinha, nem fazer serviços pesados, como carregar coisas, estar sempre
alimentada.
— Você está pedindo que fique de olho nela? A vigie.
— Sim.
— Tudo bem. Posso fazer isso.

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— Ok, obrigada. — levantei e estendi a mão.


— Temos um trato. — apertamos a mão, ela joga o cabelo para trás e por um
instante posso até pensar que é minha esposa.
— Bom, temos um trato. Tenha um bom dia. — me afastou, e pego meu
celular. Blood pisca na tela, atendo no próximo toque. — Fala seu traidor?
— Cara, não podia fazer nada, sabia que ela estaria preocupada e resolvi te
devolver para sua mulher.
— Exatamente o que falei para não fazer.
— Ela estava saindo de casa, aposto que era para te procurar.
— Como assim saindo de casa? — não pude deixar de me preocupar, não
deveria sair de casa na madrugada.
— Já era de madrugada, assim que cheguei de carro, ela estava saindo com
um SUV.
— Essa mulher não consegue seguir ordem.
— Bom, disso já sabíamos. Mas em sua defesa, ela deveria estar preocupada.
— Não a defenda, conheço minha mulher. Só fico preocupado que algo posso
acontecer, imagina um moça grávida sair de madrugada. — sinto um mal
estar só de pensar. Sempre a mantive a 7 chaves com medo que algo poderia
acontecer com ela.
Minha mulher me mantém com ela.
Nunca cheguei a duvidar o que eu sinto em relação a ela. Porém ainda duvido
como alguém pode sentir o que sinto por outro alguém. Tudo nela é bom,
cada parte eu aprecio com muito prazer.
Em um mês vi o quanto eu sou dependente dela, naquela merda de hospital.
Acho que nunca fiquei tanto tempo sem sexo, porém hoje, quando estava
"matando a saudades", vi que sempre vale a pena esperar para ter alguém
como Mia. Doce e inocente, sempre deixei claro o quanto eu gostava de ser o
único. Nunca tive esse desejo, sempre me envolvi com mulheres experientes
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e que sabia que só receberia sexo de mim. Mas ao comprar Mia, tudo mudou.
Não que mulheres que não são virgens não me interessem, na verdade tudo
que tem boceta me interessa, mas a partir do momento que tenho minha doce
Mia, minha gatinho que "mia", não queria outra mulher.
Cheguei ao escritório, faz muito tempo desde que estive neste local. Assim
que entrei, as pessoas começaram a me reparar, eu mantive uma pessoa de
confiança no meu lugar, porém não era para estar de volta agora.
Assim que entrei no meu escritório, vi uma figura feminina encostada na
minha mesa. Seu vestido vermelho tinha um grande contraste com sua pele
clara como neve, Victoria estava me encarando.
Ela era minha pessoa de confiança, um leão em pele de cordeiro. Victoria
sabia o que fazia e quando tive que ficar durante um mês no hospital, fiz uma
ligação pra ela. Victoria era a minha versão feminina em todos os sentidos da
palavra.
Ela sorriu expondo os lindos dentes brancos, se levantou e caminhou até a
mim.
— Parece que alguém estava adiantado! — seu sotaque sulista me tira um
sorriso.
— Estava com saudades, não podia deixar de vir vê-la. — deu um leve beijo
em minha bochecha.
— Você? Com saudades? Tenho certeza que muitas mulheres à sua
disposição.
— Sabemos que você não é uma delas. — de fato isso era verdade, quando
disse que era minha versão feminina, era completamente verdade. Sua
namorada tinha a idade de Mia e tão inocente quanto tal.
— Oh, sim. Nunca eu diria, porém quando quiser, podemos trocar.
— Não faça me rir. Tanto eu quanto você sabemos que tal inocência não será
compartilhada. — Mary, sua namorada, quase esposa, era uma moça linda e
completamente fora de questão, como minha Mia. Possessiva poderia ser um

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apelido à altura de Victoria.


— Bom, gostaria muito de conhecer a Mia. Muito linda por sinal.
— Maravilhosa, eu diria. Convenhamos, tenho uma linda esposa, à altura de
um lindo marido. — rimos com minha declaração, era bom conversar com
alguém, ou melhor, uma mulher que não quisesse pular em minha cama. Mia
e ela seriam amigas, tinha certeza. Só tínhamos que esperar que Mia não
achasse que ela era uma das minhas amantes, que eu nem tenho mais.
— Bom, falando nisso, eu adquiri um amante.

— Homem? — questionei.
— Oh, sim, ele é ótimo, nós três nos damos muito bem.
— Imagino a suruba. — rimos mais uma vez. Ela pega uma dose de uísque
para mim e outro para ela.
— Mary quer um bebê. — ela soltou de uma vez. Caí da cadeira.
— Porra, sabe que não. O melhor conselho, para mim, as mulheres teriam
toneladas de filhos. — tomou sua dose em um gole só e deslizou o copo na
mesa.
— Mas nós duas temos útero, não há um testículo ou dois. Teria que ser
adotado, então arrumamos o Kanan.

— Kanan? — zombo do nome do cara.


— Ele é índio. Mas parece que ele não pode ter filho.
— Ou ele pode ou não pode! Vá ao médico. — tomo um gole da minha
bebida.
Me lembrei que logo eu e Mia estaríamos fazendo um ano juntos e sete
meses de gestação. Um ano que eu a comprei.[7]
— Já fomos. Os espermatozóides são praticamente mortos, não sei direito,
porque eu não fui ao médico com eles. Porém, ela ficou desolada.
— Filhos é uma questão conturbada.
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— Pelos jornais dizem que é gémeos, correto?


— Sim, dois meninos. Digo para Mia que é super esperma. — ela ri do meu
comentário e então fica séria.
— Você poderia me fazer grande favor referente aos anos de nossa amizade...
— ela nem precisava terminar, já sabia qual era seu pedido.
— Oh, não.
— Fala sério, Sebastian, se fosse ao contrário eu lhe daria um bebê. — não
podia estar falando sério, já podia imaginar o show que Mia faria se eu
engravidasse outra mulher.
— Sabe o quanto minha esposa é ciumenta!? Ela é totalmente. Posso
imagina-la já dando um show.
— Ela não precisa saber.
— Victoria, me admira que você tenha uma mulher e um homem e ainda
assim não sabe como as esposas podem descobrir as coisas e, outra, nunca
ficaria longe de um filho meu. Sabe o quando prezo por uma criança e agora
vão vim dois.
— Me desculpe, só sofro em ver minha menina sofrendo.
— Você pode adotar...

— Por mim, adotaríamos a África inteira. Mas ela insisti que tem que
engravidar. — a analisei, de fato ela parecia preocupada. Sabia o que Mary
estava passando, o desejo de ter um filho desesperadamente.
— Faça o seguinte, leve o índio e Mary. Tenho certeza que Mia adorará uma
visita. Ela praticamente está presa em casa, com quase 7 meses ela já está
grande o suficiente. — ela concorda e diz que estará lá.
Passamos o resto do dia colocando as coisas em dia, ela me informou as boas
e as más notícias. Ao final da tarde, já estava ansioso para vê-la. Sentia falta
do seu corpo, e nesta noite, antes de dormir, tocaria e beijaria cada parte do
seu corpo. Quando estivesse em meus braços sonolenta, acariciaria sua
barriga e sentiria meus filhos chutando.
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Se fosse há alguns anos, não pensaria duas vezes em me juntar a esse


relacionamento louco de Victoria. Não deixaria de cumprir com minha
paternidade, mas também não teria tanta responsabilidade.
Estava chegando a minha casa quando o celular tocou. Mas nem sequer
atendi, havia encerrado o expediente, tudo que eu queria agora era ser um
homem sem preocupações. Estacionei em frente à casa e desci. Para minha
surpresa, ao entrar, ouvi risos de uma criança e uma mulher. Fechei os olhos
por um momento e imaginei que daqui a alguns anos seriam nossos filhos.
Assim que abri, vi o menino Kieran correndo e atrás dele estava minha
esposa. Não era correto correr, porém seu sorriso me tirou o fôlego. Assim
que me viu, parou brutalmente.
— Querido! — em vez de correr atrás do menino, veio para mim. Jogou-se
em meus braços, seu perfume era familiar.
Beijei sua boca com força, seus braços rodearam meu pescoço. Se a casa
fosse só nossa, a colocaria contra a porta " entraria em sua porta". Ouvi uma
voz no fundo, aparentemente de Alice.
— Querido, venha aqui. — Mia se afastou de mim contra minha vontade.
Queria nunca mais soltá-la.
— Você chegou um pouco mais cedo! — caminhamos até a sala juntos, com
meu braço em seu ombro.
— Ainda estou me acostumando com a vida de volta. Porém Victoria foi uma
ótima sucessora. — seu rosto alegre se tornou sombrio.
— Victoria é uma mulher? — olhou desconfiada, já sabia o que estava
pensando.
— Sim, uma mulher e antiga amiga minha.
— Amiga. — parei de andar e a coloquei em minha frente.
— Sim, uma mulher que tem outra mulher e um homem. Basicamente é um
trio amoroso. — ela fiz um biquinho e então beijou minha boca levemente.
— Ela é comprometida com uma mulher?
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— Sim e um homem.
— Sei e já dormiu com ela? — sorri com seu ciúme óbvio.
— Não, querida, ela não queria na época e agora nenhum de nós queremos.
— Hum...
— Hum, nada. Relaxa, amor, você vai conhecê-la. — voltamos a andar.
— Não sei se a quero aqui. Se ela for muito bonita...
— Ninguém é tão bonita quanto você, você é a minha esposa. Tenha mais fé
em seu marido. — ela resmungou.
— Ela virá para jantar com seus companheiros. — seus olhos se
arregalaram.
— Mas você só me diz agora!? Não haverá tempo...
— Primeiro de tudo, relaxa. Fale com Amélia e a deixe fazer o resto. —
sentamos no sofá e Mia escorrega para meu colo. Logo estou acariciando sua
barriga.
— Ok, já estou com os pés de pão hoje. — levantou os pés e me mostrou.
Estavam realmente gordinho, deslizei minha mão por sua perna até o pé e
apertei. Ela se contorceu em meu colo com cócegas. — Amor. — começa a
rir e continuo a fazer.
— Talvez devesse ficar mais na cama, descansando.
— Estou viva, Sebastian, preciso andar e conversar com pessoas. — coloquei
uma mecha do seu cabelo ruivo atrás da orelha e alisei sua bochecha com o
polegar.
— Sei que você estava viva, mas também está criando duas vidas. — faz
mais um bico e me abraça.
— Eles me chutam a noite inteira. Na noite passada, fiquei acordada até
tarde, pois ninguém queria dormir. Parece que eles sabiam de sua ausência.
— Eles não a deixam dormir? — desci minha mão para sua barriga, fui
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recebido por chutes.


— Não, sei que alguém está batendo contra minha costelas. Eles são muitos
agitados, imagina quando nascerem.
— Pode deixar, vou correr atrás dos pestinhas.
— Duro será cuidar de 3 Sebastian's. — a puxei para um beijo rápido, então
disse contra sua boca.
— Você é minha esposa, sua obrigação cuidar de mim e de nossos filhos.
— Minha obrigação é fazê-lo feliz sendo feliz. Eu te faço feliz?
— Sim, querida. Como ninguém nunca fará. — voltei a beija-la. Desta vez a
coloquei no sofá e comecei a tirar suas roupa. Espero que ninguém entre
neste local!

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Capitulo 7

Mia Beast Ao esperar os convidados surpresa de Sebastian, fico ansiosa. Já


tinha me irritado, os meus vestidos já não cabiam mais. Já doariam para
caridade. Alice quase nos pegou no meio do sexo, assim que ela entrou
Sebastian estava arrumando meu vestido.
Kieran me contou sobre os passarinhos do jardim mais uma vez e com muita
atenção, ouvi o que tinha para falar. Sebastian não saiu do seu escritório,
conversei com Amélia sobre nossas visitas, ela disse que prepararia o jantar.
Perto das seis da tarde subo para meu quarto, assim poderia me vestir. O fato
que a cada dia eu estava maior me deixava irritada, sempre que ia colocar um
vestido mais apertado, ele não fechava. Decidi que teria que usar aqueles
mais largos de gestante de manga 3/4. Calcei uma sapatilha e passei um
brilho labial.
Encontrei minha família no andar de baixo, Alice estava com Amelia na
cozinha e por incrível que pareça Kieran estava conversando animadamente
com Sebastian. Mostrando um livro sobre animais, falando dos golfinhos e de
como eles fazem uma cratera no fundo do oceano para pegar seu alimento,
que poderia ser lula ou algum invertebrado. Sebastian faz até mesmo
perguntas para o menino. Não posso deixar de ficar feliz.
No começo, Sebastian não aceitou muito bem a participação de Alice em
nossa vida, e consequentemente o Kieran também. Mas um menino tão dócil
e inteligente, parece ter cativado o Sebastian. Sempre soube que por trás
daquela postura de durão, meu marido tinha um bom coração com aqueles
que mereciam.
Ajudou com os dias finais de mamãe, me ajudou e ainda participa daquela
Ordem, que eu não sei muito. Porém sei que ajudam os inocentes.
Encosto no parapeito da porta e os admiro. Sebastian começa a falar que nas
Bahamas, um lugar lindo; há lugares para nadar com golfinhos. O menino
abre um largo sorriso e fala que adoraria nadar com aqueles animais. Para
minha dupla surpresa, Sebastian o convida para uma viagem até Bahamas no
final de semana.
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Sinto uma mão em meu ombro, viro para ver minha irmã.
— O que eles estão fazendo? — pergunta baixinho.
— Conversando sobre animais Sebastian convidou Kieran para ir às
Bahamas, porque o menino quer nadar com os golfinhos. — ela dá uma
risada, chamando atenção dos meninos conversando.
— Está nos espionando, esposa? — meu rosto aquece, me aproximo de
ambos.
— Não, só admirando sua beleza. — puxa minha mão e caio em seu colo.
— Venha admirar mais de perto. — ele beija minha bochecha e em seguida
minha boca.
— Eca... Beijos são nojentos. — não posso deixar de rir contra a boca de
Sebastian, afasto meu rosto do dele e olho para o menino.
— Bom, você fala isso agora que tem 6 anos, me fale a mesma coisa daqui 10
anos.
Ele fez careta e todos na sala riram. Kieran saiu com sua mãe até a cozinha.
Sebastian voltou a me beijar, começou com o pescoço e foi subindo.
— Não prometa nada que não vá cumprir para o menino. — me aninho em
seu peito, ele acaricia minha barriga.

— Quem disse que não vou cumprir? Falei com Victoria hoje, já estava
pensando em tirar umas férias com você, vamos dizer uma Lua de Mel, no
próximo final de semana e só voltar no outro. Assim ela continuaria até
voltarmos, mas como temos “visitas”, temos que levá-los.
— Não fale assim deles, amor. Eles são a única família que me sobrou. —
não posso deixar de ficar chateada quando ele fala assim deles. Kieran e
Alice são minha família.
— Eu sou sua família imediata, então a mais importante. — então percebi a
sua intolerância sobre eles. Sebastian estava com ciúmes deles, ciúmes de
atenção. Se eles estivessem aqui, não daria atenção ou sexo 24 horas a ele.

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— Todos vocês são minha família.


— A casa é grande e tudo mais, porém assim que você tiver os bebês não sei
se é a melhor opção muitas pessoas ao redor.
— Pare com isso, se você não os quer aqui, fale logo.
— Bom, eu não quero. — foi curto e grosso. Saí do seu colo e andei
apressadamente. — Volta aqui, Mia.
Ele me alcança e me puxa pelo braço.
— Você já disse o que queria.
— Você não entendeu.
— Eu entendi, você está ignorando minha família, não os quer. Mas eles são
partes da minha vida, eles não precisam ficar aqui em casa, posso arranjar
outro lugar para eles. Não vou deixar de ajudá-los ou de vê-los... — cruzei os
braços sobre o peito de forma que eles ficassem mais elevados.
— Você não está me deixando falar...
— Não precisa falar mais nada, você esta me estressando. — me afastei e
Sebastian não me seguiu, mas antes de sair perguntou: — Aonde você vai?
— Comer. — gritei para ele ao sair da sala.
Eu estava triste e chateada pela nossa conversa, ou melhor, briga. Sebastian
estava renegando minha família e isso me chateava. Custava ele ser como
qualquer outro marido que se preocupa com que faz bem para mim. Com o
meu histórico de “depressão”, depois do aborto, depois da morte da mamãe e
depois que ficamos separados, ter Alice me ajudava, e isso para mim era algo
bom.
Mas quem disse que Sebastian consegue enxergar isso. Ele só enxerga o que
quer, ignorando as partes importantes para mim. Como o fato do meu
sobrinho, antes eles pareciam alegres e vi em Sebastian o “paizão”
imaginando-o no futuro com nossos filhos.
Entro na cozinha e não falo com ninguém, todos estão em movimento com o
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jantar. Vou direto a geladeira e pego um pote de sorvete, subo para o quarto,
lá me jogo na cama. Minhas costas já estavam doendo e meus pés enormes.
Grávida de gêmeos, já estava cansada de esperar. Eu queria parir logo, assim
estaria livre em partes. Mal podia esperar para pegar meus pequenos no colo
e senti o cheiro deles.
Abri o pote e comecei a comer, assim que terminei um pote de 1 litro veio a
vontade de chorar. O primeiro motivo era porque eu briguei com meu
marido, o segundo era por ter comido um pote inteiro de sorvete e o terceiro
motivo é que eu não tinha motivo.
Quando digo que estou cansada da gravidez, é de tudo. Os hormônios, as
vontades repentinas de ir ao banheiro, a azia, o humor negro, os ataques de
choro, as dores nas costas, pés inchados e noites mal dormidas. Pego um
travesseiro e o coloco em frente a minha barriga de forma que eu possa
apoiar.
A porta do quarto se abre e para minha surpresa é Kieran. O menino sobe na
minha cama e deita ao meu lado de frente.
— Você está triste, Tia Mi?
— Não, querido. — minto para ele.
— Está sim, há lágrimas em seu rosto. — ele limpa as lágrimas em meus
olhos.
— Está tudo bem. Titia só está cansada.
— É por causa da sua barriga?
— Sim, ela é muito grande e o corpo da titia dói.
— Mexe?
— Sim, mexe muito, querido. — peguei sua mão e coloquei em minha
barriga. Quando um dos bebês chuta sua mão, ele puxa completamente
surpreendido.
**[8]

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— Oh meu Deus, Tia Mi. Isso é normal?


— É sim, é a forma que eles se comunicam.
— Nossa. — ele me pergunta um monte de coisas sobre bebê. Como eles
sairão? Quando tempo mais eles ficarão aqui? Porque veio dois de uma vez?
Entre outras. Passamos um bom tempo conversando. Em algum momento, o
menino falante caiu no sono e em seguida foi minha vez.
Sebastian Beast Como sempre, havia brigado com minha esposa. Ela me
perguntou sobre sua “querida” irmã, se eu a queria aqui dentro de casa.
Quando lhe respondi a verdade ficou brava, mas até agora não entendi. Ela
não queria a verdade?
Eu dei a verdade para ela.
Ela fugiu para o quarto com raiva de mim. Puxei no meu bolso um maço de
cigarros, não deveria fumar, mas em casos como esse, é um cigarro ou mais
uma discussão seguida por um sexo selvagem.
Gostava da parte do sexo, mas não enquanto estava carregando meus filhos,
não poderia machucá-la. Acendi o cigarro e sentei em um dos sofás. Para
minha surpresa Alice apareceu e se sentou no outro sofá.
— Estou vendo que estou causando problemas para vocês, pode deixar que
vou embora hoje mesmo. — olhei para ela feliz, mas Mia não estava, então
tinha que reverter essa situação.
— Não há necessidade, pode muito bem ficar.
— Não pude deixar de ouvir, estou criando problemas...
— Como já disse, pode ficar. Você e Kieran são bem-vindos para ficar
quanto tempo for necessário. — traguei meu cigarro, me senti até mais leve.
— Acho melhor ir...
— Olha, vou ser bem sincero... — Apoiei meus cotovelos nas coxas e disse
olhando diretamente em seus olhos azuis. — Eu estou pouco me fodendo. Se
você quiser saber se eu a quero aqui? Bom, eu não ligo, porém com vocês
aqui tira minha liberdade. Eu chego a casa e só encontro minha esposa dentro
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de casa e assim não posso transar onde quiser ou andar pelado pela minha
casa.
— Eu já entendi. — ela se levantou, mas logo voltou a sentar quando “pedi”.
— Fique, ainda não terminei. — traguei mais uma vez e terminei de falar. —
Apesar de achar tudo isso, Mia parece achar o contrário. Então fique, vou
deixá-la bem remunerada por este ato. É claro, Mia não pode saber.
— Você poderia designar outra pessoa para este cargo.
— Acontece que ela é muito apegada em você, se você fosse embora, ela não
ficaria feliz. Avaliando sua condição mental no último ano, dou preferência
para que minha esposa esteja feliz. Ainda mais agora que está grávida de
gêmeos. Você já teve um bebê e poderá ajudá-la.
— Eu...
— Você me dá um sim, ou um não. Escolha.
— Você não parece ser um cara que aceita um não. — ela joga seu cabelo
ruivo pintado para trás e volta sua atenção em mim.
— Eu nunca recebo um não. Ainda estou lhe dando o direto de escolha.
— Tudo bem, mas é pela minha irmã. — enfim ela aceitou, me levantei e
comecei a me afastar. — Sebastian?

— Sim. — paro assim que sou chamado.


— Você tem um cigarro para mim? — me viro para ela e retiro um maço de
cigarros do bolso e entrego.
— Pode ficar com esse para você.
— Só não conte para Mia, se não ela vai me encher. — pisquei para ela e
disse antes de virar e ir para o quarto.
— Idem.
Ao chegar ao quarto, encontro Mia dormindo e do seu lado o seu sobrinho. O
menino estava deitado de frente e sua mão está em cima da barriga de Mia.
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Vou até o banheiro e tomo um banho, assim me livro do cheiro do cigarro e


de uma futura briga com Mia. Ao sair do banheiro, vou direto me trocar no
closet. Se ela tivesse sozinha poderia me arrastar ao seu lado, beijá-la e fazer
sexo de reconciliação.
Quando volto, Kieran está acordado. Ao me aproximar m, ele pede silencio.
— Não faça barulho, tia Mi está triste. — sussurrou.
— Por que ela está triste? — eu já sabia a resposta, só precisava ouvir o que
ela disse para ele.

— Ela disse que está cansada de estar grávida, que todo seu corpo dói e
também tem outros tipos de decepções.
— Sua mãe está atrás de você, vá encontrá-la. — ele cruzou os braços e me
olhou feio.
— Você vai cuidar dela?
— Vou, já vamos descer. — ele olhou desconfiado e então acenou com a
cabeça. Se abaixou e beijou sua barriga.
— Daqui a pouco eu volto, Bartolomeu e Sebastian. — ele pulou da cama e
saiu correndo. Antes de sair, o advirto: — Cuidado com as escadas.
— Pode deixar, sou super homem, tio Sebastian. — ele fechou a porta e
felizmente deitei ao seu lado.

— Amor. — beijei sua testa, desci meus lábios até sua bochecha.
— Hum... — ela boceja e abre os olhos devagar.
— Acorda, Violeta. — beijei mais uma vez e ela deu um sorriso alegre.
— Está tudo bem? — queria que ela dissesse as mesmas coisas que disse para
um menino de seis anos.
— Está sim.
— Tem faltado alguma coisa? — ela entrelaça seus braços ao redor do meu
pescoço e me puxa, sua boca bate na minha. Assim que sua boca abre, deslizo
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minha língua saboreando seu sabor.


— Tem sim. — sussurrou contra minha boca. — O que me falta é o seu
amor.

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Capítulo 8

A campainha tocou, estávamos descendo para encontrar minha irmã.


Sebastian estava na minha frente, segurando minha mão, pois caso eu
tropeçasse, ele poderia me segurar.
Amélia foi a primeira a abrir a porta. Do outro lado, tinha uma mulher linda,
loira e alta. Senti uma enorme insegurança, ela era muito linda e trabalha ao
lado do meu marido, que já teve casos com outras mulheres.
— Victoria, entre. — assim que nos aproximamos, vejo outra mulher atrás.
De fato ela se parecia comigo, seu cabelo ruivo estava solto. Sua pele é como
porcelana, seu sorriso é radiante.
— Olá. — ofereci minha mão para loira.
— Olá, você claramente deve ser a Mia. — ela me oferece um sorriso, mas
continuo com o rosto fechado.
— Sim e você, Victoria!? — mudo minha atenção para outra mulher. — Olá,
sou Mia.
— Eu sou Mary e esse é Nico. — o moço ao seu lado de fato era muito
bonito, sua pele é parda com cabelo escuro liso. De fato era descendente de
índio.
— Oi. — e também muito tímido. Lhe dou um sorriso agradável.
— Venha, vamos entrar. — seguimos para sala de jantar. Todos em silêncio,
lá estão Alice e Kieran. O menino está animado e, como sempre, falando
pelos cotovelos.
— Essa é minha irmã e sobrinho. — todos se cumprimentam e sentamos a
mesa.
— Então conte-me sobre você, Victoria. — estava ansiosa para isso.
— Oh, não há muito o que falar. — fugiu do assunto com o rosto corado.
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— Oh, mas nos conte como conheceu Sebastian. — insisto. Sebastian me


olha de canto de olho, apenas sorrio para meu marido.
— Bom, nos conhecemos há anos.
— Sério, que interessante... — eu estava com ciúmes. Ela era bonita e magra.
— Eu estava visitando meu tio Brass no clube quando o bonitão aqui veio
tentar me conquistar.
— Novidade. — comento enquanto bebo minha água.
— Mas como não era como outras garotas, dei o fora nele. — todos na mesa
deram risadas, eu me mantive séria.
— Bem, depois que descobri que ela não gostava de homens, e não
precisamente de mim, a deixei em paz e nos tornamos amigos. — os garçons
chegaram com as comidas, colocando tudo na mesa. Amélia trouxe um
uísque puro para Sebastian.
— Vamos mudar de assunto. — sugeri. Mary, ela como eu não gosta leva
desta "amizade" de Sebastian com Victoria.
— Vocês sabiam que a barriga da titia mexe muito? — comenta Kieran
alegremente, todos voltam sua atenção para o menino.
— Sério? — questiona Victoria.

— Oh sim, hoje mesmo eu senti eles mexendo. São dois meninos, Sebastian e
Bartolomeu.
— Acho tão lindo Bartolomeu. — comenta Mary.
— Viu, querido? Há pessoas como eu que gostam de Bartolomeu. — todos
riem.
— Confesso que não gostei a princípio. Porém deixei Mia escolher, já que
um seria Sebastian.
— Como sempre, os Beasts da vida.
— Você sabe que é como lei em minha família.
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— Imagina o que Bass diria se fosse outro nome? Falando nele, como vai
aquele Velho? — primeiro ela conhecia o pai dele e segundo não sabia da sua
morte.
— Infelizmente Bass faleceu há algum tempo. — a mesa caiu em silêncio
Sebastian estava claramente afetado com isso. Sentia saudades de seu pai,
como eu sentia da minha mãe.
— Não sabia, sinto tanto. — Victoria pegou a mão de Sebastian sobre a mesa
e deu um aperto. Mary também reparou e, como eu, não gostou.
— Não tem problema, vamos mudar de assunto.
A conversa fluiu, e eu continuei com meu ciúme a flor da pele. O celular de
Sebastian tocou, ele se retirou para atender, logo em seguida Victoria pediu
licença e foi atrás. Quase que eu também fui, porém tinha que confiar em
meu marido. É só trabalho.
— Está de quantos meses?
— Vou para sétimo mês. Como estou grávida de gêmeos, parece que já estou
para parir. — todos riem.
— Mas não deixa de ficar linda grávida. — comenta Nico.
— Muito obrigado, é bom receber elogios com 10 quilos a mais do seu peso
normal e com uma bola de basquete na barriga.
— Você é linda, titia, como minha mãe. — o menino abriu um largo sorriso.
Em pouco tempo que ele estava aqui já havia me apegado a ele. Caso
tivermos que mudar para Sacramento, sofrerei muito em deixá-los. Também
não os levaria comigo, pois Sebastian já não os quer aqui.
Ainda estava brava com ele. Meu marido não sabia o quanto eu era feliz em
tê-los aqui. Kieran era minha adaptação para o mundo das crianças. Estava
louça pra parir e segurar meus bebês. Sebastian ficaria nas nuvens ao segurar
um pequeno bebê e eu também.
Um menino dos olhos verdes e cabelos castanhos. A imagem do pai. Mas
ainda penso em uma menina como eu, ruiva e de olhos acinzentados.

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Sebastian volta e anuncia que terá que sair. Olho surpresa para ele. Meu
marido me deixaria com essas pessoas que não conheço.
— Sebastian?
— Venha. — o acompanhei até a saída da casa.
— Você vai aonde?
— Estão me chamando no clube.
— Você vai me deixar aqui? — ele pareceu confuso.
— Vou te deixar aqui, em sua casa.
— Minha casa, sem meu marido e com entranhas. — cruzei os braço sobre o
peito.
— Você vai ficar bem. — ele colocou seu casaco, lá fora estava ventando.
— Mas você não. — sinto vontade de chorar, não o queria lá fora, correndo
perigo — Vou ficar bem. — beijou minha boca e se afastou.
— Eu odeio isso. Meu marido deveria ficar ao meu lado, com seus filhos e
não correndo por aí salvando a bunda dos Estados Unidos da América.
— Vou ficar bem, Mia. — me beijou mais uma vez.
— Eu te amo. — ele ri e sai. Volto para a sala de jantar, a mesa já foi limpa e
todos estão conversando.
Logo todos vão embora e eu subo para o quarto sozinha. Troco de roupa e
caio na cama. Demoro para dormir, no meio da noite acordo com sede.
Calço meu chinelo e desço. A casa está em silêncio total. Ao chegar a
cozinha, pego um copo de leite e um pedaço de bolo de chocolate. Após
comer, ouço um barulho. Apostando que é Sebastian, vou até a entrada.
— Sebastian? — ele estava em frente a porta.
— Venha aqui, Mia. — sua voz é grossa e faço o que ele diz.

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— Sim. — ele me pega pela nunca e me traz para perto.


— Me chupe. — seus olhos estavam quentes em mim. Aceno com a cabeça
completamente hipnotizada com ele.
Antes de me ajoelhar, Sebastian empurra as alças da minha camisola pelo
ombro. A sede escorrega pelo meu corpo, revelando a minha nudez. — Você
continua tão linda.
Caio em meus joelhos. Rapidamente abro sua braguilha e puxo seu pau para
fora. Seguro a base com uma mão, enquanto com a outra o coloco em minha
boca. Chupo a cabeça suavemente, alisando minha língua ao seu redor. Sua
mão empurra minha cabeça, fazendo minha boca tomar mais centímetros do
seu pau.
Sinto um gosto salgado no fundo da garganta, continuo a chupaá-lo cada vez
mais forte e rapidamente. Sebastian enfia os dedos em meu cabelo, ele os
puxa deslizando seu pau para fora.
Sua mão pega a ereção, batendo contra minha bochecha e língua. Então ele
enfia com tudo em minha garganta, sinto a ânsia, mas logo ele retira.
— Levanta. — fiz o que ele pediu, ele se abaixa e pega minha camisola no
chão.
— Aonde vamos?
— Para o quarto. — sigo na frente. — Se apoie no corrimão. — faço como
ele diz. Sua mão bate em minha bunda quando chegamos no andar do nosso
quarto.
— Você vai me foder? — pergunto ansiosa, o queria tanto.
— Não sei. Você merece ser fodida?
— Sim, papai. — respondo entrando no jogo dele.
— Tem certeza? — aceno com a cabeça.
— Sim.

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— Vá para a cama e me espere lá. — sigo para o quarto, enquanto ele desce
as escadas novamente.
Chego ao nosso quarto, arrumo a cama, esticando os lençóis. Me deito no
centro e espero meu marido ansiosa.
Sebastian entra no quarto com cordas em uma mão e na outra, dois
vibradores.
— Você vai me amarrar?
— Vou. — ele deixou os objetos na cama e pegou a corda. — Estique os
braços para trás. — ele prende minha mão na cabeceira da cama e em seguida
é a outra.
Ele pega outro pedaço de corda, passa por debaixo da cama e coloca no vinco
entre minha barriga e seios, fazendo um nó. Eu diria que estava até mesmo
muito folgado. Quando ergo minha cabeça para olhar o que ele está fazendo,
as cordas apertam.
— Sabe qual o nome deste nó?
— Não.
— O nó prussik. Quando você estiver relaxada vai senti-lo folgado e quando
se mexer e ficar tensa, ele vai apertar, deixando você no lugar. — ele dobra
minhas pernas e amarra minhas coxas. — Com esses nós, você não se
machucará se ficar relaxada.
Entendi o motivo, ele estava me dizendo que poderia me machucar se eu
quisesse.
— Vou ficar bem relaxada então.
— Bom... — ele tira suas roupas de cima e sapatos. Ficando só com a calça.
Ele se senta entre as minhas pernas, um vibrador rosa com estimulador de
clitóris é inserido em minha abertura, e começa a vibrar. Não posso deixar
de me mexer, além de sentir bater em minhas paredes internas, meu clitóris
também é estimulado rapidamente.
Não posso deixar de gemer, e nem seguro. Sabia que Sebastian gostava de
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ouvir o que ele pode fazer comigo, não economizo os gemidos.


Ele se levanta e vai até seu criado mudo, pega uma garrafa, que imagino ser
um lubrificante.
Quando Sebastian derrama o líquido gelado contra meu clitóris, um arrepio
é enviado por todo o meu corpo. Ele puxa o vibrador e o desliga, enche
minha entrada com lubrificante e também passa na mão.
Sinto seus dedos entrando em minha vagina, ele movimenta rapidamente,
uma sensação maravilhosa vai se criando em meu ventre. Ergo meu corpo,
fazendo com que os nós se apertem.
Ele vai acrescentando os dedos e então entendi o que ele estava fazendo. Ele
colocaria toda sua mão dentro de mim, rapidamente arregalo os olhos. Ele
estava me alargando e me lubrificando. Quando ia dizer para não fazer, pois
estava com medo, sua mão toda entra. Uma dor atinge meu corpo, puxo
minhas mãos fazendo apertar meus pulsos.
— Fique quieta e relaxa. — tentei relaxar, sua mão começou a se mover e a
dor foi substituída por prazer. Sua mão não era grande e com o ritmo de vai e
vem, logo meu orgasmo vai se criando. Sebastian cobre meu corpo com o
seu, sua boca ataca a minha. Feito ao chegar ao êxtase, isso foi uma das
melhores sensações. Ele retira sua mão e trabalha com ela para tirar seu pau,
com sua boca na minha. Queria tanto tocar seus cabelos, passear minhas
mãos por seus braços.
Assim que ele entra, não posso deixar de gemer alto.
— Solte minhas mãos, quero tocá-lo. — ele atende meu pedido. Assim que
elas estão soltas, o abraço com força.
Logo estou gozando novamente e ele também. O mantenho comigo e começo
a chorar. Sebastian limpa minhas lágrimas.
— Por que você está chorar amor? Te machuquei? — perguntou preocupado.
— Não, não me machucou. — um soluço escapa em meus lábios.
— Então por que você chora? Não gosto de vê-la assim. — ele beija meus

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olhos e depois minha boca.


— Eu choro porque eu te amo muito. — ele solta uma risada e se levanta, me
soltando das cordas.
Assim que estou solta, entro debaixo das cobertas esperando meu marido
para dormir aconchegada nele. Paro de chorar quando ele me pega em seus
braços e beija minha cabeça.
— Durma, meu amor. — sorrio e beijo seu peito.
— Boa noite, querido.
— Boa.

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Capítulo 9

Finalmente o final de semana chegou, isso significava que viajaríamos. Eu


estava acordada mais cedo que o normal, ansiosa. A noite também não foi das
melhores, alguém está chutando minhas costelas e isso dói muito, me
impedindo de dormir. Porém mantenho só para mim e deixo meu maridinho
dormir em paz.
Havia duas malas abertas em cima da cama, uma de Sebastian e a outra
minha. Muito contente como eu estava, já fui arrumando sua mala, pois era
mais fácil.
Sebastian sentou na beira da cama e me puxou para ficar entre suas pernas.
— Parece que alguém está animada!
— Muito animada, preciso de sol, Mar e paz. — estava só de calcinha, de
modo que meus peitos - que dobraram de tamanho - ficassem em sua cara.
— Dança da Felicidade? — me pergunta com um sorriso bobo.
— Oh, sim. — começo a balançar o corpo de um lado para o outro, quando
de repente Sebastian está com o rosto molhado de leite materno.
— Merda, Mia.
— Oh meu Deus...
— Relaxa, não foi nada. — rio do seu comentário e da felicidade de ter leite.
— Não é isso. Eu tenho leite, vou alimentar meus filhos como uma vaca
leiteira. — volto a dançar mais contente ainda. Não terei mais esse tormento
na cabeça, queria tanto alimentar meus bebês.
— Que tal você alimentar o boi? — ele me puxa contra ele e pega um dos
meus mamilos entre os dedos.
— Sebastian... — ele suga um dos mamilos e arregala os olhos.
— Um vaca com bastante leite. — saio das suas garras.
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— Tenho que produzir alimentos para o bezerrinhos e não para o boi. — fujo
para o closet.
— Acho que amanhã vou querer tomar café com leite. — zombou Sebastian
do banheiro.
— Não desta vaca aqui. — analiso suas prateleiras. Nessa viagem nada de
terno, estávamos de férias. — Vou colocar só shorts e camisetas, nada de
terno. — informo a ele quando entra no closet.
— Ok, não se esquece dos meus óculos de sol, meus chinelos.

— Já está dentro da sua mala, amor. — pego algumas camisetas e levo para
sua mala. Com minha barrigona enorme era difícil em abaixar, sorte a minha
que a cama era alta.
Sebastian tentou me impedir de arrumar as malas, porém eu precisava
caminhar, me exercitar. Após terminar sua mala, parto para o mais difícil, a
minha. Coloco vestidos em abundância, os shorts não entravam mais e
camisas ficavam subindo na barriga, vestidos de gestante, que abrem na
frente, eram a melhor hipótese. Peguei também minhas novas peças íntimas,
as anteriores não cabiam mais, também separei algumas peças para dar a
Alice. Assim que voltasse ao meu peso anterior, renovaria meu closet inteiro.
Sebastian estava deitado na cama escrevendo no celular, eu por algum motivo
bobo, não sabia qual vestido usar para pegar o avião.
— Amor.
— Hum. — respondeu sem tirar os olhos do celular.
— Qual vestido devo usar? O vermelho, que super combina com meu cabelo.
Ou o verde que combina a com seus olhos.
— Por que você usuaria um vestido que combina com meus olhos? —
pergunta ainda no celular.
— Porque fico ao seu lado, vão olhar para o meu vestido e depois para você e
vão pensar que combinamos. — claro que o verde ficaria melhor, mas ainda
queria sua opinião.

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— Então vai de verde.


— Mas você nem viu o verde? E se for feio? — ele abaixa o celular e olha
para os vestidos.
— Use o vermelho. Fica melhor com seu cabelo. — faço um bico e escolho o
verde, preferia combinar com seus olhos.
— Vou de verde.
— Então por que pediu minha opinião? — resmunga, lhe dou um sorriso e
coloco o verde em cima da cama, no único lugar livre de roupas espalhadas.
— Sua opinião é importante. — volto para o closet e pego óculos de sol,
Prada, Dior e Victor Hugo, são minhas apostas para o calor das Bahamas.
Pego também roupas de banho, vários biquínis, um em particular ficaria até
pequeno, mas o levaria mesmo assim. Após tudo estar pronto, vejo duas
malas grandes minha e uma média para Sebastian.
— Tudo pronto, madame?
— Sim, amor. Tira essas malas. Quero deitar um pouco, estou cansada. —
faz o que lhe peço e me ajuda a deitar. Assim que estico minhas costas e dou
um longo suspiro, solto um gemido de felicidade.
— Está bem? Não fez esforço demais?

