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A Garota Certa escrita por xxx_MaRy_xxx

Sinopse:
Antes de April Hepp atuar em um filme com os gêmeos Kaulitz, costumava enviar e-mails para Bill Kaulitz
desabafando sobre a sua vida. Ao trabalhar com ele nas filmagens do filme, notou que não era o mesmo Bill Kaulitz
como ela sempre idealizava. Seus sentimentos de fã por ele foram abalados. Com o passar do tempo, depois de sair de
New York e voltar para a Alemanha, muda-se para Hamburgo para morar com duas amigas e descobre que os
vizinhos não são simples vizinhos. Então, seus sentimentos por Bill voltam à tona.Quando descobre que sua prima,
Brittany, quem atuou com ela no filme, ainda é a fim de Bill Kaulitz, ela decide dar uma focinha. Enquanto isso, Tom
Kaulitz faz de tudo para conquistar April mas, por causa da amiga Andy, não dá ouvidos a Tom. Por quanto tempo
será que April aguentaria resistir às investidas de Tom? Será mesmo que ele finalmente se apaixonou? Às vezes
passamos por cima da amizade por causa de um amor, mas nem sempre os finais são felizes. E se soubesse que Bill
sempre lia seus e-mails quando você já tinha desistido dele?

Categorias: Tokio Hotel Personagens:


Desafios:
Séries:
Capítulos: Terminada: Sim Palavras: 84837 Leitores: Publicada: Atualizada:
Notas da História:
Todos os personagens me pertencem, exceto Tokio Hotel. *ainda* =P
Boa leitura!
1. Apresentação escrita por xxx_MaRy_xxx
2. Visitas ao Museu Madame Tussauds escrita por xxx_MaRy_xxx
3. Lembranças Passadas escrita por xxx_MaRy_xxx
4. Os Vizinhos escrita por xxx_MaRy_xxx
5. Será que Eu Poderia Me Sentar Aqui? escrita por xxx_MaRy_xxx
6. Eu Não Desisto Fácil! escrita por xxx_MaRy_xxx
7. Planos de Tom Kaulitz escrita por xxx_MaRy_xxx
8. Não Se Lembra de Ontem? escrita por xxx_MaRy_xxx
9. Vamos Ver Até Quando Você Vai Resistir escrita por xxx_MaRy_xxx
10. Vou Ajudar Andy Com Ele! escrita por xxx_MaRy_xxx
11. Discussão Entre Amigas escrita por xxx_MaRy_xxx
12. Calem A Boca da Andy! escrita por xxx_MaRy_xxx
13. Revelações de Brittany escrita por xxx_MaRy_xxx
14. Quem é o Admirador Secreto? escrita por xxx_MaRy_xxx
15. Gêmeos Irritantes! escrita por xxx_MaRy_xxx
16. Dicas de Bill Kaulitz escrita por xxx_MaRy_xxx
17. Apaixonada por Ele? escrita por xxx_MaRy_xxx
18. Você Está Apaixonada Por Mim! escrita por xxx_MaRy_xxx
19. Bill e Brittany escrita por xxx_MaRy_xxx
20. Que Mancada! escrita por xxx_MaRy_xxx
21. Uma Nova Andy escrita por xxx_MaRy_xxx
22. Conte ao Bill Sobre os E-mails! escrita por xxx_MaRy_xxx
23. Eu Lia Os E-mails. escrita por xxx_MaRy_xxx
24. Preparei Meu Próprio Destino escrita por xxx_MaRy_xxx
25. Acabou, April! escrita por xxx_MaRy_xxx
26. Tom É Uma Caixinha de Surpresas escrita por xxx_MaRy_xxx
27. Eles Não Nos Assumiram? escrita por xxx_MaRy_xxx
28. Eu Vou Realizar o seu Desejo escrita por xxx_MaRy_xxx
29. Não Conte à Ela, Por Favor! escrita por xxx_MaRy_xxx
30. Desabafos de Brittany escrita por xxx_MaRy_xxx
31. Você é a Garota dos E-mails Parte I escrita por xxx_MaRy_xxx
32. Você é a Garota dos E-mails Parte II escrita por xxx_MaRy_xxx
33. Pego no Flagra! escrita por xxx_MaRy_xxx
34. Você Acha que Sabe de Tudo, Andy? escrita por xxx_MaRy_xxx
35. Perdoe-me, Por Favor! escrita por xxx_MaRy_xxx
36. Eu Não Vou Dizer, Eu Vou Mostrar escrita por xxx_MaRy_xxx
37. Fazendo As Pazes? escrita por xxx_MaRy_xxx
38. Ele Gosta de Você! escrita por xxx_MaRy_xxx
39. Desculpar Tom Kaulitz? escrita por xxx_MaRy_xxx
40. Eu Pensei que Você Pudesse Ser Ela escrita por xxx_MaRy_xxx
41. Tom e Andy Terminam Pra Valer escrita por xxx_MaRy_xxx
42. Um Ano Depois... escrita por xxx_MaRy_xxx
43. Amigos Não Ficam escrita por xxx_MaRy_xxx
44. Ciúmes! escrita por xxx_MaRy_xxx
45. Contato Com As Fãs escrita por xxx_MaRy_xxx
46. Você Vai Sair Com Aquele Cara? escrita por xxx_MaRy_xxx
47. Eu Menti Para Você escrita por xxx_MaRy_xxx
48. Ele Vai Ter Um Encontro! escrita por xxx_MaRy_xxx
49. Seguindo os Meninos. escrita por xxx_MaRy_xxx
50. Uma Bebida Diferente Parte I escrita por xxx_MaRy_xxx
51. Uma Bebida Diferente Parte II escrita por xxx_MaRy_xxx
52. Porque Eu Amo Você! escrita por xxx_MaRy_xxx
53. Reconciliação escrita por xxx_MaRy_xxx
54. Decepcionada escrita por xxx_MaRy_xxx
55. Eu Não Aguento Mais! escrita por xxx_MaRy_xxx
56. Reencontro escrita por xxx_MaRy_xxx
57. Ele Te Fez me Esquecer? escrita por xxx_MaRy_xxx
58. Largue Esse Cara e Volte para Mim escrita por xxx_MaRy_xxx
59. De Volta à Alemanha escrita por xxx_MaRy_xxx
60. Mais Uma Festa Chata! escrita por xxx_MaRy_xxx
61. Fuga Quase Perfeita escrita por xxx_MaRy_xxx
62. Saudades da Antiga Vida escrita por xxx_MaRy_xxx
63. Quer Acabar Com o Meu Noivado? escrita por xxx_MaRy_xxx
64. Quase Pegos no Flagra! escrita por xxx_MaRy_xxx
65. Você Tem Certeza Disso? escrita por xxx_MaRy_xxx
66. Fique Com o Bill! escrita por xxx_MaRy_xxx
67. Turn Around I am Here escrita por xxx_MaRy_xxx
Apresentação escrita por xxx_MaRy_xxx
Notas do Autor:
Importante: Olá! Se você está começando a ler esta FanFiction agora, não precisa deixar review em todos os
capítulos, ok? Pode deixar review no último capítulo postado.

Obrigada e divirta-se!
Quer conhecer melhor a FanFiction antes de ler? Tem dúvidas se quer começar a ler esta? Então acesse meu
blog e conheça melhor esta FanFiction e as outras postadas por mim e escolha qual ler primeiro.
http://maryfashionsecret-fanfictions.blogspot.com//
 
1 - Eu costumava ir aquele Museu muitas vezes. Eu ficava lá, olhando aquela estátua e dizendo à ela tudo o que eu
estava sentindo. Era ridículo ficar falando com uma estátua, mas era uma forma de desabafo. Foi em 2008, eu só
tinha dezessete anos.
 
2 - Eu fui para New York para entrar numa escola de atores que tinha lá de grande prestígio e não pensei que meu
primeiro papel como atriz seria justo no filme daqueles gêmeos. E o Bill de vez em quando era um ignorante. Foi até
bom porque fui deixando de ter algum vestígio de admiração por ele. E Tom Kaulitz ficava me cercando, querendo
meu telefone... Chato!
 
3 - O filme foi lançado no início de 2010. As fãs estavam muito ansiosas e, quando viram que eu beijava Tom e Bill
no filme, queriam me matar. Papai contratou uns seguranças, mas agora eu já nem preciso mais. Estou ruiva. Elas já
me esqueceram e fez uma grande diferença a troca de cor de cabelo que eram negros. Voltei a ser anônima como
antes.
 
4 - Quando me mudei para Hamburgo para morar com minha prima Brittany e a amiga dela Andy, elas estavam me
escondendo algo. Eu descobri naquele dia na boate quando Andy ficou me perguntando se eu estava com ciúmes da
Brittany com o Bill. Eu disse à ela que eu não estava nem aí para ele, mas ele estava mais lindo ainda com aquelas
rastas brancas.
 
5 - Eu não deveria ter tomando uns drinques com Tom Kaulitz na boate. Não deveria! Ele não tinha se esquecido dos
foras que eu dava nele nas gravações do filme e jurou que me conquistaria. Depois do dia da boate, ele fez de tudo
para me conquistar.
 
6 - Tudo bem, eu realmente fiquei com ciúmes da Brittany com o Bill. Ela tinha namorado e o Bill a tratava super
bem. Enquanto isso, o Tom não largava do meu pé. Eu dizia pra ele ficar com a Andy porque ela era fã dele e gostava
dele. Ele disse que já tinha me escolhido, que ia me fazer gostar dele.
 
7 - Eu nunca deveria ter dado tanta confiança para o Tom! Acabou acontecendo aquilo e eu ainda disse pra Andy se
vestir melhor para conquistá-lo. Acabei preparando meu próprio destino. Aconteceram muitas coisas que eu ficava
meus dias me lamentando e Andy não sabia de nada. Fora Brittany e Bill que haviam brigado e eu disse à ela para
contar a ele que ela era a garota dos e-mails. Ela me disse aquilo sobre os e-mails que eu ainda não acredito...
 
8 - Não vou contar tudo senão não terá graça, mas nesta história, vocês vão encontrar traição entre amigas, por
exemplo. Todas nós seremos punidas mas também vamos punir.
 
9 - Nunca acredite num garoto galinha.
 
10 - E nunca brigue com aquele irmão dele porque você realmente não sabe o que o destino lhe reserva.
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Visitas ao Museu Madame Tussauds escrita por xxx_MaRy_xxx
Notas do Autor:
Vou postar os dois primeiros capítulos e o resto só se vocês gostarem da fic. Lembrando que aqui não tem estátuas
nem nada fora do normal.
24 de setembro de 2008 - Museu Madame Tussauds em Berlin.
Oh, Deus! O que eu, uma humilde garota, fiz para merecer este tormento? Não é possível que eu esteja mesmo a fim
disto! – digo no pensamento encarando a estátua. – Odeio não conseguir ficar com ninguém por causa de você!
Odeio ficar me contentando com historinhas de ficção pra alimentar minhas ilusões! Odeio saber que você é da
minha época e não poder fazer nada! Por que eu tenho que me lembrar de você toda vez que ouço Coldplay? Por
que aparecem Bills por toda parte por onde quer que eu vá? Não quero mais ver o nome Tokio Hotel escrito em
lugar nenhum! Não aguento mais! Cadê meu juízo? Não sou mais criança! O que esse garoto tem? Por que fui
conhecer essa bendita banda? Grr! Eu odeio você, sua estátua idiota!
 
26 de setembro de 2008 - Museu Madame Tussauds em Berlin
Odeio pensar o tempo todo em você! Odeio escrever aqueles malditos e-mails desabafando e saber que você pode
ter lido algum e está me achando uma estúpida! Odeio você com todas as minhas forças! Por que você tem que
cantar sussurrando? Não dá pra cantar normal pra que eu não fique me lembrando disso toda hora? Por que você
tem que dar aquela olhada fatal? Como eu odeio você!
 
30 de setembro de 2008 - Museu Madame Tussauds em Berlin
Por que você fica falando em encontrar a garota certa? Isso me deixa louca! Quem teve a ideia de fazer uma estátua
sua? Que ódio!
 
5 de Outubro de 2008 - Museu Madame Tussauds em Berlin
Eu odeio quando você colocava aquela boina e ficava lindo. Não sabe que é tão perfeito que o faz parecer surreal?
Minha amiga ri de mim, sabia? Só porque eu digo que um dia eu o encontrarei. Mas quer saber? Quero te encontrar
só pra dizer o quanto é ridículo! Por que você não fica feio pra eu te esquecer?
 
15 de Outubro de 2008 - Museu Madame Tussauds em Berlin
Por que eu tenho que sonhar com você? Por que não me deixa em paz pelo menos à noite? Por que você não diz logo
que é gay pra eu me conformar que nunca terei nada com você? Quer saber? Nunca mais venho aqui olhar pra você,
sua estátua imbecil e insignificante!
 
30 de Outubro de 2008 - Museu Madame Tussauds em Berlin
Eu te amo! Eu te amo um milhão de vezes, seu idiota! Quando eu digo que te odeio é porque odeio te amar tanto!
Por que eu não encontro alguém como você? Eu vou me mudar para New York! Outro país para eu nunca mais vir
aqui! Você me faz mal! Mas eu gosto mesmo assim.
 
10 de Novembro de 2008 - Museu Madame Tussauds em Berlin
Por que eu sempre sonho que estou te procurando e nunca te encontro? Por que é o Tom quem está sempre comigo
nos sonhos? Porque você é uma realidade impossível para mim, não é? Tenho que acreditar no que ouço - nunca
estaremos juntos.
 
30 de Novembro de 2008- Museu Madame Tussauds em Berlin
Vim para dizer adeus. Nunca mais vou ver você...
Notas Finais:
Acompanhem também minha outra fic: http://fanfiction.nyah.com.br/historia/47974/Pode_Manter_Um_Segredo
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Lembranças Passadas escrita por xxx_MaRy_xxx
Em 2008 resolvi sair da Alemanha e ir morar com meus tios em New York. Queria entrar para uma escola de
atores que tinha lá de grande prestígio e, principalmente, queria ficar longe da Alemanha e ouvir menos o
sobrenome Kaulitz e Tokio Hotel e Bill-Kaulitz.
Como se nos Estados Unidos eu não fosse ouvir. Mas pelo menos lá eu ouviria, mas não teria a estátua dele para me
lamentar.
Meu nome é April Hepp. Provavelmente você já ouviu falar deste nome. Aquela atriz alemã que atuou no filme
dos gêmeos Kaulitz. Depois que atuei naquele filme, tive muitas garotas me odiando por onde quer que eu fosse.
Meu pai havia contratado dois seguranças para me proteger. Não adiantava eu dizer para eles que eu não seria morta
na rua porque eles só escutavam meu pai.
Por todo lado que eu andava havia aquelas fãs furiosas querendo dar cabo da minha vida por ter beijado... Logo os
dois!
Se eu pudesse voltar no tempo, nunca teria aceitado aquele papel mas também não poderia recusar meu primeiro
trabalho. Eu sempre estive tão escondida naquele grupo teatral. Era a mais calada. Quando me dei conta, havia
recebido uma ligação dizendo que eu fui escolhida para o papel principal entre muitas garotas. Aquele teste
para o papel me deixou enlouquecida por dias. Na última hora, pensei em desistir, mas encarei. Eu sabia que eu não
era tão boa assim para passar num teste e ganhar um papel principal.
Mas eles gostaram de mim.
Foi em 2010. É... Se eu não tivesse aceito nem teria conhecido a verdadeira face de Bill Kaulitz.
Ele ficava com raiva de qualquer coisa, queria discutir por tudo. As coisas têm que ser do meu jeito! – ele dizia. Eu
me segurava para não dar uma resposta que o fizesse se calar.
Era tão divertido atuar com Tom Kaulitz, mesmo ele tendo aquele jeito galinha. Vivia me pedindo meu
número e eu sempre recusava a dar. Ele era sedutor.
Quando interpretava o romântico Tom-neto eu suspirava e desejava que ele fosse daquele jeito. Seria o galinha
que virou romântico, mas um romântico extrovertido e não um romântico reclamão como Bill.
Quando a cena acabava, aquele Tom voltava a ser o Tom de sempre me enchendo de cantadas.
Eu olhava para o Bill, queria que ele conversasse direito comigo porque só nos falávamos quando atuávamos e
quando ele reclamava. Não queria que ele ficasse distante pensativo como ele ficava quando não estava em cena.
Eu me perguntava o que se passava na cabeça dele, mas sem respostas. A única coisa que consegui ouvir foi Não
ligue mais para isso, ela foi embora. Eu disse para você parar de ler aquilo. – dizia Tom ao irmão abatido.
Tinha vezes que ele chegava tão triste na gravação e Tom ficava conversando com ele. Se ele estivesse sofrendo por
alguém, eu desejava ser ela. Eu desejava ser qualquer uma que pudesse ter uma participação melhor na vida dele do
que a minha. Eu era uma fã, estava trabalhando com ele e nada mais. Nem éramos colegas de trabalho porque ele era
muito fechado. Bill olhava para mim passando os olhos e seu olhar não dizia nada, exceto as vezes que ele girava os
olhos quando via o Tom me enchendo.
Era engraçado quando Bill tinha que se fingir de estátua e o irmão ficava fazendo caretas. Nós ríamos tanto.
O Museu teve uma grande repercussão e até aqueles que não eram fãs da banda adoraram.
Eu tinha dezenove anos na época.
Quando eu soube que eu ia atuar com Bill Kaulitz, que eu ia beijar aquela boca, eu quase tive um treco. Eu era como
aquelas fãs que se auto iludiam acreditando que um dia estariam com ele e o faria se apaixonar. Tinha pôsteres,
revistas, CDs.
Eu escrevia e-mails a Bill Kaulitz contando sobre o meu dia a dia. Eu achava estúpido escrever e-mails para
ele porque ele nem ia ler. Mas quando dei por mim, já lhe escrevia todos os dias, durante dois anos.
Eu dizia a mim mesma que quando a caixa de entrada estivesse com alguma mensagem nova, não seria nada dele.
Mas mesmo assim, quando eu abria, meu coração disparava e logo em seguida vinha aquela decepção por não ter
nenhum e-mail resposta.
Nunca me respondeu.
Eu costumava mandar-lhe e-mails de madrugada porque era quando eu estava mais inspirada. Contava sobre tudo
em minha vida, mesmo sem dizer nome, endereço nem uma foto sequer. Se ele chegou a ler algum, não saberia
quem havia lhe enviado.
Em 2011 saí de New York e voltei a morar na Alemanha. Deixei a casa dos meus tios e voltei a morar com meus
pais em Berlin. E lá estava a estátua dele. Estátua daquele estúpido de mal humor. A estátua que me amava no filme e
fazia de tudo por mim. Eu me odiava por dentro quando me lembrava que Victória não era eu, mas que foi meus
lábios que ele beijou.
Beijo técnico, não é? Eu não queria dar beijo francês nele. Eu era fã, porém profissional ali. Eu sabia que profissional
tinha que fazer o que fosse pedido. Eu não queria aproveitar a situação para dar beijos quentes nele, pelo contrário, eu
mesma exigi que não houvesse língua. Mas ele não gostou, acho que se ofendeu.
-Por que não quer me beijar? – reclama ele. – Você dá beijo de língua no Tom!
Isto eu ainda não contei...
Tom não queria aceitar um beijo sem graça como ele dizia. Disse que pessoas que se amavam tinham que dar
verdadeiros beijos. Mas ele se esquecia que nós não nos amávamos e não precisaria de língua para o beijo sair
perfeito. Quando me dava conta, ele me dava aqueles beijos de tirar o fôlego e continuava me beijando quando o
nosso diretor gritava para cortar a cena.
Lá estava eu tentando me soltar de Tom.
-Eu já tenho que dar beijo francês no Tom. Nós não precisamos tocar na língua de ninguém.
-Aja como profissional! Por acaso tem nojo de mim?
Mas ele não entendia que só não queria ficar mais na dele. Sentir o cheiro daquele cabelo já era demais para mim.
Tortura. Um milhão de vezes tortura!
Quando ele dizia coisas tão românticas para a Victória eu sentia aquilo me envolver de uma forma... Se ele não
tivesse tido participação nas próprias falas, eu não teria ligado, mas ele deixou tudo o mais romântico possível. Ele
deu um ar mais romântico às suas falas, ele estava ali, só quem faltava era a verdadeira Victória. Sua verdadeira
Victória. A garota por quem ele deveria esperar há muito tempo.
-Não tenho nojo! Mas acho que você não se sente à vontade fazendo isso.
-Isso não importa. Se não está satisfeita, podemos trocar de atriz num estalar de dedos. – faz uma pausa. – Agora vai
me beijar de verdade ou não?
-Calma, gente! – diz o diretor. – Não tem nem como mudar de atriz agora, Bill. Vamos ter calma e com língua ou
sem, o beijo tem que ser bonito. Não se importem, não vamos focar a câmera na boca de vocês.
-Eu posso até beijá-lo de língua, – digo. – mas sem sentimentos. – bufo.
Eu já fiz muitas cenas de beijo, mas cenas com ele era muito diferente. Sorte a minha porque ele se revelou um chato
e estava acabando com minha admiração.
-Mas é claro que é sem sentimentos! Para os personagens tem sentimento, mas não da nossa parte.
-Ou ela é caidinha por você! – Tom aparece atrás de mim interrompendo.
-Não seja estúpido! – giro os olhos.
-Agora chega! – diz Steven, o diretor. – Vamos voltar à cena!
Eu queria ficar longe da casa dos meus pais. Em New York eu fazia tudo sozinha, não deixava meus tios resolverem
nada para mim. Nunca gostei de depender de ninguém e só aceitava o dinheiro que meu pai me mandava para pagar
meus estudos, fora isso, quando não estava estudando, fazia pequenas participações em seriados e comerciais.
Resolvi aceitar o convite da minha prima. Ela me disse que tinha se mudado para uma das casas de seus pais e que
uma amiga morava com ela. Não pensei duas vezes, peguei minhas coisas e me mudei para cá, Hamburgo. Isso foi
há uma semana atrás.
Estamos em 2013. Sou uma garota de vinte e três anos, sem um namorado para me preocupar, isto é, livre leve e
solta! Recentemente me matriculei num grupo teatral famoso daqui e estou aberta a novos trabalhos.
Aqui é bem legal e aquelas fãs histéricas já me esqueceram e não preciso de seguranças mais no meu pé. E
ninguém mais me conhece. Além de eu ter simplesmente sumido depois daquele bendito filme, fui esquecida
porque é isso o que acontece com um jovem ator novato.
Já tirei Bill Kaulitz da minha cabeça completamente, ainda mais depois que vi o quanto ele era estranho. Cada
hora com um comportamento. Mas o que fica me perturbando é aquela estátua no Museu Madame Tussauds. Como
eu queria que aquele Bill romântico existisse e me encontrasse em algum lugar. Se houvesse trabalho para dar
informações sobre as estátuas, eu já estaria lá. Mas infelizmente, as pessoas não são perfeitas como Bill foi no filme e
ninguém age como a estátua que, mesmo deixando Victória para Tom-neto, nunca desistiu dela e não se relacionou
com ninguém.
Tudo ficção.
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Os Vizinhos escrita por xxx_MaRy_xxx
Notas do Autor:
Postando...
Dias depois...
O lado de fora da boate está lotado. Dá para ouvir a música I Hate This Part vindo lá de dentro. Muitos carros
estacionados por perto e muitos ansiosos para entrar.
É a festa de inauguração da boate de Carmelie Drummond, tia da minha amiga.
Há pessoas bastante finas; patricinhas com as saias e vestidos acima da metade da coxa como se disputassem entre si
quem é que está com menos roupas. Seguranças por toda parte. Pessoas no celular dizendo que não poderão entrar
porque não têm convites e, claro, algumas em frente à porta tentando convencer os seguranças a entrar. Há fotógrafos
e mais fotógrafos por todo lado. Fotografam alguns conhecidos e quem entra direto na boate exibindo apenas um
pequeno cartão vermelho sangue.
Este é o convite, o que temos em nossas mãos.
Ainda bem que no filme eu estava morena e hoje sou ruiva. Fica difícil de me reconhecer.
Ufa!
E ao meu lado encontra-se a minha prima Brittany da mesma idade, desesperada para entrar e dançar horrores
como ela mesma diz. Mas eu já disse que poderíamos entrar, só que ela quer esperar de qualquer jeito.
-Vou te falar porque quero esperar. – começa ela. Está com um vestido curtíssimo preto tomara que caia. Toda hora
fica puxando o vestido para cima porque o mesmo escorrega. Ela cismou que tinha que vir com ela porque hoje seria
a grande noite. Sua noite esperada há séculos. – Gêmeos Kaulitz te lembra alguma coisa? – diz. – Não me olhe
com essa cara como se não estivesse entendendo. Estamos esperando eles chegarem. Finalmente terei outra
chance de tentar agarrar o Bill. – exclama.
-Eu não queria vê-lo nunca mais. – digo.
-Você teve o papel principal e beijou o meu Bill enquanto eu fiz algumas participações e só beijei o Tom uma vez.
Você sabe o quanto eu queria ter sido a Victória Marchi. Mas, ei! Você era fã dele. O que aconteceu?
-Deixei de ser. – faço uma pausa. – Bem, ainda gosto das músicas e compro os CDs mas não tenho mais
preferência em integrante nenhum. Estou bem assim.
Quando Brittany soube que seria a esposa do Tom no filme, quase enlouqueceu.
Primeiro ela enlouqueceu porque pensou Agora eu vou estar pertinho do Bill; enlouqueceu pela segunda vez porque
descobriu que ela ia atuar com o Tom; e enlouqueceu pela terceira vez porque descobriu que ela só ia atuar com Tom,
isto é, nem veria o Bill. Mas ela não deixava de acompanhar as gravações todas.
Eu sabia que naquela época ela estava meio virada comigo, afinal, o papel era tão importante para mim quanto para
ela.
Nós éramos apaixonadas pelo mesmo cara.
Na nossa última briga eu disse à ela que ela só estava lá por causa de mim, que deveria me agradecer. Então,
fazíamos contatos, eu, seja lá onde eu estivesse, e ela em Hamburgo, e ficamos bem uma com a outra.
Hoje ela ainda tem uma queda por ele e o idealiza como qualquer fã. Já eu me acostumei com a imagem dos
gêmeos e Gustav e Georg que, de vez em quando, davam umas aparições nas gravações.
Não me abalam mais.
-Veja, Andy chegou! – exclama Brittany acenando para Andy que tinha ficado ainda em casa se arrumando pois
estava na casa dos pais.
Ela tem a mesma idade que nós. É apaixonada por Tom Kaulitz e era uma daquelas que queria matar a atriz
que interpretava a Victória e até mesmo a Victória, segundo ela.
Esta minha primeira semana foi bem difícil aqui, ainda mais três dias atrás quando eu não ficava perto dela na
cozinha com medo de ver alguma faca se atirar contra mim. Eu a enrolei, disse que a gente colocava plásticos
colantes nos lábios e não tinha contato nenhum. Mas mal ela sabia que além de beijo de língua, eu sentia o pinto
do Tom firme e forte encostando em mim toda vez que tínhamos que nos abraçar ou ter um beijo de tirar o fôlego.
Até que ela acreditou. Mas queria saber como era beijar Tom Kaulitz com aquele piercing, eu disse que não sabia.
Mentira. Não era nada ruim.
Assim como não foi ruim beijar o Bill também que só aceitava beijo de língua e só faltava gemer para dizer que os
personagens estavam super entrosados. Acho que ele tirou uma casquinha de mim, ao contrário de mim, que fiz de
tudo para não dizer para mim mesma Quem está aproveitando aqui é você.
-Eles não chegaram, não é? – pergunta Andy.
-Pelo jeito não. – diz Brittany.
-Não acredito que vou ver o Tom de novo bem de pertinho.
-E o Bill... Que aflição! Cadê o meu gatinho? – pergunta Brittany.
-Tom chegou! – exclama Andy eufórica.
Tom sai primeiro do carro. Bill sai do nosso lado. Podemos vê-lo totalmente.
-E o Bill também. - completa.
Eles entram na boate e seus seguranças ficam do lado de fora. Sua limusine vai embora.
-Vamos entrar, girls! – exclama Brittany sorridente. Seguimos com ela para a porta da boate.
 
Nos sentamos em uma mesa observando discretamente os gêmeos que estão parados em pé no bar pedindo suas
bebidas. Tom vira-se e analisa toda a boate atentamente como se quisesse ver cada rosto e Bill se vira
também tomando algo e olhando as pessoas.
-Olhe lá, aquelas amigas da Isabella indo falar com eles. Ai que raiva! – diz Andy.
-Que ódio! – exclama Brittany.
As groupies aproximam-se deles. Tom começa a falar com as meninas, enquanto Bill não fala muito. Elas conversam
alegremente com os meninos e Tom ri sem parar.
-Por que todas ficam rindo e dizendo besteiras? Não conseguem ficar sérias? – falo indignada.
-Acho que eu também ficaria assim. Já pensei em como ficaria se estivesse muito perto deles, se eu não ficasse
tremendo e calada, ficaria rindo e tagarelando. – diz Andy.
-É verdade, fiquei assim nos primeiros dias de gravação. Acho que Bill percebeu meu nervosismo. Foi péssimo. –
digo. – Mas vocês têm que ser diferentes. Talvez seja por isso que o Bill não encontra uma namorada e Tom trate
todas da mesma forma.
Depois de um tempo, Andy e Brittany foram para a pista dançar enquanto eu fiquei na mesa. Nunca fui boa para
dançar e prefiro apenas observar.
Noto que Tom deixa as meninas com Bill e vai para a pista dançar também. Elas vão atrás dele porque Bill começou
a conversar com um garoto e não lhes deu confiança.
Vejo Andy furiosa dançando prestando atenção no Tom com as garotas. Elas dançam coladas a ele. São três. Dançam
bem perto de um jeito sensual como se o obrigasse a escolher uma.
Brittany não para de rir dela, satisfeita por ver Bill sem nenhuma garota por perto.
Levanto-me e ando pela boate a procura do banheiro. Encontro o banheiro e retoco minha maquiagem. Quando saio
de lá, encontro Tom Kaulitz perto do corredor dos banheiros conversando com uma garota. Uma daquelas que
estavam dançando com ele.
-Não vai dar. – ouço-o dizer. – Deixa para a próxima. – olho rapidamente para ele que me retribui o olhar.
-Mas, Tom! – exclama ela assustada com a reação dele. Talvez ela tivesse pensado que seria fácil demais levá-lo
para a cama hoje, mas pelo jeito ele não está muito empolgado.
Passo por eles.
Volto para a mesa e pego uns drinques. Distraída, fico bebendo um atrás do outro.
Quando as meninas voltam para a mesa, já nem tenho mais a visão nítida.
-Bebeu muito, hein, April! – ri Andy.
-Que nada. – digo empurrando o copo para longe de mim.
-Cadê o Bill? – pergunta Brittany passando os olhos pelo salão.
-Está ali conversando com uma garota. – responde Andy.
-O que? – protesta Brittany. – Eu vou lá agora!
-Han? – arregalo os olhos.
Ela vai até Bill e para ao seu lado. Ele está com os cotovelos apoiados no balcão de frente ainda para a pista de
dança. Ele não a viu.
Brittany fica ao seu lado virada para o balcão e parece estar bebendo algo. Depois bebe mais e mais e mais. Vira para
nós e sorri fazendo sinal de positivo.
-Ela tomou todas para ter coragem. – diz Andy.
-Será que ele vai se lembrar dela? Eles quase não se encontravam nos set de filmagens. – digo forçando os olhos
tentando enxergar nitidamente.
-Bill nunca teve atitude, então, ela que vai ter. – diz Andy ignorando meu comentário.
Brittany vira-se para Bill e, o mesmo junto com a menina, encaram Brittany. Ela parece dizer algo à menina que os
deixa pisando duro. Então, consegue ter uma conversa com Bill.
Fico observando a cena e peço para o garçom me trazer mais bebidas.
Você está com ciúmes? Não disse que nem ligava mais para ele? Ele era um grosso e nem te olhava! Deixe a sua
prima com ele porque pelo menos você já o beijou.
Ciúmes! Ran! Que idiotice!
A conversa deles é longa e não param de rir. Os observo atentamente desligada de tudo a minha volta.
-April? – Andy se inclina em direção à mim. – Está com ciúmes?
-Não. – viro a bebida na boca. – Que bobagem. Já estive a fim dele, mas passou. Pelo menos aquele filme besta me
ajudou a viver a realidade.
-E a realidade que você fala é como?
-Ver que é algo idiota se apaixonar por um ídolo. É estúpido! Como se apaixonar por um papel ou pela TV.
Tolice.
-Então não está com ciúmes?
-Não, estou feliz por Brittany. Espero que ela consiga o que quer. - digo depois de uma pausa. - Por que você está
me perguntando isso?
-Porque você não tira os olhos dali. Mas ainda bem que você nem liga mais para ele. Não teria problemas em
saber, então, que somos vizinhas dele. – revela. – Assustada em saber?
-Não. – minha respiração falha. – Ele não faz mais efeito em mim. Já trabalhamos juntos e ponto final.
Certo. Já trabalhamos juntos. Processando informação. Isso já passou. Não tive chances nenhuma com ele e o
esqueci.
Agora eu sou vizinha dele.
Normal.
Normal? Sim, normal. Você não está mais a fim dele, April.
Veja como ele está lindo hoje.
-Brittany não te disse que eles se falam?
-Nunca comentou. – digo abobada.
-Acho que falei demais. – respira fundo mas depois volta a falar. - Eles moram na casa ao lado. Aquela das sacadas,
sabe? Ela tinha escondido até de mim. Eles moram lá há dois anos e moro com Brit há um ano e sete meses. Só
fui descobrir um bom tempo depois que me mudei porque eles não paravam em casa. Notei que Brittany
começou a ir na casa ao lado e ela teve que me contar. Ela está até amiguinha do Bill.
-Preciso de mais bebidas. Garçom! – o chamo e pego mais dois copos.
-Pare de beber.
-Vocês me esconderam. Tudo bem que estou só há uma semana aqui mas me esconderam. – congelo o olhar num
determinado ponto. - Pensaram que eu fosse entrar na casa deles que nem uma louca e berrar que sou fã deles? Estou
há uma semana lá e nunca os vi.
-Entraram de férias esses dias e desta vez os gêmeos não quiseram viajar. Quiseram ficar em casa. Nós íamos te dizer,
só estávamos esperando a hora certa. Ficamos com medo de você fazer uma loucura se soubesse.
-Mais quem sabe disso?
-Eu, você, ela e todos os que moram nos condomínios. Eles optaram por morar no último condomínio porque é
mais tranquilo e não tem fãs por perto.
-Eles não sabem que vocês são fãs deles?
-Sabem, mas agimos como se não fôssemos. E Brittany já ganhou a confiança dele porque participou do filme. Eles
não temem que ela faça nada fora do controle.
-E ela já ficou com Bill?
Notas Finais:
Postarei mais um.
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Será que Eu Poderia Me Sentar Aqui? escrita por xxx_MaRy_xxx
-E ela já ficou com Bill?
-Não. Ela me disse que joga indiretas nele mas não sabe se ele finge que não entendeu ou se ele não está a fim.
Então, não se preocupe com os dois ali.
-Não estou preocupada! – digo mal humorada. - Ela está bêbada, com um vestido super curto, está bonita e
provavelmente ele também está bêbado. .. – insinuo para arrancar-lhe algo.
-Bill não é cara de uma noite, se esqueceu? Brittany quer aventura mas se esquece de que é namorada do meu
amigo Joe. Ela só quer ficar com o Bill pra sentir orgulho de si mesma. – faz uma pausa. – Ela não gosta dele
como eu gosto do Tom.
-Não fique assim. - busco minha expressão mais compreensiva, de amiga. - E o Tom? Nunca deu em cima dela?
-Não duvido que ele dê umas olhadas para ela, – gira os olhos. - mas como ela está sempre conversando com Bill, ele
deve respeitar. Tom continua o mesmo galinha e nunca falou direito comigo. Apenas um “oi, como você está?”. Eu
queria ter sorte como as meninas que ele fica têm, mas ele não me repara. E também, não quero ser garota de uma
noite. Meu sentimento por ele vai além disso. Não penso nele como o tendo em minha cama, mas sim como sendo
meu príncipe encantado. – admite envergonhada.
-Já fui assim. Já fui. Mas não tem medo do Tom fazer graça para o lado dela?
-Sim. – seus olhos brilham. – Infelizmente eu gostei do gêmeo errado.
-Eu era como você, não iria para a cama com Bill. Mas Brittany... – solto esperando que ela complete e tire minha
dúvida.
-Iria. – conclui ela.
-Preciso ir embora daqui. – digo levantando-me tonta.
-Espere um pouco. – ela faz eu me sentar novamente. - Ainda é cedo. Apenas pare de beber. – distancia o copo de
mim.
-Se ela ficasse com o Tom? Como você ficaria?
-Ela não faria isso comigo. – dá um meio sorriso.
-Eu gosto muito da minha prima, mas ela já errou feio comigo.
-O que ela fez? – assusta-se.
-Ela já ficou com um garoto que eu gostava e namorou com ele. – abaixo os olhos triste, lembrando-me. – Foi o
primeiro garoto que eu gostei de verdade... – respiro fundo. – Bem, mas tínhamos quinze anos e tudo mudou. – forço
um sorriso. Olho para onde os dois estavam e não os vejo mais. – Onde foram? – levanto-me rapidamente. – Eles vão
ficar! – exclamo. Andy me dá uma olhada acreditando que estou com ciúmes. – Não estou enciumada, Andy. Apenas
preocupada com a minha prima. E sabe-se lá se o garoto anda com camisinha. - saio da mesa.
-Onde você vai? – Andy segura em meu ombro para não me deixar seguir.
-Procurá-los! Ela não pode ficar com ele... assim!
-Ele não vai ficar com ela.
-Como você sabe? – a encaro.
-Não sei. Só acho que ele não vai ficar. Volte para a mesa que eu vou procurá-la. Já vi que você gosta mesmo dele
ou está tentando enganar a si mesma ou quer me enganar. – gira os olhos. – Pode deixar que eu não vou deixá-la ficar
com ele. Agora sente-se ali que eu já volto.
-Tudo bem. – volto para a nossa mesa.
Vejo tudo rodar e retiro uma bala da bolsa de mão. Fecho os olhos respirando fundo.
-Será que eu poderia me sentar aqui?
Abro os olhos e encaro a pessoa.
Tom Kaulitz.
Fico sem o que dizer, então, ele se senta sem minha permissão e sorri.
-Oi. – digo surpresa. Ainda bem que estou bêbada e isso me tira o nervosismo. Tenho que confessar que ainda me
sinto nervosa com a presença deles. Descobri isso hoje. – O seu nome é...? – finjo não conhecê-lo. Ele ri surpreso.
-Não sabe quem sou? - levanta as sobrancelhas.
-Deveria? - continuo, rapidamente. – E pelo que vi, você também não sabe quem sou.
-Mas quero saber. – inclina-se para a frente. - Não sabe mesmo quem sou? – insiste.
-Não estou a fim de saber, então. – falo, e solto o ar com força.
-Não está num bom dia. – balança a cabeça negativamente. - Está sozinha aqui? – olha para os lados.
-Estou bêbada e de mal humor. Não estou sozinha. - digo, quase irritada. - Não sei quem é você. Não gosto do seu
cabelo e não é você quem deveria estar aqui. – ouço-me dizer entre dentes. Ele arregala os olhos sorrindo.
Não consigo raciocinar. A imagem da Brittany conversando com o Bill não sai da minha cabeça. Acho que estou
sendo grossa demais mas preciso descontar em alguém. Por que não em Tom Kaulitz, o galinha pervertido que enchia
o meu saco nas gravações? Ele merece isso. E ele nem se lembra de mim!
-Certo. Vamos começar de novo. – seus olhos apertam-se num sorriso. Ele se levanta da cadeira, toma uma distância
e volta andando lentamente. – Posso me sentar com você?
-Sente-se. – digo com um leve riso. Tudo bem, ele não tem culpa se é o irmão gêmeo feio e pervertido. - Posso saber
quem é você agora? Por acaso é famoso para se assustar por eu não saber quem você é? – pergunto ironicamente.
-Meu nome é – pigarreia. – Matheus.
-Matheus? – exclamo tentando não rir. – Belo nome. Tem cara de Matheus... – faço uma pausa. - ...Também.
-Por que também? - ele coça o nariz, sem jeito.
-Bobagem, Matheus. E eu sou Clementina. – estico-lhe a mão cumprimentando-o. Ao ouvir meu nome, ele se assusta
mas abre um sorriso.
-Bonito nome. – olha para mim atento. Mentiroso! Você odiou meu nome! Falso! Mas eu sempre gostei desse seu
jeito brincalhão.
Ficamos um tempo sem assunto apenas observando as pessoas. Noto que enquanto eu olho o movimento, ele não para
de me olhar. Odeio isso! Simplesmente odeio!
-Diga-me, Tom Kaulitz. – dou entonação ao pronunciar seu nome sorrindo friamente. Ele me encara espantado. – Ou
melhor, Matheus. Quer que eu te chame por qual nome?
-Então me conhece?
-E tem como não conhecê-lo? O guitarrista galinha.
-Este cara aqui não é mais o mesmo.
-Não acredito nisso. – o olho de lado. – Está querendo me dizer que não é mais o pegador de toda a Alemanha? –
zombo dele.
-Agora eu escolho com quem ficarei. - dá um riso provocador.
-Muito diferente do seu irmão, não é? – olho para ele atenta, estreitando os olhos. – Muitas querem usar Tom
Kaulitz para ter fama e depois descartam e ele acha que é ele quem descarta. Quanto ao Bill, ele é quem é amado de
verdade por elas. O Tom safado é para ser usado e Bill é para casar.
-Já vi que é fã e gosta do Bill. – gira os olhos.
-Não sou fã de vocês mas me simpatizo mais com o Bill. Inclusive, ele é amigo da Brittany.
-Brittany? Aquela garota vive enchendo o saco dele. Ela era insuportável naquelas filmagens. - diz ele com voz
firme.
-Deveriam culpar a April Hepp, prima dela porque foi ela quem indicou Brittany.
-April Hepp, pois é. – coloca a mão no queixo forçando os olhos. – Aqueles tempos foram bons demais. – ele me
encara como se procurasse algo em meu rosto. – Eu acho que já te vi em algum lugar.
-Sério? – dou um sorriso débil. Será que ele vai se lembrar de mim? – Onde já me viu?
-Você se parece com a April Hepp. – diz sério mas abre um sorriso em seguida. – O que você faz da vida?
-Sou atriz. – digo finalmente. – April Hepp ao vivo e a cores, senhor Tom Kaulitz.
-April! – ele se levanta e abre os braços. – Quanto tempo!
Levanto-me e o abraço e volto rapidamente para o meu lugar. Vi tudo girar quando me sentei. Droga de bebida!
-Como está?
-Bem, tenho estudado teatro mais e mais e finalmente consegui meu anonimato de volta depois daquele filme. E
soube que estão amigos da minha prima Brittany. – sorrio.
-Ela é amiga do Bill. Bill não sabe como se livrar dela.
-Quer se livrar? – inclino minha cabeça para frente.
-Ele é educado, conversa, mas a garota fica com esperanças. Mas diga-me, - ajeita a faixa negra na testa. – O que
faz em Hamburgo?
-Me mudei para cá há uma semana. Estou morando com Brittany e Andy agora.
-Andy? Quem é Andy?
-Amiga da Brittany. Nunca falou com ela?
-Já vi uma garota com ela mas nunca falei com ela direito.
-Ela é apaixonada por você. – revelo. Não sei se é certo eu contar, mas se ele disser algo bom em relação à ela, eu
posso contar à ela.
Vou tentar ajudá-la com ele se ele tiver mudado mesmo.
-Você não pensa em namorar?
-Isto aqui é alguma entrevista? – brinca.
-Responda minha pergunta. – procuro Andy com os olhos mas não a vejo em parte alguma.
-Não, não quero namorar com ninguém. Será difícil eu me apaixonar mas não é impossível. Nunca me esqueci dos
foras que você me deu, sabia? – pega dois drinques da bandeja do garçom que passa.
-Ficou mal comigo?
-Não. Mas quem sabe agora as coisas estejam mudadas. Eu deixo o assunto ficar comigo em aberto.
-Não estou interessada. – digo rindo. – Vá escolher sua vítima de hoje. Eu não estou nessa.
-Eu já escolhi. – sorri. Minha visão torna a ficar embaçada.
-Não deveria ter bebido mais. – bufo. - Andy e Brittany sumiram. Vou procurá-las. – levanto-me e pego minha bolsa.
Notas Finais:
Gente!!! Vocês não sabem a merda que vai acontecer com o decorrer da fic!!! Vai acontecer tudo errado na vida de
todos!!! Vocês não tem noção!!! Essa noite na boate é uma brecha para uma coisa que April NUNCA esperou que
acontecesse acontecer!!!Continuem acompahando. E obrigada pelos reviews!!
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Eu Não Desisto Fácil! escrita por xxx_MaRy_xxx
-Não deveria ter bebido mais. – bufo. - Andy e Brittany sumiram. Vou procurá-las. – levanto-me e pego minha bolsa.
-Espere, - pega em minha mão rapidamente. - você não está legal.
-A última vez que ouvi isso, - puxo minha mão. - minha amiga me fez ficar aqui plantada esperando ela trazer
Brittany que estava com Bill. Provavelmente minha prima ficou com o seu irmão.
-Se ele estivesse muito bêbado, poderia mesmo ter acontecido. – diz. Oh, Deus! Se o irmão dele diz isso não tem
como duvidar. Ele se levanta e me encara. – Você está mais linda. – acaricia meu rosto.
-Seu maluco! – me distancio resistente. – Fique longe de mim! – o deixo para trás e ando pela multidão procurando
pelas meninas. As encontro do outro lado dançando. – Vamos embora! – digo a elas.
-Fala sério, April! Aqui está bom demais! – diz Andy.
-Vocês me deixaram esperando naquela mesa há um tempão! – exclamo.
-Desculpa. Fui procurar pela Brittany.
-E o Bill? Brit, você não estava com ele?
-Foi embora. Aquele bundão foi embora. – estressa-se mas sorri logo em seguida. – Mas ele não me escapa.
-Boa sorte. Vocês vão ficar mais? Andy, vá fazer companhia para o seu Tom.
-Tom deve estar muito ocupado.
-Acho que não. – rio. – Você deveria procurá-lo.
-Não vou correr atrás de ninguém. Também não ficaria com ele aqui. Não duraria lá fora.
-Conversem apenas. Vocês podem ficar em outro lugar.
-Outra hora. Agora eu quero me esquecer disso. E ei! Ele deve ter ido embora com Bill.
-Talvez não, mas já que vocês querem ficar aí, estou indo para casa.
-Nos espere. – pede Andy.
-Estou a fim de ir embora agora. Adeus.
-Você está bêbada e como vai embora sozinha?
-Vou pegar um taxi. Eu me viro. Adeus. – as deixo dançando e passo pelas pessoas. Quando chego perto da porta
de entrada, vejo Tom parado diante de mim. – Não vai me deixar em paz? Por que não foi embora com seu
irmão?
-Ao contrário da noite dele, a minha não acabou. Nunca aceitei levar foras de você.
-Me esqueça! Vá atrás de Brittany e peça a ela para apresentar Andy pra você! Vocês vão se dar bem. – saio da
sua frente e passo pela porta da boate.
Caminho pelas ruas retirando bala da bolsa. Procuro por um taxi parado pois muitos estão rodando já ocupados.
Atravesso a rua indo para um grande jardim e continuo procurando.
De repente um carro se aproxima e buzina.
-Entre. – abrem a porta.
-Tom Kaulitz novamente. – bufo. – Não, obrigada.
-Estamos indo para o mesmo lugar.
-Isso não quer dizer que eu queira ir com você. – aponto o dedo pra ele que ri.
-Entre logo.
-Saco. Só vou entrar porque não estou vendo um taxi vazio. – entro no carro e vamos embora. – Carro novo?
-Não, é o que fica com meus seguranças. Se eu viesse com meu carro iam me ver acompanhado.
-E pegaria mal, não é? Pegaria mas mal do que sua fama de galinha. Mas sabe, se você tivesse tanto charme assim e
fosse tão irresistível como muitas pensam, eu poderia cair nessas suas conversinhas. Mas você nunca me surpreendeu.
Se você fosse irresistível, eu teria me aproveitado quando trabalhamos juntos.
-Duvido que não aproveitou. Estava gostando, e muito.
-Você é um chato! Não aceita levar fora? Mas vai ter que se acostumar se insistir comigo.
-Você sempre fala o que lhe vem na cabeça? – pára o carro no acostamento.
-Por que parou? Continua! – exijo.
-Tenho certeza de que você está dizendo isso só pra eu te agarrar. Quer me deixar com raiva, não é? Aí quer que eu a
agarre.
-Não seja idiota! Minha amiga gosta de você! E você não faz o meu tipo. Usa essas roupas terríveis e esse cabelo
horroroso. Vá se olhar no espelho!
-Você se acha muito, hein garota! Nem é tudo isso! – olha meus seios.
-Então por que está me perturbando? Eu não fico com ninguém por ficar, não sou uma vagabunda. E não acho você
atraente.
-Você é uma grossa e metida! – destrava a porta. – Quer continuar o caminho sozinha?
-Isso é um convite? – abro a porta. – Vá se danar! Seu frouxo! – caminho pela calçada devagar com os olhos bem
atentos. O efeito do álcool está passando lentamente. - Espero que o irmão dele não seja um chato como ele é. – olho
para trás, o carro ainda está parado. Pisca os faróis mas eu continuo andando. – O que elas viram nele?
-Entra nessa droga de carro! – ouço-o ao meu lado. Está dirigindo seu carro lentamente ao meu lado.
-Já estou chegando em casa. Não quero ir com você.
-Eu estou falando sério. Vou embora se você fizer pirraça.
-Já deveria ter ido.
-Você está bêbada. Não sabe nem beber! Agora anda, entra no carro. – insiste. Na verdade ainda estamos longe de
casa e como não passa nenhum taxi, tenho mesmo que ir com ele. Contra a minha vontade, entro em seu carro.
-Satisfeito?
-Você é chata quando bebe, hein! – acelera o carro. – Nem parece a mesma pessoa que conheci.
-Isso é pra você aprender a não ser insistente. E vá mais devagar!
-Quero me livrar de você logo. E não é insistência. É pena! Eu te vi sozinha com cara de bunda e fui te fazer
companhia. Estava cansado daquelas menininhas chatas. Meu irmão não aguentou e foi até embora. Trouxa fui eu
que ainda estou te dando carona. Se eu soubesse que você estava tão chata, nunca teria me sentado naquela bendita
mesa.
-Cala essa boca. – mexo no guarda luvas.
-Pare de mexer nas minhas coisas.
-Cala a boca e dirige. – olho para o banco de trás e viro-me para ver o que tem lá. – Olha só o que encontrei! – volto
com uma garrafa de bebida pela metade. Abro a garrafa.
-Isso não é seu.
-Preciso beber mais. – bebo bastante. – Não quero me lembrar de nada por hoje. Quero me esquecer que sou fã
da banda Tokio Hotel e que o guitarrista é um fracassado.
-Bem sucedido você quer dizer. – corrige ele. – Bem sucedido de todas as formas. – diz com cara de safado. – Então é
mesmo fã. Suspeitava.
-Você não sabe de nada. – olho para fora.
Depois de um tempo, chegamos em casa e ele estaciona seu carro em frente a sua casa.
-Graças a Deus! - digo com dificuldade. Não estou nada bem. Tento abrir a porta mas está travada. – Será que eu
posso sair? Destrava a porta.
-Escute, não aceito ser rejeitado mais uma vez. – ele tira o seu cinto de segurança e se aproxima de mim para me
beijar. – Eu sei que você quer ficar comigo. Só não está num bom dia. Deixa eu te fazer relaxar.
-Afaste-se de mim! – coloco minhas mãos em seu peito distanciando-o de mim. – Eu tenho juízo e não fico com
quem transa com todas ou diz que transa.
-Não faça jogo duro. Aproveite a chance que estou te dando porque pode ser única. E pense em quantas gostariam de
morar perto de nós e só você mora. E você que foi escolhida para fazer o filme conosco. É uma garota de muita sorte.
-Deixe-me sair, por favor?
-Não, me escute. Se você ficar comigo, eu sou todinho seu a semana toda. Você vai gostar.
-Não quero, Tom! Se conforme com isso. Agora deixe-me sair.
-Saco! – ele destrava a porta e a abro.
-Obrigada pela carona. – digo saindo e caminhando até minha casa. Mal posso enxergar direito.
-Vamos ver até quando você resiste. Eu não desisto fácil!
Entro em casa e subo para o meu quarto. Acendo a luz e vejo a porta da sacada aberta e as cortinas ventando. Mal
tenho forças para caminhar até ela e fechá-la. Não vejo a hora de cair na cama. Mas antes, retiro minha blusa e meu
sutiã para tomar um banho e curar a ressaca.
No dia seguinte, acordo com uma puta dor de cabeça. Tomo um banho relaxante e desço pois não encontrei as
meninas em seus quartos. As procuro no andar debaixo e nada, até que ouço risadas e as vejo na piscina.
-April, até que em fim! – diz Brittany. – Está com uma cara péssima.
-Nunca bebi tanto em toda a minha vida. – sento-me na espreguiçadeira. – Como eu vim embora? O que
aconteceu ontem?
-Não se lembra de nada? – pergunta Andy rindo. – Você veio embora antes de nós e disse que ia pegar um taxi.
-Eu me lembro de algumas coisas, mas as lembranças são curtas. Não me lembro de taxi. Mas me lembro que
os gêmeos Kaulitz estavam na boate ontem.
-April, tenho que te contar uma coisa. – começa Brittany. - Se eu não contar, um dia você vai descobrir. Melhor saber
por nós do que sozinha. – faz uma pausa. – É sobre os vizinhos da casa ao lado. – aponta para a casa. – Eles não são
quaisquer vizinhos. Moram aqui há um tempo. Os moradores daqui agem naturalmente, como se eles fossem pessoas
anônimas... Mas não são.
-Sei. – olho para Andy. Acabo de me lembrar sobre o que ela me contou ontem. Então não era sonho. Brittany não
pode saber que eu já sei.. – Quem são?
-Tom e Bill. – diz rápido esperando minha reação. Faço a maior ceninha mostrando que fiquei muito surpresa e Andy
ri da minha cara. – Só vocês duas que sabem. April, mas ninguém pode saber!
-E você acha que eu sou maluca de contar? – giro os olhos. - E vocês se falam, Brittany? Ele se lembrou de você por
causa do filme?
-Sim e ele é muito gentil. Eu converso mais com o Bill, é claro. O Tom não me dá muita ideia, mas eu não ligo.
-E já apresentou a Andy pro Tom?
-Quando ela estava comigo e o víamos aqui na rua, era bem rápido. Não dava tempo para apresentações. – olha para
Andy. – Mas vou apresentá-los.
-Por que não entra aqui com a gente? – Andy me convida.
-Vou tomar meu café e depois entro. – vou até a mesa cheia de guloseimas e como um pouco.
Depois, quando entro na casa e passo pela sala, a campainha toca. Não vejo nenhuma empregada por perto,
então, eu mesma atendo.
Notas Finais:
E no próximo capítulo, April cara a cara com Bill.

"-Prazer, sou Bill Kaulitz.


