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Sinopse:
Antes de April Hepp atuar em um filme com os gêmeos Kaulitz, costumava enviar e-mails para Bill Kaulitz
desabafando sobre a sua vida. Ao trabalhar com ele nas filmagens do filme, notou que não era o mesmo Bill Kaulitz
como ela sempre idealizava. Seus sentimentos de fã por ele foram abalados. Com o passar do tempo, depois de sair de
New York e voltar para a Alemanha, muda-se para Hamburgo para morar com duas amigas e descobre que os
vizinhos não são simples vizinhos. Então, seus sentimentos por Bill voltam à tona.Quando descobre que sua prima,
Brittany, quem atuou com ela no filme, ainda é a fim de Bill Kaulitz, ela decide dar uma focinha. Enquanto isso, Tom
Kaulitz faz de tudo para conquistar April mas, por causa da amiga Andy, não dá ouvidos a Tom. Por quanto tempo
será que April aguentaria resistir às investidas de Tom? Será mesmo que ele finalmente se apaixonou? Às vezes
passamos por cima da amizade por causa de um amor, mas nem sempre os finais são felizes. E se soubesse que Bill
sempre lia seus e-mails quando você já tinha desistido dele?
Obrigada e divirta-se!
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blog e conheça melhor esta FanFiction e as outras postadas por mim e escolha qual ler primeiro.
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1 - Eu costumava ir aquele Museu muitas vezes. Eu ficava lá, olhando aquela estátua e dizendo à ela tudo o que eu
estava sentindo. Era ridículo ficar falando com uma estátua, mas era uma forma de desabafo. Foi em 2008, eu só
tinha dezessete anos.
2 - Eu fui para New York para entrar numa escola de atores que tinha lá de grande prestígio e não pensei que meu
primeiro papel como atriz seria justo no filme daqueles gêmeos. E o Bill de vez em quando era um ignorante. Foi até
bom porque fui deixando de ter algum vestígio de admiração por ele. E Tom Kaulitz ficava me cercando, querendo
meu telefone... Chato!
3 - O filme foi lançado no início de 2010. As fãs estavam muito ansiosas e, quando viram que eu beijava Tom e Bill
no filme, queriam me matar. Papai contratou uns seguranças, mas agora eu já nem preciso mais. Estou ruiva. Elas já
me esqueceram e fez uma grande diferença a troca de cor de cabelo que eram negros. Voltei a ser anônima como
antes.
4 - Quando me mudei para Hamburgo para morar com minha prima Brittany e a amiga dela Andy, elas estavam me
escondendo algo. Eu descobri naquele dia na boate quando Andy ficou me perguntando se eu estava com ciúmes da
Brittany com o Bill. Eu disse à ela que eu não estava nem aí para ele, mas ele estava mais lindo ainda com aquelas
rastas brancas.
5 - Eu não deveria ter tomando uns drinques com Tom Kaulitz na boate. Não deveria! Ele não tinha se esquecido dos
foras que eu dava nele nas gravações do filme e jurou que me conquistaria. Depois do dia da boate, ele fez de tudo
para me conquistar.
6 - Tudo bem, eu realmente fiquei com ciúmes da Brittany com o Bill. Ela tinha namorado e o Bill a tratava super
bem. Enquanto isso, o Tom não largava do meu pé. Eu dizia pra ele ficar com a Andy porque ela era fã dele e gostava
dele. Ele disse que já tinha me escolhido, que ia me fazer gostar dele.
7 - Eu nunca deveria ter dado tanta confiança para o Tom! Acabou acontecendo aquilo e eu ainda disse pra Andy se
vestir melhor para conquistá-lo. Acabei preparando meu próprio destino. Aconteceram muitas coisas que eu ficava
meus dias me lamentando e Andy não sabia de nada. Fora Brittany e Bill que haviam brigado e eu disse à ela para
contar a ele que ela era a garota dos e-mails. Ela me disse aquilo sobre os e-mails que eu ainda não acredito...
8 - Não vou contar tudo senão não terá graça, mas nesta história, vocês vão encontrar traição entre amigas, por
exemplo. Todas nós seremos punidas mas também vamos punir.
9 - Nunca acredite num garoto galinha.
10 - E nunca brigue com aquele irmão dele porque você realmente não sabe o que o destino lhe reserva.
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Visitas ao Museu Madame Tussauds escrita por xxx_MaRy_xxx
Notas do Autor:
Vou postar os dois primeiros capítulos e o resto só se vocês gostarem da fic. Lembrando que aqui não tem estátuas
nem nada fora do normal.
24 de setembro de 2008 - Museu Madame Tussauds em Berlin.
Oh, Deus! O que eu, uma humilde garota, fiz para merecer este tormento? Não é possível que eu esteja mesmo a fim
disto! – digo no pensamento encarando a estátua. – Odeio não conseguir ficar com ninguém por causa de você!
Odeio ficar me contentando com historinhas de ficção pra alimentar minhas ilusões! Odeio saber que você é da
minha época e não poder fazer nada! Por que eu tenho que me lembrar de você toda vez que ouço Coldplay? Por
que aparecem Bills por toda parte por onde quer que eu vá? Não quero mais ver o nome Tokio Hotel escrito em
lugar nenhum! Não aguento mais! Cadê meu juízo? Não sou mais criança! O que esse garoto tem? Por que fui
conhecer essa bendita banda? Grr! Eu odeio você, sua estátua idiota!
26 de setembro de 2008 - Museu Madame Tussauds em Berlin
Odeio pensar o tempo todo em você! Odeio escrever aqueles malditos e-mails desabafando e saber que você pode
ter lido algum e está me achando uma estúpida! Odeio você com todas as minhas forças! Por que você tem que
cantar sussurrando? Não dá pra cantar normal pra que eu não fique me lembrando disso toda hora? Por que você
tem que dar aquela olhada fatal? Como eu odeio você!
30 de setembro de 2008 - Museu Madame Tussauds em Berlin
Por que você fica falando em encontrar a garota certa? Isso me deixa louca! Quem teve a ideia de fazer uma estátua
sua? Que ódio!
5 de Outubro de 2008 - Museu Madame Tussauds em Berlin
Eu odeio quando você colocava aquela boina e ficava lindo. Não sabe que é tão perfeito que o faz parecer surreal?
Minha amiga ri de mim, sabia? Só porque eu digo que um dia eu o encontrarei. Mas quer saber? Quero te encontrar
só pra dizer o quanto é ridículo! Por que você não fica feio pra eu te esquecer?
15 de Outubro de 2008 - Museu Madame Tussauds em Berlin
Por que eu tenho que sonhar com você? Por que não me deixa em paz pelo menos à noite? Por que você não diz logo
que é gay pra eu me conformar que nunca terei nada com você? Quer saber? Nunca mais venho aqui olhar pra você,
sua estátua imbecil e insignificante!
30 de Outubro de 2008 - Museu Madame Tussauds em Berlin
Eu te amo! Eu te amo um milhão de vezes, seu idiota! Quando eu digo que te odeio é porque odeio te amar tanto!
Por que eu não encontro alguém como você? Eu vou me mudar para New York! Outro país para eu nunca mais vir
aqui! Você me faz mal! Mas eu gosto mesmo assim.
10 de Novembro de 2008 - Museu Madame Tussauds em Berlin
Por que eu sempre sonho que estou te procurando e nunca te encontro? Por que é o Tom quem está sempre comigo
nos sonhos? Porque você é uma realidade impossível para mim, não é? Tenho que acreditar no que ouço - nunca
estaremos juntos.
30 de Novembro de 2008- Museu Madame Tussauds em Berlin
Vim para dizer adeus. Nunca mais vou ver você...
Notas Finais:
Acompanhem também minha outra fic: http://fanfiction.nyah.com.br/historia/47974/Pode_Manter_Um_Segredo
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Lembranças Passadas escrita por xxx_MaRy_xxx
Em 2008 resolvi sair da Alemanha e ir morar com meus tios em New York. Queria entrar para uma escola de
atores que tinha lá de grande prestígio e, principalmente, queria ficar longe da Alemanha e ouvir menos o
sobrenome Kaulitz e Tokio Hotel e Bill-Kaulitz.
Como se nos Estados Unidos eu não fosse ouvir. Mas pelo menos lá eu ouviria, mas não teria a estátua dele para me
lamentar.
Meu nome é April Hepp. Provavelmente você já ouviu falar deste nome. Aquela atriz alemã que atuou no filme
dos gêmeos Kaulitz. Depois que atuei naquele filme, tive muitas garotas me odiando por onde quer que eu fosse.
Meu pai havia contratado dois seguranças para me proteger. Não adiantava eu dizer para eles que eu não seria morta
na rua porque eles só escutavam meu pai.
Por todo lado que eu andava havia aquelas fãs furiosas querendo dar cabo da minha vida por ter beijado... Logo os
dois!
Se eu pudesse voltar no tempo, nunca teria aceitado aquele papel mas também não poderia recusar meu primeiro
trabalho. Eu sempre estive tão escondida naquele grupo teatral. Era a mais calada. Quando me dei conta, havia
recebido uma ligação dizendo que eu fui escolhida para o papel principal entre muitas garotas. Aquele teste
para o papel me deixou enlouquecida por dias. Na última hora, pensei em desistir, mas encarei. Eu sabia que eu não
era tão boa assim para passar num teste e ganhar um papel principal.
Mas eles gostaram de mim.
Foi em 2010. É... Se eu não tivesse aceito nem teria conhecido a verdadeira face de Bill Kaulitz.
Ele ficava com raiva de qualquer coisa, queria discutir por tudo. As coisas têm que ser do meu jeito! – ele dizia. Eu
me segurava para não dar uma resposta que o fizesse se calar.
Era tão divertido atuar com Tom Kaulitz, mesmo ele tendo aquele jeito galinha. Vivia me pedindo meu
número e eu sempre recusava a dar. Ele era sedutor.
Quando interpretava o romântico Tom-neto eu suspirava e desejava que ele fosse daquele jeito. Seria o galinha
que virou romântico, mas um romântico extrovertido e não um romântico reclamão como Bill.
Quando a cena acabava, aquele Tom voltava a ser o Tom de sempre me enchendo de cantadas.
Eu olhava para o Bill, queria que ele conversasse direito comigo porque só nos falávamos quando atuávamos e
quando ele reclamava. Não queria que ele ficasse distante pensativo como ele ficava quando não estava em cena.
Eu me perguntava o que se passava na cabeça dele, mas sem respostas. A única coisa que consegui ouvir foi Não
ligue mais para isso, ela foi embora. Eu disse para você parar de ler aquilo. – dizia Tom ao irmão abatido.
Tinha vezes que ele chegava tão triste na gravação e Tom ficava conversando com ele. Se ele estivesse sofrendo por
alguém, eu desejava ser ela. Eu desejava ser qualquer uma que pudesse ter uma participação melhor na vida dele do
que a minha. Eu era uma fã, estava trabalhando com ele e nada mais. Nem éramos colegas de trabalho porque ele era
muito fechado. Bill olhava para mim passando os olhos e seu olhar não dizia nada, exceto as vezes que ele girava os
olhos quando via o Tom me enchendo.
Era engraçado quando Bill tinha que se fingir de estátua e o irmão ficava fazendo caretas. Nós ríamos tanto.
O Museu teve uma grande repercussão e até aqueles que não eram fãs da banda adoraram.
Eu tinha dezenove anos na época.
Quando eu soube que eu ia atuar com Bill Kaulitz, que eu ia beijar aquela boca, eu quase tive um treco. Eu era como
aquelas fãs que se auto iludiam acreditando que um dia estariam com ele e o faria se apaixonar. Tinha pôsteres,
revistas, CDs.
Eu escrevia e-mails a Bill Kaulitz contando sobre o meu dia a dia. Eu achava estúpido escrever e-mails para
ele porque ele nem ia ler. Mas quando dei por mim, já lhe escrevia todos os dias, durante dois anos.
Eu dizia a mim mesma que quando a caixa de entrada estivesse com alguma mensagem nova, não seria nada dele.
Mas mesmo assim, quando eu abria, meu coração disparava e logo em seguida vinha aquela decepção por não ter
nenhum e-mail resposta.
Nunca me respondeu.
Eu costumava mandar-lhe e-mails de madrugada porque era quando eu estava mais inspirada. Contava sobre tudo
em minha vida, mesmo sem dizer nome, endereço nem uma foto sequer. Se ele chegou a ler algum, não saberia
quem havia lhe enviado.
Em 2011 saí de New York e voltei a morar na Alemanha. Deixei a casa dos meus tios e voltei a morar com meus
pais em Berlin. E lá estava a estátua dele. Estátua daquele estúpido de mal humor. A estátua que me amava no filme e
fazia de tudo por mim. Eu me odiava por dentro quando me lembrava que Victória não era eu, mas que foi meus
lábios que ele beijou.
Beijo técnico, não é? Eu não queria dar beijo francês nele. Eu era fã, porém profissional ali. Eu sabia que profissional
tinha que fazer o que fosse pedido. Eu não queria aproveitar a situação para dar beijos quentes nele, pelo contrário, eu
mesma exigi que não houvesse língua. Mas ele não gostou, acho que se ofendeu.
-Por que não quer me beijar? – reclama ele. – Você dá beijo de língua no Tom!
Isto eu ainda não contei...
Tom não queria aceitar um beijo sem graça como ele dizia. Disse que pessoas que se amavam tinham que dar
verdadeiros beijos. Mas ele se esquecia que nós não nos amávamos e não precisaria de língua para o beijo sair
perfeito. Quando me dava conta, ele me dava aqueles beijos de tirar o fôlego e continuava me beijando quando o
nosso diretor gritava para cortar a cena.
Lá estava eu tentando me soltar de Tom.
-Eu já tenho que dar beijo francês no Tom. Nós não precisamos tocar na língua de ninguém.
-Aja como profissional! Por acaso tem nojo de mim?
Mas ele não entendia que só não queria ficar mais na dele. Sentir o cheiro daquele cabelo já era demais para mim.
Tortura. Um milhão de vezes tortura!
Quando ele dizia coisas tão românticas para a Victória eu sentia aquilo me envolver de uma forma... Se ele não
tivesse tido participação nas próprias falas, eu não teria ligado, mas ele deixou tudo o mais romântico possível. Ele
deu um ar mais romântico às suas falas, ele estava ali, só quem faltava era a verdadeira Victória. Sua verdadeira
Victória. A garota por quem ele deveria esperar há muito tempo.
-Não tenho nojo! Mas acho que você não se sente à vontade fazendo isso.
-Isso não importa. Se não está satisfeita, podemos trocar de atriz num estalar de dedos. – faz uma pausa. – Agora vai
me beijar de verdade ou não?
-Calma, gente! – diz o diretor. – Não tem nem como mudar de atriz agora, Bill. Vamos ter calma e com língua ou
sem, o beijo tem que ser bonito. Não se importem, não vamos focar a câmera na boca de vocês.
-Eu posso até beijá-lo de língua, – digo. – mas sem sentimentos. – bufo.
Eu já fiz muitas cenas de beijo, mas cenas com ele era muito diferente. Sorte a minha porque ele se revelou um chato
e estava acabando com minha admiração.
-Mas é claro que é sem sentimentos! Para os personagens tem sentimento, mas não da nossa parte.
-Ou ela é caidinha por você! – Tom aparece atrás de mim interrompendo.
-Não seja estúpido! – giro os olhos.
-Agora chega! – diz Steven, o diretor. – Vamos voltar à cena!
Eu queria ficar longe da casa dos meus pais. Em New York eu fazia tudo sozinha, não deixava meus tios resolverem
nada para mim. Nunca gostei de depender de ninguém e só aceitava o dinheiro que meu pai me mandava para pagar
meus estudos, fora isso, quando não estava estudando, fazia pequenas participações em seriados e comerciais.
Resolvi aceitar o convite da minha prima. Ela me disse que tinha se mudado para uma das casas de seus pais e que
uma amiga morava com ela. Não pensei duas vezes, peguei minhas coisas e me mudei para cá, Hamburgo. Isso foi
há uma semana atrás.
Estamos em 2013. Sou uma garota de vinte e três anos, sem um namorado para me preocupar, isto é, livre leve e
solta! Recentemente me matriculei num grupo teatral famoso daqui e estou aberta a novos trabalhos.
Aqui é bem legal e aquelas fãs histéricas já me esqueceram e não preciso de seguranças mais no meu pé. E
ninguém mais me conhece. Além de eu ter simplesmente sumido depois daquele bendito filme, fui esquecida
porque é isso o que acontece com um jovem ator novato.
Já tirei Bill Kaulitz da minha cabeça completamente, ainda mais depois que vi o quanto ele era estranho. Cada
hora com um comportamento. Mas o que fica me perturbando é aquela estátua no Museu Madame Tussauds. Como
eu queria que aquele Bill romântico existisse e me encontrasse em algum lugar. Se houvesse trabalho para dar
informações sobre as estátuas, eu já estaria lá. Mas infelizmente, as pessoas não são perfeitas como Bill foi no filme e
ninguém age como a estátua que, mesmo deixando Victória para Tom-neto, nunca desistiu dela e não se relacionou
com ninguém.
Tudo ficção.
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Os Vizinhos escrita por xxx_MaRy_xxx
Notas do Autor:
Postando...
Dias depois...
O lado de fora da boate está lotado. Dá para ouvir a música I Hate This Part vindo lá de dentro. Muitos carros
estacionados por perto e muitos ansiosos para entrar.
É a festa de inauguração da boate de Carmelie Drummond, tia da minha amiga.
Há pessoas bastante finas; patricinhas com as saias e vestidos acima da metade da coxa como se disputassem entre si
quem é que está com menos roupas. Seguranças por toda parte. Pessoas no celular dizendo que não poderão entrar
porque não têm convites e, claro, algumas em frente à porta tentando convencer os seguranças a entrar. Há fotógrafos
e mais fotógrafos por todo lado. Fotografam alguns conhecidos e quem entra direto na boate exibindo apenas um
pequeno cartão vermelho sangue.
Este é o convite, o que temos em nossas mãos.
Ainda bem que no filme eu estava morena e hoje sou ruiva. Fica difícil de me reconhecer.
Ufa!
E ao meu lado encontra-se a minha prima Brittany da mesma idade, desesperada para entrar e dançar horrores
como ela mesma diz. Mas eu já disse que poderíamos entrar, só que ela quer esperar de qualquer jeito.
-Vou te falar porque quero esperar. – começa ela. Está com um vestido curtíssimo preto tomara que caia. Toda hora
fica puxando o vestido para cima porque o mesmo escorrega. Ela cismou que tinha que vir com ela porque hoje seria
a grande noite. Sua noite esperada há séculos. – Gêmeos Kaulitz te lembra alguma coisa? – diz. – Não me olhe
com essa cara como se não estivesse entendendo. Estamos esperando eles chegarem. Finalmente terei outra
chance de tentar agarrar o Bill. – exclama.
-Eu não queria vê-lo nunca mais. – digo.
-Você teve o papel principal e beijou o meu Bill enquanto eu fiz algumas participações e só beijei o Tom uma vez.
Você sabe o quanto eu queria ter sido a Victória Marchi. Mas, ei! Você era fã dele. O que aconteceu?
-Deixei de ser. – faço uma pausa. – Bem, ainda gosto das músicas e compro os CDs mas não tenho mais
preferência em integrante nenhum. Estou bem assim.
Quando Brittany soube que seria a esposa do Tom no filme, quase enlouqueceu.
Primeiro ela enlouqueceu porque pensou Agora eu vou estar pertinho do Bill; enlouqueceu pela segunda vez porque
descobriu que ela ia atuar com o Tom; e enlouqueceu pela terceira vez porque descobriu que ela só ia atuar com Tom,
isto é, nem veria o Bill. Mas ela não deixava de acompanhar as gravações todas.
Eu sabia que naquela época ela estava meio virada comigo, afinal, o papel era tão importante para mim quanto para
ela.
Nós éramos apaixonadas pelo mesmo cara.
Na nossa última briga eu disse à ela que ela só estava lá por causa de mim, que deveria me agradecer. Então,
fazíamos contatos, eu, seja lá onde eu estivesse, e ela em Hamburgo, e ficamos bem uma com a outra.
Hoje ela ainda tem uma queda por ele e o idealiza como qualquer fã. Já eu me acostumei com a imagem dos
gêmeos e Gustav e Georg que, de vez em quando, davam umas aparições nas gravações.
Não me abalam mais.
-Veja, Andy chegou! – exclama Brittany acenando para Andy que tinha ficado ainda em casa se arrumando pois
estava na casa dos pais.
Ela tem a mesma idade que nós. É apaixonada por Tom Kaulitz e era uma daquelas que queria matar a atriz
que interpretava a Victória e até mesmo a Victória, segundo ela.
Esta minha primeira semana foi bem difícil aqui, ainda mais três dias atrás quando eu não ficava perto dela na
cozinha com medo de ver alguma faca se atirar contra mim. Eu a enrolei, disse que a gente colocava plásticos
colantes nos lábios e não tinha contato nenhum. Mas mal ela sabia que além de beijo de língua, eu sentia o pinto
do Tom firme e forte encostando em mim toda vez que tínhamos que nos abraçar ou ter um beijo de tirar o fôlego.
Até que ela acreditou. Mas queria saber como era beijar Tom Kaulitz com aquele piercing, eu disse que não sabia.
Mentira. Não era nada ruim.
Assim como não foi ruim beijar o Bill também que só aceitava beijo de língua e só faltava gemer para dizer que os
personagens estavam super entrosados. Acho que ele tirou uma casquinha de mim, ao contrário de mim, que fiz de
tudo para não dizer para mim mesma Quem está aproveitando aqui é você.
-Eles não chegaram, não é? – pergunta Andy.
-Pelo jeito não. – diz Brittany.
-Não acredito que vou ver o Tom de novo bem de pertinho.
-E o Bill... Que aflição! Cadê o meu gatinho? – pergunta Brittany.
-Tom chegou! – exclama Andy eufórica.
Tom sai primeiro do carro. Bill sai do nosso lado. Podemos vê-lo totalmente.
-E o Bill também. - completa.
Eles entram na boate e seus seguranças ficam do lado de fora. Sua limusine vai embora.
-Vamos entrar, girls! – exclama Brittany sorridente. Seguimos com ela para a porta da boate.
Nos sentamos em uma mesa observando discretamente os gêmeos que estão parados em pé no bar pedindo suas
bebidas. Tom vira-se e analisa toda a boate atentamente como se quisesse ver cada rosto e Bill se vira
também tomando algo e olhando as pessoas.
-Olhe lá, aquelas amigas da Isabella indo falar com eles. Ai que raiva! – diz Andy.
-Que ódio! – exclama Brittany.
As groupies aproximam-se deles. Tom começa a falar com as meninas, enquanto Bill não fala muito. Elas conversam
alegremente com os meninos e Tom ri sem parar.
-Por que todas ficam rindo e dizendo besteiras? Não conseguem ficar sérias? – falo indignada.
-Acho que eu também ficaria assim. Já pensei em como ficaria se estivesse muito perto deles, se eu não ficasse
tremendo e calada, ficaria rindo e tagarelando. – diz Andy.
-É verdade, fiquei assim nos primeiros dias de gravação. Acho que Bill percebeu meu nervosismo. Foi péssimo. –
digo. – Mas vocês têm que ser diferentes. Talvez seja por isso que o Bill não encontra uma namorada e Tom trate
todas da mesma forma.
Depois de um tempo, Andy e Brittany foram para a pista dançar enquanto eu fiquei na mesa. Nunca fui boa para
dançar e prefiro apenas observar.
Noto que Tom deixa as meninas com Bill e vai para a pista dançar também. Elas vão atrás dele porque Bill começou
a conversar com um garoto e não lhes deu confiança.
Vejo Andy furiosa dançando prestando atenção no Tom com as garotas. Elas dançam coladas a ele. São três. Dançam
bem perto de um jeito sensual como se o obrigasse a escolher uma.
Brittany não para de rir dela, satisfeita por ver Bill sem nenhuma garota por perto.
Levanto-me e ando pela boate a procura do banheiro. Encontro o banheiro e retoco minha maquiagem. Quando saio
de lá, encontro Tom Kaulitz perto do corredor dos banheiros conversando com uma garota. Uma daquelas que
estavam dançando com ele.
-Não vai dar. – ouço-o dizer. – Deixa para a próxima. – olho rapidamente para ele que me retribui o olhar.
-Mas, Tom! – exclama ela assustada com a reação dele. Talvez ela tivesse pensado que seria fácil demais levá-lo
para a cama hoje, mas pelo jeito ele não está muito empolgado.
Passo por eles.
Volto para a mesa e pego uns drinques. Distraída, fico bebendo um atrás do outro.
Quando as meninas voltam para a mesa, já nem tenho mais a visão nítida.
-Bebeu muito, hein, April! – ri Andy.
-Que nada. – digo empurrando o copo para longe de mim.
-Cadê o Bill? – pergunta Brittany passando os olhos pelo salão.
-Está ali conversando com uma garota. – responde Andy.
-O que? – protesta Brittany. – Eu vou lá agora!
-Han? – arregalo os olhos.
Ela vai até Bill e para ao seu lado. Ele está com os cotovelos apoiados no balcão de frente ainda para a pista de
dança. Ele não a viu.
Brittany fica ao seu lado virada para o balcão e parece estar bebendo algo. Depois bebe mais e mais e mais. Vira para
nós e sorri fazendo sinal de positivo.
-Ela tomou todas para ter coragem. – diz Andy.
-Será que ele vai se lembrar dela? Eles quase não se encontravam nos set de filmagens. – digo forçando os olhos
tentando enxergar nitidamente.
-Bill nunca teve atitude, então, ela que vai ter. – diz Andy ignorando meu comentário.
Brittany vira-se para Bill e, o mesmo junto com a menina, encaram Brittany. Ela parece dizer algo à menina que os
deixa pisando duro. Então, consegue ter uma conversa com Bill.
Fico observando a cena e peço para o garçom me trazer mais bebidas.
Você está com ciúmes? Não disse que nem ligava mais para ele? Ele era um grosso e nem te olhava! Deixe a sua
prima com ele porque pelo menos você já o beijou.
Ciúmes! Ran! Que idiotice!
A conversa deles é longa e não param de rir. Os observo atentamente desligada de tudo a minha volta.
-April? – Andy se inclina em direção à mim. – Está com ciúmes?
-Não. – viro a bebida na boca. – Que bobagem. Já estive a fim dele, mas passou. Pelo menos aquele filme besta me
ajudou a viver a realidade.
-E a realidade que você fala é como?
-Ver que é algo idiota se apaixonar por um ídolo. É estúpido! Como se apaixonar por um papel ou pela TV.
Tolice.
-Então não está com ciúmes?
-Não, estou feliz por Brittany. Espero que ela consiga o que quer. - digo depois de uma pausa. - Por que você está
me perguntando isso?
-Porque você não tira os olhos dali. Mas ainda bem que você nem liga mais para ele. Não teria problemas em
saber, então, que somos vizinhas dele. – revela. – Assustada em saber?
-Não. – minha respiração falha. – Ele não faz mais efeito em mim. Já trabalhamos juntos e ponto final.
Certo. Já trabalhamos juntos. Processando informação. Isso já passou. Não tive chances nenhuma com ele e o
esqueci.
Agora eu sou vizinha dele.
Normal.
Normal? Sim, normal. Você não está mais a fim dele, April.
Veja como ele está lindo hoje.
-Brittany não te disse que eles se falam?
-Nunca comentou. – digo abobada.
-Acho que falei demais. – respira fundo mas depois volta a falar. - Eles moram na casa ao lado. Aquela das sacadas,
sabe? Ela tinha escondido até de mim. Eles moram lá há dois anos e moro com Brit há um ano e sete meses. Só
fui descobrir um bom tempo depois que me mudei porque eles não paravam em casa. Notei que Brittany
começou a ir na casa ao lado e ela teve que me contar. Ela está até amiguinha do Bill.
-Preciso de mais bebidas. Garçom! – o chamo e pego mais dois copos.
-Pare de beber.
