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VOLUME 1 | LITERATURA

Resolução de Exercícios
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Sumário
Capítulo 01 – Linguagem e Gêneros Literários ......................................... 01 Capítulo 04 – Romantismo (Parte 1) ......................................................... 03
Capítulo 02 – O Barroco ........................................................................... 02 Exercício de Revisão ................................................................................. 04
Capítulo 03 – Arcadismo ........................................................................... 02

05 B
Capítulo 01 O conteúdo da mensagem é essencialmente informativo.
06 D
Linguagem e Gêneros Literários A palavra “muro” foi explorada em suas potencialidades de evocação.
07 C
Castro Alves é poeta romântico, do século XIX; Manuel Bandeira é mo-
Pensando em Sala dernista, do século XX: este relê o poema daquele, fazendo troça da força
do primeiro olhar como ponte para o amor.
01 E 08 C
Em I, o termo “seca” traduz a ideia de “insensibilidade”, de “impassibilida- O texto de Torquato Neto faz uma releitura do de Drummond, e o diálogo
de”; em II, o termo “lama” conota decomposição moral; em III, os termos entre as duas composições mantém a mesma estrutura de composição.
“seca” e “lama” estão empregados em sentido denotativo, configurando 09 A
um quadro de seca no sertão do Nordeste. Nesse soneto (14 versos metrificados), o sujeito da escrita desenvolve
02 A) Intertextualidade: a partir da citação de um verso, um poema (o de Ivan uma temática amorosa; as rimas, no primeiro terceto, são toantes: amÁlia
Junqueira) é relido por um outro. rima com palAvra.
B) Paródia: O texto “O meu avô” mantém o mesmo ritmo do texto “O 10 A
meu amor”, mas a sonoridade apenas dá um tratamento mais irônico, No primeiro verso, a rima recebe a letra A; esta será repetida quando a
humorístico, distorcendo uma canção de amor. mesma rima reaparecer no poema, e será substituída por B, C, D etc, na
C) Intratextualidade: Manuel Bandeira faz uma releitura de um outro medida em que outras rimas surgirem.
poema seu.
11 C
03 A
Nos versos pares, as rimas se dão através de substantivos; e nos ímpares,
A linguagem formal está sob a égide do professor, regida pela gramática; a
por verbos.
informalidade vinha das relações naturais do cotidiano.
04 A) Épico, pois canta motivos bélicos, feitos heroicos. 12 B
Os versos apresentam o número de dez sílabas poéticas:
B) Lírico, pois canta sentimentos, emoções, projeções do eu.
C) Gênero dramático – escrito para ser representado. 13 B
05 B Em todo o poema, há o predomínio de rimas femininas, uma vez que
A partir de uma notícia de jornal (informação colhida), o cronista narra um recorre o poeta a rimas entre palavras paroxítonas.
episódio (narrativa sugestiva) com o propósito (finalidade) de fazer com que 14 D
o leitor reflita acerca da vida como um bem comum a todas as espécies. A marca do apelo se dá através das formas verbais no imperativo.
06 D 15 A
Em A, existe uma metonímia; em B, um pleonasmo; em C, uma hipérbole; Os versos não estabelecem rimas entre si, tampouco apresentam-se sob
em E, uma prosopopeia. Em D, a expressão “as praias do abandono” se um rígido metro.
sedimenta numa comparação implícita: percorro o abandono como se este
fosse uma longa praia. 16 A
As imagens destacam heróis protagonizando feitos incomuns; o gênero
07 B dramático é construído para ser representado; e o lírico projeta emoçõe
A expressão “Um amor” inscreve uma ironia: resume, pois, os predicativos e sensações individuais.
negativos da moça.
17 C
O termo “voz” substitui pessoa; e “senzala”, escravidão.
18 E
Pensando em Casa Ser amigo do alheio suaviza no outro o fato de ser, a rigor, um ladrão.
19 E
01 C Metáfora: A passagem “são feitos” implica um enunciado subjetivo, pois, a
O termo está empregado em sentido conotativo: por vias erradas, pouco rigor, os vestidos não podem ser construídos a partir de murmúrios; assim,
convencionais, sem haver a determinação. é como se “de murmúrios” fossem feitos.
02 C
20 A
A expressão é quebrar o gelo, isto é, transformar o hostil em acolhedor.
03 D 21 A
Apenas nesse caso o sentido de “pedra” é literal; portanto, denotativo. Em I, temos símile; em II, metonímia; em III, metonímia.
04 A 22 B
Os termos “envelhecem” e “ilhas” são metafóricos, isto é, constituem
Há a elipse do sujeito (Ele); a zeugma, pela omissão de perdeu em “Paula,
subjetividades. a companhia”.