— Oh não, estou ótima. Só um pouco cansada. — ele beija minha testa e sai
da cama.
— Vou até meu escritório fazer algumas ligações, pedirei para Amélia trazer
um suco para você.
— Um café na cama seria legal... — sugiro na inocência, Sebastian não é
muito fã de comer onde dormimos.
— Tudo bem, qualquer coisa para você, Violeta. — sai do quarto e relaxo
esperando meu café da manhã na cama.
Não era de surpreender que poucos minutos depois eu havia caído no sono,
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eu estava grávida de gêmeos e isso ocupava muita energia, tenta arrumar três
malas também, difícil com minha barriga enorme.
Acordo com a porta se abrindo, bocejo e me sento na cama. Com uma mesa
repleta de comida, Amélia entra.
— Você dormiu um pouco?
— Oh, sim. Me canso muito rápido ultimamente. — ela coloca a bandeja em
cima das minhas pernas. Tinha tudo do bom e do melhor.
— Coma bem, minha menina. Vai precisar se alimentar bem melhor nessa
última fase da gravidez. — ela se retira e eu ataco as comidas, como bastante
suco de laranja, torradas geleia de morango e frutas em abundância.
Sebastian entra no quarto, e me vê atacando meu café da manhã. Olha para
mim com um grande sorriso.
— O que foi? — pergunto com a boca cheia de torrada.
— Nada, só acho você uma lima nov[9]a.
— Tenho que carregar dois bebês, é só vê o tamanho da minha barriga e o
seu tamanho. Quando nascer vão parecer bebês sumô. — ele senta na beira
da cama.
— Não duvido disso.

— Ainda mais que a mãe está parecendo uma lutadora de sumô também. —
sem motivo aparente, desato a chorar. Sebastian me consola com mais
comida e eu como feliz, mas com lágrimas nos olhos.
(...)
(...) Estávamos todos no andar de baixo esperando o carro que nos levaria ao
aeroporto. Sebastian estava atrás de mim, Kieran era um menino saltitante e
alegre. Assim que os carros pararam, entramos no primeiro, enquanto Alice e
o menino no outro. Sebastian estava concentrado no telefone, estiquei o
pescoço para ver que estava mandando e-mail para Victoria.
— Com quem está falando? — pergunto na inocência.
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— Com Demon. — mentiu na cara dura.


— Hum... Então Demon decidiu virar um transexual e mudar seu nome para
Victoria? — fuzilo com os olhos. Sempre estou na cola do Sebastian.
— Não queria te falar que era ela, porque sabia que você ia encrencar. —
cruzo os braços e mudo minha atenção para a janela, mas não deixo de falar.
— Não vou encrencar e não vou falar nada para você. — era a hora em que
meus ciúmes e hormônios gestacionais se misturaram. — Eu entendo que
você queira ficar perto dela. Victoria é bonita, alta, inteligente e magra. Tudo
que eu não sou... — começo a chorar novamente, eu estou cansada de mim
mesma. Querendo me livrar da Mia choradeira, amarga e chata.
— Oh, querida, você é inteligente! — ele ri do seu comentário e me abraça
por trás.
— Isso não melhora em nada. — continuo emburrada e o ignorando.
— Eu estava brincando, amor. Você é mais bonita que ela, inteligente e alta.
— Então você acha ela bonita? — disparo.
— De tudo que eu disse, foi isso que você assimilou?
— É. — ele beija minha cabeça e murmura: — Mia, não fique preocupada
com besteira, você é minha esposa e quem eu quero e mantenho ao meu lado.
— ele acaricia meu cabelo.

— O que você estava falando com ela?

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Capítulo 10

Finalmente estávamos nas Bahamas, um lugar lindo. Assim que pousamos,


eu já estava em êxtase.
— Já chegamos? — Kieran pergunta animado.
— Sim, querido. — descemos as escadas. Com o vento forte, mal sinto o
calor em minha pele.
— Já podemos nadar com os golfinhos? — antes que eu possa responder,
Sebastian responde.
— Hoje não, mas amanhã prometo que sim. — agarrei o braço de Sebastian e
caminhamos para dentro do aeroporto.
— Não há carros?
— Não, vamos para o outro lado do Aeroporto.
— Para quê?
— Vamos pegar um helicóptero para entrar no Resort. — sorrio. Pelo que eu
conhecia do meu marido, seria um lugar calma e reservado.
— Você vai me esconder em uma ilha privada? — me puxou para mais
perto de seu corpo e beijou minha cabeça.
— Quero te esconder em meu quarto. — tão típico do meu marido.
Chegamos ao heliporto. Após todos estarmos pronto para partir, o
helicóptero levanta vôo. Todo o momento da viagem fiquei admirando a
passagem, meu marido nem ligava quando eu mostrava os lugares mais
lindos.
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— Quantas vezes você já veio para as Bahamas? — pergunto ao descer do


helicóptero.
— Muitas vezes.
— Com quem? — não deixo de perguntar.
— Sozinho e com minha família. — Sebastian parecia acostumado com
minhas inseguranças, respondendo as perguntas normalmente.
— Hum... — uma mulher estava a frente, pronta para apresentar o Resort The
Cove Eleuthera. Ficaríamos em um bangalô. Além da atração que Kieran
tanto ansiava, também havia uma linda piscina de borda infinita de cair o
queixo e bar penhasco e, entre dois, praias de areia rosa feitas pelo homem.
Era um lugar perfeito. Por um momento queria que fôssemos só nós dois,
assim poderíamos curtir juntinhos, com muito sexo, amor e banhos pelados.
Para minha surpresa. Alice e Kieran ficariam em um bangalô ao lado, menor
que o nosso.
— Por que vocês não se instalam? Assim quando acabarmos, te chamamos e
passamos o resto da tarde na piscina. — sugeri a minha irmã.
— Tudo bem. — ela confirmou, ficou em seu bangalô, enquanto fomos para
o nosso.
Assim que entramos no bangalô, adorei a decoração simples. Logo na entrada
tinha um lindo sofá em L que coloquei minha bolsa.
— Gostou, amor? — pergunta Sebastian atrás de mim.
— Sim, é tudo tão lindo e quente. — apesar do bangalô ser fresquinho, queria
desesperadamente me livrar desse vestido.
— Isso podemos revolver. — ele puxa o laço do meu vestido.
— É se alguém vier?
— Ninguém virá, os bangalôs são separados. — o tecido desceu pelos meus
ombros, assim eu estava só de calcinha e me senti bem melhor.

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— Que tal você tomar um banho? — ele me agarrou por trás com sua mão
em minha barriga e sua boca espalhando beijos em minha garganta.
— Oh, sim. Ótima ideia. — nada melhor que um banho gelado. — Amor,
você pode pedir para que tragam as minhas malas? — me afastei de
Sebastian.
— Mas eu pensei... — ele ficou meio pasmo que neguei um bom sexo no
chuveiro.
— Preciso de um banho de paz, seus filhos estão me deixando com muita dor
nas costas e ainda mais no calor.
— Tudo bem... — fui em direção ao banheiro, mas antes de abrir, chamei seu
nome: — Sebastian...
— Mudou de ideia? — perguntou arrogante.
— Oh, não. Só queria dizer que te amo... — fiz um pausa e depois concluo.
— E estou com fome...
Ele saiu rindo, eu entrei no banheiro e descartei minha calcinha. De frente ao
espelho analisei minha barriga, que a cada dia crescia mais. Não queria nem
imaginar como ficarei depois, com tanta pele que foi esticada.
Meus seios estavam enormes, ao apertar leite espichou. Não pude deixar de
rir. Entro no chuveiro, me apóio na parede e deixo a água cair em minhas
costa. Não posso deixar de gemer, Sebastian filho começa a chutar minha
costela, tenho certeza que esse seria o primogênito, ele parecia muito com
meu querido marido.
— Mia, é melhor você não ter me dispensado para brincar sozinha! —
Sebastian entrou no banheiro com o rosto vermelho.
— Quê?
— Eu ouvi você gemer, pensei que estivesse se masturbando. — ri da sua
ideia maluca.
— Amor, quando você está grávida de gêmeos, um banho desses é melhor do
que um sexo no banheiro. — saio do chuveiro renovada.
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— Sua mala, ou melhor, suas malas estão na cama.


— Obrigado, amor. — saio do banheiro, mas Sebastian entrelaça seu braço
ao meu redor me puxando para trás, junto ao seu corpo.
— Você fica me atiçando, andando molhada e passando em minha frente
nua. — sinto sua ereção contra minha bunda.
— Só deixo você me foder se for contra parede de um jeito bem cru e duro.
— Eu não tinha mais nada em mente.
Era como um desejo de grávida, deixar que me incline contra a parede e entre
de forma brutal em mim. Foi o que ele fez, meu rosto pressiona contra a
parede, deixando minha bunda inclinada. Ouço o som do zíper abrindo,
Sebastian descarta as roupas, posso sentir seus olhos em meu corpo.
Ele dá um tapa em minha bunda, não posso deixar de dar um gritinho.
— Agora quem está atiçando é você! — ao terminar de dizer, posso sentir
Sebastian entrar com força em minha vagina apertada. Ele agarra meus
cabelos e continua a investir, apóio na parede e deixo meu marido me
satisfazer. Sua mão desce por minha barriga, acariciando por um tempo e
depois descendo até meu clitóris.
— Você é minha tentação. — ele sai completamente e volta a entrar com
muita força.
De repente sinto um grande desconforto. Dou um grito e Sebastian confunde
o grito de dor com o de prazer. Decido não falar nada, finjo um orgasmo e
logo ele goza.
Ele se afasta e eu vou pra o quarto, o ignorando. Não quero estragar nossas
férias, assim mantenho a dor no sexo escondido. Também evitaria o sexo,
assim não voltaria a acontecer.
— Tem algo errado? — pergunta Sebastian, parado no parapeito da porta
do banheiro.
— Não.

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— Então porque você fingiu orgasmo?


— Não fingi nada. — mantenho minha ideia inicial. Continuo a procurar um
biquíni pra usar na piscina.
— Mia, sou um homem experiente para saber quando uma mulher finge um
orgasmo. Coisa que nunca aconteceu comigo.
— Então você está preocupado com que não seja um bom amante? Às vezes
não podemos ser perfeito em tudo! — escolho um biquíni vermelho, que
faria contraste com a minha pele branca e combinaria com meu cabelo.

— Foda-se. — ele pegou sua sunga em cima da cama e após vesti-la saiu da
bangalô. — Te encontro na piscina.
Me arrumo com calma, colo o biquíni e passo o protetor quando Sebastian
surge na porta.
— Eu te machuquei, não é? — ele parecia preocupado.
— Não... — ele se aproximou e segurou meus ombros, me fazendo olhar em
seus olhos.
— Desculpa, acho que deveríamos encerrar com o sexo. — bom, eu não
queria força durante essa viagem, tínhamos pelo menos mais um mês de sexo
bom.
— Sebastian...

— Não, já decidi. E também chamei o médico do Resort.


— Acho que não há necessidade de um medico.
— Tarde demais, ele já está aí. Só não gosto do fato de ser jovem e ver sua
boceta.
— Amor, ele vê vaginas o tempo todo.
— Ainda não gosto... — beijei seus lábios e o abracei.
— Você sabe que mesmo depois dos bebês nascerem, nosso sexo será
escasso.
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— Bom... Ainda bem que tenho duas mãos. — ele ri contra minha boca.
— Bom usar só as mãos mesmo, se não vou cortar seu amigo, que você
chama de pau. — não posso deixar de ameaçá-lo.
— Deus, que mulher ciumenta! — ele se afasta olhando para o teto e falando
com Deus.
— Falou o homem que está bravo porque um médico vai avaliar minha
vagina.
— Isso é diferente.
— Sei... — fiz uma cara descontente.
— O que você sente é abstrato e o que eu sinto é concreto. — ele se afasta
para chamar o médico.
Um homem loiro da idade do Sebastian entra, ele traz uma maleta preta.
— Olá, sou Gabe. — já me senti mais confortável por ele se apresentar com
seu primeiro nome.
— Oi, sou Mia Beast. — apertamos as mãos.
— Seu marido disse que você sentiu dor durante o sexo? — meu rosto se
aquece.
— Oh, sim. Foi mais como um desconforto.
— E continuou até o término da relação sexual?
— Sim. Depois parou.
— Houve sangramento ?
— Não.
— Bom, vamos fazer um exame de toque. — acho que vi Sebastian pular
fora do seu corpo quando ouviu a frase vamos fazer um exame de toque.
— Dor na relação sexual é normal? — pergunto para distrair. Me deito na
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cama, mas não antes de retirar minha calcinha. Era difícil estar de pernas
abertas para outro homem que não fosse meu médico ou meu marido.
— Não é normal sentir dor na relação sexual. Se há dor, é provável que
alguma coisa esteja acontecendo. Nas primeiras relações, a dor é comum,
pois a relação é uma situação nova para a mulher. Com essa novidade, toda a
lubrificação vaginal fica comprometida e também tem a questão psicológica
da coisa. Se a mulher tem uma vida sexual ativa e de uma hora para outra
passa a sentir dores durante a relação sexual, uma investigação deve ser feita.
As dores na relação sexual ou desconfortos podem acontecer por alguma
infecção, seja por DST ou até uma crise de candidíase. Também há feridas
no útero. Ou a grande frequência. Se a mulher tem relações sexuais em
grande quantidade, a vagina pode apresentar escoriações que podem causar
dores. É como se ela usasse demais o órgão sexual que fica inchado e
dolorido como consequência desse uso intenso, causando desconfortos.
— Hum... — resmungo.
— Há grande frequência sexual? — pergunta o médico, enquanto coloca a
luva.
— Não acho profissional da sua parte. — resmunga Sebastian claramente
bravo e enciumado.
— Totalmente profissional, preciso saber algumas coisas para identificar a
causa da dor. — ele introduz os dedos e a invasão me causa uma pequena
dor, faço uma careta. Após o exame, ele me diz que talvez seja pela
frequência sexual, então me lembro do nosso sexo louco recentemente. Nada
normal ter uma mão como o do Sebastian em sua vagina. Ele me indica uma
pausa no sexo e eu agradeço. Ele sai do bangalô e Sebastian quase o mata.
— Não estou contente.
— Relaxa, Sebastian, nem foi você que teve uma invasão. — coloco minha
parte de baixo do biquíni.
— Você é minha, não gosto de intrusos. — nós saímos do bangalô e
encerramos a conversa ao chamar pela minha irmã. Ela sai com um biquíni
antigo meu, azul escuro. Kieran estava com uma sunga preta. Pego meus

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óculos da Padra e vamos em direção a piscina. Apesar de atrás do nosso


bangalô ter uma piscina pessoal.
O lugar estava vazio praticamente, havia poucas pessoas. Coloco minha bolsa
de praia na esteira e me sento. Um moço que trabalha no hotel vem para abrir
o guarda-sol. Sebastian deita e eu faço também. Ele colocou seu óculos da
Armani e relaxou.
Kieran parou em sua frente e o cutucou.
— Tia Sebastian? — chamou o menino.

— Hum... — resmunga Sebastian.


— Você não vai nadar comigo?
— Agora? — Sebastian tira os óculos para encarar o menino, eu continuo a
observar meu maridinho com a criança.
— É... Sabe, tio, eu meio que não sei nadar...
— Então como que você queria nadar com os golfinhos? — ele se sentou e
olhou para o menino.
— Eu estava pensando que poderia aprender na hora... mas você poderia me
ensinar. Seria bem legal. — Sebastian ficou olhando pra ele. Eu não me
meteria, coloquei meus óculos e me deitei na esteira, sorri ao ouvir sua
resposta: — Ok, mas prometa que me obedecerá.

— Prometo com dedo mindinho. — olhei de canto de olho quando Kieran


pegou o dedo mindinho de Sebastian no dele e entrelaçou.
— Ok, vamos comprar uma bóia para você. Vá avisar sua mãe. — Alice
estava distraída mexendo em sua bolsa na esteira ao lado.
— Vai lá, tio Sebastian, ensinar seu querido sobrinho a nadar. — ele se
inclina e beija minha barriga.
— Vou tentar não afogá-lo. — não pude deixar rir. Me mantive relaxada na
cadeira e passamos a tarde ouvindo meu marido brincando com Kieran na
piscina. O menino ria e, em raras ocasiões, Sebastian também.
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Capítulo 11

Estávamos caminhando para nosso bangalô, Alice já tinha voltado para o


dela, depois que Kieran caiu no sono, após brincar bastante com Sebastian,
que também estava cansado.
— Você gostou de passa um tempo com Kieran? — pergunto ao meu marido.
— Sim... — resmunga.
— Eu sei que você gostou. Você até mesmo riu. — ele me puxou para seu
lado, abracei seu corpo.
— Eu só quero que logo mais seja nossos filhos. — Sebastian estava bem
ansioso e não via a hora de eu parir.
— Eu estava pensando que poderíamos ter uma noite só nossa. — foi uma
ideia que surgiu essa tarde.
— Tipo?
— Uma jantar romântico nessa noite maravilhosa.
— Esse tipo de coisa não é muito meu estilo. — fecho o rosto, chateada que
ele não queria tentar ter um bom jantar com a esposa dele.
— Tudo bem, jantarei sozinha. — me afastei dele e andei em sua frente, ele
não disse nada. Assim que chegamos ao nosso bangalô, me escondi no
banheiro. Após um longo banho encontro Sebastian na cama e para minha
surpresa, dormindo.
Ele provavelmente ficou cansando e se escondeu atrás de uma desculpa para
não sair agora. Peço minha janta no quarto, o Resort contava com um chef de
sushi. Após meu jantar, decido dar um passeio na praia privada, a areia
branca afunda meus pés, o pôr-do-sol surgiu no céu lindo. Coloquei minha
toalha no chão e me sentei, observei o mar e o sol se pondo.

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— Está esperando por alguém? — pergunta Sebastian atrás de mim.


— Eu gostaria muito da presença do meu marido, mas acontece que ele está
dormindo. — ele se senta atrás de mim com suas mãos em minha barriga.
— Ele é um louco de deixar uma beldade dessa sozinha — ele beija minha
cabeça, me encosto a ele e coloco minha mão na sua.
— Ele me dispensou para dormir.
— Ele é um idiota. — virei o pescoço e falei olhando em seus olhos: — Ei,
não fale mal do meu marido, só eu posso xingá-lo.
— Talvez devesse xingá-lo menos...
— Ele merece. — solto uma risada e beijo seu braço.
Passamos um tempo assim, até Sebastian descer sua mão até a minha vagina.
— Sebastian...
— Me monte. — pediu contra minha orelha.
— Você sabe que não devemos fazer sexo... — por mais que eu queira e
muito.
— Não quero fazer sexo e sim beijá-la.
— Como dois adolescentes? — faço o que ele pediu.
— Sim, você é quase uma adolescente.
— Ei, eu tenho 22 anos. — rodeei meus braços ao redor do seu pescoço.
— Na sua idade eu já era um advogado formado e que detestava meu
trabalho. E você ainda era um bebê.
— Primeiro, você que quis casar comigo e segundo, eu não sabia que meu
marido era um advogado.
— Um advogado de Harvard. — falou com muito orgulho.

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— Bom, que advogado gostoso é meu marido! — sua mão subiu por minha
bunda. Com a minha barriga enorme eu não poderia sentar com minha virilha
na sua.
— Eu queria tanto fodê-la bem aqui.
— Eu também, amor, mas não podemos, teremos que fazer outras coisas.
— Mia Beast, minha doce virgem está insinuando que devemos fazer sexo
anal? — não pude deixar de rir.
— Não, a doce virgem sua esposa está insinuando que devemos fazer sexo
oral. — ele parecia até decepcionado.
— Ah... Isso não é justo. — Sebastian agarra minha coxa e me deita na areia.
— Amor, sabe como eu fico toda sensível. — faço biquinho.
— Você acaba comigo, Mia.
— Você também, não vê que depois que terminamos estou suando e
ofegante. Às vezes eu não posso acompanhar...
— Muitos anos de experiência. — seus lábios desceram por meu pescoço.
— Às vezes também acho que sou leiga no quesito sexo e algo mais.
— Fique tranquila, adoro que seja assim, posso sempre ensinar tudo que você
precisa.
— Você não me acha chata?
— Não acho você chata...
— Eu acho que sim. — o contrario. — É por isso que você me traí?
— Amor. — ele para de beijar meu pescoço e se levanta, sentando em seus
calcanhares. — Primeiro, eu traia, você sabe que depois que nos casamos fui
um monge, mas assim que separamos, eu dei umas aventuradas. Só que
nenhuma delas era você.
— Sabe que eu te amo mesmo? — puxo ele para mais perto.
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— Sei...
— Não há nada para me dizer? — pergunto esperançosa. Se ele disser as
palavras, eu vou até a lua e volto no dançando o Hula Hula.
— Você está linda essa noite. — Quê?
— Sai de cima de mim, Sebastian. — empurrei seu peito com as duas mãos.
— O que foi? — pergunta se fazendo de desorientado.
— O que foi? Foi que você é um idiota. — me levantei com dificuldade do
chão, sacudi minhas mãos para tirar a areia fina.
— Amor, volta aqui. — ele estava sentado na toalha.
— Não, vou ver como minha irmã está. Fica aí admirando minha beleza de
longe. — saí andando, mas parei de repente. -- Não me segue.
Fugi para o bangalô da minha irmã. Por que ele não poderia me amar? Não
sou uma ótima esposa, estou lhe dando herdeiros duplos, sou compreensiva e
consigo lidar com todos os seus problemas?
Chego ao seu quarto e Kieran estava dormindo, minha irmã estava no sofá
mexendo em seu celular.
— Oi, posso entrar?
— Pode, o que houve?
— Mais fácil falar o que não houve. — me sento perto dela.
— Quer falar sobre isso?
— Não.
— Deixe-me pegar uma lata de refrigerante para você. — ela se levantou e
foi até o frigobar.
— Você acredita que ele não me disse que me ama? Como ele pôde?
— Pensei que você não queria falar sobre isso. — ignoro isso e continuo: —
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Eu sou uma esposa maravilhosa. Estou lhe dando filhos. Não só um e sim
dois. Essa gravidez está acabando comigo, eu vivo cansada e nem durmo
mais como antes. Os bebês chutam minha costela, meus pés incham e mesmo
assim ele não me ama. — ela me entregou o refrigerante, que por um
momento queria que fosse uma garrafa de uísque.
— Coloca para fora, querida. — Alice me incentivou a falar mais.
— Eu já sofri tanto em suas mãos. Você sabia que ele já me bateu? Me
chicoteou, amarrou, me fez passar fome? Eu até mesmo dormi no chão, nua e
somente com um travesseiro. Ele me fez passar o diabo que amassou o pão.
— Não seria Ele me fez passar o pão que o diabo amassou.
— Alguma coisa do tipo. — eu já estava chorando a séculos, inclui uma
grávida com hormônios à flor da pele e uma esposa se sentindo desprezada.
— Mesmo sendo a esposa perfeita, ignorando por meses suas traições.
— Você precisa relaxar, está grávida e tudo fica pior nesta situação.
— Ele não me ama. — deite minha cabeça em seu colo, ela acariciou meu
cabelo.
— Calma, talvez ele não esteja pronto para dizer, mas tenho certeza que ele
sente algo por você.
— Eu só sei que teremos dois filhos e um ano de casamento depois, ele ainda
não me disse nada melhor do que um fodido almejo-te. Eu quero que se foda
o desejo, quero amor... Eu já lhe disse que ele é um louco sexual? Você não
faz a mínima ideia do que ele fez comigo há uns dias.
— Desabafe, querida!
— Os caras com quem você transou já tinham colocado a mão em você?
— Já...
— Não desse jeito, quando digo, colocar quero dizer colocar mesmo, enfiar
dentro. Já fizeram?
— Oh, querida, não.
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— Bom, ele fez comigo, doeu pra caralho. Esse é o tipo de coisas que
Sebastian gosta de fazer, fora a parte que me amarrou toda.
— Isso é normal, querida. — passei um bom tempo dizendo tudo que
aconteceu com a minha vida.
Sebastian Beast Mia estava brava comigo ou chateada. Provavelmente as
duas coisas, porque ainda não me sinto preparado para tais palavras. Eu sei
que é isso que ela quer, que eu diga a verdade. Sinto algo, mas não estou
pronto. Saio da praia depois de um mergulho, entro em nosso bangalô
completamente nu.
Não esperava ver minha esposa lá, sabia que tinha fugido para o quarto da
sua irmã.
Nessa tarde Kieran me manteve ocupado, passei um bom tempo na piscina
ensinado o menino a nadar. Por um tempo fiquei com dó dele, com um pai
como Michael, ele deve ter sofrido muito.
Aliás, um menino de seis anos que nunca nadou sem bóias, eu tive que
ensinar isso hoje. Eu queria que logo fosse meus filhos, jogá-los para o ar,
nadar com golfinhos e pular ondas. estava louco para ser pai. Segurar meus
filhos, amá-los incondicionalmente. Tudo que eu poderia fazer, eu faria.
Sei que essa gravidez está exigindo muito Mia. Ela não me conta as piores
partes, mas posso perceber. Além dos pés inchados, as dores nas costas, os
meninos também não a deixam dormir, sempre de noite posso senti-la se
revirando. Não posso tentar ajudá-la que ela se afasta, dizendo que não é
nada.
Ela já está cansada e hoje quando ela sentiu dores no sexo e fingiu um
orgasmo, vi que havia muita coisa acontecendo. Em primeiro lugar eu fiquei
bravo, ninguém nunca tinha fingindo um orgasmo, e sim, eu estava com
minha masculinidade machucada. então eu reparei em seu grito e como ela
reagiu depois. Descobri que eu a tinha machucado, eu nunca tive problemas
com isso. E nem me preocupei que poderia machucá-la ao pega-lá por trás
no banheiro. Deveria ter a levado para nossa cama, a deitaria ela as colchas,
abriria suas pernas e degustaria da sua preciosa boceta rosada. Eu adorava
uma boceta desde muito cedo, mas a da Mia sempre me levou às alturas.
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Entre tantas bocetas, a da Mia é a que me prendeu. Além do motivo que eu


gostava de ser o único, ela me deixava louco.
Não só no sexo, mas também em nosso dia a dia. Sua insegurança me
deixava irritado, era muito para uma pessoa tão pequena e linda. Só queria a
calar às vezes com meu pau bem fundo em sua garganta.
Tomei um banho e me vesti. Não precisava ficar aqui no tédio. Fui até um
bar, pedi um uísque e um pratico para o jantar. A noite estava calma, como
no bar. Um homem sentou ao meu lado na mesma faixa etária que eu.
— Oi. — ele me cumprimenta, só balanço a cabeça e volto a beber. No seu
lado, sentou uma linda ruiva, ela até mesmo me lembrava minha querida
esposa. Ela me cumprimentou e eu fiz questão de devolver a gentileza.
— Olá.
— Sou Roodin.
— Sebastian. — apertamos as mãos.
— Essa é minha irmã, Mia. — levanto às sobrancelhas surpresa.
— Que coincidência, além de parecer fisicamente com minha esposa,
também tem o mesmo nome. — ela sorri.
— Então ela é muito linda.

— Oh sim, seus cabelos vermelhos e personalidade são marcantes.


Passamos a conversar, Roodin se desculpou e se retirou. Mia começou a falar
sobre seu emprego como Juíza em Londres.
— E você, trabalha com o quê? — seu sotaque inglês era gracioso.
— Bom, eu tenho uma cadeira de restaurante. Também sou chef profissional
e advogado.
— Nossa, que currículo! Você é empresário, chef e advogado.
— Cada profissão representa uma parte da minha vida.

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— Muitas reviravoltas?
— Você não sabe o quanto. — rimos e voltamos a conversar. Nela eu vi
muito de Victoria, nada nela me trazia um desejo sexual. Ela era muito linda,
tinha um belo corpo e um presença marcante. Mas eu não precisava levá-la
para o meu quarto e ela não parecia interessada também.
Começo a falar da minha esposa, sobre nossos bebês à caminho e ela me diz
animada que tem uma filha de seis anos. Lhe digo que meu sobrinho, Kieran,
estava nas nuvens, porque nadaria com os golfinhos. Mia me convida para
que possamos levar as crianças para nadar com os golfinhos, fujo do convite.
Eu conhecia Mia, minha esposa. Ela acharia que temos algo sexual e não
ficaria feliz de ver uma bela mulher ao meu lado, ainda mais agora que ela
acha que após a gravidez está feia. Eu nunca a vi tão bonita.
Depois de várias horas, volto para o quarto um pouco mais bêbado que o
normal. Ao entrar em nosso bangalô em silêncio, posso ouvir minha esposa
chorando no travesseiro. Retiro minhas roupas e vou deitar ao seu lado.
Quando tento me aconchegar, ela diz: — Hoje não, me deixe.
— Tudo bem, vou dormir no sofá. — me retiro da cama e deito no sofá.
Como a noite está quente, durmo nu.
No meio da noite, acordo com a Mia me chamando, dou um pulo.
— Sebastian?
— Aconteceu alguma coisa?
— Não, só não consigo dormir. — bocejo com os olhos entreabertos.
— Está com dor? — ela estava ajoelhada no chão, de frente pra mim.
— Não, com saudades. Não consigo dormir sem você. — puxo seus braços
para que ela se levante.
— Vem. — ela montou em meu colo, deito a sua cabeça em meu ombro e
acaricio seus cabelos.
Logo ela está dormindo, a coloco na cama e me deito ao seu lado.

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Capítulo 12

O dia amanheceu quente, ainda mais com Sebastian grudado em mim. O


calor só aumenta, levanto seu braço e escapo de suas garras. O sol já entrava
pela porta, me aproximei e olhei o mar claro e a areia rosada. Tudo tão lindo
e perfeito.
Sinto uma mão por trás da minha barriga, me envolvendo em seus braços.
— Bom dia, Boneca. — ele beija o topo da minha cabeça e alisa minha
barriga.
— Bom dia. — ele me virou de frente para ele. Caiu em seus joelhos e falou
com nossos filhos.
— Bom dia, crianças, como esta aí dentro? Preparados para virem ao mundo?
— em resposta, além dos chutes, também houve um ronco. — Parece que
estão com fome.
— Bom, eu estou. — Ainda estava meio brigada com ele.
— Ainda está brava?
— Não. — respondi seca.
— Deixe-me fazê-la sorrir. — ele levantou uma de minhas pernas e colocou
em seu ombro.
— Sebastian, acho que não deveríamos fazer isso...
— Ele nos proibiu de fazer sexo com penetração e não falou nada de sexo
oral. — com isso, ele chupa meu clitóris, minhas pernas vacilaram, escorei no
batente da porta, uma mão em seu cabelo e a outra agarrando firme o batente.
Sua boca estava furiosa, seus dedos passearam por minha vagina. Eu estava
adorando e deixava transparecer com gemidos altos. Ele separa os grandes
lábios e afunda a língua. Não posso deixar de ver estrelas quando finalmente
gozo. Ele retira a mão e chupa seus dedos.
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— Você é tão gostosa.


— Sebastian!!! — fico em meus próprios pés e me afasto.
— Não fique brava comigo.
— Não estou brava. — cruzo os braços e desvio o olhar.
— Claro que está, vem aqui. — ele puxou meu braço, mas fiquei no lugar.
— Não.
— Então você está brava?
— Não estou.
— Então venha aqui. — fui à contragosto, mantive meu olhar baixo. Sua mão
levantou meu queixo. — Mia, não fique assim. Você é a coisa mais
importante para mim, nunca houve ninguém como você em minha vida e a
alegria dos nossos filhos que estão à caminho é gigantesca. — não posso
deixar de chorar, seria estranho se não chorasse.
— Sebastian. — me jogo em seus braços e enterro minha cabeça em seu
peito.
— Eu sei, amor... você está muito sensível. — afirmo com a cabeça e choro
um pouco mais.
— Eu só fico maquinando em minha cabeça que você não gosta de mim e só
está comigo pelos gêmeos.
— Nada disso. Você é a minha alegria. Nada pode mudar isso, me dê um
beijo. — fico na pontas dos pés e o beijo. Seus braços me cercam e quando
vejo, já estamos no sofá, nos acariciando como dois adolescentes. Monto em
cima dele e não paro de amá-lo. Sua língua escorrega na minha.
Com as mãos, pego seu pau ereto, massageando.
— Eu queria tanto me afundar nessa bocetinha apertada. — sussurra contra
meu ouvido. Sebastian toma meu mamilo na boca e começa a sugar.
— Não é ruim?
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— O que?
— O leite, amor. — eu ficava vermelha de vergonha, Sebastian estava
mamando em meus seios.
— Não, para falar a verdade não tem gosto de merda nenhuma.
— Então por que está pendurado em meus seios?
— Porque gosto da ideia de mamar em seus seios, eles estão enormes e meus
filhos ficarão felizes.
— Você sabe que depois de encerrar a amamentação, eles vai ficar murchos?
— Ah, eu sei, mas não ligo. Mas se você quiser, posso pagar um silicone. —
passeio minha mão esquerda por seu peito, enquanto a direta continua a
trabalhar ardilosamente.
— Não vou querer, eu acho.
— Ótimo. Odeio seios falsos e os seus são lindos. Falando nisso, por que
você não se abaixa e me deixe brincar com essas mamas maravilhosas? —
levanto para poder ajoelhar no chão e fazer o que ele quiser comigo.
— Assim, amor?
— Sim, agora relaxa. — ele senta mais para ponta, de forma que seu pau
ficou bem de frente para mim, balançando. — Vou gozar em você, por todo
seu rosto e busto.
Ele coloca seu pau entre meus seios e espero seu comando.
— Agora aperte os seios juntos e movimente o tronco para cima e para baixo.
— provavelmente dava a sensação que estava entrando em uma vagina.
Aperto meus seios juntos e para nosso divertimento, Sebastian não quer
parar, então continuamos.
Ele empurrou minha cabeça para baixo, deixando meu queixo no peito.
— Agora, coloque a língua para fora. — faço o que pediu, seu pau bate
contra a ponta da minha língua, conforme ele escorrega entre meus seios.
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Solto meus seios e pego seu pênis e o enfio em minha boca, engolindo o que
posso do seu órgão. Seguro na base, chupo sua cabeça, passando a língua,
sugando e brincando com seus "brincos"
Sebastian segura meu cabelos e não deixa de gemer, afasto minha boca e
pego sua mão.
— Faça. — mando.
— Fazer o quê? — finge desentendimento.
— Você sabe o quê! — abaixo meu olhar para seu pênis e depois sua mão.
— Eu quero que você fale.
— Eu... Quero que você...
— Que eu...
— Que você se masturbe para mim. — ele solta um sorriso alegre e acena
com a cabeça. Uma mão pega a base e a outra vai até a ponta.
— Quer que eu goze em sua boca? — aceno com a cabeça. Sebastian bate
seu pau em minha bochecha. — Quero que você fale!
— Si...Sim... — ele puxa meu cabelo e minha cabeça vai para trás. Coloco
minha língua para fora e Sebastian bate nela.
— Boquinha linda. — Sebastian começa a se masturbar rapidamente, seus
dedos brincam com os piercings. Não deixo de notar cada movimento dele,
assim quando for fazer, saberei como agradar meu marido.
Repetidas vezes, ele enfia em minha boca e depois tira. Ele aperta sua cabeça
e em seguida enfia em minha boca. Sinto o gosto de seu esperma. Após
derramar todas as gotas, se retira e me espera engolir tudo. Assim que faço,
coloco a língua para fora, mostrando minha boca limpa e pronto para a
próxima.
Ele me ajuda a levantar e me sento ao seu lado.
— Faremos isso pelos próximos meses.
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— Oh sim, só que daqui alguns meses não estaremos mais sozinhos e terei
que dividir seus seios com outro dois homens.
— Pense que esses dois homens serão seus filhos. Os bebês gordinhos e
lindinhos como o pai. — me puxa para debaixo do seu braço e me aperta.
— Estou ansioso pelos bebês. — Coloquei minha cabeça em seu peito e
acariciei seu estômago.
— Eu sei que está, eu também estou ansiosa e muito.
— É diferente para você, você sente eles e até mesmo conversa com eles.
— Pode ter certeza que deixarei você cuidar bastante quando nascer. — ele
não pode deixar de rir.
— Vem, Boneca, vamos tomar um banho e sair para o café da manhã. — me
levantei rapidamente, ele tinha falado em comida e eu adoro comida.
— Vem, amor, estou com fome, depressa. — puxei sua mão e fomos para o
banheiro. Decidi tomar o nosso banho no chuveiro, Sebastian entrou atrás de
mim. Lavou todo meu corpo e meus cabelos bagunçados.
— Seus olhos estão inchados. — Sebastian passa o polegar por minha
bochecha.
— Isso é o que acontece com quem chora muito.

— Nossa, não me diga.


— Só estou dizendo que chorei muito e não é uma surpresa quem é o motivo.
— ele beijou meu lábios e me afastou.
— Vamos sair. — deu um tapa na minha bunda como incentivo.
— Não fica batendo na minha bunda. — digo irritada, saio andando e
Sebastian logo me alcança. Me pega em seus braços e me coloca na cama. —
Vai me vestir também?
— Oh, não. Sou melhor em tirar roupa do que colocar.
— Disso eu sei, abre um sutiã como ninguém. — jogo uma almofada nele,
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ele desvia e sai rindo para o closet. Me levanto e vou até o closet, pego
minhas roupas: um vestido solto, um biquíni preto e rasteirinha.
Não deixo de passar o creme em meu corpo, minha barriga estava enorme e
eu sabia que consequentemente logo teria estrias. Sebastian já está pronto, me
esperando pacientemente no sofá. Pego uns óculos de sol e caminho até a
porta.
— Vamos, amor? — ele se levanta e caminha ao meu lado, passamos no
bangalô de Alice. Uma parte de mim está com vergonha de tudo que disse a
ela, coisas pessoais minhas e do meu marido.
— Bom dia, tia Mia e tio Sebastian. — Kieran veio saltitante até nós, logo
atrás estava minha irmã, reconheci o vestido que ela usava. Todas as suas
roupas eram as minhas antigas.
— Bom dia, pequeno. — beijei sua cabeça e Sebastian apenas acenou com a
mão.
— Hoje é o dia!!! Dia dos golfinhos!!! — ele saiu correndo e Alice foi atrás,
gritando: — Kieran, volte aqui. Não corra. — apenas os acompanhamos. Ao
chegar em um grande salão com a frente de vidro, fiquei sem fôlego por
causa de tamanha paisagem. Era lindo e eu não poderia estar mais feliz. Essa
era a segunda praia que visitava e estava louca para descobrir outras.
— Venha, querida. — nos sentamos em uma mesa de quatro cadeiras, os
meninos de um lado e as meninas de outro, foi o que Kieran achou correto.
Tinha um enorme buffet, deslizei meus óculos no rosto e coloquei sobre a
mesa.
— Está na hora de comer. — disse Kieran animado.
— Digo o mesmo, menino, estou morrendo de fome.
— Também você tem duas crianças aí dentro. — todos da mesa riram. O
menino ficou olhando sem saber o que se passava ao certo.
— Isso mesmo, às vezes acho que é um monstro, ela pode comer bastante. —
Sebastian comenta com o menino, finjo estar brava. Ele junto com Kieran.

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— Tio, a Tia Mi disse que ela ficou grávida, porque vocês se beijaram e aí
criou uma semente, assim os bebês entraram lá dentro. É verdade isso?
— E por que não seria?
— Não seiiiii... — ele levantou os ombros e fez cara de confuso.
— Foi isso mesmo, querido. — confirma Alice.
— Como tem dois bebês? A titia e o titio devem ter beijado muito. — não
podemos deixar de rir, o menino não sabia o quanto nós "beijávamos"
— Bom, isso é irrelevante agora. A sua tia já está grávida e logo você terá
sobrinhos para brincar. — diz Alice.
Sebastian me acompanha até o buffet. Com o prato na mão, escolho as frutas
primeiro e um suco de laranja. Já Sebastian pega café preto e uma pedaço de
bolo.
Kieran nos informa dos seus planos. Após ele comer, sai para ir até o recanto
das crianças, o lugar não estava cheio, mas havia uma menina brincando.
Sebastian disse que nosso viagem se estenderia por mais dois dias e em
seguida voltaríamos para casa. Ele não podia deixar sua empresa sem ele e
também eu deveria descansar mais. Não pude deixar de rolar os olhos para
ele, sempre querendo me internar na cama.
— Relaxa, Sebastian, ainda tenho um ou dois meses bons.
— Eu não acho isso, você está com uma grande barriga e é tão pequena.
— Mulheres engravidam desde os tempos antigos. Relaxa, amor. Estou
ótima. — em partes sim, fora minhas dores nas costas, meus pés inchados e
meu sono constante.
— Sei, te conheço, Mia. Vai querer ficar andando pra lá e pra cá até parir, e
só para me contrariar.
— Bom... não posso negar, mas conheço meu limite, fique tranquilo, porque
eu estou. — ele beijou meus lábios assim que nos levantamos para sair da
sala de café da manhã.

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— Vocês podem chamar Kieran? Preciso ir ao banheiro. — pergunta Alice.


— Pode ir, te encontramos no hall de entrada. — ela acena e sai.
Caminhamos até o Recanto das Crianças. Havia uma menina ruiva brincando
com ele, ela estava com um livro na mão e mostrava para ele as figuras e
falava o que significava. — Kieran, querido, vamos?
— Oh, Milena, tenho que ir, mas quem sabe não nos encontramos mais tarde
com os golfinhos. — o menino claramente tinha feito uma amizade.
— Oh, sim, poderíamos falar mais de golfinhos. — a menina fecha o livro e
ambos viram para nós.
— Já está na hora, tia?
— Já, sim, sua mãe vai nos encontrar no hall de entrada.
— Milena, já está na hora. — uma moça para ao nosso lado, uma linda ruiva.
Alguns meses atrás eu era como ela, um belo corpo e sempre arrumada.
Agora eu tenho preguiça de tudo, inclusive de passar maquiagem para ir a
praia.
— Tudo bem, mamãe. — os meninos se despendem e a moça se vira para
nós, abre um sorriso e fala: — Oh, Sebastian, prazer revê-lo, você deve ser
Mia?