-Vocês me esconderam. Tudo bem que estou só há uma semana aqui mas me esconderam. – congelo o olhar num
determinado ponto. - Pensaram que eu fosse entrar na casa deles que nem uma louca e berrar que sou fã deles? Estou
há uma semana lá e nunca os vi.
-Entraram de férias esses dias e desta vez os gêmeos não quiseram viajar. Quiseram ficar em casa. Nós íamos te dizer,
só estávamos esperando a hora certa. Ficamos com medo de você fazer uma loucura se soubesse.
-Mais quem sabe disso?
-Eu, você, ela e todos os que moram nos condomínios. Eles optaram por morar no último condomínio porque é
mais tranquilo e não tem fãs por perto.
-Eles não sabem que vocês são fãs deles?
-Sabem, mas agimos como se não fôssemos. E Brittany já ganhou a confiança dele porque participou do filme. Eles
não temem que ela faça nada fora do controle.
-E ela já ficou com Bill?
Notas Finais:
Postarei mais um.
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Será que Eu Poderia Me Sentar Aqui? escrita por xxx_MaRy_xxx
-E ela já ficou com Bill?
-Não. Ela me disse que joga indiretas nele mas não sabe se ele finge que não entendeu ou se ele não está a fim.
Então, não se preocupe com os dois ali.
-Não estou preocupada! – digo mal humorada. - Ela está bêbada, com um vestido super curto, está bonita e
provavelmente ele também está bêbado. .. – insinuo para arrancar-lhe algo.
-Bill não é cara de uma noite, se esqueceu? Brittany quer aventura mas se esquece de que é namorada do meu
amigo Joe. Ela só quer ficar com o Bill pra sentir orgulho de si mesma. – faz uma pausa. – Ela não gosta dele
como eu gosto do Tom.
-Não fique assim. - busco minha expressão mais compreensiva, de amiga. - E o Tom? Nunca deu em cima dela?
-Não duvido que ele dê umas olhadas para ela, – gira os olhos. - mas como ela está sempre conversando com Bill, ele
deve respeitar. Tom continua o mesmo galinha e nunca falou direito comigo. Apenas um “oi, como você está?”. Eu
queria ter sorte como as meninas que ele fica têm, mas ele não me repara. E também, não quero ser garota de uma
noite. Meu sentimento por ele vai além disso. Não penso nele como o tendo em minha cama, mas sim como sendo
meu príncipe encantado. – admite envergonhada.
-Já fui assim. Já fui. Mas não tem medo do Tom fazer graça para o lado dela?
-Sim. – seus olhos brilham. – Infelizmente eu gostei do gêmeo errado.
-Eu era como você, não iria para a cama com Bill. Mas Brittany... – solto esperando que ela complete e tire minha
dúvida.
-Iria. – conclui ela.
-Preciso ir embora daqui. – digo levantando-me tonta.
-Espere um pouco. – ela faz eu me sentar novamente. - Ainda é cedo. Apenas pare de beber. – distancia o copo de
mim.
-Se ela ficasse com o Tom? Como você ficaria?
-Ela não faria isso comigo. – dá um meio sorriso.
-Eu gosto muito da minha prima, mas ela já errou feio comigo.
-O que ela fez? – assusta-se.
-Ela já ficou com um garoto que eu gostava e namorou com ele. – abaixo os olhos triste, lembrando-me. – Foi o
primeiro garoto que eu gostei de verdade... – respiro fundo. – Bem, mas tínhamos quinze anos e tudo mudou. – forço
um sorriso. Olho para onde os dois estavam e não os vejo mais. – Onde foram? – levanto-me rapidamente. – Eles vão
ficar! – exclamo. Andy me dá uma olhada acreditando que estou com ciúmes. – Não estou enciumada, Andy. Apenas
preocupada com a minha prima. E sabe-se lá se o garoto anda com camisinha. - saio da mesa.
-Onde você vai? – Andy segura em meu ombro para não me deixar seguir.
-Procurá-los! Ela não pode ficar com ele... assim!
-Ele não vai ficar com ela.
-Como você sabe? – a encaro.
-Não sei. Só acho que ele não vai ficar. Volte para a mesa que eu vou procurá-la. Já vi que você gosta mesmo dele
ou está tentando enganar a si mesma ou quer me enganar. – gira os olhos. – Pode deixar que eu não vou deixá-la ficar
com ele. Agora sente-se ali que eu já volto.
-Tudo bem. – volto para a nossa mesa.
Vejo tudo rodar e retiro uma bala da bolsa de mão. Fecho os olhos respirando fundo.
-Será que eu poderia me sentar aqui?
Abro os olhos e encaro a pessoa.
Tom Kaulitz.
Fico sem o que dizer, então, ele se senta sem minha permissão e sorri.
-Oi. – digo surpresa. Ainda bem que estou bêbada e isso me tira o nervosismo. Tenho que confessar que ainda me
sinto nervosa com a presença deles. Descobri isso hoje. – O seu nome é...? – finjo não conhecê-lo. Ele ri surpreso.
-Não sabe quem sou? - levanta as sobrancelhas.
-Deveria? - continuo, rapidamente. – E pelo que vi, você também não sabe quem sou.
-Mas quero saber. – inclina-se para a frente. - Não sabe mesmo quem sou? – insiste.
-Não estou a fim de saber, então. – falo, e solto o ar com força.
-Não está num bom dia. – balança a cabeça negativamente. - Está sozinha aqui? – olha para os lados.
-Estou bêbada e de mal humor. Não estou sozinha. - digo, quase irritada. - Não sei quem é você. Não gosto do seu
cabelo e não é você quem deveria estar aqui. – ouço-me dizer entre dentes. Ele arregala os olhos sorrindo.
Não consigo raciocinar. A imagem da Brittany conversando com o Bill não sai da minha cabeça. Acho que estou
sendo grossa demais mas preciso descontar em alguém. Por que não em Tom Kaulitz, o galinha pervertido que enchia
o meu saco nas gravações? Ele merece isso. E ele nem se lembra de mim!
-Certo. Vamos começar de novo. – seus olhos apertam-se num sorriso. Ele se levanta da cadeira, toma uma distância
e volta andando lentamente. – Posso me sentar com você?
-Sente-se. – digo com um leve riso. Tudo bem, ele não tem culpa se é o irmão gêmeo feio e pervertido. - Posso saber
quem é você agora? Por acaso é famoso para se assustar por eu não saber quem você é? – pergunto ironicamente.
-Meu nome é – pigarreia. – Matheus.
-Matheus? – exclamo tentando não rir. – Belo nome. Tem cara de Matheus... – faço uma pausa. - ...Também.
-Por que também? - ele coça o nariz, sem jeito.
-Bobagem, Matheus. E eu sou Clementina. – estico-lhe a mão cumprimentando-o. Ao ouvir meu nome, ele se assusta
mas abre um sorriso.
-Bonito nome. – olha para mim atento. Mentiroso! Você odiou meu nome! Falso! Mas eu sempre gostei desse seu
jeito brincalhão.
Ficamos um tempo sem assunto apenas observando as pessoas. Noto que enquanto eu olho o movimento, ele não para
de me olhar. Odeio isso! Simplesmente odeio!
-Diga-me, Tom Kaulitz. – dou entonação ao pronunciar seu nome sorrindo friamente. Ele me encara espantado. – Ou
melhor, Matheus. Quer que eu te chame por qual nome?
-Então me conhece?
-E tem como não conhecê-lo? O guitarrista galinha.
-Este cara aqui não é mais o mesmo.
-Não acredito nisso. – o olho de lado. – Está querendo me dizer que não é mais o pegador de toda a Alemanha? –
zombo dele.
-Agora eu escolho com quem ficarei. - dá um riso provocador.
-Muito diferente do seu irmão, não é? – olho para ele atenta, estreitando os olhos. – Muitas querem usar Tom
Kaulitz para ter fama e depois descartam e ele acha que é ele quem descarta. Quanto ao Bill, ele é quem é amado de
verdade por elas. O Tom safado é para ser usado e Bill é para casar.
-Já vi que é fã e gosta do Bill. – gira os olhos.
-Não sou fã de vocês mas me simpatizo mais com o Bill. Inclusive, ele é amigo da Brittany.
-Brittany? Aquela garota vive enchendo o saco dele. Ela era insuportável naquelas filmagens. - diz ele com voz
firme.
-Deveriam culpar a April Hepp, prima dela porque foi ela quem indicou Brittany.
-April Hepp, pois é. – coloca a mão no queixo forçando os olhos. – Aqueles tempos foram bons demais. – ele me
encara como se procurasse algo em meu rosto. – Eu acho que já te vi em algum lugar.
-Sério? – dou um sorriso débil. Será que ele vai se lembrar de mim? – Onde já me viu?
-Você se parece com a April Hepp. – diz sério mas abre um sorriso em seguida. – O que você faz da vida?
-Sou atriz. – digo finalmente. – April Hepp ao vivo e a cores, senhor Tom Kaulitz.
-April! – ele se levanta e abre os braços. – Quanto tempo!
Levanto-me e o abraço e volto rapidamente para o meu lugar. Vi tudo girar quando me sentei. Droga de bebida!
-Como está?
-Bem, tenho estudado teatro mais e mais e finalmente consegui meu anonimato de volta depois daquele filme. E
soube que estão amigos da minha prima Brittany. – sorrio.
-Ela é amiga do Bill. Bill não sabe como se livrar dela.
-Quer se livrar? – inclino minha cabeça para frente.
-Ele é educado, conversa, mas a garota fica com esperanças. Mas diga-me, - ajeita a faixa negra na testa. – O que
faz em Hamburgo?
-Me mudei para cá há uma semana. Estou morando com Brittany e Andy agora.
-Andy? Quem é Andy?
-Amiga da Brittany. Nunca falou com ela?
-Já vi uma garota com ela mas nunca falei com ela direito.
-Ela é apaixonada por você. – revelo. Não sei se é certo eu contar, mas se ele disser algo bom em relação à ela, eu
posso contar à ela.
Vou tentar ajudá-la com ele se ele tiver mudado mesmo.
-Você não pensa em namorar?
-Isto aqui é alguma entrevista? – brinca.
-Responda minha pergunta. – procuro Andy com os olhos mas não a vejo em parte alguma.
-Não, não quero namorar com ninguém. Será difícil eu me apaixonar mas não é impossível. Nunca me esqueci dos
foras que você me deu, sabia? – pega dois drinques da bandeja do garçom que passa.
-Ficou mal comigo?
-Não. Mas quem sabe agora as coisas estejam mudadas. Eu deixo o assunto ficar comigo em aberto.
-Não estou interessada. – digo rindo. – Vá escolher sua vítima de hoje. Eu não estou nessa.
-Eu já escolhi. – sorri. Minha visão torna a ficar embaçada.
-Não deveria ter bebido mais. – bufo. - Andy e Brittany sumiram. Vou procurá-las. – levanto-me e pego minha bolsa.
Notas Finais:
Gente!!! Vocês não sabem a merda que vai acontecer com o decorrer da fic!!! Vai acontecer tudo errado na vida de
todos!!! Vocês não tem noção!!! Essa noite na boate é uma brecha para uma coisa que April NUNCA esperou que
acontecesse acontecer!!!Continuem acompahando. E obrigada pelos reviews!!
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Eu Não Desisto Fácil! escrita por xxx_MaRy_xxx
-Não deveria ter bebido mais. – bufo. - Andy e Brittany sumiram. Vou procurá-las. – levanto-me e pego minha bolsa.
-Espere, - pega em minha mão rapidamente. - você não está legal.
-A última vez que ouvi isso, - puxo minha mão. - minha amiga me fez ficar aqui plantada esperando ela trazer
Brittany que estava com Bill. Provavelmente minha prima ficou com o seu irmão.
-Se ele estivesse muito bêbado, poderia mesmo ter acontecido. – diz. Oh, Deus! Se o irmão dele diz isso não tem
como duvidar. Ele se levanta e me encara. – Você está mais linda. – acaricia meu rosto.
-Seu maluco! – me distancio resistente. – Fique longe de mim! – o deixo para trás e ando pela multidão procurando
pelas meninas. As encontro do outro lado dançando. – Vamos embora! – digo a elas.
-Fala sério, April! Aqui está bom demais! – diz Andy.
-Vocês me deixaram esperando naquela mesa há um tempão! – exclamo.
-Desculpa. Fui procurar pela Brittany.
-E o Bill? Brit, você não estava com ele?
-Foi embora. Aquele bundão foi embora. – estressa-se mas sorri logo em seguida. – Mas ele não me escapa.
-Boa sorte. Vocês vão ficar mais? Andy, vá fazer companhia para o seu Tom.
-Tom deve estar muito ocupado.
-Acho que não. – rio. – Você deveria procurá-lo.
-Não vou correr atrás de ninguém. Também não ficaria com ele aqui. Não duraria lá fora.
-Conversem apenas. Vocês podem ficar em outro lugar.
-Outra hora. Agora eu quero me esquecer disso. E ei! Ele deve ter ido embora com Bill.
-Talvez não, mas já que vocês querem ficar aí, estou indo para casa.
-Nos espere. – pede Andy.
-Estou a fim de ir embora agora. Adeus.
-Você está bêbada e como vai embora sozinha?
-Vou pegar um taxi. Eu me viro. Adeus. – as deixo dançando e passo pelas pessoas. Quando chego perto da porta
de entrada, vejo Tom parado diante de mim. – Não vai me deixar em paz? Por que não foi embora com seu
irmão?
-Ao contrário da noite dele, a minha não acabou. Nunca aceitei levar foras de você.
-Me esqueça! Vá atrás de Brittany e peça a ela para apresentar Andy pra você! Vocês vão se dar bem. – saio da
sua frente e passo pela porta da boate.
Caminho pelas ruas retirando bala da bolsa. Procuro por um taxi parado pois muitos estão rodando já ocupados.
Atravesso a rua indo para um grande jardim e continuo procurando.
De repente um carro se aproxima e buzina.
-Entre. – abrem a porta.
-Tom Kaulitz novamente. – bufo. – Não, obrigada.
-Estamos indo para o mesmo lugar.
-Isso não quer dizer que eu queira ir com você. – aponto o dedo pra ele que ri.
-Entre logo.
-Saco. Só vou entrar porque não estou vendo um taxi vazio. – entro no carro e vamos embora. – Carro novo?
-Não, é o que fica com meus seguranças. Se eu viesse com meu carro iam me ver acompanhado.
-E pegaria mal, não é? Pegaria mas mal do que sua fama de galinha. Mas sabe, se você tivesse tanto charme assim e
fosse tão irresistível como muitas pensam, eu poderia cair nessas suas conversinhas. Mas você nunca me surpreendeu.
Se você fosse irresistível, eu teria me aproveitado quando trabalhamos juntos.
-Duvido que não aproveitou. Estava gostando, e muito.
-Você é um chato! Não aceita levar fora? Mas vai ter que se acostumar se insistir comigo.
-Você sempre fala o que lhe vem na cabeça? – pára o carro no acostamento.
-Por que parou? Continua! – exijo.
-Tenho certeza de que você está dizendo isso só pra eu te agarrar. Quer me deixar com raiva, não é? Aí quer que eu a
agarre.
-Não seja idiota! Minha amiga gosta de você! E você não faz o meu tipo. Usa essas roupas terríveis e esse cabelo
horroroso. Vá se olhar no espelho!
-Você se acha muito, hein garota! Nem é tudo isso! – olha meus seios.
-Então por que está me perturbando? Eu não fico com ninguém por ficar, não sou uma vagabunda. E não acho você
atraente.
-Você é uma grossa e metida! – destrava a porta. – Quer continuar o caminho sozinha?
-Isso é um convite? – abro a porta. – Vá se danar! Seu frouxo! – caminho pela calçada devagar com os olhos bem
atentos. O efeito do álcool está passando lentamente. - Espero que o irmão dele não seja um chato como ele é. – olho
para trás, o carro ainda está parado. Pisca os faróis mas eu continuo andando. – O que elas viram nele?
-Entra nessa droga de carro! – ouço-o ao meu lado. Está dirigindo seu carro lentamente ao meu lado.
-Já estou chegando em casa. Não quero ir com você.
-Eu estou falando sério. Vou embora se você fizer pirraça.
-Já deveria ter ido.
-Você está bêbada. Não sabe nem beber! Agora anda, entra no carro. – insiste. Na verdade ainda estamos longe de
casa e como não passa nenhum taxi, tenho mesmo que ir com ele. Contra a minha vontade, entro em seu carro.
-Satisfeito?
-Você é chata quando bebe, hein! – acelera o carro. – Nem parece a mesma pessoa que conheci.
-Isso é pra você aprender a não ser insistente. E vá mais devagar!
-Quero me livrar de você logo. E não é insistência. É pena! Eu te vi sozinha com cara de bunda e fui te fazer
companhia. Estava cansado daquelas menininhas chatas. Meu irmão não aguentou e foi até embora. Trouxa fui eu
que ainda estou te dando carona. Se eu soubesse que você estava tão chata, nunca teria me sentado naquela bendita
mesa.
-Cala essa boca. – mexo no guarda luvas.
-Pare de mexer nas minhas coisas.
-Cala a boca e dirige. – olho para o banco de trás e viro-me para ver o que tem lá. – Olha só o que encontrei! – volto
com uma garrafa de bebida pela metade. Abro a garrafa.
-Isso não é seu.
-Preciso beber mais. – bebo bastante. – Não quero me lembrar de nada por hoje. Quero me esquecer que sou fã
da banda Tokio Hotel e que o guitarrista é um fracassado.
-Bem sucedido você quer dizer. – corrige ele. – Bem sucedido de todas as formas. – diz com cara de safado. – Então é
mesmo fã. Suspeitava.
-Você não sabe de nada. – olho para fora.
Depois de um tempo, chegamos em casa e ele estaciona seu carro em frente a sua casa.
-Graças a Deus! - digo com dificuldade. Não estou nada bem. Tento abrir a porta mas está travada. – Será que eu
posso sair? Destrava a porta.
-Escute, não aceito ser rejeitado mais uma vez. – ele tira o seu cinto de segurança e se aproxima de mim para me
beijar. – Eu sei que você quer ficar comigo. Só não está num bom dia. Deixa eu te fazer relaxar.
-Afaste-se de mim! – coloco minhas mãos em seu peito distanciando-o de mim. – Eu tenho juízo e não fico com
quem transa com todas ou diz que transa.
-Não faça jogo duro. Aproveite a chance que estou te dando porque pode ser única. E pense em quantas gostariam de
morar perto de nós e só você mora. E você que foi escolhida para fazer o filme conosco. É uma garota de muita sorte.
-Deixe-me sair, por favor?
-Não, me escute. Se você ficar comigo, eu sou todinho seu a semana toda. Você vai gostar.
-Não quero, Tom! Se conforme com isso. Agora deixe-me sair.
-Saco! – ele destrava a porta e a abro.
-Obrigada pela carona. – digo saindo e caminhando até minha casa. Mal posso enxergar direito.
-Vamos ver até quando você resiste. Eu não desisto fácil!
Entro em casa e subo para o meu quarto. Acendo a luz e vejo a porta da sacada aberta e as cortinas ventando. Mal
tenho forças para caminhar até ela e fechá-la. Não vejo a hora de cair na cama. Mas antes, retiro minha blusa e meu
sutiã para tomar um banho e curar a ressaca.
No dia seguinte, acordo com uma puta dor de cabeça. Tomo um banho relaxante e desço pois não encontrei as
meninas em seus quartos. As procuro no andar debaixo e nada, até que ouço risadas e as vejo na piscina.
-April, até que em fim! – diz Brittany. – Está com uma cara péssima.
-Nunca bebi tanto em toda a minha vida. – sento-me na espreguiçadeira. – Como eu vim embora? O que
aconteceu ontem?
-Não se lembra de nada? – pergunta Andy rindo. – Você veio embora antes de nós e disse que ia pegar um taxi.
-Eu me lembro de algumas coisas, mas as lembranças são curtas. Não me lembro de taxi. Mas me lembro que
os gêmeos Kaulitz estavam na boate ontem.
-April, tenho que te contar uma coisa. – começa Brittany. - Se eu não contar, um dia você vai descobrir. Melhor saber
por nós do que sozinha. – faz uma pausa. – É sobre os vizinhos da casa ao lado. – aponta para a casa. – Eles não são
quaisquer vizinhos. Moram aqui há um tempo. Os moradores daqui agem naturalmente, como se eles fossem pessoas
anônimas... Mas não são.
-Sei. – olho para Andy. Acabo de me lembrar sobre o que ela me contou ontem. Então não era sonho. Brittany não
pode saber que eu já sei.. – Quem são?
-Tom e Bill. – diz rápido esperando minha reação. Faço a maior ceninha mostrando que fiquei muito surpresa e Andy
ri da minha cara. – Só vocês duas que sabem. April, mas ninguém pode saber!
-E você acha que eu sou maluca de contar? – giro os olhos. - E vocês se falam, Brittany? Ele se lembrou de você por
causa do filme?
-Sim e ele é muito gentil. Eu converso mais com o Bill, é claro. O Tom não me dá muita ideia, mas eu não ligo.
-E já apresentou a Andy pro Tom?
-Quando ela estava comigo e o víamos aqui na rua, era bem rápido. Não dava tempo para apresentações. – olha para
Andy. – Mas vou apresentá-los.
-Por que não entra aqui com a gente? – Andy me convida.
-Vou tomar meu café e depois entro. – vou até a mesa cheia de guloseimas e como um pouco.
Depois, quando entro na casa e passo pela sala, a campainha toca. Não vejo nenhuma empregada por perto,
então, eu mesma atendo.
Notas Finais:
E no próximo capítulo, April cara a cara com Bill.
E no próximo capítulo discussões a parte! Andy vai se estressar com Brittany porque ela furou o olho da prima!
Eu, Mary, desejo a todas um ÓTIMO ANO NOVO e que TUDO o que almeijam se realize!!! Ah, e os nossos
meninos também estão mandando um feliz ano novo!!!
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Discussão Entre Amigas escrita por xxx_MaRy_xxx
Um tempo depois, Brittany e Andy aparecem na cozinha e tomamos café.
-Que dor de cabeça. - diz Brittany.
-Mas também! Bebeu todas!
-Eu não acredito que consegui ficar com ele! – diz sorridente. – Eu disse que de ontem não passaria.
-Pois é. – começa Andy. – E você só pensou em você. – vira a xícara na boca. Brittany me olha rápido. – Você
encheu a cara, agarrou o Bill sem se lembrar sequer da April e ainda traiu o Joe. – engole rápido e a encara
furiosa. – Parabéns, conseguiu tudo o que queria.
-April não gosta mais dele. – diz confusa.
-Não se preocupem comigo, estou bem. – digo. É mentira! Estou arrasada! – Só não foi certo com o seu namorado,
Brit.
-Oh, meu Deus! Me esqueci do Joe! Ele me ligou ontem! Vocês falaram com ele?
-Você pediu pra eu terminar com ele por você pelo celular, mas mandamos mensagem dizendo pra ele vir aqui para
vocês conversarem. – digo.
-Pois é, - Andy faz bico. – Então, vá preparando uma desculpa aí bem convincente porque Joe está de olhos abertos.
-C-Como assim?
-Brittany, você está com o celular mais desligado do que ligado; quando ele liga pra cá, tenho que dizer que você não
está porque você diz que não tem nada para falar com ele. Quando ele some, você o procura e tudo volta ao normal,
mas depois você faz tudo errado de novo. E desta vez você o traiu. Você diz que o ama, faz o garoto acreditar e
fica lá dando em cima do Bill. Por que você não deixa o Bill na dele e deixa que a April se aproxime dele?
-Mas eu gosto do Bill!
-Cala essa boca! – Andy se levanta estressada. – Não gosta! Você faz as pessoas de tolas e descarta quando tem
vontade. E é isso o que você fez com o Joe! E o pior também é que você sabe que a April é interessada no Bill e fica
por aí falando dele e contando o que aconteceu entre vocês! Você acha que não machuca? – ela sai e Brittany vai
atrás dela. As sigo para prevenir alguma briga.
-Eu não disse que era pra April não tentar! – olha para mim. – Disse April?
-Não. – digo baixo.
-Então pronto! E ela que disse que não o queria mais! Agora ficam as duas aí com cara de bunda porque eu consegui
alguma coisa com um daqueles gêmeos e vocês não! – grita. O que? Ela disse no plural? Agora eu me irritei. –
Aposto que você fez de tudo pra ficar longe do Tom só porque estava nervosa e a April a mesma coisa quando Bill se
aproximou!
-Eu estava nervosa sim! Pelo menos não dei em cima dele como uma vagabunda! – grita de volta. Brittany não gostou
do “vagabunda”. – E como a April ia conseguir conversar com o Bill se você nem o deixa respirar? Será que dá para
entender que ele não é o seu namorado? Ele é tão educado que não consegue te colocar pra correr!
-Mas ele gostou do beijo que eu dei nele ontem! Não cortou o beijo! Ficamos um bom tempo nos beijando! – ela me
olha. A encaro tentando parecer normal. Acho que ela quer me irritar agora. Acalme-se April! Ela está
descontrolada e vai retirar tudo o que disse depois. Não leve isto à sério.
-Você é uma imbecil! – Andy dá um tapa na cara dela e corro para segurá-la.
-Acalme-se, Andy. Vocês estão nervosas. Melhor ninguém dizer mais nada para não piorar. Somos amigas, não
vamos brigar por garotos.
-Eu amo o Tom! E você só quer se deitar com Bill! Eu vou contar tudo pro Joe!
-Vá, conte a ele! Mas se você estragar o meu namoro, eu te sujo com o Tom Kaulitz. E você o ama, Andy? – ela ri
debochando. – Acredita mesmo que é amor e que ele vai te olhar algum dia? Você é cafona e não é atraente
nem sensual! Ninguém vai olhar para você.
-Já chega, Brittany. – grito. – Saia daqui!
-April, o caminho está aberto para você. Vá em frente, tente conquistar o Bill. Mas vai ter que competir
comigo.
-Não diga mais nada, por favor. – sinto meus olhos encherem-se d’água. – Saia daqui. Vá para o seu quarto, para a
rua. Não importa para onde, mas saia daqui. Eu não quero ter que te odiar hora nenhuma. Vai ser melhor.
De repente a campainha toca. Brittany limpa as lágrimas e segue para a sala. Andy cai sentada no chão chorando e
agacho-me perto dela.
-Eu sempre soube que ela era assim. Não me admira não ter amigos. Ela acaba com as amizades.
-Ela só está nervosa. – digo. - Tem pessoas que quando estão com raiva dizem o que não querem dizer.
-Eu não acredito nisso. Quando estão com raiva dizem o que pensam de verdade. É a hora de desabafar. Ela se acha
melhor do que a gente mas se esquece que tem mais defeitos do que nós. Ouça o que eu vou te falar: minha amizade
com ela muda a partir de agora.
-Não faça isso. Depois ela nos procura e pede desculpas.
-Mas não estarei a fim de desculpá-la. – me olha. – Você deveria odiá-la agora, mas não, pensa que tudo ficará bem
depois. Está certa. – dá um meio sorriso. – Você combina com o Bill, não a Brittany.
-Será? Mas não quero mais brigar por causa dele.
-Vai desistir dele por causa dela? Você o quer! Nunca desista.
-Vou deixar as coisas acontecerem. O que tiver que ser, será.
-Escute. – abaixa a voz. – É o Joe quem está aí. – se levanta e caminha até a grande porta da cozinha tentando ouvi-
los. – Estão brigando.
-Saia daí. Eles podem vê-la.
-Venha ouvir.
Aproximo-me dela e ficamos ouvindo a conversa.
-Então não consegui falar com você porque o celular descarregou? – bufa. Não dá para vê-los, apenas ouvi-los. –
Brittany, eu juro que tentei te entender mas agora não dá mais. Estou cansado disso. Nós brigamos, você me diz
coisas absurdas e quando eu fico na minha você me procura. E sempre é a mesma coisa. Quando você quer, eu estou
de volta e quando não quer, me chuta.
-Eu te amo. – diz ela com a voz trêmula. – Desculpe-me e ontem eu não estava bem.
-Que cara de pau! – diz Andy.
