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ORIENTAÇÕES

PARA O
DIRETOR ESCOLAR

1
“Escola é sobretudo gente, é o lugar
de cuidar do presente e do futuro,
lugar de aprendizado e liberdade,
lugar de plenitude e felicidade.”

Paulo Freire

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Governador
Paulo Henrique Saraiva Câmara

Vice-Governadora
Luciana Barbosa de Oliveira Santos

Secretário de Educação e Esportes


Marcelo Andrade Bezerra Barros

Secretário Executivo de Gestão da Rede


João Carlos Cintra Charamba

Secretária Executiva de Desenvolvimento da Educação


Ana Coelho Vieira Selva

Secretária Executiva de Educação Integral e Profissional


Maria de Araújo Medeiros Souza

Secretário Executivo de Administração e Finanças


Alamartine Ferreira de Carvalho

Secretário Executivo de Planejamento e Coordenação


Leonardo Ângelo de Souza Santos

Superintendente Técnico de Gestão da Rede


Glaydson Alves da Silva Santiago

Gerente Geral Administrativa Financeira


Michelline Bezerra de Oliveira Beltrão

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SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO 5
2. GESTÃO ESCOLAR: REFLEXÕES E DESAFIOS 6
2.1. O PAPEL DO GESTOR ESCOLAR FACE ÀS DIMENSÕES DA GESTÃO 7
2.1.1. LIDERANÇA E GESTÃO ESCOLAR 7
2.2. GESTÃO DO PLANEJAMENTO 8
2.3. GESTÃO DE INTEGRAÇÃO ESCOLA-COMUNIDADE 10
2.4. GESTÃO DE RESULTADOS DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM 11
2.5. GESTÃO DE RECURSOS ADMINISTRATIVOS E FINANCEIROS 13
3. ORGANIZAÇÃO ESCOLAR DO ANO LETIVO 2022 16
3.1 ORIENTAÇÃO PARA FORMAÇÃO DE ABERTURA DO ANO LETIVO 2022 16
3.2 FAIXA DE BOAS-VINDAS – ANO LETIVO 2022 24
3.3 PROTOCOLO SANITÁRIO DA EDUCAÇÃO 25
3.4 MODELOS DE PAINEL DE GESTÃO E DE RECURSOS FINANCEIROS 38
4. ORIENTAÇÕES NORMATIVAS PARA O ANO LETIVO 2022 39
4.1 CHAMADA PÚBLICA ESCOLAR N° 001/2021 39
4.2 DECRETO Nº 52.076/2021 39
4.3 INSTRUÇÃO NORMATIVA SEE N° 003/2021 40
4.4 PORTARIA SEE Nº 3.569/2021 40
4.5 PORTARIA SEE Nº 5.063/2021 41
4.6 LEI ESTADUAL Nº 17.445/2021 41
4.7 LEI ESTADUAL Nº 17.463/2021 41
4.8 INSTRUÇÃO NORMATIVA SEE Nº 004/2021 42
4.9. PORTARIA SEE Nº 6.387/2021 42
4.10. DECRETO Nº 46.852, DE 7 DE DEZEMBRO DE 2018 42
4.11. DECRETO Nº 46.853 DE 7 DE DEZEMBRO DE 2018..........................................................43

4.12. NOTA DE ESCLARECIMENTO COVID 2022 - CNE 44

5. DATAS COMEMORATIVAS DA EDUCAÇÃO.............................................................................49

6. CARACTERÍSTICAS DE UM DIRETOR ESCOLAR 51


6.1 CARACTERÍSTICAS DE UM DIRETOR ESTRATÉGICO 52
7. LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL 54
7.1. RECORTE DE MARCOS REGULATÓRIOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA 55
7.2. LEIS E DECRETOS ESTADUAIS 55
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1. APRESENTAÇÃO

Este manual é fruto da necessidade de fornecer informações e orientações referentes à


operacionalização das ações escolares desenvolvidas no âmbito da gestão dos Gestores
Escolares das Escolas Públicas Estaduais de Pernambuco, no decorrer do ano letivo.

O guia tem por finalidade orientar e instrumentalizar os Gestores Escolares para à


construção de uma escola ativa, que se consolida como um espaço de acolhimento e
pertencimento para educadores e educandos, portanto, uma escola democrática,
participativa, que prioriza a aprendizagem e a formação integral do estudante. É importante
ressaltar que, nesse processo, torna-se essencial promover a valorização de todos os atores
da escola, uma vez que o apoio da comunidade escolar é de grande relevância para o
rendimento satisfatório das ações desenvolvidas pela escola. E, neste contexto, o papel
articulador do Gestor Escolar é fundamental para o fortalecimento da rede de ensino.

Destaca-se ainda, que o Gestor Escolar possui uma atuação bastante ampla uma vez que o
mesmo tem demandas de ordem administrativa, pedagógica, relacional e financeira onde,
além de gerir os recursos públicos e zelar pelo patrimônio escolar, deve fomentar a
participação dos pais e da comunidade nas ações da escola, estimular a formação dos
professores e funcionários além de fortalecer as relações interpessoais. Estas atribuições
tornam o dia-a-dia dos Gestores desafiadores, uma vez que conciliar demandas tão diversas
exige compromisso, dedicação, competência técnica e capacidade de liderança.

Assim sendo, seguir as orientações deste manual pode auxiliar o trabalho dos Gestores
Escolares quanto à sistematização, organização, execução e padronização das ações da
escola de maneira que todas caminhem e avancem juntas, respeitando-se o cenário em que
cada uma está inserida. Mas, para isto, espera-se que o Gestor Escolar se aproprie deste
material e faça bom uso do mesmo a fim de torná-lo suporte para o seu trabalho cotidiano.
Afinal, o propósito é que este sirva de instrumento orientador de forma tal, que no exercício
de suas funções, os Gestores Escolares possam fazer a diferença na escola e comunidade
onde atuam.

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2. GESTÃO ESCOLAR: REFLEXÕES E DESAFIOS

Pensar a organização do espaço escolar, sob a ótica de uma gestão democrática e


participativa, implica em enfrentar desafios. Assim sendo, para refletir sobre as atribuições
do Gestor Escolar, se faz necessário destacar que a gestão democrática tem seu marco legal
estabelecido na Constituição Brasileira de 1988, como um dos princípios que devem nortear
o ensino público. Nesse mesmo sentido, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
9394/96 – LDBEN 9394/96 em seu Artigo 14 determina que:

Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do


ensino público na educação básica, de acordo com as suas
peculiaridades e conforme os seguintes princípios: I - participação dos
profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da
escola; II – participação das comunidades escolar e local em conselhos
escolares ou equivalentes.

Por conseguinte, a gestão democrática “é entendida como princípio que orienta os


procedimentos administrativos e pedagógicos, no âmbito da escola e nas suas relações com
os demais órgãos do sistema educativo de que faz parte” (Diretrizes Curriculares Nacionais
da Educação Básica, 2013, p. 56).

Assim, ao lidar com os diversos aspectos do contexto da prática escolar e considerando os


diferentes percursos trilhados pelos diferentes sujeitos presentes neste contexto, o Gestor
Escolar precisa refletir sobre a diversidade e a complexidade do cenário, visto que assegurar
a participação coletiva não significa lidar com um todo consensual e homogêneo e, além
disso, a gestão deve tomar como base os mecanismos legais e a organização de ações que
desencadeiam a participação social.

Logo, diante de demandas tão diversas é necessário reiterar que, em consonância com as
diretrizes propostas para o desenvolvimento de uma gestão democrática e participativa, o
Gestor Escolar deve assumir posturas profissionais decorrentes do seu compromisso na
gestão educacional, focando sempre na função central da escola que é o ensinar e o
aprender. Para isto, é indispensável compreender o caráter educativo desse modelo de

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gestão, o sentido e o significado de suas instâncias democratizantes e, a partir desse
entendimento, a relação desse modelo com a função central da escola.

Sob esta perspectiva, é importante destacar a necessidade de empenho do Gestor Escolar


junto ao Coordenador Pedagógico e aos Professores, uma vez que o processo ensino-
aprendizagem constitui o aspecto central de todas as ações educativas da escola.

Por tudo isto e tendo em vista a diversidade das atribuições do Gestor Escolar,
este Instrumento Norteador propõe uma organização das ações deste profissional dentro de
5 dimensões da gestão a saber: Liderança e Gestão; Gestão do Planejamento; Gestão de
Integração Escola-Comunidade; Gestão de Resultados do Processo Ensino-Aprendizagem;
Gestão de Recursos Administrativos e Financeiros.

2.1. O PAPEL DO GESTOR ESCOLAR FACE ÀS DIMENSÕES DA


GESTÃO

2.1.1. LIDERANÇA E GESTÃO ESCOLAR

A liderança eficaz abrange processos e práticas de gestão que estimulam os educadores,


funcionários, pais, estudantes e comunidade a utilizarem o seu potencial na promoção de
um ambiente escolar positivo e no desenvolvimento da visão, missão e valores da escola,
dedicando tempo e presença, comprometidos com um projeto escolar orientado para a
aprendizagem com qualidade social, cabendo ao Gestor Escolar:

Realizar reuniões sistemáticas de planejamento, socialização e de orientações das ações de


funcionamento da escola (Reunião de Planejamento, Reunião de Organização Escolar e
Reunião de Pais e Mestres).

Expor os avisos e orientações de trabalho de acordo com os padrões da Secretaria de


Educação e Esportes conforme as orientações para o ano letivo”.

Mobilizar os membros da equipe buscando o comprometimento na execução das ações para


o alcance dos objetivos comuns e dos resultados positivos, promovendo reuniões
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administrativas e encontros de estudos com professores, equipe técnica, servidores
administrativos e terceirizados.

Promover reuniões para socialização de experiências e resoluções de conflitos.

● Estabelecer um fluxo de comunicação interna e externa que garanta conhecimento,


por todos, das ações e decisões escolares, zelando pela preservação do clima
organizacional.

● Estabelecer e compartilhar com transparência, as atribuições dos profissionais da


instituição e promover o necessário acompanhamento do desempenho das tarefas.

2.2. GESTÃO DO PLANEJAMENTO

O Planejamento deve ser aqui entendido e utilizado como instrumento de gestão que
possibilita perceber a realidade escolar, devendo ser elaborado de acordo com o contexto
social e os fatores externos do ambiente escolar, orientado para assegurar o sucesso dos
estudantes em consonância com o projeto político pedagógico da escola. Portanto, é
indispensável ao Gestor Escolar:

● Construir coletivamente e disponibilizar para a comunidade, a missão, a visão de


futuro e os valores da escola, assim como as prioridades e metas a serem alcançadas.

● Desenvolver um Plano de Gestão Anual com base nas necessidades da comunidade


escolar.

● Realizar reuniões de estudo para implementar o currículo a partir dos documentos


oficiais (Matriz Curricular e os Parâmetros Curriculares), levando em consideração o
planejamento das aulas-atividades.

● Mobilizar os educadores e a equipe técnico-pedagógica para a implementação,


execução e acompanhamento do PPP, reformulando-o, quando necessário, para
manter a coerência entre as práticas pedagógicas e os princípios nele contidos.

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● Assegurar o cumprimento do Calendário Escolar com no mínimo 800 (oitocentas)
horas anuais, distribuídas em 200 (duzentos) dias letivos, conforme dispõe a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

● Acompanhar e avaliar os indicadores de desempenho estabelecidos no Termo de


Compromisso da Escola.

● Reunir os órgãos colegiados (conselho escolar, conselho de classe, grêmio estudantil


e outros) para apresentação dos resultados educacionais, definindo prioridades e
estratégias necessárias para a melhoria da qualidade do ensino.

● Responder anualmente ao Censo Escolar obedecendo a data de referência, última


quarta-feira do mês de maio, instituída como o Dia Nacional do Censo Escolar,
conforme a Portaria MEC nº 264/07;

● Responsabilizar-se pela veracidade das informações declaradas no Sistema


Educacenso tendo como base os registros administrativos e acadêmicos de cada
escola (ficha de matrícula, diário de classe, livro de frequência, histórico escolar,
sistemas eletrônicos de acompanhamento, diário do professor, regimento escolar,
projeto político-pedagógico, documentos de modulação de professores e de
enturmação, dentre outros.

I ETAPA – A Matrícula Inicial é a primeira etapa de coleta do Censo Escolar. Nessa fase são
recolhidos dados de escolas, gestores, turmas, alunos e profissionais escolares em sala de
aula, de todos os estabelecimentos públicos e privados de educação básica e educação
profissional, com base na realidade das escolas na data de referência do Censo Escolar.