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Capítulo 13

— Oi, sou Sim. Mia Beast. — ela aperta minha mão e em seguida a de
Sebastian.
— Bom, eu também me chamo Mia, prazer.
— Mia. — Sebastian a cumprimenta.
— Sebastian, essa é a Milena, de quem te falei ontem. — sua filha se
aproxima e estende a mão.
— Olá, sou Milena. — Sebastian pega sua mão e Kieran se aproxima e fala
contente: — Ela é minha amiga, tio.
— Muito bonita sua amiga.
— Ela se parece com a tia Mia. Se os bebês fossem meninas, pareceriam
Milena. — analisei a menina e Kieran tinha razão, a menina continha grande
olhos verdes e por um momento meu coração parou. Da onde Sebastian a
conhecia?
— Bem, precisamos ir. Foi um prazer conhecê-las. — aperto a mão da outra
Mia e aceno para a menina. Os meninos me acompanham e Kieran vai na
frente.
Aproveito oportunidade para falar com Sebastian.
— Você conhece ela de onde?
— De ontem à noite, quando fui jantar.
— Você não a conhecia antes? — insisto em perguntar.
— Não, sei o que está passando na cabecinha da senhora Mia Beast. Os
únicos filhos que tenho estão em sua barriga, a menina não é minha filha.
— Só estou perguntando. — levanto as mãos em redenção.
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— Eu sei, conheço bem a minha esposa. — ele beijou minha cabeça e


encontramos Alice sentada no sofá.
— Vamos?
— Sim, mamãe. Conheci uma menina chamada Milena, ela parece filha da
Tia Mia, tinha cabelos de fogo. — andamos até a saída, um Jipe estava nos
esperando. Alice ouve atentamente o que seu filho diz, sento na frente com
Sebastian. Como meu marido já havia vindo aqui, sabia o local.
Alisei minha barriga e notei os meninos agitados, chutando em diversos
lugares. Não pude deixar de rir quando chutaram simultaneamente. Puxo a
mão de Sebastian para ele sentir os pipolhos e como eles são agitados. Sendo
filho de um Beast, me traria muito trabalho. Não quero nem imaginar quando
a casa estiver cheia de risos e gritaria. Faria parte de cada momento do
crescimento de todos os filhos que tivermos ao longo prazo.
Com a infância que tive, o que quero para meus filhos é o melhor, um pai e
uma mãe presentes. Foi uns dos motivos que me fez voltar para Sebastian e
esquecer o que passamos no começo do nosso relacionamento. Não posso
deixar de pensar no que passamos. Lembrando agora do meu casamento,
queria muito que tivesse um novo. Um que eu faria com amor e não com
pressão.
Eu amava Sebastian e queria tudo com ele. Ele é o homem que escolhi viver
minha vida, ter filhos e envelhecer junto. Nunca haverá alguém para mim
como Sebastian, nossos filhos eram uma extensão do nosso amor. Nossos
desfeitos se completavam, ele já sabia lidar com meus ciúmes e eu com sua
possessividade. Mas adoro cada parte do meu marido, mesmos as más
qualidades.
Aperto a mão de Sebastian e sem nenhum motivo começo a chorar. Sebastian
para em frente a um portão. Alice e Kieran sobem primeiro. Sebastian limpa
minhas lágrimas com a mão e analisa meu rosto.
— O que aconteceu?
— Nada. — respondi em meio às lágrimas.
— Como nada? Você está chorando, o que aconteceu? — pergunta
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claramente preocupado.
— Estou dizendo, não conheceu nada.
— Você não está se sentindo bem?
— Não é isso, eu só estou feliz, muito feliz. — beijo seus lábios. Ele me
abraça e escondo meu rosto em seu peito.
— Olhe pra mim. — ele puxa minha cabeça pra cima e fala: — Não chore,
meu amor, ninguém no mundo está tão feliz quanto eu. — dou um rápido
beijo e me afasto.
— Vamos, tenho que nadar com um golfinho. — saímos do carro e entramos
pelo portão, uma pessoa do Resort nos encaminha para uma sala com
banheiro, assim poderíamos colocar roupa apropriada. Como eu não queria
colocar aquela roupa apertada, espero sentada. Sebastian parece com a roupa
preta, que marcava perfeitamente seu corpo perfeito. — Nossa, que isso,
hein! — aponto para sua virilha, lá há uma elevação.
— Espere até fica duro, assustará os golfinhos. — fomos na frente,
entraríamos em alto mar. O barco já estava nos esperando, Sebastian me
ajudou a subir e me sentei em um banco no convés. O dia estava
absurdamente quente e passei bastante protetor solar.
— Amor, venha aqui. — passei protetor em seu rosto à contragosto e em
seguida em seu corpo, principalmente na nova cicatriz.
— Já marquei com o cara, vou arrumar minhas tatuagens do peito. — sorri
para ele, eu adorava suas tatuagens tanto que queria fazer uma.
— Eu poderia fazer uma.
— Quando tiver os bebês, pode virar um gibi.
— Eu só queria um coração ou algo do tipo.
— Espere, pensei que escreveria meu nome.
— O máximo que posso tatuar será llevar el corazón de la Beast—
recentemente estava usando um aplicativo de idiomas. Sebastian, que era um
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poliglota, pareceu entender muito bem o que eu havia dito.


— Y los hijos de la Beast. — demorou um pouca para traduzir, seu espanhol
era perfeito.
— Você poderia me ensinar a falar espanhol... — não era uma pergunta e
nem um pedido.
— Espanhol? Por que não outra língua?
— Tipo qual? Japonês?
— あなたは私の目が見た中で最も美しい女性です.
— Isso é muito difícil.
— Ou Italiano! Itália é muito bela e gostaria muito de levá-la até lá.
— Oh sim, il mio cuore. — Era única coisa que sabia falar em italiano.
— Sarai sempre nel mio cuore.
— Senai semple em mio core. — rio da minha tentativa frustada de falar
italiano.
— Bom, posso tentar ajudá-la com alguma língua. Adorogoy.
— Essa palavra eu sei. — beijei seus lábios e falei. — Querido.
— Muito esperta essa minha esposa, ganhará um prêmio. — me puxou para
seu colo e me deu um longo beijo. Sua mão sobe para meu pescoço, me
trazendo para mais perto. Sua língua desliza na minha e sinto gosto de café.
— Eita, tio, assim vai engravidar a tia de novo. — nos separamos com o
comentário do menino. Rio para o menino e falo: — Como já estou grávida,
não ficarei novamente até ter a criança.
— E depois?
— Aí poderei ter, mas vai demorar.
— Oh sim, vai demorar cerca de um ano. — bato em seu ombro.
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— Vai nessa. — ele se levanta e o instrutor dá todas as dicas para os três.


Sebastian já era um veterano e mal prestou atenção.
Os golfinhos aparecem quando o instrutor joga lulas no mar, os três descem e
eu relaxo contra o sol, tomando minha vitamina C. Meu celular toca, um e-
mail do site de gestante.
28 semanas Os gêmeos abrem e fecham os olhos, e já têm até cílios. A
camada de gordura está começando a aumentar. Eles chupam o dedo, e
talvez você consiga distinguir qual dos dois está com soluço.
Rolo a tela e aparece comentários de outras mães. Sempre gosto de ler e saber
o que elas estão vivendo e se é igual a minha gravidez.
Mamãe Anna: Estou grávida de gêmeos, primeiro caso da família... Um
verdadeiro susto. Eles não estão na mesma placenta... Mas depois de tantos
anos tentando engravidar, finalmente os vi de uma vez.
Mamãe Bete: Estou de 27 semanas, à espera de meninos. Estou bem, graças
a Deus, mas o cansaço bateu, como a vontade ir no banheiro, que aumentou
principalmente à noite. Mas fora isso, estou bem ansiosa, o que vem
enlouquecendo meu marido.
Vi todas essas mães, como elas passam pelas mesmas coisas que eu. Procuro
sobre parto prematuro.
Partos prematuros, ou seja, antes de 37 semanas, acontecem em cerca de
metade das gestações múltiplas. Contate o obstetra se achar que está em
trabalho de parto, ou peça para alguém levá-la direto para o hospital e fale
com ele no caminho.
Outro problema mais comum em gestantes que esperam mais de um bebê é a
pré-eclâmpsia, uma complicação que precisa de cuidados médicos imediatos.
A pré-eclâmpsia é detectada através de medição da pressão arterial e
exames de urina, mas os sintomas incluem:
Forte dor de cabeça
Visão embaçada ou com "luzes" piscando diante dos olhos
Dor na parte superior do abdome
Vômitos
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Inchaço repentino de pés, tornozelos, rosto e mãos, além de ganho de peso


excessivo e rápido por causa de retenção de líquidos.
Fico atenta a tudo, sendo uma gravidez de múltiplos há grandes riscos e fico
com medo na hora do parto. Espero realmente que essas crianças fiquem aí
até 37 semanas, assim ficarei mais segura. Já sabia também que meu parto
seria cesariana, já havia conversado com meu médico e decidimos que era a
melhor opção.
Acariciei minha barriga, se Deus quiser tudo sairá como o planejado e meu
antigo sonho se realizará.
— Amor, venha tirar uma foto de Kieran. — me aproximo da beira e bato
fotos de Kieran brincando com os golfinhos.
— Vá com Kieran, Alice. Quero tirar uma foto dos dois. Sebastian se afasta e
Alice fica ao lado do filho e tiro as fotos. Sebastian volta para o barco.
— Puxe o zíper querida. — puxo o zíper do macacão preto e Sebastian puxa
a parte de cima para baixo. Seu cabelo está todo despenteado, arrumo com
mão. — Não vai querer ir?
— Não, estou bem aqui. — me sento em seu colo e observamos o mar. —
Você sabia que com vinte e oito semanas os bebês chupam os dedos?
— Não sabia. Conte-me.
— Eles abrem e fecham os olhos. — conto tudo que li no site para Sebastian,
que ouve tudo concordando com a cabeça. Ele puxa seu celular do bolso, o
nome de Victoria pisca na tela, eles desliza o dedo negando a chamada. —
Não vai atender?
— Não, estou de férias. — beijou meu ombro.
— E se for importante?
— Ela resolve. — voltamos para terra firme, Sebastian vai se trocar, como
minha irmã e meu sobrinho. Sebastian me pega por trás e começa a beijar
meu pescoço.
— Eu estou pirando. — solto.
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— Por quê?
— Porque não posso fazer sexo. Hoje de manhã não pareceu suficiente. Só de
imaginar você naquela roupa de mergulho, me envia uma calor. — ele ri.
— O sentimento é mútuo, querida, adoro quando estou dentro de você. É
diferente.
— Tudo é diferente com amor. — me viro, ficando de frente para ele, beijo
seus lábios e o abraço forte.
— Eu sempre estarei aqui, querida, atrás de todo caos.
— Eu fico feliz por isso. — Tínhamos passado horas no barco e eu nem
mesmo percebi, já estava com fome e nossos filhos também. Podia senti-los
se movimentando em minha barriga, um chutava minha costela e o outro a
lateral esquerda.
Fomos até um lindo restaurante do Resort, esse lugar é tão grande e lindo. Eu
adorava a vista. Meu almoço foi recheado de frutos de mar, não poupei nada,
comi de tudo um pouco, até estar tão cheia que precisava de um descanso.
Sabe aquele sono que dá depois do almoço? Então, eu estava com esse sono e
felizmente eu tinha uma grande desculpa.
— Vamos para piscina, Tia Mi?
— Querido, por que você não vai com sua mãe e o tio Sebastian? A titia vai
descansar um pouco.
— Oh, tudo bem. — ele fica tristonho, mas sua mãe logo o anima.
— Não pensa que vai me deixar, vou junto. — sussurrou Sebastian em meu
ouvido.
— Querido, o único Sebastian que está grudado em mim por um cordão
umbilical é o Sebastian IV. Desapega. — dou uma risada, mas ele se mantém
sério.
— Quero dormir tanto quanto você. Estou aproveitando enquanto posso,
daqui alguns meses, teremos muito choro e fraldas para trocar. — fugimos
para nosso bangalô, tomamos um longo banho juntos, sem nada sexual, e nos
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deitamos.
Estava deitada em seu peito, Sebastian acariciava meu cabelo. Sua mão
desceu até meus lábios, passando o polegar neles.
— Você ainda é a mulher mais bonita que eu já vi. — beijou minha testa e
relaxou, fechando os olhos.
Naquele momento eu entendi, eu não precisava que ele me dissesse as
palavras, pois eu sentia seu amor, e isso significava muito mais que um Eu
Te Amo.

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Capítulo 14

Hoje era nosso último dia no Resort e eu não queria ir embora, gostava do
clima, de passar o dia ao lado de Sebastian.
Ele estava na praia com Kieran, vendo o pôr-do-sol e recolhendo conchinhas.
Ao observar ambos não podia deixar de sorrir. Sebastian estava se saindo um
ótimo tio, imagina pai.
Estava com um vestido e uma sandália. Amarrei meu longos cabelos em um
rabo de cavalo alto. Alice apareceu do meu lado, sorridente.
— É bom que Kieran tenha um presença masculina, uma coisa que não
tivemos. — sorrio para ela. Sebastian se abaixa no nível do menino e fala
mostrando o céu e o pôr-do-sol.
— Mike não gostava de Kieran? — seus olhos encherem de lágrimas não
derramadas.
— Oh, Mia, ele era horrível, torço pra que Kieran não se lembre com o passar
dos anos. — a puxo para um abraço apertado, o que temos uma certa
dificuldade com minha enorme barriga.
— Não chore, querida, está tudo bem. Ele não vai encontrar você.
— Não posso estar segura se ele ainda continua me procurando. — não
poderia contar a ela sobre o que aconteceu com Mike, ela tinha que ser
mantida na mentira sobre uma parte da vida do meu marido.
— Tudo vai ficar bem, daremos um jeito. — beijei sua testa e saímos do meu
bangalô. Sebastian e Kieran se aproximam, ambos vão lavar os pés e voltam
com seus calçados.
— Vamos jantar?
— Oh sim, estou morrendo de fome.
— Isso nem é uma novidade. — ele me puxou para seu peito e beijou meus
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lábios.
— Tenta levar dois bebes. — caminhamos para o restaurante, estava uma
noite gostosa e me deixou ainda mais "deprê" de ir embora.
— Tia, olhe minhas conchas. — ele abriu as mãos e me mostrou.
— Que lindo querido.
Chegamos a uma mesa de quatro lugares e nos sentamos.
— Peguei várias, mas o titio disse que eu não deveria trazer tudo, porque não
teria onde guardar para comer. — o garçom chegou com os cardápios, deu
somente para os adultos. Kieran ficou emburrado. — Por que não posso
receber um mamãe?
— Porque você é criança.
— Mas eu quero um! — cruzou os braços, Sebastian lhe deu o seu e pediu
outro para o garçom.
— Obrigado, Tio Sebastian. — Sebastian acenou com a cabeça.
— Quero carne hoje. — comentei com Sebastian, que olhava atentamente o
cardápio.
— Vou querer frutos do mar mesmo. — Sebastian escolheu um paella de
marisco.
— Vou querer um filé wellington.
— Alguma bebida senhora?
— Um suco de laranja. — ele se afastou e Sebastian chamou minha atenção.
— Vou te levar ainda em um dos restaurantes do Chef Gordon Ramsey.
— Um amigo?
— Sim, amigo e concorrente.
— Quem é gordo tia? — pergunta o menino.
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— Não é gordo é Gordon. Um chef de cozinha com restaurante em todo


mundo.
— Uma outra versão de Sebastian? — questiona Alice.
— Uma versão melhor e mais bonito. — arquei minhas sobrancelhas para
ele.
— Convencido. — nossas bebidas chegaram, Sebastian tinha uma dose de
uísque, não falei nada, já havia me cansado.
— Ele é um ótimo conhecido e faz um filé wellington como ninguém. — a
conversa se desenrola na mesa, Kieran conversa como adulto. Já Alice se
mantém mais calada e só observa.
O celular de Sebastian tocou, ele pediu licença e se retirou da mesa.
— Ele é muito ocupado. — observou o menino.
— Não sabe o quanto. — nossas comidas chegam e me delicio. Sebastian
ainda não tinha voltado e sua comida logo esfriaria. Kieran termina de comer
e sai atrás de Sebastian.
— Você está muito bonita, a gravidez combina com você. — forço um
sorriso, a gravidez estava acabando comigo. Já estava sentada naquela cadeira
há uma hora e meus pés já estavam inchados.
— Sim.

— Eu lembro que na gravidez de Kieran fiquei um caco emocional. Mike me


pressionando e como era muito nova, apanhei nesse negócio de ser mãe.
— Eu fico feliz que você esteja do meu lado, como uma irmã companheira.
— Nunca deixaria você passar por isso sozinha, estarei ao seu lado, mesmo
que não queira. — peguei sua mão em cima da mesa.
— Não há como não querer, você é minha família e fico muito feliz de tê-la
aqui.
— Fico tão feliz.
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— Só seria melhor se tivesse a mamãe também, ela adoraria conhecer os


gêmeos.
— Eu sei que é estranho, mas meio que sinto ela aqui, presente. — estranho
era o fato que eu também.
— Sim, eu também. — Sebastian voltou para a mesa.
— Moças. — se sentou ao meu lado.
— Que demora, sua comida já esfriou! — ele da de ombros e começa a
comer.
— Bom, eu queria falar algo com você, Mia.
— Pode falar, querida. — dou um gole no meu suco e espero.
— Em particular. — acenei com a cabeça, ela não queria a presença do meu
marido.
— Podemos nos falar depois. — ela concordou.
— Cadê, Kieran, querido?
— Ficou na mesa da Mia, com sua filha Milena.
— Você deixou o menino sozinho com estranhos?!
— Não são estranhos, Mia e sua filha são conhecidas.
— Não se deixa filho dos outros sozinhos em um Resort deste tamanho, com
pessoas que ele conhece há um dia.
— Você só está falando isso porque não gostou dela. — ele soltou e voltou a
comer. Alice se retirou atrás de Kieran.
— Sebastian...
— Olha, não vamos brigar. — beijou minha testa e pegou minha mão. —
Relaxa, vamos jantar, passear pela praia e aproveitar essas horas neste paraíso
até voltar para a vida normal.

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— Não quero ir. — fiz biquinho. — Não podemos morar no Bangalô até o
final de nossas vidas?
— Infelizmente não, amor, temos uma vida em Beverly Hills, não posso
deixar tudo para trás por mais uma semana.
— Eu sei... Só que vai demorar tanto para viajarmos de novo.
— O importante é que vai acontecer, meu amor.
— Tudo bem, posso esperar 3 anos.
— Da próxima vez será com nossos filhos e não existe nada melhor que isso.
— saímos do restaurante juntos. No meio do caminho até nosso bangalô,
precisei parar.
— Só um minuto, Sebastian. —sentei no banco de pedra e tentei abaixar
para tirar minhas sandálias que machucavam meus pés.
— Quer ajuda?
—Por gentileza. — ele se ajoelhou em minha frente e tirou minha sandália,
seguida pela outra. É tão bom ter meus pés livres.
— Deixe de usar essas sandálias, só machucam seus pés.
— Não queria ir de chinelo, ou descalça.
— Venha, vou levá-la. — ele me pega em seu colo, agradeço, meu corpo já
estava bem cansado.
— Me sinto tão cansada e não faço nada.
— Já vamos para casa, lá poderá descansar melhor. — ele me leva até nossa
cama, retira meu vestido e joga minhas sandálias longe. — Não vai usar mais
essa porra.
Ele cai ao meu lado na cama, me puxando para seu corpo, mas me afasto.
— Não, amor, preciso manter minhas costas retas. — Ele resmunga e se vira
de lado com a cabeça em sua mão.

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— Sabe quem me ligou hoje?


— Não. — nem tento adivinhar.
— Minha antiga produtora.
— Querem que você volte? — fico com medo, imagino ele tentando
comandar sua empresa, se tornando governador e ainda ter que fazer esses
programas.
— É, mas não é para o programa.
— Então...
— Eles querem que eu participe de uma batalha culinária.
— Você aceitou?
— Oh sim, vou combater com Gregory Flay.
— Quem é Gregory Flay? — Sebastian dá um longo sorriso e empurra os fios
do meu cabelo para longe do meu rosto.
— Um antigo rival na cozinha. Antes de fazer parte da empresa do meu pai,
trabalhei em diversos restaurantes, desde New York a Paris. Londres a
Grécia.
— Um viajador?
— Sim, e ele foi um dos meus aprendizes que "superaram o chefe", como
ele mesmo fala, e essa é a minha chance de provar que ninguém supera o
chefe.
— Não quando o chefe é Sebastian Beast.
— Não mesmo, mas agora durma. Já está tarde e sairemos cedo amanhã.
— Tudo bem. — ele me cobriu com o lençol, me posicionei e antes de
dormir perguntei: — Vou poder ir?
— Claro, nem tinha passado pela minha cabeça ir ao programa sem sua
presença.
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Dormi tranquilamente.
Sou acordada com Sebastian xingando. Sento na cama sonolenta e o vejo
praguejando.
— O que aconteceu?
— Nada, bati a porra do joelho na cama. — não posso deixar de dar um
risadinha, o que deixa ele ainda mais bravo. Entra no banheiro e bate à porta.
Me levanto e vou até a porta que ele bateu.
Abri a porta, Sebastian estava escovando os dentes, claramente irritado.
Deslizei meus braços ao seu redor e o abracei apertado, com meu corpo
contra suas costas.
— O que você está fazendo? — diz após enxaguar a boca.
— Estou te abraçando.
— Para?
— Você está nervoso a essa hora da manhã, então estou te abraçando para
ficar calmo. — ele não diz nada, solta meus braços e se vira de frente.
— Desculpe, não deveria descontar minhas fissuras em você. — beijou meu
lábios e fomos andando até o chuveiro.
— Você vai lavar meu cabelo? — peço.
— Vou lavar você toda. — não pude deixar de rir, liguei o chuveiro e entrei
debaixo com Sebastian grudado em meus lábios, ele acariciou meu corpo.
— Sebastian... — gemi contra sua boca.
— Você é o melhor calmante. — ele caiu em seus joelhos e colocou minha
perna em seu ombro. Apoiei ambas as mãos em cada lado.
— Isso já está virando uma regra.
— Vou continuar te comendo até que eu possa foder você de novo. — assim
que Sebastian bate sua língua contra meu clitóris dou um longo gemido e
sorrio com essa bela manhã cheia de orgasmos.
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(...) Já estamos à bordo, Sebastian sentado ao meu lado lendo o jornal e eu


olhando o céu pela janela.
Adormeci no caminho de volta, acordei com Sebastian me chamando e uma
dor no pescoço.
— Chegamos, querida. — bocejo e me levanto, havia tirado meu cinto de
segurança para dormir.
— Já? — ele afirma com a cabeça.
— Sim, você passou horas dormindo, quando tentei te acordar para ir ao
quarto, quase me bateu. — esfrego os olhos e o acompanho para fora.

— Eu ainda estou com sono.


— Pensei que ia dizer que está com fome.
— Isso também. — entramos no carro e fico ansiosa para chegar a casa.
— Venha, deixe-me alimentar o dragãozinho.

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Capítulo 15

— Sebastian... — chamei seu nome em meio ao jardim.


— Não, Mia, eu vou embora. — eu o vi se afastando, tentei correr atrás dele,
mas nunca o alcançava.
— Não, Sebastian, fique, eu te amo. — ela parou de repente e disse: — Mas
eu não te amo, você não é o suficiente. — me senti quebrada em dois,
coloquei minha mão na barriga e levei um susto. Eu já não tinha mais
barriga e pelo jeito eu também não tinha mais marido.
— Sebastian... Por favor.
— Se mantenha longe, você é um perigo para todos aqueles que têm
sentimentos por você.
— Sebastian... — as lágrimas caíram dos meus olhos molhando meu rosto.
— Não. — então o cenário mudou, o jardim acabou e havia uma avenida
aparentemente sem veículos.
— Eu te amo... Amo você e nossos filhos. — ele continuou andando, mas
parou no meio da rua.
— Não há filhos, Mia. Nunca houve, isso é tudo coisa da sua cabeça, você é
louca. — antes que eu pudesse responder, Sebastian é atropelado por um
caminhão.
Havia sangue por todo meu corpo, meus joelhos cederam e eu caí de joelhos
no chão, chorando rios de lágrimas.
Acordei sobressaltada, o quarto estava escuro, gritei pelo nome de
Sebastian.
— Sebastian... — gritei inúmeras vezes, abracei meu joelhos e fiquei em uma
posição fetal.
A porta do quarto se abriu e Sebastian surgiu.

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— Está tudo bem? — acendeu a luz e veio até a cama.


— Sebastian.
— Quer que eu a leve no hospital? Está com dor? — ele tirou minhas
cobertas e analisou meu corpo nu.
— Não... Eu sonhei com você... — ele desliza na cama e me puxa para seu
colo. Com a cabeça confortavelmente apoiada em seu peito, deixo as
lágrimas rolarem.
— Me conte.
— Estávamos em um jardim, eu tentava alcançar você, mas nunca conseguia.
Então você disse que não me amava. — soluço e depois prossigo. — E que
não era o suficiente para você e depois você foi atropelado bem na minha
frente, seu sangue estava por todo meu corpo. — ele não disse nada, só me
balançou e acariciou meu cabelo.
— Por que você não tenta dormir mais um pouco?
— Não quero. — poucos minutos após essa resposta eu estava dormindo,
segura com os braços de Sebastian ao meu redor.
(...) Hoje era o dia do programa que Sebastian faria, ele estava ansioso, apesar
de não admitir isso. Ele estava tão envolvido neste mundo de culinária que eu
sabia do seu gosto por cozinha. Deixo o pesadelo para lá e me troco.
Hoje o dia estava chuvoso, eu não gostava de vestir calça de grávida, pois
machucava minha barriga. Na verdade nem queria sair do quarto, queria
dormir até parir. Mas não seria possível.
Amarrei meu cabelo em um rabo de cavalo e desci para comer algo. Estava
com o estômago vazio e os meninos não gostam desta ideia.
Kieran estava sentado no chão do hall brincando com seus carrinhos.
— Bom dia, querido.
— Tia Mi, bom dia. — ele se levanta e corre para minhas pernas.

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— Onde está sua mãe e seu tio?


— Ambos então no escritório.
— Obrigada, agora volte a brincar. — segui até o escritório. Ao chegar lá,
fico surpresa do fato que o escritório está fechado. Imagino que eles não
estão aí quando ouço uma risada.
Bato na porta e espero ser atendida, após alguns segundos a porta se abre e
Sebastian aparece. Ele estava muito lindo essa manhã, com cabelos
arrumados para trás, por um breve momento, me deixei sonhar com meu
marido.
— Oi, amor. — passei por ele e encontrei Alice sentada no sofá, eu conhecia
meu marido e não confiava em ninguém e principalmente em qualquer pessoa
que tenha vagina.
— Oi, estava atrás de você. Alice, o que faz aqui? — ela se levantou e alisou
o meu antigo vestido.
— Estava agradecendo ao seu marido pela viagem. Kieran adorou e isso
significou muito depois de tudo que passamos.
— Hum... Bom, venha comigo até a sala de jantar, preciso falar contigo. —
beijei a boca de Sebastian, em um beijo bem gostoso e o afastei. — Que
cheiro gostoso está no ar. — disse após Alice sair.
— É o meu bom ar. — dei um beijo casto e me afastei.
— Conversamos depois. — estava suando quando parei. — Ah, Sebastian...
— chamei sua atenção e prossegui: — Não há nada oculto que não seja
descoberto.
Em seguida saí. Alice estava me esperando na porta, me aproximei dela e
falei: — Olha, Alice, não acho certo você se trancar com um homem casado.
Eu sou muito enciumada e desconfiada, acabaria comigo tê-la que afastá-la
de minha casa.
— Mia... Não é nada disso que você está pensando.
— Eu não estou pensando em nada, só que é melhor se manter longe. —
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segui na sua frente. Antes de entrar na sala de jantar, falei: — Eu tenho muita
experiência com isso, não sou cega, vejo tudo com muita clareza e do meu
marido eu cuido. Por cima de mim, só avião. — me afastei e a deixei lá,
boquiaberta.
Eu não podia nem pensar se minha irmã caísse na lábia de Sebastian, ou até
mesmo que ela seduzisse meu marido. Vejo por um lado que foi um erro
fazê-la se parecer comigo, ela tinha o mesmo cabelo, as minhas antigas
roupas e sapatos. Mas o mesmo marido ela não teria.
Eu era desconfiada, ficaria de olho. Ter uma sósia andando pela minha casa,
de certa forma passou a ser um risco. Sebastian disse que na vez que transou
com Callie só podia imaginar minha pele contra a sua, meus cabelos em suas
mãos e agora, Sebastian tinha duas de mim andando pela casa. Contando,
com o histórico safado de Sebastian e de Alice, não duvidava de nada.
Amava minha irmã, amava seu filho e amava meu marido, porém não seria
feita de trouxa e nem de cega em minha própria casa.
Me sentei a mesa e fiz minha refeição, não podia deixar de imaginar
Sebastian com Alice e isso estava me corroendo por dentro. Ainda mais agora
que eu não podia transar com ele. Subi para o meu quarto, meu corpo estava
mais inchado que o normal, até mesmo meu rosto, decidi relaxar e tentar
esquecer.
Não sofra antecipadamente.
Repeti várias vezes em minha mente. Após me deitar, tirei minha calça
horrível. Certamente não iria acompanhar Sebastian no programa. A porta se
abriu e Sebastian apareceu, estava com sua gravata na mão e cabelo
despenteado.
— Aconteceu alguma coisa?
— Não. Não aconteceu nada. — jogou a gravata e tirou os sapatos, logo em
seguida se deitou ao meu lado.
— Está bravo. — afirmo ao rolar para perto dele.
— É que...
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— É que...
— Não é nada, negócios do clube. — ele me puxou para mais perto ainda e
beijou minha cabeça.
— Não achei legal Alice estar trancada com você.
— Ninguém estava trancado com ninguém, ela estava apenas me
agradecendo. Relaxa amor, se eu fosse te trair, não seria com alguém igual a
você.
— Mesmo assim...
— Você queria que nos déssemos bem, estamos de boa agora.
— Hum...
— Relaxa. — ele ficou em cima de mim, beijando meus lábios, apalpando
meu corpo...
— Sebastian...
— Quieta, Mia...
— Não, Sebastian. — o empurrei com ambas as mãos o seu peito, o fazendo
se afastar.
— O que foi?
— Não estou bem, meu corpo está todo inchado, por favor, me deixe. — ele
se afastou, sentado na beira da cama, ele puxou as cobertas, para analisar meu
corpo.
— Quer que eu faça uma massagem? — questionou Sebastian.
— Não precisa, me traga um copo d' água, por favor. — ele acena e sai do
quarto, tento me levantar para ir ao banheiro, quando sinto uma contração no
pé da barriga. Fico estática, em seguida não sinto mais nada. Verifico a hora
no meu celular e na próxima tentativa de me levantar consigo, porém não
sinto nenhuma contração. Ao chegar no banheiro, sento no vaso sanitário e
após minha necessidade, fico tonta, me impedindo de levantar.
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— Mia, cadê você?


— No banheiro.
— Estou te esperando aqui na cama.
— Não... — grito. — Venha me ajudar a levantar. — ele praticamente entra
correndo no banheiro. Quando vê onde estou dá uma risada.
— Ah, você está sentada na privada.
— É o que parece ou você acha que estou sentada na pia? — pergunto com
sarcasmo.
— Pensei que você estava no chão, pois havia caído.
— Não caí, só não consigo me erguer. — ele me ajuda a me levantar.
— Você está cada vez maior.
— Eu que o diga, parece que vou explodir. — ele me coloca na cama com
travesseiros em meus pés, assim o inchaço deles poderia cessar.
— Bom, já está acabando. — beijou minha barriga e falou com seus filhos:
— Olá, bebês, está na hora de vocês saírem dai.
— Tá louco, Sebastian.
— Quê? — pergunta confuso.
— Eles tem que ficar aí por mais 10 semanas no mínimo.
— Tudo bem. — se abaixou e disse: — Não saiam por enquanto, fiquem aí.
— Sebastian recebeu dois chutes em resposta.
— Acho que eu vou dormir. — virei de lado e senti outra contração, nada
com dor, então não me preocupei.
— Vou para escritório, tenho algumas coisas para fazer. — acenei com os
olhos fechados.
— Eu estarei aqui... — ele beijou meus lábios castamente e saiu.
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Dormi por um longo período. Quando acordei, meu inchaço aumentou e


senti novamente outras contrações indolores. Peguei meu celular na cama e
liguei para meu marido.
— Amor, agora não dá. Estou em uma reunião.
— Sebastian preciso de você agora, estou uma bola.
— Isso já sabemos... — podia ouvir algumas risadas no fundo.
— Você colocou no viva-voz?
— Sim...
— Sebastian, preciso de você aqui em casa. É urgente.
— Está tudo bem?
— Mais ou menos. Eu estou muito inchada e estou tento contrações... sei que
está ocupado, mas poderia vir aqui?
— Estou à caminho. — a chamada encerrou, consegui rolar para fora da
cama e colocar um vestido, apesar do dia chuvoso, não conseguiria vestir
outras coisa além do vestido de laço na frente.
Calço meus chinelos e saio do quarto, poucos minutos depois Sebastian está
na frente de casa.
— Calma, ainda não estou partindo, mas não precisava furar todos os faróis.
— Pensei que já estivesse coroando. — ele beija minha cabeça e me leva até
o carro. Após me acomodar no banco, seguimos para o hospital. Sebastian
chama meu médico, porém parece que ele está com problema de saúde e não
poderá me atender. — isso que dá ter um médico centenário.
— Calma, está mais nervoso que eu. — peguei sua mão e a levei para meu
colo.
— Eu só...
— Está preocupado. — terminei a frase para ele.

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Chegamos ao hospital, Sebastian sai primeiro e vai abrir minha porta. Com o
vento gelado, Sebastian me cobre com seu paletó. Entramos no local, já
havia uma cadeira de rodas me esperando e uma médica.
— Sou Elisangela Morgan, irei atendê-la. — aceno com a cabeça e ela me
leva para seu consultório. — Me conte o que se passa.
— Bom, hoje ao tentar me levantar da cama, senti contrações indolores,
depois de um tempo mais outra. Há poucos minutos, veio outra.
— Foram indolores, correto?

— Sim.
— Bom, contrações indolores não são muitos preocupantes, desde que sejam
com um grande intervalo. Há dois nomes, contrações de treinamento ou
Braxton-Hicks. Não há o que se preocupar.
— Ótimo, pensei que ela já estava partindo. — resmunga Sebastian sentado
ao meu lado.
— Não, mas vamos fazer um exame de toque. — Sebastian me tirou da
cadeira de rodas e me ajudou a subir na maca.
Como estava de vestido, ela tirou minha calcinhas colocou minhas pernas
afastadas. Após colocar as luvas, ela começou o exame e como sempre havia
um desconforto.
— Seu externo já está um pouco aberto, não vou forçar para ver o colo do
útero e acabar dilatando mais. Mas você pode tomar uma injeção de
corticóide e fazer uma ultrassom.
— Então está tudo bem?
— Está sim, mas caso essas contrações fiquem mais frequentes ou doloridas,
venha imediatamente para o hospital. — ela terminou o exame, colocou
minha calcinha de volta e abriu meu vestido, colocando uma tolha sobre
meus peitos, ela espalhou o gel gelado em minha barriga e começou a
ultrassom. Segundo ela, os bebês estavam bem, os pulmões estavam cada
vez mais formados e com a corticóide ficariam mais resistente caso houvesse

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um parto prematuro.
Saí do consultório com o braço doendo pela injeção e a vagina pelo exame de
toque. Estava morrendo de sono, cansaço era meu nome do meio.

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Capítulo 16

Havia passado três semanas desde que fomos para o hospital por causa das
minhas tais contrações. Hoje eu acordei e relutantemente saí da cama, eu não
queria. Gostaria de dormir até parir.
Nossa data de aniversário casamento havia sido dois pares de dias depois do
episódio do hospital.
Acordei com beijos no pescoço. Sebastian com certeza já havia consumado
nossas manhãs de sexo oral. Nesse meio tempo, havia melhorado e muito
minhas práticas orais, Sebastian era magnífico, como sempre o rei o Al.
— Sebastian... — murmurei seu nome. Ele atacou meu mamilo, mordendo.
Com as mãos apertavam e meu leite espirrava em sua boca.
Sebastian, vulgo tarado por peitos de grávida.
— Bom dia, meu amor. — ele voltou a beliscar e morder meus mamilos.
— Ótimo dia até agora. — após rolarmos a cama toda, Sebastian me deixa
no meio da cama, descabelada e ofegante.
— Tenho um presente para você. — ele sai do closet com uma caixa de
presente.
— Presente do quê?
— Do nosso aniversário de casamento. — arregalei os olhos, havia me
esquecido do nosso casamento.
— Ah, amor, nem lembrei. Me esqueci de comprar algo pra você.
— Não preciso de presente, já tenho os gêmeos. — sentou na cama e me
entregou a caixa. Quando abro a embalagem, não poderia estar mais
surpresa do que ver uma linda bolsa Diamond Forever, era uma Chanel.

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— Oh meu Deus... — me abanei com as mãos. — acho que vou parir agora.
— dei o maior sorriso de todos e me lancei em seu braços.
— Você gostou?
— Se eu gostei? Eu amei, melhor presente de todos. — beijei seu rosto em
todos os lugares, completamente contente.
— Eu sabia que você tinha perdido o leilão e mandei alguém em seu lugar.
— estou tão feliz que começo a chorar. Ele fica sem reação.
— Oh, querido, obrigado.
— Você começou a chorar, achei que havia algo errado.
— Não há nada errado, fico muito feliz pela bolsa. Estou nas nuvens... —
não deixo de agradecê-lo com muitos beijos.
— Calma que tem mais... — ele abriu uma caixa de veludo da Cartier. Lá
havia um lindo Bracelete love Inspired.
— Adorei todos os meus presentes, mas não comprei nada para você e me
sinto mal por isso.
— Eu não preciso de nada. Mas talvez, só talvez, eu queira mais alguns
beijos. — me sento em seu colo e ataco seu rosto com beijos. Sebastian não
perde tempo, me coloca na cama, logo encho nosso quarto com gemidos e
murmúrios.

Eu estava mais do que satisfeita com minha manhã de aniversário de


casamento: um ano, bodas de papel.
Havia algo que Sebastian não me contou, seu aniversário foi há 2 meses atrás.
No caso ele não me falou, assim também não festejamos, meu marido havia
feito 32 anos de pura gostosura. Cada vez mais aparece fios brancos em sua
cabeleira preta. O que me deu uma ideia, Sebastian não quis de jeito nenhum.
Dizia que se parecia mais sábio, de certa forma ele parecia mais sexy para
mim, imaginas para outras mulheres? Bom, nem gosto de imaginar. Amo
meu marido e sem ele nada sou.
Após colocar um vestido rosado rodado, calço meus chinelos. Ao abrir a
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porta sinto uma contração indolor. Desde que fui ao médico, não havia mais,
como a médica mesmo explicou, não era nada preocupante.
Segui até a escada, onde senti outra contração. Respirei fundo e desci. Já
estava na hora do almoço e eu estava bem contente em ir almoçar, os
meninos estavam felizes e eu também.
Me sentei a mesa e Amélia veio me servir.
— Boa tarde, minha princesa. — ela beijou minha cabeça, após colocar meu
prato em minha frente.

— Bom dia.
— Oh já passa das 13 horas, não seria boa tarde!? — questiona arqueando a
sobrancelha.
— Só depois que almoçar, aí poderei dizer "Boa tarde" — ela me olhou
confusa e depois sorriu.
— Se é o que a senhora está dizendo. — ela puxou uma cadeira e se sentou
em minha frente.
— Onde está minha irmã? — após eu flagrar meu marido e minha irmã
trancafiados, ambos mal se falavam e eu fiquei ainda mais desconfiada.
— Foi para a aula, o menino Kieran também e Sebastian trabalhar.

— Parece que hoje serei só eu, estou vivendo vida de rainha.


— Com certeza, isso acontece quando se carrega dois príncipes BEAST. —
não posso deixar de acariciar minha barriga. Esse era meu maior ato de
caridade e eles pareciam entender, pois chutavam forte em resposta.
— Estou tão ansiosa que até sonho. Sebastian diz que eu vou explodir de
tanta ansiedade.
— O sujo falando do mal lavado.
— Ele também não pode se conter. Fica falando com os bebês toda hora,
acaricia minha barriga, a beija.
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— Oh, meu querido Sebastian finalmente está encontrando o amor de pai.