-Você diz que me ama mas parece que foge de mim. Eu não sou seu brinquedo.
-Eu te amo, Joe!
-Está na hora de cada um ficar no seu canto.
-O que você está querendo dizer com isso?
-Quero terminar.
-Não! Por favor, não! Eu amo você mais que tudo!
-Você é uma namorada muito estranha. Você é tão carinhosa, me fez tão feliz mas tem vezes que eu não consigo
falar com você de jeito nenhum e você se atrapalha nessas desculpas.
-Não acredita em mim?
-Não acredito mais. Pode me falar, tem outro na história, não tem?
-Conta pra ele, sua idiota! – sussurra Andy.
-Não! Nunca te traí! Eu amo você e é com você que eu quero ficar.
-Mas eu não quero mais. – de repente fica tudo quieto e ouvimos a porta da sala sendo aberta.
-Joe! Volte aqui! – ela grita. Andamos devagar e a vimos parada na porta da sala. Subimos as escadas às pressas para
não sermos pegas.
-Você viu? – diz Andy fechando a porta do seu quarto. – Mentira atrás de mentira. Ela diz que o ama mas o trai. No
início eu acreditava que ela o amava mesmo mas agora não consigo mais. Joe está certo, tinha que acabar com
isso. Ele vai sofrer muito mas vai ser melhor assim. Cuidado que agora Brittany vai com tudo pra cima do Bill.
-Não está preocupada com ela? Acho que ela estava mesmo sofrendo.
-Que nada! Aposto que era fingimento.
Tempos depois, bato no quarto da Brittany para chamá-la para dar umas voltas conosco, mas ela diz que não quer. Eu
e Andy nos arrumamos e saímos em seu carro para esfriar a cabeça e fazer umas compras.
-Eu acho que ela está mesmo mal. – digo segurando um copo de milk shake de morango. Estamos em uma
lanchonete de um dos shoppings de Hamburgo. Nossas bolsas de compras estão no chão. Compramos bastante coisas.
– Ela estava abatida.
-Ela estava assustada porque o Joe nunca falou assim com ela e teve atitude de terminar. Ela pensou que ia ficar do
mesmo jeito e ele ia ser o bobo de novo mas se ferrou. E ela estava merecendo. Não vou me esquecer das coisas que
ela nos disse. Você vai ver, depois ela vai estar pendurada no pescoço do coitado do Bill.
-Andy, Bill deve estar adorando vê-la assim com ele. Que homem não ia gostar de ter uma garota bonita marcando
em cima? Só se ele for gay e, acho que não é.
-Ele não deve levá-la a sério. Deve ter visto que ela é uma...
-Ai, Deus! Nem termine de falar. Vou me sentir mal se escutar você terminar.
-Também prefiro não terminar a frase, afinal, ela ainda é minha amiga.
-Ainda é? Que bom!
-Estou muito chateada. Só estou com pena, só isso. – entrega-se.
Quando voltamos para casa, ela ainda está enfiada em seu quarto. Não nos responde e também não insistimos.
Ela precisa ficar sozinha.
Os dias se passaram e o clima ficou esquisito entre nós. Brittany só falava o necessário e Andy só falava com
ela para respondê-la em alguma coisa. Brittany ficava o tempo todo trancafiada em seu quarto e de vez em
quando perguntava se Joe havia ligado, mas não houve nenhuma ligação dele. Eu e Andy saíamos todos os dias
para passearmos e nos conhecemos mais ainda. Foi bom que, enquanto isso, Brittany ficava mais a vontade pela casa.
Vimos que ela estava mesmo mal. Estava sofrendo com o fim do namoro.
Quase não vi os gêmeos e, quando via, dizia apenas “Oi” e Tom agia como se nada tivesse acontecido. Ufa! Meu
sentimento pelo Bill e o da Andy pelo Tom continuou o mesmo, mas colocamos em nossas cabeças que era melhor
não termos tantas ilusões mesmo que acabássemos sonhando com os mesmos. Acho que Tom tirou a ideia absurda
da cabeça de me conquistar. Senti-me aliviada e feliz. Bill, como sempre, continuava sozinho. Não procurou a
Brittany dia nenhum, então, quer dizer mesmo que ele não estava ligando para ela. E ela não estava mais
ligando para ele. O caminho estava aberto para mim mas não pude encontrar oportunidade nenhuma para
chamar a atenção do gêmeo romântico. Se ele fosse mulher, eu poderia agir de várias formas, mas sendo homem,
não sabia ao certo o que fazer.
Notas Finais:
Sobre a Brittany é o seguinte. Não a odeiem. Ela tem defeitos como todo mundo e uma personalidade forte. Ela está
muito confusa entre seu namorado e o Bill.
E a April também vai pisar na bola! Então, se tiverem que odiar alguém, talvez odiarão a própria protagonista mais
tarde... Vocês vão entender porquê...
Mas o que será que vai acontecer daqui pra frente?
Acho que vou postar mais um, ok? Essa fic tem que acabar logo. Mas eu não sei quando ela acaba.
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Dicas de Bill Kaulitz escrita por xxx_MaRy_xxx
[Bill]
-O que ela queria aqui? – pergunto sorrindo na porta do quarto de Tom.
-Mandei uns bombons pra ela. Ela veio agradecer.
-Mesmo? – aproximo-me de sua cama e pego uma caixinha. A abro. – Ou trazê-los de volta?
-Ela fica fazendo jogo duro. Fica falando que não quer ficar comigo por causa da chata da amiga dela.
-A garota sabe que você só quer farra. Mas acho que não deveria dar ideia pra ela. Ela é uma grossa.
-Ela falou com você? Te pediu desculpas?
-Piorou tudo.
-Foi por causa de mim. Ela estava com raiva e deve ter descontado em você.
-Por que? O que você fez?
-Ela me encheu tanto o saco que mandei ela cair fora. Se sentiu ofendida e saiu batendo o pé. Mas eu vou mudar
essa garota. Vou agir como um santo. Você vai ver se eu não a pego e a faço nunca se esquecer de mim.
-Se acontecer de você namorar com ela, espero não ter que vê-la todos os dias.
-É ruim! Eu quero provar pra mim mesmo que a conquisto. Ninguém me deu tantos foras assim. Se você me
ajudar, eu posso conseguir.
-Não é você o conquistador?
-Sei que sou mais irresistível que você, mas encontrei uma jogo duro. Mulheres gostam de caras românticos,
não é? E eu não sei muito bem como ser romântico.
-A garota é uma esquisita, mas também não vai magoá-la só porque quer transar com ela. Quem sabe você não
se apaixona?
-Quem sabe. – ri de deboche. – Vai me ajudar?
-Tudo bem. – bufo.
-O que eu faço? Os bombons não funcionaram.
-Isso sempre funciona. – arregalo os olhos. – E flores também.
-Não funcionou. Vou mandar flores da próxima vez.
-Vá mandando. Ela pode ficar com raiva mas depois vai gostar. Mas me escute, se você quer conquistá-la, vai ter
que parar de ficar com outras até que consiga. Já pensou a garota está quase gamada e aparece nas revistas
você com outra?
-Eu não pretendia dar exclusividade à ela. Nós vamos viajar semana que vem e não vou poder ficar com
ninguém? Ela vale tudo isso?
-Em uma semana talvez você não consiga. Se quiser mesmo ficar com ela, vai ter que se esforçar. – caminho até
a porta. – Acho que tem gente gamado aí já. – vou para o meu quarto.
[/Bill]
Notas Finais:
Resumindo pq tem gnt que demora para entender:
April é a fim de Bill, mas ela está decepcionada com o Bill, enquanto isso, Tom vai tentando conquistá-la mas ela
sempre diz que ele tem que ficar com a amiga dela, Andy, que é fã de Tom.
Brittany gosta de Bill, mas ela é aquela pessoa confusa sabe, acha que gosta de tal coisa e depois muda de ideia.
No próximo capítulo, April vai contar tudinho o que aconteceu e tudo se exclarecerá melhor.
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Apaixonada por Ele? escrita por xxx_MaRy_xxx
Notas do Autor:
Oi! Vou responder todos os reviews e comentar em suas fics ainda. Obrigada por acompanharem!
No dia da viagem dos gêmeos, eles vieram em nossa casa se despedir. Brittany cumprimentou aos gêmeos o mais
calmo possível, assim como foram seus últimos dias. Eu dei graças a Deus que Tom ia ficar bem longe de mim
mas me angustiei por saber que ele levaria Bill com ele e, que este, estava muito mal comigo. Andy tentou não
chorar na despedida e entrou para casa dando uma desculpa qualquer. Eu sei que ela foi para chorar.
Durante a semana que se passou, eu recebia todos os dias bombons e flores de Tom. Andy ficava feliz
pensando que eram de Bill. Achava que Bill estivesse a fim de mim e que Brittany estivesse sofrendo por isso.
Elas ainda não se falavam bem, até porque Brittany havia mudado muito. Não era mais uma garota alegre e
extrovertida, mas sim séria e calada.
Na última semana, antes deles viajarem, quando eu via Tom, não falava sobre os bombons e flores e nem ele.
Agíamos como se nada estivesse acontecendo e me dava uma aflição. Eu precisava fazê-lo parar de me enviar
coisas mas se eu o procurasse não adiantaria. Ele estava fazendo o que poderia ter sido Bill. Meu gêmeo
romântico não estava me orgulhando em nada. O romântico estava sendo o irmão errado. Mas sabia que Tom
só queria me levar pra cama e depois me daria um chute. Meus sentimentos pelo Bill não estavam sendo
abalados. Eu ainda o queria. Só que evitava tocar no assunto. E para falar a verdade, tudo o que Bill queria de
mim era distância. Eu deveria ter engolido as palavras e não ter piorado tudo.
Um tempo se passou desde o aquele dia. Os meninos estavam fazendo pequenos concertos pela Alemanha e nossas
aulas começaram. Finalmente havia começado as aulas no teatro. Ficávamos à toa à tarde e estudávamos à noite.
Quando eu voltava para casa, observava aquela casa e sentia falta de sentir o friozinho na barriga por tê-los por perto.
Estava sentindo falta das discussões com Tom e das conversas que tínhamos quando eu não estava brigando com ele.
Sentia saudades do jeito do Bill e de suas risadas inesperadas e até mesmo de quando ficava com raiva. E daquele
cabelo cheiroso.
A cada reportagem sobre os gêmeos, Tom dizia estar mais sério e querer alguém para namorar, enquanto
falavam que Bill estava bebendo muito, que não estava servindo de exemplo para os seus fãs. Ele foi
fotografado com uma e outra. Tom estava sozinho o tempo todo. Algo estava errado com aqueles dois. Quem
deveria estar acompanhado com diferentes garotas era Tom e não Bill. Notei que Brittany andava mais pra
baixo ainda. Eu queria ajudá-la, mas ela nunca queria falar. Andy havia voltado a ser a mesma com ela, mas
quem não estava sendo a mesma era Brittany.
Um dia, chegamos mais cedo da faculdade e fomos direto para casa. Estávamos cansadas e ficamos um pouco
conversando na sala com a TV ligada. Haveria uma reportagem da banda.
-Não quero ver mais nada. – diz Brittany se levantando do sofá e subindo as escadas.
-O que está havendo com o Bill, hein? – pergunta Andy chocada.
-Também queria saber.
-O Tom está tão fofo e quer namorar! Eu queria que ele soubesse que eu sou a fim dele.
-Não sei porque nunca falou. Deixou a timidez te vencer e está aí.
-Se quando ele voltar ele me der ideia, quem sabe eu revele meu segredinho a ele. Está triste,não é? Bill mudou tanto.
-Eu nunca pensei que isso fosse acontecer.
-Depois daquelas flores e bombons deliciosos, eu pensei que ele queria algo sério. - diz séria.
-Ele só queria brincar comigo.
-E agora notícias fresquinhas da banda do momento. Os gêmeos da famosa banda bem sucedida Tokio Hotel
parecem estar trocando de papéis. Agora Tom Kaulitz diz querer encontrar a garota certa, Bill Kaulitz aproveita
as festas o quanto pode. Fotografado saindo de boates e de festas FanParties, Bill Kaulitz nega qualquer
envolvimento sério com as garotas das fotos. Segundo David Jost, produtor da banda, Bill Kaulitz não teria se
envolvido com nenhuma das garotas, eram apenas fãs. Mas fãs que estavam no local dizem que Bill Kaulitz estava
acompanhado sim. Agora só nos resta saber se o vocalista mudou para sempre ou se é apenas um momento em sua
vida. As fãs de Tom Kaulitz estão desesperadas acreditando que podem ser sua futura namorada. Quem será que
roubará o coração do guitarrista? Ou já roubaram?
-Não gostei nada dela ter dito “Já roubaram.”. Eu queria tanto que ele mudasse mas sempre soube que se ele
mudasse, logo ia aparecer com outra. Talvez ele já está com alguém. Droga! Como fui burra! Se eu soubesse
disso antes, teria feito alguma coisa.
-Não se culpe. Acredite, até eu estou chocada. Estou chocada com os dois.
-Queria que tudo voltasse ao normal. Tom galinha.
-E Bill romântico. – completo. – Foi pelo Bill romântico que me apaixonei.
Eu senti uma forte vontade de desabafar com ela sobre minha discussão com Bill mas ela não podia saber. Ela
pensou que eu tinha levado a caixa de bombons para comer com ele, mas não sabia que eu tinha deixado na
cama do Tom. Mal sabia que Tom estava por trás disso, que o que ela contou ao Bill acabou com minha vida e
com minhas esperanças de uma melhor aproximação e que eu terminei por piorar tudo. Ela não sabia que
Tom Kaulitz tinha ficado com um pouco de raiva dela por me ouvir falar que ele tinha que olhá-la e não sabia
que todos os bombons e flores eram dele para mim.
Logo, alguns meses se passaram. Eles voltaram de viagem e nem foram nos ver. Ninguém saiu daqui para visitá-los
também. Nem Brittany.
Tom não me mandava mais nada. Juro que estava adorando vê-lo caidinho por mim e me dando tanta
atenção. Atenção que eu esperava do Bill. Tom sempre alegre e Bill sempre sério. Tom sempre brincalhão e Bill
sempre reclamando de tudo. O único defeito de Tom era que ele era galinha. Se não fosse e arrumasse aquele
cabelo e as roupas, seria perfeito. Certo, então são três defeitos. Não existia nada gay nele e ninguém insinuava
sobre a opção sexual dele. Diferente de Bill, que mesmo sendo fotografado ao lado de algumas garotas, alguns
faziam questão de associar a palavra gay a ele.
Meus dias foram terríveis. Por alguns momentos, quando me pegava relembrando de Tom, pude perceber que
algo a mais estava acontecendo. Neguei a mim mesma. Eu olhava para a sacada do quarto dele e sentia falta
dele me enchendo o saco. As saudades estavam mais frequentes. Eu pensava mais nele do que no Bill. Droga de
bombons e flores! Por que ele fez aquilo comigo?
Andy falava dele e o assunto me enjoava. Eu tentava não pronunciar o nome dele mas ela ficava falando em
minha cabeça. Ficava se auto iludindo. Mas que droga! Péssima situação! Comecei a pensar nele com raiva.
Raiva dos bombons, raiva das flores. Raiva de tudo nele. Tentava apagar o sorriso dele da minha cabeça e o
quanto ele ficava lindo sem blusa. E para dar mais raiva, eu ficava com a minha discussão com Bill na cabeça.
Meu amigo Jay, que estudava comigo me dava sempre carona até em casa, éramos apenas amigos, nada mais. Certas
vezes Tom via e me fazia milhares de perguntas. Dizia que não era ciúmes, mas também não dizia o que era
então. Brittany começou a frenquentar novamente a casa dos gêmeos e notei que ela começou a andar mais
animada. Acho que Bill já tinha voltado ao normal e sozinho como sempre.
Tom voltou a me enviar flores e bombons. Eu nunca comia os bombons, dava tudo para a Andy. Eu não queria
engordar e já que ela disse que não tinha tendência para engordar, ela não se importava em comer sozinha.
Um dia, quando estava saindo do teatro, fiquei esperando um taxi passar. Nenhum parava porque estava ocupado.
Caminhei até em casa. Estava cansada naquele dia e só pensava na minha cama. No caminho, vi um carro parecido
com o do Tom estacionado do outro lado. As janelas estavam abertas e vi ele conversando com uma menina e a
beijando. Engoli em seco e continuei caminhando. Eu não aceitava estar sentindo algo por ele. Pelo pervertido
do Tom Kaulitz. Eu senti ciúmes naquele momento. Ele ficava me mandando flores e bombons e ficava com
outras? Ele mentia para mim.
Ainda no caminho, quando eu ia atravessar a rua, vi seu carro vindo. Atravessei a rua e olhei para o lado. Ele
estava buzinando para mim.
-Entre!
Notas Finais:
Então viram que as flores, os bombons, quando o Tom a ignora e quando ele disse que queria sossegar, mexeu com a
April? E como o Bill não dava bola pra ela né... Tom realmente é um encanto, quem não se apaixonaria?
E LEMBRANDO QUE A ANDY NÃO SABE DO TOM E DA APRIL E É TÃO SONSA QUE NÃO NOTOU QUE
BRITTANY ESTÁ COM BILL!
Tem gente que diz que a fic está enrolada, mas a maioria não reclamou.
E no próximo capítulo APRIL vai conversar com Brittany e revelar o que está acontecendo. Mas será que Britt vai
ficar do lado dela? Oo
E sabe o que a April vai fazer pra Brittany se acertar com o Bill? VAI MANDAR A BRITT DIZER PRO BILL QUE
ELA QUE MANDAVA E-MAILS PRA ELE!!!
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Conte ao Bill Sobre os E-mails! escrita por xxx_MaRy_xxx
Notas do Autor:
Oi, meninas! Viram quanta confusão?! Quem não gosta da Brittany pode começar a gostar.... Ainda vou responder os
reviews e ler mais fics. Estou postando correndo.
-O que foi aquilo que a Andy disse lá embaixo sobre o Bill te mandar bombons?
-Aquilo foi um engano. Bill nunca me mandou nada.
-Mas eu via papéis de bombons e você recebia flores. Se não eram do Bill, de quem eram então?
-Não tem perdão o que fiz, Brit. Eu tenho feito coisas erradas e me arrependendo todos os dias, mas eu já não
consigo resistir.
-Está apaixonada por alguém?
-Não posso falar sobre isso. – levanto-me da cama e a encaro de pé.
-Somos primas e deve confiar em mim.
-Então conte-me você primeiro o que está havendo.
-Eu e Bill estamos juntos. Estamos namorando. Estamos escondido por causa da mídia e fãs, mas ele disse que
vai me apresentar pra mãe dele como sua namorada em breve. Mas eu terminei com ele quando soube dos
bombons. Ele disse que não foi ele mas...
-Ele está certo! Não foi ele quem mandou os bombons, Brittany.
-Quem foi então? E por que a Andy disse que foi ele?
-Olha, eu preciso conversar com alguém sobre isso. Sei que estou completamente errada na história.
-Pode confiar em mim. Todos erramos. Você não viu como eu errei com o Joe?
-Certo. – respiro fundo. – Quando eu me encontrei com Tom na boate, na primeira vez que fui, se lembra?
-Sim.
-Então, ele sempre foi a fim de ficar comigo, desde quando nós gravávamos o filme.
-Sério? – abre a boca sorrindo. – Você nunca me contou.
-Pois é. – giro os olhos. – Eu era a fim do Bill como você sabia. Tom ficou me procurando e me enchendo de
flores e bombons. Não foi Bill. Eu disse à Andy que era do Bill pra ela não ficar mal vendo que o Tom queria
ficar comigo. Tom ficou insistindo, insistindo e...
-Vocês ficaram? – pergunta incrédula.
-Sim. E já tem alguns meses. Mas a culpa não foi minha. Eu e Bill discutimos porque Andy contou aquelas
coisas que eu falava sobre o Bill a ele e nós brigamos. Depois não liguei mais para ele, enquanto isso, o Tom
ficava me procurando. E eu dizia a ele que ele deveria olhar pra Andy porque ela gostava dele.
-Você contou a ele?! – leva a mão na boca.
-Tive que contar. Eu queria que ele saísse do meu pé e ficasse com ela. Mas ele disse que não queria nada com
ela. O tempo foi se passando e ele me surpreendendo até que não pude resistir. – finalizo. Fico quieta
esperando ela me xingar de piranha e seus derivados.
-Se ele não queria nada com a Andy, e você estava a fim dele, não se culpe. Pior seria se ele estivesse a fim das
duas e você soubesse que ela é quem gosta dele e ficasse com ele. Como eu fiz com você. Passamos pela mesma
coisa, April. Me desculpe.
-Tudo bem. Mas o que eu faço? Acho que ele não quer namorar sério.
-Como ele age com você?
-Disse que gostava de mim e tudo, me procurava direto mas depois que eu comecei a falar sobre algo sério ele
se distanciou um pouco. Mas o pior de tudo é a Andy. Quer saber, eu acho que vou terminar tudo com ele. Ela
o ama.
-Não! Você não pode fazer isso. Você gosta dele e ele de você. A Andy sobra e ponto final.
-Você não viu como ela está linda? Não viu o jeito como ele olhou pra ela?
-E daí? O Bill olhou pra ela, eu olhei, você olhou. Ela está mesmo linda e nos surpreendeu, mas se ele gosta
mesmo de você, não deve se preocupar! Bill não diz que gosta de mim. – diz triste. – Às vezes eu sinto que ele
gosta, às vezes não.
-Ele vai te assumir. Isso não seria amor?
-Não sei o que pensar. Parece que ele me vê como uma companheira e que não precisa me amar.
-Olha, eu soube uma vez que uma fã escrevia e-mails para o ídolo e que ele lia. – digo. É pura mentira. Na
verdade, eu que pensava que isso poderia acontecer comigo e meus e-mails que ele nunca respondeu nem leu.
Eu vou ajudá-la com ele. Ele vai gostar dela. – Então, eu pensei, tantas fãs enviam e-mails a ele e quem sabe ele
não lia o e-mail de alguma em especial.
-O que você quer dizer com isso?
-Diga a ele que quando você era mais nova costumava mandar e-mails pra ele contando sobre a sua vida. Diga
que você não queria que ele soubesse seu nome nem onde morava.
-Que loucura. – franze a testa.
-Apenas tente. Diga que era uma forma de desabafar porque sua vida era vazia. Você se sentia mal e queria que
ele soubesse. Se ele rir de você, finja que você fazia isso mesmo. Não terá como ele saber. Mas se ele chegou a ler o
e-mail de alguém, você confirme que foram os seus e-mails. Agora, sabe o que você faz? – estico minhas mãos
até ela e ela se levanta da cama. – Vá falar com o seu namorado. Não é legal dormirem brigados. Conte a ele isso e
depois me diga como foi.
-Ah, April. – ela me abraça. – Espero que consiga com Tom. Eu irei lá. – ela caminha até a porta e sai. Fico um
tempo na cama pensativa.
Notas Finais:
Terá mais um.
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Eu Lia Os E-mails. escrita por xxx_MaRy_xxx
Notas do Autor:
E aqui, Brittany conta ao Bill sobre os e-mails e vocês ficam sabendo um pouco sobre os sentimentos do Tom para
com April...
[Bill]
Brittany aparece em minha casa. Estou sentado na sala pensativo.
-Preciso falar com você. – ela se aproxima e senta-se ao meu lado virada para mim.
-Fale. – digo sério.
-Desculpe-me, Bill. Sei que não foi você.
-Quem te disse? Precisou ouvir de outra pessoa que não fui eu para acreditar em mim? Não confia em mim,
Brittany.
-Desculpe-me. Eu errei. Não fique assim.
-Num relacionamento deve haver confiança. E você não confia em mim. E olha, essas coisas de bombons e flores
aconteceram antes de nós ficarmos juntos.
-Eu sei, April me contou.
-Ah, April te contou? – giro os olhos. – Ela deve ter contado também sobre ela e Tom, não é?
-Sim. E você sabia? – assusta-se.
-Como é que eu não vou saber? Ele é meu irmão e não me esconde nada.
-Ela gosta muito dele. – diz desanimada. – Mas tem a Andy na história.
-Alguém aí vai se ferrar, escuta o que estou dizendo. Por acaso você está achando que Tom quer mesmo algo
sério com a sua prima? Ela só transou uma vez com ele e não quis mais. Não sei como o Tom, do jeito que é,
está aguentando ficar sem sexo.
-Ele gosta dela, é por isso.
-Vai acreditando nisso.
-Por que? Ele não gosta? – exclama surpresa.
-Deixa isso pra lá, é o melhor que podemos fazer. Deixa que aqueles três se resolvam.
-Bill, eu queria te perguntar uma coisa... – faz uma pausa. – Por acaso você lia os e-mails de suas fãs?
-Sim, já li alguns.
-Eu enviava um monte de e-mails pra você contando sobre como minha vida estava. Era tão vazia. – ela se
abate. Eu não posso acreditar! Eu realmente lia uns e-mails mas nunca soube quem ela era. E agora, Brittany
está me dizendo que é ela?
-Você escrevia para mim? – seguro em seus ombros. – Não sabe como eu queria conhecê-la. Por que você não
colocava nome e foto e onde morava?
-Ah... Porque eu não queria que você soubesse.
-Mas por que não?
-Porque não achei necessário.
-Como não achou necessário? Eu lia todos os seus e-mails e esperava encontrar você.
-Você respondeu algum? – ela sorri timidamente. – É que talvez você tenha respondido e eu não tenha visto.
-Nunca te respondi. Desculpe-me, é porque eu não queria dar esperanças e eu não sabia quem era a garota e as
pessoas poderiam ficar sabendo disso.
-Entendo. Eu sempre esperei que me respondesse algo. Mas não tem problemas, só de saber que você leu já
fico muito feliz.
-Sabia que você me ajudou muito a escrever minhas músicas? Automatisch por exemplo me inspirei em você.
Não acredito que é você a garota dos e-mails. – sorrio e a beijo.
[/Bill]
Notas Finais:
No próximo capítulo...
"-Você não vai acreditar! – Brittany pula na cama. – Eu contei a ele sobre os e-mails e ele me disse que lia. Você
estava certa! Funcionou! Ele disse que lia todos os e-mails mas que nunca respondeu pra não estragar tudo. Ele ficou
tão feliz. Disse que sempre quis me conhecer.
-O que? – exclamo chocada. – Ele lia mesmo os e-mails? Você está brincando comigo?"
"-E você Tom? Quando vai arranjar uma namorada?! – brinca Gordon. Ele ri. Não sei se o seu sorriso é porque ficou
sem graça ou sei lá...
-Tudo bem. – ele se levanta chegando a cadeira para trás. – Bem, eu conheci uma menina muito especial. – começa
ele. Sorrio orgulhosa de mim. "
"-Bem, - ele sorri com o copo levantado. – Vou apresentar minha namorada agora. – ele faz um suspense. Meu
coração acelera. Pisco mais que o normal. Não sei porque ele disse algumas coisas que não batiam com o que
aconteceu com a gente, mas vamos lá. Hoje eu serei a namorada oficial de Tom Kaulitz! – Mãe, pai, Bill. – ele ri. –
Ninguém sabe disso, nem mesmo o Bill.
-Eu não sei? – exclama Bill confuso.
-Minha namorada é a..."
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Tom É Uma Caixinha de Surpresas escrita por xxx_MaRy_xxx
Notas do Autor:
Oi, meninas!! Estou aqui na net rapidinho respondendo todos os reviews enquanto não chega ninguém aqui querendo
mexer no pc. E postarei dois capítulos novamente.
Mais tarde, Bill veio nos buscar às sete da noite. Andy estava linda e bastante feliz. Quando eu olhava seu sorriso,
meu coração se apertava. Ela ia se decepcionar.
Vamos para a casa dos gêmeos.
-Oi meninas! – aprece um homem. Gordon, talvez.
-Este é o Gordon, nosso padrasto.
-Olá. – digo timida.
-Como vai? – diz Brittany extrovertida.
-Oi. – diz Andy acenando.
