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TRIBUNAL DE JUSTIÇA

PODER JUDICIÁRIO
São Paulo

Registro: 2022.0000072983

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Cível nº


1009110-98.2020.8.26.0068, da Comarca de Barueri, em que é apelante PANINI
BRASIL LTDA, é apelado DANILO GABRIEL DE ANDRADE.

ACORDAM, em 5ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de


Justiça de São Paulo, proferir a seguinte decisão: "Negaram provimento ao recurso.
V. U. Esteve presente na sessão de julgamento telepresencial o advogado Dr.
Gabriel de Lima Sandoval Santos.", de conformidade com o voto do Relator, que
integra este acórdão.

O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores


ERICKSON GAVAZZA MARQUES (Presidente sem voto), MOREIRA VIEGAS
E FERNANDA GOMES CAMACHO.

São Paulo, 4 de fevereiro de 2022.

JAMES SIANO
RELATOR
Assinatura Eletrônica
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
PODER JUDICIÁRIO
São Paulo

Apelação Cível nº 1009110-98.2020.8.26.0068


Apelante: Panini Brasil Ltda
Apelado: Danilo Gabriel de Andrade
Comarca: Barueri
Voto nº 40165
MM Juíza de 1º Grau: Drª. Anelise Soares

AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR USO INDEVIDO DE


IMAGEM. Veiculação da imagem do autor, ex-atleta
profissional de futebol, sem autorização prévia, em álbum
de figurinhas produzido e comercializado pela ré. Sentença
de parcial procedência.
Apela a ré, alegando existência de julgado recente, em caso
idêntico, com novo entendimento adotado; inépcia da
inicial; a imagem controvertida é coletiva, tirada antes de
uma importante partida, razão pela qual possui função
histórico-narrativa; eventual supressão da imagem do autor
caracterizaria adulteração de documento histórico;
prescrição trienal; inexistência de conduta ilícita; ausência
de prejuízo; a finalidade econômica do livro ilustrado não
afasta seu conteúdo informativo e de interesse público;
caso mantida a indenização, cabe a redução do quantum
indenizatório; os juros de mora podem incidir apenas a
partir da fixação da indenização.
Descabimento.
Inépcia da inicial. Não caracterização. Possibilidade de
conhecimento da pretensão do autor e do exame da causa.
Prescrição trienal. Inocorrência. Ré responsável pela
elaboração do produto, que segue sendo comercializado por
terceiros, sendo capaz de ferir de forma permanente o
direito de imagem do autor, se não houver autorização de
uso.
Danos morais. Direito de imagem. Caracterização.
Reconhecimento de que a produção e comercialização do
produto teve finalidade lucrativa. Dano decorrente da mera
utilização da imagem do autor sem consentimento.
Inteligência da Súmula 403 do STJ. Direito de imagem
dotado de proteção constitucional, cuja violação caracteriza
o dever de indenizar. Indenização mantida, cujo valor se
mostra apto a atender ao escopo satisfatório, educativo e
punitivo da reparação. Incidência de correção monetária
desde a fixação (Súmula 362, STJ) e juros de mora a contar
do evento danoso (Súmula 54, STJ).Majoração dos
honorários recursais.
Recurso improvido.
Trata-se de apelação (f. 416/438) interposta contra a sentença
de f. 358/363, que julgou parcialmente procedente a ação de indenização por uso
indevido de imagem proposta por Danilo Gabriel de Andrade em face de Panini

Apelação Cível nº 1009110-98.2020.8.26.0068 – Barueri – 5ª Câmara de Direito Privado – Voto nº 40165 CK 2


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Brasil Ltda., para condenar a ré no pagamento de indenização por danos materiais,


em valor equivalente ao valor médio pago aos atletas de futebol para o uso da
imagem, a ser apurado em liquidação, além de indenização por danos morais no
valor de R$ 8.000,00, valores passíveis de correção.
O autor é ex-atleta profissional de futebol, tendo atuado em
diversos clubes de futebol, incluindo o Sport Clube Corinthians Paulista, onde
conquistou diversos títulos em equipe, bem como títulos individuais.
Segundo a inicial, em meados de 2019, o autor teve ciência de
que sua imagem, apelido e características pessoais estavam sendo utilizadas em
forma de figurinhas, vinculadas ao álbum comemorativo do Sport Clube Corinthians
Paulista, intitulado “O Campeão dos Campeões”, lançado em 2016, sem que
houvesse autorização para tanto, a motivar a propositura da ação, julgada
parcialmente procedente.
Foram opostos embargos de declaração pelo autor (f.
365/372), rejeitados à f. 413/414.
Apela a ré, alegando: (i) existência de julgado recente, em
caso idêntico, com novo entendimento adotado; (ii) inépcia da inicial; (iii) a imagem
controvertida é coletiva, tirada antes de uma importante partida, razão pela qual
possui função histórico-narrativa; (iv) eventual supressão da imagem do autor
caracterizaria adulteração de documento histórico; (v) prescrição trienal; (vi)
inexistência de conduta ilícita; (vii) ausência de prejuízo; (viii) a finalidade
econômica do livro ilustrado não afasta seu conteúdo informativo e de interesse
público; (xix) caso mantida a indenização, cabe a redução do quantum indenizatório;
(x) os juros de mora podem incidir apenas a partir da fixação da indenização.
Recurso respondido (f. 482/498).
Autor e ré manifestaram oposição ao julgamento virtual (f.
589 e 602/603).
É o relatório.
Improcedem as razões recursais.
Inicialmente, não há de se falar em inépcia da inicial, na