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23 E 04 D
Também acontece sinestesia se um termo abstrato “amor” receber um No texto de Caetano Veloso, a expressão “máquina mercante” é um
sentido sensorial “suave”; o mesmo ocorre em “trabalhos pesados” lamento ao fato de que, nos anos 60 do século passado, o Brasil abriu a
economia ao capital estrangeiro, aumentando assim a dependência em
24 D relação a países como os EUA.
O termo “qual” estabelece a comparação. Em A, temos metáfora; em B,
metonímia; em C, hipérbole e catacrese; em E, metonímia. 05 B
Os costumes sociais são descritos sob a forma de vícios e mazelas.
25 D
Em A, temos metáfora e metonímia; em B, símile; em C, metonímia; em 06 C
E, antítese. O sujeito da escrita enumera diversos vícios do cotidiano social da Bahia
de sua contemporaneidade.
07 A
O tema da pintura se inspira na passagem do Eclesiastes “Vaidades das
Questões de Aprofundamento vaidades! Tudo é vaidade”. A representação alegórica da morte mostra
que tal sentimento é inútil. A mesma ideia da fugacidade das coisas está
01 Trata-se um soneto (composição de 14 versos) escrito em métricas presente nesse texto de Gregório de Matos.
variáveis. 08 E
02 Pertence ao gênero lírico, pois projeta emoções e atitudes individuais. Há uma oposição entre calor e frio, isto é, desejo e indiferença.
03 A rima é classificada como branca, pois não há coincidência fônica nos
finais dos versos
04 Predomina aí a função fática, pois o vocativo serve para testar o canal da Questões de Aprofundamento
comunicação.
05 B
O termo máscara conota fingimento, capacidade de dissimular; é como 01 D
se passasse a cobrir o rosto por uma máscara modelada. A cidade é a da Bahia, corroída por falsos valores: dinheiro e ascensão social.
06 B 02 A
A repetição da palavra se dá de modo seguido. Os sermões de Vieira se sustentam em jogos de ideias, em defesa de
07 D argumentos.
Metonímia: o mundo substitui as pessoas em geral. 03 B
08 A Os itens I e III caracterizam o Arcadismo, de natureza racional; o barroco
09 Conotativo – implica um sentido figurado. vive o conflito entre o céu e a terra, o pecado e a virtude, sendo um ser
perturbado.
10 C
Trata-se de uma comparação implícita: você é como se fosse o sol. 04 A
O terceiro parêntese implica um traço do arcadismo, cuja fonte era a cultu-
ra greco-romance. Os demais itens são configuradores da estética barroca.

Capítulo 02 05 E
O texto é de teor cristão e questiona por que não floresce no coração dos
O Barroco homens a palavra de Deus. Há recursos do cultismo e do conceptismo. O
pensamento corre por gradação.
06 E
Pensando em Sala A rigor todas são verdadeiras – o que a simples leitura do texto comprova.
07 C
01 A O último parêntese se refere ao ideal pastoril dos poetas árcades.
Sedimenta-se aí o conflito entre a carne e espírito: aos apelos da mudanei-
dade contrapõe-se a angústia em salvar a alma. 08 Para representar seus conflitos internos, os poetas barrocos se serviram
da Antítese.
02 E
A função conativa se faz presente por conta do apelo do emissor ao 09 Recebeu a alcunha de O Boca de Inferno.
receptor; no verso 1, há uma comparação implícita: a mocidade é como 10 Escreveu poemas líricos, satíricos e sacros.
se fosse uma flor, portanto uma metáfora; nos versos 2 e 3, o tempo é
tomado como um ser vivo e deliberado, sendo personificado; tudo se
converte em cinza, em nada.

