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NACIONAIS-ACHERON
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1. Prólogo
Mia Amorim
que os outros falavam? — fala com a boca cheia de comida, sem educação.
—Sei, acho que o nome dela era Ani... Ana, o que aconteceu?
— Então, ela se demitiu depois que a gerente a humilhou na frente de todos.
Logo após, começou a correr um boato que ela tinha vendido sua virgindade
em um leilão naquela famosa boate que tem acompanhantes de luxo, ou
melhor, putas e muito mais.
Arregalo os olhos sem acreditar que uma pessoa é capaz de vender a
virgindade só para ter dinheiro, esse povo de hoje em dia está cada vez pior.
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4. Capítulo 1
Mia Amorim
Aqui estou esperando por minha sentença, hoje irá ser o pior dia da minha
vida. Muitas pessoas acham o que estou fazendo horrível, que eu sou uma
prostituta entre muitas outras coisas; e é verdade, é tudo verdade. Acho que
os sonhos que almejo desde os nove anos de me apaixonar, namorar, casar e
ter filhos vão ficar apenas nos sonhos. Agora eu sei que todos os planos que
fiz com minha irmã estão se desfazendo. Estou decidida a me vender da
forma mais cruel e horripilante. Estava me guardando para uma pessoa que
eu fosse amar, mas agora vou ser vendida e ficarei com cicatrizes em minha
alma. Cassie que me falou isso.
— Como assim vai vender a sua virgindade? — sua boca caiu aberta de
surpresa e ficou alguns segundos me olhando assustada. Aposto que ela
nunca imaginou que eu, a irmã boazinha, pensaria em me vender por
dinheiro. Só espero não ser julgada, qualquer uma poderia, mas ela partiria
meu coração tendo em vista que a amo como se fosse uma irmã.
Desde que Alice morreu, eu vinha me sentido sozinha, mas tudo mudou
quando encontrei Cassie. Como? Bom... Esta história é a melhor das
melhores.
Aqui estou eu em um carro com três patetas e uma menina louca, Cassie.
Luke, que está dirigindo, tenta há mais de um ano me namorar ou ficar, seja
lá como as pessoas de hoje em dia dizem, mas eu, como sempre, não estou
interessada.
Os meninos da minha escola montaram um livro em que as meninas estavam
dividas por cartões e estrelas. Eu – a recatada, virgem e que nunca tinha saído
com qualquer garoto do colégio – possuía o cartão de ouro e 5 estrelas
douradas, era o bilhete premiado. Meu valor não se devia a minha beleza,
pois não era a mais bonita, mas devia ao fato de ser a única virgem por ali.
Cassie, que era uma das que menos valiam, possuía apenas 2 estrelas e o
cartão vermelho, acho que por isso recebia sua raiva, visto que sempre
quando nos encontrávamos fazia questão de me ignorar. Por quê? Eu não
faço a fodida ideia.
Agora, eu estou do lado dela e enquanto uso um jeans desbotado, ela está
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com uma microssaia que mostra sua calcinha fio dental vermelha de renda.
Enquanto minha camiseta é fechada na frente e atrás, a dela é completamente
aberta na frente e atrás, sei que não está usando sutiã, porque seus seios estão
quase para fora. Sua maquiagem é forte, enquanto eu só passei um gloss,
porque minha mãe me obrigou, também foi ela que me arrastou para fora de
casa quando os meninos chegaram. Segundo ela, eu preciso ter amigos e me
divertir um pouco. Eu sei que tenho um sério problema, ele não é depressão,
nem solidão e nem carência, meu grave problema, segundo a minha mãe, é
meu vício por livros, muitos livros por sinal. Não sei o porquê ela acha isso
tão errado, enquanto eu estou em casa lendo e sonhando com o meu próprio
CEO, as outras estão iguais a Cassi: transando, engravidando, bebendo,
fumando e muito mais. Mas ela acha que eu deveria me misturar, pois sou
bonita e tenho que arranjar um namorado em vez de me culpar pelo que
aconteceu com a minha irmã há muito tempo.
O carro para em frente a uma grande casa no bairro nobre de Manhattan,
completamente ao contrário de onde eu moro. A música alta já está afetando
os meus ouvidos e, olha que eu nem entrei. Estou com vontade de ir embora e
terminar o livro que eu estou me coçando de curiosidade, mas não, talvez
esteja na hora de perder minha virgindade com a pessoa certa, desde que não
seja com qualquer bêbado em uma festa de colegial.
Cassie abre a porta do carro e sai com sua minissaia mostrando a calcinha
vermelha para um grupo de meninos que estão do lado do carro, eles
assobiam e a chamam de gostosa pela ótima apresentação "da melhor
calcinha aparecendo". Ela sorri e acena para os caras que acabaram de tratá-la
como um belo pedaço de carne. Saio logo em seguida e, ao contrario dela, os
meninos me cumprimentam pelo meu nome e eu apenas sorrio. Escuto ela
bufar. Luke sai do carro e vem para meu lado tentando colocar a mão na
minha cintura, dispenso dando um tapa leve fazendo com que os meninos da
frente riam de sua cara.
Ando em direção à casa que exala barulho, será que os vizinhos não
reclamam? Bom, perto da minha casa às vezes tem barulho, mas os vizinhos
não gostam e logo tem um ultimato de 'desliga essa porra ou eu ligo para
polícia'. Não que eu já tenha feito festa, afinal com um quarto e cozinha não
caberiam muitas pessoas.
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esteja enganada, talvez meu futuro seja esse. — seus olhos se encheram de
água, ela segurou minha mão acariciando com o polegar.
—Você não precisa se vender desse jeito. Podemos conseguir o dinheiro de
outro jeito, talvez eu consiga um emprego na empresa para você e eu
procuraria um segundo emprego. —sei que estava tentando me ajudar, mas
precisava que ela ficasse ao meu lado me incentivando.
— Não posso fazer isso contigo. Eu sei como é difícil trabalhar no ICE, ele
toma muito do seu tempo e mais um emprego seria muita carga. Você não
aguentaria, eu não aguentaria e nós sofreríamos. — disse nervosa. Eu
queria me vender, não era? —Afinal, eu posso me dar bem e me casar com
um belo bonitão cheio da grana.
Aquele lindo rosto preocupado logo se transformou em um lindo sorriso.
— Ou pode ser um velho banguela e impotente. — caímos na gargalhada,
mas logo vi quando uma lágrima solitária caiu dos seus lindos olhos.
Uma lágrima por mim, pelo que eu estava prestes a fazer e pela minha
inocência. Mas quem disse que sou tão inocente assim?
Bom, depois que falei com a amiga de Cassie que vendeu a virgindade,
descobri que foi em uma boate super balada. Ela disse que vivia uma vida de
cheia de luxo e que seu "dono" era mandão, mas tinha um coração mole.
Fui até a tal boate conversar com o dono, um cara nos seus 40 anos que só
pensava em dinheiro, ele disse que minha parte seria de 35% do total, mas
não aceitei, afinal, quem daria a virgindade? Acabamos concordando que eu
ficaria com 50%. Depois, ele me pediu para fazer teste de virgindade,
gravidez e outras doenças venéreas. Como tudo deu negativo, disse que logo
estaria no leilão me vendendo, não que isso seja uma coisa boa, muito pelo
contrário, é ruim e nunca faça isso caso seja virgem, pois nenhum dinheiro
paga pela sua primeira vez. Eu nunca tive namorado, na verdade nunca fui
beijada, aí você pergunta como uma mulher de 21 anos é virgem até de boca?
Simples, meu pai abandonou minha mãe grávida e ela me criou sozinha
sempre falando para não seguir seu exemplo de ser mãe tão cedo. Com tantas
coisas em minha cabeça, eu achava que todo cara com quem fosse foder me
deixaria grávida e sozinha, esse sempre foi meu maior medo. Desde então,
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evito fazer amor ou até mesmo beijar, por esse motivo sou virgem.
Neste momento, estou em uma sala rodeada de espelhos vestindo apenas um
biquíni. Ouço algumas vozes dando lances pela minha virgindade, não
consigo ver quem fala. Nunca pensei que poderia me assustar mais do que
estou agora.
Um cara com voz fina e arrastando as palavras, que mais parece com a de um
senhor de idade, fala seu lance pelo meu lindo corpo, ou melhor, minha
virgindade, minha pureza. Você a guarda por 21 anos para um velho
caquético vir e tomá-la com seu pequeno e impotente...
Com lances que variam de 100 mil a 800 mil, logo uma voz feminina encheu
meus ouvidos. Será que eles vendem para mulheres também? Não quero ser
comprada por uma mulher, nada contra os homossexuais, apesar de achar um
tamanho desperdício, mas cada um com a sua escolha.
—Um milhão de dólares.
—Eu ouvi um milhão e quinhentos mil dólares?
—3 milhões de dólares! Também cubro qualquer outro valor. — fala uma
voz grossa que envia arrepios pelo meu corpo. Puta merda, três milhões de
dólares é dinheiro pra caralho, isso resolveria meus problemas e ainda pagaria
o tratamento da minha mãe pelo resto da sua vida.
— Mais alguém? — o locutor exclama pelo alto-falante — Vendida por três
milhões de dólares.
Eu fui vendida, acabo de vender minha virgindade. Agora terei um "dono",
um homem que poderá fazer o que quiser comigo. Aí meu Deus! E se ele me
matar? Quem vai pagar as contas da mamãe? Calma, ele não vai te matar. E
se ele for velho rabugento? Caramba, não que esteja imaginando um homem
de 30 anos, maravilhosamente bonito, que me trate bem e no fim nós nos
apaixonássemos; mas se for velho, que seja pelo menos gentil. Imagina que
ele deve ter bolas velhas, nada contra senhores de idade transar ou comprar
“escravas sexuais virgens”, mas vamos combinar, ele deveria estar
preocupado com um jogo de damas ou qualquer outra coisa que velhos
fazem.
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contra meu pescoço fazendo com que eu pule para frente assustada, ouço uma
clara risada sem muita graça, o que eu tenho certeza é que ele gosta de me
manter assustada.
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5. Capítulo 2
Sebastian Beast SUA RESPIRAÇÃO ESTÁ ofegante; As pernas longas
tremem; Ela possui um perfume doce que reconheci assim que entrei na sala.
Meu sapato de couro, feito sob medida na Itália, faz barulho
conforme ando em sua volta, seu cabelo ruivo natural cai como cascata por
suas costas. Ela parece muito bonita para uma virgem, provavelmente está
mentido.
Abro o arquivo em minhas mãos tirando os testes de doenças
venéreas, gravidez e virgindade, pelo o papel consta que ela realmente é
virgem, mas melhor perguntar o porquê...
O “porquê” ronda a minha volta, todos quando me vêem só pensam
em uma coisa: Por que ele é tão frio? Por que ele tem sempre que pisar em
cima das pessoas a sua volta? Várias perguntas, mas só uma resposta: eu
gosto de ter o controle de tudo e de todos, eu sou assim. Quem não gosta de
mim: bom, porque eu também não gosto de ninguém. Porque eu sou assim,
fácil.
Como toda manhã, eu acordo, saio da cama, vou para ao banheiro
fazer minha higiene pessoal e mijar, é claro. Sabe como é difícil mirar com o
pau duro? Bom, é assim para mim também, mas tenho uma ótima apontaria.
Vou até meu closet, passando a mão por meus ternos feitos sob
medida - meu pai sempre diz que um bom chefe deve se vestir com perfeição,
pois somos os espelhos dos empregados - e logo escolho um terno e uma
gravata roxa. Me visto e calço um dos meus sapatos brilhantes, também
feitos sob medida. Olho no espelho e vejo um belo jovem aprendiz que sabe o
que quer e como vai chegar lá.
A porta do meu quarto abre, e minha mãe entra com seu perfeito
cabelo loiro em um apertado coque, ela também se veste com perfeição. Um
belo vestido vinho que faz contraste com sua pele branca de porcelana. Sorri
para mim com dentes perfeitos, um sorriso de orelha a orelha. Seus olhos são
verdes claro. Ela está sempre feliz, arrumada e, claro, com uma taça de
vinho de décadas na mão. Papai sempre sabe com mantê-la feliz: um vinho
novo e jóias de diferentes pedras - diamantes, rubis, esmeraldas e muito mais
-, tipos, tamanhos e cores.
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Ela anda até a mim com confiança, seus saltos batem contra o piso
de porcelana.
— Querido, como você está bonito! — suas delicadas mãos vão para
minha gravata desfeita e começa a fazer o nó — Tão parecido com o seu pai
na sua idade. Ai, o meu bebê está crescendo.
Os olhos verdes dela brilham com as lágrimas não derramadas.
Mamãe é gentil e doce. Ela termina de fazer o nó e olha para o espelho que
nos reflete.
— Venha, querido, seu pai deve já ter cabelos brancos com a
demora. — passa a mão ajeitando meu cabelo, mas ele volta novamente.
—Vamos, mãe. — digo simplesmente. Saímos do meu quarto e
entramos em um enorme corredor com milhares de portas.
Passamos pelo corredor enorme e descemos as escadas, papai já me
espera na porta impaciente com seu terno parecido com o meu. Eu sou como
seu espelho, só que mais novo.
— Que demora, Sebastian, demora tanto quanto uma mulher para se
arrumar. — com um copo de Jake na mão e o charuto cubano na outra.
—Já estou aqui, não? Vamos, pai, cuidado com o charuto, isso ainda
vai te matar.
— Bom, ouvi dizer que mata aos poucos e não tenho pressa de
morrer. Então? Foda-se! — rio, papai sempre diz a mesma coisa todas as
vezes que eu falo o quanto isso pode prejudicá-lo.
— Querido, olhe os palavrões perto do meu garotinho. — Mamãe
tapa meus ouvidos com certa dificuldade, pois minha altura não se compara
com a dela. Mesmo nos saltos e nas pontas dos pés ainda sou mais alto.
— Querida, ele não é mais um menino, já até fode. —sorrio com essa
declaração. Bom, desde os 14 anos eu venho tendo sexo, sexo selvagem, com
prostitutas, amigas da minha mãe e as filhas delas também.
— Não quero ouvir! Isso é uma coisa pessoal, mas já que tocamos no
assunto... — vira para mim e coloca as mãos no meu ombro me forçando a
olhá-la. — Use camisinha, as mulheres estão sempre querendo fisgar um
cara rico como você.
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carro e passo pelo portão da nossa casa vendo a ambulância parar ali ao
lado de vários carros de polícia. Estaciono de qualquer jeito e pulo fora
correndo em direção à porta de entrada, a sala está repleta de homens
fardados que tentam me parar.
— Senhor, não entre aí, aqui é uma cena de um crime. — diz um dos
policiais, o empurro e atravesso a sala como um raio.
Tem um corpo esticado no chão repleto de sangue com várias
plaquinhas com números e uma faixa amarela ao redor dizendo '‘cena de
crime’'. Que crime? Passo pela faixa e ando até o corpo coberto por um
pano preto, por favor, que não seja minha mamãe.
Por favor!
Puxo o pano relevando longos cabelos manchados de sangue
espelhados pelo chão. O rosto angelical de minha mãe está pálido; os olhos
estão abertos com um lindo verde iguais aos meus, mas sem brilho e sem
vida. As lágrimas ardem meus olhos. Sinto uma mão no meu ombro e viro
vendo lágrimas escorrerem pela bochecha do meu pai, ele cai de joelhos e
toca o rosto da minha mãe.
O amor deles era como um conto de fadas que qualquer um podia
perceber. O amor nos deixa vulnerável. A dor no peito é tão grande que não
desejo ao meu pior inimigo. Não quero, nem pretendo sentir isso de novo.
Beijo a testa da minha mãe fechando seus olhos, suas mãos estão
fechadas segurando algo, abro e vejo um pingente com um pequeno ponto de
esmeralda: o colar que papai deu a ela quando estava grávida de mim, a
esmeralda representava seus olhos verdes. Puxo a corrente de sua mão junto
com o anel de casamento, um lindo diamante. Papai olha para mim, sabe o
porque estou pegando. A dor em seus olhos é evidente, explodindo em
soluços ele deita sobre o corpo de minha mãe e chora.
Olho para ruiva na minha frente e saio pela porta sem fazer barulho.
6. Capítulo 3
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Mia Amorim
O clique da porta se fechando me tira do meu transe, o som do seu sapato
batendo contra o chão e sua respiração contra meu pescoço me arrepiou
inteira. Sinto meu corpo tremer, a porta se abre novamente e sou arrancada
dos meus pés e arrastada. O aperto sobre o meu braço me irrita, tento me
soltar mais não consigo. Bufo irritada, a mão grande em torno do meu braço
me puxa e me aperta mais, tenho certeza que ficará a marca. Sempre odiei o
meu tom de pele.
Nós paramos, sinto o vento gelar minha pele, presumo que estamos fora da
"Boate". Ouço o som de um carro parando e de dois caras conversando
baixinho.
Sou arrastada de novo, talvez para a minha morte iminente. Tenho tanto a
viver, mas não estou fazendo isso por mim. Sim, pela minha querida mãe.
Depois do que eu fiz para ela tudo que posso é recompensa—lá. Ouço a porta
do carro se abrir.
—Vamos logo, Carl. Não tenho a noite toda. -— uma voz grossa,
provavelmente a mesma voz que falou no leilão. A voz da pessoa que me
comprou como sua escrava sexual. A pessoa que agora eu pertenço, como um
animal, como uma joia que foi leiloada. Arrastadas em poucos passos, sou
jogada dentro do carro, apesar de não poder ver, sinto o cheio de um perfume
caro, banco de couro macio, o carro parecia grande. A porta fecha logo
depois de eu entrar, o carro logo está em movimento, sinto que a pessoa ao
meu lado está olhando para mim, o que é muito esquisito. Uma mão com
dedos grossos passa pelo meu braço emitindo arrepios por todo meu corpo,
estremeço e ele percebe, mas não se afasta, pelo contrário, sua mão sobe até
meu pescoço, passa por meus cabelos, enfia seus dedos pelos meus fios
ruivos e agarra puxando para trás deixando meu pescoço livre, sinto quando
ele muda para mais perto de mim, seu hálito é quente contra o meu ouvido
quando ele fala: — Não tenha medo, querida. Não agora pelo menos. — ele
aperta sua mão mais em torno do meu cabelo, estremeço com a dor. Ele
parece gostar, porque ele dá uma pequena risada. — Guarde seu medo para
mais tarde quando eu estiver sozinho com você, não irá ter ninguém para
ouvir seus gritos de medo... E mesmo que alguém ouça, você é minha, minha
propriedade. Tenho um papel para comprovar isso, eu paguei por você, como
uma mercadoria, ou melhor, minha escrava sexual virgem.
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Ele me libera do seu aperto, e se moveu até seu lugar. Acho que eu estou
fodida, ele provavelmente vai transar comigo e depois me matar, ou pior ele
vai me deixar presa sem comida e sem água me usando só para se esvaziar.
A viagem de carro não demora muito, e logo a porta é aberta e como sempre
sou arrastada para fora do carro, assim que estabilizo meus pés no chão, eu
puxo meu braço do seu aperto.
—Eu sei andar muito bem sozinha, não preciso ser arrastada, Ogro. — Ouço
um fundo suspiro, a pessoa pega meu braço novamente, ainda mais apertado
do que antes, sendo impossível tirar meu braço. Com um suspiro de derrota,
sou arrastada novamente. Tropeço em meus chinelos, pois o cara está
andando rápido demais, apesar de ser um pouco alta, ele provavelmente
deveria ter o dobro do meu tamanho e largura.
— Escadas. — É só isso que ele fala, antes de me arrastar para cima. Mesmo
tropeçando em alguns degraus, subo tranquilamente. Assim que chego ao
topo, sinto o ar gelado do ar-condicionado, isso é um avião?
— É um avião? — O cara não responde, então fixo os meus pés no chão, ele
me puxa mais, fixo minhas mãos na lateral de uma porta, a porta de um
avião. Vão me levar para um país desconhecido, aonde vão me abrir e tirar
todos os meus órgãos para vender. Agora que não vou mesmo! — Não vou.
—Anda logo, moça, se ele vir aqui será pior, eu não quero te machucar, mas
ele? É o que ele mais gosta, de machucar qualquer pessoa. Vamos, até onde
eu posso estar com você, estará segura. — Fala rapidamente.
Esse tal cara seria o meu '''dono'''? Puta merda! Se eu estava com medo antes,
agora estou aterrorizada, quem esse homem pode ser?
— Só me diga para onde estamos indo? — Suplico a ele, mantendo a mão em
meu braço só que menos forte, ele suspira.
—Eu não sei, tivemos uma mudança de última hora.
— Mas... mas... não será uma viagem para fora do país? Certo? — Pergunto,
minha garganta trava na maioria das palavras mais creio que ele me entendeu.
— Eu realmente não sei, espero que não. — Sei que eu fiz uma merda, mas
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preciso ser a porra de uma mulher e encarar os fatos. Eu fui vendida, eu não
era de mim mesma mais, eu tinha um dono, um chefe que tinha tudo de mim.
Meu corpo, minha alma, mas não tinha a única coisa que ele nunca poderá
tirar e nem comprar de mim. Esperança. — Se a senhora não me seguir, ele
ficará bravo, terei que punir você, mas você parece tão inocente, não sabe na
merda do caralho que você se meteu. Ele é o gelo puro, ele odeia pessoas.
Relutantemente eu deixo ele me guiar para dentro do avião, as palavras deles
passam como reprises das novelas mexicanas.
Ele é o gelo puro...
Ele odeia pessoas...
Ele poderia ser tão ruim assim? Ninguém é para ser assim. Frio. Tenho
certeza que no fundo ele tem coração, talvez bem lá no fundo, mas pelo
pouco que fiquei na sua presença senti o frio na sua voz, frieza dos seus
dedos contra a minha pele. Logo chegamos a minha poltrona, e sou sentada
nela, o moço fecha o cinto de segurança e regula na minha fina cintura.
— Será que rola uma água? Tô morta de sede.
— Irei ver o que posso fazer.
Antes que ele possa tirar sua mão do cinto, eu a agarro e digo: —Obrigada.
— Solto a mão dele, e ouço seus passos se distanciando para longe, me
deixando sozinha e logo mais com a companhia do meu 'dono'.
Meu corpo está tenso debaixo da poltrona macia de couro, era diferente de
qualquer couro que eu já tenha sentido. Era macio, minhas mãos deslizavam
facilmente sobre a superfície de couro de verdade. Nada como aqueles que
compramos na loja, ou aquelas roupas que compramos na feira da
madrugada. Aquele ambiente parecia exalar riqueza, mesmo não podendo ver
como realmente era o avião, eu sabia que tudo era de última geração.
Ouço os passos e logo alguém passa por mim e se senta ao meu lado, eu
espero que seja aquele guarda que me arrastou para cá, mas parte de mim
sabia que não era ele, e sim o terrível homem que o guarda descreveu.
—Não fique preocupada, pequena violeta. Logo estaremos em casa, onde
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você adorará querer sair. — Uma pequena risada que me arrepia Inteira. — A
viagem não será longa.
Ele não diz mais nada, uma aeromoça chega perto e nos perguntas se
queremos alguma coisa, o meu "dono" simplesmente a manda sumir da frente
dele. Tão mal educado, eu falo que gostaria de uma água. Mas o homem ao
meu lado a manda não trazer nada. Suspiro derrotada, agora ele vai controlar
até o que eu bebo, ou deixo de beber.
—Tudo bem, senhor Beast.
Então o sobrenome dele é Beast. Esse nome não me é estranho. Ele
provavelmente é uma figura pública, imagina o quanto seria escandaloso se
souberem que ele comprou uma escrava sexual. Deve ser por isso que assinei
um contrato de confiabilidade.
(...) A viagem realmente não foi longa, apesar do frio na barriga pela minha
primeira viagem de avião, foi tranquila. Mas na hora de levantar voo e na
hora do pouso, eu quase vomitei, meus dedos ficaram fixos nos braços da
poltrona. Sou arrancada da minha poltrona, só que dessa vez pelo meu
"dono". Ele tinha o domínio sobre mim, tudo que eu fazia era seguir ou
tentar, pois ele andava rápido. Tanto que era difícil seguir seus passos.
—Vamos, não tenho tempo a perder com a sua estupidez. — Gritou ele para
mim me fazendo pular.
Descemos a escada do avião, um carro para em nossa frente. Ele me joga
dentro e bate a porta com força.
A viagem de carro não demora muito, antes de descermos, eu pergunto.
—Posso tirar a venda?
—Não. — simplesmente responde.
—Por que não?
—Porque eu disse que não.
—Mas está me incomodando e também está apertada demais fazendo minha
cabeça doer. — Insisto, ela me machuca e estou tão curiosa para ver onde
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estou, olhar para fora da janela e ver o que se esconde por trás do vidro e
também quero muito olhar para ele, ver quem me comprou, meu dono. O cara
que eu passarei um bom tempo, ele será o meu primeiro tudo, mas não vou
deixar ser meu primeiro beijo. Depois de anos cuidando da minha mãe e me
corroendo pela culpa, meu tempo para namorar era zero, nenhum cara de
escola me fez querer transar. Já fui convidada para sair, a única vez que quase
deu um passo adiante foi no dia em que conheci Cassie. O dia que ela bateu
nele e meu salvo dele, o dia em que nos tornamos grandes amigas. Faz pouco
tempo que estou longe da minha amiga e já estou com saudades, saudades
das suas risadas, suas brincadeiras. E de como ela fala mal das "inimigas".
Sinto falta de tudo e nem fiquei muito tempo longe, a saudade da minha mãe
também é grande.
—Você não pode tirar e acabou. Faz o que eu mando e você por enquanto
terá sua linda bunda a salva do meu chicote. — Ele disse chicote?
—Tipo 50 tons de cinza? — Pergunto virando o rosto para o lado, enquanto
encararia seus olhos, mas como os olhos vendados, não dá para focar nele.
—Há? 50 tons de quê? — Ele pergunta meio confuso. Sério que ele disse que
ia me chicotear e não sabe o que é 50 tons de cinza?
— Christian Grey? Anastásia? Você sabe qual é? Bem, resumirei a você.
Menina inocente. Cara rico. Sadomasoquismo.
-— Ah, sei o que está falando. Aquele filme não é nada comparado o que
realmente é o sadomasoquismo, mas logo você saberá, tenho certeza que
adorará. Pois o que ele fala não é nem a metade do que farei você sentir, seja
dor ou prazer. — Sua mão agarra o meu cabelo me puxando contra ele. — E
você não terá o que fazer a não ser me agradar, pois eu te darei um aviso.
Faça o que mando, do jeito que eu gosto, porque se não as coisas ficarão
ruim para você. Não pense que tenho bom coração, ou que alguém possa
derreter o que não tem. Eu sou assim, há muitos anos. Jogue com as minhas
regras, mas não jogue com meu jogo.
Assim que o carro para completamente, logo sou arrastada como sempre para
fora do carro. Meu braço já está doendo de tanto ser puxada com uma
marionete. Para lá... E para cá... Uma merda.
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7. Capítulo 4
Sebastian Beast
Estou olhando fixamente para a garota ruiva a minha frente, ela possui um
olhar de surpresa e sua boca está aberta mostrando os lindos dentes brancos.
Eu sei o porquê desse olhar surpreso e de sua boca aberta; não é por mal ,
mas eu tenho conhecimento da minha beleza. Eu me olho todos os dias de
manhã no espelho e vejo um cara em ótimo estado em plenos seus 33 anos.
Meus olhos verdes que nem esmeralda deixam as mulheres enlouquecidas,
meu cabelo preto é levemente ondulado, tenho um sorriso confiante e, claro,
me visto como ninguém; as únicas pessoas que me viram sem terno são as
mulheres que eu fodo. Sou uma figura pública, sou apresentador de um
programa e dono de uma grande franquia de restaurantes. Dinheiro e
mulheres não me faltam, mas, recentemente, me dei conta que nunca tive
uma virgem. Já tive todos os tipos de mulheres, em todas as fantasias sexuais
que são possíveis, menos uma virgem, quero estourar a cereja e é o motivo
que nos traz aqui.
Estou de frente para essa linda mulher, aquela que eu irei me acabar
de tanto foder. Quando for a hora dela ir embora, tenho certeza que irá me
agradecer, pois sairá como uma atriz pornô e uma legítima submissa.
Tudo o que eu quero é poder, dinheiro e mulher. Posso ser igual ao
dono da Playboy daqui a uns 40 anos: velho e cheio de coelhinhas ao meus
redor. Não existe amor em mim, tudo o que eu sei é sexo de todas as formas e
jeitos possíveis. Se você me observar fodendo alguém, irá querer ser
aproximar e voltar mais vezes.
Dou passos para frente chegando mais perto da bela ruiva, pego seu
cabelo e o puxo para trás, a fazendo olhar fixamente em meus olhos. Seu
cabelo ruivo é o que mais gostei nela e depois vêm os olhos cinza, mas que às
vezes parecem ser castanhos. O que eu mais quero ver é seu corpo nu debaixo
de mim, amarrado em minha cama.
Pego seu queixo com força a puxando para cima. Apesar de ser alta,
sua cabeça bate em meu peito. Examino seu rosto angelical e então a empurro
de volta para o sofá. Ando até a outra extremidade da sala e pego um copo
enchendo com um bom Jack. Sento-me em minha cadeira de couro – tudo
ainda permanece exatamente como minha mamãe deixou, nunca mudei nada,
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Capítulo 5
Mia Amorim
Estou de joelhos na frente do cara mais lindo de todos. Lembra quando eu
disse que já tinha ouvido falar no sobrenome Beast? Lembrei agora, ele é o
dono de uma das maiores cadeias de restaurante e apresentador do programa
de desafios culinários Hell’s Chef. Eu adorava assistir junto com Cassie, se
ela soubesse que estou prestes a chupar o pau do grande Sebastian Beast teria
um troço. Seu pau é tão lindo quanto ele, além de ser grande e grosso. Isso
não vai caber na minha boca, apesar de ter visto pornografia, o pau do cara
não era nem a metade do tamanho e grossura do que está em minha cara.
— Você irá ficar me olhando ou vai fazer o que te mandei?
— É que eu... Eu... Não sei o que fazer. — digo as últimas palavras
baixinho, ele suspira.
— Dá sua mão. — Beast estende a mão envolvendo a minha com a
sua. Ele guia nossas mãos até seu pau, quase que não consigo o envolver
todo. Porra, imagina quando formos transar, se sou fechada, depois do sexo
vou ficar arrombada. — Passe sua mão para cima e para baixo.
Faço o que diz olhando para seu rosto, nenhuma expressão. Acho que
estou fazendo errado. Passo minha mão de novo um pouco mais rápida e
mais forte, mas tudo que ganho é um pequeno suspiro. Me arrisco passando a
ponta da língua em seu pau - sempre mantendo meus olhos atentos nos deles
– e constato que tem um gosto salgado e não muito agradável, na aula que
Cassie me deu sobre sexo ela não ensinou a fazer um boquete, nem punheta.
Ele tira minha mão e me empurra, minha bunda nua bate no chão
gelado. Ele nem ao menos olha para mim, caminha até a banheira e desliga a
torneira.
—Nem para fazer um boquete você serve, matraca.
— Você não queria uma virgem? Então tem uma, me desculpa se eu
não sou uma boqueteira profissional. Talvez você devesse me devolver, o que
você não quer, outros podem querer, e depois comprar uma prostituta de luxo
que já tenha dado e chupado meio mundo. — me levanto do chão sentindo
meus olhos arderem, acho tão injusto o que fez. Ele não queria uma virgem?
O que esperava? Que eu fosse algum tipo de aspirador de pó ou que batesse
uma como um garoto adolescente?
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Beast como um raio me agarra pelo cabelo — acho que tem uma tara
por cabelo, daqui a pouco vai sair me arrastando como um maldito homem
das cavernas —, me vira de costas fazendo com que bata em seu peito duro,
seu pau ereto pressiona minha bunda fazendo com que meu corpo estremeça.
— Não existe devolução, você é MINHA e acabou. Se eu quisesse
um prostituta não precisaria gastar três bilhões de dólares, eu tenho várias a
minha disposição, até porque como diz o ditado " Para que comprar a vaca, se
tenho o leite de graça?". Não pense que irá se livrar de mim, porque não vai.
Vamos passar os próximos meses juntos, então não fique nervosinha.
Ele esfrega seu pau na minha bunda, me fazendo gemer baixinho,
com poucos toques já estou excitada. Nunca fiquei assim por algum homem,
mas como poderia? Nunca deixei um cara falar mais do que cinco palavras
comigo.
— Que tal me ensinar o básico para chupar direito? Mas já vou logo
avisando: se não couber na minha boca não é minha culpa. — viro de frente
para ele segurando seus ombros, o empurro até a beirada da banheira, o
fazendo sentar, me joelho em sua frente, armando um coque eu meu cabelo
— Instrua-me, querido.
— Pegue meu pau com pegada, passe a mão para cima e para baixo e
acaricie a ponta levemente. Agora faça isso mais rápido e continuamente. —
faço exatamente como ele diz e dessa vez eu consigo algo mais do que
suspiro e uma cara sem expressão. Sua mão solta meu coque e seu punho
enrola no meu cabelo me trazendo de cara com seu pau. — Cuidado com os
dentes, não morda em hipótese alguma. Cubra-os com os lábios, leve meu
pau em sua garganta até onde conseguir.
Levo a ponta à boca colocando até o fundo da garganta. Minha boca
relaxa sobre seu pau grosso, mas ainda falta bastante para entrar, não cabe
mais nada.
— O que não cabe na boca você acaricia com a mão, no vai e vem.
Enquanto chupo a cabeça do seu pau e passo minha mão como
mandou, mantenho meu olhar fixo no seu. Sebastian abre a boca soltando
pequenos gemidos. Continuo a chupar, sua mão aperta mais meu cabelo e trás
seu pau mais fundo na minha garganta, eu engasgo, mas ele não se afasta,
continua a empurrar cada vez mais minha cabeça.
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Eu grito.
— Foi sem querer. — me contorço em seu colo tentando sair, mas
sou presa pelo seu braço forte.
Plaft... E mais outro e mais outro, já perdi a conta de quantos tapas
foram.
Minha bunda lateja, as lágrimas, que antes estavam ameaçando cair,
já estão por todo meu rosto. Ele me levanta do seu colo segurando meu
queixo até ficar perto do seu rosto, entre os dentes cerrados fala: — Nunca...
Nunca mais me morda. Quem pode morder aqui sou eu, não reclame por
simples tapinhas na bunda, porque isso não é nada do que irei fazer contigo.
— levanta da cama me deixando com a bunda quente. — Limpe essas
lágrimas, não gosto de mulheres fracas. Você se vendeu, é uma mercadoria,
apenas isso e nunca será mais que isso. Vou tomar banho, use um dos quartos
do corredor oposto para fazer o mesmo, no meu closet tem a roupa que deve
se vestir. — com isso ele entra no banheiro e fecha a porta com um baque.
Se arrependimento matasse, eu estaria mortinha e enterrada. A grande
pergunta é: onde fui amarrar meu burro? Realmente não sei, só sei que minha
bunda está palpitando. Calmamente me levanto da cama pulando para fora,
sigo para o closet, onde encontro um lugar imenso, maior do que meu
apartamento. Milhares de ternos negros e sapatos pretos brilhantes estão
dispostos no lado esquerdo, o lado direito está vazio com apenas um vestido
vermelho sangue, simplesmente lindo. O modelo é tomara que caia com
trançados no peito, é longo e sua saia é toda em camadas. Olho para baixo
vendo um sapato alto de cor presta fosca, sua sola é vermelha dando destaque
ao salto. Saio do closet com as roupas e no caminho pego uma toalha.
Vou para o outro corredor entrando no quarto mais longe de Beast,
tranco a porta corretamente caso o estaleiro venha dar a minha segunda lição.
Deixo o vestido e o salto em cima da cama seguindo para o banheiro, tranco a
porta também por precaução. Um grande espelho bem à frente reflete todo
meu cabelo bagunçado, minha costela no lado em que bati na porta está
vermelha e provavelmente ficará roxa amanhã.
Viro de costas olhando para a minha bunda vermelha, as marcas dos
dedos de Beast estão por todos os lados. Cansada de olhar minha desgraça,
entro no box sentindo minha pele arder quando entra em contato com a água
quente, mesmo com dor decido acabar o banho e ir me arrumar no quarto.
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Quando está faltando apenas botar os saltos, ouço a maçaneta da porta torcer
seguida de pequenos murros na madeira. Coloco rapidamente os sapatos e
corro para abrir a porta.
— Ótimo, já está pronta.
— Claro.
— Maravilhoso, só mais uma coisa: nunca tranque qualquer porta,
minha casa, minhas regras... Entendeu? — apenas balanço a cabeça
concordando, ele estende a mão e eu a pego dando a ele tudo que eu tenho:
liberdade, alma, corpo... Tudo de mim está em suas mãos, inclusive meu
futuro. Eu sou sua propriedade, eu me vendi. Não sou mais minha, sou dele e
está na hora de eu aceitar isso.
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8. Capítulo 6
Sebastian Beast Assim que bato à porta do banheiro, dou um suspiro
profundo. Meu saco estava doendo, minha cabeça também. Ainda não
acredito que ela me mordeu, nunca na porra da minha vida alguma mulher
me mordeu, agora não me pergunte quantas eu já mordi, pois aí não sei o
número exato. Me olho no espelho e vejo meu pau ainda duro, mesmo depois
da mordida ele ainda queria fodê-la. Aquela bunda gostosa, toda marcada
dos meus dedos, ela chorou, mas não é nada. Ela vai aprender a gostar, todas
são iguais. No começo age como uma freira, e depois de algum tempo vai até
pedir para ‘apanhar’. Você pode achar que isso não é prazeroso, mas tenho
certeza que você nunca experimentou e se experimentou deve ter sido com
seu marido. Se você acha que uns tapas na bunda enquanto você é fodida por
trás é realmente ser a “submissa” e seu marido o “dominador” vai muito mais
além disso. A primeira coisa que tem que ter é a confiança. E o resto… Bom,
acompanhe.
Caminho até a banheira e verifico a temperatura da água, ainda está
morna. Entro, meu corpo relaxa. Meu dia hoje foi estressante, compras,
viagens, entre outras coisas.
Termino meu banho, assim que saio do banheiro vou até meu closet e
pego um terno preto carvão, junto com um belo par de sapatos da mesma cor.
Volto para o quarto e me visto deixando a gravata de lado e abro dois botões
que deixa visível a minha tatuagem de dragões. Depois de calçar os sapatos e
passar os dedos entre meus fios, saio à procura da minha bela Violeta, quando
tinha entrado no quarto vi que ela pegou a roupa certa, apesar de ter dado as
medidas que estavam no cadastro dela do leilão, não tenho certeza se servirá.
Passo por todos os 7 quartos de hóspedes e nenhum ela estava, minha
paciência está se esgotando quando vou para a última porta e tento abrir e não
abre. Já estou a ponto de explodir, dou pequenos murros na porta. Alguns
segundos depois, a porta se abre e mostra aquilo que eu comprei hoje. Sabe
todo aquele cansaço do corpo de dia exaustivo? Sumiu ao botar os olhas
naquela linda moça.
— Ótimo, já está pronta? — eu resmungo, fazendo de tudo para
minha boca não ficar aberta.
— Claro.
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— Pronto, acho que podemos descer para jantar. — Ela se levanta vai
até o meu lado da pia, depois de olhar seu cabelo frente e atrás.
— É, está bom...
— Não está bom, querida, está espetacular! Porque tudo que eu faço,
eu faço bem feito. — Levanto também.
— Você é muito cheio de si. Talvez seja melhor você ser mais
humilde. — Humilde? Mais do que eu já sou, não tem como.
— Eu sou humilde, eu faço parte de uma ONG. — Bom isso não é
completamente verdade. Jodi disse que isso melhoraria a minha imagem na
TV, então eu lhe dei um cheque bem gordo e no dia seguinte estava em todos
os jornais e revistas que o Sebastian Beast estava sendo solidário com uma
ONG que não me lembro do nome.
— Ah que legal, qual é o nome? — Ela me encara com um leve
sorriso no rosto.
— É… É… Bom, eu não preciso saber mais do que meu nome para
poder assinar um cheque.
— Você doa dinheiro para ONG e nem sabe para onde vai seu
dinheiro? E se essa ONG for falsa e pegar seu dinheiro e não ajudar quem
precisa? — Isso é algo que eu nunca tinha pensado. Não importa o que foi
doado ou não, o importante mesmo é o que saiu nas revistas. A aparência é
tudo, e eu faço de tudo para que pareça o quanto sou solidário.
— Como eu disse, o povo não precisa saber a verdade, só as falsas
verdades. Como eu sou um magnata que é solidário e doa dinheiro.
— Você é tão ingrato, só porque você nasceu em berço de ouro não
quer dizer que todas nasceram. Você nunca foi a uma ONG, você não sabe
como é ver aquelas pessoas sem roupa para vestir, sem comida, sem água, as
pessoas sujas. Nada disso é por opção. Alguns não são como você, outros se
preocupam com os outros. — Essa menina tem o dom de me deixar louco de
luxúria em um minuto e no outro me deixa extremamente irritado. —
Conheço você apenas algumas horas e já sei como você é, como se sente e
trata os outros ao seu redor.
Ah é… Já que me conhece tão bem, me defina.
— Com apenas 3 palavras posso definir você, e nenhuma delas são
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uma qualidade. — Dou passo em sua direção, ela recua até seu corpo ficar
contra a pia. Coloco minhas mãos em cada lado do seu corpo.
—Então fale meus defeitos.
—Você… Você… É… — Ela gagueja.
—Eu sou... — Ela abaixa a cabeça para desviar do meu olhar, pego
seu queixo. - Nunca desvie o olhar quando eu estiver falando com você.
— Quer saber mesmo? Você é um grosso, ignorante, babaca que só
pensa em si mesmo. Eu poderia ficar a noite toda dizendo seus defeitos, mas
não gostaria de te magoar.
— Você poderia passar a noite toda classificando “meus defeitos”,
mas antes que você comece quero que saiba que nada do que você disser
hoje ou depois não mudará nada na minha vida e nem deixará "chateado".
Sabe por quê? Porque não me importo com a sua opinião e nem a de
ninguém.
— Você é tão insensível… — Empurro seu cabelo ruivo para trás e
pego empurrando a cabeça dela trás deixando sua garganta visível. Dou
algumas mordidas fracas na garganta até chegar ao seu ouvido.
-Você ainda não viu nada. — Solto-a e me afasto. — Vamos, temos
um jantar agora.
Não espero uma resposta desta menina petulante, simplesmente saio
do banheiro e pego um envelope branco em cima da mesa. Ela segue atrás de
mim, descemos as escadas e vamos em direção da sala de jantar. Nos
sentamos, como sempre eu estou na ponta e ela ao meu lado. Mia olha com
os olhos arregalados para a variedade de pratos.
— Alguém mais vai jantar conosco? — Seus olhos correm por todo o
ambiente.
— Não...
— Por que tanta comida então? Com toda essa comida dá para
alimentar um pequeno exército. — Essa menina fala de mais para o meu
gosto, foi sobre a ONG e agora a comida.
— Eu gosto ter fartura e variedade. — Todos os jantares que já teve
nesta mesa, sempre foram repletos de fartura. Eu admiro muito a comida,
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da minha mão. Ela murmura algo tão baixo que não consigo escutar. —
Como? Fale mais alto.
-Claro, Vossa Graça.
(…) Depois de jantarmos, eu bebo um pouco do meu vinho. Pego o
envelope que tinha deixado em cima da cadeira ao meu lado.
— Eu trouxe algo para você. — Ela vira para mim em surpresa e
sorri. Eu pego o envelope e o entrego em suas mãos. — Leia atentamente e
me diga o que acha. — Ela abre o envelope, seus olhos passam pelo
documento lendo rapidamente, ela volta seus olhos nos meus, ela parece
chocada.
Mia Amorim Assim que ele me entrega o envelope, eu sabia que vinha
bomba, mas não esperava isso.
Cronograma de Mia.
Responsabilidade das semanas:
1-Se Manter sempre limpa.
2-Fazer o jantar todos os dias (menos nos dias que forem jantar fora.). O
jantar deve estar pronto as 7 (sete) horas.
3-5 (cinco) minutos antes de Sebastian Beast chegar, você deve estar
em frente à porta principal nua.
4-Limpar sempre com álcool o quarto que a senhora Amorim e o
senhor Beast dividir.
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9. Capítulo 7
Mia Amorim Eu não acredito em que meus olhos leram, eu tenho obrigações
semanais. Esse Homem é completamente louco. Eu vou ser basicamente uma
prisioneira dentro dessa enorme casa. Não posso fazer praticamente porra
nenhuma.
— Você esta brincando? Porque isso é absurdo... Como pode fazer
um cronograma semanal?
— Você tem obrigações. O cronograma irá ajudá-la.
— Me ajudar em quê? A ser sua empregada? — Sua mão voa para o
meu pescoço, ele me traz para frente.
— Você tem porra de obrigações, nada muito difícil. Vai passar os
dias em Spa, salão de beleza, comprando vestidos. — Ele diz entre os dentes
cerrados. — Você terá uma vida de rainha, luxo, riquezas e grandes festas.
Aparecerá na TV.
Ele me larga, eu bato minha bunda na cadeira, sinto uma pontada de
dor. Minha bunda ainda está dolorida, e provavelmente amanhã ainda estará.
Ele puxa uma pequena caixa em cima da mesa de jantar. Beast abre e tira um
maço de cigarros, ele me oferece, mas eu rejeito.
— Tudo o que você tem que fazer e me agradar. Por que quanto mais
agradável você for mais você ira receber em troca.
Se ele quer um cronograma, ele vai ter um.
— Uma caneta. — Estendo a minha mão, ele me entrega. Ele tem um
sorriso no rosto, se acha que ganhou está muito enganado. Viro a folha para a
parte limpa do papel e começo a escrever e falar ao mesmo tempo.
Cronograma semanal de Sebastian Beast
1-Toda semana o Sr. Beast deve trazer uma joia de grande valor a Srta
Amorim.
2-A Srta. Amorim terá mais de um cartão sem limites e dinheiro para caso de
emergência.
3-Todas as vontades da Srta. Amorim terá que ser compridas conforme as
regras do cronograma dela.
4-A Srta. Amorim tem que ter uma Dama de companhia.
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Ele me pega pelos cabelos e me traz ainda mais perto. Seu polegar acaricia
meu lábio inferior.
— Não, você realmente acha que eu cederei e assinarei um contrato
onde você simplesmente escreveu aqui e agora. Eu não preciso assinar nada,
sabe o porquê? Porque você a única obrigada e agradar e fazer tudo que eu
quero. Quem aqui é a propriedade e você, querida, não eu. Então assine a
porra do cronograma e não me irrite. — Me soltando, ele pega a caneta e vira
o papel dando-os para mim, se ele não vai ceder, eu também não irei. Se ele
acha que me comprando conseguiu uma empregada, está muito enganado.
Pego a caneta e sem "querer" esbarro na taça com vinho tinto, que cai por
toda a mesa e no cronograma. Ele arrasta a cadeira com medo do vinho cair
em seu lindo terno carvão. Ele me olha com o rosto branco, e quando eu
menos espero, ele pega a parte detrás da minha cabeça e a bate na mesa, sinto
a pontada de dor se espalhar por toda a minha cabeça. Eu levanto a cabeça
com cuidado, passo a mão atrás do pescoço onde sinto uma enorme dor.
Meus olhos ficam marejados, ele ainda está com o cigarro na boca, parece
pacífico, tranquilo olhando assim até posso pensar que ele é um cara normal e
bonito, não o cara que acabou de bater a minha cara sobre a mesa.
— Vamos começar de novo. — Ele solta a fumaça do cigarro na
minha cara, eu me afasto um pouco. Sebastian pega o envelope que antes
tinha o meu cronograma e retira outro papel. Ele alcança a caneta suja de
vinho e entrega os para mim, eu olho surpresa, será que ele tinha uma cópia?
— Agora você ira assinar e não irá reclamar, não me teste ou uns tapinhas na
bunda e uma batida na mesa não será nada com o que eu irei fazer.
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toda essa porra. — nisso, suas mãos para frente do meu vestido e rasga. O
tecido rasgado desce pelo meu corpo me deixando só de calcinha na frente
dele. Ele traça seu dedo entre meus seios me deixando arrepiada. — Esse
corpo é todo meu. Tudo nesta casa me pertence e você é a cereja do bolo, a
minha maior aquisição desta casa.
Seus dedos vão além para a minha calcinha e a empurra para baixo.
— Prefiro dormir no chão à na mesma cama que você. — Se a uma
palavra para descrever uma das sensações que estou sentindo seria "nojo".
Nojo de dormir com ele. Mas mesmo sentindo nojo, há uma parte que sente
desejo, luxúria.
— Bom, então, você pode ficar à vontade no chão. Mas não é para
dormir no tapete. Já que vai dormir no chão, vai dormir no chão puro sem
nada e nem coberto. Talvez eu te dê um travesseiro. — Eu já disse que esse
cara tem algum problema mental? Bom, se eu não disse, você já deve saber.
Ele se afasta de mim e pula na sua cama. Sebastian passa a não no lado vazio
da cama e eu continuo contra a parede. — Acho que é melhor você dormir
aqui na cama. Hoje está frio, tem certeza que irá querer dormir no chão?
— Prefiro dormir até no banheiro a na cama com você. — ando até a
cama e pego um travesseiro e o agarro contra o corpo.
— Bom, você não pode fugir de mim para sempre. Porque terá uma
hora aonde eu irei te foder e você terá que vir para essa cama, com essa
pessoa que você odeia tanto, eu.
— Bom, não vai ser hoje, não é mesmo?
—Não.
— Ótimo, qualquer coisa, estarei dormindo no chão. — O quarto
estava gelado, eu ando calmamente para o pé da cama no chão. Eu sento no
piso gelado e coloco o travesseiro no chão. Me deito em forma fetal,
agarrando meus joelhos. Ouço quando ele se levanta e apaga a luz. O vazio
do quarto junto com meu coração batendo forte contra meu peito. Minha testa
está doendo ainda da batida na mesa.
Acordo com o sol na minha cara, me sento no chão, meu corpo está
gelado. Durante a noite, eu tive frio, medo e insônia. Se eu dormir mais de 4
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horas seguidas essa noite seria muito. Meu corpo está dolorido, minha cabeça
explodindo, minha bunda pegando fogo. Me levanto calmamente, pego o
travesseiro e o jogo na cama desarrumada. Reparo em um bilhete na cama, o
pego e leio.
Estou no trabalho, meu motorista te levará para o shopping,
farmácia, e qualquer outro lugar que você precisar. Tem uma cópia do seu
cronograma na cômoda, o siga. Quando eu chegar, é melhor você ter feito as
coisas exigidas.
P.S: faça a cama. Agora.
Amasso o recado e jogo no chão e piso, piso e piso. Minha raiva é
enorme. Ele continua achando que eu sou sua empregada. Eu posso até ser
sua escrava sexual, mas não fui comprada para ser sua empregada. Vou para
o banheiro, abro todas as gavetas até achar uma tesoura. Ele não me conhece,
não sabe do que sou capaz. Subo em cima da enorme cama e começo a
cortar todas as cobertas e por último pego seu travesseiro e enfio a tesoura
várias vezes. Depois de ter milhares de penas espalhadas pelo quarto, saio da
cama com menos raiva, vou até o banheiro faço minha higiene pessoal e vou
até seu closet. Nele, há um vestido amarelo de verão e uma sandália baixa.
Me troco e me arrisco indo quarto afora, quando termino de descer a escada,
me deparo com uma senhora na faixa dos 50 anos, ela estava com um vestido
formal e um avental. Seu cabelo avermelhado está em um coque apertado, ela
tinha um sorriso brilhante no seu rosto gordinho.
— Bom dia, como está nesta manhã maravilhosa? — Ela pergunta
alegremente, vem para mim e me puxa para um abraço de urso.
— Bom dia, estou bem e a senhora?
— Não me chame de senhora, nem sou tão velha assim. Meu nome é
Amélia, Ana Amélia, mas me chame só de Amélia. Vejo que o vestido
serviu. — Ela se afasta e olha meu vestido. — Bem, querida, eu estou ótima
também. Venha, temos um belo café da manhã para você.
Ela me dirigiu até a sala de jantar, apesar de algumas lembranças
ruins, eu coloco um sorriso no rosto e curto, pela primeira vez que estive
aqui, o meu café da manhã.
— Nós iremos ao shopping comprar tudo que precisar... — Amélia
continua falando e falando. Fomos ao shopping, salão, farmácia, compramos
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tudo que eu precisava e mais um pouco com o cartão que Sebastian deixou.
No final da tarde, estávamos entrando na mansão com milhares de sacolas,
tinha o motorista e mais 2 empregados com os braços cheios. Eu não tive
medo de comprar, tudo que eu gostei, eu comprei. Não fiquei com dó de
gastar, depois de anos comprando só o necessário, eu me acabei, tudo que eu
queria era uma bela cama.
— Bom, Mia, já está na minha hora. Não se esqueça de cumprir o
cronograma, te a conselho a não irritar o Sebastian. Tenha uma boa noite,
minha boneca. — Ela pega meu rosto com as duas mãos e beija minha testa,
ela é tão calma e boa comigo. Adorei-a, pelo menos algo presta nessa casa.
— Vou estar amanhã aqui, para tomarmos um belo café da manhã.
Termino de me despedir dela e quando todos saem, sinto o medo
exalando pelo meu corpo. Subo as escadas e me arrisco pelos corredores,
entro numa porta preta e descubro uma enorme biblioteca empoeirada. Passo
a mão pelos móveis e o pó fixa em meus dedos. Sento num confortável sofá,
tudo aqui é feminino, no caso acho que alguma mulher já morou aqui. Seria
uma ex-mulher de Sebastian? Não sei, ele não parece muito doméstico, pelo
contrário. Sento no sofá, que não está com poeira, o que significa que alguém
estava aqui não há muito tempo. Relaxo contra o sofá, e tudo que eu não
dormir a noite, mas o cansaço do dia fazem meus olhos fecharem…
(…) Acordo com gritos furiosos do meu nome, a voz de Sebastian.
Sebastian…
Pulo para fora do sofá sonolenta, merda não fiz nada do cronograma,
nada para estragar. Tenho que estar preparada para encontrar a fera.·.
10. Capítulo 8
Sebastian Beast Acordei como todos os dias, no mesmo horário. Assim que
saio da cama e me deparo com a minha cachorrinha, sua pele branca faz
destaque no meu chão. Passo por ela e vou ao meu banheiro, faço minha
higiene matinal e depois coloco meu terno carvão e sapatos pretos brilhantes.
Estou saindo da minha casa rumo ao estúdio para gravar mais um episódio do
Hell’s Chef, mas assim que estou entrando no meu caro, ouço meu nome
sendo chamado.
— Sebastian, querido. — Me viro e dou de cara com Amélia correndo
em minha direção.
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— Amélia, não corra. Já não tem mais idade para correr. — Ela para
na minha frente.
— Sou tão velha que já limpei essa sua bunda. Me respeite. Bom, eu
só queria te dizer que vou levar a Mia para as compras.
— Certo, compre tudo que ela precisar. Mas não passe do horário.
— Certo, chefe. Tenha um belo dia.
Eu apenas aceno. E volto para dentro do meu carro. O motorista fecha
à minha porta e eu pego meu celular. Olho meus e-mail, mensagens e por fim
as ligações. Logo estou nos bastidores do programa, ando pelos corredores
calmamente enquanto as pessoas vêm e vão rapidamente. Entro no meu
camarim, e logo vem meu cabeleireiro, maquiador e outras pessoas atrás de
mim, eles não falam muitas coisas, apenas fazem seus trabalhos. Desde o
primeiro dia deixei bem claro o quanto eu não apreciava aqueles que me
bajulam e falam de mais.
Eu faço as gravações e logo saio para meu escritório. Meu dia passa
conturbado, entre telefonemas, assinar contratos, almoçar com pessoas
chatas… Sentado em minha cadeira, com os pés para cima, e tomando um
belo jack, minha mente está tranquila. Ouço à porta abrir e minha secretária
entrar, em seu pequeno terninho, ela vem caminhando com uma pilha de
papel, colocando em cima da mesa, ajeita sua roupa e sorri para mim.
— Senhor Beast, esses papéis tem que ser todos assinados ate amanhã
à tarde. - Saio da minha posição que estava muito mais que confortável e
mantenho meus olhos nos dela.
— Por que eu só fiquei sabendo destes papeis para assinar a menos de
12 horas para entregar? — Coloco meu copo sobre a mesa.
— É que eu... Eu...
— Você o quê?
—Eu tinha me esquecido de alguns documentos, tinha mais alguns de
hoje, e acabou juntando tudo. — Sua voz é calma, seu medo está estampando
em seu rosto.
— Você é uma incompetente, tinha que ser loira. Burra, está demitida
e sem carta de referência.
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— Mas, senhor…
— Mas nada, já disse, demitida! Pegue suas coisas e passe no RH da
empresa para acertar suas contas... — Com lágrimas nos olhos, ela bate a
porta.
Estou cheio de pessoas incompetentes, uma pior que a outra. Passo o
resto do meu dia assinando papéis.
(…) Tudo que eu queria quando chegasse a casa era um bom boquete,
sem que Mia me mordesse, um belo jantar, enfim uma noite tranquila. Assim
que o carro para, eu me desço, minha mente está leve, calma. Ando
calmamente para a porta, sabendo que assim que abri-la, Mia estará pronta
para o meu boquete. Abro a porta e a minha esperança de uma noite calma
some tão rápido quanto minha raiva aparece. Para o bem da minha sanidade
mental e a sanidade física de Mia, espero que ela esteja na cozinha
terminando minha janta.
Entro no ambiente quieto e tiro meu paletó e deixo numa cadeira
junto com a minha pasta. Ando até a cozinha, minhas mãos estavam em
punhos, minha mente a milhão. Quando chego à cozinha me deparo com tudo
àquilo que eu não queria que acontecesse. A ideia de uma boa noite se foi…
A cozinha está vazia, limpa, arrumada, ando até a sala de jantar e a encontro
vazia. Então foram duas regras quebradas.
1-Não estava nua na porta me esperando para me dar um boquete.
2-Não fez a minha janta.
Subo as escadas em direção ao meu quarto, assim que abro a porta...
Vejo penas, espumas e lençóis retalhados. Mais uma regra quebrada.
3-Arrumar quarto.
Minhas mãos doem de tanto que eu aperto. Com os dentes cerrados,
eu grito do fundo dos meus pulmões.
-MIAAAAA...
Marcho pelo corredor verificando todos os quarto e nada, estou
prestes a descer a escada quando uma porta é aberta, ou melhor, duas portas,
a porta da biblioteca. Ela sai com um vestido de verão, descalça e com a cara
de sono.
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Cada varada, um grito. Cada grito, um sorriso meu. Gotas de sangue descem
pelas suas pernas. Largo a vara no chão. Dou a volta e fico de frente a ela,
seu rosto esta banhado em lágrimas. Isso me deixa exitado. Abro minha calça
e meu pau pula para fora, pego seu cabelo e puxo para trás, ela geme de dor.
Assim abro suas pernas e esfrego minha ereção na entrada dela. Ela
estremece.
— Eu poderia te foder aqui e agora. Tirar sua virgindade e depois
foder seu cu. — Pego meu pau na mão e o acaricio. — Mas acho que não.
Talvez amanhã.
Saio de perto dela e coloco meu pau de volta na calça. Caminho até a
porta e saio apagando a luz e deixando a Mia lá, presa, sozinha e no escuro.
— Mia, Mia, Mia.... Você pode até pensar que eu já terminei, mas
está enganada. Isso é apenas o começo.... Boa noite.
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11. Capítulo 9
Mia Amorim Já faz quarenta e oito horas e alguns minutos desde o quarto
branco, Sebastian não voltou naquela noite. Eu passei a noite inteira
pendurada, logo de manhã Sebastian volta.
Minhas costas e coxas estão doendo, olho para os meus pés
ensanguentados. A porta se abre e Sebastian aparece com o rosto neutro.
Sem nenhuma emoção.
— Bom dia, Mia. — Ele acende um cigarro.
— Bom dia, Mestre Sebastian, gostaria de saber quando pretende me
tirar daqui?
— Para sua felicidade, venho aqui para soltá-la. — Ele me solta e
desabo no chão. — Venha!
Ele me puxa para cima e sai me arrastando pelo quarto afora, não
sinto minhas pernas. Subimos a escada e vamos para seu quarto que ainda
está igual como eu deixei.
— Como você pode ver.... O quarto ainda está igual do jeito que você
deixou. E você ira limpar.
— Eu....
— Você nada! — Me interrompe. — Vá tomar banho. Você está suja.
Sem querer o irritar mais, eu faço o que ele disse. Depois do meu
banho e de tirar o sangue seco das minhas pernas que ardem, assim que
volto para o quarto, reparo em Sebastian no canto, no celular. Ele demora
um pouco para perceber que já saí do banho, olha para mim e desliga o
celular e vem em minha direção.
— Bom.... Agora que você já saiu, venha até aqui. — Meus passos a
ele são curtos. Sou empurrada na cama, e colocada de barriga para baixo.
Sebastian vai até o banheiro e volta com uma pomada. Sei que as minhas
feridas estão feias, eu me vi no espelho e posso dizer que não estou no meu
melhor dia.
— O que você vai fazer? — Tento levantar da cama, mas sua mão
me empurra de volta.
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— Fica quieta. — Me mantenho calada e imóvel, não quero fazer nada para
dar-lhe a chance de me castigar novamente.
Seus dedos são pesados contra minhas feridas, tento escapar
novamente, mas não consigo.
—Você não pode ficar no lugar por um instante!?
—Tá doendo e por que você está fazendo isso mesmo? Não foi você
que as causou? Por que estaria cuidando de mim?
— Porque você é minha! E você precisa está “curada” para o
próximo castigo. — Ele termina de passar a pomada. —Tem um adivil no
criado-mudo.
Depois que ele saiu, eu passei o dia na cama, não fiz nada do
cronograma nestes dois dias. Isso resultou em um castigo diferente do
primeiro. Neste, eu não posso comer nada, eu tentei até mesmo assaltar a
geladeira de noite e fui pega.
Sebastian estava no último sono. Me aproveitei e levantei do chão
gelado. Com calma, pego uma camisa dele do banheiro e visto. Assim que
desço para a cozinha, o único barulho que tem é do meu estômago. Estou há
quase dois dias sem comer, mas eu não cederei. Assim que estou para abrir a
geladeira, uma mão enorme me puxa pela nuca.
— O que você está fazendo aqui!? — Ele parecia bem acordado.
— Tava fazendo um tour pela casa, aliás, uma linda casa.
Ele não parece convencido com a minha resposta.
— Não brinque comigo.… — Me pegando pela garganta, me
empurra contra a geladeira. — Mia....
—Sério, Sebastian, eu estava sem sono resolvi dar um passeio pela
casa. — Respiro com dificuldade, não por causa da sua mão envolta do meu
pescoço, mas sim pela visão de Sebastian nu. Ele era um tipo um Deus grego,
seu corpo é desenhado com perfeição e as tatuagens por todo o peito e
braços.... Posso sentir nojo dele e das coisas que ele fez comigo até agora,
mas não posso negar o quanto meu corpo reage ao dele.
— Nunca, nunca, saia do quarto à noite sem a minha permissão.
Você está proibida de comer! Não tente vir à noite assaltar a geladeira. —
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Sua mão voa para meu rosto, o gosto de sangue enche a minha boca. Olho
espantada para ele, agora eu não irei comer mesmo. Péssima ideia, mas eu
tinha que arriscar.
Além disso, eu sou ignorada por ele, Sebastian nem ao menos olha na
minha cara. Não que eu queira que ele converse comigo ou me dê algum
outro castigo como o primeiro, mas é estranho. Tentei fazer Amélia me dar
algo para comer, tudo que recebi foi um não. Meus dias até agora foram os
mesmos, ficar a noite inteira acordada, passar o dia no jardim ou na biblioteca
e quando o Sebastian está para chegar, eu simplesmente me sento na escada
com todas as minhas roupas. Bom, o resultado e sempre o mesmo, castigo.
Não fazer o que ele pede tem grandes consequências, que deixa
marcas na minha pele. As marcam não me preocupam, sim a minha mãe.
Antes de ir para a “boate” eu falei com a Cassie e deixei o cartão da conta
que eu receberia o dinheiro da venda. Mesmo deixando tudo na mão da
minha melhor amiga, preocupação e a saudade são muitas. Quero ligar para
minha mãe, já tentei os telefones da casa, porém não consigo. A única
maneira de ligar para minha mãe, seria fazer o cronograma, mas uma parte de
mim não quer fazer e deixá-lo ganhar, mas a outra parte de mim tem fome e
saudade da minha mãe. Bom, tenho o dia todo para pensar.
Hoje Sebastian irá me levar para o médico, ontem ele me informou
isso, e que eu não tomaria pílula anticoncepcional. Termino de arrumar meu
vestido, ele é solto e fresco, mas uma coisa não sai da minha cabeça, ele
pensa em um filho no futuro bem próximo, tipo mês que vem. Não sei se
estou preparada para ter um filho... Provavelmente não será fácil ter um filho
de um monstro. E se meu filho ou filha for igual a ele?
Sou tirada dos meus devaneios quando batem na porta e Amélia entra
por ela.
— Já está pronta? — Ela fala apressada.
— Já...
— Ótimo, vamos. Sebastian já está chegando e se você não tiver na
porta na hora que ele chegar.... Que Deus te ajude, menina, ele está atacado
hoje. — Saio do quarto.
Assim que chego lá fora, o carro entra. Ele não faz questão nem de
sair do carro, assim que entro, ele está no celular.
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brincadeira, Sr. Beast. Bom.... não tenho muito que fazer, mas irei pedir
alguns outros exames.
— Ela irá fazer o mais rápido possível. — Desço da maca, vou até o
banheiro e me troco. Assim que saio, reparo na sala já vazia, uma enfermeira
vem até mim.
— A Dra. Miller e o Sr. Beast estão te esperando na sala ao lado.
— Parece que está tudo certo com seu útero, mas mesmo assim irei
pedir alguns exames.
— Ótimo, marque o horário e mande para.... Não.... Mande para mim.
— Ele não tem uma assistente? Por que a Dra. deveria manda as informações
para ele?
— Certo, Sr. Beast. Srta. Amorim...
— Me chame de Mia. — A interrompo.
— Então tá, Mia. Deixe eu te perguntar. Qual a data da sua última
menstruação?
— Desce todo mês dia dez. — Por alguma razão eu não tenho
nenhuma vergonha de dizer isso na frente de Sebastian.
— Então com a data da sua menstruação, seus dias férteis serão entre
o dia 20 a 26, sendo o dia 23 o mais fértil. — Ela estava explicando mais
algumas coisas quando Sebastian teve que se retirar para atender uma ligação.
— Você está ansiosa para ter um bebê? — Sua voz é alegre, ela tem um lindo
sorriso de dentes brancos e perfeitos.
— Estou sim, muito animada. — Minha voz não é tão alegre quanto à
dela e ela percebe isso.
— Você não quer ter essa criança? Ele está te forçando?
—Não é isso.... — Ela pega na minha mão por cima da mesa me
fazendo parar.
— Você pode me contar, não irei falar a ele. — Será que devo confiar
nela? E se dizer a verdade e ela contar para ele? Estou com fome. — Você
pode confiar em mim.
— Eu quero sim....
— Não, você não quer. Posso ver isso em seu rosto.... — Ela solta a
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minha mão e caminha até o outro lado da sala para um gabinete de vidro. Ela
me entrega a caixinha e eu a olho desconfiada. — Isso é um
anticoncepcional, contém duas cartelas. Tome todos os dias, no mesmo
horário sem falta. Mas só comece a tomar depois.... — A porta se abre nos
interrompendo, coloco a caixinha na minha bolsa rapidamente.
— Pronto?
— Sim — Respondemos ao mesmo tempo.
— Obrigada Dra. — Levanto e a abraço. — Realmente muito
obrigada. — Sussurro em seu ouvido.
Saímos do consultório e Sebastian me leva para casa me lembrando
do meu cronograma e de como seria ruim passar mais uma noite sem comida.
Fome é a última coisa que quero passar novamente, meu estômago
está roncando há dias.... Mas não cederei.
Quando faltava uma hora para Sebastian chegar, todos os empregados
vão embora e eu fico naquela enorme casa sozinha, entro na biblioteca e
escondo meu anticoncepcional atrás dos livros e vou para cozinha, preparo o
jantar com um só pensamento. Ligar para ver como está a minha mãe.
Preparo a mesa e coloco toda comida sob ela, e me sento na escada
esperando com todas as minhas roupas Sebastian entrar.
Assim que ele entra, me dá um pequeno sorriso.... Vou até ele e pego
seu casaco e maleta, tudo que estou fazendo é pela mamãe.
— Você não esta nua?
— Não estou, mas fiz o seu jantar. — Coloco tudo dentro do armário
de casaco e vamos até a sala de jantar.
Assim que chegamos, me arrisco perguntando.
— Posso comer, Mestre Sebastian?
— Mesmo sendo uma afronta não estar nua, pode sim comer. Não
quero ninguém desmaiada por fome.
Coloco comida em nossos pratos.
— Tenho permissão para fazer uma pergunta, Mestre?
— Sim. — Ele diz irritado.
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12. Capítulo 10
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Sebastian Beast Se eu já tive um dia ruim, hoje superou. Faz alguns dias que
eu despedi minha secretária e o que posso dizer é que meu escritório está uma
bagunça de papéis.... Agora eu sei o porquê ela sempre foi atrapalhada, é
muito papel para uma pessoa só. Infelizmente terei que fazer entrevistas,
mesmo que eu odiando.
Quando entrei pela porta, eu pensei que finalmente a Mia tinha
entendido o porquê ela estava aqui e que tinha que me servir. Mas isso logo
mudou. Meu dia tem sido um inferno e para acabar com meu dia, eu comi
uma comida cheia de pimenta.
Ao mesmo tempo em que eu queria matá-la, eu queria jogá-la em
cima da mesa e fodê-la. Ela me tirava do sério, o que custa fazer a porra das
suas obrigações?
Eu a coloco sentada na cadeira novamente.
— Você ira comer tudo, tudo!!! — Troco seu prato pelo meu, e o
mesmo faço com nossos copos. Me inclino sobre ela e sussurro. — É melhor
você comer, você fez, agora você come!
Me sento e viro em sua direção. Ela reveza seu olhar entre mim e a
comida. Pega o garfo com sua mão tremendo. A primeira garfada e seu rosto
fica vermelho, ela tenta jogar para fora a comida, mas a impeço, colocando
minha mão na frente de sua boca. Minha boca ainda arde, tomo um pouco de
vinho e relaxo apreciando minha vista. E com mais algumas garfadas, ela
parece que vai explodir.
— Sebastian.… — Mia respira com a boca aberta.
— Melhor não falar, tome um pouco de vinho, quem sabe não
melhore. — Levanto minhas sobrancelhas, e dou um gole em meu vinho,
aquele que não tem sal. — O vinho.
Ao dar um pequeno gole, seus olhos se arregalam ainda mais. Até
terminar seu prato, Mia tinha lágrimas nos olhos e o rosto vermelho. Sem
qualquer paciência, a pego pelo braço e a arrasto para fora da sala de jantar
em direção ao quarto que dividimos. Assim que entramos, eu a jogo no pé da
cama, onde ela dorme por não querer dormir ao meu lado. A maioria das
mulheres com quem já estive deitaria ao meu lado sem pestanejar, mas se há
uma coisa nesse pouco tempo que eu aprendi com Mia é que ela não é igual
às outras.
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— Você está proibida de sair daqui, até eu lhe dizer que pode sair
deste cômodo. Você irá ficar…. — Sem esperar uma resposta, vou para o
closet trocar meu terno por outro. Assim que volto, não encontro Mia no
lugar onde a ordenei que ficasse, quando eu estava indo para fora para buscar
minha cadela desobediente, ela aparece na porta do banheiro com um copo
improvisado com água.
— Também não posso beber água?
— Na verdade não. — Bato minha mão no seu copo, que voa
espalhando água por todo o quarto. Com os olhos arregalados, Mia se abaixa
para pegar o copo, mas antes que ela possa levantar, eu a chuto. — Seu lugar
é bem aí, no chão como uma cadela que você é.
Mia murmura alguns palavrões ofensivos contra minha pessoa. Passo
por ela e tranco o banheiro guardando a chave em meu bolso. Me ajoelho ao
seu lado, eu pego uma mecha do seu cabelo e rosno em seu ouvido.
— Não saia deste maldito quarto. — Sem mais nada a dizer, saio do
quarto deixando a porta aberta. A casa tem o melhor sistema de câmeras, caso
ela resolva me desobedecer, mais uma vez esta noite, eu saberei.
Saio da minha casa com uns dos meus vários carros, alguns colegas
me chamaram para participar de uma cena. Depois de um longo dia e de uma
péssima noite, é tudo que eu precisava.
(...) Mia Amorim Eu sei que ele não trancou a porta do quarto, mas
também sei que é um teste. Uma casa deste tamanho deve ter câmeras em
tudo, eu deveria ter esperado ele sair para poder ir buscar água no banheiro.
Tentei dormir, mas com a minha boca pegando fogo fica difícil. No
meio da noite, me arrisco sair do quarto, não aguento mais. Sei que é um
teste, provavelmente terei outro castigo, mas agora não me importo com as
consequências. Quando volto da cozinha, ouço alguns barulhos
provavelmente de Sebastian, mas se ele chegou porque ainda não foi para o
quarto!? Não que eu esteja reclamando, talvez ele só queira que eu fique
sozinha.
Quanto mais perto eu chego à fonte do barulho, mas eu acho que
talvez não seja Sebastian somente. Entro no corredor do quarto branco e
reparo a porta ao lado entreaberta, me arrisco a olhar.
Tinha uma mulher amarrada na cama, não pude ver muito bem seu
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rosto, pois ela tinha uma máscara. Sebastian estava em frente a ela, como se
tivesse admirando a vista. A mulher ruiva parecia relaxada, exitada. Como
alguém pode parecer exitada amarrada? Quando Sebastian me amarrou para
o meu castigo, odiei, fora que meus pulsos ficaram machucados.
Ele caminha até a cama e se senta em frente às pernas abertas da
mulher, com cubos de gelo nas mãos, Sebastian passa entre seus seios até sua
barriga, a mulher treme. Quando ele introduz o cubo dentro dela, deixo
escapar um suspiro profundo chamando a atenção de Sebastian, antes que ele
possa falar algo, saio em disparada para o meu quarto. Assim que entro,
tranco a porta, vai que Sebastian venha me castigar por desobedecê-lo.
Jogada em sua cama, fico lá por um tempo só olhando para o teto com o
coração a mil e pensando naquela pequena brincadeira, tenho certeza que não
irei ligar para minha mãe, mas pelo menos me mostrou que talvez eu esteja
fazendo algo errado. Quando me nego a fazer o cronograma inútil, eu ganho
um castigo, mas hoje quando eu fiz parte do meu cronograma e pedi para me
deixar fazer uma ligação por um breve momento ele recuou e logo depois me
deixou fazer a ligação. Fazendo o cronograma eu teria mais liberdade em
algumas coisas, pois irei ficar aqui por um ano, assinei um contrato, não tem
como fugir. Tá na hora de parar de ser uma criança e começar a agir como
uma mulher de verdade, não irei deixá-lo me controlar, só irei deixar pensa
que me controla.
(...) Como nas outras noites não dormi quase nada, mas pela primeira
vez acordei primeiro que Sebastian, que está agora no meu lado na cama.
Não queria dormir em sua cama, mas ontem o sono me venceu, e também
acho a cama muito melhor do que o chão gelado, assim que me levanto,
reparo que não estou com as minhas roupas, ele provavelmente deve ter
tirado. Me troco rapidamente sem fazer muito barulho para não acordá-lo.
Assim que saio do banheiro dou de cara para um enorme parece de músculos
tatuados.
— Você me desobedeceu ontem… — Me empurra contra a parede, e
sussurra em meu ouvido. — Seu próximo castigo será em dobro.
— Parece que você tem alguém além de mim para castigar, talvez ela
o receba por mim. — Sebastian liga a torneira da banheira e meu olhar fixa
em sua linda bunda.
— Ela já teve seu castigo.
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— Você vai planejar tudo dentro desta casa, você está proibida de
sair, mesmo com Amélia. — Pego meu suco de laranja, e respiro fundo
tentando controlar a vontade de jogar na sua cara, mas isso só irá me trazer
problemas. — Você também terá um celular que só faz chamada ou manda
mensagem para meu número.
Ele provavelmente vai me dar um celular de teclado, minha vida
social acabou a partir do momento que me vendi. Qual é a graça de só poder
ligar para uma pessoa? Ainda mais se essa pessoa for Sebastian, nenhuma.
— Nossa que empolgante... Nada melhor do que está sendo rastreada
diariamente por você.
— Quero mensagens a cada duas horas me atualizando onde você
está, com quem está fazendo o que.
— É se eu me esquecer de mandar mensagem?
— É melhor você não esquecer. — Ele se levanta da mesa e caminha
para fora da sala.
Daqui a pouco ele colocará um chip rastreador em mim.
Meus planos de comprar livros hoje foram dilacerados, passo a
manhã inteira no tédio do silêncio. Acredita que nesta casa enorme não há
uma televisão, como ele vê as notícias ou assiste filmes? Ou melhor, como
ele vive sem Netflix? Eu tinha a conta do meu vizinho e como eu era uma
desempregada eu tinha muito tempo livre, tipo muito mesmo.
— Criança, venha, temos que ir até o escritório do senhor Beast. —
Me levanto da poltrona.
— Nem reparei que já estava na hora.
(...) Sebastian Beast Estou sentado em minha confortável cadeira,
esperando por Mia. Não queria deixar que ela cuidasse do evento, mas
Amélia me convenceu que talvez fosse melhor. Minha noite foi ótima, a
mulher, que eu não sei o nome, foi uma boa distração. Quando eu a vi, me
lembrei de Mia. Claro que a Mia é muito mais bonita e doce, já a mulher, era
comível, mas nada que uma máscara não resolvesse....
Assim que Amélia e Mia entram conversando e rindo, apago meu
cigarro e me sento reto.
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de papéis em minha mesa. A primeira coisa que reparei foi em Mia, ela
estava ainda mais bonita do que antes. Cabelos avermelhados, lindos olhos
cinza e boca rosada. Assim que meus lábios falam seu nome por conta
própria, meu chefe me olha muito feio, como se eu tivesse pisado em sua
área, talvez fosse sua área mesmo.
— Kaio Forty? — Ela pareceu tão surpresa quanto eu. A senhora ao
seu lado dá um grande sorriso e se levanta da cadeira junto com Amélia.
— Olá, eu sou Amélia. — Ela me estende a mão.
— Kaio. — Respondo apertando sua mão.
—Nossa, Kaio…. Muito tempo, não é mesmo? — Volto minha
atenção nela.
— Muito. Da última vez que eu te vi, estávamos na formatura. Você
está bem diferente, só que igual. — Sério, Kaio? Você poderia ser mais otário
que isso? — Bom.... isso soou estranho. O importante é que continua linda.
— Posso ajudá-lo? — Pergunta Sebastian Beast, meu chefe otário.
Ele se acha o centro do universo. Será que Mia será sua nova secretária?
Ouvi dizer que ele está perdido sem uma secretária, parece que ele não é tão
perfeito. Eu poderia gostar disso, de ter Mia perto de mim, quem sabe um
novo recomeço.
— O senhor me enviou o papel errado...
— Eu mandarei o certo. Agora pode se retirar. — Ele me corta
brutalmente. Filho da puta!
— Foi bom te rever, Mia. Espero que possamos nos ver qualquer dia
desses.
— Claro... — Ela sorri levemente e aperta minha mão.
Saio da sala do Sebastian e vou para minha pequena sala.
— Viu o passarinho verde? — Perguntou minha colega de trabalho.
— Só um passarinho ruivo. — Digo sem pensar.
Algum tempo depois, Mia sai acompanhada com Amélia, mas a
senhora segue sozinha para os elevadores, enquanto Mia vai até o banheiro.
Talvez essa seja minha chance de falar com ela a sós. A sigo para o banheiro,
mas antes verifico se ninguém me viu entrando no banheiro feminino.
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— Mia?
— Kaio, o que está fazendo aqui? É o banheiro feminino.
— Eu sei, mas queria falar com você.
— Não temos nada para conversa. — Ela foge para a beira da pia.
— Queria pedir desculpas.
— Não precisa. Aquilo é passado.
— Não é não. O que eu fiz com você foi imperdoável.
— Esqueça isso. É melhor você sair, se Sebastian te ver aqui dentro
comigo não prestará.
— Por que ele ficaria bravo?
— Ele é meu noivo e se você não quer que eu conte a ele que você
tentou me abusar é melhor sair. — Noivo!? Como alguém como ela, doce e
tímida, é noiva de alguém como Sebastian Beast? — Saia.
Sem ter mais nada para dizer, eu me retiro do banheiro. Assim que
entro na minha sala, Sebastian vem atrás. O que será que ele quer?
— Vim lhe entregar os papéis certos. — Ele coloca o arquivo em
minha mesa. Antes que eu possa agradecê-lo, seu punho voa ao meu nariz.
Sou pego de surpresa e me desequilibro. Com a mão envolta em meu
colarinho e rosna entre os dentes. — Nunca. Mais. Chegue. Perto. Da. Mia.
Com isso, ele se retira, me deixando lá com o nariz sangrando.
14. Capítulo 11
Mia Amorim Depois daquele dia com Kaio no porão, eu nunca mais fui a
alguma festa com Cassie. Fiquei com medo de que ele voltasse. Na escola,
dias depois do acontecimento, ele veio me procurar, eu fugi igual diabo foge
da cruz. Já tinha problema demais com as meninas do colégio, não precisava
de mais um.
Assim que ouço meu nome sendo chamado por Kaio Forty, quase
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tenho um troço.
— Kaio Forty? — Ele trabalha para Sebastian? Como esse mundo é
pequeno! Amélia dá um grande sorriso e se levanta da cadeira, me puxando
para cima também.
— Olá, eu sou Amélia. — Ela estende a mão.
— Kaio. — Responde apertando sua mão.
—Nossa, Kaio. Muito tempo, não é mesmo? — Não quero que
Sebastian saiba do acontecimento, o porquê eu não sei.
— Muito, da última vez que eu te vi, estávamos na formatura. Você
está bem diferente, só que igual. — Eu não sou mais aquela menina de antes.
— Bom.... isso soou estranho. O importante é que continua linda.
— Posso ajudá-lo? — Pergunta Sebastian.
— O senhor me enviou o papel errado...
— Eu mandarei o certo, agora pode se retirar. — Ele o corta
brutalmente.
— Foi bom te rever, Mia. Espero que possamos nos ver qualquer dia
desses.
— Claro... — Sorrio levemente e aperta sua mão.
Com isso ele vai embora. Sebastian não parece feliz, ele me entrega
um iPhone.
— Mensagens a cada 2 horas e não rejeite nenhuma ligação.
— Sim, senhor. — Pego meu novo celular de sua mão e o coloco em
minha bolsa. —Podemos ir agora?
Assim que ele nos permite sair, pego o arquivo, minha bolsa e me
retiro da sala.
— Irei ao banheiro, te encontro no carro. — Informo a Amélia.
— Claro, só não demore muito. Não quero mais um motivo para
deixar Sebastian estressado. — Enquanto ela segue até os elevadores, vou até
o banheiro.
— Mia? — Pela segunda vez em menos de uma hora, ouço meu nome
sendo chamado pela mesma pessoa.
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— Não. É o melhor que posso oferecer. — Sua mão vai até a frente
do meu vestido e o rasga com um puxão e no próximo minuto estou apenas
de calcinha. Em seguida as pontas de seus dedos tocaram a borda superior da
minha calcinha, deslizando por minhas pernas. Eu não sei se estou preparada
para o próximo passo. Eu tremia enquanto ele fazia isso, tentei não
demonstrar o melhor possível. Quando sua mão vai até o meu joelho para
abrir minhas pernas, agarro sua mão.
— Tire as mãos de mim, coloque as palmas por cima de sua cabeça e
abra as pernas para mim. Abra as pernas! — Ele pega no criado mudo um par
de algemas, ele me prende e enfia a calcinha em minha boca, meu estômago
se torce e um calor surge entre minhas pernas. Faço o que ele mandou. —
Mantenha-as atrás da cabeça, não importa o que eu faça você sentir. Agora
abra as pernas mais.
Lentamente abro minhas pernas e o pescoço de Sebastian vira para
me assistir.
— Agora dobre os joelhos e as mantenha amplas para mim.
Minha respiração era irregular, todo meu corpo estava quente, faço o
que foi ordenado. Ele desliza a parte de trás das minhas coxas para baixo,
roçando em minha perna. Sebastian muda de posição para que ele possa ir
para baixo. Seu olhar está fixo ao meu, meu quadril desloca-se impaciente,
eu, fodidamente, precisava de mais.
— Faça o que eu digo e fique em silêncio.
Silêncio.
Por que isso me exita? Quero ter nojo dele, não gostar quando ele me
toca, mas o desejo é inevitável.
— Levante o quadril e me ofereça a sua boceta! — me levanto
lentamente e ofereço minha boceta a ele, então sua boca estava em mim.
Porra! Ele estava com fome, eu sabia , porque ele chupou, lambeu,
enfiou seus dedos, pressionou meu clitóris, espalhou-me aberta. Seu dedo e
língua me fodia, e quando sua boca chupou meu clitóris e seus dedos estavam
mergulhados fundos em mim, minhas costas deixaram a cama, minhas mãos
agarraram os lençóis e minha cabeça empurra os travesseiros para longe.
Minha boca se abriu e saiu um longo e baixo gemido. Tudo ficou branco, não
tinha mais nada no mundo, exceto a boca de Sebastian em mim. O intenso
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orgasmo parecia que ia durar para sempre. Assim que abri os olhos, vi
Sebastian ajoelhado em minha frente. Ele me levou à loucura em poucos
minutos e nem ao menos tirou a roupa.
— Você não irá tocar sua boceta, ao menos que eu diga que faça.
Você é minha de corpo e alma! Diga!
— O quê? — Pergunto baixinho.
— Quem é o seu dono? Quem possui você de corpo e alma?
— Sebastian… — Minha voz ainda é baixa. Depois deste orgasmo
ainda estou balançada.
— Mais alto!
— Sebastian… Sebastian Beast me possui.
— Cada centímetro do seu corpo. — Ele pula para fora da cama, e
passa a mão em seu terno na tentativa de tentar desamassar um pouco.
Sebastian me solta. — A partir de agora você é obrigada a dormir na minha
cama, sem roupa. Não me espere para o jantar.
Ele simplesmente vai embora me deixando em minha ressaca pós-
orgasmo. Não posso controlar o nojo que sinto de mim mesma por desejar
Sebastian. Eu o odeio, mas não posso controlar a luxúria. Saio da cama
cambaleando, pego meu vestido rasgado. Vou até o banheiro tirar Sebastian
do meu corpo, é como se eu sentisse o cheiro dele em mim.
(...) Sebastian Beast O gosto doce de Mia ainda está em minha boca.
Saio de casa para voltar ao meu escritório. Não gosto de saber que aquele
filho da puta foi atrás dela no banheiro. Assim que chego, vou direito para
seu escritório. Ele está inclinado na mesa com um pano no seu nariz.
— Você tá demitido. — Sem mais nada a dizer, me viro.
— Irei te processar, seu merda. — Ah... Mais alguém que irá me
processar.
— Bom sendo assim... Irei socar seu olho para confirmar mais a sua
tese. — Em segundos o tenho no chão. Me abaixo até ele e arranco crachá da
empresa. — Cuidado com quem você tenta processar, você pode sumir do
nada e isso seria uma pena.
Saio da sua sala, ou melhor, sua ex-sala. Preciso de uma bebida,
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muitas bebidas. Vou até o bar mais próximo e peço um uísque duplo e puro.
Tive um dia cheio e irei terminá-lo melhor que posso, bêbado.
(...) Mia Amorim Passei o final da minha tarde pensando no que
havia acontecido. Eu até mesmo esperei Sebastian, mas o sono me venceu e
eu acabei dormindo no chão. Não vou dormir ao lado dele.
Acordo no meio da noite com muitos barulhos. Desço as escadas
calmamente e encontro Sebastian bêbado com duas mulheres em cada braço,
no total, quatro mulheres. Acho que ele não precisa da minha ajuda, eu não ia
ajudar mesmo. Por mim, ele pode dormir no chão mesmo. Me viro para subir
de volta quando ouço meu nome.
—Meninas, essa é a Mia. Mia, essa são as meninas.
— Qual seriam os nomes delas mesmo? Ah é... você nem ao menos
pergunta, mas não liguem, meninas, vocês não são as únicas...
— Quem é você mesmo? Ah é, você não é ninguém também. — Uma
das loiras fala. Quando abro a minha boca para rebater...
— Cala, vadia, ela alguém sim. Eu a comprei, 3 milhões de dólares é
dinheiro pra caralho. — A voz de Sebastian é enrolada.
—Eu me venderia por bem menos... —Comenta uma morena.
— A diferença é que ela ainda é virgem, já você é arrombada. E pra
que pagar, se te posso foder de graça.
— Você é um idiota, mas é verdade. Onde é o quarto? — as meninas
se viram para ele esperando a resposta.
— O único quarto aonde vocês irão será na casa de vocês. — indago.
Não ficarei ouvindo gemidos, tapas e outras coisas. — Vocês têm um minuto
para sair da residência, senão chamarei os seguranças.
— Quem é você para falar alguma coisa sua puta? — Puta? Eu? Bem,
não era eu que estou me rebaixando, concordando com tudo que Sebastian
diz sobre ela.
— As únicas putas aqui são vocês… — ele sai de perto das putas e
joga dinheiro na cara delas. — Para o táxi.
Elas olham desacreditadas, Sebastian começa a descartar suas roupas
e logos as putas deixam o ambiente batendo a porta da frente.
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— Bom, agora que você descartou as minhas garotas, você terá que
me dar. — Ele pega seu pau sobre a cueca e massageia. — Diga adeus a sua
virgindade…
Merda.
15. Capítulo 12
Sebastian Beast Porra, minha cabeça tá girando. Depois de tirar o meu terno
e, por fim, minha cueca, saio cambaleando em direção a Mia, não posso
esperar mais. Eu tenho que foder aquela boceta virgem, meu pau até se
contraí com o meu desejo. Quanto mais eu chego perto, mais ela se afasta até
que dá de costas com a parede.
— Sebastian… Acho melhor esperar, você pagou 3 milhões por
minha virgindade para tirá-la assim? Você nem ao menos irá se lembrar.
-— Foda-se. Eu quero trepar agora e como você dispensou minhas
garotas, só sobrou a sua boceta. — o prendo com as minhas duas mãos.
— Podemos chamá-las de volta, ou melhor, que tal uma prostituta de
luxo?
— Eu não as quero mais, eu quero uma boceta virgem. Foi por isso
que te comprei. Agora tire a roupa.
— Não. — Ela cruza os braços e fecha a cara.
— Tire. A. Porra. Da. Roupa. — Ela balança a cabeça em negação e
minha raiva vai crescendo. — Se eu tirar por você será pior.
— Se você não se afastar, não vou conseguir me mover para tirar. —
Dou um passo para trás. Assim que me afasto o suficiente para ela fugir, a
pego pela cintura e a levo para o sofá. — Você teve a sua chance.
Sem nenhuma demora, rasgo sua blusa, puxo seu top para cima com
dificuldade, já que ela está se retorcendo.
— Não, Sebastian. Pare. — Assim que obtenho o top fora, esmago
meu corpo contra o seu. — Não assim, pare.
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Ela falou tão rápido que nem entendi direito, mas deixei para lá, não é a
primeira vez que bebi e no dia seguinte não me lembrei de nada.
— Tenho que trabalhar. Hoje terei que ir a um jantar, passarei aqui às
sete da noite, esteja pronta.
-— Tenho que comprar um vestido.
— Você está proibida de sair de casa. — Levanto do sofá com
cuidado para não pisar em nenhum caco de vidro.
— Mas eu não tenho vestido para a ocasião, por favor, Sebastian…
— Eu levarei você na loja. Venho te pegar à uma da tarde, e
almoçaremos fora também. — Com isso, eu saio da sala, preciso de um
remédio, minha cabeça parece que vai explodir.
(…) Mia Amorim Quase me entreguei, parece que ele não se lembra
de nada, espero que seja verdade. Pulo fora do sofá evitando os cacos de
vidro. Quando falei que precisava de um vestido novo, não quis dizer que era
para ele vir junto.
Preciso de um banho para tirar o cheiro de bebida que estava em
Sebastian e passou para mim. Visto minha calcinha e sutiã, pego as minhas
roupas rasgadas e subo para o quarto. O espaço estava silencioso e vazio.
Vou para closet pegar um vestido. Assim que estou para sair do quarto,
Sebastian me chama.
— Onde você está indo? — Por que ele tem sempre que controlar
cada passo meu? Isso é tão irritante.
— Tomar banho no outro quarto.
— Por quê? — Pergunta novamente.
— Porque você está usando este banheiro. — Rebato.
—Tome banho comigo! — Não foi um pedido, e sim uma ordem.
— Você já está atrasado, acho melhor eu tomar no outro. — Preciso
de um tempo sozinha comigo mesma, ainda não consegui digerir o que
aconteceu ontem. Sei que ele estava bêbado, mas sinto meu corpo tremer só
na menção de tomar banho ao seu lado. Não sei se estou pronta para outra
tentativa.
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— Falei agora! Não me faça atrasar mais. — Com calma, largo meu
vestido em cima da cama e sigo com Sebastian até o banheiro. A banheira já
está cheia, ele tira meu sutiã e desce minha calcinha. Com seu belo corpo nu,
ele entra na banheira e me puxa para entrar, sento no meio de suas pernas e
sua ereção pressiona minhas costas.
— Compre um lenço que combine com o vestido hoje.
— Por quê?
— Seu pescoço, ele está roxo. — Minha mão toca levemente meu
pescoço, sinto um pequeno desconforto. Seus dedos traçam um caminho até
meu seio esquerdo, meu corpo se arrepia.
Tomamos banho em silêncio, Sebastian lava meu corpo como se
fizesse isso todo dia. Quando ele sai para trabalhar, vou à procura de Amélia.
Tomamos o café da manhã juntos e depois vamos a biblioteca arrumar. Antes
que eu me desse conta, já era meio dia e meio. Saí para me trocar atrasada. Se
eu atrasasse, Sebastian não iria gostar.
Assim que chego à porta pronta, Sebastian para o carro. Vamos para
uma enorme loja, Sebastian parece conhecer o lugar, uma mulher morena nos
atende.
— Boa tarde, Sr Beast, em que posso te ajudar?
— Chamando a Jodi. — Ele nem ao menos olha para a mulher. Quem
é Jodi mesmo?
-— Claro. — A mulher desaparece e logo uma mulher linda vem até
nós. Seus cabelos cacheados balançam conforme ela anda.
— Deve ser uma paisagem, porque estou vendo o Sebastian…
Sebastian Beast.
— A única paisagem que estou vendo é você Jodi, linda como
sempre.
— São seus lindos olhos, Sebastian. — Eu perdi alguma coisa, ou
eles estão flertando? Bom, talvez não, mas eles já se conhecem e tem certa
afinidade.
— E você quem é? A nova caridade de Sebastian?
—Ninguém que você conheça. — Sebastian responde por mim. A
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boneca de vodu nem ao menos olha para mim, seu foco esta totalmente em
Sebastian.
— É você que irá me atender? Porque eu preciso de um vestido,
lenço de pescoço, sapatos, tudo tem que combinar. Eu gosto da cor preta, mas
preciso tudo para hoje, pois tenho um jantar com Sebastian. — Eu não gosto
dela, meu santo não bateu. Já ouviu falar que intuição de mulher nunca falha,
pois é, nada que vem daquela mulher não é bom.
—Claro, senhorita…
— Srta. Amorim.
— Srta. Amorim, me acompanhe. E você, Sebastian, pode aguardar
sentadinho ali. — Ela coloca a mão no braço de Sebastian e o acompanha até
o sofá, eu não gostei disso.
Passo a próxima hora com a voz irritante de Jodi em meu ouvido.
Quando eu finalmente achei o vertido perfeito, eu o levo junto com outros
milhares de vestidos e sapatos.
— Deixe tudo em minha casa, Jodi. — Assim que saímos da loja,
meu humor não é dos melhores. Hoje ele está pior do que de Sebastian.
Almoçamos numa bistrô, como Vieiras com bifum e abobrinhas refogadas
maravilhosas e um belo vinho tinto. Assim que Sebastian me deixa em casa e
volta para a empresa, todas as compras já estão na sala.
—Eu já ia levar para seu quarto Srta. Amorim. — O empregado fala.
— Não precisa, Tadeu, eu mesmo levarei. — Verifico minhas
compras quando acho uma pequena nota.
Querido Sebastian….
Espero que possamos nos encontrar novamente esta semana.
XOXO Jodi Não sei o porquê, mas a minha raiva com esta mulher
aumentou. Então ele estava com ela esta semana… Pego todas as sacolas e
coloco no jardim, coloco álcool, que achei na cozinha. A última coisa que eu
sei é que estava pegando fogo. Todas as roupas. E eu olhava para o fogo com
um grande sorriso.
— Pelo amor de Deus, Mia! — Me viro para encarar Amélia.
—Não é nada, são apenas algumas roupas queimando.
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—Sebastian vai nos matar. Você por ter botado fogo no jardim dele e
eu por não ter impedido. — Ela disse fogo no jardim?
Viro para ver todo o jardim pegando fogo, o sobrenome Beast
desenhado nos arbustos já não existia mais.
—Chamem o bombeiro, está pegando fogo. — Eu gritei.
16. Capítulo 13
Mia Amorim Mais rápido que os bombeiros foram os paparazzis, a casa
estava cercada deles. Os bombeiros e os seguranças correram para apagar o
fogo que eu tinha começado. Alguém me agarrou por trás e me levou para
longe do incêndio. Assim que o fogo se apagou, o carro de Sebastian aparece.
Com milhares de repórteres, que os seguranças estavam barrando, Sebastian
veio até mim e me abraçou apertado.
— Finja que está triste. — Ele me abraça forte e eu envolvo meus
braços em seu corpo automaticamente. A única coisa que tenho certeza é que
estou fodida. — Você vai me contar direitinho o porquê do meu jardim ter
pegado fogo, mas por enquanto seja a melhor atriz que puder.
— Foi sem querer, Sebastian, só aconteceu.
— Só aconteceu? Conversamos depois. Saiu em todos os jornais a
nossa foto no bistrô, pelo que parece você é a minha noiva. — Noiva? Nunca.
Não dele.
— Noiva? Como?
— Não sei, mas agora temos que falar com a imprensa. — Sebastian
me solta e caminha até os paparazzis.
— Sr Beast, por que sua casa pegou fogo?
— É verdade que foi um funcionário que o senhor demitiu?