II ETAPA – O módulo Situação do Aluno é a segunda etapa do Censo Escolar da Educação


Básica e tem por objetivo coletar as informações de rendimento e movimento, ao final do ano
letivo, dos alunos que foram declarados na Matrícula Inicial do Censo Escolar. Portanto, para
fornecer informações sobre rendimento no Sistema Educacenso, a escola declara a
condição de aprovado ou reprovado do aluno. Há, também, outras situações em que o aluno
pode se encontrar e que indicam o movimento do aluno, são elas: transferido, deixou de
frequentar ou falecido.
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Existem outras possibilidades de declaração da situação do aluno de acordo com a
etapa/modalidade de ensino:

● Sem movimentação: disponível para as turmas de educação infantil, nas quais não se
aplicam às informações de rendimento - aprovação ou reprovação;

● Curso em andamento: disponível para as turmas de EJA e de educação profissional


concomitante, subsequente e integrada a EJA, pois essas etapas podem apresentar
duração do período letivo e organização do ensino diferenciados;

● Concluinte: disponível para as turmas em etapas de conclusão do ensino


fundamental, médio, educação de jovens e adultos ou educação profissional;

● Responder ao Censo Escolar da Educação Básica, no sistema Educacenso,


responsabilizando-se pela veracidade das informações declaradas;

● Realizar o diagnóstico do Programa Nacional do Livro e do Material Didático-PNLD


antes de iniciar o ano letivo (janeiro), devendo quantificar, por componente curricular,
os livros devolvidos – em percentual de modo a garantir, no mínimo, 90% de
devolução. Bem como informar os complementos e a reposição, quando houver.
Essas informações subsidiarão o atendimento dos estudantes em toda a rede.

2.3. GESTÃO DE INTEGRAÇÃO ESCOLA-COMUNIDADE

A escola precisa ser vista como um espaço de promoção do fazer democrático e do exercício
da cidadania. Para isso, ela não pode e nem deve fechar-se em seus muros.
O eixo condutor do projeto escolar é a integração com a comunidade, traduzindo seus
valores, definindo e partilhando seus objetivos, uma vez que canaliza os esforços coletivos
para resultados comuns a todos.

● Realizar ações de integração com educadores e familiares, criando oportunidades


para participação dos pais e/ou responsáveis nas atividades da escola.
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● Criar condições para a constituição e atuação efetiva dos Órgãos Colegiados na
escola.

● Promover ações que estimulem o protagonismo juvenil, como um dos princípios


norteadores da participação ativa e construtiva do jovem na vida da escola e no
alcance dos resultados educacionais.

● Identificar parceiros potenciais alinhados com a proposta pedagógica da escola,


desenvolvendo e consolidando ações conjuntas.

● Realizar reuniões de orientações que envolvam os pais ou responsáveis no cotidiano


escolar.

● Utilizar o Regimento Escolar como um instrumento norteador das normas de


convivência e decisões coletivas.

● Apresentar o Projeto Político Pedagógico da escola aos pais ou responsáveis.

● Realizar ações e projetos de integração com educadores, educandos e familiares,


envolvendo-os nos processos educativos da escola.

2.4. GESTÃO DE RESULTADOS DO PROCESSO ENSINO-


APRENDIZAGEM

A Gestão Pedagógica é o eixo norteador do trabalho na escola. Por meio dela se estabelece
objetivos para o desenvolvimento dos processos de ensino e aprendizagem; apontam-se as
linhas de atuação; definem-se as metas a serem atendidas e os conteúdos curriculares a
serem trabalhados; é acompanhado e avaliado as propostas pedagógicas, além de avaliar o
desempenho dos alunos, do corpo docente e da equipe escolar como um todo. Portanto,
com foco em resultados, permite o acompanhamento do processo de ensino aprendizagem
voltado para o aperfeiçoamento das potencialidades cognitivas do educando. Nessa
perspectiva, o cotidiano escolar deve se organizar em função da aprendizagem e do sucesso
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escolar do educando, que se concretiza com base em diferentes práticas educativas
decorrentes da proposta curricular da escola, competindo ao Gestor Escolar:

● Elaborar e definir coletivamente as linhas norteadoras do PPP, os princípios


metodológicos, as práticas didáticas e a sistemática de avaliação do processo ensino-
aprendizagem;

● Realizar reuniões de estudo para implementar o currículo a partir dos documentos


oficiais (matriz curricular e os parâmetros curriculares) e da prática pedagógica de
cada professor, levando em consideração o planejamento das aulas-atividades;

● Monitorar, através de sua equipe pedagógica, o preenchimento do diário de classe


(impresso e eletrônico) observando se há planejamento do bimestre e registro do
conteúdo/situação didática;

● Realizar reuniões com a equipe pedagógica para analisar os resultados bimestrais do


desempenho dos estudantes;

● Acompanhar e analisar os indicadores educacionais, os resultados e elaborar ações


para o atingimento das metas previstas para a escola;

● Participar das reuniões promovidas pela Gerência Regional, para discussão dos
indicadores do Pacto pela Educação;

● Realizar auto avaliação da escola para o alinhamento entre as práticas desenvolvidas


e as metas atingidas, acompanhando o desempenho dos estudantes e dos
educadores e promovendo sistematicamente avaliação da equipe, baseada em
critérios previamente estabelecidos;

● Divulgar e incentivar a participação dos professores nas formações promovidas pela


Gerência Regional de Educação / Secretaria de Educação e Esportes;

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● Registrar e divulgar as evidências do alcance dos resultados para a equipe escolar,
pais e comunidade.

2.5. GESTÃO DE RECURSOS ADMINISTRATIVOS E


FINANCEIROS

Uma gestão eficaz define mecanismos institucionais de organização com base em processos
de controle interno, acompanhamento este que abriga a análise das responsabilidades e
envolvimento daqueles que interagem com a escola, de forma que, organizados, criem um
ambiente de aprendizagem eficiente, seguro, eficaz, mobilizando os recursos humanos,
financeiros, materiais, tecnológicos e patrimoniais para alcance de resultados satisfatórios.
Mas, para atender aos requisitos dessa dimensão da gestão, compete ao Gestor Escolar:

● Organizar o quadro funcional da escola, de forma ética e produtiva estimulando um


clima organizacional favorável à melhoria do coletivo;

● Delegar atividades à equipe escolar, bem como orientar e monitorar as suas ações
atendendo às exigências legais e normativas em relação à gestão de pessoas e
gestão de processos;

● Acompanhar sistematicamente o desempenho dos serviços terceirizados na escola;

● Informar corretamente os dados relativos aos estudantes no sistema disponibilizado


pelo FNDE (PDDE Interativo), com vistas à estimativa do fornecimento de materiais
(Resolução Nº 12, de 07 de outubro de 2020, em seu Art. 19, Inciso IV, Alínea b);

● Zelar para que não ocorra retenção de materiais excedentes do Programa Nacional
do Livro e do Material Didático-PNLD na biblioteca e/ou demais espaços da escola,
sinalizando remanejamento imediato para a GRE/SEE ou realizando desfazimento
quando for o caso (Seguir orientações da Instrução Normativa SEE, Nº 001/2019);

● Observar o cumprimento das ações do PNLD constantes na Resolução Nº 12, de 07


de outubro de 2020;

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● Executar os recursos disponibilizados para a escola com estrita observância do seu
emprego e objetivo, considerando as classificações de custeio e capital;

● Controlar, registrar e divulgar de forma apropriada a gestão dos recursos de acordo


com as prioridades estabelecidas por toda a comunidade escolar e planos de ação;

● Estimular sua equipe a utilizar os recursos tecnológicos e as tecnologias de


comunicação e informação - TICs nas atividades de gestão e de aprendizagem;

● Manter os laboratórios de informática, laboratórios de experimentos científicos e


práticos, ativos, em funcionamento e abertos à utilização por professores e
estudantes;

● Manter bibliotecas organizadas, estimulando sua utilização por educadores e


estudantes;

● Organizar práticas de atualização da documentação e escrituração escolar. São


esses:

● Ficha de matrícula;

● Diário de classe impresso ou eletrônico;

● Ficha Individual;

● Ficha descritiva dos anos iniciais do Ensino Fundamental.

● Histórico Escolar do Ensino Fundamental e Médio e respectivas modalidades, quando


houver;

● Ata de Resultados Finais;

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● Ata de Resultados Especiais;

● Certificado (s) e Diploma (s);

● Declaração provisória de transferência;

● Incentivar e mobilizar a comunidade escolar através de ações que assegurem a


conservação, higiene, limpeza, manutenção e preservação do patrimônio escolar;

● Definir procedimentos dentro da escola para controle e utilização do patrimônio


público, mantendo as condições necessárias para a criação de ambientes seguros;

● Manter atualizado o inventário do patrimônio público locado na escola.

Manter organizados e atualizados:

● Quadro de distribuição de carga-horária dos professores;

● Quadro do controle de carga-horária de funcionários da escola;

● Livro de Ponto;

● Registros escolares (ficha individual dos estudantes e atas de resultados finais);

● Registros e documentação dos profissionais da escola;

● Dados cadastrais dos estudantes no SIEPE.

Atentar ao período da coleta de dados de informações da Educação Básica no Sistema


Educacenso que se inicia na última quarta-feira do mês de maio de cada ano, conforme
portaria publicada anualmente.

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3. ORGANIZAÇÃO ESCOLAR DO ANO LETIVO 2022

3.1 ORIENTAÇÃO PARA FORMAÇÃO DE ABERTURA DO ANO


LETIVO 2022

SECRETARIA EXECUTIVA DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO

Prezados (as) Gestores (as) Regionais,

É com alegria e esperança que estamos iniciando o Ano Letivo de 2022. Certamente, será
um ano de muitos desafios para a comunidade escolar em virtude dos (as) prejuízos
causados pela pandemia da Covid19 nas trajetórias de aprendizagens dos estudantes. A
extensão desse cenário de defasagens ainda não é completamente mensurável, mas os
estudos já apontam que o contexto pandêmico agravou ainda mais as desigualdades
educacionais (UNICEF/2021). Essa realidade exigirá de nós grande trabalho colaborativo
para garantia dos direitos de aprendizagens para todos os estudantes da rede estadual.
Segue a proposta de orientação para a formação de professores (as) de todas as etapas e
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modalidades da educação básica, a ser realizada nas escolas no dia 02 de fevereiro de
2022 e que tem como objetivo aprofundar a discussão sobre os desafios e os prejuízos
nas aprendizagens dos (as) estudantes decorrentes da pandemia da Covid19 para
coletivamente definir estratégias de ensino inclusivas que atendam às necessidades e
dificuldades específicas dos (as) estudantes.

TEMÁTICA DO ANO: ESCOLA: ESPAÇO DE ESCUTA, INOVAÇÃO, PRODUÇÃO DE


SABERES E RESPEITO ÀS DIFERENÇAS.

PARA ESCOLA:
Turno: Manhã /Tarde /Noite
Carga horária: Aproximadamente 2h.

PERCURSO METODOLÓGICO:

▪ 1º MOMENTO – SUGESTÃO DE ACOLHIDA


OBJETIVO - Promover um espaço de escuta e compartilhamento de emoções e
sentimentos.

CONDUÇÃO:

● O (a) mediador (a) colocará uma música suave e convidará os (as) participantes a
fazerem um exercício de concentração para escutar os próprios pensamentos e
sentimentos;
● Motivará para que em silêncio cada participante se questione: Como estou me
sentindo hoje?
● No centro da sala, espalhará vários cartões com “emoji” (modelos em anexo) que
representem por exemplo: alegria, tristeza, raiva, medo, surpresa, amor, gratidão ou
outras;
● Pedirá aos participantes que observem os cartões e pegue um ou dois que melhor
representa suas emoções nesse momento;
● Em seguida sugerirá que, voluntariamente, os (as) participantes se organizem em
duplas, sentando um (a) de frente para o (a) outro (a) para compartilhar o motivo da
escolha do cartão ou o que lhe faz sentir assim nesse momento;
● O (a) mediador (a) esclarecerá que esse é um espaço de respeito e acolhimento, onde
cada um (a) pode se expressar livremente suas emoções e exercitar a escuta ativa
sem interferências ou julgamentos;
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● Após 10 minutos, quando ambos (as) das duplas tiverem falado, pedirá para escrever
ou desenhar no verso do cartão, como se sente após a conversa;
● Em seguida, sugerirá que quem se sentir a vontade troque o cartão com sua dupla ou
expresse algum gesto simbolizando o acolhimento recíproco;
● Retornando o grupo, pode solicitar que os (as) participantes em uma palavra
descrevam o que acharam da experiência. (pode ser utilizado também ferramentas
digitais para criar nuvem de palavras).

TEXTO DE REFERÊNCIA: Orientações para a realização de escuta especializada de


crianças e adolescentes no contexto escolar. Secretaria de Educação e Esportes de
Pernambuco, Secretaria Executiva de Desenvolvimento da Educação e Gerência de
Políticas Educacionais de Educação Inclusiva Direitos Humanos e Cidadania-GEIDH. Em
anexo e disponível também no site www.educacao.pe.gov.br

▪ 2º MOMENTO:
OBJETIVO: Discutir as estratégias para enfrentamento das defasagens educacionais
advindas da pandemia.