-A Simone está se arrumando ainda. Mulheres... – gira os olhos. – Quem é a sua namoradinha, Bill? As três são
lindas.
-É a Brittany.
O Tom aparece.
-E aí?! – Tom, sério, me cumprimenta e em seguida à Andy.
Depois Simone aparece e conversamos um pouco. Acho que nós três estamos super nervosas, só não sei dizer quem
está mais.
Nos sentamos à mesa e Tom não aparece. Brittany senta-se ao lado de Bill e eu ao lado dela de frente para Tom e
Andy. Mas o Tom demorava a chegar.
Depois ele aperece e senta-se ao lado da Andy.
-Espero que vocês gostem da comida. Convidei meu amigo Eduard Gray para preparar especialmente para esta
ocasião. – diz Simone. - Eu estava querendo muito que meus filhos namorassem... Eu sei que a vida deles é uma
correria, mas é bom ter alguém, não gosto que saem ficando com todas. – ela olha para o Tom, que ri.
-Ah mãe, é difícil né...É difícil encontrar uma menina legal..
Andy olha rindo para mim e eu lhe retribuo. Gordon termina de encher os copos.
-E Bill, eu gostei muito de saber que está namorando Brittany. Vocês formam um casal lindo. - diz Simone.
-Você é uma menina linda! E também fico feliz por vocês estarem juntos. – Gordon levanta a taça de vinho – Vamos
brindar ao namoro de vocês!
Passa um tempinho. Percebo que Tom está meio aflito. Está esquisito. Andy olha para ele e volta seus olhos para
mim, ela está querendo dizer: “Você sabe por que ele está estranho?”, e com o olhar, respondo que não.
-E você Tom? Quando vai arranjar uma namorada?! – brinca Gordon. Tom ri. Não sei se o seu sorriso é porque
ficou sem graça ou sei lá...
-Tudo bem. – ele se levanta chegando a cadeira para trás. – Bem, eu conheci uma menina muito especial. –
começa ele. Sorrio orgulhosa de mim.
Eu finalmente conquistei o Tom Kaulitz galinha! Depois terei que me acertar com Andy. Eu nunca pensei que
fosse ficar com o gêmeo que eu achava esquisito e mais feio. Olha como o mundo dá voltas! Agora estou eu aqui
super orgulhosa dele por ver que ele estar querendo nos assumir. Estou gostando até esse cabelo e dessas
roupas. Hoje vou me entregar a ele novamente. Eu sempre desejei dormir com ele na minha cama ou na dele.
Infelizmente a única vez que eu permiti acontecer foi dentro daquele carro. Ele não podia me achar tão fácil
assim mesmo eu não ter conseguido aguentar na nossa primeira ficada.
-Ela foi a única que conversava comigo sobre relacionamentos e me fez ver que está na hora de assumir um
compromisso com alguém. Ela é uma garota linda e muito surpreendente. – diz empolgado. Que lindo, vou
chorar. Ele acha isso tudo de mim e eu nem sabia? Tom é uma caixinha de surpresas... – Ela é muito engraçada,
ainda mais quando fica tímida. Ela sempre estava perto de mim e eu não a notava direito, por burrice minha.
– gira os olhos. Como assim? Sempre estava perto dele e ele nunca me viu? Não é assim a nossa história. – Mas
um dia, ela simplesmente apareceu linda e mostrou a beleza que tinha. – morde o lábio inferior. Que conversa
é essa? Olho para Brittany, que segura minha mão firme. Está nervosa tanto como eu. – Ela é uma garota
incrível e por trás daquela timidez, há uma garota brincalhona e que diz muita besteira.
-Tom! – exclama Andy sem graça. Como assim? O que está havendo?
Olho para Brittany e ela me encara confusa.
-Bem, - ele sorri para a Andy com o copo levantado. – Vou apresentar minha namorada agora. – ele faz um
suspense. Meu coração acelera. Pisco mais que o normal. Não sei porque ele disse algumas coisas que não
batiam com o que aconteceu com a gente, mas vamos lá. Hoje eu serei a namorada oficial de Tom Kaulitz! –
Mãe, pai, Bill. – ele ri. – Ninguém sabe disso, nem mesmo o Bill.
-Eu não sei? – exclama Bill confuso.
-Minha namorada é a Andy! – diz. O QUE? A ANDY?O que tem a ver eles juntos? É comigo que ele estava! Ele
falou mesmo que é a Andy?
-Tom! – exclama Bill. – É a Andy?
-Sim. – senta-se e me olha. O encaro perplexa, tentando disfarçar meu desconforto.
-Mas não era a ... Ai! – reclama Bill e olha para a Brittany. – Há quanto tempo você e a Andy estão juntos?
-Conta pra eles, Andy. – pede Tom e me olha rapidamente. Acho que ele está adorando fazer isso. Que vontade
de sair correndo! Mas eu vou ser forte e fingir que nada está acontecendo.
-Bem, tem umas três semanas que Tom e eu nos conhecemos de verdade. Ele me disse que estava procurando
uma namorada e nós conversamos. E eu sempre fui fã dele e... – ela se atrapalha e continua explicando.
Então eles já estavam nisso há um tempo? Enquanto eu, a tonta, estava sofrendo por não ter notícias dele, ele
estava saindo com a minha amiga? Estava tudo acontecendo por debaixo dos panos? Bem feito para mim! Agi
escondendo dela e ela me deu o troco sem saber. Mal ela sabe que estou pagando todos os meus pecados por ter
traído a amizade dela.
Ele me olha rapidamente e volta com os olhos na Andy. Que cafajeste! Andy está tão feliz! Se eu não estivesse
apaixonada por ele e ele não tivesse sido um estúpido comigo, eu estaria muito feliz por ela.
Como eu não posso sair correndo daqui e dá esse gostinho para o Tom e assustar a Andy e a todos, eu tenho que
permenecer na mesa e escutar tudo o que eles dizem. Tento cantar uma música no pensamento e prestar a atenção
nela sem dar a mínima para o que falam. Deixa só eu cruzar com o Tom.
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Eles Não Nos Assumiram? escrita por xxx_MaRy_xxx
O jantar rola e eu nunca me senti tão humilhada e arrasada em toda a minha vida. Quando ele disse que tinha
acabado, eu não acreditei. Por que não me disse pelo menos que estava com outra? Por que me deixou saber do
pior modo? Eu não posso mais amá-lo! Sinceramente, se eu não colocar na minha cabeça que eu odeio esses
gêmeos, eu vou enlouquecer de vez.
No fim do jantar, Andy ficou com Tom. Ficaram de mãos dadas e sorrindo um para o outro como se estivessem
apaixonados, do mesmo jeito Brittany com Bill. Vendo que eu sobrei, eu decidi vir para casa. Eu precisava ter um
tempo sozinha e me xingar de todos os nomes e xingá-lo também.
-Ele não quis namorar comigo e está namorando com ela! Ele não me amava de verdade! Por que ele quis me
conquistar então? Para fazer isso? – digo em voz alta deitada na cama. – Ele vai me pagar!
Assim que Brittany chegou da casa deles, foi ao meu quarto me ver. Escutou minhas lamentações e estava com muita
raiva do Tom. Ela disse que ficou jogando um monte de indiretas pra ele e que o Bill tinha pedido pra ela parar
senão Andy ia perceber.
-Eu não estou com raiva da Andy. Ela finalmente conseguiu ficar com ele, mas você viu o que ela falou? Estão
juntos há um mês. Então, ele me traía com ela e ela comigo! Ele não é fiél à ninguém!
-Mas o que você pretende fazer?
-Eu quero acabar com ele. – digo. – Isso não vai ficar assim. Ele tem que sofrer as consequências também.
-Mas o que você vai fazer, April? Bill disse que não daria nem um mês para o namoro acabar. Afinal, ele
conhece o Tom melhor do que nós.
-Eu já sei, mas você vai ter que me ajudar.
-No que?
-Vamos colocar pilha nesse namoro deles. Dizer pra Andy que o Tom está gamado nela e ajudá-la com as roupas e
maquiagens e coisas picantes pra dizer a ele. Eu quero que ele se apaixone de verdade por ela e, quando se apaixonar,
eu vou contar toda a verdade pra ela.
-Mas... Não podemos fazer isso! Ela também vai gostar mais dele. Que situação complicada. – coça a testa. – Melhor
a gente não fazer nada. Ela não pode saber sobre vocês dois senão ela não vai nem falar com você mais. É mais
fácil você conversar com ele e dizer umas verdades. Do jeito que ela gosta dele, ele vai falar uma coisinha
contra você, mesmo que seja mentira, e ela vai ficar do lado dele.
-Eu não quero perder a amizade dela. Mas ele já começou errado com ela. Começou a traindo.
-Deixa que com um tempo ela vai enxergar as coisas melhor.
Depois do dia do jantar, Andy e Tom não se desgrudavam. Eu não consegui uma mísera oportunidade de estar
a sós com ele. Ela ficava na casa dele direto e só estava em casa para dormir. Eu respirava fundo, tentava pensar
no lado podre de Tom. Estava lutando para esquecê-lo.
Um dia, eles tiveram uma entrevista ao vivo na TV e estávamos nós três assistindo. Andy estava ansiosa demais.
Os meninos entram no programa. O apresentador tenta falar, mas as garotas não param de gritar.
A entrevista rola.
-...Então já estão com tempo para namorar... – insinua o apresentador. – Depois da Tour do álbum Humanoid,
como vocês disseram, suas vidas estão mais calmas. Alguém está namorando?
Os meninos trocam olhares. Tom está sério e Bill não consegue segurar um riso.
-Bill? – o apresentador nota. – Está namorando?
-Não. – diz Bill ficando sério. – Estou solteiro.
-O que? – exclama Brittany. – Ele não vai assumir?
-E os outros rapazes?
-Ninguém está namorando. – diz Tom e as meninas gritam. Ele ri.
-Alguém quer fazer perguntas para os meninos?! – pergunta o apresentador. Dão o microfone para uma garota na
platéia.
E depois das respostas dos meninos, Andy desligou a TV puta da vida.
-Cretino! Eu juro que pensei que ele fosse me assumir! – diz Brittany. – Estamos há tanto tempo juntos!
-E o Tom, hein! – exclama Andy decepcionada. – Qual é o problema com eles? As fãs? Então eles nunca vão
poder namorar por causa das fãs? Isso é o fim!
-Pelo menos, ninguém vai querer nos matar. – ameniza Brittany. – Tem um lado bom. Eles devem estar querendo
nos proteger.
-Pode ser. – digo tentando acalmar a situação.
-Isso não está certo! Ele diz que me ama, que sou a mulher da vida dele e não assume que está namorando? Eu
vou ser bem sincera com vocês, no primeiro mês que começamos a sair, eu acho que ele andava com outra. –
revela Andy. Brittany me olha e engulo em seco. – Eu não confio nele totalmente.
Quando eles voltaram para casa, as duas foram encontrá-los. Brittany voltou calma, mas Andy não. Ela estava
a muito menos tempo com Tom e ficou muito zangada por ele não ter dito a verdade. Mas eu conhecia o Tom.
Ele dizia coisas boas pra tirar nossa raiva, coisas como Eu te amo. É você quem eu quero. Só pra gente se sentir
segura, mas na verdade, ele estava brincando com a gente. Ele nos queria na palma da mão e quando ele
queria companhia, era só nos chamar. Não podíamos saber por onde ele andava quando saía sozinho de carro.
E pelo que vi, estava acontecendo exatamente com Andy o que aconteceu comigo, só que sem flores e bombons.
Foi mais fácil para o Tom ficar com ela rápido porque ela já gostava dele. Diferente de mim, que ele teve que se
esforçar para conseguir me fazer olhá-lo diferente.
Um dia, eu estava esperando Tom sair de sua casa porque ouvi ele falar com alguém no celular. O carro dele
estava com a porta destravada e sem que ninguém visse, eu entrei e fiquei abaixada atrás do banco do
motorista. Ele não me viu, afinal, estava à noite e Andy estava em casa deitada com dor de cabeça.
Ele entrou no carro e saiu. Esperei ele passar pelos dois condomínios e sentei-me no banco de trás. Quando ele
me viu pelo retrovisor, tomou um susto imenso.
-O que é isso? – exclama gritando.
-Bem. – passo para o banco da frente com um pouco de dificuldades. – Para onde estamos indo?
Notas Finais:
A April já está dando uma de ridícula, de ex perseguidora... ¬¬ Ela era a coitadinha, ficou com o cara que a amiga
gostava e agora, tirem suas conclusões...
"-...Quero que você seja verdadeiro pelo menos uma vez na vida. Não a faça de boba como fez a mim. Por que não
me disse que estava saindo com ela? Você me fez de trouxa! Eu gostava de você!
-Ainda gosta."
"-Eu nem olhava pra ela. Você a ajudou a se arrumar, a colocar umas roupas legais. Ela me disse! – ele me solta. –
Você sempre quis me juntar à ela. E agora que eu estou com ela, você não gosta?
-É porque eu não te amava antes! Será que não dá para você entender? Você me conquistou..."
"-O que você quer de mim? – hesita. – O que quer? Logo agora que eu sosseguei e estou com uma namorada, vem
alguém pra acabar com tudo? Eu vou te ferrar com ela!
-Não vai não. Eu vou contar tudo à ela com todos os detalhes. Ela vai me odiar, mas vai ficar sabendo da minha
boca."
"Quando dei por mim, estava de frente para ele. Eu não tinha sentido ele se aproximar e, então, me virou para ele.
Nos encaramos por uns instantes e fui pega desprevenida quando ele..."
"-Eu achei que ele queria voltar comigo, nós dormimos juntos na cama dele e quando amanheceu, ele me fala um
monte de coisas estúpidas! Ainda disse que ele nunca levou nenhuma garota no quarto dele.
-Mentira. – Bill ri. – Esse Tom."
Terá mais!
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Você é a Garota dos E-mails Parte II escrita por xxx_MaRy_xxx
-Como você está... – me olha finalmente. – No coração?
-Estou bem. – dou um meio sorriso. – Vivendo para o trabalho. Tenho que gravar um comercial na terça junto com
Brittany...
-Então, não está mais chateada com o Tom? - me interrompe.
-O Tom é passado. Mas eu não gosto das coisas que ele faz.
-Por exemplo?
-Trai a Andy. – digo.
Há um silêncio.
-Eu acho que posso te contar uma coisa já que você não gosta mais dele. – faz uma pausa. – Bem, ele gosta da
Andy. – diz. Antes que eu diga algo, ele continua. – Ele está errando muito com ela, acho que é porque ele
mesmo não quer acreditar que está gostando de alguém.
-Ele a trai. Eu sempre soube.
-Sim, mas ele gosta dela.
-Quem gosta não trai.
-Um dia ele aprende isso. Ele tinha ficado maluco quando você disse que ia contar pra Andy. Ele estava
começando a gostar dela.
-Por que ele não assume que está namorando?
-Porque ele está inseguro. Ele acha que vai ser compromisso demais.
-Uma hora ela vai se cansar.
-Eu digo isso a ele. Ele fica pensativo, diz que vai contar a todos mas nunca conta.
-Hum...
Silêncio...
-Tem uma coisa que eu queria ter te dito quando te encontrasse na época.
-Diga.
-Você me ajudou a escrever Automatisch. Você me contava como você era com seu ex-namorado e eu me
inspirei em você.
-E eu queria ter te dito isso. – sorrio. – Obrigada. – sinto meus olhos se encherem d’água. – Você me odeia?
-Não. – diz. – Nos agimos errado um com o outro, mas fica no passado... Você é legal.
-Nunca achei que eu fosse ouvir isso de você. – desabafo.
-A garota dos e-mails sempre me encantou. Quando eu soube que era você, eu fiquei alguns dias meio maluco.
-Bill! – diz Brittany aparecendo em meu quarto junto com Andy. – Temos que te contar uma coisa. – senta-se na
minha cama.
-Diga. Aconteceu algo ruim? – pergunto preocupado.
-Olha, soubemos disso ontem. – começa Andy. – Você tem que saber. Você lia os e-mails e precisa saber.
-Como assim?
-Lembra daquela história que eu te falei que eu era a garota que te escrevia e-mails? – pergunta Brittany.
-Sim.
-Não sou, Bill. – diz aflita. – Olha, me desculpa por ter te enganado. A April me disse pra te contar isso porque
poderia dar certo.
-Não estou entendendo.
-A April é a garota dos e-mails, Bill! Será que dá para entender? – exclama Andy.
-A... April? – pergunto surpreso. – Mas como? – rio. – Que brincadeira estúpida! Não vou cair nessa.
-Saia daí! – Brittany me puxa e levanto-me. Ela se senta em frente ao computador. – Ela me mostrou os e-mails
que ela te escrevia. Alguns, claro, porque era um monte. – ela digita algum endereço de e-mail e a senha. – Foi
um custo descobrir a senha dela, mas a gente conseguiu. – abre uma página. – Olha, - se levanta. – São as provas
de que era ela. Ela deixou tudo guardado. Se você se familiarizar com eles, estará certo de que é ela.
-O que? – sento-me em frente ao computador novamente e abro um dos e-mails que estão salvos. O leio. – Eu não
acredito.
-Eu estava tão chateado com você por tudo e tentei ignorar o assunto. Mas eu não consegui. Um mês, April.
Levei um mês pra te chamar e ter essa conversa com você. Eu sou meio orgulhoso. Eu sabia que se
conversássemos eu ia ter que te pedir desculpas pelas minhas grosseirias.
-Estou feliz por isso, Bill Kaulitz. – sorrio. Levanto-me. O clima está estranho. Toda vez que falamos, levamos um
tempo para continuar. Até que ele é legal, mas isso não vai me fazer querer algo com ele. Se ele for meu amigo já está
de bom tamanho.
-Amigos? – ele estica a mão.
-Amigos. – retribuo. – Tenho que ir.
-Tudo bem. Vou ficar mais um pouco aqui.
Caminho até as escadas e, antes de descer, o encaro. Está olhando para o lado.
-Bill? – o chamo.
-O que? – olha para mim com a expressão vazia.
-Um dia você vai encontrar sua garota certa. – digo e desço os degraus lentamente.
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Pego no Flagra! escrita por xxx_MaRy_xxx
Notas do Autor:
Olá, meninas!
Nossa, por um lado dei sorte, terei mais uns dias livres para me dedicar às Fics, então, atualizarei, responderei aos
reviews e vou ler suas fics.
Divirtam-se!
Descendo as escadas, vejo Andy falando com Tom. Por mais que eles estejam tentando disfarçar, dá para perceber
que estão brigando.
-Andy? – mexo com ela assim que me aproximo. Tom me olha nervoso. – Está chorando? – olho para ele séria.
-April! – ela me abraça.
-O que foi? – olho para o Tom com raiva. Ele fez alguma coisa. – Brittany? – ela está um pouco distante. – O que
aconteceu? – pergunto à ela que dirige um olhar para Tom.
-Não se meta! – exclama ele.
-Não seja estúpido com ela! – grita Andy. – Ela nunca te fez nada! Saia daqui! – empurra Tom.
-Cadê o meu irmão?
-Lá em cima.
Ele sobe as escadas furioso.
-April, o Tom ficou com uma menina. – conta Brittany. – O safado deixou a Andy sozinha e disse que ia pegar
bebidas e ficou com uma menina. Nós fomos procurá-lo porque ele estava demorando e o pegamos!
-Olha, - começa Andy. – eu sempre quis me enganar achando que ele estava tranquilo comigo, que era fiél. Mas
depois que eu o peguei, acabou! Ele sempre me traiu! Tenho certeza!
-Você vai terminar com ele? – arregalo os olhos e a encaro. – Mas você gosta dele!
-Ele me faz de trouxa! – limpa as lágrimas. – Eu o amo, mas não vou aguentar mais isso! Um dia eu vou esquecê-
lo.
-Vai ser melhor mesmo. – diz Brittany.
-Quero que você faça o que achar melhor. Acho que ficando ou não com ele você sofre do mesmo jeito.
-Eu não quero mais olhar na cara dele. Vamos embora?
-Tudo bem.
-Por favor! Aqui está chato demais. – Brittany gira os olhos. – O Joe já me ligou duas vezes e não deu para falar com
ele por causa do barulho.
-Vou me despedir do Bill. – digo subindo um degrau.
-E como foi com ele? – Andy puxa meu pulso me fazendo parar.
-Legal. – sorrio sem mostrar os dentes. – Me esperem na porta.
-Ok.
Subo as escadas e encontro Tom discutindo com Bill. Tom está em pé de frente para o sofá e Bill ainda sentado.
-Bill? – digo. Ele me olha e Tom se vira para me olhar. – Estamos indo embora. – digo sem tirar meu pé do primeiro
degrau. – Adeus.
-Espere! – ele me chama. Recuo e saio da escada.
-Sim? – caminho até eles.
-Como a Andy está? – pergunta Bill olhando furioso para o Tom.
-Mal. Mas finalmente ela acordou. Sabe, Tom, ela disse que sempre desconfiou que você a traía.
-Não fale comigo. – diz me dando as costas.
-Eu é que deveria ter raiva de você. Mas eu sou o tipo de pessoa que quando esquece alguém, não consegue sentir
nem raiva mais. Eu só queria que você mudasse e a fizesse feliz.
-Será que ela nunca te falou que eu gosto dela? – vira-se pra mim puto da vida. Seus olhos estão vermelhos. – Eu
sei que eu errei, mas eu gosto dela! – aumenta o tom da voz. Ele está querendo jogar isso na minha cara.
-Quem gosta não trai. Ela te viu com a garota, Tom. - digo calma.
-Tudo bem. O que ela quer que eu faça? Peça perdão? Eu já pedi. - diz decepcionado, talvez consigo mesmo.
-Ela disse que terminou com você. – digo.
-O que? – me olha espantado. – Terminou comigo?
-Sim. Não quer mais te ver. – dou as costas. – Tenho que ir, elas estão me esperando.
-Eu vou falar com ela! – sinto um vento e o vejo me ultrapassar. Ele some nas escadas. Olho para o Bill esperando
que ele me diga o que fazer.
-Vamos lá lembrá-los que tem que ser discretos. – ele caminha até as escadas e desce na minha frente.
Desço e sigo até a porta da frente. Vejo Andy discutindo com Tom e entrando no carro dela. Brittany fica ao lado de
Bill, os dois parados dizendo para eles pararem de discutir.
Desço as escadas correndo e me aproximo deles.
-Vem Brittany! Vem April! – nos chama Andy batendo a porta do carro.
-Vamos, April. Ela está muito nervosa. Eu dirijo. – Brittany vai até o carro e entra. Andy passa para o outro banco.
Fico travada ao lado de Bill.
-Vamos, April! – elas me chamam. Eu estou esperando que ele diga algo que convença a Andy a ficar e conversar
com Tom, mas ele está só observando.
-Você não vai dizer nada? – pergunto a ele.
-Eu já conversei com ele. – respira fundo. – Tom? – o chama. Tom o olha. Ele está perto da janela do carona com a
cabeça baixa. – Insista.
-Ela não quer me ouvir! – diz puto. – Dane-se! – grita e vem na nossa direção. Sobe as escadas e some na porta.
-April! Venha logo! – Brittany grita. Sinto um cheiro de cigarro. Bill acaba de dar a primeira tragada.
-Tenho que ir. - o olho. - Adeus.
-Tchau.
Sigo para o carro e vou embora com elas.
Notas Finais:
Mais um!
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Você Acha que Sabe de Tudo, Andy? escrita por xxx_MaRy_xxx
Notas do Autor:
E finalmente Andy descobre...
Depois daquele dia, Bill passou a ser mais gentil comigo. Não tínhamos quase nenhum assunto mas as poucas
vezes que conversávamos sobre algo, ele era sempre sorridente.
Andy terminou o namoro pra valer com Tom, mas ele vivia procurando por ela.
Uma das vezes que ele apareceu, eles discutiram perto de mim e da Brittany. Tom estava sendo bem grosso
com a Andy.
-Não fale assim comigo, Tom! – aponta o dedo na cara dele.
-Calma, Andy. – digo.
-Que calma o que! Esse idiota fica me procurando! Deve ser surdo! – olha para Tom. – Acabou! Me deixa em paz!
Você é um grosso!
-Eu só vim aqui porque o Bill fica me enchendo o saco pra te pedir desculpas!
-Você já disse isso! Encerrou o assunto!
-Se manda, Tom! – digo.
-Cala essa boca!
-Por que você trata a April assim? - grita Andy. - Sabia que ela sempre quis me ajudar com você?
-É só disso que você sabe, não é, Andy? – ele me dirige um olhar provocador. – Você acha que sabe de tudo?
Acha que a April é sua amiga? – insinua. O encaro chocada. Ele não vai vir com esse assunto à tona justo agora!
Faz tempo já!
-Cala a boca, Tom! – grita Brittany.
-E você sabia de tudo. – olha para ela.
-Tom, vai embora daqui! - diz Andy.
-Eu vou embora, mas antes eu vou desmascarar essa falsa da April! Eu já estou cansado dela se meter na
minha vida!
-Some, Tom! – grito. É tudo o que eu consigo dizer. – Você não vai fazer isso!
-Você está puta comigo, mas não é justo você não saber de algumas coisas, Andy.
-Saber do que? – Andy cruxa os braços nervosa.
-Saber que eu e a April já ficamos muitas vezes. Ela era apaixonada por mim e ficou comigo mesmo sabendo
que eu e você estávamos juntos.
-Não acredito. – digo perplexa. Andy me olha assustada sem o que dizer.
-Agora eu posso ir. – ele dá as costas e caminha até a porta.
-Tom! – chama Brittany e corre até ele. Quando chega perto dele, lhe dá um tapa na cara bem estalado. –
Agora saia daqui. – ela o empurra e bate a porta.
Andy respira fundo e se aproxima de mim. Seus olhos estão com lágrimas.
-Olha, eu não vou acreditar no que aquele safado do Tom disse.. - respira fundo e solta o ar com força. Se
aproxima mais de mim. - Ok?
Eu a encaro sem o que dizer. Não posso dizer que o Tom mentiu. Eu já fiz tanta besteira e não posso fingir que é
mentira. Seria outra traição eu dizer que nunca tivemos nada.
-Andy. - finalmente me pronuncio.
-April, - ela me interrompe. - você é minha amiga, é a pessoa que eu mais confio. - olha para a Brittany. - Você e a
Brittany. Eu não pretendo acreditar naquele cachorro.
-Escute-me. - sinto uma lágrima escorrer pelo meu rosto. - Tom estava certo. - digo baixo.
Há um silêncio por um tempo. Estou com a cabeça baixa sem ter coragem de olhar nos olhos dela. Eu não sei o
que ela pode fazer, só sei que estou preparada para receber o que eu mereço.
-O que você disse? - ouço sua voz. Levanto a cabeça e a encaro.
-Meninas, deixa isso pra lá. - Brittany se aproxima e segura em meu ombro. Fica de frente para a Andy junto comigo.
-Apenas me diga o que eu já sei, April. Diga-me que ele inventou aquilo.
-Não posso. - começo a chorar. Ela me encara perplexa com os olhos cheios d´água. - Não posso, Andy! -
aumento a voz. - Eu fiquei com Tom várias vezes! Ele me enganou! Mas eu errei com você!
Começo a despejar tudo, tudo o que já me fazia mal por muito tempo. Finalmente ela teria que saber.
Ela não estava acreditando em mim, ou não queria acreditar. Ela chorou, eu chorei e Brittany também. Britt
tentava nos acalmar, mas eu só queria despejar tudo o que havia acontecido.
Andy não deu uma palavra, apenas me encarou apavorada com tudo o que eu estava contando.
Notas Finais:
Ai ai... Eu não perdoaria... O que pesou foi a última noite da April com o Tom, fora isso, não seria tão pior se ela
apenas tivesse ficado com ele e se apaixonado... Mas a April conseguiu piorar tudo. Aplausos pra ela!
E no próximo...
"-Brittany, você sabia disso? - pergunta furiosa e decepcionada. - Diga!"
"-Mas é verdade! A única errada aqui sou eu! Eu me apaixonei por ele mas eu não queria que nada tivesse
acontecido!