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medida em que a peça vestibular permitiu não só o conhecimento da pretensão do


autor, mas também o exame da causa.
No mesmo sentido, não logra êxito a alegação de prescrição
trienal, pois, ainda que a ré não seja mais responsável pela produção e
comercialização do livro ilustrado em discussão, foi responsável por sua elaboração
e o fato de produto permanecer sendo comercializado, como demonstrado (f.
113/117), ainda que por terceiros, tem o condão de ferir de forma permanente o
direito de imagem do autor, em caso de inexistência de autorização para seu uso.
Neste sentido:

Apelação Uso indevido da imagem de ex-jogador de futebol em


álbum de figurinhas Sentença de parcial procedência
Insurgência de ambas as partes Preliminar de inépcia da inicial
afastada Prescrição da pretensão não verificada Comprovação
nos autos de uso indevido da imagem Ausência de autorização do
titular Clara violação a direito da personalidade Art. 5º, V, X e
XXVIII da CF Arts. 11 e 20 do CC Art. 87-A da Lei 9615/98 -
Dano moral 'in re ipsa', em vista da clara utilização para fins
comerciais Súmula nº403 do c. STJ Obra que não é de natureza
exclusivamente informativa ou ilustrativa de fatos históricos de
interesse coletivo Nítido caráter comercial Dano moral fixado
em R$10.000,00 que se mostra razoável e proporcional ao caso,
além de estar em consonância a diversos julgados desta e. Corte
Juros moratórios que incidem desde o evento danoso (súmula n. 54
do c. STJ) - Dano material que também é devido, visto que o atleta
utiliza-se profissionalmente de sua imagem Apuração em
liquidação de sentença que se impõe Recurso do Autor
parcialmente provido, desprovido o da Ré. (TJSP; Apelação Cível
1008926-45.2020.8.26.0068; Relator (a): Luiz Antonio Costa;
Órgão Julgador: 7ª Câmara de Direito Privado; Foro de Barueri - 6ª
Vara Cível; Data do Julgamento: 27/10/2021; Data de Registro:
27/10/2021)
Apelação. Ação de indenização por danos morais. Uso indevido da
imagem de jogador de futebol profissional em jogos de vídeo
game. Afastada preliminar de inépcia da inicial por ausência de
documentos indispensáveis à propositura da demanda -
desnecessidade de juntada da integralidade dos jogos. Afastada
ocorrência de prescrição - versões anteriores dos jogos continuam
em circulação e comercialização - violação contínua. Inocorrência
de Supressio. Devida indenização pela exploração da imagem e
atributos pessoais do autor em atividade comercial sem a devida
autorização (Súmula STJ nº 403). Reduzido o quantum
indenizatório de para R$ 5.000,00 por aparição. Juros de mora
devem incidir a partir da data de cada um dos eventos danosos, nos

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termos da Súmula 54 do STJ. Sucumbência mantida em desfavor