ORIENTAÇÕES PARA O (A) MEDIADOR (A):


O texto proposto como base foi extraído do documento: “Enfrentamento da cultura do
fracasso escolar – Reprovação, abandono e distorção idade-série”, produzido pelo
UNICEF em parceria com o Instituto Claro e CENPEC Educação, em janeiro de 2021.
Esse texto traz uma discussão sobre os agravamentos das desigualdades educacionais
durante a pandemia da Covid19. A pesquisa demonstra que, no Brasil, houve aumento
nas taxas de reprovação, distorção e abandono, favorecendo o fracasso escolar. Nosso
desafio em 2022, é buscar caminhos para enfrentar e/ou evitar este fracasso. É
importante refletir sobre estratégias que o Estado de Pernambuco já vem utilizando neste
sentido e que precisam ser fortalecidas como: O Programa de Monitoria PE, as Ações de
Fortalecimento das Aprendizagens nas escolas prioritárias, entre outras. Porém, nesse
momento é necessário pensar coletivamente, quais estratégias poderão ser
desenvolvidas na escola para fortalecer as aprendizagens e evitar o abandono?


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ATIVIDADE PROPOSTA:
● Dividir os (as) participantes em grupos, preferencialmente, por área do
conhecimento;
● Leitura do texto: “Trilhando o caminho do enfrentamento da cultura do
fracasso escolar”. Capítulo 06 do documento “Enfrentamento da cultura do
fracasso escolar – Reprovação, abandono e distorção idade-série”, produzido pelo
UNICEF em parceria com o Instituto Claro e CENPEC Educação, em janeiro de
2021;
● Em grupo discutir as estratégias concretas que podem ser adotadas pela escola
para evitar/enfrentar as situações de defasagem. O tópico: “Desenvolver
estratégias concretas de enfrentamento da cultura do fracasso escolar “ do texto
lido, apresenta algumas proposições que podem subsidiar a reflexão, mas é muito
importante que as estratégias sejam planejadas considerando a realidade da
escola e as possibilidades de materialização durante o ano letivo;
● Construir um painel síntese considerando seguintes aspectos:

CONTINUAR/ FORTALECER COMEÇAR


(Ações, programas e projetos que já (Novas ações, projetos da escola para
existem no âmbito geral do estado ou da 2022).
escola).

● Socialização: Cada grupo apresenta o seu painel estratégico, e todos (as)


juntos (as) elegem as principais ações que podem ser adotadas pela escola.
Ao final, elaboram o painel coletivo das estratégias pactuadas para
evitar/superar as situações de abandono escolar e superação das dificuldades
de aprendizagem dos (as) estudantes no ano de 2022.

Desejamos a todos (as) um ano de muitas aprendizagens!


Ana Selva
Secretária Executiva de Desenvolvimento da Educação.

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SECRETARIA EXECUTIVA DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO –
SEDE

TRILHANDO O CAMINHO DO ENFRENTAMENTO DA CULTURA DO FRACASSO


ESCOLAR

Em 2019, os efeitos da cultura do fracasso escolar atingiram milhões de estudantes:


2.115.872 crianças e adolescentes foram reprovadas (os) nas escolas públicas
municipais e estaduais e 623.187 abandonaram a escola. Mais de 6 milhões de estudantes
estão em atraso escolar de dois ou mais anos (distorção idade-série). Esses números,
além de expressarem os resultados finais de um ano letivo comum, revelam que o modo
como se dá a inclusão e inserção das novas gerações, por meio da escolarização,
expõem desafios que não parecem incomodar a sociedade brasileira.

Os dados apresentados neste documento informam sobre as desigualdades internas a cada


rede de ensino e entre as redes: as taxas de reprovação, abandono e distorção idade-série
são mais elevadas nas regiões Norte e Nordeste e ainda mais nos territórios do Semiárido e
da Amazônia Legal, bem como nas escolas localizadas em áreas rurais. Sua incidência recai
com mais força entre as crianças e os adolescentes indígenas e negras e estudantes com
deficiências. Retrato mais explícito e mais recorrente não há.

A situação sem precedentes trazida pela pandemia da Covid 19 aprofundou ainda mais
as desigualdades e explicitou as limitações para o seu enfrentamento. Mesmo com os
esforços de docentes e gestores, em todos os territórios, inclusive nas grandes cidades
brasileiras, estudantes e suas famílias tiveram dificuldades com as atividades realizadas
remotamente. Esses desafios não foram iguais para todos. Os dados mostram que a
pandemia afetou mais a vida escolar daquele perfil de estudantes que já era mais impactado
pela cultura do fracasso escolar: meninas e meninos negros e indígenas, nas regiões norte
e nordeste do País.
O cenário que se anuncia para os próximos anos é de agravamento dos desafios para a
educação pública. Nesse contexto, o enfrentamento da cultura do fracasso escolar, pelo
reconhecimento de que a distorção idade-série, a reprovação e o abandono se constituem
em obstáculos à garantia do direito à educação para todas as crianças e todos os
adolescentes brasileiros, é imprescindível.

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A articulação de ações visando o conhecimento, o debate e o enfrentamento da cultura do
fracasso escolar, requer um esforço complexo e compartilhado entre governos e sociedade.
As recomendações a seguir são uma decorrência das análises apresentadas neste
documento e têm a intenção de apoiar dirigentes, gestoras (es) e educadoras (es) na
construção de propostas de enfrentamento à cultura de fracasso escolar.

Analisar indicadores para entender o que leva à cultura do fracasso escolar

A preparação da retomada das atividades presenciais nas escolas, uma das ações
importantes para o enfrentamento dos impactos da pandemia da COVID-19, pode ser uma
oportunidade para envolver as comunidades escolares, em especial gestores e docentes, na
compreensão de que a reprovação, a distorção idade-série e o abandono escolar são um
problema de todas (os). Realizar, em cada escola, em cada município e em cada estado, o
levantamento da situação de estudantes e deixando transparentes como esses indicadores
afetam cada um, inclusive em cada turma de cada escola, é um primeiro passo. Em sua
escola, em seu município ou estado é no 3º ano, no 6º ano, e no 7º ano do Ensino
Fundamental e na 1ª série do Ensino Médio que as reprovações se concentram? Quais são
os componentes curriculares que mais reprovam por ano/ série? O abandono escolar se dá
entre o 8º ano do Ensino Fundamental e a 1ª série do Ensino Médio, sendo mais incidente
nesta última? A distorção idade-série aumenta, conforme se avança para as séries finais da
escolarização básica? Há diferenças entre escolas urbanas e rurais? E entre meninos e
meninas? E entre indígenas, negras (os) e demais estudantes?

Mapear os indicadores aqui apresentados e investigar os diferentes fatores que contribuem


para a sua compreensão é um passo importante na construção de soluções tanto na rede
quanto em cada escola.

Debater o tema com a comunidade escolar, dando espaço para diferentes visões

De posse de um diagnóstico inicial, com base nos indicadores e diferentes dimensões de


vulnerabilidade que a leitura dos dados oferece, o próximo passo é dar início aos debates
sobre o que se conseguiu levantar e buscar, envolvendo uma discussão intencional e
organizada com toda a comunidade escolar, elementos que somente os dados não são
capazes de oferecer. Trata-se de buscar novas evidências para a compreensão das
concepções e dos mecanismos que sustentam as práticas de exclusão e suas

21
consequências, visando identificar: o que justifica a reprovação nos anos/séries em que isso
mais ocorre? O que cada uma das crianças reprovadas precisaria fazer ou saber para seguir
em frente em sua escolarização e o que não saber determinados conteúdos acarretaria em
sua vida, não apenas na vida escolar? É possível ser uma (um) cidadã (ão) em qualquer
idade e não dominar alguns conteúdos escolares? É admissível dizer que uma parcela de
adultos considerados “bem sucedidos” não domina ou sequer se lembra de determinados
conteúdos propostos pela escola? Ainda, é importante identificar o que aconteceu na vida e
na trajetória escolar das crianças e dos adolescentes reprovadas (os).

Debater sobre o que acontece nas salas de aula resultando em reprovações e suas
consequências, pode contribuir para reflexões e proposição de ações menos
preconceituosas, menos ancoradas em discursos que legitimam historicamente as
exclusões, e mais contextualizadas e humanizadas.

Desenvolver estratégias concretas de enfrentamento da cultura do fracasso escolar

A reprovação, a distorção idade-série e o abandono escolar são expressão de um conjunto


de situações, concepções, mecanismos e condições que se articulam na realização dos
processos de escolarização de crianças e adolescentes.

Muitos elementos contribuem para o sucesso ou o fracasso escolar: condições objetivas de


trabalho pedagógico, como a existência de infraestrutura, espaços físicos e equipamentos
adequados; o trabalho coletivo docente que permite pensar e fazer escolhas didáticas e
pedagógicas concernentes aos contextos das comunidades escolares; a gestão democrática
que permite a aproximação da escola com sua comunidade e a escuta ativa dos problemas
e a participação da mesma nas soluções; o combate às discriminações, por meio da escuta
e do debate que visa questionar os preconceitos e atualizar a empatia; a oferta de situações
didáticas que permitam articular os conhecimentos, não por seu eventual caráter utilitário,
mas pela atribuição de sentido por parte dos estudantes. A escola precisa ser um lugar onde
se conhece, se debate, se constroem e se reconstroem conhecimentos sem ameaças. O
currículo, a avaliação das aprendizagens e os cotidianos escolares devem inspirar as
experiências, pautar as reflexões e fazer desejar o presente e o futuro.

É preciso assumir que a qualidade na educação não é um conjunto de conteúdos ensinados


e eventualmente repetidos ou utilizados pelas crianças e pelos adolescentes, mas também
a formação de seres humanos capazes de reconhecer a igualdade no outro; que possam
cuidar de si, do outro e do ambiente; que se comprometam com o enfrentamento a todas as
22
formas de discriminação; que possam contribuir com o desenvolvimento social,
economicamente sustentável de suas famílias e comunidades; que se sintam capazes de
contribuir com os avanços da ciência, entendendo os compromissos éticos que a mesma
ciência precisa assumir com a vida e com as sociedades, etc.

Nesse sentido, o enfrentamento da cultura do fracasso escolar para o contexto de hoje, para
além das taxas que resumem a situação, requer:

● o reconhecimento das desigualdades de natureza econômica, social e


cultural das famílias, de estudantes e de professoras (es) como um
dado, uma informação, e não um obstáculo ao trabalho;
● o reconhecimento de que o período de isolamento, decorrente da
pandemia, modificou sentimentos e expectativas de presente e de futuro
para estudantes e professoras (es) e famílias;
● o reconhecimento de que os acessos à escolarização nesse período de
isolamento foram diferentes para cada estudante e cada professora (or);
● o reconhecimento de que estudantes e professores conhecem histórias
de pessoas próximas ou mais ou menos próximas, vitimadas pela Covid
19;
● a organização de efetivas condições de acolhimento e promoção da
diversidade e de combate ao racismo, ao sexismo, ao capacitismo, ao
classismo, à xenofobia e à LGBTfobia e demais formas de
discriminação;
● a promoção de condições para a escuta, o engajamento e a participação
das (os) estudantes considerando suas opiniões e percepções sobre a
qualidade do ensino e sobre o modo como aprendem;
● o estabelecimento de uma avaliação focada na compreensão sobre os
patamares de aprendizagem e na busca de novas soluções para a
superação das dificuldades;
● a explicitação de uma percepção positiva sobre o ensino e sobre as
aprendizagens;
● a projeção de sucesso para todas (os) as(os) estudantes em suas
trajetórias escolares, profissionais e como cidadãos na busca de uma
sociedade justa.

23
Reafirma-se a importância de um olhar cuidadoso por parte de gestoras (es)
educacionais em todas as instâncias da educação pública para cada um dos desafios
presentes nas diferentes etapas da escolarização e para os diferentes grupos, visando
o desenvolvimento de políticas atentas às suas necessidades e especificidades,
garantindo que a escola seja um espaço de acolhimento, segurança e proteção para
crianças e adolescentes.

Texto extraído do capítulo 6 do documento: Enfrentamento da cultura do fracasso escolar.


Reprovação, abandono e distorção idade-série. Uma realização UNICEF em parceria o
Instituto Claro e CENPEC Educação. Dados publicados no site Trajetórias de Sucesso Escolar
(trajetoriaescolar.org.br) do UNICEF e parceiros. Janeiro de 2021.

3.2 FAIXA DE BOAS-VINDAS – ANO LETIVO 2022

3.2.1. FAIXA DO PROGRAMA INVESTE ESCOLA PE

Aqui tem Programa Investe Escola PE! (seguindo o modelo da faixa de boas-vindas)

Orientações para exposição das faixas:


- Deve ser fixada em local visível, preferencialmente na frente da escola.

3.3 PROTOCOLO SANITÁRIO DA EDUCAÇÃO

As escolas são uma parte importante da infraestrutura das comunidades. Eles fornecem
ambientes de aprendizagem seguros e de apoio para os alunos que apoiam o
desenvolvimento social e emocional, fornecem acesso a serviços essenciais e melhoram a
qualidade de vida da população. Eles também empregam pessoas e permitem que pais,
responsáveis e cuidadores trabalhem. Embora surtos de COVID-19 tenham ocorrido em
ambientes escolares, vários estudos mostraram que as taxas de transmissão dentro de
24
ambientes escolares, quando múltiplas estratégias de prevenção estão em vigor, são
normalmente mais baixas - ou semelhantes - aos níveis de transmissão na comunidade.

