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Maputo/Março/2022
RESUMO
O Direito Internacional tem como grande função a preservação da boa convivência entre as
nações, pois auxilia na regulação das relações externas.
Pode ser caracterizado como: Poder positivo, em que é aplicado por meio de acordos entre
sujeitos.Poder objetivo, compreendendo os princípios da Justiça que governam as relações.
O Direito Internacional pode ser dividido, também, entre privado e público, neste âmbito iremos
falar em particular do Direito Internacional Privado.
No que concerne ao Direito Internacional Privado dizer que é um ramo que trata das relações
jurídicas entre sujeitos de nacionalidade distintas. É um direito de conflitos, na medida em que
há um elemento de conexão estrangeira, numa relação jurídica, ocorre conflito entre vários
estados no sentido de se identificar qual é o ordenamento jurídico competente para apresentar a
solução do problema. O DIP não resolve o problema em concreto apenas mostra o caminho, ele
serve como um veículo para se apurar quem tem competências para dirimir um certo problema
Internacional,
O DIP surge na necessidade de se aferir a lei a aplicar nos casos em que um dos elementos de
relação jurídica contacta com mais do que um ordenamento jurídico.
São normas indirectas: Estás normas não regulam materialmente a questão controvertida,
apontam apenas o ordenamento jurídico que vai ser responsável para a regulamentação da
questão. Sao normas de conexão: Conectam a situação controvertida e a ordem jurídica
concreta através de um elemento ou factor de conexão.
Apontam a norma aplicável sem atender ao conteúdo nem ao resultado da aplicação dessa lei.
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PRINCÍPIOS GERAIS DO DIP
3. Princípio da efectividade;
Todas as normas do título I, são consideradas normas sobre normas, ou seja, normas sobre a
criação interpretação e aplicação doutras normas Sendo assim O DIP é um direito privado.
Fontes do Direito Internacional Privado: As normas do DIP são remissivas (adjectivas), pois
indicam o ordenamento jurídico competente para dirimir o caso e são elas:
consequência jurídica.
Em termos de estrutura, as normas de conflitos, são constituídas por 3 elementos (para alguma
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doutrina são apenas 2 elementos):
Estas conexões são aquelas onde a norma de conflitos utiliza mais que um elemento de conexão,
exigindo a aplicação simultânea de duas ou mais leis mas onde cada uma dessas leis apenas se
aplica a uma parte ou a um aspecto da relação jurídica sub judice.
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