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No que concerne ao fascismo é importante falar que o uso do termo aqui não é
meramente ligado a denúncias, mas uma noção do real e de suas
características concretas, tais quais podem se definir, como bem fala
Pachukanis:
Por fim a características que nos deflaga em última instância o caráter fascista
atual e do verme do General de Gaulle. – O governo de Mussolini é, em última
instância, um Estado de Grande Capital, que vira seus interesses sempre na
ânsia do colonialismo ou neocolonialismo. Bolsonaro não é divergente disso, é
um completo entreguista dependente, com um falso nacionalismo, mas que
explode em um chauvinismo forjado no cão que ele incorpora. Um cão muito
dócil em relação aos estados imperialistas, mas um feroz ao olhar para o
interior do país e seus vizinhos, rejeita a dita américa latina, propaga ofensa
contra os países como tal e uma ânsia de guerra, como por exemplo contra a
Venezuela. Mas seu golpe mais duro é internamente, contra as resistências
guerreiras dos povos indígenas que não retrocedem um passo a luta,
conjuntamente com o campesinato revolucionário, avançam dia após dia, a
reação que é comandada pelo verme Bolsonaro, que no fim deixa a
contradição com as forças armadas, para defender sua contrarrevolução,
agindo com uma força inter-colonial virulenta, em uma forte tentativa de
genocídio aos povos que compõe o território brasileiro.
As leis de exceção – Que se instauram uma após outra, seja na figura da lei de
segurança nacional, ou na criada pela senhorita Dilma, de antiterrorismo,
aprofundam as ações anti-democráticas do atual governo – Assim como figuras
do ministro da economia Paulo Guedes, que abertamente fala do I5, quase
implorando seu uso. – O interesse dos vermes.
Não obstante, a figura do Líder surge, como todas as lideranças fascista, uma
piada encorpada de homem, como todos os vermes colonialistas, um defunto
ambulante, que só espera para ser pendurado pelos pés em praça pública.
O colonialismo sempre foi vil – Porém como não atentava diretamente contra a
Europa, salvo exceção a questão irlandesa – não fascinava aos pensadores. O
caráter do fascismo insurgente como característica motriz do capitalismo
moderno e degenerado.
Fanon bem fala em seu texto – Sobre a Farsa que muda de Campo – O
colonialismo é uma força de guerra e é preciso abatelo pela força.
O que quero chegar aqui é que não há contradição entre ambos, o fascismo é
o aspecto mais degenerativo do sistema de capital, mas o único campinho,
quando as contradições do próprio capital começam a extrapolar. – Para o
fascismo existe a função de repressão das massas e a defesa do grande
capital e ele avança para cumprir tal objetivo, mas no final é o Estado de
Grande Capital que comete o mesmo massacre de sempre.