Este documento visa estabelecer uma série de recomendações para a aplicação de medidas
preventivas devido à COVID-19 ao segmento de Educação. Contém orientações específicas
para o setor, que deve ainda respeitar o Protocolo Geral do estado de Pernambuco para
todas as atividades em funcionamento e a Instrução Normativa SEE Nº 002/2021.

Este protocolo não exaure todas as medidas cabíveis aos estabelecimentos, esses deverão,
ainda, atender as demais medidas regulatórias estabelecidas pelos órgãos públicos
responsáveis, assim como orientações de conselhos profissionais.

3.3.1 PROTEÇÃO/PREVENÇÃO

3.3.1.1 USO DE MÁSCARAS:

3.3.1.1.1. Utilizar a máscara de forma obrigatória e contínua por todas as dependências do


Estabelecimento de Ensino, devendo ser observadas as orientações específicas quando se
tratar de crianças até dois anos de idade;
3.3.1.1.2. Acomodar as máscaras, quando não estiverem sendo utilizadas, em sacos
plásticos individuais, por exemplo, na hora das refeições.
3.3.1.1.3 O uso de máscaras deve ser exigido independentemente do status de vacinação.

3.3.1.2 VACINAÇÃO:

3.3.1.2.1 A vacinação é a principal estratégia de prevenção de saúde pública para acabar


com a pandemia de COVID-19. Pessoas totalmente vacinadas contra COVID-19 apresentam
baixo risco de infecção sintomática ou grave. Um crescente corpo de evidências sugere que
as pessoas que estão totalmente vacinadas contra COVID-19 têm menos probabilidade de
se infectar e desenvolver sintomas e têm risco substancialmente reduzido de doença grave
e morte por COVID-19 em comparação com pessoas não vacinadas.

3.3.1.2.2 A promoção da vacinação ajuda as escolas a retornar e manter funcionamento do


aprendizado presencial com segurança, bem como às atividades extracurriculares e aos
esportes. A vacinação COVID-19 entre todos os alunos elegíveis, bem como professores,
funcionários e membros da família é a estratégia mais crítica para ajudar as escolas a
retomar as operações completas com segurança.
25
3.3.1.2.3. As escolas devem recomendar com veemência que todos aqueles com indicação
de vacina contra a Covid19 estejam completamente imunizados, e, conforme leis e
regulamentos de cada nível de gestão, podem exigir a vacina atualizada como condicionante
da matrícula e/ou de acesso para todos que frequentam o ambiente escolar.

3.3.1.3 ETIQUETA RESPIRATÓRIA:

3.3.1.3.1. Implementar, incentivar e fiscalizar o uso da etiqueta respiratória pelos estudantes,


trabalhadores da educação e colaborado- res: ao tossir ou espirrar usar um lenço ou a parte
interna do braço na altura do cotovelo.

3.3.1.4 AMBIENTE – CIRCULAÇÃO DE AR:

Melhorar a ventilação é uma estratégia de prevenção COVID-19 importante que pode reduzir
o número de partículas de vírus no ar. Trazer ar fresco do exterior para um edifício ajuda a
evitar que as partículas de vírus se concentrem no interior.

Privilegiar a ventilação natural em todos os ambientes, mantendo sempre que possível as


portas e janelas abertas em todos os ambientes. Pode-se usar ventiladores para aumentar
a eficácia das janelas abertas. Na hipótese da utilização de aparelho de ar condicionado,
verificar a higienização periódica e a adequação de suas manutenções preventivas e
corretivas, limpando os filtros periodicamente.

3.3.1.5 HIGIENIZAÇÃO:

3.3.1.5.1. Manter constante higienização das mãos, evitando tocar a boca, o nariz e o rosto.
Quando for inevitável, lavar as mãos antes e depois;

3.3.1.5.2. Disponibilizar, em área de fácil visualização, para uso dos estudantes,


trabalhadores da educação e colaboradores, local para lavagem frequente das mãos,
provido de sabão, toalhas de papel, além da disponibilização do álcool gel 70%, em pontos
estratégicos de fácil acesso e com segurança;

3.3.1.5.3. Incentivar a lavagem frequente das mãos por todos, principalmente ao tocar a
boca, o nariz e o rosto; e antes das refeições;

3.3.1.5.4. Disponibilizar álcool gel 70% para limpeza das mãos dos estudantes,
trabalhadores da educação, colaboradores e ao público em geral ao entrar e sair do

26
Estabelecimento de Ensino.

3.3.1.6 LIMPEZA DE MATERIAIS, UTENSÍLIOS, EQUIPAMENTOS E SUPERFÍCIES:

3.3.1.6.1. Higienizar regularmente os materiais de trabalhos, sempre que houver a


necessidade de compartilhamento por outro trabalhador da educação, colaborador ou aluno;

3.3.1.6.2. Não compartilhar materiais e utensílios de uso pessoal, equipamentos e


ferramentas de trabalho como canetas, telefone celular, trenas, espátulas, entre outros;

3.3.1.6.3. Reforçar a limpeza e a desinfecção das superfícies mais tocadas (mesas, teclados,
maçanetas, botões etc.), pelo menos duas vezes ao dia;

3.3.1.6.4. Reforçar a higienização e desinfecção dos banheiros, ins talações, áreas e


superfícies comuns, antes, durante e após o expediente. Realizar a limpeza de pontos
contaminantes de todas as áreas de contato, a fim de prevenir o contágio, cuidado com o
vaso sanitário, dispensers e lixeiras;

3.3.1.6.5. Higienizar grandes superfícies com os seguintes produtos: hipoclorito de sódio a


0.1%; alvejantes contendo hipoclorito (de sódio, de cálcio) a 0,1%; dicloroisocianurato de
sódio (concentra- ção de 1,000 ppm de cloro ativo); iodopovidona (1%); peróxido de
hidrogênio 0.5%; ácido peracético 0,5%, quaternários de amônio, por exemplo, o Cloreto de
Benzalcônio 0.05%; compostos fenólicos; de- sinfetantes de uso geral aprovados pela
Anvisa, observando as medi- das de proteção, em particular o uso de equipamentos de
proteção individual (EPI) quando do seu manuseio.

3.3.1.7. TRANSPORTE ESCOLAR:

3.3.1.7.1. A distribuição de estudantes nos assentos do ônibus esco lar deverá ser feita de
forma a agrupar os estudantes de uma mesma escola na mesma região do veículo, quando
este atender a mais de um estabelecimento escolar no mesmo deslocamento;

3.3.1.7.2. Manter as janelas dos veículos abertas, com amplitude que permita a troca de ar
sem comprometer a segurança dos passageiros. Caso o veículo disponha de sistema de ar-
condicionado com renovação de ar, esta deverá estar ativa, bem como a higienização e a
substituição dos filtros deverá estar em conformidade com as reco mendações dos
fabricantes;
27
3.3.1.7.3. Permitir que entrem e permaneçam nos veículos somente os estudantes com
máscara;

3.3.1.7.4. Promover a limpeza dos ônibus escolares a cada grupo de estudantes


transportados.

3.3.1.8. ALIMENTOS:

3.3.1.8.1. Orientar que entregadores e outros trabalhadores da educação externos não


entrem no local de manipulação dos alimentos;
3.3.1.8.2. Priorizar embalagens individuais para os gêneros alimen tícios a serem servidos
(envolvidos em plástico filme/Insulfilm/Plástico PVC) ou que o alimento seja servido apenas
pelos manipuladores de alimentos;
3.3.1.8.3. Obedecer rigorosamente aos cuidados no preparo e distribuição da alimentação
escolar: uniformes, máscaras, luvas, talheres etc.;
3.3.1.8.4. Não permitir o compartilhamento de alimentos e objetos de uso pessoal, como
copos, pratos e talheres;
3.3.1.8.5. Adotar a utilização de garrafas individuais ou copos para consumo de água,
evitando o contato direto da boca com as torneiras dos bebedouros;
3.3.1.8.6. Considerar as orientações do manual de boas práticas para todos os
estabelecimentos educacionais que dispuserem de cantinas, lanchonetes, restaurantes ou
espaços equivalentes a praças de alimentação, de forma terceirizada;
3.3.1.8.7. Orientar e supervisionar o recebimento e armazenamento adequado de alimentos
trazidos de casa (limpeza da embalagem antes de armazenamento na escola);

3.3.1.9 ATIVIDADES ESPORTIVAS ESCOLARES:

3.3.1.9.1. Todas as Atividades Esportivas Escolares devem obedecer às orientações do


Protocolo Setorial de Esportes.

3.3.2. COMUNICAÇÃO – PROMOÇÃO DA SAÚDE

3.3.2.1 MEDIDAS ESPECÍFICAS DE PROTEÇÃO CONTRA A COVID19:

3.3.2.1.1. Orientar os estudantes, trabalhadores da educação e colaboradores nos seguintes


temas: ações de higiene necessárias quando da utilização do transporte público e transporte
escolar, utilização da máscara de proteção, troca da máscara; tempo útil de proteção de
máscara; armazenamento/descarte de máscara contaminada; higienização das mãos e
28
objetos; etiqueta respiratória; como se alimentar com segurança, encorajando-os a
multiplicar esse conhecimento em sua casa e na comunidade;

3.3.2.1.2. Estabelecer canais de comunicação para os pais ou responsáveis, estudantes,


trabalhadores da educação e colaboradores sobre os protocolos a serem seguidos em caso
de suspeita ou confirmação de COVID-19;

3.3.2.1.3. Não se recomenda, considerando o momento atual da pandemia, a execução de


testes de triagem ou medição de temperatura para controle de acesso a unidade de ensino.
Com o surgimento e maior circulação das variantes de preocupação (ex. Delta) Mais da
metade dos infectados não apresenta febre ou outros sinais/sintomas mais evidentes.

3.3.2.2 DETECÇÃO DE CASOS

3.3.2.2.1 No domicílio

3.3.2.2.1.1. Ficar em casa quando doente com COVID-19 é essencial para manter as
infecções por COVID-19 fora das escolas e prevenir a propagação para outras pessoas.

3.3.2.2.1.2 Informar ao Estabelecimento de Ensino se o estudante, trabalhador da educação


ou colaborador estiver doente, ele ou a família, e mantê-lo em casa até reestabelecer a
saúde;

3.3.2.2.1.3. Informar ao Estabelecimento de Ensino se o estudante, trabalhador ou


colaborador da educação (ou membro da família) apresentar sintomas sugestivos da Covid-
19 ou for contato próximo de um caso suspeito ou confirmado. Ele deve ser mantido em casa
se testar positivo, com sintomas, por 7 dias e, ao mesmo tempo, 1 dias sem apresentar
sintomas. Se positivo sem sintomas, permanecer em casa por 7 dias. Se negativo, com
sintomas, permanecer em casa por 7 dias e, ao mesmo tempo, pelo menos 1 dias sem
sintomas. Se negativo, sem sintomas, não é necessário cumprir isolamento.

3.3.2.2.1.4. Estimular os pais ou responsáveis a monitorar seus filhos em busca de sinais de


doenças infecciosas.

3.3.2.2.2 No Estabelecimento de Ensino

3.3.2.2.2.1. Para detecção de pessoas com sinais e sintomas sugesti vos de Covid-19 (febre,
dores de cabeça, dor de garganta, coriza, tosse, falta de ar, diarreia, por exemplo), cada
29
Estabelecimento de Ensino pode instituir mecanismos e procedimentos para que os
estudantes, trabalhadores da educação e colaboradores possam reportar se estiverem
sintomáticos, ou se tiveram contato com pessoa diagnosticada com COVID-19;

3.3.2.2.2.2. As escolas devem continuar a colaborar com os serviços de saúde estaduais e


locais fornecendo, confidencialmente, informações sobre pessoas diagnosticadas ou
expostas ao COVID-19. Isso permite identificar quais alunos, professores e funcionários com
resultados de teste COVID-19 positivos devem isolar e quais contatos próximos devem
colocar em quarentena;

3.3.2.2.2.3. Nos municípios que aderiram ao “Atende em Casa”, os pais ou responsáveis,


trabalhadores da educação e colaborado- res deverão baixar no seu celular o aplicativo
(www.atendeemcasa.pe.gov.br). Nos municípios que não aderiram, a Secretaria de
Educação e Esportes deve conhecer a estratégia utilizada pela Secretaria de Saúde
Municipal e divulgar para os Estabelecimentos de Ensino;

3.3.2.2.2.4. Se o caso suspeito for um estudante e os sinais/sinto- mas forem detectados no


Estabelecimento de Ensino, comunicar aos pais ou responsáveis. Eles deverão comparecer
ao estabelecimento de ensino, onde um profissional designado deverá auxiliá-los no acesso
ao aplicativo “Atende em Casa – Módulo escolar”. Durante o acesso, a partir das informações
dadas, serão orientados sobre como proceder com os cuidados, inclusive sobre a
necessidade de procurar um serviço de saúde e, dependendo do município, por meio dessa
plataforma serão agendados os testes do caso suspeito e seus contatos domiciliares, se
necessário. O estudante seguirá para casa com os pais ou responsáveis;

3.3.2.2.2.5. Se o caso suspeito for um trabalhador da educação ou colaborador e os


sinais/sintomas forem detectados no Estabelecimento de Ensino, um profissional designado
deverá auxiliá-lo no acesso ao aplicativo “Atende em Casa – Módulo escolar”. Durante o
acesso, a partir das informações dadas, serão orientados sobre como proceder com os
cuidados, inclusive sobre a necessidade de procurar um serviço de saúde e, dependendo do
município, por meio dessa plataforma serão agendados os testes do caso suspeito e seus
contatos domiciliares, se necessário. Após esse procedimento, o profissional deverá seguir
para casa;

3.3.2.2.2.6. O SUS é universal, assim todos podem ter acesso aos seus serviços. Entretanto,
estudantes, trabalhadores da educação e colaboradores usuários de Plano de Saúde,
podem acessar a rede credenciada para consultas, quando necessário;
30
3.3.2.2.2.7. Orientar os estudantes, trabalhadores da educação e colaboradores
sintomáticos a permanecerem em isolamento domiciliar até sair o resultado do teste. Se
positivo com sintomas, permanecer em casa por 7 dias e, ao mesmo tempo, pelo menos 1
dias sem sintomas. Se positivo sem sintomas, permanecer em casa por 7 dias. Se negativo,
com sintomas, permanecer em casa por 7 dias e, ao mesmo tempo, pelo menos 1 dias sem
sintomas. Se negativo, sem sintomas, não é necessário cumprir isolamento.