-Mas aconteceu! - Andy grita. - Aconteceu, sua vaca! Aconteceu, sua piranha de uma figa! - Andy me dá..."
Bill aparece...
"-April! - ele me abraça de repente. - Eu... Eu sinto muito. - continua abraçado a mim."
O que está acontecendo com o Tom, o motivo que o fez trair a Andy, é porque ele sempre foi um galinha e está se
sentindo confuso porque ele gosta da Andy e tem que se acostumar a ser de uma garota só. E ele tem medo de se
machucar. Acredito que ele seja assim na vida real sabia? Fica com muitas nas noites pra não sofrer por amor. O que
vocês acham?
Agora, nos capítulos futuros, o casal principal será April e Bill, e vamos saber sobre os sentimentos deles.
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Ele Gosta de Você! escrita por xxx_MaRy_xxx
Notas do Autor:
Olá, meninas!
Vou atualizar, pode?
Vamos saber sobre os sentimentos do Bill...
Os dias foram se passando e foram difíceis pra Andy. Quando Tom a procurava, seja vindo em nossa casa ou
ligando, ela era super séria com ele mas depois sempre chorava. Eu sei bem, ela queria beijá-lo, abraçá-lo, invés
de ter que ignorá-lo. Sei como é difícil, até porque, eu tive que fazer isso para esquecê-lo. Mas aos poucos, ela
conseguia se sair muito bem. Bill dizia que Tom ficava mal achando que Andy não gostava mais dele. O Bill
me contava tudo e eu contava ás meninas.
Depois daquele beijo, ele me tratou normal, não falou sobre o beijo e nem tentou me beijar novamente. Por
mais que conversássemos, ficava um clima estranho. Eu não entendia nada, aquela noite parecia que ele sentia
algo por mim, mas depois, parecia que não. A única coisa que eu sabia, era o quão nervosa eu ficava quando estava
perto dele. Minhas mãos suavam, meu coração acelerava. Mas era gostoso. Eu me senti assim quando foi com Tom,
mas com o Bill, eu não precisava ter medo de nada. Não tinha outra pessoa envolvida.
Ele estava me encantando de uma forma que eu me permitia ser encantada. Eu queria. Queria estar mais apaixonada
por ele, pensar nele o tempo todo. Era só conversar com ele sobre qualquer coisa, que eu voltava pra casa, fechava a
porta e ficava rindo que nem uma boba.
Ele tinha voltado a me conquistar, mas era um sentimento diferente de quando eu gostava dele quando lhe escrevia e-
mails e quando o vi por aqui nos primeiros dias.
Eu fui sendo amiga dele, não queria estragar nada. Vai que se eu me declarasse, ele não ia querer mais conversar
comigo? Eu poderia parecer uma boba falando sobre mim e ele dizer que eu estava confundindo. Mas acho que ele
ficava nervoso perto de mim, e as meninas chegaram a notar o nervosismo dele...
-April, - Brittany me olha rindo. - Você viu como ele estava nervoso? - exclama.
-Eu também percebi! O copo na mão dele ficava tremendo! - Andy solta uma risada.
Estamos em nossa casa, na piscina. O Bill acabou de sair daqui.
Pulo na piscina.
-Ele gosta de você. - diz Brittany convicta. - Tenho certeza absoluta.
-Também acho. Ninguém fica tremendo perto de outra pessoa assim... Ele gosta mesmo de você.
-Não tem nada a ver gente. Dá pra ver que eu gosto dele?
-O que? - exclama Andy. - Você fica com os olhos maiores e brilhantes olhando pra ele. O garoto já deve ter
percebido.
-É tão nítido assim?
-Não dá pra disfarçar, April. É impossível.
Quando Andy ignorava o Tom, ela corria pra contar pra Brittany e eu ficava na minha esperando ela me
procurar e me contar. Aos poucos ela foi voltando a conversar mais comigo, a me contar as coisas.
Aprendeu a confiar em mim novamente, mas sei que o que aconteceu nunca será esquecido. Ela só tenta não
se lembrar.
[Bill]
-Eu vou esquecer essa garota! - digo subindo a escada.
-Não acredito! - exclama ele e me segue.
-Eu não posso gostar dela! - grito e entro em meu quarto.
-Eu sabia que você gostava da April! Eu sabia! Mas ela é escrota, Bill! Tenho certeza que ela fica falando pra
Andy me ignorar. - cruza os braços e se encosta na porta.
-Eu não posso gostar dela! - ando de um lado para o outro. - Ela ficou com você, dormiu com você! Eu não quero
isso pra mim! Se vocês não tivessem ficado juntos, não teria problemas!
-Por isso que você fica todo calado aí, né? Fica todo estranho, nunca quer conversar. Eu sabia que tinha algo
errado. Desde aquela fanparty, quando você começou a falar com ela, você ficou todo estranho.
-Eu não gostava dela naquela época. Eu tinha descoberto que ela era aquela garota que me mandava e-mails,
se lembra?
-Mas ela não era a Brittany?
-Não! Era a April! A April que mandou a Brittany dizer que era ela.
-Você não me conta nada!
-Você nunca pergunta! - faço bico.
-Eu que sou um idiota mesmo! - exclama. - Você me enche de perguntas e eu fico te contando tudo! Você não fica
dizendo pra elas que eu estou mal por causa da Andy não, né?
-Não. - minto. - Claro que não!
-Ainda bem. Mas quer saber, cansei de ficar correndo atrás dela. Ela não vai voltar comigo mais!
-Você não gosta mais dela?
-Gosto. - diz devagar.
-Sabe qual o seu problema? Você quer que a Andy fique com você mas não quer deixar de ficar com as outras
garotas! Ninguém vai querer namorar com você! Você tem que escolher, ou você fica só com ela, ou fica com as
outras e deixa ela pra lá.
-Eu gosto dela, mas e se eu me ferrar? Não estou a fim de sofrer por mulher nenhuma.
-Mas será que você não está vendo que você já está sofrendo?
-O que eu faço? - coça a testa. - Será que ela nunca vai me perdoar?
-Você tem sorte porque ela não parou de falar com você, Tom. Ela te trata muito bem. Se eu estivesse no lugar dela,
já teria te mandado ir à merda! Mas quem sabe se você parar de ficar procurando ela, ela não fique com medo
achando que você parou de gostar dela? Ela pode começar a amolecer e pode te perdoar.
-Tenho que fingir que não estou nem aí?
-Seria bom. Faça igual à ela. Converse normalmente, mas não ficque ligando pra ela depois que estiver longe da
menina. Dê um tempo, você não deixa a garota respirar!
-Certo. - levanta a calça. - Mas e você? Você gosta da April. Por mim, você deixava essa garota pra lá. Não gosto
dela.
-Pare com essa implicância! Ela fala com você direito e você só fica ignorando ela. Você que começou tudo! Deveria
se desculpar com ela.
-Será que se eu me desculpasse com ela, a Andy ia gostar?
-Você não tem que fazer isso só pela Andy, mas você deveria conhecer a April melhor. Ela é uma ótima pessoa. Eu
digo isso porque eu converso com ela sobre tudo e antes eu não gostava dela.
-Vou ter que passar por cima do meu orgulho pra pedir desculpas pra ela? - gira os olhos. - Eu não sou assim!
Meu “eu” está desaparecendo. Que Tom Kaulitz é esse que estou me tornando? Estou gostando de uma garota,
sofrendo por ela e vou ter que me desculpar com uma retardada. Vou pensar sobre isso. Vou tentar ver um jeito
melhor.
-Não tem outro jeito, Tom. A Andy tem que ver que você mudou e seria um bom começo fazer as pazes com a amiga
dela.
-Mas ela pode ficar com ciúmes.
-Antes até que ficaria, mas eu estou achando que ela gosta de mim. - coloco a mão no queixo. - Ela fica meio
nervosa quando fala comigo... Eu reparo bem... Fica me olhando toda hora...
-Então vocês dois estão apaixonados. - conclui ele. - Vai ser meio estranho te ver com ela, mas sei lá, faça o que
você quiser.
-Eu não vou conseguir! Não vou conseguir ficar perto dela mais uma vez e não beijá-la com vontade e não vou
conseguir me esquecer que vocês já ficaram juntos quando eu a beijar. Eu simplesmente não consigo me
esquecer!
-Ainda bem que eu não te contei os detalhes. - ri.
-Isso! Me ajuda a ficar pior mesmo!
-Então, você vai fazer o que?
-Eu já pensei em conversar sério com ela e ver se a gente podia namorar. Tenho certeza de que o nosso namoro
não será como foi meu namoro com a Brittany, porque eu não gostava da Brittany. Mas você arruinou tudo! O
que eu faço?!
-Vai lá, e pede ela em namoro logo! Larga de ser chato! Se você não fizer isso, vai ficar aí todos os dias com
cara de bunda!
-Como se você não ficasse! Então, vamos lá! Eu vou conversar com aquela garota e você vai pedir desculpas
pra ela e mostrar pra Andy que você mudou.
-Mas já? Não estou pronto pra engolir meu orgulho! - exclama espantado.
-Então, você vai ter que ficar me vendo com cara de bunda e vai ter que escutar tudo o que eu falar sobre ela.
-Ah, não! Vamos lá então. Merda!
-Espere!
Corro até o banheiro e escovo os dentes. Volto para o quarto e pego uma bala. Enfio umas no bolso.
-Vamos logo então. Puta merda, logo agora que está chovendo mulher gostosa! - reclama Tom.
-Se você ficar com esse pensamento, pode esquecer a Andy e parar de ficar falando que gosta dela. Vamos.
[/Bill]
Notas Finais:
Esses pensamentos do Bill a respeito da April com o Tom, sinceramente, eu também pensaria isso. Imagina você
gostar de um garoto que se envolveu com a sua irmã! Pelo menos eu ia achar estranho e ficaria assim como Bill. E
vocês?
Terá mais!
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Desculpar Tom Kaulitz? escrita por xxx_MaRy_xxx
-Oi. - digo quando vejo Bill na porta.
-Posso entrar?
-C-Claro. - dou espaço para ele e Tom aparece logo atrás. Olho para ele e ele me encara sério. Não adianta, é o
único que me ferrou na história e que vai me odiar pra sempre.
Fico com receio de cumprimentá-lo, mas por educação, solto um “oi” fraco. E ele responde no mesmo tom
adentrando.
-Bem, a Andy não está. - digo. Talvez Tom saiba que ela não está.
-Onde ela foi? - pergunta ele.
-Ia sair com os amigos depois da faculdade. - explico. É verdade, mas foi ótimo ele perguntar porque vai ficar
enciumado.
-Sair com os amigos? - exclama. Bill o olha feio. - Hum, legal. - diz Tom como se não se importasse.
-Não viemos falar com ela. - olha para Tom. - Tom quer falar com você.
-Falar o que comigo? - franzo a testa. - Aconteceu alguma coisa?
-April, é que... - começa a falar, mas parece que não consegue continuar. O que está havendo? - E-Eu queria... Me
desculpar por tudo que te fiz. Eu sei que fiz tudo errado mas eu queria que você me desculpasse.
-Por que logo agora?
-Tom é muito orgulhoso. - interrompe Bill. - Mas ele finalmente teve coragem de vir se desculpar.
-Eu não costumo pedir desculpas. - diz fazendo bico.
-Mas você sempre pede à Andy. - digo.
-E só não quero que a gente fique assim. Você já está bem com a Andy e ela te perdoou.
-Foi difícil nossa amizade ser como era antes. Muito difícil.
-Vo-você me desculpa? - engole em seco. Pode estar sendo humilhante pra ele vir até aqui e me pedir desculpas.
-Tudo bem. - digo depois de um tempo. - As pessoas merecem uma segunda chance.
-Que bom! - exclama Bill.
-Andy vai gostar de saber disso. - sorrio. - Você gosta dela de verdade, não é?
Ele desvia o olhar, como se não quisesse falar.
-Não é?
-Sim. - me olha. - Mas e ela?
-Ela te ama.
-Sério? Mas por que ela finge que não gosta?
-Pra não se machucar. Por que você não conversa com ela e mostra pra ela que mudou?
-Já tentei mil vezes. Cansei!
-Se você estivesse falando comigo há um tempão, eu teria te ajudado. É obrigação minha depois de tudo aquilo.
- digo.
-Então me ajuda. - pede ele.
-Conversa com ela. - olho para a porta que se abre. Eles olham para trás.
Andy aparece com Brittany.
-Oi, meninos. - diz Andy. Talvez não tenha saído com os amigos. Ela está tentando disfarçar, mas eu sei que
acabou de ficar nervosa assim que o viu aqui.
Tom a cumprimenta normalmente e age assim como ela, como se nada estivesse acontecendo.
-O que fazem aqui? - pergunta Brittany fuçando em seu celular.
-Viemos falar com a April.
-E...? - diz Andy.
-Vim me desculpar com ela por tudo o que aconteceu.
-Verdade? - Brittany o olha sorrindo.
-Sim. - diz Tom sério.
-Mas por que logo agora?
-Eu precisava disso. - enfia a mão no bolso e retira um maço de cigarros. - Vou indo nessa.
-Ah, mas não vai mesmo! - exclamo. Olho pra Andy. - Andy, vá conversar com seu namorado!
-Ele não é meu namorado! - diz surpresa.
-Vocês se gostam e não podem ficar separados!
-Não, April, está tudo bem. - diz Tom calmo. - Vou fumar lá fora.
-Não vai fumar, não! - Andy retira o maço de cigarros da mão dele. - Já falei que é pra parar de fumar!
-Está vendo, ainda se preocupa com o namorado! - diz Brittany. - É o Joe. - sai para falar com ele ao celular.
-Vocês precisam conversar. Eu não aguento mais ficar ouvindo o Tom falar da Andy. - Bill gira os olhos.
-E eu não aguento mais a Andy falando do Tom. - cruzo os braços.
-Quer conversar? - Andy pergunta ao Tom. Acho que ela amoleceu o coração. Ele fez bem em vir me pedir
desculpas.
-Não precisa. Você já me disse tudo o que queria. Não quero te perturbar mais. E me desculpa por ter te
enchido o saco. - caminha até a porta.
-Tom! - ela o chama.
-O que foi? - pára perto da porta.
-Vamos no meu quarto conversar. - aperta o fichário com força entre o peito.
-Se você faz questão. - diz sério.
Andy caminha na frente e sobe as escadas. Tom fica para trás, e quando ameaça subir as escadas, sorri de
orelha a orelha e faz sinal de positivo.
Eu e Bill ficamos aliviados. Mas Tom aparece novamente.
-Agora é a hora de vocês conversarem. April, o Bill quer te falar algumas coisas. Hihihi. - sobe as escadas
correndo.
Mas que safado! Então, ele estava fingindo que não estava ligando quando o que mais queria era um convite da
Andy! Esse Tom sempre será um mau caráter! Haha
Mas o Bill quer falar comigo? O que será?
-April. - começa Bill. - Tenho que ir.
-Mas... Você não queria falar comigo? - pergunto confusa. Ele olha para a minha boca e morde o lábio inferior.
-Não, não tenho nada para falar. - caminha andando de costas virado para mim. - Tenho que ir. Boa noite. Durma
bem. - vira-se e abre a porta.
Fico parada imóvel com cara de panaca sem sair do lugar. Não entendi nada! Nada mesmo!
Subo para meu quarto e vou me deitar.
Notas Finais:
Eu também sou difícil pra pedir desculpas...
E nos próximos...
"Bill: -Você... April, você gosta de mim?"
E no próximo capítulo é a vez do casalzinho "mil maravilhas" terem seus momentos de tensão... Vão se passar alguns
meses e TUDO VAI MUDAR PARA O CASAL!!!
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Decepcionada escrita por xxx_MaRy_xxx
Cinco meses depois...
Este tempo que se passou, Tom e Andy estavam namorando. Como eu gostava de ver aqueles dois finalmente
juntos e felizes. Andy havia aprendido a confiar mais nele e Tom era muito atencioso com ela.
Estamos na festa na casa dos gêmeos. Bill está conversando com os amigos junto com o Tom. Eu estou sentada aqui
num canto com a Andy ao meu lado.
-Está decepcionada...
-Dá para notar, é? – digo virando o copo na boca.
-Não está feliz. Ainda é com o Bill, não é?
-Sim. Nós conversamos tantas vezes, ele me prometeu que ia parar de fumar e de beber, mas ele tem feito mais
do que antes.
-Eu sei...
-Olhe ele, já está bêbado. Eu não queria um namorado assim sabe... Eu continuei aqui por causa dele, nós
namoramos sério, vou aos seus shows, participo da vida dele.
-Você está se dedicando totalmente.
-Estou, mas o que ele faz por mim? Não faz nada! Não melhora nem um pouquinho, tudo o que promete que
vai fazer nunca faz. Aquela vez nós viajamos com ele e eu deixei de gravar um comercial muito bom. Parece
que ele não dá valor. Acho que se eu pegasse minhas coisas agora e dissesse que ia embora, talvez ele não
ligasse.
-Eu te entendo! – ela coloca sua mão no meu ombro. – Eu penso a mesma coisa que você. Dá para ver o quanto você
gosta dele.
-E você consegue ver o que ele sente por mim?
-Tem vezes que ele te olha de um jeito que dá para ver que ele gosta mesmo de você, mas outras vezes, como
essa agora, eu não sei o que pensar.
-Em um monte de festas eu sempre ajudava a trazê-lo para casa. Eu sei que bebi muito também com ele, mas
passou, foi fase. E essa fase dele nunca passa. Invés de melhorar, ele continua a mesma coisa ou pior.
Depois de um tempo...
Bill já está muito bêbado, e decido ir embora, eu e a Andy. Aproximo-me dele e o chamo num canto.
-Bill, eu vou embora.
-Não! Fique mais! – ele diz bêbado.
-Eu estou cansada. – meus olhos enchem-se d'água por vê-lo bêbado, como muitas vezes o vi.
-Está decepcionada?
-Estava pensando no nosso namoro...
-Por que, quer terminar comigo?
-Não! Não é isso!
-É o que então? - ele aumenta o tom da voz, ficando com raiva.
-Eu estou cansada de festas, de shows, de te ver bêbado, fumando. Você me promete as coisas e não cumpre.
-O que eu não cumpri?
-Os cigarros e a bebida.
Ele olha para o cigarro na sua mão e joga fora.
-Pronto! Não fumo mais!
-Depois você vai fumar, você não vai mais fumar agora, mas depois começa tudo de novo. – falo dando de ombros. –
Vamos, Andy.
-Vamos.
-April! – sinto-o pegar no meu braço. – Não termine comigo!
-Não estou terminando, Bill.
-Está sim! – ele chora. - Vamos conversar.
Olho para a Andy para saber o que ela acha. Vou conversar com ele bêbado e ele vai me prometer tudo de novo e
conversar com ele sóbrio, ele não me deixa falar.
-Converse com ele, April. Eu vou ficar com Tom.
-Tudo bem.
Ficamos num canto de pé, longe das pessoas.
-Bill, é o seguinte, eu amo muito você, mas de um tempo pra cá eu tenho ficado muito mal.
-Eu te faço mal?
-Não é isso... É que eu queria ter um namorado que me desse mais atenção, sabe. Que não bebesse, não fumasse.
Você não se preocupa com a sua saúde, parece que quer se mostrar para os outros.
-O que? – ele fica sério, muito sério.
-Eu não estou querendo te ofender. Mas eu não estou feliz. Você acha que gosto de ver a pessoa que eu amo se
prejudicando? Tem dias que você nem vai no ensaio porque bebeu no dia anterior. Seu irmão fala com você,
mas parece que não adianta!
-Ele bebe também! Não pode falar nada!
-Mas você está passando dos limites.
-April, você está falando igual uma velha! Agora é a senhora certinha?
-Não é isso, Bill. Está vendo, nem conversar com você dá mais! Você começa a aumentar a voz e a querer
discutir! – viro-me e sigo para ir embora. – Tchau!
-April, esta não é a primeira vez que você me fala isso! Você fica assim, mas depois vai ficar tudo bem.
-Sempre fica tudo bem, não é? Sempre fica tudo bem porque eu amo você e tento te entender. Só que parece
que você não dá um pingo de valor. – coloco a mão no portão para abri-lo.
-April...
Viro o rosto para olhá-lo. Estou muito decepcionada.
-Case comigo? Tatuaremos nossas alianças.
-Não está falando sério...
-Estou sim. Você quer?
-Você está bêbado, Bill!
-Eu sei o que estou dizendo! Eu quero me casar com você!
Eu sorrio para ele, que me olha retribuindo com o mesmo sorriso.
-Eu amo você! Quer se casar comigo?
Eu o abraço.
-Vamos, diga que sim. – diz no meu ouvido.
-Eu caso com você, Bill Kaulitz. Você é maluco. - rio.
-Então venha aqui! Vou apresentar minha futura esposa! – ele me puxa pela mão me levando até seus amigos.
-Não faça isso! Está se precipitando!
-Gente! – chama a atenção de todos. – Quero apresentar a vocês a minha futura esposa! – ele troca os passos e
o seguro, que quase cai.
-O que você está falando, seu maluco! Está completamente bêbado! - diz Tom.
-Ela aceitou se casar comigo, Tom! – levanta uma mão que segura um copo. – Amanhã mesmo tatuaremos
nossas alianças!
Eles começam a cochichar rindo. Parecem não acreditar. Sinto-me como uma palhaça. Ele está bêbado, por
isso diz isso!
Tom se aproxima de nós sem entender.
-Vocês vão mesmo se casar?
-Ele só está bêbado, Tom.
-Eu estou vendo! Vamos levá-lo para o quarto dele. Precisa descansar um pouco.
Nós o deixamos no quarto e chamo o Tom para conversar. Como tem gente na casa toda, vamos para o seu quarto
para conversarmos melhor. Conto a ele tudo o que sempre conversei com a Andy. E ele está me entendendo.
Notas Finais:
Continua quando tiver reviews...
=*
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Eu Não Aguento Mais! escrita por xxx_MaRy_xxx
Conto ao Tom tudo o que sempre conversei com a Andy. E ele está me entendendo.
-Quando ele não namorava, ele se preocupava mais porque se saísse fazendo besteiras, as meninas não dariam valor a
ele. Mas depois que começaram a namorar, ele não ligou muito. Mas também, é tanta coisa na nossa cabeça. A banda,
os shows, entrevistas, viagens. Não tem como não ficar louco.
-Eu também fiz muita besteira junto com ele, mas passou. E parece que ele não gosta de mim... Quer dizer, tem vezes
que parece e vezes que não parece.
-Eu sei... Mas ele gosta mesmo de você.
-Eu não sabia que ia ser tão difícil... Você acha que eu estou errada? É que eu não aguento mais, Tom! Já estamos
junto por tanto tempo e me sinto pior a cada dia. Eu não queria desistir dele!
-Não! Não faça isso! Ele precisa de você! Eu já conversei com ele e vou conversa novamente! Ele terá que me
escutar!
-E ele me pediu em casamento! Só pediu porque estava bêbado.
-Eu não vou mentir pra você... Ontem mesmo nós estávamos conversando sobre isso e ele disse que não pensa
em se casar.
-Ele ainda pensa assim? Eu li umas reportagens dele uma vez em que ele dizia que nunca se casaria.
-Eu não acho que é porque ele não queira, mas ele deve ter medo...
-Então não confia em mim? Eu confio nele totalmente! E ele não confia em mim? Eu quero me casar com ele, mas
não agora, somos novos ainda. Mas eu quero.
-Ele é inseguro. Sempre foi inseguro. Tudo o que ele faz ele pensa um milhão de vezes antes e dependendo da coisa
quase desiste.
-Seu irmão mudou a minha vida, me fez crescer, mas a maior parte do tempo o que sinto por ele é pena. Eu o vejo
bêbado, fumando, falando besteiras e fico mal.
-April, eu entendo você.
-Tom, mas e se ele não melhorar? Eu não aguento mais. Eu pensei que ele seria o namorado perfeito, mas me
enganei.
-Tem muita coisa que ele diz que eu fico meio bobo, entende? Mas ele sempre foi assim. Quase não tem amigos,
parece que está o tempo todo sofrendo. Se eu tivesse uma namorada como você está sendo para ele, eu seria o
cara mais feliz do mundo, e já disse isso pra ele. Eu sei que errei muito com você e me arrependo de tudo o que
eu fiz. Sei que te magoei, mas nunca deveria ter feito aquelas sacanagens com você.
-Eu sei. - acaricio seu rosto. - Você é uma boa pessoa. - faço uma pausa. - Eu estou chateada com uma coisa
também...
-Com o que?
-Ele me expôs na frente dos seus amigos dizendo que íamos nos casar e ele estava bêbado. Me senti como uma boba.
-Nada a ver não!
-Mas eles riram. Eu vi! E se ele não melhorar eu vou embora!
-Embora? – ele me olha assustado.
-Sim... Voltarei para New York. Recebi um convite para atuar num filme daquele mesmo diretor que fizemos O
Museu.
-Sério? – ele arregala os olhos. – Que legal!
-O Bill me prende aqui...
-Pode deixar que eu falo com ele.
-Tudo bem. – levanto-me e me despeço dele. Sigo para casa.
Dia seguinte...
Bill acaba de sair da minha casa. Hoje de manhã o Tom falou com ele, e ele veio me procurar. Falei tudo o que eu
sentia a ele, e acabamos brigando.
Ele não me escuta mais, parece que tudo o que falo, é em vão. Ele mudou, parece não ligar para nada, nem
para mim... No final da conversa, eu disse que queria terminar e ele me deixou falando sozinha. -Não foi por
falta de aviso! Eu sempre tentei conversar!
O grito da janela quando ele se aproxima do portão de sua casa. Ele para e olha para mim. Desço as escadas e vou ao
seu encontro.
-O que quer agora? – passa a mão na testa e a outra segura um cigarro. Ele vê que estou olhando para a sua
mão mas não liga.
-Eu pensei que você fosse diferente!
-Você já disse isso.
-Eu realmente pensei! Deixei de aceitar um monte de trabalhos para estar ao seu lado nos seus shows!
-Obrigado.
-Só isso o que me diz? – meus olhos enchem-se d’água. – Eu te amo, vivo a sua vida com você e é tudo o que
você me diz?
-April, eu estou cansado de ouvir você falando na minha cabeça todos os dias. Já não basta o David me enchendo o
saco nos ensaios e o estresse dos shows? Quando eu estou com você eu quero paz, quero curtir.
-Nós não assistimos mais filmes juntos. Você não me dá mais carinho direito. Desculpe-me se estou sendo chata. –
aproximo-me para beijá-lo, mas ele vira o rosto. Olho para ele desapontada.
-Você terminou comigo.
-Desculpe-me, eu fiquei nervosa. Você me deixa nervosa. Não me ouve.
-Você só sabe reclamar! – ele abre a porta e fica com a mão na maçaneta.
-Eu não terminei com você. Bill, você não sabe o quanto eu te amo. Não me ama mais?
-Eu não sei o que sinto, estou confuso.
-Quer terminar mesmo, Bill? Porque eu não quero.
-Eu preciso de um tempo.
-Depois de amanhã eu tenho que dar a resposta para o Stevens, eu irei para New York.
-Não quero que deixe de fazer mais nada por mim... Não pode deixar de ir, April. Não acabe com os seus planos por
causa de mim. Acabou. – ele entra para sua casa.
Três anos depois...
Notas Finais:
Não fiquem com raiva dele, afinal, isso acontece com qualquer pessoa. E o Bill é inseguro, não sabe bem controlar as
emoções... Acha que está fazendo o bem, mas se trapalha...
Às vezes o namoro chega num ponto que desgasta, mas cada caso é um caso.
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Reencontro escrita por xxx_MaRy_xxx
Notas do Autor:
Neste capítulo, TUDO muda! Se passaram três anos.
Três anos depois...
-Mrs. April Hepp, por favor, uma entrevista!
-Vou perder o voo. - sorrio.
-Por favor, serei rápido!
-Tudo bem!
Estou no aeroporto de New York, viajarei para Berlin. Meu noivo está me esperando lá. Foi para lá com o time.
Meus três seguranças me esperam vigiando a nossa volta.
