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Aristides de Sousa

Mendes
Aristides de Sousa Mendes (1885 —1954) foi um diplomata
português. Cônsul de Portugal em Bordéus no ano da
invasão da França pela Alemanha Nazi na Segunda Guerra
Mundial.

Mendes desafiou ordens expressas do seu ministro dos


Negócios Estrangeiros, António de Oliveira Salazar, e
concedeu 30 mil vistos de entrada em Portugal a
refugiados de todas as nacionalidades que desejavam fugir da França
em 1940.

A 16 de Junho de 1940, Aristides decide conceder visto a todos os que


o pedissem: "A partir de agora, darei vistos a toda a gente, já não há
nacionalidades, raça ou religião". Com a ajuda dos seus filhos e
sobrinhos e do rabino Kruger, ele carimba passaportes, assina vistos,
usando todas as folhas de papel disponíveis.

Confrontado com os primeiros avisos de Lisboa, ele terá dito: "Se há


que desobedecer, prefiro que seja a uma ordem dos homens do que a
uma ordem de Deus".

Aristides Sousa Mendes salvou dezenas de milhares de pessoas do


Holocausto. Chamado "o Schindler português", Sousa Mendes salvou
a vida de milhares de pessoas, das quais cerca de 10 mil judeus.

Entre aqueles que obtiveram um visto do cônsul português contam-


se:

Políticos:

• Otto de Habsburgo, filho de Carlos, o último imperador da


Áustria-Hungria; o príncipe Otto era detestado por Adolf Hitler.
Ele escapou com a sua família desde o exílio belga e dirigiu-se
aos Estados Unidos onde participou numa campanha para
alertar a opinião pública.
• Vários ministros do governo belga no exílio

Artistas:

• Norbert Gingold, pianista.


• Charles Oulmont, escritor francês e
professor na Universidade de Sorbonne.
• Ilse Losa, escritora, que residiu no Porto e escreveu obras como
por exemplo "o Mundo em que vivi".

Paulo Ricardo Batista Lopes nº2918 9ºC


História

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