— Só falta ele encontrar o amor de marido! — as palavras escaparam de
minha boca, Amélia ri.
— Criança, não se desespere, ele te ama. Todos sabemos como
Sebastianzinho é. Mas tem bom coração e a ama, espere até ele ver
pessoalmente o grande presente que você o dará.
— Melhor mesmo, pois esses presentes são muitos pesados. — damos uma
gargalhada e eu começo a comer.

— Como com calma, minha boneca. Parece que veio da África...


— Oh... — limpei minha boca com o guardanapo de tecido. — Desculpe,
mas está tão bom, não posso deixar de querer comer tudo.
— Mulheres grávidas... — após terminar de comer, tomo um copo de suco de
laranja, o que me refresca.
— Estava tudo ótimo... — bocejo e esfrego os olhos.
— Querida, vá dormir, está capengando de sono. — aceno com a cabeça e
realizo sua ideia. Meu corpo estava cansado.
Não era estranho que logo após acordar, eu queira dormir novamente.
Quando cheguei ao meu quarto, senti outra contração, respirei fundo e me
despi. Assim poderia dormir nua, como eu gostava.

Acordo com uma mão deslizando pela lateral do meu corpo, claramente era
meu marido. Ele adorava passar as mãos em meu corpo e eu ainda mais.
— Boa tarde, meu marido. — ele beijou meus lábios, seu corpo já estava nu.
Posso sentir sua ereção contra minha pele.
— Boa tarde, minha esposa. — seus lábios desceram pela minha garganta,
beijando cada parte até meus enormes seios.
Sebastian tomou em sua boca um de meus mamilos, seguido pelo outro,
murmurei seu nome. Eu estava louca de desejo por ele.

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— Sebastian. — ele desceu para meu estômago, beijando minha barriga e


falando com nossos filhos: — E aí, campeões, papai esteve com saudades de
vocês. Um dia a menos sem vocês. — sua boca deslizou até meu monte,
mordendo a pele recém-depilada. Como eu poderia parir a qualquer hora —
sendo uma gravidez de múltiplos, gêmeos prematuros eram constantes. —
sua língua bate contra meu clitóris, não posso deixar de mostra minha
satisfação, murmuro seu nome.
Sua mão segura minhas coxas, me mantendo presa. Sebastian separa meus
lábios grandes com a língua e enfia sua língua, me contorço em sua mão,
tentando de certa forma fugir daquela boca nervosa. Após meu orgasmo,
Sebastian se levanta, vai até o seu criado-mudo e pega uma garrafinha.
Sebastian molha sua mão com o lubrificante e passa pela minha vagina.
— Sebastian... Aquele negócio não.
— Calma, amor. — abriu minhas pernas amplamente e deslizou seus dedos
até meu ânus. Um arrepio é enviado por todo meu corpo.
Ele colocou um dedo e depois outros. Em seguida, tirou os dedos e me
colocou de lado.
— Fica assim. — ele ficou na minha frente, colocou minhas pernas para
frente.
— Sebastian... você sabe que não podemos.
— Amor, é só um pouco. — ele cobriu meu corpo com o seu e sussurrou em
meu ouvido: — Vou fazer devagar, nem vai doer. — sua ereção contra minha
entrada. — Vou fazer gostoso.
Sua ponta entra e gemidos escapam da minha boca, ele coloca todo seu pênis
devagar. Era tão bom e fazia tanto tempo desde a última vez. Sua boca não
desgrudou na minha enquanto continuava a mexer devagar, era quase como
uma tortura e eu adorava. Coloco minha mão em seu pescoço e gemo contra
sua boca, fecho meus olhos quando o sinto sair por completo.
— Amor...

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— Quieta. — ele se deitou atrás de mim, levantou uma das minhas pernas e
voltou a me penetrar. Sempre devagar, sua mãos passeavam por todo meu
corpo, viro a cabeça para ele poder me beijar. — Faz tanto tempo, estava
pirando sem você. — o sentimento era mútuo. Durante meses fiquei
acostumada que toda noite Sebastian me levasse aos céus, mas agora era
diferente, mesmo com os sexos orais, senti-lo dentro de mim era algo
magnífico. O orgasmo foi se construindo, desci minha mão até meu clitóris,
me estimulando ainda mais.
Agarrei seus cabelos ao gozar, chamei seu nome repetidas vezes. Logo em
seguida Sebastian também gozou, ele puxou para fora e jorrou seu esperma
em minhas pernas.
Eu fiquei largada em minha cama, ofegante e descabelada. Sebastian me
carregou até o banheiro e me colocou na banheira com água quente.
Agradeço imensamente, meu corpo todo relaxou. Sebastian entrou atrás e fez
questão de limpar meu corpo. Me ensaboando toda, lavando cada parte do
meu corpo e em seguida meu cabelo. Recebo até mesmo uma massagem.
Relaxando contra seu peito, sinto outra contração. Respiro fundo e tento não
pensar nisso.
— Está tendo aquelas contrações novamente?
— Sim. — puxo sua mão até o pé da minha barriga.
— Quer ir ao hospital?
— Não, ligue para o meu médico e relate isso. — ele sai do banheiro e me
ajuda a sair também.
— Venha, vamos para o quarto. — sequei meu corpo com ajuda de Sebastian
e deitei na cama. Ao sentir outra contração, avisei Sebastian.
Segundo o médico. eu deveria ficar em repouso absoluto e tomar um remédio
chamado de Inibina, que ajudaria com as contrações. Dali dois dias, eu teria
uma consulta, então disse para Sebastian.
— Acho que na próxima consulta do pré-natal, eu poderia ficar de vez.

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Ele ficou sem reação, na melhor das hipóteses, preocupado.


— Mas você disse que não havia dor.
— Não há, porém acho melhor.
— Bom, eu também. — ele saiu para comprar o remédio e eu adormeci.
Acordei com alguém pulando na minha cama, ao abrir os olhos, encontrei
Kieran, ele deitou ao meu lado e falou: — Oi, tia.
— Oi Kieran.
— Tio Sebastian disse para minha mãe que você está sentindo contrações.
Você está doente?
— Não, querido, a titia não está doente. As contrações são normais em
mulheres grávidas.
— Então você não vai morrer? — sorri para o menino e o puxei para mais
perto.
— Não, a sua tia vai viver por muito tempo.
— Que bom, tia, pois gosto muito de você. — ele se aconchegou e passou a
dormir comigo.

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Capítulo 17

Hoje seria o dia que ficaria até o parto no hospital, estava arrumando minha
mala com ajuda de Alice. Ela retirou do cabide um lindo vestido branco, ele
era rodado na saia e modelava a cintura.
— Olha que vestido lindo! — ela foi até o espelho e colocou o vestido em
sua frente. — Ficaria lindo em mim.
Era um vestido de marca, ele valia uma grana, mas já dei tanta coisa para
Alice, só mais um não faria diferença.
— Pode ficar para você.
— Sério? Muito obrigada, Mia. Mas entendo você, esses vestidos nem vão
caber em você depois do nascimento. — engoli seco e continuo escolhendo
as roupas.
Após pegar um seleção de vestido, fui até minha penteadeira, me sentei no
banco e retirei meus anéis de casamento. Deixei também meus brincos de
diamante. Alice apareceu atrás de mim e puxou meus cabelos pra trás.
— Deixe-me pentear seus cabelos? — acenei com a cabeça, ela fez, cada
mecha penteada, puxando em um rabo de cavalo.
— Estou pálida.
— Está sim, deveria tomar mais sol. Assim não fica com cara de doente. —
ela puxou de uma caixa de veludo o meu colar de rubi.
— Foi presente de Sebastian, no dia que nos casamos. — ela passou a mão
pelas pedras.
— Um lindo colar.
— Sim, comprei um par de brincos para combinar. — abri uma gaveta e
peguei outra caixa de veludo. Dentro tinha um lindo brinco de diamantes.
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— Essa minha coleção de rubi foi feita especialmente para mim. São peças
únicas. — guardei tudo e partimos para os quartos dos bebês.
Pegamos as malas prontas e levamos para meu quarto. Verifico se tenho
tudo, peguei camisolas pra ficar no hospital, meus produtos de higiene
pessoal, respiro fundo e mando Alice chamar um segurança para levar essas
malas.
Sebastian aparece na porta.
— Oi. — ele entra e se aproxima. Eu o abraço, suas mãos rodeiam meu
corpo.
— Você sabia que só vou voltar quando estiver com os bebês?
— Sabia.
— Você também sabia que estou morrendo de medo?
— Sabia, mas não precisa estar. Eu vou estar lá, junto com vários médicos.
— Mesmo assim. E seu eu não conseguir parir? Ou acontecer algo com eles?
E se não tiverem todos os órgãos formados? — fecho meus olhos e torço para
que isso não aconteça.
— Nada vai acontecer. — ele tomou meu rosto em suas mãos e falou: — Vai
ficar tudo bem e vamos trazer logo para casa dois meninos fortes e saudáveis.
— concordei com a cabeça, Sebastian me beijou.

— Eu te amo tanto. — coloquei minha cabeça em seu peito. — E também


amo nossos filhos.
— Eu também. — beijou o topo da minha cabeça e ficamos abraçados por
minutos. Eu não queria largá-lo, eu estava com medo do que aconteceria.
Estava com medo de mim. — Precisamos ir...
Acenei e o segui. Já estávamos no carro enquanto as malas foram colocadas
no porta-malas.
— Eu odeio que não dormirei com você.

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— Vou estar ao seu lado, não precisa se preocupar. — isso era algo bom,
Sebastian ficará ao meu lado. Me sinto mais segura com Sebastian em cada
momento. — Já falei com Victoria, ela vai cuidar de tudo.
— Ok. — o carro ganha vida e logo estamos indo em direção ao hospital.
Ao chegamos lá, somos atendidos pelo meu médico, O doutor nos leva até
meu quarto. A pedido de Sebastian, não havia uma maca e sim uma cama de
casal. Coloco minha bolsa em cima da cama, vou até o banheiro trocar minha
roupa por uma camisola de seda. O médico logo estaria aqui para verificar
minha pressão.
— Olá, novamente, mocinha, como estão esses meninos? — questiona meu
médico.
— Olá, estamos bem, mas ainda tenho aquelas contrações e como já passei de
30 semanas, preferi ficar no hospital já.
— Enquanto essas contrações permanecerem indolores e com grandes
intervalos entre elas, estamos bem. — ele se sentou ao meu lado e verificou
minha pressão. — 10 por 7. Está controlada, vamos pedir um exame de
sangue para ver sua glicose e se há alguma infecção.
Após ele sair, veio uma enfermeira coletar meu sangue e saiu. Sebastian
sentou ao meu lado.
— Viu, querida, está tudo bem. Teremos dois meninos saudáveis.
— Eu espero realmente que isso aconteça. — ele beijou minha testa e saiu
para pegar um café. Minhas malas foram trazidas para o quarto, me levanto
com ajuda da barra fixada na parede ao lado da minha cama e desfaço minhas
malas, colocando o máximo possível de roupa no pequeno guarda-roupa.
As malas dos meninos deixo em cima do sofá, coloco meus produtos em meu
banheiro e volto para cama.
— Pode parar de ficar andando, e pegando mala. Abaixando e levantando. —
diz Sebastian ao perceber que arrumei minhas coisas.
— Eu fiz tudo isso, enquanto o senhor só pegou um café?!

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— Estava falando com o doutor, ele disse se você ficar estabilizada não há
porque marcar cesariana.
— Fico feliz por isso, assim após o parto eu posso cuidar de nossos filhos. —
após terminar seu café, Sebastian se sentou ao meu lado e ficou vendo TV
comigo.
Semanas depois...
Eu estava entediada. Isso era fato.
35 Semanas...
Sebastian estava torcendo para chegarmos à 37 semanas. Minha pressão esta
controlada, minha glicose também e não há sinal de infecção. Estamos todos
prontos para o parto normal.
Os meninos estavam com 2,900 e o outro com 2,300. Pode imaginar o quão
grande está minha barriga? Após 20 quilos engordados nesta gravidez, seria
difícil meu corpo voltar ao normal. Meu corpo também está inchado e faz
uma semana que parei de andar para todo lado. Só levanto com ajuda de
Sebastian e só para ir ao banheiro.
Eu sabia que hoje seria o dia, os meninos estavam muito agitados. Para o
final da noite, comecei a sentir as tais contrações indolores. Mas só quando
passou da meia noite que elas começaram a ficar doloridas. Avisei Sebastian,
ele parecia desesperado. Não sabia o que fazer...
— Sebastian, calma. Chame uma enfermeira... — até as três da manhã eu
estava ótima, as contrações eram doloridas e abrangiam minha barriga inteira,
porém com 20 minutos de intervalo.
O doutor chegou para ver minha dilatação novamente.
— Está com 5 dedos de dilatação, estamos indo bem. — foi só depois de duas
horas que senti a contração mais longa e dolorida, gemi em protesto.
— Bom, querida, foi uma noite e tanto. Quer fazer alguns exercícios na bola?
— Quero. — peguei a mão de Sebastian para me levantar. Após os
exercícios, as contrações pioraram. Comecei a sentir muito calor, então
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descartei minha camisola e fiz um coque.


As contrações passaram a ser muito dolorosas, apoiei minhas mãos no ombro
de Sebastian, com a cabeça em seu peito, respirei fundo e contei até 30
quando houve outra contração. Apertei com força seus ombros e soltei um
grito.
Sebastian parecia em pânico.
— Mia, vou chamar o médico.
— Não, fique aqui. — não o soltei e me preparei para a próxima contração.
Eu estava toda suada e pronta para dar à luz, mas aos meninos ainda não
queriam sair. — Saí da minha frente. Não está me ajudando em nada. —
empurro ele para trás e seguro na beira na cama, afasto minha pernas, com a
cabeça apoiada na cama. Conto até 30, então vem mais uma contração.
Começo a chorar desesperadamente, sinto a mão de massagear minhas costas.
— Está tudo bem. Respira, querida. — me indireito e viro de frente para ele.
— Dói tanto. — ele me abraça e eu choro em seus braços.
— Eu sei, querida.... — seus dedos passeiam por minhas costas, me
tranquilizando.
— Parece que estou sendo rasgada de dentro para fora. — ele continua a me
acalmar. Estava ficando tudo bem quando sinto minhas pernas molharem. —
Minha bolsa estourou.
— Vou chamar o médico. — ele me deixou sentada na cama e saiu.
Eu o amaldiçoei por me deixar sozinha. Com várias contrações, eu já estava
pensando a forçar. Queria ficar sentada e parir logo.
O médico chega, como já sei que ele verificará minha dilatação, já me
acomodo na cama e abro as pernas.
— Muito bem, Mia, já estamos com nove dedos. Agora é só esperar a
natureza fazer seu curso. — ele nos mudou de quarto para uma sala de
cirurgia. Assim caso houvesse necessidade, já estariam dentro do sala.
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Sebastian foi se trocar, a enfermeira me fez vestir uma camisola de papel do


hospital. Colocou touca em meus cabelos e me sentou em uma cadeira de
rodas. Seguimos até a sala, ela me colocou na cama, coloquei minhas coxas
no porta coxas.
Tive outra contração, segurei as laterais na maca com força. Aquilo doía
tanto... já estava me arrependendo de ter filhos.
Sebastian estou com roupa hospitalar, ele ficou do meu lado e beijou minha
testa.
— Ei, boneca, vai ficar tudo bem!? — eu não sabia se ele estava afirmando
ou perguntando.
— Sim, vai ficar tudo bem. — repito as palavras.
— Vamos sair deste hospital com duas crianças e você será uma ótima mãe.
— começo a chorar, mas desta vez não é de dor e nem de tristeza. — Ei,
porque está chorando? Está doendo muito? Ainda podemos fazer cesariana,
eu acho.
— Não, quero parto normal. — agarrei sua mão com força e trouxe até minha
boca. — Só estou imensamente feliz, feliz pela nossa família, feliz por você e
feliz que finalmente veremos nossos filhos. — ele coloca sua testa na minha e
sorri.
— Obrigado, estou tão feliz. Não há palavras para demonstrar o que estou
sentindo agora. — ele beijou meu lábios através de sua máscara. — Você é a
mulher da minha vida. A mãe dos meus filhos. A minha esposa.
— Eu te amo. — alisei seu rosto com a mão e o puxei para mais um beijo,
desta vez abaixei sua máscara.
— Prontos papais ? — perguntou o médico ao entrar na sala de cirurgia.
— Estamos. — respondemos em uníssono. Ele se posicionou entre minhas
pernas. — Como já havíamos conversado, será um parto natural humanizado.
Então estou esperando esses meninos.
Esse negócio de parto humanizado era desumano. Antes eles faziam um

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pequeno corte para ajudar na passagem dos fetos. Porém, agora não era
assim. Eles sairiam e rasgariam tudo, depois seria só suturado.
As seguintes contrações foram as mais fortes, abrangiam toda minha barriga
e costas. Segurei a mão de Sebastian e todo momento eu o apertava.
— Ah meu Deus, eles não querem sair. Vamos deixar ele aí. — digo
desesperada depois de forçar desnecessariamente repetidas vezes.
— Você está indo bem, basta empurrar para fora. — veio outra contração
insuportável, eu gritei tão alto que até meus ouvidos doeram. Então para
meu alívio, ouvi do médico. — Está corando, empurra com mais força.
Com luminária que ficava em cima de mim, eu pude ver com perfeição
minha vagina se abrindo para passar uma cabeça cheia de cabelos escuros.
Isso foi um grande incentivo, lá estava o tão amado herdeiro de Sebastian. Na
próxima contração, fiz tanta força que foi quando ele escorregou para os
braços do médico.
— Oh, é um lindo menino. Venha aqui papai, cortar o cordão umbilical. —
Sebastian sorriu para mim, beijou meus lábios rapidamente e foi até lá. Após
ter o cordão umbilical cortado, Sebastian o pegou no colo e trouxe até mim.
— Ele é lindo. — Sebastian estava chorando, colocou meu filho em meu
leito, minhas mãos o rodearam. Uma coisinha roxa abriu os olhos e não fiquei
surpreendida ao ver que ele era idêntico ao do seu pai. Cabelos escuros e
olhos verdes.
— Ele tem seus olhos. — comecei a chorar mais ainda, e pedi obrigado a
Deus.
— Senhor, precisamos levá-lo. — a enfermeira pediu o Sebastian IV. Com
certa relutância, Sebastian entregou para ela.
— Está na hora do Bartolomeu. — digo ao sentir outra contração. Ele
também não demorou, saiu rapidamente. Sebastian me trouxe mais um filho
com sua cara. Eles, como bebês monozigóticos ou univitelinos, seriam
idênticos mesmo.
Mas para minha surpresa, a dor não acabou.
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— Tem alguma coisa errada. — disse ao médico.


— Ainda está sentindo dor?
— Sim. Muita dor.
— Então não deixe de empurrar. — instruiu o médico. Sebastian estava
pronto para desmaiar, ficou pálido e gélido.
Na próxima contração empurrei e esperei. Empurrei tanto que já não tinha
forças.
— Eu não aguento mais.
— Aguenta sim. — incentivou o médico. — Empurre, Mia.
Empurrei com tamanha força que arquei minha costas, foi quando pela
luminária eu vi, havia outro bebê. Ele era pequeno, cabia na mão do medico.
— Oh Deus, temos outro bebê. É uma menina. — Sebastian estava a ponto
de desmaiar.

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Capítulo 18

Sebastian BEAST
Essas últimas semanas foram fodas. Mia estava em um grau de chatice tão
alto que me enlouquecia. Eu também estava bastante com o parto prematuro,
isso me tirava o sono e inúmeras vezes fui até Mia e verifiquei se estava
dormindo em paz.
Sua decisão de ficar no hospital até o nascimento foi sábia, estava feliz por
isso. Isso me deixava menos preocupado.
Com o passar das semanas, Mia foi ficando maior e cada vez maior. Já tinha
muita dificuldade para andar e sentia muita dor nas costas. Eu tirei mais uma
férias no trabalho, colocando uma pessoa de confiança meu em lugar,
Victoria. Assim acompanharia minha querida esposa.
Alice ficaria na mansão e poucas vezes visitaria. Desde que Mia achou que
estávamos trancados no escritório por algo sexual, me afastei dela mais
ainda. Não era nada disso, eu não tinha nenhum sentimento sexual por ela.
Ela era a cópia mal feita da minha esposa, não havia necessidade de trair ela
com sua réplica da china.
Agora o menino Kieran era algo interessante na minha vida, de certa forma
eu adorava aquele menino. Ele era um bom garoto e ótimo companheiro,
fazia questão de fazer coisas com ele. Como ensiná-lo a jogar bola, nadar sem
bóia e outras coisas.
Mia ficava feliz em saber que menino tem alguém para ensiná-lo estas
coisas de homens. Esposa feliz, cama quente.
Após aquela dor que ela sentiu durante o sexo, deixamos de transar. Con
exceção de uma dia em que não aguentava mais, nenhum boquete no mundo
me satisfaria. Então contra as indicações dos médicos, eu entrei. Não fiz
brusco, ou fodi. Simplesmente fiz amor com ela, ela gostou tanto quanto eu.

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Nessas semanas em abstinência, também percebi que não tinha interesse em


outras mulheres. Meu pau nem sequer levantava, eu era completamente de
Mia. Ela era suficiente e eu gostava de fazer sexo com minha pequena
Violeta.
Quando ela começou as contrações dolorosas, eu fiquei desnorteado. Eu não
tinha experiência nenhuma com isso e estava ficando louco. Ela ficou com
tanto calor que tirou a camisola, ficando de calcinha e top. Ela andava para
todo lado com dificuldade e chorava desesperadamente.
Quando ela começou a gritar, entrei em pânico, queria que ela fizesse a
cesariana. Assim ela não sentiria tanta dor. Eu, como um marido muito
preocupado, tentei fazer o impossível para que aquelas horas de torturas
parassem.
Após um noite de tortura, eu estava acabado. Não aguentava mais nada. Eu
estava com muita dó dela, sua agonia era constante e parecia que tudo que ela
sentia era um chute no estômago.
Quando sua bolsa estourou, sabia que a hora estava mais perto. Elas foram
prepará-la para o parto e eu fui trocar de roupa. Eu queria assistir o parto,
assim eu poderia o quanto antes ver meus meninos.
Filhos...
Eu ia ser pai...
Dentro de alguns minutos...
Após colocar minha roupa hospitalar, fui guiado até a sala. Me posicionei ao
lado de Mia.
— Ei, boneca, vai ficar tudo bem!? — eu não sabia se estava afirmando ou
perguntando.
— Sim, vai ficar tudo bem.
— Vamos sair deste hospital com duas crianças e você será uma ótima mãe.
— ela começa a chorar e me deixa confuso. — Ei, por que está chorando?
Está doendo muito? Ainda podemos fazer cesariana, eu acho.

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— Não, quero parto normal. — ela agarrou minha mão e puxou até sua boca.
— Só estou imensamente feliz, feliz pela nossa família, feliz por você e feliz
que finalmente veremos nossos filhos. — coloco minha testa na sua e sorrio
em gratidão.
— Obrigado, estou tão feliz. Não há palavras para demonstrar o que estou
sentindo agora. — beijei seus lábios através da sua máscara. — Você é a
mulher da minha vida. A mãe dos meus filhos. A minha esposa.
— Eu te amo. — após alisar meu rosto com sua mão, me puxa para um beijo,
desta vez abaixei sua máscara.
— Prontos, papais ? — perguntou o médico ao entrar na sala de cirurgia.
— Estamos. — respondemos em uníssono. Ele se posicionou entre suas
pernas. — Como já havíamos conversado, será um parto natural humanizado.
Então estou esperando esses meninos. .
As seguintes contrações foram as mais fortes, eu sabia disso, pois ela não
largava minha mão, apertava com a força de mil homens.
— Ah meu Deus, eles não querem sair. Vamos deixar eles aí. — diz
desesperada, eu não digo nada, pois estou tão desesperado quanto ela. Sem
reação. Para mim já dava anestesia e abria sua barriga. Assim ela não
sofreria.
— Você está indo bem, basta empurrar para fora. — nas próximas
contrações, ela gritou tão forte que machucou até mesmo meus ouvidos.
Então, para meu alívio, ouvi do médico. — Está corando, empurra com mais
força.
— Oh, é um lindo menino. Venha aqui, papai, cortar o cordão umbilical. —
Soltei sua mão para ver o nascimento de meu filho, herdeiro. Antes de ir, lhe
dei um beijo casto. Após ter o cordão umbilical cortado por mim, o pego no
colo e levo até Mia, que estava ansiosa para ver nosso primeiro filho.
— Ele é lindo. — eu já não podia conter as lágrimas, estava chorando como
um bebê. Coloco meu filho em seu peito, suas mãos o rodearam, segurando.
Uma coisinha roxa abriu os olhos.

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— Ele tem seus olhos. — começou a chorar mais forte e pedi obrigado a
Deus.
— Senhor, precisamos levá-lo. — a enfermeira pediu o Sebastian IV. Com
certa relutância, o entreguei para ela.
— Está na hora do Bartolomeu. — diz Mia. Ele também não demorou, saiu
rapidamente. O levei para ela, mais um filho com minha cara.
Mas para minha surpresa, ela continuou a sentir dor.
— Tem alguma coisa errada. — disse ela ao médico.
— Ainda está sentindo dor?
— Sim. Muita dor.
— Então não deixe de empurrar. — instruiu o médico. Eu estava pronto para
desmaiar.
Ela empurrava e empurrava. Eu já não sabia o que fazer, estava com medo.
— Eu não aguento mais.
— Aguenta sim. — incentivou o médico. — Empurre, Mia.
Ela empurrou com tanto força que suas costas arquearam e quase quebrou
minha mão.
— Oh Deus, temos outro bebê. É uma menina. — Me senti tonto. Agarrei
com força em alguma estrutura forte. Porém desta vez não houve choro,
mesmo depois dos tapas. A enfermeira a levou para longe e Mia parecia
preocupada, engoli seco e então sorri.
— Está tudo bem, querida.
— Por que ela não chora?
— Está tudo bem... — eu só conseguia dizer isso. Fui levado para longe da
Mia. Eles tinha que terminar alguns procedimentos antes de levá-la para o
quarto.

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Eles me encaminharam até o berçário, já passava da uma da tarde. No


berçário estavam Sebastian e Bartolomeu, ambos dormindo um ao lado do
outro em carrinhos diferentes. Eles já estavam limpos e vestidos com um
lindo macacão azul claro. Tentei procurar alguém para me falar do último
bebê, mas não houve ninguém.
Quando me avisaram que Mia já estava no quarto, fui atrás dela. Ela parecia
um caco, estava cansada.
— Oi, boneca. — beijei sua testa.
— Estou tão cansada, foi uma longa noite. Mas não posso dormir... — sua
voz era fraca, seus olhos fechavam — Pode sim. Durma, querida.
— Não posso, preciso saber do último bebê, não foi fruto de um delírio?
— Não, querida, nenhum dos três foram fruto de um delírio e sim, do nosso
amor. — ela sorriu e logo adormeceu.
Eu estava tão cansado quanto ela. O médico apareceu, ele não parecia
preocupado.
— Bom, papai, ambos os meninos estão bem. O primeiro tem 3 quilos e o
segundo 2.850 quilos, ambos com 51 centímetros. Eles são bem grandes para
uma gravidez de múltiplos, o que deve ser o motivo de 12 horas de parto.
— E o último bebê? A menina?
— No começo levamos um susto, Ainda mais que ela não chorou, porém ela
é uma menina saudável. Com 35 centímetros e 1.500 quilos, ela é
relativamente bem menor que os meninos.
— Agora tenta me explicar como você não viu outro bebê? — perguntei
furioso.
— Bom, pela ultrassom não conseguimos ver, ela provavelmente estava
escondida atrás dos meninos.
— Fico feliz que todos estejam bem. Quando poderemos vê-los?
— Deixe sua esposa acordar, que trago-os. — ele caminhou até a porta, mas
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antes de sair disse: — Parabéns, papai.


— Obrigado.
Cai no sofá completamente cansado e feliz. Eu tinha dois filhos e uma filha.
Estava em êxtase, queria acordar Mia e falar o quão agradecido estou, lhe
dizer tudo que sinto. Nunca chorei tanto quanto agora, ela tinha me dado
meus herdeiros, meus filhos. Ela era a mulher da minha vida.
Pode ser que algum dia nos separamos, nada dura para sempre, não é? Mas
mesmo depois de mil mulheres, nunca acharei alguém como Mia. Ninguém
será tão perfeita como ela ou terá meu coração como ela tem.
Ela era minha esposa.
Mãe dos meus filhos.
Futura avó dos meus netos.
Mulher da minha vida.
A única mulher que amei.
(...) Mia Beast Eu acordei com um zumbido no ouvido, ao abrir meus olhos
encontrei Sebastian conversando com uma enfermeira.
— Sebastian... — ele virou com um sorriso no rosto, a enfermeira se afastou
e ele se aproximou.
— Oi, meu amor. — ele se sentou na beira da cama. Com a sua ajuda, me
sento na cama.
— E os bebês?
— Estão bem, Sebastian é um menino saudável como Bartolomeu. — não
posso deixar de dar um suspiro de alivio.
— E a menina?
— Ela é bem pequena, mas saudável. Precisamos decidir um nome para ela.
— Eu queria vê-la primeiro para depois pensar em um nome.
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— Ela ainda esta sendo examinada direitinho, mas a enfermeira foi buscar os
meninos. — ele colocou uma mecha do meu cabelo bagunçado atrás da
orelha.
— Pega no banheiro uma prendedor de cabelo. — ele foi até ao banheiro,
antes dele voltar, a porta do quarto se abriu e apareceram duas enfermeiras,
ambas empurravam uma carrinho.
— Olá, mamãe, olha quem trouxemos para conhecê-la. — a morena pegou
um saquinho azul e com cuidado me entregou. Eu já tinha sido babá quando
era mais nova, porém um recém-nascido era completamente diferente.
Sebastian era bem molinho, o aninhei no meu peito, ele mexia a boca sem
parar. — Parece que ele está com fome.
Sebastian sentou ao meu lado na cama.
— Acho que podemos chamá-lo de James, porque dois Sebastian's ficará
confuso no futuro.
— Pode ser. Mas agora acho que ele está com fome. — Sebastian foi até o
outro carrinho e pegou o Bartolomeu.
— Bom, estaremos lá fora. — as enfermeiras saíram. Com Sebastian ao meu
lado, coloco o bebê entre minhas coxas, abro a parte de cima do sutiã e o
encaixo para mamar. Minhas mãos tremiam, mas ele pegou o bico e mamou.
— Ele parece um bezerro. — brinca Sebastian.
— Ele está com muita fome, olha como ele mama desesperadamente.
— Bom, seu irmão está mais preocupado em dormir. Parece a mãe dele nos
últimos meses.
— Eles são lindos...
— Espere até conhecer sua miniatura. — lhe dei um sorriso caloroso. Após
alimentar ambos, Sebastian colocou cada um em seu carrinho.
As enfermeiras vieram levá-los embora, eu não queria deixá-los fora da
minha vista, porém eles seriam melhor cuidados lá, por enquanto.

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Para nosso alívio, elas trazem nossa filha, uma saquinho cor de rosa. Ela era
bem menor que os meninos, mamou com dificuldade. Enquanto ela dormia
entre meus peitos, acariciei seu rosto. Ela era bem branquinha, com a pele
suave. Seu cabelo era um tom avermelhado, e como ela ainda não abria os
olhos, não sabíamos que cor eram.
— Aposto que será cinza igual ao seus olhos. — comenta Sebastian, que
estava do meu lado, babando em cima dela também.
— Também acho. Eu já tenho um nome para ela...
— Qual?
— Melinda.
— Eu gosto deste nome. — ele beija minha bochecha.
— Quer segurá-la?
— Não sei, ela é muito pequena. — mesmo ele negando, coloco ela em seu
peito.
— Passe os braços ao redor dela. — ele fez como instruí.
— Melinda Beast... Eu gosto.
Logo a enfermeira veio levar Melinda, Sebastian entregou com relutância.
Estava na hora do meu banho, Sebastian logo se manifestou para me ajudar.
— Acho melhor não, você parece pior que eu. — me aproximei dele.
— Foi uma longa noite. — beijei seu queixo, seus braços estavam ao meu
redor.
— Vai para casa, tome banho, faça a barba e depois venha nos ver.
— Vou dormir aqui com você. — concordei com a cabeça.
— Então vá pra casa. — ele me deu um longo beijo.
— Eu já te disse obrigado?

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— Não... mas pode falar agora.


— Eu só tenho que agradecer... — ele me deitou na cama e desceu beijos em
meu pescoço. — Você foi magnífica, se fosse eu naquela maca, não teria
conseguido.
Depois de muitos beijos, Sebastian se afasta e vai embora.

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Capítulo 19

1 Mês depois.
Eu estava um caco, cansada ao extremo. Era duas da manhã e eu estava
trocando a fralda de James, ele tinha feito uma bomba de côco.

Meu marido apareceu na porta, sonolento.


— Ei, estava procurando você?
— Por que? — pego James limpo e me sento em sua cadeira de
amamentação.
— Melinda está chorando e me acordou.
— Então pega ela.
— Mas ela está... — bocejou. — suja.
— Suja como?
— Fez côco, achei melhor avisar você. — revirei os olhos para ele, James já
estava mamando. Quando fiz menção de tirar meu seio da sua boca, gemeu
em protesto.
— Acho melhor você ir lá, pegar sua filha, trazê-la aqui e trocá-la.
— Mas não seu trocar fralda.
— É por isso que que você vai trazê-la aqui, assim posso te instruir. — ele
fez caras e bocas e então foi, ao trazer Melinda chorando em seu colo,
despertou James, que ficou agitado ao ouvir sua Irmã.
— Vamos trocar de bebê, assim você troca Melinda e eu acalmo Sebastian
— Sebastian pai não dava o braço a torcer. Era Sebastian e pronto.

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Peguei Melinda e ele, o James, que parou de chorar na hora. Após ter
Melinda limpa, me sentei na cadeira e comecei a amamentá-la. Em seguida,
Sebastian me deu James, assim os dois amamentavam ao mesmo tempo.
— Estarei te esperando no quarto. — saiu de fininho e me deixou lá.
— Viu, filhos? O papai é um preguiçoso.
Após colocar todos no berço, fujo para meu quarto. Sebastian já está no
último sono, até mesmo ronca. Deitei ao seu lado e relaxei, eu só queria uma
noite de sono inteira.

Como toda manhã, os trigêmeos acordaram ao mesmo tempo, às 9 da manhã.


Sebastian já havia se levantado, James já estava chorando, mas os outros dois
não. Peguei primeiro James, para pará-lo de chorar, Sebastian apareceu com
Melinda e Bartolomeu no colo.
— Olha quem já estavam acordados quando o papai foi vê-los. — para meu
total alívio, Sebastian tinha colocado um elevador, assim não precisava me
aventurar descendo as escadas.
Eu estava com fome, e como sabia que Amélia já tinha passado no quarto e
trocado todos, estava tranquila ao chegar à cozinha, com os trigêmeos no
carrinho.
— Bom dia, Tia Mia. — Kieran estava alegre com as crianças. Melinda havia
dormindo no caminho até aqui. Os meninos estava com grandes olhos verdes
abertos.
— Bom dia, Kieran. — me sentei com meninos ao meu lado, Bartolomeu
quase não chorava, mas James era um bebezão chorão.
Ele parecia com fome, mexendo a boca. O peguei no colo e o amamentei,
enquanto tentava comer com uma mão livre. Amélia surgiu da cozinha com
uma jarra de suco de laranja na mão, me serviu e depois os demais. Sebastian
brincava com Bartolomeu, que mexia as pernas.
Após todos estarmos alimentados, decidi dar uma volta no jardim, Sebastian
saiu para trabalhar, Kieran foi estudar e sua mãe também. Só sobrou eu com
minhas crias. E o sol da manhã, assim os deixei tomar um pouco de sol.
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Peguei Melinda no colo e fiquei brincando com ela, ela ainda era pequena e
molinha, Sebastian tinha medo de pegá-la Sebastian Beast Minha vida tinha
mudado drasticamente, ter filhos dá muito trabalho. Vejo como Mia está
cansada, porém também não aceitava ajuda de uma profissional. Nesta
madrugada, eu não tinha dormido muito, então quando entrei no escritório,
fechei todas as janelas, tirei meu sapato e dormi no sofá.
Fui acordado por minha secretária que me avisou de uma reunião.
(...) O dia tinha sido cansativo, minha mente estava cheia de preocupação. Fui
direto para o quarto dos bebês, a porta estava entreaberta. Antes que possa
entrar, sua voz me detém.
Não tenha medo
Pare de chorar
Me dê a mão
Venha cá Vou proteger-te de todo o mal
Não há razão pra chorar No seu olhar eu posso ver
A força pra lutar e pra vencer
O amor nos une para sempre
Não há razão pra chorar Nunca tinha ouvido Mia cantar. Ela ninava Sebastian
IV e cantava baixinho, não pude deixar de sorrir. Melhor parte do meu dia é
quando chego em casa, um momento com minha família.
Mesmo sendo uma vida cansativa a de pai e mãe, tinha suas recompensas.
Cada sorriso é uma alegria para mim, eles eram lindos. Melinda era tão
parecida com Mia, quando ela abriu seus olhos pela primeira vez e vi aquele
olhos acinzentados da minha esposa, não estava surpreso. Ela era a miniatura
dela, como os meninos eram a minha.
Aproveitei que todos estavam dormindo e fui tomar um longo banho. Fazia
mais de um mês que não tinha sexo, Mia estava de resguardo e com as
crianças não daria tempo mesmo.
Minha esposa já não era mais a mesma, não tomávamos mais banho juntos,
nem havia carícias no meio da noite e ela nem dorme nua. Estava claro que
ela não gostava mais do seu corpo, ela ainda tinha barriga e usava uma cinta
apertada. Mas seus seios... Seus seios estavam enormes, eu ficava até com
inveja quando ela os tirava para fora e alimentava meus filhos.

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O que me sobra são lembranças, então durante meu banho me masturbei


pensando em minha esposa. Em como ela era antes dos bebês.
Saí do banho satisfeito. Mia estava jogada na cama, dormindo com a boca
aberta. Após me trocar, me aproximei dela e vi que sua camisola tinha uma
gofada. Tirei seus chinelos e depois sua camisola, ela estava com uma cinta.
E nisso eu não podia ajudar, puxei seu corpo para cima, até que sua cabeça
encostou no travesseiro. Me deitei ao seu lado e dormi, até um dos bebês
acordarem.
Já era quatro da manhã quando Melinda não parava de chorar, eu estava no
nosso quarto, enquanto Mia estava com ela. Podia ouvir pelo interfone. Me
levantei da cama e fui ao quarto dela. Mia estava chorando tentando niná-la.
Fui até lá e peguei Melinda, ela era tão pequena, tinha medo de pegar no
lugar errado e machucá-la.
— Ei, menina, você tá chorona! — me sentei na poltrona de Mia e a coloquei
em meu peito nu, ela se acalmou e Mia continuava a chorar. Fiz carinho em
sua espinha até dormir, então a coloquei em seu berço e ela ficou lá,
dormindo tranquilamente.
Mia fugiu para nosso quarto, eu a segui. Mas ela fechou a porta do banheiro
na minha cara. Decidi não forçá-la, então voltei para a cama.
Nossa rotina foi assim até o surto que a Mia deu três semanas depois.
Como todo dia, eu saio para trabalhar. Dormia no meu sofá, trabalhava de
tarde e ia para casa de noite. Porém neste dia não fui para casa à noite.
Demon me convidou para sair, assim poderíamos jantar e beber um pouco.
Precisava disso, mas também precisava ajudar minha esposa, mas neste caso,
aceitei.
Eu não sabia que Jodi estaria lá e muito menos Victoria com Mary.
Ao entrar no restaurante, Jodi se jogou em meus braços e disse que estava
com saudades. Eu a afastei e cumprimentei os outros.
— Como anda a vida de pai de trigêmeos?
— Uma loucura, sem nenhum momento de paz na minha vida. Mas há
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grandes recompensas. — peguei meu celular e mostrei as fotos mais recentes


dos bebês. A mulheres ficaram de queixo caído, elogiando a todo o
momento.
Para minha total surpresa, as próximas pessoas que entram no restaurante e
passaram ao meu lado foram Lila e Blood. Assim que eles nos veem, senta
conosco.
— Cadê a Mia? — perguntou ocasionalmente Lila.
— Ela... — tomei um gole da minha cerveja. — Está em casa...