-E como está o romance com o jogador Levi Baker? Se casará mesmo no próximo ano?
-Não. – assusto-me. – Quem te disse isso?
O repórter ri.
-O filme Last Night fez muito sucesso! - ele muda de assunto. - Ganhou três Oscars e qual é o próximo filme que
pretende atuar? Recebeu convites interessantes?
-Estou estudando as propostas. – caminho, mas ele anda colado em mim querendo fazer mais perguntas. - Desculpe-
me, tenho mesmo que ir.
Uma multidão de fãs encontram-se no aeroporto.
-Há uma banda famosa a espera do voo. – um dos meus seguranças me avisa.
-Vamos por aqui, longe deles. – direciona-me para passar por um lugar mais distante.
-Olhe a April Hepp lá! – ouço alguém gritar.
-Eu amo o Levi, April!
-Nós amamos você, April! - elas correm em minha direção. - Dê-nos um autógrafo!
-Vamos, April! – o segurança me apressa.
-Não, espere. Darei seus autógrafos. – espero as quatro meninas se aproximarem e dou-lhes seus autógrafos.
-Tire uma foto conosco? – uma delas pede.
-Mas é claro! – poso com elas para as fotos.
-April, eu adoro o seu cabelo! Estou deixando o meu crescer até esse tamanho! Acho lindo cabelo na cintura!
-Sério? Que legal.
-Você foi maravilhosa no Last Night! Eu amo aquele filme! E O Museu também! Como foi atuar com os gêmeos
Kaulitz?
-Foi ótimo, uma esxperiência incrível! - sorrio gentilmente.
-E como era ser a namorada dele? - pergunta a outra. A encaro séria. Eu sempre tive que responder sobre isso mesmo
que não quisesse tocar no assunto. Muitas fãs me odiaram e muitas gostam de mim e outras parecem que perguntam
para cutucar a ferida.
Olho para um dos meus seguranças esperando que ele me tire daqui o mais rápido possível. Uma coisa que aprendi
com o tempo, depois de entrar no mundo da fama, foi tratar a todos muito bem. Eu sei que há muitos famosos que
não dão muita atenção a seus fãs, mas muito antes de entrar para esse mundo, eu sempre dizia que ia tratar a todos
muito bem. Pois hoje o faço! Poso para suas fotos, dou-lhes autógrafos, cumprimento com beijinhos. Não consigo ser
grossa ou tratá-los mal. Eu aprendi isso com o Bill. Tudo bem que ele tinha um certo receio de deixar os fãs se
aproximarem, mas ele sempre foi gentil com todos.
-Vamos. - meu segurança me guia e os outros ficam no caminho das fãs.
-Tenho que ir, meninas. Adeus.
-Adeus, April!
Sigo com meus seguranças e faço check-in. Depois de um tempo, entro no avião, coloco minha bolsa no
compartimento acima. Estou retirando dela uma pequena bolsa com maquiagem.
-Ei?! – ouço me chamarem. Olho para onde me chamaram.
-Tom Kaulitz? – assusto-me.
-April! – ele se levanta e me dá um grande abraço. – Você está linda! – ele olha para os meus peitos.
-Silicone, meu amor!
-Você realmente está muito linda, e muito diferente!
-Ando malhando também.
Olho para o lado, vejo Georg e Gustav.
-Georg! Gutav!
Eles se levantam para me cumprimentar.
-April! Quanto tempo! - diz Gustav me abraçando.
-Pois é! Senti muitas saudades de vocês!
Olho para o Tom, que olha para trás, sigo seu olhar. É o Bill.
-Olá, Bill. – digo sorrindo. Meu coração dispara.
-Oi, April. – ele se levanta sem jeito e me abraça forte. Que saudade desse abraço... Que saudade...
-Você está linda mesmo! – diz Bill. Percebo que o Tom não para de me olhar e o Bill repara e olha para ele.
-April, eu te vi em um monte de revistas. Estou muito feliz por você!
-Obrigada, Tom.
-Está viajando sozinha?
-Sim, estou.
-Então vou me sentar com você! – eu me sento na poltrona da janela e o Tom senta-se ao meu lado. O avião decola.
-Andy me disse que vocês deram um tempo. - rio. - Vocês são muito engraçados.
-Como sempre, sua amiga e os ciúmes dela. - bufa. - Mas eu gosto dela. Quando eu chegar lá, ela vai ver só. - ri. - Ela
teve sorte que eu estava em turnê, mas agora ela me paga. Mas, ei! Está noiva? – ele olha para meu dedo. – Eu vi
umas reportagens sua... Está noiva do...
-Levi Baker, jogador do Milan.
-Sei! Ele está jogando muito bem!
Eu sorrio.
-Eu também andei lendo umas entrevistas de vocês. Estão famosíssimos no Brasil! Parece que o país inteiro ama
vocês! Vocês sempre foram doidos para ir lá. Mas me diga, é bonito?
-Demais! - ele afunda na poltrona.
-Não deveria falar das brasileiras para a Andy. Você tem uma certa parcela de culpa nessa briga de vocês.
Ele ri.
-Nós fizemos dois shows lá e adoramos aquele país! Mas acho que perdemos uma fã... – me olha.
-Não perderam! Ainda sou fã número um de vocês!
-Fico feliz por não termos perdido o contato depois que você foi embora da Alemanha.
-Desculpe-me por não ter mais ligado depois daquelas vezes... É que eu conheci o Levi e ficou difícil ligar.
-Tudo bem, entendo. Mas tem alguém ali atrás que não parava de perguntar por você. – ele abaixa o tom.
Abaixo meus olhos, triste.
-Eu não queria que tivesse sido daquele jeito sabe. Eu fui embora apaixonada por ele ainda. Mas ele não está
namorando?
-Tentou, tentou namorar com três, mas não deu certo.
-Por que não?
-Ele sofreu muito depois que você foi embora e tentava namorar com outras para te esquecer, mas nunca dava
certo.
-E como ele está agora? Fiquei feliz por ele ter me cumprimentado.
-Está melhor, mas só se preocupa com a banda. Às vezes fica com uma, com outra, mas nunca dura. Lembra
daquela vez que ele disse que ia se casar com você? - relembra Tom.
-Nem me lembre daquele dia. Todo mundo ficou me olhando.
-Depois de uns dias, ele me disse que era verdade.
-O que?
Sinto como se tivesse levado um soco no peito.
-Olhe para mim, April. Não precisa virar o rosto para que eu não te veja chorar.
-Eu realmente não queria ter ido embora.
-Não se culpe.
-Ele nunca deve ter me perdoado. – abro o estojo de maquiagem e pego o espelho para ver se a maquiagem borrou.
-Perdoou sim. Ele até te abraçou ali. – ele olha para o lado pensando e volta-se para mim novamente. - Você é feliz
com esse Levi?
-Por que pergunta isso?
-Porque eu acho que você não é. Eu fiquei observando você e o Bill quando se viram. Você fez uma cara de
assustada e abriu um sorriso, e ele teve a mesma reação.
-Não diga isso, Tom. Isso é passado. E olhe, – estico a mão para mostrar a aliança. – Vou me casar. - faço uma pausa.
- A Adny te falou alguma coisa? A Brittany te falou?
-Não. Mas eu acho que você não quer se casar. Também acho que você não ama esse Levi. Tenho certeza de que
Gustav e Georg notaram vocês dois se cumprimentando. E eu sei que ele ainda te ama. Ele finge que não.
-Tom, você não sabe de nada.
-Só falei o que eu acho. Quando eu ligava para você, o Bill ficava perto escutando... Fora quando eu te ligava do
telefone lá de casa, ele ficava no outro telefone escutando.
-Pare de colocar lenha na fogueira, menino! – digo rindo, olhando pela janela, disfarçando os olhos cheios d’água.
-Não sei se você reparou a revista que ele estava lendo antes de você chegar...
-Não reparei em nada...
-Quando você apareceu, ele tratou de fechar a página.
-Hum.
-Bill? – ele se vira e pede a revista para o irmão.
-O que quer ver aqui? – escuto o Bill falando baixo para que eu não escute.
-Quero ver a matéria sobre a April.
-Cala a boca, Tom! - briga com o Tom baixinho.
-Eu que comprei essa revista! Anda, me entregue logo! – ele se vira já com a revista na mão. – Olhe. – ele abre a
revista e encontra a página. – Ele estava vendo essas fotos suas...
-Sério?
-E não fui eu que comprei essa revista, foi ele. Eu só disse que fui eu para fingir que você não sabia de nada.
Passo os olhos nas fotos.
-E ele fica lendo a matéria toda hora.
Nós dois rimos.
-Sente-se com ele ali atrás e conversem um pouco. Acho que isso fará bem para vocês dois.
-Não, Tom. Não é uma boa ideia.
-É sim! – ele se levanta e me puxa para eu me levantar.
Quando me levanto, o Bill arregala os olhos me olhando rápido e virando o rosto para a janela. Está fingindo olhar as
nuvens.
Notas Finais:
Viram? April se mandou para New York porque perdeu todas as esperanças no Bill. Bill sempre a amou, mas
começou a ficar chato e nunca queria conversar direito. Ficou estouradinho e perdeu. April está noiva de um jogador
de futebol conhecido. Mas será que ela ainda ama o Bill? A resposta é sim. Vocês saberão como é o Levi.
Vou postar mais um. Quero que essa fic acabe logo.
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Ele Te Fez me Esquecer? escrita por xxx_MaRy_xxx
Quando me levanto, o Bill arregala os olhos me olhando rápido e virando o rosto para a janela. Está fingindo olhar as
nuvens.
-Mas então... Como está, Bill Kaulitz? – sento ao seu lado e puxo assunto super sem graça.
Ele vira seu rosto bem devagar para me olhar.
-Estou bem, April. – ele tira os óculos de sol e coloca na cabeça.
-Por que me olha assim?
-Estou vendo o quanto está diferente... – ele olha para os meus seios. – Eu gostava deles antes. Não que eu não tenha
gostado assim. Também está muito bom. – ele olha para baixo mexendo com as mãos. – Eu...
-E a sua mãe? – o interrompo pois lembrei da Simone.
-Minha mãe está bem. Ela ficou muito mal quando a gente... – não termina de falar.
-Quando eu fui me despedir dela, ela não estava em casa.
-Até hoje eu me pergunto se você não tivesse ido embora, se estaríamos juntos e... – ele olha a minha aliança e
vira o rosto puxando o ar com força e volta para continuar dizendo. - ...Essa aliança que usa poderia ser minha
também...
Viro meu rosto para o lado, lutando contra as lágrimas.
-Eu melhorei April, melhorei muito.
-Eu sei... Na época seu irmão me falava que você estava mudando. E eu li suas entrevistas. Eu sinto muito por tudo. –
continuo olhando para o lado.
-Você foi embora quando eu estava em Hamburg, nem se despediu de mim. -Quando eu peguei aquele avião,
era como se minha vida estivesse acabando ali. – olho para frente, mas nunca para seus olhos, mas ele está
concentrado me olhando. - Eu fiquei esperando você voltar. Te esperava todos os dias, e quando eu voltava do
estúdio, acreditava que você estava de volta. Eu cheguei até a ir na sua casa para perguntar se você tinha
voltado. Andy e a Brittany sempre diziam que não e não me davam notícias sua. Você nunca me ligava, só
ligava para o Tom.
-Desculpa... Mas o que mais falávamos era sobre você. Quando eu ligava, tudo o que eu queria saber era como você
estava e quando eu esperava ele ligar, ficava muito ansiosa doida por novidades.
-Por que não voltou?
-Fiquei com medo de dar errado. Eu sofri muito. E eu pensei que você fosse atrás de mim... Também esperava
por ligações suas, mas você nunca ligou.
Assusta-se.
-Eu fiz tudo errado! Me perdoe. E fui eu que terminei com você.
-Pois é... No dia que eu ia embora, eu te liguei, mas o celular estava desligado.
-Eu desliguei.
-Foi isso então... Eu liguei para te dizer que eu te amava.
Ele fecha os olhos forçando-os.
-...E que eu queria que você me pedisse para ficar. – continuo e tento prender o choro.
-April, eu acho que você nunca vai me perdoar.
-Já perdoei, Bill. Naquela época eu ficava com raiva de você, na época que vim embora. Às vezes sentia raiva, às
vezes te amava mais ainda.
-O tempo todo eu sentia raiva de mim mesmo...
-Mas estamos bem agora. - passo a mão no rosto delicadamente por causa da maquiagem. - Tudo passou e somos
outras pessoas. Me tornei mais madura, você também. Parou de fumar?
-Sim, parei.
-E a bebida?
-Bebo socialmente.
-Que bom! Bem... – levanto para ver a poltrona da frente. Penso em voltar para a frente mas o Tom está deitado nela
toda. Está esparramado dormindo.
-Como conheceu esse cara?
-Esse cara? Quem? – sento-me na poltrona novamente. – Ah, o Levi?
Ele balança a cabeça dizendo que sim.
-Numa festa, através de uma amiga.
-Eu não namorei com ninguém. Quer dizer, tentei, mas não durou. É difícil eu encontrar uma menina que me
interesse, gosto de meninas diferentes e todas sempre dão em cima de nós.
-Que bom que nessa parte você continua o mesmo. E ainda é tão doce.
Ele ri ficando sem graça.
-Eu fiquei um ano mal por causa de você, e pode ser difícil de acreditar, mas se fiquei com dois, foi muito. Me
dediquei inteiramente ao meu trabalho. Conheci o Levi um ano depois, mas mesmo assim eu ainda pensava em
você.
-E ele te fez me esquecer... – afirma e passa o piercing nos lábios. Olho para ele e fecho os olhos. Passo a mão na
franja jogando-a para trás.
-Não vamos mais falar sobre isso, certo?
-Por que? – fica sério.
-Estou com medo de ter algum fotógrafo aqui e tirar fotos de nós dois juntos.
-April! – me olha muito sério. – Responda-me! Ele te fez me esquecer?
Ele está me colocando contra a parede! Como me pergunta isso? Ah Bill, você não sabe como sofro até hoje!
-Eu não sofro mais.
-É só isso? – ele toca na minha mão. – Diga-me a verdade! Diga-me se é só isso!
-Eu aprendi a viver sem você.
-Eu estou vendo nos seus olhos que você não está feliz! Tem um monte de fotos sua que você não sorri, nas
fotos com esse cara você não sorri! Nas fotos que tirava comigo sempre sorria. Eu sei que te fazia feliz! Ele não
te faz!
-Não diga isso! Se não me fizesse não estaríamos noivos!
-Era isso o que eu devia ter feito também, ter namorado sério com outra, mesmo se não estivesse apaixonado,
mas o trouxa aqui sofre até hoje! O trouxa aqui compra todas as revistas que você aparece! O trouxa aqui lê os
seus e-mails antigos até hoje!
-Eu durmo com o urso que você me deu. Ele fica na minha cama.
Ele se assusta.
-Fica na mesma cama que você dorme com outro?
Abaixo a cabeça para olhar para o lado e não respondo.
-Ele diz que você é linda todos os dias quando acorda?
Olho para ele sem entender, franzindo a testa.
-Ele cuida de você quando fica doente? Ele tem orgulho de você?
-Por que está perguntando isso? – faço um silêncio. – Mas é claro!
-É mentira, você não sabe mentir! Esse cara não deve ter tempo para você, April!
-Você também não tinha! Eu ficava um monte de dias sozinha te esperando!
-Mas eu deixava de ir em ensaios por sua causa! Eu te levava junto comigo para as turnês! Você ficava o tempo todo
comigo! Só ficou sozinha no início!
-E fico com ele o tempo todo também!
-Mentira!
-Tudo bem, Bill, o que você quer ouvir? Quer ouvir que eu fico nos EUA e ele fica mais na Itália? Que a gente
quase não se vê e quando nos vemos é só para irmos à festas? É isso o que quer ouvir?
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Largue Esse Cara e Volte para Mim escrita por xxx_MaRy_xxx
-Tudo bem, Bill, o que você quer ouvir? Quer ouvir que eu fico nos EUA e ele fica mais na Itália? Que a gente quase
não se vê e quando nos vemos é só para irmos à festas? É isso o que quer ouvir?
Realmente, eu quase não via o Levi. Quando podíamos nos ver, era porque eu tinha que acompanhá-lo em
festas que o clube dava.
Levi é cinco anos mais velho que eu, alto, olhos verdes, cabelo loiro liso até o queixo. É considerado um dos
jogadores de futebol mais bonitos do mundo. É meio campo do time. Era jogador do Real Madrid, já passou pelo
Chelsea e hoje joga no Milan.
Muitos pensam que aproveitei, que aproveitei o namoro com o Bill e com o Levi e fiz minha carreira, mas não é
verdade... O que posso fazer se namorei pessoas famosas e importantes? Para mim, dinheiro nunca foi a parte
principal em minha vida. Tudo o que eu queria era trabalhar e ser reconhecida pelo meu trabalho. Eu nunca olhei pelo
lado do dinheiro. Hoje sou mais rica, tenho meus carros, minha mansão em NY, uma em Paris, outra em Londres.
Tenho meu trabalho reconhecido, e como minha mãe dizia “Ela tem talento”, hoje todos sabem e aprendi coisas que
antes desconhecia. Estes anos que se passaram, já fiz amizades, umas duraram, outras se acabaram por causa da
distância e outras foram interrompidas por fofocas, intrigas, inveja.
Eu e Levi quase não brigamos. O tempo nunca permitiu. Sexo era raro. Já ouvi histórias de que ele ficou com
uma modelo em uma festa particular só para os jogadores, já ouvi histórias de que ele estava com alguém no
vestiário. Mas não procurei saber se era verdade. Ele sempre negou.
Eu chegava mal em casa, depois de uma longa viagem cansativa após as filmagens em algum país, queria alguém
para me fazer um carinho na cama, levar meu café para mim, mas não tinha. Os meus empregados sempre foram
minhas companhias.
O Levi não sabia de muitas coisas, e muitas eu queria ter contado, queria ter desabafado, mas não pude. Ele me ligava
às vezes antes dos jogos começarem, só para dizer que me amava, e eu retribuía com a mesma frase “Eu te amo”.
Cansei de dizer essa frase sem vontade muitas vezes, dizia para não deixá-lo mal, pensando besteiras, mas eu
sempre quis dizer para o Bill.
Sempre quis ouvir sua voz no meu ouvido novamente. Quando eu ficava sozinha em casa, via as nossas fotos na
internet, colocava suas músicas.
No inicio, quando olhei para o Levi, eu disse “Esse me fará esquecer o Bill”, mas não foi assim. A solidão que
ele me deixava, me fazia pensar no passado. Sintia saudades do Bill. Tantas vezes pensei em ligar, mas só não
liguei porque pensei no Levi, não queria fazer isso com ele, que me amava tanto e era muito dedicado.
-April, eu sinto muito. Mas olha, eu sinto muito mesmo, de coração. Eu pensei que por você ter ido embora e
não termos mais nos falado, você não me amava mais.
-Eu não estou dizendo que te amo, Bill!
-Você não o ama! Você não ama esse cara!
-Que diferença fará para você?
-Sabe qual diferença fará? – ele coloca as mãos no meu rosto, segurando meu rosto perto dele.
-Bill, me solta!
Ele me olha sério. Quando ele me solta, levanto-me.
-Não vou ficar aqui com você! E não quero ter problemas depois caso alguém esteja nos filmando ou tirando fotos!
Fico no corredor e ele se levanta também.
-Pare com isso! Até quando fugirá?
-Não estou fugindo, Kaulitz! Quero que me deixe em paz!
Quando me viro para trás, esbarro numa aeromoça e corro para o banheiro. Entro, e quando fecho a porta, vejo
sua mão segurando para que eu não feche. Ele abre a porta e entra comigo no banheiro. Prende minhas mãos
contra a parede.
-O que está querendo fazer? – falo com o rosto virado para o lado. – Pare com isso!
-Vai dizer que não tem saudades? – ele cheira meu pescoço. – Eu sentia saudades desse perfume todos os dias e
todos os dias eu me lembrava deste cheiro. Deste pescoço. – ele começa a dar beijos em meu pescoço. Encosta
sua testa na minha e diz olhando para a minha boca.
-Não resista, entregue-se a mim. Prometo que farei tudo certo agora.
-Quando eu te dei chances para melhorar você desperdiçou! – tento tirar minhas mãos da parede, mas ele me
segura forte.
-Mas eu mudei. Por que não dá esta chance para nós dois? Os seres humanos erram e merecem uma segunda chance.
-Mas no seu caso não é uma segunda chance! Já nem sei mais que número é essa chance que me pede!
-Diga-me que eu fui o melhor que você teve. Diga-me!
-Eu não direi nada!
-Diga-me! Diga-me que nunca teve ninguém melhor do que eu na cama.
Eu rio de cinismo.
-Quer saber? O Levi vivia rindo da minha cara porque eu não fazia nada demais na cama! E ele culpou você!
Disse que você deveria ser um merda na cama! Ouviu? Um merda na cama!
Noto que ele fica estranho, parece desapontado.
-Bill. – tento tocar em seu rosto, mas ele não deixa. Continua olhando para baixo. - Desculpa.
-Desculpa pelo que? Por que sou um merda na cama? Com quantas meninas você acha que eu já transei? Com cem?
Duzentas? Eu não vou para a cama com ninguém tão facilmente!
-Desculpa.
-E olha o seu namorado... – ele me olha com raiva. – É mais velho que você! Já é rodado! Deve ter transado com
todas antes de estar com você! Você acha bonito? Por isso que ele diz que eu sou um merda, por que nunca transei
com um monte de mulheres? Você acha bonito ser o fodão na cama? Então vá. – ele empurra a porta mas ela começa
a se fechar devagar.
-Bill...
Ele sai do banheiro me dando espaço para passar. Está olhando para o corredor.
-Desculpa...
-Você acaba de me decepcionar. – passa as mãos no rosto. – Você não queria que eu te soltasse, não queria que eu te
deixasse? Pois fiz.
-Ah meu am...
Ele me olha.
-Todas as vezes que estivemos juntos, fiz com todo amor. Eu não era como um selvagem, que estava anos sem sexo.
Eu fazia com carinho, aproveitava o momento. Por que as mulheres gostam de caras cafajestes, hein? Depois
reclamam que são chifrudas!
-Bill.
-Ah, April, sai fora! Deixe-me aqui sozinho. – ele me puxa para fora do banheiro e se tranca lá dentro.
-Bill! – bato na porta. Bato umas três vezes até que ele me responda.
-O que foi? Quer me ofender mais? Deixa para a próxima vez! Você me avisa quando quiser me dizer mais besteiras,
aí eu estarei há sua altura!
-Desculpa! – paro de bater na porta e sento-me no chão encostada nela.
Ele fica em silêncio lá dentro.
-Eu menti! Eu menti, Bill! Ele não disse nada de você! Eu fiquei com raiva do que você falou! – levanto-me e coloco
o ouvido na porta.
-Você me agrediu com palavras! Preferia que me batesse a fazer isso. – ouço sua voz abafada. Deve estar falando
com a boca perto da porta. Ele abre a porta um pouco e me olha pela brecha. - É mesmo mentira?
-Sim. Você foi o melhor que eu tive, e sempre será.
Ele abre mais a porta e me puxa para dentro nos trancando. Estou encostada na porta do banheiro e ele está colado a
mim.
-Diga que eu fui o melhor! Diga de novo! – sussurra perto da minha boca, olhando para a mesma.
-Você foi o melhor. Eu sempre amei você! Sempre pensei em você!
-E diga agora que me ama! Você ainda me ama, não é? Por que eu ainda sou louco por você! E esperei esse
tempo todo até que nos encontrássemos novamente. Eu prometi para mim mesmo que se te encontrasse não
deixaria você ir.
Fico em silêncio, ouvindo a sua voz.
-Como eu queria sentir esse cheiro novamente! – cheiro sua nuca, perto da orelha. – Como eu queria sentir a
sua pele.
-Diga-me April! Diga-me o que quero ouvir!
-Como eu queria ouvir a sua voz de novo bem de pertinho. Olhar nos seus olhos. Vê-los claros no sol, escuros
na sombra.
-Diga-me, April! – ainda sussurra desejando ouvir minha resposta.
-Como posso dizer que te amo se estou com outra pessoa? Não seria isso traição?
-Traição é quando beija... Traição é quando seus corpos se juntam.
-Traição é pensar em outro, é lembrar do passado.
-Você o trai. O trai todos os dias.
-Sim. – digo sussurrando também. – O traio todos os dias...
-O trai porque não é feliz. Só comigo foi. Antes de mim não era e depois nunca será.
-Eu vou me casar.
-Case-se comigo.
Abro bem meus olhos, voltando do clima. Ele me olha, repetindo o que disse.
-Case-se comigo.
-Você nunca vai se casar, Kaulitz!
-Eu disse isso antes de te encontrar.
-Ele me pediu em casamento, só com um ano de namoro, e você nunca fez isso!
-April, era muito cedo! Eu não queria precipitar as coisas! Mas mesmo assim eu tive vontade de me casar com você.
Você não acreditou em mim.
-Você estava bêbado! Poderia dizer qualquer coisa a mim!
Ele passa a mão no meu rosto.
-Largue esse cara e volte para mim. O encaro boquiaberta.
-Não é fácil. E eu gosto dele.
-Como gostar de dois, April?
-Não posso simplesmente chegar e dizer que acabou. E ele não faz nada de errado. Eu gosto dele de certa forma.
-Que não faz, April! E as histórias?
-Foram boatos, tudo mentira.
-Acreditou nele?
-Como posso não acreditar na pessoa que está comigo?
Ele começa a me beijar intensamente. Eu não consigo resistir. Bill está eufórico, como se há tempos não beijasse
alguém. Eu o empurro para longe de mim mas ele é forte, me segura contra a parede com vontade. Então, deixo-me
levar. Ele acaricia um de meus seios e quando a mão vai descendo, eu o empurro com força.
-Não faça isso nunca mais. - coloco a mão para trás procurando pela maçaneta da porta e a abro e saio do banheiro.
Volto para nossas poltronas. O Tom está acordado, então, peço que me dê espaço e sento-me em meu lugar, deixando
Bill sozinho na poltrona de trás.
-Se entenderam, não? Viro os olhos para ele e bufo.
-E aí, o que faziam pra lá? – cochicha.
-Esqueça! Eu só estava no banheiro e ele esperando para ir também.
-Ah, sei! – me olha de lado fingindo que acredita e vira o rosto para o corredor para olhar a aeromoça que fala com
Georg, e ao seu lado Gustav encontra-se dormindo. Depois Tom vai para trás, sentar-se ao lado do irmão.
-O que foi? – ouço-o falando baixo.
-Ela gosta mesmo do cara lá. – os dois cochicham, enquanto eu coloco meu ouvido entre as poltronas para ouvi-los.
-O que vocês estavam fazendo?
-Nada! Exatamente nada! Pedi para ela ficar comigo.
-Ah, esse é o meu irmão!
-...Mas ela disse que não dava. Bola pra frente.
Notas Finais:
CONHEÇAM A "PODE MANTER UM SEGREDO? Minha fic preferida.
http://fanfiction.nyah.com.br/historia/47974/Pode_Manter_Um_Segredo
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De Volta à Alemanha escrita por xxx_MaRy_xxx
Notas do Autor:
Postando... A fic está quase acabando.
Chegamos em Berlin e desembarcamos. Antes de sair do avião, me despeço deles para que ninguém me veja junto a
eles.
-Não quero perder contatos, cunhadinha!
Olho séria para ele por causa do "cunhadinha".
-Se você dissesse isso lá fora, sabia que ia me dar um trabalhão para eu me explicar?
-Desculpa. – ele me abraça. – Se cuida.
-Tome. – sorrio e lhe entrego um pequeno papel. – O meu número.
-Que bom! Quer o meu?
-Não... Quando quiser falar comigo é só me ligar, qualquer coisa você é o Raphael, um amigo meu. – sorrio.
-Ah, claro!
-Se caso você me ligar perto do Levi, vou te chamar de Raphael. – sorrio.
-Sem problemas.
Abraço o Georg e o Gustav, que são sempre muito legais comigo.