—Vocês estão noivos?
— Ela já mora com você?
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que eu sou um tipo cara responsável e não mulherengo, pois esta fama de
pegar todas não está fazendo bem para meus negócios.
Falo com os bombeiros e os seguranças, os paparazzis estão em
grande quantidade. Porra, tanta coisa acontecendo no mundo e ficam fazendo
matéria de incêndio em minha casa. Volto para o meu escritório, tenho
entrevistas para o cargo de secretária, não aguento mais a bagunça.
A primeira candidata entra, eu vi seu currículo, é maravilhoso até
demais. A senhorita perfeita fala três idiomas diferentes e tem boas
referências. Talvez eu tenha achado a candidata perfeita.
A loira, com grandes olhos verdes, senta em minha frente, seu
terninho é vermelho como seu batom.
— Srta. Cash, prazer em conhecê-la.
— O prazer é todo meu de conhecer o Sr. Beast.
A entrevista flui rapidamente. Logo descubro muitas coisas, solteira,
mora sozinha, tem disponibilidade de horário, entre outras coisas. A
candidata perfeita, não irei mais entrevistar as outras candidatas.
— Bom, entraremos em contato com você caso for a escolhida.
— Muito obrigada, Srta. Beast. — Nos levantamos e apertamos a
mão. — Se não for muito incômodo, eu poderia tirar uma foto com você,
minha mãe é muito fã do seu programa. — Normalmente eu não concordaria,
mas se a mãe dela gosta tanto, assim vale a pena.
— Claro. — Ela tropeça nos próprios pés e cai sobre mim, eu a
seguro. —Opa.
— Desculpe. — Ela sussurra, seu rosto está bem perto do meu. Seus
lábios estão bem perto dos meus. Me afasto um pouco.
— Não tente me beijar. — A jogo contra a minha mesa, sua bunda
perfeita está para cima.
— Sabe, eu sempre quis ser fodida na mesa de um bilionário. —
Parece que iremos tornar este desejo em realidade. Subo sua saia e tiro sua
calcinha.
— Mantenha as mãos paradas e abra a boca. — Ela faz exatamente o
que mandei. Coloco sua calcinha na sua boca, ela tem cara de ser
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escandalosa, tipo atriz pornô. Solto meu cinto e abro a braguilha da minha
calça, meu pau pula para fora. Passo meu cinto ao redor do seu pescoço e a
fodo sobre a minha mesa. Enquanto eu metia nela, os papéis voaram por toda
a sala.
(…) Depois de uma boa foda, eu a dispenso. Organizo os papéis
espalhados sobre a mesa. Já estava na hora de ir buscar, Mia. Odeio estes
jantares, mas sou obrigado a ir. Assim que a vejo descendo as escadas, queria
cancelar a porra do jantar e levá-la para minha cama.
Mia Amorim — Vamos? — Ele apenas acena e pega meu braço nos puxando
para fora. Há uma limusine para em frente a casa, entramos e vamos para o
jantar. O caminho todo é silencioso, Sebastian nem ao menos me responde
nas poucas vezes que perguntei algo a ele.
A entrada não parece de um jantar qualquer, havia um tapete
vermelho com milhares de paparazzis. Tiramos algumas fotos e entramos.
— Você tinha me dito que era somente um jantar. — Era bem mais
que um jantar, tinha milhares de pessoas vestidas super bem, algumas
dançando, outras bebendo e conversando.
— Fique perto de mim e não abra a boca. — Passamos pelas pessoas,
algumas Sebastian parou para conversa e cumprimentar.
— Querido, Sebastian. — Uma moça, no pleno dos 40 anos, vem
cumprimentar ele. Ela beija sua bochecha e vem logo depois me
cumprimentar, poucas pessoas me cumprimentaram. — Você deve ser a bela
noiva que está em todos os jornais, eu sou Verusca, apresento o programa
junto com Sebastian e Demon. É um prazer te conhecer.
— Prazer é todo meu, Senhora….
— Senhora não menina, me chame de Verusca mesmo. Se me deem
em licença, falarei com Demon.
A coisa já começa a ficar entediante, pego um copo de champanhe e
depois outro e depois muitos, já não estou me sentindo bem quando chega a
hora do jantar. Deixo Sebastian na mesa e vou até o bar pegar uma bebida
para Sebastian e mais uma taça para mim.
— Sua primeira vez? — Viro para o cara ao meu lado.
— Minha primeira vez?
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— Falei para não falar com ninguém e nem sair de perto de mim.
— Eu não saí de perto, você estava bem ali conversando com a
acompanhante.
— Não quero que você saia de perto de mim novamente. — A música
acaba e Sebastian me puxa para nossa mesa. O resto da noite passa voando e
logo Sebastian está me levando para casa.
— Hora do seu castigo. — Ele fala assim que bate a porta da mansão,
são apenas quatro palavras que me arrepiam toda.
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17.
Capítulo 14
Sebastian Beast Vê-la dançar com Demon me deixou com muito mais raiva
dela. Depois de incendiar todo meu jardim, ainda dança com outro. Às vezes
acho que a Mia faz tudo isso por pirraça, como uma maldita criança. Se ela
acha que eu gosto de dar sempre castigo, está enganada. Gosto de causar dor,
mas gosto ainda mais de causar prazer.
— Fique onde está! — Ordeno e vou até na cozinha buscar um saco
de milho. — Fale todos os seus pecados de hoje e o porquê merece este
castigo.
— Ah… Não sei. — Ela se faz de desentendida, enquanto olha para a
suas unhas.
— Mia… — Pego a parte de trás do seu cabelo e a faço ajoelhar no
chão. Ela dá um pequeno grito de dor.
— Seus pecados e o porquê merece esse castigo. — Me ajoelho e
sussurro em seu ouvido. — É melhor parar de brincadeira e começar a falar
logo, porra.
— Eu queimei seu jardim todo e mereço ser punida por isso. — Sua
voz treme na última parte.
— Não foi só isso, fale tudo.
— Eu queimei as roupas que você comprou para mim e por
consequência disso acabei com todo seu jardim e dancei com o Demon. —
Continua a olhar fixamente e levanto minha sobrancelha. — Mereço ser
punida por desobedecer meu querido mestre.
— Tire a roupa. — Ela começa a tirar o lenço e os sapatos. Na hora
do vestido, suas mãos não conseguiram puxar o zíper para abrir a peça de
roupa.
— Poderia me ajudar, por favor? Mas sem rasgar o vestido. — Puxo
o zíper para baixo e passo as minhas mãos pelos seus ombros, sua pele é tão
macia. A empurro, fazendo que fique de quatro em minha frente, sua linda
bunda está quase na minha cara, coloco a saia do vestido para cima e empurro
sua calcinha para baixo. Mordo uma de suas nádegas, ela dá um pequeno
gemido. Passo meu dedo indicador por seu ânus apertado e seu corpo se
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arrepia, pressiono seu clitóris inchado e sua respiração fica mais acelerada.
— Você me desobedeceu, não terá prazer e muito menos eu a farei
gozar. — Me levanto e puxo Mia comigo, tiro o vestido preso em sua cintura,
a deixando nua. Coloco o milho no chão e a faço se ajoelhar em cima. —
Fique aí!
Vou buscar um chicote com tiras longas o suficiente para que ela
mesma possa se chicotear. Ela continua no mesmo lugar onde eu a mandei
ficar, corro as tiras por suas costas e seu corpo treme.
— Mia… Hoje novamente você criou confusão e ainda me
desobedeceu, o que acontece com você? — Pergunto.
— O desobedeci, mereço ser castigada. — Ela mantém sua cabeça
baixa, a sua voz falha ao dizer as últimas palavras.
— Punida como?
— Como o senhor desejar…
— Sabe o que eu desejo, Mia? — Agarro seu cabelo ruivo comprido e
sussurro as últimas palavras. — Que você mesma se puna.
Entrego o chicote em sua mão, seu rosto está surpreso e ao mesmo
tempo chocado. Caminho até o bar e encho um copo de vodka.
— Você quer que eu mesma me machuque?
— Você é minha! Não me questione o que eu faço com a minha
mercadoria. — Sento na poltrona em sua frente. — Dez! Conte enquanto se
castiga.
Sua mão treme. Com medo em seus olhos, ela levanta o chicote para
a primeira chicoteada.
— Um. — Sua voz é baixa.
— Mais forte! Quase não ouvi o estalo.
— Dois — Desta vez o estalo é mais alto, mas não o suficiente.
— Eu disse mais forte! Agora são 15. — Grito. O golpe do estalo do
chicote faz eco em toda a sala.
— Três. — Ela grita. — Quatro. — Estalo. — Cinco. — O som é
agudo do chicote batendo em sua pele. A dor é aparente em seus olhos
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18. Capítulo 15
Mia Amorim.
— Com certeza você é a mamãe Noel, Jodi, tão velha quanto. —
Demon tenta engolir a risada. Sebastian se afasta dela e passa o braço ao meu
redor em um gesto romântico para que seu pai veja a nossa “felicidade”.
— Talvez eu não seja velha demais, talvez você seja nova demais.
— Idade não define maturidade. — Pisco para ela e me aconchego
mais perto de Sebastian. — Vamos, entrem, deve estar muito frio.
Eles entram e eu recolho os casacos. Todos já estão indo para sala
quando Sebastian fala: — Você inventou a porra desse jantar, agora fique
contente e para de ficar de picuinha com a Jodi.
— Eu convidei seu pai, não a boneca de vodu.
— Não importa, chega disso. — Caminhamos com o pessoal para
sala e começamos a conversar. A vadia da Jodi sempre tentava me cutucar,
mas eu não desço do salto e continuo a conversar com Demon.
— Senhor Beast, a mesa está posta. — Um garçom avisa.
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mantém uma conversa amigável com Jodi e seu tio, Thomas. Até o final da
noite, minha cabeça está girando e o pessoal não vai embora. Não que eu
queira expulsá-los, mas era depois da meia-noite e já é hora de cada um ir
para sua casa. Assim que todos vão embora, Sebastian senta na poltrona e me
puxa para seu colo.
— O jantar foi uma péssima ideia. — Sua mão passeia pela minha
coxa levantando meu vestido.
— Eu não achei. Bem, fora a parte da Jodi, a penetra.
— Tenho algo para você. — Sebastian tira uma caixinha de veludo e
dentro há um lindo anel com uma enorme pedra. — Nós estamos noivos, por
isso você precisa de um anel.
— Nós não estamos noivos! — Dizer publicamente que estamos
noivos, não é um pedido e mesmo que fosse a resposta seria não.
— Estamos noivos, sim! Não há nada que você possa fazer para
mudar isso. — Tento sair do seu colo, mas seu braço faz com que eu fique no
mesmo lugar.
— Eu não vou me casar! — Gritei, ele me pega pelos ombros e me
chacoalha.
— Você não manda nesta porra! Você assinou um contrato, cumpra
com a sua palavra.
— Eu não assinei nada dizendo que eu tinha que me casar com você!
— Tem certeza? — Tenho. Quando assinei o contrato na boate, não
dizia nada que eu tinha que me casar com o meu comprador. — Pois há um
contrato dizendo que caso eu viesse querer me casar e ter filhos você está de
pleno acordo. — Seus dedos agarram meu queixo me trazendo para frente.
— Eu comprei você, posso fazer o que eu quiser.
Tudo que eu queria agora era sumir. Meu corpo se enche de ódio,
ódio de Sebastian, um filho da puta, desgraçado. Quero gritar com ele e
mandá-lo para tudo quanto é lugar, mas me controlo, com os olhos marejados
engulo o choro e me inclino contra ele.
— Não me lembro de ter assinado nada que continha estes termos,
por isso me mostre o contrato e talvez, só talvez, eu pense no assunto do
casamento.
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— Você não pense que pode opinar em algo, porque eu mando nesta
porra, se eu quiser que você case comigo, vai casar. Se eu quiser ter 10
filhos, você vai parir todos.
— Você é o meu “dono” por mais trezentos e trinta dias e… — Ergo
seu punho e olho no seu caro relógio. — E duas horas. Aproveite, porque
quando você menos esperar, eu sairei desta casa.
— Então é melhor eu pegar o meu prêmio de três milhões de dólares.
— Então finalmente chegou a hora. Ele me pega nos braços e vamos ao seu
quarto.
Tudo que passa pela minha cabeça é como foi a primeira vez de
Cassie. Ruim. Muito ruim. Assim que minhas costas estão no confortável
colchão, Sebastian tira meu vestido, me deixando só de calcinha e sutiã.
— Porra. — Ele abre a cômoda e tira dois pares de algemas. Logo
após me algemar na cama, ele sai do quarto. Um vento gelado entra pela
varanda, a lua cheia reflete no vidro. Hoje é o dia, depois de anos, o grande
dia chegou. — Quantos anos você tem? — Pergunta Sebastian com uma
garrafa de champanhe.
— Vinte e um anos.
— Vinte e um anos e ainda virgem? Qual foi o motivo? Namorado
gay? Ninguém te quis?
— Não teve um motivo, eu só não tinha tempo para garotos,
consequentemente não perdi a virgindade. — Mal sabe que nem namorei.
Sebastian é o meu primeiro em quase tudo, virgindade, meio que meu
“namorado”, o primeiro cara em tudo na minha vida sexual.
Antes era só filho, agora ele quer casamento também, não sei se
aguento tanta falsidade, uma vida de mentiras. Se eu me casar com ele e tiver
um filho, ele nunca vai me deixar ir, tenho certeza. É por isso que tenho que
enrolar ele, não deixar que saiba que vou fazer o que puder para não ter esse
filho.
— Uma virgem por opção, difícil hoje em dia, mas não ficará por
muito tempo. — Ele abre o champanhe, toma um gole e tira seu paletó,
camisa e gravata. Seu peito é coberto de tatuagem e havia um novo desenho,
um par de olhos em um dos poucos espaços que sobravam livres. Sebastian
sobe na cama logo depois de descartar seus sapatos e meias. — Eu vou foder
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Meu corpo era com um instrumento em suas mãos, que soltava ondas
de prazer. Sebastian sabia tocar esse instrumento com perfeição, me levando
ao delírio. Relaxada na cama, fecho os olhos e permito que Sebastian me
prove, seus dedos me tocam me abrindo e com uma batida rápida, sua língua
entra em contato com meu clitóris.
— Ah, Meu Deus…. — Ele levanta a cabeça para dar uma espiada
em mim. Com uma leve risada, ele volta a sua missão de me comer, enterra
sua cabeça entre minhas pernas e volta a me chupar.
Cassie disse que a nossa primeira vez ninguém esquece, ela tinha
razão, eu nunca me esqueceria de como a língua dele é perfeita em mim, de
como ele me leva ao céu em pouco tempo. Sebastian não é o amor da minha
vida, nem mesmo minha paixão, ou um cara que eu confiava completamente,
mas ele talvez fosse o cara perfeito neste momento para tirar a minha
virgindade.
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19. Capítulo 16
Sebastian Beast O jantar foi um saco, Jodi estava presente junto com Demon,
meu pai e Thomas. Quando Mia inventou de fazer o jantar em casa quase a
matei na frente de todos. Essa menina não tem um maldito filtro na boca, às
vezes, melhor, na maiorias das vezes, ela me deixa nervoso por razões
mínimas. Antes de esse um ano acabar já terei um enfarte!
Tão rápido quanto ela me deixa louco e ao mesmo tempo excitado,
aquele vestido perfeito fez meu pau sofrer. Jodi, com suas indiretas a Mia, ela
é uma pessoa difícil de conversar, as vezes o que eu posso suportar são
pequenas conversas, que não dura mais que duas frases cada. Demon toda
hora puxando assunto com Mia, ela não pareceu ligar muito, mas os dois
davam várias risadas e eu não gosto nem um pouco disso. Minha mulher não
tem que ficar de papo com outro homem.
Não aguento mais esperar, tenho que ter Mia em minha cama, em
meus braços, amarrada com minhas cordas e a sua pele contra o meu chicote.
Desde o último castigo, ela vem se comportando, faz seu cronograma, mas
nunca me espera nua, o que lhe rende várias palmadas naquela bunda
deliciosa.
Depois do jantar, vamos para a sala de recepção e conversamos. Meu
pai como sempre ficou jogando indiretas sobre mim com o papo do
casamento, sobre a aliança que Mia não usava, então foi aí que ele me deu
uma caixinha, meio escondido para o olhar atento de Jodi não pudesse ver.
Ele não disse mais nada, apenas piscou para mim e enfim puxou todos para
fora da minha casa, graças a Deus, porque estava a ponto de matar Demon
por ficar dando em cima descaradamente da minha mulher. Hoje enfim é o
dia que foderei Mia, o dia que começarei a minha missão de deixá-la grávida
e desta vez ela não vai escapar.
Fácil para ele falar, não era ele amarrado e pronto para perder a virgindade.
Tentei profundas respirações. Enquanto uma mão estava equilibrando
seu corpo sobre o meu, a outra está segurando seu pênis e agora esfregando
em minha entrada. Uma sensação boa, minha vagina está molhada. Então
quando seu pênis friccionou contra minha entrada, enviou um grande arrepio
pelo meu corpo e minha vagina se contraiu. A cabeça do seu pau circula
todo meu centro, mas logo a sensação maravilhosa se torna mais crua, no
momento que Sebastian insere a ponta do seu pau em minha vagina. Meus
olhos se arregalam e com pequenos movimentos, ele entra lentamente.
— Mantenha-se quieta. — disse parecendo um pouco aflito. —
Porra, você é muito apertada e eu só coloquei a ponta ainda.
— Sinto muito. Devemos parar?
— Não, porra. — Vejo que ele está mantendo o controle, mas sei que
se não fosse a minha primeira vez ele já me teria de quatro, metendo fundo
em mim.
Ele acaricia meus seios e me distrai o bastante para esquecer por um
minuto que ele estava entrando. Antes que eu soubesse, uma dor cortante
fluiu em minha vagina, meu corpo arqueia do colchão e da minha boca sai
vários gemidos. Neste momento, ele pega meus lábios, mergulhando sua
língua na minha, eu não sabia muito bem o que fazer. Pois, ao mesmo tempo
em que ele tirou minha virgindade, também tirou meu primeiro beijo. Tentei
acompanhar sua língua, mas eu estava mais centrada na dor constante em
minha vagina. Seu corpo ficou imóvel e seus dentes mordiscaram meu lábio
inferior e logo depois meu queixo. Meus olhos estavam apertados com a dor
que cortava dentro da mim.
Uma vez que choque inicial passou, relaxei o meu corpo e abri meus
olhos. O verde bonito dos olhos de Sebastian me encantou por um momento
até que ele deu um pequeno movimento e a dor se estalou. Apesar de uma
dorzinha, eu me sentia cheia, de um jeito bom e ruim, era como se a pau dele
fosse destinado a estar dentro de mim. Pelos Deuses, eu não deveria pensar
nisso!
Calmamente Sebastian se movimenta dentro e fora de mim. Uma
aflição domina minha vagina, nunca senti isso antes, nem mesmo com os
dedos dele. Seus lábios tomaram os meus novamente abafando meus
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gemidos, sua língua era tão mágica em minha boca quanto em minha vagina.
Tomei cuidado para não mordê-lo. Seus dedos percorreram minha barriga até
chegar ao meu seio, meu peito se impulsionou contra sua mão como se
tivesse vida. Agora meu corpo faz coisas sem meu consentimento. Porra,
estou ficando descarada.
Com as gentis estocadas dentro e fora de mim, seus lábios contra os
meus, sinto que precisava e ansiava por mais, bem mais. Seja lá o que ele
estivesse fazendo, precisava de mais, mais para acalmar meu clitóris. Eu
estava ficando louca, queria as minhas mãos livres, livres também para tocar
o corpo dele, como ele toca o meu. Sua mão solta meu seio e desce até meu
clitóris, ele pressiona enviando meu corpo ao espaço e minha mente fica
completamente negra. Era como se só existisse eu no mundo e o pênis e dedo
de Sebastian, era muito bom!
Sebastian fala algo, mas nem ao menos ouço, estou tão centrada em
mim, que se foda o ele! O sentimento orgástico correndo entre minhas veias
com mais algumas estocadas rápidas, seu dente puxando meu lábio inferior e
a pressão no clitóris, está me deixando louca, sou um grito vocal. Porra, por
que nunca fiz sexo antes? Me arrependo amargamente, pois é bom, muito
mais do que bom. Envolvo minhas pernas na cintura dele, o fazendo entrar
mais fundo e rápido.
— F.O.D.A-M.E. — Gritei para ele. Porra, quem era essa pessoa que
gritou? Era como se quando ele tivesse dentro de mim, eu virava outra
pessoa. Sebastian tira seu corpo de cima de mim e agarra meu quadril,
metendo fundo e rápido dentro de mim. Eu estava quase chorando de prazer
quando eu finalmente gozei. Meu mundo se acalmou e soltei um longo e
último suspiro. Ele continua a meter até chegar ao seu próprio prazer, ele cai
contra mim. Nossos corpos suam e as respirações estão ofegantes. Ele dá um
último beijo em mim me desamarrando e sai de dentro da minha vagina
pulando para fora da cama. Percebo que o lençol tem marcas de sangue.
Quando ele desaparece no banheiro, começo a tirar o lençol. Dizer
que estou envergonhada é eufemismo. Assim que obtenho o tecido
ensanguentado, desço da cama com um leve desconforto entre minhas pernas.
Sebastian volta com uma toalha molhada e arranca os lençóis da minha mão.
— Deixe-os aí. — Sua mão me puxa de volta a cama e me deito com
ele entre minhas pernas. — Abras as pernas! — Afasto um pouco as minhas
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Minha mão solta seu seio e desce até seu clitóris e pressiono enviando meu
seu corpo ao delírio e minha mente fica completamente cheia de desejo. É
como um vídeo passando todas as coisas que farei com Mia.
— Preciso de mais. — Sussurro, mas ela nem ao menos ouve. Ela
está tão perdida no louco desejo que está experimentando pela primeira vez,
que esquece o mundo a sua volta.
Eu sei, eu sou muito bom na foda, fodo como ninguém.
Puxo seu lábio inferior com os dentes e ela solta um grito vocal.
Porra, apesar de vê-la louca de desejo me excitar, eu não estava conseguindo
algo mais. Eu não estava conseguindo gozar, então ela envolve suas pernas
em minha cintura me fazendo entrar mais fundo e rápido.
— F.O.D.A-M.E. — Gritou para mim. Porra, quem era essa pessoa
que gritou? Eu não sei, mas eu gostei desta Mia. Porra, agora sim! Tiro meu
corpo de cima dela e agarro seu quadril, metendo fundo e rápido dentro dela.
Então suas paredes internas apertaram com força o meu pau e eu soube que
ela gozou loucamente.
Continuo a meter até chegar ao meu próprio orgasmo, seria neste
momento que eu tiraria meu pau da sua boceta para gozar na cara da
vagabunda, mas eu precisava de um filho e só tínhamos um ano, não podia
desperdiçar meus meninos. Então caí contra ela. Nossos corpos suados e
nossas respirações estão ofegantes. Lhe dou o último beijo, e solto suas
algemas com a chave que estava em cima do criado mudou.
Saio de sua boceta e pulo fora da cama para o banheiro. Me lavo no
chuveiro e volto para o quarto com uma toalha molhada para limpá-la, não
queria dormir com ela suja de sangue ao meu lado.
— Deixe-os aí. — A puxo de volta para cama depois de soltar os
lençóis sujos no chão. — Abras as pernas! — ordeno, ela faz o que pedi e
com a toalha molhada, eu vou limpando o sangue. Logo depois de terminar,
jogo a toalha junto com os lençóis e me deito ao seu lado, o mais distante
possível. Ela demora um tempo para se ajeitar, mas com todo o barulho não
consigo dormir, então envolvo meu braço sobre seu corpo a trazendo para
perto, pelo menos assim ela fica quieta.
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20. Capítulo 17
Mia Amorim Eu acordei com o sol que entrava da janela. E como toda
manhã, Sebastian já não estava ao um lado. A porta se abre bruscamente e
Amélia entra como um furacão.
— Bom dia, flor do dia! — Ela estava extremamente alegre até ver os
lençóis e a toalhas cobertos de sangue. — Vocês sacrificaram uma ovelha?
Morrendo de vergonha, desço da cama com cuidado. Minha vagina
ainda está latejando por causa do grande acontecimento de ontem à noite,
enrolo coberta em volta do meu corpo nu e alcanço os lençóis.
— Não é nada…
— Oh, Meu Deus!!! Ele te machucou? — Com o olhar espantado, ela
puxa o cobertor junto com os lençóis, me deixando completamente nua em
sua frente.
— Amélia!
— Mia!
Que vergonha! Cobro meus seios com uma mão e a outra coloco em
frente da minha vagina. Ela me vira analisando o meu corpo e depois olha
desconfiada.
— Você era virgem? -— Puxo o cobertor de volta e me cubro.
— Amélia, eu gosto muito de você, mas da minha vida sexual cuido
eu.
— Você era virgem. Ah, querida… Sente-se aqui comigo, a velha
Amélia vai te dizer algumas coisas. — Ela me puxa para sentar na cama ao
seu lado, ela passa a mão pelo meu cabelo rebelde. -— Apesar de eu estar
chocada por ser virgem até os 21 anos, mas há algumas coisas que você terá
que aprender e eu espero mesmo que Sebastian vá te ensinar.
— Mas você podia me ajudar em algumas coisas… — talvez Amélia
seja melhor professora do que Sebastian, às vezes fico com vergonha. Igual
quando eu o mordi, apesar de merecer.
— Como o quê? — Questiona desconfiada.
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— Eu não sei beijar. — Digo tão baixinho e que ela nem ao menos
ouve.
— Fale mais alto, criança, estou velha, meus ouvidos não são mais
como antes.
— Eu não sei beijar! — Desta vez sai quase como um grito.
— Você veio de onde? De um convento? Como você não sabe beijar?
— Com o olhar surpreso, vejo sua boca contrair no intuito de rir de mim.
— Não precise me ajudar. — Digo envergonhada ao sair da cama.
— Não fique com vergonha. Só fiquei surpresa, porque hoje em dia
as meninas de sua idade têm três filhos com pais diferentes. Você é uma flor
preciosa, esperar pelo cara certo sempre é melhor. — Sebastian não seria o
cara tão certo assim, mas para uma primeira vez foi até que bom, ele nem foi
tão grosso como pensei que seria. — Quando você for beijar ele, vá com
calma, não fique afobada e nem desesperada, cuidado para não bater os
dentes nos lábios dele e muito menos mordê-lo e o resto ele guiará você.
— Obrigada. — A abracei em agradecimento e ela me devolveu um
sorriso carinhoso.
— Não tem de quê, minha menina, agora vá tomar banho e me
encontre lá em baixo. — Ela se levanta da cama e vai embora levando
consigo os lençóis e a toalha. Saio da cama com cuidado, minha vagina está
sensível por causa ontem. Tomo um longo banho de banheira e escolho um
vestido mais social e opto por não usar calcinha por causa da leve ardência.
Logo depois de me arrumar, coloco lençóis limpos na cama e dou uma
ajeitada no quarto, pegado as roupas espalhadas no chão e faço outras coisas.
Desço as escadas depois de terminar e encontro Amélia na mesa,
percebo que já são meio-dia. Nunca acordei tão tarde nesta casa. Sebastian
me cansa muito rápido. Conforme eu ando, parece que eu tenho um buraco
negro entre as pernas. Estanho, eu sei, mas é como me sinto. Me sento ao
lado dela na mesa e almoçamos, já que eu pulei uma refeição.
— Não deveria pular uma refeição, só deixo passar porque ontem foi
uma noite muito importante para você e Sebastian. — A noite foi a mais
importante para mim, pois ele já feliz aquilo milhares de vezes e também já
beijou outras bocas também.
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21.
Capítulo 18
Sebastian Beast Saio da minha casa com a cabeça a ponto de explodir, Mia
sempre me deixando nervoso. Onde já se viu ter amigos e ainda mais homem.
Ela não tem que ficar de papinho com ninguém. Enquanto ela não aprender
que o lugar dela é em casa haverá consequências… Se ela pensa que só
porque ontem tirei a virgindade dela, eu iria amá-la, mandar flores e deixá-la
sair quando quiser e com quem quiser, está muito enganada, não é uma foda
que irá me mudar, não mudou das outros milhares de vezes, por que mudaria
com ela? Sexo é sexo, sem amor e sem sentimento.
Verdade seja dita, homens só pensam nisso, se você dá no primeiro
encontro fique tranquila, ele não vai pensar que você é fácil, só vai pensar
que ele conseguiu mais uma foda. A maioria como eu está pouco se fodendo
se você já fodeu com 100 caras ou com 10, como a minha secretária cretina
que eu fodi na entrevista de emprego. Algumas mulheres vão pensar ''Nossa
que vadia!’', mas o meu pensamento é ''Até que foi uma boa foda, nada
demais. '' Agora se você é a virgem Maria, como Mia era, fode logo, porque é
bom… Muito bom e depois que você fizer a primeira vez, vai querer mais e
mais.
É por isso que estou aqui na minha cadeira de couro, com a minha
secretina entre minhas pernas me chupando. Boquinha fabulosa a dela! Meu
telefone toca e ela levanta a cabeça com tudo.
—Quer que eu atenda? —Pergunta ela limpando a baba ao redor dos
lábios.
—Não, volte a me chupar. —Entrelaço meus dedos em seu cabelo e a
forço para baixo. Assim que ela continua a chupar, atendo o telefone.
—Sebastian Beast.
—Boa tarde, Senhor Beast, aqui é do departamento de polícia e
apreendemos seu carro batido e a condutora sem identificação e carteira de
motorista diz ser sua noiva.
—Ela o quê? — Gritei ao afastar a cabeça da secretária do meu colo,
pulo da cadeira e arrumo minha calça.
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—Senhor…
—Já estou a caminho junto com meus advogados. —Desligo o
telefone e alcanço meu celular.
—O que aconteceu? — Pergunta a secretina limpando a boca. —
Ainda não acabamos.
—Agora não dá, levanta-se e vá fazer seu trabalho. —Mando
mensagens para todos os três advogados ao sair da empresa e ir para o carro.
Corro pelas ruas até a delegacia. Minha mente está fervendo, eu vou matar a
Mia, já tinha falado para ela não sair de casa, mas gosta de fazer todo ao
contrário do que eu ordeno, por isso tem que se foder.
Assim que chego ao local, meus advogados já estão na porta me
esperando, entro com os três atrás e vou direto para o escritório do delegado.
—Eu não roubei o carro, veja se tenho cara de ladra, meu sapato
Louis Vuitton é mais caro que seu salário.
—Fique calada antes que você tenha mais um delito. — Limpo minha
garganta e os dois viram para mim.
—Senhor Beast…
—Sente-se, delegado, vamos logo com isso…
—Oi, amor, sente-se aqui do meu lado e explique para esse adorável
senhor que eu não roubei o carro e que eu sou sua noiva e não uma ladra. —
Ela afasta a cadeira e passa a mão sobre o couro barato, me sento ao seu lado
e ela rapidamente pega a minha mão.
Agora ela quer demonstrar o quanto nos amamos.
— Delegado, os meus advogados irão revolver qualquer empecilho
da saída de Mia…
— Não será tão fácil assim, além de causar danos ao patrimônio
público, tentar subornar um policial e dirigir sem carteira... são delitos sérios
que não podem ser revolvidos pelo noivinho rico.
—Eu não tentei subornar o policial, eu estava somente pegando a
minha bolsa e eu só bati o carro, porque apareceu um veado na pista e eu não
queria ser acusada de assassinar um animal selvagem…
— Mia, fique quieta.
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—Mas foi sem querer, Sebastian. Ele não tem o direito de ficar me
acusando, só não queria matar o bichinho. — Ela faz cara de cachorro pidão e
abaixa os olhos. Eu até poderia acreditar nessa carinha de anjo, mas no fundo
o que mesmo é um demônio, a mim ela não engana.
—Seu delegado, tenho certeza que minha noiva não quis subornar seu
policial e muito menos causar danos ao patrimônio publico…
— Senhor Beast, os procedimentos...
— Um segundo, delegado. — Pego meu telefone e escolho um
contato em minha agenda.
—Sebastian, como vai meu querido?
—Seu prefeito, estou ótimo e você e a sua esposa? —O prefeito é um
amigo em comum. Visitamos as mesmas cenas e a sua mulher é uma deusa
selvagem na cama. Eu já havia fodido ela uma vez e as demais vezes apenas
observei aquela devassa de mulher.
— Sabe aquela doação para a cidade para o evento no final do ano?
Então eu e a minha noiva Mia adoraríamos contribuir para esse evento de
grande porte para a cidade.
— Muito obrigado…
— Só mais uma coisa, seu prefeito, estou aqui ao lado do delegado
Castilho, pois minha noiva bateu o carro e destruiu uma praça que ficarei
feliz em reformá-la inteira…
— Não se preocupe, considere já feito. —Cortou-me. Nos
despedimos e alguns segundos depois que desliguei, o telefone da mesa do
delegado tocou. Me fuzilando com os olhos, o Delegado Castilho atende e
depois de poucos segundos, ele desliga.
— Parece que os senhores estão liberados…
— Foi um prazer passar esse pouco tempo com você, meus
advogados irão cuidar dos detalhes do carro batido, mas só por curiosidade
qual carro foi?
— CCXR
Meu coração parece que vai sair da minha boca. Ela bateu meu carro
de milhões, isso mesmo milhões de dólares!!! Aquele caro foi mais caro que
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(…)
Quando ela disse um arranhão, ela quis dizer que acabou com meu
carro. Cravo minhas unhas na palma da mão e trinco os dentes.
— Nem está tão ruim assim… — Comenta ao entrar no carro, que eu
dirigirei.
— Não está tão mau? O caralho que não está! —Bato a porta do meu
carro com tudo.
— Não foi por querer.
— Mentira. Eu disse para você não sair de casa, sabe o que é uma
ordem, caralho? Não importa quantos castigos você terá ,será difícil de
entender para me obedecer, é por isso que você continuará sendo tratada
como criança, enquanto ter a maturidade de uma. — Passo voando pelas ruas
e ela prende as mãos na lateral do banco do carro.
— Não fica bravo!
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— Não fica bravo! Não estou bravo, estou louco da vida. — Com os
olhos arregalados e o rosto assustado, ela encolhe no banco. — Sabe quanto
custou aquele carro? Não, você não sabe. Foram quatro milhões e setecentos
mil. Mais caro que você, caralho. Você sabia que só existem três carros desse
no mundo? Porra, são apenas TRÊS, porque é extremamente trabalhoso
fabricá-lo. A porra da pintura contém pó de diamante assimilado à fibra de
carbono.
— Eu não sabia…
— Você não sabe de porra nenhuma e sabe de uma coisa? Acabou…
Acabou toda essa mordomia. — Paramos no farol com uma parada brusca,
arranco sua bolsa de suas mãos. — Tire os sapatos.
— Mas…
— Agora!!! — Ela tira os sapatos e entrega em minha mão. Abro meu
vidro e chama a moça no carro ao lado. — Esses sapatos custam mais que o
salário do delegado, espero que faça bom proveito. — O sinal abre e piso no
acelerador, deixando os sapatos com a mulher de boca aberta.
— Sebastian!!! — Mia grita. — Você deu meu Louis Vuitton, meu
sapato Sebastian!!!!
— Calada, antes que eu dê suas roupas também… Você está proibida
de sair para qualquer lugar mesmo estando com alguém, sem cartões, sem
biblioteca e mais... a organizadora de casamentos vai a casa e vocês irão
organizar o casamento para duas semanas e no próximo mês é melhor você já
estar grávida. Porque se não o negócio vai ficar feio para o seu lado. — Bato
com a minha mão no volante e lhe dou um susto, ela murmura algo que não
consigo ouvir. — O quê? Fala mais alto!
— Eu te odeio. — Grita de volta para mim. Em um excesso de
nervosismo, entrelaço minha mão em seu cabelo e o bato no painel do carro a
fazendo gritar.
— Quer saber uma de uma coisa muito interessante? Eu não ligo se
você me ama ou me odeia, mas você tem que me obedecer, caralho! — Com
a mão na testa, ela se mantêm quieta até chegar ao escritório. — Vamos.
— Tô sem sapatos, não vou. — Ela cruza os braços sobre os peitos.
— É claro que você vai… Agora!!! — Não tenho mais paciência com
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22.
Capítulo 19
Mia Amorim Ele está sempre me humilhando, e agora deu meu sapato para
uma qualquer e me fez andar pelo chão coberto de neve e entrar no prédio da
empresa descalça e com um pequeno corte na testa, causada quando ele bateu
minha cabeça contra o painel, logo depois de falar que o odeio. O que é
verdade, pois eu o odeio, e odeio ainda mais as vadias que ele come. Entrei
pela sala e começo a pegar as peças de roupa da vadia.
— Quem é você? — Pergunta a louca que pula da cadeira.
— Quem sou eu? Eu sou a porra da mulher dele, caralho e sabe quem
você é? — Abro a janela do escritório, — Uma puta sem roupa que vai
congelar nesse frio do polo norte. — descarto todas as roupas pela janela e
ela grita.
— Sou a secretária e você está louca!!! — Ela corre para a janela ao
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o Sebastian. Eu até mesmo poderia ter batido na cadela, mas quando mais
mexe em merda mais fede. — Ela poderia pelo menos usar um salto decente,
não esses de puta. — Caminho até ele e passo a mão pelos seus ombros
arrumando os franzidos do tecido caro. — É melhor você parar de me trair, se
você pretende levar esse casamento, não deixarei que me coloque como a
noiva chifruda, pense bem. Você também não quererá ser exposto como
corno.
Tão rápido com um raio, a mão de Sebastian vai para o meu pescoço
o apertando e trazendo seu corpo perto do meu.
— Foda com outra pessoa para você ver o que eu faço com você e o
cara. — Rapidamente ele me vira contra seu corpo e me empurra na beira da
mesa. — Se te tocar, irei corta a mão dele. Se te beijar, irei corta a língua
dele. Se te foder, irei corta o pau dele e depois matá-lo. — Sua mão sobe por
minha coxa e aperta minha bunda esfregando seu pau nela. — Você é só
minha, se você me trair, eu acabarei com a sua vida. Você. É. Minha. —
Sebastian me deixa louca, acho que ele é meio bipolar, uma hora ele está puto
da vida e na próxima está louco possessivo. Seus dedos passeiam pela borda
da minha calça até a braguilha. Com movimentos ágeis, ele obtém a minha
calça já nas coxas e sua mão dentro da minha pequena calcinha.
— Sebastian! — Agarro sua mão por cima do tecido rendado da
calcinha.
— Tire a mão.
— Mas aqui? — E se alguém entrar?
— Aqui e agora! Minha mulher, eu a fodo onde quiser. — Tiro a mão
e agarro a borda da mesa. Seu dedo indicador pressiona meu clitóris enviando
um arrepio por todo meu corpo, ele escorre o dedo até a minha entrada e o
passeia em volta me fazendo suspirar. — Mal toquei em você e já está toda
molhadinha, tão pronta para eu te foder. Está dolorida sobre ontem?
— Si…m. — Respondo ofegante ao introduzir seu dedo dentro de
mim, mas com ele dentro a dor tem até uma sensação boa, agridoce.
— Ótimo! — De repente ele tira o dedo e me vira de frente a ele, e
coloca seu dedo dentro da minha boca. — Doce… Sinta seu sabor, Pequena
Violeta, é como chocolate branco, uma delícia, você é uma delícia. — Apesar
de eu não gostar muito do gosto, arrasto meus dentes nos seus dedos e mordo
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23. Capítulo 20
Mia Amorim — Mia, por que você merece esse castigo? — Pergunta
Sebastian. Eu estava presa em uma cruz no quarto branco. Meus pulsos e
tornozelos estavam presos em cada canto, ele tinha me posto aqui para o meu
castigo. Poucas vezes vim a este quarto e não foram boas.
— Eu bati seu carro. — Sai quase como um sussurro.
— Só isso? — Questiona.
— Eu roubei seu carro, o bati, fui presa, o desrespeitei, não cumpri
suas ordens. — Eu estava de costa para ele, mas poderia ouvir seus passos
cronometrados, cinco para a esquerda e cinco para a direita, além disso,
também podia ouvir o som de algo arrastado no chão e isso me assusta, tenho
certeza que será o instrumento usado para o meu castigo. Hoje, só hoje, eu
acho que mereço este castigo. Quando eu bati o carro, eu já sabia que tinha
feito merda, foi uma atitude muito imatura.
— Seu castigo será 20 chibatadas.
— Sim, senhor. — Engulo seco e Sebastian vem atrás de mim e
coloca um bastão de couro na minha boca, uma mordaça, assim que prende a
fivela e dá um tapa em minha bunda.
Sebastian Beast Ela estava muito sexy presa na cruz. Sua bunda maravilhosa
tinha a marca da minha mão. Arrasto a chibata por sua espinha e seu corpo
endurece e logo depois se arrepia. Tiro meu blazer, a camisa e jogo no chão.
Hoje mais cedo pedi para Max instalar a cruz, pois esse seria o castigo de
Mia. A chibata será a rendição e depois do castigo, eu vou fodê-la pra
caralho.
Bato de leve a chibata em sua bunda, seu corpo treme e sua cabeça
vai pra trás.
— Vinte chibatas, dez por não ter seguido minhas ordens e dez por ter
batido meu carro. — Bato em sua bunda e agarro seu cabelo a fazendo olhar
para mim. Ela tenta falar algo, mas com a mordaça o único som que saiu
foram grunhidos. Solto suas pernas e começo as 20 chibatadas, nas costas,
pernas, coxas e bunda. Na maioria das chibatadas, ela grunhiu. Faltando 5
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para terminar o castigo, termino de soltá-la e o seu corpo cai exausto contra
o meu. A prendo novamente na cruz, só que desta de frente.
— Olha para mim. — Pego seu queixo e seu olha fixa no meu. — Tô
muito puto com você, eu gostava para caralho do carro, mas do que eu gosto
de você, muito mais.
Chibatada.
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Na última chibatada, ela morde com força a mordaça. Largo a chibata
e me ajoelho diante dela para soltar seus tornozelos. Suspensa pelas mãos,
agarro suas coxas.
— Enrole as suas pernas ao meu redor. — Abro a fivela do meu cinto
e tiro meu pau, passo ele em sua entrada e as correntes das pulseiras de couro,
que prende sua mão, tremem ao serem forçadas para baixo. — Você foi uma
menina muito má, meninas más não merecem gozar. — Desço minha mão até
seu clitóris e pressiono. — Você quer gozar? — Ela tenta dizer algo, mas
novamente só sai grunhidos, solto a mordaça e um longo suspiro sai da boca
rosada dela.
Eu capturo seus lábios nos meus e mergulho minha língua em sua
boca. Cada vez que eu a beijo, ela vai melhorando, com menos medo de me
morder e mais vontade de saber como beijar direito. Porra, ela vai sair daqui
como uma fodida atriz pornô, chupando, beijando e fodendo como uma. —
Você quer gozar? — Pergunto novamente.
— Sim.
— Implore! — Em um movimento rápido, meto meu pau dentro, um
longo gemido sai de sua boca.
— Por favor, quero muito gozar. — Com várias estocadas violentas,
Mia grita como louca, chupo seu mamilo e ela aumenta a pressão das pernas
fazendo que nossos corpos se unam. — Sebastian... Ah Meu Deus, isso....
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Isso. — Solto seu mamilo e agarro seu pescoço com os dentes dando uma
mordida e um chupão. — Jesusssssss.... — Gritou Mia, enquanto eu metia e
metia fundo e rápido. Desencosto seu corpo da cruz e a seguro pela bunda,
enquanto eu a alimentava com a pressão das estocadas. Ela chorava,
grunhia, gritava e porra isso era sexy pra caralho.
Aquela boca perfeita emitia sons maravilhosos, nunca você
imaginaria que essa mulher poderia ser tão vocal e eu estava gostando. Eu
sempre gostei de saber o efeito que tenho nas mulheres enquanto eu as
fodidas, mas às vezes eu coloco a mordaça, porque não existe nada mais sexy
do que uma mulher amordaçada, ou amarrada.
Suas paredes internas apertaram ao meu redor, ela estava perto, então
a segurei com uma mão e mergulhei meu dedo em sua boca. Antes de retirá-
los, Mia mordeu. Quando ela estava a ponto de gozar, introduzi meu dedo em
sua bunda e ela gritou pelos 4 ventos de surpresa que tomou logo o prazer.
Ela veio em meu pau e foi quando a soltei da cruz e seu corpo mole caiu
sobre o meu. Enquanto eu ia para o nosso quarto com meu pau dentro da sua
boceta, Mia estava ofegante, não conseguia pronunciar nenhuma palavra, ela
abria a boca e fechava várias vezes.
Eu sei que tenho esse efeito nas mulheres, de deixá-las sem palavras.
Assim que chegamos ao quarto, eu a largo na cama e pego um cigarro
na cômoda. Alguns segundos depois, ela se senta na cama meio desorientada.
Coloco um pouco de uísque no copo e me sento da poltrona. Apesar do
escuro do ambiente, a luz da lua refletia em Mia, seu cabelo bagunçado de
pós sexo e seu corpo suado.
— Venha até mim.— Ela olha desconfiada e desce devagar da cama,
seu corpo treme ao pisar no chão gelado. — Sente-se no meu colo. — Ela,
com certo receio, senta em minha perna, seu corpo duro logo se relaxa depois
que a puxo para mais perto. — Quais são suas obrigações?
— Arrumar o nosso quarto, sempre ter comida pronta em sua chegada
ao trabalho, lhe esperar nua, cumprir suas ordens e sempre estar disposta a
você a qualquer momento. — Caminho minha mão por toda sua barriga nua
até chegar ao seu seio, prendo seu mamilo entre meus dedos e ela suspira.
— Conte para mim o que você nunca mais fará?
—Eu nunca mais irei… Roubar seu carro, batê-lo, não vou colocar
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pimenta mais na sua comida e nem sal, vou cumprir minhas obrigações. —
Sua voz trava algumas vezes e seu coração bate muito mais rápido contra seu
peito.
— O que você está proibida de fazer?
— Sair de casa desacompanhada, fazer ligações, fazer compras, ir à
biblioteca...
— Se você quebrar as regras quais serão as consequências? —
Pergunto e dou um gole no meu uísque.
— Palmadas, chicoteadas, chibatadas, ficar sem gozar, sem comida e
ser ignorada.
—Entenda a primeira e as outras três não acontecerão. — Enrolo
minha mão em torno do seu cabelo e a forço em direção do meu pau. Assim
que ela está diante de mim, pego seu queixo em minha mão e sussurro em sua
orelha. — Se você morder meu pau novamente, vou bater tanto nesta sua
bunda gostosa que você não sentará por dias. — Ela acena com a cabeça. —
Cuidado com os dentes.
Sua mão pequena pega o meu pau e o examina com o olhar. Com
certo receio, ela passa a língua pela minha ponta, enquanto sua mão subia e
descia.
— Aumente o ritmo da mão e enfie o meu pau em sua boca caralho.
— tomo o último gole do meu uísque e jogo o copo no chão, o barulho do
copo quebrando assusta Mia. Seguro o cigarro entre meus lábios e puxo o
cabelo dela e com a outra tomo meu pau da sua mão. Me masturbo mostrado
como ela devia fazer e fixo sua cabeça em meu pau. Seus doces lábios ficam
em volta do meu pau e coloco velocidade pelos seus cabelos, subindo e
descendo, sua deliciosa boca no meu pau. Ela tentou por alguns minutos, mas
foi inútil. — Chega! Nunca recebi um boquete tão ruim. — Tiro meu pau da
sua boca e me levanto. A puxo para cima e inclino na poltrona, bato em sua
bunda gostosa. — Você tem sorte de ter uma bocetinha aperta e gostosa. —
Traço beijos em sua espinha até a bunda, pego meu pau em uma mão e a
outra junto os nossos corpos. Passo minha ponta em sua entrada e bato contra
seu clitóris.
—E ainda bem que você é uma boa foda, porque com este
temperamento e o mau humor, ninguém iria querê-lo perto. — Agarro seu
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24. Capítulo 21
Mia Amorim — Mas eu não estava bêbada e muito menos drogada, a culpa
não é minha, eu só bati a porra do carro. — Sua mão voa para o meu rosto e
pinica. Me levanto com tudo da cadeira deixando as revistas e jornais caírem
no chão.
— Não me responda e olhe a boca. Sente-se na porra da cadeira de
volta. — Ele me puxa pelo braço me fazendo sentar novamente. — Nós
temos que ir, agora.
— E as minhas roupas?
— Já está tudo dentro da mala. — Ele se levanta da cadeira me
levando junto, passamos para a sala de recepção.
— Mas eu preciso de um… De um livro. Deixe me ir à biblioteca…
— Tento puxar meu braço, mas ele aperta ainda mais. — Sebastian… Não
posso viajar sem um livro, carros e aviões me dão enjoo.
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muito? — Não, não está nada machucado, mas não será isso que falarei a ele.
— Está doendo muito. — Finjo cara de dor e faço uma voz manhosa.
— Senhor, estamos prontos. — Uma voz grossa sai dos alto-falantes.
Sebastian alcança minha calça e me ajuda a colocá-la e coloca os
meus saltos. Ele coloca seu pênis dentro da calça e ajeita para não aparecer
sua enorme ereção. Saímos do carro e caminhamos até o outro carro, onde
Sebastian toma a frente do volante e eu me sento ao seu lado.
— Seu pulso dá para aguentar mais algumas horas?
— Quanto tempo? — Pergunto ao colocar o cinto.
— Duas horas, lá chamamos um médico. — Ele dá partida no carro e
logo estamos literalmente voando pela estrada.
— Poderia ir mais devagar?
— Por quê? Você tem medo? — Ele pisa mais no acelerador, agarro
o banco. — Seu pulso não estava doendo?
— Sim. — Solto rapidamente o banco.
— Sei… — Ele olha meio desconfiado e volta sua atenção à estrada.
— Relaxa, tá comigo, tá com Deus. — Acho que com você é mais para o
lado do diabo, vocês dois poderiam ser irmãos.
A nossa viagem é tranquila e sem muita conversa. Como ele mesmo
disse, depois de duas horas estávamos em frente a um portão, entramos em
uma estrada de terra e cascalho e logo em frente uma linda casa. Descemos
do carro e Sebastian pega as duas pequenas malas no porta mala.
-— Tem alguém na casa?
— Não, somente nós. Iremos embora amanhã cedo. — Entramos na
casa muito bem decorada e Sebastian nos guia até o quarto principal. Assim
que abre a porta, eu até mesmo suspiro diante da vista. Às vezes, as pessoas
não acreditam em Deus, não tenho nada contra essas pessoas, mas não tem
como ver uma vista dessa e não achar que tem a mão de Deus nisso, é tão
perfeito e magnífico, não tem como o homem fazer tal vista, é esplêndido.
Fico diante da parede de vidro e Sebastian vem atrás de mim.
— Tá vendo aquela estátua lá no topo da montanha? — Aceno com a
cabeça. — Esta estátua é de Micaely, ela era apenas uma odalisca há anos.
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Como toda moça, tinha sonhos, mas seu futuro já estava traçado. Em uma
noite quando a jovem moça de cabelos negros estava vendo as estrelas, o
filho do rei tropeçou nela, que estava deitada no topo na montanha. O filho
do rei era um homem sábio e eles conversaram a noite toda. Ao chegar o
amanhecer, também chegaram os guarda-costas do rei e levaram o herdeiro
do trono, mas Anthony ficou fascinado pela bela moça e a procurou, só que
ele já estava prometido. É a história de um amor impossível.
— Mas o que aconteceu no final? E o porquê da estátua?
— O final? Bom, Micaely foi amante de Anthony por algum tempo,
mas seu pai descobriu sobre esse amor e a gravidez dela e mandou decapitá-
la por traição ao reino. O seu filho ficou desesperado e tentou de todo jeito a
salvá-la, só que o rei o trancou no quarto mais alto e a última coisa que ele
ouviu foi seu nome sendo gritado por ela em frente a todo seu povo e ele
passou a noite chorando nos braços da rainha, sua mãe, a morte da sua
amada.
— Nossa que triste!
— É só uma lenda, mas mesmo assim monstra que o amor é o que
nos machuca. Venha vamos à piscina, se troque.
Fico mais alguns segundos vendo a linda vista e imaginando o quanto
eles devem ter sofrido, um amor impossível. Coloco um biquíni. Mesmo
fazendo muito frio lá fora, a casa estava quente. Meio perdida finalmente
acho a piscina aquecida, tiro meu roupão e coloco na cadeira ao lado da
toalha. Entro na piscina com um mergulho de sereia. A água quente aquece
meu corpo assim que subo para a superfície.
— Belo mergulho. — Ele bate palma e se aproxima da piscina
somente de sunga preta. Porra, aquele corpo é um pecado, seus braços cheios
de tatuagens são uma maldição. Eu tinha que parar de me derreter toda vez
que eu o via. Tenho que evitar transar com ele e será quase uma missão
impossível.
— É, eu sei… — Pisco para ele e volta a mergulhar. Assim que volto
para cima, Sebastian está ao meu lado me pegando pelo pescoço e me
colocando contra a parede. Sua mão sobe pelo meu corpo e desata o laço
liberando meus seios para fora. Seus lábios capturam o meu mamilo e o
chupa, solto um pequeno gemido inclinando minha cabeça para trás.
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enorme casa, pela parede de vidro vimos os fogos de ano novo, e logo em
seguida ele me fodeu contra o vidro. Os dias passaram rápidos. Conheci Rudi
e logo organizamos o casamento, a contragosto, mas fiz. Tudo tinha que ser
perfeito, a única coisa realmente perfeita era o meu vestido, de uma princesa.
Eu, a bela e o Sebastian, a fera.
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25.
Capítulo 22
Sebastian Beast Minha cabeça parecia que ia explodir. O sol está bem na
minha cara. Me descubro e esbarro em uma perna de uma pessoa e quando
viro para o outro lado esbarro em outra. Que porra é essa? Assim que me
sento na cama, tudo está embaçado, ouço um gemido.
— Volta para a cama, gostosão, deite aqui e deixe a gente cuidar de
você. — Sinto uma mão pela minha coxa e eu a impeço. A moça ruiva, que
não era minha noiva, estava completamente nua ao meu lado e do meu outro
lado tinha outra ruiva nua também e outra ruiva saiu do banheiro também
nua. Caralho, quanta ruiva e nenhuma delas era a Mia! Merda, a Mia...
Hoje era o dia do meu casamento e ontem foi a minha despedida de
solteiro quando Demon e eu viemos para Vegas. Onde estava Demon,
falando nisso? Depois de Mia ter saído em todos os jornais e da nossa curta
viagem para a casa de veraneio, eu adoro o frio e ainda mais aquele lugar,
Mia vem se comportando na medida do possível. Logo que voltamos da
viagem, Rubi, a organizadora de casamentos e a Amélia fizeram o casamento
acontecer em apenas duas semanas e o dinheiro foi grande, mas eu só casaria
uma vez e seria uma grande festa, com milhares de famosos e amigos de
trabalho, mas eu só participaria mesmo se eu chegasse a tempo do casório.
Olho a hora e vejo que temos que ir.
— Saem da minha cama, caralho. — Pulo fora da cama e pego minha
boxer em meio as roupas das vadias. — Demon. — Gritei. As vadias
continuaram na minha cama peguei todas as roupas e as joguei em cima
delas. — Caiam fora, todas.
A ruiva, que tinha acabado de sair do banheiro, se vestiu e se sentou
na poltrona em minha frente, enquanto as outras estavam procurando seus
sapatos ou quaisquer outras merdas que elas usavam.
— O que você está fazendo aí? Cai fora, vadia. — coloco minha
calça social e ela ainda está lá, olhando fixamente para mim. - O que você
está esperando ainda?
— Estou esperando meu marido cair a fixa e começar a agir com um
marido decente. — Ah? Levanto minha mão esquerda e a uma grossa aliança
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de ouro. Merda, acho que me casei e não foi com a Mia. Então o dia anterior
passa como um filme em minha cabeça.
O corpo quente de Mia está envolta ao meu corpo, passo a mão por
suas curvas e trilho meus dedos até sua vagina, afasto seu cabelo e beijo seu
pescoço até chega a sua boca, mordo seu lábio inferior. Empurro seu corpo
a deixando de barriga para baixo, nesse pequeno movimento, eu a acordo.
Com uma mão agarro seu seio e prendo seu mamilo entre meus dedos, seu
doce cheiro de baunilha misturado com o suor da nossa foda da noite
passada, a cada dia Mia vem se descobrindo uma adoradora do sexo, a cada
coisa que faço com seu corpo e um novo prazer a ela.
De virgem para quase uma atriz pornô e confesso que eu me
surpreendi.
— Sebastian… — Ela empina sua bunda e a esfrega contra meu pau.
Esfrego minha ponta em sua entrada enquanto aumento a pressão em seu
mamilo. — Mais…
— Não. — Solto seu seio e saio de trás dela. — Não tô a fim de foder
você. — Bato em sua bunda antes de pular fora da cama.
— Como assim você não quer? — Pergunta com raiva ao se sentar
na cama e me fuzilar com os olhos. — Não levanta? Quer Viagra? Não fique
envergonhado, sei que você é mais velho.
Subo de volta para cama e agarro seu pescoço cobrindo seu corpo
com o meu.
— Eu nunca, nunca mesmo tomei vinagra, porque não preciso. —
Pego meu pau e esfrego contra sua boceta. — Mas acho que preciso de outra
boceta, a sua eu já fodi o suficiente, agora só para reprodução.
— Procure outra boceta e eu procurarei outro pau. Troca justa. —
Aumento a pressão em torno do seu pescoço e sussurro em seu ouvido: —
Não pense, não fale, não chegue perto de outro homem e muito menos foda
com ele, porque se fizer qualquer uma destas coisas, eu farei da sua vida um
inferno e o cara não ficará muito mais tempo entre nós. Entenda uma
maldita coisa: eu não sou seu, mas você é minha, minha propriedade, e eu
vou casar com você amanhã e eu irei ter um domínio ainda maior, vai
carregar meu sobrenome e é uma grande responsabilidade, então mostre que
é merecedora deste sobrenome, desta casa e cama. -— Saio fora da cama e
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logo mais seria pai e isso é uma grande responsabilidade, mas enquanto não
acontece, eu vou comer várias e beber todas. E amanhã vou casar com a
minha ruivinha gostosa e eu nem vou precisar dar satisfação a ela.
—Vamos logo. — Demon bate impaciente na porta. Termino de me
arrumar e abro a porta.
— Cara, como sempre muito elegante e deve ser por isto que Mia vai
casar com você. Convenhamos que ela é uma deusa, imagina aquilo na
cama… — Aperto minha mão e trinco meus dentes.
— Chega de falar da minha mulher.
—Tudo bem, cara. — Ele levanta as mãos em rendição e cai na
risada. Eu poderia dar soco na porra da sua cara, mas o filho da puta tá tão
bêbado que nem anda direito pelo corredor.
Nos sentamos na bancada de frente ao bar e pedimos uísque duplo e
puro, bebemos conforme avistamos o movimento no bar. Uma morena muito
gostosa estava com olhar fixo em mim, aquela eu foderei, muito gostosa.
(…) — Sebastian.... — Gritou Demon completamente bêbado e eu
não estava muito diferente disso. —Vou me casar, cara, vou ter minha
própria ruiva. Vem, o carro já está nos esperando para levar para uma
capela. Vou meu casar com esta ruiva aqui.
-Tem certeza, cara?
-Nunca tive tanta certeza na minha vida, eu a amo. - Foda-se cara,
ele casando, talvez saia da cola de Mia. Me levanto da poltrona colocando a
ruiva que estava no meu colo para fora. Coloco ambas as meninas que estão
sentadas ao lado da poltrona nos meus braços e vamos para o carro.
A capela era uma merda e estava vazia e em poucos minutos Demon
era um homem casado e eu e uma das ruivas fomos os padrinhos, até mesmo
comprei as alianças.
— Você aceita ela como…
-Aceito, caralho.
Demon estava declarando seu amor por ela e gritando o quanto ele
era sortudo. Ele vai quase comendo a sua ruiva, agora esposa, dentro do
carro até o hotel. Fomos todos para o meu quarto.
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26. Capítulo 23
Mia Amorim Faz quase dois meses que me vendi, que virei “propriedade” de
Sebastian Beast, mas isso significa que tenho apenas mais 10 meses com ele.
E se esse dois meses me ensinou algo era parar de me meter em confusão,
pois só me traz castigo e isso é algo que estou farta.
— Rick, você nem acredita no que aconteceu.
— O quê? Não deixe o viado ansioso.
— Não pude ir te ver antes, porque Sebastian pirou na batatinha
quando disse que haveria um homem lá. Mas se ele soubesse que da fruta
que eu gosto, você come até o caroço, teria te conhecido antes.
— Gata, você poderia mandá-lo lá para casa que eu cuidaria bem
direitinho dele. — Caímos todas na risada e o garotão que estava dançando
com Kate veio dançando em minha direção. Quando ele começou a esfregar
seu pau em mim, logo o afastei.
— Querido, você é muito gato, muito lindo, mas meu noivo é tipo
muito possessivo. Tá vendo aquela câmera? — Aponto para a câmera no
canto da sala e outra na porta. — Quando o chefe de segurança ver os vídeos
de segurança, vai mostrar para o meu então marido e ele irá me dar um
castigo, o que não é nada bom. Ele vai atrás de você e como ele mesmo disse,
vai cortar o pau de qualquer homem que tocar em mim. É, eu sei, meio
bruto.
O garotão logo sai de perto e começa a dançar com a Jodi. Passo o
resto da noite conversando com Kate e Rick, enquanto Jodi e mais duas
meninas – que não conheço – estavam dançando com o garotão. Eu tenho que
dizer, ele é muito gostoso, mas preciso me manter na minha e não levar outro
castigo. Com o passar da noite, eu já estava bem bêbada e as meninas
também.
— Vou ao banheiro. — Diz Jodi meio enrolado. Kate e Rick se
distraem com as outras meninas e avisto o celular dela no sofá. De um jeito
discreto, pego o aparelho e o enfio em minha calça, essa é a minha chance de
consegui falar com a minha mãe. Além de bêbada, agora ladra de celulares.
No meio da noite, dispenso Jodi e suas amigas vadias, Kate e Rick vão junto
com o garotão, que tenho quase certeza que curte a mesma fruta do Rick.
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Com uma enorme dor de cabeça, entro na biblioteca e escondo junto com
meu anticoncepcional, as duas cartelas que vinham dentro da caixa estavam
acabando e eu preciso de mais, não posso mais dar mancada como a da
viagem. Assim que obtenho tudo guardado e arrumado, vou para o meu
quarto e desfaço das minhas roupas até entrar na banheira quente.
Casamento? Uma palavra com um forte significado, mas prefiro casar
com ele a ter filhos. O casamento não tem como eu ficar driblando ele, no
caso de filhos sim, vou colocar a culpa nele, tudo que ele quer ele não vai ter
de mim. O sono acaba me vencendo e meus olhos fecham, rapidamente tudo
estava escuro e como sempre eu estava livre em minha própria mente.
(…) — Ah meu Deus, querida. — Acordei com os gritos de Amélia.
— Pensei que você tinha se matado no dia do seu casamento.
— Só adormeci na banheira…
— Vamos, minha querida, você está fria. — Saio da banheira e
Amélia me envolve em uma toalha, meu corpo está realmente gelado. —
Vamos, você tem que se arrumar para ter seu dia de noiva, seu vestido é tão
lindo.
Assim que me troco, sento ao lado da Amélia.
— Hoje é seu casamento, minha pequena violeta, uma moça tão
bonita merece um lindo sorriso nesse rosto. Posso te contar um segredo?
— Pode.
— Quando eu me casei…
— Você se casou? — A interrompi surpresa.
— Casei. Deixe-me falar. Bom… Eu não estava muito feliz, o meu
futuro marido não era aquele que eu amava, mas minha mãe me disse no dia
do meu casamento que eu tinha que ser forte. Um sorriso para fora e as
lágrimas por dentro e sempre será livre em sua mente. — Eu senti que suas
palavras foram verdadeiras e do fundo da alma.
— Obrigada, Amélia, você é como uma mãe para mim.
— E você é como a filha que nunca tive. — Ela beija a minha testa e
se levanta. — Vamos lá para baixo.
Descemos a escada e dou de cara com Sebastian entrando, seu terno
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todo amarrotado, gravata em sua mão, descabelado e com uma cara de merda,
parece que eu não sou a única de ressaca.
— Amélia, se retire. — Ela acena com a cabeça e logo está fora.
— Parece que teve uma noite agitada. — Digo ao chegar mais perto.
— Você nem faz ideia. — Sebastian me pega pelo pescoço e seus
lábios estão nos meus. Ele nos arrasta até o sofá, e começa a descartar nossas
roupas.
— Você usou camisinha com ela? — Digo enquanto ele beija meu
pescoço e tira a minha calcinha.
— Com todas elas. — Todas elas? Então foi mais de uma.
— Quantas foram? — Pergunto com os dentes cerrados. Se ele vai
sair transando com todas, por que me mantém?
— Umas cinco, eu acho.
— Você acha? — Empurro seu corpo, mas ele ainda fica sobre o
meu. — Por que me manter e me fazer casar com você, se você sai comendo
todo mundo? Como confiarei que você usa camisinha com todas e não traz
doenças para a nossa casa? Como posso ter certeza caso eu engravidar e seu
herdeiro não nasça com alguma doença? Sabe o que você é? Irresponsável.
— Ele se afasta um pouco e se apoia em uma mão, enquanto a outra pega
meu queixo.
— Eu usei camisinha, não arriscaria minha própria saúde, mesmo
estando bêbado. Não sou um otário e muito menos irresponsável. Estava
apenas curtindo minha última noite de solteiro pelos próximos 10 meses.
Casamento é um compromisso sério, não sou mais uma criança, quando meu
filho nascer ele não será um bastardo. Filho na minha família só dentro de
um casamento, fora isso é considerado um bastardo. Então quando eu disser
sim naquela igreja, estarei me comprometendo com você. — Ele volta a
beijar meu pescoço. — Me deixe tirar isso. — Ele joga as almofadas do sofá
no chão e abre sua calça. Assim que pego seu pênis, fala. - — O que é isso?
— Viro meu pescoço para ver o que ele tinha na mão. — É uma tanga?
Era uma tanga, uma tanga do gogo boy.
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27.
Capítulo 24
Mia Amorim — Isso é uma tanga! Por que tem a porra de uma tanga
masculina em meu sofá? — O impeço de sair de cima de mim e tento beijá-
lo.
— É só uma calcinha. Agora volte a me foder, talvez você queira me
prender ou me amarrar. — Cruzo meus pulsos em cima da cabeça e tento de
todo jeito distraí-lo.
— Você acha que sou besta? De quem é esta porra? — Ele se senta
no sofá e traz meu corpo para seu colo e minha bunda para o alto.
— Sebastian!
— Enquanto você não dizer a verdade, tomará tapas na bunda. — Sua
mão ataca minha bunda e eu solto um grito de surpresa.
— É uma calcinha, Sebastian, minha. Eu esqueci aqui ontem.
— Você está mentindo e eu não gosto de mentiras. — Mais um tapa
na minha bunda e depois outro em seguida. — Me responda agora. — Ele
gritou assustando o inferno fora de mim.
— É de um gogo boy. — Gritei esperando os tapas. Eu sabia que essa
história de despedida de solteira surpresa não daria certo. — Foi a Jodi que
veio com ele, Kate, o irmão dela e mais duas meninas que eu não conheço.
Eu juro que nem cheguei perto dele. — Não deixarei que Sebastian me
castigue pela aquela vaca. Eu não me lembro do momento que ele tirou a
tanga, provavelmente foi a filha da puta da Jodi que deve ter tirado.
— É melhor você não está mentido. Vamos ver. — Ele me empurra
fora do seu colo e se levanta me arrastando com ele. — Coloque a roupa de
volta. — Assim que estou vestida e ele também, vamos para a central. A
pressão de sua mão em meu braço está machucando e com os dentes
trincados, eu sabia que ele está com raiva.
Fomos até a central e o engenheiro está lá para nos orientar.
— Qual horário?
— Entre às dez da noite e às quatro da manhã..
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— Ele é gay, querido, disse que tem certa paixão secreta por você. —
Sebastian faz cara de pouco caso e voltamos a nossa atenção na puta.
Ela passa direto pelo banheiro e eu olho para Sebastian que se
mantém concentrado nela. Ela vai até o escritório do Sebastian, que eu nunca
entrei, e parece que nem ela, já que a porta está trancada, mas a cadela não
desiste e tira sua calcinha ali mesmo.
— Por que ela está tirando a calcinha?
— Eu não sei.
— Mas é claro que você sabe, vê se eu tenho cara de otária! É algum
tipo de código e é melhor você me dizer.
— Não estamos falando da Jodi, e sim do gogo boy e do filho da puta
desse Rick.
— Primeiro que o Rick é gay. Isso mesmo, ele está mais interessado
em você e no seu pau do que em mim, como eu já lhe disse e segundo eu
mandei o gogo boy embora e depois que eu disse que você iria cortar o pau
dele fora, nunca mais chegou perto de mim. Mas essa puta, você ainda não a
mandou embora e eu tô doida para dar na cara daquela vadia.
— Não irei lhe dizer o que significa.
— Então, eu vou dar uma calcinha para o Demon e deixarei pensar o
que quiser. — Sempre possessivo, ele me agarra pela garganta e morde
minha orelha antes de dizer: — Você não é retratada o suficiente para fazer
isso, não tente fazer chantagem.
— Me fala, por favor!!! Prometo tentar hoje à noite te chupar
direitinho, podemos ver filmes pornôs e talvez eu aprenda algo.
— Se você me morde, está fodida. A calcinha significa que ela está
me chamando.
— Está chamando você para quê? -Boa coisa não é.
— Me chamando para compartilhar, é algo que inventamos há algum
tempo.
— Compartilhar o quê?
— Não importa o que, agora eu quero terminar de te foder. — Ele
me empurra para fora do seu colo e abre a sua braguilha. — Tire a roupa e
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agora eu darei o troco nele. — Me fode caralho. — Ele solta uma das minhas
nádegas e agarra meu rosto bem perto do seu.
— Você. Não. Irá. Gozar!!! — Logo depois dá uma longa gargalhada
e eu quero socar a cara dele.
— Vai para o maldito inferno. Você e o diabo são a mesma pessoa.
Com um tapa em minha bunda, ele volta a me segurar pela bunda com as
duas mãos e sobe e me desce rápido, muito rápido.
28.
Jodi A MINHA VIDA TODA eu fui presa em minha própria
casa, pelo meu próprio pai e irmão. Depois que minha mãe fugiu
com o pastor, meu pai se voltou contra sua própria filha, eu e foi
aí que começou os abusos e agressões.
Meu irmão sempre me defendeu dele, mas até meu irmão queria algo
em troca disso. Eu conhecia somente ao meu redor, só a minha cidade.
Quando fugi de casa e desse pesadelo, tudo que eu encontrei na cidade
grande foi uma merda. Depois de um tempo morando na rua e de
experiências terríveis, eu encontrei alguém a quem eu demorei em confiar, e
quando aceitei sua ajuda, ele sempre me disse que ele era ruim e que ele
apenas me colocaria com as pessoas certas e então eu seguiria a minha vida e
deu certo.
Depois de 2 anos, tenho uma grife de sucesso. Mas eu tenho
demônios em mim que só conseguem se acalmar de uma maneira,
dominando. Ele me mostrou que quando estamos dominando, estamos no
controle e eu gosto.
Sebastian entendeu que não posso fazer sexo, eu não consigo, mas
também não me considero uma virgem. Se tenho um hímen? Sim, mas depois
de sexo oral e de ser dominada pelo Demon, eu já não me considero uma
virgem. Quem pode se dizer virgem? Você nunca teve penetração, mas já
deixou alguém te chupar, já gozou, fez anal, entre outras coisas, então
mentalmente você já não é mais virgem, somente fisicamente se tiver o
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hímen intacto.
Sebastian sempre foi um homem que me ajudou em tudo, mas não
gostava quando eu o agradecia. Pior de tudo para mim foi quando ele
apareceu com a Mia. Primeiramente eu pensei que fosse a foda do dia, mas
quando eles foram aos eventos juntos e eu soube que eles estavam morando
juntos, pirei na batatinha.
Eu sabia que ele nunca dormiu com qualquer mulher duas vezes, e
também o quanto ele queria um filho, um filho que eu não poderia dá-lo
mesmo querendo do fundo da minha alma. Toda vez que qualquer pau fica
muito perto da minha boceta lembrava o meu passado, do meu pai e irmão
tentando tirar proveito, fora as vezes que um mendigo qualquer veio tentar
abusar de mim. Tratei até então minha virgindade com uma glória, algo com
qual eu pude manter apesar de todos os obstáculos.
Ele ia casar com ela, hoje seria o dia, então depois da minha última
tentativa de acabar com essa merda de casamento, coloquei a minha calcinha
dentro de um envelope e deixei em seu escritório, ela provavelmente ia achar,
mas não ia entender.
A única coisa que eu, Demon e Sebastian mantemos em segredo é o
significado. Quantas vezes não conseguimos calcinhas em eventos, todas
simbolizando que queriam ser dominadas pelo “trio maravilha” como nos
chama.
Quando cheguei a casa deles, conheci a esposa do Demon, Lola.
Quase o matei. Como assim Demon se casou e logo em seguida seria o
Sebastian? Eles eram os homens da minha vida, os caras que conseguiram
me reerguer, agora casados.
Então percebi que para ter o Sebastian para mim, primeiro precisaria
perder o medo e a virgindade e tentar ser mais como Mia e finalmente
consegui com que ele me percebesse mais do que uma simples dominadora,
uma amiga e sim como alguém que poderia ser sua esposa e ter seu filho, mas
antes eu precisava fazer sexo e seria com o Demon.…
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29.
Capítulo 25
Sebastian Beast Mia como sempre estava prestes a dar na cara de Jodi, que
estava ao meu lado no sofá. Quando ela estendeu a mão com a tanga e o
envelope, sabia que ela ia ter um dos seus ataques de “raiva”.
— Mia…
— Olha aqui, Jodi, você pode estar em todos os eventos e sempre dá
um jeito de vir para minha casa, mas não admito que você venha aqui e tire
sua calcinha e a dê para o meu marido. — Ela joga a tanga e o envelope em
cima da Jodi. — E quer saber mais uma coisa, você está proibida de ir ao
casamento e até minha residência novamente. Max!!! -Gritou ela. Max, o
mordomo, logo veio. -Chame os seguranças para que acompanhe a senhorita
Jodi para fora da residência.
— Você não pode me tirar daqui e o Sebastian não vai deixar, não é
mesmo, Sebastian? — Jodi vira para mim com aquela cara de cachorro pidão,
a mesma cara que a Mia faz e em nenhuma delas eu caio.
— Sinto, Jodi, mas não posso fazer nada.
— Mas é claro que pode, você é o dono desta porra. — Ela diz
esperando uma resposta minha e depois olha para Demon na esperança que
ele fique ao seu favor. — Quer saber, foda-se. — Ela se levanta nervosa e
pega sua bolsa na mesa da frente. Antes de ela ir até a porta para em frente à
Mia. — Só para que você saiba, ontem o Sebastian fez uma suruba com a
nova esposa do Demon junto com ele e mais algumas meninas. E sabe de
uma coisa, você sempre será a corna. — Bom que eu havia feito um suruba
ela já sabia, mas não sabia com quem, e muito menos que era Demon e sua
nova esposa.
Antes que Mia possa responder, Jodi sussurra em seu ouvido. E
alguns segundos depois, minha violeta acerta Jodi bem no olho. Jodi solta
um grito e eu pulo do sofá para agarrar Mia, antes que ela voe em Jodi.
— Você é uma cretina, sua vadia do caralho. — Mia esperneava
como louca. — Me solta caramba, tô calma, tô bem, tô zen, caralho. —
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Assim que acredito em suas palavras, a coloco sobre seus pés. - Sai logo,
antes que eu deixe seu outro olho roxo. — Então Mia se vira para mim e se
joga em meus braços e gruda seus lábios nos meus. Eu sabia o que ela queria
provar para Jodi e conseguiu, pois ela saiu como um raio do ambiente. —
Tenho que ir. -Diz assim que saiu dos meus braços. - Você, esposa nova,
quer vir junto? -Ela aponta para Lola meio espantada com tudo que
aconteceu.
— Sim, vamos logo.
— Vai logo, Lola. Mia é de boa, mas cuidado para ela não te acertar
no olho ou te deixar pelada.
— Primeiro que ela mereceu e segunda que a secretária já estava
nua, eu somente joguei as roupas na rua para ficar mais fácil para ela.
-Sei… Pode ir, Lola. Mia não vai te matar, até porque depois que
Sebastian já te comeu não é mais um ameaça. Sebastian nunca fode a mesma
boceta mais de uma vez, só a da Mia, provavelmente ela deve gozar mel. —
Demon, como sempre falando merda, se levanta e passa sua mão ao redor dos
meus ombros e diz sorrindo. — Amigo, você já fodeu a minha mulher, agora
eu deveria fazer o mesmo.
— Vai tomar no seu cu. — Dou uma cotovelada nele e saio para
pegar meu cigarro em cima da mesa. — Você tá de muita gracinha, quero ver
quando perder seu pau.
— Quando eu não tiver um pau, meterei o dedo ou um vibrador.
— Só fala merda. —Diz Mia e vai embora com a Lola a seguindo.
Olhei para Demon o fuzilando, queria matá-lo.
— O que foi?
— Você só fala merda. Da próxima vez não saia da sua casa para vir
aqui e ficar falando bosta.
— Cara, eu precisava avisá-la que era única e como fodeu ela mais de
uma vez, achei que ela gozava mel, até porque “Quando o mel é bom, a
abelha sempre volta”.
—Disse para calar a fodida boca. — Rebato antes de acertar meu
punho no seu nariz.
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(…)
Mia Amorim — Eu… Eu sinto muito… — diz Lola gaguejando.
— Sobre o quê? — Pergunto ao comer uma uva. A manicure estava
fazendo massagem em meus pés e a cabeleireira lavando meus cabelos —
Por ter dormindo com seu noivo, eu não sabia que ele era comprometido…
— Primeiro que você sabia sim, não tente se fazer de ingênua. — Se
ela acha que eu não sei, está engana.
— Então por que me mantém aqui? — Porque eu tive pena.
— Porque eu queria que você tivesse um dia de mimos antes que
Demon te dê o pé na bunda.
— Você acha que ele vai se divorciar? — Ela logo arregala os olhos
castanhos e se senta reta na cadeira.
— Querida, você casou com ele em Vegas e depois participou de uma
suruba com o melhor amigo dele, meu noivo.
— Você parece bem tranquila que seu noivo te traiu e mesmo assim
vai casar com ele.
—Não é a primeira traição e o casamento é algo que você não será
capaz de entender.
— Tente. — Insiste ela, eu não estava gostando de tanta pergunta,
muito curiosa para meu gosto. A encaro antes de dizer: — Olha, Lola, eu
tenho mais algumas horas antes de entrar no inferno pelo qual terei que ficar
presa por 1 ano. — Suspiro e volto para minha massagem. — Não dê uma de
inconveniente e fique calada.
— Desculpe… — Ela se mantém calada e logo a moça me chama
para a minha depilação.
— Senhora Amorim, estamos a sua espera.
— Lola, Amélia passará aqui para te entregar um vestido para o
casamento e te levará para encontrar Demon.
— Um prazer te conhecer.
— É… —Saio da sala, com a toalha na cabeça, verifico minhas unhas
da mão, estão boas. Eu odeio me depilar com cera, é uma dor do caralho.
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Eu estarei lá.
filha desnaturada. — Alice… O nome da minha irmã causa uma profunda dor
no meu coração, a saudade é tão grande quanto tenho da minha mãe.
— Ela deve estar trabalhando muito. — Minto novamente.
— Verdade, mas assim que vê sua irmã a manda vir me vê.
— Pode deixar.
— Filha, eu te amo, minha pequena.
— Eu também te amo, mamãe. — Assim que a ligação é encerrada,
desato a chorar. Tudo que passei nesses meses vale a pena, só para minha
mãe ter um tempo lúcido, e é por isso que irei me casar hoje, pelo bem da
minha mãe.
— Mia, querida? — Amélia abre a porta e guardo o celular
rapidamente dentro da bolsa. — Vamos, hora do casamento.
— Certo. — Limpo minhas lágrimas com cuidado para não borrar a
maquiagem. — Estou pronta. — Levanto e me vejo no espelho.
— Você está uma verdadeira princesa, tão linda, Sebastian vai pirar.
— Ela acaricia meu rosto e beija a minha bochecha. — Olha o que eu trouxe
para você, uma linda tiara. — Ela coloca a tiara de diamantes e dá um longo
sorriso. — É como se eu pudesse vê-la.
— Ela quem? — Pergunto curiosa.
— A mãe de Sebastian, você é tão linda quanto ela. — Nunca ouvi
alguém mencionar a mãe dele até agora.
— Cadê ela, Amélia?
— Infelizmente faleceu, mas isso é outra história, agora é o seu
casamento. — Ela sorri e vamos para o carro, logo estamos em frente à
igreja. Antes de descer do carro, sinto meu estômago dando voltas e voltas. -
É agora.
Saímos do carro e milhares de repórteres me cercam. Com a ajuda
dos seguranças, fico em frente a grandes portas. Assim que entro, a marcha
nupcial começa a tocar. O caminho até ele pareceu uma eternidade, eu estava
entrando sozinha com o buque em mãos.
— Você está bonita, só sorri mais, quero felicidade em seus sorrisos.
— Forço um sorriso e nos ajeitamos para ouvir a palavra do padre.
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30. Capítulo 26
Mia Beast
Eu estava a uma palavra do meu futuro, meu futuro ao lado do Sebastian. Ele
e todos os convidados estavam esperando a resposta, o sim. A minha mão
sobre a do Sebastian começou a tremer, ele percebeu e não pareceu contente.
— Sim. — A palavra quase não saiu, era como se as letras ficassem
presas em minha garganta, e depois desta pequena palavra, eu estava casada.
Casando com o Sebastian Beast e muitas naquela igreja tinham o olhar de
inveja sobre mim, e eu queria que todos soubessem que esse casamento não
valia nada, um amor imaginário. Quando Sebastian beijou meus lábios eu
quase não me movi, mas ouço alguns suspiros de decepção.
Sabe quando dizem nos filmes que a tal pessoa vendeu a alma para o
diabo, era mesma coisa, eu já tinha me vendido ao diabo há dois meses, mas
ninguém me obrigou, eu sabia do que poderia acontecer, se eu fiz questão de
vender a minha virgindade, agora tenho que aguentar as consequências, tudo
pela minha mãe, para que ela tenha o resto de sua vida em paz. Depois de
tanto sofrimento e angústia, às vezes acho que foi melhor ela esquecer tudo e
viver no passado, no passando, onde ela foi um pouco feliz…
Saímos da igreja acompanhados dos convidados que jogavam arroz
em nós dois. Com os milhares de câmeras, Sebastian aproveita para dar um
show, me inclinando e meu beijando. Ele sabia ser um ótimo ator, sua língua
mergulhou na minha e seus dentes agarram meu lábio inferior, o puxando.
-Sorria mais, Senhora Beast. — Sussurrou ele em meu ouvido. Assim
que estava firme em meus pés, Sebastian agarrou minha cintura e a minha
outra mão, que havia o anel de noivado junto com o de casamento.
Entramos no carro. Assim que terminamos as fotos, Sebastian não
perde tempo e já me ataca. Duas mãos me colocam em cima dele, deixando
meus joelhos de cada lado dele, subindo suas mãos pelas minhas pernas
puxando para cima o vestido até que ele possa ver a minha pequena calcinha.
— Quero a minha primeira foda de casamento com esta boceta toda
lisa e gostosa. — Desta vez tento não demonstrar muita emoção em relação
ao sexo. Apoio minhas mãos em seus ombros enquanto ele abria a calça e
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colocava seu membro ereto para fora. — Levanta um pouco — concordo com
a cabeça e faço o que foi pedido e com certa dificuldade ele entra em mim
rasgando minha calcinha. — Essa merda de vestido.
Agarrando minha bunda e me ajudando a cavalgar em seu pau,
Sebastian morde meu seio por cima do tecido. Tento evitar fazer muito
barulho o ignorando. No início das estocadas ardeu um pouco, mas logo
ficou mais lubrificada e vai ficando cada vez melhor. Como sempre me sentia
cheia. Mordo meu lábio inferior para não gritar ou gemer, não vou dar o
gosto de ele saber que tô doida para gozar.
Sua respiração acelera e com aquela boca carnuda, que adoro quando
me come ou chupa meus mamilos, ataca seus lábios e escapa um pequeno
gemido.
— Mais rápido, caralho. — Diz batendo em minha bunda. Começo a
subir e descer mais rápido, ele estimula meu clitóris e sem querer solto um
gemido alto jogando a cabeça para trás. -— Foda do caralho, mais rápido,
esposa. — Quase parei quando a palavra esposa saiu de seus lindos lábios, eu
não gosta desta palavra, acho que ainda não caiu a ficha. Eu não sou mais a
Mia Amorim, ovelha negra, desempregada e muitas vezes a assassina e sim, a
Mia Beast, esposa do Sebastian Beast, dona de casa e vendida para o diabo.
Acho que uma parte de mim ainda não percebeu que sou a mulher dele agora,
sua esposa e futura mãe de seus filhos, bom, se depender de mim não terei
filhos…
Minha vagina começa a apertar em volta do seu pau e minha visão a
ficar turva, começo a ficar mais vocal, cravo minha unha em seu pescoço e
desço e subo rápido, muito rápido.
— Ah meu Deus. — Grito ao gozar, todos aqueles orgasmos
reprimidos. Desmorono contra seu corpo, hoje foi um longo dia.
— Você parece cansada, relaxe, porque ainda nem comecei com
você. — Ele morde meu pescoço e com um tapa forte na minha bunda, volto
a rebolar em seu pau.
Por um momento que Sebastian fecha os olhos, analiso seu rosto, seus
lábios carnudos com um leve sorriso de excitação. Ele até mesmo parecia
sereno e muito sexy, se eu não o conhecesse de verdade até poderia achar que
é um homem gentil, seus olhos verdes se abrem e com ele, um tapa na minha
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— Eu e a sua mulher, você não sabia? Ela está até grávida e acho que
não é seu.
— Você é um otário, fica só falando merda. — Rebato. Meu marido
está com os dentes cerrados e o rosto vermelho de raiva. Tudo que não
preciso é irritá-lo e ainda mais com o idiota do Demon falando que tô grávida
e o filho não é dele.
— Tô brincando, cara, parabéns. Agora você é a senhora Beast e o
grande Sebastian Beast, o molhador de calcinha e conquistador de bocetas,
está agora casado. — Demon levanta as mãos como Cristo Redentor e
praticamente grita. — Casado!!!
Acho que ele não está muito bem, talvez bêbado, as pessoas ao redor
olham para ele curiosas pelo grito.
— Talvez seja melhor suspender a bebida dele. — O garçom passa
com as bebidas e Demon tenta agarrar uma taça quase caindo.
— Demon!!! — Lola o agarra antes que ele caia em cima do garçom
e acabe se machucando.
— Estou bem. — Ele cambaleia até alguma mesa e a sua esposa o
acompanha.
— Parece que ele exagerou na bebida.
— Sim… — Diz pensativo, ele me traz para perto e beija minha testa.
— Quero você longe dele está noite, ou melhor, evite ficar na presença dele
sem eu estar perto.
— Pode deixar.
— Agora sorria e seja a noiva mais feliz deste mundo. — Sebastian
sela nossos lábios e dá um sorriso sexy.
A noite passou muito rápido. Quando chegou a hora da dança dos
noivos, Sebastian me levou por todo salão com ternura e cada passo
calculado e preciso. Era como um casamento de celebridade, fotógrafos,
garçons, grande número de pessoas, incluindo famosos, seguranças, entre
outras pessoas. Assim que a música acaba, meu marido me joga para o lado e
me beija. Logo depois das danças, começaram os discursos. Demon logo
subiu no palco com a ajuda de Lola, ele agarra o microfone e grita
“parabéns”.
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31. Capítulo 27
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Sebastian Beast — Uma venda de café… — Mia se levanta e vai até o palco.
Os seguranças logo a retiram do palco, Minha esposa assume seu lugar na
frente do microfone e os seus gritos logo se acalmam e a doce voz de Mia
enche todo o salão. — Nós conhecemos quando eu estava numa cafeteira e
derramei meu café sobre ele, e se vocês conhecem o Sebastian, sabem que ele
não é nada gentil com quem derrama café nele. Ele me disse algo que eu nem
sequer ouvi, pois meus olhos estavam fixos nos dele, eu posso jurar que eu
poderia até mesmo babar. Mas esse feitiço acabou assim que ele saiu
praguejando da cafeteira. Depois de um tempo, não sei como ele me achou e
eu relutantemente aceitei tomar um café… E agora estamos aqui… Casados.
— Saio de minha cadeira e encontro Mia no fim da escada e a abraço na
frente de todos.
-Depois diz que eu sou o ator… — Sussurro em seu ouvido.
— Aprendi com o melhor… — Beijo seus lábios e ouço alguns
murmúrios.
O resto da festa passa voando e eu estava agradecido. Agora tudo que
eu queria era Mia nua em minha cama, à minha disposição. Eu passei meu
dia inteiro pensando no que vou fazer com o corpo dela, são muitas ideais
que praticarei ao longo do nosso casamento de um ano. Estava tudo perfeito,
só falta ela engravidar.
Não faz muito tempo desde que eu tirei sua virgindade e logo quero
resultado disso, temos mais alguns meses para o fim e antes de completar um
ano, quero um filho. Esse deve ser os 3 milhões mais fáceis que ela
conseguirá, é só ficar na minha casa bebendo, comendo e vestindo do
melhor, estar sempre à minha disposição e gerar uma criança, nem é
complicado.
Avisto de longe a minha glamorosa mulher ser abordada pelo grande
Ryan. Apesar de sua velhice, ele sempre era visto com as mais novas moças,
e corria sempre o boato de que as meninas que fizeram as propagandas dos
cosméticos dele tinham dado para ele, e sabe o que eu realmente quero saber?
O porquê de ele estar falando com a Mia? Se ele chegar muito perto dela e
fazer suas propostas indecentes… Tá fodido. O pensamento de qualquer
homem cruzando a linha com Mia me deixa transtornado, não vou negar que
tenho certa possessividade em relação a ela, odeio quando Demon fica muito
amiguinho da Mia, tendo suas próprias piadas internas.
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Não é novidade que fico louco, ela é só minha, seu corpo é meu, tudo
em relação a ela me pertence, eu paguei para ter tudo e assim que o contrato
acabar, eu quero que ela se foda, mas durante, ela vai ser exclusivamente
minha. Minha querida esposa não é louca o suficiente para me trair, pois eu
juro por tudo que é mais sagrado que corno eu não sou…
Como um furacão, atravesso e alcanço os dois, ele a entrega o seu
cartão, mas antes que ela possa pegar eu o roubo dele.
— Pode deixar Ryan, que guardarei seu cartão com enorme prazer…
— Agarro a minha esposa pela cintura.
— Bom, Sebastian, estava convidando Mia para ser a mais nova
modelo da minha nova linha de cosméticos, com um rosto desde e essa
personalidade maravilhosa, será um grande sucesso e ela irá ser lançada no
mundo da moda…
— Fico muito…
— Sei… Pode deixar que ela irá pensar com um enorme carinho nesta
ótima proposta. — Corto Mia e aperto sua mão.
— Sebastian… — Diz Mia assim que estamos sozinhos.
— Fique longe dele e de qualquer outro homem, mas fique bem longe
dele mesmo.
— Como você foi grosseiro! Ele estava apenas me dando um cartão,
eu nem tenho como entrar em contato com ele…
— Foda-se! Eu mando e acabou… Depois de dois meses e você ainda
não aprendeu. Faça o que eu falo e não faça o que eu faço.
—Odeio quando você faz isso… -— Mia trinca os dentes e fecha a
cara.
-Faço o quê?
— Isso… Isso de ficar me humilhando na frente dos outros…
— Eu posso fazer o que quiser com você… Minha propriedade, tudo
que vem de você é meu… Cada centímetro seu é meu, foi por isso que te
comprei, para ter certeza que você é minha.
—Você pode me comprar, humilhar, usar meu corpo, mas meu
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mais que eu odeie admitir a mim mesma, o único que me ataca e tenho que
ficar quieta para não receber punição é o Sebastian, fora isso, mais
ninguém…
Sebastian Beast Alguns minutos depois de nossa pequena conversa, vou atrás
da minha esposa pelo enorme salão e a encontro no canto sozinha com uma
taça na mão. Eu tenho grandes planos para esta noite, hoje ela conhecerá um
pouco mais do meu mundo…
— Mia… — Ao chamar seu nome. ela dá um pequeno pulo de susto.
— Calma…
— Estou calma.
— Vamos embora, você tem uma longa noite pela frente. — A pego
pela mão e guio até a saída dos fundos. Lá, havia um carro nos esperando.
— Senhor e senhora Beast… — A moça em frente ao carro estava
com nossos casacos e a bolsa de Mia.
Vestimos o casaco e quando a Mia vai entrar no carro, ela se
desequilibra, enroscando o salto no vestido e vai para o chão, tento não rir,
mas não consigo. No intuito de ajudá-la, me agacho e pego os objetos que
havia caído de sua bolsa.
— Se machucou? — Pergunto rindo.
— Foda-se, Sebastian. — Meu sorriso morre ao avistar um celular
com uma capinha brilhante de J. Eu conheço aquela capinha e só há uma
pessoa que gosta tanto da letra J, Jodi.
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32. Capítulo 28
Mia Beast
Quando minha bolsa caiu com todos os meus pertences e vi o celular da Jodi
no chão e o Sebastian reparando na capinha dela, meu coração quase saiu
pela boca. Porra, por que eu não tirei a capinha? O celular que tinha ganhado
do Sebastian só para ligar e mandar mensagens a ele era idêntico ao da Jodi,
menos a capinha com um J enorme com pedras que eu acreditava ser
diamantes. Rapidamente eu pego o celular e o jogo dentro da bolsa, Sebastian
pega o resto dos meus pertences e troca as coisas com o celular, não tento
impedir, o celular em si não tem nada que possa me comprometerá, tirei a
foto dela na capa e por incrível que pareça o celular não tinha senha, então
acho que ele não vai até a galeria de fotos para ter certeza se é meu.
— Essa capinha…
— É a da Jodi, querido, eu estava com ela na despedida de solteira e
ela adorou a minha capinha então eu dei a ela que me deu a sua para o meu
não ficar sem. -Ele me olhou desconfiado e ligou a tela, a foto de capa era
minha e dele que saiu nos jornais, eu tinha colocado esta capa caso alguém
viesse a encontrar o celular, como Amélia, mesmo que ela tenha minha total
confiança, ainda assim trabalhava para ele. E ainda bem que coloquei, pois se
não estava fodida. Hoje de manhã. ele havia devolvido meu celular para que
Rubi conseguisse falar comigo quando fosse preciso e no final do dia eu
tinha que devolver.
— Eu deveria pegá-lo de volta, porém você se comportou bem na
hora que Jodi foi revelar que você se vendeu e não deixou que sujasse o meu
sobrenome. — Ele me entregou o celular e eu senti como se ele tivesse me
devolvendo meu coração… Estou fazendo de tudo para evitar os castigos,
chega de apanhar por nada.
— Obrigada. — Sussurro o suficiente para ele ouça. Entramos no
carro e meu coração batia forte contra o peito.
A viagem não foi muito longa, ele disse que iria me levar para um
lugar aonde eu iria me surpreender, e confesso que estava curiosa para saber
aonde iríamos.
Minhas mãos agarraram o banco quando Sebastian se inclinou sobre
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que a caixa é aberta, quase babo com o lindo colar de rubi, olhar fixamente
nas pedras chega a dar dor nas vistas por ser tão brilhante.
— Lindo, não é mesmo!? Mandei desenhar especialmente para você e
o rubi é por causa do seu cabelo ruivo. São duzentos quilates, avaliados em
30 milhões de dólares.
Não, mas o nome convinha com ela. As duas devem ter a boceta mais larga
que o cu do Brian. A coisa boa de ser o primeiro da pessoa é porque a boceta
é apertadinha e você tem certeza que foi o único pau a fodê-la.
— Senhora Price, poderia mostrar a minha adorável esposa como se
faz um boquete.
— Você não está fazendo isso, Sebastian…
— Senhor Beast para você, pequena Violeta. — O casal fica de
frente para ela na cama e Price começa a demonstrar… Vou até o banheiro e
tiro o resto da minha roupa e vou para a ducha. Assim que vi Mia saindo
daquele vestido, meu pau ficou imediatamente duro. Porra, aquela mulher
acaba com meu juízo…
Assim que saio do chuveiro todo molhado, reparo na Stefany na porta
do banheiro olhando para mim, mordendo o lábio inferior.
— Como um cara como você, renomado nos clubes, pode casar com
uma mulher que nem ao menos sabe fazer um boquete. Acho que você
precisa de uma mulher com experiência, que saiba chupar como um
aspirador… Não uma ninfa que nem sabe chupar e deve saber muito menos
como foder. — Eu estava de bom humor até este momento, mas eu queria
matá-la agora. se eu tivesse uma arma, eu juro que meteria uma bala bem no
meio do crânio. Posso humilhar, rir dela e muitas vezes até mesmo bater na
Mia, mas nunca deixarei outra pessoa fazer isso com ela… Meu sangue subiu
e de repente eu estava com minhas mãos em torno de seu pescoço.
— Você e ninguém conseguem chegar aos pés da mulher que a Mia é,
nunca mais fale assim de um integrante da família Beast… Se eu quisesse
alguém tão profissional, teria me casando com uma prostituta. Quer saber de
um segredo? — Me inclino sobre ela e cochicho em seu ouvido com os
dentes cerrados… — Quando eu a fodo, eu tenho certeza que meu pau foi o
único a entrar nela. Quando eu a chupo, tenho certeza que o único a gozar
naquela boceta sou eu. Quando eu a beijo, eu sei que sou o único gosto de
que ela já sentiu. Às vezes ela me tira do sério, não vou mentir, não sou a
melhor pessoa do mundo, mas eu nunca me arrependi de tê-la comprado,
nunca… — Me afasto um pouco dela ainda a segurando pela garganta. —
Nunca mais fale assim da minha esposa. — A empurro contra a porta e solto
seu pescoço — Nojenta… Saia do meu quarto. — Antes de sair do banheiro,
pego minha cueca boxer e a visto na sua frente, ela estava no chão com a mão
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na garganta avermelhada. Tomara que fique roxo, não falei que toda Stefany
é vagabunda. Assim que volto para o quarto, reparo no olhar atento de Mia
para o casal, ela parecia gravar cada palavra que Price dizia a ela. O marido
dela me olhou de cima a baixo e então eu percebi que ele era bi. Apesar de já
ter dominado homens, eu nunca fodi um, nada contra, mas a porra do meu
negócio é boceta, e também estou fora de tomar no cu. Já perdi a conta de
quantas vezes homens já tiveram a intenção de querer que eu os foda…
Puxo um puff do canto do quarto e me sento ao lado da Pequena Violeta…
— Preste bem atenção, pois hoje você terá que cumprir sua
promessa…
É hoje.
