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As alterações foram apontadas pelos autores, que analisaram novamente o material, por
leitores especializados nas disciplinas e, sobretudo, pelos próprios professores, que
postaram suas sugestões e contribuíram para o aperfeiçoamento dos Cadernos. Note
também que alguns dados foram atualizados em função do lançamento de publicações
mais recentes.
Quando você receber a nova edição do Caderno do Aluno, veja o que mudou e analise
as diferenças, para estar sempre bem preparado para suas aulas.
Bom trabalho!
1
Caderno do Aluno de Matemática – 1ª série – Volume 2
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1
Páginas 4 - 6
a) A altura a de uma pessoa é uma função de sua idade t, mas não é diretamente
proporcional a t. De fato, não é verdade que, sempre que a idade de uma pessoa
dobra, sua altura também dobra; não é verdade que, se a idade triplica, então a altura
aumenta proporcionalmente, triplicando. Se houvesse proporcionalidade entre a e t,
imagine a altura de uma pessoa aos 10 anos, sabendo que aos 2 anos ela tinha 90 cm
de altura...
b) A massa m de uma pessoa é uma função de sua idade t, mas não é diretamente
proporcional a t. Se houvesse proporcionalidade direta, uma criança com 1 ano e
10 kg teria quantos quilos aos 15 anos?
c) O perímetro p de um quadrado é uma função de seu lado a.
No caso, p = f(a) = 4a. Se o lado a aumenta, o perímetro p aumenta
proporcionalmente. O perímetro p é diretamente proporcional ao lado a, sendo a
constante de proporcionalidade igual a 4.
d) A diagonal d de um quadrado é uma função do lado a; ela é diretamente
proporcional ao lado a. Temos, nesse caso, d = a 2 . A constante de
proporcionalidade é k = 2.
e) O comprimento C de uma circunferência é uma função do diâmetro d; no caso,
C é diretamente proporcional a d, e temos C = f(d) = d, ou seja, a constante de
2
proporcionalidade é k = . Também podemos escrever C = 2r, onde r é o raio da
circunferência.
3. Com base no fato de que os R$ 400 mil serão divididos em partes iguais entre os
n ganhadores, concluímos que a cada um deles corresponderá um valor x, sendo
400 000
n. x = 400 000, ou seja, n e x são inversamente proporcionais: x f (n) .
n
n 1 2 3 4 5 8 10 20
x 400 000 200 000 133 333,33 100 000 80 000 50 000 40 000 20 000
3
Páginas 6 - 7
1. Os pares de grandezas x e y são diretamente proporcionais, com constante de
proporcionalidade igual a 7, enquanto os pares y e z e x e z são grandezas
inversamente proporcionais, com constantes iguais a 2 100 e 300, respectivamente.
Páginas 8 - 9
1.
a)
0 1 2 3 4 6
b) R$ 25,00.
4
c)
15 16
P 37,50 40,00
Páginas 9 - 10
1. Dada uma função y = f(x), o conjunto de pontos (x; y) do plano cartesiano, tal que
y = f(x), constitui o gráfico da função. No caso das grandezas diretamente
y
proporcionais, sendo = constante = k, ou seja, y = f(x) = kx, então o gráfico
x
correspondente é uma reta passando pela origem do sistema de coordenadas:
5
2. Fixada a temperatura T, a pressão P e o volume V de um gás variam segundo a
expressão P.V = k (k é uma constante). O gráfico de P em função de V é uma
hipérbole e é muito fácil de encontrar em livros de Química:
Páginas 10 - 12
1. Esse é mais um exemplo de uma situação em que a proporcionalidade direta existe
apenas no cálculo da parcela variável da corrida de táxi, existindo outra parcela fixa,
independentemente dos quilômetros rodados. Temos, no caso, P = 15 + 0,8.x (P em
reais e x em km; R$ 0,80 é o custo de cada quilômetro rodado).
a) Em uma corrida de 12 km, ou seja, para x = 12, resulta P = 15 + 0,8 . 12 =
= R$ 24,60.
6
b) A diferença entre o custo de uma corrida de 20 km e o de uma de 21 km é o
custo de 1 km rodado, ou seja, é R$ 0,80.
c) O gráfico de P em função de x é uma reta com inclinação 0,8, cortando o eixo
vertical (OP) no ponto de ordenada 15.