— Oh, querida, as mulheres que têm filhos tem que ficar em casa, cuidando
deles. — comenta Jodi, Blood revira os olhos para ele e Lila se encolhe.
— Jodi, limpe a boca.
— O quê? Está suja. — ela retira da sua bolsa um espelho e analisa seu rosto.
— Não há nada.
— Ah, sim, veneno escorrendo. — todos gargalham e ela fica com cara feia.
— Da minha boca pode escorrer bem mais que veneno. — ela pode ser vadia
na frente de todos, dizendo aquelas coisas. Todos entenderam suas palavras
com segundas intenções, menos a Lila.
— Se me deem licença. — ela se retirou para ir ao banheiro. Voltou com um
sorriso no rosto, em seguida meu celular tocou.

Mia — Oi. amor. — todos na mesa fazem silêncio, olhando para mim.
— Cadê você, Sebastian James III?
— Eu estou trabalhando...
— Não sabia que você trabalhava em um restaurante bebendo cerveja... —
ela parecia bem brava.
— Então...
— Sebastian pode voltar para casa agora, Melinda esta ardendo em febre e
você está aí bebendo.
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— Daqui a pouco estou aí...


— Daqui a pouco nada... Quero você aqui agora. Venha voando. — ela
desligou na minha cara.
— Então, pessoal, até a próxima vez. — me levanto da mesa bem na hora que
minha comida chega.
— Eita, Sebastian Beast virou pau mandado. — comenta Demon.
— Não, cara, Melinda esta com febre, vou levá-la ao médico. — me afasto e
volto para casa. Estava preocupado com Melinda. Cheguei a casa e encontrei
uma esposa furiosa.
— Então é legal você sair, se divertir e eu ficar aqui? Cuidando dos seus 3
filhos?
— Eu estava somente conversando com meus amigos. Porra, Mia! Isso não
mata!
— Mata, eu ficar aqui morta de cansaço, cuidando de três crianças, enquanto
meu marido está bebendo com a puta da Jodi. — Mia joga uma fralda suja
em mim, desvio e ela ataca outra.
— Para com isso... — grito com ela.
— Para você de gritar comigo. — gritou mais alto que eu.

— Mia...
— Você tem que estar aqui comigo, me ajudando a cuidar de três crianças. E
não bebendo cerveja, ou champanhe. — ela começa a chorar e andar para um
lado e para o outro. — Eu estou o dia todo amamentando, limpando, fazendo
os outros dormirem.... Você sabia que toda hora que deito na cama alguém
acorda? Eu só queria uma noite de sono, tomar um banho com calma.
— Eu sei, querida... — fui me aproximando.
— Eu coloquei todos nos bebê conforto e os coloquei no banheiro comigo,
peguei seu notebook e coloquei desenho e só assim consegui tomar banho,
por 5 minutos. Isso mesmo, 5 minutos! Está vendo meu cabelo? — ela aponta
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para seu cabelo bagunçado. — Eu não consegui enxaguar, saí com cabelo
cheio de creme. Então quando dá sua hora de voltar para casa, eu penso: Meu
marido logo estará aqui em casa, assim poderei lavar finalmente meu cabelo e
no final da noite, dormir por duas horas.
— Eu sei... — eu a puxo contra mim, ela chora em meu peito e depois me
empurra para longe.
— Você não me ajuda em nada, estou completamente sozinha. Sozinha... —
ela correu para cima e eu fiquei lá, olhando.
— Ela está cansada, não é por mal. — Alice aparece em minha frente.
— Bom, algo está acontecendo, pois ela não está psicologicamente bem.
Falarei com sua terapeuta.
— Ter um filho traz muitas mudanças, mas 3? De uma vez? É muito pior, ela
ainda está se acostumando. — ela desaparece no corredor e eu vou atrás de
Mia. Passo no quarto do Sebastian[10] IV, ele está dormindo tranquilamente,
como Bartolomeu. Melinda estava acordada, a peguei no colo e me sentei.
— Olá, boneca... Mamãe disse que você estava com febre, mas você parece
bem para mim. — ela brincou com meu dedo, apertando e soltando. Dormiu
em meu peito. Após colocá-la na cama, fui para meu quarto. A porta do
banheiro estava trancada, deitei na cama e esperei ela sair, mas acabei
dormindo.
No dia seguinte, conversamos, ela aceitou ajuda de um terapeuta e uma babá.

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Capítulo 20

Meu resguardo havia terminado hoje, eu estava liberada para fazer sexo,
porém eu não sentia nenhum desejo sexual. Sebastian passou a dia todo me
olhando maliciosamente, passando mão em minha bunda.
Eu estava cansada, depois do meu surto, há uma semana atrás, aceitei ajuda.
Teríamos uma babá e eu visitaria semanalmente um terapeuta.
Hoje haveria um jantar aqui em casa. Alice estava se relacionado com um
homem que não conhecíamos. Kieran não tinha gostado da ideia, ficando de
cara feia todo o dia. Estava me trocando e como a babá ficava com os
meninos, havia tempo para me arrumar, lavei meu cabelo com calma. Raspei
minhas pernas para usar o vestido.
Desci as escadas quando ouvi uma barulho, em seguida um choro alto.
Reconheci o choro, era de Melinda. Assim que cheguei em seu quarto, a
babá, Thais, estava tentando acalmá-la.
— Ela caiu? — tomo minha filha dela e a nino.
— Não, senhora, chorou porque está com fome. Após acalmá-la, iria pegar
uma mamadeira com leite materno. — eu, toda manhã, tirava leite para os
momentos que não estaria presente, porém eu não consegui ficar longe.
Cuidava dos meus filhos.
— Não precisa. — me sentei na poltrona. Com uma mão, abri meu vestido de
zíper na frente. Eu ainda estava usando a cinta pós-parto, meu corpo estava
tão diferente. Evitava ficar nua na frente de Sebastian. Melinda era uma
menina gulosa, mamava com rapidez e se engasgava repetidas vezes.
Amélia apareceu com Bartolomeu na mão, ninguém conseguia distinguir
quem era Sebastian ou Bartolomeu. Mas de alguma maneira, eu conseguia.
troquei Melinda e alimentei Bartolomeu. Ele agarrava com força meu dedão.
Após adormecer, era a vez de Sebastian. Ele era mais agitado e algumas
vezes doía dar de mamar, ele sugava com força e às vezes, mordia.

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Ele fazia jus ao nome, tão parecido com seu pai.


Depois que todos estavam alimentado desço finalmente. Todos estava a
mesa.
— Desculpem, coisas de mãe. — me sentei ao lado de Sebastian e de frente
para minha irmã.
— Mia, quero que conheça meu namorado, Richard. — o homem ao seu
lado, com nome de Richard, parecia uns 40 anos mais velho que ela. Mas
ainda bem apessoado e bonito de rosto.

— Olá, sou Mia, irmã de Alice. Você já deve ter conhecido meu marido,
Sebastian.
— Já sim, nos conhecemos agora pouco. Linda sua casa.
— Obrigada. — o jantar foi servido.
— Então, você trabalha com o que? — pergunta Sebastian ocasionalmente.
— Eu trabalho com imóveis, sou dono de uma imobiliária. — tomei um gole
do meu vinho, fazia muito tempo desde que bebi algo com álcool.
— Que interessante.
— Nós nos conhecemos ocasionalmente, Richard estava na rua quando bati
nele sem querer.
— Foi amor à primeira vista, muito linda. Aliás, muito lindas vocês duas.
Tenho certeza que Sebastian se considera um homem de sorte. — agarro a
mão de Sebastian em cima da mesa.
— Fico feliz que Alice tenha achado alguém para cuidar dela. — comenta
Sebastian.
— Sebastian... — o repreendi.
— Eu posso dizer que já amo sua irmã. — pegou a mão de Alice e trouxe
para sua boca. — Por isso, se você me der a honra, gostaria de pedir sua mão.
Eu estava boquiaberta, Alice estava sendo pedida em casamento. Richard se
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ajoelhou e tirou uma caixa de veludo.


— Alice, você é meu raio de sol. A mulher com quem quero passar minha
vida. Vejo nosso futuro juntos e sinto em minha alma o quanto você é
especial em minha vida. Aceitarei você de braços abertos e Kaio também.
— Kaio? — pergunto, o interrompendo.
— Desculpe, Kieran. Aceito seu filho também. Me dê a honra de chamá-la de
minha esposa? — Alice estava boquiaberta, aceitou na hora um diamante de
5 quilates. Eu não gostei da parte que ele trocou nome de Kieran, isso
mostrava sua inrelevância sobre o menino.
— Sim. Eu também te amo. — Kieran estava com cara feia e saiu correndo
da sala de jantar, porém Alice estava tão concentrada em seu novo amor que
nem se lembrou do menino.
Sebastian não parecia contente com tudo isso, tinha em seu rosto uma careta.
— Bom, se vocês vão casar. espero que seja algo sério. Alice já é mãe e
precisa de estabilidade.
— Com certeza.
— E também espero que você case com ela antes de qualquer chance de irem
morar juntos.
— Penso assim também, nosso casamento será o mais breve possível. Não
posso perder mais um minuto longe do meu amor. — Alice e Richard se
beijaram.
Nosso jantar foi em silêncio. Richard foi embora, enquanto eu subia para o
meu quarto. James e Melinda já tinham um sono mais inconstante à noite,
sempre acordavam às 4 da manhã para mamar, agora Bartolomeu dorme a
noite toda, ele era tão tranquilo.
Descartei minha cinta no banheiro, meu corpo estava diferente. Meus seios
eram enormes, porém o esquerdo era maior que o direito. Minha cintura
Ainda era estreita, mas ao virar de lado poderia ver claramente uma bola no
meio da barriga. Não havia estrias, graças a muito creme durante a gestação.

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A porta do banheiro se abre, eu corro para me cobrir.


— Oi, amor.
— Oi. — envolvo a toalha ao meu redor e então saio do banheiro. Ele me
agarra pela cintura e beija meu pescoço.
— Está fugindo de mim por quê? — perguntou contra meu ouvido. Segurava
a toalha aperta ao redor do meu corpo. Eu estava tão insegura com meu
corpo, queria deitar no chão em posição fetal e chorar.
— Não estou fingido. Só que não deu tempo de ir fazer minha depilação... —
tento escapar. Era verdade, nos últimas semanas só deu para aparar.
— Eu não ligo, estou com saudades. — sua mão tenta tirar minha toalha.
— Hoje não, Sebastian.
— Vamos lá, amor, faz tanto tempo. — minha toalha de repente pareceu fina
demais. Eu já não tinha desejo sexual há tempos, antes era só ver Sebastian
que já estava abrindo minhas pernas. Agora não sinto nenhum desejo.
— Tem que ser com camisinha. Não estou tomando nada. — ele se afastou e
foi atrás de camisinha pelo quarto, corri para cama e me cobri.
— Achei uma. — ele caminha para a cama.
— Não, apague a luz.
— Quê? — perguntou confuso. — Mas sempre fazemos sexo com a luz
acesa, assim posso ver você.
— Não, tem que ser apagada. — relutantemente foi até o interruptor e apagou
a luz. Ele voou para cama. Após colocar a camisinha, se posicionou entre
minhas pernas.
Ele entrou com força, eu poderia senti-lo entrar, sair, parar. Mas não sentia
nenhum prazer. Enquanto Sebastian entrava e saía, eu pensava nas crianças,
se a babá tinha trocado as fraldas antes deles dormirem. Se vou ter leite o
suficiente pra alimentá-los às quatro da manhã. Se Alice estava fazendo a
coisa certa. Como Kieran reagiria depois do casamento.
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Tudo isso passou pela minha cabeça, menos que eu estava transando com
meu marido. Depois que ele gozou, caiu ao meu lado ofegante. Eu quase me
xinguei por não ser como antes.
— Nossa, já fiz vários fetiches, mas nunca necrofilia. — comenta Sebastian.
— Mas gozou. — virei de lado para longe dele.
Ele saiu da cama para descartar o preservativo e depois voltou. Dormimos
depois de muito tempo, longe um do outro.
No meio da noite, todos os bebês acordaram. Depois de alimentá-los, os
trouxe para cama. Melinda ficou com Sebastian, James grudado em meus
seios e Bartolomeu, muito tranquilo e independente, dormiu no meio
sozinho.
(...) Acordei com barulho, olhei no relógio e já passava das 10 da manhã.
Somente James estava acordado, os outros dormindo. Sebastian também.
— Você ainda não foi trabalhar, Sebastian?
— Não, eles estavam dormindo tão lindamente que não quis acordá-los e toda
vez que me afastava de Melinda, ela acordava. — me sentei na cama e peguei
James no colo.
— Parece que alguém está com fome. — ele mexia a boca desesperado.
— Sim, ele fica tão bonitinho mamando.

— Você fala isso porque não é você. Sebastian chupa muito forte e às vezes,
morde também.
— Então ele é um Sebastian mesmo. — demos uma risada. Bartolomeu
acorda. A primeira pessoa que ele vê é Sebastian, seu pai. Começou a mexer
as pernas, até Sebastian o pegar. Melinda continuava a dormir contra a
lateral do corpo do seu pai. Sebastian se mexia pouco para não acordá-la.
Eles são tão lindos, eu babava em meus filhos, três criaturas tão pequenas.
Melinda logo que acordou, começou a chorar. Seu pai a pegou, colocou os
irmãos um do lado do outro em colo.
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— Estou tão atrasado para o trabalho.


— Eu sei... Pode ir...
— Eu não quero ir, gosto de ficar aqui. Segurando meus filhos. — Sebastian
James adormeceu, o coloquei na cama e peguei Bartolomeu. Ele era tranquilo
e não mamava muito.
— Então não vá trabalhar hoje, fique conosco.
— Eu ligarei para minha secretária. — sorri com sua decisão, nosso
relacionamento estava estremecido. Passar algum tempo com Sebastian seria
bem vindo.
Passamos a tarde inteira com os meninos, Sebastian estava super atencioso.
Os meninos deram sua volta no jardim diária, se alimentaram, dormiram e
brincaram. Descobrimos que eles adoram a cadeira que treme, isso fazia com
que eles dormissem sozinhos e Sebastian e eu pudéssemos ter um tempinho
nosso.
Era final de tarde, estávamos sentado no jardim em cima de uma toalha. As
crianças nas cadeiras que tremem e eu e Sebastian juntos. Minha cabeça
estava em seu colo, ele brincava com meu cabelo.
— Eu já te disse o quanto você é linda?
— Não o suficiente. — seu dedo acaricia minha bochecha, aquele carinho tão
mínimo enchia meu coração de amor.
— Você é linda. Adoro seus olhos. — ele se inclinou para beijar minha testa.
— Obrigada, senhor Beast.
— Eu queria ter tempo para todo dias vir ao jardim com vocês.
— Eu também. — meus olhos enchem de lágrimas.
— Eu amo nossa família.
— Eu também. — uma lágrima escorreu dos meus olhos, ele limpou com o
polegar.
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— Agora com minha campanha de governador, terei menos tempo para


vocês.
— Eu sei...
— Eu sei que você sabe, querida. Você é tão forte, linda, inteligente e uma
ótima mãe. Eu a admiro muito.
— É tão difícil ser mãe de trigêmeos... — já não contenho as lágrimas,
coloco tudo para fora.
— Sobre ontem... Me desculpe, nunca quis me referir a você como um
cadáver, Deus me livre. Espero nunca vê-la assim. Ainda bem que você é
mais nova...
— Tudo pode acontece. Mas espero que possamos morrer de velhice e um ao
lado do outro.
— Eu não posso viver sem você. Sem nossos filhos. Nossa família é tão
linda... Eu queria que pudéssemos parar no tempo, como em um retrato.
Gravar esse momento e eternizá-lo.
— Eu também, você é a minha vida. É por isso que eu te amo. — ele me
beijou e então disse contra meus lábios.
— Eu também te amo. Como nunca amei na vida, deve se promissor, porque
demorei tanto para te falar, pois nunca senti algo como sinto por você, não
havia o que comparar. Você é a minha vida, meu futuro e minha eterna
paixão. — me deu outro beijo mais longo, eu já havia sentido a muito tempo
o seu amor, mas suas palavras eram magníficas.
— Você pode repetir?
— Quantas vezes você quiser. Eu te amo, Mia Beast, a mulher da minha vida,
minha esposa, mãe do meus filhos e grande paixão da minha vida.

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Capítulo 21

Faz uma semana desde que meu resguardo acabou, eu precisava de um tempo
com meu marido. Sabe, para reacender a chama da paixão. Hoje mesmo ele
estava me agarrando por trás, com sua boca em meu pescoço e suas mãos em
meu corpo. Quando me virei para beijá-lo, Melinda começou a chorar.
Sebastian foi pega-lá, e eu alimenta-lá.
Então decidi falar com minha querida Amélia. Ela estava assando um bolo
quando a encontrei.
— Amélia, querida. — apareci ao seu lado.
— Fala, minha princesa. — a agarrei em um abraço apertado.
— Precisava de uma grande favor...
— Hum...
— É que eu pretendia jantar com meu marido essa noite, dormir fora. Pois
coitado de Sebastian, está tão solitário. E você sabe, não confio plenamente
na babá, mas se alguém de confiança, que poderia supervisionar como um
gavião, seria de grande ajuda.
— Oh, menina, é claro. Cuidar deles seria um prazer, vocês precisam mesmo
sair e se divertirem. O homem anda tão para baixo. Vá e dê uma animada
nele.
— Ainda bem que você entende. Obrigada. — beijei seu rosto e me afastei.
— Agora preciso cuidar deles.
Subi novamente e passei a tarde com meus pequenos, fiz uma reserva de
suite.
Quando chegou a noite, Sebastian estava cansado e com sono. Beijou meu
lábios e foi brincar com nossos filhos. As crianças pareciam amá-lo, sorriam
para ele e mexiam às pernas.

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Ele se retirou pra tomar banho, e isso foi a minha deixa. A babá já está
instruída, e às 4 da manhã, ela os alimentaria com meu leite materno, que
tinha acabado de tirar do peito.
Corri atrás do meu marido. Enquanto ele tomava banho, fui em busca de um
vestido. Eu já tinha desinchado bastante, então consegui colocar um lindo
vestido preto. Tirei minha cinta e coloque um conjunto bonito de calcinha e
sutiã. Em uma bolsa, coloquei uma camisola preta, era sexy, mas tampava
minha barriga. Eu já estava tomando pílula, como minha menstruação depois
da gravidez só durou 3 dias, ela tinha acabado há um dia.
Quando Sebastian saiu do banheiro, pronto para mergulhar na cama e tirar
uma soneca antes do jantar, me viu.
— Você vai para algum lugar?
— Oh sim, nós vamos. — ele fez uma careta.
— Acho que não é bom ficar saindo com as crianças....
— Eles não vão. — me próximo dele, pego em seus braços e os passei ao
meu redor. — Nós vamos. — coloquei beijos em seu peito molhado. — Sair
pra jantar e depois eu tenho um quarto reservado... — ele sorriu pra mim.
— Então peço que me deixe colocar uma roupa. — ele fugiu para o closet,
enquanto eu estava me maquiando e colocando um salto. Sebastian apareceu
pronto para o ataque.
— Pronto, Senhor Beast?
— Sempre. — nós passamos no quarto de Sebastian, onde todos estavam
reunidos.
— Bom, não os deixe dormirem tarde e não esqueça das mamadeiras.
— Sim, senhora.
Nós despedimos de cada filho e saímos. Sebastian até mesmo abriu a porta do
carro. Faz muito tempo desde que saímos assim. Uma noite de sexo quente.
Logo chegamos ao restaurante, escolhi um lugar simples, mas chique. Era
uma casa italiana, então era um lugar confortável com uma boa massa.
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Peguei o braço de Sebastian e entramos. A Hostess nos levou até nossa mesa.
— É um bom restaurante. — comenta Sebastian após se sentar.
— É sim, escolhi porque tem um ar de caseiro. — fazemos nossos pedidos.
Eu estava morrendo de vontade de comer espaguete ao molho branco.
— Não vai me dizer que já está grávida? E desta vez de quádruplos?
— Não, não tem como eu engravidar. Você usou caminha, não é? — então
ele ficou em silêncio. — Oh meu Deus, Sebastian... eu poderia ter ficado
grávida...
— Não gosto de camisinha é ruim por causa do meu piercing.
— Bom, para sua sorte, desceu pra mim essa semana. — ele tomou um gole
da sua bebida e disse: — Não há porque se preocupar então.
— Se não fosse perto da minha menstruação, eu poderia ficar grávida.
— Eu sei...
— E já está difícil 3 bebês, um quarto não nos ajudaria em nada.
— Eu sei...
— Poderia ter gozado fora.
— Eu sei...
— Sabe de tudo isso e mesmo assim fez.
— É que eu não posso perder a chance de engrenar outro filho em você, eles
são tão bonitos. — não pude deixar de rir. Se fosse só ter filhos, eu os terias
em grande quantidade.
— Eles são lindos, mas você tem que entender que é difícil cuidar de uma
criança, triplicando... muito complicado...
— Não vou engravidá-la até que você diga que está pronta...
— Podemos tentar daqui 5 anos. — peguei sua mão em cima da mesa.
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— Acho cinco anos muito tempo... Mas... — disse com sarcasmo. Nossa
comida chegou e tinha um cheiro maravilhoso.
— Quero tentar outra menina, para Melinda ter alguém pra brincar.
— Não, por favor, deixe só uma menina. Ela já acaba com meu juízo, duas
Mias, eu não aguento.
— Pior sou eu que tenho que aguentar 3 Sebastian's. — terminamos nosso
jantar e seguimos para o hotel. No carro, Sebastian estava com sua mão em
minha coxa, ele a alisava para cima e para baixo. Diferente da última vez, eu
comecei a ficar excitada, sua mão quente trazia um arrepio por todo meu
corpo. Quando chegamos so hotel, Sebastian entregou seu carro para
manobrista do hotel e seguimos pra dentro.
Entramos direto no elevador, escolhendo o vigésimo primeiro andar.
Sebastian não conseguia manter suas mãos longe do meu corpo, saímos do
elevador nos beijando. Ele bateu minhas costas na porta, verificou que havia
câmeras no corredor.
— Eu mandei desligar. — isso foi um sinal verde para Sebastian, ele caiu em
seus joelhos e abaixou minha calcinha. Coloco uma perna em seu ombro e
me escorou na porta.
Sua língua bate em meu clitóris, deixo minha bolsa cair de minhas mãos.
Enquanto ele chupava, seu dedo brincava com minha entrada. Quando
afundou um dedo, tirou um longo gemido da minha boca. De repente ele
parou, colocou minha perna no chão.
— Vire de costas e empine a bunda.. — fiz como mandou. — Agora abra
suas pernas amplamente.
Senti seus lábios subindo por minhas perna até minha bunda. Deu um tapa
seguido por uma mordida.
— Sebastian. — ele separou minhas nádegas e enfiou o rosto. Lambendo
minha vagina e subindo para meu ânus... Eu tinha me depilado há um dia
quando tive essa ideia. Então minha pele estava bem lisinha e sensível, mas
Sebastian não tinha dó e nem piedade. Enfiou um dedo em minha boceta e o
outro em meu ânus. Com sua boca chupando meu clitóris, gozei tão forte que
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meus joelhos cederam e Sebastian me sustentou.


— Virou Maria mole? — eu não conseguia falar só sorria. Ele virou meu
corpo e me deu um impulso para colocar as pernas em seu redor. Ele já tinha
aberto a calça, eu o coloquei para dentro. Ao me afundar em seu pau,
murmurei seu nome.
Com suas mãos em minha bunda, Sebastian investiu furiosamente, batendo
dentro de mim rapidamente.
— Ainda é como antes? — perguntei em seu ouvido.

— Ainda melhor. — agarrou meu cabelo e me fez olhar para ele. — Naquela
segunda, você estava tão apertada que parecia que era virgem novamente. —
eu tinha lido mais ou menos sobre isso, o tal parto humanizado era bem mais
dolorido, porque a criança saia rasgando e como Sebastian era o bebê grande,
praticamente dilacerou minha vagina. Mas após meu parto, o médico suturou
e segundo relatos de outras mães, seus maridos falaram a mesma coisa e
outra disseram que não tinha mais tanta sensibilidade na vagina.
Estimulei meu clitóris, adiantando meu orgasmo que foi junto com Sebastian.
Seu rosto saiu do meu ombro e ficamos assim por um tempo. Respiração
ofegante e um sorriso contente no rosto.
— Eu te amo. — ergui sua cabeça e beijei seus lábios. Sebastian abriu a porta
e andou até a cama, onde me colocou sentada. Ao me levantar sinto, seu
sêmen escorrendo por minhas pernas. — Vou tomar banho.
— Ok, estarei aqui quando voltar. — se jogou na cama e ficou me olhando
pegar minha bolsa ainda do lado de fora. Corro pra o banheiro e faço questão
de limpar tudo. Passo um creme em minhas pernas, coloco meu corpete preto
de renda com o fundo vermelho. Minha calcinha minúscula, onde prendi
minha cinta liga.
Ao meu olhar no espelho, percebia que estava um arraso. Meu corpete definia
minha cintura e como era difícil de tirar, Sebastian não veria minha barriga.
Meus seios estavam quase pulando para fora, ele com certeza gostaria.
Verifiquei minha maquiagem, retirei da bolsa meu colar de rubi e coloquei
meus brincos também. Acompanhado com um lindo salto preto, eu estava
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pronta. Assim que abri a porta do banheiro, encontrei Sebastian nu na cama,


ele estava encarando a porta do banheiro e agora a mim.
— Nossa... — Não me aproximei dele. — Vem aqui, vem, Mia.
— Não. — neguei com o dedo. — Sebastian não é um bom menino. — se
sentou na cama e depois saiu dela, caminhou em minha direção e parou em
minha frente.
— Eu fui um ótimo menino.
— Eu acho que não. Fica de joelhos... — Sebastian arqueou a sobrancelha,
mas ficou de joelhos em minha frente.
— Você vai pagar caro. — subi meu salto pelo seu estômago até sua boca.
— Vou esperar que sim. — ele pega meu pé e tira o salto. Sua boca morde
meus dedos, eu sabia que ele sentiria a essência de morango do meu creme
que havia passado no banheiro.
Sua boca mordeu e beijou minha perna, e foi chegando até a alça da cinta
liga. Assim que ele desprendeu, sua boca tocou minha pele nua. Ele descia a
meia e dava beijos até chegar no meu pé de novo. Chupou meu dedo e
arrastou os dentes.
Eu realmente não conseguia ser a dominadora, porque só com esse gesto, já
quero abrir minhas pernas, mas Sebastian não. Ele me enlouqueceria, então
para não prolongar tomo meu pé da sua mão e coloco o outro em seu peito.
Eles faz a mesma coisa, com direito até massagem.
Após terminar, Sebastian se levanta e me leva para a cama. Me deito no
centro. Depois de descartar minha calcinha, Sebastian fica entre minhas
pernas, com um plug anal e um lubrificante. Rapidamente fico de quatro, com
meu rosto contra o colchão e minha bunda para o ar.
Sebastian bateu com força em minha bunda. Depois ele passa lubrificante,
onde deu o tapa.
— Vou me vai me deixar foder sua bunda? — pergunta Sebastian.
— Tudo que você quiser, Sebastian.
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— Tudo que eu quiser?


— Sim, senhor. — ele despeja o líquido frio em meu ânus e desce até minha
vagina. Ele enfia dois dedos me alargando, em seguida coloca a primeira bola
do plug. Após colocar todas as bolas, Sebastian bate em minha bunda.
— Vire. — caio para o lado. — Quero fazer uma nova posição...
— Hum... — ele estava deitado ao meu lado, ambos olhando para o teto.
— Carinho de compras.
— E como é? — deito minha cabeça em seu ombro.
— A mulher faz uma parada de mão e coloca as pernas o redor do homem em
pé.
— Você está me falando se não me segurar caio de cara no chão.
— Essa é a parte divertida da brincadeira.
— Hum... — ele se levantou e me puxou para fora da cama.
— Coloque as mãos no chão que eu pego suas pernas. — faço como ele diz,
Sebastian pega minhas pernas e entrelaça ao seu redor. — Se você despencar,
vai quebrar o nariz no mínimo.
— Ok, amor. — Sebastian me penetra, e com a mãos em meus quadris
impulsiona para dentro e para fora.
Deixo minha cabeça cair, meus cabelos escorregam e caem fechando minha
visão. Sebastian começa a ir muito rápido. Sinto minhas mãos bambearem.
Quando não consigo mais me manter, uma das minha mãos fraquejam e eu já
estava pronta para cair de cara do chão. Mas Sebastian me segura com o
braço ao redor da minha barriga.
— Eu sabia que você não ia conseguir. — ele me colocou na cama, fiquei de
quatro, então Sebastian tirou meu plug e jogou na cama.
Ele acrescenta seu pau na minha bunda, como já estou alargada por causa do
plug, não há dor e sim prazer. Ele puxa meu cabelo, fazendo com que eu
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levante, minhas costas em seu peito. Chamava seu nome, enquanto tomava
forte, uma de suas mãos agarraram meu seio, eles estavam sensíveis e foi o
que me levou ao meu orgasmo mais depressa.
Sebastian retirou o pau e gozou em cima da minha bunda.

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Capítulo 22

Estávamos deitados na cama, ofegantes e suados. Sebastian estava contente,


tinha recuperado o sexo em atraso.
Olhei para o relógio e reparei que já passava das 2 da manhã. Me aproximei
de Sebastian, com minha cabeça em seu ombro.
— Oi.
— Oi.
— O que está pensando? — trilho meus dedos por suas tatuagens no peito.
— Que amanhã vou chegar tarde em casa. — beijei sua garganta até seu
queixo.
— Por que?
— Porque vou fazer uma tatuagem depois do trabalho. — me sento na cama,
vendo uma chance.
— Eu quero fazer.
— Não sei...
— Sério, Sebastian, eu quero fazer, na verdade quero fazer agora.
— Você e tá brincando? — ele me olhou desconfiada.
— Sim, quero escrever os nomes das crianças. Estava pensando em fazer na
costela.
— Sabe que dói?
— Eu sei, mas quero fazer. Me leva agora, por favor.
— Agora? Podemos ir amanhã. — ele não entendia, estava pronta para fazer
agora, nesse momento, ou seja, depois eu não teria coragem.
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— Se eu não fizer hoje, não vou fazer nunca mais. — pulei da cama e fui
direto para o banheiro.
— Sem sexo mais?
— Fico surpresa que você ainda levante o pau depois de tantas vezes.
— Não fique, posso fazer várias vezes. — ele se levantou da cama e veio
atrás de mim.
— Não, preciso tomar banho sozinha.
— Por que? Sempre tomamos banho juntos. — ele me agarra por trás.
— Não quero que você me veja.
— Bom, estou te vendo agora. — seus dedos começaram a abrir os fechos do
corpete.
— Quero dizer: me ver nua. Estou diferente agora, minha barriga está
diferente, e os meus seios são um maior do que o outro, porque os meninos
preferem mamar no esquerdo.
— Eu não ligo. Aos meus olhos, sempre vou achar você linda e eu sei que
seu corpo não será como antes. — ele tirou meu corpete e jogou longe. —
Você é perfeita pra mim.
Entramos no banheiro, Sebastian me vira.
— Não me sinto confortável.
— Não sei o porquê, não acho ruim que seus seios não são do mesmo
tamanho ou que você já não tem mais aquela barriga plana. Tudo isso foi por
carregar meus filhos e fico feliz por isso. — ele me puxa até o chuveiro e
como antigamente me banha. Estava abraça com ele embaixo do chuveiro,
com a água caindo em minha cabeça, a levantei e olhei para ele.
— Eu te amo. — sua boca caiu na minha. Após um longo beijo, ele diz: —
Eu também te amo, Pequena Violeta. — saímos do banho molhados, nos
trocamos e partimos.

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— O que você vai fazer?


— Concertar minha tatuagem do peito. — chegamos a uma casa em um
bairro no subúrbio de Beverly Hills.
— Tem certeza que é aqui?
— Sim, Ted é uma pai de família e bancário. — descemos do carro e
caminhamos até a casa, Sebastian tocou a campainha e uma criança da idade
de Kieran atendeu a porta.
— Oi, tio Sebastian.
— Oi, Melissa, vim ver seu pai.
— Ele está no estúdio... — entramos na casa, estava tudo aceso e tinha
música metal no fundo.
— Você não deveria estar dormindo?
— Devia, mas fugi da cama quando ouvi a campainha. — ela fechou a porta
e saiu correndo em direção a escada.
— Vem. — ele me puxou até um corredor claro, sua casa tinha tons pastéis.
Nada ali representava um estúdio de tatuagem. — Ted? — Sebastian estou
em uma porta e eu fui atrás.
— Ei. mano, não era amanhã que você viria? — Ted era uma homem nos
seus trinta anos de idade, cabelo loiro e olhos castanhos. Seus braços era
limpos de tatuagem, na verdade toda pele que era mostrada não tinha
tatuagens.
— Era, mas minha esposa quis vir agora.
— Vai me dizer que me trouxe uma virgem? — Arregalei os olhos, só
faltava...
— Eles quis dizer virgem de tatuagem, amor.
— Oi, sou Mia. — ofereço minha mão.
— Bom, o que você pensa em fazer, querida?
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— Quero escrever os nomes dos meus filhos.


— Quantos filhos? — perguntou ele.
— 3 filhos.
— Você vai querer desenho.
— Não, faça o básico. Quero o nome deles na costela junto com a data de
nascimento.
— Bom, moça, só sentar aí e relaxar. — abri meu vestido até o final da minha
barriga, e tirei as alças, então me deitei na maca confortável de lado.
— Amor, você vai ficar olhando para minha cara?
— Não, vou estar lá fora. Tudo bem?
— Sim, melhor. Você aqui me deixa tensa. — ele beijou minha testa e partiu.
— Vamos começar. — falei pra ele o nome dos meus filhos, ele fez uma letra
bonita no papel e em volta dos nomes teriam uns arabescos.
Passei um hora sofrendo naquela maca, eu estava morrendo por desenhar
uma tatuagem, imagina Sebastian que desenhou o corpo todo.
Após terminar digo que quero outra tatuagem.
— Aonde?
— No quadril. O nome do meu marido. — muitas pessoas diriam que não
devemos tatuar o nome daquele que casamos, nada dura para sempre. Porém,
de alguma forma, parecia a coisa certa a se fazer.
Após terminar as tatuagens, ele coloca plástico filme e me instrui como
cuidar delas. Sebastian entra na sala, mas ele deixou para fazer suas tatuagens
amanhã mesmo, pois já era tarde.
— Vamos voltar para o hotel? — perguntou ao entrarmos no carro.
— Não sei... — eu queria ir para casa, assim qualquer coisa que acontecesse,
estaríamos ali, no quarto ao lado. Mas essa era a noite de Sebastian, deixaria
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ele decidir.
— Eu estava pensando talvez voltarmos para casa.
— Bom... — dei um largo sorriso.
— Por que está sorrindo assim?
— É por isso que eu te amo. — beijei sua bochecha.
— Por que quero voltar pra casa?
— Porque de alguma forma você consegue saber exatamente o que quero. —
coloquei minha mão em sua coxa e apertei. Voltamos para casa, faltava dez
minutos para as 4 da manhã, significava que eu estaria presente na hora da
mamada e as crianças não precisariam tomar leite requentado.
Assim que chegamos a casa, fomos direto para o nosso andar. Quando
passamos pela porta de Sebastian aberta, ouvimos seu choro.
Sebastian pai entrou e pegou o pequeno. Já fui me sentar em minha cadeira e
esperei Sebastian me entregar nosso filho. Coloquei ele para mamar de pé e
não machucar minha nova tatuagem que ardia. Ele adormeceu rapidamente,
os outros não acordaram, então fomos pra cama.
Estava tirando minha roupa quando Sebastian viu minha novas tatuagens.
— Ficou boa.
— Doeu pra caceta, nunca mais vou fazer esse negócio .
— Que bom... prefiro sua pele lisa. — ele afastou sua mão pela minha
barriga, até tocar ligeiramente minha tatuagem do quadril. — Mas essa
tatuagem aqui... Ficou muito sexy...
— Diz isso só porque leva seu nome. — ele me pega em seus braços e me
leva para nossa cama.
— Eu acho você inteira sexy. Vamos aproveitar essa noite. — Sebastian
tocou meu corpo inteiro e me levou ao êxtase a noite toda. Finalmente, ao
amanhecer, fomos dormir.
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(...) Alguns dias depois...


Hoje seria o casamento de Alice. Após anunciar seu casamento há duas
semanas, ela fez o casamento acontecer.
Eu era a madrinha e consequentemente Sebastian, o padrinho. Kieran ainda
era contra essa ideia, mas sua mãe partirá em sua Lua de mel e ele ficará
conosco.
Coloquei meu vestido dourado com mangas de renda, meus saltos eram da
mesma cor do vestido. Após terminar minha maquiagem, desci as escadas
para encontrar meu marido. Ele estava com um lindo smoking, usava também
o relógio que lhe dei de presente.
— Está pronta, amor? — acenei com a cabeça e beijei sua bochecha.
— Sim. — ele passou um braço ao meu redor e me levou até a saída.
— Amélia já está com as crianças na recepção do casamento. — o motorista
abriu a porta do carro, entrei e Sebastian entrou pelo outro lado.
— Que bom. E Kieran?
— Está junto com ela, não quis participar do casamento. — engoli seco,
respirei fundo e disse pra ele: — Não acho uma boa ideia.
— Mia, a vida é da sua irmã. — Alice sempre teve dedo podre para homem,
não queria que ela se machucasse novamente.

— Mas tenho medo que ela sofra... Que faça Kieran sofrer.
— Você não pode tomar as decisões por ela. — ele puxou minha mão e a
levou até sua boca, beijando-a.
— Kieran poderia morar convosco.
— Você sabe que adoro o menino, mas novamente, você não é mãe dele. Não
temos diretos legais e duvido que Alice abriria mão do menino.
— Mas...
— Não crie esperanças. Você abriria mão dos seus filhos?
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— Nunca.
— Então entenda, ela também não. — abaixei meu olhar para meu colo,
estava tão sentida que me afastaria do menino.
— Tudo bem, não vou mais insistir. — ele se aproximou.
— É por isso que eu te amo...
— Por não insistir? — fixei meu olhar no dele, que pegou meu queixo nos
dedos e disse: — Não, por se preocupar demais com os outros. — ele beijou
meus lábios com ternura, derreti igual sorvete, querendo mais do meu
marido. Desde nossa noite maravilhosa estava em perfeita sintonia sexual.
Sempre que tínhamos tempo, transávamos. — Aliás, você está linda.
Ele tirou do bolso uma caixa da Tifanny, dentro havia um brinco de pérola e
ouro, era lindo.
— Você sabe que adoro ganhar jóias. — lhe dei um grande sorriso, tirei os
meus e coloquei os novo.
— Eles foram desenhados especialmente para você. Na verdade, há toda
uma linha somente para você. — beijei seus lábios rapidamente e coloquei os
outros brincos dentro da caixa de veludo para não perder.
— Você não deveria gastar tanto dinheiro em jóias, só porque eu gosto de
receber, quer dizer que você tenha que comprá-los.
— Eu gosto de dar presentes. Jóias são algo que me faz sentir que estou
cuidando de você. Deixando você bonita para que todos vejam que linda
mulher é, a minha Violeta. — eu ia lhe responder quando o carro parou em
frente à igreja.
— Obrigada, amor, você será bem recompensado. — caí na gargalhada e saí
do carro. O espero abrir minha porta.
Assim que entramos na igreja, todos prestam atenção em nós. Ficamos na
entrada esperando o carro da noiva quando ele chegou, Sebastian foi para sua
posição e eu fui receber minha irmã.
— Alice, que linda você está! — ela saiu do carro com um lindo vestido
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branco, ele era bem longo e estilo sereia, abraçando todas suas curvas.
— Estou mesmo?
— Sim.
— Richard está aí? — pergunta incerta.
— Sim, está aqui. Esperando a sua futura esposa.
— E Kieran?
— Não veio, ficou com Amélia. — ela não parecia surpresa.
— Bom, ele é criança, vai ter que aceitar. — engoli seco e a ajudei andar até
à porta.
— Venha, está na hora.
— Respira, Inspira. Respira. Inspira. — ela parecia nervosa.
— Vai dá tudo certo, estarei ao seu lado. — como não tínhamos pai e
Sebastian se recusou a entrar com ela, estava mais do que honrada em levar
minha irmã ao altar. Mesmo que achasse que foi tudo apressado demais.
Mas olhe quem está falando. A garota que casou com seu comprador, teve
trigêmeos e agora está em um casamento feliz.
— Ok. — demos alguns passos. Quando a música começou entrar, Alice
apertou meu braço e disse: — Eu te amo.
— Eu também te amo e espero o melhor para você e Kieran. — ela deu um
suspiro e entramos na igreja. Eu não conhecia ninguém nesse casamento.
Eram todos amigos de Richard.
Entrego minha irmã em suas mãos e me posiciono ao lado de Sebastian.
Quando o padre pede para que todos se sentem, Sebastian murmura em meu
ouvido: — Você está mais bonita que a noiva.
— A noiva é minha irmã gêmea, somos muito parecidas...
— Eu não posso ver beleza nos outros, só tenho olhos para você. — ele
beijou minha têmpora e prestamos atenção no casamento.
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Capítulo 23

Estávamos na festa do casamento. Alice tinha se casado. Kieran estava


emburrado, Sebastian queria ir para casa e os trigêmeos estavam dormindo.
Para minha total infelicidade, advinha quem foi convidada para o casamento?
Isso mesmo, Jodi Vasquez, mais conhecida como vaca.
Ainda bem que Demon estava presente, ele tinha ficado encantado com
Melinda. Ela estava em seu colo e todos que tentaram pegá-la não foram bem
sucedidos. Ela chorava cada vez que alguém a tocava. Sebastian chegou a
mesa com um champanhe para mim e um uísque para ele.
— Sebastian, parece que sua filha quer me pegar. Mas fique tranquilo, já
avisei para ela que só depois dos 18 anos de idade.
— Dá minha filha aqui. — Sebastian tomou Melinda da mão de Demon, que
ficou quieta e sorriu ao ser mantida contra seu corpo.
— Tomara que ela não puxe à mãe, se não, Sebastian está perdido. —
comenta Jodi, agarro o talher com força para não jogar nela. Respiro fundo e
limpo minha boca com o guardanapo.
— Bom, Jodi, acho que se ela se parecer com a mãe, será uma ótima mulher.
— respondeu Sebastian, antes que eu pudesse mandá-la se foder.
— Não seja tão modesto, querido.
— Licença. — me levantei da mesa e me retirei para ir ao banheiro.
Após usar o banheiro, encontrei Jodi verificando a maquiagem. Um
clássico...
— Querida, você está aí? — se fez de desentendida.
— Sim, cá estou eu. — fui até a pia ao seu lado e lavei minha mão.
— Como anda a vida de mãe? Muito trabalho?
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— Oh sim, com certeza, porém com muitos benefícios.