-Prazer, - começo a rir com meus pensamentos. – Câncer de próstata.
-O que?"
April pagará um mico péssimo!
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Planos de Tom Kaulitz escrita por xxx_MaRy_xxx
Quando abro a porta, dou de cara com nada mais nada menos com a imagem e semelhança daquele cantor-
ator mal humorado. Daquele que discutia comigo por qualquer coisa. Ele. Bill Kaulitz. Certo. Não era para eu
ficar nervosa porque ele está aqui. Afinal, esta não é a primeira vez e já atuamos e já brigamos e... Por que ele está
mais lindo? E por que estou falando isso? Eu já tinha tirado ele da minha cabeça e seu nome já não me abalava
mais. Por que eu arruinei meu plano agora? O plano era “Esqueça Bill Kaulitz, aquele grosseiro e mal educado.”.
Eu não posso permitir que aquela antiga fã volte de uma hora para outra. Respire fundo e sorria. Não precisa dizer
o seu nome porque ele já sabe. Claro que ele vai se lembrar de você, mas talvez ele não vá gostar de reconhecê-la.
Ele acaba de me cumprimentar dizendo um “Oi! Como está?” sem contato físico nenhum. Graças a Deus, não seria
muito legal ele saber o quanto estou nervosa. Tudo o que consigo falar é um "oi" seco e fecho a cara mostrando
firmeza. Você não sabe quem ele é, lembre-se disso. Prepare-se, ele vai dizer o nome dele e não se assuste se já
ouviu esse nome em algum lugar. Ele é Bill Kaulitz, o que é que tem? É bonito sim, mais rico que todas vocês juntas,
tem uma tatuagem de estrela num lugar significativo e uma voz doce. Nada mais. Vamos, acostume-se com isso.
Você já sentiu esse frio na barriga antes e não vai sentir novamente. Ele não faz mais efeito em você, hein! Lembre-e
disso eternamente. Mostre que você está se lixando para a presença dele. Finja que é a coisa mais normal ter Bill
Kaulitz tocando a campainha da sua casa.
-Prazer, sou Bill Kaulitz. – diz sorrindo como se parecesse óbvio. Será que ele não se lembra de mim? Isso é bom
ou ruim? É bom porque talvez possamos começar do zero e ele me tratar muito bem; e ruim porque... Oras! Ele
tinha que se lembrar de mim! Não acredito que você se esqueceu do meu cotovelo machucado. Se esqueceu de
quando você nos derrubou na escada e rolamos? Se esqueceu do câncer de próstata invés do câncer de pulmão?
-Prazer, - começo a rir com meus pensamentos. – Câncer de próstata. – digo repetindo o pensamento em voz baixa.
-O que? – pergunta assustado. Seus olhos estão gigantescos me encarando. Merda! Como vou corrigir isso? Não tem
como corrigir! Eu nunca me esqueci dos olhos fuziladores dele em cima de mim quando mudamos o roteiro. O que
eu falo para corrigir? Se eu disser que sou quem sou, aí vai piorar. Mas ele me tratou tão bem na festa do filme. Me
deu até um abraço e um beijo no rosto. Aquilo me amoleceu de tal forma que o fez se redimir de todos os dias que
me deixou magoada com suas palavras. Mas ele sempre estará perdoado. Com uma beleza dessas, quem não
estaria?
-Desculpe-me, - finjo um olhar derrotado. Conserte isso! – É que o pai da minha amiga morreu de câncer e
estávamos falando sobre isso. – digo num tom estremecido. Talvez ele acredite. Câncer na próstata! Droga! Pior
hora para me lembrar disso! Ele se comove e toca em meu ombro.
-Sinto muito.
-Tudo bem. – dou um meio sorriso. Ele acreditou! Ufa! – Meu nome é – Vou dizer quem sou! Ele vai saber! –
Victória. – Ótimo! Eu era doida para que me chamassem de Victória! Hihihi. – Moro com Brittany e Andy. – sorrio
com simpatia. Idiota! – Entre. – abro mais a porta dando-lhe espaço. Quando ele passa por mim, respiro o mais
fundo que consigo para sentir seu cheiro. Quero saber se é o mesmo shampoo cheiroso ou se mudou. O cabelo está
bem cheiroso, acho que é o mesmo. Sim! É o mesmo! Oh, Deus! Respiro tão fundo que sinto algo entrando
em meu nariz e faço aquela cara perfeita quando temos necessidade de espirrar. Espirro e peço-lhe desculpas
pois mal consegui me virar para o lado e quase espirrei em cima dele. Sua ridícula!
-Tudo bem. – diz ele rindo. – Resfriado, não é? – conclui. Resfriado? Ótima desculpa. Mas não tem estado muito
frio para eu estar resfriada.
-Pois é. Só eu mesma para ficar resfriada num tempo desses. – termino a cagada e ele continua rindo. Está me
achando uma imbecil. – Mas diga-me, o que faz por aqui? – finjo não saber sobre sua casa.
-Moro aqui. – sorri. – Mas nunca te vi.
-Mudei-me há pouco tempo.
-Bem, vim até aqui porque queria conquistá-las... – diz. Percebe o engano e corrige sem graça. Deixo um risinho
escapar. - Convidá-las para uma festa que teremos hoje na minha casa. – olha para mim atento. – Gostaria muito que
fossem. Não convidamos muitas pessoas, apenas amigos.
-Iremos sim. - faço uma pausa. - Conheceu Brittany por aqui mesmo?
-Ah, não! – exclama rápido me interrompendo. – Teve uma participação no meu filme e de Tom. – arqueia a
sobrancelha. – Já assistiu O Museu? – pergunta. Fico um pouco em silêncio.
-Ah, sim! – exclamo. – Um ótimo filme! E parabéns, você atuou muito bem para o seu primeiro filme e aquela
atriz... – estalo os dedos fingindo que me esqueci.
-April Hepp. – completa ele. Ele se lembra do meu nome!!! Mas que legal, não da minha cara! Será que eu
engordei mais? Não é possível que esse cabelo me mudou tanto. – Engraçado, você me parece familiar. – força os
olhos analisando meu rosto.
-Ela está demorando. – ouço a voz de Brittany. Que ótimo! Ela aparece com Andy, as duas só de biquíni e molhadas.
Brittany nos vê e se assusta. Se aproxima de nós enquanto Andy recua para a cozinha tímida. – Bill! – diz surpresa e
dá um grande beijo no rosto dele. Ele a vê em tal traje e fica sem jeito. Ele me olha rapidamente sem graça pela ação
dela. Estão tão íntimos assim? – Já se reencontraram, não? – coloca as mãos na cintura.
-Nos reencontramos? – ele me olha. – Como assim?
-Tudo bem você se esquecer que eu estava no filme, mas se esquecer de April Hepp? – revela. Arregalo meus
olhos num pavor total. Ele vai pular no meu pescoço quando se lembrar do câncer.
-April Hepp? Mas não era Victória? – me encara sério. Dou um sorriso débil e aceno lentamente a mão muito sem
graça. E ele também vai ver que eu usei o nome da personagem.
-Não se lembrou de mim, Bill!? – coloco as mãos na cintura. Faço a maior ceninha como se estivesse decepcionada
por ele não ter se lembrado de mim. Antes eu brigar com ele do que ele. Não vou dar tempo pra ele brigar comigo. –
Nós atuamos naquele filme o tempo inteiro e você se esquece de mim.
-Bem, na verdade – pigarreia. – Você está diferente. Está ruiva e você tinha o cabelo preto. Eu sabia que estava te
reconhecendo de algum lugar. Só que você tinha falado que seu nome era Victória. Ah! – exclama como se
adivinhasse. – Por isso falou que se chamava Victória! – balança a cabeça para os lados sorrindo. – Como você está?
-Muito bem, e você?
-Estas férias estão me fazendo bem. – faz uma pausa. - Nunca mais te vi.
-Eu estava por aqui. Voltei para a Alemanha há dois anos.
-E o que faz por aqui, Bill? – pergunta Brittany sorrindo.
-Vim para chamá-las para uma festa que eu e Tom daremos aqui em casa. – sorri para ela. Ela se agarra em seu braço
tatuado.
-Podem contar conosco! – sorri mordendo o lábio inferior.
-Então está ótimo! – dá um passo para trás. – Eu vou nessa. – olha para mim.
-Espere! – ela o puxa pelo braço. – Caia na piscina com a gente. – pede ela. O encaro assustada.
-Não, não. Obrigado. – puxa seu braço fazendo-o se soltar da mão de Brittany. – Tenho que chamar mais gente. Nós
resolvemos fazer em cima da hora para aproveitar que nossa mãe viajou com Gordon e tenho que chamar o resto do
pessoal. – passa pela porta.
-De hoje você não me escapa! – diz Brittany da porta. Ela fecha a porta e sorri para mim. Sinto muita vergonha por
ela ter dito isso para ele. Só ela mesma. – Escreve o que eu estou te falando; hoje eu dou um beijo naquela boca.
Eu só estava esperando ele voltar de New York pra continuar com as minhas investidas.– diz com convicção. -
Vamos ver até quando ele vai resistir. – completa seguindo para a cozinha. Eu já ouvi isso em algum lugar. Mas
onde?
[Bill]
Entro em casa e tranco a porta. Aquela garota é maluca.
-Você foi lá chamar aquela chata? – pergunta Tom jogado no sofá com o controle remoto na mão. Encara a TV.
-Tenho que chamar, ela é tão atenciosa comigo.
-Atenciosa não, chata, pegajosa, grude. – senta-se no sofá. – Eu não sei porque você dá tanta confiança pra ela,
Bill.
-Eu não vou tratar a garota mal. – aproximo-me sentando-me no sofá.
-Ela dá em cima de você o tempo todo e você não faz nada. Por que não fica logo com ela pra ela parar de encher o
saco?
-Ela tem namorado. Eu tento fugir dela, mas tem vezes que não consigo. Ontem na boate ela me encheu tanto o
saco que eu vim antes de você.
-Estava cheio de garotas bonitas lá e você perdendo a festa. – gira os olhos. – Dá um fora na garota então.
-Você ficou com alguém lá?
-Ah, fiquei sim. – diz mal humorado. – Levei um fora atrás do outro da April. A propósito, encontrou com ela
lá?
-Sim. Nunca mais a vimos desde o filme. – faço uma pausa e o encaro rindo. - É você quem diz que nenhuma
resiste ao seu charme. Agora encontrou uma?
-Ela estava bêbada mas firme, não queria ficar comigo. Mas eu disse à ela que ela não ia resistir por muito tempo.
Quando ela está bêbada, ela fica uma chata. Mas me diga, ela está mais gata, não é? Melhor que a Brittany. A
Brittany tem um corpo esquisito. Se eu fosse você, pegaria sem dó nem piedade. Usaria mesmo já que está dando
mole, mas não passaria disso. Melhor do que ficar sozinho. Toma uns drinques e parte pra guerra.
-Só porque eu estou aproveitando mais a vida, não quer dizer que eu vá ficar com um garota que tem namorado.–
digo nervoso. – Depois que eu fiquei esperando a garota dos e-mails a toa, não espero por mais ninguém.
-Ainda bem que desistiu. Você me assustaria se dissesse que depois de dois anos lendo os e-mails dessa garota
você ainda estivesse esperando algum sinal dela. Passei dois anos escutando você falar dela e me contando tudo
o que ela escrevia para você. Podia ser algum dos seus fãs gays. – ele ri.
-Não me parecia. Os e-mails dela eram tão reais. Não acho que tinha mentiras ali. Eu queria que ela soubesse que
escrevi Automatisch pensando nela e muitas outras letras também. – faço uma pausa. – Não pensei que de repente
ela fosse parar de escrever pra mim... Tom?
-O que?
-Se lembra quando eu ficava preocupado porque não conseguia escrever letras de músicas que eu gostasse?
-Nem me fale. Você vivia mal humorado. – bufa e troca de canal.
-Depois que eu comecei a ler os e-mails dela, consegui escrever coisas legais. Graças a uma fã. Eu sei que ela
era especial. Só não entendo porque nunca me mandou uma foto sequer e nunca me disse seu nome. Invés de
escrever o nome no final dos e-mails, escrevia “Sua grande fã”. Não sei nada sobre ela, apenas sobre como
foram seus dias.
-Porque ela sabe o quanto é feia. E ainda bem que você resolveu me escutar e aproveitar mais a vida. Está adorando
conhecer umas gatinhas, não é? Mas me diga, aquele dia na festa do Andreas você transou com a Lissy, não é?
-Não.
-Não acredito nisso! Eu jurava que você tinha transado com ela! Como pode ser tão burro!? Quer saber? – ele se
levanta. – Enquanto você fica molengando pra levar mulher pra cama, eu vou pegar aquela April e vou
mostrar para aquelas garotas daquela casa quem é o fracassado.
-Fracassado?
-A April me chamou assim ontem. – retira o maço de cigarros do bolso. – Vou pegar aquela Andy que eu já
soube que é minha fã. E se essa Brittany encher o saco e você não fizer nada, eu pego também. Mas com aquela
lá vou direto ao assunto. Mas sem beijinhos.
-Continua nessa vida. Uma hora a cegonha aparece.
-Até parece que você não me conhece! – coloca o cigarro na boca e passa por mim abrindo a porta. – Camisinha é a
minha melhor amiga. – ouço sua voz na varanda. Vou até a porta.
-Vai lá ficar com a Brittany, não duvido que ela sabote a sua camisinha e engravide de você.
-O preferido dela é você. Vai fazer isso com você se você for trouxa.
-Mas ela não terá nada de mim. Ela pode até ser bonita, mas não me atrai. Fica você com ela.
-Primeiro eu vou me aproximar da prima. – estreita os olhos. – E conquistá-la aos poucos até levar ela pra
cama. Depois eu penso na Andy. Com a Andy seria mais fácil mas se eu ficar com ela, a April não fica comigo.
-E depois você diz que mudou.
-Mas eu mudei mesmo. Agora eu analiso bem a garota que quero. Não fico com quem aparece.
-Depois que ficou de novo com a Stella, tomou vergonha na cara, não é?
-Mas eu ferrei com ela também. – se levanta terminando o cigarro. – Vou tomar um banho. Fica esperando os caras
trazerem as coisas da festa. Depois libera eles.
-Abusado. – bufo.
[/Bill]
Notas Finais:
Para quem estava achando que o Tom estava insistindo demais com a April e "gostando" dela, aqui está a resposta.
Ele quer provar pra ele mesmo que a April ficará com ele e nnunca vai aceitar levar um fora e ficar por isso mesmo.
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Não Se Lembra de Ontem? escrita por xxx_MaRy_xxx
Notas do Autor:
Oi! Quero agradecer à Nathalia-Anne e à BlanDy pela recomendação!!! Amei!!!
Estamos nos arrumando e pensando em como será a festa. Eu e Andy estamos muito nervosas. Enquanto Brittany
está segura de que conseguirá dormir com Bill ou pelo menos, o beijar. Sinto uma pontada de inveja dela
porque ela tem razões para estar feliz. Bill conversa bastante com ela. Brittany parece não se importar comigo
quando menciona sobre Bill e a desculpa que ela deve dar para si mesma é que ela também é a fim dele. Como
se eu tivesse falado que eu ainda sou a fim dele. Então, minha hipótese é que ela não ama o namorado, mas sim, o
Bill. Talvez ela queira que pensemos que ela só quer ficar com Bill porque ela deve achar que é ridículo se apaixonar
por um ídolo. Pode pensar que é mais uma mera fã apaixonada por ele. Ela já sabe com que roupa ir, parece que
quando a chamam para sair, alguma de suas roupas lhe vem à cabeça. Já eu e Andy ficamos por horas indecisas e no
final detestando tudo. Mesmo as roupas que ainda não usamos. Tudo parece tão velho.
Pior é para Andy. Ela é despojada. Um jeans justo com baby look e tênis são seus preferidos. Quando se arruma
muito, alguma coisa não fica muito bom. Não falei sobre suas roupas com ela com medo de que ficasse chateada.
Mas o tempo todo eu penso Se você quer Tom Kaulitz, vista-se para que ele a veja – penso quando acredito que ela
vai escolher a roupa certa e me surpreender sem saber, mas nunca muda. E para maquiagem, um pouco de base e
delineador. Nem nota-se que ela está com maquiagem. As falhas do rosto continuam; marcas de espinha e olheiras.
Já Brittany, gosta de roupas curtas, de preferência minissaias com saltos gigantes e muito blush. O cabelo loiro
sempre escovado e sempre usa algo rosa. Não importa se é o sapato ou algum brinco grande.
Eu gosto muito de sombras. Misturo preto com outras cores. Quando não uso sombras escuras, marco bem os lábios
com batom vermelho. Não sou do tipo que gosta de mostrar a calcinha com as saias super curtas ou com as calças
super baixas. Gosto de roupas curtas também, mas nada que me deixe vulgar. Meus cabelos ruivos são até a cintura e
Andy adora penteá-los. Ela diz que eu sou a mais bonita, mas não se lembra de que seus olhos azuis fazem dela uma
linda garota. Ela se esconde por trás das suas roupas.
O que Brittany tem de bonito, é o sorriso. Eu poderia ficar horas olhando para o sorriso dela sem enjoar. Ela está
sempre de alto astral e nos anima quando algo sai do controle. Mas às vezes passa um pouco dos limites.
Já é à noite, quando terminamos de nos arrumar e ouvimos o som da festa. Estamos atravessando o gramado rumo à
casa ao lado. Andy segura firme a minha mão procurando por segurança. Acredito que ela possa desmaiar se ficar
muito perto deles. Parece que meu coração vai sair pela boca a qualquer momento.
Brittany toca a campainha e um garoto atende. O som da música é mais alto agora. Entramos e há bastante gente. Só
amigos, sei. Pessoas com bebidas conversando e dançando. Caminho com Andy logo atrás de Brittany, que anda mais
rápido, talvez, doida para encontrar Bill.
-Vamos ficar aqui. – pede Andy segurando em meu braço me fazendo parar.
-Tem certeza? Não quer encontrar os meninos?
-Não. – faz uma cara agoniada. – Deixa a Brittany ir na frente e vamos ficar um pouco aqui. Eu preciso me acostumar
com isso. – analisa a bela casa. Estamos no corredor. – Aqui é bonito.
-Sim, muito bonito.
-Você não está nervosa, não é, April? – olha para mim atenta. - Só eu que fico como uma idiota. – bufa. – Estou
tremendo muito. – olha suas mãos esticadas. - Se eu o visse, acho que desmaiaria.
-Estou nervosa também, mas não tem jeito. Vamos ter que nos acostumar. - ouço minha voz respondendo. - Ou a
gente se afasta de vez ou entra de cabeça. E eles são nossos vizinhos. De qualquer forma temos que nos acostumar. –
falo soltando o ar com força. - Você quer conquistá-lo?
-S-Sim.
-Então, olhe para todos aqui. Pensa que eles estão nervosos? Eles não estão nem ligando. Aposto que tem gente aqui
que os conheceu quando já eram famosos e não estão nem aí. É assim que vai ser. – digo com convicção. - Eu estou
nervosa, mas dá para ver que estou?
-Não.
-Então, aja como eu. Finja que não está ligando. Será melhor porque se o Tom se aproximar de você e você sair
correndo, vai se odiar depois. - digo e acredito ter soado convincente.
-Vou tentar, mas eu preciso beber. – exclama empolgada. - Vamos ver onde tem bebidas.
-Tudo bem. – seguimos pelo corredor e chegamos num grande salão. Encontramos uma mesa cheia de bebidas
variadas e ficamos por ali. Tento distraí-la e distrair a mim mesma e bebemos um pouco e comemos também. Hoje
não vou ficar bêbada, vou encarar sóbria.
 
Depois de um tempo, quando já estamos mais calmas, vejo Bill e Tom passando pela grande porta de correr e
olhando para nós. Eu, que viro um copo na boca, quase engasgo quando ia fazer força para falar discretamente com
Andy. Ela se assusta com minha reação.
-Pode dizer que ele está ali. – fecha os olhos forçando-os. – Eu aguento. Mantenha o controle. Controle. Controle. –
diz para si mesma me entregando rapidamente seu copo. – Segure porque ele vai entregar meu nervosismo.
-Meninas! – exclama Bill sorridente. Tom surge de trás dele sorrindo também. Os cumprimentamos e fingimos estar
tudo bem.
-Então estão escondidas aqui. –Tom vira o copo na boca reparando em mim. Ah, droga! Não tira os olhos dos meus
seios!
-Quando vi a Brittany sozinha, pensei que vocês não tinham vindo, mas aí ela disse que sim. Viemos cumprimentá-
las. – Bill dá um sorriso encantador.
-Desculpa não termos ido cumprimentá-los, é que nos perdemos da Brittany e ficamos sem jeito de entrar nos
cômodos e também não conhecemos ninguém. – explico-me sem jeito desviando meu olhar.
-Tudo bem. – acrescenta depressa. Tom apenas nos ouve e fica me olhando. Que merda! Mas por que ele não pára
de me olhar? Daqui a pouco a Andy vai perceber também!
-Aproveitem o bastante. A festa vai até de manhã. – sorri Tom com um copo na mão. Ué, por que ele não disse
“April, quanto tempo?” Não se lembra de mim ou não ligou para mim?
-Se precisarem de alguma coisa é só falarem. – diz Bill atencioso.
-Onde está Brittany? – pergunta Andy finalmente se pronunciando.
-Lá nos fundos. Apresentamos umas pessoas à ela. – responde Bill e Tom gira os olhos. Bill vê. – Não liguem para o
Tom. – diz sem graça. – Bem, aproveitem e obrigado por ter vindo. – agradece ele nos deixando. Tom fica conosco.
Andy me olha desesperada sem que Tom veja. Provavelmente ela quer que ele dê o fora daqui também mas ao
mesmo tempo agradece por ele ter ficado.
-Já beberam muito? – pergunta ele estreitando os olhos.
-Não. – balanço a cabeça. – Bebi ontem e não me lembro como voltei para casa.
-Não se lembra? – acrescenta depressa. – Então estava mesmo muito doida. – sorri.
-Pois é. – levanto os ombros. - Sou fraca para bebida.
-E você? – fala com Andy. – Tudo bem com você? Nós nunca nos falamos.
-É verdade. – ela dá um sorriso luminoso e não diz mais nada. Ficamos sem assunto. De repente Brittany aparece e
gruda no braço do Tom. Percebo ele olhá-la desaprovando sua ação.
-Oi! Pensei que vocês estavam andando atrás de mim e quando vi sumiram.
-Estávamos aqui. – dou um meio sorriso.
-Gatinho, onde está o Bill?
-Está por aí. – diz ele seco. Ela se solta dele pronta para ir atrás do Bill. – Mas ele está conversando com alguém. –
diz rindo. Brittany murcha o sorriso. Olho para Andy e ela para mim. Ela sabe como fiquei agora ao ouvir isso. Tudo
bem, eu não nego que estou com ciúmes. Brittany fecha a cara decepcionada. Tom sorri sem mostrar os dentes. –
Andy, vamos ali comigo? – pega no braço da Andy. Elas saem ficando eu e Tom sozinhos. O encaro e sorrio. Estou
sem graça. Outra vez sem assunto.
-E então, quer dizer que não se lembra de ontem à noite, April Hepp?
-Só de algumas coisas. – meus olhos apertam-se num sorriso. - Nos falamos ontem? – pergunto curiosa. Ele ri.
-Vamos para outro lugar, aqui tem muito barulho. – caminha até a porta e o sigo. Sentamos do lado de fora da casa
onde não tem ninguém. O que ele quer aqui? – Nós conversamos. Você estava na mesa sozinha e eu também estava
sozinho porque Bill tinha ido embora. – senta-se em um dos degraus e eu me sento ao seu lado mantendo certa
distância. – Você voltou para casa comigo ontem. – conclui. O que? Oh, Deus! Será que fizemos alguma coisa?
Será que Tom finalmente conseguiu algo de mim? A Andy me mata! – Não precisa me olhar assim. – encara-me sem
piscar. Sinto meu rosto queimar. – Não ficamos. – Ufa! - Só conversamos. Na verdade, eu não queria ter ido na
boate porque estava desanimado mas também não quis ficar com ninguém.
-Não acredito que Tom Kaulitz não ficou com ninguém. – digo surpresa.
-É verdade. – continua aborrecido. – Não estou mais sentindo graça em ficar com muitas garotas. Todas são sempre
tão iguais.
-Está querendo se apaixonar?
-Estou querendo ficar mais sossegado, posso dizer. Não que eu não queira ficar com ninguém, só não fico com uma
atrás da outra no mesmo dia.
-Que bom que está pensando assim. – digo aliviada. Que lindo. Ele está falando tão fofo e está mesmo mudando. –
Obrigada pela carona. Eu te agradeci ontem?
-Ah, sim. – abaixa a cabeça e ri. – Agradeceu. – faz uma pausa. – Você está mais linda. – conclui. Opa! Isso não
pode!
-Espero não ter falado nada demais.
-Tipo o que? – pergunta-me dando-me um olhar curioso.
-Não sei. Acho que fico meio chata quando bebo. Todo mundo diz isso.
-Você fica tagarela e mandona. – diz rápido. Sinto minhas bochechas queimarem.
-Espero não ter sido assim com você. Talvez eu deva ter voltado desmaiada para casa... Voltei?
-Voltou sim. – sorri. – Desmaiada...
 
-Você é um chato! Não aceita levar fora? Mas vai ter que se acostumar se insistir comigo.
 
-Não seja idiota! Minha amiga gosta de você! E você não faz o meu tipo. Usa essas roupas terríveis e esse cabelo
horroroso. Vá se olhar no espelho!
Notas Finais:
O Tom vai se fazer de santinho com a April... Quem não conhece a Chloe, vale a pena conhecer!
http://fanfiction.nyah.com.br/historia/47974/Pode_Manter_Um_Segredo
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Vamos Ver Até Quando Você Vai Resistir escrita por xxx_MaRy_xxx
Notas do Autor:
Postarei dois!
Ficamos um pouco conversando e ele queria me conhecer melhor. Nas gravações do filme, tudo o que eu fazia era
correr dele. Nunca havíamos conversado direito. A conversa foi legal e ele continua super atencioso e sorridente.
Também continua falando besteiras que me fizeram rir bastante. No começo estava trêmula mas acabei me
acostumando com a presença dele e me senti bem por poder conversar com um dos meus ídolos como se ele não
fosse.
Georg e Gustav aparecem e conversam conosco antes de entrar. Gustav ainda é o mesmo garoto de poucas palavras, e
Georg tão brincalhão quanto Tom. Quando eles iam assistir algumas filmagens, ficavam num canto. Eu não sabia que
eles eram tão legais assim. Georg e Tom são uma dupla e tanto. Enquanto eles conversam, analiso Tom. Ele
também é bonito e atraente e sei que para as fãs dele é um tormento saber que ele andava sempre com tantas.
Mas pela conversa que tivemos, percebi que ele está diferente. Talvez Tom tenha mesmo mudado para a
alegria ou não de suas fãs.
Os deixo na varanda conversando e vou procurar por Andy e Brittany. Quando olho para a escada na sala, vejo Bill
com Brittany. Estão sentados na escada conversando um de frente para o outro. Brittany inclina-se em direção
a ele para beijá-lo e, sem graça, ele se levanta cortando o clima. Achei que ele fosse ceder, mas ainda bem que
não. Procuro Andy com os olhos e ando pela casa. A encontro conversando com algumas pessoas. Estão sorrindo
com drinks nas mãos. Acho que ela está mais solta. Aproximo-me deles e ficamos conversando até que Bill chega e
entra na conversa. Eu lhe dou umas olhadas de vez em quando e quando ele me vê o encarando, sorri sem graça. Ele
não me reparou em momento algum e não se rendeu ao charme da Brittany que está linda com aquela roupa. Às
vezes não entendo porque Bill fica sozinho se tem tantas aos seus pés.
De repente, depois de um tempo, quando viro-me, vejo Brittany vindo até nós. Me parece bêbada.
-April, o Joe não pára de me ligar. – me entrega seu celular. Fala discretamente para que Bill não perceba ela falando
do namorado. – Se ele ligar, atenda longe daqui e diga que não posso atender.
-Que desculpa darei?
-Diga qualquer coisa. Ele é um bobo, acredita em tudo.
-Brittany, venha cá. – Andy a puxa para um canto e vou junto. – Deveria parar de fazer isso com Joe. Se não gosta
dele, termina isso logo.
-Eu o amo, mas o Bill é demais! – sorri desviando o olhar para Bill rapidamente.
-Vamos ser sinceras, o Bill não está nem aí pra você e você que fica enchendo o saco dele. – diz Andy firme. –
Decida com quem você quer ficar. E você está bêbada! Não vá fazer besteira e culpar a bebida depois. Você sabe
muito bem o que está fazendo.
-Me deixe em paz! Quer saber? Vou terminar com o Joe amanhã! Não quero mais ele no meu pé. – ela me
entrega o seu celular. – Termina com ele por mim, April. Não quero falar com ele hoje. – se distancia de nós e vai
até Bill. O puxa pela mão tirando-o da conversa e o pega desprevenido com um grande beijo. Vejo aquela cena
e sinto meu coração disparar. E daí se eles estão se beijando? E daí? (...) Droga! Eu quem tinha que estar ali. Eles
estão se beijando na minha frente. Certa é ela que é tão corajosa para tal ato.
-April, vamos sair daqui. – diz Andy decepcionada. – Brittany pisa muito na bola. - Andy me puxa entre as pessoas
e caminho tentando ver onde piso. Vamos para a varanda onde não há ninguém. Foi como uma facada no peito, mas
uma seria a sortuda. Ele ainda faz efeito em mim. – Não fique assim.
-Eu deveria esperar por isso, Andy. Não culpo Brittany, ela também gosta dele.
-Não gosta, eu já te falei isso. Não se lembra? Ela deveria pensar em você antes de fazer essas coisas. Ela sabe
que você gosta dele. – me olha como se adivinhasse o que falarei. – E não me olhe assim. Não vai conseguir
esconder de mim que você é caidinha por ele.
-Não interessa. Ela tem que aproveitar a oportunidade que tem.
-Percebeu que o Tom não gosta dela?
-Aquela hora que ela agarrou o braço dele, não é?
-Sim. Ele girou os olhos e a encarou sério. Mas Brittany não dá um tempo, sempre dá um jeito de procurar o Bill.
Tom não dá nem confiança, por isso eu fico neutra. Ele pode me achar uma chata. Acho que o Bill tenta correr dela
mas não consegue, senão, eles teriam ficado nas outras vezes.
O celular da Brittany começa a tocar.
 
-É o Joe. – digo vendo o nome piscar na tela o celular. – O que faremos?
-Não sei. – ela coça a testa pensativa. – Não vamos atender. Não sei que desculpa dar a ele. Brittany resolve amanhã.
Mas – pega o celular da minha mão. – vou mandar uma mensagem pra ele dizendo pra passar aqui amanhã e vou
desligar o celular. – ela manda a mensagem e desliga. - Você quer ir pra casa?
-Acho que ninguém lá sentiria a minha falta... – abaixo os olhos. - Mas e você? Você não pode ir pra casa! – a encaro.
- O Tom está aqui. Conversei com ele e ele está mesmo mudado. Me contou que não ficou com ninguém ontem.
-Sério?
-Sim. Você só não o conquista se não quiser.
-Não sei o que posso fazer. Ele nem olha pra mim. Eu o vi olhando pra você, mas nenhuma vez para mim.
Minha maquiagem está ruim? Minha roupa? – pergunta. Analiso sua roupa. Veste a típica roupa Andy. Calça jeans e
baby look com tênis.
-Temos que mudar algumas coisinhas. – sorrio.
-Mas eu gosto de me vestir assim.
-Andy, você terá que fazer um esforço. Você tem um corpo lindo e estes olhos são incríveis!
-Eu me acho feia. – desabafa. - Ele nunca vai olhar pra mim como olha para as outras. Não sou atraente.
-Você é linda. – a abraço. - Eu vou te ajudar.
-Por que você tem que ser tão perfeita? Brittany nunca foi assim comigo. Sempre dizia que estava bom. Talvez eu
estivesse horrível e ela dissesse que eu estava linda.
-Olha, - a encaro. - eu prefiro dizer a verdade mesmo que machuque. Se não disser a verdade, não podemos corrigir o
que está errado. Então, acho que você tem que mudar um pouco suas roupas. Tenho certeza de que você vai se
sentir orgulhosa de si mesma. Vai se sentir segura e firme para conquistar aquele garoto.
-April? – ouço a voz de Tom. Ele está parado na varanda.
-Sim, Tom? – o vejo descer a escadinha e se aproximar.
-Vão ficar aí? – pergunta olhando fundo em meus olhos. Ele não olha Andy, apenas eu, então, ela sai em direção à
nossa casa e nos deixa. Dá passos largos e entra em casa. – O que houve com ela? – pergunta preocupado. Respiro
fundo e solto o ar com força.
-O problema dela é você. – digo séria. - Olha, desculpa falar assim, não temos intimidade nenhuma, mas você
não a acha bonita? Ou atraente? Ou algo assim?
-Ela é bonita. Mas por que?
-Porque ela é sua fã e é apaixonada por você e você quase não olhou na cara dela.
-Eu não sabia. – diz numa expressão de culpa. - Me desculpa. Droga! Deveria ter dado atenção à ela neste caso. Ela
ficou brava, não é?
-Não, só triste. Diga-me, - inclino-me em direção a ele. - se está mudando, ela teria alguma chance com você? –
pergunto. Ele engole em seco.
-Bem. – começa. – Ela é bonita mas não é ela que eu queria conhecer melhor. Estou tentando conhecer uma
garota, conhecer o que ela gosta o que não gosta. Às vezes ela consegue me mostrar essas coisas mas outras
vezes ela é muito fechada. Ontem ela estava bêbada e me tratando muito mal e hoje é outra pessoa.
-Você não está querendo dizer que... - olho para baixo e congelo, pasma.
 
-Eu gostei mais de você. Olha, eu não suporto a Brittany e não me sinto incomodado com a beleza da Andy. Só
com a sua. Quando eu te vi na boate, soube que era você quem eu queria. Eu sempre quis ficar com você. Sei que
não quis ficar comigo porque tem alguma coisa no Bill que você gosta e por causa da sua amiga. Mas não creio
que você consiga algo com ele.
-Ele está com Brittany agora. – digo tentando me convencer.
-Não me diga! – exclama. – Finalmente teve atitude. Mas então, ele está com sua prima. E você vai deixar de ficar
comigo por causa da sua amiga mesmo sabendo que não quero ficar com ela?
-Eu não sou traíra, Tom! – irrito-me. - Nunca ficarei com você! Você tem esse cabelo feio e usa essas roupas! Você
fica com qualquer uma! Não pensa em amar ninguém!
-Agora é a April Hepp que conheço quem está falando. – diz carrancudo.
-Se eu já te disse isso, por que insiste?
-Porque quando eu quero alguém, eu consigo. – diz convicto.
-Ficou pensando em mim todo esse tempo, é?
-Não, tinha até me esquecido de você. Mas como está aqui, podemos continuar o que havíamos começado.
-Nunca começamos nada! Eu era profissional e tinha que te beijar.
-Não estou falando disso, mas sim que faltou só um pouco pra você ficar comigo.
-Desista! – digo entre os dentes. - Você deve ficar com a Andy!
-Não a quero! Ela vai ter que se acostumar com essa ideia. – ameaço sair mas ele segura no meu braço de leve. -
Vamos ver até quando você vai resistir.
-Ah, não! Então eu ouvi isso de você... – me solto dele. – Por favor, não estrague minha amizade com Andy. Eu
nunca ficarei com você.
-Você ainda vai gostar de mim!
-Não vou, Tom. Você é uma pessoa legal, mas não me interessa como homem. Preste mais atenção na Andy,
você vai gostar dela.
-Eu quero você.
-Eu não deveria ter vindo aqui! – me distancio dele indo para casa. Quando abro a porta, vejo-o chutando o gramado.
Notas Finais:
Então já viram que Tom não vai desistir fácil e que April fica empurrando Andy pra ele e que ela resolveu que vai
ajudar Andy a se vestir melhor.
Mas ela pode se arrepender mais tarde...
Vou postar mais um.
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Vou Ajudar Andy Com Ele! escrita por xxx_MaRy_xxx
Notas do Autor:
Mais um capítulo!!! Sinceramente, não gosto dessa fic e só continuo postando porque vocês gostam. Vocês não tem
noção de quantas coisas vão acontecer!!!
Entro em casa desesperada para encontrar Andy. Ela deve estar muito mal. Tom não pode estar a fim de mim!
Agora eu me lembro um pouco! Lembro-me quando estava no carro com ele! Oh, Deus! Andy não saberá
disso nunca! Eu sou uma amiga infiel! Sou infiel! Eu não fiquei com ele, mas só de saber que ele está a fim de mim,
que o cara que a Andy gosta está a fim de mim, me sinto uma suja! Uma estúpida! Eu não mereço a amizade dela!
Não deveria ter bebido. Não deveria ter aceitado a carona dele. Eu dei brecha pra que isso acontecesse. Tenho que
consertar isso. Vou ajudar a Andy com ele.
Subo as escadas respirando fundo. Não sei o que ela pode falar comigo. Talvez esteja com raiva pensando que eu me
insinuei pra ele. Bato na porta de seu quarto e ouço sua voz abafada permitindo minha entrada. Abro a porta bem
devagar e a vejo deitada em sua cama com o rosto no travesseiro soluçando.
-Andy. – encosto a porta de seu quarto. – Escute-me. – sento-me ao seu lado. Ela se levanta e me olha. Seus olhos
estão vermelhos de tanto chorar. – Não fique assim por causa dele. – limpo suas lágrimas com os dedos. – Ele não
merece.
-Eu poderia ter impedido de sentir o que sinto quando notei que pensava demais nele. Deixei a ilusão de um dia poder
ser dele tomar conta de mim e me esqueci que ele não leva nada à sério. Ele não mudou nada. É tudo mentira. Olhou
pra todas na festa, olhou pra você e para mim, nenhuma vez.
-Você que pensa. – digo sem pensar. Certo. Não o vi olhando para ela, mas será que é ruim eu dizer que olhou?
Ela não saberá se é verdade ou não. E não quero vê-la sofrendo por causa dele. Está tudo errado! Era para ele notar
a Andy! Ele continua no meu pé! Mas não é ele quem eu quero! E o Bill ainda deve estar lá aos beijos com a
Brittany enquanto o namorado dela está como um bobo tentando manter contato.
-Por que? Você o viu me olhar?
 
-S-Sim. Olhou muitas vezes. E você não viu?
-Se tivesse me dito antes, eu não teria saído correndo que nem uma tonta. Ele deve ter me achado uma ridícula. Agora
que nunca vai me dar bola mesmo.
-Vai sim. Você precisa seguir as dicas que eu falei.
-Não gosto muito de saias e blusas apertadas.
-Vista-se como uma mulher, Andy. E não como uma menina. Se ficar se escondendo assim, será difícil.
-Você é tão linda. Fica linda com qualquer roupa. Já eu, não fico. Tenho que mudar minhas roupas para ver se tenho
salvação.
-Não seja boba. Tem alguma barreira diante dos olhos que não a deixa enxergar sua beleza?
-Marcas de espinhas e olheiras são minhas companhias.
-Para isso se tem jeito. Quando você sentir que quer mudar um pouco, me fala.
-Eu adoro você, sabia?
-Não gosto de ver minhas amigas tristes. Agora levante a cabeça e se encare no espelho. – a puxo para frente do
espelho. – Diga comigo “Tom Kaulitz estará aos meus pés!”. – ela repete sorridente. Graças a Deus consegui
animá-la.
No dia seguinte, abro os olhos lentamente. Escuto uma voz baixa chamando pelo meu nome. Sento-me na cama
bocejando e vejo um reflexo na parede vindo da janela. Estranho o reflexo e levanto-me da cama. Abro um pouco a
cortina e posso ouvir me chamarem claramente. Abro um lado da porta e saio. Tom está em sua sacada com um
espelho redondo na mão fazendo reflexo.
-Ninguém merece você, hein, garoto! – giro os olhos. – Não fique me chamando! Não quero que a Andy veja que
estamos “muito” próximos. E, a propósito, não fale mais comigo.
-Fica linda até quando acorda. Podia vir até aqui tomar café da manhã comigo.
-Sem chances.
-Por causa de sua amiga Andy, não é? – bufa. Apoia os cotovelos na grade. – Já disse à ela que não tem chances
comigo?
-Não direi. Você ainda vai se surpreender com ela.
-Quando eu tenho que me surpreender com uma garota, me surpreendo na primeira vez... E foi você que me
surpreendeu.
-O que quer comigo? – cruzo os braços e me aproximo. – Quer me levar para a sua cama? Acha que sou mais uma?
-Você é quem está dizendo. Eu só queria te conhecer melhor.
-Não precisa me conhecer melhor porque não mudará nada. E eu fico com alguém quando eu quero, então, nunca
ficaremos.
-Você é quem pensa. Pense bem em como sua amiga deseja me beijar e conhecer o meu quarto, fora muitas outras
pelo mundo todo. Você pode fazer isso e rejeita. Pode se apaixonar depois, quando for tarde demais.
-Já sou apaixonada por uma pessoa.
-Pelo que eu saiba, você é fã do Bill... Então... Isso não quer dizer também que... Não! Não quer não. – arregala
os olhos. – Você ama o Bill, não é?
-O admiro e nada mais! E não te interessa quem eu gosto.
-Como eu já te falei e talvez você não se lembre, Bill nunca ficará com você. Você é só mais uma aos olhos dele.
Uma garota normal sem nada que possa atraí-lo.
-Então, por que você não me deixa em paz se não sou atraente?
-Você não é pra ele, mas é pra mim.
-Ele te disse isso por acaso? – exclamo. Diga que não! Ele fica um pouco quieto e volta a falar novamente.
-Sim. De vocês três, acho que ele prefere a Brittany.
-Fico muito feliz pela minha prima. – forço um sorriso satisfeito. – Ela gosta dele.
-Ele pode ficar com ela mas não passará disso. Ele a acha uma chata e inconveniente. É muito educado pra
assumir isso.
-Vou ter uma longa conversa com Brittany. Mas, - aproximo-me da grade e ficamos a dois metros de distância. – Por
favor, Tom, preste mais atenção na Andy. Ela é tão bonita. Dá valor a você que não merece.
-Você me odeia, não é?
-Não te odeio, só não gosto que você fique cismando comigo.
-Olha, eu vou te dar um tempo para pensar. Quando você souber sua resposta final, me procure. – se afasta da
grade caminhando para dentro do seu quarto. – Mas se quiser me fazer uma visita surpresa enquanto pensa, esteja à
vontade.
-Merda! – volto para dentro do quarto e fecho a cortina.
Notas Finais:
Olha, o Bill não fez comentário nenhum sobre a April não ser atraente. O Tom que está inventando porque ele quer
ficar com a April a qualquer custo. O Bill nem fala das meninas e quando fala, é sobre a Brittany que é uma chata
correndo atrás dele.
Tom não aceita perder... O que vocês acham? April cairá nas garras dele ou não? E se cair, vai se apaixonar? E se ela
se apaixonar, Tom também se apaixonará? E como fica a Andy? Hum... quantas perguntas... mas as respostas em
breve virão. É só continuarem ligados.

E no próximo capítulo discussões a parte! Andy vai se estressar com Brittany porque ela furou o olho da prima!

Eu, Mary, desejo a todas um ÓTIMO ANO NOVO e que TUDO o que almeijam se realize!!! Ah, e os nossos
meninos também estão mandando um feliz ano novo!!!
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Discussão Entre Amigas escrita por xxx_MaRy_xxx
Um tempo depois, Brittany e Andy aparecem na cozinha e tomamos café.
-Que dor de cabeça. - diz Brittany.
-Mas também! Bebeu todas!
-Eu não acredito que consegui ficar com ele! – diz sorridente. – Eu disse que de ontem não passaria.
-Pois é. – começa Andy. – E você só pensou em você. – vira a xícara na boca. Brittany me olha rápido. – Você
encheu a cara, agarrou o Bill sem se lembrar sequer da April e ainda traiu o Joe. – engole rápido e a encara
furiosa. – Parabéns, conseguiu tudo o que queria.
-April não gosta mais dele. – diz confusa.
-Não se preocupem comigo, estou bem. – digo. É mentira! Estou arrasada! – Só não foi certo com o seu namorado,
Brit.
-Oh, meu Deus! Me esqueci do Joe! Ele me ligou ontem! Vocês falaram com ele?
-Você pediu pra eu terminar com ele por você pelo celular, mas mandamos mensagem dizendo pra ele vir aqui para
vocês conversarem. – digo.
-Pois é, - Andy faz bico. – Então, vá preparando uma desculpa aí bem convincente porque Joe está de olhos abertos.
-C-Como assim?
-Brittany, você está com o celular mais desligado do que ligado; quando ele liga pra cá, tenho que dizer que você não
está porque você diz que não tem nada para falar com ele. Quando ele some, você o procura e tudo volta ao normal,
mas depois você faz tudo errado de novo. E desta vez você o traiu. Você diz que o ama, faz o garoto acreditar e
fica lá dando em cima do Bill. Por que você não deixa o Bill na dele e deixa que a April se aproxime dele?
-Mas eu gosto do Bill!
 
-Cala essa boca! – Andy se levanta estressada. – Não gosta! Você faz as pessoas de tolas e descarta quando tem
vontade. E é isso o que você fez com o Joe! E o pior também é que você sabe que a April é interessada no Bill e fica
por aí falando dele e contando o que aconteceu entre vocês! Você acha que não machuca? – ela sai e Brittany vai
atrás dela. As sigo para prevenir alguma briga.
-Eu não disse que era pra April não tentar! – olha para mim. – Disse April?
-Não. – digo baixo.
-Então pronto! E ela que disse que não o queria mais! Agora ficam as duas aí com cara de bunda porque eu consegui
alguma coisa com um daqueles gêmeos e vocês não! – grita. O que? Ela disse no plural? Agora eu me irritei. –
Aposto que você fez de tudo pra ficar longe do Tom só porque estava nervosa e a April a mesma coisa quando Bill se
aproximou!
-Eu estava nervosa sim! Pelo menos não dei em cima dele como uma vagabunda! – grita de volta. Brittany não gostou
do “vagabunda”. – E como a April ia conseguir conversar com o Bill se você nem o deixa respirar? Será que dá para
entender que ele não é o seu namorado? Ele é tão educado que não consegue te colocar pra correr!
-Mas ele gostou do beijo que eu dei nele ontem! Não cortou o beijo! Ficamos um bom tempo nos beijando! – ela me
olha. A encaro tentando parecer normal. Acho que ela quer me irritar agora. Acalme-se April! Ela está
descontrolada e vai retirar tudo o que disse depois. Não leve isto à sério.
-Você é uma imbecil! – Andy dá um tapa na cara dela e corro para segurá-la.
-Acalme-se, Andy. Vocês estão nervosas. Melhor ninguém dizer mais nada para não piorar. Somos amigas, não
vamos brigar por garotos.
-Eu amo o Tom! E você só quer se deitar com Bill! Eu vou contar tudo pro Joe!
-Vá, conte a ele! Mas se você estragar o meu namoro, eu te sujo com o Tom Kaulitz. E você o ama, Andy? – ela ri
debochando. – Acredita mesmo que é amor e que ele vai te olhar algum dia? Você é cafona e não é atraente
nem sensual! Ninguém vai olhar para você.
-Já chega, Brittany. – grito. – Saia daqui!
-April, o caminho está aberto para você. Vá em frente, tente conquistar o Bill. Mas vai ter que competir
comigo.
-Não diga mais nada, por favor. – sinto meus olhos encherem-se d’água. – Saia daqui. Vá para o seu quarto, para a
rua. Não importa para onde, mas saia daqui. Eu não quero ter que te odiar hora nenhuma. Vai ser melhor.
De repente a campainha toca. Brittany limpa as lágrimas e segue para a sala. Andy cai sentada no chão chorando e
agacho-me perto dela.
-Eu sempre soube que ela era assim. Não me admira não ter amigos. Ela acaba com as amizades.
-Ela só está nervosa. – digo. - Tem pessoas que quando estão com raiva dizem o que não querem dizer.
-Eu não acredito nisso. Quando estão com raiva dizem o que pensam de verdade. É a hora de desabafar. Ela se acha
melhor do que a gente mas se esquece que tem mais defeitos do que nós. Ouça o que eu vou te falar: minha amizade
com ela muda a partir de agora.
-Não faça isso. Depois ela nos procura e pede desculpas.
-Mas não estarei a fim de desculpá-la. – me olha. – Você deveria odiá-la agora, mas não, pensa que tudo ficará bem
depois. Está certa. – dá um meio sorriso. – Você combina com o Bill, não a Brittany.
-Será? Mas não quero mais brigar por causa dele.
-Vai desistir dele por causa dela? Você o quer! Nunca desista.
-Vou deixar as coisas acontecerem. O que tiver que ser, será.
-Escute. – abaixa a voz. – É o Joe quem está aí. – se levanta e caminha até a grande porta da cozinha tentando ouvi-
los. – Estão brigando.
-Saia daí. Eles podem vê-la.
-Venha ouvir.
Aproximo-me dela e ficamos ouvindo a conversa.
-Então não consegui falar com você porque o celular descarregou? – bufa. Não dá para vê-los, apenas ouvi-los. –
Brittany, eu juro que tentei te entender mas agora não dá mais. Estou cansado disso. Nós brigamos, você me diz
coisas absurdas e quando eu fico na minha você me procura. E sempre é a mesma coisa. Quando você quer, eu estou
de volta e quando não quer, me chuta.
-Eu te amo. – diz ela com a voz trêmula. – Desculpe-me e ontem eu não estava bem.
-Que cara de pau! – diz Andy.
-Você diz que me ama mas parece que foge de mim. Eu não sou seu brinquedo.
-Eu te amo, Joe!
-Está na hora de cada um ficar no seu canto.
-O que você está querendo dizer com isso?
-Quero terminar.
-Não! Por favor, não! Eu amo você mais que tudo!
-Você é uma namorada muito estranha. Você é tão carinhosa, me fez tão feliz mas tem vezes que eu não consigo
falar com você de jeito nenhum e você se atrapalha nessas desculpas.
-Não acredita em mim?
-Não acredito mais. Pode me falar, tem outro na história, não tem?
-Conta pra ele, sua idiota! – sussurra Andy.
-Não! Nunca te traí! Eu amo você e é com você que eu quero ficar.
-Mas eu não quero mais. – de repente fica tudo quieto e ouvimos a porta da sala sendo aberta.
-Joe! Volte aqui! – ela grita. Andamos devagar e a vimos parada na porta da sala. Subimos as escadas às pressas para
não sermos pegas.
 
-Você viu? – diz Andy fechando a porta do seu quarto. – Mentira atrás de mentira. Ela diz que o ama mas o trai. No
início eu acreditava que ela o amava mesmo mas agora não consigo mais. Joe está certo, tinha que acabar com
isso. Ele vai sofrer muito mas vai ser melhor assim. Cuidado que agora Brittany vai com tudo pra cima do Bill.
-Não está preocupada com ela? Acho que ela estava mesmo sofrendo.
-Que nada! Aposto que era fingimento.
Tempos depois, bato no quarto da Brittany para chamá-la para dar umas voltas conosco, mas ela diz que não quer. Eu
e Andy nos arrumamos e saímos em seu carro para esfriar a cabeça e fazer umas compras.
-Eu acho que ela está mesmo mal. – digo segurando um copo de milk shake de morango. Estamos em uma
lanchonete de um dos shoppings de Hamburgo. Nossas bolsas de compras estão no chão. Compramos bastante coisas.
– Ela estava abatida.
-Ela estava assustada porque o Joe nunca falou assim com ela e teve atitude de terminar. Ela pensou que ia ficar do
mesmo jeito e ele ia ser o bobo de novo mas se ferrou. E ela estava merecendo. Não vou me esquecer das coisas que
ela nos disse. Você vai ver, depois ela vai estar pendurada no pescoço do coitado do Bill.
-Andy, Bill deve estar adorando vê-la assim com ele. Que homem não ia gostar de ter uma garota bonita marcando
em cima? Só se ele for gay e, acho que não é.
-Ele não deve levá-la a sério. Deve ter visto que ela é uma...
-Ai, Deus! Nem termine de falar. Vou me sentir mal se escutar você terminar.
-Também prefiro não terminar a frase, afinal, ela ainda é minha amiga.
-Ainda é? Que bom!
-Estou muito chateada. Só estou com pena, só isso. – entrega-se.
Quando voltamos para casa, ela ainda está enfiada em seu quarto. Não nos responde e também não insistimos.
Ela precisa ficar sozinha.
Os dias se passaram e o clima ficou esquisito entre nós. Brittany só falava o necessário e Andy só falava com
ela para respondê-la em alguma coisa. Brittany ficava o tempo todo trancafiada em seu quarto e de vez em
quando perguntava se Joe havia ligado, mas não houve nenhuma ligação dele. Eu e Andy saíamos todos os dias
para passearmos e nos conhecemos mais ainda. Foi bom que, enquanto isso, Brittany ficava mais a vontade pela casa.
Vimos que ela estava mesmo mal. Estava sofrendo com o fim do namoro.
Quase não vi os gêmeos e, quando via, dizia apenas “Oi” e Tom agia como se nada tivesse acontecido. Ufa! Meu
sentimento pelo Bill e o da Andy pelo Tom continuou o mesmo, mas colocamos em nossas cabeças que era melhor
não termos tantas ilusões mesmo que acabássemos sonhando com os mesmos. Acho que Tom tirou a ideia absurda
da cabeça de me conquistar. Senti-me aliviada e feliz. Bill, como sempre, continuava sozinho. Não procurou a
Brittany dia nenhum, então, quer dizer mesmo que ele não estava ligando para ela. E ela não estava mais
ligando para ele. O caminho estava aberto para mim mas não pude encontrar oportunidade nenhuma para
chamar a atenção do gêmeo romântico. Se ele fosse mulher, eu poderia agir de várias formas, mas sendo homem,
não sabia ao certo o que fazer.
Notas Finais:
Sobre a Brittany é o seguinte. Não a odeiem. Ela tem defeitos como todo mundo e uma personalidade forte. Ela está
muito confusa entre seu namorado e o Bill.
E a April também vai pisar na bola! Então, se tiverem que odiar alguém, talvez odiarão a própria protagonista mais
tarde... Vocês vão entender porquê...
Mas o que será que vai acontecer daqui pra frente?

Tem poucos reviews, mas vou postar mais um.


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Calem A Boca da Andy! escrita por xxx_MaRy_xxx
Notas do Autor:
Gente!!! Nesse capítulo, a Andy vai falar demais!!!! Vai sujar a April com o Bill!!!
A campainha toca.
-Andy, atende aí! – digo da cozinha. Ouço barulho da porta se abrindo e vozes masculinas. Oh, Deus! Pode ser os
meninos! Andy deve estar precisando de uma forcinha. Deixo a torrada em cima da mesa e corro para a sala.
-Olá, meninos. – aproximo-me e os cumprimento. Bill me dá dois beijos no rosto e sinto aquele cheirinho com de
seus cabelos. É tão lindo. Tento agir o mais calmo que consigo. Ele não pode fazer tanto efeito em mim. Uma hora
ele vai perder a graça.
Tom nos cumprimenta com um abraço. Os convido para entrar e ficamos sentados na sala, em frente à grande TV.
-Quase não vemos vocês. – começa Bill.
-O que houve, meninas? – pergunta Tom sentado com as pernas totalmente abertas. Odeio quando ele faz isso. O Bill
está todo ajeitadinho tomando o espaço certo no sofá.
-Nós continuamos aqui. – brinco. – Na verdade, temos saído bastante, por isso que não nos encontramos.
-Nós também temos saído bastante. – diz Tom. – Mas sempre os mesmos lugares. – gira os olhos. – Bill não quis
viajar nessas férias e ficamos aqui.
-Pelo menos estão com sua mãe.
-É. E estava com saudades de casa. – diz Bill sorrindo. – Daqui a uma semana nossas férias acabam e vamos sair em
tour pela Alemanha mesmo. Por que não fazemos alguma coisa legal? – propõe Bill. Estou me derretendo aqui. Ele
está com Tom no sofá da frente. Que visão perfeita.
-Claro! – digo sem graça para não dizer Perfeito! Ótimo! Excelente! Andy fica quieta apenas nos olhando. Tom fica
me encarando fundo nos olhos. Finjo não perceber.
-O que vamos fazer? – pergunta Tom desencostando do sofá e inclinando-se para a frente.
-Podemos assistir a alguns filmes, comprar algumas bebidas. O que vocês gostam de fazer? - propõe Bill.
-Adoramos ir ao cinema! Shopping! – diz Andy finalmente. – Mas não dá para vocês.
-É. – diz Bill murcho. – Eu adoro cinema, mas sabe como é, né?
-Entendo. – responde Andy abaixando seu olhar.
-Mas será legal! Vamos fazer assim, compramos as coisas e alugamos alguns filmes. – digo animada.
-Eu vou ligar para o McDonald's! – diz Bill orgulhoso de si mesmo. – Vocês gostam?
-Sim! – respondo radiante.
-Então, combinado! – ele se levanta e Tom o acompanha. – Vamos trazer algumas bebidas que temos. Quanto querem
para comprar o que precisam?
-Não precisa. – digo. – Deixa por nossa conta. – sorrio para Andy feliz da vida e ela me dá um sorriso de lado. Me
levanto quando percebo que eles querem sair.
-Por volta das sete aparecemos aqui, certo? – diz Bill.
-Ok! Dá tempo para prepararmos tudo. – os acompanho até a porta e a fecho. Andy dá um grito super alto e sei que
acabo de ficar vermelha que nem um pimentão. - Cala essa boca, menina! – exclamo pulando em cima do sofá perto
dela. – E se eles ouviram isso?
-Será? – pergunta ela desesperada. – Se eles ouviram eu morro!
-E pare de ficar calada na presença do Tom! Vai ficar muito explícito seu sentimento, Andy.
-Mas eu não tenho o que falar e se eu começar a falar, posso me atrapalhar e pagar mico na frente dele.
-Seja você mesma. Você conversa direitinho, expõe seu ponto de vista e continue assim mesmo perto dele. Hoje
quero que coloque uma daquelas roupas bonitas que você comprou. Maquie-se e fique perfeita. Mas que não dê a
entender que nos arrumamos super elegantes para eles. Nossa, não pode passar pela cabeça deles. Eles vão nos achar
ridículas.
-Foi lindo da parte deles vir até aqui, não foi? – ela suspira.
-Foi. A ideia foi do Bill, tenho certeza.
-Não, foi do meu Tomzinho. Mas agora vamos na rua comprar algumas guloseimas porque já são quatro horas.
Temos que voltar e nos preparar.
 