7
Páginas 12 - 14
1.
2. Para esvaziar um reservatório de 20 000 L, se o consumo diário for de x litros por dia,
serão necessários N dias, sendo N . x = 20 000, ou seja, N e x são inversamente
proporcionais.
a) Para x1 = 500, o número de dias N1 é tal que N1 . 500 = 20 000, ou seja, N1 = 40
dias; analogamente, para x2 = 800, o número de dias N2 é tal que N2 . 800 = 20 000,
ou seja, N2 = 25 dias.
b) O gráfico de N em função de x é uma curva que representa o fato de que, quanto
maior o valor de N, menor o de x, mantendo-se a proporção inversa (N . x = 20 000);
é a hipérbole mostrada a seguir:
3.
a) Se x e y são diretamente proporcionais, significa que y = kx. Com o ponto
(4, 12) temos 12 = 4k; portanto, k = 3. Logo, a expressão que relaciona x e y será
y = 3x.
8
b)
c) f(–2) = – 6.
9
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2
Páginas 15 - 22
1.
Reta A
Como a reta A passa pela origem, o coeficiente b é igual a 0. Todos os seus pontos
y
(x; y) são tais que é igual a 2 (há proporcionalidade direta entre y e x). Segue,
x
portanto, que y = 2x ou seja f(x) = 2x, (a = 2 e b = 0).
Reta B
Observando as retas A e B, percebemos que elas são paralelas, ou seja, o coeficiente
a é comum a ambas. Como B corta o eixo y no ponto de ordenada 2, temos b = 2, ou
seja, f(x) = 2x + 2 no caso da reta B.
Reta C
Observando as retas A e C, percebemos que elas são paralelas, ou seja, a inclinação é
a mesma, igual a 2 em ambas. Como a reta C corta o eixo y no ponto de ordenada 4,
o valor de b é 4 e temos f(x) = 2x + 4 para a reta C.
Reta D
Trata-se do caso em que o coeficiente a é igual a 0; como o valor de b é 4, então
temos a função constante e igual a 4: f(x) = 4.
Reta E
A reta E corta o eixo y no ponto de ordenada 4; logo, b = 4. Temos, então,
f(x) = ax + 4. Como a reta passa pelo ponto (3; 0), temos f(3) = 0, ou seja,
4 4
0 = a . 3 + 4. Daí, obtemos a = . Logo, f(x) = x4.
3 3
10
2.
a) O custo quando a empresa não está produzindo é chamado pelos economistas de
custo fixo. Mesmo sem produzir e vender, uma empresa tem custos fixos de aluguel
e impostos. No caso da empresa analisada no problema, seu custo fixo é de 500 reais.
b) O gráfico intersecta o eixo y no ponto de ordenada 500, o que significa dizer que
b = 500, ou seja, C(x) = ax + 500.
Usando o fato de que, para x = 10, o valor de C é 520, temos: 520 = a.10 + 500.
Logo, a = 2, e a função é C(x) = 2x + 500.
Como x é o total de litros de xampu produzidos pela empresa, essa função só faz
sentido para x 0. Matematicamente, o valor de x pode ser tão grande quanto se
quiser. Naturalmente, as condições reais de produção podem impor outros limites ao
valor de x.
c) C(1 500) = 2 . 1 500 + 500; logo, C(1 500) = R$ 3 500
C(1 500) = 3 500
d) Para C = 10 000, temos: 10 000 = 2x + 500, de onde segue que x = 4 750 L.
e) Pelo gráfico, vemos que a cada 10 L gasta-se 20 reais a mais; portanto, a cada
1 L gasta-se 2 reais a mais (esse valor é a inclinação da reta que é o gráfico).
3.
a) CF = 2 000.
b) CV(x) = 0,05.x.
c) C(x) = 0,05x + 2 000 ou C(x) = 2000 + 0,05x.
d)
11
4. Como as funções são do tipo f(x) = mx, basta substituir um par de valores de x e de
y = f(x) nessa equação para determinar o valor de m.
Em A, temos:
4
4 = m.(3), ou seja, m = .
3
Em B, temos:
4 = m . 2, ou seja, m = 2.
Em C, temos:
4
4 = m . 5, ou seja, m = .
5
5.
a) Quando m > 0, quanto maior o seu valor, mais “em pé” estará a reta.
b) Se m > 0, a reta está inclinada para a direita (função crescente); se m < 0, a reta
está inclinada para a esquerda (função decrescente).