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33. Capítulo 29
Sebastian Beast — Sebastian… Não vai dar certo, seu pau é muito grande,
não cabe em minha boca e fora que tem esses brincos… — Puxo seu cabelo
ruivo em um rabo de cavalo e levanto seu rosto para que possa olhar no fundo
dos seus olhos…
— Coloca a porra do meu pau na boca e não o morda. Eu pedi para
algum lhe desse aula e ainda assim você está com medo? — Me inclino até
ele e beijo seus lábios quentes… — Quando sentir ânsia, você respira fundo
e relaxa a garganta… — Passo a mão no meu pau e retiro os piercings, quem
sabe assim, ela fique com menos medo e me chupe logo.
Sua pequena mão com medo agarra meu pau e por alguns segundos
ela analisa de cima a baixo e ainda verifica minhas bolas, acho que ela está
procurando por onde começar. Com certa insegurança, seus pequenos lábios
cercam a cabeça do meu pau dando uma leve chupada. Eu solto um longo
suspiro de frustração...
— Chupa está porra como se tivesse chupando um picolé. —
Empurro sua cabeça para baixo e seus lábios descem e sua língua rodeia
minha cabeça e finalmente eu solto um gemido. — Suba e desça a boca e faça
isso com a língua e já está de bom tamanho por hoje. — Suas duas mãos
rodeiam a base e sua boca começa a ficar mais rápida igual a sua língua.
Agarro seu cabelo e inclino cabeça para trás, a batendo na parede fazendo um
leve barulho, mas está tudo bem. O quarto é a prova de som, ou seja,
ninguém ouvirá quando a Mia gritar… Uma de suas mãos acaricia meu pau
e logo depois ela o cobre com a boca quente.
Até que está melhor do que da última vez, e, pelo menos, ela também
não me mordeu igual da primeira vez… Assim que meus olhos caem sobre
ela, ela levanta a cabeça levemente e nosso olhos ficaram grudados, ainda
estava me chupando, se há algo que eu possa afirmar é que a Mia fica
fodidamente linda com meu pau na boca, mas eu realmente quero comê-la,
ou seja, tá na hora de apresentar o 69 para ela. Agarro seu cabelo ruivo e a
puxo para trás e longe do meu pau.
— Eu fiz algo errado?
— Não, mas quero fazer uma posição diferente. — Jogo meu corpo
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para trás e fico no meio da cama, deitado com as pernas para fora. — Suba
em cima de mim, porém fica de costas para mim. — Timidamente ela pula na
cama e se posiciona em cima do meu pau. Passo a mão pela sua cintura fina e
desço até a sua bunda deliciosa, lhe dou um tapa e a Mia geme quando eu
rapidamente entro nela com tudo, sua boceta molhada engole meu pau. —
Rebola no meu pau… Gostosa.
Sua bunda começa a rebolar, suas mãos vão para minhas pernas para
poder se firmar e logo começou a subir e descer. Puxo o travesseiro e
acomodo minha cabeça para assistir a bunda gostosa da minha mulher engolir
meu pau… Mia acelera o ritmo ficando cada vez mais vocal, e sua boceta se
aperta envolta do meu pau… Ela está perto de gozar, mas o único lugar que
gozará vai ser na minha boca. Agarro seu quadril e a paro.
— Sebastian… — Ela grita com um certo desespero.
— Calada e senta na minha cara.
Ela se levanta rápido e assim que meu pau escapa de sua boceta,
envia um arrepio em todo meu corpo. Mia fica de pé na cama, com certo
receio fica de joelho e coloca a boceta em minha cara. Com o meu dedo do
meio, separo seus lábios e introduzo meu dedo fundo dentro dela, sua boceta
se aperta ao redor do meu dedo e seu corpo pressiona sua boceta na minha
cara. Esfregando seu clitóris na minha boca, capturo seu clitóris com os
lábios e acelero o ritmo do meu dedo dentro dela… Mia geme e dá alguns
gritinhos, gritinhos irritantes, acho que ela deve ocupar sua boca com algo
grande, como meu pau, para mantê-la quieta. Largo seu clitóris e falo contra
sua boceta.
— Brinque com suas tetas. Mia agarra seu seio com uma mão e com a
outra ela segura minha coxa se apoiando e joga a cabeça para trás. deixando
todo seu cabelo ruivo para trás. Eu adoro seu cabelo vermelho, ele é tão
vermelho quanto seu rosto quando ela estava envergonhada.
Capturo novamente seu clitóris e começo a movimentar meu dedo
mais rapidamente e violentamente. Mia começa a foder com a minha cara
subindo, descendo e rebolando na minha boca. Agarro seu quadril a fixando
em minha boca e a chupando loucamente… Ela gemia alto e cada vez que eu
pressionava em seu ponto G, ela enfiava as unhas na minha coxa, acho que
deixará um marca. Bato na sua bunda e a aperto logo em seguida. — Chupa
meu pau.
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Com certa insegurança, ela se inclina para frente tomando meu pau na
mão e logo em seguida na sua boca quente. Se eu já tive mulheres melhores
no boquete? Já, muitas, aliás. Mulheres que já tentaram fazer garganta
profunda, mas nunca nenhuma delas conseguiu colocar todo meu pau em sua
boca. Mesmo tendo todos as outras ainda gosto, mas quando ela me chupa,
mesmo não sendo o melhor boquete, mas gosto por ser o primeiro nela em
tudo.
Eu comprei literalmente um virgem, nunca beija, nunca tocada e com
o hímen intacto. E agora depois de dois meses, esta virgem agora é uma pré-
atriz pornográfica. Bom, no final deste ano, vai parecer que ela perdeu a
virgindade aos 14 atrás no auditório com algum garoto otário.
Desço meu corpo um pouco para baixo até meus pés tocarrn o chão
frio, tiro meu dedo e agarro com os braços sua cintura.
— O que você está fazendo? — Ela tira o meu pau da boca e fala
ainda me masturbando.
— Assim que eu me levantar, cruze as pernas em volta da minha
cabeça. — Dou um impulso e fico firme nos meus pés. Mia cruza as pernas,
mantendo nossos corpos juntos. Minha esposa continua a me chupar e eu
faço o mesmo, a mantenho e enfio dois dedos dentro da sua boceta molhada e
rapidamente os coloco dentro do seu ânus e Mia solta um longo grito de
surpresa… Continuo a comendo enquanto continuo a masturbar seu ânus com
os dois dedos. Ela aumenta a pressão das pernas entorno do meu pescoço,
chupo seus clitóris e afasto seus lábios introduzindo minha língua em sua
entrada, sua boceta molhada encharca minha boca, Mia solta um grito
seguido de um longo suspiro quando goza em minha língua. Sinto minhas
bolas apertarem, quero muito gozar, mas só gozarei dentro dela. Solto suas
pernas e a jogo na cama.
— Sebastian… — Ela gritou, subo na cama e fico de frente para ela, a
cobrindo com meu corpo. Me apoio com uma mão e a outra desço pelo corpo
dela, acariciando seus mamilos e logo chegando ao seu monte recém-
depilado. Adoro bocetas lisinhas e ainda mais a da Mia, toda rosinha e
apertada, tão apertada que às vezes até mesmo parece que tô fodendo um cu.
Imagina quando isso realmente acontecer, porra, imagina como ela deve ser
apertadinha no buraco de trás também. Pego seu rosto na mão e abaixo minha
cabeça até a dela, acariciando meu rosto no dela e espalhando leves beijos em
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todo seu rosto. — Você não pode ficar me jogando na cama, e se eu caísse?
— Eu posso fazer o que quiser contigo, e outra, do chão não passa.
— Você é horrível… — Sorrio com seu comentário e agarro seu
cabelo, o puxando para trás e expondo seu pescoço, trilho pequenas mordidas
até o seu queixo.
— Você ainda não viu nada… - Me ajoelho entre duas pernas e
agarro sua cintura, a girando e deixando com a bunda para o ar. — Gostosa
pra cacete. — Lhe dou um tapa na bunda e a agarro logo em seguida. - Não
se mexa. -Desço da cama e vou até o banheiro, meu pau balança enquanto eu
ando e Mia repara nisso. Quando ela percebe que a peguei no flagra, ela cora
da mesma cor dos seus lindos cachos… Fazer o quê, eu sei que sou muito
gostoso. Abro o armário do canto e retiro um lubrificante, um plug anal
pequeno, camisinha e um lenço. Assim que volto para o quarto, ela observa
com certo receio os objetos em minha mão. Sento ao seu lado e espalho as
coisas na cama, primeiramente pego o lenço e vou atrás dela posicionando o
tecido em seus olhos e fazendo um nó suave, com o mesmo lenço puxo suas
mãos para trás e as prendo no tecido. — Você sabia que quando se perde
algum sentido, os outros ficam mais aguçados…
Puxo sua bunda para cima e bato. Assim que pego o plug anal e o
lubrificante, eu comento com sarcasmo.
— Hora do sexo anal! — Sinto seu corpo estremecer.
34. Capítulo 30
Sebastian Beast
desejo ou luxúria quando a chupo ou faço coisas interessantes com seu corpo,
mas isso só mostra o quanto eu mexo com ela sexualmente. Foda-se, se ela
não gosta da minha pessoa em particular, se não gosta do jeito que sou com
ela, um grande foda-se para quem não gosta da minha pessoa… Mantendo o
plug preso entre meu dedo indicador e o dedo do meio, uso as duas mãos para
abrir mais sua bunda e enfiar mais fundo minha língua em seu buraco
apertado. Mia dá uma leve gemida, mas ainda sinto seu corpo rígido. Assim
que desço minha língua até seu clitóris, solto uma das nádegas e com calma
começo a introduzir o plug...
— Puta merda, Sebastian!!! — Mia soltou um grito e enfia a cara
ainda mais na cama, suas mãos fecharam, enfiando a unha em sua carne.
Assim que todo o objeto está introduzido, sinto Mia afogar seus gemidos nos
lençóis.
-Se eu colocasse meu pau já direto, machucaria, mas… Agora relaxa
a porra do cu.
Solto sua bunda e a ataco com uma palmada forte. Minha esposa
começa a miar e quando passo meu dedo cheio de lubrificante pela sua
vagina até o clitóris, joga a bunda para trás esfregando em minha ereção,
estou pronto para fodê-la duro. Coloco dois dedos dentro dela e com o
polegar giro seu botão sensível e inchado…
Porra, essa mulher de quatro pra mim, vendada e amarrada era um
puro tesão. Com um sorriso safado, me inclino sobre ela sem tirar os dedos e
nem parar de circular, arrasto meu rosto em suas costas até chegar no
pescoço onde trilho beijos por seu ouvido, mordiscando a sua orelha. Desço
minha mão desocupada até seu seio, agarrando entre os dedos seu mamilo e
apertando suavemente. Ela esfrega ainda mais sua bunda no meu pau.
Cansado já dessas brincadeiras, tiro meus dedos e enfio meu pau
num movimento rápido. Mia solta um longo gemido, giro meu quadril a
deixando ainda mais ansiosa, ela gritava e gemia alto, sorte que o quarto é a
prova de som, pois cada grito, cada gemido e suspiro eram somente meus…
Fiquei reto atrás dela soltando seu mamilo. Segurando seu copo pelo quadril
com as duas mãos, eu começo a meter com força, Mia sempre foi bem vocal,
porém, hoje ela estava praticamente escandalosa. Caso ela fique em perigo e
precise gritar, já está salva…
Ela poderia até mesmo ser cantora de rock.
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Rio com a minha própria piada idiota e aumento a pressão das minhas
mãos a segurando no lugar, enquanto somente eu me mexo, entrando e saindo
de sua boceta molha e apertada.... Senti quando seus músculos internos
apertaram em volta do meu pau, sabia que ela gozaria, isso só me deu mais
motivação para meter fundo...
— Sebastian!!! — Gritou Mia quando gozou furiosamente em torno
do meu pau… Soltei um lado de seus quadris e deslizei até o meio das
pernas, onde brinquei com seu clitóris furiosamente. Mia suplicou, miou,
gritou, gemeu, enquanto eu não parava de bater dentro dela. Depois de gozar
mais uma vez com outro grito, o meu nome em seus lábios, eu a soltei e tirei
meu pau de dentro dela. E a mantenho aberta segurando as suas nádegas com
as duas mãos, cuspo no seu buraco e ergo um pouco o corpo para enfiar meu
pau dela, o retiro de novo e o bato com força contra seu clitóris… — Jesus,
quero gozar… Mais uma vez…
— Goza… Gostosa. — Fiz o mesmo movimento várias vezes até que
Mia gozou novamente e eu a chupei. Dando um tempo de descanso a ela, ela
desmorona na cama, tinha um sorriso satisfeito no rosto e estava ofegante.
Peguei o preservativo e rasguei o saquinho com a boca, assim que o látex
estava ao redor do meu pau, passei bastante lubrificante da ponta até a base.
Reparando na Mia com a bunda para o alto, começo a me masturbar…
Momentos das nossas inúmeras fodas vem em minha mente, como no dia que
tirei a sua virgindade e de como ela me pediu para que a fodasse duro.
Mantenho meus olhos fechados e aumento o ritmo, não vou negar que gosto
de me masturbar, eu adoro. E é por isso que tenho uma sala de cinema pornô,
qualquer categoria você encontra lá, com todos os tipos de mulheres, desde o
mais leve até o mais pesado. Sinto minhas bolas apertarem e então paro,
assim que abro os olhos reparo que Mia está com a cabeça virada em minha
direção, como se tivesse me assistindo.
— Você está se masturbando!? — Pergunta e afirma Mia. Sabendo
que era uma pergunta retórica, puxo seu corpo para cima e o ajeito do meu
gosto.
— Não se mova, moça. — Empurrei suas costas até que sua cabeça e
peitos estivessem encostados na cama e sua bunda bem para o alto. —
Relaxa e não se contraía. — Mia murmura algo quando meus dedos tocam o
plug. Assim que retiro o objeto, mergulho meus dedos encharcados de
lubrificante em seu rabo, a deixando bem lubrificada.
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Satisfeito com a lubrificação, retiro meus dedos e com uma mão abro
suas nádegas e com a outra introduzo minha ponta no seu cu.
— Ah meu Deus… Sebastian… Esse cogumelo gigante que você
chama de pau não vai caber aí. — Rio com seu comentário de cogumelo
gigante.
-— Já chamaram meu pau de muita coisa, mas nunca de “cogumelo
gigante”. Relaxa que vai caber sim. — Pressiono mais um pouco e devagar
seu cu vai se abrindo para que eu entrasse. Quanso obtenho a minha ponta
dentro, Mia começa a choramingar.
—Está doendo, Sebastian, para… Por favor, pare.
— Só está doendo porque você não para quieta. Relaxa a porra do cu!
— Quando eu fodia o cu dos outros, eu não me importava muito se estava
doendo ou não, Mia não é diferente, entretanto como é a primeira vez dela,
estou indo devagar e com calma. Seguro seus quadris e invisto meu pau para
dentro, quando ele está na metade, minha querida esposa começa a ficar
ofegante. — Não contraía.
Mia Beast Sebastian era grande, muito grande. Dizem que na primeira vez
dói pra caralho e realmente é verdade, era como se eu tiver perdendo a minha
virgindade umas dez vezes ao mesmo tempo. Eu choramingava contra o
lençol, mas quando ele entrou ainda mais, passei a chorar em silêncio, as
lágrimas escorriam até o lençol, os sujando de maquiagem. Assim que seu
pau entrou todo, eu mordi os lençóis, meu cu esticou além da conta, a dor e o
prazer estavam me levando a outro mundo, era como o amor e o ódio, o bem
e o mal. Um era bom, mas o outro nem tanto, porém eles sempre andavam
juntos.
Assim que ele começou a entrar com mais facilidade, suas estocadas
ficaram mais rápidas e duras, sentia a pressão o pau de Sebastian na minha
parede interna, era como se faltasse algo para entrar na minha vagina.
Sebastian de repente me soltou, com as mãos livres, percorria meu corpo por
todo meu alcance até pegar o plug. Mesmo estando no escuro, encaminhei o
objeto até minha vagina, pressiono no clitóris e logo depois o enfio na minha
vagina. Nunca, nem em um bilhão de anos, eu pensaria em fazer isso.
No mesmo ritmo que Sebastian, eu tirava e colocava o plug, então em
algum momento, Sebastian o tomou da minha mão e substitui o objeto pelos
seus dois dedos, o sexo anal ficou mais intenso… De certa forma, eu estava
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gostando.
De repente ele tirou seus dedos e o pau de min e me virou de barriga
para cima, ele não perdeu tempo e voltou a colocá-los novamente. Sebastian
ficou sobre meu corpo e capturou minha boca num beijo quente e envolvente.
Senti como se meu corpo tivesse explodindo, e nossos corpos não estavam só
suados de suor, estávamos melados. Acho que fiz xixi no Sebastian, tinha
como ser mais vergonhoso!? Ele não pareceu se importar, continuou com
suas estocadas e eu continuei a gozar, gozar, gozar e gozar, até que meu
corpo não aguentava mais. Ele retirou seus dedos de mim e juntou minhas
pernas e empurrou contra meu peito.
Sebastian tirava o cogumelo gigante para fora e o colocava de novo
com tudo, eu gritava como uma louca. Quando eu já tinha obtido o suficiente,
ele retirou seu pau e descartou o preservativo jogando no chão. De repente
ele estava dentro da minha boceta, deu apenas duas estocadas e com um leve
rugido de leão, ele gozou dentro de mim. Ele não podia deixar passar a
chance de me marcar e fazer um filho. Seu corpo caiu do meu lado e eu
continuei lá, morta com as pernas abertas e ofegante. Nenhuma de nossas
"fodas" foi igual diz ele. Foi tão maravilhoso e bombástico assim, era como
se eu tivesse tomado várias pingas e balinhas, fumado uns 40 cigarros de
maconha e cheirado pó pra cacete. Eu estava no meu pós orgasmo, nada me
importava, tudo era irrelevante, menos a parte que eu fiz xixi nele.
— Desculpe.— Não sei da onde tirei forças para falar.
— Por que? — Perguntou ele com a voz rouca.
— Por ter feito xixi em você…
— Você não fez xixi em mim. — Ele soltou uma gargalhada e eu me
encolhi, envergonhada.
— Então porque estamos molhados? — Sebastian se levanta da cama,
reparo no seu cabelo pós sexo, todo bagunçado.
— Você ejaculou, querida.
— Mas não é só os homens?
— As mulheres também, só que é mais difícil.
— Você já fez outras mulheres ejacularem? — Pergunto curiosa e
com um longo suspiro.
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35.
Capítulo 31
Mia Beast
Na manhã seguinte, depois do meu casamento, eu acordei em nosso
quarto na mansão, a única coisa boa depois da nossa foda sensacional.
Sebastian tinha deixado um bilhete no seu travesseiro.
Vou viajar a negócio…
S.
P.S. Estou de olhos De certa maneira, eu estava agradecida por ele não estar
em casa. Meu corpo estava tão dolorido que nem queria sair da cama, minhas
partes íntimas estavam ardendo. Conforme eu andava, mais dolorida eu
ficava. Tomei um banho de uma hora, metade deste tempo fiquei olhando
para a parede de frente a banheira e reparei que eu não sabia o que faria da
minha vida depois que o contrato acabasse. Será que eu poderia voltar para
minha vida normal, o dinheiro da venda guardaria para minha mãe.
Assim que saio do banho, coloco uma roupa bem leve e fico sem
calcinha, pois não aguento colocá-las. Desço as escadas e dou de cara com o
segurança, que nem ao menos olha para mim, acho que ele tem ordens para
nem ao menos olhar em minha direção. Às vezes Sebastian pode ser um
maníaco com toda esse ciúme possessivo.
Essa viagem[3] repentina caiu com uma luva, eu precisava de um
tempo sem ele, sem ele e suas atitudes imprevistas. Estou cheia de
Sebastian…
Sentada na biblioteca, sozinha com o silêncio e um bom livro na
minha mão… Encarei o meu esconderijo, onde continha meu celular ou
melhor o celular da Jodi e a caixa vazia de anticoncepcional, eu não podia
expressar minha gratidão pela doutora. Aquele remédio, que tinha acabado,
era minha única esperança, preciso comprar outro, mas a grande pergunta é:
como? Estou sempre acompanhada de seguranças e de Amélia. Ele não disse
quando ia voltar, então eu tenho que providenciar isso o quanto antes, pois
assim que ele voltar vai querer sexo e sexo significa muitas chances de
engravida. E isso era tudo que eu não queria, uma criança do Sebastian.
— Querida? — A voz de Amélia me traz de volta para a realidade.
— Estou aqui, Amélia. — Levanto minha mão e sinalizo para ela.
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— Por enquanto não, mas quando eu tiver um, pode ter certeza que
você será a madrinha.
— Sendo assim, eu prefiro uma menina, para que possamos comprar
vestidos, muitos vestidos rosa. — Rimos juntas e passamos o resto da tarde
sentadas conversando.
Quando chega a noite, eu me deito na minha enorme cama sozinha e
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Sebastian Beast Meu dia tem sido cansativo. Depois de ter deixado Mia
dormindo em casa, peguei o avião para a Inglaterra, tinha milhares de
reuniões hoje e precisava vir de noite. Dormi um pouco no avião e mais um
pouco no hotel e quando foi a noite, fui para um jantar com o senhor Reed.
Ele estava indo a falência e queria vender dois de seus restaurantes, um aqui
na Inglaterra, precisamente em Londres e outro em Las Vegas. Se eu preciso
desses restaurantes? Não, porém gosto de fazer caridade.
No meio da conversa Mia me liga, me retiro da mesa e vou até a área
dos fumantes e a atendo.
— Tomara que seja algo muito importante, pois estou em uma
reunião. — Acendo meu cigarro — Sebastian, ninguém faz reunião a esta
hora da noite.
— Você me ligou para discutir se estou em uma reunião. —
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Respondo nervoso com seu comentário. Apesar dela ser minha esposa, ela
não tem nenhum direito sobre mim.
— Quero que você venha agora para casa.
— E eu quero que você calada… — Não tenho que fazer o que ela
quer.
— Venha agora para a porra desta casa e traga 5 milhões em dinheiro,
mas se chamar a polícia, eu juro que vou matar a ruivinha aqui. — O homem
do outro lado da linha desliga na minha cara.
—Merda. — Entro nas câmeras pelo celular até o meu quarto. Mia
estava no meio do quarto somente de camisola presa a uma cadeira. O filho
da puta estava tentando puxar o colar dela. Foda-se, o colar não vai sair e se
ele atirar no fecho ou até mesmo tentar cortar com o alicate, o colar vai
desmanchar e as pedras irão virar pó.
Seriam seis horas de viagem até voltar para América, a única maneira
que eu tinha era chamá-los, e não é a polícia e nem a minha agência de
segurança e sim, os fodidos dos crânios. O problema que para poder chamá-
los, eu teria que pagar de alguma forma e de uma forma que eu não queria.
Digitei o seu número e logo o fodido Blood atendeu.
— Acho que estou muito louco ou é o Sebastian, vulgo Bass, me
ligando.
— Preciso de um favor, Blood, minha esposa está sendo mantida
presa dentro da nossa casa com um lunático. Tô na Europa e nenhum
daqueles filhos das putas irão conseguir salvá-la — Bom, podemos lhe
ajudar, mas só se você voltar para o clube… — Voltar para o clube é tudo
que eu não queria.
— Paguei 3 milhões naquela virgem e ela será mãe do meu herdeiro,
não deixe ninguém machucá-la... Ou eu juro....
— Você não jura, porra nenhuma. Vamos salvar sua garota, você nos
deve.
— Vou enviar a localização dela para seu celular.
— Você colocou um fodido chip na mulher? — Questiona ele
indignado.
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36. Capítulo 32
Sebastian Beast
Eu estava dentro do avião já fazia mais de três horas e faltava mais
três até chegar lá. Se eu estava preocupado? Não. Por quê? Bom, eu sei que
Blood é bom no que faz, ele provavelmente já deve ter enfiado uma bala no
meio do crânio do idiota…
Pensar em voltar para clube não era a melhor coisa no momento. Eu
sabia que se eu voltasse desta vez, eu nunca mais poderia sair. Me lembro
como se fosse ontem como conheci o Blood…
Minha visão já estava turva, não sabia a diferença de nada e
ninguém. Quantos copos já foram? Não faço a porra da mínima ideia. Não
aguentava ficar naquela casa, meu pai chorando sobre o corpo da minha
mãe, milhares de policiais na minha casa. A única coisa que eu poderia fazer
era me afundar na bebida e em alguma boceta qualquer…
Levanto meu dedo indicando para trazerem outra dose e neste
momento um cara senta ao meu lado, sua careca brilha ao refletir a luz, seus
dedos tatuados empurram um cartão em minha direção.
— Sebastian Beast, certo?
— O próprio. — Levanto meu copo vazio e lhe dou um olhar curioso.
— Você pode me chamar de Blood, poderia me acompanhar até lá
fora? — Pareceu mais uma afirmação do que um pergunta. O cara deslizou
minha bebida pelo balcão.
— Eu não pretendo sair desta porra de lugar, enquanto eu não
souber quem sou, onde estou. Se é que você me entende! -Vejo sua
mandíbula apertar, então rapidamente ele pulou do banco e sai pisando
duro e em seu último espetáculo, bate a porta do bar com força, chamando
atenção de geral.
Depois de tantos bares de primeira classe, aqui estou eu, dentro de
um bar que cheira mijo e suor de cara de acabou de correr uma maratona.
Tranquilamente eu continuo a beber qualquer merda que está em meu copo.
Depois de várias doses, eu finalmente me levantei tropeçando do
banco e fui até a porta. Eu poderia dizer que eu não sentia minhas mãos e
nem os pés, minha cabeça girava e minha visão estavam uma merda.
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Andando sem destino pelas ruas, chegou uma hora que eu não sentia
mais nada e lá eu fiquei na rua escura, somente com um poste dando uma
pequena fonte de luz, sentado no chão… Logo minha visão ficou escura e
então eu já não me lembrava de mais nada.
E o resto é outra estória…
Mia Amorim Pareciam horas que estava aqui. O cara mascarado amarrou
minhas mãos com seu cinto na cama, minhas pernas estavam soltas, porém
não havia nada que pude fazer para me soltar.
Quando ele entrou neste quarto do pânico, onde nem eu sabia da sua
existência, percebi que ele conhecia a casa e só tive certeza quando o cara
começou a mexer nos computadores, colocando nos monitores a câmera da
casa. Nas entradas, portões, no Heliporto e em frente à biblioteca…
Sebastian não havia me informado de onde ele foi viajar, ou seja, o
filho da puta podia estar na porra do Japão, e eu ficaria aqui com esse
lunático.
Ele começou a teclar rapidamente no celular e de repente pulou da
sua cadeira e foi em direção à porta. Assim que ele saiu com celular no
ouvido, tento puxar minhas mãos, mas é inútil…
Eu olhei ao redor do quarto à procura de algo que pudesse me ajudar
a sair desta cama, ou melhor, desta situação. De repente ele voltou novamente
como um furacão e sentou olhando para as telas fixamente.
— Eu preciso…
— Calada.
— Mas eu preciso ir ao banheiro urgente… — Eu realmente
precisava, mas parece que ele não deixará.
— Cale a maldita boca, se precisar mesmo, faça na calça. Ou espere
até o seu querido marido vir te resgatar. — Com isso, ele voltou a olhar
fixamente para os monitores.
Blood Sebastian ter me ligado foi quase como uma surpresa. Eu realmente
achei que um dia ele voltaria, porém não sabia que seria por este motivo. O
pessoal estava na van à caminho da mansão Beast e assim que chegamos ao
ponto inicial, pulei para a parte de trás, onde estavam os caras.
— Conseguiram localizá-la?
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bastante, quando noto que ele está cansado, solto uma mão e acerto seu nariz
o fazendo inclinar para trás. Neste momento, me solto e engatinho pelo chão
para pegar minha arma, mas o filho da puta puxa minhas pernas nesta hora e
acerto meu pé bem no meio da sua cara. Volto para pegar a arma que
escorregou para de baixo da cama quando caí e neste momento o filho da
puta, que não desiste, envolve seu braço em meu pescoço e me puxa para
cima, quase caímos sobre a mocinha ruiva, mas o empurro para trás batendo
suas costas contra a parede. Quando vou fazer de novo, sinto uma faca contra
meu pescoço. Me mantenho parado, minha respiração acelera e me mantenho
calmo, já passei por coisas piores.
Caminhamos para frente e ele me forçou a ficar de joelho, assim o
faço. Ele inclina contra meu pescoço e fala baixinho: — Eu vou matar você,
depois eu vou decapitar a ruivinha para conseguir o colar e por último eu vou
atrás do seu anjo… — Assim que ele menciona Angel, sinto todo meu corpo
gelar. Um homem como eu não deveria ter um ponto fraco, mas tenho. Meu
pequeno anjo, tão indefesa, só de pensar neste filho da puta tocando nela já
me deixa furioso. Quando vou agarrar sua mão para puxá-lo para frente e
enfiar está faca em sua jugular, ouço um tiro.
O mascarado cai sobre mim, havia sangue para todo lado e quando
olho para trás, vejo uma menina assustada com a minha arma na mão, suas
mãos tremiam e sua respiração ofegante a deixava ainda mais desesperada.
Me levanto jogando o corpo morto para o lado e caminho em sua direção.
— Não chegue perto, ou eu atiro? — Levanto minhas mãos para o
alto e fico parado.
— Mia, eu sou o Blood, antigo amigo do seu marido.
— Foda-se quem você é, não chegue perto.
— Mia, está tudo bem, ele me ligou… — Dou pequenos passos em
sua direção.
— Mandei ficar aí, caralho… Não chegue perto.
— Okay, vamos conversar então… Me dê a arma. — Estendo minhas
mãos, mas ela continua a apontar a arma bem no meio da minha testa.
Em toda minha experiência com morte, podia ver claramente que ela
estava em choque, seu corpo tremia e seu olhar era morto. Nunca é fácil a
primeira morte…
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— Sai.
— Mia…
— Saia agora!!! — Gritou ela. Dei um longo suspiro e me virei indo
para a porta. Assim que estava fora, ouvi a arma caindo no chão e logo depois
um leve soluço.
Sebastian Beast Meu avião tinha pousado de madrugada, meu carro corria
pelas ruas em alta velocidade. Assim que cheguei a casa, tudo pareceu
normal. Desci do carro e corro para dentro, sentado em minha sala estava a
Ordem.
— Sebastian…
— Agora não, vejo vocês de noite lá no clube para conversamos. —
Não espero uma resposta, caminho para as escadas e vou para a biblioteca
onde indicava que ela estava. Assim que entrei na sala, fui até a porta do
quarto do pânico, havia sangue no chão, e reparei na menina no chão toda
encolhida e mais a sua frente um corpo em poça de sangue. O cheiro não era
dos melhores, caminhei até ela e a peguei em meus braços. Seu corpo estava
mole e frio, saí da biblioteca e fui até o quarto, havia uma cadeira com cordas
no meio do quarto, ignorei isso e continuei a caminhar até o banheiro e a
coloquei dentro da banheira vazia. O chão tinha alguns produtos e escovas de
dente, puxei sua camisola longa de seda branca e joguei no chão. Seus pés
estavam sujos de sangue assim como a bainha da camisola, ligo a torneira e
puxo sua calcinha. Mia estava estática, sem reação ou emoção, seus olhos
estavam inchados de chorar e sua garganta havia marcas roxas… Seu cabelo
estava desgrenhado, dei banho nela tirando o sangue de seus pés e a lavando
com cuidado…
Assim que estávamos na cama, Mia se aninhou em meu peito e ficou
lá olhando para a parede… Eu estava cansado, tinha sido uma grande noite,
logo fechei os olhos e relaxei, mas ainda podia sentir o corpo tenso.
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37.
Capítulo 33
Mia Beast — Mia, me diga, por que você está aqui? -- A psicóloga estava a
minha frente batendo seus dedos em seu caderno esperando minha resposta.
— Eu estou aqui porque fui forçada a vir.
— Forçada a vir para essa consulta por quem?
— Meu marido acha que preciso de aconselhamento.
— Você acha que ele está certo? — Tantas perguntas já estavam me
deixando irritada.
— Não, estou ótima.
— E por que ele acharia que você não está?
— Bom… Hoje de manhã eu…
Meu corpo estava sem reação, a imagem do mascarado caindo e
sangue para todo lado. Essa cena passou em minha cabeça repetidas vezes
enquanto eu tentava dormir, nunca pensei que poderia me sentir aliviada de
ver o Sebastian. O seu tal amigo Blood me dava calafrios. Quando olho para
os olhos de Sebastian, vejo nada além de vazio, porém o seu amigo parece
ser ainda mais vazio e sombrio.
Como toda manhã, a cama estava vazia, vi quando Sebastian
levantou e foi tomar banho, vi também quando ele saiu do quarto vestido em
seu belo terno elegante, meu marido sempre está impecável quando se
tratava dos seus ternos. Eu rolei na cama até dar dez da manhã, quando
finalmente desço as escadas na sala estão me esperando Amélia, Sebastian e
Demon, o rosto de Amélia e Demon era preocupado, já o de Sebastian era
para mais “eu tenho mais o que fazer”.
— Bom dia, luz do dia. — Demon vem me abraçar, mas para ao
ouvir um rosnado de Sebastian.
— Minha menina, venha tomar seu café da manhã. — Eu não disse
nada, apenas fiquei olhando para eles sem reação. Amélia me puxou pelo
braço e me levou até a mesa na outra sala, os meninos nos seguiram e todos
sentamos a mesa farta.
Os cafés da manhã na mansão eram iguais à de um hotel cinco
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estrelas.
— Mia, dormiu bem? — Pergunta Amélia ao colocar suco de laranja
nem minha taça.
— Maravilhosamente. — Respondi seca.
— Não parece… — Diz Demon, enquanto cortava seu bacon frito.
— Não perguntei a sua opinião.
— Aí, Mia, tá feroz hoje, desculpe aí. Mas já vou indo mesmo, tenho
gravação de uma Best Class. Fica bem, Mia. Fui. — Ele enfia o pedaço de
bacon na boca e sai da mesa. Amélia logo se retira também, deixando eu e
Sebastian em silêncio maravilhoso, não queria conversar com ninguém.
— Hoje à noite nós iremos a um...
— Eu não quero ir... — O corto direto, não quero sorrir e fingir ser a
esposa perfeita, pelo menos por hoje não.
— Eu não perguntei se você quer ir, eu estou mandando que você
arrume, mas não use vestido e esteja pronta às sete da noite.
— Eu não vou… — Repito novamente e tomo meu suco.
— Você vai sim.
— Não. — Eu bato minha mão contra a mesa e vejo a mandíbula do
Sebastian apertar, seu rosto fica vermelho e ele solta um longo suspiro.
— Você vai nem que eu tenha que lhe arrastar pelos cabelos como
um maldito homem das cavernas.
—Eu te odeio… Isso é tudo sua culpa… -Jogo o guardanapo na mesa
e arrasto a cadeira para trás e me levanto, sua mão agarra meu braço me
fazendo sentar novamente.
— Senta e me escuta. — Sua mão só deixou me braço quando eu me
sentei direito e olhei em seus olhos. — Hoje nós iremos a um clube, e você
irá se comportar como uma boa esposa. — Quando vou rebater, ele levanta o
dedo me parando. — Se você causar, não gostará das consequências.
— Ok. —Forço minha garganta a dizer apenas duas letras e então
encaro a parede.
— E mais, você também vai passar três vezes por semana na
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psicóloga…
— Eu não preciso de uma psicóloga, nem de psiquiátrica ou uma
psicanalista, estou ótima.
— E depois disso? E por que ele queria tanto que você viesse me ver?
— Me mantive calada e olhei para minhas mãos em meu colo. — Você sabe
que pode me contar tudo, pois antes de você entrar entreguei um documento
assinado ao seu marido Sebastian Beast, nada do que você disser aqui será
passado para terceiros. -Inicialmente fiquei com um pouco de medo, mas
logo depois eu sabia que Sebastian não ia deixar alguém sujar o nome da sua
família. Então eu continuei.
— Ninguém fica bem depois de matar uma pessoa...
— Como é que você tem tanta certeza? Já matou alguém? —
Perguntei olhando fixamente para ele, depois de tanto ficar falando sobre eu
precisar de ajuda e dizer que ninguém fica bem depois que mata alguém.
— Já matei tantas pessoas… — Ele me puxa sobre a mesa e sussurra
em meu ouvido. — Tantas que eu mal posso contar, e você irá à consulta e
no clube hoje à noite sim, pois se não você for, vai entrar na minha lista de
mortos. — Ele me solta e me empurra de volta para minha cadeira. -- Eu não
estou brincando. Me encontre na sala, assim que terminar seu café da
manhã, não demore.
— Como você se sentiu quando ele lhe disse que poderia fazer parte
da lista dele? — Ela pareceu calma, eu havia acabado de lhe confessar um
crime, não só o meu, como o de Sebastian, que admitiu já ter matado pessoas
e ela somente me pergunta como me senti?
— Como me senti? Eu me senti uma sardinha enlatada, sem ter para
onde correr, meu mundo é esse… Nas câmeras, eu sorrio, brinco e me
divirto, mas quando chego a minha casa tudo desaparece. Sebastian não é o
melhor marido do mundo, nosso casamento é sem amor algum, e toda vez
que fazemos sexo é cru e duro. Eu matei um homem para salvar o meu bem
mais precioso naquele instante, minha vida. Pois quando toda essa farsa
acabar, eu irei ser livre, livre dele, e tomará que eu consiga ser a mesma
garota de antes e cuidar da minha mãe. — Naquele momento eu estava
revoltada, só perguntas e mais perguntas, como ela poderia ajudar alguém só
perguntando? — Quer saber mais? — Me inclinei para frente e apoiei meus
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braços em minha coxa. — Nada mais que ele faça poderá me surpreender. Do
Sebastian, eu espero tudo, tudo mesmo.
— Bom, senhora Beast, seu horário acabou, nos vemos amanhã!?
— Tanto faz… Não preciso de você. — Me levanto do sofá e agarro
minha bolsa indo para a porta.
—Aí que você se engana. — Eu paro em frente à porta com a mão na
maçaneta. — Você precisa mais de mim do que imagina. — Eu abri a minha
boca para retrucar, mas revolvi deixá-la fechada e respirar fundo. — Tenha
uma boa tarde, senhora Beast.
Saio do seu escritório, olhando diretamente para a saída quando vejo
meus seguranças e o motorista.
Eu tinha que comprar uma calça, pois segundo Sebastian, eu tenho
que comprar uma calça preta, ele ia me levar para um clube que eu não sabia
qual era. Mas suas palavras foram precisas “não encare ninguém”... parecia
mais sombrio do que o clube que fomos no dia do nosso casamento.
Confesso que estou curiosa…
Passei no shopping e comprei uma calça jeans preta com detalhes em
couro. Assim que cheguei à mansão, estava um silêncio, eu estava me
sentindo incomodada com os meus cinco guardas costas, qualquer lugar que
eu ia, eles me acompanhavam. Isso já estava ficando chato, joguei minhas
compras em cima da cama, chutei meus saltos para fora, amarrei meu cabelo
em um rabo de cavalo e fui para a sala de cinema… Enquanto eu assistia a
um filme qualquer, minha cabeça viajava nos acontecimentos da noite
passada, da minha consulta na psicóloga, de tudo…
Eu realmente queria sumir… Deitei minha cadeira e puxei uma manta
que havia pegado antes de entrar na sala… Me senti sendo observada, e
fechei meus olhos, me sentindo meio segura. Talvez tivesse um lado bom em
ter cinco guarda-costas…
Sebastian Beast Depois que deixei a Mia em sua consulta, fui falar com o
meu chefe de segurança e Blood. Assim que cheguei ao meu escritório, os
dois já estavam lá, Blood estava fumando no meio da sala e ninguém lhe
disse para apagar… Incompetentes. Vou a sua direção e pego seu cigarro e o
apago com meus dedos e o jogo no chão.
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— Vamos entrando…
— Você acabou de jogar meu cigarro fora, seu puto. — Blood como
sempre estava em perfeito estado… Seu terno carvão, seus sapatos brilhavam
igual à sua cabeça careca. Entramos na sala e eles sentam em minha frente,
abro minha gaveta e tiro um cigarro e o acendo. — Qual é o relatório?
Blood foi o primeiro a se pronunciar.
— Eu entrei e ela estava presa na cama com um cinto. Assim que a
soltei, fui atacado pelo cara mascarado e então começamos a brigar. Ele tinha
uma faca contra minha garganta e antes que eu pudesse reagir, ela atirou
nele… Quando fui tentar tirar a arma de sua mão, ela começou a gritar para
que eu saísse, foi o que fiz.
— E você?
— Bom, ninguém invadiu a casa, o tal mascarado era um dos nossos,
ele foi admitido faz algum tempo e como todos os seguranças, ele conhecia a
planta da casa. Caso você aparecesse com a polícia, ele iria ver pelas câmaras
e se trancar na sala de segurança com ela.
— Qual a identidade do sujeito?
— Connor Brian… Como eu disse…
— Não importa o que você disse… Alguém fez a minha mulher de
refém e você nem ao menos sabia, então não venha com desculpas
esfarrapadas...
— Garanto que não irá acontecerá mais…
— Não vai mesmo! Você está demitido, e leve toda sua equipe com
você.
— Tudo bem, senhor. — Ele se retirou do meu escritório e me viro
para Blood.
— Cara… Quanto tempo. Já estava sentindo falta do seu mau humor.
— Foda-se, Blood, sumiram com o corpo?
— É claro… Está pensando na merda seu grupo de segurança… —
Ele coloca os pés na minha mesa e puxa um cigarro. — Leve a sua ruivinha
hoje. Você casou com ela, então ela tem que ter a proteção da ordem…
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seu terno habitual foi mudado por uma calça jeans preta, uma jaqueta de
couro e botas de couro… Merda, ele estava um pecado, sexy. Nunca tinha
visto ele assim, selvagem… — Vamos… Não quero me atrasar.
Me levanto do sofá e acompanho Sebastian para fora da mansão. Ele
sobe em cima de uma enorme moto e eu fico olhando para ele fixamente.
— Sebastian…
— Sobe logo! — Ele empurrou um capacete em meus braços e
acendeu um cigarro.
— Eu nunca andei de moto. Vamos de carro.
— Mia, temos que ir de moto. Venha aqui… -Ele prendeu o cigarro
em seus lábios, puxou minha mão e colocou o capacete em minha cabeça e o
prendeu. — Vamos lá, você irá adorar. — Assim que ele tira o cigarro, dá
um pequeno beijo em meus lábios e me ajudou a subir na moto. Segurei em
sua cintura e encostei minha cabeça nas suas costas e a moto praticamente
voou…
Meu medo foi passando e me senti segura, abri meus olhos e fiquei
observando a cidade passar, e logo chegamos a frente a uma grande mansão..
Os portões abriram automaticamente para Sebastian e logo entramos na
propriedade.
Assim que paramos a moto entre milhares de outras, descemos dela e
Sebastian joga o braço sobre meus ombros e caminhamos até as grandes
portas. As portas se abrem antes mesmo de Sebastian bater na porta ou tocar
a campainha.
O que eu vi lá dentro me surpreendeu, e o seu amigo Blood estava lá
também…
38. Capítulo 34
Sebastian Beast Andar novamente em minha moto me fez me sentir livre.
Trocar meu habitual terno por calça jeans, blusa de couro e botas me fez
sentir como antes. Quando eu deixei isso aqui, deixei meu clube, minha
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família, eu perdi algo de mim. Mas quando eu entrei aqui pela primeira vez,
as coisas mudaram. Eu já não tinha as mãos limpas, sangue podia correr por
todo o meu corpo, sangue de outras pessoas, porém só daqueles que merecem
morrer…
Aqui eu aprendi muito mais do que em qualquer outro lugar. Blood
foi como um irmão, e Brass era como um pai… Aqui ou você entra para
melhorar e ser mais forte, ou você morre aqui. Eu lutei muito para chegar até
a Ordem e quando eu cheguei foi como se tivesse ganhado o Oscar, então eu
fui obrigado por mim mesmo a jogar o meu couro no chão e desfazer da
minha família. Esta família… Fazer parte daqui te protege tanto quando te
machuca. As mulheres da Ordem eram respeitas como freiras, nenhum cara
olhava, e se olhasse perdia os olhos. Mulheres casadas são as deusas aqui, as
bundas quentes são mulheres que fodemos em troca de proteção, a proteção
do clube.
Juntei Mia mais perto de mim e entrei, o som estava alto e as pessoas
dançando… O familiar cheiro de cigarro, bebida e suor estava em todo lugar.
Assim que colocamos os pés lá dentro, tudo parou. O pessoal deu espaço para
eu passar junto com minha esposa até as dez cadeiras da Ordem. Minha
antiga cadeira estava livre, ao lado de Blood. Marchei para frente e as pessoas
desviaram os olhos, não era como se eu fosse o rei, porém aqui você não deve
enganar ninguém. Brass se levantou da sua cadeira e se pronunciou.
— Hoje volta alguém da Ordem. Hoje temos nosso antigo membro de
volta, o grande cara que esteve conosco nas melhores horas e nas piores. Para
quem já o conhece um foda-se, mas para aquele que não, lhe apresento o
Sebastian Beast, a Fera, ou melhor, o Beast… — Ele termina de falar e as
pessoas olham para mim, minha reputação me precede… Todos já haviam
me visto, na sala redonda tem o meu quadro como membro da Ordem… Uma
vez membro, sempre membro. Por isso quando pedi para que o Blood fosse
salvá-la, sabia que não seria deixado na mão. Porém haveria consequências.
Os caras da Ordem saíram de suas cadeiras e vieram falar comigo.
— Olha quem está de volta… — Fala Flame enquanto aperta a minha
mão.
— Nós sempre soubemos que você voltaria. — Blood concorda e me
entrega um copo com uma bebida incolor.
—Bom, eu voltei, mas agora eu sou um bom homem. — Ponto para
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Mia ao meu lado e todos riem. Eles me conheciam melhor do que eu mesmo.
Sabiam que nada e ninguém poderia me mudar, costumavam brincar que
ninguém poderia derreter aquilo que nunca existiu, meu coração.
— Por ela, até eu. — Comentou Brass. Os demais riram e Mia se
encolheu e apertou mais forte meu braço.
— Vocês estão assustando ela. — Digo e puxo-a para frente. -- Essa é
a minha esposa, Mia Beast. Querida, esses são a Ordem. — Nove homens a
cumprimentaram e logo ela foi se soltando, e conversando mais. Depois de
alguns minutos conversando fomos para o bar pegar uma bebida para Mia…
A mulher do Flame veio falar com Mia toda contente e logo elas foram sentar
no canto da sala para conversar. Ela sabia quando era a hora de se afastar
quando a Ordem tinha que ter uma reunião…
Vamos para a sala de reunião, e os nove homens sentaram ao redor.
Minha cadeira era a terceira, ao lado de Brass na ponta da mesa e de Blood
na minha frente. Não tínhamos um presidente, Brass era mais como um líder,
porém todos éramos independentes.
— Como já sabem, o Beast voltou para a Ordem… Porém além de ser
uma alegria tê-lo de volta, temos que seguir as regras. A corrida pelas ruas, e
a passagem da mulher dele para conseguir a proteção da Ordem. — Não
queria fazer a passagem de Mia, mas eram as regras e mesmo que eu não
quisesse, tinha que fazer. Ela tem meu sobrenome, então automaticamente ela
tem que ter a proteção da Ordem… Você faz amigos e irmãos no clube, mas
também faz inimigos para sua vida inteira e as mulheres sempre são o alvo
mais fácil para nos atacar, logo Mia ficará grávida e de casa ela não vai sair,
não vou correr o risco de algo acontecer ao meu herdeiro.
— Vamos para as ruas!!! — Bato minha mão contra a mesa de
madeira e os caras dão um grito e se levantam da mesa indo para a saída.
A música foi desligada e todos viraram para nós.
— Peguem suas motos e corram para a avenida principal. Hoje quem
corre é Beast e quem será o outro corredor?
— Eu! — Um homem moreno grita vindo para frente, eu o conhecia,
ele estava há anos no clube e nunca foi merecedor de fazer parte da Ordem.
Você não é convidado, você tem que merecer… Será uma bela disputa, meu
coração estava a mil, há anos eu não participava de uma corrida, eu nunca
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-- Mulher da Ordem deve ser respeitada que nem freiras. Quando ele
disse palavras obscenas sobre você, te desrespeitou. Isso não pode
acontecer… Não com uma mulher da Ordem.
— Eu não sou mulher da Ordem… — Relatou Mia com curiosidade.
— Você é minha mulher, está casada comigo e eu sou da Ordem, isso
te torna mulher da Ordem… — Entramos em casa e o local já estava cheio,
pessoas dançando, bebendo como antes. Todos sabiam que um cara foi
morto, mas se ele levou um tiro tem um porquê. Ninguém queria saber o
“Porquê”.
— Afinal de contas, o que é a Ordem? E todo esse clube? — Puxei
Mia de canto até um sofá de couro, ela sentou em meu colo de lado e eu
agarrei seu queixo a fazendo olhar fixamente para mim.
— É somente um monte de caras ricos que montaram um clube, para
correr, comer mulher e gastar o dinheiro que temos demais… — Era quase
isso, mas Brass havia me dito há algum tempo antes de eu sair da Ordem. "
Ou você deixa sua mulher por dentro das coisas que fazemos, ou você não diz
absolutamente nada. Mas lembre, as duas opções irão colocar a sua mulher
em perigo."
Minha opção é deixar Mia bem longe da Ordem… Pois quando eu
tive a idade dela, eu estava aqui dentro, mantendo as vadias, matando filhos
das putas, e bebendo e tive até uma recaída nas drogas. E ela possivelmente
estava pulando corda e brincando de esconde-esconde.
Houve um tempo que eu era pior que sou hoje, as recaídas pelas
drogas e bebidas me deixaram fraco e então teve o Blood, eu devia minha
vida para esse cara. Eu me afundei em um buraco fundo e negro e então ele
me puxou para cima. A mesma coisa eu fiz quando ele levou a sua profissão
a sério demais, quando matar os alvos virou algo pessoal, algo para satisfazer
o obscuro da sua alma. Então chegou a Angel, ela o renovou. Porra, eu adoro
aquela mulher. Ela é sensacional, quebrada por dentro e com uma fé
inabalável, Angel traz o melhor em Blood, porra, ela traz o melhor em
quaisquer pessoas. Eu agradeço a ela, pois Blood é o irmão que eu nunca tive.
E agora ele está de volta em minha vida e nós dois juntos têm sempre novas
emoções.
— Vamos… Temos uma foda marcada para agora… — Empurro
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para fora do meu colo e saio do sofá — Como assim? — Agarro seu punho e
caminhamos entre as pessoas.
— Tenho que te foder na frente da Ordem para você receber a
proteção. A parte boa é que a proteção nunca acaba, mesmo que eu morra ou
até depois que nos separarmos. E a melhor parte, é que você vai adorar ser
observada, enquanto eu trepo com você.
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39. Capítulo 35
Mia Beast Você vai adorar ser observada, enquanto eu trepo com você.
Essas foram as palavras de Sebastian. Meu primeiro ato foi ficar em
choque. Sebastian ia me foder na frente de 9 homens, eu não estava contente.
Mas confesso que estou curiosa…
Li um livro uma vez que tratava de encontro de casais e uma das
aventuras do Casal era que enquanto o marido fodia a esposa, pessoas em
volta assistiam e ela pareceu gostar daquilo, talvez eu também goste. Ou não.
Eu descobriria agora, pois Sebastian me levou até uma sala de espelhos, igual
a do clube que fomos em nossa noite de núpcias. Parecida com aquela, só
havia uma cama no enorme quarto.
Sebastian me abraçou por trás e puxou meu cabelo de lado para que
pudesse beijar meu pescoço. Sua mão escorreu até minha barriga e me
empurrou contra seu corpo. Podia sentir seu pau duro.
— Você vai adorar… — Cochichou em meu ouvido antes de me
levar até a cama.
Pareceu como se eu tivesse perdendo a virgindade. Senti o mesmo
frio na barriga e a ansiedade. Eu deitei na beira da cama com minhas pernas
para fora, Sebastian ficou em minha frente e agarrou uma de minhas pernas e
tirou o meu salto, fez a mesma coisa com a outra. Então se concentrou em si
mesmo e tirou a jaqueta, em seguida da blusa. Seu enorme peito ficou à
mostra, músculos perfeitos e lindamente desenhados. As tatuagens eram
perfeitas, os desenhos pareciam até arte, desenhada e pintada com perfeição.
Sebastian cobriu meu corpo com o seu e beijou suavemente meus
lábios antes e colocar suas mãos em lados opostos da gola da minha blusa e a
partiu em duas, olhei surpresa para ele que apenas me deu meio sorriso,
muito sexy. Suas mãos cobriram meus seios e um arrepio passou por todo
meu corpo. Nove caras iam me ver sendo fodida por ele, meu marido... por
enquanto.
Ele mordiscou meu queixo e desceu seus lábios até a minha barriga,
mordendo em alguns locais e lambendo em outros. Seus dedos ágeis
desabotoaram minha calça preta e com um puxão rápido, ele as tirou, me
deixando apenas de calcinha e sutiã de renda vermelho. Eu gosto de
vermelho em mim, faz contraste em meu tom de pele leite.
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Ele fez um sinal indicando que eu fosse para o meio da cama e assim
eu fiz. Sebastian se deitou entre minhas pernas, deixando minhas coxas em
seus ombros e sua boca muito perto do meu clitóris. Ele assoprou e o ar
quente entrou em contato com a minha vagina através da fina calcinha. Ele
mordeu cada lado de minhas coxas, então o monte. Sua ponta da língua
pressionou o meu clitóris, e com os dentes puxou, me fazendo fechar e puxar
minhas pernas. Suas mãos agarram as minhas coxas e me mantiveram presa
e perto dele. Seus dedos rasgam a parte da frente da minha calcinha me
deixando exposta para ele. Sua língua entra em contato com meu clitóris,
minhas mãos voam para o seu cabelo e meus dedos entrelaçam nos fios
bagunçados. Jogo minha cabeça para trás e um longo gemido escapa dos
meus lábios. Sua língua molhada escorre para minha entrada e a introduz. Por
alguns minutosesqueci de tudo. Foda-se se havia pessoas me observando....
Tudo que eu queria agora era gozar. E com mais alguns chupões no
meu clitóris, Sebastian introduziu seu dedo e gozei… Era como se tudo
tivesse preto… Estava meio chapada quando ele cobriu o meu corpo com o
seu e seus dedos abriram meu sutiã, eu quase não percebi se não fosse pelo
chupão que ele deu em meu mamilo seguido de uma mordida. Minha mão
escorrega para seu cinto e o solto e abro a braguilha, deixando seu pau à
mostra para eu pegar.
Assim que o tenho em torno da minha mão, começo a massagem na
sua ereção. Enquanto sua mão e lábios continuam em meus seios. Do nada
Sebastian sai de cima de mim e pula para fora da cama. Em movimentos
rápidos, ele descarta suas botas pretas e a calça. Por alguns segundos ele fica
me olhando seriamente, e começa a se masturbar por conta própria. Minha
mão entra em contato com minha vagina e com o polegar, eu pressiono meu
clitóris e com meu dedo indicador introduzo.
Meu olhar fica nele e o dele em mim. Agarro meu seio e começo a
dar um show para ele. Meus olhos começam a se fechar quando fico perto de
gozar, e como sempre, fico vocal… Sebastian dá um sorriso safado e pula
para a cama e cobre meu corpo com o seu novamente e me beija.
Seus lábios são minha perdição. Assim que nossas línguas se tocam,
ele introduz seu pau com força, me fazendo morder seu lábio inferior…
Cravo minhas unhas em suas costas e solto um longo gemido, que é abafado
com os lábios do Sebastian. Assim que jogo minha cabeça para trás, meu
marido aproveita a deixa e trilha beijos em meu pescoço até a minha orelha.
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40. Capítulo 36
Mia Beast Já fazia uma semana que estávamos casados, e nesse meio tempo,
Sebastian começou a ficar pior que já era. Eu quase não saía de casa e
quando saía, a maioria das minhas roupas era aprovada, tudo era vulgar
demais… Como há dois dias…
Me olhei no espelho e vi uma linda mulher. Meu vestido tinha uma
fenda do lado esquerdo que mostrava meus luxosos sapatos. A cor rubi do
meu vestido combinava com meu colar que pesava meu pescoço mais que
tudo. Eu tinha pequenos brincos de diamante e a minha maquiagem estava
suave. Peguei minha bolsa de mão e desci as escadas. Sebastian estava me
esperando na porta, mas seu rosto neutro se tornou vermelho assim que ele
me viu.
—Volte e troque de roupa. —Essas foram as únicas palavras que ele
disse.
—Mas…
—Mas nada. — me interrompe. — Volte e troque a porra da roupa.
—Não. Eu vou assim, ou eu não vou.
—Então você não vai… —Furiosa com suas palavras, eu jogo um
olhar de raiva para ele.
—Foda-se, Sebastian. _ Subo as escadas de volta correndo como
uma adolescente brava por seu pai não ter deixado sair. Ouço passos fortes
atrás de mim e assim que chego ao quarto, Sebastian me pega pelo braço e
me empurra na cama. Suas mãos pegam em cada extremidade da fenda do
vestido e o rasga no meio. Solto um grito de surpresa.
—Nunca mais você vai usar este vestido, ou qualquer outro neste
estilo. - Ele vai até o meu closet e eu o sigo, largo meu saltos e tiro o vestido
rasgado.
—O que você está fazendo? — pergunto chocada quando o vejo
pegando meus vestidos.
—Comece a usar roupas mais decentes e não essas de puta.
—As únicas putas aqui são as que você pegava e ainda deve
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continuar pegando. Minhas roupas não definem meu caráter. — Vou até ele
e tento puxar meus vestidos. — O caralho que você vai mandar nas minhas
roupas…
—Você não manda em porra nenhuma, eu comprei estas roupas e
agora elas irão para a caridade… — Ele puxa as roupas da minha mão e
neste tranco eu me desequilibro e caio para trás. Ele termina de pegar meus
vestidos e passa por mim. Corro atrás dele, mas antes que eu o alcance, ele
fecha a porta na minha cara e ouço o som da tranca.
— Você está de castigo, não irá sair daí até segunda ordem. — Ouço
dizer atrás da porta. Dou um soco em resposta e tento abrir a porta que eu já
sabia que estava trancanda pelo infeliz. Deslizo na porta e sento no chão
gelado.
Como ele pode achar que pode mandar em mim a esse ponto! Porra,
não vou deixar que ele escolha minhas roupas. Se eu quiser sair pelada ou
com o vestido de carne da Lady Gaga, eu vou e ele não poderá fazer nada
para impedir. Me levanto e corro para a janela.
—Seu grande filho da puta. — grito enfurecida. Ele apenas levanta o
dedo do meio para mim. Em ataque de raiva, pego um pequeno vaso de vidro
e o jogo em sua direção pela janela, nos últimos tempos ando jogando muita
coisa pela janela. O vaso cai longe dele, que nem olha para mim novamente.
Como posso deixar que Sebastian me manipule a este ponto de jogar
coisas pela janela e ficar enfurecida por quase nada. Eu estava me
transformando em uma verdadeira Beast e não sabia ao certo se isso era
bom ou ruim.
Mas depois de todo esse drama, hoje eu teria minha revanche. Desço
as escadas e Sebastian está me esperando no final, desta vez meu vestido é
mais ‘recatado’. Ele era branco e com mangas, apesar de haver um decote
generoso, o colar cobria bastante. Sebastian não pareceu se importar então
continuou a me esperar, logo estávamos no carro, hoje seria uma festa de
aniversário… Aniversário da Jodi, então eu tinha que estar fabulosa. Minha
mãe sempre disse que nós, mulheres, nos vestimos para outras mulheres, mas
no caso de hoje era para a Jodi e Sebastian. E meu querido maridinho teria
uma grande surpresa.
Assim que chegamos, motorista abre a minha porta e eu tiro meu
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pingente de diamante, que fiz uma modificação para manter a fenda fechada.
Assim que coloco minha perna para fora, os flashs quase me cegam e com
ajuda do motorista saio do carro. Logo Sebastian está ao meu lado. De início
ele não repara na fenda, mas quando andamos para a entrada e paramos na
porta para tirar foto, levantei um pouco a perna direita e a fenda se abriu
mostrando minha perna nua. Quando ele vê, sinto sua mão apertar minha
cintura e apenas dou um longo sorriso.
—Foda-se, Mia.
—Sorria, querido. — Ele se inclinou e cochichou.
—Você vai pagar por isso.
—Eu aposto que sim.
Foda-se, Sebastian, não mandará nas minhas roupas. Faça o que
quiser com meu corpo, me foda na frente de outras pessoas, me prenda numa
maldita cruz, me foda até que eu delire. Mas não vou deixar que mande em
minhas roupas, não é a roupa em si, acho que era a única coisa que eu podia
me "rebelar".
Entramos na festa e logo a anfitriã do ano vem nos receber.
Dou um longo sorriso falso e a abraço.
—Querida, parabéns… Muitas felicidades.
—Obrigada, meu anjo. — Quanta falsidade numa mulher só.
—Tão nova e conservada para uma mulher da sua idade. — Se olhar
pudesse matar, eu estaria mortinha da silva, pois ela estava me comendo viva
com os olhos. — Ninguém é tão linda quanto você, com quase meio século.
— Coloco minha mão sobre seu ombro e me inclino para mais perto. — Te
perdoo por todo aquele show de ex-inconformada, mesmo nós duas sabendo
que você nunca teve um relacionamento com meu marido.
—Agradeço a compreensão. — Sorrio de volta para ela e pego minha
bolsa.
— Agora o seu presente. — Abro a minha bolsa de mão e retiro a sua
calcinha que ela havia deixado na mesa do escritório do Sebastian na empresa
novamente. — Estou devolvendo para você, pois se meu marido quisesse
calcinhas, ele poderia pegar no meu closet, pois são bem mais limpas e
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cheirosas. Esse é meu último aviso. — Acredita que ela fez a mesma coisa de
novo, mesmo eu dando a calcinha para ela na última vez…
Sebastian estava em uma vídeo conferência, enquanto eu estava no
sofá deitada e entediada. Assim que a chamada acaba, dou até graças a
Deus, caminho para o lado do meu marido e me sento em seu colo.
—Sebastian, estou com fome! Podemos jantar fora hoje? — Bato os
olhos para ele e me inclino para ele ficando ainda mais perto.
—Peça algo para você a caminho de casa. King irá lhe levar para
casa.
—Você não vai vir?
—Não, tenho muita coisa para fazer aqui, vou mais tarde. —Olho
surpresa para ele e esfrego minha bunda contra seu pau.
—Você está querendo me dispensar?
—Não… Só tenho muito trabalho…
—Mas eu não quero ficar sozinha em casa. Eu vou ficar bem
quietinha no sofá.
— Você falou sobre isso com a sua psicóloga? — Me levanto do seu
colo frustrada e sento na beira da mesa em sua frente.
— Ela é uma inútil, eu não preciso de ajuda. Estou ótima. Só não
gosto de ficar sozinha. — Isso era verdade, pela primeira vez eu queria com
urgência que ele estivesse em casa. Antes eu estava cercada por seguranças
e fui sequestrada e acabou com alguém morto.
—Você vai para casa… — Ele não cederia, Sebastian queria que eu
admitisse que preciso da psicóloga. Mas nunca admitirei. Fiz a única coisa
que poderia fazer naquela situação, eu sentei a mesa e abri minhas pernas,
colocando cada pé em cada extremidade da cadeira. Seu olhar guiou até
minha boceta coberta pelo fino tecido da calcinha.
— Talvez eu deva ficar… — Sebastian foi mais rápido do que eu
pensava, me deitou sobre a mesa e me fodeu, depois fomos para o banheiro,
sofá, estante, chão e finalmente em sua cadeira. Sebastian foi ao banheiro
pegar uma toalha e eu me agachei para pegar os papéis que haviam voado
quando uma letra feminina me chamou atenção.
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Sebastian Beast…
Rapidamente abri e tirei uma calcinha vermelha. A puta da Jodi
parece que não entendeu o recado…
Pisco pra ela e me afasto. Sebastian estava falando com um homem
qualquer e eu vou até ele com duas taças de champanhe e lhe entrego uma.
— Esta é minha esposa, Mia. Mia, este é o Dr. Tanaka.
—Prazer em lhe conhecer, Dr. Tanaka. — Aperto a mão dele e lhe
dou um sorriso agradável.
—Prazer é todo meu, não é sempre que vejo uma beldade dessa todo
dia. Muita sorte, Senhor Beast. —Meu rosto se aquece e dou uma leve
risadinha.
—Muita mesmo. — Ele passa seu braço ao meu redor e beija minha
bochecha.
Passamos o resto da festa conversando e nos “divertindo”. No final da
festa, meus pés já estão cansados. Me sento a mesa esperando o jantar que
será servido e Sebastian anda por aí fazendo contatos e conversando com
velhos amigos. Palavras dele e não minhas.
Pego uma taça de champanhe quando sou abordada por um homem
na faixa dos 40 anos.
—Senhora Beast?
—Me chame de Mia, “senhora Beast” é muito de velha. — Dou uma
pequena risada e ele me acompanha. Apertamos as mãos e ele retira um
cartão, dando para mim.
—Eu sou editor chefe da revista Nine Percent, você já deve ter
ouvido falar.
—Já ouvi sim.
—Então… Nossa empresa ficaria muito agradecida se a senhora…
Perdão, Mia, fosse nossa capa do mês. — eu não podia estar mais surpresa.
Quando que uma menina, que até pouco tempo atrás não conseguia pagar o
aluguel, agora é convidada para ser capa de uma revista tão top quanto a Nine
Percent…
—Eu teria que conversar com meu marido primeiro…
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—Fique à vontade para falar com ele, esse é o meu cartão. — ele
coloca sua mão em meu ombro e dá um caloroso sorriso. — Nós realmente
adoraríamos tê-la em nossa capa. E quem sabe em negócios futuros.
— Vou pensar com carinho.
—Pense muito bem, pois acho que você tem o dom para isso. Você
irá fazer muito sucesso…
—Vou pensar… Senhor…
—Me chame de Dylan. Até mais ver… — ele se afasta e eu olho para
o seu cartão, então o guardo na bolsa e continuo à espera do Sebastian.
Sebastian Beast Termino minha conversa com Hill e vou até a mesa onde
minha esposa me espera, mas sou interrompido pela Jodi.
—Querido, gostaria de uma palavra com você?
—Fala, Jodi. — Ela já está me irritando, meu humor já está péssimo
pelo pequeno espetáculo que Mia fez na entrada, não preciso da puta da Jodi
enchendo meu saco com sua voz de merda.
—Sabe, quando eu fui a sua casa na despedida de solteira de sua
mulher, eu esqueci meu celular e depois você não me deixou entrar lá
novamente para pegar. Enfim, eu queria saber se você poderia perguntar para
os empregados, ou até mesmo para a Mia. Eu não ligo mesmo para o celular,
já até comprei outro, mas, sim, porque eu tenho um valor sentimental pela
capinha… Sabe, lembranças…
— Eu vou ver… — Essa capinha, eu vi no dia do meu casamento…
Com a Mia Quando a bolsa dela bolsa caiu com todos os seus pertences, vi o
celular da Jodi no chão e reparei na capinha dela, o J em forma de diamante
me chamou atenção, Jodi comprou a capinha com seu primeiro salário. Ela
rapidamente pega o celular e o jogou dentro da bolsa. Recolho o resto dos
seus pertences e troco as coisas com o celular, ela não tenta impedir.
—Essa capinha…
—É a de Jodi, querido, eu estava com ela na despedida de solteira e
ela adorou a minha capinha, então eu dei a ela, que me deu a sua para o meu
não ficar sem. - olho desconfiado e ligo a tela, a foto de capa era minha e
dela que saiu nos jornais.
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41. Capítulo 37
Sebastian Beast Já estava de saco cheio até o final da festa, Mia estava me
provocando a noite inteira. O vestido dela estava me dando vertigem. Na hora
da saída, sabia que daqui uma hora essa casa viraria uma verdadeira orgia,
então arrastei minha esposa para fora e entramos no carro. Desatei minha
gravata e abri alguns botões do colete.
—Você não respeitou minhas ordens…
—Eu não fiz nada de errado, apenas vesti o que eu queria.
—Você está proibida de sair de casa. Amanhã irei até a Itália para
resolver alguns negócios, você irá comigo, mas vai ver Veneza pela janela do
quarto. — me aproximo dela e passo a mão por sua perna nua até a alça da
calcinha fina.
—Ah não, Sebastian…
—Eu disse para parar de usar roupas de puta…
—Não é roupa de puta… — me aproximo dela e a pego pelo queixo
trazendo para mais perto do meu rosto.
—Foda-se o que você acha. Estou falando que você não deve usar
esse tipo de roupa e muito menos ficar dando em cima de outros homens…
—Posso saber de que homem você está falando? Pois não dei em
cima de ninguém, agora está ficando lunático. — ela se afasta e cruza os
braços sobre o peito deixando-os mais à mostra ainda.
—Dylan, você pensa que eu não a vi cheio de sorrisinhos e risadas
para cima dele.
—Você está louco, ele pediu para eu ser a capa da sua revista, Nine
Percent. — ela retira de sua bolsa um cartão preto e eu o tomo da sua mão. —
Está vendo?
— O que você disse para ele em reposta?
— Que precisava falar com meu marido. Eu não dei em cima dele e
nem ele deu em cima de mim. Se vamos falar de flerte, puta e “traição”, então
pode me dizer de quem é essa calcinha. — Ela levanta uma calcinha de
dentro da sua bolsa.
—Não é sua? Porque minha não é. — Eu desconhecia esta calcinha.
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Desde o casamento eu ando na linha. Meu pai sempre ensinou que casamento
é sagrado, como vaca é na Índia.
— Eu a achei em seu escritório. E não é minha… — Se não é dela, eu
não sei de quem é então. — Sabe da melhor? Também não é da Jodi, então a
pergunta é de quem é?
—Eu não devo explicações para você, mas você deve para mim. Não
se esqueça que você me pertence, minha propriedade. — tomo a calcinha de
sua mão e jogo fora da janela. Vou ao meu local e Mia fica no seu lugar com
bico e olhando para a janela.
Logo chegamos à mansão e Mia pula para fora do carro.
— Não tão rápido, mocinha. — a puxo pelo braço e a levo para o
nosso quarto, a jogo na cama e tiro um par de algemas da cômoda.
— Sebastian, o que você vai fazer? — ela já fazia ideia do que eu ia
fazer com ela, mas a pergunta foi inevitável.
Ela não seguiu minhas ordens, aquele vestido tinha quer ser
queimado, ela nunca mais vai usar ele novamente. Achei que na noite
retrasada, quando tirei todos os vestidos do seu closet e rasguei o que estava
em seu corpo, ela entenderia que eu não estava de brincadeira.
—Fique calada, toda atitude há consequências. — A prendi com as
algemas.
—Posso dizer o mesmo para você, maridinho.
—Como? — puxo uma tesoura da mesma gaveta que peguei as
algemas, e subo de joelhos em cima da cama. Rasgo seu vestido e depois sua
calcinha e seu sutiã. Obtenho os tecidos para fora e com uma metade do
vestido amarro em seu tornozelo e prendo na lateral da cama, deixando sua
perna flexionada e faço o mesmo com o outro tecido do vestido.
—Você sabe muito bem o que quis dizer.
—Você não está em posição de argumentar. — rasgo a manga do
vestido e o coloco em sua boca fazendo uma mordaça. — Nada mais sexy do
que uma mulher amarrada e a minha mercê.
Saio do quarto e vou até o quarto branco. Na cômoda do canto, eu tiro
um vibrador duplo e volto para o quarto. Mia olha fixamente para mim e
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—Vamos dizer apenas que eles não merecem passar por testes para
manter a beleza das pessoas.
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42. Capítulo 38
Mia Amorim
Hoje é o dia das fotos para a capa da revista, estou ansiosa e com frio
na barriga. Meu macacão vermelho com um decote longo que vai até a
metade da minha barriga deixava meus seios bem maiores. Era sexy e acho
que ele não irá gostar de me ver assim na capa, mas enfim, ele não está aqui
para optar.
—Está pronta, senhorita Mia? — pergunta a assessora.
—Estou sim. —eu a acompanho até a sala de fotografia, haviam
vários cachorros lindos, presos dentro das gaiolas.
Me aproximo das gaiolas agachando para soltá-los. Vou em direção
as paredes verdes me ajoelhando no chão, todos os cachorros correm até
mim. Durante toda a sessão de fotos me diverti e brinquei com os pequenos
animais. Eu queria um cachorro, cheguei até mesmo pedir a Sebastian, mas
sua resposta foi um "não" bem grande. Já é de se esperar... Nunca que
Sebastian deixaria eu ter um cão. Depois eu me apego ao animal e tenho que
ir embora o deixando, não mesmo. Talvez seja melhor esperar até estar em
casa, aí eu compro ou adoto um filhote.
Depois de me trocar, volto para a mansão. Tenho minhas obrigações
de merda para fazer. Vou até o quarto o arrumar e limpar com álcool, do jeito
que ele gosta. Depois de terminar tudo, vou para a biblioteca pegar o celular
da Jodi, disco o número da minha mãe, pois estou morrendo de saudade. A
moça do telefone atende dizendo o nome da clínica e se poderia ajudar.
—Pode sim, flor, eu gostaria de falar com a senhora Amorim.
—Quem gostaria?
—É a filha dela, Mia Amorim, mas agora é Mia Beast.
— Passarei para o quarto dela. – logo a chamada é passada para o
quarto da minha mãe.
— Querida?
— Olá, mamãe.
— Alice, minha pequena flor, por que não veio mais visitar a mamãe?
— Mamãe, não é a...
— Não é você, Alice?
— Sou eu sim, mamãe. Como a senhora está?
— Estou ótima, mas como sempre a sua irmã ingrata vem me ver de
vez em nunca.
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Mia Beast O tempo parece não passar enquanto Sebastian está na reunião.
Decido sair da sala da recepção andando pelo centro da cidade, passo
observando as vitrines quando vejo uma linda pulseira. Entro na loja e uma
moça vem me atender.
— Pois não?
— Gostaria daquela pulseira.
— Tem certeza que você quer aquela pulseira? - pergunta a
vendedora surpresa. Por que eu não iria querer a pulseira?
— Tenho sim, algum problema?
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— Não, é que você parece ser uma moça que usa jóias, e não
bijuterias.
— As aparências enganam. — pago a bijuteria indo até a farmácia
mais próxima, preciso comprar meu anticoncepcional. Assim que compro o
remédio, jogo a caixa fora colocando a cartela em meu bolso, depois ando em
direção à empresa. Quando chego à sala da recepção, Sebastian sai do
escritório acompanhado de uma loira alta e muito bonita, bonita até demais
para o meu gosto.
— Que demora, querido, pensei que havia morrido aí dentro. — me
aproximo dos dois agarrando o braço de Sebastian — Prazer, Mia Beast. —
estendo minha mão à loira falsa, ela aperta com confiança.
— Kristin O"Donnell, prazer é todo meu querida.
Sebastian se despede dela e voltamos para o carro.
— Você passou muito tempo lá com ela...
—Estou fechando um novo negócio.
— Mesmo assim, demorou demais.
— Mia, vá direto ao ponto. — ele para no farol olhando para mim. —
Quer saber se eu estava fodendo a loira? Não, porra, ela é homossexual, mais
fácil ela querer comer você. — solto um longo suspiro voltando minha
atenção para a janela. A volta é demorada, a avenida principal está
congestionada. Na verdade, eu nem sei por que ele veio de carro, não seria
mais fácil ter ido de helicóptero?
— Sebastian?
— Fale! — é a única palavra que sai de sua boca como resposta.
— Se o carro tem insulfilm... Então quem está do lado de fora não vê
aqui dentro? — subo minha mão pela sua coxa a alisando.
— Correto. — ele olha para mim desconfiado, minha mão aperta em
volta do seu pau pela calça social — O que você está pesando em fazer?
Mordo meu lábio inferior e prendo o cabelo em um coque bagunçado.
Tiro o cinto, me virando para o Sebastian, beijo seu pescoço descendo até a
virilha.
— Quero te chupar. — abro seu cinto e depois a braguilha deixando
seu pau escapar para fora, Sebastian entrelaça seus dedos em meu cabelo
fazendo um rabo de cavalo.
Começo a lamber seu pau como um picolé, depois o abocanho
passando a língua ao redor da sua cabeça. Sebastian empurra minha cabeça
para frente o fazendo entrar cada vez mais em minha boca. Sugando o seu
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pau, massageio suas bolas com minha mão esquerda enquanto a direta segura
em sua coxa me apoiando. Subo meu olhar até seu rosto concentrado no
trânsito, nem parece que está recebendo um boquete. Sei que não sou um
aspirador, mas, mesmo assim, como ele consegue não deixar suas emoções ,
se ele as tiver, transparecer?
— Menos dente. — são as únicas palavras que diz. Cubro meus
dentes com os lábios e continuo a chupá-lo. — Pare... — em vez de ouvi-lo,
continuo a chupar. Sinto o carro parar por completo me fazendo levantar a
cabeça curiosa, olho assustada para o guarda atrás da janela, Sebastian desce
o vidro, enquanto boto seu pau para dentro da calça e me endireito.
— Carteira de motorista e documento do carro. — Sebastian tira a
carteira do bolso, o guarda repara na sua braguilha aberta e depois olha para o
meu rosto corado. Tenho certeza que ele tira suas próprias conclusões.
— Algum problema, seu guarda? — pergunta meu marido ao pegar
seus documentos de volta e guardá-los na carteira.
— Não, pode prosseguir. — ele acena com a cabeça e Sebastian fecha
o vidro. Se eu estou envergonhada é eufemismo.
— Você está suja aqui. — ele passa seu dedo no canto dos meus
lábios e depois coloca dentro da minha boca, raspo meus dentes em seu dedo.
— Terminamos em casa. — Sebastian concorda fechando a braguilha
e o cinto, depois volta a dirigir.
Quando chegamos a casa, minha vergonha já havia passado, na sala
de espera está um homem sentado nos aguardando.
— Bom tarde, senhor e senhora Beast.
— Boa tarde. — dizemos em uníssono e nos sentamos no sofá ao
lado.
— Parece que achamos o que o senhor procurava. — ele estende um
envelope para Sebastian e se retira da sala. Meu marido levanta do sofá
olhando dentro no envelope a minha frente.
— Até quando pensou que ia me enganar? — Sebastian retira do
envelope o celular da Jodi e uma caixa de anticoncepcional.
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43. Capítulo 39
Sebastian Beast
descia para mim, então eu fiz o teste e deu positivo. Eu queria lhe fazer uma
surpresa, mas agora sou ser obrigada a contar... — largo seu cabelo de
repente, ela coloca as suas mãos no rosto e começa a chorar...
Eu estou bravo, mas agora mais do que isso, estou feliz.
Fodidamente feliz. Me sento ao seu lado e solto um grande suspiro, eu irei ter
um filho, um herdeiro e quase fiz algo imprudente, algo que poderia
machucar meu filho...
— Filho? Aconteceu alguma coisa? — olho para cima vendo meu pai
na porta acompanhado de uma mulher.
—Aconteceu, pai. — Mia levanta o rosto e limpa as lágrimas com a
palma da mão.
—É grave? Por que Mia está chorando? - pergunta se aproximando.
—Ela está ótima, nós três estamos ótimos, eu espero.
—Ela está grávida? Eu vou ser avô? Sabe o que é isso? Finalmente
teremos um herdeiro, o Sebastian Beast IV. — meu pai vem nos abraçar e a
Mia agradece.
—Parece que você vai ser avô... — comenta Mia.
—Querida, venha aqui – meu pai chama a mulher ao seu lado —
Conheça meu filho, minha nora e agora o meu neto. — uma moça mais ao
menos da minha idade vem me abraçar, mas dou um passo para trás. Meu pai
a chamou de querida?
—Quem é você? — pergunto. Meu pai a agarra pela cintura e beija
sua bochecha.
—Eu vim até aqui para apresentá-la, esta é Dominika, minha noiva.
—Noiva? Está gozando com a minha cara? Ela tem a minha idade...
—Qual o problema, Sebastian? Eu tenho vinte e um e você é casado
comigo, seu pai tem todo direito de ser feliz. — Mia fala abraçando a nova
mulher do meu pai e depois meu pai lhe desejando parabéns.
—Pai, você não devia jogar damas ou algo assim… não casar com
uma mulher bem mais nova que você. — olho para Mia. — E você não se
intrometa. — ela se encolhe diante da bronca me fazendo voltar à atenção
para o meu pai. Como assim ele vai casar? Ele já é casado, casado com a
minha mãe e tem que permanecer fiel a ela. Desde quando uma mulher com
quase vinte anos a menos que ele vai querer algo sério? Só existe um motivo:
ela está tentando o roubar.
—Sebastian, respeite minha decisão. Eu amo a Dominika e espero
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que você entenda. Eu sempre vou amar sua mãe, mas não posso viver minha
vida toda sozinho...
—Eu amo seu pai... — a tal mulher fala.
—Só para sua informação, quem tem dinheiro, administra a empresa
e é rico sou eu, não meu pai. Então se está pensando que ganhou na loteria
casando com ele, está errada.
—Sebastian! — Mia chama o meu nome me cutucando com o braço.
—O que ele realmente quer dizer é que está muito feliz por você, na verdade,
nós estamos. Agora com a chegada de um terceiro membro à família, quem
sabe chegue um quarto...
— Eu não posso ter filho... Mas mesmo assim, obrigada.
—Acho que está na hora de irmos, eu volto depois para
comemorarmos o novo integrante da família. — posso ver que meu pai ficou
chateado com minhas palavras, mas eu tenho que protegê-lo deste tipo de
mulher.
—Tchau. — Mia abraça ambos e eu apenas aceno com a cabeça.
Quando foram embora, minha esposa vira para mim com o olhar de decepção
e balança a cabeça. — Que vergonha, Sebastian...
—Calada, Mia. — a pego em meus braços subindo correndo para
nosso quarto, Mia dá um pequeno grito quando a coloco na cama. —Você
tem que descansar.
—Estou ótima, não preciso descansar.
—Nada disso, quero que você passe o dia no quarto. Amélia irá trazer
seu almoço e só saia desta cama para ir ao banheiro, fora isso, passe o dia
todo deitada.
— Não vou passar o dia na cama.
—Vai sim e não levante desta cama por nada - abaixo dando um
pequeno beijo em sua barriga - E não pense que me esqueci do celular e da
pílula; como disse, tudo há consequências e seus atos terão consequências
inimagináveis... — saio do quarto indo até a cozinha, assim que chego, vejo
Amélia sentada na cadeira cantarolando.
— Sebastian, querido, o que posso fazer por você?
—Quero que leve o almoço de Mia até o quarto...
—Você vai deixar alguém comer na sua cama? A Mia está doente, só
pode. — levanta apressada e quase cai da cadeira.
—Calma, não é necessariamente uma doença. Parece que vou ser
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papai... — seu rosto preocupado se torna risonho, nunca a vi tão feliz, ela me
abraça e depois começa a fazer uma dança da felicidade.
—Eu sabia... Eu sabia... Estou tão feliz! Vou fazer o prato só com
coisas leves, quando eu fiquei grávida mal conseguia comer, vomitava toda
hora...
—Você já teve um filho? — pergunto surpreso. Nunca soube que
tinha um filho, mas a melhor pergunta é onde ele está?
—Tive, mas não é assunto para agora. Estou tão feliz...
—Vou para o trabalho, cuide bem dela e não a deixe sair da cama.
— Pode deixar, papaizinho. — já estava saindo da cozinha quando
me lembro.
—Hoje você faz a janta. — ela pisca para mim e eu finalmente saio
para a gravação do vivo do programa.
Assim que chego ao set de filmagem, Demon está à minha espera
com um copo de vodka na mão.
—Até que enfim você chegou, pensei que não iria mais vir.
—Sabe da grande notícia? — pergunto —Não, me conte.
—Mia está grávida.
— Ah, Sebastian, eu quero ser o padrinho. Prevejo um futuro comigo
e com o Sebastian Beast IV nas festas comendo mulheres.
— Meu filho nem nasceu e você já está imaginando ele fodendo? Que
falta de respeito.
— É... Pode ser uma menina. — a palavra “filha” não existe em meu
vocabulário, só tenho filho macho.
— Minha família só faz macho.
—Talvez a filha seja minha... — o puxo pela gola fazendo com que
levante ambas as mãos em forma de rendição. — Foi brincadeira...
Brincadeira, não fique nervoso.
— Seu puto! — o solto e pego sua bebida a tomando de uma vez.
— Você também é… Vamos para a luz, câmera e ação. — saímos em
direção ao palco mais alto para nos prepararmos. Normalmente querem que
passemos maquiagem, mas, porra, eu não gosto, isso é coisa de mulher, e não
de homem.
A filmagem é rápida e creio que Mia tenha assistindo em casa, o
segurança afirma que ela está em nosso quarto e que já almoçou, fico mais
tranquilo. Eu nunca pensei que podia me sentir tão feliz como hoje, melhor
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que ganhar dinheiro. Eu ia ser pai, pai de um menino. Estou nas nuvens, quão
feliz um homem pode estar? Se tiver um limite, eu ultrapassei. Além de feliz,
estou ansioso.
Em determinados momentos do dia me peguei sorrindo inúmeras
vezes, nem ao menos briguei com qualquer funcionário. Um filho pode
mudar tudo na vida de um homem e é tudo que eu mais quero. Depois do
contrato, eu serei um homem com um filho, pai solteiro, mas serei o melhor
pai solteiro que existe, quem precisa mesmo de uma mãe? Ninguém.
—Você está muito risonho hoje e isso não é normal. — pergunta
minha nova secretária parecida com Amélia, esse foi um dos motivos de tê-la
contratado.
— Sabe, Magda, não sou um homem de emoções, não mesmo.
Porém, hoje algo aconteceu... É a minha nova chance.
— Eu só me senti assim uma vez.
— Quando?
— Quando eu tive meu primeiro filho... e vou lhe dizer, foi a melhor
coisa no mundo. — ela sorri e vai embora ao ser chamada pelo diretor.
Estava saindo do set de gravações quando sou chamado.
— Filho... — meu pai desce do carro mal estacionado e vem em
minha direção.
— Oi, pai.
— Filho, queria conversar com você, talvez em outro lugar...
— Não, podemos falar aqui mesmo. — cruzo os braços sobre o peito
esperando que fale.
— Você não pode tratar Dominika assim, eu a amo.
— Ama nada. — o corto.
— Quando sua mãe morreu, uma parte de mim morreu também, mas
infelizmente eu preciso viver e Dominika é a minha nova razão de viver
agora. Apesar de amá-la do fundo da minha alma, nunca irei deixar de amar
sua mãe, ou de pensar nela. Eu sei que Dominika tem a sua idade, até fiquei
surpreso quando me vi de joelhos diante de uma mulher tão nova. — eu não
gosto dela e estou tentando avisar que ela não presta, mas vai ter que ser de
outro jeito, o jeito mais eficaz.
— Tudo bem, vou tentar conhecê-la melhor.
— Que bom, filho. Você precisa ser mais maduro já que vai ter um
filho, um filho de uma bela mulher, que eu acredito que te ame tanto quando
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você a ama. Você está nas nuvens, posso ver em seus olhos; eu fiquei assim
quando soube que você estava à caminho. Porra, nunca me senti tão bem
quando o peguei pela primeira vez em meus braços. É uma emoção única e
você vai sentir a mesma coisa quando você segurá-lo. — ele coloca a mão
sobre o meu ombro e a outra em meu rosto. — Essa garota é especial, não a
perca.
Nos despedimos e vou para casa. Assim que chego, ando direção ao
quarto para vê-la, mas ela não está.
— Mia! – grito.
— Na cozinha. — fui até o cômodo e a vi na beira da pia batendo um
bolo de chocolate. — Já vou fazer seu prato, te levo na sala de jantar.
Me encosto na beira da mesa a observando colocar a massa na forma
e em seguida dentro do forno. Ela monta meu prato e o coloca na mesa da
cozinha mesmo, onde eu pedi.
— Era para você estar na cama.
— Não estou doente, Sebastian... Posso levantar e fazer minhas
obrigações. - ela traz uma taça com vinho colocando em minha frente.
— A partir de agora, você não precisa mais fazer as obrigações...
— Você brigou tanto comigo para fazer e agora quer que eu pare? O
caralho, agora que vou fazer.
— Você não vai jantar?
— Já jantei...
— Não me esperou?
— Estava com fome. — termino minha comida e Mia retira o prato e
a taça com vinho branco vazia.
Ela começa a lavar a louça quando agarro sua cintura por trás e
desligo a torneira.
— Vamos para o quarto! — a pego em meus braços e passo no fogão
para desligar o forno, subimos e tomamos um belo banho quente.
Coloco o corpo nu de Mia na cama e me deito ao seu lado, no intuito
de ficar mais perto do meu filho. A abraço por trás e seguro sua barriga.
Eu ainda não estou acreditando que serei pai.
Mia Beast Sebastian me agarra por trás e desliza sua mão até o meu ventre
vazio, quase fiquei com dó quando menti falando que estava grávida só para
não ser castigada. Porém, o tiro sairá pela culatra, pois quando ele descobrir,
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me matará.
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Capítulo 40
Mia Beast — Acorda. — Sebastian me chacoalhou devagar até que
eu estivesse acordada. — Você não pode dormir até tarde e pular uma
refeição. — minha mente quase não entende suas palavras, meus olhos vão
até sua xícara de café e o cheiro dos grãos triturados de café enchem minhas
narinas.
— Café. — tento pegar sua xícara, mas Sebastian a tira do meu
alcance e puxa meus braços arrastando meu corpo nu para fora da cama.
— Nada de cafeína para você… — faço cara de cachorro pidão.
— Sebastian…
— Vamos lá, Mia, arraste sua bunda para fora deste quarto e vá tomar
café da manhã. — coloco meu roupão de seda e deslizo meus pés no chinelo
de pelúcia. Acompanho Sebastian até a sala de jantar, onde Amélia nos
espera com uma mulher bonita ao seu lado.
— Bom dia, minha princesa… Bela adormecida. — Amélia vem até
mim e me acompanha até a cadeira como se eu tivesse doente.
— Bom dia… Me passa a garrafa de café. — Aponto para a garrafa,
mas Amélia balança a cabeça.
— Não…
— Você não pode tomar café, cafeína faz mal para o bebê. — O
bebê, o bebê falso.
-— Quem é você? — pergunto ao pegar uma torrada e recheá-la com
geleia de morango.
— Sua nutricionista, meu nome é Ellen. — ela estende a sua mão e eu
nem faço menção de pegá-la.
—Eu não preciso de uma nutricionista, pode ir embora. — A mão de
Sebastian aperta a minha sobre a mesa.
—É claro que você precisa, ter uma boa alimentação durante a
gestação é bom para o desenvolvimento do meu filho.
—Eu não quero e nem preciso. Mas, sabe o que eu realmente quero e
preciso?
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— Nada de “olá, querido”, quero saber por que você pulou o café da
tarde e desrespeitou a sua nutricionista.
— Primeiro, eu não preciso de uma nutricionista, e não tomei o café
da tarde por que estou enjoada.
— Você quer que eu te leve ao hospital? - pela primeira vez ouvi um
tom de preocupação em sua voz.
— Não, já estou bem. — me apresso a dizer.
— Daqui a pouco estarei aí, e quando eu chegar, melhor ter se
alimentado. - ele desliga na minha cara e eu faço um careta para o telefone.
—Terminou, senhora? - pergunta o segurança, devolvo o celular em
sua mão e saio junto com ele da sala.
Vou até a cozinha vazia, eu sempre gostei do silêncio. Quando os
empregados vão embora, eu até mesmo fico feliz, sozinha, em meu próprio
espaço. Coisa que não tenho quando Sebastian está presente. Passo pela mesa
e tiro o pano que está meu “café da tarde”, mas estava mais para de noite,
então eu poderia esperar para comer a janta.
Abro a geladeira e pego um pedaço de bolo recheado, sento-me na
cadeira e como o bolo, logo os pedaços vão se acabando e eu vou comendo
até não restar mais nada. Ouço a porta da frente bater e dou um pulo
assustada e tento esconder meus vestígios, coloco os pratos na pia e corro
para limpar as migalhas de cima da mesa e neste instante Sebastian entra na
sala.
—Você comeu o que Ellen deixou para você?
— Você esta chamando a Senhorita Work de Ellen? Muito pessoal
isso? Já comeu, ou ta comendo ela? — ele solta um longo suspiro, coloca seu
iPhone sobre a mesa e puxa sua gravata depois de abrir o colete e tirá-lo junto
com o paletó.
— Você não respondeu minha pergunta! E eu não devo satisfações
para você sobre quem eu comi, ou estou comendo.
— Eu comi sim e você tem que me dizer quem você está comendo
sim, pois além de eu ser sua esposa e corna, eu também tenho direito de saber
se a mulher ao meu lado, que está “tentando me ajudar” está fodendo com
meu marido. Você fala tanto de respeitar o nome da sua família e fica
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comendo os outros por aí, já que quer me fazer pagar de corna, nada mais
justo de te devolver na mesma moeda.
— Tem como eu chegar a casa, depois de um longo dia de trabalho,
jantar, tomar um longo banho, comer minha mulher e dormir em paz. É pedir
muito? Só quero um pouco de paz, e não uma mulher lunática gritando
comigo, porque chamei a nutricionista pelo primeiro nome. Se eu quisesse
uma mulher de verdade, queria que fosse para brigar por que eu não levei o
cachorro fazer xixi ou qualquer briguinha de ciúmes.
—Nos não temos cachorro… Mas poderíamos ter, o que você acha?
— Foi apenas uma metáfora, você não comeu o que foi pedido.
— Comi sim. — minto.
— Mentira, a comida está ali, intacta. — Merda, esqueci. — Você
comeu chocolate?
-Não. — minto novamente, aperto o pano com as migalhas em minha
mão. Ele dá a volta pela mesa e encosta-se a ela me pulsando entre suas
pernas.
— Se você mentir mais uma vez, eu não vou me importar que você
está grávida e darei na sua bunda.— Suas mãos descem por minhas costas
até minha bunda trazendo meu corpo bem perto do seu, podia sentir sua
ereção. — Você comeu chocolate? — com o olhar fixo em seus olhos verdes
maravilhosos, jogo o pano com as migalhas no chão, subo minha mão sobre
seu peito forte e másculo.
— Comi. — eu parecia uma criança de 3 anos que comeu doce antes
do jantar.
— Percebi. — seus lábios sugaram o canto da minha boca. — Você
está com a boca suja de chocolate. — desta vez é o meu lábio inferior que ele
chupa e depois morde meu queixo. — Sabe o que eu irei jantar hoje?
— Não. — sussurrei.
— Você! — agarrando minhas coxas, Sebastian nos gira e me coloca
em cima da mesa, ele abre o roupão, expondo meu corpo nu. — Você passou
o dia inteiro de roupão?
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— Estou.
— Tem certeza?
— Sim, mas acho que estou gorda, pois acabei de quebrar a mesa. —
meus olhos ardem por possíveis lágrimas, mas porra, não há motivo para
falar. Será que essa mentira já está trazendo consequências? Tipo um
gravidez psicológica ? Acho que não sou louca a esse ponto.
— É… Você engordou um pouco, — admite o cara de pau. — mas
você está gravida, tem algum desconto. — Mas eu não estou gravida de
verdade, porra, entretanto eu não ligo se engordei ou não, quando me olho no
espelho eu me vejo gostosa, motivo? Amor próprio sempre, amor ao seu
próprio corpo.
— Não ligo para o que você acha. — Sebastian sorri pelo meu
comentário e volta a me foder. Depois de longas horas trepando em tudo
quanto é lugar da cozinha, finalmente tomamos banho e fomos para a cama.
Antes dos meus olhos se fecharem, suas últimas palavras acabaram com meu
sono.
— Amanhã cedo eu marquei para visitar a ginecologista.
Estou fodida.
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44. Capítulo 41
Sebastian Beast Acordei animado hoje, pulei da cama e puxei o cobertor
comigo.
— Acorda, Mia…. — seu corpo nu se despertou e seus olhos agora
castanhos abriram sem entusiasmo.
— Sai, Sebastian. Quero dormir.
— Temos um horário agora. — ela puxa os lençóis para cobrir ser
corpo nu e cabeça para poder voltar a dormir.
— Não quero ir, vamos outro dia.
— Agora. — grito quando vou ao banheiro. Tomo meu banho e no
meio dele, Mia entra no chuveiro comigo. Assim que estou pronto, a espero
na parte de baixo, na mesa ao lado de Ellen.
— Querido, sabe o que aconteceu com a mesa da cozinha? —
pergunta Amélia ao colocar café em minha xícara.
— Não sei... Mas não se preocupe, o seguro resolverá.
— Aquela mesa era da época da sua mãe, você não estava nem no
saco do seu pai. Não quero você trepando na minha cozinha. — pego minha
xícara de sua mão e olho em seu rosto envelhecido.
— Eu lhe respeito, mas se falar comigo novamente deste jeito, não
gostará do resultado. — Mia aparece com um vestido florido e rodado, seus
longos cabelos ruivos estão soltos por suas costas.
— Bom dia. — animada, Ellen, salta de sua cadeira e aponta para Mia
a sua refeição. — Frutas, suco de laranja e torrada integral.
— Bom dia. — ela sentou na cadeira e contra gosto tomou o café da
manhã. Amélia se retirou junto com a Ellen.
— Está na hora de sua consulta. — Mia olhou para mim desanimada
e logo em seguida ela dá um pequeno sorriso. — Tem algo lhe incomodando?
Está passando bem?
— Sim…. Não…. Estou bem, apenas cansada.
— Bem, vamos logo, assim quanto mais cedo chegarmos lá, mais
cedo você volta para cá e passará o dia todo na cama. — saímos da mansão e
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mãos dadas e não havia uma pessoa que não olhasse para nós, sabia que
fazíamos um casal bonito, Sebastian sempre fabuloso em um terno carvão e
sorriso confiante em seus lábios, fora o chame que ele exala. As mulheres até
mesmo paravam o que estava fazendo para admirá-lo, eu não podia negar que
meu marido chama atenção por onde passa.
Eu não gosto de alturas e muito menos de helicópteros e aviões,
esperamos o elevador e quando abriu a porta uma bela moça de terninho
apareceu. Ela deu um grande sorriso para ele, em seguida ele soltou minha
mão e pegou a dela.
