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Universidade Católica de Angola

Faculdade de Direito

Grupo: 1
Turma: P
5º Ano
Curso: Direito
Trabalho de medicina legal
Antropologia Forense

Integrantes do grupo:
1. Agostinho Nambi - ID:17060
2. Alfredo Damião - ID: 14556
3. Ambrósio Luntadila - ID: 17152
4. Ana Fernandes - ID: 2401
5. Antonio Ebo - ID:7689
6. Andre Vunge Cabotoco – ID:13573
7. Angélica Gonçalves – ID:1476
8. Augusto Albino – ID: 14690
9. Arlete Yango – ID: 11001
Antropologia Forense

Objectivo:

üMostrar a importância social e humanitária da Antropologia Forense para


esclarecimentos de situações de algumas mortes.

üCompreender a figura da identificação e identidade, seus métodos e


processos na Antropologia Forense.

üMostrar o papel da antropologia forense como forma de esclarecimentos de


alguns crimes
Antropologia Forense
Estrutura geral do trabalho

Objectivos da Processos e
A identidade Antropologia
Antrologia Antrologia métodos
ea Forense na
forense Forense usados no
identificação actualidade
exame

A perícia Determinação
(identificação da da data da
vitima) morte
Conceito geral

A coleta
As lesões
traumáticas Determinação
osseas (como do modo e
ocorreu a morte) causa da morte
O caso de Angola

Campos de acção Avaliação do Interpretação


tempo da das
morte(quando circunstancias
ocorreu a morte) Analise de dados
da morte
Antropologia Forense
Antropologia forense

Conceito geral

ü Estudo de restos esqueléticos humanos, cadáveres abandonados,


em decomposição;
ü Estudo feito por técnicos antrologos forense;
ü Identificação;

A Antropologia Forense é a área científica da medicina legal, que estuda


as ossadas, resultantes da aplicação de conhecimentos de Antropologia
às questões de direito, no que diz respeito à identificação de restos
cadavéricos.
Antropologia Forense
Antropologia forense

Campo de acção

ü Estudo de fósseis de hominídeos e de restos humanos esqueléticos

ü Investigações criminais e nas identificações de vítimas Identificação;

ü Estudo investigativos sobre diferenciação de restos humanos; intervalo de tempo de

morte; causa e modo da morte, etc


Antropologia Forense
A Identidade e identificação

Identidade Identificação
• A identidade é o como o conjunto de caracteres • Identificação é o processo de determinação da identidade
próprios e exclusivos de uma pessoa: de uma pessoa, ou também o conjunto de diligências com
Ø Nome a finalidade de se estabelecer uma identidade.
Ø Idade
Ø Estado
Ø sexo
Ø Defeitos físicos
Ø Impressões digitais
Antropologia Forense
A Identidade e identificação

A perícia (identifição da vitima)

• A avaliação dos factores genéricos de identidade ;

• Características únicas tais como variantes anatômicas, lesões


ósseas, etc;

• A avaliação do sexo, é feita prioritariamente com base nos


ossos da bacia;

• Avaliação da estatura, com base no comprimento dos ossos;

• A estimativa da idade da vitima, remete para um grupo


etário;

• Avaliação da região geográfica de origem;


Antropologia Forense
A Identidade e identificação

Avaliação do tempo decorrido da


As lesões traumáticas ósseas
morte
• Ocorrem no momento de morte do indivíduo; • Este tema é normalmente identificado pelo
antropólogo forense
• Ajudam na avaliação da causa da morte e suas
circunstancias; • Há que se ter em conta vários parâmetros,
como a transformação química do corpo, as
roupas, o estado de decomposição(Etemologia
forense);
Antropologia Forense
Objectivos da Antropologia forense
• Através dos ossos, pode-se obter dados sobre o sexo, idade, estatura do falecido
Determinação da identidade do e pormenores da vida que a pessoa teve (hábitos alimentares, algumas doenças, lesões,
etc.)
individuo • Os achados em escavações podem ter diversas origens: cadáveres abandonados
em decomposição, corpos desfigurados resultados de mutilações, etc

• É um processo complexo pois muitas vezes os corpos estão num estado muito avançado de
decomposição, alguns casos esqueléticos. A decomposição de um corpo depende de fatores como
Determinação da data da • a temperatura do solo e a sua acidez.

morte Quando um corpo é deixado à superfície a actividade dos insetos vai acontecer imediatamente;
duas semanas depois, o corpo estará parcialmente decomposto; ao fim de oito meses, estará
decomposto na totalidade.

• O modo da morte aborda o tipo de morte do indivíduo podendo ser: homicídio, suicídio,
acidental, natural e desconhecida.
Determinação do modo e causa • A causa da morte, refere-se ao fator que na prática provocou a morte do indivíduo, ou seja,
da morte descrições como doença, ferimentos ou lesões.
• Em indivíduos que se encontram no estado de esqueleto, a causa da morte só pode ser estudada
relativamente a situações que deixem marcas nestas estruturas como as fraturas.

Interpretação das • Esta interpretação é bastante difícil e complicada e as suas conclusões são escassas
pois estão limitadas à análise da existência, ou não, de sinais de violência e da interpretação
circunstancia da morte da vitalidade de certas lesões.
Antropologia Forense
Processos e métodos usados no exame

• A coleta dos restos mortais, tem como objetivo


fulcral fazer a recolha do maior numero de peças ósseas,
A coleta e esta terá de ser feita de forma cuidada evitando recolha
indevida.