6.
a) Sendo x o valor gasto com comida e observando-se que acrescentar 10% a um
valor equivale a multiplicá-lo por 1,1, o valor y a ser pago será: y = 1,1x + 10.
b) O gráfico será uma reta que corta o eixo y no ponto de ordenada 10 e que tem
inclinação igual a 1,1; para x = 10, o valor de y correspondente será 21:
12
7. A empresa Negócios da China S.A. tem um custo diário de R$ 200,00 com salários e
manutenção da empresa. Cada produto produzido custa R$ 2,00 e é vendido a
R$ 5,00. Desse modo teremos:
a) O custo diário C é função do custo fixo, Cf = 200, e do custo variável, Cv = 2x,
logo, a expressão do custo total será C = 2x + 200.
b) A receita corresponderá à expressão R = 5x.
c)
Professor, vale a pena discutir com a turma o valor 66,66 de unidades produzidas,
afinal como interpretar essa quantidade de unidades? Ocorre que, na construção do
gráfico, admitimos as grandezas envolvidas como números reais, o que nos dá uma
imagem contínua dos gráficos. Este número, 66,6, servirá como um valor ainda a ser
interpretado pelo analista de produção.
8.
a) A leitura imediata no gráfico fornece o valor do tributo y = 200 reais.
b) Não, porque para 3 800 m² o imposto é de 800 reais.
c) Entre os pontos (800; 200) e (3 800; 500), temos:
y = mx + n
Para x = 800, temos y = 200, ou seja, 200 = m . 800 + n.
13
Para x = 3 800, calculemos como se tivéssemos y = 500 (mesmo sabendo que o
intervalo é aberto), apenas para ter a equação da reta: 500 = 3 800 . m + n.
Resolvendo o sistema, temos: m = 0,1 e n = 120.
A equação procurada é y = 0,1x + 120 (para 800 ≤ x < 3 800).
Desafio!
Página 22
Observando o gráfico, pode-se confirmar essa intenção. Para isso, pode-se analisar o
gráfico e concluir que a taxa de crescimento para terrenos maiores do que 3 800 m2
1 000 800 200
1 é maior do que nos intervalos anteriores. Nos terrenos com
4 000 3 800 200
área menor que 800 m2, a taxa é 0 (não há cobrança de impostos) e, para as áreas entre
500 200 300
800 e 3 800 m2, a taxa é: 0,1 .
3 800 800 3 000
Páginas 23 - 26
1.
Questões (a) e (b) Temos o seguinte esquema:
K 273 C F 32
.
100 100 180
Ou seja,
K = C + 273.
F = 1,8C + 32.
3.
a) Sendo o perímetro igual à soma dos comprimentos de todos os lados da folha,
temos: 2.(2x + 4) + 2x + 2x + 2.(x + 10) +2x 64.
Daí segue que 4x + 8 + 2x + 2x + 2x + 20 + 2x 64,
ou seja, 12x 6428, o que acarreta que x 3.
Portanto, x deve ser maior ou igual a 3 metros.
b) Analogamente, temos:
2(x + 2x + 4 + x) < 2x + 2(x + 10).
2x + 4x + 8 + 2x < 2x + 2x + 20.
4x < 12, ou seja, x < 3.
Portanto, x deve ser maior que 0 e menor que 3 metros.
15
4.
t , 0 t 10
V (t ) 10, 10 t 20
t 30, 20 t 30
16
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3
Páginas 28 - 35
1. Resposta (a),( b),(c) e (d):
17
Desafio!
Páginas 29 - 31
Afirmar que o gráfico apresenta um “bico” na origem significaria dizer que existe
uma reta inclinada em relação ao eixo de x, tal que o gráfico de f(x) = x2 estaria situado
acima de tal reta para todos os valores de x, mesmo os mais próximos de 0, conforme
pode-se verificar na figura abaixo.
Tal reta tangente seria o gráfico de uma função do tipo y = mx, m > 0.
Teríamos, então: x2 ≥ mx para todo x ≥ 0.
Ocorre, no entanto, que, se x2 ≥ mx, então x2 – mx ≥ 0, ou seja, x(x–m) ≥ 0 para todo x.