— Darleny.
— Sebastian.
— Faz tempo que não nos vemos. — o comenta. Não sei por que,
mas não fui com a cara dela. Eu nunca vou com a cara das mulheres do
passado do meu querido marido. Dou uma pequena risada e ambos olham
para mim com ar de confusão.
— Desculpe, acabei de me lembrar de algo e ri, meu nome é Mia….
Mia Beast. — apertei sua mão fria e lhe dei um grande sorriso falso.
— É, Sebastian… Fiquei sabendo que você se casou e se eu fosse
você também casaria, ela é linda e de uma personalidade forte, eu aposto?
— É sim… Maravilhosa. — ele deu um sorriso mais falso que o meu
e passa o braço a minha volta, beijando minha cabeça. — E adivinha? Vamos
ter um bebê.
—Sério? Estou feliz por você, ou melhor, por vocês. — Darleny sorri
e aperta nossas mãos. — Tenho que ir, até mais ver. — acenamos a cabeça e
entramos no elevador enquanto ela saiu, aperto o botão do terraço e as portas
se fecham, eu também não gosto de elevador.
— Acho que você não deveria ficar falando para todos que vamos ter
um bebê, estou de poucas semanas, você pode contar para todos em um dia e
no outro posso perder o bebê… — sua mão voa para meu pescoço, me
pressionando contra a parede e me sufocando.
— Eu juro pela porra da minha mãe que está lá no céu, se você fizer
algo para machucar essa criança ou para perdê-lo, eu vou te machucar duas
vezes mais, você chorará de dor e medo e quando eu acabar com você, não
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sobrará muita coisa para contar história. — sua boca sussurra as últimas
palavras em meu ouvido.— Se alguma coisa acontecer com esta criança,
mesmo involuntariamente, eu vou acabar com você, e também não se apegue,
está criança é minha, assim que você a tiver, pode ir embora.
Esse é meu grande medo de engravidar. Quando eu tiver o bebê, não
quero deixá-lo, porque mesmo que eu tente com todas as minhas forças, ele
ou ela também seria uma parte minha e nunca poderia não amar uma criança
minha, gerada em meu ventre.
— Quando ela ou ele tiver a minha idade hoje, você dirá o que sobre
a mãe dele ou dela? Sobre mim? — falo baixinho e puxo a mão de Sebastian
do meu pescoço, o suficiente para que as palavras saíssem.
— Vou dizer que você fugiu, pois era fraca demais para ser mãe.
— Então você deixaria seu filho ter raiva da mãe dele?
— Eu farei o que for melhor para o meu herdeiro, ele não sentirá falta
de uma mãe, ele terá tudo que quiser de acordo com as minhas regras.
— Foda-se, Sebastian. — ele solta um sorriso confiante e as portas se
abrem. O vento forte entra na cabine, e Sebastian me leva até o helicóptero
puxando pelo braço. Seguro meu vestido para baixo, me pegando pela cintura
Sebastian me coloca na cabine e prende meu cinto. Ele se sentou ao meu lado
e prende seu próprio cinto depois de colocar o fone em meu ouvido. Senti um
frio na barriga e o pânico tomou conta de mim, quando estamos no ar, tento
controlar meu desespero, não estou me sentido muito bem… Agarro a mão de
Sebastian e a trago para o meu colo. Com um olhar confuso, ao reparar
minha respiração rápida e afobada, pergunta: —Você está bem? — concordo
com a cabeça e olho a minha frente, o límpido céu de Beverly Hills me
manteve concentrada e quando pousamos foi um alívio. Sebastian pula para
fora e me ajuda a sair, eu estava meio tonta e enjoada. — Acho melhor
pegarmos um quarto no hotel, você não parece bem!
— Estou ótima… — saí da proteção de seus braços e ando sozinha
até o elevador, eu estava ótima e conseguia andar sem tropeçar em meus
próprios pés, bom, está tudo bem até tudo ao meu redor ficar escuro.
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45. Capítulo 42
Mia Beast
Minha cabeça estava doendo e meus olhos ardiam conforme eu
tentava abri-los.
— Mia? — tento me concentrar na voz chamando meu nome, mas um
cheiro familiar de cigarro do Sebastian me distrai. Eu sempre odiei homens
que fumam, e continuo não gostando, mas esse cheiro familiar é confortável
para mim, ainda mais quando está misturado com o cheiro do meu marido.
— Mia? — abro os olhos completamente e reparo no homem de
branco em cima de mim.
— Olá.— minha boca estava seca e uma luz vem nos meus olhos.
— Parece estar tudo bem, vou prescrever os medicamentos e deixar
na recepção a receita, eles irão pedir na farmácia mais perto e entregar no
quarto.
—Ok, obrigado, Doutor.
— Se precisar é só chamar, Senhor Beast. — me sentei na cama com
cuidado e vejo Sebastian acompanhar o médico até a porta.
Ponho a mão na cabeça quando uma pontada atravessa.
— Você está melhor? — confirmo com a cabeça.
— Água?
— Você quer água? — Afirmo com a cabeça novamente, ele pega
uma garrafinha de água de cima da cômoda. Bebo a água rapidamente e
devolvo metade da garrafa vazia para ele.
— Você não tem uma reunião?
— Na verdade, tenho sim. Daqui a 20 minutos, então eu terei que te
deixar e vou voltar daqui umas 2 horas e meia. A comida logo estará aqui
para você almoçar.
— Tudo bem.
— Mas os seguranças estarão na porta, se precisar de algo, só chamá-
los.
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entro reparo em outra porta que dá na cozinha e outra, ao meu lado esquerdo.
Assim que saio pela porta, dou de cara com um beco. Assim que estou na rua,
dou sinal para um táxi e digo a ele o endereço da clínica da minha mãe.
Eu tenho em média uma hora até que o segurança me procure e não
me encontre. Para minha sorte o hotel era perto da clínica, retiro minha
identidade da bolsa ao pagar o táxi.
— Boa tarde, em que posso ajudar?
-— Meu nome é Mia Beast, gostaria de visitar minha mãe, Jenny
Amorim.
-—Certo, me empreste sua identificação. -— dou a ela minha
identificação e em poucos segundos ela o devolve.
-— Creio que a senhora já saiba o quarto de sua mãe? -— aceno com
a cabeça e vou até o quarto da minha mãe.
Assim que a porta se abre, vejo mamãe na cama assistindo novela
mexicana.
-— Mamãe? -— ela se vira para mim com um sorriso no rosto.
-— Querida, entre, como você está bonita.
-— Obrigada, mamãe.
—Tão bonita, mas não gosto da cor do seu cabelo. Essa cor de merda
sempre combinou com sua irmã Mia, essa cor não combina com você, eu
adoro seu lindo cabelo loiro. Então trate de colorir para a cor original.
—Mamãe…
— Chegue mais perto, Alice. — Concordo com a cabeça e me
aproximo, faz tanto tempo que não a vejo, meus olhos enchem de água e
quando eu a abraço forte, pequenas lágrimas escorrem dos meus olhos.
— Mamãe… — Choramingo em seu ouvido.
— Querida, não chore, você já é uma adulta para chorar, pare com
isso e não manche sua maquiagem. — A solto e sento na beira da cama de
frente para ela.
— Sinto falta disso.
— Isso é um belo anel, acho que você deu muita sorte. — ela pega
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minha mão esquerda e analisa meu anel, seu olhar segue para meu colar de
rubi. — Lindo.
—Obrigada, mamãe, eu dei sorte.
— Ele deve ser muito bonito.
— É sim, sexy como o inferno. — a palavra sexy e inferno na mesma
frase não deixa minha mãe feliz, segundo ela, toda mulher deve ser culta e
não falar palavrões.
—Olha boca, seja uma dama na rua e uma puta na cama. Tenho
certeza que assim você nunca irá perdê-lo e quando ele ficar muito íntimo de
uma mulher, desconfie. Pois nenhum homem pensa com a cabeça de cima em
relação a uma vagina.
— Mamãe. Pode deixar, Sebastian me tem em sua cola.
— Sebastian? — Questiona ela.
— Sim, mamãe, Sebastian Beast, e eu me tornei recentemente a
senhora Beast.
— Beast. — ela arregalou os olhos ao dizer o meu novo sobrenome.
— Enfermeiro. — minha mãe começou a gritar e chamar por ela. Eu fiquei
um pouco assustada e saí da cama. A porta se abre e dois enfermeiros entram,
um vai acalmar minha mãe e outro vai me tirar da sala. As lágrimas voltam a
escorrer dos meus olhos.
— Tchau, mãe. — digo baixinho ao deixar o quarto, corro pelos
corredores brancos e saio finalmente da clínica em uma explosão de choro.
Toda vez que venho ver minha mãe, eu saio chorando. Limpo minhas
bochechas com as costas das mãos e me sento no banco de concreto. Assim
que paro de chorar e minha visão fica límpida, eu reparo no carro preto bem
na minha frente, em seguida outro carro para atrás. Sebastian sai do
automóvel com uma expressão neutra. Ele desabotoa o paletó e se senta ao
meu lado, cruzando as pernas e passando o braço ao meu redor.
— Eu estava numa reunião quando me ligaram para dizer que não
achavam minha esposa.
— Sebastian…
— Não. — Me corta. — Depois de ter sido mantida como refém em
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nossa própria casa, de apanhar do cara e quase encontrar a morte, você ainda
se arriscou para vir numa maldita clínica? Arriscou a vida desta criança para
ser ainda mais criança.
— Ninguém sabe quem eu sou….
— Mas quando anda com um anel de mais de 5 quilates no dedo e
200 quilates no pescoço...
— Então tira essa porra de coleira do meu pescoço e deixe andar na
maldita rua sozinha sem ter a porra de um alvo nas minhas costas.
— Você quer saber realmente? Eu não me importo muito com você,
mas essa criança é meu herdeiro e vou fazer de tudo para protegê-lo, tudo
mesmo.
— Eu te odeio.
— Eu te desejo ainda mais quando fica brava. Sabe o que eu
realmente quero agora para tentar aliviar a tensão e não ser agressivo com
você e correr o risco de machucar meu filho? — seus dedos enrolam uma
mecha do meu cabelo e com um sorriso safado, ele diz. — Quero te foder
bem aqui, neste banco, na frente de todos e fazer você gritar o suficiente para
que sua mãe possa ouvir.
—Como você sabe da mamãe? — pergunto surpresa.
—Não há nada que eu não saiba, também sei que foi por ela que você
vendeu a virgindade. E sei ainda mais que a sua amiga Cassie te deu um
golpe de um milhão e meio, metade do valor que paguei para tê-la. — eu não
acreditava em suas palavras. Cassie nunca faria isso comigo, ela me ama,
éramos como irmãs.
— Mentira. Não acredito em uma palavra sua. — me recuso.
Sebastian acena para o segurança e ele traz um envelope.
— Essa é a sua conta e ela está negativa, você deve mais de 200 mil
para o banco. Então eu lhe digo que você realmente foi roubada. — puxo o
papel da sua mão e quase não acredito no que meus olhos leem. Sebastian
realmente estava falando a verdade. — Eu não minto, e aliáis, estou pagando
todas as contas da sua mãe.
— Por quê?
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46. Capítulo 43
Sebastian Beast Hoje minha esposa me deu um grande susto. Quando ela
desmaiou em meus braços, eu quase tive um troço junto a ela. Mas estava
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tudo bem, só pressão alta, já estava atrasado para a reunião e saí rapidamente
para não perdê-la.
Estava fechando um novo negócio quando recebo a ligação do meu
chefe de segurança para me informar que ela sumiu, eu sabia exatamente
onde Mia tinha ido, visitar sua mãe. Se ela pensava que eu não sabia, estava
muito enganada. Assim que a comprei e recebi um arquivo não só com os
testes, mas como sua vida inteira em algumas páginas e depois recebi o
extrato do seu banco, sua conta estava desativa e ainda devia mais de 200 mil
para o banco, comecei a pagar a clínica da sua mãe, uma velha conhecida, e
deixei os 200 mil para pagar quando Mia merecesse mesmo. Agora que ela
está grávida, está em minha mão. Ela ficou pobre de novo e sua “melhor
amiga” a roubou e ainda deixou uma dívida de 200 mil.
Agora eu estava sentado no sofá esperando minha esposa, ela disse
que tinha uma surpresa, eu particularmente não gosto de surpresa, e hoje
minha paciência já estava esgotada.
—Sebastian? — Mia chama meu nome da sala ao lado.
— Oi?
— Fecha os olhos.
— Ok. — fecho meu olhos e encosto-me ao sofá em uma posição
confortável.
— Mantenha fechado. — ouço o seu salto bater no piso de porcelana.
— Jura que não vai rir?
— Depende.
— Jura que não vai rir?
— Eu juro que não vou rir. — ela fica entra as minhas pernas e
desliza suas mãos por meus ombros até meu antebraço.
—Abra os olhos. — assim que abro, vejo muita coisa, pois seus seios
fartos estavam em minha cara, coberto com um top branco transparente.
Ela se afasta e vejo seu corpo sensacional, sua fantasia de aluna sexy
logo me deixou ereto, sinto meu pau pressionar o zíper da minha calça social.
Suas mãos escorregam até as minhas e as pegam e coloca em seus quadris.
— Gostosa. — é a única palavra que sai da minha boca, deslizo
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minhas mãos até seu seio e o aperto, eles são perfeitos para minha mão.
Chego para frente e deslizo meus lábios em sua barriga até chegar ao seu
quadril esquerdo e dou uma pequena mordida, sua pele clara logo fica
avermelhada onde acabei de morder. Escorrego minha língua até o centro da
sua barriga plana e dou um beijo, descendo minhas mãos pelas suas costas até
a sua bunda e a trago para meu colo, afasto seu cabelo e trilho beijos em seu
pescoço. Mia joga a cabeça para trás e geme, levanto sua saia curta e enfio
minhas mãos por dentro da calcinha apertando sua bunda.
— Sebastian… — Mia resmunga meu nome, pressiono sua bunda
contra meu pau duro, ela apoia as mãos em meus ombros e rebola em meu
colo. Solto sua bunda e pego seu cabelo com as duas mãos. Trazendo seus
lábios para os meus, em um beijo enlouquecedor, ela continua a rebolar,
minhas bolas chegam a doer com a necessidade de fodê-la. Mia estava sexy
como o inferno nessa roupa de aluna. Assim que nossos lábios se separam,
ela tira seus óculos falso e coloca em mim. —Você está parecendo o
professor Emerson.
— Quem é professor Emerson? — ela estava pensando em outro
cara?
— Relaxa, querido, ele não existe. É só um personagem de um livro.
Vamos brincar….
—Vamos brincar de porra nenhuma. - puxo os óculos e o jogo no
chão.
Agarro sua cintura e a jogo para o lado no sofá, ela dá um grito de
surpresa, mas logo é calada com a minha boca. Subo minhas mãos por suas
coxas até chegar à calcinha, puxo as laterais e paro de beijá-la para poder tirar
a calcinha, jogo no chão e volto a beijá-la, seus lábios com gosto salgado de
suas lágrimas. Me afasto dela e viro seu corpo contra o tecido do sofá e a
bunda para o alto, jogo a saia para o alto.
— Você foi uma menina desobediente… — Acaricio sua bunda nua.
— Não foi?
— Muito desobediente. — ela concorda comigo e joga sua bunda
para trás. Dou uma palmada em sua bunda, Mia dá um longo gemido e
continuo a bater em sua bunda fogosa. Quando sua bunda fica completamente
vermelha, desço beijos em sua espinha até sua bunda. Abro sua bunda com as
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duas mãos e desço minha língua até sua vagina e a como com vontade, enfio
meus dedos em sua vagina e chupo seu clitóris. Com uma mão em sua cintura
para mantê-la no lugar e com meus dedos dela, mudo minha língua até seu
ânus. Com meus dedos melados de seus caldos, os enterro em sua bunda, Mia
geme e se contorce.
—Sebastian… — minha esposa grita meu nome, retiro meus dedos e
começo a tirar o meu paletó, colete, gravata e a blusa. Assim que estou só de
calça, abro a braguilha e puxo meu pau para fora. Saio de trás dela e vou a
sua frente.
— Chupa. — uma mão segura no braço do sofá e a outra pega meu
pau pela base e sua pequena boca chupa minha cabeça. — Chupa com
vontade, cacete.
Pego seu cabelo e empurro todo, ou quase todo, meu pau em sua
garganta. Sua mão tenta me empurrar, mas me mantenho firme, somente
puxo um pouco, entretanto logo volto a foder sua boca com força. Quando
meu pau está bem molhado por sua saliva, eu me afasto e vou atrás dela,
empurro minha cabeça no seu cu e logo em seguida coloco tudo. Mia agarra o
braço do sofá com força e geme alto, começo a meter com força e rapidez,
acaricio seu clitóris com o polegar e com o dedo do meio entro dentro dela.
Logo Mia goza na minha mão e de novo e de novo. Puxo meu pau e coloco
na sua boceta e troco de lugar para o seu ânus. E assim por diante, minha
esposa começa a ficar louca e empurrar sua bunda para trás querendo mais e
mais. Aquelas meias brancas com o salto vermelhos estavam me deixando
louco, nunca a fodi de salto.
— Sebastian. — Grita Mia quando eu saio completamente e sento no
sofá.
— Me monte. — ela olha para trás e quando vê que estou lhe
esperando, se levanta devagar e senta no meu colo.
— Eu já estou cansada. — dou um pequeno beijo em seus lábios.
—Você não parecia cansada para fugir. — comento enquanto levanto
sua bunda e encaixo meu pau em sua boceta.
—Era a adrenalina. — empurro sua bunda com força para baixo e
meu pau entra nela. Subo minhas mãos até o seu top e o rasgo no meio, seus
seios fartos cobrem minha cara toda, enquanto ela subia e descia no meu pau
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Ela realmente estava cansada, mas segundo o doutor, isso era normal
em grávidas, por isso é uma luta tirá-la da cama de manhã. Visto meu terno e
vou para o restaurante, eu tinha um jantar agora.
Assim que entro no restaurante, logo sou abordado pelo gerente que
me leva até a mesa onde estava a Emily.
— Sebastian.
— Emily. — morena dos grandes olhos verdes aperta minha mão e
sorri.
— Você se atrasou um pouco, mas pelo cabelo molhado possa dizer
que estava tomando banho.
— Estava sim, me desculpe. Podemos dar continuidade?
—Claro, então, Sebastian, eu…. — O resto da reunião passa
rapidamente.
— Os papéis estão em meu quarto se você poder me acompanha até
lá.
— Claro. — deixo duas notas de cem sobre a mesa e a acompanho
até os elevadores. — Faz muito tempo que não fazemos negócios, você meio
que desapareceu nesse último 2 meses.
— É…. Eu estou em um novo negócio, mas você estava na Espanha,
e chegou recentemente.
— Da última vez que nos encontramos, foi na Espanha, um país , que
você sempre ia.
— Nesses últimos meses, eu tive um novo negócio, como eu disse.
— entramos no elevador e a bela morena, sorriu.
—Sei…. Você nunca me enganou, Sebastian. Qual andar?
— 35•.
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47. Capítulo 44
Mia Beast
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um filho meu.
— Sebastian, você nunca vai entender, é impossível que eu não me
apegue a uma criança que cresce em meu útero. — me afasto dele e volto a
deitar na cama, em modo fetal. — eu só quero ficar quieta.
Sebastian levanta da cama e sai do quarto batendo a porta. Não sei o
motivo, mas logo volto a dormir.
Na manhã seguinte, levanto da cama depois das 10 da manhã, estou
dormindo demais. Levanto da cama e reparo seu lado frio, não sabia nem se
ele havia voltado para a cama. Coloco minhas roupas e desço as escadas, nem
ao menos olho na cara de Ellen, puxo meus óculos de sol e os coloco,
passando em sua frente e indo direto para o carro que me esperava. Entro no
carro e logo estou no consultório da minha psicóloga.
— Bom dia, Mia.
— Bom dia.
— Você está com cara de sono, posso dizer que você acabou de
acordar, certo? — coloco minha bolsa sob a mesa de centro, e sento no divã.
— Sim, não dormi muito bem essa noite.
— Conte-me.
— Essa noite, eu sonhei que Sebastian estava tirando meus filhos de
mim.
-- Vocês tem filhos?
— Não, mas no sonho tínhamos 3 filhos, dois meninos e uma menina.
E eu sei que é verdade, se eu tivesse um filho dele, no final do ano eu teria
que dizer adeus para a criança e sei que não vou conseguir fazer.
— Sebastian não ligaria de deixar seu filho sem mãe?
— Sebastian não quer um filho e sim, um herdeiro. — ela anota
algumas coisas em seu caderno e volta sua atenção para mim.
— Você ainda tem sonhos com aquela noite? A noite que você matou
aquele homem?
— Não, porém às vezes me pego pensando no que aconteceu. Só que
nessa última semana algo está prendendo minha atenção.
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— O quê?
— Quando eu conto as coisas para você, você repassa para Sebastian?
— ela tira seus óculos e coloca sob o caderno, seus olhos estão fixos nos
meus.
— Nada do que falamos aqui repasso para terceiros. Pode confiar em
mim e dizer!
— Estou grávida, mas não estou.
— Como assim?
— Menti para Sebastian falando que estava grávida, sendo que não é
verdade. — entrelaço minhas mãos sobre o meu colo e espero mais uma de
suas perguntas.
— Você está mentindo para Sebastian ou para você mesma?
—Por que mentiria para mim mesma? Eu me conheço e conheço meu
corpo. Menti para não ter consequências piores. - pego minha bolsa na mesa
de centro e me levanto. — Nossa sessão acabou por aqui, até a próxima
consulta.
— Mia, pense no que acabei de lhe dizer.
—Vou pensar. — me retiro do consultório e vou direto para os
elevadores, até parece que estou realmente grávida. Nem sintomas estou
sentindo.
Entro no elevador e há uma senhora, no canto, aperto o botão do
térreo e espero as portas se fecharem. O elevador desceu rapidamente e parou
com um impulso forte, meu estômago revirou, saio do prédio e corro para o
carro. — Você pode parar naquela farmácia? — pergunto ao motorista.
O que minha psicóloga me deixou com isso na cabeça, então eu
preciso fazer esse teste, entro na farmácia e vou até os testes, muitas marcas.
E nas pratilheiras ao lado tem coisas de crianças, mamadeiras, chupetas,
pomadas para assadura e fraldas e no outro lado, camisinhas. Eles estavam de
brincadeira comigo? Eles colocam as coisas por sequências, primeiro as
camisinhas, depois os testes, em seguida, coisas de bebê. Pego um teste e vou
até o caixa, retiro uma nota de 50 e passo para a balconista.
— Tem um banheiro que eu possa usar? - ela me devolveu meu troco
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— Me desculpe….
— Mia. — Sebastian me puxa para trás.
— Eu sinto tanto…. Foi aquele maldito elevador que me fez passar
mal e aí veio o seu perfume.
— Está tudo bem, quando minha esposa ficou grávida, mal podia
chegar perto de alguém com perfume.
— Sebastian, você já contou para todos? — Amélia aparece com
panos para ajudar ao Alec.
— Não pude me conter. — peço desculpa para Alec e me retiro, tomo
um longo banho e desço para almoçar. Sento a mesa e espero Amélia me
servir, para minha surpresa Sebastian chega com Valentim e se sentam ao
meu lado.
— Posso me sentar a sua frente, ou vou correr o risco de você
vomitar em mim também? — Valentim senta em minha frente e rio com seu
comentário.
— Já estou melhor, mas não fique muito perto. — nossa conversa é
leve durante o almoço. Assim que terminamos vou para a familiar sala de
cinema, me sento nas poltronas e procuro algo para assistir.
Quando a porta se abre, viro minha cabeça para ver quem era,
Sebastian se senta ao meu lado e toma o controle da minha mão.
— O que você está assistindo?
— Nada, não achei nada de bom. — ele muda de canal e coloca uma
senha.
— Você já assistiu pornô? — meu rosto cora e eu dou um pequeno
sorriso de timidez.
— Já.
— Com quem? — ele não pareceu gostar da resposta, eu sei que ele
tem a necessidade de ser o primeiro em tudo em relação a mim.
— Com a Cassie, antes de ir ao leilão eu assisti alguns vídeos com ela
para ter ideia. - ele me olhou desconfiado e então perguntou: —Você tem
alguma categoria preferida?
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— Não.
— Bom, vamos começar com o básico. — ele muda a página e entra
em um vídeo.
O vídeo começa com uma mulher na cama com um cara ao seu lado.
Em meios aos lençóis, ela acariciava seu pau. Fiquei meio envergonhada de
assistir isso com Sebastian. A moça continua a masturbar o homem – que
confesso ser bem bonito e ter um corpo de babar, fora seu pau grande, mas
ainda achava que o meu marido era maior— e então desce suas mãos pelos
seus seios, brincando com seus mamilos. Ela pega as suas bolas e faz
massagem em sua mão. Sebastian coloca o controle na outra poltrona e
empurra para trás o apoio de braço que nos separava. Sua mão caminha pela
minha barriga até a borda do meu vestido, ele sobe a sua mão em minha coxa
até a calcinha. De início, Sebastian acaricia minha vagina pela calcinha, então
a bota para o lado e enfia seu dedo dentro de mim.
Os sons dos gemidos da atriz pornô toma conta da sala inteira, afasto
minhas pernas para ele ter livre acesso e continuar. Abro os botões da parte
da frente do meu vestido e brinco com meus mamilos. Sebastian pega meus
cabelos e beija meus lábios, ele puxa minha calcinha a rasgando, seus dedos
entram e saem como mais força. Assim que tenho meus lábios livres, mordo
meu lábio inferior, os dentes de Sebastian apertam em volta do meu mamilo,
arqueio minhas costas, eu quero mais. Sebastian de repente tira suas mãos e
boca de mim e me puxa para ficar de pé.
— Curva-se sobre a poltrona da frente. — Sebastian manda.
Faço o que pede e fico de frente para uma grande tela. Eu estava bem
no meio, eu via o pau do cara entrar e sair com rapidez da boceta dela.
Sebastian espalha minhas nádegas e sobe sua língua em minha vagina, seus
dedos escorregaram com facilidade para dentro. Jogo minha cabeça para trás
e me concentro na telona. Sebastian tira seus dedos de mim e se levanta, ouço
o som da sua calça se abrir e logo em seguida ele entra em mim com força e
eu gozo. Pegando no meu cabelo, meu marido me fode com força, eu gemia e
gritava, parecia que eu e a atriz estávamos concorrendo quem gritava mais
alto, mas sei que sempre fui vocal quando Sebastian me fodia.
Gozo de novo em torno do seu pau ao mesmo tempo que atriz pornô
também goza. Ele continua a me foder com força até gozar. Quando
finalmente goza, sai de dentro de mim e coloca seu membro dentro da calça.
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48. Capítulo 45
Sebastian Beast Bateram a porta e eu e Mia fomos receber os convidados, eu
teria que engolir Dominika, nada melhor que na companhia de meus amigos.
Queria que Mia conhecesse Angel, ou melhor, Lila, Angel foi o apelido que
Blood colocou nela. A primeira pessoa a aparecer foi meu pai, com a puta da
sua futura esposa e Thomas, melhor amigo do meu pai.
— Querida, como vai? - pergunta meu pai a Mia.
— Estou bem.
— E o neném? Já sabem o sexo? — pergunta Dominika.
— Querida, só há meninos em nossa família. — ela sorri e vai dar um
longo abraço em Mia.
— Sebastian. — cumprimenta Thomas.
— Thomas. — respondo de volta.
Entramos na sala de estar e nos sentamos nos sofás. A conversa
continua leve e faço pouco caso da minha nova “Madrasta”. Mia parece ter se
dado bem com ela, conversam, brincam e sorriem uma para outra. Thomas
toda hora olha para Mia como se a conhecesse.
A campainha toca novamente e desta vez é Amélia quem vai atender,
logo Blood entra com Angel, ou melhor, Lila. Lila era linda, mas se encobria
atrás de vestidos longos e feios, ela sempre achou que por ser muito bonita,
era feia, mas tudo isso é culpa dos filhos das putas.
— Blood.
— Beast. — Apertamos nossas mãos e Lila se esconde atrás dele com
medo. — Angel, cumprimente o Sebastian. — eu estendo minha mão, mas
ela nem faz menção em pegá-la.
— Olá. — Mia parece atrás de mim e dá um longo sorriso para Lila.
— Olá. — é a única palavra que sai da sua boca, ela arregala os olhos
violeta e aperta sua mão em volta do braço de Blood.
— Angel, está é Mia. Mia é esposa do Sebastian. — ela acena com a
cabeça.
Atrás deles vem Demon, ele tem um longo sorriso e uma garrafa na
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mão.
— Mi, como vai? Fiquei sabendo da novidade. — ele dá um grande
abraço em Mia e depois vem apertar minha mão.
— Amigo, decidi que quero ser o padrinho.
— E eu a madrinha. — a voz irritante de Jodi quase deu um susto na
Mia. Minha esposa a odeia, as duas vivem brigando e se afrontando.
— Querida, não deixaria você ser madrinha nem do meu gato, muito
menos o meu filho. — comenta Mia.
— Podemos jantar, estou com fome. — interrompe Demon a pequena
discussão que poderia ocorrer.
— Claro. — respondo. Vamos todos para a sala de jantar e
começamos a conversar.
Amélia entra na sala junto com os garçons, eles colocam nossas
entradas.
— Me diga, quanto tempo você está? - pergunta Jodi a Mia.
— 6 a 7 semanas.
— Já sabem o sexo?
— Ainda não. — respondo.
— Eu queria dizer que vocês podiam o chamar de meu nome, mas
sabemos que será Sebastian IV.
—O cacete que colocaria seu nome do meu filho. — respondo antes
de colocar o garfo cheio em minha boca.
—Melhor que Sebastian.
— Bem não sabemos se será menino, pode ser uma menina.
— Nossa família só tem homens. — meu pai e eu respondemos ao
menos tempo.
— Bom, sabemos que se for menina, não é do Sebastian. — comenta
Jodi. Lila se encolhe em seu assento, não está acostumada neste mundo de
pessoas superficiais.
— Querida, ao contrário de você, eu não saio dando para tomo
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49. Capítulo 46
Mia Beast
Sebastian tinha ido viajar e deixou Lila comigo, ela é um amor,
mesmo que ela não fale muito, descobri um jeito dela se soltar.
O Abrigo de cães.
Ela adorou, brincou com os bichinhos e até mesmo prometeu adotar
um, mas primeiro tinha que ver com Blood. Eu não entendia direto essa
relação entre os dois, Lila era meiga, mas em seus olhos vi que não havia
brilho, ela era ótima. Tentei convencê-la a mudar o tipo de roupa, tirar um
pouco aqueles vestidos longos, mas ela não quis, bem, em tudo é perfeito.
Almoçamos em um restaurante e depois fomos a minha psicóloga.
— Boa tarde. — ela me cumprimentou, coloco minha bolsa sob a
mesa central e me sento no divã a sua frente.
— Boa tarde.
— Você está com a expressão preocupada, me conte o que deixou
você assim?
— Ontem eu estava na cama com meu marido e ele se cortou em
algum lugar. Quando vi o sangue, fiquei em choque. Era como se eu tivesse
revivendo aquele momento.
— Então você se lembrou da noite em que matou o sequestrador?
— Foi e não consegui dormir. Toda vez que fechava meus olhos eu
lembrava e as cenas passavam em minha cabeça como um filme e para piorar
minha situação, vi o Blood, merda, o nome dele já me lembra, imagina sua
presença.
— Por que você acha que você lembrou-se deste acontecimento?
— Como é que eu vou saber? Você é a única com diploma em
psicologia.
— Sabe o que eu acho?
— Não.
— Eu acho que você se esconde atrás dessa fachada de esposa
perfeita. Você matou alguém para se proteger e isso vai te marcou, pois é sua
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primeira morte. Você sorri e conversa com as pessoas como se fosse a esposa
perfeita, mas atrás desta fachada tem uma submissa ao marido, um marido
que a humilha e trata mal. Tenha mais amor próprio, querida.
— Sabe o que eu acho? Eu acho que você comprou seu diploma. Se
eu finjo ser a esposa perfeita é porque fui comprada para isso, se sou
submissa ao meu marido é porque é minha obrigação. Eu aceitei meu destino,
eu fiz isso e vou levar até o fim, eu sou mulher suficiente para arcar com as
consequências. E para piorar, agora tenho que estar ainda mais em sua mão.
— Me conte mais sobre isso?
—Não vou lhe contar porra nenhuma, nossa sessão acabou. —
levanto do divã e pego minha bolsa.
— Acho que você está se alterando a toa.
— Foda-se. — saio do consultório como um furacão.
Qualquer pessoa que olha de fora nossa relação vai pensar a mesma
coisa que ela, mas sou eu quem está vivendo está vida. Eu sei o que é estar
casada com ele, sendo submissa. Minha mãe está doente e eu vou fazer o que
for preciso para mantê-la na clínica, ainda mais agora que Cassie roubou toda
a minha grana, o dinheiro da venda, eu queria chorar, mas não, mamãe
sempre me disse para chorarmos por dentro. Porém se eu vê-la em minha
frente, pode ter certeza que vou voar em seu pescoço, ela era como uma irmã
para mim.
Lila estava me esperando impaciente. Assim que cheguei à sala de
espera, saímos para a rua, conversamos e paramos em uma cafeteira,
Coffeebook. Apesar de ter bastantes universitários, eu meio que me vi num
futuro, como uma universitária.
Nos sentamos-nos à mesa perto da porta.
— Você é casada com Sebastian desde quando?
— Faz algumas semanas, mas estamos juntos há quase 3 meses. Sei
que não parece muito, mas viver com Sebastian é intenso.
— É a mesma coisa viver com Blood. Às vezes eu fico até com medo
do que vai acontecer. Todos os dias têm novos acontecimentos. — a moça
traz meu café, que estou querendo há dias. E para Lila um suco de laranja,
conversamos mais um pouco, até o segurança entrar e me entregar o celular.
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nossas coisas e voltamos para o carro, o resto dos rapazes estão no carro
detrás com o Tom no porta-malas. Vamos até a pista de pouso e retiro a
moça chorosa, ela já está me dando nos nervos, odeio choro. Entramos no
avião e esperamos o resto da Ordem, todos pareciam precisar de uma bebida,
uma bebida bem forte. Pego o uísque e tomo no gargalo e dou para Blood.
— Será que as meninas tiveram um bom dia?
— Pode ter certeza, Mia não tem muita companhia. Devem ter feito
compras…
— Vi que você ficou preocupado hoje, e nem comentou comigo, o
que era?
— Ela estava no CoffeeBook e como não tinha certeza que ele estava
na Jamaica, então a mandei sair e ela não ficou muito feliz.
— Eu realmente não entendo essa relação de vocês dois. Há alguns
anos você nem se imaginaria fodendo alguém mais de uma vez e agora está
casado e esperando um filho. - puxo a garrafa de sua mão e bebo.
-—Eu a comprei.
— Para?
— Eu queria um herdeiro e não queria uma qualquer e nem ter um
relacionamento, então a comprei, Mia era virgem, então toda vez que a
fodo, eu sei que sou seu primeiro.
— Só você mesmo. - ele me dá um murro no ombro e toma a garrafa
— Se quiser, posso comprar uma para você.
— Gosto da Angel.
— Cara, nós sabemos que Angel no máximo te beija.
— Já é o suficiente. — Blood era um viciado em sexo. Angel achava
que sexo era proibido, não entendo direto esse negócio dos dois.
(...) Mia Beast Ouço barulhos, eu não estava conseguindo dormir,
então quando Angel começou a gritar, fui ver o que era. Não aguento matar
mais ninguém, que não seja um assaltante. Mas para minha surpresa era Lila
se debatendo. Quando tento acordá-la, recebo um tapa na cara, me afasto dela
e neste momento Blood entra no quarto. Sebastian me tira do quarto e vamos
para o nosso.
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50. Capítulo 48
Sebastian Beast Hoje era o dia da minha entrevista. Estávamos sentados em
minha sala de estar, as câmeras e a entrevistadora, Maggie Fischer. Eu odeio
toda essa porra, sorrir, responder e fingir que adoro todas as pessoas, eu
estaria na capa como a família perfeita.
— Estamos aqui com Sebastian Beast, milionário, filantropo, marido
e agora futuro papai. Nos diga, senhor Beast, como ficou ao receber a notícia
que iria ser pai?
— Bom, eu fiquei feliz, já era algo que eu queria muito, pois não há
nada melhor do que tornar pai. — apertei a mão de Mia que estava sob a
minha, ela sorriu e se pronunciou.
— Ficamos muito felizes pela minha gravidez. Como era algo que
estava planejando, não foi uma surpresa.
— Vocês planejaram então? — ela parecia surpresa, provavelmente
achou que nos casamos porque ela estava grávida.
—Foi uma surpresa para nossos familiares, que ficaram tão contentes
quanto nós. — a entrevista continua e eu continuo mais entediado a cada
palavra da Maggie Fischer, ela era chata pra cacete. Assim que a entrevista
acaba, nos levantamos do sofá. Mia vai até a cozinha para falar com Amélia e
eu volto para o escritório.
Demon estava me esperando em meu escritório, em minha cadeira.
— O que você está fazendo aqui? — pergunto ao entrar na sala.
— Estou esperando você, papai.
— Saia da minha cadeira e não me chame mais de “papai”. Daria toda
minha herança para a caridade, antes de dar para você.
— Sabe que gostaria de ter o seu carro preferido.
— Aquele carro não existe mais. — o puxo para fora da minha
cadeira e me sento.
— Por quê? — ele parecia bem surpreso, mas como não ficar, aquele
carro era o meu preferido.
— Mia o bateu e não tinhas peças para repor as quebradas.
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— Porra, cara, nem imagino o que você fez com a Mia. Se fosse eu,
teria quebrado o relacionamento.
— Se fosse você, nem em um relacionamento você estaria.
— Nem você.
— Há alguns meses, eu era igual a você, agora sou um homem
casado e futuro pai. — por enquanto….
— Bom, temos sessão de fotos agora.
— Que sessão de fotos? — pergunto confuso, eu não estava sabendo
de nada disso.
— A porra da revista de comida, nós dois na capa….
— Foda-se, não vou. Acabei de sair de uma entrevista. Agora eu sou
o milionário, filantropo, marido e pai. Até parece.
Rimos do meu comentário.
—Sabe a vadia da Lola?
— Sua ex-esposa. — Lola foi a mulher com quem ele se casou em
Vegas na minha despedida de solteiro. Algumas das minhas lembranças dela
é ela amarrada na cama junto com outras garotas.
— O problema é esse, ela não virou ex, segundo ela, como minha
esposa tem direto a 50% de tudo que é meu.
— Tá fodido.
— Quando você casou com a Mia, teve contrato pré-nupcial?
— Claro, a única pessoa que vai ficar com meu dinheiro será meu
filho. — ele pega uma garrafa de bebida alcoólica e derrama no copo.
— Você tá sendo o pai perfeito, a cada dez palavras que você fala,
onze é filho.
—Talvez seja porque serei um bom pai e estou feliz.
— Está fanático. Talvez eu também queria um filho. — a imagem do
Demon sendo pai é cômica, ele não leva jeito nenhum. — Será que quando
Mia tiver o seu herdeiro, ela pode ter o meu? — jogo o lápis nele, que cai na
risada.
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ele havia falado para não fazer mais as obrigações por causa da gravidez,
então eu vou aproveitar. A minha única obrigação é me manter limpa, e isso
nem tem que ser uma obrigação. Tomo um longo banho e quando Sebastian
entra no banheiro, ele fica alguns minutos me observando, isso é meio
estranho.
— Boa tarde para você também.
— Por que você não tem esses tipos de sintomas de grávida? —
merda, eu sabia que em alguma hora ele desconfiaria! Preciso enrolá-lo por
mais algum tempo e depois dizer que abortei. Era uma ideia maluca, mas
tinha que ser feita.
Me levanto da banheira e saio, caminho até o meu marido e pego sua
gravata.
— Querido, nem todas as grávidas têm enjoo, cansaço, entre outras
coisas. — Minhas mãos molhadas desatam o nó da gravata, tiro o paletó e o
jogo no chão com a gravata.
—Por que na consulta não podíamos ver o feto? — ele não era besta,
mas nenhum homem conhece um corpo de mulher como ela mesma.
— Sebastian, estou apenas de 6 semanas, não dá para ver pelo
ultrassom. — desabotoo seu colete e camisa social, deslizo minhas mãos por
seu peitoral nu.
— Mia…. — coloco meu dedo em seus lábios o calando.
—Sabe o que eu realmente sinto? Eu sinto uma atração sexual feroz.
Nós vamos ter um filho e nada vai mudar isso. — pego sua não e deslizo até
minha barriga….
— Foda-se, Mia.
— Foda-me você, Sebastian. - ele me agarra pela cintura e me puxa
para seu colo.
— Enrole as pernas ao meu redor. — minhas costas batem na parede
revestida de azulejo. Nossos lábios se encontram ao mesmo tempo em que
minha mão pega seu cinto e o abro. Desabotoo a calça e puxo seu pau pra
fora. Sua mão escorrega por minhas costas e me mantém pressionada a ele.
Faço massagem em seu pau e esfrego a ponta do seu pênis em meu clitóris.
Entrelaço meus dedos em seus cabelos e empurro sua calça para baixo.
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lençóis para cima, mas é inevitável, ele percebe a mancha e corre para a
cama.
—Por que está tentando esconder? Precisamos levar você ao médico!
Você está sangrando! — ele estava completamente eufórico e eu assustada.
Dizem que mentira tem perna curta, é a mais pura verdade.
Estou fodida.
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51. Capítulo 48
Mia Beast Eu não queria ir no hospital.
— Sebastian, é normal um pequeno sangrando. — ele puxa os lençóis
e repara na mancha.
— Precisamos ir ao médico, agora! Você está suando frio. — ele solta
os lençóis e corre para o closet. Sebastian volta com um vestido e uma
calcinha.
— Sebastian….
— Não me faça te levar nua, vai para o banheiro e se limpe. 5
minutos para você estar pronta! — ele me não deixaria parada. Puxando o
lençol comigo, vou até o banheiro, limpo o sangue, volto para o quarto vazio
e me troco, calço um par de chinelos e desço as escadas atrás do Sebastian.
Eu tinha que falar com a minha ginecologista, ela saberia resolver.
Meu marido estava em frente à porta me esperando, ele me puxa pelo braço
até o carro.
— Você tem 10 minutos para chegar ao maldito hospital. Passe em
todos os sinais vermelhos. — entramos no veículo e partimos. O desconforto
no pé da minha barriga se intensificou, pressiono com a mão.
Em poucos segundos, chegamos ao hospital, eu não queria entrar, ele
descobriria que é só minha menstruação, ou seja, sem filho, sem herdeiro e eu
com um grande castigo.
Assim que saímos do carro, já tinha um pessoal me esperando. Me
empurraram para uma cadeira de rodas, eles me levam para dentro do
hospital. Eu odeio hospitais, hospitais me lembram da minha irmã, agarrei as
laterais da cadeira e fechei os olhos.
1…. 2…. 3….
Respirei fundo e me mantive sob controle.
(….) Sebastian Beast Eu estava preocupado, não queria que nada
acontecesse com o bebê e Mia ainda se recusou a vir para o hospital, fiquei
possesso!
Estava na sala de espera esperando notícias, tentei me distrair com o celular,
com a TV, mas nada afastou a minha preocupação…. Eu não gosto de
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Preciso de um cigarro.
Saio quarto como um furacão.
Mia Beast Quando ele finalmente saiu do quarto, desabei. Eu não aguentei,
toda vez que penso que estou por cima, estou tão por baixo que quase chego
ao inferno. Eu realmente não entendo, fiz de tudo para não engravidar e tudo
que recebo é uma criança. Eu não quero uma criança, não quero um bebê do
Sebastian. Não quero! Lágrimas escorrem pelo meu rosto, eu não acredito!
Porra, nunca vou conseguir ficar longe de Sebastian.
Eu não posso ter esta criança!!! Essa é a minha decisão.
Eu sabia que ele voltaria e não demorou muito. Sebastian entrou no
quarto, senti o cheiro do cigarro de longe e isso me trouxe um mal estar.
— Não chegue perto. — levanto a não o parando.
— Você mais uma vez mentiu para mim.
— Sebastian, não chegue perto! Estou com muita vontade de vomitar,
culpa do seu cheiro, o cigarro. — Ele se manteve no lado oposto do meu. —
Podemos brigar depois e só para você saber, eu não menti, disse que estava
grávida e estou.
— Mas você não sabia! Me deixou mentir para meus amigos e
familiares. Quando Jodi disse….
— Jodi disse o quê? -— o corto antes de conseguir completar a frase.
— Me deixa falar, porra! Ela disse que você não estava grávida, o
negócio é que você está, mas pensou que não, me enganou. Você tem sorte
que não aconteceu nada com esta criança hoje, e se algo acontecer em um
futuro próximo, eu juro Mia, você estará fodida.
— Eu não tenho medo de você. — eu tenho medo dele, porém ele não
precisa ter certeza.
— Mas deveria! — com isso ele sai do quarto batendo a porta. Ele
estava bem bravo e eu frustrada. Desço da cama, meus pés tocam no chão
frio, vou até o banheiro, puxo a maldito vestido de papel do hospital. Em
frente ao espelho, reparo em meu corpo, que por enquanto era magro e minha
barriga plana, mas logo ficaria redonda, meus pés irão parecer como pães,
meus seios, já grandes, ficarão maiores. Eu me vejo enorme e não gosto desta
visão.
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Neste último mês, ele foi igual, entretanto não posso dizer que deu
uma melhorada. O negócio dele era esta criança, que vai me manter presa a
ele.
Estamos à caminho da consulta, meu marido parecia ansioso, bem ele
era o único.
Assim que chegamos à clínica, fiquei observando aquelas enormes
grávidas. Por enquanto só tive um leve inchaço.
Todos os dias de noite, Sebastian me fazia contar do meu dia e ter
certeza que estava me alimentando bem e quase sempre analisava minha
barriga. Ele parecia o “pai” mais feliz no mundo. Ele até mesmo comprou o
livro para eu ler “O que esperar, quando está esperando”, mas eu não o li,
deixei na parte mais alta e escondida da biblioteca.
— Senhorita Beast. — nos levantamos ao mesmo tempo.
— Olá, sou a doutora Milly Admas. — cumprimenta a doutora,
apertamos a mãos e sentamos. — Quando foi sua última menstruação?
Informo a ela, que faz uma rápida conta nos dando o período de 10
semanas, ou seja, dois meses e meio.
—Vamos para o ultrassom. Peço que você, Mia, suba na maca. —
deixo minha bolsa na cadeira e com um frio na barriga, subo na maca.
Sebastian fica ao meu lado, subo minha blusa deixando minha barriga com
uma pequena saliência à mostra. — O gel estará gelado.
Ela deposita um pouco e o gel me arrepia. Milly coloca o aparelho
contra minha barriga espalhando gel.
-Bom, vamos ver uma imagem aqui. — ela apontou para a tela do
meu lado. Sebastian tinha seu olhar fixo na tela, eu tento não olhar. — Está
tudo certinho, agora vamos ouvir os batimentos.
—Quando podemos saber o sexo, apesar de eu ter certeza que será
um menino?
—Logo, senhor Beast. — O som dos batimentos encheu a sala, eu
tinha uma vida dentro de mim. Pisquei para afastar as lágrimas e não pude me
controlar, virei para olhar a tela. Eu estava encantada, ele era um feijão tão
pequeno, era o meu filho, e por mais que eu renegue, eu iria ser mãe e faria
de tudo por esta criança, eu estaria presa ao Sebastian, mas seria por um bom
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motivo.
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52. Capítulo 49
Sebastian Beast Eu estava tão contente, eu realmente ia ter um filho, ouvi
seus batimentos e o vi, apesar de só ter um borrão preto. Assim que saímos
do consultório, em minha mão havia fotos do ultrassom. Eu sabia que era um
menino e por este motivo arrastei Mia até uma enorme loja de bebê. Depois
de ouvir os batimentos acho que Mia finalmente aceitou a ideia de ser mãe,
sabia que ela estava tentando conter as lágrimas.
Entramos na loja e Mia ficou fascinada, ela foi direto às roupas, eu
estava confuso nesta loja e ao contrário de Mia que já saiu pegando roupas,
esse último mês foi meio difícil de conviver com ela.
Poucas palavras saíram de sua boca a semana inteira e ela se recusava
a dizer as palavras “grávida” e “bebê”. A loja tinha uma sessão de espera, me
sentei junto com outros pais, a moça me serve um café e eu a espero fazer as
compras. Ela devia sentir falta de ver ou falar com outras pessoas, pois quase
não saiu de casa e fora que passou o dia inteiro trancada no quarto.
Mia Beast Essa loja era enorme. A mocinha da loja, que estava me ajudando,
estava com milhares de roupas de bebê, tudo em cor branca, amarelo e azul
bem clarinho. Também peguei um chocalho e uma chupeta, eu estava ficando
louca nesta loja.
Há uma hora não conseguia dizer a palavra bebê, mas depois de ouvir
e ver o meu bebê, eu soube que não poderia culpá-lo por toda a merda que
seu pai e eu fizemos não nos amamos, mas nos desejamos.
Eu juro para mim mesma que não vou deixar esta criança se tornar
um Sebastian da vida. Mesmo que isso signifique que eu vou deixar minha
vida de lado e me tornar mãe e a esposa que ele sempre quis, a mamãe e
esposa perfeita. Tudo isso pelo meu filho, eu até poderia fugir, mas há dois
fatores que me prendem aqui. O primeiro é que eu não teria como sustentar a
criança e nem dar um futuro que ele teria aqui e o segundo é que Sebastian
nunca deixaria fugir com o seu herdeiro.
Quanto já estou satisfeita com as minhas compras, vamos ao caixa,
lhe entrego meu cartão que há muito tempo não uso e saio atrás de Sebastian.
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53. Capítulo 50
Mia Amorim Nesta noite não dormi muito bem, o Bolinha chorou a noite
inteira e isso não deixou meu marido satisfeito. O cãozinho só parou quando
o coloquei na cama comigo, mas claro que sem o Sebastian saber, o que me
trouxe outro problema. Quando finalmente consegui pegar no sono, eu
acordei com Sebastian gritando meu nome.
— Mia!!! — levantei assustada e vi Bolinha em sua mão. Ele estava
sentado com o cãozinho em sua frente.
— Bom dia, querido.
—Eu disse que ia dormir na caixa e não comigo na cama! — ele parecia bem
bravo. Tomei Bolinha da sua mão e o abracei contra o peito.
— Ele estava chorando, com medo, então o coloquei aqui comigo.
—Eu disse…
— Eu sei o que você disse, mas ele estava chorando e se fosse o seu
“Herdeiro”? Colocaria ele para fora também? — me levanto da cama e
coloco o Bolinha em sua caminha ao pé da minha.
— Não misture uma criança com um cachorro sarnento.
— Como você pode ser assim? É apenas um cachorro, não faz mal a
ninguém, ao contrário de você! — não sei o motivo, mas eu estava com muita
vontade de chorar. Corro para o banheiro e bato a porta com tudo. Merda!!
Pisco inúmeras vezes afastando as lágrimas, faço minha higiene matinal e em
seguida, tomo meu banho. Em algum momento ouço a porta do quarto
batendo. Saio do banho e me troco, encontro Sebastian na mesa do café
matinal. Carrego Bolinha comigo, entrego a caixa para Amélia.
— O que é isso? — pergunta ela meio assustada.
—Esse é o Bolinha, ele precisa de ração e comida. E também compre uma
casinha.
—Tudo bem.
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roupas. Tive seu peito nu, então o puxei para mim, minha boca na sua. Sexo
com Sebastian irritado era sempre melhor.
Avancei minha mão para o seu cinto, em seguida peguei seu membro ereto
em minha mão. Podia sentir seu perfume de loção pós-barba. Continuei a
beijar e Sebastian a brincar com meus mamilos, sua mão sobe pelo meu
corpo até pegar meu pescoço passando para o cabelo, sua mão agarra forte os
fios e me traz ainda mais perto dele. Em um ato desesperado, eu coloco
minha calcinha de lado e puxo seu pau para minha entrada, Sebastian
empurra fundo me fazendo ver estrelas, envolvo minhas pernas ao seu redor.
Sebastian nos levanta e me empurra contra a parede, respiro contra sua boca.
Enquanto ele me fode com força, deslizo minha mão até meu clitóris e o
acaricio. Jogo minha cabeça para trás e solto um longo grito de prazer,
minhas paredes internas apertam ao seu redor, então eu gozo forte. Seguro
nas prateleiras da biblioteca e alguns livros caem no chão, sem ligar para
nada continuo a gemer.
Sebastian nos leva de volta para o sofá, desta vez ele tira seu pau de mim e
me inclina para o sofá, deixando minha bunda para cima. Molhando seu dedo
do meio na minha boca, ele o enfia no meu buraco de trás e logo em seguida
seu pau. Agarrando meus quadris, Sebastian se movimenta com força e
rapidez.
Cravo minhas unhas no estofado e gemo, seus dedos entram em minha boceta
e pega o ritmo do seu pau, eu estava a ponto de gozar novamente. Se havia
algo que ele era realmente bom, era na foda. Ele me fodia e eu ainda podia
senti-lo por horas dentro de mim. Talvez se Sebastian não fosse esse cara
“ruim”, poderíamos ter nos dado bem, mas Sebastian só consegue ver o
contrato e o dinheiro. Deve ser a única coisa que ele pensa, em dinheiro, tão
soberbo. Ele poderia ser um homem bom, um homem de grandes atitudes e
ser um excelente pai, entretanto eu não conseguia entender o porquê ele é
assim. Sei que sua mãe morreu, só que ele teve um contato materno a metade
da sua vida, então não é isso, deve ser algo que nem ele mesmo consegue
admitir. Olho no fundo dos seus olhos e tudo que vejo é um enorme vazio, ele
só precisa que alguém o ame e essa mulher não será eu.
Me mantendo aqui depois da criança nascer, só irá fazer nós dois infelizes.
Para ele está tudo bem, mas e eu? Não sou ingênua, não irei me apaixonar e
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morrer ao lado desta pessoa, entretanto eu realmente queria viver uma paixão
avassaladora, daquelas que você fica de perna bamba ao ver a pessoa e
mesmo não estando ao lado dela, só o pensamento de tal pessoa já lhe faz
sorrir. Eu só queria viver a vida, a vida que nunca consegui viver. Na
adolescência me fechei por completo e em seguida veio a doença de mamãe,
fiquei tão fechada em meu próprio mundo que agora que quero viver e não
posso.
Sabe algo que eu realmente senti agora pensando numa pessoa que
particularmente odeio? Que invejo um pouco a Jodi. Ela é livre e deve viver a
vida intensamente e eu vou ser a comum esposa e perfeita americana.
Sebastian agarra meu cabelo e passa a mão por minhas costas, enviando um
arrepio em todo meu corpo. Me peguei sorrindo enquanto ele brincava com
uma mecha do meu cabelo, eu finalmente cheguei ao êxtase novamente e
Sebastian também. Sebastian cai do meu lado e eu rapidamente me levanto,
eu tinha seus espermas escorrendo em minhas coxas. Tirei o vestido rasgado
e limpei a bagunça de Sebastian, pego sua camisa social e a visto, ele me
puxa pelas duas extremidades da camisa e me traz para perto. Seu dedo
indicador desce do meio dos meus seios até o fim da minha barriga, sua mão
cobre todo o pequeno inchaço e em seguida, deposita um beijo.
—Da próxima vez não irei me controlar. — ele se levantou e arrumou suas
calças, fecho sua blusa e recolho as suas roupas, as entregando para ele.
—Esperarei por isso. —nas pontas dos pés, deposito um beijo em seus lábios
e saio da biblioteca.
Vou para o meu quarto, mas antes passo no quarto que Amélia e eu
decidimos que poderia ser o do bebê. O cômodo não tinha moveis e no chão
havia três enormes livros de fotos. Decido ir me trocar e tomar banho para
depois voltar aqui.
Meu banho é acompanhado por Sebastian que não estava muito animado. Me
troco e saio para o quarto do bebê.
Dizer que eu estava animada era eufemismo. Há pouco tempo renegava a
criança e hoje sinto um amor incondicional de mãe. Não há amor mais forte
do que de mãe, eu tinha certeza disso, porque eu posso aguentar a humilhação
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e desprezo de Sebastian a minha vida inteira, só para ter meu filho ao meu
lado e com um bom futuro.
Me sento no meio do quarto de frente aos álbuns, o primeiro era com uma
capa azul, fiquei horas olhando fotos de móveis, brinquedos, decoração. Cada
detalhe que eu poderia acrescentar no quarto estava ali em minha frente, nas
fotos. Era tudo tão lindo, que resolvi não escolher nada agora. Em algum
momento Amélia vem me avisar que é hora de almoçar e promete me ajudar
mais tarde com as coisas. No começo eu achei um pouco cedo pra pensar
nisso, mas eu estava tão entusiasmada que por mim já teria o quarto pronto
para ontem.
Depois de ter quase tudo escolhido, troco meu vestido por um biquíni. O dia
estava raiando e mesmo perto do fim da tarde, estava deitada na piscina
quando pego no sono.
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54. Capítulo 51
Sebastian Beast
Mia estava um pé no saco, ela parecia que ia chorar por tudo, fora aquele
sarnento que ela trouxe para casa. Gosto de cachorros, mas os cachorros dos
outros, e não aquele que fica na minha casa e come o meu sapato.
Essa manhã, acordei com ele lambendo meu rosto, ele até que tinha uma
carinha bonitinha, mas não me enganava, ele precisava saber que eu sou o
dono da casa. Também mandei esvaziar o quarto – ou seja, mandei retirar os
móveis e deixar os catálogos de móveis, cores para a parede, faixa, entre
outras, que Amélia, e ela escolheriam para ser do bebê. Eu não sabia ao certo
o que pretendia fazer depois que a criança nascer, mandar Mia embora ainda
fosse uma opção viável, como mantê-la também. Era verdade, eu não
precisava dela, mas também não podia deixar meu filho sem mãe. Que tipo
de pai eu seria se deixasse meu filho sem a presença da mãe, entretanto eu
ficava irritado com ela a maioria das vezes.
Ela estava trancada no quarto do bebê vendo os catálogos, eu podia ver pelas
câmeras que minha esposa tinha um enorme sorriso no rosto. Era claro o
brilho em seus olhos, o brilho que ela nunca teve. Mia já estava se sentindo a
mãe do ano.
—Senhor Beast?
— Sim! —mudo a tela do computador e volto minha atenção para minha
secretária.
— Seu pai e madrasta estão à sua espera.
—Primeiro, ela não é minha madrasta e segundo, deixe-os entrar. —ela acena
com a cabeça e sai. Logo entra meu pai acompanhado da sua futura esposa.
— Querido. — Dominika corre para me abraçar.
-Olá, Dominika. — respondo seco, meu pai vem me cumprimentar.
—Seja mais educado, meu filho. — aceno e volto para minha cadeira.
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senhora e um cozinheiro.
—Fala, meu menino.
— Sabe aonde se encontra minha esposa? —ela caminha em volta da
cozinha e agarra o meu braço me acompanhado para fora.
— Sua querida esposa está na piscina.
—Okay, obrigado. — estava indo me retirar quando ela puxa meu braço
novamente.
— Sabe o que eu preciso? — ela dá um sorriso e pega minhas duas mãos.
— Não sei o que você precisa.
— Eu preciso de algumas coisas e que você me dê estas coisas.
— Quais? — eu ainda não entendo porque as pessoas pedem tantas coisas
para mim, não é de hoje!
— Primeiro eu preciso de uma folga neste final de semana. — quem ficaria
de olho na Mia?
—Mas e a Mia? Ela está grávida, não pode ficar sozinha. — ela cruza os
braços e me olha torto.
— Gravidez não é doença e você poderia muito bem cuidar da sua esposa!
— Mia precisa de uma presença feminina, a sua. Eu só a deixo irritada e ela
faz a mesma coisa comigo. — Meu pensamento para este final de semana era
ficar na boa e sem os pitis da Mia, esquecer meu pai e “madrasta”. Paz é isso
que eu quero.
— Então a leve para viajar, sabia que ela nunca foi à praia? Leve ela para
conhecer a praia e não a deixe irritada, pois estresse é uma grande causa para
aborto espontâneo. — sai fora Amélia, que nada acontece com meu herdeiro,
essa foi a melhor notícia da minha vida. Eu não o conheço pessoalmente, mas
já o sinto no fundo da minha alma.
Às vezes me pego pensando em como será sua risada e como se parecerá.
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sua barriga contra a lateral do meu corpo, deslizei minha mão sobre ela e
Mia, durante seu profundo sono, sorriu.
Fazia anos que eu não visitava a praia, era o lugar favorito de minha mãe.
Temos uma pequena ilha no mar do caribe, íamos sempre que papai tinha
tempo. Minha mãe dizia que nunca uma mulher deixa seu marido e eu
adorava ir com ela, mesmo depois dos meus vinte anos.
— Sebastian, estou com sede. — De repente diz Mia durante seu sono. Ela
nem ao menos abriu os olhos e também não fez nenhuma menção de me
largar. Antes eu teria mandado se foder e ir buscar ela mesmo, entretanto
não gosto da ideia dela subindo e descendo as escadas.
Alcanço meu celular e ligo para o segurança.
—Sim, senhor Beast.
— Traga uma garrafa de água para a senhora Beast. — desligo assim que
termino o meu recado e coloco o celular de volta no criado-mudo. Logo ouço
uma batida na porta, verifico se Mia está totalmente coberta. — Entre.
Ele entra com o olhar fixo na parede ao meu lado, deixa a garrafa no criado-
mudo e sai. Em nenhum momento olhou para mim ou minha mulher, o que
mostra que ele é profissional.
—Mia, acorda. — ela abre os olhos devagar e então boceja. Sentada na cama,
o lençol cai para o seu colo revelando seus seios fartos, minha mão, que
estava em sua barriga, desce para sua coxa. Ela se apoia em uma mão,
enquanto a outra pega a garrafa. Seus seios passaram por minha boca e eu
aproveito minha chance e abocanho um, ela solta uma risada de surpresa e cai
para trás, levanto seus seios para longe de mim.
Me sento na cama e ataco sua boca, nossos corpos caem contra o colchão e
eu a fodo.
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55. Capítulo 52
Mia Beast Eu estava literalmente acaba, meu sexo estava doendo e eu estava
uma bagunça. Meu cabelo está todo embaraçado e corpo suado.
Quando eu acordei, ele já não estava na cama, me levantei da cama e minhas
pernas estavam fracas. Depois de um longo banho quente na banheira, saí
nova e revigorada. Mudo meu habitual estilo de roupa, vestido, por calça,
blusa e sapatilhas. Tranço meu cabelo molhado em uma trança de lado e na
ponta coloco um laço branco para fazer contraste com a cor do meu cabelo.
Caminho até seu escritório. Sebastian estava sentado em sua cadeira
digitando no notebook. Me aproximo dele e ele rapidamente fecha o
computador, algo ele está escondendo. Sento na beira da sua mesa.
—Vamos para a praia. — Praia? Eu nunca fui à praia. Eu havia contado isso
para Amélia, que provavelmente foi falar para Sebastian. Mamãe nunca
gostou de água salgada e não fez questão nenhuma de deixar a gente
conhecer a praia. Tento esconder meu sorriso mordendo o lábio.
—Sério? Qual praia? — mal podia esperar, queria muito ir!
—Qual praia você quiser! — tento pensar nas praias e finalmente lembro-me
do Rio de Janeiro, no Brasil. Cassie disse que é ótima, apesar de ter milhares
de outras praias mais bonitas que no Rio, como lá no nordeste.
— Pode ser em outro país?
—Em qualquer lugar que você quiser. — bato palmas e dou a volta na mesa,
empurro sua cadeira um pouco para trás e sento em seu colo. Abro seu Mac
Book e espero aparecer a tela inicial.
— A senha. — ele passa a mão ao meu redor e então coloca o dedo perto do
mouse, a tela de abre aparecendo uma foto dele com a sua família. Sua mãe
era linda, e ele era uma gracinha com 12 anos, eu acho, ele parecia tão
inocente. A imagem não era na melhor qualidade, pois era antiga. Acesso o
navegador e digito: Praias do Brasil.
menor. A pego e coloco as roupas que estavam para fora. —Seja prática.
Saímos do quarto e aviso para o segurança pegar as malas. Mia passa na
biblioteca para pegar um livro, entramos no carro e vamos para o aeroporto.
Todo o caminho, Mia parecia inquieta, brincando com seu colar e olhando
para fora. O médico havia falado que ela precisava evitar ficar viajando de
avião e helicóptero, então dessa vez haverá um doutor no avião.
Chegamos ao ponto de pouso, o asfalto estava molhado e havia um vento
frio, o avião estava pronto. Reparo na fina garoa, um segurança vai até a
porta de Mia e o outro no meu lado, eles nos acompanham com guarda-
chuvas. Tomo o guarda-chuva da sua mão e vou ao lado da minha esposa. Ela
estava a poucos centímetros, de repente a sapatilha de Mia escorrega no chão
molhado e seu corpo desequilibra, pego seu corpo antes que ela caia. Ela dá
um pequeno grito de surpresa.
— Qualquer dia desses, você vai se matar. — ela deu apenas um sorriso
longo e encosta seu rosto no meu peito. O segurança me acompanha com o
guarda-chuva. Subimos à bordo e somos recepcionados pela aeromoça.
Coloco Mia na cama, ela se envolve nos lençóis, tiro as sapatilhas de seus pés
e a deixo no quarto. Essa mulher só dorme!
Volto para os assentos, peço uma dose de vodka com gelo. O doutor entra no
avião e se senta.
— Senhor Beast — Matias. — aceno com a cabeça, ele também pede uma
dose de vodka com gelo.
O piloto anuncia nossa partida e logo estamos no céu. Eu nunca tive
problema com aviões, sempre fez parte da minha vida.
Alguns minutos depois, me levanto para ir ao quarta onde Mia se encontrava
dormindo. Passo na cozinha para pedir a aeromoça uma garrafa de água para
levar para Mia, ela se agacha para pegar e sua bunda fica à mostra no vestido
apertado.
Provavelmente há alguns meses, ela já estaria na minha cama e eu a fodendo
com força, ignoro meu pau ereto e meu desejo e pego a garrafa e volto para o
quarto. Mia estava no centro da cama toda descoberta e roncando baixinho.
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Tiro meu terno e o coloco na cadeira, me sento na cama e puxo suas calças
jeans e sua blusa, ela continua a dormir, descarto seu sutiã e me deito ao seu
lado. Ninguém merece dormir de roupa, nada melhor do que a seda contra
sua pele nua.
Mia automaticamente deixa sua cabeça em meu peito e também coloca as
pernas em cima de mim como mais cedo. Brinco com seus cabelos e logo
adormeço também. Acordo novamente e Mia continua a dormir, mas posso
ouvir o som do seu estômago. Parece que tem duas pessoas com fome, pego
o telefone e espero a aeromoça atender.
— Traga a janta com um suco de laranja e um vinho para mim. — encerro a
ligação. Ligo o abajur e saio debaixo da Mia. Puxo na cômoda um short e
uma camisola de seda para Mia, eu havia pedido para que comprasse roupas
para Mia, as minhas já tinha. Sento na cama ao seu lado e acordo. — Mia?
Acorda.
Seus olhos abrem devagar e ela boceja, a luz fraca do abajur revela seu rosto
todo amassado e seu cabelo bagunçado e mesmo assim ela era linda. Beijo
brevemente seus lábios, Mia afasta meu rosto.
— Sai, Sebastian, acabei de acordar, preciso de um tempo antes que você
queira trepar. — ela se espreguiça e pega a camisola da minha mão.
— Quer água? — pergunto a ela.
— Por favor. — entrego a ela a garrafa e ouço uma batida na porta.
— Nossa janta. — me levanto e vou para a porta. A aeromoça tem um
carrinho com vários pratos de comida, puxo o carrinho e a dispenso.
— Qualquer coisa só chamar, senhor Beast. — ela dá um sugestivo sorriso
com segundas intenções.
— Pode deixar que se precisar de você, chamarei. — Mia aparece atrás de
mim e bate a porta na cara dela.
— Talvez devesse ser mais educada.
— Você que é educado demais se é que você me entende. —ela senta na
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— Eu não sei, mas qual você prefere? — meu plano inicial era mandá-la
embora, entretanto fico pensando e se fosse comigo e se ela levasse o meu
filho para longe... Não consigo pensar nesta hipótese.
— Eu prefiro ficar ao lado do meu filho. Mas o que eu prefiro não faz
diferença, certo?
— Certo. — termino minha taça e volto para a cama. Mia vira para o outro
lado bem longe de mim, desligo o abajur e demoro em voltar a dormir.
Posso ouvir seu choro baixinho, mas não entendo o porquê. Como depois que
ela engravidou ficou emotiva, tenho certeza que não é nada em particular.
(...) Mia Beast Eu sentia um enorme peso no meu peito, o choro tomou conta
de mim. Deslizo minha até minha barriga, não gosto da ideia de passar
minha vida longe do meu filho, eu nunca senti um amor tão profundo como
agora. Entendo agora o que a mamãe passou com Alice, se meu filho
morresse, mataria metade de mim, tanto quanto o Sebastian deixá-lo longe de
mim. Eu gosto do nome Bartolomeu, mas sei que será quase impossível
colocar esse nome nele. Fora que pode ser uma menina, quero Hope como no
sonho. Sebastian me abraça por trás e coloca sua mão em cima da minha.
—Não sofra antecipadamente. — ele sussurra em meu ouvido. Eu não tinha
certeza se ele faria isso, e isso me deixou com mais medo, medo de perder
esta pequena criança, que cresce em meu ventre.
Vou fazer de tudo para ficar perto desta criança, e mesmo que tenha que ser a
esposa perfeita nestes 7 meses restantes, não quero perder a chance de ficar.
Eu tinha certeza que quero ficar, vale muito pra mim.
Adormeço pensando nisso.
(...) Sebastian Beast Acordo com o anúncio do piloto que daqui a pouco
íamos pousar em Fernando de Noronha. Coloco meu habitual terno e pego
um vestido que abre na frente para Mia.
— Mia! Acorda. — ela desperta. Pela pouca luz, consigo ver seus olhos
inchados e seu rosto amassado.
— Chegamos?
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— Vamos pousar agora. — ela acena com a cabeça e se levanta. Tira sua
camisola e coloca o vestido e uma sapatilha.
Abrimos a porta e nos sentamos nas poltronas.
— A senhora quer alguma coisa?
— Uma água. - a aeromoça logo traz uma garrafa de água e parte.
— Senhores passageiros, informamos que vamos pousar, coloquem os cintos.
Prendo a Mia primeiro e depois a mim. A decolagem foi normal apesar de ter
um leve tremor.
Descemos do avião e havia um carro nos esperando, o lugar era
quente mesmo de madrugada. Entramos no carro e partimos para o hotel.
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56. Capítulo 53
Sebastian Beast Mia estava saindo do banho, havíamos chegado faz algumas
horas. Ela tinha o rosto cansado, mesmo dormindo o voo inteiro. Ela joga a
toalha na cadeira e se joga na cama.
— Eu quero dormir a minha vida inteira. Estou sempre com sono. — ela se
acomoda e se cobre com os lençóis. A campainha toca e no meio tempo que
atendo e pego o carrinho, deixo alguns trocados para o cara, ela está
dormindo.
— Temos um café da manhã. — sento na beira da cama e tento acordá-la.
— Não estou fome e sim, com sono. — puxo os lençóis e a levanto.
— Você tem que comer.
— Que saco, Sebastian! Só quero dormir, porra! — ela se levanta e bate os
pés até a mesa, come as frutas, toma seu habitual suco de laranja e assim que
termina, vai de volta para cama. A deixo dormindo e caminho para fora do
hotel, o sol estava rachando, pego um lugar no bar e peço uma dose de
Vodka.
Faz tanto tempo que eu tirei algumas férias, na verdade nunca tirei. Tomo
minha dose e fico apreciando as beldades do Brasil, mas meu pensamento
estava preso a Mia e como ela estava neste momento. Volto para o quarto e
encontro Mia atravessada e espalhada na enorme cama, subo na cama e
deposito um pequeno beijo em sua barriga seguindo até seu pescoço, mordo
seu queixo e sussurro seu nome.
— Mia, acorde. — ela boceja e abre os olhos.
— Parece que nasci grudada na cama. — capturo seus lábios, passo minha
mão ao seu redor e saímos da cama, mantendo Mia em meus pés, a largo e
puxo sua mala.
— Vamos à praia querida. — ela pega um biquíni e eu o amarro, puxando
uma saída de praia e prende seu cabelo em um rabo de cavalo.
— Estou pronta. — saímos do quarto. Enquanto esperávamos o elevador, um
casal com um menino no colo apareceu ao nosso lado, o menino nos encarou
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e ele tinha grandes olhos verdes e um cabelo bem escuro. Mia apertou minha
mão e soube que ela estava pensando na mesma coisa que eu.
Daqui a alguns meses, eu estaria com meu herdeiro no colo e isso fez o meu
dia mais alegre. O elevador chega e todos entramos, a mãe da criança me olha
de cima a baixo e fica com o olhar fixo por alguns segundos em meu short.
Mia agarra meu braço e descansa a cabeça, ela estava tentando mostrar a
mulher que eu tinha “Dono”. Saímos do elevador e o carro estava nos
esperando em frente do hotel. O motorista abre ainda porta, meu celular vibra
no bolso, puxo o aparelho e respondo algumas mensagens. Mia a todo o
momento bebia água.
Logo estávamos no cais, havia um iate à nossa espera. Eu havia alugado, não
queria Mia embarcasse no que eles chamavam de balsa. Muitas pessoas
juntas nunca é bom e agora que descobri que esse país está com um surto de
Zika, que é uma doença transmitida por um mosquito e ainda pior, o país é
cheio de ladrões, apesar do que o pouco que pesquisei, é um país lindo,
mas não é meu lugar favorito e nem mais seguro.
Com milhares de praias, por que justo aqui?
Mia estava toda alegre, andava rápido pelo cais, passando entre as pessoas e
olhando para tudo e a todos. Quando chegamos a nosso iate, ajudo Mia a
subir, zarpamos pelo mar, a água era totalmente clara, podia ver o fuso do
mar e Mia estava entusiasmada, parecia uma criança. Mas esse sentimento
durou pouco, ela ficou mareada e passou boa parte da viagem até a praia do
Sancho vomitando, era nojento. Então decidi ficar no convés, Mia voltou
assim que ancoramos na praia.
— Querida, venha ver a praia. — ela caminha para a beira, segurando forte
no corrimão de ferro e olha para a praia, um enorme sorriso surge em seu
rosto.
— Ah meu Deus! Eu conheço a praia. Podemos ir até lá? — ela deu alguns
pulinhos, mas logo parou e correu para o banheiro. Vou atrás dela, ela estava
abraçada ao vaso e parecia a ponto de chorar, eu não sabia o por que.
—Quando você estiver pronta, podemos ir!
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—Eu não quero mais ir, só vomito e mal consigo parar em pé. — as lágrimas
escorreram de seus olhos cinza brilhantes, ajudo-a se levantar e a limpar a
boca com papel. — Eu estou estragando a minha viagem dos sonhos! Eu não
tenho controle de mim mesma, tô sempre querendo chorar e com sono.
Passo meus braços ao seu redor e a deixo chorar em meu ombro.
— Não chore! — disse a ela. Mia soluçou em meus braços, agarro seu corpo
e a levo para o quarto. O melhor que ela tem para fazer agora é se deitar e
descansar, não quero sobrecarregá-la. A cubro com o lençol e volto para o
convés, troco meu short por roupa de mergulho.
Havia reparado que o mar aqui era agitado, ou seja, dá para pegar umas
ondas. Subo no bote com minha prancha e a parafina e chego à praia vazia.
Eu havia alugado a praia por um dia inteiro, custou uma pequena fortuna,
mas, como eu disse, esse país tem muitas pessoas com doenças
transmissíveis, não posso deixar que Mia ficasse doente. Preparo minha
prancha e fico alguns segundos analisando a imensidão do mar, sua água
cristalina, límpida, com um sol forte. Podia sentir o calor contra minha pele
nua, eu adoro surf, pena que não posso praticar esse esporte muitas vezes,
pois meu trabalho não me permite passar um dia em paz, fora do celular.
Com um verdadeiro sorriso no rosto, corro para o mar.
(….) Mia Beast Meu estômago estava ruim, acordei há algumas horas depois
e estava sozinha. Me apoiando nas paredes, fui até o convés e não encontrei o
Sebastian. A praia estava vazia, percebo uma pessoa no meio do mar, aposto
que é o Sebastian, nunca soube que ele surfava. Fiquei algum tempo
admirando, mas a ânsia me pegou de novo. Eu não estava me sentindo bem,
eu queria ir embora, para a terra, onde nada balança assim. Tomo um banho
gelado e tiro meu biquíni, colocando um vestido fresco e rasteirinha. Neste
meio tempo, Sebastian já está de volta.
—Sebastian, eu quero ir embora! Não estou bem. — ele estava usando uma
roupa preta apertada. Sebastian tira totalmente a roupa de mergulho e seu pau
ereto pula para fora.
—Vou tomar um banho. Assim que voltarmos, vou pedir para o doutor te
examinar.
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— Mia não é isso que você está pensando. - ela tira os óculos e olha em meus
olhos.
— Sua puta! Você roubou todo o meu dinheiro e da minha mãe. Esse
dinheiro era para ela e não para você! — Podia jurar que minhas mãos
tremiam, mas eu as apertei tão forte que mal as sentia.
— Você não precisa deste dinheiro! Você agora é rica e vai ter um filho de
um milionário. Acho que eu que deveria ter me vendido…
—Fala sério, Cassie. Você tem mais horas de cama do que urubu tem de voo.
Nem reconstruindo seu hímen daria. — ela parecia querer me fuzilar com os
olhos. Apesar de dizer tudo isso, uma parte de mim estava morrendo e
levando a pessoa que está em minha frente junto.
—Não seja tão inocente. Mia….
—Quer saber? Fique com esse dinheiro, sabe por quê? Porque um milhão e
meio é o que eu gasto no mês em compras. — aponto meu dedo em sua cara
e vejo os seguranças se aproximarem. — Sabe, Cassie, esse dinheiro não vai
durar para sempre, uma hora vai acabar e você estará no fundo do poço, não
serei eu que irei ajudá-la a sair, pois aqui se faz, aqui se paga! Aproveite essa
sua vida medíocre!
—Você virou uma menininha esnobe e soberba. — dou um largo sorriso e
solto outro tapa com luva de pelica.
—Algumas pessoas são destinadas a grandeza e outras…. — olho ela de cima
a baixo e dou uma risadinha de deboche. — nem tanto. — coloco meus
óculos Prada e saio à procura do meu marido.
—Você sumiu, onde estava? — Viro para achar Sebastian com o rosto
preocupado.
— Vendo o mural dos locais de turismo. — Atrás de Sebastian podia vê-la
nos observando, me aproximo dele e passo meus braços ao redor do seu
pescoço, minha boca se encontra com a dele. Depois de dar um belo show a
ela, precisava ir para o quarto. Senti uma enorme necessidade de tê-lo dentro
de mim. — Vamos subir, porque estou toda molhada para você.
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57. Capítulo 54
Mia Beast Eu acordei assustada, não sabia o motivo, meu coração estava
acelerado e meu corpo, gelado.
— Sebastian. — ele estava ao meu lado na cama, empurro seu corpo e
murmuro seu nome.
— Oi? — meio sonolento ele senta na cama e me encara.
— Quero ir embora.
— Mas chegamos hoje de manhã!
—Eu quero ir embora, não estou me sentindo bem e gostaria de estar no meu
país! - Ele se levanta da cama e faz algumas ligações na área da piscina do
quarto. Levanto da cama e começo a juntar nossas coisas. Eu estava sentindo
uma coisa estranha, minha viagem dos sonhos se tomou um pesadelo.
Deixo o terno de Sebastian na cama e vou ao banheiro pegar meus produtos.
Coloco um vestido e depois que está tudo organizado, espero Sebastian
impacientemente no sofá preto em frente à saída para a piscina. O quarto era
maravilhoso, com piscina, sala privada, uma pequena cozinha, mais um
banheiro e uma suíte.
—Você já arrumou tudo? — perguntou surpreso. Ele não sabia da minha
vontade extrema de ir embora. Eu não sabia o porquê, mas senti como se
algum ruim estivesse para acontecer. Seria com a minha mãe?
— Já sim! — aponto para o seu terno. —Sua roupa já está pronta e me dê
essas para colocar na sua mala. — Sebastian tira a roupa e me entrega,
guardo tudo, enquanto ele colocava o terno.
— O avião já está à nossa espera. Você tem certeza que deseja voltar? Eu
paguei uma praia particular e aluguei um iate para dois dias. — eu mesmo
não entendia o porquê, mas estava inquieta, querendo ir embora.
— Eu quero voltar! — ele concorda e saímos do quarto. Os seguranças vêm
atrás com nossas malas. No elevador, Sebastian passa o braço ao meu redor e
me traz para perto, um homem alto e moreno entra, eu não estava morta e
meus olhos foram direto para sua sunga, seu corpo era divino. Sebastian
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limpa a garganta e eu volto atenção para meu marido. Posso estar indo
embora agora, mas prometo voltar, Brasil, meu querido!
Assim que entramos no carro, Sebastian pega meus cabelos e me traz para
perto do seu rosto.
— Eu deveria arrancar seus olhos e você nunca mais olharia para outro
homem. — suas palavras foram cruas e em um tom ameaçador.
— Eu deveria cortar o seu pau por foder outras mulheres! — sua mão desce
até meu pescoço, seus lábios tocam nos meus e nossas línguas dançam juntas.
Deslizo minha mão em sua coxa e me ergo, sento em seu colo, deixando seu
membro ereto contra minha vagina. Sinto uma enorme vontade de rasgar
minhas roupas e deixar que ele me foda duro e cru. Sebastian desliza suas
mãos até os meus seios sensíveis. Não esperei duas vezes, puxei seu cinto e
abri sua braguilha, o membro ereto de Sebastian pulou para fora, rapidamente
o agarro em minha mão e movimento.
— Me fode! — a janela para o motorista estava fechada e como era à prova
de som, poderia gritar e gemer o quanto quisesse.
Sebastian puxa minha calcinha de lado, passa um pouco cuspe em sua ponta,
me encaixo em seu pau deslizando devagar. Por termos pulado as
preliminares, não estava tão lubrificada, o que doeu um pouco, mas logo
passou. Me apoiando em seus ombros, subo e desço do seu pau. Sebastian
aperta minha bunda, seus lábios estavam a poucos centímetros dos meus.
Alguns gemidos saem, mas são abafados pelos lábios de Sebastian, sua língua
invade os meus lábios e seus dentes morderam o meu lábio inferior. Cravei
minhas unhas no tecido do paletó e cavalguei em seu pau.
Em algum momento da nossa foda, ele me deitou no banco e ficou entre
minhas pernas, seus lábios passaram pelo meu clitóris e seus dedos entram
em mim. Mordendo meu monte e me fodendo com seus dedos, coloco pernas
em seus ombros e entrelaço meus tornozelos, enfiando literalmente a cara de
Sebastian em minha vagina. Sua língua assassina invade minha entrada, me
levando à loucura. Agarro seus cabelos e solto um longo grito. Sebastian não
perde tempo, se posiciona em cima de mim e coloca a ponta do seu pau
estimulando meu clitóris dolorido, aperto minhas mãos nos seus ombros.
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ela querer tanto voltar. Ela pode não ter aproveitado, mas eu, sim. Eu estava
trabalhando quase a viagem inteira, revolvendo negócios pelo computador. A
aeromoça fez questão de me entregar um café e depois outro. O doutor já
tinha apagado e a cabine estava um silêncio total, só o som dos teclados
batendo enquanto eu digitava. Terminei tudo que precisava e voltei para o
quarto. Mia estava espalhada em toda cama, não havia nenhum espaço para
mim, suas pernas e braços estavam abertos e ela estava deitada no meio.
Preferi deixá-la dormir sozinha e ir para o outro quarto, ele era menor, só
havia uma cama e uma cadeira. Tirei meu terno e o coloco na cadeira, me
jogo na cama e logo adormeço.
(….) No meio da noite, sinto um corpo se enrolar no meu, o perfume de Mia
enche minhas narinas, a puxo para mais perto e beijo sua cabeça e volto a
dormir.
Acordo com o piloto se pronunciando. Havíamos chegado ao território
americano. Me desenrolei de Mia e me troquei.
— Mia? — a chacoalho de leve, Mia abre os olhos e faz uma cara feia.
— Chegamos?
— Sim, vou lhe esperar lá fora. — me retiro do quarto e na minha frente está
a aeromoça me esperando com uma xícara de café.
Tomo a xícara da sua mão e saio sem ao menos pedir obrigado. Arrumo
minha maleta e logo Mia sai do quarto, ela tinha uma expressão preocupada
no rosto, mas deixei de lado.
O avião pousa e Mia estava ansiosa para descer.
— Você está bem? — pergunto a ela dentro do carro à caminho de casa.
— Estou, só quero chegar a casa. - decidi não ficar em cima dela. Assim que
chegamos a casa, Mia vai para o quarto e eu para o escritório.
Arrumo minhas coisas e encaminho os arquivos necessários. Ainda era de
madrugada, então voltei para o quarto. Mia não estava à vista dentro do
cômodo, a porta do banheiro estava fechada, imaginei que ela estivesse lá
dentro, eu ouvi soluços e o nome sendo chamado, não sei por que, mas senti
um frio na barriga, uma emoção que pouco sentia, medo.
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Mia Beast Eu acordei no meio da noite com uma dor no pé da barriga, igual
a dor quando descobri que estava grávida. Senti a cama vazia e fui atrás de
Sebastian, a aeromoça me informou que ele estava em outro quarto, me deitei
ao seu lado e logo seus braços me cercaram.
Algumas horas depois, fui acordada por ele, o leve desconforto no pé da
barriga estava doendo cada vez mais forte, respirei fundo e me troquei. Eu
estava feliz por estar em casa, eu queria algo que eu mesmo não sabia o que
era. Assim que chegamos à mansão, a dor começou a ficar insuportável. Sem
querer fazer um enorme alarde por nada, não comentei com Sebastian e subi
para o quarto. A sensação estranha ainda estava comigo, perguntaria a
Sebastian se ele me levaria para ver minha mãe, tinha que ter certeza que ela
estava bem.
Caminhei para o banheiro e liguei a banheira, precisava de um longo banho
quente. Assim que retirei o vestido, pelo espelho reparei a mancha vermelha
em minha calcinha de renda, eu estava com medo de abaixar a calcinha.
Minhas mãos tremiam, eu sabia o que estava acontecendo, mas não queria
admitir para mim mesma.
Respirei fundo e então tirei minha peça íntima, tinha bem mais sangue que
da última vez, a coloração bem avermelhada, um soluço saiu de meus lábios e
me senti fraca. A porta do quarto bateu e eu sabia que Sebastian tinha
entrado, escorreguei na parede e passei meus braços ao redor dos joelhos.
— Sebastian. — chamei seu nome e logo a porta se abriu. Ele olhou todo o
banheiro até chegar a mim atrás da porta.
— Mia.
— Precisamos ir ao hospital. — ele se ajoelhou em minha frente com uma
toalha molhada. Com calma, ele limpou o sangue entre as pernas e me ajudou
a me trocar. Partimos para o hospital e nenhum de nós se pronunciou. Há um
mês aconteceu a mesma coisa, estávamos sentados a caminho do hospital,
mas desta vez era algo diferente. Assim que chegamos, já havia uma equipe
médica me esperando, fui levada em uma cadeira de rodas para o hospital
adentro.
Sebastian Beast Eu já estava esperando mais de uma hora quando finalmente
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a médica apareceu.
— A senhora Beast está lhe esperando no quarto. — acompanho a médica até
o quarto. Mia estava deitada na maca, me sentei ao seu lado e a doutora se
apresenta. — Eu sou a doutora Matsuda, fizemos o exame pélvico e
verificamos que o colo do útero está dilatado, ou seja, a senhora Beast sofreu
um aborto espontâneo, o que é muito comum, vocês são novos e podem
tentar daqui um mês. Indico um acompanhamento de um ginecologista…
A médica continua a falar e eu não presto atenção em uma só palavra depois
de “aborto espontâneo”. Mia estava paralisada na cama. Assim que a doutora
sai, eu me levanto e saio batendo a porta fortemente, mas não antes de ouvir
Mia soluçar. Eu lido da minha maneira e Mia da sua, ou seja, ela se mata de
chorar e eu me mato de beber. Eu queria tanto aquela criança, talvez eu
devesse tê-la trazido antes para o hospital, ela estava estranha, mas ignorei.
Eu estava sentado há horas neste bar de merda em frente o hospital. Para
minha surpresa, Blood se sentou ao meu lado e pediu uma dose de uísque
para ele e outra para mim.
— Dia difícil?
— Noite difícil!
Mia Beast Sebastian me largou aqui. Eu estava com uma enorme dor no
coração, me sentia vazia. Por que justo agora? Passei um mês renegando esta
criança e agora, quando finalmente quero ser mãe, aceito a criança e levo um
chute no rabo como este. Deslizei minha mão sobre o meu ventre vazio e
deixo as lágrimas escorrerem.
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58. Capítulo 55
Sebastian Beast Faz um mês desde que perdemos nosso bebê, Mia se trancou
no quarto e não sai de lá. Eu não sabia o que fazer em relação a ela, tentei
fazê-la ver a psicóloga, mas se recusou, mal come. Na verdade, ela estava
igual quando descobriu a gravidez, só que desta vez pior. Ela não podia me
ver que caía no choro, se recusava a estar em minha presença e quando eu
entrava no quarto, fugia para dentro do banheiro. Amélia era a única com
quem conversava e sempre poucas palavras. Me encontrei perdido, eu podia
entrar no quarto e fazê-la acordar para a vida, tirá-la da cama e mostrar que a
vida dela não acabou, mas isso só iria piorar a situação. Em vez de
compartilhar seu sofrimento, guardou essa dor dentro dela mesma. Eu estava
de frente a sua a porta, com a mão na maçaneta, assim que entrei no quarto
escuro, apenas com a luz da lua que entrava pela janela, pude vê-la se
sentar na cama e se encolher.
— Quero que você saia, agora. — dei mais alguns passos, mas ela jogou um
livro em minha direção. — Eu não quero falar contigo ainda.
Eu queria fazê-la entender que a dor não era só dela, eu também perdi o meu
filho. Eu mal o conhecia, mas eu o amava tanto quanto ela. Há anos que não
sentia essa dor, pior de quando eu vi a única mulher que amei morta na sala
principal. Eu vi meu pai cair de joelhos e chorar como um bebê diante do
corpo dela. Eu evitei tudo e todos para não sentir aquela dor novamente, e
aqui estava eu, marcado por um bebê, um bebê que não peguei no colo e nem
conheci.
Saio do quarto batendo a porta, volto para o escritório. Meu fiel amigo, o
uísque, me ajudou a me controlar e o Blood também fez sua parte, ele sentou
comigo no bar e bebeu comigo, me ouviu sobre tudo que fiz com Mia nestes
últimos meses. Expliquei que só queria um filho, e quando eu o tive, ele foi
embora. A única maneira de nunca mais sentir essa dor e evitar que ela
aconteça de novo era não querer mais um filho, eu seria a única geração
dos Beast a não ter um herdeiro. Foda-se o que a família fez por anos, não
vou ter mais nenhum filho, funcionou com as mulheres, não me apaixonei
por mulher nenhuma e não sofro por amor, não vou chorar sobre o corpo de
outra mulher. Encarei os envelopes, os envelopes achados na biblioteca e que
já estavam em minha mesa há algumas semanas. Não tive coragem de abrir,
peguei o de data mais antiga, muito antes de eu nascer, o papel já estava
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(...)
Eu precisava mandá-la embora, Mia tinha que ir da minha casa e da minha
vida para sempre.
Mia Beast Eu não podia aguentar comigo mesma. Eu sentia uma dor enorme
em meu peito, eu reneguei a criança e implorei para que ela morresse, que eu
sofresse um aborto. E agora aconteceu, e eu não sei o que fazer, não consigo
olhar para Sebastian, a sua presença me causava repulsa.
Eu nunca precisei dele como na hora que soube que nosso filho morreu e ele
simplesmente saiu batendo a porta. Sebastian é incapaz de sentir qualquer
amor, ele é frio como gelo e inquebrável. Amor e dor não existem em seu
vocabulário e nem em seu coração de pedra. A porta do quarto é aberta
novamente e desta vez ele acende a luz.
— Chega!
— Chega o quê, Sebastian? — meu corpo estava fraco, eu mal estava
comendo, então não gritei e nem me levantei.
—Chega disso, você está se trancada nesta bola de dor e mágoa. Você
precisa comer e sair deste quarto. Eu sinto tanto quanto você a morte dele, ele
morreu e não você!
— Como você pode falar isso? Você não tem amor por nada, seu coração é
um granizo, você é incapaz de senti qualquer sentimento. Enquanto eu me
afundava naquela maca, você saiu e me deixou lá, deixou sua esposa naquele
hospital e foi beber. Não importa o porquê estamos juntos, se é por uma
venda, ou por amor, você deveria ter ficado comigo e me ajudado a suportar
a dor. Para o homem é mais fácil, não é você que carrega a sua cria em seu
ventre. Eu suportei tudo, as agressões, os castigos, seus ataques de humor,
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— Não pareceu. Não quero você aqui, não neste quarto. Quero você fora! —
aponto para a porta, mas ao invés de ir embora, ele caminha para o meu lado,
pegando meu queixo em sua mão. — Tira sua mão de mim. — tento me
afastar, mas ele se ajoelha na cama e traz seus lábios para perto dos meus,
viro o rosto. Me nego a beijá-lo, me nego a deixá-lo a me ter novamente.
— Você me deseja tanto quanto eu te desejo.
— Eu te odeio.
— Eu também me odeio. - não tive muito tempo para refletir em suas
palavras, seus lábios colaram nos meus e em um momento de distração, sua
língua invadiu minha boca.
— Não me toca. - me afasto e bato com tudo em sua cara, ele mordeu o lábio
inferior e então voltou a me beijar.
Ele não sabe o quanto sempre quis bater nele, como os milhares de vezes
que ele já fez comigo.
Em algum momento, eu não resisto e me entrego neste desejo. Agarro seus
cabelos e os trago ainda mais perto. Suas mãos rasgaram minha camisola e eu
ajudei a tirar seu terno, nossos corpos estavam juntos, suados. Enquanto
fazíamos amor pela primeira vez, seus gestos eram delicados e seus beijos
eram suaves, eu não entendi o porquê, mas foi o melhor sexo que já fizemos.
Nossos lábios nunca se desgrudaram e nosso ritmo era lento. Quando
finalmente gozamos juntos, Sebastian apagou as luzes e se deitou ao meu
lado, me puxando contra seu corpo.
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— Sei que não faz muita diferença agora, mas eu teria deixado você ficar
depois do nascimento. — ele tinha razão, não faz nenhuma diferença agora,
mas fico feliz.
(...) Acordo sozinha na enorme cama. Eu queria ficar na cama o resto do dia,
mas Amélia entrou no quarto como um furacão.
— Sebastian está lhe esperando lá embaixo. É algo importante. — concordo
com a cabeça e me levanto, não queria ir, mas não podia morrer dentro deste
quarto. Coloquei um vestido e sapatilhas, Sebastian estava à minha espera na
sala principal.
— Bom dia.
— Bom dia. — repito, caminho para em sua direção. Ele dá a volta em torno
de mim e puxa o colar e em um gesto rápido, o colar pesado, que eu sempre
odiei, caiu em minhas mãos. — Quê? — questionei confusa. Por que ele
estava tirando meu colar?
— Agora você é uma mulher livre, nosso divórcio sairá automaticamente,
aqui tem um cartão com uma conta em seu nome, tem 3 milhões, o valor da
venda. Aqui, a chave de um carro e uma casa em sua cidade natal. Seu
passaporte. — ele entregou tudo em minhas mãos e eu mal acreditei.
— Sério?
— Sério, você é uma mulher livre. Nunca mais me verá.
— Isso não é um teste? — por que ele estava me liberando?
— Não é um teste, o seu carro está esperando na entrada, suas roupas serão
enviadas para sua nova casa, junto com todos os seus outros pertences.
—Obrigada. — agarrei as coisas contra o peito.
— Tenha uma boa vida, Mia.
— Tenha uma boa vida, Sebastian. — caminhei para fora da mansão com o
coração na boca. Eu estava indo embora finalmente. Eu estava deixando tudo
para trás, meu passado com Sebastian, nosso filho falecido e todas as mágoas
que passei na casa.
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Nunca estive mais feliz na minha vida. Dirigi em direção a minha nova vida e
deixei meu passado para trás.
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59. Epílogo
9 de janeiro de 1984
Querido Thomas, Você sabe o quanto te amo, mas infelizmente estou
amarrada ao Bass e você a sua esposa, Marília.
Nossas vidas são tão diferentes e mesmo assim somos tão iguais, mas o
destino gosta de brincar com as pessoas, hoje descobri que estou grávida,
vamos ter um filho, pois essa criança é sua.
Com carinho, Sua Violeta.
10 março de 1984
Querido Thomas, Hoje descobri que é um menino, você sempre me disse da
sua paixão por criança, e da sua vontade de ter um filho.
Agora nós temos e como manda a tradição se chamará Sebastian Beast III.
Com carinho, Sua Violeta.
21 setembro de 1994
Querido Thomas, Hoje Sebastian está completando 10 anos. Vi seu olhar de
tristeza quando Sebastian abraçou seu suposto pai, Bass, e o chamou de seu
herói. Sei que queria estar no lugar dele e receber o amor e o carinho que
todo pai merece receber de seu filho.
Um dia ele lhe chamará de pai.
Com carinho, Sua Violeta.
Querido Thomas,
Sinto tanto que Marília esteja te deixado, mas não deveria contar a ela que
você é o pai do Sebastian. Nosso filho é uma criança difícil e ama o seu pai,
não posso contar a verdade a nenhum dos dois.
Eu ainda te amo…
Com carinho, sua Pequena Violeta.
Reli as cartas umas cem vezes e todas as vezes tenho certeza que fiz a escolha
certa. Minha mãe mentiu para mim o tempo, o cara, que eu chamo de pai,
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não é meu pai de sangue e para piorar, o cara, que chamo de “tio”, é o meu
verdadeiro pai. Por ela ser uma vadia, a mulher, que chamo de mulher, é
minha irmã. Tenho repulsa de mim mesmo e de todas as coisas que já fiz com
a Mia. A coisa mais certa que já fiz foi mandá-la embora, não posso conviver
com uma pessoa do meu sangue, a pessoa com quem eu trepo à noite, beijo
durante o dia, com quem quase tive um filho. O melhor que posso fazer é
deixá-la ir e jurar a mim mesmo que me manterei longe dela, não vou mandá-
la seguir.