3.3.2.2.2.8. Manter na rotina dos professores, nas salas de aula, perguntas sobre a condição
de saúde dos estudantes, citando sinais e sintomas sugestivos da Covid-19, e orientá-los
sobre como identificar esses sinais e sintomas.

3.3.2.2.3 Notificação dos casos

3.3.2.2.3.1. Serão considerados casos suspeitos e passíveis de notificação todos aqueles


(estudantes, trabalhadores da educação e colaboradores) que apresentarem sinais e
sintomas sugestivos da Covid-19 e seus contatos próximos conformes diretrizes de vigilância
e notificação de casos vigentes naquele momento;

3.3.2.2.3.2. Serão considerados contatos próximos de casos sus- peitos: as pessoas do


convívio intradomiciliar, os colegas de sala e os funcionários com quem o caso teve contato
físico direto; contato direto desprotegido com secreções infecciosas (por exemplo, gotículas
de tosse, contato sem proteção com tecido ou lenços de papel usados e que contenham
secreções) ou que compartilharam espaços comuns sem etiqueta respiratória, sem máscara
e com menos de 1,5m de distância (nas práticas de higiene das mãos, no contato com
superfícies e no cuidado de evitar tocar nos olhos, nariz ou boca sem limpá-las primeiro);

3.3.2.2.3.3. O rastreamento de contatos deve ser iniciado imediata- mente, após a


identificação de um caso suspeito, independentemente do contato estar sintomático;

3.3.2.2.3.4. O estabelecimento de ensino deverá preencher manualmente a ficha de


notificação impressa do e SUS – Notifica em duas vias. Uma via deverá ser encaminhada
junto com o estudante, trabalhador da educação, colaborador ou seus contatos à unidade
de saúde indicada pelo Atende em Casa, onde a coleta e/ou o atendimento serão realizados.
A outra via deverá ficar na escola para o acompanhamento dos casos;

3.3.2.2.3.5. O Estabelecimento de Ensino preencherá os campos da notificação referentes


aos dados de identificação, sintomas e condições (comorbidades);

31
3.3.2.2.3.6. A unidade de saúde que fará a coleta e/ou o atendi- mento procederá a digitação
da ficha de notificação no Sistema de Informação e SUS – notifica, complementando as
demais informações acerca da coleta, resultado do exame e evolução do caso.

3.3.2.2.4 Testagem dos casos

3.3.2.2.4.1. Devem ser testados para SARS-CoV-2 todos os estudantes, trabalhadores da


educação e colaboradores que apresentem sintomas sugestivos da COVID-19;

3.3.2.2.4.2. Devem ser testados para SARS-CoV-2 todos os contatos próximos dos
estudantes, trabalhadores da educação e colaboradores sintomáticos, independentemente
de apresentarem sintomas sugestivos da COVID-19;

3.3.2.2.4.3 O SUS é universal, assim todos podem ter acesso aos seus serviços. Entretanto,
estudantes, trabalhadores da educação e colaboradores usuários de Plano de Saúde,
podem acessar a rede credenciada para testagem.

3.3.2.2.5 Acompanhamento dos casos

3.3.2.2.5.1. Antes de qualquer ocorrência é importante que o Estabelecimento de Ensino


identifique e se articule previamente com a Secretaria de Saúde Municipal para conhecer a
estratégia de acompanhamento e testagem dos casos suspeitos e seus contatos;

3.3.2.2.5.2. Diante da ocorrência de caso ou surto (agregado) de casos relacionados à


COVID 19, em ambiente escolar, os serviços de vigilância em saúde e/ou atenção primária
devem ser informados, para monitoramento dos casos e/ou atuação conjunta com o
Estabelecimento de Ensino, quando necessário;

3.3.2.2.5.3. Gestores escolares devem manter o monitoramento dos estudantes,


trabalhadores da educação e colaboradores afastados, até a volta às atividades presenciais;

3.3.2.2.5.4. Diante de um caso positivo na sala de aula, as aulas dessa sala serão suspensas
até que saiam os resultados dos contatos. Os contatos que testaram positivo, com sintomas,
continuarão em casa por 7 dias e, ao mesmo tempo, 1 dias sem apresentar sintomas. Se
testaram positivo, sem sintomas, permanecer em casa por 7 dias. Se testaram negativo, com
sintomas, permanecer em casa por 7 dias e, ao mesmo tempo, pelo menos 1 dias sem
sintomas, e as aulas presenciais serão retomadas com os estudantes que tiveram resultado

32
negativo, sem sintomas.

Orientações quanto ao isolamento de casos de COVID-19:

- Positivo para COVID–19 e com sintomas: 07 dias de isolamento + 24 horas sem sintomas
(a partir do 1º dia de sintoma);

- Positivo para COVID–19 e sem sintomas: 07 dias de isolamento (a partir do resultado do


exame);

- Negativo para COVID–19 e com sintomas: 07 dias de isolamento + 24 horas sem febre
(caso provável de Influenza).

ORGANIZAÇÃO DOS AMBIENTES ESCOLARES

SALA DE AULA

● Lixeiras em todas as salas;


● Quadro branco;
● Lâmpadas em qualidade suficiente
para garantir boa iluminação;
● Ventiladores;
● Conjuntos dos alunos;
● Conjuntos do professor;
● Manutenção de portas e janelas:
● fechadura, substituição de portas.

BANHEIRO

● Bacias e assentos sanitários com


tampas;
● Descargas sanitárias;
● Espelhos;
● Lixeiras;
● Porta papel higiênico;
● Porta papel toalha;
● Sabonete líquido;
● Pias com torneiras.

33
PÁTIO

● Bebedouros;
● Lixeiras de coleta seletiva;
● Áreas de convivência para os
estudantes.

REFEITÓRIO

● Mesas com cadeiras ou longarinas;


● Afixação de cardápio;
● Higienização permanente do
ambiente e dos utensílios de
preparo dos alimentos.

COZINHA

● Fogão;
● Geladeira;
● Botijão;
● Freezer;
● Liquidificador;
● Lixeira com tampa e pedal;
● Armários com portas;
● Balcão com pia e torneira;
● Afixação do cardápio.

34
DESPENSA

● Local limpo e arejado;


● Tela de projeção;
● Etiquetas com data de validade
atualizada e à vista.

BIBLIOTECA

● Estantes frente e verso;


● Mesas e cadeiras;
● Acervo de, no mínimo, 500 títulos
catalogados;
● Conjunto do professor;
● Quiosque multimídia;
● Livro tombo atualizado;
● Acervo catalogado;
● Ambiente climatizado.

LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

35
● Computadores;
● Mesas e cadeiras para
computadores;
● Quadro branco;
● Conjunto de professor;
● Ambiente climatizado.

SECRETARIA

● Arquivos ativos (pastas das turmas


com identificação por alunos e
pastas dos funcionários) e arquivos
inativos organizados;
● Livros de ponto;
● Linha telefônica;
● Mapa gerencial da escola;
● Diários escolares;
● Computador com impressora;
● Mesas e cadeiras.

DIREÇÃO

● Mesas e cadeiras;
● Computador com impressora;
● Linha telefônica.

SUGESTÃO DE PAISAGISMO

36
3.4 MODELOS DE PAINÉIS DE GESTÃO E DE RECURSOS
FINANCEIROS

37
38
4. ORIENTAÇÕES NORMATIVAS PARA O ANO
LETIVO 2022

4.1 CHAMADA PÚBLICA ESCOLAR N° 001/2021


DIÁRIO OFICIAL DIA 10 DE NOVEMBRO DE 2021
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E ESPORTES

CHAMADA PÚBLICA ESCOLAR Nº 001/2021

Estabelece o período para as inscrições no Cadastro Escolar e para a realização da Matrícula de


estudantes, para o ano letivo de 2022 na Educação Básica da Rede Estadual de Ensino do Estado de
Pernambuco.

4.2 DECRETO Nº 52.076/2021

DIÁRIO OFICIAL DE 30. DE DEZEMBRO DE 2021


SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E ESPORTES

DECRETO Nº 52.076, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2021.

Dispõe sobre as metas previstas e os critérios de


apuração para o Índice de Eficiência Gerencial e
para os indicadores que o compõem e sobre o
pagamento do Adicional de Eficiência Gerencial
no ano de 2022.

O GOVERNADOR DO ESTADO, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelos incisos II e IV do
art. 37 da Constituição Estadual,

DECRETA:
Art. 1º O Adicional de Eficiência Gerencial – AEG, instituído pela Lei nº 15.973, de 23 de dezembro de
2016, será concedido mensalmente aos servidores designados para as funções da equipe gestora das
escolas em função de atingimento do Índice de Eficiência Gerencial.
39
4.3 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 003/2021
DIÁRIO OFICIAL – 25 DE NOVEMBRO DE 2021
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E ESPORTES

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 003/2021

Fixa normas relativas à implementação das novas matrizes curriculares do Ensino Médio, assim como
do novo currículo para a etapa final da Educação Básica, nas escolas públicas da Rede Estadual de
Ensino, no âmbito do Estado de Pernambuco, de acordo com a Lei nº 13.415/2017.

O SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO E ESPORTES, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo
Decreto Estadual nº 40.599/2014, publicado no DOE-PE de 04.04.2014, por intermédio da Secretaria
Executiva de Planejamento e Coordenação - SECO, Secretaria Executiva de Desenvolvimento da
Educação - SEDE, Secretaria Executiva de Educação Integral e Profissional - SEIP, Secretaria
Executiva de Gestão da Rede - SEGE, Secretaria Executiva de Administração e Finanças - SEAF, e
mediante parecer favorável da Gerência de Normatização do Sistema Educacional - GENSE, em
atendimento aos dispositivos da Constituição Federal de 1988; da Constituição Estadual de 1991; da
Lei Federal nº 9.394/1996; da Lei Federal nº 13.415/2017; da Resolução CNE/CEB nº 3/2018 e da
Resolução CNE/CP nº 4/2018.

RESOLVE:

Art. 1º Fixar normas relativas à implementação das novas matrizes curriculares do Ensino Médio, assim
como do novo currículo para a etapa final da Educação Básica, nas escolas públicas da Rede Estadual
de Ensino, no âmbito do Estado de Pernambuco, de acordo com a Lei nº 13.415/2017.

4.4 PORTARIA SEE Nº 3.569/2021

DIÁRIO OFICIAL DO DIA 01 DE JULHO DE 2021


SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E ESPORTES

PORTARIA SEE Nº 3.569 DE 30 DE JUNHO DE 2021.

O SECRETÁRIO DE EDUCAÇÕES E ESPORTES, no uso de suas atribuições que lhe são conferidas
pela Lei Estadual nº 17.322, de 15 de junho de 2021 e pelo Decreto Estadual nº 50.873, de 17 de junho
de 2021,

RESOLVE:

Art. 1º Estabelecer competências e procedimentos complementares para execução da ação


governamental de Inclusão Digital dos Profissionais de Educação da Rede Estadual de Ensino.

40
4.5 PORTARIA SEE N° 5.063/2021
DIÁRIO OFICIAL DE 13 DE NOVEMBRO DE 2021
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E ESPORTES
PORTARIA SEE N° 5.063 DE 12 DE NOVEMBRO DE 2021.

O SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO E ESPORTES, no uso das atribuições, RESOLVE:

Art. 1º Aprovar o Novo Protocolo Setorial Educação de convivência com a COVID-19, constante do Anexo
Único desta Portaria. Art. 2º Ficam revogadas a Portaria SEE nº 3024, de 30 de setembro de 2020, e a
Portaria SEE n° 3777, de 15 de julho de 2021. Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua
publicação.