Mas nota-se que, para valores de x entre 0 e m, os valores do produto x(x – m) são
negativos, ou seja, x2 < mx, o que significa dizer que o gráfico de f(x) = x2 situa-se
abaixo do gráfico de y = mx.
Em outras palavras, para cada valor de m > 0, por menor que seja, o gráfico de f(x) = x2
situa-se abaixo do gráfico de y = mx, para valores de x entre 0 e m. Por exemplo,
mesmo se considerarmos a reta y = 0,001x, para valores de x entre 0 e 0,001, o gráfico
de f(x) = x2 situa-se abaixo dessa reta. Conclui-se, então, que não existe reta y = mx tal
que, para todo x, o gráfico de f(x) = x2 situe-se acima da reta; e é exatamente isso que
significa dizer que o gráfico não tem um “bico” na origem.
18
Página 31
a) Vértice: (0, 1) b) Vértice: (0, 3) c) Vértice: (0; -1) d) Vértice: (0, –3).
19
e) Vértice: (0, 1) f) Vértice: (0, –5) g) Vértice: (0, 7)
3. Questões (a), (b), (c) e (d):
20
4. Resposta (a), (b), (c) e (d):
a) Vértice: (–1, 1) b) Vértice: (–3, -1) c) Vértice: (1, –1) d) Vértice; (3, 2)
Páginas 35 - 36
1.
1
a) Coordenadas do vértice: (–3; ).
2
ponto de mínimo: x = –3
1
mínimo valor da função: (–3) = .
2
5
b) coordenadas do vértice: (2; )
2
ponto de máximo: 2
5
máximo valor da função: .
2
21
1 3
d) coordenadas do vértice: ( ; )
2 4
1
ponto de mínimo:
2
3
mínimo valor da função: .
4
e) coordenadas do vértice: (4; 0)
ponto de mínimo: 4
mínimo valor da função: 0.
f) coordenadas do vértice: (0; 2)
ponto de máximo: 0
máximo valor da função: 2.
Páginas 37 - 41
1.
a) No gráfico (I), para x = 1, temos y = f(1) = –3.
b) No gráfico (II), para x = 3, temos y = f(3) = 15.
c) Usando as expressões algébricas das funções, obtemos os seguintes valores:
Função I x 2 –2 4 –4 ou 4 –5 5 ou –5
y = x2 – 4 y 0 0 12 12 21 21
Função II x –3 1 6 1 17 –5 1 2 7
y = x2 + 2x y 3 3 48 16 15 27
Vale a pena comentar com os alunos os resultados obtidos, que refletem a ideia de
simetria na parábola.
2.
a) Em razão da simetria do gráfico, concluímos que o vértice é o ponto médio do
segmento do eixo x entre 0 e 4, ou seja, no vértice temos x = 2. O valor de y
22
correspondente é f(2) = –22 + 4 . 2 = 4. Logo, o vértice é o ponto V, de coordenadas
(2; 4).
b) Para x = 1, temos f(1) = 3, ou seja, m = 3. Como vemos que o valor de f(n)
também é igual a 3, então n é o simétrico do ponto x = 1 em relação ao vértice x = 2,
ou seja, a distância de n até o 2 é igual à distância de 1 até o 2, ou seja, n = 3. De
fato, podemos verificar que f(3) = 3.
3.
• No Gráfico 1, podemos identificar os pontos (0; 0), (2; –4) e (4; 0) pertencentes
à parábola. Temos que a é positivo e c vale 0, pois o ponto (0; 0) pertence ao
gráfico. Substituindo os valores de x e y na forma geral y = ax2 + bx, obtemos:
– 4 = a . 22 + b . 2 e 0 = a . 42 + b . 4.
Daí segue, resolvendo o sistema 2a + b = –2 e 4a + b = 0, encontramos
a = 1 e b = – 4. Portanto, a função que corresponde ao Gráfico 1 é:
f(x) x 2 4 x .
• No Gráfico 2, podemos identificar os pontos (–4; 0), (0; 8) e (2; 0) pertencentes
à parábola. Além disso, podemos concluir que a é negativo e que o valor de y
para x = 0 é 8, ou seja, c = 8. Substituindo os outros valores de x e y
correspondentes aos pontos (–4; 0) e (2; 0) na expressão geral
y ax 2 bx 8 , obtemos as seguintes equações:
0 = a . (–4)2 + b . (–4) + 8.