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Capítulo 03
Arcadismo
01 C
A associação vaidade e rosa é uma metáfora; um exemplo das inversões
é o deslocamento do vocativo Fábio. O texto II desenvolve a temática do Pensando em Sala
arrependimento na Quarta-Feira de Cinzas.
02 E 01 B
O autor se serve de jogos de palavras, de antíteses, de inversões, de Os árcades costumavam desenvolver a temática da oposição entre a vida
paralelismos sintáticos. no campo e a na metrópole, e o poeta confirma tal dicotomia.
03 D 02 A
A concepção da obra revela o contraste entre luz e sombra; o dedo do Através do vocativo “ó montes”, o eu lírico revela a quem se dirige o seu
apóstolo que remexe a chaga de Cristo mostra a incredulidade daquele discurso.
ante a ressuscitação do Filho de Deus. Não são explorados os aspectos 03 A
mórbidos da existência. O eu lírico faz referência ao momento em que está na prisão, sofrendo torturas.

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Pensando em Casa Capítulo 04


01 E
Romantismo (Parte 1)
Em A, temos o nacionalismo romântico; em B, C e D, assoma um espírito
bélico ou transgressor, aludindo a possível desermonia.
02 A
Pensando em Sala
Um dos temas recorrentes do Arcadismo reside na valorização da vida no
01 C
campo, onde os amantes vivem felizes, numa vida simples, em meio à natureza.
No egocentrismo, reside o modo de ser do romântico, antes voltado para
03 Na valorização da vida no campo, onde os amantes vivem felizes numa o eu do que para os problemas do Cosmos. A realidade é filtrada pela
vida simples emoção do artista; desse modo, agindo pelo sentimento apresenta ilogismo.
04 A 02 E
É o tema do pastoralismo: nos dois textos, os autores imaginam a felicidade A leitura do último verso confirma a resposta, pois o “sono sob a lájea fria”
dos amantes em meio à vida simples do campo. é uma representação figurativa da morte.
05 D 03 D
Frequentemente os poetas árcades cantam a vida simples e natural no Os itens sintetizam a visão de mundo dos românticos: sentimentalismo,
campo, longe dos grandes centros urbanos. escapismo e culto à natureza.
06 D 04 C
O texto se enquadra no Arcadismo, mas não faz o elogio do pastoralismo; Os termos “glória”, “vitória”, “valentes”, dentre outros, acentuam a natu-
o tema é a fugacidade do amor e a passagem do tempo. reza bélica e altiva do indígena.
07 D
Não há referências à vida na metrópole; o eu lírico tão-somente canta o
rio de sua terra e, no último terceto, transfigura-lhe o ouro, vendo-o como
uma projeção dos raios do sol. Pensando em Casa
08 B
O mundo campestre e pastoril, frequentemente expresso na poesia árcade, 01 D
não resulta de um contato direto com a natureza, mas da transposição da A sucessão de metáforas caracteriza o processo de idealização da mulher;
Arcádia (a região grega do pastoreio), presente nos clássicos, para a con- o que não ocorre nas outras opções, pois, em A, temos a mulher domés-
temporaneidade dos poetas do Arcadismo. Advém, assim, uma natureza tica e submissa; em B, há um descompasso entre a paixão do eu lírico e o
convencional (campos verdejantes, riachos tranqüilos), contemplada à retrato da mulher; em C, a imagem é de uma mulher prostituída; em E, a