4.6 LEI ESTADUAL Nº 17.445/2021


DIÁRIO OFICIAL DO DIA 14 DE OUTUBRO DE 2021
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E ESPORTES

LEI Nº 17.445, DE 13 DE OUTUBRO DE 2021.


Dispõe sobre o Programa Monitoria PE.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE PERNAMBUCO:

Faço saber que a Assembleia Legislativa decretou e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º O Programa Monitoria PE, no âmbito da Rede Estadual de Ensino de Pernambuco, tem como
objetivos:

I - combater a evasão escolar, resgatando estudantes afastados da rede estadual de ensino com o auxílio
de monitores de busca ativa; e

II - potencializar o desempenho escolar dos estudantes, por meio de ações de fortalecimento do processo
de ensino e aprendizagem, com o auxílio de monitores de aprendizagem.

4.7 LEI ESTADUAL N° 17.463/2021

DIÁRIO OFICIAL 30 DE OUTUBRO DE 2021


SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E ESPORTES

LEI Nº 17.463, DE 29 DE OUTUBRO DE 2021.

Altera a Lei nº 17.157, de 7 de janeiro de 2021, que institui o Programa Pernambuco na Universidade –
PROUNI-PE, para ampliar a abrangência dos alunos beneficiários.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE PERNAMBUCO:

Faço saber que a Assembleia Legislativa decretou e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º A Lei nº 17.157, de 7 de janeiro de 2021, passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 1º Fica instituído o Programa Pernambuco na Universidade - PROUNI-PE, sob a gestão da Secretaria
de Ciência, Tecnologia e Inovação, destinado à concessão de bolsas de estudo do ensino superior para
alunos vinculados a Instituições de Ensino Superior – IES. (NR)
41
4.8 INSTRUÇÃO NORMATIVA SEE N° 004/2021
DIÁRIO OFICIAL 10 DE DEZEMBRO DE 2021
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E ESPORTES

INSTRUÇÃO NORMATIVA SEE Nº 004/2021

Estabelece normas e diretrizes para a elaboração do Calendário Escolar das Escolas da Rede Estadual
de Ensino do Estado de Pernambuco, ano 2022.

4.9 PORTARIA SEE Nº 6.387/2021

DIÁRIO OFICIAL DO DIA 31 DE DEZEMBRO DE 2021

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E ESPORTES

PORTARIA SEE Nº 6.387 DE DEZEMBRO DE 2021

O SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO E ESPORTES DO ESTADO DE PERNAMBUCO, no uso das atribuições


que lhe são conferidas pelo Art. 42, inciso III, da Constituição Estadual e pelo Decreto Estadual nº
40.599/2014, por intermédio da Secretaria Executiva de Gestão da Rede (SEGE), através da Gerência de
Monitoramento da Rede Escolar (GMRE); da Secretaria Executiva de Desenvolvimento da Educação (SEDE);
Secretaria Executiva de Administração e Finanças – SEAF e da Secretaria Executiva de Educação Integral
e Profissional (SEIP); Secretaria Executiva de Planejamento e Coordenação (SECO) e aprovação da
Gerência de Normatização do Sistema Educacional (GENSE), com base no Art. 208, VII, da Constituição
Federal de 1988, e na Lei nº 9.394/1996, RESOLVE:

Art. 1º Publicar as Orientações e o Cronograma Estadual de Ações Anuais para Operacionalização do ano
de 2022, executado no âmbito da Rede Pública de Ensino do Estado de Pernambuco, conforme Anexo Único
desta Portaria.

4.10 DECRETO N° 46.852, DE 7 DE DEZEMBRO DE 2018

Institui o Código de Ética dos Agentes Públicos da Administração


Direta e Indireta do Poder Executivo Estadual
Regras gerais a serem observadas pelos agentes públicos da Administração Direta e Indireta do
Poder Executivo Estadual:

● Interesse público
● Integridade
● Imparcialidade
● Transparência
● Honestidade
42
● Responsabilidade
● Respeito
● Habilidade Técnica

4.11 DECRETO Nº 46.853, DE 7 DE DEZEMBRO DE 2018

Institui o Sistema de Gestão de Ética dos agentes públicos da


Administração Direta e Indireta do Poder Executivo Estadual
Compete ao Sistema de Gestão de Ética do Poder Executivo do Estado de Pernambuco, promover
atividades que dispõem sobre a conduta ética no âmbito do poder Executivo Estadual:

● Integrar os órgãos, programas e ações relacionadas com a ética pública;

● Contribuir para a implementação de políticas públicas tendo a transparência e o acesso à informação


como instrumentos fundamentais para o exercício de gestão da ética pública;

● Promover procedimentos técnicos e de gestão relativos à ética pública;

● Articular ações com vistas a estabelecer e efetivar procedimentos de incentivo e incremento ao


desempenho institucional na gestão da ética pública

● Medidas disciplinares em caso de violação do programa de integridade;

● Procedimentos que assegurem a pronta interrupção de irregularidades ou infrações detectadas e a


tempestiva remediação dos danos gerados;

● Diligências apropriadas para contratação e, conforme o caso, supervisão, de terceiros, tais como,
fornecedores, prestadores de serviço, agentes intermediários e associados;

● Verificação, durante os processos de fusões, aquisições e reestruturações societárias, do cometimento


de irregularidades ou ilícitos ou da existência de vulnerabilidades nas pessoas jurídicas envolvidas;

● Monitoramento contínuo do programa de integridade visando seu aperfeiçoamento na prevenção,


detecção e combate à ocorrência dos atos lesivos previstos no art. 5º da Lei Federal nº 12.846, de 2013.

43
4.12 NOTA DE ESCLARECIMENTO COVID 2022 - CNE –
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

NOTA DE ESCLARECIMENTO

O Conselho Nacional de Educação (CNE), considerando as implicações recentes do


acirramento da Pandemia da Covid-19, especialmente no fluxo do calendário escolar do ano de 2022,
em todos os níveis de ensino, em virtude de ações preventivas ao aceleramento rápido da nova onda
de contágio, vem a público elucidar aos sistemas e às redes de ensino, bem como às instituições
públicas e particulares, de todos os níveis, etapas e modalidades de ensino, que tenham necessidade
de reorganizar as atividades escolares, acadêmicas ou de aprendizagem em face da possibilidade de
suspensão temporária das atividades escolares ou acadêmicas, o que segue:

1. O retorno presencial às aulas e atividades educacionais deve ser a prioridade do país em


relação à educação nacional de todos os níveis, considerando os déficits de aprendizado constatados
desde o ano de 2020.
1.1 No entanto, é absolutamente necessário adotar providências, ainda que temporárias e de
curto prazo, para garantir a segurança das comunidades escolares, estudantes, professores e
funcionários, suas famílias e do conjunto da sociedade inclusiva.

2. Os sistemas de ensino Federal, Estaduais, Municipais e do Distrito Federal e as redes e


instituições, abrangentes em todos os níveis educacionais, públicos ou particulares, devem, assim,
considerar a aplicação dos dispositivos legais em articulação com as normas estabelecidas por
autoridades federais, estaduais, municipais e distrital dos sistemas de ensino, para a organização das
atividades escolares e execução de seus calendários e programas ao início do 1º semestre do ano de
2022.
2.1 Os sistemas de ensino estabelecerão critérios para a tomada de decisão acerca da
necessidade de suspensão temporária da presencialidade, mesmo que de forma parcial, bem como de
eventual realização de nova gestão do calendário, sobretudo no que concerne à sua forma de
organização, realização ou reposição de atividades acadêmicas e escolares.

3. Nas localidades onde a intensidade do contágio da Covid-19 for classificada em nível


elevado pelas autoridades sanitárias competentes, bem como se tornarem exíguos os serviços de saúde
e atendimento aos casos de contágio da Covid-19, as redes e sistemas de ensino e instituições de
educação, públicas e particulares, em todos os níveis, etapas ou modalidades de aprendizado, poderão
decidir pelo adiamento da volta às aulas ou pela continuidade de oferta de aprendizado remoto, nos
termos dos artigos 2º e 11 da Resolução CNE/CP nº 2, de 5 de agosto de 2021, citados abaixo, até
que seja constatada a queda de contágio e a consequente normalização do atendimento dos serviços
de saúde, especialmente no que tange ao tratamento dos casos de Covid-19:
44
[...]
Art. 2º A volta às aulas presenciais deve ser imediata nos diferentes níveis etapas, anos/séries
e modalidades, após decisão das autoridades competentes, observando os protocolos
produzidos pelas autoridades sanitárias locais e pelos órgãos dos respectivos sistemas de
ensino.

1º Tomadas as medidas de segurança determinadas e regulamentadas pelas


autoridades locais, os sistemas de ensino, as Secretarias de Educação e suas instituições
escolares, conforme as circunstâncias, definirão o calendário de retorno.

2º 0 reordenamento curricular deve possibilitar a reprogramação dos calendários


escolares de 2021 e 2022, cumprindo de modo contínuo os objetivos de aprendizagem e
desenvolvimento de cada fase, etapa, ano/série, nível e modalidade.

3º Devem ser especialmente planejadas as atividades dos professores, presenciais


e não presenciais, em função do retorno dos estudantes ao ambiente escolar.
4º 0 retorno às aulas presenciais deve contemplar as especificidades e as
necessidades de cada fase, etapa e nível, bem como de cada modalidade de educação e ensino,
devendo ser especificamente planejadas as atividades das escolas indígenas, quilombolas, do
campo e de ribeirinhos, considerando suas características próprias, o respeito a suas culturas
e políticas de superação, das dificuldades de acesso, bem como as de jovens e adultos em
situação de privação de liberdade, atendidas a legislação e normas pertinentes.

5º Deve ser oferecido atendimento remoto aos estudantes de grupo de risco ou que
testem positivo para a Covid- 19.

[...]
Art. 11. No âmbito dos sistemas de ensino federal, estaduais, distrital e municipais,
bem como nas secretarias de educação e nas instituições de Educação Básica e de Educação
Superior, públicas, privadas, comunitárias e confessionais, as atividades pedagógicas não
presenciais de que trata esta Resolução poderão ser utilizadas para o cumprimento do
aprendizado vinculado ao planejamento curricular, visando a integralização da carga
horária das atividades pedagógicas, quando necessário ao atendimento das medidas para o
enfrentamento da pandemia da Covid- 19 e as condições de contágio, estabelecidas em
protocolos de biossegurança.

Parágrafo único. As atividades pedagógicas não presenciais poderão, ainda, ser


utilizadas de forma integral ou parcial nos casos de suspensão das atividades letivas
presenciais por determinação das autoridades locais, ou de condições sanitárias locais de
contágio que tragam riscos à segurança da comunidade escolar quando da efetividade das
atividades letivas presenciais. (Grifo nosso)

4. Dessa forma, o Conselho Nacional de Educação, em consonância com o disposto na


Resolução CNE/CP nº 2/2021, considera a necessidade premente de retorno à presencialidade das
atividades de aprendizado em todos os níveis, etapas ou modalidades de ensino, bem como a
45
permanente obrigação dos sistemas de ensino Federal, Estaduais, Municipais e do Distrito Federal e
das redes e instituições abrangentes em todos os níveis educacionais, públicos ou particulares, de
zelarem pela segurança e manutenção da saúde da comunidade escolar e do conjunto da sociedade
inclusiva.

Brasília (DF), em 27 de janeiro de 2022.