-Bill... – fico sem o que dizer.
Ele não me deixa falar e me dá um abraço apertado sem dizer nada. Não posso olhar em seus olhos porque está com
óculos escuros.
Espero eles saírem com seus dois seguranças e vejo pela janela os meus e mais seguranças deles.
Saio do avião e meus seguranças caminham comigo. Vejo-os indo lá na frente.
Entro no aeroporto e há uma grande gritaria. Suas fãs encontram-se histéricas e eles estão lá dando-lhes autógrafos.
Paro e olho para eles. Bill, dando autógrafo, olha para mim sério e vira o rosto olhando para o papel que escreve.
Fecho meus olhos e respiro fundo.
-April! – ouço me gritarem.
É a Andy e a Brittany! Elas esperam por mim. Andy concluiu sua Faculdade e exerce a profissão.
Brittany atuou em um filme produzido na Alemanha e faz algumas propagandas na TV. Ela havia me dito que estava
estudando uma proposta para um papel num filme de suspense.
-Que saudade, April! – Brittany me abraça.
Tem um ano que não nos vemos e, quando nos vimos, elas foram me visitar.
Olho para a Andy, que está olhando para onde os meninos estão. Está parada feito uma estátua e não pisca.
-O-o... - ela gagueja.
-Andy? Não está feliz em me ver? – brinco.
-Os meninos estão ali?
Olho para trás.
-Sim, estão. – me aproximo mais delas. – Vieram comigo na viagem. – sussurro.
-Tem muito tempo que não vejo o Tom, April. Ele tem viajado muito. – Andy dá uns passos na direção deles. – Eu
vou lá falar com ele.
Brittany me olha rindo.
-Ainda feito cão e gato esses dois.
Nós duas ficamos rindo vendo Andy ir até eles.
-Ei! Eu quero falar com os meninos também! – Brittany corre atrás da Andy.
Olho para os seguranças e digo para eles irem na frente com as malas.
-Tudo bem, ninguém vai pular em cima de mim. Afinal, com os Tokio Hotel estão aqui, ninguém vai me dar
confiança. – digo pois ele me olhou como se perguntasse “Quer que eu vá com você?”.
Vou atrás delas, que entram na multidão.
-Droga! Não posso ir ali, se for, as fãs vão me ver.
Os meninos estão numa sala, e vejo a Andy junto com a Brittany entrarem lá.
Estão se cumprimentando.
-Olá! – uma voz vem de trás de mim no meu ouvido direito. Olho para ver quem é.
-Senhora, April? – são dois dos seguranças do Bill. – Gostaria que nós a levássemos até eles? – diz sorrindo.
-Olá! Como vão vocês?
Eles sorriem.
-Podem me ajudar? Elas vão me atrasar. – vejo a hora no relógio.
-Tudo bem, vamos. – andamos e eles seguem ao meu lado.
Eles me ajudam a passar pela multidão e consigo entrar na sala. Andy está falando num canto com o Tom.
Conversam baixinho.
Brittany fala com os três, e Bill me vê aqui parada na porta e vem até mim.
As fãs ali fora não param de gritar, mas seus seguranças conseguem fazê-las irem embora aos poucos, junto com os
seguranças do aeroporto.
-Daqui, eu estava te vendo andando ali. – aponta com o dedo da mão que segura uma lata de coca. - E todo mundo
estava te olhando.
-É porque me conhecem, oras.
-Não... É porque é linda!
Desvio o olhar jogando a franja para o lado.
-Todas também te olham, Bill Kaulitz.
Ele ri, abaixa a cabeça e olha para mim.
-Olham para esse feioso aqui? Elas gostam do Tom.
-Umas gostam do Tom, outras do Georg e outras do Gustav. Mas também gritam o seu nome e choram por você. Elas
ficam em suas casas sonhando em como seria encontrá-los e poder ficar com vocês...
Ele está sorrindo.
-Uma delas ali fora – viro-me para olhar as fãs. - poderia ser uma boa namorada e te impressionar.
-Não sou como pessoas que ficam com outras para esquecer alguém.
-E eu não sou como pessoas que deixam a pessoa que ama ir embora por causa de orgulho!
-Han? Orgulho? – ele resmunga e me deixa sozinha indo conversar com David.
Meu celular toca. Pelo toque não preciso nem ver quem é... É o Levi.
Atendo e falo com ele. Enquanto falo, o Bill me olha toda hora com aquela testa franzida.
Levi está perguntando onde estou e diz que está a minha espera no Hotel.
Desligo o celular e chamo a Brittany e a Andy para irmos embora. Andy segue comigo com o maior bicão.
Saímos do aeroporto e entramos no carro. -Viajou com o senhor Bill Kaulitz, hein! Aconteceu alguma coisa? -
pergunta Andy.
-Andy, está maluca? Esqueceu que estou noiva do Levi?
-April, o Levi é um gatão! Mas ele é muito sério! Sei lá... Acho que prefiro o Bill!
-Mas Andy, - mudo de assunto. - o que estava falando com o Tom?
Andy arregala os olhos e coloca as mãos no rosto tampando-o.
-Umas coisas aí...
-Andy? O que está escondendo? - a pressiono.
-Nada gente! – ela cruza os braços como se fosse uma criança fazendo pirraça.
-Ah não, conta!
-Eu fui dizer que não aguentava mais ficar longe dele e que eu nunca deixaria de ser a namorada dele. E eu combinei
de matarmos a saudade. E ele me passou o novo número dele.
-Você não toma jeito, Andy! Você tem sorte que o garoto gosta de você e volta toda vez que você quer. - reclamo.
Depois de um tempo, quando chegamos em Hamburgo, no centro, o motorista para o carro. Meus seguranças estão
nos seguindo no carro atrás.
-Ué, parou porque?
-Senhorita April, para onde iremos?
-Vou ficar por aqui, vou para o outro carro. - olho para elas. - Meninas, terei que ir para o Hotel, o Levi me ligou e
disse que estava me esperando.
-Que saco! Você tinha que ficar na nossa casa! - exclama Brittany.
-É mesmo April! Pensei que a gente fosse conversar!
-Eu também queria muito, mas ele me pediu para encontrá-lo... Vocês sabem né... Tem um mês que não nos vemos.
-Ah, sei bem o que ele quer.
-Ele é um estraga prazer!
-Olha, hoje terei a festa para ir. É aniversário do treinador dele e... Já até sei... Vai ser um saco! – viro os olhos.
-Então amanhã vá para a nossa casa, hein!
-Com certeza! Por mim iria agora.
-Que noiva é essa que não sente saudades do noivo? – diz Andy brincando.
-Sinto sim... Sinto sim. - abro a porta do carro e saio. - Ele vai levá-las em casa. Adeus, meninas. - vou até o outro
carro, onde estão meus seguranças e entro. Seguimos para o Hotel onde Levi está hospedado.
-Tchau. - Andy bufa.
Notas Finais:
Terá mais. Conheça o Levi (chaaato perfeitinho) no próximo...
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Mais Uma Festa Chata! escrita por xxx_MaRy_xxx
Entrando no quarto do hotel...
Entro e não vejo o Levi. Então, aproximo-me do banheiro, sinto cheiro de shampoo. Ele está tomando banho com a
porta aberta, como sempre.
Saio dali e vou colocar um roupão. Sento-me na cama e começo a lembrar de tudo. Estou rindo sozinha como
uma grande bobona.
Ouço o chuveiro sendo desligado e vou até a porta do banheiro.
-Você chegou, meu amor? – ele esfrega a toalha na cabeça e a sacode tirando o excesso de água do cabelo.
Está nu, com os músculos a mostra, os pêlos loiros da perna estão molhados, os olhos estão irritados por causa do
shampoo.
-Então, não vai me dar um beijo? – acaba de enrolar a toalha na cintura e abre os braços me recebendo.
-Claro! – o abraço e nos beijamos. – Está tão cheiroso. Senti saudades sua...
-Eu também, meu amor! Eu lamento muito termos que ficar sem nos ver por dias... Mas logo logo terei minhas
férias... – ele me puxa para o quarto e caímos na cama. – E você trate de entrar de férias junto comigo para viajarmos!
– sorri. Seu sorrido é lindo. Dentes branquinhos. Está deitado por cima de mim. - Como foi a viagem?
-Foi tranquila.
Nem me lembre disso...
-Olha, eu realmente senti muito a sua falta! Não via a hora de te ver logo e te beijar. – passo a mão em seus cabelos,
deixando-os para trás.
-Eu também. Você é tudo de mais valioso que tenho no mundo! – começa a me beijar e abre o meu roupão.
-Não. – seguro em suas mãos. - Deixe-me tomar um banho e descansar.
-Mas April... Estou com saudades de você. – ele insiste e abre meu roupão. – Eu adoro o seu corpo. – me beija
intensamente, excitado.
Certo. Qualquer mulher gostaria de ter um namorado lindo, loiro, olhos claros, alto, rico e muito famoso. Qualquer
mulher gostaria de desfilar com ele ao seu lado...
Levi é o tipo "homão", com a voz grossa, mão pesada, pernas grossas de jogador. É o contrário do Bill, que é magro
demais, pálido demais.
Entende? O Levi é mais homem, e o Bill é mais menino. Às vezes eu sinto falta de um homem sensível, mas outras
vezes sinto-me satisfeita.
O Levi sempre posa para muitas revistas, sempre o chamam para entrevistas, ainda mais as revistas de saúde, de
forma. Seu corpo é perfeito, seu cabelo, seu sorriso... É aquele homem que te pega de jeito e você não consegue sair,
só sai quando ele acaba com você. Fizemos amor e logo em seguida entramos para o banho. Após terminarmos,
saímos de roupão e todo sorridente, ele vem na minha direção com uma caixinha na mão.
-Olha, é para você. – ele abre a caixinha e é um lindo colar. - No meio são esmeraldas. Mandei fazer só para você,
ninguém mais tem. – fala todo sorridente, orgulhoso com o presente que tem nas mãos. – É para a festa de hoje à
noite. Ficará linda!
Pego de suas mãos e agradeço.
-O que foi, não gostou?
-Mas é claro! – coloco a caixa em cima da mesa de cabeceira. – Gostei sim. Como não gostar! Desculpa, só estou
cansada da viagem.
-Claro! Deite-se para descansar. Está com fome?
-Não. Comi na viagem. Apenas quero me deitar.
Eu gostei muito do presente, é muito lindo o colar, combinará com o meu vestido.
O Levi se assustou com a minha reação, não mostrei tanta felicidade porque estou cansada, mas é porque não ligo
para presentes de grande valor, e quando as pessoas te perguntam o preço, você enche a boca para falar que foi
caríssimo. Mas tudo bem... Ele me deu com carinho, como todos as outras jóias. Eu realmente não ligo para jóias...
Aquele urso que Bill me deu não chega aos pés do valor dos presentes que o Levi me deu, é o que tenho de mais
precioso, além de ser uma boa recordação.
Como eles podem ser tão diferentes? E eu gostar dos dois?
Chegando na festa...
Como já era de se esperar, há fotógrafos e mais fotógrafos na entrada do clube. Todos muito bem vestidos. É festa
para pessoas muito ricas sabe, para pessoas, muitas vezes, esnobes.
Levi sai do carro com um grande sorriso no rosto arrumando a gravata. Ele sempre faz isso, é só charme, fora que fica
jogando a franja toda hora para o lado com a cabeça. Não sei como não sente dores de cabeça.
A porta do carro se abre para eu sair e respiro fundo. Mais uma daquelas festas que sou obrigada a vir. Por mim
estaria no sofá comendo pipocas e fofocando com as meninas.
Saio do carro e os flashes nos envolvem. São tantos flashes que sinto-me cega.
Entramos no local, que encontra-se muito cheio. Levi fala com todos, e eu conheço apenas os jogadores e suas
namoradas e esposas. O resto eu estou olhando e não faço ideia de quem sejam.
Caminho ao lado de Levi até o seu treinador.
Encontramos o aniversariante e damos os parabéns e Levi não para de elogiar seu treinador, puxando totalmente seu
saco. A esposa dele é bem gentil, sempre é. Uma mulher elegante, muito fina que se esconde atrás da maquiagem e
das plásticas.
Levi está falando tantas coisas, que se esquece de mim. Olho para os lados e avisto a Denise, mulher do Caetano,
atacante do Milan. Ela é a pessoa mais doce e gentil que conheci, porque as outras...
-Com licença. – eles me olham. – Levi, irei falar com a Denise, tudo bem?
-Pode ir lá! Daqui a pouco estou indo.
Ele sempre fala isso, “Daqui a pouco estou indo!”, quase nunca consigo conversar com ela direito. Ela é tão amável,
tão envolvente e conversamos sobre tudo. É sempre a minha salvação nessas festas chatas.
Vou até ela.
-Olá, Denise Campbell! Como vai?
Nos cumprimentamos e sento-me ao seu lado, num sofá vermelho. Com ela encontra-se a Thereza McLance, Béatrice
Steffz e Holanda Marquez, cada uma esposa de um dos jogadores.
Não sou muito fã delas, me soam um tanto falsas e reparam muito.
Cindy Turner se aproxima, uma modelo que começou a namorar com um dos jogadores.
Todas se levantam para cumprimentá-la. Depois ela se senta conosco e a conversa chata continua.
Quero sair daqui!
-Olhem, meninas, o Leonard me deu hoje para usar na festa! – Cindy sorri de orelha a orelha se gabando do presente
recebido. É um brinco prateado com pedras azuis em volta deles. – Safiras!
-Que lindo! – elas falam colocando olho gordo, provavelmente.
-Eu ganhei isso... – começam a falar o que ganharam e deixaram de ganhar. Procuro o Levi com os olhos mas não o
vejo.
Que saco!
-E você, April? O que ganhou?
-Este colar. – digo procurando pelo Levi.
-Meu Deus! Eu nunca vi um colar tão lindo assim! Ficou perfeito em você, menina!
Eu sorrio com a boca no copo.
De repente eu celular começa a tocar na minha bolsa de mão e peço licença à elas e procuro pelo banheiro. Não quero
que Levi me veja falando no celular.
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Fuga Quase Perfeita escrita por xxx_MaRy_xxx
Entro numa cabine e retiro o celular da bolsa. Olho para a tela, mas não sei o número.
Atendo e Tom aparece na tela.
-E aí, April? Onde está? – ele olha tentando entender o lugar onde estou.
-No banheiro!
-Desculpa! – fica sem graça. – Te atrapalhei.
-Não! Eu vim para cá para atender o celular! Estou numa festa, aniversário do treinador.
-Está bom aí?
Viro os olhos.
-Bem, estou sentado num vaso sanitário falando com você.
-Está fazendo mais alguma coisa? – diz rindo.
-Não, seu bobo! Sentei para arrumar meu scarpin que está machucando meu pé.
-Bem, eu ia te chamar para nos encontrarmos.
-Para que?
-Conversarmos! Não conversamos direito e os caras estão reclamando que não tem nada para fazer.
-Não posso sair daqui! Estou com o Levi!
-Sei... Eu estou em frente a esse clube, estou ouvindo a música daqui de fora. Olhe! – ele vira o celular para que eu
veja onde está.
-O que faz aqui?
-Fiquei curioso quanto a essa festa. O Bill está aqui comigo. – ele vira o celular me mostrando o irmão, que está
sentando dentro do carro. -Diga “oi” para a April, Bill!
Ele ri e fica sério em seguida, sem dar muita ideia.
-Ele está mal humorado. Não liga não. É o seguinte, se a festa estiver chata, apareça aqui e vamos zuar como nos
velhos tempos!
-Você é maluco!
-Vou esperar uns vinte minutos. Se você não aparecer, vamos embora.
-Não dá.
Ele desliga o celular sem ouvir o que acabo de dizer.
Saio do banheiro e procuro pelo Levi. Ando entre as pessoas todas e não o encontro.
Vejo a Denise e aproximo-me dela querendo saber se ela o viu, e ela me diz que todos os jogadores foram para um
outro salão com o treinador.
Eu não estou gostando dessa festa mesmo e seria legal sair com eles e me divertir. Há tanto tempo não me divirto,
sempre com tanto trabalho. Há tanto tempo não vou a uma festa que me deixasse cansada de tanto me divertir. Estas
me deixam cansada de tanta chatice.
Como eu já disse, o Levi é sério. E eu gosto de contar umas piadas às vezes. Muitas vezes quando eu dizia uma
bobeira e outra, ele me perguntava se eu estava enlouquecendo. Ele me deixava mal quando falava isso. Eu acabei me
tornando como ele, séria, sem brincadeiras naquelas horas ruins.
Mas com o Bill... Ele sempre riu de tudo o que eu falei, e sempre dizia muitas bobeiras. Nós nos divertíamos e
saíamos bêbados das festas!
Eu sei que briguei muito com ele um tempo depois, mas nós nos acabávamos nas festas e terminávamos os dois
bêbados, felizes e satisfeitos por ter tido noites maravilhosas e inesquecíveis!
Ando rápido até a porta, estou segurando o vestido para que eu não tropece.
Eu vou sair com os meninos! Não vou ficar nessa festa idiota! E o Levi sumiu! Preciso me divertir um pouco! Há
anos não faço isso!
Chego na porta de entrada, e vejo o Tom encostado no seu carro, e o Bill sentado no carona olhando para a frente.
Abro um sorriso pois o Tom acaba de me ver. Bill o ouve dizendo algo e os dois me olham.
Ameaço passar da porta até que ouço uma voz vindo de trás...
-April!
Paro de andar e meu coração dispara.
Meu Deus! E se ele viu os meninos ali?
Tom arregala os olhos e entra no carro correndo.
Viro-me para trás. É o Levi. Está sorrindo com um copo na mão e passando a mão nos cabelos.
-Onde estava indo, meu bem?
-Eu... Eu estava... te procurando... E ia ver se estava lá fora.
-Desculpe-me, tive uma pequena reunião com o treinador. Eu estava te procurando.
-Eu estava no banheiro. – meu coração está disparado. Ouço um barulho de carro sendo ligado.
Droga!
Levi abre um dos braços para que eu cruze o meu no dele e me dá um beijo.
-Ficarei com você agora. Não te deixarei sozinha.
-Levi, – paramos de andar. – eu estou cansada.
-Oh, meu amor.
-Cheguei de viagem hoje e tive que vir para esta festa. Eu queria ir embora.
Ele faz cara de triste.
-Tem problemas se eu for embora?
-E vai me deixar sozinho aqui? Todos vão me perguntar por você.
-Diga que cheguei de viagem hoje e estava cansada. Diga a verdade, o que é que tem?
-Não custa nada você ficar aqui comigo. E eu não vou te deixar sozinha!
-Tudo bem...
Saco!
Notas Finais:
Sim, estou correndo com a fic.
Nos próximos capítulos, April vai para a antiga casa dela, a casa da Andy e da Brittany.
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Saudades da Antiga Vida escrita por xxx_MaRy_xxx
Notas do Autor:
Olá! Vou atualizar, responder aos reviews e ler as fics. Sobre a fic da Chloe, tenho que escrever mais capítulos,
aguentem aih.
Dia Seguinte...
Acordo de manhã e estico o braço para o lado. Abro os olhos.
-Ué, o Levi já se levantou?
Sento-me na cama e na mesinha de cabeceira do outro lado há um papel. Estico-me até pegá-lo. Esfrego os olhos e o
leio.
“Querida April, Não estranhe se não me encontrar ao seu lado quando acordar pois tive que ir para os treinos. O
treinador me ligou hoje e teremos um jogo no final de semana e precisamos nos aquecer e treinarmos. O jogo será
no sábado. Estarei de volta em uma semana.
Desculpe-me.
Fique bem.
Levi.”
-Que novidade você me deixar sozinha! Já me acostumei, Levi. – viro-me para o lado para pegar meu celular.
Estou ligando para ele. Demora um pouco até que atende.
-Levi. – falo num tom desanimado. – Por que não me avisou antes?
-April, eu sinto muito. Eu não quis encher a sua cabeça falando de futebol. Eu sei que você odeia quando eu só falo
disso.
-Pensei que sairíamos juntos para fazer umas compras e ir ao cinema.
-Desculpe-me! Eu sei que pedi para que você viesse para a Alemanha e agora tenho que me ausentar por uma
semana.
-Mas iremos embora no domingo... Então não vamos aproveitar a cidade!
-Quando eu tiver um tempo livre, sairemos juntos. Eu prometo, April.
-Tudo bem. Agora que estou aqui mesmo, visitarei as meninas.
-Certo! Eu te ligarei sempre que puder. Comporte-se por lá!
-Está bem. Beijos. – desligo o celular.
Ele não liga que eu vá lá, mesmo sabendo que os Kaulitz moram por lá. Como ele diz “Eu confio em você e não
tenho ciúmes daquele moleque!”. Não é possível que ele não sinta nem uma pontinha de ciúmes do Bill! Mas é
melhor assim, pelo menos não fica no meu pé.
Saio da cama e ligo para que tragam meu café. Depois tomo um delicioso banho e visto-me. Estou pronta para visitar
as meninas.
O café chega e assim que termino, saio do quarto.
Fora do Hotel, os seguranças me esperam.
-Para onde iremos, senhora April?
Olho para eles rindo.
-Eu irei para a minha antiga casa.
-Tudo bem. – ele ameaça abrir a porta do carona.
-Não! Eu irei sozinha!
-Mas... Sozinha? O senhor Baker pediu para que a levássemos onde quiser.
-Eu quero ir visitar minha casa sozinha e vocês são meus seguranças, fazem o que eu quero.
Eles se olham.
-Mas o senhor Baker...
-Ah! Dê-me essas chaves! – pego as chaves da sua mão e entro no carro.
Um tempo depois...
Paro o carro em frente a casa das meninas. Abro a porta e saio.
Que saudade deste lugar, meu Deus! Que saudade!
Pego a bolsa no banco de trás, fecho a porta e coloco meus óculos escuros. Estou parada encostada no carro sorrindo.
Como era bom morar aqui! Como eu gostava... O tempo passa tão rápido!
Desencosto-me do carro e ando até a casa delas. Toco a campainha e uma das empregadas me atende.
-Hallo!
Ela me diz que mudei e que estou bonita e eu, fico sem graça. Está me dizendo agora que as meninas estão na casa
dos vizinhos, dos Kaulitz.
-Tudo bem. Esperarei aqui.
Depois de um tempo, resolvo pegar o carro e dar umas voltas para ver a cidade melhor.
Quando saio da casa, dou de cara com o Tom parado na porta.
-April!
Droga! Não queria que me visse!
-Olá, Tom! – digo sem olhá-lo tentando abrir a porta do carro.
-Estávamos falando sobre você. – se aproxima de mim abraçando-me. - Andy! Brittany!
Andy aparece e o abraça. Acho que fizeram as pazes totalmente.
-April! - exclama Brittany. - Você veio! - ela me abraça.
Tom e Andy se aproximam de mãos dadas.
-Estão bem agora? - brinco.
Eles riem um para o outro.
-Minha mãe quer te ver. - diz Tom. - Ela sentiu muitas saudades de você.
-Não é uma boa ideia, Tom. E o Bill deve estar aí. Melhor não.
-Não, April! Vamos lá sim! Ela gosta muito de você! - diz Andy que larga Tom e me puxa pela mão. Ele e Brittany
nos acompanham.
A Simone sempre foi muito querida. Nós sempre conversávamos sobre eu e o Bill, mas porque ela sempre
perguntava. É uma boa mãe.
Sigo com eles para dentro de sua casa. Entramos.
Caminhamos para os fundos e encontro o Bill sentado ao lado da piscina. Assim como o irmão, está só de bermuda de
tactel.
-Bill! – Tom o chama.
-Não! – pego em seu braço.
Bill se vira, está com óculos de sol e acaba de virar um copo na boca.
-Oi. – digo sem graça.
Droga! Por que aceitei vir aqui?
Bill se aproxima de mim e me dá um beijo no rosto e depois volta para perto da piscina.
Tom me arrasta para dentro de sua casa e encontramos Simone na cozinha conversando com uma das empregadas.
-April! – diz ela vindo me abraçar. – Que saudades, menina! Como está? –passa a mão em meu rosto. – Está bem?
Vejo que está muito bonita! – me abraça de lado.
-Que saudades! – retribuo o abraço.
-April, você nos abandonou. - brinca ela timidamente. Ela sempre foi tímida.
Fico sem jeito, pois naquela época nem me despedi dela direito.
-Temos que conversar.
Tom está parado perto da porta de braços cruzados, sorrindo nos olhando conversar. Andy está ao lado dele e Brittany
ao lado dela.
-Não precisa dizer nada, April! – diz ele. – Eu e o Bill já conversamos com ela.
-Ah! Conversaram? – olho para a Simone. – Não ficou com raiva de mim, ficou?
-Não. Claro que não. Olha, fique sabendo que você será sempre bem vinda aqui nesta casa!
Bill aparece na porta. Quer passar mas o Tom está na frente. Ele vê que estamos aqui na cozinha e dá uma leve
empurrada no Tom e passa por nós.
-Vou para o quarto.
-Não ligue para ele! – diz Simone.
-April, venha cá. – Tom me puxa pela mão levando-me para a sala.
-Onde estamos indo?
Estamos subindo a escada.
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Quer Acabar Com o Meu Noivado? escrita por xxx_MaRy_xxx
Estamos subindo a escada.
-Vamos lá tentar animar o Bill.
-Não, Tom! Por favor!
Tom me puxa pelo corredor e abre a porta do quarto do Bill e me puxa para dentro. O Bill está deitado na cama
olhando para o teto. Ao nos ver, leva um susto.
-O que foi, Tom?
-É assim que você trata a visita? Nem falou com ela direito!
-Eu a cumprimentei. – ele senta-se na cama. Tom está parado na porta.
-Tudo bem, Bill! – ameaço sair do quarto e o Tom fica no meio da porta não deixando que eu saia. – Dá licença,
Tom?
-Não.
-Não somos crianças! Não vim aqui para isso!
-Que tal você colocar um biquíni e cair na piscina com a gente?
-Não! – olho para o Bill para ver sua reação. – Eu não!
-Ah, Tom, saia daqui! – Bill joga um travesseiro nele e o Tom sai do quarto deixando-nos sozinhos.
Não sei o que falar, o clima está estranho. Acho que até ele não tem palavras.
-Desculpe-me pelo que aconteceu no avião. É que quando eu te vi, fiquei sem jeito. – ele diz.
-Tudo bem, eu até já esqueci.
Ele se levanta da cama e fica de frente para mim. Vai para a porta do seu quarto e a fecha.
-Por que fechou a porta?
-Para conversarmos melhor. – ele volta, ficando na minha frente de novo. - Se arrumou assim só para visitar as
meninas? – me olha de lado.
-Não estou tão bem arrumada assim, Bill. É só um vestidinho.
Olha para a minha mão direita.
-Esta coisa no seu dedo está me incomodando.
-Mas não me incomoda, Bill.
Volta com o rosto para mim e levanta minha mão direita, passando-a pelo seu tronco nu.
Que saudade de você.
-Pare com isso.
Ele me puxa mais para perto e segura na minha cintura. Meus seios estão encostando nele. Ele os olha e me olha em
seguida.
-Estão realmente muito bons.
Eu sorrio sem graça e olho para o lado. Ele passa a mão no meu ombro e desce pelo braço. Me abraça forte e sinto
algo atrás de mim.
-O que está fazendo?
Ouço um barulho de zíper. Ele está abrindo o zíper do meu vestido?
-Bill!
-Shhhh! – diz para que eu fique em silêncio.
-Pare já com isso!
Ele fecha o zíper e me olha sorrindo.
-O que achou que eu estivesse fazendo? Seu zíper estava um pouco aberto e eu só estava fechando.
-Sei... Tenho que ir.
-Não! Fique!
-Não posso.
Abro a porta do seu quarto.
-Não vai se despedir de mim?
-Tchau. – digo da porta.
-Tchau. – me dá um rápido selinho e sorri de vergonha.
-Bill! Por que fez isso?
-Porque eu quis.
-Você está querendo acabar com o meu noivado?
-Não.