 
Às sete e dez, os meninos chegam. Seguram três garrafas de bebidas e ficamos todos na sala. Deixo rolando ColdPlay
no telão da TV e Bill fica o tempo todo cantando. Comemos alguns biscoitos com refrigerante e conversamos sobre
tudo. Tom fica com raiva porque quando o Bill não está cantando, fica falando interrompendo-o.
-... E Brittany? Aconteceu algo com ela? – Bill pergunta preocupado.
-É uma longa história. Tem três semanas que ela não faz nada e só fica no quarto.
-Por que? – ele se assusta.
-O namorado dela terminou com ela.
-Meu Deus! Será que é por causa...
-Não, Bill. Ele não sabe que ela ficou com você. – digo seca a ele. Tom nota minha expressão e gira os olhos.
-Não deveríamos chamá-la para descer e ficar aqui conosco?
-Eu já a chamei, mas ela não quis. Acho melhor ela continuar sozinha até voltar a ser a mesma Brittany alegre de
sempre.
-Fala sério. – solta Tom sem querer. Fica sem graça ao ver meu olhar fuzilador direcionado a ele. – Coitada. – força
uma expressão triste. Falso!
O McDonald's chega e lanchamos. Andy fica só na bebida. Tom não para de arrotar e Bill discute com ele sobre
isso. É tão engraçado os dois discutindo. Quando Bill está brigando com o irmão, acaba arrotando alto sem querer e
fica super vermelho de tanta vergonha. Tom o pilha mais e começamos a rir.
Andy se levanta e vai até a estante trazendo algo em suas mãos. Ela olha para mim sorrindo e eu finalmente
posso entender o que ela segura. Oh, não!
-Eu adorei este filme! – senta-se no tapete conosco. Tom sorri ao ver o DVD do filme O Museu e Bill também. –
A April me contou cada coisa de vocês! – sorri me olhando. Ela não vai fazer isso comigo!
-Ah, é? – começa Tom. – Contou o que? – sorri para mim.
-Vamos deixar isso pra lá, Andy? – hesito.
-Que isso, April! – diz Tom. – Fiquei curioso, Andy! O que ela te contou?
-Ela me contou sobre as filmagens. – olha para Bill, que bebe uma das bebidas que trouxe. – Disse que o Bill vivia
reclamando. – Certo. Ela está um pouco alterada.
-Ela disse isso? – Bill me olha sério. – Eu andava muito estressado naquela época. Era banda, o filme, e-mails...
-E-mails? – pergunto surpresa. Naquela época eu já tinha deixado de escrever e-mails para ele. Doce ilusão que ele
leria.
-Bobagem. – conserta. – Mas eu sei que discuti muito e peço desculpas.
-Mas ela não sente raiva. – diz Andy. A olho chocada. O que faço pra impedir que ela despeje o que não deve? Não
deveria ter contado à ela!
-Que bom! – diz Bill aliviado e contente.
-Só achava você meio gay. – continua. – Ela me disse que você chegava nas gravações e ficava o tempo todo
reclamando da maquiagem. Disse que suas cruzadas de pernas quando se sentava eram reveladoras. – diz.
Sinto-me congelar. O que ela pensa que está fazendo? O que está fazendo comigo?
-Não leve ela à sério. Está bêbada. – digo. Bill fica quieto e me dirige um rápido olhar e volta a observar Andy.
Talvez queira que ela continue.
-Continue. – pede ele. Viro o copo todo na boca nervosa. Tom fica rindo de Bill.
 
-Ela era muito sua fã! E como você era um tonto! – Andy coloca as mãos na cintura. Continuo virando a bebida na
boca. Preciso ficar bêbada e me esquecer disso. Eu vou arrancar a cabeça dela depois! – Vivia brigando com ela e
sendo um grosso. Por isso que a menina te apagou da cabeça dela! Ela viu que o grande vocalista da banda
Tokio Hotel era um grosseirão e mal educado! – diz irritada. – Ela disse que às vezes chegava em casa chorando
porque engolia cada resposta que queria te dar e não conseguia. Você sempre quis se sentir por cima. O
melhor.
-Já chega, Andy!
-Agora você não é mais você. Colocou estas rasgas esquisitas e essas roupas exageradas. Qualquer uma com a
cabeça no lugar ia achar isso ridículo. Na verdade, você está se lixando para namorar com alguém. Você deve
agir às escondidas e o que importa para você é a aparência.
-Quem disse isso? – pergunta ele abismado virando o copo na boca.
-Ela e eu! – me entrega totalmente. Tom pára de rir e fica sério. – Talvez você seja só mais um com a cabeça vazia,
como o Tom. – olha para Tom. Ele parece não gostar. O que faço para calar a boca dela?
-Mais um com a cabeça vazia. – Bill termina de beber. – Certo. Olha. – direciona o olhar para mim. – Eu pedi
desculpas por ter sido grosso e tudo, mas agora vejo que você é o tipo de pessoa que merece ser tratada assim.
– desabafa. Meu coração dispara. Quero morrer. Ela me destruiu!
De repente Brittany aparece na sala. Está sorrindo como se já estivesse cem por cento bem.
-Meninos, então vieram mesmo. – sorri e senta-se no tapete de costas para a TV.
-Está bem, Brittany? – pergunta Bill preocupado. Tom me encara decepcionado.
-Sim. Por que não estaria? – pergunta como se nada tivesse acontecido. Bill estranha mas não comenta.
-Pegue, este é seu. – lhe entrego seu sanduíche.Talvez possamos mudar de assunto agora. Ele me odeia. Empurro
balas e biscoitos para a Andy. Ela precisa voltar ao normal e retirar o que disse. Mas como retirar?
-Obrigada. – sorri e olha para Bill. – Como foram seus dias? Não os vi desde aquela festa.
-Tranquilos. Dormindo até tarde, descansando tudo o que podemos. – Bill sorri. Está fingindo que está tudo bem.
Queria poder escutar os pensamentos dele... Bem, na verdade não. Não queria!
Percebo o olhar de Brittany para ele. Está o olhando admirando-o assim como faço. Será que ela ainda o quer?
O tempo passa e assistimos a alguns filmes. Pego o DVD do nosso filme e deixo bem longe de nossas vistas. Andy
tomou um banho e já estava de volta. Com dores na cabeça, como ela disse e ainda um pouco sob efeito do álcool.
Brittany está sentada num sofá sozinha, longe de nós. Não age como se Bill estivesse aqui. O que está havendo com
ela? O deixou de lado agora? Algo está acontecendo ou estou enganada?
O celular dela toca e ela sai para atender. Tudo o que dá para ouvir é “Você terminou comigo, agora me esqueça!”.
Ela está mudada. Será que esqueceu Joe?
Ela volta para a sala séria e senta-se onde estava. Em minha cabeça fica um milhão de perguntas. Brittany não tocou
mais em assunto nenhum. Não falou mais de Bill nem sobre Joe. Fechou-se completamente.
Bill não me dirigiu mais a palavra. É como se eu e Andy não estivéssemos aqui, principalmente eu.
-Onde fica o banheiro? – pergunta Bill.
-Eu te mostro. – Brittany diz e se levanta. Bill vai com ela. Eles vão ficar. Conforme-se, April.
Notas Finais:
Viram o que a Andy fez? hauhau O Bill está odiando a April agora! Coitada. =/
E sobre a Brittany? Ela estava mal por causa do namoro. Mas como estão os sentimentos dela agora?

E no próximo capítulo vocês saberão sobre a Brittany.


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Revelações de Brittany escrita por xxx_MaRy_xxx
Notas do Autor:
Oi! Vamos atualizar isso aqui, né?! Estava esperando mais reviews, mas sei que o Nyah não está colaborando. Para
quem está pensando em entrar para o Nyah Club, posso dizer que é ótimo. Não aparece mais aquela pagina chata.
Então, vamos ao capítulo...
[Bill]
Quando saio do banheiro, encontro Brittany me esperando na porta. Ela apenas me olha séria. Acho que esses dias
longe a fez mudar. Talvez ela tenha percebido que eu não quero nada com ela. Não se insinuou nenhuma vez
nem tentou ao menos me beijar.
Ela anda na frente e vai para a cozinha. Páro perto da porta observando-a. Ela abre a geladeira e pega água.
-Quer um pouco? – oferece-me.
-Não, obrigado. – cruzo os braços. – O que houve?
-Nada. – encosta-se na pia virando o copo na boca. – Olha, Bill. Desculpe-me ter te beijado aquele dia e por todas as
vezes ter dado em cima de você. – desvia o olhar. – Eu sei que fui uma chata e que Tom nem vai com a minha
cara.
-Não é verdade.
-É sim. Ele não gosta de mim e acho que você me tratava bem por educação, mas no fundo queria distância de
mim.
-Não diga isso. Eu gosto de você.
-Gosta? – seus olhos brilham. Ela se aproxima encarando-me.
-Você é uma garota legal. É divertida e alegre.
-A garota alegre não existe mais.
-Por causa do seu namorado, não é? – digo triste por ela.
-Ex. – me corrige. – Terminamos. – respira fundo e solta o ar com força. – Eu já não era a mesma com ele. Eu
acreditava que ainda estava apaixonada por ele, mas esses dias que fiquei sozinha, pude saber o que sinto de
verdade. Pensei que fosse coisa da minha cabeça mas não é... Eu estou apaixonada por você.
-Você o que? – levanto seu queixo fazendo-a olhar para mim.
-Pára, Bill, não me olhe assim. - desvia o olhar.
-Por que? – pergunto desentendido.
-Porque agora mudou. Não precisa dizer nada, ok? Eu só queria que você soubesse. Só queria dividir com
você. Mas tem que me prometer que não dirá a ninguém. April não pode saber.
-Por que não?
-Não percebe o jeito que ela te olha? Está escrito na testa dela que ela gosta de você.
-Ela disse isso?
-Sim. Eu e ela amamos o mesmo cara.
-April é uma otária. E vocês estão confundindo. – rio desesperado. – Gostam de nós, do nosso trabalho. Não
podem confundir as coisas. Não nos amam.
-Eu o amo. Estou sentindo isso no peito agora mais forte. Você é tão atencioso e tem um jeito encantador.
Quando não o conhecia pessoalmente, eu o admirava e nada mais. Agora não é só admiração.
-Quer dizer que me ama de verdade?
-Exatamente. Mas sei como é a vida que você tem. Sei que não tem tempo para ninguém. Não estou te pedindo em
namoro. Eu entendo perfeitamente tudo.
-Você não pode me amar. – digo triste. – Não sou capaz de fazer ninguém feliz e não sei se conseguiria
corresponder.
-Não se abale com isso. Não fique com isso na cabeça perturbando-o. Finja que não ouviu isso de mim. Você
nunca sentiu nada por mim, eu sei. Nunca consegui te conquistar mas sei que algum dia alguém vai te
conquistar e que você a fará muito feliz. Talvez esteja esperando por alguém que não sabe quem é.
-Não espero por ninguém.
-Se algum dia quiser uma namorada companheira, que vá com você por onde quer que seja, conte comigo. –
ela me dá um beijo na boca. – Quando quiser amar alguém, me procure.
A Andy aparece na cozinha e fico sem graça. Saio da cozinha e as deixo. Olho para April, que assiste atentamente ao
filme. Ela é tão bonita, e outra fã que acha que ama um ídolo. O que há com essas garotas? Por que se iludem a
este ponto? Não sabem que fazem mal a si mesmas? Confundem seus sentimentos e acabam perdidas.
[/Bill]
Notas Finais:
Vou postar mais um.
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Quem é o Admirador Secreto? escrita por xxx_MaRy_xxx
Eles ficaram um bom tempo na cozinha. Rezei para que nada tivesse acontecido.
Ele voltou e se sentou no mesmo lugar assistindo ao filme. Por sorte, quando Andy saiu daqui e Bill chegou, não
deu tempo de Tom começar a falar. Ele ia começar a falar algo mas não conseguiu. Ótimo!
Logo em seguida, Brittany e Andy voltam da cozinha. Ambas sérias. Andy está com um copo d’água na mão e senta-
se no seu lugar. Brittany fica um pouco mais na sala e depois sai.
Passado um tempo, os gêmeos vão embora.
 
 
-Por acaso ficou maluca? – exclamo irritada fechando a porta. – Por que disse tudo aquilo a ele?
-Eu falei demais?
-Você fez ele me odiar! A gente estava indo bem e ele até me pediu desculpas! Agora ele não vai mais olhar na
minha cara!
-Desculpa! Eu só queria que ele soubesse que ele não é superior a ninguém e que deve tratar todo mundo bem.
-E contar a ele sobre as cruzadas de perna ajudou muito!
-Eu disse isso? – apavora-se.
-Você contou a ele. Pronto, – caminho até as escadas. – fique com sua culpa.
 
 
No dia seguinte, acordo com a Andy gritando. Abro os olhos assustada e dou um pulo na cama.
-O-O que foi, menina? – digo passando a mão no rosto. Ela está com uma caixa rosa nas mãos.
-Um admirador. – sorri e estica as mãos. – Para você!
-Para mim? – pego a caixa de sua mão. – Mas de quem?
-Quem sabe é do gêmeo preferido. Talvez ele tenha refletido com as minhas palavras. – leva uma de suas mãos
para trás e volta com um envelope preto. Sorri e senta-se na minha frente. Estou com medo de abrir. E se não for
do gêmeo que ela pensa que é? E se for, deve ter uma bomba aqui dentro. Respiro fundo e faço uma expressão
serena, nada parecida como me sinto de verdade. Agora ela vai me odiar. – E não se preocupe porque Brittany não
viu. Agora abra isso logo!!
-Tudo bem. – desfaço o laço preto da caixa e a abro. Há bombons em embrulhos coloridos. – Bombons. – digo
impressionada. – Se for do Bill, todos estão envenenados. – giro os olhos.
-Ué, só pode ser dele! Seria de mais quem? Que delícia! Agora a carta!!!
-Pois é... A carta. – pego o envelope e o seguro por um tempo. Ela me encara com seus olhos vidrados no papel
negro. Eu vou decepcioná-la. Não tem como ser do Bill. Abro o envelope e retiro uma carta num papel branco. Está
escrita a mão.
Passo os olhos nas escritas sem ler, apenas buscando por nomes. Não há nomes. Ufa! Mas, ei! De quem será então?
Tom também deve estar decepcionado comigo. Então, de qualquer forma, é para eu comer e morrer. Ele tem um
monte de gente que trabalha pra ele, será fácil dar um jeito no meu corpo.
-E de quem é? – inclina-se para mim.
-Sem nome. – digo aliviada.
-Como sem nome? – pega da minha mão. – Não pode não ter nome. Temos que saber de quem é, mas se bem que
não precisamos nos esforçar para descobrir.
-Não tem como ser do Bill! Ele está com raiva de mim graças a você! – digo. Ela passa os olhos na carta.
-Hum... Então, de quem seria?
-Não sei.
-Não leu?
-Me dá isso aqui. – pego de suas mãos e leio. Ela pega um bombom e abre. – Vai comer? Eu não como nada que um
estranho me dê. Sabe-se lá o que tem neles.
-Bobagem. A não ser que estejam enfeitiçados.
-Ou envenenados. Ele mataria a mim e a você ao mesmo tempo.
“ Quando eu digo que vou conquistar alguém, eu cumpro minha palavra.”
Levanto-me da cama e enfio uma roupa rapidamente. Faço minha higiene matinal e pego a caixa com a carta e saio
do quarto.
-Ei! Se você não quer comer, deixe-me comer! – Andy vem falando atrás de mim. – Onde você vai com isso?
-Isso não é certo! – abro a porta da sala. Ela está de camisola e me encara sem entender.
-Não é certo porque? Bill Kaulitz – abaixa o tom. – está a fim de você! Por que não está gostando? – exclama. A
encaro séria. – Não, você não está fazendo isso pela Brittany, não, não é? – continua. Não a respondo. – Não seja
estúpida, April, ela não pensou em você quando dava em cima do Bill! Agora é a sua vez. – tenta me convencer.
-As coisas não podem acontecer desta maneira. Isto não deveria ser pra mim. – digo. E ela pensando que é do
Bill. Mas é claro que não! É do Tomzinho querido dela!
-O que você vai fazer? Vai lá na casa do garoto e brigar com ele? Brigar porque ele fez uma coisa linda como
esta? Quem dera aquele gêmeo galinha estúpido fizesse isso comigo! – gira os olhos. – Quem dera. – bufa.
-Tudo bem. – murcho. – Vou conversar com ele só.
-Então deixe isso aqui. – tenta pegar a caixa mas não deixo. Tenho que arranjar uma explicação pra sumir com
esses malditos bombons daqui.
-Vou comer junto com ele. – forço um sorriso. Ela sorri e me dá as costas. – Vou aproveitar para pedir desculpas por
ontem. – digo convincente e ela sobe as escadas.
Vou até a casa deles.
Toco a campainha com o coração a mil. Onde fui me meter?!
-... Pode deixar! Eu vou trazer! – uma moça abre a porta de repente assustando-me. Quando termina de falar, vira-se
e dá de cara comigo. – Olá, querida. – cumprimenta-me ela sorridente. Acho que é a mãe deles.
-O-Olá. – digo com a voz trêmula. – Sou April Hepp, vizinha de vocês. Prima da Brittany.
-Como vai? Não sabia que morava aqui também.
-Tem pouco tempo. – digo. Ela parece com pressa. Retira umas chaves de sua bolsa de ombro.
-Então já conheceu meus gêmeos? Amiga deles?
-Ah, sim. – digo tímida. – Queria muito falar com Tom. Ele está?
-Está sim. – abre mais a porta. – Pode entrar, fique a vontade. Tenho que dar uma saída agora. Desculpe-me estar tão
apressada.
-Tudo bem. – digo.
Ela vai até um dos carros e sai. A porta está aberta diante de mim. Vamos lá! Respire fundo, e olhe atentamente para
todos os lados. Bill Kaulitz pode estar te mirando de qualquer lugar. Você veio direto para a boca do leão.
Entro na casa sem fazer barulho algum. Caminho pela sala onde não há ninguém.
Subo as escadas e quando chego ao andar de cima, há um longo corredor. Analiso bem as portas. Há seis portas.
Provavelmente o quarto de Tom fica à esquerda, e dá para o lado da minha casa. A primeira porta não é. Passo
pela segunda. Esta também não. Na terceira tem uma placa escrita Keep Out. Deve ser esta. A única porta diferente.
Tomo coragem e bato na porta. O que estou fazendo aqui? Tudo por causa desses bombons? Por que não deixei a
Andy se entupir deles e esqueci essa história de vez? Mas e se ele tivesse escrito o nome dele? Ainda bem que ele
não escreveu! Pelo menos ele pensa! Bato na porta de leve. Não faz um barulho muito alto. Também, seria melhor
se ele não escutasse. Eu poderia dar o fora daqui sem ser vista a tempo!
-Entre! – uma voz grossa masculina soa do outro lado.
Notas Finais:
Resumindo: April ganhou uma caixa de bombons e acha que é do Tom. Só que a Andy acha que é do Bill. Lembra
que o Tom falou que não ia desistir de conquistar a April? Mas também o Bill pode ter dado esses bombons à ela
como uma reconciliação. Bem, eu estou contando a verdade e blefando ao mesmo tempo só para deixá-las confusas.
Quem vai arriscar? De quem são os bombons?
E LEMBREM-SE!!!!!!!!!!!! A ANDY COMEU O BOMBOM! E OS BOMBONS ENGORDAM, NÃO? hihihihi
A partir do próximo capítulo a fic melhora!
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Gêmeos Irritantes! escrita por xxx_MaRy_xxx
Notas do Autor:
Oi! Vou atualizar. Essa fic me enjoa, mas vou continuar, já que comecei né. Alguém acha que está difícil de entender
algo? Pelo menos pra mim não está e é sempre bom não tirar conclusão nenhuma antes de ver o que virá no próximo
capítulo. E obrigada pelos reviews.
-Tom? – o chamo para que ele saiba que não é ninguém de casa.
-Entre logo! – insiste.
-Ok. – coloco a mão fria na maçaneta e a giro lentamente. Ele é só Tom Kaulitz. O gêmeo feio. Há sempre um gêmeo
mais feio que o outro, certo? Então, este é Tom Kaulitz. Você não precisa tremer toda. Ele só carrega a aparência
daquele que você quer de verdade e o sobrenome Kaulitz. Kaulitz. Merda! Por que me arrepio toda vez que ouço
esse bendito sobrenome?
-Tom? – abro a porta. Ele está só de toalha e vira-se para mim. Pelo olhar assustado, não esperava. É claro que não
esperava.
-April? O que faz aqui? – ele se aproxima e me dá um beijo no rosto. Abaixa os olhos vendo a caixa em minhas
mãos. Droga, ele tem que ser irritante senão não vou conseguir fazer o que vim fazer! Vim acabar com isso de vez! –
Ah, então é isso, não é? Veio me agradecer e se desculpar com o Bill.
-Olha, eu vim para ser rápida. – observo seu corpo. É incontrolável, ok? Não tem como não olhar! E não estou
admirando o corpo dele. Só está chamando a atenção vê-lo só de toalha na minha frente. Se ele tivesse uma verruga
nojenta na cara, eu também ia ficar olhando, certo? – Não deveria ter me mandado isso. – estico-lhe a caia. – Foi
você, não foi?
-Sim. Não gostou? – ele empurra a caixa para mim. – Não sabe que presente não se devolve? – bufa. – Eu só
queria agradá-la mesmo você não merecendo. Sabe, você magoou meu irmão ontem e ele ficou chateado.
Também fiquei magoado, mas comigo passou. Eu te mandei esses bombons pra te mostrar que estamos bem.
-Está querendo agradar a pessoa errada, Tom! Mas que droga! Eu te achei super legal, não estrague isso. Se
não quer fazer essas coisas com minha amiga Andy, então não faça comigo. Tem tantas garotas por aí.
-Mas elas não são como você. Você é engraçada, bonita e me deu um monte de foras. É questão de honra te
conquistar. Você pode ficar com raiva de mim agora, mas vai passar.
-Não estrague a minha vida. – coloco a caixa em sua cama. – E vista-se, não pode falar comigo deste jeito. – saio de
seu quarto e caminho pelo corredor. Sinto uma mão em meu braço fazendo-me parar. Viro-me para trás e de
repente ele me pega desprevenida aproximando seu rosto de mim. Fecho meus olhos sem reação. Ouço uma
risada bem perto. Abro os olhos.
-Pensou que eu ia te beijar, não é? – ele se afasta. – Já estava até esperando. – caminha de volta para o seu
quarto. – Aposto que estava doidinha pra ganhar um beijo meu.
-Nem se eu fosse maluca! – digo e volto para o quarto dele. Paro na porta. – Não quero nem que fale comigo mais!
Não vai arruinar minha vida! Minha amizade é mais importante do que ter uma aventura ridícula com você!
-Essa Andy de novo, April? Sabia que eu já estou tomando raiva dessa garota de tanto que você fala nela? –
faz uma pausa. – Quer saber? Vaza daqui.
-O que? – exclamo incrédula.
-Me deixa em paz, sua chata.
Caminho pelo corredor furiosa. Quem ele pensa que é pra falar desse jeito comigo? Uma hora ele está todo caidinho
por mim e outra hora ele me trata assim? Eu estou começando a odiar Tom Kaulitz.
Enquanto desço as escadas, vejo Bill caminhando sonolento bocejando até a escada. Seu cabelo está desarrumado,
está sem maquiagem e veste uma blusa branca com uma calça azul de tactel. Acho que ele vai subir as escadas. Ouve
um barulho e levanta o olhar. Me vê descendo e eu sei que fiquei como um pimentão. Ótimo. Sinto uma pontada de
decepção de mim mesma e penso em me desculpar com ele. Não podemos ficar brigados e tenho que consertar
isso. Ele é uma pessoa tão legal.
-O que faz aqui? –pergunta ajeitando o cabelo. Evita meus olhos. Acho que está sem graça por eu vê-lo assim.
-Vim para falar com Tom. – termino de descer as escadas e fico parada em sua frente. – E queria te pedir desculpas.
 
-Desculpas? – ele ri. Diz que essa risada não é de cinismo! – Não me interessa suas desculpas. Eu fui legal com
você, me desculpei e o que eu fico sabendo? Você me acha uma bicha com a cabeça vazia. Pensei que você fosse
legal, mas é uma otária. Não aceito suas desculpas. – ele diz. Fico calada ouvindo. Ele não me dá chance de falar.
Tagarela! – Você é uma péssima atriz e se você não tivesse participado do filme, ele seria melhor. Mas que ideia
foi aquela de contratar você, uma garota que nunca fez filmes, para atuar?
-Você não vai conseguir me deixar com raiva.
-E você nem era tão bonita assim para ser a Victória! – exclama. Isso me ofendeu. Respire fundo e pense em algo
legal. Que língua ele está falando? Russo, grego? Você nem sabe o que ele está falando e continue assim. Se não
entende o que ele fala, não pode ficar com raiva.
-Não sou bonita? – digo murcha. Será que nem quando me arrumo e passo maquiagem eu fico bonita? Oh, Deus, se
ele está dizendo isso é porque todo mundo me acha feia.
-Não, não é. – gira os olhos.
-Mas e você? – protesto. – Está com esses olhos fundos e essa cara inchada e ainda tem coragem de me olhar? Se
esconde por trás de maquiagem e photoshop para dizerem que você é lindo. Mas daqui posso sentir esse seu
bafo! Essa sua pinta é cheia de cabelos e você raspa as axilas que nem uma... – calo-me.
-Que nem uma o que?
-Que nem uma bicha! – continuo. – Você pensa que os fãs não são nada sem você mas é ao contrário. Você não é
nada sem os fãs. Você precisa deles pra te colocar no ponto mais alto e te venerarem como se você fosse um deus.
Elas falam que gostam de você até se você estiver sem maquiagem. Até se você fosse um aleijado e não tivesse
braço! Mas é porque elas não viram de perto como estou vendo. Parece tudo perfeito. O rosto liso, a maquiagem bem
feita. As unhas pintadas. Você é fabricado.
-Você não é ninguém para me dizer isso. É uma infeliz. Diz essas coisas porque não sabe o que é ser amada.
Tenho minhas fãs sim, que me amam e eu as amo, enquanto você não ama ninguém e não será amada por
ninguém tão cedo até que você descubra quem você é.
-Você é quem deve descobrir quem você é. Cada hora tem um pensamento diferente, cada hora se veste de um jeito
mais agressivo. Você é quem ainda não se encontrou. Eu odeio você. – saio de seu caminho e vou até a porta indo
embora.
Entro em casa e jogo-me no sofá. Andy aparece sorridente.
-Cadê os bombons? – murcha. – Comeram tudo? – senta-se no outro sofá ligando a TV. – E aí? Como foi lá?
-Era mesmo do Bill. – finjo tamanha felicidade tentando esconder tamanha raiva. Não acredito que ouvi aquilo tudo
dele. – Nós comemos tudinho sim.
-Que lindos. E ficaram? – pergunta ansiosa. Lembro-me da cena constrangedora do beijo que Tom não me deu. Foi
péssimo aquilo. Vi a mim mesma fazendo uma cara terrível esperando ser beijada. Gêmeos irritantes!
-Não. Ele só queria ser gentil.
-Duvido!
Notas Finais:
A amiga da April, Andy, vai achar que é o Bill quem mandou os bombons por um tempo...

Acho que vou postar mais um, ok? Essa fic tem que acabar logo. Mas eu não sei quando ela acaba.
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Dicas de Bill Kaulitz escrita por xxx_MaRy_xxx
[Bill]
-O que ela queria aqui? – pergunto sorrindo na porta do quarto de Tom.
-Mandei uns bombons pra ela. Ela veio agradecer.
-Mesmo? – aproximo-me de sua cama e pego uma caixinha. A abro. – Ou trazê-los de volta?
-Ela fica fazendo jogo duro. Fica falando que não quer ficar comigo por causa da chata da amiga dela.
-A garota sabe que você só quer farra. Mas acho que não deveria dar ideia pra ela. Ela é uma grossa.
-Ela falou com você? Te pediu desculpas?
-Piorou tudo.
-Foi por causa de mim. Ela estava com raiva e deve ter descontado em você.
-Por que? O que você fez?
-Ela me encheu tanto o saco que mandei ela cair fora. Se sentiu ofendida e saiu batendo o pé. Mas eu vou mudar
essa garota. Vou agir como um santo. Você vai ver se eu não a pego e a faço nunca se esquecer de mim.
-Se acontecer de você namorar com ela, espero não ter que vê-la todos os dias.
-É ruim! Eu quero provar pra mim mesmo que a conquisto. Ninguém me deu tantos foras assim. Se você me
ajudar, eu posso conseguir.
-Não é você o conquistador?
-Sei que sou mais irresistível que você, mas encontrei uma jogo duro. Mulheres gostam de caras românticos,
não é? E eu não sei muito bem como ser romântico.
-A garota é uma esquisita, mas também não vai magoá-la só porque quer transar com ela. Quem sabe você não
se apaixona?
-Quem sabe. – ri de deboche. – Vai me ajudar?
-Tudo bem. – bufo.
-O que eu faço? Os bombons não funcionaram.
-Isso sempre funciona. – arregalo os olhos. – E flores também.
-Não funcionou. Vou mandar flores da próxima vez.
-Vá mandando. Ela pode ficar com raiva mas depois vai gostar. Mas me escute, se você quer conquistá-la, vai ter
que parar de ficar com outras até que consiga. Já pensou a garota está quase gamada e aparece nas revistas
você com outra?
-Eu não pretendia dar exclusividade à ela. Nós vamos viajar semana que vem e não vou poder ficar com
ninguém? Ela vale tudo isso?
-Em uma semana talvez você não consiga. Se quiser mesmo ficar com ela, vai ter que se esforçar. – caminho até
a porta. – Acho que tem gente gamado aí já. – vou para o meu quarto.
[/Bill]
Notas Finais:
Resumindo pq tem gnt que demora para entender:
April é a fim de Bill, mas ela está decepcionada com o Bill, enquanto isso, Tom vai tentando conquistá-la mas ela
sempre diz que ele tem que ficar com a amiga dela, Andy, que é fã de Tom.

Brittany gosta de Bill, mas ela é aquela pessoa confusa sabe, acha que gosta de tal coisa e depois muda de ideia.

No próximo capítulo, April vai contar tudinho o que aconteceu e tudo se exclarecerá melhor.
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Apaixonada por Ele? escrita por xxx_MaRy_xxx
Notas do Autor:
Oi! Vou responder todos os reviews e comentar em suas fics ainda. Obrigada por acompanharem!
No dia da viagem dos gêmeos, eles vieram em nossa casa se despedir. Brittany cumprimentou aos gêmeos o mais
calmo possível, assim como foram seus últimos dias. Eu dei graças a Deus que Tom ia ficar bem longe de mim
mas me angustiei por saber que ele levaria Bill com ele e, que este, estava muito mal comigo. Andy tentou não
chorar na despedida e entrou para casa dando uma desculpa qualquer. Eu sei que ela foi para chorar.
Durante a semana que se passou, eu recebia todos os dias bombons e flores de Tom. Andy ficava feliz
pensando que eram de Bill. Achava que Bill estivesse a fim de mim e que Brittany estivesse sofrendo por isso.
Elas ainda não se falavam bem, até porque Brittany havia mudado muito. Não era mais uma garota alegre e
extrovertida, mas sim séria e calada.
Na última semana, antes deles viajarem, quando eu via Tom, não falava sobre os bombons e flores e nem ele.
Agíamos como se nada estivesse acontecendo e me dava uma aflição. Eu precisava fazê-lo parar de me enviar
coisas mas se eu o procurasse não adiantaria. Ele estava fazendo o que poderia ter sido Bill. Meu gêmeo
romântico não estava me orgulhando em nada. O romântico estava sendo o irmão errado. Mas sabia que Tom
só queria me levar pra cama e depois me daria um chute. Meus sentimentos pelo Bill não estavam sendo
abalados. Eu ainda o queria. Só que evitava tocar no assunto. E para falar a verdade, tudo o que Bill queria de
mim era distância. Eu deveria ter engolido as palavras e não ter piorado tudo.
Um tempo se passou desde o aquele dia. Os meninos estavam fazendo pequenos concertos pela Alemanha e nossas
aulas começaram. Finalmente havia começado as aulas no teatro. Ficávamos à toa à tarde e estudávamos à noite.
Quando eu voltava para casa, observava aquela casa e sentia falta de sentir o friozinho na barriga por tê-los por perto.
Estava sentindo falta das discussões com Tom e das conversas que tínhamos quando eu não estava brigando com ele.
Sentia saudades do jeito do Bill e de suas risadas inesperadas e até mesmo de quando ficava com raiva. E daquele
cabelo cheiroso.
A cada reportagem sobre os gêmeos, Tom dizia estar mais sério e querer alguém para namorar, enquanto
falavam que Bill estava bebendo muito, que não estava servindo de exemplo para os seus fãs. Ele foi
fotografado com uma e outra. Tom estava sozinho o tempo todo. Algo estava errado com aqueles dois. Quem
deveria estar acompanhado com diferentes garotas era Tom e não Bill. Notei que Brittany andava mais pra
baixo ainda. Eu queria ajudá-la, mas ela nunca queria falar. Andy havia voltado a ser a mesma com ela, mas
quem não estava sendo a mesma era Brittany.
Um dia, chegamos mais cedo da faculdade e fomos direto para casa. Estávamos cansadas e ficamos um pouco
conversando na sala com a TV ligada. Haveria uma reportagem da banda.
-Não quero ver mais nada. – diz Brittany se levantando do sofá e subindo as escadas.
-O que está havendo com o Bill, hein? – pergunta Andy chocada.
-Também queria saber.
-O Tom está tão fofo e quer namorar! Eu queria que ele soubesse que eu sou a fim dele.
-Não sei porque nunca falou. Deixou a timidez te vencer e está aí.
-Se quando ele voltar ele me der ideia, quem sabe eu revele meu segredinho a ele. Está triste,não é? Bill mudou tanto.
-Eu nunca pensei que isso fosse acontecer.
-Depois daquelas flores e bombons deliciosos, eu pensei que ele queria algo sério. - diz séria.
-Ele só queria brincar comigo.
 
-E agora notícias fresquinhas da banda do momento. Os gêmeos da famosa banda bem sucedida Tokio Hotel
parecem estar trocando de papéis. Agora Tom Kaulitz diz querer encontrar a garota certa, Bill Kaulitz aproveita
as festas o quanto pode. Fotografado saindo de boates e de festas FanParties, Bill Kaulitz nega qualquer
envolvimento sério com as garotas das fotos. Segundo David Jost, produtor da banda, Bill Kaulitz não teria se
envolvido com nenhuma das garotas, eram apenas fãs. Mas fãs que estavam no local dizem que Bill Kaulitz estava
acompanhado sim. Agora só nos resta saber se o vocalista mudou para sempre ou se é apenas um momento em sua
vida. As fãs de Tom Kaulitz estão desesperadas acreditando que podem ser sua futura namorada. Quem será que
roubará o coração do guitarrista? Ou já roubaram?
 
-Não gostei nada dela ter dito “Já roubaram.”. Eu queria tanto que ele mudasse mas sempre soube que se ele
mudasse, logo ia aparecer com outra. Talvez ele já está com alguém. Droga! Como fui burra! Se eu soubesse
disso antes, teria feito alguma coisa.
-Não se culpe. Acredite, até eu estou chocada. Estou chocada com os dois.
-Queria que tudo voltasse ao normal. Tom galinha.
-E Bill romântico. – completo. – Foi pelo Bill romântico que me apaixonei.
Eu senti uma forte vontade de desabafar com ela sobre minha discussão com Bill mas ela não podia saber. Ela
pensou que eu tinha levado a caixa de bombons para comer com ele, mas não sabia que eu tinha deixado na
cama do Tom. Mal sabia que Tom estava por trás disso, que o que ela contou ao Bill acabou com minha vida e
com minhas esperanças de uma melhor aproximação e que eu terminei por piorar tudo. Ela não sabia que
Tom Kaulitz tinha ficado com um pouco de raiva dela por me ouvir falar que ele tinha que olhá-la e não sabia
que todos os bombons e flores eram dele para mim.
Logo, alguns meses se passaram. Eles voltaram de viagem e nem foram nos ver. Ninguém saiu daqui para visitá-los
também. Nem Brittany.
Tom não me mandava mais nada. Juro que estava adorando vê-lo caidinho por mim e me dando tanta
atenção. Atenção que eu esperava do Bill. Tom sempre alegre e Bill sempre sério. Tom sempre brincalhão e Bill
sempre reclamando de tudo. O único defeito de Tom era que ele era galinha. Se não fosse e arrumasse aquele
cabelo e as roupas, seria perfeito. Certo, então são três defeitos. Não existia nada gay nele e ninguém insinuava
sobre a opção sexual dele. Diferente de Bill, que mesmo sendo fotografado ao lado de algumas garotas, alguns
faziam questão de associar a palavra gay a ele.
Meus dias foram terríveis. Por alguns momentos, quando me pegava relembrando de Tom, pude perceber que
algo a mais estava acontecendo. Neguei a mim mesma. Eu olhava para a sacada do quarto dele e sentia falta
dele me enchendo o saco. As saudades estavam mais frequentes. Eu pensava mais nele do que no Bill. Droga de
bombons e flores! Por que ele fez aquilo comigo?
Andy falava dele e o assunto me enjoava. Eu tentava não pronunciar o nome dele mas ela ficava falando em
minha cabeça. Ficava se auto iludindo. Mas que droga! Péssima situação! Comecei a pensar nele com raiva.
Raiva dos bombons, raiva das flores. Raiva de tudo nele. Tentava apagar o sorriso dele da minha cabeça e o
quanto ele ficava lindo sem blusa. E para dar mais raiva, eu ficava com a minha discussão com Bill na cabeça.
Meu amigo Jay, que estudava comigo me dava sempre carona até em casa, éramos apenas amigos, nada mais. Certas
vezes Tom via e me fazia milhares de perguntas. Dizia que não era ciúmes, mas também não dizia o que era
então. Brittany começou a frenquentar novamente a casa dos gêmeos e notei que ela começou a andar mais
animada. Acho que Bill já tinha voltado ao normal e sozinho como sempre.
Tom voltou a me enviar flores e bombons. Eu nunca comia os bombons, dava tudo para a Andy. Eu não queria
engordar e já que ela disse que não tinha tendência para engordar, ela não se importava em comer sozinha.
Um dia, quando estava saindo do teatro, fiquei esperando um taxi passar. Nenhum parava porque estava ocupado.
Caminhei até em casa. Estava cansada naquele dia e só pensava na minha cama. No caminho, vi um carro parecido
com o do Tom estacionado do outro lado. As janelas estavam abertas e vi ele conversando com uma menina e a
beijando. Engoli em seco e continuei caminhando. Eu não aceitava estar sentindo algo por ele. Pelo pervertido
do Tom Kaulitz. Eu senti ciúmes naquele momento. Ele ficava me mandando flores e bombons e ficava com
outras? Ele mentia para mim.
Ainda no caminho, quando eu ia atravessar a rua, vi seu carro vindo. Atravessei a rua e olhei para o lado. Ele
estava buzinando para mim.
-Entre!
Notas Finais:
Então viram que as flores, os bombons, quando o Tom a ignora e quando ele disse que queria sossegar, mexeu com a
April? E como o Bill não dava bola pra ela né... Tom realmente é um encanto, quem não se apaixonaria?

Postarei mais um...


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Você Está Apaixonada Por Mim! escrita por xxx_MaRy_xxx
-Está indo para casa?
-Sim.
Entrei em seu carro e fomos embora.
-Tenho que te dizer uma coisa. – ele pára o carro no acostamento. Assusto-me.
-Dizer o que? – pergunto séria. Ele está bonito hoje. Seu perfume preenche o carro. Um perfume de homem tão bom.
Ele não sabia que eu estava fazendo de tudo para evitá-lo. Não sabia que eu estava pensando nele de tal forma
que não podia suportar mais. Eu estava me lembrando dele o tempo todo e ria sozinha. Ele vai me dizer que
está com outra e que está me fazendo de boba de certa forma.
-É que eu tenho pensado muito em você. Sabe, todos os dias e... Está gostando das flores e bombons?
-Não. – digo friamente. – Andy come todos os bombons e as flores murcham. Deveria parar de se incomodar.
-Por isso que a Andy está gorda. – faz uma pausa. - Eu queria agradá-la, April. Você é uma garota incrível. Não
pensa que eu não sinto ciúmes quando aquele seu amigo Jay te leva em casa? Não acredito que o cara não avançou o
sinal. – ri e bate no volante.
-Ele é só meu amigo e tem namorada. E não te devo explicações.
-Eu não gosto de te ver com ele.
-Você não tem que gostar. Não é nada meu.
-E por que você não me deixa ser? Você não pensa em mim como eu penso em você? É com você que eu quero
ficar.
-Tem certeza, Tom? Você estava beijando outra há pouco tempo! Ela estava com você no carro! – revelo. Ele se
assusta. Fica sem saída.
-E-Eu estava conversando com ela e... – tenta me dar uma explicação.
-Não precisa me explicar. Eu vi. Então, pelo que eu estou entendendo, você está com ela e quer traí-la ficando
comigo.
-Ela não é nada minha. Ela que me beijou. – faz uma pausa. – Ei? Está com ciúmes?
-Não! – exclamo irritada. – Eu não acho certo as suas atitudes!
-Você está apaixonada por mim. – ele ri passando a língua no piercing. – Está apaixonada por mim, não está?
-Já disse que não! – estamos no nosso condomínio. – Pare o carro, posso continuar a pé.
-Calma, estamos chegando. Mas estou enganado então?
-Sim, está.
-Tudo bem então.
Começamos a sair todos juntos, eu, as meninas e eles. Frequentávamos a mesma boate e nos divertíamos muito.
Bill e Brittany conversavam bastante e riam muito. Eles finalmente estavam se dando bem. Mas não eram eles
que tiravam a minha atenção, mas sim Tom. Eu rezava para que nenhuma garota aparecesse e ficasse com ele.
Eu o observava a todo o tempo e me sentia culpada pela Andy. Eu estava apaixonada por ele e já não
conseguia mais lutar contra o que estava sentindo. Eu não conseguia mais falar direito perto dele, sentia
vergonha, tremia. Pensava no que ia falar. Ficava com medo de dizer alguma besteira.
 
Andy se cansou de dançar e se sentou em alguma mesa para tomar alguns drinques. Acho que ela estava furiosa.
Enquanto isso, eu dançava bem perto do Tom o encarando e tendo seu olhar diretamente para mim.
 
-Como você está gata hoje. – diz ele sorrindo. – E que vontade de te beijar. – ele se aproxima mas o distancio com
a mãos. Olho para Andy e há pessoas dançando a sua frente, o que tampa sua visão de nós. – Apenas um beijo.
Deixe-me tirar esse batom vermelho. Esse tem sabor?
-Morango. – digo sorrindo.
-Que delícia. Deixe-me te dar o que nenhum cara te deu. Eu quero você pra mim.
-Não podemos. Andy.
-Cala essa boca. – diz sorrindo. – Você está gamada em mim.
-Não estou.
-Você pensa em mim, me quer como eu te quero e não consegue mais aguentar. Eu vejo como você me olha.
Você quer saber como é me beijar, você quer sentir eu passando minhas mãos no seu corpo todo.
-Não quero não.
-Ah, mas quer. – ele pega em meu pulso e me puxa.
-Solte-me! – tento soltar meu pulso de sua mão mas ele segura forte.
-Hoje vai ser do meu jeito. – ele me puxa até a saída da boate e passamos pela rua. Abre seu carro e me obriga
a entrar nele. Dá a volta e senta-se ao meu lado atrás. – Eu estou falando sério, garota. –  me olha fundo. – Me
fale de uma vez se você quer ficar comigo ou eu estou enganado. Se eu estiver enganado, nunca mais insisto
com você. Páro de mandar flores e bombons. Vou te deixar em paz finalmente.- aproxima seu corpo de mim e
segura em meu rosto olhando-me. – É só me dizer. Eu sonho que estamos fazendo amor. Eu sonho com você na
minha cama.
-Fazer amor? Você não conhece isso! Só quer transar comigo.
-Não, eu nunca quis fazer só isso com você. Eu quero mais que isso. Eu quero que você seja minha. Não quero só o
seu corpo, mas também quero o seu coração. – aproxima sua boca da minha. Meu coração acelera, não consigo
pensar em mais nada. Estou tão envolvida. Lembro-me da Andy mas minha mente falha. Lembrar-me dela
não me fará mais resistir tanto. – Eu nunca fui assim com garota nenhuma. Diga pra mim que você me quer. –
ele me dá um beijo perto da boca. Está me provocando.
-Meu Deus, Tom! Não podemos! – pego em suas mãos. – Por favor. Não me obrigue a fazer o que não quero.
-Você veio comigo até aqui, é sinal de que quer. – ele abaixa a alça da minha blusa e cheira meu pescoço. – Eu
adoro o seu cheiro. – me olha e aproxima seus lábios dos meus e quando dou por mim, já estamos nos beijando.
-Pare! – o fasto de mim. – Chega. – tento abrir a porta mas está trancada. – Abra a porta Tom!
-Não. Eu te falei que hoje ia ser do meu jeito. – ele pula para o banco do motorista e sai com o carro. Eu grito
com ele mas ele não me dá ouvidos.
Ele pára o carro numa estrada escura.
-O que estamos fazendo aqui?
-Você fala demais. – ele volta para o banco de trás e, com violência, me puxa para me beijar. Me beija com
força enquanto sua mão entra dentro da minha blusa. Eu não consigo resistir e ele está feroz. Mas o afasto de
mim.
-Você está maluco? Eu não quero nada com você!
-Você me ama e nega isso a você mesma. Eu consegui te conquistar. – sorri perto da minha boca.
-Você quer tanto saber? Tudo bem, eu estou apaixonada por você! Mas eu não quero estar! Foi a pior coisa
que já me aconteceu!
-Quer saber o que eu acho? – aproxima sua boca do meu pescoço. – Eu amo você também.
-Me ama? – pergunto surpresa encarando a face de criança. – Tem certeza?
-Tenho. E então, quer ficar comigo, April Hepp? Fique comigo e esqueça tudo pelo menos uma vez. – passa a
mão na minha perna. Levanto-me e sento-me em seu colo, de frente para ele. Levanto a saia para poder me
sentar melhor e nos beijamos ardentemente.
Notas Finais:
Desta vez, lembrar que Andy gosta do Tom, não adiantou... April não resistiu. E Tom, está apaixonado por ela?! Oo
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Bill e Brittany escrita por xxx_MaRy_xxx
Notas do Autor:
Este capítulo é bem pequeno....
[Bill]
Não encontramos Tom nem April. Eu levei as garotas em casa e Andy me deixou a sós com Brittany. Depois
daquelas reportagens sobre o novo Bill Kaulitz galinha, eu resolvi que teria que voltar a ser o mesmo de
sempre. Talvez Brittany fosse a garota certa para mim. Ela me amava, me dava atenção e me passava
confiança. Sei que ela não me decepcionaria.
-Brittany. – corto o silêncio. Meu carro está em frente à minha casa. A rua vazia apenas com barulho de grilos. – Eu
queria falar uma coisa com você.
-Fale, Bill. – ela brinca com a alça da pequena bolsa. Talvez não queira olhar para mim.
-Escute, eu andei pensando bem e você é uma garota legal. Está me fazendo bem, é divertida...
-Você também é divertido, Bill. – ela sorri. – Eu gosto da sua companhia.
-Então..
-Bill? Está nervoso?
-Não. – escondo minhas mãos entre as pernas. Ela percebeu, mas que droga! – Bem, será que você estaria a fim
de... Você sabe né... Namorar comigo? – digo finalmente. Ela vai dizer um não bem grande na minha cara depois
do que eu fiz. Ela se declarou pra mim e eu viajei e fiquei com outras. Mas o que posso fazer, fui dar ouvidos ao
Tom e tentei fazer tudo escondido mas me pegaram.
-Está falando sério? – seus olhos brilham. Sua expressão tensa desaparece com um lindo sorriso.
-Estou, mas se não quiser, eu vou entender.
-Eu aceito.
-Aceita? – exclamo. – Então, será que eu posso... – me aproximo dela e nos beijamos.
[/Bill]
Notas Finais:
Vou postar outro...
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Que Mancada! escrita por xxx_MaRy_xxx
Chego em casa feliz, me lembrando do momento com ele. A noite será inesquecível. Tom foi perfeito.
Subo as escadas com as sandálias nas mãos e sorrindo que nem uma boba. Eu estou perdidamente apaixonada por
ele. Chego no meu quarto e encontro Andy deitada na minha cama assistindo TV.
-Onde estava? – exclama se ajoelhando na cama. – Eu voltei com Bill e você tinha sumido.
-E-Eu... – gaguejo. Eu deveria ter pensado que isso ia acontecer. Oh, meu Deus! O que eu fiz! Traí minha amiga!
Estou apaixonada pelo “cara” dela. – Estava passando mal, - finjo que ainda estou mal. Faço uma cara de dor.
– Eu estava dançando e me senti fraca. Veio uma forte dor de cabeça.
-E onde o Tom estava? Vocês ficaram dançando e sumiram.
-Então, ele disse que não teria problemas em me trazer. Disse que quando voltasse pra boate ia avisar vocês
que tinha me trago de volta. Mas...
-Você chegou só agora? – ela faz uma cara de preocupada. Graças a Deus!
-A droga do pneu do carro dele furou e foi um custo pra ele trocar o pneu. Nunca vi garoto mais besta pra
trocar um pneu. Ele chamou os seguranças para ajudá-lo e eles demoraram a chegar. – jogo-me na cama. – Eu
estava doida pra chegar em casa e cair na cama. Não sei o que me deu.
-Eu também tenho andado mal, sabia?
-Você fica se entupindo de bombons. Eu disse que não era para comer.
-Você me dava tudo, deixava no meu quarto! Era impossível não comer. E, por falar nisso, você ouviu o que o
Tom Kaulitz me disse?
-Não. – franzo a testa.
-Quando a gente estava dançando, eu disse que estava cansada de ficar dançando aí ele falou assim “Você deu
uma engordadinha, hein, Andy.” Nossa, na mesma hora eu saí de perto dele pra não dar uns tapas nele. Fiquei
muito mal. Mas sabe, eu realmente engordei. Me entupi de bombons e engordei três quilos. Não posso usar
mais minhas baby looks direito porque minha barriga está um pouco grande. – bufa. – Preciso fazer uma dieta.
-É fácil. Pare de comer tanto hambúrguer, para de comer bombons. Eu vou falar pro Tom parar de mandar esses
bombons.
-Tom? – assusta-se. Não acredito que disse Tom! Que mancada!
-Não, Bill. - forço um sorriso. - Eu falei Tom?
-Falou. – ela ri. – Eu deveria ter dado uns tapas naquele imbecil por ter dito aquilo! Será que ele não sabe que não se
deve dizer aquilo a uma mulher porque fere a auto-estima dela?
-Não ligue para ele. Homem não mede as palavras.
-Sabia que eu estou muito feliz por você? Você me parece mais feliz nesses dias. E que bom que não liga mais
para o Bill. Só não entendi porque ele ainda te manda presentes.
-Descobri que nós não temos nada a ver. Estou pensando nos meus estudos, apenas nisso.
-Queria estar como você, mas não consigo esquecer o Tom. E ele nem me dá bola. Eu deveria pensar nisso.
-Não podemos mandar nos sentimentos. Às vezes eu queria mandar. – digo triste. Estou com o coração
apertado. Não foi certo o que fizemos. Ela gosta dele... Mas se eu gosto dele, eu deveria rejeitá-lo se ele também
gosta de mim? Eu perderia uma amiga se ela soubesse.
Notas Finais:
A April está certa ou errada?
Terá mais um porque o capítulo anterior foi muito pequeno.
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Uma Nova Andy escrita por xxx_MaRy_xxx
Notas do Autor:
NESTE CAPÍTULO TUDO VAI ACONTECER!!! Baabe, BlanDy e Nathalia-Anne muito obrigada pela
recomendação!!!
Os dias foram se passando e Tom me procurava. Queria saber como eu estava todos os dias e me buscava no
teatro. Nós acabávamos ficando. Depois daquela transa, não tive mais coragem de dormir com ele. Nós
tínhamos amassos e todas as vezes eu me sentia culpada. Mas mesmo assim, me encontrava com ele. Pedi para
que não me mandasse mais flores nem bombons e até ele mesmo disse que não era mais necessário já que tinha
me conquistado. Eu me encontrava com ele e me sentia feliz. Eu o estava amando de verdade e ele me passava
a mesma coisa. Eu chegava em casa e sentia a mesma culpa. Pensei em contar à Andy tantas vezes, mas na
hora eu dava para trás. Brittany chegava tarde da faculdade e vivia na casa dos gêmeos. Acho que ela estava
com Bill. Ela estava tão feliz e eu me sentia feliz por ela.
Nós continuávamos a sair todos juntos e os dois não se desgrudavam. Apenas isso, não os víamos se beijar nem
mãos dadas. Eu não sabia o que estava acontecendo entre eles, talvez estivessem ficando e não quisessem que
ninguém soubesse. Bill vivia sorrindo e começou a me tratar bem. Apenas nos cumprimentávamos como se
fôssemos estranhos e não tínhamos assunto. Nada para ser dito. A única que andava mal era a Andy. Ainda
pensava no Tom, estava malhando todos os dias para perder o que ganhou e mais um pouco.
Quatro meses depois, Andy e Tom conversavam como amigos. Nós ainda nos encontrávamos às escondidas e
acho que Brit com Bill também. Andy já estava em forma há um tempo. Compramos muitas roupas bonitas e
sexies para ela e tudo, como sempre, ficava guardado no armário esperando que um dia fossem usadas. Ela
conversava tão alegre com Tom, os dois riam tanto. Eu sentia uma pontada de ciúmes mas guardava para
mim. A intrusa ali era eu. Ela gostava dele primeiro e eu o roubei dela.
-... Tom, estou querendo dizer que já que você gosta de mim e eu de você e já estamos há um tempo juntos,
poderíamos assumir. Não quero ficar às escondidas. – digo finalmente. Ele arregala os olhos. – Pelo menos para
sua família. Nada de mídia.
-Contar a todos sobre nós?
-Você acha que não devemos? – bufo. – Poxa, não quero ficar como criança. Ou você não quer nada sério?
-Não é isso. – coça a testa. – É uma situação difícil. Estamos sempre viajando e não temos tempo.
-Então você não quer namorar? Eu não me importaria se tivesse que ficar sozinha enquanto você viaja. Mas
você deve ser fiel a mim como sou a você.
-Eu não sei, tenho que pensar.
-Tudo bem, sei como é a sua vida. Você tem o tempo todo para pensar.
-Ótimo.
-Eu não gosto de nos encontrarmos escondido e ter que ficar com medo de alguém descobrir.
-Sei como é, mas vamos com calma.
E assim os dias foram indo e mais um mês se passou. A frequência das ligações do Tom tinha diminuído e
quase não aparecia para me buscar no curso.
 