0 = a . 22 + b . 2 + 8.
4a 2b 8
Resolvendo o sistema , obtemos a = –1 e b = –2.
16a 4b 8
Portanto, a função que corresponde ao Gráfico 2 é: f ( x) x 2 2 x 8 .
• No Gráfico 3, podemos identificar os pontos (–3; 8), (0; 2) e (1; 4) pertencentes
à parábola. Pelo gráfico, podemos concluir que a é positivo e c vale 2, pois
o ponto (0; 2) pertence ao gráfico. Substituindo os valores de x e y
correspondentes aos outros dois pontos na expressão geral y ax 2 bx 2 ,
obtemos as seguintes equações:
8 = a . (–3)2 + b . (–3) + 2.
4 = a . 12 + b . 1 + 2.
23
9a 3b 6
Resolvendo o sistema , obtemos: a= 1 e b = 1.
ab 2
Portanto, a função que corresponde ao Gráfico 3 é: f ( x) x 2 x 2 .
4.
b
a) Já vimos que a abscissa xv do vértice da parábola é igual a .
2a
12
Temos xv = 2 ; calculando yv, obtemos: yv = f(xv) = f(–2) = –1 < 0.
2 .3
Como a = 3 > 0 e yv < 0, então a equação tem duas raízes reais distintas (faça uma
figura para se convencer disso!).
12
b) Temos xv = 2 ; calculando yv, obtemos: yv = f(xv) = f(2) = 3 > 0.
2 .3
Como a = 3 > 0 e yv > 0, então a equação não tem raízes reais (faça uma figura para
ajudar na conclusão).
c) Temos xv = – 4 e yv = f(–4) = 37 > 0; como a = –2 < 0, segue que a e yv têm
sinais contrários e a equação tem duas raízes reais distintas.
5 5 1
d) Temos xv = e yv = f( ) = < 0; como a = –2 < 0, segue que a e yv têm
2 2 2
sinais iguais e a equação não tem raízes reais.
5 5 3
e) Temos xv = e yv = f( )= < 0; como a = 11 > 0 , segue que a e yv têm
22 22 44
5. Nesse caso, o aluno pode adotar diferentes formas para encontrar as raízes das
equações, entre elas o método denominado método de Bhaskara. Aqui são
privilegiadas soluções que exploram o conteúdo aprendido nesta Situação de
Aprendizagem.
a) Calculando os valores de xv e yv, temos:
24
b 12
xv = 2 ; yv = f(–2) = 3.( –2)2 + 12.( –2) + 11 = –1.
2a 6
Como a = 3 > 0 e yv = –1 < 0, conclui-se que a equação tem duas raízes distintas
(pense na figura!).
yv yv
As raízes são x1 = xv – e x2 = xv + ; substituindo os valores de yv e a,
a a
1 1
obtemos: x1 = –2 – e x2 = –2 + .
3 3
1 1
intervalo das raízes, ou seja, para x > –2 + ou para x < –2 – ; é negativo
3 3
3 3
b) Analogamente, temos xv = e yv = f( ) = 0; logo, as duas raízes são iguais a
2 2
3
xv = .
2
Sobre o sinal, f(x) = –4x2 + 12x – 9 é sempre menor ou igual a 0, pois a < 0; somente
3
temos f(x) = 0 para x = xv = .
2
5 5 1
c) Calculando xv e yv, obtemos: xv = e yv = f( ) = < 0.
2 2 2
yv
Como a = –2, a razão é negativa e a equação não tem raízes reais.
a
Como a equação f(x) = 0 não tem raízes reais, a função f(x) = –2x2 + 10x –13 tem
sempre o mesmo sinal, que é o sinal de a (negativo), qualquer que seja o valor de x.
Páginas 42 - 44
1.
a) Para determinar a expressão algébrica da função R(q), sabendo-se que a curva é
uma parábola, escrevemos: R(q) = aq2 + bq, pois o valor correspondente de c é 0,
25
uma vez que a curva corta o eixo vertical na origem. Como R(16) = 0, concluímos
que a . 162 + b . 16 = 0, ou seja, que 16a + b = 0.
Em razão da simetria da parábola, concluímos que o valor de q no vértice é o ponto
médio do segmento de 0 a 16, ou seja, é igual a 8. Como vemos que R(8) = 64,
temos:
a . 82 + b . 8 = 64, ou seja, 8a + b = 8.