• Método de limpeza seca, em casos de resíduos;


• Casos de material aderido(tecidos moles) pode usar-se
A preparação a lavagem que deve ser feita sem produtos químicos,
para alem da agua;
• No caso de existirem restos de tecidos putrefeitos,
saponificados ou mumificados, a redução de partes
moles pode ser necessária;
Antropologia Forense
Processos e métodos usados no exame
v E feita via antropometria que é a medição entre pontos localizados
nos elementos ósseos;

v Histológicos: que se consubstanciam na observação da microestrutura


dos ossos por meio da aplicação de técnicas histológicas de coloração,
descalcificação;
Analise de dados

v Métodos químicos são a análise da composição química de elementos químicos


presentes nos ossos ou do material que esteve a envolver os ossos.

v Para as análises de dados, normalmente são aplicados métodos que fornecem


informações relativamente ao perfil biológico do indivíduo, como: Tabelas de decisão;
Gráficos de faixa de abrangência; Índices e método de analise simples que se baseia em
características mensuráveis.
Antropologia Forense
Antropologia Forense na actualidade – Caso de Angola

ü Antropologia Forense tem hoje grande envolvimento no exercício médico-legal, resultando em maior celeridade e
eficácia na resolução dos casos forenses.

ü Antropologia Forense aplica os seus métodos e técnicas em processos de natureza humanitária, no âmbito do estudo
de fosseis e hominídeos, esqueletos humanos enterrados durante muitos anos, mas também na investigação
criminal e identificação de vitimas cujos

ü No caso de Angola, é no quadro geral da Medicina Legal e ouras ciências forenses que se pode ter uma apreciação
sobre as vicissitudes porque para este sector ligado principalmente a investigação criminal aonde os conhecimento
de Antropologia Forense são fundamentais no esclarecimentos dos processos.

ü Os conhecimentos de Antropologia forense, no auxilio a Medicina legal, serve de suporte para o apoio técnico-
científico ao Ministério Público, por intermédio dos instrutores processuais, em questões penais.
ü O exercício da Medicina Legal e as outras actividades forenses em Angola ainda é regida pelo código de Processo
Penal herdado do tempo colonial.
ü Até a data presente, ainda com um número bastante reduzido de técnicos,
ü Grande necessidade de actualização e reforço da legislação sobre as práticas forenses, quadros especializados,
equipamentos e meios modernos nas diversas áreas nas áreas de antropólogos forenses.
Antropologia Forense
Conclusão

v Portanto, a Antropologia Forense, enquanto ramo do conhecimento que trabalha com restos de cadáveres humanos
resultantes de mortes não explicadas, torna imprescindível a sua aplicação nas situações de esclarecimento das causas
de mortes e de identificação de vítimas nos processos de investigação criminal ou acidentes de massa.
v A ideia com que se fica é que na nossa realidade, os conhecimentos de Antropologia Forense são usados sobretudo
no âmbito da Medicina Legal, uma área de especialidade em que o aumento de quadros, o reforço dos meios cada vez
mais modernos e infraestruturas para uma resposta cada vez mais eficaz e céleres nos processos é necessário para uma
melhor administração da justiça.
Antropologia Forense
Bibliografia:

• Velloso, Francisco e Guimarães, Introdução as principais áreas da criminalística moderna, Millennium editora, São
Paulo, 2013;(consulta online)
• Byers, Steven N, Introduction to Forensic Anthropology, 2008;(consulta online)
• Velloso, Francisco e Guimarães, Introdução as principais áreas da criminalística moderna,Millennium editora, São
Paulo, 2013;(consulta online)
• Croce, Delton, e Junior, DeltonCroce, Manual de Medicina Legal, 8 Ed. Saraiva, São Paulo, 2012;(consulta online)
• https://www.trabalhosgratuitos.com/Biológicas/Odontologia/RESENHA-DO-VÍDEO-ANTROPOLOGIA-LABORATÓRIO-
FORENSE-1237008.html
• Aufderheide, A. C.; Rodriguez-Martin, C. 1998. The Cambridge encyclopedia of human paleopathology. Cambridge,
Cambridge University Press.
• Silva, joana Trigo da silva de Oliveira; Antropologia Forense e Identificação Humana, Universidade Fernando Pessoa,
faculdade de ciências da saúde, Porto, 2015.
Antropologia Forense
Bibliografia:

• Baraybar, J. P.; Gasior, M. 2006. Forensic anthropology and the most probable cause of death in cases of violations
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51(1): 103-108.
• Berryman, H. E.; Symes, S. A. 1998. Recognizing gunshot and cranial blunt trauma through fracture interpretation. In:
Reichs, K. (ed.). Forensic osteology:advances in the identification of human remains. Springfield, Charles C. Thomas:
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• Cattaneo, C.; Grandi, M. 2004. Antropologia e odontologia forense. Guida allo studio dei resti umani. Milano,
onduzzi Editore.
• Corey, T. 2005. Blunt injury. In: Payne-James, J.; Byard, R. W.; Corey, T. S.; Henderson, C. (eds.). Encyclopedia of
forensic and legal medicine. San Diego, Elsevier/Academic Press.
• Cunha, E. 2006. Pathology as a factor ofindividualization in forensic anthropology.
• Schmitt, A.; Cunha, E.; Pinheiro, J. (eds.). Forensic anthropology and medicine: complementary sciences from
recovery to cause of death. Tottowa, Humana Press: 333-358.
Antropologia Forense

Dúvidas

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