distância como se fosse um quadro. Daí a “voz divina” da amada superar, mulher trabalhadora, que enfrenta com coragem as agruras do cotidiano.
em doçura, a voz do “vento”.
02 B
09 C O texto original, “Canção do Exílio”, é relido com sarcasmo e ironia; há,
Marília é a namorada juvenil; corresponde, assim, à ideia que o poeta faz do também, referências a Casimiro de Abreu (“Meus oito anos”) e a Raimundo
Amor. Dessa maneira, ele a delineia como um ser mitológico, configuradora Correia (“As pombas”)
do sentimento, à moda dos clássicos, consoante a seguinte passagem da Lira
53: “Os teus olhos espalham luz divina / a quem a luz do sol em vão se atreve; 03 A
/ papoula ou rosa delicada e fina / te cobre as faces, que são cor da neve. Em I, destaca-se a idealização da infância, como um espaço de felicidade
/ Os teus cabelos são uns fios d’ouro, / teu lindo corpo bálsamo vapora”. irrecuperável; em II, há uma vivência da infância em que se destaca a vida
no campo, mas sem idealização plena; em III, há o registro de uma infância
10 C
à parte para uma menina.
Há alusões à extração do ouro e à produção agrícola, pincelando paisa-
gens brasileiras e não elementos da Arcádia, como era mais comum ao 04 C
Arcadismo. Em II, há um modo recorrente em apresentar a natureza no Arcadismo:
campinas verdejantes, riachos de água cristalina, árvores copadasa, e poeta
parte da beleza da natureza apenas para realçar ainda mais a da amada; no
Questões de Aprofundamento Romantismo, imprime-se uma maior idealização: compreende-se o mundo
a partir da natureza, esta se assemelha a uma igreja.
05 A
01 Gira em torno da posse do território da Bahia, levada a efeito por Diogo
I - Arcadismo: o “carpe diem” (colha o dia) horaciano evidencia-se na ideia
Álvares Correia, misto de missionário e colono.
de que o tempo lança sobre os mortais sua implacável lâmina, por isso é
02 D preciso tornar felizes os dias breves de juventude;
III é falsa, uma vez que o ultra-romantismo é uma corrente do Romantismo, II - Barroco: a estrofe é construída a partir do uso acentuado da linguagem
cuja marca é o tédio, a morte, a desilusão. figurada; a “vaidade” é, por metonímia, o ser vaidoso; este, por sua vez, é
03 B metaforicamente, associado a uma “rosa”, pois, tendo, pela manhã, abertas
O último parêntese é falso, pois a natureza é apenas cenário para a as pétalas variegadas, é digna de elogios, esquecendo-se de que, ao cair da
vivência amorosa. tarde, será ceifada pela escuridão;
III - Romantismo: no sonho, o eu lírico procura a amada, o “anjo da vida”,
04 D
só a ele possível na atmosfera da fantasia.
Em sua terra, não cantam ninfas, tampouco o gado pasta.
06 E
05 B
Comumente os poetas românticos – em especial os da fase do Mal-do-
Atentar para o vocativo, “Minha bela Marília” e para a condição de pastora
Século – associavam sensualidade a languidez.
desta.
07 D
06 A
É comum, no Romantismo, a separação entre o amor espiritual e a con-
Foram poetas árcades e participaram da Inconfidência Mineira.
cretização carnal – o sexo como profanação do espírito.
07 B
08 B
Os parênteses 1 e 3 correspondem ao Realismo.
Na passagem “nem já sei quem fiquei sendo” aponta a perda da identidade
08 É o tema do carpe diem ou do gozo do tempo presente. do amante, depois que foi tomado pelo olhar da amanda.