Resolvendo o sistema formado pelas equações 16a + b = 0 e 8a + b = 8, obtemos:
a = –1 e b = 16, ou seja, R(q) = –q2 + 16q.
b) A observação direta do gráfico nos mostra que o rendimento máximo é igual a
R$ 64 000,00.
c) O valor de q que conduz ao rendimento máximo é q = 8, ou seja, é a produção de
8 mil unidades.
d) O rendimento para q = 15 é igual a R(15) = –(15)2 + 16 . 15 = 15, ou seja, é
R$ 15 000,00. Para q = 20, no entanto, temos R(20) = –202 + 16 . 20 = –80, ou seja, é
negativa, o que significa que a produção dará prejuízo de R$ 80 000,00.
Esse resultado pode surpreender os alunos, pois não é intuitivo supor que para uma
produção maior se obtenha lucro negativo. Contudo, isso se deve a uma questão de
ordem econômica. Se a empresa possui uma estrutura produtiva montada para
determinado nível de produção, a partir de certo ponto passa a haver ineficiência
produtiva devido a alguns fatores: alto custo de horas extras pagas, espaço físico
limitado para um número de trabalhadores, desgaste excessivo de máquinas, etc. Por
essa razão, a função que representa o lucro é decrescente a partir de determinado
nível de produção, correspondente ao vértice da parábola, no caso.
2. Para os itens desta atividade, o aluno poderá aplicar a fórmula das coordenadas dos
vértices ou comparar a função a uma equivalente escrita na forma f(x) = (x –xv)2 + yv,
solução que foi privilegiada aqui.
a) Basta observar as coordenadas dos vértices dados na função. Assim, o valor
mínimo é 100; ponto de mínimo é x = 12.
b) Pode-se escrever a função como f(x) = –(x – 0)2 + 10. Daí encontra-se o valor
máximo de 10; ponto de máximo é x = 0.
c) Pode-se verificar que f(x) = (x + 3)2; logo, o valor mínimo da função é 0 e o
ponto de mínimo é x = –3.
26
d) Pode-se escrever f(x) = 3(x2 + 10x + 25) = 3(x + 5)2; logo, o valor mínimo é 0 e
o ponto de mínimo é x = –5.
e) Pode-se escrever f(x) = –x2 + 10x –25 + 25, ou seja, f(x) = –(x – 5)2 + 25; logo,
o valor máximo é 25 e o ponto de máximo é x = 5.
f) Pode-se escrever f(x) = x2 + 8x + 16 + 5, ou seja, f(x) = (x + 4)2 + 5; logo, o
valor mínimo é 5 e o ponto de mínimo é x = – 4.
27
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4
Páginas 46 - 52
1.
a) A pergunta é qual o valor de q que corresponde ao mínimo valor da função C(q).
A função C(q) é de 2o grau, traduzindo algum tipo de proporcionalidade direta entre
uma grandeza e o quadrado de outra.
(1 000)
Seu gráfico é uma parábola cujo vértice encontra-se no ponto qv = 500 .
2
O nível de produção que corresponde ao custo mínimo é, pois, q = 500; o valor do
custo mínimo é C(500) = 5002 – 1 000 . 500 + 800 000 = R$ 550 000,00.
b) O gráfico de C(q) é uma parábola com a concavidade para cima, cortando o eixo
C no ponto de ordenada 800 000, e com vértice no ponto (500; 550 000):
2.
a) Chamando um dos lados de x, o outro será 40 – x, e a área do retângulo será
igual a A(x) = x . (40 – x).
Buscamos o valor de x para que a área A(x) atinja o valor máximo. A(x) é uma
função de 2o grau: A(x) = x . (40 – x) = –x2 + 40x. Seu gráfico é uma parábola com a
concavidade voltada para baixo. As raízes da equação de 2o grau A(x) = 0 são x = 0
ou x = 40.
O vértice da parábola é o ponto onde xv = 20, ponto médio do segmento determinado
pelas raízes (o vértice também poderia ter sido obtido por meio da expressão
b 40
xv = 20 ). Os lados do retângulo de área máxima serão, portanto, 20 e
2a 2
40 –20, ou seja, o retângulo de área máxima é um quadrado de lado 20.
b) O valor máximo de A(x) é A(xv) = –(20)2 + 40 . 20 = 400 m2.