Ela está livre de mim.
Pego as cartas de minha mãe junto com as cópias da identidade de Marília, ou
melhor, Jenny Amorim, a mãe da minha meia irmã.
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Prólogo
Sinto tanto que Marília esteja te deixando, mas não deveria contar a ela que
você é o pai do Sebastian. Nosso filho é uma criança difícil e ama o seu pai,
não posso contar a verdade a nenhum dos dois.
Eu ainda te amo...
Com carinho, Sua Pequena Violeta.
Reli as cartas umas cem vezes e todas às vezes tenho certeza que fiz a
escolha certa. Minha mãe mentiu para mim o tempo todo. O homem que eu
chamo de pai, não é meu sangue e para piorar o cara que chamo de "tio" é o
meu verdadeiro pai. Por ela ser uma vadia, a mulher que chamo de esposa é
minha irmã. Tenho repulsa de mim mesmo e de todas as coisas que já fiz com
a Mia. A coisa mais certa que já fiz foi mandá-la embora, não posso conviver
com uma pessoa do meu sangue, a pessoa com quem eu tenho relações
sexuais à noite, beijo durante o dia, com quem quase tive um filho. Tenho
certeza que em todo esse segredo, minha mãe nunca imaginaria que a
Marília estivesse fugindo grávida e que anos depois essa criança, agora
mulher, estaria na minha cama. O melhor que posso fazer é deixá-la ir e
jurar a mim mesmo que me manterei longe dela, não vou mandá-la seguir.
Ela está livre de mim.
Pego as cartas da minha mãe, junto com as cópias da identidade de Marília,
ou melhor, Jenny Amorim, a mãe da minha meia irmã.
(...) Alguns meses depois Eu estava sozinho nesta enorme casa, com um copo
de uísque na mão e a outra com cigarro, me concentrei na parede branca,
minha vida estava um verdadeiro tédio. Já passava das sete da noite e todos
haviam ido embora. Meu telefone toca com uma mensagem.
Há uma moça aqui no portão te esperando.
Quem?
Não quer se identificar, mas diz que o senhor a conhece, da Ordem.
Mande -a entrar.
Deixo minha bebida em cima da mesa e desço as escadas, não me lembro de
ninguém em especial vindo me ver. Assim que abro a porta, me deparo com
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Callie.
— O que você está fazendo aqui? — pergunto sem rodeio. Nas últimas
semanas, eu mal tinha ido ao clube e consequentemente não a tinha visto.
— Você não apareceu, então revolvi vir até você. Está me devendo aulas de
artes marciais.
— Hoje não, amanhã eu vou lá no clube e te ajudo. — Callie pega o cigarro
do canto da minha boca e dá um trago.
— Me convide para entrar e me conte o porquê sua esposa o deixou.
— Não quero falar sobre Mia!
— E eu quero entrar. — ela passa por baixo do meu braço e caminha pelo
saguão.
— Bela casa. — uma parede em especial prendeu seu olhar. Amélia havia
colocado uma foto nossa do dia do casamento na parede. Eu, por várias
vezes, tentei tirá-la da parede, mas eu precisava de vez enquando olhar para
ela. Não vou mentir que sinto falta da sua petulância, eu fiquei obcecado por
ela, mas que tipo de cara eu sou. Ela é minha meia irmã e eu ainda tenho
sonhos com ela, penso nela nua na minha cama e também no nosso filho
perdido. — Ela estava muito bonita, mas não parecia completamente feliz!
Me aproximo dela.
— A sua opinião não importa.
— Bom, se você acha isso. Mas isso não vai mudar o fato do que eu disse ser
verdade.
— Acho que é melhor você ir. — ela virou para mim e tocou meu ombro.
— Talvez seja melhor eu ficar. — sua mão escorrega até o meu cinto, ela
mordeu o lábio inferior.
— Você está brincando com fogo.
— Quero ficar bem ardente depois então. — a olhei de novo e me afastei.
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1° Parte Não há nada no mundo, nem recompensa, nem castigo, o que há são
consequências. - Desconhecido
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Capítulo 1
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— Mia. — sentei ao seu lado na maca, peguei sua mão e levei até meus
lábios, beijando com calma.
— Você gostou do seu novo quarto?
— Gostei sim, mas gosto ainda mais do doutor Henry. — sua voz é falha.
— Mamãe!
— Ela tem razão, sou um colírio para os olhos. — Me assusto com a voz
grossa, me viro deparando com um homem alto. — Doutor Henry. — ele
estende a mão, apertamos a mão e me afasto.
— Senhora Beast. — Seus olhos castanhos me analisam de cima a baixo.
Desconfortável com seu olhar sobre mim, me aproximo da mamãe e beijo sua
bochecha.
— Podemos conversar em particular? — pergunta ao doutor. Solto sua mão e
me afasto, ela logo se distrai com a janela.
— Claro. — Saímos do quarto e ali mesmo, no corredor, conversamos.
— Eu fui mandado pelo seu marido, Sebastian Beast, para acompanhar sua
mãe. Como você já deve saber, ela está com câncer de pulmão, descobrimos
muito tarde. O estágio final do câncer de pulmão, na fase quatro, é uma
doença fatal, em que as células cancerosas se espalharam para outros órgãos
do corpo saudável.
— Qual é o tratamento? — eu estava me sentindo fraca, eu não podia
aguentar mais uma pessoa morrendo, primeiro minha irmã, depois meu bebê
e agora a mamãe, todos a minha volta estavam morrendo.
— Não é possível realizar a remoção cirúrgica da parte doente no quarto
estágio, porque não é eficaz. Administra-se a quimioterapia ou radioterapia
para destruir as células cancerosas e diminuir o desenvolvimento. Mas...
— Mas...
— Ela está fraca, o câncer já se manifestou para outros órgãos, poderíamos
entrar com a quimioterapia... Entretanto não é o que eu aconselharia...
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— Posso levá-la para casa? Eu quero cuidar dela em seus últimos meses. —
Ele pega minhas mãos nas suas e olha no fundo dos meus olhos.
— Se você quiser, claro que pode! Mas ela tem Alzheimer, aconselho ajuda
de enfermeiros.
— Claro.
— Vou deixar tudo certo com a clínica.
— Venho buscá-la na segunda, vou me instalar ainda na minha casa aqui e
arrumar o seu quarto e enfermeiros.
— Como a senhora quiser. — ele solta minha mão e desaparece pelo
corredor. Rapidamente limpo meu rosto e entro no quarto.
— Alice, me ajude.
— O que você precisa mamãe?
— Mude de canal e me conte um pouco sobre as fofocas recentes.
Passo o fim da tarde ao seu lado, conversamos e assistimos a sua novela.
Assim que acaba o horário de visita, me retiro do local, o GPS me leva até
uma enorme casa no bairro mais burguês da cidade.
— Boa noite, senhora Beast, sou Thor, seu chefe de segurança, irei ajudá-la
em tudo que precisar, basta apertar este botão e eu estarei às ordens. — Ele
me entrega um controle assim que desço do carro.
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Ao chegar lá, fui levanda até o gerente, Hunter, um homem já na beira dos
60.
— Sente-se, senhora Beast, pode me chamar de Hunter.
— E você pode me chamar de Mia. — apertamos as mãos e sentamos.
— Como já deve saber, a conta em conjunto do casal...
— Que conta conjunta? — pergunto confusa, Sebastian nunca me disse nada
de conta conjunta...
— Você e seu marido tem uma conta conjunta com mais de 15 milhões de
dólares e recentemente ele a encerrou e transferiu todo esse dinheiro para
uma conta em seu nome. — eu estava mais do que surpresa, por que diabos
ele iria fazer isso? — Você não sabia disso?
— Não.
— Bom, creio que deva conversar com seu marido, senhor Beast, pois
também tem um seguro de vida em seu nome no valor exorbitante de 100
milhões. Fora as suas ações na bolsas, que estão rendendo um valor absurdo.
— Eu não preciso de todo esse dinheiro! Pode devolver tudo.
— Senhora Beast, esse dinheiro é todo seu, não há a quem devolver. Esses
são seus cartões e talão de cheque, as despesas da sua mãe e da casa já tem
uma conta para custear tudo, fique despreocupada. A senhora é uma
milionária, esse é meu cartão, qualquer coisa, só me chamar.
— Obrigada. — apertamos a mãos e eu me retiro. Por que ele fez isso? Não
precisava me dar toda essa quantia exorbitante, e ainda mais um seguro de
vida tão alto. Mas se Sebastian fez tudo isso, tem algo em mente e neste
dinheiro não vou mexer! Minha mãe e a casa já tinha uma conta que
custeasse tudo, eu não preciso de nada, deixaria esse dinheiro intocado no
banco e para controlar meu novo vício em compras, que adquiri morando
com Sebastian, passarei longe das lojas e usaria as roupas que tenho em meu
quarto.
Voltei para minha nova casa e de cara conheci os outros empregados. Eu não
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Capítulo 2
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— Estou bem!
— Ele já sabe? — sabia que ele estava se referindo ao Sebastian.
— Não e por mim vai continuar sem saber! — ele soltou meu braço e
colocou uma mecha atrás da minha orelha. — Mas como é que você sabe?
— Ele é o seu marido, pai desta criança, precisa saber e eu sou médico, não
é de hoje que você vem tendo enjoos e tonturas. Ando te observando.
— Andou me observando? — pergunto arqueando as sobrancelhas.
— É... É... Não foi isso que quis dizer... Eu me expressei mal... — ele estava
envergonhado.
— Eu entendi. Acho que esse assunto acabou, eu já perdi um e até que eu o
tenha em meus braços, não criarei laços.
Então ajo como se nada tivesse mudado e não mudou, já vou perder a
mamãe, se eu perco outro bebê, não sei ao certo se aguentaria.
— Senhora Amorim, por favor, cuidado. — mamãe estava tentando andar
sozinha, fui até ela para ajudar, mas ela me empurrou, bati com força na
porta.
— Eu posso andar sozinha. — relutantemente a colocaram na cama, seu
corpo já estava definhando, estava chegando a hora, eu ainda não estou
preparada para isso.
juntas.
— Eu queria saber de você não queria ir jantar comigo?
— Henry...
— Só como amigos, você mal sai de casa e só queria levar para jantar fora.
— ele estava vermelho de vergonha, eu poderia dizer que não e mandá-lo
embora, era o que eu queria, mas ele estava certo, mal saia desta casa.
— Henry, você está ciente que sou casada e estou grávida de outro homem?
Quer mesmo assim?
— Não precisa ser um encontro, e eu realmente não me importo que você
esteja gravida e você está se separando, não é?
— É, estou. — eu contaria a ele que na verdade nosso casamento só acaba ao
final do nosso antigo contrato, onde faria um ano desde que me vendi a
Sebastian. — Me pegue às 18, não se atrase, amigo!
— Estarei aqui. — concordou animado, ele saiu cantarolando e eu fui para o
meu quarto. O resto da tarde passei dormindo, meu novo celular me
despertou próximo às cinco da tarde. Me arrumo com calma, colocando um
vestido simples preto e calçando saltos médio, com um sobretudo vermelho.
Estava pronta, faltava 5 minutos para o horário combinado e ele já estava na
porta. Thor me avisou por mensagem, apanhei minha bolsa e fui ao seu
encontro.
— Nossa, você está linda! — pegou a minha mão e a beijou, estava
encantada com esta atitude. — Pronta?
— Mais do que pronta. — ele me ofereceu o braço, que fiz questão de
aceitar. Quando estamos perto do carro, outro carro para atrás do Jipe dele,
eu sabia quem era, meus momentos de paz acabariam aqui, ele estava de
volta.
Sebastian saiu do carro e praticamente voou ao nosso encontro.
— Me desculpe, Henry. — disse, prevendo que daria essa briga.
— Pelo que?
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fiel amigo do homem, o cachorro, abanava o rabo para mim, ele havia
crescido, estava enorme e dormia lá fora.
— Querido, você tem que comer! — olhei alguns segundos para ela e em
seguida passei direto, desci as escadas e parti para o clube.
Ao chegar lá de carro mesmo, sou recebido por duas mulheres altas e bonitas,
seus corpos nus e torneados. Ao sentar em um dos sofás com as bonecas em
meu colo, de longe Callie me fuzilava com os olhos, não sei o que essa
menina tem, depois da nossa foda, voltou algumas vezes até minha casa
implorando por sexo, fez um papel ridículo, depois disso proibi sua entrada
na casa.
Levei as moças para um quarto no fundo corredor, com o cigarro na boca e
sento na poltrona de frente para a cama. Observei as duas se lamberem,a
número um estava com a cabeça enfiada entre as pernas da número dois, que
estava gemendo alto o bastante para meus ouvidos doerem.
— Muda de posição, 69.
— O que o senhor quiser. — disseram ao mesmo tempo. Rapidamente elas
estavam se comendo ao mesmo tempo, abri minha braguilha e puxei meu pau
para fora, o piercing de diamante brilhava. Em movimentos rápidos e
contínuos, me masturbei.
— Beast, vem participar. — optei por continuar com a minha roupa e deixar
só meu pau para fora. Deitado no meio da cama, as duas putas começaram a
chupar meu pau, era como se tivessem uma boca bem profunda, tomaram
quase todo o meu pau, é difícil sugar 23 cm, sua língua brincou com meu
piercing enquanto a outra chupava minhas bolas. Minha mão segurava seu
cabelo loiro falso, puxei um preservativo do meu bolso e o coloquei, as
meninas me olharam lambendo os lábios, a número dois montou no meu pau
e a outra sentou na minha cara, chupei seu clitóris e a garota chorou, passei
minhas mãos pelas suas coxas a mantendo em minha boca, ela mesmo enfiou
seus dedos dentro dela, enquanto eu chupava e mordiscava seu clitóris. Puxei
sua mão e substitui seus dedos pelos os meus, acariciei seu ponto G, e a
número um gozou com força. Empurrei—a para trás, não querendo lamber
sua porra e me concentrei na número dois que não parava de pular em meu
colo. Seus seios fartos pulavam conforme descia e subia no meu pau. A outra
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estava trilhando beijos pela minha garganta, seus lábios estavam próximos
aos meus, agarrei sua garganta e a empurro longe.
— Sem beijo. — Não gosto de beijos, sempre são muitos íntimos, eu sempre
evitei. Ela simplesmente se virou e beijou a outra, gosto bem mais de assistir.
A porta do quarto se abriu, revelando Callie, seu rosto estava vermelho. Ela
entra que como um furacão, agarrando o cabelo de uma das meninas, a puxa
para fora e em seguida pega a outra também.
— Você é louca? — gritei para ela. As meninas se levantaram e subiram na
cama de volta, sabia que nenhuma delas iria revidar ou debater com ela, pois
a mesma era filha de um da Ordem, mas eu estava pouco me fodendo.
— Eu não acredito, Sebastian! Como você pôde?
— Você deve ter algum problema, Callie, eu não tenho que lhe dar
satisfação.
— Você me traiu!— Quê?
— Nós não temos nada, eu sou casado, porra. — Quase divorciado, mas por
enquanto ela ainda carrega meu nome, minha esposa.
— Você é tão casado que está aqui, fodendo outras e, aliás, ela te deixou. —
Chega, essa menina está passando dos limites.
— Chega, acabou, Callie, não venha mais na minha casa fazer um show ou
até mesmo interromper minha fodas. — coloquei meu pau para dentro e virei
para as putas. — Não saiam daqui!
A peguei pelo braço e saí como um furacão, isso tinha que acabar.
Abri a porta da sala branca, seu pai, Flame, estava sentado em um sofá
fumando junto com os demais.
— Sebastian... Não, ele vai ficar muito bravo.
— Flame. — Ele rapidamente pula da cadeira, jogo sua filha em seus braços.
— O que está acontecendo? — perguntou desnorteado.
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— Ela simplesmente vem tentando entrar na minha casa, fazer o maior show
e também entrando no quarto, enquanto estou fodendo.
— Isso é verdade?
— É pai, mas ele tirou a minha virgindade, eu pensei que ele queria algo mais
serio, disse que até íamos ter um relacionamento. — Quê? Eu estava
entrando em combustão.
— Beast...
— Sinto muito, mas sua filha não é virgem nem aqui e nem na China. Callie
é tão arrombada que cabia mais três paus dentro. — Flame estava flamejando,
pulou em cima de mim, minhas costas bateram no chão com o baque, suas
mãos estavam me enforcando.
— Seu filho da puta, você vai casar com ela!!! — tão rápido quanto ele veio
também se foi, Blood o estava prendendo, uma arma na sua testa, Flame
ficou parado.
— Flame, sinto muito, mas sua filha já deu para todo mundo, duvido que
fosse virgem. Mantenha a calma e controle sua filha. — seus ombros caíram,
ele tinha o olhar de derrota e vergonha. Agradeço a Deus que eu só faço
homem, mesmo que eu não pretendo ter mais filhos.
— Sinto muito, ela vai ficar longe de você e nunca mais aparecerá aqui. —
Callie estava com os braços cruzados, levantando seus peitos, concordei e
eles partiram. Blood guardou sua arma e riu.
— Cara está foda, você fode ela num dia e no outro ela já está apaixonada e
querendo filhos.
— Tô fora deste negócio de casamento, só me dá problema. — Me joguei no
sofá e puxei meu pino do bolso.
— Você ainda não foi buscá-la? — Ele estava a par de tudo que estava
acontecendo.
— Não, ela está cuidando da mãe com câncer...
— Não é este o verdadeiro motivo de você não ter ido buscá-la.
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— O verdadeiro motivo é que não tem motivo para ir atrás dela. — essa era a
verdade.
— Fala sério, Sebastian, você pode ir atrás dela porque quer. Talvez você a
ame. — as suas últimas palavras me trouxeram um ataque de riso.
— Amar? Eu amar? Amar a Mia? Está louco!
— Se você diz.
— Sabe o que eu tenho em relação a ela? — Ele apenas tragou seu cigarro e
esperou eu responder minha própria pergunta. — Eu sou completamente
obcecado por esta mulher e é por isso que eu estou indo buscá-la. Ela é
Minha.
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Capítulo 3
— Pode ir, Sebastian também estará de partida logo. — com muito esmero,
ele se vai. Sebastian estava a ponto de matá-lo.
— Nós temos que conversar.
— Você disse que não precisaria ver você mais, e não adianta vir me procurar
para voltar, não vou. — ele se aproximou, dei alguns passos até bater as
costas na parede de entrada.
— Minha violeta...
— Mia, me chame pelo meu nome! Não sou nada sua. — ele pega meu
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— Então durma aí. — respirei de alívio e fui para o meu quarto. Após me
despir e colocar um pijama, me jogo na cama, eu estava a ponto de chorar,
mas engoli o choro, Sebastian sempre acaba com meu subconsciente. Como
ele pode voltar e me querer de volta mesmo depois de dizer que nunca mais
me veria.
Eu confesso que fiquei com dó de deixá-lo lá fora, sozinho no frio, mas aí eu
me lembrei da vez que tive que dormi no chão, no frio como sua cadela.
Então a pena passou e a raiva tomou o lugar, eu estaria sendo besta em
acreditar que Sebastian pode mudar, ele nunca vai mudar e eu não quero
saber mais dele, ainda que sinta falta de seus beijos, carícias e sexo bom, mas
todo esse desejo pode ser substituído por outro alguém, mas primeiro eu
preciso do nosso divórcio, ao contrário dele eu não trairei ele dentro do
nosso casamento, eu carregava além do anel também o seu filho. Prevejo que
será muito difícil para tirá-lo de perto de mim. Quando ele souber que
teremos outro filho, vai colar em mim e não me deixara sair de seus dedos, é
por isso que só irei contar que estou gravida quando tiver certeza que todos
os nossos contratos não são mais válidos.
Sebastian Beast Mia me deixou aqui. Sozinho e no frio. Eu queria estar ao
seu lado agora, a fazendo murmurar meu nome e gozando. Na porta de
entrada estava o Thor. Ele me ajudou a levantar.
— Thor, abra a porta.
— Como o senhor desejar. — ele abriu a porta e eu caminhei para o andar de
cima, mas não antes de ouvir um nome sendo gritado.
— Marília. — fui até onde vinham os gritos do nome Marília. A mãe de Mia
estava deitada brigando com uma das enfermeiras gostosas, a outra estava
me olhando de cima abaixo, fechei a porta e fui embora, era melhor me
distanciar e não matar a velha. Subi as escadas e procurei-a em todos os
quartos até a achar no último. Abri a porta devagar e lá encontrei minha
esposa dormindo pacificamente. Liguei o abajur e me sentei na beira da
cama, tirei meus sapatos e roupa, mas antes de deitar ao seu lado, a observei,
dormido tranquilamente, sua boca estava entreaberta, desci meu olhar pelo
seu corpo, seus seios estavam fartos. Trilho meus dedos até o seu pescoço e
brinco com seus lábios com as pontas do dedo.
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— Mia. — Seu cheiro doce e inocência estavam ali, minha pequena violeta.
Não tinha gostado nada do doutor Henry, como ele pôde achar que podia
entrar na minha casa e querer comer minha mulher? O cacete. Deitei-me ao
seu lado e pela sua barriga a puxei contra mim, foi nesta hora que percebi a
protuberância em sua barriga, ela estava grávida novamente e se eu não
tivesse vindo procurá-la, eu nunca saberia. Isso me deixou com muita raiva, e
se não fosse meu? Eu mataria a Mia e o cara! Eu juro!
Estava a ponto de acordá-la e tirar satisfações, mas aí ela enrolou seu corpo
no meu e deitou sua cabeça em meu peito igual como fazia antes quando
estava grávida do nosso filho. Respirei fundo e tentei dormir, em algum
momento da noite consegui.
Mia Beast Diferentes das outras vezes, queria permanecer na cama. Um
corpo quente ao meu lado, sua respiração era calma e contínua, passei a mão
pela sua barriga sarada, o cheiro de cigarro e uísque se fundiram, foi então
que levantei assustada, Sebastian está dormindo ao meu lado como disse que
faria, não acredito que estava gostando.
— Sebastian. — gritei seu nome, ele acordou rapidamente e sorriu.
— Bom dia, querida. — saí da cama e fui o mais longe possível.
— Não acredito que você entrou na minha casa e ainda dormiu em meu
quarto...
— Ao seu lado. — ele completa. Jogo suas roupas nele.
— Vai embora.
— Mia, você ainda não entendeu que eu não vou a lugar nenhum? Meu lugar
é ao seu lado.
— Não mais! Se você quiser outra trouxa, compre outra virgem. — ele
levantou ostentando uma ereção monstruosa, fui pega olhando para seu pau.
— Não quero outra. Você é minha!
— Vamos nos divorciar.
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— Vai nessa, você só vai conseguir escapar de mim quando morrer. — ele
pega seu pau em sua mão e o masturba, minha vagina já estava pegando fogo.
Depois de meses sem uma presença masculina, estava subindo pelas paredes,
mas controlei a vontade de pular em cima dele.
— Sebastian, pare. Encontre-me lá embaixo, vamos conversar.
— O que vou fazer com essa ereção? — pergunta o debochado.
— Se vira. — dei as costas para ele e entrei no banheiro.
— Não demore. — ouvi gritar do outro lado da porta.
Tomei meu banho com calma e respirei fundo, tinha que escolher uma roupa
mais folgada, pois minha barriga já havia uma protuberância, não queria que
ele descobrisse sobre o feto, eu só iria levar essa gravidez a sério quando
estivesse além de cinco meses, fora isso, não. Mamãe estava em suas últimas
semanas e logo não estaria mais aqui, não precisava de outra morte para me
lembrar de que todos em minha volta estão morrendo.
Desci as escadas para encontrar Sebastian numa conversa animada com
Nelya, uma das enfermeiras de mamãe.
— Nelya, como esteve mamãe esta noite? — intrometi, indo ao seu lado.
— Esteve bem, medida do possível. Estava dizendo como sua mãe tem
passado para o senhor Beast.
— Ótimo, Nelya. Peço que vá para o quarto, tenho assuntos com meu marido.
— acenou com a cabeça e foi se retirar.
— Podemos conversar agora?
— Sim. — ele me seguiu até um escritório vazio, Sebastian se serve de uma
dose de uísque, mas tirei o copo de sua mão.
— Sem bebida, preciso falar com você, sóbrio.
— Pode falar então. — com um suspiro profundo sentou no sofá e eu fiquei
em sua frente.
— Você tem que ir embora.
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— Fora de questão.
— Mas, Sebastian! Você falou que não era um teste, que não ia mais me
procurar. Por que voltou? — ele deu de ombros e soltou um sorriso sexy.
— Porque eu quero. Você é minha esposa, vamos para casa.
— Você me liberou, não vou a lugar nenhum. — cruzei os braços sob o peito
e bati o pé.
— Você vai voltar sim.
— Não vou. — ele apenas me analisou por alguns segundos e então disse: —
Vou te levar a força.
— E eu fujo. — me recuso a voltar com ele!
— Vamos fazer isso mais fácil para todos, volte para casa, prometo ser mais
gentil e um bom marido, sem mais castigo. — prefiro morrer a voltar naquela
casa.
— Minha palavra final é não.
— Minha palavra final é sim.
— Temos um impasse.
— Não temos. Você volta para casa e pronto. — seu olhar era confiante. Mas
não deixaria seu sorriso sexy e uma jogada de charme me fazer voltar.
— Me recuso.
— Mia, vamos embora sim! Vamos começar tudo do zero, sem contrato, ou
castigo.
— Não. — Essa seria minha resposta final, nada faria mudá-la.
— Precisamos tentar, não por mim ou por você, por ele. — ele apontou para
minha barriga, ele sabia do feto.
— Como você sabe? — pergunto.
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— Ontem à noite senti que sua barriga estava maior, uma protuberância,
desconfiei, mas agora acabou de confirmar. É meu? — perguntou por último.
Poderia dizer que não, que era de outra pessoa, mas eu não consegui.
— Sebastian, eu nunca fiz sexo com quaisquer outras pessoas que não fosse
você. Ao contrário de você que me traí com qualquer uma.
— Mia... Depois do casamento eu não tive mais ninguém, só você, querida.
— eu não acreditava em uma só palavra que saía da sua boca.
— E depois que você me mandou embora? Continuou "fiel"?
— É...
— Quantas? — perguntei. Eu odeio me importar com isso, mas machucou.
— 3. — disse por fim. Eu apenas caminhei até a porta.
— Volte para Beverley Hills, pois eu ficarei aqui. — disse, antes de sair
batendo a porta.
Eu estava chateada, Sebastian nunca mudaria, ele sempre seria este cafajeste.
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Capítulo 4
Respira.
Inspira
Respira
inspira.
Molho meu rosto e seco com a toalha de rosto. Ao sair do banheiro, dou de
cara com Sebastian me esperando, com os braços cruzados.
— Eu não vou voltar sem você.
— Então compre outra casa para você aqui, pois desta aqui eu não saio e
você não fica.
— Por que você não é menos imatura e volte para casa comigo? — Passo por
ele, o deixando lá. Fui para quarto de mamãe, ela ainda estava dormindo, me
sentei ao seu lado e por alguns minutos a observei, seu cabelo já estava fraco
e sem vida, ela pode ter passado um tempo sem me reconhecer, mas ainda
assim não sei o que vou fazer sem ela. Desde a minha decisão de me vender
até agora, foi tudo por ela. Quando eu pensava nela, era como se tivesse algo
para viver. Sem ela agora, quem eu recorrerei? Eu estava ficando sem
ninguém. Todos morrendo...
— Querida. — Limpei meu rosto molhado com a costa da mão e sorri para
ela.
— Bom dia, mamãe. — alcancei sua pequena mão e levei até a minha boca
beijando-a.
— Bom dia, querida. Por que você está triste? — Talvez porque você esteja
para morrer, Sebastian voltou e eu tenho uma criança novamente em minha
barriga. Era essa a verdade, eu estava lutando comigo mesma para não voltar
com Sebastian, porque eu sei que ele vai tentar de todo modo dizer o quanto é
melhor voltar para ele, que só vai sobrar ela na minha vida, que temos um
filho a caminho novamente e essa criança precisa dos pais, sei que ele
também não vai ficar longe desta criança. Tudo seria tão mais fácil, eu
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poderia pegar os milhões que Sebastian me deu e fugir, mas se eu fizer isso,
Sebastian vai ficar louco, vai me procurar e vai me achar e quando me achar,
vai tomar essa criança e eu nem chegarei perto dela, eu sei. E pode até ser que
ele não me ache. Mas que vida é essa onde você foge a todo o momento?
— Não estou triste.
— Como não, Mia? Uma mãe sabe quando sua cria está triste. — sua voz era
fraca, quase não conseguia pronunciar mais as palavras, ela estava piorando
rapidamente.
— Eu não sei o que fazer. Se eu ficar o bicho come, e se fugir o bicho pega.
Eu só queria viver em paz, me mudar para o Texas e passar o resto da vida
em uma fazenda, ou qualquer outro lugar, sem ele.
— Quem é ele?
— Ele é alguém que não vai me deixar sair de suas cordas, ele gosta de me
controlar como um boneco. Mia não faça isso. Mia não pode fazer aquilo.
Mia vai para casa comigo. Mia tenha um herdeiro. Mia vá embora. Mia volte
para casa. Ele me deixa louca, fora as suas traições fora de série e ele também
é agressivo.
— Oh, querida, essa relação abusiva não é bom para ambos.
— Eu não tenho como sair disso, mamãe, eu vou bater o pé e continuar nesta
casa, mas vai chegar uma hora que ele vai se cansar disso e me levar de volta
para casa, nem que seja pelos cabelos.
— Eu sinto tanto, eu queria tanto de levar em meus braços e niná-la como
antes. Você de um lado e sua irmã do outro.
— Está tudo bem, mamãe. Eu vou dar meu jeito. — Me levantei e beijei sua
testa. — A moça vai trazer seu café da manhã.
— Volte mais tarde, querida. — Esses momentos eram raros, o bom de
colocar tudo para fora é que ela não vai se lembrar de depois.
Encontro Sebastian na sala, ao ouvir o nome de Jodi, me mantém na porta
onde ele não possa me ver.
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— Jodi, o que você quer? — Sebastian está sentado com um copo de uísque
na mão. — Isso não é da sua conta! Ela não vai mais aparecer na minha casa.
Espera, o que você estava fazendo na mansão? — Sebastian deu uma risada e
bebeu o uísque. — Ninguém mandou ir lá, primeiro porque não estou e
segundo que ambas estão proibidas. Você e a Callie. Não entram. — ele
afasta o celular do ouvido, provavelmente não querendo escutar os gritos da
Jodi. — Tenha um bom dia.
Espero alguns segundos para ele não perceber que estou escutando e entro
na sala.
— Tenho uma proposta para você. — eu tinha uma ideia, quanto Sebastian
me queria de volta? Era eu, ou só a criança?
— Para mim? — pergunta arqueando as sobrancelhas.
— Sim, é pegar ou largar.
— Estou ouvindo. — Sento em sua frente.
— Eu te dou a criança e você vai sumir da minha vida. — ele dá um sorriso
safado e se inclina.
— Estou largando, obrigada, mas não. — Que? Como assim?
— Espera aí, Sebastian, você está tentando todos esses meses conseguir isso
e quando vou dar o seu tão precioso herdeiro e sumir da sua vida, você diz
não?
— Eu quero pacote completo, mãe e filho. É isso. — fechei a cara para ele e
cruzei os braços.
— Não.
— Sim.
— Não, resposta final. — ele bebe o resto do uísque e se levanta. Em vez de
ir embora, senta ao meu lado. Passou os braços ao meu redor e me puxou
para seu colo. — Sai, Sebastian. — tento sair, mas é inútil.
— Vamos para casa querida! Onde tem Amélia e o Bolinha...
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— Mamãe está aqui, e é aqui que ficarei! — mantenho meu rosto longe do
seu, o suficiente para não deixá-lo me beijar.
— Ela já está morrendo mesmo! — assim que suas palavras saem, meu
coração para por um breve momento.
— Ah meu deus, Sebastian! Você é incapaz de ter sentimentos. Como você
pode falar assim de mamãe? — um soluço escapa de meus lábios, meu
marido me mantém ainda mais apertada contra ele.
— Saiu sem querer. — responde sem um pingo de arrependimento.
— Você fala tudo que quer e nunca se importa com os sentimentos de outras
pessoas. Diga-me, o que daria para passar os últimos dias de vida com sua
mãe?
— Daria tudo.
— Então pronto. Ela vai morrer e eu ficarei sozinha. — não contenho as
lágrimas. — Você é tão desprezível.
— Eu só quero tê-la de volta, mas não vou ameaçá-la ou trancá-la na mansão,
quero que você queira voltar para casa, criar nosso filho lá.
— Eu nunca vou querer voltar, você não entende? Nosso casamento é uma
farsa, nossa realidade é uma farsa. Quero ser livre, você disse que eu poderia
ser livre.
— Você é minha, sua liberdade está comigo.
— Eu odeio você! — grito, finalmente consigo sair do seu colo e fujo para
meu quarto. Sebastian não me chama, não vem atrás de mim. Melhor assim.
Com o rosto afundado no travesseiro, deixo minhas lágrimas caírem. Nós
éramos como uma roda gigante, rodávamos e rodávamos e sempre paramos
no mesmo lugar.
Eu sabia que no final eu voltaria para ele, não me deixaria e muito menos
nosso filho. Mesmo falando que daria o bebê a ele, se negou. Então, eu faria
ele sofrer, vê se torna mais humano, e no final, eu voltaria!
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— Não, podemos comer aqui mesmo. — meu estômago ronca alto, fico
vermelha, enquanto Henry ri.
— Parece que tem duas pessoas com fome. — ele fez um sinal para o garçom
e pedimos nossos pratos.
— Primeiro filho do Sebastian?
— É sim, o herdeiro, como ele diz.
— Você já marcou a consulta para o pré-natal? — não queria falar sobre isso,
porque na verdade eu estava com medo, mas de quê? Eu não sabia.
— Não. — respondi distraída.
— Sabe, eu posso levar um ultrassom portátil, e podemos ver, não sou
obstetra, mas ainda sim...
— Eu prefiro, não goste de consultórios médicos.
— Mas só vai dá para ver, não posso passar vitaminas para você, ainda assim
precisa ir ao médico fazer o pré-natal.
— Pode deixar, Dr. Henry. — nossa comida chegou e o almoço passou
rápido, fiz questão de pagar e gastar o dinheiro do Sebastian, mas Henry não
deixou e, por fim, ele venceu. Prometeu que da próxima vez eu pagava.
Deixou-me em casa e foi para o hospital.
Gastei meu dia com mamãe, e perto das 6 horas quando deveria estar me
arrumando fui dormir. Sebastian ia levar, eu aposto, seu primeiro bolo.
(...) — Abre a porta desgraçada. — Acordei com os gritos de Sebastian, ele
esmurrava a porta. Verifiquei que já era 8 da noite. Vesti meu robe e fui
atender a porta.
— Desculpa... — ele me empurrou para lado e entrou no quarto.
— Cadê ele?
— Cadê quem?
— Você sabe, Henry, o médico tarado, que vai ficar sem pau. — ele procurou
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Capítulo 5
Eu estava disposto a tentar, entretanto Mia parecia que não, pois passava das
7 da noite e ainda não tinha chegado. Estava com a cabeça cheia, cansado de
tanto trabalhar e ela me deixou aqui sozinho. O garçom traz mais um dose
dupla de uísque e leva os outros três copos. Ela não viria mais, liguei para
Thor e fiquei sabendo que não saiu de casa hoje, que estava em seu quarto,
que Henry, o médico filho da puta, tinha aparecido e eles tinham saído
juntos. Eu queria quebrar a cara deste filho da puta e depois ir atrás de Mia e
mostrar que sou o único homem da sua vida. Quando me disse que o filho era
meu e que não tinha feito sexo com outro alguém, eu acreditei. Mas se eu
descobrir que não é verdade, ela não vai gostar da consequência. Eu não terei
piedade dela, até porque quando ela for tocada por outro homem, não valerá
mais nada para mim.
Faço questão de tê-la para mim, só minha, eu sou o seu primeiro e eu juro ser
o último. Caso contrário, faço questão de ser um Dexter da vida, ela é só
minha e o médico vai saber disso, ninguém mexe no que é meu. Por isso sua
licença será caçada, ele está com seus dias de doutor contados, e se continuar
a ficar perto da minha mulher, eu iria mais além.
Termino minha bebida, e fui para o bar, precisava de outra coisa, a porra do
uísque não estava fazendo mais efeito.
— Uma vodca pura. — pedi ao atendente. Sentado na banqueta, visualizei
meu rosto no espelho na parede, meu cabelo estava para trás e meus olhos
cansados.
— Eu vou querer a mesma coisa que ele. — ouvi uma voz sexy. Ao meu
lado, uma devassa estava sentada, seus cabelos ruivos soltos e sua pele clara
como leite, seus olhos castanhos brilhantes me prenderam por um breve
momento.
— Sebastian.
— Kelly. — apertamos as mãos e ela sorriu sedutoramente. O fato era que ela
estava chamando a atenção de todos neste restaurante. — O que você está
fazendo aqui sozinho?
— Ganhei um bolo. — não era do seu interesse, mas foda-se.
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— Na verdade não, foi ótimo jantar com você, mas tenho que voltar. — ela
se aproximou de mim, seu perfume doce encheu minhas narinas, sua mão
subiu pela minha gravata, suavemente depositou um beijo em minha
bochecha e foi descendo até o meu pescoço.
— Tem certeza?
— Absoluta. — ela se afastou e se despediu, caminhando para longe. Fiquei
alguns minutos admirando sua bunda perfeita. O meu carro chegou e
rapidamente fui para casa, se não eu poderia correr atrás dela e estragar o
que eu estou tendo consertar.
Ao chegar à casa de Mia, reparo no jipe estacionado no começo da rua, esse
jipe é do doutor filho da puta. Puxo minha pistola de dentro do porta-luvas, a
prendo no meu cinto, na parte de trás e desço do carro transtornado, não é
possível! Eu juro pelo meu filho que não nasceu ainda, se eles tiverem juntos,
eu vou matar os dois. Subo as escadas como um raio, ao chegar a sua porta,
eu chamo nome e esmurro a porta.
— Abre a porta, desgraçada. — gritei. Ao empurrar a porta, ela demorou um
pouco para atender. Ao atender, eu não pude deixar de perceber seu cabelo
bagunçado, ela era tão linda, mesmo toda bagunçada.
— Desculpa... — eu a empurrei para lado e entro no quarto.
— Cadê ele? — pergunto, ele tinha que estar aqui em algum lugar, estávamos
no segundo andar, não era possível ele ter pulado.
— Cadê quem?
— Você sabe, Henry, o médico taran,do que vai ficar sem pau. — eu procuro
em todos os lugares, até debaixo da cama.
— Eu estou sozinha, só tem você e eu. Paranóico! — depois de confirmar
tudo e vê que ela realmente está sozinha, me acalmo um pouco.
— Você estava fazendo o quê almoçando com ele?
— Ora, Sebastian, o que fazemos quando vamos almoçar? Comemos e
conversamos — Ele comeu comida, eu aposto. — olhei desconfiado, não
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consigo tirar a imagem dos dois juntos e isso me deixa irritado novamente.
— É, Sebastian, comida. — apertei meus passos até ela e a deixei contra
parede.
— Você gosta de brincar com a minha paciência.
— Eu não fiz nada. — sussurra ao meu ouvido.
— Ah não? Que tal me deixar igual um idiota esperando por você?
— Eu peguei no sono e não acordei a tempo. Você sabe como eu fico
sonolenta quando estou gravida. Seu filho adora quando estou dormindo. —
seu olhar confiante era algo novo para mim, deslizo minha mão pela sua
barriga e minha adrenalina abaixa.
— Eu estou tentando, Mia. Estou tentando ser o melhor pai e marido
possível, mas se você não me deixar tentar ser melhor, não conseguirei.
— Eu só não consigo acreditar em suas palavras. Para mim, elas são
mentirosas.
— Eu não estou mentindo e nem fugindo dos nossos problemas, como você
está fazendo. Daqui a poucos meses nós vamos ter um filho e como vamos
criá-lo nessa nossa guerra? Que exemplo de merda vai ser esse? — ela apoia
a cabeça no meu peito, brinco com seus cabelos que tanto amo.
— Eu não quero ele no meio do nosso casamento louco. Mas você esperava o
quê? Que te aceitasse de braços abertos depois de tanto me machucar
emocionalmente e fisicamente. Não dá, Sebastian.
— Podemos pelo menos tentar, sei que não posso te amar como você merece
ser amada, mas não posso deixá-la ir, eu preciso de você para me ajudar a
criar nosso filho, eu preciso de você como eu preciso respirar. Eu não sei o
que isso significa, mas é a verdade. — eu não estava mentindo, eu precisava
muito dela, não só como mãe para meu filho, mas também como uma esposa.
Amor é um sentimento que depois de mamãe recusei sentir, não posso amá-la
como toda mulher merece ser amada.
— Sexo nem sempre resolve as coisas, Sebastian, sei que você usa isso como
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sua válvula de escape, mas não agora. Eu quero que você se torne melhor,
não por mim, mas por ele.
— Que tal fazermos terapia de casal? — sugeri, ela não pode desistir.
— Terapia de casal?
— É. Eu vou tentar melhorar em tudo e espero o mesmo de você.
— Ok, terapia de casal. Mas se não funcionar, você me dá o divórcio? —
nem fodendo, eu nunca daria o divórcio, ela estava presa a mim.
— Posso até dar o divórcio, mas vai viver na minha casa, não vou deixar meu
filho longe de mim.
— Quartos separados!
— Quartos e camas separadas, querida.
— Já disse para não me chamar de "querida", me chama pelo nome. — ela se
afasta, saindo da minha teia de aranha.
— Eu gosto de querida. — digo para irritá-la.
— Eu gosto de Mia, me chame de Mia. Agora já está na sua hora, vá para seu
hotel.
— Eu não tenho hotel, já disse que vou dormir aqui com você, juntos e
pelados, querida. — ela bufa ao chamá-la de querida e bate o pé.
— Não.
— Sim. — pulo em sua cama desarrumada e apoio minha cabeça na mão.
— Saia da minha cama, Sebastian! — gritou brava.
— Nossa cama é muito confortável, adoro dormir aqui. — desato minha
gravata e atiro em sua direção.
— Sebastian, por que você me irrita tanto? Custa dormir fora daqui? —
cruzou os braços deixando seus seios fartos ainda mais à mostra, aqueles
bicos rosados, sedosos e sua boceta doce, eu a queria essa noite e todas as
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outras noites.
— Custa, venha para cama, seu mal é falta de gozar. Depois de uma boa foda,
você vai ver até unicórnios. — sento na cama, a puxo pelo robe, até estar
entre minhas pernas. — Um cheiro tão doce, deve ser da sua boceta
gotejando por mim.
— Sebastian!
— Imagina, amor, eu entrado e saindo desta boceta fogosa, você
murmurando meu nome e pedindo mais. — Ela fecha os olhos, aproveito que
ela está encantada com a imagem da nossa foda e desamarro seu robe, o
tecido de seda escorre para baixo, e sua blusa e calcinha ficam à monstra.
Por debaixo da sua blusa, deslizo minha mão até o seu seio, enquanto a outra
desliza pela sua bunda.
— Calcinha da vovó, Mia? — sua calcinha era bege e grande atrás, mas a
meu ver isso me deixava ainda mais com tesão. Convenhamos, eu sentiria
tesão por ela até em uma roupa de freira.
— Mais confortável para dormir.
— Dormisse nua. — apertei seu mamilo e um gemido escapou de seus lábios
cheios.
— Não sem um corpo para me aquecer. — sussurra.
— Que bom que estou aqui, podemos tirá-la. — puxei rapidamente a
calcinha da vovó para baixo e a puxei para o colchão.
— Sebastian... — gritou surpresa.
— Mia... — murmurei em seu ouvido, entre suas pernas pressionando minha
ereção na sua boceta molhada. — toda molha para mim...
— Acho melhor pararmos. — antes que ela me expulse novamente, beijo seu
lábio. Sua língua, que há meses não tinha provado, bate contra a minha. Seu
corpo relaxa contra o meu, minhas mãos percorrem todo seu corpo, sentindo
cada pedacinho da sua pele macia. — Sebastian... — Murmurou contra minha
boca.
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— Estou louco para foder essa sua boceta gulosa. — enquanto eu tentava
tirar meu cinto, Mia beijava meu pescoço, assim que consegui, meu pau sai,
pressionando contra seu clitóris inchado. Mia gemeu.
Eu estava a ponto de colocar para dentro quando ela agarrou meu pau e
apertou com força.
— Aí, Mia. — Gritei. Porra, que mulher louca, querendo degolar meu pau!
— Por que você tem mancha de batom na camisa, seu filho da puta? — ainda
com meu pau na mão, Mia passou as pernas ao meu redor, me deixando
preso.
Eu não acredito que a Kelly tinha me marcado com seu batom vermelho, só
porque não a fodi, não precisava estragar a minha foda.
Que puta!
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Capítulo 6
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— Sim.
— Sim... O quê?
— Sim, Sebastian. — seus lábios arrastaram pela minha espinha até a bunda,
Sebastian separou as nádegas e lambeu dês do meu clitóris até o meu segundo
buraco. Minha vagina estava pegando fogo, molhada por ele. Meu marido
enfiou o dedo dentro de mim e em seguida o tirou.
— Toda molhada. Toda molhadinha por mim. — me fez chupar seus dedos
molhados pelos meus caldos e então perguntou: — Só por mim, não é, Mia?
— Só você! — era verdade, até hoje nunca encontrei alguém que me fizesse
desejar tanto, só de olhar para pessoa, sentir o cheiro de cigarro e sua loção
pôs barba.
— Só eu. — murmurou contra meu ouvido.
Mantendo-me contra ele, Sebastian pega seu pau e de vagar vai me
preenchendo.
— Sebastian. — ele estava me torturando, indo devagar e depois tirando e
colocando.
— Você gosta quando estou dentro de você? — gemi em resposta. Ao se
colocar inteiro, gemi seu nome, Sebastian começa a tirar, me esperando
responder.
— Adoro e amo quando você se mexe. — contente com a resposta, Sebastian
agarra meu quadris e investe contra mim, empurrando fundo todo o seu pau.
— Você é perfeita para meu pau, só você! — seu dedo circula meu clitóris.
Enquanto sai e entra em mim, murmuro seu nome.
Como pude ficar tanto tempo sem sexo? Minhas paredes internas apertaram
em volta do seu pau ao me fazer gozar com força, sua mão pegou meu cabelo
em um rabo de cavalo e puxava conforme me fodia. Seus movimentos eram
duros e contínuos.
— Mais rápido, porra. Me fode! — gritei. Acho que ainda estava com medo
de machucar o bebe, mas eu acho que não era perigoso. Na minha última
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gestação, a médica não disse nada, então creio eu que não tem nada a ver.
— Calada, estou tentado me controlar e não ser mais rude. Não importa o que
você diga, vamos com calma, você ainda está no primeiro trimestre, Deus nos
livre de algo acontecer com esse bebê. — irritada, porque ele parou, me viro
para ele. — Eu disse para não soltar a cabeceira.
Não respondi, só o beijei deitada em seu colo. Coloco seu pau para dentro e
eu mesma faço o trabalho. Segurando em seus ombros, subo e desço. Não
deixo de beijá-lo, assim não fala nada.
Cravo minha unhas em seu ombro, Sebastian aperta meu corpo contra ele e
murmura contra minha boca. Algum tempo depois gozamos juntos. Não saio
de cima dele, deito minha cabeça em seu peito e espero minha névoa pós
orgasmo passar.
— Minha violeta. — Sebastian sobe o dedo pela minha espinha, enviando um
calafrio por todo meu corpo. Ele me colocou deitada na cama e vai para o
banheiro. Nesse meio tempo, levanto e recolho todas as suas roupas. Assim
que volta, eu jogo as roupas nele.
— Está na sua hora, você não vai dormir aqui, querido.
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Capítulo 7
— Não é para você louca. Mike adora quando eu uso batom vermelho, ele
disse que eu fico sexy. — outro motivo para não gostar dele. Antes dela o
conhecer, minha irmã era doce e agora só quer saber em sexo. Ela me
confessou na noite passada que eles tinham dormido juntos, que ele foi gentil
e até disse a que amava. Eu sinceramente acho um erro, acho que ela devia
perde a virgindade quando estivesse realmente certa, pois ele a deve ter
pressionado e deu no que deu.
— Você usou camisinha, não é? — perguntei só por desencargo de
consciência.
— Ninguém hoje em dia usa camisinha! — disse despreocupada.
— Todo mundo hoje em dia usa camisinha, você pode pegar uma doença, ou
até mesmo ficar gravida.
— Nossa, parece a mamãe! Ele tirou antes e ele também era virgem, não
tinha como ele ter alguma doença. — ela não podia estar falando sério...
— E você acreditou que ele era virgem? Você está louca!
— E você é uma inocente, nunca nem beijou na vida.
— Você fala que eu sou a inocente, mas olha o que você acabou de falar,
acha mesmo que ele era virgem? Ou você não quer ver ou é tão burra assim!
— Não venha me insultar, você está com ciúmes que eu tenha um namorado
lindo e você nada. Como ontem, eu contei a você sobre minha primeira vez e
você disse que pegou ele beijando Sarah. Você é mentirosa.
— Você é uma idiota, eu também não vou a lugar nenhum. — joguei sua
bolsa em seus braços e me joguei na cama.
— Faça como quiser. — ainda nervosa, saiu do quarto pela janela e lá fiquei
eu, sozinha.
Algumas horas depois, ouço o barulho da janela. Eu chorei bastante na
minha cama pela minha irmã que eu não reconhecia mais, pela nossa antiga
amizade, por tudo na verdade.
— Mia? — sussurrou na escuridão do quarto. — Está acordada?
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— Por favor, abra a porta, quero muito falar com você! — poucos segundos
depois a porta é destrancada. Entro no quarto e rapidamente corro para a
sua cama. Deitada em posição fetal, Alice chorava. — Lice, o que
aconteceu? Mike fez alguma coisa para você?
— Você tinha razão. — em meio às lágrimas, minha irmã olhou no fundo dos
meus olhos. Se seu cabelo fosse vermelho e seus olhos cinza, seria minha
fotografia. Coloquei um mexa loira atrás da sua orelha.
— Me conte.
— Eu estou grávida. — ela soltou a bomba de uma vez. Aos quinze anos,
Alice seria mãe, mas uma garota que nem consegue cuidar de si mesmo,
como teria um filho?
— Do Mike?
— Sim.
— Você já contou para ele? — ela e Mike tinham terminado há algum tempo,
ela ainda estava sofrendo com a traição e a desilusão.
— Não, pretendo falar hoje, ele vem me buscar daqui a pouco. — ela limpou
o rosto com as costas da mão.
— Você pretende ficar com a criança? — ela me observou por algum tempo
e então respondeu: — Eu não sei. — peguei ambas as mãos e apertei firme.
— Eu vou estar aqui para o que você precisar. Pode contar comigo. Eu vou
lhe ajudar, se você quiser ficar com a criança e se você não quiser, vou lhe
dar apoio moral. — ela desatou a chorar novamente, nos abraçamos e
ficamos deitadas e abraçadas até mamãe gritar nosso nome.
Almoçamos e Alice não contou para mamãe, logo Mike chegou para buscá-
la, mamãe disse que era para ela estar em casa até às oito da noite, ele até
pareceu um bom menino. Passei à tarde com minha mãe, ela tentou de todo
jeito me ensinar crochê, de nada conseguiu.
No final da tarde, mamãe e eu estávamos sentadas na cama, ela trançava
meu cabelo quando ouvimos o som da campainha.
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— Senhora Amorim?
— A própria. — sabíamos que nunca era uma boa coisa ter dois policiais em
nossa porta.
— Sinto muito, mas a senhorita Alice Amorim faleceu nesta tarde em um
acidente de carro, onde o condutor era Michael O'Brian... — minhas pernas
ficaram bambas. Me afastei deles, não querendo ouvir mais nada, corri para
nosso quarto, onde há poucos minutos estava abraçada com ela. Há algumas
horas ela ia trazer uma vida ao mundo e agora essa duas vidas se foram.
Não vi mamãe mais naquela noite, entretanto ao passar pela porta do seu
quarto podia ouvi-la chorar. Eu estava com o coração na mão, minha gêmea
tse foi e uma parte de mim também.
Era tudo culpa daquele idiota.
Eu avisei tanto a ela sobre ele, não ser um bom menino. Ele a tinha matado e
consequentemente tinha matado uma parte nossa. Mamãe e eu estávamos
despedaçadas.
No dia seguinte, soube que o filho da puta não tinha morrido, estava
internado, mas ainda vivo, poderia ter a chance de viver, a chance que minha
irmã não pôde ter e isso me deixou ainda mais puta da vida. Deste dia em
diante enfiei minha cabeça nos estudos e não tive muitas amizades, até
Cassie. A única pessoa que amei fora mamãe e Lice. Confiei nela e a mesma
me apunhalou pelas costas, roubando o dinheiro da venda da minha
virgindade. Um milhão e meio que era para minha mãe. Eu aguentei meses
ao lado de Sebastian, tudo pela minha mãe e no final eu descobri que quem
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estava pagando tudo era Sebastian e ele me tinha na palma da mão. Quando
me liberou, pensei que finalmente teria paz e liberdade, no final estava
grávida novamente e meu marido não cedendo, me disse que não ia
abandonar e muito menos "nosso" bebê.
Tomei um gole do uísque, a bebida desceu rasgando em minha garganta, logo
em seguida coloquei tudo para fora. O que poderia ser pior do que vomitar
ao lado da lápide do minha irmã morta? Do meu sobrinho? Ele ou ela era tão
pequeno, mas poderia ser um homem ou uma mulher agora. Fiquei mais um
tempo conversando com ela e depois segui meu caminho. Ao chegar a casa,
senti meu estômago enrolar, passei minha mão pela barriga.
Minha irmã não pode ter a oportunidade de ter parido seu filho, mas eu teria
esta chance, eu seria mãe. E a única coisa que eu precisava agora era um
abraço da minha mãe. Prefiro que ela não se lembre da morte da minha irmã,
ela não precisa desta dor.
Ao entrar na casa, me deparo com Sebastian. Depois de dois dias sem
aparecer, ele simplesmente volta como se nada tivesse acontecido.
— Aonde você estava?
— Não quero brigar, e você não tem que saber aonde vou ou com quem. Vou
ver minha mãe. — tentei passar por ele, mas o mesmo não deixou.
— Mia, precisamos conversar sobre a sua mãe! — seus olhos verdes se
ficaram nos meus.
— O que aconteceu? Ela está bem? — meu coração por um breve momento
parou de bater, isso não estava acontecendo, não hoje.
— Mia, sinto muito, mas a sua mãe infelizmente faleceu...
Essa data estava se tornando cada vez mais sóbria, minha família inteira
estava indo. Meus joelhos vacilaram, seus braços me sustentaram. Com o
rosto em seu peito, desatei a chorar.
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Capítulo 8
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— Você nunca me contou sobre a sua mãe. — enterrei minhas mãos em seu
cabelo e trouxe seu rosto próximo ao meu, rapidamente colo meus lábios nos
dele. — Me conte sobre ela!
— Ela era ótima, a melhor mãe. — pela primeira vez seus olhos brilharam.
— Ela tinha os cabelos mais loiros que já vi, seus olhos eram verdes como os
meus e ela sempre tinha um sorriso em seu rosto.
— Como ela morreu?
— Em um assalto, papai e eu fomos ao um almoço de negócio. Quando
voltamos, encontramos a casa cheia de policias. Ela estava deitada no meio
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Capítulo 9
Sebastian me analisou por alguns instantes e então passou seu dedo pelo
meus lábios, em seguida se aproximou. Antes que ele possa me beijar, falou:
— Você é a mulher mais bonita que já vi. — então voltou a tentar a me
beijar, mas o paro.
— Você não respondeu minha pergunta! Por que me mandou embora? — ele
se afastou e então quando ia falar, o seu celular tocou.
— Merda... Querida, volto daqui a pouco, não saia daqui. — ele se inclinou e
beijou minha testa.
— Pode ter certeza que estarei aqui! — ele nem me ouviu falar. Com o
celular no ouvido, foi saindo do quarto.
Assim que a porta se fechou, achei que meu coração foi junto, não sei o
motivo. Escondi-me debaixo das cobertas, eu tive um dia cansativo e eu
precisava mesmo de um tempo assim, para deixar minha mente limpa e
vazia. Em algum momento esperando o Sebastian voltar, eu acabei dormindo.
— Mia... — ouvi uma voz conhecida e no fundo uma risada.
— Mia... — a imagem branca logo vai ganhando forma e rapidamente estou
vendo minha mãe. Em seu colo, ela tinha uma linda menina de cabelos
ruivos, ela sorri para mim e a janelinha no seu sorriso me encanta.
— Mamãe? — sussurro.
— Querida, venha aqui. Mila estava a me contar sobre a viagem que vocês
irão fazer nas férias.
— Quê?
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— Papai disse que vamos pra Disney, mas Sebastian não quer ir, disse que
ele está muito velho para ir para a Disney. — ela cruzou os braços sobre o
peito e fez bico, me aproximei de ambas.
— Quem é seu pai, querida? — Seus olhos cinzas brilharam na menção de
seu pai.
— Papai é um super herói, super homem. — ela deu palminhas alegres e
desceu do colo da minha mãe.
— Seu pai é um super herói?
— Meu pai é super, mega, hiper, homem; o melhor de todos. — uma voz
grosa chamou seu nome: — Mila, venha aqui, não se esconda do papai. —
me viro para o dono da voz, Sebastian vinha com seu habitual terno, seu
cabelo escuro agora tinha fios brancos, ao redor dos olhos verdes, linhas de
expressão.
Mas mesmo assim, ele era lindo, o mesmo de antes, seus dentes brancos
sorriram ao encontrar o de Mila, a pequena menina saiu saltitante para o
colo dele.
Era como se ele não estivesse me vendo, nem mesmo Mila me reconheceu.
Mamãe veio até mim e me puxou para um abraço, juntas olhamos pai e filha
juntos.
— Ela faz parte dele, ela é dele. Mila é sua redenção, sua filha é seu único e
verdadeiro amor.
— Mamãe... — sussurro quase à beira das lágrimas.
— Ele precisa mais dela do que nós, isso é algo que você não pode
compartilhar. Sebastian é melhor sendo pai que esposo, acho que ele nasceu
para ser pai.
— Isso quer dizer... — minha voz falhou, eu sabia o que estava prestes a
dizer era a mais absoluta verdade. — Quer dizer... Que... Eu não estarei
aqui!?
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repreender.
— Muito obrigada. — agradeço.
— Não vai nos convidar para entrar?
— Na verdade, eu estava de saída. — fecho a porta atrás de mim, não quero
ficar aqui ouvindo seus pêsames, quero distrair a cabeça.
— Como quiser. — passo por elas e quando chego à calçada, vejo Sebastian
correndo pela rua, sem camisa com fones no ouvido e boné, eu nunca tinha o
visto correr. Eu parei com as outras para observar seu corpo tatuado, com
gotas descendo pelos gominhos. Ele reparou em mim e sorriu.
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— Por que você está usando a aliança? Durante nosso casamento não fez e
agora faz?
— Por que você ainda usa o anel? — ele responde minha pergunta com outra
pergunta.
— Eu perguntei primeiro e só para você saber, ao contrário de muitas pessoas
por aí, se estou casada, eu respeito meu companheiro. Casamento é algo
sério!
— Você vai ficar jogado isso na minha cara? — seus dedos apertam ao redor
do volante até ficarem brancos. — Toda vez você joga minha cara. — ele
levou o carro até o acostamento e virou para mim.
— Talvez se você não fizesse merda...
— Porra, Mia! Não dormi com qualquer mulher durante nosso casamento,
talvez você não acredite, mas é verdade.
— Mesmo que isso seja verdade, vamos analisar uma coisa. Antes você
dormiu com a secretaria, com quatro garotas na sua despedida de solteiro,
ganhou calcinhas da Jodi e ainda por cima levou três vadias para nossa casa.
E depois do casamento, quando nos separamos, você dormiu com mais
quatro. Pelo que eu sei, são dez garotas, se fosse ao contrário, se eu tivesse
trepado com dez caras, você estaria subindo pelas paredes.
— Mia...
— Você é machista, eu não posso ser tomada por outros, não posso transar
com mais de um cara, que é o meu marido. Mia, preciso de herdeiros! Mia,
seja uma dama! Mia, não seja assim, haja de tal modo! Estou cansada das
suas regras, sempre tendo que estar na palma da mão do grande Beast. —
quando percebi, estávamos gritando um com outro, ele jogando tudo na
minha cara e eu na cara dele. Depois de muito tempo discutindo, ele sai do
carro, puxa um cigarro e encosta no carro.
Eu não acredito que ele está fumando. Ele tinha prometido que não fumaria.
Irritada com ele, fiz algo imprudente. Assim que ele sai de perto do carro,
pulei no banco do motorista e dei partida e quando eu vi, já estava na pista.
Eu podia ver Sebastian pelo retrovisor, me mantenho firme e sigo a diante.
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Aproximei-me da lápide e então entendi o que Sebastian tinha feito, ele tinha
colocado uma lápide da nossa filha, mesmo negando que seria uma menina,
lá estava.
Hope Beast
Filha amada.
2016 ☦ 2016
Meus olhos se encheram de lágrimas.
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Capítulo 10
"Ainda não existe palavra que possa descrever a dor de um coração de uma
mãe que perde seu filho." - Chico Xavier.
Senti uma mão em meu ombro, não precisava me virar para saber quem era,
estava sentada ao lado da lápide, passando a mão sobre o seu nome.
Hope Beast.
Ele se abaixou e se sentou ao meu lado na grama verde e recém-cortada.
— Mia.
—Oi. Era aqui que você queria me trazer? — olhei para ele, o mesmo parecia
desconfortável, com as mãos nos bolsos e olhando ao redor.
— Era sim. — ele se abaixou e puxou meu queixo para olhar em seus olhos.
— Queria colocar ela aqui, onde está toda a família Beast, assim quando você
estivesse saudade, poderia vir visitá-la. Conversar com ela, como eu faço
com a minha mãe.
— Você visita sua mãe? Ela está aqui? — ele apontou para uma lápide atrás
da lápide de Hope.
— Mia, eu sei que nenhum filho vai substituir o que perdemos, mas agora
você não pode viver no passado e tentar esquecer que está grávida.
— Eu sei...
— Não, Mia, Acorde. Fingir que essa criança não existe não vai trazer nossa
primeira filha de volta. Sei que tem medo, mas pense no futuro, pense nessa
criança. — meus olhos ficaram marejados, não me permitia ver com clareza
seu rosto.
— Não é uma!
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— Quê?
— Eu sonhei que eram três. Dois meninos e uma menina. — Sebastian deu
um largo sorriso, passou a mão pelo meu rosto limpando as lágrimas.
— Deus tirou um e nos deu três, em uma tacada só. — ele me beijou. —
Super esperma.
— Super esperma? — em meio as lágrimas, me deu um ataque de riso.
— É claro. — ele me beijou de novo. — Me prometa que vai olhar para
frente? Para esses bebês?
— Prometo. — ele concordou com a cabeça e deslizou a mão pela minha
barriga e lá ficou com um tempo. — Está muito bravo? — perguntei tentando
mudar de assunto.
— O suficiente para querer te amarrar, te bater nessa bunda branca sua. —
fiquei vermelha.
— Você quer... me... Castigar?
— Eu sempre quero te castigar. — ele cochichou em meu ouvido.
— Sebastian... — com certo receio, eu não queria castigo novamente.
Afastei-me dele...
— Mia, volte aqui.
— Não, Sebastian, sem castigo. — digo baixo.
— Mia, volta aqui, porra. Não vou te machucar merda. Estava brincando. —
me mantive longe ainda. Depois de algum tempo, caminhamos para fora.
Ele me leva para nossa antiga casa, a casa que vivi tantos momentos difíceis.
Desci do carro com certa insegurança.
— Sem castigo!
— Sem castigo ruim.
— Sebastian? — ele se aproximou e me pegou nos braços como uma noiva.
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— Não vai me deixar te fazer gozar? Muitas vezes? — ele me levou direto
para nosso quarto e me jogou na cama, caí na gargalhada. A nossa cama
estava desarrumada, o quarto está uma bagunça, na verdade.
— Você trouxe alguém para nosso quarto? — perguntei brava, acho que tinha
fumaça saindo do meu ouvido.
Eu matava Sebastian agora ou agora?
— Quê?
— Não acredito, filho da puta! — joguei o travesseiro nele e saí da cama
irritada e com nojo.
Não posso acreditar que ele trouxe outra mulher para nossa cama. A cama
que fizemos amor!
— Não acredita em quê louca? — ele parecia irritado.
— Você trouxe outras mulheres para nossa cama. Na porra da nossa cama!
— gritei para ele.
— Cacete, Mia, para com isso.
— Filho da puta, idiota, vagabundo, cafajeste! — o xinguei de milhares de
nomes e bati meus punhos contra seu peito, furiosa. Odeio como posso ser
afetada por ele.
ele se virou pra mim e não respondeu. Acariciou meu rosto e beijou minha
testa.
— Minha violeta. — enfiou seu nariz no meu cabelo e inalou. — Tão
perfeita.
— Sebastian... — murmurei seu nome. Ele se levantou e me analisou, olhou
de cima a baixo, então seu olhar parou em minha entrada, seus dedos
desceram por ela e escorregaram para dentro, um pouco do seu esperma
escorria pela minha coxa, Sebastian arrastou as pontas do dedo pela gosma
branca e a devolveu pra dentro de mim.
— Almejo sempre ver minha porra descendo pelas suas pernas te marcando
como minha. — soltei uma risada e ele se manteve sério.
— Que foi?
— Você está caçoando de mim? — envolvi meus braços ao seu redor e puxei
para um beijo. Sua mão deslizou pela minha bunda e apertou.
— Nunca. — digo contra sua boca. Sebastian me vira, colocando meu rosto
contra a cama e minha bunda no ar.
— Você foi uma boa menina hoje?
— Fui...
— Não minta para mim, Mia. — sua mão veio como um relâmpago em
minha bunda, não foi um tapa forte, mas ecoou por todo o quarto. — Você
foi uma boa menina hoje?
— Não. — respondo entrando na brincadeira.
— Não o quê? — ele se inclinou, agarrando meu cabelo com força me
fazendo olhar pra ele. Seus olhos estavam pesados com luxúria e poder.
— Não, senhor Beast, não fui uma boa menina.
— Você merece um castigo, não merece? — sussurra. Eu queria gritar que
não, sem castigo, mas então eu resolvi ver o que ele realmente ia fazer, se ele
seria ruim como foi das outras vezes.
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— Sim, Senhor. — ele soltou meu cabelo e se levantou, caminhou pro quarto
e puxou um cigarro. Minha bunda estava para o ar, nua, totalmente exposta.
Vi quando ele se entrou na poltrona e só me observou.
— Não se mexa. — ele fumou seu cigarro na paz, sorrindo e me observando,
não me mexi, me mantive em meu lugar, ele deu o último trago e apagou-o
no cinzeiro. — Mia... Mia... — voltou para cama com uma garrafa de uísque,
jogou a bebida pelas minhas costas, líquido gelado desceu pela minha bunda.
Sebastian sentou-se atrás de mim e me lambeu.
— Oh, Sebastian. — ele continuou me levando ao delírio, me molhando e
bebendo.
Ele soltou a garrafa e atacou minha bunda com tapas, um atrás do outro,
minhas bochechas esquentaram, mas ele continuou.
— Você foi uma menina má?
— Fui, Senhor Beast. — gritei enquanto um tapa veio mais forte, então ele
parou, me virou de frente. Passou segundos me observando, analisando cada
centímetro.
— Deus, como você é linda, a grávida mais linda de todas, minha rainha! —
ele desceu o lábio até meus seios, os mamilos estavam duros e sensíveis,
precisava tanto dele. Assim que o obtive, gemi alto, sua língua circulava meu
mamilo e seus dentes puxavam o bico.
— Sebastian! — gritei.
— Minha gostosa, só minha! — ele desceu os lábios, passou pela minha
barriga inchada e deu um beijo, então continuou até o meu monte, seus dentes
arrastaram pela minha pele sensível, em seguida sua língua estava lá
lambendo meu clitóris. Ele enfia um dedo e depois o outro, colocando e
tirando, me deixando ainda mais molhada, sua língua desliza e continua a me
chupar, seu calor se constrói pelo meu corpo. Como sempre, meus gritos
enchem o quarto, seu nome é gritado inúmeras vezes. Quando finalmente
gozo em seus dedos, Sebastian não para de enfiar, desta vez com três dedos e
sua língua chupa meu clitóris, era como se o mundo parasse, só eu e
Sebastian.
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— Vamos ficar aqui, transar mais. — subi meu pé pelo seu peito, suas mãos
pegaram meu pé e levou até a boca, beijou o peito do meu pé e trilhou alguns
beijos pela minha perna até minha coxa, então ele me puxou e me beijou.
— Precisamos ir. — ele me pegou no colo e me levou para o banheiro,
tomamos banho e nos trocamos, Sebastian estava animado e eu? Bem, eu não
queria ir. Estava com medo, medo de ter más notícias.
Cheguei à clínica, eu olhei para o enorme prédio, há alguns meses eu tinha
saído daquele prédio com uma fotografia. Sebastian apertou minha mão e
entramos no prédio juntos. Parecia que estava demorando horas para eu ser
chamada quando finalmente meu nome foi anunciado.
Meus passos eram pequenos, Sebastian quase teve que me arrastar. Assim
que entramos, minha médica era um médico, homem? Sebastian ia mesmo
me deixar ter um médico homem?
— A doutora Ellis, por favor. — Sebastian pediu, então vi que ele nem sabia
quem era esse cara. Eu tinha certeza, mais fácil ver um burro a voar do que
Sebastian deixar qualquer homem perto de mim, imagine fazer o meu parto.
— Olá, sou o Michael O'Brian, o enfermeiro, a Doutora Ellis já esta vindo.
— ele estendeu a mão, então quando eu assimilei o sobrenome Michael
O'Brian.
— Michael O'Brian? — perguntei com certo receio.
— Sim, Michael O'Brian. — conhecido também como Mike, o cara que
matou minha irmã, o grande filho da puta.
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Capítulo 11
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Antes que eu pudesse sair, ouvi alguém entrar, saltos bateram contra o piso,
decidi me manter na cabine até a pessoa ir embora.
— Ah, aquela vadia da Alice pegou o meu macho e ainda morreu me
devendo 300 dólares. A ruivinha deveria me pagar.
— Deixa para lá, a garotinha acabou de perder a sua irmã e a porra do
Mike ainda continua vivo.
— Eu tenho dó mesmo é do Mike, a vadia da Alice, com quinze anos, já saia
com os caras mais velhos. Fiquei sabendo que depois, que ela perdeu a
virgindade com Mike, saiu descabelando e deu para todos os meninos. —
logo em seguida ouvi a porta batendo, mal percebi que estava chorando.
Limpei as lágrimas e saí da cabine.
Mesmo que Alice seja tudo que elas disseram, Alice estava morta e nem
tiveram a consideração.
— Continuo não querendo falar com você. Na verdade, não temos nada a
falar. — não esperei por Sebastian, assim que saí da sala dei de cara com a
médica.
— Olá, Senhora Beast.
— Olá, doutora Ellis, iremos remarcar para outro dia. — não falei mais nada,
fugi rapidamente para o carro, Sebastian chegou logo depois.
— Que merda, Mia, não precisava fugir daquele jeito. — não falei nada,
esperei abrir o carro e me sentei no banco traseiro. Ele entrou no banco do
motorista e bateu a porta com força, não queria olhar e nem falar com ele. O
caminho de volta para nossa antiga casa foi rápido, assim que chegamos,
subo para pegar as minhas coisas.
Vou voltar para minha casa, longe daquele filho da puta.
Tranquei-me no banheiro. Sentada no divã, o rosto dele ficou aparecendo
para mim. Ouvi uma batida na porta.
— Mia, abra a maldita porta.
— Quero ficar sozinha, vá embora. — encarei a porta branca, olhei ao meu
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Pressionei seu dedão na tela, mas acabei ativando a Siri sem querer.
— O que posso fazer por você, senhor Beast? — verifiquei se ele não tinha
acordado e então consegui desbloquear, corri pra o banheiro e me tranquei lá.
Sentada no sofá, milhares de mensagens encheram o celular, abri as
mensagens, conversas de mulheres e uma em especial chamou minha
atenção, tudo que conseguia ver na sua foto de perfil era seus peitos e seus
lábios com preenchimento. Fui rodando suas conversas e Sebastian sempre
dava resposta curta, já faz um tempo desde que ele conversou com ela, apesar
de várias mensagens dela.
Continuei a procurar alguma coisa como uma esposa louca e com ciúmes
saindo por cada poro da minha pele. Talvez eu tenha até mesmo virado um
trem, pois saía fumaça da minha cabeça.
Ouve grupo com nomes nojentos.
Fotos de mulheres peladas.
Mensagens obscenas.
Entre tantos grupos, um chamado "as três com Sebastian" chamou minha
atenção, as conversas nada mais que sexo e por último um pedido de
encontro das garotas, onde ele não respondeu. Cansando de tudo aquilo,
mudei meu foco, entrei nas redes sociais deles, no seu instagram. Fotos dele
em diversos lugares nos últimos três meses, os três meses que estávamos
separados. A última foto foi postada essa manhã, enquanto ele corria pela rua,
todo suado, com boné e sorriso safado no rosto. Mas pra baixo, tinha uma
foto minha e um "texto" embaixo.
Há algum tempo tivemos uma péssima notícia, nosso bebê, tinha ido e Mia
ficou desolada, passou alguns meses com sua família e então, nesta tarde,
recebemos uma novidade maravilhosa, mas estamos esperando outro. Deus
nos deu mais um e que venha com saúde.
Tinha inúmeros comentários desejando parabéns, então eu entrei no meu
perfil.
Tinha fotos minhas sozinhas, com Sebastian e em festa. Muitas fotos que eu
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Capítulo 12
cruzei os braços.
— Tudo bem. Vou pedir para a Amélia trazer algo para você comer. — ele se
afastou e antes que pudesse sair, não me contive e falei.
— É melhor que você não jante com alguma mulher. Seja a Doutora Anal ou
Vaginal. — disse entre os dentes, corroendo de ciúmes. Às vezes eu mesmo
não me entendo.
— Eu realmente não te entendo. — com isso ele sai, batendo a porta.
— Nem eu me entendo. — digo para ninguém em particular. Jogo-me na
cama e engulo as lágrimas, maldita gravidez! Ouço uma batida na porta, pulo
da cama e vou abrir a porta, na espera que seja meu marido, entretanto é
somente a minha governanta.
— Meu anjo, que saudades de você. — ela me puxou para um abraço bem
apertado.
— Também senti muitas saudades. — Ela só me soltou quando o Bolinha
começou a chorar alto.
O meu cachorro, já não era bolinha e sim Bolona. Passei algum tempo
brincando com ele. Bolinha subiu na minha cama, troquei meu vestido por
uma camisa do Sebastian. Deitada na cama, abraçada com o cachorro, fiquei
esperando ele voltar. Amélia trouxe meu jantar, mas não estava com fome.
Logo o sono me venceu, melhor dormir do que ficar pensar no que ele está
fazendo ou com quem está.
Mais tarde, ouvi a porta se abrindo, sabia que era ele. Com um olho aberto e
o outro fechado, observei ele tirar sua roupa e ir para o banheiro, ouço a água
correr e em seguida ele voltou. Aproximou-se e sentou na beira da cama,
Bolinha se levantou e saiu da cama. Sebastian se inclinou contra meu corpo,
puxou os lençóis, calmamente desabotoou sua camisa em meu corpo, eu o
ajudei a tirar a peça, seus lábios tocaram os meus e assim que abri minha
boca, sua língua deslizou.
Não falamos nada, ele apenas me beijou, me tocou e finalmente fez amor
comigo, meu corpo contra o dele, sua boca sempre na minha, nossos corpos
se movendo no mesmo ritmo.
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— Eu odeio brigar com você, mas realmente adoro quando fazemos as pazes.
— murmurei para ele.
— Desculpa, querida, deveria ter sido mais compreensível. — estava deitada
em cima dele, ele acariciava meu cabelo.
— Que tal me falar sobre a mensagem?
— Qual? — pergunta se fazendo de bobo, como se não soubesse.
— Você sabe qual, o anal giratório.
— Hum...
— Não tente me enrolar, fale logo. — levantei minha cabeça do seu peito e
olhei em seus olhos verdes.
— Nada demais, estava no clube e ocasionalmente eu a vi fodendo um dos
integrantes.
— Você assistiu tudo? Ou participou também? — ele enrola uma mexa do
meu cabelo em seu dedo.
— Eu só assisti, estava muito irritado que você tinha me mandando embora,
então eu assisti.
— A culpa é minha por você ter assistido?
— Não, mas o importante é que não transei com ninguém.
— Não gosto disso...
— Mia... — me levantei, sentada em cima na sua barriga.
— Me deixa falar. Eu sei que você tem... — parei para achar a palavra certa.
— desejos, anos como um libertino e não posso simplesmente dizer pra você
abandonar tudo. Então quando quiser fazer algo, quiser ver ou até mesmo
participar, quero que fale comigo.
— Você está falando que quando eu quiser, tipo, fazer um ménage, que eu
fale para você? — parecia louco? Sim, mas até que era uma boa ideia, se eu
achar que ele sempre está me traindo, vou ficar louca, pelo menos vou saber
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— Podemos deixar para outro dia? Pois tenho que comprar roupas que
fecham em mim.
— Eu já cuidei disso. No último quarto, têm araras com todos os tipos de
roupas, sapatos. Todos com um tamanho a mais, tudo seu e no final de
semana, você vai até a loja da Jodi que ela vai mandar fazer sutiã e roupas
sob medida, não quero nada apertado em você. — ele se inclinou para me
beijar e depois saiu, fui até o tal quarto e escolhi um vestido preto, justo ao
corpo e saltos vermelhos, também peguei um sobretudo preto e voltei para o
quarto. Ele ainda estava se arrumando quando cheguei.
Arrumei meu cabelo, fiz minha maquiagem leve e pintei meus lábios de
vermelho sangue. Abri a gaveta da penteadeira e vi meu colar, enormes
pedras avermelhadas, um colar lindo. Puxei a peça e a coloquei ao redor do
meu pescoço, um colar tão belo e pesado, eu deveria ter aversão de colocá-lo
novamente, mas pelo contrário, ele combinava perfeitamente com minha
roupa e como sempre, com meu cabelo.
— Eu arrumei o fecho, pode colocar e tirar quando quiser. — Sebastian
apareceu atrás de mim, sua mão subiu pelo meu pescoço e agarrou o meu
queixo. — Tão linda, tão minha. — sussurrou em meu ouvido.
— Essa é a hora que você me inclina contra a penteadeira e me fode para
deixar bem claro quem é meu "dono".
— Na verdade é sim, mas temos compromisso, quem sabe na volta. — ele me
ajudou a colocar o colar e em seguida o vestido, que fechou perfeitamente. —
Gostosa. — deu um tapa na minha bunda e eu sorri sem jeito.
— Para de dar tapa na minha bunda! Se fosse ao contrário, duvido que você
goste!
— Querida, seja selvagem comigo sempre que quiser, eu adoro.
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Capítulo 13
meio e um sofá na frente. Sentamos no sofá, não era impossível notar que eu
estava receosa. — Se não quiser, podemos ir embora.
— Não, estamos aqui e quero seguir em frente. — ao dizer essas palavras, a
porta se abriu e um casal entrou. Sebastian parecia conhecer eles, eles
acenaram e logo depois entrou uma morena, longos cabelos e olhos azuis
intensos.
— Olá, querido. — ela acenou para o meu marido e já tinha percebido que
isso não era pra mim.
— Callie. — respondeu.
Eles se conheciam e eu me perguntei; quando?
Ela começou a tirar a roupa como o outro casal. Sebastian parece
desconfortável no sofá, sua mão subiu pela minha perna, tirou meus saltos e
levou meu pé até a sua boca, mordeu e beijou.
Voltamos nossa atenção aos três, a tal Callie subiu na cama e ficou bem de
frente para nós, o casal estava nas preliminares. Eu não gostei nem um pouco
da morena, pois parecia que ela estava fazendo um show para Sebastian, e
esse show parecia familiar para ele.
— Acho melhor irmos embora. — ele tentou se levantar, mas o impedi,
queria saber o que estava acontecendo.
— Não. — disse firme, observamos o casal fazendo oral, Callie não estava
participando, e sim observando Sebastian, ela era magra, peitos pequenos e
bunda também, ela abriu suas pernas e se masturbou. Para falar a verdade, eu
estava morrendo de raiva, raiva de saber que ela tinha sido uma das que ele
me traiu.
Eu podia deixá-la ganhar e fazer um show de escândalo, ou eu poderia fazer
um show de prazer. Eu abri meu casaco.
— O que você está fazendo?
— Cansei de olhar, quero praticar. — subi em seu colo, minha virilha contra
a sua.
— Minha safada favorita. — ele deu um tapa em minha bunda, suas mãos
subiram por minhas coxas até minha bunda. Levantando a saia do vestido,
minha calcinha branca ficou à mostra, então ele a empurrou para o lado e
passou seu dedo pelo meu buraco de trás.
Aproximei minha boca do seu ouvido e sussurrei: — Não acredito que me
trouxe para ver sua ex-vadia. — ele agarrou meu cabelo e grunhiu: — Eu não
a convidei, ela que se intrometeu. Quer ir embora?
— Não, podemos brigar em casa. — não esperei uma resposta, comecei a
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desatar o nó na sua gravata e o ajudei a tirar a roupa, meu vestido logo foi
descartado, assim como suas calças e minhas peças íntimas.
Fiquei de quatro com ambas as mãos no braço do sofá, os lábios de Sebastian
desceram pelas minhas costas, até minha bunda, mordeu o lado direito e em
seguida separou as bochechas da minha bunda, senti minha carne exposta
para seu olhar atento. Sua respiração contra minha pele nua.
— Tão doce. — disse ao passar sua língua.
Meu corpo tremeu, aperto meus dedos ao redor do tecido até ficarem brancos.
Os papéis foram invertidos, o casal e Callie estavam nos assistindo, os três
estavam se estimulando, por certo momento fiquei com vergonha, vergonha
de ser vista por outros em meu momento mais íntimo, mas de certa forma eu
gostava.
Sebastian me comeu até eu vir forte, em seguida agarrou meu cabelo e puxou
para trás, eu podia ver seu rosto, sua boca subiu pelo meu pescoço até minha
boca, sua língua me invadiu, tinha um leve gosto de uísque. Sua ereção
estava contra minha bunda, eu necessitava dele urgentemente.
— Sebastian... — gemi seu nome contra sua boca. Assim que nossos lábios
se separaram, seus lábios foram até o meu ouvido e sussurrou: — Não quero
que você gema, seus gemidos são só meus, como você é só minha. —
balancei com a cabeça em resposta, eu estava tão ansiosa com o que
estávamos fazendo.
Sua mão acariciou minha bunda e em seguida deu um tapa. Ele me soltou e
caí para frente, com meu rosto pressionado contra o tecido macio do sofá e
minha bunda para o ar. Ouvi o barulho de um saquinho sendo aberto, e em
seguida, Sebastian entrou com força na minha vagina, gemi alto, esquecendo
do que ele tinha mandado. Tão rápido quanto ele entrou, saiu.
— Era para você gemer?
— Na...não. — gaguejo, sua mão bate forte contra minha bunda, mordo o
lábio para não gemer, ou gritar.
— Você vai se manter quieta?
— Si...sim. — então ele voltou a entrar em mim, suas investidas eram fortes e
rápidos. Eu podia ver o casal, a mulher está bem de frente para mim, podia
ver com perfeição os dois, ele entrando e saindo da moça. Já Callie estava
masturbando, sabia que seu olhar estava sobre o meu marido, e eu não
gostava nenhum pouco.
A verdade é que eu estava borbulhando de ciúmes, odiava que Sebastian
esteve com ela antes, e pior, durante nosso casamento. Eu odiava tudo que
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Capítulo 14
Eu poderia dizer que nada disso me ajudou, Sebastian tinha acatado meu
pedido, não veio para nosso quarto. Na verdade, não o vi nos últimos dias.
Talvez ele tenha mudado de ideia quanto a mim. Não sei, só basta esperar.
Eu estava sentada em frente à clínica, em minhas mãos tinham fotos. Fotos
dos meus filhos, não quis esperar por ele, se quisesse fazer parte de tudo e
principalmente do primeiro ultrassom, já teria voltado. Procurei na minha
bolsa novamente as chaves do carro, mas eu ainda não as tinha encontrado.
Caminhei até o carro no novamente a procura da chave ao redor. Finalmente
desisti, eu poderia pegar um ônibus ou ir de táxi.
O dia estava quente em Beverly Hills, meu vestido era florido e usava
também sapatilhas. Caminhei pelas ruas movimentadas, estávamos perto do
dias dos pais, havia propagandas de presente em potenciais para seu pai, e
isso me fez pensar que eu não tinha um pai e que do jeito que as coisas
estavam indo entre mim e Sebastian, meus filhos não teriam também.
Aliás, eram gêmeos, ainda não podia se saber qual seria o sexo, mas ambos
estavam ótimos, o médico procurou por um terceiro filho, nada se achou.
Respirei fundo e parei na beira da rua na tentativa de pegar um táxi. Após ser
ignorada três vezes, decidi ir de ônibus e quanto tempo! Sentei na janela, há
meses atrás, estava sentada em um ônibus com contas de minha mãe na mão.
Quando decidi vender minha virgindade, mal poderia acreditar o que me
aconteceria. Nunca poderia prever que me casaria e engravidaria de Sebastian
Beast e muito menos que seria roubada pela minha melhor amiga, fora
reencontrar Mike.
Tive que descer três pontos antes, pois não tinha ponto no bairro da mansão,
até por que teria um ponto na área residencial mais cara?
Caminhei até a mansão, a sapatilha está pegando no meu calcanhar,
provavelmente estava machucando até a mansão.
— Senhora Beast. — o segurança me cumprimenta, os portões se abriram e
eu entrei, parei por um tempo e observei a mansão, o jardim, que uma vez eu
queimei. Tirei minhas sapatilhas e fui andando descalça, o vento estava forte
assim como o sol, passaria o resto do dia na piscina.
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Às vezes eu não tenho muito que fazer, acho que quando se é rico, ficamos
sem coisas para fazer. Eu realmente poderia dar uma volta milionária em
Rodeo Drive, ou ir para Beverly Center, mas nada me atraía. Eu estava
cansada de não fazer nada, eu definitivamente queria fazer algo para ocupar a
mente, uma faculdade, um hobby, ou até mesmo um trabalho. Entrei na casa
vazia.
— Amélia? — gritei seu nome, ela não respondeu, a casa aparecia vazia.
Encarei o sofá, o mesmo sofá que Callie deu a entender que transou com meu
marido. Coloquei minha bolsa e o par de sapatilhas no chão e caminhei até
ele. Segurei pelo braço e tentei arrastá-lo, com um pouco mais de força
consegui, abri ambas as portas e arrastei até a escada, fui do lado contrário e
dei um empurrão. O sofá de dois lugares foi "pulando" até a linha final.
Quando estava lá embaixo, voltei para dentro e fechei as portas. Fui até a
cozinha e peguei na geladeira um bolo de chocolate.
Levei a travessa até a sala de cinema, coloquei Uma linda mulher, pois ao
passar pelo o hotel que o filme foi feito, que fica da esquina oposta à Rodeo
Drive, na Wilshire Blvd. Nunca fui fã da Júlia Roberts, mas já do Richard
Gere, era muito. Adorava os filmes dele, como aquele filme do cachorro.
Depois que terminei o filme da Júlia, coloquei o Sempre ao seu lado.[5]
Uma dica para qualquer grávida, nunca assista filmes tristes e ainda mais
quando você está brigada com seu marido. Rios de lágrimas eram poucos,
estava mais para oceanos. Comi quase o bolo inteiro, então eu me senti
enjoada. Toda vez que eu comia demais, eu acabava no banheiro, como na
noite do clube. E nos últimos três dias, dormir parecia impossível, foi o
principal motivo de ter procurado um médico.
Segundo ele, era normal e como estava esperando dois, as coisas viriam em
duplicata. Desliguei a TV e fui até a cozinha, após deixar a travessa, subi
para meu quarto. Depois do meu longo banho, deitei na minha cama com
uma leve dor nas costas e coloquei uma almofada embaixo das costas e apoiei
os pés na cabeceira.
Pelas fotos que eu vi, grávidas de múltiplos ficam enormes. Peguei meu
ultrassom e analisei. Eu só via dois borrões.
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— Adorei o lugar. — a mesa era ótima, fizemos nossos pedidos quando senti
uma mão no meu ombro.
— Mia. — me virei pra ver Henry, seus olhos castanhos brilharam ao me ver.
— Henry. — me levantei para cumprimentá-lo.
— Como você está linda! — Ele beijou o meu rosto.
— Está sozinho?
— Estou sim, gosto muito deste restaurante, estou em uma conferência. Sinto
tanto pela sua mãe, não pude falar com você, sabe, seu marido meio que me
ameaçou.
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— Não tem problema, Sebastian muito late e pouco morde. Mas esquece isso,
sente-se conosco — apontei para um lugar vazio ao meu lado. — Essa é
Amélia, quase como uma mãe para mim. Amélia, esse é Henry, foi o médico
da minha mãe. — eles se cumprimentaram.
Ele se sentou ao meu lado, onde eu apontei. Henry fez o pedido.
— Então como anda a gravidez?
— Estamos bem, descobri que é gêmeos hoje. — continuamos com uma
conversa animada, até Amélia começar o interrogatório.
— Você é daqui?
— Na verdade sou de São Francisco, vim pra Califórnia depois que terminei
a faculdade.
— Você tem família aqui?
— Não.
— Vou ao banheiro, já volto. — Amélia se retirou da mesa. Henry se virou
para mim.
— Mia, você está bem?
— Estou sim. — sorri para ele.
— Estou falando sério, seu marido... ele não parece ser um homem de mente
consciente. Se você precisar de qualquer coisa, pode vir até a mim.
— Te garanto que está tudo bem entre a gente. — Henry devolveu um
sorriso. Nossos pratos chegaram e Amélia ainda não tinha voltado.
— Mas se precisar de algo, estou sempre aqui para ajudá-la. — peguei minha
taça de água. Quando senti sua mão na minha perna, quase engasguei.
— Henry... — peguei sua mão na minha coxa.
— Você é uma mulher bonita, jovem e quando seu marido “viajar" pode me
chamar, eu poderia ser bem útil.
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Capítulo 15
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pela faca na cozinha e ao passar pela entrada principal, vejo Demon. Tanto
tempo que não o vejo, assim que ele repara em mim, abre um enorme sorriso.
— Demon. — ele me dá um abraço apertado e depois me afasta pra avaliar
meu corpo.
— Parece que os boatos são verdades, realmente grávida novamente e ainda
continua linda.
— “Nossa, Mia, que saudades!" É isso que era pra você dizer. — ele solta
uma risada profunda.
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— O que têm elas? Eu já transei com todas, então relaxa, não vou pegar de
novo.
— Isso era para eu me sentir mais segura em relação às vadias? — arqueio a
sobrancelha para ele e o espero responder.
— Era, já que não fodo a mesma boceta mais de uma vez. — ele retira seu
paletó e passa a mão pelo cabelo, o desarrumando e deixando ele mais sexy.
— Você me fodeu mais de uma vez, então essa sua "regra" não vale merda
nenhuma. — ele continua a tirar a roupa, em seguida foi o colete.
— Nenhuma delas eram virgens, ou minha esposa. — Agora foi a vez da
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gravata.
— Machista... — murmuro, deixo-o no quarto e entro no closet, pego meu
biquíni e substituo as peças íntimas pelas de banho. Puxo minha gaveta de
óculos e pego um da Victor Hugo.
— Vai aonde? — questiona ao entrar pelado no closet.
— Vou desfilar pelas ruas de biquíni. Se eu estou com roupa de banho, só
posso estar indo para a piscina.
— Desculpa aí, senhora ignorante. — ele pisca e vai pra sua parte. Pega duas
toalha na parte superior. — Pegue uma para você.
— Obrigada. — eu nunca consegui alcançar naquela parte. Sebastian sabia
disso, pois quase caí uma vez, tentando pegar uma toalha.
Segui para a piscina, Amélia tinha falado para relaxar e ir tomar banho de sol.
Peguei meu roupão em cima da mesa, sentei na cadeira reclinável e passo o
creme branco no meu rosto e em seguida, passo no resto do corpo, menos nas
costas.
— Deixa que eu passo. — Sebastian tomou o produto da minha mão e
colocou no meu ombro. Meu corpo se arrepiou quando suas mãos grandes
passaram pelas minhas costas, até mesmo nos meus ombros, deixo um
gemido escapar de meus lábios. — Você não vê?
Meu marido se sentou atrás de mim e passou os braços ao meu redor.
— Quê?
— Seu corpo, ele é só meu. — seus lábios foram pra meu ouvido e seus
sussurros deram um frio na espinha. — Nenhum homem vai te satisfazer
como eu. Seu corpo está à mercê das minhas mãos, sei que quando seus olhos
me vêem seu coração bate mais forte, suas mãos ao tocar meu corpo tremem
e sua boca, gemi de desejo.
— Sebastian...
— Não se engane, não ache que não possuo seu corpo, cada parte dele é meu.
— Suas mãos deslizaram pela minha barriga. — Adoro o fato que você
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— Por que aqui não tem tinta? — sua mão acariciava meu cabelo.
— Porque é onde irei escrever os nomes dos nossos filhos, em cima do meu
coração. — mordo meu lábio pra não abrir um grande sorriso, um sorriso por
ele já começar agir como um paizão.
— Você vai mimá-los.
— Você tem dúvida disso? Se eles quiseram algo, vou comprar dois. — por
um momento podia ver Sebastian arrancando os cabelos com uma ruivinha
causadora.
— Se você foi um menino mimado e virou um homem chato, imagina nossos
filhos, serão insuportáveis. — seus dedos deslizaram em meu cabelo até
minhas costas e acariciou minha espinha.
— Não posso fazer nada. Sebastian vai ser causador, igual eu fui.
— E se for menina? — acho que seria o pior pesadelo do Sebastian.
— Se tivermos uma filha, ela vai se tornar freira. Vai servir só a Deus. —
levantei a cabeça para vê-lo.
— Você não pode escolher por ela? E se ela for que nem você? Mimada,
arrogante e soberba?
— Já disse se tivermos uma filha, será freira, pode até não ser freira, mas só
vai beijar depois de casada.
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Capítulo 16
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— Sabe, Sebastian, você já está na adolescência, o que você teve foi uma
ereção. Você sempre terá isso e não é motivo para se preocupar. Você é um
menino bonito e logo estará entrando nas calcinhas de todas as mulheres de
Beverly Hills. — ele bateu em meu ombro e partiu com o carro. — Vou lhe
levar a um lugar, mas não conte para sua mãe. Ela não precisa saber desse
nosso segredo.
Eu apenas acenei com a cabeça e durante todo o caminho fiquei apreensivo.
Brinquei com meu relógio até chegar a uma casa, grande e preta.
— Desça, Sebastian, e não se esqueça de que esse é o nosso segredo.
— Mamãe não saberá, pai.
— Muito bem, garoto. — papai não tocou a campainha, foi entrando direto.
Uma moça com longos cabelos castanhos veio nos cumprimentar.
— Sebastian. — ela deu um longo abraço no meu pai e em seguida se virou
para mim. Com apenas 12 anos, eu era bem alto, meu cabelo era comprido e
parecia do Elvis Presley, o rei do rock. Ele morreu antes de eu ter nascido,
mas eu era seu fã. E combinando com os meus olhos verdes e com cabelo
escuro, deixava as meninas todas impressionadas. — Você deve ser o
Sebastian quarto?
— Sebastian Beast Terceiro, senhora. — dei um sorriso e ela riu.
— Que menino mais adorável.
— Esse menino virou homem, está na hora dele conhecer o melhor da vida.
— a moça bateu palmas.
— Já estava na hora. Venha buscá-lo daqui a 3 horas. — meu pai saiu e eu
fiquei lá. Ela me puxou pela mão. — Você gosta de loira, morena, ruiva, ou
mulata?
— Ruiva, mas quero ruiva de verdade e não aquelas com cabelos cor de
fogo.
— Pode deixar. — ela me levou para um quarto, sentei na cama. — Espere
aqui. — analisei o quarto. Tudo era branco e só havia uma cama. A porta se
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5-Nunca se apaixone.
— Não demostre fraqueza, seja superior a qualquer mulher. Seja forte!
6-Seja forte.
Caso você ignorar nossas regras, saiba como proceder: — Caso não seguir
as regra, se for para se apaixonar, seja pela mulher certa, a mulher que faça
seu coração bater forte e suas pernas bambearem. Se for para transar sem
camisinha, faça teste antes, nela e em você. Se for para casar, seja a mulher
que você saiba que não irá te trair, alguém que seja totalmente dependente
de você e seu herdeiro seja mesmo seu e não do segurança.
— Vamos para a próxima aula. — ela virou a lousa e escreveu: Como dar
prazer a uma mulher.
Durante as próximas horas, me explicaram como dar prazer a uma mulher.
De tudo, elas me contaram, me ensinaram nomes, posições, entre outras
coisas. No final, o motorista do meu pai veio me buscar.
— Seu pai está ocupado, não pode vir. — dei de ombros e falei: — Tanto faz,
só me leve para casa. — o caminho até a minha casa foi rápido, pensei que
meu pai viesse me buscar, ia contar para ele tudo que aprendi.
— Chagamos, menino Beast. — desci do carro e entrei procurando minha
mãe, fui até o escritório do meu pai e na porta tinha uma menina na faixa de
três anos.
Seu cabelo tinha o tom mais bonito que eu já tinha visto, seus olhos eram
grandes acinzentados, ela parecia uma boneca.
Eu adoraria ter uma irmã. ·.
— Olá. — ela acenou.
— Oi. — Ela se levanta e vem andando até a mim com
seu vestido rodado.
— Você brinca de boneca?
— Não, eu não tenho idade para isso. — ela torceu o lábio e então sorriu.
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Capítulo 17
cabeça.
— Vou tentar. — assim que segui para a entrada principal, vi que o sofá
estava de volta em seu lugar. Tinha me esquecido de falar para o Sebastian
dar fim. Um segurança passou atrás de mim e o chamei, assim que veio até
mim, percebi que era o mesmo de mais cedo.
— O que posso fazer pela senhora?
— Gostaria de saber qual o motivo do sofá está de volta?
— Senhora, foi a pedido de seu marido.
— Mas eu já tinha falado que não era para colocar aqui, se eu coloquei lá
fora, ficasse. Pode levar daqui, pegue para você se quiser. — eu não queria
nada que me lembrasse das noites de sexo barato do Sebastian.