Andy deu a ideia para fazermos uma festa em nossa casa e fizemos. Só chamamos os meninos e seus amigos.
Como ninguém poderia saber sobre onde eles moravam, teve que ser assim. Todos já tinham chegado à festa e
Andy não chegava. Eu estava ficando preocupada. Ela havia saído a tarde e não tinha voltado. O som rolava na
sala e todos dançavam. A festa estava boa.
Eu e Brittany estávamos com a banda conversando perto da porta e de repente a porta da sala se abre. Uma loira
com um lindo corpo entra em nossa casa. Ela olha para os lados e quando nos olha, nos assustamos. Era Andy
sem seus cabelos castanhos claros. Estava com uma minissaia preta e uma blusa branca colante de gola. Botas
de salto alto e fino nos pés. Estava radiante. Um novo corte de cabelo, agora com os cabelos bem loiros e seus
grandes olhos azuis chamando toda a atenção para seu rosto.
-Andy! – a abraço. – Como você está linda! Onde estava?
-Cabeleireiro. – se aproxima de nós. – E aí, gostaram? – dá uma volta mostrando o corpo.
-Está linda. – diz Tom num sorriso torto. O encaro friamente.
-Está perfeita. Como estou feliz por vê-la assim. Finalmente seguiu meus conselhos. - digo.
-Já estava na hora de usar as roupas que compramos. Agora que estou malhando minha auto-estima vai
voltar. E Bill, - ela o encara. – Nunca mais mande chocolates para a April! – diz. Todos me olham assustados.
Provavelmente ela não notou que Brittany anda se encontrando com o gêmeo romântico. E que  Britt não sabia
que eram para mim os bombons e flores.
-Eu? – exclama o Bill confuso.
-O Bill? – exclama Brittany.
-O Bill que mandou? – exclama Tom. Pronto! Ela sempre acaba com tudo sem querer.
-Deixa isso pra lá gente. - digo.
-Gente, dá licença. – Brittany sai com Bill. Ela vai brigar com ele e querer saber dessa história.
-Ué, o que deu neles? – pergunta Andy confusa. Tom me olha com reprovação.
-Esperem aqui, vou até ali e já volto.
Procuro por Brittany e Bill. Não os encontro pela casa toda. Ela vai brigar com ele sem motivos! Depois de um
bom tempo, quando fiquei conversando com algumas pessoas, Brittany passa por mim chorando.
-Brittany! – a chamo e vou até ela. Ela sobe as escadas correndo e no corredor consigo alcançá-la. – Espere!
-O que foi? – vira-se para mim com os olhos vermelhos. Ela entra em seu quarto. Entro junto e fecho a porta.
-Onde está Bill? – sento-me em sua cama de frente para ela.
-Bill foi embora. – passa os dedos em seus olhos desfazendo as lágrimas.
-E por que está chorando? – pergunto. Ela não responde. Olha para baixo. – Vocês estão juntos, não é?
-Não temos nada.
-Não precisa me esconder. Se lembra que sou sua prima e que você deve confiar em mim? – coloco a mão em
seu queixo levantando seu rosto. Nos olhamos nos olhos. – Pode me dizer a verdade, não faz mal.
-Você ... ainda gosta dele, April?
-Não mais. – balanço a cabeça. – Mas você sim. Vocês se encontram escondido. Vocês se gostam. Pode falar
comigo. Quero te ajudar.
-O que foi aquilo que a Andy disse lá embaixo sobre o Bill te mandar bombons?
-Aquilo foi um engano. Bill nunca me mandou nada.
Notas Finais:
Resumo: APRIL gostava de Bill e agora ama Tom. Andy achava que fosse o Bill quem mandava os bombons e falou
perto dele e Brittany ficou mal. ANDY seguiu AS DICAS da APRIL e mudou o visual! Está linda! E a APRIL vai se
arrepender por isso!
Ela NÃO deveria ter deixado o Tom sozinho com a ANDY.

E LEMBRANDO QUE A ANDY NÃO SABE DO TOM E DA APRIL E É TÃO SONSA QUE NÃO NOTOU QUE
BRITTANY ESTÁ COM BILL!

Tem gente que diz que a fic está enrolada, mas a maioria não reclamou.

E no próximo capítulo APRIL vai conversar com Brittany e revelar o que está acontecendo. Mas será que Britt vai
ficar do lado dela? Oo

E sabe o que a April vai fazer pra Brittany se acertar com o Bill? VAI MANDAR A BRITT DIZER PRO BILL QUE
ELA QUE MANDAVA E-MAILS PRA ELE!!!
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Conte ao Bill Sobre os E-mails! escrita por xxx_MaRy_xxx
Notas do Autor:
Oi, meninas! Viram quanta confusão?! Quem não gosta da Brittany pode começar a gostar.... Ainda vou responder os
reviews e ler mais fics. Estou postando correndo.
-O que foi aquilo que a Andy disse lá embaixo sobre o Bill te mandar bombons?
-Aquilo foi um engano. Bill nunca me mandou nada.
-Mas eu via papéis de bombons e você recebia flores. Se não eram do Bill, de quem eram então?
-Não tem perdão o que fiz, Brit. Eu tenho feito coisas erradas e me arrependendo todos os dias, mas eu já não
consigo resistir.
-Está apaixonada por alguém?
-Não posso falar sobre isso. – levanto-me da cama e a encaro de pé.
-Somos primas e deve confiar em mim.
-Então conte-me você primeiro o que está havendo.
-Eu e Bill estamos juntos. Estamos namorando. Estamos escondido por causa da mídia e fãs, mas ele disse que
vai me apresentar pra mãe dele como sua namorada em breve. Mas eu terminei com ele quando soube dos
bombons. Ele disse que não foi ele mas...
-Ele está certo! Não foi ele quem mandou os bombons, Brittany.
-Quem foi então? E por que a Andy disse que foi ele?
-Olha, eu preciso conversar com alguém sobre isso. Sei que estou completamente errada na história.
-Pode confiar em mim. Todos erramos. Você não viu como eu errei com o Joe?
-Certo. – respiro fundo. – Quando eu me encontrei com Tom na boate, na primeira vez que fui, se lembra?
-Sim.
-Então, ele sempre foi a fim de ficar comigo, desde quando nós gravávamos o filme.
-Sério? – abre a boca sorrindo. – Você nunca me contou.
-Pois é. – giro os olhos. – Eu era a fim do Bill como você sabia. Tom ficou me procurando e me enchendo de
flores e bombons. Não foi Bill. Eu disse à Andy que era do Bill pra ela não ficar mal vendo que o Tom queria
ficar comigo. Tom ficou insistindo, insistindo e...
-Vocês ficaram? – pergunta incrédula.
-Sim. E já tem alguns meses. Mas a culpa não foi minha. Eu e Bill discutimos porque Andy contou aquelas
coisas que eu falava sobre o Bill a ele e nós brigamos. Depois não liguei mais para ele, enquanto isso, o Tom
ficava me procurando. E eu dizia a ele que ele deveria olhar pra Andy porque ela gostava dele.
-Você contou a ele?! – leva a mão na boca.
-Tive que contar. Eu queria que ele saísse do meu pé e ficasse com ela. Mas ele disse que não queria nada com
ela. O tempo foi se passando e ele me surpreendendo até que não pude resistir. – finalizo. Fico quieta
esperando ela me xingar de piranha e seus derivados.
-Se ele não queria nada com a Andy, e você estava a fim dele, não se culpe. Pior seria se ele estivesse a fim das
duas e você soubesse que ela é quem gosta dele e ficasse com ele. Como eu fiz com você. Passamos pela mesma
coisa, April. Me desculpe.
-Tudo bem. Mas o que eu faço? Acho que ele não quer namorar sério.
-Como ele age com você?
-Disse que gostava de mim e tudo, me procurava direto mas depois que eu comecei a falar sobre algo sério ele
se distanciou um pouco. Mas o pior de tudo é a Andy. Quer saber, eu acho que vou terminar tudo com ele. Ela
o ama.
-Não! Você não pode fazer isso. Você gosta dele e ele de você. A Andy sobra e ponto final.
-Você não viu como ela está linda? Não viu o jeito como ele olhou pra ela?
-E daí? O Bill olhou pra ela, eu olhei, você olhou. Ela está mesmo linda e nos surpreendeu, mas se ele gosta
mesmo de você, não deve se preocupar! Bill não diz que gosta de mim. – diz triste. – Às vezes eu sinto que ele
gosta, às vezes não.
-Ele vai te assumir. Isso não seria amor?
-Não sei o que pensar. Parece que ele me vê como uma companheira e que não precisa me amar.
-Olha, eu soube uma vez que uma fã escrevia e-mails para o ídolo e que ele lia. – digo. É pura mentira. Na
verdade, eu que pensava que isso poderia acontecer comigo e meus e-mails que ele nunca respondeu nem leu.
Eu vou ajudá-la com ele. Ele vai gostar dela. – Então, eu pensei, tantas fãs enviam e-mails a ele e quem sabe ele
não lia o e-mail de alguma em especial.
-O que você quer dizer com isso?
-Diga a ele que quando você era mais nova costumava mandar e-mails pra ele contando sobre a sua vida. Diga
que você não queria que ele soubesse seu nome nem onde morava.
-Que loucura. – franze a testa.
-Apenas tente. Diga que era uma forma de desabafar porque sua vida era vazia. Você se sentia mal e queria que
ele soubesse. Se ele rir de você, finja que você fazia isso mesmo. Não terá como ele saber. Mas se ele chegou a ler o
e-mail de alguém, você confirme que foram os seus e-mails. Agora, sabe o que você faz? – estico minhas mãos
até ela e ela se levanta da cama. – Vá falar com o seu namorado. Não é legal dormirem brigados. Conte a ele isso e
depois me diga como foi.
-Ah, April. – ela me abraça. – Espero que consiga com Tom. Eu irei lá. – ela caminha até a porta e sai. Fico um
tempo na cama pensativa.
Notas Finais:
Terá mais um.
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Eu Lia Os E-mails. escrita por xxx_MaRy_xxx
Notas do Autor:
E aqui, Brittany conta ao Bill sobre os e-mails e vocês ficam sabendo um pouco sobre os sentimentos do Tom para
com April...
[Bill]
Brittany aparece em minha casa. Estou sentado na sala pensativo.
-Preciso falar com você. – ela se aproxima e senta-se ao meu lado virada para mim.
-Fale. – digo sério.
-Desculpe-me, Bill. Sei que não foi você.
-Quem te disse? Precisou ouvir de outra pessoa que não fui eu para acreditar em mim? Não confia em mim,
Brittany.
-Desculpe-me. Eu errei. Não fique assim.
-Num relacionamento deve haver confiança. E você não confia em mim. E olha, essas coisas de bombons e flores
aconteceram antes de nós ficarmos juntos.
-Eu sei, April me contou.
-Ah, April te contou? – giro os olhos. – Ela deve ter contado também sobre ela e Tom, não é?
-Sim. E você sabia? – assusta-se.
-Como é que eu não vou saber? Ele é meu irmão e não me esconde nada.
-Ela gosta muito dele. – diz desanimada. – Mas tem a Andy na história.
-Alguém aí vai se ferrar, escuta o que estou dizendo. Por acaso você está achando que Tom quer mesmo algo
sério com a sua prima? Ela só transou uma vez com ele e não quis mais. Não sei como o Tom, do jeito que é,
está aguentando ficar sem sexo.
-Ele gosta dela, é por isso.
-Vai acreditando nisso.
-Por que? Ele não gosta? – exclama surpresa.
-Deixa isso pra lá, é o melhor que podemos fazer. Deixa que aqueles três se resolvam.
-Bill, eu queria te perguntar uma coisa... – faz uma pausa. – Por acaso você lia os e-mails de suas fãs?
-Sim, já li alguns.
-Eu enviava um monte de e-mails pra você contando sobre como minha vida estava. Era tão vazia. – ela se
abate. Eu não posso acreditar! Eu realmente lia uns e-mails mas nunca soube quem ela era. E agora, Brittany
está me dizendo que é ela?
-Você escrevia para mim? – seguro em seus ombros. – Não sabe como eu queria conhecê-la. Por que você não
colocava nome e foto e onde morava?
-Ah... Porque eu não queria que você soubesse.
-Mas por que não?
-Porque não achei necessário.
-Como não achou necessário? Eu lia todos os seus e-mails e esperava encontrar você.
-Você respondeu algum? – ela sorri timidamente. – É que talvez você tenha respondido e eu não tenha visto.
-Nunca te respondi. Desculpe-me, é porque eu não queria dar esperanças e eu não sabia quem era a garota e as
pessoas poderiam ficar sabendo disso.
-Entendo. Eu sempre esperei que me respondesse algo. Mas não tem problemas, só de saber que você leu já
fico muito feliz.
-Sabia que você me ajudou muito a escrever minhas músicas? Automatisch por exemplo me inspirei em você.
Não acredito que é você a garota dos e-mails. – sorrio e a beijo.
[/Bill]
Notas Finais:
No próximo capítulo...

Brittany revela à April...

"-Você não vai acreditar! – Brittany pula na cama. – Eu contei a ele sobre os e-mails e ele me disse que lia. Você
estava certa! Funcionou! Ele disse que lia todos os e-mails mas que nunca respondeu pra não estragar tudo. Ele ficou
tão feliz. Disse que sempre quis me conhecer.
-O que? – exclamo chocada. – Ele lia mesmo os e-mails? Você está brincando comigo?"

E Andy revela à April...

"-Então conte-nos o que houve. – peço.


-April, a hora que você saiu e deixou Tom e eu sozinhos, nós ficamos conversando e bebendo um pouco. Dançamos
juntos. Os dois super bêbados. – dá uma gargalhada inesperada. – Ele disse que eu estava linda e que queria me
beijar."

Agora a April se ferra legal! Hihihihi


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Preparei Meu Próprio Destino escrita por xxx_MaRy_xxx
Notas do Autor:
Aqui, a April começa a se ferrar! Ela ainda vai tomar muito na cara! Eu não me lembro se já agradeci as
recomendações à Baabe, BlanDy e à Nathalia-Anne. Obrigada, meninas!!!
Desde a hora que conversei com Brittany no quarto dela, não desci mais. Fui para o meu quarto e dormi. Acordei
o dia seguinte com alguém me gritando. Eram as duas me olhando sorridente.
-Meninas? – exclamo sonolenta. Sento-me na cama. – O que foi?
-Você não vai acreditar! – Brittany pula na cama. – Eu contei a ele sobre os e-mails e ele me disse que lia. Você
estava certa! Funcionou! Ele disse que lia todos os e-mails mas que nunca respondeu pra não estragar tudo.
Ele ficou tão feliz. Disse que sempre quis me conhecer.
-O que? – exclamo chocada. – Ele lia mesmo os e-mails? Você está brincando comigo?
-Não, April! E ontem ele foi tão romântico! Nos reconciliamos.
-Esperem aí! – protesta Andy. – Estou perdendo alguma coisa aqui? – cruza os braços. – Brittany, você está com
o Bill? Mas você não estava mal por causa do Joe? – pergunta confusa.
-Fiquei mal quando terminamos mas estou com Bill agora.
-Mas eu pensei que... – balança a cabeça confusa. – Estou confusa.
-Estamos percebendo. – diz Brittany rindo.
-Eu notei que você e a April têm andado bem alegrinhas mas não juntei as coisas. Pra mim a April estava com
o Bill e você tinha voltado com o Joe.
-Não tenho mais nada com o Joe.
-E April, por que você anda tão feliz?
-Porque estou me saindo muito bem no grupo teatral! Estão me elogiando bastante.
-Sei... Pensei que fossem as caronas do Jay que estivessem fazendo isso com você ou o Bill.
-Jay tem namorada, Andy. Já te disse uma vez.
-Tudo bem. – ela abre um enorme sorriso e se ajoelha na cama. – Agora é a minha vez de contar uma coisa.
-Primeiramente, - a interrompo. – você estava linda ontem! Espero que use todas aquelas roupas novas!
-De agora em diante uma nova Andy surgiu. Uma Andy sexy. – joga os cabelos para o lado. – ousada e
poderosa! De arrancar suspiros e elogios! – ri de si mesma.
-Então conte-nos o que houve. – peço.
-April, a hora que você saiu e deixou Tom e eu sozinhos, nós ficamos conversando e bebendo um pouco.
Dançamos juntos. Os dois super bêbados. – dá uma gargalhada inesperada. – Ele disse que eu estava linda e que
queria me beijar.
-Ele disse isso? – pergunto surpresa. Mas eu vou matar o Tom! Brittany me dá uma olhada rápida.
-Disse. Precisava ter visto. Ele ficava me puxando pra me beijar mas eu me fazia de forte. Não fiquei com ele.
Estávamos os dois bêbados e se a gente tivesse que ficar, nós teríamos que estar sóbrios.
-É verdade. – concordo com ela.
-Lembra que conversamos sobre isso, April? Como eu estava muito a fim dele, que eu não ia dormir com ele?
Porque, é claro, depois de alguns beijos ele ia me convidar para cair em alguma cama. Eu dei um selinho nele e
disse que pensaria se íamos ficar.
-Que... legal, Andy. – diz Brittany chocada.
-Bem, vamos entrar um pouco na piscina? Está calor hoje. – ela caminha até a porta e sai. – Vou colocar meu biquíni
e vou lá, depois vocês vão.
-Tudo bem. – digo chocada. Olho para a Brittany sem conseguir dizer uma palavra.
-April, sinto muito.
-O Tom me paga.
-Ele estava bêbado, April. Não ligue para isso.
-Ele me traiu de qualquer forma! – digo boquiaberta. – Mas eu preparei tudo para me ferrar. Preparei meu
próprio destino. Eu que ficava dando força pra ela conquistá-lo. Eu que dizia pra ela se arrumar mais e isso
tudo está acontecendo quando eu o consegui pra mim. Se eu não tivesse falado nada, ela ia continuar usando
aquelas roupas e nem ia se tocar que ela tinha que mudar a forma de se vestir pra fazê-lo olhar pra ela.
-Mas você não sabia que isso ia acontecer.
-Não importa. Eu mesma fiz acontecer. E sabe como eu o conquistei? Eu dei tantos foras nele e isso o fez
continuar tentando comigo. E agora, do jeito que a Andy está linda e vai ficar mais linda ainda com as outras
roupas, ela vai conquistá-lo num estalar de dedos.
Certo. A culpa é minha, totalmente minha. Eu errei com Andy sem que ela soubesse e tive meu castigo. Quando à
Brittany e Bill, eu fiquei muito surpresa em saber que ele lia meus e-mails. Mas isso era passado. Os dois
estavam felizes juntos e pelo menos isso os fez fazer as pazes. Nunca pensei que eu fosse ajudar Brittany a ficar
com Bill. E também nunca pensei que eu fosse me apaixonar pelo Tom e me sentir tão insegura.
Troquei de roupa e fui até a casa do Tom. Eu ia tirar essa história a limpo.
Ele estava com suas chaves do carro na mão, estava saindo de casa.
Notas Finais:
Terá mais um.
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Acabou, April! escrita por xxx_MaRy_xxx
Notas do Autor:
Eu já disse que a April vai começar a se ferrar, não disse? hihihihi
Troquei de roupa e fui até a casa do Tom. Eu ia tirar essa história a limpo.
Ele estava com suas chaves do carro na mão, estava saindo de casa.
-Tom! – o chamo. – Espere! – vou até ele, que me espera franzindo a testa devido ao sol.
-Oi! – aproxima-se para me beijar mas eu me distancio. – O que houve?
-Você beijou a Andy ontem! – exclamo furiosa.
-Eu o que?
-Você queria ficar com ela mas só não ficaram porque ela não quis!
-Nós estávamos bêbados. Não me lembro disso.
-Não seja cínico! Você deu em cima dela!
-Como se ela não tivesse dado em cima de mim!
-Mas ela gosta de você!
-E você sempre soube disso, não é? Me diga, quem está errado na história? Sou eu? Sou eu quem traiu a
confiança de uma amiga e ficou com o cara que ela diz que gosta?
-Não precisa jogar isso na minha cara! – o empurro. – Você não sabe como eu me sinto com tudo isso! Acha
que é fácil? Acha que eu me sinto bem por isso? Meu erro foi gostar de você!
-Então, já que gosta e não conseguiu resistir, aguenta a situação. Eu não fiquei com ela. Estávamos bêbados e
ela mentiu se disse que eu estava a fim dela.
-Você está mentindo! Ela não mentiria pra mim porque ela não sabe de nós!
-Por que você não vai e conta pra ela?
-Cala essa boca!
-Não tem coragem? – ele ri. – Não sei porque quer namorar se seu segredinho não pode ser revelado.
-Não seja estúpido! É muito fácil para você, não é? Fica comigo e quer transar com a minha amiga!
-Não fale assim comigo. Está dizendo que eu sou o lado podre da história? Você é quem é! E escuta, eu não
gosto de ceninhas de ciúmes pro meu lado. – ele caminha.
-Tom! Volte aqui! – o grito. Ele aponta o dedo pra mim. Entra em seu carro.
-April? – me chama. – Acabou tudo. Chega! Está livre dos seus pecados!
-O que?
Ele terminou comigo naquele dia. Fiquei arrasada. Não me procurava mais, não me ligava. Eu não o procurei
dia algum. Me mantive firme na minha. Ele era quem deveria me procurar e pedir desculpas por ter sido tão
grosso, mas esperei em vão. Ao contrário de mim, Andy estava muito feliz. Se arrumava e saia sozinha. Dizia
que era com alguns amigos da faculdade.
Um dia, Brittany me disse que teria um jantar na casa dos gêmeos. Disse que Bill ia apresentá-la à mãe dele.
-E eu acho que Tom também vai te apresentar. Bill não me contou nada, tudo o que ele sabe é que Tom
também vai apresentar a namorada. Então, esteja super linda para a sogrinha. – ela ri.
-O Tom vai fazer isso? – sorrio. – Há dias não nos falamos. Ele não me procurou.
-Aposto que é orgulhoso, assim como você, que não o procurou também.
-Será? Mas ele não me avisou nada.
-Bem, Bill pediu para que te chamasse e a Andy. Hoje ele finalmente será seu.
-Eu vou perder uma amiga. – digo triste. – Eu gosto tanto da Andy. Não queria perder a amizade dela. Mas já
sei que vou perder.
-Um dia ela entenderá. Você não tem culpa se ele escolheu você e se vocês se apaixonaram. Essa eu quero ver! –
bate palminhas. – Tom Kaulitz apaixonado e assumindo namoro!
-Vamos no arrumar! – digo empolgada.
Notas Finais:
No próximo capitulo...

"-E você Tom? Quando vai arranjar uma namorada?! – brinca Gordon. Ele ri. Não sei se o seu sorriso é porque ficou
sem graça ou sei lá...
-Tudo bem. – ele se levanta chegando a cadeira para trás. – Bem, eu conheci uma menina muito especial. – começa
ele. Sorrio orgulhosa de mim. "

"-Bem, - ele sorri com o copo levantado. – Vou apresentar minha namorada agora. – ele faz um suspense. Meu
coração acelera. Pisco mais que o normal. Não sei porque ele disse algumas coisas que não batiam com o que
aconteceu com a gente, mas vamos lá. Hoje eu serei a namorada oficial de Tom Kaulitz! – Mãe, pai, Bill. – ele ri. –
Ninguém sabe disso, nem mesmo o Bill.
-Eu não sei? – exclama Bill confuso.
-Minha namorada é a..."
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Tom É Uma Caixinha de Surpresas escrita por xxx_MaRy_xxx
Notas do Autor:
Oi, meninas!! Estou aqui na net rapidinho respondendo todos os reviews enquanto não chega ninguém aqui querendo
mexer no pc. E postarei dois capítulos novamente.
Mais tarde, Bill veio nos buscar às sete da noite. Andy estava linda e bastante feliz. Quando eu olhava seu sorriso,
meu coração se apertava. Ela ia se decepcionar.
Vamos para a casa dos gêmeos.
-Oi meninas! – aprece um homem. Gordon, talvez.
-Este é o Gordon, nosso padrasto.
-Olá. – digo timida.
-Como vai? – diz Brittany extrovertida.
-Oi. – diz Andy acenando.
-A Simone está se arrumando ainda. Mulheres... – gira os olhos. – Quem é a sua namoradinha, Bill? As três são
lindas.
-É a Brittany.
O Tom aparece.
-E aí?! – Tom, sério, me cumprimenta e em seguida à Andy.
Depois Simone aparece e conversamos um pouco. Acho que nós três estamos super nervosas, só não sei dizer quem
está mais.
Nos sentamos à mesa e Tom não aparece. Brittany senta-se ao lado de Bill e eu ao lado dela de frente para Tom e
Andy. Mas o Tom demorava a chegar.
Depois ele aperece e senta-se ao lado da Andy.
-Espero que vocês gostem da comida. Convidei meu amigo Eduard Gray para preparar especialmente para esta
ocasião. – diz Simone. - Eu estava querendo muito que meus filhos namorassem... Eu sei que a vida deles é uma
correria, mas é bom ter alguém, não gosto que saem ficando com todas. – ela olha para o Tom, que ri.
-Ah mãe, é difícil né...É difícil encontrar uma menina legal..
Andy olha rindo para mim e eu lhe retribuo. Gordon termina de encher os copos.
-E Bill, eu gostei muito de saber que está namorando Brittany. Vocês formam um casal lindo. - diz Simone.
-Você é uma menina linda! E também fico feliz por vocês estarem juntos. – Gordon levanta a taça de vinho – Vamos
brindar ao namoro de vocês!
Passa um tempinho. Percebo que Tom está meio aflito. Está esquisito. Andy olha para ele e volta seus olhos para
mim, ela está querendo dizer: “Você sabe por que ele está estranho?”, e com o olhar, respondo que não.
-E você Tom? Quando vai arranjar uma namorada?! – brinca Gordon. Tom ri. Não sei se o seu sorriso é porque
ficou sem graça ou sei lá...
-Tudo bem. – ele se levanta chegando a cadeira para trás. – Bem, eu conheci uma menina muito especial. –
começa ele. Sorrio orgulhosa de mim.
Eu finalmente conquistei o Tom Kaulitz galinha! Depois terei que me acertar com Andy. Eu nunca pensei que
fosse ficar com o gêmeo que eu achava esquisito e mais feio. Olha como o mundo dá voltas! Agora estou eu aqui
super orgulhosa dele por ver que ele estar querendo nos assumir. Estou gostando até esse cabelo e dessas
roupas. Hoje vou me entregar a ele novamente. Eu sempre desejei dormir com ele na minha cama ou na dele.
Infelizmente a única vez que eu permiti acontecer foi dentro daquele carro. Ele não podia me achar tão fácil
assim mesmo eu não ter conseguido aguentar na nossa primeira ficada.
-Ela foi a única que conversava comigo sobre relacionamentos e me fez ver que está na hora de assumir um
compromisso com alguém. Ela é uma garota linda e muito surpreendente. – diz empolgado. Que lindo, vou
chorar. Ele acha isso tudo de mim e eu nem sabia? Tom é uma caixinha de surpresas... – Ela é muito engraçada,
ainda mais quando fica tímida. Ela sempre estava perto de mim e eu não a notava direito, por burrice minha.
– gira os olhos. Como assim? Sempre estava perto dele e ele nunca me viu? Não é assim a nossa história. – Mas
um dia, ela simplesmente apareceu linda e mostrou a beleza que tinha. – morde o lábio inferior. Que conversa
é essa? Olho para Brittany, que segura minha mão firme. Está nervosa tanto como eu. – Ela é uma garota
incrível e por trás daquela timidez, há uma garota brincalhona e que diz muita besteira.
-Tom! – exclama Andy sem graça. Como assim? O que está havendo?
Olho para Brittany e ela me encara confusa.
-Bem, - ele sorri para a Andy com o copo levantado. – Vou apresentar minha namorada agora. – ele faz um
suspense. Meu coração acelera. Pisco mais que o normal. Não sei porque ele disse algumas coisas que não
batiam com o que aconteceu com a gente, mas vamos lá. Hoje eu serei a namorada oficial de Tom Kaulitz! –
Mãe, pai, Bill. – ele ri. – Ninguém sabe disso, nem mesmo o Bill.
-Eu não sei? – exclama Bill confuso.
-Minha namorada é a Andy! – diz. O QUE? A ANDY?O que tem a ver eles juntos? É comigo que ele estava! Ele
falou mesmo que é a Andy?
-Tom! – exclama Bill. – É a Andy?
-Sim. – senta-se e me olha. O encaro perplexa, tentando disfarçar meu desconforto.
-Mas não era a ... Ai! – reclama Bill e olha para a Brittany. – Há quanto tempo você e a Andy estão juntos?
-Conta pra eles, Andy. – pede Tom e me olha rapidamente. Acho que ele está adorando fazer isso. Que vontade
de sair correndo! Mas eu vou ser forte e fingir que nada está acontecendo.
-Bem, tem umas três semanas que Tom e eu nos conhecemos de verdade. Ele me disse que estava procurando
uma namorada e nós conversamos. E eu sempre fui fã dele e... – ela se atrapalha e continua explicando.
Então eles já estavam nisso há um tempo? Enquanto eu, a tonta, estava sofrendo por não ter notícias dele, ele
estava saindo com a minha amiga? Estava tudo acontecendo por debaixo dos panos? Bem feito para mim! Agi
escondendo dela e ela me deu o troco sem saber. Mal ela sabe que estou pagando todos os meus pecados por ter
traído a amizade dela.
Ele me olha rapidamente e volta com os olhos na Andy. Que cafajeste! Andy está tão feliz! Se eu não estivesse
apaixonada por ele e ele não tivesse sido um estúpido comigo, eu estaria muito feliz por ela.
Como eu não posso sair correndo daqui e dá esse gostinho para o Tom e assustar a Andy e a todos, eu tenho que
permenecer na mesa e escutar tudo o que eles dizem. Tento cantar uma música no pensamento e prestar a atenção
nela sem dar a mínima para o que falam. Deixa só eu cruzar com o Tom.
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Eles Não Nos Assumiram? escrita por xxx_MaRy_xxx
O jantar rola e eu nunca me senti tão humilhada e arrasada em toda a minha vida. Quando ele disse que tinha
acabado, eu não acreditei. Por que não me disse pelo menos que estava com outra? Por que me deixou saber do
pior modo? Eu não posso mais amá-lo! Sinceramente, se eu não colocar na minha cabeça que eu odeio esses
gêmeos, eu vou enlouquecer de vez.
No fim do jantar, Andy ficou com Tom. Ficaram de mãos dadas e sorrindo um para o outro como se estivessem
apaixonados, do mesmo jeito Brittany com Bill. Vendo que eu sobrei, eu decidi vir para casa. Eu precisava ter um
tempo sozinha e me xingar de todos os nomes e xingá-lo também.
-Ele não quis namorar comigo e está namorando com ela! Ele não me amava de verdade! Por que ele quis me
conquistar então? Para fazer isso? – digo em voz alta deitada na cama. – Ele vai me pagar!
Assim que Brittany chegou da casa deles, foi ao meu quarto me ver. Escutou minhas lamentações e estava com muita
raiva do Tom. Ela disse que ficou jogando um monte de indiretas pra ele e que o Bill tinha pedido pra ela parar
senão Andy ia perceber.
-Eu não estou com raiva da Andy. Ela finalmente conseguiu ficar com ele, mas você viu o que ela falou? Estão
juntos há um mês. Então, ele me traía com ela e ela comigo! Ele não é fiél à ninguém!
-Mas o que você pretende fazer?
-Eu quero acabar com ele. – digo. – Isso não vai ficar assim. Ele tem que sofrer as consequências também.
-Mas o que você vai fazer, April? Bill disse que não daria nem um mês para o namoro acabar. Afinal, ele
conhece o Tom melhor do que nós.
-Eu já sei, mas você vai ter que me ajudar.
-No que?
-Vamos colocar pilha nesse namoro deles. Dizer pra Andy que o Tom está gamado nela e ajudá-la com as roupas e
maquiagens e coisas picantes pra dizer a ele. Eu quero que ele se apaixone de verdade por ela e, quando se apaixonar,
eu vou contar toda a verdade pra ela.
-Mas... Não podemos fazer isso! Ela também vai gostar mais dele. Que situação complicada. – coça a testa. – Melhor
a gente não fazer nada. Ela não pode saber sobre vocês dois senão ela não vai nem falar com você mais. É mais
fácil você conversar com ele e dizer umas verdades. Do jeito que ela gosta dele, ele vai falar uma coisinha
contra você, mesmo que seja mentira, e ela vai ficar do lado dele.
-Eu não quero perder a amizade dela. Mas ele já começou errado com ela. Começou a traindo.
-Deixa que com um tempo ela vai enxergar as coisas melhor.
 
Depois do dia do jantar, Andy e Tom não se desgrudavam. Eu não consegui uma mísera oportunidade de estar
a sós com ele. Ela ficava na casa dele direto e só estava em casa para dormir. Eu respirava fundo, tentava pensar
no lado podre de Tom. Estava lutando para esquecê-lo.
Um dia, eles tiveram uma entrevista ao vivo na TV e estávamos nós três assistindo. Andy estava ansiosa demais.
 
Os meninos entram no programa. O apresentador tenta falar, mas as garotas não param de gritar.
A entrevista rola.
-...Então já estão com tempo para namorar... – insinua o apresentador. – Depois da Tour do álbum Humanoid,
como vocês disseram, suas vidas estão mais calmas. Alguém está namorando?
Os meninos trocam olhares. Tom está sério e Bill não consegue segurar um riso.
-Bill? – o apresentador nota. – Está namorando?
-Não. – diz Bill ficando sério. – Estou solteiro.
-O que? – exclama Brittany. – Ele não vai assumir?
-E os outros rapazes?
-Ninguém está namorando. – diz Tom e as meninas gritam. Ele ri.
-Alguém quer fazer perguntas para os meninos?! – pergunta o apresentador. Dão o microfone para uma garota na
platéia.
E depois das respostas dos meninos, Andy desligou a TV puta da vida.
-Cretino! Eu juro que pensei que ele fosse me assumir! – diz Brittany. – Estamos há tanto tempo juntos!
-E o Tom, hein! – exclama Andy decepcionada. – Qual é o problema com eles? As fãs? Então eles nunca vão
poder namorar por causa das fãs? Isso é o fim!
-Pelo menos, ninguém vai querer nos matar. – ameniza Brittany. – Tem um lado bom. Eles devem estar querendo
nos proteger.
-Pode ser. – digo tentando acalmar a situação.
-Isso não está certo! Ele diz que me ama, que sou a mulher da vida dele e não assume que está namorando? Eu
vou ser bem sincera com vocês, no primeiro mês que começamos a sair, eu acho que ele andava com outra. –
revela Andy. Brittany me olha e engulo em seco. – Eu não confio nele totalmente.
 
Quando eles voltaram para casa, as duas foram encontrá-los. Brittany voltou calma, mas Andy não. Ela estava
a muito menos tempo com Tom e ficou muito zangada por ele não ter dito a verdade. Mas eu conhecia o Tom.
Ele dizia coisas boas pra tirar nossa raiva, coisas como Eu te amo. É você quem eu quero. Só pra gente se sentir
segura, mas na verdade, ele estava brincando com a gente. Ele nos queria na palma da mão e quando ele
queria companhia, era só nos chamar. Não podíamos saber por onde ele andava quando saía sozinho de carro.
E pelo que vi, estava acontecendo exatamente com Andy o que aconteceu comigo, só que sem flores e bombons.
Foi mais fácil para o Tom ficar com ela rápido porque ela já gostava dele. Diferente de mim, que ele teve que se
esforçar para conseguir me fazer olhá-lo diferente.
Um dia, eu estava esperando Tom sair de sua casa porque ouvi ele falar com alguém no celular. O carro dele
estava com a porta destravada e sem que ninguém visse, eu entrei e fiquei abaixada atrás do banco do
motorista. Ele não me viu, afinal, estava à noite e Andy estava em casa deitada com dor de cabeça.
Ele entrou no carro e saiu. Esperei ele passar pelos dois condomínios e sentei-me no banco de trás. Quando ele
me viu pelo retrovisor, tomou um susto imenso.
-O que é isso? – exclama gritando.
-Bem. – passo para o banco da frente com um pouco de dificuldades. – Para onde estamos indo?
Notas Finais:
A April já está dando uma de ridícula, de ex perseguidora... ¬¬ Ela era a coitadinha, ficou com o cara que a amiga
gostava e agora, tirem suas conclusões...

"-...Quero que você seja verdadeiro pelo menos uma vez na vida. Não a faça de boba como fez a mim. Por que não
me disse que estava saindo com ela? Você me fez de trouxa! Eu gostava de você!
-Ainda gosta."

"-Eu nem olhava pra ela. Você a ajudou a se arrumar, a colocar umas roupas legais. Ela me disse! – ele me solta. –
Você sempre quis me juntar à ela. E agora que eu estou com ela, você não gosta?
-É porque eu não te amava antes! Será que não dá para você entender? Você me conquistou..."

"-O que você quer de mim? – hesita. – O que quer? Logo agora que eu sosseguei e estou com uma namorada, vem
alguém pra acabar com tudo? Eu vou te ferrar com ela!
-Não vai não. Eu vou contar tudo à ela com todos os detalhes. Ela vai me odiar, mas vai ficar sabendo da minha
boca."

"Quando dei por mim, estava de frente para ele. Eu não tinha sentido ele se aproximar e, então, me virou para ele.
Nos encaramos por uns instantes e fui pega desprevenida quando ele..."

"-Lembra o que você mais queria que eu fizesse e eu nunca fiz?


-Sim. – digo abatida olhando através do vidro."
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Eu Vou Realizar o seu Desejo escrita por xxx_MaRy_xxx
Notas do Autor:
Oi! Atualizando.... ... ... Comentarei nas fics ainda! Não me esqueci!!! Divirtam-se esganando a April de vez!!...
Um dia, eu estava esperando Tom sair de sua casa porque ouvi ele falar com alguém ao celular no quarto dele.
O carro dele estava com a porta destravada e sem que ninguém visse, eu entrei e fiquei abaixada atrás do
banco do motorista. Ele não me viu, afinal, estava à noite. Andy estava em casa deitada com dor de cabeça.
Ele entrou no carro e saiu. Esperei ele passar pelos dois condomínios e sentei-me no banco de trás. Quando ele
me viu pelo retrovisor, tomou um susto imenso.
-O que é isso? – exclama gritando.
-Bem. – passo para o banco da frente com um pouco de dificuldades. – Para onde estamos indo?
-O que você está fazendo aqui?
-Estou com você. Para onde estamos indo? – pergunto pressionando-o.
Ele pára o carro no acostamento.
-Não te interessa!
-Mas interessa à Andy! Sabia que ela não gostou nada de você esconder que está namorando?
-Por que vocês querem tanto ser assumidas? Pelo menos não vão ter um bando de meninas querendo arrancar
a cabeça de vocês. – gira os olhos. – E eles se meteriam no namoro e inventariam coisas.
-Eles dizem o que suspeitam e muitas vezes não se enganam. Por exemplo. Vamos voltar no tempo. No último
mês que ficamos, se eles soubessem sobre nós, iam dizer que você estava me traindo com ela. Eu se eles
soubessem agora sobre você e a Andy, iam dizer que você traiu ela comigo.
-Nós já tinhamos terminado quando comecei a conhecer ela.
-Mentira! E também acho que você continua traindo ela!
-É coisa da sua cabeça!
-Não é não! Escuta aqui, você está fazendo a Andy de palhaça. Acho melhor ser fiél à ela. E onde você está
indo? Pelo susto que tomou, parecia ter sido pego no flagra. Vai se encontrar com alguém.
-Saia do carro! Você é maluca!
-Não sou! Quero que você seja verdadeiro pelo menos uma vez na vida. Não a faça de boba como fez a mim.
Por que não me disse que estava saindo com ela? Você me fez de trouxa. Eu gostava de você.
-Ainda gosta.
-Não! – minto. – Você apresentou ela para a sua família como sua namorada e quando eu te disse para fazer
isso comigo você queria um tempo para pensar. Você não vale nada! É um cretino! – o soco. – Não posso amar
um cretino!
-Para! – ele segura meus pulsos. – Quer saber a verdade? Eu estava cansado de você. Você achava que eu não
queria passar dos beijinhos? Pô, você foi perfeita na nossa primeira ficada e depois nem dormia comigo. Eu
ficava maluco. Você só ficava me provocando. Acha que é fácil? Na verdade, você me rejeitou. Sempre gostou
de me rejeitar.
-Eu te amava mas tinha medo! Fiquei mal por ter transado com você de cara, mas era porque eu não aguentava
mais dizer não a você. Eu ainda sou apaixonada por você mas você está acabando comigo. Agora está com uma
das minhas melhores amigas. Como acha que me sinto?
-Eu nem olhava pra ela! Você a ajudou a se arrumar, a colocar umas roupas legais. Ela me disse. – ele me
solta. – Você sempre quis me juntar com ela! E agora que eu estou com ela, você não gosta?
-É porque eu não te amava antes! Será que não dá para você entender? Você me conquistou.
-April, isso já passou.
-Não faça isso. – digo apreensiva. – Não estrague o que eu sinto por você. Por favor, não faça isso.
-Eu escolhi ficar com ela.
-Ela está transando com você?
-Sim.
-Mas depois que você a assumiu, não é? Você estava doidinho pra levar ela pra cama! E foi mais fácil do que você
imaginava, não é? Ela sempre te amou.
-Eu gosto dela. Ela é uma pessoa diferente.
-Você não gosta de ninguém, Tom! Quer se divertir às custas dos outros. Eu vou contar tudo à Andy.
-O que? – assusta-se. – Você não vai fazer isso! Não vai estragar o meu namoro. Vai perder a amizade dela.
-Eu fiz tudo errado desde o início. Eu sei que mereço um castigo e não aceito que ele seja dado por você me
rejeitando. Ela te ama de verdade e você vai pisar na bola quantas vezes quiser. E ela está dormindo com
você... É porque gosta mesmo de você. Eu vou contar à ela.
-O que você quer de mim? – hesita. – O que quer? Logo agora que eu sosseguei e estou com uma namorada,
vem alguém pra acabar com tudo? Eu vou te ferrar com ela!
-Não vai não! Eu vou contar tudo à ela com todos os detalhes. Ela vai me odiar, mas vai ficar sabendo da minha
boca. Você não vai ter o gostinho de contar uma mísera coisinha, porque eu contarei. – abro a porta do seu
carro.
Caminho no canto da estradinha. Está ventando. Faz muito frio. Meu coração está apertado. Na verdade, eu só
queria ter visto nos olhos dele se havia algum amor por mim, mas não vi nada. Ele é frio. Não vi nada em seus
olhos além do meu reflexo.
Eu rezo para que ele me chame e me diga o contrário, que sou eu quem ele quer. Eu disse que ia contar à ela
numa hora de desespero. Ele estava me dando um fora novamente.
-April! – ouço-o me chamar.
Viro-me e ele está do lado de fora do carro. Apenas o encaro e viro-me continuando o caminho. O primeiro portão do
primeiro condomínio é logo na frente.
-Espere!
Quando dei por mim, estava de frente para ele. Eu não tinha sentido ele se aproximar e, então, me virou para
ele. Nos encaramos por uns instantes e fui pega desprevenida quando ele me beijou.
-Por que está fazendo isso? – pergunto interrompendo o beijo. – Não pode me beijar, Tom. – digo triste. Meus
olhos estão transbordando. – Não pode fazer isso comigo. – olho para a sua boca.
-Volte para o carro comigo. – ele me pega no colo.
Não brigo, nem peço para que ele me coloque no chão. Tudo o que faço é deitar a cabeça em seu peito e sentir o
seu perfume que eu já não sentia o cheiro há um tempão.
Ele me coloca no carona e senta-se em seu lugar, no volante. Liga o carro e saímos.
-Estamos voltando para casa?
-Lembra o que você mais queria que eu fizesse e eu nunca fiz?
-Sim. – digo abatida olhando através do vidro.
-Você queria que eu te amasse na minha cama.
-Faz parte do passado. – digo.
-Eu vou realizar o seu desejo.
-Apenas me deixe a uma boa distância de casa. Quero dormir. – franzo a testa para tentar não deixar as lágrimas
escorrerem.
Notas Finais:
Terá mais um!!
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Não Conte à Ela, Por Favor! escrita por xxx_MaRy_xxx
Chegamos em casa e a rua está vazia. Saio do carro e sigo para a minha casa. Ele me alcança e me puxa pela mão
até a sua casa.
-Mas e seus pais?
-Não estão aqui. A casa está vazia.
-Andy pode nos ver.
-É um risco que estamos correndo. – ele abre a porta da sua casa e me puxa para dentro. Bate a porta e começa a
beijar o meu pescoço com vontade.
-Não podemos. Deixe-me ir. – peço. Ele coloca as mãos em meus seios. – Vamos nos arrepender
profundamente. Vai piorar tudo.
-Eu me arrependo há um tempo atrás de não ter te colocado na minha cama antes. – me puxa pelas escadas e
pelo corredor. Abre a porta do seu quarto e a tranca. Por sorte, a porta de correr e as cortinas estão fechadas. –
Você me quer, não é? – me joga na cama e vem para cima de mim. – Hoje eu sou seu.
-Mas eu quero você para sempre. – digo entre beijos.
-Depois conversamos sobre isso.
Era o que ele costumava falar. Depois conversamos sobre isso. Depois resolvemos isso. Foi a nossa melhor noite.
Eu estava na cama dele, tendo ele de volta para mim. Me senti a garota mais feliz e quando havíamos passado
da porta da sala, o mundo ficou lá fora. Os problemas. As pessoas.
 
Na manhã seguinte, quando acordei, não o encontrei na cama, vesti minhas roupas assustada, com medo de ser pega
por ali. A porta da sacada fez barulho e aparece Tom sem blusa com cheiro de cigarro.
-Gostou? – pergunta sério. – A noite foi boa pra você?
-Sim. – sorrio. Aproximo-me dele e tento beijá-lo, mas vira o rosto. – Tom? O que foi?
-Agora, se você contar à ela, eu digo que você veio pra cama comigo sabendo que eu e ela estamos juntos. Vai
lá, conte à ela. Vamos ver quem vai estar mais ferrado. Ela gosta de mim, tenho certeza de que vai me perdoar.
Na verdade, eu nem vou precisar pedir perdão. É só ignorar que vocês, mulheres, já ficam preocupadas.
-Você está brincando. – dou uma risada de deboche.
-Não, não estou. – me encara o mais sério que pode. – Você acha que eu sou o tipo de cara que fica insistindo
com uma mulher que não me quer? Eu insisti com você por orgulho. Eu queria provar pra mim mesmo que a
situação ia se inverter, que você é quem ia me querer. Eu pedi ao Bill que me desse uns toques para te
conquistar. A ideia dos bombons foi minha, mas das flores foi dele.
-O Bill está nisso?
-Ele só me deu uma forcinha.
-Você só queria me levar pra cama!
-Você sempre soube disso.
-Era só um jogo pra você esse tempo todo?
-Se você tivesse ficado comigo direito, a gente poderia ter continuado.
-Mas e os seus ciúmes?
-Eu realmente senti ciúmes, até porque qualquer homem sentiria se visse a garota que estivesse ficando
aceitando carona de outro cara. Mas eu gostava mesmo de você, só que você ficou meio chata... Eu conheci a
Andy e ela me conquistou.
-Você gosta dela?
-Não vamos falar sobre isso.
-Você não vale nada!
-Pois é, todo mundo diz isso. – gira os olhos. – Vai contar à ela?
-Eu odeio você! – vou até a porta e a abro. – Você foi a pior coisa que já me aconteceu! – saio de seu quarto furiosa e
decepcionada.
-Não conte à ela, por favor! – ouço sua voz lá atrás. Desço as escadas, passo pela sala e saio de sua casa.
Entro na minha casa e subo as escadas. Vou até o quarto da Brittany e bato na porta com toda força.
-Brittany! Bill! Abram!
-O que foi, April?
-Eu preciso falar com o Bill urgente!
-Oh, meu Deus! – ela abre a porta. – Aconteceu alguma coisa?
Notas Finais:
Viram que o Tom não quer de jeito nenhum que a Andy saiba né...
E a April está com raiva do Bill....

"-Eu achei que ele queria voltar comigo, nós dormimos juntos na cama dele e quando amanheceu, ele me fala um
monte de coisas estúpidas! Ainda disse que ele nunca levou nenhuma garota no quarto dele.
-Mentira. – Bill ri. – Esse Tom."

"-Bill, cai fora daqui! – manda Brittany.


-Mas eu não tenho culpa.
-Cai fora daqui!"

"-Você está dividida?


-Não, estou arrependida. Eu vou terminar com o Bill. Vou voltar com o Joe."
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Desabafos de Brittany escrita por xxx_MaRy_xxx
Notas do Autor:
Olá! Eu aqui again! Mais um capítulo pra vocês! =*
Entro na minha casa e subo as escadas. Vou até o quarto da Brittany e bato na porta com toda força.
-Brittany! Bill! Abrem!
-O que foi, April?
-Eu preciso falar com o Bill urgente!
-Oh, meu Deus! – ela abre a porta. – Aconteceu alguma coisa?
Passo por ela furiosa e encaro o Bill que está deitado na cama.
-Você sabia que o Tom estava me enganando!
-April, você está nervosa. – Brittany fecha a porta e fica ao meu lado. Olha para mim e depois para Bill.
-Sabe o que o seu namoradinho fez, Brittany?
-O que o Bill fez? – pergunta nervosa. Olha para ele. – O que você fez?
-Brittany, ele ajudou o Tom a me conquistar. Mandava o Tom dizer um monte de coisas bonitas pra mim,
mandou o Tom me mandar aquelas flores. Ele estava ajudando o Tom a me conquistar. – olho pra ela.
-E o que é que tem? – ela me pergunta aliviada. Bill me encara com os olhos arregalados.
-O que é que tem é que o Bill sabia que o Tom queria me fazer gostar dele e depois me dar o pé na bunda! Eu
vivia dando foras no Tom.
-Eu lembro.
-Aí ele combinou com o Bill de me conquistar e depois me deixar mal. Ele queria que eu me sentisse rejeitada
como ele se sentiu quando eu dava foras nele.
-Você ajudou o Tom nisso?
-Eu só dei uns toques nele. Eu estou neutro nisso.
-Eu nunca esperei isso de você, Bill! Logo você? Brincando com o sentimento dos outros? Você também está
fazendo a mesma coisa que o Tom? Ele já terminou com a April, quando você vai terminar comigo?
-Escute. – ele se senta na cama. – Eu não fingi com você.
Eu o encaro. Não duvido mais de nada. O Tom foi tão convincente em tudo que ainda não posso acreditar que
era tudo uma farsa.
-Eu achei que ele queria voltar comigo, nós dormimos juntos na cama dele e quando amanheceu, ele me falou
um monte de coisas estúpidas! Ainda disse que ele nunca levou nenhuma garota no quarto dele.
-Mentira. – Bill ri. – Esse Tom.
-Bill, cai fora daqui! – manda Brittany.
-Mas eu não tenho culpa!
-Cai fora daqui!
-Vaza! – digo a ele do jeito que Tom me disse uma vez. Ele me olha fundo nos olhos.
-Eu odeio você. Só um trouxa que ia gostar de uma menina tão escrota como você.
-Para, Bill! – Brittany o empurra e bate a porta.
Ela está nervosa como eu e uma tenta acalmar a outra. Ela chora sem parar.
-Não era para isso ter acontecido. Não pensei que você fosse... Ah! Me desculpa, eu não pensei em nada. Sai da casa
dele e vim direto falar com o Bill. Me perdoe.
-Não, eu tinha que saber disso. Olha, eu não estou aguentando. Eu queria me relacionar mais com o Bill mas
ele mal me beija. Nós nunca dormimos juntos.
-Nunca?
-Não. Ele me dá beijinhos e quando é aquele beijão sabe, sou eu quem dá o primeiro passo. Parece que ele só
quer alguém para fazer companhia a ele. Não tenho vocação para ser segurança. E ele só diz que gosta de mim.
Nunca diz que me ama. Eu acho que ele não gosta de mim.
-Eu acho que gosta. É de mim que ele não gosta.
-Eu estou cansada. Eu achava que o Bill ia ser um namorado incrível, que seria melhor do que o Joe, mas não é.
O Bill é um pouco seco. Acho que ele me considera mais uma amiga e está comigo só por estar.
-Mas vocês parecem tão felizes.
-Nós rimos juntos como qualquer outro casal, mas há um espaço entre nós. Ele não gosta de mim como eu queria.
E o Joe fica me ligando, diz que me ama, que se arrependeu.
-Você está dividida?
-Não, estou arrependida. Eu vou terminar com o Bill. Vou voltar com o Joe.
-O que? – assusto-me. – Mas isso o que aconteceu agora te ajudou nessa escolha?
-Não. Eu já estava pensando nisso. E eu acho que o Bill queria terminar comigo mas estava sem jeito. Ele dizia
que queria falar comigo e depois dizia que não era nada.
-Você tem certeza que é isso o que você quer?
-Tenho. Eu sou uma pessoa muito indecisa. Joe terminou comigo e eu estava toda encantada com o Bill. Fiquei
com o Bill acreditando que seria tudo perfeito mas está horrível. Ele não tem mais a mesma graça que tinha
pra mim antes. O brilho se foi. Às vezes quando eu falo, parece que ele está tão longe. Não sei o que ele pensa
direito, o que quer da vida. Nem sei se algum dia ele vai gostar de alguém de verdade. Vou terminar com ele
amanhã. Espero que ele não fique chateado. Tomara que continuemos amigos. Ele é tão legal.
-Eu só quero que você seja feliz.
-Eu tinha um namorado perfeito e não sabia. Pisei muito na bola com o Joe. Vou consertar tudo. – ela me
abraça. – E quanto a você? O que vai fazer? – olha para mim. Senta-se em sua cama.
-Eu disse ao Tom que ia contar tudo à Andy.
-Vai contar? Nossa, se ela souber da noitada de vocês vai piorar tudo.
-Pois é. Pelo Tom, a gente continua na mesma fingindo que nada aconteceu.
-Mas você gosta dele.
-Pretendo não gostar mais. Eu só queria que ele se ferrasse um pouquinho. Eu tenho certeza que ontem ele ia trair
ela. Eu me escondi no carro dele e peguei ele de surpresa. A gente brigou e depois ele me beijou. Ele só queria
me acalmar pra eu não vir contar à Andy. Mas o que faço?
-Ela gosta dele... Ela vai ficar com raiva de você... Ela não pode saber de nada! Deixa que quando for a hora de
dar o troco no Tom, você vai dar. Você sabe como ela é orgulhosa, tá arriscado nunca mais querer falar com
você.
-Eu sei... Mas ele trai ela, Brittany.
-Deixa que eles se resolvem. Um dia ela descobre.
-Mas pode ser tarde demais. Ela pode gostar mais dele.
-Impossível. Às vezes ela vai ver que ele pisa tanto na bola que vai desgostar aos poucos.
-Então tudo o que eu tenho que fazer é deixar como está?
-Sim. E esquecer Tom Kaulitz.
-Agora vai ser mais fácil. Odeio sofrer por homens, ainda mais por aqueles que não prestam.
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Você é a Garota dos E-mails Parte I escrita por xxx_MaRy_xxx
Notas do Autor:
Olá! Atualizando... ... ... Com vocês, April e Bill conversando, finalmente, sobre a-garota-dos-e-mails. Divirtam-se!
Meses depois...
Eu havia conhecido algumas pessoas do meu grupo teatral e nós saíamos e nos distraíamos. Brittany terminou com
Bill que parecia normal depois do rompimento. Eles continuaram amigos, então, acho que Bill se sentiu
aliviado pelo fim do namoro. Andy e Tom continuaram juntos e eu não falava com Tom de maneira nenhuma.
Mas Andy nem percebia, ficava tão abobada perto dele que nem notava nada a sua volta.
Um mês depois do rompimento do casal, Brittany anunciou sua volta com Joe. Eles haviam nascido um para o
outro.
Bill não olhava na minha cara, assim como o Tom. Os dois pareciam que tinham pavor de mim. De vez em
quando eu dava umas alfinetadas neles porque achava engraçado quando eles ficavam com raiva.
Depois que notei que a Brittany não ligava mais para o Bill, contei à ela sobre a história dos e-mails. Ela e a
Andy ficaram boquiabertas. Eu finalmente disse que nunca tinha escutado nenhuma história daquela de que
algum famoso lia os e-mails de uma fã. Disse que eu era quem enviava e-mails para o Bill. Eu estava com aquilo
me incomodando há tanto tempo. Eu sempre quis contar para alguém que não duvidasse de mim. Então, contei às
duas que não duvidariam, até porque os gêmeos Kaulitz não eram mais novidade para nós.
Elas cismaram que eu tinha que contar para ele, mas eu nunca tive coragem, até porque ele estava sempre me
evitando.
Alguns dias depois, fomos numa fanparty dos meninos. Eles haviam nos dado convites e tínhamos pulseiras da
área vip.
Eu e as meninas ficamos perto das fãs assistindo-os tocar. Eles tocaram quatro músicas e depois ficaram na área vip.
Quando eles foram para lá, fomos também.
Andy ficava perto do Tom, que estava aos papos com algumas garotas. Ela não podia brigar com ele porque ninguém
sabia que ela era a namorada dele. Ele conseguiu enrolá-la direitinho quanto a isso. E ela aceitou.
Bill estava conversando com algumas meninas e notei que ele me deu uma olhada e balançou a cabeça
negativamente. Ele me olhava tão estranho. Estava me preocupando.
Um tempo depois, conversando com a Brittany, ela olha para atrás de mim e ri.
-April, será que eu poderia falar com você?
Ouço uma voz atrás de mim e vejo Bill Kaulitz.
-Falar comigo? Falar o que? – olho para a Brittany que sorri para Bill e desvia o olhar.
-Você caminha até ali e vira à esquerda. Vai ter uma escadaria e você sobe. Eu vou antes. Deixa dar um tempo e
depois vai.
-O que você quer falar comigo? – insisto assustada.
-Cala a boca, April! – diz Brittany. – Faz o que ele está dizendo.
Bill nos deixa.
-Mas o que ele quer falar comigo? Nós não temos nada para conversar.
-Tem sim. – ela me empurra. – Agora vai.
-Nós vamos dicutir de novo. Você sabe que ele é um grosso comigo. – caminho seguindo para onde ele foi.
-Depois eu quero saber de tudo, hein!
Encontro as escadas e subo. Há um grande salão com sofás vermelhos. Não há ninguém. Um salão com pouca
iluminação e uma gigantesca TV de plasma na parede rolando um clip dançante.
Bill está sentado em um dos sofás olhando a lata que segura com uma expressão decepcionada.
Fico sem jeito e páro perto da escada o observando. Quando ele levanta a cabeça e me vê, me convida para me sentar
perto dele.
-Venha até aqui.
Aproximo-me e sento-me ao seu lado. Ele se desencosta do sofá vermelho e me encara fundo nos olhos.
-Você me admirava muito, April?
-Han? – pergunto abobada. Não sei porque ele está me perguntando isso.
-Qual era o seu nível de admiração por mim? Você era uma fã que não gritava nem colecionava pôsteres e
fotos. Era uma fã que gostava do meu estilo ou uma fã que me escrevia e-mails?
-E-mails? – dou um pulo do sofá. – Eu sempre fui fã da banda, só isso.
-Então a história dos e-mails é mentira?
-Como você... Foram elas não foram? Brittany e Andy te contaram?
-Sim. Sabe, eu achei que aquela garota fosse aparecer algum dia. Eu achava que ela era especial. Eu realmente
acreditei que eu fosse conhecê-la algum dia. – ri. Não olha em meus olhos, apenas para a frente. – O Tom sabia
como eu ficava. Eu tinha vontade de responder aqueles e-mail mas não podia.
-Por que não respondeu?
-Porque eu poderia estragar tudo. Ela poderia ter esperanças e eu decepcioná-la e a mim mesmo caso eu
estivesse me enganado a respeito dela. Eu achei que ela fosse uma garota legal.
-E acha que ela não é, certo? – digo.
-É... Eu gostava de ler os e-mails dela. Eu entrava no mundo dela, no mundo normal. Onde as pessoas podem
andar pelas ruas normalmente. Onde elas podem fazer qualquer coisa e nada daquilo sairia nos jornais e
revistas. Ela me mandava tantos e-mails, até que um dia parou. Eu me perguntava porque ela havia parado.
Eu gostava.
-Ela parou porque já tinha se cansado. Quando ela soube que trabalharia com você, ela não precisava mais
enviar e-mails. Ela foi trabalhar com o ídolo que a tratava como bem entendia. Ela ficou decepcionada.
-Me desculpe. Eu sinto muito mais agora. Mas eu ficava puto por causa dos e-mails. Todos os dias eu pensava
que teria uma mensagem nova e nada.
-Então era por isso que ficava estranho às vezes?
-Também. Fora que as filmagens demoravam para ficar boas. Qualquer um ia se estressar. Eu já te pedi desculpas
uma vez e soube de um monte de coisas que você acha sobre mim.
-Eu contei à Andy porque eu estava com raiva de você. Me perdoe.
-Perdoamos um ao outro então. – diz sério ainda olhando para frente. – A gente erra tanto na vida...
-Eu sei.
-Como você está... – me olha finalmente. – No coração?
Notas Finais:
O tempo se passou e April conseguiu deixar o Tom de lado. Também, depois de tanto desprezo que ele deu à ela, foi
mais fácil. E April tinha que se acostumar que Tom estava com Andy agora...