— Imagino, mas Sebastian parece ser um paizão.
— E é...
— Todos nós sabemos que Sebastian adora os filhos, mas já você... Como se
diz mesmo... — fugiu pensar no que ia dizer, então terminou: — A esposa
sempre é o fardo.
Cerro minha mandíbula e respiro.
— Oh, Jodi eu tenho pena de você. — verifiquei meu batom e disse: — Mas
se você continuar me insultando, vou mantê-lo afastado de você.
— Sua vagabunda...
— Oh, eu? Não! Já, você? Sim. — caminhei para longe dela e antes de sair,
disse: — Eu tenho muito mais poder sobre Sebastian agora, não sou nenhum
fardo. Se controle ou vai demorar para nos vermos novamente.
Saio do banheiro, sem quebrar a cara dela, porém com mais classe. Ao chegar
a mesa o prato principal já havia sido servido.
— Oi, voltei. — disse para Sebastian ao sentar.
— Oi, Melinda está com fome. — nossa filha abria e fechava a boca
repetidas vezes.
— Nesse vestido eu não posso amamentá-la. — a peguei no colo.
— Talvez seja melhor irmos para casa.
— Ainda não... Onde estão os meninos?
— Eles estão pelo salão.
— De braço em braço? — adivinho.
— Oh sim, mas Amélia está atrás das pessoas. — Melinda começa a chorar,
tento acalmá-la, mas não consigo. Então decidimos ir embora. Sebastian vai
atrás dos meninos e eu me despeço das pessoas da mesa.
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Caminho para saída, mas Alice me para.


— Mia, aonde você vai?
— Para casa, as crianças estão cansadas. — eu também.
— Ia sem se despedir?
— É que... Você estava ocupada, não queria atrapalhar.
— Que nada, você está levando Kieran?
— Sim, vai com Amélia no outro carro.
— Ok, obrigada. — ela beijou minha bochecha e se afastou, cobri Melinda
com uma manta e entrei no carro que estava na porta, me esperando.
Sebastian segurava os dois bebês, um em cada mão. Me sentei ao seu lado e
fomos para casa.
As crianças dormiram no caminho de casa. Quando chegamos a casa, só os
coloquei para dormir. Eles acordariam mais tarde para mamar, enquanto
isso eu dormiria.
Entrei no quarto e tirei meu vestido. Sebastian tinha acabado de sair do
banho.
— Ia te esperar, porém Sebastian vomitou em mim.
— Não tem problema. — ele me entregou a caixa de veludo da Tifany,
coloquei em minha penteadeira junto com meus novos brincos.
— Eles estão todos no berços?
— Sim, a babá está de olho. — tomei meu banho, ficando mais tempo do
que deveria na banheira. Sebastian bateu na porta e entrou em seguida.
— Está tudo bem?
— Sim. Por que?
— Você demorou demais... Pensei que tinha dormido na banheira. — sorri
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para ele e me levantei.


— Quase, amor. Mas já estou indo para cama. — ele fechou a porta atrás
dele, me sequei e fui atrás dele.
Sebastian já estava na cama, desliguei a luz e caí ao seu lado na cama.
— O que você falou para Jodi?
— Por que está preocupado com ela? — perguntei brava. Ela me ofende e
ele está preocupado com ela.
— Não estou preocupado com ela, mas ela chegou a mim, chorando e
dizendo que você a maltratou. — me virei para ele, que estava olhando para o
teto com as mãos atrás da cabeça.
— Você tem que se preocupar comigo que sou sua esposa e não com ela.
— Eu te perguntei uma coisa e já virou uma briga. Não dá para conversar. —
retrucou Sebastian.
— Quer saber? Vou dormir. — digo estressada, me viro e coloco uma
muralha de travesseiros entre nós.
Passamos um tempo em silêncio, então finalmente respondo sua pergunta.
— Falei para ela parar de me insultar, se não eu manteria você afastado dela e
aí sim ela não teria como me insultar. — Sebastian tira os travesseiros e fica
cara a cara comigo.
— Viu, não doeu responder minha pergunta.
— Mas você sabe que eu não gosto dela e você vem defendê-la? — ele me
abraçou e beijou minha cabeça.
— Não estou defendendo-a. Você é a mulher da minha vida... Você é a
mulher que eu amo... Ela não é nada disso.
— Foi isso que disse para ela, mas ela não gostou.
— Não vamos mais falar na Jodi, durma, querida. — beijou o topo da minha
cabeça.
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— Eu te amo... — apertei ainda mais contra meu corpo.


— Eu também te amo.
(...) 3 anos depois.
— Sebastian... venha escovar os dentes. — gritei ao entra em seu quarto.
Sebastian IV veio pulando pelado do quarto do seu irmão.
— Mamãe, não quero ir para escola. — ele cruzou os braços e bateu o pé.
— Mas você precisar ir, seus irmãos vão, por que você não?
— Porque não quero. — eu sabia o calcanhar de Aquiles de Sebastian IV, seu
pai.
— Tudo bem, vou chamar seu pai. — caminhei até a porta do seu quarto e
gritei: — Sebastian, seu filho não quer se arrumar para ir a escola.
James ainda não cedeu. Quando ele ouviu seu pai falando, na hora começou a
se trocar.
— Sebastian James, respeita sua mãe e se arruma.
Saí do quarto dele e fui ver Bartolomeu, que já estava pronto.
— Já está pronto?
— Sim, mamãe. — ele pulou da sua cama e grudou em minhas pernas.
— Querido, a mamãe não pode te pegar no colo, você já está muito grande.
— chateado concordou, pegou sua mochila e me acompanhou até o quarto
de Melinda, que estava deitada na cama ainda. — Melinda, temos que ir para
a escola.
— Papito deixou eu faltar.
— Por qual motivo?
— Estou com catapora. — arregalei os olhos, acendi a luz do quarto e fui até
ela, mas não antes de falar para Bartolomeu se afastar.

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Quando verifiquei seu corpo reparei que as supostas pingas da catapora eram
feita por canetinha. Ouvi duas risadinhas na porta. Meus dois filhos estava
rindo e conversando baixinho.
— Bartolomeu e Sebastian, aqui e agora.
— Não podemos ir aí, Melinda está com catapora e é contagioso. — disse
Sebastian, Bartolomeu concordou.
— Agora. — eles vieram com o rabo entre as pernas, parando em minha
frente.

— Mamãe, Sebastian disse que isso mata, não quero ficar sem você e o
papito. — passei a mão pela sua testa e beijei sua bochecha.
— Não vai morrer, pois as pintas não são de verdade. Não é mesmo,
Sebastian? — eu sabia que Sebastian James IV era o mandante do crime, ele
tinha uma cabeça fértil.
— Não sei, mamãe, sou apenas uma criança e não médico. — deu de ombros
e balançou a cabeça.
— Bartolomeu? — olhei severamente para ele, sabia que Bart não durava
muito e logo falava.
— Foi o Sebastian, disse que assim todos nós poderíamos ficar em casa com
o papai.
— Não fui eu não. — Sebastian empurrou Bartolomeu, que devolveu o
empurrão.
— Parem de brigar. — virei para Melinda e disse: — Meu amor, você está
bem, só tomar um banho que cura.
— Então não vou morrer?
— Não, querida, você vai ficar bem viva.
— Nós não queríamos assustá-la. Só queríamos ficar com o papai, então
pensamos se Melinda, sua filhinha, estivesse doente, ele passaria o dia em
casa e poderíamos ficar com ele. — James era como o pai, sabia manipular
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todos e voltar sua culpa para os outro.


Sebastian apareceu na porta, cruzou o braço sobre o peito, os meninos
continuaram de cabeça baixa.
— Peçam desculpa para sua irmã e vão terminar de se arrumar para ir a
escola. — disse em um tom baixo, mas firme.
— Desculpa, Melinda, não queríamos te assustar. — dizem em uníssono.
— Agora vão pegar suas mochilas e me encontrar lá embaixo. — eles saíram
correndo, passando por debaixo das pernas de Sebastian.
— Melinda, você tem que ir pra a escola.
— Está bem, papai. — ela saiu da cama e foi ao seu banheiro escovar os
dentes.
— Como toda manhã agitada, sempre uma nova surpresa de Sebastian. — ele
se aproximou e beijou minha testa.
— Ele se parece tanto com você...
— Eu sei... Tenho medo disso. — me levanto da cama e pego o uniforme de
Melinda.
— Mas tenho certeza que será um bom homem, senhor governador. — faz
mais de um ano que Sebastian tinha sido eleito governador da Califórnia,
tínhamos nos mudado para Sacramento. Os meninos adoraram a casa nova e,
a meu pedido, ela era plana. Sem escadas, assim não teria que me preocupar
com meus pentelhos.
— Oh com certeza, senhora Secretária. — quando ele virou governador
precisou de uma secretaria e eu me voluntariei, assim podia passar um tempo
a mais com ele. Também tinha um emprego, o antigo emprego de Sebastian,
como jurada em um programa culinário.
Eu não era uma chef como Demon e nem Sebastian, porém uma apreciadora
da boa comida. Eu adorava, conseguia conciliar minha como mãe, secretária
e jurada.

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— Amor, vai ver os meninos, antes que eles derrubem a casa. — Sebastian
me deu um beijo casto e partiu. Melinda saiu do banheiro só de calcinha após
tomar banho. Penteei seus cabelos em uma maria chiquinha e a ajudei colocar
sua roupa.
Fomos até a entrada. A, peguei minha bolsa no meu quarto e seguimos. Dei
Melinda para Sebastian prender na cadeirinha dela e entrei no carro. Há
muito tempo que opinamos por usar uma limusine como carro, era grande e
podíamos ver as crianças de frente.
— Sebastian, olha aqui para mim. — falou seu pai. Ele estava com o rosto
fechado e com os braços cruzados. — Estou falando com você. — insistiu
quando ele não respondeu e nem o olhou.
— Oi pai.
— Você vai se comportar na escola hoje? — ele balançou a cabeça. — Não
vai arrastar seus irmãos para sua baderna? — concordou novamente. — Se
você então se comportar. ninguém vai sair no final de semana.
— Tudo bem, vou me comportar.
— E cuidar da Melinda?
— E cuidar da Melinda. — finalmente chegamos a escola. Melinda tinha
dormido na sua cadeira, tiramos os meninos primeiro e depois Sebastian
acordou e levou Melinda.
— Não sei porque eles não querem ir para a escola, a única coisa que fez
fazem é dormir e brincar. — diz Sebastian ao entrar no carro.
— Porque eles queriam ficar com o pai deles.
— Eu sei... — me aproximei dele e beijei sua bochecha. — Vou ter que voar
para Beverly Hills para resolver negócios do minha empresa.
— Quer dizer que Victoria está falhando?
— Não sei direito, mas os lucros estão baixando, isso nunca aconteceu desde
que tomei a empresa do meu pai.

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— Tudo vai se resolver. — o tranquilizo. Sebastian estava estressado, James


estava revoltado que não podia passar tanto tempo quanto o desejado com seu
pai. Bartolomeu não gostava que cada tempo que seu pai tinha disponível era
gastado com as birras de Sebastian e Melinda tinha sua dose diária de pai e
mãe, ela sempre vinha dormir conosco. O único problema é que Melinda
ainda mama no peito. Alimentei os meninos até os dois anos e depois eles
não queriam mais, só que Melinda não desmamava. Eu tinha dó dela e
continuei, porém acostumei a menina a dormir em nossa cama e mamar, o
que agora era um problema.
Único momento que tínhamos para nós era no escritório e cada brecha que
Sebastian tinha, era cheia com sexo em cima da mesa. Fico feliz de ser sua
secretária, assim não seria outra em meu lugar.
Depois de 4 anos de casamento, meu ciúme estava cada vez menor. Já
Sebastian continuava possessivo. Sua mão subiu por minha coxa, eu sabia o
que ele queria, aquilo que quase conseguimos fazer... Sexo.
— Tenho algum compromisso para agora?
— Não, só um almoço com sua esposa. — ele sorriu para mim e eu retribui.
— Ótimo.

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Capítulo 24

Já era quatro e meia, e isso significava que era fim do nosso expediente.
Encerrei meu computador e encontrei Sebastian em sua sala.
— Vamos, amor?
— Sim. — ele se levantou e recolheu suas coisas.

— Falei com a minha irmã hoje. — comento com ele.


— O que ela disse? — Sebastian ainda não era fã do marido dela, Richard.
— Disse que vem nos ver nesse final de semana.
— Aquele cara vem? — pergunta se referindo a Richard.
— Oh, vem sim. Kieran também. Minha irmã perdeu outro bebê, parece que
Richard está furioso. — minha irmã vinha tentando engravidar desde que
casou, porém em todas as três gestações, teve aborto espontâneo.
— Ela deveria parar de tentar. — saímos do prédio lado a lado, o carro já
estava nos esperando.
— Nossa, como você é insensível.
— Não é ser insensível e sim realista. Convenhamos que depois de três
tentativas e nenhuma bem sucedida, há algo errado. — Sebastian abriu a
porta do carro para mim.
— Eu também acho, mas não vou falar isso para minha irmã. A família é
dela... — estava com dó dela.
— Bom, fico feliz que Kieran venha nos visitar. — se havia alguém que
Sebastian gostava, fora da sua família, esse alguém era Kieran. Eles se
tornaram muito unidos. Na última visita que eles fizeram, Sebastian lhe deu
um celular, assim ele poderia manter contato conosco, porém ele nunca
ligou.
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— Eu também, já estou saudades dele. — passamos na escola das crianças,


todos estavam animados contando das brincadeiras daquele dia. Como não
havíamos recebido nenhuma ligação referente a Sebastian, o dia foi tranquilo
e Sebastian IV tinha acatado a ordem de seu pai.
Sebastian James era muito parecido com o pai, um gênio muito forte, então
os dois se entendiam bem. Milhares de vezes falei para ele não aprontar e
nem levar os irmãos dele para a zona, como Sebastian disse no carro antes
dele entrar na escola. Só que em todas as vezes ele, não me respeitava, fiquei
muito brava com isso. Ele era meu filho e tinha que me respeitar, como
Bartolomeu e Melinda.
Melinda e Bartolomeu nunca deram problema, sempre uns anjos de criança.
Porém recentemente Bart foi indo na onda de Sebastian, mas conversaria com
ele quando o colocasse na cama.
— Oi, mamãe. — disseram em uníssono.
— Oi, crianças. — antes de cada um sentar em sua respectiva cadeira, me
deram um beijo.
— Como foi na escola hoje? — questiona Sebastian após prender todos.
— Foi bom, papai, eu brinquei bastante. Minha amiga, Clara, trouxe uma
boneca da Barbie, eu queria uma igual a dela.
— Mas você tem suas Barbies. — comento.
— Mas, mamãe, a dela é sereia, muda de cor na água e tudo. Eu preciso ter
uma daquela. — ela começa a falar do seu dia e Sebastian presta muita
atenção.
— Que legal, querida. — comenta Sebastian.
— Nossa, Mel, para de falar nisso. É tão chato essas coisas de meninas. —
diz James.
— Verdade... — concorda Bart.
— Papai nem deve gostar desses assuntos...

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— James. papai gosta de todos os assuntos... — retruca Melinda. — Você


que está com ciúmes, pois papai está prestando atenção em mim e não em
você, chato.
— Você que é chata.
— Ei, sem brigas. Estou ouvindo Melinda agora, James. Depois
conversamos. — ele concorda com a cabeça e fixa sua atenção na rua.
— Como eu estava dizendo... — ela continuou a falar, depois foi a vez de
Bart. Quando foi a vez de Sebastian chegamos a casa, mas ele também não
queria conversa. Entrou em casa emburrado e foi direto pra seu quarto.
— Nossa, que mal educado, mamãe. — comenta Melinda ao meu lado.
— Depois vamos conversar com ele. — Melinda grudou em minhas pernas,
me deixando incapaz de andar.
— Mamãe, quero tete.
— Se você me deixar andar, vamos até a cozinha e eu faço.
— Não, mamãe. Quero o seu tete. — me abaixo no mesmo nível que ela e
digo.
— Já conversamos. As mocinhas não tomam tete da mamãe mais.
— Mais eu quelo... — ela fez carinha de anjo e brincou com seu cabelo.
— Mas você não tem idade para...
— Por favorzinho, só desta vez. — ela sempre falava a mesma coisa e eu
sempre cedia. — Mamãe, tão linda... — beijou meu rosto e me abraçou.
Me levantei com ela pendurada e a levei para o meu quarto. Antes do jantar
era comum fazer eles dormirem. Assim na hora de comer, eles não ficariam
tão agitados.
— Fique aqui assistindo televisão. Mamãe vai tomar banho. — a coloquei em
minha cama e liguei a TV. Minha bonequinha deitou ao lado do seu pai, mas
só depois de tirar o seu calçado.
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Após um rápido banho, coloco um vestido que abre na frente para facilitar.
Quando volto para o quarto, tem três crianças nela, os meninos com uma
mamadeira na mão, provavelmente feita por Amélia e Melinda me esperando
agarrada em sua boneca de pano. Me deitei entre os meninos e Melinda logo
grudou em mim.
As crianças estavam assistindo um desenho animado, Sebastian terminou sua
mamadeira e se aconchegou nas minhas costas. Não demorou muito para
todos estarem dormindo, inclusive eu.
(...) Sebastian Beast Era uma dádiva quando a casa estava em silêncio, meus
filhos são uns bagunceiros, nunca param quietos. Amélia fica louca e Mia
junto. Ando até meu quarto, para passar um tempo com minha esposa, já que
as crianças estariam dormindo.
Ao entrar no meu quarto, percebi que eles estavam dormindo, mas não na
cama deles. Caminho até a janela e a fecho, assim deixando o quarto mais
escuro. Pego o lençol que foi jogado no chão e os cubro, Melinda estava
deitada no meio com seu rosto no meio dos seios de sua mãe, Bartolomeu
grudado ao lado dela e Sebastian agarrando a cintura da Mia com a mão, com
o rosto enterrado em suas costas.
Me sento na beira da cama e acaricio o cabelo de Sebastian, tão calmo e
sereno. Ele se mexe e acaba acordado, puxa minha mão para seu peito.
— Deita, pai. — retiro meu sapato e me deito no lugar estreito de lado,
abraçando Sebastian contra meu corpo.
— Durma, querido. — depois de um tempo sua respiração desacelera, tento
tirar minha mão para poder me levantar e tomar banho, mas ele prende.
— Olá. — diz Mia ao se virar.
— Oi, amor.
— Parece que alguém está mantendo você! — olhou para minha mão presa
entre as de Sebastian.
— Sim, não quer me deixar tomar banho. — com a minha mão livre, arrumo
seu seio que saía para fora.
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— Tentei negar amamentá-la, porém ela não aceitou muito bem. Grudou em
minhas pernas e só parou quando dormiu.
— Eu entendo perfeitamente como ela não quer largas esses seios. — seu
rosto se aquece, acaricio sua bochecha.
— Sebastian, não faça esses comentários perto das crianças.
— Elas estão dormindo. — minha mãos cai em seu seio e aperto, o leite vaza
molhando o tecido do vestido.
— Acho que meu leite está secando, pois antes era bem mais cheio e Melinda
reclamou há uns dias.
— Você tem duas opções. A primeira seria desmamá-la de vez e a segunda
seria ter outro bebê. — ela parecia rejeitar a ideia de um novo bebê só pela
cara.
— Já temos três, você viu como Sebastian está? Muito ciumento em relação a
você. — coloco minha mão em sua coxa e vou subindo.
— Ter ciúmes é normal, mas eu não me importaria de ter outro bebê.
— Acho mesmo que não, amor, por enquanto não.
— Eu sei que você está preocupada com o trabalho que dá...
— Para falar a verdade, meio que não desceu ainda para mim. — não pude
deixar de sorrir.
— Você não está tomando o anticoncepcional?
— Estou, porém às vezes esqueço.
— Você não vai me ver reclamando...
— Sebastian... assim vamos ter uma um time de futebol...
— É que eu pretendo... — ela dá uma risada e Sebastian resmunga.
— Acho que alguém não está feliz de ser acordado.

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— Não mesmo... — seus dedos brincam com a borda da sua calcinha. — Por
que não vamos ao banheiro?
— Sebastian...
— Melinda vai dormir conosco e aí não podemos fazer nada. — ela afasta
minha mão.
— Transamos hoje no escritório...
— Mas eu quero transar agora. — consegui liberar minha mão de James e me
levanto com cuidado. — Se não formos agora, as crianças vão acordar.
Ela consegue sair da cama, Melinda imediatamente agarra Sebastian e os três
dormem tranquilamente.
— Vem... — cochicho em seu ouvido.
Ao entrarmos no banheiro, começamos a nos beijar. Sebastian tira meu
vestido e em seguida minha calcinha, quando ela cai no chão reparamos que
está suja de sangue.
— Bom, parece que você não está grávida ao final. — diz Sebastian
parecendo chateado.
— Pois é... Isso só pode significar uma coisa.
— Que você ficará bem chata. — completa minha frase, me abaixo e recolho
a calcinha e o vestido.
— Vou tomar um banho e não, não quero companhia. — eu morria de
vergonha, Sebastian não importava em fazer sexo durante a menstruação, só
me colocar embaixo do chuveiro, como ele mesmo diz.
— Tudo bem... — meu novo banheiro era diferente do antigo, ele era dois
banheiro em um. Era dividido em duas partes, a minha, com uma pia, um
espelho enorme, vaso sanitário e um próprio chuveiro. A parte do Sebastian
era igual e uma enorme banheira no meio separava o ambiente.
Ele seguiu para seu lado e eu para o meu. Após tomar um longo banho, saio
primeiro que Sebastian e visto meu vestido e pego um OB em meu armário.
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Após estar trocada e segura, saio do quarto e encontro todos acordados.


— Oi para vocês. — Sebastian aparece atrás de mim, só com a toalha
enrolada em sua cintura, ele se encaixa atrás de mim e desliza as mãos em
minha barriga.
— Olá, papai e mamãe. Estamos aqui, acordados, para convocar um reunião
de família.
— Convocar um reunião?
— Sim, papai. — responde Bartolomeu.
— Bom, vou me trocar e quando voltar poderemos falar sobre isso. —
Sebastian me solta e vai para o closet, eu o sigo, precisando de uma calcinha.
Vinte minutos depois, estávamos todos sentado na sala, as crianças pareciam
sérias e como sempre, Sebastian foi o mandante do crime e se pronunciou
primeiro.
— Após conversar com meus irmãos, chegamos à conclusão que não é aceito
um bebê novo aqui. — Sebastian e eu trocamos olhares surpreendidos.
— Isso mesmo, mamãe. — afirma Melinda.
— Como é que vocês chegaram a esta conclusão?
— Quando você disse para a mamãe que queria um time de futebol de
filhos...
— Então você ouviu nossa conversa. Estava fingindo dormir, Sebastian? —
pergunta seu pai.
— Não estava fingindo dormir. Ora, pai, ouvidos servem para ouvir. —
sufoquei uma risada, Sebastian arqueou a sobrancelha para James.
— Bom, sua mãe não está grávida, por enquanto, porém pode ser que um dia
venha acontecer e o fato de termos outro filho nunca será para substituir
vocês. Sua mãe e eu os amamos de modo igual, independente se termos três
filhos ou seis.

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Todos ficaram em silêncio, então comecei a reforçar o discurso de


Sebastian.
— Vocês nunca devem brigar um com o outro por ciúmes ou qualquer outro
motivo. O pai de vocês não pode estar vinte e quatro horas por dia com
vocês, pois ele trabalha e a mamãe também.
— Ouviu o que sua mãe quis dizer, Sebastian? — ele acena com a cabeça.
— Sim, papai.
— Então não fiquem preocupados com um novo bebê. Quando chegar um,
em algum momento vai chegar, vocês terão que cuidar deste irmão ou irmã.
Entenderam?
— Sim, mamãe. — disseram em uníssono.
— Irmão mais velhos servem para proteger os mais novos. Sebastian por
cinco minutos de diferença de Bartolomeu e dez minutos de diferença de
Melinda, deve cuidar deles. O que vocês fizeram hoje de manhã com
Melinda, pintando seu corpo enquanto ela dormia e disseram que era
catapora, a deixaram aterrorizada. Irmãos mais velhos não podem fazer isso.
Sebastian abaixou a cabeça e ficou olhando para seus pés.
— Está entendo, Sebastian?
— Sim, papai. — ele olhou pra Melinda sentada no sofá e disse: — Desculpa
fazer você pensar que ia morrer.
— Não tem problema, eu ainda amo você. — ele abraçou sua irmã.
— Também amo você. — Bartolomeu abraçou os dois e eles formaram uma
grande abraço em trio.
— Eu amo nossos filhos. — sussurrou Sebastian em meu ouvido.
— Eu também, a maior benção da nossa família. — beijei a bochecha de
Sebastian e sorri ao admirar nossa família. Aos meus olhos eles eram
perfeitos.

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Capítulo 25

Estávamos todos sentados a mesa de jantar. Amélia entrou com uma travessa
de lasanha e a colocou no meio da mesa.
— Olha, mamãe, lasanha. Eu adoro lasanha. — Comentou Bartolomeu feliz.
— Eu também. — disse Melinda.

— Todos nós gostamos de lasanha. — falou Sebastian.


Após a mesa estar pronta, todos demos as mãos e os meninos agradeceram a
comida posta na mesa, Sebastian ficou olhando para parede, nem um pouco
preocupado com a oração.
— Amém . — dissemos em uníssono. Amélia serviu a todos e depois se
retirou.
As crianças fizeram a maior sujeira com a comida. Sebastian comia
tranquilamente, enquanto eu brigava com os meninos para não atirarem
comida um no outro.
Foi só quando voou um pedaço de comida no rosto de Sebastian que ele
prestou atenção. As crianças pararam imediatamente e olham para seu pai.
— Quem foi? — questiona Sebastian.
— Não fui eu. — disseram em uníssono.
— Sebastian... James....
— Ah, papai, foi só um pedacinho. — ele tenta segurar a risada, Sebastian
pai arqueia a sobrancelha e então atira outro pedaço de lasanha.
Quando vi, estavam todos jogando comida um no outro, eu estava furiosa,
pois eles só estavam fazendo isso, porque nenhum deles limparia depois.
Arrastei a minha cadeira para trás e fez um enorme barulho, todos pararam
imediatamente.
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— Querido marido, quando vocês acabarem com a brincadeira, peço que


limpem a bagunça. — me retirei da sala de jantar e fui à procura de Amélia.
— Querida, o que está havendo naquela sala de jantar.
— Guerra de comida. — gritou um dos meninos antes que eu pudesse
responder.
— Tem lasanha por todo lado, os Sebastian's são os principais arruaceiros. —
ela gargalha.
— Oh, creio que sobrará para mim.
— Não queria deixar você fazer tudo sozinha, mas como não há mais
ninguém e eu terei que cuidar dos meus "quatros" filhos...
— Não tem problema... Crianças são assim mesmo.
Quando voltei para a sala de jantar, todos já tinha escapado. Fui até os
quartos dos meninos e não os achei, certamente eles estavam no meu quarto e
ainda por cima todos sujos de comida. Ao entrar no banheiro, vejo que nossa
banheira está lotada, Sebastian estava lavando a cabelo de Melinda que tinha
comida.
— Aí estão vocês, fugitivos da comida.
— Foi papai que mandou. — Bartolomeu entrega Sebastian na lata.

— Esse pai de vocês... — ajudei Sebastian a dar banho nos meninos. Tiro um
de cada vez, os troco e os levo para cama. Sebastian James foi o primeiro a
dormir e depois Bartolomeu. Já Melinda, que havia sido coloca em sua
cama, fugiu de volta para nosso quarto.
— Coloca desenho, mamãe. — pediu Melinda ao bocejar, ela estava com
sono e cansada, certamente guerra de comida era cansativo. Fiz como ela
pediu e voltei no banheiro para dar banho no meu bebezão.
— Estava te esperando. — me ajoelhei do lado de fora da banheira e peguei o
sabonete líquido.
— Sei que estava. — despejei o líquido em minha mão e o ensaboei. Quando
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minha mão desceu até sua virilha, Sebastian alargou mais a perna, assim com
a outra poderia acariciar suas bolas. Após fazê-lo gozar com as mãos,
Melinda entra no banheiro, segurando sua boneca de pano e com uma
chupeta na boca.
— Mamãe, você está demorando, quero tete. — retiro minhas mãos da água e
me levanto.
— Já estou indo. — caminhou para fora, mas então parou e voltou.
— O que estavam fazendo? — pergunta com curiosidade, após tirar a
chupeta.
— Mamãe está dando banho no papai. — Sebastian responde primeiro.
— Ah... Igual ela dá banho em nós?
— Sim, papai estava bem sujo de comida, mamãe veio ajudá-lo. Como é que
papai dormiria ao nosso lado cheirando a molho de tomate?
— Verdade... Não precisa ter pressa, mamãe, pode dar banho no papai bem
direitinho. Assim poderemos dormir com ele cheirando a sabonete. — Então
ela saiu do banheiro.
— Então eu sou sujinho? — questiona Sebastian.
— Sim, mas agora está cheirando a sabonete. — me inclinei e beijei sua
boca. — Vou pegar um pijama seu.

Parti pra o closet, peguei uma boxer e um short de malha fria. Também
peguei uma camisola antiga de amamentação. Após vesti-la, entrego as
roupas de Sebastian e vou para cama. Melinda gruda no meu peito, ela
parecia tão bonitinha mamando. Eu gostava de amamentá-la, por isso
alimentei meus filhos até tarde. Quando Sebastian veio se deitar, Melinda já
estava dormindo.
— Amor, a leve para sua cama. — Sebastian retira o corpo pequeno da cama
e a leva.
Desligo a televisão e me arrumo para dormir. Sebastian volta e vem deitar
comigo. Com seus braços ao meu redor, acabo dormindo.
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— Mamãe.... — ouvi alguém chamando meu nome. — Mamãe... — ao abrir


meus olhos encontrei outros par de olhos verdes.
— Fala, Sebastian. — bocejo sonolenta.
— Está vazando.
— O que está vazando, querido? — pergunto sonolenta, me sento na cama .
— A banheira, ela está vazando... — saí da cama em um pulo, fui correndo
até o banheiro, que estava alagado de água.
— Oh meu Deus. — corri pra fechar a torneira da banheira.
— Eu só queria tomar banho, como ontem. — disse amargurado.
— Não pode tomar banho sozinho, mamãe já tinha dito isso.
— Eu sei, mas... — mas ele não sabia que desculpa dar, atrás dele apareceu
Sebastian completamente nu, foi só depois que ele percebeu a presença de
James. — Oi, pai.
— Oi. — Sebastian nem se deu conta da sua nudez.
— Nossa, pai, você tem brinco no seu fazedor de xixi. — comenta Sebastian
James, impressionado.
Sebastian puxa a toalha mais próxima e se cobre.
— É, filho... — disse simplesmente.
— Posso ter um também?
— Por enquanto não. — Sebastian reparou no chão alagado e perguntou: —
O que aconteceu aqui?
— Ah, já está na hora de acordar, vou até o quarto de Bartolomeu. —
Sebastian James foge correndo, assim não levaria uma bronca.
— James queria tomar banho, igual ontem. — Sebastian deu de ombros e
jogou a toalha em cima da minha pia, ele simplesmente foi até o vaso
sanitário e fez xixi. — Foi-se o tempo em que o marido não urinava na
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frente da esposa.
— Falou a mulher que usa o banheiro com uma plateia. — ele estava certo, a
maioria das vezes eu tinha companhia. Fiz minha higiene pessoal e me
troquei, hoje era sábado e nenhum de nós trabalhava e as crianças ficariam
em casa.
Coloquei um vestido e foi atrás das crianças. Melinda não estava em seu
quarto, provavelmente já teria se levantado e estaria com Amélia. Segui para
os demais quartos, Bartolomeu também não estava e quando entrei no quarto
de Sebastian, encontrei todos os meus filhos dormindo na pequena cama de
Sebastian. Melinda estava no meio, Bart já estava acordado, seu corpo estava
na ponta.
— Oi.
— Melinda chorou a noite, mamãe. — me informa Bartolomeu.
— Então vocês trouxeram ela para cá?
— Bom, nós acordamos no meio da noite e íamos para seu quarto quando
ouvimos ela chorar. Sebastian disse que seria melhor se dormíssemos juntos,
assim poderíamos nos proteger.
— Ele disse? — meus olhos ficam marejados.
— Disse sim... — ele bocejou e coçou os olhos.
— Durma mais, querido, hoje não tem escola. — ele me dissedeu um sorriso
e fechou os olhinhos. Beijei sua testa e me retirei do quarto, antes que eu
acordasse os outros.
Encontrei Sebastian na sala de jantar, tomando seu corriqueiramente café
preto. Assim que me aproximo dele, me puxa para seu colo.
— Onde estão as crianças?
— Dormindo...
— Passei no quarto de Melinda e ela não estava, ela está dormindo aonde?
— me acomodo em seu colo, descansando a cabeça em seu peito.
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— Todos os três estão dormindo juntos na cama de Sebastian James, quase


não cabem todos lá. — ele dá uma risada e me passa um copo com meu suco
de laranja.
— Eles são imperdíveis. — não havia nenhum tipo de comida na mesa.
Sebastian havia pedido para que esperasse as crianças.
— São sim, Bart está quase caindo. Melinda está com as pernas nos dois,
obtendo a maior espaço possível. — damos um gargalhada.
Sebastian desce sua mão pra minha perna, até meu pé.

— Olho o pezinho da Mia, tão bonitinho. — ele faz cócegas e me contorço


em seu colo.
— Você sabe que não lido bem com cócegas... — dei um grito quando ele
pegou o outro.
— Sua branquela. — ele me deu um tapa na coxa e fez um estalo pelo
ambiente vazio. Mudei de posição, se antes estava sentada de lado em seu
colo, agora eu estava montada nele. Meu rosto a centímetros do dele.
— Eu acho você tão bonito. — acariciei sua barba, puxando os pelos entre os
meus dedos levemente. — Adoro seus lábios macios em meu corpo. — meu
dedo trilha os contornos de sua boca. — E esses olhos? Eu os adoro, ainda
mais quando estão olhando para mim com ternura. — ele ouve tudo
atentamente. — Mas seus braços? Eles são tão grandes e fortes, amo quando
eles me abraçam e me protegem de tudo.
— Não vai falar nada do meu amigão lá de baixo? — ele aponta para seu
pênis, pressiono minha virilha na dele, sentindo sua dureza.
— Esse, além de me dá prazer todas as noites, ou melhor, me dá prazer em
cima da sua mesa, ele também me deu filhos lindos. — sua mão sobe por
dentro do meu vestido, aperta minha bunda e em seguida continua a subir até
minha cintura.
— Você fica falando essas coisas e depois não me deixa te foder. — sua
mãos movimentam minha bunda, esfregando em seu pênis duro.

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— Você está me torturando, você sabe que não posso. — sua boca ataca meu
pescoço. Entre os beijos, ele disse: — Podemos tomar banho juntos. —
Sebastian não esperou uma resposta, se levantou comigo em seu colo,
entrelaço minhas pernas ao seu redor. Sua boca cai na minha, me impedindo
de protestar.
Ele praticamente corre pela casa até nosso quarto. Ao chegarmos lá, eu tranco
a porta e seguimos para o banheiro. Quando ele me coloca em meus próprios
pés, sinto um arrepio com o piso gelado. O banheiro já estava limpo, não
estava mais alagado. Amélia já havia vindo aqui limpar.
— Espere lá fora.
— Sério? Eu vi três crianças saindo da sua boceta, isso não significa nada. —
cruzou os braços sobre o peito e não quis sair.
— É assim ou você terá que se satisfazer. — ele relutantemente me deixou
sozinha, retiro meu OB e o jogo fora, entro no chuveiro e lavo minha vagina.
Sebastian entra no banheiro e já está nu, correu para dentro do box do
chuveiro e me pegou no colo.
— Agora você vai liberar a xana? — gargalhei com sua pergunta, que estava
mais para uma afirmação.
— Com certeza. — o peguei pela base e o coloquei pra dentro, estava bem
mais sensível nesta época do mês. Sebastian entrou rasgando e tirou altos
gemidos da minha boca. Nos beijamos através da água caindo em nosso
rosto.
Me apoio em seu ombro e começo a me movimentar, Sebastian me ajuda
segurando em minha bunda.
(...) Sebastian saiu primeiro para o quarto. Após colocar um novo OB, o
segui, ouvi batidas na porta.
— Mãe, pai. — gritou Sebastian, eu poderia reconhecê-lo de longe.
— Já vamos abrir. — corro para o closet e pego outro vestido. Abri a porta e
meu trio para dura entra correndo para minha cama, todos de pijama.

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Sebastian aparece somente com uma calça moletom, se deita ao lado dos
meninos.
— Bom dia, papito. — Melinda deitou em cima da barriga do seu pai.
— Bom dia, Princesa. — ele beijou o topo da sua cabeça, ela deitou a cabeça
em seu peito e os braços de Sebastian a rodearam. Ela, desde pequena, ficou
acostumada a dormir no peito do seu pai.
— Vocês demoraram para abrir a porta... — Sebastian gruda no lado
esquerdo do seu pai, enquanto Bartolomeu no lado direto.

— Estávamos tomando banho. — comento.


— Vocês dois juntos? — pergunta Sebastian impressionado.
— Não, bobinho, mamãe estava dando banho no papai, igual ontem. —
responde Melinda, Sebastian sufoca uma risada.
Me deitei no único lugar que restava, já que todos estava colocados em
Sebastian.
— Papito, muito confortável ficar aqui em cima do seu peito, mas quero tete.
— ela saiu de cima de Sebastian e veio para meu lado.
— Sebastian, pegue o controle da TV. — após o menino buscar o controle,
Sebastian liga a TV e coloca em um desenho.

Melinda grudou em meu seio e me agarrou com o pequeno braço. Peguei


meu celular em cima do criado-mudo e peço para que Amélia traga duas
mamadeira.
Logo ela chega, dá uma mamadeira para cada um e depois se retira.

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Capítulo 26

Após o almoço, todos foram vestir uma roupa mais quente. O dia estava
nublado e Sebastian havia prometido que os levaria para pescar. Coloco uma
calça e blusa de frio, escolho minha única bota preta sem salto e vou atrás das
crianças.
Após todos estarem agasalhados, entramos no carro.
— Vamos passar em um loja para comprar os itens para os senhores
pescarem. — Comenta o pai deles.
— Eu vou pegar um peixe bem grandão. — Bartolomeu esticou os braços
mostrando o tamanho do suposto peixe.
— Depois vamos comê-lo. — comenta Sebastian.
— Não, coitadinho do peixinho. Temos que devolvê-lo para o mar. —
Melinda parecia aterrorizada por machucar o peixe. — Não é, papai?
— É sim, querida. — os meninos não ficaram contentes com isso e
retrucaram.
— Mas aí não tem graça.
— Verdade, temos que comê-lo.
— Vamos fazer uma votação. Quem quer comer o eixe? — Sebastian James
e Bartolomeu levantaram a mão.
— E você,l mamãe, não vai querer comer o Peixe? — indaga Bartolomeu.
— Sou café com leite, não voto. — Sebastian diz a mesma coisa e aí os
meninos ganham de dois a um.
— Isso não é justo, só tem eu de menina. — Melinda disse brava, cruzou os
bracinhos e balançou os pés.