-Então nunca mais faça isso! Entendeu? Nunca mais! – saio de seu quarto e desço a escada aflita. Fico na cozinha
com o pessoal conversando, tentando disfarçar meu estado. Eu fiquei desconcertada perto dele, não posso negar.
Passei o dia com elas e ficamos um pouco na piscina e Tom também
estava conosco. O dia foi maravilhoso, eu realmente precisava me divertir com as pessoas que eu mais amava.
À noite...
-Mas eu não trouxe roupas...
Estou parada perto do meu carro com a porta aberta. Quero voltar para o hotel mas elas querem que eu fique.
-Faremos assim então, eu vou para o hotel e pego algumas roupas. Mas tenho que avisar o Levi.
As meninas e o Tom estão na minha frente.
-Levi chato! – exclama Brittany.
Pego o celular e ligo para ele. Ele fica meio esquisito, acho que é ciúmes. Explico para ele e, por fim, diz que está
tudo bem.
-Mas está tarde para você ir sozinha. - diz Andy.
-Não tem problemas.
Ouço barulho de porta e olho para o lado. Vejo Bill saindo arrumado com umas chaves na mão.
-Ué, o Bill vai sair? – pergunta Tom.
Bill caminha até o seu carro.
-Bill!
Ele nos vê.
-Onde você vai? – aproxima-se Tom do carro.
-Dar umas voltas por aí.
Tom se vira para nós.
-April, vá com o Bill.
Arregalo os olhos.
-Não, mas é claro que não, Tom! – digo.
Depois Tom se aproxima de nós.
-Vá com ele lá pegar as suas roupas.
-Mas vou atrapalhar a saída dele.
-Não vai. Ele só vai dar uma volta.
-Prefiro ir no meu carro.
-Não, é sério. Vá com ele.
-Então vamos comigo, Brittany! – a pego pela mão.
-Não! – exclama Tom.
-Vamos lá ver aquele filme que você alugou, Brittany! – Andy disfarça. Mas eu sei muito bem que isso é desculpa.
-Gente, vocês estão armando para mim?
-Vá logo, April! - exclama Tom.
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Quase Pegos no Flagra! escrita por xxx_MaRy_xxx
Notas do Autor:
Se alguém comentou antes, desculpe-me porque tive que apagar o capítulo várias vezes porque estavam aparecendo
códigos.
Caminho até o carro do Bill e entro. Seguimos para o Hotel onde estou hospedada.
Ele está sério, não disse nada o tempo todo. E já estamos no meio do caminho.
-Eu não queria te incomodar. Eu vim de carro e ia chamá-los para virem comigo.
-Tudo bem, não me custa nada.
-Você está todo arrumado... Ia em algum lugar?
Ele me olha sério.
-Não...
Seu celular começa a tocar. Ele encosta o carro e atende.
-Não dá. – me olha. - ...Tive que fazer outra coisa... Mas amanhã eu te ligo e combinamos... Beijo.
Termina de falar no celular e continuamos o caminho.
-Você ia sair sim, Bill. Desculpe-me por estragar a sua noite.
-Não está estragando nada não. Não se preocupe.
Chegamos no Hotel e ele fica no carro enquanto pego algumas roupas.
Abro a porta do meu quarto e vou direto ao armário. Pego as roupas que vou precisar.
-Bem, eu teria que levar todas já que vou ficar lá até sexta. Mas se o Levi chegar e ver que não tem nada meu aqui,
vai estranhar.
A campainha toca.
-Ué, quem será?
Vou até a porta e a abro.
-Bill?
-Oi... É que você estava demorando e ... – o celular dele toca de novo. – Um momento.
Ele vai para longe da porta e eu continuo no mesmo lugar, parada na porta só escutando o que ele fala.
-Eu te falei que hoje não vai dar!... Sei... Mas surgiu um imprevisto... Não pense isso... Eu quero mesmo me
encontrar com você, mas hoje não dá... – ele se vira e me vê na porta. Me olha e diz a alguém onde é o hotel que ele
está.
Desliga o celular e vem até mim.
-Eu vou ali embaixo.
Estou parada de braços cruzados. Ele se vira e segue pelo corredor.
Vai se encontrar com alguém.
Ele espera o elevador chegar. Está de costas para mim ainda com o celular na mão.
Ele se vira rapidamente para checar se ainda estou aqui. Observo uma blusa que seguro tentando disfarçar.
O elevador chega e o vejo lá dentro. Fecho a porta do quarto e continuo arrumando minhas coisas.
-Mas que droga! – sento-me na cama e bufo. – Ele desceu para se encontrar com outra e eu não fiz nada! Mas
também ia fazer o que? – levanto-me enfiando as roupas numa pequena mala. – Eu ia dizer que fiquei com ciúmes e
que não queria que ele fosse?
Vou para o banheiro tomar um rápido banho e quando saio, a campainha toca de novo.
-Quem será agora? – jogo a roupa na cama e sigo até a porta. – Você de novo?
Ele me olha e não diz nada, vem andando na minha direção fazendo-me andar de costas.
-Bill! Pare com isso!
Ele não para de me encarar. Quando quase caio na cama, ele me puxa.
-Você não ia lá se encontrar com alguém?
-Eu desci e peguei o elevador voltando.
-Devem estar te esperando! – tento fazê-lo se soltar de mim. – Deixe-me terminar de arrumar minhas coisas! Eu... –
ele me faz parar de falar com um beijo. Um beijo de tirar o fôlego. Não consigo pensar em mais nada, apenas no
beijo.
Ele começa a ficar eufórico, nossos corações disparam. Cada vez nos beijamos mais forte, com muita vontade.
-Bill – falo sem fôlego. Ele continua me beijando e passa a mão por baixo da minha blusa até chegar no seio.
Caímos na cama. Ele não para de me beijar. Eu tento dizer algo, mas é em vão. Me beija como nunca me beijou
antes. Com um a mão tenta abrir o cinto da calça, e a outra está apoiada na cama. Ele está por cima de mim. Levanta
minha blusa para cima e eu a tiro. Beija meu pescoço, e levanta meu vestido.
-Bill... Não... Podemos...
-Cala a boca.
-O Levi...
-Eu odeio o Levi.
-Não posso fazer isso...
-Sabe porque eu odeio o Levi?
-Não.
-Porque ele pode tocar em você todos os dias. Mas agora quem pode sou eu.
Acordo com o meu celular tocando. Meus olhos quase não se abrem e estico a mão para pegá-lo na mesinha ao lado.
-Alô? – atendo com a voz sonolenta.
-April, meu amor!
-Levi? Que horas são?
-São onze da manhã! Estou chegando aí em meia hora! Vou almoçar com você e depois irei para uma entrevista
aqui mesmo na Alemanha.
-Já está na Alemanha?
-Sim, a cinco minutos do Hotel! Esteja arrumada, estou indo aí te pegar! Um beijo!
-Tchau.
Desligo o celular e me levanto da cama. Estou com o lençol envolvido no corpo. Sigo para o banheiro e tomo um
rápido banho.
Após o banho, coloco um roupão e saio do banheiro. Quando olho para a cama, me deparo com o Bill ali.
-O que? Isso aconteceu mesmo?
-April. – ele começa a acordar.
-Bill! Levante-se! O Levi está vindo pra cá! – pego suas roupas no chão e jogo em cima dele.
-O que? – diz assustado e coloca suas roupas rapidamente. Corre para o banheiro, lava o rosto e volta.
-Anda! Vá embora logo! – o puxo até a porta e a abro. – Vá!
-Devo te esperar?
-Ele quer almoçar comigo, mas depois estarei sozinha! E meu carro está lá! Droga!
-Te esperarei então!
-Não deixe que ele te veja!
Ele segue pelo corredor e espera o elevador chegar.
-Anda! Anda elevador! – diz aflito.
O elevador chega e quando ele vai para entrar, o elevador do lado chega no andar e a porta se abre.
-Levi? – digo assustada e olho para o Bill que está dentro do outro elevador e arregala os olhos.
-April! – Levi abre os braços. A porta do elevador do Bill se fecha e me sinto aliviada. -Que saudades! – Levi se
aproxima sorridente e me dá um grande beijo.
Entramos para o quarto.
Ele me pega pela cintura e sorri.
-Desculpe-me se não temos tempo para aproveitar um ao outro direito. – ele ameaça ir ao banheiro, mas quando
chega na porta, ele volta. – Seus seguranças disseram que você não quis que eles te acompanhassem até a casa
das meninas.
-Eu sempre tenho que andar com seguranças. Quero um pouco de paz!
-Mas a qualquer momento você pode precisar e eles não estarão por perto. – vai ao banheiro. – Tem que ter cautela.
Depois, na mesa de um restaurante...
Estamos num restaurante quase ao lado do hotel onde estamos hospedados.
-E a sessão de fotos ocorreu tudo bem... – diz ele tomando água. – Até que foi legal..
Sinceramente, eu estou cansada de ouví-lo contar sobre estas coisas!
-E hoje teremos uma entrevista com alguns fãs que ganharam um sorteio do clube daqui...
Olho lá para fora e vejo o carro do Bill parado lá no mesmo lugar. Não estou tirando os olhos de lá.
-...Já até sei o que esses fãs vão querer perguntar... – continua ele e faz uma pausa só para eu perguntar "o que vão
perguntar?".
-O que vão perguntar?
-Ah, vão querer saber como chegamos até aqui, como conseguimos entrar para um time tão famoso, como é nossa
vida. Sabe, as mesmas coisas... O que todos já estão cansados de saber...
O Bill sai do carro e fica encostado nele. Está com uma touca na cabeça e óculos escuros.
De repente uma menina chega até ele e os dois conversam. Arregalo os olhos.
-April? – Levi assusta-se. – O que foi, April? Por que fez essa cara? Não quer me ouvir mais?
-Não, é que... É que eu pensei que fosse me engasgar.
-Ah, sim. – ele sorri e volta para o assunto anterior. - ...Antes eu gostava de ser jogador, mas depois eu gostei mais.
Ele sempre fala isso!
-... E depois que conheci você, minha vida ficou melhor. – ele toca na minha mão que está sobre a mesa. – April?
Estou olhando para o Bill distraída e levo um susto com ele me chamando.
-April?
-O-Oi?
-Quando voltarmos, tenho que conversar sério com você.
Ainda observo o Bill e a menina dá um beijo nele. A água que estou na boca voa toda no Levi.
-April! – ele se levanta com raiva.
-D-Desculpa, Levi! Como sou atrapalhada! Desculpe-me!
-O que foi agora?
-Engasguei e a água subiu e... Desculpe-me!
Ele fica com raiva e chama o garçom para trazer a conta.
Saímos do restaurante e volto com ele até o Hotel, onde ele troca de roupas e descemos novamente. Quando saímos
do hotel, olho para o carro do Bill e não o vejo mais do lado de fora.
-April – Levi para de andar e vira-se para mim. – Infelizmente eu terei que ir, mas logo logo estaremos mais unidos.
– acaricia meu rosto. – Eu preciso muito conversar com você. Não vejo a hora de ter essa conversa.
Olho rápido para o carro do Bill e não está, mas vejo-o atravessando a rua com a garota até o seu carro. Eles
ficam perto do carro e vejo o Bill olhando para cá.
-... Eu queria muito me ca...
Interrompo Levi com um grande beijo. Um grande beijo só para o Bill ver.
O carro que o levará chega, então nos beijamos outra vez e ele segue.
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Você Tem Certeza Disso? escrita por xxx_MaRy_xxx
Notas do Autor:
Tive problemas com a postagem do capítulo anterior, mas já arrumei.
A fic está acabando!!!!!! =D
Após Levi ter partido, olho para o Bill, que está se despedindo da menina e faz sinal para que eu vá até ele.
-Eu é que não vou mesmo! – digo furiosa. – Seu imbecil! – grito.
Espero um táxi aparecer, enquanto o bobão do Bill entra no carro e faz o retorno.
-Não vai entrar não? – para com o carro do meu lado
-Não! Volte sozinho! Aliás, bem acompanhado por sinal!
Ele ri e abre a porta para mim.
-Entre logo, sua idiota!
Entro no carro com má vontade e seguimos.
-Olha, foi um erro tudo o que aconteceu com a gente, está bem?
Ele não olha na minha cara.
-Esquece o que aconteceu ontem! E se perguntarem porque não voltamos, diremos que encontrei com o Levi e você
estava com aquela menina.
-Eu fiquei um tempão te esperando, e porque está falando assim comigo? – me olha rápido e olha para frente.
-Com quem você estava falando, Kaulitz?
Ele ri.
-April, não sei se você sabe que eu não te devo satisfação nenhuma!
-É a menina que te ligou?
-É... É ela mesma...
-Quem era ela?
-Nos conhecemos por aí. E você acha que eu não vi os beijos que você deu naquele cara?
-Não te devo satisfação!
-Somos dois então, mas a diferença aqui é que eu sou solteiro e posso ficar com quem eu quiser, já você... Você
fica com os outros tendo noivo!
-O que você está insinuando?
-Se eu fosse o seu namorado e aparecesse um cara bonito na sua frente, duvido que você não ia me trair!
-Quem você pensa que sou? Está falando isso com a garota errada!
-Então por que ficou comigo ontem?
-Por que você voltou ao meu apartamento?
-Eu perguntei primeiro! Por que ficou comigo ontem?
-Quer saber mesmo? Porque eu ainda te amo!
Ele ri.
-Era isso o que eu queria ouvir.
-Idiota!
-Então o Levi está fora da jogada.
-Não, não está! Vamos marcar a data do nosso casamento!
-Tá de brincadeira..
-Estou falando sério! Eu vou me casar com ele!
-Amando a outro?
-Mas eu gosto dele também, então isso já basta!
-Se você se casar com ele, pode esquecer que eu existo, ouviu?
Sábado...
Hoje foi o jogo do Levi e desliguei o meu celular para não falar com ele. Tom me convidou para irmos a uma Boate e
eu não resisti.
Estamos na boate, Brittany está com o namorado e conversam com Gustav e Georg, eu estou com Andy e Tom.
Estamos felizes, bebendo e dizendo bobagens. Faz muito tempo que eu não bebia... Não que eu seja uma alcoólatra,
mas é que às vezes é bom sair um pouco fora de si e fazer coisas que você não faria sóbria.
Bill se aproxima de nós virando o copo na boca sem dizer nada. Eu,Tom e Andy estamos bêbados, não muito, só um
pouquinho.
-A antiga April apareceu! – brinca Tom.
-A April que estava presa apareceu!
-A April feliz e alegre apareceu! – completa Bill.
-Que saudade eu tinha de sair e me divertir! Esquecer os problemas! É tão bom estar aqui! Eu amo todos vocês!
-Que bom que está assim, April! Que bom mesmo! – sorri Andy, que olha para Tom. - Vamos ali comigo?
-Vamos. - os dois saem. Acho que fizeram isso pra me deixar sozinha com o Bill.
-Então vai embora amanhã?
-Amanhã não, hoje! Já são quatro da manhã!
-Tanto faz... Vai mesmo embora com aquele cara chato e se casar com ele?
-Eu já te disse que sim!
Ele me puxa pra mais perto e me dá um grande beijo.
-Você tem certeza disso? – afasta sua boca para falar e olha para a minha boca.
-Tenho. – digo sorrindo.
Ele me dá outro beijão e me pergunta a mesma coisa e eu respondo a mesma coisa. Faz isso umas três vezes.
-Tem certeza disso?
-Não... – me rendo a ele, que anda e sai me puxando pela mão.
Ele me leva para um canto onde não tem ninguém e começa a me beijar intensamente.
-Boca gostosa. – ele diz. Pego em seus cabelos e trago sua boca para mim. Nos beijamos excitados e ele para.
-O que foi?
-Vamos para outro lugar. – ele ameaça dar uns passos.
-Não! – mas eu o seguro.
-Por favor... Eu preciso disso com você.
Ele avista uma porta e vai para ver onde dará. Abre a porta e me chama.
-Venha. - sorri e estica o braço.
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Fique Com o Bill! escrita por xxx_MaRy_xxx
Notas do Autor:
Penúltimo capítulo!
Dia Seguinte (Domingo)
Acordo na casa do Bill e levo um susto.
-Bill! – o cutuco e corro para o seu banheiro para lavar meu rosto.
Ele acorda e sorri.
-Minha linda!
-Como vim parar aqui? Oh, meu Deus! Droga de bebida!– passo a mão na testa. – Será que a sua mãe me viu aqui?
-Não teria problemas se visse.
-Ah, não! Que feio ela ver que dormi aqui!
Ele se levanta.
-Anda, vê se não tem ninguém para eu descer! - começo a colocar minhas roupas.
-Minha mãe já deve ter saído com o Gordon.
Abro a porta do seu quarto e dou de cara com a Andy olhando o corredor pela brechinha da porta da frente.
-Andy? – digo assustada.
-April?
-O que faz aqui?
-O que faz aqui? – sussurra. – Olha o seu noivo, hein! – ela brinca.
-Vai pra casa agora?
-Sim. - ela responde.
Passamos pelo corredor e saímos da casa deles.
-Nossa, acho que ainda estou com álcool na cabeça! – digo. Estamos atravessando a rua.
-Eu também acho que estou.
Entramos em casa e encontramos Brittany na sala lendo um livro.
-Onde estavam?
Eu e Andy nos olhamos rindo.
-Por aí...
-Ah, sei... Por aí. Estavam na casa dos vizinhos chamados Tom e Bill Kaulitz, não é?
-Shiiiiuuu! Fale isso baixo menina! - exclamo.
-April, o Levi ligou, e disse que está vindo pra cá.
-O QUE?
-Ele disse que tentou te ligar e o celular estava desligado.
-E o que você disse?
-Eu disse que tinha descarregado a bateria. Péssima desculpa!
-Ele deve ter acreditado.
-Ele já deve estar chegando!
-Mas que namorado bundão esse Levi, hein! – diz Andy.
Corro para o banheiro e tomo um banho.
Depois...
Estamos na mesa almoçando todos juntos: eu, as meninas e o Levi.
-Bem, - começa Levi. - a April já as convidou para serem madrinhas?
Levo um susto com o que ele disse e quase me engasgo com o suco.
-Madrinhas do que, meu amor? - passo o guardanapo na boca. Andy e Brittany encaram-me perplexas.
-A April não nos disse nada! – exclama Andy.
-Nem eu sabia... Madrinha do que? - olho para Levi confusa.
-Do nosso casamento. Já está na hora de marcarmos. - sorri com o copo na mão.
Sinto uma pontada de decepção do Levi pela minha surpresa, mas ele disfarça abrindo um sorriso em seguida.
-Eu já me sinto preparado. Eu ia convidá-la para jantar para conversarmos sobre o assunto, mas eu não consegui me
segurar. Mas ainda quero uma noite agradável com você para conversarmos sobre os preparativos. – me olha
sorrindo. - Ela será a noiva mais linda do mundo! - Levi me elogia.
-Ah, tenho certeza disso! – afirma Andy dando um sorriso falso que, provavelmente, Levi não levou a mal.
Casar para que? Nada mudará. Acho que eu e Levi continuaremos dias sem nos vermos, e o que mudará é o dedo em
que a aliança estará e não seremos mais noivos, e sim marido e mulher. Fora isso, tudo será a mesma coisa.
Após o almoço, descansamos um pouco.
Quatro da tarde.
-April, eu não queria que você fosse. – diz Brittany quase chorando.
-Nem eu! Estava tão legal aqui!
-Mas tenho que ir, meninas. Meu trabalho me espera. Se pudesse, juro que ficaria.
Levi me espera perto de seu carro, meus seguranças acabaram de ir com o meu carro alugado. Eles tinham vindo com
Levi, que me espera em outro carro alugado.
-Fique, April! Fique com o Bill! – Andy diz baixo.
-Esqueça o Bill! É passado, já foi!
-Vai se casar mesmo com esse mala aí? – diz Brittany.
-Pensei que você e o Bill tinham se entendido. - Andy bufa.
-Foi um erro, estou me sentindo uma infiel!
-Mas poderia ser fiél ao seu amor pelo Bill.
-Não amo mais o Bill, Andy!
-Duvido.
Levi se aproxima.
-Temos que ir. – ele se despede delas e dou um abraço forte em cada uma prometendo ligar. Seguimos para o carro e
vamos embora.
[Andy]
-Ah, mas isso não vai ficar assim! - digo.
-O que você está pensando em fazer?
-Vamos fazer o que deve ser feito! – puxo Brittany e vamos tocar na casa dos Kaulitz.
Toco o interfone na casa dos meninos, mas eles estão demorando para atender.
-Quem é? – uma voz sonolenta soa pelo interfone.
-É a Andy! Tom, temos que falar com o Bill!
Ele abre a porta e entramos correndo. Passamos pela sala e o encontramos jogado no sofá.
-Cadê o Bill? – digo desesperada.
-O que foi? O que aconteceu? – diz sonolento.
-A April acabou de ir embora com o noivo dela! Daqui a três horas estará no aeroporto! O Bill precisa
impedir!
-O que? Ela foi embora e nem disse nada?
-O Levi apareceu lá hoje! E ela foi com ele! Vão passar no Hotel para arrumar as malas e vão embora!
Tom se levanta e sai correndo as escadas atrás do Bill.
[April]
Estamos no carro seguindo para o hotel. Encosto minha cabeça no vidro e penso em tudo o que aconteceu.
Não sei se fiz tudo errado ou se fiz certo. É tão estranho como depois de tanto tempo ainda consigo amá-lo do
mesmo jeito. E ele a mim. Eu vi o quanto ele mudou... Está mais responsável consigo mesmo, com sua saúde e
compromissos. O Tom me disse e pude ver
Estou tendo sérias dúvidas sobre eu e Levi agora.
Depois do Bill, ele não me conquistou. O único que me deixou envolvida por completa foi Bill. E ele quem sempre
me dá momentos bons, que me faz esquecer do mundo inteiro.
Acho que meu destino não é com ele, se fosse eu não estaria neste carro indo embora novamente.
Eu sei que um dia eu o esquecerei, só não sei quando. Mesmo que Bill tenha mudado, não posso me deixar levar e
voltar com ele. Já estou noiva de Levi e ele realmente me quer como esposa.
O Levi é uma boa pessoa, e se eu me casar com ele, podemos ver que somos mesmo um para o outro. Eu acredito
nisso e talvez se ele tirasse férias, ele poderia me surprender com o seu amor por mim. Poderia me conquistar de
verdade. Tirando a ausência algumas vezes, ele nunca errou comigo.
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Turn Around I am Here escrita por xxx_MaRy_xxx
Notas do Autor:
Meninas, este é o último capítulo.
Divirtam-se!
Chegamos no hotel, levamos um tempo para nos arrumarmos e arrumarmos as nossas malas e Levi fecha a conta
enquanto sigo com os seguranças para o carro.
Antes de entrar no carro, olho a minha volta.
-Sentirei saudades daqui... De tudo o que vivi nessa Alemanha.
Levi aparece e entramos no carro rumo ao aeroporto.
Esperamos nosso voo chegar.
Em meia hora, o voo é anunciado.
Olho para o Levi, que me estende a mão.
Estou indo embora mais uma vez... Estou deixando ele para trás mais uma vez. Sentirei sua falta Bill Kaulitz, como
sempre senti.
-April? – Levi sorri ainda com a mão estendida para que eu a pegue e sigamos.
Obrigada por me deixar partir levando estas lembranças, e por ter me dado tantas outras. Sei que fiz errado com o
Levi, de ter ficado com você, mas se eu não ficasse eu não me perdoaria. Foi uma despedida, meu
amor. Despedida para sempre e quando eu voltar a esta terra, estarei sendo casada.
-April? April, vamos embora! Vamos acabar perdendo o voo.
Pego em sua mão enquanto a outra segura meu casaco preto e seguimos.
Ele anda rápido, mas eu encurto os passos.
-Se você se casar com ele, pode esquecer que eu existo, ouviu?
Então terei que esquecê-lo... Assim o farei, Bill Kaulitz.
-APRIL! – ouço me chamarem lá de trás.
Levi para de andar e olha para trás.
-O que esse cara está fazendo aqui?
Olho para trás. É o Bill.
-Bill?
-Deixa ele pra lá! Vamos embora! – Levi anda e me puxa.
-APRIL! – ele continua me chamando e paro de andar e solto-me de Levi.
Olho para trás e o Bill para há uns cinco metros.
-Tem certeza? – sussurra.
Está com uma blusa branca e uma calça jeans e chinelo nos pés. Boné e óculos de sol para disfarçar.
Olho para o Levi, que me chama. Está com os seguranças um pouco distante de mim.
-Anda, April! Vamos embora logo!
Viro-me para o Bill.
-Não posso fazer isso. – sussurro para ele. – Não é certo!
-Você não ama a ele!
-Vamos April! Não dê atenção para esse moleque!
O que fazer? Ir embora com o homem que quer se casar comigo e não tem tempo para mim, mas que é um
homem bom e dedicado ou ficar com aquele que eu sempre amei, mas que fez tudo errado na primeira vez?
Será que daria certo desta vez?
-April! – Bill me chama.
-April! – Levi me chama.
Um de cada lado, um de cada caminho. Ir para a Itália ou ficar na Alemanha. Sofrer na Itália ou sofrer na
Alemanha?
-Olha, eu realmente senti muito a sua falta! Não via a hora de te ver logo e te beijar.
-Diz que eu fui o melhor! Diz de novo!
-O trai porque não é feliz. Só comigo foi. Antes de mim não era e depois nunca será.
-Fique, April! Fique com o Bill!
Tudo o que me disseram corre na minha mente. O que fazer? O que fazer?
Se eu deixar o Levi, ele ficará mal porque está ansioso com o casamento e se eu deixar o Bill, posso nunca mais vê-
lo?
Olho para o Levi e depois para o Bill.
-Turn around I am here... – sussurra Bill cantando.
-Levi, desculpe-me. – sussurro e dou uns passos para trás. – Perdoe-me, por favor...
Ele me olha espantado, sem esperar minha reação.
-Eu não posso.
-Vamos, April! Ande logo!
-Não irei a lugar algum. – continuo dando passos para trás.
-Não acredito que fará isso comigo. – diz surpreso.
-Não posso ir embora se meu coração fica aqui. – digo a Levi.
Ele abaixa a cabeça e a balança para os lados sem acreditar. Toca no ombro de um dos seguranças e vai
embora. Digo aos meus seguranças para irem embora com ele.
Olho para o Bill e corro para os seus braços.
“No one knows how you feel
No one there you’d like to see
The day was dark and full of pain
I just came to say to you
Turn around I am here
If you want it’s me you see
I can hold you when you reach for me..”
April era uma menina como qualquer outra. Tinha um sonho. Era uma menina que tinha um ídolo e sentia uma forte
atração por ele. Então, pode conhecer seu ídolo em O Museu.
(http://fanfiction.nyah.com.br/historia/33835/O_Museu)
Ela enviava e-mails para ele, mas nunca foi respondida, mas mal sabia que ele lia todos os seus e-mails em silêncio.
April deixou Levi, que seguiu seu caminho com o coração partido. Seu presente, a casa nova que comprara para
April, nunca seria vista por ela, que, por sua vez, entregou-se mais uma vez a Bill Kaulitz, esperando ser a garota
mais feliz do mundo.
Mas o que ela não sabia era que Bill já lhe tinha comprado suas alianças desde aquela época em que a pediu em
casamento quando estava bêbado. Ele não havia contado nem mesmo ao irmão e isso ela só descobriu mais
tarde...
-Eu fiquei com medo de você me deixar mais uma vez.
-Eu nunca mais vou te deixar! Eu sempre te amei!
E assim, April mudou-se para a Alemanha jurando nunca mais morar longe de seu grande amor, e três anos mais
tarde descobririam que...
-Bill, eu estou apaixonada por outra pessoa. - revelo.
Ele me encara surpreso.
-O que? Você está falando sério?
-Sim.
-Qual o nome dele?
Coloco a mão em minha barriga.
-Ainda não sei o nome, podemos escolher um nome... Para ele ou ela. - sorrio.
-Você... Você está...
-Grávida! - Tom passa por nós gritando. - Eu vou ser tio, cambada! - grita ele para todos na festa de seu aniversário.
THE END.