3.
a) Sendo o comprimento dos três lados do muro igual a 36 m, se um dos lados é x,
o outro será 36 – 2x, e a área do retângulo será: A(x) = x . (36 – 2x).
b) O gráfico de A(x) é uma parábola com a concavidade para baixo, tendo como
raízes da equação de 2o grau correspondente os valores 0 e 18.
29
4.
a) Nossa incógnita é o valor x de dias, contados a partir de hoje, após os quais o
bezerro deve ser vendido, de modo a gerar o maior retorno y possível, em reais.
Para encontrar o valor de y, devemos multiplicar o peso p (massa) em kg do bezerro
pelo valor v pago por kg: y = p . v. O enunciado informa que o peso p aumenta 2 kg
por dia, a partir do valor inicial 200 kg, ou seja, p = 200 + 2x, onde x é o número de
dias decorridos até a venda.
O valor v de cada kg, no entanto, decresce à razão de R$ 0,40 por dia, a partir do
valor inicial 50 kg; temos, então, que v = 50 – 0,40x.
Logo, o valor arrecadado será igual a y = p . v, ou seja,
y = (200 + 2x) . (50 – 0,40x) = –0,80x2 + 20x + 10 000.
O valor a ser arrecadado é, portanto, uma função de 2o grau:
f(x) = –0,80x2 + 20x + 10 000.
Determinar a melhor data para vender o bezerro corresponde a buscar o valor de x
para o qual f(x) assume seu valor máximo.
De fato, a função tem o coeficiente a negativo (a = –0,80) e, portanto, apresenta um
valor máximo. Tal valor máximo ocorre exatamente no vértice do gráfico de f(x).
b 20
Calculando o valor de xv, obtemos: xv = 12,5 . Concluímos, então,
2a 1,60
que, mantidas as condições atuais, a melhor data para vender o bezerro é daqui a 12,5
dias, ou seja, entre o 12o e o 13o dia.
b) O valor a ser arrecadado com a venda é:
f(12,5) = –0,80 . 12,52 + 20 . 12,5 + 10 000, ou seja, é igual a R$ 10 125,00.
c) O gráfico de f(x) é mostrado abaixo: trata-se de uma parábola com a
concavidade para baixo, tendo como vértice o ponto (12,5; 10 125).
30
d) O valor arrecadado pelo criador será 0 quando tivermos:
– 0,80x2 + 20x + 10 000 = 0.
Procurando as raízes dessa equação, encontramos:
yv 10 125
x = xv ± = 12,5 ± = 12,5 ± 12 656,25 = 12,5 ±112,5.
a 0,80
Uma das raízes é negativa e não faz sentido para o problema; a outra, a positiva, é
igual a 12,5 + 112,5 = 125 dias.
Uma maneira mais simples de responder a esta questão teria sido aproveitar a forma
fatorada da equação de 2o grau, pois se sabia, desde o início, que:
(200 + 2x) . (50 – 0,40x) = –0,80x2 + 20x + 10 000.
Logo, para obter as raízes, bastaria igualar a 0 os fatores do primeiro membro,
50
obtendo x = –100, que não faz sentido no problema, e x = 125 , que é a
0,40
solução anteriormente encontrada.
5.
a) y = x(120 – x) = –x2 + 120x.
b) Devemos fazer –x2 + 120x = 40x, isto é, –x2 + 80x = 0 e, portanto, x = 0 ou x =
80. Como y = 40x, y = 40 . 80 = 3 200. Logo, o míssil interceptará o foguete a
3 200 metros de altura.
31
Páginas 52 - 55
1.
a) Sabemos que o valor de N para t = 0 é 2 000 e para t = 2 é 2 100; com base
nessas informações, podemos calcular os coeficientes k e L:
N(0) = k . (0 – 6)2 + L = 2 000.
N(2) = k . (2 – 6)2 + L = 2 100.
Concluímos, então, que 36k + L = 2 000 e 16k + L = 2 100.
Daí segue que k = –5 e L = 2 180.
Temos, portanto: N(t) = –5 . (t – 6)2 + 2 180.
b) O gráfico de N(t) é o mostrado abaixo:
32
2.
a) Para L = 100 mil habitantes, a função que expressa a velocidade de crescimento
populacional é: V = f(N) = k . N . (100 000 – N).