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09 E 07 A
O item III é exemplo da lírica amorosa: o eu lírico interroga os motivos da Os dois primeiros parênteses se referem, respetivamente, à poética de
ausência da pessoa amada. Álvares de Azevedo e de Castro Alves.
10 C 08 C
Com humor negro, o eu lírico zomba da dor e da chegada da morte. O item I se refere a Castro Alves; o II, a Gonçalves Dias.
11 B 09 B
Castro Alves, com tal procedimento, afasta-se da tendência geral de seus Nesse fragmento, o livro é o motor da natureza; e o trem de ferro acorda
contemporâneos, uma vez que estes cantavam a mulher impossível. a natureza e espanto os primitivos.
12 A 10 B
A geração do mal-do-século cultiva a fuga da realidade, idealizando a in- O eu lírico reconhece ser o causador da infelicidade da amada.
fância, castos amores ou exaltando a morte. Seu principal autor é Álvares
de Azevedo, mas dela também fazem parte Casimiro de Abreu, Fagundes
Varela e Junqueira Freire.
13 B Exercícios de Revisão
Os versos em I e III caracterizam a corrente do Mal-do-Século.
14 C 01 B
Álvaves de Azevedo é o maior representante da corrente Mal-do-Século, O sentido do termo é o do dicionário.
que desenvolvia a temática geral da morte. 02 D
15 D I (V), pois canta glórias e feitos heroicos.
O item III pertence ao ultra-romantismo. II (F), já que o predomínio é de versos decassílabos.
III (V), em “fado” / “resevara”; “frias” / “filho”, a rima recai sobre a vogal
16 A
tônica final.
Os versos, nos dois últimos parênteses, cantam a languidez, de modo
meigo e doce. 03 C
Há uma contração em afirmar que os gentios desconhecem a divindade e
apontar uma palavra que eles usam para evocá-la.
04 B
Questões de Aprofundamento Além do próprio narrador, as personagens também dizem de si mesmas.
05 C
Tanto o texto I quanto o II não pintam Tupã como a imagem de deus
01 A
amedrontador.
O eu lírico parte de uma contemplação da noite: “É bela a noite” quando
06 C
lança sobre a terra o seu “negro manto” salpicado pelo brilho das estrelas; O referente de “os” é “gentilidade”, implicando uma silpse.
depois, vê na noite a projeção de seu estado d’alma: o silêncio, a escuri-
07 B
dão convertem-se na expressão do desespero, da dor e do tédio que lhe
O “que, em “que escutou” se refere a “grito”; em “que ouviu”, a “voz de
consomem o espírito.
guerra” – mas, ao mesmo tempo, também se referem ao grito do jovem
02 D guerreiro.
No Romantismo, a natureza além de ser uma extensão da própria pátria,
ou mesmo um lugar de refúgio onde se possa alcançar a paz de espírito, 08 E
Vieira, conceptista,( jogo das ideias) critica os cultistas (jogo de palavras);
converte-se, também, numa projeção do eu lírico ou de seu estado emo-
com seu xadrez, os cultistas , em seus malabarismos verbais, fugiam da
cional; o que pode ser comprovado a partir da leitura de fragmentos do
objetividade, limitando-se a exercícios lúdicos.
poema “Amemos a dama negra”, de Castro Alves: “Por que tardas, meu
anjo! Oh! vem comigo./ Serei teu, serás minha... É um doce abrigo/ a tenda 09 B
dos amores./ Longe a tormenta agita as penedias.../ Aqui, ao som das er- Vejam-se as contradições: “banco, negro / dia, noite”
rantes harmonias,/ se adormece entre flores./// Quando a chuva atravessa o 10 A
peregrino/ quando a rajada a galopar sem tino/ açoita-lhe a face,/ e em meio Está empregada em sentido de “enfeite”.
à noite, em cima dos rochedos/ rasga-se o coração, ferem-se os dedos,/ e a 11 B
dor cresce e renasce...” (A imagem: “...em cima dos rochedos,/ rasga-se o Dirceu surge, aqui, como um magistrado (“em cima da mesa / altos volu-
coração...” demarca bem a postura romântica: o desvio para os rochedos mes”), folheando “grandes livros” e decidindo “pleitos”; e não como um
e o desconforto são um modo de valorizar o oposto - ou seja, o prazer pastor, em contato com a natureza, conforme nota comum ao Arcadismo.
amoroso cultivado na tranquilidade da vida doméstica.) 12 B
03 C Os negros surgem sob o ação dos chicotes, sendo, ainda, obrigados a
O eu lírico reconhece na aflição do canto da rola, envolto de saudades e dançar, ainda que vivam momentos de tamanha dor.
de melancolia, a profunda tristeza que lhe envolve a alma. 13 D
04 A A linguagem é eloquente e declamatórica, implicando a grandiosidade do
Em II, o livro é Castro Alves; em III, o livro é de Gonçalves Dias. voo de um condor.
05 E 14 C
Álvares de Azevedo fez sátiras com a morte; Castro Alves pregava a abolição Refere-se, naturalmente, às visões de Dante no inferno, descritas em “A
da escravatura; e Gonçalves Dias realizou o indianismo em poesia. divina comédia”.
06 D 15 D
Na eloquência textual solidifica-se a vigorosa arma em favor do povo Ao contrário de seus contemporâneos, para Castro Alves, o amor é uma
negro oprimido. realização da carne e do espírito.

4 | Linguagens, Códigos e Suas Tecnologias

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