MARIA HELENA GUIMARÃES DE CASTRO


Presidente do Conselho Nacional de Educação

46
CALENDÁRIO ESCOLAR 2022

47
48
5. DATAS COMEMORATIVAS DA EDUCAÇÃO
DATAS COMEMORATIVAS DA EDUCAÇÃO

Janeiro

▪ 07 – Dia do Leitor
▪ 30 - Dia Mundial da Não-Violência e Cultura de Paz

Fevereiro

▪ 11 – Dia do Zelador
▪ 21 – Dia Internacional da Língua Materna
▪ 27 – Dia do Livro Didático

Março

▪ 08 - Dia Internacional da Mulher


▪ 12 – Dia do Bibliotecário
▪ 15 – Dia da Escola
▪ 21 – Dia Mundial da Infância

Abril

▪ 02 – Dia Internacional do Livro Infantil


▪ 07 – Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência nas Escolas
▪ 08 – Dia Nacional do Sistema Braille
▪ 09 - Dia Nacional da Biblioteca
▪ 15 – Dia Mundial da Arte
▪ 18 – Dia Nacional do Livro Infantil
▪ 23 – Dia Mundial do Livro
▪ 24 – Dia Nacional da Família na Escola
▪ 24 – Dia Nacional da Língua Brasileira de Sinais (Libras)
▪ 28 – Dia Mundial da Educação

Maio

▪ 05 – Dia Internacional da Língua Portuguesa


▪ 06 – Dia da Matemática
▪ 15 - Dia Internacional da Família
▪ 18 – Dia Nacional dos Museus
▪ 19 – Dia do Físico
▪ 20 – Dia do Pedagogo
▪ 24 – Dia do Vestibulando
▪ 29 – Dia do Geógrafo

Junho

▪ 09 – Dia do Porteiro
▪ 18 – Dia do Químico

Julho

▪ 08 – Dia Nacional da Ciência


▪ 25 - Dia Nacional da Cultura e da Paz

Agosto

▪ 16 – Dia do Filósofo
▪ 19 – Dia do Historiador
49
▪ 06 - Dia Nacional dos Profissionais da Educação
▪ 11 – Dia do Estudante
▪ 22 – Dia do Coordenador Pedagógico

Setembro

▪ 01 – Dia do Profissional de Educação Física


▪ 03 – Dia do Biólogo
▪ 08 – Dia Mundial da Alfabetização
▪ 19 – Dia do Patrono da Educação Brasileira – Paulo Freire
▪ 30 – Dia da Secretária

Outubro

▪ 05 – Dia Mundial do Professor


▪ 12 – Dia das Crianças
▪ 15 – Dia do Professor
▪ 19 – Dia do Profissional de Informática
▪ 21 – Dia Nacional da Alimentação na Escola
▪ 28 – Dia do Servidor Público
▪ 29 – Dia Nacional do Livro
▪ 30 – Dia da Merendeira Escolar

Novembro

▪ 05 - Dia Nacional da Língua Portuguesa


▪ 12 – Dia do Diretor Escolar
▪ 20 – Dia da Consciência Negra
▪ 4ª quinta-feira do mês – Dia Nacional de Ação de Graças

Dezembro

▪ 04 – Dia do Orientador Educacional


▪ 08 - Dia Nacional da Família

50
CARACTERÍSTICAS
DE UM DIRETOR
ESCOLAR

51
6. CARACTERÍSTICAS DE UM DIRETOR ESCOLAR
6.1 CARACTERÍSTICAS DE UM DIRETOR ESTRATÉGICO

O diretor estratégico, da humildade e do diálogo precisa, do ponto de vista ético,


apresentar as seguintes características:

● Ter uma atitude interativa;

● Ter pensamento estratégico;

● Saber trabalhar com as turbulências ambientais;

● Ter atitude empreendedora e saber trabalhar com riscos e erros;

● Estar voltado para o processo de inovação;

● Ter racionalidade com intuição;

● Ter diálogo otimizado e fazer parte do mundo;

● Ter valores culturais consolidados;

● Ter interesse pelo negócio e lealdade às pessoas;

● Ter adequado processo de tomada de decisões e de estabelecimento de


prioridades;

● Ter adequado processo de autocontrole estratégico, tático e operacional em tempo


real;

● Ser líder e ético;

● Ser agente de mudanças;

● Saber assumir responsabilidades;

● Ter um plano estruturado de sucessão;

● Ter conhecimento de administração e economia com enfoque para resultados;

● Ser generalista com algumas especialidades;

● Trabalhar com estrutura organizacional enxuta voltada para resultados;

● Estar voltado permanentemente para as necessidades das pessoas;

● Ser honesto em qualquer situação;

● Ter coragem para assumir decisões;

● Ser tolerante e flexível;


52
● Ser íntegro;

● Ser humilde;

● Saber exatamente seus limites éticos;

● Avaliar detalhadamente os valores da organização;

● Avaliar todos os riscos nas decisões que toma;

● Saber que mesmo com a decisão mais ética, pode se envolver em situações
delicadas.

Para facilitar a comunicação verbal, tenha atenção aos seguintes aspectos:

● Identifique as pessoas pelo nome;

● Diminua a distância física;

● Dê atenção a quem fala;

● Seja solícito e acolhedor;

● Olhe de frente para quem fala;

● Tenha segurança no que vai falar;

● Use a linguagem adequada;

● Seja claro e objetivo, demonstrando suas habilidades;

● Fale devagar e pausadamente para que o ouvinte o compreenda;

● Fale de maneira dinâmica;

● Respire calmamente para não demonstrar nervosismo;

● Evite erros vocais;

● Saiba ouvir;

● Use tom de voz adequado.

53
LEGISLAÇÃO
EDUCACIONAL

54
7. LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL

7.1. RECORTE DE MARCOS REGULATÓRIOS DA EDUCAÇÃO


BÁSICA

7.2. LEIS E DECRETOS ESTADUAIS


Determina, no âmbito do Estado de Pernambuco, que as
provas escritas, de concursos públicos, vestibulares e
Lei Ordinária processos seletivos de qualquer natureza, a que se submetam
nº 16.358/2018 pessoas com deficiência auditiva, sejam corrigidas por
profissionais com habilitação em Libras; altera a Lei nº 14.538,
de 14 de dezembro de 2011; e dá outras providências.
Altera o Decreto nº 44.107 de 16 de fevereiro de 2017, que
regulamenta a utilização do benefício de Passe Livre
Decreto do Executivo Estudantil no âmbito do Sistema Metropolitano de Transporte
nº 45/2018 Público de Passageiros para os estudantes da rede pública
estadual de ensino e estudantes cotistas da Universidade de
Pernambuco.
Lei Ordinária
Institui o Programa de Acesso ao Ensino Superior.
nº 16.272/2017
Determina a indicação e/ou fornecimento de livros
Lei Ordinária didáticos alternativos acessíveis aos alunos com deficiência
nº 16.262/2017 visual pelas instituições privadas de educação básica, no
Estado de Pernambuco.
Altera a Lei nº 15.554, de 15 de julho de 2015, que institui a
Lei Ordinária gratuidade na utilização do sistema metropolitano de
nº 16.240/2017 transporte público de passageiros - Passe Livre Estudantil -
para os estudantes da Rede Pública Estadual de Ensino.
Altera a Lei nº 15.306, de 4 de junho de 2014, que dispõe
sobre a prioridade do estudante portador de paraplegia ou
Lei Ordinária
outras doenças incapacitantes ou mobilidade reduzida, de
nº 16.200/20
matricular-se em escola mais próxima de sua residência e dá
outras providências.
Altera a Lei nº 13.852, de 18 de agosto de 2009, que
estabelece normas para a adoção de material didático-escolar
Lei Ordinária
pelos estabelecimentos de educação básica e média da rede
nº 16.162/2017
particular do Estado de Pernambuco, e dá outras
providências.
Lei Ordinária
Institui o Programa Educação Integrada.
nº 16.090/2017

55
Lei Complementar Altera a Lei Complementar nº 125, de 10 de julho de 2008,
nº 364/2017 que cria o Programa de Educação Integral.
Dispõe sobre a prática de educação física adaptada aos alunos
Lei
com deficiência ou com mobilidade reduzida no âmbito das
nº 16.043/2017
escolas que indica e dá outras providências.
Altera o caput e o § 1º do art. 11 da Lei nº 12.280, de 11 de
novembro de 2002, que dispõe sobre a Proteção Integral aos
Lei Ordinária
Direitos do Aluno, a fim de modificar, no âmbito do Estado
nº 16.026/2017
de Pernambuco, a data-limite de ingresso no Ensino
Fundamental, e dá outras providências.
Dispõe sobre o acesso de profissionais da área de saúde, que
fazem tratamento de alunos com deficiência, mobilidade
Lei Ordinária
reduzida, transtornos globais do desenvolvimento e altas
nº 16.024/2017
habilidades ou superdotação, nas dependências das escolas
públicas e privadas do Estado de Pernambuco.
Dispõe sobre a obrigatoriedade da divulgação, nas escolas
públicas e privadas, no âmbito do Estado de Pernambuco, da
Lei Ordinária
cartilha institucional, “E agora? Perguntas e respostas
nº 16.003/2017
sobre as medidas socioeducativas”, produzida pelo
Ministério Público de Pernambuco.
Proíbe a cobrança de valores adicionais nas matrículas,
Lei mensalidades e anuidades de alunos com deficiência, em
nº 16.002/2017 razão desta, no Estado de Pernambuco e dá outras
providências.
Dispõe sobre o uso do nome afetivo de crianças e
Lei adolescentes que estejam sob a tutela de sua família adotiva,
nº 16.674/2019 nos cadastros de instituições de educação, saúde, cultura e
lazer e nas hipóteses que especifica.
Normatiza o procedimento dos órgãos e entidades do Poder
Decreto
Executivo no período eleitoral e dispõe sobre o ajuste de
nº 45.969/2018
despesas às disponibilidades financeiras do Estado.
Decreto do Executivo Altera o Decreto nº 42.129, de 15 de setembro de 2015, que
n° 44.225/2017 estabelece a jurisdição das Gerências Regionais de Educação.
Regulamenta a utilização do benefício de Passe Livre
Estudantil no âmbito do Sistema Metropolitano de
Decreto do Executivo
Transporte Público de Passageiros para os estudantes da rede
Nº 44.107/2017
pública estadual de ensino e estudantes cotistas da
Universidade de Pernambuco.
Altera a jornada escolar das Escolas de Referência em Ensino
Decreto do Executivo
Médio Semi-Integral e das Escolas de Ensino Médio Regular
nº 44.034/2017
que indica.
Altera a Lei nº 11.751, de 3 de abril de 2000, que dispõe sobre
Lei Ordinária
a composição alimentar da merenda escolar distribuída a
nº 15.927/2016
rede pública de escolas, no Estado de Pernambuco.
Lei Ordinária Altera a Lei n° 12.829, de 9 de junho de 2005, que dispõe sobre
nº 15.902/2016 a Política Estadual do Livro e dá outras providências.
56
Garante as mulheres em situação de violência doméstica e
Lei Ordinária
familiar e seus familiares à prioridade de vagas nas escolas
nº 15.897/2016
públicas estaduais.
Altera a Lei nº 15.622, de 19 de outubro de 2015, que dispõe
Lei Ordinária sobre a afixação de cartaz informativo em local visível de
nº 15.840/2016 escolas e universidades públicas e privadas, com números de
telefone dos serviços de emergência disponíveis ao cidadão.
Dispõe sobre a criação de cota de 5% (cinco por cento) em
cursos técnicos e profissionalizantes da Rede Pública Estadual
Lei Ordinária para adolescentes e jovens que se encontrem em
nº 15.825/2016 cumprimento de medidas socioeducativas de prestação de
serviços à comunidade, em liberdade assistida, em
semiliberdade e egressos de internação.
Altera a Lei nº 12.258, de 22 de agosto de 2002, que institui a
Lei Ordinária
meia-entrada para professores em estabelecimentos que
nº 15.819/2016
proporcionem cultura, lazer e entretenimento.
Determina a obrigatoriedade de instalação de redes de
Lei Ordinária proteção nas janelas, sacadas, mezaninos e varandas nas
nº 15.783/2016 escolas privadas do Estado de Pernambuco, e dá outras
providências.
Estabelece a divulgação, no âmbito das escolas integrantes
Lei Ordinária
da rede pública estadual de ensino, a respeito da existência
nº 15.741/2016
de vagas de emprego e dá outras providências.
Modifica a Lei nº 13.294, de 20 de setembro de 2007, que cria
o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação
Lei Ordinária
Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação -
nº 15.684/2015
FUNDEB, e o Conselho Estadual de Acompanhamento e
Controle Social do FUNDEB, e dá outras providências.
Altera a Lei nº 12.829, de 9 de junho de 2005, que dispõe
sobre a Política Estadual do Livro, a fim de estabelecer
Lei Ordinária prioridade na adoção de livros paradidáticos de autores
nº 15.667/2015 pernambucanos na programação das escolas públicas e
privadas situadas no âmbito do Estado de Pernambuco, e
dá outras providências.
Altera o Decreto nº 41.750, de 21 de maio de 2015, que
regulamenta os requisitos e procedimentos para realização de
Decreto do Executivo
processo de seleção específico para participação de alunos com
nº 42.474/2015 habilidades especiais na área de esportes da Rede Pública
Estadual, no Projeto Ganhe o Mundo.
Regulamenta os requisitos e procedimentos para realização
Decreto do Executivo de processo de seleção específico para participação de
nº 42.473/2015 alunos com habilidades especiais na área de música da rede
pública estadual no Projeto Ganhe o Mundo.
Acrescenta os §§ 1º e 2º ao art. 11 da Lei nº 12.280, de 11 de
Lei Ordinária novembro de 2002, a fim de regulamentar, no âmbito do
nº 15.610/2015 Estado de Pernambuco, a data-corte de ingresso no ensino
fundamental.
57
Possibilita a utilização dos espaços físicos das escolas da rede
pública estadual de ensino nos finais de semana e nos
Lei Ordinária
dias em que não haja atividades escolares regulares para
nº 15.604/2015
o desenvolvimento de atividades de escotismo, e dá outras
providências.
Dispõe sobre a afixação de cartazes nas escolas das redes
pública e privada de educação do Estado de Pernambuco,
Lei Ordinária
informando sobre a obrigatoriedade de matrícula de pessoas
nº 15.596/2015
com Transtorno do Espectro Autista, ou qualquer outro tipo
de deficiência, e dá outras providências.
Lei Ordinária
Aprova o Plano Estadual de Educação – PEE.
nº 15.533/2015
Regulamenta os requisitos e procedimentos para realização
Decreto do Executivo de processo de seleção específico para participação de
nº 41.750/2015 alunos com habilidades especiais na área de esportes da Rede
Pública Estadual, no Projeto Ganhe o Mundo.
Regulamenta a utilização de aparelhos celulares e
equipamentos eletrônicos nas salas de aulas, bibliotecas e
Lei Ordinária
outros espaços de estudos das instituições de ensino públicas
nº 15.507/2015
e particulares localizadas no Estado de Pernambuco, e dá
outras providências.
Dispõe sobre a proteção e os direitos da pessoa com
Lei
Transtorno de Espectro Autista no Estado de Pernambuco e
nº 15.487/2015
dá outras providências.
Altera a Lei nº 14.512, de 7 de dezembro de 2011, que cria o
Projeto GANHE O MUNDO, que visa ofertar programas de
Lei Ordinária
intercâmbio internacional aos alunos do ensino médio da rede
Nº15.492/2015
pública estadual, define critérios para seleção dos estudantes
nos programas e cria a bolsa-intercâmbio.
Obriga a disponibilização de um exemplar impresso da
Cartilha de Orientação às Crianças e Adolescentes, para
Lei Ordinária prevenção contra a Alienação Parental, nas bibliotecas das
nº 15.447/2014 escolas públicas e privadas de Pernambuco, bem como, em
formato digital, nos sítios eletrônicos institucionais do Estado
de Pernambuco e dá outras providências.
Introduz alterações na Lei nº 13.273, de 5 de julho 2007 -Lei
Lei Ordinária de Responsabilidade Educacional, que estabelece normas
nº 15.362/2014 voltadas para a Lei de Responsabilidade Educacional do
Estado de Pernambuco, e dá outras providências.
Obriga a disponibilização de um exemplar impresso da
Cartilha de Orientação às Crianças para prevenção contra a
Lei Ordinária
pedofilia via internet, nas bibliotecas das escolas públicas e
Nº 15.319/2014
privadas deste Estado, bem como, em formato digital, no sítio
eletrônico do Governo do Estado, e dá outras providências.
Lei Ordinária Dispõe sobre a presença de nutricionistas nas escolas
Nº 15316/2014 particulares no âmbito do Estado de Pernambuco.