Como se sabe que V = 900 para N = 10 000, resulta que:
900 = k . 10 000 . (100 000 – 10 000), ou seja, k = 10–6.
Temos, então, para a função V = f(N):
V = f(N) = 10–6 . N . (100 000 – N) ou, ainda, V = f(N) = –10–6 . N2 + 10–1 . N.
b) Para responder à pergunta, basta determinar as raízes da equação f(N) = 0.
Encontramos, então, N = 0 ou N = 100 000.
c) Como f(N) é uma função de 2o grau com o coeficiente de N2 negativo, a
parábola que é o gráfico de f(N) tem a concavidade voltada para baixo. Segue que o
sinal de f(N) é positivo (contrário ao do coeficiente de N2) no intervalo entre as
raízes (0 < N < 100 000) e é negativo para N > 100 000 (N < 0 não faz sentido no
problema). Portanto, a velocidade V de crescimento será positiva (a população
cresce) para uma população menor que 100 mil habitantes. A partir desse limite, a
velocidade de crescimento passará a ser negativa (a população decresce).
d) A velocidade de crescimento é máxima no vértice da parábola que é o gráfico de
10 1
f(N); temos Nv = 50 000 .
2.10 6
e) O gráfico de V = f(N) é apresentado a seguir.
3. Com os dados do problema podemos escrever que Rt = R1 + R2, o que nos permite
concluir que Rt= 0,7t2 + 4,2t + 304. Observando que o coeficiente de t2 é positivo,
concluímos que a concavidade da parábola, que representa essa interdependência, é
33
para cima e, portanto, a função admitirá um valor de mínimo. Contudo, encontrando
os valores das coordenadas do vértice dessa parábola, observamos que o valor da
abscissa é negativo, xv = – 3, o que não é possível, pois ela se refere à grandeza
tempo. Construindo o gráfico correspondente encontramos:
Desse modo o valor mínimo da receita não está no vértice, mas no ponto de
interseção da parábola com o eixo y, isto é (0, 304).
A resposta para a questão é, portanto, que a receita total terá um valor mínimo no
tempo 0 (zero) e este valor será igual a R$ 304,00.
O professor também pode comentar com os alunos que o fato de a parábola crescer a
taxas crescentes não significará que a receita das lojas será infinita uma vez que se
devem considerar vários fatores que limitam esse crescimento em uma situação de
contexto. O fato importante aqui é que o domínio da função em uma situação real difere
do contexto puramente matemático.
34
AJUSTES
Professor, a seguir você poderá conferir alguns ajustes. Eles estão sinalizados a cada
página.
35
Admitindo que a taxa de crescimento do (em m²) cujo imposto cobrado seja exa-
período 2004-2005 se manteve no período tamente R$ 500,00?
2005-2006, calcule o valor aproximado da
Não, porque para 3 800 m² o imposto é de
produção média anual, em milhões de barris,
R$ 800,00.
no ano 2006.
c) Determine uma função do tipo
A taxa de crescimento é a razão entre a y = mx + n, com y sendo o tributo em
variação na produção e a variação no tempo, R$, e x a área em m², válida para o in-
o que representa o aumento da produção por tervalo 800 ≤ x ≤ 3 800.
ano. Portanto, a taxa m entre 2004 e 2005 foi
Entre os pontos (800; 200) e (3 800; 500),
596 – 535
igual a m = = 61 milhões de barris. temos:
5–4
Se essa taxa permanecer constante, ou
y = mx + n
seja, se o gráfico continuar sendo a mesma
reta desenhada anteriormente, no período Para x = 800, temos y = 200, ou seja,
2005-2006 o aumento da produção seria de 200 = m . 800 + n
61 milhões de barris, e a produção estimada Para x = 3 800, calculemos como se
seria de 596 + 61 = 657 milhões de barris. tivéssemos y = 500 (mesmo sabendo que
Atividade 8 o intervalo é aberto), apenas para ter a
equação da reta: 500 = 3 800 . m + n
O gráfico a seguir indica o valor de um
determinado tributo territorial em função da Resolvendo o sistema, temos: m = 0,1
área de uma propriedade. e n = 120.
Tributo A equação procurada é y = 0,1x + 120 (para
(em R$)
800 ≤ x < 3 800).
1 000
800
3 800
4 000
26