Terá mais!
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Você é a Garota dos E-mails Parte II escrita por xxx_MaRy_xxx
-Como você está... – me olha finalmente. – No coração?
-Estou bem. – dou um meio sorriso. – Vivendo para o trabalho. Tenho que gravar um comercial na terça junto com
Brittany...
-Então, não está mais chateada com o Tom? - me interrompe.
-O Tom é passado. Mas eu não gosto das coisas que ele faz.
-Por exemplo?
-Trai a Andy. – digo.
Há um silêncio.
-Eu acho que posso te contar uma coisa já que você não gosta mais dele. – faz uma pausa. – Bem, ele gosta da
Andy. – diz. Antes que eu diga algo, ele continua. – Ele está errando muito com ela, acho que é porque ele
mesmo não quer acreditar que está gostando de alguém.
-Ele a trai. Eu sempre soube.
-Sim, mas ele gosta dela.
-Quem gosta não trai.
-Um dia ele aprende isso. Ele tinha ficado maluco quando você disse que ia contar pra Andy. Ele estava
começando a gostar dela.
-Por que ele não assume que está namorando?
-Porque ele está inseguro. Ele acha que vai ser compromisso demais.
-Uma hora ela vai se cansar.
-Eu digo isso a ele. Ele fica pensativo, diz que vai contar a todos mas nunca conta.
-Hum...
Silêncio...
-Tem uma coisa que eu queria ter te dito quando te encontrasse na época.
-Diga.
-Você me ajudou a escrever Automatisch. Você me contava como você era com seu ex-namorado e eu me
inspirei em você.
-E eu queria ter te dito isso. – sorrio. – Obrigada. – sinto meus olhos se encherem d’água. – Você me odeia?
-Não. – diz. – Nos agimos errado um com o outro, mas fica no passado... Você é legal.
-Nunca achei que eu fosse ouvir isso de você. – desabafo.
-A garota dos e-mails sempre me encantou. Quando eu soube que era você, eu fiquei alguns dias meio maluco.
 
 
 
-Bill! – diz Brittany aparecendo em meu quarto junto com Andy. – Temos que te contar uma coisa. – senta-se na
minha cama.
-Diga. Aconteceu algo ruim? – pergunto preocupado.
-Olha, soubemos disso ontem. – começa Andy. – Você tem que saber. Você lia os e-mails e precisa saber.
-Como assim?
-Lembra daquela história que eu te falei que eu era a garota que te escrevia e-mails? – pergunta Brittany.
-Sim.
-Não sou, Bill. – diz aflita. – Olha, me desculpa por ter te enganado. A April me disse pra te contar isso porque
poderia dar certo.
-Não estou entendendo.
-A April é a garota dos e-mails, Bill! Será que dá para entender? – exclama Andy.
-A... April? – pergunto surpreso. – Mas como? – rio. – Que brincadeira estúpida! Não vou cair nessa.
-Saia daí! – Brittany me puxa e levanto-me. Ela se senta em frente ao computador. – Ela me mostrou os e-mails
que ela te escrevia. Alguns, claro, porque era um monte. – ela digita algum endereço de e-mail e a senha. – Foi
um custo descobrir a senha dela, mas a gente conseguiu. – abre uma página. – Olha, - se levanta. – São as provas
de que era ela. Ela deixou tudo guardado. Se você se familiarizar com eles, estará certo de que é ela.
-O que? – sento-me em frente ao computador novamente e abro um dos e-mails que estão salvos. O leio. – Eu não
acredito.
 
 
 
 
-Eu estava tão chateado com você por tudo e tentei ignorar o assunto. Mas eu não consegui. Um mês, April.
Levei um mês pra te chamar e ter essa conversa com você. Eu sou meio orgulhoso. Eu sabia que se
conversássemos eu ia ter que te pedir desculpas pelas minhas grosseirias.
-Estou feliz por isso, Bill Kaulitz. – sorrio. Levanto-me. O clima está estranho. Toda vez que falamos, levamos um
tempo para continuar. Até que ele é legal, mas isso não vai me fazer querer algo com ele. Se ele for meu amigo já está
de bom tamanho.
-Amigos? – ele estica a mão.
-Amigos. – retribuo. – Tenho que ir.
-Tudo bem. Vou ficar mais um pouco aqui.
Caminho até as escadas e, antes de descer, o encaro. Está olhando para o lado.
-Bill? – o chamo.
-O que? – olha para mim com a expressão vazia.
-Um dia você vai encontrar sua garota certa. – digo e desço os degraus lentamente.
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Pego no Flagra! escrita por xxx_MaRy_xxx
Notas do Autor:
Olá, meninas!
Nossa, por um lado dei sorte, terei mais uns dias livres para me dedicar às Fics, então, atualizarei, responderei aos
reviews e vou ler suas fics.
Divirtam-se!
Descendo as escadas, vejo Andy falando com Tom. Por mais que eles estejam tentando disfarçar, dá para perceber
que estão brigando.
-Andy? – mexo com ela assim que me aproximo. Tom me olha nervoso. – Está chorando? – olho para ele séria.
-April! – ela me abraça.
-O que foi? – olho para o Tom com raiva. Ele fez alguma coisa. – Brittany? – ela está um pouco distante. – O que
aconteceu? – pergunto à ela que dirige um olhar para Tom.
-Não se meta! – exclama ele.
-Não seja estúpido com ela! – grita Andy. – Ela nunca te fez nada! Saia daqui! – empurra Tom.
-Cadê o meu irmão?
-Lá em cima.
Ele sobe as escadas furioso.
-April, o Tom ficou com uma menina. – conta Brittany. – O safado deixou a Andy sozinha e disse que ia pegar
bebidas e ficou com uma menina. Nós fomos procurá-lo porque ele estava demorando e o pegamos!
-Olha, - começa Andy. – eu sempre quis me enganar achando que ele estava tranquilo comigo, que era fiél. Mas
depois que eu o peguei, acabou! Ele sempre me traiu! Tenho certeza!
-Você vai terminar com ele? – arregalo os olhos e a encaro. – Mas você gosta dele!
-Ele me faz de trouxa! – limpa as lágrimas. – Eu o amo, mas não vou aguentar mais isso! Um dia eu vou esquecê-
lo.
-Vai ser melhor mesmo. – diz Brittany.
-Quero que você faça o que achar melhor. Acho que ficando ou não com ele você sofre do mesmo jeito.
-Eu não quero mais olhar na cara dele. Vamos embora?
-Tudo bem.
-Por favor! Aqui está chato demais. – Brittany gira os olhos. – O Joe já me ligou duas vezes e não deu para falar com
ele por causa do barulho.
-Vou me despedir do Bill. – digo subindo um degrau.
-E como foi com ele? – Andy puxa meu pulso me fazendo parar.
-Legal. – sorrio sem mostrar os dentes. – Me esperem na porta.
-Ok.
Subo as escadas e encontro Tom discutindo com Bill. Tom está em pé de frente para o sofá e Bill ainda sentado.
-Bill? – digo. Ele me olha e Tom se vira para me olhar. – Estamos indo embora. – digo sem tirar meu pé do primeiro
degrau. – Adeus.
-Espere! – ele me chama. Recuo e saio da escada.
-Sim? – caminho até eles.
-Como a Andy está? – pergunta Bill olhando furioso para o Tom.
-Mal. Mas finalmente ela acordou. Sabe, Tom, ela disse que sempre desconfiou que você a traía.
-Não fale comigo. – diz me dando as costas.
-Eu é que deveria ter raiva de você. Mas eu sou o tipo de pessoa que quando esquece alguém, não consegue sentir
nem raiva mais. Eu só queria que você mudasse e a fizesse feliz.
-Será que ela nunca te falou que eu gosto dela? – vira-se pra mim puto da vida. Seus olhos estão vermelhos. – Eu
sei que eu errei, mas eu gosto dela! – aumenta o tom da voz. Ele está querendo jogar isso na minha cara.
-Quem gosta não trai. Ela te viu com a garota, Tom. - digo calma.
-Tudo bem. O que ela quer que eu faça? Peça perdão? Eu já pedi. - diz decepcionado, talvez consigo mesmo.
-Ela disse que terminou com você. – digo.
-O que? – me olha espantado. – Terminou comigo?
-Sim. Não quer mais te ver. – dou as costas. – Tenho que ir, elas estão me esperando.
-Eu vou falar com ela! – sinto um vento e o vejo me ultrapassar. Ele some nas escadas. Olho para o Bill esperando
que ele me diga o que fazer.
-Vamos lá lembrá-los que tem que ser discretos. – ele caminha até as escadas e desce na minha frente.
Desço e sigo até a porta da frente. Vejo Andy discutindo com Tom e entrando no carro dela. Brittany fica ao lado de
Bill, os dois parados dizendo para eles pararem de discutir.
Desço as escadas correndo e me aproximo deles.
-Vem Brittany! Vem April! – nos chama Andy batendo a porta do carro.
-Vamos, April. Ela está muito nervosa. Eu dirijo. – Brittany vai até o carro e entra. Andy passa para o outro banco.
Fico travada ao lado de Bill.
-Vamos, April! – elas me chamam. Eu estou esperando que ele diga algo que convença a Andy a ficar e conversar
com Tom, mas ele está só observando.
-Você não vai dizer nada? – pergunto a ele.
-Eu já conversei com ele. – respira fundo. – Tom? – o chama. Tom o olha. Ele está perto da janela do carona com a
cabeça baixa. – Insista.
-Ela não quer me ouvir! – diz puto. – Dane-se! – grita e vem na nossa direção. Sobe as escadas e some na porta.
-April! Venha logo! – Brittany grita. Sinto um cheiro de cigarro. Bill acaba de dar a primeira tragada.
-Tenho que ir. - o olho. - Adeus.
-Tchau.
Sigo para o carro e vou embora com elas.
Notas Finais:
Mais um!
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Você Acha que Sabe de Tudo, Andy? escrita por xxx_MaRy_xxx
Notas do Autor:
E finalmente Andy descobre...
Depois daquele dia, Bill passou a ser mais gentil comigo. Não tínhamos quase nenhum assunto mas as poucas
vezes que conversávamos sobre algo, ele era sempre sorridente.
Andy terminou o namoro pra valer com Tom, mas ele vivia procurando por ela.
Uma das vezes que ele apareceu, eles discutiram perto de mim e da Brittany. Tom estava sendo bem grosso
com a Andy.
-Não fale assim comigo, Tom! – aponta o dedo na cara dele.
-Calma, Andy. – digo.
-Que calma o que! Esse idiota fica me procurando! Deve ser surdo! – olha para Tom. – Acabou! Me deixa em paz!
Você é um grosso!
-Eu só vim aqui porque o Bill fica me enchendo o saco pra te pedir desculpas!
-Você já disse isso! Encerrou o assunto!
-Se manda, Tom! – digo.
-Cala essa boca!
-Por que você trata a April assim? - grita Andy. - Sabia que ela sempre quis me ajudar com você?
-É só disso que você sabe, não é, Andy? – ele me dirige um olhar provocador. – Você acha que sabe de tudo?
Acha que a April é sua amiga? – insinua. O encaro chocada. Ele não vai vir com esse assunto à tona justo agora!
Faz tempo já!
-Cala a boca, Tom! – grita Brittany.
-E você sabia de tudo. – olha para ela.
-Tom, vai embora daqui! - diz Andy.
-Eu vou embora, mas antes eu vou desmascarar essa falsa da April! Eu já estou cansado dela se meter na
minha vida!
-Some, Tom! – grito. É tudo o que eu consigo dizer. – Você não vai fazer isso!
-Você está puta comigo, mas não é justo você não saber de algumas coisas, Andy.
-Saber do que? – Andy cruxa os braços nervosa.
-Saber que eu e a April já ficamos muitas vezes. Ela era apaixonada por mim e ficou comigo mesmo sabendo
que eu e você estávamos juntos.
-Não acredito. – digo perplexa. Andy me olha assustada sem o que dizer.
-Agora eu posso ir. – ele dá as costas e caminha até a porta.
-Tom! – chama Brittany e corre até ele. Quando chega perto dele, lhe dá um tapa na cara bem estalado. –
Agora saia daqui. – ela o empurra e bate a porta.
Andy respira fundo e se aproxima de mim. Seus olhos estão com lágrimas.
-Olha, eu não vou acreditar no que aquele safado do Tom disse.. - respira fundo e solta o ar com força. Se
aproxima mais de mim. - Ok?
Eu a encaro sem o que dizer. Não posso dizer que o Tom mentiu. Eu já fiz tanta besteira e não posso fingir que é
mentira. Seria outra traição eu dizer que nunca tivemos nada.
-Andy. - finalmente me pronuncio.
-April, - ela me interrompe. - você é minha amiga, é a pessoa que eu mais confio. - olha para a Brittany. - Você e a
Brittany. Eu não pretendo acreditar naquele cachorro.
-Escute-me. - sinto uma lágrima escorrer pelo meu rosto. - Tom estava certo. - digo baixo.
Há um silêncio por um tempo. Estou com a cabeça baixa sem ter coragem de olhar nos olhos dela. Eu não sei o
que ela pode fazer, só sei que estou preparada para receber o que eu mereço.
-O que você disse? - ouço sua voz. Levanto a cabeça e a encaro.
-Meninas, deixa isso pra lá. - Brittany se aproxima e segura em meu ombro. Fica de frente para a Andy junto comigo.
-Apenas me diga o que eu já sei, April. Diga-me que ele inventou aquilo.
-Não posso. - começo a chorar. Ela me encara perplexa com os olhos cheios d´água. - Não posso, Andy! -
aumento a voz. - Eu fiquei com Tom várias vezes! Ele me enganou! Mas eu errei com você!
Começo a despejar tudo, tudo o que já me fazia mal por muito tempo. Finalmente ela teria que saber.
Ela não estava acreditando em mim, ou não queria acreditar. Ela chorou, eu chorei e Brittany também. Britt
tentava nos acalmar, mas eu só queria despejar tudo o que havia acontecido.
Andy não deu uma palavra, apenas me encarou apavorada com tudo o que eu estava contando.
Notas Finais:
Ai ai... Eu não perdoaria... O que pesou foi a última noite da April com o Tom, fora isso, não seria tão pior se ela
apenas tivesse ficado com ele e se apaixonado... Mas a April conseguiu piorar tudo. Aplausos pra ela!

E no próximo...
"-Brittany, você sabia disso? - pergunta furiosa e decepcionada. - Diga!"

"-Mas é verdade! A única errada aqui sou eu! Eu me apaixonei por ele mas eu não queria que nada tivesse
acontecido!
-Mas aconteceu! - Andy grita. - Aconteceu, sua vaca! Aconteceu, sua piranha de uma figa! - Andy me dá..."

Bill aparece...
"-April! - ele me abraça de repente. - Eu... Eu sinto muito. - continua abraçado a mim."

"-Vamos dar uma volta comigo para esfriar a cabeça.


-Eu estou horrivel.
-Não está não. Você continua bonita. - diz sério."

"-Então Bill Kaulitz está gostando de alguém?


-Talvez. - ri."
"...-Não fique assim. Deve dizer à ela. Se não tentar, nunca saberá.
-Você acha? - me olha. - Acha que eu devo dizer à ela?
-Sim. - sorrio.
-Eu não vou dizer, eu vou mostrar."
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Perdoe-me, Por Favor! escrita por xxx_MaRy_xxx
Notas do Autor:
Atualizando...
Obrigada, Mahhizz pela recomendação!!! XD
Andy não deu uma palavra, apenas me encarou apavorada com tudo o que eu estava contando.
-Brittany, você sabia disso? - pergunta furiosa e decepcionada. - Diga! Você estava sabendo de tudo? Eu fui feita
de otária por esse tempo todo? Eu aceitei namorar com um garoto que me traía com minha amiga? Brittany!
Brittany fica sem reação. Eu sei que quando ela respirar fundo, ela vai contar que sabia de tudo, então, eu faço algo
antes disso.
-Não! - digo. - Brittany soube agora pelo Tom.
-Como não sabia? Aposto que o Bill sabia de tudo e quando vocês estavam juntos, ele te contou! - olha para
Brittany. - Você sabia sim! E não venha se fazer de sonsa pra tentar me enganar!
-Ela não sabia!
-April! - Britt grita tentando me fazer parar de falar.
-Mas é verdade! A única errada aqui sou eu! Eu me apaixonei por ele mas eu não queria que nada tivesse
acontecido!
-Mas aconteceu! - Andy grita. - Aconteceu, sua vaca! Aconteceu, sua piranha de uma figa! - Andy me dá um
grande tapa na cara. - Não queria que nada tivesse acontecido, é? E a última vez que transaram? Não era para
acontecer? Da última vez você sabia que ele era o meu namorado! Eu fico do seu lado a favor de você e o Bill
juntos e você faz isso comigo? Brittany, ela já traiu a sua confiança?
-Me perdoe, por favor! - caio no chão em desespero. Não posso perder uma amiga. - Por favor, Andy!
-Eu nunca mais quero olhar na sua cara! - ela nos deixa e sobe as escadas. - Sua piranha nojenta!
-Oh, meu Deus! - diz Brittany e se agacha perto de mim. - O que faremos?
-Ela precisa ficar sozinha e pensar em tudo isso. Não sei se ela vai me perdoar mas eu no lugar dela não me perdoaria.
- levanto-me.
A campainha toca.
-Melhor atender. - digo e me levanto. - Pode ser importante.
-E se for ele?
-Talvez não seja. E obrigada pelo tapa que você deu nele.
-Foi por todas nós. - ela caminha até a porta. - Bill! - exclama.
Passo os dedos nos olhos limpando as lágrimas e tentando me recompor para encarar Bill. Viro-me e o vejo se
aproximar.
-April!- ele me abraça de repente. - Eu... Eu sinto muito! - continua abraçado a mim.
-Eu mereci, Bill.
-Se você não tivesse ficado com ele da última vez, teria sido menos pior.
-Andy nunca vai me perdoar.
-Olha. - ele se afasta e me encara. - Eu vou falar com ela.
-Não vai adiantar. Mas é bom para eu aprender.
-Eu e Tom discutimos feio. Ele não podia ter feito isso.
-Eu não podia ter feito isso com minha amiga.
-Qualquer coisa, estou lá em cima. - diz Brittany e nos deixa.
-Ele gosta mesmo dela?
-Sim. Chegou em casa todo eufórico me contando o que aconteceu e quando subiu as escadas, acho que estava
chorando. O que você disse à Andy?
-Confirmei tudo, Bill.
-Você fez o certo. - sorri. - A April chata que eu conhecia fez uma boa ação agora.
-Bobo! - rio. Ele fica sério de repente.
-Vamos dar uma volta comigo para esfriar a cabeça.
-Eu estou horrível.
-Não está não. Você continua bonita. - diz sério.
 
 
-E você nem era tão bonita assim para ser a Victória! – exclama.
-Não sou bonita? – digo murcha.
-Não, não é. – gira os olhos.
 
 
-Você já disse na minha cara que eu era feia.
-Óbvio, naquele dia você estava irritante. - bufa. - Mas você não é feia. Mas se você vai se sentir melhor em se
arrumar para dar uma volta, você é quem sabe.
-Tudo bem, não vou demorar. - caminho até a escada.
-Ei! - ouço-o me chamar. - E eu sou tão feio assim como você pensa?
Eu começo a subir as escadas e rio. Não o respondo. Talvez meu sorriso já tenha respondido.
Após tomar um rápido banho e me arrumar, digo à Brittany que vou dar uma volta para esfriar a cabeça e a chamei,
mas ela não queria ir, estava com Joe no celular.
-Pronto. - acabo de descer as escadas e o encontro em pé perto do sofá.
Ele sorri e abre a porta para mim.
-Onde iremos? - pergunto andando na frente e ele me acompanha.
-Não sei. Vamos dar umas voltas e ver como a rua está.
Entramos no carro e saímos dos condomínios.
Damos umas voltas pela cidade, calados. Não quero falar sobre o que ocorreu e acho que ele não tem nada para falar.
Mas o passeio está me fazendo bem.
Ele dirige para um lugar que ele disse que gosta de ir, e quando chegamos lá, dá para ver a lua cheia mais
linda do que nunca.
Não há ninguém por perto e ficamos encostados no carro observando as estrelas.
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Eu Não Vou Dizer, Eu Vou Mostrar escrita por xxx_MaRy_xxx
Notas do Autor:
O capítulo esperado...
Ele dirige para um lugar que ele disse que gosta de ir, e quando chegamos lá, dá para ver a lua cheia mais
linda do que nunca.
Não há ninguém por perto e ficamos encostados no carro observando as estrelas.
-Se pudesse fazer um pedido, qual faria? - quebra o silêncio.
-Eu queria não ser tão burra e me deixar enganar pelas pessoas.
-Pelos homens, você quer dizer. - me olha.
-É. - digo tímida. - Eu poderia ter feito tudo diferente. - faço uma pausa. - Você já se arrependeu de algo em sua vida?
-Sim. De muitas coisas. - observa o céu negro.
-Espero que quando você encontrar a garota certa para você, você saiba que ela é a certa e não ache que é.
-Eu tenho medo de dar tudo de mim e ela não merecer ou ela gostar mais de mim e eu não poder gostar a mesma
altura.
-Sei como é. Eu torço para que você seja feliz. Você é um cara legal.
-Eu também quero que você encontre alguém.
-Obrigada. - dou um curto sorriso.
-Você acha que se nada daquelas coisas tivessem acontecido com a gente, nós teríamos tido algo? - pergunta.
Fico vermelha de vergonha. Eu não esperava!
-Por que a pergunta? - pergunto tímida.
-Eu me perguntava isso depois que soube que você era a garota que me escrevia e-mails. - fica de pé de frente
para mim. Me olha atentamente. - Eu não respondia porque não queria dar esperanças afinal eu nem te conhecia. E
também você nunca me mandou foto e se mandasse, não poderia ser você e... Vai que você era gay ou algum maníaco
ou maníaca? - ri. Acompanho sua risada. - Mas você não é homem e nem maníaca, é?
-Não, não sou homem e nem maníaca. - rio. Ele me olha timido. É bom conversar com ele.
-O Tom te magoou muito, não é?
-Não vamos falar dele.
-Você ainda gosta dele? - insiste.
-Não. Eu comecei a odiá-lo e consegui me livrar do que eu sentia por ele. Eu só estou decepcionada com ele.
-Se eu fosse ele, eu não teria te deixado.
-Por que?
-Por que você é legal. Eu queria que você tivesse mudado ele.
-Quem sabe a Andy não muda?
-Acho que ela conseguiu um pouco de certa forma. Mesmo ele a traindo, pelo menos ele já começou a gostar dela.
-Espero que tudo se resolva.
-É...
-Bill, eu acho que vou voltar para New York no começo do próximo ano.
-Por que?
-Steven Hamilton vai dirigir um filme e me convidou para participar. Eu tenho que pensar até janeiro.
-E vai deixar sua casa e sua prima? E Andy?
-Andy não vai querer mais olhar na minha cara, Bill.
-Ela está com a cabeça cheia agora, mas depois vocês vão conversar com calma.
-Mas eu não posso continuar morando com elas depois disso. Acho que vou para a casa dos meus pais em Berlin.
-Vou perder uma amiga?
-Pode me ligar ou ir me visitar se quiser.
-Está correndo de tudo isso, né? - continua na minha frente em pé. - Acho que quer se livrar dos problemas. Mas você
tem que esperar tudo se acertar e ver se vai continuar tendo a amizade dela. Se a Andy não quiser mais, você faz o
que achar melhor.
-Ninguém vai ligar se eu for. Brittany vai se acostumar. E ela tem o namorado dela, então, não estará sozinha.
-Eu ficarei sozinho.
-Se eu tivesse te dito antes que gostava de você assim que vim morar aqui, o que você faria?
-Ficaria assustado, mas você teria outra história pra contar.
-Que história?
-Humm... Deixa eu ver... - fica pensativo. - Você ia se lembrar de todos os nossos passeios escondidos e das
nossas correrias com as fãs, a gente ia tirar um monte de fotos que nunca íamos mostrar pra ninguém...
-Você ia dizer a todos que estaria comigo? - o interrompo.
Ele fica quieto pensativo.
-Você estava com Brittany e disse na TV que estava sozinho.
-Eu não amava a Brittany. Ela era uma companhia pra mim apenas. Ela me fez bem. - sorri. - Se eu tivesse me
apaixonado por ela, eu anunciaria a todos.
-Você não me anunciaria porque não sou capaz de conquistar você.
-Por que?
-Você precisa de uma garota perfeita e entendo que esteja sozinho. É dificil encontrá-la.
-Não há ninguém perfeito. Mas eu só queria sentir em meu coração que alguém mexe comigo.
-Ninguém mexe com você? - rio. - Desculpa, sou curiosa.
-Tudo bem. - dá um sorriso de lado. - Acho que tem sim uma pessoa que mexe comigo, mas é melhor não dizer.
-Então Bill Kaulitz está gostando de alguém?
-Talvez. - ri.
-Espero que ela seja boa o bastante para você.
-Eu acho que ela é.
-Pode me contar?
-Eu sinto que... - me abraça de repente. Acho que alguém o magoou. - Sinto que eu devo fazê-la feliz. Eu acho que
ela é a garota por quem eu venho esperando, mas meus pensamentos não me deixam dizer isso à ela. Eu tenho
medo de dizer que gosto dela e depois ver que não gosto.
-Não fique assim. Deve dizer à ela. Se não tentar, nunca saberá.
-Você acha? - me olha. - Acha que eu devo dizer à ela?
-Sim. - sorrio.
-Eu não vou dizer, eu vou mostrar.
Dia seguinte...
-April? - ouço a voz de Brittany e barulho da porta sendo aberta.
-Sim? - levanto-me devagar. Sento-me na cama e a vejo fechando a porta.
-Bill esteve aqui e conversou com a Andy.
-Ele falou com ela? - assusto-me.
-Sim. Eu e ela conversamos depois e eu vi que ela gosta muito de você, mas você só precisa deixar ela sozinha
porque uma hora ela te procura. Eu contei tudo à ela com mais calma e disse que qualquer uma no seu lugar
teria acreditado no Tom. Ela concordou, mas se você não tivesse ficado com ele da última vez...
-Ela nunca vai me perdoar.
-Acho que vai sim, e o Bill conversou com ela e disse que você está muito arrependida. E também disse que o
Tom gosta dela de verdade, que as pessoas erram e que ela deveria dar uma chance para os dois. E que se ela
não desse outra chance ao Tom, estaria tudo bem, mas ela tinha que dar uma chance a você porque senão ela
ia perder uma amiga incrível.
-Ele disse isso?
-Sim. Andy me contou tudo.
-Graças a Deus você não contou que sabia, Brittany!
-Você não me deixou contar! Ela tinha que saber que eu sabia de tudo!
-A única coisa que ia acontecer era ela virar a cara pra você também. E você não teve nada a ver com isso.
Levanto-me da cama e vamos para a cozinha tomar café. Brittany fica me perguntando sobre meu passeio com Bill e
vou contando à ela até chegar na cozinha.
-E então, vocês se beijaram? Quem beijou primeiro? Foi bom? - pergunta histérica.
Chegamos na cozinha e meu sorriso desaparece. Andy está sentada tomando seu café. Levanta os olhos
virando a xícara na boca e me olha.
Fico quieta e Brittany a vê e fica sem reação. O clima ficou chato, chato demais.
-Mas fala, April! - continua Brittany tentando melhorar o clima.
-E-Eu.. - gaguejo. Estou nervosa. Andy está me olhando.
-Então, quem beijou quem? - Andy coloca a xícara na mesa e continua me encarando.
-Diga, April! - Brittany me sacode.
-O Bill me beijou! - digo séria. - Eu disse a ele pra ele dizer a garota que ele estava a fim sobre o que ele sentia e ele
disse que não ia dizer, mas sim mostrar e me beijou.
-O QUE? - exclama Brittany sorridente. - AH!!! Que TUDO! - me abraça forte. - Você conseguiu!
-Parabéns, April. - diz Andy passando geleia na torrada. - Finalmente conseguiu conquistar o Bill.
-Eu não o conquistei. - caminho até a mesa e sento-me ao lado de Andy. Tento agir normal.
Notas Finais:
Postarei mais um. Será o terceiro por hoje. Estou doida pra essa fic acabar! Hihihi
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Fazendo As Pazes? escrita por xxx_MaRy_xxx
De repente o celular da Andy toca. Ela pega de cima da mesa e olha na tela. Gira os olhos e talvez tenha desligado o
celular.
-Fale com ele. - digo. - Por favor, Andy. Eu não sei se você vai me perdoar algum dia, mas você o conquistou.
Só você o conquistou.
-Por que está me pedindo isso? Ele foi o mais canalha na história e você quer que eu o perdoe?
-A April está certa, Andy. Você gosta dele e ele de você. Os dois vão ficar sofrendo. Dê outra chance a ele. Você
é a primeira garota que ele gosta e vai ter que ajudar o menino a mudar. A não ser que você não goste mais
dele.
-Não! - exclama. - Eu o amo de verdade. - diz chateada. - Mas como vou confiar nele? - me olha.
-As pessoas erram. - Brittany apoia a mão no ombro da Andy. - Se ele não estivesse nem aí pra você, o certo seria
você ignorá-lo, mas ele está arrependido. Quando a gente ia imaginar que Tom Kaulitz estivesse apaixonado?
Pense nos momentos bons que vocês tiveram. Vocês tiveram momentos bons?
-Muitos. - sorri. - Nunca vou me esquecer.
-Fale com ele. Se ele errar de novo, você esquece ele de uma vez.
-Não vou conseguir confiar.
-Eu sei que vai ser difícil. - continua Brittany. Eu apenas escuto tomando meu café. - Se você quiser ser apenas
amiga, seja. Mas não fica com mágoas. Você não vai conseguir estudar direito. E olha, esse gelo que você está
dando nele, pode fazê-lo mudar.
-Você acha que eu devo fingir que nada aconteceu? - Andy me olha. Que nervoso!
-Não fingir, mas tentar esquecer.
-Se não fosse a April, ele nunca me olharia.
-É verdade. - diz Brittany. - Eu já te falei isso. April sempre tentou te ajudar.
-April, obrigada. - diz Andy.
A encaro espantada. Ela está me agradecendo?
-Eu quero que você seja feliz, mesmo que me tire da sua vida pra sempre.
-Eu estou muito chateada com você, mas eu... Acho que eu teria feito igual a você, April. E invés de ser você
querendo se desculpar comigo, poderia ser eu no seu lugar.
-Não quero que pense em mim. Só quero te ver feliz.
-E eu quero que você seja feliz. - coça o olho. - Não será fácil toda vez que eu te ver e ver o Tom, não me
lembrar que vocês dois já se envolveram, mas Brittany também ficou com Bill e você gostava dele.
-Eu também errei, mas eu e April estamos bem. Nós queremos te ver bem agora.
-April. - ela se levanta e caminha na minha direção. Eu me levanto e me distancio. Ela vai querer me dar na cara
de novo! - Não quero perder uma amiga. Não quero pensar no lado podre, mas sim, em todas as vezes que você
conversava comigo quando eu me sentia um lixo, quando você sempre tentava me deixar bem. Eu sei que se o
cara ficar em cima de qualquer garota e ele for lindo, não sabemos até quando vamos nos segurar. Eu teria
feito a mesma coisa que você. Acho que todo mundo faria.
-Eu falava pra ele sobre você, mas ele me procurava.
-Eu sei, você já disse. Não quero mais falar sobre isso. Só quero guardar coisas boas de você. - seus olhos enchem-
se d'água. Ela me abraça de repente. - Eu te perdoo, mas tenho que me acostumar com isso aos poucos, ok?
-Ok. - sorrio e a aperto. - Me perdoe por tudo, tudo mesmo. - choro. - Eu sempre coloquei você em primeiro lugar, me
arrependo de tudo.
-Eu sei, estou vendo. - limpa as lágrimas. - Mas o que eu faço agora? Eu o amo, mas ele tem que aprender a ser
fiel a mim se quiser ficar comigo. Você que o conhece melhor, o que faria?
-Tem duas opções. Ou você volta com ele e dá outra chance ou você deixa ele sofrer pra aprender e gostar mais
de você. Então, se vocês voltarem, ele vai estar andando na linha. Não vai ter coragem de fazer nenhuma
besteira e o Bill vai nos contar se ele te trair.
-Não vou conseguir beijá-lo. - diz triste.
-Se eu fosse você, - começa Brittany. - dava um gelo nele até ver que ele está sofrendo. Faça isso por mim, porque
eu sei que ele não vai com a minha cara, faça isso pela April e por você mesma.
-Será que eu consigo?
-Consegue sim! - diz Brittany como se entendesse do assunto. - Quando você o ver, pense nas besteiras que ele já
fez só pra você ficar com raiva quando estiver perto dele. Mostre que você não está nem aí. Finja!
-E vai funcionar?
-Que homem gosta de ser rejeitado? - ri. - Duvido que ele não fica na sua mão.
-Acho que ele já está na sua mão. O Bill disse que ele gosta de você de verdade.
-Eu achava que sim, mas quando ele me traiu, mudei meu pensamento.
-O Tom era um galinha, Andy. Ele está assustado com o que ele está sentindo, eu já falei. É óbvio que é isso!
-Tudo bem, vou tentar ignorá-lo e vamos ver se ele muda.
-Quem tem que mandar num relacionamento é a mulher, a última palavra deve ser dela. Mamãe sempre dizia isso.
Senão o homem te trai e te faz de boba.
-Vocês me ajudam?
-Claro! - digo animada.
-Ótimo!
Notas Finais:
Certo. Foi muito rápido a Andy perdoar a April? R: É como a Andy disse, teria acontecido o mesmo que aconteceu
com a April com qualquer pessoa. A Andy a perdoou, mas levará um tempo pra se acostumar a ter aquela velha
amizade com a April novamente. Todo mundo nessa fic erra, já deu pra ver, né?
E digo uma coisa, o Bill vai errar ainda! Só falta ele e a Andy. A Andy vai castigar o Tom feio ainda futuramente!!

O que está acontecendo com o Tom, o motivo que o fez trair a Andy, é porque ele sempre foi um galinha e está se
sentindo confuso porque ele gosta da Andy e tem que se acostumar a ser de uma garota só. E ele tem medo de se
machucar. Acredito que ele seja assim na vida real sabia? Fica com muitas nas noites pra não sofrer por amor. O que
vocês acham?

Agora, nos capítulos futuros, o casal principal será April e Bill, e vamos saber sobre os sentimentos deles.
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Ele Gosta de Você! escrita por xxx_MaRy_xxx
Notas do Autor:
Olá, meninas!
Vou atualizar, pode?
Vamos saber sobre os sentimentos do Bill...
Os dias foram se passando e foram difíceis pra Andy. Quando Tom a procurava, seja vindo em nossa casa ou
ligando, ela era super séria com ele mas depois sempre chorava. Eu sei bem, ela queria beijá-lo, abraçá-lo, invés
de ter que ignorá-lo. Sei como é difícil, até porque, eu tive que fazer isso para esquecê-lo. Mas aos poucos, ela
conseguia se sair muito bem. Bill dizia que Tom ficava mal achando que Andy não gostava mais dele. O Bill
me contava tudo e eu contava ás meninas.
Depois daquele beijo, ele me tratou normal, não falou sobre o beijo e nem tentou me beijar novamente. Por
mais que conversássemos, ficava um clima estranho. Eu não entendia nada, aquela noite parecia que ele sentia
algo por mim, mas depois, parecia que não. A única coisa que eu sabia, era o quão nervosa eu ficava quando estava
perto dele. Minhas mãos suavam, meu coração acelerava. Mas era gostoso. Eu me senti assim quando foi com Tom,
mas com o Bill, eu não precisava ter medo de nada. Não tinha outra pessoa envolvida.
Ele estava me encantando de uma forma que eu me permitia ser encantada. Eu queria. Queria estar mais apaixonada
por ele, pensar nele o tempo todo. Era só conversar com ele sobre qualquer coisa, que eu voltava pra casa, fechava a
porta e ficava rindo que nem uma boba.
Ele tinha voltado a me conquistar, mas era um sentimento diferente de quando eu gostava dele quando lhe escrevia e-
mails e quando o vi por aqui nos primeiros dias.
Eu fui sendo amiga dele, não queria estragar nada. Vai que se eu me declarasse, ele não ia querer mais conversar
comigo? Eu poderia parecer uma boba falando sobre mim e ele dizer que eu estava confundindo. Mas acho que ele
ficava nervoso perto de mim, e as meninas chegaram a notar o nervosismo dele...
-April, - Brittany me olha rindo. - Você viu como ele estava nervoso? - exclama.
-Eu também percebi! O copo na mão dele ficava tremendo! - Andy solta uma risada.
Estamos em nossa casa, na piscina. O Bill acabou de sair daqui.
Pulo na piscina.
-Ele gosta de você. - diz Brittany convicta. - Tenho certeza absoluta.
-Também acho. Ninguém fica tremendo perto de outra pessoa assim... Ele gosta mesmo de você.
-Não tem nada a ver gente. Dá pra ver que eu gosto dele?
-O que? - exclama Andy. - Você fica com os olhos maiores e brilhantes olhando pra ele. O garoto já deve ter
percebido.
-É tão nítido assim?
-Não dá pra disfarçar, April. É impossível.
Quando Andy ignorava o Tom, ela corria pra contar pra Brittany e eu ficava na minha esperando ela me
procurar e me contar. Aos poucos ela foi voltando a conversar mais comigo, a me contar as coisas.
 Aprendeu a confiar em mim novamente, mas sei que o que aconteceu nunca será esquecido. Ela só tenta não
se lembrar.
 
[Bill]
-Eu vou esquecer essa garota! - digo subindo a escada.
-Não acredito! - exclama ele e me segue.
-Eu não posso gostar dela! - grito e entro em meu quarto.
-Eu sabia que você gostava da April! Eu sabia! Mas ela é escrota, Bill! Tenho certeza que ela fica falando pra
Andy me ignorar. - cruza os braços e se encosta na porta.
-Eu não posso gostar dela! - ando de um lado para o outro. - Ela ficou com você, dormiu com você! Eu não quero
isso pra mim! Se vocês não tivessem ficado juntos, não teria problemas!
-Por isso que você fica todo calado aí, né? Fica todo estranho, nunca quer conversar. Eu sabia que tinha algo
errado. Desde aquela fanparty, quando você começou a falar com ela, você ficou todo estranho.
-Eu não gostava dela naquela época. Eu tinha descoberto que ela era aquela garota que me mandava e-mails,
se lembra?
-Mas ela não era a Brittany?
-Não! Era a April! A April que mandou a Brittany dizer que era ela.
-Você não me conta nada!
-Você nunca pergunta! - faço bico.
-Eu que sou um idiota mesmo! - exclama. - Você me enche de perguntas e eu fico te contando tudo! Você não fica
dizendo pra elas que eu estou mal por causa da Andy não, né?
-Não. - minto. - Claro que não!
-Ainda bem. Mas quer saber, cansei de ficar correndo atrás dela. Ela não vai voltar comigo mais!
-Você não gosta mais dela?
-Gosto. - diz devagar.
-Sabe qual o seu problema? Você quer que a Andy fique com você mas não quer deixar de ficar com as outras
garotas! Ninguém vai querer namorar com você! Você tem que escolher, ou você fica só com ela, ou fica com as
outras e deixa ela pra lá.
-Eu gosto dela, mas e se eu me ferrar? Não estou a fim de sofrer por mulher nenhuma.
-Mas será que você não está vendo que você já está sofrendo?
-O que eu faço? - coça a testa. - Será que ela nunca vai me perdoar?
-Você tem sorte porque ela não parou de falar com você, Tom. Ela te trata muito bem. Se eu estivesse no lugar dela,
já teria te mandado ir à merda! Mas quem sabe se você parar de ficar procurando ela, ela não fique com medo
achando que você parou de gostar dela? Ela pode começar a amolecer e pode te perdoar.
-Tenho que fingir que não estou nem aí?
-Seria bom. Faça igual à ela. Converse normalmente, mas não ficque ligando pra ela depois que estiver longe da
menina. Dê um tempo, você não deixa a garota respirar!
-Certo. - levanta a calça. - Mas e você? Você gosta da April. Por mim, você deixava essa garota pra lá. Não gosto
dela.
-Pare com essa implicância! Ela fala com você direito e você só fica ignorando ela. Você que começou tudo! Deveria
se desculpar com ela.
-Será que se eu me desculpasse com ela, a Andy ia gostar?
-Você não tem que fazer isso só pela Andy, mas você deveria conhecer a April melhor. Ela é uma ótima pessoa. Eu
digo isso porque eu converso com ela sobre tudo e antes eu não gostava dela.
-Vou ter que passar por cima do meu orgulho pra pedir desculpas pra ela? - gira os olhos. - Eu não sou assim!
Meu “eu” está desaparecendo. Que Tom Kaulitz é esse que estou me tornando? Estou gostando de uma garota,
sofrendo por ela e vou ter que me desculpar com uma retardada. Vou pensar sobre isso. Vou tentar ver um jeito
melhor.
-Não tem outro jeito, Tom. A Andy tem que ver que você mudou e seria um bom começo fazer as pazes com a amiga
dela.
-Mas ela pode ficar com ciúmes.
-Antes até que ficaria, mas eu estou achando que ela gosta de mim. - coloco a mão no queixo. - Ela fica meio
nervosa quando fala comigo... Eu reparo bem... Fica me olhando toda hora...
-Então vocês dois estão apaixonados. - conclui ele. - Vai ser meio estranho te ver com ela, mas sei lá, faça o que
você quiser.
-Eu não vou conseguir! Não vou conseguir ficar perto dela mais uma vez e não beijá-la com vontade e não vou
conseguir me esquecer que vocês já ficaram juntos quando eu a beijar. Eu simplesmente não consigo me
esquecer!
-Ainda bem que eu não te contei os detalhes. - ri.
-Isso! Me ajuda a ficar pior mesmo!
-Então, você vai fazer o que?
-Eu já pensei em conversar sério com ela e ver se a gente podia namorar. Tenho certeza de que o nosso namoro
não será como foi meu namoro com a Brittany, porque eu não gostava da Brittany. Mas você arruinou tudo! O
que eu faço?!
-Vai lá, e pede ela em namoro logo! Larga de ser chato! Se você não fizer isso, vai ficar aí todos os dias com
cara de bunda!
-Como se você não ficasse! Então, vamos lá! Eu vou conversar com aquela garota e você vai pedir desculpas
pra ela e mostrar pra Andy que você mudou.
-Mas já? Não estou pronto pra engolir meu orgulho! - exclama espantado.
-Então, você vai ter que ficar me vendo com cara de bunda e vai ter que escutar tudo o que eu falar sobre ela.
-Ah, não! Vamos lá então. Merda!
-Espere!
Corro até o banheiro e escovo os dentes. Volto para o quarto e pego uma bala. Enfio umas no bolso.
-Vamos logo então. Puta merda, logo agora que está chovendo mulher gostosa! - reclama Tom.
-Se você ficar com esse pensamento, pode esquecer a Andy e parar de ficar falando que gosta dela. Vamos.
[/Bill]
Notas Finais:
Esses pensamentos do Bill a respeito da April com o Tom, sinceramente, eu também pensaria isso. Imagina você
gostar de um garoto que se envolveu com a sua irmã! Pelo menos eu ia achar estranho e ficaria assim como Bill. E
vocês?

Terá mais!
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Desculpar Tom Kaulitz? escrita por xxx_MaRy_xxx
-Oi. - digo quando vejo Bill na porta.
-Posso entrar?
-C-Claro. - dou espaço para ele e Tom aparece logo atrás. Olho para ele e ele me encara sério. Não adianta, é o
único que me ferrou na história e que vai me odiar pra sempre.
Fico com receio de cumprimentá-lo, mas por educação, solto um “oi” fraco. E ele responde no mesmo tom
adentrando.
-Bem, a Andy não está. - digo. Talvez Tom saiba que ela não está.
-Onde ela foi? - pergunta ele.
-Ia sair com os amigos depois da faculdade. - explico. É verdade, mas foi ótimo ele perguntar porque vai ficar
enciumado.
-Sair com os amigos? - exclama. Bill o olha feio. - Hum, legal. - diz Tom como se não se importasse.
-Não viemos falar com ela. - olha para Tom. - Tom quer falar com você.
-Falar o que comigo? - franzo a testa. - Aconteceu alguma coisa?
-April, é que... - começa a falar, mas parece que não consegue continuar. O que está havendo? - E-Eu queria... Me
desculpar por tudo que te fiz. Eu sei que fiz tudo errado mas eu queria que você me desculpasse.
-Por que logo agora?
-Tom é muito orgulhoso. - interrompe Bill. - Mas ele finalmente teve coragem de vir se desculpar.
-Eu não costumo pedir desculpas. - diz fazendo bico.
-Mas você sempre pede à Andy. - digo.
-E só não quero que a gente fique assim. Você já está bem com a Andy e ela te perdoou.
-Foi difícil nossa amizade ser como era antes. Muito difícil.
-Vo-você me desculpa? - engole em seco. Pode estar sendo humilhante pra ele vir até aqui e me pedir desculpas.
-Tudo bem. - digo depois de um tempo. - As pessoas merecem uma segunda chance.
-Que bom! - exclama Bill.
-Andy vai gostar de saber disso. - sorrio. - Você gosta dela de verdade, não é?
Ele desvia o olhar, como se não quisesse falar.
-Não é?
-Sim. - me olha. - Mas e ela?
-Ela te ama.
-Sério? Mas por que ela finge que não gosta?
-Pra não se machucar. Por que você não conversa com ela e mostra pra ela que mudou?
-Já tentei mil vezes. Cansei!
-Se você estivesse falando comigo há um tempão, eu teria te ajudado. É obrigação minha depois de tudo aquilo.
- digo.
-Então me ajuda. - pede ele.
-Conversa com ela. - olho para a porta que se abre. Eles olham para trás.
Andy aparece com Brittany.
-Oi, meninos. - diz Andy. Talvez não tenha saído com os amigos. Ela está tentando disfarçar, mas eu sei que
acabou de ficar nervosa assim que o viu aqui.
Tom a cumprimenta normalmente e age assim como ela, como se nada estivesse acontecendo.
-O que fazem aqui? - pergunta Brittany fuçando em seu celular.
-Viemos falar com a April.
-E...? - diz Andy.
-Vim me desculpar com ela por tudo o que aconteceu.
-Verdade? - Brittany o olha sorrindo.
-Sim. - diz Tom sério.
-Mas por que logo agora?
-Eu precisava disso. - enfia a mão no bolso e retira um maço de cigarros. - Vou indo nessa.
-Ah, mas não vai mesmo! - exclamo. Olho pra Andy. - Andy, vá conversar com seu namorado!
-Ele não é meu namorado! - diz surpresa.
-Vocês se gostam e não podem ficar separados!
-Não, April, está tudo bem. - diz Tom calmo. - Vou fumar lá fora.
-Não vai fumar, não! - Andy retira o maço de cigarros da mão dele. - Já falei que é pra parar de fumar!
-Está vendo, ainda se preocupa com o namorado! - diz Brittany. - É o Joe. - sai para falar com ele ao celular.
-Vocês precisam conversar. Eu não aguento mais ficar ouvindo o Tom falar da Andy. - Bill gira os olhos.
-E eu não aguento mais a Andy falando do Tom. - cruzo os braços.
-Quer conversar? - Andy pergunta ao Tom. Acho que ela amoleceu o coração. Ele fez bem em vir me pedir
desculpas.
-Não precisa. Você já me disse tudo o que queria. Não quero te perturbar mais. E me desculpa por ter te
enchido o saco. - caminha até a porta.
-Tom! - ela o chama.
-O que foi? - pára perto da porta.
-Vamos no meu quarto conversar. - aperta o fichário com força entre o peito.
-Se você faz questão. - diz sério.
Andy caminha na frente e sobe as escadas. Tom fica para trás, e quando ameaça subir as escadas, sorri de
orelha a orelha e faz sinal de positivo.
Eu e Bill ficamos aliviados. Mas Tom aparece novamente.
-Agora é a hora de vocês conversarem. April, o Bill quer te falar algumas coisas. Hihihi. - sobe as escadas
correndo.
Mas que safado! Então, ele estava fingindo que não estava ligando quando o que mais queria era um convite da
Andy! Esse Tom sempre será um mau caráter! Haha
Mas o Bill quer falar comigo? O que será?
-April. - começa Bill. - Tenho que ir.
-Mas... Você não queria falar comigo? - pergunto confusa. Ele olha para a minha boca e morde o lábio inferior.
-Não, não tenho nada para falar. - caminha andando de costas virado para mim. - Tenho que ir. Boa noite. Durma
bem. - vira-se e abre a porta.
Fico parada imóvel com cara de panaca sem sair do lugar. Não entendi nada! Nada mesmo!
Subo para meu quarto e vou me deitar.
Notas Finais:
Eu também sou difícil pra pedir desculpas...

E nos próximos...
"Bill: -Você... April, você gosta de mim?"

"-Eu pensei que você pudesse ser ela.