da ré, nos termos da Súmula 326 do STJ. Recurso parcialmente
provido. (TJSP; Apelação Cível 1006062-11.2020.8.26.0011;
Relator (a): Piva Rodrigues; Órgão Julgador: 9ª Câmara de Direito
Privado; Foro Regional XI - Pinheiros - 1ª Vara Cível; Data do
Julgamento: 13/04/2021; Data de Registro: 14/04/2021)
AGRAVO DE INSTRUMENTO - PLEITO INDENIZATÓRIO DE
EX-JOGADOR DE FUTEBOL, QUE TEVE A SUA IMAGEM
UTILIZADA EM JOGOS ELETRÔNICOS DA SÉRIE FIFA -
DECISÃO QUE REJEITOU A PRELIMINAR DE PRESCRIÇÃO
SUSCITADA PELA PARTE RÉ - INSURGÊNCIA, ADUZINDO,
EM SÍNTESE, QUE O TERMO INICIAL DA PRESCRIÇÃO
DEVE SER CONSIDERADO A PARTIR DA DATA DE
LANÇAMENTO DE CADA EDIÇÃO DO JOGO EM QUESTÃO
- DESCABIMENTO - COM A PERMANENTE VIOLAÇÃO DA
IMAGEM DO ATLETA, MEDIANTE A COMERCIALIZAÇÃO
CONTINUADA DOS JOGOS, A ILICITUDE SE PERPETUA,
NÃO HAVENDO QUE SE FALAR NA PRESCRIÇÃO
SUSCITADA - POR ORA, NÃO SE VISLUMBRA EFETIVA
COMPROVAÇÃO DE QUE A COMERCIALIZAÇÃO DOS
REFERIDOS JOGOS TENHA CESSADO - TAMPOUCO PODE
SE AFIRMAR, NESTE JUÍZO DE COGNIÇÃO SUMÁRIA,
QUAL FORA O MOMENTO EXATO EM QUE O AGRAVADO
TOMOU EFETIVA CIÊNCIA DA UTILIZAÇÃO DE SUA
IMAGEM NOS JOGOS - RECURSO NÃO PROVIDO -
DECISÃO MANTIDA. (TJSP; Agravo de Instrumento
2000582-34.2021.8.26.0000; Relator (a): HERTHA HELENA DE
OLIVEIRA; Órgão Julgador: 2ª Câmara de Direito Privado; Foro
Regional IV - Lapa - 3ª Vara Cível; Data do Julgamento:
23/03/2021; Data de Registro: 24/03/2021)
INDENIZAÇÃO - DANOS MORAIS - USO NÃO AUTORIZADO
DE IMAGEM EM JOGOS ELETRÔNICOS - JOGADOR
PROFISSIONAL DE FUTEBOL - PRESCRIÇÃO - PRAZO QUE
SE REINICIA COM CADA VEICULAÇÃO DO JOGO
VERSÕES ANTIGAS QUE, ADEMAIS, PERMANECEM EM
CIRCULAÇÃO SUPRESSIO NÃO OCORRIDA - AUSÊNCIA
DE DEMONSTRAÇÃO DE QUE A ALEGADA DELONGA DO
DEMANDANTE EM AJUIZAR A AÇÃO TENHA DECORRIDO
DE MÁ-FÉ OU DE ABUSO DE DIREITO - AUTORIZAÇÃO OU
CESSÃO DE DIREITOS NÃO DEMONSTRADAS -
INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL DEVIDA -
RESSARCIMENTO QUE NÃO DEPENDE DA
DEMONSTRAÇÃO DE PREJUÍZO MATERIAL OU MORAL
QUANTUM INDENIZATÓRIO QUE, CONSIDERANDO AS
PECULIARIDADES DO CASO CONCRETO, FOI FIXADO DE
MANEIRA ADEQUADA PRECEDENTES AÇÃO
PROCEDENTE DECISÃO MANTIDA RECURSO NÃO
PROVIDO. (TJSP; Apelação Cível 1107565-36.2019.8.26.0100;
Relator (a): Erickson Gavazza Marques; Órgão Julgador: 5ª

Apelação Cível nº 1009110-98.2020.8.26.0068 – Barueri – 5ª Câmara de Direito Privado – Voto nº 40165 CK 5


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Câmara de Direito Privado; Foro Central Cível - 19ª Vara Cível;


Data do Julgamento: 12/03/2021; Data de Registro: 12/03/2021)
RESPONSABILIDADE CIVIL. Indenização por danos morais.
Uso indevido de imagem. Utilização não autorizada de imagem e
representação gráfica de jogador de futebol em jogos eletrônicos
("FIFA Soccer" e "FIFA Manager") produzidos e comercializados
pela ré. Prescrição não consumada. Jogos mencionados na inicial
que continuam disponíveis no mercado. Violação de direito de
imagem que se protraiu no tempo. Utilização da imagem do autor,
jogador de futebol profissional, nos jogos eletrônicos "FIFA
Soccer", nas edições de 2.007, 2.008, 2.009 e 2.010, bem como
"Fifa Manager" nas edições de 2.006, 2.007, 2.008, 2.009, 2.010,
2.012. Ausência de comprovada permissão para utilização da
imagem do jogador. Entidade, ademais, sem comprovada
titularidade de direito de licenciamento da imagem do autor.
Instituto da suppressio. Inaplicabilidade ao caso dos autos. Danos
morais caracterizados. Prejuízo resultante do uso indevido da
imagem, independentemente de prova (in re ipsa). Valor
indenizatório mantido, à luz das circunstâncias do caso concreto.
Recurso da ré provido em parte para determinar a incidência da
correção monetária a contar do arbitramento, nos termos da Súmula
362 do STJ. Recurso do autor provido em parte para fixar o termo
inicial dos juros de mora a contar da data de lançamento de cada
jogo no mercado de consumo, nos termos da Súmula 54 do STJ.
Sucumbência integral da ré mantida. Recursos providos em
parte. (TJSP; Apelação Cível 1004920-93.2020.8.26.0100; Relator
(a): Francisco Loureiro; Órgão Julgador: 1ª Câmara de Direito
Privado; Foro Central Cível - 19ª Vara Cível; Data do Julgamento:
09/03/2021; Data de Registro: 10/03/2021)