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— O que a Melinda pegar pode jogar no rio. O que os meninos pegarem pode
comer ou não. — eles pareciam contentes.
Chegamos a loja de pesca. As crianças deveram animadas. Sebastian foi na
frente com James e Bartolomeu, eu e Melinda fomos logo atrás.
— Quero uma vara rosa, pai. — pede Melinda.
— Tudo que você quiser, princesa. — os meninos pedem uma vara azul e seu
pai atendeu o pedido. Melinda e eu passeamos pela loja, ela fica
impressionada com o tamanho das varas. Sebastian compra tudo que é
preciso.
Saímos da loja com uma maleta lotada de coisas e quatro varas na mão. O
motorista pega as coisas e guarda no carro. Entramos no carro e logo estamos
indo em direção ao pesqueiro.
— Eu aprendi pescar com meu pai. — comenta Sebastian com as crianças.
— Aonde está seu pai? — perguntou James.
— Ele está no céu, junto com minha mãe. — Melinda deixa sua boneca de
pano cair, eu pego para ele.
— Quer dizer que quando tivermos a sua idade vocês também estaria no céu?
— perguntou Bartolomeu com os olhos arregalados.
— Não, querido, nós pretendemos viver até chegar no final de nossas vidas.
— respondo.
— Ufa, pensei o que eu faria sem vocês aqui. Quem faria meu tetê?
— Tem a Amélia bobinho. — comenta Melinda.
— Mas quando a mamãe e o papai não tiver mais aqui, tinha Amélia já estará
no céu há tempo. — Sebastian James pensou coçando a cabeça.
— Vamos parar de falar nisso, vai demorar muito até que estejamos no céu.
— Sebastian encerra o assunto.
O carro fica em silêncio até chegar no pesqueiro, as crianças saem do carro
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animadas. Pego a mão de Melinda, enquanto os meninos vão com Sebastian.


Era um lugar muito bonito, mas como estava frio, o deixava com neblina.
Peguei no carro um cobertor, não demoraria muito para Melinda ficar com
sono e vir dormir no meu colo.
Sentamos em uma cadeira, Melinda estava empolgada, então me abandonou
e foi com os meninos. Sebastian estava os ensinando como passar a linha pela
vara. Veio um moço, na faixa dos 18 anos, perguntar se queria algo.
— A senhora gostaria de algo?

— Só uma água, por enquanto. — ele se retirou e voltou com uma garrafa de
água. Fiquei observando meus filhos ouvindo atentamente o que Sebastian
dizia. Melinda correu até a mim e me deu sua chupeta.
— Guarda para mim, mamãe. — ela voltou correndo. Coloquei em cima da
mesa e me levantei para ir ao banheiro.
Fui atrás do menino que me atendeu para me informar onde era o banheiro.
— Lá dentro, moça. — ele apontou para um amplo salão, segui em direção e
achei o banheiro. Após usá-lo, voltei para minha cadeira. Todas as crianças
estavam com suas varas na água. Conforme o tempo passava, ia chegando
mais gente, já estava entediada de não fazer nada. Fiz uma nota mental para a
próxima vez ficar em casa. Estava ventando forte, mas as crianças não
pareciam se importa com o vento gelado em seu rosto.
Melinda veio correndo em minha direção, subiu no meu colo e disse.
— Mamãe, estou com frio. — como já havia imaginado, pego o cobertor que
trouxe e a cubro. Ela descansa a cabeça em meu seio e se encolhe. Não
demora muito para ela dormir.
Sebastian se aproxima, deixando os meninos sentados um do lado do outro
com suas varas na mão.
— Por que você e Melinda não voltam para casa? — pergunta Sebastian.
— Sério? Ótimo, porque estou com frio aqui. — Sebastian pegou Melinda
ainda meu colo e me acompanhou até o carro.
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— Vai para casa e fique à tarde inteira deita, por mim. — beijei seu lábio
rapidamente após ele colocar Melinda em sua cadeira.
— Você vai tomar cuidado com os meninos? — ele pegou meu rosto em suas
mãos e meu deu outro beijo.
— Vou.
— Não deixe eles muito perto da margem.
— Pode deixar.
— E não deixe-os tirar a blusa, está frio e eles ficarão doente. — ele me deu
mais um beijo e se afastou.
— Eu vou cuidar deles. — o vi caminhando até nossos filhos, entrei no carro
tranquilamente. Coloquei o cobertor em cima de Melinda e relaxei contra o
banco. Chegamos a casa um tempo depois, retirei Melinda do carro e entrei
em casa. Fomos direto para meu quarto, coloquei seu pequeno corpo
adormecido na cama e retirei sua bota rosa. Puxei o cobertor em seu corpo e
fui encontrar Amélia.
— Querida, cadê aqueles pentelhos? — pergunta Amélia, que estava sentada
a mesa da cozinha, tomando café e comendo bolo.
— Ficaram no pesqueiro com Sebastian, estão pescando. — me sento ao seu
lado, coloco um pouco de café para mim.
-- E Melinda?
— Voltou, ela está dormindo em minha cama.
— Melinda está cada vez mais bela, puxou muito a você. Sebastian terá
trabalho.
— Nem me fale, ele já quer colocá-la em uma escola dominical. — revirei os
olhos.
— Tenho certeza que Melinda deixará Sebastian louco. Ela não dormirá em
paz, ficará na cola dela. — damos risada do futuro de Melinda.
— Por enquanto, nossa única preocupação é fazê-la desmamar. Ela vai fazer
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quatro anos daqui uma semana e ainda mama no peito.


— Bom, eu tenho uma ideia. — ela se levantou e saiu da cozinha, então
voltou com um caixa de band aid. — De noite, quando ela for pedir para
mamar, você nega e diz que está machucado. Coloque os band aid para dá
mais certeza.
— Ótima ideia, eu tenha tanta dó de tirá-la do peito, mas é necessário. —
apanhei a caixa de band aid.
— O que Sebastian acha disso?

— Ele nem reclama, na verdade ele gosta. Melinda dorme conosco, sempre
grudada em mim, Sebastian não se importa, mas eu sim. Ela tira nossa
privacidade sexual, já não temos muita, além de Melinda também temos os
meninos. James quando vê seu pai, gruda nele e não solta mais.
— Sebastian James é tão apegado ao pai. Bartolomeu morre de ciúmes e
Melinda só quer saber de você.
— Sim, amo meus filhos e Sebastian também. Eles têm um enorme carinho
pelo pai, sempre juntos.
— Sim, eu vejo o amor de Sebastian por seus filhos. Depois de tanto querer,
finalmente ele tem seus sonhados filhos. — ouço alguém me chamando,
Melinda aparece na porta da cozinha, descalça e com sua boneca de pano na
mão.
— Mamãe, você sumiu. — ela correu para o meu colo, beijei sua cabeleira
ruiva e a abracei forte.
— Mamãe veio conversar com a Tia Amélia. — a menina abriu um grande
sorriso para Amélia.
— Oi, tia Amélia. — Melinda acenou para ela.
— Oi, querida, quer um pedaço de bolo?
— Chocolate? — pergunta minha pequena.
— Sim, de chocolate, fiz nessa tarde. — Melinda abriu um enorme sorriso e
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disse: — Então eu vou querer, mas também quero leite gelado. — eu não
entendi completamente Melinda, ela adorava leite, leite de vaca. E mesmo
assim não largava o peito, a única alternativa é que ela fazia meu peito de
chupeta, assim poderia dormir, pois meus seios já não estão cheios como
antes.
Ela saiu do meu colo e foi se sentar na cadeira, assim poderia comer mais
confortável. Passamos um longo tempo conversando, Melinda me perguntou
porque da caixa de band aid, então segui o plano da Amélia e disse que tinha
machucado o bico do peito.
Da cozinha consegui ouvir risadas, instantaneamente soube que meus homens
haviam voltados. Melinda foi correndo encontrá-los, eu segui logo atrás.
— Papito. — Melinda se jogou em seus braços, Sebastian James e
Bartolomeu traziam uma caixa térmica.
— Mamãe, papai pegou um peixão. Deste tamanho. — esticou os braços o
máximo que pode.
— Com a nossa ajuda. — comenta Bart.
— Temos dois filhos muito corajosos. — diz Sebastian orgulhoso.
— Eu não sou corajosa, papai? — Melinda questiona indignada.
— Você é super corajosa, Minha Violeta. — sorri com o apelido. Eu adorava
quando ele me chamava assim, mas recentemente ele usava mais Amor e
Boneca.
— Comi bolo de chocolate. — ela diz para os meninos, nem se lembrando
que há poucos segundos estava brava com seu pai, por não acha-lá corajosa.
— Eu também quero. — ambos deixaram de puxar a caixa térmica de
rodinhas e foram correndo para a cozinha, Melinda se contorceu no colo de
Sebastian e com relutância seu pai a deixou ir. Tomei o lugar de Melinda e
me atirei em seu braços, ele cheirava a peixe, mas eu pouco me importava.
— O que houve, Mia? — perguntou Sebastian, surpreso com meu abraço,
porém não deixou retribuir o abraço.

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— Estou com saudades do meu marido. — estava em meu período menstrual


e isso me deixava um pouco dengosa.
— Ele está aqui, te abraçando. — beijei seu peito e afundei minha cabeça de
novo em seu peito.
— Sabe o que eu queria?
— Um tempo só pra nós? — tentou adivinhar.
— Na mosca.
— Eu sei que meu tempo é limitado, mas amanhã podemos ter uma tarde só
nossa. Vamos almoçar em um restaurante, depois daremos uma volta no
parque e comemos sorvete.
— Tipo encontro de adolescente?
— Sim, e tudo que você quiser. — sorri para ele. Nas pontas dos pés,
depositei um beijo em sua boca.
— Eu te amo.
— Eu te amo também, Minha Violeta.
— Vou pedir para que Amélia fique de olho em nossos pestinhas amanhã.
Eles queriam ir ao Sacramento Zoo, Amélia poderia levar eles.
— Ligue para agência e contrate uma babá para ajudar Amélia. — isso era
uma ótima ideia. Quando eles nasceram, deixei Sebastian me convencer a ter
uma babá. Naquela época, eu estava tão esgotada de fazer tudo, mas não
queria deixar de fazer. Ela ficou conosco até virmos para Sacramento. Como
as crianças já estavam maiores e eu não precisava de tanta ajuda.
— Ótima ideia. — beijei sua boca e parti atrás dela.
Ao chegar a cozinha, encontrei meus filhos comento bolo. Amélia estava
sentada na ponta admirando minhas belas criaturas. — Amélia, posso falar
com você?
— Ixi, parece que a tia Amélia está encrencada. — comenta Bart, não
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podemos deixar de rir do seu comentário.


— Que nada, tia Amélia já é bem grandinha, ela que dá bronca na mamãe.
— retruca Melinda.
— Mas mamãe é a chefe dela, então tia Amélia tem que obedecer a mamãe.
— foi a vez de Sebastian James falar.
— Ninguém vai levar bronca, tia Amélia é como uma mãe para mim e como
vocês, eu devo respeito para ela. — eles abaixaram a cabeça e voltaram a
comer.

— Não fique brava com eles, são apenas crianças.


— Não é questão de ficar brava e sim que eles estão cada vez mais parecidos
com Sebastian. Todos sabemos como ele é. — nos afastamos das crianças,
pois eles tinham ouvidos de gavião. — Sou o dono do mundo e ninguém
pode me deter. — imitei Sebastian, ambas caímos na risada.
— Oh, querida, eles são como o pai pequeno, fico feliz que esteja ajudando
a criar os filhos do Sebastian, que um dia foi o bebê que limpei a bunda. —
rimos alto.
— Eu queria pedir um favor.
— Pode falar, minha menina.
— Amanhã queríamos passar uma tarde só nossa. Aí Sebastian sugeriu que se
você pudesse, é claro, ficar com as crianças...
— Claro que sim. — respondeu antes que eu pudesse terminar.
— Ótimo, muito obrigada, vou chamar uma babá para te ajudar. — dei um
beijo na sua bochecha e fui atrás de um telefone para contratar uma babá.

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Capítulo 27

Já havia caído a noite. O jantar foi calmo, sem guerra de comida. Após tomar
meu banho e ingerir um remédio para cólicas menstruais, me deitei na cama
ao lado de Sebastian.
— Você está cheiro. — Sebastian beija meu pescoço, arrastando seu nariz em
minha pele.
— Deve ser porque acabei de sair do banho. — digo frustrada e sem
nenhuma vontade de ficar de carícias. Não quando minha barriga doía como
o inferno.
Ouvimos alguém batendo a porta, já sabíamos quem era.
— Você não falou com ela, amor? — pergunta ao colocar um boxer que eu
havia deixado em cima do seu criado-mudo, pois conhecia a filha que tinha.
— Falei, mas era previsto que ela viesse aqui. — andei até a porta e
destranquei. — Oi, querida.
— Oi, mamãe. — ela passou por mim e foi direto para o meio da cama,
arrastando sua boneca de pano. Sebastian a ajudou subir na cama.
Como Sebastian tinha ligado a televisão em um desenho, apaguei a luz e fui
pra cama.
— Mamãe, quero tete.
— Irei fazer pra você... — fiz menção de levantar, mas ela pegou minha mão,
me parando.
— Não, eu quero o seu tete. — ela bateu os olhinhos, mas essa carinha só
funcionava com Sebastian.
Se ela pedisse um tanque de guerra e batesse os olhinhos, ele comprava um
tanque de guerra e mil homens. Totalmente submisso à ela.

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— Já conversamos antes de você ir pra cama. A mamãe não pode mais


amamentá-la, pois está com os seios machucados.
— Mas eu vou dar beijinhos para sarar. — ela puxou minha camisola, para
mostrar meus seios.
— Não, Melinda. — ela fez uma cara muito feia, cerrou a mandíbula e então
virou de lado, ficando com o rosto enterrado no peito do seu pai.
— Ela não quer me dá tete, papai. — Sebastian odiava vê-la chorando, a
puxou para mais perto e acariciou seu cabelo.

— A mamãe está com os bicos machucados, você não pode dormir só hoje
de chupeta? — perguntou.
— Só hoje?
— Sim. — então ele confirmou. — Quer uma mamadeira?
— Sim. — Sebastian se levantou, mas antes que ele pudesse se afastar,
Melinda saltou em suas costas. — Me leva junto.
Eles saíram do quarto e eu enterrei meu rosto no travesseiro. Ela me fez
parecer o monstro da situação, mas já estava na hora dela largar o peito e se
eu não desse o primeiro passo, ela continuaria até os dezoito anos.
Sebastian BEAST

Estava carregando Melinda para a cozinha, ela estava brava com sua mãe,
pois não havia lhe amamentado.
— Papai, você não acha que a mamãe está fingindo?
— Fingindo sobre o quê, Boneca? — chegamos a cozinha é a coloquei
sentada no balcão de mármore.
— Que seus seios, como ela disse, estão machucados?
— Acho que a mamãe não está mentindo, nesta casa não há mentiras. —
tento convencê-la ao contrário.
— Mas eu acho que sim. — ela se inclinou e sussurrou em meu ouvido: —
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Posso te contar um segredo?


— Pode sim.
— Eu acho que a mamãe está com vergonha. — então ela voltou para sua
posição antiga e pegou uma colher de pau para analisar.
— Por que ela está com vergonha?
— Ué, você não sabe papai? — me olha desconfiada.
— Não, estou esperando que você responda minha pergunta. — ela dá de
ombros e revela o motivo: — Porque não tem mais leite.
— Oh... — faço cara de chocado. — Não está saindo mais leite?
— Não muito, sai bem pouquinho. — ela batia a colher na palma da mão. —
Ela deve está com vergonha, mas não precisa. Eu gosto mesmo é de dormir
nos braços delas. — virou sua atenção para mim. — Você não se sente
seguro quando dorme agarradinho com a mamãe?
— Me sinto sim. — era ao contrário, ao fazê-la dormir em meus braços,
sentia que estava a protegendo, a esquentando e providenciando uma boa
noite de sono.
— Então eu também. É tão quentinho na cama da mamãe. Sempre que acordo
de madrugada, ela está lá, me abraçando forte e deixando o bicho papão
longe de mim. — ela me deu um grande sorriso. Me virei para começar a
aprontar sua mamadeira.
— Você deveria falar isso para ela, mas está na hora de parar de mamar... —
virei o rosto só para ver o bico que ela ia fazer.
— Mas eu gosto tanto... — ela bate os lindos olhos acinzentados.
— Mas agora que não tem leite só a machuca. Você não quer ver a mamãe
dodói? — questiono, tentado convencê-la a largar o peito.
— Não gosto de ver ninguém dodói. — coloquei sua mamadeira no
microondas para esquentar.

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— Quando você está dodói quem cuida de você?


— Mamãe.
— Então é sua vez de cuidar dela. — o microondas apita, pego sua
mamadeira é verifico a temperatura.
— Eu vou cuidar direitinho dela, papai.
— Que bom, mas também tem que pedir desculpas. — a pego no colo e
seguimos para o quarto.
— Por que? Não fiz nada.
— Quando você puxou a roupa da sua mãe, foi errado.
— Mas...
— Você tem que respeitá-la. Me diga, algumas vez ela já te bateu? — ela
negou com a cabeça. — Alguma vez, ela foi agressiva com você?
— O que é agressiva? — pergunta curiosa.
— Quando alguém bate, grita, xinga e maltrata outra pessoas.
— Ela nunca fez nada disso comigo, houve só alguns gritos. — estávamos
em frente à porta do nosso quarto. Mesmo com a porta fechada, pude ouvir
Mia fungando, ela estava chorando.
— Então você vai pedir desculpas e nunca mais fazer aquilo?
— Sim. — entramos no quarto, Mia estava deitada de costas para a porta,
fechei a porta com o pé e segui para a cama.
— Ela está chorando, vai lá confortá-la. — cochichei em seu ouvido, ela
confirmou com a cabeça e eu a coloquei na cama.
Mia BEAST
Ouvi a porta do quarto se abrindo e em seguida, fechando. Limpei minhas
lágrimas com a palma da mão e respirei fundo. Sebastian colocou Melinda na
cama, ela veio me abraçar.
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— Desculpa, mamãe, eu não deveria ter sido agressiva com você. — ela me
abraçou e beijou minha bochecha.
— Está tudo bem, querida. — Melinda entrou debaixo das cobertas.
— Papai disse que você está dodói, então vou cuidar de você. — acariciei
seus cabelos, minha doce menina.
— O que mais você tem a dizer? — incentiva Sebastian ao se deitar ao nosso
lado.
— Não vou mais mamar no peito, agora só mamadeira. — Sorri e beijei sua
testa.
— Fico feliz que minha menina está crescendo. — ela pegou a mamadeira
de Sebastian e começou a tomá-la. Após terminar o líquido, Melinda
entregou a mamadeira para Sebastian e se aconchegou contra mim, logo
estava dormindo. — Você conversou com ela.
— Sim, ela me disse que você estava com vergonha.
— Vergonha de quê? — sussurro de volta para não acordá-la.
— Disse que os seus seios já não saiem muito leite e que você estava com
vergonha, mas o que ela gostava mesmo é de dormir e em seus braços, se
sentia segura e que a amamentação era só um pretexto. — novamente estava
com os olhos marejados. Melinda era uma menina tão especial, eu a amava
tanto.
Nunca pensei que poderia amar alguém como amo meus filhos. Eu amava
Sebastian, mas era um amor carnal, um amor comum entre um homem e uma
mulher. Mas o amor de filho era diferente, eu sabia que nunca acabaria, meu
coração inundava de tanto amor. Segurar meus filhos para que eles
dormissem protegidos era meu melhor passatempo.
— Por que está chorando de novo? — não havia percebido que estava
chorando. Sebastian limpa minhas lágrimas com o polegar. — Não gosto de
vê-la chorando.
— Porque eu a amo. Amo muito nossos filhos. — puxo sua mão para minha

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boca, beijando-a. — Amo você por ter me dado eles, meu maior presente.
Obrigada — Eu que devo te agradecer. Você deu à luz a eles, cuidou desde
pequenos e vem formando o caráter deles. Não poderia ter escolhido virgem
melhor. — damos uma risada baixinha.
— Eu já nem me lembro mais do nosso primeiro ano juntos.
— Eu me lembro, isso faz com que cada passo que eu dou seja pra nossa
felicidade e que eu nunca mais volte a ser aquele cara.
— Você não é mais aquele homem. — o asseguro.

— Que bom... Eu me arrependo do que te fiz passar, mas não posso voltar no
tempo e modificá-lo.
— Eu não quero que mude, porque às vezes nossa vida precisa ser destruída,
dilaceradas para então encontrarmos o amor e cada caco se refazer. — eu já
não segurava mais minha lágrimas, chorava pelo amor que sentia por minha
família, um sentimento tão forte e verdadeiro. — Eu fico pensando como foi
com a minha mãe. Ela teve gêmeos, cuidou de nós e trabalhou ardentemente,
ela não tinha alguém para apoiá-la mentalmente. Então eu agradeço muito por
ter você, o homem que conversou com nossa filha, enquanto preparava um
mamadeira. O homem que pescou com nossos filhos a tarde. O homem que
tem sua mão presa contra o meu coração e ouve minha súplicas de amor.
— Eu gosto de ouvir suas súplicas de amor. — sorrio em meio às lágrimas,
completamente feliz com meu marido. — Eu passei muito tempo sem ouvir
tais palavras e vindo de você, a mulher que amo, torna isso muito melhor.
— Você é tudo em minha vida. Um mundo sem você e as crianças não existe
para mim. — Melinda nos separava, soltei sua mão e com cuidado, passei
para seu lado, com a cabeça em seu peito e seus braços ao meu redor.
— Como você me disse uma vez: nossa casa é onde está nosso coração. Você
é a minha casa e carrega meu coração por onde anda, por isso não deixo você
sem guarda, sempre sendo vigiado, assim eu a manterei para sempre.
— Meio obcecado.
— O que se é precioso mantemos guardado a sete chaves, motivo pelo qual
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você eu a protejo e se pudesse a trancaria na torre mais alta e de lá você


nunca sairia. — beijo sua boca e depois cada parte do seu rosto.
— Muito obcecado, mas eu amo. — monto nele, não faço movimentos
bruscos para não acordar Melinda que estava dormindo a trinta centímetros
de nós.
— Faço tudo para te preservar. — sua mão sobe por minhas pernas, por baixo
do pano da minha camisola.
— Você ainda me acha sexy? Mesmo com uma camisola rosinha de
amamentação, cabelos desgrenhado e às vezes cheirando a gofo?
— O gofo não mais, porém mesmo antes, logo após o nascimento deles, eu
não poderia deixar de pensar em você, toca-lá , senti-la, invadi-la e amá-la.
— Pena que não possa me invadir agora. — sussurro em seu ouvido.
— Tô me preparando mentalmente para daqui 3 dias. — abafo minha risada,
o beijando. A porta do nosso quarto abriu, de repente apareceu duas cabeças
morenas, os meninos vieram correndo para cama e se deitaram.
— Oi, mãe. — desmonto Sebastian e volto para o meu lugar.
— Oi, crianças. — Bartolomeu me agarrou, passando o braço ao meu redor e
Sebastian foi com o pai dele. Acariciei o cabelo de Bart até ele dormir.
Quando me virei para ver meu marido, ele também estava dormindo, como os
meninos.
Sorri e agradeço a Deus por minha família.

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Capítulo 28

Estava uma luta para sairmos de casa, Melinda agarrou nas pernas do seu pai
e não o deixava andar.
— Melinda, você não vai para o zoológico com seus irmãos?
— Não, quero ir com vocês...
— Mas você não irá ver os bichinhos? — tento persuadi-la.
— Queria... — ela responde baixinho. — Mas eu queria ficar com o papai
também.
Sebastian olhou para mim e suspirou.
— Mas o papai não vai ver os animais no Zoológico, vou sair com a mamãe.
—Comenta Sebastian.
— Não pode me levar? — ela bate os lindos olhos acinzentados para ele que
estava caindo na sua carinha de anjo. Amava meus filhos, porém necessitava
de um tempo com meu marido.
— Não é lugar de criança, querida. Fique com a Tia Amélia e seus irmãos,
vão ver os bichinhos e de noite conte tudo para a mamãe.
— Ah... Queria que papai fosse, mas como ele tem "coisas para fazer", vou
ficar em casa mesmo. — então começa a psicologia reversa. Ela solta a perna
do seu pai e sai andando cabisbaixa.
— Acho que é melhor irmos ao zoológico. — cochichou Sebastian.
— Se cedermos agora, nunca mais poderemos sair de casa. — Melinda saiu
do hall de entrada, indo para seu quarto.
— Mas você viu o rostinho dela? Não gosto de deixá-la chateada. —
Sebastian e seu coração mole. Eu sabia que agora mesmo ela estava com seus
irmãos, falando dos animais que iriam ver.
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— Ela fez psicologia reversa conosco. — só faltou ele rir da minha cara.
— Ela tem quatro anos, uma criança de quatro anos não sabe o que é
psicologia reversa.
— Você que pensa, as crianças nessa idade podem mentir, fazer psicologia
reversa, mas tudo inconscientemente.
— Aonde você leu isso?
— Nem um site, estava lendo sobre desmamar na idade dela e acabei lendo
esse artigo também. — querendo provar minha tese, agarro a mão de
Sebastian e o arrasto até o quarto de Sebastian, onde todos estavam reunidos.
As crianças estavam de costas para a porta, todos sentados no chão
brincando.
— Mamãe não me deixou ir com ela. —
Comenta Melinda.
— E o papai?
— Estava quase cedendo. Faltava bem pouquinho.
— Mas você não falou que iria conosco? — perguntado Sebastian, ao pegar
outro carrinho.
— Eu sei, mas queria que eles fossem com a gente, mas não tem problema,
vou ver os bichinhos mesmo. — terminou Melinda, puxei Sebastian para
longe do quarto.
— Viu, querido? Eu estava certa.
— Eu sei, mas mesmo assim fico com dó. — beijei seus lábios, o fazendo
esquecer de tudo. Seus braços me rodearam, me abraçando com força e com
seu pênis contra minha virilha.
— Vamos, temos um dia inteiro a sós. — nesse domingo estava um lindo dia
ensolarado. Meu vestido era rodado, branco com algumas flores e em meus
pés, eu tinha sandálias. Sebastian também estava despojado, com um calça
caqui, uma blusa azul escura e um tênis Converse sem cadarço.

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Ele parecia mais jovem que seus 36 anos de vida, em suas têmporas haviam
cabelos brancos, mas isso só o deixava ainda mais sexy.
Sebastian foi buscar na garagem sua Porsche 911 Turbo S Cabriolet, ele
havia me dito antes de ir buscar, pois não sei nada sobre carros, a não ser que
era uma belo carro, branco e com os bancos de couro vermelho. Entrei no
carro. Após colocar o cinto, procuro em minha bolsa meus óculos da Prada,
da nova linha que saiu.
— Pronta, amor?
— Oh sim, estou me sentindo solteira, saindo com o ricaço. — damos uma
gargalhada.
O motor do carro ronca e Sebastian sai do nosso condomínio rapidamente. As
ruas que pegamos estavam vazias, não sabia para onde ele estava me levando,
mas não estava preocupada com isso. Sebastian estava dirigindo feito foguete
nas ruas. Apertei sua coxa em um sinal para ele diminuir a velocidade. Tinha
um farol fechado logo à frente, Sebastian foi reduzindo a velocidade e parou
a tempo no farol.
— Está com medo, amor? — pergunta sarcasticamente.
— Só porque disse que parece que sou solteira, não quer dizer que não tenha
filhos para cuidar. — meu coração estava a mil e Sebastian está rindo do meu
desespero.
— Mas seu tenho um Porsche 911 Turbo S Cabriolet, eu tenho que correr,
pois sem correr não há graça. — sua mão deslizou na minha que apertava
com força sua coxa. — Em vez de ficar apertando minha perna, aperta o meu
pau. — ele colocou minha mão em sua virilha dura, naturalmente Sebastian
estava pronto para ação, porém eu estava em meu período.
— Se eu não tivesse em meu período menstrual...
— Você faria o quê? — incentiva Sebastian.
— Eu deixaria você me foder nessa estrada com a capota aberta, assim
qualquer carro, que passasse por nós, poderia me ver gemendo de prazer... —
minha voz sai como um sussurro. Sebastian se aproxima e toma minha boca
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na sua, sua mão desliza por meu pescoço me trazendo para perto. Então
ouço um barulho e me afasto do Sebastian. Havia um carro atrás de nós e o
farol já estava aberto. — Vamos.
Ele voltou a voar pelas ruas, meu cabelo voava com o vento. Fingi olhar para
a paisagem, estávamos em uma rua no meio do mato, o lugar tinha cheiro de
planta. Não deixei de massagear o pau de Sebastian, meus dedos abriram sua
braguilha pra puxá-lo para fora. Em nenhum momento olhei para ele ou seu
pau, meus movimentos eram à cega, Sebastian parecia gostar, podia ouvir
seus grunhidos.
Subi meus dedo para sua cabeça, apertando levemente com o polegar, que
deslizava com facilidade por causa do seu pré-sêmen.
— Mia... — ele murmurou meu nome. Ele parou o carro e entrou em uma
área desmatada, mas a frente tinha uma cabana e atrás passava um rio. —
Você não pode ficar me torturando assim... — desta vez eu olhei para ele,
mas não por muito tempo. Me inclinei para seu colo e tomei seu pênis na
boca. Sebastian sempre foi grande, no começo eu não era a melhor boqueteira
que tinha, mas com o tempo vinha melhorando.
Suas mãos seguraram meus cabelos, me mantendo presa. Eu chupava seu pau
como um picolé e depois o tinha por inteiro na boca, amava chupar
Sebastian, ele sempre me ensina as coisas. Quando eu não conseguia mais
colocar para dentro, relaxei a garganta e empurrei um pouco mais. Senti seus
jatos em minha boca, engoli cada gota. Quando levantei a cabeça, Sebastian
me olhou com muita paixão e tomou minha boca na sua.
— Eu te amo. — sussurrou contra meus lábios.
— Eu também.
Saímos do carro. Sorte a minha que não tinha vindo de calça. Se não estava
fodida. Sebastian apertou o controle e o porta-mala levantou, de lá ele tirou
uma cesta de piquenique.
— Pensei que íamos em um restaurante... — comento.
— Eu preferi fazer algo mais romântico para você, mas se quiser podemos
voltar...
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— Não. — me apressei para responder. — Eu gostei da ideia.


— Na próxima vez podemos trazer as crianças aqui, assim elas podem
brincar na beira do rio. — comenta Sebastian ao nos aproximarmos do rio.
— Eles vão adorar. — peguei dentro da cesta um toalha e estendi no chão.
— Tenho certeza, teríamos que ficar constantemente de olho. Em um piscar
de olhos, ele já fugiriam.
— Sendo filho do Sebastian, era de se esperar. — sentamos no chão. Dentro
da cesta preparada por Amélia tinha um infinidade de comida. Peguei dentro
de uma pequena caixa térmica dois refrigerante de lata, abri uma lata para
mim.
— Você pode tomar um vinho agora, amor. — ele retirou uma garrafa e o
saca-rolha.
— Sim, não estou mais amamentando. — nas outras vezes eu tomava uma
taça de vinho e só, nunca tomei muita bebida alcoólica, pois amamentava
Melinda.
— Esse dia especial merece um bom vinho. — ele abriu e colocou o líquido
em duas taças. — Eu ganhei essa garrafa de um amigo do meu pai no ano de
2005, ele me disse que os melhores momentos era comemorados com um
bom vinho de oitenta e dois. Château Haut Bruno, o vinho mais velho que
você, Mia.
Ele era um delícia, tinha um gosto doce assim que assim bate em sua língua,
ficava amargo.
— Você disse que era um dia especial, mas tenho certeza que hoje não é
nosso aniversário de casamento ou qualquer coisa do tipo. — sua mão subiu
por meu braço.
— Eu percebi recentemente que você não era minha esposa.
— Como assim? — eu estava confusa.
— Eu não te pedi em casamento. Eu a forcei se casar comigo. Em nossos
fotos de casamento eu não a vejo feliz e não é algo que eu goste. — não pude
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deixar de sorrir, se ele estivesse fazendo o que eu acho, me arrancaria muitas


lágrimas.
Ele pegou minha mão e retirou minhas duas alianças: a de casamento e
noivado.
— Oh Sebastian...
— Eu lhe compraria outra aliança, mas esta foi da minha mãe e sei que você
gosta dela. — ele ficou de joelhos, pegou minha mão e levou até a boca,
beijando as costas dela. — Mia, não há palavras para expressar o meu amor
por você. Esses últimos anos, você foi a mulher que me ajudou em todos os
momentos. Que deu a luz aos meus três filhos. Que cuidou deles e continua a
cuidar. A mulher que é insubstituível em minha vida. Sem você, eu não sou
nada. Um mundo sem você é inexistente.
— Ah meus Deus... — eu já não continha mais minhas lágrimas e nem os
soluços.
— Nosso amor é inevitável... Eu pretendo passar os restos dos meus dias ao
seu lado, cuidando de você e a amando. Pretendo morrer em seus braços,
onde não há conforto melhor. E mesmo que um dia nos separamos, o destino
nos juntaria novamente, somos inevitáveis. Toda vez que eu a vejo, eu a
amo um pouco mais. Por isso quero que você case comigo, mas dessa vez
sem pressão.
— Sim... Eu também te amo, não vejo um futuro sem você. — me jogo em
seus braços, o beijando loucamente.
— Você sabe que eu nunca vou te deixar ir!? — sussurrou contra meus
lábios.
— Eu nunca vou querer te deixar, você é meu mundo, sem você não existe
mais nada. —me deitou no pano, afastou meus cabelos e acariciou meu rosto.
— Você é tão linda. — murmurou. Sua mão desceu por meu pescoço. — Sua
pele é tão macia. — seus dedos caem no zíper da frente do meu vestido.
Assim que ele é aberto, meus seios derramam para fora. — Depois dos
trigêmeos, eles triplicaram de tamanho. — ele pegou um seio que mal coube
em sua mão.
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— Agora que Melinda parou de mamar, vai diminuir e cair.


— Eu não ligo. — ele passou a língua em meu mamilo.
— Essa seria a hora que eu diria que quero colocar silicone. — tento
persuadi-lo.
— Não. Eu odeio essas coisas falsas. — ele muda de seio, abocanhando
outro.
— Mas eles ficaram feios.. — disse entre gemidos.
— Não vão, porque assim que seu período menstrual acabar, eu vou
engravidá-la.
Passamos o resto da tarde nos beijando, conversando como dois adolescentes.

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Capítulo 29

Já passava das sete da noite quando chegamos a casa. Já havia esfriado, então
coloquei meu cardigã preto. A casa estava um silêncio, o que era bem
estranho. Encontrei Amélia na cozinha.
— Olá, querida.
— Oi, Amélia, e as crianças? — pergunto ao colocar minha bolsa na mesa.
— Estão dormindo.
— Pode descansar, Amélia, deve ter sido um grande dia.
— Oh sim, muito cansativo, porém tudo deu certo e a babá já foi.
— Obrigada, vou subir para me trocar. — ela se afastou para seu quarto e eu
para o meu. Quando estava chegando, ouvi meu nome sendo chamado em
meio a uma risada.
— Mia, venha aqui. — apertei o passo preocupada que algo poderia ter
acontecido. Quando chego ao meu quarto, quase caio para trás.
— Oi, mãe. — acena Melinda, que estava toda pintada com maquiagem,
tinha batom vermelho por muitas partes do seu corpo, já que estava somente
de calcinha.
Atrás dela havia dois meninos pintados também, com colares ao redor do
pescoço e também usava minhas pulseiras. No chão, estava meu colar de
rubi, presente de aniversário. Me senti meio tonta, o chão de porcelana
branco estava sujo e também havia frascos de perfume no chão.
Era o pesadelo de qualquer mãe.
Me apoiei em Sebastian e respirei fundo.
— Ah meu Deus. — os três se colocaram em nossa frente. Sebastian tinha
um sorriso de culpado no rosto e os outros estavam cabisbaixo.
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— Em nossa defesa, foi ideia da Melinda. — disse Sebastian James e


Bartolomeu confirmou.
— Então vocês sabem que foi errado? — começa Sebastian, já que eu estava
muda.
— Sim, mas é que... — não soube o que responder, então ficou em silêncio.
— É que...
— Eu só queria ficar parecida com a mamãe. — murmura Melinda.
— Mas você sabia que não podia mexer nas coisas dela.
— Sim, mas eu queria...
— E vocês? — Sebastian apontou pra os meninos. — Também queriam ficar
parecidos com a mãe de vocês?
— Não, eu queria ficar parecido com você, mas Melinda derramou esmalte
em nossa blusa, e nos sapatos também. — ele apontou para um terno jogado
no chão e um sapato de couro italiano feito sob medida, todas as peças
manchadas de branco.
Foi a minha vez de segurar o riso, assim eles achariam que é certo.
— Todos para o banheiro. — aponto para nosso banheiro, mas ninguém se
mexe.
— É que no banheiro... — me afastei de Sebastian e praticamente corri pra o
banheiro, que estava todo sujo de creme e sabão.
Respirei fundo mais uma vez.
— Meninos, tirem as jóias da mamãe. — pede Sebastian, Bartolomeu retirou
assim como o James.
— Quero cada um em seu quarto e não saiam de lá até a segunda ordem. —
eles correram para fora. Me agachei no chão e fui pegando as jóias no chão.
Sebastian me ajudou a recolher as coisas, no meio eu tive um ataque de riso.
Caí de bunda no chão e não parava de rir, Sebastian me acompanhou, riu
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também.
— Eles foderam com as suas coisas. — comenta Sebastian, concordo com a
cabeça.
— Ainda bem que o pai deles vai me repor tudo. — digo ao recuperar o
fôlego.
— Oh sim, o pai daquelas crianças levadas vai ficar falido até os dezoito
anos. — ele me puxa para seu corpo, descanso minha cabeça em seu peito.
— Eles bagunçaram tudo e não tenho ajuda para limpar. Coitada da Amélia,
mal conseguia parar em pé. Eles devem ter cansado ela e muito.
— Venha, vamos dormir em outro quarto, amanhã chamo a equipe de
limpeza. — se levanta e depois me ajuda a levantar.
— Pegou todas as minhas jóias? — ele acena com a cabeça.
— Guardei tudo de volta na penteadeira.
— Vá pegar uma cadeira e coloque no corredor.
— Cantinho do castigo?
— Sim. — digo ao entraf no closet para pegar roupas para dormimos. Mas
estava tudo uma bagunça, roupas jogadas no chão, meus saltos espalhados e
até aqui tinha mais jóias.
Pego o necessário, as jóias e saio. Sebastian já estava no outro quarto,
algumas roupas não teriam como consertar, eu provavelmente jogaria no lixo
ou daria, mas isso era coisa para amanhã.
Coloquei nossas roupas na cama do quarto de hóspedes e fui atrás dos meus
filhos, mas não antes de pegar demaquilante e algodão. Sebastian foi o
primeiro, ele já estava na banheira, esfregando o rosto para o marca de batom
sair.
— Mamãe, não sai. — me ajoelhei na frente da banheira. Com o algodão
molhado de demaquilante, tirei as manchas de batom, lavei seu cabelo escuro
que estava cheirando a perfume caro. Quando terminei, o levei até uma
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cadeira que Sebastian havia colocado no corredor.


— Você vai ficar aqui até quando eu voltar. Enquanto isso, você vai pensar
no que fez e que não pode destruir as coisas de outras pessoas e nem as suas.
— ele apenas acenou. O sentei na cadeira e partir para o próximo filho.
— Bartolomeu? — o chamei ao entrar em seu quarto.
— Estou no banheiro, fazendo xixi. — me aproximei do seu banheiro, mas
quando ia entrar, ele gritou comigo. — Não entra, mãe, já disse, estou usando
o banheiro.

— Eu sei que está fazendo xixi, mas por que não posso entrar?
— Porque uma mulher não pode ver um homem nu. — dei risada. Estava
parada na porta, observando meu filho em frente à privada apropriada ao seu
tamanho.
— Quem te disse isso?
— Tia Amélia disse para Melinda.
— Hum...
— Mãe, se você ficar na porta, não vou conseguir fazer xixi. — ele virou a
cabeça e me deu um olhar duro.
— Tudo bem, estarei em seu quarto. — me virei e fui para sua cama. Sobre
seu criado-mudo havia um par de brincos meus que havia ganhado de
presente no casamento da minha irmã, os peguei e esperei sua volta. Um
tempo depois, ele apareceu todo sujo de batom e sombra. — Por que você
tem meus brincos com você?
— Devo ter esquecido de devolver. — olhei duro para ele e esperei uma
resposta.
— Bartolomeu... — ele ficou cabisbaixo e não disse nada. — Tudo bem, vou
chamar seu pai e aí você mente para ele. — me coloquei de pé, Bart logo
abriu a boca.
— Não chama meu pai... — não sei o porquê tem tanto medo do pai se
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Sebastian nunca bateu neles, nem um tapa na bunda. Pelo contrário,


Sebastian sempre foi bajulador, nunca me deixava brigar com eles. — Eu
queria dar de presente para uma menina...
— Que menina? — desde quando meu filho de quatro anos tem algum
interesse amoroso? Chocada, estou.
— Minha namoradinha. — arregalei os olhos.
— Crianças não namoram. — disse ríspida. Amanhã mesmo irei lá resolver
isso.