— Tudo bem, senhora. — o segurança concordou. Fiquei até com dó, ele foi
pego no meio do fogo cruzado.
— Obrigada.
Sebastian apareceu com uma maleta na mão e o celular na outra.
— Está pronta?
— Estou sim. — assim que ele viu o segurança tirando o móvel, olhou para
mim.
— Mia, o que você está fazendo com o sofá? Esse é um móvel de dez mil
dólares. — estava irritada que ele quisesse ficar com o sofá, onde ele transou
com aquela menina.
— Você quer guardar o sofá como lembrança? — ele suspirou e foi pra porta,
o segurança tinha parado querendo saber a resposta final.
— Faça o que você quiser, estou lhe esperando aqui fora. — acenei para que
o moço continuasse a retirar o móvel e segui Sebastian.
— Me espera. — ele parou e logo eu alcancei. Sebastian não parecia bravo,
beijou minha cabeça e até mesmo abriu a porta do carro para mim. — Você
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— Eles não são drogados, nem todos são. Não generalize, pois seus cantores
de merda também são. — fiz uma cara e ele só riu dela.
— Voltando ao assunto do programa, se você não quer mais fazer, não faça.
Tem meu total apoio. — ele arqueou as sobrancelhas.
— Não é como se eu precisasse do seu apoio, mas agradeço. — fecho a cara
para Sebastian.
— Se você não precisa da minha opinião e apoio, não conte nada para mim,
guarde tudo para você e converse com a porra de um psicólogo. — sempre
me colocando para baixo. Toda vez que temos alguma relação de marido e
mulher, ele vem com uma dessas. Joga na minha cara que ele é independente
e autossuficiente.
— Não quis ofender, querida.
— Estou de mal com você, sempre me coloca para baixo. Se você gosta tanto
de me excluir da sua vida, porque não me coloca em um quartinho e me
tranque. — cruzo os braços contra o peito Estava sem ânimo nenhum de ir
pra este jantar.
— Como você é dramática Mia! Não te prendo em um quartinho, pois seria
cárcere privado.
— Para quem já cometeu violência doméstica e abuso mental, me prender
não seria nada. — ele me olhou como se quisesse me matar, vi seus dedos
ficarem brancos ao redor do volante.
— Chega, Mia, não quis ofender, merda! — por um pequeno desconcentro,
Sebastian teve que frear em cima da hora para não bater na traseira do carro
da frente. Ao contrário de nós, o carro de trás não teve tanta sorte, senti um
leve impacto. O cinto me manteve no banco, Sebastian respirou três vezes e
saiu do carro. Sabia que ele estava nervoso com o que eu disse, eu falei na
tentativa de atingi-lo assim como ele fez comigo ao falar que não precisava
do meu apoio. Eu fiquei sentida que ele ainda me visse como sua
propriedade.
Pelo retrovisor, eu podia ver Sebastian conversando com a bela mulher que
tinha batido no carro, não sei quem seria o culpado, quem bateu no carro, ou
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— Sabe, Demon, não sou capaz de opinar. Aparentemente minha opinião não
é importante...
— Fala sério, Mia, ainda está brava? — olho para ele e digo: — Não sou
capaz de opinar. — ainda estava muito irritada com ele.
— Parece que alguém não vai transar hoje! — comenta Demon se
escondendo atrás do cardápio.
— Tudo culpa sua e desse maduro jantar. — resmunga Sebastian.
— Minha culpa?
— Claro, se não tivéssemos nesse jantar, que eu não queria estar, estaria
trepando agora. — ofendida pela sua resposta, chuto sua canela, ou melhor, a
de Demon.
— Aí, Mia.
— Desculpa, era para o Sebastian, que não tem educação. — chuto de novo e
desta vez acerto Sebastian. Ele resmunga e Demon ri. — Demon, diga para
seu amigo, que se ele não queria estar nesse jantar, a porta e bem ali e ele está
convidado a se retirar.
— Sebastian, se quiser pode ir embora, Mia não te quer aqui. — repassa meu
recado.
— Diga para a Mia que só vou sair daqui acompanhado dela e se ela ficar
fazendo esse joguinho de esposa brava por nada, vou jogá-la em meu ombro
como um saco de batata e levá-la para nossa casa. — o garçom traz as
bebidas, Sebastian bebe rapidamente meio copo.
— Sebastian disse...
— Diz para esse crápula que ele não é louco. Ele me chama de esposa, mas
não me trata como uma e se ele acha que tudo pode ser resolvido com sexo,
está bem enganado e para ele maneirar na bebida, pois está dirigindo e não
quero que ele bata mais uma vez. — em vez de seguir o que lhe disse, me
olhou nos olhos e tomou o resto do copo.
— Diga para Mia parar de ser uma cadela maligna.
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Esses últimos três dias foram uma tortura, gosto de ter seu calor, de ouvir sua
respiração e segurar sua barriga.
— Sebastian, você me vê como a virgem que foi comprada em um leilão? —
decidi perguntar. Estava cansada e também não queria dormir sem ele.
— Não, eu nunca a vi assim! No começo eu lhe afastei, deixei você dormir
no chão, deixei passar fome e lhe bati quando achei que era necessário, mas
tudo isso foi porque afasto as pessoas. A verdade é que no fundo sou um
menino. Quero que acredite quando eu lhe digo que errei em tudo que fiz
contra você e que espero ser o melhor pai para nossos filhos. Estou me
martirizando por ter sido teimoso e não ter ido à consulta.
— Quero que sejamos um casal normal, vamos tentar e se não der certo
vamos nos separar e você não pode, nunca, jogar na minha cara que sou sua
propriedade, ou me bater, certo?
— Certo. — ele beija meus lábios.
— Mas ainda não vamos transar. — podia ver a decepção em seu rosto,
porém só queria dormir em seus braços.
— Tudo bem. — demos mais um beijo e nos deitamos, Sebastian começa a
puxar minha calça.
— Falei sem sexo.
— Quero seu corpo nu, você nunca dorme de roupa. — sempre gostei dos
lençóis macios contra minha pele, por isso nunca dormia de roupa, fora que
Sebastian sempre me apalpava durante a noite.
Levantei o quadril e ele retirou a calça com mais facilidade, em seguida foi a
vez da minha blusa. Com nossos corpos juntos, um aquecendo o outro,
adormecemos.
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Capítulo 18
Sebastian teve a ideia louca que os quartos dos bebês seriam a prova de som,
assim o bebê um não acordaria o bebe dois e vice-versa. Os quartos estavam
vazios no momento, entretanto não mexemos no antigo quarto da Hope. Eu
não tenho coragem nem de entrar, o cômodo permanece fechado e do mesmo
jeito que deixei.
Eu estava acompanhada do meu segurança, ele carregava minhas compras e
como meus pés estavam inchados, não fiz muita questão de levar as sacolas.
Já tinha decido ir embora quando passei por uma loja de bebê e não resisti.
Ao entrar, fiquei encantada com tudo que tinha, queria levar tudo, cada
roupinha, brinquedo. Mas ainda não sabia o sexo, mas não me impediu de
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— Como você sabe que estou no salão? Eu poderia estar na Prada ainda.
— Eu sei que você foi à Prada, Chanel, Louis Vuitton, Guess, Dolce &
Cabanna e a Tiffanny e também uma loja de criança, Carter's. Sabe por quê?
— Não.
— Porque tudo que você gasta vai para o meu celular, você gastou uma
pequena fortuna em roupas e sapatos...
— Ninguém mandou me dar um cartão sem limites, eu tenho que estar na
moda e cresço constantemente, preciso de roupas. E sobre a loja de criança, é
porque você não viu o que comprei cada coisa linda e também brinquedos.
Você sabe que eu gosto de comprar, como você não me deixa ter um
emprego, ou fazer algo pra ocupar meu tempo, tenho que gastar o dinheiro
que você tem montão. — Há um tempo tive um conversa com ele, falei que
queria fazer uma faculdade, um curso ou até mesmo ter um trabalho, sua
resposta foi não e ficou muito bravo, saiu batendo a porta do quarto e
resmungando. Se não tenho nada para fazer, então gasto.
— Não estou reclamando, pode gastar quanto quiser, eu não ligo. Desde que
você não queira trabalhar ou estudar, não gosto de você em contatos com
muitas pessoas. Aliás, você carrega dois bebês, tem que descansar. Então
espero que esteja sentada numa poltrona bem confortável, tomando um suco
e fazendo as unhas.
— É exatamente o que estou fazendo. Vou ficar aqui por umas duas horas...
— Então, vou te buscar às 16 horas. Heitor está se mantendo por perto?
— Sim, o vejo do lado de fora. Parece um segurança de shopping. — ele ri
com meu comentário.
— Não diga isso a ele.
— Pode deixar, preciso desligar, a moça precisa da minha mão.
— Cuida-se. — se despediu e em seguida designou.
Alguns tempo depois, tinha meus dedos dos pés e das mãos pintados de
vermelho. Foi a vez do meu cabelo, hidratei, cortei e escovei. Estava quase
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— Claro, assim não terão ciúmes das roupas, porque eles têm iguais. —
passei a mão pela minha barriga, por um momento senti uma leve cócegas,
em seguida mais outras. Soltei uma risadinha. — Você sabia que os bebês
começam a chutas depois das 15 semanas, mas poucas mães primárias
conseguem sentir nesse tempo, mas depois das 18 já é bem presente.
— Sei! Você me contou isso ontem à noite. — resmungou Sebastian.
— Que mau humor! — acariciei em movimentos circulares e murmurei: —
Papai, não está interessado em vocês se mexendo, mas a mamãe não vê a
hora.
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— Não fale isso, eu me importo, só estou com a cabeça cheia. — reviro meus
olhos para ele e volto a falar com os gêmeos.
— Mamãe, comprou vários brinquedos e como quero comprar roupas,
amanhã quando formos ao médico, faça o favor de abrir as pernas, assim
podemos saber se teremos dois minis Sebastian ou duas minis Mia. Se vocês
forem meninas, estarão ferradas, não poderão sair nem na rua. Seu pai disse
que serão freiras!
— Serão dois meninos, Sebastian e o outro nome você pode escolher.
— Quero Bartolomeu, acho lindo.
— Nunca que você colocará esse nome do meu filho! — já tínhamos
conversado sobre os nomes e ele odiou que fosse Bartolomeu.
— Também não quero Sebastian, e aí como faz?
— Sem discussão sobre Sebastian! Primogênito tem que ter nome do pai! —
resmungou Sebastian.
— Não concordo. — cruzei os braços sobre o peito.
— Alguém tem que se chamar Sebastian, o outro você escolhe, mas não
Bartolomeu!
— Já temos alguém que chame Sebastian, você. Então pode ser Alexander ou
Thomas?
menina fosse Catherine. — ele pediu, não queria magoá-lo, era um bonito
nome.
— Tudo bem, mas o outro eu escolho. Eu quero Mila, como no meu sonho.
— ele acenou com a cabeça e seguimos o resto do caminho na paz. Ao
chegar à mansão, fui direto pra o quarto. Após me arrumar, coloquei meu
vestido novo, ele era rosê, nos ombros ele era bordado com pedras. Deixei
minha maquiagem leve, apenas com os lábios rosa choque.
Desci a procura do Sebastian, caminhei com calma para não cair, meus saltos
desta noite eram de 15 cm, todo cuidado era pouco, ainda mais com um
vestido longo.
— Sebastian... — bati na porta do escrito e em seguida abri.
— Pronta?
— Sim. — ele trocou seu terno por um smoking, estava lindo. Abri toda a
porta e mostrei meu vestido para ele. — O que acha?
— Está belíssima. — Sebastian estava em sua mesa, me aproximo dele. —
Mas acho que seus seios estão grandes demais para este vestido, parece que
irão escapar para os lados.
— Se escapar será manchete pelo resto do mês. A esposa Beast expôs os
peitos para ganhar publicidade. — analisando todo meu corpo, seu olhar está
fixo em meus peitos.
— Acho que deveríamos ficar em casa...
— Sou a organizadora do evento, não posso faltar. — estava de frente para
ele, passei meus braços ao redor do seu pescoço e aproximei minha boca da
sua. — Mas podemos ter uma trepada rápida no banheiro. — sugeri contra
sua boca.
— Gosto da ideia. — meus lábios encontram os seus, mas não o beijo.
— Você vai borrar o meu batom. — me afastei, Sebastian arrumou seu pau
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— Pronta?
— É agora. — ele saiu do carro, esperei que a minha porta fosse aberta,
Sebastian me ofereceu sua mão e a peguei. Assim que saí do carro, milhares
de flashs voaram em nossa direção. Posamos para fotos e em seguida
entramos.
— Você foi muito bem, senhora Beast. — dei uma risadinha, Sebastian
apontou para Veruska e Demon, que estavam conversando com um pessoal.
— Vamos lá.
— Boa noite. — falou Sebastian. Demon não conseguia tirar seus olhos de
mim, entendi o que Sebastian disse há algumas semanas!
— Olá, Mia. Só uma palavra para você, uau!
— Demon, não babe em minha esposa. — Sebastian ficou entre mim e
Demon e passou o braço ao meu redor, dando um beijo em minha bochecha
marcando seu território como um maldito cachorro. Às vezes Sebastian me
irrita com esse ciúmes possessivo.
— Não fique preocupado só comigo, todos estão olhando sua esposa. Ela
muito bela esta noite.
— Sebastian não tem que se preocupar, sou esposa dele e não do resto dos
homens. — me intrometo.
— A gravidez te faz bem, Mia. — ouvi uma voz conhecida.
— Oh, quase me esqueci, conheçam minha acompanhante. — Demon puxo
uma moça, logo a reconheço. — Essa é a Cassie.
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Capítulo 19
— Oh, Demon, sou uma velha conhecida de Mia. Ultima vez que nos vimos
estávamos no Brasil. — Demon, pensando que era uma coisa boa nos
conhecermos, sorriu abertamente.
— Maravilhoso, agora podemos sair em casais.
— Se me deem licença, tenho que socializar. — beijei a bochecha de
Sebastian e segui para longe daquela vagabunda.
Como ela teve coragem, depois de roubar na cara dura e ainda falar aquelas
coisas no hotel no Brasil. Suspirei. Anna, me aborda, ela era minha nova
assistente. Assim que assumi a liderança do evento precisava de um ajuda e
Anna é perfeita.
— O seu discurso começa às 8 da noite, em seguida vem o leilão.
— Tudo bem. — peço um suco para o garçom, logo chega Bass.
— Querida, tão linda, cuidando bem do meu neto?
— Sebastian não lhe contou? São gêmeos, mas não sabemos o sexo ainda. —
os olhos do homem brilharam como diamantes.
— Não poderia estar mais feliz, mas sabe, Sebastian está muito bravo
comigo, não atende minhas ligações e fui proibido de entrar no escritório. —
ele pegou minha mão na sua, podia perceber a decepção em seu rosto, o olhar
feliz foi substituído por um olhar triste e amargo.
— Bass, não fique triste, vou conversar com ele. Agora nossa família está
aumentando, não quero que fiquem brigamos.
— Você faria a ponte?
— Claro, vou conversar com ele hoje mesmo. Saiba que pode nos visitar
sempre que quiser. — o garçom passou com a bandeja, Bass pegou duas taças
de champanhe.
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— Vamos brindar!
— Acho que eu não posso beber champanhe. — aliso minha barriga.
— Eu sei querida, essas taças são para mim, vou beber por você, estou feito,
quero muito que meu filho aceite Dominik.
— Falando nela, onde está?
— Só recebi um convite, não pude trazê-la, ainda mais com Sebastian aqui,
ele falou algumas coisas para ela que me machucaram muito. Ela me ama e
eu a amo, sabe quanto tempo passei sofrendo por Catherine? Anos! E ainda
hoje sinto falta dela. Todos os dias acordo e penso que ela estará lá, linda e
bela, cuidando da casa e de Sebastian. Mas a vida me trouxe um novo amor e
estou muito feliz. — tomou a primeira taça num gole só.
— Eu fico feliz que esteja feliz, Sebastian ainda sofre por causa da mãe. E
não posso culpá-lo, também sinto muita falta da minha mãe. — digo com um
sorriso confortável.
— Todos nós sofremos, Catherine era uma grande mulher. Sinto pela sua
mãe, fiquei sabendo. — Avistei Sebastian vindo em nossa direção, não
parece estar feliz.
— Sebastian está vindo. — meu marido deu um tapa no ombro do seu pai e
me puxou para seus braços.
— Pai.
— Sebastian. — a tensão entre os dois era clara, mas não queria esse clima de
discórdia em nossa família. Os gêmeos tinham que vir em um lar feliz,
Sebastian tinha que aceitar que o seu pai estava sendo feliz de novo.
— Amor, amanhã vou passar um dia das garotas com Dominik, você e seu
pai podem ter um dia de pai e filho, aliás, Bass, no domingo dia dos pais,
venha almoçar em casa e faço questão que traga Dominik.
— Sinto muito, mas tenho uma viagem de negócios amanhã. — Quê? Desta,
eu não sabia.
— Você não pensou em me contar?
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mim. Assim que bateu aqueles olhos verdes, como o de Sebastian, fiquei
totalmente besta. Tudo que ela fala eu concordava. — empurro cadeira, com
toda a tensão na mesa, eu querendo pular no pescoço da Cassie, Sebastian
olhando desconfiado para Demon e Bass tentado arrumar as coisas com seu
filho, nem comi. A entrada foi uma sopa verde.
— Parece que assim que viu a stripper esqueceu-se da mamãe. — indaga.
— Querido, seu pai tem o direito de ser feliz. Sebastian está de mau humor
hoje, basta ignorá-lo.
— Se fossemos ignorar Sebastian toda vez que ele está de mau humor, nunca
falaríamos com ele.
— Mantenha sua boca fechada antes que eu quebre todos os seus dentes,
Demon. Assunto familiar, não tem nada a ver com você. — me levantei,
coloquei o guardanapo de pano na mesa.
— Se me deem licença, vou até o banheiro. — me afastei, uma nuvem negra
paira em cima da mesa.
Após usar o banheiro, vou lavar minha mão. Neste momento entra a Cassie.
Ótimo!
— Ei...
— O que você está fazendo? Falando do meu pai, falando que dei o golpe da
barriga. Você está louca!?
— Você só está com ele pelo dinheiro, se eu fosse você também daria um
jeito de engravidar. Aliás, Sebastian é um gostoso, não é uma tortura dar para
ele. — se aproximou do espelho e verificou seu batom.
— Eu não precisaria dele se você não tivesse me roubado. E se eu quisesse
mesmo ir embora, pediria o divórcio, pois não temos mais acordo pré-nupcial
e ficaria com metade de tudo e também teria uma grande pensão. — naquele
momento vi que minhas palavras eram reais, eu poderia ir embora, pediria o
divórcio e nunca mais veria Sebastian, mas a realidade é que eu não quero,
gosto da sua presença, das vezes que fico morrendo de raiva dele e adoro o
fato que criaremos nossos filhos juntos.
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— Acho que você acabou de perceber que gosta dele, mas Sebastian nunca
vai gostar de você, ele não é homem de uma mulher só, você nunca será o
suficiente. — me apoiei na pia e respirei fundo. — Sabe como eu sei disso?
Pois ele não liga para você, só te agrada, porque está grávida, assim que você
parir essas crianças ele vai meter o pé na sua bunda ou pode até ficar com
você, mas quando você estará trocando fraldas, dando mamadeira, Sebastian
estará na suruba, com um sorriso no rosto e seu pau sendo chupado por um
coelhinha da playboy.
— Você pode até ter razão, Cassie. Mas enquanto isso, você estará na sarjeta,
vendendo o almoço para comer a janta e fazendo programa de 10 reais a hora,
com bêbados, caminhoneiros sujos e mendigos. No final, você vai morrer de
AIDS. E vai ser enterrada sozinha, ninguém vai ao seu funeral, porque
ninguém é capaz de gostar de você.
— Você virou uma cadela de merda.
— Nesse mundo, dos ricos ou você come ou é comido. — pisquei pra ela e
caminhei até a porta. — Ah, você sempre foi uma cadela, pena que só vi
agora. — sai do banheiro e fui direto pra a mesa, o prato principal já estava
sendo servido.
— Nossa você demorou. — comentou Sebastian quando me sentei ao seu
lado.
— Tive alguns problemas no banheiro.
— Tudo bem? — perguntou Sebastian, analisei seu rosto. Tinha um olhar
preocupado, acenei com a cabeça e beijei seus lábios rapidamente.
— Tudo sim.
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Capítulo 20
Chegamos a casa depois da meia noite, meus pés estavam me matando, assim
que entrei no carro tirei os sapatos. Ao entrar na casa, fui retirando meus
brincos, conseguimos um bom dinheiro, doaríamos tudo para ONG. Cassie
não voltou a me incomodar, porém suas palavras estavam em minha cabeça.
Eu não seria o suficiente para Sebastian? Aliás, quem seria o burro de trocar
um harém, por uma mulher apenas.
— Muito cansada? — acenei com a cabaça.
— Querido, abra meu vestido. — após ter meu vestido aberto, soltei o tecido,
que caiu aos meus pés, me deixando nua, tinha tirado minha calcinha e dado
para Sebastian durante o jantar, para brincar com ele.
— Podemos transar no meu escritório! — Sebastian vem por trás e me
agarra, sua mão desce direto para minha vagina.
— Acho melhor não, estou cansada e quero muito dormir. — me afastei e
subi as escadas.
— Você está falando sério? — gritou no andar de baixo.
— Sim, quero dormir. — não era mentira, durante o jantar já estava com sono
e cansada. Após retirar toda minha maquiagem, guardar minhas novas jóias,
caí na cama. Um tempo depois, Sebastian entrou no quarto, fingi já estar
dormindo, depois de alguns instantes Sebastian se deitou, mas não se
aproximou de mim e nem me puxou contra seu peito. — Sebastian? —
chamo seu nome, ele vira rapidamente e se aconchega atrás de mim.
— Sabia que você mudaria de ideia. — beijou meu pescoço e passeou sua
mão pelo meu corpo.
— Na verdade eu queria um copo de água. — ele me soltou depressa e se
levantou.
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— Que merda! — murmurou, bateu a porta ao sair, não entendia todo esse
mau humor, só porque eu não queria transar? Eu nunca neguei sexo pra ele,
mas com apenas 15 semanas, me sentia muito cansada, meus pés inchamos e
incômodo para dormir. — Ei, levanta. — disse Sebastian ao voltar com uma
garrafa de água. Ligou o abajur e sentou ao meu lado.
— Obrigada. — digo logo depois de beber a metade da garrafa.
Sebastian desliga o abajur e se deita. Bravo comigo, dorme do lado oposto ao
meu, o mais longe possível. Dou um sorrisinho e me aproximo, jogo minha
perna por cima dele e o braço também.
— Você disse a um tempo que não éramos para dormir brigados. Tínhamos
que estar lado a lado e dormir um nos braços do outro. Só porque não quis
fazer sexo, não é o fim do mundo, trepamos sempre como coelhos.
— Desculpe, fiquei com raiva. — ele ainda não se virou, então dei boa noite.
— Boa noite, amor. — beijo suas costas e me aconchego. Logo estou
dormindo.
(...) — Vamos, Mia, temos que chegar lá em 20 minutos e você ainda não
está pronta. — estava me arrumando para ir ao médico, mas também
Sebastian não me acordou mais cedo, me deixou dormir até faltar uma hora
para a consulta.
— Estou terminando. — calço minha sapatilhas e saio do quarto. Sebastian
estava bem ansioso, não tinha participado do primeiro ultrassom. — Vamos?
— ele concorda com a cabeça.
— Tenho certeza que é menino. — comenta Sebastian a caminho da clínica.
— Queridos ou queridas, façam o favor de abrir as pernas, assim poderemos
ver o sexo. — converso com minha barriga. Segundo o Google, conversar
com o bebê é bom, ele te ouve.
Assim que chegamos ao consultório, nos sentamos do lado de um casal, a
moça tinha uma barriga enorme e o homem ostentava um grande sorriso.
— Quanto tempo? — perguntei, tentando puxar o assunto.
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— Ando muito cansada, meus pés já estão inchados, mesmo com apenas 15
semanas.
— Isso é normal, mas você precisa de uma alimentação saudável e sempre
fazer alguns exercícios físicos, mas não muito puxado. — ele puxou a tela e
nos mostrou os bebês, já tinham formas. — Deixe-me ver... — passou um
tempo analisando a tela e disse: — Com certeza um menino, e o outro é um...
Virei para ver Sebastian, ele tinha um grande sorriso, mesmo que o outro
bebê fosse menina, Sebastian já teria seu tão sonhado herdeiro.
— É um menino também. — terminou o médico.
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— Tem certeza que não tem nenhuma menina por aí? — perguntei, estava
contente que eram dois meninos, mas uma menininha... Por um lado eu
estava contente em serem meninos, pois no meu sonho, eram três crianças,
dois meninos e uma menina, assim mostra que talvez nada daquele sonho
seja verdade.
— Tenho sim. Vou imprimir fotos... — algum tempo depois estávamos
sentados com fotos dos gêmeos nas mãos e o ouvindo o médico. — Vejo
vocês no mês que vem, e Sebastian, feliz dias dos pais.
— Obrigado. — apertaram as mãos e saímos.
Sebastian se mantém calado durante todo o caminho para casa. Ao chegar a
casa, Sebastian me leva para nosso quarto e me surpreende quando beija
meus lábios.
— Obrigado. — disse obrigado entre os beijos e repetidas vezes.
— Você está feliz? — pergunto quando finalmente tive espaço.
— Explodindo. — caiu de joelho, levantou minha blusa e beijou minha
barriga. — Olá, garotos... Já amo cada um de vocês. — o observei, se eu não
estivesse enganada, uma lágrima escorreu de seus olhos.
— Você está chorando? — pergunto surpreendida.
— Não. — se levantou e fechou a cara.
— Eu vi uma lágrima... O grande Sebastian Beast, vulgo fera, tem coração,
ou ele está descongelando.
— Sempre tive um coração...
— Nunca pareceu...
— Ele tem a função de bombear sangue, mesmo que não ande funcionando
muito bem... — deixa escapar a última parte.
— Quê?
— Nada, porque você não se deita. Vou dar uma saída, daqui uma hora eu
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volto e vamos almoçar. — beijou minha testa e saiu rapidamente, não levei
muito tempo para deixar de lado o que Sebastian falou, parte de mim não
queria saber, para não me preocupar.
— Querida. — Amélia entrou no quarto como um furacão. — Conte-me!
— É menino, ou melhor, são meninos. — ela bate palmas e dá dois pulinhos.
— Eu sabia, por isso eu comprei um presente. — Amélia me entrega uma
caixa com papel de presente azul de bolinhas brancas. — Eu fui ontem ao
Shopping e assim que vi esses macacões, tive que comprar.
— E se fossem meninas?
— Então eu trocaria, mas tinha certeza que seriam dois Sebastian’s. —
sentou ao meu lado e me acompanhou com o olhar. — Sebastian ficou feliz?
— No começo achei que tinha alguma errada, mas assim que chegamos,
Sebastian começou a pedir obrigado e caiu de joelhos, conversou com os
meninos. Posso jurar que ele até mesmo chorou. — Amélia estava
boquiaberta e assim que abri a caixa, meu coração quase sai pela boca. —
Oh, Amélia. — meus olhos ficaram marejados.
— É só uma lembrança, mandei bordar. — passei os dedos pelo bordado, o
macacão com mangas azuis claras e na frente tinha escrito: Um Sebastian
Beast é bom. — escrito no primeiro e o segundo: Mas dois é maravilhoso.
— Eu amei. — levei as peças até o nariz e inalei o cheiro de roupa nova.
— Fico tão feliz, considero Sebastian e você como filhos para mim. Espero
estar aqui para ver os meus meninos se formando e casando. — A abracei
com força, eu tinha tanto a agradecer a esta senhora, tantas coisas que passei
e me apoiei em seu ombro. As vezes que foi minha cúmplice...
— Quero que seja a madrinha, não poderia pensar em pessoa melhor que
você. — Ela limpou minhas lágrimas, nem tinha percebido que estava
chorando.
— Você tem certeza? Talvez Sebastian quisesse que fosse outra pessoa.
— Tenho certeza que Sebastian não tem alguém melhor que você. — a
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abracei novamente.
— Então fico muito feliz em aceitar. — passamos um tempo conversando até
Sebastian voltar.
— Está pronta? Vamos almoçar. — Acenei com a cabeça, peguei minha
bolsa e desci com ele.
— Vamos, estou com fome.
— Não sei nem o porquê. — bati contra seu braço e peguei sua mão.
— Tente levar dois Sebastian’s, quero nem pensar quando estiverem
chutando. — ele sorriu esperançoso e beijou minha cabeça.
— Eu não vejo a hora. — entramos no carro, Sebastian nos conduziu até um
restaurante calmo.
— Chamei Amélia para ser madrinha...
— Sério? Estava pensando em chamar Demon e Jodi. — fechei a cara e o
chutei por debaixo da mesa.
— Só por cima do meu cadáver, ou do cadáver da Jodi. — Sebastian riu, o
garçom chegou com seu uísque e minha água.
— Estava brincando, mas eu tinha outras pessoas em mente. — tomou um
gole e me esperou perguntar quem.
— Quem?
— Lila e Blood. Um deles é estéril, além do fato que acho que eles não fazem
sexo. — Até parece que não fazem sexo, Blood é um homem duro, não posso
dizer bonito, lindo, como Sebastian, mas tinha uma beleza dura, era sexy e
também gostava da sua careca que brilhava.
— Sério, nem pensei neles, Amélia me deu um presente. Mostro em casa. —
concordou com a cabeça. Almoçamos em paz, Sebastian estava neutro, há
muito tempo que não o vejo pilhado ou irritado com tudo.
— Tem certeza que não está brava com a minha viagem? — estava irritada,
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queria ele comigo, em nosso primeiro dia dos pais juntos e também era o
primeiro que eu comemoraria de fato.
— Estou bem, já me acostumei passar o dia dos pais sozinha. — mamãe
sempre foi pai e mãe, mas domingo dos dias dos pais não era um feriado que
ninguém comemorava.
— Você está brava, mas esse não é nosso primeiro feriado, teremos mais 18
dias dos pais com os gêmeos, para falar a verdade, nem sabia que era dia dos
pais, até você me dizer no jantar beneficente. — Estávamos a caminho de
casa, forcei um sorriso.
— Estou de boa com isso. — com uma mão no volante e a outra no meu
cabelo, Sebastian brincou com os fios ao redor do seu dedo indicador.
— À noite, assim que chegar lá, vou te ligar no FaceTime. Assim poderemos
conversar. — me mantive calada durante todo o percurso até a mansão, assim
que cheguei Amélia me abordou.
— Querida, chegou algo para você! — me entregou duas caixas, uma menor
e outra comprida.
— Leve para mim, Sebastian. — dei as caixas a ele, subimos para nosso
quarto.
— Suas compras, senhora Beast. — colocou as caixas sobre nossa cama.
— Tenho um presente para você... — peguei a caixa menor e lhe dei.
— Uma bomba!? — pergunta arqueando a sobrancelha.
— Não, não colocaria minha vida em perigo. — soltou uma risada e abriu a
caixa, assim que tirou da caixa de papel, vi a caixinha, o nome Rolex brilhava
em letra curvilínea dourada.
— Um Rolex!?
— Não é só um relógio; é um Oyster Perpetual Yacht-Master Everose. Falei
certo? — falei tentado parecer refinada, ri, como Sebastian, da minha péssima
atuação.
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Capítulo 21
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cai quando me joguei nela. Atendi Sebastian com o sorriso mais sexy que eu
poderia fazer.
— Boneca, trancou sua porta?
— Sim, Sebastian. Vamos ao que interessa, papai.
— Tira para mim essas peças íntimas, mas devagar. — do outro lado,
Sebastian estava sentado com o MacBook sobre suas pernas, pelado e
excitado. Eu podia ver seu membro duro como um pau.
— Assim, maridinho? — passei minhas mãos pela coxa, subo até a borda da
calcinha. Várias vezes fiz menção em abaixar o pequeno pedaço de renda.
— Poderia gozar só de te observar tirando a roupa. — sorri, e continuei
passando minhas mãos por todo meu corpo até tirar meu sutiã.
Peguei meus seios em cada mão e massageei. Levei até a cabeça e balancei
meus seios.
— Gosta, amor?
— Eu adoro, você é muito gostosa. — me afasto e viro com a bunda para o
alto. — Quase como uma tortura, poder te ver e não tocar.
Com calma, desço minha calcinha pelas pernas, rebolando minha bunda.
— Violeta, quero que sente na frente da câmera. — fiz como mandou. —
Agora afaste os joelhos e me deixe te ver.
Coloquei os pés ao lado do computador e deixei minha vagina à mostra,
Sebastian acariciava seu pau enquanto me observava.
— O que faço agora, Senhor Beast? — fiz uma voz mansa.
— Separa os lábios grandes e enfia o dedo. — coloquei meus travesseiros
atrás das minhas costas, desci os dedos pela minha barriga até a minha
entrada, como ele mandou, separei os lábios e enfiei devagar o dedo do meio.
— Não reprima seus gemidos, geme para mim.
— Sebastian... — imaginei seus dedos em mim, sua boca descendo pelo meu
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Elvis Presley. Quando soube que Sebastian gostava do Rei do Rock, foi na
primeira coisa que pensei.
— Me lembrou de uma música. — pegou seu iPhone e escolheu uma música.
— Você me lembrou dela.
Maybe I didn't treat you
Quite as good as I should have
Maybe I didn't love you
Quite as often as I could have
Little things I should have said and done
I just never took the time
You were always on my mind
You were always on my mind Maybe I didn't hold you
All those lonely, lonely times
And I guess I never told you
I'm so happy that you're mine
If I made you feel second best
Girl, I'm so sorry I was blind You were always on my mind
You were always on my mind
Tell me, tell me that your sweet love hasn't died
Give me, give me one more chance
To keep you satisfied, satisfied Little things I should have said and done
I just never took the time
You were always on my mind
You were always on my mind — Isso é um pedido de desculpa? — Perguntei
com os olhos marejados.
— Pode se dizer que sim. Mas agora tenho que ir dormir e você também. —
Ele afasta o MacBook.
— Tudo bem, estou indo dormir.
— Não se esqueça de me ligar se acontecer alguma coisa, qualquer dor,
desconforto, falta de sono. Qualquer coisa.
— Pode deixar papai, vou ligar quando eu quiser beber água, comer
cupcakes, ir ao banheiro e também quando quiser transar no meio noite.
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Capítulo 22
Hoje era dia para ser comemorado, há 22 anos eu estava nascendo às quatro
horas da manhã e em seguida, às quatro e cinco da manhã foi Alice.
Metade de mim estava triste e a outra estava feliz.
Acordei com toda à corda, Sebastian já tinha ido trabalhar. Faria uma visita
para ele, coloquei um vestido bonito, sapatilhas e passei um batom vermelho.
Puxei meu cabelo em um rabo de cavalo alto e ao descer as escadas encontro
Amélia com alguns livros na mão.
— Parece aqui que alguém acordou de bom humor. — dou um grande
sorriso.
— Bom dia, Amélia. Vou até o escritório do Sebastian.
— Vá, flor do dia. — poderia dizer que há muito tempo não acordava assim,
pois eu tenho memórias boas com mamãe e Alice deste dia. Mesmo que elas
não estejam aqui, não posso deixar de curtir, por elas, o grande dia.
Meu segurança já estava na porta me esperando, como sempre, só me
acompanhou. Abriu a porta do carro para mim e em seguida tomou seu posto
na frente.
Decidi não avisar Sebastian, até porque queria fazer uma surpresa. O
caminho até o escritório foi rápido, deixei o segurança no carro e subi para o
seu escritório. Sua secretária não estava na mesa, assim quando fui entrar,
ouvi a voz de Sebastian.
— Eu não preciso contar nada pra ela, não agora! — Abri a sua porta com
calma e terminei de ouvir o resto. — Não posso deixá-la estressada, Mia está
grávida. Por enquanto vamos manter isso entre nós. — o vi quando desligou
o telefone, bati na sua porta e forcei um sorriso.
— Oi, amor. — ele abriu um sorriso e deslizou o celular no bolso.
— Eu vim lhe fazer uma surpresa, mas vejo que você está ocupado. — entro
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— Tudo bem, vou dizer. Tenha um bom dia. — ela me desejou bom dia e
desligou. Saí do prédio com medo do que eu poderia encontrar, talvez eu
quisesse acreditar que não era nada.
— Quero que vá até esse endereço. — entreguei o papel para o segurança e
entrei na parte de trás. Assim que chegamos ao hospital, desci e ele me
acompanhou. Já estava morrendo de vontade de pular no pescoço do
Sebastian se estivesse acontecendo mesmo. Sebastian terá uma ex-mulher
bem vingativa, faria da vida dele um inferno e só veria seus filhos uma vez a
cada quinze dias, com encontros vigiados.
Segui pelos corredores até pegar o elevador, dizia 20º andar.
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Sebastian estava em frente a uma porta, ao seu lado uma moça, conversava
com ele.
— Fique aqui. — falei ao segurança, ele manteve uma distância segura,
enquanto eu me aproximava do meu marido infiel. Assim que virei atrás
deles, Sebastian virou.
— O que você está fazendo aqui?
— Pergunto a mesma coisa para você, Sebastian James Beast Terceiro. —
Pronunciei as palavras em um tom irônico.
— Você me seguiu?
— Não segui ninguém, só soube que você me dispensou para encontrar, Ella
Jones. Que eu acredito que seja esta moça. — apontei para a doutora.
— Ella, eu posso usar sua sala por um instante!?
— Claro, fique à vontade.
— Sabe qual é o tipo de mulher que tem um caso com um homem casado e
futuro pai? As destruidoras de lares, doutora puta. — disse com os dentes
cerrados.
— Volto depois. — ela saiu nem um pouco abalada com o que acabei de
dizer. Ainda mais irritada, eu voltei minha raiva para Sebastian.
— Você acha que eu poderia confiar em você? Com todo seu histórico?
Nunca! — peguei a primeira coisa que vi e joguei em sua direção, ele
esquivou para o lado e o porta canetas bate contra a parede.
— Para com isso! — grita comigo.
— Vou parar, vou parar porque vou embora e não quero mais ver sua cara.
Não me apareça em casa, pois você está fodido. Você só vai ver seus filhos a
cada quinzena e com visitas de uma hora monitorada...
— Para de drama, eu disse que não estava acontecendo nada. — grita na
minha cara, o empurro para longe de mim.
— Eu não acredito em você. — respondo no mesmo tom. — Você disse uma
vez que se eu lhe dissesse para ir embora, você iria.
— E você disse que não queria que eu fosse embora. — me interrompe.
— Mas agora eu quero, quero o divórcio. Seus filhos nem sabem quem é
você. Ninguém precisa de um pai como você, que só pensa em si mesmo,
fode qualquer boceta, alcoólatra e ainda por cima, drogado.
— Não sou drogado e nem alcoólatra! — grunhe Sebastian. Ele já estava
vermelho tomate, soltando fumaça pelo ouvido.
— É sim! Eu perguntei para você se estava usando drogas e mentiu para
mim. — me aproximei e enfiei minha mão no seu bolso, puxo os pinos e uma
trouxinha. — Para mim isso aqui é maconha e cocaína.
— Não...
— Se você falar que não é seu, vou dar na sua cara. Acabou, chega de ser a
virgem Maria e você o Zeus, que fode todo mundo! — joguei as drogas no
chão e saí do consultório. Prendi o choro, meu segurança estava me
esperando na porta. Sebastian não veio atrás de mim e agradeci.
Ao chegar à mansão, não me deixo abater, subo para nosso quarto e começo a
retirar todas as suas roupas, sapatos e utensílios, fazendo uma de roupas
caras. Fui ao banheiro, recolhi sua escova, produtos higiênicos e aparelho de
barbear. Joguei tudo dentro de uma mala, em seguida fui até a nossa cama,
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podia sentir o seu cheiro no travesseiro e lençol. Retirei tudo e joguei para o
lado.
Estávamos bem, durante um tempo, foi bom. Não tínhamos nos estressado,
os quartos dos bebês estavam pintados de cor azul, com nuvens pintadas na
parede. Pela primeira vez tínhamos nos tornado um casal normal e então
Sebastian dá uma dessa. Não aguentava mais suas mentiras e muito menos
seu uso de drogas. Não na minha casa, perto dos meus filhos.
Também não sairia da casa, ele tinha me dito que destruiu os papéis do
acordo pré-nupcial. Então, segundo a lei, uma metade era minha e quanto eu
mais pudesse fodê-lo melhor.
Peguei as malas e joguei suas roupas. Depois de duas horas e uma caixa de
sorvete, eu tinha todas as coisas de Sebastian em malas, pronta para o hotel.
Nesta casa, ele não moraria! Desci as escadas para pegar mais um pote de
sorvete e ao passar pela entrada, vi nossa foto juntos, era recente, no evento
de caridade, onde Sebastian estava ao meu lado com sua mão não minha
barriga.
Pela primeira vez nossos sorrisos eram verdadeiros, meus olhos brilhavam
como o do Sebastian. Engoli seco e peguei o porta-retratos, fui até a cozinha
e peguei uma caixa de papelão e peguei todos nossos porta-retratos, mandaria
tirar os quadros.
Pensei que seria um dia feliz, como todos os meus aniversários. Mas não, foi
ao contrário.
Voltei para a casa, deixei a caixa em cima da mesa e peguei um pote de
sorvete. Se não tivesse grávida, seria uma garrafa de tequila. Não percebi que
estava chorando até sentir minha boca um gosto salgado, não estive tão triste
com Sebastian como estou agora.
Sentia-me traída, amargurada e enganada. Nunca estive tão triste com
Sebastian como agora. Pensei que ele poderia mudar, ser um bom pai de
família, me respeitar, mas a grande verdade é que pensei que poderia ter
sentimentos por mim. Mas nada disso é real, Sebastian só pensa nele e no seu
pau. Desta vez não o perdoaria.
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Capitulo 23
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condições que ela estava, me confundiu com meu pai, falava que não queria
que tivesse acabado assim, quando disse que me casaria com você, ela só
falou para cuidar de você, mas que não era para te fazer se apaixonar, pois eu
não saberia devolver esse amor e ela estava certa.
— Por isso você sabia da minha mãe quando fui visitá-la na clínica. Não era
porque você fez uma pesquisa sobre mim e sim porque já me conhecia.
— Sua mãe era melhor amiga da minha, sua mãe era casada e quando
descobriu a traição foi embora, mas ninguém sabe quem é seu pai. O resto é
história, mas antes dela morrer, contei tudo a ela, sua mãe disse que eu era
uma boa pessoa, que queria o melhor para mim, que eu deveria parar de ter
medo do amor, pois te tratar como antes não faria nada mudar, tentar lhe
controlar não funcionaria, tomaria seus filhos e acabaria com alguém tão
doce. Disse também que deveria ter vergonha na cara, parar de ser um
cafajeste, ser bom marido e pai para seus netos. — pegou minhas mãos na
sua e continuou, mas desta vez olhando em meus olhos. — Eu estava lá com
ela quando deu seu último suspiro. Suas últimas palavras foram: a Mia
precisa ser amada. Eu pensei comigo que não poderia dar esse amor para
você, pois não consigo. Sabe aquelas três palavras? Não consigo pronunciar e
muito menos pensar. Mas nunca pense que não sinto algo por você, pois
sinto. Só não sei o que é, não sei como é o amor, não posso lhe dizer.
— Sebastian...
— Não vou me arriscar em outra cirurgia, tenho medo que eu não consiga,
pois da última vez quase não conseguiram. Prometo que assim que ver as
crianças, eu vou fazer a cirurgia. Se não conseguir desta vez, vou saber como
é o rostinho do Sebastian e qual será os olhos de Bartolomeu.
— Tudo bem. — eu entendi seu lado, mas foi tanta coisa dita. Minha cabeça
estava à mil.
— Eu não posso dizer aquelas palavras, mas podemos mudar. Que tal
almejo-te?
— Ok, mas assim que eu parir, você estará na sala ao lado fazendo a maldita
cirurgia.
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— Eles jogam xadrez e não dama. Mas eu prefiro o Sebastian Grey. Agora
me leve para nosso quarto e me foda com força. — Sebastian acelerou o
passo.
— Pode deixar... — Ao chegar ao nosso quarto, Sebastian me coloca na
cama, tira minha roupa com cuidado. — Tão linda. — minha pele se arrepiou
quando Sebastian desceu sua boca pelo meu estômago, em direção a minha
vagina. Sua mão puxa minha perna para seu ombro e a outra afasta minha
coxa. Com meu sexo à mostra para Sebastian, ele passou o rosto pela minha
coxa, um frio correu pela minha espinha, sua barba por fazer pinicava minha
pele.
— Sebastian, isso não é uma flor para ficar me cheirando. — soltei aflita, ele
estava me atiçando e não me comia logo.
— Quer minha língua contra sua carne quente? Meus dedos deslizando por
suas dobras? Meus lábios chupando seu clitóris?
— Sim, Sebastian. Por favor... — imploro do jeito que ele gosta.
Assim que sua língua bate contra minha carne, um gemido escapa dos meus
lábios, meus dedos entram em seu cabelo macio. A mão de Sebastian sobe até
meu seio, brinca com meu mamilo. Pego sua mão e enfio seu dedo do meio
dentro da minha boca, sugando. Em seguida, Sebastian introduz um dedo e
depois o outro. Minhas costas arqueiam e a mente fica completamente vazia.
Só Sebastian e sua boca maravilhosa, um longo gemido escapa dos meus
lábios e meu corpo relaxa.
— Rei do Al? — pergunta, cobrindo meu corpo com o seu.
— Sempre. — beijei seus lábios. Caminho minha mão pela sua blusa,
desabotoou seus botões e tiro sua blusa, sua pele estava quente quando seu
peito pressiona contra o meu, meus mamilos endurecem. Em seguida minhas
mãos trabalham em seu cinto, puxo sua calça para baixo e quando consigo
seu pau livre, brinco com seu piercing.
— Já terminou? — diz se referindo a seu piercing, onde eu coloco entre meus
dedos e puxava suavemente.
— Doeu?
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— É porque ele não está chutando, mas vai chutar. — ficamos um tempo
com a mão na minha barriga e nada. — Talvez eu tenha me enganado.
— Pode ser... — pulei da cama e corri para baixo. Ouvi Sebastian perguntado
aonde eu ia, nem respondi.
Cheguei à cozinha, peguei no armário algumas barras de chocolate. Tinha
me lembrado de que dizia que se a gestante come chocolate, o bebê chuta.
Agora eu saberia se é verdade ou mito. Volto para o quarto com os
chocolates.
— Você foi buscar chocolate?
— Muitos. — me deitei ao seu lado com a cabeça apoiada no seu braço
estendido. — Quer qual?
— Quero esse. — pegou um chocolate qualquer. — Ou você abre para mim
ou devolve meu braço. — confortável nessa posição, pego a barra e abro para
ele. Sebastian só comeu uma barra, já eu, comi cinco.
— Ouvi dizer que se a gestante como chocolate o bebê mexe. Vamos ver...
— uma hora depois e nada. Já meu estômago começava a queimar. Corro
para o banheiro vomitar, Sebastian vem logo atrás querendo saber o que
aconteceu. Segura meu cabelo enquanto passo mal.
Assim que me sinto melhor, sento no chão. E o bebê chuta de novo, mas
forte desta vez. Puxei sua mão e desta vez Sebastian/Bartolomeu chutou e o
papai sentiu. Sebastian deu o maior sorriso que já tinha visto. Seus olhos
brilharam.
— Almejo-te. — sussurrou Sebastian...
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Capítulo 24
— Vou colocar DIU, quero ver conseguir me engravidar. Não vou arriscar
com anticoncepcional, vai que você os rouba.
— Bem provável. — o cara de pau ainda admitiu, saímos dos quartos e
descemos. Estávamos indo encontrar Lila e Blood.
Amélia estava na porta. Com ela estava minha bolsa e pasta do Sebastian.
— Meus queridos, será que essa velha mulher pode sair mais cedo...
— Pelo qual motivo? — questiona Sebastian.
— Tenho um encontro e como vocês não vão estar aqui...
— Não... — respondeu Sebastian. — seu horário é até às 18 da tarde.
— Pode ir, Amélia. Você precisa de diversão. — Sebastian cerrou a
mandíbula.
— Você vai me contrariar? Eu sou o chefe dela.
— Sebastian, você está errado. Eu sou a dona de casa, você pode demitir ou
dar folga para as pessoas de sua empresa. Aqui, eu mando. — cruzei os
braços e olhei feio para ele. O que custa a Amélia sair um pouco. Conhecer
gente nova e se divertir.
— Tanto faz. Amanhã às 8 da manhã, não se atrase. — saiu de casa.
Sebastian às vezes faz uns shows por nada.
— Vá se divertir, Sebastian é um mal-humorado. — beijei seu rosto e saí.
Sebastian já estava do lado de fora com um cigarro na mão. Assim que me
viu, jogou no chão e pisou. — Eu vi! Não tente esconder, você continua
fumando? Você quer o quê? Ter um infarto fulminante?
— Não, eu só precisava de uns tragos.
— Parece que está querendo se matar! E aquela coisa de querer ver os
meninos? Desistiu? Faz um seguinte, quer morrer logo, dá um tiro na cabeça,
pula do penhasco. Faz qualquer outra coisa, mas não fique me dando
esperança. — entro no carro, brava. Tinha me prometido que não fumaria e
na primeira oportunidade estava com o cigarro na boca. Não parecia que
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pensava tanto em mim ou nas crianças. Sebastian só pensa nele mesmo e seu
é ego maior que a cabeça. Toda vez eu penso a mesma coisa e toda vez
quebro a cara.
— Já parou? — pergunta Sebastian, ao entrar no carro. O cheiro de cigarro
enche o carro, me dando uma onda de náuseas.
— Parou com o quê?
— Com isso de querer se matar. Eu só precisava de um trago, dei um trago e
parei. — mantenho meu olhar para longe dele. Meus olhos ardem por causa
das lágrimas que queria derramar nesta gravidez. Não posso fazer nada sem
querer chorar.
— Você fica me iludindo! — resmungo.
— Iludindo você com o quê? Só foi um trago, me desculpa. — ele pega
minha mão, mas me afasto. — Vem aqui, amor. Me dê um beijo...
— Não com essa boca de cigarro. Vá escovar os dentes, o cheiro me dá
náuseas. — e isso era verdade, não posso sentir o cheiro de cigarro.
— Tudo bem. — sentou-se direito, colocou o cinto e partiu.
O caminho todo ficamos em silêncio, Sebastian não disse nada, manteve a
cabeça baixa e dirigiu.
Chegamos a um Resort, passaríamos o final de semana com nossos amigos.
Eu adoro conversar com Lila, ela é um anjo e entendo como Blood gosta
tanto dela.
Sebastian parou o carro e o manobrista abriu a sua porta, saímos do carro e o
cara o levou. Nossas malas já estavam no nosso quarto, passamos direto para
os elevadores. O dia estava quente e queria mudar meu vestido por um
biquíni, passar à tarde na beira da piscina, com muito protetor, pois não
queria ficar vermelha.
Sebastian foi ao banheiro assim que chegamos. No closet do quarto, nossas
roupas já estavam arrumadas, peguei um biquíni vermelho e uma saída.
Quando Sebastian saiu do banheiro, estava completamente nu e veio me
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— Eu deveria fazer um monte de coisa, mas se eu ficar sem uma cerveja pelo
menos, vou ter um colapso.
— Ou uma parada cardíaca. — retruco.
— Eu não estou bebendo uísque, nem cheirando nada, ou fumando. Não sou
um alcoólatra! — devolveu no mesmo tom.
— Nunca disse que você era um alcoólatra.
— Não sou um alcoólatra ou dependente químico. Só vou ao maldito grupo
dos narcóticos anônimos porque você pediu, não preciso de ajuda. Só os
cigarros, mas estou tentando. Agora, será que podemos ficar um tempo sem
discutir?
— Tudo bem, Sebastian. Você tem 31 anos nas costas, já sabe o que faz. —
nadei, abandonando-o e saí da piscina.
Lila me acompanhou, logo em seguida Sebastian apareceu. Beijou minha
boca e sussurrou "Almejo-te". Quase nunca Sebastian falava essa palavra,
mas sempre nos melhores momentos. Me levante para ir buscar minha saída
de praia do outro lado da mesa. Quando fui, ele me puxa para seu colo. Seus
cabelos estavam molhados e bagunçados, deixando Sebastian ainda mais
sexy.
— Não fique brava... — pegou meu rosto em suas mãos e me fez olhar
diretamente naqueles olhos que tanto amo.
— Não estou, só fico preocupada. Não quero que nada aconteça com você.
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— Temos mais três filhos pra nascer, não vou embora, não antes de ter cinco
herdeiros. — bati em seu peito e ri.
— Vai nessa...
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Capítulo 25
Depois de uma tarde na piscina, subimos pra nossos quarto. Tomei um longo
banho ao lado do Sebastian, que fez massagem nos meus pés.
Sebastian me enrolou em uma toalha e me levou para cama. Tirei um cochilo
no final da tarde e quando deram 18 horas, Sebastian me chamou, tínhamos
que encontrar Blood e Lila.
Coloquei um vestido solto e sapatilhas. Ao me olhar no espelho, vejo que o
sol deu uma queimada nas bochechas. Colori meus lábios com um tom
rosado clarinho.
Sebastian estava vestindo Armani, podia sentir o cheiro do seu perfume
daqui.
— Hum... — murmuro ao me aproximar, arrumo a sua gola. Como seria um
jantar informal, não precisava da gravata.
— Que marido gostoso você tem...
— Verdade, gostoso e cheiroso. — dei um beijo rápido nele e o puxei para
fora do quarto.
— Vamos terminar esse jantar o mais rápido possível, assim posso tê-la nua
na minha cama, murmurando meu nome.
— Fala sério, Sebastian! Transamos hoje de manhã.
— Fazer o quê, acho que também sou um viciado em sexo. Vamos para o
sexo dependente. — revirei meus olhos. Sebastian ri e o elevador chega. —
Você está tão bonitinha com esse rosto rosado...
— Sebastian meigo, esse é novo para mim.
— Não tem nada de meigo em mim. — fecha a cara e estufa o peito para
frente. — Sexy? Sim. Bonito? Sim. Impactante? Pode ter certeza. Forte? Sim.
Mal-humorado? Sempre.
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alguém como Sebastian, tão frio como pedra. Mas agora posso ver
perfeitamente, tanto quanto eu, Sebastian também sentiu com o aborto. Não
podia culpá-lo por sua primeira atitude ao saber, ele sempre quis um filho,
então um cara que se privou do amor, ama alguém quem nunca viu ou falou,
perder essa pessoa... As mães têm um elo maior, lembro-me das roupinhas
que comprei, do primeiro ultrassom, da sensação de ter um ser crescendo
dentro de você, era maravilhoso. Penso da mesma forma agora quando sinto
os meninos chutarem em minha barriga. Toda vez é uma surpresa.
Corro sempre pra pegar a mão do Sebastian, seja no meio do sexo ou quando
acordo de madrugada.
— Mia? — chamou Sebastian estalando os dedos para me acordar.
— Sim.
— Precisamos sair, querida! — reparo que nosso elevador já chegou ao térreo
e está com as portas abertas.
— Sim, vamos. — peguei sua mão e saímos. Encontramos o casal no
restaurante, sentados nos esperando. — Demoramos?
— Não, acabamos de chegar. — responde Lila. Sento na frente dela e o
garçom nos traz o cardápio. Puxo o pano para minhas pernas, Sebastian pede
uma água e eu, um suco.
— Você gostou daqui, Lila? — perguntei puxando conversa.
— Sim, muito lindo. — diz timidamente.
— Ótimo, porque eu marquei SPA para nós duas amanhã, vamos deixar os
meninos um pouco sozinho. Massagem, banhos quentes, banho de lama, ioga.
Tudo que tem de bom e também marquei um horário no salão, unhas e
cabelos. Vamos ficar lindas. À noite quero fazer algo especial.
— Podemos ir ao teatro? — sugere Blood.
— Quem diria, Blood, vulgo sangue, gosta de teatro. — inclina Sebastian.
Blood dá uma risada sem graça e responde: — Vá se foder, Sebastian, vulgo
fera/besta.
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— Se eu pudesse, estaria indo me foder mesmo, mas não, estou aqui olhando
para essa sua cara feia. — retruca Sebastian, aperto sua coxa suavemente.
— Digo o mesmo! — riam e Blood começa a falar sobre motos, Sebastian
fala sobre seu amor, Nina, a moto que ele deve amar mais que a mim. Às
vezes nem acreditava que estávamos juntos, mas não por contrato ou
obrigação, eu facilmente poderia ir embora. Entretanto digo que não sei que
será a vida sem Sebastian. Ele me irrita, me magoa e me deixa feliz. Adoro
dormir em seus braços e toda vezes que diz almejo-te, meu coração sai quase
pela boca. Esses são nossos momentos de amor, quando ele sorri e diz o
quanto sou perfeita. Nunca pensaria que Sebastian se tornaria um homem
assim, que sempre está do meu lado e me trata com carinho. Temos nossos
desentendimentos, mas qual casal não tem?
A vida não é perfeita, Sebastian tinha um problema no coração e toda noite
eu durmo com a mão sobre seu peito, sentido seu coração bater. Sempre
monitoro o horário dos seus remédios, vou às consultas com ele e ai se
Sebastian sair da sua dieta. Faço tudo isso, porque eu vejo o mundo de muitas
formas, mas em nenhuma sem o Sebastian. Uma parte de mim deveria odiá-
lo pelas coisas que ele me fez passar e coisas que ele falou, como fui tratada
como um objeto...
Hoje era como se fôssemos parceiros, pelo menos eu achava isso. Minhas
crises de ciúmes, ou ataque de raiva, como preferir chamar, já passaram.
Não vou dizer que confio plenamente em Sebastian, o medo de ele me
deixar ou apenas falecer me deixa louca.
Nunca fui uma pessoa religiosa, isso é verdade, poderia dizer que coloquei os
pés poucas vezes em uma igreja. Mas às vezes eu peço a Deus saúde para
meus bebês, saúde pra Sebastian e saúde pra eu ver todos os meus homens.
Eu estaria satisfeita de ter vários filhos dele, cinco como ele diz, pois cada
um seria um milagre, mesmo que venham cinco Sebastian's.
Falam que o amor de mãe é o mais puro e concordo totalmente, cada
momento é especial e viver isso ao lado de Sebastian é ainda melhor.
Terminamos nosso jantar, eu queria ir logo para a cama, meus pés estavam
me matando, precisava de uma massagem do meu massagista pessoal,
Sebastian Beast. Em seguida, eu dormirei em seus braços, ouvindo e sentido
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seu coração.
— Nos vemos amanhã, às 11 da manhã, pois desde a minha gravidez, eu
durmo até mais tarde, se não serei um zumbi. — digo a Lila, beijo seu rosto e
aceno pra Blood.
— Pode deixar, Lila vai acordar bem tarde amanhã. — diz Blood a
colocando debaixo do braço e beijando sua cabeça.
— Boa noite. — nos despedimos e vou pra o nosso quarto.
— Sabe o que essa linda grávida quer? — pergunto ao entrar no nosso quarto.
— Uma noite quente e suada embaixo de mim? — seria uma boa ideia, mas
estava cansada, gravidez múltipla exigia muito de mim.
— Não, só uma massagem nos pés. — me jogo na cama. Sebastian vai para o
banheiro e tento tirar meu vestido deitada.
— Não é mais fácil levantar, preguiçosa? — gemi em resposta. É tão bom ter
minhas costas em uma cama macia, afundar minha cadela em um travesseiro
de penas de ganso, ainda mais quando se tinha uma fonte de calor natural, ou
seja, sem lençóis ou cobertores.
— Seria, mas está tão bom aqui...
— Do jeito que anda, quando estiver com oito meses nem vai andar. — isso
não seria irreal, pois andava muito cansada ultimamente, imagina quando eu
estivesse com 80 quilos.
— Que bom que tenho braços fortes pra me levar, senhor Beast. — ele se
aproximou e me ajudou com minha roupa.
— Fica me chamando de “senhor Beast" e vou querer fazer outras coisas com
você. — ideia tentadora, mas não hoje.
— Obrigada, mas prefiro as massagens nos pés.
— Bom, poderia fazer os dois. — rindo do seu comentário, subi meus pés
para o seu abdômen.
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— Então comece com uma massagem relaxante em todo o corpo e depois vai
para o sexo quente e suado. — pisquei para ele.
— Pode deixar, minha pequena violeta.
(...) Acordei sobressaltada na madrugada e para minha surpresa, Sebastian
estava acordado. Olhando-me preocupado.
— Você está bem? — perguntou.
— Sim, só acordei assustada. Você não foi dormir ainda?
— Não...
— Está sentindo dor? — analisei seu rosto.
— Só um pouco de falta de ar, mas está tudo bem. — fiz menção de levantar,
porém ele não deixou.
— Vou pegar uma bombinha de ar.
— Não precisa, estava olhando para você e nem liguei para a falta de ar, já
passou.
— Você estava olhando para mim? — o seu abajur estava ligado, assim era
claro o suficiente para nos vermos.
— Sim, estava te olhando respirar, virar de um lado para o outro, colocar a
mão na barriga, jogar as pernas em mim. Eu observei cada movimento. —
me inclinei e depositei um beijo rápido em seu lábio.
— Agora está virando um psicopata observador? — arqueei a sobrancelha.
— Não, só um marido admirando sua esposa, pequena violeta. — puxou meu
braço de forma que cai ao seu lado. Ele me juntou em seu corpo e beijou
minha cabeça. — Durma querida, quando acordar estarei aqui ao seu lado.
Ele parecia bem. Com seus braços ao meu redor, dormi tranquilamente,
sabendo que não poderia estar mais segura do que em seus braços.
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Capítulo 26
Isso definidamente era muito bom, deveria vir sempre aqui. O SPA era ótimo,
mãos fortes estavam massageando meu corpo, minhas costas agradecem.
Mais cedo tinha ido buscar Lila para nosso dia das garotas com tudo que tem
direito e principalmente a massagem. Lila não estava muito confortável, pois
descobrimos que seriam massagistas homens. Eu diria que se Sebastian me
visse agora, estaria dando pulos, pois eu estava nua, somente com uma toalha
em minha bunda, nas mãos de outro homem.
A maca de massagem para grávidas tinha um buraco no meio, assim minha
barriga ficava acomodada. As mãos habilidosas desceram para minhas
pernas, começaram com meus pés e depois subiram pelas pernas e coxas.
Quando terminamos, eu estava na lua, o massagista saiu e eu pude me
levantar e trocar de roupa. Ganhar um orgasmo é bom, mas uma massagem
dessas? É melhor ainda! Fui à lua e voltei.
Encontrei Lila do lado de fora.
— Como foi?
— Muito boa, mas não diga a Vincent que era homem. — pisquei pra ela e
pedi o mesmo favor, não precisava do Sebastian me irritando por nada, não
agora que estava tão relaxada.
— Agora é a hora da ioga. — puxei ela pela mão. A gerente nos acompanhou
até a sala de ioga, seríamos só nos duas.
— Você já fez isso?
— Ioga? — ela acenou com a cabeça. — Oh, sim, é bom para gestantes.
Como tenho muito tempo livre, faço sim. — e adorava, me relaxava e deixa a
pressão sair. — Semana que vem terei minha primeira aula de gestante com
Sebastian.
— Vocês parecem se dar bem, um casal feliz.
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— Bom, não é fácil. Sebastian não é um cara fácil, brigamos muito, mas
sempre resolvemos nossas diferenças. — sentamos e esperamos a professora.
— Não parece...
— É porque já estamos craques em fingir. — a professora entra e a conversa
morre.
Estava feliz por ter Lila, eu gostava dela, muitas amizades eram falsas, sinto
que ela é uma boa amizade, muito doce e tímida.
Uma vez eu me achei "inocente" em certas coisas, mas Lila é bem mais.
Poderia ver claramente que Blood foi seu único homem, o jeito que ela age
ao seu redor, como ela olha para ele. Ou melhor, como ele olha para ela, com
o maior amor do mundo. Isso foi algo que Sebastian nunca fez por mim.
Depois da nossa aula, fomos para o salão, fiz as unhas dos pés e mãos e
escovei meu cabelo, Lila também. Quando estávamos prontas, encontramos
Sebastian e Blood na entrada, estava um do lado do outro, Blood tinha um
cigarro na boca e Sebastian bebia uma garrafa de água. Blood assim que viu
Lila apagou o cigarro e agradeço por isso, pois se não teria uma azia forte.
Respirei aliviada.
Me aproximo dele, sentei ao seu lado. Sebastian se virou e se inclinou para
beijar meus lábios. O gosto de menta veio em minha boca e fiquei feliz que
Sebastian não tinha fumado.
— Já almoçaram?
— Comemos no SPA e vocês?
— Já, fomos ao restaurante. Estão com fome? — negamos. Sebastian me
puxou para um lugar longe deles, um lindo jardim, o dia estava bonito,
adorava o verão, principalmente em Beverly Hills, que tinha dias quentes e
noites frescas.
Sebastian me puxou para um balanço, ele me entregou seus óculos, pois não
tinha trazido o meu.
— Como foi?
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Sebastian Beast Se me dissessem que estaria, com uma linda mulher e meus
filhos em meus braços, eu não teria acreditado.
Quando ela descobriu a minha suposta traição, ficou louca, eu queria falar
para ela, mas eu sabia que se ela soubesse que eu poderia morrer a qualquer
minuto ficaria aflita. Como ela está agora. Na noite passada, eu quase não
consegui dormir.
Não queria deixá-la preocupada, era normal que eu sentisse falta de ar, já que
meu coração não bombeia o sangue direito. Essa não era a primeira vez,
quando era mais novo, fiz o transplante de coração e quase não voltei. Foi
antes de a minha mãe morrer. Lembro-me de acordar e vê-la chorando,
pedindo obrigado a Deus. Não queria a mesma coisa pra mim, nem comigo e
nem com nossos filhos.
Filhos? Eu não poderia estar mais feliz, a verdade é que estou de quatro pelos
meus filhos, que são tão pequenos e já os amos. Sempre que estou longe fico
preocupado se vai acontecer alguma coisa, se Mia passou mal...
Normalmente não sou um homem muito preocupado, mas agora? Fico
sempre aflito.
Tento controlar meu vício em Mia, o que não contei pra ela, é que não estou
indo dos narcóticos anônimos. Uma porque não sou viciado em drogas,
cheiro uma carreira quando estou muito bravo e preciso relaxar, não é como
se fosse sempre.
Mas esse negócio de "regulamente" acabou com meu coração, além do
cigarro, bebida, drogas e estresse. Quarteto perfeito para acabar com uma
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Capítulo 27
Já posso ver um menino engatinhado pelo meu quarto, tudo que não
queremos é que ele brinque com uma pistola. Sem contar no outro, dois
meninos, engatinhando pela casa, logo teria que colocar portões nas escadas.
Assim que saí do closet, Mia acordou, se espreguiçou e me procurou na
cama.
— Sebastian...
— Estou aqui, querida. — me aproximei e sentei na beira da cama.
— Aonde você vai? — perguntou. Ela se sentou na cama e o lençol, que
cobre seus seios e barriga, escorregou.
— Tenho que trabalhar. Por que você não volta a dormir?
— Você tomou seus remédios?
— Sim, todos eles. — ela acenou a cabeça, sonolenta.
— Não volte tarde. — beijei sua testa e levantei.
— Pode deixar, agora durma. — ela se deitou. Cobri seu corpo com o lençol
e saí do quarto.
Muitas vezes eu ficava olhando a Mia. Eu poderia dizer que me arrependo
das coisas que já fiz com ela, através das pequenas coisas que digo para
me redimir, como dizer “Almejo-te", em vez daquelas três palavras, e isso
já parece o suficiente para Mia, por enquanto. Mas ela também não me disse
aquelas palavras, então por enquanto vou levando.
Penso em todas as mulheres com quem já estive, não posso mentir, foram
muitas e nunca repito a mesma boceta, só a da Mia. Eu tinha um amigo na
adolescência, na época tínhamos a mesma idade, não lembro seu nome, um
dia conversamos sobre sexo e garotas, eu com 17 anos, já estava mais do que
satisfeito com as centenas de boceta que já havia comido. Ele, por outro lado,
dizia que se guardaria para a mulher certa, zombei da cara dele e convenci
uma menina, que já tinha comido, a transar com ele. Todos os garotos
fizeram uma aposta, cada menino apostou mil dólares nele, assim ele viraria
um puto como nós. Mas por incrível que parece, ele não transou com ela,
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veio para cima de mim, tentou me bater, mas eu era duas vezes maior que ele,
segurei seus braços e o humilhei diante de toda a escola. Naquele momento
zombei dele, que ficaria virgem até a pessoa certa, principalmente, um
menino. Mais tarde, naquele ano, descobrimos que ele era gay.
A moral de tudo é que eu não arrependi, pois fiz muitas merdas. Isso não foi
nem a gota d´água e se fosse me arrepender de tudo, entraria numa profunda
depressão. E, sim, se eu soubesse que essa vida que sempre tive, regada por
mulheres, drogas e bebidas, traria consequências para o dia de hoje, não faria
nada disso. Tendo como exemplo todas as vezes que eu e minha mulher
brigamos por sua falta de confiança em mim e também as drogas e bebidas
que acabaram com meu segundo coração.
Poderia dizer que fui inconsequente, esse segundo coração poderia ter
salvado a vida de alguém, mas não, me salvou e eu acabei com ele. Nesse
tempo, desde que descobri, diria que se não fosse Mia e os bebês, eu não me
preocuparia com viver ou morrer. Já tinha pensado nisso, se ela não tivesse
grávida, duvidaria que voltasse para mim. Se eu fosse ela, não voltaria.
Então ao tentar olhar no futuro, quero me ver com meus filhos, pois de uma
coisa eu tenho certeza: tentarei ser o melhor pai possível, pois eu nunca quis
tanto uma coisa do que ser pai. Pensar que o futuro não me reserva como pai
dos garotos, me machuca imensamente.
Refletindo sobre tudo isso, me mostrou que não posso continuar sendo três
coisas: 1) Um marido de merda. - Já estou trabalhando nisso há tempos.
2)Um filho de merda. - Ou seja, está na hora de fazer as pazes com meu pai.
Pode até não ser de sangue, mas foi ele que me criou. Se não posso ser um
bom filho, como serei um bom pai?
3) Integrante da ordem. - o principal motivo é minha família, que estou
formando.
Gosto da sensação de perigo, a adrenalina, mas recentemente tivemos uma
grande perda. Flame, um cara da ordem e quem eu tive um pequeno
desentendimento, após comer sua filha. O problema não foi ele, pois vi
quando ele morreu, com um tiro no peito, o filho da puta sorria, ele não
ligava para as pessoas ao seu redor e muito menos sua vida. Entretanto, ao
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— Ambas as partes.
— Bom, foda-se o que está fazendo, só quero sair do clube, tenho problemas
na empresa e preciso voltar.
— Nem parece que você vai se tornar um engravatado, mas só vai sair se
declarar falência. — Aquele era o cara que considero um segundo pai.
— Quero seu apoio e não vou voltar nunca mais.
— Você tem minha palavra.
— Apesar dela não valer de nada, vou confiar em você e manter a boca
fechada.
Foi quando eu conseguir sair do Clube, mas não era só declarar falência,
precisava também ter pelo menos cinco integrantes a seu favor. Duvido que
me deixem ir, e outra, não posso declarar falência, fechar minha empresa está
fora de cogitação.
Conversei com Brass, ele tinha uma ideia, não sairia completamente da
Ordem, mas não estaria em campo.
Em todos os meus 31 anos, nunca gostei de políticos, pois eles são sujos,
fazem falsas promessas e dão esperança para o povo. Sabe quando eu queria
me tornar Governador? Nunca, ainda mais burlando as regras. Mesmo que eu
nunca tenha sido prefeito, senador estadual e federal, concorrerei a
Governador da Califórnia, quer dizer, serei o poder executivo da Califórnia,
sem nenhuma experiência, mas precisam de alguém na politica. É isso, ou
voltar para o campo.
Aceitei na hora. Só havia um problema, teríamos que nos mudar.
Sacramento era uma boa cidade, tinha certeza que Mia ia gostar. Mas só vou
me mudar depois de ser eleito, e preciso ser senão teria que voltar a Ordem...
— Sebastian. — gritou Callie vindo em minha direção e me abraçando. —
Ele morreu...
Desatou a chorar em meu peito. Meu primeiro ato foi afastá-la. Eu não sou a
melhor pessoa para consolar ninguém.
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— Callie, não posso ficar aqui, sinto que seu pai morreu, preciso voltar para
casa. — não esperei uma resposta, apenas saí dali, precisava ir para a
empresa, estava comprando mais dois restaurantes para juntar ao meu Grupo
Beast. Não tinha tempo para ser babá de ninguém.
Mia Beast
Sebastian tinha saído cedo. Aproveitei para dormir esparramada na cama.
Já passava da uma da tarde quando me levantei para almoçar, teria aula de
ioga agora. Peguei meu tapete e bolsa e saí. Pedi para o segurança me
encontrar no lado de fora, assim poderia andar até os portões e fazer digestão.
Não precisava ficar no banheiro durante toda a aula.
Surpreendi-me ao ouvir gritos do lado de fora. Uma voz feminina gritava o
nome de Sebastian, só podia ser uma das suas ex. Ao me aproximar,
reconheci o cabelo escuro, corpo pequeno... O que Callie estava fazendo em
minha casa?
— O que você está fazendo aqui? Ainda mais gritando como uma louca que
você é.
— Cadê o Sebastian? Ele disse que estaria aqui, não me esconda ele. —
gritou furiosa para mim. Por qual motivo esconderia meu marido dela?
— Sebastian não está, saiu desde manhã. — eu ainda estava do outro lado do
portão, pedi para que abrisse o portão. Não queria me atrasar para minha aula.
— Mentira, ele disse que estaria aqui.
— Ele não está, foi trabalhar, não estou mentindo, agora se acalma. Por que
quer tanto falar com ele?
— Eu preciso dele, ele não pode me ignorar assim! — Ela começou a chorar,
fiquei com dó dela. Aproximei-me...
— O que aconteceu, querida? — ela olhou para mim, seus olhos azuis
estavam marejados.
— Meu pai morreu e eu...
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— Você o quê, querida? — se estava com dó antes, agora estou com mais
pena ainda. Perder um pai ou uma mãe era uma dor familiar para mim.
— Eu estou grávida... — então ela parou de chorar, olhou no fundo dos
meus olhos e disse sorrindo: — É do Sebastian.
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Capítulo 28
Quantos problemas não tive com a infidelidade de Sebastian, mas nunca algo
desse porte!
Uma gravidez.
Eu estava chateada. Isso era fato!
— Venha comigo. — disse a ela. Seguiu-me até o carro que estava me
esperando.
— Tudo pronto, Senhora Beast?
— Me leve até o escritório do Sebastian, agora! — meu celular tremeu, o
nome dele apareceu na tela.
— Oi, princesa. — diz quando atendo.
— Onde você está?
— Na empresa, por que está brava? Não deveria estar na Ioga?
— Eu deveria e você também deveria ter feito um monte de coisa.
Começando primeiramente com usar camisinha, conhece? Látex? Previne
doenças e filhos...
— Quê?
— Estamos chegando. — desligo na sua cara. Viro para Callie e pergunto: —
Como você sabe que o filho é do meu marido?
— Por que ele foi o meu primeiro e único, papai queria que Sebastian e eu
nos casássemos, já que ele me desonrou. Mas Sebastian não quis, disse que
já era casado e não se separaria de você. Papai e ele brigaram e no final eu
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fiquei sem um noivo, pai e agora com um bebê. — a analisei de cima a baixo.
Não tinha nenhuma barriga.
— Quanto tempo?
— 12 semanas, mas não tenho barriga. Acho que tenho alguma foto. —
pegou sua bolsa e vasculhou, de lá tirou uma foto. — Aqui.
Entregou-me, minhas mãos tremiam, era realmente um ultrassom. Respirei
fundo. Sendo do Sebastian ou não, ele arcaria com seu dever.
— Se esse bebê for mesmo do Sebastian, saiba que não vou me separar. O
primeiro motivo é que superamos esses casos de uma noite, enquanto
estávamos separados. O segundo é que ele é meu marido, estou grávida de
gêmeos. Acredito que seu pai seja bem rico, ou seja, não está à procura de
dinheiro. — devolvi a imagem e olhei em seus olhos. — Ele arcará com as
consequências, então fique tranquila. Mas quero o teste de paternidade.
Sebastian e eu tínhamos revolvido nosso problema, não precisava me separar
dele. Na verdade eu não queria o divórcio, só no caso dele me trair agora,
fora isso não havia motivo. Se ela afirma que é dele, o teste de paternidade
confirmará.
— Chegamos, senhora.
— Me espere aqui. Ainda pretendo ir pra minha aula.
Saí do carro e ela me acompanhou, não podia mentir, estava magoada.
Pegamos o elevador e saímos no seu andar. A porta estava fechada. Assim
que entrei, Sebastian apareceu, saindo do banheiro, só de calça.
— Por que está brava? Não fiz nada. — passou a mão pelo cabelo e
bagunçou os fios.
— Cadê sua camiseta? — entrei na sala e sentei no sofá. Callie entrou em
seguida.
— Derramei café, te liguei para trazer uma camisa. Mas agora eu sei o que
significava o “estamos chegando" — apontou para Callie e colocou uma
blusa polo. — O que você quer?
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- Você está tentando acabar com meu casamento, só porque acha que assim
vou ter alguma coisa com você, está errada! Primeiro, porque não vou me
separar e segundo, porque esta criança não é minha. As datas não batem com
a sua quantidade de semanas e como já disse, eu não gozei e não me venha
com a história de pré-sêmen, pois eu usei camisinha. — Callie pega sua bolsa
e sai do escritório como furação. Sebastian me analisa, então se aproxima. -
Está brava?
- Acho que poderia dizer chateada. - me sentei novamente.
-Não é meu, na verdade, nem sabemos se ela está grávida.
- E se for? — me arisquei a perguntar.
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— Gulosa. Como foi a ioga? — sei que não tem nenhum interesse em saber,
conheço Sebastian, e tudo que se diz respeito a minha vida chata e pacata
como dona de casa e futura mãe, o deixa com tédio.
— Bom. — seguimos para nosso quarto, Sebastian deita pelado e me chama.
Apenas sento no meu lado da cama e continuo a comer meu sorvete. — Você
disse que tinha novidade, qual?
— Vem cá, amor, para de ser chata. — se aproxima, beijando meu braço, até
meu pescoço exposto.
— Sebastian, estou sem ânimo para sexo. Agora me conte!
— Primeiro, vou fazer as pazes com meu pai, estávamos brigados, mas
percebi que ele tem que ser feliz, meu problema foi o ciúme. Mamãe não foi
completamente fiel a ele, meu pai não pode morrer sozinho, se ele ama
Dominik, quero que sejam felizes então.
— Estou orgulhosa de você. — beijo sua boca. O gosto de menta se funde
com o sabor do sorvete. — Tem mais?
— Oh sim, primeiramente quero que saiba que vou sair da Ordem, mas não
vou sair completamente. — olhei curiosa, havia sido algo que venho rezado
há semanas, que ele saísse do maldito clube. É muito perigo, ainda mais na
situação dele.
— Isso é muito bom, mas não entendi direto.
— Não vou mais fazer o trabalho em campo, por mais que goste. Depois da
morte do Flame, fiquei com isso na cabeça. Não quero deixar vocês. —
acaricia minha barriga e rouba minha colher com sorvete de doce de leite. —
Mas o único modo de sair é declarando falência, como fiz na primeira vez.
Porém não posso fazer isso com a minha empresa, isso nos afundaria. Então
tivemos uma saída.
— Qual?
— Eles querem alguém dentro do governo, então decidi, vou me eleger
governador da Califórnia. — arregalei os olhos, isso significaria que teríamos
que nos mudar, ou seja, adeus Beverly Hills. Não sei se estava confortável
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com isso, fora parte que com o novo cargo, tendo que administrar a empresa
quando terá tempo para mim? Se já não tem agora, imagina quando controlar
um estado. — Você não gostou da ideia?
— Gostei sim, mas... mas... Ah, deixa, fico muito feliz! — forço um sorriso,
ele percebe.
— É por causa da mudança de cidade? É só se eu ganhar. Podemos levar
Amélia e Bolinha. Não temos mais nada aqui!
— Estou feliz. — beijo seus lábios e a campainha toca.
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Capítulo 29
21 de setembro de 1985
Fiquei feliz quando fiz meu primeiro bilhão.
Fiquei feliz quando me casei com a mulher da minha vida, Catherine.
Fiquei feliz quando espalhei meus restaurantes pelo mundo.
Fiquei feliz quando comprei a casa dos sonhos de Catherine.
Fiquei feliz quando soube que Catherine estava grávida.
Fiquei feliz ao saber que era um menino.
Em todas essas alegrias, nada se compara a felicidade de pegar meu filho pela
primeira vez. Tão pequeno. Vi que nada nesta vida se compara com o
sentimento de ser pai. Nada no mundo se compara como ter Sebastian em
meus braços, apertando sua mãozinha envolta em meu dedo. Nem percebi
que estava chorando. Assim que abriu seus olhos, vi os de Catherine. Seu
cabelo era escuro como meu, mas todas as qualidades de Catherine estavam
naquele ser tão pequeno.
Daria minha vida por um ser que acabou de nascer. Não tinha nem 3 horas de
vida e já me tinha de joelhos por ele.
30 de Julho de 1991
— Sebastian, vamos lá. Você consegue. — o incentivava.
— Vamos lá, Sebastian. — gritou meu anjo loiro com a câmera na mão,
gravando seus inúmeros tombos.
— Eu vou cair! — disse com medo.
— Só caindo que se aprende. Vamos, Sebastian. — meu menino tomou
coragem e tirou seus pés do chão quando vi já estava andando de bicicleta.
Ela tremia, seu pé escapou do pedalo e bate com força no chão assim como
meu corpo. Catherine veio correndo, gritando seu nome.
Tirei meu capacete, eu achei que ele choraria, mas muito pelo contrário, riu
e gritou: — Eu andei, eu consegui. — ficou de pé e deu vários pulos de
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vitória.
— Parabéns. — o parabenizei e joguei-o sob meu ombro.
— Sebastian merece um sorvete. — Minha esposa nos gravou entrando em
casa e mantém a câmera em minha frente. O filmando comendo sorvete, eu
estava do seu lado, comendo o meu próprio sorvete.
— Sebastian, pode ser um ciclista. — sugeriu mamãe.
— Sebastian será um grande empresário, ele é o futuro da gastronomia. Ele
será O Sebastian James Beast Terceiro. — baguncei seu cabelo e sorri para
eles.
Eu adorava o tempo que passávamos juntos
.
21 setembro de 1994
Parabéns pra você
Nesta data querida
Ei!
Muitas felicidades
Muitos anos de vida
Ei!
É pique, é pique
É pique, é pique, é pique, é pique.
É hora, é hora
É hora, é hora, é hora
Ra-tim-bum
Parabéns, Sebastian!
Todos cantaram para Sebastian, ele estava atrás da mesa, vestindo uma
fantasia do Elvis. Seu cabelo era de verdade e não peruca, porém bem
parecido. Ele tinha uma espátula na mão, pronto para cortar seu bolo. A festa
era do tema do Elvis, ele até mesmo faria um cover dele.
Fui atrás dele, abracei Catherine e tiramos foto com meu bebê mais precioso.
Mesmo com 10 anos, ainda era meu bebê, sempre mimado. Nunca deixava de
fazer seus gostos, o que queria, tinha.
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Sua mãe o ajudou a cortar uma fatia de bolo, apesar de ser uma semana de
muitas felicidades, algo me abalou. Meu pai, o primeiro Sebastian, tinha tido
um ataque cardíaco, tinha sido diagnosticado com insuficiência cardíaca,
minha mãe já tinha morrido há um tempo, com câncer de mama. Porém era
aniversário do meu príncipe, coloquei um sorriso no rosto e beijei sua cabeça.
— Não, pai, vai desmanchar o topete. — me afastou, desceu da cadeira e
saiu correndo para brincar. Catherine começou a corta as fatias, a observei
por um minuto, era a melhor mãe que poderia escolher. Aproximei-me por
trás e beijei sua orelha.
— Você está linda, querida. — ela riu sem jeito, adorava sua timidez.
— Bass, é uma festa de criança se comporte. — dei um último beijo e
murmurei: — Eu te amo.
— Eu também e também amo nosso filho. — desta vez ela me beijou, foi
rápido, mas eu sempre adorava seu gosto doce.
Sai de trás da mesa e encontrei Thomas, que bebia um uísque puro.
— Seu filho está lindo. — comenta e eu tinha que concordar.
— Sim, meu Elvis favorito.
— Você teve uma linda família. — sorrio e concordei mais uma vez.
Sebastian correu para sua mãe, pegou um bolo e sentou no canto para comer.
Meu menininho, não poderia dizer o sentimento que define o que sinto,
palavras não fazem jus.
— Sim, eu os amo muito. — segurei as lágrimas e sorri.
Eu tinha uma rainha ao meu lado e um príncipe.
Dias atuais, 5 horas antes do acidente.
Eu vi meu filho se tornar um homem, sorri com cada lembrança boa ao seu
lado. Agora meu menino estava tendo outro menino. Lembro-me de
Catherine dizendo que ele era um homem especial.
Dói a lembrança do meu grande amor.
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Mantive-me forte, na frente do meu menino, que já não era mais meu.
Quando conheci Dominik, não imaginava que ela seria alguém que me
fizesse um pouco de Catherine, porém meu filho não a quis como sua
madrasta, achava que substituiria sua mãe. Nunca!
Disseram-me uma vez que só amamos de verdade uma pessoa na vida. Se
fosse verdade, Catherine seria o amor da minha vida.
Minha flor, Dominik, estava me esperando no carro, estava indo para a minha
antiga casa, onde Sebastian morava com sua família. Ele tinha uma boa moça
ao seu lado e lhe daria dois filhos de uma vez, Sebastian não poderia estar
mais feliz, igual quando soube que seria pai dele. Tentaria mais uma vez
conseguir seu perdão, ele acha que não ama mais sua mãe, Sebastian estava
errado. Eu poderia ter centenas de mulheres, ninguém nunca era, ou foi
Catherine.
Acreditava que Mia seria a mesma mulher pra Sebastian, ele não podia
perceber, mas estava na dela. Tinha certeza que a amava, se não a amasse
seria um louco.
O dia estava ensolarado, meu celular tocou, vi uma mensagem do Sebastian.
Quero falar com você, pai.
Eu tinha escrito uma carta para ele, porque não me deixava falar, então se
escrevesse, ele leria com calma e saberia o que realmente sinto.
Distrai-me ao tentar ligar para ele, de repente vejo uma luz forte, em seguida
um barulho. O celular escapa da minha mão, estava tudo girando, ouço gritos
de Dominik, tudo uma bagunça.
Barulho de pneu, escuridão, o celular brilhava o nome de Sebastian.
Tudo veio como uma reprise, toda minha vida, Catherine, Sebastian... Todos
em minha volta, meu orgulho de ver Sebastian se formando, seu primeiro
passo, seu primeiro sorriso. Agarro nas boas lembranças, da vida feliz que
tive ao lado do meu amor e meu filho.
Não sabia o que realmente estava acontecendo, meu celular toca com mais
uma mensagem, eu preso nas ferragens, fecho os olhos sem saber o que ele
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me escreveu.
Mia Beast Assim que os policiais saíram, Sebastian subiu pra o quarto. Não
falou nada enquanto o policial nos dizia que Bass bateu o carro de frente com
um caminhão. Bass e Dominik tinham morrido. O acidente aconteceu mais
cedo, porém só conseguiram achá-lo agora. Entregou-nos os pertences do seu
pai. Em uma sacola tinha um celular, uma carta, sua aliança de casamento.
Subi atrás dele, estava triste pelo o que tinha acontecido. Sebastian queria
voltar a falar com seu pai, estava empolgado. Falou que não podia ser um
bom pai, se não fosse um bom filho.
Encontrei-o na banheira, a água caia pelo seu cabelo, ele olhava para o nada.
No momento achei que ele estava ignorando tudo, ainda entendendo o que
acabou de ouviu.
Tirei minha roupa e entrei junto com ele, não disse nada, o puxei para meus
braços. Nunca tinha visto Sebastian tão afetado, foi como em meu aborto. Só
que desta vez, Sebastian não tinha reação. Lembrou-me da morte da minha
mãe, Sebastian me segurou enquanto chorava como faço agora com ele.
— Querido...
Ele não falou nada, me abraçou mais forte. Ficamos assim por um longo
tempo. Quando a água ficou fria, o puxei para fora.
Ele pegou a carta e me entregou.
— Leia. — disse apenas, me sentei na cama e Sebastian deitou com cabeça
no meu colo.
— Tem certeza?
— Sim.
Abri a carta com a mão trêmula, estava destinada a Sebastian de seu pai.
Tomei coragem e li: Bom, eu sabia que você não me deixaria falar com
você, revolvi escrever tudo que não consigo dizer.
Uma vez eu disse a Thomas que tive muitas alegrias na vida. Porém nada
se comparou a felicidade de vê-lo, pegá-lo pela primeira vez. Tão
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Ainda será meu Elvis, mesmo que já tenha seus próprios filhos.
Assim que terminei de ler, já estava à beira das lágrimas. Carinho de um pai
era algo que eu não conhecia muito bem, mas cada palavra de Bass podia
transmitir seu amor por seu filho.
— Foi minha culpa. — murmurou Sebastian, acariciei seu cabelo.
— O que foi sua culpa?
— A sua morte, eu mandei mensagem para ele, foi na hora que o policial
disse que aconteceu o acidente. Segundo o motorista do caminhão, ele estava
no celular, lendo minha mensagem.
— Não tem nada a ver. Seu pai te amava, a carta deixa bem claro. Você foi a
maior alegria e amor dele. Quando chega a nossa hora, nada pode mudar
isso.
— Ele morreu achando que eu o odiava, mesmo que ele não seja meu pai de
sangue. Nunca deixei de amá-lo, sinto por todas as vezes que o maltratei. —
as lágrimas corriam por meu rosto, estava chorando por Sebastian.
— Ele sabia que você o amava.
— Não sabia, eu nunca lhe disse. — passei a mão pelo seu rosto.
— Está tudo bem, Sebastian. Dorme um pouco.
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Capítulo 30
— Que cavalheiro você! Mas não hoje. — peguei meu livro e chocolates,
sentei no meu lado da cama.
— Fala sério, Mia...
— Você não toma remédio, não cuida da própria saúde. — abro uma barra de
chocolate e abocanho.
— Acho que deveria parar de comer chocolate, você já está bem grande... —
comenta. Sei que está tentando me ofender por não transar com ele.
— Não está contente? Tenho uma novidade para você, existe sete bilhões de
pessoas no mundo. Você há de achar alguém que engravide e não fique
grande. — rebato, ele se ajeita na cama, pega seu celular e fica calado.
Pego meu livro e começo a ler. Não consigo me concentrar na leitura, abaixo
o livro e revolvo conversar com Sebastian.
— Sebastian...
— O quê? — tiro o celular da sua mão, então ele presta atenção em mim.
— Vamos conversar.
— Não temos nada para falar. — fica emburrado como um criança, afasto
tudo e me aproximo dele.
— Vamos conversar, ser amigos. Conte-me alguma coisa que você nunca
contou para mim? — ele me analisou e viu que não desistiria, concordou: —
Pode ser algo sexual?
— Pode. — queria ouvir, pois nunca tinha experimentado nada além do
Sebastian.
— Bom, não é bem sexual, mas tem a ver com sexo. Quando tinha 17 anos,
tinha um amigo e ele disse que seria virgem até o casamento. Então eu transei
com uma gostosa da escola e a convenci tirar a virgindade dele, ela topou na
hora. No final ele descobriu e veio tirar satisfação comigo, tentou me bater,
mas não conseguiu, foi humilhado perante toda a escola. Teve o apelido de
Azeite.
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— Azeite?
— Sim, extra virgem. Entende? — balanço com a cabeça. Qual é a graça de
chamar alguém de azeite, só porque era virgem?
— Coitado, sem noção. Qual o problema ser virgem?
— Para uma mulher nada, mas um garoto? Todos aqueles que ficavam a
minha volta era como coelhos, sempre com alguém pendurado em seu pau...
— deitei em seu peito, podia sentir seu coração batendo, não tão rápido como
deveria. — Fiquei com dó dele, mas não me arrependo. Agora sua vez.
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os braços e me afastei.
— Belo plano de merda, me deixar com duas crianças. Parabéns para você,
querido. — peguei minha bolsa na cadeira, e ia me afastando, então eu voltei.
— Pode deixar, vou contar a seus filhos que tinha um pai medroso, que só
pensa em si. Decidiu que deixar uma mulher sozinha com dois filhos era a
melhor opção. Então também vou dizer que mesmo te implorando, dizendo
que lhe amo, você prefere definhar até a morte.
— Quê?
— Você entendeu. Eu lhe disse, chega de “almejo-te", entenda as três
palavras. Eu te amo, mas você só pode amar a si mesmo. Sinto não ter
percebido antes. — fiquei sem jeito. Sebastian me olhava com curiosidade.
— Eu também me odeio e odeio principalmente não conseguir te odiar, nem
um pouco, nem mesmo por um segundo. Nem mesmo só por te odiar. — sai
rapidamente, estava brava com ele por achar que pode virar minha vida de
ponta cabeça.
Encontro Ella no corredor.
— Mia, conseguiu convencê-lo?
— Não, Sebastian é irredutível. Lavo minhas mãos por ele. — saio
rapidamente, preciso ficar sozinha.
Meu celular apita assim que chego a casa.
Desculpa levar dois corações comigo. - S
Eu deveria odiá-lo e não amá-lo. Um cara que nunca disse que me ama que
fez coisas horríveis. Agora está me deixando, eu deveria estar feliz, eu seria
bilionária, não precisaria aguentar mais o Sebastian. Chega de ciúmes
doentio. Seu mau humor, mas também, não teria os bons momentos.
Deitei em nossa cama, eu podia vê-lo ali do meu lado, resmungando sobre
alguma coisa. Abraçá-lo para dormir, conversar sobre os bebês.
Eu estava chateada com tudo, as lágrimas escorreram pelo meu rosto.
Um tempo depois meu telefone toca, atendo o número desconhecido.
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— Mia?
— Sim, sou eu. — para que perguntar se ligou para meu celular, é claro que
seria eu que atenderia.
— É a doutora Ella, Sebastian decidiu fazer a cirurgia.
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Epílogo
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Prólogo Dizem que só amamos uma pessoa na vida. E concordo com isso,
nunca amarei alguém tanto quando amo Sebastian.
Todos os seus defeitos, eu soube lidar, como ele fez com os meus.
Todas as nossas desavenças cessaram.
Ele era meu primeiro amor. Ele era meu amor verdadeiro. E depois de todos
nossos erros, nós tínhamos encontrado a paz.
Finalmente tínhamos encontrado a paz em nossos corações.
As três palavras 'eu te amo' já não era o suficiente.
Só esperava que pudéssemos durar com todas as pedras no nosso caminho.
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Capítulo 1
— Eu prefiro assistir seu corpo nu e ler como seu corpo responde ao meu. —
sua mão desce pela minha bunda, dou tapa na sua mão.
— Não.
— Tanto faz, com tantos remédios, meu pau nem levanta mesmo. —
murmura.
— Só mais três semanas. — sentei ao seu lado e comi meu sorvete.
— Você não vai me oferecer?
— Primeiro, você não pode e segundo, não divido minha comida.
Bufou e então ficou assistindo TV. Continuei a comer meu sorvete e os bebês
me responderam com chutes. A enfermeira entrou, veio até o Sebastian e
perguntou: — Está sentindo dor?
— Estou sentindo tédio, tem remédio para isso? — ela deu um grande sorriso
para Sebastian. Eu poderia dizer que ela era bem gostosa, mas de rosto, nota
zero.
— Não, mas qualquer coisa me chama. Precisa de ajuda tomar banho?
Tomara que a resposta dele seja um não, se não vai ficar mais que um mês
nesse hospital.
— Nah, posso tomar banho sozinho e qualquer coisa tenho minha própria
enfermeira pessoal. — vira para mim é pisca, eu reviro os olhos e continuo a
comer.
— Já que não precisar de mim, estarei lá fora. — ela sai e Sebastian
resmungou algo.
— Querido, vou para casa. Tenho uma entrevista mais tarde. Então venho vê-
lo de noite.
— Tanto faz. — Murmurou irritado, me inclinei e dei um beijo rápido em
seus lábios.
— Já vou indo, ligo mais tarde. — aproveito e coloco seu celular ao seu lado,
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— Você se parece com ela, mas seu cabelo pegou fogo? — ele aponta para
meu cabelo, sorri para ele.
— Não, meu cabelo não pegou fogo.
— Então, por que o seu cabelo é fogo e o da mamãe é sol? — conversamos
por um bom tempo. A convenci a se mudar para mansão. Assim podíamos
ficar juntas e também ter o tempo recuperado.
Meu segurança nos levou até o motel que ela estava ficando, era horrível.
— Tenho poucas coisas. — comentou ao colocar tudo dentro de uma
mochila.
— Venha. Jack, vai pagar a conta. — entramos no carro, enquanto Jack
pagava a hospedagem da Alice. — Tenho muita roupa lá, acho que vai servir
em você. Pois depois da gravidez engordei bastante.
— Você está com uma barriga bem grande, quantos meses?
— 4 meses, mas já estou entrando no quinto mês. — sua mão acaricia minha
barriga, Kieran pula em seu colo.
— Como esse bebê foi parar aí, mamãe?
— Bom... — não sabia o que responder. — A titia tem um marido que ama
muito... Aí quando demos um beijinho, cresceu uma semente na barriga da
titia.
— Se você não se importa, gostaria de ficar com você. Não é por nada, mas
tenho certo receio de ficar sozinha com um homem. — sussurrou a última
parte, mas eu sabia que ele tinha ouvido, porém ficou concentrado nas ruas.
— Não há problema algum. — Jack seguiu até o café que me encontraria
com Mary D'Lucca. — Venha, você está com fome?
— Não quero incomodar... — assim que disse essas palavras, ouvi seu
estômago roncar.
— Você pode sentar em outra mesa, comer alguma coisa, enquanto faço a
entrevista. — ela me olhou insegura, porém concordou. Estava com muita dó
da minha irmã, ela já não era como antes.
— Desculpa o atraso. — cumprimentei Mary e me sentei a sua frente. O dia
estava quente, revolvi pedir um gelado de morango.
— Não há o que preocupar, que tal começarmos?
— Claro. — pelos próximo 30 minutos respondi todas suas perguntas. Eu
queria muito fazer essa entrevista, pois contaria para outras mães meu relato.
Quantas hoje em dia não haviam perdido seu bebê? Não só bebê, mas sim
qualquer mãe que já perdeu um filho, de qualquer idade.