-Ser ela quem? - viro-me para trás.
-A minha namorada. - conclui."
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Eu Pensei que Você Pudesse Ser Ela escrita por xxx_MaRy_xxx
Notas do Autor:
Hey! Vou deixar um postado porque vou viajar amanhã e não sei se vou conseguir atualizar a fic.
Então, este capítulo é um presente para vocês.
Apaixonem-se!
No dia seguinte, acordei e me arrumei para ir para um estúdio gravar um comercial para a TV. Assim que abri a
porta, dei de cara com o Bill. Acho que ele ia tocar a campainha, mas aí eu abri antes e nos assustamos um com o
outro.
Ele disse alguma coisa como querer falar comigo e não poder mais esperar, mas eu estava com tanta pressa que não
pude ouví-lo direito e eu disse que conversaríamos quando eu voltasse para casa.
Quando voltei para casa, encontrei Andy feliz pela casa. Tom havia dormido em nossa casa com ela e eles
fizeram as pazes. Mas diz Andy que não vai se deixar envolver tanto, mas ela já está envolvida ao máximo desde
sempre. Acho que eles foram feitos um para o outro. Ela ficou muito feliz ao saber que todos estamos perdoados e
nos dando bem.
Nós demos umas voltas pela cidade para comprar umas roupas. Nós três. Nossa amizade estava mais forte do que
nunca.
Quando voltamos, vimos Bill saindo de nossa casa...
Saio do carro e as meninas caminham na frente me deixando para trás.
-April, eu vim para falar com você. Não pude vir mais cedo porque estava com a banda.
-Podemos conversar agora. - sorrio e caminho até minha casa.
-Como foi o comercial?
-Foi simples, precisei falar apenas três frases. Era para tintas de cabelo.
-Hum. - caminha ao meu lado. - Espere. - toca em meu braço. Paro em frente a ele.
-Sim?
-Você... April, você gosta de mim?
-O que? Quem te falou isso?
-Eu só estou perguntando. Ninguém me disse nada. Mas eu quero saber.
-Bem, você é legal. É uma boa pessoa, Bill.
-Não é isso o que eu quero saber, April. - faz bico. - Você me ama? Gosta de mim? Sente alguma coisa por mim?
-Por que quer saber?
-Porque eu preciso saber.
-Vamos entrar e conversar melhor.
-Agora. - segura em meu braço delicadamente me fazendo parar de caminhar novamente. - Preciso saber
agora. Se eu entrar com você, vamos conversar sobre outras coisas... E eu preciso saber agora. O que você
sente?
-O que você sente, Bill?
-Eu perguntei primeiro.
-Diga você primeiro. Se disser, eu digo.
-Eu acho que estou apaixonado por você. - diz passando a mão no rosto. - Mas eu não quero sentir isso e... Ah,
você e o Tom...
-Eu e o Tom não existe mais! - exclamo puta da vida. Vão me lembrar isso a vida toda? - O que você quer?
-E-Eu... Não sei...
-Você é muito confuso. Você está procurando por uma namorada, tenho certeza de que vai encontrá-la. E essa
garota não seria eu. Você não pode dizer às pessoas o que você acha. Você deve ter certeza.
Caminho e o deixo pra trás.
-Eu pensei que você pudesse ser ela.
-Ser ela quem? - viro-me para trás.
-A minha namorada. - conclui.
-Sem chances! Chega de sofrer! - continuo seguindo.
-Eu não pensei que fosse ser tão difícil.
-Melhor nós não misturarmos as coisas. - digo com o coração apertado. É tudo o que eu mais quero, ser a
namorada dele, mas e se eu me machucar de novo? Não posso me render. Não posso!
-Quem você está pensando que eu sou? Você acha que eu vou te machucar? Acha mesmo que sou assim? Meu
Deus, eu estava esperando a garota certa aparecer e quando ela aparece, ela se recusa a namorar comigo? -
exclama.
Páro com a mão na maçaneta.
-Namorar sério mesmo? - viro-me para ele. - Você quer mesmo namorar comigo?
-Você não quer, não é? - diz murcho.
-Você sente que me ama tanto assim pra querer namorar comigo? Ou eu serei apenas mais uma companhia?
-Não, eu quero você. Quero você como minha namorada. - caminha lentamente até mim.
-Promete que vai parar de fumar e de beber tanto?
-Eu só fumo pra relaxar. Eu nem tenho bebido tanto nas festas que vou. Não posso prometer...
-Eu vou dormir. - dou as costas para ele e abro a porta.
-Você ainda não respondeu. Quer ser a minha namorada? - ouço sua voz se aproximando.
-Aceita! - ouço uma voz vindo de dentro de casa. Brittany e Andy aparecem no canto. Estão nos espiando.
-Aceita, boba! - sussurra. Eu rio delas.
-Saem daí, por favor. - digo baixinho.
-April? - Bill toca em meu ombro. As vejo subindo as escadas correndo rindo horrores.
-Eu não sei.
-Confie em mim. Não vou te decepcionar.
Viro-me para ele e sorrio ao ver seu sorriso.
-Não acha que tem que dar um beijo no seu namorado?
Eu rio. Não acredito que vou me render a ele. Eu me rendo! Eu me rendo! Eu-me-rendo!
Ele me puxa e se encosta na parede ao lado da minha casa.
-Venha cá. - me puxa para mais perto e fico em pé entre suas pernas. Ele abaixa mais para ficar numa altura boa. -
Você é mais linda vendo assim de perto. – acaricia meu rosto - Tem certeza que você quer um namorado como
eu? – sussurra perto da minha boca. Encosta sua testa na minha, está olhando para a minha boca.
-É tudo o que eu mais quero.
Ele me puxa mais pra perto dele. Corpo com corpo. Uma mão vai na minha cintura e a outra na nuca. Junta seus
lábios com os meus. Estamos nos beijando! Delícia!
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Tom e Andy Terminam Pra Valer escrita por xxx_MaRy_xxx
Notas do Autor:
Olá, meninas!! Desculpa a demora!!!
Eu prefiro atualizar a fic quando já li algumas fics pra não acumular fics pra ler e responder reviews, mas vou
atualizar.
Este capítulo é pequeno e postarei mais um depois deste.
Dias depois, Bill me apresentou aos seus pais como sua namorada. Eu fiquei tão feliz! Tudo estava indo bem. Eu
e Bill, Andy e Tom, Brittany e Joe. Nada poderia estragar. Tom estava andando na linha e Bill e eu o avisamos que se
ele fizesse alguma sacanagem com a Andy, íamos contar à ela. Ele ficou todo preocupado e disse que não ia mais
traí-la.
Bill disse a todos que estava namorando e apenas disse meu nome, mas logo descobriram que eu era sua
namorada e recebi muitos convites para entrevistas, mas recusei a todos.
Eu sabia que se eu desse brecha para isso, eu ia conseguir atuar em filmes fantásticos, mas eu não queria aproveitar a
fama dele. Eu tinha que continuar subindo cada degrau até chegar onde eu queria. Não queria a participação dele
nisso. Jamais!
Andy, ao ver todo o tipo de pessoa me seguindo e eu ter que andar com seguranças, achou melhor Tom não contar
a todos sobre eles. Ela tinha tirado isso da cabeça quando voltou com ele. Estava mais madura.
Mas com o passar do tempo, Andy e Tom começaram a ter brigas frequentes. No começo do namoro, o Tom
era compreensivo e sempre conversava com Andy por causa de ciúmes. Eu conversava com ela também e
parecia que ela estava me ouvindo, que ia tentar contornar isso, afinal, nossos namorados eram famosos e não
podíamos fazer nada.
Só que tudo foi piorando. Tom parou de só ficar escutando as grosserias dela, e ela dava cada tapa nele... Ela
queria vasculhar o celular dele todo santo dia, queria ver se tinha algum contato novo na lista, queria ver
todas as chamadas. Ela estava pirando!
Não conseguia confiar no Tom de maneira alguma e como Tom odiava cenas de ciúmes, a deixava falando sozinha,
mas depois de algum tempo, a procurava e eles faziam as pazes.
Andy dizia que ia traí-lo pra quando ele a traísse, ela não sofrer tanto, mas eu disse que isso só pioraria. E Tom
estava tão na linha, mas tão na linha, que acabou se rendendo e a deixando fazer uma limpa na lista telefônica
dele. Ele fazia de tudo para não brigar.
Mas ele também era ciumento. Ele queria saber todos os passos da Andy. Ela reclamava, mas sei que gostava de
vê-lo daquele jeito. Ele tentava não demonstrar ciúmes, ele só perguntava algumas coisas, mas não brigava assim
como ela fazia.
O namoro deles estava deixando a mim e ao Bill nervosos. Nós tentávamos ajudá-los, mas eles não nos ouviam. Um
queria jogar a culpa no outro. Tom reclamava que Andy era ciumenta demais e Andy reclamava que Tom estava a
traindo. Mas Bill disse que ele não a traiu nenhuma vez. Acho que Tom não esconderia do próprio irmão.
O namoro daqueles dois teve muitas indas e vindas. Eles terminavam mas sofriam. Não conseguiam se desgrudar.
Mas os dois decidiram que não dava mais para ficarem juntos. Eu e Bill sentimos tanto...
Andy disse que estava namorando com um colega de Faculdade e Tom conheceu uma menina chamada Chris. Dava
pra ver que eles estavam tentando esquecer um ao outro, mas eles juntos, não dava certo. Talvez fosse melhor eles
ficarem separados por um tempo. E esse tempo que deram, ninguém procurou ninguém. O negócio foi sério mesmo.
Enquanto meu namoro com o Bill estava sendo mil maravilhas. Nos dávamos muito bem e eu tentava contornar
alguns ciúmes que eu tinha dele.
Eu recusei o convite para fazer o filme. Não queria ir para New York e deixar o Bill. Ele queria aproveitar os últimos
dias de tranquilidade pois depois a banda ia começar a gravar o novo álbum.
Eu fazia tudo por ele. Ele realmente era o garoto que eu amava.
Um ano depois...
Notas Finais:
Sobre Andy e Tom: Tom realmente foi fiél à Andy e ela que pisou na bola com seus ciúmes excessivos e discussões.
Ninguém aguenta isso, né?
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Um Ano Depois... escrita por xxx_MaRy_xxx
Um ano depois...
[Andy]
-Bill, você bebeu demais! - diz David.
-Calma! - tento carregar April.
Ela e o Bill estão bêbados. O Georg está carregando o Bill e eu a April. O David não para de reclamar. Está
reclamando que o Bill está bêbado, como se ele não estivesse também. Na verdade, todos nós estamos, mas não como
a April e o Bill. Esses dois parecem que disputam quem vai beber mais! Grrr!
-Você não conversa com seu irmão? Ele bebe demais! - digo ao Tom.
-Andy, ele sabe o que faz. - ele pega a April no colo.
-Eles são muito fracos pra bebida!
Estamos saindo de uma festa em Paris.
-São um prato cheio para os repórteres. - diz David ajudando Georg a carregar Bill.
Nos aproximamos do carro em que nós quatro viemos e vamos embora. David e Georg e Gustav seguem em outro
carro logo atrás.
Sento-me no banco de trás com os dois enquanto Tom dirige.
-Terminou com o namorado, é? - começa Tom.
-Por que quer saber?
-Não está com a aliança de compromisso que ele te deu...
-Terminamos. - digo séria evitando olhar o retrovisor. Acho que ele está me olhando.
Tom está solteiro também. Ele investiu na garota errada que só queria aproveitar a fama dele e se ferrou.
Descobriu alguns chifres.. Hoho
-Você dizia que o amava... Eu sabia que não ia durar. O cara era um bundão.
Ficamos um tempo em silêncio. Depois, ele começa a rir.
-Do que está rindo? - pergunto.
-Das nossas brigas. Hoje em dia é engraçado lembrar delas.
Eu solto uma risada baixa. Eu também sempre fico me lembrando de tudo. Nosso namoro foi difícil. Eu nunca tive
vocação pra ser namorada de um famoso e ainda por cima galinha. Depois que terminamos, eu sofri, e não nego
que eu ainda o amo, mas tento não ficar me preocupando em saber o que ele faz o tempo todo.
-Posso te falar uma coisa? - pergunta.
-Sim.
-Você está linda hoje. - diz e fica atento ao volante. Eu não digo nada.
Chegamos em nosso hotel e os meninos nos ajudam a tirar a April e o Bill do carro.
Deixamos os dois no quarto de Tom, com a roupa do corpo. Quando eles acordassem, eles tomavam seus banhos.
Tom ia ficar no quarto do Gustav ou do Georg, mas como estávamos com fome, combinei com ele de pedirmos
uma pizza. Ele ia tomar um banho e iria até o meu quarto.
Ainda era bom conversar com ele como se ele fosse uma pessoa normal. Era até divertido. Depois de um longo
tempo, depois que terminamos, eu aprendi a tratá-lo bem, assim como ele me tratava. Deixei minha raiva por
ele não estar mais comigo de lado e tivemos muitas conversas como se fôssemos amigos, mas eu nunca deixei de
amá-lo, mas precisávamos realmente ficar longe.
Estamos sentados no tapete do chão comendo nossa pizza.
-Quem era aquele cara que você estava conversando?
-Era o Taylor, o conheci lá.
-Hum... - vira a bebida na boca.
-Ele é americano.
-Sei... Pensei que ele estivesse a fim de você. - insinua.
-E estava mesmo. - digo deixando um leve sorriso aparecer. Ele está com ciúmes.
Ele para de mastigar e olha pra mim.
-Mas ele não faz o meu tipo. - completo.
-O que o cara da festa tinha que você não gostou?
-Ele só sabia ficar falando dele enquanto eu esperava ele dar o primeiro passo. E ele não era bom de papo.
-Quando o cara é bonito, não precisa ter papo, é só ir beijando.
-Igual você faz?
-Exatamente.
-Só fica com as meninas porque é famoso.
Ele me olha com a boca suja de molho.
-Isso me ajudou a ficar com mais garotas, mas como não nasci feio, não preciso mover uma palha.
-Se nascesse feio, estaria perdido. Você não ia saber o que falar pra garota. - pego um guardanapo e limpo sua boca. -
Você se acha muito.
-Desculpa. - abaixa a cabeça e volta a me olhar em seguida. - Se eu não fosse famoso, como você ia me imaginar
chegando em você?
-Nós teríamos que ficar nos encarando por um tempo.
-Hum.
-Os olhares são os melhores. Depois, íamos rir um para o outro. - levanto-me do chão. - Se nós estivéssemos numa
festa e ele se aproximasse de mim...
-Mostre-me. - ele se levanta.
Notas Finais:
A coisa vai pegar fogo! hihih
Continua um dia...
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Amigos Não Ficam escrita por xxx_MaRy_xxx
-Os olhares são os melhores. Depois, nós íamos ficar rindo um para o outro. - levanto-me do chão. - Se nós
estivéssemos numa festa e ele se aproximasse de mim...
-Mostre-me. - ele se levanta.
-Nós íamos ficar dançando.
Tom começa a dançar. Está engraçado.
-Qual música tocaria? - pergunta.
-Hum... - penso. - Qualquer uma que te faça dançar.
-Certo. - continua dançando.
-Depois dos olhares... Ele teria que falar coisas no meu ouvido.
Tom se aproxima mais de mim finge que está falando coisas. Nós dois começamos a rir.
-Mas eu não ia precisar dizer nada, eu ia te beijar quando eu quisesse. Está vendo? Eu faria sucesso se não tivesse
fama porque você me acha um gato.
Eu rio e dou um leve empurrão nele.
-Vamos fazer de outro jeito. - propõe. - Um jeito melhor. - se distancia. - Eu te vejo na festa e depois que eu ver
que você está na minha, eu me aproximo de você e seguro em sua cintura por trás.
Tom faz comigo exatamente o que fala.
-Eu te viro pra mim com força e ficamos muito próximos. - se distancia. - Espere! - vai até o som e deixa uma
música romântica rolar. Volta para perto de mim e segura em minha cintura. - Se chegasse na menina quando
estivesse tocando uma música romântica, seria melhor. Ela ia se lembrar de mim quando ouvisse a música
depois. - sorri. Junta nossos corpos e dançamos juntos ao som da música calma. - Você está linda. - sussurra. Eu rio
sem graça. - Se você sorrir pra mim, é porque eu posso dar o próximo passo. - ele encosta sua testa na minha.
Está sério olhando pra minha boca. Acaricia meu rosto suavemente com uma das mãos. - Vamos fazer dois tipos de
cara.
-O primeiro, qual seria?
-O cara que faz com cuidado. - aproxima sua boca da minha. Ele vai me beijar! Sinto tanta falta dele.
Ele quase me beija e se distancia.
-Viu! Esse cara ia te beijar com delicadeza. - faz uma pausa. - Agora o outro cara. Eu aproximo seu corpo ao meu
com força. - ele faz exatamente isso. O encaro assustada. - Se a menina fizer essa cara, é porque ela não está
gostando?
-Não! É porque é isso o que ela quer. - sussurro olhando sua boca.
Ele começa a beijar meu pescoço.
-Eu tiro ela da pista de dança e a levo para um canto. - ele me puxa pra perto da parede. - Se ela for mais baixa,
eu tento ficar na altura dela. - se encosta na parede ficando numa altura boa pra mim. - Será que ela vai gostar?
-Vai... Se ela estiver mesmo a fim do cara, ela vai gostar.
-Mas se eles estivessem sozinho num quarto, ela ia deixá-lo fazer isso? - ele desabotoa dois botões da minha
blusa.
-Deixaria... - digo com o coração acelerado.
Ele abre minha blusa toda. Estou sem sutiã. Mas a blusa cai sobre meus seios.
-Ele faria isso... - aproxima o rosto de mim. - Viu. - sorri e sai da minha frente. - Que menina que não gosta
disso? - ri.
Eu não acredito que ele fez isso! Eu estava envolvida! Totalmente envolvida!
Abotoo minha blusa.
-Desculpa ter aberto sua blusa. - senta-se no sofá. - Mas eu não vi nada, não se preocupe.
Sento-me ao seu lado.
-Está com raiva de mim? - me olha.
-Não... Não... - digo séria. Só estou me perguntando porque ele parou!
-Vou te falar uma coisa com sinceridade...
-Falar que?
-Seus seios são os mais bonitos que eu já vi.
Fico sem graça. Quando deixamos de ser namorados, me acostumei a não ter tanta intimidade com ele.
-É sério! E eu quase te beijei ali mesmo.
O encaro pasma.
-Pensei que se eu te beijasse, você poderia me odiar. Nós dois estamos carentes e se nós ficássemos novamente,
seria pra voltar o nosso namoro. Mas eu não quero ter nada sério com ninguém.
-Somos amigos agora, Tom. Eu também não quero me envolver com ninguém. Eu ia me sentir mal se ficasse com
você.
Ele olha pra mim passando a lingua no piercing e olha meus seios.
-O que foi?
Ele balança a cabeça para os lados como se tentasse desviar algum pensamento.
-Dá pra você trocar de roupa?
-Por que?
Ele ri.
-Essa sua saia está muito curta e sua blusa é muito fácil de desabotoar. E dá pra ver o bico dos seus seios.
-A saia não é curta.
-Ah, é sim. Já vi sua calcinha.
-Viu? E como ela é?
-Diga-me você. É daquelas pequenas que você costumava usar?
-Sim.
-Nossa! - ele bate no sofá e senta-se de costas pra mim. - Se não fôssemos amigos, eu ficaria com você porque
depois não haveria problemas se eu ficasse com outras.
-E amigos não ficam...
-É... - ele se vira e me encara. - Amigos não ficam. - coloca a mão na minha perna. - Você ainda sente alguma
coisa por mim?
-Por que quer saber?
-Porque eu acho que você ainda é caidinha por mim.
Levanto-me e sento-me em seu colo, de frente pra ele.
-O que você acha? - o beijo delicadamente.
-Por que fez isso? - afasta a cabeça para trás perguntando-me com os olhos fechados.
-Porque eu quero muito te beijar.
-Só isso? - ele abre os olhos e me joga no sofá. Agora está por cima de mim. - Só quer me beijar?
Sim.
-Ah, mas não é só beijinho que eu vou querer não.
-Nem eu.
Ele desabotoa minha blusa...
Notas Finais:
O resto fica por conta da imaginação de vocês...
Só terá esse por hoje, preciso organizar os capítulos.
Mini-fic com 3 capítulos novíssima sobre o Tom:
http://fanfiction.nyah.com.br/historia/59517/_O_Que_Voce_Fez_Comigo
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Ciúmes! escrita por xxx_MaRy_xxx
Notas do Autor:
A relação entre Andy e Tom será contata por ela. Os dois serão mais importantes agora porque April e Bill por
enquanto estão bem.
Andy e Tom fingem que são amigos, mas se amam ainda. Hihihi
Estamos a caminho do aerporto. Daqui a três dias os meninos vão tocar em New York. Gustav e Georg estão num
carro com David.
April e o Bill em outro carro e o eu e Tom no último carro.
-Andy? – Tom me olha.
-O que?
-Eu gostei de ontem... Mas eu não quero perder uma amiga...
-Não vai perder.
-Desculpa por termos dormido juntos ontem. Acho que não era para ter acontecido. Não esperava ouvir isso
-Não rola sentimento, não é?
-Não. Só amizade, Tom. - digo fazendo bico olhando para a janela.
-Certo! Então você não ficará com ciúmes se eu ficar com outras, não é?
-Não.Tudo bem! – bufo com raiva.
Chegamos ao aeroporto. Há muitas fãs gritando. Passamos por elas e vamos para o avião rumo a NY.
Depois de horas, chegamos na cidade e vamos para o hotel onde fizemos nossas reservas.
 
[April]
Dia do Show...
Os meninos estão no palco passando o som, as pessoas já estão chegando. Eu e a Andy vamos ver o show do palco
mesmo. Estamos escondidas num cantinho.
-E agora, Tokio Hotel!!!
Os meninos entram em ação. Bill fica por último, dá para ver que está super nervoso. O pessoal grita muito, todos
estão ansiosos! Estou nervosa pelos meninos!!
A primeira música é Noise.
-Quanta gente! – diz Andy olhando para a multidão. – Ainda bem que estamos aqui em cima!
-E você e o Tom hein..?
Ela começa a rir.
-Você não vai acreditar no que aconteceu!
-Não precisa nem me dizer. E como vocês estão agora?
-Apenas amigos. Ele me perguntou se eu ia ficar com ciúmes se ele ficasse com outras.
-O que? Ele te perguntou isso? – assusto-me.
-Sim, mas eu não ligo não. Só ficamos juntos porque estávamos carentes e não rolou sentimento de nenhum dos
lados, mas mesmo assim ele foi muito carinhoso. – ela abre um grande sorriso.
-E você adorou...
-E como!
-Duvido que não rolou sentimento de ambas as partes.
Ela solta uma risada.
No meio do show, eles param.
-O que foi? – pergunto para o Bill que passa por mim.
-Demos uma parada só para repormos as energias.
As luzes se apagam e fica tudo escuro. Vou para o camarim de Bill.
 
[Andy]
April entra no camarim do Bill, e eu esbarro sem querer num garoto.
-Oi! – diz ele sorrindo para mim.
-Olá.
É bonitinho...
Procuro pelo seu nome no crachá.
Marcus é seu nome.
Ele começa a puxar assunto comigo. Ele diz que está ajudando com o som. E me pergunta quem sou. Conversamos
um pouco. Até que o Bill passa por nós e os meninos.
-Tom! – um cara chama pelo Tom.
Vejo o Tom vindo. Ele olha para o cara que está conversando comigo.
-Me dá teu telefone?
Ele olha para mim e para o Marcus. Está vindo sério. Passa por nós olhando para mim e se vira para olhar o
garoto.
-Claro! – passo meu número pra ele e ele segue com os meninos.
Eu e April vamos para o palco novamente para assisti-los.
-O show não acabou galera! – diz Bill e as luzes voltam. Todos gritam pelos meninos. Eles começam a tocar e
percebo que o Tom fica virando pra cá toda hora olhando para mim.
As meninas jogam coisas para eles. Tom pega um urso e joga na minha direção.
-Olha isso! Até urso elas jogam!
Há uma pequena carta amarrada ao pé do ursinho.
-Pra quem será hein... – abro o papel.
-Não faça isso Andy! É maldade.
-Não, vamos ver pra quem é... Pode ser para o Bill.
-Não importa. Não é nosso. Não leia.
Começo a ler.
-É para o Tom!
-O que diz?
-Diz que ele é lindo, que ela mora aqui em NY e deixou o número do celular dela! Grr! – aperto o urso.
-Arrume este bilhete aí pra ele não notar que foi lido.
-Ele nem vai saber desse bilhete! – enfio no bolso e fico com o urso na mão.
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Contato Com As Fãs escrita por xxx_MaRy_xxx
Notas do Autor:
Este capítulo é só pra mostrar que Tom vai estar coma as fãs, o que vai deixar a Andy com ciúmes. Mas cada hora um
sente ciúmes e, muitas vezes, o Tom mostra que está com ciúmes e esconde ao mesmo tempo.
[Andy]
Estou no camarim com o Tom, que está tirando a blusa.
-Cadê meu urso? – ele procura e olha para a minha mão.
-Está aqui. – entrego a ele.
-Ué... Pensei ter visto mais alguma coisa com ele.
-Não tinha nada não... Eu só vi o urso.
Ele se senta no sofá e ameaça tirar o tênis.
-Ei! Vai ficar aí me olhando?
-Desculpa. – ameaço sair do camarim. – Não sei o que tem nesse pé que você tanto odeia.
Ele levanta do sofá. -
Quem era aquele mané lá?
-Ahh, o Marcus? O conheci ali naquela hora.
-Rolou até número de celular.
-Pois é. Ele disse que vai me ligar hoje para sairmos.
-Han... – ele me dá um grande beijo no rosto e vai para o banheiro. – E aí, o que achou do show? – pergunta indo para
o banheiro, mudando totalmente de assunto. Deixa a porta aberta.
-Muito bom, como sempre. Vocês ganham muitos presentes das fãs. – olho os presentes em cima de uma mesinha.
-Elas são muito carinhosas. Pena que ficam histéricas quando nos veem. Seria legal conversar com elas.
-Sei... Conversar... Ficar com elas!
-Pode rolar.
-Grr!
 
[April]
Eles acabam de se arrumar e deixamos o local. Quando chegamos em frente ao hotel, vemos uma multidão de fãs.
Elas começam a gritar quando veem os carros chegando.
-Tokio Hotel!!!!!!!!!!
Os seguranças já estão a nossa espera e há barreiras impedindo que as fãs se aproximem. Gustav e Georg saem do
carro que está em frente ao hotel. Estou os vendo sair daqui de dentro do carro. As meninas estão cantando
Automatic.
O Bill e o Tom saem do carro. Elas gritam mais ainda. O carro deles sai e o nosso chega a frente do hotel para
sairmos.
O Bill entra no hotel, mas o Tom fica para trás.
-Anda, Tom! – diz Andy. Ele está falando com as fãs.
-Deixe-nos entrar com você. - pede uma delas. Ele ri para elas.
Eu e a Andy estamos paradas perto da grande porta olhando para ele.
-Não posso. – diz ele e olha para nós.
-Ahh, deixe, por favor! - pede a outra. Duas fãs falam com ele.
-Deixe-me ir, eu quero ver o Georg!
-E eu quero falar com você!
Ele olha para os dois seguranças que estão perto.
-Pode deixar as duas entrarem. Vê um quarto para elas. – segue junto conosco para dentro do hotel. Nós três
subimos no mesmo elevador. Olho para a Andy, que parece estar com raiva.
-Você chamou aquelas meninas para virem aqui?
Nós olhamos para ele. Ele ri sem graça.
-Ahh, chamei. O Georg disse que queria ficar com alguém e eu a chamei pra eles conversarem.
-Mas e a outra?
O elevador chega no andar. Ele olha para a Andy, ri e sai.
-Ahhhhhhhh!!! – do corredor ouvimos o Bill gritar. Nós três mais o Georg e o Gustav aparecemos na porta do quarto
dele.
-O que foi? – pergunta Tom assustado e entra no quarto.
- Oi! – ouvimos o Tom falar.
Entramos no quarto e damos de cara com uma menina.
-Como entrou aqui? - pergunta Georg.
-Isso é segredo de estado! – diz a menina toda feliz.
-Você não pode ficar aqui! – diz Bill.
-Bill, eu quero te conhecer melhor! Por favor.
-Não pode. – ele olha para mim. A menina olha para mim também.
-Eu sou mais bonita do que ela!
-Isso não vai dar certo! - diz Tom.
-Deixe-me ficar! Eu vou me comportar!
Tom ri e olha para o Bill.
-Bem, já tem duas comigo, aliás, Georg, - ele vira-se para o Georg. - tem uma fã lá para você.
-Sério? É bonita?
-Gata!
-Onde ela está?
-Liga lá pra baixo e pergunta o quarto.
-Eu fico com elas! – diz a menina. – Ou fico aqui no quarto com você! – olha para o Bill.
-Com ele não! Você está cega ou o que? Eu sou a namorada dele!
A menina me olha com cara de nojo. Georg acaba de ligar para a recepção.
-Estão nesse quarto aqui ao lado. Eu vou lá agora.
-Beleza, então leva essa menina com você.
-Leva logo, Georg! – Bill diz olhando pra mim. Georg sai com a menina e o Tom vai junto com ele. Andy está
estranha.
-April, você viu que nem eu sabia que a menina estava aqui né... – Bill se explica.
-Vi, Bill. Eu não vou brigar com você, mas também não posso mentir dizendo que não fiquei com ciúmes.
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Você Vai Sair Com Aquele Cara? escrita por xxx_MaRy_xxx
[Andy]
Mais tarde, o meu celular toca.
-Alô?
-Oi, Andy! – é o Marcus.
Está me chamando para sair com ele. Estou pensando no que dizer. Invento uma desculpa ou saio com ele? A April
está com o Bill, o Tom e o Georg com aquelas meninas, e o Gustav deve estar dormindo.
-Sim! Pegue-me aqui então!
Vou sair com o garoto. Não é porque vamos sair juntos que vou ficar com ele. Me arrumo toda, passo meu melhor
perfume. Coloco uma calça bem colada e uma regata listrada. No pé uso um scarpin pink.
A campainha do meu quarto toca.
-Ah! Assim vou me atrasar! - abro a porta.
É o Tom.
-Vim te chamar para vermos uns filmes. Aqui eles tem um monte de filmes!
-Hum. - faço bico.
-Vai sair?
-Sim. – respondo-o sem olhar para ele, estou procurando meu lápis de olho.
-Está cheirosa. – ele se aproxima de mim.
-Tom, vai deixar as meninas sozinhas?
-Elas acabaram de ir embora. – ele fecha a porta. Saio em direção à porta. Ele está encostado nela.
-Posso sair? O cara já deve estar me esperando.
-Vai sair com um cara que você nem conhece? Você vai sair com aquele cara?
-Vou sair para conhecê-lo, e ele me chamou para ir a uma boate aqui perto.
-Não confio nesse cara. Estou te falando como amigo.
-E como amigo você deveria me apoiar quando eu quero conhecer alguém para namorar!
-Já está pensando em namorar?
-É melhor do que sair ficando com todo mundo.
-Senti que isso foi um fora.
-Talvez. – digo olhando fundo em seus olhos. – Dá licença, Tom Kaulitz?
Ele tenta me puxar para mais perto dele.
-Não toque em mim! Você acabou de transar com aquelas meninas!
Ele ri.
-Por que você acha isso?
-Porque é a verdade!
-Não, não é. Eu fui lá no quarto delas sim, nós conversamos. O Georg ficou com a fã dele lá.
-E você ficou com as outras!
-Eu fiquei conversando com as outras. Não rolou nada.
-Não acredito em você.
-Você está com ciúmes... -
Não estou...
-Está sim.
-Não estou! Eu só não gosto de saber que eu tenho um amigo que fica com todas! Você anda com camisinha?
-Você sabe que sim. Não viu aquele dia que eu tinha no bolso? Eu sempre tenho camisinha comigo. – ele coloca a
mão no bolso. – Olhe, – e me mostra. – eu sempre ando com umas três no bolso. – abre a mão para que eu veja. –
Ainda tenho três aqui.
Eu rio.
-Eu não acredito em você!
-Você costuma não acreditar nos seus amigos? – ele guarda as camisinhas no bolso ficando com uma na mão. –
Esta aqui...
O que esse menino vai dizer?
Ele me dá um beijo perto da boca e abre a porta. Me dá as costas e quando quase passa da porta volta-se para
mim.
-Leva essa, você pode precisar. – joga a camisinha no sofá e sai. Não era isso que eu pensei que ele fosse falar...
Vou até o quarto dos gêmeos para falar com a April. Toco a campainha e o Tom me atende.
-Desistiu?
-April! – entro no quarto ignorando-o. – Deixe com você o cartão do quarto.
-Você vai sair?
-Sim, o Marcus já deve estar lá embaixo.
-April, sua amiga nem conhece o cara... - começa Tom.
-Tem certeza de que você vai, Andy? Não é perigoso? - Bill pergunta.
-Ele estava ajudando vocês com os equipamentos, gente. Ele é o Marcus.
-Ah sei! É um loirinho, não é? Eu conversei com ele lá. Me pareceu um cara legal.
-Leva o seu celular, qualquer coisa você nos liga.
-Tudo bem. – saio do quarto. Sigo pelo corredor e espero o elevador.
Quando entro, ouço um barulho e olho para trás. É o Tom, segurando a porta. Ele entra no elevador junto
comigo.
-Vamos ver os filmes, poxa!
-Você cismou com isso, hein! -
É preocupação de amigo.
-Aqui, eu ainda não acreditei que você não tenha ficado com aquelas garotas. Nem beijo rolou?
-Rolou. – desvia seus olhos de mim.
-Então sexo também rolou, porque você não fica só nos beijinhos.
-Eu fiquei com duas meninas, mas não transei com elas! Acredite em mim! Eu te mostrei as camisinhas! Se eu
tivesse transado com elas, eu ainda estaria com elas.
-Você não quis transar ou brochou? - pergunto cruzando os braços. Ele ri sem graça.
-Eu simplesmente não quis.
-Duvido!
-Que saco! Não acredita em nada do que eu falo!
A porta do elevador se abre e saímos.
-Tom, eu não quero que o Marcus me veja acompanhada. – sigo e ele fica para trás.
-Usem a camisinha!
Olho para trás e ele volta para dentro do hotel. O Marcus está em frente ao hotel me esperando. Entro no carro e sigo
com ele.
No caminho o meu celular toca. Vejo o número. É o Tom.
Atendo ou não atendo?
-Oi! – resolvo atender.
-Andy, eu pensei que você ia desistir de ir.
-Você viu que não.
-Andy, quem é? – Marcus pergunta.
-Um amigo.
-Ele está perguntando quem é? Diga que é o seu namorado!
-Você não é o meu namo...
-Você tem namorado? – Marcus se assusta.
-Não!
-Então quem é no celular?
-Um amigo. Só está preocupado de eu sair assim sem conhecer... Você!
-A cidade... - concluo.
-Sei.
-Eu pensei que você fosse me fazer companhia esta noite. Eu só queria conversar com alguém.
Estou com pena dele... Olho para o Marcus. Invento uma desculpa e volto? Coitado do menino, está me tratando
super bem e não deve ser um galinha como o Tom. Acho que seria chato eu pedir para ele me levar de volta para o
hotel.
-Andy? - Tom continua falando na linha.
Desligo o celular para que ninguém me ligue mais.
Notas Finais:
E no próximo...

"-Eu menti pra você. Você acabou com a minha noite.


Ele começa a rir e não tira os olhos da TV.
-Aquilo foi chantagem emocional! Você me fez ficar com pena de ter te deixado sozinho!
-Funcionou?"

"Ele pega no meu braço delicadamente.


-E eu menti pra você. Eu queria mesmo..."
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Eu Menti Para Você escrita por xxx_MaRy_xxx
Notas do Autor:
Continuando...
Horas depois...
Estou no elevador, subindo para o quarto. São quatro da manhã. Estou um caco. A noite até que foi divertida, nós
conversamos, dançamos, conheci os amigos dele, e ficamos...
Mentira! Nós não ficamos. Eu não consegui nem beijar o garoto, ainda mais porque ele não estava com um
hálito muito bom. Foi um saco ter tido que enrolá-lo a noite toda. Acho que ele ficou com raiva de mim. Mas como
ele pensou que fosse o meu namorado que tinha me ligado, eu aproveitei a história. Disse a ele que eu e meu
namorado estávamos brigados, então, ele compreendeu que eu não queria ficar com ele e que eu só queria esquecer
da briga. Mas ficou um pouco chateado por eu ter dito que não tinha namorado antes.
Toco a campainha do meu quarto. Tenho que tocar umas três vezes até que abrem.
-Tom? Estou no quarto errado?
-Não. – diz ele sonolentoabrindo a porta.
-O que faz aqui?
-O Bill pediu pra eu ficar no quarto de vocês porque ele e a April estavam vendo filme e eu não queria ficar lá de
vela.
Ele está sem blusa. Senta-se no sofá enquanto eu fecho a porta. Arrumou o sofá para ele dormir.
-Pode dormir na cama, é mais confortável.
-Não. – esfrega os olhos. – Fica com a cama pra você.
-Ela é grande, cabe nós dois.
Sento ao seu lado para tirar o calçado.
-Como foi a noite?
-Ótima!
-Ficou com o cara, né?
Penso antes de responder. Digo ou não digo?
-Fiquei e ele é muito legal! – abro um sorriso falso e vou para o banheiro tomar um banho.
Depois do banho, saio e encontro ele deitado na cama. Então, vou para o outro lado da cama e me deito.
-Você não levou a camisinha. – diz ele com o rosto enterrado no travesseiro.
-Levei.
-Não levou. Estava no sofá do jeito que eu joguei.
-Mas o Marcus tinha.
Que mentira! Que grande mentirosa que sou!
A luz do abajur ilumina o grande quarto. Fico observando ele dormir até que o sono apareça.
-Cada dia mais lindo.
Acordo e me deparo com a mesa cheia de coisas gostosas. Ele está sentado na mesa comendo.
-Não me esperou?
-Pra que? – fala de boca cheia.
Vou ao banheiro tomar um banho bem gostoso e trocar de roupa. Coloco um vestidinho de poá preto e sento-me junto
a ele. Ninguém fala nada. Ele não comenta em momento nenhum sobre a noite de ontem. Estou doida para que ele
pergunte algo para que eu diga que não aconteceu nada.
Ele termina de tomar o café da manhã e deita no sofá ligando a TV.
-Tom?
Ele não responde.
-Tom! – continuo o chamando.
-Han?
-Desculpe-me por ontem.
-Tudo bem.
Tudo bem?
Aproximo-me, ficando atrás do sofá.
-Eu menti para você.
-Hum. – diz atento à TV. Está passando uma reportagem sobre o show dele.
-Tom? – falo mais alto.
-O que foi garota? – me olha zangado. Sento-me perto dele.
-Eu menti para você.
-Já vi que você está doida para falar sobre o que mentiu, não é?
-Você não quer saber então?
-Fala. Fala.
-Você acabou com a minha noite.
Ele começa a rir e não tira os olhos da TV.
-Aquilo foi chantagem emocional! Você me fez ficar com pena de ter te deixado sozinho!
-Funcionou?
-Então você estava de sacanagem com a minha cara? – levanto do sofá e arranco o controle remoto de sua mão.
-Estava!
-Que sacana! Eu não consegui ficar com o cara! Podia ter ficado! Como sou burra!
Ele não diz nada, só ri.
-Eu vou ligar pra ele agora e marcar outro encontro! Vou dizer que terminei com o meu namorado!
-Você disse para o cara que estava namorando mesmo? – ele se levanta do sofá.
-Foi uma desculpa! Aproveitei que você tinha ligado.
-Eu sou seu namorado?
-Eu não falei que era você, eu falei que era quem estava comigo na linha.
-Eu que estava com você na linha!
-Ah, tanto faz!
Ele pega no meu braço delicadamente.
-E eu menti para você.
Olho fixamente em seus olhos. Vou para a porta e a abro.
-Eu queria mesmo que você me fizesse companhia ontem. Eu queria ter dito que aquela camisinha era pra nós
dois e não pra você e aquele cara. Mas você quis mesmo se encontrar com ele.
Paro de costas para ele e saio do quarto.
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Ele Vai Ter Um Encontro! escrita por xxx_MaRy_xxx
Vou para o quarto do Bill e entro. Percebo Tom atrás de mim.
-O que foi, April? - pergunta Tom.
-O Bill pegou um resfriado. Bill está deitado na cama com uma cara péssima.
-E o show de amanhã? – pergunta Georg.
-Vamos ter que cancelar. – diz Gustav.
-Não! Esperem! – David pega o celular e liga para alguém. – Quero um médico aqui. Quarto de Bill Kaulitz. –
desliga o celular.
-Mas se ele não melhorar não vai ter jeito. A gripe acaba com a voz cara. - diz Georg.
-Eu sei. O médico vai vê-lo e ele vai tomar os remédios necessários. – David coloca a mão na testa do Bill. – Esse
menino está ardendo em febre. Como ele ficou assim?
-Acho que não é só um resfriado, é gripe. - diz April.
-É tudo igual! – diz Gustav.
-Gripe é mais forte! – explica ela. – Ele começou a tossir de madrugada.
Bill abre os olhos.
-Meu nariz está super entupido. – começa a tossir.
-Calma, meu amor, o médico já vai chegar.
Passa um tempo e o médico chega com um rapaz. O médico se aproxima do Bill, que senta na cama.
-Vamos medir a febre.
Ele mede a febre do Bill e depois tira o termômetro.
-Bem, está com 39 de febre. Está sentindo dores musculares?
-Sim, e minha garganta está doendo. – Bill quase não consegue falar.
-Compre estes remédios. – o médico dá uma receita para o David. - Tome banhos quentes, e o vapor vai aliviar a
congestão nasal. Beba bastante água. Não fume! Chá com limão e mel.
-E vai demorar para ele melhorar, doutor? - pergunta David.
-Se ele não seguir as minhas recomendações, sim. Tome um banho quente, deite-se na cama e tome os chás e água.
Não pise descalço no chão. Nem fique na janela depois que tomar banho e tomar o chá. A gripe dura de três a sete
dias.
-Teremos que cancelar o show até ele melhorar. – diz David preocupado.
-Teremos mesmo. Mesmo se ele melhorar amanhã, não haverá tempo para ensaiar. – diz Tom.
-Coitadinho do Bill. – digo.
-Qualquer coisa é só me ligar. – o médico entrega seu cartão para David e sai.
-Bem, vou mandar os seguranças comprarem os remédios. – diz David.
-Acho que vou dar uma volta. - diz Georg.
-Podem ir, se quiserem, eu tomarei conta dele. - diz April.
Eles saem, mas eu e o Tom ficamos. Eu e April vimos o Georg dando um papel para o Tom assim que saiu. Tom
segue até a porta discando um número enquanto olha para o papel. Estou de olho, prestando atenção no que
ele fala.
-Esse menino é maluco! – sussurro para a April. – Você acredita que ele me ligou ontem quando eu tinha acabado de
sair daqui? Não queria que eu fosse!
-Sério? Escuto o que ele fala.
-Acho que ele está marcando encontro com alguma garota. O telefone dela deve estar naquele papel que o
Georg deu para ele.
-Também estou achando.
-Ah, mas isso não vai ficar barato!
-O que você vai fazer? – Tom chega e ouve a April me perguntando. E eu mudo de assunto.
-...Mas ele era uma gracinha.
-E o beijo?
Tom para de frente para nós e presta atenção no que falamos.
-Ela não ficou com ele. – ele começa a rir. Olho para ele com desdém.
-O que foi? Eu menti? Está contando pra April que você ficou com o cara?
Viro a cara pra ele.
-Bem. – ele olha para o Bill, que está dormindo. – Já que ele está dormindo, vou ter que dar uma saída.
-Vai sair sozinho? – pergunto. Ele pensa antes de responder.
-Com o Georg. – nos dá as costas. – Estou levando o celular, qualquer coisa me liguem. – levanta a mão sacudindo o
celular e vira no corredor.
-O que foi?
-Ele vai ter um encontro! Grr!!! - exclamo irritada. April me olha rindo.
-Eu vou atrapalhar isso!
-Coitado.
-Coitado nada! Ontem ele me infernizou pra eu não sair! Me infernizou!
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Seguindo os Meninos. escrita por xxx_MaRy_xxx
Notas do Autor:
Pessoas, Andy e Tom se gostam, mas Tom não quer voltar com ela e finge que não está nem aí porque o namoro
deles não deu certo e ele acha que nunca vai dar, então, ele quer tentar esquecê-la, mesmo seu sentimento não sendo
mais tão intenso como era antes.
Eles não colocam ciúmes um no outro por querer, mas acaba acontecendo e parece que é de propósito. =/

Vamos ver o que a Andy vai aprontar com ele...


Divirtam-se!
Saio do quarto, dou de cara com ele e o Georg entrando no elevador. Quando se vira, me vê. Está me dando língua.
Aponto o dedo do meio pra ele.
-A festa vai ser boa. - ouço Georg falando com ele. Tom concorda com ele e me olha com desdém.
A porta se fecha.
-Festa, é? Eu só quero ver isso.
Corro para o meu quarto e coloco uma sandália mais baixa e pego a bolsa onde jogo o celular dentro. Saio do quarto
correndo e vou até o elevador.
-Anda! Que demora!
O elevador leva uma eternidade para chegar, e o outro está lá no último andar. O elevador chega. Estou aflita.
-Anda! Anda!
Para no terceiro andar. Uma senhora com cara de bunda entra no elevador. Tudo para atrapalhar! O elevador chega e
saio disparada.
-Oh, droga! – escondo-me atrás de uma grande pilastra porque dou de cara com eles saindo do hotel com dois
seguranças. Eles não me viram, estavam de costas.
Vou seguindo-os devagar. Eles entram num carro com dois seguranças e saem. Corro para a rua, do outro lado há um
ponto de táxi.
Atravesso a rua e entro em um dos carros.
-Siga aquele carro preto que acabou de sair daqui.
O taxista os segue.
-Mantenha uma certa distância, não quero que me vejam.
-Minha filha, você está querendo me ensinar como seguir alguém? – ele me olha pelo retrovisor. – Eu faço isso quase
todos os dias.
Olho para ele com uma raiva porque falou isso.
O carro deles para em frente a um prédio. E fica parado lá por um tempo.
-Espere aqui! Vou à farmácia e já volto.
-Ei, você vai me dar um calote?
-Não! - exclamo com raiva. - Eu tenho uma coisa mais importante para me preocupar! – abro a porta do carro.
-Espere! Deixa que eu compre!
Eu volto para o carro.
-O que você quer comprar lá?
-Laxante.
-Laxante? – ele se vira todo para mim.
-É que minha irmã... – penso no que falar. - ... não consegue ir ao banheiro... e a barriga dela está ficando... inchada.
-Pode me falar a verdade. – ele estende a mão para que eu dê o dinheiro.
-É para mim. Eu preciso ir ao banheiro.
-E o que o carro da frente tem a ver?
-Meu primo que está no carro levou minha chave de casa. - digo desanimada. - Mas você quer saber de tudo, hein!
-Você é meio maluca. - ele sai do carro, – Meu Deus! - balança a cabeça querendo dizer “coitada”
-E não demore! – digo colocando a cabeça para fora da janela.
Uns minutinhos depois, vejo o Tom e o Georg saindo do carro. Os seguranças permanecem no carro e parecem
estar tentando estacionar ali mesmo. O taxista volta com o laxante na mão.
-Eles não aceitam em euros! Eu paguei do meu bolso.
-Fica pra você. – saio do carro colocando o laxante na bolsa.
-Obrigado! – diz o cara todo feliz. Sigo até o hotel e entro.
Há um grupo de garotas e garotos na recepção. Não vejo nem o Tom nem o Georg. O que tem neste hotel, hein?
-Viemos para a festa da Meg. – um deles fala com a recepcionista.
Será que eles vieram nessa festa?
Junto-me ao grupo. A recepcionista liga para a tal Meg.
-Diga que é a Sabrina e o pessoal.
A recepcionista diz e permitem a entrada. Entro com eles no elevador. Ninguém diz nada, até que...
-Você também vai pra festa da Meg? – uma menina fala comigo.
-Sim. – digo tentando ser natural.
Eu nunca consigo mentir sem rir!
Começo a rir.
-Do que está rindo?
-Desculpa. É nervoso sabe. Vocês não viram o Tom Kaulitz e o Georg Listing entrando neste hotel? Eles olham para
mim assustados.
-O que foi? Falei alguma coisa de errada?
-Eles? Aqui?
-É. Entraram antes de vocês.
Eles começam a rir de nervoso e a falar sem parar.
Chegamos ao andar. O elevador abre, é uma cobertura. Há muita gente e a música está alta. Há pessoas na piscina,
envolta da piscina.
Ando entre as pessoas procurando pelo Georg.
-Ele ali!
Tenho que amassar esses comprimidos!
Procuro um lugar menos movimentado e abro a bolsa tirando os comprimidos da caixa.
-Como vou amassar isso?
Entro na casa, que está cheia e procuro pela cozinha.
-O Tom está aqui!
Ele está sentado no sofá com os braços abertos e cheio de meninas falando com ele.
-Está se achando!
Passo por trás do sofá disfarçadamente. Ando pelo gigantesco corredor e encontro a cozinha. Tem muita gente aqui
também. Acho que estão preparando bebidas.
-Pode me emprestar uma colher? – peço para a moça que parece ser empregada. Ela me dá a colher. Pego um
guardanapo que está pendurado na parede e coloco os comprimidos nele.
Começo a amassá-los com a colher até que fiquem em pó.
-Pronto!
Estou saindo da cozinha planejando como farei isso. Na verdade nem sei como vou me aproximar dele e fazê-lo
tomar. Estou doida para vê-lo desesperado. Eu sempre quis fazer isso com alguém que merecesse.
-Ei! – uma menina para na minha frente e acaba de encostar a mão no meu braço que está dobrado segurando a bolsa
que está no ombro. – Quem é você?
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Uma Bebida Diferente Parte I escrita por xxx_MaRy_xxx
-Ei! – uma menina para na minha frente e acaba de encostar a mão no meu braço que está dobrado segurando a bolsa
que está no ombro. – Quem é você?
-Eu...
-Veio com quem? Que eu saiba eu não te conheço. Ou nos conhecemos de alguma festa? Ou você é amiga de alguém
aqui?
Qual era o nome daquela garota? Ela falou na recepção! Qual o nome? Qual o nome?
-Andy! – surge o Georg atrás da menina e coloca a mão no ombro dela.
-Quem é ela, Georg?
-O que faz...
Olho assustada para ele para que não complete a frase, e ele entende.
-É sua amiga, Georg?
-É! Ela veio comigo e com o Tom.
-Mas vocês chegaram sozinhos...
-Não deu para ela vir conosco.
-Verdade. – sorrio aliviada.
-Ela é amiga da April Hepp.
-Sei... Da namorada do Bill? – exclama ela e me olha dos pés à cabeça. – Aproveite a festa! Eu sou a Meg. – levanta
o braço para cima para me abraçar.
-Obrigada! – digo presa em seus braços.
-Vamos ali para que eu possa te apresentar. - ela me pega pela mão.
-Não precisa! – digo doida para me livrar da menina. Ela me puxa e me leva até a sala.
-Gente, esta é a amiga da April Hepp!
O Tom a ouve falando e se vira. Está me olhando assustado, provavelmente quer saber porque estou aqui. As
pessoas se aproximam para me cumprimentar. Todos muito simpáticos.
Aproximo-me do Tom, que levanta do sofá.
-O que está fazendo aqui?
-Como o que eu estou fazendo aqui? O Georg me chamou.
Ele olha para o Georg, que confirma o que falei. Tom fica inconformado.
-Por que está assim?
-Venha cá. – ele me puxa para um canto. – Eu acho que ele não te chamou mesmo!
-Ele te disse ali que me chamou!
Olho ao redor para ver se tem meninos bonitinhos enquanto Tom reclama na minha cabeça. Faço isso na cara dele.
Ele sai de perto de mim reclamando que eu não estava ouvindo nada do que ele estava falando e percebo que a tal
Meg está falando com um garoto.
Eles se aproximam de mim e ela nos apresenta. Nos deixa sozinhos. Nisso o Tom está sentado no sofá todo
esparramado com um monte de meninas perto dele falando sorridentes.
Eu e o garoto começamos a conversar. Ele é bonitinho. Está falando que me achou bonita e aquelas conversas todas.
Olho para o Tom e sorrio com um copo na mão que a Meg acaba de me dar. Tom está me olhando toda hora.
De repente, o menino me dá um beijo. E retribuo o beijo. Ficamos nos bejando na sala, com o som alto rolando e
o Tom por perto.
Abro os olhos rapidamente enquanto beijo o garoto para ver se ele está olhando. Tom está beijando uma garota que
está sentada no colo dele!
Ahhhh! Ódio mortal!
Termino de beijar o garoto e olho para o Tom. Ele está em pé puxando a menina pela mão e olha para mim todo
sério. O menino vem para me beijar novamente...
-Er... Tenho que ir ao banheiro. - digo.
-Tudo bem. Vou te esperar.
Saio da sala e vou para onde o Tom foi. O procuro e não o vejo no corredor. Quando viro para a cozinha, dou de
cara com ele no maior amasso com a garota. Está passando a mão nela e beijando-a com uma vontade imensa.
Coloco a mão dentro da bolsa e pego o guardanapo.
Coloco ou não coloco?
Acho que vai ser muita maldade colocar o laxante na bebida dele. Eu não sou uma pessoa má. E coitado...
-Ah, não! Ele não vai sair ganhando nessa história!
Vou até a cozinha e pego um dos copos que estão na bandeja para serem servidos.
-Não, tome este! De morango! E tem uns pedaços de chocolate! Fizemos agora! - diz uma moça.
-Nunca tomei isto!
-Nós misturamos umas coisas. Está uma delicia!
-Tudo bem. Mas tem álcool?
-Não.
Pego a bebida e sem que ninguém veja, despejo o pó todo. De repente o Tom para de beijar a menina e vira
para cá. Ele está me vendo aqui.
Fui pega no flagra!
Está me olhando sem entender. Finjo que estou tomando a bebida, mas claro que não deixo nem uma gota entrar na
minha boca. Passo por eles.
-Ah! Já está pronta? – a menina que está com ele olha para o meu copo.
-O que?
-A bebida!
-Não, esta é a primeira... Estão fazendo ainda.
-Deixe-me provar! – ela pega da minha mão.
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Uma Bebida Diferente Parte II escrita por xxx_MaRy_xxx
Estou olhando para ela paralisada. Como eu vou dizer que não é para beber?
-Não! – pego da mão dela, – Esta é minha! - sorrio disfarçando. - Então sou a primeira a experimentar?
Ela me olha zangada e pega novamente da minha mão. Está dando um gole.
Oh, meu Deus!
-Que delicia! - suspira ela. Tom está me olhando.
-É gostoso? - pergunta Tom.
-Tem pedaços de chocolate! – ela passa o copo para ele.
-Não beba! – tento tirar o copo de suas mãos mas ele não deixa. Georg aparece.
-Que bebida rosa é essa aí? Tom dá um gole.
-Não! – grito e tiro o copo de suas mãos fazendo cair no chão.
-Que isso, Andy? – ele fala com raiva. – Vamos sair daqui! – e sai com a menina.
Eu ia desistir de fazer isso! Juro que ia! Não era para acontecer isso! Quero dizer, era, mas se eu quisesse mesmo
fazer isso. Eu desisti de fazer!
Vejo Tom entrar num quarto com a garota. Olho para o Georg. Ele pode me ajudar! É o único que pode me
ajudar!
-Georg, nós temos que sair daqui!
Ele me olha sem entender.
-Daqui a pouco o Tom e a garota vão...
-O que você está falando? – me olha como se eu fosse louca.
-Ainda bem que você não tomou!
-Por que? - me olha arqueando a sobrancelha assustado.
-É que eu estou sentindo uma dorzinha na barriga e acho que a bebida me fez mal. - finjo.
-Ah, Andy, foi egoísmo seu! Eu queria ter provado a bebida, mas você derrubou tudo no chão. Vamos para a sala,
está mais animado.
Estou muito nervosa, então pego uma bebida qualquer e começo a conversar com ele na sala. De repente começo a
dar gargalhadas.
-Você já está bêbada?
Até que vai ser engraçado!
Passa um tempo. Estou com aquele garoto que estava ficando antes e o Georg sumiu por aqui.
-Vamos lá pra dentro. – olho sorrindo para o garoto. Ele está pensando que eu quero ficar de agarração, mas só quero
ver a cena de quando o Tom sair do quarto.
Vamos para o corredor e ficamos nos beijando. A porta do quarto onde o Tom estava se abre. Ele sai correndo do
quarto e a menina sai junto.
-Sai da frente! – diz ele nos empurrando e sai correndo para o banheiro que há no corredor. Eu estou rindo
muito. Mal ele sabe o que tomou!
Depois de um tempo, vejo que a porta do banheiro se abre e agarro o menino. Ele passa por mim nos olhando. O
Georg vem vindo e os ouço conversando.
-...Não dá não, cara... Eu vou embora.
-Estava ruim lá no quarto?
-Pô, eu não fiz nada com a menina! Eu estava dentro do quarto passando mal! E ela também!
-Êê! O que houve?
-Sei não.. Mas eu acho que tinha alguma coisa naquela bebida. Ai...
-O que foi?
-Meu estômago, cara! – ele volta para o banheiro. O menino me diz que vai procurar a irmã dele e sai.
Aproximo-me do Georg.
-O que foi? – pergunto rindo. – Por que ele foi daquele jeito para o banheiro? – olho para trás para que ele não
perceba que estou rindo.
-Sei lá! Disse que foi a bebida.
-Nossa! Bem que eu te disse que eu estava meio mal também... E ainda estou um pouco...
-Sério? Ainda bem que não tomei! O Tom sai do banheiro.
-Vou embora agora! Está foda, cara!
-A festa está legal!
-Não dá pra ficar não! Não peguei ninguém direito e estou correndo toda hora para o banheiro!
-Você está com caganeira ou piriri?
-O primeiro... – diz ele sem graça. – Vamos embora.
-Andy, vamos?
-Ah sim, claro!
Saímos da casa sem nos despedirmos de ninguém.
-Olha ali o cara que você estava ficando... – Georg me mostra.
-Que safado! O garoto está ficando com outra! Homem é tudo igual!
Tom me olha zangado encolhido com a mão na barriga.
Saímos do hotel e entramos no carro de volta para onde estamos hospedados. Ao chegarmos no nosso andar, Tom sai
correndo na frente. Toca a campainha do quarto dele.
Abrem a porta e ele entra às pressas.
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Porque Eu Amo Você! escrita por xxx_MaRy_xxx
Notas do Autor:
Jes_syca, obrigada pela recomendação!!!! *--*
Entramos no quarto para vermos como o Bill está. Ele está sentado na cama assistindo a TV.
-Está melhor? – Georg pergunta.
-Melhorei um pouco. – ele espirra.
-Onde vocês estavam? – Gustav pergunta e David nos olha esperando a resposta.
-Fomos numa festa aí... - diz Georg.
-E por que o Tom saiu correndo para o banheiro?
Eu começo a rir. Estou tendo ataques de risos.
-Desculpa, gente. – pego o cartão do meu quarto e saio de perto deles.
Estou no corredor abrindo a porta. Quando entro, percebo que tem alguém vindo atrás de mim.
-Andy, o que você fez? – April me pergunta rindo. Coloco a mão na boca para não rir alto. - Por que ele correu parao
banheiro?
-Eu...
-O que você aprontou?
-Eu os segui e fui parar numa festa. O problema dele foi uma bebida que ele tomou e deu caganeira...
-Sério? Mas ia dar diarréia assim? Andy? – ela coloca as mãos na cintura.
-Vem cá. – a puxo e fecho a porta. Vou até a minha bolsa que está no sofá e tiro a caixinha do laxante de dentro.
-Você fez isso? – pergunta séria, indignada.
-Calma! Eu não ia fazer!
-Mas comprou isso! Se comprou era porque ia fazer!
-Na hora eu desisti!
-E como esse menino tomou?
-Foi assim... - conto para ela. - A moça me deu uma bebida lá que ninguém tinha tomado ainda, e eu coloquei o
laxante caso eu mudasse de ideia e quisesse que ele bebesse. Na hora eu não queria, mas a menina que estava com ele
viu a bebida e pegou da minha mão.
-Mais gente tomou?
-Uhum... Por sorte o Georg não tomou porque quando o Tom estava tomando, eu peguei da mão dele e a bebida caiu
no chão.
-Você é maluca!
-Ele não pode saber disso!
-Coitado! Conseguiu dar o troco no menino!
-Vou jogar isso fora! – pego a caixa da mão dela e vou até o banheiro e jogo na lixeira. Deixo a caixa embaixo
de uns papéis no lixo.
-Não sei o que ele ia fazer se ele soubesse.
-Ele não pode saber! Nem o Bill, nem ninguém!
-Tudo bem!
Passa um tempo. Estamos comendo uns sanduíches. A campainha toca. Abro a porta.
É o Tom.
-Será que eu posso ir no banheiro daqui? – diz ele com uma cara de sofrimento. – O Bill está tomando banho há
quase uma hora já e não consigo segurar!
-Pode. – deixo-o passar e vai correndo para o banheiro.
Sento-me na mesa junto a April e continuo saboreando o sanduíche.
-Tadinho, Andy.
-É... Eu não devia ter nem comprado aquilo. Se arrependimento matasse... Eu não sabia que ele ia ficar assim. Está
indo no banheiro toda hora! Não deve ter mais nada pra colocar pra fora. E se tiver, meu nariz não vai aguentar.
-Sua boba! - April começa a rir.
-Eu estou falando sério! Estou preocupada com ele! – saio da mesa e vou até a porta do banheiro, quando ameaço
bater na porta, ele abre.
Está me olhando com uma cara muito séria. Muito seria mesmo. Estou com medo.
-O que foi? Passou a dor de estômago? – pergunto tentando ficar séria. – Que carinha bonitinha! – digo isso só pra
soltar um riso.
-Não é só uma dor de estômago! Tinha alguma coisa na bebida.
-Eu também acho que tinha. Eu me senti um pouco mal também.
-Mentirosa! – ele me mostra a caixa do remédio. – Você que fez isso?
Eu fico sem reação. Ele sai do banheiro. April olha assustada.
-Você sabia disso? – ele mostra a caixa pra ela. Ela me olha sem saber o que falar.
-Eu contei pra ela agora. - digo. April percebe a situação e sai do quarto deixando-nos sozinhos.
Ele se senta no sofá com as pernas abertas olhando para o chão. Eu me sento ao seu lado.
-Por que isso, Andy?
-Desculpa. Não era pra você ter bebido.
-Se você colocou na bebida era porque você queria que alguém bebesse. E você não tomou nada. Está muito bem!
Suponho que não era pra você beber. Você queria que quem bebesse? – ele me olha fundo nos olhos.
-Desculpa. Eu fiquei com raiva porque você tinha estragado a minha noite e...
-Foi troquinho o que você me deu? Poxa, olha a consideração que você tem por mim! Eu não fiz nenhum mal a você!
Eu só queria que você tivesse me feito companhia! Por causa disso você me faz passar mal? Era só troquinho
ou você queria mais alguma coisa com isso? Porque a garota lá também bebeu e passou mal.
-Eu não queria que você ficasse com ninguém. – digo de cabeça baixa.
-Por que? – ele se levanta do sofá e fica parado na minha frente me olhando com as mãos no bolso. - Você ficou com
o moleque lá, e por que eu não podia ficar com ninguém? Não tenho namorada, não tenho que dar satisfação
para ninguém. Eu sou livre.
-Desculpa. – olho para ele. – Eu fiquei com ciúmes. Ele franze a testa.
-Ciúmes, Andy? Eu estou com você o tempo todo! Você tem viajado com a banda, nós conversamos,
brincamos. Era para as pessoas lá de fora terem ciúmes de você.
-Eu sei... Você está sendo egoísta!
-Eu? Sinceramente, eu estou decepcionado com você. Pode deixar que eu não vou dizer a eles que você que fez isso
comigo.
-Perdoe-me.
-Vai ser difícil agora... Pego o telefone e ligo pedindo que tragam chá.
-Eles vão trazer um chá. Você vai melhorar.
-Já pensou se eu tivesse que tocar amanhã? Não ia tocar por sua culpa! Acho que eu nunca vou te entender... – ele
passa a mão na testa. – Eu queria muito saber o que se passa dentro de você.
-Eu não queria que você ficasse com ninguém!
-Você já falou isso! Se você quiser sair com alguém, vá em frente! Eu não vou impedir nunca mais! – ele
caminha até a porta.
-Tom? Eu não queria que você ficasse com ninguém mesmo...
-Você está maluca, garota!
-Porque eu amo você!
Ele me olha assustado. Fica quieto um pouco, e depois fala comigo.
-Se você fez isso comigo que sou seu amigo, imagina com um namorado. – ele sai do quarto me deixando sozinha.
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Reconciliação escrita por xxx_MaRy_xxx
[April]
Tom aparece no quarto, está muito sério. Talvez chateado. Em seu lugar eu também estaria. O que a Andy fez não foi
certo. Dá para ver nos olhos dele tamanha decepção que o cerca.
Ele deita na cama ao lado do Bill e fala com o irmão. Andy deve estar sozinha. Como será que está?
-Bill, vou para o meu quarto.
-Tudo bem. -diz. Tom me olha sério. Acho que ele está pensando que tenho culpa nisso.
Vou para o meu quarto. A porta só está encostada. Entro no quarto e vejo Andy encolhida no sofá. Está sentada com
as pernas para cima escondendo a face.
-Andy? – aproximo-me dela e fico agachada na sua frente. – Andy?
-O que? – diz soluçando.
-Acho que ele está mal.
-Eu sei.
-Ele me deu uma olhada feia quando eu disse que viria pra cá. Depois vou falar com ele.
-Eu já disse que você não sabia de nada!
-Mas eu vou ter que dizer isso pessoalmente. Como o Bill ficaria se acreditasse nisso também?!
-Ele já deve estar lá contando tudo.
-Não acredito que ele faria isso. Ele não vai contar. Sabe que se contar todos vão ficar com raiva de você.
-O que eu faço? – ela cai sobre mim abraçando-me.
-O jeito é esperar. Não o pressione, não toque no assunto.
-Eu disse a ele que fiz isso porque eu fiquei com ciúmes. Ele está pensando que eu só queria dar um troco nele. Mas
não foi isso! Eu não ia fazer essa maldade por causa disso! De um simples troco idiota! Eu não queria que ele ficasse
com ninguém!
-Você ainda gosta dele.
Ela me olha séria mordendo o lábio inferior. Sua resposta se reflete na sua expressão facial. Sim, ela ainda o ama.
-Eu tentei esquecê-lo, mas não teve como. Eu disse a ele que fiz isso tudo porque gosto dele. E sabe o que ele fez?
-O que?
-Saiu do quarto e me deixou aqui. Não deu ideia para o que eu falei.
-Nossa...
-Deixe-me sozinha um pouco? Preciso disso.
-Tudo bem. – levanto-me e saio do quarto. Volto para o quarto dos meninos, onde ainda conversam.
Estão rindo falando um com o outro. Bill se levanta para ir ao banheiro e nisso chamo o Tom para uma conversa.
-Vamos lá para baixo.
-Contou para o Bill?
-Não...
Vamos para uma sala que tem no hotel. Um salão. Eles nos deixaram entrar, embora estivesse fechado aqui. Há
muitas mesas, e sentamos em uma. Está muito, muito sério. Nunca o vi deste jeito.
-Tom, a Andy me contou isso quando chegou da festa.
-Tudo bem, April.
-Tudo bem não, você não está acreditando em mim.
-Estou sim. – diz ele olhando para as mãos que estão em cima da mesa.
-É sério! Eu disse à ela que foi errado. Não fique com raiva dela.
-Não é raiva, estou chateado. Não precisava ter feito aquilo. -
Você está melhor?
-Estou melhorando. Minha barriga dói um pouco mas tomei um chá.
-Ela ainda te ama.
-Depois disso, eu duvido muito. E já se passou um tempo né, já era para ela ter esquecido disso.
-Tom, fale com sinceridade. Esqueça a raiva neste momento e converse direito comigo, por favor.
-Certo.
-Ela ainda te ama. Será que você nunca notou isso?
-Às vezes sim às vezes não. Ah, sei lá! Entre nós há mais amizade. É legal conversar com ela. Não queria estragar
isso.
-Mas vocês ficaram...
-É, mas estávamos carentes e também é bom ficar com ela. Mas não quero nada alémde amizade com ela. Nós não
damos certo juntos. – apoia o braço direito na cadeira ficando de lado para mim.
-Então da sua parte é só amizade mesmo?
Ele olha para baixo e demora para responder.
-O que restou do sentimento que eu tinha por ela, acabou de morrer.
-O que vai fazer quando encontrá-la? Vai ficar um clima chato.
-Não quero conversar, pelo menos até eu voltar a ficar legal.
-Você é quem sabe. Bem, eu só queria dizer que eu não tenho culpa nisso e que ela gosta de você.
-Eu não quero saber mais disso! – ele levanta.
-Cabeça dura! - levanto-me e saio do salão deixando-o para trás.
[/April]
 
