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COVID-19 volta a estar associada a mortes… Na

China

Mais de um ano depois dos últimos falecimentos, duas pessoas morreram em


Jilin. Há números a subir noutros países, na Ásia e na Europa.

A China, país onde “nasceu” a pandemia que viria a mudar o mundo, esteve
mais de um ano sem registar qualquer morte relacionada com a COVID-19.
Desde Janeiro de 2021 até Março de 2022, zero óbitos nos registos. Mas o
cenário mudou neste sábado.

As autoridades de saúde chinesas revelaram que, neste dia 19 de Março, duas


pessoas morreram na província de Jilin, no nordeste chinês. As duas vítimas
tinham outros problemas de saúde e terão morrido por causa desses outros
problemas, apesar de apresentarem sintomas do coronavírus. Uma pessoa
tinha 65 anos e a outra 87. Uma delas não estava vacinada contra a doença.

Mesmo antes destes falecimentos, a China já estava a atravessar o pior surto


de COVID-19 precisamente desde o seu início, nas últimas semanas de 2019.
Só neste mês, Março, foram contabilizados cerca de 29 mil casos e quase 30
milhões de pessoas ficaram confinadas ao longo desta semana.

Os dados mais recentes mostram que, nesta sexta-feira, a grande maioria dos
casos (quase 80%) surgiu precisamente em Jilin, onde morreram as duas
pessoas. Jilin situa-se no nordeste da China, perto das fronteiras com Rússia e
Coreia do Norte.

Mas a pandemia também está a alterar rotinas noutras zonas: os autocarros e


o metro em Shenzhen foram suspensos; os táxis só abrem portas para quem
apresentar teste negativo realizado menos de 24 horas antes.

Preocupação noutros países

Ainda na Ásia, ali ao lado, em Hong Kong, só neste sábado foram registados
cerca de 16.500 casos em 24 horas. É a fase com mais casos da COVID-19,
onde já mais de um milhão de pessoas foi contagiada.

Também perto, na Coreia do Sul, outro recorde de casos, com mais de 621 mil
no total – embora a alta taxa de vacinação permita alívio nas restrições.
Na Europa, mais de 10 países viram aumentar o número de casos, com uma
subida média de 4,6% no continente, de acordo com o Centro Europeu de
Prevenção e Controlo de Doenças.

Um dos países que mais tem “dançado” entre medidas é a Áustria. Nesta
sexta-feira o governo austríaco anunciou que, afinal, a partir da próxima quarta-
feira será novamente obrigatório utilizar máscaras em espaços fechados. Os
números pioraram e a situação nos hospitais é preocupante.

https://zap.aeiou.pt/covid-china-468452

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