— Mas eu a amo.
— Criança não namora e você não pode dar brincos de pérola para ela.
— Mas você tem tanto... um só não faria diferença.
— Como não? Cada jóia que tenho, eu comprei ou eu ganhei do seu pai. —
levanto os brincos e falo: — Estes daqui eu ganhei do seu pai, tem valor
sentimental e piora quando você pega escondido.
— Desculpa...
— Na próxima vez que você pegar coisas escondidas dos outros, Deus irá te
castigar e cortará sua mão fora. — ele arregalou os olhos e começou a pedir
perdão.

— Desculpa, mamãe. Eu prometo, nunca mais pegarei nada que não seja
meu. — caiu de joelhos e começou a falar com Deus. — Oh Deus, me
desculpe por isso, nunca pegarei nada que não seja meu, não tire minha mão.
— Chega, vá para o banho. — ele se levantou e correu para o banheiro, segui
para o quarto de hóspedes e encontrei Sebastian assistindo um jogo qualquer.
— Você acredita que ele pegou meu brinco escondido?
— Quem? Sebastian?
— Não, Bartolomeu. Disse que daria para sua namoradinha...
— Oh, esse é o meu garoto. — coloco o brinco em cima do criado-mudo e
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jogo uma almofada nele.


— Não, amor, crianças não têm namoradas e nem pegam coisas escondidas
para presentear outra pessoa.
— Relaxa, amor. — cerrei os olhos e disse: — Relaxa nada, agora é um
brinco, depois é uma joalharia e quando vermos ele, é um fugitivo da polícia.
— eu podia estar imaginado muito, mas é melhor prevenir do que remediar.
— Deus, calma! Conversou com ele?
— Sim, disse que se fizesse de novo, Deus cortaria a mão dele fora. —
Sebastian gargalhou, eu não achava graça nisso, mas Sebastian, sim.
— Coitado, assustou o menino.
— Bom, se você não se preocupa com o futuro dele, eu sim. — saí do quarto
batendo o pé e voltei para o quarto do Bartolomeu. Após dar banho nele, o
puxei para fora do quarto. — Sebastian troque de lugar com seu irmão.
Sebastian James pulou da cadeira e bocejou.
— Posso ir dormir?
— Você apreendeu a lição? — pergunto antes de responder.
— Sim, nunca mais mexer nas coisas de outras pessoas.
— Então sim, pode ir. — ele caminhou para seu quarto e fechou a porta atrás
dele mesmo.
— Bom, agora sua vez. — coloquei Bartolomeu na cadeira e me abaixei no
seu nível. — Você ficará aí até eu voltar, pensará no que fizeram.
— Tudo bem, mamãe. — me afastei dele e fui até a minha filha.
Melinda já havia tomado banho, estava penteando seus cabelos. Me
aproximei e sentei em sua cama rosa.
— O que você tem a dizer para a mamãe? — ela me entregou a escova de
cabelo e se sentou ao meu lado na cama.

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— Escova meus cabelos. — me virei e comecei a escovar.


— Não era isso, Melinda.
— Desculpa, mamãe, eu só queria ver você é, como você não estava, decidir
ser você. — sua voz era baixa.
— Qual é a nossa regra?
— Nunca entrar em seu quarto, sem presença de você e do papai.
— E o que você fez? — termino de escovar.
— Entrei em seu quarto sem sua permissão. Mexi em suas coisas e estraguei
também. — ela vira para mim com o rostinho tristonho.
— Prometa que nunca mais fará essas coisas. — exijo.
— Promessa de dedo mindinho, mamãe. — ela entrelaça seu dedo no meu.
— Tudo bem, hora do cantinho do castigo. — a levei até a cadeira. —
Bartolomeu, você aprendeu que nunca deve mexer nas coisas dos outros e
muito menos pegar objetos que não lhe pertence?
— Sim, mamãe, já pedi perdão a Deus e nunca mais vou fazer isso. — me
abaixo no seu nível.
— Então pode sair. — ele pulou da cadeira e beijou meu rosto.
— Boa noite, mamãe. — ele foi pra seu quarto, coloquei Melinda na cadeira.
— Como seus irmãos, você não poderá sair desta cadeira até eu voltar.
Enquanto isso, você pensará no que fez.
— Tudo bem... — beijei sua cabeça e parto para meu quarto. Sebastian já
tinha tomado banho e estava sonolento na cama.
— Revolveu tudo? — retiro meu cardigã e em seguida meu vestido.
— Revolvi tudo. Bartolomeu acha que perderá a mão. Melinda se desculpou
e fez promessa de dedo mindinho e Sebastian também prometeu que se
comportará.
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— Quero ver até quando os trigêmeos rebeldes se comportarão... — comenta


Sebastian. Eu sabia que ele tinha razão, mas duvido que eles fariam outra vez
o que fizeram em meu quarto.
O banheiro de hóspedes era menor que o nosso, a banheira era a metade da
nossa, mas resolvi tomar no chuveiro. Após tomar banho sem molhar o
cabelo, saio vestindo uma camisa de Sebastian e calcinha. Me surpreendo ao
ver Melinda na cama com Sebastian acariciando seus cabelos, ela já estava
adormecida.
— Sebastian... Era para ela ainda estar lá na cadeira...
— Mas ela estava chorando, odeio quando ela chora. — se desculpa.
— Assim você tira totalmente minha autoridade, ela vai pensar que as coisas
são bagunçadas. — franzo o cenho e vou até a porta. — A leve para cama
dela.
— Por que? Não vamos fazer sexo. — Sebastian se recusa.
— Porque ela tem que ficar mais independente, já tem quatro anos, deve
dormir na cama dela. — relutantemente ele a leva para seu quarto. Desligo a
televisão e me deito longe dele, apesar da cama não ser tão grande quanto a
nossa.
Ele entra no quarto e retira sua roupa, cai na cama ao meu lado.
— Acho que você foi muito dura com ela. — comenta.
— O problema é que você não me respeita tanta quanto eles, você tira
totalmente minha autoridade. — bufo irritada com ele.
— Ela é uma menina...
— Você não parece tão chateado assim com os meninos.
— Eles são homens. Melinda é um bebezinho. — Sebastian estava de graça
comigo. Bufo irritada novamente e não falo mais nada.
Um tempo depois, ele vem me abraçar, mas eu o empurro e digo: — Abrace
o travesseiro. — ela murmurou um maldição e se levanta.
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— Quer saber? Vou dormir em outro quarto. — pegou sua roupa no chão e
saiu.
Faz muito tempo desde que dormi sozinha, a cama era mais gelada, mas não
dei o braço à torce.

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Capítulo 30

Faz cinco dias que estamos brigados. Sebastian está dormindo em outro
quarto e eu no nosso com Melinda.
De madrugada me pego chorar e sentindo sua falta, mas eu não conseguia
passar por cima do meu orgulho e ir atrás dele. Meu marido deveria me
apoiar, mas tudo que faço, Sebastian faz ao contrário.
Ele também fica bravo com o jeito que crio meus filhos, sei que são seus
também, mas como sou eu que cuido a maior parte do tempo, ou todo tempo,
tenho direto maior. O que eles fizeram foi engraçado no começo, mas era
sério, eles haviam destruídos nossas coisas e para tudo tem um limite.
Estava em meu horário de expediente, tinha acabado de chegar das gravações
do programa de culinária e de estômago cheio eu estava contente. Cheguei a
minha mesa, coloco minha bolsa na cadeira e me aproximo da porta de
Sebastian.
— Cheguei. — avisei para ele que nem ao menos olhou pra mim e apenas
acenou com a mão. Engoli seco e voltei para minha mesa com a mandíbula
cerrada.
Passei o resto da tarde organizando sua agenda. Amanhã era aniversário das
crianças e faríamos uma festa no clube. Tinha deixado na mão do buffet,
então estava tranquila e entediada.
O segurança em minha frente era novo, não sabia muito bem o que fazer fora
observar, mas todo momento olhava para o banheiro, então resolvi intervir.
— Seu segurança. — o chamei, ele olhou em minha direção. — Se você
quiser ir no banheiro fica à vontade, ninguém espera que você seja
imaculado.
— Estou bem aqui. — me levantei e sentei na beira da minha mesa.
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— Eu diria que não... Pode ir, eu faço a segurança por você. — pisco para
ele, que dá uma risada sem graça.
— Estou bem aqui, senhora...
— Senhora me faz parecer velha. — rolo os olhos. — Me chama de Mia. —
estendi a mão, ele pegou com força e eu retribui na mesma medida.
— Sou Daniel. — ele voltou para sua posição, com as mãos para frente,
entrelaçadas.
— Bom Daniel, é o seu primeiro dia?!
— Sim, mas você já deve saber disso. — acenei com a cabeça.
— Oh sim, não o reconheci.
— Trabalha aqui há muito tempo? — ele claramente não sabia quem era meu
marido e decidi deixar assim.
— Não, desde que Sebastian assumiu o cargo, vim trabalhar para ele. —
tivemos uma conversa leve e bem humorada. Então ele me perguntou se eu
tinha filhos. — Sim, na verdade tenho três. — peguei na minha mesa um
quadro e lhe dei. Ele observou as crianças todas juntas, um pouco mais
novas.
— Eles são lindos, a menina é muito parecida com você. — ele me entregou
de volta.

— Sim, todos dizem isso, mas os meninos são a cara do pai.


— Qual o nome? — coloco o porta-retrato no lugar e me viro para falar os
nomes.
— Sebastian, Bartolomeu e Melinda.
— Lindos nomes.
— Oh sim...
— Mia, vem aqui, agora. — dei um pulo com o grito de Sebastian.

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— Bom, parece que o trabalho me chama, não se esqueça que pode ir no


banheiro.
— Não vou me esquecer. — ele piscou para mim e depois ficou em sua
postura rígida. Fui até Sebastian que parecia está louco.
Fecho a porta atrás de mim, sabendo que viria mais por aí.
— O que você pensa que está fazendo?
— Ué, cumprindo ordens, não falou para vir até aqui? — ele sentou em sua
cadeira nervoso.
— Você está flertando com o segurança. — falou entre os dentes.
— Estava conversando...
— Com muitas risadas. — reviro os olhos e suspiro.
— Nossa, sou proibida de conversar? Talvez você devesse me manter presa
em uma jaula, já que não sei educar meus filhos, não sei ser secretária e
também não sei ser esposa. — saio do seu escritório batendo a porta forte, o
segurança me olha com os olhos arregalados. Provavelmente pensando que
eu sou amante do governador da Califórnia.
— Relaxa, sou sua esposa e não amante. — pego minha bolsa na mesa e saio.
Vou direto para casa. Alice me avisa por mensagem que está vindo para
minha casa. Então eu tinha que mudar meu marido para nosso quarto
novamente, a casa está silenciosa. Parti para o corredor dos quartos, ele
estava no quarto mais afastado do nosso.
Ao entrar, percebi que a equipe de limpeza havia dado uma geral, sua roupa
estava na cama. Pego suas coisas e transfiro para nosso quarto.
Perto da hora de buscar as crianças, encontro Sebastian na porta de casa.
— Chegou mais cedo? — ele não me respondeu, apenas apertou o passo até
mim, me pegou pelo pescoço e beijou minha boca com desejo. Suas mãos
desceram para o meu corpo, ele bateu minhas costas na parede e subiu minha
saia social.
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Minhas mãos trabalharam para abrir sua braguilha. Assim que tenho seu pau
livre, o designo para minha entrada, Sebastian tinha afastado minha calcinha.
Ele não diz nada e nem eu, da nossa boca só sai gemidos e murmúrios.
Quando sinto que estou chegando ao meu êxtase, o aviso: — Goza fora, não
estou tomando anticoncepcional. — estava tão distraída esses dias que nem
me lembrei de começar uma nova cartela.
— Ótimo. — murmurou contra meus lábios. Ele me levou duro e cru, como
há muito tempo não fazia. Havia um pouco de raiva misturado com desejo.
Suas mãos seguravam com força meu corpo, ficaria marcas, mas
provavelmente era sua intenção.
Ao chegarmos ao êxtase, Sebastian derrama em mim, meu rosto em seu
ombro, respiro com dificuldade. Ele me coloca em meus pés, suas mãos tiram
minha calcinha e a guarda no bolso.
— Temos que buscar as crianças, vamos. — minhas pernas estava fracas.
— Preciso me limpar...
— Não, vai assim. — vi em seu olhar um pouco do antigo Sebastian. Podia
sentir seu sêmen escorregando por minhas coxas e como minha saia ia até o
joelho, ninguém notaria, mas eu o sentiria em mim.
— Falei para você gozar fora. — comento ao ir em direção da porta, ando
com as minhas coxas juntas.
— Eu queria gozar dentro. — ele estava claramente bravo com nossa
situação, mas enquanto ele não parasse de me diminuir perante nossos filhos,
iria continuar assim.
Depois que minha irmã voltasse para Beverlly Hills, poderia ficar à vontade
para dormir em outro quarto.
— Você não pode tomar essas decisões sem mim, eu não vou ter outro filho
agora.
— Facilite minha vida, vá até uma farmácia e toma pílula do dia seguinte. —
seu celular tocou, então não o respondi, o deixei atender.

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Chegamos a escola das crianças, desci para buscá-los, me senti


desconfortável andando sem calcinha. Toquei a campainha e pedi para trazer
meus filhos.
O lugar era uma fortaleza, rodeado com grandes murros e bastantes
seguranças. As crianças saíram saltitantes, todos me deram um beijo no rosto.
Ao entrarem no carro, as crianças sentam em sua cadeirinha, já que Sebastian
estava ao telefone. Eles não podiam se conter em me contar como foi seu dia.
Sebastian parecia estar estressado, tampou o auto falante e disse: — Silêncio,
por favor. — eu, como uma esposa querendo provocar seu marido, o ignorei
e continuei a conversar. — Sim, retornarei a ligação assim que possível. —
encerrou a ligação e fechou a cara, olhou feio para mim. Franzo o cenho e
cerro a mandíbula.
— Algum problema? — pergunto sarcástica.
— Todos. — as crianças ficaram em silêncio, obviamente percebendo o
clima tenso.
O ignorei até chegarmos a casa. Os meninos correram para o quarto brincar
e Melinda foi atrás de Amélia, assim ela poderia comer. Segui para nosso
quarto para tomar banho e tirar seu sêmen de minhas pernas. Retiro minha
saia e blusa social quando Sebastian entra bravo.
— Você mudou minhas coisas de lugar? — perguntou entre os dentes.
— Sim. Minha irmã chega hoje à noite e não precisamos dela comentando
que nosso casamento esta decaindo. Você conhece seus comentários... — eu
amava minha irmã, porém ao se casar com Richard, ela virou uma mulher
insuportável.
Mia, como suas crianças são imperativas.
Mia, você está com problemas em seu casamento e está bem aparente.
Mia, não engravide novamente ou você vai ficar uma orca.
Mia, seu cabelo esta tão sem vida, você não o hidrata?
Eu estava de saco cheio e não precisava dos seus comentários. Após minha
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gravidez, meu manequim 36/38 mudou para 40. Segundo ela, meus quadris
estavam maiores e minha cintura muito fina. Claramente eu havia feito uma
cirurgia plástica. O fato era que minha irmã ficou insuportável.
— E eu com isso? Por que ela falaria do nosso casamento, se o dela vai de
mal a pior?
— Porque ela é Alice, me recuso a ouvir seus comentários. — ele suspirou e
balançou a cabeça negativamente.
— Ok, faça o que quiser. — entrei no banheiro irritada, queria meu marido de
volta, mas ele parecia tão intolerante.
Eu sabia que poderia conseguir descongelar seu coração. Tomei um longo
banho, decidi que sexo com amor era a melhor opção.
Abri a porta com cuidado quando o ouvi no celular.
— Sim, quero uma pessoa experiente. — cerrei os dentes. —Pode sim ser
uma jovem, mas com experiência. Ok, irei aguardá-la. — ele desligou o
celular, eu corri em sua direção e pulei em suas costas.
— Seu desgraçado. — ele estava confuso e ficaria mais quando eu acertasse
aquele lindo rosto. — Me dá este celular. — tentei alcançar, mas em vão.
— O que você está fazendo, louca? — ele me joga na cama e coloca o celular
no criado-mudo.
— Quero ver seu celular. — tentei pegar, mas ele me segurou na cama.
— Para com isso.
— Eu odeio você. — começo a chutá-lo, mas ele fica entre minhas pernas,
ajoelhado e segura meus braços — Para. — ele grita em meu rosto, paro de
me debater.
— Eu odeio você. — repito novamente, com lágrimas escorrendo pelo rosto.
— Agora me explica o que aconteceu para você me atacar assim? — ele
ainda me segurava, com força.

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— Me solta. — ele larga meus pulsos e se afasta.


— Agora fala com calma. — não digo nada, só pego seu celular e verifico a
última ligação.
— Para quem você ligou? — pergunto ao secar as minhas lágrimas com as
costas da mão.
— Quê? — questionou confuso. — Você deu esse show por causa de uma
ligação?
— Não pela ligação, mas, sim para quem. — ligo para a sua última
chamada, uma mulher atende.
— Baby Stork Baby, em que posso ajudar? — fico quieta então Sebastian tira
o celular da minha mão e fala: — Desculpe, liguei errado. — suspira ao
encerrar a ligação. Então eu começo do básico...
— Desculpe, achei que era outra coisa.
— Tipo?
— Uma agência de prostituição. — sugeri.
— Meu Deus, você está achando que eu estava contratando um prostituta?
Depois de cinco anos de casamento? Com três filhos e um possível quarto à
caminho?

— Era o que parecia para mim. — ele levanta da cama e anda de um lado
para o outro.
— Porra, Mia, em todos esses cinco anos não te dei motivo para duvidar de
mim, já passamos meses sem sexo e nunca sequer pensei nisso. — ele estava
irritado, pois eu tinha o insultado ao dizer que eles estava me traindo.
— Eu ouvi que você queria alguém experiente e jovem. Se você ouvisse isso
de mim, eu te garanto que nem teria mais dentes na boca. Eu só te dei alguns
chutes, você me imobilizou na hora.
— Você é minha esposa, nós temos uma família incrível. Não trocaria isso
por uma foda qualquer. — ele entrou no banheiro e bateu a porta com força.
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Eu estava humilhada e com a minha moral baixa perante Sebastian. Sabia que
tinha que arrumar as coisas, se não estaríamos entrando em erupção. Um
tempo depois caminhei para o banheiro e entrei sorrateiramente, ele já estava
dentro da banheira com os olhos fechados. Fui até Sebastian e me ajoelhei ao
lado da banheira.
Minha mão contornou seu rosto, ele manteve os olhos fechados.
— Me desculpe, sabe como eu sou às vezes. Deveria ter confiado em você e
não ter feito suposições. — minha voz é baixa, ele molha os lábios e fala: —
Eu só queria contratar uma babá, assim poderíamos sair com sua irmã e seu
cunhado.
— Eu sei...
— Não gosto tanto quanto você dos comentários dela e muito menos do
marido dela.
— Eu também. — então ele sorriu e pegou meus braços para me puxar para
dentro da banheira. Como eu estava nua, não me importei.
— Eu te amo. Eu nunca te trairia, não me sabotaria assim. — então ele abriu
seus olhos, sorriu e beijou meus lábios.
— Eu também te amo.

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Capitulo 31

Estava em frente à janela da sala quando um carro parou. Sabia que era
minha irmã, estava com saudades e a amava muito, mesmo ela sendo, às
vezes, insuportável. As crianças estavam no chão brincando. E Sebastian no
escritório trabalhando. Corro para o Hall de entrada.
Melinda, minha sombra, me segue até lá. Assim que abro a porta, Kieran vem
correndo me abraçar.
— Kieran, que saudade! — o peguei no colo com certa dificuldade. Ele já
tinha 10 anos e era um menino grande.
— Tia Mi. — ele estava magro demais, mas aos olhos de uma mãe, as
crianças estão sempre magras demais.
— Como você está bonito. — bagunço seu cabelo loiro. Ele corre para dentro
da casa e Alice vem. Ela continuou com o cabelo ruivo, mesmo anos falando
que era uma cor de merda e estava em um lindo vestido colado no corpo.
Como sempre parecia deslumbrante.
— Querida, como está bonita!— ela me abraçou apertado. Estava
completamente alegre, ao contrário do que ela me pareceu mais cedo.
— Você também está linda. — nos afastamos.
— Olá, Mia. — cumprimentou Richard. Ele parecia o mesmo de alguns anos
atrás.
— Olá, Richard. — eles entraram em casa.
Melinda estava escondida entre minhas pernas, não parecia reconhecer os
tios, mas Alice nunca foi muito amigável com minhas crianças, até porque
Sebastian James já havia feito xixi em suas roupas de pirraça.
Sebastian apareceu ainda vestido no seu terno carvão. Ele apertou a mão de
ambos e falou "oi".

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— Que bom que vocês chegaram, agora podemos comer. — diz Bartolomeu
vindo atrás de Sebastian James. Melinda pediu colo para Sebastian.
— Venham, saiam desta porta. — pego o casaco de Richard e os acompanho
até a sala de jantar. Kieran já estava lá, conversando com Amélia.
— Kieran está tão crescido. — comento com Alice.
— Está sim. — Sebastian coloca Melinda no chão para conversar com o
menino. Nossos filhos ficam com os olhos cerrados e franzindo o cenho.
— Como você anda? — perguntou Sebastian ao Kieran, que estava
completamente feliz em ver o tio. Eu gostava que eles se gostassem, Kieran
era a primeira pessoa, fora da família, que Sebastian gosta.
— Ando com as pernas. tio. — arrancou um riso de todos, menos das
crianças.
— Que sem graça você. — comentou Sebastian James, que não estava nada
contente, ou melhor, estava com ciúmes do seu pai.
— Vejo que está bem. — diz Sebastian ignorando o que James acabara de
falar.
— Estou sim, tio. — Todos nos sentamos a mesa. Sebastian tomou o seu
lugar e o outro Sebastian ao seu lado.
Amélia começou a nos servir com ajuda de outro pessoa. As conversas
ficaram sérias, Sebastian James jogava a comida de um lado para o outro em
seu prato.
— Por que não está comendo, querido? — perguntei a ele.
— Não estou com fome. — cabisbaixo deixou a colher de lado. Bartolomeu,
ao contrário de James, havia comido toda comida que eu havia colocado e a
carne que Sebastian tinha picado.
— Eu já terminei de comer, posso brincar? — perguntou Bart.
— Pode, mas não se esqueça que daqui a pouco estarei subindo para colocá-
lo na cama. — ele acenou e pulou da cadeira. Sebastian James foi atrás e
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Melinda estava louca para ir também. — Isso vale para o Sebastian James
também.
— Quero ir também, mamãe. — Melinda se contorcia para sair da cadeira.
— Termina de comer e depois você vai. — ela fez um bico e cruzou os
braços.
— Mas mãe...
— Melinda, faça o que sua mãe pede. — ela relutantemente termina de comer
sua comida e tomar o seu suco, então sai em disparada para o quarto dos
meninos.
— Nossa, talvez vocês devessem mimar menos a criança. — comenta Alice
ao cortar um pedaço da torta gelada.
— Talvez você devesse se preocupar em cuidar mais dos seus filhos do que
dos nossos. — Sebastian fala com sarcasmo. Sufoco uma risada. Alice parece
que vai explodir.
— Sempre tão sarcástico. Estou falando para o bem de vocês. — Kieran era a
única criança na mesa e parecia entediado.
— Sei muito bem... Obrigado pela dica. — ela suspirou e começou a falar da
sua nova casa.
Kieran se retirou da sala e foi atrás das crianças. Perto das oito da noite, subi
para arrumar as crianças, já era hora delas estarem na cama. Encontrei todos
no corredor, tinha brinquedos espalhados. Kieran estava ao lado deles, apesar
da diferença de idade, pareciam se dar bem.
— Hora de dormir, garotada. — todos fizeram um som de
descontentamento, mas se levantaram, Sebastian parecia já ter tomado banho
e estava de pijama do super homem.
Coloquei ele na cama, como fiz com os demais após eles tomarem banho.
Kieran dormiria no quarto de Sebastian, mas ao saber isso, Bartolomeu
decidiu que dormiria com eles. Então colocamos os colchões no chão e os
meninos deitaram nele, apaguei a luz ao sair e todos me desejaram boa noite.

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Passei pelo quarto da Melinda, ela estava sentada em sua cama, brincando
com duas bonecas, mas ela tinha uma voz de choro ao imitar a Barbie
falando.
— Você não é tão sozinha, tem a mim. Sou sua amiga. — então a boneca
abraçou a outra.
Ela claramente estava se sentindo excluída com tantos homens na casa. Bati
na sua porta aberta.
— Querida?

— Oi, mamãe. — ela se virou com os olhos marejados.


— Por que não vai dormir? — ela fungou e coçou os olhos.
— Porque não estou com sono. — então boceja. Me aproximo dela.
— Quer que a mamãe deite com você? — ela acenou com a cabeça. Desligo a
luz e me deito ao seu lado. Melinda estava abraçada a boneca de pano.
Acariciei seus cabelos até dormir. Com a luz que vinha do corredor, analisei
seu rosto angelical. Ela era tão linda, diziam que parecia comigo, mas eu
achava que ela tinha sua própria beleza. Beijo sua testa e me retiro.
Voltei até o hall de entrada, todos estavam na sala. Sebastian bebendo uísque
e conversando casualmente com minha irmã e seu marido. Me sentei em seu
colo quando Richard sugeriu: — Porque você e sua irmã não vão acomoda-lá
no quarto? Assim os homens poderão falar sobre política. — cerrei a
mandíbula e entre os dentes disse: — Não sei se concordo com isso, pois sei
tanto de política quanto você, talvez até mais. — ele me fuzilou com os
olhos, me mantive séria. Alice levantou do sofá e me convidou a ir com ela.
— Vá com sua irmã, Mia. Pretendo ir logo em seguida, estou cansado. —
acenei com a cabeça e beijo sua bochecha. Relutantemente saí do cômodo e
fui até o quarto onde eles ficariam.
— Vocês podem ficar neste quarto, já carregaram seus pertences para cá.
— Obrigada. — ela entrou e admirou o quarto.
— Não tem problema, você sabe que sempre posso ajudá-la. — me sento na
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beira da cama.
— Eu agradeço por isso. — ela se sentou ao meu lado e tomou minhas mãos
na dela. — Eu te amo, você é muito especial para mim.
— Eu também te amo. Nunca deixei de amá-la, nem supostamente morta. —
ela me abraçou e lágrimas brotaram em meus olhos.
— É por isso que preciso te dizer. — Alice nos afastou, assim poderia olhar
em meus olhos. — Eu menti.
— Sobre o que? — perguntei curiosa.
— Sobre minha suposta morte. — arqueei minha sobrancelha, esperando o
resto da confissão. — Mike não me prendeu ou algo do tipo. Na verdade, ele
só me ajudou a "fugir".
— Porque fugiria? Nós a ajudaríamos a cuidar do Kieran.
— Naquela época, descobri quem era nosso verdadeiro pai...
— Você está falando de pai mesmo? Que nos fez?
— Sim, eu descobri que mamãe já foi casada após encontrar uma aliança de
casamento em suas coisas. Então eu a confrontei sobre isso, ela me confessou
que seu marido havia traído ela com sua melhor amiga e quando descobriu,
ficou revoltada, mas ela não podia divorciar. Com isso, começou a trai-lo,
assim ele saberia o que ela estava passando. Em um certo momento, ela
conheceu o Kelvin, um novo segurança. Segundo me disse, eles foram
apaixonados e fomos consequência deste amor.
— Quer dizer que nossa mãe era casada, descobriu a traição do marido e
revidou na mesma moeda, acabando se apaixonando e nos tendo.
— Sim, mas seu marido era estéril. Então ela fugiu dele.
— E nosso "pai"? — não gostava de referi-lo como nosso pai, pois não
exerceu esse papel.
— Parece que ele não gostava dela, só do dinheiro. Então fugiu e a deixou
sozinha e grávida.
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— Você sabe o sobrenome? — perguntei emotiva, eu queria conhecer meu


suposto pai.
— Sim, o nome dele era Kelvin Ducan e o nome do marido de mamãe era
Thomas. — me lembro de uma vez ela confundiu Henry com Thomas, no
caso seria ele seu marido.
— Por que você está me falando agora? Por que não me contou antes? —
pergunto indignada, puxo minhas mãos da sua.
— Eu queria descobrir quem era o tal marido, nunca soube o sobrenome,
então eu investiguei, mas só depois que me casei com Richard. — me levanto
andando de um lado para o outro. — Porém tudo bem acobertado, então eu
conheci um advogado. Ele trabalha com muitos famosos e então me disse que
talvez soubesse quem era nossa mãe. — ela saiu da cama e foi até sua bolsa,
retirou uma pequena pasta e me deu.
— O que é isso?
— Isso é fotos de jornais, uma cópia de uma certidão de nascimento. — abro
a pasta e tiro uma notícia. Na foto havia minha mãe, Thomas, amigo de
Sebastian II, o pai do Sebastian e uma linda mulher loira, que imaginei ser
sua mãe.
Amigos Sebastian, Catherine e Thomas comemoram o aniversário de
Marília no restaurante Logolfe...
A linda Marília está comemorando ao lado dos seu marido e grandes
amigos: a família Beast. Segundo algumas fontes, o filho mais novo de
Sebastian com Catherine, estaria na praia, na Flórida. Sua companheira era
a fiel governanta da família, Amélia.
Não consegui terminar o texto, estava boquiaberta. Meu marido foi filho do
amigo da minha mãe e ele provavelmente sabia de tudo, motivo pelo qual me
comprou. Minhas mãos tremiam...
— Eu sei que você está abalada com tudo isso, mas preciso te contar como
"morri". — me sentei na cama desacreditada, mas disposta a ouvir toda a
história. — Eu, com quinze anos, conheci um homem, mas não estou falando
de garotos de universidades. Ele era um homem mais velho e você
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provavelmente saberá quem é. O seu nome era Inácio King, conhecido


também como o prefeito de Beverlly Hills, naquela época. Nunca disse minha
idade verdadeira, saímos juntos várias vezes e engravidei. — engoli seco.
Inácio King morreu recentemente devido à um câncer. — Eu menti dizendo
que era o Mike. Ele nunca foi o pai, só havíamos transado uma vez quando
perdi a virgindade.
— Inácio King era casado, eu conheço sua esposa, já fui em diversas festas
com ela. Ela se casou de novo com o Deputado Marcondes.
— Sim, ele descobriu minha idade e gravidez. Como nunca teve filhos,
Kieran era sua oportunidade. Não podia dizer simplesmente que estava indo
embora para virar amante. Então Inácio comprou Mike para fazer o acidente,
assim eu poderia adotar uma nova identidade e ser sua amante. — não
gostava muito dessas sua palavras, eu odiava amantes, pois Alice afetou, e
muito, a vida do casal e o Inácio King era um puta canalha. — Vivemos em
uma fazenda afastada, quando íamos viajar, era fora da Califórnia. Ele não
gostava de Kieran e por muitas vezes o maltratou, então ele morreu, sua
mulher pegou todo seu dinheiro e nada sobrou para Kieran. Eu não tinha para
onde ir, foi então que resolvi te procurar.
Eu estava sem psicológico para argumentar, só queria ficar em silêncio e
remoer toda essa informação.
— Eu preciso de um tempo.
— Eu vim para lhe falar tudo isso, contar tudo que descobri... — ela
continuava a falar, mas eu já não ouvia nada, então só saí do quarto. Segui
para o meu como um robô.
Me deitei na minha cama e olhei para o teto.
Eu tinha um pai.
Minha irmã mentiu para mim.
Sebastian sabia de tudo, o tempo todo.
Fechei os olhos e respirei fundo. Ouvi a porta se abrindo, me sentei na cama
na hora, Sebastian suspirou e tirou os sapatos.
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— Seu cunhado fala demais, quase não consegui me livrar dele. — comenta
Sebastian.
— Você sabia que minha mãe era melhor amiga da sua?
— Sim.
— E que Thomas, o homem com quem já conversei diversas vezes, era
marido dela?
— Sim.
— Nunca me contou a verdade? Que minha mãe era conhecida sua? — ele
não falou mais nada, apenas tirou do bolso da calça alguns papéis.
— Eu iria te mostrar isso hoje. São cartas que minha mãe enviou ao Thomas.
— pego os papéis com as mãos trêmulas e começo a ler as cartas.
9 de janeiro de 1984
Querido Thomas, Você sabe o quanto te amo, mas infelizmente estou
amarrada ao Bass e você, a sua esposa Marília.
Nossas vidas são tão diferentes e mesmo assim somos tão iguais. Mas o
destino gosta de brincar com as pessoas, hoje descobri que estou grávida,
vamos ter um filho, pois essa criança é sua.
Com carinho, Sua Violeta.

10 março de 1984
Querido Thomas, Hoje descobri que é um menino. Você sempre me disse da
sua paixão por criança e da sua vontade de ter um filho.
Agora nós temos, e como manda a tradição, se chamará Sebastian Beast III.
Com carinho, Sua Violeta.
21 setembro de 1994
Querido Thomas, Hoje Sebastian está completando 10 anos. Vi seu olhar de
tristeza quando Sebastian abraçou seu suposto pai, Bass, e o chamou de seu
herói. Sei que queria estar no lugar dele e receber o amor e o carinho que
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todo pai merece receber de seu filho.


Um dia ele lhe chamará de pai.
Com carinho, Sua Violeta.
Querido Thomas,
Sinto tanto que Marília esteja te deixando, mas não deveria contar a ela que
você é o pai do Sebastian, nosso filho é uma criança difícil e ama o seu pai,
não posso contar a verdade a nenhum dos dois.
Eu ainda te amo...
Com carinho, sua Pequena Violeta.
— Isso é tão confuso. — desabafo. Sebastian se ajoelha em minha frente,
pega minha mão na sua e fala: — Eu te mandei embora, porque achei que
você era minha irmã, eu sendo filho de Thomas e sua mãe sendo esposa dele.
Mas descobri pelo meu pai que na verdade ele ficou estéril depois do câncer,
tinha já uns oito anos. Não aceitei que você fosse do meu sangue, mas eu
corri atrás de você quando percebi meu erro.
— Você conhece meu verdadeiro pai? — sinto até medo de perguntar.
— Sim, ele morreu há alguns anos. Não conheci pessoalmente, mas
investiguei ele. Não falei para você, pois achei que você não precisaria de
mais uma morte. — desabo em lágrimas.
— Fico feliz, pois não queria conhecê-lo. Passei vinte e cinco anos sem um
pai e não preciso dele agora, não quero conhecer o homem que fez minha
mãe sofrer. — puxo seus braços, o incentivando a levantar. Sebastian me
abraça com força e beija meus lábios com ternura.
— Você é a mulher da minha vida, sem você nada tem sentido. Minha
Violeta.
— E você é o homem da minha vida.
— Eu passei anos às escuras. Você é a pessoa que sempre precisei e que
sempre amarei. — ele pegou meu rosto com as mãos e disse: — Em você
encontrei o amor e prometo que passarei o resto da minha vida te mostra isso.

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— Não há palavras para falar o que sinto, só posso te mostrar e com nossos
filhos esse amor só se intensifica.
— Eu sinto a mesma coisa. Na minha família eu vejo o amor, o carinho e a
união e não trocaria nada disso, nem por dinheiro, nem mulheres e muito
menos por droga. Eu não sabia o que era viver a vida até te conhecer. A
partir daí eu comecei a viver.
— É por isso que decidi que não tomarei mais as pílulas, nem a do dia
seguinte ou o anticoncepcional. Estou pronta para aumentar nossa família.
— Fico feliz por isso, acho que devemos começar agora. — ele me pega no
colo e me lava para cama, nosso ninho de amor.
— Me mostre todas suas mágicas, rei do al. — o beijei com desejo e
agradeço a Deus que me colocou em sua vida e me abençoou com lindos
filhos. Eu não poderia estar mais feliz que em seus braços e sentindo o amor
de toda minha família.

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Epílogo

Eu e as crianças estávamos sentados ao lado do palco. Todos ouvindo


atentamente o discurso de Sebastian. Havia muitas pessoas em sua frente,
Sebastian sendo um político renomado, veio milhares de pessoas. Todos
estavam ouvindo atentamente o seu discurso, atrás dele havia um enorme
telão, todos esperando o resultado.
Ele se afastou do pódio e veio até nós. Os trigêmeos que já tinham com doze
anos, estavam muito emocionados com seu pai. Melinda era sempre a bebê
do seu pai e Sebastian seguiria o caminho do pai. Bartolomeu era mais
relaxado, não pensava muito no futuro, já Anthony só pensava em brincar.
Aos sete anos de idade, era de se esperar.
Já Kieran, virou nosso filho do coração, após a morte de sua mãe. Ainda doía
falar da sua morte e de fato ela havia partido. Após três anos de tortura, Alice
veio em óbito, o câncer a tinha levado de mim e seu filho. Richard havia
falido e entregado em nossas mãos um adolescente deprimido. Cuidamos
dele, demos amor e hoje ele era nosso filho.
Após cinco filhos, o amor e o desejo continua vivo e cada vez mais me
apaixono pelo meu marido.
Sebastian se colocou ao meu lado e nas pontas dos pés sussurrei em seu
ouvido.
— Você vai ver, você vai ganhar, eu tenho fé em você. — ele me deu um
sorriso. Então foi a hora de anunciarem. Então ouvimos o nome de Sebastian
como o ganhador. Todos fomos à loucura, beijo sua boca e depois dou espaço
para as crianças... a plateia estava gritando seu nome e assobiando.
— O próximo presidente dos Estados Unidos da América é... Sebastian
Beast. — anunciaram.

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Ele subiu no pódio, coçou a garganta.


— Eu, Sebastian James Beast III, juro solenemente ser um bom patriota e um
presidente justo a todos os americanos. — ele continuou seu discurso, eu já
estava com lágrimas pelo rosto. Senti alguém puxar a saia do meu vestido,
olhei para baixo e vi Anthony.
— Já que papai ganhou, vamos morar na casa branca? — perguntou
inocentemente. Anthony era muito parecido com o pai, como todos os
meninos, mas seus cabelos eram meus, um lindo ruivo com olhos verdes.
— Sim, querido, vamos morar na casa branca. — Sebastian saiu do palco e
veio até nós. Milhares de repórteres tirando fotos e fazendo pergunta.
Sebastian me alcançou e me beija, no estilo princesa. Havia milhares de
flashs em nos. Desgrudei meus lábios dos seus e disse: — Você é o homem
mais poderoso desse mundo, senhor presidente.
— Ao seu lado, sou o homem mais sortudo deste mundo e você me faz sentir
o mais poderoso também, senhora Primeira Dama.
— Eu te amo.
— Eu também te amo, minha Violeta.

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Agradecimento

Ao escrever o primeiro livro, nunca pensei que viraria uma trilogia, que teve
milhões de leituras online. Além de grandes amizades que fiz, poderia dizer
que o ano de 2016 foi de longe um dos melhores, ainda mais recebendo tanto
carinho dos meus leitores... Fico triste ao terminar a trilogia, mas é mais uma
vitória.
Sempre levarei Sebastian, Mia e sua prole no coração, marcando minha
jornada como autora. Com os olhos marejados, escrevo as últimas palavras
da trilogia...

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[1]HTML: <meta name="changed" content="2017-02-


05T23:58:37.950000000">
[2]texto incompreensível, fiz o melhor acrescentando uma palavra, mas fica à
critério do autor verificar a seção.

[3]inúmeras vezes foi encontrado o erro neste vocábulo, a saber, viagem (g) é
o substantivo e viajem (j) diz respeito ao verbo viajar. aconselha-se que o
autor sempre tenha em mãos um dicionário de língua portuguesa.

[4]seria isso? não consegui entender a sequência lógica.

[5]Me parece um tanto confuso o parágrafo. Aconselha-se reescrever.

[6]Carece de informação.

[7]modifiquei a sentença, mas creio que ela não cabe na cena descrita.

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[8]Havia uma parte que repetia o capítulo 7 todo. esta parte foi removida sem
prejuízo ao andamento da história
[9]o que seria isso? sugiro a troca por UMA LEOA (pelo jeito que ela 'ataca'
a comida).

[10]qual é o nome do bebê? Sebastian ou James?

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