[Andy]
Abro os olhos, ouço um barulho. Acabo de acordar e me sento no sofá. Aqui mesmo chorei e adormeci. Levanto a
cabeça e dou de cara com ele me olhando.
Sinto seu perfume pelo quarto todo. Está parado perto da janela.
-Eu vim pegar minhas roupas e meu boné.
Procuro não encará-lo para que não veja meu rosto inchado de tanto chorar.
-Fique à vontade. – levanto-me e vou para o banheiro preparar a banheira.
Deixo a banheira enchendo e chego até a porta para ver se ele ainda está aqui.
Paro encostada na porta. Ele está pegando seu boné no sofá. Olha para cima soltando a respiração com força. Leva o
boné até o rosto. Acho que está cheirando. Está de costas para mim.
-O cheiro dela... – vejo-o sair do quarto. Vou atrás dele, seguro a porta para que não se feche.
Procuro-o pelo corredor. Está seguindo até o elevador.
-Tom! – não aguento e o chamo. Quando se vira para trás, escondo-me. Ouço passos se aproximando.
Corro para o banheiro, tiro a roupa e entro na banheira. Estou com o coração disparado por ter corrido. Olhos
fechados com a mão passando nas espumas.
-Andy? – a porta se abre. Abro os olhos lentamente e olho na direção da porta. É ele. Não digo nada.
Ele se aproxima e senta na beirada da banheira.
-É verdade que... Olho para ele esperando-o continuar.
-Você...
-Fale. O que quer saber? Já me perdoou?
-Foi um erro termos ficado! Estragamos tudo!
-Por que? Desculpe-me pelo que fiz! -Uma hora eu consigo te desculpar, mas...
-Mas? – insisto. Ele estica a mão e solta meus cabelos.
-Assim fica mais linda. – sorri. - Nós sempre erramos um com o outro... Desculpa ter estragado o seu encontro com
o cara.
-Desculpa pelo laxante. Eu comprei porque ia mesmo te dar mas tinha desistido.
-Tudo bem... – ele se levanta e sai do banheiro.
Termino o banho e me enrolo na toalha. Quando chego no quarto o vejo sentado na cama pensando. Ele se levanta e
se aproxima de mim. Passa a mão na minha boca. Me beija com vontade. E vejo que sai uma lágrima do olho
esquerdo.
Caímos na cama. Ele fica por cima de mim me olhando.
-Quando vai parar de ficar mais linda? Seus olhos estão mais claros agora, sabia? Sua boca... Seu corpo... – ele tira a
blusa. Está tão envolvido que dá para ver em seus olhos como brilham. Então me abraça e sinto seu coração
disparado.
-O que sente por mim, Tom?
Ele me olha, parece reparar em todos os traços do meu rosto.
-Andy, não vou te negar que...
-O que?
-Eu sinto ciúmes de você também.
Eu sorrio virando a cabeça para olhar para o lado. E olho novamente para ele.
-Então isso quer dizer...
-Eu não posso dizer que te amo, nem que não amo. É que...
Estou com vontade de sair correndo para não ouvi-lo terminar de falar.
-Eu tenho medo de darmos errado de novo. Um sempre fica com raiva do outro.
-Confie em mim. - digo.
-Acho que prefiro você como amiga.
-Não aguento mais fingir que sou sua amiga. Então não gosta de mim.
-Eu já disse! Não posso te dizer o que sinto! Estou confuso!
Ele sai de cima de mim sentando-se na cama.
-Então não quer voltar pra mim?
Ele ri.
-Você está me pedindo em namoro?
Fico vermelha.
-Talvez... Não quero ter que ficar com você e depois esquecer de tudo, como se nada tivesse acontecido. – há um
silêncio. - Tom? Está me escutando?
-Sim, claro. – ele ajeita o boné na cabeça
-Então, o que me diz?
-Não posso namorar. – se levanta para pegar o celular no bolso. Ele vê quem está ligando e olha para mim.
Não atende, e me mostra que desligou.
-Era a menina da festa de ontem...
-Por que não atendeu?
-Porque eu não quis.
-Eu não estou te entendendo.
-Nem eu estou me entendendo. - ele estende o braço e abre as mãos. Ele me puxa pelas mãos. - Última tentativa. -
aproxima a boca do meu ouvido. - Eu amo você.
Notas Finais:
Tom finalmente deixou o medo de tentar de novo de lado e entrou de cara no namoro.

E no próximo capítulo é a vez do casalzinho "mil maravilhas" terem seus momentos de tensão... Vão se passar alguns
meses e TUDO VAI MUDAR PARA O CASAL!!!
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Decepcionada escrita por xxx_MaRy_xxx
Cinco meses depois...
 
Este tempo que se passou, Tom e Andy estavam namorando. Como eu gostava de ver aqueles dois finalmente
juntos e felizes. Andy havia aprendido a confiar mais nele e Tom era muito atencioso com ela.
Estamos na festa na casa dos gêmeos. Bill está conversando com os amigos junto com o Tom. Eu estou sentada aqui
num canto com a Andy ao meu lado.
-Está decepcionada...
-Dá para notar, é? – digo virando o copo na boca.
-Não está feliz. Ainda é com o Bill, não é?
-Sim. Nós conversamos tantas vezes, ele me prometeu que ia parar de fumar e de beber, mas ele tem feito mais
do que antes.
-Eu sei...
-Olhe ele, já está bêbado. Eu não queria um namorado assim sabe... Eu continuei aqui por causa dele, nós
namoramos sério, vou aos seus shows, participo da vida dele.
-Você está se dedicando totalmente.
-Estou, mas o que ele faz por mim? Não faz nada! Não melhora nem um pouquinho, tudo o que promete que
vai fazer nunca faz. Aquela vez nós viajamos com ele e eu deixei de gravar um comercial muito bom. Parece
que ele não dá valor. Acho que se eu pegasse minhas coisas agora e dissesse que ia embora, talvez ele não
ligasse.
-Eu te entendo! – ela coloca sua mão no meu ombro. – Eu penso a mesma coisa que você. Dá para ver o quanto você
gosta dele.
-E você consegue ver o que ele sente por mim?
-Tem vezes que ele te olha de um jeito que dá para ver que ele gosta mesmo de você, mas outras vezes, como
essa agora, eu não sei o que pensar.
-Em um monte de festas eu sempre ajudava a trazê-lo para casa. Eu sei que bebi muito também com ele, mas
passou, foi fase. E essa fase dele nunca passa. Invés de melhorar, ele continua a mesma coisa ou pior.
 
Depois de um tempo...
Bill já está muito bêbado, e decido ir embora, eu e a Andy. Aproximo-me dele e o chamo num canto.
-Bill, eu vou embora.
-Não! Fique mais! – ele diz bêbado.
-Eu estou cansada. – meus olhos enchem-se d'água por vê-lo bêbado, como muitas vezes o vi.
-Está decepcionada?
-Estava pensando no nosso namoro...
-Por que, quer terminar comigo?
-Não! Não é isso!
-É o que então? - ele aumenta o tom da voz, ficando com raiva.
-Eu estou cansada de festas, de shows, de te ver bêbado, fumando. Você me promete as coisas e não cumpre.
-O que eu não cumpri?
-Os cigarros e a bebida.
Ele olha para o cigarro na sua mão e joga fora.
-Pronto! Não fumo mais!
-Depois você vai fumar, você não vai mais fumar agora, mas depois começa tudo de novo. – falo dando de ombros. –
Vamos, Andy.
-Vamos.
-April! – sinto-o pegar no meu braço. – Não termine comigo!
-Não estou terminando, Bill.
-Está sim! – ele chora. - Vamos conversar.
Olho para a Andy para saber o que ela acha. Vou conversar com ele bêbado e ele vai me prometer tudo de novo e
conversar com ele sóbrio, ele não me deixa falar.
-Converse com ele, April. Eu vou ficar com Tom.
-Tudo bem.
Ficamos num canto de pé, longe das pessoas.
-Bill, é o seguinte, eu amo muito você, mas de um tempo pra cá eu tenho ficado muito mal.
-Eu te faço mal?
-Não é isso... É que eu queria ter um namorado que me desse mais atenção, sabe. Que não bebesse, não fumasse.
Você não se preocupa com a sua saúde, parece que quer se mostrar para os outros.
-O que? – ele fica sério, muito sério.
-Eu não estou querendo te ofender. Mas eu não estou feliz. Você acha que gosto de ver a pessoa que eu amo se
prejudicando? Tem dias que você nem vai no ensaio porque bebeu no dia anterior. Seu irmão fala com você,
mas parece que não adianta!
-Ele bebe também! Não pode falar nada!
-Mas você está passando dos limites.
-April, você está falando igual uma velha! Agora é a senhora certinha?
-Não é isso, Bill. Está vendo, nem conversar com você dá mais! Você começa a aumentar a voz e a querer
discutir! – viro-me e sigo para ir embora. – Tchau!
-April, esta não é a primeira vez que você me fala isso! Você fica assim, mas depois vai ficar tudo bem.
-Sempre fica tudo bem, não é? Sempre fica tudo bem porque eu amo você e tento te entender. Só que parece
que você não dá um pingo de valor. – coloco a mão no portão para abri-lo.
-April...
Viro o rosto para olhá-lo. Estou muito decepcionada.
-Case comigo? Tatuaremos nossas alianças.
-Não está falando sério...
-Estou sim. Você quer?
-Você está bêbado, Bill!
-Eu sei o que estou dizendo! Eu quero me casar com você!
Eu sorrio para ele, que me olha retribuindo com o mesmo sorriso.
-Eu amo você! Quer se casar comigo?
Eu o abraço.
-Vamos, diga que sim. – diz no meu ouvido.
-Eu caso com você, Bill Kaulitz. Você é maluco. - rio.
-Então venha aqui! Vou apresentar minha futura esposa! – ele me puxa pela mão me levando até seus amigos.
-Não faça isso! Está se precipitando!
-Gente! – chama a atenção de todos. – Quero apresentar a vocês a minha futura esposa! – ele troca os passos e
o seguro, que quase cai.
-O que você está falando, seu maluco! Está completamente bêbado! - diz Tom.
-Ela aceitou se casar comigo, Tom! – levanta uma mão que segura um copo. – Amanhã mesmo tatuaremos
nossas alianças!
Eles começam a cochichar rindo. Parecem não acreditar. Sinto-me como uma palhaça. Ele está bêbado, por
isso diz isso!
Tom se aproxima de nós sem entender.
-Vocês vão mesmo se casar?
-Ele só está bêbado, Tom.
-Eu estou vendo! Vamos levá-lo para o quarto dele. Precisa descansar um pouco.
Nós o deixamos no quarto e chamo o Tom para conversar. Como tem gente na casa toda, vamos para o seu quarto
para conversarmos melhor. Conto a ele tudo o que sempre conversei com a Andy. E ele está me entendendo.
Notas Finais:
Continua quando tiver reviews...
=*
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Eu Não Aguento Mais! escrita por xxx_MaRy_xxx
Conto ao Tom tudo o que sempre conversei com a Andy. E ele está me entendendo.
-Quando ele não namorava, ele se preocupava mais porque se saísse fazendo besteiras, as meninas não dariam valor a
ele. Mas depois que começaram a namorar, ele não ligou muito. Mas também, é tanta coisa na nossa cabeça. A banda,
os shows, entrevistas, viagens. Não tem como não ficar louco.
-Eu também fiz muita besteira junto com ele, mas passou. E parece que ele não gosta de mim... Quer dizer, tem vezes
que parece e vezes que não parece.
-Eu sei... Mas ele gosta mesmo de você.
-Eu não sabia que ia ser tão difícil... Você acha que eu estou errada? É que eu não aguento mais, Tom! Já estamos
junto por tanto tempo e me sinto pior a cada dia. Eu não queria desistir dele!
-Não! Não faça isso! Ele precisa de você! Eu já conversei com ele e vou conversa novamente! Ele terá que me
escutar!
-E ele me pediu em casamento! Só pediu porque estava bêbado.
-Eu não vou mentir pra você... Ontem mesmo nós estávamos conversando sobre isso e ele disse que não pensa
em se casar.
-Ele ainda pensa assim? Eu li umas reportagens dele uma vez em que ele dizia que nunca se casaria.
-Eu não acho que é porque ele não queira, mas ele deve ter medo...
-Então não confia em mim? Eu confio nele totalmente! E ele não confia em mim? Eu quero me casar com ele, mas
não agora, somos novos ainda. Mas eu quero.
-Ele é inseguro. Sempre foi inseguro. Tudo o que ele faz ele pensa um milhão de vezes antes e dependendo da coisa
quase desiste.
-Seu irmão mudou a minha vida, me fez crescer, mas a maior parte do tempo o que sinto por ele é pena. Eu o vejo
bêbado, fumando, falando besteiras e fico mal.
-April, eu entendo você.
-Tom, mas e se ele não melhorar? Eu não aguento mais. Eu pensei que ele seria o namorado perfeito, mas me
enganei.
-Tem muita coisa que ele diz que eu fico meio bobo, entende? Mas ele sempre foi assim. Quase não tem amigos,
parece que está o tempo todo sofrendo. Se eu tivesse uma namorada como você está sendo para ele, eu seria o
cara mais feliz do mundo, e já disse isso pra ele. Eu sei que errei muito com você e me arrependo de tudo o que
eu fiz. Sei que te magoei, mas nunca deveria ter feito aquelas sacanagens com você.
-Eu sei. - acaricio seu rosto. - Você é uma boa pessoa. - faço uma pausa. - Eu estou chateada com uma coisa
também...
-Com o que?
-Ele me expôs na frente dos seus amigos dizendo que íamos nos casar e ele estava bêbado. Me senti como uma boba.
-Nada a ver não!
-Mas eles riram. Eu vi! E se ele não melhorar eu vou embora!
-Embora? – ele me olha assustado.
-Sim... Voltarei para New York. Recebi um convite para atuar num filme daquele mesmo diretor que fizemos O
Museu.
-Sério? – ele arregala os olhos. – Que legal!
-O Bill me prende aqui...
-Pode deixar que eu falo com ele.
-Tudo bem. – levanto-me e me despeço dele. Sigo para casa.
 
Dia seguinte...
Bill acaba de sair da minha casa. Hoje de manhã o Tom falou com ele, e ele veio me procurar. Falei tudo o que eu
sentia a ele, e acabamos brigando.
Ele não me escuta mais, parece que tudo o que falo, é em vão. Ele mudou, parece não ligar para nada, nem
para mim... No final da conversa, eu disse que queria terminar e ele me deixou falando sozinha. -Não foi por
falta de aviso! Eu sempre tentei conversar!
O grito da janela quando ele se aproxima do portão de sua casa. Ele para e olha para mim. Desço as escadas e vou ao
seu encontro.
-O que quer agora? – passa a mão na testa e a outra segura um cigarro. Ele vê que estou olhando para a sua
mão mas não liga.
-Eu pensei que você fosse diferente!
-Você já disse isso.
-Eu realmente pensei! Deixei de aceitar um monte de trabalhos para estar ao seu lado nos seus shows!
-Obrigado.
-Só isso o que me diz? – meus olhos enchem-se d’água. – Eu te amo, vivo a sua vida com você e é tudo o que
você me diz?
-April, eu estou cansado de ouvir você falando na minha cabeça todos os dias. Já não basta o David me enchendo o
saco nos ensaios e o estresse dos shows? Quando eu estou com você eu quero paz, quero curtir.
-Nós não assistimos mais filmes juntos. Você não me dá mais carinho direito. Desculpe-me se estou sendo chata. –
aproximo-me para beijá-lo, mas ele vira o rosto. Olho para ele desapontada.
-Você terminou comigo.
-Desculpe-me, eu fiquei nervosa. Você me deixa nervosa. Não me ouve.
-Você só sabe reclamar! – ele abre a porta e fica com a mão na maçaneta.
-Eu não terminei com você. Bill, você não sabe o quanto eu te amo. Não me ama mais?
-Eu não sei o que sinto, estou confuso.
-Quer terminar mesmo, Bill? Porque eu não quero.
-Eu preciso de um tempo.
-Depois de amanhã eu tenho que dar a resposta para o Stevens, eu irei para New York.
-Não quero que deixe de fazer mais nada por mim... Não pode deixar de ir, April. Não acabe com os seus planos por
causa de mim. Acabou. – ele entra para sua casa.
 
Três anos depois...
Notas Finais:
Não fiquem com raiva dele, afinal, isso acontece com qualquer pessoa. E o Bill é inseguro, não sabe bem controlar as
emoções... Acha que está fazendo o bem, mas se trapalha...
Às vezes o namoro chega num ponto que desgasta, mas cada caso é um caso.
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Reencontro escrita por xxx_MaRy_xxx
Notas do Autor:
Neste capítulo, TUDO muda! Se passaram três anos.
Três anos depois...
-Mrs. April Hepp, por favor, uma entrevista!
-Vou perder o voo. - sorrio.
-Por favor, serei rápido!
-Tudo bem!
Estou no aeroporto de New York, viajarei para Berlin. Meu noivo está me esperando lá. Foi para lá com o time.
Meus três seguranças me esperam vigiando a nossa volta.
-E como está o romance com o jogador Levi Baker? Se casará mesmo no próximo ano?
-Não. – assusto-me. – Quem te disse isso?
O repórter ri.
-O filme Last Night fez muito sucesso! - ele muda de assunto. - Ganhou três Oscars e qual é o próximo filme que
pretende atuar? Recebeu convites interessantes?
-Estou estudando as propostas. – caminho, mas ele anda colado em mim querendo fazer mais perguntas. - Desculpe-
me, tenho mesmo que ir.
Uma multidão de fãs encontram-se no aeroporto.
-Há uma banda famosa a espera do voo. – um dos meus seguranças me avisa.
-Vamos por aqui, longe deles. – direciona-me para passar por um lugar mais distante.
-Olhe a April Hepp lá! – ouço alguém gritar.
-Eu amo o Levi, April!
-Nós amamos você, April! - elas correm em minha direção. - Dê-nos um autógrafo!
-Vamos, April! – o segurança me apressa.
-Não, espere. Darei seus autógrafos. – espero as quatro meninas se aproximarem e dou-lhes seus autógrafos.
-Tire uma foto conosco? – uma delas pede.
-Mas é claro! – poso com elas para as fotos.
-April, eu adoro o seu cabelo! Estou deixando o meu crescer até esse tamanho! Acho lindo cabelo na cintura!
-Sério? Que legal.
-Você foi maravilhosa no Last Night! Eu amo aquele filme! E O Museu também! Como foi atuar com os gêmeos
Kaulitz?
-Foi ótimo, uma esxperiência incrível! - sorrio gentilmente.
-E como era ser a namorada dele? - pergunta a outra. A encaro séria. Eu sempre tive que responder sobre isso mesmo
que não quisesse tocar no assunto. Muitas fãs me odiaram e muitas gostam de mim e outras parecem que perguntam
para cutucar a ferida.
Olho para um dos meus seguranças esperando que ele me tire daqui o mais rápido possível. Uma coisa que aprendi
com o tempo, depois de entrar no mundo da fama, foi tratar a todos muito bem. Eu sei que há muitos famosos que
não dão muita atenção a seus fãs, mas muito antes de entrar para esse mundo, eu sempre dizia que ia tratar a todos
muito bem. Pois hoje o faço! Poso para suas fotos, dou-lhes autógrafos, cumprimento com beijinhos. Não consigo ser
grossa ou tratá-los mal. Eu aprendi isso com o Bill. Tudo bem que ele tinha um certo receio de deixar os fãs se
aproximarem, mas ele sempre foi gentil com todos.
-Vamos. - meu segurança me guia e os outros ficam no caminho das fãs.
-Tenho que ir, meninas. Adeus.
-Adeus, April!
Sigo com meus seguranças e faço check-in. Depois de um tempo, entro no avião, coloco minha bolsa no
compartimento acima. Estou retirando dela uma pequena bolsa com maquiagem.
-Ei?! – ouço me chamarem. Olho para onde me chamaram.
-Tom Kaulitz? – assusto-me.
-April! – ele se levanta e me dá um grande abraço. – Você está linda! – ele olha para os meus peitos.
-Silicone, meu amor!
-Você realmente está muito linda, e muito diferente!
-Ando malhando também.
Olho para o lado, vejo Georg e Gustav.
-Georg! Gutav!
Eles se levantam para me cumprimentar.
-April! Quanto tempo! - diz Gustav me abraçando.
-Pois é! Senti muitas saudades de vocês!
Olho para o Tom, que olha para trás, sigo seu olhar. É o Bill.
-Olá, Bill. – digo sorrindo. Meu coração dispara.
-Oi, April. – ele se levanta sem jeito e me abraça forte. Que saudade desse abraço... Que saudade...
-Você está linda mesmo! – diz Bill. Percebo que o Tom não para de me olhar e o Bill repara e olha para ele.
-April, eu te vi em um monte de revistas. Estou muito feliz por você!
-Obrigada, Tom.
-Está viajando sozinha?
-Sim, estou.
-Então vou me sentar com você! – eu me sento na poltrona da janela e o Tom senta-se ao meu lado. O avião decola.
-Andy me disse que vocês deram um tempo. - rio. - Vocês são muito engraçados.
-Como sempre, sua amiga e os ciúmes dela. - bufa. - Mas eu gosto dela. Quando eu chegar lá, ela vai ver só. - ri. - Ela
teve sorte que eu estava em turnê, mas agora ela me paga. Mas, ei! Está noiva? – ele olha para meu dedo. – Eu vi
umas reportagens sua... Está noiva do...
-Levi Baker, jogador do Milan.
-Sei! Ele está jogando muito bem!
Eu sorrio.
-Eu também andei lendo umas entrevistas de vocês. Estão famosíssimos no Brasil! Parece que o país inteiro ama
vocês! Vocês sempre foram doidos para ir lá. Mas me diga, é bonito?
-Demais! - ele afunda na poltrona.
-Não deveria falar das brasileiras para a Andy. Você tem uma certa parcela de culpa nessa briga de vocês.
Ele ri.
-Nós fizemos dois shows lá e adoramos aquele país! Mas acho que perdemos uma fã... – me olha.
-Não perderam! Ainda sou fã número um de vocês!
-Fico feliz por não termos perdido o contato depois que você foi embora da Alemanha.
-Desculpe-me por não ter mais ligado depois daquelas vezes... É que eu conheci o Levi e ficou difícil ligar.
-Tudo bem, entendo. Mas tem alguém ali atrás que não parava de perguntar por você. – ele abaixa o tom.
Abaixo meus olhos, triste.
-Eu não queria que tivesse sido daquele jeito sabe. Eu fui embora apaixonada por ele ainda. Mas ele não está
namorando?
-Tentou, tentou namorar com três, mas não deu certo.
-Por que não?
-Ele sofreu muito depois que você foi embora e tentava namorar com outras para te esquecer, mas nunca dava
certo.
-E como ele está agora? Fiquei feliz por ele ter me cumprimentado.
-Está melhor, mas só se preocupa com a banda. Às vezes fica com uma, com outra, mas nunca dura. Lembra
daquela vez que ele disse que ia se casar com você? - relembra Tom.
-Nem me lembre daquele dia. Todo mundo ficou me olhando.
-Depois de uns dias, ele me disse que era verdade.
-O que?
Sinto como se tivesse levado um soco no peito.
-Olhe para mim, April. Não precisa virar o rosto para que eu não te veja chorar.
-Eu realmente não queria ter ido embora.
-Não se culpe.
-Ele nunca deve ter me perdoado. – abro o estojo de maquiagem e pego o espelho para ver se a maquiagem borrou.
-Perdoou sim. Ele até te abraçou ali. – ele olha para o lado pensando e volta-se para mim novamente. - Você é feliz
com esse Levi?
-Por que pergunta isso?
-Porque eu acho que você não é. Eu fiquei observando você e o Bill quando se viram. Você fez uma cara de
assustada e abriu um sorriso, e ele teve a mesma reação.
-Não diga isso, Tom. Isso é passado. E olhe, – estico a mão para mostrar a aliança. – Vou me casar. - faço uma pausa.
- A Adny te falou alguma coisa? A Brittany te falou?
-Não. Mas eu acho que você não quer se casar. Também acho que você não ama esse Levi. Tenho certeza de que
Gustav e Georg notaram vocês dois se cumprimentando. E eu sei que ele ainda te ama. Ele finge que não.
-Tom, você não sabe de nada.
-Só falei o que eu acho. Quando eu ligava para você, o Bill ficava perto escutando... Fora quando eu te ligava do
telefone lá de casa, ele ficava no outro telefone escutando.
-Pare de colocar lenha na fogueira, menino! – digo rindo, olhando pela janela, disfarçando os olhos cheios d’água.
-Não sei se você reparou a revista que ele estava lendo antes de você chegar...
-Não reparei em nada...
-Quando você apareceu, ele tratou de fechar a página.
-Hum.
-Bill? – ele se vira e pede a revista para o irmão.
-O que quer ver aqui? – escuto o Bill falando baixo para que eu não escute.
-Quero ver a matéria sobre a April.
-Cala a boca, Tom! - briga com o Tom baixinho.
-Eu que comprei essa revista! Anda, me entregue logo! – ele se vira já com a revista na mão. – Olhe. – ele abre a
revista e encontra a página. – Ele estava vendo essas fotos suas...
-Sério?
-E não fui eu que comprei essa revista, foi ele. Eu só disse que fui eu para fingir que você não sabia de nada.
Passo os olhos nas fotos.
-E ele fica lendo a matéria toda hora.
Nós dois rimos.
-Sente-se com ele ali atrás e conversem um pouco. Acho que isso fará bem para vocês dois.
-Não, Tom. Não é uma boa ideia.
-É sim! – ele se levanta e me puxa para eu me levantar.
Quando me levanto, o Bill arregala os olhos me olhando rápido e virando o rosto para a janela. Está fingindo olhar as
nuvens.
Notas Finais:
Viram? April se mandou para New York porque perdeu todas as esperanças no Bill. Bill sempre a amou, mas
começou a ficar chato e nunca queria conversar direito. Ficou estouradinho e perdeu. April está noiva de um jogador
de futebol conhecido. Mas será que ela ainda ama o Bill? A resposta é sim. Vocês saberão como é o Levi.

Vou postar mais um. Quero que essa fic acabe logo.
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Ele Te Fez me Esquecer? escrita por xxx_MaRy_xxx
Quando me levanto, o Bill arregala os olhos me olhando rápido e virando o rosto para a janela. Está fingindo olhar as
nuvens.
-Mas então... Como está, Bill Kaulitz? – sento ao seu lado e puxo assunto super sem graça.
Ele vira seu rosto bem devagar para me olhar.
-Estou bem, April. – ele tira os óculos de sol e coloca na cabeça.
-Por que me olha assim?
-Estou vendo o quanto está diferente... – ele olha para os meus seios. – Eu gostava deles antes. Não que eu não tenha
gostado assim. Também está muito bom. – ele olha para baixo mexendo com as mãos. – Eu...
-E a sua mãe? – o interrompo pois lembrei da Simone.
-Minha mãe está bem. Ela ficou muito mal quando a gente... – não termina de falar.
-Quando eu fui me despedir dela, ela não estava em casa.
-Até hoje eu me pergunto se você não tivesse ido embora, se estaríamos juntos e... – ele olha a minha aliança e
vira o rosto puxando o ar com força e volta para continuar dizendo. - ...Essa aliança que usa poderia ser minha
também...
Viro meu rosto para o lado, lutando contra as lágrimas.
-Eu melhorei April, melhorei muito.
-Eu sei... Na época seu irmão me falava que você estava mudando. E eu li suas entrevistas. Eu sinto muito por tudo. –
continuo olhando para o lado.
-Você foi embora quando eu estava em Hamburg, nem se despediu de mim. -Quando eu peguei aquele avião,
era como se minha vida estivesse acabando ali. – olho para frente, mas nunca para seus olhos, mas ele está
concentrado me olhando. - Eu fiquei esperando você voltar. Te esperava todos os dias, e quando eu voltava do
estúdio, acreditava que você estava de volta. Eu cheguei até a ir na sua casa para perguntar se você tinha
voltado. Andy e a Brittany sempre diziam que não e não me davam notícias sua. Você nunca me ligava, só
ligava para o Tom.
-Desculpa... Mas o que mais falávamos era sobre você. Quando eu ligava, tudo o que eu queria saber era como você
estava e quando eu esperava ele ligar, ficava muito ansiosa doida por novidades.
-Por que não voltou?
-Fiquei com medo de dar errado. Eu sofri muito. E eu pensei que você fosse atrás de mim... Também esperava
por ligações suas, mas você nunca ligou.
Assusta-se.
-Eu fiz tudo errado! Me perdoe. E fui eu que terminei com você.
-Pois é... No dia que eu ia embora, eu te liguei, mas o celular estava desligado.
-Eu desliguei.
-Foi isso então... Eu liguei para te dizer que eu te amava.
Ele fecha os olhos forçando-os.
-...E que eu queria que você me pedisse para ficar. – continuo e tento prender o choro.
-April, eu acho que você nunca vai me perdoar.
-Já perdoei, Bill. Naquela época eu ficava com raiva de você, na época que vim embora. Às vezes sentia raiva, às
vezes te amava mais ainda.
-O tempo todo eu sentia raiva de mim mesmo...
-Mas estamos bem agora. - passo a mão no rosto delicadamente por causa da maquiagem. - Tudo passou e somos
outras pessoas. Me tornei mais madura, você também. Parou de fumar?
-Sim, parei.
-E a bebida?
-Bebo socialmente.
-Que bom! Bem... – levanto para ver a poltrona da frente. Penso em voltar para a frente mas o Tom está deitado nela
toda. Está esparramado dormindo.
-Como conheceu esse cara?
-Esse cara? Quem? – sento-me na poltrona novamente. – Ah, o Levi?
Ele balança a cabeça dizendo que sim.
-Numa festa, através de uma amiga.
-Eu não namorei com ninguém. Quer dizer, tentei, mas não durou. É difícil eu encontrar uma menina que me
interesse, gosto de meninas diferentes e todas sempre dão em cima de nós.
-Que bom que nessa parte você continua o mesmo. E ainda é tão doce.
Ele ri ficando sem graça.
-Eu fiquei um ano mal por causa de você, e pode ser difícil de acreditar, mas se fiquei com dois, foi muito. Me
dediquei inteiramente ao meu trabalho. Conheci o Levi um ano depois, mas mesmo assim eu ainda pensava em
você.
-E ele te fez me esquecer... – afirma e passa o piercing nos lábios. Olho para ele e fecho os olhos. Passo a mão na
franja jogando-a para trás.
-Não vamos mais falar sobre isso, certo?
-Por que? – fica sério.
-Estou com medo de ter algum fotógrafo aqui e tirar fotos de nós dois juntos.
-April! – me olha muito sério. – Responda-me! Ele te fez me esquecer?
Ele está me colocando contra a parede! Como me pergunta isso? Ah Bill, você não sabe como sofro até hoje!
-Eu não sofro mais.
-É só isso? – ele toca na minha mão. – Diga-me a verdade! Diga-me se é só isso!
-Eu aprendi a viver sem você.
-Eu estou vendo nos seus olhos que você não está feliz! Tem um monte de fotos sua que você não sorri, nas
fotos com esse cara você não sorri! Nas fotos que tirava comigo sempre sorria. Eu sei que te fazia feliz! Ele não
te faz!
-Não diga isso! Se não me fizesse não estaríamos noivos!
-Era isso o que eu devia ter feito também, ter namorado sério com outra, mesmo se não estivesse apaixonado,
mas o trouxa aqui sofre até hoje! O trouxa aqui compra todas as revistas que você aparece! O trouxa aqui lê os
seus e-mails antigos até hoje!
-Eu durmo com o urso que você me deu. Ele fica na minha cama.
Ele se assusta.
-Fica na mesma cama que você dorme com outro?
Abaixo a cabeça para olhar para o lado e não respondo.
-Ele diz que você é linda todos os dias quando acorda?
Olho para ele sem entender, franzindo a testa.
-Ele cuida de você quando fica doente? Ele tem orgulho de você?
-Por que está perguntando isso? – faço um silêncio. – Mas é claro!
-É mentira, você não sabe mentir! Esse cara não deve ter tempo para você, April!
-Você também não tinha! Eu ficava um monte de dias sozinha te esperando!
-Mas eu deixava de ir em ensaios por sua causa! Eu te levava junto comigo para as turnês! Você ficava o tempo todo
comigo! Só ficou sozinha no início!
-E fico com ele o tempo todo também!
-Mentira!
-Tudo bem, Bill, o que você quer ouvir? Quer ouvir que eu fico nos EUA e ele fica mais na Itália? Que a gente
quase não se vê e quando nos vemos é só para irmos à festas? É isso o que quer ouvir?
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Largue Esse Cara e Volte para Mim escrita por xxx_MaRy_xxx
-Tudo bem, Bill, o que você quer ouvir? Quer ouvir que eu fico nos EUA e ele fica mais na Itália? Que a gente quase
não se vê e quando nos vemos é só para irmos à festas? É isso o que quer ouvir?
Realmente, eu quase não via o Levi. Quando podíamos nos ver, era porque eu tinha que acompanhá-lo em
festas que o clube dava.
Levi é cinco anos mais velho que eu, alto, olhos verdes, cabelo loiro liso até o queixo. É considerado um dos
jogadores de futebol mais bonitos do mundo. É meio campo do time. Era jogador do Real Madrid, já passou pelo
Chelsea e hoje joga no Milan.
Muitos pensam que aproveitei, que aproveitei o namoro com o Bill e com o Levi e fiz minha carreira, mas não é
verdade... O que posso fazer se namorei pessoas famosas e importantes? Para mim, dinheiro nunca foi a parte
principal em minha vida. Tudo o que eu queria era trabalhar e ser reconhecida pelo meu trabalho. Eu nunca olhei pelo
lado do dinheiro. Hoje sou mais rica, tenho meus carros, minha mansão em NY, uma em Paris, outra em Londres.
Tenho meu trabalho reconhecido, e como minha mãe dizia “Ela tem talento”, hoje todos sabem e aprendi coisas que
antes desconhecia. Estes anos que se passaram, já fiz amizades, umas duraram, outras se acabaram por causa da
distância e outras foram interrompidas por fofocas, intrigas, inveja.
Eu e Levi quase não brigamos. O tempo nunca permitiu. Sexo era raro. Já ouvi histórias de que ele ficou com
uma modelo em uma festa particular só para os jogadores, já ouvi histórias de que ele estava com alguém no
vestiário. Mas não procurei saber se era verdade. Ele sempre negou.
Eu chegava mal em casa, depois de uma longa viagem cansativa após as filmagens em algum país, queria alguém
para me fazer um carinho na cama, levar meu café para mim, mas não tinha. Os meus empregados sempre foram
minhas companhias.
O Levi não sabia de muitas coisas, e muitas eu queria ter contado, queria ter desabafado, mas não pude. Ele me ligava
às vezes antes dos jogos começarem, só para dizer que me amava, e eu retribuía com a mesma frase “Eu te amo”.
Cansei de dizer essa frase sem vontade muitas vezes, dizia para não deixá-lo mal, pensando besteiras, mas eu
sempre quis dizer para o Bill.
Sempre quis ouvir sua voz no meu ouvido novamente. Quando eu ficava sozinha em casa, via as nossas fotos na
internet, colocava suas músicas.
No inicio, quando olhei para o Levi, eu disse “Esse me fará esquecer o Bill”, mas não foi assim. A solidão que
ele me deixava, me fazia pensar no passado. Sintia saudades do Bill. Tantas vezes pensei em ligar, mas só não
liguei porque pensei no Levi, não queria fazer isso com ele, que me amava tanto e era muito dedicado.
-April, eu sinto muito. Mas olha, eu sinto muito mesmo, de coração. Eu pensei que por você ter ido embora e
não termos mais nos falado, você não me amava mais.
-Eu não estou dizendo que te amo, Bill!
-Você não o ama! Você não ama esse cara!
-Que diferença fará para você?
-Sabe qual diferença fará? – ele coloca as mãos no meu rosto, segurando meu rosto perto dele.
-Bill, me solta!
Ele me olha sério. Quando ele me solta, levanto-me.
-Não vou ficar aqui com você! E não quero ter problemas depois caso alguém esteja nos filmando ou tirando fotos!
Fico no corredor e ele se levanta também.
-Pare com isso! Até quando fugirá?
-Não estou fugindo, Kaulitz! Quero que me deixe em paz!
Quando me viro para trás, esbarro numa aeromoça e corro para o banheiro. Entro, e quando fecho a porta, vejo
sua mão segurando para que eu não feche. Ele abre a porta e entra comigo no banheiro. Prende minhas mãos
contra a parede.
-O que está querendo fazer? – falo com o rosto virado para o lado. – Pare com isso!
-Vai dizer que não tem saudades? – ele cheira meu pescoço. – Eu sentia saudades desse perfume todos os dias e
todos os dias eu me lembrava deste cheiro. Deste pescoço. – ele começa a dar beijos em meu pescoço. Encosta
sua testa na minha e diz olhando para a minha boca.
-Não resista, entregue-se a mim. Prometo que farei tudo certo agora.
-Quando eu te dei chances para melhorar você desperdiçou! – tento tirar minhas mãos da parede, mas ele me
segura forte.
-Mas eu mudei. Por que não dá esta chance para nós dois? Os seres humanos erram e merecem uma segunda chance.
-Mas no seu caso não é uma segunda chance! Já nem sei mais que número é essa chance que me pede!
-Diga-me que eu fui o melhor que você teve. Diga-me!
-Eu não direi nada!
-Diga-me! Diga-me que nunca teve ninguém melhor do que eu na cama.
Eu rio de cinismo.
-Quer saber? O Levi vivia rindo da minha cara porque eu não fazia nada demais na cama! E ele culpou você!
Disse que você deveria ser um merda na cama! Ouviu? Um merda na cama!
Noto que ele fica estranho, parece desapontado.
-Bill. – tento tocar em seu rosto, mas ele não deixa. Continua olhando para baixo. - Desculpa.
-Desculpa pelo que? Por que sou um merda na cama? Com quantas meninas você acha que eu já transei? Com cem?
Duzentas? Eu não vou para a cama com ninguém tão facilmente!
-Desculpa.
-E olha o seu namorado... – ele me olha com raiva. – É mais velho que você! Já é rodado! Deve ter transado com
todas antes de estar com você! Você acha bonito? Por isso que ele diz que eu sou um merda, por que nunca transei
com um monte de mulheres? Você acha bonito ser o fodão na cama? Então vá. – ele empurra a porta mas ela começa
a se fechar devagar.
-Bill...
Ele sai do banheiro me dando espaço para passar. Está olhando para o corredor.
-Desculpa...
-Você acaba de me decepcionar. – passa as mãos no rosto. – Você não queria que eu te soltasse, não queria que eu te
deixasse? Pois fiz.
-Ah meu am...
Ele me olha.
-Todas as vezes que estivemos juntos, fiz com todo amor. Eu não era como um selvagem, que estava anos sem sexo.
Eu fazia com carinho, aproveitava o momento. Por que as mulheres gostam de caras cafajestes, hein? Depois
reclamam que são chifrudas!
-Bill.
-Ah, April, sai fora! Deixe-me aqui sozinho. – ele me puxa para fora do banheiro e se tranca lá dentro.
-Bill! – bato na porta. Bato umas três vezes até que ele me responda.
-O que foi? Quer me ofender mais? Deixa para a próxima vez! Você me avisa quando quiser me dizer mais besteiras,
aí eu estarei há sua altura!
-Desculpa! – paro de bater na porta e sento-me no chão encostada nela.
Ele fica em silêncio lá dentro.
-Eu menti! Eu menti, Bill! Ele não disse nada de você! Eu fiquei com raiva do que você falou! – levanto-me e coloco
o ouvido na porta.
-Você me agrediu com palavras! Preferia que me batesse a fazer isso. – ouço sua voz abafada. Deve estar falando
com a boca perto da porta. Ele abre a porta um pouco e me olha pela brecha. - É mesmo mentira?
-Sim. Você foi o melhor que eu tive, e sempre será.
Ele abre mais a porta e me puxa para dentro nos trancando. Estou encostada na porta do banheiro e ele está colado a
mim.
-Diga que eu fui o melhor! Diga de novo! – sussurra perto da minha boca, olhando para a mesma.
-Você foi o melhor. Eu sempre amei você! Sempre pensei em você!
-E diga agora que me ama! Você ainda me ama, não é? Por que eu ainda sou louco por você! E esperei esse
tempo todo até que nos encontrássemos novamente. Eu prometi para mim mesmo que se te encontrasse não
deixaria você ir.
Fico em silêncio, ouvindo a sua voz.
-Como eu queria sentir esse cheiro novamente! – cheiro sua nuca, perto da orelha. – Como eu queria sentir a
sua pele.
-Diga-me April! Diga-me o que quero ouvir!
-Como eu queria ouvir a sua voz de novo bem de pertinho. Olhar nos seus olhos. Vê-los claros no sol, escuros
na sombra.
-Diga-me, April! – ainda sussurra desejando ouvir minha resposta.
-Como posso dizer que te amo se estou com outra pessoa? Não seria isso traição?
-Traição é quando beija... Traição é quando seus corpos se juntam.
-Traição é pensar em outro, é lembrar do passado.
-Você o trai. O trai todos os dias.
-Sim. – digo sussurrando também. – O traio todos os dias...
-O trai porque não é feliz. Só comigo foi. Antes de mim não era e depois nunca será.
-Eu vou me casar.
-Case-se comigo.
Abro bem meus olhos, voltando do clima. Ele me olha, repetindo o que disse.
-Case-se comigo.
-Você nunca vai se casar, Kaulitz!
-Eu disse isso antes de te encontrar.
-Ele me pediu em casamento, só com um ano de namoro, e você nunca fez isso!
-April, era muito cedo! Eu não queria precipitar as coisas! Mas mesmo assim eu tive vontade de me casar com você.
Você não acreditou em mim.
-Você estava bêbado! Poderia dizer qualquer coisa a mim!
Ele passa a mão no meu rosto.
-Largue esse cara e volte para mim. O encaro boquiaberta.
-Não é fácil. E eu gosto dele.
-Como gostar de dois, April?
-Não posso simplesmente chegar e dizer que acabou. E ele não faz nada de errado. Eu gosto dele de certa forma.
-Que não faz, April! E as histórias?
-Foram boatos, tudo mentira.
-Acreditou nele?
-Como posso não acreditar na pessoa que está comigo?
Ele começa a me beijar intensamente. Eu não consigo resistir. Bill está eufórico, como se há tempos não beijasse
alguém. Eu o empurro para longe de mim mas ele é forte, me segura contra a parede com vontade. Então, deixo-me
levar. Ele acaricia um de meus seios e quando a mão vai descendo, eu o empurro com força.
-Não faça isso nunca mais. - coloco a mão para trás procurando pela maçaneta da porta e a abro e saio do banheiro.
Volto para nossas poltronas. O Tom está acordado, então, peço que me dê espaço e sento-me em meu lugar, deixando
Bill sozinho na poltrona de trás.
-Se entenderam, não? Viro os olhos para ele e bufo.
-E aí, o que faziam pra lá? – cochicha.
-Esqueça! Eu só estava no banheiro e ele esperando para ir também.
-Ah, sei! – me olha de lado fingindo que acredita e vira o rosto para o corredor para olhar a aeromoça que fala com
Georg, e ao seu lado Gustav encontra-se dormindo. Depois Tom vai para trás, sentar-se ao lado do irmão.
-O que foi? – ouço-o falando baixo.
-Ela gosta mesmo do cara lá. – os dois cochicham, enquanto eu coloco meu ouvido entre as poltronas para ouvi-los.
-O que vocês estavam fazendo?
-Nada! Exatamente nada! Pedi para ela ficar comigo.
-Ah, esse é o meu irmão!
-...Mas ela disse que não dava. Bola pra frente.
Notas Finais:
CONHEÇAM A "PODE MANTER UM SEGREDO? Minha fic preferida.
http://fanfiction.nyah.com.br/historia/47974/Pode_Manter_Um_Segredo
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De Volta à Alemanha escrita por xxx_MaRy_xxx
Notas do Autor:
Postando... A fic está quase acabando.
Chegamos em Berlin e desembarcamos. Antes de sair do avião, me despeço deles para que ninguém me veja junto a
eles.
-Não quero perder contatos, cunhadinha!
Olho séria para ele por causa do "cunhadinha".
-Se você dissesse isso lá fora, sabia que ia me dar um trabalhão para eu me explicar?
-Desculpa. – ele me abraça. – Se cuida.
-Tome. – sorrio e lhe entrego um pequeno papel. – O meu número.
-Que bom! Quer o meu?
-Não... Quando quiser falar comigo é só me ligar, qualquer coisa você é o Raphael, um amigo meu. – sorrio.
-Ah, claro!
-Se caso você me ligar perto do Levi, vou te chamar de Raphael. – sorrio.
-Sem problemas.
Abraço o Georg e o Gustav, que são sempre muito legais comigo.
-Bill... – fico sem o que dizer.
Ele não me deixa falar e me dá um abraço apertado sem dizer nada. Não posso olhar em seus olhos porque está com
óculos escuros.
Espero eles saírem com seus dois seguranças e vejo pela janela os meus e mais seguranças deles.
Saio do avião e meus seguranças caminham comigo. Vejo-os indo lá na frente.
Entro no aeroporto e há uma grande gritaria. Suas fãs encontram-se histéricas e eles estão lá dando-lhes autógrafos.
Paro e olho para eles. Bill, dando autógrafo, olha para mim sério e vira o rosto olhando para o papel que escreve.
Fecho meus olhos e respiro fundo.  
-April! – ouço me gritarem.
É a Andy e a Brittany! Elas esperam por mim. Andy concluiu sua Faculdade e exerce a profissão.
Brittany atuou em um filme produzido na Alemanha e faz algumas propagandas na TV. Ela havia me dito que estava
estudando uma proposta para um papel num filme de suspense. 
 