Contei como foi o começo após o aborto, minha quase depressão e meu medo
de engravidar de novo. Conforme eu contava, um peso saia das minhas
costas.
Mary ficou muito interessada na minha historia. Combinamos que ainda
nesta semana faríamos uma sessão de fotos, porque eu seria a capa da
revista.
Paguei a conta do café e partimos. No meio do caminho tive uma ideia.
— O que acha de ficar ruiva?
— Eu... eu não sei...
— Poderíamos pintar seu cabelo e assim se parecia comigo. Caso Mike visse,
pensaria que era eu e nem ao menos chegaria perto de mim. — era um plano
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— Eu não aguento mais, posso ficar em casa, não preciso ir para o escritório,
só preciso de você. — suplicou, me sentei na borda da banheira.
— Sebastian, não posso nem cuidar de mim, muito menos de você. Aí você
estará seguro, caso tiver alguma reação, prefiro você no hospital.
— Que merda, Mia. Odeio essa merda, não tenho nada para fazer e estou
sempre dopado.
— Não, Sebastian, se insistir, vou colocar seguranças em sua porta para não
poder fugir. É bem mais seguro aí, estou lidando com algumas coisas... —
decidi não falar sobre a volta da minha irmã, se não, ele estaria aqui no
mesmo instante. Mas não iria falar nada sobre o que estava acontecendo,
manteria minha irmã segura e se visse o filho da puta do Mike, iria matá-lo.
— Não aguento mais, acho que vou me matar...
— Não caio em seus joguinhos mentais. Vou desligar agora.
— Foda-se. — murmura bravo, já havia me acostumado com o jeito de
Sebastian.
— Sebastian, vou aí amanha.
— Vai passar o dia? — no primeiro instante, ia dizer que sim. Se quisesse,
dormiria na cadeira ao seu lado, mas me lembrei da minha irmã e do meu
sobrinho.
— Não vou, mas prometo te recompensar.
— O que você tem de tão importante para deixar seu marido em uma cama
hospitalar e a ponto de quase morrer?
— Sebastian, você não vai morrer. Vou amanhã, não se esqueça que eu lhe
amo.
Ele não devolveu as palavras. Como ele mesmo disse, 3 palavras.
— Tchau, almejo-te. — Até o momento não estava me incomodando de não
receber um ''eu te amo'' de volta.
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Um sobrinho.
Esperava que tudo não fosse embora...
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Capítulo 2
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presente.
—Querido, é claro que pode ir. Só espere para a titia chamar Amélia para lhe
acompanhar, enquanto isso vá trocar de roupa. — Amélia e Alice tinham se
tornados grandes amigas, minha governanta adorava Kieran. Levava ele para
passear e sempre o acompanhava quando queria ir à piscina.
— Amélia. — chamei seu nome assim que entrei na cozinha.
— Olá, criança.
— Kieran gostaria de ir a piscina, porém tenho que visitar Sebastian, já me
ligou centenas de vezes, diz que está quase fugindo do hospital.
— Esse menino é danado, tenho certeza que deve estar enlouquecendo as
enfermeiras e provavelmente você também.
— Você não sabe o quanto, na mesma intensidade que o amo, também o
odeio. Às vezes me irrita com certas atitudes. Foi um milagre ficar no
hospital por um mês e sem contar a abstinência.
—Sebastian é um menino especial, me lembro de como cuidei dele quando
criança. Um bebezinho tão lindo e gordinho. — suspirou e naquele momento
senti uma certa inveja de não tê-lo visto tão pequeno e puro, porém tinha
certeza que nossos filhos se pareceriam muito com ele. Cabelos castanhos e
olhos verdes, eu era completamente apaixonada naqueles olhos. Hipnotizam-
me de uma forma que nem consigo explicar.
Dizem que os olhos é a janela da alma e concordo plenamente, Sebastian é
visível pelo seus olhos. Meu coração acelerou só de pensar que logo estaria
ao seu lado. Mesmo sendo um resmungão, não havia um dia que não passava
um tempo com ele.
— Tenho certeza que os gêmeos se parecerão muito com ele.
— Oh, sim. E também espero que sejam muito parecidos com ele, não que
você não seja bela. Mas sempre achei que os filhos puxavam mais os pais e
as filhas as mães.
— Bom, saberemos daqui a poucos meses. Como já estou na metade da
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gestação, e de gêmeos, logo terei que ter bastante repouso para não ter um
parto prematuro.
— Isso seu médico lhe dirá, entretanto se acontecer, seu marido colará em
sua cama e nem para ir ao banheiro poderá ir mais sozinha.
— Não duvido. — Kieran entrou na cozinha todo alegre, com uma sunga
preta. — Tenho que ir e Kieran, — o esperei virar para mim e despedi: — a
titia já vem, fique com a Amélia e logo sua mãe estará aí.
— Pode deixar. — me afastei e fui para o carro, meu segurança me levou até
o hospital. Os gêmeos estavam agitados, acreditava que um deles estava
chutando minha costela. O desconforto para dormir era constante e com
minha saúde emocional fraca, chorava por qualquer coisa e sem Sebastian, as
coisas ficavam piores.
Assim que entrei no corredor do seu quarto, cumprimentei as enfermeiras e
entrei. Meu marido teclava furiosamente no seu Iphone. Tão distraído que
nem percebeu que era eu.
— Bem na hora, levem essa comida horrível. Vou pedir em um restaurante.
— O senhor vai comer a comida do hospital, não é porque está saindo
amanhã que vai relaxar. — ele virou para mim surpreso.
— Olá, meu amor, estava lhe esperando. — sorri para ele e o alcancei na
cama, seu cheiro me tomou por completa.
— Você tem que comer a comida.
— Eu vou, venha aqui e me beije. — ele chegou pegando minha nunca e
beijou minha boca com força. Eu estava subindo pelas paredes. Sem sexo,
tenho até alucinações.
— Sebastian é melhor parar, se continuar a me beijar, vou rasgar esse
vestido de papel do hospital e vou virar uma cowgirl. — disse assim que
nos afastamos, ele me puxou de novo e tornou a dominar minha boca.
Me afastei e corri para a porta. Assim que tranquei voltei a atenção para
Sebastian.
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— Estou com tanta saudade. — abri meu vestido e o deixei deslizar pelo meu
corpo. Durante esse mês que Sebastian esteve internado, meu corpo mudou
bastante. Meus seios estavam maiores — não que Sebastian reclamaria disto
— minha barriga estava maior. Porém Sebastian estava com um olhar safado
e gemeu quando tirei meu sutiã. Eu praticamente queria viver sem sutiã. Tudo
parecia me apertar e me machucar. Peguei minha calcinha e desci pelas
minhas pernas, tirei minha sapatilha e me aproximei do lobo mal.
— Mia... — Sebastian me ajudou a subir na cama, fiquei em seu colo.
— Você não sabe como senti sua falta. — puxei sua roupa hospitalar pelos
braços, expus seu peito perfeito, no meio, onde seu novo coração batia, havia
um curativo.
— Mia... — murmurou meu nome mais uma vez.
— Se você não estivesse aqui, não sei o que seria de mim. — repousei minha
mão contra o curativo sem pressionar.
— Você viveria, cuidaria dos nossos filhos. — com a outra mão, acariciei seu
rosto.
— Você não tem nem ideia...
— De quê?
— De que você é o meu "para sempre". — Contornei sua boca com meu dedo
indicador, ele pegou entre os dentes e chupou.
— Não deveria. Não sou o melhor para você, porém sou egoísta. Me mataria
deixá-la ir. Mesmo com todos os meus erros, você ainda é capaz de me amar.
— Não amo aquele Sebastian que me comprou, amo o cara que veio atrás de
mim em West Hollywood. Aquele que me ajudou a superar nosso bebê
perdido, aquele que todos os dias muda um pouco mais. — selei nossos
lábios rapidamente e voltei a falar. — É o homem que é hoje e não o que foi
ontem. A cada dia me surpreende e não posso deixar de lhe dizer que te amo.
Cada pessoa tem um relacionamento e o nosso foi conturbado, porém hoje
podemos fazer que o passado fique para trás.
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— Mia... — após clamar meu nome três vezes reparei que quando não tinha
que falar, chamava meu nome. Não sorri para ele com olhos marejados, com
cuidado deitei no seu peito, encostando o rosto em seu pescoço.
— Eu já lhe perdoei, basta deixar isso no passado. — beijei com força. Não
pude deixar de notar sua ereção contra minha entrada, puxei a roupa
hospitalar e não esperei muito tempo. Tomei sua ereção na mão, passei sua
ponta pela minha entrada e com calma coloquei-o para dentro.
Gêmeos em uníssono, agarrei seus ombros e movimentei. Meus olhos ardiam,
um lágrima escorreu. Murmurei que era culpa dos hormônios da gravidez.
Ele limpou e voltou a me beijar.
Acelerei o ritmo e o cavalguei com mais força, gemidos escaparam da minha
boca. Tento evitar por causa das paredes finas do hospital. Sebastian agarrou
minha bunda com ambas as mãos e apertou me impulsionando para cima,
desci muito rápido, minhas paredes arderam um pouco, mas continuei.
Quando finalmente cheguei ao meu êxtase, tampei minha boca com a mão
para não gritar seu nome.
Sebastian desabou logo depois de mim.
Momentos depois ele disse: — Desculpe, queria lhe dar orgasmos múltiplos,
mas foi muitos dias sem uma punheta.
— Querido, chega de múltiplos.
— Ah... na próxima gravidez pode esperar trigêmeos. — não pude deixar de
rir. Sebastian me deixou desmontá-lo com certa relutância.
— Preciso voltar...
— Não, fique mais. — ele fez cara de cachorro pidão, não pude resistir a seus
olhos verdes brilhantes.
— Posso ficar, porém vou colocar a minha roupa. — após me vestir, abri a
porta e voltei para sua cama, ajudei com a sua roupa hospitalar e me deitei ao
seu lado. A enfermeira veio verificá-lo e me olhou com desaprovação. Mas
não saí, não queria sair de jeito nenhum. Nunca poderia estar melhor do que
em seus braços.
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Capítulo 3
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— Sem problemas. — assim que ela ia saindo, Kieran veio correndo até
mim.
— Tia Mi... Posso ir com você? — Sebastian me olhou assustado, não
parecia contente.
— Desta vez não, a titia precisa conversar com o tio Sebastian. —o menino
olhou para o grande homem e sorriu.
— Oi, você deve ser o Tio Sebastian, adorei sua casa, principalmente sua
piscina. — o garoto ofereceu a mão para Sebastian, como se fosse um adulto.
De cara, percebi que meu marido não estava contente, mas já sabia como o
convenceria.
— Mia, precisamos ir agora.
— Tchau, tia. — ele se afastou.
Como Sebastian podia ser ruim comum menino tão doce? Fiquei brava com
ele, pois até poderia não gostar de Alice morando em casa, mas qual seria a
culpa do garoto? Nenhuma.
Saímos da casa. Ao entrar no carro emburrada, Sebastian já começou, sabia
que íamos brigar, e também sabia que quando fôssemos dormir, nosso sexo
seria selvagem e gostoso. Tudo em Sebastian é bom...
— Que porra sua irmã esta fazendo viva? — virei para encará-lo.
— Mike, lembra o enfermeiro que eu me recusei que me atende-se?
— Sim... — do modo que ele me olhou, sabia que tinha alguma coisa que não
havia me contado.
— Pode falar, sei que esta escondendo algo.
— Posso ter sumido com ele. — arregalei os olhos, não era o que e pensava.
— Sabia o quanto ficou mal com a morte da sua irmã, agora viva, então
Blood e eu levamos ele até um lugar bem afastado, um pista de caminhões,
comprei um caminhão e Blood fez às honras. Preso no carro, no meio da
pista, Blood foi com o caminhão em cima dele e depois pulou do automóvel.
Foi divertido.
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— Ele morreu?
— Acreditamos que sim, já que foi uma batida do caralho. — levei minha
mão a boca, meu marido acaba de me confessar que praticamente assassinou
um homem, sendo ruim ou não. Sebastian tinha sangue nas mãos e eu não
estava contente por isso, não queria que ele ficasse sujo e se alguém
descobrisse? Não poderia aguentar ficar sem o Sebastian.
— Sebastian...
— Mia, sabemos que nunca fui santo, isso não foi nada. Não falei, pois sabia
que ficaria chateada.
— Não estou chateada, só surpresa. Como não me perguntou nada a
respeito dele, pensei que não se importasse.
— Mia, não há nada que não me importe em relação a você. Minha Pequena
Violeta, sempre protegerei você com todas minhas forças. — me puxou para
os seus braços, acabei sentando em seu colo. Beijou cada parte do meu rosto
e notei uma coisa muito importante. Estava agradecida, ele era um monstro e
merecia morrer. Minha irmã e Kieran estavam seguros longe daquele
monstro que acreditávamos estar morto.
— Obrigada. — beijou minha boca novamente.
— Faço tudo por você.
— Continue a me contar a história.
— Bom, Alice disse, que na noite que supostamente morreu, estava com ele
no carro e começaram a brigar, pois estava grávida e Mike ficou loco. Assim
pararam o carro no acostamento e brigaram. Ele a empurrou e Alice bateu a
cabeça e desmaiou, Mike pensou que estava morta, a levou até um Rancho
do pai dele, pretendia enterrá-la quando ela se moveu. Então inventou o
acidente de carro para que pudesse ficar com ela e o bebê. — assim que
terminei de contar, ele me olhou sem saber o que dizer, até que depois de
poucos minutos disse: — Não sei...
— Sebastian. — queria saber o que ele achava do assunto.
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— Por que ele quis ficar com ela? Não estava bravo com a gravidez? Não
queria assumi-la?
— Você esta achando que há mentiras? — não tinha me contado a verdade
com medo ou receio que não fosse apanhá-la.
— Não sei, mas há brechas nessa história.
— Você poderia investigar? Saber o que realmente aconteceu? Quero muito
ajudar minha irmã.
— Posso ver isso, querida. — aconcheguei minha cabeça em seu pescoço e
respirei fundo.
— Também gostaria de mantê-los em casa...
— Não sei... Não gosto de crianças e acho que não seria muito bom ter mais
alguém em casa. — fiz cara de triste e funguei.
— Mas, Sebastian, ela está me ajudando tanto que na gestação me deixando
tranquila e já passou por isso. Não tenho mais ninguém. — esse era o meu
plano, falar o quanto me ajudava na gestação, facilmente deixaria Sebastian
mole e cederia.
— Tudo bem, mas saiba que agora não podemos mais transar na cozinha, na
sala, no escritório e nem na piscina, agora tem um peixe meio humano, que
adorou.
— Sei disso, por isso a coloquei no térreo, assim teremos o andar só para
nós. Poderei gritar e gemer o quanto quiser. — arqueou as sobrancelhas e
riu.
— Pensou em tudo?
— É logico. Temos que aproveitar, já estou de cinco meses, e logo estaremos
ocupados demais com dois bebês para fazer sexo toda vez. — olhou pela
janela e assentiu a cabeça.
— Bom, vamos aproveitar então. — virou para mim e me beijou. Sua mão
subiu por minha coxa, alisando minha pele, um arrepio passou por minha
espinha e um gemido escapou pela minha boca.
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Estava a ponto de rasgar todas suas roupas e deixá-lo que me tome aqui, em
frente nossa casa, onde qualquer um poderia ver, o que me deixou ainda
mais ansiosa. Foi neste momento que também,meu estômago roncou alto.
Grunhi assim que Sebastian se afastou de meus lábios.
— Parece que há três monstrinhos com fome, deveríamos alimenta-los.
— Mas e o plano acasalamento de coelho?
— Podemos fazer isso de noite ou quando chegarmos. — pulei para meu
assento e fiquei emburrada, só não podia me querer, pois estou enorme.
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— Oh, querida, prefiro você assim mil vezes, não há nada mais bonito que
você, estando gravida ou não. Continua linda e sempre será aos meus olhos.
— tão rápido que veio a insegurança, ela foi embora, o que acontecia muitas
vezes. Dei um beijo rápido e me afastei.
— Vamos almoçar, amor. Desculpa, estou muito sensível. — funguei e
coloquei meu cinto.
— Podemos ir ou quer um lencinho para chorar? — bati em seu braço e ri.
— Não, por enquanto.
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Capítulo 4
O dia estava quente, meu marido estava bem mal-humorado. Alice sentou ao
meu lado e começamos a falar, Kieran estava brincando no chão ao nosso
lado.
Alice logo teria seu ensino básico completo, já havia arrumado uma escola
para ela, e parece que o supletivo é diferente da escola normal, não levaria
três anos para se formar. Estava feliz por ela, tudo que estava fazendo era
com o dinheiro que Sebastian me deu da venda, usaria o que poderia com
minha irmã. E quando estivesse restabelecida, poderia doar o resto para
caridade, em muitas que ajudo. Eu gosto de fazer, ajudar a quem precisa,
gostaria de falar com Sebastian sobre algo que estava pensando.
Há um tempo, conversei com um médico no hospital, já estava beirando os
60, quando me contou dos mesmos sintomas que mamãe tinha no início da
doença. Ele, como médico, já sabia que estava com a doença, porém não
falou nada para família.
Segundo Carlery, seu filho mais velho tinha acabado de ser pai e sua mulher,
Dory, estava nas nuvens, a doença só faria essa alegria acabar. Para a
segurança dos pacientes estava claramente se aposentado, depois de 35 anos
de carreira. Sua vida sempre girou ao redor do hospital, deixou muitas vezes
sua mulher e filhos em datas importantes, então hoje, depois de anos, estava
arrependido que logo não se lembraria das poucas vezes que ficou com sua
família. Também adorava o que estava fazendo, todos esses anos, mas logo
não lembraria e com sua idade, estaria em um caixão, sem aproveitar a vida e
a família.
Fez-me pensar em todos os filhos e mulheres que seriam afetados com essa
doença, gostaria muito de ajudar nas pesquisas, pois é hereditário, nossos
filhos poderiam ter e eu também. Bom, estávamos sujeito a tudo, porém
queria cuidar dos meus filhos e mesmo depois que eu me vá, gostaria de ir
segura que essa doença não os afetaria. Nem meus filhos e nem de qualquer
outra mãe, a cura até agora era impossível, acreditava que seria em breve e
com a nossa ajuda poderia ir mais rápido.
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Sabia que Sebastian negaria ajuda, era algo para o nosso futuro. Sebastian e
Bartolomeu, viveriam sem a pressão da doença.
O pensamento de nossos filhos, me trouxe um sorriso no rosto. Nunca pensei
que sentiria um amor assim, amava Sebastian, amava mamãe e amava Alice.
Porém o amor que tenho com essas crianças, que nem nasceram, supera todos
esses amores. É tão grande que tudo que faço é pensando neles. Cada passo
que dou é sobre eles e desde já me preparo para depois do nascimento,
gostaria de cuidar deles, participar de cada primeira vez.
Talvez fosse algo que Sebastian não entenderia, sempre achei que o
sentimento do pai é diferente de uma mãe. Aquela que alimenta, carrega e
cuida sempre de você.
Em todo meu devaneio, nem vi Kieran saindo do nosso lado, Alice parecia
prestar atenção em Sebastian. Ouvi um grito e em seguida Sebastian se
levantou da cadeira e quando percebi, Sebastian estava dentro da piscina.
O menino sempre ficava na parte rasa da piscina e sempre de bóia. Alice
correu para a beira quando Sebastian tirou o menino da água. Ele parecia bem
bravo, eu sabia o porquê.
— Você não presta atenção no seu filho?! — gritou Sebastian. Alice pega seu
filho e dá um passo para trás e eu continuo sentada em minha cadeira. As
minhas costas pareciam travadas, não conseguia me levantar da cadeira
e o pequeno Kieran chorava baixinho.
— Eu... Eu... Me... distrai... — Alice gagueja, estava completamente
assustada, além de seu filho ter se afogado também tinha uma montanha em
formato de homem gritando com ela.
— Imprestável. — profere alto o suficiente para ela ouvir.
— Sebastian, me ajuda. — gritei para ele, querendo o tirar de lá antes que
fale mais coisas para ela.
— Já vou. — saiu de perto dela vermelho, seu curativo todo molhado e ainda
sim, sexy como o inferno. Era o sexo andando até mim.
— Alice, tudo bem? — perguntei preocupada, com criança em casa não
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poderia vacilar.
— Está tudo bem, só foi um susto. Vou entrar. — ela parecia a ponto de
chorar, eu também estaria se fosse ela.
Assim que Sebastian chegou, a tratou mal, deixando bem claro que não
gostava dela ali dentro. Aí chega aqui e ele grita com ela. Pensei que me
ajudaria, que ficaria do meu lado, ajudaria minha irmã que há anos a dei
como morta.
— Não gostei...
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— Beast. — Senti uma mão tocar meu ombro, me viro para encarar Blood e
ao seu lado Brass.
— Blood... Brass... — cumprimentei.
— Você deveria estar bebendo? — perguntou Blood, meu copo intacto de
uísque. Peguei o vidro e engoli o conteúdo em um gole só.
— Não, então não conte a minha esposa. — não disseram nada e nem
perguntaram qual o motivo de estar em um bar lixo como esse, tomando
uísque falso e me apoiando em uma bancada suja e cheia de vermes. Não
tinha trocado minhas ataduras e Mia devia estar muito puta comigo, não puta
do jeito que eu gostaria.
— Você não está tomando remédios? — arqueei minhas sobrancelhas, tipo...
"O que você acha?" — Vai chegar em casa bêbado e vai levar uma coça.
— Cara, quem dá "coça" sou eu, mas se chegar assim, vou ganhar uma
bronca e indiretas no dia seguinte. Por conta disso, dormirei na casa de um de
vocês.
— Hotel para você. — dizem em uníssono.
— Foda-se, misturei remédios com bebidas, terão que me arrastar daqui em
breve. — levantei meu copo sinalizando outra dose.
Os caras fizeram a mesma coisa e todo mundo ficou feliz... Bêbado.
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Capítulo 5
Essa não foi uma boa noite. Talvez seja porque Sebastian não voltou para
casa ou porque os gêmeos estavam me chutando a noite inteira.
Levantei da cama com o corpo transpirando, estava difícil dormir. Xinguei
Sebastian mentalmente e desci as escada para tomar um copo de água. Nesta
fase da gestação, a hidratação é muito importante. Motivo pelo qual estava
sempre no banheiro.
Muita água, muito xixi.
A casa estava um silêncio e agradeci isso, pois significava que não havia
ninguém acordado. Às vezes sentia saudades de morar só eu e Sebastian -
lógico que quando ele está aqui. - tínhamos total liberdade.
Me sentei na beira da mesa, respirei fundo. Estava muito puta com Sebastian,
faz 30 dias que não dormimos juntos e ele simplesmente foge porquê
brigamos? Se fôssemos fazer isso, estaríamos sempre separados.
Caminhei até a geladeira e fiquei surpresa ao não encontrar meu sorvete.
Tudo que eu peço é que tenha sorvete, meu sorvete. Fechei a cara, saí pisando
duro até a garagem. Peguei a chave do carro, um Ranger Rover, e caminhei
até ele. O portão da garagem se abriu , saí com o carro e para minha surpresa
havia um carro chegando.
De cara sabia que era meu marido, parei o carro na frente do outro e desci
brava. Além do meu marido ter fugido, ainda estava sem sorvete. A porta do
SUV abriu e Sebastian saio, claramente bêbado. Ele vomita bem nas
escadarias da entrada.
— Desculpe, misturou bebida com remédio e deu isso! — Blood sai do carro
e vai ajudar o Sebastian.
— Irresponsável. — voltei para o carro e desliguei. Subi atrás deles, colocaria
Sebastian na cama como um bebezão.
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— Está tudo bem? — ouvi de repente. Virei para encontrar Sebastian meio
sonolento.
— Você não está dormindo?
— Estava, mas quando levantou da cama rapidamente, me despertou. — ele
se levantou e se aproximou.
— Hum... — gemi quando sua boca subiu pelo me pescoço.
— Dei muito trabalho ontem?
— Quase nada, mas não tenho condições de ficar cuidando de bêbados.
— Eu sei, me desculpe. — murmurou contra meu pescoço.
— Só se você se desculpar com minha irmã!
— Não force, Mia. — rapidamente se afastou e levantou.
— Pelo menos tentei. Não faça novamente. Ao gritar com ela, me machuca
tanto quanto a ela. — ele acena e beija minha boca.
— Agora que estamos bem que tal um boquete?
— Não force. — repeti suas palavras.
— Pelo menos eu tentei. — saiu rindo. Me levantei e desta vez sem tontura.
Seguimos até o banheiro, lá fiz minha higiene pessoal e ainda ganhei um
orgasmo de presente do meu marido,sua boca incrível como sempre. Hoje o
dia está mais frio, coloquei uma calça de grávida - que estava me deixando
ainda mais gorda - e uma blusa simples, não sairia de casa e Sebastian logo
iria para o escritório, mesmo contra minhas tentativas de fazer ele ficar.
Na sala de jantar, Alice e o meu sobrinho já estavam nos esperando. Amélia
surgiu com um bolo e logo reparei que era chocolate. Daqui a pouco estava
sentada a mesa à espera de um pedaço.
— Ai, Amelinha, não sabe o quanto eu te amo. — disse para ela assim que
colocou um pedaço em meu prato.
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Ele apareceu na porta totalmente nu. Arqueou as sobrancelhas para mim e riu.
Sabia no que estava pensando....
— Para sua informação estou fazendo xixi. Você não sabe como está minha
bexiga depois da gravidez. Se eu te contasse como ando agora, sentaria ao
meu lado e choraria comigo. — ele afirma com a cabeça e liga a banheira.
Fiquei sentada até a banheira encher, meus pés estavam doendo e depois do
sexo, estava cansada.
— Vem, amor. — ele me ajudou a entrar e depois foi sua vez. Assim que ele
sentou, eu também sentei a sua frente, entre suas pernas, assim poderia me
encostar na parede de músculos. — Agora me conte como anda?
— O problema é esse, andar é difícil, meus pés parecem pães. Minhas costas
doem e foi horrível dormir sem você durante esse mês. — a última parte
acrescentei chorando, não podia impedir meus hormônios. Se tivesse
passando um comercial na TV de comida, estava chorando. Se estou vendo
um filme de ação, estou chorando.
— Você sentiu saudades de mim? — peguei seus braços e passei ao meu
redor, apertando forte.
— Saudade é pouco. Só sei que eu te vejo em tudo, em cada canto dessa casa.
Dormia com um camisa sua, pois tinha seu cheiro. Você sabe que eu te amo,
que cada parte minha é sua e quando você não está, também leva meu
coração. — ele beijou minha cabeça e não disse nada.
Ficamos em silêncio, ele começa a me dar banho, lavando meu cabelo,
ensaboando cada parte do meu corpo e logo depois faço o mesmo com ele.
Com muito prazer.
Depois do banho, Sebastian me seca e me coloca na cama. Estava cansada e
um cochilo até o almoço não me faria mal.
— Durma um pouco. — beijou minha testa, após me cobriu com os lençóis.
— Sebastian. — segurei sua mão, o impedindo de levantar.
— Fala, amor.
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Capítulo 6
Sebastian Beast O estranho é que estou tão feliz em voltar para casa. Todas
aquelas palavras que disse para Mia eram completamente verdade, ela era
minha vida. Difícil viver sem ela. Cada parte do meu dia longe dela, era um
tortura.
Desço as escadas após me trocar, para encontrar sua irmã. O menino não
estava à vista, me aproximei dela e a cumprimentei.
— Bom dia.
— Bom dia. — disse incerta.
— Gostaria de falar com você.
— Pode falar. — sentei no sofá paralelo ao que ela estava sentada.
— Você apareceu repentinamente na vida da Mia novamente, soube o que
aconteceu, porém deixarei claro, não me convenceu.
— Mas...
— Estou falando! — ela baixou os olhos, completamente submissa. — Mas
já que está aqui dentro da minha casa e estou "cuidando" da sua família. O
mínimo que pode fazer é ajudar a Mia em relação à gravidez.
— Quer que eu a monitore?
— É, e não é. — ela deu um risadinha e eu completei. — Mia é teimosa
como uma mula, precisa de alguém para ajudar. Principalmente não deixá-la
sozinha, nem fazer serviços pesados, como carregar coisas, estar sempre
alimentada.
— Você está pedindo que fique de olho nela? A vigie.
— Sim.
— Tudo bem. Posso fazer isso.
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e que sabia que só receberia sexo de mim. Mas ao comprar Mia, tudo mudou.
Não que mulheres que não são virgens não me interessem, na verdade tudo
que tem boceta me interessa, mas a partir do momento que tenho minha doce
Mia, minha gatinho que "mia", não queria outra mulher.
Cheguei ao escritório, faz muito tempo desde que estive neste local. Assim
que entrei, as pessoas começaram a me reparar, eu mantive uma pessoa de
confiança no meu lugar, porém não era para estar de volta agora.
Assim que entrei no meu escritório, vi uma figura feminina encostada na
minha mesa. Seu vestido vermelho tinha um grande contraste com sua pele
clara como neve, Victoria estava me encarando.
Ela era minha pessoa de confiança, um leão em pele de cordeiro. Victoria
sabia o que fazia e quando tive que ficar durante um mês no hospital, fiz uma
ligação pra ela. Victoria era a minha versão feminina em todos os sentidos da
palavra.
Ela sorriu expondo os lindos dentes brancos, se levantou e caminhou até a
mim.
— Parece que alguém estava adiantado! — seu sotaque sulista me tira um
sorriso.
— Estava com saudades, não podia deixar de vir vê-la. — deu um leve beijo
em minha bochecha.
— Você? Com saudades? Tenho certeza que muitas mulheres à sua
disposição.
— Sabemos que você não é uma delas. — de fato isso era verdade, quando
disse que era minha versão feminina, era completamente verdade. Sua
namorada tinha a idade de Mia e tão inocente quanto tal.
— Oh, sim. Nunca eu diria, porém quando quiser, podemos trocar.
— Não faça me rir. Tanto eu quanto você sabemos que tal inocência não será
compartilhada. — Mary, sua namorada, quase esposa, era uma moça linda e
completamente fora de questão, como minha Mia. Possessiva poderia ser um
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— Homem? — questionei.
— Oh, sim, ele é ótimo, nós três nos damos muito bem.
— Imagino a suruba. — rimos mais uma vez. Ela pega uma dose de uísque
para mim e outro para ela.
— Mary quer um bebê. — ela soltou de uma vez. Caí da cadeira.
— Porra, sabe que não. O melhor conselho, para mim, as mulheres teriam
toneladas de filhos. — tomou sua dose em um gole só e deslizou o copo na
mesa.
— Mas nós duas temos útero, não há um testículo ou dois. Teria que ser
adotado, então arrumamos o Kanan.
— Por mim, adotaríamos a África inteira. Mas ela insisti que tem que
engravidar. — a analisei, de fato ela parecia preocupada. Sabia o que Mary
estava passando, o desejo de ter um filho desesperadamente.
— Faça o seguinte, leve o índio e Mary. Tenho certeza que Mia adorará uma
visita. Ela praticamente está presa em casa, com quase 7 meses ela já está
grande o suficiente. — ela concorda e diz que estará lá.
Passamos o resto do dia colocando as coisas em dia, ela me informou as boas
e as más notícias. Ao final da tarde, já estava ansioso para vê-la. Sentia falta
do seu corpo, e nesta noite, antes de dormir, tocaria e beijaria cada parte do
seu corpo. Quando estivesse em meus braços sonolenta, acariciaria sua
barriga e sentiria meus filhos chutando.
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— Sim e um homem.
— Sei e já dormiu com ela? — sorri com seu ciúme óbvio.
— Não, querida, ela não queria na época e agora nenhum de nós queremos.
— Hum...
— Hum, nada. Relaxa, amor, você vai conhecê-la. — voltamos a andar.
— Não sei se a quero aqui. Se ela for muito bonita...
— Ninguém é tão bonita quanto você, você é a minha esposa. Tenha mais fé
em seu marido. — ela resmungou.
— Ela virá para jantar com seus companheiros. — seus olhos se
arregalaram.
— Mas você só me diz agora!? Não haverá tempo...
— Primeiro de tudo, relaxa. Fale com Amélia e a deixe fazer o resto. —
sentamos no sofá e Mia escorrega para meu colo. Logo estou acariciando sua
barriga.
— Ok, já estou com os pés de pão hoje. — levantou os pés e me mostrou.
Estavam realmente gordinho, deslizei minha mão por sua perna até o pé e
apertei. Ela se contorceu em meu colo com cócegas. — Amor. — começa a
rir e continuo a fazer.
— Talvez devesse ficar mais na cama, descansando.
— Estou viva, Sebastian, preciso andar e conversar com pessoas. — coloquei
uma mecha do seu cabelo ruivo atrás da orelha e alisei sua bochecha com o
polegar.
— Sei que você estava viva, mas também está criando duas vidas. — faz
mais um bico e me abraça.
— Eles me chutam a noite inteira. Na noite passada, fiquei acordada até
tarde, pois ninguém queria dormir. Parece que eles sabiam de sua ausência.
— Eles não a deixam dormir? — desci minha mão para sua barriga, fui
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Capitulo 7
Sinto uma mão em meu ombro, viro para ver minha irmã.
— O que eles estão fazendo? — pergunta baixinho.
— Conversando sobre animais Sebastian convidou Kieran para ir às
Bahamas, porque o menino quer nadar com os golfinhos. — ela dá uma
risada, chamando atenção dos meninos conversando.
— Está nos espionando, esposa? — meu rosto aquece, me aproximo de
ambos.
— Não, só admirando sua beleza. — puxa minha mão e caio em seu colo.
— Venha admirar mais de perto. — ele beija minha bochecha e em seguida
minha boca.
— Eca... Beijos são nojentos. — não posso deixar de rir contra a boca de
Sebastian, afasto meu rosto do dele e olho para o menino.
— Bom, você fala isso agora que tem 6 anos, me fale a mesma coisa daqui 10
anos.
Ele fez careta e todos na sala riram. Kieran saiu com sua mãe até a cozinha.
Sebastian voltou a me beijar, começou com o pescoço e foi subindo.
— Não prometa nada que não vá cumprir para o menino. — me aninho em
seu peito, ele acaricia minha barriga.
— Quem disse que não vou cumprir? Falei com Victoria hoje, já estava
pensando em tirar umas férias com você, vamos dizer uma Lua de Mel, no
próximo final de semana e só voltar no outro. Assim ela continuaria até
voltarmos, mas como temos “visitas”, temos que levá-los.
— Não fale assim deles, amor. Eles são a única família que me sobrou. —
não posso deixar de ficar chateada quando ele fala assim deles. Kieran e
Alice são minha família.
— Eu sou sua família imediata, então a mais importante. — então percebi a
sua intolerância sobre eles. Sebastian estava com ciúmes deles, ciúmes de
atenção. Se eles estivessem aqui, não daria atenção ou sexo 24 horas a ele.
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jantar. Vou direto a geladeira e pego um pote de sorvete, subo para o quarto,
lá me jogo na cama. Minhas costas já estavam doendo e meus pés enormes.
Grávida de gêmeos, já estava cansada de esperar. Eu queria parir logo, assim
estaria livre em partes. Mal podia esperar para pegar meus pequenos no colo
e senti o cheiro deles.
Abri o pote e comecei a comer, assim que terminei um pote de 1 litro veio a
vontade de chorar. O primeiro motivo era porque eu briguei com meu
marido, o segundo era por ter comido um pote inteiro de sorvete e o terceiro
motivo é que eu não tinha motivo.
Quando digo que estou cansada da gravidez, é de tudo. Os hormônios, as
vontades repentinas de ir ao banheiro, a azia, o humor negro, os ataques de
choro, as dores nas costas, pés inchados e noites mal dormidas. Pego um
travesseiro e o coloco em frente a minha barriga de forma que eu possa
apoiar.
A porta do quarto se abre e para minha surpresa é Kieran. O menino sobe na
minha cama e deita ao meu lado de frente.
— Você está triste, Tia Mi?
— Não, querido. — minto para ele.
— Está sim, há lágrimas em seu rosto. — ele limpa as lágrimas em meus
olhos.
— Está tudo bem. Titia só está cansada.
— É por causa da sua barriga?
— Sim, ela é muito grande e o corpo da titia dói.
— Mexe?
— Sim, mexe muito, querido. — peguei sua mão e coloquei em minha
barriga. Quando um dos bebês chuta sua mão, ele puxa completamente
surpreendido.
**[8]
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de casa e assim não posso transar onde quiser ou andar pelado pela minha
casa.
— Eu já entendi. — ela se levantou, mas logo voltou a sentar quando “pedi”.
— Fique, ainda não terminei. — traguei mais uma vez e terminei de falar. —
Apesar de achar tudo isso, Mia parece achar o contrário. Então fique, vou
deixá-la bem remunerada por este ato. É claro, Mia não pode saber.
— Você poderia designar outra pessoa para este cargo.
— Acontece que ela é muito apegada em você, se você fosse embora, ela não
ficaria feliz. Avaliando sua condição mental no último ano, dou preferência
para que minha esposa esteja feliz. Ainda mais agora que está grávida de
gêmeos. Você já teve um bebê e poderá ajudá-la.
— Eu...
— Você me dá um sim, ou um não. Escolha.
— Você não parece ser um cara que aceita um não. — ela joga seu cabelo
ruivo pintado para trás e volta sua atenção em mim.
— Eu nunca recebo um não. Ainda estou lhe dando o direto de escolha.
— Tudo bem, mas é pela minha irmã. — enfim ela aceitou, me levantei e
comecei a me afastar. — Sebastian?
— Ela disse que está cansada de estar grávida, que todo seu corpo dói e
também tem outros tipos de decepções.
— Sua mãe está atrás de você, vá encontrá-la. — ele cruzou os braços e me
olhou feio.
— Você vai cuidar dela?
— Vou, já vamos descer. — ele olhou desconfiado e então acenou com a
cabeça. Se abaixou e beijou sua barriga.
— Daqui a pouco eu volto, Bartolomeu e Sebastian. — ele pulou da cama e
saiu correndo. Antes de sair, o advirto: — Cuidado com as escadas.
— Pode deixar, sou super homem, tio Sebastian. — ele fechou a porta e
felizmente deitei ao seu lado.
— Amor. — beijei sua testa, desci meus lábios até sua bochecha.
— Hum... — ela boceja e abre os olhos devagar.
— Acorda, Violeta. — beijei mais uma vez e ela deu um sorriso alegre.
— Está tudo bem? — queria que ela dissesse as mesmas coisas que disse para
um menino de seis anos.
— Está sim.
— Tem faltado alguma coisa? — ela entrelaça seus braços ao redor do meu
pescoço e me puxa, sua boca bate na minha. Assim que sua boca abre, deslizo
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Capítulo 8
— Oh sim, hoje mesmo eu senti eles mexendo. São dois meninos, Sebastian e
Bartolomeu.
— Acho tão lindo Bartolomeu. — comenta Mary.
— Viu, querido? Há pessoas como eu que gostam de Bartolomeu. — todos
riem.
— Confesso que não gostei a princípio. Porém deixei Mia escolher, já que
um seria Sebastian.
— Como sempre, os Beasts da vida.
— Você sabe que é como lei em minha família.
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— Imagina o que Bass diria se fosse outro nome? Falando nele, como vai
aquele Velho? — primeiro ela conhecia o pai dele e segundo não sabia da sua
morte.
— Infelizmente Bass faleceu há algum tempo. — a mesa caiu em silêncio
Sebastian estava claramente afetado com isso. Sentia saudades de seu pai,
como eu sentia da minha mãe.
— Não sabia, sinto tanto. — Victoria pegou a mão de Sebastian sobre a mesa
e deu um aperto. Mary também reparou e, como eu, não gostou.
— Não tem problema, vamos mudar de assunto.
A conversa fluiu, e eu continuei com meu ciúme a flor da pele. O celular de
Sebastian tocou, ele se retirou para atender, logo em seguida Victoria pediu
licença e foi atrás. Quase que eu também fui, porém tinha que confiar em
meu marido. É só trabalho.
— Está de quantos meses?
— Vou para sétimo mês. Como estou grávida de gêmeos, parece que já estou
para parir. — todos riem.
— Mas não deixa de ficar linda grávida. — comenta Nico.
— Muito obrigado, é bom receber elogios com 10 quilos a mais do seu peso
normal e com uma bola de basquete na barriga.
— Você é linda, titia, como minha mãe. — o menino abriu um largo sorriso.
Em pouco tempo que ele estava aqui já havia me apegado a ele. Caso
tivermos que mudar para Sacramento, sofrerei muito em deixá-los. Também
não os levaria comigo, pois Sebastian já não os quer aqui.
Ainda estava brava com ele. Meu marido não sabia o quanto eu era feliz em
tê-los aqui. Kieran era minha adaptação para o mundo das crianças. Estava
louça pra parir e segurar meus bebês. Sebastian ficaria nas nuvens ao segurar
um pequeno bebê e eu também.
Um menino dos olhos verdes e cabelos castanhos. A imagem do pai. Mas
ainda penso em uma menina como eu, ruiva e de olhos acinzentados.
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Sebastian volta e anuncia que terá que sair. Olho surpresa para ele. Meu
marido me deixaria com essas pessoas que não conheço.
— Sebastian?
— Venha. — o acompanhei até a saída da casa.
— Você vai aonde?
— Estão me chamando no clube.
— Você vai me deixar aqui? — ele pareceu confuso.
— Vou te deixar aqui, em sua casa.
— Minha casa, sem meu marido e com entranhas. — cruzei os braço sobre o
peito.
— Você vai ficar bem. — ele colocou seu casaco, lá fora estava ventando.
— Mas você não. — sinto vontade de chorar, não o queria lá fora, correndo
perigo — Vou ficar bem. — beijou minha boca e se afastou.
— Eu odeio isso. Meu marido deveria ficar ao meu lado, com seus filhos e
não correndo por aí salvando a bunda dos Estados Unidos da América.
— Vou ficar bem, Mia. — me beijou mais uma vez.
— Eu te amo. — ele ri e sai. Volto para a sala de jantar, a mesa já foi limpa e
todos estão conversando.
Logo todos vão embora e eu subo para o quarto sozinha. Troco de roupa e
caio na cama. Demoro para dormir, no meio da noite acordo com sede.
Calço meu chinelo e desço. A casa está em silêncio total. Ao chegar a
cozinha, pego um copo de leite e um pedaço de bolo de chocolate. Após
comer, ouço um barulho. Apostando que é Sebastian, vou até a entrada.
— Sebastian? — ele estava em frente a porta.
— Venha aqui, Mia. — sua voz é grossa e faço o que ele diz.
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— Vá para a cama e me espere lá. — sigo para o quarto, enquanto ele desce
as escadas novamente.
Chego ao nosso quarto, arrumo a cama, esticando os lençóis. Me deito no
centro e espero meu marido ansiosa.
Sebastian entra no quarto com cordas em uma mão e na outra, dois
vibradores.
— Você vai me amarrar?
— Vou. — ele deixou os objetos na cama e pegou a corda. — Estique os
braços para trás. — ele prende minha mão na cabeceira da cama e em seguida
é a outra.
Ele pega outro pedaço de corda, passa por debaixo da cama e coloca no vinco
entre minha barriga e seios, fazendo um nó. Eu diria que estava até mesmo
muito folgado. Quando ergo minha cabeça para olhar o que ele está fazendo,
as cordas apertam.
— Sabe qual o nome deste nó?
— Não.
— O nó prussik. Quando você estiver relaxada vai senti-lo folgado e quando
se mexer e ficar tensa, ele vai apertar, deixando você no lugar. — ele dobra
minhas pernas e amarra minhas coxas. — Com esses nós, você não se
machucará se ficar relaxada.
Entendi o motivo, ele estava me dizendo que poderia me machucar se eu
quisesse.
— Vou ficar bem relaxada então.
— Bom... — ele tira suas roupas de cima e sapatos. Ficando só com a calça.
Ele se senta entre as minhas pernas, um vibrador rosa com estimulador de
clitóris é inserido em minha abertura, e começa a vibrar. Não posso deixar
de me mexer, além de sentir bater em minhas paredes internas, meu clitóris
também é estimulado rapidamente.
Não posso deixar de gemer, e nem seguro. Sabia que Sebastian gostava de
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Capítulo 9
— Tenho que produzir alimentos para o bezerrinhos e não para o boi. — fujo
para o closet.
— Acho que amanhã vou querer tomar café com leite. — zombou Sebastian
do banheiro.
— Não desta vaca aqui. — analiso suas prateleiras. Nessa viagem nada de
terno, estávamos de férias. — Vou colocar só shorts e camisetas, nada de
terno. — informo a ele quando entra no closet.
— Ok, não se esquece dos meus óculos de sol, meus chinelos.
— Já está dentro da sua mala, amor. — pego algumas camisetas e levo para
sua mala. Com minha barrigona enorme era difícil em abaixar, sorte a minha
que a cama era alta.
Sebastian tentou me impedir de arrumar as malas, porém eu precisava
caminhar, me exercitar. Após terminar sua mala, parto para o mais difícil, a
minha. Coloco vestidos em abundância, os shorts não entravam mais e
camisas ficavam subindo na barriga, vestidos de gestante, que abrem na
frente, eram a melhor hipótese. Peguei também minhas novas peças íntimas,
as anteriores não cabiam mais, também separei algumas peças para dar a
Alice. Assim que voltasse ao meu peso anterior, renovaria meu closet inteiro.
Sebastian estava deitado na cama escrevendo no celular, eu por algum motivo
bobo, não sabia qual vestido usar para pegar o avião.
— Amor.
— Hum. — respondeu sem tirar os olhos do celular.
— Qual vestido devo usar? O vermelho, que super combina com meu cabelo.
Ou o verde que combina a com seus olhos.
— Por que você usuaria um vestido que combina com meus olhos? —
pergunta ainda no celular.
— Porque fico ao seu lado, vão olhar para o meu vestido e depois para você e
vão pensar que combinamos. — claro que o verde ficaria melhor, mas ainda
queria sua opinião.
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— Oh não, estou ótima. Só um pouco cansada. — ele beija minha testa e sai
da cama.
— Vou até meu escritório fazer algumas ligações, pedirei para Amélia trazer
um suco para você.
— Um café na cama seria legal... — sugiro na inocência, Sebastian não é
muito fã de comer onde dormimos.
— Tudo bem, qualquer coisa para você, Violeta. — sai do quarto e relaxo
esperando meu café da manhã na cama.
Não era de surpreender que poucos minutos depois eu havia caído no sono,
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eu estava grávida de gêmeos e isso ocupava muita energia, tenta arrumar três
malas também, difícil com minha barriga enorme.
Acordo com a porta se abrindo, bocejo e me sento na cama. Com uma mesa
repleta de comida, Amélia entra.
— Você dormiu um pouco?
— Oh, sim. Me canso muito rápido ultimamente. — ela coloca a bandeja em
cima das minhas pernas. Tinha tudo do bom e do melhor.
— Coma bem, minha menina. Vai precisar se alimentar bem melhor nessa
última fase da gravidez. — ela se retira e eu ataco as comidas, como bastante
suco de laranja, torradas geleia de morango e frutas em abundância.
Sebastian entra no quarto, e me vê atacando meu café da manhã. Olha para
mim com um grande sorriso.
— O que foi? — pergunto com a boca cheia de torrada.
— Nada, só acho você uma lima nov[9]a.
— Tenho que carregar dois bebês, é só vê o tamanho da minha barriga e o
seu tamanho. Quando nascer vão parecer bebês sumô. — ele senta na beira
da cama.
— Não duvido disso.
— Ainda mais que a mãe está parecendo uma lutadora de sumô também. —
sem motivo aparente, desato a chorar. Sebastian me consola com mais
comida e eu como feliz, mas com lágrimas nos olhos.
(...)
(...) Estávamos todos no andar de baixo esperando o carro que nos levaria ao
aeroporto. Sebastian estava atrás de mim, Kieran era um menino saltitante e
alegre. Assim que os carros pararam, entramos no primeiro, enquanto Alice e
o menino no outro. Sebastian estava concentrado no telefone, estiquei o
pescoço para ver que estava mandando e-mail para Victoria.
— Com quem está falando? — pergunto na inocência.
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Capítulo 10
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— Que tal você tomar um banho? — ele me agarrou por trás com sua mão
em minha barriga e sua boca espalhando beijos em minha garganta.
— Oh, sim. Ótima ideia. — nada melhor que um banho gelado. — Amor,
você pode pedir para que tragam as minhas malas? — me afastei de
Sebastian.
— Mas eu pensei... — ele ficou meio pasmo que neguei um bom sexo no
chuveiro.
— Preciso de um banho de paz, seus filhos estão me deixando com muita dor
nas costas e ainda mais no calor.
— Tudo bem... — fui em direção ao banheiro, mas antes de abrir, chamei seu
nome: — Sebastian...
— Mudou de ideia? — perguntou arrogante.
— Oh, não. Só queria dizer que te amo... — fiz um pausa e depois concluo.
— E estou com fome...
Ele saiu rindo, eu entrei no banheiro e descartei minha calcinha. De frente ao
espelho analisei minha barriga, que a cada dia crescia mais. Não queria nem
imaginar como ficarei depois, com tanta pele que foi esticada.
Meus seios estavam enormes, ao apertar leite espichou. Não pude deixar de
rir. Entro no chuveiro, me apóio na parede e deixo a água cair em minhas
costa. Não posso deixar de gemer, Sebastian filho começa a chutar minha
costela, tenho certeza que esse seria o primogênito, ele parecia muito com
meu querido marido.
— Mia, é melhor você não ter me dispensado para brincar sozinha! —
Sebastian entrou no banheiro com o rosto vermelho.
— Quê?
— Eu ouvi você gemer, pensei que estivesse se masturbando. — ri da sua
ideia maluca.
— Amor, quando você está grávida de gêmeos, um banho desses é melhor do
que um sexo no banheiro. — saio do chuveiro renovada.
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— Foda-se. — ele pegou sua sunga em cima da cama e após vesti-la saiu da
bangalô. — Te encontro na piscina.
Me arrumo com calma, colo o biquíni e passo o protetor quando Sebastian
surge na porta.
— Eu te machuquei, não é? — ele parecia preocupado.
— Não... — ele se aproximou e segurou meus ombros, me fazendo olhar em
seus olhos.
— Desculpa, acho que deveríamos encerrar com o sexo. — bom, eu não
queria força durante essa viagem, tínhamos pelo menos mais um mês de sexo
bom.
— Sebastian...
— Bom... Ainda bem que tenho duas mãos. — ele ri contra minha boca.
— Bom usar só as mãos mesmo, se não vou cortar seu amigo, que você
chama de pau. — não posso deixar de ameaçá-lo.
— Deus, que mulher ciumenta! — ele se afasta olhando para o teto e falando
com Deus.
— Falou o homem que está bravo porque um médico vai avaliar minha
vagina.
— Isso é diferente.
— Sei... — fiz uma cara descontente.
— O que você sente é abstrato e o que eu sinto é concreto. — ele se afasta
para chamar o médico.
Um homem loiro da idade do Sebastian entra, ele traz uma maleta preta.
— Olá, sou Gabe. — já me senti mais confortável por ele se apresentar com
seu primeiro nome.
— Oi, sou Mia Beast. — apertamos as mãos.
— Seu marido disse que você sentiu dor durante o sexo? — meu rosto se
aquece.
— Oh, sim. Foi mais como um desconforto.
— E continuou até o término da relação sexual?
— Sim. Depois parou.
— Houve sangramento ?
— Não.
— Bom, vamos fazer um exame de toque. — acho que vi Sebastian pular
fora do seu corpo quando ouviu a frase vamos fazer um exame de toque.
— Dor na relação sexual é normal? — pergunto para distrair. Me deito na
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cama, mas não antes de retirar minha calcinha. Era difícil estar de pernas
abertas para outro homem que não fosse meu médico ou meu marido.
— Não é normal sentir dor na relação sexual. Se há dor, é provável que
alguma coisa esteja acontecendo. Nas primeiras relações, a dor é comum,
pois a relação é uma situação nova para a mulher. Com essa novidade, toda a
lubrificação vaginal fica comprometida e também tem a questão psicológica
da coisa. Se a mulher tem uma vida sexual ativa e de uma hora para outra
passa a sentir dores durante a relação sexual, uma investigação deve ser feita.
As dores na relação sexual ou desconfortos podem acontecer por alguma
infecção, seja por DST ou até uma crise de candidíase. Também há feridas
no útero. Ou a grande frequência. Se a mulher tem relações sexuais em
grande quantidade, a vagina pode apresentar escoriações que podem causar
dores. É como se ela usasse demais o órgão sexual que fica inchado e
dolorido como consequência desse uso intenso, causando desconfortos.
— Hum... — resmungo.
— Há grande frequência sexual? — pergunta o médico, enquanto coloca a
luva.
— Não acho profissional da sua parte. — resmunga Sebastian claramente
bravo e enciumado.
— Totalmente profissional, preciso saber algumas coisas para identificar a
causa da dor. — ele introduz os dedos e a invasão me causa uma pequena
dor, faço uma careta. Após o exame, ele me diz que talvez seja pela
frequência sexual, então me lembro do nosso sexo louco recentemente. Nada
normal ter uma mão como o do Sebastian em sua vagina. Ele me indica uma
pausa no sexo e eu agradeço. Ele sai do bangalô e Sebastian quase o mata.
— Não estou contente.
— Relaxa, Sebastian, nem foi você que teve uma invasão. — coloco minha
parte de baixo do biquíni.
— Você é minha, não gosto de intrusos. — nós saímos do bangalô e
encerramos a conversa ao chamar pela minha irmã. Ela sai com um biquíni
antigo meu, azul escuro. Kieran estava com uma sunga preta. Pego meus
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Capítulo 11
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— Bom, que advogado gostoso é meu marido! — sua mão subiu por minha
bunda. Com a minha barriga enorme eu não poderia sentar com minha virilha
na sua.
— Eu queria tanto fodê-la bem aqui.
— Eu também, amor, mas não podemos, teremos que fazer outras coisas.
— Mia Beast, minha doce virgem está insinuando que devemos fazer sexo
anal? — não pude deixar de rir.
— Não, a doce virgem sua esposa está insinuando que devemos fazer sexo
oral. — ele parecia até decepcionado.
— Ah... Isso não é justo. — Sebastian agarra minha coxa e me deita na areia.
— Amor, sabe como eu fico toda sensível. — faço biquinho.
— Você acaba comigo, Mia.
— Você também, não vê que depois que terminamos estou suando e
ofegante. Às vezes eu não posso acompanhar...
— Muitos anos de experiência. — seus lábios desceram por meu pescoço.
— Às vezes também acho que sou leiga no quesito sexo e algo mais.
— Fique tranquila, adoro que seja assim, posso sempre ensinar tudo que você
precisa.
— Você não me acha chata?
— Não acho você chata...
— Eu acho que sim. — o contrario. — É por isso que você me traí?
— Amor. — ele para de beijar meu pescoço e se levanta, sentando em seus
calcanhares. — Primeiro, eu traia, você sabe que depois que nos casamos fui
um monge, mas assim que separamos, eu dei umas aventuradas. Só que
nenhuma delas era você.
— Sabe que eu te amo mesmo? — puxo ele para mais perto.
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— Sei...
— Não há nada para me dizer? — pergunto esperançosa. Se ele disser as
palavras, eu vou até a lua e volto no dançando o Hula Hula.
— Você está linda essa noite. — Quê?
— Sai de cima de mim, Sebastian. — empurrei seu peito com as duas mãos.
— O que foi? — pergunta se fazendo de desorientado.
— O que foi? Foi que você é um idiota. — me levantei com dificuldade do
chão, sacudi minhas mãos para tirar a areia fina.
— Amor, volta aqui. — ele estava sentado na toalha.
— Não, vou ver como minha irmã está. Fica aí admirando minha beleza de
longe. — saí andando, mas parei de repente. -- Não me segue.
Fugi para o bangalô da minha irmã. Por que ele não poderia me amar? Não
sou uma ótima esposa, estou lhe dando herdeiros duplos, sou compreensiva e
consigo lidar com todos os seus problemas?
Chego ao seu quarto e Kieran estava dormindo, minha irmã estava no sofá
mexendo em seu celular.
— Oi, posso entrar?
— Pode, o que houve?
— Mais fácil falar o que não houve. — me sento perto dela.
— Quer falar sobre isso?
— Não.
— Deixe-me pegar uma lata de refrigerante para você. — ela se levantou e
foi até o frigobar.
— Você acredita que ele não me disse que me ama? Como ele pôde?
— Pensei que você não queria falar sobre isso. — ignoro isso e continuo: —
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Eu sou uma esposa maravilhosa. Estou lhe dando filhos. Não só um e sim
dois. Essa gravidez está acabando comigo, eu vivo cansada e nem durmo
mais como antes. Os bebês chutam minha costela, meus pés incham e mesmo
assim ele não me ama. — ela me entregou o refrigerante, que por um
momento queria que fosse uma garrafa de uísque.
— Coloca para fora, querida. — Alice me incentivou a falar mais.
— Eu já sofri tanto em suas mãos. Você sabia que ele já me bateu? Me
chicoteou, amarrou, me fez passar fome? Eu até mesmo dormi no chão, nua e
somente com um travesseiro. Ele me fez passar o diabo que amassou o pão.
— Não seria Ele me fez passar o pão que o diabo amassou.
— Alguma coisa do tipo. — eu já estava chorando a séculos, inclui uma
grávida com hormônios à flor da pele e uma esposa se sentindo desprezada.
— Mesmo sendo a esposa perfeita, ignorando por meses suas traições.
— Você precisa relaxar, está grávida e tudo fica pior nesta situação.
— Ele não me ama. — deite minha cabeça em seu colo, ela acariciou meu
cabelo.
— Calma, talvez ele não esteja pronto para dizer, mas tenho certeza que ele
sente algo por você.
— Eu só sei que teremos dois filhos e um ano de casamento depois, ele ainda
não me disse nada melhor do que um fodido almejo-te. Eu quero que se foda
o desejo, quero amor... Eu já lhe disse que ele é um louco sexual? Você não
faz a mínima ideia do que ele fez comigo há uns dias.
— Desabafe, querida!
— Os caras com quem você transou já tinham colocado a mão em você?
— Já...
— Não desse jeito, quando digo, colocar quero dizer colocar mesmo, enfiar
dentro. Já fizeram?
— Oh, querida, não.
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— Bom, ele fez comigo, doeu pra caralho. Esse é o tipo de coisas que
Sebastian gosta de fazer, fora a parte que me amarrou toda.
— Isso é normal, querida. — passei um bom tempo dizendo tudo que
aconteceu com a minha vida.
Sebastian Beast Mia estava brava comigo ou chateada. Provavelmente as
duas coisas, porque ainda não me sinto preparado para tais palavras. Eu sei
que é isso que ela quer, que eu diga a verdade. Sinto algo, mas não estou
pronto. Saio da praia depois de um mergulho, entro em nosso bangalô
completamente nu.
Não esperava ver minha esposa lá, sabia que tinha fugido para o quarto da
sua irmã.
Nessa tarde Kieran me manteve ocupado, passei um bom tempo na piscina
ensinado o menino a nadar. Por um tempo fiquei com dó dele, com um pai
como Michael, ele deve ter sofrido muito.
Aliás, um menino de seis anos que nunca nadou sem bóias, eu tive que
ensinar isso hoje. Eu queria que logo fosse meus filhos, jogá-los para o ar,
nadar com golfinhos e pular ondas. estava louco para ser pai. Segurar meus
filhos, amá-los incondicionalmente. Tudo que eu poderia fazer, eu faria.
Sei que essa gravidez está exigindo muito Mia. Ela não me conta as piores
partes, mas posso perceber. Além dos pés inchados, as dores nas costas, os
meninos também não a deixam dormir, sempre de noite posso senti-la se
revirando. Não posso tentar ajudá-la que ela se afasta, dizendo que não é
nada.
Ela já está cansada e hoje quando ela sentiu dores no sexo e fingiu um
orgasmo, vi que havia muita coisa acontecendo. Em primeiro lugar eu fiquei
bravo, ninguém nunca tinha fingindo um orgasmo, e sim, eu estava com
minha masculinidade machucada. então eu reparei em seu grito e como ela
reagiu depois. Descobri que eu a tinha machucado, eu nunca tive problemas
com isso. E nem me preocupei que poderia machucá-la ao pega-lá por trás
no banheiro. Deveria ter a levado para nossa cama, a deitaria ela as colchas,
abriria suas pernas e degustaria da sua preciosa boceta rosada. Eu adorava
uma boceta desde muito cedo, mas a da Mia sempre me levou às alturas.
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— Muitas reviravoltas?
— Você não sabe o quanto. — rimos e voltamos a conversar. Nela eu vi
muito de Victoria, nada nela me trazia um desejo sexual. Ela era muito linda,
tinha um belo corpo e um presença marcante. Mas eu não precisava levá-la
para o meu quarto e ela não parecia interessada também.
Começo a falar da minha esposa, sobre nossos bebês à caminho e ela me diz
animada que tem uma filha de seis anos. Lhe digo que meu sobrinho, Kieran,
estava nas nuvens, porque nadaria com os golfinhos. Mia me convida para
que possamos levar as crianças para nadar com os golfinhos, fujo do convite.
Eu conhecia Mia, minha esposa. Ela acharia que temos algo sexual e não
ficaria feliz de ver uma bela mulher ao meu lado, ainda mais agora que ela
acha que após a gravidez está feia. Eu nunca a vi tão bonita.
Depois de várias horas, volto para o quarto um pouco mais bêbado que o
normal. Ao entrar em nosso bangalô em silêncio, posso ouvir minha esposa
chorando no travesseiro. Retiro minhas roupas e vou deitar ao seu lado.
Quando tento me aconchegar, ela diz: — Hoje não, me deixe.
— Tudo bem, vou dormir no sofá. — me retiro da cama e deito no sofá.
Como a noite está quente, durmo nu.
No meio da noite, acordo com a Mia me chamando, dou um pulo.
— Sebastian?
— Aconteceu alguma coisa?
— Não, só não consigo dormir. — bocejo com os olhos entreabertos.
— Está com dor? — ela estava ajoelhada no chão, de frente pra mim.
— Não, com saudades. Não consigo dormir sem você. — puxo seus braços
para que ela se levante.
— Vem. — ela montou em meu colo, deito a sua cabeça em meu ombro e
acaricio seus cabelos.
Logo ela está dormindo, a coloco na cama e me deito ao seu lado.
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Capítulo 12
— O que?
— O leite, amor. — eu ficava vermelha de vergonha, Sebastian estava
mamando em meus seios.
— Não, para falar a verdade não tem gosto de merda nenhuma.
— Então por que está pendurado em meus seios?
— Porque gosto da ideia de mamar em seus seios, eles estão enormes e meus
filhos ficarão felizes.
— Você sabe que depois de encerrar a amamentação, eles vai ficar murchos?
— Ah, eu sei, mas não ligo. Mas se você quiser, posso pagar um silicone. —
passeio minha mão esquerda por seu peito, enquanto a direta continua a
trabalhar ardilosamente.
— Não vou querer, eu acho.
— Ótimo. Odeio seios falsos e os seus são lindos. Falando nisso, por que
você não se abaixa e me deixe brincar com essas mamas maravilhosas? —
levanto para poder ajoelhar no chão e fazer o que ele quiser comigo.
— Assim, amor?
— Sim, agora relaxa. — ele senta mais para ponta, de forma que seu pau
ficou bem de frente para mim, balançando. — Vou gozar em você, por todo
seu rosto e busto.
Ele coloca seu pau entre meus seios e espero seu comando.
— Agora aperte os seios juntos e movimente o tronco para cima e para baixo.
— provavelmente dava a sensação que estava entrando em uma vagina.
Aperto meus seios juntos e para nosso divertimento, Sebastian não quer
parar, então continuamos.
Ele empurrou minha cabeça para baixo, deixando meu queixo no peito.
— Agora, coloque a língua para fora. — faço o que pediu, seu pau bate
contra a ponta da minha língua, conforme ele escorrega entre meus seios.
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Solto meus seios e pego seu pênis e o enfio em minha boca, engolindo o que
posso do seu órgão. Seguro na base, chupo sua cabeça, passando a língua,
sugando e brincando com seus "brincos"
Sebastian segura meu cabelos e não deixa de gemer, afasto minha boca e
pego sua mão.
— Faça. — mando.
— Fazer o quê? — finge desentendimento.
— Você sabe o quê! — abaixo meu olhar para seu pênis e depois sua mão.
— Eu quero que você fale.
— Eu... Quero que você...
— Que eu...
— Que você se masturbe para mim. — ele solta um sorriso alegre e acena
com a cabeça. Uma mão pega a base e a outra vai até a ponta.
— Quer que eu goze em sua boca? — aceno com a cabeça. Sebastian bate
seu pau em minha bochecha. — Quero que você fale!
— Si...Sim... — ele puxa meu cabelo e minha cabeça vai para trás. Coloco
minha língua para fora e Sebastian bate nela.
— Boquinha linda. — Sebastian começa a se masturbar rapidamente, seus
dedos brincam com os piercings. Não deixo de notar cada movimento dele,
assim quando for fazer, saberei como agradar meu marido.
Repetidas vezes, ele enfia em minha boca e depois tira. Ele aperta sua cabeça
e em seguida enfia em minha boca. Sinto o gosto de seu esperma. Após
derramar todas as gotas, se retira e me espera engolir tudo. Assim que faço,
coloco a língua para fora, mostrando minha boca limpa e pronto para a
próxima.
Ele me ajuda a levantar e me sento ao seu lado.
— Faremos isso pelos próximos meses.
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— Oh sim, só que daqui alguns meses não estaremos mais sozinhos e terei
que dividir seus seios com outro dois homens.
— Pense que esses dois homens serão seus filhos. Os bebês gordinhos e
lindinhos como o pai. — me puxa para debaixo do seu braço e me aperta.
— Estou ansioso pelos bebês. — Coloquei minha cabeça em seu peito e
acariciei seu estômago.
— Eu sei que está, eu também estou ansiosa e muito.
— É diferente para você, você sente eles e até mesmo conversa com eles.
— Pode ter certeza que deixarei você cuidar bastante quando nascer. — ele
não pode deixar de rir.
— Vem, Boneca, vamos tomar um banho e sair para o café da manhã. — me
levantei rapidamente, ele tinha falado em comida e eu adoro comida.
— Vem, amor, estou com fome, depressa. — puxei sua mão e fomos para o
banheiro. Decidi tomar o nosso banho no chuveiro, Sebastian entrou atrás de
mim. Lavou todo meu corpo e meus cabelos bagunçados.
— Seus olhos estão inchados. — Sebastian passa o polegar por minha
bochecha.
— Isso é o que acontece com quem chora muito.
ele desvia e sai rindo para o closet. Me levanto e vou até o closet, pego
minhas roupas: um vestido solto, um biquíni preto e rasteirinha.
Não deixo de passar o creme em meu corpo, minha barriga estava enorme e
eu sabia que consequentemente logo teria estrias. Sebastian já está pronto, me
esperando pacientemente no sofá. Pego uns óculos de sol e caminho até a
porta.
— Vamos, amor? — ele se levanta e caminha ao meu lado, passamos no
bangalô de Alice. Uma parte de mim está com vergonha de tudo que disse a
ela, coisas pessoais minhas e do meu marido.
— Bom dia, tia Mia e tio Sebastian. — Kieran veio saltitante até nós, logo
atrás estava minha irmã, reconheci o vestido que ela usava. Todas as suas
roupas eram as minhas antigas.
— Bom dia, pequeno. — beijei sua cabeça e Sebastian apenas acenou com a
mão.
— Hoje é o dia!!! Dia dos golfinhos!!! — ele saiu correndo e Alice foi atrás,
gritando: — Kieran, volte aqui. Não corra. — apenas os acompanhamos. Ao
chegar em um grande salão com a frente de vidro, fiquei sem fôlego por
causa de tamanha paisagem. Era lindo e eu não poderia estar mais feliz. Essa
era a segunda praia que visitava e estava louca para descobrir outras.
— Venha, querida. — nos sentamos em uma mesa de quatro cadeiras, os
meninos de um lado e as meninas de outro, foi o que Kieran achou correto.
Tinha um enorme buffet, deslizei meus óculos no rosto e coloquei sobre a
mesa.
— Está na hora de comer. — disse Kieran animado.
— Digo o mesmo, menino, estou morrendo de fome.
— Também você tem duas crianças aí dentro. — todos da mesa riram. O
menino ficou olhando sem saber o que se passava ao certo.
— Isso mesmo, às vezes acho que é um monstro, ela pode comer bastante. —
Sebastian comenta com o menino, finjo estar brava. Ele junto com Kieran.
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— Tio, a Tia Mi disse que ela ficou grávida, porque vocês se beijaram e aí
criou uma semente, assim os bebês entraram lá dentro. É verdade isso?
— E por que não seria?
— Não seiiiii... — ele levantou os ombros e fez cara de confuso.
— Foi isso mesmo, querido. — confirma Alice.
— Como tem dois bebês? A titia e o titio devem ter beijado muito. — não
podemos deixar de rir, o menino não sabia o quanto nós "beijávamos"
— Bom, isso é irrelevante agora. A sua tia já está grávida e logo você terá
sobrinhos para brincar. — diz Alice.
Sebastian me acompanha até o buffet. Com o prato na mão, escolho as frutas
primeiro e um suco de laranja. Já Sebastian pega café preto e uma pedaço de
bolo.
Kieran nos informa dos seus planos. Após ele comer, sai para ir até o recanto
das crianças, o lugar não estava cheio, mas havia uma menina brincando.
Sebastian disse que nosso viagem se estenderia por mais dois dias e em
seguida voltaríamos para casa. Ele não podia deixar sua empresa sem ele e
também eu deveria descansar mais. Não pude deixar de rolar os olhos para
ele, sempre querendo me internar na cama.
— Relaxa, Sebastian, ainda tenho um ou dois meses bons.
— Eu não acho isso, você está com uma grande barriga e é tão pequena.
— Mulheres engravidam desde os tempos antigos. Relaxa, amor. Estou
ótima. — em partes sim, fora minhas dores nas costas, meus pés inchados e
meu sono constante.
— Sei, te conheço, Mia. Vai querer ficar andando pra lá e pra cá até parir, e
só para me contrariar.
— Bom... não posso negar, mas conheço meu limite, fique tranquilo, porque
eu estou. — ele beijou meus lábios assim que nos levantamos para sair da
sala de café da manhã.
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Capítulo 13
— Oi, sou Sim. Mia Beast. — ela aperta minha mão e em seguida a de
Sebastian.
— Bom, eu também me chamo Mia, prazer.
— Mia. — Sebastian a cumprimenta.
— Sebastian, essa é a Milena, de quem te falei ontem. — sua filha se
aproxima e estende a mão.
— Olá, sou Milena. — Sebastian pega sua mão e Kieran se aproxima e fala
contente: — Ela é minha amiga, tio.
— Muito bonita sua amiga.
— Ela se parece com a tia Mia. Se os bebês fossem meninas, pareceriam
Milena. — analisei a menina e Kieran tinha razão, a menina continha grande
olhos verdes e por um momento meu coração parou. Da onde Sebastian a
conhecia?
— Bem, precisamos ir. Foi um prazer conhecê-las. — aperto a mão da outra
Mia e aceno para a menina. Os meninos me acompanham e Kieran vai na
frente.
Aproveito oportunidade para falar com Sebastian.
— Você conhece ela de onde?
— De ontem à noite, quando fui jantar.
— Você não a conhecia antes? — insisto em perguntar.
— Não, sei o que está passando na cabecinha da senhora Mia Beast. Os
únicos filhos que tenho estão em sua barriga, a menina não é minha filha.
— Só estou perguntando. — levanto as mãos em redenção.
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claramente preocupado.
— Estou dizendo, não conheceu nada.
— Você não está se sentindo bem?
— Não é isso, eu só estou feliz, muito feliz. — beijo seus lábios. Ele me
abraça e escondo meu rosto em seu peito.
— Olhe pra mim. — ele puxa minha cabeça pra cima e fala: — Não chore,
meu amor, ninguém no mundo está tão feliz quanto eu. — dou um rápido
beijo e me afasto.
— Vamos, tenho que nadar com um golfinho. — saímos do carro e entramos
pelo portão, uma pessoa do Resort nos encaminha para uma sala com
banheiro, assim poderíamos colocar roupa apropriada. Como eu não queria
colocar aquela roupa apertada, espero sentada. Sebastian parece com a roupa
preta, que marcava perfeitamente seu corpo perfeito. — Nossa, que isso,
hein! — aponto para sua virilha, lá há uma elevação.
— Espere até fica duro, assustará os golfinhos. — fomos na frente,
entraríamos em alto mar. O barco já estava nos esperando, Sebastian me
ajudou a subir e me sentei em um banco no convés. O dia estava
absurdamente quente e passei bastante protetor solar.
— Amor, venha aqui. — passei protetor em seu rosto à contragosto e em
seguida em seu corpo, principalmente na nova cicatriz.
— Já marquei com o cara, vou arrumar minhas tatuagens do peito. — sorri
para ele, eu adorava suas tatuagens tanto que queria fazer uma.
— Eu poderia fazer uma.
— Quando tiver os bebês, pode virar um gibi.
— Eu só queria um coração ou algo do tipo.
— Espere, pensei que escreveria meu nome.
— O máximo que posso tatuar será llevar el corazón de la Beast—
recentemente estava usando um aplicativo de idiomas. Sebastian, que era um
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— Por quê?
— Porque não posso fazer sexo. Hoje de manhã não pareceu suficiente. Só de
imaginar você naquela roupa de mergulho, me envia uma calor. — ele ri.
— O sentimento é mútuo, querida, adoro quando estou dentro de você. É
diferente.
— Tudo é diferente com amor. — me viro, ficando de frente para ele, beijo
seus lábios e o abraço forte.
— Eu sempre estarei aqui, querida, atrás de todo caos.
— Eu fico feliz por isso. — Tínhamos passado horas no barco e eu nem
mesmo percebi, já estava com fome e nossos filhos também. Podia senti-los
se movimentando em minha barriga, um chutava minha costela e o outro a
lateral esquerda.
Fomos até um lindo restaurante do Resort, esse lugar é tão grande e lindo. Eu
adorava a vista. Meu almoço foi recheado de frutos de mar, não poupei nada,
comi de tudo um pouco, até estar tão cheia que precisava de um descanso.
Sabe aquele sono que dá depois do almoço? Então, eu estava com esse sono e
felizmente eu tinha uma grande desculpa.
— Vamos para piscina, Tia Mi?
— Querido, por que você não vai com sua mãe e o tio Sebastian? A titia vai
descansar um pouco.
— Oh, tudo bem. — ele fica tristonho, mas sua mãe logo o anima.
— Não pensa que vai me deixar, vou junto. — sussurrou Sebastian em meu
ouvido.
— Querido, o único Sebastian que está grudado em mim por um cordão
umbilical é o Sebastian IV. Desapega. — dou uma risada, mas ele se mantém
sério.
— Quero dormir tanto quanto você. Estou aproveitando enquanto posso,
daqui alguns meses, teremos muito choro e fraldas para trocar. — fugimos
para nosso bangalô, tomamos um longo banho juntos, sem nada sexual, e nos
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deitamos.
Estava deitada em seu peito, Sebastian acariciava meu cabelo. Sua mão
desceu até meus lábios, passando o polegar neles.
— Você ainda é a mulher mais bonita que eu já vi. — beijou minha testa e
relaxou, fechando os olhos.
Naquele momento eu entendi, eu não precisava que ele me dissesse as
palavras, pois eu sentia seu amor, e isso significava muito mais que um Eu
Te Amo.
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Capítulo 14
Hoje era nosso último dia no Resort e eu não queria ir embora, gostava do
clima, de passar o dia ao lado de Sebastian.
Ele estava na praia com Kieran, vendo o pôr-do-sol e recolhendo conchinhas.
Ao observar ambos não podia deixar de sorrir. Sebastian estava se saindo um
ótimo tio, imagina pai.
Estava com um vestido e uma sandália. Amarrei meu longos cabelos em um
rabo de cavalo alto. Alice apareceu do meu lado, sorridente.
— É bom que Kieran tenha um presença masculina, uma coisa que não
tivemos. — sorrio para ela. Sebastian se abaixa no nível do menino e fala
mostrando o céu e o pôr-do-sol.
— Mike não gostava de Kieran? — seus olhos encherem de lágrimas não
derramadas.
— Oh, Mia, ele era horrível, torço pra que Kieran não se lembre com o passar
dos anos. — a puxo para um abraço apertado, o que temos uma certa
dificuldade com minha enorme barriga.
— Não chore, querida, está tudo bem. Ele não vai encontrar você.
— Não posso estar segura se ele ainda continua me procurando. — não
poderia contar a ela sobre o que aconteceu com Mike, ela tinha que ser
mantida na mentira sobre uma parte da vida do meu marido.
— Tudo vai ficar bem, daremos um jeito. — beijei sua testa e saímos do meu
bangalô. Sebastian e Kieran se aproximam, ambos vão lavar os pés e voltam
com seus calçados.
— Vamos jantar?
— Oh sim, estou morrendo de fome.
— Isso nem é uma novidade. — ele me puxou para seu peito e beijou meus
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lábios.
— Tenta levar dois bebes. — caminhamos para o restaurante, estava uma
noite gostosa e me deixou ainda mais "deprê" de ir embora.
— Tia, olhe minhas conchas. — ele abriu as mãos e me mostrou.
— Que lindo querido.
Chegamos a uma mesa de quatro lugares e nos sentamos.
— Peguei várias, mas o titio disse que eu não deveria trazer tudo, porque não
teria onde guardar para comer. — o garçom chegou com os cardápios, deu
somente para os adultos. Kieran ficou emburrado. — Por que não posso
receber um mamãe?
— Porque você é criança.
— Mas eu quero um! — cruzou os braços, Sebastian lhe deu o seu e pediu
outro para o garçom.
— Obrigado, Tio Sebastian. — Sebastian acenou com a cabeça.
— Quero carne hoje. — comentei com Sebastian, que olhava atentamente o
cardápio.
— Vou querer frutos do mar mesmo. — Sebastian escolheu um paella de
marisco.
— Vou querer um filé wellington.
— Alguma bebida senhora?
— Um suco de laranja. — ele se afastou e Sebastian chamou minha atenção.
— Vou te levar ainda em um dos restaurantes do Chef Gordon Ramsey.
— Um amigo?
— Sim, amigo e concorrente.
— Quem é gordo tia? — pergunta o menino.
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— Não quero ir. — fiz biquinho. — Não podemos morar no Bangalô até o
final de nossas vidas?
— Infelizmente não, amor, temos uma vida em Beverly Hills, não posso
deixar tudo para trás por mais uma semana.
— Eu sei... Só que vai demorar tanto para viajarmos de novo.
— O importante é que vai acontecer, meu amor.
— Tudo bem, posso esperar 3 anos.
— Da próxima vez será com nossos filhos e não existe nada melhor que isso.
— saímos do restaurante juntos. No meio do caminho até nosso bangalô,
precisei parar.
— Só um minuto, Sebastian. —sentei no banco de pedra e tentei abaixar
para tirar minhas sandálias que machucavam meus pés.
— Quer ajuda?
—Por gentileza. — ele se ajoelhou em minha frente e tirou minha sandália,
seguida pela outra. É tão bom ter meus pés livres.
— Deixe de usar essas sandálias, só machucam seus pés.
— Não queria ir de chinelo, ou descalça.
— Venha, vou levá-la. — ele me pega em seu colo, agradeço, meu corpo já
estava bem cansado.
— Me sinto tão cansada e não faço nada.
— Já vamos para casa, lá poderá descansar melhor. — ele me leva até nossa
cama, retira meu vestido e joga minhas sandálias longe. — Não vai usar mais
essa porra.
Ele cai ao meu lado na cama, me puxando para seu corpo, mas me afasto.
— Não, amor, preciso manter minhas costas retas. — Ele resmunga e se vira
de lado com a cabeça em sua mão.
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Dormi tranquilamente.
Sou acordada com Sebastian xingando. Sento na cama sonolenta e o vejo
praguejando.
— O que aconteceu?
— Nada, bati a porra do joelho na cama. — não posso deixar de dar um
risadinha, o que deixa ele ainda mais bravo. Entra no banheiro e bate à porta.
Me levanto e vou até a porta que ele bateu.
Abri a porta, Sebastian estava escovando os dentes, claramente irritado.
Deslizei meus braços ao seu redor e o abracei apertado, com meu corpo
contra suas costas.
— O que você está fazendo? — diz após enxaguar a boca.
— Estou te abraçando.
— Para?
— Você está nervoso a essa hora da manhã, então estou te abraçando para
ficar calmo. — ele não diz nada, solta meus braços e se vira de frente.
— Desculpe, não deveria descontar minhas fissuras em você. — beijou meu
lábios e fomos andando até o chuveiro.
— Você vai lavar meu cabelo? — peço.
— Vou lavar você toda. — não pude deixar de rir, liguei o chuveiro e entrei
debaixo com Sebastian grudado em meus lábios, ele acariciou meu corpo.
— Sebastian... — gemi contra sua boca.
— Você é o melhor calmante. — ele caiu em seus joelhos e colocou minha
perna em seu ombro. Apoiei ambas as mãos em cada lado.
— Isso já está virando uma regra.
— Vou continuar te comendo até que eu possa foder você de novo. — assim
que Sebastian bate sua língua contra meu clitóris dou um longo gemido e
sorrio com essa bela manhã cheia de orgasmos.
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Capítulo 15
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segui na sua frente. Antes de entrar na sala de jantar, falei: — Eu tenho muita
experiência com isso, não sou cega, vejo tudo com muita clareza e do meu
marido eu cuido. Por cima de mim, só avião. — me afastei e a deixei lá,
boquiaberta.
Eu não podia nem pensar se minha irmã caísse na lábia de Sebastian, ou até
mesmo que ela seduzisse meu marido. Vejo por um lado que foi um erro
fazê-la se parecer comigo, ela tinha o mesmo cabelo, as minhas antigas
roupas e sapatos. Mas o mesmo marido ela não teria.
Eu era desconfiada, ficaria de olho. Ter uma sósia andando pela minha casa,
de certa forma passou a ser um risco. Sebastian disse que na vez que transou
com Callie só podia imaginar minha pele contra a sua, meus cabelos em suas
mãos e agora, Sebastian tinha duas de mim andando pela casa. Contando,
com o histórico safado de Sebastian e de Alice, não duvidava de nada.
Amava minha irmã, amava seu filho e amava meu marido, porém não seria
feita de trouxa e nem de cega em minha própria casa.
Me sentei a mesa e fiz minha refeição, não podia deixar de imaginar
Sebastian com Alice e isso estava me corroendo por dentro. Ainda mais agora
que eu não podia transar com ele. Subi para o meu quarto, meu corpo estava
mais inchado que o normal, até mesmo meu rosto, decidi relaxar e tentar
esquecer.
Não sofra antecipadamente.
Repeti várias vezes em minha mente. Após me deitar, tirei minha calça
horrível. Certamente não iria acompanhar Sebastian no programa. A porta se
abriu e Sebastian apareceu, estava com sua gravata na mão e cabelo
despenteado.
— Aconteceu alguma coisa?
— Não. Não aconteceu nada. — jogou a gravata e tirou os sapatos, logo em
seguida se deitou ao meu lado.
— Está bravo. — afirmo ao rolar para perto dele.
— É que...
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— É que...
— Não é nada, negócios do clube. — ele me puxou para mais perto ainda e
beijou minha cabeça.
— Não achei legal Alice estar trancada com você.
— Ninguém estava trancado com ninguém, ela estava apenas me
agradecendo. Relaxa amor, se eu fosse te trair, não seria com alguém igual a
você.
— Mesmo assim...
— Você queria que nos déssemos bem, estamos de boa agora.
— Hum...
— Relaxa. — ele ficou em cima de mim, beijando meus lábios, apalpando
meu corpo...
— Sebastian...
— Quieta, Mia...
— Não, Sebastian. — o empurrei com ambas as mãos o seu peito, o fazendo
se afastar.
— O que foi?
— Não estou bem, meu corpo está todo inchado, por favor, me deixe. — ele
se afastou, sentado na beira da cama, ele puxou as cobertas, para analisar meu
corpo.
— Quer que eu faça uma massagem? — questionou Sebastian.
— Não precisa, me traga um copo d' água, por favor. — ele acena e sai do
quarto, tento me levantar para ir ao banheiro, quando sinto uma contração no
pé da barriga. Fico estática, em seguida não sinto mais nada. Verifico a hora
no meu celular e na próxima tentativa de me levantar consigo, porém não
sinto nenhuma contração. Ao chegar no banheiro, sento no vaso sanitário e
após minha necessidade, fico tonta, me impedindo de levantar.
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Chegamos ao hospital, Sebastian sai primeiro e vai abrir minha porta. Com o
vento gelado, Sebastian me cobre com seu paletó. Entramos no local, já
havia uma cadeira de rodas me esperando e uma médica.
— Sou Elisangela Morgan, irei atendê-la. — aceno com a cabeça e ela me
leva para seu consultório. — Me conte o que se passa.
— Bom, hoje ao tentar me levantar da cama, senti contrações indolores,
depois de um tempo mais outra. Há poucos minutos, veio outra.
— Foram indolores, correto?
— Sim.
— Bom, contrações indolores não são muitos preocupantes, desde que sejam
com um grande intervalo. Há dois nomes, contrações de treinamento ou
Braxton-Hicks. Não há o que se preocupar.
— Ótimo, pensei que ela já estava partindo. — resmunga Sebastian sentado
ao meu lado.
— Não, mas vamos fazer um exame de toque. — Sebastian me tirou da
cadeira de rodas e me ajudou a subir na maca.
Como estava de vestido, ela tirou minha calcinhas colocou minhas pernas
afastadas. Após colocar as luvas, ela começou o exame e como sempre havia
um desconforto.
— Seu externo já está um pouco aberto, não vou forçar para ver o colo do
útero e acabar dilatando mais. Mas você pode tomar uma injeção de
corticóide e fazer uma ultrassom.
— Então está tudo bem?
— Está sim, mas caso essas contrações fiquem mais frequentes ou doloridas,
venha imediatamente para o hospital. — ela terminou o exame, colocou
minha calcinha de volta e abriu meu vestido, colocando uma tolha sobre
meus peitos, ela espalhou o gel gelado em minha barriga e começou a
ultrassom. Segundo ela, os bebês estavam bem, os pulmões estavam cada
vez mais formados e com a corticóide ficariam mais resistente caso houvesse
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um parto prematuro.
Saí do consultório com o braço doendo pela injeção e a vagina pelo exame de
toque. Estava morrendo de sono, cansaço era meu nome do meio.
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Capítulo 16
Havia passado três semanas desde que fomos para o hospital por causa das
minhas tais contrações. Hoje eu acordei e relutantemente saí da cama, eu não
queria. Gostaria de dormir até parir.
Nossa data de aniversário casamento havia sido dois pares de dias depois do
episódio do hospital.
Acordei com beijos no pescoço. Sebastian com certeza já havia consumado
nossas manhãs de sexo oral. Nesse meio tempo, havia melhorado e muito
minhas práticas orais, Sebastian era magnífico, como sempre o rei o Al.
— Sebastian... — murmurei seu nome. Ele atacou meu mamilo, mordendo.
Com as mãos apertavam e meu leite espirrava em sua boca.
Sebastian, vulgo tarado por peitos de grávida.
— Bom dia, meu amor. — ele voltou a beliscar e morder meus mamilos.
— Ótimo dia até agora. — após rolarmos a cama toda, Sebastian me deixa
no meio da cama, descabelada e ofegante.
— Tenho um presente para você. — ele sai do closet com uma caixa de
presente.
— Presente do quê?
— Do nosso aniversário de casamento. — arregalei os olhos, havia me
esquecido do nosso casamento.
— Ah, amor, nem lembrei. Me esqueci de comprar algo pra você.
— Não preciso de presente, já tenho os gêmeos. — sentou na cama e me
entregou a caixa. Quando abro a embalagem, não poderia estar mais
surpresa do que ver uma linda bolsa Diamond Forever, era uma Chanel.
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— Oh meu Deus... — me abanei com as mãos. — acho que vou parir agora.
— dei o maior sorriso de todos e me lancei em seu braços.
— Você gostou?
— Se eu gostei? Eu amei, melhor presente de todos. — beijei seu rosto em
todos os lugares, completamente contente.
— Eu sabia que você tinha perdido o leilão e mandei alguém em seu lugar.
— estou tão feliz que começo a chorar. Ele fica sem reação.
— Oh, querido, obrigado.
— Você começou a chorar, achei que havia algo errado.
— Não há nada errado, fico muito feliz pela bolsa. Estou nas nuvens... —
não deixo de agradecê-lo com muitos beijos.
— Calma que tem mais... — ele abriu uma caixa de veludo da Cartier. Lá
havia um lindo Bracelete love Inspired.
— Adorei todos os meus presentes, mas não comprei nada para você e me
sinto mal por isso.
— Eu não preciso de nada. Mas talvez, só talvez, eu queira mais alguns
beijos. — me sento em seu colo e ataco seu rosto com beijos. Sebastian não
perde tempo, me coloca na cama, logo encho nosso quarto com gemidos e
murmúrios.
porta sinto uma contração indolor. Desde que fui ao médico, não havia mais,
como a médica mesmo explicou, não era nada preocupante.
Segui até a escada, onde senti outra contração. Respirei fundo e desci. Já
estava na hora do almoço e eu estava bem contente em ir almoçar, os
meninos estavam felizes e eu também.
Me sentei a mesa e Amélia veio me servir.
— Boa tarde, minha princesa. — ela beijou minha cabeça, após colocar meu
prato em minha frente.
— Bom dia.
— Oh já passa das 13 horas, não seria boa tarde!? — questiona arqueando a
sobrancelha.
— Só depois que almoçar, aí poderei dizer "Boa tarde" — ela me olhou
confusa e depois sorriu.
— Se é o que a senhora está dizendo. — ela puxou uma cadeira e se sentou
em minha frente.
— Onde está minha irmã? — após eu flagrar meu marido e minha irmã
trancafiados, ambos mal se falavam e eu fiquei ainda mais desconfiada.
— Foi para a aula, o menino Kieran também e Sebastian trabalhar.
Acordo com uma mão deslizando pela lateral do meu corpo, claramente era
meu marido. Ele adorava passar as mãos em meu corpo e eu ainda mais.
— Boa tarde, meu marido. — ele beijou meus lábios, seu corpo já estava nu.
Posso sentir sua ereção contra minha pele.
— Boa tarde, minha esposa. — seus lábios desceram pela minha garganta,
beijando cada parte até meus enormes seios.
Sebastian tomou em sua boca um de meus mamilos, seguido pelo outro,
murmurei seu nome. Eu estava louca de desejo por ele.
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— Quieta. — ele se deitou atrás de mim, levantou uma das minhas pernas e
voltou a me penetrar. Sempre devagar, sua mãos passeavam por todo meu
corpo, viro a cabeça para ele poder me beijar. — Faz tanto tempo, estava
pirando sem você. — o sentimento era mútuo. Durante meses fiquei
acostumada que toda noite Sebastian me levasse aos céus, mas agora era
diferente, mesmo com os sexos orais, senti-lo dentro de mim era algo
magnífico. O orgasmo foi se construindo, desci minha mão até meu clitóris,
me estimulando ainda mais.
Agarrei seus cabelos ao gozar, chamei seu nome repetidas vezes. Logo em
seguida Sebastian também gozou, ele puxou para fora e jorrou seu esperma
em minhas pernas.
Eu fiquei largada em minha cama, ofegante e descabelada. Sebastian me
carregou até o banheiro e me colocou na banheira com água quente.
Agradeço imensamente, meu corpo todo relaxou. Sebastian entrou atrás e fez
questão de limpar meu corpo. Me ensaboando toda, lavando cada parte do
meu corpo e em seguida meu cabelo. Recebo até mesmo uma massagem.
Relaxando contra seu peito, sinto outra contração. Respiro fundo e tento não
pensar nisso.
— Está tendo aquelas contrações novamente?
— Sim. — puxo sua mão até o pé da minha barriga.
— Quer ir ao hospital?
— Não, ligue para o meu médico e relate isso. — ele sai do banheiro e me
ajuda a sair também.
— Venha, vamos para o quarto. — sequei meu corpo com ajuda de Sebastian
e deitei na cama. Ao sentir outra contração, avisei Sebastian.
Segundo o médico. eu deveria ficar em repouso absoluto e tomar um remédio
chamado de Inibina, que ajudaria com as contrações. Dali dois dias, eu teria
uma consulta, então disse para Sebastian.
— Acho que na próxima consulta do pré-natal, eu poderia ficar de vez.
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Capítulo 17
Hoje seria o dia que ficaria até o parto no hospital, estava arrumando minha
mala com ajuda de Alice. Ela retirou do cabide um lindo vestido branco, ele
era rodado na saia e modelava a cintura.
— Olha que vestido lindo! — ela foi até o espelho e colocou o vestido em
sua frente. — Ficaria lindo em mim.
Era um vestido de marca, ele valia uma grana, mas já dei tanta coisa para
Alice, só mais um não faria diferença.
— Pode ficar para você.
— Sério? Muito obrigada, Mia. Mas entendo você, esses vestidos nem vão
caber em você depois do nascimento. — engoli seco e continuo escolhendo
as roupas.
Após pegar um seleção de vestido, fui até minha penteadeira, me sentei no
banco e retirei meus anéis de casamento. Deixei também meus brincos de
diamante. Alice apareceu atrás de mim e puxou meus cabelos pra trás.
— Deixe-me pentear seus cabelos? — acenei com a cabeça, ela fez, cada
mecha penteada, puxando em um rabo de cavalo.
— Estou pálida.
— Está sim, deveria tomar mais sol. Assim não fica com cara de doente. —
ela puxou de uma caixa de veludo o meu colar de rubi.
— Foi presente de Sebastian, no dia que nos casamos. — ela passou a mão
pelas pedras.
— Um lindo colar.
— Sim, comprei um par de brincos para combinar. — abri uma gaveta e
peguei outra caixa de veludo. Dentro tinha um lindo brinco de diamantes.
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— Essa minha coleção de rubi foi feita especialmente para mim. São peças
únicas. — guardei tudo e partimos para os quartos dos bebês.
Pegamos as malas prontas e levamos para meu quarto. Verifico se tenho
tudo, peguei camisolas pra ficar no hospital, meus produtos de higiene
pessoal, respiro fundo e mando Alice chamar um segurança para levar essas
malas.
Sebastian aparece na porta.
— Oi. — ele entra e se aproxima. Eu o abraço, suas mãos rodeiam meu
corpo.
— Você sabia que só vou voltar quando estiver com os bebês?
— Sabia.
— Você também sabia que estou morrendo de medo?
— Sabia, mas não precisa estar. Eu vou estar lá, junto com vários médicos.
— Mesmo assim. E seu eu não conseguir parir? Ou acontecer algo com eles?
E se não tiverem todos os órgãos formados? — fecho meus olhos e torço para
que isso não aconteça.
— Nada vai acontecer. — ele tomou meu rosto em suas mãos e falou: — Vai
ficar tudo bem e vamos trazer logo para casa dois meninos fortes e saudáveis.
— concordei com a cabeça, Sebastian me beijou.
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— Vou estar ao seu lado, não precisa se preocupar. — isso era algo bom,
Sebastian ficará ao meu lado. Me sinto mais segura com Sebastian em cada
momento. — Já falei com Victoria, ela vai cuidar de tudo.
— Ok. — o carro ganha vida e logo estamos indo em direção ao hospital.
Ao chegamos lá, somos atendidos pelo meu médico, O doutor nos leva até
meu quarto. A pedido de Sebastian, não havia uma maca e sim uma cama de
casal. Coloco minha bolsa em cima da cama, vou até o banheiro trocar minha
roupa por uma camisola de seda. O médico logo estaria aqui para verificar
minha pressão.
— Olá, novamente, mocinha, como estão esses meninos? — questiona meu
médico.
— Olá, estamos bem, mas ainda tenho aquelas contrações e como já passei de
30 semanas, preferi ficar no hospital já.
— Enquanto essas contrações permanecerem indolores e com grandes
intervalos entre elas, estamos bem. — ele se sentou ao meu lado e verificou
minha pressão. — 10 por 7. Está controlada, vamos pedir um exame de
sangue para ver sua glicose e se há alguma infecção.
Após ele sair, veio uma enfermeira coletar meu sangue e saiu. Sebastian
sentou ao meu lado.
— Viu, querida, está tudo bem. Teremos dois meninos saudáveis.
— Eu espero realmente que isso aconteça. — ele beijou minha testa e saiu
para pegar um café. Minhas malas foram trazidas para o quarto, me levanto
com ajuda da barra fixada na parede ao lado da minha cama e desfaço minhas
malas, colocando o máximo possível de roupa no pequeno guarda-roupa.
As malas dos meninos deixo em cima do sofá, coloco meus produtos em meu
banheiro e volto para cama.
— Pode parar de ficar andando, e pegando mala. Abaixando e levantando. —
diz Sebastian ao perceber que arrumei minhas coisas.
— Eu fiz tudo isso, enquanto o senhor só pegou um café?!
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— Estava falando com o doutor, ele disse se você ficar estabilizada não há
porque marcar cesariana.
— Fico feliz por isso, assim após o parto eu posso cuidar de nossos filhos. —
após terminar seu café, Sebastian se sentou ao meu lado e ficou vendo TV
comigo.
Semanas depois...
Eu estava entediada. Isso era fato.
35 Semanas...
Sebastian estava torcendo para chegarmos à 37 semanas. Minha pressão esta
controlada, minha glicose também e não há sinal de infecção. Estamos todos
prontos para o parto normal.
Os meninos estavam com 2,900 e o outro com 2,300. Pode imaginar o quão
grande está minha barriga? Após 20 quilos engordados nesta gravidez, seria
difícil meu corpo voltar ao normal. Meu corpo também está inchado e faz
uma semana que parei de andar para todo lado. Só levanto com ajuda de
Sebastian e só para ir ao banheiro.
Eu sabia que hoje seria o dia, os meninos estavam muito agitados. Para o
final da noite, comecei a sentir as tais contrações indolores. Mas só quando
passou da meia noite que elas começaram a ficar doloridas. Avisei Sebastian,
ele parecia desesperado. Não sabia o que fazer...
— Sebastian, calma. Chame uma enfermeira... — até as três da manhã eu
estava ótima, as contrações eram doloridas e abrangiam minha barriga inteira,
porém com 20 minutos de intervalo.
O doutor chegou para ver minha dilatação novamente.
— Está com 5 dedos de dilatação, estamos indo bem. — foi só depois de duas
horas que senti a contração mais longa e dolorida, gemi em protesto.
— Bom, querida, foi uma noite e tanto. Quer fazer alguns exercícios na bola?
— Quero. — peguei a mão de Sebastian para me levantar. Após os
exercícios, as contrações pioraram. Comecei a sentir muito calor, então
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pequeno corte para ajudar na passagem dos fetos. Porém, agora não era
assim. Eles sairiam e rasgariam tudo, depois seria só suturado.