58
Lei Ordinária Introduz alterações na Lei nº 14.617, de 10 de abril de 2012, e
nº 15.312/2014 dá outras providências.
Dispõe sobre a prioridade do estudante portador de
paraplegia, ou outras doenças incapacitantes ou mobilidade
Lei Ordinária
reduzida, se matricular em escola mais próxima de sua
nº 15.306/2014
residência e dá outras providências, no âmbito do Estado de
Pernambuco.
Decreto do Executivo
Cria a Câmara de Segurança nas Escolas Estaduais.
nº 40.407/2014
Decreto do Executivo Altera o Decreto nº 31.643, de 8 de abril de 2008, que
nº 40.316/2014 estabelece a jurisdição das Gerências Regionais de Educação.
Lei Ordinária Altera a Lei nº 14.512, de 7 de dezembro de 2011, que cria o
nº 15.194/2013 PROJETO GANHE O MUNDO.
Dispõe sobre a afixação de cartazes, informando o telefone
da Delegacia do Meio Ambiente e o Disque - denúncia, nas
Lei Ordinária
dependências de escolas públicas e privadas, postos de
nº 15.137/2013
saúde, universidades ou faculdades e terminais ou estações
de transporte do Estado de Pernambuco.
Determina a disponibilização de Estatutos da Criança e do
Lei Ordinária
Adolescente em todas as bibliotecas e instituições de ensino
nº 15.116/2013
públicas e privadas.
Dispõe sobre a proibição da cobrança pelas instituições
educacionais de taxas de emissão e registro de diplomas
Lei Ordinária
e outros documentos comprobatórios acadêmicos e
nº 15.103/2013
escolares, no âmbito do Estado de Pernambuco, e dá outras
providências.
Torna obrigatória a inscrição do grupo sanguíneo e do fator
Lei Ordinária
RH nas fichas escolares dos alunos das redes públicas e
nº 15.058/2013
particulares de ensino do Estado, e da outras providências.
Institui a Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental
Decreto do Executivo
do Estado de Pernambuco, órgão gestor da Política Estadual
nº 39.676/2013
de Educação Ambiental.
Dispõe sobre a obrigatoriedade de inserção de advertência
quanto aos malefícios do consumo de bebidas alcoólicas e
Lei Ordinária
do uso de drogas, na forma de informação impressa, nos livros
nº 14.871/2012
didáticos distribuídos nas Unidades Escolares do Estado de
Pernambuco, e dá outras providências.
Torna obrigatória a aquisição de cadeiras adaptadas em
Lei Ordinária
estabelecimentos de ensino privado, no âmbito do Estado de
Nº 14.796/2012
Pernambuco, e dá outras providências.
Dispõe sobre a criação de cartilha destinada aos
Lei Ordinária estudantes e seus responsáveis legais, sobre os cuidados
nº 14.643/2012 com a saúde em relação ao uso do computador e do
telefone celular, e dá outras providências.
Lei Ordinária Dispõe sobre a proibição da entrada e circulação de pessoas
nº 14.617/2012 alheias ao âmbito escolar, nas instituições de ensino, sem o
59
acompanhamento de funcionário e identificação, e dá outras
providências.
Dispõe sobre a instalação de equipamentos nas escolas
Lei Ordinária
privadas situadas no âmbito do Estado de Pernambuco, e
nº 14.603/2012
dá outras providências.
Dispõe sobre a divulgação do índice de desenvolvimento da
Lei Ordinária
educação básica - IDEB nas escolas públicas da rede estadual
nº 14.602/2012
de ensino.
Dispõe sobre a instalação de equipamentos nas escolas
Lei Ordinária públicas situadas no âmbito do Estado de Pernambuco,
nº 14.601/2012 oriundas de convênios celebrados entre o Estado de
Pernambuco e os Municípios, e dá outras providências.
Decreto do Executivo Altera a jornada escolar das Escolas de Referência em Ensino
nº 37.826/2012 Médio que indica.
Lei Ordinária Institui o Programa de Fomento à Educação Infantil de
nº 14.578/2011 Pernambuco.
Lei Ordinária Institui, no âmbito das unidades públicas de ensino do Estado
nº 14.546/2011 de Pernambuco, o Programa Aluno Conectado.
Cria o Projeto GANHE O MUNDO, que visa ofertar programas
Lei Ordinária de intercâmbio internacional aos alunos do ensino médio da
nº 14.512/2011 rede pública estadual, define critérios para seleção dos
estudantes nos programas e cria a bolsa-intercâmbio.
Torna obrigatória a impressão do calendário oficial de
Lei Ordinária vacinação nas contracapas dos cadernos distribuídos
nº 14.494/2011 gratuitamente aos alunos das escolas da rede estadual de
ensino de Pernambuco.
Lei Ordinária Orienta procedimentos quanto ao uso do Perímetro
nº 10.454/1990 Urbano Escolar.

7.3. RECORTES DE LEIS E DECRETOS FEDERAIS


NORMA EMENTA
Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de
Lei Diretrizes e Bases da Educação Nacional, para incluir o
nº 13.666/2018 tema transversal da educação alimentar e nutricional no
currículo escolar.
Lei
Dispõe sobre a proteção de dados pessoais.
nº 13.709/1918
Altera o art. 12 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996,
para incluir a promoção de medidas de conscientização, de
Lei
prevenção e de combate a todos os tipos de violência e a
nº 13.663/2018
promoção da cultura de paz entre as incumbências dos
estabelecimentos de ensino.
Lei
Institui o Dia Nacional de Conscientização sobre o Autismo.
nº 13.652/2018
60
Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de
Lei
Diretrizes e Bases da Educação Nacional), para dispor sobre
nº 13.632/2018
educação e aprendizagem ao longo da vida.
Lei Institui o dia 27 de novembro como Dia Nacional de Educação
nº 13.620/2018 a Distância.
Lei Institui a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência
nº 13.585/2017 Intelectual e Múltipla.
Dispõe sobre participação, proteção e defesa dos direitos
Lei
do usuário dos serviços públicos da administração
n° 13.460/2017
pública.
Altera a Lei n º 8.069, de 13 de julho de 1990 – Estatuto da
Lei
Criança e do Adolescente, a fim de fixar em cinco anos a idade
n° 13.306/2016
máxima para o atendimento na educação infantil.
Altera o § 6 o do art. 26 da Lei n o 9.394, de 20 de dezembro
Lei
de 1996, que fixa as diretrizes e bases da educação nacional,
nº 13.278/2016
referente ao ensino da arte.
Lei Institui o dia 7 de abril como o Dia Nacional de Combate ao
nº 13.277/2016 Bullying e à Violência na Escola.
Altera a Lei n o 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional), para dispor sobre a
Lei
identificação, o cadastramento e o atendimento, na educação
nº 13.234/2015
básica e na educação superior, de alunos com altas
habilidades ou superdotação.
Insere inciso VIII no art. 43 da Lei n o 9.394, de 20 de dezembro
de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação
Lei
nacional, para incluir, entre as finalidades da educação
nº 13.174/2015
superior, seu envolvimento
com a educação básica.
Lei Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência
nº 13.146/2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência).
Lei Institui o dia 6 de agosto como Dia Nacional dos Profissionais
nº 13.054/2014 da Educação.
Acrescenta § 8o ao art. 26 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro
Lei de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação
nº 13.006/2014 nacional, para obrigar a exibição de filmes de produção
nacional nas escolas de educação básica.
Lei Aprova o Plano Nacional de Educação - PNE e dá outras
nº 13.005/2014 providências.
Altera a Lei no 11.947, de 16 de junho de 2009, para
Lei determinar o provimento de alimentação escolar adequada
nº 12.982/2014 aos alunos portadores de estado ou de condição de saúde
específica.
Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que
Lei
estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para
nº 12.960/ 2014
fazer constar a exigência de manifestação de órgão

61
normativo do sistema de ensino para o fechamento de
escolas do campo, indígenas e quilombolas.
Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que
Lei estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para
nº 12.796/2013 dispor sobre a formação dos profissionais da educação e
dar outras providências.
Lei Declara o educador Paulo Freire Patrono da Educação
nº 12.612/2012 Brasileira.
Lei
Institui a Semana e o Dia Nacional da Educação Infantil.
nº 12.602/2012
Acrescenta § 6o ao art. 32 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro
Lei de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação
nº 12.472/2011 nacional, incluindo os símbolos nacionais como tema
transversal nos currículos do ensino fundamental.
Altera a Lei nº 5.700, de 1º de setembro de 1971, para
Lei
determinar a obrigatoriedade de execução semanal do Hino
nº 12.031/2009
Nacional nos estabelecimentos de ensino fundamental.
Dá nova redação ao inciso II do caput do art. 20 da Lei nº
Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as
nº 12.020/2009 diretrizes e bases da educação nacional, para modificar o
rol de instituições de ensino comunitárias.
Altera o art. 61 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996,
Lei
com a finalidade de discriminar as categorias de trabalhadores
nº 12.014/2009
que se devem considerar profissionais da educação.
Cria a Semana de Educação para a Vida, nas escolas públicas
Lei
de ensino fundamental e médio de todo o País, e dá outras
nº 11.988/2009
providências.
Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, Lei de
Lei
Diretrizes e Bases da Educação, para dispor sobre a
nº 11.769/2008
obrigatoriedade do ensino da música na educação básica.
Regulamenta a alínea “e” do inciso III do caput do art. 60 do
Lei Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, para instituir
nº 11.738/2008 o piso salarial profissional nacional para os profissionais do
magistério público da educação básica.
Acrescenta inciso X ao caput do art. 4º da Lei nº 9.394, de 20
de dezembro de 1996, para assegurar vaga na escola pública
Lei
de educação infantil ou de ensino fundamental mais
nº 11.700/2008
próxima de sua residência a toda criança a partir dos 4
(quatro) anos de idade.
Altera o art. 36 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996,
Lei que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional,
nº 11.684/2008 para incluir a Filosofia e a Sociologia como disciplinas
obrigatórias nos currículos do ensino médio.
Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada
Lei
pela Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece
nº 11.645/2008
as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no
62
currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da
temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.
Acrescenta § 5º ao art. 32 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro
Lei de 1996, para incluir conteúdo que trate dos direitos das
nº 11.525/2007 crianças e dos adolescentes no currículo do ensino
fundamental.
Regulamenta do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento
da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da
Lei Educação - Fundeb; altera a Lei n° 10.195, de 14 de fevereiro
nº 11.494/2007 de 2001; revoga dispositivos das Leis n°s 9.424, de 24 de
dezembro de 1996, 10.880, de 9 de junho de 2004, e 10.845,
de 5 de março de 2004.
Lei Dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras
nº 10.741/2003 providências.
Lei
Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.
nº 9.394/1996
Lei Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente,
nº 8.069/1990 e dá outras providências.
Decreto
Cria o Conselho Nacional de Educação.
nº 19.850/1931

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