-Que saudade, April! – Brittany me abraça.
Tem um ano que não nos vemos e, quando nos vimos, elas foram me visitar.
 
Olho para a Andy, que está olhando para onde os meninos estão. Está parada feito uma estátua e não pisca.
-O-o... - ela gagueja.
-Andy? Não está feliz em me ver? – brinco.
-Os meninos estão ali?
Olho para trás.
-Sim, estão. – me aproximo mais delas. – Vieram comigo na viagem. – sussurro.
-Tem muito tempo que não vejo o Tom, April. Ele tem viajado muito. – Andy dá uns passos na direção deles. – Eu
vou lá falar com ele.
Brittany me olha rindo.
-Ainda feito cão e gato esses dois.
Nós duas ficamos rindo vendo Andy ir até eles.
-Ei! Eu quero falar com os meninos também! – Brittany corre atrás da Andy.
Olho para os seguranças e digo para eles irem na frente com as malas.
-Tudo bem, ninguém vai pular em cima de mim. Afinal, com os Tokio Hotel estão aqui, ninguém vai me dar
confiança. – digo pois ele me olhou como se perguntasse “Quer que eu vá com você?”.
Vou atrás delas, que entram na multidão.
-Droga! Não posso ir ali, se for, as fãs vão me ver.
Os meninos estão numa sala, e vejo a Andy junto com a Brittany entrarem lá.
Estão se cumprimentando.
-Olá! – uma voz vem de trás de mim no meu ouvido direito. Olho para ver quem é.
-Senhora, April? – são dois dos seguranças do Bill. – Gostaria que nós a levássemos até eles? – diz sorrindo.
-Olá! Como vão vocês?
Eles sorriem.
-Podem me ajudar? Elas vão me atrasar. – vejo a hora no relógio.
-Tudo bem, vamos. – andamos e eles seguem ao meu lado.
Eles me ajudam a passar pela multidão e consigo entrar na sala. Andy está falando num canto com o Tom.
Conversam baixinho.
Brittany fala com os três, e Bill me vê aqui parada na porta e vem até mim.
As fãs ali fora não param de gritar, mas seus seguranças conseguem fazê-las irem embora aos poucos, junto com os
seguranças do aeroporto.
-Daqui, eu estava te vendo andando ali. – aponta com o dedo da mão que segura uma lata de coca. - E todo mundo
estava te olhando.
-É porque me conhecem, oras.
-Não... É porque é linda!
Desvio o olhar jogando a franja para o lado.
-Todas também te olham, Bill Kaulitz.
Ele ri, abaixa a cabeça e olha para mim.
-Olham para esse feioso aqui? Elas gostam do Tom.
-Umas gostam do Tom, outras do Georg e outras do Gustav. Mas também gritam o seu nome e choram por você. Elas
ficam em suas casas sonhando em como seria encontrá-los e poder ficar com vocês...
Ele está sorrindo.
-Uma delas ali fora – viro-me para olhar as fãs. - poderia ser uma boa namorada e te impressionar.
-Não sou como pessoas que ficam com outras para esquecer alguém.
-E eu não sou como pessoas que deixam a pessoa que ama ir embora por causa de orgulho!
-Han? Orgulho? – ele resmunga e me deixa sozinha indo conversar com David.
Meu celular toca. Pelo toque não preciso nem ver quem é... É o Levi.
Atendo e falo com ele. Enquanto falo, o Bill me olha toda hora com aquela testa franzida.
 
Levi está perguntando onde estou e diz que está a minha espera no Hotel.
Desligo o celular e chamo a Brittany e a Andy para irmos embora. Andy segue comigo com o maior bicão.
 
Saímos do aeroporto e entramos no carro. -Viajou com o senhor Bill Kaulitz, hein! Aconteceu alguma coisa? -
pergunta Andy.
-Andy, está maluca? Esqueceu que estou noiva do Levi?
-April, o Levi é um gatão! Mas ele é muito sério! Sei lá... Acho que prefiro o Bill!
 
-Mas Andy, - mudo de assunto. - o que estava falando com o Tom?
Andy arregala os olhos e coloca as mãos no rosto tampando-o.
-Umas coisas aí...
-Andy? O que está escondendo? - a pressiono.
-Nada gente! – ela cruza os braços como se fosse uma criança fazendo pirraça.
-Ah não, conta!
-Eu fui dizer que não aguentava mais ficar longe dele e que eu nunca deixaria de ser a namorada dele. E eu combinei
de matarmos a saudade. E ele me passou o novo número dele.
-Você não toma jeito, Andy! Você tem sorte que o garoto gosta de você e volta toda vez que você quer. - reclamo.
Depois de um tempo, quando chegamos em Hamburgo, no centro, o motorista para o carro. Meus seguranças estão
nos seguindo no carro atrás.
-Ué, parou porque?
-Senhorita April, para onde iremos?
-Vou ficar por aqui, vou para o outro carro. - olho para elas. - Meninas, terei que ir para o Hotel, o Levi me ligou e
disse que estava me esperando.
 
-Que saco! Você tinha que ficar na nossa casa! - exclama Brittany.
-É mesmo April! Pensei que a gente fosse conversar!
-Eu também queria muito, mas ele me pediu para encontrá-lo... Vocês sabem né... Tem um mês que não nos vemos.
-Ah, sei bem o que ele quer.
-Ele é um estraga prazer!
-Olha, hoje terei a festa para ir. É aniversário do treinador dele e... Já até sei... Vai ser um saco! – viro os olhos.
-Então amanhã vá para a nossa casa, hein!
-Com certeza! Por mim iria agora.
-Que noiva é essa que não sente saudades do noivo? – diz Andy brincando.
-Sinto sim... Sinto sim. - abro a porta do carro e saio. - Ele vai levá-las em casa. Adeus, meninas. - vou até o outro
carro, onde estão meus seguranças e entro. Seguimos para o Hotel onde Levi está hospedado.
 
-Tchau. - Andy bufa.
Notas Finais:
Terá mais. Conheça o Levi (chaaato perfeitinho) no próximo...
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Mais Uma Festa Chata! escrita por xxx_MaRy_xxx
Entrando no quarto do hotel...
Entro e não vejo o Levi. Então, aproximo-me do banheiro, sinto cheiro de shampoo. Ele está tomando banho com a
porta aberta, como sempre.
Saio dali e vou colocar um roupão. Sento-me na cama e começo a lembrar de tudo. Estou rindo sozinha como
uma grande bobona.
Ouço o chuveiro sendo desligado e vou até a porta do banheiro.
-Você chegou, meu amor? – ele esfrega a toalha na cabeça e a sacode tirando o excesso de água do cabelo.
Está nu, com os músculos a mostra, os pêlos loiros da perna estão molhados, os olhos estão irritados por causa do
shampoo.
-Então, não vai me dar um beijo? – acaba de enrolar a toalha na cintura e abre os braços me recebendo.
-Claro! – o abraço e nos beijamos. – Está tão cheiroso. Senti saudades sua...
-Eu também, meu amor! Eu lamento muito termos que ficar sem nos ver por dias... Mas logo logo terei minhas
férias... – ele me puxa para o quarto e caímos na cama. – E você trate de entrar de férias junto comigo para viajarmos!
– sorri. Seu sorrido é lindo. Dentes branquinhos. Está deitado por cima de mim. - Como foi a viagem?
-Foi tranquila.  
Nem me lembre disso...
-Olha, eu realmente senti muito a sua falta! Não via a hora de te ver logo e te beijar. – passo a mão em seus cabelos,
deixando-os para trás.
-Eu também. Você é tudo de mais valioso que tenho no mundo! – começa a me beijar e abre o meu roupão.
-Não. – seguro em suas mãos. - Deixe-me tomar um banho e descansar.
-Mas April... Estou com saudades de você. – ele insiste e abre meu roupão. – Eu adoro o seu corpo. – me beija
intensamente, excitado.
Certo. Qualquer mulher gostaria de ter um namorado lindo, loiro, olhos claros, alto, rico e muito famoso. Qualquer
mulher gostaria de desfilar com ele ao seu lado...
Levi é o tipo "homão", com a voz grossa, mão pesada, pernas grossas de jogador. É o contrário do Bill, que é magro
demais, pálido demais.
Entende? O Levi é mais homem, e o Bill é mais menino. Às vezes eu sinto falta de um homem sensível, mas outras
vezes sinto-me satisfeita.
O Levi sempre posa para muitas revistas, sempre o chamam para entrevistas, ainda mais as revistas de saúde, de
forma. Seu corpo é perfeito, seu cabelo, seu sorriso... É aquele homem que te pega de jeito e você não consegue sair,
só sai quando ele acaba com você. Fizemos amor e logo em seguida entramos para o banho. Após terminarmos,
saímos de roupão e todo sorridente, ele vem na minha direção com uma caixinha na mão.
-Olha, é para você. – ele abre a caixinha e é um lindo colar. - No meio são esmeraldas. Mandei fazer só para você,
ninguém mais tem. – fala todo sorridente, orgulhoso com o presente que tem nas mãos. – É para a festa de hoje à
noite. Ficará linda!
Pego de suas mãos e agradeço.
-O que foi, não gostou?
-Mas é claro! – coloco a caixa em cima da mesa de cabeceira. – Gostei sim. Como não gostar! Desculpa, só estou
cansada da viagem.
-Claro! Deite-se para descansar. Está com fome?
-Não. Comi na viagem. Apenas quero me deitar.
Eu gostei muito do presente, é muito lindo o colar, combinará com o meu vestido.  
O Levi se assustou com a minha reação, não mostrei tanta felicidade porque estou cansada, mas é porque não ligo
para presentes de grande valor, e quando as pessoas te perguntam o preço, você enche a boca para falar que foi
caríssimo. Mas tudo bem... Ele me deu com carinho, como todos as outras jóias. Eu realmente não ligo para jóias...
Aquele urso que Bill me deu não chega aos pés do valor dos presentes que o Levi me deu, é o que tenho de mais
precioso, além de ser uma boa recordação.
Como eles podem ser tão diferentes? E eu gostar dos dois?
 
Chegando na festa...
 
Como já era de se esperar, há fotógrafos e mais fotógrafos na entrada do clube. Todos muito bem vestidos. É festa
para pessoas muito ricas sabe, para pessoas, muitas vezes, esnobes.
Levi sai do carro com um grande sorriso no rosto arrumando a gravata. Ele sempre faz isso, é só charme, fora que fica
jogando a franja toda hora para o lado com a cabeça. Não sei como não sente dores de cabeça.
A porta do carro se abre para eu sair e respiro fundo. Mais uma daquelas festas que sou obrigada a vir. Por mim
estaria no sofá comendo pipocas e fofocando com as meninas.
Saio do carro e os flashes nos envolvem. São tantos flashes que sinto-me cega.
Entramos no local, que encontra-se muito cheio. Levi fala com todos, e eu conheço apenas os jogadores e suas
namoradas e esposas. O resto eu estou olhando e não faço ideia de quem sejam.
Caminho ao lado de Levi até o seu treinador.
Encontramos o aniversariante e damos os parabéns e Levi não para de elogiar seu treinador, puxando totalmente seu
saco. A esposa dele é bem gentil, sempre é. Uma mulher elegante, muito fina que se esconde atrás da maquiagem e
das plásticas.
Levi está falando tantas coisas, que se esquece de mim. Olho para os lados e avisto a Denise, mulher do Caetano,
atacante do Milan. Ela é a pessoa mais doce e gentil que conheci, porque as outras...
-Com licença. – eles me olham. – Levi, irei falar com a Denise, tudo bem?
-Pode ir lá! Daqui a pouco estou indo.
Ele sempre fala isso, “Daqui a pouco estou indo!”, quase nunca consigo conversar com ela direito. Ela é tão amável,
tão envolvente e conversamos sobre tudo. É sempre a minha salvação nessas festas chatas.
Vou até ela.
-Olá, Denise Campbell! Como vai?
Nos cumprimentamos e sento-me ao seu lado, num sofá vermelho. Com ela encontra-se a Thereza McLance, Béatrice
Steffz e Holanda Marquez, cada uma esposa de um dos jogadores.
Não sou muito fã delas, me soam um tanto falsas e reparam muito.
Cindy Turner se aproxima, uma modelo que começou a namorar com um dos jogadores.
Todas se levantam para cumprimentá-la. Depois ela se senta conosco e a conversa chata continua.
Quero sair daqui!
-Olhem, meninas, o Leonard me deu hoje para usar na festa! – Cindy sorri de orelha a orelha se gabando do presente
recebido. É um brinco prateado com pedras azuis em volta deles. – Safiras!
-Que lindo! – elas falam colocando olho gordo, provavelmente.
-Eu ganhei isso... – começam a falar o que ganharam e deixaram de ganhar. Procuro o Levi com os olhos mas não o
vejo.  
Que saco!
-E você, April? O que ganhou?
-Este colar. – digo procurando pelo Levi.
-Meu Deus! Eu nunca vi um colar tão lindo assim! Ficou perfeito em você, menina!
Eu sorrio com a boca no copo.
De repente eu celular começa a tocar na minha bolsa de mão e peço licença à elas e procuro pelo banheiro. Não quero
que Levi me veja falando no celular.
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Fuga Quase Perfeita escrita por xxx_MaRy_xxx
Entro numa cabine e retiro o celular da bolsa. Olho para a tela, mas não sei o número.
Atendo e Tom aparece na tela.
-E aí, April? Onde está? – ele olha tentando entender o lugar onde estou.
-No banheiro!
-Desculpa! – fica sem graça. – Te atrapalhei.
-Não! Eu vim para cá para atender o celular! Estou numa festa, aniversário do treinador.
-Está bom aí?
Viro os olhos.
-Bem, estou sentado num vaso sanitário falando com você.
-Está fazendo mais alguma coisa? – diz rindo.
-Não, seu bobo! Sentei para arrumar meu scarpin que está machucando meu pé.
-Bem, eu ia te chamar para nos encontrarmos.
-Para que?
-Conversarmos! Não conversamos direito e os caras estão reclamando que não tem nada para fazer.
-Não posso sair daqui! Estou com o Levi!
-Sei... Eu estou em frente a esse clube, estou ouvindo a música daqui de fora. Olhe! – ele vira o celular para que eu
veja onde está.
-O que faz aqui?
-Fiquei curioso quanto a essa festa. O Bill está aqui comigo. – ele vira o celular me mostrando o irmão, que está
sentando dentro do carro. -Diga “oi” para a April, Bill!
Ele ri e fica sério em seguida, sem dar muita ideia.
-Ele está mal humorado. Não liga não. É o seguinte, se a festa estiver chata, apareça aqui e vamos zuar como nos
velhos tempos!
-Você é maluco!
-Vou esperar uns vinte minutos. Se você não aparecer, vamos embora.
-Não dá.
Ele desliga o celular sem ouvir o que acabo de dizer.
Saio do banheiro e procuro pelo Levi. Ando entre as pessoas todas e não o encontro.
Vejo a Denise e aproximo-me dela querendo saber se ela o viu, e ela me diz que todos os jogadores foram para um
outro salão com o treinador.
Eu não estou gostando dessa festa mesmo e seria legal sair com eles e me divertir. Há tanto tempo não me divirto,
sempre com tanto trabalho. Há tanto tempo não vou a uma festa que me deixasse cansada de tanto me divertir. Estas
me deixam cansada de tanta chatice.
Como eu já disse, o Levi é sério. E eu gosto de contar umas piadas às vezes. Muitas vezes quando eu dizia uma
bobeira e outra, ele me perguntava se eu estava enlouquecendo. Ele me deixava mal quando falava isso. Eu acabei me
tornando como ele, séria, sem brincadeiras naquelas horas ruins.
Mas com o Bill... Ele sempre riu de tudo o que eu falei, e sempre dizia muitas bobeiras. Nós nos divertíamos e
saíamos bêbados das festas!
Eu sei que briguei muito com ele um tempo depois, mas nós nos acabávamos nas festas e terminávamos os dois
bêbados, felizes e satisfeitos por ter tido noites maravilhosas e inesquecíveis!
Ando rápido até a porta, estou segurando o vestido para que eu não tropece.  
Eu vou sair com os meninos! Não vou ficar nessa festa idiota! E o Levi sumiu!  Preciso me divertir um pouco! Há
anos não faço isso!
Chego na porta de entrada, e vejo o Tom encostado no seu carro, e o Bill sentado no carona olhando para a frente.
Abro um sorriso pois o Tom acaba de me ver. Bill o ouve dizendo algo e os dois me olham.
Ameaço passar da porta até que ouço uma voz vindo de trás...  
-April!
Paro de andar e meu coração dispara.
Meu Deus! E se ele viu os meninos ali?
Tom arregala os olhos e entra no carro correndo.
Viro-me para trás. É o Levi. Está sorrindo com um copo na mão e passando a mão nos cabelos.
-Onde estava indo, meu bem?
-Eu... Eu estava... te procurando... E ia ver se estava lá fora.
-Desculpe-me, tive uma pequena reunião com o treinador. Eu estava te procurando.
-Eu estava no banheiro. – meu coração está disparado. Ouço um barulho de carro sendo ligado.
Droga!
Levi abre um dos braços para que eu cruze o meu no dele e me dá um beijo.
-Ficarei com você agora. Não te deixarei sozinha.
-Levi, – paramos de andar. – eu estou cansada.
-Oh, meu amor.
-Cheguei de viagem hoje e tive que vir para esta festa. Eu queria ir embora.
Ele faz cara de triste.
-Tem problemas se eu for embora?
-E vai me deixar sozinho aqui? Todos vão me perguntar por você.
-Diga que cheguei de viagem hoje e estava cansada. Diga a verdade, o que é que tem?
-Não custa nada você ficar aqui comigo. E eu não vou te deixar sozinha!
-Tudo bem...
Saco! 
Notas Finais:
Sim, estou correndo com a fic.
 
Nos próximos capítulos, April vai para a antiga casa dela, a casa da Andy e da Brittany.
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Saudades da Antiga Vida escrita por xxx_MaRy_xxx
Notas do Autor:
Olá! Vou atualizar, responder aos reviews e ler as fics. Sobre a fic da Chloe, tenho que escrever mais capítulos,
aguentem aih.
 
Dia Seguinte...
Acordo de manhã e estico o braço para o lado. Abro os olhos.
-Ué, o Levi já se levantou?
Sento-me na cama e na mesinha de cabeceira do outro lado há um papel. Estico-me até pegá-lo. Esfrego os olhos e o
leio.
 
“Querida April, Não estranhe se não me encontrar ao seu lado quando acordar pois tive que ir para os treinos. O
treinador me ligou hoje e teremos um jogo no final de semana e precisamos nos aquecer e treinarmos. O jogo será
no sábado. Estarei de volta em uma semana.
Desculpe-me.                  
Fique bem.                               
 Levi.”
 
-Que novidade você me deixar sozinha! Já me acostumei, Levi. – viro-me para o lado para pegar meu celular.
Estou ligando para ele. Demora um pouco até que atende.
-Levi. – falo num tom desanimado. – Por que não me avisou antes?
-April, eu sinto muito. Eu não quis encher a sua cabeça falando de futebol. Eu sei que você odeia quando eu só falo
disso.
-Pensei que sairíamos juntos para fazer umas compras e ir ao cinema.
-Desculpe-me! Eu sei que pedi para que você viesse para a Alemanha e agora tenho que me ausentar por uma
semana.
-Mas iremos embora no domingo... Então não vamos aproveitar a cidade!
-Quando eu tiver um tempo livre, sairemos juntos. Eu prometo, April.
-Tudo bem. Agora que estou aqui mesmo, visitarei as meninas.
-Certo! Eu te ligarei sempre que puder. Comporte-se por lá!
-Está bem. Beijos. – desligo o celular.
Ele não liga que eu vá lá, mesmo sabendo que os Kaulitz moram por lá. Como ele diz “Eu confio em você e não
tenho ciúmes daquele moleque!”. Não é possível que ele não sinta nem uma pontinha de ciúmes do Bill! Mas é
melhor assim, pelo menos não fica no meu pé.
Saio da cama e ligo para que tragam meu café. Depois tomo um delicioso banho e visto-me. Estou pronta para visitar
as meninas.
O café chega e assim que termino, saio do quarto.
Fora do Hotel, os seguranças me esperam.
-Para onde iremos, senhora April?
Olho para eles rindo.
-Eu irei para a minha antiga casa.
-Tudo bem. – ele ameaça abrir a porta do carona.
-Não! Eu irei sozinha!
-Mas... Sozinha? O senhor Baker pediu para que a levássemos onde quiser.
-Eu quero ir visitar minha casa sozinha e vocês são meus seguranças, fazem o que eu quero.
Eles se olham.
-Mas o senhor Baker...
-Ah! Dê-me essas chaves! – pego as chaves da sua mão e entro no carro.
 
Um tempo depois...
Paro o carro em frente a casa das meninas. Abro a porta e saio.  
Que saudade deste lugar, meu Deus! Que saudade!
Pego a bolsa no banco de trás, fecho a porta e coloco meus óculos escuros. Estou parada encostada no carro sorrindo.
Como era bom morar aqui! Como eu gostava... O tempo passa tão rápido!
Desencosto-me do carro e ando até a casa delas. Toco a campainha e uma das empregadas me atende.
-Hallo!
Ela me diz que mudei e que estou bonita e eu, fico sem graça.  Está me dizendo agora que as meninas estão na casa
dos vizinhos, dos Kaulitz.
-Tudo bem. Esperarei aqui.
Depois de um tempo, resolvo pegar o carro e dar umas voltas para ver a cidade melhor.
Quando saio da casa, dou de cara com o Tom parado na porta.  
-April!  
Droga! Não queria que me visse!
-Olá, Tom! – digo sem olhá-lo tentando abrir a porta do carro.
-Estávamos falando sobre você. – se aproxima de mim abraçando-me. - Andy! Brittany!
Andy aparece e o abraça. Acho que fizeram as pazes totalmente.
-April! - exclama Brittany. - Você veio! - ela me abraça.
Tom e Andy se aproximam de mãos dadas.
-Estão bem agora? - brinco.
Eles riem um para o outro.
-Minha mãe quer te ver. - diz Tom. - Ela sentiu muitas saudades de você.
-Não é uma boa ideia, Tom. E o Bill deve estar aí. Melhor não.
-Não, April! Vamos lá sim! Ela gosta muito de você! - diz Andy que larga Tom e me puxa pela mão. Ele e Brittany
nos acompanham.
A Simone sempre foi muito querida. Nós sempre conversávamos sobre eu e o Bill, mas porque ela sempre
perguntava. É uma boa mãe.
Sigo com eles para dentro de sua casa. Entramos.
Caminhamos para os fundos e encontro o Bill sentado ao lado da piscina. Assim como o irmão, está só de bermuda de
tactel.
-Bill! – Tom o chama.
-Não! – pego em seu braço.
Bill se vira, está com óculos de sol e acaba de virar um copo na boca.
-Oi. – digo sem graça.  
Droga! Por que aceitei vir aqui?
Bill se aproxima de mim e me dá um beijo no rosto e depois volta para perto da piscina.
Tom me arrasta para dentro de sua casa e encontramos Simone na cozinha conversando com uma das empregadas.
-April! – diz ela vindo me abraçar. – Que saudades, menina! Como está? –passa a mão em meu rosto. – Está bem?
Vejo que está muito bonita! – me abraça de lado.
-Que saudades! – retribuo o abraço.
-April, você nos abandonou. - brinca ela timidamente. Ela sempre foi tímida.
Fico sem jeito, pois naquela época nem me despedi dela direito.
-Temos que conversar.
Tom está parado perto da porta de braços cruzados, sorrindo nos olhando conversar. Andy está ao lado dele e Brittany
ao lado dela.
-Não precisa dizer nada, April! – diz ele. – Eu e o Bill já conversamos com ela.
-Ah! Conversaram? – olho para a Simone. – Não ficou com raiva de mim, ficou?
-Não. Claro que não. Olha, fique sabendo que você será sempre bem vinda aqui nesta casa!
Bill aparece na porta. Quer passar mas o Tom está na frente. Ele vê que estamos aqui na cozinha e dá uma leve
empurrada no Tom e passa por nós.
-Vou para o quarto.
-Não ligue para ele! – diz Simone.
-April, venha cá. – Tom me puxa pela mão levando-me para a sala.
-Onde estamos indo?
Estamos subindo a escada.
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Quer Acabar Com o Meu Noivado? escrita por xxx_MaRy_xxx
Estamos subindo a escada.
-Vamos lá tentar animar o Bill.
-Não, Tom! Por favor!
Tom me puxa pelo corredor e abre a porta do quarto do Bill e me puxa para dentro. O Bill está deitado na cama
olhando para o teto. Ao nos ver, leva um susto.
-O que foi, Tom?
-É assim que você trata a visita? Nem falou com ela direito!
-Eu a cumprimentei. – ele senta-se na cama. Tom está parado na porta.
-Tudo bem, Bill! – ameaço sair do quarto e o Tom fica no meio da porta não deixando que eu saia. – Dá licença,
Tom?
-Não.
-Não somos crianças! Não vim aqui para isso!
-Que tal você colocar um biquíni e cair na piscina com a gente?
-Não! – olho para o Bill para ver sua reação. – Eu não!
-Ah, Tom, saia daqui! – Bill joga um travesseiro nele e o Tom sai do quarto deixando-nos sozinhos.
Não sei o que falar, o clima está estranho. Acho que até ele não tem palavras.
-Desculpe-me pelo que aconteceu no avião. É que quando eu te vi, fiquei sem jeito. – ele diz.
-Tudo bem, eu até já esqueci.
Ele se levanta da cama e fica de frente para mim. Vai para a porta do seu quarto e a fecha.
-Por que fechou a porta?
-Para conversarmos melhor. – ele volta, ficando na minha frente de novo. - Se arrumou assim só para visitar as
meninas? – me olha de lado.
-Não estou tão bem arrumada assim, Bill. É só um vestidinho.
Olha para a minha mão direita.
-Esta coisa no seu dedo está me incomodando.
-Mas não me incomoda, Bill.
Volta com o rosto para mim e levanta minha mão direita, passando-a pelo seu tronco nu.  
Que saudade de você.
-Pare com isso.
Ele me puxa mais para perto e segura na minha cintura. Meus seios estão encostando nele. Ele os olha e me olha em
seguida.
-Estão realmente muito bons.
Eu sorrio sem graça e olho para o lado. Ele passa a mão no meu ombro e desce pelo braço. Me abraça forte e sinto
algo atrás de mim.
-O que está fazendo?
Ouço um barulho de zíper. Ele está abrindo o zíper do meu vestido?
-Bill!
-Shhhh! – diz para que eu fique em silêncio.
-Pare já com isso!
Ele fecha o zíper e me olha sorrindo.
-O que achou que eu estivesse fazendo? Seu zíper estava um pouco aberto e eu só estava fechando.
-Sei... Tenho que ir.
-Não! Fique!
-Não posso.
Abro a porta do seu quarto.
-Não vai se despedir de mim?
-Tchau. – digo da porta.
-Tchau. – me dá um rápido selinho e sorri de vergonha.
-Bill! Por que fez isso?
-Porque eu quis.
-Você está querendo acabar com o meu noivado?
-Não.
-Então nunca mais faça isso! Entendeu? Nunca mais! – saio de seu quarto e desço a escada aflita. Fico na cozinha
com o pessoal conversando, tentando disfarçar meu estado. Eu fiquei desconcertada perto dele, não posso negar.
 
Passei o dia com elas e ficamos um pouco na piscina e Tom também
estava conosco. O dia foi maravilhoso, eu realmente precisava me divertir com as pessoas que eu mais amava.
 
À noite...
 
-Mas eu não trouxe roupas...
Estou parada perto do meu carro com a porta aberta. Quero voltar para o hotel mas elas querem que eu fique.
-Faremos assim então, eu vou para o hotel e pego algumas roupas. Mas tenho que avisar o Levi.
As meninas e o Tom estão na minha frente.
-Levi chato! – exclama Brittany.
Pego o celular e ligo para ele. Ele fica meio esquisito, acho que é ciúmes. Explico para ele e, por fim, diz que está
tudo bem.
-Mas está tarde para você ir sozinha. - diz Andy.
-Não tem problemas.
Ouço barulho de porta e olho para o lado. Vejo Bill saindo arrumado com umas chaves na mão.
-Ué, o Bill vai sair? – pergunta Tom.
Bill caminha até o seu carro.
-Bill!
Ele nos vê.
-Onde você vai? – aproxima-se Tom do carro.
-Dar umas voltas por aí.
Tom se vira para nós.
-April, vá com o Bill.
Arregalo os olhos.
-Não, mas é claro que não, Tom! – digo.
Depois Tom se aproxima de nós.
-Vá com ele lá pegar as suas roupas.
-Mas vou atrapalhar a saída dele.
-Não vai. Ele só vai dar uma volta.
-Prefiro ir no meu carro.
-Não, é sério. Vá com ele.
-Então vamos comigo, Brittany! – a pego pela mão.
-Não! – exclama Tom.
-Vamos lá ver aquele filme que você alugou, Brittany! – Andy disfarça. Mas eu sei muito bem que isso é desculpa.
-Gente, vocês estão armando para mim?
-Vá logo, April! - exclama Tom.
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Quase Pegos no Flagra! escrita por xxx_MaRy_xxx
Notas do Autor:
Se alguém comentou antes, desculpe-me porque tive que apagar o capítulo várias vezes porque estavam aparecendo
códigos.
 
Caminho até o carro do Bill e entro. Seguimos para o Hotel onde estou hospedada.
 Ele está sério, não disse nada o tempo todo. E já estamos no meio do caminho.
-Eu não queria te incomodar. Eu vim de carro e ia chamá-los para virem comigo.
-Tudo bem, não me custa nada.
-Você está todo arrumado... Ia em algum lugar?
Ele me olha sério.
-Não...
Seu celular começa a tocar. Ele encosta o carro e atende.
-Não dá. – me olha. - ...Tive que fazer outra coisa... Mas amanhã eu te ligo e combinamos... Beijo.
Termina de falar no celular e continuamos o caminho.
-Você ia sair sim, Bill. Desculpe-me por estragar a sua noite.
-Não está estragando nada não. Não se preocupe.
 
  Chegamos no Hotel e ele fica no carro enquanto pego algumas roupas.
 Abro a porta do meu quarto e vou direto ao armário. Pego as roupas que vou precisar.
-Bem, eu teria que levar todas já que vou ficar lá até sexta. Mas se o Levi chegar e ver que não tem nada meu aqui,
vai estranhar.
A campainha toca.
-Ué, quem será?
Vou até a porta e a abro.
-Bill?
-Oi... É que você estava demorando e ... – o celular dele toca de novo. – Um momento.
Ele vai para longe da porta e eu continuo no mesmo lugar, parada na porta só escutando o que ele fala.
-Eu te falei que hoje não vai dar!... Sei... Mas surgiu um imprevisto... Não pense isso... Eu quero mesmo me
encontrar com você, mas hoje não dá... – ele se vira e me vê na porta. Me olha e diz a alguém onde é o hotel que ele
está.
Desliga o celular e vem até mim.
-Eu vou ali embaixo.
Estou parada de braços cruzados. Ele se vira e segue pelo corredor.
Vai se encontrar com alguém.
Ele espera o elevador chegar. Está de costas para mim ainda com o celular na mão.
Ele se vira rapidamente para checar se ainda estou aqui. Observo uma blusa que seguro tentando disfarçar.
O elevador chega e o vejo lá dentro. Fecho a porta do quarto e continuo arrumando minhas coisas.
-Mas que droga! – sento-me na cama e bufo. – Ele desceu para se encontrar com outra e eu não fiz nada! Mas
também ia fazer o que? – levanto-me enfiando as roupas numa pequena mala. – Eu ia dizer que fiquei com ciúmes e
que não queria que ele fosse?
Vou para o banheiro tomar um rápido banho e quando saio, a campainha toca de novo.
 -Quem será agora? – jogo a roupa na cama e sigo até a porta. – Você de novo?
 Ele me olha e não diz nada, vem andando na minha direção fazendo-me andar de costas.
 -Bill! Pare com isso!
Ele não para de me encarar. Quando quase caio na cama, ele me puxa.
-Você não ia lá se encontrar com alguém?
-Eu desci e peguei o elevador voltando.
-Devem estar te esperando! – tento fazê-lo se soltar de mim. – Deixe-me terminar de arrumar minhas coisas! Eu... –
ele me faz parar de falar com um beijo. Um beijo de tirar o fôlego. Não consigo pensar em mais nada, apenas no
beijo.
Ele começa a ficar eufórico, nossos corações disparam. Cada vez nos beijamos mais forte, com muita vontade.
-Bill – falo sem fôlego. Ele continua me beijando e passa a mão por baixo da minha blusa até chegar no seio.
Caímos na cama. Ele não para de me beijar. Eu tento dizer algo, mas é em vão. Me beija como nunca me beijou
antes. Com um a mão tenta abrir o cinto da calça, e a outra está apoiada na cama. Ele está por cima de mim. Levanta
minha blusa para cima e eu a tiro. Beija meu pescoço, e levanta meu vestido.
 -Bill... Não... Podemos...
 -Cala a boca.
 -O Levi...
 -Eu odeio o Levi.
 -Não posso fazer isso...
 -Sabe porque eu odeio o Levi?
 -Não.
 -Porque ele pode tocar em você todos os dias. Mas agora quem pode sou eu.
 
Acordo com o meu celular tocando. Meus olhos quase não se abrem e estico a mão para pegá-lo na mesinha ao lado.
 -Alô? – atendo com a voz sonolenta.
 -April, meu amor!
 -Levi? Que horas são?
 -São onze da manhã! Estou chegando aí em meia hora! Vou almoçar com você e depois irei para uma entrevista
aqui mesmo na Alemanha.
 -Já está na Alemanha?
 -Sim, a cinco minutos do Hotel! Esteja arrumada, estou indo aí te pegar! Um beijo!
 -Tchau.
 Desligo o celular e me levanto da cama. Estou com o lençol envolvido no corpo. Sigo para o banheiro e tomo um
rápido banho.
Após o banho, coloco um roupão e saio do banheiro. Quando olho para a cama, me deparo com o Bill ali.
 -O que? Isso aconteceu mesmo?
 -April. – ele começa a acordar.
 -Bill! Levante-se! O Levi está vindo pra cá! – pego suas roupas no chão e jogo em cima dele.
 -O que? – diz assustado e coloca suas roupas rapidamente. Corre para o banheiro, lava o rosto e volta.
 -Anda! Vá embora logo! – o puxo até a porta e a abro. – Vá!
 -Devo te esperar?
 -Ele quer almoçar comigo, mas depois estarei sozinha! E meu carro está lá! Droga!
 -Te esperarei então!
 -Não deixe que ele te veja!
Ele segue pelo corredor e espera o elevador chegar.
-Anda! Anda elevador! – diz aflito.
 O elevador chega e quando ele vai para entrar, o elevador do lado chega no andar e a porta se abre.
 -Levi? – digo assustada e olho para o Bill que está dentro do outro elevador e arregala os olhos.
 -April! – Levi abre os braços. A porta do elevador do Bill se fecha e me sinto aliviada. -Que saudades! – Levi se
aproxima sorridente e me dá um grande beijo.
Entramos para o quarto.
Ele me pega pela cintura e sorri.
 -Desculpe-me se não temos tempo para aproveitar um ao outro direito. – ele ameaça ir ao banheiro, mas quando
chega na porta, ele volta. – Seus seguranças disseram que você não quis que eles te acompanhassem até a casa
das meninas.
 -Eu sempre tenho que andar com seguranças. Quero um pouco de paz!
 -Mas a qualquer momento você pode precisar e eles não estarão por perto. – vai ao banheiro. – Tem que ter cautela.
 
Depois, na mesa de um restaurante...
 Estamos num restaurante quase ao lado do hotel onde estamos hospedados.
 -E a sessão de fotos ocorreu tudo bem... – diz ele tomando água. – Até que foi legal..
 Sinceramente, eu estou cansada de ouví-lo contar sobre estas coisas!
 -E hoje teremos uma entrevista com alguns fãs que ganharam um sorteio do clube daqui...
 Olho lá para fora e vejo o carro do Bill parado lá no mesmo lugar. Não estou tirando os olhos de lá.
 -...Já até sei o que esses fãs vão querer perguntar... – continua ele e faz uma pausa só para eu perguntar "o que vão
perguntar?".
 -O que vão perguntar?
 -Ah, vão querer saber como chegamos até aqui, como conseguimos entrar para um time tão famoso, como é nossa
vida. Sabe, as mesmas coisas... O que todos já estão cansados de saber...
 O Bill sai do carro e fica encostado nele. Está com uma touca na cabeça e óculos escuros.
De repente uma menina chega até ele e os dois conversam. Arregalo os olhos.
 -April? – Levi assusta-se. – O que foi, April? Por que fez essa cara? Não quer me ouvir mais?
 -Não, é que... É que eu pensei que fosse me engasgar.
 -Ah, sim. – ele sorri e volta para o assunto anterior. - ...Antes eu gostava de ser jogador, mas depois eu gostei mais.
Ele sempre fala isso!
-... E depois que conheci você, minha vida ficou melhor. – ele toca na minha mão que está sobre a mesa. – April?
Estou olhando para o Bill distraída e levo um susto com ele me chamando.
 -April?
 -O-Oi?
 -Quando voltarmos, tenho que conversar sério com você.
Ainda observo o Bill e a menina dá um beijo nele. A água que estou na boca voa toda no Levi.
 -April! – ele se levanta com raiva.
 -D-Desculpa, Levi! Como sou atrapalhada! Desculpe-me!
 -O que foi agora?
 -Engasguei e a água subiu e... Desculpe-me!
Ele fica com raiva e chama o garçom para trazer a conta.
 Saímos do restaurante e volto com ele até o Hotel, onde ele troca de roupas e descemos novamente. Quando saímos
do hotel, olho para o carro do Bill e não o vejo mais do lado de fora.
 -April – Levi para de andar e vira-se para mim. – Infelizmente eu terei que ir, mas logo logo estaremos mais unidos.
– acaricia meu rosto. – Eu preciso muito conversar com você. Não vejo a hora de ter essa conversa.
 Olho rápido para o carro do Bill e não está, mas vejo-o atravessando a rua com a garota até o seu carro. Eles
ficam perto do carro e vejo o Bill olhando para cá.
 -... Eu queria muito me ca...
 Interrompo Levi com um grande beijo. Um grande beijo só para o Bill ver.
O carro que o levará chega, então nos beijamos outra vez e ele segue.
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Você Tem Certeza Disso? escrita por xxx_MaRy_xxx
Notas do Autor:
Tive problemas com a postagem do capítulo anterior, mas já arrumei.
A fic está acabando!!!!!! =D
Após Levi ter partido, olho para o Bill, que está se despedindo da menina e faz sinal para que eu vá até ele.
-Eu é que não vou mesmo! – digo furiosa. – Seu imbecil! – grito.
Espero um táxi aparecer, enquanto o bobão do Bill entra no carro e faz o retorno.
-Não vai entrar não? – para com o carro do meu lado
-Não! Volte sozinho! Aliás, bem acompanhado por sinal!
Ele ri e abre a porta para mim.
-Entre logo, sua idiota!
Entro no carro com má vontade e seguimos.
-Olha, foi um erro tudo o que aconteceu com a gente, está bem?
Ele não olha na minha cara.
-Esquece o que aconteceu ontem! E se perguntarem porque não voltamos, diremos que encontrei com o Levi e você
estava com aquela menina.
-Eu fiquei um tempão te esperando, e porque está falando assim comigo? – me olha rápido e olha para frente.
-Com quem você estava falando, Kaulitz?
Ele ri.
-April, não sei se você sabe que eu não te devo satisfação nenhuma!
-É a menina que te ligou?
-É... É ela mesma...
-Quem era ela?
-Nos conhecemos por aí. E você acha que eu não vi os beijos que você deu naquele cara?
-Não te devo satisfação!
-Somos dois então, mas a diferença aqui é que eu sou solteiro e posso ficar com quem eu quiser, já você... Você
fica com os outros tendo noivo!
-O que você está insinuando?
-Se eu fosse o seu namorado e aparecesse um cara bonito na sua frente, duvido que você não ia me trair!
-Quem você pensa que sou? Está falando isso com a garota errada!
-Então por que ficou comigo ontem?
-Por que você voltou ao meu apartamento?
-Eu perguntei primeiro! Por que ficou comigo ontem?
-Quer saber mesmo? Porque eu ainda te amo!
Ele ri.
-Era isso o que eu queria ouvir.
-Idiota!
-Então o Levi está fora da jogada.
-Não, não está! Vamos marcar a data do nosso casamento!
-Tá de brincadeira..
-Estou falando sério! Eu vou me casar com ele!
-Amando a outro?
-Mas eu gosto dele também, então isso já basta!
-Se você se casar com ele, pode esquecer que eu existo, ouviu?
 
Sábado...
Hoje foi o jogo do Levi e desliguei o meu celular para não falar com ele. Tom me convidou para irmos a uma Boate e
eu não resisti.
Estamos na boate, Brittany está com o namorado e conversam com Gustav e Georg, eu estou com Andy e Tom.
Estamos felizes, bebendo e dizendo bobagens. Faz muito tempo que eu não bebia... Não que eu seja uma alcoólatra,
mas é que às vezes é bom sair um pouco fora de si e fazer coisas que você não faria sóbria.
Bill se aproxima de nós virando o copo na boca sem dizer nada. Eu,Tom e Andy estamos bêbados, não muito, só um
pouquinho.
-A antiga April apareceu! – brinca Tom.
-A April que estava presa apareceu!
-A April feliz e alegre apareceu! – completa Bill.
-Que saudade eu tinha de sair e me divertir! Esquecer os problemas! É tão bom estar aqui! Eu amo todos vocês!
-Que bom que está assim, April! Que bom mesmo! – sorri Andy, que olha para Tom. - Vamos ali comigo?
-Vamos. - os dois saem. Acho que fizeram isso pra me deixar sozinha com o Bill.
-Então vai embora amanhã?
-Amanhã não, hoje! Já são quatro da manhã!
-Tanto faz... Vai mesmo embora com aquele cara chato e se casar com ele?
-Eu já te disse que sim!
Ele me puxa pra mais perto e me dá um grande beijo.
-Você tem certeza disso? – afasta sua boca para falar e olha para a minha boca.
-Tenho. – digo sorrindo.
Ele me dá outro beijão e me pergunta a mesma coisa e eu respondo a mesma coisa. Faz isso umas três vezes.
-Tem certeza disso?
-Não... – me rendo a ele, que anda e sai me puxando pela mão.
Ele me leva para um canto onde não tem ninguém e começa a me beijar intensamente.
-Boca gostosa. – ele diz. Pego em seus cabelos e trago sua boca para mim. Nos beijamos excitados e ele para.
-O que foi?
-Vamos para outro lugar. – ele ameaça dar uns passos.
-Não! – mas eu o seguro.
-Por favor... Eu preciso disso com você.
Ele avista uma porta e vai para ver onde dará. Abre a porta e me chama.
-Venha. - sorri e estica o braço.
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Fique Com o Bill! escrita por xxx_MaRy_xxx
Notas do Autor:
Penúltimo capítulo!
Dia Seguinte (Domingo)
Acordo na casa do Bill e levo um susto.
-Bill! – o cutuco e corro para o seu banheiro para lavar meu rosto.
Ele acorda e sorri.
-Minha linda!
-Como vim parar aqui? Oh, meu Deus! Droga de bebida!– passo a mão na testa. – Será que a sua mãe me viu aqui?
-Não teria problemas se visse.
-Ah, não! Que feio ela ver que dormi aqui!
Ele se levanta.
-Anda, vê se não tem ninguém para eu descer! - começo a colocar minhas roupas.
-Minha mãe já deve ter saído com o Gordon.
Abro a porta do seu quarto e dou de cara com a Andy olhando o corredor pela brechinha da porta da frente.
-Andy? – digo assustada.
-April?
-O que faz aqui?
-O que faz aqui? – sussurra. – Olha o seu noivo, hein! – ela brinca. 
-Vai pra casa agora?
-Sim. - ela responde.
Passamos pelo corredor e saímos da casa deles.
-Nossa, acho que ainda estou com álcool na cabeça! – digo. Estamos atravessando a rua.
-Eu também acho que estou.
Entramos em casa e encontramos Brittany na sala lendo um livro.
-Onde estavam?
Eu e Andy nos olhamos rindo.
-Por aí...
-Ah, sei... Por aí. Estavam na casa dos vizinhos chamados Tom e Bill Kaulitz, não é?
-Shiiiiuuu! Fale isso baixo menina! - exclamo.
-April, o Levi ligou, e disse que está vindo pra cá.
-O QUE?
-Ele disse que tentou te ligar e o celular estava desligado.
-E o que você disse?
-Eu disse que tinha descarregado a bateria. Péssima desculpa!
-Ele deve ter acreditado.
-Ele já deve estar chegando!
-Mas que namorado bundão esse Levi, hein! – diz Andy.
Corro para o banheiro e tomo um banho.
 
Depois...
Estamos na mesa almoçando todos juntos: eu, as meninas e o Levi.
-Bem, - começa Levi. - a April já as convidou para serem madrinhas?
Levo um susto com o que ele disse e quase me engasgo com o suco.
-Madrinhas do que, meu amor? - passo o guardanapo na boca. Andy e Brittany encaram-me perplexas.
-A April não nos disse nada! – exclama Andy.
-Nem eu sabia... Madrinha do que? - olho para Levi confusa.
-Do nosso casamento. Já está na hora de marcarmos. - sorri com o copo na mão.
Sinto uma pontada de decepção do Levi pela minha surpresa, mas ele disfarça abrindo um sorriso em seguida.
-Eu já me sinto preparado. Eu ia convidá-la para jantar para conversarmos sobre o assunto, mas eu não consegui me
segurar. Mas ainda quero uma noite agradável com você para conversarmos sobre os preparativos. – me olha
sorrindo. - Ela será a noiva mais linda do mundo! - Levi me elogia.
-Ah, tenho certeza disso! – afirma Andy dando um sorriso falso que, provavelmente, Levi não levou a mal.
Casar para que? Nada mudará. Acho que eu e Levi continuaremos dias sem nos vermos, e o que mudará é o dedo em
que a aliança estará e não seremos mais noivos, e sim marido e mulher. Fora isso, tudo será a mesma coisa.
Após o almoço, descansamos um pouco.
 
Quatro da tarde.
-April, eu não queria que você fosse. – diz Brittany quase chorando.
-Nem eu! Estava tão legal aqui!
-Mas tenho que ir, meninas. Meu trabalho me espera. Se pudesse, juro que ficaria.
Levi me espera perto de seu carro, meus seguranças acabaram de ir com o meu carro alugado. Eles tinham vindo com
Levi, que me espera em outro carro alugado.
-Fique, April! Fique com o Bill! – Andy diz baixo.
-Esqueça o Bill! É passado, já foi!
-Vai se casar mesmo com esse mala aí? – diz Brittany.
-Pensei que você e o Bill tinham se entendido. - Andy bufa.
-Foi um erro, estou me sentindo uma infiel!
-Mas poderia ser fiél ao seu amor pelo Bill.
-Não amo mais o Bill, Andy!
-Duvido.
Levi se aproxima.
-Temos que ir. – ele se despede delas e dou um abraço forte em cada uma prometendo ligar. Seguimos para o carro e
vamos embora.
 
[Andy]
-Ah, mas isso não vai ficar assim! - digo.
-O que você está pensando em fazer?
-Vamos fazer o que deve ser feito! – puxo Brittany e vamos tocar na casa dos Kaulitz.
Toco o interfone na casa dos meninos, mas eles estão demorando para atender.
-Quem é? – uma voz sonolenta soa pelo interfone.
-É a Andy! Tom, temos que falar com o Bill!
Ele abre a porta e entramos correndo. Passamos pela sala e o encontramos jogado no sofá.
-Cadê o Bill? – digo desesperada.
-O que foi? O que aconteceu? – diz sonolento.
-A April acabou de ir embora com o noivo dela! Daqui a três horas estará no aeroporto! O Bill precisa
impedir!
-O que? Ela foi embora e nem disse nada?
-O Levi apareceu lá hoje! E ela foi com ele! Vão passar no Hotel para arrumar as malas e vão embora!
Tom se levanta e sai correndo as escadas atrás do Bill.
 
[April]
Estamos no carro seguindo para o hotel. Encosto minha cabeça no vidro e penso em tudo o que aconteceu.
Não sei se fiz tudo errado ou se fiz certo. É tão estranho como depois de tanto tempo ainda consigo amá-lo do
mesmo jeito. E ele a mim. Eu vi o quanto ele mudou... Está mais responsável consigo mesmo, com sua saúde e
compromissos. O Tom me disse e pude ver
Estou tendo sérias dúvidas sobre eu e Levi agora.
Depois do Bill, ele não me conquistou. O único que me deixou envolvida por completa foi Bill. E ele quem sempre
me dá momentos bons, que me faz esquecer do mundo inteiro.
Acho que meu destino não é com ele, se fosse eu não estaria neste carro indo embora novamente.
Eu sei que um dia eu o esquecerei, só não sei quando. Mesmo que Bill tenha mudado, não posso me deixar levar e
voltar com ele. Já estou noiva de Levi e ele realmente me quer como esposa.
O Levi é uma boa pessoa, e se eu me casar com ele, podemos ver que somos mesmo um para o outro. Eu acredito
nisso e talvez se ele tirasse férias, ele poderia me surprender com o seu amor por mim. Poderia me conquistar de
verdade. Tirando a ausência algumas vezes, ele nunca errou comigo.
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Turn Around I am Here escrita por xxx_MaRy_xxx
Notas do Autor:
Meninas, este é o último capítulo.
Divirtam-se!
Chegamos no hotel, levamos um tempo para nos arrumarmos e arrumarmos as nossas malas e Levi fecha a conta
enquanto sigo com os seguranças para o carro.
Antes de entrar no carro, olho a minha volta.
-Sentirei saudades daqui... De tudo o que vivi nessa Alemanha.
Levi aparece e entramos no carro rumo ao aeroporto.
Esperamos nosso voo chegar.
Em meia hora, o voo é anunciado.
Olho para o Levi, que me estende a mão.  
Estou indo embora mais uma vez... Estou deixando ele para trás mais uma vez. Sentirei sua falta Bill Kaulitz, como
sempre senti.
-April? – Levi sorri ainda com a mão estendida para que eu a pegue e sigamos.
Obrigada por me deixar partir levando estas lembranças, e por ter me dado tantas outras. Sei que fiz errado com o
Levi, de ter ficado com você, mas se eu não ficasse eu não me perdoaria. Foi uma despedida, meu
amor. Despedida para sempre e quando eu voltar a esta terra, estarei sendo casada.
 -April? April, vamos embora! Vamos acabar perdendo o voo.
Pego em sua mão enquanto a outra segura meu casaco preto e seguimos.
Ele anda rápido, mas eu encurto os passos.
 
-Se você se casar com ele, pode esquecer que eu existo, ouviu?
 
Então terei que esquecê-lo... Assim o farei, Bill Kaulitz.
-APRIL! – ouço me chamarem lá de trás.
Levi para de andar e olha para trás.
-O que esse cara está fazendo aqui?
Olho para trás. É o Bill.
-Bill?
-Deixa ele pra lá! Vamos embora! – Levi anda e me puxa.
-APRIL! – ele continua me chamando e paro de andar e solto-me de Levi.
Olho para trás e o Bill para há uns cinco metros.
-Tem certeza? – sussurra.
Está com uma blusa branca e uma calça jeans e chinelo nos pés. Boné e óculos de sol para disfarçar.
Olho para o Levi, que me chama. Está com os seguranças um pouco distante de mim.
-Anda, April! Vamos embora logo!
Viro-me para o Bill.
-Não posso fazer isso. – sussurro para ele. – Não é certo!
-Você não ama a ele!
-Vamos April! Não dê atenção para esse moleque!
O que fazer? Ir embora com o homem que quer se casar comigo e não tem tempo para mim, mas que é um
homem bom e dedicado ou ficar com aquele que eu sempre amei, mas que fez tudo errado na primeira vez?
Será que daria certo desta vez?
-April! – Bill me chama.
-April! – Levi me chama.
Um de cada lado, um de cada caminho. Ir para a Itália ou ficar na Alemanha. Sofrer na Itália ou sofrer na
Alemanha?
 
-Olha, eu realmente senti muito a sua falta! Não via a hora de te ver logo e te beijar.
 
-Diz que eu fui o melhor! Diz de novo!
 
-O trai porque não é feliz. Só comigo foi. Antes de mim não era e depois nunca será.
 
-Fique, April! Fique com o Bill!
 
Tudo o que me disseram corre na minha mente. O que fazer? O que fazer?
Se eu deixar o Levi, ele ficará mal porque está ansioso com o casamento e se eu deixar o Bill, posso nunca mais vê-
lo?
Olho para o Levi e depois para o Bill.
-Turn around I am here... – sussurra Bill cantando.
-Levi, desculpe-me. – sussurro e dou uns passos para trás. – Perdoe-me, por favor...
Ele me olha espantado, sem esperar minha reação.
-Eu não posso.
-Vamos, April! Ande logo!
-Não irei a lugar algum. – continuo dando passos para trás.
-Não acredito que fará isso comigo. – diz surpreso.
-Não posso ir embora se meu coração fica aqui. – digo a Levi.
Ele abaixa a cabeça e a balança para os lados sem acreditar. Toca no ombro de um dos seguranças e vai
embora. Digo aos meus seguranças para irem embora com ele.
Olho para o Bill e corro para os seus braços.
 
“No one knows how you feel
No one there you’d like to see
The day was dark and full of pain
I just came to say to you
Turn around I am here
If you want it’s me you see
I can hold you when you reach for me..”
 
April era uma menina como qualquer outra. Tinha um sonho. Era uma menina que tinha um ídolo e sentia uma forte
atração por ele. Então, pode conhecer seu ídolo em O Museu.
(http://fanfiction.nyah.com.br/historia/33835/O_Museu)
Ela enviava e-mails para ele, mas nunca foi respondida, mas mal sabia que ele lia todos os seus e-mails em silêncio.
April deixou Levi, que seguiu seu caminho com o coração partido. Seu presente, a casa nova que comprara para
April, nunca seria vista por ela, que, por sua vez, entregou-se mais uma vez a Bill Kaulitz, esperando ser a garota
mais feliz do mundo.
Mas o que ela não sabia era que Bill já lhe tinha comprado suas alianças desde aquela época em que a pediu em
casamento quando estava bêbado. Ele não havia contado nem mesmo ao irmão e isso ela só descobriu mais
tarde...
 
-Eu fiquei com medo de você me deixar mais uma vez.
-Eu nunca mais vou te deixar! Eu sempre te amei!
 
E assim, April mudou-se para a Alemanha jurando nunca mais morar longe de seu grande amor, e três anos mais
tarde descobririam que...
 
-Bill, eu estou apaixonada por outra pessoa. - revelo.
Ele me encara surpreso.
-O que? Você está falando sério?
-Sim.
-Qual o nome dele?
Coloco a mão em minha barriga.
-Ainda não sei o nome, podemos escolher um nome... Para ele ou ela. - sorrio.
-Você... Você está...
-Grávida! - Tom passa por nós gritando. - Eu vou ser tio, cambada! - grita ele para todos na festa de seu aniversário.
 
 
THE END.

As histórias são propriedade de seus respectivos autores.


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Nyah!® Fanfiction
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