As seguintes contrações foram as mais fortes, abrangiam toda minha barriga
e costas. Segurei a mão de Sebastian e todo momento eu o apertava.
— Ah meu Deus, eles não querem sair. Vamos deixar ele aí. — digo
desesperada depois de forçar desnecessariamente repetidas vezes.
— Você está indo bem, basta empurrar para fora. — veio outra contração
insuportável, eu gritei tão alto que até meus ouvidos doeram. Então para
meu alívio, ouvi do médico. — Está corando, empurra com mais força.
Com luminária que ficava em cima de mim, eu pude ver com perfeição
minha vagina se abrindo para passar uma cabeça cheia de cabelos escuros.
Isso foi um grande incentivo, lá estava o tão amado herdeiro de Sebastian. Na
próxima contração, fiz tanta força que foi quando ele escorregou para os
braços do médico.
— Oh, é um lindo menino. Venha aqui papai, cortar o cordão umbilical. —
Sebastian sorriu para mim, beijou meus lábios rapidamente e foi até lá. Após
ter o cordão umbilical cortado, Sebastian o pegou no colo e trouxe até mim.
— Ele é lindo. — Sebastian estava chorando, colocou meu filho em meu
leito, minhas mãos o rodearam. Uma coisinha roxa abriu os olhos e não fiquei
surpreendida ao ver que ele era idêntico ao do seu pai. Cabelos escuros e
olhos verdes.
— Ele tem seus olhos. — comecei a chorar mais ainda, e pedi obrigado a
Deus.
— Senhor, precisamos levá-lo. — a enfermeira pediu o Sebastian IV. Com
certa relutância, Sebastian entregou para ela.
— Está na hora do Bartolomeu. — digo ao sentir outra contração. Ele
também não demorou, saiu rapidamente. Sebastian me trouxe mais um filho
com sua cara. Eles, como bebês monozigóticos ou univitelinos, seriam
idênticos mesmo.
Mas para minha surpresa, a dor não acabou.
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Capítulo 18
Sebastian BEAST
Essas últimas semanas foram fodas. Mia estava em um grau de chatice tão
alto que me enlouquecia. Eu também estava bastante com o parto prematuro,
isso me tirava o sono e inúmeras vezes fui até Mia e verifiquei se estava
dormindo em paz.
Sua decisão de ficar no hospital até o nascimento foi sábia, estava feliz por
isso. Isso me deixava menos preocupado.
Com o passar das semanas, Mia foi ficando maior e cada vez maior. Já tinha
muita dificuldade para andar e sentia muita dor nas costas. Eu tirei mais uma
férias no trabalho, colocando uma pessoa de confiança meu em lugar,
Victoria. Assim acompanharia minha querida esposa.
Alice ficaria na mansão e poucas vezes visitaria. Desde que Mia achou que
estávamos trancados no escritório por algo sexual, me afastei dela mais
ainda. Não era nada disso, eu não tinha nenhum sentimento sexual por ela.
Ela era a cópia mal feita da minha esposa, não havia necessidade de trair ela
com sua réplica da china.
Agora o menino Kieran era algo interessante na minha vida, de certa forma
eu adorava aquele menino. Ele era um bom garoto e ótimo companheiro,
fazia questão de fazer coisas com ele. Como ensiná-lo a jogar bola, nadar sem
bóia e outras coisas.
Mia ficava feliz em saber que menino tem alguém para ensiná-lo estas
coisas de homens. Esposa feliz, cama quente.
Após aquela dor que ela sentiu durante o sexo, deixamos de transar. Con
exceção de uma dia em que não aguentava mais, nenhum boquete no mundo
me satisfaria. Então contra as indicações dos médicos, eu entrei. Não fiz
brusco, ou fodi. Simplesmente fiz amor com ela, ela gostou tanto quanto eu.
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— Não, quero parto normal. — ela agarrou minha mão e puxou até sua boca.
— Só estou imensamente feliz, feliz pela nossa família, feliz por você e feliz
que finalmente veremos nossos filhos. — coloco minha testa na sua e sorrio
em gratidão.
— Obrigado, estou tão feliz. Não há palavras para demonstrar o que estou
sentindo agora. — beijei seus lábios através da sua máscara. — Você é a
mulher da minha vida. A mãe dos meus filhos. A minha esposa.
— Eu te amo. — após alisar meu rosto com sua mão, me puxa para um beijo,
desta vez abaixei sua máscara.
— Prontos, papais ? — perguntou o médico ao entrar na sala de cirurgia.
— Estamos. — respondemos em uníssono. Ele se posicionou entre suas
pernas. — Como já havíamos conversado, será um parto natural humanizado.
Então estou esperando esses meninos. .
As seguintes contrações foram as mais fortes, eu sabia disso, pois ela não
largava minha mão, apertava com a força de mil homens.
— Ah meu Deus, eles não querem sair. Vamos deixar eles aí. — diz
desesperada, eu não digo nada, pois estou tão desesperado quanto ela. Sem
reação. Para mim já dava anestesia e abria sua barriga. Assim ela não
sofreria.
— Você está indo bem, basta empurrar para fora. — nas próximas
contrações, ela gritou tão forte que machucou até mesmo meus ouvidos.
Então, para meu alívio, ouvi do médico. — Está corando, empurra com mais
força.
— Oh, é um lindo menino. Venha aqui, papai, cortar o cordão umbilical. —
Soltei sua mão para ver o nascimento de meu filho, herdeiro. Antes de ir, lhe
dei um beijo casto. Após ter o cordão umbilical cortado por mim, o pego no
colo e levo até Mia, que estava ansiosa para ver nosso primeiro filho.
— Ele é lindo. — eu já não podia conter as lágrimas, estava chorando como
um bebê. Coloco meu filho em seu peito, suas mãos o rodearam, segurando.
Uma coisinha roxa abriu os olhos.
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— Ele tem seus olhos. — começou a chorar mais forte e pedi obrigado a
Deus.
— Senhor, precisamos levá-lo. — a enfermeira pediu o Sebastian IV. Com
certa relutância, o entreguei para ela.
— Está na hora do Bartolomeu. — diz Mia. Ele também não demorou, saiu
rapidamente. O levei para ela, mais um filho com minha cara.
Mas para minha surpresa, ela continuou a sentir dor.
— Tem alguma coisa errada. — disse ela ao médico.
— Ainda está sentindo dor?
— Sim. Muita dor.
— Então não deixe de empurrar. — instruiu o médico. Eu estava pronto para
desmaiar.
Ela empurrava e empurrava. Eu já não sabia o que fazer, estava com medo.
— Eu não aguento mais.
— Aguenta sim. — incentivou o médico. — Empurre, Mia.
Ela empurrou com tanto força que suas costas arquearam e quase quebrou
minha mão.
— Oh Deus, temos outro bebê. É uma menina. — Me senti tonto. Agarrei
com força em alguma estrutura forte. Porém desta vez não houve choro,
mesmo depois dos tapas. A enfermeira a levou para longe e Mia parecia
preocupada, engoli seco e então sorri.
— Está tudo bem, querida.
— Por que ela não chora?
— Está tudo bem... — eu só conseguia dizer isso. Fui levado para longe da
Mia. Eles tinha que terminar alguns procedimentos antes de levá-la para o
quarto.
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— Ela ainda esta sendo examinada direitinho, mas a enfermeira foi buscar os
meninos. — ele colocou uma mecha do meu cabelo bagunçado atrás da
orelha.
— Pega no banheiro uma prendedor de cabelo. — ele foi até ao banheiro,
antes dele voltar, a porta do quarto se abriu e apareceram duas enfermeiras,
ambas empurravam uma carrinho.
— Olá, mamãe, olha quem trouxemos para conhecê-la. — a morena pegou
um saquinho azul e com cuidado me entregou. Eu já tinha sido babá quando
era mais nova, porém um recém-nascido era completamente diferente.
Sebastian era bem molinho, o aninhei no meu peito, ele mexia a boca sem
parar. — Parece que ele está com fome.
Sebastian sentou ao meu lado na cama.
— Acho que podemos chamá-lo de James, porque dois Sebastian's ficará
confuso no futuro.
— Pode ser. Mas agora acho que ele está com fome. — Sebastian foi até o
outro carrinho e pegou o Bartolomeu.
— Bom, estaremos lá fora. — as enfermeiras saíram. Com Sebastian ao meu
lado, coloco o bebê entre minhas coxas, abro a parte de cima do sutiã e o
encaixo para mamar. Minhas mãos tremiam, mas ele pegou o bico e mamou.
— Ele parece um bezerro. — brinca Sebastian.
— Ele está com muita fome, olha como ele mama desesperadamente.
— Bom, seu irmão está mais preocupado em dormir. Parece a mãe dele nos
últimos meses.
— Eles são lindos...
— Espere até conhecer sua miniatura. — lhe dei um sorriso caloroso. Após
alimentar ambos, Sebastian colocou cada um em seu carrinho.
As enfermeiras vieram levá-los embora, eu não queria deixá-los fora da
minha vista, porém eles seriam melhor cuidados lá, por enquanto.
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Para nosso alívio, elas trazem nossa filha, uma saquinho cor de rosa. Ela era
bem menor que os meninos, mamou com dificuldade. Enquanto ela dormia
entre meus peitos, acariciei seu rosto. Ela era bem branquinha, com a pele
suave. Seu cabelo era um tom avermelhado, e como ela ainda não abria os
olhos, não sabíamos que cor eram.
— Aposto que será cinza igual ao seus olhos. — comenta Sebastian, que
estava do meu lado, babando em cima dela também.
— Também acho. Eu já tenho um nome para ela...
— Qual?
— Melinda.
— Eu gosto deste nome. — ele beija minha bochecha.
— Quer segurá-la?
— Não sei, ela é muito pequena. — mesmo ele negando, coloco ela em seu
peito.
— Passe os braços ao redor dela. — ele fez como instruí.
— Melinda Beast... Eu gosto.
Logo a enfermeira veio levar Melinda, Sebastian entregou com relutância.
Estava na hora do meu banho, Sebastian logo se manifestou para me ajudar.
— Acho melhor não, você parece pior que eu. — me aproximei dele.
— Foi uma longa noite. — beijei seu queixo, seus braços estavam ao meu
redor.
— Vai para casa, tome banho, faça a barba e depois venha nos ver.
— Vou dormir aqui com você. — concordei com a cabeça.
— Então vá pra casa. — ele me deu um longo beijo.
— Eu já te disse obrigado?
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Capítulo 19
1 Mês depois.
Eu estava um caco, cansada ao extremo. Era duas da manhã e eu estava
trocando a fralda de James, ele tinha feito uma bomba de côco.
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Peguei Melinda e ele, o James, que parou de chorar na hora. Após ter
Melinda limpa, me sentei na cadeira e comecei a amamentá-la. Em seguida,
Sebastian me deu James, assim os dois amamentavam ao mesmo tempo.
— Estarei te esperando no quarto. — saiu de fininho e me deixou lá.
— Viu, filhos? O papai é um preguiçoso.
Após colocar todos no berço, fujo para meu quarto. Sebastian já está no
último sono, até mesmo ronca. Deitei ao seu lado e relaxei, eu só queria uma
noite de sono inteira.
Peguei Melinda no colo e fiquei brincando com ela, ela ainda era pequena e
molinha, Sebastian tinha medo de pegá-la Sebastian Beast Minha vida tinha
mudado drasticamente, ter filhos dá muito trabalho. Vejo como Mia está
cansada, porém também não aceitava ajuda de uma profissional. Nesta
madrugada, eu não tinha dormido muito, então quando entrei no escritório,
fechei todas as janelas, tirei meu sapato e dormi no sofá.
Fui acordado por minha secretária que me avisou de uma reunião.
(...) O dia tinha sido cansativo, minha mente estava cheia de preocupação. Fui
direto para o quarto dos bebês, a porta estava entreaberta. Antes que possa
entrar, sua voz me detém.
Não tenha medo
Pare de chorar
Me dê a mão
Venha cá Vou proteger-te de todo o mal
Não há razão pra chorar No seu olhar eu posso ver
A força pra lutar e pra vencer
O amor nos une para sempre
Não há razão pra chorar Nunca tinha ouvido Mia cantar. Ela ninava Sebastian
IV e cantava baixinho, não pude deixar de sorrir. Melhor parte do meu dia é
quando chego em casa, um momento com minha família.
Mesmo sendo uma vida cansativa a de pai e mãe, tinha suas recompensas.
Cada sorriso é uma alegria para mim, eles eram lindos. Melinda era tão
parecida com Mia, quando ela abriu seus olhos pela primeira vez e vi aquele
olhos acinzentados da minha esposa, não estava surpreso. Ela era a miniatura
dela, como os meninos eram a minha.
Aproveitei que todos estavam dormindo e fui tomar um longo banho. Fazia
mais de um mês que não tinha sexo, Mia estava de resguardo e com as
crianças não daria tempo mesmo.
Minha esposa já não era mais a mesma, não tomávamos mais banho juntos,
nem havia carícias no meio da noite e ela nem dorme nua. Estava claro que
ela não gostava mais do seu corpo, ela ainda tinha barriga e usava uma cinta
apertada. Mas seus seios... Seus seios estavam enormes, eu ficava até com
inveja quando ela os tirava para fora e alimentava meus filhos.
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— Oh, querida, as mulheres que têm filhos tem que ficar em casa, cuidando
deles. — comenta Jodi, Blood revira os olhos para ele e Lila se encolhe.
— Jodi, limpe a boca.
— O quê? Está suja. — ela retira da sua bolsa um espelho e analisa seu rosto.
— Não há nada.
— Ah, sim, veneno escorrendo. — todos gargalham e ela fica com cara feia.
— Da minha boca pode escorrer bem mais que veneno. — ela pode ser vadia
na frente de todos, dizendo aquelas coisas. Todos entenderam suas palavras
com segundas intenções, menos a Lila.
— Se me deem licença. — ela se retirou para ir ao banheiro. Voltou com um
sorriso no rosto, em seguida meu celular tocou.
Mia — Oi. amor. — todos na mesa fazem silêncio, olhando para mim.
— Cadê você, Sebastian James III?
— Eu estou trabalhando...
— Não sabia que você trabalhava em um restaurante bebendo cerveja... —
ela parecia bem brava.
— Então...
— Sebastian pode voltar para casa agora, Melinda esta ardendo em febre e
você está aí bebendo.
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— Mia...
— Você tem que estar aqui comigo, me ajudando a cuidar de três crianças. E
não bebendo cerveja, ou champanhe. — ela começa a chorar e andar para um
lado e para o outro. — Eu estou o dia todo amamentando, limpando, fazendo
os outros dormirem.... Você sabia que toda hora que deito na cama alguém
acorda? Eu só queria uma noite de sono, tomar um banho com calma.
— Eu sei, querida... — fui me aproximando.
— Eu coloquei todos nos bebê conforto e os coloquei no banheiro comigo,
peguei seu notebook e coloquei desenho e só assim consegui tomar banho,
por 5 minutos. Isso mesmo, 5 minutos! Está vendo meu cabelo? — ela aponta
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para seu cabelo bagunçado. — Eu não consegui enxaguar, saí com cabelo
cheio de creme. Então quando dá sua hora de voltar para casa, eu penso: Meu
marido logo estará aqui em casa, assim poderei lavar finalmente meu cabelo e
no final da noite, dormir por duas horas.
— Eu sei... — eu a puxo contra mim, ela chora em meu peito e depois me
empurra para longe.
— Você não me ajuda em nada, estou completamente sozinha. Sozinha... —
ela correu para cima e eu fiquei lá, olhando.
— Ela está cansada, não é por mal. — Alice aparece em minha frente.
— Bom, algo está acontecendo, pois ela não está psicologicamente bem.
Falarei com sua terapeuta.
— Ter um filho traz muitas mudanças, mas 3? De uma vez? É muito pior, ela
ainda está se acostumando. — ela desaparece no corredor e eu vou atrás de
Mia. Passo no quarto do Sebastian[10] IV, ele está dormindo tranquilamente,
como Bartolomeu. Melinda estava acordada, a peguei no colo e me sentei.
— Olá, boneca... Mamãe disse que você estava com febre, mas você parece
bem para mim. — ela brincou com meu dedo, apertando e soltando. Dormiu
em meu peito. Após colocá-la na cama, fui para meu quarto. A porta do
banheiro estava trancada, deitei na cama e esperei ela sair, mas acabei
dormindo.
No dia seguinte, conversamos, ela aceitou ajuda de um terapeuta e uma babá.
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Capítulo 20
Meu resguardo havia terminado hoje, eu estava liberada para fazer sexo,
porém eu não sentia nenhum desejo sexual. Sebastian passou a dia todo me
olhando maliciosamente, passando mão em minha bunda.
Eu estava cansada, depois do meu surto, há uma semana atrás, aceitei ajuda.
Teríamos uma babá e eu visitaria semanalmente um terapeuta.
Hoje haveria um jantar aqui em casa. Alice estava se relacionado com um
homem que não conhecíamos. Kieran não tinha gostado da ideia, ficando de
cara feia todo o dia. Estava me trocando e como a babá ficava com os
meninos, havia tempo para me arrumar, lavei meu cabelo com calma. Raspei
minhas pernas para usar o vestido.
Desci as escadas quando ouvi uma barulho, em seguida um choro alto.
Reconheci o choro, era de Melinda. Assim que cheguei em seu quarto, a
babá, Thais, estava tentando acalmá-la.
— Ela caiu? — tomo minha filha dela e a nino.
— Não, senhora, chorou porque está com fome. Após acalmá-la, iria pegar
uma mamadeira com leite materno. — eu, toda manhã, tirava leite para os
momentos que não estaria presente, porém eu não consegui ficar longe.
Cuidava dos meus filhos.
— Não precisa. — me sentei na poltrona. Com uma mão, abri meu vestido de
zíper na frente. Eu ainda estava usando a cinta pós-parto, meu corpo estava
tão diferente. Evitava ficar nua na frente de Sebastian. Melinda era uma
menina gulosa, mamava com rapidez e se engasgava repetidas vezes.
Amélia apareceu com Bartolomeu na mão, ninguém conseguia distinguir
quem era Sebastian ou Bartolomeu. Mas de alguma maneira, eu conseguia.
troquei Melinda e alimentei Bartolomeu. Ele agarrava com força meu dedão.
Após adormecer, era a vez de Sebastian. Ele era mais agitado e algumas
vezes doía dar de mamar, ele sugava com força e às vezes, mordia.
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— Olá, sou Mia, irmã de Alice. Você já deve ter conhecido meu marido,
Sebastian.
— Já sim, nos conhecemos agora pouco. Linda sua casa.
— Obrigada. — o jantar foi servido.
— Então, você trabalha com o que? — pergunta Sebastian ocasionalmente.
— Eu trabalho com imóveis, sou dono de uma imobiliária. — tomei um gole
do meu vinho, fazia muito tempo desde que bebi algo com álcool.
— Que interessante.
— Nós nos conhecemos ocasionalmente, Richard estava na rua quando bati
nele sem querer.
— Foi amor à primeira vista, muito linda. Aliás, muito lindas vocês duas.
Tenho certeza que Sebastian se considera um homem de sorte. — agarro a
mão de Sebastian em cima da mesa.
— Fico feliz que Alice tenha achado alguém para cuidar dela. — comenta
Sebastian.
— Sebastian... — o repreendi.
— Eu posso dizer que já amo sua irmã. — pegou a mão de Alice e trouxe
para sua boca. — Por isso, se você me der a honra, gostaria de pedir sua mão.
Eu estava boquiaberta, Alice estava sendo pedida em casamento. Richard se
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Tudo isso passou pela minha cabeça, menos que eu estava transando com
meu marido. Depois que ele gozou, caiu ao meu lado ofegante. Eu quase me
xinguei por não ser como antes.
— Nossa, já fiz vários fetiches, mas nunca necrofilia. — comenta Sebastian.
— Mas gozou. — virei de lado para longe dele.
Ele saiu da cama para descartar o preservativo e depois voltou. Dormimos
depois de muito tempo, longe um do outro.
No meio da noite, todos os bebês acordaram. Depois de alimentá-los, os
trouxe para cama. Melinda ficou com Sebastian, James grudado em meus
seios e Bartolomeu, muito tranquilo e independente, dormiu no meio
sozinho.
(...) Acordei com barulho, olhei no relógio e já passava das 10 da manhã.
Somente James estava acordado, os outros dormindo. Sebastian também.
— Você ainda não foi trabalhar, Sebastian?
— Não, eles estavam dormindo tão lindamente que não quis acordá-los e toda
vez que me afastava de Melinda, ela acordava. — me sentei na cama e peguei
James no colo.
— Parece que alguém está com fome. — ele mexia a boca desesperado.
— Sim, ele fica tão bonitinho mamando.
— Você fala isso porque não é você. Sebastian chupa muito forte e às vezes,
morde também.
— Então ele é um Sebastian mesmo. — demos uma risada. Bartolomeu
acorda. A primeira pessoa que ele vê é Sebastian, seu pai. Começou a mexer
as pernas, até Sebastian o pegar. Melinda continuava a dormir contra a
lateral do corpo do seu pai. Sebastian se mexia pouco para não acordá-la.
Eles são tão lindos, eu babava em meus filhos, três criaturas tão pequenas.
Melinda logo que acordou, começou a chorar. Seu pai a pegou, colocou os
irmãos um do lado do outro em colo.
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Capítulo 21
Faz uma semana desde que meu resguardo acabou, eu precisava de um tempo
com meu marido. Sabe, para reacender a chama da paixão. Hoje mesmo ele
estava me agarrando por trás, com sua boca em meu pescoço e suas mãos em
meu corpo. Quando me virei para beijá-lo, Melinda começou a chorar.
Sebastian foi pega-lá, e eu alimenta-lá.
Então decidi falar com minha querida Amélia. Ela estava assando um bolo
quando a encontrei.
— Amélia, querida. — apareci ao seu lado.
— Fala, minha princesa. — a agarrei em um abraço apertado.
— Precisava de uma grande favor...
— Hum...
— É que eu pretendia jantar com meu marido essa noite, dormir fora. Pois
coitado de Sebastian, está tão solitário. E você sabe, não confio plenamente
na babá, mas se alguém de confiança, que poderia supervisionar como um
gavião, seria de grande ajuda.
— Oh, menina, é claro. Cuidar deles seria um prazer, vocês precisam mesmo
sair e se divertirem. O homem anda tão para baixo. Vá e dê uma animada
nele.
— Ainda bem que você entende. Obrigada. — beijei seu rosto e me afastei.
— Agora preciso cuidar deles.
Subi novamente e passei a tarde com meus pequenos, fiz uma reserva de
suite.
Quando chegou a noite, Sebastian estava cansado e com sono. Beijou meu
lábios e foi brincar com nossos filhos. As crianças pareciam amá-lo, sorriam
para ele e mexiam às pernas.
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Ele se retirou pra tomar banho, e isso foi a minha deixa. A babá já está
instruída, e às 4 da manhã, ela os alimentaria com meu leite materno, que
tinha acabado de tirar do peito.
Corri atrás do meu marido. Enquanto ele tomava banho, fui em busca de um
vestido. Eu já tinha desinchado bastante, então consegui colocar um lindo
vestido preto. Tirei minha cinta e coloque um conjunto bonito de calcinha e
sutiã. Em uma bolsa, coloquei uma camisola preta, era sexy, mas tampava
minha barriga. Eu já estava tomando pílula, como minha menstruação depois
da gravidez só durou 3 dias, ela tinha acabado há um dia.
Quando Sebastian saiu do banheiro, pronto para mergulhar na cama e tirar
uma soneca antes do jantar, me viu.
— Você vai para algum lugar?
— Oh sim, nós vamos. — ele fez uma careta.
— Acho que não é bom ficar saindo com as crianças....
— Eles não vão. — me próximo dele, pego em seus braços e os passei ao
meu redor. — Nós vamos. — coloquei beijos em seu peito molhado. — Sair
pra jantar e depois eu tenho um quarto reservado... — ele sorriu pra mim.
— Então peço que me deixe colocar uma roupa. — ele fugiu para o closet,
enquanto eu estava me maquiando e colocando um salto. Sebastian apareceu
pronto para o ataque.
— Pronto, Senhor Beast?
— Sempre. — nós passamos no quarto de Sebastian, onde todos estavam
reunidos.
— Bom, não os deixe dormirem tarde e não esqueça das mamadeiras.
— Sim, senhora.
Nós despedimos de cada filho e saímos. Sebastian até mesmo abriu a porta do
carro. Faz muito tempo desde que saímos assim. Uma noite de sexo quente.
Logo chegamos ao restaurante, escolhi um lugar simples, mas chique. Era
uma casa italiana, então era um lugar confortável com uma boa massa.
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Peguei o braço de Sebastian e entramos. A Hostess nos levou até nossa mesa.
— É um bom restaurante. — comenta Sebastian após se sentar.
— É sim, escolhi porque tem um ar de caseiro. — fazemos nossos pedidos.
Eu estava morrendo de vontade de comer espaguete ao molho branco.
— Não vai me dizer que já está grávida? E desta vez de quádruplos?
— Não, não tem como eu engravidar. Você usou caminha, não é? — então
ele ficou em silêncio. — Oh meu Deus, Sebastian... eu poderia ter ficado
grávida...
— Não gosto de camisinha é ruim por causa do meu piercing.
— Bom, para sua sorte, desceu pra mim essa semana. — ele tomou um gole
da sua bebida e disse: — Não há porque se preocupar então.
— Se não fosse perto da minha menstruação, eu poderia ficar grávida.
— Eu sei...
— E já está difícil 3 bebês, um quarto não nos ajudaria em nada.
— Eu sei...
— Poderia ter gozado fora.
— Eu sei...
— Sabe de tudo isso e mesmo assim fez.
— É que eu não posso perder a chance de engrenar outro filho em você, eles
são tão bonitos. — não pude deixar de rir. Se fosse só ter filhos, eu os terias
em grande quantidade.
— Eles são lindos, mas você tem que entender que é difícil cuidar de uma
criança, triplicando... muito complicado...
— Não vou engravidá-la até que você diga que está pronta...
— Podemos tentar daqui 5 anos. — peguei sua mão em cima da mesa.
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— Acho cinco anos muito tempo... Mas... — disse com sarcasmo. Nossa
comida chegou e tinha um cheiro maravilhoso.
— Quero tentar outra menina, para Melinda ter alguém pra brincar.
— Não, por favor, deixe só uma menina. Ela já acaba com meu juízo, duas
Mias, eu não aguento.
— Pior sou eu que tenho que aguentar 3 Sebastian's. — terminamos nosso
jantar e seguimos para o hotel. No carro, Sebastian estava com sua mão em
minha coxa, ele a alisava para cima e para baixo. Diferente da última vez, eu
comecei a ficar excitada, sua mão quente trazia um arrepio por todo meu
corpo. Quando chegamos so hotel, Sebastian entregou seu carro para
manobrista do hotel e seguimos pra dentro.
Entramos direto no elevador, escolhendo o vigésimo primeiro andar.
Sebastian não conseguia manter suas mãos longe do meu corpo, saímos do
elevador nos beijando. Ele bateu minhas costas na porta, verificou que havia
câmeras no corredor.
— Eu mandei desligar. — isso foi um sinal verde para Sebastian, ele caiu em
seus joelhos e abaixou minha calcinha. Coloco uma perna em seu ombro e
me escorou na porta.
Sua língua bate em meu clitóris, deixo minha bolsa cair de minhas mãos.
Enquanto ele chupava, seu dedo brincava com minha entrada. Quando
afundou um dedo, tirou um longo gemido da minha boca. De repente ele
parou, colocou minha perna no chão.
— Vire de costas e empine a bunda.. — fiz como mandou. — Agora abra
suas pernas amplamente.
Senti seus lábios subindo por minhas perna até minha bunda. Deu um tapa
seguido por uma mordida.
— Sebastian. — ele separou minhas nádegas e enfiou o rosto. Lambendo
minha vagina e subindo para meu ânus... Eu tinha me depilado há um dia
quando tive essa ideia. Então minha pele estava bem lisinha e sensível, mas
Sebastian não tinha dó e nem piedade. Enfiou um dedo em minha boceta e o
outro em meu ânus. Com sua boca chupando meu clitóris, gozei tão forte que
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— Ainda melhor. — agarrou meu cabelo e me fez olhar para ele. — Naquela
segunda, você estava tão apertada que parecia que era virgem novamente. —
eu tinha lido mais ou menos sobre isso, o tal parto humanizado era bem mais
dolorido, porque a criança saia rasgando e como Sebastian era o bebê grande,
praticamente dilacerou minha vagina. Mas após meu parto, o médico suturou
e segundo relatos de outras mães, seus maridos falaram a mesma coisa e
outra disseram que não tinha mais tanta sensibilidade na vagina.
Estimulei meu clitóris, adiantando meu orgasmo que foi junto com Sebastian.
Seu rosto saiu do meu ombro e ficamos assim por um tempo. Respiração
ofegante e um sorriso contente no rosto.
— Eu te amo. — ergui sua cabeça e beijei seus lábios. Sebastian abriu a porta
e andou até a cama, onde me colocou sentada. Ao me levantar sinto, seu
sêmen escorrendo por minhas pernas. — Vou tomar banho.
— Ok, estarei aqui quando voltar. — se jogou na cama e ficou me olhando
pegar minha bolsa ainda do lado de fora. Corro pra o banheiro e faço questão
de limpar tudo. Passo um creme em minhas pernas, coloco meu corpete preto
de renda com o fundo vermelho. Minha calcinha minúscula, onde prendi
minha cinta liga.
Ao meu olhar no espelho, percebia que estava um arraso. Meu corpete definia
minha cintura e como era difícil de tirar, Sebastian não veria minha barriga.
Meus seios estavam quase pulando para fora, ele com certeza gostaria.
Verifiquei minha maquiagem, retirei da bolsa meu colar de rubi e coloquei
meus brincos também. Acompanhado com um lindo salto preto, eu estava
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levante, minhas costas em seu peito. Chamava seu nome, enquanto tomava
forte, uma de suas mãos agarraram meu seio, eles estavam sensíveis e foi o
que me levou ao meu orgasmo mais depressa.
Sebastian retirou o pau e gozou em cima da minha bunda.
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Capítulo 22
— Se eu não fizer hoje, não vou fazer nunca mais. — pulei da cama e fui
direto para o banheiro.
— Sem sexo mais?
— Fico surpresa que você ainda levante o pau depois de tantas vezes.
— Não fique, posso fazer várias vezes. — ele se levantou da cama e veio
atrás de mim.
— Não, preciso tomar banho sozinha.
— Por que? Sempre tomamos banho juntos. — ele me agarra por trás.
— Não quero que você me veja.
— Bom, estou te vendo agora. — seus dedos começaram a abrir os fechos do
corpete.
— Quero dizer: me ver nua. Estou diferente agora, minha barriga está
diferente, e os meus seios são um maior do que o outro, porque os meninos
preferem mamar no esquerdo.
— Eu não ligo. Aos meus olhos, sempre vou achar você linda e eu sei que
seu corpo não será como antes. — ele tirou meu corpete e jogou longe. —
Você é perfeita pra mim.
Entramos no banheiro, Sebastian me vira.
— Não me sinto confortável.
— Não sei o porquê, não acho ruim que seus seios não são do mesmo
tamanho ou que você já não tem mais aquela barriga plana. Tudo isso foi por
carregar meus filhos e fico feliz por isso. — ele me puxa até o chuveiro e
como antigamente me banha. Estava abraça com ele embaixo do chuveiro,
com a água caindo em minha cabeça, a levantei e olhei para ele.
— Eu te amo. — sua boca caiu na minha. Após um longo beijo, ele diz: —
Eu também te amo, Pequena Violeta. — saímos do banho molhados, nos
trocamos e partimos.
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ele decidir.
— Eu estava pensando talvez voltarmos para casa.
— Bom... — dei um largo sorriso.
— Por que está sorrindo assim?
— É por isso que eu te amo. — beijei sua bochecha.
— Por que quero voltar pra casa?
— Porque de alguma forma você consegue saber exatamente o que quero. —
coloquei minha mão em sua coxa e apertei. Voltamos para casa, faltava dez
minutos para as 4 da manhã, significava que eu estaria presente na hora da
mamada e as crianças não precisariam tomar leite requentado.
Assim que chegamos a casa, fomos direto para o nosso andar. Quando
passamos pela porta de Sebastian aberta, ouvimos seu choro.
Sebastian pai entrou e pegou o pequeno. Já fui me sentar em minha cadeira e
esperei Sebastian me entregar nosso filho. Coloquei ele para mamar de pé e
não machucar minha nova tatuagem que ardia. Ele adormeceu rapidamente,
os outros não acordaram, então fomos pra cama.
Estava tirando minha roupa quando Sebastian viu minha novas tatuagens.
— Ficou boa.
— Doeu pra caceta, nunca mais vou fazer esse negócio .
— Que bom... prefiro sua pele lisa. — ele afastou sua mão pela minha
barriga, até tocar ligeiramente minha tatuagem do quadril. — Mas essa
tatuagem aqui... Ficou muito sexy...
— Diz isso só porque leva seu nome. — ele me pega em seus braços e me
leva para nossa cama.
— Eu acho você inteira sexy. Vamos aproveitar essa noite. — Sebastian
tocou meu corpo inteiro e me levou ao êxtase a noite toda. Finalmente, ao
amanhecer, fomos dormir.
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— Mas tenho medo que ela sofra... Que faça Kieran sofrer.
— Você não pode tomar as decisões por ela. — ele puxou minha mão e a
levou até sua boca, beijando-a.
— Kieran poderia morar convosco.
— Você sabe que adoro o menino, mas novamente, você não é mãe dele. Não
temos diretos legais e duvido que Alice abriria mão do menino.
— Mas...
— Não crie esperanças. Você abriria mão dos seus filhos?
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— Nunca.
— Então entenda, ela também não. — abaixei meu olhar para meu colo,
estava tão sentida que me afastaria do menino.
— Tudo bem, não vou mais insistir. — ele se aproximou.
— É por isso que eu te amo...
— Por não insistir? — fixei meu olhar no dele, que pegou meu queixo nos
dedos e disse: — Não, por se preocupar demais com os outros. — ele beijou
meus lábios com ternura, derreti igual sorvete, querendo mais do meu
marido. Desde nossa noite maravilhosa estava em perfeita sintonia sexual.
Sempre que tínhamos tempo, transávamos. — Aliás, você está linda.
Ele tirou do bolso uma caixa da Tifanny, dentro havia um brinco de pérola e
ouro, era lindo.
— Você sabe que adoro ganhar jóias. — lhe dei um grande sorriso, tirei os
meus e coloquei os novo.
— Eles foram desenhados especialmente para você. Na verdade, há toda
uma linha somente para você. — beijei seus lábios rapidamente e coloquei os
outros brincos dentro da caixa de veludo para não perder.
— Você não deveria gastar tanto dinheiro em jóias, só porque eu gosto de
receber, quer dizer que você tenha que comprá-los.
— Eu gosto de dar presentes. Jóias são algo que me faz sentir que estou
cuidando de você. Deixando você bonita para que todos vejam que linda
mulher é, a minha Violeta. — eu ia lhe responder quando o carro parou em
frente à igreja.
— Obrigada, amor, você será bem recompensado. — caí na gargalhada e saí
do carro. O espero abrir minha porta.
Assim que entramos na igreja, todos prestam atenção em nós. Ficamos na
entrada esperando o carro da noiva quando ele chegou, Sebastian foi para sua
posição e eu fui receber minha irmã.
— Alice, que linda você está! — ela saiu do carro com um lindo vestido
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branco, ele era bem longo e estilo sereia, abraçando todas suas curvas.
— Estou mesmo?
— Sim.
— Richard está aí? — pergunta incerta.
— Sim, está aqui. Esperando a sua futura esposa.
— E Kieran?
— Não veio, ficou com Amélia. — ela não parecia surpresa.
— Bom, ele é criança, vai ter que aceitar. — engoli seco e a ajudei andar até
à porta.
— Venha, está na hora.
— Respira, Inspira. Respira. Inspira. — ela parecia nervosa.
— Vai dá tudo certo, estarei ao seu lado. — como não tínhamos pai e
Sebastian se recusou a entrar com ela, estava mais do que honrada em levar
minha irmã ao altar. Mesmo que achasse que foi tudo apressado demais.
Mas olhe quem está falando. A garota que casou com seu comprador, teve
trigêmeos e agora está em um casamento feliz.
— Ok. — demos alguns passos. Quando a música começou entrar, Alice
apertou meu braço e disse: — Eu te amo.
— Eu também te amo e espero o melhor para você e Kieran. — ela deu um
suspiro e entramos na igreja. Eu não conhecia ninguém nesse casamento.
Eram todos amigos de Richard.
Entrego minha irmã em suas mãos e me posiciono ao lado de Sebastian.
Quando o padre pede para que todos se sentem, Sebastian murmura em meu
ouvido: — Você está mais bonita que a noiva.
— A noiva é minha irmã gêmea, somos muito parecidas...
— Eu não posso ver beleza nos outros, só tenho olhos para você. — ele
beijou minha têmpora e prestamos atenção no casamento.
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Capítulo 23
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Quando verifiquei seu corpo reparei que as supostas pingas da catapora eram
feita por canetinha. Ouvi duas risadinhas na porta. Meus dois filhos estava
rindo e conversando baixinho.
— Bartolomeu e Sebastian, aqui e agora.
— Não podemos ir aí, Melinda está com catapora e é contagioso. — disse
Sebastian, Bartolomeu concordou.
— Agora. — eles vieram com o rabo entre as pernas, parando em minha
frente.
— Mamãe, Sebastian disse que isso mata, não quero ficar sem você e o
papito. — passei a mão pela sua testa e beijei sua bochecha.
— Não vai morrer, pois as pintas não são de verdade. Não é mesmo,
Sebastian? — eu sabia que Sebastian James IV era o mandante do crime, ele
tinha uma cabeça fértil.
— Não sei, mamãe, sou apenas uma criança e não médico. — deu de ombros
e balançou a cabeça.
— Bartolomeu? — olhei severamente para ele, sabia que Bart não durava
muito e logo falava.
— Foi o Sebastian, disse que assim todos nós poderíamos ficar em casa com
o papai.
— Não fui eu não. — Sebastian empurrou Bartolomeu, que devolveu o
empurrão.
— Parem de brigar. — virei para Melinda e disse: — Meu amor, você está
bem, só tomar um banho que cura.
— Então não vou morrer?
— Não, querida, você vai ficar bem viva.
— Nós não queríamos assustá-la. Só queríamos ficar com o papai, então
pensamos se Melinda, sua filhinha, estivesse doente, ele passaria o dia em
casa e poderíamos ficar com ele. — James era como o pai, sabia manipular
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— Amor, vai ver os meninos, antes que eles derrubem a casa. — Sebastian
me deu um beijo casto e partiu. Melinda saiu do banheiro só de calcinha após
tomar banho. Penteei seus cabelos em uma maria chiquinha e a ajudei colocar
sua roupa.
Fomos até a entrada. A, peguei minha bolsa no meu quarto e seguimos. Dei
Melinda para Sebastian prender na cadeirinha dela e entrei no carro. Há
muito tempo que opinamos por usar uma limusine como carro, era grande e
podíamos ver as crianças de frente.
— Sebastian, olha aqui para mim. — falou seu pai. Ele estava com o rosto
fechado e com os braços cruzados. — Estou falando com você. — insistiu
quando ele não respondeu e nem o olhou.
— Oi pai.
— Você vai se comportar na escola hoje? — ele balançou a cabeça. — Não
vai arrastar seus irmãos para sua baderna? — concordou novamente. — Se
você então se comportar. ninguém vai sair no final de semana.
— Tudo bem, vou me comportar.
— E cuidar da Melinda?
— E cuidar da Melinda. — finalmente chegamos a escola. Melinda tinha
dormido na sua cadeira, tiramos os meninos primeiro e depois Sebastian
acordou e levou Melinda.
— Não sei porque eles não querem ir para a escola, a única coisa que fez
fazem é dormir e brincar. — diz Sebastian ao entrar no carro.
— Porque eles queriam ficar com o pai deles.
— Eu sei... — me aproximei dele e beijei sua bochecha. — Vou ter que voar
para Beverly Hills para resolver negócios do minha empresa.
— Quer dizer que Victoria está falhando?
— Não sei direito, mas os lucros estão baixando, isso nunca aconteceu desde
que tomei a empresa do meu pai.
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Capítulo 24
Já era quatro e meia, e isso significava que era fim do nosso expediente.
Encerrei meu computador e encontrei Sebastian em sua sala.
— Vamos, amor?
— Sim. — ele se levantou e recolheu suas coisas.
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Após um rápido banho, coloco um vestido que abre na frente para facilitar.
Quando volto para o quarto, tem três crianças nela, os meninos com uma
mamadeira na mão, provavelmente feita por Amélia e Melinda me esperando
agarrada em sua boneca de pano. Me deitei entre os meninos e Melinda logo
grudou em mim.
As crianças estavam assistindo um desenho animado, Sebastian terminou sua
mamadeira e se aconchegou nas minhas costas. Não demorou muito para
todos estarem dormindo, inclusive eu.
(...) Sebastian Beast Era uma dádiva quando a casa estava em silêncio, meus
filhos são uns bagunceiros, nunca param quietos. Amélia fica louca e Mia
junto. Ando até meu quarto, para passar um tempo com minha esposa, já que
as crianças estariam dormindo.
Ao entrar no meu quarto, percebi que eles estavam dormindo, mas não na
cama deles. Caminho até a janela e a fecho, assim deixando o quarto mais
escuro. Pego o lençol que foi jogado no chão e os cubro, Melinda estava
deitada no meio com seu rosto no meio dos seios de sua mãe, Bartolomeu
grudado ao lado dela e Sebastian agarrando a cintura da Mia com a mão, com
o rosto enterrado em suas costas.
Me sento na beira da cama e acaricio o cabelo de Sebastian, tão calmo e
sereno. Ele se mexe e acaba acordado, puxa minha mão para seu peito.
— Deita, pai. — retiro meu sapato e me deito no lugar estreito de lado,
abraçando Sebastian contra meu corpo.
— Durma, querido. — depois de um tempo sua respiração desacelera, tento
tirar minha mão para poder me levantar e tomar banho, mas ele prende.
— Olá. — diz Mia ao se virar.
— Oi, amor.
— Parece que alguém está mantendo você! — olhou para minha mão presa
entre as de Sebastian.
— Sim, não quer me deixar tomar banho. — com a minha mão livre, arrumo
seu seio que saía para fora.
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— Tentei negar amamentá-la, porém ela não aceitou muito bem. Grudou em
minhas pernas e só parou quando dormiu.
— Eu entendo perfeitamente como ela não quer largas esses seios. — seu
rosto se aquece, acaricio sua bochecha.
— Sebastian, não faça esses comentários perto das crianças.
— Elas estão dormindo. — minha mãos cai em seu seio e aperto, o leite vaza
molhando o tecido do vestido.
— Acho que meu leite está secando, pois antes era bem mais cheio e Melinda
reclamou há uns dias.
— Você tem duas opções. A primeira seria desmamá-la de vez e a segunda
seria ter outro bebê. — ela parecia rejeitar a ideia de um novo bebê só pela
cara.
— Já temos três, você viu como Sebastian está? Muito ciumento em relação a
você. — coloco minha mão em sua coxa e vou subindo.
— Ter ciúmes é normal, mas eu não me importaria de ter outro bebê.
— Acho mesmo que não, amor, por enquanto não.
— Eu sei que você está preocupada com o trabalho que dá...
— Para falar a verdade, meio que não desceu ainda para mim. — não pude
deixar de sorrir.
— Você não está tomando o anticoncepcional?
— Estou, porém às vezes esqueço.
— Você não vai me ver reclamando...
— Sebastian... assim vamos ter uma um time de futebol...
— É que eu pretendo... — ela dá uma risada e Sebastian resmunga.
— Acho que alguém não está feliz de ser acordado.
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— Não mesmo... — seus dedos brincam com a borda da sua calcinha. — Por
que não vamos ao banheiro?
— Sebastian...
— Melinda vai dormir conosco e aí não podemos fazer nada. — ela afasta
minha mão.
— Transamos hoje no escritório...
— Mas eu quero transar agora. — consegui liberar minha mão de James e me
levanto com cuidado. — Se não formos agora, as crianças vão acordar.
Ela consegue sair da cama, Melinda imediatamente agarra Sebastian e os três
dormem tranquilamente.
— Vem... — cochicho em seu ouvido.
Ao entrarmos no banheiro, começamos a nos beijar. Sebastian tira meu
vestido e em seguida minha calcinha, quando ela cai no chão reparamos que
está suja de sangue.
— Bom, parece que você não está grávida ao final. — diz Sebastian
parecendo chateado.
— Pois é... Isso só pode significar uma coisa.
— Que você ficará bem chata. — completa minha frase, me abaixo e recolho
a calcinha e o vestido.
— Vou tomar um banho e não, não quero companhia. — eu morria de
vergonha, Sebastian não importava em fazer sexo durante a menstruação, só
me colocar embaixo do chuveiro, como ele mesmo diz.
— Tudo bem... — meu novo banheiro era diferente do antigo, ele era dois
banheiro em um. Era dividido em duas partes, a minha, com uma pia, um
espelho enorme, vaso sanitário e um próprio chuveiro. A parte do Sebastian
era igual e uma enorme banheira no meio separava o ambiente.
Ele seguiu para seu lado e eu para o meu. Após tomar um longo banho, saio
primeiro que Sebastian e visto meu vestido e pego um OB em meu armário.
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Capítulo 25
Estávamos todos sentados a mesa de jantar. Amélia entrou com uma travessa
de lasanha e a colocou no meio da mesa.
— Olha, mamãe, lasanha. Eu adoro lasanha. — Comentou Bartolomeu feliz.
— Eu também. — disse Melinda.
— Esse pai de vocês... — ajudei Sebastian a dar banho nos meninos. Tiro um
de cada vez, os troco e os levo para cama. Sebastian James foi o primeiro a
dormir e depois Bartolomeu. Já Melinda, que havia sido coloca em sua
cama, fugiu de volta para nosso quarto.
— Coloca desenho, mamãe. — pediu Melinda ao bocejar, ela estava com
sono e cansada, certamente guerra de comida era cansativo. Fiz como ela
pediu e voltei no banheiro para dar banho no meu bebezão.
— Estava te esperando. — me ajoelhei do lado de fora da banheira e peguei o
sabonete líquido.
— Sei que estava. — despejei o líquido em minha mão e o ensaboei. Quando
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minha mão desceu até sua virilha, Sebastian alargou mais a perna, assim com
a outra poderia acariciar suas bolas. Após fazê-lo gozar com as mãos,
Melinda entra no banheiro, segurando sua boneca de pano e com uma
chupeta na boca.
— Mamãe, você está demorando, quero tete. — retiro minhas mãos da água e
me levanto.
— Já estou indo. — caminhou para fora, mas então parou e voltou.
— O que estavam fazendo? — pergunta com curiosidade, após tirar a
chupeta.
— Mamãe está dando banho no papai. — Sebastian responde primeiro.
— Ah... Igual ela dá banho em nós?
— Sim, papai estava bem sujo de comida, mamãe veio ajudá-lo. Como é que
papai dormiria ao nosso lado cheirando a molho de tomate?
— Verdade... Não precisa ter pressa, mamãe, pode dar banho no papai bem
direitinho. Assim poderemos dormir com ele cheirando a sabonete. — Então
ela saiu do banheiro.
— Então eu sou sujinho? — questiona Sebastian.
— Sim, mas agora está cheirando a sabonete. — me inclinei e beijei sua
boca. — Vou pegar um pijama seu.
Parti pra o closet, peguei uma boxer e um short de malha fria. Também
peguei uma camisola antiga de amamentação. Após vesti-la, entrego as
roupas de Sebastian e vou para cama. Melinda gruda no meu peito, ela
parecia tão bonitinha mamando. Eu gostava de amamentá-la, por isso
alimentei meus filhos até tarde. Quando Sebastian veio se deitar, Melinda já
estava dormindo.
— Amor, a leve para sua cama. — Sebastian retira o corpo pequeno da cama
e a leva.
Desligo a televisão e me arrumo para dormir. Sebastian volta e vem deitar
comigo. Com seus braços ao meu redor, acabo dormindo.
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frente da esposa.
— Falou a mulher que usa o banheiro com uma plateia. — ele estava certo, a
maioria das vezes eu tinha companhia. Fiz minha higiene pessoal e me
troquei, hoje era sábado e nenhum de nós trabalhava e as crianças ficariam
em casa.
Coloquei um vestido e foi atrás das crianças. Melinda não estava em seu
quarto, provavelmente já teria se levantado e estaria com Amélia. Segui para
os demais quartos, Bartolomeu também não estava e quando entrei no quarto
de Sebastian, encontrei todos os meus filhos dormindo na pequena cama de
Sebastian. Melinda estava no meio, Bart já estava acordado, seu corpo estava
na ponta.
— Oi.
— Melinda chorou a noite, mamãe. — me informa Bartolomeu.
— Então vocês trouxeram ela para cá?
— Bom, nós acordamos no meio da noite e íamos para seu quarto quando
ouvimos ela chorar. Sebastian disse que seria melhor se dormíssemos juntos,
assim poderíamos nos proteger.
— Ele disse? — meus olhos ficam marejados.
— Disse sim... — ele bocejou e coçou os olhos.
— Durma mais, querido, hoje não tem escola. — ele me dissedeu um sorriso
e fechou os olhinhos. Beijei sua testa e me retirei do quarto, antes que eu
acordasse os outros.
Encontrei Sebastian na sala de jantar, tomando seu corriqueiramente café
preto. Assim que me aproximo dele, me puxa para seu colo.
— Onde estão as crianças?
— Dormindo...
— Passei no quarto de Melinda e ela não estava, ela está dormindo aonde?
— me acomodo em seu colo, descansando a cabeça em seu peito.
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— Você está me torturando, você sabe que não posso. — sua boca ataca meu
pescoço. Entre os beijos, ele disse: — Podemos tomar banho juntos. —
Sebastian não esperou uma resposta, se levantou comigo em seu colo,
entrelaço minhas pernas ao seu redor. Sua boca cai na minha, me impedindo
de protestar.
Ele praticamente corre pela casa até nosso quarto. Ao chegarmos lá, eu tranco
a porta e seguimos para o banheiro. Quando ele me coloca em meus próprios
pés, sinto um arrepio com o piso gelado. O banheiro já estava limpo, não
estava mais alagado. Amélia já havia vindo aqui limpar.
— Espere lá fora.
— Sério? Eu vi três crianças saindo da sua boceta, isso não significa nada. —
cruzou os braços sobre o peito e não quis sair.
— É assim ou você terá que se satisfazer. — ele relutantemente me deixou
sozinha, retiro meu OB e o jogo fora, entro no chuveiro e lavo minha vagina.
Sebastian entra no banheiro e já está nu, correu para dentro do box do
chuveiro e me pegou no colo.
— Agora você vai liberar a xana? — gargalhei com sua pergunta, que estava
mais para uma afirmação.
— Com certeza. — o peguei pela base e o coloquei pra dentro, estava bem
mais sensível nesta época do mês. Sebastian entrou rasgando e tirou altos
gemidos da minha boca. Nos beijamos através da água caindo em nosso
rosto.
Me apoio em seu ombro e começo a me movimentar, Sebastian me ajuda
segurando em minha bunda.
(...) Sebastian saiu primeiro para o quarto. Após colocar um novo OB, o
segui, ouvi batidas na porta.
— Mãe, pai. — gritou Sebastian, eu poderia reconhecê-lo de longe.
— Já vamos abrir. — corro para o closet e pego outro vestido. Abri a porta e
meu trio para dura entra correndo para minha cama, todos de pijama.
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Sebastian aparece somente com uma calça moletom, se deita ao lado dos
meninos.
— Bom dia, papito. — Melinda deitou em cima da barriga do seu pai.
— Bom dia, Princesa. — ele beijou o topo da sua cabeça, ela deitou a cabeça
em seu peito e os braços de Sebastian a rodearam. Ela, desde pequena, ficou
acostumada a dormir no peito do seu pai.
— Vocês demoraram para abrir a porta... — Sebastian gruda no lado
esquerdo do seu pai, enquanto Bartolomeu no lado direto.
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Capítulo 26
Após o almoço, todos foram vestir uma roupa mais quente. O dia estava
nublado e Sebastian havia prometido que os levaria para pescar. Coloco uma
calça e blusa de frio, escolho minha única bota preta sem salto e vou atrás das
crianças.
Após todos estarem agasalhados, entramos no carro.
— Vamos passar em um loja para comprar os itens para os senhores
pescarem. — Comenta o pai deles.
— Eu vou pegar um peixe bem grandão. — Bartolomeu esticou os braços
mostrando o tamanho do suposto peixe.
— Depois vamos comê-lo. — comenta Sebastian.
— Não, coitadinho do peixinho. Temos que devolvê-lo para o mar. —
Melinda parecia aterrorizada por machucar o peixe. — Não é, papai?
— É sim, querida. — os meninos não ficaram contentes com isso e
retrucaram.
— Mas aí não tem graça.
— Verdade, temos que comê-lo.
— Vamos fazer uma votação. Quem quer comer o eixe? — Sebastian James
e Bartolomeu levantaram a mão.
— E você,l mamãe, não vai querer comer o Peixe? — indaga Bartolomeu.
— Sou café com leite, não voto. — Sebastian diz a mesma coisa e aí os
meninos ganham de dois a um.
— Isso não é justo, só tem eu de menina. — Melinda disse brava, cruzou os
bracinhos e balançou os pés.
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— O que a Melinda pegar pode jogar no rio. O que os meninos pegarem pode
comer ou não. — eles pareciam contentes.
Chegamos a loja de pesca. As crianças deveram animadas. Sebastian foi na
frente com James e Bartolomeu, eu e Melinda fomos logo atrás.
— Quero uma vara rosa, pai. — pede Melinda.
— Tudo que você quiser, princesa. — os meninos pedem uma vara azul e seu
pai atendeu o pedido. Melinda e eu passeamos pela loja, ela fica
impressionada com o tamanho das varas. Sebastian compra tudo que é
preciso.
Saímos da loja com uma maleta lotada de coisas e quatro varas na mão. O
motorista pega as coisas e guarda no carro. Entramos no carro e logo estamos
indo em direção ao pesqueiro.
— Eu aprendi pescar com meu pai. — comenta Sebastian com as crianças.
— Aonde está seu pai? — perguntou James.
— Ele está no céu, junto com minha mãe. — Melinda deixa sua boneca de
pano cair, eu pego para ele.
— Quer dizer que quando tivermos a sua idade vocês também estaria no céu?
— perguntou Bartolomeu com os olhos arregalados.
— Não, querido, nós pretendemos viver até chegar no final de nossas vidas.
— respondo.
— Ufa, pensei o que eu faria sem vocês aqui. Quem faria meu tetê?
— Tem a Amélia bobinho. — comenta Melinda.
— Mas quando a mamãe e o papai não tiver mais aqui, tinha Amélia já estará
no céu há tempo. — Sebastian James pensou coçando a cabeça.
— Vamos parar de falar nisso, vai demorar muito até que estejamos no céu.
— Sebastian encerra o assunto.
O carro fica em silêncio até chegar no pesqueiro, as crianças saem do carro
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— Só uma água, por enquanto. — ele se retirou e voltou com uma garrafa de
água. Fiquei observando meus filhos ouvindo atentamente o que Sebastian
dizia. Melinda correu até a mim e me deu sua chupeta.
— Guarda para mim, mamãe. — ela voltou correndo. Coloquei em cima da
mesa e me levantei para ir ao banheiro.
Fui atrás do menino que me atendeu para me informar onde era o banheiro.
— Lá dentro, moça. — ele apontou para um amplo salão, segui em direção e
achei o banheiro. Após usá-lo, voltei para minha cadeira. Todas as crianças
estavam com suas varas na água. Conforme o tempo passava, ia chegando
mais gente, já estava entediada de não fazer nada. Fiz uma nota mental para a
próxima vez ficar em casa. Estava ventando forte, mas as crianças não
pareciam se importa com o vento gelado em seu rosto.
Melinda veio correndo em minha direção, subiu no meu colo e disse.
— Mamãe, estou com frio. — como já havia imaginado, pego o cobertor que
trouxe e a cubro. Ela descansa a cabeça em meu seio e se encolhe. Não
demora muito para ela dormir.
Sebastian se aproxima, deixando os meninos sentados um do lado do outro
com suas varas na mão.
— Por que você e Melinda não voltam para casa? — pergunta Sebastian.
— Sério? Ótimo, porque estou com frio aqui. — Sebastian pegou Melinda
ainda meu colo e me acompanhou até o carro.
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— Vai para casa e fique à tarde inteira deita, por mim. — beijei seu lábio
rapidamente após ele colocar Melinda em sua cadeira.
— Você vai tomar cuidado com os meninos? — ele pegou meu rosto em suas
mãos e meu deu outro beijo.
— Vou.
— Não deixe eles muito perto da margem.
— Pode deixar.
— E não deixe-os tirar a blusa, está frio e eles ficarão doente. — ele me deu
mais um beijo e se afastou.
— Eu vou cuidar deles. — o vi caminhando até nossos filhos, entrei no carro
tranquilamente. Coloquei o cobertor em cima de Melinda e relaxei contra o
banco. Chegamos a casa um tempo depois, retirei Melinda do carro e entrei
em casa. Fomos direto para meu quarto, coloquei seu pequeno corpo
adormecido na cama e retirei sua bota rosa. Puxei o cobertor em seu corpo e
fui encontrar Amélia.
— Querida, cadê aqueles pentelhos? — pergunta Amélia, que estava sentada
a mesa da cozinha, tomando café e comendo bolo.
— Ficaram no pesqueiro com Sebastian, estão pescando. — me sento ao seu
lado, coloco um pouco de café para mim.
-- E Melinda?
— Voltou, ela está dormindo em minha cama.
— Melinda está cada vez mais bela, puxou muito a você. Sebastian terá
trabalho.
— Nem me fale, ele já quer colocá-la em uma escola dominical. — revirei os
olhos.
— Tenho certeza que Melinda deixará Sebastian louco. Ela não dormirá em
paz, ficará na cola dela. — damos risada do futuro de Melinda.
— Por enquanto, nossa única preocupação é fazê-la desmamar. Ela vai fazer
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— Ele nem reclama, na verdade ele gosta. Melinda dorme conosco, sempre
grudada em mim, Sebastian não se importa, mas eu sim. Ela tira nossa
privacidade sexual, já não temos muita, além de Melinda também temos os
meninos. James quando vê seu pai, gruda nele e não solta mais.
— Sebastian James é tão apegado ao pai. Bartolomeu morre de ciúmes e
Melinda só quer saber de você.
— Sim, amo meus filhos e Sebastian também. Eles têm um enorme carinho
pelo pai, sempre juntos.
— Sim, eu vejo o amor de Sebastian por seus filhos. Depois de tanto querer,
finalmente ele tem seus sonhados filhos. — ouço alguém me chamando,
Melinda aparece na porta da cozinha, descalça e com sua boneca de pano na
mão.
— Mamãe, você sumiu. — ela correu para o meu colo, beijei sua cabeleira
ruiva e a abracei forte.
— Mamãe veio conversar com a Tia Amélia. — a menina abriu um grande
sorriso para Amélia.
— Oi, tia Amélia. — Melinda acenou para ela.
— Oi, querida, quer um pedaço de bolo?
— Chocolate? — pergunta minha pequena.
— Sim, de chocolate, fiz nessa tarde. — Melinda abriu um enorme sorriso e
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disse: — Então eu vou querer, mas também quero leite gelado. — eu não
entendi completamente Melinda, ela adorava leite, leite de vaca. E mesmo
assim não largava o peito, a única alternativa é que ela fazia meu peito de
chupeta, assim poderia dormir, pois meus seios já não estão cheios como
antes.
Ela saiu do meu colo e foi se sentar na cadeira, assim poderia comer mais
confortável. Passamos um longo tempo conversando, Melinda me perguntou
porque da caixa de band aid, então segui o plano da Amélia e disse que tinha
machucado o bico do peito.
Da cozinha consegui ouvir risadas, instantaneamente soube que meus homens
haviam voltados. Melinda foi correndo encontrá-los, eu segui logo atrás.
— Papito. — Melinda se jogou em seus braços, Sebastian James e
Bartolomeu traziam uma caixa térmica.
— Mamãe, papai pegou um peixão. Deste tamanho. — esticou os braços o
máximo que pode.
— Com a nossa ajuda. — comenta Bart.
— Temos dois filhos muito corajosos. — diz Sebastian orgulhoso.
— Eu não sou corajosa, papai? — Melinda questiona indignada.
— Você é super corajosa, Minha Violeta. — sorri com o apelido. Eu adorava
quando ele me chamava assim, mas recentemente ele usava mais Amor e
Boneca.
— Comi bolo de chocolate. — ela diz para os meninos, nem se lembrando
que há poucos segundos estava brava com seu pai, por não acha-lá corajosa.
— Eu também quero. — ambos deixaram de puxar a caixa térmica de
rodinhas e foram correndo para a cozinha, Melinda se contorceu no colo de
Sebastian e com relutância seu pai a deixou ir. Tomei o lugar de Melinda e
me atirei em seu braços, ele cheirava a peixe, mas eu pouco me importava.
— O que houve, Mia? — perguntou Sebastian, surpreso com meu abraço,
porém não deixou retribuir o abraço.
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Capítulo 27
Já havia caído a noite. O jantar foi calmo, sem guerra de comida. Após tomar
meu banho e ingerir um remédio para cólicas menstruais, me deitei na cama
ao lado de Sebastian.
— Você está cheiro. — Sebastian beija meu pescoço, arrastando seu nariz em
minha pele.
— Deve ser porque acabei de sair do banho. — digo frustrada e sem
nenhuma vontade de ficar de carícias. Não quando minha barriga doía como
o inferno.
Ouvimos alguém batendo a porta, já sabíamos quem era.
— Você não falou com ela, amor? — pergunta ao colocar um boxer que eu
havia deixado em cima do seu criado-mudo, pois conhecia a filha que tinha.
— Falei, mas era previsto que ela viesse aqui. — andei até a porta e
destranquei. — Oi, querida.
— Oi, mamãe. — ela passou por mim e foi direto para o meio da cama,
arrastando sua boneca de pano. Sebastian a ajudou subir na cama.
Como Sebastian tinha ligado a televisão em um desenho, apaguei a luz e fui
pra cama.
— Mamãe, quero tete.
— Irei fazer pra você... — fiz menção de levantar, mas ela pegou minha mão,
me parando.
— Não, eu quero o seu tete. — ela bateu os olhinhos, mas essa carinha só
funcionava com Sebastian.
Se ela pedisse um tanque de guerra e batesse os olhinhos, ele comprava um
tanque de guerra e mil homens. Totalmente submisso à ela.
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— A mamãe está com os bicos machucados, você não pode dormir só hoje
de chupeta? — perguntou.
— Só hoje?
— Sim. — então ele confirmou. — Quer uma mamadeira?
— Sim. — Sebastian se levantou, mas antes que ele pudesse se afastar,
Melinda saltou em suas costas. — Me leva junto.
Eles saíram do quarto e eu enterrei meu rosto no travesseiro. Ela me fez
parecer o monstro da situação, mas já estava na hora dela largar o peito e se
eu não desse o primeiro passo, ela continuaria até os dezoito anos.
Sebastian BEAST
Estava carregando Melinda para a cozinha, ela estava brava com sua mãe,
pois não havia lhe amamentado.
— Papai, você não acha que a mamãe está fingindo?
— Fingindo sobre o quê, Boneca? — chegamos a cozinha é a coloquei
sentada no balcão de mármore.
— Que seus seios, como ela disse, estão machucados?
— Acho que a mamãe não está mentindo, nesta casa não há mentiras. —
tento convencê-la ao contrário.
— Mas eu acho que sim. — ela se inclinou e sussurrou em meu ouvido: —
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— Desculpa, mamãe, eu não deveria ter sido agressiva com você. — ela me
abraçou e beijou minha bochecha.
— Está tudo bem, querida. — Melinda entrou debaixo das cobertas.
— Papai disse que você está dodói, então vou cuidar de você. — acariciei
seus cabelos, minha doce menina.
— O que mais você tem a dizer? — incentiva Sebastian ao se deitar ao nosso
lado.
— Não vou mais mamar no peito, agora só mamadeira. — Sorri e beijei sua
testa.
— Fico feliz que minha menina está crescendo. — ela pegou a mamadeira
de Sebastian e começou a tomá-la. Após terminar o líquido, Melinda
entregou a mamadeira para Sebastian e se aconchegou contra mim, logo
estava dormindo. — Você conversou com ela.
— Sim, ela me disse que você estava com vergonha.
— Vergonha de quê? — sussurro de volta para não acordá-la.
— Disse que os seus seios já não saiem muito leite e que você estava com
vergonha, mas o que ela gostava mesmo é de dormir e em seus braços, se
sentia segura e que a amamentação era só um pretexto. — novamente estava
com os olhos marejados. Melinda era uma menina tão especial, eu a amava
tanto.
Nunca pensei que poderia amar alguém como amo meus filhos. Eu amava
Sebastian, mas era um amor carnal, um amor comum entre um homem e uma
mulher. Mas o amor de filho era diferente, eu sabia que nunca acabaria, meu
coração inundava de tanto amor. Segurar meus filhos para que eles
dormissem protegidos era meu melhor passatempo.
— Por que está chorando de novo? — não havia percebido que estava
chorando. Sebastian limpa minhas lágrimas com o polegar. — Não gosto de
vê-la chorando.
— Porque eu a amo. Amo muito nossos filhos. — puxo sua mão para minha
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boca, beijando-a. — Amo você por ter me dado eles, meu maior presente.
Obrigada — Eu que devo te agradecer. Você deu à luz a eles, cuidou desde
pequenos e vem formando o caráter deles. Não poderia ter escolhido virgem
melhor. — damos uma risada baixinha.
— Eu já nem me lembro mais do nosso primeiro ano juntos.
— Eu me lembro, isso faz com que cada passo que eu dou seja pra nossa
felicidade e que eu nunca mais volte a ser aquele cara.
— Você não é mais aquele homem. — o asseguro.
— Que bom... Eu me arrependo do que te fiz passar, mas não posso voltar no
tempo e modificá-lo.
— Eu não quero que mude, porque às vezes nossa vida precisa ser destruída,
dilaceradas para então encontrarmos o amor e cada caco se refazer. — eu já
não segurava mais minha lágrimas, chorava pelo amor que sentia por minha
família, um sentimento tão forte e verdadeiro. — Eu fico pensando como foi
com a minha mãe. Ela teve gêmeos, cuidou de nós e trabalhou ardentemente,
ela não tinha alguém para apoiá-la mentalmente. Então eu agradeço muito por
ter você, o homem que conversou com nossa filha, enquanto preparava um
mamadeira. O homem que pescou com nossos filhos a tarde. O homem que
tem sua mão presa contra o meu coração e ouve minha súplicas de amor.
— Eu gosto de ouvir suas súplicas de amor. — sorrio em meio às lágrimas,
completamente feliz com meu marido. — Eu passei muito tempo sem ouvir
tais palavras e vindo de você, a mulher que amo, torna isso muito melhor.
— Você é tudo em minha vida. Um mundo sem você e as crianças não existe
para mim. — Melinda nos separava, soltei sua mão e com cuidado, passei
para seu lado, com a cabeça em seu peito e seus braços ao meu redor.
— Como você me disse uma vez: nossa casa é onde está nosso coração. Você
é a minha casa e carrega meu coração por onde anda, por isso não deixo você
sem guarda, sempre sendo vigiado, assim eu a manterei para sempre.
— Meio obcecado.
— O que se é precioso mantemos guardado a sete chaves, motivo pelo qual
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Capítulo 28
Estava uma luta para sairmos de casa, Melinda agarrou nas pernas do seu pai
e não o deixava andar.
— Melinda, você não vai para o zoológico com seus irmãos?
— Não, quero ir com vocês...
— Mas você não irá ver os bichinhos? — tento persuadi-la.
— Queria... — ela responde baixinho. — Mas eu queria ficar com o papai
também.
Sebastian olhou para mim e suspirou.
— Mas o papai não vai ver os animais no Zoológico, vou sair com a mamãe.
—Comenta Sebastian.
— Não pode me levar? — ela bate os lindos olhos acinzentados para ele que
estava caindo na sua carinha de anjo. Amava meus filhos, porém necessitava
de um tempo com meu marido.
— Não é lugar de criança, querida. Fique com a Tia Amélia e seus irmãos,
vão ver os bichinhos e de noite conte tudo para a mamãe.
— Ah... Queria que papai fosse, mas como ele tem "coisas para fazer", vou
ficar em casa mesmo. — então começa a psicologia reversa. Ela solta a perna
do seu pai e sai andando cabisbaixa.
— Acho que é melhor irmos ao zoológico. — cochichou Sebastian.
— Se cedermos agora, nunca mais poderemos sair de casa. — Melinda saiu
do hall de entrada, indo para seu quarto.
— Mas você viu o rostinho dela? Não gosto de deixá-la chateada. —
Sebastian e seu coração mole. Eu sabia que agora mesmo ela estava com seus
irmãos, falando dos animais que iriam ver.
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— Ela fez psicologia reversa conosco. — só faltou ele rir da minha cara.
— Ela tem quatro anos, uma criança de quatro anos não sabe o que é
psicologia reversa.
— Você que pensa, as crianças nessa idade podem mentir, fazer psicologia
reversa, mas tudo inconscientemente.
— Aonde você leu isso?
— Nem um site, estava lendo sobre desmamar na idade dela e acabei lendo
esse artigo também. — querendo provar minha tese, agarro a mão de
Sebastian e o arrasto até o quarto de Sebastian, onde todos estavam reunidos.
As crianças estavam de costas para a porta, todos sentados no chão
brincando.
— Mamãe não me deixou ir com ela. —
Comenta Melinda.
— E o papai?
— Estava quase cedendo. Faltava bem pouquinho.
— Mas você não falou que iria conosco? — perguntado Sebastian, ao pegar
outro carrinho.
— Eu sei, mas queria que eles fossem com a gente, mas não tem problema,
vou ver os bichinhos mesmo. — terminou Melinda, puxei Sebastian para
longe do quarto.
— Viu, querido? Eu estava certa.
— Eu sei, mas mesmo assim fico com dó. — beijei seus lábios, o fazendo
esquecer de tudo. Seus braços me rodearam, me abraçando com força e com
seu pênis contra minha virilha.
— Vamos, temos um dia inteiro a sós. — nesse domingo estava um lindo dia
ensolarado. Meu vestido era rodado, branco com algumas flores e em meus
pés, eu tinha sandálias. Sebastian também estava despojado, com um calça
caqui, uma blusa azul escura e um tênis Converse sem cadarço.
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Ele parecia mais jovem que seus 36 anos de vida, em suas têmporas haviam
cabelos brancos, mas isso só o deixava ainda mais sexy.
Sebastian foi buscar na garagem sua Porsche 911 Turbo S Cabriolet, ele
havia me dito antes de ir buscar, pois não sei nada sobre carros, a não ser que
era uma belo carro, branco e com os bancos de couro vermelho. Entrei no
carro. Após colocar o cinto, procuro em minha bolsa meus óculos da Prada,
da nova linha que saiu.
— Pronta, amor?
— Oh sim, estou me sentindo solteira, saindo com o ricaço. — damos uma
gargalhada.
O motor do carro ronca e Sebastian sai do nosso condomínio rapidamente. As
ruas que pegamos estavam vazias, não sabia para onde ele estava me levando,
mas não estava preocupada com isso. Sebastian estava dirigindo feito foguete
nas ruas. Apertei sua coxa em um sinal para ele diminuir a velocidade. Tinha
um farol fechado logo à frente, Sebastian foi reduzindo a velocidade e parou
a tempo no farol.
— Está com medo, amor? — pergunta sarcasticamente.
— Só porque disse que parece que sou solteira, não quer dizer que não tenha
filhos para cuidar. — meu coração estava a mil e Sebastian está rindo do meu
desespero.
— Mas seu tenho um Porsche 911 Turbo S Cabriolet, eu tenho que correr,
pois sem correr não há graça. — sua mão deslizou na minha que apertava
com força sua coxa. — Em vez de ficar apertando minha perna, aperta o meu
pau. — ele colocou minha mão em sua virilha dura, naturalmente Sebastian
estava pronto para ação, porém eu estava em meu período.
— Se eu não tivesse em meu período menstrual...
— Você faria o quê? — incentiva Sebastian.
— Eu deixaria você me foder nessa estrada com a capota aberta, assim
qualquer carro, que passasse por nós, poderia me ver gemendo de prazer... —
minha voz sai como um sussurro. Sebastian se aproxima e toma minha boca
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na sua, sua mão desliza por meu pescoço me trazendo para perto. Então
ouço um barulho e me afasto do Sebastian. Havia um carro atrás de nós e o
farol já estava aberto. — Vamos.
Ele voltou a voar pelas ruas, meu cabelo voava com o vento. Fingi olhar para
a paisagem, estávamos em uma rua no meio do mato, o lugar tinha cheiro de
planta. Não deixei de massagear o pau de Sebastian, meus dedos abriram sua
braguilha pra puxá-lo para fora. Em nenhum momento olhei para ele ou seu
pau, meus movimentos eram à cega, Sebastian parecia gostar, podia ouvir
seus grunhidos.
Subi meus dedo para sua cabeça, apertando levemente com o polegar, que
deslizava com facilidade por causa do seu pré-sêmen.
— Mia... — ele murmurou meu nome. Ele parou o carro e entrou em uma
área desmatada, mas a frente tinha uma cabana e atrás passava um rio. —
Você não pode ficar me torturando assim... — desta vez eu olhei para ele,
mas não por muito tempo. Me inclinei para seu colo e tomei seu pênis na
boca. Sebastian sempre foi grande, no começo eu não era a melhor boqueteira
que tinha, mas com o tempo vinha melhorando.
Suas mãos seguraram meus cabelos, me mantendo presa. Eu chupava seu pau
como um picolé e depois o tinha por inteiro na boca, amava chupar
Sebastian, ele sempre me ensina as coisas. Quando eu não conseguia mais
colocar para dentro, relaxei a garganta e empurrei um pouco mais. Senti seus
jatos em minha boca, engoli cada gota. Quando levantei a cabeça, Sebastian
me olhou com muita paixão e tomou minha boca na sua.
— Eu te amo. — sussurrou contra meus lábios.
— Eu também.
Saímos do carro. Sorte a minha que não tinha vindo de calça. Se não estava
fodida. Sebastian apertou o controle e o porta-mala levantou, de lá ele tirou
uma cesta de piquenique.
— Pensei que íamos em um restaurante... — comento.
— Eu preferi fazer algo mais romântico para você, mas se quiser podemos
voltar...
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Capítulo 29
Já passava das sete da noite quando chegamos a casa. Já havia esfriado, então
coloquei meu cardigã preto. A casa estava um silêncio, o que era bem
estranho. Encontrei Amélia na cozinha.
— Olá, querida.
— Oi, Amélia, e as crianças? — pergunto ao colocar minha bolsa na mesa.
— Estão dormindo.
— Pode descansar, Amélia, deve ter sido um grande dia.
— Oh sim, muito cansativo, porém tudo deu certo e a babá já foi.
— Obrigada, vou subir para me trocar. — ela se afastou para seu quarto e eu
para o meu. Quando estava chegando, ouvi meu nome sendo chamado em
meio a uma risada.
— Mia, venha aqui. — apertei o passo preocupada que algo poderia ter
acontecido. Quando chego ao meu quarto, quase caio para trás.
— Oi, mãe. — acena Melinda, que estava toda pintada com maquiagem,
tinha batom vermelho por muitas partes do seu corpo, já que estava somente
de calcinha.
Atrás dela havia dois meninos pintados também, com colares ao redor do
pescoço e também usava minhas pulseiras. No chão, estava meu colar de
rubi, presente de aniversário. Me senti meio tonta, o chão de porcelana
branco estava sujo e também havia frascos de perfume no chão.
Era o pesadelo de qualquer mãe.
Me apoiei em Sebastian e respirei fundo.
— Ah meu Deus. — os três se colocaram em nossa frente. Sebastian tinha
um sorriso de culpado no rosto e os outros estavam cabisbaixo.
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também.
— Eles foderam com as suas coisas. — comenta Sebastian, concordo com a
cabeça.
— Ainda bem que o pai deles vai me repor tudo. — digo ao recuperar o
fôlego.
— Oh sim, o pai daquelas crianças levadas vai ficar falido até os dezoito
anos. — ele me puxa para seu corpo, descanso minha cabeça em seu peito.
— Eles bagunçaram tudo e não tenho ajuda para limpar. Coitada da Amélia,
mal conseguia parar em pé. Eles devem ter cansado ela e muito.
— Venha, vamos dormir em outro quarto, amanhã chamo a equipe de
limpeza. — se levanta e depois me ajuda a levantar.
— Pegou todas as minhas jóias? — ele acena com a cabeça.
— Guardei tudo de volta na penteadeira.
— Vá pegar uma cadeira e coloque no corredor.
— Cantinho do castigo?
— Sim. — digo ao entraf no closet para pegar roupas para dormimos. Mas
estava tudo uma bagunça, roupas jogadas no chão, meus saltos espalhados e
até aqui tinha mais jóias.
Pego o necessário, as jóias e saio. Sebastian já estava no outro quarto,
algumas roupas não teriam como consertar, eu provavelmente jogaria no lixo
ou daria, mas isso era coisa para amanhã.
Coloquei nossas roupas na cama do quarto de hóspedes e fui atrás dos meus
filhos, mas não antes de pegar demaquilante e algodão. Sebastian foi o
primeiro, ele já estava na banheira, esfregando o rosto para o marca de batom
sair.
— Mamãe, não sai. — me ajoelhei na frente da banheira. Com o algodão
molhado de demaquilante, tirei as manchas de batom, lavei seu cabelo escuro
que estava cheirando a perfume caro. Quando terminei, o levei até uma
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— Eu sei que está fazendo xixi, mas por que não posso entrar?
— Porque uma mulher não pode ver um homem nu. — dei risada. Estava
parada na porta, observando meu filho em frente à privada apropriada ao seu
tamanho.
— Quem te disse isso?
— Tia Amélia disse para Melinda.
— Hum...
— Mãe, se você ficar na porta, não vou conseguir fazer xixi. — ele virou a
cabeça e me deu um olhar duro.
— Tudo bem, estarei em seu quarto. — me virei e fui para sua cama. Sobre
seu criado-mudo havia um par de brincos meus que havia ganhado de
presente no casamento da minha irmã, os peguei e esperei sua volta. Um
tempo depois, ele apareceu todo sujo de batom e sombra. — Por que você
tem meus brincos com você?
— Devo ter esquecido de devolver. — olhei duro para ele e esperei uma
resposta.
— Bartolomeu... — ele ficou cabisbaixo e não disse nada. — Tudo bem, vou
chamar seu pai e aí você mente para ele. — me coloquei de pé, Bart logo
abriu a boca.
— Não chama meu pai... — não sei o porquê tem tanto medo do pai se
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— Mas eu a amo.
— Criança não namora e você não pode dar brincos de pérola para ela.
— Mas você tem tanto... um só não faria diferença.
— Como não? Cada jóia que tenho, eu comprei ou eu ganhei do seu pai. —
levanto os brincos e falo: — Estes daqui eu ganhei do seu pai, tem valor
sentimental e piora quando você pega escondido.
— Desculpa...
— Na próxima vez que você pegar coisas escondidas dos outros, Deus irá te
castigar e cortará sua mão fora. — ele arregalou os olhos e começou a pedir
perdão.
— Desculpa, mamãe. Eu prometo, nunca mais pegarei nada que não seja
meu. — caiu de joelhos e começou a falar com Deus. — Oh Deus, me
desculpe por isso, nunca pegarei nada que não seja meu, não tire minha mão.
— Chega, vá para o banho. — ele se levantou e correu para o banheiro, segui
para o quarto de hóspedes e encontrei Sebastian assistindo um jogo qualquer.
— Você acredita que ele pegou meu brinco escondido?
— Quem? Sebastian?
— Não, Bartolomeu. Disse que daria para sua namoradinha...
— Oh, esse é o meu garoto. — coloco o brinco em cima do criado-mudo e
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— Quer saber? Vou dormir em outro quarto. — pegou sua roupa no chão e
saiu.
Faz muito tempo desde que dormi sozinha, a cama era mais gelada, mas não
dei o braço à torce.
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Capítulo 30
Faz cinco dias que estamos brigados. Sebastian está dormindo em outro
quarto e eu no nosso com Melinda.
De madrugada me pego chorar e sentindo sua falta, mas eu não conseguia
passar por cima do meu orgulho e ir atrás dele. Meu marido deveria me
apoiar, mas tudo que faço, Sebastian faz ao contrário.
Ele também fica bravo com o jeito que crio meus filhos, sei que são seus
também, mas como sou eu que cuido a maior parte do tempo, ou todo tempo,
tenho direto maior. O que eles fizeram foi engraçado no começo, mas era
sério, eles haviam destruídos nossas coisas e para tudo tem um limite.
Estava em meu horário de expediente, tinha acabado de chegar das gravações
do programa de culinária e de estômago cheio eu estava contente. Cheguei a
minha mesa, coloco minha bolsa na cadeira e me aproximo da porta de
Sebastian.
— Cheguei. — avisei para ele que nem ao menos olhou pra mim e apenas
acenou com a mão. Engoli seco e voltei para minha mesa com a mandíbula
cerrada.
Passei o resto da tarde organizando sua agenda. Amanhã era aniversário das
crianças e faríamos uma festa no clube. Tinha deixado na mão do buffet,
então estava tranquila e entediada.
O segurança em minha frente era novo, não sabia muito bem o que fazer fora
observar, mas todo momento olhava para o banheiro, então resolvi intervir.
— Seu segurança. — o chamei, ele olhou em minha direção. — Se você
quiser ir no banheiro fica à vontade, ninguém espera que você seja
imaculado.
— Estou bem aqui. — me levantei e sentei na beira da minha mesa.
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— Eu diria que não... Pode ir, eu faço a segurança por você. — pisco para
ele, que dá uma risada sem graça.
— Estou bem aqui, senhora...
— Senhora me faz parecer velha. — rolo os olhos. — Me chama de Mia. —
estendi a mão, ele pegou com força e eu retribui na mesma medida.
— Sou Daniel. — ele voltou para sua posição, com as mãos para frente,
entrelaçadas.
— Bom Daniel, é o seu primeiro dia?!
— Sim, mas você já deve saber disso. — acenei com a cabeça.
— Oh sim, não o reconheci.
— Trabalha aqui há muito tempo? — ele claramente não sabia quem era meu
marido e decidi deixar assim.
— Não, desde que Sebastian assumiu o cargo, vim trabalhar para ele. —
tivemos uma conversa leve e bem humorada. Então ele me perguntou se eu
tinha filhos. — Sim, na verdade tenho três. — peguei na minha mesa um
quadro e lhe dei. Ele observou as crianças todas juntas, um pouco mais
novas.
— Eles são lindos, a menina é muito parecida com você. — ele me entregou
de volta.
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Minhas mãos trabalharam para abrir sua braguilha. Assim que tenho seu pau
livre, o designo para minha entrada, Sebastian tinha afastado minha calcinha.
Ele não diz nada e nem eu, da nossa boca só sai gemidos e murmúrios.
Quando sinto que estou chegando ao meu êxtase, o aviso: — Goza fora, não
estou tomando anticoncepcional. — estava tão distraída esses dias que nem
me lembrei de começar uma nova cartela.
— Ótimo. — murmurou contra meus lábios. Ele me levou duro e cru, como
há muito tempo não fazia. Havia um pouco de raiva misturado com desejo.
Suas mãos seguravam com força meu corpo, ficaria marcas, mas
provavelmente era sua intenção.
Ao chegarmos ao êxtase, Sebastian derrama em mim, meu rosto em seu
ombro, respiro com dificuldade. Ele me coloca em meus pés, suas mãos tiram
minha calcinha e a guarda no bolso.
— Temos que buscar as crianças, vamos. — minhas pernas estava fracas.
— Preciso me limpar...
— Não, vai assim. — vi em seu olhar um pouco do antigo Sebastian. Podia
sentir seu sêmen escorregando por minhas coxas e como minha saia ia até o
joelho, ninguém notaria, mas eu o sentiria em mim.
— Falei para você gozar fora. — comento ao ir em direção da porta, ando
com as minhas coxas juntas.
— Eu queria gozar dentro. — ele estava claramente bravo com nossa
situação, mas enquanto ele não parasse de me diminuir perante nossos filhos,
iria continuar assim.
Depois que minha irmã voltasse para Beverlly Hills, poderia ficar à vontade
para dormir em outro quarto.
— Você não pode tomar essas decisões sem mim, eu não vou ter outro filho
agora.
— Facilite minha vida, vá até uma farmácia e toma pílula do dia seguinte. —
seu celular tocou, então não o respondi, o deixei atender.
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gravidez, meu manequim 36/38 mudou para 40. Segundo ela, meus quadris
estavam maiores e minha cintura muito fina. Claramente eu havia feito uma
cirurgia plástica. O fato era que minha irmã ficou insuportável.
— E eu com isso? Por que ela falaria do nosso casamento, se o dela vai de
mal a pior?
— Porque ela é Alice, me recuso a ouvir seus comentários. — ele suspirou e
balançou a cabeça negativamente.
— Ok, faça o que quiser. — entrei no banheiro irritada, queria meu marido de
volta, mas ele parecia tão intolerante.
Eu sabia que poderia conseguir descongelar seu coração. Tomei um longo
banho, decidi que sexo com amor era a melhor opção.
Abri a porta com cuidado quando o ouvi no celular.
— Sim, quero uma pessoa experiente. — cerrei os dentes. —Pode sim ser
uma jovem, mas com experiência. Ok, irei aguardá-la. — ele desligou o
celular, eu corri em sua direção e pulei em suas costas.
— Seu desgraçado. — ele estava confuso e ficaria mais quando eu acertasse
aquele lindo rosto. — Me dá este celular. — tentei alcançar, mas em vão.
— O que você está fazendo, louca? — ele me joga na cama e coloca o celular
no criado-mudo.
— Quero ver seu celular. — tentei pegar, mas ele me segurou na cama.
— Para com isso.
— Eu odeio você. — começo a chutá-lo, mas ele fica entre minhas pernas,
ajoelhado e segura meus braços — Para. — ele grita em meu rosto, paro de
me debater.
— Eu odeio você. — repito novamente, com lágrimas escorrendo pelo rosto.
— Agora me explica o que aconteceu para você me atacar assim? — ele
ainda me segurava, com força.
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— Era o que parecia para mim. — ele levanta da cama e anda de um lado
para o outro.
— Porra, Mia, em todos esses cinco anos não te dei motivo para duvidar de
mim, já passamos meses sem sexo e nunca sequer pensei nisso. — ele estava
irritado, pois eu tinha o insultado ao dizer que eles estava me traindo.
— Eu ouvi que você queria alguém experiente e jovem. Se você ouvisse isso
de mim, eu te garanto que nem teria mais dentes na boca. Eu só te dei alguns
chutes, você me imobilizou na hora.
— Você é minha esposa, nós temos uma família incrível. Não trocaria isso
por uma foda qualquer. — ele entrou no banheiro e bateu a porta com força.
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Eu estava humilhada e com a minha moral baixa perante Sebastian. Sabia que
tinha que arrumar as coisas, se não estaríamos entrando em erupção. Um
tempo depois caminhei para o banheiro e entrei sorrateiramente, ele já estava
dentro da banheira com os olhos fechados. Fui até Sebastian e me ajoelhei ao
lado da banheira.
Minha mão contornou seu rosto, ele manteve os olhos fechados.
— Me desculpe, sabe como eu sou às vezes. Deveria ter confiado em você e
não ter feito suposições. — minha voz é baixa, ele molha os lábios e fala: —
Eu só queria contratar uma babá, assim poderíamos sair com sua irmã e seu
cunhado.
— Eu sei...
— Não gosto tanto quanto você dos comentários dela e muito menos do
marido dela.
— Eu também. — então ele sorriu e pegou meus braços para me puxar para
dentro da banheira. Como eu estava nua, não me importei.
— Eu te amo. Eu nunca te trairia, não me sabotaria assim. — então ele abriu
seus olhos, sorriu e beijou meus lábios.
— Eu também te amo.
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Capitulo 31
Estava em frente à janela da sala quando um carro parou. Sabia que era
minha irmã, estava com saudades e a amava muito, mesmo ela sendo, às
vezes, insuportável. As crianças estavam no chão brincando. E Sebastian no
escritório trabalhando. Corro para o Hall de entrada.
Melinda, minha sombra, me segue até lá. Assim que abro a porta, Kieran vem
correndo me abraçar.
— Kieran, que saudade! — o peguei no colo com certa dificuldade. Ele já
tinha 10 anos e era um menino grande.
— Tia Mi. — ele estava magro demais, mas aos olhos de uma mãe, as
crianças estão sempre magras demais.
— Como você está bonito. — bagunço seu cabelo loiro. Ele corre para dentro
da casa e Alice vem. Ela continuou com o cabelo ruivo, mesmo anos falando
que era uma cor de merda e estava em um lindo vestido colado no corpo.
Como sempre parecia deslumbrante.
— Querida, como está bonita!— ela me abraçou apertado. Estava
completamente alegre, ao contrário do que ela me pareceu mais cedo.
— Você também está linda. — nos afastamos.
— Olá, Mia. — cumprimentou Richard. Ele parecia o mesmo de alguns anos
atrás.
— Olá, Richard. — eles entraram em casa.
Melinda estava escondida entre minhas pernas, não parecia reconhecer os
tios, mas Alice nunca foi muito amigável com minhas crianças, até porque
Sebastian James já havia feito xixi em suas roupas de pirraça.
Sebastian apareceu ainda vestido no seu terno carvão. Ele apertou a mão de
ambos e falou "oi".
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— Que bom que vocês chegaram, agora podemos comer. — diz Bartolomeu
vindo atrás de Sebastian James. Melinda pediu colo para Sebastian.
— Venham, saiam desta porta. — pego o casaco de Richard e os acompanho
até a sala de jantar. Kieran já estava lá, conversando com Amélia.
— Kieran está tão crescido. — comento com Alice.
— Está sim. — Sebastian coloca Melinda no chão para conversar com o
menino. Nossos filhos ficam com os olhos cerrados e franzindo o cenho.
— Como você anda? — perguntou Sebastian ao Kieran, que estava
completamente feliz em ver o tio. Eu gostava que eles se gostassem, Kieran
era a primeira pessoa, fora da família, que Sebastian gosta.
— Ando com as pernas. tio. — arrancou um riso de todos, menos das
crianças.
— Que sem graça você. — comentou Sebastian James, que não estava nada
contente, ou melhor, estava com ciúmes do seu pai.
— Vejo que está bem. — diz Sebastian ignorando o que James acabara de
falar.
— Estou sim, tio. — Todos nos sentamos a mesa. Sebastian tomou o seu
lugar e o outro Sebastian ao seu lado.
Amélia começou a nos servir com ajuda de outro pessoa. As conversas
ficaram sérias, Sebastian James jogava a comida de um lado para o outro em
seu prato.
— Por que não está comendo, querido? — perguntei a ele.
— Não estou com fome. — cabisbaixo deixou a colher de lado. Bartolomeu,
ao contrário de James, havia comido toda comida que eu havia colocado e a
carne que Sebastian tinha picado.
— Eu já terminei de comer, posso brincar? — perguntou Bart.
— Pode, mas não se esqueça que daqui a pouco estarei subindo para colocá-
lo na cama. — ele acenou e pulou da cadeira. Sebastian James foi atrás e
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Melinda estava louca para ir também. — Isso vale para o Sebastian James
também.
— Quero ir também, mamãe. — Melinda se contorcia para sair da cadeira.
— Termina de comer e depois você vai. — ela fez um bico e cruzou os
braços.
— Mas mãe...
— Melinda, faça o que sua mãe pede. — ela relutantemente termina de comer
sua comida e tomar o seu suco, então sai em disparada para o quarto dos
meninos.
— Nossa, talvez vocês devessem mimar menos a criança. — comenta Alice
ao cortar um pedaço da torta gelada.
— Talvez você devesse se preocupar em cuidar mais dos seus filhos do que
dos nossos. — Sebastian fala com sarcasmo. Sufoco uma risada. Alice parece
que vai explodir.
— Sempre tão sarcástico. Estou falando para o bem de vocês. — Kieran era a
única criança na mesa e parecia entediado.
— Sei muito bem... Obrigado pela dica. — ela suspirou e começou a falar da
sua nova casa.
Kieran se retirou da sala e foi atrás das crianças. Perto das oito da noite, subi
para arrumar as crianças, já era hora delas estarem na cama. Encontrei todos
no corredor, tinha brinquedos espalhados. Kieran estava ao lado deles, apesar
da diferença de idade, pareciam se dar bem.
— Hora de dormir, garotada. — todos fizeram um som de
descontentamento, mas se levantaram, Sebastian parecia já ter tomado banho
e estava de pijama do super homem.
Coloquei ele na cama, como fiz com os demais após eles tomarem banho.
Kieran dormiria no quarto de Sebastian, mas ao saber isso, Bartolomeu
decidiu que dormiria com eles. Então colocamos os colchões no chão e os
meninos deitaram nele, apaguei a luz ao sair e todos me desejaram boa noite.
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Passei pelo quarto da Melinda, ela estava sentada em sua cama, brincando
com duas bonecas, mas ela tinha uma voz de choro ao imitar a Barbie
falando.
— Você não é tão sozinha, tem a mim. Sou sua amiga. — então a boneca
abraçou a outra.
Ela claramente estava se sentindo excluída com tantos homens na casa. Bati
na sua porta aberta.
— Querida?
beira da cama.
— Eu agradeço por isso. — ela se sentou ao meu lado e tomou minhas mãos
na dela. — Eu te amo, você é muito especial para mim.
— Eu também te amo. Nunca deixei de amá-la, nem supostamente morta. —
ela me abraçou e lágrimas brotaram em meus olhos.
— É por isso que preciso te dizer. — Alice nos afastou, assim poderia olhar
em meus olhos. — Eu menti.
— Sobre o que? — perguntei curiosa.
— Sobre minha suposta morte. — arqueei minha sobrancelha, esperando o
resto da confissão. — Mike não me prendeu ou algo do tipo. Na verdade, ele
só me ajudou a "fugir".
— Porque fugiria? Nós a ajudaríamos a cuidar do Kieran.
— Naquela época, descobri quem era nosso verdadeiro pai...
— Você está falando de pai mesmo? Que nos fez?
— Sim, eu descobri que mamãe já foi casada após encontrar uma aliança de
casamento em suas coisas. Então eu a confrontei sobre isso, ela me confessou
que seu marido havia traído ela com sua melhor amiga e quando descobriu,
ficou revoltada, mas ela não podia divorciar. Com isso, começou a trai-lo,
assim ele saberia o que ela estava passando. Em um certo momento, ela
conheceu o Kelvin, um novo segurança. Segundo me disse, eles foram
apaixonados e fomos consequência deste amor.
— Quer dizer que nossa mãe era casada, descobriu a traição do marido e
revidou na mesma moeda, acabando se apaixonando e nos tendo.
— Sim, mas seu marido era estéril. Então ela fugiu dele.
— E nosso "pai"? — não gostava de referi-lo como nosso pai, pois não
exerceu esse papel.
— Parece que ele não gostava dela, só do dinheiro. Então fugiu e a deixou
sozinha e grávida.
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— Seu cunhado fala demais, quase não consegui me livrar dele. — comenta
Sebastian.
— Você sabia que minha mãe era melhor amiga da sua?
— Sim.
— E que Thomas, o homem com quem já conversei diversas vezes, era
marido dela?
— Sim.
— Nunca me contou a verdade? Que minha mãe era conhecida sua? — ele
não falou mais nada, apenas tirou do bolso da calça alguns papéis.
— Eu iria te mostrar isso hoje. São cartas que minha mãe enviou ao Thomas.
— pego os papéis com as mãos trêmulas e começo a ler as cartas.
9 de janeiro de 1984
Querido Thomas, Você sabe o quanto te amo, mas infelizmente estou
amarrada ao Bass e você, a sua esposa Marília.
Nossas vidas são tão diferentes e mesmo assim somos tão iguais. Mas o
destino gosta de brincar com as pessoas, hoje descobri que estou grávida,
vamos ter um filho, pois essa criança é sua.
Com carinho, Sua Violeta.
10 março de 1984
Querido Thomas, Hoje descobri que é um menino. Você sempre me disse da
sua paixão por criança e da sua vontade de ter um filho.
Agora nós temos, e como manda a tradição, se chamará Sebastian Beast III.
Com carinho, Sua Violeta.
21 setembro de 1994
Querido Thomas, Hoje Sebastian está completando 10 anos. Vi seu olhar de
tristeza quando Sebastian abraçou seu suposto pai, Bass, e o chamou de seu
herói. Sei que queria estar no lugar dele e receber o amor e o carinho que
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— Não há palavras para falar o que sinto, só posso te mostrar e com nossos
filhos esse amor só se intensifica.
— Eu sinto a mesma coisa. Na minha família eu vejo o amor, o carinho e a
união e não trocaria nada disso, nem por dinheiro, nem mulheres e muito
menos por droga. Eu não sabia o que era viver a vida até te conhecer. A
partir daí eu comecei a viver.
— É por isso que decidi que não tomarei mais as pílulas, nem a do dia
seguinte ou o anticoncepcional. Estou pronta para aumentar nossa família.
— Fico feliz por isso, acho que devemos começar agora. — ele me pega no
colo e me lava para cama, nosso ninho de amor.
— Me mostre todas suas mágicas, rei do al. — o beijei com desejo e
agradeço a Deus que me colocou em sua vida e me abençoou com lindos
filhos. Eu não poderia estar mais feliz que em seus braços e sentindo o amor
de toda minha família.
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Epílogo
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Agradecimento
Ao escrever o primeiro livro, nunca pensei que viraria uma trilogia, que teve
milhões de leituras online. Além de grandes amizades que fiz, poderia dizer
que o ano de 2016 foi de longe um dos melhores, ainda mais recebendo tanto
carinho dos meus leitores... Fico triste ao terminar a trilogia, mas é mais uma
vitória.
Sempre levarei Sebastian, Mia e sua prole no coração, marcando minha
jornada como autora. Com os olhos marejados, escrevo as últimas palavras
da trilogia...
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[3]inúmeras vezes foi encontrado o erro neste vocábulo, a saber, viagem (g) é
o substantivo e viajem (j) diz respeito ao verbo viajar. aconselha-se que o
autor sempre tenha em mãos um dicionário de língua portuguesa.
[6]Carece de informação.
[7]modifiquei a sentença, mas creio que ela não cabe na cena descrita.
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[8]Havia uma parte que repetia o capítulo 7 todo. esta parte foi removida sem
prejuízo ao andamento da história
[9]o que seria isso? sugiro a troca por UMA LEOA (pelo jeito que ela 'ataca'
a comida).
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