Quanto ao mérito, se trata de ação indenizatória decorrente do


uso da imagem do autor, ex-atleta profissional de futebol, em álbum de figurinhas
produzido e comercializado pela ré, em que o dano decorre tão-somente da
utilização não autorizada da imagem do autor, de conformidade com a Súmula 4031
do STJ.
Não se sustenta a alegação de que o objetivo era meramente
informativo, na medida em que havia cobrança não só pelo livro ilustrado, mas
também pelos pacotes de figurinhas.
Ademais, se o objetivo fosse o direito à informação, bastaria a
divulgação da informação escrita, sem necessidade de emprego da imagem do autor.
1 Súmula 403 - Independe de prova do prejuízo a indenização pela publicação não autorizada de imagem de pessoa com fins
econômicos ou comerciais. (Súmula 403, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 28/10/2009, DJe 24/11/2009)

Apelação Cível nº 1009110-98.2020.8.26.0068 – Barueri – 5ª Câmara de Direito Privado – Voto nº 40165 CK 6


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A imagem do autor caracteriza direito personalíssimo dotado


de garantia constitucional, não se admitindo sua reprodução sem prévia autorização,
ainda que se trate de pessoa pública, já que a publicidade de tal imagem deve-se ao
trabalho desempenhado pelo autor, e para o qual era devidamente remunerado.
Assim, considerando que a produção e comercialização do
produto teve fins lucrativos, a ausência de autorização para o uso da imagem do
autor caracteriza o dever de indenizar.
O valor da indenização deve ser fixado com equidade e
moderação, não podendo ser tão baixo a ponto de fazer com que o ofensor deixe de
perceber a reação do ordenamento jurídico à lesão praticada, nem tão elevado a
ponto de servir como fonte de enriquecimento sem causa por parte do lesado,
devendo tomar por parâmetro a natureza da ofensa e o porte econômico dos
envolvidos, bem como a intensidade da culpa do réu na produção do evento danoso.
Desta forma, atentando para as circunstâncias do caso sob
exame, pertinente a manutenção da indenização estabelecida, valor considerado apto
a atender ao escopo satisfatório, punitivo e educativo da reparação por dano moral,
passível de correção monetária desde a fixação (Súmula 3622, STJ) e juros de mora
a contar do evento danoso (Súmula 543, STJ). Neste sentido:

DIREITO DE IMAGEM - Ação de indenização - Improcedência do


pedido - Inconformismo do autor - Acolhimento parcial -
Preliminar de prescrição afastada - Autor que foi jogador
profissional, com vasta e vencedora carreira, atuando em vários
clubes e teve conhecimento de que a sua imagem estava sendo
utilizada indevidamente em álbum comemorativo do Internacional
intitulado "Campeão do Mundo" - Ré que exerce atividade
lucrativa e comercializa o álbum com um único objetivo: ganhar
dinheiro - Homenagem ao clube e à história dos jogadores fica
relegada a um plano secundário - Aplicação da Súmula 403 do
Colendo Superior Tribunal de Justiça - Precedentes deste Egrégio
Tribunal - Sentença reformada para julgar parcialmente procedente
o pedido para condenar a ré a pagar ao autor a importância de R$
10.000,00 a título de danos morais, com correção monetária a partir
da publicação deste acórdão e juros de mora contados do evento
danoso - Recurso parcialmente provido. (TJSP; Apelação Cível
1011636-38.2020.8.26.0068; Relator (a): J.L. Mônaco da Silva;

2 362. A correção monetária do valor da indenização do dano moral incide desde a data do arbitramento.
3 54. Os juros moratórios fluem a partir do evento danoso, em caso de responsabilidade extracontratual.

Apelação Cível nº 1009110-98.2020.8.26.0068 – Barueri – 5ª Câmara de Direito Privado – Voto nº 40165 CK 7


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Órgão Julgador: 5ª Câmara de Direito Privado; Foro de Barueri - 4ª


Vara Cível; Data do Julgamento: 01/10/2021; Data de Registro:
25/10/2021)

Por fim, pertinente a majoração dos honorários advocatícios de


10% para 15% do valor da condenação atualizada, nos termos do art. 85, § 11, do
CPC.
Ante o exposto, nega-se provimento ao recurso.
JAMES SIANO
Relator

Apelação Cível nº 1009110-98.2020.8.26.0068 – Barueri – 5ª Câmara de Direito Privado – Voto nº 40165 CK 8

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